MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID Detalhamento do PROJETO INSTITUCIONAL 1. Nome da IPES UF CNPJ Universidade do estado da Bahia -UNEB Bahia 14.485.841/0001-40 2. Título do Projeto A docência partilhada: Universidade e Escola como espaços que favorecem a construção dos elementos essenciais à docência. 3. Categoria administrativa: ( ) Federal ( X) Estadual 4. Licenciatura (enumerar todas as participantes do projeto institucional) Campus (quando for o caso) Nível de 1 Licenciatura Número de bolsistas por área Número de supervisores (de 10 até 24) 1.Licenciatura em Matemática Departamento de EducaçãoCampus X Teixeira de Freitas-BA aeb 24 3 2.Licenciatura em Ciências Biológicas Departamento de EducaçãoTeixeira de Freitas-BA aeb 20 2 3.Licenciatura em LetrasPortuguês Departamento de Ciências HumanasCampus IVJacobina-BA a 20 2 4.Licenciatura em LetrasEJA-DIversidade Departamento de EducaçãoCampus XIVConceição do Coité - BA c 20 2 5.Licenciatura em LetrasEd. do Campo-Diversidade Departamento de Ciências HumanasCampus IV- c 20 2 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 1 de 12 Jacobina-BA 6.Licenciatura em História Departamento de EducaçãoCampus XIIIItaberaba-BA aeb 24 3 7.Licenciatura em Letras Departamento de Ciências Humanas e TecnologiasCampus XXIIpiaú-BA aeb 20 2 8.Licenciatura em Letras Departamento de Ciências Humanas e TecnologiasCampus XXIIEuclides da Cunha-BA aeb 20 2 9.Licenciatura em Letras Departamento de Ciências Humanas e TecnologiasCampus XVIIrecê-BA aeb 12 2 10.Licenciatura em Educação Física Departamento de EducaçãoCampus IIAlagoinhasBA aeb 20 2 11.Licenciatura em Letras Departamento de Ciências Humanas Campus ISalvador-BA aeb 10 1 5. Coordenador do projeto institucional Nome: Eliene Maria CPF: 89156110553 da Silva Barbosa Departamento/Curso/Unidade: Pró-reitoria de Ensino de Graduação-Gerência de Desenvolvimento de Ensino Endereço completo: Rua Silveira Martins, 2555, Cabula, Salvador-Bahia CEP: 41195-001 Telefones: DDD (71 ) 3117-2224 E-mail:[email protected] Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4756427U6 6. Plano de trabalho A formação do professor é um ciclo que abrange a experiência e a vivência da pessoa como Página 2 de 12 estudante, como estagiário, como iniciante (nos primeiros anos da profissão) e como titular (formação continuada). A partir deste entendimento, defendemos que estes ciclos se interrelacionam e só serão formadores se forem objeto de um esforço de reflexão permanente. Por isso, acreditamos que a participação de estudantes e professores das licenciaturas nas escolas públicas possibilita a assunção de que é no espaço concreto de cada escola, em torno de problemas pedagógicos reais, que se desenvolve a verdadeira formação. Por esta razão, o presente projeto toma como principal ação a inserção do licenciando no cotidiano das escolas para: - desenvolver atividades individuais e partilhadas com os professores da educação básica; - vivenciar práticas educativas formais em sala de aula; - participar de atividades escolares relacionadas à docência; - propor atividades inovadoras de ensino integradas ao cotidiano e as demandas da escola; - desenvolver projetos e questionamentos educacionais de forma articulada com a ação da escola ; - desenvolver habilidades e competências profissionais através de estudos, reflexão e convivência coletiva com os pares e professores da escola básica. Defendemos que partilhar tarefas, responsabilidades, dilemas e desafios sobre a organização do trabalho pedagógico é fundamental para estimular o debate e a reflexão em torno da escola e da universidade. Por isso, as ações do presente projeto prevêem a construção de uma cultura de cooperação, em que se institua um movimento pedagógico que reúna sujeitos de origens diversas (alunos, professores da Universidade, professores da escola básica) em torno de uma mesma demanda: Qualificar as ações da escola e das licenciaturas na Universidade. Acreditamos ainda que a participação da UNEB no PIBIB reforça o empenho que esta universidade vem fazendo em pensar a docência em grupo, num movimento que a compreende como uma ação complexa, construída em diferentes espaços e tempos e atravessada também pela ação de diferentes sujeitos. Para nós, construir a docência implica a necessidade da existência de espaços de partilha dos dilemas, dos princípios, dos elementos e de experiências que a constitui e esse movimento acontece para além das fronteiras da academia e dos currículos dos cursos de Licenciatura e está alicerçado num entre - lugar2. É dentro dessa perspectiva que apresentamos o presente projeto intitulado: A docência partilhada: Universidade e Escola como espaços que favorecem a construção dos elementos essenciais à docência. 2 Segundo RIOS (2008) o entre-lugar é uma construção identitária fronteiriça, delineada pelos deslocamentos geográfico, simbólico e discursivo construídos na relação estabelecida com o outro da escola e o outro de si mesmo e que acaba produzindo um “terceiro espaço”. Página 3 de 12 7 Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do projeto institucional) Nome: CEPROG – Centro Educacional Professor Rômulo Galvão Endereço: Av. Princesa Isabel, s/n – Monte Castelo Teixeira de Freitas/BA Nome Colégio da Polícia Militar Anísio Teixeira Endereço Avenida Gonçalves Lêdo, n.º 1.125 Teixeira de Freitas/BA Nome Colégio Estadual Democrático Rui Barbosa Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o Nível de Licenciatura Nº Convênio / Acordo 2800 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 840 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 939 Endereço Rua Leur Lomanto, s/n, Bela Vista – Teixeira de Freitas/BA Nome Escola Municipal São Geraldo 1184 A SER FIRMADO 559 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 330 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 140 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 100 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 1.093 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 1.093 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 2.400 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. -- N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. -- N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. Endereço Rua Editorial, 70, Tancredo Neves – Teixeira de Freitas/BA Nome Colegio Modelo Luis Eduardo Magalhães Avenida Nossa Senhora da Conceição – Jacobina/BA Endereço Nome Colegio Estadual Normal Arnaldo de Oliveira Endereço Rua Eufrozina Ribeiro Martins, Centro – Caém/BA Nome Escola Estadual Almir Passos Endereço Rua Vila Toyde, S/N, Centro – Conceição do Coité/BA Nome: Escola Família Agrícola de Jaboticaba Fazenda Jaboticaba, Jaboticaba – Quixabeira/BA povoado Endereço Nome Colégio de Modelo Luis Eduardo Magalhães Rua Joel Presídio, s/n, São João – Itaberaba/BA Endereço Nome Colégio Estadual de Itaberaba Endereço Rua Itaberaba/BA Nome Colégio Góes Calmon, s/n, Centro – Estadual de Ipiaú Endereço Avenida Getúlio Vargas, 845 – Ipiaú/BA 45570-000 Nome Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Endereço Rua Dois de Dezembro, s/n, Santana – Ipiaú/BA CEP: 45570-000 Nome Educandário Oliveira de Brito Endereço Rua Joaquim Santana de Lima, 101 – Euclides da Cunha/BA CEP: 48500-000 Página 4 de 12 Nome Centro Educacional Euclidense -- A SER FIRMADO. Endereço Rua Prof. Pedro Monteiro Campos, 116 Centro - Euclides da Cunha/BA CEP:48500-000 Nome Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães 1.181 Endereço Rua Raimundo Bonfim, COOPIRECE – Irecê/BA CEP: 44900-000 Nome Escola Municipal Luiz Viana Filho N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. 535 A SER FIRMADO 567 A SER FIRMADO 330 A SER FIRMADO Endereço Rua Horácio Fernandes, s/n - São Franciso de Assis - Irecê/BA CEP: 44900-000 Nome Escola Municipal Irene Andrade de Assis Endereço Travessa Dantas Bião, s/n - Centro Alagoinhas/BA CEP: 48030-040 Nome Escola Municipal Jardim Petrolar Endereço Rua São Francisco Assis, s/n - Jardim Petrolar - Alagoinhas/BA CEP: 48020-130 Nome Colégio Estadual da Bahia Endereço Praça Carneiro Ribeiro, s/n, Nazaré – Salvador/BA CEP: 40040-455 2.400 N° 78/2009 – D.O.E Bahia 28 e 29 de Novembro de 2009. *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 8 Ações Previstas A construção da identidade do professor se desenvolve num movimento de sincronicidade e coocorrência entre momentos de formação e atuação sobre a prática profissional. Tal constatação provoca um repensar sobre os lugares assumidos pela Universidade e pela Escola Básica no processo de formação de professores. Assim sendo, compreendemos que a docência é construída, não sendo um processo natural, e a sua construção se relaciona com contextos variados: o contexto da prática pedagógica, os ambientes de aprendizagem, o contexto sócio-histórico dos estudantes, o planejamento das atividades de ensino, a condução da aula nas suas múltiplas possibilidades, a avaliação da aprendizagem e tantas outras demandas que nascem ao exercitá-la. Dessa forma, assim organizaremos as ações do PIBID: 1 - Observação mútua e partilhada- Esta ação pretende possibilitar a observação por parte dos bolsistas de iniciação à docência da cultura pedagógica da escola onde eles irão atuar, a fim de fornecer pistas de como esta organiza o seu trabalho pedagógico, fornecendo assim material para que estes bolsistas possam, com a mediação dos professores coordenador de área e supervisor, elaborarem a sua proposta de intervenção na escola. Página 5 de 12 Por outro lado, os professores supervisores observarão/analisarão como o currículo do curso dos bolsistas de iniciação à docência contemplam ações/atividades/discussões sobre a docência e como a organização do trabalho pedagógico na Educação Básica é discutida/pensada, enfim experienciada; O objetivo maior dessa ação é, de fato, se constituir como espaço de observação mútua em que os sujeitos da escola e da universidade (re) visitem o seu fazer pedagógico a partir do olhar do outro, trazendo uma leitura partilhada desses fazeres para, em seguida, elaborar ações intervencionistas também partilhadas. 2 - Laboratórios coletivos do fazer pedagógico- A realização de processos de observação mútua e partilhada irá fornecer material para esse segundo momento. Depois de levantadas as informações de como escola e universidade compreendem a docência e a organização do trabalho pedagógico, é hora de analisá-las tendo em vista elaborar, numa ação conjunta, diferentes atividades que favoreçam a construção ou ressignificação dos elementos necessários à docência. 3 - Intervenção propositiva – São as diversificadas atividades de intervenção realizada pelos alunos bolsistas nas escolas da educação básica listadas no item 7(sete) do presente projeto, sob a orientação do coordenador da área, com o objetivo de intervir na realidade diagnosticada e analisada conforme fases descritas anteriormente. Esta etapa do trabalho será de fato considerada como a ação dos sujeitos da universidade com a escola, tendo por objetivo maior alterar positiva e qualitativamente a cultura da escola bem como qualificar o percurso acadêmico dos licenciados.Os subprojetos que compõem o projeto institucional detalham essas ações, bem como o cronograma abaixo apresentado. 9 Resultados Pretendidos - Desenvolvimento integrado e articulado do trabalho das áreas de conhecimento da UNEB com escolas públicas do estado da Bahia; - Capacidade de análise e reflexão, por parte dos alunos bolsistas, acerca das diferentes dimensões que constituem a complexidade da docência; - Elaboração de ações de cunho intervencionista na escola a partir das demandas da unidade escolar; - Incorporação das experiências do PIBID no discurso acadêmico dos alunos bolsistas; Página 6 de 12 - Interlocução entre as ações desenvolvidas na unidade escolar e na Universidade; - Melhoria dos indicadores educacionais das escolas participantes do PIBIB-UNEB; - Qualificação do percurso acadêmico dos estudantes dos cursos de Licenciatura da UNEB; - Institucionalização das relações entre escola e universidade. 10. Cronograma Atividade Mês de início Mês de conclusão 1. Seleção dos bolsistas de iniciação à docência e dos professores supervisores Fev./2010 Fev./2010 2. Reunião com todos os sujeitos envolvidos no PIBIDUNEB (bolsistas de iniciação à docência, professores coordenadores de área, professores supervisores e coordenador institucional para apresentação dos princípios do Programa) Fev./2010 Fev./2010 3. Formação para os bolsistas de iniciação à docência e professores supervisores pelos coordenadores de área Mar./2010 Mar./2010 4. Participação no planejamento Pedagógicas das escolas semanas Mar./2010 Mar./2010 5. Participação na execução das semanas pedagógicas das escolas Mar./2010 Mar./2010 6. Observação da cultura organizacional das escolas participantes do projeto e concomitante realização de diversas atividades relacionadas ao trabalho pedagógico destas escolas, conforme descrição contemplada nos subprojetos. Mar./2010 Dez./2010 7. Publicação do Anuário de ações do PIBID-UNEB Dez./2010 Dez./2010 8. Seminário de Avaliação Institucional do PIBID-UNEB com todos os sujeitos envolvidos (bolsistas de iniciação á docência, professores coordenadores de área, professores supervisores e coordenação institucional Dez./2010 Dez./2010 9. Reorganização das ações do PIBID a partir da avaliação do trabalho feito em 2010 Fev./2011 Consolidação das ações do PIBID nas escolas públicas Marc. 2011 das Dez/2011 *Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades. 11. Outros critérios que serão utilizados para a seleção de professores supervisores (além dos critérios presentes no Edital) Além exigidos no edital EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB, a UNEB, adotará os critérios abaixo papara ara seleção dos professores supervisores: - Comungar dos princípios filosóficos que norteiam o PIBID; - Ter experiência na área de conhecimento do subprojeto do PIBID; - Disponibilidade de 08(oito) horas semanais para as atividades do PIBID; 12. Outros critérios que serão utilizados para a seleção dos bolsistas de iniciação à docência (além dos critérios presentes no Edital) e para o controle de freqüência e resultado do trabalho desses bolsistas Página 7 de 12 Além dos exigidos no edital EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB, a UNEB, adotará os critérios abaixo para seleção dos bolsistas de iniciação à docência: - Estar regularmente matriculado a partir do segundo semestre nos cursos de Licenciatura da UNEB; - Não receber outra bolsa de assistência estudantil; - Comungar dos princípios filosóficos que norteiam o PIBID; - Ter disponibilidade de 12(doze) horas semanais para as atividades do PIBID. 13. Justificativa para a escolha das áreas, explicitando as necessidades formativas identificadas pelo estado/região para a formação de professores, com base nos dados do Educacenso, do Planejamento Estratégico do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente ou de outros documentos oficiais da Secretaria de Educação A ação formativa da UNEB atinge a capital e grande parte do interior do Estado da Bahia sendo a maior escola formadora de professores para atuar nas escolas da educação básica do Estado. As áreas escolhidas para concorrer ao Edital Nº 02/2009 – CAPES/DEB se concentram nas Licenciaturas em Matemática, Ciências Biológicas, História, Letras (Português), Letras (EJA/Diversidade) e Letras (Educação do Campo/ Diversidade) e Educação Física por considerar que atingirá alunos de territórios geográficos diferentes. Os subprojetos selecionados serão desenvolvidos nos municípios de: Teixeira de Freitas, Jacobina, Caém, Conceição do Coité, Quixabeira, Itaberaba, Alagoinhas, Euclides da Cunha, Irecê, Ipiaú e Salvador. Isso reafirma o compromisso da UNEB em interiorizar as suas ações e garante um raio de ação por regiões diversificadas. Um olhar mais cuidadoso na localização geográfica destas cidades sinalizará que variados territórios de identidade serão contemplados com a ação do PIBID-UNEB trazendo para a política do Programa uma apreensão variada dos fazeres e dos dizeres sobre o trabalho pedagógico realizado nas escolas da Educação Básica do Estado. A opção por ações em torno das licenciaturas em Letras (Português), História, Matemática, Biologia, Letras (Diversidade/Educação do Campo e EJA) e Educação Física se deu por considerar as demandas regionais para a formação de professores nos Departamentos da UNEB que integram o Projeto. Estas áreas, além de serem essenciais para a formação do educando na educação básica, têm se constituído, ao logo dos anos, em áreas que oferecem o maior número de desafios para a qualidade do ensino, em alguns casos por se tratar de áreas complexas e de difícil domínio por grande número de estudantes da escola básica, como é o caso da área de Matemática, de Português, de Biologia e de História, por se tratar de áreas da formação humana pouco assistidas pelas Página 8 de 12 propostas convencionais/padrão de formação de professores, a exemplo da Educação do Campo e Educação de Jovens e Adultos. Por essa razão, a UNEB as considera como áreas prioritárias para a formação de professores e, neste projeto, as toma como espaço mediador de uma formação compartilhada entre a Universidade e a Escola Básica buscando ampliar e relacionar conhecimentos, formular questões e buscar respostas para as demandas contínuas que são apresentadas no cotidiano da formação e da atuação docente tendo me vista melhorar a qualidade do ensino. A escolha ainda se justifica em função da UNEB criar, ao longo da sua história, espaços concretos e simbólicos que celebram e potencializam a diversidade (sistema de cotas para afro e índio descendentes, núcleos temáticos, projetos pedagógicos direcionados para comunidades indígenas, quilombolas, assentados, dentre outras). Pode-se observar que a área de Letras é a que maior concentra subprojetos, uma vez que o curso de Licenciatura em Letras é regularmente ofertado em 16 dos 29 Departamentos da UNEB.Dessa forma, reafirmamos o compromisso de atender um maior número de estudantes Embora as variantes para a seleção das áreas tenham sido aquelas em que os indicadores educacionais necessitam ser melhorados, o critério maior para a escolha das mesmas foi a diversidade. A intenção com o PIBID-UNEB é compor um grupo de trabalho com características mistas e diversificadas. Portanto, os 11 (onze) subprojetos foram escolhidos observando características que os singularizam e os identificam, mas também observando outras que contribuem para a constituição de um grupo diverso e polifônico sobre as ações de iniciação à docência.Dessa forma,os subprojetos aqui apresentados partilham ações e experiências comuns, mas sobretudo trazem as marcas da distinção e da diversidade. A presença de diferentes municípios, áreas do conhecimento e escolas com dependência administrativa variada (municipal, estadual) no projeto institucional, favorece a manifestação de culturas e comportamentos diversificados o que possibilita o intercâmbio de saberes, idéias e concepções sobre a docência. Entretanto, não é a simples presença de municípios, áreas, professores, escolas e estudantes que garante o lugar da Universidade como espaço de encontro/confronto dessas culturas. A nosso ver, o que potencializa a manifestação de uma rede de conhecimento é a reunião de diferentes pessoas advindas de lugares diferentes, com histórias de vida também diferentes, mas focalizadas em objetivos comuns e particulares, marcados coletivamente por um projeto de formação que ao mesmo tempo a coletiviza e a singulariza. E essa é a pretensão maior do PIBID-UNEB. Página 9 de 12 Os currículos dos cursos de licenciatura da UNEB já contemplam atividades curriculares que proporcionam a inserção dos estudantes alunos em atividades de docência, no entanto, consideramos que a participação da UNEB no PIBID vai qualificar e solidificar sobremaneira os princípios que fundamentam a política de graduação desta Universidade. A experiência a ser vivenciada pelos alunos bolsistas, coordenadores de área, professores supervisores e coordenador institucional envolvidos no projeto que ora apresentamos, contribuirá para uma maior visibilidade dos espaços de docência e das relações institucionalizadas entre a Universidade e a Educação Básica. 14. Plano de aplicação da verba de custeio total (2 anos) detalhando os valores por natureza de despesa Natureza da Despesa Valor (R$) Material de Consumo R$ 91.200,00 Passagem e Despesas com Locomoção R$ 204.800,00 Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica R$ 31.000,00 Total da Verba de Custeio R$ 327.000,00 15. Outras informações relevantes (quando aplicável) A Universidade do Estado da Bahia – UNEB, criada em 1983, é uma autarquia de administração indireta vinculada à Secretaria de Educação do Estado da Bahia. O seu surgimento é marcado pelo forte compromisso com a formação de quadros para a Educação Básica, fato visualizado desde a sua criação que ocorre a partir da reunião do antigo CETEBA (Centro de Educação Técnica da Bahia) com 06 (seis) faculdades de formação de professores sediadas no interior do Estado e da concomitante implantação da FAEEBA (Faculdade de Educação), sediada em Salvador. Pensada a partir da estrutura multicampi, a UNEB inaugura sua condição de Universidade a partir da oferta crescente de diversos cursos de graduação, majoritariamente de Licenciaturas. Hoje, a instituição possui 29 Departamentos situados 24 municípios que estão localizados em diversas regiões do Estado da Bahia, ofertando 135 cursos de graduação, sendo 98 de Licenciatura e 37 de Bacharelado e atende aproximadamente a 19.000 estudantes. Isto reafirma seu compromisso inicial e pioneiro em democratizar o acesso à educação superior através da interiorização de sua ação, contribuindo assim para o desenvolvimento dessas regiões conforme Página 10 de 12 visualizado no mapa abaixo: Fonte: Catálogo dos Cursos de Graduação 2002 – PROGRAD / UNEB É por isso que afirmamos que a UNEB desempenha historicamente um significativo papel na formação de professores no Estado, através de 24 departamentos espalhados por toda extensão territorial da Bahia, oferecendo cursos de Licenciatura em Pedagogia, Letras, Matemática, Ciências Biológicas, Educação Física, História, Geografia e Química. É, portanto, uma instituição que tem marcadamente uma inclinação para a formação de professores, respondendo pelo maior número de Página 11 de 12 cursos que formam docentes para atuar nas escolas da Educação Básica no Estado. Pela natureza multicampi, a UNEB desenvolve atividades de ensino em vários municípios do estado da Bahia. A instituição se caracteriza pela riqueza de sua diversidade acadêmica, o que vem implicando no desenvolvimento de experiências singulares e plurais, sintonizadas com a dinâmica legal, institucional e cultural de cada Departamento e, por conseqüência, dos municípios e regiões onde ela está inserida. Além disso, a UNEB desempenha uma função político-cultural muito forte nas regiões referidas acima. Diariamente dirigem-se aos seus Departamentos do interior e da capital baiana inúmeras pessoas com interesses diversos, sejam de ordem econômica, social, cultural e educacional. Esse movimento confere a estes municípios a marca de um espaço que agrega além de pessoas, comportamentos diversos, instituindo novas formas de pensar e agir no município e na região como um todo. Página 12 de 12 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Letras /Educação do Campo/ Diversidade 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 02 20 bolsistas 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios CPF: 500.469.185-15 Departamento/Curso/Unidade: Departamento de Ciências Humanas – Campus IV – Licenciatura em Letras Vernáculas Endereço completo: Rua Henriqueta Martins Catarino, 18 – Ed. Pinho Bravo, apt. 102 – Federação – Salvador - Bahia CEP: 40.230.101 Telefone: DDD (71) 3261-3105 / (71) 9204-3623 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3121355215701703 Página 1 de 9 4. Plano de trabalho UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CAMPUS IV LICENCIATURA PLENA EM LETRAS VÉRNACULAS PLANO DE TRABALHO EM INICIAÇÃO À DOCÊNCIA HISTÓRIAS DE LEITURA NO ENSINO MÉDIO: espaços e tempos da/na formação do leitor(a) Jacobina 2009 Página 2 de 9 1 INTRODUÇÃO O Departamento de Ciências Humanas – Campus IV, juntamente à Comissão Setorial de Estágio do Curso de Letras/Colegiado de Letras, tem desenvolvido intervenções pedagógicas relacionadas ao ensino da linguagem nas escolas públicas do município de Jacobina, através do Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa. Dentre os trabalhos realizados temos desenvolvidos vários projetos sobre leitura nas escolas, porém percebemos ainda um grande déficit nas práticas leitoras vividas na Educação Básica, sobretudo no Ensino Médio, sendo refletido nos resultados do ENEM, do SAEB, do IDEB etc. Estas preocupações com a leitura dos alunos e alunas do Ensino Médio podem ser observadas em uma série de documentos produzidos, tanto pelas Universidades, quanto pelos órgãos responsáveis pela Educação nos níveis: federal, estadual e municipal. Nossos graduandos constantemente demonstram dificuldade em lidar com este contexto, principalmente devido ao tempo curto de desenvolvimento da prática de estágio e a preocupação com o desenvolvimento de um letramento escolar que visa muito mais burocratizar as práticas de leitura, sem com isto atender às necessidades sociais inseridas na vida contemporânea do sujeito de linguagem. Pelo fato de realizarmos nossas atividades em situações sociais cotidianamente, acreditamos que é necessário pensar a formação dos leitores(as) em contextos reais, com identidades leitoras que os constituem nas suas práticas cotidianas, nas suas leituras diárias, nas leituras que lhe complementam, que lhes fragmentam, que lhes faltam. Diante disso, as intervenções pedagógicas precisam ser realizadas visando uma atuação mais contínua entre Universidade e Educação Básica com vistas à formação de leitores no Ensino Médio, sobretudo no espaço do Campo. Para isto, o projeto será desenvolvido na Escola Família Agrícola de Jaboticaba. A escolha da EFA se deu por possibilitar um trabalho de leitura contextualizado, inserindo os sujeitos nas práticas sociais de leitura.Ratificando a necessidade de pensar, nesta proposta, atividades docentes dos graduandos que tomem o lugar de formação do leitor como compromisso de ação nos diversos espaços e tempos da formação do leitor(a), sobretudo nos espaços rurais inserindo-os numa política de Educação do Campo. Com este intuído, apresentamos a proposta de trabalho para o Programa de Iniciação à docência - PIBID, intitulada “Histórias de leitura no Ensino Médio:espaços e tempos da/na formação do leitor(a)” que pretende inserir os graduandos em práticas fecundas de docência através do trabalho com projetos vivenciais de leitura, investindo na memória formativa leitora de cada aluno construída nas práticas concretas dos seus grupos sociais, conforme seus interesses, valores, modos de vida, gostos, na expectativa de que se torne um “leitor maduro” (LAJOLO, 1982), visando, sobretudo, a busca do lugar do sujeito leitor, do prazer pela leitura e, a partir daí, consolidar práticas sociais de leitura no desenvolvimento de competências para o Ensino Médio no Campo. 2 OBJETIVOS A proposta de trabalho tem como objetivo principal inserir os graduandos de Letras Vernáculas em práticas de iniciação à docência na Escola Família Agrícola, na microrregião de Jacobina, desenvolvendo projeto de intervenção pedagógica orientado através da promoção de diversas práticas sociais de leitura, especificamente: Página 3 de 9 • Desenvolver projetos vivenciais de leitura, investindo na formação leitora dos alunos do Ensino Médio do Campo, através da memória formativa; • Constituição das identidades de leitor dos alunos do Ensino Médio do Campo; • Identificar e trabalhar com os diversos espaços e tempos de formação leitora dos sujeitos envolvidos; • Mobilizar os diferentes espaços de leitura – salas de aula, biblioteca escolar, residências dos alunos para uma ação leitora, capaz de integrar os envolvidos, promovendo a intergeracionalidade e o compartilhamento de idéias. • Propor atividades de mobilização do acervo escolar e da mediação leitora em sala de aula que favoreçam ao uso dos livros e à ampliação das capacidades leitoras dos estudantes; • Ler e analisar os diversos gêneros textuais presentes no cotidiano dos alunos do Ensino Médio do Campo; • Estabelecer o diálogo interdisciplinar a partir das histórias de leitura produzidas e trabalhadas pelos alunos do Ensino Médio do Campo; • Desenvolver oficinas temáticas relacionadas às práticas sociais de leitura; • Fomentar produções literárias, artísticas e culturais, valorizando as práticas leitoras dos alunos do Ensino médio da Escola do Campo; 3 BLOCOS TEMATICOS/CONTEÚDOS BLOCOS TEMÁTICOS I. Leitura, família e infância II. Leitura e escola III. Leitura e trabalho IV. Leitura e comunidade V. Leitura, leitor, leituras CONTEÚDOS Histórias da/de leitura Estratégias de Leitura Práticas leitoras Formação do leitor: identidades Sociologia da Leitura Agricultura familiar: Tempos e espaços da/na leitura Diferentes protocolos de leitura Gêneros textuais Recepção literária/Cultura popular 4 DETALHAMENTO DAS AÇÕES Esta proposta será desenvolvida a partir de uma perspectiva sócio-interacionista, visando a produção do conhecimento, a partir de intervenções pedagógicas voltadas para a constituição de tempos e espaços das múltiplas leituras, na Escola Família Agrícola de Jaboticaba. Página 4 de 9 Ação 1 – Lendo os espaços, tempos e sujeitos Este momento tem como objetivo promover o contato com a escola, com a proposta pedagógica, com a coordenação, com o(s) professores(as), os supervisores (as), os espaços de leitura presentes na escola e os sujeitos leitores. Sendo 08 horas/aula aplicadas na interação com a escola e 02 horas/aula de orientação com o(a) professor(a) coordenador(a) de área. O(a) estagiário (a) deverá recolher os dados significativos sobre tempos e espaços de leitura disponibilizados pela escola, além de construção do perfil dos sujeitos leitores que participarão do Projeto vivencial de leitura. Ação 2 – Projeto vivencial de leitura A 2ª ação deste projeto diz respeito aos tempos e espaços da formação do sujeito leitor, promovendo o desenvolvimento das identidades leitoras destes estudantes através dos seus percursos de vida, de sua prática social. Esta etapa será desenvolvida em horário oposto escolar oposto, tendo a duração de nove meses, sendo organizado a partir das seguintes atividade Para isto, os bolsistas desenvolverão a seguinte carga horária semanal: • 02 horas/aula = planejamento das oficinas • 06 horas/aula = execução das oficinas • 02 horas/aula= Hora de trabalho pedagógico coletivo - HTPC1 Entre os percursos metodológicos definidos na perspectiva de alcançar os objetivos propostos, foram escolhidos cinco procedimentos que se interligam: 1. Ateliêr biográfico de leitura: produção tematizada das histórias de leitura dos alunos e alunas do Ensino Médio do Campo 2. Cirandando - Ao considerar que a formação do leitor passa pelo seu encontro e integração com os livros, assim como outros suportes de leitura, optou-se em difundir o gosto e o prazer pela leitura na escola através de práticas em que os bolsistas, bibliotecária e alunos conjuntamente vivem a produção de suas leituras. Nesta ação, os livros circulam em atividades de leitura diversas, visando não só mobilizar o 1 Cronograma estabelecido pelo supervisor da Unidade Escolar, observando as dimensões do trabalho pedagógico, nas quais os licenciandos deverão está inseridos, como: planejamentos, Acs, reuniões de pais, colegiados, avaliações, conselhos etc Página 5 de 9 acervo, como também a formação de leitores. Serão utilizados os livros que constituem o acervo da biblioteca escolar e o acervo adquirido com o recurso do PIBID, através de leituras em sala, leituras compartilhadas, audição de vídeos, recontagem de textos já ouvidos e a produção escrita local. 3. Oficinas: realização de práticas leitoras diversas envolvendo os gêneros textuais que circulam no cotidiano dos alunos e alunas do Ensino Médio. As oficinas terão como subsídios as histórias de leitura produzidas nos ateliês biográficos de leitura e a conjugação de linguagens com a produção vivenciada na agricultura familiar; 4. Rodas de leitura: diálogos interdisciplinares na Unidade Escolar sobre leituras, tomando-a como um compromisso de todas as áreas; 5. Cine-leitura: produção de leituras cinematográficas diversas a partir da sessão mensal do cine-leitura; 6. Comunidade@leitora: busca de espaços de leitura na comunidade real e virtual, viabilizando práticas culturais diversas. • Ação 3 – Produção de Memorial de leitura Este momento transversaliza toda a proposta de trabalho, pois o memorial de leitura será uma produção permanente dos alunos e alunas do Ensino Médio, os quais apresentarão como resultado final do trabalho desenvolvido com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. O memorial será orientado pelo bolsista e acompanhado pelo professor supervisor. 5 Avaliação e acompanhamento • Avaliação processual da Proposta de trabalho: ♦ Aplicação de instrumentos de avaliação do trabalho com os sujeitos envolvidos; ♦ Reuniões semanais com os bolsistas; ♦ Reuniões mensais com os supervisores ♦ Elaboração de relatórios semestrais. ♦ Elaboração de relatório final. ♦ Realização de Atividade de culminância da Proposta de trabalho. Página 6 de 9 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 2 Nível de Licenciatura Último IDEB (quando houver) 100 __ Nome Escola Família Agrícola de Jaboticaba Endereço Fazenda Jaboticaba – Povoado de Jaboticaba Quixabeira – Bahia CEP: 44.713.00 Nome Endereço Nome Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas • Seleção dos sujeitos envolvidos; • Formação dos bolsistas; • Reuniões e acompanhamento dos supervisores; • Execução do Projeto vivencial de leitura; • Criação de espaços de memórias de leitura na escola; • Ressignificação/revitalização da biblioteca escola; • Visitas aos espaços de leitura da comunidade; • Realização das Rodas de leitura (seminário interdisciplinar) na Unidade Escolar; • Realização mensal da ciranda do livro; • Realização mensal do cine-leitura; • Oficinas de leitura; • Produção de Memoriais de leitura • Apresentação da culminânica do projeto/2010 • Reunião de avaliação da proposta de trabalho com todos os envolvidos para replanejamento das atividades para 2011; 7. Resultados Pretendidos • Estabelecer parceria entre Universidade e Escolas públicas no intuito de minimizar as dificuldades de leitura apresentadas pelos alunos do Ensino Médio; • Retomar o prazer pela leitura através da trajetória de vida/prática social de cada sujeito 2 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 7 de 9 leitor; • Revitalizar os espaços de leitura da Unidade Escolar e da Comunidade; • Ressignificar o ato de ler na Unidade Escolar; • Manter formação contínua dos graduandos em letras vernáculas a partir do trabalho com à iniciação à docência; 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Seleção de Bolsistas Janeiro/2010 Janeiro/2010 Formação dos bolsistas Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Reunião (formação) com os supervisores Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Planejamento geral do trabalho Fevereiro/2010 Dezembro/2010 Contato inicial dos bolsistas com a Unidade Escolar Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Início do Projeto na Unidade Escolar Março/2010 Dezembro/2010 Implantação do Projeto Vivencial de Leitura Março/2010 Dezembro/2010 Atividade de Culminância do trabalho Dezembro/2010 Dezembro/2010 Reunião de avaliação final Dezembro/2010 Dezembro/2010 OBS: O projeto será ressignificado a partir dos resultados obtidos para continuidade em 2011. 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio • Aquisição de livros, DVDs, Cds para o acervo do Projeto vivencial de leitura; 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Página 8 de 9 Página 9 de 9 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID ANEXO II Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: LETRAS PORTUGUÊS 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 02 SUPERVISORES 20 BOLSISTAS 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: ANTENOR RITA GOMES CPF: 065 555 598 61 Departamento/Curso/Unidade: DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS – CAMPUS IV – LETRAS Endereço completo: RUA OTACÍLIO LAGES ROCHA, 70, 1º ANDAR - BAIRRO MUNDO NOVOJACOBINA – BAHIA CEP: 44 700 000 Telefone: DDD (74) 3621 5976 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6776771422934980 4. Plano de trabalho Título: EDUCAÇÃO PELA IMAGEM: Formação cultural, leitura e escrita Público alvo: Alunos do Ensino Médio Pág. 1 de 6 Justificativa: As provas que avaliam a qualidade da Educação Básica no Brasil, a exemplo do ENEM, Prova Brasil e INAF têm revelado dados preocupantes sobre a condição do Jovem concluinte do Ensino Fundamental e Médio no que diz respeito a sua capacidade de produção, compreensão e posicionamento analítico sobre o produto da cultura humana, sobretudo sobre os textos da cultura escolar letrada. O analfabetismo funcional é, contraditoriamente, um fenômeno comum entre os jovens que freqüentam a escola. Paralelo a isto, as mídias contemporâneas têm exercido enorme influência sobre o comportamento e o interesse dos jovens, inspirando novas formas de pensar e de se comportar em sociedade; em verdade, as novas mídias com o advento das novas tecnologias da informação e da comunicação inauguram um novo “ethos” cultural que articula, em um só corpo, diferenças culturais, diferenças espaço-temporais e variados níveis intelectuais. Esta multiplicidade de vozes e perspectivas que a linguagem das mídias encerra, coloca-se como possibilidade de integração das massas à contemporaneidade e articula as várias disciplinas do currículo escolar. Esta linguagem midiática, que tem na imagem uma das principais formas de comunicação, guarda em si diversos significados e diversos símbolos culturais e ideológicos que atrai os jovens e possibilita à escola o desenvolvimento de ações formativas ligadas à cultura geral e aos conteúdos específicos. No entanto, para alguns educadores que não percebem nestas linguagens uma relação estreita com os processos formativos, as mídias se constituem numa espécie de ameaça ao status alcançado pela educação formal e ao papel do educador. Com base nesta situação é que a proposta de “Educação pela Imagem: Formação cultural, leitura e escrita” procura oferecer aos estudantes do Ensino Médio uma formação cultural relacionada à formação geral dos sujeitos e ao conteúdo das disciplinas. A proposta gira em torno da leitura, reflexão e produção de linguagem imagética, associada á prática da leitura e escrita de textos de linguagem verbal. Neste sentido, a proposta é de suma importância para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos do Ensino Médio, pois além de possibilitar a inovação das práticas pedagógicas pela apropriação de linguagens contemporâneas oportuniza a formação cultural dos alunos em torno das questões subjacentes à produção do texto da cultura visual e desenvolve a prática de leitura e escrita em diferentes áreas do conhecimento. Objetivos: A proposta de “Educação pela Imagem: Formação cultural, leitura e escrita” tem como propósito abordar os textos da cultura visual como tema de estudo transversal. Constitui-se na formação de uma base de conhecimentos interligados às diversas áreas do currículo escolar. O projeto tem como objetivos: - promover abordagens pedagógicas contextualizadas de textos da cultura visual com vistas à formação intelectual dos alunos; - possibilitar a leitura analítica de imagens e suas respectivas relações com os movimentos e fatos sociais; - desenvolver e aprimorar a leitura e escrita de textos escritos; - produzir e analisar textos escritos, visuais e imagético-verbais; - desenvolver o hábito de estudo e pesquisa a partir das práticas de exibição e leitura de textos da cultura visual; Eixos norteadores das atividades e da escolha dos conteúdos - Cultura visual e contemporaneidade; - Cultura visual e Artes; - Particularidades do texto imagético; - Imagem e transversalidade; - linguagem visual e poder simbólico; - Cinema, e formação cultural; Pág. 2 de 6 - Os textos das charges e o conteúdo crítico-pedagógico; - A linguagem televisiva; - Internet, diversidade e aprendizagem; - O internauta: usuário ou autor? - A imagem como símbolo cultural; - Imagem e imaginário social; - O poder e atuação da Indústria cultural; - Fotografia; - Imagem perspectiva, arte e espetáculo. Metodologia de trabalho: a) Abordagem pedagógica: As atividades desenvolvidas pelo projeto terão como princípios de organização e gestão do trabalho pedagógico, os seguintes aspectos: - o conhecimento como construção processual: - a aprendizagem como resultante das interações humanas e ecologias cognitivas; - o aluno compreendido como sujeito cognoscente e o professor como profissional em permanente formação: - o conhecimento organizado em rede e contextualizado com as questões locais e universais. Desse modo, o conjunto das atividades desenvolvidas pelo projeto gira em torno da leitura de peças da cultura visual disponível nas mídias e no meio social local para posterior estudo da temática e produção textual articulada. Será priorizada ainda, a produção de materiais culturais de base visual para a realização de amostras artísticas e participação efetiva na comunicação social local, a exemplo da produção de documentários, de peças teatrais, vídeos, exposições de arte, criação de jornais, blogs, programas de rádio etc. Todas as atividades do projeto devem garantir esta articulação entre leitura de peças da cultura visual, aprofundamento teórico (estudo articulado às várias áreas do conhecimento) escrita, produção visual e socialização de resultados. b) Organização dos grupos de trabalho: - Os 12 bolsistas de iniciação à docência selecionados para o projeto serão divididos em 02 grupos, sendo cada grupo composto por 06 bolsistas que serão supervisionados por um professor de cada uma das 02 escolas abaixo elencadas; - As atividades desenvolvidas pelos bolsistas de iniciação à docência, nas duas escolas seguem um mesmo planejamento pedagógico, sofrendo alterações e ajustes necessários ao desenvolvimento da atividade pedagógica e as singularidades locais como ajustes de horários e outras mudanças circunstanciais; - Será implantada em cada escola uma sala-ambiente de cultura visual para o desenvolvimento das atividades do projeto, organização e exposição das produções dos alunos - As atividades docentes dos bolsistas de iniciação científica ocorrerão na sala-ambiente de cultura visual, criada para o projeto e/ou nas salas de aula do ensino regular, a depender do tipo de atividade planejada. Serão também considerados como espaços potenciais para uso didático do projeto, a biblioteca escolar e o laboratório de informática. - As atividades do Projeto a serem desenvolvidas pelos bolsistas nas escolas são de 03 modalidades distintas: a) oficinas temáticas, na sala-ambiente, com alunos da escola, no turno oposto ao das aulas regulares – estas oficinas possuirão um calendário regular e devem ocorrer durante todo o ano letivo. Pág. 3 de 6 b) realização de projetos especiais desenvolvidos em parceria como os professores das disciplinas do currículo oficial da escola, durante o horário das aulas – estes projetos serão desenvolvidos a partir de diagnósticos feitos por professores, coordenadores da escola e do professor supervisor. c) unidades de estudos autônomos – estas unidades de estudos são equivalentes ao horário de 01 aula e devem ocorrer de modo esporádico, a qualquer momento que for solicitado pela direção ou coordenação da escola, para ocupar eventuais horários vagos ocasionados por ausência de professores, por motivos superiores ou de afastamento médico. - A atuação dos 06 bolsistas lotados em cada uma das escolas participantes de projeto se dará pela ação conjunta de 03 graduandos nos mesmos turnos e horários, de modo a garantir a ocorrência concomitante das 03 modalidades de atividades, quando estas forem simultaneamente. - A carga horária semanal de cada bolsista fica assim organizada: 02 horas de planejamento coletivo e 08 horas envolvido com as atividades escolares, a saber: desenvolvimento das oficinas pedagógicas, realização de projetos especiais, desenvolvimento de unidades de estudos autônomos, reuniões de professores, reuniões de pais e reuniões de conselho de classe. Total: 10 horas semanais, assim especificadas: Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Todos os bolsistas Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 01 Bolsista 04 Aulla 01 (planejamento semanal na escola) Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 03 Bolsista 06 Aula 02 Todos os bolsistas Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 01 Bolsista 04 (Planejamento semanal na escola) Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 01 Bolsista 04 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 02 Bolsista 05 Bolsista 03 Bolsista 06 Bolsista 03 Bolsista 06 Aula 03 Aula 04 Acompanhamento e avaliação: O acompanhamento e avaliação das atividades do projeto se darão em 02 níveis: a) Interno à licenciatura – por meio de reuniões semanais de planejamento e reflexões em torno das atividades desenvolvidas. Serão considerados como critério de avaliação: a pertinência das atividades, a contribuição para as aprendizagens dos alunos, o envolvimento do bolsista nas atividades pedagógicas e o desenvolvimento profissional docente. b) Envolvendo a comunidade escolar - por meio de reuniões bimestrais com bolsistas, professores e gestores escolares. Serão discutidos, nesta ocasião, aspectos como: o atendimento aos objetivos do projeto, os interesses da comunidade escolar e aspectos passíveis de revisões. Pág. 4 de 6 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura (quando houver) 559 alunos Desconhecido - - 330 2.4 - - Nome – Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Endereço – Av. Nossa Senhora da Conceição S/N, Bairro Tamarindo – Cidade de Jacobina – Bahia. Último IDEB CEP 44 700 000 Nome – Colégio Estadual Normal Arnaldo de Oliveira Endereço – Rua Eufrosina Ribeiro Martins S/N, Centro, Caém – Bahia – CEP 44730 000 Nome Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas 1- Seleção de bolsistas e de professores supervisores; 2- Realização de curso de formação para bolsistas e supervisores; 3- Planejamento geral das atividades; 4- Organização de salas-ambientes nas escolas; 5- Aquisição de matérias de consumo para desenvolvimento do projeto 6- Definição de calendário de eventos do projeto em consonância com o calendário escolar; 7- Início das atividades das oficinas e participação dos bolsistas nas atividades cotidianas das escolas. 8- Realização de encontros de avaliação e (re)planejamento. 7. Resultados Pretendidos - melhoria no desempenho dos alunos do Ensino Médio nas disciplinas do currículo escolar; - produção de peças culturais no âmbito da escola como jornais, peças teatrais, vídeos etc; - organização de espaços permanentes de estudo, aperfeiçoamento e reforço escolar. - realização de experiências formativas diversificadas que favoreçam a profissionalização docente do graduando; - inovação das práticas pedagógicas escolares. - ampliação da formação docente de 12 graduandos; - realização de oficinas temáticas a partir de temas de interesse e necessidades da comunidade escolar. 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Seleção de bolsistas e de professores supervisores; Realização de supervisores. 1 curso de formação para bolsistas e Mês de conclusão Janeiro de 2010 Fevereiro de 2010 Fevereiro de 2010 Fevereiro de 2010 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Pág. 5 de 6 Planejamento geral das atividades, Fevereiro de 2010 Fevereiro de 2010 Organização de salas-ambientes nas escolas; Março de 2010 Março de 2010 Inicio das atividades na escola Março de 2010 Março de 2010 Realização de encontros de avaliação Junho de 2010 Dezembro de 2010 Organização de amostras de trabalhos Junho de 2010 Dezembro de 2010 Encerramento das atividades anuais do projeto Dezembro de 2010 Dezembro de 2010 OBS. Para o ano de 2011 será tomada a mesma estrutura e funcionamento, mediante revisões apontadas pelas avaliações realizadas ao longo do ano de 2010 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio - Aquisição de material de consumo, a exemplo de: papeis diversos, tintas, telas lápis, grafites, canetas, borracha, álcool, papel metro, mídias de CD e DVD, cartuchos de impressora, materiais impressos etc. 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Pág. 6 de 6 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 20 (VINTE) 2 (DOIS) 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: ÉDILA DALMASO COSWOSK CPF: 005.232.537/70 Departamento/Curso/Unidade: DEDCX/CIÊNCIAS BIOLOGICAS/CAMPUS X Endereço completo: Av. Kaikan s/n – Kaikan – Teixeira de Freitas /BA CEP: 45 995 -300 Telefone: DDD (73) 3291-8300 E-mail: [email protected]; [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4045910983233450 4. Plano de trabalho O projeto será executado em dois (2) anos, em escolas que já são espaços para o estágio supervisionado de ciências e biologia. Compreendendo que uma intervenção pedagógica só produzirá resultados a longo prazo se a escola for envolvida plenamente nas atividades, este projeto pretende desenvolver ações, após levantamento feito através de observação do espaço escolar e discutidas com professores/supervisores, direção e coordenação do projeto. Os resultados esperados aqui apresentados são fruto de demandas já indicadas por professores e diretores das escolas que já são espaços de estágio supervisionado do curso, que serão acrescidos de outras necessidades discutidas com as escolas. A intervenção precisa ser constantemente refletida para que uma avaliação processual realmente se consolide, por isso neste projeto desde as etapas de planejamento da observação, definição do plano de ação Página 1 de 4 em cada escola e semestre letivo, execução, serão organizadas com períodos no espaço escolar e parte no departamento com o coordenador e todos os bolsistas que estejam na escola, formando assim um grupo de trabalho com olhar intrínseco e extrínseco dos fatos, buscando alternativas para os conflitos e uma articulação entre os bolsistas. Visando formar profissionais para atuar nos diversos níveis de ensino, os bolsistas executarão atividades no ensino de ciências naturais e biologia. A metodologia proposta para a intervenção é a pedagogia de projetos. Após levantamento da realidade de cada escola os bolsistas proporão subprojetos que levantem teoricamente o problema a ser abordado e as metodologias escolhidas e os objetivos a serem alcançados. Esta proposta de trabalho será usada para acompanhamento e avaliação do bolsista pela escola, professor supervisor e coordenador do projeto. Os referenciais teóricos do projeto serão discutidos com o bolsista supervisor de forma a possibilitar um aprofundamento nas temáticas que serão trabalhadas e articulação com a vivência do professor supervisor, valorizando o profissional e simultaneamente permitindo a apropriação da teoria. Para implementar os subprojetos os bolsistas precisarão articular junto com a escola os recursos disponíveis, pretendemos assim que os bolsistas tenham iniciativa diante da realidade escolar, não restringindo sua ação a regência de sala de aula, mas assumindo a postura de sujeitos da comunidade escolar, que podem e devem levantar os problemas da realidade escolar, propor possibilidades e executá-las em conjunto com o restante da escola. O bolsista deve contribuir com a escola de forma que possibilite realização de atividades pedagógicas que, em virtude de falta de recursos humanos, não poderiam ser realizadas sem sua presença no espaço escolar. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Último IDEB (quando houver) Nome COLÉGIO BARBOSA ESTADUAL DEMOCRÁTICO RUY 939 Endereço Rua Leur Lomanto s/nº - Bela Vista Teixeira de Freitas/Ba Nome ESCOLA MUNICIPAL SÃO GERALDO 1184 2,5 Endereço Rua Editorial, 70 – Tancredo Neves Teixeira de Freitas/BA 6. Ações Previstas 1. Conhecer a realidade das escolas que participaram da intervenção pedagógica; 2. Discutir com a escola as demandas e possibilidades de intervenção; 3. Planejamento dos projetos dos bolsistas; 4. Discutir, planejar e organizar a agenda 21 nas escolas; 5. Visitas aos Parques Nacionais do Descobrimento e de Monte Pascoal; 6. Organizar atividades práticas; 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 2 de 4 7. Organizar o laboratório de ciências e biologia; 8. Encontro de estudo e discussão com supervisor; 9. Encontro de estudo e discussão com coordenador; 10. Participação nas atividades escolares em ações diversas auxiliando a coordenação de área e ou outras atividades definidas pela direção e (ou supervisor), esta participação deve permitir ao bolsista conhecer os funcionários da escolar, seu funcionamento, seus espaços, as relações ali estabelecidas; 11. Observação de aulas de ciências e biologia; 12. Monitoria do professor supervisor auxiliando nas atividades propostas pelo regente; 13. Coparticipação, aplicando atividades esporádicas, com acompanhamento do professor; 14. Regência de sala de aula executando planejamento por ele proposto e discutido com o professor supervisor e coordenador. 15. Participação em todas as reuniões abertas a comunidade escolar e professores; 16. Participação em ações que a escola demande apoio extra sala de aula, hortas, gincanas e eventos diversos. 7. Resultados Pretendidos 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Implantação da Agenda 21 nas escolas parceiras Implementação de projetos de estudo do meio Implementação de aulas experimentais Atualização professores supervisores Capacitação de bolsistas para regência de sala de aula Profissionais com maior conhecimento do espaço escolar Articular teoria/prática na formação dos bolsistas Desenvolvimento da capacidade de planejamento dos bolsistas Profissionais com capacidade os gestar adequadamente os recursos (humanos, equipamentos, materiais e financeiros) disponíveis no espaço escolar. 10. Profissionais capacitados para trabalhar coletivamente 11. Melhorar o IDEB das escolas parceiras 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade 1. Seleção de bolsistas 1. Reunião com as escolas envolvidas e bolsistas 2. Observação do espaço escolar 3. Coparticipação em atividades escolares diversas 4. Reuniões avaliativas com coordenador e equipe de bolsistas da escola 5. Observação da sala de aula 6. Monitoria da sala de aula 7. Planejamento supervisionado de projeto de intervenção 8. Aplicação do projeto de intervenção na sala de aula 9. Participação nas reuniões escolares 10. Participação em atividades extraclasse 11. Organização de outras atividades ligadas ao ensino de ciências e biologia Mês de início Mês de conclusão 2010 e 2011 2010 e 2011 Janeiro Fevereiro Fevereiro Março Fevereiro Janeiro Dezembro Fevereiro Março Dezembro Abril Abril/Maio Fevereiro Abril Maio Abril Maio/junho Fevereiro Fevereiro Fevereiro Julho Dezembro Dezembro Dezembro 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio 1. Participação em seminários regionais do PIBID. Página 3 de 4 2. Confecção de materiais didáticos para alunos e materiais de apoio pedagógico. 3. Capacitação de bolsistas supervisores e de iniciação à docência. 4. Transporte de bolsistas para atividades do projeto 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Pretende-se alcançar 40 alunos durante a vigência do projeto, para tanto cada bolsista terá um ano de atuação no projeto, sendo seis meses no Ensino Fundamental e 6 meses no Ensino Médio. Cumprido este prazo haverá nova seleção de bolsistas. Para oportunizar atualização a um maior número de professores, os bolsistas supervisores serão selecionados a cada 6 meses, obedecendo ao número de professores da área na escola. As escolas indicadas já são parceiras no estágio supervisionado do curso, e tem excelente receptividade a projetos diferenciados e tem procurado melhorar a qualidade do ensino com o auxílio dos bolsistas. A presente proposta formaliza o trabalho que já vem sendo desenvolvido e oferece melhores condições de realização através de apoio financeiro para bolsistas. A comissão de estágio supervisionado do curso e deste departamento tem, há vários anos, trabalho o estágio supervisionado através de projetos de intervenção pedagógica, que é a modalidade escolhida também para este projeto. Página 4 de 4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID ANEXO II Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: MATEMÁTICA 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 24 (vinte e quatro) 03 (três) 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: SOLON GOMES DE SOUSA CPF: 99632900782 Departamento/Curso/Unidade: DEDC-X/MATEMÁTICA Endereço completo: RUA DOM CASMURRO, 69 – UNIVERSITÁRIO CEP: 45995.000 Telefone: DDD ( 73 ) 3291-1284 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=S436293 4. Plano de trabalho INTRODUÇÃO A Matemática está presente em todas as culturas desde tempos imemoriáveis, portanto, sua linguagem é universal. A mesma nos oferece um conjunto único de ferramentas poderosas para compreender, transformar, melhorar o espaço em que vivemos através das suas ferramentas: raciocínio lógico, técnicas de resolução de problemas, em especial a capacidade de pensar em termos abstratos. O que caracteriza o extraordinário papel da Matemática na atualidade é sua aproximação das ciências e da sociedade em geral. Não é possível pensar a sociedade Pós-moderna em que vivemos sem a Matemática, pois vivemos em uma sociedade tecnológico-informacional que está aliançada no raciocínio lógico e sintético. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio, “habilidades como selecionar informações, analisar as informações obtidas e, a partir disso, tomar as decisões exigirão linguagem, procedimentos e formas de pensar matemático “(MEC, 1999, p.252). Nas universidades, o curso de Licenciatura em Matemática adquire uma importância muito grande na sociedade em vivemos, pois, os graduandos em sua maioria, irão atuar nos níveis de ensino fundamental e médio. Portanto, devem estar preparados para formar indivíduos capazes de utilizar o conhecimento matemático no seu cotidiano e no mundo do trabalho, ou seja, indivíduos que tem como lema básico aprender a aprender, que significa não apenas a decorar, mas ao contrário, utilizar os conceitos aprendidos para produzir conhecimento, consequentemente, resolver problemas. JUSTIFICATIVA Diferentemente das outras matérias, a Matemática é seqüencial. Ou seja, se o aluno não aprende a somar e a subtrair, não aprenderá a multiplicar ou dividir. No dia a dia escolar, esta característica se torna traiçoeira. Se a criança não aprender o conteúdo exposto, seu desempenho estará condenado pelos próximos anos. Porque ela não conseguirá acompanhar os demais “colegas” em sala de aula, em relação ao conteúdo cotidiano, e assim, ficará desmotivada. A maioria dos conteúdos abordados no ensino fundamental e médio ( ou às vezes não são abordados), normalmente o professor utiliza um livro texto previamente adotado na escola (rede pública de ensino), e utiliza tal livro sem muita abordagem de complemento. Destacase também a atual situação das escolas, em relação a falta de professores, durante boa parte do ano letivo, ou ainda, a disciplina de Matemática é ensinada por professores com outra graduação, na maioria das vezes, com pouca familiarização com os conteúdos a serem abordados. Diante dessa situação, surge a pergunta: o que fazer? A resposta está na função social da Universidade, que deverá promover os meio necessários para evitar a exclusão ou evasão destes alunos. O conteúdo de Matemática, é o alicerce teórico para a desenvolvimento de outros componentes curriculares. Nesta situação pretende-se implantar um ambiente colaborativo de ensino-aprendizagem, que destina aos alunos regularmente matriculados, uma assessoria para o desenvolvimento de habilidades e competências. A abordagem dos conteúdos Matemáticos fundamentais será a partir das definições destes. A abstração dos conceitos, certamente, prioriza o ensino-aprendizagem, Neste processo, os monitores, exercerão atividades didáticas condizentes com o seu grau de conhecimento. Segundo Freire (apud MEC, 2009, p71). “O homem aprende a realidade por meio de uma rede de colaboração na qual cada ser ajuda o outro a desenvolverse, ao mesmo tempo em que também se desenvolve. Todos aprendem juntos e em colaboração. Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão mediatizados pelo mundo”. Assim, espere-se com este projeto, que os estudantes/professores ao refletirem e relatarem as suas apreensões sobre o cotidiano do processo aprendizagem, re-visitem a sua prática docente, suas crenças teóricas, suas posturas, seus sonhos e medos na perspectiva de resignificar a sua ação pedagógica. A Escola deve ser o lugar do exercício constante da comunicação, mas, esta não pode ser de forma fragmentada. As ações dos sujeitos não podem estar isoladas no tempo e espaço. O desafio é aproveitar as oportunidades para mostrar que a matemática é sensacional, maravilhosa. Último IDEB 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Nome 2800 2,2 840 4,8 (quando houver) Ceprog – Centro Educacional Prof. Rômulo Galvão Endereço Av. Princesa Isabel, s/n – Monte Castelo Nome Colégio da Policia Militar Anísio Teixeira Endereço Av. Gonçalves Ledo, s/n – Monte Castelo Nome Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas Pontuar as deficiências encontradas, inerentes aos conteúdos matemáticos. Reunir com os bolsistas, para planejar as atividades semanais, concernentes a: - conteúdos matemáticos a serem abordados. - qual estratégia será utilizada. - apresentar de maneira sucinta um jogo matemático, a fim de fixar os conceitos matemáticos apresentados. - após apresentação dos conceitos, analisar a absorção destes, pelos alunos. - Leitura de textos matemáticos (situação problemas). - os conteúdos serão abordados a partir de situações problemas. Para a resolução dos problemas/exercícios apresentados, primeiramente, será solicitado ao discente (sempre que possível), explanação dos conceitos matemáticos que serão utilizados para solucionar a situação questionada. O objetivo é valorizar o conhecimento e uso dos conceitos matemáticos, eliminando assim, a idéia de fórmulas/atalhos, que na maioria das vezes, aparecem de forma misteriosa, forçando o aluno gravá-la. As fórmulas serão construídas a partir dos conceitos, ou seja, o gênese será sempre o conceito e não a fórmula. Os atalhos normalmente expostos (fórmulas) serão sintetizados de maneira construtivista, e não como “magicamente” é apresentado. 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar A partir de textos matemáticos, pontuar as lacunas existentes em relação ao conhecimento adquirido dos discentes. Definir os conceitos matemáticos, e a partir das definições, analisar os textos matemáticos. Pontuar os conceitos matemáticos necessários para a análise do texto Aplicar os conceitos matemáticos a resolução de problemas, pontuando tais conceitos utilizados. Os conceitos matemáticos abordados seguirão uma sequência lógica de necessidade para o entendimento dos conceitos futuros. Matemática é seqüencial. Ou seja, se o aluno não aprende a somar e a subtrair, não aprenderá a multiplicar ou dividir. O projeto será apresentado em turno oposto ao de estudos dos alunos participantes. 7. Resultados Pretendidos • Valorizar o uso das reflexões, cálculos e deduções para o desenvolvimento do raciocínio abstrato, dentro de uma lógica inerente aos conhecimentos matemáticos; • Minimizar as dificuldades no processo aprendizagem e ao mesmo tempo gerar oportunidades para que os alunos monitores exercitem outras formas de envolvimento docente. • Melhorar a aprendizagem • Estimular a participação do aluno monitor em projetos de extensão • Estimular a prática da docência • Construir uma visão sistematizada das diferentes linguagens e campos de estudo da Matemática, estabelecendo conexões entre seus diferentes temas e conteúdos, para fazer uso do conhecimento de forma integrada e articulada; • Adquirir uma visão de mundo da qual a Matemática é parte integral, através dos problemas que ela consegue resolver e dos fenômenos que podem ser descritos por meio de seus modelos e representações; • Melhorar o IDEB das Unidades Escolares; 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Encontro com os professores de matemática para dialogar a respeito da caracterização do 02/2010 02/2010 projeto Encontro direcionado a efetiva construção do projeto 03/2010 03/2010 Identificar as principais dificuldades 03/2010 encontradas pelos alunos ao se deparar com situações problemas 03/2012 Reunião com os bolsistas, para planejamento das atividades semanais quinzenalmente Execução das atividades planejadas semanalmente Avaliar as atividades executadas semanalmente, concernente ao rendimento/aprendizagem dos discentes mensalmente Análise de textos matemáticos 03/2010 03/2012 Pontuar os conceitos para analisar o texto 03/2010 matemático 03/2012 Resolução de problemas a partir dos conceitos 03/2010 03/2012 Trabalhar com aluno situações problemas nos 03/2010 conteúdos abordados 03/2012 Criar em conjunto com os alunos, métodos de 03/2010 resolução das situações problemas 03/2012 Momento para avaliação do projeto mensalmente *Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades. 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio Encontro com os professores de matemática para dialogar a respeito da caracterização do projeto. Encontro direcionado a efetiva construção do projeto. Aplicação do projeto. Compra de material a serem utilizados no projeto Momento para avaliação do projeto. 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Os monitores terão seu trabalho avaliado mensalmente por meio de relatórios e registros das atividades desenvolvidas. Como também o acompanhamento por parte dos supervisores. Os requisitos para a monitoria são: Alunos regularmente matriculados, que tenham cursado as disciplinas de matemática básica, como também atendam as exigências do projeto. BIBLIOGRAFIA: ARANHA, Maria L. de Arruda; MARTINS, Maria H. Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1997. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Integração das Tecnologias na Educação: Salto para o Futuro. Brasília: SEED, 2005. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura): Uneb intersecção Escola: espaços de formação docente 1. Subprojeto de licenciatura em: Licenciatura Plena em História 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 24 03 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Gilmara Ferreira de Oliveira Pinheiro CPF: 68931328591 Departamento/Curso/Unidade: Departamento de Educação/Curso de História/Campus XIII - Itaberaba Endereço completo: Rua Donizete Carvalho 170, Casa 28 Condomínio Rosangela Carvalho, Pedra do Descanso – Feira de Santana / Bahia CEP: 44007-206 Telefone: DDD ( 75 ) 3223 4098 e 9129 3073 E-mail: [email protected] e [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4776447T4 4. Plano de trabalho A idéia de formação de professores normalmente está associada a algo pronto e acabado, concluído por uma instituição superior para atender a uma demanda social ligada às necessidades da Educação. Pode-se considerar como decorrência desta visão dois aspectos importantes. Primeiro, a distância entre “se formar” e “estar preparado para” é bastante significativa em nossa sociedade; presencia-se cotidianamente a sensação de incapacidade que toma o recém-graduado quando se depara com a realidade escolar, desconhecida por ele, e que, em total desespero, se apóia na reprodução dos conteúdos do livro didático. Segundo, este perfil de formação considera a separação hierarquizada Página 1 de 6 entre os saberes produzidos pela academia, lugar de produção do conhecimento e os saberes reproduzidos pelo professor em sala de aula. Como na divisão racional do trabalho, os que pensam e os que executam. Historicamente, esta concepção de exclusividade à participação da ciência acadêmica no conhecimento escolar tem suas raízes na própria formação da disciplina História como componente curricular. Esse distanciamento entre a formação e a profissão, além de contribuir sobremaneira para o desencanto e o desprestígio do professor recém-formado, provoca algumas conseqüências importantes: • O descrédito da disciplina entre os alunos dos cursos fundamental e médio (possíveis professores de História); • Miopia intelectual ao desconsiderar as recentes pesquisas sobre o ensino de História e a realidade educacional; • Aceitação dos pressupostos da História Tradicional ainda presente na maioria nos livros didáticos; • Questionamento à validade social da disciplina, visto que apenas os freqüentadores do mundo acadêmico têm acesso à sua produção; • A própria constituição da identidade nacional entendida como a consciência que temos de participantes de um grupo com um passado em comum. Outros desafios estão colocados pelo próprio fazer cotidiano do professor. A introdução de novas tecnologias e novas linguagens no espaço escolar (tanto por iniciativa governamental, quanto por iniciativa dos alunos) e especificamente na sala de aula traz a necessidade de domínio de competências não adquiridas na formação inicial. A realidade em Itaberaba, cidade atendida pelo curso de História da Uneb, corrobora esta análise. De um lado, temos formandos que ainda se sentem temerosos e inseguros em assumir atividades na sala de aula por considerarem insipiente sua formação; de outro, profissionais da rede pública, experientes e sedentos de “novidades historiográficas e pedagógicas”, mas com reservas diante de uma Universidade “produtora do conhecimento”. Verifica-se, dessa forma, ainda a distância existente entre a Universidade e a Escola que, esporadicamente, nos momentos de estágio, se aproximam formalmente. Como estratégia de ação, escolhemos duas escolas de Ensino Médio da rede pública estadual da cidade que já recepcionam os alunos do curso de História no Estágio Supervisionado e foram alvo de reflexão das turmas de graduação: o Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães e o Colégio Estadual de Itaberaba. Apesar de realidades diferenciadas, o primeiro oferece ensino Página 2 de 6 regular e o segundo ensino profissionalizante, a situação do ensino de História apresenta aspectos comuns: ausência da pesquisa no cotidiano escolar, ancoragem do conteúdo apenas no livro didático, inexistência de espaços de discussão, estudo e troca de experiência para os professores, manutenção de práticas pedagógicas tradicionais do ensino de História. A criação de um espaço que agregue graduandos e professores da rede pública para desenvolver conjuntamente atividades de estudo e pesquisa possibilitará a aproximação do aluno da graduação à realidade do seu campo de trabalho e de saberes não propiciados pela academia (experienciais) concorrendo, dessa forma, para uma atuação mais proveitosa durante o exercício do estágio e posterior exercício da docência. Em relação ao professor licenciado possibilitará o acesso à produção acadêmica atualizada e possibilidade de análise do trabalho desenvolvido em sala de aula. A idéia é dar um novo formato ao espaço da Atividade Complementar (AC), já existente nas escolas públicas para planejamento e reuniões, tornando-o locus de formação, reflexão e produção de conhecimento. A escola cederia uma das quatro ACs que são previstas mensalmente, para o desenvolvimento de oficinas, de apresentação de estudos de caso e elaboração de projetos de pesquisa escolar. Dessa forma, o encontro efetivo entre Uneb e escola, proporcionado por este projeto, promoverá o crescimento do ensino e pesquisa junto aos alunos e professores, o desenvolvimento de ações conjuntas e a melhoria da qualidade da formação do discente e do ensino de História na sala de aula. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Último IDEB (quando houver) Nome: Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães Endereço: Rua Joel Presídio, s/n - Bairro São João – Itaberaba – CEP: 46880-000 1.093 Nome: Colégio Estadual de Itaberaba Endereço: Rua Góes Calmon, s/n - Bairro Centro – Itaberaba – CEP: 46880-000 1.093 2,8 Nome Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 3 de 6 6. Ações Previstas As ações previstas contemplarão o aproveitamento dos espaços reservados as Atividades Complementares para estudo e discussão e reflexão de questões relativas ao ensino de História e a realidade escolar; a promoção de oficinas sobre diferentes linguagens no ensino de história; criação de um ambiente virtual para divulgação e socialização de textos, imagens, mídias, sequências didáticas, indicações bibliográficas, entre outros produzidos, experimentados e avaliados pelo grupo envolvido no projeto; organização de mini-cursos sobre temas pertinentes ao exercício docente; planejamento de projeto escolar interdisciplinar que evidenciem a prática da pesquisa no fazer pedagógico dos alunos; construir seminário para divulgação de pesquisa, estudos de caso e relatos de experiências dos professores e bolsistas. 7. Resultados Pretendidos A proposta deste projeto é realizar a aproximação entre o espaço universitário e o espaço escolar através da construção de espaços de estudos, discussão e reflexão comuns que resulte: A) Ao estudante do curso de História (bolsista) da Uneb: 1. Ampliar sua visão sobre o futuro ambiente profissional e as possibilidades de atuação; 2. Conhecer procedimentos específicos da prática pedagógica docente; 3. Confrontar os conhecimentos adquiridos na universidade com a realidade escolar; 4. Desenvolver responsabilidade, autonomia e comprometimento com a educação; 5. Refletir sobre a problemática da construção do conhecimento no espaço escolar; 6. Produção científica sobre a experiência. B) À escola participante e seus professores: 1. Formação continuada ao longo da execução do projeto nas Acs; 2. Melhoria da qualidade do ensino de História nas escolas envolvidas; 3. Diversificação do uso de recursos didáticos; 4. Produção de textos pedagógicos; 5. Reflexão sobre sua prática pedagógica; 6. Valorização de suas práticas pedagógicas; 7. Construção de experiências metodologias que introduzam a pesquisa como ferramenta de construção do conhecimento histórico; 8. Fortalecer a relação com a Uneb Página 4 de 6 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Seleção bolsista/professores supervisores ABRIL/10 MAIO/10 Encontro entre os participantes do Projeto para apresentação do plano de trabalho MAIO/10 MAIO/10 Escolha dos mediadores das AC/Oficinas (responsáveis por trazer para a discussão com o grupo aspectos da realidade escolar relacionadaos com o tema proposto e possíveis ações) MAIO/10 MAIO/10 AC/Oficina: A construção do conhecimento histórico no espaço escolar. JUNHO/10 JUNHO/10 AC/Oficina: Procedimentos para a pesquisa histórica em sala de aula JULHO/10 JULHO/10 Apresentação de Estudos de caso (reflexão sobre a prática docente na rede pública) AGOSTO/10 AGOSTO/10 AC/Oficina: O uso de fontes de pesquisa na sala de aula: limites e possibilidades SETEMBRO/10 SETEMBRO/10 Estudos de caso/Relato de experiência OUTUBRO/10 OUTUBRO/10 Planejamento e elaboração de projetos pedagógicos SETEMBRO/10 SETEMBRO/10 Aplicação projetos pedagógicos OUTUBRO/10 DEZEMBRIO/10 Seminário de Avaliação e Replanejamento NOVEMBRO/10 NOVEMBRO/10 AC/Oficina: Recursos didáticos e seu uso na aprendizagem DEZEMBRO/10 DEZEMBRO/10 Relatos: Recursos didáticos: experiências significativas MARÇO/11 MARÇO/11 Construção ambiente virtual MARÇO/11 FEVEREIRO/12 AC/Oficina: Abordagem multiculturalista no ensino ABRIL/11 ABRIL/11 Estudos de caso/Relato de experiência MAIO/11 MAIO/11 AC/Oficina: Livro Didático: usos e abusos JUNHO/11 JUNHO/11 Estudos de caso/Relato de experiência JULHO/11 JULHO/11 AC/Oficina: A produção de textos didáticos AGOSTO/11 AGOSTO/11 AC/Oficina: A produção de textos acadêmicos SETEMBRO/11 SETEMBRO/11 Apresentação textos produzidos OUTUBRO/11 OUTUBRO/11 Planejamento e elaboração de projetos pedagógicos SETEMBRO/11 SETEMBRO/11 Aplicação projetos pedagógicos OUTUBRO/11 DEZEMBRO/11 AC/Oficina: História Local e ensino NOVEMBRO/11 NOVEMBRO/11 Estudos de caso/Relato de experiência DEZEMBRO/11 DEZEMBRO/11 AC/Oficina: Novas Tecnologias e ensino FEVEREIRO/12 FEVEREIRO/12 Estudos de caso/Relato de experiência MARÇO/12 MARÇO/12 Seminário de Avaliação MARÇO/12 MARÇO/12 Lançamento do ambiente virtual e do Caderno de Professor produzido pelos participantes do projeto MARÇO/12 MARÇO/12 Página 5 de 6 *Inserir linhas de acordo com a quantidade de atividades. 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio As ações previstas para os dois anos são: a) Passagens e diárias de especialistas para 02 Seminários de Avaliação do Projeto; b) Contratação de um web designer para construção de ambiente virtual; c) Impressão gráfica de material didático e de divulgação das ações; d) Impressão gráfica de material produzido pelo projeto: Caderno de Professor 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Página 6 de 6 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Letras-Português – Educação de Jovens e Adultos 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 20 Bolsistas 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 02 Supervisores 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Edite Maria da Silva de Faria CPF: 641840565 04 Departamento/Curso/Unidade: Departamento de Educação- Curso de Letras Vernáculas- Campus XIV Endereço completo: Rua Nelson Araújo, Bl 242 Ap. 203, Condomínio Moradas do Sol, Mata Escura CEP: 41 220 790 48730-000 Telefone: DDD (71) 3405-5735 8156-8766 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4774178U0 4. Plano de trabalho Projeto: Educação de Jovens e Adultos: novos caminhos para uma escola solidária Nº 01 Atividades Apresentação do projeto na escola. Inserção dos bolsistas nas atividades que envolvem as diferentes dimensões do trabalho docente no projeto político-pedagógico da escola, incluindo períodos de planejamento, avaliação, conselho de classe, conselho de escola, reuniões com pais e reuniões pedagógicas Operacionalização Organização de oficina pedagógica através de dinâmicas e rodas de prosa; Encontros com os bolsistas e sujeitos da escola para traçar as diretrizes para materialização das atividades planejadas inseridas nesse projeto, particularmente no cotidiano escolar, por exemplo: nos momentos de planejamento, reuniões com a comunidade. As atividades necessitam da cooperação de todos os sujeitos para terem assegurados os êxitos previstos. Página 1 de 4 02 Diagnóstico da realidade escolar e do perfil dos sujeitos (alunos, professores, coordenadores, gestores, funcionários e comunidade local) Exposições dialogadas, com exibição de vídeos e discussões coordenadas sobre a temática da EJA e Novas Tecnologias 03 04 Reunião com os sujeitos da escola, lideranças de associação e equipe do projeto (bolsistas, supervisor e coordenador) procurando traçar diretrizes para materializar ações que promovam a solidariedade e a cultura de paz Vivências de ensinoaprendizagem através de atividades lúdicas com o uso da TV Pendrive, computadores, rádio, câmera de vídeo, máquinas fotográficas e celulares. 05 Investigação da realidade escolar e de seu entorno geográfico a partir de pesquisa etnográfica coletando dados para a construção do perfil dos sujeitos e demandas da escola Desenvolvimento de ações com os sujeitos da escola, usando o espaço escolar (salas de aula e laboratório de informática) e as novas tecnologias disponíveis para o desenvolvimento das atividades e ações do projeto. Encontro para sistematização das ações e discussão sobre a necessidade de formar um coletivo engajado em prol dos desejos e anseios da comunidade escolar e local. Distribuição de responsabilidades, levando em consideração a diversidade, alteridade, singularidades e especificidade de cada sujeito envolvido no projeto. Preparação das cartilhas e de outros meios de formação a partir dos temas propostos: Através das vivências serão elaboradas as cartilhas e vídeos com a participação de todos. Com o materiais prontos serão realizadas reuniões na escola e na Universidade para socialização dos resultados pretendidos com o projeto. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nome Escola Estadual Almir Passos Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Último IDEB (quando houver) 140 2,3 Endereço Vila Toyde, s/n- Conceição do Coité Nome Endereço Nome Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas • Formação continuada de professores para a educação de pessoas jovens e adultas com o uso das novas tecnologias; • Realização de pesquisas do tipo etnográfica no bairro onde a escola está inserida; • Incluir a temática da solidariedade e do uso das tecnologias da comunicação e informação no Projeto Político Pedagógico da escola, contemplando a proposta de currículo em tempo integral; • Construção e operacionalização de oficinas pedagógicas na escola e na universidade, enfatizando troca de saberes e fazeres entre alunos e professores da EJA; • Organização e coordenação de seminários, conferências, fóruns e debates na área da EJA e Novas 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 2 de 4 Tecnologias pelos alunos de Letras Vernáculas na escola. • Articular ações de cooperação solidária entre escola, parcerias locais (associações) e institucionais (universidade); • Proporcionar aos bolsistas participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar e que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem no contexto da escola Estadual Almir Passos. 7. Resultados Pretendidos • • • • • • • • Criação de uma escola solidária e participativa; Formação continuada dos professores da EJA que atuam na escola, contribuindo para a elevação da qualidade da escola pública e do IDEB da escola Estadual Almir Passos; Desenvolvimento de políticas públicas que garantam a igualdade de oportunidades para jovens e adultos no exercício dos seus direitos; Construção do Estado da Arte em EJA, a partir dos relatórios de trabalho que serão fontes de pesquisa para as produções científicas: monografias de conclusão de curso dos alunos de Letras, tomando como referência a escola pública, seus sujeitos e demandas, especificamente no contexto da educação de pessoas jovens e adultas; Valorização do magistério, incentivando os estudantes que optam pela carreira docente; Elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições públicas de educação superior; Inserção dos licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, promovendo a integração entre educação superior e educação básica; Tornar protagonistas nos processos formativos os professores de EJA da Escola Estadual Almir Passos e os alunos da Licenciatura de Letras, Campus XIV da UNEB. 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Nº 01 Apresentação do projeto na escola. Março / 2010 Abril/ 2010 Inserção dos bolsistas nas atividades pedagógicas no âmbito escolar. Fevereiro / 2010 Dezembro/ 2012 Nº 02 Diagnóstico da realidade escolar e do perfil dos sujeitos Fevereiro /2010 Maio / 2010 Nº 03 Exposições dialogadas, com exibição de vídeos e discussões coordenadas sobre a temática da EJA e Novas Tecnologias Maio / 2010 Dezembro 2012 Nº 04 Reunião com os sujeitos da escola, lideranças de associação e equipe do projeto (bolsistas, supervisor e coordenador) Abril / 2010 Dezembro / 2012 Nº 05 Vivências de ensino-aprendizagem Março/ 2010 Dezembro / 2012 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio • • • Visitas a outras experiências solidárias em outros locais pelos professores e alunos da EJA da escola estadual Almir Passos (fortalecerá a idéia que não estamos sós); Apresentação de trabalhos científicos (comunicação orais e pôsteres) pelos bolsistas de Letras Vernáculas, relatando as experiências desenvolvidas no projeto: Educação de Jovens e Adultos: novos caminhos para uma escola solidária; Palestras, conferências, oficinas, rodas de prosa, debates, simpósios, colóquios e seminários, na área do EJA e Novas Tecnologias na escola Estadual Almir Passos e no Campus XIV por especialistas na área de EJA e Novas Tecnologias. 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Página 3 de 4 Este projeto tem como objetivo criar uma cultura voltada para a idéia de apoio mútuo, solidariedade e uso das novas tecnologias da comunicação e informação dentro da escola pública. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) necessita tornar-se de fato política pública de Estado. A partir dessa visão, torna-se prioritário, no âmbito da escola pública, trabalhar esses conceitos para formar uma consciência entre os alunos, professores e gestores escolares, voltada para esses temas. A proposta pretende, junto com os gestores, professores e alunos da Escola Estadual Almir Passos, desenvolver ações com alunos/bolsistas do Departamento de Educação- Campus XIV- UNEB na escola e também com a comunidade próxima ao seu entorno. A UNEB pretende desenvolver, com os alunos e professores da Educação de Jovens e Adultos, uma proposta de ações baseada nos princípios da solidariedade e apoio mútuo, usando para isso os recursos tecnológicos. A escola dispõe de uma sala equipada com dez computadores e TV Pendrive; entretanto, ainda não possui professores capacitados em utilizar novas tecnologias, tampouco possuem formação especifica em EJA. A partir das demandas da escola, o Departamento de Educação, Campus XIV da UNEB visa, através desse projeto, intensificar e cumprir o seu papel social dentro do Território do Sisal. O panorama educacional do Território do Sisal necessita de análise e intervenções, considerando o alto índice de analfabetismo e a complexa realidade do sistema de ensino da região, com suas especificidades, dificuldades e desafios. Hoje, os alunos, particularmente os jovens e adultos do campo, querem ter acesso a mais informação e conhecimento. A Universidade e a escola pública, tanto da cidade quanto do campo, necessitam estabelecer um diálogo permanente em busca de soluções para melhoria da qualidade de vida, além de construir uma educação que de fato se coloque a serviço do desenvolvimento sustentável, que valorize a vida e, acima de tudo, assegure os direitos negados. Nesse sentido, as ações propostas nesse projeto buscam materializar a formação de valores no processo de emancipação social, colaborando na construção de um mundo mais solidário e justo. Página 4 de 4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Letras - Língua Portuguesa 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 12 bolsistas 2 supervisores 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Márcia Regina Mendes Santos Departamento/Curso/Unidade: CPF: 622.134.315-15 Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias- DCHT/ Letras / Campus XVI – Irecê-Ba Endereço: Ba 052 Km 353 – Estrada do Feijão – Irecê-Ba CEP: 44.900-000 Telefone: DDD (74) 3641- 4532/ 3641 - 3503 E-mail: [email protected] / [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8934401769779628 4. Plano de trabalho O projeto intitulado “O Papel das Inferências na Compreensão Textual” enquadra-se na área de Linguística Educacional e é fruto de indagações que sempre fizeram parte de inquietações diante das dificuldades encontradas no trabalho com texto escrito frente a uma classe diversificada em que poucos produzem sentido no texto lido. Na qualidade de professora de Língua Portuguesa é comum ouvirmos frases como “meu aluno não sabe ler, ele não compreende aquilo que lê”, tornando-se, talvez, as mais comuns nas escolas e, independentemente do ano de escolaridade, o aluno está sempre às voltas com os problemas de leitura, consequentemente, problemas em outras áreas da atividade Página 1 de 5 escolar. Intuitivamente, sabemos que qualquer atividade será melhor realizada se conhecermos os aspectos envolvidos, para isso tem-se a vantagem de melhor organizar as possibilidades visando o alcance de determinado objetivo. Certamente, os professores em sala de aula sentem isso, mas por uma série de fatores, negam-se ou sentem-se incapazes de caminharem neste sentido. É fato, já observado em várias pesquisas, a insuficiência de domínio da leitura por parte dos alunos e a dificuldade dos professores corresponderem com eficácia à situação capacitando-os para uma das condições decisivas no sucesso escolar - o saber ler. Saber ler e produzir sentido são meios de acesso à cultura, instrumentos de integração social num contexto em que a sociedade moderna e o progresso tecnológico solicitam o acesso dos jovens a uma educação cada vez mais competitiva. Por este motivo, pretendemos, com este projeto, pretende investigar o processo de compreensão de textos escritos, focalizando mais especificamente o processo de geração de inferências realizado pelos alunos de Irecê e as estratégias utilizadas pelos professores de Língua Portuguesa para alcançar este processo. O nosso plano de trabalho envolverá trabalho de campo e a pesquisa-ação. O Projeto “O Papel das Inferências na Compreensão Textual”, procura unir o que os PCNs chamam de Temas Transversais com o Estudo da Língua Materna, o projeto visa trabalhar a criticidade dos alunos envolvidos levando-os a refletirem sobre os textos e temas estudados, e consequentemente refletindo também sobre a sua realidade e atitudes cotidianas, aflorando assim a formação do seu papel enquanto cidadão. Ao trabalharmos com textos de tipologias diversas e produzidos por diferentes setores da cultura nacional significa, dar aos alunos meios e instrumentos para uma leitura plural do mundo. Diante das exigências do mundo globalizado, no qual as TIC’s (Tecnologias de Informação e Comunicação) exercem papel fundamental no ensino básico, estando presentes nos lares, escolas, trabalho e em espaços de lazer e cultura, sentimos a necessidade de desenvolver um projeto sobre o trabalho com diversos gêneros textuais oriundos das novas tecnologias também pensando em proporcionar aos discentes do curso de Letras uma experiência inovadora a qual elevará a qualidade das ações acadêmicas nas escolas públicas, este projeto visa transformar o que seria uma ‘aula desmotivante’ aos alunos, numa junção de prazer e aprendizado. . O trabalho será desenvolvido com uma turma de 3ª série do ensino médio do turno vespertino do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e com uma turma da 8ª série do ensino fundamental do Colégio Municipal Luis Viana Filho, situados em Irecê. Iremos selecionar 12 bolsistas, sendo 6 bolsistas para cada instituição, estes estarão sob a supervisão de 2 professores supervisores, docentes Página 2 de 5 dos colégios. Inicialmente os bolsistas apresentarão o projeto aos alunos das escolas acima mencionadas; em seguida, criarão junto com eles os blogs individuais e, posteriormente,serão dadas as aulas voltadas á compreensão textual utilizando diversos gêneros textuais. Durante as aulas serão trabalhados o conceito de gênero textual, gêneros textuais tradicionais e gêneros textuais tecnológicos. À medida que os assuntos forem avançando, as produções dos alunos deverão ser publicadas em seus respectivos blogs e, concomitantemente, deverão ser registradas as reflexões sobre o processo de produção do conhecimento e a interação será permitida e incentivada, através dos comentários de uns nas produções e registros dos outros e vice-versa.Os bolsistas também irão atuar na análise para a escolha do livro didático, nas reuniões pedagógicas, reuniões de pais e mestres e conselho de classe a fim de contribuir para a elevação da qualidade da escola pública. Um aspecto que nos interessa diretamente neste trabalho é o modo como o leitor relaciona as informações presentes no texto com seu conhecimento prévio, ou seja, o modo como o leitor relaciona a informação linguística “explícita” com a informação guardada em memória semântica que lhe permitirá fazer inferências. Para compreendermos o processo inferencial, é necessário fazer uma revisão das principais teorias que tratam da leitura. Na compreensão da leitura intervêm tanto o texto, com sua forma e conteúdo, como o leitor, com suas expectativas e conhecimentos prévios. De forma que, para ler, o indivíduo necessita desenvolver habilidades de decodificação, bem como levar para o texto seus objetivos, suas idéias e suas experiências. Além disso, para ler, o leitor se envolve em um processo contínuo de “inferenciação”, que se apoia na informação proporcionada pelo texto e em sua bagagem cultural, cognitiva, emocional, com o objetivo de encontrar evidências para confirmar ou rejeitar as previsões e inferências construídas ao longo do processo de leitura. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Colégio Estadual Magalhães – Modelo 1.181 Alunos – Ensino ---------------------------Médio --------- Nome: Endereço: Luís Eduardo Último IDEB (quando houver) Rua Cel. Terêncio Dourado, s/n Irecê-Ba Nome: Colégio Endereço: Rua Municipal Luis Viana Filho 535 Alunos Fundamental – Ensino Anos Iniciais – 3,0 Anos Finais – 2,6 Horácio Fernandes, s/n 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 3 de 5 Irecê- Ba *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas - Fornecer subsídios para o trabalho docente com os gêneros tecnológicos, como o blog, e-mail, chat, Orkut, entre outros, através da criação de sequência didática que possa contemplar esses gêneros textuais oriundos das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s). - Oportunizar o acesso à aprendizagem tanto do emprego, quanto da produção dessas modalidades textuais aos estudantes de Ensino Médio e Fundamental das Instituições participantes do projeto, através do incentivo aos sujeitos envolvidos. - Refletir juntamente com os docentes, pais e alunos das escolas a falta desse contexto dos gêneros textuais não contemplados ou contemplados de forma insuficiente ou inadequada, diante das possibilidades de usos do texto dos livros didáticos. - Apresentar e discutir o projeto, seus objetivos e metodologia com os alunos; Criação de blogs contendo uma quantidade e qualidade de postagens suficiente. - Desenvolver e reforçar o grau de apreensão dos conteúdos morfológico, semântico, textual, fonológico e dos alunos. Avaliação: Durante todo o processo, serão avaliados, desde o início do projeto: acessibilidade aos blogs; quantidade e qualidade de postagens; interação com os colegas; envolvimento com as atividades do projeto. 7. Resultados Pretendidos Esperamos ao final do projeto alcançar os seguintes resultados: - Melhorar o desempenho dos alunos no que concerne ao estudo de Leitura e Produção Textual; - Analisar do uso das estratégias de Leitura utilizadas pelos professores, observando as implicações destas no cotidiano e no desempenho escolar dos estudantes; - Sistematização das técnicas e estratégias de leitura utilizadas pelos professores no enfrentamento das dificuldades dos alunos em produzir sentido no texto escrito; - Análise do processo de formação dos professores que estão atuando no ensino básico na disciplina de Língua Portuguesa. Página 4 de 5 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Participação na Semana Pedagógica Aplicação de atividades do projeto Análise dos dados coletados (através das atividades realizadas pelos alunos das Instituições de Ensino) Reflexão didática Mês de início Mês de conclusão 02/10 04/10 03/11 03/10 12/10 07/11 08/11 12/11 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio Concessão de passagens e diárias para alunos-bolsistas e supervisores- Participação em eventos; Aquisição de material de consumo; Serviços de terceiros – Consultoria 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Achamos pertinente ressaltar que a Escola Luis Viana Filho foi escolhida para desenvolver as atividades do Programa por possuir os menores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica do Território de Irecê, pretendemos então com isso fazer um trabalho comparativo entre as Instituições. Página 5 de 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID ANEXO II Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Letras 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 20 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 2 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Murilo da Costa Ferreira CPF: 191.373.707-15 Departamento/Curso/Unidade: DCHT – IPIAÚ – LETRAS – CAMPUS XXI Endereço completo: Av. Getúlio Vargas 769 CEP: 45570-000 Telefone: DDD ( 73) 3531-3436 ou 3531-4855 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1822077177692315 4. Plano de trabalho O presente subprojeto envolve o Curso de Licenciatura em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa do Departamento de Ciência Humana e Tecnologia – DCHT – do Campus XXI Ipiaú da Universidade do Estado da Bahia. O subprojeto demanda 20 alunos bolsistas do referido curso sendo distribuídos em 02 (duas) escolas de Ensino Médio. O plano de trabalho se aproxima das diretrizes do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, dentre elas destacamos, abaixo, sem desmerecer a relevância das demais: XII - instituir programa próprio ou em regime de colaboração para formação inicial e continuada de profissionais da educação; XIV - valorizar o mérito do trabalhador da educação, representado pelo desempenho eficiente no trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e desenvolvimento profissional; XVI - envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político pedagógico, respeitadas as especificidades de cada escola. Para apresentação do plano trabalho, seguimos também as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN, principalmente no setor do Ensino Médio em que concentraremos os nossos esforços de atuação. Daí que a formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação. Propõe-se, no nível do Ensino Médio, conforme a orientação do PCN, a formação geral, em oposição à formação específica; o desenvolvimento de capacidades de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao invés do simples exercício de memorização. Consideramos que as mesmas atribuições cabem particularmente ao estudante voltado para a docência. Há, ainda, o reconhecimento que os profissionais da educação precisam dominar as novas tecnologias de informação e comunicação. Necessitam que esses instrumentos estejam à disposição em seus cursos e nas instituições co-formadoras para que, como ferramentas pedagógicas, se constituam objetos de investigação e de formação profissional, para serem utilizados nas suas práticas docentes e nos processos de ensino-aprendizagem. A formação em estreita articulação com as unidades escolares significa assumir um novo e urgente desafio: pensar a formação no local em que se realiza o trabalho pedagógico, ou seja, tendo as unidades escolares como partícipes atuantes dessa formação e o professor da escola como coformador, ao invés de restringi-la às ações intramuros da Universidade. Com estas finalidades e objetivos, indicamos, a seguir, algumas situações, espaços e atividades que orientarão a prática político-pedagógica do projeto: 1. Atividades que propiciem a iniciação dos licenciandos nos diversos aspectos da vida e da cultura das instituições escolares, tais como: conselhos de escola e de classe, reuniões de professores e de pais, atividades dos grêmios estudantis; 2. atividades em sala de aula por meio de observação, colaboração, exercício da docência, coordenação de atividades didáticas como seminários, trabalhos de campo, acompanhamento dos alunos.; 3. projetos de orientação a grupos de alunos, produção de material didático, entre outras; 4. participação em atividades de gestão, coordenação, planejamento e acompanhamento do projeto político-pedagógico da escola; 5. análise de documentos e realização de entrevistas com alunos e professores. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Nome Colégio Estadual de Ipiaú 2400 Endereço Av Getúlio Vargas Democracia – Ipiaú - Bahia 845 – Último IDEB (quando houver) 2,4 Bairro Nome Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães Endereço Rua 2 de dezembro s/n Bairro Santana Ipiaú - Bahia Nome Endereço 6. Ações Previstas 1. ESTUDOS SISTEMÁTICOS DE TÓPICOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO E DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E DE LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Propomos um aprofundamento didático-pedagógico da prática docente, não somente de forma acadêmica e didática, mas através também da pesquisa feita a partir das propostas pedagógicas, dos princípios, leis e conceitos fundamentais, usando para isto, bibliografias mais especializadas e mais avançadas. Esperamos com esta proposta: • Melhorar a formação didático-pedagógica do bolsista PIBID-Letras em termos globais, preparando-o para enfrentar melhor a realidade em sala de aula, de forma a contribuir de modo significativo para a melhoria do ensino da Língua Vernácula e das Literaturas de Língua Portuguesa. • Fazer com que o bolsista PIBID-Letras adquira desde o início da graduação o hábito e a postura para a pesquisa. • Promover o aprofundamento conceitual e teórico-metodológico dos participantes do grupo de bolsistas PIBID-Letras nos aspectos relacionados ao ensino-aprendizagem na área de conhecimento da Língua Portuguesa e das Literaturas de Língua Portuguesa. ESTRATÉGIAS As estratégias utilizadas para desenvolver esta atividade serão: pesquisas bibliográficas, estudos de 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar textos e artigos especializados, seminários semanais ministrados pelos bolsistas, pelos professores (coordenador, supervisor), utilização dos recursos do laboratório de didática de produção textual e oficinas literárias. 2. PROMOÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE FÓRUM No final de cada bimestre será promovido um fórum com duração aproximada de 1 (um) dia de trabalho. Deverá ser organizado pelo professor-coordenador, supervisores e convidados com a colaboração dos bolsistas do PIBID-Letras.. RELEVÂNICA Estes fóruns visam proporcionar aos bolsistas um ambiente científico, estimular a interação com outros professores e alunos, desenvolver a capacidade de organização de eventos e a melhoria da formação acadêmica. Concomitantemente, proporcionar aos bolsistas a participação em atividades científicas (feiras, oficinas, seminários, congressos, etc) com a finalidade de aperfeiçoamento para a carreira do magistério, especificamente para as áreas dos estudos de Língua e Literaturas. ESTRATÉGIAS Os fóruns deverão ser realizados nas Escolas Públicas ligadas ao projeto e nas dependências da UNEB-Campus XXI - Ipiaú, com 03 (três) tipos de atividades: • Palestras: proferidas pelos professor-coordenador, supervisores e convidados de departamentos da UNIEB como também de outras instituições afins. As palestras deverão ser sobre tópicos de em torno do ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa e das Literaturas de Língua Portuguesa que proporcionem informações sobre os diversos campos de conhecimento multidisciplinar e multicultural. • Mini-Cursos: ministrados pelos alunos bolsistas e pelos professores e supervisores sobre os tópicos já mencionados acima. • Mesas Redondas: objetivam discutir problemas gerais do Curso de Letras como ensino, pesquisa, extensão, política científica, sua integração com as escolas envolvidas no projeto e a comunidade local e regional. 3. ATIVIDADES EXPERIMENTAIS DE ESTUDOS DA LÍNGUA VERNÁCULA E LITERATURAS CORRESPONDENTES As atividades procurarão estimular a utilização de laboratório de estudos da linguagem e oficinas literárias de produção de material didático e paradidático. RELEVÂNCIA Neste sentido, pretende-se oportunizar aos bolsistas com atividades experimentais como elementos de apropriação ou demonstração, desempenhando, deste modo, um papel importante no processo ensino-aprendizagem e, sobretudo, na importância da iniciação científica em sua formação de discente para exercer a docência. ESTRATÉGIAS As estratégias para desenvolver estas atividades dizem respeito aos seguintes pontos: • O bolsista PIBID-Letras elaborará, sob a orientação do professor-supervisor, roteiros de atividades experimentais, utilização de instrumentos textuais, orais e escritos, real e/ou virtual, circunstancialmente envolvidos com o cotidiano vivencial das escolas; • Aplicar e realizar as atividades experimentais, de forma qualitativa ou quantitativa, discutindo as limitações de um empreendimento desta ordem, suas aplicações com os métodos das Ciências Humanas, adequados e controlados com situações cotidianas da escola e da comunidade. 4. UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Propõe-se que o bolsista PIBID-Letras adquira as condições e informações para que possa utilizar as diversas ferramentas computacionais disponíveis para o ensino da Língua Portuguesa e as Literaturas de Língua Portuguesa. RELEVÂNCIA Na área de ensino, o computador é normalmente usado na redação de textos, provas, listas de exercícios, monografia didática, preparação de aulas, utilização de software didáticos, etc. No âmbito da pesquisa, o computador é largamente utilizado em todo tipo de trabalho, seja ele de natureza teórica ou experimental, aplicada ao ensino. Portanto, dada a importância do computador nas atividades futuras do profissional formado em Licenciatura em Letras, acreditamos que a aprendizagem de algumas técnicas computacionais na graduação é fundamental e oportuna. ESTRATÉGIA Propomos que haja uma orientação adequada com o objetivo de fazer do computador uma ferramenta de apoio para que possa desenvolver atividades de ensino e pesquisa., tais como: • Fóruns de discussão; • Oficina de software; • Pesquisa virtual; • Produção de slides, home pages, ETC. 5. ORIENTAÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE BIBLIOTECA A pesquisa bibliográfica vem a ser uma importante ferramenta de apoio para se trabalhar em ensino, pesquisa e extensão em Letras. Para fazê-la com eficiência o profissional deve ter um bom conhecimento do aspecto funcional de uma Biblioteca, dos textos clássicos de ensino e de pesquisa, das revistas especializadas nas várias áreas de pesquisa, das revistas de divulgação científica, de como fazer um levantamento bibliográfico sobre um determinado assunto e de como mantê-lo atualizado, etc. RELEVÂNCIA Sobre a utilização da biblioteca, propomos que no PIBID-Letras terá dois objetivos centrais: • Incentivar o aluno (bolsistas e estudante de escola pública) à freqüência assídua à biblioteca através de programações periódicas. • Fornecer as informações e orientações necessárias para que o aluno tenha condições de utilizar com eficiência todos os recursos que uma biblioteca possa oferecer. ESTRATÉGIAS Serão desenvolvidas mediante as seguintes atividades: • Programação de visitas à biblioteca para verificações de títulos de textos, de revistas e dissertações, consulta à base dados e aprendizagem de aspectos funcionais. • Pesquisa bibliográfica de assuntos programados para trabalhos monográficos, incluindo o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). OBSERVAÇÕES • Todas as atividades de biblioteca terão orientação, acompanhamento dos professorcoordenador e supervisor; • Serão usadas, a Biblioteca Central da UNEB-Campus XXI e as Bibliotecas de outras Instituições da Bahia; • Será utilizado também o Portal Brasileiro da Informação Científica, disponibilizado pela CAPES; • A consulta bibliográfica às bibliotecas de instituições fora da Bahia poderá ser feita pela rede mundial de computadores. 7. Resultados Pretendidos Para ajudar na elaboração dos resultados do subprojeto, foram indicados algumas situações, espaços e atividades: • Disseminação do uso das ferramentas tecnológicas como instrumento de apoio para uma prática docente. • Melhora do rendimento escolar dos estudantes da Educação Básica das escolas envolvidas no subprojeto. • Uso educativo de novas tecnologias de ensino e de aprendizagem irá alterar a própria concepção de aula que terá como motivação a possibilidade de inovação, da descoberta, da construção do conhecimento ao invés de respostas certas, acabadas, produzidas pela didática tradicional; • Aumento no número de alunos interessados pelos cursos de licenciaturas; • Aumento no percentual de êxito nas aprovações nas disciplinas dos cursos de licenciatura; • Estreitamento das relações da Universidade e redes públicas de ensino com maior oferecimento de locais de estágio e participação dos professores das escolas na formação dos licenciandos, levando em consideração o desempenho da escola em avaliações nacionais tal como o ENEM, entre outras. 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Levantamento das necessidades das escolas envolvidas no projeto Seleção de professores supervisores Seleção dos acadêmicos que participarão do PIBID Desenvolvimento de seqüências didáticas visando a intervenção nas escolas dentro das atividades do subprojeto Seminário para avaliação dos resultados do primeiro ano do subprojeto Avaliação continuada das ações por professores, acadêmicos, coordenação e supervisores Ação dos acadêmicos nas escolas 01/2010 02/2010 03/2010 03/2010 03/2010 04/2010 05/2010 11/2010 12/2010 12/2010 01/2011 03/2011 04/2011 05/2011 Desenvolvimento de seqüências didáticas visando a intervenção nas escolas 06/2011 11/2011 Seminário Final de Avaliação do PIBID-Letras 12/2011 12/2011 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio Indicamos, a seguir, algumas situações, espaços e atividades que orientarão a utilização da verba de custeio: 1. Atividades que propiciem a iniciação dos licenciandos nos diversos aspectos da vida e da cultura das instituições escolares, tais como: conselhos de escola e de classe, reuniões de professores e de pais, atividades dos grêmios estudantis; 2. atividades em sala de aula por meio de observação, colaboração, exercício da docência, coordenação de atividades didáticas como seminários, trabalhos de campo, acompanhamento dos alunos.; 3. projetos de orientação a grupos de alunos, produção de material didático, entre outras; 4. participação em atividades de gestão, coordenação, planejamento e acompanhamento do projeto político-pedagógico da escola; 5. análise de documentos e realização de entrevistas com alunos e professores. 6. atividades de relacionadas ao aprimoramento acadêmico de formação à docência, tais como: • Projetos educacionais desenvolvidos em diferentes espaços sócio-institucionais como associações de moradores, empresas, igrejas, sindicatos, presídios, hospitais etc.; • participação em eventos de caráter acadêmico no âmbito dos estudos da Língua Portuguesa e Literaturas correspondentes como também de outras esferas de conhecimentos afins. 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Licenciatura em Letras - Português 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 20 bolsistas 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 02 supervisores 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Andréa do Nascimento Mascarenhas Silva CPF: 58462708591 Departamento/Curso/Unidade: DCHT - CAMPUS XXII Endereço completo: Rua Bandeirantes, 06 – Matatu de Brotas – Salvador/BA CEP: 40260-000 Telefone: (71) 3494-8294 ou 9192-7471 E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6568616915683255 4. Plano de trabalho Título Decifrando imagens: estratégias de leitura – da poesia a HQ INTRODUÇÃO Ao tomar imagens de variada natureza como uma espécie de texto, portanto, passíveis de serem decodificadas/lidas, esboça-se a possibilidade de realizar um trabalho integrado com todas as disciplinas da grade curricular, tendo como eixo principal a leitura, ao proporcionar um desdobramento transdisciplinar do ensino de Língua Portuguesa para os níveis de ensino fundamental e médio. Levam-se em conta as dificuldades apresentadas, hoje, na maioria das escolas e salas de aula Página 1 de 5 quando se trata da análise e/ou interpretação de textos imagéticos, associados ou não a textos escritos (poéticos, musicais, fílmicos, etc.). A partir desses pressupostos de ordem cotidiana e que revelam, grosso modo, uma realidade escolar preocupante, este projeto configura-se como uma proposta de trabalho que tem em vista preparar melhor os estudantes do das escolas envolvidas no PIBID frente à tarefa de “traduzir” imagens. Há que se frisar aqui o expressivo número de textos dessa natureza em provas como o ENEM e nos concursos vestibulares da maioria das universidades brasileiras e não só na área de linguagem, a exemplo da matemática (gráficos, tabelas, etc.), da biologia (imagens microscópicas, cadeias de DNA, etc.), da geografia (mapas, imagens de satélite e de sismógrafos, etc.), entre outras. ABRANGÊNCIA O subprojeto será realizado em duas escolas públicas da cidade de Euclides da Cunha/BA, a saber: o Educandário Oliveira Brito (ensino médio) e o Centro Educacional Euclidense (ensino fundamental). AÇÕES DOS BOLSISTAS • Trabalhar a partir da dinâmica de oficinas (sempre envolvendo alguma atividade prática) em meio ao desenvolvimento de cada momento de “leitura”; • Começar pela decodificação individual e/ou em grupos, sem o auxílio de operadores de leitura, levando em consideração a capacidade perceptiva dos estudantes; • Envolver as disciplinas que fazem parte da grade curricular do curso, a partir de atividades pensadas e planejadas com o auxílio dos professores da escola; • Criar desafios para promover o exercício de decodificação de imagens. Ex.: a partir das imagens que emanam de um texto poético, solicitar a criação de uma coreografia mímica, um desenho, instalação artística; • Promover gincanas e concursos; • Envolver o lúdico e o fazer concreto nas atividades propostas; • A partir dos recursos disponíveis na escola, promover a criação de um veículo midiático em que os estudantes possam registrar e socializar as atividades realizadas, a exemplo de um blog, mural ou exposição; • Enfatizar a importância de se (re)conhecer os níveis de leitura que podem estar presentes em uma imagem (aparente e/ou transparente); • Chamar atenção e ir desenvolvendo noções sobre ponto de vista e alteridade. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nome – Centro Educacional Euclidense Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Último IDEB (quando houver) Ensino fundamental 2,8 Ensino médio - Endereço: Rua Professor Pedro Monteiro Campos s/n – E. da Cunha/BA Nome – Educandário Oliveira Brito Endereço: Rua Joaquim Santana Lima, 101 – E. da Cunha/BA Nome 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 2 de 5 Endereço *Inserir linhas de acordo com a quantidade de escolas. 6. Ações Previstas Dos alunos bolsistas: - envolver a comunidade escolar nas atividades ligadas ao subprojeto; - organizar e realizar oficinas focadas na leitura de imagens variadas; - participar de encontros semanais com o supervisor e com professores envolvidos no projeto; - participar de encontros semanais com os demais graduandos bolsistas; - planejar cada oficina juntamente com o coordenador de área, o supervisor e os demais bolsistas; - levar em conta, em meio à leitura de imagens, o desenvolvimento de ações viáveis para a realidade da escola, para o interesse dos estudantes e para o desdobramento e alcance dos objetivos da proposta aqui apresentada; - pesquisar constantemente sobre o tema do subprojeto, com vistas a garimpar imagens interessantes, observando a forma de referenciá-las de acordo com as normas da ABNT; - discutir sobre bibliografias norteadoras, bem como procurar lê-las nos momentos adequados; - ampliar e socializar conhecimentos a partir das pesquisas realizadas individualmente e no grupo etc. - receber orientação e acompanhamento do professor responsável pela disciplina, além do supervisor e do coordenador de área do subprojeto. - promover e incentivar produção escrita, literária e aquelas relativas às demais linguagens artísticas que os textos imagéticos possam suscitar; - trocar experiências com os graduandos bolsistas do Campus XXII e com os demais graduandos participantes do PIBID constantemente e nos eventos, para apresentar os resultados do trabalho vivenciado nas escolas; - promover comprometido e pleno trabalho a partir das imagens, atentando-se para as diversas dimensões das mesmas, de modo a fazer com que a leitura inicial emane sempre do modo mais espontâneo possível, sem mediações externas a cada leitor/fruidor. Dos supervisores: - atuar conjuntamente com o coordenador de área no sentido de mediar o contato dos bolsistas com o universo das escolas participantes, cuidando para que haja efetiva interação entre os pares envolvidos no subprojeto proposto, com vistas a ajudar a transformar qualitativamente o rendimento escolar; Página 3 de 5 Do coordenador de área: - atuar de modo comprometido para o pleno desenvolvimento do subprojeto, cuidando para que a leitura de imagens tornese um veículo de superação dos limites educacionais atualmente vistos nas escolas da cidade de E. da Cunha/BA, bem como atentando para o efetivo preparo à docência por parte dos graduandos bolsistas. 7. Resultados Pretendidos Junto às escolas participantes: - proporcionar crescente melhoria no processo ensino-aprendizagem à partir da leitura de imagens e não só na área de Língua Portuguesa, mas em todas as demais disciplinas; - incentivar prioritariamente a leitura ampla e aprofundada, a interpretação e a produção de outros textos comunicativos; - despertar o interesse e o prazer pelos meandros que uma imagem possa suscitar, conter e indicar; - tornar o ensino em geral mais motivador e agradável; - propor um espaço de diálogo entre profissionais de educação e os graduandos bolsistas, com vistas a uma renovação educacional consistente e aprendizado compartilhado; Junto à comunidade acadêmica, da UNEB, envolvida no subprojeto: - criar um espaço de interação e trocas entre os pares envolvidos no desenvolvimento do subprojeto (coordenador de área, supervisores e graduandos bolsistas); - estreitar os laços entre a comunidade acadêmica e a comunidade escolar da cidade em que o Campus XXII está situado; - proporcionar aos graduandos um espaço de aprendizado especial, contando com a efetiva orientação docente e com remuneração; Em relação à educação estadual e municipal: - contribuir para elevar o nível do ensino público no interior do Estado baiano em que há a efetiva atuação da UNEB. 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Apresentação do projeto aos alunos bolsistas Reunião conjunta entre coordenador de área, supervisor e professores das escolas participantes para apresentar o subprojeto e ver a possibilidade de trabalharmos juntos e em Mês de início Mês de conclusão Janeiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Fevereiro/2010 Página 4 de 5 consonância com o projeto pedagógico da escola Planejamento anual das oficinas Janeiro/2010 Fevereiro/2010 Início da realização do subprojeto nas escolas participantes Março/2010 Fevereiro/2012 Realização das oficinas Março/2010 Fevereiro/2012 Fevereiro/2011-12 Fevereiro/2011-12 Atividade de encerramento* * Duas atividades de encerramento: Uma em Fevereiro de 2011 e outra em Fevereiro de 2012. 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio Compra de livros de arte, literários e revistas em quadrinho (HQ) – 100 exemplares diversificados Tinta para impressora (10 cartuchos) Papel ofício (3.000 cópias) Fotocópias (5.000 cópias) Pincel Piloto – 100 und. Transparência (Ink Jet film) - 100 folhas Compra de DVD – 20 und. Locação de filmes – 20 und. Compra de telas para pintura – 200 und. Cartolinas – 20 und. Pincéis variados – 30 und. Materiais de papelaria (variados) 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Obs.: * Os bolsistas atuarão em duplas no desenvolvimento das oficinas. * Os critérios para selecionar os graduandos bolsistas serão: - ter efetivo interesse em participar do subprojeto, demonstrando comprometimento e responsabilidade ao longo do mesmo; - ter disponibilidade para atuar no projeto em turno oposto ao curso de graduação e cumprir a carga horária semanal de 08 horas e mensal de 30 horas; - estar regularmente matriculado a partir do segundo semestre; ter bom rendimento acadêmico; - não ter experiência docente (prioritariamente). * Todo o material comprado será doado às escolas participantes ao final do projeto (livros, DVD etc.). Página 5 de 5 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR DIRETORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESENCIAL – DEB EDITAL Nº 02/2009 – CAPES/DEB PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID Detalhamento de SUBPROJETO (Licenciatura) 1. Subprojeto de licenciatura em: Licenciatura em Letras - Português 2. Número de bolsistas de iniciação à docência participantes do subprojeto (de 10 até 24): 3. Número de supervisores participantes do subprojeto: 01 supervisor 10 bolsistas 3. Coordenador de área do Subprojeto: Nome: Cleide Selma Alecrim Pereira CPF: 332473665-04 Departamento/Curso/Unidade: UNEB - Departamento de Ciências e Tecnologias CAMPUS XXII / Licenciatura em Letras Vernáculas Endereço completo: Condomínio Jerônimo de Sá Cavalcante, bl 278-A, apt 04, Cabula V CEP: 41150-320 Telefone: DDD (71-- 33874663 ou 91323571) E-mail: [email protected] Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0850495154775510 4. Plano de trabalho Título do projeto: Jornal escolar: um artefato de aprendizagem integrado ao ensino de Língua portuguesa Profa. Cleide Selma Alecrim Pereira Introdução: O presente Projeto de incentivo à docência visa promover ações de alunos-bolsistas do Curso de Licenciatura em Letras da UNEB (Campus I - Salvador) nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Médio do Colégio Estadual da Bahia em Salvador, assim como em todas as ações que envolvam o trabalho docente desta Instituição. Página 1 de 7 Matas: O foco desse projeto será o planejamento, implantação, execução e publicação de um Jornal escolar que pretende servir de eixo estruturador das ações e práticas pedagógicas no ensino de Língua portuguesa, através de processos de leitura e escrita de textos como meta principal. Atuação dos bolsistas nas atividades docentes: O Jornal escolar deverá estar integrado ao planejamento das Unidades do componente curricular, ampliando as ações dos docentes, bolsistas e discentes na dinâmica das aulas de Língua Portuguesa. Deve servir de suporte pedagógico das produções de leitura e escrita dos alunos, sob a orientação de bolsistas de iniciação à docência. Esta ação, assim pensada, visa à articulação do conhecimento construído acerca da linguagem e da literatura com as pedagogias culturais (mídia, música, expressões artísticas etc), aproximando a escola e os conhecimentos veiculados nas aulas com a realidade e a diversidade sociocultural dos discentes. Privilegia-se, dessa forma, uma abordagem interdisciplinar centrada nos processos de construção das identidades sociais no mundo contemporâneo, tais como gênero, raça, sexualidade, geração, religião e outros marcadores sociais que emergem nos processos de trocas intersubjetivas entre os discentes. Portanto, esse planejamento, além de promover o desenvolvimento da leitura e da escrita como um caminho para construção da cidadania e formação de alunos-leitores críticos vislumbra também a construção de uma ética de coexistência em um contexto de recrudescimento violência urbana, da intolerância religiosa, do racismo, sexismo e homofobia. Para tanto, será necessário ações pedagógicas que proporcionem a emergência de um debate que evidencie as expressões literárias das margens e o significado da aprendizagem e, principalmente, da leitura crítica e da escrita. De acordo com este plano de trabalho têm-se as seguintes ações dos alunos bolsistas: - planejamento anual da área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, junto aos professores e coordenadores pedagógicos da Unidade escolar; - planejamento semanal conjunto com os respectivos professores de Língua Portuguesa para discutir ações a serem implementadas ao longo das unidades, tais como avaliação, atividades de reforço, melhoria no empenho e participação dos alunos nas aulas, oficinas, como também a efetiva atuação dos bolsistas nas aulas desses professores, buscando um caminho de interlocução dos docentes da unidade escolar nas ações desses futuros professores de iniciação à docência; -observação, pelos alunos bolsistas, das aulas dos professores de Língua Portuguesa para que semanalmente planejem metas e ações para as turmas adotadas. -proposta aos discentes de elaboração de um jornal escolar (com edição semestral) e boletins informativos (bimestrais), agregando os gêneros textuais próprios desse suporte a serem trabalhados na disciplina de Língua Portuguesa, ampliando-os sempre que se fizer necessário. -acompanhamento constante do processo de escrita e reescrita de textos com vistas à publicação no jornal escolar, trabalhando com os alunos as questões lingüísticas que emergem do texto; -discussão de textos diversos e matérias jornalísticas em classe sobre temas escolhidos como norteadores dos encontros, os quais poderão compor as seções do jornal escolar, tais como: cidadania, ética, meio ambiente, juventude, sexualidade, família, economia, política, artes e literatura etc. -discussão conjunta com os alunos do papel da mídia e do discurso como instrumento de manutenção de hegemonias e a sua influência na sociedade, assim como o discurso jornalístico e suas condições de produção. - visita dos alunos (em grupo) com o acompanhamento dos bolsistas, professores e supervisor a uma redação de jornal local; também, em outro momento, será feito um convite a um jornalista ou estudantes de jornalismo para um bate-papo com os alunos na unidade escolar. -proposição pelos bolsistas de dois concursos literários –poesia e contos- (um concurso por ano) com premiação e publicação das melhores produções no jornal escolar, agregando toda a escola (prever nessa ação o apoio institucional da Direção escolar para o custeio dos prêmios). -exibição de filmes na escola para que os alunos produzam resenhas, visando a publicação no jornal Página 2 de 7 escolar dos melhores textos. -ação integrada das atividades propostas com os professores de Informática, Artes e Comunicação Visual (cursos já existentes na unidade escolar) para a diagramação e arte final do jornal (lustrações, fotos, tirinhas, charges etc) - encontros semanais dos bolsistas com o supervisor e coordenador - e entre eles mesmos - para não só planejarem ações firmes e viáveis para a realidade da escola, como também para a leitura e discussão de bibliografias que possam orientá-los, ampliando seus conhecimentos acerca dos gêneros textuais, discursos, mídia, pedagogias culturais, hibridismo cultural baiano, leitura, escrita, diversidade lingüística, avaliação, planejamento etc. Enfim, para que este Projeto realmente faça sentido será proposto aos professores que as atividades desenvolvidas pelos alunos, junto aos bolsistas, devam ser utilizadas como medida de avaliação quantitativa e qualitativa das unidades, para que os discentes sintam-se mais estimulados e comprometidos com o processo. Para finalizar toda a ação letiva, os alunos, o supervisor e a coordenadora devem avaliar tudo que foi planejado durante o ano letivo, discutindo saídas viáveis para a continuidade do Projeto na escola. A culminância do projeto na escola se dará com uma significativa confraternização entre os bolsistas, os discentes e toda a comunidade escolar. Prevê-se, também, a participação dos futuros professores ( bolsistas) em eventos locais /regionais /nacionais, como forma de divulgar toda a produção, a atuação e os resultados alcançados com o Projeto de Iniciação à docência entre a Universidade e as escolas públicas. 5. Nome e endereço das escolas da rede pública de Educação Básica (enumerar todas as participantes do subprojeto institucional) Nº de alunos matriculados na escola considerando apenas o 1 Nível de Licenciatura Nome Colégio Estadual da Bahia – Central Ensino médio- 2400 alunos Último IDEB (quando houver) Não encontrado Endereço Av. Joana Angelina, Praça Carneiro Ribeiro s/n. Nazaré. Salvador- BA Nome 6. Ações Previstas Dos alunos bolsistas: - apresentar o projeto de elaboração do jornal de sala de aula na reunião de planejamento pedagógico; -estudar com os discentes a estrutura interna de jornais para depois planejar o jornal da turma; --analisar com os discentes o discurso jornalístico e as condições de produção, assim como a sua riqueza; -propor um projeto com os discentes para a elaboração do jornal da escola; -debater com os discentes o papel da mídia, seu poder e sua influência na sociedade; -- acompanhar constantemente o processo de escrita e reescrita de textos, obedecendo aos mecanismos de textualização; - agregar a comunidade escolar nas ações relacionadas ao projeto; - trabalhar durante a confecção do jornal, com os alunos, questões lingüísticas que emergem dos 1 Para efeito deste Edital, são três os níveis de licenciatura aplicáveis: (a) ensino médio, (b) ensino fundamental e (c) complementar Página 3 de 7 textos; -sortear as seções do jornal por grupo de alunos para a escrita dos gêneros textuais; -definir com os discentes as seções que constarão no jornal; - viabilizar, revisar e publicar o jornal escolar; - viabilizar a utilização pelos discentes do laboratório de informática, quando da entrega final dos textos revisados; - acompanhar a visita dos alunos a uma redação de jornal local para conhecer a rotina da redação de um jornal de forma a estimular o interesse dos alunos; - convidar e promover a visita de um jornalista ou estudantes de jornalismo à unidade escolar; - propor e organizar um concurso literário; - organizar e publicar no jornal escolar as melhores produções premiadas no concurso; - organizar seções de filmes e a partir destes solicitar resenhas; - publicar as melhores resenhas no jornal escolar; - buscar desenvolver ações integradas com professores de Informática, Artes e Comunicação Visual (cursos já existentes na unidade escolar) para a diagramação e arte final do jornal (lustrações, fotos, tirinhas, charges etc); - participar de encontros semanais com o supervisor e com professores envolvidos no projeto; - participar de encontros semanais com os demais graduandos bolsistas; Nesses encontros: - planejar ações firmes e viáveis para a realidade da escola e andamento do projeto; - discutir sobre as melhores bibliografias norteadoras; -ampliar conhecimentos acerca de gênero textual, leitura, escrita, diversidade lingüística, avaliação, planejamento etc. - receber orientação e acompanhamento do professor responsável pela disciplina, além do supervisor e do coordenador do projeto. - promover produção escrita e a reescrita dos alunos envolvidos; - escolher sempre os melhores textos produzidos; - diversificar os gêneros textuais para serem contemplados em todas as sessões do jornal; Para a realização do jornal: selecionar alunos interessados no acompanhamento e montagem final do jornal, integrando-os como um corpo editorial do jornal distribuindo funções por áreas de interesse (já que é inviável a confecção por todos os alunos da escola); Ações constantes dos bolsistas Nas salas de aula, na escola como um todo e também fora dela, em outros eventos: -trocar experiências e apresentar os resultados das experiências vivenciadas; - promover pleno trabalho com os textos produzidos, atentando-se e explorando as diversas dimensões dos mesmos. Ações previstas do supervisor: Algumas: -acompanhar as atividades dos bolsistas de iniciação à docência -coletar os dados cadastrais dos bolsistas e repassar ao coordenador de área; -controlar a freqüência dos alunos bolsistas e repassar ao coordenador; Página 4 de 7 -dar suporte as ações dos bolsistas fazendo a interlocução com a coordenação do projeto; Ações constantes do supervisor: -trocar experiências com os alunos bolsistas, ajudando-os na sua formação futura; -contribuir para que os alunos bolsistas possam fazer um bom trabalho na escola, transitando por outras áreas de conhecimento necessárias ao projeto; -ser um mediador entre os bolsistas e a instituição pública para que os trabalhos previstos no projeto aconteçam efetivamente; Ações do coordenador de área: dentre as ações previstas elencam-se algumas tais como: -orientar e acompanhar a atuação dos bolsistas; -atura conjuntamente com o supervisor da escola envolvida; -elaborar relatórios sobre o Programa e sobre a participação do professor supervisor; -realizar o acompanhamento técnico-pedagógico do projeto em desenvolvimento; -participar de seminários regionais do Programa institucional de Bolsa de iniciação à docência; -selecionar os alunos bolsistas para o Programa de iniciação à docência. 7. Resultados Pretendidos No tocante ao universo sócio-educacional dos estudantes da rede pública: - desenvolver a competência discursiva dos alunos através dos gêneros textuais constitutivos do jornal; - melhorar o processo ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa; -formar leitores críticos; -formar sujeitos produtores de textos; - incentivar prioritariamente a leitura e a produção de textos a partir do desenvolvimento de ações cotidianas e efetivas em meio ao contexto escolar e também fora dele; - despertar o interesse e o prazer pela leitura e escrita de textos, estendendo esta ação para além da escola. -- estimular e orientar os discentes na re-escrita dos textos com vista ao aprimoramento e sua adequação às normas da linguagem escrita; -incentivar os alunos a confiar em si mesmos na busca de sua competência escrita; Para os alunos bolsistas de iniciação à docência: - vivenciem a realidade docente em todas as suas dimensões, complexidades, conflitos e afetividades próprias do ambiente escolar, de forma que estas experiências possam significativamente somar ao seu futuro profissional. - busquem caminhos de superação dos problemas advindos do processo de ensino-aprendizagem, enquanto alunos aprendizes, e que possam perceber o sentido e a importância ímpar de sua profissão como formadora de cidadãos para a vida em sociedade. -participem de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar; -busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem; Enfim, que saiam acrescidos intelectualmente, sentindo-se valorizados e seguros para a vida docente, que pleiteiam. Resultados para a Escola: - eleve a qualidade da educação que oferece; -melhore o desempenho dos alunos em avaliações estaduais e nacionais; -promova a integração dos docentes em projetos que vibializem a participação e o interesse dos Página 5 de 7 alunos por uma educação de qualidade; -desperte o interesse por uma prática pedagógica interdisciplinar e integrada ao contexto social do estudante; 8. Cronograma específico deste subprojeto Atividade Mês de início Mês de conclusão Apresentação do projeto aos alunos bolsistas da UNEB Março 2010 Março 2010 Reunião conjunta com os professores da área de Língua Portuguesa para programar ações em consonância com o projeto pedagógica da escola Março 2010 Março 2011 Planejamento pedagógico anual conjunto com as demais disciplinas Março 2010 Março 2011 Observação das aulas dos professores regentes e planejamento dos bolsistas Março 2010 Março 2011 Atividades de construção e impressão da primeira edição do jornal escolar Abril 2010 Julho 2010 Boletins informativos elaborados pelos alunos Maio 2010 Março de 2012 Realização do primeiro concurso literário - gênero contos Julho 2010 Agosto 2010 Atividades de construção e impressão da segunda edição do jornal escolar Julho 2010 Dezembro 2010 Atividades de construção da terceira edição do jornal Março de 2011 Agosto de 2011 Realização do segundo concurso literário-gênero poesia Julho 2011 Agosto 2011 Atividade de construção da quarta edição do jornal Agosto de 2011 Janeiro 2012 Participação dos alunos bolsistas no conselho de classe da escola Dezembro 2010 Dezembro 2011 Participação dos alunos bolsistas em seminários e congressos, eventos para divulgação dos resultados Dezembro 2010 Março 2012 9. Previsão das ações que serão implementadas com a verba de custeio -Compra de livros de poesia, contos e crônicas – 80 exemplares diversificados -Tinta para impressora (20 cartuchos) -Papel ofício (5.000 cópias) -papel-jornal para impressão -Papel vegetal -Chapa de metal para impressão -Fotocópias (5.000 cópias) -Viagem (locação de ônibus para conhecer a redação de um jornal por grupo de alunos) 4 viagens -Serviço de gráfica -Piloto - 30 -Transparência (Ink Jet film) -100 folhas -Compra de DVD -10 10. Outras informações relevantes (quando aplicável) Página 6 de 7 Obs: 1- -Cada dupla de bolsistas deverá acompanhar uma turma para concentrar suas ações pedagógicas ao longo do ano letivo, atuando junto ao docente da turma nas atividades, perfazendo um total de 05 turmas contempladas; No segundo ano de implantação do projeto, os alunos bolsistas devem trabalhar a confecção do jornal escolar com outras turmas não contempladas. 2- As 30 horas mensais que os alunos bolsistas terão de cumprir serão distribuídas da seguinte forma durante o mês: - 5 horas de planejamento/reunião com coordenador e supervisor; -12 horas com os discentes/ oficinas; -3 horas de planejamento com os professores da escola; -10 horas de pesquisa/ estudo e confecção do material. 3- Entendemos que os alunos bolsistas deverão ser selecionados com base nos seguintes critérios, além de outros já previstos no edital: - não ter vínculo empregatício, preferencialmente; - estar regularmente matriculado a partir do segundo semestre, preferencialmente - ter boas notas; -não ter tido experiência docente (preferencialmente) 4- Todo o material comprado e durável será doado a escola participante no final do projeto. 5- A coordenadora de área do Projeto, por morar em Salvador, compreende que o acompanhamento do mesmo se dará de forma mais intensa e efetiva em Salvador, por isso a proposta de selecionar alunos do curso de Licenciatura em Letra Vernáculas da UNEB Campus I. Página 7 de 7 TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Nº. / 2009 TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DE SUA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO/SEC E A UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB. A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO - SEC, inscrita no CNPJ sob o no 13.937.065/0001-00, situada na 6a Avenida, no 600, Centro Administrativo - CAB, CEP - 41.750-300, Salvador, Bahia, neste ato representada pelo seu Secretário, OSVALDO BARRETO FILHO, brasileiro, RG 0054514690 SSP/BA, inscrito no CPF sob o nº 099276031-34, residente à Rua Wanderlei de Pinho, nº 796, apto 1202, Bairro Pituba, Salvador/BA, devidamente autorizado por Decreto Simples publicado no Diário Oficial do Estado do dia 11 de agosto de 2009, tendo como ÓRGÃO EXECUTOR o Instituto Anísio Teixeira - IAT/SEC, órgão em regime especial da Administração Direta da SEC, situado na Estrada das Muriçocas, s/n, Avenida Paralela, neste ato representado pelo seu Diretor Geral, Penildon Silva Filho, RG nº 03.450.987-90 SSP-BA, inscrito no CPF sob o no 505.492.195-87, doravante denominada PRIMEIRO PARTÍCIPE; e a UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB, com sede na Rua Silveira Martins, nº 2555, Cabula, CEP – 41.195-001, nesta Capital, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 14.485.841/0001-40, neste ato representado pelo seu Titular, LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA, RG 01083349-88 SSP/BA, inscrito no CPF sob o nº 023.836.675-87, residente à Rua Euclides Alípio de Oliveira, 43-A – Térreo, Bairro Jardim Armação, Salvador/BA, devidamente autorizado pelo Decreto Simples publicado no Diário Oficial do Estado, edição de 21 de Dezembro de 2005 denominado SEGUNDO PARTÍCIPE, resolvem celebrar o presente TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, que obedecerá aos princípios de Direito Público e será regido, no que couber, pelo disposto na Lei Estadual no 9.433/05, no Decreto Estadual nº 9.266/04 e em outra legislação pertinente em vigor, mediante as seguintes cláusulas e condições: CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO Este Termo tem por objeto o desenvolvimento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da Universidade do Estado da Bahia – PIBID-UNEB para os estudantes das licenciaturas da rede estadual de ensino, propiciando sua inserção em um conjunto de práticas próprias da profissão docente, para as quais deverá contribuir com a reflexão crítica, teoricamente fundamentada, dos licenciandos. 1 CLÁUSULA SEGUNDA – DA EXECUÇÃO O Projeto se dará de acordo com especificações deste Termo de Cooperação, tendo em vista o fiel cumprimento do seu objeto. CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES I – O PRIMEIRO PARTÍCIPE compromete-se a: 1. Disponibilizar professores do quadro efetivo das escolas onde ocorrerá o Programa, preferencialmente, com regime de dedicação exclusiva para supervisionar os bolsistas dos cursos de licenciatura da UNEB; 2. Permitir o desenvolvimento das atividades de Iniciação à Docência nas escolas indicadas; 3. Proporcionar às escolas as condições adequadas à execução das atividades dos bolsistas, incluindo gastos com materiais permanentes e de consumo, necessários ao Programa; 4. Favorecer e articular ações da SEC e IAT que possam fortalecer o Programa nas escolas; 5. Apoiar os projetos das 14 unidades escolares discriminadas no Projeto Institucional, através de recursos do FAED, de capital e custeio, para implementação de ações articuladas com o PIBID; Unidades Escolares: Nome da Escola: Ceprog – Centro Educacional Prof. Rômulo Galvão Endereço: Av. Princesa Isabel, s/n – Monte Castelo - Teixeira de Freitas/BA Diretor (a) da Escola: Daniele Neto Barreto Telefone: (73)3292-7399 Nome da Escola: Colégio da Polícia Militar Anísio Teixeira Endereço: Avenida Gonçalves Lêdo, n.º 1.125 - Teixeira de Freitas/BA Diretor (a) da Escola: Marlene da Silva Matos Telefone: (73) 3263-4560 Nome da Escola: Colégio Estadual Democrático Rui Barbosa Endereço: Rua Leur Lomanto, s/n, Bela Vista – Teixeira de Freitas/BA Diretor (a) da Escola: Maria de Fátima Silveira Telefone: (73)3292-6999 Nome da Escola: Colegio Modelo Luis Eduardo Magalhaes Endereço: Avenida Nossa Senhora Da Conceicao – Jacobina/BA Diretor (a) da Escola: Maria Regina Oliveira Gomes Telefone: (74)3621-9253 Nome da Escola: Colegio Estadual Normal Arnaldo de Oliveira Endereço: Rua Eufrozino Ribeiro Martins, Centro – Caem/BA Diretor (a) da Escola: Antônio César Freitas de Souza Telefone: (74)3636-2053 Nome da Escola: Escola Estadual Almir Passos Endereço: Rua Vila Toyde, S/N, Centro – Conceição do Coité/BA Diretor (a) da Escola: Analene Ferreira da Silva 2 Telefone: (75)3262-4213 Nome da Escola: Escola Família Agrícola de Jaboticaba Endereço: Fazenda Jaboticaba, povoado de Jaboticaba – Quixabeira/BA Diretor (a) da Escola: Iracema Lima dos Santos ‘ Telefone: (74) 3676-6016 Nome da Escola: Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Endereço: Rua Joel Presídio, s/n, São João – Itaberaba/BA Diretor (a) da Escola: Gideon Santos Miranda Telefone: (75)3251-4066 Nome da Escola: Colégio Estadual de Itaberaba Endereço: Rua Góes Calmon, s/n, Centro – Itaberaba/BA Diretor (a) da Escola: Juvenal Morais da Silva Júnior Telefone: (75)3251-2151 Nome da Escola: Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Endereço: Rua Dois de Dezembro, s/n, Santana – Ipiaú/BA Diretor (a) da Escola: Georgelita Bacelar Dias Novo Telefone: (73)3531-4525 Nome da Escola: Colégio Estadual de Ipiaú Endereço: Avenida Getúlio Vargas, 845 – Ipiaú/BA Diretor (a) da Escola: Hélio Galvão dos Santos Telefone: (73)3531-3634 Nome da Escola: Educandário Oliveira de Brito Endereço: Rua Joaquim Santana de Lima, 101 – Euclides da Cunha/BA Diretor (a) da Escola: Marco Antonio Santana Carneiro Telefone: (75)3271-1465 Nome da Escola: Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães Endereço: Rua Raimundo Bonfim, COOPIRECE – Irecê/BA Diretor (a) da Escola: Gilma Flávia Souza Ferreira Loula Telefone: (74)3641-4699 Nome da Escola: Colégio Estadual da Bahia Endereço: Praça Carneiro Ribeiro, s/n, Nazaré – Salvador/BA Diretor (a) da Escola: Jorge Nunes Sacramento Telefone: (71)3321-4028 6. Acompanhar as ações do PIBID nas escolas e avaliar o impacto do projeto, através da contratação de consultores, por meio do Sistema de Credenciamento Educar; I I– O SEGUNDO PARTÍCIPE compromete-se a: 1. Convidar o PRIMEIRO PARTÍCIPE para participar e mediar todo o processo seletivo dos professores e de todo entendimento com as escolas, conforme critérios do Programa; 3 2. Estabelecer interlocução contínua com cada escola, com sua direção e coordenação pedagógica; 3. Apresentar bolsistas do PIBID-UNEB, estudantes dos cursos de licenciatura, para atuarem nas Escolas de Educação Básica; 4. Selecionar professores para atuarem como supervisores (bolsistas do Programa); 5. Desenvolver mecanismos de participação que contemplem o conjunto de professores das escolas; 6. Coordenar as atividades de ensino-aprendizagem desenvolvidas pelos bolsistas do Programa nas escolas participantes; 7. Verificar e aprovar os relatórios emitidos pelos bolsistas; 8. Encaminhar o relatório anual do Programa; 9. Buscar as condições para ampliar, de forma permanente e consistente, o Programa de Iniciação à Docência; 10. Produzir indicadores e novas referências para as políticas de formação de professores no sistema educacional de ensino público no estado da Bahia; CLÁUSULA QUARTA – DOS RECURSOS Este TERMO não implica em repasses de recursos, ficando cada Partícipe responsável pelas obrigações assumidas. CLÁUSULA QUINTA – DA VIGÊNCIA O presente TERMO entrará em vigor na data de sua assinatura e terá vigência até novembro/2011, podendo ser prorrogado por período igual ou inferior ao supracitado, de comum acordo entre as partes, mediante celebração de Termo Aditivo. CLÁUSULA SEXTA – DA FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO A fiscalização e o acompanhamento do presente TERMO por parte do PRIMEIRO PARTÍCIPE ficará a cargo da Diretoria de Formação e Experimentação Educacional DIRFE, do Órgão Executor (IAT/ SEC), sob responsabilidade da funcionária Ana Carolina Reis Pereira. CLÁUSULA SÉTIMA – DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO O presente TERMO poderá ser denunciado a qualquer tempo, por quaisquer das partes, sem imposição de penalidade, bastando, para tanto, que um partícipe manifeste ao outro tal intenção, por escrito; e será rescindido, de pleno direito, com advertência do seu termo final, bem como pelo inadimplemento das obrigações ora assumidas ou de comum acordo entre os partícipes, neste caso mediante notificação escrita. PARÁGRAFO ÚNICO: Em caso de eventual denúncia ou rescisão, os trabalhos que estiverem sendo efetivados deverão ser concluídos. 4 CLÁUSULA OITAVA – DAS PENALIDADES Verificada qualquer irregularidade no cumprimento das cláusulas deste instrumento, fica reservado ao partícipe infrator, perdas e danos se existirem. CLÁUSULA NONA – DA PUBLICAÇÃO A publicação resumida deste TERMO, no Diário Oficial do Estado, será providenciada pelo PRIMEIRO PARTÍCIPE, até 10 (dez) dias após a data de assinatura. CLÁUSULA DÉCIMA– FORO Para dirimir quaisquer dúvidas ou dissídios que se originem da execução deste TERMO, é competente a Fazenda Pública da Comarca de Salvador – Bahia. E, por estarem justos e acordados, assinam o presente TERMO em 03 (três) vias de igual teor e forma, para que se produzam os necessários efeitos jurídicos e legais, perante as testemunhas abaixo, que também a subscrevem. Salvador, 23 de Novembro de 2009. OSVALDO BARRETO FILHO Secretário da Educação do Estado da Bahia LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA Reitor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB Testemunhas: _______________________________________ CPF ________________________________________ CPF 5