2QIVS:-.YRLS.YPLS%KSWXS11
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A REVISTA DO PROFESSOR
JAPÃO
Conheça as belezas e curiosidades
do país e entenda mais sobre
o terremoto no início de 2011
Projeto Pedagógico
Atividades incríveis com dois
CLÁSSICOS DA LITERATURA
AS FÉRIAS DE JULHO
SÃO DIVIDENDOS
UM ARTIGO DE IÇAMI TIBA
CASE DE SUCESSO
Conheça a história da Escola
Nossa Senhora das Graças
FRATERNIDADE E
A VIDA NO PLANETA
DESCOBRINDO
A SEXUALIDADE
Entrevista exclusiva com o educador
César Nunes sobre a importância
da educação sexual da criança
Saiba mais sobre o tema da
Campanha da Fraternidade deste
ano e indicações de livros para
trabalhar em sala de aula
www.colecaoeugosto.com.br
O SITE DO PROFESSOR
NOVO VISUAL
E NOVAS
ATIVIDADES
PEDAGÓGICAS
O site da coleção mais querida do Brasil ganhou um visual totalmente novo, mais bonito, e
está muito mais fácil de navegar. Com apenas um clique, o professor tem à disposição: Mais
conteúdos • Acesso ao Clube Eu Gosto • Assessoria Pedagógica • Download grátis da
Revista Clube Eu Gosto • Roteiros de leitura • E muito mais.
Com o novo site da Coleção Eu Gosto, o professor pode ficar conectado 24 horas com
material pedagógico da maior qualidade, desenvolvido especialmente para apoiar e enriquecer
o trabalho o ano todo. Acesse: www.colecaoeugosto.com.br. Cadastre-se hoje mesmo.
Quem gosta de ensinar vai estar sempre atualizado.
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
EDITORIAL
Caro educador,
Esta nova edição da revista Clube Eu Gosto está realmente muito especial. Preparamos matérias e
artigos com grandes profissionais da área da educação para abordar temas importantes que, com certeza,
o auxiliarão no seu dia a dia com os alunos.
Sabemos da dificuldade em abordar o tema da sexualidade com as crianças em sala de aula.
Atualmente é natural ver os pais deixando essa responsabilidade exclusivamente para os professores
quando sabemos que esse assunto deve ser trabalhado principalmente em casa. Entrevistamos o
educador César Nunes, diretor-presidente da Abrades (Associação Brasileira de Educação Sexual), que
esclarece dúvidas comuns sobre o tema, como métodos para tratar o assunto com as crianças, as
consequências de não se conversar sobre sexualidade desde cedo, como trabalhar essa questão em sala
de aula, entre outras dicas preciosas para pais e professores.
Nesta edição, apresentamos um artigo do educador Içami Tiba sobre a cultura brasileira entre pais e
estudantes em relação às férias de julho e como aproveitar realmente esse descanso.
Apresentamos também uma matéria especial sobre o Japão, que sofreu uma grande tragédia no início
do ano. Vamos mostrar a cultura, a beleza e suas curiosidades. Deste modo, além de você conhecer um
pouco mais sobre o Japão, você poderá repassar esses conhecimentos aos alunos e enriquecer ainda mais
as suas aulas.
Na revista, você encontrará ainda muito mais conteúdo sobre educação, meio ambiente e dicas de
literatura, além disso, vai conhecer a história da Escola Nossa Senhora das Graças, instituição tradicional
e conceituada da cidade de São Paulo.
Encaminhe sempre sugestões para que a sua revista Clube Eu Gosto melhore a cada dia!
Eu gosto! Espero que você também goste!
Marco Aurélio Stech
Diretor Comercial
[email protected]
EXPEDIENTE
IBEP
Diretor Superintendente: Jorge Yunes
Diretor Comercial: Marco Aurélio Stech
Diretor Editorial: Célia de Assis
Editora IBEP – Revista Clube Eu Gosto
Av. Alexandre Mackenzie, 619
Jaguaré – CEP 05322-000
São Paulo – SP
Revista
Editora e jornalista responsável:
Helena Poças Leitão (MTB 44375/SP)
Fotografia: Luiz Berenguer
Diagramação: Hey Bro design
Revisão: Equipe IBEP
Colaboraram nesta edição: César Nunes,
Cristiane F. da Silva Guiné , Fabiana Simão,
Fátima Jane e Içami Tiba
i Envie comentários e sugestões para
[email protected]
Central de atendimento
Tels.: (11) 2799-7799 / 2169-7799
São Paulo – Capital
08000-17-5678 (demais localidades)
[email protected]
www.editoraibep.com.br
As férias de Julho são dividendos
Içami Tiba
Como dar férias a um aluno que
não estuda e ao profissional que não
trabalha?
Dividendo é conseguir usufruir das férias
sem se preocupar com as necessidades
econômicas e/ou financeiras.
Há alguns anos, um trabalhador
poderia sentir até uma ponta de
orgulho ao dizer: ‘’Há tantos anos
não tiro férias...’’. Atualmente,
não tirar férias é um atestado de
incompetência administrativa.
Tudo tem intervalo: aulas (recreio);
sessões de cinema (intervalo); novelas
(comerciais); congressos (coffee
break); trabalho (férias); etc.
Há pessoas que se não estiverem
trabalhando não sabem o que fazer,
e adolescentes que nas férias não
querem estudar, mesmo com risco de
reprovação. No mundo corporativo atual,
o chefe caiu de moda, pois não são mais
‘’os olhos do chefe que fazem o serviço
render’’. Está no seu lugar o líder que
estimula as pessoas se compromissar e
fazer o melhor que podem. Mas ainda
hoje, há muitas pessoas que funcionam
somente sob os olhos do chefe, pois
ainda não evoluíram para funcionar
como uma microempresa dentro do
emprego, ou seja, não é ‘’chefe mandão’’,
mas a motivação dos funcionários que
faz render o trabalho.
Mas a grande maioria dos que não
delegam, não o fazem porque não
desenvolveram o poder de delegar suas
funções a outros para o serviço não
parar. Se delegamos, devemos cobrar
realizações. Não temos muito esta
prática, até mesmo dentro de casa.
www.colecaoeugosto.com.br
Existe alguma
profissão onde
somente os direitos
sejam satisfeitos,
mesmo que não
cumpram com seus
deveres?
Mães são perfeitas para não cobrar dos
filhos o que os próprios filhos podem
fazer, e acabam se sobrecarregando,
querendo férias que nunca conseguem
tirar, pois, mesmo que viajem, querem
administrar o lar à distância...
Pais temem passar maus exemplos aos
filhos e funcionários se tiram férias,
ou se divertem com lazer durante o
período do trabalho. É que eles não
evoluíram para o poder do líder, que
pode viver, ter lazer e tirar férias...
Profissão: estudante
Quem estuda tem deveres e direitos.
Dever de estudar e direito a ter
férias. Existe alguma profissão onde
somente os direitos sejam satisfeitos,
mesmo que não cumpram com seus
deveres? Tais funcionários serão
despedidos por justa causa.
Então, por que pais não cobram dos
seus filhos os seus deveres? Não
existe emprego onde os funcionários
somente trabalham em véspera do
dia do pagamento. Por que aceitar que
um filho só estude nas vésperas das
provas? Por que os pais satisfazem os
direitos dos filhos de ter férias se não
cumpriram com as suas obrigações?
Que tipo de funcionários ou líderes
estamos educando?
Dois pesos e duas medidas
Se pais trabalham merecem férias,
mas se não trabalharam não é porque
os filhos que estudaram tiram férias
que eles também devem tirar. Mesmo
nas férias têm mais é que procurar
trabalho. Se os pais dão o melhor que
podem, não devem aceitar que o filho
pegue recuperações obrigatórias já
no começo do ano. Ninguém repete
somente no final do ano. Repetência
escolar é o pai jogar um ano de
trabalho fora, sem receber.
Esse problema no Brasil é educacional.
Um filho, quando nasce, recebe o amor
gratuito. Quando começa a tomar
atitudes, recebe o amor que ensina.
Quando aprende, tem que praticar o que
aprendeu. Mas os pais não dão amor
que exige que os filhos façam o que já
aprenderam que devem fazer. A mãe
ensina e ensina e não pára de ensinar. O
problema não está no ensinar, mas no
filho não fazer o que já sabe. Então, não
adianta a mãe reclamar: ‘’Pela milésima
e última vez vou arrumar seu quarto’’.
Ele deveria é ter cumprido já na segunda
vez. O filho não arruma o quarto pois
sabe que a mãe vai arrumar...
Içami Tiba é psiquiatra e
psicodramatista há quase 40 anos,
com mais de 75 mil atendimentos
feitos; conferencista com mais de 3.200
palestras proferidas e escritor com mais
de 1,5 milhão de exemplares vendidos
em dezesseis títulos já publicados.
(Fonte: Revista Viva São Paulo/2007)
ÍNDICE
08
ENTREVISTA
O educador César Nunes conta como abordar
o assunto sexualidade com as crianças
CAMPANHA DA FRATERNIDADE
12
Fraternidade e a vida no Planeta
ESPECIAL JAPÃO
14
Descubra um pouco sobre a geografia,
educação e outras características deste
país surpreendente
PROJETO PEDAGÓGICO
Trabalhando com os livros
Pollyanna Moça e O Mundo Perdido
19
PERSONAGENS NA SALA DE AULA
23
A importância das personagens infantis no aprendizado
CASE DE SUCESSO
26
Conheça a história da Escola
Nossa Senhora das Graças,
instituição tradicional de São Paulo
DATAS COMEMORATIVAS
Dicas de literatura para trabalhar datas importantes em sala de aula
32
Confira em entrevista exclusiva com o educador César Nunes dicas
importantes de como abordar o assunto sexualidade com as crianças.
$%3#"2).$
!3%85!,)$!$%
Helena Poças Leitão
A sexualidade é um tema delicado
mas muito importante de ser tratado
com as crianças. Pais e professores
precisam estar preparados para
essa nova geração, que está munida
de informações por todos os
www.colecaoeugosto.com.br
lados: televisão, internet, revistas,
entre outros. Porém nem sempre
essas informações são seguras.
Os educadores devem estar
atentos e mostrar às crianças que
a sexualidade é algo natural, além
de ensinar como lidar com ela de
maneira saudável e responsável.
O educador e diretor-presidente
da Abrades (Associação Brasileira
de Educação Sexual), César Nunes,
responde algumas perguntas para
esclarecer pais e professores sobre a
educação sexual da criança.
"+1I<M@JK8
RCEG: Com que idade as crianças
começam a descobrir sobre a
sexualidade?
César Nunes: Os pais devem estar
preparados para responder aos seus
filhos questões que abordam desde
o nascimento até as coordenadas
humanas gerais da vivência da
sexualidade.
Antes, a primeira coisa que é preciso
compreender é que a sexualidade é
uma dimensão humana. Os animais
têm uma dimensão procriativa
biológica, é uma dimensão de
reprodução que não é sexualidade.
A sexualidade é o conjunto de
representações sociais, simbologias,
qualidades, motivações que
envolvem a dimensão biológica.
Então só há sexualidade entre os
seres humanos, os animais, somente
a dimensão procriativa.
A criança, no primeiro ano de vida,
tem completa dependência da mãe.
Ela aprende a mamar, a mexer na
boca, que é uma região libidinosa, que
lhe dá prazer; a criança terá prazer
também quando ela estiver limpa,
sem xixi e cocô; isso tudo vai lhe dar
uma percepção do corpo. Então se
eu entendo que a sexualidade é uma
dimensão humana, vou dizer que
tudo o que faço e que humaniza a
criança é sexualmente bom. Freud
diz que, no primeiro ano da criança,
suas preocupações são a relação que
tem com a mãe, a de se alimentar.
Ela vai começar a reconhecer a mãe
pelo cheiro, inicia-se uma segurança
afetiva. No final do primeiro ano ela
vai aprender a controlar o esfíncter,
quer dizer, a urina e o cocô, um
controle que o próprio cérebro só
consegue ter no final do primeiro ano.
A partir do segundo ano a criança já
começa a engatinhar, a tentar andar
e inicia-se também uma percepção
dos sentidos. A mãe começa a
trocar gratificações corporais por
gratificações psicológicas. Então
se a criança faz o xixi no penico,
se come direito, se dorme na hora
certa, a criança é a queridinha da
mãe, essa é a troca por gratificações
psicológicas. Aos três anos de idade
toda criança começa a se manipular. É
importante destacar que manipulação
e masturbação são coisas distintas.
A manipulação é difusa, inofensiva,
inocente. Só que na sociedade em que
vivemos essa atitude foi carregada
de preconceitos, de elementos, de
controle, de repressão.
A criança então vai querer saber se
seus amigos têm o mesmo órgão
que ela tem. Os meninos descobrem
que têm pênis e as meninas, vagina.
Daí começam os questionamentos
para os pais. Este é o momento
mais perigoso em que a criança
precisa esclarecer suas dúvidas. Se
os pais optarem por uma educação
sexual tradicional, eu vou repassar
os mesmos valores que chamo de
“amelioides”, aquela concepção de
que uma boa mulher deve ser Amélia,
mais recatada, e “machistoides”, a
ideia de que o homem precisa ser
o macho da casa, o exibicionista.
Os pais precisam ter uma ideia de
projeto de homem e mulher para
seus filhos, humanitário e igualitário.
Quando a criança se manipula em
público é necessário dizer a ela que
há lugares para se fazer esse tipo de
coisa, que deve ser em lugar privado
do mesmo modo que só fazemos xixi
no banheiro, por exemplo.
RCEG: Geralmente a primeira
pergunta que a criança faz é “de
onde vêm os bebês” ou “como
eu nasci”. Como lidar com esse
questionamento?
César Nunes: A cada curiosidade da
criança, precisamos ter “liturgia”,
palavras para corresponder a essas
curiosidades, criando significações,
como histórias fantasiosas, para tirar
todas as dúvidas de cada etapa da
vida dela.
Logicamente que devem ser
usadas histórias fantasiosas para
uma criança de até certa idade e,
aos poucos, com jeito passamos a
contá-las de forma mais
realista. Deve-se sentir
a evolução da criança
9
Há muita informação, inclusive via
internet, pois estamos na era digital
e o maior prejudicado é a criança que
não tem como assimilar tudo isso
sozinha. Ela precisa de orientação.
e das informações a sua volta e se
adaptar a ela.
Os grandes estudiosos diriam que no
terceiro e quarto ano de idade a criança
é egocêntrica, não no sentido de
egoísmo, mas de só conseguir enxergar
o mundo partindo dela mesma. Então
quando uma criança pergunta “como
eu nasci?” ela está perguntando
“como o mundo se preparou para
me receber?”. É uma pergunta
fantasiosa, egocêntrica, e não é correto
pedagogicamente você mostrar nessa
fase que o pai tem um “pipi” e a mãe
uma “vagina”, e por aí vai. Isso é para
outra idade. Neste caso, vale uma
história fantasiosa, centrada na criança.
Para meu filho eu contei a seguinte
história: “O pai e mãe estavam muito
felizes, se amavam muito, mas sentiam
que faltava alguma coisa para a
vida ficar mais alegre e completa.
Daí descobrimos que faltava você
na nossa vida! Não sabia onde você
poderia estar, talvez fosse um arco-íris,
já que você é um excelente pintor.
“Como ele pode ter tudo que eu e
mãe têm de melhor?”Então, eu e sua
mãe resolvemos esfregar o cabelo, o
nariz, a boca, e assim você viria com
um pouquinho de cada um. E eu me
perguntava: “como vou trazer esse
menino lindo para morar na minha
casa?”Sua mãe disse: “eu tenho uma
piscininha bem quentinha na minha
barriga, ele pode ficar aqui”. Daí você
ficou escondido nessa piscina, não
dava para te ver. Sua mãe tem uma
portinha da vida no meio das pernas
e você apareceu por ela. Quando você
www.colecaoeugosto.com.br
nasceu, todos os amigos estavam
reunidos e todos estavam felizes.
O mundo se alegrou: cachorros
latiram, fogos de artifício no céu,
os sinos da igreja tocaram” e esse é
um exemplo de história humanista,
fantasiosa, egocêntrica, e é um jeito da
criança ficar satisfeita, esclarecer sua
curiosidade.
Aos sete anos de idade a criança vai
fazer a mesma pergunta outra vez
para os pais, porém a abordagem
deve ser outra, mais realista. Então
os pais vão contar que a “piscina
quentinha” chama-se útero, que a
“portinha da vida” chama-se “vagina”
e assim por diante.
RCEG: Os pais e professores
devem sempre aguardar a criança
questionar sobre o assunto ou devem
iniciar a conversa sobre sexualidade
a partir de uma idade específica?
César Nunes: Aguardar sempre. A
sexualidade tem a dinâmica dela.
Podemos criar facilitadores no dia
a dia. Uma vez, quando meu filho
era pequeno e estava assistindo à
televisão comigo, ele começou a se
manipular. Em vez de dizer “tire a mão
daí” eu dei um cobertorzinho para
ele e disse que era para ele ficar mais
reservado. Isso fez com que tivéssemos
cumplicidade maior, pois dependendo
da maneira com que os pais lidam
com o assunto, acabam assustando
a criança e, desse modo, ela não
se abre e irá atrás de informações
em outros lugares. Os pais têm de
estar educados sexualmente, senão
eles serão ventrículos da educação
sexual tradicional, a “machistoide”
e a “amelioide”. Se a criança não
se manifesta, não adianta criar
facilitadores como chamar para
uma conversa: “sente aqui e vamos
conversar sobre algo sério”; isso já
amedronta. Ou “vamos ao médico para
conversar sobre algo importante”; se
a criança vai ao médico é porque ela
pode estar doente, e isso a deixará
com medo também.
Então os facilitadores dependem do
grau de convivência, de humanização
e de formação dos pais.
RCEG: Como trabalhar a sexualidade
na escola?
César Nunes: Hoje nós temos uma
sociedade que exibe a sexualidade
na televisão, nas revistas, na internet,
na novela das oito e não temos o
acompanhamento, nem da família,
nem da sociedade e nem da escola.
A escola tem uma educação sexual
biologista, médica, preventiva. Então
aprende-se os nomes dos órgãos, as
doenças e como preveni-las, o ciclo
menstrual, enfim, uma linguagem
somente científica. E hoje em dia, os
pais delegaram a educação sexual
para a escola, o que é um grande erro
porque uma escola pode dizer sobre
a psicologia do homem e da mulher,
pode mostrar os papéis históricos,
mas uma escola não pode dizer o que
é certo e o que é errado, a moralidade
sexual é dos pais. E nós vivemos
hoje uma desagregação da família.
Vivemos numa sociedade discursiva
sobre o sexo mas pouco informada. A
maior estrela do momento, o Neymar,
engravida uma menor, ele com 19 e
ela com 16. É a deseducação sexual,
é o exemplo que o ídolo do futebol
está passando para as crianças.
Fora isso, músicas como funk,
programas de TV, revistas para
"+1I<M@JK8
adolescentes estão estimulando
a sexualidade de forma vulgar e
mercantilista.
Há muita informação, inclusive via
internet, pois estamos na era digital e o
maior prejudicado é a criança que não
tem como assimilar tudo isso sozinha.
Ela precisa de orientação. A “orientação
sexual” surgiu com os temas
transversais em 1997, desse modo o
professor começou a lidar melhor com
o tema, porém não há em nenhum
curso de Pedagogia um semestre
sobre educação sexual na infância e
na adolescência. Como o professor
pode dar uma orientação sexual
mais humana se ele não aprendeu
a teoria pedagógica? As práticas do
Ministério da Saúde, como distribuição
de camisinha na escola, campanhas
preventivas no Carnaval, entre outras,
são importantes, mas elas sozinhas
não moldam uma educação sexual
eficaz. Hoje, estamos na pré-história
da educação sexual, precisando passar
para outro patamar. É necessário
ter uma aula de educação afetiva
e sexual, a criança e o adolescente
precisam entender que a sexualidade
está ligada ao afeto. Senão, olha o
que acontece: uma pessoa que tem
autoestima elevada não precisa sair
beijando vinte pessoas numa balada,
não precisa transar com quatorze anos
desenfreadamente para fazer parte
do grupo de amigos, as meninas não
precisam sair com um monte de caras
para provar que são atraentes.
Então precisamos sensibilizar os pais
e formar os professores para essa
educação sexual afetiva.
RCEG: Podem afetar a sexualidade na
vida adulta o interesse na infância,
que meninos têm pelas brincadeiras
de meninas e vice-versa?
César Nunes: Não há tendências
naturais para a homossexualidade
ou heterossexualidade. Não é correto
dizer isso. Não dá para saber o dia
que eu virei heterossexual ou uma
pessoa virou homossexual. Inclusive
hoje já está se dizendo “homoafetivo”
ou “homossexualidade”, pois o “ismo”
do “homossexualismo” é machista e
preconceituoso.
Há uma determinação biológica,
o homem e a mulher, e uma
determinação cultural, que canaliza
ou reprime a sociedade. Não se pode
afirmar: “eu sabia que ele(a) era
homossexual pois tinha tendências
biológicas”; ou: “é homossexual por
causa do pai ou da mãe”; ou ainda: “é
homossexual porque ele(a) escolheu”.
Isso é incorreto.
A sexualidade é minha identidade
ontológica e é por isso que é
importante o bom relacionamento
com os pais, pois aqueles que
descobrem sua homossexualidade
e não são aceitos pelos pais sofrem
muito e podem tomar atitudes
errôneas, tornando-se adultos
infelizes e confusos.
RCEG: Quando o tema sexualidade
não é bem trabalhado na infância,
quais são as consequências?
César Nunes: Faz com que as
crianças busquem outras fontes
para tirar suas dúvidas, procurando
as respostas em lugares menos
qualificados para isso, como amigos,
revistas pornográficas, internet, no
banheiro, entre outros.
Eu acompanhei o programa
“Malhação”, da rede Globo, que é
focado em adolescentes. Certa vez,
um personagem da novela disse: “eu
não tenho atração nem por meninos
e nem por meninas”; a professora
respondeu “você é assexuado”. Criouse uma categoria de “assexuado” em
três programas! E isso não existe,
nem na pedagogia e nem na biologia,
a assexualidade é só para amebas!
Cientificamente incorreto, atrasado
e desumano. E não houve um lugar
em que se alertasse a população para
esse erro de informação.
Não há saída, ou criamos um espaço
para debater sobre o assunto na
escola ou em casa ou as crianças vão
continuar aprendendo de forma errada
sobre a sexualidade. A escola precisa
perguntar: que sexualidade queremos
passar? Como vamos passar? Os pais e
professores devem se reeducar, ir atrás
de informações, por meio de livros e
outros materiais especializados, enfim,
preparar-se para essa nova geração.
Sobre César Nunes
Atuou como colaborador pioneiro
na implantação da Educação Sexual
nas escolas públicas de São Paulo
na década de 1980 e, atuou também
nos movimentos institucionais e
sociais pela Educação Sexual na
escola e na formação de professores
durante a década de 1990. Licenciado
em Filosofia, mestre e doutor em
Educação pela Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp), é também
professor assistente doutor da
Faculdade de Educação da Unicamp.
É diretor-presidente da Abrades
(Associação Brasileira de Educação
Sexual). É autor do livro A educação
sexual da criança da editora Autores
Associados.
11
FRATERNIDADE E A
Helena
a Poças Leitão
Vamos
os imaginar que o mundo é
um grande
gr
liga-pontos e que cada
ponttinho desses é uma pessoa. É
nece
cessário que todos os indivíduos
este
tejam em contato para que o
dessenho seja formado, ou seja, todos
de
evem trabalhar juntos para que a vida
no
o nosso planeta melhore a cada dia.
Co
om tantas ameaças ambientais
accontecendo atualmente, os pontinhos
de
evem se unir para combatê-las
da
a melhor maneira possível. Dessa
forrma, um bom começo é conhecer
os inimigos. São eles: mudanças
clim
máticas, escassez de recursos,
desm
matamento, extinção animal e
veget
etal, entre outros.
As mud
danças climáticas têm sido
muito discutidas
di
e pesquisadas. Foi
verificado
do que a temperatura mundial
aumenta a cada dia, fenômeno
conhecido como
co
aquecimento
global, e causa
sado pela poluição do
ar. As conseqüên
ências são severas:
www.colecaoeugosto.com.br
derretimento do gelo das calotas
polares, aumento do nível de água dos
oceanos, crescimento e surgimento de
desertos, e, assim sucessivamente.
Além disso, há a preocupação em
economizar nossos recursos, que são
muitos, mas não são inesgotáveis –
devendo ser usados com consciência –,
e o desmatamento que ocasiona
muitas vezes a extinção de espécies
que nem ao menos chegaram a ser
conhecidas pelo homem.
Um planeta tão bonito e cheio de
cor merece possuir habitantes que
cuidem dele com muito carinho
e dedicação. No Brasil, apesar
de todas as discussões, artigos e
palestras, o meio ambiente acaba
ficando em segundo plano, pois há
outros problemas de igual ou maior
importância a ser resolvidos, como
a pobreza. Mas, se cada um fizer
sua parte, podemos reverter essa
situação.
VIDA NO PLANETA
Um planeta tão bonito e cheio de cor merece
possuir habitantes que cuidem dele com
muito carinho e dedicação.
A Campanha da Fraternidade 2011,
que veio com o tema “Fraternidade
e a vida no planeta” voltada para o
meio ambiente, transmite exatamente
essa ideia: o conceito de fraternidade
estabelece que o homem deve ter
uma relação de igualdade com seus
semelhantes, visto que não há nada
que os diferencie, ou seja, são como
fraternos, irmãos.
Inspirado por esse evento, o IBEP
– Instituto Brasileiro de Edições
Pedagógicas acredita que sendo as
crianças o futuro do nosso planeta,
elas devem aprender desde já como
cuidar do ambiente em que vivem.
Assim, indica diversos livros que
podem ser usados na sala de aula para
reforçar sua conscientização, como:
Ecologia em pequenos passos, Água
em pequenos passos, Planeta, meu
amor!, Viva cidadania!, O reino das
plantas, As aventuras de Sammy e
Casa do Mickey Mouse – não há lugar
como a Terra.
Mas o aprendizado dos pequenos não
deve se fixar apenas dentro da sala de
aula, é importante que ele
ao seu dia a dia. Para isso,
diversos meios de transmi
esse conhecimento para se
pais. Um deles é celebrar a
Campanha da Fraternidad
nas escolas com a particip
das famílias das crianças,
por exemplo. Incluir os pai
nas brincadeiras, palestras
e atividades é sempre um
desafio para os professore
o que torna essa participa
ainda mais especial.
está chegando, e merece ser
comemorado em grande estilo. Ess
sse
dia, estabelecido em 1972, é celebra
ado
todo dia 5 de junho com o objetivo
de aumentar a conscientização e
preservação ambiental.
Não é tão difícil aprender se
divertindo, e com os adultos entrando
nessa dança, a diversão estará
garantida Investir em educação
Além disso, o Dia Mundia
do Meio Ambiente també
13
Descubra um pouco da geografia, da educação e de outras características
desse país surpreendente
www.colecaoeugosto.com.br
Fabiana Simão
No dia 11 de março a notícia do
terremoto seguido de tsunami
no Japão abalou o mundo. Todos
sabemos que as consequências de
um tipo de desastre como esse são
drásticas, mas nesse caso foram
verdadeiramente terríveis.
O terremoto, de 9 pontos na escala
Richter, foi o maior já enfrentado
pelo Japão e o quarto maior do
mundo, afetando o eixo de rotação
da Terra em 0,25o. Combinado com
o tsunami, causou quase milhares
de mortes.
A Central Nuclear de Fukushima
foi projetada para resistir a um
maremoto de até 5,7 m de altura,
mas cerca de 15 minutos após
o terremoto, foi atingida por
uma onda de 14 m, que inundou
completamente a central, impedindo
o acesso para controle de possíveis
danos. Dessa forma, houve sérios
vazamentos e explosões radioativas,
que obrigaram o governo a isolar as
áreas atingidas num raio de 20 km,
além de tomar outras precauções
como o uso de máscaras e panos
molhados, com o objetivo de evitar
o agravamento da situação.
O Japão, localizado no continente
asiático, possui a décima maior
população do mundo, 128 milhões
de habitantes, e a terceira maior
economia do planeta, além de
ser uma das nações líderes em
pesquisas científicas em diversas
áreas. A composição do nome
significa origem do Sol, por isso o
Japão é conhecido como Terra do
Sol Nascente. Composto por quase
7 mil ilhas, também possui muitos
vulcões, como o pico mais alto
japonês, o Monte Fuji.
A composição do nome significa origem
do Sol, por isso o Japão é conhecido como
Terra do Sol Nascente.
Conheça um pouco mais
sobre esse país
Geografia
O Japão é um país insular que se
estende ao longo da costa leste da
Ásia. O litoral marítimo do Japão
é aproximadamente quatro vezes
maior que o brasileiro. As ilhas
principais, de norte para sul, são:
Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu.
Além destas maiores, o Japão inclui
mais de seis mil outras menores,
parte das quais constituem as ilhas
Riukyu, inclusive Okinawa, que se
estendem a sudoeste de Kyushu até
perto de Taiwan.
Entre 70% e 80% do país é coberto por
florestas e de relevo montanhoso com
uma cordilheira no centro das ilhas
principais, de forma que as pequenas
planícies costeiras se tornam as áreas
mais povoadas do país. A montanha
mais alta e o vulcão mais conhecido
do Japão é o monte Fuji com 3.776
metros de altitude e seu ponto
mais baixo fica no lago Hachir-gata,
quatro metros abaixo do nível do
mar. Localizado no Círculo de fogo do
Pacífico há oitenta vulcões ativos no
país e os sismos são muito comuns,
ocorrendo mil deles sensíveis por
ano. A enorme quantidade de vulcões
mostra que nas profundezas do
arquipélago o solo é instável e cheio
de energia. Isso faz com que o país
esteja entre os que mais registram
terremotos no mundo. Ainda que uma
ameaça, estes vulcões representam
uma importante fonte de
turismo. Regiões como
Nikko, são famosas
15
Muitas palavras da língua japonesa são
de origem portuguesa, já que foram os
portugueses os primeiros a comercializar
com o Japão.
por suas primaveras quentes e pelo
cenário de montanhas vulcânicas. Os
rios japoneses são curtos e de águas
ligeiras. Atingem o mar pouco depois
de sua nascente nas montanhas
acima e formam geralmente deltas
em forma de leque.
Educação
No Japão é obrigatória a educação
infantil e o ensino fundamental, que
dura nove anos. O ensino secundário
dura três anos e, de acordo com
pesquisas, quase 80% dos que o
cursam, chegam à universidade.
Cinema
O primeiro filme produzido no
Japão foi o documentário Geisha No
Teodori, em junho de 1899, e um dos
últimos foi A Viagem de Chihiro, filme
que quebra recordes de bilheteria
em todo o mundo, faturou o Leão de
Ouro de Veneza e o Oscar de Melhor
Filme de Animação.
Literatura
As primeiras obras da literatura
japonesa são muito influenciadas pelo
contato com a China, o que perdurou
por muito tempo. Hoje, existe um
forte movimento a favor da poesia ao
estilo ocidental.
www.colecaoeugosto.com.br
Dança
Shibu ou Senbu (dança do leque)
é uma dança onde o dançarino
costuma usar um leque para
acompanhar sua movimentação.
Buy – ou Nihon Buy – é uma dança
artística tradicional do Japão.
Para Para é uma dança japonesa
com movimentos predeterminados
para cada música, e todos fazem os
mesmos movimentos ao mesmo
tempo, assim como uma dança
sincronizada. No Brasil, existia a
BPPDA, Associação Brasileira de Para
Para. Essa associação fazia eventos
e festas principalmente no Rio de
Janeiro e em São Paulo, e também
participava de eventos em outros
locais do Brasil. No dia 16 de abril
de 2008 a BPPDA comunicou o
encerramento de suas atividades.
outros tempos. As lolitas se dividem
em várias subcategorias, dentre
elas a Punk Lolita que mistura
sobreposições com xadrez, listras e
estampas.
O vestuário tradicional japonês é o
quimono, um vestido longo usado
por homens, mulheres e crianças em
ocasiões especiais.
Arte
Uma característica geral da arte
japonesa é a utilização de cores
fortes.
Oshie é a arte de fazer quadros de
gueixas usando retalhos coloridos.
Anime são os desenhos animados
japoneses.
Mangá são histórias em quadrinho
orientais.
Moda
Política
As Yamamba (Bruxas das
Montanhas) são uma tribo formada
por garotas que passam o dia falando
e mandando mensagens nos seus
celulares e frequentando fliperamas.
Elas possuem a fama de fúteis, que
só se interessam por roupas de
marca. Algumas dessas garotas, para
sobreviver ao alto custo de vida das
Yamamba, chegam até mesmo a
trabalhar durante o ano letivo, algo
proibido no Japão.
Lolita ou Loli é um estilo de moda
inspirado na cultura kawaii (fofa
ou adorável) e na nostalgia de
O Japão tem um sistema político
democrático e pluripartidário, ou seja,
todos os cidadãos adultos têm direito
a voto e a concorrer nas eleições. Há
seis grandes partidos políticos. O
mais forte deles é o Partido Liberal
Democrata, que esteve no poder
desde 1955. Com a vitória do Partido
Democrata Japonês nas últimas
eleições, quebra-se esse ciclo.
O Japão tem um imperador, que
de acordo com a constituição, é o
símbolo do Estado e da unidade
do povo. Não possui poderes
relacionados ao governo.
A monarquia japonesa é a mais
antiga monarquia ininterrupta do
mundo. O atual imperador, Akihito,
subiu ao trono em 1989.
Culinária
A culinária japonesa é dominada
pelo arroz branco. Qualquer outro
prato servido durante uma refeição é
considerado um acompanhamento.
É utilizado um tipo de talher
diferente, o hashi, dois pequenos
bastões de madeira, plástico ou
metal. O macarrão também é uma
parte importante da culinária desse
país.
Não faz parte da dieta da maioria,
mas em algumas regiões ainda
há japoneses se alimentando de
gafanhotos, larvas de abelha e
lagartos.
Curiosidades
O Dia das Crianças é comemorado
em 5 de maio, e faz parte da Golden
Week, que é como a Semana do Saco
Cheio no Brasil.
Kigurumi é o nome dado à pessoas
fantasiadas ou caracterizadas como
animais ou personagens de desenhos
animados.
Muitas palavras da língua japonesa
são de origem portuguesa, já que
foram os portugueses os primeiros
a comercializar com o Japão.
Um bom exemplo é a palavra
tempura. O nome dos empanados
fritos de legumes é certamente
de origem portuguesa, mas não
se origina, provavelmente, da
palavra tempero como se conta
popularmente. No século XVI, os
católicos abstinham-se de comer
carne nos dias de Têmporas, os três
dias de jejum semanal, em cada
uma das quatro estações do ano.
Os portugueses no Japão, como
bons católicos, comiam nestes
dias apenas legumes e peixes, que
frequentemente eram empanados
e fritos, para espanto dos japoneses
que os consumiam crus ou cozidos.
Os japoneses cristianizados pelos
Jesuítas também passaram a
consumir alimentos fritos durante
as Têmporas e, assim, a palavra
Têmpora, Tempura, passou a ser
associada no Japão aos empanados
de legumes.
O Japão é muito mais do que
imaginamos, cultura, tecnologia,
economia, desenvolvimento. Muito
mais do que uma nação, um exemplo
de superação para o mundo.
17
PROJETO PEDAGÓGICO
Trabalhando com a coleção
Primeiros Clássicos
Pollyanna Moça
PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!
Sugestão de plano de aula: Valores
e sentimentos
Disciplina: Língua Portuguesa
Objetivos
•
•
•
•
Identificar as regras do que a personagem
Pollyanna chama de “jogo do contente”, uma
brincadeira que consiste em sempre encontrar
o lado bom das coisas.
Preparar a criança para a realidade dos conflitos que
aparecem nessa fase da vida – de identidade, de
convivência, de relacionamento com o outro –
e ensinar o caminho para superá-los.
Estimular a reflexão sobre o amor, a amizade
e, sobretudo, sobre o surpreendente poder
de transformação que os jovens e as crianças
podem ter, sem se dar conta.
Estimular a de solidariedade e despertar
uma consciência de coletividade.
PROJETO PEDAGÓGICO
Trabalhando com a coleção
Primeiros Clássicos
•
•
•
Formulação dos problemas
Colocar em discussão os valores e sentimentos que
temos pelos outros em sala de aula.
Pesquisar atividades de solidariedade.
Tempo da atividade: 4 aulas
Material a ser utilizado
Livro: Pollyanna moça, de Eleonor H. Porter, Companhia
Editora Nacional.
Músicas e mensagens elaboradas pelos alunos.
Textos de reflexão sobre valores.
Cartolinas e canetas para cartazes.
Filme: Pollyanna, de Walt Disney.
Temas
transversais
Ética: os valores, os
procedimentos e as
atitudes das pessoas –
coragem, perseverança
e bom humor.
Pluralidade cultural:
educação – diferentes
formas de transmissão
de práticas educativas
nas diferentes culturas;
cidadania – direitos e
deveres individuais e
coletivos. Literatura
e tradição – línguas,
dialetos, variantes e
variação linguística.
www.colecaoeugosto.com.br
Execução
Sensibilização
Cabe ao professor adequar as atividades sugeridas
à maturidade de sua classe. Não proponha atividades
que seus alunos ainda não estejam aptos a executar.
Ler alguns textos de reflexão com temas diferentes, como
gratidão, amor, liberdade, perdão, sexualidade, bondade,
família, construção do ser, o arriscar para crescer.
Dividir a classe em grupos de acordo com os temas
acima. Cada grupo preparará, de acordo com a
criatividade de cada um, atividades sobre o tema, como
cartazes, vídeos, músicas, dinâmicas.
1a Aula
Exibir o filme Pollyanna, de Walt Disney.
2a Aula
Sugestão: leitura do capítulo “Apresentando Jimmy”, do
livro Pollyanna Moça.
Redação sobre os bichos.
3a Aula
Sugestão: leitura do capítulo “Uma carta de Pollyanna”.
Elaborar uma carta.
4a Aula
Descrever Beldingsville, uma típica cidadezinha do
início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos.
Trabalhar a época em que viviam os personagens, seus
costumes, vestuário, lendas e superstições.
Trabalhar os adjetivos.
Conclusões e aplicações
Apresentação dos trabalhos elaborados pelos alunos
O Mundo Perdido
Sugestão de tema para atividade:
dinossauros
Disciplina: História
Objetivos
PROFESSOR, RECORTE E COLECIONE!
•
•
•
•
•
•
Identificar as diferentes espécies de dinossauros
que viveram na Terra.
Relacionar alimentação à saúde.
Reconhecer os diferentes tipos de hábitat da era em
que os dinossauros existiram e valorizar o processo
evolutivo que levou aos nossos dias.
Reforçar o valor científico da evolução das diferentes
espécies.
Aprofundar a linguagem de forma a conhecer o
vocabulário científico.
Formulação dos problemas
Trabalhar com textos e questioná-los:
Como eram os dinossauros?
Em que época (era) eles viveram na Terra? Como era
o mundo pré-histórico?
Como podemos comprovar a sua existência naquela
época?
Vocês conhecem alguns nomes de dinossauros?
Quanto eles mediam?
Material a ser utilizado
Pesquisa sobre dinossauros e as antigas eras geológicas
em sites, enciclopédias e livros.
Pesquisa sobre as descobertas de fósseis de dinossauros
no Brasil.
Livro: O mundo perdido, de Arthur Conan Doyle,
Companhia Editora Nacional.
Temas transversais
Ética: respeito mútuo, justiça, diálogo, solidariedade.
Meio ambiente: sociedade e meio ambiente da época.
Os ciclos da natureza. Conservação do meio ambiente.
Pluralidade cultural: diferentes formas de transmissão
de conhecimento: práticas educativas nas diferentes
culturas; o ser humano como produtor da cultura.
Execução
Sensibilização
Em virtude da curiosidade despertada pela mídia, que
vem encantando as crianças, abordaremos a pesquisa
e a construção de tópicos relacionados aos dinossauros.
Leitura prazerosa, recheada de peripécias e surpresas
de uma equipe de aventureiros que vai à Amazônia
e descobre um mundo da era dos dinossauros.
Concretização:
1a Aula
O professor deverá fazer a leitura, em grupo ou
individualmente, do livro O mundo perdido, de Arthur
Conan Doyle. Separe em partes. Cada grupo lê uma
parte. O professor lê para eles em várias etapas.
2a Aula
Fazer uma pesquisa sobre dinossauros, para servir de
apoio aos alunos. Inclusive, um dos assuntos do livro
O mundo perdido. Todos os sites indicados estarão
escritos ou publicados no projeto.
Serão também elaboradas pelo professor algumas
questões sobre o livro, para que os alunos tentem
respondê-las com o apoio de pesquisas feitas na
Internet e das discussões em sala de aula.
O professor inicia o desenvolvimento do tema com aula
expositiva e discussões. Distribuir aos alunos as questões
e indicar os links em que eles poderão buscar as respostas
sobre dinossauros (nomes, ordens, características, época
que viveram, alimentação, hábitat...).
3a Aula
No Laboratório de Informática, os alunos vão iniciar as
pesquisas na Internet buscando o aprofundamento do
assunto.
Em seguida, cada dupla escolhe uma das mais variadas
espécies de dinossauros e fará com o professor uma
ficha contendo as características do animal.
Cada dupla irá construir o desenho do hábitat do
dinossauro e da dupla como se vivesse naquela época.
4a Aula
O professor retoma o tema com os alunos em sala de
aula, aprofunda as discussões e tira dúvidas. O professor
marca uma data para a entrega dos textos produzidos
pelas duplas.
5a Aula
O professor deverá pedir aos alunos para confeccionarem
um jornal sobre os temas discutidos. Elaborar notícias
sobre o livro O mundo perdido.
Os alunos definirão as seções do jornal, o layout,
escreverão as matérias, enfim serão os responsáveis pela
confecção do jornal, que deverá ser publicado logo após
o término dos trabalhos.
Os professores de Informática selecionarão alguns alunos
que transformarão o jornal confeccionado em um jornal
virtual, a ser publicado no mural da classe, logo após o
término das atividades do projeto.
www.colecaoeugosto.com.br
Integração:
Artes: confecção dos animais pré-históricos em argila
Ciências: estudo da fisiologia e anatomia dos dinossauros,
comparando-os aos animais atuais. Evolução e extinção
das espécies.
Geografia: estudo geográfico da Terra.
Matemática: trabalhar com gráficos e tabelas, comparando
as idades e as épocas.
Português: leitura e produção de textos.
Informática: pesquisas na Internet e elaboração do jornal
virtual.
Exposição
Apresentação dos textos desenvolvidos pelas pesquisas.
Conclusões sobre as pesquisas, debate final,
curiosidades e dinâmicas de grupo.
Exposição do jornal.
Conclusões e aplicações
Participação em todas as atividades, nas exposições,
nos trabalhos, na leitura do livro e nas pesquisas.
Avaliação do conteúdo nas diversas áreas.
A importância das
personagens infantis
no processo da
aquisição da leitura
e da escrita
23
Que coisa é o livro? Que contém na sua frágil arquitetura aparente?
São palavras, apenas, ou é a nua exposição de uma alma confidente?
De que lenho brotou? Que nobre instinto da prensa fez surgir esta
obra de arte que vive junto a nós, sente o que sinto e vai clareando
o mundo a toda parte? “
Carlos Drummond de Andrade
Ensinar a ler e escrever para muitos
professores tem sido verdadeiro
desafio em meio a tanta indisciplina
e desinteresse dos alunos em
aprender e assistir a suas aulas,
essa tem sido a grande “queixa”
dos professores que tenho assistido
nesses vinte anos de assessoria
pedagógica por escolas do Brasil, o
que me remete à minha prática como
alfabetizadora e o meu “desespero”
em alfabetizar minha turma de
alunos com tantas diferenças de
faixa etária e de conhecimentos:
uns liam e não escreviam; outros
escreviam e não liam; e outros tantos
não liam, nem escreviam. E eu com
pouca teoria e uma prática apenas
de estágio em meio a um desafio
tão importante, que era o de ensinar
a LER e ESCREVER. Gostaria de fazer
voltar o tempo e poder aliar àquela
prática o conhecimento que trago
hoje comigo em relação ao conceito
de LER.
Hoje trabalho com o último ano
do Ensino Fundamental, e descobri
que meus alunos no 9o ano,
embora decodifiquem os signos e
cheguem a seus significados, me
dando a impressão de que são
leitores, na verdade não conseguem
explicar com suas palavras o que
acabaram de “ler”, com raríssimas
www.colecaoeugosto.com.br
exceções, não fazem uma relação
do texto trabalhado com outros
conhecimentos ou desses com suas
realidades.
Meu trabalho em sala de aula tem
sido o de despertar meus alunos,
jovens em formação, a entender o
significado de leitura, que expresso
da seguinte forma:
- Ler é ir além das palavras do autor,
é criar pontes entre o real e o
fantástico;
- Ler é acordar palavras: descobrir
e descortinar o texto, é se
transportar para o universo
abordado pelo autor de forma
que consiga ver, ouvir, sentir,
se emocionar, se revoltar, se
apaixonar pelas personagens e
seus contextos;
- Ler é descobrir os sons, os
movimentos, as cores, os ritmos
e outras sensações por meio da
leitura.
A força e o poder dos personagens
no imaginário infantil
Recordo da minha alfabetização
e das personagens que me
encantaram e me fizeram sonhar,
como as do Sítio do Picapau
Amarelo, de Monteiro Lobato.
Dentre outras personagens de
histórias presentes na minha
infância.
As personagens de Monteiro
Lobato continuam atuais como
tantas que surgiram depois,
como as adoráveis personagens
de Maurício de Souza, presenças
marcantes em livros didáticos e em
muitas salas de aula. É importante
frisar como suas imagens
amadureceram e se sofisticaram
no decorrer dos anos e em seus
51 anos de vida (foram criadas em
1959). Agora há também a turma
adolescente vivendo e discutindo
problemas pertinentes às suas
faixas etárias.
Lançando mão das HQ e das várias
personagens tenho conseguido
formar leitores apaixonados,
críticos e criativos:
A contribuição de Walt Disney é
indiscutível, a magia através da
televisão e do cinema com suas
formas, cores, vozes e efeitos visuais
dando vida às personagens do
nosso imaginário, disponibilizando
novas ferramentas para facilitar e
inovar nossa prática pedagógica,
aliando o livro e o cinema no espaço
da sala de aula.
A contribuição de Walt Disney é indiscutível,
a magia através da televisão e do cinema
com suas formas, cores, vozes e efeitos
visuais (...)
Defendendo a literatura
infantil como agente formador
de uma nova mentalidade,
o professor precisa estar
atualizado e reorganizar seu
próprio conhecimento. Segundo
Abramovich (1991 p. 17): “É uma
possibilidade de descobrir o mundo
imenso dos conflitos, dos impasses,
das soluções que todos vivemos
e atravessamos”. Nesse sentido,
ouvir ou ler histórias inicia a
criança no processo de construção
da linguagem, ideias, valores e
sentimentos aos quais ajudarão a
criança na sua formação cultural
como pessoa e cidadão.
“Se a literatura infantil se destina a
crianças e se acredita na qualidade
dos desenhos como elemento a mais
para reforçar a história e a atração
que o livro pode exercer sobre os
pequenos leitores fica patente a
importância da ilustração nas obras a
eles dirigidas.”
(Zilberman e Lajolo, 2002)
Temos à nossa disposição uma gama
de material didático, produzido no
mercado editorial, para fomentar
o gosto pela leitura e despertar o
interesse pela Matemática, Língua
Portuguesa, História, Geografia
e outras áreas do conhecimento
ilustrados por personagens da
Disney, dos clássicos da literatura
como Pinóquio, Branca de Neve,
Chapeuzinho Vermelho, a Turma
da Mônica. Estão presentes nos
livros de alfabetização, personagens
como o crítico Calvin e Haroldo, os
Super-heróis que um dia nos fizeram
sonhar hoje são nossos parceiros na
arte de “ENSINAR” a ler e escrever.
25
Fachada da Escola
ESCOLA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
Confira a entrevista com a coordenadora pedagógica Cristiane F. da
Silva Guiné e conheça a história desta tradicional escola de São Paulo
Helena Poças Leitão
Professora Cristiane F. da Silva Guiné,
coordenadora pedagógica do 2o ao 5o ano
RCEG: Como surgiu a escola? Conte
um pouco de sua história.
Cristiane: A Escola Nossa Senhora
das Graças completa neste ano
www.colecaoeugosto.com.br
53 anos de carinho, dedicação
e educação. Está localizada na
Cidade Vargas – Jabaquara – Zona
Sul – (São Paulo – SP). Fundada
no dia 21 de setembro, seu nome
foi escolhido em homenagem à
padroeira do bairro.
Com mais de meio século de
serviços dedicados à educação,
esse complexo educacional
oferece do Curso Infantil ao Ensino
Médio. Para manter um trabalho
diferenciado e de qualidade, a
escola conta com orientadores,
coordenadores e um corpo
docente formado por professores
especializados, além de outros
funcionários que acreditam numa
atuação digna e honesta.
RCEG: Quais livros da Editora IBEP
que sua escola adota?
Cristiane: Adotamos a coleção
completa do EU GOSTO e o livro ARTE
E HABILIDADE.
RCEG: Quantos alunos tem a escola?
Cristiane: A escola possui cerca de
900 alunos.
RCEG: Quais as vantagens de se
estudar na Nossa Senhora das Graças?
Cristiane: Além da parte pedagógica,
há toda preocupação com a formação
integral do ser humano.
CASE DE SUCESSO
RCEG: Conte um pouco da sua
trajetória profissional.
Cristiane: Sou formada em
Pedagogia e pós-graduada em
Psicopedagogia com ênfase em
problemas de aprendizagem. Possuo
16 anos de experiência em educação,
divididos em alfabetização e Ensino
Fundamental do 2o ao 5o ano.
Desenvolvi um projeto de site para
professores, visando a incrementar os
conteúdos da sala de aula, enfatizando
as aulas de informática. Coordeno o
Ensino Fundamental do 2o ao 5o ano da
Escola Nossa Senhora das Graças no
período da manhã juntamente com a
Coordenadora Claudia Maldo Leita no
período da tarde, e aprendo dia a dia
com as crianças, os pais, os professores
Aula de música
Trabalhar no ENSG pode se resumir em uma
só palavra: CONFIANÇA.
e a direção. Neste ano, vimos a
necessidade de trocar o material
e, entre muitas coleções, optamos pela
EU GOSTO, por ser muito rica e dar
ao professor subsídios de criar uma
aula que dá ao aluno a oportunidade
de desenvolver todas as suas
potencialidades e ter uma educação
de qualidade.
RCEG: Como é trabalhar na Escola
Nossa Senhora das Graças?
Cristiane: Trabalhar na ENSG pode
Da esquerda para a direita: Coordenadoras Márcia, Tânia, Cristiane, Alice, Neusa, Cláudia, Eliane e a Sra.
Lucy Alice Roperto Nieman, fundadora da escola
se resumir em uma só palavra:
CONFIANÇA. Desde que entrei aqui
sinto meu trabalho valorizado e
isso dá ao profissional vontade de
crescer e estar sempre em busca de
inovações, proporcionando o melhor
para TODOS, pois somos
uma só equipe.
27
Mais de 900 alunos estudam na instituição
Sala de Informática bem equipada
RCEG: Quais os grandes diferenciais
Cristiane: A escola respeita a
da escola?
curiosidade de cada criança em relação
ao assunto. Trabalhamos o tema
que vem abordado no livro de uma
maneira natural e orientamos pais com
palestras informativas sobre o tema. A
maior dificuldade encontrada é a dos
pais não saberem a hora certa para
falar sobre o assunto com seus filhos.
Cristiane: A Escola possui diversos
cursos extras, para todas as faixas
etárias, pois visa aprimorar as
múltiplas inteligências que o aluno
possui. Também conta com o apoio de
uma fonoaudióloga e uma psicóloga,
que auxiliam pais e profissionais
da nossa equipe no que for preciso.
Buscamos sempre a qualidade de
educação.
RCEG: Nessa edição, fizemos uma
entrevista com o educador César
Nunes sobre a educação sexual para
crianças. Como sua escola trabalha
esse tema com as crianças? Quais as
maiores dificuldades?
Eliane Kattur Nieman Mello, Diretora Pedagógica
www.colecaoeugosto.com.br
Depoimentos dos professores da
escola sobre a COLEÇÃO EU GOSTO
“É um livro muito completo, tanto
na parte gramatical quanto na parte
contextual. Ele leva o aluno a pensar e
a refletir com os exercícios propostos
e assim propicia uma educação
significativa.”, Professora Hellen
Azevedo.
“A COLEÇÃO EU GOSTO exibe um modo
incentivador para os alunos, com
encartes e adesivos que eles adoram.
Seus conteúdos me dão o respaldo
necessário para orientar minhas
pesquisas, já que contêm informações
pertinentes a cada assunto a ser
trabalhado. A quantidade de exercícios
é ideal e propicia aos alunos explorar
suas dúvidas. Além de tudo isso,
contém leituras complementares, cujos
assuntos exploram o dia a dia da vida
em sociedade, fundamental para os
dias atuais.”, Professora Silvana Silia.
“É uma coleção muito boa,
com atividades diversificadas e
complementares como, por exemplo,
o Almanaque, que os alunos adoram.”,
Professora Célia.
Neusa Maria D’Angelo, Coordenadora de Educação Infantil e 10 ano do
Ensino Fundamental; e Cristiane Ferreira da Silva
CASE DE SUCESSO
Conheça toda a equipe
administrativa:
Diretora Geral/ Fundadora:
Lucy Alice Roperto Nieman
Diretora Pedagógica:
Eliane Kattur Nieman Mello
Diretor Administrativo:
Jorge Spire Nieman
Assistente de Direção:
Márcia Tavares Nieman
“Ao trabalhar com a coleção,
neste ano, percebo que ela foi
elaborada com a preocupação de
abranger conteúdos diversificados
e enfatizados com exercícios de
fixação.”, Professora Sueli.
“Os livros são interessantes, de
fácil manuseio, com espiral, as
atividades são objetivas e com
orientações bem organizadas e
espaços adequados para que o
aluno possa interagir e responder.
Os temas abordados são amplos.”,
Professora Ana Maria.
“O livro didático é um material valioso
e fundamental para o professor,
portanto deve ser uma fonte de
sabedoria, capaz de orientar os
processos de desenvolvimento da
aprendizagem.
Foi pensando nisso, que todos os
nossos professores participaram da
seleção e escolha da COLEÇÃO EU
GOSTO, que traz uma linguagem
dosada ao nível de cada ano escolar;
um vocabulário que esclarece o texto;
ilustrações corretas e atualizadas;
atividades que atendem às
dificuldades individuais e exercícios
que fortalecem os conteúdos
abordados. Enfim, é um material
que desenvolve o raciocínio de nossos
alunos e estimula o aprendizado,
trazendo uma contribuição muito
significativa ao trabalho do
professor.”, Cláudia Maldo Leite,
coordenadora pedagógica do 2o ao 5o
ano.
As educadoras e responsáveis pelo Ensino Fundamental do
2o ao 5o ano Cristiane, Marcia Tavares Nieman e Cláudia Maldo Leite
Coordenadoras de Educação Infantil e
1o ano do Ensino Fundamental: Neusa
Maria D’Angelo e Maria Alice Cruz
Coordenadoras do Ensino Fundamental:
2o ao 5o ano : Cristiane Ferreira da Silva
Guiné e Cláudia Francisca Maldo Leite
6o ao 9o ano : Angelina Pacella e Tânia
Mara Ramos Lamastro
Coordenadora do Ensino Médio:
Eliane Kattur Nieman Mello
Secretárias:
Andréa Léo Madeira de Moraes,
Daniele Renata Blotta Napolitano
e Simone Clara Mota Arruda
Escola Nossa Senhora das Graças
Praça Barão de Angra, 91
Cidade Vargas – Jabaquara
São Paulo – SP
www.ensg.com.br
Tel: (11) 5588-4488
Da esquerda para direita professoras Célia, Teresa, Sueli, Hellen, Sibele e Elaine
29
CHEGARAM OS NOVOS SELOS
DE LITERATURA INFANTIL E
JUVENIL DO IBEP!
/W:ƌĞ/W:ŽǀĞŵƐĆŽŽƐƐĞůŽƐĐƌŝĂĚŽƐƉĂƌĂŽƐůŝǀƌŽƐ
ŝŶĨĂŶƚŽͲũƵǀĞŶŝƐĚŽ/W͘KƐĞůŽŝŶĐůƵŝƉƵďůŝĐĂĕƁĞƐƉƌŽĚƵnjŝĚĂƐ
ƉĂƌĂĞƐƟŵƵůĂƌŽŚĄďŝƚŽĚĂůĞŝƚƵƌĂ͕ĐŽŵƉůĞŵĞŶƚĂƌĐŽŶƚĞƷĚŽƐ
ĞƐĐŽůĂƌĞƐĞĂŵƉůŝĂƌĂǀŝƐĆŽĚĞŵƵŶĚŽĚŽƐƉĞƋƵĞŶŽƐĞũŽǀĞŶƐ
ůĞŝƚŽƌĞƐ͕ƉƌŝǀŝůĞŐŝĂŶĚŽƐĞŵƉƌĞŽĐƵŝĚĂĚŽƉĞĚĂŐſŐŝĐŽĞ
ĞĚƵĐĂĐŝŽŶĂůƋƵĞŵĂƌĐĂĂƐƉƵďůŝĐĂĕƁĞƐĚŽ/W͘
EŽĐĂƚĄůŽŐŽĞƐƚĆŽŚŝƐƚſƌŝĂƐ͕ƉŽĞƐŝĂƐ͕ƉĂƌĂĚŝĚĄƟĐŽƐ͕ůŝǀƌŽƐ
ĚĞƌĞĨĞƌġŶĐŝĂ͕ďŝŽŐƌĂĮĂƐ͕ƋƵĂĚƌŝŶŚŽƐĞůŝǀƌŽƐĚĞŝŵĂŐĞŶƐ
ƉƌŽĚƵnjŝĚŽƐƉŽƌŐƌĂŶĚĞƐĂƵƚŽƌĞƐ͗DŝƌŶĂWŝŶƐŬLJ͕dĂƟĂŶĂĞůŝŶŬLJ͕
dĞůŵĂ'ƵŝŵĂƌĆĞƐ͕ĚLJ>ŝŵĂ͕sĂůĠƌŝĂĞůĠŵ͕ĞůƐŽ^ŝƐƚŽ͕tĂůĐLJƌ
ĂƌƌĂƐĐŽĞŶƚƌĞŽƵƚƌŽƐ͕ĂůĠŵĚĂƐƚƌĂĚƵĕƁĞƐŽƌŝŐŝŶĂŝƐĚĞDŽŶƚĞŝƌŽ
>ŽďĂƚŽĚĞĐůĄƐƐŝĐŽƐĚĂůŝƚĞƌĂƚƵƌĂƵŶŝǀĞƌƐĂů͘
^ŽůŝĐŝƚĞŽƐĐĂƚĄůŽŐŽƐĂŽĚŝǀƵůŐĂĚŽƌ
ĚĞƐƵĂƌĞŐŝĆŽĞŐĂƌĂŶƚĂŽŵĞůŚŽƌ
ĚĂůŝƚĞƌĂƚƵƌĂƉĂƌĂƐĞƵƐĂůƵŶŽƐ͊
Datas
Comemorativas
Professor, preparamos livros incríveis para você trabalhar
as datas comemorativas com seus alunos!
14. Dia do combate
à poluição
Não há lugar como a Terra
AGOSTO
Suzan Amerikaner
Na Casa do Mickey Mouse, Mickey e
sua turma – Minie, Pateta, Donald,
Margarida, Pluto e Toodles – estão
sempre juntos em alguma aventura,
onde o pequeno leitor pode se divertir
enquanto aprende a contar, resolver
problemas, e muito mais. Neste livro, o
tema sobre o cuidado com o planeta é
abordado.
8. Dia dos pais
Bicho-papai
Celso Sisto
Todo mundo conhece o bicho-papão.
Mas quem será esse bicho-papai?
Quem ele assusta? O que ele devora?
Como vive esse tão querido monstro?
“Ouvi um pai brincando com sua filha,
fazendo troça do Bicho-Papão e dizendo
que ele era o Bicho-Papai. Um bicho que
atacava, mas enchia de beijo, de colo, de
brincadeiras”, palavra do autor!
Planeta, meu amor!
Sylvie Girardet, Puig Rosado e
A. Almeida Jr.
Apesar de toda a calamidade, os
pássaros sem penas, os insetos
envenenados e seus companheiros
acionam os seus meios de defesa
contra o aquecimento do planeta, o
desmatamento, a poluição das águas
e a extinção de certos animais. Em
Planeta, meu amor!, por meio de
cinco fábulas, pequenos e grandes
“ecocidadãos” podem discutir e agir
juntos, em benefício de todos, porque
nunca é tarde demais para cuidar do
nosso planeta.
www.colecaoeugosto.com.br
SETEMBRO
25. Dia nacional
do trânsito
21. Dia da árvore
OUTUBRO
4. Dia mundial
dos animais
Plantas
Charline Zeitoun
As plantas são muito úteis: elas dão
frutas, legumes, algodão e mesmo
o papel deste livro. Mas, como elas
nascem? Elas precisam de alimento
para crescer? Para que servem as
flores? Com a Luiza e o Nicolau realize
as experiências propostas e as plantas
não terão mais segredos para você.
A rua de todos os perigos!
Sylvie Girardet e Puig Rosado
Conhecer o trânsito e seus perigos é
fundamental para a nossa segurança!
Era uma vez uma cidade chamada
Pedestrópolis, que foi invadida por
monstros terríveis, os automonstros...
Em A rua de todos os perigos, por meio
de cinco breves histórias, pequenos e
grandes cidadãos aprendem juntos
sobre o trânsito, suas regras e como
evitar acidentes. Ao respeitar as leis de
trânsito, tudo se torna mais seguro!
A árvore de tudo
Mirna Pinsky
Já imaginou uma árvore que dá
jabuticaba, manga,
pitanga e banana?
O sapo Juvenal
já imaginou. É a
fantástica árvore de
tudo!
As aventuras de Sammy
Sammy é uma tartaruga que, ao
nascer, já enfrenta o perigo e descobre
muito rapidamente que a vida não
é um mar de tranquilidade. Ao
longo de sua incrível jornada, dos
mares quentes para o gelo, Sammy
vai enfrentar todos os desafios,
fazer amigos, conhecer pessoas e se
preocupar com o estado do planeta.
Mas Sammy tem a casca dura e
gosto pela aventura! Nada nem
ninguém pode pará-lo porque
ele tem uma coisa em mente:
procurar a linda Shelly, por quem
ele é secretamente apaixonado.
O livro dos bichos
malucos
Valéria Belém
Breno tem uma mania: ele
desenha em tudo que é papel! Um
dia, misturando morcegos, jabutis
e muitos outros bichos, teve uma
ideia sensacional. E criou O Livro
dos Bichos Malucos.
33
COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA
CENTRAL DE ATENDIMENTO
(11) 2799-7799 (São Paulo – capital)
08000-17-5678 (demais localidades)
www.editoraibep.com.br – [email protected]
Av. Alexandre Mackenzie, 619 – CEP 05322-000
Jaguaré – São Paulo/SP
Caixa Postal 66201 – São Paulo – Brasil
FILIAIS
BAHIA
Salvador
Al. Carrara, 186
41830-590 – Pituba – BA
Tel.: (71) 3346-5200
fi[email protected]
PERNAMBUCO
CEARÁ
MINAS GERAIS
RONDÔNIA
Fortaleza
R. Barão De Aratanha, 99 – Centro
60050-070 – Fortaleza – CE
Tel.: (85) 3464-5000
Fax: (85) 3464-5006
Belo Horizonte
R. Itajubá, 2125 – Loja 02
31035-540 – Belo Horizonte – MG
Tel./Fax: (31) 2102-9800
Porto Velho
R. Marechal Deodoro, 2821
78900-800 – Olaria – RO
Tels.: (69) 3224-6623 / 3224-6059
Fax: (69) 3221-5083
[email protected]
DISTRITO FEDERAL
Recife
Av. Marechal Mascarenhas
de Morais, 1048 – Imbiribeira
51170-000 – Recife – PE
Tel./Fax: (81) 2127-8350
Brasília
SCRN 710/11 – Bloco F
Entrada 44 – loja 55
70750-780 – Asa Norte – DF
Tels.: (61) 3340-2262 / 3340-1811
Fax: (61) 3447-6726
fi[email protected]
[email protected]
RIO DE JANEIRO
GOIÁS
Rio de Janeiro
R. Teodoro da Silva, 1004/1006
20560-001 – Vila Isabel – RJ
Tel.: (21) 3539-7700
Goiânia
R. 70, 314
74055-120 – Centro – GO
Tels.: (62) 3223-6329 / 3212-4190
Fax: (62) 3223-6147 / 3223-6148
fi[email protected]
[email protected]
DISTRIBUIDORES
ACRE
Rio Branco
R. Guiomard Santos, 348
69909-670 – Bosque – AC
Tels.: (68) 3223-8909 / 3223-8945
Atendimento ao professor:
(68) 3224-8758
[email protected]
ALAGOAS
MARANHÃO
São Luís
Av. Getúlio Vargas, 66
65020-300 – Apeadouro – MA
Tel./Fax: (98) 3243-1386
[email protected]
MATO GROSSO
Cuiabá
Rua Barão de Melgaço, 2333
69909-710 – Centro Sul – MT
Tel./Fax: (65) 3023-9060
Maceió
[email protected]
R. Santa Cruz, 316
57051-590 – Farol – AL
Tel.: (82) 8846-1529
MATO GROSSO DO SUL
[email protected]
AMAZONAS
Manaus
R. Henrique Martins, 396
69010-010 – Centro – AM
Tel.: (92) 2121-0200
Fax: (92) 2121-0217
[email protected]
Campo Grande
Rua Barão do Rio Branco, 377
79008-060
Vila Barão Rio Branco – MS
Tel.: (67) 3042-2494
Fax: (67) 3042-2493
[email protected]
[email protected]
PARÁ
Belém
Trav. São Pedro, 239-B
66023-570 – Batista Campos – PA
Tel.: (91) 3230-2006
Fax: (91) 3230-0711
[email protected]
SANTA CATARINA
Florianópolis
R. Bernardino Vaz, 177
88075-090 – Estreito – SC
Tel./Fax: (48) 3028-8007
[email protected]
[email protected]
PARAÍBA
SÃO PAULO
João Pessoa
R. Deputado Plínio Salgado, 318 –
58056-290 – Mangabeira – PB
Tel.: (83) 3238-7432
Bauru
Rua 1º de agosto, 14-65
17013-010 – Centro
Tels.: (14) 3212-4400 / 3212-4500
[email protected]
[email protected]
PARANÁ
Curitiba
R. Santo Antonio, 863
80230-120 – Rebouças – PR
Tels.: (41) 3213-5600/3213-5634
Fax: (41) 3213-5610
São José do Rio Preto
R. General Glicério, 3254
Centro – 15015-400
São José do Rio Preto – SP
Tel.: (17) 2137-4860
[email protected]
[email protected]
[email protected]
PIAUÍ
SERGIPE
Teresina
R. Eliseu Martins, 1539
64000-120 – Centro – PI
Tel./Fax: (86) 3221-1875
Aracaju
R. Lagarto, 1505
49015-270 – São José – SE
Tel.: (79) 3222-9014
[email protected]
[email protected]
RIO GRANDE DO NORTE
Natal
R. Dos Caicós, 1523 – Alecrim
59037-700 – RN
Tel.:/Fax: (84) 3223-3270
[email protected]
RIO GRANDE DO SUL
Porto Alegre
Av. Brasil, 351
90230-061 – Navegantes – RS
Fone/Fax: (51) 3019-5700
[email protected]
Vem aí...
Download

JAPÃO - Grupo IBEP