Mini-Curso A X SIGE (2008) – 1º Ten. Eng. Thiago de Souza Mansur Pereira ? ?? ? ? ? ?? ? Despistamento radar Vídeo Institucional do COMGAR Objetivo • Expor, de maneira elementar, as doutrinas básicas e os princípios fundamentais envolvidos no Despistamento Radar, de modo a despertar o interesse da platéia por estudos oportunos na área de Guerra Eletrônica. Roteiro – Mini-curso A Despistamento Radar • Introdução à Guerra Eletrônica (GE) – Conceito de GE – Breve Histórico da GE: O que ele nos ensina? – Taxonomia da GE • Introdução às Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – Conceito das MAE – Tipos de MAE • Despistamento Radar – Mecânico – Eletrônico – A tecnologia STEALTH: mitos e realidades • Conclusão Conceito da GE Interesse: EQUIPAMENTOS, SISTEMAS, METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS QUE UTILIZAM O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO PARA USO MILITAR GE = Guerra de Engenharia !?!? Disputa pela exploração do Espectro Eletromagnético RAIOS X INFRAVERMELHO ONDAS DE RÁDIO 10 10 4 4 ULTRAVIOLETA MICROONDAS 10 10 6 2 10 10 8 0 10 10 10 -2 10 10 12 -4 10 14 10 -6 RAIOS 10 16 10 -8 10 18 10 -10 f (Hz) (m) GUERRA ELETRÔNICA SISTEMAS EQUIPAMENTOS PLATAFORMAS ARMAMENTOS RAIOS X INFRAVERMELHO ONDAS DE RÁDIO 10 10 4 4 ULTRAVIOLETA MICROONDAS 10 10 6 2 10 10 8 0 10 10 10 -2 10 10 12 -4 10 14 10 -6 RAIOS 10 16 10 -8 10 18 10 -10 f (Hz) (m) DETECÇÃO COMUNICAÇÕES GUIAMENTO IDENTIFICAÇÃO OBTER INFORMAÇÕES MAGE PREJUDICAR O OPONENTE MAE PROTEGER-SE DO OPONENTE MPE Conceito da GE • Define-se Guerra Eletrônica como o conjunto de ações que: a) Utilizam a energia eletromagnética para destruir, neutralizar ou reduzir a capacidade de combate inimiga; b) Buscam tirar proveito do uso do espectro eletromagnético pelo oponente; e c) Visam a assegurar o emprego eficiente das emissões eletromagnéticas próprias. Breve Histórico da GE • A GE começou a ser considerada uma arma realmente vital na 2ª Guerra Mundial • Uso generalizado de rádios: cifras, códigos, doutrina de operação e troca de canais. Busca de segurança em COM • Ataque Eletrônico contra radares antiaéreos alemães e japoneses poupou: – 450 bombardeiros americanos – 4.500 tripulantes • Winston Churchill: ferrenho defensor da GE: “The Wizard War” (A Guerra Mágica) Breve Histórico da GE • Início do conflito: GE conhecida como “contramedidas de rádio” • Batalha dos Feixes de Energia • “HEADACHE”: Bombardeiros alemães da Luftwaffe no período noturno • 1940: primeira interferência por meio de sistemas terrestres (Aspirin) 2ª Guerra Mundial Vantagem Operacional: Navegação noturna para os bombardeiros ? ? ? ? ? INGLATERRA ALEMANHA 2ª Guerra Mundial “Headache” TRAÇOS “Aspirin” Taxonomia da GE ? LEVANTANDO E PROCESSANDO DADOS MAGE Taxonomia da GE EVITANDO, REDUZINDO, DEGRADANDO O USO DO EEM PELO OPONENTE MAE ! Taxonomia da GE GARANTINDO O USO DO EEM PELAS FORÇAS AMIGAS MPE Taxonomia da GE De acordo com os objetivos das ações de GE... Roteiro – Mini-curso A Despistamento Radar • Introdução à Guerra Eletrônica (GE) – Conceito da GE – Breve Histórico da GE – Taxonomia da GE • Introdução às Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – Conceito das MAE – Tipos de MAE • Despistamento Radar – Mecânico – Eletrônico – A tecnologia STEALTH: mitos e realidades • Conclusão Conceito das MAE As MAE envolvem as ações para impedir ou reduzir o uso efetivo do espectro eletromagnético do inimigo, bem como destruir, neutralizar ou degradar sua capacidade de combate, usando energia eletromagnética ou armamento que empregue a emissão intencional do alvo para o seu guiamento. Conceito das MAE • Sistemas de interesse militar afetados numa MAE: – – – – – – – Navegação; Comunicações (dados, voz, links); Detecção Passiva (ação MAGE); Radar de Vigilância, Busca aérea Radar de Aquisição/Acompanhamento Radar Diretor de Tiro Sistemas ópticos (infra-vermelho e visual) Tipos de MAE Que tipos de ações podem ser tomadas sobre aqueles sistemas de interesse? O que é possível fazer, destruí-los ou reduzir sua eficiência? MAE DESTRUTIVA NÃO DESTRUTIVA ARMAS ANTI-RADIAÇÃO BLOQUEIO DISPOSITIVOS DE ENERGIA DIRECIONADA INTERFERÊNCIA DESPISTAMENTO Roteiro – Mini-curso A Despistamento Radar • Introdução à Guerra Eletrônica (GE) – Conceito da GE – Breve Histórico da GE – Taxonomia da GE • Introdução às Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – Conceito das MAE – Tipos de MAE • Despistamento Radar – Mecânico – Eletrônico – A tecnologia STEALTH: mitos e realidades Despistamento Radar Despistamento é a radiação, alteração, absorção ou reflexão de energia eletromagnética com o objetivo de iludir o inimigo na interpretação das informações recebidas por seus sistemas eletrônicos, induzindo-os a cometer erros. Quando o sistema eletrônico de interesse consiste de radares, fala-se em Despistamento RADAR Despistamento Radar • Intenção: Geração de alvos falsos por sinais eletromagnéticos intencionais causando confusão→ “ecos” radar • Objetivo: Confundir o operador Radar ou os Sistemas de Acompanhamento automático – Inserção de informações falsas no receptor – Sobrecarga de informações • Enfoque humano: problemas do operador Radar – Determinar se os sinais da tela são alvos reais → São ameaças? – Dificuldade de distinguir alvo → qualidade do alvo falso – Saber que está sendo interferido X tempo de reação → iniciar MPE Despistamento Radar • Radar Monoestático Despistamento Radar: Célula de Resolução Radar Despistamento Radar: Radar Cross Section (RCS) 1. 2. 3. 4. 5. Formato Aspecto Tamanho Composição do material Freqüência (RADAR) Despistamento Radar: Sistemas de Armas típico para Defesa Aérea Cenário: Somos o país Azul (Az). Complicações diplomáticas irreversíveis com o país Vermelho (Ve). O Estado-Maior de Azul determinou incursão no território inimigo e destruição de Aeródromo fronteiriço. Dificuldade: Artilharia Anti-aérea (AAAe) com sistema altamente eficiente de guiagem de armamento. Precisamos de GE! Ponto-fraco Ve: Número bastante limitado de Sistemas D’Armas. Missões MAGE e atividades de Inteligência apontam que meu despistador XYZ-30 afeta o Radar de Busca de Ve. Não se tem conhecimento, ainda, de MPE capaz de se defender da nova MAE desenvolvida por Az (despistador). Entretanto, como relatado num memorando da Assessoria de GE, isso não deve perdurar, pois os engenheiros de Ve já estão trabalhando numa MPE para o despistador XYZ-30. Possível solução tática: Gerar ecos falsos no radar inimigo (MAE) a fim de dividir a alocação do limitado número de canhões. Os radares são os sensores disponíveis para anv’s fora do alcance visual da AAAe na fronteira. A aeronave utilizada para ataque dispõe de outra MAE: cartuchos de chaff caso necessário. Lançar M.A.R. no Radar de Busca num momento de confusão das defesas de Ve. Tela do Radar de Busca Despistamento Radar: Mecânico • Uso de artefatos refletores (DECOYS): refletem de maneira irreal o sinal do radar • Diminuem o número de sistemas de armas designados para alvos verdadeiros! • Inclui tecnologia STEALTH (furtiva): RCS incompatível com dimensões físicas • Inclui os Materiais Absorvedores de Radiação Eletromagnética (MARE) Despistamento Radar: Mecânico Despistamento Radar: Mecânico • Conceito CHAFF: Refletores de energia eletromagnética proveniente de radares, comunicações ou outro sistema, os quais podem ser suspensos na atmosfera ou nela lançados com o propósito de confundir ou mascarar, afetando a performance do sistema eletrônico vítima. Despistamento Radar: Características do CHAFF – – – – – MAE barata: comparada ao preço da plataforma protegida Largamente utilizada: historicamente bem sucedida Não é seletiva: aparece também no meu radar! Não é controlável: uma vez lançada... Velocidade de queda depende • Altura do lançamento • Velocidade do vento • TIPO DE CHAFF ( Densidade e Aerodinâmica) Despistamento Radar: Características do CHAFF • Dipolos funcionam como diminutas antenas (observar polarização) • Utiliza-se o comprimento que estabeleça ressonância • Dipolo = 0,475 Despistamento Radar: Características do CHAFF • • Velocidade de queda – Média de 200 a 400 Ft/min Objetivo - Formar uma nuvem de RCS similar ao objeto que se deseja ocultar ou simular Despistamento Radar: Materiais empregados • • • • • Folhas de alumínio Nylon e prata Fibra de vidro e alumínio Polyester e cobre Carbono, grafite, outros... Despistamento Radar: Materiais empregados • Folhas de Alumínio 4X1 ( 100 x 25 m ) ( Helicopter motion ) Rotação horizontal - polarização idem 2X1 ( 50 x 25 m Spiral motion ) • Queda rápida - espiral ( 15º a 60 º ) - múltipla polarização - uso naval 8X1/2 ( 200 x 12 m ) e outros Despistamento Radar: Materiais empregados TIPOS DE QUEDA Despistamento Radar: Materiais empregados • Nylon revestido de prata • Revestimento de 0,5 a 1,0 m de prata • Queda horizontal – polarização horizontal • Elevado preço e dificuldade de obter diâmetros menores que 90m (poucos dipolos) • Menos sujeito a formação de ninhos • Robustez - resistente a grandes esforços MAE DESCARTÁVEIS SISTEMAS MECÂNICOS - CHAFF • Fibra de Vidro revestida de alumínio • • • • Tipo de chaff mais empregado Menor velocidade de queda Pequeno diâmetro, mais dipolo Queda horizontal e movimentos espirais (alguma polarização vertical) • Barato MAE DESCARTÁVEIS SISTEMAS MECÂNICOS - CHAFF FIBRA DE VIDRO / ALUMÍNIO Despistamento Radar: Utilização CHAFF • Tipos de Operação 1. CORREDORES / NUVENS ( Blanket ) 2. CONFUSÃO - DESPISTAMENTO 3. AUTODEFESA ( Break lock ) LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O TIPO DE CARTUCHO Despistamento Radar: Utilização CHAFF 1. Operação CORREDORES ( Lançam. contínuo ) • Grandes plataformas (grandes quantidades de chaff) magazines com até 25 kg • Corte automático - inteligência • Proteção de grande número de aeronaves • Alerta as defesas do inimigo • Espalhamento pelo vento • Pode ser usado p/ despistamento (ataque por outro setor) CORREDOR DE CHAFF Despistamento Radar: Utilização CHAFF 1. Operação CORREDORES (Lanç. INTERMITENTE) – Mesmas considerações anteriores – Uma nuvem de chaff em cada CRR (1/2 LP + Feixes horiz e vertical ) – Para lançamento contínuo ou intermitente, o sistema deve ser capaz de cortar Chaff em diferentes tamanhos – Radar inimigo possui MTI ?? Retorno forte de Chaff - AGC ON - alvos fracos tendem a desaparecer PONTOS DE CHAFF MAE DESCARTÁVEIS SISTEMAS MECÂNICOS - CHAFF cartuchos de chaff usados para corredores e alvos falsos MAE DESCARTÁVEIS SISTEMAS MECÂNICOS - CHAFF CARTUCHOS DE CHAFF USADOS PARA CORREDORES E ALVOS FALSOS CARTUCHOS DE CHAFF USADOS PARA CORREDORES E ALVOS FALSOS Despistamento Radar: Utilização CHAFF 2. Operação DESPISTAMENTO – Plataformas pequenas/médias (pouco espaço ) – Pequenas quantidades / salvas controladas – Gerar alvos falsos - bom para navios, ruim para aeronaves (grande diferencial de velocidade) – Variedade de dipolos no mesmo cartucho ! Despistamento Radar: Utilização CHAFF 3. Operação AUTODEFESA (Break Lock) • Contra Radares DT - Fase final de Lock • Necessidade de formação imediata da RCS (Radares DT modernos possuem memória de RCS) • Necessidade de afastamento imediato da plataforma - Dispositivo pirotécnico (Anv, navio) • Dispositivo gerador de turbulência (quando não há explosivo) Despistamento Radar: Utilização CHAFF 3. Operação • • • • AUTODEFESA (Break Lock) Combinação chaff x manobras Seduzir, “ quebrar o lock ”, ou ganhar tempo Inteligência – BIM para MAE, determinando o nº de salvos, e intervalo entre salvos, deve levar em conta RCS da anv, manobras , etc... Nuvem deve ser formada dentro da CRR - Vida útil do chaff é mínima Despistamento Radar: Utilização CHAFF • Efetivo contra sistemas DT antigos, de duas maneiras • • Seqüência de lançamentos Explora limitações mecânicas da antena Chaff lançado dentro da CRR seduz o lock, até o afastamento do alvo Chaff lançado na CRR seduz e, ao ser descartada, força a antena a ultrapassar seus limites de giro CHAFF X DT Seqüência de Lançamentos CHAFF EFETIVO : NUVEM FORMA-SE DENTRO DA CÉLULA DE RESOLUÇÃO CÉLULA DE RADAR RESOLUÇÃO RADAR CHAFF INEFICAZ NUVEM FORMA-SE FORA DA CÉLULA DE RESOLUÇÃO RADAR. NÃO É “VISTA” PELO RADAR : CHAFF X DT EXPLORANDO OS MECANISMOS DA ANTENA Despistamento Radar: Utilização CHAFF • Contra radares DT modernos (ou seekers) – MPE: rejeição do Chaff - Histórico do alvo prevê posição futura • Então, como escapar ?? – Manobras Evasivas X Chaff Despistamento Radar: Lançamento de CHAFF Despistamento Radar: Lançamento de CHAFF Despistamento Radar: Lançamento de CHAFF Despistamento Radar: analogia CHAFF X FLARE CHAFF X RADARES DT Despistamento Mecânico • Decoys O ADM “QUAIL”, protegendo o bombardeiro B-52, é cem vezes menor do que a aeronave, entretanto possui a mesma RCS. Despistamento Mecânico DECOY Despistamento Mecânico • Decoys Rebocados Despistamento Mecânico • Refletores (Simulação de RCS) Despistamento Eletrônico • Ofensivo: – Contra radares de busca para aumentar a capacidade de sobrevivência de uma esquadrilha incursora • Defensivo: – Contra radares DT ou mísseis para quebrar o acompanhamento do alvo designado (“break lock”) Despistamento Eletrônico • Radar de Busca: sobrecarregar o operador • Radar DT: quebrar o acompanhamento – Distância, Velocidade ou ângulo – Impedir solução de tiro • Qualidade do despistamento X bloqueio – Boa: Simular incursão (apenas o suficiente) – Duvidosa: • Saturar o display com ecos • Confundir o operador • Diminuir chance de identificação do alvo verdadeiro Despistamento Eletrônico • Despistamento contra Radares DT 1. despistamento em distância (r) 2. despistamento em ângulo (q,f) 3. despistamento em velocidade Despistamento Eletrônico: Radares de Busca • Simulação FLASH • Repetidores: – Retransmitem os pulsos com pequeno retardo – Mais simples: mesmo azimute e mais afastados do Radar – Sucessivos retardos → alvos múltiplos – Correta potência e LP → parecerão alvos legítimos – Potência X lóbulos laterais (13 dB) Repetidores Despistamento Eletrônico: Radares de Busca • Simulação FLASH • Transpondores: – Melhor controle do retardo → distância menores (conhecer FRP do radar vítima) – Pulso poderá ser transmitido em qualquer tempo futuro – Memória Digital de RF • Conversor A/D → armazenar dados → D/A + Potência de ganho inversa: alvo em qualquer azimute e distância (velocidade) Transpondores Lóbulos laterais Despistamento Radar: Radares DT • Despistamento em distância: – RGPO (“Range Gate Pull Off”) – Gate de acompanhamento: • Gate dupla sobre o alvo escolhido • Energia do sinal igualmente dividida • Desbalanceamento produz sinal de erro para reposicionar a gate d retorno do alvo d retorno do alvo d gate anterior retorno do alvo d gate anterior gate posterior potência recebida d potência recebida d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d potência recebida AGC d Despistamento DT em Distância • Canal de guarda → Variação de distância irreal • Gate afastada algumas milhas • Opções ao final do RGPO: – Desligar interferidor: nova aquisição – Manter sinal despistador numa distância segura – Lançamento de Chaff para “sedução do radar” Despistamento DT em Distância • RGPI (“Range Gate Pull In”) • Uso de DRFM • pulso do repetidor tem retardo suficiente para cair no tempo de escuta do pulso seguinte do radar • Alvo falso fica mais próximo do Radar Despistamento DT em Velocidade • VGPO (“Velocity Gate Pull Off”) – Acompanhamento: medindo a variação “Doppler” nas Gates Doppler - 02 filtros – Roubar Gate → retransmitir o sinal Radar com modulação Doppler falsa – Se o VGPO for desligado: • Gerar alvo Doppler de espera • Só o Chaff não é efetivo: desaceleração muito rápida • Chaff iluminado por despistador com sinal “Doppler” Despistamento DT em Velocidade Despistamento DT em Ângulo – A razão de variação angular é muito importante para o cálculo do ponto de mira: • O mais importante! – Ganho inverso (“Inverse Square Wave Jamming”) – varredura cônica • Sinal falso fora do eixo da varredura – Chaveamento de lóbulos Varredura Cônica retorno do alvo sinal de despistamento resultante Despistamento Radar: Monopulso • Monopulso Despistamento Radar: Monopulso • • • • • Despistamento “Skirt” (Eletrônico) Despistamento Imagem (Eletrônico) Polarização Cruzada (Eletrônico) Despistamento em formação (Eletrônico) Despistamento Alternado em formação (Eletrônico) • Despistamento cruzado em fase (Cross-eye) (Eletrônico) • Reflexões no solo (Eletrônico) • Despistamento por decoys (Mecânico) Despistamento Radar: Monopulso • Deficiências na cônica monopulso • Medida de erro 4 feixes simultâneos num pulso (azimute e elevação) • 01 pulso para extrair posição • 2 tipos: – Comparação de amplitude – Comparação de fase Despistamento Radar: Monopulso • Associados a radares DT e guiamento míssil • Dificuldades de contrapor soluções muitas vezes sem comprovação • Duas formas de interferir (Despistamento Eletrônico): – Deficiências de projeto – ”Skirt” – Despistamento imagem – Polarização cruzada – Concepções do sistema – – – – Despistamento em Formação Alternado em formação Despistamento cruzado em fase - “Cross-eye” Reflexão do solo DESPISTAMENTO DE POLARIZAÇÃO CRUZADA • Ponto fraco antena • Antenas geralmente, baixa aceitação de polarização diferente • Antenas monopulso entrada do alimentador tem maior aceitação a sinais com polarização cruzada • potência maior sobrepujar • sinal praticamente ortogonal com a antena DESPISTAMENTO DE POLARIZAÇÃO CRUZADA Co-Polarized and Cross-Polarized Patterns 1 Co-Polarized Amplitude 0.8 0.6 Cross-Polarized 0.4 0.2 0 -0.25 -0.2 -0.15 -0.1 -0.05 0 0.05 0.1 0.15 0.2 Angle - radians Co- and Cross-Polarized Monopulse Difference Patterns 0.25 1 Co-Polarized Cross-Polarized Amplitude 0.5 0 -0.5 -1 -0.25 -0.2 -0.15 -0.1 -0.05 0 0.05 Angle - radians 0.1 0.15 0.2 0.25 DESPISTAMENTO EM FORMAÇÃO • Aeronaves com RCS semelhante • Despistadores idênticos • Sendo abrangidos ambos pelo feixe da antena • Objetivo Fazer o míssil passar pelo meio dos dois aviões!!! DESPISTAMENTO EM FORMAÇÃO 1 2 RADAR ACOMPANHANDO ALVO 1 1 2 ALVO DOIS LIGA DESPISTADOR, RADAR PASSA A ACOMPANHÁ-LO 1 2 AMBOS LIGAM O DESPISTADOR, RADAR PASSA A APONTAR PARA POSIÇÃO ENTRE OS DOIS DESPISTAMENTO EM FORMAÇÃO • Riscos da Manobra: – Desbalanceamento de potência: • Antena aponta para maior potência – Raio de letalidade da espoleta de proximidade: • Detonar entre as aeronaves DESPISTAMENTO ALTERNADO EM FORMAÇÃO • Ponto fraco retardo do servo da antena • Semelhante à anterior lig/desl alternadamente • Sincronização é crucial data link/ precisão – Servo da antena freqüência típica de 1 a 3 Hz • Não pode ser feito manualmente!!!! • Objetivo antena ultrapassar o alvo por amplitudes progressivamente maiores até a perda do acompanhamento DESPISTAMENTO ALTERNADO EM FORMAÇÃO 1 2 ALVO 1 LIGA O DESPISTADOR 1 2 ANTENA GIRA PARA ALVO 1, PORÉM MOMENTANEAMENTE O ULTRAPASSA. ALVO 1 DESLIGA DESPISTADOR E ALVO 2 LIGA DESPISTADOR 1 2 AGORA ANTENA GIRA PARA ALVO 2, PORÉM MOMENTANEAMENTE O ULTRAPASSA COM UMA DISTÂNCIA UM POUCO MAIOR. ALVO 2 DESLIGA DESPISTADOR E ALVO 1 LIGA DESPISTADOR 1 2 A ULTRAPASSAGEM SE TORNA PROGRESSIVAMENTE MAIOR ATÉ QUE O RADAR PERDE O ACOMPANHAMENTO DESPISTAMENTO CRUZADO EM FASE “CROSS-EYE” • Contra monopulso por comparação de fase • 02 pares de antenas o mais longe possível • Sinais são retransmitidos, sendo 1 com inversão de fase em 180° • Objetivo causar distorção na frente de onda e o radar “enxergar” alvo com pequeno erro de direcionamento DESPISTAMENTO CRUZADO EM FASE “CROSS-EYE” q DESPISTAMENTO CRUZADO EM FASE “CROSS-EYE” Aeronave falsa D=L/2xG L Aeronave verdadeira MÍSSIL ACOMPANHANDO ALVO ALVO LIGA DESPISTADOR APONTANDO O SINAL PARA O SOLO SE O SINAL REFLETIDO NO SOLO FOR MAIOR, O MÍSSIL PASSARÁ A ACOMPANHA-LO ATINGINDO O SOLO A Tecnologia STEALTH: mitos e realidades • O objetivo da tecnologia STEALTH é tornar qualquer objeto ou sistema de armas mais difícil de ser detectado, por meio de alterações de suas características físicas ou pelo emprego de materiais absorvedores. • Por qual motivo é considerada uma MAE? • Outras medidas furtivas: – Sonora = redução do som emitido – Equipamentos eletrônicos ativos = desligá-los – Visual = gerar neblina artificial A Tecnologia STEALTH: Conceito mais apurado de RCS A área da seção reta de uma esfera que reflete a mesma quantidade de energia de retorno de um dado alvo é o valor de sua Seção Reta Radar. ECO V PULSO RADAR REFLETOR PLANO Placa 10 X 10 cm – 0,01 m² ECO V 90º - RCS 1m² (100X) (Para 8,4GHz) Seção Reta Radar (dBsm) A Tecnologia STEALTH: RCS de uma placa plana 20 10 0 -10 -20 -30 -90 -60 -30 0 30 60 90 Ângulo de aspecto (graus) Uma superfície elementar: Placa plana A Tecnologia STEALTH: Equação RADAR Pt Gt Gr Pr 3 4 4 LR 2 A Tecnologia STEALTH: Mecanismos básicos de reflexão REFLEXÃO ESPECULAR MÚLTIPLAS REFLEXÕES ONDAS DE SUPERFÍCIE ONDA DE CONTORNO CAVIDADES DIFRAÇÃO BORDA DIFRAÇÃO PONTA A Tecnologia STEALTH: Cálculos preliminares com a Eq. RADAR • Redução de RCS de 5 para 0,5 m2 – redução de 90% da RCS – redução de 44% do alcance • Redução de RCS de 5 para 0,05 m2 – redução de 99% de RCS – redução de 68% do alcance • Redução de RCS de 5 para 0,0005 m2 – redução de 99,99% de RCS – redução de 90% do alcance Aeródromo Inimigo Aeródromo Inimigo A Tecnologia STEALTH: Problemas de implementação • Retro-refletores: superfícies a 90º – Empenagem vertical com a horizontal – Junção da asa com a fuselagem – Etc • Formato do alvo (projeto) • Desempenho aerodinâmico • Materiais absorvedores A Tecnologia STEALTH: Materiais Absorvedores de Radiação Eletromagnética (MARE) • Absorção: transferência de energia para o material. • Cancelamento: múltiplas reflexões no material. Tintas, espumas, tecidos, não-tecidos (feltros) e híbridos. Stealth Caminhão Tecnologia Boeing-747 B-52 B-1 F-117 Stealth Plataformas SR-71 Blackbird 3500 km/h 85000 ft 260.000 km²/hora Stealth Plataformas B-2 Spirit Reduzidas assinaturas: Infravermelha Acústica Eletromagnética Visual Radar Stealth Plataformas F-22 Raptor Stealth Plataformas RAH-66 Comanche Stealth F-117A F-117A Nighthawk 11/03/2008 - 19h21 Primeiro avião "invisível" do mundo será aposentado pela Força Aérea dos EUA Da Redação Força Aérea dos EUA O F-117, usado na Operação Tempestade do Deserto, no Iraque, em 1991 VEJA FOTOS O primeiro avião "invisível" do mundo, o F-117 Nighthawk ("Falcão Noturno"), será aposentado pela Força Aérea norte-americana após 27 anos de uso. O último vôo da aeronave está marcado para o dia 21 de abril, de Holloman, no Novo México, para Palmdale, na Califórnia, onde militares farão uma cerimônia de despedida. No dia seguinte, o avião fará sua última viagem para Tonopah, em Nevada, local em que fez sua primeira decolagem. A Força Aérea decidiu abrir mão do F-117 devido ao alto custo de manutenção. Com a medida, poderá investir recursos em aviões mais modernos que também contam com a tecnologia "stealth", que dificulta o rastreamento por radares inimigos. É o caso do F-22 Raptor e do F-35 Lightning, capazes de realizar manobras bem mais ousadas e voar a altitudes menores. O primeiro avião "invisível" foi idealizado pelos projetistas no fim dos anos 70. Seu formato pontudo e irregular, além do revestimento especial, ajudam a defletir as ondas de radar. Os EUA chegaram a fabricar 59 aeronaves com esse modelo, a maioria já em desuso. O F-117 foi utilizado pelos militares norte-americanos para invadir o Panamá, em 1989, e foi crucial para o país na Operação Tempestade do Deserto, no Iraque, em 1991. Foi o único avião a atingir alvos no centro de Bagdá devido a sua precisão cirúrgica, segundo a Força Aérea dos EUA. Posteriormente, em 1999, o avião mostrou que não era invencível e foi derrubado pelas forças sérvias em Belgrado. Stealth F-117A Geometria Externa A tecnologia STEALTH é invencível? Roteiro – Mini-curso A Despistamento Radar • • • • Introdução à Guerra Eletrônica (GE) – Conceito da GE – Breve Histórico da GE – Taxonomia da GE – GE na FAB: Centro de Estudos e Avaliação da Guerra Aérea (CEAGAR) – Importância da GE nos dias de hoje Introdução às Medidas de Ataque Eletrônico (MAE) – Conceito das MAE – Tipos de MAE Despistamento Radar – Mecânico – Eletrônico – A tecnologia STEALTH: mitos e realidades Conclusão Conclusão: Lições a serem aprendidas • Verificar se o curso é “mini” mesmo • Todo investimento em tecnologia é pouco • Inteligência é uma atividade a ser realizada em tempo de paz • A Doutrina é fator determinante para o sucesso • Treine na paz como fará na guerra • Não há bons resultados baseados somente em bons equipamentos: formação de RH Conclusão: Bibliografia • Apostila do Curso Operacional de Guerra Eletrônica – CEAGAR; • Introduction to Electronic Defense Systems – Filippo Neri; FIGURAS DOS SLIDES 27, 31 e 32 RETIRADAS E MODIFICADAS DESTE LIVRO. • Electronic Warfare in the Information Age – Scheleher.