IMPLANTAÇÃO DE COMPLEXOS REGULADORES REGIONAIS DO AMAZONAS Congresso COSEMS Novembro - 2013 Regionalização da Saúde – Novas Perspectivas • “Regionalização como FERRAMENTA e não como FATO” • “Regionalização como conjunto de variáveis estabelecidas em determinado território” • “As desigualdades não devem ser vistas como um empecilho para a regionalização do SUS, pelo contrário” • “Deve ser encarada como um processo de pactuação política no âmbito do planejamento territorial” Regionalização da Saúde- Novas Perspectivas 1. Fortalecimento da Atenção Básica Ações Básicas X Indicadores de Resultados Alcançados Conjunto de Ações e Serviços Necessários Qualidade + Efetividade Assegurar o acesso ágil de sua população aos serviços básicos e a outros níveis de atenção cujos serviços não estejam em seu território Como??? Participando ativamente do processo de Regionalização e da PPI (PGASS) Regionalização da Saúde- Novas Perspectivas 2. Garantia de Referência e Qualificação das Regiões • • O que diz o PDR atual?? 100% dos atendimentos de média complexidade deve ser oferecido na região: laboratório,radiologia, ultrassonografia, psiquiatria, fisioterapia,odontologia, leito para parto normal, primeiro atendimento de clínica médica e pediatria. • Critérios a serem observados para o atendimento: _ acessibilidade, dispersão da população, distribuição e características dos serviços_ Atenção! Ações assistenciais de média complexidade, tanto ambulatoriais como hospitalares podem exigir a necessidade de qualificação e especialização dos profissionais ou novos materiais e insumos para o seu desenvolvimento. Regionalização da Saúde- Novas Perspectivas 3. Desafios para a Regulação Assistencial Como articular os diferentes gestores para promover uma integração da rede de atenção? Como articular as diferentes unidades de saúde em uma mesma rede de atenção? Como superar as dificuldades nas condições de oferta e acesso diferenciado da população às ações e serviços de saúde? Quais estratégias e instrumentos serão utilizados na região para garantir o fluxo estabelecido entre os atores envolvidos? Proposta Pop.: 2011 Funcionamento Em 2009 - Central de Regulação Ambulatorial Regional MANAUS – Pop 2.400.000 hab – 431.288 solicitações/mês – mais de 90% do total do estado; Em 2012 - Central de Regulação Ambulatorial Regional ALTO SOLIMÕES– Pop 225.000 – 204 solicitações/mês- 0,055%; Em 2013 - Central de Internação Região Manaus – 15.000 autorizações/mês- 22 hospitais – 2.300 leitos gerais. Primeira Etapa - Comunicação e Conectividade Hospital de cada município: Antena VSAT Equipamento de informática Telefone Voip Mobiliário Hospital do município de referência Idem+ equipamento de vídeo conferência Em estados de outras regiões, enquanto 1MB custa em torno de R$1.200,00, no Amazonas custa R$ 3.038,52. O link por via satélite custa R$ 6.000,00. O gasto com conectividade é de R$ 745.000,00/mês, sendo R$ 410.000,00 de no interior e R$ 335.000,00 na Capital, comprometendo 22% do total de custeio do CR. Tipo de Acesso – Central Ambulatorial 2013 UNIDADES/PERFIL Privadas TELEFONE TOTAL 59 59 Público Estadual 111 111 Público Municipal 247 4 251 417 4 421 Total geral Fontes: CNES/SISREG/MS INTERNET Canais de Comunicação Suporte On-line Acesso Remoto Supervisão Técnica Organização Operacional Ambulatorial UN DE SAÚDE DA FAMÍLIA CAIC CENTROS DE SAÚDE CAIMI SPA/PS POLICLINICAS ATUAÇÃO DO MÉDICO REGULADOR AMBULATORIO DE HOSP COM BASE NAS INFORMAÇÕES DAS SOLICITAÇÕES E PROTOCOLOS ASSISTENCIAIS CLÍNICAS CONTRATADAS LABORATÓRIOS CONTRATADOS POSTOS DE SAÚDE Rede Solicitante (365) Buscar a alternativa de atendimento mais adequada e disponível para o problema apresentado Rede Executante (94) Fila de Espera para Consultas 4456 ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - GERAL 2440 NEUROLOGIA - PEDIATRIA 2047 ORTOPEDIA - GERAL 1507 UROLOGIA - GERAL 1190 PROCTOLOGIA - GERAL 1033 CIRURGIA GERAL - GERAL 987 OTORRINOLARINGOLOGIA - GERAL 585 CIRURGIA VASCULAR - GERAL 400 CIRURGIA HERNIA E VESICULA 299 REUMATOLOGIA - GERAL OFTALMOLOGIA - AVALIACAO CIRURGICA 255 CARDIOLOGIA - GERAL 248 ORTOPEDIA - ACIMA DE 60 ANOS UROLOGIA - PEDIATRICA 221 111 Fila de Espera para Exames 3437 GRUPO - EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS (DOPPLER) E ECOGRAFIAS 2566 GRUPO - EXAMES ULTRA-SONOGRAFICOS 2488 GASTRO-DUODENOSCOPIA (ENDOSCOPIA DIGESTIVA) 2245 ELETROENCEFALOGRAMA 1325 ECOCARDIOGRAFIA BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER 1094 RETOSIGMOIDOSCOPIA 844 COLONOSCOPIA 814 GRUPO - RADIODIAGNOSTICO 610 MONITORIZACAO AMBULATORIAL DE PRESSAO ARTERIAL DENSITOMETRIA OSSEA - RADIODIAGNOSTICO 582 HOLTER 24 HORAS 581 ECOCARDIOGRAFIA BI-DIMENSIONAL COM OU SEM DOPPLER - INFANTIL 324 ELETROENCEFALOGRAFIA (VELOCIDADE DE CONDUCAO NERVOSA) 309 CENTRAL DE REGULAÇÃO AMBULATORIAL NEUROLOGIA PEDIATRICA CIRURGIA GERAL UROLOGIA GERAL GRUPO - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COM SEDAÇÃO •AMPLIAÇÃO DA OFERTA:POLICLINICA CODAJÁS •844/MÊS •AMPLIAÇÃO DA OFERTA NAS POLICLÍNICAS: GILBERTO MESTRINHO E ZENO LANZINE •480 CONSULTAS/MÊS •AMPLIAÇÃO OFERTA •F. H. ADRIANO JORGE – 144 POR SEMANA •UROLOGIA CIRÚRGICA – 94 POR SEMANA •CONTRATO EMERGENCIAL – 3 MESES •PROCESSO DE CONTRATAÇÃO REGULAR NOTA: INICIATIVA EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE CONTRATUALIZAÇÃO E NOVAS MEDIDAS COM INDICADORES DE PROCESSOS E RESULTADOS COMPORTAMENTO DA FILA DE ESPERA APÓS AS PROVIDÊNCIAS RECOMENDADAS * DESCRIÇÃO AGOSTO DESDE FILA NOVEMBRO DESDE FILA Nº TIPO 1 Consulta ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA - GERAL 3400 25/7/2012 4456 17/8/2012 2 Consulta NEUROLOGIA - PEDIATRIA 3277 18/4/2012 2440 16/1/2013 3 Consulta UROLOGIA - GERAL 2818 23/7/2012 1507 30/4/2013 4 Consulta CIRURGIA GERAL - GERAL 1774 20/6/2012 1033 15/10/2012 5 Consulta ORTOPEDIA - GERAL 1694 3/4/2013 2047 24/6/2013 6 Consulta PROCTOLOGIA - GERAL 1294 9/7/2012 1190 23/11/2012 7 Consulta OTORRINOLARINGOLOGIA - GERAL 1290 22/4/2013 987 30/8/2013 8 Consulta OFTALMOLOGIA - GERAL 1133 24/6/2013 255 29/10/2013 9 Consulta CIRURGIA VASCULAR - GERAL 612 24/8/2012 585 25/1/2013 10 Consulta REUMATOLOGIA - GERAL 392 13/3/2013 299 30/9/2013 11 Consulta CIRURGIA HERNIA E VESICULA 90 5/7/2013 400 4/9/2013 Consultas com nova oferta de procedimento iniciada em outubro/2013 EVOLUÇÃO FILA Regulamentação recente para Planos de Saúde SERVIÇOS AMBULATORIAIS PRAZOS MÁXIMO DE ATENDIMENTO (em dias úteis) Consulta Especializada (ANS) 14 Dias Cardiologia (Amazonas) 10 Dias Exames de Alta Complexidade (ANS) 21 Dias Ressonância Magnética (Amazonas) 7 Dias Fonte: Jornal Nacional, Rede Globo Novembro/2013 Segunda Etapa:regulação regional e estratégias de implementação Análise dos dados capturados pelo SISREG do período caracterizado como primeiro movimento: disponibilizar conectividade aos hospitais nos municípios e possibilitar o agendamento; Discussão na Região com a participação dos gestores e profissionais de saúde envolvidos, sobre análise da situação de saúde, problemas/dificuldades, proposta de alternativas de solução e encaminhamentos; Configuração da rede e reorganização dos serviços especializados e acordo prévio, pactuação e compromisso com a garantia de atendimento. Regulação e Atenção Básica Articulação com a Atenção Básica; Incentivar a instrumentos atendimento coordenação utilização de práticas de acolhimento, estratégias e à estratificação de risco para as sub-populações de prioritário: grávidas, hipertensos, diabéticos , etc; e responsabilização do cuidado; Recomendar a expansão dos pontos de Telessaude - Convênio Telessaúde Brasil-Redes; Contribuir para aprimoramento do processo de trabalho para melhor utilização da ferramenta; Redefinir e propor pactuação de fluxos de referência e contra-referência para o atendimento. Articular com os Gestores Municipais e Equipes de Saúde da Família maior participação e envolvimento no processo de regionalização; Regulação e Assistência Especializada Ampliação da Carteira de Serviços Especializados; A insuficiência de médicos especialistas exigiu solução imediata e a resposta foi intensificar a Teleconsultoria e Segunda Opinião Formativa, utilizando-se dos recursos humanos existentes na capital, buscando-se a institucionalização dessas ações nos pontos de atenção; A escassez e a falta de fixação de profissionais da saúde no interior tem relação direta com os requisitos exigidos para processamento e faturamento dos procedimentos especializados. Ex.: serviços de laboratório e de imagem; Uma forma de superar essa dificuldade foi instalar equipamentos nos municípios de referência das regiões que permitam a realização dos exames por técnicos da área e a avaliação por Central de Laudos localizada em Manaus. Regulação e Gestão Regional Apoio ao funcionamento das Comissões Intergestores Regionais (CIR); Até 2011, não havia colegiado regional instalado no Amazonas. O processo de implantação dos Complexos Reguladores permitiu, em operação conjunta, o funcionamento das CIR. Realizar reuniões regulares dessas CIR, reverte-se em enorme desafio dada as distâncias geográficas e gasto com deslocamento de técnicos, minimizadas através de videoconferência sempre que recomendável. Caracterização da Região Alto Solimões Região composta por 9 municípios; Região com tríplice Colômbia-Peru); fronteira (Brasil- Município Sede da Região é Tabatinga; População de 224.094 habitantes, com 58,6% na área urbana; Possui 27% de população indígena; Acesso por via fluvial, exceto um município. CR Alto Solimões Equipe • • • • • Médico Regulador (2) Atendente de Regulação (2) Supervisor Técnico (2) TARM (2) RO (1) Fonte: SISREG/Relatório de Fila de Espera de 2012 Rede de Serviços Especializados em Tabatinga, de referência regional, integrada à Central de Regulação Ambulatorial Exames laboratoriais (sorologias) Consultas Especializadas Cirurgias Ambulatoriais Fisioterapia Eletrocardiograma (telessaude) Exames laboratoriais Radiologia Mamografia Ultrassonografias Laboratório Consultas especializadas (Ortopedia) Eletrocardiograma (telessaude) Ultrassonografia Ultrassonografia e Eletrocardiograma (telessaude) Modelo Operacional Projetado SAMU Modelo de Comunicação Aplicado Central Regional Urgência Despacho para atendimento Atendimento Comunicação Do Evento ou DIRETRIZES PARA TRATAMENTO FORA DE DOMICILIO – TFD • “O Tratamento Fora do Domicílio – TFD, constitui-se em uma estratégia de gestão, entendida como definição de responsabilidades da Secretaria de Estado da Saúde – SUSAM e das Secretarias Municipais de Saúde – SMS, para garantia de acesso à assistência à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS, no Estado do Amazonas, com o estabelecimento de critérios, rotinas e fluxos aos tratamentos a serem realizados fora do Estado e/ou Município, pelos gestores, como forma complementar ou excepcional, quando esgotados todos os meios existentes na localidade do domicílio e houver possibilidade de recuperação total e/ou parcial da saúde do paciente”. IMPORTANTE! • “O TFD não se configura como um serviço para atendimento de urgência e emergência, e sim, para tratamentos eletivos em medicina interna e quaisquer outros procedimentos especializados e reabilitadores”. FLUXO BÁSICO PARA ENCAMINHAMENTO DE PACIENTE PELO PROGRAMA TFD I - Solicitação pelo Médico Assistente O Tratamento Fora do Domicilio será sugerido pelo médico assistente e confirmado por Comissão Autorizadora, mediante Laudo Médico (LM), preenchido em 02 (duas) vias, sem rasuras, inclusive contendo o CPF do médico solicitante, em cujo documento deverá ficar bem caracterizada a situação médica do beneficiário, de acordo com o artigo 6º da Portaria SAS/ MS nº 055/1999. Concessão de Passagens e Ajuda de Custo • As Passagens e Ajuda de Custo serão disponibilizadas para paciente e acompanhante. • No caso do Amazonas, a concessão de passagens aéreas obedece à política estadual para sua aquisição que inclui a utilização do Sistema de Controle de Diárias e Passagens (SCDP), coordenado pela Secretaria de Administração (SEAD). PRINCIPAIS MELHORIAS EFETUADAS NO TFD 2010 à 2013 1. Processo de Translado do Pacientes 2. Informatização da Atividades na Rede Assistencial Solicitante 3. Linha 0800 4. Aprovação do Manual do TFD 5. Instalação da comissão autorizadora 6. Adequação de Ajuda de Custo 7. Criação e Aplicabilidade de Sistema de Informação Gerencial DEMONSTRATIVO DE PASSAGENS CONCEDIDAS NOS ANOS 2010 A 2013 ANO 1º VEZ RETORNO PROPORÇÃO TOTAL 2010 291 1561 1/5 1852 2011 347 1842 1/5 2189 2012 277 2007 1/7 2284 2013* 112 1242 1 / 11 1354 * Dado até Agosto VALORES GASTOS COM TFD DE 2010 A AGOSTO DE 2013 O trimestre de Dezembro a Fevereiro corresponde aos maiores gastos com TFD, comprometendo mais de 46% do orçamento MEDIDAS PROPOSTAS • Que as Milhagens oriundas das passagens concedidas sejam destinadas ao comprador – SUSAM; • Redução do valor das passagens no período de alta temporada, considerandose ser um passageiro em determinada condição clínica – NÃO ESTÁ DE FÉRIAS AUMENTO DA COBERTURA PELA CONCESSÃO DE MAIOR NÚMERO DE PASSAGENS. EXIGE MOBILIZAÇÃO DE CONSELHOS DE SECRETÁRIOS, BANCADA DE DEPUTADOS E SENADORES POR TRATAR-SE DE LEGISLAÇÃO FEDERAL. Aprovação do Sistema de Regulação Estadual em Gestão Compartilhada 2007 Central de Regulação Ambulatorial Região Manaus 2008 Estruturação da Coord Estadual 2009 Central de Regulação Ambulatorial Alto Solimões 2010 2011 Incorporação dos Serviços TFD e CERAC 2012 Projeto de Informatização da Rede Assistencial capital e interior 2013 Pespectivas ... Centrais de Reg Internação e Urgência Alto Solimões e Baixo Amazonas 2014 Central de Regulação de Internação Região Manaus OBRIGADA! CONTATOS Email – [email protected] [email protected] Fone – 3632-2045 / 8802-6816 Fax – 3632-2127