Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami Cooperativa de Crédito de Mendes NÚCLEO DE PENSAMENTO COOPERATIVISTA A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes O cooperativismo é uma forma eficiente e eficaz de disseminar distribuição de recursos da forma mais igualitária possível, em diferentes panoramas e contextos sociais. O presente estudo visa viabilizar a Construção de um NÚCLEO DE PENSAMENTO COOPERATIVISTA, através da expansão da sede da Cooperativa de Crédito de Mendes, a mais antiga cooperativa do tipo Luzzatti (livre adesão) em funcionamento no Brasil. Como forma de ambientar os neófitos, bem como embasar de forma sólida o tema em tela a seguir transcrevemos na íntegra um artigo científico publicado por duas alunas do curso de Graduação em Administração da USS Vassouras, trabalho este publicado no I EBPC – Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, realizado em Brasília/DF em 2010, trabalho este motivado por prérequisito para conclusão de curso de graduação em administração na USS/Vassouras. Tal transcrição se faz pertinente, pois, teremos assim oportunidade de conhecer o cooperativismo em linhas amplas e, de forma mais detalhada, conhecer um pouco da trajetória da Cooperativa de Crédito de Mendes e seu impacto para o desenvolvimento de Mendes e região. No Salão Nobre, o espaço é utilizado para assembléias, realização de cursos e encontros das comunidades Vista de frente do prédio da Cremendes para Praça Dr. João Nery no centro de Mendes Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA CENTRO DE LETRAS, CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS E HUMANAS CURSO DE BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. RESUMO: Este artigo apresenta o cooperativismo de crédito e seu revolução industrial. desenvolvimento e evolução no decorrer dos anos. Para este trabalho foi necessário um aprofundamento teórico e uma pesquisa de campo para mensurar o perfil e as características, fazendo um comparativo com os bancos comerciais. Para esta análise foi feito um estudo de caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. Palavras-chave: Cooperativismo, Cooperativa de crédito, Luzzatti, Alternativa Financeira. Em 1844, em Rochdale, Manchester na Inglaterra, tecelões se organizaram em uma sociedade para aumentar o poder de compra de seus salários, e suprimir os lucros altos de seus intermediários, surgindo assim a “Sociedade dos Probos de Rochdale”, primeira cooperativa que se tem notícia no mundo. Nesse mesmo propósito agricultores de Flammersfeld, na Alemanha, sob a liderança de Wilhelm Raiffeisen em parceria com o Pastor Muller fundaram uma associação de ajuda mútua nomeada de Caixa Rural sendo a primeira cooperativa de crédito conhecida. ABSTRACT: This paper presents the credit cooperativism, its development and evolution along the years. It was necessary to go deeper on theory and carry a fieldwork to measure the profile and characteristics by comparing with commercial banks. A case study of Mendes Cooperative was conducted for the purposes of this analisys. Key Word: Cooperativism, Credit cooperativism, Free admission, alternative financial. 1 - INTRODUÇÃO O presente artigo tem por finalidade explorar e reconhecer as formas de cooperativismo, identificando os diversos ramos de atuação. Será dada ênfase ao cooperativismo de crédito, em especial o funcionamento e atuação do modelo Luzzatti. Como base foi realizado um estudo de caso da Cooperativa de Crédito Luzzatti de Mendes. A fim de embasar o estudo foi aplicado um questionário, visando identificar a visão dos associados a respeito da instituição assim como, as implicações sociais e econômicas exercidas pela Cremendes no município e cidades vizinhas. 2 – Cooperativa: conceito, origem e evolução. 2.1- Conceito O conceito de cooperativa segundo Aurélio Buarque de Holanda é a “Empresa organizada e dirigida pelos usuários de seus serviços, visando o benefício destes e não o lucro”, e cooperativismo é “Doutrina ou prática da difusão de cooperativas no sistema econômico”. As cooperativas são instituições que buscam voluntariamente satisfazer as aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, através de uma empresa de propriedade comum e democraticamente gerida. 2.2- Origem O movimento cooperativista teve seu surgimento em meados do século XIX, devido a busca de alternativas econômicas frente ao capitalismo ganancioso que os submetia a preços abusivos, exploração da jornada de trabalho de mulheres e crianças e do desemprego crescente advindo da 2.3- Evolução Seguindo o modelo de Raffeisen, em 1865, foi criada uma cooperativa de crédito urbana, batizada de Sociedade de Crédito, conhecida como “Caixa Socorro” na cidade de Delitsch, Alemanha. Já em 1867, na mesma Alemanha, Hermann Schuze, criou o primeiro projeto, utilizado como base para os Códigos Cooperativos. Desde então o cooperativismo vem se alastrando pelo mundo, e o número de cooperados chega a ultrapassar 900 milhões, segundo o livro Ensino básico de Cooperativismo à Distância, 1999. Assim o cooperativismo, atualmente tornou-se parte significativa na economia mundial. 3- Atividades cooperativistas: visão mundial e brasileira 3.1- Cooperativismo no mundo Desde a criação do cooperativismo, vários países foram reproduzindo seu modelo de atuação, tendo um percentual razoável de sua população economicamente ativa como cooperados. Atualmente, o cooperativismo está presente na área de produção e distribuição, e tem participação em variados serviços oferecidos nas áreas de educação, transporte, habitação, crédito, indústria e agricultura e pecuária, entre outros. Em 1895, foi constituída com sede em Genebra, na Suíça a “Aliança Cooperativa Internacional”, criada por cooperativas de diversas partes do mundo, com o intuito de representação do cooperativismo e seus valores e princípios, fazendo a supervisão de seus progressos. 3.2 - Cooperativismo no Brasil No Brasil, o cooperativismo atua desde 1847, com a criação de uma colônia de produção agropecuária denominada Tereza Cristina, fundada por Jean Maurice Fraive, no estado do Paraná. Porém, foi no ano de 1889, na região urbana de Ouro Preto Minas Gerais, que foi criada a primeira cooperativa que se tem registro no país, conhecida como Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto. Hoje em dia, o cooperativismo atua em todo o país conforme pode-se notar no mapa, com sua atuação em mais da metade na região sudeste. Possuindo diversos segmentos e ramos de atuação. Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. 4-Ramos do Cooperativismo No Brasil, existem diversificados tipos de cooperativas, que são classificadas por ramo de atividade. De acordo com Thenório Filho(2002), existem 11 tipos de cooperativas, que estão classificadas abaixo: a) Cooperativas Agropecuárias: Criadas por produtores rurais, para produzir e comercializar produtos agropecuários, onde a produção pertence aos cooperados. b) Cooperativas de Consumo: Criadas por trabalhadores e/ou micro empresas com o objetivo de adquirir insumos com preço reduzido para a própria produção. c) Cooperativas Educacionais: Criadas por pais, professores e alunos para oferecer ensino de qualidade, como resposta ao precário ensino brasileiro. d) Cooperativas Habitacionais: Compostas por cooperativas ligadas à construção, administração e manutenção de conjuntos habitacionais. e) Cooperativas de Infraestrutura: Criadas por cooperativas que tem a finalidade de atender direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços. f) Cooperativas de Mineração: Compostas por cooperativas que tem como objetivo pesquisar, extrair, lavrar, industrializar, comercializar, importar e exportar produtos minerais. g) Cooperativas de Produção: Dedicada a produção de um ou mais tipo de bens e mercadorias, sendo os meios produção coletivos. h) Cooperativas de Saúde: Criadas por médicos e profissionais da saúde, com o intuito de se dedicar à preservação e recuperação da saúde humana. i) Cooperativas Especiais ou Sociais: Constituídas por pessoas que precisam de tutelas, onde são organizados programas especiais de treinamento, com o objetivo de maximizar a produtividade e independência econômica e social. j) Cooperativas de Trabalho: Criadas pela junção de trabalhadores de uma mesma atividade econômica, com o objetivo de aumentar seu acesso no mercado, onde o resultado do trabalho é dividido entre os cooperados. l) Cooperativas de Crédito: Sociedades de pessoas para buscar melhor assistência financeira. Somente funcionam através de autorização do Banco Central do Brasil. 5- Cooperativismo de Crédito: modelos, princípios e peculiaridades 5.1- Modelos de Cooperativas de Crédito No Brasil as cooperativas de crédito subdividem-se em três modelos de operação e possuem como diferencial a natureza de seu quadro social. Vejamos as suas distinções: Cooperativas de Crédito Rural: pessoas físicas que exercem atividade na área rural. Cooperativas de Crédito Mútuo: profissionais autônomos, funcionários de uma mesma empresa ou comerciantes de uma mesma atividade profissional. Cooperativas de Crédito de Livre Adesão (Luzzatti): pessoas físicas em geral que tenham em comum o mesmo limite geográfico. Entretanto a criação de novas cooperativas seguidoras desse modelo foi proibida com a resolução de 2.771, de 30 de agosto de 2000, do Banco Central do Brasil. Atualmente existem apenas 11 cooperativas denominadas Luzzatti, localizadas nos estados de São Paulo, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Rio de Janeiro. A cooperativa Luzzatti mais antiga do Brasil localiza-se no município de Mendes, interior do Rio de Janeiro. 5.2- Princípios São sete os princípios do cooperativismo de crédito, listados a seguir, que a Aliança Cooperativa Internacional(ACI) aprovou no Congresso de Manchester(1995), seguindo a mesma base filosófica dos precursores de Rochdale Fonte: www.cooperativismodecredito.com.br(2010). consistindo sobre liberdade, educação e igualdade. • Adesão voluntária e livre – As cooperativas são organizações abertas à participação de todos, independentemente do sexo, raça, classe social, opção política ou religiosa. Para participar, a pessoa deve conhecer e decidir se tem condições de cumprir os acordos estabelecidos pela maioria. • Gestão democrática – Os cooperados, reunidos em assembléia, discutem e votam os objetivos e metas do trabalho conjunto, bem como elegem os representantes que administrarão a sociedade. Cada associado representa um voto, não importando se alguns detenham mais cotas do que outros. • Participação econômica dos membros – Todos contribuem para a formação do capital da cooperativa, o qual é controlado democraticamente. Se, ao final do exercício, a cooperativa apura “sobras” (receitas maiores que as despesas), poderão ser divididas entre os sócios até o limite do valor da movimentação de cada um ou destinadas ao fortalecimento da cooperativa (cotas de capital e/ou reservas), sempre por decisão tomada na assembléia. • Autonomia e independência – O funcionamento da empresa é controlado pelos seus sócios, que são os donos do negócio. Quaisquer acordos firmados com outras organizações e empresas devem garantir e manter essa condição. • Educação, formação e informação – É objetivo permanente da cooperativa destinar ações e recursos para formar seus associados, capacitando-os para a prática cooperativista e para o uso de equipamentos e técnicas no processo produtivo e comercial. A cooperativa de crédito destina pelo menos 5% das sobras brutas para a formação de um fundo com essa finalidade (Fates). • Intercooperação – Para o fortalecimento do cooperativismo é importante que haja intercâmbio de informações, produtos e serviços, viabilizando o setor como atividade socioeconômica. • Interesse pela comunidade – As cooperativas trabalham para o bem-estar de suas comunidades, por meio da execução de programas socioculturais, realizados em parceria com o governo e outras entidades civis. 5.3- Peculiaridades As cooperativas de crédito são instituições financeiras e para seu funcionamento tem a autorização e fiscalização do Banco Central, possuem produtos e serviços semelhantes aos oferecidos pelos bancos comerciais, mais não podem ser confundidas, pois possuem claramente significativas distinções, como mostra o quadro a seguir: Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista Presidente 2009/2011 - Marcio Nami CREMENDES A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. Comparativo entre Bancos e Cooperativas de Crédito Bancos Cooperativas de Crédito São sociedades de capital. São sociedades de pessoas. O poder é exercido na proporção do número de ações. O voto tem peso igual para todos, uma pessoa um voto. As deliberações são concentradas. As decisões são partilhadas entre muitos. O administrador é um terceiro (homem de mercado). O administrador é do meio (cooperativado). O usuário de operações é mero cliente. O usuário é o próprio dono (cooperativado). O usuário não exerce qualquer influência no preço dos produtos. O usuário é o próprio dono (cooperativado); toda a política operacional é decidida pelos próprios donos (cooperativados). Podem tratar distintamente cada usuário. Não podem distinguir: o que vale para um vale para todos(Lei 5764/71). Avançam pela competição. Desenvolvem-se pela cooperação. Visam o lucro por excelência. O lucro está fora de seu objeto (art. 3 da Lei 5764/71). O resultado é de poucos donos (nada é dividido com o cliente). O excedente (sobras) é distribuído entre todos os usuários na proporção das operações individuais reduzindo ao máximo o preço pago pelos cooperativados. São reguladas pela Lei das Sociedades Anônimas. São reguladas pela Lei cooperativista. Fonte: Meinen ET AL (2002) 6- Cooperativa de Crédito Luzzatti de Mendes: Histórico e Perfil. 6.1- Histórico A Cooperativa de Mendes também conhecida como Cremendes, foi edificada em 20 de outubro de 1929 seguindo o modelo Luzzatti de cooperativismo de crédito, é a cooperativa Luzzati em funcionamento mais antiga do país. Na definição de Bergengren(1973), as cooperativas Luzzatti são: “cooperativas circunscritas aos residentes em pequenas comunidades e nas vizinhanças de lugares maiores”. E tem como finalidade melhorar as condições econômicas e sociais de seus associados, visando um bom desenvolvimento regional. 6.2- Perfil A Cremendes atende os municípios de Barra do Piraí, Piraí, Vassouras, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi e regiões vizinhas. Iniciou com nove funcionários e 140 associados, hoje possui um quadro funcional de doze colaboradores e 2.200 cooperados. Foi a primeira cooperativa a possuir o Sistema de Cooperativas de Crédito no Brasil(SISCOOB) para informatização das cooperativas, melhorando assim o atendimento que possui uma média de 300 pessoas por dia, sendo estes associados ou não. A Cremendes conta com um capital social de R$ 420.000,00 e possui um movimento médio mensal de R$ 3.000.000,00. O portfólio proporcionado pela Cremendes possui os serviços e produtos conforme a tabela a seguir: Empréstimos Títulos de outros banco Depósito a prazo fixo Emissão Cartões de Crédito Cheque Crédito de Doc rotativo Recebimento de contas de luz e telefone Fonte: Conselho administrativo Cremendes (2010). 7- Aplicação e avaliação dos resultados A pesquisa foi realizada com um questionário aplicado no dia 11 de maio de 2010, na cidade de Mendes, onde demonstra a relevância da Cremendes na opinião de seus associados. Foram entrevistados 100 cooperados, e o questionário utilizado é detalhado conforme segue: Idade: Ano de associação: 1. Em relação aos bancos comerciais, qual avaliação você faz das cooperativas? 2. Qual a visão que você atribui como diferencial para as cooperativas de crédito? 3. Em relação aos serviços e produtos oferecidos pela cooperativa, qual é sua avaliação? 4. Qual a importância da cooperativa para a região sul-fluminense? Após tabulados os dados detalham a seguir as informações apuradas: - Faixa Etária: Nota-se que 62% dos cooperados possuem até 50 anos, e os demais 38% mais de 50 anos. - Ano de Associação: Verificou-se que 40% dos cooperados são associados do século XXI, 24% são cooperados dos anos 90, 16% tornaram-se cooperados nos anos 80, 7% dos cooperados vieram da década de 70, mais 7% se associaram na década de 60, 5% dos associados não souberam responder e apenas 1% veio dos anos 50. - Comparativo entre Cooperativa e Banco Comercial: 59% dos cooperados acham excelente a cooperativa em relação aos Bancos Comerciais, 40% acham que está bom e 1% acha regular. - Visão atribuída como diferencial das Cooperativas de Crédito: 23% dos cooperados avaliaram o atendimento como o maior diferencial da cooperativa, 17% escolheram os juros mais baixos, 15% optaram pela rapidez, 13% pela transparência, 12% pela eficiência, 11% pela praticidade e 9% pelos serviços. -Avaliação de produtos e serviços oferecidos: 49% acha que está excelente, outros 49% acha que está bom e apenas 2% acha que está regular. - Importância da Cooperativa para a Região Sul Fluminense- 59% têm como excelente a importância da cooperativa, 40% optou por boa importância e apenas 1% acha regular. Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Fonte: Desenvolvido pelas próprias autoras(2010). Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. 8- Considerações Finais Este estudo de caso buscou proporcionar de forma necessária a evolução do cooperativismo direcionando suas pesquisas para a cooperativa de crédito em funcionamento mais antiga do Brasil, a Cremendes, e para a capacidade da mesma em manter-se atualizada para atender melhor seus cooperados após os mais de 80 anos de atuação no mercado. Plano financeiro - Demonstrativo de custos fixos e variáveis Descrição Valor Serviços Preliminares e Gerais R$ 13.880,00 Infra-estrutura R$ 81.380,00 Supra-estrutura R$ 10.225,00 O foco do cooperativismo de crédito é prestar assistência financeira e conceder serviços de natureza bancária com condições e taxas mais favoráveis, em detrimento deste fato, este não é o maior atrativo da cooperativa, pois atendimento, agilidade e a urbanidade ofertada aos associados são percebidas pelos cooperados, consiente a pesquisa, como suas principais vantagens competitivas. Pode-se observar que o crescimento no número de associados vem aumentando ao longo das décadas. Alvenaria R$ 9.820,00 Esquadria Metálica R$ 8.000,00 Vidros R$ 3.000,00 Notou-se também, que os cooperados têm um senso de responsabilidade bastante estruturado do valor da cooperativa para a região e que a mesma é prestigiada dentro do município onde está localizada. Cobertura Forro de Gesso R$ 85.260,00 R$ 3.500,00 Referências Bibliográficas: BUARQUE DE HOLANDA, Aurélio. Mini Aurélio: O dicionário da Língua Portuguesa. 6ª edição. Curitiba: Editora Positivo, 2004. MEINEN, Enio. Cooperativas de Crédito no Direito Brasileiro. In: Jefferson Nercolini Domingues org. Jane Aparecida Stefanes Domingues. (série Cooperativismo, vol. 2). Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2002. MOURA GONÇALVES, Lúcia Stela de. Cooperativa de Crédito Luzzatti de Mendes: História, Gestão e Modelo de Livre Adesão, Resistência Pacífica, União e Vitória. Rio de Janeiro: Stilo Gráfica e Editoração Ltda., 2004. NAMI, Márcio. Viabilidade das Cooperativas abertas: Um estudo de caso da Cooperativa de Crédito de Mendes Ltda. Rio de Janeiro: Publit Soluções Editoriais, 2009. PINHEIRO, Marcos Antônio Henriques. Cooperativas de Crédito: historia da evolução normativa no Brasil. 6ª edição. Brasília: BCB, 2008. THENÓRIO FILHO, Luiz Dias. Pelos Caminhos do Cooperativismo: com destino ao crédito mútuo. São Paulo: Central das Cooperativas de Crédito do Estado de São Paulo, 1999. Sites Visitados: www.bcb.gov.br www.cooperativismodecredito.com.br www.sicoobcentralcecresp.org.br www.cremendes.com.br www.cecremef.com.br www.portaldocooperativismo.org.br Revestimentos Internos R$ 15.490,00 Revestimentos externos R$ 20.810,00 Pintura R$ 14.100,00 Instalações elétricas, telefônicas e logística R$ 30.850,00 Instalações hidráulicas e incêndio R$ 17.450,00 Esgoto e águas pluviais R$ 10.320,00 Aparelhos R$ 1.820,00 Limpeza de obra R$ 1.200,00 TOTAL: R$ 327.105,00 Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista CREMENDES Presidente 2009/2011 - Marcio Nami A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. Projeto: Núcleo de Pensamento Cooperativista Presidente 2009/2011 - Marcio Nami CREMENDES A Influência do Cooperativismo de Crédito na Região Sul Fluminense: Um Estudo de Caso da Cooperativa de Crédito de Mendes. Salão de Eventos – 2º Andar - Capacidade para 70 pessoas Palestras e cursos são realizados no salão de eventos O espaço é utilizado para realização de cursos e eventos da comunidade O projeto do NÚCLEO DE PENSAMENTO COOPERATIVISTA, visa em síntese, conscientizar os estudantes e população de Mendes e outras cidades da importância e relevância do tema COOPERATIVISMO, em seus diferentes ramos e linhas, por entendermos que somente através da criação de um espaço permanente será criada a cultura de cooperação de forma mais acirrada na região. O conselho de administração da Cooperativa de Crédito de Mendes se compromete formalmente, quando da criação deste espaço, a destiná-lo exclusivamente a atividades de educação, ensino, pesquisa e difusão do tema COOPERATIVISMO, comprometendo-se inclusive a promover uma reforma estatutária para registrar e sedimentar tal fato. Ressaltamos ainda que todas as atividades serão inteiramente gratuitas e franqueadas não somente a associados mas a população em geral. O benefício para a região como um todo é inegável, serão atingidos somente no município de Mendes cerca de 1500 alunos do ensino médio e fundamental e quando ampliamos este escopo para os municípios limítrofes (Barra do Piraí, Piraí, Vassouras e Paulo de Frontin) este número passa dos 10.000 alunos potencialmente atendidos, isto sem considerar os eventuais pesquisadores e interessados no tema de outras regiões e cidades do Brasil bem como de outros países. O acervo a ser incorporado engloba obras de diversas partes do Brasil e exterior. Custos da Empreitada: (resumo) Perfil do Funcionamento: A estratégia inicial consiste na criação de um terceiro andar na sede da Cooperativa de Crédito de Mendes (fotos e detalhamento do projeto apensadas), espaço este destinado exclusivamente a atividades ligadas ao desenvolvimento do tema COOPERATIVISMO. Para levar a termo tal empreitada contará com sala de exibição, com acomodação para cerca de 40 espectadores por vez com: cadeiras ergonômicas, climatizada, datashow, quadro branco, flip-chart, tv, dvd e sistema de som ambiente; biblioteca com títulos variados sobre cooperativismo. Para efeito de ilustração, para compor esta biblioteca buscamos inclusive parcerias internacionais, atualmente encontra-se em curso uma parceria com uma cooperativa espanhola, para fornecimento de obras sobre cooperativismo nos idiomas: inglês, francês, alemão, italiano e espanhol. Além deste espaço será criado um ambiente para pesquisa virtual, com 06 computadores conectados à Internet visando assim ampliar o escopo e alcance dos resultados a serem alcançados. DESTINAÇÃO CUSTOS R$ OBRAS COMPUTADORES EQUIPAMENTOS DE VÍDEO (TV E DATASHOW) BIBLIOTECA (MOBILIÁRIO) SALÃO DE EVENTOS (CADEIRAS) R$ 327.105,00 R$ 12.000,0 R$ 6.000,00 R$ 15.000,00 R$ 5.000,00 CUSTO TOTAL ESTIMADO R$ 365.105,00 Fonte: Conselho de Administração Embora pela própria dinâmica do processo e do mercado, este projeto possa apresentar eventuais variações entre o modelo teórico e o termo da empreitada, entendemos claramente que o benefício a ser gerado é exponencialmente maior que o seu custo financeiro. Portanto, agradecemos o tempo dispensado com a análise desta missiva, e estamos a inteira disposição para esclarecimentos complementares eventualmente necessários. Saudações Cooperativistas, Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito de Mendes Responsável: Marcio Roberto Palhares Nami (Presidente 2009/2011) Contato: 0xx24 9845-3081 / 0xx24 2465-3272 Email: [email protected]