Protocolo para extração de ADN por PEC 282 Sandra Gamboa Andreia Quaresma Fernando Delgado ÍNDICE 1 Extração de ADN de frutos 2 Princípio 2 Procedimento Experimental 4 Bibliografia 6 Lise das células Libertação do conteúdo celular Separação do ADN dos organelos e das proteínas Extração de ADN O ADN encontra-se no núcleo de todas as células sendo responsável pela transmissão das características hereditárias de cada ser vivo. Nas células pode ser observado numa estrutura chamada cromossoma. A célula está delimitada pela membrana plasmática e o núcleo, pela membrana nuclear. Estas membranas são formadas por uma dupla camada lipídica (fosfolípidos) na qual se encontram proteínas, integrais e periféricas. Na face externa da membrana encontram-se hidratos de carbono ligados, quer aos fosfolípidos (glicolípidos) quer às proteínas (glicoproteínas). 2 PRINCÍPIO A extração do ADN das células implica a rutura das membranas plasmática e nuclear. Nas células vegetais há ainda que romper a parede celular (por maceração). A membrana celular tem em sua composição química uma grande quantidade de lipídios. Assim,por meio da ação de detergentes, os fosfolípidos das membranas são solubilizadose o conteúdo da célula é exposto, juntamente com o ADN.Este encontra-se dissolvido na fase aquosa e é necessário precipitá-lo. Para isso utiliza-se sal das cozinhas ou NaCl (cloreto de sódio). Este fornece iões (Na+) que são necessários para neutralizar as cargas negativas do ADN. Na presença de álcool e de concentrações relativamente altas de Na+ o ADN sai da solução, isto é, precipita. O precipitado aparece na superfície da solução, ou seja, na interface entre a mistura aquosa e o etanol. A molécula de ADN pode ser extremamente longa, mas o seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros, visível apenas em microscopia eletrônica. Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um emaranhado formado por milhares de moléculas de ADN. 3 Procedimento Experimental 1. Selecionar 1 peça de fruta (ou parte dela) de polpa mole. 2. Colocá-la dentro de um saco plástico e macerá-la pressionando com os dedos até obter uma pasta quase homogênea. Transferir a pasta para um copo. 3. Em outro copo misturar 150 ml de água, uma colher (sopa) de detergente e uma colher (chá) de sal de cozinha. Mexer bem com uma vareta de vidro, porém devagar para não fazer espuma. 4. Colocar cerca de 1/3 da mistura de água, sal e detergente sobre o macerado da fruta. Misturar levemente com o bastão de vidro. 5. Incubar em temperatura ambiente por 30 minutos. Mexer de vez em quando com o mesmo bastão. 6. Colocar um filtro sobre um copo limpo e coar a mistura para retirar os pedaços de fruta que restaram. 7. Colocar metade do líquido filtrado em um tubo de ensaio. Colocar apenas cerca de 3 dedos no fundo do tubo. 8. Despejar delicadamente no tubo (pela parede do mesmo), sobre a solução, dois volumes de álcool comum. Não misturar o álcool com a solução. 4 9. Aguardar cerca de 3 minutos para o ADN começar a precipitar na interface. 10. Com uma vareta de vidro enrole o novelo de ADN girando a vareta na interface entre a solução e o álcool. 11. Coloque o novelo de ADN num tubo com solução TE 5 BIBLIOGRAFIA Modelo de mosaico fluido. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-09-21]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$modelo-de-mosaico-fluido>. Bueno, Regina. Extração caseira de DNA morango. Centro de estudos do genoma humano. [Consult. 2013-09-21]. Disponível na www: <URL:http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wpcontent/uploads/2011/04/Extracao_DNA_Morango_web1.pdf 6