Sociedade Portuguesa de Matemática Proposta de resolução da prova 735 - Matemática B 2ª fase - 13 de Julho de 2007 1.1 Recorrendo à calculadora, obtém-se para o coeficiente o valor de 0,99; podemos concluir que há uma correlação linear positiva muito forte entre as duas variáveis. 1.2.1 O primeiro termo é v1 = 652 ; a razão é vn+1 = 1,0502 . vn 1.2.2 Comecemos por calcular a soma dos nove primeiros termos da progressão dada. 1 − 1,0502 9 ≈ 7195,24 . Multiplicando este valor por 14 (12 ordenados 1 − 1,0502 mensais mais subsídio de férias e décimo terceiro mês), obtém-se o resultado de 100733 euros, por arredondamento às unidades. S 9 = 652 × 2.1 Das condições do problema, resulta imediatamente que R ( x) = p ( x) × n( x) . Logo, R( x) = 10(1 + x) × (4000 − 2000 x) = −20000 x 2 + 20000 x + 40000 . Já que se trata de um aumento tem de ser x ≥ 0 ; como n(x) tem de ser não negativo, resulta que 4000 − 2000 x ≥ 0 e portanto x ≤ 2 . 2.2 Comecemos por esboçar o gráfico da função R em [0, 2] recorrendo à calculadora. y A 45000 40000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 x 1 2 O ponto A assinalado na figura tem as coordenadas (0,5; 45000); R tem pois o máximo 45000, atingido para x = 0,5. Podemos concluir que nenhum dos dois elementos da direcção tem razão e que o aumento correcto para maximizar a receita é de 50%, correspondente a um preço de 15 euros por bilhete e uma receita de 45000 euros. Para o preço de 20 euros, proposto pelo primeiro director, temos um aumento de 100% sobre o preço base e portanto x = 1 ; R (1) = 40000 e a receita é de 40000 euros. Aparentemente, este director terá pensado que duplicando o preço dos bilhetes, a receita seria superior. Para o preço de 10 euros, proposto pelo segundo director, x = 0 , R (0) = 40000 e a receita é de 40000 euros. Este director terá talvez pensado que, com a lotação esgotada, a receita seria máxima. 2.3 Dos espectadores presentes, 60% são sócios, o que corresponde a 4095 4094 6825 × 0,6 = 4095 espectadores. Assim, a probabilidade pedida é × ≈ 0,36 . 6825 6824 3.1 A área pedida é o quádruplo da área do triângulo rectângulo [AOD]; esta última pode ser dada por OD × OA 5 cos α × 5sen α 25 cos α sen α = = , 2 2 2 25 cos α sen α pelo que A(α ) = 4 × = 50 cos α sen α , como se pretendia. 2 3.2 A π 4 Para α = quadrado. = 50 cos π 4 π 4 sen π 4 = 50 × 2 2 × = 25m 2 . 2 2 , o losango tem os ângulos internos rectos, pelo que se trata de um 4.1 A massa total pedida é M (3) = 100 ≈ 10,03 toneladas . 1 + 39e −0, 49×3 4.2 Não; o modelo é descrito pela função M (t ) , que é estritamente crescente (ver gráfico), logo a sua taxa de variação média é positiva em qualquer intervalo. 5 Seguindo a sugestão, comecemos por determinar a altura HL . Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo rectângulo [HLJ ] , vem 2 2 2 HJ = LJ + HL , donde 2 8 2 = 4 2 + HL e HL = 48 ≈ 6,928 . Para determinar a altura do triângulo [ABC ] , repare-se que esta é igual a LG + LH + HA e que só nos falta calcular o valor da última parcela, dado que LG = 4 . Considerando o triângulo [ AHD ] , rectângulo em D, reparemos que α = 60º / 2 = 30º e que sen 30º = HD AH , donde AH = 4 = 8. 0,5 Assim, a altura em causa é aproximadamente igual a 4 + 6,928 + 8 = 18,928 . Considerando AC = o triângulo rectângulo [AGC], tem-se cos α = AG , AC donde AG ≈ 21,856 . cos 30º O perímetro do triângulo equilátero [ ABC ] é o triplo deste valor; arredondando às unidades, obtém-se 66 metros.