PLANO DE NEGÓCIO SOCIEDADE GARANTIDORA DE CRÉDITO DO SUDOESTE DO PARANA SGC SUDOESTE PARANÁ AGOSTO 2010 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Entidades Proponentes: Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresarias do Sudoeste do Paraná Presidente: Luiz Carlos Peretti Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná Presidente: Antonio Pedron Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae SEPN 515 - Bloco C - Lote 03. CEP 70770-900. Brasília (DF) Fone: 61-3348 7100 www.sebrae.com.br © Copyright 2008 – Direitos reservados para o Serviço de Apoio às Micro e pequenas Empresas – Sebrae Nacional. 2 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ 1 - Introdução Em termos gerais, as principais políticas de apoio e fomento destinadas às micros, pequenas e médias empresas - MPEs buscam, como objetivo principal, proporcionar a competitividade empresarial e contribuir para a geração de requisitos específicos de desenvolvimento destas (crescimento econômico, ampliação de mercado, aumento da capacidade de geração de emprego e renda, entre outros aspectos importantes). Para alcançar tais objetivos, observa-se que os governos em seus diferentes níveis de poder e os organismos competentes da sociedade organizada têm concentrado seus esforços em dois pontos prioritários: Uma questão marcante relacionada às relações de crédito é a exigência/ necessidade de garantias, utilizadas como forma de reduzir o risco de não cumprimento das obrigações contratuais. Ocorre que, juntamente com o fato de ser um instrumento importante do Credit Score, a argumentação da garantia pode ser usada como justificativa para a não-concessão, mesmo em situações em que não seria o elemento mais restritivo. No caso das MPEs, a obtenção de crédito pode ser o divisor de águas entre a viabilidade ou não do empreendimento. Estudos preliminares constataram a existência de três tipos de situações onde as empresas podem se encontrar: aquelas que têm crédito, num extremo, e aquelas que estão fora do mercado de crédito tradicional (e que seriam alvo de estratégias e/ou políticas de microcrédito). Em situação intermediária estão as MPEs alvo de uma SGC, quais sejam, aquelas que estão próximas de obter crédito, mas que enfrentam a restrição de não poderem ou não terem como oferecer garantias suficientes para que a operação de crédito seja realizada. A grande contribuição esperada para este projeto é que ele permitirá ter uma visão antecipada do “terreno” onde a SGC estará sendo instalada. Para tanto, serão considerados, de forma inovadora, aspectos relativos à região, do ponto de vista Macro (a partir de indicadores selecionados), do ponto de vista Micro (informações levantadas em empresas, instituições financeiras e organizações da sociedade civil organizada) e aspectos da viabilidade do empreendimento em si. Todo esse trabalho tem a preocupação de ser referenciado em métodos estatísticos, econométricos e de economia financeira. 2 – Sumário Executivo A proposta aqui apresentada consiste na constituição de uma OSCIPOrganização da Sociedade Civil de Interesse Público, objetivando atender à grande demanda por garantias de crédito das empresas de micro, pequeno e médio porte da região Sudoeste do Paraná. 3 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ A Sociedade Garantidora de Crédito do Sudoeste do Paraná – SGC Sudoeste Paraná, destina-se a concessão de garantias complementares junto à rede bancária, em financiamentos contratados pelas empresas associadas. A Sociedade Garantidora de Crédito do Sudoeste do Paraná – SGC Sudoeste Paraná, estará localizada na cidade de Francisco Beltrão e atenderá também as cidades de Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola D’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salto do Lontra, Salgado Filho, Santa Izabel D’Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge D’Oeste, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê e Vitorino. A decisão pelo atendimento às cidades citadas decorre do fato do trabalho elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Regional de Maringá – IDR, que concluiu pela condição plenamente favorável a instalação de uma Sociedade Garantidora de Crédito nessa região, fato este demonstrado pela pesquisa que apresentou o resultado do Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) e do Índice de Desenvolvimento Empresarial (IDE). Deste estudo concluiu-se que a região tem potencialidade para a instalação de uma SGC. Este estudo encontra-se anexo ao Plano de Negócios e a pesquisa foi realizada com 519 empresas instaladas nos municípios citados. Por outro lado, anexo também a este instrumento, encontra-se a pesquisa elaborada e aplicada também pelo IDR com as Instituições Financeiras e Entidades nos municípios, que tem por objetivo receber a resposta por parte das IF do “outro lado da moeda”, ou seja, como os concessores de crédito estão estruturados e sua percepção da realidade regional referente ao crédito para MPEs, e a pesquisa com as Entidades ajuda na compreensão do nível de estruturação no qual se encontra uma região no que diz respeito às representações da sociedade civil organizada, como estão estruturadas e também sua percepção da realidade regional referente ao crédito para MPEs. Em relação à região de abrangência da SGC SUDOESTE PARANÁ, há mais que uma expectativa. Há convicção de que os impactos econômicos e sociais serão bastante expressivos. As pesquisas realizadas pelo IDR, tanto com os empresários, como com as Instituições Financeiras e Entidades, mostrou dois fatores que corroboram fortemente para o sucesso da iniciativa, pois existe a expectativa de crescimento do mercado pesquisado na região de abrangência da SGC; e o fato de que os entrevistados acreditam que a Sociedade pode influenciar positivamente na questão de acesso ao crédito dos associados. 4 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Associado a isto está a reconhecida importância do segmento empresarial que responde por aproximadamente 97% das empresas localizadas nos municípios participantes do projeto. Com a implantação da SGC espera-se também benefícios tanto o financiador como o credor, no caso o micro, pequeno e médio empresário, com a consequente diminuição de custos transacionais, agilização do processo decisório, redução das taxas de juros praticadas, bem como, aumento da auto-segurança, melhorando o clima organizacional em função do aval obtido sobre o crédito solicitado. 3 – Histórico do projeto De acordo com descrito na Carta Consulta elaborada pelo grupo instituidor da SGC Sudoeste e enviada ao SEBRAE Nacional, a iniciativa, visando instituir um uma garantidora de crédito para a região Sudoeste do Paraná, para as MPE, teve início há bom tempo, já em 2004, uma vez que foi objeto de discussão no Grupo Temático de Crédito do Fórum da MESOMERCOSUL. O Grupo constatou, com base em pesquisas e estudos, de que a maior dificuldade de acesso ao Credito pelas Micro e Pequenas Empresas são as demasiadas exigências de garantias pelos agentes do Crédito, além da complexidade no desembaraço burocrático que as mesmas eram submetidas. No âmbito da discussão, chegou à informação de que a Serra Gaúcha havia iniciado um processo visando à institucionalização de um instrumento de garantia. E o GTC do Fórum, convidou lideranças da iniciativa Gaúcha para apresentar o que estavam pretendendo fazer. A partir das informações levantadas, inicia-se um processo de mobilização de lideranças e entidades da região Sudoeste pró AGC – Sudoeste. E em Setembro de 2004, uma missão da região visitou a Serra Gaúcha para conferir de perto o andamento das atividades de implantação da AGC-Serra. Retornando da missão, com as informações e análises realizadas, as lideranças envolvidas decidem levar a frente a idéia de criar uma SGC na região, a AGC-Sudoeste. Em maio de 2005, visando dar maior consistência ao processo, é realizado uma Oficina para elaboração Plano de Ação Estratégico da AGC-Sudoeste, e entre outros encaminhamentos é formado o Grupo de Trabalho - GT. Abaixo segue informações sobre todo o processo ocorrido até o momento. 5 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Memória dos fatos e atividades já desenvolvidas. 1. Grupo temático do Crédito da MESOMERCOSUL- conclusão das discussões havidas: garantias exigidas dificultam o acesso ao crédito para as MPME’S. 2. Missão Sudoeste vai a Serra Gaúcha – 30/07/04; 3. Lideranças do Sudoeste, à luz do relato da missão Serra Gaúcha, decidem por implementar iniciativa semelhante na região – setembro/04; 4. Oficina de planejamento da AGC Sudoeste: maio/05; 5. Participação de lideranças no Fórum Nacional de Sistemas Garantias/Contatos com novos dirigentes da AGC Serra, BID e SEBRAE/NA, novembro/2005; 6. Reunião com presidente da FACIAP: buscar formas de apoio mútuo para a criação da AGC-Sudoeste e AGC-Maringá – mar/06; 7. Articulação e presença de Carlos Alberto (SEBRAE-NA) negociações em vista da elaboração de plano de negócio e assessoria para a implementação das etapas/fases da AGC – Sudoeste – 21/03/6. 8. Reunião com empresários e lideranças empresariais do Sudoeste do Paraná com a presença do Presidente da AGC Serra, Cenair Gomes da Silva durante o encontro de líderes promovido pela CACISPAR 9/6/2006; 9. Escolhidos municípios para reuniões de apresentação da “idéia de criação da garantidora de crédito do Sudoeste”, conforme resultados abaixo (parceria com as Associações Comerciais) julho/agosto 2006. 6 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Nº PRÉMUNICÍPIO Nº EMPRESAS COMPROMISSO Ampére 25 18 Barracão 58 35 Capanema 97 79 Clevelândia 92 65 Coronel Vivida 94 64 Chopinzinho 38 23 Dois Vizinhos 40 22 Francisco Beltrão 38 36 Nova Prata do Iguaçu 19 19 Palmas 50 32 Pato Branco 42 32 Planalto 20 25 Pranchita 30 14 Realeza 72 60 Salto do Lontra 16 18 Santo Antônio do Sudoeste 86 63 TOTAL 817 605 4 – Instituição A SGC SUDOESTE PARANÁ realizou dia 19.08.2009, na cidade de Francisco Beltrão/PR., a Assembléia Geral de Constituição com a presença de 70 pessoas representando as diversas entidades apoiadoras da SGC bem como empresários da região interessados no tema. Nesta Assembléia assinaram a ata como sócios fundadores 60 empresas e foi constituído o Conselho de Administração e o Conselho fiscal da Sociedade, assim formado: 7 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Conselho de Administração Valderico Dalla Costa 32242949/8802 -1331 Albino Lopes 35361811/9103 -7865 Cleonir José Ortolan 35232336/9975 -7748 Deoclécio de 3225Oliveira 9094/9118 -0365 Lauri Helfeinstein 35361575/9976 -0074 Arsione de Aquino 3223Souto 4596/9115 -1596 Luiz Carlos Peretti 35361796/8408 -1024 Antonio Pedron 32112000/8801 -6496 Célio Wesller Boneti 35240558/9105 -6904 Celito Bevilaqua 3524-2653 Fernando Frank 35233812/9911 -3168 Ciro Conte 3220Chiocheta 2442/9972 -1119 Ademir Arisi 35233047/9115 -0956 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] Delta D. V. [email protected] [email protected] Cacispar [email protected] Escritório Muralha [email protected] Agencia [email protected] r Amsop CDL [email protected] [email protected] sindicomércio [email protected] Sincobel [email protected] 8 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Conselho Fiscal Titulares Vicente Renato Muller Gilmar Paulo Tomasson Júlio César Herberle Lahttmann 3524-3789 ACEFB 35366848/35361430 P. M. Pato 32201544/9972- Branco 0260 [email protected] [email protected] [email protected] r Suplentes Itacir Rovaris Rolindo José Bordin Hélio Francisco Capelesso 8407-4260 3536-8800 3536-1321 P. M. D. V. C. M. D. V. [email protected] [email protected] [email protected] Diretoria Presidente: Célio 35240558/9105 Wesller Boneti -6904 3536Vice-Presidente: 1796/8408 Luiz Carlos Peretti -1024 Secretário: Celito 3524-2653 Bevilaqua Agencia [email protected] Cacispar [email protected] Amsop [email protected] Missão: A Sociedade tem por objetivos a promoção do desenvolvimento econômico e social, prestando, para atingir seus fins, assessorias administrativa, técnica, econômica, financeira e legal às micro, pequenas, médias empresas e agroindústrias, de modo a lhes proporcionar condições de acesso ao crédito, através da concessão de garantias junto a agentes financeiros e demais pessoas jurídicas de direito público ou privado. 9 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Do ponto de vista da estrutura organizacional, a Sociedade de Garantia será composta das seguintes instâncias administrativas, que fazem parte do Estatuto Social e que se encontra anexo ao plano de negócios: DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 22. A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da Entidade. Art. 23. A Assembléia Geral será constituída pelo conjunto dos associados da Entidade, sendo que a cada associado em regular situação, corresponderá um voto. Art. 24. As reuniões da Assembléia Geral serão presididas pelo Presidente do Conselho de Administração, o qual escolherá um Secretário para o exercício das funções inerentes a este cargo. Art. 25. Compete privativamente à Assembléia Geral: I – aprovar o presente Estatuto, bem como eventuais propostas de alterações; II – estabelecer, nos limites deste Estatuto, as diretrizes gerais das atividades da Entidade; III – examinar e aprovar os balanços anuais de cada exercício; IV – aprovar o orçamento, os gastos e investimentos para o exercício seguinte; V – eleger os membros do Conselho Fiscal; VI – indicar, nos termos do artigo 34, incisos I, II, III, IV e VI, as entidades que devem escolher os representantes para integrar o Conselho de Administração; VII – indicar, nos termos do artigo 34, inciso V, os representantes para integrar o Conselho de Administração; VIII – apreciar os recursos de decisões de outros órgãos da Entidade; IX – decidir sobre a dissolução da Sociedade, seguindo os procedimentos estabelecidos neste Estatuto; X – deliberar sobre a destituição dos administradores; XI – julgar os recursos interpostos contra as decisões do Conselho de Administração, que deliberar pela exclusão de sócio; XII - resolver os casos omissos neste Estatuto. Parágrafo único: Não será objeto de apreciação a proposta de emenda estatutária tendente a abolir os objetivos da Sociedade ou reduzir as prerrogativas de seus Conselhos. Art. 26. A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente até 30 de março de cada ano para: I – apreciar o relatório das atividades do exercício anterior; 10 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ II – analisar e deliberar, após parecer do Conselho Fiscal, sobre as contas da Entidade; III – apreciar o Plano de Trabalho e aprovar o orçamento, os gastos e os investimentos para o exercício corrente; IV – exercer, quando necessário, as competências que lhes são atribuídas pelo artigo 25, incisos V a XII, deste Estatuto. Art. 27. A Assembléia Geral reunir-se-á, extraordinariamente, para deliberar sobre a destituição de membros do Conselho de Administração, alteração estatuária, exclusão de sócio e sobre qualquer outro assunto atinente à Sociedade. Parágrafo único. Para as deliberações referentes à alteração estatutária será exigida a concordância de 2/3 (dois terços) dos presentes à Assembléia Geral especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos sócios, ou com menos de 2/3 (dois terços) dos presentes, nas convocações seguintes. Art. 28. A Assembléia Geral será convocada: I – pelo Presidente do Conselho de Administração; II – pelo Conselho Fiscal, na constatação de fato relevante e urgente; III – por 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho de Administração; IV – por, no mínimo, 1/5 (um quinto) dos associados. Art. 29. A Assembléia Geral será convocada mediante correspondência enviada aos associados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e máxima de 30 (trinta) dias, através de edital publicado em jornal de circulação regional, contendo o local, a data, o horário, em primeira, segunda e em terceira e última convocação, a ordem do dia, e no caso de reforma do Estatuto, a indicação da matéria. Parágrafo único: No caso de ausência das formalidades previstas nos artigos 28 e 29 dos Estatutos, se reconhece a Assembléia Geral, regularmente constituída, quando estiverem presentes ou representados todos os sócios e com intervenção de todos os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Art. 30. Salvo nas hipóteses previstas no artigo 27, a Assembléia Geral será instalada validamente, em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos associados; em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, com a presença de 50% (cinqüenta por cento) dos associados, e em terceira e última convocação, 30 (trinta) minutos após a segunda convocação, com a presença de no mínimo 10 (dez) associados, sendo as decisões tomadas por 2/3 (dois terços) dos presentes. Art. 31. O Secretário da Assembléia Geral lavrará ata, em livro próprio, que refletirá, ainda que de forma resumida, as decisões tomadas e que, após lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e Secretário, seguida de registro no Cartório de Títulos e Documentos. 11 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Art. 32. Nas votações de temas da pauta poderão participar todos os associados em pleno gozo dos seus direitos. Parágrafo único. Na abertura das Assembléias estará disponível listagem de associados com direito a voto. Art. 33. As Assembléias poderão ser abertas à participação de pessoas estranhas ao quadro social, com direito a voz, mas sem direito a voto. DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 34. O Conselho de Administração é o órgão superior de administração da Entidade, constituído por 13 (Treze) membros, sendo que a cada conselheiro corresponderá um voto, assim distribuídos: I – 03 (dois) integrantes indicado pelo conjunto dos Municípios situados na área territorial de atuação da Entidade, que aportarem recursos em favor da SGC Sudoeste Paraná; II – 02 (dois) representantes indicado pela Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná – CACISPAR; IV – 01 (um) representante indicado pela Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná – AGÊNCIA; V – 01 (um) representante indicado pela Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP; VI – 03 (três) representantes dos Sócios Beneficiários; VII – 03 (dois) representantes indicados pelo conjunto das entidades representativas de micro, pequenas e médias empresas, preferencialmente que abranjam os setores da indústria, comércio, agroindústria de pequeno porte e serviços, legalmente constituídos. Parágrafo único. As entidades ou órgãos que aportarem recursos na formação do Fundo de Risco poderão indicar entre si, um representante vogal junto ao Conselho de Administração. Art. 35. A participação no Conselho de Administração não será remunerada. Art. 36. O mandato dos membros do Conselho de Administração será de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, desde que respeitada a renovação de no mínimo 1/3 (um terço) dos seus membros. 12 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ § 1º. O Órgão será presidido por um de seus membros, eleito entre o conjunto de seus componentes, para um mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. § 2º. O Conselho de Administração também escolherá, dentre seus membros, um Vice-Presidente e o Secretário, podendo o Conselho, a qualquer tempo, destituir os dirigentes ou qualquer de seus membros, na hipótese de infringência, especialmente, do disposto nos artigos 15 e 38 destes Estatutos. § 3º. A ata de reunião do Conselho de Administração será redigida por um conselheiro indicado pelo Presidente. Art. 37. As entidades que compõem o Conselho de Administração da SGC Sudoeste Paraná, quando do ato de nomeação de seus representantes no órgão, também deverão indicar um suplente. Art. 38. Compete ao Conselho de Administração: I – eleger seu presidente e seu vice-presidente; II – estabelecer as diretrizes, observadas as deliberações da Assembléia Geral para que a Sociedade atinja seus objetivos; III – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, Regimento Interno e seus Regulamentos; IV – adotar práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes a coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório; V – escolher e nomear os membros da Diretoria Executiva, fixando a respectiva remuneração, que deverá observar os valores praticados pelo mercado e os limites estabelecidos pelo artigo 34, parágrafo único, da Lei 10.637, de 30 de dezembro de 2002; VI – aprovar a criação, atribuições e remuneração de outros cargos não previstos nestes Estatutos, necessários ao bom funcionamento da Entidade; VII – elaborar e aprovar o Regimento Interno e os Regulamentos referentes às políticas desenvolvidas pela Entidade. VIII – conhecer e manifestar-se sobre os relatórios, balancetes semestrais e o balanço anual da Sociedade; IX – apresentar à Assembléia Geral, com o prévio parecer do Conselho Fiscal, o relatório e o balanço financeiro anual, sendo que este último deverá conter as contas de receitas e despesas da Entidade; X – aprovar os parâmetros gerais dos contratos, acordos e empréstimos a serem firmados ou contraídos com outras instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais; XI – autorizar a assinatura e a execução dos acordos, convênios, contratos e outros instrumentos jurídicos firmados com os Agentes Financeiros; XII - deliberar sobre as propostas de ingresso e de exclusão de associados; 13 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ XIII – emitir parecer sobre propostas de alteração estatutária, encaminhando-o para a Assembléia Geral; XIV – estabelecer o valor das contribuições, o percentual que poderá ser garantido em cada tipo de operação e demais taxas devidas pelos associados; XV – regulamentar a criação dos comitês técnicos necessários ao funcionamento e desenvolvimento da Entidade; a nomeação dos seus integrantes e a definição de suas atribuições; XVI - instituir eventuais Fundos de Risco; XVII - aprovar o Manual de Operação do Comitê Técnico da Entidade. § 1º. As reuniões do Conselho de Administração são validamente instaladas com a presença da maioria de seus membros e delibera com o voto favorável da maioria dos presentes, com exceção da hipótese prevista no inciso XIII deste artigo, que requer o voto favorável de seis de seus membros; § 2º. Em caso de empate caberá ao Presidente do Conselho o voto de Minerva; § 3º. Se a totalidade dos membros do Conselho de Administração deixar seus cargos, a Assembléia para indicação dos novos integrantes, será convocada pelo presidente do Conselho Fiscal e na falta ou omissão deste, por qualquer associado. § 4º. No caso de deliberações do Conselho de Administração de matéria que tenha conflito de interesse entre um Conselheiro e a Sociedade, o mesmo não deverá participar do processo, nas referidas deliberações. Art. 39. O Conselho de Administração reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez a cada 60 (sessenta) dias, ou extraordinariamente sempre que necessário, por convocação do seu presidente ou a requerimento da maioria de seus membros. Parágrafo único. As reuniões do Conselho de Administração serão convocadas por correspondência ou outro meio, enviadas aos conselheiros com antecedência mínima de 07 (sete) dias, contendo o local, a data, o horário, em primeira e segunda convocação, a ordem do dia e, no caso de urgência, poderão ser convocadas com 2 (dois) dias de antecedência. Art. 40. São atribuições do Presidente do Conselho de Administração: I – representar oficialmente a Sociedade, em juízo ou fora dele, podendo para tanto constituir prepostos e procuradores; II – convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração, cabendolhe, quando a questão exigir, o voto de desempate, e assinar a ata das reuniões; III – convocar e presidir as reuniões das Assembléias Gerais; IV - assinar, ou designar quem assine, juntamente com o Diretor Executivo da Entidade, convênios, contratos, acordos e empréstimos com entidades públicas e 14 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ privadas, nacionais e internacionais, para a implantação de atividades compatíveis com os objetivos da Sociedade; V – expedir as ordens e tomar as medidas indispensáveis ao cumprimento das resoluções do Conselho de Administração e da Assembléia Geral da Sociedade; VI – aprovar a contratação de auditoria externa independente e demais assessorias necessárias ao funcionamento da Entidade, respeitados os valores praticados no mercado; VII – deliberar sobre os assuntos que exigirem pronta solução, dando conhecimento ao Conselho de Administração; VIII - propor ao Conselho de Administração a nomeação e demissão do Diretor Executivo da Sociedade. Art. 41. São atribuições do Vice- Presidente: I – auxiliar o Presidente no exercício de suas funções; II – substituir o Presidente em suas ausências e impedimentos. DO CONSELHO FISCAL Art. 42. O Conselho Fiscal, composto por 2 (dois) associados beneficiários e 1 (um) associado mantenedor, com igual número de suplentes, será eleito pela Assembleia Geral Ordinária para um período de 2 (dois) anos, podendo ocorrer uma recondução. Parágrafo único – Os mandatos dos membros do Conselho Fiscal não são remunerados. Art. 43. Compete ao Conselho Fiscal: I – eleger o seu Presidente. II – examinar e opinar sobre as contas, livros, registros, documentos, relatórios de desempenho financeiro e contábil e sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres, em até 60 (sessenta) dias após o encerramento do ano, para os organismos superiores da Sociedade, exercendo assídua fiscalização sobre os atos do conselho; III – convocar, na forma prevista neste Estatuto, a Assembléia Geral Extraordinária; IV – participar das reuniões do Conselho de Administração que tratem da análise do relatório e do balanço financeiro anual, conforme inciso IX do artigo 36, e da Assembleia Geral de associados. Parágrafo único: As prestações de contas da Entidade deverão observar os princípios fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade. 15 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Art. 44. Para fins de deliberação e aprovação das matérias que competem ao Conselho Fiscal será exigida maioria absoluta, e as atas das reuniões deverão ser assinadas por todos os presentes. DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 45 – A Sociedade será administrada por uma Diretoria Executiva nomeada pelo Conselho de Administração, composta por 1 (um) Diretor Executivo podendo ser contratados até 2 (dois) Diretores-adjuntos. Art. 46 – Compete à Diretoria Executiva: I – executar as políticas da Entidade, observando a legislação vigente e as deliberações do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; II – gerenciar os valores da Sociedade, executando receitas e despesas e encaminhando ao Conselho Fiscal e ao Conselho de Administração, após o fim de cada trimestre, os relatórios financeiros; III – elaborar e entregar ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal, em até 30 (trinta dias) após o término de cada ano civil, o relatório de atividades das demonstrações financeiras da Entidade, incluindo-se as certidões negativas junto ao INSS e ao FGTS, documentos estes que serão divulgados e colocados à disposição para exame de qualquer cidadão; IV – deliberar sobre a admissão e demissão de empregados, informando o Presidente do Conselho de Administração; V – promover ou autorizar o pagamento das despesas e dívidas da Entidade; VI – preparar e apresentar ao Conselho de Administração, até 30 de novembro, a proposta de trabalho do ano subseqüente e a respectiva previsão orçamentária. Art. 47 – Compete ao Diretor Executivo: I - planejar, coordenar e executar as atividades da Entidade, de acordo com a política e as diretrizes emanadas do Conselho de Administração e da Assembléia Geral; II – coordenar as ações financeiras, informando ao Conselho de Administração sobre as questões que dizem respeito aos assuntos financeiros da Sociedade; III – manifestar-se sobre a conveniência dos convênios e contratos propostos; IV – assinar, em conjunto com o Presidente do Conselho de Administração ou pessoa por ele designada, os convênios, contratos, cheques, procurações, documentos para abertura e movimentação de contas bancárias e demais instrumentos necessários para que a Entidade funcione regularmente e atinja suas finalidades; V – contratar e comandar as pessoas necessárias ao bom desempenho das atividades técnicas e administrativas da Entidade, podendo assinar a documentação correspondente a tais atos; 16 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ VI – participar, sem direito a voto, das reuniões do Conselho de Administração e da Assembléia dos associados; VII – dirigir a Diretoria Executiva; VIII – encaminhar ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal, até 30 (trinta) dias após o término de cada ano civil, o Balanço e o Relatório Anual das Atividades da Sociedade. IX – apresentar ao Conselho de Administração, até 30 de novembro, a proposta de trabalho do ano subseqüente e a respectiva previsão orçamentária. X – promover a divulgação da Sociedade e dos seus objetivos. XI - delegar as atribuições que julgue convenientes para maior flexibilidade funcional da Entidade. XII – garantir a conservação da documentação da Assembléia Geral, do Conselho de Administração e do Comitê Técnico da Sociedade. Art. 48 – Aos Diretores-Adjuntos compete auxiliar o Diretor Executivo no exercício de suas funções; realizar as tarefas que lhes forem delegadas pelo presidente do Conselho de Administração, e substituir o Diretor Executivo em suas ausências e impedimentos. Parágrafo único. O Conselho de Administração fixará os honorários da Diretoria Executiva. 5 - Parcerias Envolvidas Proponentes: Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná Incentivadores: SEBRAE Nacional SEBRAE Paraná Parceiros: Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná Prefeitura Municipal de Francisco Beltrão Prefeitura Municipal de Pato Branco Prefeitura Municipal de Dois Vizinhos Associação das Câmaras Municipais do Sudoeste do Paraná 13 – microrregião de Francisco Beltrão Associação Comercial e Empresarial de Francisco Beltrão 17 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Associação Comercial e Empresarial de Dois Vizinhos Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco e região Câmara dos Dirigentes Lojistas de Francisco Beltrão Câmara dos Dirigentes Lojistas de Pato Branco Federação das Indústrias do Paraná Sindicato das Indústrias de Madeira e Móveis do Sudoeste do Paraná Sindicato das Indústrias do Vestuário do Sudoeste do Paraná APL de Tecnologia da Informação Sindimetal Sudoeste Câmara de Vereadores de Pato Branco Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão Câmara de Vereadores de Dois Vizinhos SICOOB CRESERV SICOOB CRESUD SICREDI CRESOL Instituições Financeiras Convenentes Caixa Econômica Federal Banco do Brasil SICOOB CRESERV SICOOB CRESUD SICREDI CRESOL Comitê Gestor: Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná CACISPAR Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná - AGÊNCIA Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná – AMSOP SEBRAE/PR Inicialmente, quando elaborado o Acordo de Resultados, em 05 de Março de 2009, os parceiros abaixo nominados se comprometem a aportar até o ano de 2012, recursos financeiros suficientes para a operação da Instituição, tais como com as despesas administrativas e operacionais e de investimentos iniciais, bem como as despesas com a contratação do Analista de Crédito. Na oportunidade os valores previstos foram: Sebrae Paraná R$ 73.300,00 Cacispar R$ R$ 23.750,00 Agência de Desenvolvimento R$ 16.250,00 Sicoob PR R$ 22.000,00 Sicredi R$ 10.000,00 18 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Cresol R$ 18.450,00 Outros R$ 17.000,00 Total R$ 180.750,00 Também consideramos o Sebrae Nacional como apoiador financeiro para a formação do Fundo Garantidor, e da mesma forma que os parceiros deste projeto também, cabe ao Sebrae apoiar as iniciativas de capacitação em todos os níveis da Instituição, bem como apoiar outras ações consideradas relevantes para garantir o desenvolvimento da Sociedade. Objetivos específicos: Conforme o Acordo de Resultados assinado pelos parceiros do projeto no dia 26.06.2009 os mesmos se comprometem com os seguintes resultados: Resultados acordados: 1. Realizar Missão Técnica internacional – Argentina até Abril 2009; 2. Constituir 1 (uma) Sociedade de Garantia de Crédito na região Sudoeste do Paraná até Julho de 2009; 3. Conseguir pelo menos 1 (uma) entidade que garanta apoio financeiro para viabilizar a operação da SGC até maio de 2009; 4. Ter 2 Instituições Financeiras conveniadas em 2009, mais 1 em 2010 e mais 1 em 2011; 5. Ter 80 empresas associadas em 2009; 100 empresas associadas em 2010, 200 Empresas associadas em 2011; 6. Realizar 115 operações em 2010; 173 operações em 2011. 7. 6 – Mercado Etapa subseqüente à Mobilização, o Diagnóstico consiste na realização do levantamento dos dados estatísticos, mapeamento das instituições financeiras estabelecidas, características e informações pertinentes ao local e região, na qual se deseja implementar a Sociedade Garantidora de Crédito. Trata-se de etapa determinante para o conhecimento da realidade dos municípios participantes da região de abrangência da SGC e diz de sua viabilidade. 19 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Foram 519 empresas entrevistadas, divididas em indústria, comércio, serviços e suas interações, assim divididos, encontramos os Setores econômicos das empresas entrevistadas no estudo elaborado pelo IDR; - Indústria, Comércio e Serviços - 0,56% - Comércio e Serviços – 21,71% - Indústria e Serviços – 1,11% - Indústria e Comércio – 8,53% - Agroindústria – 0,56% - Serviços – 17,25% - Comércio – 48,05% - Indústria – 2,23% Aos empresários foi perguntado sobre Nível de Escolaridade, Setor Econômico da empresa, Horizonte de Planejamento da Empresa, Avaliação sobre a situação Econômica da Empresa, Experiência anterior ao negócio dos empresários; Faturamento anual das empresas, Utilização de Recursos de Terceiros nos últimos 12 meses; Necessidade de crédito segundo os entrevistados, Tipo de financiamentos captados pelas empresas e Prazo de pagamento e freqüência de uso de recursos de terceiros. Figura 1: Com qual freqüência utilizou recursos de terceiros nos últimos 12 meses? Todo mês 19% 1 vez ao ano 48% A c ada 2 mes es 3% A c ada 3 mes es 10% A c ada 6 mes es 20% Observa-se que uma grande parte das MPEs (48%) utilizaram crédito somente uma vez ao ano, 20% utilizam a cada 6 meses e 19% utilizam todo mês. 20 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Figura 2: Quais os principais benefícios desta operação de crédito? O utros 1,02% Melhoria no relac ionamento "s óc io vs s óc io" e 4,76% "s óc io vs func ionário" R eduç ão do nível de s tres s 22,11% 40,48% Melhoria da ges tão do c apital de giro 46,60% Melhoria da qualidade de produos e s erviç os C onquis ta de novos merc ados S aneamento e financ imento da empres a 33,33% 17,69% 80,27% C res c imento e des envolvimento da empres a 0% 50% 100% O item mais citado acima foi “crescimento e desenvolvimento da empresa” (80,27%), seguido de “melhoria da qualidade de produtos e serviços” (46,60%) e “melhoria da gestão do capital de giro” (40,48%). Tabela 1 - Tipo de financiamento mais captado por sua empresa e as respectivas destinações (últimos 12 meses): % Número de empresas Conta garantida 15 4,95% Cheque especial 57 18,81% Desconto de duplicatas 25 8,25% Desconto de cheques pré-datados (banco e factoring) 62 20,46% Capital de giro 103 33,99% Hot money 5 1,65% Antecipação de recebiveis (outros: cartões etc.) 7 2,31% PROGER (CEF/BB) 60 19,80% BNDS automático 4 1,32% Cartão BNDES 7 2,31% FINEP 3 0,99% FINAME 7 2,31% Leasing 8 2,64% Linhas do fabricante/Fornecedor 6 1,98% Outro 39 12,87% Não captou recursos 236 77,89% 21 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ O tipo de financiamento mais captado pelas MPEs nos últimos 12 meses foi capital de giro (33,99%). Em seguida quase empatados tem-se descontos de cheques pré-datados (20,46%), PROGER (19,80%) e cheque especial (18,81%). Tabela 2 - Indique o % captado de acordo com as fontes de recursos abaixo: últimos 12 meses. Fonte de recursos Empresas Mínimo(%) Máximo (%) Bancos privados nacionais 33 20 100 Bancos privados estrangeiros 18 20 100 Bancos públicos de varejo 136 15 100 Bancos públicos de investimentos 6 10 100 Micro crédito 3 20 100 Cooperativas de crédito 65 20 100 Factorings 5 10 100 Familiares 3 20 100 FINEP 1 5 5 Agiotas 3 20 20 Investidores 4 100 100 Empresas fornecedoras 2 50 50 Outros 16 0 100 Na Tabela apresentada estão as fontes de recursos para quais as MPEs captam recursos. Observa-se que das empresas acima a maioria tem como fonte de recursos os bancos públicos de varejo (136), em segundo lugar encontram-se as Cooperativas de Crédito (65) e em terceiro os bancos privados nacionais (33). Notase também o % mínimo e % máximo captado pelas MPEs para cada fonte de recurso. Tabela 3 - Caso sua empresa tenha obtido recursos junto a terceiros nos últimos 12 meses, especifique quais foram as condições por tipo de recurso: Destinação dos recursos N % 4 Despesas Correntes 0 13,20% Obrigações fiscais previdenciárias 5 1,65% 6 Recomposição de estoques 6 21,78% Capital de giro 8 Quitação de dívidas 4 27,72% Lançamento de novo produto 6 1,98% 1 Outro recurso 5 4,95% 1 Investimentos fixos Aumento na capacidade produtiva 5 4,95% Abertura de filial 1 0,33% 22 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ P&D 8 0 5 4 0 0 0 Imobilizações Informatização Outro recurso Novo produto Novo processo Outro recurso 26,40% 1,65% 1,32% 0,00% 0,00% 0,00% Na Figura apresentada observa-se a destinação dos lucros gerados, dessa forma nota-se que as MPEs investem com maior freqüência em “Quitação de dívidas” (27,72%) seguido de “Imobilizações” (26,70%)“ e logo após “Recomposição de estoques” (21,78%). Figura 3 - Indique qual(is) dos itens abaixo foi(foram) apontado(s) pela Instituição Financeira (IF) como restrição para a concessão de crédito. 10,45% O utros R es triç ões e s is temas de proteç ão ao c édito (s óc ios ) R es triç ões e s is temas de proteç ão ao c rédito (empres a) 2,99% 14,93% 11,94% C apac idade de endividamento Indis ponibilidade de linha de financ iamento 8,96% 10,45% E x igênc ias de demons trativos c ontábeis 8,96% E x igênc ias de garantias reais F alta ou inadequaç ão do projeto 2,99% 17,91% E x igênc ia de garantias 2,99% R egis tro no C A DIN E x igênc ias de rec iproc idade 8,96% E xigênc ias de doc umentos para realiz aç ão de c adas tros 0% 20,90% 10% 20% 30% Das empresas entrevistadas 200 alegaram que não tiveram dificuldades ou impedimentos para a concessão de crédito. Das empresas que alegaram dificuldades ou impedimentos a dificuldade mais evidenciada foi exigência de documentos para realização de cadastros (20,90%) e exigência de garantias (17,91%). 23 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Figura 4 - Quais foram os impactos em virtude da obtenção ou não de créditos nos últimos 12 meses? 14,84% Outro Redução nos estoques Redução no quadro pessoal Redução na rentabilidade Deterioração no relacionamento sócioxsócio sócioxfuncionário Aumento do nível de stress Deterioração da gestão de capital de giro Redução do nível de qualidade dos produtos e serviços Perda de mercado Aumento dos problemas financeiros Estagnação ou redução do crescimento da empresa Atualização tecnológica Diversificação ou aumento do mix de produtos Melhoria no relacionamento sócioxsócio sócioxfuncionário Redução do nível de stress 5,57% 2,97% 5,94% 1,48% 8,16% 5,01% 2,41% 4,82% 7,05% 10,02% 10,58% 17,25% 6,86% 11,87% Melhoria da gestão do capital de giro 20,78% Melhoria de qualidade de produtos e serviços Conquista de novos mercados Saneamento e financiamento da empresa Crescimento e desenvolvimento da empresa 29,31% 20,59% 13,36% 36,55% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% Os impactos em virtude da obtenção ou não de crédito que se destacam são os de “Crescimento e desenvolvimento da empresa” (36,55%) e “melhoria de qualidade de produtos e serviços” (29,31%) e “Melhoria da gestão de capital de giro” (20,78%). Nota-se também que os impactos bons superam os ruins em todos os aspectos no quadro acima, principalmente em percentuais. 24 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Figura 5 - Qual o horizonte de tempo para o qual você planeja sua empresa? 29% A té 1 ano E ntre 1 e 3 anos E ntre 3 e 5 anos 53% A c ima de 5 anos Não definido 2% 4% 12% A maioria das MPEs planeja sua empresa para até 1 ano (53%), apenas 2% delas executam um planejamento de mais de 5 anos e 29% das empresas declararam não executar nenhum tipo de planejamento. 25 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Figura 6 - Qual a freqüência de utilização das assessorias técnicas relacionadas a seguir? 0% 0% 0% Não definido 0% 8% 92% 0% 6% 4% P &D 6% 2% 81% 0% Merc adológic a 7% 6% 4% 3% 80% 0% 2% 3% C omérc io ex terior 4% 1% Tec nológic a 89% 2% 9% 7% 5% 2% Muito alta 75% A lta 2% E s tratégic a 8% 8% 5% 2% Média 76% B aix a 2% E c onômic a A dminis trativa J urídic a Tributária C ontábil Muito baix a 8% 9% 3% 2% 4% 11% 11% 3% 3% 69% 3% 7% 10% 10% 5% 65% 6% 15% 11% 5% 3% 2% 2% 0% 8% Nenhuma 76% 22% 23% 20% 59% 44% 40% 60% 80% 100% A figura acima demonstra que a grande maioria das empresas não utiliza nenhum tipo de assessoria, nota-se também que a freqüência de utilização “Alta” e “Muito Alta“ encontra-se com mais peso apenas na assessoria contábil (44%) e (22%) respectivamente. 26 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Matriz de Potencialidade Regional da SGC da Região Sudoeste Introdução O presente texto tem a finalidade de mostrar os resultados relativos aos cálculos do IDE e do IDM e seu uso na Matriz de Potencialidade Regional para região Sudoeste do Paraná. A metodologia segue o descrito na proposta do Projeto SGC, com uma pequena alteração (assim como para o caso da aplicação piloto na região de Maringá): o IDE usado na versão final é o resultado da parametrização dos IBs médios dos municípios, em função da pequena variação entre os municípios. A justificativa e demonstração da metodologia aplicada para encontrar a Matriz de Potencialidade Regional da SGC Região Sudoeste faz parte do Relatório Final do Projeto SGC Sudoeste do Paraná, que se encontra anexo a este documento. - O Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM) da Região Sudoeste Conforme destacado na Metodologia, trata-se de hierarquizar os municípios de acordo com variáveis sócio-econômicas. O Gráfico 14 mostra os valores do IDM, interpolados entre zero e cem, para os municípios da SGC e para a Região do entorno. Nota-se que os municípios da SGC estão concentrados entre aqueles de maior IDM. Pinhal de São Bento Cruzeiro do Iguaçu Honório Serpa Bom Sucesso do Sul Coronel Domingos Bom Jesus do Sul Vitorino Saudade do Iguaçu Salgado Filho Boa Esperança do Iguaçu Flor da Serra do Sul Bela Vista da Caroba Sulina Mariópolis Renascença Nova P. Iguaçu General Carneiro Enéas Marques Pranchita Sao Jorge d'Oeste Verê São João Itapejara d'Oeste Sta. Izabel do Oeste Salto do Lontra Clevelândia Bituruna Barracão Marmeleiro Planalto Mangueirinha Realeza Sto Ant. Sudoeste Ampére Chopinzinho Coronel Vivida Laranjeiras do Sul Capanema Palmas Dois Vizinhos Francisco Beltrão Pato Branco Figura 14. Valores do IDM para os municípios da SGC da Região Sudoeste e para a Região do entorno0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Fonte: resultados da pesquisa. SGC Região 27 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Nova Prata do Pranchita Salto do Lontra Clevelândia Barracão Planalto Realeza Sto Ant. Sudoeste Ampére Chopinzinho Coronel Vivida Capanema Palmas Dois Vizinhos Francisco Beltrão Pato Branco 0 33 67 100 Figura 15. Valores do IDM para os municípios da SGC da Região Sudoeste Fonte: resultados da pesquisa. - O Índice de Desenvolvimento Empresarial (IDE) da Região Sudoeste No índice de Desenvolvimento Empresarial da Região Sudoeste, a questão principal está associada à heterogeneidade que existe dentro dos municípios: esperada, por um lado e um fato que confirma a aleatoriedade do processo de amostragem, por outro. No presente caso, o IDE foi obtido através da parametrização, entre zero e cem, dos IBs médios dos municípios. Com isso, chegouse aos valores de IDE mostrados na Figura 16. Planalto Coronel Vivida Chopinzinho Palmas Clevelandia Barracão Capanema Francis Beltrão Salto do Lontra Nova Prata do Iguaçu Santo Antonio do Dois Vizinhos Pato Branco Realeza Pranchita Ampére 0 33 67 100 28 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Figura 16. Valores de IDE para os municípios da SGC da Região Sudoeste Fonte: resultados da pesquisa. Na Figura acima observamos que há 1 (um) município com IDE alto, 5 com IDE médio e 10 com IDE baixo. É importante destacar que os valores representam uma escala. Nesse sentido, zero e cem são valores extremos, ou seja, não há nada de depreciativo ou apreciativo no valor do IDE, uma vez que o mesmo tem somente a função de hierarquizar municípios quanto ao desenvolvimento em relação a características de suas empresas. Se comparado aos resultados para a região de Maringá, a proporção de municípios com IDE baixo para o caso do Sudoeste é maior. A Matriz de Potencialidade Regional da Região Sudoeste A Tabela 5 mostra os valores de IDE, IDM e número de empresas dos municípios que serão usados na construção da Matriz de Potencialidade Regional. Tabela 5. Valores de IDE, IDM e número de empresas dos municípios da SGC da Região Sudoeste. CIDADE Ampére Barracão Capanema Chopinzinho Clevelandia Coronel Vivida Dois Vizinhos Francis Beltrão Nova Prata do Iguaçu Palmas Pato Branco Planalto Pranchita Realeza Salto do Lontra Santo A. do Sudoeste IDM 27,602 23,322 35,889 30,009 21,286 30,351 60,674 95,877 IDE 100,0 17,4 27,1 9,8 16,8 1,6 36,2 27,5 Pop Empresas 584 549 797 795 727 761 1656 3805 16,537 40,862 100,000 25,928 18,411 26,978 20,268 33,3 10,7 39,9 0,0 59,5 41,2 27,9 343 1.465 4168 468 306 755 466 27,591 34,8 956 Fontes: IDE e IDM, resultados da pesquisa; número de empresas, IBGE. 29 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ A distribuição dos municípios na Matriz é visualizada na Figura 17: MÉDIO BAIXO BAIXO MÉDIO IDE ALTO ALTO IDM Figura 17. Matriz de Potencialidade Regional da SGC da Região Sudoeste Fonte: resultados da pesquisa. Em relação à população de empresas, verifica-se que 22% delas estão na região de maior potencialidade da Matriz (linhas verdes). Das demais empresas, 32% estão na região de média potencialidade (linhas amarelas) e 45% estão na região de menor potencialidade (linhas vermelhas). Essa observação pode ser feita em relação ao IDM e ao IDE. No caso do IDM, verifica-se que 43% das empresas estão em municípios (2) de IDM Alto; 21% das empresas estão em municípios (3) de IDM Médio e 36% das empresas estão em municípios (11) de IDM Baixo. No caso do IDE, 3% das empresas estão em municípios (1) de IDE Alto; 42% das empresas estão em municípios (5) de IDE Médio e 55% das empresas estão em municípios (10) de IDE Baixo. Ao visualizar a Matriz, conclui-se que a região tem potencialidade para a instalação de uma SGC. Em termos relativos, e considerando que a presente metodologia foi aplicada somente para duas regiões, é importante observar que a situação na região Sudoeste requer cuidados em função da sua hetereogeniodade. Segmentação Do total de empresas da região de abrangência da SGC, foram consideradas dentro do perfil a ser atendido pela SGC 9.165 empresas instaladas na região Sudoeste. Dessas empresas, de acordo com pesquisa realizada nas 519 empresas, constatou-se que 45% dessas tem interesse em algum produto de crédito a ser 30 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ disponibilizado pela Sociedade, totalizando 4.124 empresas que passam a compor o público potencial da SGC. Para efeito do estudo de viabilidade e levando-se em conta outros parâmetros econômicos, concluímos que aproximadamente 47% desse público potencial, ou seja, 1.920 empresas passam a compor um possível quadro de tomadores de crédito para os próximos 5 anos. A abrangência da AGC – Sudoeste se dará em todos os 42 Municípios do Sudoeste do Paraná, que são: Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola D’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salto do Lontra, Salgado Filho, Santa Izabel D’Oeste, Santo Antonio do Sudoeste, São Jorge D’Oeste, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê, Vitorino. Totalizando aproximadamente 565.713,000 mil habitantes, segundo dados do IBGE 2007, com área territorial de 481.945,91 mil Km². Sendo que se levantadas às distâncias entre alguns municípios extremos, é perceptível a abrangência da região Sudoeste do Estado. Como por exemplo: entre a cidade de Cruzeiro do Iguaçu e Flor da Serra do Sul a distância é de 105,5km e já entre os Municípios de Capanema e Palmas o trajeto é de 240,2km. São empresas legalmente constituídas, que não possuem restrições cadastrais, que tenham necessidade de contrair empréstimos no sistema financeiro e que não tenham garantias suficientes para acobertarem tais operações de crédito. A Região Sudoeste está amplamente contemplada com sistemas bancários, de natureza privada, publica ou as cooperativas de Crédito, algumas em grande ascensão, como seguem: • Banco do Brasil: 21 agências; • Caixa Econômica Federal: 7 agências; • HSBC: 7 agências; • Banco Santander: 4 agências; • Banco Itaú: 29 agências; • Bradesco: 3 agências; • Cooperativa de Crédito Sicredi: 37 agências; • Cooperativa de Crédito Sicoob Cresud: 10 agências; • Cooperativa de Crédito Cresol Baser: 35 agências . 31 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Podemos afirmar que 15 Municípios possuem até 2 agências bancárias, 19 possuem atendimento entre 3 a 5 Bancos diferentes e 7 Municípios têm em sua cidade acima de 6 Bancos diferentes operando. Salientando que foram elencados apenas as agências bancárias, ficando de fora os correspondentes bancários e postos de atendimento. Ressaltando ainda, que pelo menos outras 4 agências da Cooperativa de Credito Sicoob estão em processo de aprovação para a região. Número de empresas que sinalizam a intenção de participar da SGC Sudoeste Com base nos encontros de sensibilização realizados em 16 principais municípios da Região Sudoeste (ver quadro item 2), com a participação 817 empresários, destes, 605 sinalizaram interesse em participar da AGC, ou seja, 75%, através da assinatura em um termo de pré-compromisso. Tamanho e caracterização Quantidade de Empresas Associadas Uma vez que a organização social da SGC ainda não foi constituída, não se tem o quadro das empresas associadas. Porém, a expectativa é que se poderá articular nos atos constitutivos e de associação, aproximadamente 500 empresas. A CACISPAR, principal organização representativa das MPME, através de suas filiadas as ACES (Associações comerciais e empresariais municipais), hoje em número de 37 filiadas, agrega cerca de 4.000 empresas, que podemos também considerar como público alvo da Instituição. A soma da representatividade por valor adicionado fiscal no ano de 2006 para as Indústrias da Região gira em torno de R$ 2.055.347.938 bi e para Comércio e Serviços ficou em R$ 1.190.386.915 bi. Setores Contemplados Os setores da economia a que se pretende atingir são: industrial, comércio, serviços e agroindustrial. Expectativa de Expansão e Estratégias de Crescimento A região está experimentando um excelente crescimento das atividades produtivas nos diversos setores e a SGC se transformará uma das excelentes estratégicas para os mesmos. Mercado Potencial As considerações acerca do mercado em potencial para a SGC da Região Sudoeste estão baseadas no Diagnóstico desenvolvido e aplicado pelo IDR, com base nos quadros e tabelas apresentados anteriormente. 32 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Na pesquisa realizada com os clientes no que diz respeito a uso do crédito, constatou-se na meso-região que a totalidade dos entrevistados se utilizou de recursos de terceiros nos últimos doze meses, na sua maioria para capital de giro e que destes 48% se utilizam de empréstimos e financiamentos uma vez ao ano. Dos entrevistados 45% responderam que atualmente necessitam de crédito e que o principal benefício declarado pelos empresários quando do acesso ao crédito é o “crescimento e desenvolvimento da empresa” seguido por “melhoria na qualidade de produtos e serviços” e o que chama mais atenção é a resposta de 48% que diz que o crédito traz “melhoria da gestão do capital de giro”. Importante observar que as empresas que obtiveram crédito 12 meses antes da pesquisa informaram que o capital de giro emprestado foi aplicado na recomposição de estoques, o que é correto, mas boa parte dos entrevistados aplicou o recurso em quitação de dívidas, o que demonstra, por uma lado, que parte das empresas tem dívidas em atraso e por outro que necessitam de apoio na gestão financeira de seus empreendimentos. Cabe registrar que os empresários evidenciaram que as exigências das Instituições Financeiras no atendimento às suas solicitações de crédito são muito fortes, impedindo que tenha a oportunidade de crescimento e estabilização de seu negócio. Importante salientar que os entrevistados quando perguntados sobre os fatores que contribuíram para a obtenção do credito, citam o fato de possuir garantias e ter um bom projeto, conhecimento das linhas, gestão da empresa e informações contábeis, o que vem de encontro aos objetivos da SGC, não só a garantia, mas também, e principalmente, no que diz respeito à organização geral do empreendimento. Isto pode ser confirmado quando ao empresário foi perguntado que tipo de assessoria o mesmo se utiliza, e o resultado foi que a maioria dos entrevistados se utiliza deste procedimento e quando acessa consultorias somente a faz com o seu contado. Também contribui para a conclusão de que a SGC pode desempenhar um papel preponderante para a adequada administração dos pequenos negócios é o fato de a pesquisa demonstrar que os empresários pouco ou nada conhecem sobre administração financeira e de produção. Cabe observar pelos quadros de aplicação de recursos emprestados pelas Instituições Financeiras pesquisadas, que a utilização de recursos para capital de giro oriundos de cheque especial e desconto de cheques tem uma predominância forte, demonstrando com isso o comprometimento elevado das receitas das empresas com pagamento de encargos financeiros considerados altos, o que impacta diretamente no lucro líquido dos tomadores de empréstimos. 33 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Isto com certeza traz uma preocupação novamente, se existe uma decisão que pode ser considerada incorreta pelo empresário quando administra sua empresa, faz com que acabe aceitando qualquer tipo de credito, por mais inadequado que seja, como forma de tentar resolver de imediato um problema de administração financeira , o que com certeza não resolve o problema e cada vez mais o empresário se vê obrigado a retornar ao agente financeiro e acessar crédito considerado inadequado. Isto é confirmado pelos agentes Financeiros quando dizem que o Credit Score, isto é, o preço final do produto para o cliente, está diretamente relacionado com a sua capacidade de pagamento e as garantias oferecidas. Também o agente financeiro confirma que inviabiliza a operação pela falta de garantia, de documentos contábeis e capacidade de endividamento. Pelo resultado das pesquisas podemos afirmar que a SGC pode cumprir um papel importante e determinante para o futuro das Micro Pequenas e Médias Empresas dos municípios participantes da Sociedade, a partir do momento que a instituição passa a trabalhar não somente o crédito e sim principalmente a consultoria de gestão, pois está comprovado que não só o recurso financeiro mas também uma gestão correta determina o sucesso de um empreendimento. Considerando-se apenas as empresas associadas às Associações Comerciais e Empresariais Municipais da Região Sudoeste, região de abrangência da SGC, temos cerca de 4.000 empresas, sendo em sua maioria micro, pequenas e médias empresas, que podem ser consideradas como clientes potenciais da instituição em um primeiro momento, isto durante os primeiros dois anos de atividade. 7 – Produto Principais Produtos da Sociedade GARANTIAS DE EMPRÉSTIMOS Um dos principais objetivos das SGCs é a oferta de garantias para financiamentos junto aos bancos conveniados. A intervenção da SGC permite a diminuição dos riscos normalmente existentes nestas operações. Com a garantia disponibilizada pela Sociedade, ocorre a melhoria das condições de custo, prazo, reembolso e o aumento da capacidade de endividamento das empresas. Ao se trabalhar com prazos de financiamento adequados às suas necessidades, as empresas buscam equilibrar e adequar a sua estrutura financeira. 34 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ - Empréstimos de médio e longo prazo Ao se trabalhar com prazos de financiamento mais longos, permite-se às empresas associadas equilibrar e adequar a sua estrutura financeira, em condições preferenciais de taxa de juro, comissões e plano de amortização. Por cada operação deverá ser realizado um estudo financeiro completo, de modo que o demandante de garantia de crédito obtenha segurança de que o seu investimento terá o retorno necessário. a) Objetivos Aquisição de ativos fixos Investimentos para melhoria da produtividade e modernização Modernização Reestruturação financeira de passivo b) Vantagens Negociação dos montantes e prazos adequados às necessidades das MPEs Obtenção de melhores taxas de juro Redução ou eliminação de garantias reais Celeridade na resposta às solicitações - Empréstimos de curto prazo As necessidades das empresas podem ser muito distintas ao longo do ano. Através das garantias prestadas, as empresas associadas beneficiam-se de financiamentos mais flexíveis para investimentos em ativos circulantes. O compartilhamento de risco facilita o acesso das MPEs ao crédito. As condições negociadas quanto a prazos, comissões e taxa de juro com os bancos conveniados tornam possível o acesso das empresas associadas a financiamentos preferenciais. a) Objetivos Financiamento de ativos circulantes Melhora na gestão de tesouraria b) Vantagens Negociação dos montantes e prazos adequados às necessidades das empresas Obtenção de melhores taxas de juro Redução da prestação de garantias reais 35 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Celeridade na resposta das solicitações de crédito Redução da exposição bancária através da partilha do risco Como foco principal de suas atividades a SGC irá oferecer a seus associados a concessão de cartas de garantias para operações de crédito no sistema financeiro local nas seguintes modalidades: - Capital de Giro Cobertura: até 75% do valor da operação de crédito Valor médio das operações de crédito: R$ 20.000,00 Prazo médio das operações de crédito: 18 meses % das operações de capital de giro em relação à carteira: 65% Comissões cobradas R$ 417,15 - Investimento Fixo Cobertura: até 75% do valor da operação de crédito Valor médio das operações de crédito: R$ 40.000,00 Prazo médio das operações de crédito: 48 meses % das operações de capital de giro em relação à carteira: 25% Comissões cobradas R$ 1.101,60 - Investimento Misto Cobertura: até 75% do valor da operação de crédito Valor médio das operações de crédito: R$ 40.000,00 Prazo médio das operações de crédito: 36 meses % das operações de capital de giro em relação à carteira: 10% Comissões cobradas R$ 1.056,78 8 – Promoção Com o intuito de divulgar a instituição, difundir sua filosofia de atuação e captar novos associados pretende-se realizar uma campanha utilizando-se das seguintes estratégias: - Palestra de sensibilização junto aos associados das entidades parceiras para difundir o conceito e atuação das Sociedades de Garantias de Crédito e mostrar as vantagens obtidas por meio delas. - Visitas diretas nas MPE’s da região; - Participação em eventos empresariais divulgando a instituição; 36 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ - Aproximação com o Sistema Financeiro Nacional; - Incentivar os associados a indicarem a SGC em suas redes de relacionamento; - Material publicitário a ser disponibilizado ao público-alvo com informações diretas e objetivas; - Notas em jornais e rádios locais. Para a divulgação em jornais e rádios locais serão envolvidos todos os parceiros com o objetivo de articulação para se obter o menor custo possível desta promoção. 9 - Ponto de Venda O escritório central da SGC SUDOESTE PARANÁ será em Francisco Beltrão, no endereço da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná; podendo ter nas demais Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná, um representante da Instituição que fará o primeiro contato com os clientes da região. Estes serão treinados a prestarem informações sobre a Sociedade. 10 - Projeções Financeiras Fontes de Capital Conforme o previsto na Planilha Financeira a SOCIEDADE GARANTIDORA DE CRÉDITO DO SUDOESTE DO PARANA terá a composição de seu Fundo Garantidor Local composto por recursos oriundos do Sebrae Nacional no valor de R$ 2.000.000,00 mais R$ 2.205.000,00 oriundos dos parceiros locais. Os recursos alocados pelo Sebrae Nacional para a composição do Fundo Garantidor serão aplicados no mínimo na taxa CDI e as receitas financeiras transferidas ao Sebrae Nacional. Os recursos provenientes dos parceiros e da injeção de capital à fundo perdido, terão também o mesmo rendimento e 100% destes serão capitalizados para a Sociedade. 37 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Esta capitalização dar-se-á em 10 anos, conforme abaixo demonstrado: GARANTISUDOESTE REPASSE 120 MESES (R$) FUNDO ESTATUTÁRIO MENSAL (5%) SINGULAR 17.880 x 10 = 178.800 VALE DO IGUAÇU 1.000 x 120 x 04 = 480.000 CRESUD 42.750 x 10 = 427.500 13.850 x 10 = 138.500 INTEGRADO PATO BRANCO 874 x 10 = 8.740 480.000,00 753.540,00 1.233.540,00 Total Valores propostos pelos presidentes das cooperativas sudoeste: VALE DO IGRAÇU DV CRESUD FB ALIANÇA CV PATO BRANCO PB Total geral - 298.800,00 - 547.500,00 - 258.500,00 - 128.740,00 1.233.540,00 Planilha de valores do aporte de recursos dos municípios para o Fundo de Garantia Município Popul. Francisco Beltrão Val./ hab. Valor total 1º ano 2ºano 3º ano R$ 5,00 361.005,00 121.005,00 120.000,00 120.000,00 R$ 5,00 333.275,00 111.275,00 111.000,00 111.000,00 R$ 5,00 169.775,00 57.775,00 56.000,00 56.000,00 R$ 5,00 107.405,00 37.405,00 35.000,00 35.000,00 R$ 5,00 971.460,00 327.460,00 322.000,00 322.000,00 72.201 Pato Branco 66.655 Dois Vizinhos 33.955 Coronel Vivida 21.481 Totais 194.292 No futuro, também demonstrado, além de novos aportes que podem ocorrer, a Instituição ampliará o seu capital através da geração de um excedente financeiro que será prioritariamente direcionado para a sua capitalização. 38 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Planejamento Econômico e Financeiro Durante a fase de planejamento da SOCIEDADE GARANTIDORA DE CRÉDITO DO SUDOESTE DO PARANA foi definida a taxa de ingresso na Sociedade de R$ 500,00 que será paga em dez parcelas e sobre as garantias receberá uma comissão média de R$ 652,23 sobre cada operação no primeiro ano, chegando a R$883,07 no quinto ano analisado. Considera-se também que na fase inicial a Sociedade terá um número de participantes no primeiro ano de 300 associados e chegará ao final de cinco anos com 1.920 associados de um total de 4.124 previstos como Mercado Potencial. Aos parceiros cabe também a colaboração nas despesas operacionais durante os primeiros três anos, e ao Sebrae Nacional, conforme determina o Edital correspondente, cobrir 50% das despesas operacionais, com exceção das de Investimentos, Mão de Obra e Encargos e Aluguel. Por outro lado, cabe também ao Sebrae Nacional, cobrir 100% das despesas com Assistência Técnica demandadas pela Sociedade, tais como Consultorias, Auditorias, Capacitação e Treinamentos e Pesquisa de Mercado. a- Solicitação de apoio financeiro ao Sebrae Nacional de acordo com a Chamada Publica SEBRAE 03/2008. 1 - Capitalização do Fundo de Risco R$ 2.000.000,00 Desta forma o Fundo de Risco Local estará assim composto: Sebrae Nacional R$ 2.000.000,00 Sicoob R$ 1.233.540,00 Prefeituras R$ 971.460,00 Total R$ 4.205.000,00 2 - DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS OPERACIONAIS E RESPECTIVAS FONTES DE RECURSOS Ano 1 USOS Despesas Operacionais Totais FONTES Apoio Técnico Sebrae(50%) Recursos dos Parceiros Recursos Próprios SGC Ano 2 Ano 3 146.763,00 155.926,00 240.924,00 19.437,00 46.800,00 80.526,00 21.556,00 48.900,00 85.470,00 13.110,00 51.000,00 176.814,00 39 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Há que se considerar que no quarto ano a Despesas Operacional total está orçada em R$ 214.413,00 e R$ 215.206,00 no quinto ano e será integralmente coberta com Recursos Próprios da Sociedade. 3 – Participação Financeira dos parceiros no Projeto: As entidades parceiras do projeto, Cacispar; Agência de Desenvolvimento; Sicoob; Sicredi e Cresol, contribuirão durante os primeiros três anos de atividade da Instituição com os recursos necessários a manutenção e desenvolvimento da sociedade no valor de R$ 146.700,00 cabendo a cada um dos parceiros do projeto os valores abaixo discriminados: Cacispar R$ 32.274,00 Agência de Desenvolvimento R$ 22.005,00 Sicoob R$ 29.340,00 Sicredi R$ 14.670,00 Cresol R$ 24.939,00 Outros Parceiros R$ 23.472,00 Considerações Finais Considerando que as informações constantes do Plano e Negócios, da Planilha Financeira e do Diagnóstico colaboram conjuntamente para comprovar que o ambiente é positivo para a instalação local de uma SGC e por outro, que em instalando esta unidade a região terá um instrumento adequado de apoio as empresas e que contribuirá de forma decisiva para o desenvolvimento de toda a sociedade do sudoeste do Paraná; Considerando também que o apoio das entidades proponentes está demonstrado neste estudo e levando-se em consideração que os aportes dos parceiros locais serão recursos não reembolsáveis, solicitamos ao Sebrae Nacional o apoio de R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais) , pelo prazo mínimo de cinco anos, na forma de aporte para a formação do Fundo Garantidor Local. Por outro lado solicitamos o apoio financeiro ao Sebrae Nacional de R$54.103,00 para ser aplicada no pagamento de parte das despesas de custeio durante os primeiros trinta meses, e também a disponibilização dos recursos necessários para cobrir as despesas com Assistência Técnica, igualmente pelo prazo de trinta meses, conforme determina a Chamada Pública Sebrae 03/2008. 40 CHAMADA PÚBLICA PARA APOIO A PROJETOS DE CONSTITUIÇÃO DE SGC ___________________________________________________________________________________ Curitiba, 23 de Março de 2010 Luiz Carlos Peretti Presidente Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresarias do Sudoeste do Paraná Antonio Pedron Presidente Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste do Paraná 41