Produção e renda líquida de milho verde em
função da época de amontoa
Yield and net income of unripe corn in function of the hilling dates
Néstor Antonio Heredia Zárate1*; Maria do Carmo Vieira2;
Thalita Martinhão de Sousa3; Diovany Doffinger Ramos4
Resumo
Foi estudado o milho-verde Agromen 2029, sem amontoa e com amontoa aos 14; 28; 42; 14-28; 14-42;
28-42 e 14-28-42 dias após a semeadura-DAS. Os oito tratamentos foram arranjados no delineamento
experimental blocos casualizados, com quatro repetições. As maiores alturas da planta (176,9 cm) e da
primeira espiga (83,9 cm) foram encontradas no tratamento sem amontoa e as menores (162,4 e 72,9 cm,
respectivamente) no tratamento com amontoa aos 28 DAS. A maior produção total de espigas (56.000
espigas ha-1) foi obtida no tratamento 14-28-42 DAS e a menor foi no sem amontoa (47.000 espigas
ha-1). A maior produção de espigas não comerciais (15.000 espigas ha-1) foi nos tratamentos 14-42 e
14-28-42 DAS e a menor foi no sem amontoa (7.000 espigas ha-1). A produção de espigas comerciais
variou de 38.000 espigas ha-1 no tratamento 28 DAS e 41.000 espigas ha-1 nos tratamentos 14, 42, 28-42
e 14-28-42 DAS. O custo de produção variou de R$ 1.315,90 ha-1, no tratamento sem amontoa, a R$
1.774,17 ha-1, onde se fez amontoa aos 14-28-42 DAS. A maior renda líquida foi de R$ 2.684,10 ha-1
onde não se fez amontoa e a menor foi de R$ 2.166,81 ha-1 onde se fez amontoa aos 14-42 DAS. Nas
condições em que foi desenvolvido o experimento concluiu-se que deve ser recomendado o cultivo sem
amontoa porque apresentou o menor custo de produção e a maior renda líquida.
Palavras-chave: Zea mays L, trato cultural, rentabilidade
Abstract
The Agromen 2029 unripe corn was studied without and with hilling on 14; 28; 42; 14-28; 14-42;
28-42 and 14-28-42 days after sowing (DAS). Those eight treatments were arranged in a randomized
experimental block design, with four replications. The highest heights of plant (176.9 cm) and of first ear
(83.9 cm) were from those with no hilling (SA) and the smallest ones (162.4 and 72.9 cm, respectively)
were from those with hilling on 28 DAS. The greatest yield of ears (56,000 ears ha-1) was obtained from
14-28-42 DAS treatments and the smallest one was from SA (47,000 ears ha-1). The greatest yield of
non commercial ears (15,000 ears ha-1) was obtained from 14-42 and 14-28-42 DAS treatments and the
smallest one was from SA (7,000 ears ha-1). Yield of commercial ears varied from 38,000 ears ha-1, on 28
DAS treatment to 41,000 ears ha-1, on 14, 42, 28-42 and 14-28-42 DAS treatments. Costs of yield varied
from R$ 1,315.90 ha-1, in SA treatment, to R$ 1,774.17 ha-1, with hilling on 14-28-42 DAS. The greatest
Professor Associado e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade
de Ciências Agrárias, C. Postal 533, 79804-970 – Dourados-MS. E-mail: [email protected]
2
Professor Titular e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de
Ciências Agrárias, C. Postal 533, 79804-970 – Dourados-MS
3
Estudante de Graduação do Curso de Agronomia – Universidade Federal da Grande Dourados, C. Postal 533, 79804-970
Dourados-MS. Bolsista de Iniciação Científica do CNPq.
4
Bachaler em Ciência Biológicas, pós-graduando do curso de Mestrado em Agronomia – Universidade Federal da Grande
Dourados. Bolsista da CAPES
*
Autor para correspondência
1
Recebido para publicação 20/12/07 Aprovado em 24/07/08
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
95
Heredia Zárate, N. A. et al.
net income was R$ 2,684.10 ha-1 with no hilling and the smallest was R$ 2,166.81 ha-1 with hilling on
14-42 DAS. In the conditions that the experiment was carried out it was concluded that the cultivation
with no hilling is recommended because it showed the smallest yield cost and the greatest net income.
Key words: Zea mays L, tillage, rentability
Introdução
No Estado de Mato Grosso do Sul, que ainda
não tem tradição no cultivo de hortaliças, nos
últimos anos vêm aumentando a procura de espécies
alternativas e sustentáveis, em especial aquelas
que podem ser cultivadas em pequenas áreas. Esse
fato é conseqüência da proliferação de chácaras e
agrovilas, ao redor das maiores cidades do Estado,
possibilitando assim a formação de cinturões
verdes, com a venda de produtos diretamente aos
supermercados e aos consumidores. Ampliando dessa
forma as necessidades de pesquisas tecnológicas
para as principais hortaliças comercializadas, dentre
elas, alface, alho, beterraba, cenoura, cebola e milhoverde (HEREDIA ZÁRATE; VIEIRA, 2003).
A maioria dos grãos verdes de milho
comercializados no Brasil para consumo humano,
enlatados, ou em espigas, são do milho comum,
mais utilizado como cereal, e não do milhodoce, especificamente utilizado como hortaliça,
destinado principalmente ao consumo natural, na
forma de espigas cozidas, assadas ou na indústria
de conserva (FILGUEIRA, 2000). O milho-doce,
em relação ao comum, apresenta, na matéria seca,
respectivamente, 34,7% e 68,7% de amido e 38,8%
e 0,0% de proteínas solúveis em água (WSP – water
solvent protein). Quanto à composição do amido,
têm 32,6% e 25,0% de amilose e 67,4% e 75,0%
de amilopectina, respectivamente (FORNASIERI
FILHO, 1992). A exploração do milho-doce pode
constituir-se em alternativa econômica tanto para os
hortigranjeiros dos cinturões verdes, que produzem
milho para consumo ao natural, como para aqueles
de locais mais distantes, com produção de milho
destinado ao processamento na indústria (AMORIM
et al., 1999), durante, praticamente, todos os meses
do ano, seja como cultura única ou como rotação de
culturas (WOLFE; AZANZA; JUVIK, 1997).
Dentre as práticas culturais utilizadas por
produtores de algumas hortaliças, tem-se a amontoa,
que consiste na movimentação de terra para cobrir
parte da base do caule e/ou da raiz de uma planta
(HEREDIA ZÁRATE; VIEIRA, 2003). Heredia
Zárate e Vieira (2003) relatam que, em milho, a
amontoa deve ser feita em torno de 30 dias após a
semeadura, com altura em torno de 10 cm, fase em
que o colmo da planta inicia seu alongamento aéreo.
O trabalho teve por objetivo determinar a melhor
época para efetuar a amontoa, visando o aumento
da produtividade do milho-verde e da renda do
produtor.
Material e Métodos
O trabalho foi desenvolvido em Dourados-MS,
em Latossolo Vermelho distroférrico, de textura
argilosa (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA
AGROPECUÁRIA – EMBRAPA, 1999) com
as seguintes características químicas: 4,8 de pH
em CaCl2; 26,3 g dm-3 de M.O.; 30,0 mg dm-3 de
P; 6,6, 0,6, 48,7 e 22,0 mmolc dm-3 de K, Al, Ca e
Mg, respectivamente. Foi estudado o milho-verde
Agromen 2029, sem amontoa e com amontoas aos
14; 28; 42; 14 e 28; 14 e 42; 28 e 42 e aos 14, 28 e
42 dias após o plantio (DAS). Os oito tratamentos
foram arranjados no delineamento experimental
de blocos casualizados, com quatro repetições.
Cada unidade experimental foi constituída por três
fileiras de plantas de 2,5 m de comprimento. Em
volta do experimento foram plantadas duas fileiras
de plantas, como bordadura geral.
O solo foi preparado com uma gradagem leve.
Antes da gradagem foi distribuído a lanço, na
área total, calcário calcítico (2,0 t ha-1), com poder
neutralizante – PRNT – de 71,88 (36 % de CaO e 3
% de MgO) e cama-de-cavalo semidecomposta (2,0
96
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
Produção e renda líquida de milho verde em função da época de amontoa
t ha-1). O plantio foi realizado em forma manual,
utilizando espaçamentos de 0,25 m entre plantas e
1,00 m entre fileiras, correspondendo a população
de 40.000 plantas ha-1. Aos 10 dias após o plantio
(DAP) foi feito o desbaste, deixando uma planta por
cova.
As irrigações foram feitas por aspersão, com
regas diárias até os quinze dias após a semeadura e,
posteriormente, duas vezes por semana. As amontoas
foram feitas com auxílio de enxadas, movimentando
± 10 cm de terra, do lado da planta dentro da fileira,
nas datas programadas. Durante o ciclo da cultura
foram feitas capinas manuais, quando as plantas
infestantes alcançavam, aproximadamente, 5,0 cm
de altura. Houve infestação de lagarta do cartucho
(Spodoptera frugiperda) que foi controlada com
alho macerado, na proporção de dois bulbilhos para
cada litro de água; que aplicou-se nas plantas com
pulverizador costal.
A colheita foi efetuada aos 82 dias após o plantio,
quando as espigas de milho apresentavam os estilosestigmas secos e as pontas das brácteas flexíveis
ao tato, o que coincidiu com o estádio pastoso dos
grãos. Para cálculo da renda bruta foi considerada
a produção de espigas comerciais e o preço de
venda de cada espiga (R$ 0,10), feita pelo produtor.
Os custos de produção foram calculados tomando
como base os apresentados por Terra et al. (2006),
considerando custos fixos e variáveis. Aos 42 dias,
na amontoa considerou-se o uso de mais 25% do
gasto da mão-de-obra (2 dias homem-1), devido à
altura da planta que dificultava o trato cultural.
Os dados da parte agrícola foram submetidos
à análise de variância e quando se verificou
significância pelo teste F, foram comparadas as
médias pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade
(RIBEIRO JÚNIOR, 2001).
Resultados e Discussão
As características avaliadas foram influenciadas
significativamente pelos tratamentos, exceto na
produção de espigas comerciais. As maiores alturas
da planta (176,9 cm) e da primeira espiga (83,9 cm)
foram daquelas onde não se fez amontoa (AS) e as
menores (162,4 e 72,9 cm, respectivamente) nas que
se fez amontoa aos 28 dias após a semeadura (DAS)
(Tabela 1). Esses resultados indicam que as plantas
podem apresentar taxas variáveis de crescimento e
morfologia bem características, com modificações
no final do ciclo vegetativo, em razão de fatores
ambientais. Os valores obtidos foram menores ao
teto máximo de 200,0 cm, relatado por Barbosa
(1983) e por Gama, Parentoni e Reifscheneider
(1992), para milhos de porte baixo, com tolerância a
altas densidades de plantas e colheita mecanizada.
Tabela 1. Altura da planta e da primeira espiga e produções total e comercial de milho-verde ‘Agromen 2029’, em
função da época da amontoa. UFGD, Dourados, 2006.
Época da amontoa
(Dias após plantio)
0
14
28
42
14-28
14-42
28-42
14-28-42
CV (%)
Altura (cm)
Planta
176,9 a
171,8 ab
162,4 b
171,9 ab
165,3 b
171,2 ab
162,7 b
169,3 ab
2,36
1ª espiga
83,9 a
79,5 ab
72,9 b
77,5 ab
73,8 b
77,7 ab
73,7 b
76,0 ab
3,73
Produção (mil espigas ha-1)
Total
47,0 c
53,0 ab
49,0 bc
55,0 ab
49,0 bc
53,0 ab
55,0 ab
56,0 a
4,24
Comercial
40,0 a
41,0 a
38,0 a
41,0 a
40,0 a
38,0 a
41,0 a
41,0 a
5,46
Médias seguidas por letras iguais, nas colunas, não diferem pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade.
97
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
Heredia Zárate, N. A. et al.
A maior produção total de espigas (56.000
espigas ha-1) foi obtida no tratamento 14-28-42
DAS e a menor foi no SA (47.000 espigas ha-1). A
maior produção de espigas não comerciais (15.000
espigas ha-1) foi obtida nos tratamentos 14-42 e
14-28-42 DAS e a menor foi no SA (7.000 espigas
ha-1). A produção de espigas comerciais variou
de 38.000 espigas ha-1, no tratamento 28 DAS e
41.000 espigas ha-1, nos tratamentos 14, 42, 28-
42 e 14-28-42 DAS. Esses efeitos diferenciados
são coerentes com o exposto por Vilela e Macedo
(2000) e Graciano et al. (2006), de que, em todas as
atividades desenvolvidas pelo homem com fins de
retorno econômico, onde a produção de hortaliças
não foge a esta regra, a aplicação de tecnologias em
diferentes níveis representa a diferença entre alta e
baixa produtividade.
Tabela 2. Custos de produção de um hectare de milho-verde ‘Agromen 2029’, de acordo com a época de amontoa.
UFGD, Dourados, 2006.
Com amontoa (dias após o plantio)
Sem
amontoa
14 e 28
42
14-28
14-42
28-42
14-28-42
Kg
Custo (R$)
Kg
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
9,00
90,00
600,00
Custo (R$)
230,40
230,40
230,40
230,40
230,40
230,40
230,40
Kg
Custo (R$)
1,60
8,00
1,60
8,00
1,60
8,00
1,60
8,00
1,60
8,00
1,60
8,00
1,60
8,00
3,00
45,00
0,00
0,00
12,00
180,00
1,0
15,00
18,0
270,00
3,00
45,00
8,00
120,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
3,00
45,00
10,00
150,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
3,00
45,00
16,00
240,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
3,00
45,00
18
270,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
3,00
45,00
18
270,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
3,00
45,00
26
390,00
12,00
180,00
1,00
15,00
18,00
270,00
20,0
80,00
4,0
80,00
998,40
20,0
80,00
4,0
80,00
1.118,40
20,0
80,00
4,0
80,00
1.148,00
20,0
80,00
4,0
80,00
1,238,40
20,0
80,00
4,0
80,00
1.268,40
20,0
80,00
4,0
80,00
1.268,40
20,0
80,00
4,0
80,00
1.388,40
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
99,80
49,90
149,70
1.288,10
27,80
1.315,90
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
111,80
55,90
167,70
1.426,10
30,80
1.456,90
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
114,84
57,42
172,26
1.460,66
31,55
1.492,21
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
123,84
61,92
185,76
1.564,16
33,79
1.597,95
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
126,8,40
63,42
190,26
1.598,66
34,53
1.633,19
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
126,84
63,42
190,26
1.598,66
34,53
1.633,19
90,00
90,00
1,0
50,00
140,0
138,84
69,42
208,26
1.736,66
37,51
1.774,17
Custos Variáveis
Insumos
Semente
Adubo
superfosfato
simples
Inseticida
(alho)
Mão-de-obra
Semeadura
Amontoa
Capinas
Pulverizar
Colheita
D H-1
Custo (R$)
D H-1
Custo (R$)
D H-1
Custo (R$)
D H-1
Custo
D H-1
Custo (R$)
Maquinários
Bomba de
Hora
Custo
irrigação
Hora
Trator
Custo (R$)
Subtotal 1 (R$)
Custos Fixos
Dias
Benfeitoria
Custo (R$)
Hectare
Terra
Custo (R$)
Subtotal 2 (R$)
Imprevistos (10% ST1)
Administração (5% ST1)
Subtotal 3
Total 1
Juro trimestral (2,16%)
Total Geral
Adaptado de Terra et al. (2006) D H-1 = Dia/homem
ST1 = Subtotal 1
98
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
Produção e renda líquida de milho verde em função da época de amontoa
Os valores obtidos para o custo de produção
(Tabela 2) e para a renda líquida (Tabela
3), confirmam a necessidade de se estudar
economicamente a aplicabilidade de algumas
técnicas agrícolas, especialmente o relacionado
com a amontoa (TERRA et al., 2006). O custo de
produção variou de R$ 1.315,90 ha-1, no tratamento
SA, a R$ 1.774,17 ha-1, onde se fez amontoa aos
14-28-42 DAP (Tabela 2). A maior renda líquida foi
de R$ 2.684,10 ha-1 onde não se fez amontoa e a
menor foi de R$ 2.166,81 ha-1 onde se fez amontoa
aos 14-42 DAS. Esses resultados mostram que a
análise econômica, isto é, a determinação de alguns
índices de resultado econômico, deve ser feita para
se conhecer com mais detalhes a estrutura produtiva
da atividade e se realizar as alterações necessárias
ao aumento de sua eficiência (PEREZ JÚNIOR;
OLIVEIRA; COSTA, 2003; PONCIANO et al.,
2004).
Tabela 3. Produção comercial, renda bruta, custo de produção e renda bruta de milho-verde ‘Agromen 2029’, em
função da época da amontoa. UFGD, Dourados, 2006.
Época da amontoa
(Dias após plantio)
Produção
comercial
(espigas ha-1)
Renda bruta1
(R$ ha-1)
Custo de
produção2
(R$ ha-1)
Renda líquida3
(R$ ha-1)
0
14
28
42
14-28
14-42
28-42
14-28-42
40.000
41.000
38.000
41.000
40.000
38.000
41.000
41.000
4.000
4.100
3.800
4.100
4.000
3.800
4.100
4.100
1.315,90
1.456,90
1.456,90
1.492,21
1.597,95
1.633,19
1.633,19
1.774,17
2.684,10
2.643,00
2.343,10
2.607,79
2.402,05
2.166,81
2.466,81
2.325,83
Preço de venda pelo produtor: R$ 0,10 a espiga. Fonte: Produtores de milho-verde de Dourados-MS, em 29-3-2007.
Adaptado de Terra et al. (2006). Aos 42 dias, na amontoa considerou-se o uso de mais 2 dias/homem devido à altura
da planta que dificultava o trato cultural.
3
Renda bruta menos custo de produção.
1
2
Conclusões
Referências
Nas condições em que foi desenvolvido o
experimento concluiu-se que deve ser recomendado
o cultivo sem amontoa porque apresentou o menor
custo de produção e a maior renda líquida.
AMORIM, E. P.; CARASSAI, I.; KLUGE, M.;
MAZZOCATO, A. C.; SERENO, M. J.; BARBOSA
NETO, J. F. Avaliação do comportamento de duas
populações de milho doce e milho comum sobre a ação de
fatores abióticos. In: REUNIÃO TÉCNICA ANUAL DO
MILHO, 44., 1999, Porto Alegre; REUNIÃO TÉCNICA
ANUAL DO SORGO, 27., 1999, Porto Alegre. Anais...
Porto Alegre: FEPAGRO, 1999. p. 272-277.
Agradecimentos
Ao CNPq, pelas bolsas concedidas e à
FUNDECT-MS, pelo apoio financeiro.
BARBOSA, J. V. A. Fisiologia do milho. In: EMPRESA
BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E
EXTENSÃO RURAL – EMBRATER. Cultura do milho.
Brasília: EMBRATER, 1983. p. 7-12.
99
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
Heredia Zárate, N. A. et al.
EMPRESA
BRASILEIRA
DE
PESQUISA
AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Centro Nacional de
Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de
solos. Brasília: Embrapa Produção de Informação, 1999.
FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura:
agrotecnologia moderna na produção e comercialização
de hortaliças. Viçosa: Ed. da UFV, 2000.
FORNASIERI FILHO, D. A. A cultura do milho.
Jaboticabal: FUNEP, 1992.
GAMA, E. E.; PARENTONI, S. N.; REIFSCHENEIDER,
F. J. Origem e importância do milho doce. In: EMPRESA
BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA –
EMBRAPA; Centro Nacional de Pesquisa em Milho e
Sorgo – CNPMS. A cultura do milho doce. Sete Lagoas:
Embrapa, 1992. p. 21-22.
GRACIANO, J. D.; HEREDIA ZÁRATE, N. A.;
VIEIRA, M. C.; ROSA, Y. B. C. J.; SEDIYAMA, M.
A. N.; RODRIGUES, E. T. Efeito da cobertura do solo
com cama-de-frango semidecomposta sobre dois clones
de mandioquinha-salsa. Acta Scientiarum: Agronomy,
Maringá, v. 28, n. 3, p. 365-371, jul./set. 2006.
HEREDIA ZÁRATE, N. A.; VIEIRA, M. C. Hortas:
conhecimentos básicos. Dourados: Ed. da UFMS, 2003.
PEREZ JUNIOR, J. H.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R.
G. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 2003.
PONCIANO, N. J.; SOUZA, P. M.; MATA, H. T. C.;
DETMANN, E.; SARMET, J. P. Análise dos indicadores
de rentabilidade da produção de maracujá na região norte
do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <faecc.
ufmt.br/sober2004/calendario_seg_poster.html – 32k>.
Acesso em: 25 nov. 2004.
RIBEIRO JUNIOR, J. I. Análise estatística no SAEG.
Viçosa: Ed. da UFV, 2001.
TERRA, E. R.; HEREDIA ZÁRATE, N. A.; VIEIRA, M.
C.; MENDONÇA, P. S. M. Proposta de cálculo e forma
de adubação, com e sem amontoa, para a produção e
renda do milho Superdoce ‘Aruba’. Acta Scientiarum:
Agronomy, Maringá, v. 28, n. 1, p. 75-82, jan./mar.,
2006.
VILELA, N. J.; MACEDO, M. M. C. Fluxo de poder
no agronegócio: o caso das hortaliças. Horticultura
Brasileira, Brasília, v. 18, n. 2, p. 88-94, 2000.
WOLFE, D. W.; AZANZA, F.; JUVIK, J. A. Sweet corn.
In: WIEN, H. C. (Ed.) The physiology of vegetable crops.
New York: CAB International, 1997. p. 461-478.
100
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 30, n. 1, p. 95-100, jan./mar. 2009
Download

Produção e renda líquida de milho verde em função da época