PROJECTO PARA REABILITAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS NÃO ESTABILIZADAS DA ETAR DE ALCANENA 15 de Julho de 2010, Câmara Municipal de Santarém 1 ÍNDICE ENQUADRAMENTO BREVE CARACTERIZAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS PROJECTO DE EXECUÇÃO 2 ENQUADRAMENTO DO PROJECTO GRANDE CONCENTRAÇÃO DE EMPRESAS DE CORTUMES DESDE OS ANOS 70 INDUSTRIALIZAÇÃO DE ALCANENA E TRATAMENTO INCIPIENTE DOS EFLUENTES PASSIVO AMBIENTAL A Lagoa de Lamas não estabilizadas da ETAR de Alcanena 3 CARACTERIZAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS VOLUME APROXIMADO: 64 000 m3 DIMENSÕES APROXIMADAS: COMPRIMENTO TOTAL - 130 m LARGURA (VARIÁVEL) - DE 65 A 50 m PERÍMETRO - 333 m ÁREA SUPERFICIAL - 6 932 m2 PROFUNDIDADE - 11 m REVESTIMENTO: GEOMEMBRANA DE BORRACHA DE EPDM DE 1mm REDES DE DRENAGEM DE LIXIVIADOS E DE BIOGÁS – FORA DE SERVIÇO 4 CARACTERIZAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS CHEIA COM CERCA DE 50000 m3 DE LAMAS PROVENIENTES DA ETAR, COM CERCA DE 15% DE MATÉRIA SÓLIDA SELADA EM 1996 COBERTURA FLUTUANTE DE GEOMEMBRANA EM PVC (1 mm ESPESSURA) SUSTIDA POR FLUTUADORES EM POLIESTIRENO EXPANDIDO 5 CARACTERIZAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS ORIGEM DAS LAMAS DEPOSITADAS NA CÉLULA LAMAS PROVENIENTES DO SISTEMA INICIAL DE DESIDRATAÇÃO DE LAMAS (FILTROS BANDA) DA ETAR DE ALCANENA (VOLUME DOMINANTE) GRADADOS RETIDOS PELA OBRA DE ENTRADA DA ETAR DE ALCANENA DETRITOS PROVENIENTES DA LIMPEZA DE RIBEIRA PRÓXIMA DA ETAR DE ALCANENA 6 TRABALHOS PREPARATÓRIOS DEMOLIÇÃO DO MURO PERIFÉRICO BOMBEAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS DEPOSITADAS SOBRE A COBERTURA FLUTUANTE REMOÇÃO DA COBERTURA FLUTUANTE BOMBEAMENTO PARA A CABEÇA DA ETAR DE ALCANENA DA ÁGUA EXCEDENTÁRIA EXISTENTE À SUPERFÍCIE DA CÉLULA 7 REMOÇÃO, DESIDRATAÇÃO, ESTABILIZAÇÃO E DEPOSIÇÃO DAS LAMAS 8 IMPERMEABILIZAÇÃO INCLINAÇÃO DA ORDEM DE 1 (H) : 1,5 (V), E ALTURA TOTAL DE CERCA DE 11 m NÃO REMOÇÃO DA ACTUAL TELA DE REVESTIMENTO DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE CONSIDERANDO OS REQUISITOS MÍNIMOS APRESENTADOS DL N.º 183/2009, DE 10 DE AGOSTO, PARA A CLASSE DE ATERRO DE RESÍDUOS PERIGOSOS 9 IMPERMEABILIZAÇÃO BASE BARREIRA DE SEGURANÇA PASSIVA NA BASE DA CÉLULA CONSTITUÍDA POR ARGILA, ESPESSURA MÍNIMA DE 0,5m E COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE DE 1X10-9 m/s GEOCOMPÓSITO BENTONÍTICO. CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE K=6X10-12m/s GEOMEMBRANA EM PEAD, 2 mm DE ESPESSURA, LISA GEOCOMPÓSITO DRENANTE COM ELEVADA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO, COM GEOTÊXTIL EM AMBAS AS FACES, DE 200 kPa E COM DRENAGEM MÍNIMA DE 0,50 l/s.m TALUDES GEOCOMPÓSITO BENTONÍTICO. K = 6 X 10-12 M/S CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DE GEOMEMBRANA EM PEAD COM 2 mm DE ESPESSURA 10 DRENAGEM DE LIXIVIADOS ÁGUAS LIXIVIANTES OCORRERÃO NO PERÍODO QUE DECORRERÁ ENTRE A DEPOSIÇÃO DAS LAMAS PARA ENCHIMENTO DA CÉLULA JÁ REABILITADA E A SELAGEM E CORRESPONDERÃO À ÁGUA PLUVIAL INCIDENTE SOBRE A ÁREA DA CÉLULA DE LAMAS (CAUDAL MÁXIMO FOI ESTIMADO EM 90 m3/h (25 l/s)) SISTEMA DE DRENAGEM DAS ÁGUAS LIXIVIANTES DA CÉLULA DE LAMAS REABILITADA SERÁ CONSTITUÍDO POR: SISTEMA PASSIVO CAMADA DRENANTE (GEOCOMPÓSITO DRENANTE) SISTEMA ACTIVO - REDE DE DRENAGEM (DRENO DN250). 11 DRENAGEM DE BIOGÁS ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE BIOGÁS PRODUZIDO NA LAGOA, AO LONGO DO TEMPO EFECTUADA COM RECURSO A METODOLOGIA PROPOSTA PELA EPA METODOLOGIA CONSIDERA QUE A PRODUÇÃO DE METANO É FUNÇÃO DE DUAS VARIÁVEIS (QUANTIDADE LAMAS E TEMPO DECORRIDO DESDE A SUA DEPOSIÇÃO NO ATERRO ) APLICAÇÃO DO MODELO À LAGOA DE ALCANENA: CONCLUÍ-SE QUE O PROCESSO DE DEGRADAÇÃO DAS LAMAS SE DESENVOLVEU COM RELATIVA RAPIDEZ, SENDO OS VALORES ESTIMADOS PARA A DATA ACTUAL APENAS VESTIGIAIS 12 DRENAGEM DE BIOGÁS PARA ALÉM DA CAMADA DRENAGEM SUPERFICIAL DE GASES QUE INTEGRA A ESTRATIGRAFIA DE SELAGEM, SERÃO CONSTRUÍDOS 3 DRENOS VERTICAIS, FINALIZADOS COM O CABEÇAL EM PEAD DN315, COM O OBJECTIVO DE CAPTAR O BIOGÁS QUE EVENTUALMENTE SE VENHA A PRODUZIR PERMITIR O CONTROLO E MONITORIZAÇÃO DO BIOGÁS O BIOGÁS CAPTADO PELOS DRENOS SERÁ CONDUZIDO A UMA ESTAÇÃO DE REGULAÇÃO E MEDIÇÃO (ERM) 13 SELAGEM DA CÉLULA DE LAMAS GEOTÊXTIL FILTRO NÃO TECIDO, COM 160 g/m² CAMADA DE GRAVILHA COM A ESPESSURA DE 0,30 m (DRENAGEM DO BIOGÁS) TELA DE PVC RECUPERADA DA COBERTURA DA LAGOA GEOMEMBRANA DE 2 mm PARA IMPERMEABILIZAÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO, COM A ESPESSURA DE 0,50 m DE ARGILA COM COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE DE 1 X 10-9 m/s GEOMEMBRANA DE 2 mm DE ESPESSURA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DRENAGEM HIDRÁULICA, COM GEOCOMPOSTO DRENANTE DE ELEVADA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (TRANSMISSIVIDADE MÍNIMA DE 2,2X10-3 m2/s PARA GRADIENTE HIDRÁULICO DE 0,33, SOB A CARGA DE 20 kPa) SOLO DE TERRA ARENOSA COM A ESPESSURA DE 0,70 m SOLO CONSTITUÍDO POR TERRA VEGETAL COM A ESPESSURA DE 0,30 m REVESTIMENTO VEGETAL COM HIDROSSEMENTEIRA 14 SELAGEM DA CÉLULA DE LAMAS 15 DRENAGEM PLUVIAL, INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA E REPAVIMENTAÇÃO 16 ELEMENTOS COMPLEMENTARES PLANO DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO AR PLANO DE MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS ESTAÇÃO METEOROLÓGICA 17 ELEMENTOS COMPLEMENTARES Localização dos pontos de monitorização da qualidade das águas subterrâneas » » P 1 P 2 » P 3 Localização do ponto de monitorização da qualidade das águas superficiais 18 ELEMENTOS COMPLEMENTARES Localização dos pontos de monitorização da qualidade do ar 19 EMPREITADA PARA REABILITAÇÃO DA CÉLULA DE LAMAS PRAZOS LANÇAMENTO DO JULHO DE 2010 CONCURSO PARA A EMPREITADA: ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA: DEZEMBRO DE 2010 CONCLUSÃO DA EMPREITADA: DEZEMBRO DE 2012 20 ESTIMATIVA ORÇAMENTAL 4 5 0 0 0 0 0 E UROS : 108 400 EUROS – QUALIDADE DA ÁGUA (24 meses) 23 660 EUROS – QUALIDADE DO AR (24 meses) 13 300 EUROS – ESTAÇÃO METEOROLÓGICA 4 085 500 EUROS – TRABALHOS DE REABILITAÇÃO E SELAGEM DA CÉLULA 229 700 EUROS – Estaleiro FINANCIAMENTO: QREN –POVT PROJECTISTA: AQUALOGUS 21 O B R IG A DA 22