FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O
ENSINO RELGIOSO
ENSINO RELIGIOSO: COMPONENTE
CURRICULAR E ÁREA DE CONHECIMENTO
Texto: Ângela Maria
Ribeiro Holanda
06/08/2011
email: [email protected]
05/11/2015
1
DIVERSIDADE E DIFERENÇA
INCLUSÃO
SUSTENTABILIDADE
ACESSIBILIDADE
IDENTIDADE
CRENÇAS
INTERCULTURALIDADE
LIBERDADE
TRADIÇÕES
ATITUDES
VALORES
LUTAS
CONTRADIÇÕES
EXPRESSÕES RELIGIOSAS E CULTURAIS NO BRASIL E NO
MUNDO, ACONTECIMENTOS E OUTRAS REALIDADES
REPERCUTEM NA CONSTRUÇÃO DO CURRICULO ESCOLAR
QUESTIONAMENTOS
1O
que
é
área
de
conhecimento e componente
curricular?
2- O que compreendemos
sobre
identidade
pedagógica?
3Qual
a
identidade
pedagógica do ER?
05/11/2015
4
QUESTIONAMENTOS
4- Qual a forma de organização
curricular do ER?
5- Por que parâmetros, diretrizes,
matrizes, proposta, referencial?
Todos
falam
a
mesma
linguagem?
6- Qual a função pedagógica do
ER no currículo escolar?
05/11/2015
5
ÁREA DE CONHECIMENTO
Conjunto
de
conhecimento
relacionados e interligados, que se
define pela referência atribuída a uma
temática, realidade ou fenômeno.
05/11/2015
6
COMPONENTE CURRICULAR
MATÉRIA QUE COMPÕE A MATRIZ
CURRICULAR DE UMA ETAPA DE
ENSINO, CURSO.
05/11/2015
7
ASPECTOS PEDAGÓGICOS







05/11/2015
CONCEPÇÃO DO ER – ASPECTOS
FILOSOFICOS
REFERENCIAL CURRICULAR
PROPOSTA PEDAGÓGICA
MATRIZ CURRICULAR
AVALIAÇÃO DO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
LIVROS DIDÁTICOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
9
ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO
NACIONAL

Constituição Federal – artigo 210 § 1º
LDBEN – Lei nº 9.394/96 – artigos 2º,
3º, 22, 26, 27, 32,33, 61, 62


Lei nº 9.475/97 – Artigo 33
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
da Educação Básica:
- Resolução CEB/CNE Lei nº 04/10
- Parecer CEB/CNE Lei nº 07/10

05/11/2015
10
ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO
NACIONAL
Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental de 9(Nove) Anos.
- Resolução CEB/CNE Lei nº 07/10
- Parecer CEB/CNE Lei nº 11/10

05/11/2015
11
ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO NACIONAL
DCN
PARA
FORMAÇÃO
PROFESSORES DO ER -FONAPER


DE
PCNER - 1997
CONAE – EIXO V – JUSTIÇA EDUCAÇÃO,
TRABALHO: inclusão, diversidade e
igualdade .

05/11/2015
12
ASPECTOS LEGAIS NO CONTEXTO ESTADUAL


05/11/2015
RESOLUÇÃO CEE/CEB/AL – Lei nº
003/2002
PARECER CEE/CEB/AL – Lei nº
006/2002
13
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 210 – § 1º
O ER, de matrícula facultativa
constituirá disciplina dos horários
normais das escolas públicas de
Ensino Fundamental.
05/11/2015
14
LDB – Lei nº 9.394/96

05/11/2015
Art. 2º - A educação tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do
educando,
seu
preparo
para
exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
15
LDB – Lei nº 9.394/96
Art. 3º - O ensino será ministrado com
base nos princípios:
I- liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber:
II- pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas;
IV- respeito a liberdade e apreço a
tolerância

05/11/2015
16
LDB – Lei nº 9.394/96

05/11/2015
Art. 22 - A educação básica tem
por finalidade desenvolver o
educando,
assegurando-lhe
a
formação indispensável para o
exercício da cidadania...
17
LDB –LEI nº 9.394/96
Art. 26 - § 4º - o ensino levará em conta as
contribuições de diferentes culturas e etnias
para a formação do povo brasileiro,
especialmente
das
matrizes
indígena,
africana e européia.
05/11/2015
18
LDB – LEI nº 9.394/96
Art. 26 A – estudo da História da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos
indígena no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira; o negro e índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as duas
contribuições nas áreas social, econômica e
política, pertinentes à historia do Brasil.
(Lei nº 10.639/03 e 11.645/08 )
05/11/2015
19
LDB – LEI nº 9.394/96
Art. 27 -Os conteúdos curriculares da
educação básica observarão, ainda,
as seguintes diretrizes:
I – a difusão de valores fundamentais ao
interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao
bem comum e à ordem democrática.
05/11/2015
20
LDB – LEI nº 9.394/96
Art.32 – Ensino fundamental com duração de 9
anos terá por objetivo a formação básica do
cidadão:
III – o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação
de atitudes e valores.
05/11/2015
21
LEI nº 9.475/97
Art.33 – O ER de matrícula facultativa, é parte
integrante da formação básica do cidadão,
constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas de ensino fundamental,
assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas
quaisquer
formas de proselitismo.
05/11/2015
22
DIVERSIDADE E DIFERENÇA
INCLUSÃO
SUSTENTABILIDADE
ACESSIBILIDADE
IDENTIDADE
CRENÇAS
INTERCULTURALIDADE
LIBERDADE
TRADIÇÕES
ATITUDES
VALORES
LUTAS
CONTRADIÇÕES
DCNGEB-REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Art. 4º - As bases que dão sustentação ao
projeto nacional de educação responsabiliza
o poder público, a família, a sociedade e a
escola pela garantia a todos os educandos
de um ensino ministrado de acordo com os
princípios de:
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e aos direitos;
05/11/2015
24
DCNGEB –REFERÊNCIAS CONCEITUAIS
Art. 6º - Na Educação Básica, é
necessário considerar as dimensões
do educar e do cuidar, em sua
inseparabilidade, buscando recuperar,
para a função social desse nível da
educação, a sua centralidade, que é o
educando, pessoa em formação na sua
essência humana.
05/11/2015
25
DCNGEB – ORGANIZAÇÃO CURRICULAR:
Conceitos, limites e possibilidades
Art. 11 – A escola de Educação Básica é
o espaço em que se recria a cultura
herdada,
reconstruindo-se
as
identidades culturais, em que se
aprende a valorizar as raízes próprias
das diferentes regiões do País.
05/11/2015
26
DCNGEB – Formas para a organização
curricular
Art. 13 – O currículo, assumido como
referência os princípios educacionais
garantidos à educação, assegurados
no
artigo
4º
desta
Resolução,
configura-se como o conjunto de
valores e práticas que proporcionam a
produção,
a
socialização
de
significados no espaço social
e
contribuem intensamente para a
construção
de
identidades
socioculturais dos estudantes.
05/11/2015
27
DCNGEB – Formas para a organização
curricular
§ 1º - O currículo deve difundir os
valores fundamentais do interesse
social, dos direitos e deveres dos
cidadãos , do respeito ao bem comum
e à ordem democrática, considerando
as condições de escolaridade dos
estudantes em cada estabelecimento,
a orientação para o trabalho, a
promoção de práticas educativas
formais e não-formais.
05/11/2015
28
DCNGEB – Formas para a Organização
Curricular
§ 2º - Na organização da proposta
curricular,
deve-se
assegurar
o
entendimento
de
currículo
como
experiências
escolares
que
se
desdobram
em
torno
do
conhecimento,
permeadas
pelas
relações sociais, articulando vivências
e saberes dos estudantes com os
conhecimentos
historicamente
acumulados
e
contribuindo
para
construir
as
identidades
dos
educandos.
05/11/2015
29
DCNEB – Base Nacional Comum
Art. 14. A base nacional comum na
Educação Básica
a) Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da
realidade social e política, especialmente do
Brasil, incluindo-se o estudo da História e
das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas de
expressão, incluindo-se a música;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
05/11/2015
30
DCN PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE
NOVE ANOS





Art. 15 - Os componentes curriculares
obrigatórios no Ensino Fundamental por área
de conhecimento
I- Linguagens: a) Língua Portuguesa, b)
Língua Materna – Populações indígenas;
Língua Estrangeira, c) Arte d) Educação
Física.
II – Matemática
III – Ciências da Natureza
IV- Ciências Humanas : a) História e
Geografia
V- Ensino Religioso
05/11/2015
31
DCNGEB – FORMAÇÃO BÁSICA
§ 2º Tais componentes curriculares são
organizados pelos sistemas educativos, em
forma de áreas de conhecimento, disciplinas,
eixos
temáticos,
preservando-se
a
especificidade dos diferentes campos do
conhecimento, por meio dos quais se
desenvolvem as habilidades indispensáveis
ao exercício da cidadania, em ritmo
compatível
com
as
etapas
do
desenvolvimento integral do cidadão.
05/11/2015
32
CONAE – Construindo o Sistema Nacional de
Educação e o Novo PNE – 2011 – 2020
EIXO VI – Justiça Social, Educação e Trabalho:
inclusão, diversidade e igualdade
Quanto a Educação Religiosa
a)
05/11/2015
Inserir, no Programa Nacional do
Livro Didático, de maneira explicita, a
orientação
para
introdução
da
diversidade cultural religiosa.
33
CONAE
b) - Desenvolver e ampliar programas de
formação
continuada
sobre
diversidade
cultural
religiosa,
visando
superar
preconceitos,
discriminação, assegurando que a
escola seja um espaço pedagógico
laico para todos, de forma a garantir
a compreensão da formação da
identidade brasileira.
05/11/2015
34
CONAE
c) Inserir os estudos de diversidade
cultural-religiosa no currículo das
licenciaturas.
d- ampliar os editais voltados para a
pesquisa
sobre
a
educação
da
diversidade
cultural-religiosa,
dotando-os de financiamento.
e- Garantir que o ensino publico se
paute na laicidade, sem privilegiar
rituais típicos de dadas religiões
(rezas, orações, gestos), que acabam
por dificultar a afirmação, respeito e
conhecimento de que a pluralidade
religiosa é um direito assegurado na
05/11/2015Carta Magna Brasileira.
35
A PARTIR DA LEI Nº 9.475/97
UMA NOVA COMPREENSÃO
SABERES E FAZERES PEDAGÓGICOS



O QUE ENSINAR?
COMO ENSINAR?
SUSTENTABILIDADE DO DISCURSO
PEDAGÓGICO PARA EFETIVAÇÃO DO ER.
05/11/2015
36
PEDAGÓGICO – Resolução
CEB/CEE/AL. Nº 003/2002

A definição dos conteúdos de ER
pelas escolas deverão estar inserida
em seus projetos pedagógicos, com
apoio dos órgãos educacionais e
considerará que este ensino deve
promover o conhecimento sobre os
seguintes aspectos, entre outros:
37
1. O fenômeno religioso no contexto da formação social
do Brasil;
2. As múltiplas influências que compõem a pluralidade
cultural religiosa brasileira:
2.1. A cosmovisão das sociedades nativas do atual
território brasileiro: o fenômeno religioso nessas
sociedades;
2.2. A cosmovisão das sociedades africanas,
particularmente dos povos que foram trazidos ao
território brasileiro durante o período escravista: o
fenômeno religioso nessas sociedades;
2.3. A cosmovisão das sociedades européias
e particularmente dos povos que
ocuparam/migraram para o território
brasileiro:o fenômeno religioso nessas
sociedades;
2.4. A cosmovisão das sociedades orientais,
destacando os povos que migraram para
o território brasileiro: o fenômeno
religioso nessas sociedades;
3. Os valores éticos e morais presentes nas diversas
religiões
4. Religião e identidade
5. A relação entre cosmovisões religiosas e cientifica
na contemporaneidade
6. Liberdade religiosa e tolerancia como princípios e
valores que fundamentam o Estado de Direito.
Aspectos curriculares




Currículo – eixos temáticos – invariantes do
fenômeno religioso.
Conteúdos – conceituais, procedimentais, atitudinais.
Metodologia – como se dá a operacionalização do
trabalho docente
Avaliação – inicial, contínua, processual, formativa,
cumulativa, somativa, final.
05/11/2015
42
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ER
Objeto de estudo
- Fenômeno Religioso
Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno
religioso, analisando as diferentes manifestações do sagrado
nas tradições religiosas de matrizes: Africanas,Indígenas,
Ocidentais e Orientais.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ER
Objeto de estudo
- Fenômeno Religioso
Conduz para a compreensão que não existe
ser humano ou povo destituído de experiência
do sagrado. Nunca foi encontrado um vácuo
religioso na História, no qual alguma cultura
tenha sido isenta de expressões religiosas
OBJETIVO GERAL

05/11/2015
Contribuir com a construção da
cidadania, promovendo o diálogo
interreligioso,
o
respeito
às
diferenças,
a
superação
dos
preconceitos e o estabelecimento das
relações
democráticas
e
humanizadoras.
45
CURRÍCULO
“O currículo nunca é simplesmente uma
montagem neutra de conhecimentos, que de
alguma forma aparece nos livros e nas salas de
aula do país. Sempre parte de uma tradição
seletiva, da seleção feita por alguém, da visão
que algum grupo tem do que seja o
conhecimento legítimo. Ele é produzido pelos
conflitos, tensões e compromissos culturais,
políticos e econômicos que organizam e
desorganizam um povo.” (Michael W APLE ,
2001, p. 53).
05/11/2015
46
CURRÍCULO
“As experiências escolares que se
desdobram em torno do conhecimento,
em meio as relações sociais, e que
contribuem para a construção das
identidades de nossos/as estudantes.
Currículo associa-se, assim, ao conjunto
de esforços pedagógicos desenvolvidos
com intenções educativas.
(Moreira e Candau. Indagações sobre
Currículo, p.18).
05/11/2015
47
Concepção de Eixos Temáticos
RAZÕES PARA OS EIXOS TEMÁTICOS





05/11/2015
Aglutina investigações e pesquisa
sob diferentes enfoques
Organiza o trabalho pedagógico
Limita a dispersão temática
Fornece o cenário no qual são
construídos os objetos de estudo
Permite
a
concretização
da
proposta de trabalho pedagógico
centrada na visão interdisciplinar
49
EIXOS TEMÁTICOS
organizadores do currículo do ER





Culturas e Tradições Religiosas,
Textos e Livros Sagrados e/ou
Tradições Orais
Teologias
Ritos
Ethos
05/11/2015
50
CULTURAS E
TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Reúne o conjunto de conhecimentos
ligados
ao
fenômeno
religioso
presente
nas raízes religiosas
orientais, ocidentais, africanas e
indígenas.
05/11/2015
51
CULTURAS E TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
APRENDIZAGENS
 Compreender
que
existem
pessoas
com
diferentes características e religiões e que
juntas podem estabelecer uma convivência.

Reconhecer diversidades de culturas em sua
região;

Perceber a relação mútua de comunicação com
outras tradições religiosas;

Observar a diversidade religiosa existente no
Brasil.
05/11/2015
53
CULTURAS E TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
Aprendizagens



Reconhecer diversidades de culturas em sua região;
Perceber a relação mútua de comunicação com outras
tradições religiosas;
Observar a diversidade religiosa existente no Brasil.
05/11/2015
54
CULTURAS E TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
Temáticas sugeridas









Diversidade religiosa
Cada um com sua crença
Liberdade religiosa
Direitos Humanos
Unidade na diversidade religiosa
Festas nas tradições religiosas
Sincretismo religioso
O sagrado:essência do fenômeno religioso
Musicas poesias e ditos populares religiosos
05/11/2015
55
CULTURAS E TRADIÇÕES
RELIGIOSAS
Temáticas sugeridas






Unidade na diversidade religiosa
Fenômeno religioso e religiosidade
Nossas raízes indígenas e africanas e o sagrado
Pluralidade cultural: identidade e alteridade;
A presença da mulher nas tradições religiosas;
Origem dos espaços sagrados das tradições religiosas;
05/11/2015
56
ETHOS NAS TRADIÇÕES RLEIGIOSAS

É a forma interior da moral humana
em que se realiza o próprio sentido
do ser.
05/11/2015
57
POSTURAS DE VIVENCIAR O
ETHOS
Alteridade
05/11/2015
• estado ou qualidade do que é “outro”
• significa o reconhecimento do outro
58
ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Aprendizagens



Aprender a conviver e reconhecer os diferentes grupos,
respeitando-os
Refletir sobre as contribuições de ideal de vida, justiça,
liberdade e paz que as tradições religiosas
proporcionam ao povo brasileiro
Conhecer a regra de ouro das tradições religiosas como
princípio étnicorreligioso e mostrá-lo de acordo com
diferentes fontes religiosas
05/11/2015
59
ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Aprendizagens




Perceber que a construção de sua identidade se dá na
relação com o outro, diferente;
Construir o entendimento das diferenças na alteridade;
Reconhecer que não tem sentido a inimizade entre as
religiões, porque elas, mesmo sendo diferentes
formaram a comunicação popular ao longo d história do
Brasil;
Valorizar e promover o diálogo como forma de
esclarecer conflitos e tomar decisões coletivas.
05/11/2015
60
ETHOS NAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
Temáticas Sugeridas
 As diferenças se complementam
 Somos todos iguais e diferentes

Relação entre ética e religião

Unidade na diversidade

Liberdade religiosa

Normas morais e jurídicas para a convivência

Regra de ouro das tradições religiosas de matriz oriental,
ocidental, africana e indígena

Relação entre ética/religião e cidadania

Valores Humanos e religiosidade

05/11/2015
61
TEXTOS E LIVROS SAGRADOS
são considerados revelados ou inspirados
05/11/2015
62
Textos e Livros Sagrados
Transmitem, conforme a fé dos
seguidores,
mensagens
do
Transcendente, em que, pela
revelação, cada forma de afirmar o
Transcendente faz conhecer aos
seres humanos seus mistérios e
sua vontade, dando origem às
tradições .
05/11/2015
63
TEXTOS E LIVROS SAGRADOS
Aprendizagens


Compreender que os livros e textos sagrados orais e
escrtios das tradições religiosas expressam mensagens e
ensinamentos para a convivência humana;
Compreender que cada tradição religiosa tem seu texto e ou
livro sagrado.
05/11/2015
64
TEXTOS E LIVROS SAGRADOS
Aprendizagens



Perceber que existem textos e livros sagrados orais escritos
das várias tradições religiosas
Reconhecer que os textos e livros sagrados das tradições
religiosas propõem harmonia pessoal com todos os seres
em busca da paz, da convivência e da comunicação com o
transcendente
Saber que nas tradições religiosas as memórias são
registradas em livros ou na cultura oral
05/11/2015
65
TEXTOS E LIVROS SAGRADOS
Temáticas Sugeridas
 Os livros sagrados das tradições religiosas
 A presença da mulher nos livros sagrados
 Os livros e textos sagrados orais e escritos das
tradições religiosas de matriz:Africana,
Indígena, Oriental e Ocidental
 A tradição oral das religiões nas matrizes:
africanas e indígena
 Construção da palavra sagrada
 Espaços sagrados – geografia dos espaços
sagrados
 A sacralidade dos textos sagrados orais e
escritos.
05/11/2015
66
Ritos e rituais
É
a
série
de
práticas
celebrativas
das
tradições
religiosas que formam um
conjunto de rituais, símbolos
e
espiritualidades
que
alimentam
a
vida
dos
seguidores.
05/11/2015
67
RITOS E RITUAIS
São métodos ou práticas que permitem aos adeptos
uma relação imediata com o sagrado
05/11/2015
68
Ritos e Rituais
Aprendizagens
 Compreender que os símbolos
religiosos estão no cotidiano
das pessoas
 Conhecer rituais significativos
em
diferentes
culturas
religiosas, percebendo como
o ser humano sacraliza o
gesto, o movimento e o corpo.
05/11/2015
69
Ritos e Rituais
Aprendizagens
 Compreender a forma de expressão
das tradições religiosas pela
linguagem simbólica e poética, como
características marcantes da cultura
brasileira;
 Reconhecer a significação dos
símbolos e dos rituais das tradições
religiosas;
 Perceber que os ritos revelam
sentimentos, palavras e mensagens
no cotidiano das pessoas;
05/11/2015
70
Ritos e Rituais
Aprendizagens





05/11/2015
Perceber sinais de religiosidade na
linguagem cotidiana
Entender o uso de sinais na
comunicação de sentimentos
Reconhecer que o ritual é a
expressão dos valores de um grupo
religioso
Apreender que o rito e a celebração
têm a ver com vivências, símbolos,
significados, encontro e festa
Sensibilizar-se com a linguagem
simbólica vigente na cultura religiosa.
71
Ritos e rituais
Sugeridas





05/11/2015
–
Temáticas
As
grandes
celebrações
da
humanidade
nas
tradições
religiosas
Ritos e crenças das tradições
religiosas: orais e escritas
Os símbolos lembram a vida das
pessoas
O povo brasileiro cria canções e
poesias para expressar o sagrado.
Rito: uma linguagem humana
72
Ritos e rituais - Temáticas Sugeridas






05/11/2015
Elementos da natureza:água, terra, ar e fogo
nas cosmovisões das tradições religiosas de
matrizes: indígenas, africanas, orientais e
ocidentais
Rito:uma linguagem humana
A religião e o rito
O povo brasileiro cria canções; poesias para
expressar o sagrado
As grandes celebrações da humanidade nas
tradições religiosas
Ritos e crenças das tradições religiosas
73
TEOLOGIAS

Conjunto de afirmações e conhecimentos
elaborados pela religião e repassados para os
adeptos sobre o Transcendente, de modo
organizado ou sistematizado.
05/11/2015
74
IDEIA DO TRANSCENDENTE
Assim é que sempre entendi Deus uma presença na História
que não me proíbe de fazê-la mas me empurra em favor da
transformação do mundo, com o que se restaura a humanidade
de exploradores e de fracos.
Não passa perto de nós a ideia de
que éramos provados por
Deus. Pelo contrário, cedo já me achava convencido da
necessidade de mudar o mundo, de reparar o que me parecia
errado. Essa atitude era mais uma advinhação, uma intuição,
do que conhecimento cabal.
Paulo Freire ( A Sombra desta mangueira? Editora Olho d’água.)
05/11/2015
75
IDEIA DO TRANSCENDENTE
Pelo que conheço dos doutores em coisas divinas, de cuja
companhia privei por longos anos, eles tem idéias diferentes sobre
Deus. Pintam-no sempre de semblante carregado, não há registro
algum de que ele jamais tenha dado uma boa risada, o que nos
obriga a concluir que ele não tenha senso de humor, sempre com
seu enorme olho sem pálpebra, aberto e sem pálpebra para não
fechar nunca, para não deixar passar nada. Deus te vê, cuidado com
o lugar onde você põe a mão...a despeito de Nosso Senhor Jesus
Cristo ter dito que no Reino de Deus só entram crianças, o que nos
obrigaria concluir que Deus também é uma criança, como o fez
Alberto Caieiro. Nunca li um tratado sobre os brinquedos de
Deus... E eu pergunto: Como é possível amar um ser assim?!
Rubem Alves. Teologia do Cotidiano. Editora Olho d’água.
05/11/2015
76
TEOLOGIAS
Aprendizagens



Compreender que as tradições religiosas
possuem uma teologia
Perceber que em cada tradição religiosa há um
significado para sentido de vida além morte
Entender
que
as
tradições
religiosas
apresentam elementos básicos que compõem o
fenômeno religioso.
05/11/2015
77
TEOLOGIAS
Aprendizagens



Reconhecer as respostas norteadoras do sentido de vida
nas tradições religiosas
Saber sobre as afirmações do transcendente nas tradições
religiosas
Valorizar o conjunto de mitos, crenças e doutrinas que
orientam cada tradição religiosa.
05/11/2015
78
TEOLOGIAS
Aprendizagens



Reconhecer as respostas norteadoras do sentido de vida
nas tradições religiosas;
Saber sobre as afirmações do transcendente nas tradições
religiosas;
Valorizar o conjunto de mitos, crenças e doutrinas que
orientam cada tradição religiosa.
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TEOLOGIAS
Temáticas Sugeridas





Mitos e crenças das tradições religiosas
Possíveis respostas norteadoras do sentido da
vida:
ressurreição,ancestralidade,
reencarnação e nada.
Idéia do transcendente nas tradições religiosas
As expressões da relação com o Transcendente
As verdades sagradas como referenciais da vontade do
Transcendente.
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SENTIDO POLITICO
E HUMANO DO
CURRICULO:
SABER/SER/FAZER/
CONVIVER
 HUMANIZAR
CONVIVER
 PROMOÇÃO SOCIAL
 EXERCICIO DA CIDADANIA
 PARTICIPAÇÃO
DECISÃO
COMPROMISSO
MUDANÇA DE POSTURA
VIVENCIA ÉTICA
JUSTIÇA
SOLIDARIEDADE
ACESSO
AO
CONHECIMENO
HISTORICAMENTE
CONSTRUIDO
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PELA HUMANIDADE
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Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus
olhos viram o que nenhum homem poderia ver.:
câmara de gás construídas por engenheiros
formados, crianças envenenadas por médicos
diplomados, recém-nascidos mortos por enfermeiras
treinadas mulheres e bebes fuzilados e queimados
por graduados de colégios e universidades.
Assim tenho minha suspeitas sobre educação. Meu
pedido é: ajudem seus alunos a tornarem-se
humanos. Seus esforços nunca deverão produzir
monstros treinados ou psicopatas hábeis.
Ler, escrever e aritmética só são importantes para
fazer nossas crianças mais humanas.
(autor desconhecido)
“ Se um cristão viesse me dizer que,
entusiasmado pela leitura do Bhagavat,
desejava converter-se ao Hinduísmo, eu
lhe responderia: “Não o faça”. A Bíblia
lhe oferece tanto quanto o Bhagavat;
você é que não conseguiu descobri-lo.
Faça esforço e seja você um bom cristão”.
Mahatma Gandhi.
Ninguém nasce odiando
outra pessoa pela cor de
sua pele, por sua origem
ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas
precisam aprender; e, se
podem aprender a odiar,
podem ser ensinadas a
amar.”
(Nelson Mandela)
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Como sou monge budista,
considero o budismo o mais
conveniente.
Para mim, concluí que é o
melhor. Mas isso não significa
que o budismo é o melhor para
todo mundo.
...Se eu acreditasse que o
budismo é o melhor de todos,
seria uma tolice, porque pessoas
diferentes têm disposições
mentais diferentes. Portanto, a
variedade das pessoas exige uma
variedade de religiões.
Dalai-Lama
“
“ Chegando ao fim de
minha vida eu vejo que o
mais belo presente que
Deus me fez é o de
permitir que jamais o ódio
ou o rancor tomasse
lugar no meu coração”.
Helder Câmara
“Gente
missão
reconhecer
que exercita a
sagrada
no
outro
de
a
imagem e semelhança de
Deus, Olorum ou Javé.”
“Somos
pela
parte um do outro,
vontade
Espírito.”
do
Grande
PROPOSTA DE SUMÁRIO
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Concepção de Área de Conhecimento e Componente Curricular
O ER na Constituição Federal e na LDB nº 9.394/96.
O ER nos sistemas de ensino – Resolução CEE/CEB/AL. Nº 003/2002 e Parecer
CEE/CEB/AL nº 006/2002.
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental
Concepções teórico e metodológico do ER
Organização curricular do ER - eixos temáticos
Eixos temáticos do ER
Aprendizagens e temáticas sugeridas nos eixos temáticos
89
Referencias Bibliográficas
ALAGOAS.
Câmara
de
Educação
Básica.Conselho Estadual de Educação.
Resolução nº003/2002.
________. Câmara e Educação Básica.
Conselho estadual de Educação. Parecer
nº 006/2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa
do Brasil. Lei Promulga em 05 de outubro de
1988. In: OLIVEIRA, Juarez de. Organização de
textos, notas e remissivas e índices, 5ªed. São
Paulo: Saraiva, 1991.
________. Diversidade religiosa e direitos
humanos – Cartilha - SECAD/MEC
DEL0RS.J. Educação um tesouro a descobrir.
São Paulo: Cortez, 2001.
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Referencias Bibliográficas



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Fórum Nacional Permanente do Ensino
Religioso. Parâmetros Curriculares Nacionais
para o Ensino Religioso. São Paulo: ave Maria,
1995.
_______Caderno
Temático
1:
referencial
curricular para a proposta pedagógica da escola.
2000.
______-.O Ensino Religioso na Proposta
Pedagógica da Escola. Módulo 1. Curso a
distância. 2000.
91
• HOLANDA, Ângela Maria Ribeiro. PCNER:
O currículo do ensino religioso em debate.
In. Pozzer, Adecir et. Al. Diversidade
religiosa e Direitos Humanos. São Leopoldo:
Nova Harmonia, 2010 pag. 291 – 302.
• _________Ensino Religioso no contexto das
legislações: entre conquistas, desafios e
perpectivas. Revista Pistis & Práxis.
Teologia
Pastoral/PUCV.
2
nº2
Jul/dez/2010. Curitiba: Champagnat, 2009.
92
• HOLANDA, Ângela Maria Ribeiro
Holanda. In: JUNQUEIRA, Sérgio
Rogério
Azevedo.
Rosa
Lydia
Teixeira, Ângela Maria Ribeiro
Holanda. Ensino Religioso: aspectos
legal e curricular 1 ed. - São Paulo:
Paulinas, 2007 – (Coleção temas do
ensino religioso).
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________, Sérgio Rogério de Azevedo.
Rosa Lydia Teixeira, Ângela Maria
Ribeiro Holanda - Ensino Aspectos
legislativos do ensino religioso
brasileiro: uma década. Religião &
Cultura/ Departamento de Teologia e
Ciências da Religião. PUC/SP-VI, n.
11 ( jan./jun. 2007). São Paulo:
Paulinas – Educ., 2007
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KULLOK, Maisa Gomes Brandão. As
exigências da formação do professor
na
atualidade.Maceió:EDUFAL,2000.p.
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• MERCADO, Luis Paulo Leopoldo.
Maísa Brandão Gomes Kullok. (Orgs).
Formação de professores. Maceió:
EDUFAL, 2004.
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• NOVOA,Antonio.Os professores e sua
formação. Lisboa:Educa, 1992.
• SENA, Luzia (Org.) Ensino religioso e
formação docente: ciências da
religião e ensino religioso em diálogo.
São Paulo:Paulinas, 2006.
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Referencias Bibliográficas
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cultural.IN: Silva, Tomaz Tadeu da; MOREIRA,
Antônio
Flávio.
Territórios
contestados.Petrópolis:Vozes, 1995. p. 82-113.
VIESSER. Lizete Carmem. Um paradigma
didático para o Ensino Religioso. Petrópolis:
Vozes, 1994.
97
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Ensino Religioso - área do conhecimento