"tt > ^ »,'-; ;à' H I» n j» m^Ê HL ^W^^B^B Bmwt SÊSL jàwOÊL .émwÈÊf Hj J^B' JmWWl m\\\\\\\. lawtacgr.. '¦¦,¦"¦ "',l"""!:" x.x*"' "'".".'¦"¦. Vü."".1* ¦""* -"'" .^sWmmku ^kw Jm^km "*"*¦".' .'.'."" ^**>* Wm "w^y ^V ,/^ ^^*m ( ///^ \\ "~**^^. f/j~'~~~^~ / <ÓCJDO/ 5" v. ¦ , ' :. li/ x^\ &*È& J-^^j* ^ |M Rh t 7ft oo í- '» 2 ^ MpapM NOSSO AMOR, NOSSA VIDA Mais uma vez pedimos ás nossas leitoras que continuem nos enviando cartas e sugestões para a presente seção, criada com o sadio >n~ tuito de estabelecer um intercâmbio de idéias entre todas as nossas amigas. Lembramos, tmabém, que foram estipula. dos doij prêmios: para o melhor caso apresentade Cr$ 50,00; esse prêmio será conferido de Z do, o de Cr$ 100,00 e para a melher solução o cm % meses para que as respostas de nessas lei- toras do interior do país cheguem a tempo éõ alcançá-los. Damos, hoje, as duas primeira.? respostas a* caso da sra. Maria Clara, publicado no numero de janeiro de MOMENTO FEMININO; recebeu remos respostas para este caso até o nosso mero de março. A correspondência pode vir sinada com pseudônimo, para a não identifica* ção das leitoras, que as;im o desejarem O de Hoje Senhora Redatora: RESPOSTAS A MARIA CLARA Da sra. Joana L. — Rio — "Amfea. a situação da mulher que se casa com um homem viuvo com filha moça é das mais delicada.?; não obstante não há £ mundo situação alguma sem a solução adequada. O seu casS? depende do maior ou menor amor que você dedique ao seu noivo. Quanto maior fôr o seu afeto, mas você encontrará o caminho a seguir, você deverá agir com prudência e tato, procurando conciliar a situação. O papel de madrasta não é fácil; exige um tato especial para não melindrar pai e filha. Isso não querdizer, porém, que você deva renunciar á sua personalidade, pelo contrário, você deve fazer e~srespeitart através d cuma grande afirmação de seu caater. que deve ser enérgico mas .«ereno". Da sra. Alice R. — Rio — "Conheço o seu caso, pois ca«el-me com um viuvo com filha moça. No Início foi horrível, mas ã custa de multa conversa e de concessões de ambas as partes (meu marido e eu), conseguimos estabelecer uma vida regular. Dou-lhe um conselho; Não st coloque no papel de madrasta Isto dá um sentimento de inferioridade. Olhe sua enteada como filha e amiga, compartilhe de sua vida e verá que eom o tempo as coisas se arranjarão a seu contento". ATIVIDADES FEMININAS COMEMORAÇÕES DE NATAL, EM SANTOS — S. Paulo numa festa — E.m Marapé, realizada no Circo-Teatro Galeguiio, foram distribuídos mais de 200 brinquedos aos íilhos de trabalhadores. Por ocasião da distribuição foi explicada às familias presentes a necessidade de lutar pela Paz, para a conquista de futuras datas natalinas abundantes e felizes, No bairro do Macuco, foram distribuídos brinquedos e várias mulheres se filiaram á organização feminina local. Realizou-se com grande animação a festa de Natal promovida no bairro de Santa Maria. As crianças se apresentaram em números de canto, dança e declamação, que muito agradaram. Papai Noel trouxe ura grande carregamento de brin. quedos que distribuiu a 210 crjanças. QUINZENA DA PAZ EM PORTO ALEGRE — INAUGURAÇAO DE SEDE E REESTRUTURAÇÃO DE DIRETORIA — A Federação de Mulheres do Rio Grande do Sul participou ativamente da quinzena da Paz: fez 2 comícios nos bairros D. Teodora e Novo Cais, sendo organizadas 2 comissões fftnininas contra o envio de tropa9 para a Coréia; fez vários comícios relâmpagos, inclüsive em 2 quartéis. Foi inaugurada festivamente a sede da Federação, no dia 28 de janeiro último. Nessa ocasiâo foi organizada uma comis- tão feminina contra * guerra e fetsüraturada" a diretoria da Federação de Mulheres do Rio Grande do Sul, que é a segumte: Presidente — Rita Guedes Brandão, Vice — Anita Oliveira Couto, 1.» Secretária — Maria Pereira. 2#ft Secretária — Alda Lobo, 1.* Tesoureira — María José Lopes e 2.* Tesoureira — Maria Vinira Oliveira. A "Comissão Feminina Contra a Guerra" é constitüida das sras. Aldair Machado, Alda Lobo, Iracema Oliveira Lima, Celuta Azambuja, Maria da Conceição Oliveira Lima e Elcí Azambuja. MENSAGENS DE PROTESTO E DE SOLIDARIEDADE — As mulheres de Rio Grande, R. G. Sul, protestaram junto ao sr. Raul Fernandes contra a política de guerra exercida peIo Itamarati. As mulheres de Conselheiro Lafaiete, M. Gerais, protestaram junto ao presidente da Argenüna pelo monstruoso crime contra praticado pela polícia Irmã Gianelo, a quem enviaram uma mensagem de solidariedade. Enviaram ainda mensagens de solidariedade a Mme. Eugéne Cotton e a Elisa Branco. A União Feminina de Éden, com Estado do Rio, enviou, de número assinaturas. grande um abaixo assinado contra os créditos de guerra, ao sr. Getúlio Vargas. A Associação Feminina da Bahia entregou um memorial ã Câmara Estadual, com centenas de assinaturas» protestando contra © crédito de 50 miMiõeg de cruzeiros para a guer. Há dias que estou para escrever-lhe, solicitado o seu auxilio na solução de um problema, que mesmo não sendo dos mais dolorosos é contudo uma situação difícil para mim. Sempre vivi em companhia de meus pais, dos quais nunca me afastei a não ser para brevea férias aqui ou ali e sempre em casa de parentes. Sendo nortista, tenho, portanto, uma edu. cação ma-s rigida do que as cariocas e mais presa em casa; agora no QP-tanto o meu pai, que é funcionário publico, fo? transferido para outro Estado, tendo eu que ficar sozinha no Rio de Ja. neiro até a minha transferência, que está em kvias de processamento. Sentindo-me deslocada, como que abandonada procurei um amigo que sempre demonstrou grande interesse, pelos meus problemas, de famil:a e da minha vida de funcionária. — Qual não foi a minha surpresa quando êle, que sempre julguei serio e respeitador, propôs-me que eu fosse morar no mesmo apartamento com a família dele, dizendo-me que me trataria como mais uma filhinha muito querida. Senhora, a minha situação é a mais difícil que se possa imaginar; ganho pouco, (é verdade que meu pai ficou de me auxiliar, o que será para êle unia grande despesa, pois tem de montar casa no Estado onde vai), e tenho ainda um irmãozinho pequeno. Devido á minha educação rígida e cheia de preconceitos sou bastante medrosa e receio sempre as conseqüências de uma má interpretação da parte dos que me conhecem, se eu tomar uma atitude que não esteja de acordo com os rígidos princípios de moral «mm que fui educada. Ainda mais, prende-me o receio de quft chegue ao conhecimento de meu pai o que lhe expus e que êle não possa compreender aquele desinteresse. Ou será que eu estou errada pensando que é desinteresse? O senhor a quem me refiro é casado e tem duas filhinhas já crescidas. Conheço não tò a esposa como também as filhas e sendo assim, tenho alguma confiança de que não haja nada de mais no que êle me propôs. Mas ao mesmo tempo receio que isso seja apenas um anzol de bondade para prender-me e mais tarde1 alm gando que me auxiliou quando precisei, tentarme com outras propostas, as quais não poderei de forma alguma aceitar. Senhora, que devo fazer? Será que estou sendo muito ingênua em acreditar nas suas pro* messas? Ou que pelo contrário estou sendo maldosa cm procurar intenções más no senhor que me quer ajudar? Preste-me o seu auxílio. Sei que a senhora tem outros problemas mais sérios do que o meu para resolver, mas senhora redatora veja que eu estou em grande aflição e não sei qual c atitude que devo tou mar. Aceito ou não aceito a proposta do meu «migo? Será que êle é o que estou pensando ou apenas mais um desses senhores que se en* contram por aí que fazem mil e uma promes* sas para prender nas redes as mocinhas ingê* nuas e de cabeças cheias de sonhos como eu? Responda-me por favorm Aguardo com att* siedade o seu parecer. s> I LUIZA ra na Coréia e a ameaça do envio de nossa juventude para ser massacrada em nome dos interesses dos fabricantes c*e armas; ELEIÇÃO DE DIRETORIA — A União Femenina de Éden, no tu. ao K'0, realizou uma asextraordinária para sembléia eleger a nova diretoria que re}.;t-a os destinos daquela União no ano de 1951. Com a presença de cerca de 50 pessoas, entre as quais representantes da União Feminina de Agostinho Porto e Associação Feminina Fluminense, foi eleita, proclamada e empossada a seguinte diretoria: Presidente — Dalila Pereira de Oliveira, Vice — Carmen Nogueira, Secretária Geral — Carmen Bastos Car. doso, 2.a Secretária — Zilda de Oliveira Tavares e Tesoureira — Adalgisa Maria da Conceição. TEATRO POPULAR — No bairro de Maruípe. Vitória-Espírito Santo, a Associação Feminina local, promoveu festejos populares nos dias 6 e 7 de janeiro ultimo. No sábados os festejos consistiram em teatro popular, com artistas amadores tirados dos próprios moradores locais e baile ao ar livre. No domingo, foi repetido o teatro, programa de calouros e baile ao ar livre. I A transferência de soldados do 19 BC, da Cidade dei Salvador. Bahia, para a base de Vai de Cãs, no Estado» do Pará. encheu áe apreensões os corações das famílias bahianas. Mães. noivas e irmãs organizaram-se em e<H missões para protestaipcontra tal medida de significada ameaçador, quando se ativam os preparativos para o en* vio de tropas para a Coréia. O ciichê acima é de uma comissão de mulheres bahianas, constitüida de Sofia Maria Macedo, Maria; Francisca da Conceição, Benildes Alcântara de Souza, Anisia Alves Morais, Barbara Moura, Maria dos Santos e Isaura Maria dos Anjos, que protestou junto à 69* Região Militar. sua palavra representa dinheiro na AINDA O ABONO DE NATAL — As mulheres de Conselheiro Lafaiete, esposas, mães ferroviários da de e filhas Compre a Crédito Central do Brasil, endereçaram sem entradas e Sem fiador um telegrama ao sr. Café Filho e ,aos membros da bancada ~o MÁQUINAS DE COSTURA Partido Trabalhista na C?mara Federal, pec indo a concessão do RÁDIOS — ENCERADEIRAS Abono de Natal em face das LIQÜIDIFICADORES GALERIA DOS RÁDIOS crescentes dificuldades Atormentem sa» Iam Que Avenida Mem de Sás í>2 — Jels. 22-1135 § 22-SSI do Amaral Botelho, Ofélia membro do conscLuo diretor «ia Federação de Mulheres do Estado de São Pau 0 e delegada lias mulheres brasileiras à .3.» reunião do Conselho daFDIM. responde àg perguntas que lhe fazemos: Aspecto de uma das Sessõe* plenárias do C onselho, KntTCVlStâ de vendo-se "MOMENTO FEMININO" Quais as suas impre^ões ge. com a delegada brasileira ao Conselho da Fe° rais da viagem que fez* m fmM iS t deraÇã0 Demoaática Internacional de MuFDIM que se realizaria na zona lL^» o presidente de honra do Levantamos na reunião Conselho a luta de nossas mu. '— a prisão de lheres pela paz Elisa Branco, o que despertou interesse das delegadas de todos os países, imediatamente foi Vüiaa\ura*rao^ de protexto votada uma moção Q ^lSoJA mv* TWIm Aa 1 o A Aa taxr Berlim, edital da MOCeS , reallZadO em DeWm, de I a 4 tíe teV. a. governo brasileiro. oriental de O caso das mulheres .... ¦ i I f x li mi de Per. ü .....Alemã. assumhl Democrática ftepkblica Com<) acha que as muiheres !nambuCo que tiveram a cawa a reunfio> em que miu A minha curiosidade era imen- lheres de tôda deveTão aplicar e raspada parte d0 mundo brasileiras pela polícia pelo «crime» ea. Ver Berlim, que tão doioro- ali compareceram para discutir cumprir aquelas resoluções? de lutar pela paz levantou indig. j sas lembranças acorda nos po- problemas comuns: O Conselho conclama as orga- nação entre as delegadas. j vos que sofreram a ti guerra — Como cumprir ag resoluções , nizaçõe3 nacionais da FederaDemonstraram admiração j.emundial. Que iria eu ver? à desenvolver um grande la3 mulheres brasileiras na sua do II Congresso Mundial dos Par- s Ção Ao chegar ao aeroporto nos : trabalho da Udarlos da Pa2. Tarefa9 preparatório para a luta em defesa da paz, o que esperava uma comissão de se- FDIM para desenvolver a União Jornada Internacional de Mulhe- aliás tôdas fazem,com o mesmo nhoras e entre elas Elli S..nidt, no Movimento Internacional de res. a 8 de março; fazer dessa despreendimento e o mesmo hepresidente da DFD. (Federação Mulheres e AmpMa(,ao do Mo_ Jornada uma poderosa démonsda mulher brasileira. de Mulheres Alemães*. Entre vimonto de Defesa da Infância. tração da vontade de tôdas as roismo ) Já somos 91 milhões de muflores risoo e abraços. ;!omos ' Pelas resoluções tomadas muheres de salvaguardar a paz. lheres, no mundo todo, unidas lu. pocalorosamente saudadas pelas a atuação de nosso país tando pela Paz, defendendo a Qual de-se ver o carinho o interêsamigas alemãs. se que despertou o temário. São no Conselho? vida de nossos entes queridos e O que vi então foi uma Ale- , resoluçoes de grande importana felicidade de nossos filhos, manha Nova. Reina.entre o povo na luta pela Paz. na união {cia Conclamamos à tôdas as muum espírito de profunda soHcla^ tôfjM ag mulheres e de tô, lheres que também queiram a humana. Trabalham I. das as riedade pessoas de boa vontade ativamente na reconstrução de para impedir uma nova guerra seu país. Nota-se no semblante e defender a vida das crianças. ch tôda a população a alegria de viver, a decisão na luta pela i Vimoc. as delegadas da Coréia paz, luta que empolga a todos: « d°s Estados Unidos abraça, velhos, crianças, homens e mu- rem-se numa demonstração de lheres. Seus cantos sã0 de Paz <íue fts mulheres de todo o munSobre as tarefas da FDIM para cumprir as decisões contra a ri<> são contra guerra, Não Paz trabalho. de o seu © do II Congresso Mundial dos Partidários da Paz cria. querem de forma alguma }ue * destruição daquilo que — seus filhos! Conselho da Federação Democrática Internacional do íeu paíg participe de uhia nova ram para a vida: Alemanha a aperPolônia A e Mulheres saúda a formação do Conselho Mundial da Paz, que Lutam contra o rearmaguerra. significando mãos, assume a alta missão de assegurar uma paz sólida e estável mento e pela unificação de sua tarem-se a3 de a união seus povos. entro os povos. Pátria. — O Conselho da FDIM conclama os organismos de dire» Na primeira resolução o ConComo decorreu a reunião do de tôdas suas organizações nacionais, as próprias organização Conselho e quais as suas prin- selho salienta que a remilitariçóes e todas as mulheres a; zação da Alemanha Ocidental ex. -smm BME*9 $?•','Sbêt-'•&a*£*&¦ ¦^*ü''•'''.*¦%'•• 39 cipais resoluções? a) Continuar com a popularização das decisões do II ConA reunião do Conselho foi ] clui a possibilidade de salvagresso Mundial dos Partidários da Paz, utilizando todos os meios magnífica. Realizou-se num mo- gaurdar a paz. Declara energlda propaganda impressa, oral o radial (edição de folhetos, vomento cheio de perigo para a camente que tôda a pessoa que lantes, cartazes, cartões postais, transmissões radiofônicas, exhumanidade. Momento em que aspira a pa*, todo opartidário da plicações de casa em casa e de porta era porta, etc). mais agressivos ae tornam os ! paz, deve lutar contra essa re. Ofélia do Amaral Botelho, deb) desenvolver e organizar ações de mulheres para apoiar legada ao os brasileira todoa meios Conselho de guerra. Por jmiitarização^ por as decisões do Congresso, enviar grandes delegações de mulheprovocadores F.D.J.M. forcas. com tôdas suas da e res aos parlamentares, personalidades políticas, homens de Esisso mesmo maior importância | tado, sábios, escritores, para propor-lhes o apoio à MensageM 4 ONU. c) estabelecer um contato direto com as representantes do diversas organizações — sindicais, cooperativas, femininas, juvenis e outras'— a fim de discutir a possibilidade de ações comuna para a aplicação de pontos concretos do programa da paz. 'Mmwm d) atuar ativamente e com tenacidade para conseguir »;^S'^^âiSSss*-**-¦ Mn líav/^WlBfca^aJI que a ONU apoie tôdas as proposições expostas no Manifesto e a Mensagem à ONU. H — O Conselho salienta que a remilitarização da Alemã» nha ocidental exclui a possibilidade de salvaguardar a paz. De* clara nergicamente que tôda pessoa que aspira a paz, todo partidário da paz, deve lutar contra essa remilitarização, por todos os meios e com tôdas as suas forças. O Conselho aprova o Apelo do Secretariado da Federação Democrática Internacional de Mulheres que recomenda intensificar e desenvolver o movimento de protesto, através de grandes reuniões, comícios, conferências. Recomenda criar comitês de luta contra a remilitarização da Alemanha ocidental, esforçando-se por obter a participação nos mesmos de tôdas as organizações femininas quo não fazem parte da FDIM. III — O Conselho incumbe ao Secretariado entrar em con« tacto com o Conselho Mundial da Paz e recomenda a suas seções nacionais que colaboram com oa comitéc nacionais da Paz, para participar ativamente na preparação e aplicação das medidas previstas sobre essa questão. O Conselho chama a atenção das organizações nacionaü sobre a necessidade de mobilizar amplamente as mulheres do mundo inteiro contra as manobras dos imperialistas norteamericanos e ingleses na Ásia, protestar energicamente contra on d* remJUtarisaçfto do Japão e exigiu planos uorteamericatHMi 'éãM i§lpi*& 1 U- paz a cerrarem fileiras conosco porque a hora em que to |ay as mães se erguerem com o dia. posição de defenderem a vida de seus filhos, de seus maridos, irmãos noivos, teremog então certeza de termos ganho a paz, condição essencial para a vida e a felicidade dos povos. Assim sendo, devem as associações feminlnas do Brasil levantarem bem alto a bandeira das reivindicações das mulheres que hoje, na situação que atravessamos, de custo sempre crêscente de vida e de perigo uni. nente de guerra, quando se fala em enviar 20.000 jovens para a Coréia. trazer para junto de nós mulheres de tôdas as crenças religiosas, credos políticos, raças, profissões, para juntas lutarmos contra a carestia e a guerra. Que o 8 de março seja uma demonstração pujante da vontade de paz a mumer brasilei.. ra. Façamos festas, passeatas comícios, palestras, levemos à nossa palavra às fábricas, aos j j campos, âs oficinas 'a aos èscritórios, às escolas e cada lar. ¦ |l|li!l^wH| mâ^Ê^^^^^^^^m & IWÈmm I \li >¦:'x^I^M^i^tt Unét V^íUmií C#nMifrior# delegada ir» ncega, falando perante o plenário d* Çons«lià« xx k i Ué m& ir- :#) í % m^Bw^mh* ifá<l sj !'io y 0*9 '"'tetro O] to Pj A OVTR LICÂO MtMti 'Atm^íf^]^ ^^áim y^vv Para Joãozinho aquele dia havia come¦çado igual aos outros .dias. Feia madruguem, ^cuuvu, meio sonoienio» àá $&ic«üàs iía ja- j primeira fila encost?ram-se na parede com as ne^a e a voz rouca do "cnamauor" avisando , cartilhas na mão. Joãoz.nho. o coração aos quo era hora de pegar o serviço. O pai tinha , leitura, mastigando a soletração. Se na véspera jesinurigajo e a mae saeuuira-o peio bmòrô pulos, desgovernado pelo temor, repassava a . acc qi#e seus pes rasparam o chão uuseun^o o j não tivesse ido catar pedrinhas na beira do tamanco. Mais târde% a mãe tarara Joãozinho rio... Estava chegando sua vez Era depois do fcáia cama, ao primeiro apuo da oíic.na. Jtüra í Zico e o Zico já estendia a cartilha na ponta cua ae s«erviço e ae escoia. Até ai, nao houve da mesa. ouerença. Mas não chegou a vez Joãozinho. de Joãozinho chegou na cozinha, a mãe eo-1 Avançando pela porta, vinhom sua mãe e três prava os tições. Quando a labareda flmnnà po-1 mulheres. O grupo parou junto á diretora. Sentem. Melhor, esperem. gou nas paihas de milho um íogo vivo e cheio | Joãozinho oe estalos. ela se virou, apomando-ihe a ca- • vai buscar mais uma cadeira na sala de dona •. I neca de café e o pedaço ae páo. Nessa hora, Helena. íão estivesse mae estranhou a Joãozinho que A mão da mãe fixou Joãozinho no mesmo j ser^a. de olhos muito abertos espiando pela lugar. Qu.s pedir-lhe ouao pedaço o.e pao, Não é preciso, d. Juliana. Nossa deporta*. íumas vontade a muito aquele era pequeno, mora é pouca. A gente veio pedir emprestado iincotovtio ue tao e&pigaüà, Mãe es-xava giu. a bande;ra nacional. O movimento vai começar cado na beira da janelinha, com aquele olhar o a gente precisa da bandeira pra fazer parar comprido, passando sobre a cabrita que pas. ! o trem de Belo Horizonte. tava, atravessando o rio> suminoo-se rius moiAs outras mulheres confirmaram com a catas do outro lado, Se êle pedisse mais pão tal- beca e Joãozinho encolheu se na parede, a carvez ela chorasse. Já havia choraqo uma vez tilha apertada contrn o peito, esperando a respor causa disso. iria da D. d;retora. banJuliana dar a posta Na saída, a mãe tomou a sacola, conferiu deira romaria a ou o movimento? Os beia cartilha, o caderno, o toco de láp s e a ta- ços da para diretora se ariert^rpm e d?nois se esoiboaaa. charam num sorriso e. para surpresa de JoãoE essas pedrinhas? zinho, sua voz saiu macia, umi voz desconhe•£ E' pra Nita. Catei na beira dó rio. E' A senhora pediu a bandeira? Mas dona pras uês-marias. dda, de outra pessoa. Mãe não reclamou, empurrou-o pelo por- Marieta. sinto não poder servi-la. O regulatãozinho, esquecendo de recomendar que não mento não permite que a bandeira saia da es-» se debruçasse na ponte e olhasse anies de cola. atravessar a linha. Isso também não tinha im,— Mas é pra fazer parar o trem. Sem a portancia, ele estava crescido e sabia muito bandeira fca mais difícil. be m o que se devia fazer. Com essa prova A b?ndeim da escola não pode ir pra de confiança. Joãozinho sentiu-se ma:s seguro. nenhuma desordem. A senhora entende minha apressou o passo e foi caminhando firme ao responsabilidade. encontro de Nita. Eles iam juntos todas as > Outra vez, naquela manhã. Joãozinho viu a manhãs, fora a mãe quem inventara a nistoseriedade cobrir o rosto de sua mãe, mas seus ria de Nita levá-lo para a escloa. Passe pela casa de Zé Firmino. Vá com olhos não passaram sobre as coisas, bateram de frente nas faces da diretora. Menino pretinho a Nita, 'êleela é maior, toma conta de você. D. Juliana se a gente vai fazer movi- vestido de andrajos, saía mais cedo e esperava Nita na j E mento é porque está com o direito. Fique sa- teu rosto rebrilha cerca do jardinzinho. A menina saltava o ba- { tente da porta, quebrava os talos de duas bendo, greve não é desordem. Então, é justo debaixo da chuva dálias, juntava um galho de manjericão e os que os homens trabalhem sem ver dinheiro três que cai dois tomavam a direção da ponte. Nita sem- mê^es, aue a casa esteia vasia, sem pão, sem i e se esvai. café, sem arroz nem feijão? A gente vai pra I pre levava flores para a professora Helena. Tô- linha é porque não agüenta mais. Os garotos • • das as meninas gostavam de d. Helena, a fi-f lha do maquimsta. Ela era risonha, tinha ani- | têm fome e pedem pão, se a gente não dá eles Teu cesto de flores, mação. arrumava brinquedos no recreio e sabia 1 choram. O trem vai parar. Ninguém volta pra molhado, desfeito, sem o dinheiro do atrasado, sugere motivos que as alunas decoravam para can- •{ casa Novamente, quadrinhas derramou macia voz se "redas" a que j qae fazem pensar. e nas noites de lua cheia, quantar nas escutado. ' e fico tinha Joãozinho do se reuniam na rua. Se êle estivesse na classe Eu compreendo, taní£?m tenho coração,! a te olhar, de d. Helena também levava flores. Em frente à sua casa havia duas roseiras e mãe não ia J dona Marieta. O que Vocês vao fazer é justo. Então a senhora vai emprestar a ban. Talhar se êle tirasse uma palma de bambu- J Na curva do lábio chinês-para juntar às rosast do mesmo jeito j deira? _ Quanto à bandeira... Sinto muito, mas que treme • palpita. galho de manjericão. I que Nita fazia com o -na o pranto contido sala da diretora, I não posso. Joãozinho estudava Joãozinho ¦ viu bem aei compreender. vermelhidão suquando a com os meninos menores. E d. Juliana tinha '» sempre os olhos sisudos- atrás dos óculos, uma biu ao rosto de sua mãe. Mãe não sabia que Maa tínjò voz grossa e mandona que lhe sacudia o cora- t a diretora era forte e teimosa, mandava nos não ver, Cão fazendo a vista tropeçar na leitura da j meninos e na outra professora. Tinha falado cartilha. Sua mão tremia sempre, quando ela | que não dava bandeira e não dava mesmo, Com lírios e rosai ficava de pé ao lado da carteira, fiscalizando- estava acabado. Mãe tinha de voltar de cabeça comp. ivas, menino, cs traços da escrita. Por mais *que se apur.: baixa e mão vazia. venturas caseiras Para confusão de Joãozinho. a mãe emper- e um pio rasse tudo saía errado, fora da linha, as letras j para a mesa, montando umas sobre as outras. Como levar' tigou.se e sua voz saiu mais forte que a voz E a bela flores para a diretora se êle não lhe queria] da diretora. certeza Se não tem bandeira também não tem bem?-. I ! . te:-;& ,..':";;-: é^á ;.:-iW:'. Na saída da ponte, Joãozinho reparou o aula. Os meninos são filhos da tente, são filhos ajuntamento de mulheres na plataforma da es- de ferroviários. Se as mães estão em greve, eles «ue havia em tesa olhos, tação. Lá estavam Joana do maquinista. dona também estão. Quero ver a senhora ensinar só vivia nas flores, so cesto de palha, Elisa, slnhá Rufina, a mãe de Nita e muitas com bandeira no mastro e carteira vazia. dar Rápida, sem tempo à resposta da direto- com ar domingueiro, outras. Porque estavam ali? Aquele chalé enra. voltou se ela florindo, carnado era d. Hortência, a mulher do foguispara as crianças. Hoje é feriado. Apanhem tudo e vamos. faceiro. ta. Se não fosse pelo chalé, êle também teria j adivinhado a pessoa, por causa do cachorro Ma- Meninos, hoje a lição 6 outra. A mão da diretora buscou o braço de Ma. Fugiu-te a alegria caco. Quem não conhecia aquele cachorro preto que saltava na maquina para acompanhar. rleta, seu rosto estava branco è os beiços se- — a triste alegria — cos custaram a despegar-se: dono? Seu Jucá tinha orgulho do bicho: .. de dar tuas flores, Mas d. Marieta... ~Cachorro andejo, gosta de correr estra. de prata e coral, A conversa já acabou, d. Juliana. Ma- amigas, da, Fidalgo só êle» quando quer dormir só escolhe primeira classe. ria. Cida e Gusta av?sem na sala de dona He- antigas, Quantas vezes, Joãozinho quando via o lena que a escola acabou. E* feriado. Arrumem \ trem de seu Jucá foguista. passar fazendo es- as crianças no corredor. enfeitam teu lar, tremecer sua casa, teve inveja do cachorro MaEspantado, Joãozinho viu que era mesmo que breves instantes taco que corria mundo e só pormia de primei-. feriado. Os garotos obedeciam a sua mãe, to- por de falsa esperança, Nita fazendo na plataforma? I mavam a sacola e enfileiravam-se no corredor, de esplendor. . — Sua mãe está esperando gente? onde os outros vinham chegando. Seguro pela E apobre água, fa! Que estariam d. Hortência e a mãe de mão de Marieta. Joãozinho passou diante da de mágua, diretora, firme e sem pestanejar. Seu cora— Parece que é romana... Não era romaria. Joãozinho não acreditou. cao batia de uma alegria nova. cheio de conO jeito de Nita responder trazia cheiro de fmnça naquela mão que segurava a sua. abrin- nascendo em teus olhos mentira. Era outra coisa, que êle não podia do passagem até a primeira fila. Quando se transforma meu canto," saber, Que seria então? Se indagasse de novo... juntava aos garotos ouviu d. Helena avisar à que é um brando qttei*ume, j Nesse momento, a menina segurou-lhe a mão diretora: . num vivo clamor . 1 e guiou-o na travessia da linha. Eu também vou. Acompanho mmhas j de acego Na escola, cada um foi para sua sala. O meninas. „,*.-¦„ ,,_ f <*<> desprezo. Vozerio cresceu na reza. confuso e triste. O Na rua, caminhando atras das mulheres. . hino rebateu a reza. enchendo as salas, cru- Joãozinho teve desejo de ver a escola. Virou> gando-se no corredor. £ veio a lição, Enquan- se. Na porta estava a diretora, o corpo estam- j B 1,enso me",n»t I» toda a «IgBfie fazia a escrita, os meninos da {Conclui na ô.« pás«) i«urW* ft IWU*, Alina Paím 0 AN -¦•'¦¦/, ':i»iy TINO Lila Ripole que cai de teus lábios, na forca precária do mundo onde" andamos — de cegos e sábios. E sonho, menino, guardar tua infância, criar-te alegrias, e dar-te um oficio isento de máguas. (Caçar borboletas, soltar as pandorgas, subir pelos montes descer pelas águas). Mudar os traçados que afogam tens sonhos • criam venturas mas nunca transformam teus dias . tristonhos. . • ^ Transbordam ternuras dos lábios dos homens chorando-te a sorte e os sonhos inúteis de barca sem sorte. Mas quem te recorda? quem vê teu exílio? Quem olha os abismos? Quem quer te salvar? Tão simples falar 1 Andemos, menino, andemos, andemos, com chuva ou luar. O chão não floresce sozinho por nós. E é tempo de andar. Nas altas montanhas, nas rasas planícies, com chuva ou luar, plantemos, menino, que é tempo /de andar!. . w 1 Eliza Branco Batist 1 Defensora da Paz : f **;'/¦'-^ í?jS H3j_ SUA VIDA, SUAS LUTAS i Elisa Branco nasceu em Barretos» Estado de São Paulo, em 1912. Perdeu seu pai com a ida. OS de sete anos, quando ia ingressar na escola. Não pôde ter. minar o curso primário porque antes de completar treze anos se viu obrigada a trabalhar pa* ra ajudar sua mae e seus qua•• tro irmãos. Entrou para uma oficina de costura e em breve se tornou mestra no oficio es. colhido. , I Elisa sempre teve gênio muito comumcativo e alegre. Em Barretos era muito quenua ae todos. Estava sempre presente as festas e reuniões familiares, onde todos adoravam sua constante alegria e bom humor. Casou-se em 1932 e desse casamento teve duas filhas; Fiorita Alzua e xiontu*, sempre foi a maior am.ga de suas filhas. Sempre realizou com a maior boa vontade os mais duros sa. Orifícios, quando estes eram necessários, paia as meninas ou para o marido. Métí$ò agora. na prisão, achou modo «e costurar para elas, conseguido não lhes falte nada do que que ela ainda lhes pode dar, mesmo encerrada em seu cu-Uitiua. Quando a família vai visitá-la ela se mostra preocupada com todos os problemas domésticos, com a situação í nanceira diiicú por que estão passando os seus atualmente. E apesar de todas essas preocupações pessoais está sempre se interessada em saber como esta se desenvolvendo a luta contra a guerra, o que fazem as mulheres para defender a Paz. Elisa, ao casar-se, continuou a trabalhar. Seu t »>•»• - rr combativo sempre iez com que ela participasse ut»s lutas ae nosse povo. Assim é que cola¦ borou com os op?rár»os da An- Eunice Catunda a importância de Crf 4.0OO,CO. Elisa moveu processo contra as autoridades policiais responsaveis, mas até noJe na<> Çpnáer guiu o menor resultado, nem sequer notícias de tai processo. Não é, pois. por acaso, que se acha presa Elisa Branco num cubículo oa atualmente casa de Detenção. Sua atitude combativa, seu desteaior ^lum. do se trata de defender os mterêsses de nosso povo e mu*fco especialmente da mulher brasileira lhe mereceram oaio touo especial por parte das autoridades do Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo* glo Swift, ao lado do marido», quando estes, na luta por suas reivindicações, promoveram a greve pela diminuição do preço da banha e pelo aumento da cota desse gênero alimentício par* cada famhia. SenUu-Se. íè| liz, quando foi alcançada a' vitória: a banha de Cr$ 4,50 baixou para Crf 3,50 e a cota passou de um quilo oara três. por família. Seu marido foi despedido da Angio, soo a acust^ao do ter insuflado greves. Isto se deu quase um ano após a referie a vitória e veio trazer um agravamento da má situação íinanceira em que se encontrava MOTIVO DA CONDENAÇÃO a família. Mas- Elisa, sempre DE ELISA — O VERDADEIRO otimista, encorajava cs seus é CRIMINOSO com seu trabalho procurava ajudá-los a atravessar aquela Toda mulher brasileira esta difícil fase. disposta a impedir que seus Ela, que ;á participara da filhos, seu maridc( seus irmãos Aliança Nacional Libertadora, ou seu noi*o sejam enviados páfoi quem fundou o Comitê De-. ra uma chacina.inglória^ para a mocràtico do bairro de Fortaie. j guerra, para a morte, -v-Çiiisa za. Nesse comitê foram'institui- Branco* como mulher e brasilei. dos diversos cursos e êle cons- ra» combativa e corajosa, mãe tituiu um baluarte de lutas con- de família carinhosa, também tra a carestiae pela melhoria sentiu isto. E no dia 7 de sedo bairro. tembro, quando desfilavam peEm 1.147, Elisa mudou-se com [ Io Anhahgabaú, em São Pauio, tôdà a família para a capital õs nossos soldados em parada.^ de São Paiüo, pois as filhas ti- colocou, no Viaduto do Chá. em ] nham terminado o curso gina- lugar bem visível para os solda, siaí e precisavam prossegu r os dos e para o povo que ali se estudos. Aqui chegada, ingres- achava apreciando o desfile, Mulheres de sou na Federação j uma íaixa onde se liam as sedo Estado de São Paulo, parti- j suintes palavras: "Os Soldados, cipando ativamente da campa- nossos filhos, não irão'para ü nha contra a carestia» razão Coréia". Cerca de oito minutos porque foi presa era setembro a Mxa permE-neceu onde Elisa daquele ano, No dia 27 do mes. a havia colocado — grito de Paz ' mo mês, porque protestasse con- da muiher brasileira, símbolo do I tra as viólê%tis praticadas pe- j desejo de Paz de nosso povo Ia polícia contra D. .Alice T bi- j Depois de colocar a faixa, riça, foi presa e espancada bàr- Elisa retirou-se. Horas depo s*j baramente. Nessa ocasião foi achava-se ela no interior de um roubada uma pasta quejhe per- ônibus, quando foi abord-"1" •- — tencia, contendo documentos e policiais que lhe deram voz de prisão. Elisa que tinha a t - j ciência tranqüila» sabendo que j W/ÊÈ mmWÊÊÊ 'mmmmmmmmmmWmmmmmW Pi ' mpyimr; > ^f :* 1 " </$v • "f,r-> "f!i>' W- mWi w - "v"'/'¦''' ¦'" ¦"¦'"¦ ' i \ f - '"" Doenças Nervosas e Mentais Psicoterapia e Análise DR. FRANCISCO DE SÁ PIRES Professor de Clinica Psiquiátrica RUA SANTA LUZIA, 732, Sala 718,- 7.° Andar D ia riamenifi} I L BiraS^^ nada fizera a não ser o b°Tvt, consciente de que não infrjnpois qu^ ^ gira lei alguma, Cünstituiçãc não proíbe nenhum cidadão a manisfestar-se pela :Paz. negeu-se a »er pi.- ¦ diatamente, passou a ser agre. didn. Como mulher corajosa e decidida que c, defendeu-se. O resulta rio e que se desencadeou uma verdadeira luta dentro do ônibus,. E para cumprir sua odiosa missão, os policiais se viram obrigados^ a conduzir o ônibus até a porta do DOPS. Ali chegados, arrancaram Elisa Branco do veículo* à força. se processo contra ela. 'Formou A houve em São Paulo um juiü bastante inescrupuloso que júl* "Aqui em minha cela, nesta casa de castigo, onde a sociedade atual esconde os produtos de sua decadência e de sua culpa, entre mulheres que poderiam ter sido úteis a nossa Pátria, não fosse a miséria que as arrastou para o crime, tenho o meu pensamonto sempre voltado para os V;milhares de n-c*es como eu. Pelas poucas noticias que me chegam, vejo que cresce cada dia mais, o perigo de uma nova guerra é que aumenta a subníissão do governo brasileiro aos americanos que desgraçam tantos povos. Isso aflige meu coração, pois os moços e as moças, nossos filhos e irmãos, criados entre as maiores dificuldades, estão ameaçados pela morte com os planos de envio de tropas brasileiras para a Coréia. Não criamos nossos filhos para a guerra. Para eles sonhamos e procuramos sem cessar um novo mundo de felicidade, de igualdade e de justiça. E está tão próxima ess nova vida, que o nosso esforço pela Paz é nada quando sabemos que a guerra visa destrui-la ou retardá-la para os miIhões de .criaturas que por ela anseiam. Minha aflição, porém, não vem do desânimo ou do medo de que a paz seja perdida. A Paz vencerá; a fera guerreira que destrói a liberdade e tantas /idas, será destrwida pela própria guerra, se avançar na aventura de um ataque armado aos povos livres. Os homens de boa vontade,' os partidários da Paz da América ou da Ásia, onde quer que estejam, vencerão porque já têm consciência do que querem. Muito melhor será, porém, que as nossas forças não permitam o desencadeamento da destruição , ,„,.'»«'>'•-:,..^SânwtRi m H y^mm eo. t» fi mIFRRA'9 de tantas vidas preciosas — nisto penso sempre. infelizmente, por culpa nossa, ainda existem milhares de mães brasileiras que não tomaram conhecimento do perigo que ameaça seus filhos ou que colocam suas idéias e convicções contra a própria yida de seu«s entes queridos, já que repelem e despresam as outras mães que desejando a Paz pensam sobre muitas coisas de forma diferente. Que mãe não sentirá horror em só pensar que as mãos dos filhos que amamentaram e viram crescer .se tinjam do sangue de tantos inocentes ou bravos patriotas, nas longínquas terras da Coréia? Que mãe deixará que seu próprio filho morra perdido nos campos gelados daquele pais onde tropas estrangeiras destroem cidades e matam famílias inteiras? Acordemos as mães patrícias, nossas irmãe. A sua força é imensa e generosa. Unidas e organizadas, nada ficarão devendo aos homens patriotas que lutam pela nossa emancipação. Estou bem certa de que bem cedo poderei estar ai fora, porque se ergtfe e crêsce a força de homens e mulheres que trabalham pela Paz. Quando sabemos que a nossa causa tem o rumo da vitória, é bom viver pela vida de nossos irmãos e por toda a beleza que ela encerra. Estejamos sempre e cada vez mais unidas, organizando a força do nosso amor para que a felicidade de nossos filhos cheg'ue mais depressa, Casa de Detenção, 24-1-51. ELISA BRANCO BATISTA. "^ ¦~t-~.-iy.f~. .¦?¦'•» '"'¦c~',.r^' m gou procedentes as acusações a condenou a patriota Elisa a quatro anos e três meses de prisão, Este juiz — o ver dadeiro criminoso — chama-se Plínio Gomes Barbosa. MAIS UMA FRASE de que as Estamos certas mulheres compreenderão que ¦ na história de Elisa Branco esta contida a mesma mensagem que se encontrava naquela íaixa aberta à vista do povo reunido no Vale de Anhangabaú: Acrescentemos^ agora, uma nova f"ase que é um apelo a todas as mulheres brasileiras: "Pela imediata libertação da partidária da Pas, Elisa Bran* LIBERiAÇâO \ PARU FI L HO NOSSOS 10 CiiS DE ELISA BRANCO 169 domésticas e camponesas de Capinópolis. Minas Gersis, enviaram um abaixo-assinado ao * Presidente do exigindo a libertação de Supremo Tribunal Federal, Eüsa Branco. *ií As mulheres de Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais- du'da rante a realização Quinzena da Pazt protestaram, energicamente, contra a condenação de El sa Branco, . enviando um memorial ás autoridades de São Paulo, com 33 ás|iiiáturas. . . . , 1t Com 40 assinaturas foi enviado de Curitiba, Paraná, ás autoridades;'judiciárias de São Paulo, um abaixo assinado contra a iníqua sentença de condenação de El sa Branco e exigindo sua imediata libertação. * jç A Associação Feminina do Distrito Federal*1 está progra. mando,'VWnlVintenso trabalho de solidariedade a Elisa. Assim, V<aiiUmandar imprimir uma carta ás mulheres cariocas égcfàrecèndò-as sobre a vida dessa patrícia. A carta que será distribuída através de comandos em todos os bairros, -terá lugar para a coleta de. assinaturas, v que serão encaminhadas aos Juízas do. Supremo Tribunal Federal, no Rio de Janeiro. ^"J- - ^A-Êm 'Ar^'^iw.^mmmmmmS v^ - •"-, -.'mT '"'--Mm WSÊÊàt^' ' "Mm mM miiiíiâmr '¦: ':i;^M ámúm Wr"'. riiLA iç li ¦».—'...,.~._',",..! \ ' C „^*, y*í^*r4..^ ,»..*- / %$0 De São Paulo recebemos longo noticíário sobre a grande campanha financer ra para a imprensa democrática, da qual está participando «Momento Feminino» através de numeroso e entusiasta grupo de candidatas ao título de Rainha da Imprensa. Desse noticiário constam diversas declarações de muitas das candidatas, decjaictçoes que constituem grande incentivo à campanha de ajuda ao nosso jornal. "NõS, MULHERES, ENCONTRAMOS WODO O APOIO" Daisy Francisca MOMENTO FEMININO é o único jornal feminino onde nós, mulheres, encontramos todo o apoio, instrução geral e soluções para os nossos problemas. Sou operária, trabalho numa grande fabrica do bairro e sinto a grande dificuldade que nós, operárias, temos em ler e nos instruirmos. E só em MOMENTO FEMININO notei que em todas as partes do Brasil existem operárias com as mesmas dificuldades que eu. Acho que todas nós, operárias, devemos fazer parte das associações femininas para, unidas, lutarmos contra a carestia, as dificuldades dentro das fábricas, pela Paz, pela liberdade de Imprensa, contra a guerra" e contra a ida de nossa juventude para a Coréia. "B> O JORNAL DA MULHER" :.;¦.., .^xMaria Marques x, cX-Xi x.:.-,-..• ^."¦¦>:¦ ;¦•¦.¦ ' ^ EScrévó estas lmha«^para^c<óntar o qiiieié7 o jornal. Gosto dele porque é o jornal das mulheres, que diz tudo o que a mulher brasileira deve saber. Devemos lutar para que MOMENTO FEMININO continue cada vez mais aumentando o número de leitores. Lionl Guarnieri ^ 'MOMENTO S Clarisse Feraz Machado "UM JORNAL QUE DEFENDE OS INTE» RÊSSES DA MULHER BRASILEIRA» Dinorah Pinto Ribeiro Dentre a imprensa democrática consta um jornal que defende os verdadeiros interesses da mulher brasileira, como sejam aumento de salários, garantias no trabalho para as mulheres e os menores, higiene no trabalho, garantia para as gestantes e para as mães cuidarem de seus filhos, salário igual para trabalho igual — esse jornal é o já querido MOMENTO FEMININO. As mulheres devem auxiliar a imprensa angariando contribuições junto ao povo, assim como enviando artigos para publicação, anúncio de festas, noivados, aniversários, casamentos, batisados, também fazendo com que o povo todo colabore e, ajude. X j N x E* necessário que toda mulher compre o seu jornal, fazendo com que todos os lares bratileiros não fiquem sem o seu jornal, que nenhuma família fique sem dar o seu auxilie». Assim, as mulheres terão o seu jornal cada res mais querido de todas as mulheres do pais". «LUTEM PELO SEU JORNAL SEM DESANIMAR» T^eoni Guarnieri Acno que esse é um jornal que comDate a carestia, a guerra, defendendo os Interesses da mulher paulista. Nós, mulheres paulistas e brasileiras, devemos tra* balhar para que «Momento Feminino» seja mais divulgado em todo o país. Desde já envio às mulheres esta mensagem para que lutem pelo seu jornal sem desanimar, porque venceremos se Deus quiser. "UM DOS MELHORES JORNAIS PARA A MULHER BRASILEIRA" Maria Zenôbia Rodrigues Sou leitora de MOMENTO FEMININO e acho que êle é um dos melhores jornais para a mulher brasileira. Êle nos ensina a lutar pela Paz, contra a cá. «jstia de vida e ainda contra o envio de nossa juventude para a Coréia. Peço a todas as mulheres e jovens brasileiras que colaborem com MOMENTO FEMININO lendo-o e divulgando-o para que tenhanos a liberdade de imprensa. IRlto wMwmmmm FELINO" lança sua grande campanha por Cr$ 150 000,00 - Comissão Patrocinadora - Colas de cada estado— Concurso para rainha da Imprensa Feminina ,v *-lU>\^.-y*t i COMO FUNCIONARÃO AS COMISSÕES- INICIATIVA QUE SERÃO TOMADA! MUITAS COISAS QUE PODERÃO SER FEITAS NO DECRRER DA CAMPANHA s Para cobertura da cota relativa ao plano financeiro fia Campanha de Ajuda à Imprensa Feminina, a Comissão Cen rol enviará ao* Estados as cotas correspondentes aos municia tos onde houver representantes de MOMENTO FEMININO. Par o entrosamento desse trabalho é necessária a constituição imeâiata de uma Comissão Estadual, que fará um plano local e povidenciará a constituição de comissões municipais, fazend<has efetivamente funcionar e controlando as incumbências do púao. Essas comissões devem ser constituídas do maior número wsswei de senhoras que desejem ajudar a imprensa femini um meio de organizá-las permanentemente em função da elistenda do jornal, A Comissão Central enviará ás Estaduais uma quantidade determinada de "bônus3* confeccionados exclusivamente jura fins da campanha de ajuda d imprensa feminina, em norü MOMENTO FEMININO. Também serão enviados cartaz propaganda, para ampla divulgação da Campanha. lAtravés da organização de CÍRCULOS DE AMIGOS obtenção de assinaturas, será estruturada a finança básica a regularidade da saiãa de jornal. S4sso constituirá uma de vitória para cada uma de nós que contribuir para c ttxis' têneta. de um órgão que trate dos problemas da coletividade femtnina de nossa terra. Meios os mais variados podem ser empregados para a obtenção de dinheiro. Por exemplo, a organização de feiras e bazares com objetos doados: bolsas, cintos, blusas, Iene *s, pequenos objetos de uso doméstico, curiosidades, trabalhos de arte típicos do local. A feira pode ser feita em local público ou tia sala da casa de uma amiga. As comissões devem organizar relação de senhoras e visitá-las, a fim de expor-lhes os objetivos da campanha e pedir-lhes auxilio. Lembramos, ainda, que podem ser organizadas festas dansantes, piqueniques, feijoadas, rifas e confeccionados broches de flores, distintivos, etc : Em São Paulo, a Comissão responsável pela Campanha man* dou fazer um escudo com o nome MOMENTO FEMININO, que estão vendendo com grande facilidade. Têm realizado inúmeras festas em casas de famílias amigas. Também eonfecdonaram cartões para a votação no Concurso de Rainha, que está tendo um grnde impulso, através da ajuda e entusiasmo das candidatas conforme declarações noutro local. ?*fc! EXPEDI ENTE ' Diretora: AECEUNA MOCHEL Gerente: OLGA DUARTE Redaç&o e Administração: Avenida Rio Branco 257 — 7.* andar — Sala 71* X ¦':• m-M 1.» GRUPO Distrito Federal São Paulo • . Cr? 40;*OO,OO m.m,oo ' <::~íGr$ S.« GRUPO Bahia . ; . > «.©00,00 Ceará . . , • B. 000,00 6.000,00 Pernambuco .. Rio Grande do Sul 6.(000,00 5.» GRUPO Amazonas . w >¦ . ¦ VjOiaS . » • , • • a R. Grande do Norte Cr? 1.000,00 1.000,00 1.900,00 2.« GRT Estado d(j Rio Minas Gemais . 4.« GRUKi Espirito Janto. Maranhão'.,. '.'''[L .>;... ¦Pará . v':;í Paraná im i?:í 6.° GRÍ3^ Mato Grc Paraíba Piaui . Sergipe Cr? 15.000,00 15.000,00 ' "0 Cr$;;3.. 2s.O00iOO '2.000,00 2.000,00 3.000,00' Cr$ 500,00 500,00 500,00 500,00 m mm «JA TEMOS O NOSSO JORNAL» Dalva uopes lios, mulheres brasileiras, podemos gritar bem alto que jã temos o nosso jornal, o jornal que luta contra a carestia da vida, pela Paz • contra o envio de tropas para a Coréia. • lha mensagem, por intermédio Envio a de MOMEW FEMININO a todas as çandidatas. quer pi listas, quer de outros Estados, para que nê parem no começo, pois que a nossa luta coMinua. Wi * v Iftjft iíi y% **^^.3Slv Av»x X wt # to INICIATIVAS QUE MERECEM APLAUSOS — Nossa representante em UDerlândia, Minas Gerais, Irmã Gouveia de Paiva, comunicou qu e estava organizando uma festa para liquidar o débito atrasado. E' uma boa idéia que pode ser aproveitada por outros representantes. Em Éden, no Estado do Rio, por ocasião da eleição da nova diretoria da União Feminina» foi posto em leilão um bolo que rendeu Cr$ 60,00 para MOMENTO FEMININO. | NOVOS REPRESENTANTES ESTADO DE SAO PAULO: Lázaro Araujt Batatais .... Marilia Lázaro Araújo P. Prudente . . . Aparecida Sisto AUMENTARAM SUAS COTAS ESTADO DA PARAÍBA: João Pessoa — de 50 exes. para 100 exemplares ESTADO DO RIO GRANDE DÒ SUL: Porto Alegre — de 200 exs. para 3W exemplares. CAMPANHA DE FINANÇAS Cobriam suas COTAS os Representantes seguintes: Estados :.' .'' Rio Grande . DO SUL — Taiita Aveline ... RIO GRANDE '¦:'•¦ <*¦'* Zélia Rocha;. ; • Jatai . ;. v tt m. m GOIÁS • , -? Getulina Francisco Silva . * . . SAO PAULO . . . .; . Lucilia -r Rosa . . ^ Uberaba'¦».;:?.,... . > MINAS GERAIS 0$>?i «— Macaé Zilda Aguiar V. . . . RIO DE JANEIRO . 'rKleonice C. do Jordão Marian . '~t M. .-— Rosa Bitteàcoürt . Hermes , DISTRITO FEDERAL i M. Raposos Guimarães José . . MINAS GERAIS . . . Florianópolis. Rita Malheiros . • STA. CATARINA . . . TOTAL V -%" * • •' Oc% i'X '^0y Cr$ 200,00 2«00,00 50,00 150^00 200;Ò0 115,00 60^)0 50,00 200,100 IP xtm 10/1 15/1 16/1 26/1 8/2 8/2 13/2 14/2 1.225,00 NOSSO 8 —DE MARÇO 6ARANTIRA 0 DIREITO A VIDA" Aproxima-se o 8 de março Dia Internacional da Mulher. O mundo inteiro se prepara para mais uma vitória pela paz, com às inúmeras manifestações na data consagrada às lutas e »s esperanças de todas as mãesj de todas as mulheres, Intensificam-se ofi trabalhos femininos, principalmente porque as mulheres estão com a preocupação de levantar neste 8 de março; uma >'poderosa união contra a guerra, que tanto ameaça o direito à vida. dentro de grupos por EstaA distribuição das cotas estabelecidas pela Comissão Cent\ dos, considerada a maior ou menor possibilidade de cada itado, de acordo com as bases lulaçâo até o fim da comde trabalho já existentes, tem a finalidade âe estabelecer publicação. Os prêmios corponha, que terá a duração de S meses, a partir da datai respondentes e outros pormenores serão publicadomno próximo número. Carmen Gonçalves :/ quaisquer que sejam seus partidos políticos, quer os tenham ou não* suas crenças religiosas, suas convicções pessoais, para que, junto conosco, realizem a GRANDE CAMPANHA DE AJUDA A' IMPRENSA FE* MININA. Cabe a todas nós manter o nosso jornal, ajudá-lo financeiramen* te, contribuir par asua maior difusão e melhor apresentação, a fim de PCB. E' preciso então qp as resoluções desse Congresso sejam conhe ! que êle possa preencher mais e melhor a grande tarefa que lhe cabe: Unir iodas as mulheres para vencei a guerra e conquistar a Paz / cádas pelas mulheres do|nundo inteiro, pelas mães e esposas, que anAjudar MOMENTO FEMININO é lutar pela causa da Paz! seiam para seus filhos e luas famílias o bem estar e a paz. E é extaror dmaríamente importante w papel que assume a imprensa democrática, da Campanha: — Branca Fialho — Sylvia Cardoso — no sentido áo esclarecimento daá grande scamadas da população, de MarietaCoiáissão — Acquarone — sua mobilização para abrande frente comum daqueles que enfrentam da — Fany Tabak — Lia Corrêa Dutra ¦— Maria Elisa Sampaio Lace?» Branca da Silva Dra. Arcelina M. Goto —* os provocadores de guerp porque desejam salvar a vida de seus entes Olga Duarte — Alexandrina Paca — Virgínia Caputti — Ana Montenequeridos. gro — Eloisa Prestes —• Anita Prazeres — Mary Mércio — Maria Me* • MOMENTO FEMININO é um jornal democrático e progressista que deiros — Helena Prado — Eunice Carandá — Jovina Pessoa ~ Maria áeseja ajudar as mulheres brasileiras a conquistarem o papel que lhes ojsó Castelar — Julia Amarante — Wallriria Jardim — Maria Eloisa cabe na vida econômica, social e política do pais. E' um jornal que en- Castro — Erlita Oest — Gilda Braga Linhares — Juáith Andrade Alves sina as mulheres de todqi os rincões de nossa Pátria a como se unirem — Beatriz Bandeira — Maria Linhares Crespo — Maria Leda Santos — para que, Iodas juntas, consigam vencer a miséria e a fome que invade Giselda Vieira — Juracy de Góes — Maria José Aragão — Eurídtce Fernossos lares, é o único jtoal, enfim, feminino, que se coloca decidida- erira Campos — Amélia Bacchii — Ana Maria Carneiro — Rita Mamente a favor da paz e Contra todas as medidas de guerra, que põem lheiros — Argentina Lucéna — Erotides Daniel Costa — Maria íris de '§p^^ em perigo a vida de nossos filhos. x*xíxíxx^xô *. .•/¦;.>¦¦& Souza Lyra r~ Jurandir Cabral — Maria Meirelles Pucú —- Florifles SanEiS/porque, apelarios para as mulheres de nosso imenso país, tos e Lanir Pereira Leal. "k-*:«""*'•'**-•'•-•*•-¦•••'.••«•:.N?J.v.'.:,..^.V...!).v,'j!j]yjg.v. «PORQUE LEIO «MOMENTO FEMININO» Clarice Ferraz Machado «Momento Feminino» é o único órgão da imprensa feminina que luta contra a guèírai contra a c^restia^da vida, pela proteção à infância, que contem matéria sobre a vida doméstica, bem como modelos de vestidos, falando, ao mesmo tempo, das necessidades das mulheres que trabalham e lutam com dificuldade. Eis as razões por que leio «Momento Feminino». Aqui, deixo meu apelo a todas as jovens e mulheres, para que se interessem por esse grande jornal. i||§/ Nesta hora em queixara sobre a humanidade a terrível ameaça de uma nova guerra mundial quando nos campos de batalha áa Coréia mortem milhares e milhares le mulheres e crianças indefesas, os povos de todo o mundo unem-se ofrbro a ombro e, através de magníficas demonstrações, realizam um Igiçjantesco Congresso Mundial dos Partidários da 9*4\^ > <tgj$ Dia a dia desaparece o bemestar das familias. O descontent&mento cresce em todos os lares; aumentam as dificuldades cotidianas; tudo encarece; os orçamentos de guerra supe- ARCE^ ram os demais. 50 milhões de de cruzeiros em arroz, açúcar e outros gêneros, para os america. nos enr-guerra na Coréia! 700 milhões para o fundo naval, além da soma fabulosa para a compra de 2 cruzadores americanos que nada são além de ferro Velho! unidades de nosso exército são deslocadas de um Estado para outro; as nossas liherdades democráticas, desaparecém em troca de opressão aos partidários da paz. E tudo para que? Para agradar aos impe. rialistas na sua preparação guerreira. Ag mulheres do Brasil sabem e sentem c significado dessa si- tuáção ameaçadora. Vêem por outro" lado que o povo não é be. nèficiado. As crianças continuam desamparadas; não se edificam escolas, crecheg e hospitais; o descanso é geral. Tanto dinheiro desviado!... E por eima de tudo ainda se pretende liquidar a vida esperançosa de nossa juventude nos campos de batalha da Ásia, por exigência dos negocistas guerreiros. A guerra ronda nossas portas. Não está só na Europa; não está sé na Coréia, no Viet-Nam. Está a «ameaçar o mundo inteiro. Procurajse rearmar a Alemanha para entregar aos nazistas de ontem a mesma tarefa \V\Y"' de queimarem crianças nas ig*o« jas de Oradour. Iniciaram-se em* periências com a bomba atdml* ca nos Estados Unidos e a pMN paganda guerreira toma volte» na imprensa e no rádio. \ \\ Neste 8 de março noss0 mis* são de honra é a «União r>ela y'l Paz». E' a campanha pelo de- hí^íj,, sarmamento total. Em cada cidade nos locais de YAYV trabalho, estudo ou diversões, organizemos grupos femininos contra a guerra, pela felicidade, PK pela vida. i Vy Assim estaremos dando ao, >mm Dia Internacional da Mulher o X verdadeiro significado de rata rs>. vv; pela Paz e juntando nossos es- •:v^ ^, forços ao de todas as mulheres que nessa d*ta gritarão. £3o 4"•, .£?? guerra. "0/N ¦¦0jl ::mMê yy Wk ¦ -¦:.. r ¦:¦¦¦ ', . ¦• isAa-..'.*!»* >*»~--'1-: f,....-^;.,^,.,.,,^-^,-,«.--,,..:.,.,. iVWtMWrTW '*¦ ^•-™-''T'-'—tv-i^-á^Ç1?' ,-..à',:.^r,^f^U..*. (-/>, Ç> k. iiiuntiun Que Assuntos Serão Discutidos Na líl CHflMBLERES Chamada Conferência Dos Chanceleres do hemisfério — defender de que taremos os jovens e faremos ca- ro de Itabira e outras matérias e de quem, se-é um pais deste he- lar as mulheres. E' a repressão a primas serão motivos de discussão misfério que está agredindo? —] qualquer manifestação contrária c pressão doa americanos. A presserá exigido o petróleo, serão exi-] aos interesses do Departamento de são, certamente, será feita atrvés gidas as areias monaziticas, enfim í Estado americano e favor dos in- do café. Os produtores de esfé petodas as riquezas de nossa terra.' teresses nacionais. O caso de Eli- diram ao sr. Getulio Vargas, em memorial entregue no dia 14 do Morte para nossos filhos, miséria; ga Branco, por exemplo, corrente, que conseguisse dos Escolonizzação para nossos lares, tados Unidos a não limitação do QUE PAPEL DESMPENHA para nossa Pátria. O CAFÉ» preço do café, isto é que o café AS MAEES PODERÃO DEFENDER .~~~~. O sr. Juraci Magalhães que, sem-! continuasse a ser comprado a ai l »*.VM .FILHOS SEUS Aqueles que lutam em defesa de pre, advogou a entrega do petróleo ! to preço. Acrescentamos: assim -,i_-.-:. «i-. VOZ mais ;_. ->_._:.. j-.„ «Al-.»;--.' ¦ K+*ndn/rd Oil *nntinliariam aa. ficar cada ves nomeado orçaiOii, foi -..¦¦"¦! preSi- continuariam coloniza-w —a Standard —— — _>mi- w.—-—sua wv*--. das sua _Pátria garras do Nacional do ricos. O sr. Getulio Vargas promedor estrangeiros, como já fizeram dente do Conselho Tiradentes, Felipe Camarão e tan Petróleo. Está preparado • leito teu. Então, os «amigos» americaas tos outros, as mães que defendem por onde correrá da Bahia aos Es- tu>a dirão: ou vocês noa dão a vida da seus filhos, sabem mui tados Unidas o liquido negro, que j^^rias primas que precisamos, to bem o que significa a «segursn pode signifcar ura futuro de espo- porqUe Mmos «cristãos» e precisaou um pre- moft dea8W_ matérias para matar ça interna». E' fechar a boca dos j rança c prosperidade mal- crianças o mulheres, destruir hos< patriotas, é íechar a boca das sente do escravidão, sangue e ler- , o monaziticas, mães. E» mais ou menos isso: Ma dição. As areias pitais e escolas, ou o café baixa. Baixar o café? E 03 capitalistas! organizações as com ligas E a promessa a}. Estabelecer e englobar as núlM. à nao mumerea de por VOCJÍ ÍÁ ESCREVEU UM pertencem nacionais que inCARTA AO MINISTRO DO meio de informes recíprocos s^t^e suas atividades, 1: EXTERIOR? tercâmoio de mensagens e cartas, de delegações, repreInfelizmente, é esse o sentido sentação reciproca nos congressos, conferências, muni„...„_,.— ameaçador da Conferência de Wsfestaçoes, e«í. ¦b) não se limitar a dirigir-se aos dirigentes, mas a todas ghington, Que vamos faaer, nos, (Conc.w..w 4a 3.a pág.) as organizações locais e a todas as aderentes de orga- oa patriotas? nós, as mães ameaa conclusão de um tratado de paz com o Japão e a retirada das nizações femininas que não suo membros 4a * -JUi, ! çadas n^.vida de nossos filhos? A tropas norteamericanas desse pais. à propondo-lhes empreendei' ações comuns para a reali- opinião nacional de repudio guer-o O Conselho aprova unânime e calorosamente a declaração zaçào do programa de paz adotado no tiegondo Con- ra tem até hoje, impossibilitado feita a 2 de fevereiro de 195J pelo Secretariado do Conselho a gresso dos Partidários üa Paz, para o desarmamento,! govôrno de mandar jovens para iaMundial da Paz sobre as medidas a tomar para realizar o depela interdição das armas atômicas e das armas ae aes- guerra da Coréia. Vamos, pois,o sarmamento geral, objetivo final dos partidários da Paz. Conque truição massiça, contra o rearmamento da Alemamia zer correr de boca em boca cita as organizações nacionais a tornar conhecida essa declara* Ocidental, e pela cessação imediato, da guerra 'ia Co- éa Conferência e o que pretende, ajf ção de cada mulher, a desenvolver ações cada vez mais amplas reia, no Vietuan e no uapão, e pela retirada de tôoas.; ^m ^ q^c essa opinião popular se** e vigorosas, que contribuirão para esclarecer esse problema peas tropas estrangeiras desses países, bem como peiüj. iaÇd selUir _0rte e poderosa junto rante todas as mulheres e conseguir a realização do desarmareivindicações concretas das operárias, das camponesas, ao sr j0g0 Neves da Fontoura, Mimento. das donas de casa, das intelectuais. \ mstro do Exterior, que será o reIV — O Conselho conclama as organizações nacionais da <le orgüiussa-. C) criar comues comitês ou recorrer a outras iormas formas «e organiza- presentihte DreSentihte brasileiro àquela con« Federação: ção para lutar centra a vida cara, contra os impostos: fergncni, através de cartas, awe» a desenvolver um grande trabalho preparatório para a de guerra, para melhoria das condições do habitação' do que a3 mães, as mulheres, con Jornada Internacional da Mulher, a 8 de março; fazer dessa do ensino e dos serviços de saúde e contra a repressão' fiaTn no3 sentimentos dele, con Jornada, em todos os paises, uma poderosa demonstração da e as perseguições das quais sao objeto os Comoatentes £iani que êie saberá deíender oa. vontade de todas as mulheres de defender e salvaguardar a paz. da Paz, e contra a propaganda.de guerra e os créditos] jnterêsses da Pátria e a vida «W:|| a tomar iniciativas e medidas de organização a fim do ...?-„=. ^-,,;. de guerra. ...,__ bnisileiros. Além de outras, mamcelebrar o 8 de março através de ações múltiplas e amplas pela Em colaboração com os sindicatos, esforçar-se pia . • l- iestações, escrever cartas às cenconcretização das decisões do II Congresso Mundial dos PartiÜzar a unidade de ação das operárias para a realização te" as endereçando-as ao ítamatati etários da Paz; exigir que se adotem leis de defesa da paz e de sua3 reivindicações fazendo nas íábrícas, bem como se castiguem os promotores de gurera; exigir a volta de filhos, nas conferências de ruas, de bairros, de cidades, de re-j maridos e irmãos da Coréia e dos paises coloniais, a volta à giões. Organizar comitês de bairros e comitês de produção de paz nas fábricas, a redução dos armamentos e dos cidades, segundo a importância da luta em curso e,' orçamentos militares, a diminuição dos impostos de guerra, a com a participação das mais amplas camadas da po- j melhoria da situação das mulheres e das crianças, etc. Ur. pulação, uma ativa solidariedade com os operários e JOAQUIM ERBEIKA O Conselho salienta que o movimento feminino internado7,â operárias em luta; ajudar por todos os meios suas ta- . nal é uma parte do movimento mundial dos partidários da paz, d',a Minas c Gerais — í>h P& milias. naPara ampliar a influência das organizações % notícia do pelo que recomenda ao Secretariado manter uma relação consenvio» H,ws ltwu cionais da Federação massas e fazer novas organipartias que impulsionar e da Paz tante com o Conselho Mundial cipem da luta, criar, a exemolo das mulheres itaüanas abaixo assinado mie n realina ativamente fazê-las nacionais zações participar para e da União das Mulheres Francesas organizações fem:- Deixamos de transcreve-io zação das decisões do Conselho da Paz. ninas de massa, que reflitam em suas formas mesmo a íntegra, como nos pede por a»O Conselho decide convocar o terceiro Congresso Internamultiplicidade das tarefas que a elas incumbem (gru- soluta faHa de esp«c°. K*sa. cional de Mulheres para começos de 952 e encarrega 0 Secre• pps de mães para a defesa da infância, grupos de ami- questão de espaço é um probletardado de organizar os trabalhos preparatórios e examinar as gas da escola, grupos de difundidoras dos jornais de- ma muito sério e e«P«r*n,oa ^tt6 propostas sobre o lugar e a data de convocação do Corgresso. mocráticos, grui^os de donas de casa contra a vida ca- nos compreenda. O Conselho da PDIM exprime sua confiança em que as mura, grupos de mulheres de desempregados, associações ANA ^ LIMA — Blrigui. S. lheres do mundo inteiro, unidas, aplicarão o programa de paz de mulheres chefes de família, etc. grupos de mulheres pauj _ Recebemos sua» n(tti' e, perante suas pátrias, seus povos e os povos do mundo insoldados com filhos). (^ tetro, cumprirão assim a sagrada tarefa qite lhes cabe. gôbre a fséte^ úe assinade pqbUcar « Deixamos _ Recomendar r» _ ,. da. v, _ turas **"""• ^gnelto às organizações nacionais 4. Federação que do 2.' C|UC no* *nv ou * » . prestem uma atenção particular à necessidade de aplicar as ^ i o rax nol_ decisões tomadas pela sessão do Conselho dé novembro de Congresso Mundial aa 1949, exigindo o reforço do trabalho no campo entre as q«e qnando aqui chegou ja camponesas e as operárias agrícolas, intenii*. ativamente mesmo havia se realizado. Manou nopara defesa de seus direitos econômicos e sociais, fazer par- de-nos uma reportagem ticipar as mulheres dos campos na luta comum dos traba- ticlário sobre os problemas e as lhadores contra a miséria e os perigos de guerra. Nesse necessidades dos moradores do Sobre as tarefas da FDIM, para englobar a unidade sentido, é preciso encorajar todas as iniciativas tendentes Blrigui. do Movimento Internacional de mulheres a estabelecer laços diretos entre as trabalhadoras das ei-.1 irmã GOUVEIA-DE PAIVA, "Segundo dades e do campo para a troca de visitas, reforçando a Uberlândia, Minas Gorais — PE' Congresso Mundial dos ParTendo em conta que o soüdariedade reciproca sobretudo no que se refere à infância. > na que v'ocê n0s tenha enviado tidários da Paz" comprovou com uma força sem precedentes, de explicar qs que os homens... apesar de as grandes diferenças de opiniões, 5. A sessão do Conselho sublinha a necessidade dados àftbre as conem ainda nao estão religiosas, e mulheres ,para às da largamente açoite que guerra podem entender-se para conjurar o dições em <me trabalham as rooreligiosas as convicções nossas organizações que pela paz, "ura Paz, a salvaguardar fabricas de macarrão, não podem ser impedimento à luta comum pelos inte-l^s na* rêsses das mulheres e das crianças, pela defesa da família b»ls*s e sacana. Gostaríamos O Conselho da FDIM decide: ree da paz, é recomenda ts organizações nacionais da FDIM q^ você nos enviasse uma entrarem em contacto e de colaborar com os personagens; portaerem a respeito da vida e do X„ Esforçar-se para obter a colaboração das diferentes orgaeminentes da igreja, participantes ativos do movimento dos trabalho daquelas mocas, acomnizações femininas internacionais e nacionais (seções fePartidários da Paz. Jpanhada de ^tratos(.mesmo do mininas dos sindicatos, organizações de medicina, enfermeikodak), se foir possível. ras, professoras, advogadas, jornalistas, sociedades coopera"Liga . A sessão do Conselho exprime a segurança que às organi- JOAQUIM CLÊMUNTINO DE pela tivas, "mulheres diplomadas das universidades", Paz e a Liberdade", organizações femininas religiosas é zações nacionais da FDIM empregarão todos os seus esforços HOLANDA Andradina, S. Paulo outras) sobre as questões da luta pela Paz, pela segurança para alcançar a colaboração com" todas as organizações femi- — Acusamos o recebimento do das e o bem estar da família, pelos titerêsses vitais das mu- ninas que desejam a paz e que defendem os interesses sua carta de 30 de dezembro <A» mulheres as todas fazer parti-. Agradecemos e retribui. das crianças, mulheres e para lheres, pela defesa da vida das crianças e para assegurar.. f_»n«ifl«„fl os todos de comuns partidários\ ciparem na luta e nos esforços mra lhes uma educação democrática. votos * °« fatores de criminosa dos mão a pàrà|« susto guerra, da recomenfeminino, do movimento unidade paz para a $*$£§£ 2, Para «alizar t rlflB1- Concordamos cornos salvaguardar a naz no mundo inteiro. dar às seções nacionais da Federação; mos de sua carta e, aqui, contimiamos, senipro firmes, nas fileiras da luta em defesa da Vs% e da libertação nacionais / - v;;"^ £_áW\ W & conferência dos chanceleres, isto í cios ministros dos países amerfcanos, foi convocada para o dia 26 de março próximo em Washington, capital dos Estados Unidos. Que assuntos serão, tratados ne_sa conferência? Segundo telegramas da United Press, agên(ia norte americana de noticias, podemos reduzir os assuntos da coferencia em 3 pontos: 1.* — deíesa do hemisfério, 2.» — defesa da segurança interna de cada paia e 3.° — relações econômicas no sentido de defesa do hemisfério. DEFENDER DE QUE E DE QUEM? Não estando nenhum pais da Amúrica do Sul ou Central envolviáo em guerra e tendo partido do continente americano, através da América do Norte, a agressão armada à Coréia, esse ponto de defesa será para discutir a participação desses países naquela agressão Homens, dinheiro e matéria prima. Do Brasil que já comprou 2 navios e deu 50 milhões de cruzeiros-uma espécie de tributo ao colonizador americano — será exigido muito mais, sob ameaça de sansões econômicas. O deputado norte-araericano Canon deelarou o seguinte: «O que necessitamos, agora, são aviões para transportar bombas, armar os soldados das demais nações e deixar que estas enviem seus filhos à morte para que não tenhamos que mandar os nossos». A Conferência dos chanceleres é, poia, uma tribunal 4e condenação de nossos filhos. Em nome da defesa j I_ f .'._.» —-il'"..» I J_ i. !_ * i -* • ___, ____._; ';• ' __ AM_ _«__ _ RESOLUÇÃO '•XT CONVERSANDO Com os Leitores resolução no Próximo Numero Será Publicada Infância da os Problemas Sobre h Resolução ** ¦:¦. O DESMAME Amigulnhog cta Guararapes, São Paulo: WALDIR filho de José Galdino e Maria Paz e GENI, filha de José Lima e Otilia Dias Quando damos ao bebê a pri- H I 1 A J meira sopa de legumes, estamos) l/T. AlTlduO JOClSOIl iniciando o desmame. Até então êle se alimentava exclusivamente mSe deve-se munir de muita pacom leite. Agora foi promovido: ciência e compreensão. Em seguialém do leite já toma cereais, da escolher a ocasião mais aprofrutas e legumes. Esses alimen- priada que, para nma criança satos novos visam corrigir as de- dia e de peso normal, deve ser no ficiências do leite ante as exi- decurso do quinto mês de vida. 0 gências cada vez maiores da cri- clima também tem importância, anca, principalmente em sais mi- assim, se o calor estiver muito nerais e vitaminas e acostumar, forte será melhor esperar mais o seu paladar a sabores diCeren- algumas semanas. A criança terá t«s. apetite e mais facilidade em aceiO desmame deve ser realizado tar o novo alimento se a sua aliem época própria e de maneira mentação estiver sendo feita dc adequada, pois se assim não fôr quatro em quatro horas, A pode ocasionar distúrbios sérios , da é $&%£ refei áo criança e trazer muitas afhçoes aos fferalmente uma gfí ou melh pais. Grande numero de crianças papa dc |egumeg> com congigtênda sutidente pahdas, franzinas, inapetentes para ger adminigtrada ao ag nervosas assim o sao devido co|heradag> 0 qne mà m^ desmame ter sido mal orientado. educativo para a cri Quanto Antes de iniciar o desmame a à preparação, pode variar, entretanto, de nma maneira gera» fazse assim: os legumes, em número de 4 ou 5, devem ser bem cozidos até evaporar quase toda a água, FLOBZINHA — Rio — Você e depois peneirados. Tempera-se é curiosa e ativa profundamente com uma pitada de sal, junta-se sensível e terna» mas também uma colher grande de cuco puro sarcástica e ... intrigante! E' de carne e outra de suco de tointeligente e estudiosa, deso mates e completa-se com leite até jando armazenar um valioso ca- o volume que a criança costuma bedal de conhecimentos. Hones- ingerir. Assim não haverá prejuita e sincera não sabe trair nem zoa para a criança, no valor calofalsear a verdade — mas é ter- rico do alimento, e ela terá maior rivelmente hábil em tecer lendas facilidade em aceitar a refeição. Entretanto, às vezes, com todos e histórias... Tendência inteos cuidados tomados, a criança lectual. \ recusa terminantemente a sopa. A o mãe não se deve desesperar e, passados alguns dias, repetirá tuDARCY NUNES — Pinheira! do, insistindo com firmeza até que — Sua letra revela força de von- a criança se acostume ao novo tade e persistência, boa fé, cre- paladar. Como complemento à papa de dulidade * excelente formação legumes, será dada uma sobrememoral. Capacidade de compre- sa de frutas; alternando-se entre ens&o e aprofundamento dos fa- banana, maçã, pêra, mamão, etc, tos. Facilmente contorna peri- bem maduras, às quais se junta cereais, biscoito mojdo e mel gos e obstáculos Lealdade e O desmame estará assim iniciabravura. do. O seu seguimento será objeto de outra conversa.. ........... .... .;. . ! _**• GRAFOLOGIA __________MP^^\-X\ "¦*'*•¦'* ¦•:v*^ _____L^___E*Í*Xv>X'^ Sirio Ferreira Silva, filho de Geny o Gonçalves Silva, de Nova Lima, Minas Gerais cfryysivM '^*''^mM m^r*' *•"• • BByKvX •*• X* **' "*«í»£ •v • JEdith Izula, grande amiga de MOMENTO FEMININO em Juis de Fora Minas Gerais I CABOCLINHA — Rio -- Aqui temos uma extraordinária personalidade feminina voluntário. sa e enérgica, independente e realizadora o — todavia — romântica, apaixonada, sonhadors... E* muito inteligente, estudiosa «... um tanto vaidosa. •^Sa -*' ' ' 'mm—LmH CABIDO I . ¦ «\ ¦¦¦><%< SOCIAIS ANIVERSÁRIOS Temos o prazer de registrar o aniversário natalício do menino Levy Cançad0 Nassif, filho do casal Silvia Lopes Cançado e Barrijo Nassif Miziara, ocorrido no dia 15 de dezembro pp. quando completou 14 anos. D. Silvia é Representante de MOMENTO FEMININO na cidade de Campo Florido, Minas Gerais. NASCIMENTOS 21 de janeiro 1951 — JOANA — filhinha do casal Geny e José Morais, do Rio Grande d0 Sul, Pôrt0 Alegre. » de fevereiro 1951 — Um interessante garoto, filho do casal Diana e José Paternostro do Distrito Federal, r CASAMENTOS No dia 24 do corrente, casam- Lotirdes Nacir e Darcy Alves,; nossas queridas leitoras e amigas de Guararapes, São Paulo . se Ana Maria Golubi e José Ma. cedo, nossos amigos; residentes no Distrito Federai; Aos noivos os melhores votos de felicidades de MOMENTO FEMININO. A OUTRA IÀCAO (Conclusão da 4.» pagina) contra pado as sombras do corredor. No mastro, a bandeira se balançava inquieta. No meie do desíire, professora Helena marchava ao lado da» garotas, trazendo asdálias que Nita lhe' , levara. : No alto da ladeira, quando Joãozinho avistava a plataforma, a voz de professora Helena eievou-se quente, puxando'o hino nacional. Ò grupo de crianças tornou-se mais unido, ombros tocando ombros, suas vozes "confundiram, se com o apito forte e demorado da manobreira que voltava para o depósito, ocupado pelas mülheres. Em meio à fumaça e aos reflexos que o •oi tirava do coóré polido, Joãozinho distn,_.___. . guiu d. Hortência, o braço estendido, acenan. do com ò chalé encarnado que o vento dobrava e desdobrava como bandeira. > .! ^> v v * Q apito. ..longo e Irresistível continuou va» rando o espaço.' Seu ápèlo voou pela estrada adiante da máquina, transpôs o rio, sacudiu « cfdádè; Nas margens da línha"e ha ladeira.^ás portas abriram-se. Homens, mulheres e crian. ças tomaram a rua. Pormaram-sè grupos. Gru» pos se encontraram, a mesma força atràinaoi lhes os ^passos; como se fossem rios puxados para 9 mar. E â multidão se espraiou sobre os trilhos, Como a enchente ou o'mar; aquela mui tidão tinha ondas é.clamor: ; i §¦* Greve! Greve! Greve! ^S|^E . I) Sarrafo, aproveitando a confusão geral no navio, conseguiu escapar das mãos do cozinheiro assassino e se escondeu mais que depressa num barco de salva-vidas. Daí, observava todo o corre-corre. LI) O capitão, abismado diante do desaparecimento das jóias não sabia que medidas tomar. Os marinheiros esperavam as ordens até que um dos passageiros, um senhor magro, de cavanhaque, se aproximou do capitão e o aconselhou a revistar, todos os cama- Botes, li - m) As ordens foram cumpridas e todos se retiraram do convés. Sarrafo se viu novamente só no meio da tempestade que se desencadeava lá fora, enquanto dentro do navio as buscas continuavam. Foram revistado^ todpg figea''psxsteSi IV) Passadas algumas horas, o coelhinho lembrou-se de voltar ao porão* Ao menos lá êle estaria* mais resguardado da chuva e poderia vigiar aquelas preciosas jóias que sabiai agora pertencerem aos pas* sageiros do navio, E quait-l iâo caminhava pelo imwMi ¦ Jy «^^4l»i^in»luA»*ltJW*<«-(W-j^v.'W^V^",#à^^'^*vJ. '•s« m HIS10RIA COMQ Escrevem * /n íl ' Fui um dia faaser umas com- ji/i • vr* prinhas e a mercadoria foi em. brulhada numa folha de jornal vivendas, pensando comigo mesQuando a desembrulhei, vi um ma: «Existirá de fato Deus? artigo no jornal que dizia: «On- Não, não é possível! «As vezes (jfô está Deus?» ouço música, vinda das casas Quando comecei a leitura do bonitas. Ouço crianças gritanmesmo notei que era um conto do vivas ao» amiguinhos dando indú. A história de uma mulher completa mais um aniver. operária que procurava em vão que sário o jogando doces para o ar. o Deus dos pobres. Compreendi Os pals cumprimentam os conbem os sofrimentos daquela hu- vidados. Bebidas finas são sermllde mãe, pois não é só na In. vidas. Penso, então, em meus fidia que não existe o Deus dos lhos lá em casa, com fome e pobres. Há muitos lugares on- frio, esperando que eu lhes leve de não é encontrado, por exem- um pedaço de pão. Multai vepio, aqui, mesmo em Belo Ho- «eg volto de m&os varias. Para rlzonte. uma mãe é doloroso ver o filho Moro no bairro de Lourdas, dormir de estômago vazio, en. mas não no melo das oasas bo- quanto os meninos ricos jogam nitas e sim lá, ao longe, no fim doces no chão. da rua onde à noite só se ouve O Natal passou e não pode e coaxar dos sapos... Sou Ia. comprar nenhum brinquedo pavadeira o quando tenho que Htlr, ra meus filhos Paa que pedem 'cnndàSãú ^ para receber alguns cruzei™, | Noe, ^ fh» prato em (rente à, Un<U, ^ „, |ojB Wftm ^ ^ [sempre, uma linda boneca. O caçula não pede nada porque está doente o só quer ficar no colo, pois esse ê o Anico remedl0 que lhe posso dar. — ADVOGADO — Antigamente eu ficava desesRua do Carmo, 49, 2.* And. perada com tão triste situação, depois que li aquele conS. 2—Diariamente das 12 mas, to fiquei conformada com as h 13 e das 16 ás 18 horas palavras do médico quando dis: «O Deus dos pobres são as FONE 23-1064 mão». Ora, se nosso Deus são 1 nossas mãos, o Deus dos ricos • £ \ TVJf* /^ Mana tngema Minas Horizonte u uejais) (B. > LUIZ V/ERNECK DE CASTRO são og operários, porque somos nós que trabalhamos, que çonstruimos suas riquezas, seus ar. ranha-céus enquanto moramos nos barracões, na choças, nos fins das mas... Já que nós servimos para construir, enriquecer o& outros, serviremos, também, para des. truir a exploração desses ho. men8 que nos sugam a última Flagrante da feijoada que as mulheres de Santos — Sâo Paulo, gota de sanguef realizaram para a Campanha de Ajuda á Imprensa ^êM Lutar Cont "Não queremos matar tow> soe irmãos de outras cerras. Apesar do governo já ter, através do Tratado do Rio de Janeiro, prometido o auxilio do Brasil aos americanos numa guerra de agressão contra qualquer paia, nós já demoustramos que somos contra a bomba atômica, pelos cinco milhões do brasileiros que assinaram o Apelo de Estocolmo, já demonstramos que desejamos a Paz, através do 2.* Congresso Brasileiro dos Partidarios da Paz, realizado em São Paulo com absoluto sucesso. Podemos imaginar bem o que acontecerá à população Brasileira, se vier outra guerra. Temos que voltar ao passa| APRENDA A LEE m uç-ficj Ctuei —Jo te que >— ' ^J^rjr^^ ————I ¦ I III CM—1 G Parque, há famílias com nu« merosos filhos que moram niuii do o analisar os fatos dos ui- quarto o uma sala, apenas. 8 timos lu anos. Tudo ioi racio- os transportes? As Cias. es* nauo em íiuifcão u&s nectíssi- trangeiras, como a Liglit, nao daues aa guerra tevuunaua em aumentaram o numero ue noa1945. Nossa industria, em Va- des e o governo nada fez paia lor e volume, se enquadrou no solucionar o caso. Assim, com a escassez sistema de guerra, Nénlium transportes o operário teve de que operário sem conseniünento encurtar suas horas desde oucial podia sequer mudar de fábrica. A economia desorgu- canso e alimentação para nao nizou-se completamente e, pis* chegar atracado ao local de sados esses 5 anos de após- trabalho. Na alimentação neta se fala. Tudo faltou. O povo guerra, nao conseguimos reta- teve que enfrentar filas inlerzê-la. Sabemos bem de que mominaveis para adquirir o üi* do padeceu o povo, privandose de moradias decentes, de mento em quantidades mínimas transporte, de vestuários e so- a preços inacessíveis. JBm resi** bretudo de alimentos. Por isso mo, o povo passou fome.' h os vemos as doenças atingirem a nossos pracinhas tão sacriíicados? população pobre do pais, prin- e flores, ttecebidos com festas recorrem'; hoje, á cacipalmente a tuberculose, que ridade pública. ceifa milhares de vidas. Não podemos esquecer tudo i O drama da moradia tornouisso. Sabemos que os sacriíise insuportável. A produção C103 de vidas serão maiores do v industrial considerada como de! os de guerras passada,*, guerra prejudicou a produção 3U© 'lemos agricola e trouxe para as gr<m- J que deiender essas proc*osas vidas de nossos -irmãos, des cidades numerosa população í do interior, onde as condições Qualquer sacrifício que se fi agora nada será comparade vida já eram difíceis. Quem do com o que soireremos se mais sofre com isso são os trabalhadores. Foram atirados vier outra guerra". ás favelas (no Rio são M da (iirecho ae uma palestra população) e todos sabem ss pronunciada no Parque Pro» condições precárias em que tetário da Gávea, no Uistri* . eles vivem. Aqui mesmo, no to Federal). Lena Glycie (D.F.) ——W^———¦ 1 <]ua Cjye Qui aual quem auãr ta quen ta fluan do cjue <fa acjt** cjqei toar cjuei to i <jut tu té Talitha Cardoso Aveline (R. G. do Sul) ro auel ou» be be mal* me- Quer cjua n Ct a aue ri da es ou- na Qui te ria _. _ / Lu te y*o$ para frn pa dir aue nossos enCb cjm6 n dos se iam lan ça do* & ^ ouo «a dia gue rra i has té hábil h» no he* roí hí oi enp ha w xa hetmicjA ha bt fo Her\ ré o«e 9 I Wu ma no bo- yHSBMi,WJLfelWI A hu ma ní ck de an sei a u& nas* tvstja Co ma &*¦$ . ,>. \ -.. * 1 i^—^^T-i:-:. 4» 7Ü '*; Festa de Aniversário A' "* *~*" "**¦' por c#m rmindo oem o\ja .-i !<'¦¦' Completou quauro anos de de União das Mulheres Kio* existência, a sociedade União grandinas festeja mais um aiii* dae Àiuuneres Üiograndinas, versario, suas associadas tacujas sócias muito cem luta- zem um veemente apelo a lòdo pela causa da muuier no- das as mulheres, indistintagrandina, entrentanuo, sempre, mente, para se unirem, homancom otimismo o coragem, ioda do a memória dos que tomoaa sorte de dificuldades. ram pela liberdade e pela l-a^s, Üista Associação tem toma- pois só "a união faz a força \ do parte em importantes em- Apelam para que todas as mubates durante sua vida social lheres, independente de creJoi e já conta com quase 300 se-, e partidos, procurem a So.\ecias. dado União das Mulheres Rio.Por ocasião da chacina de grandinas a fim de se inseriu1.' de maio do ano passado, rem e esclarecerem, principalforam vitimas das sangrentas mente aquelas que não sabem ocorrências duas de suas -asso- ler. Nunca ó tarde para aprenciadas: Angelina, corajosa e der. devotada trabalhadora que j Unamo-nos contra a carasmuito lutou em prol das rei-i tia. Evitemos a exploração. vindicações da mulher opera- Evitemos a exploração da muria — heroina, que morreu de- lher no trabalho. Evitemos a fendendo o pavilhão nacional prostituição, a miséria e tandas mãos da policia assassina tos outros males! Ergamos a — e Sulma Pinto, que viu seu nossa Sociedade que nas-eu dedicado esposo assassinado e para lutar pela soJução rios seus nove filhos na mais trU- problemas da mulher riogrante orfandade, e que muito tem J dina. Esclareçamo-nos para feito pelo progresso da Socie-' que possamos educar nossos fi« sendo urai exemplo de! lhos e mostrar-lhes a cadinho jdade, t mulher corajosa e destemida.___ da liberdade, da Paz, da teto* ' 1 Má data em que a Soüleda* cidade* ^^ k:i ^ 4:Ü 1 n| mini ¦mi l-^^^p^^Ml i^m^Ks Ana Montenegro bela moça, com os olhos extrcmamente abertos diante da maidaae de jum grupo de homens, ae cuja maldade ela sojJK:W^?^^-a| B.. «i»S ffil Pi BPffiP nhava livrar a humanidade. Depois disso, os crimes se suceueram. Foi expulsa do Brasil. A entrega dessa brasileira, casada que era com um brasiieiro, em adiantado estado de ¦HJjSi^WrvX-xv:::-: iEraSSSi HsÇvffli SvH MP^:>:3JHBKimraB^:'<::Vtt aja» |B«|8fe:*M|88H BBBB^:<v:-i'MK?%j^:<>::v?W MÍBÍiic&-::::::::::: graviaez, foi um crime que só H^^^HB^^^6^i^B^ff^^^T':'':^BnoBWMFw^ : cérebros de monstros, gerados fl W^MfôMüwÊ WÊB^^Ê^^lMM0Wy>yy^yM WS pelo nazismo, podiam conceber. Foi, entregue uma jovem mulher, indefesa, inocente e grávida aos carrascos alemães. E na prisão nasceu uma menina, que ficamos conhecendo desde os primeiros dias de vida, através das cartas que a moça fazia ao companheiro, lançado na negra e fria incomunicabilidade de um cubiculo. Descrevia os olhos, os cabelos, as mãos da menininha, com agudeza que só as mães pos' v ¦'; ~ suem, através do sexto senti/''.- . / > »\*,F' i'< * ; * * . do do amor materno, Em tôdas as cartas falava, também, desse brasil amado por ela, Há dezesseis anos passados do as longas distâncias seita-1 falava da ^lo felicidade futura. chegava ao Rio de Janeiro uma nejas, vencido exércitos e con- Mesmo quando seus braços não moça alemã. Trazia esperan- quistado o amor dos simples, continuaram apertando o corças no coração e sorrisos nos dos explorados, dos bons, do po da menina, que fora arranlábios. As esperanças que con- povo. O amor os havia reunú w&da da mesmo quando taya transformar em certeza do e, ainda hoje, é sentido seus olhosprisão, se enchiam de lános corações atormentados com através das lembranças seu coração de, saúdaque granas, a ameaça de destruição. As ale-1 deixou, de cartas e de comodes, de dor, de amargura, a grias que contava ver brilhan- ventes histórias. i/agem e a esperança não a do nos olhos e cantando nas Um dia, or cães de caça dos abandonavam. Vivia a vida dos vozes das crianças morenas ricos os O general que tem razões para viver, padesta terra que a recebia com teria sido prenderam. assassinado se o cor- ra crer no futuro, mesmo que as coloridas da galas natureda moça alemã não tivesse estejam sepultados vivos, pors *a tropical — sol, montanha e po j servido de barreira à fúria dos que outros poderão viver esse mar. j assassinos. futuro desejado. Seu companheiro era.um joOs jornais daquele tempo puO exército soviético, a camiTem general, que tinha venci-, blicavam fotografias de uma nho de Berlim, sepultava milik£X*X"X\*X*$X"X<*X<^^ Iti lÉlii Bép ¦¦¦ Hpi * « 9 H General A Companheira do tarmente o nazismo. Outros povos derramavam seu sangue pela liberdade. O povo brasileiro quebrava as grades da prisão do general. O nazismo daquele tempo cometia seus últimos crimes. A moça foi assassinada num campo de concentração. A bela moça, com os olhos estranhamente abertos, a moça indefesa e grávida expulsa pelo governo brasileiro, a moça assassinada, a companheira do general, ô Olga Benario Prestes, cujo aniversário natalicio foi a 12 do corrente. Em seu aniversário, a me•——~ *""*"""" ' *" ihor homenagem que lhe podemos prestar, ó termos presente, em nossa lembrança, a soa história como um exemplo de heroísmo, beleza e ternura, nos presentes dias de luta contra os novos Hitler, é adquirirmos consciência da responsabilidade que nos cabe na conquista da felicidade humana. E o que desejamos, especialnente, dentro da grande conquista coletiva, é comemorar os próximos aniversários de Olga, recebendo de volta com o nosso carinho de mães a mea do general — Anita Leocadia. -¦ - li ._ li. WM ¦¦Ml» Bfcsv^B f0i obn*»aa * afastar-se do Bradi. pois sua vida» t^tí??*?* sua liberdade, saa Inocência estava ameaçada toca. A menina a quem a própria Gestapo não pela polícia poü. ousov atingir/* ^ ££!?Ü rrettin, 9-5-1938 Conheceis meus esforços du. Quant0 a certos detalhes de Minha querida mãe, minha ránte os primeiros 14 meses com tuas cartas, eu me referirei a querida Lygia. 'Anita, que tem grande facili- elas no meu próximo dia de cor* «Eu posso acusar hoje o rece. dade para «absorver» sèu arabi- • respondência. Para teus estudos bimento da carta de Lygia do ente. E' muito importante para de alemão, quero citar-te hoje j 15 de abril, que Condensa as duas sua vida futura saber que não uma passagem do poeta Hebbel: cartas de Carlos, de 28 de te- se pode obter tudo aqui'o que «Se a vida reclama de mim o ! vereiro e de 14 de março. A car- se quer e que é preciso, voiua. impossível ou bem ela me esma. ! ta de Carlos de 31 de janeiro táriamente e com a compreensão ga ~ ou bem isso não é mais o ter retida sido parece pela ceii- necessária, dobrar-se a coUivi- impossível. Dè qualquer modo sura. A fim de poder responder dade. Mas já disse muito a esse devo solicitar todas as forças detalhadamente a vossa pergun- respeito». que estão em mim». Era justata, permitiram-me amávelmente Prettin 13 de abril de 1933. mente isso que tu me dizias a escrever-vos uma carta extra — Carlos, meu querido. Recebi propósito de nossa detenção. Desejo também hoje responder, hoje, pela primeira vez desde 3 Sobre mim n&o posso Sizer-te vos somente, por que desejo ¦ e- meses, 3 cartas: a de 3 e de 18 também senão poucas coisas. eervar a carta de meu dia de de janeiro e de 14 de fevereiro. Minha saúde correspondência exclusivamente Fiquei também está agora novaquase 2 meses para Carlos, Inicialmente, que- sem noticia de mamãe. Não é|mente restabelecida. Tricoto um To agradecer.te .minha quendn 'preciso dizer-te a angústia que puüover; e para ler, só tenho inLygia. de todo o coração, pela dá não saber nada dos nossos felizmente os jornais. Eu gos. grande alegria que tf& ¦.. nos são mais caros no munque taria que tu me dissesses quanfazendo uma descrição delicio- j do. Naturalmente, as preocupa, sa da pequena Anita. Faltam-me ções são as mais indizíveis t, to pesas, pois receio que tenhas as palavras para dizer-te o que durante êsses dois meses co emagrecido muito. Dormes bem? eenti com aquela leitura; foi mecei a contar sempre com o Espero que nossa correspondeu verdadeiramente Um bálsamo pior. Mas consegui também cia se torne agora mais regu. para meu coração — pude as. manterem mim mesma uma cuXlar. O quanto penso em ti não sim, de longe, tomar parte um ciplina exterior e a tudo fazer preciso dizer-te não é verdade? pouco da alegria que vos dá esse cuidar de saúde minha e do por E como estou contigo de todo pequenino ser. O que tu me diz^s controle de meus nervos. O que sobre o desenvolvimento de sua o meu coração e de toda minha linguagem é para mim muito me ajudou mais nesse esforço compreensível; é finalmente foi o fato de que ninguém nos alma. Abraço-te demoradamenuma nova língua que ela deve poderá separar, a certeza um do te. Tua Olga. aprender pois que comigo ela outro. Lendo tuas linhas hoje, estava habituada ao alemão. esse sentimento é particularEu sei que devo atribuir ao vos- mente forte em mim. Como esso amor e ao vosso devotamen- ta prisão seria triste e sombria I to o fato de que Anita se te. se eu não te tivesse — e tamClinica de Crianças. nha habituado tão facilmente bém, é claro — se não tivesse a um mundo novo e à separa- Anita Leocádia. Pensa como soPUERICULTURA Cão de sua mãe. Mas me parece mos felizes no fundo em possuir Rua do Ouvidor, 183 ainda necessário ped!r-vos que aquilo que falta a muitos hoeduqueis a garota, desde o iniSalas 504 e 505 ele, na idéia de que o »•*** *&o mens que possuem a iíberda. •r^tt gira cü tftWpf^Értpi^^V^.' S&? lELEEOliE &#W *? M f^ rúia de «**>*™ «os m»h distantes mundo, partiu para ontrasterra* ACALANTO PARA MUITAS MENINAS DUAS CARTAS DE OLGA Dr. Joelson Amado ^b' A menina simples De meigo sorriso, Numa vela branca^; Partiu, se ausentou. »# Seu vulto singelo Se apaga distante, Tão longe da pátria, Que seu pai amou. \: NAIR BATISTA A menina simples, Num cárcere, outrora As mãos pequeninas. No chão arranhou... As mãos que, entre beijos, Tocavam o retrato. Que a mãe Prisioneira Tanto e tanto amou. A menina simples De meigo sorriso, Que mal terá feito, Quem tanto a odiou ? Qncm, da pátria Imensa Que abriga milhões, Que é farta, que é boa. Daqui a expulsou ? "X A menina simples De meigo sorriso» Numa vela branca» A pátria deixou..» Ficou a saudade £ o pranto contido A explodir nos gestos* Que seu paf ditou. Confiemos, meninas» E, alegres cantemos, As ternas cantigas, Que Anita cantou..# E, juntas e unida» Trilhemos, serenas» Os mesmos caminhos* •Que seu pai triUMNU , é> *s*> ¦ ¦k $ ív;x IP^COZINHA ; h " X: 3& z. ¦ ? Bsst-ü»È ., BaftB^w^ft*3%^¦^w^^^^i,^|*^,^,^^í{^tt ':/ Virgínia AJANTARADO PARA DOMINGO Geral"lente» domingos e feriados, não e usual 0 jantar. «w a o almoço jos Faz-se bem mais tarde e mafs forte. Sugerimos as nossas amigas: >, SOPA DE MILHO VERDE: Faça um bom caldo de carne: deite a cozinhar ossos com tutano ou pedaços de carne de peite em água e sal 4 Tome 12 espigas de milho verde e rale-as. Com a massa, faça um refogado, com cebola, alho, 2 ou 3 tomates, um punhado de cheiro verde e uma colher de manteiga. Depois de bem refogado, jegue no caldo de carne, deixando até cozinhar bem o milho. Passe então tudo em umaferver peneira fina e sirva o caldo quente com uma de ovo gema cosida para cada prato e fatias finas de p*o, feitas em manteiga. p, ¦' XXX.;. % SJ RASADA à CAMPONESA: Corte uma boa rabada gorda aos pedaços, tirando o sebo; limpe bem e lave com limão. Ponha na panela duas coineres de gordura, 2 tomates, rodela de cebola, alho, pimenta do reino socada, louro, sal, cheiro verde e pimentão. Jogue a rabadafolhas de na panela e deixe refogar bem até corar. esüver doMQuando da, ponha bastante água deixando cozinhar uma;; tis por horas; quando estiver amolecendo, batata cortada, cenoura e por último azeitonas. Sirvajunte quente. 9) XUXÜ AO MOLHO BRANCO: Tome-dois ou três xuxús, descasque-os, corte em fatias e leve a cozinhar com sal e 1 pitada de bi-carbonato. de cozido, escorra bem e passe na manleiga. Faça Depois à parte um creme de maizena (duas colheres de sopa de ma.zeua dissolvidas em duas chicaras de leite). Pronto o cremp iogue-o por cima do xuxú, enfeite com ovos cosidos e salsa.; SOBREMESA MOUSSE DE BANANAS Passe numa peneira fina, depois de bem esmagadas com »¦ garfo, 8 bananas prata maduras. Misture à massa obtida uma calda em ponto fino, feita com 200 bata bem e junte ainda meio quilo de cremegrs.cru,de açúcar, bem hatido, levando tudo depois de bem misturado para gelar No momente de servir, arrume em taças e enfeite com ameixas pretas. *»uei 3 u l 4 m\ \\: \r TARA A PRAIA: um »VU(M «short» para a mamãe e sua filhinha e ainda um elegante modelo de casaco, com o mesmo motivo que enfeita o «short». U Í3K ¦&# m Três encantadores modelos em algodão ou seda listrada.' O primeiro leva enfeites branco» na gola, mangas e bolsos. Notem o bolsinho original da blusa. O segundo, leva uma goUnha alta, de fustão branco. Frega na saia. O terceiro também leva enfeites brancos e tem bolsos interessantes- *>+ t«r»^ii^)vyvv<vvv'v^^^.í^v--,^ QUEM SERÁ 'iAAAAiiVV»^M».vVV,S»*1rVV^ Ay RAINHA> Continua despertando grande interesse o Concurso var* Ramha promovido pela União Feminina Pedro Ernesto 1 Ramos, no Distrito Federal, «o este qual ZnalT^mcolZ borado com a maior satisfação. °1^ ffl Da última apuração feita a 9 do corrente mês, foi ve fa rifiçado o seguinte resultado: KATIE VIEIRA ".. * OLGA DA SILVA . . ANA MENDES & »c: <*b ZJ°! |f^« ¦ Votos 1.935 1.212 250 ¦IM ° ã!V6rá encerrar-M no próximo mês de mar 9^4>W Mfe, durante o *«S £g prôela?