a o 5 SÉRIE 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS Volume 2 MATEMÁTICA CADERNO DO PROFESSOR GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MATERIAL DE APOIO AO CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO CADERNO DO PROFESSOR MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS 5a SÉRIE/6o ANO VOLUME 2 Nova edição 2014 - 2017 São Paulo Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretária-Adjunta Cleide Bauab Eid Bochixio Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenadora de Gestão de Recursos Humanos Cleide Bauab Eid Bochixio Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Ione Cristina Ribeiro de Assunção Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Dione Whitehurst Di Pietro Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Barjas Negri Senhoras e senhores docentes, A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colaboradores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abordagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação — Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb. Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orientações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias, dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avaliação constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico. Revigoram-se assim os esforços desta Secretaria no sentido de apoiá-los e mobilizá-los em seu trabalho e esperamos que o Caderno, ora apresentado, contribua para valorizar o ofício de ensinar e elevar nossos discentes à categoria de protagonistas de sua história. Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo. Bom trabalho! Herman Voorwald Secretário da Educação do Estado de São Paulo A NOVA EDIÇÃO Os materiais de apoio à implementação do Currículo do Estado de São Paulo são oferecidos a gestores, professores e alunos da rede estadual de ensino desde 2008, quando foram originalmente editados os Cadernos do Professor. Desde então, novos materiais foram publicados, entre os quais os Cadernos do Aluno, elaborados pela primeira vez em 2009. Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do Professor e do Aluno foram reestruturados para atender às sugestões e demandas dos professores da rede estadual de ensino paulista, de modo a ampliar as conexões entre as orientações oferecidas aos docentes e o conjunto de atividades propostas aos estudantes. Agora organizados em dois volumes semestrais para cada série/ ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e série do Ensino Médio, esses materiais foram revistos de modo a ampliar a autonomia docente no planejamento do trabalho com os conteúdos e habilidades propostos no Currículo Oficial de São Paulo e contribuir ainda mais com as ações em sala de aula, oferecendo novas orientações para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem. Para tanto, as diversas equipes curriculares da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo reorganizaram os Cadernos do Professor, tendo em vista as seguintes finalidades: f incorporar todas as atividades presentes nos Cadernos do Aluno, considerando também os textos e imagens, sempre que possível na mesma ordem; f orientar possibilidades de extrapolação dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do Aluno, inclusive com sugestão de novas atividades; f apresentar as respostas ou expectativas de aprendizagem para cada atividade presente nos Cadernos do Aluno – gabarito que, nas demais edições, esteve disponível somente na internet. Esse processo de compatibilização buscou respeitar as características e especificidades de cada disciplina, a fim de preservar a identidade de cada área do saber e o movimento metodológico proposto. Assim, além de reproduzir as atividades conforme aparecem nos Cadernos do Aluno, algumas disciplinas optaram por descrever a atividade e apresentar orientações mais detalhadas para sua aplicação, como também incluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do Professor (uma estratégia editorial para facilitar a identificação da orientação de cada atividade). A incorporação das respostas também respeitou a natureza de cada disciplina. Por isso, elas podem tanto ser apresentadas diretamente após as atividades reproduzidas nos Cadernos do Professor quanto ao final dos Cadernos, no Gabarito. Quando incluídas junto das atividades, elas aparecem destacadas. Além dessas alterações, os Cadernos do Professor e do Aluno também foram analisados pelas equipes curriculares da CGEB com o objetivo de atualizar dados, exemplos, situações e imagens em todas as disciplinas, possibilitando que os conteúdos do Currículo continuem a ser abordados de maneira próxima ao cotidiano dos alunos e às necessidades de aprendizagem colocadas pelo mundo contemporâneo. Seções e ícones Leitura e análise Para começo de conversa Aprendendo a aprender Você aprendeu? ? ! Lição de casa Pesquisa individual O que penso sobre arte? Situated learning Pesquisa em grupo Learn to learn Homework Roteiro de experimentação Ação expressiva Pesquisa de campo Para saber mais Apreciação SUMÁRIO Orientação geral sobre os Cadernos Situações de Aprendizagem 7 13 Situação de Aprendizagem 1 – Definir e classificar experimentando Situação de Aprendizagem 2 – Planificando o espaço 13 26 Situação de Aprendizagem 3 – Geometria e frações com o geoplano ou malhas quadriculadas 37 Situação de Aprendizagem 4 – Perímetro, área e arte usando malhas geométricas Situação de Aprendizagem 5 – Tabelando a informação 54 Situação de Aprendizagem 6 – A linguagem dos gráficos Situação de Aprendizagem 7 – Construção de gráficos 62 72 Situação de Aprendizagem 8 – Medidas de tendência central Orientações para Recuperação 47 81 90 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema Considerações Finais 93 Quadro de conteúdos do Ensino Fundamental – Anos Finais 101 91 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 ORIENTAÇÃO GERAL SOBRE OS CADERNOS Os temas escolhidos para compor o conteúdo disciplinar de cada volume não se afastam, de maneira geral, do que é usualmente ensinado nas escolas ou do que é apresentado pelos livros didáticos. As inovações pretendidas referem-se à abordagem desses temas, sugerida ao longo dos dois volumes. Nessa abordagem, busca-se evidenciar os princípios norteadores do presente currículo, destacando-se a contextualização dos conteúdos, as competências pessoais envolvidas, principalmente as relacionadas à leitura e à escrita matemática, bem como os elementos culturais internos e externos à Matemática. Em todos os volumes, os conteúdos estão organizados em 16 unidades de extensões aproximadamente iguais. De acordo com o número de aulas disponíveis por semana, o professor poderá explorar cada assunto com mais ou menos aprofundamento, ou seja, poderá escolher uma escala adequada para tratar do assunto. Em cada situação específica, fica a critério do professor determinar o tempo necessário, por exemplo, para trabalhar cada assunto. O tema correspondente a uma das unidades pode ser estendido para mais de uma semana, ao passo que o de outra pode ser tratado de modo mais simplificado. Independente disso, o ideal é que você tente contemplar todas as 16 unidades, tendo em vista que, juntas, elas compõem um panorama do conteúdo do volume e, muitas vezes, uma das unidades contribui para a compreensão das outras. Insistimos, no entanto, no fato de que somente o professor, em sua circunstância particular e levando em consideração seu interesse e o de seus alunos pelos temas apresentados, pode determinar adequadamente quanto tempo dedicar a cada uma das unidades. Ao longo dos volumes, são apresentadas, além de uma visão panorâmica de seu conteúdo, oito Situações de Aprendizagem, que pretendem ilustrar a abordagem sugerida, instrumentando o professor para sua ação em sala de aula. As Situações de Aprendizagem são independentes e podem ser exploradas pelo professor com maior ou menor aprofundamento, segundo seu interesse e de sua classe. Naturalmente, em razão das limitações de espaço dos Cadernos, nem todas as unidades foram contempladas com Situações de Aprendizagem, mas a expectativa é de que a forma de abordagem seja explicitada nas atividades oferecidas. Também são apresentados, sempre que possível, materiais, como textos, softwares, sites, vídeos, entre outros, em sintonia com a abordagem proposta, que o professor poderá utilizar para o enriquecimento de suas aulas. Compõem o Caderno, ainda, algumas considerações sobre a avaliação a ser realizada, bem como o conteúdo considerado indispensável ao desenvolvimento das competências enunciadas neste volume. 7 Conteúdos básicos do volume Este volume inicia com o estudo da Geometria por meio do reconhecimento, da observação e da classificação de figuras planas e espaciais; nas oito últimas unidades, estudam-se os fenômenos científicos e sociais que geralmente envolvem a coleta de dados e que devem ser organizadas da melhor forma possível, para transmitirem adequadamente determinadas informações. O estudo de Geometria na 5a série/6o ano começa com o reconhecimento, a observação e a classificação de figuras planas e espaciais. Um desafio que se apresenta logo de início para o professor é o fato de que os alunos começam a série/ano com um vocabulário geométrico bastante limitado – por exemplo, palavras como “quadrado” são usadas para designar qualquer tipo de quadrilátero. Sendo assim, você deve concentrar seus esforços na implementação de estratégias que possam facilitar a incorporação significativa de vocabulário, além da compreensão dos elementos mais importantes de uma figura geométrica, da classificação de figuras de acordo com critérios diversificados e da verificação de algumas propriedades elementares das figuras geométricas. No que diz respeito ao trabalho com a classificação e ao desenvolvimento de vocabulário com significado, vale dizer que as estratégias que em geral apresentam os melhores resultados são aquelas que aproximam as etapas de aprendizagem do universo concreto. Aulas expositivas sobre classificação de triângulos quanto aos 8 seus lados ou sobre os nomes dos quadriláteros tendem a ser pouco motivadoras para alunos de 5a série/6o ano. Em contrapartida, aulas em que há um desafio a ser resolvido, em que existe um jogo a ser disputado ou uma atividade de manipulação concreta de figuras geométricas são extremamente motivadoras. Ao longo do desenvolvimento de tais atividades, naturalmente surge a necessidade prática de novo vocabulário e de critérios para organizar as figuras a partir de seus elementos ou propriedades. Nessa perspectiva, a aula deve ser preparada de forma a criar situações motivadoras para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à classificação com base na observação e na resolução de problemas. Os problemas propostos devem dar conta de dirigir, sempre baseada na experimentação, uma linha de investigação em que os alunos possam concluir, por conta própria, propriedades e formas de organizar as figuras geométricas com base em critérios. Dada a importância da experimentação no desenvolvimento do pensamento geométrico nas séries/anos iniciais, apresentaremos nesta proposta de planejamento inúmeras atividades em que os alunos terão de construir, observar e manipular diversas figuras e aparatos. Nas Situações de Aprendizagem, sugerimos a construção de poliedros com canudos de refrigerantes e linha, e apresentamos algumas abordagens possíveis de uso do geoplano e da malha quadriculada, malha de pontos e de triângulos. A Geometria também abre as portas para o desenho geométrico, que, inapropriada- Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 mente, vem sendo deixado de lado em muitos currículos. O trabalho com os instrumentos geométricos na 5a série/6o ano, principalmente com régua, esquadros e compasso, é importante por vários aspectos. Citando apenas três deles, esse tipo de trabalho desenvolve a motricidade fina, contribui para a verificação e compreensão de propriedades geométricas e exige o desenvolvimento de linguagem apropriada para os registros. Se o desenho geométrico aparece com menor ênfase do que a Geometria nesta proposta, queremos deixar claro que tal opção se deve ao grande volume de temas geométricos e estratégias de abordagem que gostaríamos de compartilhar com o professor neste momento, e não à menor importância do desenho geométrico. As oito primeiras unidades propostas no planejamento do volume têm apenas a função de organizar um ponto de partida para o percurso dos temas, mas, como no planejamento do Caderno do volume anterior, sempre estará a critério do professor fazer a adaptação mais adequada, dadas as necessidades do seu projeto de curso de Geometria. Na medida do possível, as quatro primeiras Situações de Aprendizagem apresentadas neste Caderno percorrem as oito primeiras unidades deste volume, direta ou indiretamente, como veremos a seguir. Na Situação de Aprendizagem 1, propomos atividades em que a compreensão das características das figuras geométricas emerge da manipulação experimental e da troca de experiências em pequenos grupos. Um bom programa de desenvolvimento do pensamento geométrico para crianças pequenas é aquele que apresenta seus objetivos de forma adequada e propõe as perguntas capazes de desencadear ideias, articulações e sínteses por parte dos alunos. Portanto, a ênfase de uma das propostas apresentadas na Situação de Aprendizagem 1 é a do trabalho com a classificação de figuras geométricas com base em critérios estabelecidos inicialmente pelos próprios alunos e, em seguida, pelo professor. Em outra atividade, apresentamos algumas possibilidades de uso do tangram como recurso didático. Mais uma vez, a ênfase será dada ao papel da descoberta dos alunos, que deverá ser conduzida sempre por uma boa pergunta ou sequência de perguntas. Além do tangram tradicional, serão também apresentados outros tipos, bem como algumas possibilidades diferentes de uso. A Situação de Aprendizagem 1 é finalizada com uma proposta de uma atividade com espelhos para a investigação de simetria de reflexão, a qual tem o objetivo de auxiliar no desenvolvimento da percepção de simetrias nas figuras como meio facilitador da compreensão de suas propriedades e de suas representações. A Situação de Aprendizagem 2 traz diversas atividades para o estudo inicial da geometria dos sólidos. De início, apresentamos uma proposta de construção de sólidos com o uso de linha e canudos de refrigerante, que, além do 9 trabalho com a Matemática, permite aos alunos exercitar sua motricidade. Uma alternativa para a construção dos sólidos com canudos é a construção com papel a partir de suas planificações. Nesse sentido, não trabalharemos propriamente a construção, mas serão explorados inúmeros desdobramentos do trabalho com a planificação de sólidos por meio de investigação com poliminós. O trabalho com poliminós permite investigar as várias perspectivas de uma figura espacial, aborda o raciocínio lógico dedutivo, explora estratégias de contagem e permite o trabalho com jogos de estratégia. Na Situação de Aprendizagem 3, nosso interesse é explorar problemas de perímetro, área, raciocínio lógico dedutivo e operações com frações, utilizando o recurso do geoplano, que é um tabuleiro com percevejos ou pregos no qual podemos desenhar figuras usando elásticos ou uma linha, ou da malha quadriculada. A riqueza do geoplano como recurso didático reside no fato de ele permitir o trabalho tanto com a Geometria quanto com a Aritmética, como veremos em algumas sugestões do seu uso no ensino de soma e subtração de frações. Na Situação de Aprendizagem 4, apontamos para a importância do uso de malhas de pontos, quadriculada ou de triângulos, na introdução ao estudo da geometria métrica. As malhas não nos permitem trabalhar com qualquer tipo de figura ou com qualquer medida, porém, constituem um recurso muito valioso para a compreensão da ideia de medida associada à de comparação. Identificar 10 medidas de perímetro e área em uma malha pela composição e pela decomposição de figuras desenvolve de forma significativa a capacidade de observação, habilidade indispensável para a aprendizagem da Geometria. Outra atividade proposta será o uso de malhas para ampliar, reduzir ou deformar figuras. A compreensão visual do que será discutido nessas atividades mantém relação próxima com o desenvolvimento do tema transversal “Cidadania”, uma vez que estaremos aprimorando a competência de leitura de imagens dos alunos. A Situação de Aprendizagem 4 é finalizada com uma proposta de construção de mosaicos em malhas de pontos ou de figuras. O objetivo aqui é possibilitar o desenvolvimento da criatividade, da observação, do senso estético e a identificação de padrões e regularidades. Nas oito unidades finais deste volume, será abordado o estudo dos fenômenos científicos e sociais, que envolve com frequência a coleta de dados, os quais devem ser organizados da melhor forma possível para transmitir adequadamente determinadas informações. O eixo do planejamento, que procura desenvolver habilidades associadas à organização, leitura, análise e apresentação desses dados, é denominado Tratamento da Informação. Esse será o conteúdo principal desta segunda parte do volume, a ser desenvolvido com base nos seguintes tópicos: leitura e interpretação de informações estatísticas; coleta; organização; resumo e Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 apresentação de informações; construção e análise de tabelas e gráficos; cálculo e interpretação das principais medidas de centralidade; e, por fim, problemas elementares de contagem. Na Situação de Aprendizagem 5, o aluno terá contato com o desafio de organizar e apresentar dados estatísticos por meio de tabelas. Além de desenvolver as habilidades de classificar e organizar dados, essa Situação de Aprendizagem também abre espaço para a discussão inicial de um importante item do programa de Matemática do Ensino Fundamental: o estudo da porcentagem. informação estatística, transmitida por meio de tabelas e gráficos, partimos para a Situação de Aprendizagem 7, cujo objetivo central é investigar aspectos relacionados à construção dos gráficos de colunas, linhas, setores e outros, além de estudar fatores relevantes, como escolha do tipo mais adequado de gráfico para informar algo, escolha da escala mais conveniente e seleção de cores e formas mais sugestivas. Nas atividades propostas, o aluno terá mais uma oportunidade de contato com o uso da régua e do compasso; nesse caso, o professor poderá retomar o trabalho com ênfase nos procedimentos de utilização desses instrumentos. Na Situação de Aprendizagem 6, há uma seleção de gráficos adequados ao desenvolvimento da habilidade de ler as informações. Consideramos em nossa escolha a relevância científica e/ou social dos dados informados, a diversidade da forma usada para transmitir a informação, a riqueza de possibilidades relacionadas à leitura de elementos em destaque no gráfico e, por fim, a relevância das informações para a exploração da interdisciplinaridade e de temas transversais. Após trabalharmos as habilidades de leitura, interpretação e análise da Na Situação de Aprendizagem 8, iniciamos uma discussão sobre pesquisa estatística, população e amostra, o que permitirá, entre outras coisas, a retomada do tema “porcentagem”. Na sequência, apresentamos estratégias para o trabalho com as principais medidas de tendência central, que são a moda, a média e a mediana. Mais do que desenvolver a habilidade de calcular essas medidas, interessa-nos que o aluno possua as competências necessárias para compreender alcances e limites de cada uma delas diante de situações reais. 11 Quadro geral de conteúdos do volume 2 da 5a série/6o ano do Ensino Fundamental Unidade 1 – Observação de figuras planas: semelhanças e diferenças. Unidade 2 – Observação de figuras espaciais: semelhanças e diferenças. Unidade 3 – Classificação de figuras e ampliação do vocabulário geométrico. Unidade 4 – Propriedades elementares dos polígonos, simetria, malhas e geoplano. Unidade 5 – Investigação de padrões, regularidades, propriedades elementares de figuras geométricas e simetria. Unidade 6 – Figuras espaciais: construção, planificação e representação de vistas. Unidade 7 – Perímetro e área de figuras por composição e decomposição com auxílio de malhas quadriculadas e geoplano. Unidade 8 – Perímetro e área de figuras por composição, decomposição e simetria. Unidade 9 – Leitura, interpretação e construção de dados na forma de tabelas. Unidade 10 – Cálculo de porcentagem. Unidade 11 – Gráficos de colunas e linhas – leitura, interpretação e análise. Unidade 12 – Gráficos de setores e outros – leitura, interpretação e análise. Unidade 13 – Plano ordenado e escalas. Unidade 14 – Construção de gráficos de colunas, linhas, setores e outros. Unidade 15 – População, amostra, porcentagem, pesquisa estatística. Unidade 16 – Moda, média aritmética simples e ponderada, mediana. 12 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 SITUAÇÕES DE APRENDIZAGEM SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 DEFINIR E CLASSIFICAR EXPERIMENTANDO Conteúdos e temas: elementos das figuras planas; classificação de figuras planas; propriedades elementares das figuras planas; identificação de simetria; composição e decomposição de figuras (primeiras ideias sobre perímetro e área de uma figura). Competências e habilidades: estabelecer critérios de classificação; reconhecer elementos geométricos que podem caracterizar uma figura; resolver problemas geométricos pela experimentação; usar o raciocínio dedutivo para resolver problemas de natureza geométrica. Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto, trabalho em grupo e jogos. Nesta Situação de Aprendizagem, os alunos vão classificar figuras geométricas com base em critérios estabelecidos, partindo da manipulação experimental de representações dessas figuras. Também serão exploradas as ideias de composição e decomposição de figuras com o uso do tangram, de semelhança de figuras geométricas e de simetria de reflexão. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 1 É provável que nas séries/anos anteriores os alunos já tenham tido uma introdução ao estudo de Geometria, porém, uma atividade diagnóstica no início do trabalho é indispensável para que seja verificado o estágio de conhecimento de cada aluno sobre formas planas e espaciais. É possível que a atividade elaborada para esse propósito atinja plenamente seus objetivos se o professor utilizar recursos lúdicos que favoreçam a experimentação dos alunos com diversas formas planas e espaciais, sem uma classificação prévia das formas, das propriedades e da relação entre propriedades. Dois aspectos são importantes para que esta Situação de Aprendizagem atinja plenamente seus objetivos: 1) o sortimento das figuras deve ser bem diversificado, de forma que favoreça a identificação e a exploração de várias características diferentes; 2) em um primeiro momento, o professor deve dirigir o mínimo possível a escolha de características porque a atividade é essencialmente de experimentação e vivência com as formas geométricas (a mediação do professor será importante, em um segundo momento, para a socialização das ideias entre os grupos). Atividade diagnóstica Agora você vai trabalhar em grupo. Com a ajuda de seu professor, forme pequenos gru- 13 pos (de 3 ou 4 participantes), discuta cada uma das perguntas a seguir e escreva em seu caderno as conclusões do seu grupo. Lembre-se de que, para realizar um bom trabalho coletivo, seu grupo deve estar atento às seguintes regras: f Quando um participante do grupo está falando, os outros devem ouvi-lo em silêncio. Essa regra é importante porque, quando mais de uma pessoa fala ao mesmo tempo, dificilmente conseguimos entender o que cada uma está querendo dizer. f Todos os membros do grupo devem participar das discussões. Se um integrante está participando muito mais do que o outro, ele deve deixar que aqueles que tenham participado menos possam expressar suas ideias. Ao final da atividade, seu grupo deverá fazer uma autoavaliação do trabalho levando em consideração as regras estabelecidas. Bom trabalho! Figuras para realização da atividade 1 4 2 6 7 3 5 8 12 11 10 13 14 9 15 14 16 17 18 19 20 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 22 21 23 24 25 28 27 29 30 26 33 32 31 37 39 38 35 36 34 43 41 40 42 44 45 47 49 46 48 50 15 1. Um participante do grupo deve escolher uma das 50 figuras, e cada integrante deverá citar uma característica da figura escolhida. Em seguida, é a vez de outro participante escolher, e repete-se a atividade até que todos os integrantes tenham escolhido, cada um, uma figura. Registre na tabela a seguir as características observadas. Nome do aluno que escolheu a figura: Número da figura escolhida: Nome do aluno Característica identificada 2. Cada integrante do grupo deve escolher uma figura e citar uma de suas características. Em seguida, todos os outros integrantes do grupo devem listar quais das 50 figuras têm a característica escolhida. Cada um deverá preencher a tabela a seguir. Nome do aluno que escolheu a figura Número da figura e característica escolhida Número das figuras com a característica escolhida Escolhemos uma figura para descrever, em linguagem inforNBMBMHVNBTEFTVBTDBSBDUFSÓTUJDBT t'JHVSBDJODPMBEPTUPEPTPTMBEPTTÍPiSFUPTwDJODPiCJDPTwVNQBSEFMBEPTQBSBMFMPTRVBOEPEPCSBEBEFGPSNB DPOWFOJFOUF PDPSSF TPCSFQPTJÎÍP QFSGFJUB FOUSF BT QBSUFT EPCSBEBTSFGFSÐODJBËTJNFUSJB QPTTVJMBEPTiFNDSV[wSFGFA seguir, cinco características que podem ser listadas, entre SÐODJBBPTÉOHVMPTSFUPT OÍPQPTTVJiCVSBDPTwSFGFSÐODJBBP outras, com a respectiva correspondência nas figuras. Note GBUPEFPQPMÓHPOPTFSDPOWFYP QPTTVJEPJTQBSFTEFMBEPT que explicitamos as características em linguagem informal, com as mesmas medidas entre si. como provavelmente aparecerá no texto dos alunos. t1PSFYFNQMPTFPBMVOPFTDPMIFVBmHVSBFDJUPVDPNP característica o fato de ter "cinco lados", o grupo de alunos t1FMPNFOPTiVNMBEPSFUPwEFBEFBEFB pode identificar como tendo a mesma característica as figu- EFBEFB SBTF t1PTTVJiMBEPTDVSWPTwEFBEFB t1PTTVJBQFOBTiMBEPTSFUPTwFiCVSBDPTwEFB t1PTTVJiCJDPTwEFBEFBFYDFUP EFB EFB t'JHVSBDPNMBEPTSFUPTFQFMPNFOPTVNQBSEFMBEPTQBSBMFMPTEFB 16 3. Utilizando as 50 figuras com que você trabalhou em classe, preencha a tabela com os números das figuras que atendem às características apresentadas. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Característica Número das figuras Figuras com apenas 3 lados (retos ou “curvos”) Figuras com apenas 3 lados retos Figuras com apenas 3 “bicos” Figuras com pelo menos 4 lados retos %FB %FB Figuras com pelo menos 1 par de lados paralelos 0CTFSWBÎÍPUBNCÏNQPEFTFSBDFJUP TFDPOTJEFSBSNPTRVFBmHVSBUFNMBEPT Figuras com todos os lados de mesma medida Figuras com lados que formam uma “quina” perfeita (lados “em cruz”), ou seja, possuem ângulo reto. 4. Muitas das características que você identificou na atividade em grupo (e na Lição de casa) recebem nomes específicos na Matemática. Sua tarefa agora será estabelecer uma corresponNomenclatura “oficial” na Matemática dência entre as nomenclaturas “oficiais” dessas características na Matemática e a descrição que você fez. Para a realização dessa tarefa, você poderá utilizar o dicionário e recorrer à ajuda de seu professor. Característica correspondente e um exemplo 'JHVSBHFPNÏUSJDBQMBOBDVKP Polígono DPOUPSOPÏGFDIBEPFGPSNBEP QPSTFHNFOUPTEFSFUBT&YFNQMP Quadrilátero Triângulo /ÍPQPMÓHPOP Figuras com 4 lados retos (ou polígono de quatro lados). Exemplo: 1PMÓHPOPEFMBEPT&YFNQMP Figuras com pelo menos 1 lado curvo. Exemplo: 19 38 17 1PMÓHPOPOÍPDPOWFYP Figuras com lados retos e “buracos” (ou polígono que tem pelo menos um ângulo interno maior que 180o). Exemplo: 17 Dados dois pontos quaisquer em seu interior, o segmento que os liga está DPOUJEPOBSFHJÍP Polígono convexo JOUFSJPSEPQPMÓHPOPPVQPMÓHPOP com todos os ângulos internos NFOPSFTRVFo &YFNQMP 7ÏSUJDFT Ângulo reto Paralelogramo 13 Espaço formado por lados “em cruz”, ou que formam uma “quina perfeita”. Exemplo: 45 Quadrilátero com dois QBSFTEFMBEPTQBSBMFMPT&YFNQMP Triângulo retângulo Triângulo com um ângulo formado por lados “em cruz” (“em quina perfeita”). Exemplo: Triângulo isósceles Triângulo que tem pelo menos 2 lados iguais. Exemplo: Triângulo escaleno 18 “Bicos” de uma figura com lados retos. Exemplo: 5SJÉOHVMPDPNUSÐTMBEPTEJGFSFOUFT&YFNQMP 36 34 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 5. No espaço a seguir, você deve registrar outras definições “oficiais” da Matemática que seu professor vai apresentar para a classe. NFOUP Ï NBJT JNQPSUBOUF RVF P BMVOP DPOTJHB FYQSFTTBS Nesta atividade, você poderá redefinir com maior rigor 6. Preencha a tabela a seguir com base nas 36 figuras apresentadas. seu pensamento de alguma forma, mesmo que ainda sem o SJHPSOFDFTTÈSJPEPWPDBCVMÈSJPNBUFNÈUJDP algum termo ou palavra usada durante a aula. Neste mo- 5 2 1 4 3 6 8 7 11 9 10 12 13 16 15 14 17 20 18 19 21 24 22 26 28 23 27 25 29 33 35 30 31 34 32 36 19 Nomenclatura “oficial” na Matemática Definição Figuras Triângulo Polígono de 3 lados 20 a 34 Quadrilátero Polígono de 4 lados %FB Triângulo equilátero 5SJÉOHVMPDPNPTMBEPTJHVBJT Retângulo Quadrilátero com 4 ângulos retos Losango 1PMÓHPOPDPNMBEPTJHVBJT 4, 9, 10, 11, 16, 17, 18, 19 Ao unir dois pontos quaisquer no interior do polígono por um segmento de reta, pode ser que esse Polígono não convexo TFHNFOUPOÍPmRVFJOUFJSBNFOUF DPOUJEPOPJOUFSJPSPVQPMÓHPOPFN RVFQFMPNFOPTVNÉOHVMPJOUFJSPÏ NBJPSRVFEPJTSFUPT As atividades propostas permitem fazer um diagnóstico dos conhecimentos geométricos da turma, bem como trabalhar o desenvolvimento de vocabulário geométrico ao convencionar com a classe algumas palavras para descrever certas características das figuras (paralelo, perpendicular, vértice, convexo, congruente, ângulo, quadrilátero, triângulo etc.). A ideia de que uma figura pode ser composta por (ou decomposta em) outras é muito rica para o desenvolvimento do pensamento geométrico e constitui uma proposta tradicional 20 triangular interessante de continuidade da Situação de Aprendizagem de experimentação e classificação de figuras. Nesse contexto, atividades com tangram são apropriadas para o trabalho com formas planas. Se, nas séries/anos anteriores, os alunos não construíram um tangram, o trabalho pode ter início com esta atividade; se os alunos já construíram, propomos que seja feito algum tipo de tangram menos convencional. Apresentamos alguns tipos de tangram que podem ser confeccionados com cartolina, papel-cartão, cortiça, madeira ou outros materiais. quadrangular circular oval Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 O processo de construção de um tangram pode ser uma boa oportunidade para um primeiro contato com os instrumentos geométricos. Não descreveremos aqui os procedimentos para essa construção, mas o professor poderá encontrá-los em muitos livros didáticos ou nos endereços eletrônicos sugeridos nas referências bibliográficas listadas no final deste Caderno. Essa atividade explora a ideia de perímetro e, como a BOUFSJPSUSBCBMIBDPNEVBTJNQPSUBOUFTIBCJMJEBEFTB de ordenar e a de estimar. É muito importante que os BMVOPT EF a TÏSJFo BOP DPOTJHBN FTUBCFMFDFS B PSEFNEFHSBOEF[BFOUSFDPNQSJNFOUPTFFOUSFÈSFBTEF mHVSBTRVFQPTTJCJMJUFNVNBEJTUJOÎÍPDMBSBEFNFEJEBT"IBCJMJEBEFFBEFTUSF[BDPNPVTPFBMFJUVSBEBT NFEJEBTJOEJDBEBTOBSÏHVBUBNCÏNEFWFNTFSNPUFT desta atividade. Além das tradicionais figuras que podem ser feitas com o uso do tangram, muitas outras atividades de investigação geométrica podem ser propostas. 7. Cole o tangram disponível no final deste Caderno (Anexo 1) em uma cartolina e, em seguida, recorte suas 15 peças e ordene-as pelo “tamanho”. Com esta atividade o professor pode discutir com os aluOPTVNBEFGJOJÎÍPNBJTDPOTJTUFOUFTPCSFPRVFFOUFOEFNPT QPS iUBNBOIPw EB GJHVSB " JEFJB Ï RVF FMFT QPTTBN QFSDFCFS JOUVJUJWBNFOUF B ÈSFB BTTPDJBEB BP RVF VTVBM NFOUF DPNQSFFOEFSJBN DPNP P iUBNBOIPw EB GJHVSB Vale destacar que o percurso didático de um programa de (FPNFUSJBEFWFMFWBSFNDPOTJEFSBÎÍPRVFQBSBBTGBJYBT etárias menores, o significado se constrói muito mais por .FOPSDPNQSJNFOUPUPUBMF .BJPSDPNQSJNFOUPUPUBM Dizemos que duas figuras são semelhantes quando têm a mesma “forma”, mas tamanhos diferentes. Faça a seguinte experiência com as figuras de três lados do tangram: coloque a maior delas sobre a mesa; fique em pé diante da mesa, pegue outra figura de três lados e, tapando um dos olhos, tente encontrar uma posição que faça uma sobreposição perfeita das duas figuras. Se a sobreposição acontecer, dizemos que as duas figuras são semelhantes. NFJPEFTJUVBÎÜFTDPODSFUBTFBQSPYJNBÎÜFTFYQFSJNFOUBJT EP RVF DPN GPSNBMJTNP F EFGJOJÎÜFT .BJT BEJBOUF apresentaremos outras atividades específicas do uso do tangram para explorar a ideia de perímetro e área de uma 8. Qual das 15 figuras que compõem o tangram tem menor comprimento total? Qual tem o maior comprimento? (Utilize sua régua nesta atividade.) © Samuel Silva GJHVSBBQBSUJSEBTVBEFDPNQPTJÎÍP 21 Com essa atividade, iniciamos a exploração de um tema central da Geometria, o estudo da semelhança de figuras. Com os experimentos propostos, os alunos deverão perceber que: porém, que não são semelhantes (a percepção de que eles não são semelhantes deverá ter sido verificada a partir do experimento com um olho vedado). f os triângulos do tangram são todos semelhantes; f alguns quadriláteros do tangram são semelhantes, outros não. Com base na primeira conclusão, o professor pode fazer o seguinte tipo de exploração. Apesar de os alunos ainda não terem a ideia formalizada de ângulo, explore o fato de que as “pontas” dos triângulos desse tangram, sejam eles grandes ou pequenos, se encaixam perfeitamente. Quando isso acontece, os triângulos são semelhantes. Note que essa é uma oportunidade para introduzir de forma intuitiva a seguinte ideia (que só será formalizada nas séries/anos seguintes): se dois triângulos têm ângulos correspondentes congruentes, então eles são semelhantes. Com a observação dos quadriláteros, o aluno deverá perceber que alguns são semelhantes e outros, não. Uma problematização interessante que pode ser feita é a seguinte: será que o mesmo critério aplicado para definir triângulos semelhantes pode ser usado para definir quadriláteros semelhantes? Os alunos devem perceber que não. O exemplo a seguir mostra dois quadriláteros do tangram com ângulos correspondentes congruentes, 22 Na comparação entre quadrados, os alunos devem ter identificado figuras semelhantes. Com base nessa observação, você pode discutir que, no caso das figuras de quatro lados, além do encaixe perfeito entre as “pontas” correspondentes, também deve haver proporcionalidade entre os lados para que elas sejam semelhantes. Verificação análoga pode ser feita entre dois paralelogramos semelhantes do tangram (o maior e o menor), como se pode ver a seguir: Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Tanto no caso dos quadrados quanto no dos paralelogramos semelhantes, o tangram proposto na atividade tem a vantagem de permitir que a proporcionalidade entre os lados seja facilmente percebida pelos alunos por meio de encaixes (composição de figuras por sobreposição), uma vez que a razão de semelhança é dois. Vale observar que nem todos os paralelogramos desse tangram são semelhantes. O paralelogramo maior não é semelhante ao intermediário, que, por sua vez, não é semelhante ao menor. 12. Separe todos os triângulos do tangram, ordene-os pelo seu perímetro, depois pela sua área e, por fim, compare essas ordenações. Registre as conclusões sobre o que você observou na comparação entre as duas ordenações. Note, inicialmente, que o enunciado dessa atividade exige DPNQSFFOTÍPEPVTPEBTOPÎÜFTÈSFBFQFSÓNFUSPRVFEFWFNUFSTJEPUSBCBMIBEBTOBTBUJWJEBEFTBOUFSJPSFT$PNP no tangram QSPQPTUP UPEPT PT USJÉOHVMPT TÍP TFNFMIBOUFTFTQFSBTFRVFPTBMVOPTQFSDFCBNFDPODMVBNQFMB FYQFSJNFOUBÎÍPRVFTFBVNFOUBNPTPQFSÓNFUSPEFVN USJÉOHVMPTVBÈSFBUBNCÏNWBJBVNFOUBS%FGPSNBHFSBM 9. Liste os triângulos semelhantes que você encontrou. FF tratando-se de triângulos semelhantes, se o perímetro for EVQMJDBEPBÈSFBTFSÈNVMUJQMJDBEBQPSTFPQFSÓNFUSP for multiplicado por k, a área será multiplicada por k². Essa DPODMVTÍPOÍPQSFDJTBTFSGPSNBMJ[BEBNBTQPEFTFSDPN- 10. Repita o experimento com os quadriláteros do tangram e liste os que são semelhantes. QSFFOEJEBQPSNFJPEFSFDVSTPTDPNPBGJHVSBBTFHVJS 5PEPTPTRVBESBEPTTÍPTFNFMIBOUFTFOUSFTJFTÍPTFmelhantes e congruentes. 11. Comparando os resultados obtidos nas atividades 9 e 10 desta seção, escreva uma regra que seja válida para os triângulos e para os quadriláteros, e que também garanta a semelhança entre as figuras. 13. Investigue a possibilidade de formar figuras quaisquer usando as peças do tangram. Os triângulos que têm ângulos internos dois a dois de mesma 3FTQPTUBQFTTPBM&TTBBUJWJEBEFFYQMPSBBTBCPSEBHFOTUSBEJ- NFEJEBTÍPTFNFMIBOUFT$PNSFMBÎÍPBPTRVBESJMÈUFSPTBMÏN cionais de tangramRVFPBQSPYJNBNEFVNRVFCSBDBCFÎBT dos ângulos internos dois a dois de mesma medida, tem de ha- de formas e encaixes. Os alunos costumam se motivar com ver proporcionalidade entre os lados em correspondência para FTTFUJQPEFEFTBmPRVFUBNCÏNQPEFTFSGFJUPDPNPVUSPT RVF FMFT TFKBN TFNFMIBOUFT &TTB EJTDVTTÍP EFWF TFS GFJUB EF tipos de tangramFDPNPPCKFUJWPEFGPSNBÎÍPEFPVUSPT NBOFJSBJOGPSNBMBQFMBOEPNBJTQBSBBJOUVJÎÍPEPRVFQBSBB UJQPTEFmHVSBTQPSDPNQPTJÎÍP Do maior para o menor, T, T, T, T, T = T GPSNBMJ[BÎÍPQPSRVFPTBMVOPTBJOEBOÍPDPOIFDFNBEFmOJÎÍP EFÉOHVMPFOÍPGPSBNTVmDJFOUFNFOUFBQSFTFOUBEPTËJEFJBEF QSPQPSDJPOBMJEBEF0UFNBEFTFNFMIBOÎBEFmHVSBTHFPNÏUSJDBTTFSÈSFUPNBEPFNPVUSBTÏSJFBOPEP&OTJOP'VOEBNFOUBM 14. Forme polígonos de 5 e 6 lados com algumas peças do tangram. Desenhe os resultados obtidos no espaço a seguir. 23 MBEPT Resposta pessoal. Discuta com os alunos que a linha onde foi MBEPT DPMPDBEPPFTQFMIPÏDIBNBEBEFFJYPEFTJNFUSJB/FTUBBUJ5 4 WJEBEFPTBMVOPTEFWFSÍPSFnFUJSRVFNVJUBTmHVSBTFMFUSBT OÍPUÐNFJYPEFTJNFUSJB/BmHVSBBTFHVJSIÈPFYFNQMPEB 13 9 10 WJTUBGSPOUBMEFVNBJHSFKB 1 12 Com as situações propostas até aqui, trabalhamos, pela experimentação, as habilidades de classificar, comparar, generalizar e estimar medidas. Outra habilidade importante que pode ser desenvolvida com alunos dessa série/ano é a antecipação da representação de formas pelo uso da simetria. Propomos, a seguir, três atividades com esse objetivo. Para desenvolvê-las, disponibilize ou solicite aos alunos que tragam de casa um pequeno espelho retangular ou um CD “riscado”, que deverá ser fixado com fita adesiva em uma das bordas da carteira. Caso não haja disponibilidade de um espelho por aluno, a atividade também pode ser feita em pequenos grupos. Essas atividades permitem que os alunos façam investigações a respeito de simetria axial de figuras geométricas. 16. Colocando o espelho em determinada posição você pode formar, a partir dos desenhos a seguir, uma forma geométrica fechada. Encontre essa forma geométrica e, em seguida, registre a descrição de algumas de suas características. 3FTQPTUB um losango MBEPTDPOHSVFOUFT ângulos opostos DPOHSVFOUFT lados opostos paralelos Investigando eixos de simetria 15. Faça um desenho de tal forma que, quando colocado em frente a um espelho, forme uma determinada figura. Por exemplo, para formar a letra A, basta que você desenhe metade da letra para que possa vê-la inteira com a “fusão” entre o desenho feito e a imagem no espelho, como mostra a figura: VNRVBESJMÈUFSP os ângulos opostos BTTJOBMBEPTTÍP congruentes hexágono convexo PDUØHPOPOÍPDPOWFYP Cada linha em destaque representa o local onde o espelho deverá ser colocado para completar a respectivo polígono, PVTFKBFMBJOEJDBPFJYPEFTJNFUSJBEBmHVSB 24 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 17. Verifique se as letras maiúsculas e de forma do seu nome podem ser escritas por reflexão com o auxílio de um espelho, ou seja, informe qual(is) tem eixo de simetria. Resposta pessoal. &TTB BUJWJEBEF QFSNJUF USBCBMIBS JOWFTUJHBÎÜFT EF TJNFUSJB BYJBMEFmHVSBTHFPNÏUSJDBT Considerações sobre a avaliação A Situação de Aprendizagem 1 apresenta para o professor uma proposta de trabalho com Geometria utilizando materiais concretos e por meio da experimentação. A metodologia de uso desse material que estamos propondo leva em consideração a construção do conhecimento a partir da manipulação de figuras e o desenvolvimento da habilidade de classificar a partir da negociação de ideias entre grupos de alunos. Os conhecimentos geométricos que decorrem do uso dessa proposta devem ser sistematizados pelo professor ao longo do desenvolvimento das atividades. Como estamos valorizando, nas atividades propostas, o trabalho em grupo, a negociação de ideias e a troca de experiências entre os alunos, o professor deve buscar estratégias de avaliação que levem em consideração não só o desenvolvimento da compreensão dos temas matemáticos, mas também aspectos como a participação de todos os integrantes nas discussões do grupo, a atitude solidária e de respeito dos alunos, o respeito às regras determinadas para as atividades etc. Especificamente com relação aos temas geométricos explorados, espera-se que, ao final das atividades, os alunos estejam aptos a: f identificar visualmente, em figuras planas, paralelismo, perpendicularismo, semelhança, congruência e simetria; f saber utilizar de forma mais apropriada o vocabulário geométrico elementar; f saber agrupar figuras de acordo com determinado critério estabelecido. Tais conhecimentos e habilidades devem ser avaliados pelo professor com a utilização de instrumentos diversificados, que incluem, além das avaliações periódicas e de final de percurso da aprendizagem, também os registros referentes à participação nas atividades em grupo e produção de relatórios com os registros das investigações de classificação de figuras. A produção dos relatórios constitui um item importante da avaliação, porque sinaliza a importância do uso apropriado da linguagem para expressar ideias matemáticas. Por meio da avaliação dos relatórios, o professor poderá sinalizar direções para os alunos não só do ponto de vista da articulação das ideias matemáticas, como também da produção de texto. 25 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 PLANIFICANDO O ESPAÇO Conteúdos e temas: elementos das figuras espaciais; classificação de figuras espaciais; representação de figuras espaciais; planificações e vistas de figuras espaciais. Competências e habilidades: estabelecer critérios de classificação; reconhecer elementos geométricos que podem caracterizar uma figura espacial; ler, interpretar e representar figuras tridimensionais; usar o raciocínio dedutivo para resolver problemas de natureza geométrica. Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto, trabalho em grupo e jogos. A proposta de trabalho desta Situação de Aprendizagem é explorar os sólidos geométricos de forma concreta e por meio das suas representações. No primeiro caso, será dada ênfase à manipulação e à construção dos sólidos, e, no segundo, às representações de suas planificações e das suas vistas (frontal, superior, lateral). Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 2 Na Situação de Aprendizagem 1, apresentamos algumas estratégias para o trabalho inaugural do estudo da Geometria das formas planas na 5a série/6o ano do Ensino Fundamental. O estudo de Geometria nas séries/anos iniciais deve buscar elementos de leitura das imagens do nosso mundo como forma de aproximar os temas investigados do concreto. Apesar de o nosso mundo ser essencialmente tridimensional, muitas vezes os programas de Geometria das séries/ anos iniciais dão excessiva ênfase à Geometria plana e quase nenhuma à espacial. Entendemos que a Geometria plana tem um papel muito importante na formação inicial dos alunos, pelo fato de desenvolver o pensamento abstrato e fornecer elementos importantes de análise para a 26 investigação dos sólidos geométricos. Contudo, um currículo moderno certamente não deixaria de fora um primeiro contato com o estudo geométrico das formas espaciais já nas primeiras séries/anos do Ensino Fundamental. Da mesma maneira como iniciamos o trabalho com a Geometria plana por meio de uma atividade que pudesse desencadear classificações, ordenação e desenvolvimento de vocabulário geométrico, o mesmo poderia ser feito com a Geometria em três dimensões. Uma coleção de sólidos geométricos poderia ser usada no lugar da coleção de figuras planas na Situação de Aprendizagem 1, e praticamente todas as atividades propostas poderiam ser adaptadas ao ambiente tridimensional. As características que poderiam ser investigadas agora são: sólidos que rolam (e que não rolam); sólidos que afunilam (e que não afunilam em um ponto); sólidos formados apenas por “linhas retas” (e sólidos formados por “linhas curvas”); total de faces (muitas vezes erroneamente chamadas de “lados” pelos alunos que estão iniciando o estudo dos sólidos); total de vértices (ou “bicos”); total de arestas (“linhas”); sólido que fica de pé apoiado em qualquer face etc. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 nudos de refrigerantes em cores e diâmetros diferentes, linha (ou barbante fino) e uma agulha para passar a linha pelos canudos. Convencionaremos que seta simples (A) indicará o sentido em que a linha deve ser passada no canudo vazio e a seta dupla (), o sentido em que a linha deve ser inserida em um canudo já ocupado por uma linha. A manipulação dos sólidos geométricos também pode ser feita utilizando-se materiais simples, como canudos, linha e fita adesiva. O aluno pode ser convidado a montar alguns sólidos e a investigar alguns de seus elementos e propriedades por meio da construção, como veremos a seguir. Para a atividade, sugerimos que se disponibilizem ca- É possível construir figuras em três dimensões usando vários tipos de materiais, como papelão, cola e fita-crepe, ou, ainda, canudos, linha e agulha. Lendo este texto, você aprenderá a construir algumas figuras em três dimensões usando canudos, linha e agulha. Essa atividade será supervisionada por seu professor e deve ser realizada em classe. Para a atividade, serão necessários alguns canudos, uma tesoura sem ponta, linha e uma agulha de costura. © Conexão Editorial Leia atentamente a explicação a seguir e interprete o desenho que descreve, passo a passo, a construção de um cubo com suas diagonais. No desenho, convencionaremos que uma seta simples (A) indicará o sentido em que a linha deve ser passada no canudo vazio, e a seta dupla (), o sentido em que a linha deve ser inserida em um canudo já ocupado por uma linha. 1o passo: 1 2 4 3 17 6 7 5 12 1 2 16 18 13 11 4 8 © Conexão Editorial 2o passo: 3 14 9 10 15 27 © Conexão Editorial 3o passo: Para que o cubo fique mais rígido, divida cada quadrado em dois triângulos e construa, com os canudos, as diagonais das faces do cubo. © Conexão Editorial 4o passo: A estrutura de um cubo feita com canudos não tem a mesma rigidez que, por exemplo, a estrutura de um tetraedro feito com o mesmo material teria. Isso pode ser explorado por meio da investigação da rigidez dos triângulos e da ausência de rigidez dos quadriláteros. Uma situação de problematização interessante que pode ser proposta é a seguinte: Como podemos tornar a estrutura do cubo de canudinhos mais rígida com a incorporação de novos canudos? É muito provável que os alunos proponham a colocação de canudos nas diagonais das faces. Pode-se discutir com eles que os novos canudos fixados formarão um tetraedro regular, que, por ser um sólido formado apenas por triângulos, será uma estrutura rígida. A cons- 28 trução de um tetraedro regular com canudos é mais simples que a do cubo, e pode ser encontrada nas referências bibliográficas listadas no final deste Caderno (além de tetraedro, é possível construir, com canudos, pirâmides de base quadrangular, icosaedro, octaedro etc.). A construção de sólidos geométricos também pode ser feita utilizando cartolina, um estoque de polígonos de mesmos lados e fita adesiva. Porém, outra estratégia mais interessante para o trabalho com a construção de sólidos de papel é iniciar a discussão com investigações sobre a planificação de figuras espaciais. De posse de uma planificação da figura, estaremos com uma peça já pronta para a sua montagem. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 O trabalho com planificações é interessante porque exige dos alunos o desenvolvimento da visualização dos sólidos em perspectivas diferentes. A seguir, apresentamos uma série de atividades que trabalham diretamente com a planificação de figuras e com a representação das vistas frontal, superior e lateral de um sólido. 1. Agora, você vai construir um cubo utilizando cartolina ou uma folha de papel. Copie ou cole em uma cartolina a figura indicada no final deste Caderno (Anexo 2). Se não tiver uma cartolina, recorte a folha do Anexo 2. Faça as dobras como indicado na figura a seguir e use fita adesiva para fixar as bordas. Planificação do cubo ção(ões) de um cubo. Caso você esteja com dificuldades, copie em uma folha de papel cada uma das planificações e tente montar o cubo a partir delas: a) b) c) "TUSÐTQMBOJmDBÎÜFTGPSNBNDVCPT 3. As planificações a seguir não formam cubos. Como você pode concluir isso rapidamente? a) b) c) Construção do cubo a partir da sua planificação 6N DVCP UFN TFJT GBDFT F QPSUBOUP TVB QMBOJmDBÎÍP EFWF ser formada por seis quadrados. As figuras a e cOÍPUÐNTFJT RVBESBEPTQPSUBOUPOÍPGPSNBNVNDVCP"mHVSBbOÍP GPSNBVNDVCPQPSRVFBQFTBSEFUFSRVBESBEPTOÍPIÈ DPNPBTTPDJBSBTCBTFTFBTGBDFTMBUFSBJT "UJWJEBEFEFDPOTUSVÎÍP 2. Observe as três planificações a seguir e indique qual(is) delas pode(m) ser planifica- 4. Quais das planificações a seguir formam cubos e quais não formam? Procure responder sem montar os cubos, mas, 29 se isso não for possível, copie cada planificação em uma folha, recorte e tente montar o cubo. a) b) c) d) /ÍP Ï QPTTÓWFM QPSRVF DJODP RVBESBEPT BMJOIBEPT DPOTFHVFNGFDIBSBQFOBTRVBUSPEBTTFJTGBDFTEPDVCP0TFYUP RVBESBEP EB QMBOJmDBÎÍP GFDIBSÈ B RVJOUB GBDF EP DVCP F VNBGBDFmDBSÈBCFSUB&YFNQMPTEFUBJTQMBOJmDBÎÜFTTÍP /PUFRVFPUJQPEFEJTDVTTÍPQSPQPTUBQPSFTTBBUJWJEBEFGB[ DPNRVFPBMVOPUFOIBRVFFYFSDJUBSOÍPTØBWJTVBMJ[BÎÍP FTQBDJBMDPNPUBNCÏNPSBDJPDÓOJPMØHJDP²QPTTÓWFMRVF NVJUPT BMVOPT FODPOUSFN FYQMJDBÎÜFT EJGFSFOUFT F OFTTF Apenas b e cGPSNBNDVCPT/PUFRVFOFTTBBUJWJEBEFGPJ DBTP ÏJNQPSUBOUFRVFDBEBVNB EFMBT TFKB BOBMJTBEB QFMP TVHFSJEBBSFTPMVÎÍPTFNBDPOTUSVÎÍPDPODSFUBEPDVCP professor do ponto de vista lógico para verificar sua consis- /FN UPEPT PT BMVOPT DPOTFHVFN SFTPMWFS FTTB RVFTUÍP UÐODJB 0 FYFSDÓDJP EF DPNQSFFOEFS RVF VNB KVTUJmDBUJWB BQFOBTDPNPQFOTBNFOUPBCTUSBUPQPSÏNEFWFTFSVNB OÍPÏDPSSFUBÏUÍPPVNBJTQSPWFJUPTPEPRVFBQFOBTWFSB NFUB TVB QSPGFTTPS GB[FS DPN RVF HSBEBUJWBNFOUF UPEPT SFTQPTUBDPSSFUBEPQSPCMFNB QPTTBN SFTPMWFS VN QSPCMFNB TFNFMIBOUF B FTTF TFN B DPOTUSVÎÍPGÓTJDBEPDVCP Com as atividades anteriores, os alunos perceberam que é necessário que a planificação seja composta por seis quadrados para que se possa formar um cubo, contudo, nem todas as combinações dos seis quadrados podem formá-lo. Um desdobramento interessante acerca dessa investigação seria pedir aos alunos que desenhem todas as possíveis planificações de um cubo, mas, para que haja reflexão anterior à atividade, algumas perguntas podem facilitar o percurso, como veremos a seguir. 5. É possível formar um cubo quando temos uma planificação com cinco quadrados alinhados e um não alinhado? Justifique sua resposta. 30 Uma planificação formada por quadrados de modo que eles partilhem pelo menos um lado é chamada de poliminó. Dependendo do número de quadrados envolvidos, o poliminó receberá nomes específicos como: dominó (dois quadrados), triminó (três quadrados), tetraminó (quatro quadrados), pentaminó (cinco quadrados) etc. Os exercícios de planificações de cubos trabalham com os hexaminós (seis faces quadradas). Atividades com poliminós são interessantes porque exigem o uso de várias habilidades matemáticas, como abstração espacial, raciocínio lógico-dedutivo, estratégias de contagem de possibilidades e ideias relacionadas à simetria de reflexão e de rotação. Veremos agora algumas ideias que podem ser utilizadas em atividades com poliminós. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Desafio! Poliminós são figuras planas formadas pela justaposição de certo número de quadrados iguais, de maneira que um lado inteiro de um quadrado (face) fique em contato com um lado inteiro de outro quadrado (outra face). Assim, por construção geométrica, existe somente um poliminó de um quadrado (chamado monominó) e um poliminó de dois quadrados (dominó); dois poliminós de três quadrados (triminós), cinco poliminós de quatro quadrados (tetraminós), e assim sucessivamente. 1) 3) 2) 4) f Desenhe os pentaminós (poliminós formados por 5 quadrados) diferentes que existem. Uma dica importante para não desenhar pentaminós repetidos é: se dois ou mais pentaminós são iguais, mas estão em posições diferentes, eles devem ser considerados o mesmo pentaminó, como no exemplo a seguir, em que temos, além do pentaminó, mais três representações obtidas por meio da rotação (giro) de um mesmo pentaminó e outras quatro representações do mesmo pentaminó feitas a partir de uma reflexão (espelhamento). No caso do exemplo, todos os oito pentaminós devem ser considerados equivalentes. primeiro pentaminó 1 de volta em 4 sentido horário do primeiro pentaminó giro de 1 volta em 2 sentido horário do primeiro pentaminó giro de Reflexões dos pentaminós da esquerda com relação a um eixo vertical 1 de volta em 4 sentido anti-horário do primeiro pentaminó; 3 giro de de volta em 4 sentido horário do primeiro pentaminó. giro de 31 6. Como você concluiu na seção Desafio!, existem 12 pentaminós diferentes. A seguir, eles estão desenhados e a cada um deles associou-se uma letra do alfabeto (as letras foram escolhidas em referência à forma do pentaminó). R I (Observação: se não tiver uma cartolina, desenhe diretamente na folha quadriculada e recorte os pentaminós.) 1BSB EBS OPNF BPT QFOUBNJOØT QPEFNPT VTBS MFUSBT RVF MFNCSFNTVBGPSNB 0T QFOUBNJOØT - / 1 3 F : QPTTVFN PJUP SFQSFTFOUBÎÜFT JEÐOUJDBT RVBUSP SPUBÎÜFT F RVBUSP SFnFYÜFT 0 QFOUBNJ- L OØ ; QPTTVJ RVBUSP SFQSFTFOUBÎÜFT JEÐOUJDBT EVBT SPUBÎÜFT FEVBTSFnFYÜFT 76F8QPTTVFNRVBUSPSFQSFTFOUBÎÜFT JEÐOUJDBT UPEBT QPS SPUBÎÍP * QPTTVJ EVBT SFQSFTFOUBÎÜFT JEÐOUJDBTQPSSPUBÎÍP F9ÏPÞOJDPQFOUBNJOØRVFTØQPTTVJVNBSFQSFTFOUBÎÍP N U X P T V Y W Z Recorte a folha quadriculada no final deste Caderno (Anexo 3), cole-a sobre uma cartolina, pinte nela os 12 pentaminós e recorte-os. 32 Existem inúmeras atividades com pentaminós (e outros poliminós) que podem ser montadas, todas elas explorando a criatividade, o raciocínio lógico e a visualização espacial. Apresentamos a seguir um jogo com pentaminós. 7. Pegue seus 12 pentaminós e forme um circuito fechado com diferentes quantidades de quadrados na região interior do circuito. A linha que delimita a região interior deve circundar o mais “por fora” possível o circuito, passando uma única vez pela aresta que une dois pentaminós (a Figura 1 exemplifica um possível circuito e a Figura 2 indica que esse circuito deixou 11 quadrados na região interior). Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 8. Monte um retângulo 6 × 10 com os 12 pentaminós e pinte no quadriculado a seguir o resultado que você obteve. &TTF QSPCMFNB BQSFTFOUB WÈSJBT TPMVÎÜFT QPTTÓWFJT TFOEP VNBEFMBTBTFHVJOUF ¨ Figura 1 $PNPTÍPQFOUBNJOØTUFNPTVNUPUBMEFRVBdrados. &TTFQSPCMFNBQPEFTFSSFGPSNVMBEPQBSBPVUSBTQPTTJCJMJEBEFTEFSFUÉOHVMPTDPNP¨¨F¨"QSFTFOUBNPTB TFHVJSVNBTPMVÎÍPQBSBDBEBVNEFTTFTDBTPT 9. Monte um retângulo 5 × 12 com os 12 pentaminós e pinte no quadriculado a seguir o resultado que você obteve. Figura 2 ¨ Desenhe o circuito que você formou na malha a seguir. )ÈBMHVNBTQPTTJCJMJEBEFTEFGPSNBÎÍP"QSFTFOUBNPTBOUFSJPSNFOUF VN FYFNQMP DPN RVBESBEJOIPT OB SFHJÍP interior. Os poliminós podem também ser usados para a montagem de quebra-cabeças de preenchimento, como em alguns jogos de computador, por exemplo, o Tetris. A atividade a seguir explora essa ideia. 10. Monte um retângulo 4 × 15 com os 12 pentaminós e pinte no quadriculado a seguir o resultado que você obteve. ¨ 33 11. Monte um retângulo 3 × 20 com os 12 pentaminós e pinte no quadriculado a seguir o resultado que você obteve. 12. Determine o número de dominós, triminós e tetraminós distintos. Existem apenas um dominó, dois triminós e cinco tetraNJOØTUFNPTUBNCÏNQFOUBNJOØTRVFKÈGPSBNWJTUPT BOUFSJPSNFOUF ¨ Desafio! Existem 35 hexaminós. Desenhe-os em uma folha de papel quadriculado e, em seguida, agrupe-os de acordo com o seguinte critério: completando o menor retângulo possível em cada hexaminó formaremos retângulos 2 × 4, 3 × 3, 3 × 4, 2 × 5, 1 × 6 e 2 × 3. Agrupe os hexaminós pelo menor retângulo que podemos formar com cada um deles. Nessa atividade você pode dar um exemplo para os alunos. 2×4 3×3 3×4 2×5 34 1×6 2×3 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 A representação de vistas de uma figura espacial no plano é uma habilidade que pode ser desenvolvida desde as primeiras séries/ anos do Ensino Fundamental. Inicialmente, o professor pode levar sólidos geométricos e outras figuras espaciais e pedir a seus alunos que façam um esboço da figura de acordo com o que estão enxergando na sua linha de visão. O desenvolvimento da habilidade para a representação de figuras por meio de suas vistas (lateral, frontal e superior) se dá a partir da observação cuidadosa de detalhes como a incidência de luz e sombra. Não é esperado que alunos de 5a série/6o ano consigam fazer representações de objetos mais detalhados com precisão, porém, é desejável que se inicie um trabalho para capacitá-los a representar vistas de objetos geométricos elementares, como cubos, paralelepípedos, cilindros e pirâmides simples (esse trabalho terá continuidade na 6a série/7o ano, explorando o uso de malhas como ferramenta auxiliar ao desenho). 13. Desenhe, na tabela a seguir, as vistas frontal, lateral e superior de cada um dos objetos sobre a mesa. 1) 1 3 4 Lateral 7 6 OPcaso de se considerar a pirâmide DPNPEFCBTF RVBESBOHVMBS 3) 4) 5) 6) 7) 14. Observe a imagem da casa a seguir. Desenhe as vistas da lateral direita, da lateral esquerda, frontal, traseira e superior dessa casa, supondo que não existam outras janelas além das visíveis. © Conexão Editorial 5 Superior 2) Superior 2 Lateral © Conexão Editorial Veremos a seguir uma atividade que trabalha a identificação de objetos a partir da representação das suas vistas. Frontal Frontal 35 1 superior 2 frontal 5 4 lateral esquerda 3 lateral direita traseira 15. Escolha um objeto qualquer, desenhe as vistas frontal, laterais e superior dele e leve-o para a aula de Matemática para mostrá-lo a seus colegas e ao professor, juntamente com seus desenhos. 3FTQPTUBQFTTPBM1SPGFTTPSTPMJDJUFBPTBMVOPTRVFBQSFTFOUFNËDMBTTFTFVTPCKFUPTFEFTFOIPTEBTWJTUBTQBSBRVFTF porém, é desejável que, com o tempo, os alunos estejam aptos a identificar um sólido por sua planificação (e vice-versa), sem precisar montá-lo ou desmontá-lo fisicamente. Com relação à avaliação, é necessário verificar se seus alunos sabem fazer planificações de sólidos e identificar sólidos por suas planificações. Deve-se também verificar se os alunos conseguem estabelecer critérios a respeito das condições para que uma planificação gere um sólido ou não. Essa verificação poderá ser feita por meio de avaliações individuais ou por meio de propostas de trabalhos em grupo, em que os alunos tenham de construir sólidos com canudos, papel ou outro material, e desenhar suas vistas e planificações. QPTTBGB[FSVNBEJTDVTTÍP Considerações sobre a avaliação As atividades propostas nesta Situação de Aprendizagem indicam ao professor a necessidade de se iniciar o estudo dos sólidos geométricos já na 5a série/6o ano. Assim como na Situação de Aprendizagem 1, a proposta de abordagem enfatiza mais os aspectos de descobertas pela manipulação das figuras geométricas do que pelo formalismo das definições. O desenvolvimento da competência de leitura e representação de imagens é um dos objetivos centrais das atividades propostas para este volume e deve ser avaliado para que se identifique com clareza a aprendizagem dos alunos. Em um primeiro momento, a representação de vistas e planificações de um sólido geométrico deve ser conduzida com a manipulação e a experimentação, 36 A atividade de construção dos poliedros com canudos e linha também pode ser avaliada. Como nem todos possuem o mesmo desenvolvimento motor e facilidade para trabalhos manuais, é importante que o professor permita que os alunos que não tenham construído os sólidos de maneira correta ou adequada possam refazer a atividade. Especificamente com relação aos temas geométricos explorados, espera-se que ao final das atividades os alunos estejam aptos a: f identificar elementos de um sólido geométrico (arestas, vértices, faces); f representar um sólido por meio das suas vistas e planificações; f identificar a forma de um sólido pela sua planificação; f classificar sólidos de acordo com critérios estabelecidos. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 GEOMETRIA E FRAÇÕES COM O GEOPLANO OU MALHAS QUADRICULADAS Conteúdos e temas: classificação de figuras; elementos de figuras planas; propriedades elementares de figuras planas; introdução às ideias de perímetro e área (composição e decomposição); adição e subtração de frações (com o geoplano); simetria. Competências e habilidades: comparar perímetros e áreas; resolver situação-problema a partir da leitura atenta do enunciado; desenvolver raciocínio lógico-dedutivo em problemas geométricos. Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto; exploração da ideia de composição e decomposição de figuras. Esta Situação de Aprendizagem trata da classificação de figuras geométricas e introduz a discussão sobre área e perímetro utilizando como suporte o geoplano. Na sequência da atividade, utilizamos o geoplano ordenado como recurso auxiliar para o estudo das frações (classificação, operação de adição e ordenação). Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 3 Um geoplano consiste em uma malha de pontos marcados em uma base qualquer, que pode ser de madeira, isopor, cortiça ou de qualquer outro material que permita a fixação nos pontos de pregos, percevejos ou alfinetes. Na construção de um geoplano, é importante que se tenha em vista que material será usado para as marcações que serão feitas. O ideal é que os pontos marcados e fixados no geoplano sejam resistentes, porque normalmente as atividades com esse material didático ficam mais interessantes quando usamos elásticos para fazer as marcações de pontos, segmentos, polígonos etc. Para a fixação de um elástico esticado, os pontos da malha do geoplano devem ser pregos ou percevejos e a base, de madeira. Se quisermos construir um geoplano com isopor e alfinetes ou percevejos na malha de pontos, teremos de usar linha ou barbante na marcação dos pontos, segmentos e polígonos (a linha não exerce força sobre o ponto fixo como o elástico, permitindo que a fixação dos pontos na base seja menos rígida). A imagem a seguir representa um geoplano, que é o tamanho mínimo para a realização de atividades com esse recurso. Geoplanos maiores permitem maior flexibilidade na exploração de ideias e conceitos. 37 O geoplano é um recurso didático que permite abordagem tanto de temas da Geometria como da aritmética das frações, motivo pelo qual escolhemos essa ferramenta para apresentar algumas possibilidades de exploração de temas da Matemática na Situação de Aprendizagem 3. Para a exposição que segue, estamos admitindo um geoplano feito em base de madeira e com pregos nos pontos de cruzamento da malha. Utilizaremos para a manipulação do geoplano conjuntos de elásticos, de preferência de cores diferentes. A proposta inicial de uso deve permitir que os alunos aprendam a manipular o geoplano e consigam compreender os comandos dados pelo professor. Durante os comandos, o professor pode trabalhar a construção do vocabulário geométrico dos alunos, bem como a problematização acerca da necessidade de comandos, definições e termos claros para que todos possam compreender da mesma maneira qual é o 1. Desenhe na malha de pontos os algarismos de 0 a 9. problema proposto. Vejamos um exemplo de uma primeira situação de uso do geoplano. Na impossibilidade de construir ou adquirir geoplanos, pode-se utilizar malhas quadriculadas para o desenvolvimento das atividades a seguir. No Caderno do Aluno, são propostas algumas atividades com a utilização das malhas quadriculadas. Para esta e outras atividades, utilize uma malha de pontos, ou um geoplano, que poderá ser construído em classe, com o auxílio de seu professor. A utilização da malha ou do geoplano será determinada por ele, mas, para as atividades a seguir, utilizaremos a malha de pontos. Todas as linhas que serão desenhadas nessa malha devem ligar ao menos dois pontos. Veja o modelo: %FWFNPT PCTFSWBS RVF BMHVOT Blgarismos podem ser DPOTUSVÓEPTEFNBOFJSBTEJGFSFOUFT7FKBQPSFYFNQMP RVFPBMHBSJTNPGPJDPOTUSVÓEPDPNPVTPEFBQFOBT EPJTFMÈTUJDPTNBTQPEFSJBUFSTJEPGFJUPDPNTFUFOFTTF DBTP DBEB FMÈTUJDP MJHBSJB BQFOBT EPJT QPOUPT "MHVOTBMVOPTQPEFSÍPUFSEJGJDVMEBEFQBSBJNBHJOBSVNB forma de representar alguns algarismos e, nesse caso, sugira que eles procurem em uma calculadora como o algarismo aparece no visor. 38 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 2. Escreva na malha de pontos seu nome e sobrenome. (Dica: se o tamanho da malha não for suficiente, faça abreviações.) DBEB 1PS NFJP EFTTB BUJWJEBEF QPEFTF FYQMPSBS B JEFJB Resposta pessoal. Havendo dificuldade, os alunos podem veri- EFTJNFUSJBTFOEPRVFBmHVSBSFnFUJEBFNDBEBVNEFMFT mDBSOPTMJWSPTDPNPBTMFUSBTEFGPSNBNBJÞTDVMBTTÍPFTDSJUBT EFWFSÈ TFS TFNQSF B NFTNB 1FOTBOEP P NFTNP QSPCMF- EFTJNFUSJBBYJBMFEFTJNFUSJBEFSPUBÎÍP0DPNBOEPEP enunciado exige que a figura construída tenha dois eixos NB TPC P QPOUP EF WJTUB EF TJNFUSJB EF SPUBÎÍP FTUBNPT 3. Desenhe na malha: 5 quadriláteros diferentes (3 deles convexos e 2 não convexos), 3 triângulos diferentes (1 triângulo isósceles, 1 triângulo retângulo isósceles e 1 triângulo escaleno). 6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍP FN CVTDB EF VNB mHVSB RVF TF NBOUFOIB JEÐOUJDB TF HJ rarmos o geoplano em de volta, volta ou de volta. /FTUFNPNFOUPEPDVSTPPTBMVOPTBJOEBOÍPFTUVEBSBN formalmente ângulos, portanto, a ideia que deve ser usaEB RVBOEP RVFSFNPT OPT SFGFSJS B VN ÉOHVMP Ï B EF HJSP DPSSFTQPOEFOUFËQBSUFEFVNBWPMUBUPEB"QSFTFOUBNPTB TFHVJSEVBTTPMVÎÜFTQBSBPQSPCMFNB 4. Desenhe uma figura que não seja um quadrado e que atenda à seguinte condição: a figura deve ter a mesma aparência, seja qual for o lado da malha que estejamos utilizando para observá-la. 0T BMVOPT EFWFN FODPOUSBS TPMVÎÜFT EJGFSFOUFT QBSB FTTB A atividade apresentada a seguir não consta no Caderno do Aluno. Todavia, se o professor julgar conveniente, pode discuti-la com os alunos, de modo que eles reconheçam que a diagonal de um quadrado possui medida maior do que a medida de seus lados. 1 2 5 4 atividade. É importante que possam compartilhar suas exQFSJÐODJBT UFOUBOEP BKVEBS VOT BPT PVUSPT WFSJmDBOEP TF B TPMVÎÍP FODPOUSBEB FTUÈ DPSSFUB PV TF EFWF TFS NPEJm- 3 39 f Meça com a régua as distâncias no geoplano que estão representadas na figura por 1, 2, 3, 4 e 5. Em seguida, registre suas conclusões sobre a comparação entre as medidas encontradas (existem ou não medidas iguais?). f) trapézio de bases 2 u e 4 u. &TTB BUJWJEBEF GBWPSFDF B DPOTUSVÎÍP EF WPDBCVMÈSJP "JOEB RVF OÍP IBKB VNB QSFPDVQBÎÍP OP FTUVEP DPN SJHPS EBT QSPQSJFEBEFT EBT mHVSBT HFPNÏUSJDBT DPN CBTF OBT DPOTUSVÎÜFT GFJUBT QPEFTF EJTDVUJS QPS FYFNQMP FJYP EF TJNFUSJB EF BMHVNBT mHVSBT P RVBESBEP P USJÉOHVMP JTØT- As medidas 1, 2, 3 e 4 são iguais, e a medida 5 é maior que as outras. Essa atividade é importante porque, para que o trabalho com perímetro de figuras no geoplano transcorra bem, é necessário que os alunos percebam que a diagonal de um quadrado tem medida maior que os lados do quadrado. Se, por exemplo, estabelecermos como unidade de medida do geoplano o lado do menor quadrado formado por quatro pregos, a distância entre dois pregos opostos pela diagonal do quadrado será diferente da unidade de medida do geoplano. DFMFTFBQJQBQPTTVFNSFTQFDUJWBNFOUFFFJYPTEF TJNFUSJB BDMBTTJmDBÎÍPEPTUSJÉOHVMPTRVBOUPBPTTFVTMBEPT QBSBMFMJTNP F QFSQFOEJDVMBSJEBEF B DMBTTJmDBÎÍP EPT RVBESJMÈUFSPTBJOEBRVFJOGPSNBMFTFNBQSFPDVQBÎÍPEF FYQMPSBSBJEFJBEFJODMVTÍPOBTEFmOJÎÜFTEPTRVBESJMÈUFSPT OPUÈWFJT FUD a C f c 5. Desenhe as figuras indicadas na malha a seguir, assumindo como unidade de medida de comprimento 1 u: e d 0VUSPT EFTEPCSBNFOUPT RVF B BUJWJEBEF QFSNJUF QP- a) quadrado de lado 2 u; EFN EFDPSSFS EF QFSHVOUBT DPNP É possível construir no nosso geoplano um triângulo isósceles de b) triângulo isósceles de base 4 u; base 3? É possível construir no geoplano um triângulo c) triângulo retângulo com lados perpendiculares medindo 2 u e 3 u; equilátero de lado 2? E um losango que não tenha ângulos 1 de de volta? 4 1FMBNBOJQVMBÎÍPPTBMVOPTEFWFSÍPQFSDFCFSRVFUPEBT as figuras solicitadas não podem ser construídas no nosso d) paralelogramo com um par de lados opostos medindo 2 u; geoplano, mas que devem ser construídas em papel. Deve TFS EBEB FTQFDJBM BUFOÎÍP Ë TFHVOEB QFSHVOUB QPSRVF NVJUPT BMVOPT QPEFSÍP BDIBS RVF P USJÉOHVMP JOEJDBEP B e) pipa com todos os quatro lados de medida diferente de 2 u; 40 TFHVJSÏFRVJMÈUFSPRVBOEPOBWFSEBEFÏJTØTDFMFTDPN VNMBEPNFEJOEPFPTMBEPTDPOHSVFOUFTNBJTEPRVF Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 O geoplano também pode ser usado para o trabalho com áreas. No volume 1, os alunos foram apresentados à ideia de que “medir é comparar”. Na introdução ao estudo da medida de área de superfícies, inicialmente, os alunos fizeram experimentações de medida utilizando um padrão arbitrário qualquer de medida e, na sequência, foram apresentados ao metro quadrado, que corresponde à área de um quadrado de 1 m por 1 m. No caso do estudo de área com o uso do geoplano, convencionaremos que o menor quadrado que podemos formar seja definido como de área “uma unidade quadrada”, representada por 1 u2. A atividade a seguir explora algumas possibilidades do trabalho com áreas no geoplano. 7. Desenhe um quadrado de lado 2 u e, depois, outro que tenha o triplo da medida do lado do anterior, ou seja, que tenha lado 6 u. Compare a área dos dois quadrados e registre suas conclusões no espaço a seguir. 0RVBESBEPEFMBEPVUFNÈSFBV¤FPEFMBEPVUFN ÈSFBV¤ 1SPQPOEPBPTBMVOPTRVFSFQJUBNFTTBBUJWJEBEFDPN outras medidas do quadrado inicial e outros comanEPTQBSBPMBEPOPOPWPRVBESBEPiPEPCSPEPBOUFSJPSwiPRVÈESVQMPEPBOUFSJPSwiNFUBEFEPBOUFSJPSw FUD QPEFTF QFEJS B FMFT RVF GPSNVMFN VNB 6. Desenhe na malha a seguir figuras diferentes com área 4 u2. IJQØUFTF TPCSF P RVF BDPOUFDF DPN B ÈSFB EF VN &YJTUFN NVJUBT QPTTJCJMJEBEFT EJGFSFOUFT F OÞNFSP 3FHJTUSBOEP F DPNQBSBOEP P QBESÍP EPT Ï JNQPSUBOUF RVF B DMBTTF QPTTB DPNQBSUJMIBS F EJTDVUJS PT SFTVMUBEPT PT BMVOPT WÍP QFSDFCFS RVF B ÈSFB TFSÈ SFTVMUBEPT " TFHVJS BQSFTFOUBNPT RVBUSP TPMVÎÜFT QBSB P NVMUJQMJDBEB QFMP RVBESBEP EP OÞNFSP "MHVOT QP- QSPCMFNB /PUF RVF QBSB DPNQSFFOEFS FTTBT TPMVÎÜFT PT EFSÍPUBNCÏNEFEV[JSFTTFSFTVMUBEPQPSFTUSBUÏHJBT BMVOPT QSFDJTBSÍP EFEV[JS RVF B EJBHPOBM EJWJEF B ÈSFB EF EFDPOUBHFNWFSJGJDBOEPRVFPOÞNFSPEFVOJEBEFT VNRVBESBEPBPNFJPEFGPSNBNBJTHFSBMBTEJBHPOBJTEF EB ÈSFB EF VN RVBESBEP QPEF TFS PCUJEP NVMUJQMJ- RVBJTRVFSRVBESJMÈUFSPTOPUÈWFJTFYDFUPPUSBQÏ[JPEJWJEFN DBOEPTFPUPUBMEFRVBESBEPTEJTQPTUPTOBCBTFFOB TVBÈSFBBPNFJP altura do quadrado. quadrado se multiplicarmos seu lado por um certo 41 A ideia de proporcionalidade explorada nessa atividade será a muito importante quando os alunos forem estudar seme- d MIBOÎBEFmHVSBTOBTTÏSJFTBOPTTFHVJOUFT C e 8. Desenhe na malha a seguir as seguintes figuras: f f a) retângulo de área 2 u2; c b) quadrilátero de área 6 u2; c) triângulo de área 6 u2; d) paralelogramo com área 2 u2; e) hexágono com área 4 u2; f) um retângulo e um quadrado de áreas iguais. Além de investigações geométricas, o geoplano também pode ser usado para o estudo das operações de adição e subtração com frações, desde que se estabeleça uma orientação semelhante à de um jogo de batalha-naval (ou a do plano cartesiano), como veremos a seguir. Se numerarmos as linhas e as colunas da malha de pontos, teremos um tabuleiro semelhante ao do jogo batalha-naval. Cada ponto desse tabuleiro pode ser localizado de forma única por um par de informações: a localização horizontal e a localização vertical. Imagine agora que cada ponto da malha representa uma fração de numerador igual à localização horizontal do ponto (p) e denominador igual à localização vertical (q). Veja alguns exemplos: q 8 7 D 6 5 4 3 B= 3 4 C= 5 =5 1 D= 7 6 A C 1 42 1 3 B 2 0 A= 1 2 3 4 5 6 7 8 p Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 9. Marque na malha todos os pontos que representam frações de denominador 5. q 12. Na representação de frações em uma malha quadriculada, assinale verdadeiro (V) ou falso (F). Caso tenha dificuldade com o vocabulário, consulte seu professor. (V) Frações com denominadores iguais, necessariamente, estão alinhadas horizontalmente. (V) As frações impróprias estão localizadas à direita da diagonal que passa pela origem. p 10. Marque na malha todos os pontos que representam números naturais. q (V) Frações equivalentes, necessariamente, estão alinhadas com a origem da malha e entre si. 13. Represente na malha as frações equivalentes a 2 . 3 q 8 p 7 6 11. Marque na malha a fração 1 e todas as 2 frações equivalentes à ela. 5 4 3 q 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 p p 43 Vamos determinar um procedimento para fazer a adição de frações utilizando a malha quadriculada. Por exemplo, para fazer 1 2 os passos são: + 2 3 10 9 8 7 6 5 f marcamos o conjunto de frações equivalentes a 1 ; 2 4 3 2 f marcamos o conjunto de frações equivalentes a 2 ; 3 f procuramos frações dos conjuntos marcados que estejam alinhadas horizontalmente e, nessa mesma linha de alinhamento, encontramos o resultado da soma adicionando os numeradores das frações. 1 p 0 1 4 5 6 7 8 9 10 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 7 6 7 6 4 6 3 q 11 8 3 6 2 + = q 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 p 14. Represente nas malhas as seguintes operações (e seus resulta1 3 3 3 dos): + e + . 3 2 5 10 + = 44 q 11 p 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Outra tarefa simples que pode ser feita com o uso desse geoplano é a ordenação de um subconjunto de frações. Para ordenar duas frações distintas representadas por (m; n) e (r; s), inicialmente amarramos um barbante na origem do geoplano, que deve estar alinhado com o eixo p. Rotacionando o Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 barbante esticado em sentido anti-horário, o primeiro par ordenado intersectado representa a maior das frações. Vejamos uma justificativa para o caso indicado na figura a seguir, em que queremos ordenar as frações m e r : n s q s’ O geoplano ordenado também permite o uso de narrativas para a construção de importantes conceitos matemáticos, como veremos a seguir com a exploração da ideia de frações equivalentes, enumerabilidade de conjuntos numéricos e densidade. É evidente que a viabilidade de aplicação das ideias apresentadas na sequência deve ser avaliada com critério, levando-se em consideração o interesse e o estágio de conhecimento dos alunos. s n barbante m r P No geoplano, dois pregos que representam frações de mesmo numerador sempre estão alinhados verticalmente. Nesse caso, a maior das frações representadas será a de menor denominador, ou seja, será aquela representada pelo ponto mais próximo do eixo p. r representada no Observando a fração s r geoplano, notamos que existe uma fração , s com s’ > s, tal que (0; 0), (m; n) e (r; s’) sejam colineares. Uma vez que pontos colineares a (0; 0) representam frações equivalentes, comparar (m; n) com (r; s) é equivalente a comparar (r; s’) com (r; s). Como (r; s) está mais próximo do eixo p do que (r; s’), segue que r m > . s n A explicação anterior não deve ser utilizada com formalismo para os alunos, porque perderia totalmente seu sentido em uma 5a série/6o ano; porém, sua ideia intuitiva pode ser explorada por meio de exemplos e da investigação experimental. Imaginemos uma situação em que o geoplano ordenado representa uma floresta, sendo cada prego uma árvore muito fina. Se estivéssemos localizados na origem do geoplano e olhando na direção dessa floresta, quais árvores seriam visíveis? (Essa ideia pode ser transformada em uma atividade.) 3 não 6 seria visível por ter à sua frente as árvores cor2 1 respondentes a e . Nessa linha de olhar, a 4 2 única árvore visível seria aquela corresponden1 te à fração . Explorando essa ideia para ou2 tras frações, pode-se dizer que um ponto (p; q) do geoplano é visível da origem se, e somente se, p e q são números primos entre si, o que implica dizer que as árvores visíveis são aquelas p representadas por frações irredutíveis . q Uma árvore correspondente à fração Se considerarmos uma fração redutível 4 qualquer, como , encontramos a fração 8 irredutível correspondente ligando os pontos (4; 8) e (0; 0), e verificamos que (1; 2) representa a árvore visível que encobre (4; 8). 45 q 8 7 6 5 Frações irredutíveis ("árvores visíveis") 4 3 cionais) só se justifica no contexto de ampliação de repertório de ideias matemáticas, podendo perfeitamente ser postergado para as séries/anos seguintes, quando serão estudados os números racionais como um conjunto numérico. 2 Considerações sobre a avaliação 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 p Sabemos que o conjunto dos racionais é enumerável, o que significa dizer que podemos estabelecer uma correspondência biunívoca entre o conjunto dos racionais e dos números naturais. Uma vez que a representação no geoplano ordenado das árvores visíveis com base na origem indica todas as frações irredutíveis que compõem o conjunto dos racionais, podemos utilizar o geoplano com essas frações marcadas para colocá-las “em fila”, isto é, em correspondência com os números naturais (bijeção entre Q e IN), como se vê na figura a seguir: q 8 7 6 5 Árvores visíveis a partir da origem Nesta Situação de Aprendizagem, a proposta é que se trabalhe leitura e compreensão de enunciados, vocabulário geométrico, raciocínio lógico-dedutivo na investigação de problemas de construção de figuras no geoplano e uma introdução à ideia de área (por composição e decomposição) e perímetro. A identificação de simetria nas figuras geométricas também pode e deve ser explorada por meio do geoplano ou de malhas quadriculadas. Como vimos, além de muito útil para o trabalho com Geometria, o geoplano também permite que se explorem as operações de adição e subtração de frações, bem como que se apresentem as frações equivalentes, frações próprias e frações impróprias em um contexto de resolução de problemas. 4 Caminho de ordenação de todas 1 as frações irredutíveis a partir de 1 3 2 1 0 p 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 1 1 3 4 3 2 1 1 5 6 5 4 Q : ... 1 1 2 3 1 1 2 3 4 5 1 1 2 3 IN: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 ... Lembre-se de que o uso do geoplano ordenado para a discussão de enumerabilidade das frações (mais especificamente dos números ra- 46 Com relação à avaliação, o professor poderá utilizar o próprio geoplano, pedindo a seus alunos que construam figuras, investiguem propriedades e resolvam problemas no dispositivo. A competência de leitura de enunciado também pode e deve ser verificada, sendo necessário, para isso, que o professor faça um trabalho cuidadoso de orientação de estratégias para a formação de um bom leitor, tais como grifar a palavra-chave, sublinhar a pergunta, separar os dados, identificar as condições-limite do problema etc. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4 PERÍMETRO, ÁREA E ARTE USANDO MALHAS GEOMÉTRICAS Conteúdo e temas: perímetro e área (por decomposição e composição); ampliação e redução de figuras com o auxílio de malhas; simetria. Competências e habilidades: comparação de perímetros e áreas; raciocínio lógico-dedutivo em problemas geométricos; leitura, análise e interpretação de imagens. Sugestão de estratégias: manipulação de material concreto (malhas); exploração da ideia de composição e decomposição de figuras. As ideias de perímetro e área são apresentadas nesta Situação de Aprendizagem por meio da composição e da decomposição de figuras na malha quadriculada. Também com o auxílio de malhas, serão exploradas as ideias de ampliação e redução, e de simetria de reflexão e translações no plano. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 4 O estudo da Geometria tem, entre outros objetivos, o de possibilitar uma melhor leitura do espaço em duas e três dimensões, o que certamente tem como consequência a ampliação de repertório para a apreciação estética e para a compreensão crítica da produção humana, da natureza e, de forma geral, do mundo que nos cerca. A Situação de Aprendizagem 4 tem por objetivo apresentar uma série de estratégias que, de alguma forma, favorecem o desenvolvimento de repertório para a apreciação estética da arte e da natureza. Além da dimensão estética, também será dada ênfase à aplicação de conhecimentos geométricos na leitura crítica de situações do cotidiano (comércio, embalagens, estatística etc.). Iniciamos propondo um trabalho de construção de mosaicos em malhas, que podem ser quadriculadas, formadas por triângulos ou por losangos. A aprendizagem de conhecimentos geométricos com o uso de malhas inicia-se na 5a série/6o ano e tem continuidade na 6a série/7o ano. Para a 5a série/6o ano, o que interessa é a possibilidade de exploração das malhas e a descoberta de relações e propriedades de forma experimental. As malhas possibilitam também um ambiente adequado para se trabalhar a ampliação de vocabulário geométrico dos alunos. Por exemplo, é comum que alunos da 5a série/ 6o ano nomeiem como “quadrado” todo e qualquer quadrilátero e que utilizem a palavra “reta” para designar retas, semirretas e segmentos de reta. Sabe-se que aulas expositivas sobre classificações geométricas nem sempre são bem-sucedidas com os alunos menores, porém, havendo uma atividade motivadora em que a questão da classificação e da ampliação 47 de vocabulário apareça de forma indireta ao longo de toda a atividade, a aprendizagem e a incorporação de vocabulário se dão de forma natural. A malha quadriculada (ou papel quadriculado) constitui material muito útil para o trabalho com Geometria. Com ela, podemos fazer a ampliação e a redução de figuras, construir mosaicos e trabalhar ideias relacionadas à Geometria métrica com o cálculo de áreas e perímetros a partir de unidades preestabelecidas. Tão rica é a variedade de possibilidades permitida pela malha que se torna indispensável uma reflexão crítica sobre quais são os objetivos da atividade que será desenvolvida com os alunos com o uso da malha. Por exemplo, uma atividade de ampliação e redução de figuras com o uso da malha pode ter como objetivo permitir ao aluno aprender a se orientar na malha pela contagem de quadradinhos. Pode também ter objetivos subsequentes relacionados à compreensão do uso que normalmente a mídia faz de recursos de ampliação e redução de imagens para chamar mais ou menos atenção para determinada informação. As atividades propostas a seguir têm em vista o trabalho com esses dois objetivos aqui mencionados. Uma malha quadriculada pode ter apenas uma de suas dimensões alterada ou as duas (comprimento e largura). A passagem de uma figura de uma malha para outra que teve suas dimensões alteradas representará a ampliação ou a redução da figura se ambas as dimensões da malha forem alteradas pelo mesmo fator. 48 Caso apenas uma seja alterada, ou se as duas forem alteradas, mas não pelo mesmo fator, a transposição da figura de uma malha para a outra implicará algum tipo de deformação. Vejamos os problemas a seguir, que possibilitam a compreensão dessas ideias. 1. Desenhe a figura indicada abaixo (uma camisa) na malha quadriculada a seguir, cujos quadradinhos têm lados com o dobro da medida dos quadradinhos da malha original. 2. Agora, desenhe a mesma figura da atividade 1 nas malhas a seguir (a da esquerda teve apenas a largura dobrada; a da direita, apenas o comprimento). Em seguida, compare as figuras desenhadas com a original e descreva o tipo de distorção que você verificou. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 2VBOEPPDPNQSJNFOUPFBMBSHVSBEBNBMIBGPSBNEPCSBEPT B DBNJTB BVNFOUPV EF UBNBOIP DPN BT QSPQPSÎÜFT NBOUJEBT/PTDBTPTFNRVFEPCSBNPTBQFOBTBMBSHVSBPV BQFOBTPDPNQSJNFOUPBDBNJTBiFTUJDBwWFSUJDBMNFOUFPV IPSJ[POUBMNFOUF 3. Compare as três transformações da figura que você fez nas atividades anteriores e responda: a) Dois segmentos de reta paralelos em uma delas se mantêm paralelos nas outras? " NBMIB UFN RVF TFS BNQMJBEB IPSJ[POUBMNFOUF " TFHVJS BQSFTFOUBNPTVNBTPMVÎÍP b) Dois segmentos de reta perpendiculares em uma delas se mantêm perpendiculares nas outras? c) Na camisa original, para que a manga encoste na lateral da camisa, é necessário 1 um giro de de volta de circunferência. 8 Ocorre o mesmo com as camisas “transformadas”? 1BSBMFMJTNPFQFSQFOEJDVMBSJEBEFFOUSFTFHNFOUPTTÍPNBOtidos em todas as transformaÎÜFT QPSÏN P ÉOHVMP EF EFWPMUBTØÏNBOUJEPOPDBTPFNRVFBNCBTBTEJNFOTÜFT EBNBMIBGPSBNEPCSBEBTOPDBTPEBBUJWJEBEF /PDBTP FNRVFBQFOBTBEJNFOTÍPIPSJ[POUBMGPJEPCSBEBPÉOHVMP 5. Os três gráficos a seguir mostram a informação de que uma empresa vendeu R$ 100 000,00 no ano 2006 e R$ 110 000,00 no ano de 2007. Qual das três representações gráficas você acha que a diretoria da empresa vai utilizar para convencer os acionistas de que a empresa está em franco crescimento? Justifique sua resposta. FOUSFBNBOHBFBMBUFSBMEBDBNJTBBVNFOUPVBNBOHBTF BGBTUPVEBMBUFSBMEBDBNJTB FOPDBTPFNRVFBQFOBTBEJ- b) (em R$) a) (em R$) NFOTÍPWFSUJDBMGPJEPCSBEBPÉOHVMPEJNJOVJVBNBOHBTF BQSPYJNPVEBMBUFSBMEBDBNJTB 4. Proponha uma malha quadriculada, em uma folha avulsa, que faça a seguinte transformação no homem indicado na figura a seguir: ele deve parecer mais gordo e mais baixo, sua perna direita deve parecer mais afastada da esquerda e seus braços mais afastados do seu corpo. 110 000 110 000 100 000 100 000 2006 2007 2006 2007 c) (em R$) 110 000 100 000 2006 2007 49 0DSFTDJNFOUPEBFNQSFTBFOUSFFGPJEF JOGPSNBÎÍP RVF QPEF TFS PCUJEB QPS NFJP EF RVBMRVFS um dos três gráficos. Contudo, como para a empresa inteSFTTBJNQSFTTJPOBSTFVTBDJPOJTUBTTPCSFFTTFDSFTDJNFOUP o gráfico indicado no item b deve ser o escolhido, porque Como existem seis triângulos equiláteros idênticos em torno USBCBMIB DPN BNQMJBÎÍP WFSUJDBM EB NBMIB BDFOUVBOEP do ponto, o ângulo interno de um triângulo tem de giro de uma volta completa. a aparência do crescimento das vendas. Atividades desse UJQPUÐNTFVWBMPSOÍPTØQFMPUSBCBMIPSFBMJ[BEPDPNB DPNQSFFOTÍP EF UFNBT EB .BUFNÈUJDB NBT UBNCÏN /ÍP IÈ SB[ÜFT GPSNBJT QBSB TF SFUBSEBS B BQSFTFOUBÎÍP EP QFMP BMDBODF OB EJNFOTÍP EF DPOTUSVÎÍP EB DJEBEBOJB USBOTGFSJEPSFBVOJEBEFEFNFEJEBHSBVQBSBPTBMVOPTBOÍP 6NCPNMFJUPSEBJOGPSNBÎÍPEFWFTFNQSFFTUBSBUFOUP TFSQFMPFYDFTTPEFUFNBTEF(FPNFUSJBRVFKÈGB[FNQBSUFEP ËTUÏDOJDBTRVFNVJUBTWF[FTTÍPVUJMJ[BEBTQBSBEFTUBDBS QSPHSBNBEBaTÏSJFoBOP/FTUBQSPQPTUBEFQMBOFKBNFOUP um resultado positivo ou atenuar um resultado negativo. EFJYBNPTBEJTDVTTÍPEPVTPEPUSBOTGFSJEPSFEBBQSFTFOUBÎÍP EB VOJEBEF EF NFEJEB HSBV QBSB B a TÏSJFo BOP 1PS FTTF As malhas podem ser usadas também para a construção de mosaicos. Nesse caso, o trabalho pode ser feito em associação com o uso dos instrumentos geométricos, e podem ser discutidas e aprofundadas ideias relacionadas à simetria de reflexão (axial) e de rotação. Exemplificaremos algumas possibilidades de abordagem com o uso da malha de triângulos equiláteros. 6. Marque um ponto na malha abaixo e, em seguida, pinte todos os triângulos ao redor desse ponto. Depois disso, responda: qual é a fração de uma volta completa que corresponde ao ângulo interno do triângulo equilátero? NPUJWPFTUBNPTTFNQSFUSBCBMIBOEPDPNÉOHVMPBTTPDJBEP BVNHJSPEFVNBGSBÎÍPEBWPMUBDPNQMFUB$BTPPQSPGFTTPS QSFmSBBOUFDJQBSBEJTDVTTÍPTPCSFÉOHVMPTEBaTÏSJFo ano QBSBBaTÏSJFoBOPOÍPIÈQSPCMFNB 7. Adote o lado do triângulo da malha a seguir como unidade de comprimento (1 u) e a área do triângulo da malha como unidade de área (1 u2). Determine o perímetro e a área das figuras a seguir. 1 3 2 4 5 0TQFSÓNFUSPTEBTmHVSBTFTÍPSFTQFDUJWBNFOUFV VVVV"TÈSFBTEBTmHVSBTFTÍPSFTQFDUJWBNFOUFV¤V¤V¤V¤FV¤&TTBBUJWJEBEFQFSNJUFFYQMPSBSBJEFJB de que podemos ter figuras de mesmo perímetro com áreas 50 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 EJGFSFOUFTFEFNFTNBÈSFBDPNQFSÓNFUSPTEJGFSFOUFT0CTFSWBÎÍPEBEBBJNQPSUÉODJBEPUSBCBMIPDPNNBMIBTOPFTUVEP EFQFSÓNFUSPFÈSFBEFmHVSBTÏSFDPNFOEÈWFMRVFFMFTFKBSFUPNBEPOBaTÏSJFoBOP © Conexão Editorial 8. Observe que o mosaico a seguir foi construído a partir de uma “peça básica” pintada na malha. " QSPQPTUB EFTTB BUJWJEBEF WBMPSJ[B B DSJBUJWJEBEF EPT BMVOPT CFN DPNP GBWPSFDF P EFTFOWPMWJNFOUP EF TFV Peça básica TFOTPFTUÏUJDPQBSBBBQSFDJBÎÍPBSUÓTUJDB.VJUPTEFTEPCSBNFOUPTQPEFNTFSDPOEV[JEPTDPNCBTFOBDPOTUSV- Construa uma “peça básica” e um mosaico a partir dela na malha a seguir. ÎÍPEFNPTBJDPTQPSNFJPEFVNBiQFÎBCÈTJDBwEFOUSF 3FTQPTUBQFTTPBM0QSPGFTTPSEFWFEJTQPOJCJMJ[BSBNBMIBOFTTB MBOEÐT.BVSJUT$PSOFMJT&TDIFS RVFVUJMJ[BWB BUJWJEBEFFEFWFSÈFTDMBSFDFSRVBMÏBJEFJBEBiQFÎBCÈTJDBwRVF FTTBUÏDOJDBFNNVJUPTEPTTFVTUSBCBMIPT/BJOEJDBÎÍP ÏVNBQFÎBNPEFMPRVFQPEFTFSVUJMJ[BEBQBSBBDPOTUSVÎÍPEP CJCMJPHSÈGJDBTVHFSJNPTFOEFSFÎPTFMFUSÙOJDPTDPNJNB- NPTBJDPWBMFEJ[FSRVFOBTCPSEBTEBNBMIBËTWF[FTQSFDJTBNPT HFOTEBPCSBEF&TDIFSRVFQPEFTFSBQSFDJBEBFJOWFT- DPNQMFUBSPQSFFODIJNFOUPTFNPVTPEBQFÎBCÈTJDBJOUFJSB UJHBEBEPQPOUPEFWJTUBEFTVBDPOTUSVÎÍP$POTJTUFFN $PNFTTBBUJWJEBEFUBNCÏNQPEFTFFYQMPSBSBJEFJBEFTJNFUSJB VNFYFSDÓDJPNVJUPJOUFSFTTBOUFPCTFSWBSVNBHSBWVSBEF 1PSFYFNQMPOPNPTBJDPBQSFTFOUBEPIÈTJNFUSJBEFSFnFYÍP &TDIFS F UFOUBS EFTDPCSJS RVBM B iQFÎB CÈTJDBw VUJMJ[BEB FMFTBBQSFDJBÎÍPBSUÓTUJDBEBPCSBEPBSUJTUBHSÈGJDPIP- OFMB&TDIFSUBNCÏNUSBCBMIBWBNVJUPCFNDPNBGVTÍP 9. Construa um mosaico com a “peça básica” indicada a seguir: de imagens e com o uso em um mesmo mosaico, de eleNFOUPTRVFTFPQÜFNPVRVFTFDPNQMFNFOUBNEJBF © Conexão Editorial noite, pássaros e peixes, escuro e claro, felicidade e trisUF[BFUD "MÏNEPWBMPSFTUÏUJDPFBSUÓTUJDPEBTBUJWJEBEFT FOWPMWFOEP B DPOTUSVÎÍP EF NPTBJDPT PT BMVOPT QPEFSÍP EFTFOWPMWFS B IBCJMJEBEF EF JEFOUJGJDBÎÍP F DSJBÎÍP EFQBESÜFTFSFHVMBSJEBEFT 51 A construção de mosaicos também pode ser feita em malhas de pontos ou malhas quadriculadas. Nas malhas, também podemos desenhar figuras no plano que simulem a percepção tridimensional, como nos exemplos a seguir. 10. Observe um desenho feito em malha de pontos que, com o uso adequado de cores, explora a representação de uma imagem tridimensional. Faça um desenho na malha a seguir que explore o campo tridimensional. 3FTQPTUBQFTTPBM6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍPTFSJB Maurits Cornelis Escher (1898-1972) foi um importante artista gráfico holandês cujas obras exploravam a construção de maravilhosas imagens por meio de técnicas que você estudou indiretamente nesta Situação de Aprendizagem. As imagens criadas por Escher exploram a ideia do infinito, dos opostos, da circularidade, além de paradoxos visuais. 52 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Faça uma pesquisa em livros e/ou na internet sobre as obras de Escher, escolha uma imagem criada por ele e tente identificar qual “peça básica” foi utilizada na sua composição. "MHVNBTTVHFTUÜFTFNQPSUVHVÐTQBSBFTTBQFTRVJTBTÍP 'BDVMEBEFEF$JÐODJBTEB6OJWFSTJEBEFEF-JTCPB%JTQPOÓWFMFNIUUQXXXFEVDGDVMQUJDNJDNJDN"DFTTPFN OPW &3/45#SVOPO espelho mágico de M. C. Escher5BTDIFOEP#SBTJM &4$)&3.$Gravuras e desenhos5BTDIFOEP#SBTJM Considerações sobre a avaliação Esta Situação de Aprendizagem apresenta possibilidades de uso das malhas quadriculadas, de pontos e de triângulos para o trabalho com área, perímetro, introdução ao estudo de ângulos, simetria, ampliação e redução de figuras. Além dos temas geométricos tratados diretamente nas atividades, também foi dada atenção ao desenvolvimento da competência de leitura, análise e interpretação de imagens. É importante destacar que as possibilidades de uso das malhas como recurso didático não se esgotam nos exemplos que foram apresentados, cabendo ao professor identificar novos caminhos possíveis dentro do seu planejamento de curso. As malhas também podem e devem ser utilizadas na continuidade dos estudos de Geometria na 6a série/7o ano. Com relação à avaliação, o professor pode solicitar aos alunos que resolvam, individualmente ou em grupo, problemas geométricos selecionados nas malhas. Além disso, o professor pode propor que construam mosaicos em duas situações distintas: com liberdade total de criação e com regras predefinidas pelo professor. No primeiro caso, o professor valorizará o uso do conhecimento da aula mobilizado pela criatividade artística dos alunos e, no segundo, verificará a competência dos alunos na resolução de problemas. Exemplos de regras que você pode estabelecer para a construção dos mosaicos são: os mosaicos devem ser feitos apenas com quadriláteros; os mosaicos devem ser feitos a partir de uma peça básica que envolva losangos e triângulos equiláteros; os mosaicos devem ter simetria de giro de 1 de volta etc. 4 53 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5 TABELANDO A INFORMAÇÃO Conteúdos e temas: tabelas simples e de dupla entrada; medidas; proporcionalidade e porcentagem. Competências e habilidades: organização de informações por meio de critérios de classificação; exploração de diferentes linguagens para apresentar informações, valorizando a leitura atenta e seletiva dos dados disponíveis em uma tabela; análise da informação para compreender um problema e propor uma solução. Sugestão de estratégias: propor a apresentação de dados em tabelas de formas predefinidas, com o objetivo de valorizar o pensamento lógico durante a busca de critérios de classificação e durante a seleção de atributos daqueles dados; analisar tabelas com dados de relevância social de forma que favoreçam a interdisciplinaridade e a abordagem dos temas transversais; propor perguntas que possibilitem explorar a ideia de porcentagem a partir dos dados de uma tabela ou o enunciado de um problema. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 5 Nesta Situação de Aprendizagem, o aluno praticará a habilidade de organizar dados em uma tabela; em seguida, trabalhará com a leitura da informação. Os dados aqui apresentados foram escolhidos por apresentarem relevância social da informação analisada ou alguma vinculação ao contexto de vida do aluno. Sugere-se, a partir das tarefas propostas, o início da discussão sobre porcentagem, que será explorada com outros matizes nas séries/anos subsequentes. Ao lado de números e operações, espaço e forma, grandezas e medidas, o Tratamento da Informação também merece destaque nos Parâmetros Curriculares de Matemática do Ensino Fundamental. A relevância desse tema está diretamente associada às demandas sociais pela coleta, representação e análise de dados, o que justifica sua incorporação na 54 presente proposta, uma vez que nos interessa a formação de cidadãos alfabetizados diante das mais diversas formas de informação e linguagem disponíveis. Além disso, o tema facilita a abordagem de conteúdos em contextos de interdisciplinaridade (a Matemática com outras áreas do conhecimento), intradisciplinaridade (relação entre as partes da Matemática) e dos temas transversais (ética, orientação sexual, meio ambiente, pluralidade cultural, trabalho e consumo). Uma habilidade importante que deve ser desenvolvida em um programa que pretenda estruturar um planejamento vertical da informação no currículo é a de organizar a informação disponível. Se a proposta inicial for baseada em uma coleta de dados relacionados à própria realidade do aluno, o desenvolvimento dessa habilidade será tão significativo quanto significativas forem as perguntas formuladas pelo professor. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Vejamos alguns problemas que podem ser utilizados como mote para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à organização de dados em tabelas e leitura de informações. Depois de ter visto um exemplo, que deverá ser explicado QFMPQSPGFTTPSFEFSFBMJ[BSBTQSJNFJSBTUFOUBUJWBTEFTPMVDJPOBSPQSPCMFNBFTQFSBNPTRVFPBMVOPSFTPMWBDPNGBDJMJEBEFRVFTUÜFTTFNFMIBOUFT 1PTTÓWFJTSFTQPTUBTQBSBBQSJNFJSBUBCFMBFYFNQMPF F 1. Faça uma lista com os nomes de seus irmãos e de seus primos. Em seguida, use as tabelas abaixo para informar dados sobre o número de pessoas que você listou. Coloque um título nas tabelas e, na parte sombreada, um título para a informação apresentada. (Observação: não há necessidade de usar as três linhas da tabela) Título da tabela: QBSBTFHVOEBUBCFMBFYFNQMPF &YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPT Número de irmãos Número de primos &YFNQMP.FVTJSNÍPTFJSNÍTNFVTQSJNPTFQSJNBT Irmãos e primos Irmãs e primas &YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPTNBJTWFMIPT Irmãos e primos mais velhos que eu Irmãos e primos da minha idade ou mais novos que eu &YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPTQPSTFYP Título da tabela: Descrição Irmãos Primos Meninos Meninas &YFNQMP.FVTJSNÍPTFNFVTQSJNPTQPSJEBEFFTFYP 2. Troque seu caderno com um colega. Cada um deverá escrever nas linhas a seguir o máximo possível de informações sobre os dados tabelados pelo outro. Alguns exemplos de informações que podem ser obtidas são: número de irmãos do colega, número de primos homens, número de primas etc. 0PCKFUJWPQSJODJQBMEBTBUJWJEBEFTFÏFTUBCFMFDFSDPOUBHFOTUFOEPQPSCBTFVNBGPSNBFTQFDÓmDBEFPSHBOJ[BÎÍP dos dados disponíveis. Descrição Irmãos e primos mais velhos que eu Irmãos e primos da minha idade ou mais novos que eu Meninos Meninas Incentive os alunos a elaborar mais de uma tabela, o que os forçará a pensar em novos atributos para organizar a informação. Outra tarefa interessante é comparar tabelas: formule perguntas para favorecer a compreensão de 55 que, dependendo do tipo de tabela, perdemos ou ganhamos informações. A seguir, sugerimos algumas questões adequadas a esse propósito: b) Quantas portas e janelas há em sua casa? /FTTFDBTPPTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT UBCFMBT QPEFN TFS DPOUBHFN TJNQMFT EBT EVBT FTUSVUVSBT DMBTTJmDBÎÍPQFMBGPSNBEBTFTUSVUVSBTRVBOUJEBEFEFQPSUBT f Se alguém quiser descobrir quantos irmãos meninos eu tenho, precisará de qual(is) tabela(s)? Da tabela do exemplo 4. JOUFSOBT EPT RVBSUPT QPS FYFNQMP F FYUFSOBT EB DP[JOIB f Qual(is) tabela(s) permite(m) ao leitor da informação saber quantos irmãos eu tenho no total? As tabelas dos exemplos 1 e 4. /FTTFDBTPPTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT QBSBPRVJOUBMQPSFYFNQMP c) Qual é o time de futebol dos membros diretos da sua família (pai, mãe e irmãos)? UBCFMBTQPEFNTFSDSV[BSBJOGPSNBÎÍPEPTUJNFTDPNPTGBNJMJBSFTJOEJWJEVBMNFOUFBHSVQBSBQFOBTQPSUJNFTJOEJDBSPOÞNFSPEFmMIPTRVFUPSDFNQFMPNFTNPUJNFEPQBJFPOÞNFSP EFmMIPTRVFUPSDFNQFMPNFTNPUJNFEBNÍFFUD$PNBMHV- f Qual tabela informa a soma dos dados das colunas da tabela do exemplo 5? A tabela do exemplo 3. NBTEFTTBTUBCFMBTÏQPTTÓWFMEJTDVUJSDPNPBMVOPRVFBTPNB EPTEBEPTOVNÏSJDPTJOEJDBEPTOFNTFNQSFDPSSFTQPOEFBP OÞNFSPUPUBMEFGBNJMJBSFT1PSFYFNQMPTFPBMVOPUPSDFQBSBP 4ÍP1BVMPUFNVNJSNÍPQBMNFJSFOTFVNBJSNÍDPSJOUJBOBF Se julgar conveniente, proponha outras opções de perguntas para a coleta de dados, como estas (seja qual for a tarefa escolhida, esteja sempre atento para não propor situações que permitam algum tipo de desconforto, segregação, discriminação ou constrangimento para o aluno, ao trabalhar com os dados solicitados): 3. Monte tabelas para representar as seguintes informações: BNCPTPTQBJTTÍPDPSJOUJBOPTTVBGBNÓMJBÏDPNQPTUBJODMVJOEPPBMVOP QPSDJODPQFTTPBTQPSÏNBTPNBEBTJOGPSNBÎÜFTOVNÏSJDBTEBUBCFMBBTFHVJSOÍPBQPOUBQBSBFTTFUPUBM .FNCSPTEBNJOIB família direta que torcem pelo mesmo time do meu pai TFNJODMVJSNFVQBJ .FNCSPTEBNJOIB família direta que torcem pelo mesmo UJNFEBNJOIBNÍF TFNJODMVJSNJOIBNÍF &TTB UBCFMB JOGPSNB DPSSFUBNFOUF B TJUVBÎÍP EP QSPCMFNB QPSÏN OÍP DPSSFTQPOEF BP UPUBM EF NFN- a) Qual o número de lápis, borrachas e canetas sobre sua mesa? /FTTFDBTPPTDSJUÏSJPTEFDMBTTJmDBÎÍPQBSBBNPOUBHFNEBT UBCFMBTQPEFNTFSDPOUBHFNTJNQMFTEPTUSÐTUJQPTEFPCKFUP DPOUBHFNEPTPCKFUPTRVFFTDSFWFNFEBRVFMFTRVFOÍPFTDSFWFNTFBMHVNBMVOPUJWFSVNMÈQJTDPNCPSSBDIBFNVNB EBTQPOUBTQPEFQFOTBSOFTTBJOUFSTFÎÍPPRVFTFSÈCFNJOUFSFTTBOUF DMBTTJmDBÎÍPEPTPCKFUPTQPSQBESÍPEFDPSFTFUD 56 CSPTEBGBNÓMJB A habilidade de montagem, leitura e compreensão das informações organizadas em tabelas pode ser aprimorada com a investigação de tabelas já montadas. Para isso, é interessante utilizar tabelas publicadas em jornais, revistas, bulas de remédio, embalagens de Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 alimentos etc. Uma atividade bem elaborada pressupõe a seleção cuidadosa de tabelas e formação criteriosa de perguntas desafiadoras. Veja alguns exemplos: Recorte e cole no espaço a seguir tabelas de jornais e revistas com dados numéricos. Abaixo das tabelas recortadas e coladas, escreva algumas linhas explicando as informações que podem ser obtidas com base nelas. a) A quantidade de água salgada do planeta é muito maior que a de água doce. Se toda a quantidade de água doce e de água salgada da Terra fosse mensurada por dois baldes gigantes, quantos baldes com medida equivalente ao de água doce seriam necessários para esvaziar o de água salgada? (Sua resposta deve ser aproximada.) $PN CBTF OB SFTQPTUB EBEB B FTTB QFSHVOUB TFOTJCJMJ[F P BMVOP QBSB P GBUP EF RVF B RVBOtidade de água salgada da Terra corresponde a cerca de WF[FTBRVBOUJEBEFEFÈHVBEPDF.FODJPOFPTBMUPTDVTUPTEPTQSPDFTTPTEFEFTTBMJOJ[BÎÍPEBÈHVBPRVFEFWFTFS- Resposta pessoal. vir como um dos argumentos para estimular o uso racional da água doce no cotidiano. 4. Faça uma leitura atenta dos dados da tabela e responda às perguntas a seguir. Distribuição de água no mundo Quantidade Tipos de água no mundo (em trilhões de toneladas) b) Numere as linhas da tabela que apresen- tam valores numéricos (de cima para baixo, de 1 a 9). A soma dos dados presentes nas linhas 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 corresponde ao valor indicado em qual linha da tabela? -JOIB4VHJSBBPTBMVOPTRVFPCUFOIBNBSFTQPTUBTFNGB[FS DPOUBTBOBMJTBOEPPTJHOJmDBEPEFDBEBJOGPSNBÎÍPFGBÎBN Água salgada (mares e oceanos) 1 235 000 Água doce, dividida em: 41 000 f Congelada nas calotas polares e geleiras 30 750 f Subsolo (de 3 750 m a 750 m) 5 652 f Subsolo (acima de 750 m) 4 424 os cálculos para conferir. c) As águas do planeta que estão a exata- mente 750 m de profundidade do subsolo aparecem listadas em que linha da tabela? -JOIB&YQMJRVFBPTBMVOPTRVFBPEJ[FSiFOUSFYFZwOÍP JODMVÓNPTYFZOPJOUFSWBMPRVBOEPEJ[FNPTiEFYBUÏZwJODMVÓNPTYFZOPJOUFSWBMPFBPEJ[FSiBDJNBEFYwPViBCBJYP f Lagos e lagoas 123 f Rios 12 f Umidade do solo 25 d) Como seriam indicados os dados numé- f Atmosfera, na forma de vapor-d’água 14 ricos na tabela se, em vez de “trilhões de toneladas”, fossem “bilhões de toneladas”? E se fossem “quatrilhões de quilos”? Fonte dos dados: UNIÁGUA (adaptado). EFYwOÍPFTUBNPTJODMVJOEPYOPJOUFSWBMP 57 &TTBRVFTUÍPTFDPMPDBDPNPCPBPQPSUVOJEBEFEFUSBOTWFSTBMJEBEF EPT DPOUFÞEPT VNB WF[ RVF FTUBNPT FYQMPSBOEP QPS NFJP EB BOÈMJTF EF EBEPT 5SBUBNFOUP EB *OGPSNBÎÍP QSPCMFNBTSFMBDJPOBEPTBPTFJYPTEFNFEJEBT FEFOÞNFSPT /BQSJNFJSBMJOIBEBUBCFMBFTUÈJOEJDBEPUSJMIÍP EFUPOFMBEBTEFÈHVB$PNPUSJMIÍPDPSSFTQPOEFB volvendo dados reais. A tabela que apresentamos anteriormente fornece elementos interessantes para o trabalho com porcentagem. Apresentamos uma possibilidade de abordagem partindo do conteúdo previamente trabalhado com a turma sobre porcentagem associada à relação entre parte e todo indicada por uma fração. CJMIÜFTTFBJOEJDBÎÍPEBUBCFMBGPTTFFNiCJMIÜFTEFUPOFMBEBTw OB QSJNFJSB MJOIB FTUBSJB NBSDBEP 1PSUBOUPPTWBMPSFTEFUPEBTBTMJOIBTBQBSFDFSJBNNVMUJQMJDBEPTQPS 1PSPVUSPMBEPTFBJOEJDBÎÍPOBUBCFMBGPTTFFNiRVBUSJMIÜFT 5. Com base nos dados da tabela apresentada na atividade anterior sobre a distribuição da água no mundo, faça os cálculos necessários para responder às seguintes perguntas. EFRVJMPTwOÍPIBWFSJBNPEJmDBÎÍPBMHVNBOPTEBEPTBQSF- UFSÓBNPTRVFEJWJEJSPTOÞNFSPTQPSFQBSBDPOWFSUFS a) Qual é a porcentagem de água doce na Terra? UPOFMBEBT FN RVJMPT UFSÓBNPT RVF NVMUJQMJDBS QPS BT 4FPBMVOPDPNQSFFOEFRVFVNBGSBÎÍPEFEFOPNJOBEPS PQFSBÎÜFTTFBOVMBN DPSSFTQPOEFRVBTFEJSFUBNFOUFBVNBQPSDFOUBHFNTFVPC- TFOUBEPT QPSRVF QBSB DPOWFSUFS USJMIÜFT FN RVBUSJMIÜFT KFUJWPÏPEFUSBOTGPSNBSBGSBÎÍP A ideia de porcentagem também está diretamente relacionada ao Tratamento da Informação e deve começar a ser explorada na 5a série/6o ano do Ensino Fundamental. Até o momento, esperamos que o aluno tenha habilidade de calcular: f quanto é “tanto” por cento de um número? f um número corresponde “a quanto” por cento do outro? 58 em uma fra- ÎÍPFRVJWBMFOUFEFEFOPNJOBEPS PVTFKB b) A água doce de aproveitamento menos custoso é a de rios, lagos e lagoas. Do total de água doce da Terra, qual a porcentagem que pode ser obtida dessa forma? 6UJMJ[BOEPPNFTNPSBDJPDÓOJPFYQMPSBEPOPJUFNBOUFSJPS Explore a ideia de porcentagem por meio de diagramas, figuras, frações equivalentes e, nesse contexto, o trabalho com dados adaptados e preparados deve constituir a primeira etapa da aprendizagem. Na sequência, é desejável que o aluno aprenda a fazer esses cálculos mentalmente ou com a conta, ainda que de forma aproximada, ou com o uso da calculadora, em situações en- PVTFKB c) Do total de água da Terra, qual a porcentagem de água doce correspondente a rios, lagos e lagoas? 6UJMJ[BOEPPNFTNPSBDJPDÓOJPFYQMPSBEPOPJUFNBOUFSJPS PVTFKB Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 As porcentagens calculadas devem servir como elementos de análise para o desenvolvimento do senso crítico acerca de um uso mais racional e sustentável da água. Nesse sentido, inúmeros dados sobre a água podem ser explorados pelo professor de Matemática em parceria com o professor de Ciências. 6. Leia atentamente a tabela abaixo e, em seguida, responda às perguntas. Quantidade de água per capita em alguns países Países Árabia Saudita Bahamas Canadá Cingapura Congo Emirados Árabes Unidos Faixa de Gaza – território palestino Gabão Guiana Guiana Francesa Ilhas Salomão Islândia Kuwait Líbia Maldivas Malta Nova Zelândia Papua-Nova Guiné Qatar Suriname Água per capita (m3) 129 94 94 353 179 275 679 58 a) Compare porcentualmente os valores do país com menor quantidade de água per capita com o que tem maior quantidade. u≅ b) Sabendo que a população da Arábia Saudita é de 24,6 milhões de habitantes e a de Cingapura, de 4,3 milhões, calcule o total de água que cada um desses países tem disponível em seu território. Compare os resultados obtidos e redija uma conclusão sobre essa comparação. "SÈCJB4BVEJUBuNJMIÜFTEFN$JOHBQVSB uNJMIÜFTEFN0TEPJTDÈMDVMPTGPSBNGFJUPT FNNJMIÜFTQBSBRVFTFKBNBJTGÈDJMDPNQBSÈMPT"QFTBSEF Cingapura ter maior quantidade de água per capita que a "SÈCJB4BVEJUBPUPUBMEFÈHVBEJTQPOÓWFMOFTTFQBÓTÏCFN NFOPSRVFPEB"SÈCJB4BVEJUB 7. Observe a tabela a seguir e responda às perguntas. 66 133 333 316 689 812 121 100 000 609 319 10 118 113 149 86 554 166 563 103 292 566 Fonte dos dados: UNIÁGUA (adaptado). Distribuição dos recursos hídricos, da superfície e da população no Brasil (em % do total do país) Região Recursos Superfície População hídricos Norte 68,50 45,30 6,98 Centro-Oeste 15,70 18,80 6,41 Sul 6,50 6,80 15,05 Sudeste 6,00 10,80 42,65 Nordeste 3,30 18,30 28,91 Total 100,00 100,00 100,00 Fonte dos dados: UNIAGUA (adaptado). 59 a) Sabendo que a população do Brasil é de, aproximadamente, 190 milhões de habitantes, calcule a população da região Sudeste, utilizando esse dado em conjunto com um dado apresentado na tabela. c) Compare o crescimento porcentual entre 1940 e 1990 dos números indicados nas duas colunas da tabela. "QSPYJNBEBNFOUFNJMIÜFTEFIBCJUBOUFTPRVFFRVJWBMF UBOUFBOPDSFTDFV 0OÞNFSPEFIBCJUBOUFTDSFTDFVBQSPYJNBEBNFOUFOP período comparado, enquanto o uso de água, em mIBCJ- BEFNJMIÜFT b) Calcule a área do território brasileiro, sabendo que a área da região Sudeste é de, aproximadamente, 924 mil km2. "QSPYJNBEBNFOUFNJMIÜFTEFLN¤ c) Por que a porcentagem de recursos hídricos da região Norte é muito maior que a das demais regiões? Aproveite para promover a interdisciplinaridade com GeogramBDPNFTTFJUFN"SFHJÍP/PSUFEP#SBTJMDPODFOUSBHSBOEFT SJPTFTFVTBnVFOUFTDPNPPSJP"NB[POBTFPSJP/FHSP 8. A tabela a seguir indica a evolução do uso de água no mundo: Evolução do uso da água no mundo Ano Habitantes 1940 1990 2,3 . 109 5,3 . 109 Uso da água m3 / hab. / ano 400 800 Até aqui, o cálculo de porcentagem esteve focado na relação entre parte e todo, para resolver problemas do tipo “um número corresponde a quanto por cento do outro?”. Para que o aluno seja capaz de calcular “quanto é tanto por cento de um número”, apresentamos a atividade a seguir. 9. O Brasil produz 241 614 toneladas de lixo por dia, das quais 76% são depositadas a céu aberto em lixões; 13%, em aterros controlados; 10%, em usinas; e 1% é incinerado. Do total de lixo produzido por dia no Brasil, 53% correspondem a restos de comida. Pergunta-se: a) Quantas toneladas de lixo são depositadas por dia a céu aberto no Brasil? /BaTÏSJFo ano, o tipo de cálculo solicitado nessa atividaEFOPSNBMNFOUFÏGFJUPQPSEFDPNQPTJÎÍP"TTJNTFOEPP Fonte dos dados: UNIÁGUA (adaptado). BMVOPGBSJBBTFHVJOUFDPOUBTFUPOFMBEBTDPSSFTQPO- a) Escreva por extenso o número de habitantes do mundo em 1940 e em 1990. EFN B FOUÍP DPSSFTQPOEFSÈ B UPOFMBEBT CJMIÜFTEFIBCJUBOUFTPVIBCJUBOUFT UBEPEBDPOUBuJTUPÏUPOFMBEBTRVF CJMIÜFTEFIBCJUBOUFTPVIBCJUBOUFT QPEFN TFS BQSPYJNBEBT QBSB UPOFMBEBT /BT TÏSJFT $PNPRVFSFNPTBSFTQPTUBEPQSPCMFNBTFSÈPSFTVM- BOPTTFHVJOUFTaoFao PBMVOPEFWFDBMDVMBSQPSDFO- 60 b) Determine o total de m3 de água usado em 1990 no mundo. UBHFNVTBOEPOÞNFSPTDPNWÓSHVMBPVTFKBPCUFNPT CJMIÜFT.USJMIÜFTEFN© aTÏSJFoBOPFOUFOEFNPTBJOEBTFSQSFDJQJUBEBFTTBBCPS- EFNVMUJQMJDBOEPPOÞNFSPQPSNBTFNVNB Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 EBHFNÏDMBSPRVFOBEBJNQFEFRVFPQSPGFTTPSGBÎBFTTF UJQPEFDÈMDVMPTFKVMHBSTVBUVSNBBQUBBDPNQSFFOEÐMP b) Quantas toneladas de lixo produzidas por dia no Brasil não correspondem a restos de comida? &TTFQSPCMFNBUSBCBMIBDPNBJEFJBEFDPNQMFNFOUBSJEBEFSFMBDJPOBEBËQPSDFOUBHFN0FOVODJBEPGPSOFDFB QPSDFOUBHFNEFSFTUPTEFDPNJEBOPUPUBMEFMJYP RVBOEPPRVFOPTJOUFSFTTBÏBQPSDFOUBHFNEFMJYPEBquilo que nãoDPSSFTQPOEFBPTSFTUPTEFDPNJEBPVTFKB veniente de seleção de atributos para organizar informações em uma tabela predefinida. Esse tipo de atividade pode ser desenvolvido em classe na forma de exercícios e cobrado em avaliações individuais. Na sequência, proponha a coleta e o tratamento da informação em tabelas de forma livre para verificar a capacidade de reprodução daquilo que foi praticado nas tabelas de formato definido. o 'B[FOEPPTDÈMDVMPTQPSEFDPNQPTJÎÍPUFNPT TF UPOFMBEBT DPSSFTQPOEFN B FOUÍP DPSSFTQPOEFSÈBUPOFMBEBTFDPSSFTQPOEFSÍPB.UPOFMBEBTPVTFKBBQSPYJNBEBNFOUFUPOFMBEBT c) Quantas toneladas de lixo são processadas por ano em aterros controlados no Brasil? EF UPOFMBEBT DPSSFTQPOEFN B UP- Obter informações e responder a perguntas sobre dados apresentados nessa forma de classificação (tabela) também são competências exigidas e devem ser avaliadas mediante exercícios propostos a partir da análise dessas tabelas. Na medida do possível, explore um trabalho transdisciplinar com os eixos de números e de medidas e trabalhe, paralelamente, o cálculo com porcentagem. OFMBEBT QPS EJB DÈMDVMP GFJUP QPS EFDPNQPTJÎÍP DPNP OPT JUFOT BOUFSJPSFT &N EJBT EF VN BOP UFSFNPT .UPOFMBEBTJTUPÏBQSPYJNBEBNFOUF toneladas. Considerações sobre a avaliação Proponha uma série de exercícios em que o aluno seja convidado a buscar uma forma con- Além de provas individuais sobre o assunto, proponha trabalhos nos quais a turma tenha de pesquisar dados, organizar a informação e analisá-la com o objetivo de responder a perguntas. Esses trabalhos podem ser feitos em grupo, porém, é importante estabelecer etapas intermediárias para avaliar o andamento da tarefa e sugerir correções de rumos ou ajustes nas análises. 61 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6 A LINGUAGEM DOS GRÁFICOS Conteúdos e temas: gráficos de colunas, linhas, setores e outros; porcentagem; medidas. Competências e habilidades: ler, interpretar e analisar a informação transmitida por meio de um gráfico; selecionar informação relevante, transmitida por meio de gráficos, para a resolução de problemas; avaliar de forma crítica a informação transmitida por um gráfico, do ponto de vista de suas limitações e alcances. Sugestão de estratégias: analisar alguns gráficos selecionados por intermédio de perguntas bem formuladas que favoreçam o desenvolvimento da competência leitora; propor situações nas quais o aluno precise de informações obtidas em um gráfico para resolver determinado problema. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 6 Além da organização dos dados em forma de tabelas, como foi investigado na Situação de Aprendizagem anterior, podemos apresentar informações por meio de gráficos. Esta Situação de Aprendizagem oferece estratégias ao desenvolvimento da competência leitora de gráficos. A leitura da informação apresentada na forma de gráfico envolve habilidades que devem ser trabalhadas pela análise de diversos tipos de gráficos. Algumas das habilidades a serem aprimoradas ao longo desse processo são: 62 título do gráfico, nos eixos (quando o gráfico for de colunas ou linhas), em legendas etc., e o bom leitor de um gráfico deve estar habilitado a localizá-la e compreendê-la. III. Identificação das categorias utilizadas para cruzar informações: muitos gráficos apresentam informações agrupadas por atributos, como sexo, idade, nível de renda, nível de escolaridade etc. O leitor de um gráfico deve ser capaz de identificar esse(s) atributo(s) para analisar com critério a informação apresentada. I. Identificação da(s) informação(ões) apresentada(s): por meio de uma leitura atenta do título do gráfico e dos títulos associados às informações presentes. IV. Compreensão da linguagem pictórica utilizada no gráfico: desenhos, cores e ilustrações são muitas vezes usados como elementos constituintes da informação transmitida, e o leitor competente deve ser capaz de identificar e compreender esses elementos. II. Identificação de escalas e/ou unidades de medida: essa informação pode ser dada no V. Avaliação crítica do tipo de gráfico utilizado, da escolha da escala adotada, Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 da consistência matemática acerca da informação transmitida e fazer extrapolações a partir das informações disponíveis: essa habilidade envolve uma leitura mais refinada da informação gráfica e deverá ser desenvolvida ao longo de todo o Ensino Fundamental. A leitura de inúmeros gráficos diferentes permitirá ao aluno, gradativamente, compreender a forma como a informação é transmitida através dessa linguagem. A escolha dos gráficos mais adequados para esse trabalho deve ser pautada por um, ou mais, dos seguintes critérios: f aspecto lúdico ou curioso da informação transmitida; f relevância social da informação transmitida; f possibilidades didáticas para o aprimoramento das cinco habilidades anteriormente descritas. A seguir, analisaremos algumas possíveis abordagens da leitura de gráficos, sinalizando sempre a habilidade que pretendemos desenvolver. Gráficos de colunas (ou barras) Usualmente, os gráficos de colunas (ou barras) representam a frequência absoluta dos dados. Analisaremos, a seguir, um gráfico cuja relevância social da informação transmitida pode ser aproveitada pelo professor para a discussão de temas transversais ao currículo. 1. Observe atentamente o gráfico a seguir e responda às questões: Brasileiros que já foram ao dentista (em milhões) 70 60 50 40 30 20 10 0 Nunca Consultou Consultou 0 a 4 anos 5 a 19 anos 10,606 3,016 8,084 42,219 20 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 1,683 59,218 0,54 24,837 0,608 24,61 65 anos ou mais 0,635 13,897 Fonte: IBGE, PNAD, 2008. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/ monografias/GEBIS%20-%20RJ/panorama.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2013. 63 a) Qual é a principal informação transmitida por esse gráfico? WFSUJDBMÏNBSDBEPEFFNNJMIÜFTPRVFQFSNJUFJEFO- "MFJUVSBEPUÓUVMPEPHSÈmDPFBJEFOUJmDBÎÍPEBTCBSSBTB[VMF etária referida que consultaram um dentista BUÏPBOPEF NBSSPN QFSNJUFNBDPODMVTÍPEFRVFFMFJOGPSNBTPCSFPTCSB- A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7 UJmDBSPWBMPSBQSPYJNBEPEFNJMIÜFTEFQFTTPBTEBGBJYB TJMFJSPTRVFKÈGPSBNFTPCSFBRVFMFTRVFOVODBGPSBNBPEFOUJTUB b) Qual é a informação indicada na linha horizontal? E na vertical? e) Em que faixa de idade o número de pessoas que nunca consultaram o dentista é maior que o número de pessoas que já consultaram o dentista? &YQMPSBOEP B JOGPSNBÎÍP EP FJYP IPSJ[POUBM JEFOUJmDBTF /BGBJYBEFBBOPTEFJEBEF1FSHVOUFQBSBPTBMVOPTRVBJT BDBUFHPSJBVUJMJ[BEBOPBHSVQBNFOUPEBTQFTTPBTRVFÏB TÍP TVBT IJQØUFTFT TPCSF FTTB JOGPSNBÎÍP ² QPTTÓWFM RVF B GBJYBFUÈSJBBBOPTBBOPTBBOPTFUD/PFJYP NBJPSJB SFTQPOEB RVF OFTTB GBJYB EF JEBEF B DSJBOÎB BJOEB WFSUJDBMBJOGPSNBÎÍPEJ[SFTQFJUPBPOÞNFSPEFCSBTJMFJSPT OÍPUFNiEPSEFEFOUFwPRVFQPEFTFSPNPUFQBSBBEJT- FNNJMIÜFT²JNQPSUBOUFFYQMPSBSFTTBJOGPSNBÎÍPBQBSUJS DVTTÍPTPCSFDPOTVMUBTQSFWFOUJWBTBPEFOUJTUB da unidade informada no título do gráfico, de tal forma que A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7 A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF* PBMVOPDPNQSFFOEBQPSFYFNQMPRVFNBJTEFNJMIÜFT EFCSBTJMFJSPTFOÍPCSBTJMFJSPT OBGBJYBEFBBOPT DPOTVMUBSBNPEFOUJTUBBUÏPBOPEF A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT*F** f) Qual é a sua hipótese para o fato de a maior barra marrom estar na coluna “20 a 39 anos”? Adultos nessa faixa de idade possivelmente estiveram mais c) Por que a informação é apresentada por meio de barras duplas (nas cores azul e marrom)? TVKFJUPTBPTQSPCMFNBTEFOUÈSJPTQPSOÍPUFSFNGFJUPDPOTVM- $PNPTFEFTFKBJOGPSNBSPOÞNFSPEFCSBTJMFJSPTRVFDPO- RVFGBWPSFDFNQSPCMFNBTEFOUÈSJPT TVMUBSBNFRVFOÍPDPOTVMUBSBNPEFOUJTUBGPSBNSFTFSWBEBT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7 UBTQSFWFOUJWBTBOUFSJPSNFOUFQPSQSÈUJDBTEFIJHJFOFCVDBM inadequadas ou ainda pelo consumo excessivo de alimentos EVBTCBSSBTQBSBSFUSBUBSFTTBJOGPSNBÎÍPBB[VMQBSBiOVODB DPOTVMUPVwFBNBSSPNQBSBiDPOTVMUPVw A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF* d) Identifique sua idade nas categorias etárias do gráfico e responda quantos brasileiros nessa mesma faixa de idade (aproximadamente) consultaram o dentista até o ano de 2008. 64 g) Analisando o gráfico atentamente, é possível dizer quantos eram, em 2008, aproximadamente, os brasileiros na faixa de 0 a 4 anos de idade? Como é possível fazer essa estimativa e qual é o resultado obtido? Admitindo-se que a pesquisa tenha sido feita com todos os CSBTJMFJSPTBTPNBEPTCSBTJMFJSPTRVFDPOTVMUBSBNPEFOUJTUB DPNPTRVFOÍPDPOTVMUBSBNQPSGBJYBFUÈSJBEBSÈPUPUBMEF &TTBSFTQPTUBQFTTPBMEFQFOEFEBJEBEFEPBMVOP1FOTBOEP CSBTJMFJSPT OFTTB GBJYB EF JEBEF /P DBTP EB GBJYB TPMJDJUBEB FNVNBMVOPEFBOPTBSFTQPTUBTFSJBDFSDBEFNJMIÜFT FSBNDFSDBEFĉNJMIÜFTEFCSBTJMFJSPTBTPNBEPTWBMPSFT EFCSBTJMFJSPT²JNQPSUBOUFEFTUBDBSRVFPBMVOPEFWFSÈTFS DPSSFTQPOEFOUFTËTEVBTCBSSBT JOTUSVNFOUBMJ[BEPQBSBDPNQSFFOEFSRVFPJOUFSWBMPOPFJYP A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Pictogramas, outra forma de representar a informação "JNBHFNJOGPSNBBEJTUSJCVJÎÍPEFDSJBOÎBTEFBBOPT FOWPMWJEBTFNUSBCBMIPJOGBOUJMOP#SBTJMQPSSFHJÜFTEPQBÓT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF* Chamaremos de pictograma um gráfico ou desenho figurativo utilizado para transmitir determinada informação. Jornais e revistas utilizam muito esse tipo de linguagem e, portanto, devem fazer parte da alfabetização gráfica do estudante, para reconhecer a informação apresentada dessa forma. Na sequência, veremos alguns exemplos de atividades com pictogramas. b) Como as cores foram utilizadas na composição da imagem? As tonalidades de verde mais claras foram usadas para as reHJÜFTDPNNFOPSOÞNFSPEFDSJBOÎBTFOWPMWJEBTFNUSBCBlho infantil. Conforme o tom de verde escurece, passa a indiDBSSFHJÜFTDPNOÞNFSPNBJPSEFDSJBOÎBTFOWPMWJEBTFNUSBCBMIPJOGBOUJM5PEBWJBDPOWÏNDIBNBSBBUFOÎÍPEPTBMVOPT QBSBPGBUPEFRVFBQFTBSEFBSFHJÍP/PSUFUFSPNFOPSOÞ- 2. Observe atentamente a imagem a seguir e responda às perguntas. NFSPEFDSJBOÎBTUSBCBMIBEPSBTFNUFSNPTQFSDFOUVBJTFTTF OÞNFSPÏSFMBUJWBNFOUFBMUPQPJTBQPQVMBÎÍPJOGBOUJMEFTTB SFHJÍPÏTJHOJmDBUJWBNFOUFNFOPSRVFBEBTPVUSBTSFHJÜFT Trabalho infantil no Brasil A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF*7 Norte 378 994 © Conexão Editorial (crianças de 10 a 17 anos) Nordeste 1 019 855 c) Qual é a porcentagem de crianças envolvidas em trabalho infantil na região Sudeste em relação ao total de crianças que trabalham no Brasil? 1BSBTBCFSRVBOUPDPSSFTQPOEFQPSDFOUVBMNFOUFEP UPUBMEFQPEFNPTUSBCBMIBSDPNBGSBÎÍP Centro-Oeste 282 470 = A &TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF7 Sudeste 1 107 471 Total de crianças envolvidas em trabalho infantil no Brasil: 3 406 514 Sul 617 724 d) Em relação ao mapa, qual é a porcentagem de crianças envolvidas em trabalho infantil nas demais regiões do Brasil? 3FHJÍP/PSUF Fonte: IBGE, Censo 2010. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/trabalho infantil/outros/graficos.html>. Acesso em: 20 jan. 2014. a) Qual é a principal informação transmitida por essa imagem? ≅ ≅ ≅ ≅ 3FHJÍP$FOUSP0FTUF ≅≅ ≅≅ 3FHJÍP4VM 3FHJÍP/PSEFTUF 65 e) Se você adicionar as porcentagens de cada região, qual valor encontraria? comparar as regiões, deveríamos calcular as porcentagens le- 32,5% + 11,1 + 29,9% + 8,3% + 18,1% = 99,9% ≅ 100%. O valor região. Isso será feito na atividade seguinte. vando em conta o número total de crianças e jovens de cada encontrado não foi exatamente 100% por causa das apro- Alguns gráficos de barras podem ser de leitura mais complexa, o que exigirá do aluno outros recursos além da leitura simples e direta dos dados. Veremos a seguir um gráfico de barras interessante para explorar a ideia de porcentagem. ximações feitas. Discuta com os alunos que esse resultado de 100% era esperado, considerando que as porcentagens foram calculadas considerando o “todo” da população de trabalhadores de 5 a 17 anos de todo o Brasil, ou seja, o denominador da fração foi igual. Também é importante discutir que, apesar de a região Norte 3. Observe atentamente o gráfico: ter um índice relativamente “baixo”, isso não significa que ele tenha poucos trabalhadores infantis. Para afirmar isso e Concentração do trabalho infantil de 2004 a 2011 (5 a 17 anos) 18,0% 16,0% 14,0% 12,0% 13,8% 14,8% 14,0% 13,1% 12,2% 11,8% 11,1% 10,0% 8,0% 15,9% 14,9% 7,9% 10,5% 8,6% 14,4% 13,6% 12,4% 11,5% 9,9% 13,4% 13,6% 11,7% 11,3% 10,8% 8,4% 9,8% 7,9% 9,8% 11,6% 10,1% 10,2% 7,5% Brasil 10,8% 9,7% 8,6% 10,6% Norte Nordeste 7,4% 6,0% Sudeste Sul 4,0% Centro-Oeste 6,6% 2,0% 0,0% 2004 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 2005 2006 2007 2004 11,8% 13,8% 14,8% 7,9% 14,9% 11,1% 2005 12,2% 13,1% 15,9% 8,6% 14,0% 10,5% 2006 11,5% 12,4% 14,4% 8,4% 13,6% 9,9% 2009 2007 10,8% 11,3% 13,4% 7,9% 13,6% 9,8% 2011 2009 9,8% 10,1% 11,7% 7,5% 11,6% 10,2% 2011 8,6% 10,8% 9,7% 6,6% 10,6% 7,4% Fonte: IBGE, PNAD, 2004 e 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2007/ graficos_pdf.pdf>; <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000010135709212012572220530659.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2013. 66 a) Qual é a principal informação transmitida pelo gráfico? ta de informação relevante às diferentes análises permitidas A interpretação correta apontará o fato de que, entre os jo- É importante destacar que a primeira coluna de cada ano vens brasileiros de 5 até 17 anos, foram selecionados apenas indica os dados relativos ao Brasil todo; na segunda, os da- aqueles que trabalham, ou seja, está relacionado ao traba- dos referem-se à região Norte, na terceira, à região Nor- lho infantil durante os anos de 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e deste; e assim por diante, conforme mostra a legenda. No 2011. A região do Brasil onde vivem esses jovens também tra- ano de 2004, o total de crianças e jovens de 5 a 17 anos pelo gráfico (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 EFUPEPP#SBTJMRVFUSBCBMIBWBNÏEF²JNQPSUBOUF RVFUSBCBMIBN$POWÏNSFJUFSBSQBSBPTBMVOPTRVFBTQPS- EFTUBDBSQPSFYFNQMPRVFFNEPUPUBMEFKP- DFOUBHFOTEFDBEBSFHJÍPTÍPDBMDVMBEBTMFWBOEPFNDPO- WFOTEFBBOPTEBSFHJÍP/PSUFUSBCBMIBWBN0VTFKB UBPUPUBMEFKPWFOTEBSFTQFDUJWBSFHJÍPOPSFGFSJEPBOPF BTQPSDFOUBHFOTEFDBEBSFHJÍPTÍPDBMDVMBEBTMFWBOEPTF OÍPPUPUBMEFKPWFOTEP#SBTJM1PSFTTFNPUJWPFN FN DPOUB P UPUBM EF KPWFOT EF DBEB FTUBEP RVF BT DPN- TFQVEÏTTFNPTFNQJMIBSUPEBTBTDPMVOBTFNBQFOBTVNB QÜFNFOÍPPUPUBMEP#SBTJM FTTBDPMVOB/°0UPUBMJ[BSJBOPFJYPWFSUJDBMBTPNB É provável que o aluno tenha dificuldade para compre- EBTQPSDFOUBHFOTSFGFSFOUFTËTCBSSBTEFDBEBSFHJÍPOFTTF FOEFSDPSSFUBNFOUFBTJOGPSNBÎÜFTUSBOTNJUJEBTQPSFTTF BOPB[VMDMBSPWFSNFMIPWFSEFDMBSPSPYPWFSEFFTDVSP HSÈGJDPQPSÏNWBMFBQFOBUSBCBMIBSDPNFMFQFMBSJRVF[B FMBSBOKB ÏJHVBMBFOÍP EFEBEPTRVFGPSOFDFQBSBBOÈMJTF"EJGJDVMEBEFOÍPEFWF TFSUPNBEBDPNPVNFNQFDJMIPËBUJWJEBEFFBPSJFOUBÎÍPHSBEBUJWBÏOFDFTTÈSJBQBSBRVFPHSÈGJDPTFKBFYQMPSBdo de maneira satisfatória. b) Quantas e quais são as categorias utilizadas para o agrupamento da informação transmitida pelo gráfico? e) Analise os índices de trabalho infantil referentes ao Nordeste. Para os anos indicados no gráfico, eles sempre decresceram? Qual é a diferença entre o índice referente a 2004 e o índice referente a 2011? 0TÓOEJDFTQBSBBSFHJÍP/PSEFTUFOÍPGPSBNTFNQSFEFDSFT- 0T EBEPT EPT KPWFOT EF B BOPT RVF USBCBMIBN FTUÍP DFOUFT)PVWFBVNFOUPEFQBSBBVNFOUPEF BHSVQBEPTQPSSFHJÜFTEP#SBTJMFTÍPBQSFTFOUBEPTBPMPOHP QPOUPTQFSDFOUVBJT %FQPJTEFIPVWFEJNJOVJÎÍPBOP EPTBOPTEFF"MÏNEJTTPÏ BBOP&NPÓOEJDFEJNJOVJVEFQPOUPTQFSDFOUVBJT fornecida para cada um desses anos a porcentagem de todo FNSFMBÎÍPB P#SBTJMEBEPTEBQSJNFJSBDPMVOBEFDBEBBOP c) Qual é o significado da tabela apresentada abaixo do gráfico? f) Analise os dados de 2007. Quais são as regiões cujos índices foram superiores ao índice do Brasil? "UBCFMBJOEJDBPTEBEPTVUJMJ[BEPTQBSBBDPOTUSVÎÍPEPHSÈ- /PSUF/PSEFTUFF4VM mDP"QSJNFJSBDPMVOBEBUBCFMBRVFDPSSFTQPOEFBPBOPEF "TFHVOEBDPMVOBDPSSFTQPOEFËTQPSDFOUBHFOTEFF g) É possível afirmar que o percentual dos brasileiros de 5 a 17 anos que trabalham tem diminuído no decorrer desses anos? assim por diante. ²QPTTÓWFMEJ[FSRVFIÈTJNVNBEJNJOVJÎÍPEPTÓOEJDFT%JT- JOEJDB BT QPSDFOUBHFOT EPT KPWFOT CSBTJMFJSPT OB GBJYB EF B BOPT RVF USBCBMIBN FN DBEB SFHJÍP F OP #SBTJM DVUBDPNPTBMVOPTRVFBTBMUVSBTEBTDPMVOBTSFGFSFOUFTB d) Qual é o significado da informação no eixo vertical? TÍPWJTJWFMNFOUFNFOPSFTRVFBTDPMVOBTEFF " JOGPSNBÎÍP EP FJYP WFSUJDBM DPSSFTQPOEF BPT EBEPT EB 4. Observe atentamente o gráfico a seguir e responda às perguntas. UBCFMBPVTFKBËTQPSDFOUBHFOTEBTDSJBOÎBTEFBBOPT 67 Gráfico do Censo 2012 do MEC TFHVOEPNJMIÜFTFNJMBMVOPT"OUFTEFTTFFTDMBSFDJalunos de pós-graduação 203,717 mil alunos de graduação 7,04 milhões alunos 8,38 milhões Ensino Superior NFOUPQSPCMFNBUJ[FPFSSPEBTFHVJOUFGPSNB Ensino Médio A no item anterior, deve haver proporcionalidade entre a área dos polígonos e o total de estudantes que eles representam. Veri- alunos 29,70 milhões Ensino Fundamental mRVFTFTVBSFTQPTUBFTUÈDPFSFOUFDPNQBSBOEPBÈSFBEP polígono que ela representa com a área dos demais polígonos. 1SPWBWFMNFOUF P BMVOP QFSDFCFSÈ RVF B ÈSFB DPSSFTQPO- alunos 7,30 milhões Ed. Infantil Fonte: Inep, 2012. Disponível em: <http://download.inep.gov. br/educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_ tecnico_censo_educacao_basica_2012.pdf>; <http://portal. inep.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/6AhJ/content/brasilteve-mais-de-7-milhoes-de-matriculas-no-ano-passado>. Acesso em: 20 dez. 2013. EFOUFBP&OTJOP4VQFSJPSÏNFOPSEPRVFBDPSSFTQPOEFOUFBP&OTJOP'VOEBNFOUBMQPSÏNÏNBJPSEPRVF PRVFTFSJBJODPFSFOUFFNSFMBÎÍPËSFTQPTUBEBEBOP JUFN"SFTQPTUBDPSSFUBTFSJB NJMIÜFTNJM a) Qual é a principal informação transmitida pelo gráfico? NJMIÜFT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT***F7 5PUBMEFFTUVEBOUFTEP#SBTJMFNEJTUSJCVÓEPTQFMPOÓWFM FTDPMBSFNRVFFTUÍPNBUSJDVMBEPT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT*F*** b) As informações numéricas desse gráfico foram transmitidas por meio de polígonos. Como esses polígonos foram construídos para manter a proporcionalidade entre eles e os dados que representam? ²QSPWÈWFMRVFPTEBEPTSFQSFTFOUBEPTTFKBNQSPQPS- d) A área do polígono que representa os alunos no Ensino Fundamental é igual a quantas vezes, aproximadamente, a área do polígono que representa os alunos no Ensino Superior? Dada nossa hipótese do item b, podemos comparar as áreas QFMBSFMBÎÍPFOUSFPTEBEPTOVNÏSJDPTRVFFMBTSFQSFTFOUBN 3FTQPTUBBQSPYJNBEBNFOUFWF[FTQPSRVF8 A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7 DJPOBJTËTÈSFBTEPTQPMÓHPOPTDPSSFTQPOEFOUFT A &TTFJUFNUSBCBMIBDPNBIBCJMJEBEF** c) Quantos alunos cursavam o Ensino Superior em 2012? (Observação: o Ensino Superior inclui alunos na graduação e na pós-graduação.) &TTBQFSHVOUBÏJNQPSUBOUFQPSRVFPBMVOPUFSÈRVFDPNQSFFOEFSDPSSFUBNFOUFPTJHOJGJDBEPEPTOÞNFSPTJOEJDB- Gráfico de linhas (ou segmentos) – quando o tempo entra em jogo Normalmente, usamos os gráficos de linhas (ou segmentos) para representar uma grandeza, no eixo vertical, em função do tempo. No eixo horizontal, porém, também podem ser utilizadas outras categorias. EPTDPNWÓSHVMB²QPTTÓWFMRVFNVJUPTGBÎBNFRVJWPDBEBNFOUFBTPNBFOFTTFDBTPBMFSUF RVF P QSJNFJSP OÞNFSP JOEJDB NJM F BMVOPT F P 68 5. Observe atentamente o gráfico e responda às perguntas. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Casos notificados de dengue no Brasil - 2008 a 2013 500 000 450 000 400 000 350 000 300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 50 000 0 2008 2009 Norte 2010 Nordeste 2011 Sudeste Sul 2012 2013 Centro-Oeste Fonte: Organização Panamericana de Saúde. Disponível em: <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article& id=3159&Itemid=1>; <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=3886:dados-atualizados-da-dengueno-brasil-2009&catid=1272:noticiasdtent&Itemid=816>; <http://www.paho.org/bra/index2.php?option=com_docman&task=doc_ view&gid=1377<emid=423>; <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=3709:novos-dados-dadengue-no-brasil-2011&catid=1272:noticiasdtent&Itemid=816>; <http://www.dengue.org.br/dengue_mapas.html>. Acesso em: 26 mar. 2014. a) Qual é a principal informação que o gráfico transmite? 3FHJÜFT $FOUSP0FTUF F 4VEFTUF PT OÞNFSPT O gráfico mostra os casos confirmados de dengue em cada EB SFHJÍP /PSUF F EBT SFHJÜFT 4VM F /PSEFT- SFHJÍPCSBTJMFJSB/PSUF4VM/PSEFTUF4VEFTUF$FOUSP0FT- UF 1SPGFTTPS EJTDVUB DPN TFVT BMVOPT RVF PT UF FPUPUBMEFDBTPTOP#SBTJMOPQFSÓPEPEFB WBMPSFTTÍPBQSPYJNBEPTQPJTBFTDBMBEPFJYPWFSUJDBM TÍP TJHOJGJDBUJWBNFOUF NBJPSFT TF DPNQBSBEPT DPN P OÍP QFSNJUF VN HSBV EF QSFDJTÍP NBJPS %JTDVUB RVF b) Qual foi a região brasileira em que houve mais casos confirmados de dengue no período de 2008 a 2013? OBTSFHJÜFT/PSUF/PSEFTUFF4VMIPVWFDBTPTEFEFO- " SFHJÍP 4VEFTUF GPJ B RVF BQSFTFOUPV TJHOJmDBUJWBNFOUF EF[FSP HVFNBTDPNPFTTFTOÞNFSPTTÍPQFRVFOPTFNSFMBÎÍP Ë FTDBMB VUJMJ[BEB OP HSÈGJDP FMFT GJDBN QSØYJNPT NBJTDBTPTEFEFOHVFOPQFSÓPEPEFB c) No eixo vertical, qual foi a escala utilizada? 6UJMJ[PVTFDNQBSBDBEBDBTPT d) Qual foi o número aproximado de casos confirmados de dengue em cada grande região e no Brasil no ano de 2013? e) Compare os dados de 2010 com os dados de 2013 e responda: os casos confirmados de dengue diminuíram em todas as regiões nesse período? $PNQBSBOEPPTOÞNFSPTEFDPNPTEFDPODMVJTF RVFFNUPEBTSFHJÜFTCSBTJMFJSBTIPVWFEJNJOVJÎÍPEFDBTPT de dengue. 69 6. Você deve saber: uma bateria é capaz de gerar energia elétrica a partir da energia química nela armazenada. Se uma bateria estiver em uso, a energia gerada por ela decai com o passar do tempo, conforme mostra o gráfico que você deverá analisar a seguir. c) Quanto tempo é necessário, aproximadamente, para que a bateria passe de 4,8 para 4,6 unidades de energia? *OUFSFTTBOPTPJOUFSWBMPEFUFNQPFOUSFPTQPOUPT#F$EP HSÈmDPPRVFDPSSFTQPOEFBQSPYJNBEBNFOUFBNJOVUPT ¦ PVTFKBIPSBNJOVUPTFTFHVOEPT&TTB BUJWJEBEFTFSÈVNBCPBPQPSUVOJEBEFQBSBEJTDVUJSDPNPTBMV- Curva de descarga de uma bateria unidades de energia 5,4 nos os sistemas decimal e sexagesimal de medida do tempo. A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7 A 5,2 d) Há maior queda de energia da bateria nos primeiros 25 minutos de uso ou nos 25 minutos seguintes? Justifique sua resposta. 5,0 B 4,8 C 4,6 4,4 /PTQSJNFJSPTNJOVUPTBRVFEBÏEFQBTTBEFQBSB D 4,2 0 25 50 75 100 125 150 tempo (em minutos) 175 200 FOPTNJOVUPTTFHVJOUFTBRVFEBÏEFBQSPYJNBEBNFOUFQBTTBEFQBSB A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7 a) Qual é o maior valor de unidade de energia que a bateria analisada pode armazenar? Gráfico de setor, quando interessam a parte e o todo &TTF QSPCMFNB Ï SFMFWBOUF QPSRVF TJOBMJ[B B VUJMJEBEF EF VN HSÈmDPQBSBBDPNQSFFOTÍPEFVNGFOÙNFOPGÓTJDPRVÓNJDP BTTPDJBEPBPEFTHBTUFEBTCBUFSJBTDPNPQBTTBSEPUFNQP" VOJEBEFEFFOFSHJBNÈYJNBEBCBUFSJBJOEJDBEBQFMPHSÈmDP OPJOTUBOUF[FSPÏJHVBMB A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT***F7 b) Depois de quanto tempo de uso contínuo, aproximadamente, a bateria analisada apresentará 4,2 unidades de energia? &N NJOVUPT PV TFKB IPSBT F NJOVUPT P HSÈmDP OÍP QFSNJUF VNB MFJUVSB QSFDJTB EB JOGPSNBÎÍP QPSUBOUP No gráfico de setores representamos valores, geralmente porcentagens, por partes de um círculo, partes de uma coroa circular ou partes de um cilindro. O trabalho com gráfico de setores pode ser iniciado na 5a série/6o ano, porém o conhecimento ainda restrito sobre ângulos condicionará a retomada do assunto na 6a série/7o ano com mais detalhes. As atividades com gráficos de setores propostas a seguir têm como objetivo apresentar o assunto de forma significativa, porém ainda sem os cálculos do ângulo central correspondente a cada setor. QFRVFOPTEFTWJPTFNSFMBÎÍPBFTTBSFTQPTUBTÍPQFSGFJUBNFOUFBDFJUPT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT**F7 70 7. Observe atentamente os dois gráficos a seguir e responda às perguntas propostas. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Classes de matrícula na educação especial por etapa de ensino Brasil - 2012 Classes especiais e escolas exclusivas Ed. Profissional 0% EJA 28% Ed. Infantil 9% b) Qual é o segmento na Educação Especial que concentra o maior número de alunos com necessidades especiais matriculados no Brasil em 2012? /P&OTJOP'VOEBNFOUBMDPNOBT&TDPMBT&TQFDJBJTF&YDMVTJWBTFOBT&TDPMBT$PNVOT"MVOPTJODMVÓEPT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT*F** Médio 1% Fundamental 62% Classes de matrícula na educação especial por etapa de ensino Brasil - 2012 Classes comuns (alunos incluídos) Médio 7% Ed. Profissional 0% Ed. EJA Infantil 8% 7% c) O setor referente a aproximadamente 25% ou 1 de volta completa de alunos 4 com necessidades especiais matriculados em ambas as escolas está contemplado em qual das etapas de ensino? A pergunta está se referindo ao setor do gráfico que contemQMBBQSPYJNBEBNFOUFEBTNBUSÓDVMBT1SPGFTTPSDBTPKÈ UFOIBUSBCBMIBEPBNFEJEBEFÉOHVMPTFNHSBVQPEFSÈEJ[FS RVFBSFTQPTUBEPFYFSDÓDJPÏEFBQSPYJNBEBNFOUFVNÉOHVMPSFUPPVTFKBVNÉOHVMPEF¡DPOTJEFSBOEPPHSÈmDPEP EJA referente a Classes Especiais e Escolas Exclusivas. A &TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT***F7 Fundamental 78% Fonte: Inep, 2012. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/ educacao_basica/censo_escolar/resumos_tecnicos/resumo_tecnico_ censo_educacao_basica_2012.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2013. d) Sabendo-se que o total de alunos com necessidades especiais matriculados nas Escolas Especiais/Escolas exclusivas foi de 199 656 e nas Escolas Comuns, 620 777. Observando o valor percentual que aparece na EJA das Escolas Comuns, calcule o total de alunos que foram matriculados no ano de 2012 no Brasil. EF BMVOPT MPHP TF NVMUJQMJDBSNPT a) Dos alunos portadores de necessidades especiais matriculados no Brasil em 2012 nos dois tipos de escolas, qual a diferença de porcentagem dos que pertenciam ao Ensino Médio? uBMVOPT$PNPOÍPQPEFNPTRVBOUJ- NBUSJDVMBEPTOB&+"FN&TDPMBTDPNVOTBMVOPTJODMVÓEPT A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT*F** A&TTFJUFNUSBCBMIBDPNBTIBCJMJEBEFT***F7 mDBSEFVNBMVOPEFTDPOTJEFSFPTDFOUÏTJNPT1PSUBOUPUFSFNPTBMVOPTNBUSJDVMBEPTOB&+"FNFTDPMBT DPNVOT BMVOPT JODMVÓEPT 0VUSB TVHFTUÍP Ï GB[FS P DÈMDVMPEFEFPVTFKBBMVOPT 71 Considerações sobre a avaliação Os conteúdos e habilidades a serem avaliados após o desenvolvimento da Situação de Aprendizagem 6 são: habilidade de extrair informações do título, dos eixos e da legenda de um gráfico, e habilidade de identificar e compreender informações numéricas absolutas e relativas (porcentagens) apresentadas em um gráfico. A avaliação pode ser feita por meio de provas, nas quais haverá interpretação e análise de gráficos selecionados e/ou por meio de trabalhos com gráficos extraídos de jornais e revistas: o próprio aluno selecionará esses gráficos, formulará e responderá a perguntas com base nas informações presentes. A compreensão do conceito de porcentagem e seu uso em situações simples também devem ser avaliados. Nesse sentido, procure, sempre que possível, formular perguntas a partir de um gráfico, nas quais o aluno tenha que interpretar indicações de porcentagem ou fazer cálculos porcentuais utilizando dados. Havendo alunos com dificuldade nesse tipo de cálculo, recomendamos listas de exercícios específicos sobre o assunto. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7 CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS Conteúdos e temas: construção de gráficos de barras, linhas, setores, dispersão; escalas e medi- das; uso de régua. Competências e habilidades: expressar informações quantitativas por meio da linguagem gráfica procurando escolher o tipo mais adequado de gráfico para expressar determinada informação ou para representar determinado problema. Sugestão de estratégias: apresentar tabelas com conjuntos de dados e solicitar que o aluno cons- trua gráficos que expressem determinada relação; fazer pesquisa em classe com os alunos para que eles elaborem tabelas e, em seguida, construam gráficos; formular perguntas que problematizem aspectos relacionados à escolha adequada de escala, à escolha adequada do tipo de gráfico, à escolha de cores, etc. 72 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 7 A boa representação de um conjunto de dados por meio da linguagem gráfica pressupõe a escolha do tipo de gráfico mais conveniente àquilo que desejamos expressar, a determinação da escala mais apropriada e um tratamento adequado de cores, iconografia e legendas. Na Situação de Aprendizagem 7, indicaremos possibilidades para um trabalho de classe focado no desenvolvimento das habilidades necessárias à construção de um bom gráfico. Partindo de uma tabela contendo dados sobre determinado grupo de alunos, podemos investigar as informações indicadas e discutir com a classe qual seria o tipo de gráfico mais adequado para representá-las. Os dados da tabela podem ser obtidos em sala de aula, a partir de uma pesquisa com os alunos, ou disponibilizados previamente. No primeiro caso, a vantagem é a contextualização da informação, o que possibilita uma discussão posterior acerca do perfil de cada estudante. No segundo caso, a vantagem é a chance de preparar os dados para contemplar aspectos importantes a serem discutidos, como, a escolha de uma boa escala, o agrupamento da informação em intervalos, a interpretação de determinadas informações por meio dos gráficos etc. Depois de haver trabalhado, na Situação de Aprendizagem 6, a análise de gráficos de barras, linhas, setores e pictogramas, solicite a elaboração de alguns gráficos específicos. Estes devem ser construídos em papel milimetrado e, de forma complementar, utilizando recursos do computador, caso o equipamento esteja disponível na escola (os programas de planilha de cálculo permitem a construção de gráficos variados a partir de conjuntos de dados). Proponha, por exemplo, a construção de um gráfico que apresente como informação as idades dos alunos da classe. Nesse caso, discuta o seguinte: f um gráfico que apresenta adequadamente a informação desejada é o de barras (ou colunas); f no eixo vertical, colocaremos a indicação das idades, escolhendo uma escala que permita representar todos os dados no espaço disponível no papel milimetrado do qual dispomos para a construção do gráfico; f no eixo horizontal, colocaremos o nome dos alunos. As informações dos eixos horizontais e verticais podem ser trocadas. 1. A tabela a seguir foi montada com base em uma entrevista feita com 11 alunos de uma mesma classe. 73 (em anos) Altura (em m) N de irmãos No de livros consultados na biblioteca em 2008 Ana 12 1,54 1 6 Corinthians Corinthians C Bruno 12 1,56 0 4 São Paulo Corinthians B Carla 13 1,55 3 4 Corinthians Corinthians C Diego 12 1,60 2 2 Palmeiras Palmeiras C Fábio 12 1,62 4 0 São Paulo São Paulo D Helena 13 1,60 3 12 Corinthians Corinthians A João 13 1,63 2 5 Corinthians Santos B Júlio 14 1,66 1 8 Santos Santos C Laura 12 1,58 2 10 São Paulo São Paulo Maria 10 1,52 3 3 Flamengo Corinthians D Rita 13 1,60 0 4 Palmeiras São Paulo C Nome Idade o Construa um gráfico de barras representando a idade dos alunos entrevistados. Atenção! O gráfico deve ser feito com precisão. 6NBQPTTÓWFMTPMVÎÍPÏ Conceito na primeira prova de Matemática Não fez e a análise da informação, conforme veremos na atividade a seguir. 2. Analisando o gráfico que você construiu, responda: a) Quem é o aluno mais velho? E o mais novo do grupo analisado? b) Existe um padrão médio relativo às idades apresentadas ou elas são muito distintas entre os alunos? &YJTUFVNQBESÍPNÏEJPFNUPSOPEFBOPT Alunos da classe Após a construção do gráfico, formule algumas perguntas que problematizem a leitura 74 Time de futebol do pai +ÞMJPÏPNBJTWFMIP.BSJBBNBJTOPWB An a #SV OP Ca rla Die go 'ÈC J He P len a +PÍ P +ÞM JP Lau ra Ma ria Rit a *EBEFFNBOPT Idade dos alunos da classe Time de futebol Outra tabela interessante apresentaria como informação a altura dos alunos da classe, para posterior construção de gráfico. Explore a questão referente à escolha da es- Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Alunos da classe RITA MARIA LAURA JÚLIO JOÃO HELENA FÁBIO DIEGO CARLA BRUNO ANA RITA MARIA LAURA JÚLIO JOÃO HELENA FÁBIO 166 165 164 163 162 161 160 159 158 157 156 155 154 153 152 151 150 DIEGO Possivelmente, o aluno dirá que a tarefa é impossível, porque em 10 cm de papel (100 mm) só poderíamos representar 20 cm de altura. Sugira, porém, que se inicie, no eixo vertical, as marcações de medidas das alturas a partir de uma certa altura que não seja o zero. Se iniciarmos, por exemplo, com 150 cm de altura em uma das marcas do eixo vertical, teremos o seguinte gráfico: CARLA "MUVSBFNDN Gráfico manuscrito em papel milimetrado A escolha da escala “1 mm para cada 2 cm de altura” fez com que todas as barras ficassem com alturas muito próximas umas das outras. Apresente uma proposta de construção do gráfico de barras, no mesmo tamanho de papel, que use escala “5 mm para cada 1 cm de altura”. Altura (em cm 3. Com base nos dados da tabela da atividade que você fez em classe, construa um gráfico de barras para representar a altura dos 11 alunos entrevistados. Atividade opcional BRUNO A construção do gráfico, conforme os cálculos descritos, não utiliza a escala mais adequada para apontar de maneira clara a diferença de altura entre os alunos, porém, tem grande utilidade em virtude da discussão proposta, como veremos adiante por meio de uma atividade. Professor, a atividade seguinte não está proposta no Caderno do Aluno. Todavia, na disponibilidade de tempo, é interessante desenvolvê-la tendo em vista a utilização de escalas. ANA cala utilizada. Digamos, por exemplo, que o pedaço de papel milimetrado disponível seja retangular, de dimensões 10 cm por 15 cm. Em geral, as turmas apresentam o seguinte tipo de solução: colocamos 10 cm (100 mm) no eixo vertical, no qual iremos representar as alturas e, levando-se em consideração a maior altura, que é 166 cm, podemos usar 5 mm do gráfico para indicar 10 cm de altura da pessoa, ou seja, cada milímetro do gráfico corresponde a 2 cm de altura do aluno. Nesse caso, usaremos 83 mm na escala vertical, o que nos deixa uma margem de 17 mm de folga no papel. Alunos da classe Por meio desse gráfico, a nova escala permite melhor diferenciação visual da altura dos alunos. É conveniente observar que o recurso de não iniciar o eixo vertical com valor zero 75 é muito utilizado na construção de gráficos. Uma atividade interessante que pode ser feita na sequência dessa atividade é propor uma pesquisa de gráficos em jornais e revistas que utilizam esse tipo de recurso. Continuando a explorar os dados da tabela, pode-se propor aos alunos o desafio de confeccionar um gráfico que evidencie que, em média, os meninos da classe são mais altos do que as meninas. Isso exigirá que os alunos usem cores diferentes para meninos e meninas, agrupem separadamente meninos e meninas ou aproveitem ambas as estratégias. Veja a seguir uma solução possível para esse problema. em um gráfico, normalmente agrupamos as informações em intervalos. No caso da nossa tabela, referente aos 11 alunos de uma classe, a pequena quantidade de dados não justifica o agrupamento das informações, porém, nada nos impede de fazê-lo para desenvolver essa habilidade, como veremos na atividade a seguir. 4. Desejamos construir um gráfico de barras para representar o número de livros consultados na biblioteca pelos 11 alunos da tabela, porém, queremos que seja feito com apenas 4 barras. Proponha uma forma de construção e, em seguida, represente-a na malha quadriculada abaixo ou em um programa de computador. Altura das meninas e dos meninos da sala (em m) Altura (em m) 1,70 1,65 1,60 2VFN DPOTVMUPV NFOPT MJWSPT OÍP DPOTVMUPV OFOIVN F 1,55 RVFNDPOTVMUPVNBJTMJWSPTDPOTVMUPV%JWJEJOEPTFQPS 1,50 RVFÏPOÞNFSPEFCBSSBTRVFRVFSFNPTGB[FSEFUFSNJOBo NPTPTFHVJOUFJOUFSWBMPQBSBDBEBVNBEFMBT Júl i o Joã Fá bio ego o Di a ta un Br Ri ura a rla len He La Ca An Ma ria 1,45 #BSSBEFBMJWSPTABMVOPT Alunos da classe Quando temos à nossa disposição uma quantidade muito grande de dados para representar 76 #BSSBEFBMJWSPTABMVOPT #BSSBPVNBJTMJWSPTABMVOPT 7BMFPCTFSWBSBGPSNBDPSSFUBEFFTDSFWFSPTJOUFSWBMPTFWJtando que se repitam os extremos. O gráfico a seguir repreTFOUBBJOGPSNBÎÍPEFTFKBEB Quantidade de livros consultados em 2012 pelos alunos da classe Quantidade de alunos Na solução encontrada, separamos as barras das meninas (à esquerda, em cor rosa) daquelas dos meninos (à direita, em cor azul). Por meio da análise gráfica, percebemos com clareza que os meninos da classe têm altura maior ou igual à altura da menina mais alta da sala, exceto um deles, Bruno; que ainda assim tem altura maior do que três das seis meninas da classe. Esse tipo de exploração das informações de um gráfico é extremamente útil para percebermos a utilidade da linguagem gráfica diante de simples disposições dos dados em uma tabela. #BSSBEFBMJWSPTABMVOPT EFB livros EFB livros EFB livros PVNBJT livros Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Na atividade a seguir, o trabalho de construir um gráfico de setores está diretamente associado ao trabalho com medida e construção de ângulos com o transferidor, porém, se fizermos algumas adaptações, conforme a atividade 5, é possível solicitar a construção de um gráfico desse tipo antes mesmo que o aluno saiba lidar com o transferidor. A partir da tabela, represente as notas da classe na primeira prova de Matemática. Observe que a distribuição dessas notas permite entender a ideia de ângulo como “fração de giro de uma volta completa”. 5. Seu professor vai orientá-lo sobre a construção de um gráfico de setores. Em seguida, preencha a tabela com os dados obtidos nas entrevistas com os 10 alunos que realizaram a prova. Se o aluno ainda não sabe utilizar o transferidor, a construção do gráfico de setores deve ser feita da seguinte forma: 1) construa uma circunferência com o compasso; 2) marque um diâmetro para definir um ângulo de meia volta; 3) em uma das “meias voltas” da circunferência, oriente o aluno a marcar cinco arcos de mesma medida (na 5a série/6o ano, aceitamos que as marcações sejam feitas visualmente se o uso do transferidor e/ou o uso do compasso para o traçado da bissetriz de um ângulo não foram trabalhados); 4) uma das cinco marcas corresponderá ao setor de 1 de volta, e dois pares de marcas 10 consecutivas corresponderão, cada um deles, aos setores de 1 de volta. 5 6. Agora, construa um gráfico de setores com os dados da tabela preenchida na atividade anterior. Distribuição de notas dos 10 alunos que fizeram a primeira prova de Matemática Distribuição de notas dos alunos que fizeram a primeira prova de Matemática Nota Número de alunos Porcentagem Ângulo A de volta B de volta C Meia volta D de volta Total WPMUB A D # C Um tipo de gráfico pouco explorado na 5 série/6o ano e que pode ser boa porta de entrada para a discussão da localização de pontos em um plano é o gráfico de dispersão. Normalmente, esse tipo de gráfico é utilizado para avaliar, por meio de imagens, a existência ou não de correlação entre duas grandezas. As colunas da nossa tabela, que apresentam dados a Caso você tenha colocado no planejamento a discussão sobre a unidade de medida “grau”, poderá explorar nessa atividade o cálculo dos ângulos da última coluna da tabela (36o, 72o, 180o e 72o). 77 sobre o time de futebol para o qual torce o aluno ou para o qual torce seu pai, constituem dados interessantes para um gráfico como esse. Veja a seguir um modelo no qual a informação é representada por cores. 7. O gráfico a seguir foi feito com base nos dados da tabela dos 11 entrevistados. entrevistadas. d) Calcule a porcentagem de alunos que torcem para times diferentes dos times de seus pais. "QSPYJNBEBNFOUF tes dos de seus pais. No gráfico, os pontos azuis ou vermelhos indicam o time para o qual o aluno torce. Assim, as linhas correspondentes a cada time apontam o total de torcedores daquela agremiação entre os alunos da classe. Note que a linha correspondente ao Corinthians possui mais pontos (4 pontos), porque é o time com mais torcedores. Para indicar se o aluno torce ou não pelo mesmo time do pai, utilizamos elementos de cores: ponto azul para o caso de o aluno torcer pelo mesmo time do pai e ponto vermelho para o caso de torcer por um time diferente daquele do pai. Com essa opção de cores, quanto mais azul estiver o diagrama de pontos, maior será a correlação entre o time do aluno e o de seu pai. No caso do diagrama analisado, observamos mais pontos azuis do que vermelhos, o que sugere que a maior parte dos alunos torce pelo mesmo time do pai. Gráficos como esse exigem interpretação mais delicada, consequente de leitura atenta e compreensão de todos os elementos visuais, por isso eles são importantes em um programa cujo objetivo seja desenvolver e aprimorar a competência leitora referente à linguagem gráfica. c) O Corinthians é o time que tem mais bolinhas alinhadas na sua linha horizontal. Qual é o significado dessa representação na comparação com os outros times? O aluno também deverá saber construir e analisar um gráfico de linhas. Como discutimos na Situação de Aprendizagem 6, esses gráficos são usados, em geral, quando desejamos Flamengo Santos Palmeiras São Paulo Rita Laur a Maria Júlio na Torce para o mesmo time do pai João Hele o Fábio Dieg o Carla Brun Ana Corinthians Torce para time diferente do time do pai a) Qual é o significado das bolinhas azuis? E o das bolinhas vermelhas? "TCPMJOIBTB[VJTSFQSFTFOUBNBTQFTTPBTRVFUPSDFNQBSBP NFTNPUJNFEPQBJFBTCPMJOIBTWFSNFMIBTBTQFTTPBTRVF torcem para um time diferente do time do pai. b) Nesse gráfico, a presença de mais bolinhas azuis do que de bolinhas vermelhas tem um significado. Explique. 0OÞNFSPEFQFTTPBTRVFUPSDFNQBSBPNFTNPUJNFEPQBJ ÏNBJPSEPRVFPEFQFTTPBTRVFUPSDFNQBSBUJNFTEJGFSFO- 78 )È VN OÞNFSP NBJPS EF DPSJOUJBOPT FOUSF BT QFTTPBT Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 representar a evolução de certa informação ao longo de um período de tempo. A tabela seguinte fornece dados que permitem uma boa discussão sobre a construção de um gráfico de linhas. 8. Observe os dados da tabela e construa um gráfico de linhas para representá-los. Emissões de gases do efeito estufa no Brasil (Total, em milhões de toneladas de CO2 ) Setores 1990 1995 2000 2005 2010 2011 2012 Agropecuária 306 343 349 423 430 452 445 Energia 195 229 371 329 384 406 430 Mudança de uso da Terra 807 2 199 1 558 1 478 598 577 474 Processos industriais 56 57 70 70 70 78 89 Fonte: UOL, 2013. Disponível em:<http://noticias.uol.com.br/meio ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/11/07/brasil-temmenoremissao-em-20-anos-mas-numero-deve-crescer-em-ate-3 anos.htm>. Acesso em: 20 dez. 2013. Adaptado para fins didáticos. 0TEBEPTEBUBCFMBTÍPJOUFSFTTBOUFTQPSBMHVOTNPUJWPTRVF VNB EJTDVTTÍP JOUFSFTTBOUF OP NPNFOUP EB DPOTUSVÎÍP MJTUBNPTBTFHVJS do gráfico. t 0TEBEPTTÍPGPSOFDJEPTFNNJMIÜFTEFUPOFMBEBTFJTTP t 0UJQPEFJOGPSNBÎÍPUSBOTNJUJEBUFNHSBOEFSFMFWÉODJB exige do aluno uma escolha cuidadosa de escala. EPQPOUPEFWJTUBEBTEJTDVTTÜFTBNCJFOUBJTFQFSNJUFFYQMPrar a interdisciplinaridade. Discuta com a classe as escolhas mais adequadas de escala, co- t /PUF RVF P JOUFSWBMP EPT BOPT DVKBT JOGPSNBÎÜFT GP- SFTMFHFOEBTBUSJCVJÎÍPEFUÓUVMPBPTFJYPTFUD"QSFTFOUBNPT SBN EJTQPOJCJMJ[BEBT OÍP Ï DPOTUBOUF P RVF QPTTJCJMJUB BTFHVJSVNBQPTTJCJMJEBEFEFHSÈmDPQBSBPTEBEPTEBUBCFMB 79 Emissões de gases do efeito estufa no Brasil 2400 2 199 2200 Total, em milhões de toneladas de CO2 2000 1800 1 558 1600 1 478 1400 Agropecuária 1200 Energia 1000 800 Mudança de uso da Terra 807 Processos industriais 598 600 400 200 306 195 56 577 430 452 384 406 474 445 430 70 70 78 89 2005 2010 423 343 229 349 371 329 57 70 0 1990 1995 2000 2011 2012 Anos Fonte: UOL, 2013. Disponível em:<http://noticias.uol.com.br/meio ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/11/07/brasil-temmenoremissao-em-20-anos-mas-numero-deve-crescer-em-ate-3 anos.htm>. Acesso em: 20 dez. 2013. Adaptado para fins didáticos. Note que utilizamos uma “descontinuidade” no eixo horizontal para representar um intervalo diferente do que vinha sendo utilizado no mesmo gráfico (de 1990 a 1995, de 1995 a 2000, de 2000 a 2005 e de 2005 a 2010, são 5 anos, e de 2010 a 2011, de 2011 a 2012, que é 1 ano). A rigor, boa parte dos gráficos de linhas ou segmentos deveria indicar apenas os pontos correspondentes aos pares de informações abordadas, contudo, é comum que se faça a linha cheia ligando estes pontos, mesmo sabendo que o significado matemático de tal linha não é preciso. Entendemos não haver problemas no uso de linhas ligando pontos, porém é fortemente recomendado discutir com os alunos o significado figurativo daquilo que está sendo feito. 80 Considerações sobre a avaliação Na Situação de Aprendizagem 7 trabalhamos com a construção de gráficos de barras (colunas), linhas (segmentos), setores e dispersão. As expectativas mínimas de aprendizagem são: f o aluno deve saber selecionar o melhor tipo de gráfico para representar determinado conjunto de dados; f o aluno deve saber escolher e calcular adequadamente a escala dos eixos para representar dados em um gráfico de barras e/ou linhas; f o aluno deverá saber utilizar cores, legendas e informações nos eixos para representar a informação de maneira clara e precisa; Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 f o aluno deverá aprender o uso correto da régua e do papel milimetrado. Reforçamos, mais uma vez, que o conjunto de atividades apresentadas deve ser interpretado como sugestão de abordagem do assunto, cabendo ao professor adaptá-lo às suas necessidades e ao seu planejamento anual. Por meio da proposta de construção de gráficos a partir de tabelas de dados prede- finidas e/ou a partir de dados pesquisados e tabelados pelo aluno, é possível verificar se o aprendizado dos temas desenvolvidos. Um aspecto importante a ser trabalhado com alunos de 5a série/6o ano diz respeito à organização e à qualidade do registro. O tema desenvolvido na Situação de Aprendizagem 7 privilegia o desenvolvimento desses aspectos procedimentais. Portanto, sempre que necessário, indique o que deve ser refeito para obter como resultado um trabalho de qualidade. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8 MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL Conteúdos e temas: ideias intuitivas de população e amostra; medidas de tendência central: média, moda, mediana; porcentagem. Competências e habilidades: compreender e avaliar de forma crítica as principais características das medidas de tendência central, tendo como objetivo a escolha criteriosa daquela mais conveniente para representar determinada situação ou para resolver determinada situação-problema. Sugestão de estratégias trabalho em grupo (pesquisa estatística); listas de exercícios sobre me- didas de centralidade. Roteiro para aplicação da Situação de Aprendizagem 8 Estatística é a parte da Matemática que trata da organização dos dados e das informações, tendo em vista a realização de inferências, ou estabelecimento de conclusões a partir delas. A palavra vem do latim status, estando relacionada, inicialmente, à organização de dados numéricos (registros de nascimentos e mor- tes, tábuas de mortalidade) que possibilitariam conhecimento adequado do Estado. De modo geral, a Estatística fornece informações sobre o estado em que se encontra certo agrupamento de pessoas com relação à população no que se refere a escolaridade, renda, emprego etc. Uma tarefa interessante que nem sempre recebe a atenção merecida no tratamento de temas de Estatística do programa escolar é 81 o da elaboração de questionários para uma pesquisa, que pode ser feita com a totalidade da população ou com amostras dela. Um questionário mal elaborado é capaz de comprometer definitivamente uma pesquisa de estatística e, portanto, investir certo tempo na reflexão sobre o assunto contribui para a ampliação de horizontes do estudante com relação ao alcance e às formulações próprias dessa área de conhecimento. A seguir, propomos uma atividade de pesquisa. Proponha um tema ou deixe que os alunos, divididos em grupos, o escolham. O objetivo de cada grupo será compreender as características dos colegas de sala com relação ao tema escolhido e, portanto, os questionários devem dar conta de investigar tudo que se deseja saber sobre o tema. A elaboração e aplicação dos questionários, a posterior tabulação dos dados, a representação da informação na forma de gráficos e a análise dos resultados e dos problemas encontrados no decorrer da pesquisa fazem parte da tarefa. Para que um exercício em grupo seja produtivo, é muito importante organizar bem a classe; deixe claro quais são as etapas e os objetivos, e, se possível, estabeleça, ao longo do processo, momentos para avaliar a produção parcial e para sinalizar possíveis correções no direcionamento da atividade. Vejamos uma sugestão de pesquisa a ser apresentada e o esclarecimento do que deve ser realizado, além de um roteiro contendo as etapas necessárias ao trabalho. 82 Roteiro de trabalho em grupo para a pesquisa de Estatística Qual será a preferência musical dos alunos da nossa classe? Será que em nossa classe há mais corintianos ou são-paulinos? Qual é a porcentagem de canhotos entre nós? Quantas horas semanais, em média, assistimos à TV? Como é nossa alimentação? Desde que formuladas adequadamente, inúmeras perguntas podem nos ajudar a conhecer o perfil de nossa classe, e esse será o objeto de estudo para o trabalho em grupo cujo tema central será a Estatística. Você fará agora uma pesquisa para investigar questões como essas sobre os alunos da sua classe. Seu professor vai ajudar na montagem dos grupos e na escolha dos temas. A seguir, apresentamos sete propostas de temas para essa pesquisa, e cada grupo poderá desenvolver uma delas. Em cada caso, apresentamos alguns exemplos de perguntas que podem ser formuladas. I. Esporte f Qual é o time de futebol preferido na sala? f Qual é o time de futebol preferido de nossos pais? f Qual é o esporte preferido das meninas? E dos meninos? Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 f Quantas horas semanais, em média, gastamos com a prática de atividades físicas? II. Características físicas f Qual é a altura média dos meninos da classe? E das meninas? f Qual é a porcentagem, em sala, de pessoas com cabelos claros em relação àquelas que têm cabelos escuros? f Qual é o número de sapato mais comum na classe? III. Hobby e lazer f Qual é a porcentagem de alunos que têm bicho de estimação? f Qual bicho de estimação surge mais vezes na pesquisa? f Quantos alunos da classe fazem algum tipo de coleção? Qual é o tipo de coleção mais citado? f Qual é o gênero musical preferido pelos alunos da classe? IV. Família f Qual é a média do número de irmãos dos alunos da classe? Qual é a média do número de irmãos de nossos pais? f Quantos de nossos pais nasceram em São Paulo? f Quantos alunos têm familiares próximos (pais, avós, bisavós) nascidos em outro Estado do país? V. Alimentação e hábitos pessoais f Qual é o alimento preferido pelos alunos da classe? f Quantas frutas, em média, comemos por semana? f Quantas horas semanais, em média, gastamos assistindo à TV? Qual é o tipo de programa mais visto? f Quantas horas semanais dedicamos às tarefas de casa e aos estudos? f Quem usa computador com regularidade? VI. Curiosidades f Qual é a distribuição dos signos astrológicos dos alunos da classe? f Quantos livros cada um já leu na vida? Qual é a média de livros lidos por ano? VII. Conhecimentos gerais f Quantos alunos sabem em que Estado brasileiro nasceu o presidente da República? f Qual é o idioma mais falado no mundo? f Quantos alunos conhecem Mauricio de Sousa? E Monteiro Lobato? f Qual a profissão que cada aluno da classe deseja seguir? Caso algum grupo tenha interesse em investigar um tema diferente desses que foram listados, poderá sugeri-lo ao professor, que avaliará se é adequado ou não. A seguir, propomos algumas etapas para o desenvolvimento do trabalho. Etapas do trabalho I. Elaboração de perguntas para o questionário f Essa etapa será iniciada em classe, do mês de ,e no dia 83 concluída fora do horário de aula. Recomendam-se uma ou duas reuniões do grupo para elaborar o questionário, que deverá ser entregue ao professor do mês de . no dia O professor deverá devolver os questionários com comentários, sugestões e correções no dia _____ do mês de_____. Em seguida, cada grupo deverá se reunir fora do horário de aula para finalizar o questionário, levando em conta as observações feitas pelo professor. Lembre-se de que, ao elaborar as perguntas para o questionário, o grupo deve ter em vista o tipo de gráfico a ser construído para a apresentação dos dados. II. Aplicação dos questionários em classe f O questionário será aplicado no dia _____ do mês de ___________. Nesse dia, cada grupo deverá trazer para a aula o questionário em número suficiente de cópias para que seja respondido por todos os alunos da turma. Todo questionário deve ter um espaço no final, reservado para observações feitas pelo entrevistado sobre sua eventual dificuldade em responder a alguma(s) pergunta(s). III. Tabulação dos dados, construção dos gráficos e análise dos resultados f Os gráficos devem ser construídos em papel milimetrado. 84 f O grupo deverá elaborar cartazes para a apresentação dos resultados em do classe, que acontecerá no dia . mês de Além da apresentação do trabalho, o grupo deverá preparar um relatório sobre a pesquisa, que deve ser entregue no dia do mês de . Esse relatório deve conter: Introdução: apresentação do tema, cópia do questionário aplicado, breve descrição dos objetivos de cada pergunta. Tabulação dos dados: apresentação de tabelas. Análise dos resultados: breve texto apresentando as conclusões da pesquisa. Análise das eventuais falhas ocorridas durante a pesquisa: são exemplos de falhas uma pergunta mal elaborada que tenha dificultado o entendimento, uma pergunta que tenha causado dificuldades na hora de tabular os dados ou de fazer os gráficos, uma pergunta que não tenha possibilitado investigar exatamente o que se pretendia etc. Ao propor esse trabalho, o professor deverá dar instruções sobre o tipo de problema que o aluno poderá encontrar ao elaborar um questionário. Os problemas mais frequentes são: opções de resposta que dão margem a interpretações erradas; pergunta formulada de tal maneira que não permite tabulação dos dados; pergunta envolvendo tema capaz de constranger o entrevistado, o que implicará respostas pouco confiáveis etc. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 Estatística descritiva Outro campo de estudos interessante para se iniciar na 5a série/6o ano é o da estatística descritiva. Nela, realizamos cálculos numéricos com os dados de uma amostra da população para compreender melhor determinadas características do conjunto de informações. 1. Calcule a média dos seguintes conjuntos de dados referentes às idades de grupos de 5 pessoas e, em seguida, responda se os resultados de cada cálculo representam apropriadamente os números por meio dos quais foram obtidos. a) 10, 11, 11, 12, 13. Nos programas de estatística descritiva do Ensino Fundamental tratamos basicamente de dois tipos de medidas estatísticas: as medidas de tendência central (média, moda, mediana) e as medidas de dispersão (desvio médio, desvio padrão). Na 5a série/6o ano, propomos que sejam apresentadas as três medidas principais de tendência central e que sejam trabalhados problemas para que o aluno consiga compreender e avaliar de forma crítica as principais características dessas medidas, tendo como objetivo a escolha criteriosa da mais conveniente para representar determinada situação ou resolver determinada situação-problema. Média Com relação à média, recomendamos que se discuta, além da média aritmética simples, a média aritmética ponderada. Como 2012 foi um ano de olimpíada, dados do esporte podem motivar a discussão sobre o cálculo da média, como veremos na atividade 2. b) 12, 12, 13, 45, 14. c) 13, 10, 12, 12, 1. /PJUFNB BNÏEJBOÍPTFBGBTUBNVJUPEPTEBEPTBOBMJTBEPTF QPSUBOUPÏVNJOEJDBEPSSFQSFTFOUBUJWPEBUFOEÐODJBEBTJEBEFT EBTQFTTPBT/FTTFDBTPTFEJTTFSNPTRVFBNÏEJBEFJEBEFEP HSVQPÏEFBOPTJNBHJOBNPTRVFBTQFTTPBTEFTTFHSVQP UÐNJEBEFBQSPYJNBEBEFTTFOÞNFSPPRVFÏWFSEBEF/PTJUFOT C FD BNCPTPTOÞNFSPTOÍPTÍPCPBTSFQSFTFOUBÎÜFTEBUFOEÐODJBEPTEBEPT/PDBTPC OPUFRVFBNBJPSJBEBTJEBEFTHJSB FNUPSOPEFBOPTTFOEPRVFBNÏEJBBQSFTFOUBDFSDBEF BOPTEFJEBEF&ND PTEBEPTFTUÍPFNUPSOPEFFBNÏEJBÏ BQSPYJNBEBNFOUFPVTFKBTVCFTUJNPVPRVFEFGBUPPDPSSF em termos de tendência central dos dados. /PUFRVFFNC FFND PRVFGF[DPNRVFBNÏEJBEFJYBTTFEFTFSVNBCPBNFEJEBEFSFQSFTFOUBÎÍPEBUFOEÐODJB dos dados foi o fato de termos dados extremos muito discreQBOUFTEPTEFNBJT&NC BOPTEFJEBEFÏVNOÞNFSPRVF está muito acima da idade dos demais integrantes do grupo, É importante discutir com os alunos a questão da representatividade dos dados para o cálculo da média. Vejamos uma atividade que pode desencadear essa discussão. FOPDBTPD BOPEFJEBEFFTUÈNVJUPBCBJYPEBRVFMBTEPT demais integrantes desse grupo. Explorando outros exemplos como esse, desejamos estimular a percepção de que a média é 85 uma medida de tendência central muito afetada por valores extremos. Sabendo disso, podemos dizer que se o nosso conjunto de dados possui uma distribuição de valores relativamente uniforme e que a média será um bom indicador de tendência central; mas, se encontrarmos nos dados valores extremos que se afastam muito do padrão dos demais, a média não será uma medida representativa dos dados. A pergunta que surge agora é: se a média não é uma boa representante da tendência central dos dados dos itens b) e c), que outro indicador poderia ser? A resposta virá na sequência da discussão, porém, antes exploraremos um pouco mais a ideia de média. Vejamos uma atividade que explora o cálculo da média aritmética ponderada. Como essa atividade envolve muitas contas, sugerimos permitir o uso de calculadora e, se possível, que se faça um trabalho com alguma planilha eletrônica de cálculo. 2. A classificação dos países no quadro geral de medalhas de uma Olimpíada é realizada considerando-se o total de medalhas de ouro conquistadas; depois, consideram-se as de prata e de bronze. Tal critério pode gerar algumas distorções, porque um país com grande quantidade de medalhas de prata e bronze, mas sem nenhuma medalha de ouro, ficar atrás de um país que ganhasse apenas uma medalha de ouro. A tabela a seguir mostra a classificação dos 25 primeiros colocados nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), na Inglaterra, de acordo com esse critério. 86 Posição País Ouro Prata Bronze Total 1 Estados Unidos 46 29 29 104 2 China 38 27 23 88 3 Grã-Bretanha 29 17 19 65 4 Rússia 24 26 32 82 5 Coreia do Sul 13 8 7 28 6 Alemanha 11 19 14 44 7 França 11 11 12 34 8 Itália 8 9 11 28 9 Hungria 8 4 5 17 10 Austrália 7 16 12 35 11 Japão 7 14 17 38 12 Cazaquistão 7 1 5 13 13 Holanda 6 6 8 20 14 Ucrânia 6 5 9 20 15 Nova Zelândia 6 2 5 13 16 Cuba 5 3 6 14 17 Irã 4 5 3 12 18 Jamaica 4 4 4 12 19 República Tcheca 4 3 3 10 20 Coreia do Norte 4 0 2 6 21 Espanha 3 10 4 17 22 Brasil 3 5 9 17 23 África do Sul 3 2 1 6 24 Etiópia 3 1 3 7 25 Croácia 3 1 2 6 Fonte: Folhapress. Disponível em: <http://olimpiadas.uol.com. br/quadro-de-medalhas>. Acesso em: 26 mar. 2014. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 a) Se fizermos uma reclassificação desses países levando em consideração, como critério de ordenação, o maior número de medalhas, quais seriam algumas das mudanças na tabela? Posição País 1 Estados Unidos 2 China 3 3ÞTTJB "3ÞTTJBBTTVNJSJBBDPMPDBÎÍPOPMVHBSEB(SÍ#SFUBOIB 4 (SÍ#SFUBOIB RVFDBJSJBQBSBPMVHBS""MFNBOIBQBTTBSJBQBSBPMVHBS 5 Alemanha 6 'SBOÎB 7 +BQÍP 8 Austrália 9 $PSFJBEP4VM 10 *UÈMJB 11 Holanda 12 Hungria 13 Ucrânia 14 Espanha 15 $B[BRVJTUÍP 16 #SBTJM 17 Nova Zelândia 18 $VCB 19 *SÍ 20 Jamaica PTBMVOPTBTSB[ÜFTQFMBTRVBJTPCUJWFNPTBMHVNBTNVEBO- 21 3FQÞCMJDB5DIFDB ÎBT1PSFYFNQMPQPEFTFEJTDVUJSRVFP#SBTJMRVFPDV- 22 Coreia do Norte 23 «GSJDBEP4VM 24 Etiópia 25 Croácia RVFBOUFTQFSUFODJBË$PSFJBEP4VM&TUBÞMUJNBDBJSJBQBSBP Ouro Prata Bronze Média MVHBS0+BQÍPTVCJSJBEPMVHBSQBSBPMVHBS b) Vamos propor outro critério para estabelecer a classificação no quadro de medalhas em uma Olimpíada: “medalha de ouro vale 3 pontos; medalha de prata, 2 pontos, e medalha de bronze, 1 ponto. Será mais bem classificado, portanto, o país com maior média ponderada de pontos”. Monte uma tabela estabelecendo a classificação de acordo com esse critério e compare com a classificação oficial. " UBCFMB B TFHVJS NPTUSB B OPWB DMBTTJGJDBÎÍP VUJMJ[BOEP VNB DBTB EFDJNBM EF BQSPYJNBÎÍP OP DÈMDVMP EB NÏEJB QPOEFSBEB&TTBUBCFMBQPEFTFSVUJMJ[BEBQBSBEJTDVUJSDPN QBWB B DPMPDBÎÍP TVCJV QPTUPT QBTTBOEP B PDVQBS a B a. Tal fato ocorreu porque outros países com menos NFEBMIBTEPRVFFMFQPSÏNDPNNBJTNFEBMIBTEFPVSP PDVQBSBNDMBTTJGJDBÎÜFTNFMIPSFT 87 Mediana Se nosso conjunto de dados apresenta valores díspares, distribuídos ao acaso ou variando em torno de valores extremos, vimos que a média é enganosa. A mediana é outra medida de tendência central, calculada da seguinte maneira: f ordenamos os dados do nosso conjunto; f se tivermos um número ímpar de dados, a mediana será o termo do meio dessa ordenação; caso tenhamos um número par de dados, a mediana será a média aritmética simples dos dois termos centrais. realizam o cálculo da mediana com base em um conjunto de dados, ordenados ou não). Uma das desvantagens da mediana é a seguinte: se um dos dados do centro muda ligeiramente, a mediana pode se alterar significativamente, o que já não acontece com a média, que é relativamente pouco afetada por uma pequena mudança nos números centrais. No entanto, conta a favor da mediana o fato de que, se um dos valores extremos muda, mantendo-se a ordem, a mediana permanece inalterada. No caso da média, quando os valores extremos mudam ou desaparecem, essa medida pode ser significativamente alterada. Moda 3. Calcule a mediana dos conjuntos de idades apresentados nos itens b e c da atividade 1 desta seção. Em seguida, responda se a mediana é uma boa representante dos dados ou não. "PSEFOBÎÍPEPTEBEPTEPJUFNC Ï$PNP UFNPT VN OÞNFSP ÓNQBS EF EBEPT B NFEJBOB Ï P UFSNP DFOUSBMPVTFKBÏJHVBMBBOPTEFJEBEF &NSFMBÎÍPBPTEBEPTEPJUFND BPSEFOBÎÍPTFSÈ Chama-se moda o valor que se repete mais vezes no conjunto de dados. Por exemplo, no item c da atividade 1 a moda é 12 anos de idade. Se todos os dados do conjunto são diferentes entre si, dizemos que não há moda. Um conjunto de dados pode ter duas, três ou mais modas, como nos exemplos a seguir: FBNFEJBOBBOPTEFJEBEF/PUFRVFFNBNCPTPTDBTPTBNFEJBOBÏVNBCPBSFQSFTFOUBOUFEPTEBEPTBOBMJTBEPT Vale destacar que o cálculo da mediana foi simples porque nosso conjunto de dados tinha poucos elementos. No caso de um conjunto muito grande de dados não ordenados, o cálculo manual da mediana seria extremamente desgastante, uma vez que ele envolve a ordenação dos dados. Nesses casos, os estatísticos usam o computador para fazer o cálculo (as planilhas de cálculo e as calculadoras científicas também 88 f 20, 20, 40, 50, 50, 70, 80: esse conjunto tem duas modas, que são o 20 e o 50 (dizemos que é um conjunto bimodal); f 15, 23, 12, 15, 23, 23, 15, 17, 17, 17, 17, 15, 23: esse conjunto tem três modas, que são 15, 17 e 23 (dizemos que é um conjunto trimodal). Assim como as demais medidas, a moda apresenta vantagens e desvantagens. Note que, em um conjunto de dados como 1, 1, 54, 76, 129, Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 140, a moda é 1, e não é uma boa representante dos dados. Se, por outro lado, trocarmos um valor 1 por 76, a moda altera-se totalmente, o que mostra ser um tipo de medida que pode ser muito afetado pela mudança de um único elemento do conjunto de dados. Apesar dessa desvantagem, a moda é uma medida estatística útil. Note que tanto no caso da média como da mediana, essas medidas podem ser boas representantes dos dados, mas raramente correspondem diretamente a um dos dados do conjunto (a não ser no caso da mediana de um número ímpar de termos). No caso da moda, isso não ocorre, já que ela necessariamente corresponde a um dado do conjunto. A atividade a seguir pretende caracterizar uma utilidade prática da moda. 4. Os salários pagos aos 8 funcionários de uma empresa são: R$ 500,00, R$ 600,00, R$ 600,00, R$ 600,00, R$ 800,00, R$ 810,00, R$ 810,00, R$ 9 000,00. Calcule a média, a mediana e a moda dos salários, e, em seguida, responda à seguinte pergunta: qual seria o salário mais provável de um funcionário que viesse a ocupar o cargo de um dos funcionários dessa empresa, se um desses cargos ficasse vago? .ÏEJB3 .FEJBOB 3 .PEB3 $PNP IÈ VN OÞNFSP NBJPS EF GVODJPOÈSJPT OB FNQSFTB DPN TBMÈSJP DPSSFTQPOEFOUF Ë NPEB PV TFKB 3 F BENJUJOEPTF RVF RVBMRVFS VNB EBT WBHBT TFKB JHVBMNFOUF QSPWÈWFM B DIBODF NBJPS Ï EF RVF P TBMÈSJP EP DBSHP TFKB JHVBMB3/FTTFDBTPBNPEBGPJPWBMPSNBJTTJHOJmcativo para representar o que queremos. Inúmeros problemas podem ser criados para verificar utilidades e limitações de cada uma dessas três medidas de centralidade. Nossa proposta com essa breve apresentação foi apenas a de sinalizar para o tipo de discussão que consideramos relevante no estudo da estatística descritiva na 5a série/6o ano do Ensino Fundamental. Considerações sobre a avaliação Na Situação de Aprendizagem 8, analisamos, inicialmente, aspectos relacionados à produção de questionários, à coleta e à tabulação de dados, e à montagem de gráficos. Na sequência, discutimos o cálculo, as vantagens e os limites de cada uma das três principais medidas de tendência central: média, moda e mediana. Consideramos como pré-requisito mínimo de aprendizagem desses conteúdos: f a organização de registros em tabelas e gráficos; f o uso dos dados para produção de texto consistente e coerente (nos relatórios do trabalho proposto os alunos terão que argumentar sobre os resultados obtidos na pesquisa); f o cálculo da média, moda e mediana de um conjunto de dados; f saber escolher a melhor medida representativa da centralidade de um conjunto de dados, bem como compreender as vantagens e os limites de cada uma das medidas. 89 A avaliação dos temas desta Situação de Aprendizagem privilegia o trabalho em grupo. Avaliar o trabalho em grupo em Matemática demanda a organização de etapas de acompanhamento, todas envolvendo algum critério de avaliação. A primeira etapa pode ser a produção de questionários para aplicação em classe. Após analisar a produção dos grupos, sugira ajustes e marque uma nova data para que essa etapa do trabalho seja concluída e reavaliada. O objetivo é incentivar o progresso na produção do grupo. Outra etapa é a da tabulação dos dados e, nesse caso, o que se deve avaliar é se o aluno organiza os dados em tabelas de maneira apropriada. A construção dos gráficos com os dados da pesquisa constitui outra etapa de avaliação do trabalho em grupo. Verifique se os alunos estão escolhendo o tipo de gráfico mais adequado para representar a informação desejada, se estão trabalhando corretamente com escalas e com o uso de outros elementos como cores, legendas etc. O último item a ser avaliado é o tipo de análise das informações obtidas: a turma consegue estabelecer relações entre os dados obtidos? Consegue confrontar os dados com hipóteses iniciais de previsão de resultados? Consegue identificar limitações na pesquisa? Além da avaliação formal em etapas, os trabalhos em grupo também propiciam um ambiente favorável à autoavaliação. Uma etapa importante da aprendizagem escolar é aquela cujo objetivo é colocar o indivíduo diante de uma avaliação crítica sobre a própria produção e participação no trabalho coletivo. Nesse aspecto, incentive sempre o espírito de cooperação entre os integrantes e a avaliação crítica da produção, o que pode ser estimulado por meio da autoavaliação, na qual o estudante atribui uma nota para si e justifica essa atribuição. Exercícios sobre medidas de tendência central são encontrados na maioria dos livros didáticos. Ressaltamos mais uma vez, no entanto, a importância de valorizar problemas que trabalhem mais com o significado dessas medidas do que com seu cálculo, isoladamente. ORIENTAÇÕES PARA RECUPERAÇÃO As quatro situações de aprendizagens iniciais destacam o trabalho com a formação do pensamento geométrico. Mas, caso identifique que os objetivos mínimos não foram plenamente atingidos por algum aluno, o professor pode diversificar a abordagem dos temas por meio de novos exercícios ou de novas situações-problema com o uso do material sugerido. Além disso, o professor também pode uti- 90 lizar alguns exercícios do livro didático sobre o assunto para sistematizar conhecimentos. Em algumas situações, é possível utilizar malhas como suporte para o desenho das representações dos sólidos. O trabalho com a manipulação de sólidos já construídos, em que os alunos têm que identificar os elementos e a relação entre os elementos dos objetos Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 (arestas, vértices e faces), também é uma estratégia possível para recuperação. Para a discussão sobre perímetro e área de figuras, bem como para o trabalho com frações, o uso de papel quadriculado pode ser um suporte alternativo. O professor poderá preparar uma lista de exercícios na qual os alunos deverão compor e decompor figuras em um papel quadriculado para trabalhar área e perímetro, pedindo-lhes que pintem barras no papel quadriculado para representar as frações e a operação de adição entre elas. Uma alternativa ao trabalho, na Situação de Aprendizagem 4, com malhas na recuperação envolvendo os conceitos de área e perímetro, é a utilização do tangram. Já as quatro últimas Situações de Aprendizagens abordam o tema Tratamento da Informação. Um conceito importante a ser trabalhado neste tema é a porcentagem. Caso a dificuldade esteja relacionada especificamente ao cálculo com porcentagens, é de extrema importância que se proponham novos exercícios e, também, que se utilize a calculadora como ferramenta de investigação. Se a dificuldade estiver na organização e análise de dados em tabelas, sugerimos a produção de um texto em que se explique a informação de uma tabela publicada em jornal ou revista. A iniciação da leitura de dados em gráficos é um fator importante nas unidades referentes ao assunto Tratamento da Informação; mas, caso o aluno encontre dificuldades na assimilação desse conceito, recomenda-se a retomada da produção de gráficos, solicitando novas atividades elaboradas pelo professor ou retiradas de livros didáticos. Além disso, você também pode buscar auxílio em planilhas eletrônicas para construir gráficos, no caso de haver a possibilidade de se utilizar esses equipamentos na escola. RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA Sites CEMPEM. Geoplano. Disponível em: <http:// www.cempem.fae.unicamp.br/lapemmec/cursos/ el654/2001/pedro_e_fabio/EL654/geoplano/ geoplano.htm>. Acesso em: 13 nov. 2013. EDUCOM. Pentaminós. Disponível em: <http:// escolovar.org/mat_geometri_pentaminos.htm>. Acesso em: 2 dez. 2013. EDUCOM. Tangram. Disponível em: <http:// escolovar.org/mat_tangram.htm>. Acesso em: 2 dez. 2013. FACULDADE DE CIÊNCIAS. Escher. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/icm/ icm2001/icm21>. Acesso em: 13 nov. 2013. FUNDAÇÃO SEADE. Disponível em: <http:// www.seade.gov.br>. Acesso em: 13 nov. 2013. 91 IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov. br>. Acesso em: 13 nov. 2013. RECICLAGEM DO LIXO. Disponível em: <http://www.recicloteca.org.br/Default.asp>. Acesso em: 13 nov. 2013. UFSC. Software Geoplano Computacional. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~edla/ projeto/geoplano/software.htm>. Acesso em: 13 nov. 2013. MOTTA, Ivani Aparecida Rodrigues da. Tangram. Projeto Teia do Saber. Unesp campus 92 Guaratinguetá. São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.feg.unesp.br/extensao/teia/ trab_finais/TrabalhoIvany.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2013. GEOPLANO. Disponível em: <http://paje. fe.usp.br/~labmat/edm321/1999/material/_ private/geoplano.htm>. Acesso em: 13 nov. 2013. Como sugestão geral para o professor, válida para todos os Cadernos, indicamos a Revista do Professor de Matemática (coleção completa), editada pela Sociedade Brasileira de Matemática, disponível em: <http://www. rpm.org.br/cms/>. Acesso em: 2 dez. 2013. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste volume, destinado à 5a série/6o ano dos Ensino Fundamental – Anos Finais, foram abordados aspectos teóricos sobre a Geometria e o Tratamento da Informação. Nos estudos destinados à Geometria, ressaltamos as habilidades de reconhecimento, observação e classificação de figuras planas e espaciais, com ênfase para a iniciação da interpretação e utilização correta do vocabulário geométrico. Sendo assim, foram desenvolvidas as Situações de Aprendizagem, que, de maneira geral, foram desenvolvidas segundo os aspectos destacados a seguir. Na Situação de Aprendizagem 1, propomos algumas atividades cujo objetivo é a compreensão das figuras geométricas; na Situação de Aprendizagem 2, por sua vez, são propostas atividades de construção de sólidos com a utilização de materiais manipulativos. Já na Situação de Aprendizagem 3, exploraram-se os fundamentos de perímetro e área a partir do uso de malhas, ao passo que na Situação de Aprendizagem 4, utilizou-se o mesmo material no estudo de ampliação e redução de figuras geométricas. Sendo assim, o objetivo dessas quatro primeiras Situações de Aprendizagem é possibilitar o desenvolvimento da criatividade, da observação, do senso estético e da identificação de padrões e regularidades. Na Situação de Aprendizagem 5, o foco central foi a produção e análise de dados em tabelas e, na Situação de Aprendizagem 6, tratamos da leitura, análise e interpretação de gráficos. Na Situação de Aprendizagem 7, tratamos da construção desses gráficos, ao passo que, na Situação de Aprendizagem 8, focamos em aspectos relacionados tanto à elaboração de uma pesquisa estatística e ao cálculo, quanto à análise das principais medidas de tendência central de um conjunto de dados. As sugestões apresentadas devem ser compreendidas como um material de apoio, para que o professor prepare suas aulas com autonomia e de acordo com o seu planejamento; ou seja, entender esse material e os demais como algo pronto para ser usado em sala de aula consiste em um equívoco sobre os objetivos centrais desse Caderno. Por fim, no quadro de conteúdos apresentado ao final deste Caderno, destacamos aqueles que mantêm relação, direta ou indireta, com os temas explorados neste volume. O objetivo dessas indicações seria mapear algumas possibilidades concretas do currículo em espiral, no qual os temas aparecem e reaparecem, sempre tratados de uma maneira mais aprofundada ou sob novos pontos de vista. Vale lembrar que as oito Situações de Aprendizagem propostas não esgotam as possibilidades de abordagem dos assuntos considerados, tampouco exploram diretamente todos aqueles listados no quadro de conteúdos. A opção de não explorar direta- 93 mente problemas de contagem, que constam no quadro do volume, não significa que estes sejam menos importantes ou que não devem 94 ser propostos, mas apenas que nossas escolhas foram condicionadas às possibilidades mais inovadoras de abordagem dos temas. Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 ANEXO 1 1 2 3 5 4 6 9 8 7 12 11 14 13 10 15 95 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 ANEXO 2 97 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 ANEXO 3 99 Matemática – 5a série/6o ano – Volume 2 QUADRO DE CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS 5a série/6o ano Volume 1 NÚMEROS NATURAIS – Múltiplos e divisores. – Números primos. – Operações básicas. – Introdução às potências. FRAÇÕES – Representação. – Comparação e ordenação. – Operações. NÚMEROS DECIMAIS – Representação. – Transformação em fração decimal. – Operações. Volume 2 SISTEMAS DE MEDIDA – Comprimento, massa e capacidade. – Sistema métrico decimal. GEOMETRIA/MEDIDAS – Formas planas e espaciais. – Noção de perímetro e área de figuras planas. – Cálculo de área por composição e decomposição. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – Leitura e construção de gráficos e tabelas. – Média aritmética. – Problemas de contagem. 6a série/7o ano NÚMEROS NATURAIS – Sistemas de numeração na Antiguidade. – O sistema posicional decimal. NÚMEROS INTEIROS – Representação. – Operações. NÚMEROS RACIONAIS – Representação fracionária e decimal. – Operações com decimais e frações. GEOMETRIA/MEDIDAS – Ângulos. – Polígonos. – Circunferência. – Simetrias. – Construções geométricas. – Poliedros. NÚMEROS/ PROPORCIONALIDADE – Proporcionalidade direta e inversa. – Razões, proporções, porcentagem. – Razões constantes na Geometria: . TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – Gráficos de setores. – Noções de probabilidade. ÁLGEBRA – Uso de letras para representar um valor desconhecido. – Conceito de equação. – Resolução de equações. – Equações e problemas. 7a série/8o ano 8a série/9o ano NÚMEROS RACIONAIS – Transformação de decimais finitos em fração. – Dízimas periódicas e fração geratriz. NÚMEROS REAIS – Conjuntos numéricos. – Números irracionais. – Potenciação e radiciação em IR. – Notação científica. ÁLGEBRA – Equações de 2o grau: resolução e problemas. – Noções básicas sobre função; a ideia de interdependência. – Construção de tabelas e gráficos para representar funções de 1o e 2o graus. POTENCIAÇÃO – Propriedades para expoentes inteiros. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – A linguagem das potências. ÁLGEBRA – Equivalências e transformações de expressões algébricas. – Produtos notáveis. – Fatoração algébrica. ÁLGEBRA/EQUAÇÕES – Equações de 1o grau. – Sistemas de equações e resolução de problemas. – Inequações de 1o grau. – Sistemas de coordenadas (plano cartesiano). GEOMETRIA/MEDIDAS – Teorema de Tales e Pitágoras: apresentação e aplicações. – Área de polígonos. – Volume do prisma. GEOMETRIA/MEDIDAS – Proporcionalidade, noção de semelhança. – Relações métricas entre triângulos retângulos. – Razões trigonométricas. – O número π; a circunferência, o círculo e suas partes; área do círculo. – Volume e área do cilindro. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO – Contagem indireta e probabilidade. O sombreado assinala os conteúdos relacionados aos trabalhados neste volume. 101 CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL NOVA EDIÇÃO 2014-2017 COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenadora Geral do Programa São Paulo faz escola Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Ventrella. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro e Neide Ferreira Gaspar. Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Área de Matemática Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Maria da Graça de Jesus Mendes. Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Roseli Gomes de Araujo da Silva. Área de Ciências Humanas Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira. Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas Otheguy Fernandez. Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de Almeida e Tony Shigueki Nakatani. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos e Silmara Santade Masiero. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara Santana da Silva Alves. Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e Tânia Fetchir. Apoio: Fundação para o Desenvolvimento da Educação - FDE CTP, Impressão e acabamento Log Print GráÅca e Logística S. A. GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL 2014-2017 FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI Presidente da Diretoria Executiva Mauro de Mesquita Spínola GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Amarilis L. Maciel, Ana Paula S. Bezerra, Angélica dos Santos Angelo, Bóris Fatigati da Silva, Bruno Reis, Carina Carvalho, Carolina H. Mestriner, Carolina Pedro Soares, Cíntia Leitão, Eloiza Lopes, Érika Domingues do Nascimento, Flávia Medeiros, Giovanna Petrólio Marcondes, Gisele Manoel, Jean Xavier, Karinna Alessandra Carvalho Taddeo, Leslie Sandes, Mainã Greeb Vicente, Maíra de Freitas Bechtold, Marina Murphy, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Paula Felix Palma, Pietro Ferrari, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Renata Regina Buset, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita, Tatiana F. Souza e Tiago Jonas de Almeida. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS CONTEÚDOS ORIGINAIS Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas. CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello, Lino de Macedo, Luis Carlos de Menezes, Maria Inês Fini (coordenadora) e Ruy Berger (em memória). AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González. História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da PuriÅcação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Direitos autorais e iconografia: Beatriz Fonseca Micsik, Dayse de Castro Novaes Bueno, Érica Marques, José Carlos Augusto, Juliana Prado da Silva, Marcus Ecclissi, Maria Aparecida Acunzo Forli, Maria Magalhães de Alencastro, Vanessa Bianco e Vanessa Leite Rios. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Edição e Produção editorial: R2 Editorial, Jairo Souza Design GráÅco e Occy Design (projeto gráÅco). Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas * Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos). * Os ícones do Caderno do Aluno são reproduzidos no Caderno do Professor para apoiar na identificação das atividades. S2+1m São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: caderno do professor; matemática, ensino fundamental ¹ anos Ånais, -a série/6o ano / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Nílson José Machado, Roberto Perides Moisés, Walter Spinelli. - São Paulo: SE, 2014. v. 2, 104 p. Edição atualizada pela equipe curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação ProÅssional ¹ CEFAF, da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB. ISBN 1/0-0--/041-6/2-2 1. Ensino fundamental anos Ånais 2. Matemática +. Atividade pedagógica I. Fini, Maria Inês. II. Granja, Carlos Eduardo de Souza Campos. III. Mello, José Luiz Pastore. IV. Machado, Nílson José. V. Moisés, Roberto Perides. VI. Spinelli, Walter. VII. Título. CDU: +/1.+:006.10 Validade: 2014 – 2017