Imperial Gazeta Jornal editado pelo Instituto Brasil Imperial Julhode 2013 Ano XVIII Número 210 www.brasilimperial.org.br AVANTE!!! 02 Palavra do Presidente PARTICIPE ATIVAMENTE DO GRANDE PROCESSO DE MUDANÇA DO IBI Estamos assistindo diariamente na mídia, que o mundo está passando por transformações políticas. Na sua maioria a população descontente está à frente das grandes manifestações. Esta situação não é diferente no Brasil, onde a juventude brasileira saiu das redes sociais e invadiu as ruas para protestar, combater a corrupção e outras mazelas republicanas, que mesmo que nos incomodassem, estavam restritas a comentários em pequenos círculos. Os brasileiros acordaram! E como vimos acima, foi só com a união das pessoas que motivaram o inicio das mudanças de atitudes na classe política de nosso país. Em novembro de 1994, foi criado um novo movimento para agrupar os monarquistas e simpatizantes da causa monárquica, derrotados no viciado Plebiscito republicano. Surgiu então o Brasil Imperial! O Movimento nasceu independente da Casa Imperial, e assim permaneceu até que em fevereiro de 2010, o Brasil Imperial foi transformado em Instituto Brasil Imperial, com um novo formato, novas idéias, mas com o mesmo ideal – restaurar a Monarquia Parlamentarista Constitucional. Hoje, assim como o Brasil, o Instituto Brasil Imperial, necessita avançar, e redimensionar o seu fôlego e de maneira independente, trabalhar pela transformação do País, sem sofrer interferências da Casa Imperial. venha somar e ajudar a fortalecer a representatividade do Instituto Brasil Imperial, se manifeste! O momento é agora! Envie e-mail para: [email protected] e responda: Eu quero o Instituto Brasil Imperial independente! O “novo” Instituto Brasil Imperial, precisa saber de que forma você pode fazer parte primeiramente, dessa mudança institucional e depois, da mudança de nosso País. Entre as várias ações, precisamos elaborar cartilhas criativas, histórias em quadrinhos, com um bom projeto gráfico, mostrando quem somos e o que queremos para o Brasil, creio que temos vários monarquistas ligados a publicidade e propaganda e ao marketing político, que poderiam idealizá-las. Também precisamos de ajuda para elaborar projetos de palestras em CD DVD e PowerPoint. Então, se você tem formação em Designer Gráfico, Jornalismo, Economia, Marketing e Propaganda ou Marketing Político ou tem outra formação e tem vontade de participar do grande processo de mudança do IBI, www.brasilimperial. org.br, escreva para: presidencia@ brasilimperial.org.br e inscreva-se. Basta informar seu nome e sua formação. Ou optamos pelas transformações políticas que sonhamos para o Brasil, ou aguardamos que “um dia” a Casa Imperial do Brasil se posicione e lute pelo País! Lembre-se o Brasil quer: Segurança, Saúde, Educação, Respeito, Igualdade de Direitos, Oportunidades, Trabalho, Dignidade, Justiça, Um país Livre e Democrático. Se você optar em lutar pelo Brasil, de construir uma nova Nação, Saudações Monarquistas! Antonyo da Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial Gazeta Imperial A Gazeta Imperial é uma publicação do Instituto Brasil Imperial. Artigos, sugestões de reportagens, divulgação de eventos monárquicos e imagens podem ser enviados para [email protected] Comendador Antonyo da Cruz Presidente do Instituto Brasil Imperial [email protected] Alessandro Padin Editor e jornalista responsável [email protected] Professor Celso Pereira Revisão 03 IBI PARTIDO PARLAMENTAR Comendador Antonyo da Cruz Surge outra opção para abreviarmos a restauração da Monarquia Parlamentar Constitucional no Brasil, convidei como monarquista, a me ajudarem a fundar um partido da base monarquista, já que a monarquia tem com base o parlamentarismo. Para minha surpresa a adesão foi imediata e já contamos com monarquistas da quase totalidade dos Estados. Rege nos estatutos do partido que os vereadores, deputados, e senadores deverão votar obrigatoriamente obedecendo ao programa partidário, correndo o risco de serem expulsos do partido se o desrespeitarem. As mesmas condições para os Prefeitos, Governadores e Presidente, que devem governar pelo que está estabelecido no programa do partido. Criamos também dento do partido: o Movimento Jovem, o Movimento da Mulher, o Movimento Trabalhista, e o Movimento do Empreendedor. Convoco a Juventude, As Mulheres, os Trabalhadores e os Empreendedores a se inscreverem cada um em seu movimento, e desde já informo aos quatro departamentos (movimentos) do partido, o que for mais completo e mais ativo, será condecorado com o Diploma e a MEDALHA BRASIL IMPERIAL DO MÉRITO CÍVICO E CULTURAL. Espero as suas adesões pelo e-mail [email protected] Conclamo a todas e todos a se inscreverem como fundador do partido, a reunião da fundação vai ser convocada nos próximos dias para ser realizada no fim de setembro ou no começo de outubro. Estou contando com a sua presença na reunião da fundação do partido, faço questão de contar com a sua pessoa entre os 101 fundadores que assinarão a ata da fundação e registrando o seu nome na história. O QUE É PARAMENTARISMO Parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder legislativo (parlamento) oferece a sustentação política (apoio direto ou indireto) para o poder executivo. Logo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro (chanceler). A vantagem do sistema parlamentarista sobre o presidencialismo é que o primeiro é mais flexível. Em caso de crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No caso de presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo havendo crises políticas. QUAL A DIFERENÇA ENTRE REI E PRESIDENTE? O (Rei) Imperador ou Imperador pertencente a uma dinastia escolhida pela nação para exercer, em caráter vitalício e hereditário, a chefia suprema dos destinos do Estado, embora seja reservada ao Conselho de Ministros, de base parlamentar, eleito pelo povo, a realização das tarefas de governo. Exemplos de países com regime Parlamentarista Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia Já o Presidente acumula as duas funções e geralmente se sai mal em ambas – a chefia do Estado e a chefia do Governo, em se falando em regime presidencialista. Há também a forma republicana de base parlamentar, em que o presidente, eleito, exerce a chefia de Estado e o Conselho de Ministros, o Governo. O grande problema dessa forma de governo é o Presidente – chefe de Estado – ou não tem qualquer força ou, se a possui, sempre pensando nas próximas eleições, fica trabalhando contra o chefe de governo que geralmente é de outro partido. Já na Monarquia, o (Rei) Imperador símbolo da nação, está acima das paixões e dos partidos, e sua função é prestigiar a agremiação que detém o governo, até o momento em que este corresponder ao interesse do povo. Em ambos os casos, os parlamentares, representantes do poder legislativo, são escolhidos pelo povo através de eleições diretas. O sistema parlamentarista tem origem na Inglaterra Medieval. No final do Século XIII, nobres passaram a exigir maior participação na política no governo, comandado por um monarca. Em 1295, o rei Eduardo I tornou oficiais as reuniões (assembléias) dos representantes nobres. Era o berço do parlamentarismo inglês. 04 Artigo Reflexões sobre o conceito de VERDADE na história da república brasileira Theófilo Vandeley Em 31 de março desse ano, à tarde, um grupo de pessoas se aglomerava na Av. Rio Branco, na frente do Clube Militar, para protestar pela passagem dos 49 anos do golpe de 64, atrapalhando o trânsito daquela impor tante via da cidade do Rio de Janeiro, lá se viam bandeiras dos par tidos políticos e dos movimentos de esquerda, e de instituições pouco conhecidas, mas subvencionadas pelo governo federal, no tocante a sua finalidade como a Juventude Socialista, mostrando que tem muita gente desocupada nesse país, pois se o tivessem o quê fazer não teriam tempo a perder. Mas demonstram bem que possuem as mesmas deficiências da geração de 68, de quem diziam “A nova geração não conhecia as lutas do povo brasileiro nos séculos passados. Sabia mais sobre a história da Rússia, da China e de Cuba” (Lisboa,2013), mas provavelmente nem isso a geração de hoje saiba. Se esses manifestantes tivessem a possibilidade de entrar no Clube Militar, eles poderiam descobrir a verdade sobre o golpe de 64, pois seriam recebidos com inscrições, em algumas paredes, onde se lê “A casa da república”, assim eles descobririam que golpe de estado no Brasil republicano é uma coisa comum, o de 64 foi apenas mais um. A instauração da república fez uma alteração curiosa na nossa A instauração da república fez uma alteração curiosa na nossa história, nós tínhamos um país respeitado no mundo, com governo legitimamente eleito, plenas liberdades políticas, liberdade de imprensa e de expressão, não havia nem presos políticos nem exilados. À partir daquela data passamos a ter banidos e exilados e isso seria uma constante na histórias brasileira pelos próximos 90 anos, até a anistia de 79. história, nós tínhamos um país respeitado no mundo, com governo legitimamente eleito, plenas liberdades políticas, liberdade de imprensa e de expressão, não havia nem presos políticos nem exilados. À par tir daquela data passamos a ter banidos e exilados e isso seria uma constante na histórias brasileira pelos próximos 90 anos, até a anistia de 79. Os símbolos nacionais nos lembram a cada dia esse golpe covarde na Pátria brasileira, na bandeira o céu do 15 de novembro, e nas esquisitas armas da república, um sabre estupra uma estrela, mas isso só faz sentido 05 para que sabe ver. Assim, soa estranho os lamentos dos exilados de 64 e anos seguintes. Nossa Imperatriz Isabel viveria no exílio 31 anos, e lá morreria, por ter liber tado os escravos. Então a primeira verdade da história republicana é que os golpes de Estado são coisas banais, para a infelicidade daqueles manifestantes, mas devemos lembrar que não foi por falta de aviso, como disse o sábio Joaquim Nabuco em 1890, “(...) suprimir a liberdade provisoriamente para torna-la definitiva, é como a medicina que matasse o doente para ressuscitá-lo são. A liberdade uma vez confiscada não pode ser restituída integra, ainda mesmo que a aumentem; ficará sempre o medo de que ela seja suprimida outra vez e com maior facilidade (...)”, mas a despeito do aviso de Nabuco, a república se consolidou a ferro e fogo, assim ao vermos a contabilidade dos mor tos durante a última ditadura, fica uma sensação de que o prejuízo foi pequeno para os padrões republicanos brasileiros, já que os números de mor tos e desaparecidos não chega a 500 pessoas, se olharmos os primórdios da república, nas revoltas federalista e da armada, os mor tos chegam a 10.000 brasileiros, até hoje em Desterro (injustamente rebatizada de Florianópolis, em homenagem ao sanguinário Mal Floriano), a fortaleza onde foram fuzilados centenas de marinheiros e civis, é ponto turístico por causa disso. Mais a frente os monarquistas de Canudos seriam trucidados, 25.000 vidas foram ceifadas, em nome da república, os próceres republicanos tentariam diminuir a memória desses már tires chamando-os de sebastianistas, mas Glauber Rocha em – Deus e o Diabo na Terra do Sol – restabeleceu a verdade na figura do Beato Sebastião.” ”A Nação debatia-se no conflito Monarquia versus república, e o desastre militar da terceira expedição botou o caldo na fervura. Houve empastelamento de jornais, quebra-quebra, desordens internas no Rio, então Capital Federal”. (...) “começara a guerra braba entre jagunços de Canudos contra a soberania nacional do Exército. (...) na maior carnificina ou charqueada humana, registrada nos umbrais da História nacional. (...) O Exército degolou muitos prisioneiros, com a chamada ‘gravata vermelha’, cenas que merecem da civilizada e vingadora pena do cronista e historiador maior de Canudos, o genial Euclides da Cunha em Os Ser tões, veementes denúncias.” (Dantas, 1974,56-60), mas essa é uma verdade que nenhuma comissão quer saber. A república velha em 30 daria mais uma quota de exilados, renovando a verdade republicana. A ditadura getulista, prendeu e tor turou muito até 37, depois do Estado Novo muito mais; o Dops é uma sigla inesquecível desse período e perduraria na ditadura de 64, assim outra verdade é que tor tura não é novidade na história republicana, então soa não estranho, mas curioso, os protestos contra a deposição do getulista João Goular t, que cer tamente nunca descordou do seu mentor e guia que foi Getúlio Vargas 64 foi mais um capítulo da estupidez republicana brasileira, estupidez essa que se renova a cada dia, de diversas formas, governo após governo. O mais novo episódio vem a ser a Comissão Nacional da Verdade, que quer acer tar as contas dos perdedores da insana luta armada com os seus algozes, onde não escondem o desejo de vingança, só que para isso estão fazendo algumas simplificações curiosas, tais como, achar que só os militares foram criminosos, e que crime imprescritível é apenas o de tor tura, esquece-se que terrorismo também não prescreve. Também fazem algumas colocações que chocam pelo primarismo, tais como a do cientista social Paulo Sérgio Pinheiro, coordenador da CNV, diz ele “ É preciso uma revisão drástica do ensino de história nas academias militares, onde mentiras e mitos sobre 64 são repassados. Como o de que o golpe foi uma revolução contra o comunismo. Isso é história da carochinha. Esse Como disse o sábio Joaquim Nabuco em 1890, “(...) suprimir a liberdade provisoriamente para torna-la definitiva, é como a medicina que matasse o doente para ressuscitá-lo são. A liberdade uma vez confiscada não pode ser restituída integra, ainda mesmo que a aumentem; ficará sempre o medo de que ela seja suprimida outra vez e com maior facilidade (...)” golpe de 64 foi sendo preparado desde Juscelino Kubitschek. Esse desejo de imposição de ditadura em nome da segurança nacional é velho. Foi o terrorismo de Estado, que implementou uma ditadura. O ensino militar tem que ser compatibilizado com a democracia que estamos tendo” (O Globo,16/05/2013). Essas palavras do coordenador da CNV não fazem justiça, àquilo que se espera de um doutor em ciência política, até porque esse período já foi bastante estudado. Quem tem algum compromisso com a verdade não pode negar que João Goular t, era o homem errado, no lugar errado, no momento errado. Alguém que se candidata duas vezes ao cargo de vice-presidente, cer tamente o faz por não ter a capacidade de ser presidente, e a história do seu governo fala por si próprio. Em entrevista a Palmério Dória, o renomado jornalista VillasBôas Corrêa, assim teoriza sobre o fim do governo Jango – “Eu tenho uma teoria. A culpa é da Constituição de 46, que permitiu a eleição em separado do presidente e do vice, o que não acontece hoje. E o Jango fez aquela mistura do Jan-Jan, dupla traição dele e do Jânio com seus companheiros de chapa.(..). No caso do Jango, ele foi eleito pela chapa de oposição, pelo voto direto, embora fosse da situação. Na hora em que Jânio renunciou, 06 frustrou toda a base de apoio de sua eleição, gerando toda sor te de inconformismo e golpismo”. A solução para atenuar os descontentamentos, no entender dessa base de apoio, foi a imposição do parlamentarismo para Jango assumir, só que Jango não entendeu que parlamentarismo era a forma dele começar e terminar o seu governo, mas a mentalidade dos homens daquele período era presidencialista, e Jango não tinha competência para tanto, e insistiu para o retorno ao presidencialismo, sobre isso assim se expressou outro jornalista político “Suas dificuldades passaram a agravar-se justamente a par tir do instante em que, através de um plebiscito, recuperou os seus legítimos poderes presidencialistas. A rigor , nenhum regime poderia ser melhor para ele do que o parlamentarismo, onde poderia governar do alto, tendo abaixo o premier, a funcionar como uma espécie de sparing e de anteparo aos desgastes, ônus e pressões. Ele ficaria resguardado no seu posto de presidente da república e de chefe de Estado, para só intervir nos momentos de crise que exigissem sua mediação nos impasses do gabinete. Era um homem tímido, simples, gentil, atencioso, cordato, vacilante e hesitante, sem ser vaidoso para a majestade e imponência do cargo e sem apetite para o manuseio e o comando das engrenagens administrativas. Já não estava dando conta dos poderes de presidente parlamentarista. Como daria conta dos poderes de presidente presidencialista?”( Melo Filho,1997,362). Ainda sobre Jango, seu ministro da casa militar, gal. Assis Brasil (05/1980), que foi preso e cassado pela ditadura, assim se expressa: “O Jango foi um homem que sempre teve poder mas nunca governou, só sua estância. Esta ele governou muito bem porque era um governo sui generis. Não é a mesma coisa governar um continente, e um continente que já vinha cheio de tormentas desde 1922. Ele não estava preparado para a função que desempenhou. Ele não foi Raquel de Queiroz nos dá outro ângulo do problema “ a vinda do janguismo, com a tal república corporativa que, no fundo, era praticamente a ressureição do golpe de 1937. Não fascista no sentido reacionário de direita, mas fascista no sentido de reacionário de esquerda – já que para nós, fascismo e stalinismo se equivaliam. (...) eleito presidente, mas vice. (...) Um homem honesto, um grande coração, um homem que não fazia nada com maldade, um amigo até dos seus inimigos, sem ambição de poder. Um homem rico, mas que não estava preparado. A culpa não foi dele mas do sistema”. Outro renomado jornalista político, agrega outros dados sobre Jango: “O Sr. Leonel Brizola, que, como se sabe, exerceu sobre o cunhado uma das pressões mais intensas e mais angustiantes, desabafou-se cer ta vez comigo – ( O problema do Jango, disse, é que ele é o testemunho passivo de uma luta que se trava em seu íntimo entre duas personalidades inconciliáveis, o her deiro político de Getúlio Vargas e o maior proprietário rural do Brasil). As hesitações do presidente, sua lentidão na tomada de cer tas decisões, a dubiedade de algumas políticas do seu governo levavam o cunhado indócil ao paroxismo da indignação”. (Branco,1994,117). Esse cunhado de Jango, seria um dos seus grandes problemas, o qual ele não soube se livrar. O Brasil de Jango vivia os efeitos do início da mudança da economia brasileira, de um país unicamente agrário, para um país também industrializado, começado por JK, mas as custas de irresponsabilidade fiscal e monetária, que gerou um processo inflacionário onde todos perdem, deixando um pesado passivo para os governos seguintes, passivo esse que só se agravou com os constantes impasses entre o executivo e o legislativo, agravado por uma intensificação das demandas sociais e reinvindicações de várias categorias profissionais, entre elas, as dos praças das forças armadas e o das ligas camponesas, em um país agrário. Na incapacidade de harmonizar os interesses e tentar direcionar soluções negociadas, o governo busca se aproximar das esquerdas, isso dentro de uma sociedade conservadora, que não tole raria o ambiente anárquico que vinha se formando, com greves, invasões de terras e insubordinação dos praças das forças armadas. Sobre isso, Melo Filho nos diz “O próprio governo, que devia ser o primeiro interessado na ordem, estimulava as agitações, com as quais só tinha a perder e nada a ganhar. Pois quem está no poder quer que tudo caminhe pacificamente, para, nesse clima de tranquilidade, realizar o seu programa e atingir os seus objetivos. A desordem só convém a quem não está no poder, justamente para conquista-lo. Governo não precisa de protestos. Ao contrário”. E numa sexta feira 13, o governo organiza um mega comício, onde a esquerda se refestela ao atacar as estruturas vigentes, inclusive a estrutura democrática da constituição de 46, onde Leonel Brizola propõe o fechamento do Congresso e a convocação de uma Assembleia Constituinte, assim, podemos ver que, alegar que o golpe 64 interrompeu um período democrático, é negar que a esquerda também queria bombardear essa democracia, e 07 nesse comício da Central “Foi a radicalização Jango-Brizola que deu todos os pretextos para o golpe. Cada qual jogou as suas achas. Aquele Comício Central foi um duelo para ver quem fazia o discurso mais radical” (VillasBoas Corrêa). Assim mais uma verdade é que não faltava quem quisesse jogar lenha na fogueira, e no final alguns saíram queimados. Poucos dias depois os marinheiros se amotinam em assembleia reivindicatória, com sério agravo ao respeito hierárquico (quando surge o cabo Anselmo). Nesse momento a conspiração já ia longe. Raquel de Queiroz nos dá outro ângulo do problema “ a vinda do janguismo, com a tal república corporativa que, no fundo, era prati camente a ressureição do golpe de 1937. Não fascista no sentido reacionário de direita, mas fascista no sentido de reacionário de esquerda – já que para nós, fascismo e stalinismo se equiva liam. (...) Era essa, pois, a nossa posição em relação a Getúlio Vargas. E explica a nossa hostilidade, desde Jango assumir, quando Jânio renunciou: aquele horror coletivo que atacou todos os ditos liberais do Brasil, quando afinal se entregou o poder a João Goular t. E Jango veio, com a sua máscara de elemento de esquerda, mas ninguém se enganava com isso: ele realmente não era, nunca foi, o que se entendia por esquerda. (...) E a chamada ‘esquerda’ de origem não popular mas popularesca, corporativista, caudilhista, fora o grande divisor de águas, unindo antigos adversários e reunindo rivais de véspera. (...) E para nós, os símbolos sobreviventes do caudilhismo sem véus eram Jango, Brizola, o fantasma de Getúlio Vargas – tudo que eles representavam”.(1998,202/203). Disso podemos inferir que se Jango e Brizola tinham o projeto caudilhesco, estavam usando os comunistas para se apropriar do discurso que em tese poderia lhe aproximar da massa trabalhadora, só que as simpatias pelo comunismo no nosso povo sempre foi diminutas, mas para a classe proprietária, essa presença con- stante a apoiar o presidente Jango, era um for te indício de fler te com o comunismo. E este foi mais um elemento que pôs a perder o governo Jango, e os empresários caíram dentro da conspiração antes que surgissem surpresas, notadamente os das industrias de Minas Gerais, e o governador desse estado, Magalhães Pinto, que também era banqueiro, vai ser um elemento fundamental, como chefe civil da revolução de 64, daí não espanta que os movimentos das tropas para depor Jango tivessem par tido de Minas, precipitando o movimento que deporia o presidente. Agora vem mais uma verdade, essa geração de generais que deflagraram o golpe de 64 é a mesma geração de tenentes que fizeram a revolução de 30, e estavam eivados das raízes positivistas, plantadas por Benjamim Constant no Exército, e que são os fundamentos da republiqueta que nasceu em 1889 com o primeiro golpe. Então chorar e praguejar contra a violência da ruptura que, em última análise é o elemento constitutivo das instituições anômalas que impuseram aos brasileiros em 1889, é um contra senso, já que ela é a regra e não a exceção, e foi imposta por quem de direito, já que não podemos esquecer que a república foi aceita como tal pela força das armas, e como Nabuco disse, cada vez com mais facilidade a liberdade nos seria tirada. E os militares falariam aber tamente da sua conspiração “Tomei par te ativa na revolução, conspirei intensamente, fui um daqueles que na madrugada de 1° de abril de 64 ocuparam o For te Copacabana. Entrei no For te com disposição para matar e morrer, lembrando Siqueira Campos: à Pátria dá-se tudo e não se exige nada, nem mesmo compreensão. Meu entusiasmo era e é grande. E não me arrependo disso”. (cel. Silveira Leite,1985), atentar para a menção de Siqueira Campos, tenente dos 18 do For te. (continua na próxima edição). Podemos inferir que se Jango e Brizola tinham o projeto caudilhesco, estavam usando os comunistas para se apropriar do discurso que em tese poderia lhe aproximar da massa trabalhadora, só que as simpatias pelo comunismo no nosso povo sempre foi diminutas, mas para a classe proprietária, essa presença constante a apoiar o presidente Jango, era um forte indício de flerte com o comunismo. 08 Artigo RUAS O RECADO QUE VEM Edson Murilo Prazeres Coordenador de Desenvolvimento do IBI em Santa Catarina Políticos brasileiros, prestem muita atenção aos avisos que as ruas de todo o país estão lhes enviando. Se Vossas Excelências prestarem atenção, o povo não aguenta mais tanta roubalheira. Ela está tudo muito escancarada e, em qualquer esfera do poder. Se Vossas Excelências tiverem um minutinho e buscarem os livros de história do Brasil, lá encontrarão que levantes ou revoltas populares acontecem no país desde 1792, quando um grupo de descontentes com os altos impostos cobrados pela Cor te de por tuguesa se rebelou. Outras revoltas, revoluções, períodos ditatoriais civis e militares aconteceram. Depois, já num Brasil redemocratizado, a juventude brasileira, diante de novos escândalos vindos de Brasília, pintou a cara e tomou as ruas de todo o país e foram eles os principais responsáveis pela derrubada de um presidente da República. Mas, parece-me que a lição não foi aprendida e foi ignorada. As mesmas práticas republicanas continuam a serem levadas a risca (corrupção, desmandos,etc.). Como lá em 1792, o povo continua pagando as contas dos “poderosos”. Aquela juventude de 1992, hoje, já se encontra em média, com 30 ou 40 anos de idade, muito mais politizada e formando opiniões, de jovens que hoje estão tomando as ruas que vocês esqueceram de ouvir. Acontece que nós cansamos! Não acreditamos mais nos políticos e em seus par tidos de aluguel. Nós queremos refletir “o que será de nosso país?” Qual será o futuro de nossas crianças e das próximas gerações de brasileiros? Nós não perdemos a “nacionalidade”, simplesmente nos permitimos deixar adormecer a nossa “brasilidade”, o civismo! Eles ainda nos roubaram a dignidade. Nós devemos mostrar à classe política que não somos brasileiros somente de 4 em 4 anos - ou na copa do mundo ou nas olimpíadas, e que nosso civismo só dura um mês. Nós brasileiros não hasteamos orgulhosamente nossa bandeira em frente a nossa casa no dia da nossa Independência! As nossas crianças de hoje não sabem cantar nosso Hino Nacional, não sabem da existência do Hino da Independência, nunca ouviram falar em José Bonifácio, D. Pedro I, D. Pedro II e muito menos das primeiras mulheres a dirigirem o nosso país, D. Leopoldina e a Princesa Isabel, que além de traída teve seu trono usurpado por militares aproveitadores “ditos” republicanos. 09 Mas, a culpa não é dos professores que não passaram este conteúdo aos seus alunos, mas sim, de uma República de interesses que ao longo dos quase 124 anos, distorceu a magnífica história da construção de um Grande Império de respeito internacional, reduzindo-nos a uma republiqueta do 3º mundo. A história do Império do Brasil, o nosso país. A culpa é dos governos que preferem investir em “celas” nos presídios, do que investir em “salas” de aulas. A falta de investimentos na base, no ensino fundamental, está levando muitas de nossas crianças a trilharem os caminhos tor tuosos das drogas e da criminalidade. Não se pode esperar muito de um país onde a corrupção é praticada descaradamente e pior, sem punição. E nós brasileiros, durante duas décadas assistimos a tudo isso iner tes como se fosse uma coisa normal, rotineira e banal. Verdadeiramente deitados eternamente em berço esplêndido. Mas, no fim do túnel sempre há uma luz! Eis que novamente surge uma juventude disposta a lutar pelo país e com uma nova visão política, disciplinada e buscando sua cidadania. Aos governos e aos políticos, fica um aler ta: Cuidem-se, a semente de uma nova Proclamação de Independência foi plantada e bons frutos serão colhidos, para que em breve se possa ver contente a mãe gentil! A guardem. O POVO BRASILEIRO EXIGE: Fora corruptos, fora PEC 37, fora Dilma e sua corja, fora Bolsas, fora Cotas. O POVO BRASILEIRO QUER: Saúde, Educação, Respeito, Igualdade de Direitos, Oportunidades, Trabalho, Dignidade, Justiça, Um país Livre e Democrático. Artigo A PARLAMENTARIZAÇÃO DA CRISE E SEUS RISCOS César Maia As manifestações de rua demonstraram que o poder de mobilização das redes sociais finalmente chegou ao Brasil. A imprensa abriu espaço para pesquisadores e estudiosos do tema escreverem, serem entrevistados..., de forma a que se pudesse entender o que há de novo nesse processo. Por feliz coincidência, o professor catalão Manuel Castels dava palestras em Por to Alegre e S. Paulo no início dessas manifestações e comentou o que já tinha escrito em seus últimos livros sobre o caráter de ruptura na dinâmica das redes sociais. Ele e outros afirmaram e afirmam que a democracia vive uma etapa em que a representação popular terá que mudar de caráter. As redes sociais são horizontais, não hierarquizadas, redes de indivíduos empoderados pela informação multiplicada, etc. E nesse sentido o sistema parlamentar tradicional terá que ser repensado de forma a que essa transição seja previsível. No início das mobilizações a questão da dinâmica das redes sociais ocupou a preocupação política. Mas progressivamente isso mudou. Intelectuais de peso passaram a tratar a questão na lógica do movimento de massas de antes, que teria tido uma erupção espontânea que as redes multiplicaram como se fossem micro-mídias. Seria um esgotamento da paciência popular. Essa visão tomou conta do Congresso. Esse passou a reagir a esse movimento de massas de forma tradicional, legislando, como resposta. As palavras de ordem lançadas foram transformadas em decisões políticas, da redução de tarifas de ônibus, a derrubada da PEC 37 que reduzia o poder de investigação do MP, a lei dando caráter de crime hediondo à corrupção, a lei de aplicação dos royalties, reforma política com ou sem plebiscito... A expectativa era e é, que com isso se abasteça de satisfação o movimento de massas e esse esmoreça. Com isso, o sentido das manifestações foi parlamentarizado. A imprensa foi tabulando: demanda X, resposta Y do Congresso. E todo o debate sobre as características das manifestações, origem, lógica e dinâmica, das redes sociais, foi sendo abandonado. A gora se trata de saber se a reforma política será aprovada em plebiscito ou referendo, quais serão as perguntas..., e por aí vai. Essa parlamentarização, ao não tratar da dialética das redes sociais, ao deixar de lado seu caráter ino- vador, ou de ruptura, será a fórmula garantida de que as manifestações se tornem menos e menos administráveis. Tratar as manifestações de massa de hoje como um ciclo que volta, das grandes manifestações de massa de décadas anteriores é um equívoco grave, que será sentido de forma cada vez mais intensa. O tempo mostrará. 10 Artigo A REVOLUÇÃO SILENCIOSA Diego Casagrande Jornalista em Porto Alegre/RS Não espere tanques, fuzis e estado de sítio. Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades. Não espere tanques nas ruas. Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades. Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas. Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto. A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida. Ela é bem diferente. É hoje silenciosa e sorrateira. Sua meta é o subdesenvolvimento. Sua meta é que não possamos decolar. A ge na degradação dos princípios e do pensar das pessoas. Corrói a valorização do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem. Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática. Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos, não ser ve. Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações. Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser “humano” e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros. Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando. Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por consequência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente. Vai ser triste ver o uso político- ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a par tir do ano que vem. A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara. A constatação que faço é simples. Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz par te da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário. Elas vêm sendo submetidas 11 ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males. E pouco impor ta que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos. No Brasil, são as escolas os principais agentes do ser viço sujo. São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa. Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos. Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Por to Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que “tem” e é “dono” de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito. Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro “Geografia”,obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro. O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade. Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de “alguns” e que assentamentos e pequenas propriedades familiares “são de todos”. Aprendem que “trabalhar livre, sem patrão” é “benefício de toda a comunidade”. Aprendem que assentamentos são “uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais”. E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem?João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros. O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros per tence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que “meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST”. Essa é a revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação de- Monarquista, anuncie o seu produto ou serviço neste espaço veriam ser respeitadas. Nada mais totalitário. Nada mais antidemocrático. Ser viria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista. Tristes são as consequências. Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio. Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim. A revolução silenciosa avança e o guarda de quar teirão é o medo do que possam pensar deles. O antídoto para a rev olução silenciosa? Botar a boca no trombone, aler tar, denunciar, DIVULGAR, fazer pensar, incomodar os agentes da “Stazi” silenciosa. Não há silêncio que resista ao barulho! 12 Artigo Brasil está a três passos da GUERRA CIVIL Cel. Gelio Fregapani Site www.emdireitabrasil.com.br Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reser vas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra. Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial. O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável. O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos. Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las. A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos: — a divisão do povo brasileiro em etnias hostis; — os conflitos potenciais entre O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos. produtores agrícolas e os movimentos dito sociais; — e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas. Em cer tos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida. Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabi- lidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras. A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista A multiplicação das reser vas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conser var uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de “uma grande nação” indígena. A gora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reser va Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Nor te da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas. O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de por te continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa 13 a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conser var e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Liber tação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala. O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara: — Identificação das jazidas: já feito; — atração dos silvícolas e criação das reser vas sobre as jazidas: já feito; — conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior par te; — colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito; — assinatura pelo Itamarati de convenção que vir tualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito. Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reser vas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra. O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de inter venções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir. Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilom- bola A UnB foi contratada pelo Gov erno para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram “quilombolas”. No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro. Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afrodescendentes: “O senhor mora aqui?” “Moro.” “Desde 1988?” (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). “Sim”. “Quem morava aqui?” “Meu avô.” “Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?” “Sim” “Até onde?” “Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha.” “Tudo é seu.” E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho cer teza de que isto não seja proposital para criar conflitos. Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial. Cer tamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo. Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em par te clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma “zona livre”, uma “república do MST” na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas. É claro que os produtores ru- rais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento A grário. Segundo Pedro Stédile: “O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará.” Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse. O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura inter venção estrangeira Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas. Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente ser viu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras inter venções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais. No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a ser viço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de “terra devastada” àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Ma- rina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País. A três passos da guerra civil O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos. Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, par ticularmente do Ministério da Justiça: — Roraima não está totalmente pacificada; — o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reser vas indígenas; — no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST; — Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã. Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase cer teza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu. Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais impor tante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital? Que Deus guarde a todos vocês. O cel. Gelio Fregapani é escritor, atuou na área do ser viço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia. 14 Gastão Reis Rodrigues Pereira Empresário e economista [email protected] www.smart30.com.br Se eu lhe dissesse que o bater de asas de uma borboleta no mar do Japão causou um maremoto no golfo do México, provavelmente, poderia lhe parecer um exagero. Poderia. Na verdade, a teoria da complexidade, em termos simples, nos aler ta para o fato de que causas aparentemente insignificantes podem ter efeitos monumentais. Bem diferente da mecânica clássica newtoniana onde o efeito é proporcional à maior ou menor violência do tranco inicial. Malcolm Gladwell, em seu livro O ponto da virada, nos mostra o caminho das pedras já a par tir de seu subtítulo: Como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença. Ele dá como exemplos episódios da história, de mais de um país, de como situações iniciais que pareciam inofensivas se desdobraram em fatos históricos da maior relevância. Um deles se refere a Paul Revere, herói da independência americana, aler tando seus compatriotas de que os ingleses estavam vindo, dandolhes tempo de se organizarem para a defesa. Algo semelhante tomou conta das ruas de nossas cidades. Uma mani-festação contra o aumento das passagens de ônibus na capital de São Paulo, que parecia de cunho local, foise espalhando assumindo um caráter de insa-tisfação geral com nossas práticas nada republicanas a despeito dos decan-tados valores republicanos de faz de conta. Como sabemos, nossos(?) represen-tantes não se cur vam diante do interesse público, mas tão-só para contemplar o próprio umbigo e, logo ali ao lado, um pouco mais abaixo, o bolso. As frases expostas nas faixas de protesto demonstram seu caráter bem mais amplo e cívico, e que tomou conta das ruas. Muitas delas afirmam isso com todas as letras. Alguns exemplos contundentes: “Salário dos políticos R$ 26 mil, salário mínimo R$ 687” / “Estádios prontos, falta o país” / “Escola pública padrão FIFA” / “Não ao conformismo” / “Paz sem voz não é paz, é medo” / “A meta (da inflação) é 4,5%, banda é o cacete” / “Sexo é amor, sacanagem é R$ 2,95”. Esta última bem no alvo do estopim que deu início ao extravasamento da insatisfação generalizada com o que vem acontecendo, onde o fosso entre representantes e representados nunca foi tão profundo. Os atos de governo, ou seja, a gestão do país, não são acompanhados por nossos políticos. Simplesmente assinam embaixo dos atos do executivo... Merecem registo à par te duas outras frases: “Acabou o circo” e a mais séria de todas em minha avaliação: “A ditadura per feita terá as aparências da democracia”. É aqui que entra o PT. A despeito de os manifestantes reiterarem o caráter espontâneo da tomada das ruas, recusando a par ticipação de par tidos políticos e outras organizações formais, não podemos ignorar quem foi a pai da criança que veio à luz nos últimos 10 anos. Ele tem nome e se chama PT. A sociedade brasileira finalmente se deu conta do populismo crescente, insustentável a longo prazo, pois o marido traído é sempre o povo. A afirmação da presidente Dilma dizendo que se orgulhava dos manifestantes parece coi- sa de presidente de outro país sobre os acontecimentos no Brasil. Pelo jeito, ela pensa que está no palanque, coisa muito ao gosto do Lula, comandando a massa. O equívoco é fatal. O que se vê hoje nas ruas é coisa de Povo, não massa, que sabe o que quer. A prova cabal dessa insatisfação geral com os rumos do país está numa das faixas: “Não são apenas 20 centavos”, aumento que os governantes já revogaram. Bom que se lembrem que há muito mais a ser feito em seguida, em especial nas áreas de educação, saúde e transpor te decente. Não se trata aqui de fazer a apologia do par to sangrento da História, da violência, pois sabemos no que deu na ex-União Soviética e na China, onde trucidaram milhões, para depois voltar à economia de mercado. Devemos nos orgulhar de ser um povo capaz de ir às ruas pacificamente para exigir nossos direitos sem deixar de cumprir com nossos deveres. Um povo que era recebido aos sábados por Dom Pedro II para ser ouvido e que sabia que ele cobrava providências de seus ministros. Artigo A VOZ DAS RUAS E O PT 15 Artigo GANHOS E RISCOS DAS MANIFESTAÇÕES Gastão Reis Rodrigues Pereira Empresário e economista [email protected] www.smart30.com.br Impossível disfarçar o entusiasmo desper tado em de cada um de nós diante do espetáculo de maturidade política e de cidadania dado pelo Povo Brasileiro, assim em maiúsculas, nas ruas e praças de todo o país. Os lamentáveis atos de vandalismo assumiram um tom menor diante dos temas per tinentes que dominaram a pauta de reivindicações. Desper tados de sua letargia e contemplação do próprio umbigo, os poderes constituídos se mexeram rapidamente: os aumentos das passagens de transpor tes coletivos foram revogados; a famigerada PEC 37, que retirava do Ministério Público a inciativa de investigar os desmandos e falcatruas dos poderosos do andar de cima, foi para o brejo; lei mais dura contra a corrupção, que deverá passar a ser crime hediondo; e cassação imediata de deputado preso. E tudo leva a crer que os condenados pelo mensalão irão finalmente para o xilindró ver o sol nascer quadrado. Até aqui os ganhos já, ou praticamente, obtidos. A luta contra os 20 centavos a mais nas passagens se desdobrou no anseio por uma profunda reforma política, o desejo de passar o país a limpo. Um Plano Real para a política capaz de pôr a casa em ordem em bases permanentes. É aqui que se concentram os riscos da coisa desandar. Pelo menos três fatores críticos de sucesso precisam ser alinhados para que o objetivo maior seja alcançado. Antes de listálos, nada como relembrar dos O foco da luta tem que ser na reforma política, adotando medidas capazes de construir uma ponte entre representantes e representados para sepultar de vez o terrível fosso há muito existente, que foi o que, de fato, deu origem às manifestações fiscais do Sarney, vale dizer, da população indignada fechando supermercados que não estavam respeitando o congelamento de preços. Ou a caçada de bois no pasto quando a carne sumiu de vista nos açougues. O desabastecimento, como ocorre hoje na Venezuela, se tornou uma dura realidade para o país, tornando impotentes os protestos de rua em sua inglória luta contra as leis objetivas de funcionamento de uma economia. O primeiro risco pode ser ilustrado pela proposta do MPL – Movimento Passe Livre, que teve o mérito de entornar o caldo da insatisfação geral com tudo que vinha acontecendo. Adotar o passe livre seria algo como dar dois tiros pela culatra do próprio MPL. O primeiro é que não pagar passagem não significa que ela não tenha custo. O velho populismo latinoamericano reduziu o transpor te público a escombros sempre que congelou tarifas abaixo do custo de manutenção das frotas de ônibus por tempo indeterminado. O segundo tiro seria a superlotação dos já congestionados meios de transpor te se for “de graça”. (Cuba voltou atrás quando zerou a tarifa d’água após a revolução e começou a faltar o que nunca faltara antes.) O sonho viraria um pesadelo. O segundo risco é pensar que o repúdio a par tidos e políticos possa ser um fato permanente da vida política do país. O foco da luta tem que ser na reforma política, adotando medidas capazes de construir uma ponte entre representantes e representados para sepultar de vez o terrível fosso há muito existente, que foi o que, de fato, deu origem às manifestações. Os instrumentos existem e podem ser acionados a depender do grau de pressão popular consequente. O ponto nevrálgico é fazer com que o político passe a prestar contas regulares de seus atos a seu distrito eleitoral e pague a conta de sua inoperância, podendo ser mandado para casa no meio do mandato, o chamado “recall”. É assim que funciona nos países onde existe o voto distrital puro ou misto, como curiosamente já foi o caso do Brasil no tempo do Império. O terceiro risco, a pedra fundamental de toda nação com vida política saudável, é a questão da eterna vigilância, que é não só o preço da liberdade, mas também o da preser vação do interesse público. Temos que nos manter aler tas, atitude que a tecnologia que deu origem às redes sociais tornou muito mais fácil. Ter claro que o exercício efetivo da democracia dá trabalho. Este tripé de riscos a evitar combinaria, na medida certa, as doses de emoção e razão adequadas para o nascimento do Brasil que almejamos. 16 Artigo IGUALDADEOU OPORTUNIDADE Antonio Fabio Moura de Almeida Coordenador de Desenvolvimento do IBI em Alagoas e bacharelando em Ciências Contábeis pela UNINASSAU – PE Quando ouvimos falar no Brasil em Liberdade nos repor tamos logo a Escravatura que fez par te de nossa história. Mais qual país “civilizado” da época não tinha escravos?. No século XVIII a moda era ter escravos e em 1808, com a vinda da Família Real Por tuguesa para o Brasil começou de fato os relatos verídicos da escravidão no Brasil. Com mais de 3 séculos o Brasil permaneceu como uma simples colônia, com a chegada da augusta família real, a aber tura dos por tos a elevação a Reino unido com Por tugal se intensificou o trafego negreiro. Grandes nos decomerciantes de escravos prosperavam. Lembramos que na mesma época grandes nações como Inglaterra e Estados Unidos se utilizavam desse tipo de mão de obra. Fomos praticamente um dos últimos países a abolir a escravatura, num processo demorado e doloroso. Logo depois da Independência em 1822 continuamos com o ser vi negro na sociedade brasileira, lembramos que a Constituição de 1822era uma da mais moderna da época, encontrávamos em um Estado Monárquico Democrático Constitucional. A Família Imperial Brasileira sempre foi simpatizante da abolição, citando um evento curioso em que D. Pedro II em sal infância teve uma ama de leita branca contrariando o costume da época. Assim seguimos por mais de 6 décadas de Império, crescimento e progresso, porém com a escravidão encravada no seio da sociedade brasileira. É bem verdade que o costume de “terescravos” era uma cultura social, em outro ponto curioso os escravos forros (livres) compravam seus próprios escravos, fato que leva a crer que a escravidão ia além de uma propriedade, mais sim ter “alguém” para fazer o ser viço. No Brasil a liberdade dos escravos era apenas um pretexto do movimento republicano para desbancar a monarquia brasileira, afinal foi à própria Princesa Isabel que Aboliu de vez a escravidão no Brasil, sem nenhuma pressão da Assembleia Imperial formada pelos Senhores Deputados, senhores de terras, donos de engenho os quais insatisfeitos apoiaram a república, não por ser um regime democrático e sim por simples vingança a Dinastia Imperial do Brasil. Igualdade, porque usar esse termo, obser vamos quem na Independência dos Estados Unidos, referencia de Progresso, Igualdade e Liberdade o próprio patriarca e mentor intelectual da Car ta Constituinte Americana Thomas Jef ferson tinha na época 150 escravos e entre suas atividades o tráfico negreiro, como bom representante da aristocracia rural do Estado da Virginia, até o fim de sua vida bateu-se contra a abolição da escravatura! Irônico defender “todos os homens são iguais” desde que fossem brancos, Hoje o herói da luta pela liberdade dos escravos é Zumbi, dos Palmares, mais quem foi realmente Zumbi? Escravo fugido, líder de uma resistência, do maior quilombo já registrado Zumbi tinha seus próprios escravos, comandava roubos nas propriedades circunvizinhas e até hoje não se sabe quem realmente ele fora diferente do pai da Independência do Brasil Jose Bonifácio, abolicionista convicto, nunca teve escravos. Hoje o herói da luta pela liberdade dos escravos é Zumbi, dos Palmares, mais quem foi realmente Zumbi? Escravo fugido, líder de uma resistência, do maior quilombo já registrado Zumbi tinha seus próprios escravos, comandava roubos nas propriedades circunvizinhas e até hoje não se sabe quem realmente ele fora. E a princesa Isabel? Hoje caída no esquecimento como Redentora ela mesmo sabia que perderia a Coroa se assim assinasse a Lei Aurea e assim mesmo não 17 se deteve e a fez, demonstrado força e.... Anos antes era protagonista do famoso Baile das Camélias onde o dinheiro arrecadado ser via para comprar a liberdade de diversos escravos através do movimento abolicionista. Resultado de sua decisão por essa par te do povo brasileiro foi o golpe de 15 de novembro de 1889 apoiada pela aristocracia rural em resposta a sua abolição dos escravos. Hoje mais de 120 anos após o golpe republicamos onde estão os negros do nosso Brasil?,Dos principais motivos do movimento republicano, foi deixado de lado, ou melhor, empurrado para os paredões do Rio de Janeiros e regiões afastadas das grandes cidades criando nossas primeiras “favelas”. Não tão distantenos Estados Unidos a segregação racial era implacável formando os famosos “guetos” e o país da Liberdade ainda hoje é um dos mais racistas da época atual. Hoje o Brasil republicano tenta fazer algo da primeira promessa dita em seu ideal de “igualdade” dando “quotas” para os afrodescendentes brasileiros em diversos setores como universidades e órgão públicos, Isso é uma conscientização? Creio que não e sim o oportunismo republicano em atrair para seu lado a grande massa brasileira que é de afrodescendentes. Em 1822 de cada 3 brasileiros dois eram negros e hoje a miscigenação é de quase 90% sendo que a maioria considerada negra vive em absoluta pobreza. É tão verídico que o atual regime não leva em questão que os índios também eram escravos e hoje não gozam de direitos plenos, porque será? É fato que os indígenas não representam um numero considerado para o opor tunismo republicano hoje. Igualdade e fraternidade um dos ideais iluministas, chamado o mais democrático, porem será que vivemos o ideal da opor tunidade de massa republicano. Aniversários As mais belas declarações de parceria eterna, não seriam o suficiente para reconhecer o quão importante você é para o Instituto Brasil Imperial. Nossa cumplicidade monárquica vai se tornando forte, e como Presidente do IBI me sinto comovido a homenagear os/as Confrades aniversariantes do mês. Feliz aniversário! E que você seja muito, muito feliz! MAIO Wanderly Nunes de Lima 1 Recife - PE Alessandro José Padin Ferreira 1 Praia Grande - SP Gilmar Moreira Gonçalves 2 Cataguases - MG Robson José Côgo 3 Serra - ES Riolando Fransolino Júnior 4 Curitiba - PR Domingos Antonio Monteiro 4 Bom Jardim de Goiás - GO Alexandre Maurano 4 São Paulo - SP Adenilson Silva 4 Bezerros - PE Lucas Gabriel Ribeiro Wagner 7 Petrópolis - RJ Francisco Antônio Soares de Sousa 7 São José dos Campos - SP Ione Maria Sanmartin Carlos 8 Brasil - BR Jean Tamazato11 Taubaté - SP Raimundo Nonato 12 Taubaté - SP Júlio Cesar dos Santos Oliveira 12 Brasília - DF Txiliá Credidio 13 Jaboatão dos Guararapes - PE Adenauer Oliveira 13 Montréal Canada - EXT. Jounalist M.F. Machado 17 Ontario Canadá - EXT. Celso Pereira 20 Lorena - SP Luiz dos Santos 22 São Paulo - SP Luciano Dias Rosa 22 São Vicente - SP Sebastião de Souza Figueiredo 23 São Paulo - SP Daniel Assis de Alcântara 23 Itu - SP Henrique Hamester Pause 24 Cruz Alta - RS Adriane Kuchkarian 24 São Paulo - SP Niels J. Petersen 26 Petropolis - RJ Jomar Assan Benck Kunnapp 29 Juiz de Fora - MG Dorival Bueno Jr. 30 Balneario Camboriú SC Carlos Eduardo Ruiz Martins 30 Bauru - SP Ronaldo Alves Baralle 31 Foz do Iguaçu - PR Pedro Paulo Ferreira do Nascimento 31 Lagoa Seca - PB Ivanês Lopes 31 Natal - RN AGOSTO Régis Augusto Rodrigues Paulo Santos Marcílio Medeiros Barbosa Maria Célia Serra Azul Genivaldo Ferreira de Macedo Thiago Castelo Branco Coelho Josimar Lourenco Silva João Marcos Alves Suzuki Ydenir Prudenciano Machado Herotildes Maciel Wellington José Soares dos Santos Júnior Olavo Roberto de Arruda Campos Adilson da Silva Andréa Christina Silva Panaro Caldas Alexandre Amilton Vieira Dawdson Silva Correia Kalzely Barbosa dos Santos Márcio Luís da Gama Cavalheiro Elisabeth Amélia Navarro 1 1 1 2 5 6 7 9 10 11 14 18 19 21 22 26 27 28 30 São Paulo - SP Bélgica Fortaleza - CE São Paulo - SC Praia Grande - SP Brasila - DF Ji Paraná - RO Pirajui - SP São caetano do Sul - SP São José do Rio Preto - SP São Lourenço da Mata - PE Londrina - PR Joinville - SC Santo Antônio de Pádua - RJ Florianópolis Ceilandia - DF Campo Grande - MS Curutiba - PR Santos - SP Seu nome não consta como aniversariante, Atualize seu cadastro. Não temos a sua data, sinta-se homenageado também, e gostaríamos que você completasse o seu cadastro para podermos cumprimentá-lo. Se já tem a senha é só acessar e completar os dados no site www. brasilimperial.org.br 18 NOTÍCIAS NO MUNDO NOTÍCIAS DAS MONARQUIAS REINANTES NO EXTERIOR E DAS CASAS IMPERIAS NÃO REINANTES FELIPE É O SÉTIMO REI DA BÉLGICA Gutemberg Santana de Castro Filipe foi entronizado este domingo sétimo rei da Bélgica, sucedendo ao pai, Alber to II, que abdicou do trono após 20 anos de reinado, num país marcado pelas divergências entre flamengos e valões. O novo rei, de 53 anos, prestou juramento numa cerimônia no Palácio Real de Bruxelas, sem a presença de elementos das monarquias européias. O primeiro grande teste de Filipe será as eleições legislativas belgas de maio de 2014, com o par tido separatista flamengo N-VA Bad a manifestar o desejo de, caso vença, reduzir a in- fluência política da monarquia belga. Sétimo rei da Bélgica depois da independência em 1830, Filipe já disse estar “bem consciente das responsabilidades”, mas a situação poderá revelar-se mais desconfor tável para o sucessor de Alber to II, que se empenhou na resolução dos conflitos entre flamengos e valões. Na Flandres, o movimento de independência tem desafiado a monarquia e Filipe, entronizado aos 53 anos, terá de prosseguir o trabalho do pai ao longo de 20 anos, unindo os belgas através da monarquia, símbolo de unidade nacional. “ Vou continuar a investir tudo com todo o meu coração”, assegurou Filipe, no início de julho. Nascido em Bruxelas a 15 de abril de 1960, Filipe é o filho mais velho do casamento entre Alber to II, que acedeu ao trono em 1993, e a rainha Paula. “Filipe, tu tens todas as qualidades de coração e a inteligência para ser vir muito bem o nosso país. Tu mesmo e a tua esposa Matilde têm toda a nossa confiança”, afirmou hoje Alber to II, antes de assinar a ata de abdicação. Filipe foi uma criança tímida, um traço de caráter que manteve. Num colégio de Jesuítas em Bruxelas e depois num liceu católico na Flandres, Filipe não foi um aluno brilhante. O novo rei abraçou uma carreira militar, antes de frequentar a universidade de Oxford, em Inglaterra, e de Stanford, nos Estados Unidos, conser vando uma personalidade introver tida e pouco confor tável na presença em público. Depois, o príncipe dividiu-se em missões econômicas, mas sem nunca mostrar espontaneidade ou veia de diplomata. Aos 39 anos, Filipe casou com uma jovem aristocrata belga de 26 anos, Matilde, que deu um toque de “glamour” à monarquia. 19 Aqui estão as fotos do lindisso e ensolarado 21 de Julho na Belgica (festa nacional) como prometido para publicação do proximo Gazeta Imperial a todos os monarquistas do Brasil e do mundo. Foi uma cerimonia cheia de tradição e muito bonita para o povo belga que compareceu em massa para homenagear e saludar o seu mais novo Rei, Phillipe da Belgica. Houve diversas atividades inteiramente gratuitas em toda a cidade, para toda as idades e para todas as familias! A temperatura passava dos 30°C, algo raro por aqui, mesmo no verão... Todo mundo sorridente e confiante no avenir do pais como nação, apesar da oposição a monarquia no nor te do pais, mas isto era apenas um detalhe; pois por la os flamengos nunca estão satisfeitos com nada, disso todo mundo aqui ja sabe. O famoso “reclamam de barriga cheia”.... Estive presente em todas as cerimonias, no senado pela manhã, na catedral Saint-Michel et Gudule, no monumento em homenagem ao soldado desconhecido, e na frente do Palacio real ao lado de onde eu moro, para a famosa aparição no balcão do rei e de toda a familia real belga, logo apos houve o tradicional desfile militar, que foi muito bonito e tradicional. Depois houve um concer to no parque royal (em frente ao Palacio) com diversas atividades para toda a população, com um clima de união e satisfação geral do povo para com o novo rei. E por fim houve as 23h um show de fogos de ar ticio para todos, onde o dia foi completo e terminando com um largo sorriso de todos pelo espetaculo oferecido pela casa real belga a população. Um dia melhor que esse eu não poderia ter.... foi tudo per feito! Uma pena que isto ainda não ocorreu no nosso adorado pais, agora com as redes sociais, vamos ver quanto tempo os brasileiros vão levar para derrubar o governo que os esta esmagando... A midia internacional esta toda de olho nas manifestações! A gora so depende da gente! Monarquia parlamentarista Ja! Fora republica da corrupção! Saudações monarquicas da Belgica e viva o nosso Imperador! PAULO SANTOS 20 NOTÍCIAS NO MUNDO NOTÍCIAS DAS MONARQUIAS REINANTES NO EXTERIOR E DAS CASAS IMPERIAS NÃO REINANTES Sérvios querem a monarquia de volta No levantamento, 64% dos sér vios escolheram a Monarquia ao invés de República. Uma das grandes vozes que apóiam a Monarquia na Sér via é a Associação do Reino da Sér via. A associação está empenhada em divulgar os benefícios de uma Monarquia Constitucional na Sér via, e um dos meios mais comuns é o “boca a boca”. O website oficial desta Associação prega que “Uma Monarquia Constitucional é a única solução útil para a sustentabilidade da nação Sér via, equilibrando os valores do passado e do futuro.” A Associação também pede a todos os sér vios espalhados pelo mundo para se cadastrem e se unirem em torno da nobre causa. O chefe da Família Real sér via, coroado Príncipe Alexander II, é muito conhecido e respeitado. Foi diversas vezes entrevistado quando esteve no casamento real britânico, pois é o primeiro afilhado da Rainha da Inglaterra, Elizabeth II. “Nosso príncipe trouxe muita sor te para a Sér via, por seus esforços em buscar investidores interessados no desenvolvimento da nação e divulgar a beleza de nosso amado país. Sua esposa, a princesa Katherine, investiu muito no sistema de saúde, possibilitando a salvação de muitas pessoas. É disto que a Sér via precisa, de um verdadeiro pai e de uma verdadeira mãe para nos orientar!” - afirma Zorica, uma jovem sér via. O Príncipe Alexander constantemente se manifesta sobre a democracia e direitos humanos. Desde a extinta Iugoslávia, se opôs à ditadura comunista, que assombrava e desumanizava os cidadãos sér vios e não-sér vios. 21 NOTÍCIAS DA MONARQUIA BRASILEIRA ESPAÇO DAS ENTIDADES MONARQUISTAS E DOS NÚCLEOS DO INSTITUTO BRASIL IMPERIAL Documentos sobre as viagens de d. Pedro II viram patrimônio da humanidade Museu Imperial D. Pedro II adorava viajar. Em um de seus diários pessoais, ele admite: preferia que seu pai continuasse imperador para que pudesse se dedicar mais às suas viagens. Mas, mesmo assumindo o trono ainda menino, o imperador conseguiu realizar seu desejo: percorreu o Brasil e o mundo ao longo de seus 49 anos de governo. Todas essas viagens deixaram uma enorme variedade de registros documentais, que acabam de ser inseridos no registro internacional do Programa Memória do Mundo, da Unesco. A titulação é equivalente à de Patrimônio da Humanidade, sendo esta última concedida a monumentos e cidades, enquanto o Programa Memória do Mundo premia documentos. A documentação premiada per tence ao Arquivo Histórico do Museu Imperial (Ibram/MinC), localizado em Petrópolis/RJ, e está reunida no Conjunto documental relativo às viagens do imperador d. Pedro II pelo Brasil e pelo mundo, que possui 2.210 documentos. O conjunto reúne diários pessoais, desenhos feitos pelo próprio imperador, cad- ernetas, correspondências, registros de visitas, relatórios de despesas, jornais, homenagens e convites. Os documentos textuais e iconográficos permitem, principalmente a par tir das impressões pessoais de d. Pedro II, traçar um painel sobre o século XIX e suas transformações, revelando aspectos da evolução do pensamento, das descober tas científicas, da diversidade cultural e das paixões políticas, permitindo a análise das relações diplomáticas entre o Brasil e países de diferentes continentes. Em dezembro de 2010, o conjunto já havia recebido a diplomação do Registro Nacional do Programa Memória do Mundo, reconhecendo sua impor tância como patrimônio nacional. Na ocasião, era formado por 870 documentos, que foram identificados por meio de seu inventário. A par tir de então, a equipe do Museu realizou um intenso trabalho de pesquisa, lendo cerca de 40 mil documentos para identificar outros que também dissessem respeito às viagens do imperador, mesmo que não estivessem classificados como tal no inventário. Assim, o conjunto chegou a mais de dois mil registros. Nesse processo, os pesquisadores identificaram documentos inéditos, como uma par te de um dos diários que se acreditava estar perdida e que, na verdade, estava classificada erroneamente como correspondência. Com a nominação, o Museu Imperial planeja a publicação de produtos comemorativos, como uma reedição revista e ampliada dos diários (publicados em 1999 pelo Museu com organização da historiadora Begonha Bediaga) e catálogos, além da realização de uma exposição itinerante sobre as viagens de d. Pedro II. Talento de Dona Maritza de Orleans e Bragança homenageia o Papa Francisco em sua visita ao Brasil imperiobrasileiro-rs.blogspot.com.br/ Dona Maritza de Orleans e Bragança, esposa do Prínci p e D o m A l b e r t o e c u n h a d a d o C h e fe d a C a s a I m p e r i a l do Brasil, o Príncipe Dom Luiz, será a responsável pelo novo projeto paisagístico do Palácio do Sumaré, residência oficial do Arcebispo do Rio de Janeiro, que hospeda r á o P a p a Fr a n c i s c o e m s u a p r i m e i r a v i s i t a a o B r a s i l , n a J o r n a d a M u n d i a l d a J u v e n t u d e , e m j u l h o d e 2 01 3 . A Princesa, renomada paisagista, declarou ao jornal O G l o b o , e m s u a e d i ç ã o d o d i a 0 2 / 0 6 / 2 01 3 , q u e o j a r d i m “é inspirado nos ‘Exercícios espirituais’ de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus. Os exercícios visam a salvação da alma e são divididos em quatro semanas, que correspondem às quatro par tes dos ensinamentos. A par tir daí, criei o jardim baseado nos quatro pontos cardeais. Cada um dos cantos representa um ensinamento”. 22 IBI GUTEMBERG SANTANA DE CASTRO, COORDENADOR DO IBI RIO DE JANEIRO, É CONDECORADO PELO EXÉRCITO A academia de estudos de assuntos de história vinculada ao exército brasileiro, no último dia 13 de junho, outorgou ao Sargento PM Gutemberg Santana de Castro a da MEDALHA CAXIAS - “PATRONO DO EXÉRCITO BRASILEIRO”. A honraria foi cadastrada no EXÉRCITO BRASILEIRO sob o código “D 21”, conforme aditamento da APG ao boletim DGP nº 4, de 11 de janeiro de 2012. A Medalha foi instituída pela por taria nº 20 de 10 de junho de 2009, como distinção honorífica pelos méritos pessoais e pelo empenho para manter viva a história militar do Brasil. É destinada a premiar civis e militares que por abnegação, dedicação e capacidade profissional, que tenham contribuído para for talecer e divulgar os feitos históricos e nas relações institucionais junto a outras organizações em geral, estreitando as relações de amizade e compreensão entre as mesmas. A honraria mencionada é concedida, igualmente a militares, organizações militares, policiais militares, e civis, brasileiros ou estrangeiros, que tenham atuado de forma destacada para a consolidação do bem em comum. Foi feita a entrega antecipada da honraria a Gutemberg, em vir tude da falta de agenda, com o advento da visita do Papa Francisco e da Jornada Mundial da Juventude, que está ocorrendo nestes dias na cidade do Rio de Janeiro , a cerimônia da outorga da entrega da comenda será em data opor tuna. O Sargento PM Gutemberg Santana de Castro é monarquista e coordena o IBI Instituto Brasil Imperial na cidade do Rio de Janeiro, aonde vem realizando um brilhante trabalho em prol da restauração da monarquia brasileira. Para enviar os cumprimentos a Gutemberg, acesse o seu e-mail e telefone no site www.brasilimperial.org.br e clique no link “Núcleos Municipais”. 23 Artigo NA VANGUARDA DA REVOLTA Luís Severiano Soares Rodrigues Economista, pós-graduado em história, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, conselheiro consultivo do Instituto Cultural D. Isabel I, A Redentora e membro do Instituto de Pesquisa Histórica e Arqueológica do Rio de Janeiro (Ipharj) As revoltas de junho geraram cenas que orgulharam os brasileiros, e cenas que nos envergonharam, mas como um caudal montanha abaixo em muitos casos foi uma torrente incontrolável de indignação com um estado de coisas que estavam atravessados na garganta de um povo, vítima de uma corja de parasitas que se dizem seus representantes, que de dois em dois anos vestem a pele de cordeiro para pedir votos, e no anos seguinte podem desfilar com as suas verdadeiras peles de lobo, e os eleitores descobrem, novamente, que eles próprios é que são os cordeiros. A insatisfação com isso é que vimos na torrente citada. Infelizmente os cordeiros não tiveram coragem de matar os lobos, pois nas condições atuais e as instituições que os lobos criaram, essa seria a única solução. Pois os lobos são ladrões e cer tamente não mudarão, já que as instituições que lhes abriga já perduram por quase 124 anos. Desde que baniram a figura que impedia que os lobos se criassem, em 15/11/1889. Nós monarquistas aplaudimos as revoltas do nosso povo, mas condenamos o vandalismo dos anarquistas, posto que somos a vanguarda dessa insatisfação, e podemos provar, pois basta apenas elencarmos em vários números da Gazeta Imperial, onde acusamos os vários problemas que afligem o povo brasileiro, bem como a inadequação das instituições vigentes para solucioná-los. Além de acusarmos os responsáveis por estas sequências de infâmias que se repetem a cada dia de espoliação dos recursos públicos, que se utilizados corretamente seriam suficientes para encaminhar as soluções dos milhares de problemas que afligem o nosso sofrido povo, mas que como se vê ninguém está interessado em resolver. Pois entra governo e sai governo e os problemas aumentam. Não adianta fazer cara de bom moço, dizer que nunca antes na história desse país aconteceramtantas coisas “positivas”, se as coisas que acontecem são apenas o aumento dos problemas, bem como ficar jogando a culpa nas privatizações do governo anterior, se no governo atual não se re-estatizou nada, e atolaram as estatais que sobraram com a nomeação de amigos e aliados (nos dois casos, incompetentes) para postos de direção, o que também aconteceu nos ministérios, com o intuito de operarem esquemas de desvios de verbas, como o mensalão, por exemplo, (PS. No desvio de verbas eles foram competentes). Se analisarmos mais profundamente a gênese das revoltas de junho, vamos encontrar a constatação da falência do binômio república/presidencialismo, o que já falávamos antes de 1993, onde fizemos tudo que estava ao nosso alcance para abrir os olhos do nosso povo. Hoje temos ai as provas de que Somente a Revolução Imperial efetivamente contém a fórmula para se acabar com a estupidez republicana que há muito nos conduziu a esse presente de miséria do povo estávamos cer tos, bem como nas mesmas páginas da Gazeta Imperial, já provamos que o binômio república/parlamentarismo no Brasil não tem chance de funcionar. Só restando aqui o quê defendemos aguerridamente, todos esses anos, que é a monarquia constitucional parlamentarista. Somen te a Revol uç ã o I mp eri a l , efet i vamen te c on t ém a f ór m ul a para s e ac ab ar c om a est up i d ez r epub l i c an a que há m ui to n os c on d uzi u a es se p resen te d e mi s ér i a d o povo , rouba l hei r a d os pol í t i c os e c on sequen te d es c r éd i to d o paí s p er a n te o mun d o que n os v ê c om o o p a í s d o fut uro que n un c a c heg a , c om o o p a í s que tem t ud o, m a s que n ã o a p rovei t a n a da , i sso p orque n a p ol í t i c a br a si l ei r a , i n a ug ur a da em 15 / 11 / 18 8 9 , est a bel ec eu- se que g over n a m os qu e se a p rovei t a m d o p a í s. N ós so m o s p a ssa g ei ros do f u t uro , o n osso p r esen te é o f u t uro a que n o s r el e g a ra m os g ol p i st a s da quel e i n sa n o di a , on d e m a t a r a m o r esp ei to a Res P úbl i c a . A s m a n obr a s que a s a utor i da d es d e ho j e, si m ul a m est a r em i n ter essa d a s em fa z er, n a d a m a i s é do que r em endar uma roupa velha, e o próximo passo das revoltas do povo brasileiro, será por fogo nessa roupa, que veste de andrajos a sua dignidade. 24 Nasceu George Alexander Louis, filho da princesa Kate com o príncipe William. O nome é uma homenagem a seu trisavô, o rei George VI. Formalmente, a criança será chamada de Sua Altera Real o Príncipe George de Cambridge. www.brasilimperial.org.br