Série 2 – Solução Problema 1 Y = 1m X = 2m a) Primitivando as expressões da velocidade, obtém-se x(t) = P[4(t3+t)] = t4 + 2 t2 + c1 y(t) = P[4 t)] = 2t2 + c2 As condições iniciais são: para t =0, x0 = 1m e y0 = 0.5m, o que permite calcular c1 e c2: 1 = c1 0.5 = c2 logo, x(t) = t4 + 2 t2 + 1 (m) e y(t) = P[4 t)] = 2t2 + 0.5 (m). Eliminando a variável t (e tendo em conta que y>0 para escolher o sinal da raiz): Equação da trajectória: y(x) = - 1.5 + 2x1/2 b) A partícula pode cair por ser x>2m ou y>1m. O que acontece antes? Para y=1m, resulta x = 1.56m, logo a partícula cai quando y = 1m, o que ocorre quando t = 0.5s. Problema 2 A velocidade do projéctil é dada por vx = v0cos40º vy =–v0sen40º-gt e as coordenadas cartesianas por x = v0cos40ºt y = y0 –v0sen40ºt – gt2/2 y v0 Fazendo y = 0 encontra-se o instante em que o v projéctil atinge o solo: t = 2.172 s. Substituindo em x obtém-se a distância percorrida na horizontal, 449.3m. As componentes da velocidade nesse instante são vx = 206.8 ms-1 e vy = -194.8 ms-1, o que permite concluir que o ângulo com a horizontal é tg-1(vy/vx) = -43.3º Problema 3 Comparando com a expressão geral da velocidade em coordenadas polares, conclui-se que ρ dθ/dt = 2t2, ou seja, como ρ = 0.5m, dθ/dt = 4t2. Primitivando, obtem-se θ(t) = 4t3/3 + c, e a condição inicial, θ = π/2 quando t=0, permite concluir que c = π/2. r(t) =0.5 (m) θ(t) = 4t3/3 + π/2 (rad) e por conseguinte x(t) = 0.5 cos(4t3/3 + π/2) (m) y(t) = 0.5 sen (4t3/3 + π/2) (m) A aceleração admite a expressão a = -8t4 ûρ + 4t ûθ x Problema 4 a) A velocidade admite a expressão v = -0.13 ûρ + 0.02t(1-0.13t) ûθ e a aceleração é dada por a = -0.0004t2(1-0.13t)ûρ + [0.02-0.0078t]ûθ A expressão de ρ permite concluir que o cursor atinge o ponto médio da haste (ρ=0.5m) quando t = 3.85 s. Nesse instante é v = -0.13 ûρ + 0.038 ûθ (ms-1) e a aceleração é a = 0.00296 ûρ -0.01 ûθ (ms-2). b) A aceleração transversal à haste é aθ =. 0.02-0.0078t. O movimento do cursor termina quando ele atinge ρ=0, no instante t = 7.70 s. Entre t=0 e t=7.7s, ovalor máximo do módulo de aθ é 0.04 ms-2. Por conseguinte a haste não se quebra. Problema 5 Num movimento em espiral é difícil calcular o raio de curvatura, por isso o cálculo da aceleração centrípeta deve ser feito de maneira indirecta. Usando coordenadas polares, pode calcular-se para a aceleração a expressão a = -0.144t ûρ + 0.48 ûθ (ms-2). O módulo de a é [(0.144t)2+0.482]1/2 (ms-2). Por outro lado, a velocidade é v = 0.4 ûρ + 0.24t ûθ (ms-1) e o seu módulo é [0.42+(0.24t)2]1/2 (ms-1). A aceleração tangencial é igual à derivada do módulo da velocidade, logo, é at = 0.0576t[0.42+(0.24t)2]-1/2 (ms-2). Tendo em conta que o módulo da aceleração também pode ser calculado por a = [an2+at2]1/2, e substituindo valores para t = 10 s, calcula-se que an = 1.50 ms-2. Note-se que este raciocínio também permite obter o raio de curvatura como função do tempo, visto que an = v2/R(t). Problema 6 Partindo de dvx/dt = -k vx2 e separando as variáveis (vx e t) conclui-se que vx-2dvx = -k dt logo será P[vx-2] = P[-k] e, calculando as primitivas, vx-1 = -kt + c Se a velocidade é v0 em t=0, será v0-1 = c, logo vx-1 –v0-1 = -kt vx(t) = v0/[kv0t+1] Para calcular x(t), esta expressão deve ser novamente primitivada : dx/dt = v0/[kv0t+1] x(t) = k-1 ln[t + (kv0)-1] + c e fazendo x=x0 quando t=0 resulta x(t) =x0 + k-1 ln [1 + kv0t] Podemos agora calcular qual o valor de t para o qual x=100m (com x0=0): t100 = 0.876 s. Nesse instante, a velocidade segundo Ox tem o valor vx = 108.6 ms-1. Problema 7 A expressão dada pode ser escrita na forma mais simples az = α - βvz ou equivalentemente dvz/dt = α - βvz Separando as variáveis vz e t: [α - βvz]-1dvz = -dt [1 - (β/α)vz]-1dvz = -βdt Primitivando: ln |1 - (β/α)vz | = -βt + c Fazendo vz=v0 quando t=0: ln |1 - (β/α)v0 | = c logo ln |1 - (β/α)vz | = -βt + ln |1 - (β/α)v0 | ln[(α-βvz)/(α-βv0)]= -bt Resolvendo em ordem a vz: −βt vz(t) = (α/β) + (v0- α/β)e Quando t tende para infinito, a velocidade tende para α/β, um valor constante designado por “velocidade limite”. Série 2, Problema 4 trajectória do cursor y (m) 0,1 0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 x (m) Série 2, Problema 5 trajectória da partícula Vector aceleração no instante t = 10 s 15 10 y (m) 5 0 an a -5 at -10 -10 -5 0 5 x (m) 10 15