PALESTRA TÉCNICA PALESTRA TÉCNICA Soluções para Isolamento térmico e Acústico em Edificações de acordo com a ABNT NBR 15575 CONHECENDO a A NBR 15575 • Publicação: maio de 2008 • Objetivo: traduzir tecnicamente as necessidades dos usuários brasileiros de imóveis • Definição de requisitos mínimos (qualitativo), critérios (quantitativos ou premissas) e métodos de avaliação. • Visam de um lado incentivar e balizar o desenvolvimento tecnológico e, de outro, orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica das inovações tecnológicas. 1 APLICAÇÃO DA NORMA • Não se aplica a obras já concluídas, ou em andamento, até a data da entrada em vigor desta Norma, nem a projetos protocolados nos órgãos competentes até seis meses após a data da entrada em vigor desta Norma. • Também não se aplica a obras de reformas, nem “ de retrofit”. 2 QUANDO ENTRA EM VIGOR? • Sua exigibilidade foi adiada para março de 2013. Em 16 de julho, a Norma entrou em consulta pública, com data limite para votação até o dia 13/Setembro/2012. 3 ENTENDENDO A NORMA • Na norma, são definidos critérios e métodos de avaliação de desempenho de 5 sistemas: • estrutura, • pisos internos, • vedações externas e internas, • coberturas • instalações hidrossanitárias. 4 Subdivisões da norma • ABNT NBR15575-1 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais. • ABNT NBR15575-2 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais. • ABNT NBR15575-3 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos. • ABNT NBR15575-4 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 4: Sistemas de vedações verticais externas e internas. • ABNT NBR15575-5 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. • ABNT NBR15575-6 Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – Desempenho – Parte 6: Sistemas hidrossanitários. 5 EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS • Para os efeitos desta Norma, apresenta-se uma lista geral de exigências dos usuários e utilizada como referência para o estabelecimento dos requisitos e critérios. 1. Segurança • segurança estrutural • segurança contra o fogo • segurança no uso e na operação. 6 EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS 2. Habitabilidade • estanqueidade • conforto térmico • conforto acústico • conforto lumínico • saúde, higiene e qualidade do ar • funcionalidade e acessibilidade • conforto tátil e antropodinâmico. 7 3. Sustentabilidade • durabilidade • manutenibilidade • impacto ambiental. REQUISITOS • Em função das necessidades básicas: segurança, saúde, higiene e de economia, etc.. • São estabelecidos requisitos mínimos de desempenho (“Nível M”) para Sistemas (elementos e componentes), que devem ser considerados e estabelecidos pelos intervenientes, e obrigatoriamente atendidos. 8 Papel dos Intervenientes • Projetista e contratante - estabelecer a vida útil de projeto de cada sistema que compõe esta Norma • Construtor e incorporador – Elaborar Manual de uso e operação da edificação • Usuário - realizar a manutenção de acordo com o Manual de uso e operação da edificação 9 VIDA ÚTIL DE PROJETO • Definir a vida útil de projeto deve ser estabelecida na fase de concepção do projeto. • Deverá ser de comum acordo entre os intervenientes Sistemas, elementos ou componentes Fundações, estrutura principal, estruturas periféricas, contenções e arrimos Sistemas de cobertura Paredes de vedação, estrutura das escadarias internas ou externas, guarda-corpos, muros de divisa Revestimentos de paredes, pisos e tetos internos e Externos 10 M Anos I S ≥ 25 ≥ 35 ≥ 50 ≥ 10 ≥ 15 ≥ 20 ≥ 15 ≥ 20 ≥ 30 ≥10 ≥ 15 ≥ 20 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO • Busca analisar se o sistema construtivo cumpre requisitos mínimos , independentemente da técnica da solução adotada. • Dever ser realizada por instituições de ensino ou pesquisa, laboratórios especializados, e sempre que possível, acreditados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE), empresas de tecnologia, equipes multi-profissionais ou profissionais de reconhecida capacidade técnica. 11 REQUISITOS E CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS 1. Desempenho estrutural 2. Segurança contra incêndio 3. Segurança no uso e na operação 4. Estanqueidade a fontes de umidade externas à edificação 5. Conforto térmico 6. Conforto acústico 7. Conforto lumínico 8. Durabilidade e manutenibilidade 12 CONFORTO TÉRMICO De acordo com a ABNT NBR 15575 13 EXIGÊNCIA DOS USUÁRIOS CONSIDERAÇÕES O Projeto dever analisar: • região de implantação da obra • características bioclimáticas definidas na ABNT NBR 15220-3 • comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso. 14 O QUE É CONFORTO TÉRMICO • Interação entre CLIMA (temperatura do ar, umidade relativa, movimento do ar e radiação), a VESTIMENTA, a IDADE do indivíduo, e outros fatores como a ACLIMATAÇÃO, a FORMA e o volume do CORPO, a COR, o METABOLISMO, etc. • Quando a interação produz sensações térmicas agradáveis, é denominada a ZONA DE CONFORTO, e quando essas sensações são desagradáveis é denominada a ZONA DE DESCONFORTO TÉRMICO. Temperatura de conforto = 18,9ºC e 25,6 ºC. 15 NBR 15220‐Desempenho térmico de edificações • Parte 1: Definições, símbolos e unidades; • Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator de calor solar de elementos e componentes de edificações; • Parte 3: Zoneamento Bioclimático Brasileiro e Diretrizes Construtivas para Habitações Unifamiliares de Interesse Social • Parte 4: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo princípio da placa quente protegida; • Parte 5: Medição da resistência térmica e da condutividade térmica pelo método fluximétrico. 16 NBR 15220-3 • Trata das diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. • Analisa a localização da edificação em sua respectiva ZONA CLIMÁTICA 17 ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO 18 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS COMPONENTES CONSTRUTIVOS De acordo com a zona bioclimática na qual a edificação está localizada, a norma recomenda níveis mínimos ou máximos de: • transmitância térmica (U) dos componentes construtivos, • absortividade externa das superfícies, • área de abertura para ventilação • outras estratégias de condicionamento passivo (sombreamento de aberturas , entre outros...) 19 TRANSMITÂNCIA TÉRMICA - VALOR U • Fluxo de calorias que atravessam em uma hora, um metro quadrado de parede ou vidro, por uma diferença de um grau centígrado, entre as temperaturas de dois ambientes divididos por este mesmo elemento. 20 CAPACIDADE TÉRMICA - Ct • Capacidade térmica (C)- Quantidade de calor necessária para variar em uma unidade a temperatura de um sistema . Sua unidade de medida é J/(m2.K). • Capacidade térmica de um componente (Ct) Quociente da capacidade térmica de um componente pela sua área. Sua unidade de medida é J/(m2.K). 21 DIRETRIZES CONSTRUTIVAS ZONA BIOCLIMÁTICA 3 Zona Bioclimática 3 22 Carta Bioclimática apresentando as normais climatológicas de cidades desta zona. DIRETRIZES CONSTRUTIVAS ZONA BIOCLIMÁTICA 3 Aberturas para ventilação e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimática 3 Aberturas para ventilação Sombreamento das aberturas Médias Permitir sol durante o inverno Tipos de vedações externas para a Zona Bioclimática 3 Vedações externas Parede: Leve refletora Cobertura: Leve isolada 23 DIRETRIZES CONSTRUTIVAS ZONA BIOCLIMÁTICA 3 Estratégias de condicionamento térmico passivo para a Zona Bioclimática 3 Estação Estratégias de condicionamento térmico passivo Verão Inverno J) Ventilação cruzada B) Aquecimento solar da edificação C) Vedações internas pesadas (inércia térmica) Nota: Os códigos J, B e C são os mesmos adotados na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimático do Brasil (ver anexo B). 24 REQUISITOS DA NBR 15220 Vedações Externas Paredes Coberturas Leve Leve refletora Pesada Leve Leve refletora Pesada Transmitância térmica - U Fator solar Atraso térmico - φ FSo W/m2.K U ≤ 3,00 φ ≤ 4,3 FSo ≤ 5,0 U ≤ 3,60 φ ≤ 4,3 FSo ≤ 4,0 U ≤ 2,20 U ≤ 2,00 φ ≥ 6,5 φ ≤ 3,3 FSo ≤ 3,5 FSo ≤ 6,5 U ≤ 2,30.FT φ ≤ 3,3 FSo ≤ 6,5 U ≤ 2,00 φ ≥ 6,5 FSo ≤ 6,5 NOTAS 1 Transmitância térmica, atraso térmico e fator solar (ver 02:135.07-001/2) 2 s aberturas efetivas para ventilação são dadas em percentagem da área de piso em ambientes de longa permanência (cozinha, dormitório, sala de estar). 3 No caso de coberturas (este termo deve ser entendido como o conjunto telhado mais ático mais forro), a transmitância térmica deve ser verificada para fluxo descendente.4 O termo “ático” refere-se à câmara de ar existente entre o telhado e o forro. 25 REQUISITOS TÉRMICOS NA NBR 15575 • Condições de conforto no verão Apresentar condições térmicas no interior do edifício habitacional melhores ou iguais às do ambiente externo, à sombra, para o dia típico de verão. Nível de desempenho M Limites de temperatura do ar no verão - Valor máximo diário da temperatura do ar interior ≤ valor máximo diário da temperatura do ar exterior (zonas 1 ao 8) - Valor máximo diário da temperatura do ar interior ≤ 29°C (zonas 1 a 7) - Valor máximo diário da temperatura do ar interior ≤ 28°C (zona 8) S - Valor máximo diário da temperatura do ar interior ≤27° C (zonas 1 a 7) - Valor máximo diário da temperatura do ar interior ≤26° C (zona8) NOTA – Zonas bioclimáticas de acordo com ABNT NBR 15220/3 I 26 REQUISITOS TÉRMICOS NA NBR 15575 • Propiciar conforto térmico no interior do edifício habitacional, no dia típico de inverno. Critério Nível de desempenho Zonas bioclimáticas 1 a 5 ¹ M Valor mínimo diário da temperatura do ar interior ≥ 12° C I Valor mínimo diário da temperatura do ar interior ≥15° C S Valor mínimo diário da temperatura do ar interior ≥ 17° C Zonas bioclimáticas 6,7 e8 Dispensa Verificação ¹ Nas zonas 1 e 2 o critério deve ser verificado considerando-se fonte intrna de calor de 1000W. NOTA - Zonas bioclimáticas de acordo com ABNT NBR 15220/3 27 NBR 15575 – Paredes Externas Transmitância Térmica U em W/(m².k) Zonas 1 e 2 Zonas 3,4,5,6,7 e 8 U ≤ 2,5 α≤0,6 α>0,6 U≤3,7 U≤2,5 Α é a absortância à radiação solar da superfície externa da parade Capacidade Têrmica CT em kj/(m².k) 28 Zona 8 Zona 1 a 7 Sem Exigência CT≥130 ABSORTÂNCIA À RADIAÇÃO SOLAR Absortância à radiação solar nas paredes correspondente à cor definida no projeto. cor clara α = 0,3 29 cor média α = 0,5 cor escura, α = 0,7 PRODUTO JOONGBO APLICAÇÃO DE PLACAS EM PAREDES 30 PAREDES EXTERNAS CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS MATERIAIS • Tijolo maciço: Espessura de 10 cm e argamassa de revestimento • U = 3,13 W/(m2.K) • CT = 255 kJ/(m2.K) Tijolo maciço : Espessura de 20 cm e argamassa de revestimento • U = 2,25 W/(m2.K) • CT = 445 m2.K) 31 PAREDES EXTERNAS CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS MATERIAIS • Blocos cerâmicos de 6 furos ‐ Espessura 14 cm e argamassa de revestimento • U = 2,02 W/(m2.K) • CT = 192 kJ/(m2.K) • Blocos cerâmicos de 8 furos ‐ Espessura 19 cm e argamassa de revestimento • U = 1,80 W/(m2.K) • CT = 231 kJ/(m2.K) • Parede de concreto maciço ‐ Espessura de 10 cm • U = 4,40 W/(m2.K) • CT = 240 kJ/(m2.K) 32 NBR 15575 ‐ Sistemas de Coberturas Requisito para Isolação térmica da cobertura • Proporcionar nível de satisfação térmica próprio, para cada zona climática conforme NBR 15220-3., em função de valores das propriedades térmicas Nota: as propriedades térmicas são a transmitância térmica e a absortância à radiação solar 33 NBR 15575 ‐ Sistemas de Coberturas TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (u) EM w/(m².K) Zonas 1 e 2 Zonas 3 a 6 Zonas 7 a 8 Nivel de desempenho α ≤ 0,6 α > 0,6 α ≤ 0,4 α > 0,4 M U ≤ 2,3 U ≤ 1,5 U ≤ 2,3. FV U ≤ 1,5. FV α ≤ 0,6 α>0,6 α ≤ 0,4 α > 0,4 U ≤ 1,5 I U ≤ 1,5 U ≤ 1,0 U ≤ 1,5. FV U ≤ 1,0. FV α ≤ 0,6 α>0,6 α ≤ 0,4 α > 0,4 U ≤ 1,0 S U ≤ 1,0 U ≤ 0,5 U ≤ 1,0. FV U ≤ 0,5. FV Na zona bioclimática 8 também são atendidas coberturas com componentes de telhas cerâmicas, mesmo que a cobertura não tenha forro. Nota: O fator de ventilação (FV) é estabelecido na ABNT NBR 15220/2 U ≤ 2,3 34 NBR 15575 ‐ Sistemas de Coberturas Premissas para projeto: Em todas as zonas bioclimáticas, com exceção da zona 7, recomenda-se que elementos com capacidade térmica maior ou igual a 150 kJ/(m2.K) não sejam empregados sem isolamento térmico ou sombreamento. Telhas cerâmicas com forro de Madeira • U = 2,00 W/(m2.K) • CT = 32 kJ/(m2.K) Telhas de fibrocimento com forro de madeira • U = 2,00 W/(m2.K) • CT = 25 kJ/(m2.K) Telhas cerâmicas com forro de laje mista • U = 1,92 W/(m2.K) • CT = 113 kJ/(m2.K) Telhas cerâmicas com isolante • U = 0,62 W/(m2.K) térmico sobre forro de madeira • C = 34 kJ/m2 K) 35 PRODUTO JOONGBO APLICAÇÃO EM COBERTURAS 36 CONFORTO ACÚSTICO De acordo com a ABNT NBR 15575 37 DEFINIÇÕES • Pessoa confortável = observa fenômeno sem preocupação ou incômodo. • Quantidade de Ruído Nível de ruído adequado à função ou finalidade do ambiente; • Qualidade do Ruído – Psico‐acústica; – Inteligibilidade. 38 DEFINIÇÕES • Som ‐ Ruído O som é a sensação produzida no sistema auditivo resultante de vibrações das moléculas do ar que se propagam a partir de estruturas vibrantes. O Ruído é som sem harmonia ou som indesejável! • Redução do nível de Ruído – Na fonte do ruído: Anular ou reduzir. – Na transmissão: Distinguir se o ruído e transmitido pelo ar ou pela estrutura – isolar a fonte e/ou interromper a transmissão. • Controle do Ruído Para redução do ruído é necessário conhecer: – A fonte de ruído; – As características do ruído; – O caminho que o ruído percorre; e – O lugar onde se percebe o ruído. • O que caracteriza o ruído? Duas grandezas: - Nível de ruído ‐ dado em decibels (dB); e - Freqüências ‐ dadas em Hertz (Hz). 39 NORMAS PARA CONFORTO ACÚSTICO NBR 10151 • Esta Norma fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. • Ela especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de pico) e uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários fatores ambientais. 40 Nível Critério de Avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A). Tipos de áreas 41 Diurno Noturno Áreas de sítios e fazendas 40 35 Vizinhanças de hospitais (200 m além divisa) 45 40 Área estritamente residencial urbana 50 45 Área mista, predominantemente residencial, sem corredores de trânsito 55 50 Área mista, com vocação comercial e administrativa, sem corredores de trânsito 60 55 Área mista, com vocação recreacional, sem corredores de trânsito 65 55 Área mista até 40 m ao longo das laterais de um corredor de trânsito 70 55 Área predominantemente industrial 70 60 Normas para Conforto Acústico NBR 10152 • Esta Norma fixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. • No projeto, verificar: – Fontes de ruído externas ao edifício – Verificar atividades que são interrompidas por ruídos : sono, descanso, convalescença, estudo e outros trabalhos intelectuais. Estas atividades requerem baixos níveis de ruído. – A convivência entre essas duas categorias de atividade implica necessariamente na separação acústica. A separação acústica é representada pelo isolamento acústico entre um ambiente e outro. 42 Valores de ruído – NBR 10152 LOCAIS Db (A) Curvas NC LOCAIS Db (A) Curvas NC Dormitórios 35 - 45 30 - 40 Salas de estar 40 - 50 35 - 45 Salas de concertos, Teatros 30 – 40 25 - 30 Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35 - 45 30 - 35 Restaurantes 40 - 50 35 - 45 30 - 40 25 - 35 Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 35 - 45 30 - 40 Salas de computadores 45 - 65 40 - 60 Salas de mecanografia 50 - 60 45 - 55 Igrejas e Templos (Cultos meditativos) 40 - 50 35 - 45 Locais para esporte, Pavilhões fechados para espetáculos e atividades esportivas 45 - 60 40 - 55 Residências Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Centros cirúrgicos Laborátorios, Áreas para uso do público Serviços 35 - 45 30 - 40 Auditórios 40 - 50 45 - 55 35 - 45 40 - 50 Escolas Escritórios Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho Salas de aula, Laboratórios Circulação 35 - 45 30 - 40 40 - 50 35 - 45 45 - 55 40 - 50 Hotéis Apartamentos Restaurantes, Salas de Estar Portaria, Recepção, Circulação 43 35 - 45 30 - 40 40 - 50 35 - 45 45 - 55 40 - 50 Salas de reunião NBR 15575‐1 Desempenho Acústico – Generalidades • Para gerar conforto acústico a seus ocupantes, o edifício habitacional deve apresentar: – isolamento acústico adequado das vedações externas, (ruídos aéreos externos) – isolamento acústico entre ambientes. 44 NBR 15575‐1 Desempenho Acústico – Generalidades • Para gerar conforto acústico a seus ocupantes, o edifício habitacional deve apresentar: – isolamento acústico adequado das vedações externas, (ruídos aéreos externos) – isolamento acústico entre ambientes. 45 NBR 15575‐1 Isolação acústica de vedações externas • Propiciar condições de conforto acústico no interior da edificação, com relação a fontes externas de ruídos aéreos. • Critério – Nível tolerável de ruído no interior da habitação A edificação, submetida aos limites de estímulos sonoros externos especificados na ABNT NBR 10151, deve atender aos limites especificados pela ABNT NBR 10152, no que se refere aos níveis de ruído em seus ambientes internos. • Método de avaliação Especificado na ABNT NBR 10152. 46 NBR 15575‐1 Isolação acústica entre ambientes • Propiciar condições de isolação acústica entre ambientes. • Critério- Isolação ao som aéreo entre pisos e paredes internas Os sistemas de pisos e vedações verticais que compõe o edifício habitacional devem ser projetados, construídos e montados de forma a atender aos requisitos estabelecidos nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-4. • Método de avaliação Métodos especificados nas ABNT NBR 15575-3 e ABNT NBR 15575-4. 47 NBR 15575‐1 Isolação ao som aéreo da envoltória da habitação • Os sistemas de vedações externos e os sistemas de coberturas dos edifícios habitacionais devem ser projetados, construídos e montados de forma a atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5. • Método de avaliação Análise do projeto e atendimento às ABNT NBR 10151 e ABNT NBR 10152, conforme métodos de ensaios especificados nas ABNT NBR 15575-4 e ABNT NBR 15575-5. • Premissas de projeto O projeto deve mencionar a avaliação das condições do entorno em relação ao ruído. 48 NBR 15575‐1 Ruídos por impactos e ruídos de equipamentos • Reunir características de privacidade e conforto acústicos dos usuários. • Critério – Ruídos gerados por impactos ou vibrações Os sistemas que compõe os edifícios habitacionais devem atender aos requisitos e critérios especificados nas ABNT NBR 15575-3, ABNT NBR 15575-4, ABNT NBR 15575-5, ABNT NBR 15575-6. • Métodos de avaliação Análise do projeto e atendimento às ABNT NBR 10152 e ABNT NBR 10151, conforme métodos de ensaios especificados nas ABNT NBR 15575-3, ABNT NBR 15575-4, ABNT NBR 15575-5, ABNT NBR 15575-6. 49 NBR 15575 Premissas de projeto O projeto deve considerar: • a) o nível de ruído externo à edificação e os valores-limites estabelecidos para uso interno dos ambientes; • b) a redução de ruído entre o lado externo e o lado interno de ambientes de uso especifico, inclusive fachadas; • c) as condições de geração, propagação e recepção dos sons na edificação; • d) os ruídos contínuos, variáveis e de impactos, e das vibrações de equipamentos, como motores-bomba, elevadores, válvulas de descarga, motores geradores de energia, tubulações de água e esgoto, ventilação e arcondicionado. 50 NBR 15575-4 Sistemas de vedações verticais – internas e externas) Tabela F.8 – Diferença padronizada de nível ponderado da vedação externa, D2m,nT,w para ensaios de campo Sistema D2m, nT, w D2m, nT, w + 5 Nivel de desempenho dB dB Vedação externa 25 a 29 30 a 34 M - Recomendado de dormitórios 30 a 34 35 a 39 I ≥ 35 ≥39 S Nota: Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências específicas Tabela F.9 – Indice de redução sonora ponderado de fachada, Rw para ensaios de laboratório Sistema Rw Rw + 5 Nivel de desempenho dB dB Vedação externa 30 a 34 35 a 39 M - Recomendado de dormitórios 35 a 39 40 a 44 I ≥ 39 ≥ 45 S Nota: Para vedação externa de cozinhas, lavanderias e banheiros, não há exigências específicas 51 NBR 15575-4 Sistemas de vedações verticais – internas e externas Elemento da Edificação DnT, w [dB] Nível de desempenho Paredes de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de trânsito eventual, como corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo Parede de dormitórios entre uma unidade habitacional e corredores, halls e escadaria nos pavimentos-tipo 30 a 34 35 a 39 ≥ 40 40 a 44 45 a 49 ≥ 50 45 a 49 M - Recomendado I S M - Recomendado I S M - Recomendado 50 a 54 I ≥ 55 S 40 a 44 45 a 49 ≥ 50 M - Recomendado I S Parede entre uma unidade habitacional e áreas comuns de permanência de pessoas, atividades de lazer e atividades esportivas, como home theater, salas de ginásticas, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas Parede entre unidades habitacionais autônomas (parede de geminação) 52 PRODUTO JOONGBO APLICAÇÃO DE PLACAS EM FORROS 53 NBR 15575-3 - Pisos internos Tabela F.1 – Critério e nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado L´nTw, para ensaios de campo Elemento Laje, ou outro elemento portante, com ou sem contrapiso, sem tratamento acústico Laje, ou outro elemento portante, com ou sem contrapiso, com tratamento acústico L’ nT,w dB < 80 Nível de desempenho 55 a 65 < 55 I S M - Recomendado Tabela F.2 – Critério e nível de diferença padronizada de nível ponderada D2m,nT,w para ensaios de campo e Rw para ensaios em laboratório Elemento Piso de unidade habitacional, posicionamento sobre áreas comuns, como corredores Piso separando unidades habitacionais autônomas (piso separando unidades habitacionais posicionadas em pavimentos distintos) 54 Campo DnT, w dB 35 40 a 45 > 45 40 45 a 50 > 50 Laboratório Rw dB 40 45 a 50 > 50 45 50 a 55 > 55 Nivel de desempenho M I S M I S PRODUTO JOONGBO APLICAÇÃO EM PISOS 55 NBR 15575 - CONSIDERAÇÕES Poder das Frestas Vãos abertos, por menor que sejam comprometem, drasticamente a isolação do elemento. Garantia de bom isolamento acústico É fundamental ter: • qualidade acústica dos componentes, isto é isolação e absorção adequadas; • instalação correta dos componentes. 56 NBR 15575 - CONSIDERAÇÕES Isolação acústica e absorção acústica Isolantes acústicos – servem para reduzir a energia do som transmitido através das estruturas para os ambientes vizinhos. Absorvedores acústicos – servem para reduzir a energia de um som refletido por uma superfície do mesmo ambiente. • A norma NBR 15575, aborda o aspecto da isolação sonora, sem levar em conta a qualidade acústica dos ambientes. • Para pisos, além da isolação para sons aéreos, é importante assegurar que não haja transmissão pela p estrutura, evitando assim o indesejado ruído de impacto de piso. 57 Alguns valores de isolação acústica Material 58 Isolação Acústica Parede de tijolo maciço com 45 cm de espessura 55 dB Parede de 1 tijolo de espessura de 23 cm 50 dB Parede de meio tijolo de espessura com 12 cm e reboco 45 dB Parede de concreto de 8 cm de espessura 40 dB Parede de tijolo vazado de 6 cm de espessura e reboco 35 dB Porta de madeira maciça dupla com 5 cm cada folha 45 dB Janela de vidro duplos de 3 mm cada separados 20 cm 45 dB Janela com placas de vidro de 6 mm de espessura 30 dB Porta de madeira maciça de 5 cm de espessura 30 dB Janela simples com placas de vidro de 3 mm de espessura 20 dB Porta comum sem vedação no batente 15 dB Laje de concreto rebocada com 18 cm de espessura 50 dB FIM A JOONGBO AGRADECE A PRESENÇA DE TODOS!