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ANO 01 EDIÇÃO ESPECIAL
Dezembro
de 2013
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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de
dezembro de 1948
Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e
devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
“ SALVE A LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE”
As ideias e valores dos direitos humanos são traçadas através da história antiga e das crenças religiosas e
culturais ao redor do mundo. O primeiro registro de uma declaração dos direitos humanos foi o cilindro de Ciro,
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escrito por Ciro, o grande, rei da Pérsia, por volta de 539 a.C.. Filósofos europeus da época
do Iluminismo desenvolveram teorias da lei natural que influenciaram a adoção de documentos como a Declaração
de Direitos de 1689 da Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 da França e a Carta
de Direitos de 1791 dos Estados Unidos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os aliados adotaram as Quatro Liberdades: liberdade da palavra e da livre
expressão, liberdade de religião, liberdade por necessidades e liberdade de viver livre do medo. A Carta das Nações
Unidas reafirmou a fé nos direitos humanos, na dignidade e nos valores humanos das pessoas e convocou a todos
seus estados-membros a promover respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais
para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião .
Numa fórmula tornada célebre, Hannah Arendt
concluiu que a essência dos direitos humanos é o
direito a ter direitos.
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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, uma lembrança.
Durante a sessão do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, em 1946 ficou assentado que a Comissão de
Direitos Humanos, a ser criada, deveria desenvolver seus trabalhos em três etapas. Na primeira, incumbir-lhe-ia
elaborar uma declaração de direitos humanos, de acordo com o disposto no artigo 55 da Carta das Nações Unidas. Em
seguida, dever-se-ia produzir, no dizer de um dos delegados presentes àquela reunião, “um documento juridicamente
mais vinculante do que uma mera declaração, documento esse que haveria de ser, obviamente, um tratado ou
convenção internacional.
Finalmente, ainda nas palavras do mesmo delegado, seria preciso criar uma maquinaria adequada para assegurar o
respeito aos direitos humanos e tratar os casos de violação.
A primeira etapa foi concluída pela Comissão de Direitos Humanos em 18 de junho de 1948, com um projeto de
Declaração Universal de Direitos Humanos, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro
do mesmo ano.
A Segunda etapa somente se completou em 1966, com a aprovação de dois pactos, um sobre direitos civis e políticos,
e outro sobre direitos econômico, sociais e culturais.
A terceira etapa, consistente na criação de mecanismos capazes de assegurar a universal observância desses direitos,
ainda não foi completada. Por enquanto, o que se conseguiu foi instituir um processo de reclamações junto à Comissão
de Direitos Humanos das Nações Unidas, objeto de um protocolo facultativo, anexo ao Pacto sobre direitos civis e
políticos.
A Declaração Universal de 10 de dezembro 1948 representa a culminância de um processo ético que, iniciado com a
Declaração dos direito do Homem e do Cidadão, da Revolução Francesa, levou ao reconhecimento da igualdade
essencial de todo ser humano em sua dignidade de pessoa, isto é, como fonte de todos os valores, independentemente
das diferenças de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer
outra condição, como se diz em seu artigo II.
E esse reconhecimento universal da igualdade humana só foi possível quando, ao término da mais desumanizadora
guerra de toda a História, percebeu-se que a idéia de superioridade de uma raça, de uma classe social , de uma cultura
ou de uma religião, sobre todas as demais, põe em risco a própria sobrevivência da humanidade.
A Declaração abre-se com a proclamação dos três princípios axiológicos fundamentais em matéria de direitos
humanos: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. A formação histórica dessa tríade sagrada remonta a Revolução
Francesa.
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, tal como o Bill of Rights de Virgínia de 1776, só se
referem à liberdade e à igualdade. A fraternidade veio a ser mencionada, pela primeira vez – e, ainda assim, não como
princípio jurídico, mas como virtude cívica -, na constituição francesa de 1791.
Foi somente no texto constitucional da Segunda república francesa, em 1848, que o tríptico veio a ser oficialmente
declarado.
O princípio da igualdade essencial do ser humano, não obstante as múltiplas diferenças de ordem biológica e cultural
que os distinguem entre si, é afirmado no artigo II.
O pecado capital contra a dignidade humana consiste, justamente, em considerar e tratar o outro – um indivíduo, uma
classe social, um povo – como um ser inferior sob pretexto da diferença de etnia, gênero, costumes ou fortuna
patrimonial. Algumas diferenças humanas, aliás, não são deficiências, mas bem ao contrário, fontes de valores
positivos e, como tal, devem ser protegidas e estimuladas.
Como conseqüências dessa igualdade de essência, o artigo VII reafirma a regra fundamental da isonomia, proclamada
desde as revoluções americana e francesa do século XVIII.
Na Declaração Universal dos Direitos do Homem, o princípio da liberdade compreende tanto a dimensão política,
quanto a individual. A primeira vem declarada no artigo XXI e a Segunda nos artigos VII e XVI a XX. Reconhece-se,
com isto, que ambas essas dimensões da liberdade são complementares e independentes. A liberdade política, sem as
liberdades individuais, não passa de engodo demagógico de Estados autoritários ou totalitários. E o reconhecimento
das liberdades individuais, sem efetiva participação política do povo no governo, mal esconde a dominação
oligárquica dos mais ricos. O princípio da solidariedade está na base dos direitos econômicos e sociais, que a
Declaração
afirma
nos
artigos
XXII
a
XXVI.
continua…
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Vale a pena ser Maçom?,
- Vale a pena ser maçom!
É muito bom ser Maçom! Desde que não seja apenas um “sócio” e que não se tenha entrado para a
Maçonaria com intenções de proveito próprio.
- Vale a pena ser Maçom para esperançar, na criação de idéias, construir socialmente, novos homens
Maçons, limpos e puros, na formação de uma nova Ordem Social, mais humana, fraterna e justa.
- Vale a pena ser Maçom para na busca de Renovação, Lutar contra Hipocrísia, a Mentira, a Tirania.
- Vale a pena ser Maçom para se juntar a outros Irmãos que lutam com os mesmos ideais, em projetos
construtivos, reformadores, autenticos e verdadeiros.
- Vale a pena ser Maçom para denunciar desmandos, injustiças, reagir ao despotismo, a ganância, a inveja, e
ao maléfico orgulho e vaidades.
A Maçonaria é uma faculdade na vida, que incentiva a pesquisa da verdade, o exercício do amor e da
tolerância. Que recomenda o respeito às leis, aos costumes, às autoridades e, sobretudo, à opção religiosa de
cada um. A Maçonaria não se preocupa em retribuir as ofensas injustas recebidas pelos que não a conhecem,
mas, devemos nos defender mostrando aos nossos algozes o que é a Maçonaria. Filosófica, moral e
espiritualista é a Maçonaria. Filosófica, porque leva o homem a se ajudar na busca da verdade que ele
procura, a vencer suas paixões e submeter sua vontade à verdadeira razão. É moral, porque só aceita homens
de bons costumes, que comem o pão com o suor de seus rostos. É espiritualista, por não admitir ateus em
suas fileiras. Aliás, nossa Sublime Ordem é a única organização que transforma em irmãos pessoas de
crenças religiosas diferentes, pois nela convivem harmoniosamente católicos, espíritas, protestantes,
budistas, maometanos, judeus, etc...
Maçonaria sempre se colocou a favor da liberdade, contrária a qualquer tipo de opressão que sonegue ao ser
humano o direito de pensar. Jamais pode ser radical, pois a virtude mora no meio, no bom senso, na
equidade e isonomia. Mas, como exige de seus adeptos uma vida de constante exercício de cavar masmorras
aos vícios e erguer templos às virtudes, ela sabe que o maior ensinamento que os maçons possam oferecer
reside no exemplo oferecido por cada pedreiro livre, que não se esquece do polimento da pedra bruta que
somos e da necessidade de erigirmos nosso templo interior. É aí que valorizamos o entendimento de
Cícero: Sou livre porque sou escravo da lei! “Andar na lei” é difícil, fácil é andar fora dela.
O maçom sabe que uma vida digna equivale a um templo erguido à virtude e que somente terá vencido suas
paixões quando houver aprendido a respeitar e a amar cada ser humano, nunca se acovardando quando tiver
de exigir de qualquer um o cumprimento da lei. Principalmente diante da covardia de maiorias que procuram
esmagar impiedosamente as minorias, ou fanáticos que usam métodos covardes para valerem suas condutas.
A Maçonaria combate a hipocrisia, o fanatismo, a intolerância. E combate esses males procurando conduzir
os homens ao entendimento, única forma de se conseguir a paz permanente, pregando a misericórdia para
com os vencidos. Para nossa Ordem, o vencedor deve ser sempre a humanidade.
Continua …..
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Novamente peço permissão e atenção para me expressar publicamente pelo direito
que me é assegurado pela Constituição que jurei e procuro cumprir, desde quando iniciado
fui nesta Ordem, no ano de 2000.
Diz nossa Constituição em seu PREÂMBULO, definindo pelo seu postulado de item
numero 9 (nove): que a GLMERJ - “Ensina que a Democracia, no conceito maçônico, tem
acepção filosófica diferente do sentido meramente político. Ninguém é livre contra a
Verdade, contra a Evidência, contra a Necessidade. O Maçom jamais será
voluntariamente escravo da ignorância, da falsidade ou do erro”;
Ainda constando da edição 2005.pdf, da reformada Constituição em seu TITULO VII,
Capitulo I, art. 35 – “ Todo o maçom regular tem direito, além dos que forem consignados
no Regulamento Geral, Regimentos Internos e Estatutos de suas Lojas : “inciso III – “ a
emitir livremente suas opiniões na Loja, respeitadas as restrições de ordem legal e
moral.’;
Me apresento como Irmão Constante Ramos Garcia, Sexagenário, Servidor Público
Aposentado, Médico de formação profissional, Mestre Maçom Instalado, Maçom
Voluntário, com muita honra.
Digo voluntário pois, pelo que aprendi, NÃO esperar receber nenhuma vantagem,
ganhos ou bonificações, e SIM dedicar o tempo ao Estudo e o aperfeiçoamento de
caracter, e como missão atuar na Ordem com dedicação, sinceridade e honestidade,
ajudando aos meus Irmãos como tal reconhecidos, na prática de servir para o bem a
humanidade.
Cumpro minha formação maçônica dos três primeiros Graus Simbólicos. Completei os
33 Graus Superiores do REAA. Alcancei os elevados Graus do Rito de York Americano até
Cavaleiro Templário e hoje estou designado para conduzir, como Venerável Mestre à ARLEP
Luz e Saber 187, eleito por sufrágio universal, expressado na vontade de meus Irmãos.
Portanto e por tudo isso declaro meu pleno apoio ao Ir. Agnaldo de Sá Filho, Mestre
Instalado, candidato ao Cargo e Função de Grão Mestre da GLMERJ nas Eleições de 2014
VISITE O SITE: www.salutar.net
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Vale a Pena ser Maçom ……..Continuação
Portanto, todos os maçons são concitados a uma conduta de vida capaz de levar consolo a quem sofre, a
comida a quem tem fome, o agasalho a quem tem frio, uma toalha macia para enxugar as lágrimas de nossos
semelhantes, a levar o conhecimento a quem o deseja. Sabe a nossa Instituição que quanto mais se propagar
a luz, menor será a ser o espaço a ser ocupado pela trevas. Com isso poderemos nos guiar mais seguramente
na direção do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, luz irradiante que será o próprio caminho do amor,
da fraternidade e da tolerância.
A Maçonaria oferece momentos de raro prazer aos seus membros. Fazer parte do quadro de uma Loja é
integrar e interagir no seu dia-a-dia com outros membros. Vale a pena ser Maçom pelo fato de alargar-se o
círculo de amizades... passamos a ser considerados iguais por pessoas que, se não fôssemos Maçons, nunca
com
elas
manteríamos
contato.
Não se pretenda ver a Maçonaria como um clube de serviços ou uma sociedade de assistência mútua ou
destinada a prestação de serviços comunitários. Podemos dizer que “Ela” faz tudo isso e muito mais, mas
não com finalidade específica... é meio e não fim.
O Maçom por juramento deve prestar, sempre que preciso, ajuda aos seus Irmãos. Entretanto, não está
obrigado a levar tal obrigação às raias do sacrifício pessoal. Principalmente quando os pedidos contrariam as
leis, e até mesmo os princípios morais e esses, com veemência, são repelidos, haja visto que nenhum
Maçom é permitido agir contrariamente à moral e aos bons costumes.
Em que pese a banalização da Ordem, criada por uma vocação prejudicial de se primar pela “quantidade” e
não pela “qualidade”, ainda assim, nas peneiras sucessivas pelas quais passam os maçons em sua trajetória
dentro da Ordem, ficam retidos alguns Irmãos que são, na verdade, a grande estrutura de sustentação da
Instituição. Este processo de transformação não ocorre de forma isolada e nem tão pouco instantaneamente,
mas de forma gradativa, perceptiva, a partir da assinatura do requerimento e culminando com o ingresso na
Ordem Maçônica.
ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ
Conta-nos os livros, que a Maçonaria esteve presente em vários momentos na História
da Humanidade com a Revolução Francesa, A Unificação da Itália e a Independencia dos
Estados Unidos. Na America Latina tivemo lideres maçons do porte de Simon Bolivar, o
libertador da Venezuela, Colômbia, Equador e Peru e Bernardo O`Higgins, que libertou o
Chile. No Brasil esteve a frente dos movimentos sociais pela Independencia do País do
julgo português, pela Abolição da Escravatura e pela Proclamação da Republica.
- E você ? Vai ficar aí parado ?
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A INICIAÇÃO um passo para o Futuro
O vocabulo Iniciação deriva do latim “INITIARE” que significa iniciar ou adentrar para um novo modo de
vida. Uma iniciação não é um ato comum e tampouco exclusivo da Maçonaria ou de outra Instituição. A
criança é iniciada na escola quando ingressa no complexo mundo das letras e dos numeros. O homem em
nupcias prepara-se para iniciação do casamento.
O homem passa constantemente por iniciações. Nem sempre, são conscientes. A iniciação maçônica é
formada por um conjunto de fatores, inicialmente individual, para posteriormente integrar-se a um grupo. As
iniciações inconscientes resultam de uma evolução espiritual; o que se processa nom homem, dentro de seu
universo. É a materialização dom “CONHECE-TE A TI MESMO”.
Todos somos sábios, pois na profundesas do inconsciente a sabedoria está latente há milhares de anos. O
momento em que esse conhecimento é trazido a luz da consciencia é um dos aspectos do que se
convencionou chamar de iniciação.
A maçonariam nasceu dessa necessidade de apresentar aos iniciados meios para um estudo mais profundo da
complexidade da vida e inseriu em sua doutrina e cultos o esoterismo, pois somente os verdadeiros iniciados
teriam a capacidade, tolerância e humildade para chegar bem próximo da Verdade.
Os estudiosos, filosofos, cientistas, teólogos e ocultistas, cada um em sua ótica de investigação, pesquisa e
entendimento da evolução humana e de sua capacidade intelectual no desvendar dos mistérios da concepção
da vida e do cosmos, no passar das eras vem repassando suas descobertas, orientações e sugestões acerca de
um princípio Criador e Gerador de tudo que conhecemos e ainda por conhecer, recebido por seus
antecessores, aprimorados por seu entendimento acrescidos de suas descobertas ou indução do que acredita
ser “verdadeiro”.
Recebemos o homem, não como um ser ignorante, degenerado, preso a terra pelo egoismo de seus
sentimentos, rastejando no circulos dos preconceitos e servindo, servilmente, os velhos erros hereditários,
pois foram escolhidos, como ser especial entre aos demais, que usará conscientemente de seus deveres e
de seus direitos, para chegar o apogeu da Pertfeição a que é destinado. Eis porque nossas cerimônias
se destinam a mostrar-vos que a partir de hoje, tendes de desempenhar o glorioso papel de construtor
social.
Parabéns meus Irmãos ora Iniciados. Parabens aos Obreiros que conduzem esta cerimonia magna. Parabens
a Loja pelos novos Irmãos.
Que o GADU continue nos iluminando e Protegendo.
∞∞∞∞∞∞∞
“ PERÓLAS DO NOSSO HINO DA MAÇONARIA”
Da Luz que se difunde, Sagrada Filosofia, Surgiu no mundo assombrado, A pura Maçonaria.
Maçons Alerta, Tende firmeza, Vingai Direitos , Da Natureza.
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Declaração Universal de Direitos Humanos ….continuação.
Trata-se de exigências elementares de proteção às classes ou grupos sociais mais fracos ou necessitados, a saber:
a) o direito à seguridade social (arts. XXII e XXV);
b) o direito ao trabalho e à proteção contra o desemprego (art. XXIII, 1);
c) os principais direitos ligados ao contrato de trabalho, como a remuneração igual por trabalho igual (art. XXIII, 2), o
salário mínimo (art.XXIII, 3); o repouso e o lazer, a limitação horária da jornada de trabalho, as férias remuneradas
(art. XXIV);
d) a livre sindicalização dos trabalhadores (art. XXIII, 4);
e) o direito à educação: ensino elementar obrigatório e gratuito, a generalização da instrução técnico-profissional, a
igualdade de acesso ao ensino superior (art. XXVI).
A Organização Internacional do Trabalho, em particular, tem desenvolvido por meio de convenções os vários direitos
do trabalhador declarados no artigo XXIII. Após enunciar, nos três primeiros artigos, os valores fundamentais da
liberdade, da dignidade e da fraternidade, e proclamar que todos os seres humanos têm direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal, a Declaração assenta a proibição da escravidão e do tráfico de escravos (art. IV).
Teria sido sem dúvida mais lógico fazer preceder esse dispositivo da declaração de princípios consignada no artigo VI:
“todo homem tem direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Este o princípio capital em matéria de direitos humanos. Na verdade, os escravos não são os únicos seres humanos aos
quais se denegam todos os direitos: o mesmo ocorreu com os apátridas durante a 2ª Guerra Mundial, como será
lembrado mais abaixo. Em aplicação ao dispositivo no artigo IV da Declaração, uma conferência de plenipotenciários,
convocada pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, aprovou em 7 de setembro de 1956 uma
Convenção Suplementar sobre a abolição da escravatura e de situações similares à escravidão, bem como do tráfico de
escravos.
Com base nos dispositivos da Declaração que consagram as liberdades individuais clássicas e reconhecem os direitos
políticos (art. XXI), as Nações Unidas adotaram, subseqüentemente, três convenções internacionais. A primeira em 20
de dezembro de 1952, destinada a regular os direitos políticos das mulheres, segundo o princípio básico da igualdade
entre os sexos.
A Segunda, em 7 de novembro de 1962, sobre o consentimento para o casamento, a idade mínima para o casamento e
o registro de casamentos (art. XVI da Declaração). A terceira, em 21 de dezembro de 1965, sobre a eliminação de
todas as formas de discriminação racial.
A 2ª Guerra Mundial engendrou uma multidão de refugiados, em toda a Europa. Além disso, o Estado nazista aplicou,
sistematicamente, a política de supressão da nacionalidade alemã judaica. Logo após a guerra, Hannah Arendt chamou
a atenção para a novidade perversa desse abuso, mostrando como a privação de nacionalidade fazia vítimas pessoais
excluídas de toda proteção jurídica no mundo.
Ao contrário do que se supunha no século XVIII, mostrou ela, os direitos humanos não são protegidos
independentemente da nacionalidade ou cidadania.
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SER
SER
SER
LIVRE É TER CONSCIÊNCIA DOS DEVERES E DAS OBRIGAÇÕES.
LIVRE É ASSUMIR COMPROMISSOS E ESTAR COMPROMETIDO COM A VERDADE.
LIVRE É ESTAR EM SINTONIA COM OS OBJETIVOS E COM IDEAIS QUE VISEM O BEM COMUM E O
SENTIMENTO DE SOLIDARIEDADE, DE DISPONIBILIDADE E DE RESPONSABILIDADE.
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“ Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram
feitos para viverem como irmãos”
( Nelson Mandela) 1918-2013
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compreenderão que