Proposta de Modelo para Sistema de Gestão de Redes de Comunicações Avançadas Francisco M. M. Fontes (Eng. Elect. e de DID/CET - Portugal Telecom Tel: +351-34-89 13 247 Fax: +351-34-20 722 e-mail: [email protected] Telecomunicações) DIT/UPM e-mail: [email protected] 1ª Conferência Nacional sobre Redes de Computadores - CRC’98 Univ. Coimbra, 9 e 10 de Novembro de 1998 Resumo • Objectivos • Estado da Arte • Requisitos Identificados • Elementos constituintes do sistema proposto • Organização dos elementos do sistema • Modelo de Informação • Estado actual • Conclusões CRC’98, 10 Nov 98,sld 2 Objectivos • Definir o modelo arquitectural e estrutural para um sistema a aplicar à Gestão de redes de Comunicações fazendo uso de uma aproximação pragmática à área em causa • Ter como objectivo principal a monitorizar e controlo de parâmetros relacionados com a Qualidade de Serviço (QoS) fornecida pelas entidades geridas • Que o modelo proposto seja apropriado para a integração de novas soluções e tecnologias CRC’98, 10 Nov 98,sld 3 Estado da Arte • Comunidade Internet – SNMP(v1, v2, v3) – disman, rtfm, diffserv • Soluções baseadas em tecnologias Web – JMAPI, DMTF (WBEM e CIM) • Código executável móvel – Agentes Móveis, Redes Activas • Ambientes distribuídos – CORBA, disman, MbD • Mecanismos incorporados nas próprias tecnologias. CRC’98, 10 Nov 98,sld 4 Requisitos Identificados • Baixa latência para o utilizador e para as entidades geridas • Proporcionar independência temporal e espacial na execução das operações de gestão • Real distribuição de tarefas de gestão e controlo • Fácil adaptabilidade a ambientes de dimensões variadas e fácil crescimento • Eficiência na utilização dos recursos requeridos • Colaboração activa das diversas entidades do sistema para a obtenção do resultado final. • Eficiência e simplicidade CRC’98, 10 Nov 98,sld 5 Arquitectura Geral do Sistema G U U U U Modelos Three-tier Nível dos Gestores M com servidor único U U M U Nível de Interface de Utilizador M S S Nível dos Servidores de Gestão S S S S S A/I A/I A/I A/I A/I A/I Modelos Three-tier com múltiplos servidores U U S U S A/I A/I A/I A/I A/I A/I A/I A/I A/I A/I Nível dos Agentes e Interfaces Nativos de Gestão Rede A/I A/I A/I A/I A/I U U Utilizador Modelos Two-tier - Quatro níveis distintos - Cada nível alberga um tipo distinto de entidade A/I A/I A/I A/I A/I CRC’98, 10 Nov 98,sld 6 Modelo de referência U U V1 H3 A V1 H1 M M V2 H4 B Entidades estranhas ao sistema de gestão V2 H2 S S V3 A/ I V3 A/ I • É com base neste modelo que se definem os serviços e protocolos de comunicação entre as distintas entidades do sistema V1: Http, RMI (comunicação entre browsers e Gestores) V2: RMI V3: Protoclos e mecanismos nativos das entidades geridas (SNMP, CMIP, telnet, http) H1, H3: RMI, CORBA H2, H4: RMI • Para efeitos da operação do sistema, não se considera a existência de comunicação entre entidades U e A/I CRC’98, 10 Nov 98,sld 7 Interface de Utilizador - U • Baseado em browsers Web suportando Java • Operações de autenticação de utilizadores – Definição de um conjunto de perfis – Utilização de nome de utilizador e palavra de chave – Na interacção entre o browser e o sistema, o utilizador tem de ser inequivocamente identificado como único • Separação do equipamento de suporte ao interface de utilizador do resto do sistema • O utilizador descreve, através do interface gráfico próprio, as operações de gestão a serem realizadas e a forma de visualizar os resultados • O processamento a executar-se no terminal do utilizador deve ser mínimo CRC’98, 10 Nov 98,sld 8 Gestores - G • Interface aos utilizadores do sistema para autenticação, carregamento de applets Java e páginas HTML, e diálogo com as applet • Manter uma base de informação relativa: – aos utilizadores do sistema (quem são, acções de gestão definidas, visualização desejada) – ao próprio sistema (que entidades o constituem, onde se localizam) – às entidades geridas (quem as gere, como podem ser geridas) • Representação dos utilizadores e suporte à sua mobilidade • Suporte aos serviços centralizados do sistema e monitorização do nível inferior (Servidores) CRC’98, 10 Nov 98,sld 9 Servidores de Gestão - S • Entidades do sistema em contacto directo as entidades geridas, comportando: – Abstracções das entidades geridas (seguindo um modelo definido e reflectindo as características de interesse) – Módulos Funcionais de Gestão com a definição das funções de gestão a executar – Conjunto de operações de gestão definidas pelos utilizadores – Suporte aos protocolos de comunicação utilizados • Executam as operações de gestão de acordo com os parâmetros definidos (periódicamente, um nº prédeterminado de vezes ou quando se verifique alguma condição definida) CRC’98, 10 Nov 98,sld 10 Agentes e Interfaces de Gestão Nativos- A/I • Definem as capacidades de gestão, visíveis do exterior, apresentadas pelas entidades geridas • Utilização mínima dos recursos existentes nas entidades geridas • Poderão seguir algum standard ou serem proprietários – SNMP, CMIP, CORBA, http, telnet, interface série, ... • Normalmente rígidos, sem possibilidade de estender as funcionalidades apresentadas • Difícil executar remotamente operações de configuração e controlo mais complexas • Em diálogo directo com os Servidores de Gestão CRC’98, 10 Nov 98,sld 11 Cenários de Utilização Browsers Web M M S S M S M M M M S S S • Diferentes números de entidades do sistema na rede gerida A/I • Modos de interacção entre Gestores e Servidores de Gestão (definição de operações de gestão e recolha de resultados) Browsers Web M M S M M M S M M M S A/I CRC’98, 10 Nov 98,sld 12 Funções de Gestão • Elementos funcionais, existentes nos Servidores de Gestão, e distribuídos previamente à sua utilização • Organizados por Módulos Funcionais de Gestão • Disponibilizam funções de valor acrescentado às funcionalidades nativas dos elementos geridos • Possíveis de relacionar-se por operadores aritméticos, lógicos ou entre elas • Adicionam-se, retiram-se e substituem-se de acordo com as necessidades de gestão existentes • Poderão ter uma única instância em cada Servidor ou várias instâncias uma por cada referência nas operações de gestão CRC’98, 10 Nov 98,sld 13 Operações de Gestão • Definidas pelos utilizadores do sistema, é através delas que se faz a interacção utilizador-sistema de gestãoentidades geridas • Expressões simples e legíveis sem necessidade de conhecimentos de linguagens de programação ou desenvolvimento de scripts – Inclusão de operadores numéricos, lógicos, e funções de gestão – Definição de parâmetros de execução (cronométricos e numéricos) e de dependência • Possibilidade de definição de estados de gestão, caracterizados pelas operações a executar em cada estado (teste) e durante a transição de estados (correcção) CRC’98, 10 Nov 98,sld 14 Árvores de Gestão: conceitos • Organização interna das entidades de um mesmo tipo (aplicada aos Servidores de Gestão) • Cada novo Servidor colocado em funcionamento na rede estabelece um canal lógico único de comunicação com um Servidor já existente. – Obtenção de uma organização horizontal em árvore, de estrutura fixa, mas com raiz indefinida (esta é definida em cada situação particular pelo Servidor tomado como referência para a operação a executar) • Possibilidade de existência de Múltiplas Árvores na mesma rede • Cada Servidor pode pertencer a mais que uma Árvore CRC’98, 10 Nov 98,sld 15 Árvores de Gestão: funcionalidades • Suportar operações que se aplicam a um número elevado de entidades do sistema (Servidores): – Distribuir elementos funcionais de suporte à gestão – Distribuir as operações de gestão – Ajudar em tarefas de inventariação dos recursos geridos – Ajudar na procura dos elementos gestores de um determinado recurso a gerir – Processamento cooperativo da informação de gestão gerada pelos Servidores de Gestão • Necessidade de definir operações de monitorização e controlo das Árvores de Gestão: • registo de novos nós, detecção de loops, substituição de nós, reconfiguração, etc. CRC’98, 10 Nov 98,sld 16 Árvores de Gestão: exemplos Localização geográfica com ligações lógicas entre Servidores de Gestão Vistas distintas da Árvore de Gestão 1 1 6 5 1 7 1 2 8 2 4 3 3 2 Vizinhos 8 5 4 6 7 9 8 6 7 9 9 1 2 3 Tabela de conectividade da Árvore de Gestão Nó 2 1 2 5 6 2 1 3 4 3 2 4 2 5 1 6 1 7 7 6 Árvore de Gestão alternativa 6 5 7 8 6 9 9 8 3 Situação proibida 6 5 7 6 5 1 8 2 4 3 7 1 8 2 9 4 •Cada elemento (Servidor) guarda a coluna que lhe corresponde •Existe um elemento central (Gestor) que guarda toda a informação (para operações de reconfiguração, consulta, etc.) Múltiplas Árvores de Gestão 1 5 4 8 2 9 3 4 9 CRC’98, 10 Nov 98,sld 17 Modelo de Informação U U M M S Representação gráfica no interface do utilizador seguindo os aspectos de interesse para ele Modelo visto pelos Gestores Modelo visto pelos Servidores de Gestão Configuracão física do conjunto gerido • Utilização das características OO da linguagem • Utilização de modelos já existentes (CIM) CRC’98, 10 Nov 98,sld 18 Estado Actual • Sistema em desenvolvimento, seguindo o modelo proposto e utilizando a linguagem de programação JAVA • Utilização do JMAPI (JAVA Management API) • Primeiro protótipo realizado Abr./98 • Segundo protótipo para fim de 98 • Testes no ambiente local CET, utilizando ATM e equipamento de vários fabricantes (e.g. CISCO e FORE) • Prioridade à utilização de SNMP como protocolo nativo de comunicação com as entidades geridas CRC’98, 10 Nov 98,sld 19 Conclusões • Área a suscitar grande interesse por parte de diversos grupos de investigação • A utilização do Java para a realização de algumas entidades poderá limitar as suas prestações; por outro lado garante a total portabilidade a diversas plataformas • O modelo alcançado apresenta uma grande flexibilidade, tanto na sua adaptação a diversas situações de aplicação, como para a integração de diversas soluções e tecnologias no seu desenvolvimento. CRC’98, 10 Nov 98,sld 20