Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Socais e Humanas Departamento de História ______________________________________________________________ Teoria das Organizações - Sinopse do programa - Luis A . Carvalho Rodrigues Professor Auxiliar convidado Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Universidade Nova [email protected] Nota: Os quadros a seguir apresentados referem, em esquema, os principais momentos teóricos desta disciplina. Não esgotam, contudo, outros esquemas ou modelos, nem superam o respectivo suporte discursivo. 1 Conteúdo _____________________________________________________________________________ Introdução 1. Visão, missão, valores, estratégia, objetivos, projectos, actividades correntes, actividades de manutenção. 2. A construção da arquitectura estrutural e engenharia de processos: estatuto plano, orçamento, tecnologia de gestão. A – Matriz do capital humano a1- A ordem definida pelo discurso da autoridade e do poder a2 - O não consciente organizacional a3 - A conflitualidade: discurso, dialéctica e criação. a4 - A sócio-dinâmica: a disputa – entre a existência e o poder a5 - A identidade organizacional B – O modelo burocrático: fundamentos e crítica C- O desenvolvimento das Organizações: pequenos grupos e grandes sistemas – em busca da modelização dos caminhos da autonomia e participação 2 Resultados esperados ______________________________________________________________________________ • Ser capaz de construir teoricamente, nas suas linhas gerais, uma organização • Estar mais consciente do pensamento complexo que conduz a organização • Ser capaz de olhar a organização como um fenómeno social • Ser capaz de perspectivar novos padrões de conduta dentro das organizações • Estar mais consciente da sócio-dinâmica organizacional que sustenta o processo operativo 3 O que é a Organização _______________________________________ • Noção operacional clássica: combinar meios humanos, materiais e financeiros de modo a conseguir a eficiência e eficácia organizacional. Segundo Fayol [1911]( o criador do conceito de gestão de topo): prever, organizar, dirigir, coordenar e controlar. • Noção operacional actual: facilitar racionalmente meios a um potencial de inteligência humana, em torno de uma comunidade de conhecimento e possuidora de competências adequadas para realizar objectivos que, sob liderança, alinham constantemente os meios aos fins (a missão da organização). 4 A realização da Organização _________________________________________________________________________________ O QUE se deseja ________________ • Visão • Missão • Objectivos • Oportunidades (mercado) • Estratégia COMO realizar ___________ • Sistematizar Segundo CRITÉRIOS _____________ • Qualidade • Estatuir • Luta contra o desperdício • Orçamentar • Eficiência • Planear • Eficácia • Programar • Liderar • Just in time ( Zerodefeitos • Gerir • Lean production • Controlar • Autonomia • Desconcentração • etc.. Tendo por BASE: o saber necessário, a qualificação adequada, o clima de envolvimento e a justiça remunerativa 5 Visão _________________________________________________________________ • Uma inspiração fundada no desejo, nos valores e nas possibilidades Nós queremos Nós devemos Nós somos capazes 6 Missão ___________________________________________________________________ .... traduz a vocação central da organização. Ela é o sentido profundo dos esforços combinados e que suscita valores essenciais que se querem ver praticados. Ela deve ser exclusiva e definidora de um campo de actuação e não pode admitir antagonismos, sobreposições positivas ou espaços vazios internos. . 2. Onde queremos ir 1. Onde estamos 3. Como conseguir realizar 4. Como conseguir a sutentabilidade 7 A situação corrente Análise SWOT _______________________________________________________ 8 Exemplo: Algumas Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças dos RH do SNS (SWOT) (2001) _______________________________________________________________________________________ FORÇAS . elevada qualificação técnica dos profissionais dos cuidados directos uma cultura generalizada de espírito de missão e com grande predisposição para ajudar FRAQUEZAS uma gestão de pessoal generalista e menos ajustada à especificidade das organizações de saúde uma cultura acantonada nas profissões que assumem, muitas das vezes, posições defensivas . uma denotada falta de autonomia gestionária das unidades básicas de tratamento, por uma má delegação de funções, tornando as organizações menos eficazes na prestação de serviços contribuindo para a falta de comprometimento e maior humanização nos cuidados. falta de um movimento contínuo para a formação permanente, generalizada a todos os grupos profissionais a falta de flexibilidade organizacional, característica própria de uma estrutura burocrática; 9 Exemplo (continuação): Algumas Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças dos RH do SNS (SWOT) ___________________________________________________________________ OPORTUNIDADES: conjuntura favorável à mudança onde se salienta uma maior atenção às despesas e uma progressiva aceitação das remunerações diferenciadas com base no desempenho. as crescentes exigências dos utentes sobre a qualidade dos serviços prestados. um capital de confiança que a população dá ao SNS. AMEAÇAS: Ainda o déficit de credibilidade nos decisores políticos e na sua capacidade de conduzirem reformas; o conservadorismo da sociedade portuguesa; a ausência generalizada na sociedade portuguesa de uma cultura de avaliação. 10 Compreender estrategicamente a organização ___________________________________________________ 1. A visão 3. A missão 7. Plano de acção 4. Os objectivos 5. Estratégias alternativas 2. A situação corrente 6. Escolher a estratégia 11 Estrutura do desenvolvimento dos Programas _______________________________________________ . p o r ve ze s cham ada "P ro g ra m a N a c io n a l d e . . " P o lític a p ú b lic a A v a l ia ç ã o O b j e c t iv o s E s t r a t é g ia PROGRAMA (s) O b j e c t iv o s C u s to s P R O JE C TO S M e ta s P r o d u to s 12 Objectivos ________________________________________________________________ ... a tradução da missão em aplicações ao que realmente se pretende fazer, de modo a reflectir realisticamente a existência da unidade organizacional. O exemplo da estruturação num programa ou projecto da União Europeia é dado pela matriz intitulada “Quadro lógico” Lógica da intervenção Indicadores Fontes de verificação Meios Custos Pressupostos Objectivos globais Objectivos específicos Resultados Actividades Précondições 13 A rentabilidade ______________________________________________________________ . 14 Conhecer o “cliente”; conhecer os “stakeholders” Marketing externo “identificar, antecipar e satisfazer vantajosamente as exigências do cliente / utente” ________________________________________________________ Custo Compreensão Preço Cliente / utente Promoção Organização Lugar de acesso Conveniência Bem ou serviço Necessidades 15 Os modelos de organização do trabalho _____________________________________________________ Orientação Modelos Tipos de organização do trabalho Artesanal Artesanal Taylorista Taylorista Taylorista / fordista Tecnocêntrica Trabalho alargado Rotação de postos de trabalho Neotaylorista Módulo de trabalho Trabalho individual enriquecido . Novas formas de organização :– Interactivo PósAntropocêntrico taylorista e cooperativo Novas formas de organização :– integrativa Ênfase Trabalho manual Polivalência Trabalho em pequenas equipas Tecnologia Eficiência pela valorização dos custos Divisão acentuada do trabalho Especialização de tarefas Inovação tecnológica Produtividade Divisão menos rigorosa do trabalho em comparação com o modelo Taylorista Satisfação pela valorização do Homem Células de produção Grupos polivalentes Equipas operacionais: grupos semi autónomos; grupos autónomos Grupos de pj transversais Grupos paralelos Equipas de gestão: círculos de qualidade Trabalho em rede Trabalho colectivo e cooperativo Inovação organizacional Polivalência horizontal e vertical Satisfação e desenvolvimento de RH Reaproximação de funções Autonomia Participação Adaptado de Morais, Mª de Fátima (1995) – A incidência das inovações organizacionais nos perfis profissionais; Lisboa ISCT – dissertação de mestrado, in INOFOR – Manual Metodológico, 2000. Readaptação de nossa autoria) 16 Teorias Organizacionais por ênfase temática __________________________________________________________________________________________ . Ênfase Teoria Tarefas Teoria Da Administração Científica Estrutura Teoria Clássica,·Teoria da Burocracia,·Teoria Estruturalista,·Teoria Neoclássica Pessoas Teoria das Relações Humanas,·Teoria Comportamental,·Teoria do Desenvolvimento Organizacional Ambiente Cibernética,·Teoria de Sistemas,·Teoria da Contingência – Ambiente Tecnologia Teoria da Contingência - Tecnologia Teoria Neo-Schumpeteriana 17 Escolas por ordem cronológica _____________________________________________________________ . Ano Teoria Ênfase > Expoente 1903 Administração Científica Tarefas Frederick Taylor 1916 Teoria Clássica Estrutura Henry Fayol 1932 Teoria das Relações Humanas Pessoas Elton Mayo 1947 Burocracia e Teoria Estruturalista Estrutura Max Weber 1951 Cibernética e Sistemas Ambiente Bertalanffy 1954 Teoria Neoclássica Estrutura Peter Drucker 1957 Teoria Comportamental Pessoas Chester Barnard 1972 Teoria da Contingência Ambiente Tecnologia Joan Woodward 1982 Teoria NeoSchumpeteriana Tecnologia Nelson & Winter 18 Síntese das Escolas _________________________________________________________________________________ Aspectos Principais . Escola ênfase abordagem da organização conceito de organização Abordagens Explicativas e Descritivas Abordagens Prescritivas e Normativas Teoria Clássica Teoria Teoria das Relações Neoclássica Humanas ecletismo: tarefas, pessoas e estruturas tarefas e estrutura organizacional pessoas organização formal organização informal organização formal e informal estrutura formal como conjunto de órgãos, cargos e tarefas sistema social como conjunto de papéis sistema social com objetivos a alcançar Teoria da Burocracia estrutura organizacional organização formal Teoria Estruturalista estrutura e ambiente Teoria da Teoria dos Teoria Comportamental Sistemas Contingência pessoas e ambiente ambiente ambiente e tecnologia, sem desprezar as tarefas, as pessoas e estrutura variável organização dependente organização organização formal e informal formal e informal como um do ambiente e da tecnologia sistema sistema social sistema social intencionalmente como construído e conjunto de reconstruído funções oficializadas sistema social cooperativo e racional sistema aberto sistema aberto e sistema fechado 19 Síntese das Escolas (continuação) __________________________________________________________ . Aspectos Principais Escola Principais representantes Abordagens Prescritivas e Normativas Teoria Clássica Taylor, Fayol, Gilbreth, Gantt, Gulick, Urwick, Mooney, Emerson Teoria das Relações Humanas Mayo, Follett, Roethlisberger, Dubin, Cartwright, French, Zalesnick, Tannenbaum, Lewin Teoria Neoclássica Drucker, Koontz, Jucius, Newmann, Odiorne, Humble, Gelinier, Scheh, Dale Características Engenharia técnica social básicas da Humana / Ciência Social básica é a Administração Engenharia Aplicada Administração de por Objetivos Produção Concepção do Homo Ser Humano Economicus Homo Social Abordagens Explicativas e Descritivas Teoria da Burocracia Weber, Merton, Selznick, Gouldner, Michels Sociologia da Burocracia Teoria Teoria Estruturalista Comportamental Teoria dos Sistemas Simon, McGregor, Barnard, Argyris, Likert, Cyert, Bennis, Schein, Lawrence, Sayles, Lorsch, Beckhard, March Katz, Kahn, Johnson, Kast, Rosenzweig, Rice, Churchman, Burns, Trist, Hicks Etzioni, Thompson, Blau, Scott Sociedade de Organizações e Abordagem Múltipla Homem Organizacional Homem Homem e Organizacional Organizacional Administrativo Teoria da Contingência J. D. Thompson, Lawrence, Lorsch, Perrow Ciência Abordagem Abordagem Comportamental Sistêmica: Contingencial: Aplicada Administração Administração de Sistemas Contingencial Homem Administrativo Homem Funcional Homem Complexo 20 Burocracia _____________________________________________________________________________ Burocracia: sistema de regras formais com grande evidência para o racionalismo e planeamento exaustivo da actividade através de uma divisão racional do trabalho visando fins muito bem caracterizados. Tradicional Carismática Tipos de autoridade . Racional, legal ou burocrática Características da burocracia o Um organização fundada em normas escritas: o Racionais: o Legais o Exaustivas o Separação entre propriedade e administração o Sistema de divisão do trabalho o Livre de pressões externas o Hierárquica o Profissionalização dos seus profissionais o Fixa regras e normas técnicas para cada desempenho de cada cargo o Previsão dos acontecimentos e actuação consentânea o Escolha das pessoas baseada no mérito Vantagens 1 o Racionalidade o o Precisão o o Rapidez nas decisões o Subordinação dos mais novos aos mais antigos o Univocidade de interpretação o Exclusão de influências subjectivas na decisão o Uniformidade de procedimentos Não haver hiatos pela substituição de pessoal Redução da fricção entre pessoas Max Weber (1864 – 1920) 21 Estâncias didácticas do psicossocial organizacional ____________________________________________________________________________ Descrição Instituição causa fim Organização Lógica causal Dinâmica cultural Poder Estatuto Ordem Alienação Instituído e o contra instituído ... Pressão devida ao meio Normatividade metafísica Normatividade jurídica Determinação de objectivos .... Organização do trabalho; os programas; os projectos Mobilização de recursos Controlo de resultados Autoridade Racionalidade dos modelos Decomposição do todo versus emanência do todo Axiomáticas S1 Grupo O Direito A Moral A epistemologia Postulado pessimista ou optimista da mudança (evolução ou revolução) .... .... Societal Sistema subjacente R Debate, conflito Emoções e sentimentos comuns Liderança Papeis Criatividade Princípio da realidade Determinismo de campo Inteligibilidade dialéctica B A Inter-relação Existêncial Pessoa Generativo Significação da resistência à mudança Reacções à organização Conflitos latentes e manifestos Modos de produção Exercício da autoridade .... ... Pensamento Galilaico (Lewin) Aparecimento da dialéctica Postulado optimista para a mudança Linguagem Disposição no espaço Sociabilidade Satisfação .... .... Causalidade circular Dualismo Visão imediatista Aceitação da contradição A .... Características diferenciais (idade, sexo ...) Emoções, sentimentos, opiniões, julgamentos, atitudes, motivações, conhecimentos, tendências Carácter Conflito pulsional Princípio do prazer .... Os costumes, os usos Os símbolos Os mitos Os arquétipos colectivos Os valores Os conhecimentos .... .... Teoria burocrática Weberiana Anti – burocracia Postulado mais pessimista para a mudança Crença cosmicizante C Mito edipiano Escolhas, simpatias, rejeições Diferenciação, dependência e contradependência Energia da relação Campos de observação B B A .... Determinismo linear Causalidade Teológica O real confunde-se com o imaginário Poder inato A Vício da contradição Ambivalência: do prazer existência ao medo da vida Projecção, identificação, transferência ... Sedução Empatia .... .... A Universo de totalidades fechadas A autoridade é uma propriedade intrínseca Mudança centrada no ego Pensamento categorial e normativo Cosmovisão Manifestações somáticas Expressão e significação das emoções Angústias Lapsos, actos falhados Símbolos usados Impressões oníricas .... A .... .... 22 Esquema de aproximação à psicossociologia da organização __________________________________________________________ .Espaço tempo determinado - princípio da realidade _________________________________________________________________________________ •Cosmos •Ordem •Definido Vinculação à ordem social Logicização: - Autoridade •Caos •Desordem •Conceito Disputa: Poder Amorização: Sócioafectividade A regulação: o ser e a existência tornam-se vida (Edgar Morin) Espaço tempo inorganizado: princípio do prazer 23 Emergência de novos valores na sociedade Portuguesa (1) __________________________________________________________________________________________ • Enfraquecimento das ideologias – – • Omnivoridade consumista – – • Adaptação individual dos valores aos interesses e modos de vida Desvalorização de instituídos tradicionais (casamento, p. exemplo) Conflitualidade crescente em relação a valores do mundo da intimidade – – • Afastamento da ética do dever Valores terminais (saúde, riqueza; segurança...) ganham vantagem sobre os instrumentais (perdão, obediência, respeito...) Precariedade nómica dos valores – – • Sonho do consumo Um hedonismo requerido para consumir Declínio da ética moral do dever – – • Heterocliticismo ideológico Busca de ancoragens de valorização social Valores chamados “pós materialistas” (tolerância ao aborto, homossexualidade, droga...) Éticas individualistas Valorização do espírito de aventura e da ética da experimentação – – Ética da experimentação: a identidade proteica (o crescimento dá-se em todas as direcções) Novas gramáticas comportamentais em torno da moda Adaptado de PAIS, José Machado: Geração de valores na sociedade portuguesa; Lisboa; ICS, Secretaria de Estado da Juventude; págs. 42-47 24 Algumas questões psicossociais críticas ______________________________________________________________________________________________________ . Convivialidade anonimato como uma razão . cultivada A super organização que governa os pequenos actos solidários culto do medo do outro Proxémica territorial Espaço por pessoa diminui Os territórios pessoais amontoam-se Privacidade da intimidade em risco Impacte da comunicação de massa Apenas alguns dos aspectos nefastos: Actual "ópio" do povo A importância do não importante A desvinculação antropo-socio-psicológica A corporização da verdade A manipulação semântica A manipulação de valores Neurose funcional • Distimias (afectos perturbados) • As situações patológicas confusoansiosas (perda do tempo e do espaço) • As consequências conversivas (dores de cabeça, taquicardias…) • As consequências de "transfert" • As depressões reactivas (desproporcionadas em relação ao estímulo) • A neurose fóbica, obsessiva (pulsões não satisfeitas), compulsiva, (duvidas , perplexidades, abulia, coactando e tornando anancástica a vida, isto é: o que é não é, mas impõe-se como tal) 25 O sistema de autoridade ____________________________________________________________ . Personalidade do chefe Estrutura Experiência comum do grupo Autoridade Aspirações e necessidades do grupo Tipo de actividade 26 Estruturas organizacionais _______________________________________________ Horizontal 1. Funcional Director . Serviços Jurídicos Serviços Financeiros . Coordenadores de processo Serviços de Aprovisionamento Gestão de topo Equipas 2. Divisional Director Processo A Acção Social Crianças Acção Social Adultos Projectos Projectos Acção Social Idosos Coordenadores de processo Projectos Prestações Prestações Prestações Creches Centros de encaminhamento vida activa Centros de dia Equipas Processo B 3. Matricial Director Rede Projectos Economistas Arquitectos Juristas Projecto 1 Projecto 2 Task force 2 Task force 1 Gestor de Processo Projecto 3 Task force 3 Outsour cing 1 Out sourcing 2 27 O sistema de poder __________________________________________________________________________ sinergia . A B oposição oposição A B poder Poder = Max ( R ) 28 Sóciodinâmica(1) _____________________________________________________________________________ . Integração submissão Espaço norma de vida catástrofe Apatia individualismo Diferenciação 29 Sócio dinâmica(2) _____________________________________________________________________________ Sinergia . Área 1 – forte envolvimento sob um comando autoritário Área 2 – Atitude burocráti ca Área 3 desinteresse Área 7 – negociação de papeis Área 4 – grande envolvimento Área 5 – desagrado face a outros, mas uma posição activa Área 6 negativismo Oposição 30 Sócio dinâmica(3) _____________________________________________________________________________ Atitudes baixas Atitudes médias Atitudes altas Política Imposta Às vezes sim, às vezes não Participação interna e externa na definição dos objectivos Comunicação global Distributiva em sentido descendente Negociação Integrativa: procura de consenso Comunicação individual Jogo pessoal Disputas de oportunidade Construtiva Aliados Incondicionais: sigam-me Equilíbrio Interdependência Consolidação de territórios Coligações pontuais Concessões . Disputas Conflitos Clima Guerra-fria ou guerra total Permanente disputa sem ganhos Mente aberta: ganhar e perder é natural Neutralidade colaborativa Não-violência Expectativa Colaboração 31 A liderança - um quadro de referência _________________________________________________________________________ Chefia Liderança Concentrar a autoridade no cargo Delegar e usar a habilidade de gerir equipas Comandar impondo a firmeza Confiar, incentivar e apoiar e decidir com firmeza Concentrar-se em si próprio e assumir a responsabilidade por vitórias Centrar-se no grupo e compartilhar as vitórias Culpar individualmente por derrotas Reavaliar as contribuições positivas e negativas Avaliar para verificar deficiências no desempenho Avaliar para reconhecer habilidades pessoais e de equipa Usar conhecimento e informação privilegiada para si Mobilizar, envolver, agregar e compartilhar Relações pessoais cautelosas, formais e distantes Relações pessoais francas, tanto cooperativas como conflituais Orientação das pessoas + Liderança efectiva + - Orientação dos resultados - 32 A re-leitura da Organização segundo critérios de gestão das Pessoas _________________________________________________________________________________________ Visão do Capital Humano a gestão do potencial humano; eficácia da equipa; desenvolvimento dos saberes competências Orientação estratégica da política de gestão das pessoas orientação utente; lideres; gosto pela participação Produção processos que contribuem com valor para o utente Empowerment (devolvimento linguagem e valores comuns; primado das missões confiadas Desenvolvimento do capital de inteligência unidade de trabalho que apreende da sua experiência partilhada; policompetência Qualidade valorização da “imitação” das melhores práticas, [benchmarking Recrutamento preocupação com o sujeito autor; “assessemnt centres” que ajustam pessoas aos cargos Desempenho flexibilidade como estratégia; “assignment” personalizado e discutido Recompensa reconhecimento individual – diferenciação Gestão provisional identificação das pessoas certas e de elevado potencial plano de carreiras individualizado Inovação mudanças orientadas para melhorais rápidas orientação cultural para a aceitação e para a discussão crítica das ideias 33 Cultura Organizacional Inteligibilidade para a investigação Cf. Luís A. Carvalho Rodrigues Sócio material Realidade Sócio formal Psico formal Níveis de manifestação As instituições e sua internalização: Educação Família Direito Institucional Funcional Gerador Edifício (traça, decoração.) Indumentária Materialização do tempo Logótipo Serventias para o convívio Proxémica Estatuto orgânico e regulamentação Meios difusores que legitimam: cinema, TV, jornais Jornal da empresa Plano de actividades Relações comunitárias e relações societárias Individualismo Relações de género Missão (filosofia) Autoridade Estratificação Obediência Rituais Costumes, tradições Símbolos Mitos Conhecimento partilhado para a socialização Linguagem Anedotas Logótipo Divisão do trabalho (burocracia e outras formas) Pagamentos e incentivos Papel das NTCI Mecanismos de institucionalização Ideologia Heróis Tabus Conhecimentos Valores Arquétipos Paradigmas Histórias e lendas Significação semiótica e representação (factuais e imaginárias) Atitude perante a inovação Atitudes Comportamentos Orientação geral do Ser e os comportamentos (sedução, empatia, hábitos, adaptação do eu, jogos de ataque e defesa, ritualidade) Necessidades do indivíduo e da sociedade Princípios de referência (verdades e normas condicionadas; os valores humanos…) Ambiente Demografia Tecnologia (hard e soft) Produção A pattern of shared basic assumptions that the group learned as it solved its problems of external adaptation and internal integration, that has worked well enough to be considered valid and, therefore, to be taught to new members as the correct way you perceive, think, and feel in relation to those problems. Explica o irracional Determina a liderança Socializa os novos membros Diferencia, integra e fragmenta 34 A cultura organizacional _______________________________________________ . Mitos Processos e rotinas Ritos Símbolos Paradigma Estruturas organizacionais Estruturas de poder Factores políticos Factores estruturais •Características do poder tutelar •Estrutura organizacional •Estratégia •Procedimentos de gestão Produções simbólicas: Imaginário organizacional: • Simbólica induzida: mitos e histórias, ritos, tabus •Imagem da organização •Imagem da actividade • Estrutura social informal 35 Personalidade(1) ___________________________________________ . Princípios de referência Psique Significados ideal do eu Orientações eu ideal EU Interface Comportamentos Real Percepção Acção 36 Personalidade(2) ___________________________________________ . Princípios de referência Significados Orientações Comportamentos • Instintos • Crenças • Normas implícitas nos papeis sociais • Valores • Atitudes fundamentais • Complexos • Objectos / fantasmas • Objectos / arquétipos • Objectos / satisfação • Objectos / frustração • Situações / imaginário • Orientação neurofisiológica para um objecto • Tensão orientada • Exaltação • Decepção • Atitudes face a outros • Atitudes face a um mundo ideal • Padrões condicionadores • Necessidades • Aspirações • Defesas do eu • Hábitos • Rituais • estereótipos 37 Capital humano Dimensões Campos de observação . _____________________________________ Institucional Grupal a11 a12 / a gestão do potencial humano indivíduos e sistemas internos e equipa contextuais a21 a22 orientação utente money” Visão do Capital Humano a gestão dos recursos humanos Orientação estratégica da política de gestão das pessoas orientação hierárquica / a31 Produção Organizacional serviço igual a conjunto de funções / serviço indivíduos / a32 conhecer para vencer / ambição linguagem e valores comuns a51 conformismo à hierarquia / primado ao sistema autoregulado a52 a23 informação a61 trabalho que apreende da sua experiência partilhada a62 suficiência interna preocupação com /valorização da as formalidades / Qualidade “imitação” das melhores práticas, [benchmarking] desenvolvimento dos saberes competências a24 obrigação pela tarefa / gosto pela participação a33 a34 de problemas satisfação de trabalhadores e utentes a43 a44 das missões confiadas autonomia dentro de uma esfera de responsabilidades a53 a54 planear e organizar satisfação dos / idem e solução trabalhadores / primado das tarefas / primado informação de unidade de circulação trabalho que se grande grupo / hierárquica / redes isola / unidade de pequeno grupo Desenvolvime nto do capital de elevado valor de inteligência acrescentado de a14 eficácia individual desenvolvimento / eficácia da de uma função / valor residual dos chefias / lideres custos / “value for do conhecer = processos que partilhando contribuem com valor para o utente a41 a42 discurso da Empowerment competição pelo (devolvimento) poder / a13 Individual (em regra 5 pessoas) a63 utente externo / ajustamentos também o utente permanentes interno ditados pelo marketing publico obediência / competência / policompetência Leituras: BRILMAN, Jean – As melhores práticas de gestão; Lisboa; Silano ed. 2000 JARROSSON , Bruno Convite a uma Filosofia do Management; Lisboa, Instituto Piaget, 1994 a64 gosto de fazer / gosto de fazer bem e com utilidade 38 Capital humano (continuação) ______________________________________________________________________ . Dimensões Campos de observação Desempenho Recompensa Gestão provisional Institucional Grupal Individual a81 Flexibilidade como estratégia a82 a83 a91 adequação progressiva dos sistemas salariais a novos papeis, novos critérios e novos valores a92 equipa a93 “fringe benefits” ligados a avaliação de desempenho? reconhecimento de grupo reconhecimento – integração individual – diferenciação a101 A102 a104 certas e de elevado potencial adequado de pessoas segundo análises criteriosas de “carga de trabalho – “tempos”. a112 a103 apuramento constante das competências que a organização requer de modo a proporcionar os conhecimentos requeridos a113 ter ideias / ter ideias orientação cultural para a aceitação e para a discussão crítica das ideias avaliação por um superior avaliação somente / avaliação até 360º individual / avaliação subemprego ou sobre identificação das pessoas emprego /número a111 Inovação Organizacional instrumentos de mudanças orientadas diagnóstico da qualidade para melhorais rápidas e para a resolução de problemas, planeamento e métodos de trabalho mobilizáveis a84 “assignment” impessoal / “assignment” personaizado e discutido a94 plano de carreiras individualizado a114 39 Diagnóstico organizacional ______________________________________________ . Temas da Organização Sub-temas O sentido da Organização complexa e adaptativa A Organização tradicional Existe um Projecto que clarifica a Visão para os próximos anos: os valores, as ambições requeridos. Este projecto nasce de um processo interactivo dentro e fora da organização (parceiros sociais). Não existe nenhum Projecto porque se pensa que se trata de tempo perdido. Acredita-se que o que importa são ordens e a sua assimilação rápida. Leitura: O Projecto: A coerência dinâmica e o holograma do sentido O sentido da vinculação Linha de coerência dos sistemas de gestão de pessoal Um bom sistema de avaliação permite ver se princípios éticos são respeitados e se enquanto profissionais desta organização existe o respeito de a dignificar quotidianamente. Cada um vale por si e faz a sua própria lei de vinculação quase sempre sobrepondo os subjectivos individuais aos da organização Procede-se de três em três anos a um rigoroso exame de todos os sistemas de gestão das pessoas (recrutamento, promoção, formação, avaliação de desempenho, etc.). Reformula-se o que houver por necessário. Tudo se confina a regras gerais que são ditadas de cima. SÉRIEYX, H. O Big Bang das Organizações; Lisboa, Instituto Piaget, 1996 40 Diagnóstico organizacional (continuação) _______________________________________________________________________ . A responsabilização A resposta organizativa A confiança, transparência e exemplaridade A tranversalidade Cada qual conhece a sua missão. As equipas possuem uma margem real de manobra para se auto-organizarem de modo a cumprirem melhor a sua missão. Periodicamente toda a performance é avaliada e lidas as melhores práticas como “benchemarking” interno. Não existe um discurso sobre a responsabilidade. Tudo é entregue a uma rede de chefias que ditam as regras. As “regras do jogo” organizacional são conhecidas de todos. A boa fé nas relações é valorizada e a má fé é sancionada. Os dirigentes dão o exemplo. É em nome de uma eficácia competitiva que se estabelecem regras que são propriedade e “trunfo” para vencer internamente. Toda a organização, por definição, está implicada na cadeia de valor estabelecida para satisfazer o utente. Procura-se a “qualidade total” e o “desperdício zero”. Cada serviço ou unidade vive por si. 41 Diagnóstico organizacional (continuação) _______________________________________________________________________ . A variedade na selecção das pessoas Luta-se contra os privilégios no recrutamento, afectação e promoção. Procuram-se legitimamente os melhores. Só progridem os que estão de acordo. Só se recrutam os que aparecem. Só se afectam os que seguem chefes com “devoção”. Reconhece-se que há necessidade de gestores e especialistas e que ambas a funções têm igual estatuto. Importa fazer funcionar o que existe, inovar constantemente. Dialogar sem discriminar funções. A promoção da mediocridade pode facilmente acontecer, por conveniência táctica. Todo o processo produtivo é rigorosamente medido e avaliado. O orçamento reflecte isso mesmo. Pouco importa avaliar se o orçamento é uma “continuação” do ano anterior. Interna e externamente procura-se ligar as partes da organização. A ligação à investigação e aos centros universitários é indispensável. Acredita-se apenas em “quem paga manda”, por isso qualquer associação de partenariado é inútil. A variedade requerida Respeito necessário pelas diferenças A vigilância A coevolução criadora A organização em rede externa 42 Diagnóstico organizacional (continuação) _______________________________________________________________________ A valorização dos sucessos internos e externos . Um aturado sentido de captação de boas práticas e de promoção do que pode constituir exemplo. O contacto internacional pode ser indispensável. Olhar o que se passa no exterior é sujeitar a organização a críticas desnecessárias. A união das contradições Um dos critérios essências com base no qual se aprecia a capacidade de uma liderança, ou de um quadro, é a sua aptidão para viver sem excessivo stress algumas situações contraditórias, sem procurar dividi-las de forma binária: por exemplo o interesse do capital (o retorno a curto prazo) e o interesse da dos profissionais. Aqueles que obedecem são “bons”. Tudo o mais não passa de uma brincadeira de “intelectuais complexados”. Pirâmide direita e invertida As duas pirâmides são necessárias: a pirâmide invertida evidencia que o que é importante é o utente. A outra evidencia que há uma clara distribuição das responsabilidades. Prevalece pirâmide hierárquica funcional, tudo o resto. Uma organização mais antropogénica: - clarifica o seu destino, havendo o gosto pela participação; organiza a delegação de poderes, havendo o gosto pela responsabilidade; organiza a comunicação e cria o gosto pela associação; favorece a abertura ao mundo; assegura o reconhecimento dos méritos. Sabe-se que a organização é má, mas que mesmo assim vai funcionando. Todos são livres de sair. A dialógica motriz A organização antropogénica a e sobre 43 Agir _________________________________________________________________________ “Think big” 1 • Considerar todas as possibilidades futuras • Definição da estratégia Ajustar Começar Capacidade com iniciativas pequenas • Evoluir continuamente 3 2 •Minimizar riscos e • Reutilizar e actualizar conhecimentos •Mostrar resultados •Aprender Tempo 44 Mudança: porquê _______________________________________________ . Hard organizacional (Fazer) Via tecnológica física Mudança real Estratégias Identidade Leis Estruturas Conhecimento e melhorias Acção imediata Via ideológica Relações horizontais Relações verticais Cultura Complexidade Soft organizacional (Pensar) 45 Perspectivar a Mudança (1) _______________________________________________ Mudança Sistémica Estratégia participativa Competência de coordenação da mudança 46 Perspectivar a Mudança (2) ________________________________________ . Mudança Sistémica 1. evitar a fragmentação de acções procurando ver a parte em função do todo. Procurar a coerência entre todas as acções a desenvolver. Uma visão matricial 2. seguir um plano de actuação através de uma Política Pública 3. ligar cada acção à política global do governo. Procurar a transversalidade de todas as medidas 4. considerar cada necessidade satisfeita o ponto de passagem para uma nova necessidade associada. 5. pré-avaliar todos os impactos 47 Perspectivar a Mudança (3) __________________________________________ . Estratégia participativa 1. partir das expectativas reais mediante o seu diagnóstico 2. facilitar a participação e o assumir por parte dos actores e das policias das medidas adoptadas 3. orientar todas as pequenas iniciativas para o fim em vista 4. permanente informação dos resultados alcançados 5. promover novas expectativas que acrescentem novas exigências 48 Perspectivar a Mudança (4) __________________________________________ . Competência de coordenação da mudança 1. estabelecer uma rede de coordenação e execução de acções de mudança 2. fortalecer as instituições 3. criar projectos com objectivos muito bem definidos 4. adaptar evolutivamente o que houver por necessário na execução das acções 5. empreender as acções através do máximo de competência técnica associada 49 Perspectivar a Mudança (5) __________________________________________________________ Engenharia do desenvolvimento da mudança Partir de uma situação Criar um padrão de satisfação detectada como insatisfatória Desenvolver um caminho crítico 50 Perspectivar a Mudança (6) __________________________________________________________ Reduzir a tenção . desenvolver um caminho crítico lidar com a opinião pública lidar com as forças de resistência à mudança lidar com os erros de planeamento lidar com factores novos não programados forças Uma estratégia sempre aconselhada: antes de enfrentar as forças desfavoráveis, fortalecer as forças favoráveis antes de enfrentar as forças desfavoráveis, tornar as forças neutras favoráveis procurar o esclarecimento do público criando uma opinião pública favorável 51 Algumas questões actuais sobre a gestão ______________________________________________________________________________________________ saber construir uma relação entre a Organização e o cliente todos os serviços são utentes uns dos outros saber dar aos objectivos ambição criar o sentido de único criar um sentido de urgência estar atento a todos os sinais simplificar, simplificar, simplificar...é sempre possível orientar pequenas iniciativas para o sucesso afastar o mito das certezas assumir a Qualidade aproximar a decisão da execução responsabilizar: gratificar ou punir profissionalizar / des-funcionalizar não aprender por obrigação saber sociologicamente quem é o actor social menos organogramas mais funcionogramas 52 - Bibliografia _____________________________________________ BENNIS; BENNE; CHIN - The Planning of Change; New York, Holt Rinehart ed. 2ª ed. 1973 BÉRIOT, D. - Mudança na Empresa: do Microscópio ao Macroscópico; Lisboa, Instituto Piaget, 1997 BIOLLEY, G. - Mutation du Management; Paris, Enterprise Moderne d'édition, 1986 BRILMAN, Jean – As melhores práticas de gestão; Lisboa; Silabo ed. 2000 CAETANO, outros - Psicossociologia das Organizações; Lisboa, McGraw-Hill, 1996 CÂMARA, outros - Recursos Humanos e Sucesso Empresarial; Lisboa, D. 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Quixote, 1995 MINTZBERG, H. - Le Pouvoir dans les Organisations, Paris, les Éditions d'Organisation, 1983 MOIGNE, Jean-Louis Le - A Teoria do Sistema Geral; Lisboa Instituto Piaget, 1996 MORIN, P. - Le Management et le Pouvoir; Paris, les Éditions d'Organisation, 1987 MOSCOVICI; Dissensão e Consenso; Lisboa; Instituto Piaget MUCCHIELLI, Alex;- As motivações; Lisboa, Europa América ed. 1983 MUCCHIELLI, R.; - Comunicação e Redes de comunicação; Rio de Janeiro; Liv. Martins Fontes ed; MUCCHIELLI, R.; - Psicologia da relação da autoridade; Rio de Janeiro; Liv. Martins Fontes ed; sd OLIVEIRA, Marco A. - Análise Transacional na Empresa; S. Paulo, Atlas, 1986 ORGOGOZO, I.; SERIEYX, H. - Changer le Changement; Paris, Entreprise Moderne d'Édition, 1986 PETER, T. - A Gestão em Tempo de Mudança; Lisboa, ed. Biblioteca de Gestão Moderna, 199O PETERS, T.; WATERMAN, B.- In Search of Excellency; London; Pan Books; 1987 * PETERS, Tom; AUSTIN, Nancy;- A Paixão pela Excelência, Lisboa, ed. 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MONTEIRO, B. outros -Psicologia Social das Organizações; Lisboa, Celta ed.,1994 VERNON, M.D.- Motivação Humana - S. Paulo, Vozes, 1973 Nota: Para além desta lista, serão dadas, ao longo do ano, outras indicações bibliográficas complementares que alarguem o campo de estudo ou situem de forma muito específica uma determinada matéria. * Existe uma tradução em língua portuguesa 54