E.S. de Valença Trabalho realizado por: Tiago Emanuel Urze Afonso nº21 10ºB Valença, 26 de Outubro de 2003 Índice Pág.1 – Índice Pág.2 – Introdução Pág.3 – Material utilizado Pág.4 – Procedimentos Pág.5, 6 e 7 – Resultados Pág.8 – Discussão de resultados Pág.9 – Conclusão Pág.10 – Bibliografia Pág.11 - Anexos 1 Introdução Schleiden e Schwann foram os grandes cientistas que criaram a teoria celular (que permitiu grandes avanços ao nível da ciência), defendendo esta que a célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos, que todas as células provêm de células pré-existentes e que a célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e de hereditariedade dos seres vivos. Os seres vivos podem ser unicelulares ou pluricelulares. Os seres unicelulares são compostos por uma só célula, capaz de realizar todas as funções vitais, enquanto que os pluricelulares são constituídos por várias células, por vezes organizadas em tecidos diferenciados, e especializadas em diversas funções. Contudo, as células apresentam uma grande diversidade morfológica e funcional. As células mais simples são as células procarióticas que estão representadas pelas bactérias e cinobactérias. Temos também as células com uma estrutura mais complexa, denominadas células eucarióticas. Dentro deste tipo de células, temos as células animais e vegetais; ambas possuem membrana, citoplasma e núcleo (os seus três constituintes fundamentais) no entanto, existem algumas diferenças estruturais entre elas que de seguida passo a indicar: a célula vegetal tem parede celular, vacúolos e cloroplasto, o que não se presencia nas células animais; por outro lado, as células animais possuem centríolos, não existindo estes nas células vegetais. Com a realização deste trabalho pretendemos: 9 Observar células eucarióticas; 9 Distinguir seres unicelulares de seres pluricelulares; 9 Distingui células procarióticas de eucarióticas; 9 Distinguir células eucarióticas vegetais de células eucarióticas animais. 2 Material Utilizado O material utilizado tanto na experiência do epitélio lingual como na experiência da epiderme interior das túnicas da cebola, foi o seguinte: 9 Microscópio óptico; 9 Lâminas e lamelas; 9 Pinça; 9 Bisturi; 9 Palito; 9 Vermelho neutro (na experiência nº 1 da Túnica da cebola) 9 Azul de metileno (experiência nº 2 do epitélio lingual e da Túnica da cebola ) 9 Soluto de Lugol (experiência nº 3 da Túnica da cebola ) 9 Material biológico para observação (túnicas da cebola e saliva) 3 Procedimentos Na experiência de observação de células do epitélio lingual (células animais), os procedimentos efectuados foram os seguintes: em primeiro lugar colocamos uma gota de azul-de-metileno numa lâmina. De seguida, com um palito, cada elemento do grupo raspou levemente o palito sobre a superfície dorsal da língua, colocando posteriormente uma gota da substância obtida (saliva) sobra a gota de corante (azul-de-metileno). Após este procedimento, cobrimos esta pequena “mistura” com uma lamela, colocando de seguida a preparação no M.O.C. ; observamos a preparação numa ampliação total de 400x, fizemos um desenho da área ocular visualizada e registamos todas as observações necessárias. Na experiência de observação das células de epiderme interior das túnicas da cebola, procedemos da seguinte maneira: de início, colocamos sobre três lâminas distintas uma gota de vermelho-neutro, azul-de-metileno e uma gota de Soluto de Lugol. Com o auxílio da pinça, cortamos uma túnica da cebola, destacamos um fragmento da face côncava da mesma e dividimo-lo em três com a ajuda do bisturi. De seguida colocamos cada uma dessas porções distendida sobre o corante que se encontrava em cada uma das lâminas e cobrimo-las com as lamelas para posterior observação e desenho da área visualizada. 4 Resultados Epitélio Lingual: 400x Túnica da cebola (azul de metileno): 400x 5 Túnica da cebola (soluto de lugol) 400x 100x 6 Túnica da cebola (vermelho neutro) 400x 7 Discussão de resultados Relativamente à actividade laboratorial do epitélio lingual, unicamente tenho a fazer duas observações; com o auxílio do corante de azul-de-metileno foi-nos permitida a visualização do núcleo, do citoplasma e da membrana plasmática das células animais, isto, numa ampliação total de 400x, além disso, pôde-se observar claramente que estas células (do epitélio lingual) não tinham organização nem tinham a mesma forma pois não possuíam parede celular. Quanto à experiência da túnica da cebola com azul-demetileno e numa ampliação total de 400x, conseguimos observar o núcleo, a parede celular e a membrana plasmática. Já com o soluto de lugol e ampliação total de 100x foi-nos permitida a visualização do citoplasma e da membrana plasmática “juntando-se a estas” a visualização do nucléolo aquando o aumento de ampliação total para 400x. Na preparação da túnica da cebola com o corante de vermelhoneutro e ampliação total de 400x, conseguimos observar a membrana plasmática, a parede celular, o núcleo, o nucléolo e o vacúolo (organelo característico das células vegetais) da célula. Penso que devo salientar também uma pequena observação que acho importante, que ao contrário das células do epitélio lingual, as células da túnica da cebola sendo células vegetais, tinham organização pois possuíam parede celular, e isto pode verificar-se nos resultados. Assim podemos afirmar que todas as células que foram objectivo das nossas observações são eucarióticas, pois são células complexas, e para isto damos a justificação da existência nas células de vários organelos. 8 Conclusão Com a realização deste trabalho podemos observar que apesar das células animais e vegetais serem ambas eucarióticas, possuem certos organelos diferentes. Através das observações das células anteriormente referidas, foinos permitido visualizar que tanto as células animais como as vegetais possuem citoplasma e núcleo. No entanto, no seguimento dessas experiências tivemos também a possibilidade de observar a fina membrana da célula animal (membrana plasmática) e a “grossa” parede da célula vegetal (parede celular). Com estas observações concluímos também que os vacúolos (que conseguimos visualizar com o vermelhoneutro) das células vegetais são muito maiores do que os das células animais. Resumindo e concluindo, estas observações contribuíram para o enadir do nosso conhecimento na área da biologia, mais propriamente a nível das células eucarióticas, na medida em que nos permitiu a visualização de células e a distinção de alguns dos seus organelos. 9 Bibliografia ¾ MATIAS, Osório; MARTINS, Pedro; Biologia 10; Areal Editores; Lisboa; pg.21, 22 e 24. ¾ Pesquisa de imagens em www.google.com 10 Anexos Fig.1 – Célula Eucariótica Animal Fig.2 – Esquema de uma célula animal 11