PERÍODOS ECONÔMICOS
Período do Pau-Brasil.
PERÍODOS ECONÔMICOS
Período da Cana de açúcar.
PERÍODOS ECONÔMICOS
Período minerador.
PERÍODOS ECONÔMICOS
Período cafeicultor.
PERÍODOS ECONÔMICOS
Período da Substituição de importações.
Getúlio Vargas
(Nacionalismo /
Keynesianismo
Eurico Gaspar
Dutra
(Plano
SALTE)
(Liberalismo).
JK (Plano de Metas).
PERÍODOS ECONÔMICOS
Período da Substituição de importações.
João
Goulart
(Reformas
de
Base).
Período de Governo
Militar
(“Milagre
econômico” e “Crise”
da Dívida externa.
GOVERNO SARNEY
Períodos político-econômicos.
• “Diretas Já”; Tancredo Neves.
• José Sarney assume o poder em 15 de
Março de 1985.
GOVERNO SARNEY
• Plano Cruzado.
• Lançado em 28 de Fevereiro de 1986.
• Troca da moeda nacional (Mil Cruzeiros
passaram a valer Um Cruzado).
• Congelamento de preços e salários.
SARNEY E O PLANO CRUZADO
GOVERNO SARNEY
• O salário mínimo foi acrescido em 16% .
• Os salários foram definidos com base no
poder de compra médio dos últimos seis
meses e acrescidos em 8%.
As medidas promoveram rápido aumento do
poder de compra dos trabalhadores.
GOVERNO SARNEY
• A população foi estimulada pelo governo a
denunciar
estabelecimentos
que
aumentasse os preços das mercadorias
(“fiscais do Sarney”).
GOVERNO SARNEY
• A inflação manteve-se baixa até Outubro
de 1986.
GOVERNO SARNEY
• O aumento do poder de compra provocou
aumento da demanda e houve escassez
de produtos (real e provocada).
• Constituiu-se um “mercado paralelo” e a
cobrança do “Ágil”.
• A economia fechada do país impedia as
importações para compensar a alta dos
preços.
GOVERNO SARNEY
GOVERNO SARNEY
A inflação voltou a subir:
• Cobrança do ágil.
• Falta de concorrência.
• Elevação do Câmbio.
GOVERNO SARNEY
GOVERNO SARNEY
Ainda em Outubro de 1986 foi lançado o
Plano Cruzado II:
• Reajuste das tarifas públicas.
• Forte aumento dos impostos indiretos.
Redução do poder de compra.
GOVERNO SARNEY
• 1987 foi extinto o controle dos preços pelo
governo.
• Governo decretou moratória.
GOVERNO SARNEY
A perda do controle da economia provocou
perda de popularidade do governo e se
seguiu de mais dois planos econômicos:
• Plano Bresser.
• Plano Verão.
Em Março de 1990, Sarney deixou o governo
com uma taxa de 85,12%.
GOVERNO SARNEY
A ciranda financeira da década de 1980 foi
responsável
pelo
baixo
crescimento
econômico do país (2,7% na década) e pela
estagnação industrial.
Sarney iniciou uma incipiente privatização
vendendo 17 estatais, com destaque para:
GOVERNO SARNEY
• Aracruz Celulose.
• Caraíba Metais.
• Eletrossiderúrgica Brasileira – Sibra.
GOVERNO COLLOR
• Fernando Collor de Melo foi eleito em
1990 como o primeiro presidente a chegar
ao poder por voto popular, desde o fim da
ditadura.
GOVERNO COLLOR
Um dia depois da posse lançou o PLANO
COLLOR:
• Plano de estabilização econômica.
• Confisco generalizado por 18 meses dos
depósitos bancários superiores a 50 mil
cruzeiros.
• Objetivava reduzir o consumo e, portanto,
a inflação.
GOVERNO COLLOR
A falta de dinheiro reduziu a inflação de 85%
em Março para 14% em Abril de 1990.
• O Ministério da Fazenda liberava o capital
retido em casos especiais, como
despesas médias e pagamento de
salários.
• A devolução foi marcada pela perda de
40% do poder de compra e por parcelas
em até 18 meses.
GOVERNO COLLOR
Além do Confisco, o Plano Collor apoiava-se:
• Redução do poder do Estado na
Economia por meio da desestatização.
• Eliminação do monopólio do Estado nas
comunicações e petróleo.
• Abertura da economia.
GOVERNO COLLOR
Estas medidas tiveram continuidade nos
governos de Itamar Franco e Fernando
Henrique Cardoso.
Entre as 18 estatais privatizadas no governo
Collor destacam-se:
GOVERNO COLLOR
Os escândalos de corrupção do governo
Collor e do tesoureiro de sua campanha,
Paulo Cézar Faria, amplamente divulgados
pela imprensa, levaram Collor a renunciar
em Dezembro de 1992, evitando o
impeachement.
GOVERNO ITAMAR FRANCO
Itamar Franco, vice-presidente de Collor,
assumir o poder por pouco mais de dois
anos, entre Outubro de 1992 até o final de
1994.
• Maio de 1993 Fernando Henrique
Cardoso, então Ministro das Relações
Exteriores assume a pasta da Fazenda.
GOVERNO ITAMAR FRANCO
• Como primeira medida FHC cortou três
“zeros” do Cruzeiro, que passou a se
chamar Cruzeiro Real.
• Não surtiu efeito contra a inflação, mas
teve um caráter psicológico na população.
PLANO REAL
• Lançado em Março de 1994, criou a nova
moeda, o REAL, e se fundamentou na
paridade dela com o Dólar.
PLANO REAL
Para controlar o câmbio:
• O governo elevou as taxas de juros o que
atraiu capitais especulativos e ampliou as
reservas de dólares.
PLANO REAL
À medida que a moeda se estabilizasse,
ações para o ingresso de capitais produtivos
seriam efetivadas e as taxas de juros
poderiam ser reduzidas.
PLANO REAL
Antes da substituição do Cruzeiro Real, foi
criada a URV – Unidade Real de Valor.
• Em 1º de Março de 1994, a URV equivalia
a um Dólar.
• Em 1º de Junho o Real substituiu o
Cruzeiro Real na cotação de 1 para 1.
PLANO REAL
Até Dezembro de 1994, o Real chegou a
valer pouco mais que o Dólar, pois as
aplicações financeiras no país eram feitas
em moeda nacional, o que promovia a venda
de dólares e a compra do Real.
PLANO REAL
O sucesso do Plano Real em seus três
primeiros anos garantiu a eleição de FHC em
1994 e 1998.
• 28% de ganho no poder aquisitivo da
população de baixa renda.
• Controle da inflação.
PLANO REAL
Apesar dos benefícios o Banco Central teve
que manter altos os juros, o que prejudicou o
ingresso de capitais produtivos:
• Redução do fluxo de Dólares para o país.
• Déficit
comercial
(resultante
da
manutenção de uma taxa de câmbio
irreal).
PLANO REAL
• A falta de empenho do governo diante da
oposição que não apoiava os projetos do
governo enviados ao congresso nacional.
ENTENDA
• Juros altos inibem as atividades
produtivas, limitam o crescimento do PIB.
• A queda da atividade produtiva anulou os
ganhos da população, diante do
desemprego e do não repasse dos índices
de inflação aos salários.
• Houve forte concentração de renda.
PLANO REAL
• Em Janeiro de 1999 houve uma
maxidesvalorização do Real: subiu de R$
1,60 para R$ 2,20.
• Este fato favoreceu as exportações
(commodities), porém, com resultados
positivos somente a partir de 2001.
PLANO REAL
• Produtos importados ficaram mais caros,
prejudicando novamente a população.
• Por outro lado, a produção nacional
registrou crescimento, ainda que de forma
involuntária, houve protecionismo.
PLANO REAL
• Os índices de crescimento econômico
continuaram baixos e o desemprego
elevado (em torno de 10%).
• O risco-Brasil foi elevado.
PLANO REAL
• A transição de FHC para Lula fez o Dólar
chegar a R$ 4,00.
• Diante do novo governo, o valor do Dólar
recuou para R$ 1,80, em razão, entre
outros
fatores,
da
garantia
de
cumprimento de contratos.
PLANO REAL
• A confiança dos investidores estrangeiros
produziu a queda do risco-Brasil.
• Cessaram as privatizações, ampliou a
transferência de renda, as exportações, a
cotação dos títulos de dívida pública, as
reservas internacionais, quitou a dívida
com o FMI.
• Elevou a dívida interna (emissão de títulos
de dívida pública).
PLANO REAL
• O crescimento econômico continuou
baixo, mas cresceu de 2,3% em média
(FHC) para 3,5%.
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Brasil – Períodos Econômicos, 20 Anos Plano Real