Quinta-feira, 23 de setembro de 2010
TORCIDA 11
BRASILIENSE
Na base da conversa
l Sem tempo
para treinar,
Adelson Almeida
tenta arrumar
time para sábado
G Ian Ferraz
acréscimos
O Brasiliense vai enfrentar o melhor ataque e a melhor
defesa da Série B, com 43 gols marcados e apenas 22
sofridos. Números bem superiores ao do Jacaré, que
marcou 25 vezes e sofreu 34 gols.
O Jacaré não marca gols fora de casa há quatro partidas. O último
tento anotado longe do Serejão foi contra o Bahia, em agosto.
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JOSEMAR GONÇALVES
U
sonham com a oportunidade de
começarem uma partida na Série B
pela primeira vez. Para o treinador,
Aloísio fará falta à equipe. "O time
perde a experiência, que ajuda bastante nos jogos", apontou.
O comandante do Jacaré disse
que preferia não ter mudado a
atitude dos jogadores e vencido do
que a raça mostrada diante da
derrota para o Coritiba. "Preferia
não ter mudado nada e ter ganho o
jogo, porque, agora, o que realmente importa é o resultado", afirma o treinador do time amarelo.
Mesmo assim, Adelson conseguiu extrair pontos positivos da
estreia dele. "Foi com a mesma
disposição e garra de outros tempos. Tentei levantar a cabeça dos
jogadores e isso eu acho que consegui", reforçou.
Sem tempo para trabalhar a
equipe, Adelson diz que a conversa
será a saída para reverter a posição
incômoda do clube na tabela de
classificação. "Não tive e nem terei
tempo de trabalhar taticamente.
Vamos tentar na base do tabuleiro e
da conversa para sair desta situação", antecipou.
ERROS QUE SE REPETEM
Sem vencer fora de casa na
Série B, o lateral-direito Cicinho dá
a receita para que o Jacaré conquiste os três pontos diante do
Figueirense, no Orlando Scarpelli.
"Se o time jogar com a postura de
hoje (terça-feira) e fizer gols, podemos ganhar deles lá, pois tivemos determinação e vontade",
garantiu o camisa 2.
Preterido em outros tempos, o
atacante Djavan diz que reforços
são bem-vindos e que o encaixe da
equipe é necessário para sonhar
com dias melhores. "Tem que ter
reforços, sim. Nossa equipe é bem
montada, só está faltando encaixar.
Mas, infelizmente, o Brasiliense está repetindo essas falhas", alertou.
PEDRO LADEIRA
m ponto. Essa é a distância
que separa o Brasiliense da
zona de rebaixamento para
a Série C, a 15 rodadas para o
término da Segunda Divisão do
futebol nacional. Para se livrar da
situação incômoda, o Jacaré terá
que vencer o Figueirense, no sábado, às 16h10, em Florianópolis.
O problema é que o rival, quinto colocado, luta diretamente por
uma vaga no G-4, com 39 pontos,
um a menos que Ponte Preta e
América-MG. Outro agravante é
que os rivais diretos na luta contra o
rebaixamento, Bragantino e Santo
André, jogam em casa, na próxima
rodada, contra Portuguesa e Guaratinguetá, respectivamente.
Não bastasse a complicação na
tabela, o treinador Adelson Almeida busca substitutos para Aloísio e Ferrugem, suspensos. No
meio-campo, Schmoller e Deda disputam a vaga deixada na cabeça de
área. Já no ataque, Djavan e Acosta
Treinador comandou
apenas um treino
com todos os
jogadores do elenco
BRASÍLIA
A história de um cigano
do futebol candango
G Rafael Pacheco
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Maninho planeja encerrar a carreira com um jogo no novo Mané
Nascido em Teresina, no Piauí,
e em Brasília desde os cinco anos,
Maninho escolheu o futebol como
profissão e dele vive há 15 anos. E o
meia atuou em quase todos os
clubes do Distrito Federal.
Maninho começou a caminhada profissional no Gama, em 1994,
ainda com 19 anos, onde conquistou os principais títulos da carreira.
Fez parte do elenco que conquistou
o título da Série B do Brasileiro, em
1998, e quatro títulos candangos.
"Depois joguei no Ceilândia, Ceilandense, Brasília, Brazlândia, Paranoá, Dom Pedro, Esportivo Gua-
rá, Brasiliense e CFZ, se for lembrar
só os times daqui", conta.
Logo no início da carreira, Maninho teve a oportunidade de ir
para o Guarani, mas a transação
entre o Gama e o time paulista não
chegou a ser concretizada. "Na época, fiquei triste, mas talvez se eu
tivesse sido vendido, não seria
quem sou hoje. Porque, na época,
eu era arrogante, passava por cima
de todos. E, se fosse para ser o que
eu era antes e estar em um time
grande, eu prefiro estar da forma
que me encontro hoje", explica.
Hoje, o camisa 10 do Brasília
pensa em jogar por mais quatro
anos. Mesmo com a despedida
longe, Maninho tem planos para o
10
FORAM OS CLUBES
QUE MANINHO
DEFENDEU NO DF
DURANTE TODA A
CARREIRA
dia em que dará adeus aos gramados. "Quero encerrar a carreira
de uma forma bonita. Provavelmente, um jogo entre amigos no
novo Mané Garrincha", planeja.
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Jornal de Brasília