2T07
Caxias do Sul, 31 de julho de 2007 – A Marcopolo S.A. (BOVESPA: POMO3, POMO4), uma das
principais empresas mundiais dedicadas ao desenvolvimento de soluções para o transporte coletivo de
passageiros, divulga os resultados referentes ao desempenho do 2º trimestre de 2007 (2T07). As
informações são apresentadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos no
Brasil (Brazilian GAAP) e a Legislação Societária Brasileira. Conforme será indicado explicitamente ao
longo do texto, tais informações podem referir-se às demonstrações financeiras consolidadas ou da
controladora. No caso das empresas em que a Marcopolo possui controle total, a consolidação é feita
em base 100,0%. No caso das empresas em que o controle é compartilhado, a consolidação é
proporcional à participação possuída no capital de cada empresa. Exceto quando de outra maneira
indicado, as comparações são feitas contra o 2º trimestre de 2006 (2T06) ou contra o trimestre
imediatamente anterior (1T07).
Receita líquida cresce 36,6% e EBITDA ajustado
aumenta 15,2% no 2T07
Cotação (30/06/07)
ƒ
Receita líquida consolidada alcança R$ 540,0 milhões no 2T07, um
crescimento de 36,6% em relação aos R$ 395,4 milhões registrados
no mesmo período de 2006
ƒ
Lucro bruto cresce 38,1% no 2T07, de R$ 70,3 milhões no 2T06
para R$ 97,1 milhões. A margem bruta de 18,0% situou-se
levemente acima dos 17,8% realizados no 2T06
ƒ
Lucro líquido do trimestre totaliza R$ 29,4 milhões, um crescimento
de 14,4% em relação aos R$ 25,7 milhões contabilizados no mesmo
período de 2006, e equivalente a 5,5% da receita líquida
ƒ
O EBITDA ajustado cresceu 15,2% no 2T07, para R$ 65,2 milhões,
contra R$ 56,6 milhões no 2T06, representando 12,1% e 14,3% da
receita líquida, respectivamente
ƒ
No 2T07, a produção consolidada aumentou 18,6%, para 4.590
unidades, ou 719 unidades a mais que as 3.871 unidades fabricadas
no mesmo período de 2006. Os modelos rodoviários e micros foram
os que mais se destacaram, superando o 2T06 em 267 e 381
unidades, respectivamente.
POMO4 - R$ 7,32
POMO3 - R$ 6,37
Valor de Mercado
R$ 1,6 bilhão
Contatos:
Carlos Zignani
Diretor de Relações com Investidores
(55 54) 2101.4115
[email protected]
João Borsoi
Gerente de Relações com Investidores
(55 54) 2101.4660
[email protected]
Site de RI:
www.marcopolo.com.br
FIRB - FINANCIAL INVESTOR
RELATIONS
Daniela Ueda
Consultora de RI
(55 11) 3897.6857
[email protected]
2T07
Receita Operacional Líquida
Receitas no Brasil
Receitas de Exportações e no Exterior
Lucro Bruto
Margem Bruta
Lucro Operacional (antes do resultado financeiro)
Lucro Líquido
Margem Líquida
Lucro por Ação (2)
EBITDA ajustado (1)
Margem EBITDA
Caixa e equivalentes a caixa
Retorno sobre o Capital Investido (ROIC) (3)
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
540,0
328,1
211,9
97,1
18,0%
41,7
29,4
5,5%
0,131
65,2
12,1%
533,7
5,9%
5,5%
2T06
395,4
240,4
155,0
70,3
17,8%
27,0
25,7
6,5%
0,115
56,6
14,3%
359,4
4,6%
5,5%
2T07/ 2T06
36,6%
36,5%
36,7%
38,1%
0,2 p.p.
54,4%
14,4%
-1,0 p.p.
13,9%
15,2%
-2,2 p.p.
48,5%
1,3 p.p.
0,0 p.p.
(1) O EBITDA ajustado exclui os ganhos ou perdas por variações cambiais sobre investimentos e sobre adiantamentos de contrato de câmbio;
(2) Os dados estão atualizados para refletir a bonificação de 100% concedida, conforme Reunião do Conselho de Administração de 25.08.06;
(3) ROIC(Return on Invested Capital) = EBIT % (estoques + clientes + imobilizado - fornecedores); = média.
Desempenho da Economia e Indústria Automobilística
Os saudáveis fundamentos da economia brasileira, embora ainda careçam de reformas estruturais e
investimentos em infra-estrutura, vêm gradativamente se solidificando, e a generalizada divulgação de
favoráveis resultados trimestrais pode significar que o Brasil está seguindo na direção de uma fase de
melhor ordenação e, possivelmente, iniciando um mais longo ciclo de crescimento sustentado. A
combinação de fatores favoráveis como a evolução no nível de emprego e renda, crescimento do
crédito, a expansão dos gastos públicos e o processo de flexibilização da política monetária tem
contribuído para o forte crescimento da demanda agregada e está estimulando bastante o consumo no
mercado interno. Em alguns segmentos o crescimento tem sido vigoroso, e essa situação, embora com
números menos vistosos, ocorre em quase toda a cadeia de bens de consumo. São também
estimulantes as notícias de que o crescimento mundial é abrangente, distribuído por todas as regiões e
que o comércio internacional continua em forte expansão.
No Brasil, a indústria automobilística, que no 1T07 registrara crescimento de 18,0% em relação a igual
período do ano passado, voltou a reportar surpreendente desempenho no 2T07. A Associação Nacional
dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) confirmou o atingimento de novo recorde de
produção no período, com crescimento de 16,9% em relação ao 2T06. No semestre, as exportações em
valores apresentaram tímido crescimento, mas registraram queda de 10,8% nos embarques de
unidades físicas.
Desempenho Setorial
No 2T07, o setor praticamente espelhou o desempenho da indústria automobilística, embora com
expansão menos notável. A produção aumentou 4,4% em relação ao 2T06, para 7.690 unidades.
Incluindo os modelos Volare, a produção totalizou 8.504 carrocerias, um crescimento de 4,5% sobre as
8.141 unidades produzidas no 2T06. No 1S07, a produção totalizou 14.117 unidades, ou 2,6% acima
das 13.761 fabricadas no 1S06. A produção dos primeiros seis meses de 2007 teria sido superior não
fosse a crítica irregularidade no suprimento de chassi no final de dezembro de 2006 e em parte de
janeiro e fevereiro de 2007. Com a retomada plena das atividades nas montadoras, após o período de
férias anuais, e com a recomposição dos próprios estoques de peças, esta situação foi resolvida.
O desempenho das vendas ao mercado externo da indústria de carrocerias seguiu a tendência do setor
de veículos automotores. Entretanto, o mercado interno compensou de forma surpreendente a redução
dos negócios feitos no exterior. Os resultados obtidos no mercado doméstico foram excelentes. As
vendas apresentaram crescimento bastante significativo em relação ao 2T06. As exportações, ao
contrário, se situaram abaixo do nível do 2T06, comportamento que não surpreendeu, principalmente
pela trajetória declinante do dólar.
PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARROCERIAS PARA ÔNIBUS (em unidades)
Produtos
Rodoviários
Urbanos
Micros
SUBTOTAL
Minis (LCV) (1)
TOTAL
MI
975
3.876
652
5.503
166
5.669
2T07
ME
977
781
263
2.021
2.021
TOTAL
MI
1.952
4.657
915
7.524
166
7.690
897
3.137
856
4.890
177
5.067
2T06
ME
864
930
506
2.300
2
2.302
TOTAL
1.761
4.067
1.362
7.190
179
7.369
Os dados referem-se à produção das empresas associadas à FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) e aos dados do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da
Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) derivados da produção dos fabricantes não associados à FABUS.
(1) Os dados de produção dos Minis (LCV - Light Commercial Vehicles) não incluem a produção de unidades integrais tipo Volare e Furgões.
Resultados do 2T07
2
Produtos
Rodoviários
Urbanos
Micros
SUBTOTAL
Minis (LCV) (1)
TOTAL
MI
1.860
6.901
1.179
9.940
262
10.202
1S07
ME
1.638
1.737
540
3.915
3.915
TOTAL
MI
3.498
8.638
1.719
13.855
262
14.117
1.534
5.905
1.316
8.755
370
9.125
1S06
ME
1.646
1.955
1.031
4.632
4
4.636
TOTAL
3.180
7.860
2.347
13.387
374
13.761
Os dados referem-se à produção das empresas associadas a FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) e mais, os dados do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da
Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) derivados da produção dos fabricantes não associados a FABUS.
(1) Os dados de produção dos Minis (LCV - Light Commercial Vehicles) não incluem a produção de unidades integrais, tipo Volare.
Mercado Interno
As 5.669 unidades adquiridas por clientes domésticos no 2T07 representam crescimento de 11,9% em
relação ao 2T06. Apesar dos percalços provocados pela insuficiência de chassis no 1T07, a produção
acumulada do 1S07 atingiu 10.202 unidades, volume 11,8% superior às 9.125 comercializadas no
1S06.
A clientes locais foram entregues 975 unidades dos modelos rodoviários, ou 8,7% a mais que no 2T06.
O aumento na demanda é explicado pelo crescimento no número de passageiros em trajetos interregionais, interestaduais e internacionais, que evoluiu de 131 milhões, em 2002, para 137 milhões em
2005, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A reposição dos veículos mais
antigos também tem contribuído para o crescimento.
Aos questionamentos sobre a repercussão no setor da prática de tarifas econômicas pelas empresas de
transporte aéreo, estratégia direcionada à captura de crescente parcela de passageiros, cabe
esclarecer que existem no Brasil apenas 113 aeroportos servidos pela malha aérea, incluindo nesse
número os vôos regionais. Assim, os viajantes das outras mais de 5 mil cidades, que em seus
deslocamentos não dispõem dessa possibilidade, têm a opção de utilizar veículos de transporte
individual, ou então ônibus - estes mais seguros e de custo final inferior por passageiro. Os estudiosos,
os analistas e os interessados no futuro da indústria de carrocerias compreenderão que os ônibus têm
uma multiplicidade de outras aplicações, adiante mencionadas, além daquelas usuais, como o
transporte tradicional para médias e longas distâncias.
O desempenho do subgrupo dos modelos urbanos foi novamente destaque. Clientes domésticos
adquiriram 3.876 unidades, ou 23,6% acima das 3.137 unidades compradas no 2T06. A demanda por
micros e minis caiu 20,8% no 2T07, de 1.033 unidades para 818 unidades no 2T06.
Existe um consenso entre os fabricantes de carrocerias de que o crescimento da demanda doméstica
decorre do aumento no número de passageiros, inflação estável - que está permitindo investimentos na
frota -, do aumento do volume de crédito para financiamento, maiores prazos de carência e ampliação
dos prazos de amortização dos empréstimos, tudo associado a menores taxas de juros. Também vem
pesando nas decisões de compras a percepção da economia de combustível e redução nos índices de
poluição proporcionados pelos novos modelos de chassis equipados com motores eletrônicos Euro III.
Mais recentemente, o desconforto e os problemas críticos que o sistema de transporte aéreo está
causando passaram a pesar em favor do uso do transporte rodoviário em percursos nos quais,
anteriormente, a opção preferida era o deslocamento por via aérea.
Mercado Externo
No 2T07, as exportações não repetiram o desempenho do 2T06. Entretanto, a redução de 12,2% entre
os períodos não provocou inesperada frustração, visto que a gradativa deterioração do câmbio,
conforme repetidamente alertado, não poderia embasar melhores expectativas.
Resultados do 2T07
3
As exportações do grupo de rodoviários cresceram 13,1% no 2T07, para 977 unidades, ante 864
unidades exportadas no 2T06. A Copa América, na Venezuela, contribuiu para o crescimento e para
que fosse superada a marca de 661 unidades exportadas no 1T07. O mercado argentino manteve o
recente vigor e apetite por veículos de grande porte, tipicamente Double Decker.
As exportações dos modelos urbanos registraram redução de 16,0%, de 930 unidades no 2T06 para
781 no 2T07. A retração no mercado mexicano, causada principalmente pela questão cambial e pelo
excesso de estoques em poder dos distribuidores, foi responsável por parcela substancial da diminuição
no volume desse grupo.
O segmento de micros registrou uma redução de 48,0%, devido a um negócio pontual ocorrido em
2006, quando operadores do sistema de transporte coletivo chileno adquiriram um volume significativo
de chassis equipados com o motor Euro II, com o objetivo de evitar o aumento no preço dos novos
modelos equipados com a motorização Euro III. Miniônibus não foram exportados no 2T06 e nem no
2T07.
Produção Consolidada
Produção no Brasil
A produção das unidades localizadas no Brasil, incluindo as empresas coligadas, cresceu 17,1% no
2T07, para 4.287 unidades. O desempenho foi materialmente favorecido pela normalização no
abastecimento de chassis, fato que permitiu atender não somente a demanda normal do trimestre,
como também atualizar os atrasos das entregas pendentes do 1T07.
Além disso, a demanda continuou fortemente estimulada pela disponibilidade de financiamento, agora
caracterizada por maiores prazos de carência, extensão no prazo de amortização e menores taxas de
juros. Também teve influência preponderante no crescimento a reposição das frotas mais antigas agora substituídas por veículos com o moderno motor eletrônico Euro III que, além de contribuir para a
diminuição nos índices de poluição atmosférica, tem se mostrado bem mais econômico no consumo de
combustível, queda nas despesas de manutenção e, obviamente, maior rentabilidade operacional. O
segmento de rodoviários vem se beneficiando pelo aumento no número de passageiros a taxas de
crescimento anuais superiores a 5,0% e, em parte, também, pela crise no sistema de transporte aéreo.
Destaque é conferido ao pedido pontual de 100 unidades do modelo Paradiso 1200 para transporte dos
atletas na Copa América de Futebol realizada na Venezuela.
Os modelos urbanos e micros registraram um crescimento de 14,9% e 76,3%, respectivamente. As
variáveis que estão estimulando o crescimento da demanda de rodoviários explicam, igualmente, o
crescimento na demanda por urbanos e micros. O trimestre manteve o processo de renovação das
frotas nas principais cidades como São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e, principalmente, no
Rio de Janeiro, em função dos Jogos Pan Americanos.
Além disso, a demanda está sendo fortemente estimulada pelo crescimento no número de passageiros
urbanos, que passaram a desfrutar de maior mobilidade pela melhoria nas condições da economia em
geral e ampliação dos níveis de emprego. O crescimento dos postos de trabalhado repercute também
no crescimento dos índices de fretamento de ônibus utilizados no transporte de operários por parte das
empresas. Para o sucesso contribuiu fortemente o novo TORINO apresentado ao mercado durante o
mês de janeiro. Em menos de cinco meses já foram entregues mais de 1.000 unidades, e outras tantas
estão com produção prevista, de acordo com pedidos confirmados.
O modelo Volare, veículo utilizado tipicamente por empresas individuais, apresentou uma evolução de
5,4% na demanda e vem gradativamente substituindo parte da frota de Vans. No trimestre, um fato
novo caracterizou as vendas do Volare: para o Governo do Estado do Ceará foram fornecidas 105
unidades que serão distribuídas a 105 diferentes municípios para o transporte escolar. O fato, aliado ao
Resultados do 2T07
4
“Programa Caminho da Escola” estabelecido pela Resolução nº 003, de 28 de março de 2007, do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, deverá, no curto prazo, incrementar
significativamente a produção desse modelo de microônibus.
Produção no Exterior
Apesar da desvalorização do dólar, a Marcopolo manteve o esforço exportador. Para a Companhia,
essa atividade não é um modismo, mas um negócio de mais de 45 anos, que já passou por períodos de
pujança e outros de penúria.
No 2T07, a produção no exterior caiu 13,5% em relação ao 2T06, para 902 unidades. Na Polomex
(México), a redução foi causada pela diminuição na demanda de rodoviários, atribuída, principalmente,
ao recrudescimento na competição por companhias aéreas que têm tarifas reduzidas em percursos de
longa distância. O segundo fator que atingiu principalmente o segmento de urbanos foi a retração do
mercado em função dos excessivos estoques nos distribuidores e da redução na capacidade de
importação. A má fase é conseqüência, de um lado, da desvalorização do peso e, de outro, da
valorização do real, que tem forçado aumento dos preços em dólar, prejudicando a competitividade dos
produtos brasileiros naquele mercado.
A Superpolo da Colômbia, a segunda mais importante unidade da Marcopolo no exterior, também
produziu uma quantidade menor do que no 2T06. Isso ocorreu exclusivamente nos modelos dos
miniônibus, em conseqüência da transferência da unidade para novo local.
A unidade de Portugal reportou pequena redução, mas mais do que compensada pelo aumento da
produção na unidade da África do Sul.
MARCOPOLO - PRODUÇÃO MUNDIAL CONSOLIDADA
Por empresa (em unidades)
Empresas
BRASIL
- Marcopolo (1)
- Empresas Ligadas (2)
SUBTOTAL
Eliminações KD’s (3) exportados
TOTAL BRASIL
EXTERIOR
- México
- Portugal
- África do Sul
- Colômbia (4)
TOTAL EXTERIOR
TOTAL GERAL
2T07
2T06
1S07
1S06
2T07/ 2T06
1S07/1S06
2.983
1.304
4.287
(598)
3.689
2.805
855
3.660
(832)
2.828
5.367
1.948
7.315
(1.305)
6.010
5.065
1.645
6.710
(1.539)
5.171
6,3%
52,5%
17,1%
-28,1%
30,4%
6,0%
18,4%
9,0%
-15,2%
16,2%
613
45
68
175
901
4.590
714
55
51
223
1.043
3.871
1.348
89
167
376
1.980
7.990
1.478
112
97
445
2.132
7.303
-14,1%
-18,2%
33,3%
-21,5%
-13,6%
18,6%
-8,8%
-20,5%
72,2%
-15,5%
-7,1%
9,4%
(1) Inclui a produção do modelo Volare
(2) Refere-se, no 2T07, a produção das empresas Ciferal (1.023 unidades) e San Marino (709 unidades). Da produção total da San Marino apenas 281 unidades,
ou 39,6% foram incluídas nos dados do quadro acima. E, no 1S07, a Ciferal produziu 1.580 unidades e a San Marino contribuiu com 368 unidades.
(3) Carrocerias parcial, ou totalmente desmontadas;
(4) Consolidados 50,0% da produção.
Resultados do 2T07
5
MARCOPOLO - PRODUÇÃO MUNDIAL CONSOLIDADA
Por Produtos e Mercados (em unidades)
Produtos / Mercados (1)
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
SUBTOTAL
Volare e Furgões
PRODUÇÃO TOTAL (3)
MI
582
1.408
280
60
2.330
772
3.102
2T07
ME (2)
521
477
441
7
1.446
42
1.488
TOTAL
1.103
1.885
721
67
3.776
814
4.590
MI
483
1.110
155
34
1.782
710
2.492
2T06
ME (2)
TOTAL
353
669
185
110
1.317
62
1.379
836
1.779
340
144
3.099
772
3.871
(1) MI = mercado interno; ME = mercado externo
(2) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas), 598 unidades no 2T07 e 832 unidades no 2T06.
(3) Inclui 39,6% da produção da San Marino.
Produtos / Mercados (1)
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
SUBTOTAL
Volare e Furgões
PRODUÇÃO TOTAL (3)
MI
1.035
2.085
400
89
3.609
1.442
5.051
1S07
ME (2)
890
1.303
618
34
2.845
94
2.939
TOTAL
1.925
3.388
1.018
123
6.454
1.536
7.990
MI
685
2.023
238
51
2.997
1.390
4.387
1S06
ME (2)
TOTAL
830
1.311
436
199
2.776
140
2.916
1.515
3.334
674
250
5.773
1.530
7.303
(1) MI = mercado interno; ME = mercado externo
(2) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas), 1.305 unidades no 1S07 e 1.539 unidades no 1S06;
(3) Inclui 39,6% da produção da San Marino.
MARCOPOLO - PRODUÇÃO NO BRASIL E VENDAS TOTAIS (MP/Controladas/Coligadas)
Por Produtos e Mercados (em unidades)
Produtos/Mercados (1)
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
SUBTOTAL
Volare (2)
PRODUÇÃO TOTAL (4)
VENDAS TOTAIS
MI
582
1.408
280
60
2.330
772
3.102
2.959
2T07
ME (3)
471
610
62
1.143
42
1.185
1.103
TOTAL
1.053
2.018
342
60
3.473
814
4.287
4.062
MI
483
1.110
155
34
1.782
710
2.492
2.491
2T06
ME (3)
418
647
39
2
1.106
62
1.168
1.152
TOTAL
901
1.757
194
36
2.888
772
3.660
3.643
(1) MI = mercado interno; ME = mercado externo
(2) As unidades de Volare estão incluídas nas tabelas de produção Marcopolo, apenas para melhor compreensão da ampla linha de produtos, da capacidade de produção e por
estarem contabilizadas na receita líquida. A produção desses veículos não faz parte dos dados do SIMEFRE e FABUS, nem da participação de mercado da Marcopolo ou da
produção do setor;
(3) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas) , 598 unidades no 2T07 e 832 unidades no 2T06;
(4) Inclui 39,6% da produção da San Marino.
Produtos/Mercados (1)
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
SUBTOTAL
Volare (2)
PRODUÇÃO TOTAL (4)
VENDAS TOTAIS
MI
1.035
2.085
400
89
3.610
1.442
5.052
4.834
1S07
ME (3)
729
1.343
97
2.169
94
2.263
2.190
TOTAL
1.764
3.428
497
89
5.779
1.536
7.315
7.024
MI
685
2.023
238
51
2.997
1.390
4.387
4.361
1S06
ME (3)
751
1.245
185
2
2.183
140
2.323
2.328
TOTAL
1.436
3.268
423
53
5.180
1.530
6.710
6.689
(1) MI = mercado interno; ME = mercado externo;
(2) As unidades de Volare estão incluídas nas tabelas de produção Marcopolo, apenas para melhor compreensão da ampla linha de produtos, da capacidade de produção e por
estarem contabilizadas na receita líquida. A produção desses veículos não faz parte dos dados do SIMEFRE e FABUS, nem da participação de mercado da Marcopolo ou da
produção do setor;
(3) Na produção total do ME estão incluídas as unidades exportadas em KD (carrocerias parcial ou totalmente desmontadas) , 1.035 unidades no 1S07 e 1.539 unidades no 1S06;
(4) Inclui 39,6% da produção da San Marino.
Resultados do 2T07
6
Participação no Mercado
No 2T07, a participação de mercado da Marcopolo atingiu 41,5%, e, no 1S07, 38,3%. O desempenho
no semestre foi prejudicado pelo período atípico atravessado pela Companhia em conseqüência do
desabastecimento de chassi no 1T07. Além dos fatores que tradicionalmente mantêm a Marcopolo na
liderança do mercado, a Companhia, no 2T07, voltou a ser adequadamente suprida com componentes
mecânicos e retornou ao regime de plena produção, juntamente com a Ciferal, após o lançamento do
novo urbano TORINO. O volume de produção e o market share voltaram aos níveis considerados
normais após a transição do período que a Administração havia qualificado como uma situação apenas
transitória.
PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO BRASILEIRA - Marcopolo/Ciferal (%)
Produtos (1)
2T06
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV) (2)
TOTAL
51,2
43,2
14,2
20,1
39,2
3T06
46,5
45,8
27,8
21,1
42,8
4T06
48,2
36,1
28,6
28,3
38,6
2006
46,4
41,3
22,5
18,5
39,2
1T07
45,9
34,7
13,3
19,8
34,5
2T07
53,3
40,2
27,2
18,7
41,5
1S06
45,2
41,6
18,0
14,2
37,6
1S07
50,0
37,7
20,7
19,1
38,3
Fonte: FABUS e SIMEFRE.
(1) Neste quadro não está computada a participação da San Marino;
(2) O Volare não está computado para efeito de participação no mercado.
Receita Líquida
No 2T07, a receita líquida consolidada cresceu 36,6% em relação ao 2T06, de R$ 395,4 milhões para
R$ 540,0 milhões. Parte significativa do crescimento foi proveniente das vendas no mercado interno,
que representaram 60,8% da receita total, ou R$ 328,1 milhões, e cresceram 36,5% entre os períodos,
ou R$ 87,7 milhões.
O avanço na receita obtida no mercado interno deveu-se à evolução de 18,8% nas quantidades físicas
comercializadas. Individualmente, sem exceção, todos os grupos de produtos apresentaram
crescimento. Para a formação da receita, foi destaque a contribuição dos modelos rodoviários, urbanos,
Volare e as peças de reposição.
A receita das exportações e negócios no exterior cresceu 36,7% em relação ao 2T06, para R$ 211,9
milhões. O mercado externo absorveu unidades exportadas ou fabricadas localmente num volume 7,9%
superior ao do 2T06. Contribuíram de modo especial os modelos rodoviários enviados para a
Venezuela, que patrocinou os jogos da “Copa América”. O grupo de microônibus foi destaque, com
crescimento de 138,4% no volume comercializado, que passou de 185 unidades no 2T06 para 441
unidades.
Ao contrário, a receita das exportações de urbanos ficou abaixo do esperado. O volume comercializado
caiu 28,7% no 2T07, para 477 unidades, devido à redução da demanda no México e, em menor escala,
na Colômbia. Também foi significativa a diminuição nas exportações de miniônibus, que caíram de 110
unidades no 2T06 para apenas sete no 2T07. Esta queda foi provocada pela transferência da unidade
da Superpolo – Colômbia para um novo local.
Resultados do 2T07
7
RECEITA LÍQUIDA TOTAL CONSOLIDADA (R$ milhões)
Produtos (3) - R$ 000
2T07
ME
MI
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
Subtotal carrocerias
Volares (1)
Total carrocerias /volares/ furgões
Chassis (2)
Peças e outros
Total chassis/ peças/ outros
TOTAL GERAL
83.866
105.706
17.546
8.272
215.390
76.965
292.355
1.690
34.041
35.731
328.086
88.906
46.955
13.809
1.445
151.115
3.312
154.427
25.045
32.404
57.449
211.876
TOTAL
172.772
152.661
31.355
9.717
366.505
80.277
446.782
26.735
66.445
93.180
539.962
MI
64.891
80.574
9.222
1.491
156.178
71.967
228.145
583
11.643
12.226
240.371
2T06
ME
69.573
47.903
11.247
1.720
130.443
4.148
134.591
1.809
18.636
20.445
155.036
TOTAL
134.464
128.477
20.469
3.211
286.621
76.115
362.736
2.392
30.279
32.671
395.407
Total
2T07/ 2T06
28,5%
18,8%
53,2%
202,6%
27,9%
5,5%
23,2%
1017,7%
119,4%
185,2%
36,6%
(1) A receita dos Volares inclui os chassis;
(2) A receita de chassis refere-se a outras unidades comercializadas, exceto aquelas contabilizadas na receita do Volare;
(3) MI = mercado interno; ME = mercado externo
Produtos (3) - R$ 000
1S07
ME
MI
Rodoviários
Urbanos
Micros
Minis (LCV)
Subtotal carrocerias
Volares (1)
Total carrocerias /volares/ furgões
Chassis (2)
Peças e outros
Total chassis/ peças/ outros
TOTAL GERAL
139.142
156.341
23.685
9.470
328.638
147.835
476.473
1.850
64.873
66.723
543.196
166.599
118.489
22.384
4.404
311.876
13.047
324.923
35.892
54.530
90.422
415.345
TOTAL
305.741
274.830
46.069
13.874
640.514
160.882
801.396
37.742
119.403
157.145
958.541
MI
101.693
141.960
14.370
2.983
261.006
142.163
403.169
851
30.716
31.567
434.736
1S06
ME
166.808
97.195
27.275
4.955
296.233
8.097
304.330
6.596
38.057
44.653
348.983
TOTAL
268.501
239.155
41.645
7.938
557.239
150.260
707.499
7.447
68.773
76.220
783.719
Total
2T07/ 2T06
13,9%
14,9%
10,6%
74,8%
14,9%
7,1%
13,3%
406,8%
73,6%
106,2%
22,3%
(1) A receita dos Volares inclui os chassis;
(2) A receita de chassis refere-se a outras unidades comercializadas, exceto aquelas contabilizadas na receita do Volare;
(3) MI = Mercado Interno; ME = Mercado Externo.
RECEITA LÍQUIDA TOTAL CONSOLIDADA
Por Produtos e Mercados (R$ Mil)
36,6%
380,9
395,4
2T05
2T06
Resultados do 2T07
540,0
22,3%
2T07
780,0
783,7
1S05
1S06
958,5
1S07
8
COMPOSIÇÃO DA RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA
2T07
Peças/
Outros
Peças/
Outros
12,2%
0,6%
32,0%
5,0%
7,7%
Chassis
Rodoviários
Chassis
2T06
Rodoviários
34,0%
Volare
Volare
14,9%
19,2%
Minis
Minis
0,8%
1,8%
Urbanos
Micros
28,3%
Urbanos
5,2%
Micros
32,5%
5,8%
1S07
1S06
Peças/
Outros
Peças/
Outros
12,5%
Chassis
Rodoviários
Rodoviários
31,9%
Chassis
3,9%
8,7%
1,0%
Rodoviários
34,3%
31,9%
Volare
Volare
16,8%
19,2%
Minis
1,0%
Minis
1,4%
Micros
Urbanos
28,7%
Urbanos
5,3%
30,5%
Micros
4,8%
RELAÇÃO DAS RECEITAS NO BRASIL E NO MERCADO EXTERNO
2T07
2T06
Mercado Externo
Mercado Externo
39,2%
39,2%
Mercado Doméstico
60,8%
Resultados do 2T07
Mercado Doméstico
60,8%
9
1S07
1S06
Mercado Externo
Mercado Externo
43,3%
44,5%
Mercado Doméstico
Mercado Doméstico
56,7%
55,5%
Lucro Bruto
A desvalorização do dólar, a partir de junho de 2004, poderia ter causado um ruinoso efeito nos
resultados da Companhia não fossem as sucessivas ações administrativas implementadas com o intuito
de contrapor as perdas decorrentes de um câmbio defasado. Essas medidas seriam tanto mais críticas
se fosse levado em conta que, no triênio 2004/2006, mais de 50,0% das receitas anuais tiveram origem
em exportações e em negócios no exterior. O resultado bruto consolidado do 2T04, por exemplo,
equivaleu a 19,2% da receita líquida, índice muito próximo da meta perseguida e ainda não afetada pelo
câmbio de R$ 3,10 por dólar em 30/06/04. Já no 2T05, com a taxa de câmbio caindo para R$ 2,34, em
30 de junho, a margem despencou para 13,3% da receita líquida.
Embora o dólar prosseguisse em sua trajetória descendente, tendo atingido R$ 2,16 em 30/06/06, o
resultado do trimestre passou a refletir o efeito das sucessivas medidas implementadas pela
Administração e a margem bruta avançou para 17,8% da receita líquida. No corrente exercício, ainda
não se observou qualquer indício de inversão na trajetória descendente da moeda norte-americana. O
2T07 iniciou com o dólar cotado a R$ 2,04 e, no encerramento do trimestre, atingiu o piso de R$ 1,92.
Entretanto, a margem bruta registrou nova recuperação, situando-se no nível de 18,0% da receita
líquida, ou R$ 97,1 milhões. A Administração ainda não se sente confortável com o resultado e buscará
atingir os níveis históricos de rentabilidade e continuará desenvolvendo esforços em todas as áreas.
Todavia, o desempenho poderá ser contaminado por medidas exógenas. A Companhia acredita que em
alguns mercados externos o setor como um todo tem pequeno espaço para novos ajustes de preços
que compensem novas desvalorizações do dólar. Cabe lembrar que existe uma defasagem temporal
entre a aplicação de nova tabela de preços e o reflexo disso nas margens.
Apesar da menor contribuição do resultado financeiro líquido, o resultado operacional cresceu 18,8% no
2T07, para R$ 49,4 milhões. O quadro que segue oferece uma visão da tendência dos resultados ao
longo dos períodos indicados.
LUCRO BRUTO
2T06
Lucro Bruto (R$ 000 000)
Lucro Bruto / Receita Líquida
Resultado Operacional (R$ 000 000)
Resultado Operacional / Rec. Líq.
Resultados do 2T07
70,3
17,8%
41,6
10,5%
3T06
105,2
21,9%
60,4
12,5%
4T06
90,8
18,7%
35,8
7,4%
1T07
71,3
17,0%
39,1
9,3%
2T07
97,1
18,0%
49,4
9,2%
1S07
168,4
17,6%
88,5
9,2%
10
Despesas Operacionais
As despesas com vendas totalizaram R$ 35,0 milhões, ante R$ 25,2 milhões no 2T06, e
corresponderam a 6,5% e 6,4% das receitas líquidas, respectivamente.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 18,9 milhões, ou 3,5% da receita líquida, contra
R$ 15,4 milhões no 2T06, ou 3,9% da receita líquida.
Resultado Financeiro Líquido
O resultado financeiro líquido do 2T07 foi positivo em R$ 7,7 milhões, contra R$ 14,6 milhões no 2T06,
em decorrência da redução das taxas de juros, das disponibilidades de caixa que foram aplicadas a
taxas inferiores às históricas e as menores oscilações no câmbio que não favoreceram proteções
cambiais a taxas mais elevadas, deixando de gerar resultados financeiros mais significativos. Também,
afetou o desempenho nessa rubrica o resultado financeiro negativo de empresas controladas.
DEMONSTRATIVO DA POSIÇÃO EM US$ SUJEITA À VARIAÇÃO CAMBIAL
US$ mil
30/6/2007 31/12/2006
Contas a receber de clientes
81.810
65.246
Conta corrente - Controladas no exterior
12.537
11.536
ATIVOS
94.347
76.782
Adto. contrato de exportação - ACE
900
ACC e pré-pagamento
37.671
30.893
Forward
110.000
62.200
Empréstimos em moeda estrangeira
7.799
8.501
Comissões e outras obrigações
6.002
5.212
PASSIVOS
161.472
107.706
SALDO FINANCEIRO LÍQUIDO
(67.125)
(30.924)
Investimentos no exterior
32.989
27.413
POSIÇÃO LÍQUIDA TOTAL EM US$
(34.136)
(3.511)
Nota: A partir de 2005, é política da Companhia proteger sua carteira de pedidos
A Companhia continua utilizando o mecanismo de arbitragem entre câmbio e taxas de juros, e, desta
forma, busca melhorar os resultados obtidos nas exportações. O demonstrativo acima relaciona os
ativos e passivos sujeitos à variação cambial. Desde 2005, faz parte da política da Companhia proteger
sua carteira de pedidos.
Resultado Operacional e EBITDA ajustado
O resultado operacional do 2T07 foi R$ 7,8 milhões superior ao de idêntico período em 2006. Os R$
49,4 milhões representaram 9,2% da receita líquida versus os R$ 41,6 milhões, ou 10,5% da receita
líquida, no 2T06. O EBITDA/LAJIDA (ajustado) alcançou R$ 65,2 milhões, contra R$ 56,6 milhões no
2T06. A margem EBITDA/LAJIDA sobre a receita líquida foi de 12,1%, versus 14,3% no 2T06.
Resultados do 2T07
11
EBITDA (R$ mil)
Resultado operacional
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Depreciações/Amortizações
EBITDA
Variação cambial s/ investimentos nas controladas
Variação Cambial vinculada às exportações
EBITDA (ajustado)
EBITDA (R$ mil)
2T05
2T06
2T07
31.106
(53.500)
31.449
7.333
16.388
7.088
24.359
47.835
41.625
(80.842)
66.212
6.986
33.981
683
21.925
56.589
49.436
(35.483)
27.789
8.982
50.724
3.110
11.393
65.227
1S05
Resultado operacional
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Depreciações/Amortizações
EBITDA
Variação cambial s/ investimentos nas controladas
Variação Cambial vinculada às exportações
EBITDA (ajustado)
49.093
(76.298)
52.505
14.903
39.903
7.806
27.697
75.406
1S06
1S07
76.269
(132.900)
105.109
14.093
62.571
5.701
26.653
94.925
88.549
(65.333)
45.224
16.277
84.717
6.761
17.201
108.679
EBITDA ajustado - R$ milhões
18,5%
15,2%
53,6
108,7
94,9
45,2
75,4
26,2
1S05
1S06
1S07
1S05
1S06
1S07
Lucro Líquido
O lucro líquido consolidado do 2T07 atingiu R$ 29,4 milhões, ou 5,5% da receita líquida, um
crescimento de 14,4% em relação aos R$ 25,7 milhões, ou 6,5% da receita líquida obtida no 2T06. A
redução no resultado líquido decorreu da valorização do real no trimestre e da estratégia de
recuperação de market share.
Resultados do 2T07
12
LUCRO LÍQUIDO (R$ milhões)
18,5%
14,4%
29,4
45,2
25,7
16,0
2T05
53,6
26,2
2T06
2T07
1S05
1S06
1S07
Geração de Caixa
Durante o 2T07, as atividades operacionais geraram recursos de R$ 38,1 milhões, as de financiamento
contribuíram com R$ 70,9 milhões, e as de investimento absorveram R$ 27,1 milhões.
O nível do caixa ao longo do primeiro semestre foi beneficiado pelas atividades operacionais, que
produziram recursos de R$ 66,0 milhões.
Os financiamentos bancários contribuíram com R$ 102,8 milhões e as atividades de investimento
consumiram R$ 75,6 milhões. Conseqüentemente, o saldo de caixa de R$ 440,5 milhões existente no
início do exercício cresceu para R$ 533,7 milhões em 30 de junho 2007.
Investimentos / Imobilizações
No 2T07, a Companhia investiu R$ 27,1 milhões em bens de capital. Destes, R$ 10,9 milhões foram
despendidos pela controladora e aplicados em: R$ 3,5 milhões no Projeto Nucleus/SAP (equipamentos
de computação e softwares); R$ 1,1 milhão em prédios e R$ 6,3 milhões em máquinas e equipamentos
produtivos. Nas controladas foram investidos R$ 16,2 milhões. De janeiro a junho, os investimentos
consolidados totalizaram R$ 75,6 milhões, sendo: R$ 18,1 milhões na controladora e R$ 57,5 milhões
nas controladas/coligadas.
Resultados do 2T07
13
Mercado de Capitais
DESEMPENHO DAS AÇÕES DA MARCOPOLO NA BOVESPA
Marcopolo PN x Ibovespa
Desempenho Acionário entre jun/06 e jun/07
R$ 7,32
POMO4 = + 110,3%
R$ 3,48
54.392 pontos
Indicadores
Número de transações
Ações Negociadas (milhões) (*)
Valor transacionado (R$ milhões)
Valor de mercado (R$ milhões) (1)
Ações existentes (milhões) (2)(*)
Valor patrimonial por ação (R$) (*)
Cotação (R$ / ação preferencial) (3)(*)
jun/07
mai/07
abr/07
mar/07
fev/07
jan/07
dez/06
nov/06
out/06
set/06
IBOVESPA = + 48,5%
ago/06
jul/06
36.630
2T07
2T06
2T05
1S07
1S06
1S05
11.932
39,5
252,0
1.641,3
224.225
2,66
7,32
5.591
47,2
155,7
780,3
224.225
2,31
3,48
3.159
22,8
52,3
533,7
224.225
2,05
2,38
17.733
59,4
371,9
1.641,3
224.225
2,66
7,32
9.154
72,0
232,9
780,3
224.225
2,31
3,48
6.120
48,8
137,0
533,7
224.225
2,05
2,38
(1) Para determinar o valor de mercado, utilizou-se a cotação da última transação do trimestre/acumulado da ação Preferencial Escritural (PE), multiplicado pelo total as ações (OE+PE)
existentes no mesmo período; (2) Total das ações da Companhia no final do trimestre. Desse total, em 30 de junho de 2007, 184.613 ações preferenciais se encontram em tesouraria; (3)
Cotação das ações PE no último pregão do trimestre; (*) Os dados estão atualizados para refletir a bonificação de 100% concedida, conforme Reunião do Conselho de Administração de
25.08.06.
Quadro de Pessoal
Nº Colaboradores
Controladora
Controladas no Brasil
Controladas no Exterior
Total (1)
Índice de Rotatividade (em %) (2)
2T07
5.555
3.798
1.887
11.240
0,80
2T06
5.375
2.863
2.212
10.450
0,78
2T07/2T06
3,3%
32,7%
-14,7%
7,6%
0,02 p.p.
2T05
5.450
2.889
2.252
10.591
1,22
(1) Inclui colaboradores das controladas/coligadas na proporção da participação societária; (2) Referente à controladora
Joint-ventures no Exterior
Rússia. O projeto de ônibus rodoviários está avançando dentro dos planos originais. No 1T07, foram
produzidos os primeiros protótipos do modelo ANDARE, submetido aos testes finais de homologação
Resultados do 2T07
14
IDIADA (Instituto de Investigación Aplicada Del Automóvil) da Espanha, segundo normas européias.
Para o ano de 2007 estão previstas receitas de US$ 15,0 milhões e produção de 175 rodoviários
Andare. Com a mesma parceira RUSPROMAUTO, estão em andamento avançadas negociações para
produção na Rússia do miniônibus Volare, com expectativas de produção de 1.000 unidades anuais, já
a partir de 2008.
Índia. Confirma-se a boa notícia do ganho da concorrência para o fornecimento de 525 unidades do
modelo de ônibus urbano a gás - Low Floor City Bus – adquiridos pelo Departamento de Trânsito da
cidade de Nova Delhi. A produção será executada em instalações provisórias, colocadas à disposição
pela TATA MOTORS, na cidade de Lucknow,no Estado de Uttar Pradesh, e seu início está previsto para
setembro de 2007. Neste ano deverão ser entregues as primeiras 95 unidades. O local da fábrica
definitiva é Dharwad estado de Karnataka e deverá entrar em operação ao final de 2008.
Colômbia. Em julho começou a operar a nova fábrica no distrito industrial de Bogotá. As novas
instalações, em que foram investidos cerca de US$ 12,5 milhões, permitirão dobrar a atual capacidade
da Superpolo no país para 4 mil ônibus por ano. A fábrica localizada no centro de Bogotá deverá ser
vendida oportunamente. A Superpolo foi vencedora do contrato para fornecer cerca de 370 ônibus para
o Projeto Metrocali – cidade de Cali.
Eventos Subseqüentes
No final de julho, a fábrica da Marcopolo em Coimbra (Portugal) produziu o primeiro Viaggio III 350
especialmente desenvolvido para a finlandesa Mobi-Trade Oy. O veículo, que será utilizado em locais
com temperaturas de até 40 graus negativos, foi produzido com isolamento térmico e calefação
especiais e sistema de ar-condicionado climatizado. O veículo fornecido à Mobi-Trade Oy foi construído
com estrutura em aço inoxidável até a altura das janelas, o que confere à carroceria maior resistência à
corrosão.
O Viaggio III, modelo da Marcopolo mais vendido na Europa, mantém os mesmos faróis e sinaleiras dos
produtos brasileiros e tem design exclusivamente desenvolvido para o mercado europeu, onde foi
lançado em 2006.
A fábrica da Marcopolo, em Coimbra possui atualmente 235 colaboradores e produz cerca de 250
ônibus por ano. Na unidade são fabricados os modelos Viaggio III, Allegro, Senior e Viale, fornecidos
para clientes de Portugal, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Espanha, França, Grécia, Dinamarca, Itália,
Romênia, Hungria, Bulgária, Estônia, Lituânia.
Perspectivas
O comportamento da economia brasileira ao longo do 1S07 e as expectativas de manutenção de similar
vigor até o final do exercício, fruto da inflação abaixo da meta oficial, taxa de juros cadentes,
crescimento do PIB a privilegiada posição da Companhia neste momento, principalmente pela robusta
carteira de pedidos confirmados, permite alterar as projeções iniciais tanto de produção quanto de
receitas. Em maio, quando da divulgação dos resultados do 1T07, a Companhia informou que, a partir
de março, a demanda interna de ônibus passaria a apresentar inusitado vigor, excedendo as
expectativas, e que a carteira de pedidos confirmados atingiria níveis inesperados para aquela época do
ano. Além disso, pareciam solucionados os problemas de suprimento de chassi por parte das
montadoras. O cenário internacional continuava favorável e eram também estimulantes as atividades
das controladas no exterior. Apesar do otimismo, a Administração entendeu ser prudente, naquele
Resultados do 2T07
15
momento, não alterar as previsões originais de produção e receita, as quais seriam revistas ao longo do
exercício ou tão pronto ficasse assegurada a continuidade das favoráveis condições desfrutadas pelo
setor naquela época.
Inobstante, a Administração continua atenta e bastante preocupada pela percepção dos efeitos de
continuada valorização do real diante do dólar e da estreita possibilidade de elevação de preços,
especialmente no curto prazo, haja vista que cerca de metade das receitas provém de exportações e
negócios no exterior. A continuidade na deterioração da taxa cambial, associada ao pequeno espaço de
reajustes de preço nas exportações, poderá penalizar as quantidades que se prevê exportar, as receitas
e os resultados do 2S07. Dentro de uma visão realista, a Administração estabeleceu para 2007 novas
metas que contemplam uma produção total de 17.000 unidades e receita líquida consolidada de R$ 2,0
bilhões, um crescimento de 14,3% na receita e 8,5% no volume em relação ao exercício de 2006.
Prêmios e Reconhecimentos
A Marcopolo foi escolhida pela revista Conjuntura Econômica, editada pelo Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV) como a melhor empresa no setor de fabricação e
montagem de veículos automotores, partes e peças em 2006.
A Marcopolo conquistou, pelo segundo ano consecutivo, o Grand Prix de melhor programa de relações
com investidores na categoria "Small & Mid Cap" do Prêmio IR Magazine.
O Grand Prix é promovido pela IR Magazine em associação com a PR Newswire e em conjunto com a
revista RI e o IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores. As empresas e profissionais
indicados foram selecionados a partir de uma pesquisa independente realizada pelo Instituto Brasileiro
de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com exceção das informações históricas, as considerações contidas neste release podem ser relativas
a eventos futuros baseados nos planos, estimativas e projeções atuais da administração sobre os
resultados e perspectivas da Marcopolo. Tais considerações envolvem riscos e incertezas que incluem
condições econômicas e de mercado, concorrência e regras governamentais. Portanto, os resultados
futuros podem diferir daqueles expressos ou sugeridos. A Marcopolo não é obrigada a atualizar ou
revisar essas declarações a partir de novas informações ou eventos.
Resultados do 2T07
16
ATIVO
Circulante
Disponibilidades
Clientes
Estoques
Títulos e Valores Mobiliários
Impostos a Recuperar
Imp.Renda e Cont.Social Diferido
Outras Contas a Receber
Realizável a Longo Prazo
Créditos em Controladas
Depósitos Judiciais
Impostos a Recuperar
Clientes
Outros Créditos
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total Ativo
PASSIVO
Circulante
Fornecedores
Instituições Financeiras
Salários e férias
Impostos, Taxas e Contrib.
Créditos Empresas Ligadas
Outras Contas a Pagar
Exigível a Longo Prazo
Instituições Financeiras
Impostos, Taxas e Contrib.
Plano de Pensão
Outras Contas a Pagar
Participação dos Minoritários
Patrimônio Líquido
Capital Social Realizado
Reserva de Capital
Reserva de Lucros
Resultado líquido do período
Total Passivo
Resultados do 2T07
Controladora
Consolidado
30/6/2007 30/6/2006 30/6/2007 30/6/2006
914.445
816.759 1.350.786 1.054.122
6.529
8.422
48.632
43.499
307.794
252.878
427.780
304.862
118.393
124.018
196.014
204.039
331.172
289.886
485.103
315.910
119.497
103.139
135.033
125.420
16.299
27.556
24.402
36.888
14.761
10.860
33.822
23.504
41.884
63.741
137.251
55.447
24.751
38.898
0
0
3.552
8.274
4.446
9.047
12.181
15.815
15.005
25.085
64
719
115.326
20.929
1.336
35
2.474
386
379.358
265.602
246.642
184.906
277.599
174.118
35.512
5.037
101.759
91.484
204.300
173.073
0
0
6.830
6.796
1.335.687 1.146.102 1.734.679 1.294.475
Controladora
Consolidado
30/6/2007 30/6/2006 30/6/2007 30/6/2006
528.037
281.177
769.066
403.698
111.623
78.849
164.085
88.537
271.900
58.242
392.279
113.426
42.830
33.755
56.034
47.767
24.535
60.196
40.721
87.425
39.181
8.874
18.980
0
37.968
41.261
96.967
66.543
211.904
346.671
367.195
373.070
159.288
327.647
293.548
349.962
33.475
0
10.557
0
16.431
19.024
16.431
19.024
2.710
0
46.659
4.084
0
0
7.050
6.903
595.746
518.254
591.368
510.804
450.000
226.000
450.000
226.000
1.186
1.056
1.186
1.056
92.217
244.468
86.567
238.505
52.343
46.730
53.615
45.243
1.335.687 1.146.102 1.734.679 1.294.475
17
DRE
Receita Líquida
Receita líquida normal
Receita de chassi
Custos das Vendas e Serviços
Custos normais
Custo de chassi
Lucro Bruto
Despesas com Vendas
Despesas Gerais e Administrativas
Resultado Financeiro Líquido
Receitas Financeiras
Despesas Financeiras
Outras Receitas (Despesas) Operacionais
Equivalência Patrimonial
Resultado Operacional
Outras Receitas/Desp.não Operacionais
Resultado Antes da Tributação
Provisão IRPJ e Cont.Social
Participação dos Administradores
Participação dos Minoritários
Resultado do Período
Número de ações (mil)
Lucro por ação
Resultados do 2T07
Controladora
Consolidado
2º Trimestre
JAN a JUN
2º Trimestre
JAN a JUN
2007
2006
2007
2006
2007
2006
2007
2006
357.961
295.756
619.135
556.002
539.962
395.407
958.541
783.719
346.525
295.586
604.074
555.564
509.762
393.015
920.799
776.272
11.436
170
15.061
438
30.200
2.392
37.742
7.447
(305.869) (249.257) (526.487) (477.030) (442.884) (325.098) (790.188) (649.945)
(294.433) (249.087) (511.426) (476.592) (412.684) (322.706) (752.446) (642.498)
(11.436)
(170)
(15.061)
(438)
(30.200)
(2.392)
(37.742)
(7.447)
52.092
46.499
92.648
78.972
97.078
70.309
168.353
133.774
(17.905)
(13.079)
(29.035)
(24.990)
(34.972)
(25.239)
(57.740)
(44.767)
(10.197)
(9.332)
(20.054)
(18.732)
(18.937)
(15.397)
(36.704)
(31.764)
8.625
12.250
17.228
25.467
7.694
14.630
20.109
27.791
29.066
73.090
52.354
123.039
35.483
80.842
65.333
132.900
(20.441)
(60.840)
(35.126)
(97.572)
(27.789)
(66.212)
(45.224) (105.109)
(341)
(714)
(1.372)
(1.300)
(1.380)
(3.033)
(5.469)
(9.423)
8.952
5.857
16.256
10.339
(47)
355
0
658
41.226
41.481
75.671
69.756
49.436
41.625
88.549
76.269
210
(237)
6
(439)
78
(333)
(125)
(458)
41.436
41.244
75.677
69.317
49.514
41.292
88.424
75.811
(11.114)
(11.149)
(20.171)
(18.520)
(18.242)
(13.468)
(30.815)
(26.416)
(1.582)
(2.130)
(3.163)
(4.067)
(1.643)
(2.130)
(3.224)
(4.067)
0
0
0
0
(182)
47
(770)
(85)
28.740
27.965
52.343
46.730
29.447
25.741
53.615
45.243
224.040
111.848
224.040
111.848
224.040
111.848
224.040
111.848
0,128
0,250
0,234
0,418
0,131
0,230
0,239
0,405
18
Demonstração do fluxo de caixa - Método indireto
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Resultado do período
Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades
geradas pelas atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Resultado na venda de ativos permanentes
Equivalência patrimonial
Provisão para riscos de créditos
Juros e variações cambiais apropriadas
Variação cambial de controladas no exterior
Participações minoritários
Variações nos ativos e passivos
(Aumento) redução em contas a receber de clientes
(Aumento) redução em outras contas a receber
(Aumento) redução nos estoques
Aumento (redução) em fornecedores
Aumento (redução) em contas a pagar e provisões
Disponibilidades líquidas geradas nas
atividades operacionais
Fluxo de caixa das atividades de investimentos
Aquisição/aumento de capital em controladas/coligadas
Dividendos revertidos
Redução de capital em controladas/coligadas
Compras de imobilizado
Disponibilidades líquidas geradas pelas (aplicadas nas)
atividades de investimentos
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Redução de partes relacionadas
Empréstimos tomados
Pagamentos de empréstimos e juros
Pagamento de juros sobre capital próprio
Venda de ações em tesouraria
Disponibilidades líquidas aplicadas nas
atividades de financiamentos
Controladora
30/6/2007
30/6/2006
Consolidado
30/6/2007
30/6/2006
52.343
46.730
53.615
45.243
9.242
478
(16.256)
1.177
7.887
-
6.958
511
(10.339)
1.756
13.414
-
16.277
1.824
1.544
7.713
880
(245)
14.093
1.513
(658)
2.190
7.754
4.905
(933)
(56.921)
(13.358)
(18.558)
33.228
37.520
47.165
1.831
(18.316)
2.160
(10.513)
(119.860)
(5.979)
(4.757)
54.200
60.836
16.544
12.613
4.776
(11.529)
(29.678)
36.782
81.357
66.048
66.833
(37.500)
(1.570)
(18.062)
(16.224)
64.878
(20.178)
(37.500)
(38.121)
(346)
(16.546)
(57.132)
(28.476)
(75.621)
(16.892)
12.235
238.276
(199.948)
(50.273)
1.772
(11.220)
273.094
(345.518)
(38.501)
1.451
420.460
(269.195)
(50.273)
1.772
1.915
311.116
(369.120)
(38.501)
1.451
(120.694)
102.764
(93.139)
2.062
Demonstração do aumento (redução) nas disponibilidades
No início do período
No fim do período
355.989
337.701
309.169
298.308
440.544
533.735
402.607
359.409
Aumento (redução) nas disponibilidades
(18.288)
(10.861)
93.191
(43.198)
Resultados do 2T07
19
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Resultados 2T07