1 ANO 01 EDIÇÃO ESPECIAL Dezembro de 2013 Visite nosso site www.luzesaber187.com.br DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. “ SALVE A LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE” As ideias e valores dos direitos humanos são traçadas através da história antiga e das crenças religiosas e culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o cilindro de Ciro, 1 escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia, por volta de 539 a.C.. Filósofos europeus da época do Iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a adoção de documentos como a Declaração de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França e a Carta de Direitos de 1791 dos Estados Unidos. Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavra e da livre expressão, liberdade de religião, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações Unidas reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade e nos valores humanos das pessoas e convocou a todos seus estados-membros a promover respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião . Numa fórmula tornada célebre, Hannah Arendt concluiu que a essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos. REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 2 ANO 01 EDIÇÃO ESPECIAL Dezembro de 2013 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, uma lembrança. Durante a sessão do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, em 1946 ficou assentado que a Comissão de Direitos Humanos, a ser criada, deveria desenvolver seus trabalhos em três etapas. Na primeira, incumbir-lhe-ia elaborar uma declaração de direitos humanos, de acordo com o disposto no artigo 55 da Carta das Nações Unidas. Em seguida, dever-se-ia produzir, no dizer de um dos delegados presentes àquela reunião, “um documento juridicamente mais vinculante do que uma mera declaração, documento esse que haveria de ser, obviamente, um tratado ou convenção internacional. Finalmente, ainda nas palavras do mesmo delegado, seria preciso criar uma maquinaria adequada para assegurar o respeito aos direitos humanos e tratar os casos de violação. A primeira etapa foi concluída pela Comissão de Direitos Humanos em 18 de junho de 1948, com um projeto de Declaração Universal de Direitos Humanos, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro do mesmo ano. A Segunda etapa somente se completou em 1966, com a aprovação de dois pactos, um sobre direitos civis e políticos, e outro sobre direitos econômico, sociais e culturais. A terceira etapa, consistente na criação de mecanismos capazes de assegurar a universal observância desses direitos, ainda não foi completada. Por enquanto, o que se conseguiu foi instituir um processo de reclamações junto à Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, objeto de um protocolo facultativo, anexo ao Pacto sobre direitos civis e políticos. A Declaração Universal de 10 de dezembro 1948 representa a culminância de um processo ético que, iniciado com a Declaração dos direito do Homem e do Cidadão, da Revolução Francesa, levou ao reconhecimento da igualdade essencial de todo ser humano em sua dignidade de pessoa, isto é, como fonte de todos os valores, independentemente das diferenças de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição, como se diz em seu artigo II. E esse reconhecimento universal da igualdade humana só foi possível quando, ao término da mais desumanizadora guerra de toda a História, percebeu-se que a idéia de superioridade de uma raça, de uma classe social , de uma cultura ou de uma religião, sobre todas as demais, põe em risco a própria sobrevivência da humanidade. A Declaração abre-se com a proclamação dos três princípios axiológicos fundamentais em matéria de direitos humanos: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. A formação histórica dessa tríade sagrada remonta a Revolução Francesa. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, tal como o Bill of Rights de Virgínia de 1776, só se referem à liberdade e à igualdade. A fraternidade veio a ser mencionada, pela primeira vez – e, ainda assim, não como princípio jurídico, mas como virtude cívica -, na constituição francesa de 1791. Foi somente no texto constitucional da Segunda república francesa, em 1848, que o tríptico veio a ser oficialmente declarado. O princípio da igualdade essencial do ser humano, não obstante as múltiplas diferenças de ordem biológica e cultural que os distinguem entre si, é afirmado no artigo II. O pecado capital contra a dignidade humana consiste, justamente, em considerar e tratar o outro – um indivíduo, uma classe social, um povo – como um ser inferior sob pretexto da diferença de etnia, gênero, costumes ou fortuna patrimonial. Algumas diferenças humanas, aliás, não são deficiências, mas bem ao contrário, fontes de valores positivos e, como tal, devem ser protegidas e estimuladas. Como conseqüências dessa igualdade de essência, o artigo VII reafirma a regra fundamental da isonomia, proclamada desde as revoluções americana e francesa do século XVIII. Na Declaração Universal dos Direitos do Homem, o princípio da liberdade compreende tanto a dimensão política, quanto a individual. A primeira vem declarada no artigo XXI e a Segunda nos artigos VII e XVI a XX. Reconhece-se, com isto, que ambas essas dimensões da liberdade são complementares e independentes. A liberdade política, sem as liberdades individuais, não passa de engodo demagógico de Estados autoritários ou totalitários. E o reconhecimento das liberdades individuais, sem efetiva participação política do povo no governo, mal esconde a dominação oligárquica dos mais ricos. O princípio da solidariedade está na base dos direitos econômicos e sociais, que a Declaração afirma nos artigos XXII a XXVI. continua… REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 3 ANO 01 EDIÇÃO ESPECIAL Dezembro de 2013 Vale a pena ser Maçom?, - Vale a pena ser maçom! É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que não se tenha entrado para a Maçonaria com intenções de proveito próprio. - Vale a pena ser Maçom para esperançar, na criação de idéias, construir socialmente, novos homens Maçons, limpos e puros, na formação de uma nova Ordem Social, mais humana, fraterna e justa. - Vale a pena ser Maçom para na busca de Renovação, Lutar contra Hipocrísia, a Mentira, a Tirania. - Vale a pena ser Maçom para se juntar a outros Irmãos que lutam com os mesmos ideais, em projetos construtivos, reformadores, autenticos e verdadeiros. - Vale a pena ser Maçom para denunciar desmandos, injustiças, reagir ao despotismo, a ganância, a inveja, e ao maléfico orgulho e vaidades. A Maçonaria é uma faculdade na vida, que incentiva a pesquisa da verdade, o exercício do amor e da tolerância. Que recomenda o respeito às leis, aos costumes, às autoridades e, sobretudo, à opção religiosa de cada um. A Maçonaria não se preocupa em retribuir as ofensas injustas recebidas pelos que não a conhecem, mas, devemos nos defender mostrando aos nossos algozes o que é a Maçonaria. Filosófica, moral e espiritualista é a Maçonaria. Filosófica, porque leva o homem a se ajudar na busca da verdade que ele procura, a vencer suas paixões e submeter sua vontade à verdadeira razão. É moral, porque só aceita homens de bons costumes, que comem o pão com o suor de seus rostos. É espiritualista, por não admitir ateus em suas fileiras. Aliás, nossa Sublime Ordem é a única organização que transforma em irmãos pessoas de crenças religiosas diferentes, pois nela convivem harmoniosamente católicos, espíritas, protestantes, budistas, maometanos, judeus, etc... Maçonaria sempre se colocou a favor da liberdade, contrária a qualquer tipo de opressão que sonegue ao ser humano o direito de pensar. Jamais pode ser radical, pois a virtude mora no meio, no bom senso, na equidade e isonomia. Mas, como exige de seus adeptos uma vida de constante exercício de cavar masmorras aos vícios e erguer templos às virtudes, ela sabe que o maior ensinamento que os maçons possam oferecer reside no exemplo oferecido por cada pedreiro livre, que não se esquece do polimento da pedra bruta que somos e da necessidade de erigirmos nosso templo interior. É aí que valorizamos o entendimento de Cícero: Sou livre porque sou escravo da lei! “Andar na lei” é difícil, fácil é andar fora dela. O maçom sabe que uma vida digna equivale a um templo erguido à virtude e que somente terá vencido suas paixões quando houver aprendido a respeitar e a amar cada ser humano, nunca se acovardando quando tiver de exigir de qualquer um o cumprimento da lei. Principalmente diante da covardia de maiorias que procuram esmagar impiedosamente as minorias, ou fanáticos que usam métodos covardes para valerem suas condutas. A Maçonaria combate a hipocrisia, o fanatismo, a intolerância. E combate esses males procurando conduzir os homens ao entendimento, única forma de se conseguir a paz permanente, pregando a misericórdia para com os vencidos. Para nossa Ordem, o vencedor deve ser sempre a humanidade. Continua ….. REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 4 Novamente peço permissão e atenção para me expressar publicamente pelo direito que me é assegurado pela Constituição que jurei e procuro cumprir, desde quando iniciado fui nesta Ordem, no ano de 2000. Diz nossa Constituição em seu PREÂMBULO, definindo pelo seu postulado de item numero 9 (nove): que a GLMERJ - “Ensina que a Democracia, no conceito maçônico, tem acepção filosófica diferente do sentido meramente político. Ninguém é livre contra a Verdade, contra a Evidência, contra a Necessidade. O Maçom jamais será voluntariamente escravo da ignorância, da falsidade ou do erro”; Ainda constando da edição 2005.pdf, da reformada Constituição em seu TITULO VII, Capitulo I, art. 35 – “ Todo o maçom regular tem direito, além dos que forem consignados no Regulamento Geral, Regimentos Internos e Estatutos de suas Lojas : “inciso III – “ a emitir livremente suas opiniões na Loja, respeitadas as restrições de ordem legal e moral.’; Me apresento como Irmão Constante Ramos Garcia, Sexagenário, Servidor Público Aposentado, Médico de formação profissional, Mestre Maçom Instalado, Maçom Voluntário, com muita honra. Digo voluntário pois, pelo que aprendi, NÃO esperar receber nenhuma vantagem, ganhos ou bonificações, e SIM dedicar o tempo ao Estudo e o aperfeiçoamento de caracter, e como missão atuar na Ordem com dedicação, sinceridade e honestidade, ajudando aos meus Irmãos como tal reconhecidos, na prática de servir para o bem a humanidade. Cumpro minha formação maçônica dos três primeiros Graus Simbólicos. Completei os 33 Graus Superiores do REAA. Alcancei os elevados Graus do Rito de York Americano até Cavaleiro Templário e hoje estou designado para conduzir, como Venerável Mestre à ARLEP Luz e Saber 187, eleito por sufrágio universal, expressado na vontade de meus Irmãos. Portanto e por tudo isso declaro meu pleno apoio ao Ir. Agnaldo de Sá Filho, Mestre Instalado, candidato ao Cargo e Função de Grão Mestre da GLMERJ nas Eleições de 2014 VISITE O SITE: www.salutar.net REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 5 ANO 01 EDIÇÃO EXTRA Dezembro de 2013 Vale a Pena ser Maçom ……..Continuação Portanto, todos os maçons são concitados a uma conduta de vida capaz de levar consolo a quem sofre, a comida a quem tem fome, o agasalho a quem tem frio, uma toalha macia para enxugar as lágrimas de nossos semelhantes, a levar o conhecimento a quem o deseja. Sabe a nossa Instituição que quanto mais se propagar a luz, menor será a ser o espaço a ser ocupado pela trevas. Com isso poderemos nos guiar mais seguramente na direção do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, luz irradiante que será o próprio caminho do amor, da fraternidade e da tolerância. A Maçonaria oferece momentos de raro prazer aos seus membros. Fazer parte do quadro de uma Loja é integrar e interagir no seu dia-a-dia com outros membros. Vale a pena ser Maçom pelo fato de alargar-se o círculo de amizades... passamos a ser considerados iguais por pessoas que, se não fôssemos Maçons, nunca com elas manteríamos contato. Não se pretenda ver a Maçonaria como um clube de serviços ou uma sociedade de assistência mútua ou destinada a prestação de serviços comunitários. Podemos dizer que “Ela” faz tudo isso e muito mais, mas não com finalidade específica... é meio e não fim. O Maçom por juramento deve prestar, sempre que preciso, ajuda aos seus Irmãos. Entretanto, não está obrigado a levar tal obrigação às raias do sacrifício pessoal. Principalmente quando os pedidos contrariam as leis, e até mesmo os princípios morais e esses, com veemência, são repelidos, haja visto que nenhum Maçom é permitido agir contrariamente à moral e aos bons costumes. Em que pese a banalização da Ordem, criada por uma vocação prejudicial de se primar pela “quantidade” e não pela “qualidade”, ainda assim, nas peneiras sucessivas pelas quais passam os maçons em sua trajetória dentro da Ordem, ficam retidos alguns Irmãos que são, na verdade, a grande estrutura de sustentação da Instituição. Este processo de transformação não ocorre de forma isolada e nem tão pouco instantaneamente, mas de forma gradativa, perceptiva, a partir da assinatura do requerimento e culminando com o ingresso na Ordem Maçônica. ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ Conta-nos os livros, que a Maçonaria esteve presente em vários momentos na História da Humanidade com a Revolução Francesa, A Unificação da Itália e a Independencia dos Estados Unidos. Na America Latina tivemo lideres maçons do porte de Simon Bolivar, o libertador da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru e Bernardo O`Higgins, que libertou o Chile. No Brasil esteve a frente dos movimentos sociais pela Independencia do País do julgo português, pela Abolição da Escravatura e pela Proclamação da Republica. - E você ? Vai ficar aí parado ? REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 6 ANO 01 EDIÇÃO EXTRA Dezembro de 2013 A INICIAÇÃO um passo para o Futuro O vocabulo Iniciação deriva do latim “INITIARE” que significa iniciar ou adentrar para um novo modo de vida. Uma iniciação não é um ato comum e tampouco exclusivo da Maçonaria ou de outra Instituição. A criança é iniciada na escola quando ingressa no complexo mundo das letras e dos numeros. O homem em nupcias prepara-se para iniciação do casamento. O homem passa constantemente por iniciações. Nem sempre, são conscientes. A iniciação maçônica é formada por um conjunto de fatores, inicialmente individual, para posteriormente integrar-se a um grupo. As iniciações inconscientes resultam de uma evolução espiritual; o que se processa nom homem, dentro de seu universo. É a materialização dom “CONHECE-TE A TI MESMO”. Todos somos sábios, pois na profundesas do inconsciente a sabedoria está latente há milhares de anos. O momento em que esse conhecimento é trazido a luz da consciencia é um dos aspectos do que se convencionou chamar de iniciação. A maçonariam nasceu dessa necessidade de apresentar aos iniciados meios para um estudo mais profundo da complexidade da vida e inseriu em sua doutrina e cultos o esoterismo, pois somente os verdadeiros iniciados teriam a capacidade, tolerância e humildade para chegar bem próximo da Verdade. Os estudiosos, filosofos, cientistas, teólogos e ocultistas, cada um em sua ótica de investigação, pesquisa e entendimento da evolução humana e de sua capacidade intelectual no desvendar dos mistérios da concepção da vida e do cosmos, no passar das eras vem repassando suas descobertas, orientações e sugestões acerca de um princípio Criador e Gerador de tudo que conhecemos e ainda por conhecer, recebido por seus antecessores, aprimorados por seu entendimento acrescidos de suas descobertas ou indução do que acredita ser “verdadeiro”. Recebemos o homem, não como um ser ignorante, degenerado, preso a terra pelo egoismo de seus sentimentos, rastejando no circulos dos preconceitos e servindo, servilmente, os velhos erros hereditários, pois foram escolhidos, como ser especial entre aos demais, que usará conscientemente de seus deveres e de seus direitos, para chegar o apogeu da Pertfeição a que é destinado. Eis porque nossas cerimônias se destinam a mostrar-vos que a partir de hoje, tendes de desempenhar o glorioso papel de construtor social. Parabéns meus Irmãos ora Iniciados. Parabens aos Obreiros que conduzem esta cerimonia magna. Parabens a Loja pelos novos Irmãos. Que o GADU continue nos iluminando e Protegendo. ∞∞∞∞∞∞∞ “ PERÓLAS DO NOSSO HINO DA MAÇONARIA” Da Luz que se difunde, Sagrada Filosofia, Surgiu no mundo assombrado, A pura Maçonaria. Maçons Alerta, Tende firmeza, Vingai Direitos , Da Natureza. REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 7 ANO 01 EDIÇÃO EXTRA Dezembro de 2013 Declaração Universal de Direitos Humanos ….continuação. Trata-se de exigências elementares de proteção às classes ou grupos sociais mais fracos ou necessitados, a saber: a) o direito à seguridade social (arts. XXII e XXV); b) o direito ao trabalho e à proteção contra o desemprego (art. XXIII, 1); c) os principais direitos ligados ao contrato de trabalho, como a remuneração igual por trabalho igual (art. XXIII, 2), o salário mínimo (art.XXIII, 3); o repouso e o lazer, a limitação horária da jornada de trabalho, as férias remuneradas (art. XXIV); d) a livre sindicalização dos trabalhadores (art. XXIII, 4); e) o direito à educação: ensino elementar obrigatório e gratuito, a generalização da instrução técnico-profissional, a igualdade de acesso ao ensino superior (art. XXVI). A Organização Internacional do Trabalho, em particular, tem desenvolvido por meio de convenções os vários direitos do trabalhador declarados no artigo XXIII. Após enunciar, nos três primeiros artigos, os valores fundamentais da liberdade, da dignidade e da fraternidade, e proclamar que todos os seres humanos têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, a Declaração assenta a proibição da escravidão e do tráfico de escravos (art. IV). Teria sido sem dúvida mais lógico fazer preceder esse dispositivo da declaração de princípios consignada no artigo VI: “todo homem tem direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei. Este o princípio capital em matéria de direitos humanos. Na verdade, os escravos não são os únicos seres humanos aos quais se denegam todos os direitos: o mesmo ocorreu com os apátridas durante a 2ª Guerra Mundial, como será lembrado mais abaixo. Em aplicação ao dispositivo no artigo IV da Declaração, uma conferência de plenipotenciários, convocada pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, aprovou em 7 de setembro de 1956 uma Convenção Suplementar sobre a abolição da escravatura e de situações similares à escravidão, bem como do tráfico de escravos. Com base nos dispositivos da Declaração que consagram as liberdades individuais clássicas e reconhecem os direitos políticos (art. XXI), as Nações Unidas adotaram, subseqüentemente, três convenções internacionais. A primeira em 20 de dezembro de 1952, destinada a regular os direitos políticos das mulheres, segundo o princípio básico da igualdade entre os sexos. A Segunda, em 7 de novembro de 1962, sobre o consentimento para o casamento, a idade mínima para o casamento e o registro de casamentos (art. XVI da Declaração). A terceira, em 21 de dezembro de 1965, sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial. A 2ª Guerra Mundial engendrou uma multidão de refugiados, em toda a Europa. Além disso, o Estado nazista aplicou, sistematicamente, a política de supressão da nacionalidade alemã judaica. Logo após a guerra, Hannah Arendt chamou a atenção para a novidade perversa desse abuso, mostrando como a privação de nacionalidade fazia vítimas pessoais excluídas de toda proteção jurídica no mundo. Ao contrário do que se supunha no século XVIII, mostrou ela, os direitos humanos não são protegidos independentemente da nacionalidade ou cidadania. ۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞۞ SER SER SER LIVRE É TER CONSCIÊNCIA DOS DEVERES E DAS OBRIGAÇÕES. LIVRE É ASSUMIR COMPROMISSOS E ESTAR COMPROMETIDO COM A VERDADE. LIVRE É ESTAR EM SINTONIA COM OS OBJETIVOS E COM IDEAIS QUE VISEM O BEM COMUM E O SENTIMENTO DE SOLIDARIEDADE, DE DISPONIBILIDADE E DE RESPONSABILIDADE. REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010 8 “ Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos” ( Nelson Mandela) 1918-2013 REUNÃO NO ULTIMO SABADO DE CADA MÊS às 9:00 hs.TEMPLO DA ARLM ISABEL DOMINGUES Rua Cônego Felipe 246- Taquara – R J-CEP 22 713-010