Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Departamento do Ensino Fundamental e Educação Infantil DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E PARA EDUCAÇÃO INFANTIL DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ - SC Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São João do Itaperiú 2011 VISTA PARCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ- SC BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ “Se de fato, abraçamos uma proposta é porque nos identificamos, é porque a ela nos incorporamos. Isto é, a ela agregamos nossas próprias concepções e sentimentos de educadores: nesta medida a reconstruímos, a transformamos. Uma proposta de trabalho que pretenda enraizar-se no cotidiano nasce da práxis cotidiana: não será implantada, mas plantada e cultivada por quem participa da produção do dia a dia”. Golvea e Tiriba Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Prefeito Municipal VALDIR CORRÊA Vice - Prefeito ROVÂNI DELMONEGO Secretária Municipal de Educação MARIA IDA LEDUVINO Orientadora Educacional ANA MÉRI REIS MACHADO Supervisora Escolar JANETE DE SISTI BORGES Assessoria - Clik Soluções Prof. Especialista – Janete Albano Pazetto Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São João do Itaperiú 2011 Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú ESCOLAS MUNICIPAIS Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello. Escola Municipal Professora Maria Gasino Borba. Escola Municipal Catulino Onofre Rosa. CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL CEI Ana Maria de Ávila. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São João do Itaperiú 2011 Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú Diretoras das Unidades Escolares: Irene Bernardes dos Santos Kátia Regina da Silva Caviquioli Marlis Alflen Kreich Tatiane Cristina Gonçalves Alves de Souza Professores: Cláudia Regina Vargas Cristiane Bernardes Cleyton Rodrigo Kirscken Eduardo Albano Elisa Rech Elizete Moraes Hess Francine Nayara Ramos Karina Michele Azevedo Mader Hieronima Gustzaki Bandoch Humberto Souza Freitas Junior Jackson Rodrigo Luz da Silva Janice de Souza Pereira Joziane de Souza Corrêa Maria Aparecida Brunhago de Ávila Maria Teraza Rodrigues Raimondi Marta Rosa dos Santos Patricia Delmonego Rita Reinert Jarozinski Sabrina Azevedo Rosa Tamasia Terezinha Aparecida Reis Mello Vitorina Schütz Maia Viviane Aparecida Vavassori Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São João do Itaperiú 2011 As Diretrizes Curriculares para a Rede de Ensino Municipal de São João do Itaperiú chega como um documento oficial que traz as marcas de sua construção: a horizontalidade. O documento traz em si, o chão da escola e traça estretégias que visam nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos estudantes da Rede Pública Municipal. Este documento abraçou as escolas e faz ressoar nela as voses de todos os educadores que contribuiram para essa elaboração. Os mesmos príncipios democráticos que fundamentaram a construção destas diretrizes solicitam, dos professores o engajamento na continua reflexão sobre este documento, para que sua participação crítica constante, transformadora e efetiva nas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de São João do Itaperiú resulte num currícilo dinâmico e inovador. Desta forma as Diretrizes delinearão uma trajetoria político-pedagógica de ensino e o desafio maior que está posto a partir de agora, configurando como um espaço de aprendizagem, reflexão e de contrução coletiva, na instituição. Tendo em vista que este documento pode apontar um caminho cujo os educadores possam planejar, avaliar, construir suas próprias práticas de trabalho e que resultem nos seus objetivos desejados. Secretária Municipal de Educação - Maria Ida Leduvino O professor é o grande agente do processo educacional, deve, em primeiro lugar, gostar e acreditar naquilo que faz ensinando seus alunos a pensar, a questionar e a aprender a ler a realidade, para que possam construir opiniões próprias, assegurando a produtividade do ensinamento. Supervisora Escolar - Janete de Sisti Borges. É importante que o Profissional da Educação tenha oportunidade de participar de Formação Continuada na busca de novos avanços e atualização das concepções didáticas, garantindo assim a melhoria de sua prática pedagógica e consequentemente um ensino com mais qualidade. Orientadora Educacional: Ana Méri Reis Machado. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 07 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 08 2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .................................................................................... 12 3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. ................................................... 15 3.1 A CRIANÇA DE SEIS ANOS E O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL ... ..16 4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.................................19 4.1 CUIDAR E EDUCAR.......................................................................................................21 4.2 BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL...............................................................................................................................22 5. CURRÍCULO E AVALIAÇÃO ....................................................................................... .25 6. ÁREAS DE CONHECIMENTO ENSINO FUNDAMENTAL......... ........................... ..30 6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNTAMENTAÇÃO TEORICA ............... ..30 7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, GRADE CURRICULAR E CARGA HORÁRIA SEMANAL. ......................................................................................................................... ....40 8. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL.................................................42 9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL..................................80 10. MATRIZ CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL...................................................87 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 98 Apresentação No ano 2011, profissionais da educação da Rede de Ensino de São João do Itaperiú - SC, reuniram – se para refletirem acerca da educação do município. O objetivo central foi de organizar de forma sistemática, as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Tomou-se por base o planejamento anual dos profissionais onde já se percebe alinhavos de uma proposta curricular e acrescidos de adequações referentes às novas necessidades do mundo contemporâneo e da legislação vigente buscou-se evidenciar uma educação de qualidade para as Unidades Escolares de São João do Itaperiú. Para aprimorar e garantir a qualidade do trabalho diversas leituras foram realizadas. Dentre elas observou-se que a concepção de currículo está ancorada, dentre outras referências, nas diretrizes gerais do MEC – Ministério da Educação e Cultura – espelhadas na Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, da qual se destaca no seu Capítulo I, o artigo 13: Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos. § 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem democrática, considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas educativas formais e não-formais. § 2º Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento de currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos educandos. O documento – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e para a Educação Infantil de São João do Itaperiú embasa uma matriz de habilidades/objetivos de aprendizagens e conteúdos que contribuirá com a prática pedagógica dos professores de cada unidade escolar, do diretor e da equipe diretiva da Secretaria Municipal de Educação, visando uma educação de qualidade para o desenvolvimento da cidadania e da autonomia dos educandos. Introdução O presente documento define princípios norteadores que subsidiarão a rede de ensino no município de São João do Itaperiú, propondo uma educação capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo e que esteja apta a preparar seus alunos para o mundo do trabalho e da vida em sociedade. Propõe também, uma reflexão em relação ao que, por que, para quem e como ensinar e aprender, reconhecendo interesses, diversidades e diferenças sociais. A unidade escolar, enquanto espaço de aprendizagem e disseminação de saberes, deve assegurar a aprendizagem de forma democrática e humanizada, compreender o aluno a partir do seu desenvolvimento considerando seus interesses e de suas famílias, suas necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura. Vale ressaltar que: A escola não é a única responsável pelas transformações sociais, ela possui junto com várias esferas de atuação da sociedade um papel importante na preparação de novas gerações na sociedade moderna ou pós-industrial. A escola tem a responsabilidade de diminuir a distância entre a ciência e a cultura do cotidiano e a cultura provida pela escolarização. Tem também o compromisso de ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos pensantes, e críticos de realidade. (LIBÂNEO, 2004. p.67). O artigo 210 da Constituição Federal de 1988 determina como dever do Estado para com a educação fixar ―conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais‖, nesse sentido foram elaborados pelo Ministério da Educação documentos que definiram de forma clara as Diretrizes Curriculares para Educação Básica objetivando os conteúdos mínimos para o ensino fundamental e para a Educação Infantil. A legislação educacional confere aos sistemas de ensino liberdade de organização e atribui aos mesmos à obrigação de elaborarem as suas diretrizes a partir do seu contexto e de suas necessidades. O objetivo é que as mesmas os orientem e lhes possibilitem a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade à base nacional comum do currículo, bem como à parte diversificada, como estabelece o Artigo 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394, 20 de dezembro de 1996: 8 Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. O processo educacional, pela sua natureza, exige revisões periódicas, e a elaboração deste documento tem o escopo de atender as novas exigências da sociedade, do mundo do trabalho e da escola. A reflexão sobre o currículo está instalada como tema central nas discussões atuais sobre educação, partindo do âmbito nacional para o municipal, principalmente neste período onde houve a ampliação do ensino fundamental, e que são discutidas questões de tempo-espaço, avaliação, metodologias, conteúdo, gestão, formação de professores. As recentes alterações na estrutura da 1ª e da 2ª etapa da Educação Básica — Educação Infantil para crianças até cinco/seis anos de idade e ampliação da duração do Ensino Fundamental para nove anos com a matrícula de crianças de seis anos de idade no 1º ano do Ensino Fundamental impõe aos sistemas uma revisão das suas diretrizes. Neste sentido quando se pensa em universalização e ampliação do ensino, não se pode esquecer que as três etapas da Educação Básica devem ser consideradas como um todo, efetivamente como um nível da organização da educação no Brasil. Também é necessário, enquanto Sistema Municipal de Ensino nos engajar na difusão de uma escola realmente inclusiva e plural, capaz de favorecer os princípios da diversidade e da solidariedade. Pretende-se assim priorizar o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem dos alunos, garantindo o acesso e a permanência desses na escola, evitando a evasão e o abandono escolar; a ampliação do percentual de progressão dos alunos ao final de cada etapa do Ensino Fundamental; a redução da taxa de analfabetismo, ampliando o aumento da escolaridade da população; a adequação dos padrões de infraestrutura de todas as unidades educacionais e a promoção de ações que garantam a autonomia do Sistema e das escolas. Ainda, em conformidade com a LDB/9.394/96, a Educação Infantil é considerada a primeira etapa da Educação Básica (título V, capítulo II,seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. A Resolução n. 5 de 2009 – Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – (BRASIL, 2009), observa acerca da organização e oferta desta etapa educacional: 9 Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. § 1º É dever do Estado, garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção. § 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. § 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação Infantil. § 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental. § 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças. § 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na instituição. Neste cotidiano educativo, o papel do professor é o de mediar o processo de ensino-aprendizagem, organizando diferentes formas de interação do aluno com o conhecimento, considerando as suas estratégias de apropriações já adquiridas, levando-o ao conhecimento do que ainda não sabe. Nesse sentido, compreende-se a instituição de Educação Infantil como local de trabalho coletivo. Onde professor e crianças são cidadãos, onde a educação tem como função favorecer a transformação social, juntamente com outras instâncias da sociedade. Nossas concepções de criança e de aprendizagem estão formuladas de modo a compreende que a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. As Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil de São João do Itaperiú terão como base uma matriz de habilidades/objetivos e conteúdos conceituais bem como sugestões de atividades para fundamentar a prática pedagógica nas instituições de Educação Infantil. Em se tratando de diretrizes curriculares para a Educação Infantil, citamos ainda da Resolução n. 5 de 2009 (BRASIL, 2009), Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. 10 Buscou-se na elaboração deste documento, a participação e a discussão dos profissionais da educação para a organização de suas ações, reconhecendo as mudanças que vêm acontecendo e oferecendo a eles a oportunidade de serem sujeitos ativos do processo e corresponsáveis pelos resultados. Esse reconhecimento coloca o currículo, o conhecimento, a cultura, a formação, a diversidade, o processo de ensino e aprendizagem e a avaliação, os valores e a cultura escolar e docente, a organização dos tempos e espaços em um novo referente de valor: o referente ético do direito, direito este do aluno e do professor. No documento elaborado procurou-se atender aos desafios postos pelas orientações e normas vigentes. Buscou-se olhar a escola e suas necessidades por dentro, seus sujeitos, suas complexidades e rotinas e fazer as indagações sobre suas condições concretas, sua história, seu retorno e sua organização interna. Torna-se fundamental, com essa discussão, permitir que todos os envolvidos se questionem e busquem novas possibilidades sobre currículo: O que é? Para que serve? A quem se destina? Como se constrói? Como se implementa? E a partir destas respostas, construir uma educação de qualidade no município de São João do Itaperiú. 11 2. CONCECPÇÃO DE CURRÍCULO O que é Currículo? Segundo Samuel Rocha Barros em sentido amplo o currículo escolar abrange todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem planejadas e patrocinadas pela escola. São todas as experiências dos alunos, que são aceitas pela escola como responsabilidades próprias. São as todas atividades através das quais o aluno aprende. Pode-se dizer que o currículo é o conjunto de matérias a serem ministradas nas disciplinas em determinado curso ou grau de ensino e abrangem dois conceitos importantes, o plano de estudo e o programa de ensino. - O plano de estudos é a lista de matérias que devem ser ensinadas em cada grau ou ano escolar, com a indicação do tempo de cada uma, expressa geralmente em horas e semanas. - O programa de ensino é a relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do plano de estudos, em geral, e em cada ano ou grau, com indicação dos objetivos, dos rendimentos desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhor desenvolvimento do programa e outras instruções metodológicas. O currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. São atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um projeto educacional. É um guia para os encarregados de seu desenvolvimento que orienta a prática pedagógica. Sendo assim entende-se o currículo como o projeto que preside as atividades, educativas escolares, e define suas intenções proporcionando guias de ações adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. Dessa forma ―o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, e como ensinar , e como e quando avaliar‖ ( Ática,1996,43-5). Currículo é uma espécie de ponto de referência para orientar as ações de uma escola, desde a formação dos educadores até a definição de materiais didáticos, entre outros aspectos presentes no cotidiano escolar. Contextualizar currículo como sendo uma obra em permanente construção e multifacetado, dará suporte para os saberes da escola. Estas considerações são importantes porque seria um equívoco pensar o que ensinar, quando ensinar, e como ensinar de maneira estanque uns dos outros, pois estão intimamente relacionados. Por 12 outro lado é necessário lembrar também que as respostas sobre o que e quando ensinar não determina de maneira unidirecional a resposta sobre o como ensinar. É preciso ter clareza sobre a concepção de educação que nos orienta. A escolarização, em específico, é um dos recortes do processo educativo mais amplo, ou seja, da educação que o sujeito adquiriu durante sua vida. Dentre outras possíveis, podemos extrair do texto de César Coll, seis ideias importantes: 1. O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e acabado, mas de algo a ser construído permanentemente no dia a dia da escola, com a participação ativa de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também dos membros da comunidade em que se situa a escola. 2. O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais, e a prática pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois pólos do processo educacional, as intenções e as práticas, o currículo deve estabelecer uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva com vista ao desenvolvimento dos educandos. 3. O currículo é abrangente, não compreende apenas as matérias ou os conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e sequências adequadas, bem como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio processo de avaliação incluindo questões como, o que, como, e quando avaliar. 4. O currículo é um guia, um instrumento útil para orientar a prática pedagógica do professor. No entanto o professor precisa estar atento a intenção do conteúdo e se necessário reduzir para facilitar a aprendizagem. 5. Para que cumpra tais funções o currículo deve levar em conta as reais condições do professor, dos alunos, do ambiente escolar, da comunidade e as características dos materiais didáticos disponíveis. 6. O currículo não substitui o professor, mas é um instrumento á seu serviço. O professor deve orientar e dirigir o processo de ensino aprendizagem, modificando as aptidões, os interesses e características culturais dos educandos. As discussões sobre currículo incorporam, com maior ou menor ênfase, debates sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais, os valores e as identidades dos nossos alunos e alunas. Muitos autores afirmam que, as 13 questões curriculares são marcadas pelas discussões sobre conhecimento, verdade, poder e identidade. Celso Antunes afirma que ―o currículo existe para ensinar a verdade, a beleza e a bondade‖, e é na interação e na relação das pessoas que ele se corporifica, pois se torna vivo a partir das experiências e práticas escolares. Sendo assim, neste ponto podemos esclarecer e explicitar mais alguns conceitos, para melhor compreensão: a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais sejam: currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas), currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem carregados de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula). b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art. 26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Por ser a dimensão obrigatória dos currículos nacionais, certamente âmbito privilegiado da avaliação nacional do rendimento escolar, a Base Nacional Comum deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada. c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica de cada Escola. d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às noções e conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício de uma vida de cidadania plena. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela de acordo com o artigo 26 da lei nº.9394/96. Como base nacional comum, abrange as cinco matérias tradicionalmente consideradas como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão. São elas: Língua Portuguesa, incluindo a literatura nacional; Matemática; 14 Ciências, destinadas ao estudo do mundo físico e natural; História, especialmente do Brasil; Geografia, especialmente a do Brasil. A base nacional comum vai além das cinco matérias citadas, incluindo mais quatro: Ensino da Arte; Educação Física; Língua Estrangeira moderna e o Ensino Religioso. O direito ao conhecimento é entendido por todos como eixo estruturante do currículo e da docência. O direito de se apropriarem das práticas e valores culturais e de recuperar os vínculos entre cultura, conhecimento e aprendizagem. 3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO A escola cumpre o papel de repassar o conhecimento adquirido historicamente pela humanidade. Esse conhecimento foi construído durante milhares de anos. O registro escrito vem apenas há alguns milênios, e nas últimas décadas presenciamos uma aceleração de transformações incríveis unindo o mundo ao conhecimento em questão de um click. Cabe à escola acompanhar e repassar todo esse processo, eis então a função do currículo, leva esse conhecimento à base do processo educacional. Um currículo que se pretende democrático deve visar à humanização de todos e ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas. A vinda da criança para a instituição tem um objetivo claro e preciso: aprender determinados conhecimentos e dominar instrumentos específicos que lhe possibilitem a aprendizagem e aprender a utilizar estas aquisições não só para o seu desenvolvimento pessoal como para o coletivo. A relação da criança com o adulto na escola é imediata e pelo conhecimento formal. O professor já se apropriou do conhecimento formal que o educando deverá adquirir e a interação entre ambos devem ser tal que permita e promova a aprendizagem deste conhecimento. A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o conhecimento é apropriado. A escola é um espaço de ampliação da experiência humana, devendo, para tanto, não se limitar às experiências cotidianas da criança, mas sim trazendo, necessariamente, conhecimentos novos, metodologias e áreas de conhecimento contemporâneas. Assim, o currículo se torna um instrumento de formação humana e não se limita aos conhecimentos relacionados às vivências do aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do 15 cotidiano. É importante alertar para a diferença entre um currículo que parte do cotidiano e aí se esgota, e um currículo que engloba em si mesmo não apenas a aplicabilidade do conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo social, mas entende que conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento humano, além do uso prático. Um currículo para a formação humana é aquele orientado para a inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, está assim, a serviço da diversidade. O currículo nesta perspectiva faz parte do desenvolvimento do educando e os conteúdos curriculares, conteúdos de sua vida. A escola tem a função primordial de transformar estes conteúdos da vida em conteúdos curriculares, de forma que esta organização venha a transformar a vida do educando, tornando-o um verdadeiro cidadão. Um currículo escolar é resultado de uma seleção feita a partir de um universo mais amplo de conhecimentos e saberes. Contudo essas escolhas não são aleatórias: os currículos são produtos de uma cultura e, ao mesmo tempo, veiculadores de cultura. É imprescindível que a escola dê vida ao currículo, desenvolvendo em seus alunos habilidades e competências, visando à emancipação dos sujeitos que nela estão inseridos. 3.1 A CRIANÇA DE FUNDAMENTAL SEIS ANOS E O CURRÍCULO DO ENSINO A infância é algo que está em permanente construção. Na medida em que o trabalho vai ficando cada vez mais por conta dos adultos e a criança é cada vez menos inserida no mundo do adulto, muda à concepção de infância. A infância deixou de ser apenas objeto de cuidados familiares e passou a ser objeto dos deveres públicos do estado, da sociedade como um todo, ou seja, o estado que complementando a família, tem que cuidar da infância. Passamos então a considerar a infância como tempo em si, vivência em si, pois cada fase da idade tem sua identidade própria, suas finalidades e tem que ser vivida na totalidade da vivência, tem que estar em cada fase da nossa construção enquanto seres humanos. A infância é um dos momentos mais importantes de nossas vidas, é a fase da experimentação e onde aprendemos a nos conhecer melhor, aprendemos a descobrir nossas virtudes e nossos limites. 16 Segundo Phillipe Áries (1978), o conceito de infância muda historicamente em função de determinantes sociais, culturais, políticos e econômicos. Esse conceito possibilita ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de estereótipos, ideias pré-concebidas ou de práticas educativas que visam a moldá-las em função de visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e aprendizagem. Refletir sobre a infância em sua pluralidade dentro da escola é, também, pensar nos espaços que têm sido destinados para que a criança possa viver esse tempo de vida com todos os direitos e deveres assegurados. A lei n° 11.274/2006 instituiu o ensino fundamental de nove anos de duração com inclusão das crianças de seis anos de idade. Contudo, ressalta-se a condição para a matrícula dessas crianças somente as que completam seis anos até 31 de março do ano letivo em curso. Os desafios à garantia de direitos a todas as crianças estão baseadas na nova redação dada, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Brasil, 1996), no que se refere á idade mínima obrigatória de ingresso no ensino fundamental, tendo esta duração de nove anos, para o alcance de uma educação de qualidade na educação básica. Uma breve revisão da legislação educacional sobre a Educação Infantil a partir de 1988, tendo como marco a Constituição Federal, é na tentativa de demonstrar alguns dos desafios para que essa criança de seis anos de idade possa ter um mínimo de qualidade em seu atendimento educacional no âmbito da Educação Fundamental. As principais orientações emanadas do Ministério da Educação (MEC) para a implantação do novo sistema são objeto de intensa discussão. Discussões essas, acerca de mais um ano de escolaridade obrigatória, nos remete a pensar no bom funcionamento da escola, destacando até mesmo a estrutura dela e toda a sua organização didático-pedagógico com atendimento educacional de qualidade, argumentando como referência, principalmente os direitos da criança de seis anos de idade e as necessárias alterações no Ensino Fundamental para que eles sejam minimamente atendidos. Esses direitos não devem se limitar apenas para crianças de seis anos mais abrangendo também os que frequentam o primeiro ciclo, ou seja, as crianças de sete, de oito, de nove e de dez anos. Nunca se falou tanto da infância como nos dias atuais; os reflexos desse olhar podem ser percebidos em vários contextos da sociedade. No que diz respeito a escola estamos em um momento de pensarmos e repensarmos nossas concepções e práticas escolares, questões essas, fundamentais, pois, algumas vezes durante o desenvolvimento do trabalho pedagógico, podemos correr o risco de desconsiderar que 17 a infância esta presente nos anos/series iniciais do ensino fundamental e não só na educação infantil. Pensar sobre a criança na escola e na sala de aula é um desafio a ser considerado como prioridade ao longo da história; o corpo, o universo lúdico, os jogos e as brincadeiras, devem ser prioridade. Entretanto cabe à escola garantir: O direito a brincadeira orientada de forma a estimular a aprendizagem, o ato de brincar faz com que a criança aprenda que na vida precisa estar preparado para conviver com as frustrações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que é preciso saber ganhar é preciso saber perder. Um ambiente aconchegante, seguro e estimulante; A atenção individualizada, a proteção a ao afeto. Carlos Drummond de Andrade referencia o brincar em uma frase. Ele diz que: "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." ( Carlos Drummond de Andrade ) Refletindo sobre a frase, pode-se perceber que a brincadeira se torna essência, pois nelas estão presentes as diferentes formas de ver e interpretar o mundo. Contudo ainda é comum ouvirmos docentes dizerem em suas salas de aula que ‗‘agora a brincadeira acabou!‘‘ Ledo engano, pois quando se recebe as crianças nessa etapa da vida o ensinar é o grande desafio, é aprender sobre e com as crianças por meio de suas diferentes linguagens aprendem. A escola não precisa ter um cotidiano tradicional para ter qualidade. Brincar é um direito de cada criança. O primeiro ano do ensino fundamental de nove anos não se destina exclusivamente à alfabetização. (...). É importante que o trabalho pedagógico implementado possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas expressões e o acesso ao conhecimento nas suas diferentes áreas (BRASIL, 2006: 9) Baseados no enunciado, podemos concluir que a alfabetização é um momento crucial na tenra idade. Ela precisar ter a roupagem certa. Lemos e escrevemos para conhecer mais sobre o mundo para participar das práticas sócias e culturais e não para preencher lacunas de exercícios didáticos. Esse mesmo princípio tem de guiar as atividades propostas em todas as disciplinas, deve fazer sentido para as crianças, assim como fazem na vida. A brincadeira é responsável por muitas aprendizagens. 18 Para tanto, faz-se necessário definir caminhos pedagógicos nos tempos e espaços da escola e da sala de aula que favoreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as trocas entre todos os que ali estão e que as crianças possam recriar as relações da sociedade na qual estão inseridas, possam expressar suas emoções e formas de ver e de significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia. As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo. Aos professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola. A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental provoca uma série de indagações sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nas diferentes áreas do conhecimento. Esse pressuposto traz um grande desafio aos professores, tanto na educação infantil quanto no ensino fundamental, que será o de observar o que e como cada criança está adquirindo o significando nesse processo de interação. Mediar esses processos e relações, entretanto, é uma tarefa desafiadora pelas escolhas que continuadamente faz-se em relação à eleição de conteúdos e temas e às propostas metodológicas para aproximá-las das crianças. As indagações são muitas e as respostas se abrem a vários caminhos e novas questões. Entende-se que o conhecimento é uma construção coletiva e é na troca dos sentidos construídos, no diálogo e na valorização das diferentes vozes que circulam nos espaços de interação, que a aprendizagem vai se dando. 4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, porém faz parte de uma organização familiar que está de certo modo inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico. A Educação Infantil na Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional, 9394/96, é mencionada com significativa importância. No artigo 29, é considerada a primeira etapa, da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança. Na fase de 0 a 5/6 anos, comprova-se, cientificamente, que a criança constrói o seu conhecimento brincando, a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação 19 que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. É tarefa primordial da escola a difusão de conteúdos. Não conteúdos abstratos, mas vivos e concretos, portanto, indissociáveis da realidade social. Um ensino que segue a linha ―diálogo, ação, compreensão, participação‖, baseada em relações diretas da experiência do aluno, o que se presta aos interesses sociais, já que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática. A condição para que a escola sirva aos interesses sociais é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos que tenham ressonância na vida das crianças. Entendida nesse sentido, a educação é uma das mediações pela qual o aluno, pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma experiência inicialmente confusa e fragmentada, a uma visão organizada e unificada. Nesse momento a definição de objetivos em termos de capacidades e não de comportamentos, visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de naturezas diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas possibilidades de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar diferentes habilidades, interesses e maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade. Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado à realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos com os interesses dos alunos e que possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao esforço de compreensão da realidade. Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa da democratização da sociedade. Compreendemos que a criança encontra-se em permanente ampliação de potencialidades, de conhecimento e descoberta do mundo, e o espaço da Educação Infantil é privilegiado trazendo a alegria da descoberta, da surpresa, do belo, do coletivo, da brincadeira e de aprendizagens privilegiando a existência naquilo que lhe é próprio e específico. 20 Outras definições de aprendizagem formuladas no passado também se mostram inadequadas para explicar o que se passa com as crianças pequenas. Entendemos a aprendizagem como uma construção social que envolve a pessoa como um todo e se fundamenta nas múltiplas interações entre os parceiros, infantis e adultos, nos contextos educativos. Aprender deve ser uma experiência significativa para a criança e deve também integrar o que ela já conhece com aquilo que é novo para ela. As experiências, vivências, saberes e interesses infantis são pontos de partida para que novos conhecimentos sejam por elas apropriados em situações que lhe despertem o interesse frente ao inexplorado, ao desconhecido, ajudando-a a descobrir o desejo envolvido na investigação. (aqui coloquei escritos deles, da proposta deles e acrescentei algumas coisas) 4.1 CUIDAR E EDUCAR O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vol. 1) apontam para a necessidade de que as instituições de Educação Infantil incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar. Educar significa propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. A educação poderá auxiliar no desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimentos das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas que contribuem para a formação de crianças. Cuidar significa valorizar e ajudar o outro a desenvolver capacidades. Para cuidar é preciso estar comprometido com o outro, com sua singularidade ser solidário com suas necessidades confiando em suas capacidades. Disto depende a construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. Bazílio e Kramer (2003) relatam que educar e cuidar tornaram-se não só o objetivo da educação de crianças de zero a seis anos, mas também a sua especificidade. As experiências vividas no espaço da Educação Infantil devem possibilitar à criança o encontro de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma, enquanto desenvolve formas de sentir, pensar e solucionar problemas. Nesse processo é 21 preciso considerar que as crianças necessitam envolver-se com diferentes linguagens e valorizar o lúdico, as brincadeiras, bem como, as culturas infantis. 4.2 BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de expressão da infância. É marcada por um diálogo que o ser humano estabelece consigo próprio, com o outro ou com um ou mais objetos, não se restringindo, então, somente às brincadeiras orientadas ou aos jogos de regas. É a ferramenta por excelência para a criança aprender a viver, revolucionar sua experiência e criar cultura. Brincando, a criança se humaniza e se constitui como sujeito histórico-social. A brincadeira para a criança possui sentido próprio e o ato de brincar deve ser preenchido pelo prazer e pelo divertimento, de forma espontânea e criativa. Por essas e outras razões é importante que a brincadeira infantil ocupe lugar privilegiado nas rotinas das Unidades de Educação Infantil. Desta forma, o papel do professor na instituição de Educação Infantil é fundamental. O professor se faz presente como observador e organizador das brincadeiras e jogos que as crianças gostam e conhecem. Brincar, como a principal linguagem da infância, compreende práticas que envolvem jogos, brinquedos e brincadeiras que garantem o direito às crianças de se comunicarem e interagirem. É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias, brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. Os estudos da psicologia, baseado em uma visão histórica e social dos processos de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é importante no processo psicológico, fonte de desenvolvimento e de aprendizagem. De acordo com Vigotski (1987), um dos principais representantes desta visão o brincar é uma atividade humana 22 criadora, na qual a imaginação, a fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades, de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2010, Vol. 1, 2 e 3), afirmam que para as crianças exercerem sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o não brincar. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Ainda de acordo com o Referencial acima, a brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, no relato de algum amigo, de cenas da televisão, enfim da sua realidade. Mesmo as mais simples brincadeiras, mesmo aquelas que fazemos com os bebês, são estímulos importantes para o desenvolvimento infantil, afirma Moraes (2002). Enquanto a criança brinca, a mente de trabalha, desenvolvendo conexões elaboradas. O brincar é um direito básico para a formação saudável de qualquer criança, reconhecido pela ONU – Organização das Nações Unidas. Orienta Sobral (2003) que o brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da criança aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959, no artigo 7º ao lado do direito à educação, enfatiza o direito de brincar. ―Toda criança tem o direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e as autoridades públicas garantirem a ela o exercício pleno desse direito‖. Brincar, para a criança, é uma atividade imaginativa e interpretativa que compreende o corpo e a mente e revela experiências que envolvem os sentidos de modo a favorecer que o mundo ganhe significados próprios para a criança. A forma como se organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam os cenários é um modo 23 particular de instaurar uma nova realidade e novos contextos e, portanto, um novo mundo repleto de sentimentos e expressividade. As brincadeiras e jogos utilizados no ensino permite que as crianças aprendam a conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em suas dificuldades. Ainda, aprendem a lidar com o erro como fonte de aprendizado, com a necessidade de paciência e concentração, além da importância de se ter disposição para enfrentar desafios. Kishimoto (1994), traz as seguintes definições para os termos brinquedo, brincadeiras e jogo infantil. Brinquedo: entendido sempre como objeto, suporte de brincadeira, (descrição de uma conduta estruturada, com regras). Jogo infantil (para designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança – brinquedo e brincadeiras). O brinquedo é o suporte de uma brincadeira, seja ela qual for. O brinquedo tem sempre como referencial a criança e sua história estão ligada com a história da criança. Entre os vários números de jogos que se encontram na classificação, o que aparece, frequentemente, são: os tradicionais infantis, os jogos de regras, os de construção, e os de faz de conta. (KISHIMOTO, 2003, p. 23). Citamos algumas características dos jogos segundo a teoria histórico-cultural: • O jogo completa as necessidades da criança; • O prazer não é a característica definitiva do jogo; • Constitui-se ―jogo‖ o surgimento de um mundo imaginário; • A imaginação surge de ação, a criança imagina e ao imaginar joga; • Sempre que se produza uma situação imaginária, haverá regras (sem regras não há jogo); • O jogo é fator básico do desenvolvimento; • A criança avança através da atividade lúdica, criando ―Zona de Desenvolvimento Proximal‖. A Zona de Desenvolvimento Proximal são funções que ainda não amadureceram, mas se encontram em processo (VYGOTSKY, 1984; 1987). É em sintonia com as informações expostas que pode-se considerar os jogos como recurso pedagógico nas instituições de Educação Infantil. 24 5. CURRICULO E AVALIAÇÃO Quando se pensa em currículo, não há como não pensar em avaliação. O currículo mobiliza ações e reações dos que com ele estão envolvidos. Pensar a avaliação e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar reveste-se de grande importância pelas implicações que podem ter na formação dos estudantes. Assim como o currículo, a avaliação merece na sua concepção, uma reflexão constante e o professor nesta tarefa, deve ter necessariamente legitimidade técnica e legitimidade política na sua realização. Existem princípios e critérios que devem ser respeitados e refletidos coletivamente, contemplados no projeto político pedagógico, na proposta curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a educação escolar. É a partir da construção coletiva que a legitimação política acontece, e a partir do respeito ao desenvolvimento do educando que se faz uma verdadeira avaliação emancipatória. A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico. Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação, portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período, sempre com vistas a planejar ações educativas futuras. Quando a avaliação acontece ao longo do processo, com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome de avaliação formativa e quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o resultado deste, recebe o nome de avaliação somativa. Dentro da perspectiva de uma avaliação contínua, cumulativa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional recomenda às Escolas de Ensino Fundamental, em seu artigo 24: V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais (...). Aprender com prazer, aprender brincando, brincar aprendendo, aprender a aprender, aprender a crescer: a escola é, sim, espaço de aprendizagem. Dessa forma cada professor, ao planejar as situações didáticas, deve refletir sobre os estudantes, 25 considerando o desenvolvimento integral deles, contemplando as características culturais e a bagagem de saberes que trazem. Estabelecer metas claras a ser alcançadas é, portanto, um requisito básico para ensinar e para avaliar. É necessário dominar o que se ensina e saber qual é a relevância social e cognitiva do ensinado para definir o que vai se tornar material a ser avaliado. A mudança das práticas de avaliação é então acompanhada por uma transformação do ensino, da gestão da aula, do cuidado com as crianças e os adolescentes em dificuldade. Na busca de sermos justos e eficientes como educadores, precisamos garantir a coerência entre as metas que planejamos o que ensinamos e o que avaliamos. A avaliação possui três funções de fundamental importância para o processo educativo: Diagnosticar Controlar Classificar A função diagnóstica tem como objetivo identificar analisar as causas de repetidas incapacidades evidenciando dificuldades em seu desempenho escolar. A função de controle tem como objetivo localizar e apontar as deficiências e insuficiências no decorrer do processo educativo; na qual os instrumentos deverão estar de acordo com os objetivos a serem atingidos. Na função classificatória o professor tem o papel de problematizar as situações de modo a fazer o aluno construir o seu próprio conhecimento sobre o tema abordado de acordo com o contexto histórico, social e político no qual o educando esta inserido. Devemos ter em mente que, em nossa prática diária, não estamos avaliando nossos estudantes e crianças, mas sim as aprendizagens que eles realizam. A avaliação é uma forma de verificar se o estudante aprendeu ou não o conteúdo ensinado, ela é mais ampla e envolve também outras esferas da sala de aula. Nem sempre o professor avalia apenas o conhecimento que o estudante adquiriu em um determinado processo de aprendizagem, mas também seus valores ou atitudes que são aspectos formais e informais. Uma escola de qualidade requer professores que planejam situações didáticas que abranjam todas as dificuldades de aprendizagens e saberes, atribuindo estratégias que envolvam a todos valorizando igualitariamente de maneira democrática e propiciando a autoestima, a autoconfiança e a participação mutua exercendo o direito 26 de vivenciar e experimentar as diferentes dimensões e realidades do desenvolvimento á capacidade do avanço em suas aprendizagens.. Destacamos ainda a avaliação de rendimento do conjunto dos estudantes pertencentes à chamada avaliação de sistemas. Estas avaliações de fatores associados a escola como Provinha Brasil, Prova Brasil e SAEB, que tem como propósito dar subsídios para construção de uma escola de melhor qualidade, podem facilitar ou dificultar o trabalho do professor e obtenção dos resultados esperados pelos alunos. Os resultados dessas avaliações devem ser divulgados e debatidos nas escolas, redes, meios de comunicações para que, de fato, se tornem um instrumento de democratização do sistema educacional brasileiro. Dentre tantas esferas sociais, a escola é a que mais sofre mudanças, portanto deve rejuvenescer seus objetivos e processos de trabalho com prontidão aos desafios impostos pelos novos contextos sociais, na forma de ensinar, aprender e avaliar. A escola deve ser flexível para essas mudanças e transformações possibilitando ao educando a eficácia instrumental que eles precisam desenvolver para ter lugar êxito no mercado competitivo em que transformou a sociedade. Neste âmbito a escola tem por excelência de concepção a implementação de bons projetos educativos, de modo que todos devem exercer seus saberes desempenhando bom papel social. Faz se necessário que cada professor sinta-se desafiado a repensar seu papel pedagógico e que o currículo constrói identidades e subjetividades e que a escola vai desencadear e desenvolver este papel em cada sujeito. ―No processo de desenvolvimento ocorrem mudanças que afetam essa globalidade e que também podem ser identificadas em diferentes áreas ou capacidades: Capacidades cognitivas e linguísticas, motoras, de equilíbrio pessoal, de inserção social e de relação interpessoal‖ Sole (2004 p. 53). Mudar as formas avaliativas é mudar a escola, é mudar sociedade. É preciso compreender o seu espaço de autonomia relativa e atuar a partir disso, sabendo que não se é o redentor da humanidade, mas também não se está totalmente amarrado. Uma metodologia participativa é fundamental na concretização de novas intencionalidade em práticas educativas como pedir para o aluno dizer com as suas próprias palavras os conceitos aprendidos, um método simples mas eficaz para diagnosticar possíveis problemas de aprendizagem. Intencionalidade: palavra-chave da 27 avaliação. Quem quer fazer uma avaliação mais justa para ajudar o aluno a superar suas dificuldades pode começar mudando sua intenção no ato de avaliar. O trabalho em grupo em sala de aula é importantíssimo, o aluno pode sanar dúvidas e entendimentos de maneira lúdica e rápida, e os alunos passam a se ajudarem mutuamente em determinadas disciplinas ou conteúdos trabalhados. Como se pode ver, existem iniciativas que traduzem essa nova intencionalidade em práticas concretas de avaliação. São coisas pequenas que o professor já pode começar a mudar, sem precisar mexer no planejamento escolar. Isso será importante, pois o aluno passa a se localizar no processo de aprendizagem. Essa é a verdadeira construção da autonomia da educação moderna. Em se tratando da Educação Infantil especificamente a avaliação da aprendizagem é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca pelo professor de melhores caminhos para orientar as crianças. Os RCNEIs consideram que a avaliação deve ser processual e incidir sobre todo o contexto de aprendizagem. Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participarem nas atividades, seus parceiros prediletos para a realização de diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, e outros pontos pode ajudar o professor a reorganizar as atividades de modo mais adequado ao alcance dos propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente trabalhadas. Ele poderá então fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o projeto político pedagógico de cada instituição. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sancionada em dezembro de 1996, estabelece, na seção ―referente à Educação Infantil, artigo 31 que: ―a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para acesso ao ensino fundamental‖. A Resolução de n. 5, de 17 de dezembro de 2009 (BRASIL, 2009), contempla que as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: 1 – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano: II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc). A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática. A observação e o registro fornecem aos 28 professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo em que revelam suas particularidades. Será tarefa permanente do professor, instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças. O registro é o acervo de conhecimentos do professor, que lhe possibilita recuperar a história do que foi vivido, tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo novos encaminhamentos. A finalidade básica de avaliação nessa etapa da educação é que sirva para intervir, para tomar decisões educativas, para observar a evolução e o progresso da criança e para planejar se é preciso intervir ou modificar determinadas situações ou atividades de aula. O processo de avaliação da aprendizagem é contínuo, consisti na observação da construção das competências cognitivas do aluno, suas experiências socioculturais e as etapas de estruturação de seu pensamento. Deve-se ter em mente que não se trata de avaliar a criança, mas sim as situações de aprendizagem que foram oferecidas. Isso significa dizer que a experiência em relação à aprendizagem da criança deve estar sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram oferecidas a ela. Para concluir, a avaliação é, portanto, um elemento indissociável do processo educativo; um conjunto de ações que têm como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar esse processo principal a melhoria da ação educativa, envolvendo a criança, o educador e a instituição seja este da Educação Infantil ou do Ensino Fundamental. 29 6. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL Considera-se que: - é função da escola, propiciar ao aluno a aquisição e a apropriação crítica do conhecimento-conteúdo escolar e o desenvolvimento das capacidades mentais (funções psicológicas superiores); - o aluno precisa aprender para desenvolver-se e interagir com o mundo compreendendo a realidade em sua historicidade. Como as áreas do conhecimento ou conteúdo escolar, podem contribuir para a compreensão da realidade e formação mais ampla do aluno? A partir do momento em que os conteúdos e as práticas escolares são organizados tendo como pressupostos esta visão de educação, certamente levar-se-á em conta a diversidade humana, nos seus aspectos físicos, psíquicos, sociais e culturais. Para que compreendamos a diversidade é preciso que façamos um processo de reeducação do olhar e assim possamos ver os alunos com outros olhos. Miguel Arroyo (2006, p.54) afirma que ―os educandos nunca foram esquecidos nas propostas curriculares; a questão é com que tipo de olhar eles foram e são vistos‖. A proposta desta organização curricular é a de um currículo que atenda a diversidade e respeite as diferenças, sendo os professores os principais atores deste processo. 6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. LÍNGUA PORTUGUESA Objetivo Geral - Utilizar as diferentes linguagens como meio para produzir, expressar, comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação. Fundamentação A língua Portuguesa contribui para a compreensão da realidade à medida que articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as práticas de uso da linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica e desempenha papel fundamental, pois é por meio dessa linguagem que as pessoas compreendem o mundo em que vivem e podem agir sobre ele. Assim, pode-se dizer que a linguagem é mais do 30 que um instrumento de comunicação entre os indivíduos; por meio dela o ser humano ordena e organiza os dados de sua realidade, podendo representá-los e recria-los, estruturando sua consciência e seu pensamento nesse processo. Interagir pela linguagem significa poder expressar pensamentos, ideias, sentimentos, opiniões, argumentar sobe determinados pontos de vista, influenciar e ser influenciado pelas pessoas, modificando, desse modo, a forma de perceber e compreender a realidade. Significa, ainda, possibilitar as pessoas melhores condições de participação na sociedade por meio do uso consciente e competente da língua oral e escrita. É preciso ensinar os alunos a ler e interpretar um rótulo, uma notícia de jornal, uma tabela de preços, as regras de um jogo, uma conta de luz ou água, as informações de um documento, é necessário saber escrever desde uma lista de compras ou um bilhete, ata ou uma carta, um telegrama, um formulário de emprego, um anúncio de classificado. Esses são apenas alguns exemplos para mostrar que as diversas situações de interação social se efetivam por meio de textos-orais ou escritos. É nos textos que se materializam as práticas discursivas, ou seja, os textos são manifestações das ideias de uma pessoa ou grupo, produzidos com um objetivo determinado, em um dado contexto, tendo em vista um interlocutor também determinado. Todos esses elementos constituem as condições de produção do texto, sem as quais ele perde sua significação. É nessa perspectiva que o texto é tomado como unidade básica de ensino da língua. O texto é o ponto de partida do trabalho em sala de aula. Ele é a base para o desenvolvimento das atividades de leitura, produção (oral e escrita) e análise linguística. É pelo trabalho de análise e reflexão sobe a língua que os conteúdos de língua portuguesa são sistematizados. O texto é também ponto de chegada, o que significa possibilitar ao aluno condições de produzir textos orais e escritos cada vez mais elaborados. O professor, parceiro mais experiente, é o mediador desse processo, realizando as intervenções necessárias para o desenvolvimento das habilidades do aluno de falar, ouvir, ler e escrever. 31 MATEMÁTICA Objetivo Geral – Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característicos da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espirito de investigação e o desenvolvimento da capacidade de desenvolver problemas. Fundamentação A matemática contribui para a compreensão da realidade ao propiciar a aquisição do conhecimento matemático historicamente produzido e organizado pela humanidade nas suas relações políticas, econômicas e sociais. A proposta pedagógica para o ensino da Matemática busca fundamentos numa concepção de ciência de conhecimento e de educação na perspectiva histórica. Nas relações sociais de produção, o conhecimento é elaborado, a linguagem e a própria racionalidade se explicitam nos princípios das leis da ciência. Compreender o significado de ciência é explicar as necessidades históricas que levaram o homem a criar, objetivar e apropriar-se da natureza e, especificamente na ciência matemática a quantificá-la. Essa perspectiva considera e pressupõe que o ponto de partida para o ensino e a aprendizagem dos conceitos matemáticos é a prática social. A aprendizagem matemática deve estar fundamentada na atividade cognitiva desenvolvida pelo aluno, por isso é necessário aprender como o aluno compreende, constrói e organiza a atividade mental para apropriar-se do conhecimento. Com base na concepção de matemática propõe-se como principal elemento para o encaminhamento metodológico, a resolução de problemas. As situações contextualizadas propiciam a vinculação das relações matemáticas com a busca de soluções para os problemas enfrentados no dia a dia. Elas aproximam também da mobilização dos conceitos já internalizados de maneira informal, comparando-os com os modelos matemáticos usados no ensino formal da matemática. Os sinais convencionais da matemática precisam ser dominados como recurso para a comunicação de ideias. A atividade matemática escolar não é olhar para as coisas prontas e definitivas, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade. 32 CIÊNCIAS Objetivo Geral - Desenvolver a capacidade de observar, registrar e comunicar semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de agua, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características especificas dos diferentes ambientes. Fundamentação A Ciências contribui para a compreensão da realidade à medida que possibilita ao aluno a compreensão da própria constituição biológica, do lugar que ocupa na natureza e da sua dependência em relação à realidade, bem como da possibilidade que tem de interferir na dinâmica dessas relações que caracterizam essa realidade. Pode-se até dizer que o ser humano contemporâneo está imerso em ciência e tecnologia, influenciando seu estilo de vida e ampliando suas possibilidades, portanto, não se pode negar que a educação em ciências é condição para a compreensão do mundo à sua volta e suas transformações, contribuindo na formação do cidadão. Com o objetivo de superar o caráter cientificista do ensino de Ciências no interior da escola, é necessária uma reflexão sobre os significados dos conteúdos desenvolvidos. Nessa perspectiva, nos anos iniciais, por exemplo, os conteúdos trabalhados devem estar relacionados aos fatos e fenômenos do dia-a-dia, levando em consideração as experiências anteriores, a idade e as diferenças socioculturais dos alunos. É importante criar situações que problematizem os fenômenos ou fatos que cercam a vida do aluno, permitindo-lhe discutir, dizer o que sabe sobre o tema, posicionar-se acerca de questões polêmicas, conhecerem diferentes opiniões e, desse modo, criar novos significados na tentativa de explicar o mundo e reconstruir a relação ser humano–natureza em outros termos. Para que o ensino de Ciências se efetive, é necessário se levar em conta que: A ciência não é feita de certezas, ela é provisória e dinâmica, isto é, sempre há novas perguntas. O percurso das ciências é marcado por rupturas, onde velhas convicções dão lugar a novas teorias, ou então, um mesmo fenômeno é descrito em novos termos. O progresso da Ciência não ocorreria sem o confronto de ideias. A ciência e a tecnologia trazem enormes benefícios à humanidade, entretanto, seu resultado também tem sido usado como forma de opressão e destruição da natureza e do próprio ser humano. Portanto, ao se trabalhar com o conhecimento científico, não se deve ser ingênuo, colocando-se acima de tudo, pois a ciência não é neutra e, sendo 33 uma atividade humana, recebe a influencia de diferentes segmentos: sociais, religiosos, éticos, culturais, políticos, científicos e econômicos. O ser humano é parte integrante da natureza, mas que, em suas relações sociais e produções culturais, provocam transformações a fim de adaptar o meio as suas necessidades. HISTÓRIA Objetivo Geral – Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, politicas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles. Fundamentação A história contribui para a compreensão da realidade enquanto ciência explicativa das origens, da formação e transformação da sociedade. Tem como pressuposto básico as relações de organização e produção dos bens materiais, como fruto do processo dinâmico das contradições que marcam as relações entre os homens e destes com a natureza. A História é o produto da prática concreta do homem, o que permite o estudo das sociedades no tempo e no espaço pela compreensão de sua organização econômica, social, política e cultural, em tempos diferentes. O que se procura resgatar nesse caso é a multilinearidade da História, isto é, o entendimento que o estudo das sociedades não é feito linearmente, por suas causas e consequências ao longo do tempo cronológico, mas pela análise da ação dos homens em tempos e espaços diferentes. A História é um processo, por isso, deve ser estudada em seu movimento contínuo, dinâmico, total e plural. Significa também concebê-la em constante transformação, recuperando a dinâmica própria de cada sociedade, numa visão crítica, problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos que vivem e fazem a História do presente. A História faz perguntas, indaga, investiga, coloca questões, oferece soluções. Nessa perspectiva, o aluno deverá entender que não se abandona a cronologia (necessária para se raciocinar historicamente), nem se despreza o fato, o acontecimento. É essa História que explica o movimento dinâmico da sociedade abrindo para os alunos e professores e possibilidades de se compreenderem como sujeitos da História e agentes de transformação social. 34 GEOGRAFIA Objetivo Geral - Séries Iniciais – Compreender e utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para entender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações problemas e contradições. Fundamentação A Geografia contribui para a compreensão da realidade quando se propõe estabelecer relações e analisar os fenômenos socioculturais e naturais no espaço, numa dinâmica em que interagem fatores naturais, econômicos e políticos. Durante muito tempo, estudar Geografia era sinônimo de memorização. Os conteúdos trabalhados nas escolas eram tratados de uma maneira desvinculada das relações com o cotidiano dos alunos e muito distante do conhecimento geográfico construído nas relações entre os grupos sócias e o espaço. Essa era a geografia que tinha a descrição da terra como objetivo básico. Existia também o trabalho com os conjuntos de atividades ligadas a eventos comemorativos que se sucediam durante o ano escolar, como o dia da Árvore e o dia do Índio, atividades estas que favoreciam mais a construção de estereótipos do que a construção dos conhecimentos sobre a diversidade de realidades sociais, culturais, geográficas e históricas. Hoje, pesquisas científicas comprovam que, por meio da interação com o meio físico e social no qual vivem, os alunos aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas as suas indagações e questões. Romperam-se as estruturas tradicionais da ciência geográfica meramente descritiva e informativa. A aquisição dos conhecimentos básicos de geografia torna-se importante para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadania. Cada cidadão deve conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como os outros lugares, e assim poder comparar, explicar, compreender e especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades, em épocas variadas, estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção do espaço geográfico. O importante é que a Geografia atual parte do pressuposto que, ao conhecer/aprender essa ciência, o aluno deve ―enxergar‖ um espaço que não é estático e único, mas é algo que está sendo construído historicamente pelo homem, por meio de processos em movimento que refletem sua ação e seu trabalho. 35 O mais relevante é o fato de que a Geografia hoje está transformada em uma disciplina viva, plena de desafios para educadores e educandos e passa a se constituir numa área vital de conhecimento e de formação do cidadão pleno, objeto maior da educação. ARTES Objetivo Geral – Séries Iniciais – Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas. Fundamentação A Arte contribui para a compreensão da realidade quando entendida como síntese do trabalho criador do homem, e este, por sua vez como síntese das relações sociais. A linguagem artística é uma forma de conhecimento que se dá mediante a capacidade de simbolizar e criar um sistema de representação, pelo qual o ser humano age e se torna consciente da realidade. Ao se expressar por meio dessa linguagem, todo homem reflete seu modo de ver o mundo, sua condição enquanto indivíduo e participante ativo da sociedade, buscando criar símbolos que possam intervir na realidade. O trabalho com a reflexão, a crítica e a compreensão histórica social e cultural da arte na sociedade deve permear a prática pedagógica do ensino de Artes. Entendendo-se que a criatividade é uma característica essencialmente humana, podemos dizer que se manifesta constantemente e que o trabalho com arte deverá estar voltado ao desenvolvimento e aprimoramento da criatividade. Mas o que é criar? Criar é propor novas possibilidades para uma mesma situação. É refazer, selecionar, seriar, classificar, reelaborar, partir do que é conhecido e modificá-lo de acordo com a necessidade e as urgências do contexto. Assim, cada pessoa, ao combinar percepção, repertório cultural e histórico, lê o mundo e o representa a sua maneira, sob o seu ponto de vista, utilizando formas, sons, movimentos e encenações (dramatizações) para se expressar ou propor novas estruturas. Assim, o trabalho com a linguagem artística propicia a oportunidade de o aluno analisar e refletir sobre as estruturas artísticas, sobre os valores culturais estabelecidos pelo ser humano. E ao se possibilitar ao aluno que crie uma forma, um som, um 36 movimento ou represente uma cena, está se oportunizando a inter-relação entre razão, emoção e instituição. O trabalho com a linguagem artística se dará pelas artes visuais, música, teatro e dança, por meio de temas relevantes do cotidiano escolar e de vivencia do aluno. O trabalho deve partir da prática reflexiva sobre a produção artística da humanidade, produzida em tempos, espaços e culturas distintos. Por exemplo, para que se consolide o teatro necessita de três elementos que o caracterizam: texto ator e público. O trabalho com Artes na escola, além de proporcionar aos alunos o conhecimento de artistas e obras consagradas, tem como objetivo possibilitar-lhes que percebam e conheçam como a humanidade, em tempos e espaços diferentes, pôde expor seus sonhos, seus desejos, falar de sua cultura, de sua realidade, de seu modo singular de materializar tudo isso por intermédio da linguagem da arte. Os conhecimentos articuladores dos conteúdos que poderão constituir o ensino de Artes são: espaço/tempo e convenção social. Espaço/tempo: a manifestação artística deve ser apreciada e refletida mediante a própria produção. Para que se possa fazer isso, é necessário que se perceba onde ela foi produzida (em que lugar) e em que época, levando-se em conta que, em diferentes lugares e em diferentes tempos, o homem pensa de forma diferente, expressando-se de maneira diversa. Convenção social: a própria arte é uma convenção social que está intimamente ligada à sociedade e à cultura em que está inserida. O significado de um determinado objetivo artístico pode assumir diferentes interpretações em diferentes culturas. EDUCAÇÃO FÍSICA Objetivo Geral – O ensino da educação física busca democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, incorporando as dimensões psicomotora afetivas, cognitivas e sócio cultural dos alunos. Fundamentação A educação física contribui para a compreensão da realidade quando entendida como expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações que compõem uma sociedade e dos saberes sistematizados em determinado momento 37 histórico. Vida é movimento, e o gesto humano é uma das primeiras manifestações de expressão considerada linguagem universal para a comunicação entre homem e homem e o meio em que vive. O mundo em que se vive é completamente transitório, a tecnologia, cada vez mais presente na vida do homem, exige resgates físicos e mentais que podem comprometer a saúde. Sendo assim, é dever de todo professor proporcionar oportunidades às crianças que possibilitem o desenvolvimento de suas competências e habilidades, imprescindíveis ao seu crescimento e desenvolvimento. A Educação física tem como proposta o desenvolvimento da consciência corporal (conhecer o seu próprio corpo, saber do que é capaz, superar os seus limites). A implantação da Educação Física como prática pedagógica na instituição escolar foi fortemente influenciada pala instituição militar e, mais tarde, por valores biológicos. Pelo militarismo tivemos a prática de exercícios formais e autoritários, e pela medicina como atividade terapêutica, visando a um fim específico. Durante muito tempo, as aulas de Educação Física foram vistas na escola como o movimento para o lazer ou o de trabalhar o corpo, desenvolvendo suas funções físicas, reforçando uma concepção dicotômica de corpo e mente. Atualmente, a Educação Física é considerada, legalmente, como disciplina integrante do projeto pedagógico da escola, observada na Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996, que busca transformar o caráter que a Educação Física assumiu nos últimos anos, explicitada no artigo 26, parágrafo 3°, que diz: ―A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajuntandose às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos noturnos‖. O fortalecimento dessa área tem aparecido em discussões no meio acadêmico e profissional, e estão modificando o paradigma da disciplina com o intuito de superar antigas concepções e se firmar numa proposta de interdisciplinaridade do processo pedagógico escolar, podendo ser considerada como uma das propostas de maior repercussão nessas dimensões. A proposta interdisciplinar permite à Educação Física uma interação na construção do conhecimento na escola, fazendo uso de seus conteúdos para articulá-los com as demais disciplinas curriculares. 38 ENSINO RELIGIOSO Objetivo Geral – Proporcionar na educação escolar, oportunidades para que o educando descubra o sentido mais profundo da existência, encontre caminhos e objetivos adequados para a sua realização e valores que lhe norteiam o sentido pleno da própria vida, conferindo – lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si próprio, pelos outros e pela natureza Fundamentação Contribui para o conhecimento, construindo significados a partir das relações que o educando estabelece no entendimento do fenômeno religioso e essa construção vai se arquitetando pela observação do que se constata, pela reflexão do que se percebe a partir da observação sobre o que se reflete. A partir da Lei n° 9475/97 que dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9394/96 o Ensino Religioso deixou de ser convencional e houve uma radical transformação na maneira de compreendê-lo. A disciplina de Ensino Religioso, que visa garantir ao cidadão o acesso ao conhecimento religioso entendido como sistematização da dimensão da relação do ser humano com a realidade causal, tendo como complementares os demais conhecimentos articulados, explica o significado da existência humana em sua cultura e religiosidade. A implantação desta disciplina tem um percurso histórico que merece ser destacado. Todos adotam o principio de que o Ensino Religioso é parte integrante essencial da formação do ser humano, como pessoa e cidadão, estando o Estado, o município obrigado a promovê-lo; não se revestir de caráter doutrinário ou proselitista, possibilitando aos educandos o acesso à compreensão do fenômeno religioso e ao conhecimento de suas manifestações nas diferentes denominações religiosas. Não se trata apenas de questão de transmissão de meras normas de conduta. Trata-se de proporcionar, na educação escolar, oportunidades para que o educando descubra o sentido mais profundo da existência; encontre caminhos e objetivos adequados para sua realização e valores que lhe norteiem o sentido pleno da própria vida, conferindo-lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si próprio, pelos outros e pela natureza. 39 7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, CARGA HORÁRIA SEMANAL E MATRIZ CURRICULAR. De acordo com as orientações nacionais o Ensino Fundamental tem agora a duração de 9 (nove) anos, contemplando 5 (cinco) anos iniciais e 4 (quatro) anos finais, fato esse que foi implantado gradativamente como cita o art. 5º da Lei nº 11.274/2006. que diz: ―todos os Municípios deverão até 2010 implantar o Ensino Fundamental de nove anos‖. O município de São João de Itaperiú adequou-se a legislação passando a oferecer o ensino fundamental como determina a lei vigente em sua rede de ensino. A matriz curricular do ensino fundamental, tem por objetivo contemplar as seguintes áreas do conhecimento e a carga horária: ANOS DISCIPLINAS Língua Portuguesa Matemática Ciências História Geografia Artes Educação Física Ensino Religioso Base Diversificada (Língua Estrangeira) 1º 05 05 03 03 03 02 03 01 2º 05 05 03 03 03 02 03 01 3º 05 05 03 03 03 02 03 01 4º 05 05 03 03 03 02 03 01 5º 05 05 03 03 03 02 03 01 6º 04 04 03 03 03 02 03 01 02 7º 04 04 03 03 03 02 03 01 02 8º 04 04 03 03 03 02 03 01 02 9º 04 04 03 03 03 02 03 01 02 O ensino fundamental é ministrado no período diurno, e a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais se houver. A duração da hora/aula será de 45 minutos, distribuídas em 5 (cinco) aulas diárias, totalizando 4 horas por dia. É importante que o trabalho pedagógico possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas expressões e o acesso ao conhecimento nas suas diversas áreas, e será imprescindível que a matriz curricular contemple os conteúdos mínimos do ensino fundamental de acordo com as Diretrizes Curriculares estabelecidas na Resolução CNE/CEB Nº 4/2010 13 de julho de 2010, no que diz respeito à organização curricular que agregam os temas transversais que serão trabalhados interdisciplinarmente: Engajados em uma educação de qualidade os profissionais da rede municipal de São João do Itaperiú elaboraram a matriz curricular sob a ótica da legislação vigente, compreendendo o período do 1º ao 5º ano que é o que o Município oferece oferece no momento. 40 41 42 1º ANO LINGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS ORALIDADE/LEITURA Comunicação; Dramatização; Música; Ritmo e entonação; Pronuncia; Relatos Estrutura e expressão do pensamento, da fala e da escrita; Histórias Leitura e interpretação de vários gêneros textuais ESCRITA História da escrita Sequencia lógica na fala e na escrita Produção de palavras Produção de frase Produção textual e reestruturação HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO... Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa; Participar de situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e pontos de vistas. Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se, relatar suas vivencias, desejos, vontades, necessidades, nas diversas formas de interação presente no cotidiano; Reconhecer e relacionar o seu nome, dos colegas e professor e outros; Identificar vogais e consoantes e formar palavras a partir do próprio nome; Explorar e identificar elementos da música para expressar sensações , sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais interagindo com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo; Compreender a função da escrita na vida social; Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo; Relatar experiências vividas e narrar fatos em sequência temporal e causal; Recontar histórias conhecidas; Participar da hora da novidade; Saber ouvir os colegas; Ouvir e compreender textos de diferentes gêneros: contos, poemas, notícias de jornal, informativos, parlendas, trava-línguas, rótulos, placas, letreiros, publicidade, reportagens, adivinhas, poemas e canções; 43 ORTOGRAFIA/GRAMATICA: Análise fonética Símbolos próprios da escrita: alfabeto (vogais e consoantes, maiúsculo e minúsculo e outras formas de grafar) Caligrafia Sinais de pontuação e acentuação Sinais gráficos Siglas Paragrafação Ler ainda que não o façam de maneira convencional; Observar e manusear materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos, jornais... Participar de momentos de leitura livre nos quais o professor também leia para si. Conhecer a história e a função social da escrita Escrever o próprio nome, o dos colegas e palavras significativas; Conhecer as diversas formas de grafar uma letra; Conhecer as letras e sua ordem alfabética; Produzir e reestruturar textos individuais e/ou coletivos tendo o professor como escriba; Sintetizar oralmente uma ideia; Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais; Identificar as relações entre os sons e a escrita; Reconhecer que as palavras são formadas por sílabas, menor unidade sonora da língua Familiarizar-se com as regras gramaticais adequadas a cada situação: sinais de pontuação: interrogação, ponto final, vírgula, travessão, e dois pontos; Sinais gráficos: til, cedilha, hífen; parágrafo. 44 MATEMÁTICA CONTEÚDOS NUMEROS E OPERAÇÕES História do número; Números no contexto diário; Construção do numero; Quantidades; Seriação e classificação; Contagem, estimativa e correspondência de agrupamentos; Comparação e ordenação de número; Número 0 a 50; Número e Numeral; Números em situações cotidianas (calçado, peso, idade etc.); Classificação de número: maior, menor, igual, diferente, pertence, não pertence); Valor posicional (unidade, dezena); Ordem crescente e decrescente; Leitura e escrita; Composição e decomposição; Situações problemas que envolvam contagens e códigos numéricos; Noção de metade (fração); Adição; Subtração; Multiplicação; Divisão, noção de partilha; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO... Conhecer a história dos números; Explorar os números nas mais diversas situações do cotidiano; Classificar, comparar e relacionar quantidades; Reconhecer a sequência numérica; Compor e decompor quantidades (unidade, dezena); Calcular mentalmente situações problemas; Interpretar situações problemas; Entender o conceito de adição, subtração, multiplicação e divisão; Reconhecer números no contexto diário, identificando aqueles que envolvem contagem, medidas e códigos numéricos; Construir o conceito de números através das noções de classificação, ordenação, seriação e conservação de quantidade; Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano. Conceituar e identificar as operações com números naturais; 45 ESPAÇO/ FORMA Noções topológicas; Localização espacial; Espaço físico; Formas geométricas planas; Cores; GRANDEZAS E MEDIDAS Diferenciação (dia, noite, cedo, tarde, ontem, hoje, antes e depois); Calendário: dias, meses e ano; Comprimento; Volume; Capacidade; Massa; Tempo; TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Sistema monetário; Gráfico de barra e de coluna; Ter noção da organização espacial; Diferenciar e localizar-se: perto, longe, esquerda, direita, em cima, embaixo, frente, atrás; Localizar e movimentar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes pontos de referencia e algumas indicações de posições; Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos objetivos criados pelo homem e suas características: arredondadas ou não simétricas ou não; Identificar as formas geométricas no seu cotidiano; Identificar as cores; Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos objetos criados pelo homem (círculo, quadrado, retângulo e triângulo); Trabalhar com a noção de tempo em acontecimento na natureza (dia, noite); Conhecer o calendário anual; Utilizar medidas presentes no cotidiano; (altura, peso, número de sapato, dia, mês e ano; horas; Ter noção de medidas de valor; Identificar cédulas e moedas do nosso sistema monetário; Organizar dados em gráficos; Comparar, construir e analisar gráficos e tabelas. 46 HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... EU Nome; Identidade; FAMÍLIA Grupo social; Etnias (afro-brasileira); CASA Tipos de moradia; Cômodos; Datas comemorativas; Reconhecer a importância do seu nome, sobrenome e de onde vem; Conhecer a história de vida e resgatar sua identidade, suas raízes; Identificar a organização e estrutura de uma família e reconhecer-se como elemento integrante desta estrutura; Reconhecer e nomear as pessoas que compõe o grupo familiar: tios avós e primos; Perceber permanências e transformações no modo de vida dos grupos sociais a que pertencem principalmente a família e a escola, em diferentes épocas; Reconhecer a importância da escola e sua função social; Identificar as várias pessoas que trabalham na escola e suas respectivas funções; Reconhecer os cuidados que devemos ter com nossa casa; Identificar os vários tipos de moradia; Identificar os vários tipos de cômodos e o mobiliário adequado; Conhecer a origem das datas comemorativas e ―por que‖ se comemora; Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano. 47 GEOGRAFIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS E CONTEDOS MEUS ALUNOS DEVERÃO... RUA: Orientação; Espaço social e cultural; A FAMILIA Etnias (afro-descendência); A casa – ambiente em que vive e o local de moradia; DIREITOS E DEVERES Valorizar os diferentes grupos étnico-sociais e suas manifestações culturais. Identificar seu próprio endereço; Reconhecer-se como parte integrante do ambiente em que está Inserido; Perceber a moradia como um direito de todo cidadão; Observar e descrever o espaço físico da escola, da sala de aula e dos arredores, sua organização e funcionamento; Identificar os elementos do meio ambiente, no caminho de casa para a escola; Distinguir as características das paisagens da zona urbana e da zona rural; Conhecer as diversas maneiras como os grupos sociais se apropriam do meio natural e transformam em diferentes espaços e tempos; Orientar-se usando o sol como ponto de referencia e conceituar nascente e poente. Identificar e distinguir as variações do tempo; Identificar e nomearas estações do ano; Apresentar-se aos colegas, evidenciando características físicas e de personalidade que os identificam; Reconhecer semelhanças e diferenças entre as pessoas; Identificar-se como parte integrante da sala de aula; Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano. 48 CIÊNCIAS CONTEÚDOS SER HUMANO E SAÚDE Higiene corporal; Alimentação; Importância da vacina; Dentição de leite; MEIO AMBIENTE Paisagem (vegetação, construções) Elementos naturais (água, ar, solo, luz, calor); ANIMAIS Habitat e os cuidados; Características ( domésticos e selvagens); Cuidados; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... . Reconhecer a importância de ser vacinado; Saber dos cuidados que devemos ter com o nosso corpo; Conhecer os alimentos saudáveis; Conhecer e identificar as fases de dentição; Compreender que somos parte integrante e agente de transformação do meio em que vivemos e que podemos preserva-lo; Conscientizá-los sobre a importância de preservar a natureza para ter uma boa qualidade de vida; Conhecer o processo de germinação e seus cuidados; Reconhecer os elementos naturais e sua importância para a natureza Identificar os diferentes tipos de animais e espécies; Entender os cuidados que devemos ter em relação às espécies de animais; Conhecer os diferentes tipos de habitat dos animais; 49 2º ANO LINGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS ORALIDADE/ LEITURA Produção de textos orais; Reprodução e discussão de assuntos e textos diversos; Descrição de personagens, cenários, objetos. Leitura fruição; Compreensão dos diversos textos lidos ou ouvidos; Leitura buscando a fluência, a entonação e o ritmo, no uso das letras script, de fôrma e manuscrita; Leitura de diferentes gêneros textuais; ESCRITA Alfabeto como conjunto de símbolos da escrita; Produção de frases, bilhetes e pequenos textos; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Expor com clareza e sequência lógica as ideias; Produzir textos orais; Interpretar textos com auxílio de material gráfico; Reproduzir e discutir textos diversos (lidos e ouvidos); Apropriar-se progressivamente de novas palavras; Descrever oralmente cenários, personagens, objetos; Desenvolver o prazer de ler; Ler textos com imagens; Reconhecer as palavras trabalhadas em diferentes contextos; Ler e compreender as ideias principais do texto lido ou ouvido; Realizar leituras buscando a fluência, a entonação e o ritmo; Compreender a função social da escrita; Compreender a escrita como uma representação da linguagem oral; Reconhecer o alfabeto como o conjunto de símbolos da escrita; Tentar produzir textos escritos com unidade temática e estrutural, observando a direção convencional da escrita; Sequenciar logicamente fatos e ideias na produção de texto; Utilizar espaçamento convencional entre as palavras; Segmentar adequadamente as palavras no texto; Apresentar suas produções escritas com legibilidade; Utilizar a divisão silábica na mudança de linha; Fazer uso da concordância verbal e nominal; Utilizar elementos coesivos para articular palavras e frases; 50 GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA Letras maiúsculas e minúsculas; Vogais e consoantes; Uso do dicionário; Substantivos; Singular e plural; Sinônimo e antônimo; Adjetivos, artigos, pronome; Separação de silabas; Pontuação; Acentuação; Dígrafo; Regularidades diretas; Regularidades contextuais; Regularidades morfogramaticais. Utilizar as letras maiúsculas e minúsculas; Compreender a função dos sinais de acentuação, pontuação e outros sinais gráficos, utilizando-os nos textos; Reconhecer o conjunto de símbolos próprios da escrita – alfabeto- (vogais, consoantes, minúsculas, maiúsculas; Ampliar as formas do uso das letras maiúsculas e minúsculas; Conhecer e utilizar novas palavras através do uso do dicionário; Construir o conceito de substantivo; Substantivos próprios, comuns, feminino e masculino; Diferenciar sinônimos e antônimos, substantivos, adjetivos, artigos, pronomes; Empregar corretamente a separação de silabas nas palavras; Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos; Identificar os encontros vocálicos, consonantais, e dígrafos; Empregar elementos de apresentação: título, parágrafo, maiúscula, pontuação; Aplicar as convenções ortográficas estudadas em suas produções escritas; Grafar corretamente palavras. 51 MATEMÁTICA CONTEÚDOS NUMEROS E OPERAÇÕES Sistema de numeração decimal; Conjunto de números naturais; Sequência numérica; Sucessor e antecessor; Ordem crescente e decrescente; Pares e impares; Números ordinais; Unidade, dezena, centena; Dúzia e meia dúzia Adição, subtração, multiplicação e divisão; Sistema monetário; Situação problema; Tabuada até 3; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Identificar a função dos números que aparecem no dia-a-dia; Contar, estimar e comparar diversas quantidades; Ler e escrever números de diferentes grandezas e funções; Identificar a sequência dos números naturais; Identificar antecessor e sucessor; Identificar ordem crescente e decrescente; Reconhecer números pares e impares; Identificar numerais ordinais; Construir o conceito de centena, dezena e unidade; Reconhecer o valor posicional dos algarismos dos números (unidades, dezenas e centenas); Identificar dúzia e meia dúzia; Resolver situações problemas envolvendo as operações; Reconhecer os símbolos da adição, subtração, multiplicação e divisão; Ler e interpretar problemas; Utilizar diferentes procedimentos ao resolver problemas; Explorar cálculo mental; Construir e representar formas geométricas; Observar formas geométricas presentes na natureza ou criadas pelo homem e representá-las; Deduzir que o tempo pode ser medido através de instrumentos específicos; Fazer cálculos envolvendo noções de medidas de tempo; Construir a tabuada até 3 e saber interpreta-la; 52 ESPAÇO E FORMA Objetos do espaço físico e objetos geométricos; GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de tempo; Medidas de comprimento; Medidas de massa; Medidas de capacidade; Formar conceito de medida de tempo: (calendário) dia / semana / mês / ano; Utilizar a régua e outros instrumentos para medir o comprimento dos objetos, etc; Comparar as medidas com outros alunos; Identificar o quilograma como unidade de medida de massa; Utilizar a balança como principal instrumento para pesar; Identificar produtos comercializados em quilogramas; Capacitar o aluno para utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações concretas; Reconhecer a unidade de medida de capacidade como o litro e a leitura de rótulos de produtos comercializados em litros; Identificar e utilizar cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro; Elaborar e ler dados de uma lista; Construir, analisar e comparar gráficos e tabelas; Identificar dados de uma tabela; Identificar e conhecer calendário. TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Gráfico; Tabela; 53 HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Conhecer a si próprio; O tempo histórico; Escola; Direitos e deveres; As profissões; Manifestações artísticas e culturais; Meios de comunicações; Meios de transportes; Datas comemorativas. Valorizar a identidade de cada um; Desenvolver a autoestima, reconhecendo que cada pessoa é única e especial; Conhecer e estabelecer relações entre a própria história e a de outras pessoas, refletindo sobre diferenças e semelhanças; Construir a linha do tempo da própria história de vida; Compreender que alguns lugares mudam com a passagem do tempo; Conhecer algumas fontes históricas; Conhecer algumas festas e tradições do nosso país; Valorizar as festas e as tradições da comunidade; Reconhecer que a cultura brasileira é, uma mistura das culturas indígena, africana e europeia; Identificar os diferentes tipos de tradições culturais presentes na alimentação, no vestuário, nas danças, etc; Reconhecer a importância da escola e sua função social, com espaço de produção, conhecimento e convivência; Compreender que todos têm direitos e deveres e que devem ser cumpridos; Conhecer as principais profissões e sua importância para a vida da comunidade; Identificar e nomear as profissões existentes na comunidade; Reconhecer a importância do trabalho na vida das pessoas, para uma boa qualidade de vida; Identificar os trabalhos exercidos pela família; Identificar e nomear a profissão que os pais exercem; Valorizar, distinguir e destacar o trabalho realizado no campo e na cidade; Reconhecer a importância dos meios de transporte e os meios de comunicação na vida das pessoas; Conceituar: meio de transporte e meios de comunicação; Pesquisar sobre alguns meios de transportes e meios de comunicação; Empregar corretamente os termos: porto, aeroporto, estação ferroviária, rodoviária; Reconhecer a importância das leis de transito e respeitá-las; Identificar os transportes ontem e hoje. 54 GEOGRAFIA CONTEÚDOS Paisagem natural e Cultural; Diferentes espaços geográficos; Modos de preservação; Sequência temporal; Estações do ano; A escola – espaço físico; Localidade. HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Identificar e classificar a paisagem natural e paisagem cultural; Valorizar e respeitar o meio ambiente cuidando da paisagem e do Ambiente local; Preservar o Meio Ambiente (rios, vegetação, animais); Analisar o s diferentes espaços geográficos podem ter; Compreender o que é a sequência temporal; Reconhecer as situações vividas, envolvendo sequência temporal (semana,mês,ano); Conhecer e identificar o tempo e as maneiras de medir o tempo (ontem,hoje e amanhã); Distinguir componentes naturais e culturais em uma paisagem; Compreender que as paisagens também mudam ao longo do tempo; Analisar os diferentes significados que o espaço geográfico pode ter; Refletir sobre a importância da preservação ambiental; Identificar os elementos predominantes na paisagem da localidade; Compreender o que é seqüência temporal; Identificar as estações do ano; Identificar as características de cada estação do ano; Identificar os diferentes espaços da escola e suas funções; Distinguir os pontos de referência no caminho casa-escola; Reconhecer a rua como espaço de circulação de pessoas e de mercadorias; Valorizar a importância da localidade; Identificar as características de cada estação do ano e suas consequências no cotidiano; Distinguir os pontos de referencia no caminho casa e escola; Identificar as instalações e espaços que compõem a escola; Listar os locais de convívio das pessoas que há na localidade onde mora e nos arredores; Reconhecer a localidade como um espaço de circulação de pessoas e de mercadorias. 55 CIÊNCIAS CONTEÚDOS SER HUMANO E SAÚDE Corpo Humano; Órgãos do Sentido; Higiene e Saúde; AMBIENTE: Seres Vivos e Fatores não Vivos; Plantas: partes de uma planta e germinação; Animais: vertebrados e invertebrados; Água; RECURSOS TECNOLÓGICOS Formas de obtenção e tratamento doméstico de água. HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Reconhecer e identificar as partes do corpo humano; Compreender que o corpo humano necessita de várias estruturas internas e externas para funcionar; Identificar os órgãos do sentido e as sensações que causam ao nosso corpo; Reconhecer as informações que podem ser captadas pelos órgãos dos sentidos, como sons, cores, formas, texturas, sabores, odores; Desenvolver hábitos de higiene; Conceituar saúde e qualidade de vida; Identificar e nomear o que precisamos para ter boa saúde física e mental; Reconhecer e diferenciar os seres vivos e os fatores não vivos; Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos e de outros seres vivos; Compreender que os seres vivos, ao contrário dos elementos não vivos, nascem, crescem, reproduz-se e morrem; Reconhecer a importância dos alimentos para os seres vivos; Valorizar a água como recursos indispensáveis á vida; Reconhecer a necessidade de se diminuir o desperdício da água; Conhecer diferentes tipos de animais; Nomear e reconhecer a classificação dos animais:: mamíferos, répteis, peixes, aves, anfíbios. Reconhecer que existem diferentes formas, tamanhos e tipos de plantas; Identificar a raiz, o caule, as folhas, as flores e os frutos da plantas; O ciclo vital, a utilidade e as partes da planta; Conhecer e compreender recursos tecnológicos aplicados na produção de objetos, alimentos, processamento da água e adequado destino de resíduos, evidenciando a importância da preservação do meio ambiente; Estimular as investigações científicas, desenvolvendo habilidades de observação, registro e sistematização dos conhecimentos produzidos. 56 3º ANO LINGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORALIDADE/LEITURA MEUS ALUNOS DEVERÃO Tornar o aluno capaz de expressar suas ideias e mensagens oralmente; Comunicação e expressão do pensamento na fala e Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala; escrita, diálogo, debate e expressão cultural; Interpretar, diferentes gêneros textuais; Leitura individual, leitura em grupo; Analisar a maneira como as coisas são ditas e suas propriedades linguísticas; Interpretação e dramatização; Perceber a forma de expressão de cada indivíduo; Textos de diferentes gêneros – (anúncios, poemas, contos Respeitar o momento de fala de cada um; de fada, crônica, poesia, bilhete, história em quadrinhas, Adquirir desenvoltura para a dramatização; canções, adivinhas, instruções de jogos, lendas, piadas, Ler com entonação e ritmo; notícias, receitas, relatos..); Identificar autor e personagens do texto; Ordenar as ideias principais do texto; ESCRITA Ler e identificar as características que compõe cada gênero textual; Escrita de palavras e frases, bilhetes, cartas; Ouvir com atenção as histórias lidas pelo professor ou outro aluno da classe; Produção de textos individuais e coletivos; Interpretar e escrever fluentemente diferentes gêneros textuais; Registros, relatórios; Incluir o estudo e treino da gramática nas construções de frases e textos no uso cotidiano da escrita, possibilitando-lhes uma influência maior com as produções; GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia; Produzir frases, bilhetes e cartas com coerência; Classe gramaticais das palavras: Aplicar corretamente os sinais de pontuação para dar sentido ao texto; - Verbos, Produzir histórias em quadrinhos; - Adjetivos, Produzir cartazes e outros recursos para estudo; - Substantivos próprios e comuns, Enriquecer e ampliar o vocabulário com o estudo das palavras e seu significado - Singular e plural, valorizando o uso do dicionário; - Pronomes, Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala e da escrita; - Masculino e feminino, Elaborar e estruturar textos; - Sinônimo e antônimo, Reconhecer o conjunto de símbolos da escrita: alfabeto (vogais – consoantes – - Aumentativo e diminutivo; maiúsculas e minúsculas); Compreender a classificação das palavras; 57 Palavra primitiva e derivada; Sílabas e a classificação; Dígrafo; Vogais e consoantes; Encontro vocálico e consonantal; Acentuação; Pontuação; A escrita correta das palavras; Uso do p e b; S com som de z. Separar corretamente as palavras em silabas; Classificar as separação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba; Usar adequadamente os sinais de pontuação e acentuação; Utilizar corretamente as palavras dando concordância às frases/textos; Analisar a maneira como as coisas são ditas e escritas, e com isso, a formação dos textos e suas propriedades linguísticas; Produzir textos com coerência observando questões ortográficas; Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos na construção de frases e textos; Perceber, nomear e empregar verbos nos tempos presente, passado e futuro; Articular conhecimentos prévios com informações presentes no texto; Expressar oralmente ideias de um texto; Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia; Criar, narrar e escrever histórias; Ler fluentemente com ritmo e entonação. MATEMÁTICA CONTEÚDOS NUMEROS E OPERAÇÕES Números e Numeral; As quatro operações; Tabuada de 0 a 7; Números romanos; Números ordinais; Cálculo mental; Problemas; Sequência numérica; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Identificar, usar e efetuar corretamente as quatro operações; Compreender e memorizar a tabuada até 7; Reconhecer os numerais no contexto diário; Determinar o dobro, o triplo e o quádruplo dos números; Apresentar ao aluno o sistema de numeração decimal trabalhando com agrupamentos de dez, cem, com formação de numerais até mil; Compor e decompor os números (unidade, dezena, centena e milhar); Reconhecer os números decimais em diversas situações do cotidiano; Organizar os numerais na ordem crescente e decrescente; 58 Dobro, triplo e quádruplo; Sistema de numeração decimal; Valor posicional – UDCM; Leitura e escrita de numerais; Comparação e ordenação; Ordem crescente e decrescente; Antecessor e Sucessor; Pares e ímpares; Igual e diferente; Maior e menor; Nomenclatura das quatro Operações; Propriedades da adição e Multiplicação; Sistema monetário; Fração; ESPAÇO E FORMA Formas geométricas: planas e não planas; GRANDEZAS E MEDIDAS Sistema de medidas: comprimento, massa, capacidade e tempo; TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO: gráficos e tabelas; USO DA CALCULADORA. Reconhecer o antecessor e sucessor dos numerais; Distinguir os números pares e ímpares; Usar adequadamente os sinais de igual e diferente; Identificar quantidade maior e menor; Denominar corretamente as quatro operações; Compreender as propriedades da adição e multiplicação; Escrever, ler e utilizar números romanos; Escrever, ler e utilizar números ordinais; Calcular mentalmente as operações envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão; Reconhecer um inteiro e suas partes; Conhecer os valores que representam as cédulas e moedas; Resolver situações problemas envolvendo números racionais na forma fracionária; Analisar, interpretar e resolver situações problemas; Reconhecer figuras geométricas planas em elementos naturais ou criado pelo ser humano; Identificar e construir prismas, pirâmides, cones, cilindros e esferas; Identificar faces, vértices e arestas de prismas e pirâmides; Utilizar unidades de medida: metro, centímetro e relacioná-las; Utilizar unidades de medidas : quilograma, grama e tonelada e relacioná-las; Utilizar unidades de medida: litro e mililitro e relacioná-las; Explorar situações em que há unidades de medida de tempo: horas, minutos, dia, mês, ano; Saber usar o calendário; Utilizar gráficos para facilitar a leitura e informação; Ler dados apresentados em uma tabela; Construir gráficos de colunas, barras e interpretar; Manusear a calculadora. 59 HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO Conhecer a história do Município, identificando os principais acontecimentos; Identificar a origem e a formação do povo no Município; O GOVERNO MUNICIPAL; Conhecer a origem dos diversos fatos históricos no decorrer da história do Município; ASPECTOS CULTURAIS: hábitos e costumes (afro Conhecer os símbolos do município de São João do Itaperiú; descendência); Conhecer as autoridades do município de São João do Itaperiú; EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTES E Identificar e diferenciar zona rural e urbana; MEIOS DE COMUNICAÇÕES; Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho entre as zonas urbanas e rural; DATAS COMEMORATIVAS; Reconhecer e respeitar as manifestações culturais de grupos sociais e diferentes; Reconhecer permanências e transformações e evoluções nos meios de transporte e meios de comunicações no Município; Reconhecer as principais datas cívicas e comemorativas do Município. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO; GEOGRAFIA CONTEÚDOS PONTOS CARDEAIS; LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO: no estado e no país – mapas; LIMITES – localidades; ASPECTOS FÍSICOS; ZONA RURAL E ZONA URBANA; ATIVIDADES ECONÔMICAS: indústria, comércio, agricultura e pecuária; VEGETAÇÃO – clima – relevo; SANEAMENTO BÁSICO . HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Saber orientar-se pelos pontos cardeais; Conseguir localizar-se através de mapas; Reconhecer referenciais espaciais de orientação e localização; Reconhecer os limites do município; Identificar os aspectos físicos e geográficos; Distinguir zona rural e zona urbana do Município; Classificar as diversas atividades econômicas existentes o município; Conhecer e distinguir a vegetação, clima, relevo e hidrografia do Municipio e do estado; Ampliar o conhecimento a respeito do lugar onde vive; Conhecer o que é e a importância de um saneamento básico no Municipio. 60 CIÊNCIAS CONTEÚDOS SERES VIVOS Classificação dos seres vivos e elementos não vivos; Ambiente; VEGETAIS Necessidades vitais; Reprodução; Desenvolvimento a partir de sementes e mudas; Partes da planta; As plantas e o ambiente em que vivem; ANIMAIS Classificação; Reprodução; Ovíparos e vivíparos; Metamorfose; Animais vertebrados e invertebrados; Necessidades vitais; Animais em extinção; SERES HUMANOS Desenvolvimento do corpo e etapas da vida; Características e partes do corpo; Higiene; Saneamento básico do município – agua, lixo, esgoto, reciclagem; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Saber classificar os seres vivos e seres não vivos; Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos, como o ar, a água e o solo; Compreender que as plantas apresentam ciclo vital; Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas; Reconhecer que as sementes necessitam de condições específicas para germinar; Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas; Reconhecer as principais partes de uma planta e suas funções; Classificação dos animais por suas características comuns; Diferenciar animais por sua forma de nascimento: do corpo da mãe: (vivíparos)ou de avos (ovíparo); Conceituar metamorfose e reconhecer como ocorre; Distinguir vertebrados e invertebrados; Conhecer o ciclo vital dos animais; Relacionar as principais causas de extinção de algumas espécies; Identificar algumas atitudes que podem evitar a extinção dos animais; Conhecer algumas características dos períodos da vida dos seres humanos: infância, adolescência, fase adulta e velhice; Reconhecer as características gerais do corpo humano e suas partes; Conhecer a importância das atividades físicas e da higiene na prevenção de diversas doenças; Reconhecer o saneamento básico como necessidade do povo e obrigação do município para conservação da saúde e do bem estar da comunidade. 61 4º ANO LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS ORALIDADE/ LEITURA Produção de textos orais; Reprodução e discussão de assuntos e textos diversos; Descrição de gravuras, personagens e objetos; Leitura fruição; Compreensão e interpretação dos textos lidos ou ouvidos; Leitura de diferentes gêneros textuais; ESCRITA Produção textual; Frases; Carta; Bilhete; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Expressar ideias e emoções com clareza de modo a ser entendido pelos interlocutores; Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais; Perceber a diferença entre som e escrita; Atender as regras de ortografia vigentes; Identificar personagens, propósito e lugares nos textos trabalhados; Selecionar as informações relevantes que permitam a identificação e compreensão do texto; Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos; Perceber a transformação da grafia ao longo do tempo; Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista; Reconhecer a função social de determinados textos; Reconhecer alguns gêneros de leitura, história, relato, poesia, reportagem, correspondência, publicidade e outros; Relacionar diferentes registros linguísticos aos suportes correspondentes: jornal, livro, cartaz, convite, revista, panfleto, etc; Ampliar, resumir, ordenar, reordenar sentenças, períodos e textos compatíveis com a etapa da aprendizagem; Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas, minúsculas, pontuação, acentuação, concordância verbais e nominais; Antecipar e fazer interferência em relação ao conteúdo do texto, utilizando conhecimentos prévios: portador, característica do texto, gênero, contexto, etc; Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado, presente e futuro; Narrar fatos, estabelecendo relações de temporalidade e causalidade; Perceber os significados (coletivos) e os diferentes sentidos (individuais) das palavras e expressões; Adequar o discurso à situação e intenção comunicativa; Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los; 62 GRAMÁTICA /ORTOGRAFIA Classificação gramatical: - Verbos nos 3 tempo; - Adjetivos; - Substantivos próprios e comuns; - Singular e plural; - Pronomes; - Masculino e feminino; - Sinônimo e antônimo; - Aumentativo e diminutivo; - Dígrafo; Sílabas tônicas; Encontro Vocálico e encontro Consonantal; Classificação e número de sílabas; Cedilha, til, hífen, trema e apóstrofo; Acentuação gráfica; Pontuação; Caligrafia. CONTEÚDOS NÚMEROS E OPERAÇÕES Construção dos números; Sistema de numeração; Operações ( adição, subtração, divisão e multiplicação); Números racionais e números decimais; Interpretação, análise e produção de textos; Produção e estruturação de frases, cartas, bilhetes; Utilização do dicionário para resolver dúvidas ortográficas; Expressar ideias e emoções com clareza, de modo a ser entendido pelos interlocutores; Utilizar a escrita como recurso de estudo; Ampliar o vocabulário; Reconhecer os verbos nos três tempos: 1ª, 2ª e 3ª conjugação; Familiarizar-se e compreender as classes gramaticais; Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências, parênteses; interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas; Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas e outros sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo; Classificação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba; MATEMÁTICA HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Reconhecer números em situações de contagem, medidas, ordem e código; Decompor, compor e comparar números naturais, Unidade, Dezena, Centena e Milhar; Conceituar e identificar as operações com números naturais ( adição, subtração, multiplicação e divisão); Conhecer o sistema de numeração decimal e compará-lo com outro sistema de numeração (o romano); Resolver e interpretar problemas que envolvam as quatro operações; Identificar a relação entre multiplicação e divisão; 63 Problemas; Maior e menor; Tabuada até 9; ESPAÇO E FORMA Geometria; Formas geométricas planas, não planas e espaciais; GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento e tempo; Medidas de massa e capacidade; TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Estatísticas; Informações estatísticas; Gráficos, leitura e interpretação; Frações; USO DA CALCULADORA Identificar os sinais de maior e menor; Interpretar e representar um objeto por diferentes vistas; Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações problemas; Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso; Utilizar unidade de medida e tempo, milênio, século, década, ano, semestre, trimestre, mês, dia, hora, minuto e segundo; Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário, resolvendo problemas que envolvam cálculo simples; Identificar e traçar o eixo de simetria em formas geométricas planas, não planas e espaciais em figuras do cotidiano; Identificar ordem crescente e decrescente; Compreender e utilizar os números racionais, em suas formas decimais e fracionárias para leitura, escrita e comparação; Ler e interpretar o valor posicional dos números (ordens e classes); Organizar os dados de uma tabela em um gráfico de barras; Utilizar as unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, superfície, temperatura e tempo); Identificar a relação dos números pares e ímpares; Coletar dados e escolher a melhor forma de organizá-los; Calcular a média aritmética; Utilizar unidades de medida, milímetro, metro e quilômetro; Utilizar unidades de medida: litro e mililitro; Utilizar unidade de medida: quilograma e grama; Construir o significado do número racional e de suas representações (fracionária e decimal) a partir dos seus diferentes usos no contexto social; Compreender a organização do sistema decimal, reconhecendo o valor posicional dos algarismos; Noções de Frações (inteiro, meio, um terço, equivalentes, leituras, comparações, problemas); Saber manusear a calculadora. 64 HISTÓRIA CONTEÚDOS SANTA CATARINA Santa Catarina na Região Sul; Tratado de Tordesilhas; Capitanias Hereditárias; Províncias e Formação do Estado; O POVO CATARINENSE Colonização; Formação e processo histórico; Os indígenas; Afro- descendência; AS REVOLTAS OCORRIDAS NO ESTADO Republica Juliana; Definindo Fronteiras; Guerra dos Contestado; Nosso Estado e nossa Capital; Manifestações Culturais; ASPECTOS POLÍTICOS Os três poderes; Administração do Estado; DATAS COMEMORATIVAS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Reconhecer a existência de conflitos que modificam o modo de vida das pessoas da região; Reconhecer a importância dos vários povos formadores da população de nossa região e suas contribuições dadas e deixadas por cada uma delas; Resgatar a contribuição dos grupos indígenas na cultura regional; Reconhecer permanências e transformações no modo de vida por meio de comparação de aspecto como manifestações culturais, relações sociais nos vários espaços de convívios sociais do povo catarinense; Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda, como integrante e modificador do ambiente natural e social; Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço; Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos vividos; Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado e presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora, bairro, município, estado, país); Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no interior de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social; Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos criam diferentes culturas; Conhecer a história de Santa Catarina; Identificar os colonizadores do Estado; Conhecer as revoluções ocorridas no estado; Conhecer os símbolos, os catarinenses ilustres e os locais turísticos do Estado; Conhecer as três poderes políticos e suas funções; Conhecer, trabalhar, comemorar e respeitar as data comemorativas. 65 GEOGRAFIA CONTEÚDOS SANTA CATARINA Localização; Símbolos; Limites; Área; População; Micro regiões; Municípios; Ilha, Relevo e Vegetação; Clima; Hidrografia; Zona Urbana e Rural; Pontos Cardeais e colaterais; Orientação Norte-Sul- Leste- Oeste; Extrativismo; Agricultura; Criação de animais; Indústria Catarinense; Santa Catarina e MERCOSUL; Turismo. HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Localizar-se e orientar-se, aplicando o sistema de orientação usual; Traduzir e interpretar legendas; Conhecer a localização da região no mapa do Estado; Reconhecer os símbolos de Santa Catarina; Conhecer os aspectos geográficos dos municípios como: Clima, Relevo e vegetação os aspectos demográficos (população); Identificar os municípios com maior desenvolvimento econômico e social da região; Conhecer os municípios que compõe a região em que vive; Leitura de imagens, paisagens e textos enfocando a diversidade cultural do Município; Conhecer as relações entre as pessoas e o lugar: as condições de vida, as histórias, as relações afetivas e de identidade com o lugar onde vive; Conhecer as principais atividades econômicas do Município (Agricultura, pecuária, extrativismo) da região; Conhecer o comércio a indústria e os pontos turísticos da região; Reconhecer os países que fazem parte do MERCOSUL; Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas, com distinção de posições e eixos de orientação; Utilizar os pontos cardeais e colaterais para localizar-se no espaço e pontos geográficos em mapas; Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de circulação, espaço de produção; Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas formas naturais e nas formas construídas pelo homem; Conhecer as micros regiões catarinenses; Conhecer, área, população, relevo, litoral, clima, hidrografia e vegetação de Santa Catarina; Conhecer as atividades econômicas de santa Catarina. 66 CIÊNCIAS CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO AMBIENTE Matéria; Alimentação dos seres vivos; Água: os estados físicos da agua; Ar : composição e propriedades; Solo: tipos de solo, conservação do solo; SER HUMANO E SAÚDE A alimentação humana; Noções de hábitos de higiene com o corpo; Conservação da higiene dos alimentos; A pirâmide dos alimentos; Os nutrientes dos alimentos; Classificação dos alimentos; RECURSOS TECNOLOGICOS A conservação dos alimentos; Os alimentos industrializados. Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre os diversos ambientes naturais; Entender a energia como um fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas com o de corpo humano; Valorizar e reconhecer que a tecnologia facilita a vida dos seres humanos para o desenvolvimento do mundo; Identificar as propriedades do ar e sua importância para a sobrevivência dos seres vivos; Identificar e compreender as relações entre solo, água, ar e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão e fertilidade do solo, nos ambientes urbanos e rurais; Estabelecer relação de troca de calor e mudanças de estado físico da água para fundamentar explicações acerca do ciclo da água; Comparar os solos de diferentes ambientes, relacionando suas características às condições desses ambientes; Comparar os modos com que diferentes seres vivos no espaço e no tempo, realizam as funções de alimentação, sustentação, locomoção e reprodução; Conhecer os principais componentes de atmosfera e sua relação com os seres vivos; Caracterizar causas e consequências da poluição da água e do solo; Perceber a importância do modo de prevenção de doenças como meio para manter o estado de saúde, condicionado por fatores, mentais e sociais; Reconhecer que os alimentos são essenciais para a vida humana: crescimento, energia reposição de substancias; Relacionar os alimentos e sua função no organismo; Identificar os principais nutrientes presentes nos alimentos compreendendo a função de cada um deles no organismo; Conhecer a importância da higiene na prevenção de diversas doenças; Distinguir produtos industrializados de produtos naturais; Identificar processos de conservação dos alimentos. 67 5º ANO LINGUA PORTUGUESA CONTEÚDOS ORALIDADE/LEITURA: Interpretação de gêneros textuais: literários, jornalísticos, informações científicas, instrutivos, epistolares, humorísticos, publicitários e extra verbais; Ritmo e entonação; Dramatização; Contação de história; Diálogo, comunicação e expressão; ESCRITA Produção textual; Frases; Carta; Bilhete; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Reconhecer a função social de determinados textos; Conhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais; Utilizar a escrita como recurso de estudo, expressar ideias e emoções com clareza; Identificar a relação entre os sons e a escrita; Compreender os aspectos temporais de textos: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado, presente, futuro; Entonar de forma adequada ao expressar-se; Ler e interpretar: textos informativos, poéticos, publicitários, de instrução, lúdicos, literários, anúncios, biografia, histórias em quadrinhos, rimas, trava-línguas, músicas, parodias, propaganda, etc. Possibilitar momentos de leitura livre no qual o professor também leia para si; Possibilitar empréstimos de livros; Socializar experiências de leitura (escritores preferidos); Utilizar a fala para argumentar, emitir opiniões e defender pontos de vista; Sintetizar oralmente uma ideia; Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista. Reconhecer e utilizar elementos complementares (gestos, postura, sinais) em situações de intercâmbio oral; Respeitar a segmentação do texto em frases e palavras; Ampliar, resumir, ordenar e reordenar sentenças, períodos e textos, ao utilizar repertório linguístico; Produzir textos em suas diversas tipologias, respeitando o gênero indicado; Utilizar elementos de coesão, buscar a coerência e a eficácia do texto; Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos; Escrever textos considerando a possibilidade de compreensão do leitor Perceber as transformações sofridas pela língua ao longo do tempo; 68 GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA: Sinais de pontuação; Acentuação tônica; silabas tônica (oxítona, paroxítona e proparoxítona; Encontro consonantal e vocálico; Classes Gramaticais: - Dígrafos, - Substantivos, - Adjetivos, - Pronomes, - Verbo, - Advérbio, - Interjeição, - Numeral, - Conjunção e - Interjeição; Caligrafia. Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais; Reconhecer a função social de determinados textos; Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado, presente e futuro; Selecionar as informações relevantes que permitem a identificação e compreensão do texto; Identificar personagens, propósito, lugares nos textos trabalhados; Compreender e interpretar os textos lidos, com autonomia e visão crítica; Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los; Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo; Dramatizar situações cotidianas; Função social da escrita: comunicação, informação, registro, lazer, produção, anotações, identificação, notificação; Relação de oralidade e escrita; Ampliar o vocabulário através da leitura contínua; Utilizar o dicionário com presteza para sanar duvidas na leitura e escrita; Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências, parênteses, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas; Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba - Outros sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo; Atender às regras de ortografia vigentes; Reconhecer compreender as dez classes gramaticais; Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas e minúsculas, pontuação, acentuação, concordâncias verbal e nominal; Grafar corretamente as letras do alfabeto. 69 MATEMÁTICA CONTEÚDOS NÚMEROS E OPERAÇÕES Sequência numérica; Maior > e menor <; Operações e conceitos: Adição, subtração, multiplicação, divisão; Tabuada; Resolução de problemas; Porcentagem; Números racionais: frações, tipos de frações; Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação, ordenação, base, valor posicional; Números Romanos; Ordens e classes: Unidade, dezena centena e milhar; Divisão: algoritmo, simplificado, propriedades fundamentais; Divisão e multiplicação com dois e três algarismos; Múltiplos e divisores; Expressões numéricas; Cálculo mental; Sistema monetário; GRANDEZAS E MEDIDAS: tempo, comprimento, capacidade, massa; ESPAÇO E FORMAS: sólidos geométricos; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Conceituar e identificar as operações com números naturais; Identificar os sinais de maior e menor. Perceber as ideias das operações: adição ( juntar , acrescentar), subtração ( retirar, comparar e completar), multiplicação ( aditiva, combinatória, proporcionalidade), divisão ( repartir e medir); Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções; Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso; Reconhecer que os números racionais admitem diferentes representações na forma decimal; Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário resolvendo problemas que envolvam cálculos simples; Identificar e representar frações; Empregar medidas de tempo – relação entre dia, mês e ano, século, horas e minutos; Fazer a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos; Empregar medidas de comprimento – relação entre metro, centímetro, milímetro e quilometro; Empregar medidas de capacidade – relação entre litro, mililitro e milésimo; Empregar medidas de massa - relação entre quilograma, grama, miligrama; Ordenar, de forma crescente e decrescente, agrupamento segundo a quantidade de elementos; Conceituar e identificar as operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação e divisão); Identificar as diferentes cédulas e moedas do nosso sistema monetário, utilizando vocabulário específico e realizando operações de adição, subtração, multiplicação e divisão; Utilizar a estimativa para avaliar a adequação de um resultado e usar a calculadora para desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de cálculos; Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso; Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções; Identificar segmento de reta, retas e semirretas; Estabelecer relações de paralelismo e perpendicularíssimo; Identificar e construir círculos, triângulos, quadriláteros e outros polígonos, bem como perceber suas propriedades, inclusive relativas a simetrias; 70 Pontos e sistemas de referência; Ângulos: Conceito e classificação; Polígonos – Simetria; TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO Listas, tabelas, gráficos de barras, segmentos, e setores; Uso da calculadora; Construir as noções de periodicidade (antes, durante, depois) e de continuidade, simultaneidade e intervalo. Reconhecer prismas, pirâmides, cones, cilindros, esferas por meio de suas principais características; Registrar, ler e analisar fatos ou ideias através do emprego de diferentes tipos de gráficos; Construir, analisar e comparar, coletar, organizar dados de gráficos e tabelas. HISTÓRIA CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... BRASIL COLÔNIA: Expansão da colônia, Conhecer a história do Brasil; ocupação do território, cultura na colônia, Conhecer as diferenças formas de governo; capitanias hereditárias, portugueses e indígenas; Comparar a ordenação e duração e simultaneidade dos fatos, percebendo os tempos vividos; BRASIL IMPÉRIO: Os africanos, a África e o Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus Brasil, escravidão negra, tráficos de escravos para o costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda, como Brasil e a exploração de mão-de-obras, Primeiro integrante e modificador do ambiente natural e social; Reinado, Segundo Reinado, Regência, libertação Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos dos escravos; grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço; Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos vividos BRASIL REPÚBLICA: Os anos da República, a Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado e Democracia e a Ditadura, Brasil de hoje, presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora, Datas comemorativas; bairro, município, estado, país); Movimentos; Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho estabelecidas entre os homens Nativistas; em diferentes tempos históricos; Vinda da Família Real; Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no interior Independência do Brasil. de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social; Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos criam diferentes culturas. 71 GEOGRAFIA CONTEÚDOS SURGIMENTO DO PLANETA; SISTEMA SOLAR: os planetas do sistema solar; A ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO DA TERRA; O TERRITÓRIO BRASILEIRO NO MUNDO: os pontos extremos do território brasileiro; ESTADOS E CAPITAIS; O BRASIL E SEUS ASPECTOS FÍSICOS, SUAS REGIÕES E SEUS ESTADOS: Região Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul, e como estão integradas as regiões; PAISAGENS BRASILEIRAS: Vegetação, rios e tipo de paisagens, a diversidade de climas e o relevo brasileiro; HEMISFÉRIOS – paralelos e meridiano; CONTINENTES E OCEANOS; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Entender o surgimento do planeta terra; Conhecer os movimentos que a terra realiza e suas linhas imaginárias; Identificar continentes, oceanos, Estados e Regiões do Brasil; Utilizar os pontos cardeais para localizar-se no espaço e pontos geográficos em mapas; Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas formas naturais e nas formas construídas pelo homem; Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas, com distinção de posições e eixos de orientação; Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocarse, bem como, para identificar relações de posição entre objetos no espaço, usando a terminologia adequada (esquerda, direita, atrás, frente, acima, abaixo); Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de circulação, espaço de produção; Reconhecer algumas manifestações da relação entre sociedade e natureza que compõem paisagens urbanas e rurais brasileiras, explicando alguns dos processos de interação existentes entre eles. REGIÃO SUL: Área, população, folclore, indústria, comércio, transporte, comunicação, agricultura; 72 CIÊNCIAS CONTEÚDOS SER HUMANO E SAÚDE Sistemas (órgãos) e suas funções: - Sistema circulatório; - Sistema endócrino; - Sistema ósseo; - Sistema digestório; - Sistema muscular; - Sistema nervoso; - Sistema respiratório; - Sistema reprodutor; - Sistema excretor; AMBIENTE Interferência no ecossistema; Desequilíbrio ecológico; RECURSOS TECNOLÓGICOS Energia; Eletricidade; Magnetismo. HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO Compreender como são formados órgãos, tecidos e sistemas de nosso corpo e descubrir a origem de toda esta estrutura; Conhecer o funcionamento de todos os sistemas dentro do corpo humanos; Entender como ocorre a circulação do sangue dentro do corpo humano; Compreender as funções das glândulas endócrinas, componentes principais, principais glândulas endócrinas no corpo humano; Conhecer as funções do esqueleto humano, ossos do esqueleto do ser humano, a medula, cartilagens e ligamentos, coluna vertebral, crânio, clavícula, omoplata, coluna vertebral; Conhecer as funções do sistema digestório, seus órgãos, sua importância na absorção de nutrientes, etc; Conhecer os principais músculos do corpo humano e sistema muscular humano; Entender mais sobre os neurônios, células nervosas, sistema nervoso central e periférico; Conhecer as funções do sistema respiratório, seus órgãos, problemas respiratórios e suas consequências; Conhecer o sistema Reprodutor masculino e feminino, características, reprodução humana, aparelho reprodutor masculino e feminino; Compreender que o sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produz e excreta a urina e é constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra; Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação; Reconhecer interferências naturais e humanas nos ecossistemas; Adquirir noções de desequilíbrio ecológico; Entender a energia como o fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas como do corpo humano; Diferenciar formas renováveis e não renováveis de energia; Valorizar o valor da energia elétrica no mundo de hoje e a importância do uso dessa energia; Identificar as propriedades básicas de um imã. 73 ENSINO RELIGIOSO 1º AO 5º ANO CONTEÚDOS TEMAS Família; Alteridade e transcendência; Símbolos e festas religiosas; Criação do mundo; O Eu; Eu sou eu como o outro; Eu e o outro somos nós; Entre a verdade e a mentira; Tolerância; Solidariedade; Obediência/respeito; Igualdade/amizade; Doação; Amizade; Limites; Fraternidade; Paz; Ajuda mútua e cooperação; Amor e respeito a natureza; Direitos e deveres; Construindo uma escala de valores. Diversidade; Responsabilidade; Datas comemorativas; Temas transversais; Bullyng. HABILIDADES/BJETIVOS DE APRENDIZAGEM MEUS ALUNOS DEVERÃO... Conhecer os modelos de famílias, como uma instituição em transformação no mundo contemporâneo posicionando-se a respeito; Reconhecer no meio ambiente e na natureza a presença de Deus criador; Conviver em paz e em fraternidade com as pessoas que nos cercam, respeitando sua maneira de ser, sendo tolerantes com seus defeitos e ajudando-as a superá-los; Compreendera importância de cada um na formação da comunidade; Valorizar as atitudes, opiniões, as críticas de si mesmo e de seus colegas, enfatizando a autoestima e a afirmação um dos outros; Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e responsabilidade, por si mesmo, pelo outro e pela natureza; Reconhecer a importância do outro e da natureza para a continuidade da vida; Perceber que a prática do diálogo exige disposição de ouvir e respeitar as ideias do outro; Exercitar a prática do diálogo inter-religioso e intercultural; Identificar as diferentes formas do transcendente; Conhecer a importância dos símbolos para as tradições religiosas; Desenvolver a capacidade de se perceber como um ser único e criado a imagem e a semelhança de Deus; Perceber a relação de dependência entre a minha vida, o outro, o mundo com Deus; Desenvolver a vivência da alteridade, e dos valores religiosos; Reconhecer que amar e fazer o bem são as coisas mais importantes para o cristão; Demonstrar confiança e gratidão a Deus por nos ter criado; Adotar conduta e colaboração, serviço, ajuda e amizade; Perceber e compreender a formação de vários tipos de família; Identificar as diferenças existentes entre os conceitos religiosos e sociológicos de família destacando-a como elemento constitutivo da sociedade; Ressaltar os valores essenciais de convivência familiar; Elencar usos e costumes da prática familiar; Valorizar o diálogo, a partilha, o amor e a oração no relacionamento familiar, na comunidade social e de fé, respeitando as diferenças; Respeitar as diversas formas de expressão religiosa que se da por meios de seus ritos e celebrações; Reconhecer que a bíblia é a palavra de Deus; 74 ARTES 1º AO 5º ANO CONTEÚDO 1º BIMESTRE MÚSICA/DANÇA Movimento; Equilíbrio; Expressão corporal; TEATRO História das artes teatral; ARTES VISUAIS Cores primárias, secundárias; Leitura e representação das formas, espaços e imagens; 2º BIMESTRE MÚSICA/DANÇA Ritmo; Estilos musicais; TEATRO Espaço; Expressão corporal; ARTES VISUAIS Produção artística; HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Ouvir e produzir músicas variadas; Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres; Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando, mantendo suas características individuais; Criar sons individuais e em grupos; Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação global do aluno; Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais; Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social); Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais; Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural; Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro; Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar, dobrar, criar, imitar; Conhecer as diferentes histórias e seus personagens; Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como : estado, país, mundo; Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum; Confeccionar objetos, personagens e demais elementos folclóricos; Desenvolver-se criativamente; Expressar-se corporalmente por meio de gestos, falas e improvisações; Interpretar músicas e canções diversas nas diferentes épocas; Ouvir e produzir músicas variadas; Compreender a estrutura e o funcionamento do corpo e os elementos que compõe os seus movimentos; Criar gestos e movimentos para pequenas coreografias observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando, mantendo suas características individuais; 75 3º BIMESTRE MÚSICA/DANÇA Tom; Percepção; TEATRO Dramatização; Improvisação; ARTES VISUAIS Técnicas de pintura; Folclore; Criar movimentos individual e em grupo; Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação Global do aluno; Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços; Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar, dobrar, entre outras; Desenvolver relação de autoconfiança com a própria imagem; Explorar as diferentes formas de pinturas; Identificar o que é pintura e figura de fundo; Desenvolver a coordenação motora fina e ampla; Fazer uso de técnicas variadas como mosaico, maquetes; Saber diferenciar arte abstrata e figurativa; Reconhecer e fazer uso formar geométricas, linhas, superfície, volume, textura, luz, entre outros; Ouvir e produzir músicas variadas; Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres; Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando, mantendo suas características individuais; Criar sons individuais e em grupos; Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação Global do aluno; Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais; Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social); Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais; Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural; Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro; Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar, dobrar, criar, imitar; Conhecer as diferentes histórias e seus personagens; Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como : estado, país, mundo; 76 4º BIMESTRE MÚSICA/DANÇA Artistas, suas obras e criações; Música como produto cultural e histórico; História da música; TEATRO Espaço; Dramatização; Expressão corporal; Improvisação; ARTES VISUAIS História das artes visuais, local, nacional e outros; Artistas e suas obras; A cultura das artes patrimoniais. Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum; Compreender a estrutura e o funcionamento da musica como elementos que compõe os seus movimentos; Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação Global do aluno; Interessar-se pela musicalidade como atividade coletiva no âmbito escolar; Compreender e apreciar as diversas esferas musicais com suas manifestações culturais; Criar letras de musicas observando suas características, imitando, recriando, mantendo sua individualidade; Reconhecer a musica como patrimônio cultural (folclore); Conhecer vários artistas e suas obras; Identificar as manifestações e produções da música nas diferentes culturas e épocas; Pesquisar fatos históricos e as influencias da música na sociedade em determinadas épocas; Revisar todos os temas do conteúdo de TEATRO, como forma de verificação e analise do que fora estudado, apresentado e estabelecido como aprendizagem; Conhecer os pintores catarinenses, assim como, os principais artistas e suas obras; Conhecer a vida de Tarsila do Amaral e demais artistas influentes; Apresentar como é feita uma obra de arte; Explorar a criatividade usando técnicas de pintura; Identificar as manifestações culturais de diferentes épocas nos casarios; Reconhecer as influencias do povo para a cultura artística patrimonial. Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços; Desenvolver a capacidade de reconhecer o que a imagem transmite; Criar desenhos a partir de observações, reconhecendo o próprio potencial criador; 77 EDUCAÇÃO FÍSICA 1º e 2º ANO CONTEÚDOS HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO... Jogos recreativos e cooperativos; Expressão corporal; Danças; Iniciação esportiva; Ginástica; Saúde corporal; Brincadeiras; Atividades em sala de aula; Grandes jogos (futsal e voleibol) e jogos recreativos; Jogos de salão; Capacidades físicas e habilidades motoras (fina e ampla); Discussão das regras dos jogos; Interdependência quanto as práxis usuais (abotoar, desabotoar, amarrar os cadarços); Brincadeiras e cantigas de roda; Brincadeiras de faz de conta; Brincadeiras dirigidas e livres; Utilização e recriação de circuitos; Atletismo (corridas e saltos); Jogos populares; Movimentos básicos; Dança. Expressar-se de forma coerente fazendo uso da expressão oral e corporal; Desenvolver a criatividade, atenção, agilidade, raciocínio lógico, concentração; Desenvolver a imaginação a capacidade de expressão através de gestos, socialização; Estimular o espírito de equipe, colaboração, ritmo; Trabalhar a coordenação viso – motora, pontaria, conhecimento linguístico, equilíbrio, concentração; Descontração, percepção auditiva; Ter noções de ataque e defesa, noção de espaço; Desenvolver habilidade manual; Criar brincadeiras; Participar de atividades rítmicas e expressivas; Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, amortecer, chutar, girar) durante jogos, brincadeiras e danças; Experimentação de atividades de dança simples ou adaptadas e brincadeiras pertencentes a manifestações populares e folclóricas; Desenvolver coordenação motora; Familiarizar-se com o próprio corpo; Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento; Controlar gradualmente ao próprio movimento a ajustando suas habilidades motoras; Valorizar suas conquistas corporais; Desenvolver atitudes de cooperação / solidariedade, respeitando o outro e as regras; Participar e criar diferentes atividades e jogos; Conhecer suas possibilidades de esforço e repouso; Adotar atitudes de respeito e solidariedade; Fomentar estilos de vida saudáveis; Promover iniciativa, o gosto pela pratica e a importância da atividade pelo fator saúde. Desenvolver e ampliar sensações, ritmos e equilíbrio; Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não. 78 EDUCAÇÃO FÍSICA 3º ao 5º ANO CONTEÚDOS Movimentos básicos; Jogos pré-desportivos (futsal e voleibol) e jogos recreativos; Capacidades físicas e habilidades motoras (fina e ampla); Brincadeiras e cantigas de roda; Brincadeiras livres e dirigidas e faz de conta; Dança; Atletismo; Expressão corporal; Ginástica; Recreação; Movimentos básicos; Ginástica de imitação; Ginástica rítmica; Expressão corporal; Utilização e recriação de circuitos; Jogos psicomotores, jogos populares, jogos cooperativos, jogos perseguição/percepção; Jogos Pré desportivos (futsal e Voleibol); Atletismo (corridas e saltos); Brincadeiras de roda; Jogos de salão; Jogos com estafetas; Discussão de regras dos jogos; Dança. HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Conhecer suas potencialidades e limitações; Deslocar-se com destreza progressiva no espaço; Participar de diversos jogos, respeitando regras e não discriminando os colegas; Participar e criar diferentes atividades e jogos; Desenvolver atitudes de cooperação, solidariedade, respeitando o outro e as regras; Conquistar autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva; Controlar gradualmente ao próprio movimento ajustando suas habilidades motoras; Desenvolver o gosto pela prática regular de atividades físicas, compreendendo a importância do exercício para o fator saúde; Adotar atitudes de respeito e solidariedade; Explicar e demonstrar brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares; Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir cantigas; Expressar ritmo por meio de movimentos do corpo, cantar, dançar, etc; Realizar e analisar, do atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo corretamente as exigências elementares; Desenvolver equilíbrio e lateralidade e ampliar a coordenação motora; Desenvolver noções de saúde e higiene; Explorar diferentes posturas corporais nas quais as crianças experimentem com o corpo noções de equilíbrio, impulso, força, velocidade, flexibilidade e direção; Criar brincadeiras; Favorecer socialização através de atividades físico-recreativas; Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar, etc) durante os jogos e brincadeiras; Diferencias situações de esforço e repouso; Fomentar estilos de vida saudáveis; Conquistar a autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva; Desenvolver o gosto pela pratica regular de atividades físicas compreendendo a importância dos exercícios para o fator saúde; Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não; 79 9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL EIXOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃOINFANTIL Organograma dos Eixos de Trabalho Esta organização visa instrumentalizar a ação do professor, destacando os âmbitos de experiências essenciais que devem servir de referência para a prática educativa. Considerando-se particularidades da faixa etária compreendida entre zero e cinco/seis anos e suas formas específicas de aprender opta-se por descrever as áreas do conhecimento da educação infantil por categorias curriculares para organizar conteúdos a serem trabalhados nas instituições de educação infantil. Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vols. 1, 2 e 3) definem dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo. O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que favorecem, prioritariamente, a construção do sujeito. Este âmbito abarca um eixo de trabalho denominado identidade e autonomia. O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das diferentes linguagens pelas crianças e as relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Linguagem oral e escrita, Matemática, Natureza e Sociedade, Expressão Corporal: Movimento e Recreação, Música e Artes visuais. Os âmbitos são compreendidos como domínios ou campos de ação docente que dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia as crianças. Facilitam guiar o trabalho na educação infantil e delinear ações e conteúdos a serem explorados com as crianças de acordo com a faixa etária, bem como o interesse e as necessidades de cada grupo. EIXO DE TRABAOLHO - FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL Identidade e Autonomia 80 Objetivo Geral - Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por meio das interações socioculturais e da vivência de diferentes situações, levando-se em conta a sua capacidade de tomar decisões respeitando regras, valores pessoais e coletivos. Fundamentação - De acordo com o Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998, Vol. 2) a construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento, desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da vida. A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, modo de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para diferenciar-se dele. A fonte original da identidade está naquele círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral, a família é a primeira matriz de socialização. Ali, cada um possui traços que o distingue dos demais elementos, ligados à posição que ocupa, ao papel que desempenha, às suas características físicas, ao seu temperamento, as relações específicas com pai, mãe e outros membros. A criança participa de outros universos sociais, como festas e outros, ou seja, pode ter as mais diversas vivências, das quais resultam um repertório de valores, crenças e conhecimentos. Uma das particularidades da sociedade brasileira é a diversidade étnica e cultural. O ingresso na instituição de Educação Infantil pode alargar o universo inicial das crianças, de aprender novas brincadeiras, de adquirir conhecimentos sobre realidades distantes. A autonomia, é definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em considerações regras, valores, sua perspectiva pessoal e a perspectiva do outro. Conceber uma educação em direção à autonomia significa considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para construir conhecimentos e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que vivem. O complexo processo de construção da identidade e da autonomia depende tanto das interações socioculturais como da vivência de algumas experiências consideradas essenciais, associadas à fusão e diferenciação, construção de vínculos e expressão da sexualidade. 81 EIXO DE TRABALHO - CONHECIMENTO DE MUNDO - MULTIPLAS LINGUAGENS Linguagem Oral e Escrita Objetivo Geral - Ampliar as possibilidades da criança de inserção, participação e interação nas diversas práticas sociais. Fundamentação – A Linguagem Oral e Escrita contribui para a compreensão da realidade à medida que articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as práticas de uso da linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica. Este eixo de trabalho envolve a oralidade, a leitura e a escrita – ainda que não convencionais – e a compreensão dos seus significados como um todo. Por meios dessas linguagens, as crianças desenvolvem suas potencialidades e riquezas, as quais utilizam como mediadores das suas interações cotidianas. Utilizam ainda essas linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, ampliando as formas de expressão e permitindo que a criança vivencie diferentes experiências que levem ao contato com o mundo letrado.. Matemática Objetivo Geral - Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano compreendendo ideias matemáticas, hipóteses e estratégias resultados encontrados em situações-problema, utilizando a linguagem corporal, oral e matemática. Fundamentação - As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual os conhecimentos matemáticos estão presentes. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. Vol. 3), reforça a importância de as crianças participarem de uma série de situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre espaço e que possam utilizar-se de recursos próprios e mesmo não convencionais para resolverem questões e situações do seu cotidiano. O RECNEI citado observa ainda que a criança recorre à contagem e operações para resolver problemas do seu dia-a-dia em diversas situações, como conferir figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos, mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele, etc. De igual 82 modo, também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de referência, identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos. Natureza e Sociedade Objetivo Geral - Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo social e natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, confrontando ideias, atuando como agente multiplicador e valorizando sua importância para a preservação das espécies e qualidade de vida. Fundamentação - O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 163, Vol.3), afirma que o mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos sociais e naturais indissociáveis, diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social, no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e elaborando respostas para suas indagações e questões. Muito são os temas pelos quais as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardins, dinossauros, tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de televisão, notícias da atualidade, festas da cidade, histórias de outros tempos, etc. As vivências sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças parte de um todo integrado. O eixo de trabalho denominado Natureza e Sociedade reúne temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas. 83 Expressão Corporal: Movimento e Recreação Objetivo Geral - Permitir que as crianças atuem sobre o meio físico social e cultural expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo. Fundamentação - Na Educação Infantil as crianças têm grande necessidade de explorar o espaço, de exercitar o movimento de seu corpo e de conhecer os objetos que existem à sua volta. De acordo com a Resolução n. 5 de 17 de dezembro de 2009, (BRASIL, 2009), o Capítulo VI, afirma que a Educação Infantil deve contemplar os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referências das turmas e a instituição. O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, ao movimentar-se expressam sentimentos, emoções e pensamento, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento humano é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço, constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. As instituições de Educação Infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam protegidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. O movimento para a criança pequena significa muito mais que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e interage utilizando-se fortemente do apoio do corpo. A dimensão corporal integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. Neste sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias às crianças. Os Jogos e Brincadeiras de Movimentos são atividades que através de vários gestos estimulam o desenvolvimento do corpo. Consideramos os jogos importantes para a produção de conhecimento, para o desenvolvimento da moralidade, da afetividade, do corpo e do movimento das crianças. 84 Música Objetivo Geral - Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva, estética e cognitiva. Fundamentação - A linguagem musical é um produto cultural do ser humano. Lida com os ritmos, com a atenção, com a sensibilidade e com os sentimentos. A criança percebe e explora os sons, ritmos, agindo sobre os mesmos. A música exerce forte influência desenvolvendo a sensibilidade, a percepção, a descoberta, a imitação, o saber ouvir e escutar e recriar sons. A música, juntamente com a dança, pode ser entendida como uma das formas mais antigas de manifestações humanas. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia. A música está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos, manifestações cívicas e políticas, afirma o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vol. 3). De acordo com a referência acima, podemos afirmar que a música consiste em uma linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. O canto desempenha um papel de grande importância na Educação Infantil, pois integra melodia, ritmo e frequentemente harmonia, sendo excelente meio para o desenvolvimento da audição. Na Educação Infantil, as crianças começam a vivenciar ritmos, gestos, jogos motrizes através de canções e danças. Contatos com brinquedos sonoros, instrumentos de percussão, parlendas e rodas. As crianças devem ser estimuladas a inventar instrumentos com objetos (latas por exemplo), analisar os sons, cantar e criar músicas próprias. Artes Visuais Objetivo Geral - Garantir oportunidades para que as crianças desenvolvam a imaginação criadora, a expressão, a sensibilidade e a comunicação e ampliem o conhecimento de mundo em relação às diversas formas de expressão artística. 85 Fundamentação - Na Educação Infantil trabalhamos, prioritariamente, a educação do olhar. Olhar todas as coisas como se as tivéssemos vendo pela primeira vez, entrando em diálogo com elas e, neste diálogo, criar símbolos que expressem o que sentimos e pensamentos. É este primeiro passo para o desenvolvimento da linguagem visual. As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso. Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil. Sobre esta linguagem o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vol.3) propõe que as Artes expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio de diversos modos: da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhe, no teatro, na dança, etc. Para tanto, considera-se que o movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística, os quais as crianças manifestam em diferentes situações de modo espontâneo ou por atividades intencionalmente organizadas pelos professores. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes. As Artes estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes para expressar experiências sensíveis e deixam fruir o seu fazer artístico (BRASIL, 1998, Vol. 3). A arte, desde cedo, influencia a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças. A criança tem sua própria visão, ideias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala. O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir ocorrer na arte. 86 87 EDUCAÇÃO INFANTIL EIXO – IDENTIDADE E AUTONOMIA CONTEÚDOS CONCEITUAIS Identificar o seu nome e nome de familiares (pai mãe); Imagem; Independência e autonomia; Respeito à adversidade; Identidade e gênero; Interação no grupo; Jogos e brincadeiras, Cuidados pessoais individuais; Participar da organização da rotina diária; Relação sócia afetiva com o grupo de colegas; Cooperação entre colegas; Bom convívio social; Hábitos e atitudes no dia a dia; Trabalho individualmente e em pequenos grupos. OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Expressar manifestar o controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas, respeitando as mesmas manifestações das pessoas com as quais convive; Participar igualmente de brincadeira de futebol, casinha, pular corda, etc; Participar de realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros; Valorizar cuidar da limpeza e aparência pessoal; Respeitar e valorizar a cultura de seu grupo de origem e de outros grupos; Conhecer, respeitar e utilizar algumas regras elementares de convívio social; Participar de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e uso dos materiais e do espaço, quando, quando isso for pertinente; Identificar situações de risco no seu ambiente mais próximo; Reconhecer progressivamente o próprio corpo; Resolver pequenos problemas e ou conflitos; Identificar e respeitar às características das pessoas (gênero, etnia, peso, estatura). Participar nas brincadeiras e na exploração de diferentes brinquedos; Valorizar o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos, nas ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros; Conhecer procedimentos relacionados à alimentação, à higiene das mãos e das várias partes do corpo, ao vestuário e uso do sanitário; Identificação de situações de risco utilizando procedimentos básicos de prevenção acidentes e autocuidado. Estabelecer vínculo de amizade e convívio progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e interesses; Conhecer progressivamente seus limites; Reconhecer-se como parte integrante da sociedade; Vivenciar o tempo e espaço na instituição por meio do brincar; 88 EIXO – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA CONTEÚDOS CONCEITUAIS OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS Oralidade: Conversar; Comunicar-se; Relatar vivencia; Expressar desejos, vontades necessidades e sentimentos nas diversas situações de interação presentes no cotidiano; Construir textos oralmente; Interação na comunicação oral; Reproduzir história em dramatização; Ler palavras tendo imagens como referência; MEUS ALUNOS DEVERÃO Usar da linguagem oral para comunicar-se; Estimular a fala por interação com o outro; gestos, sinais, mímicas; objetos, figuras, gravuras; Observar e manusear diversos materiais impressos; Participar de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e da escrita de maneira espontânea; Participar em situações que envolvam a necessidade de explicar, argumentar suas ideias, pontos de vista; Interpretar a narração de fatos e histórias em sequência; Diferenciar letras de números; Recontar histórias e criar novas versões, com ou sem ajuda, utilizando ou não estímulos visuais; Leitura: Ouvir diferentes gêneros de leitura feita pelos adultos como Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais (parlendas, trava-línguas, contos, poemas, trava línguas, receitas; rótulos; adivinhações, quadrinhas, poemas, poesias, canções); Expressar suas ideias; Participar de situações em que leiam, ainda que não o façam de maneira convencional (placas, símbolos, rótulos, marcas, figuras); Leitura espontânea; Desenhar como representação gráfica; Interpretar imagens, desenhos e figuras; Escrever através de desenho como representação da fala. Conhecer e praticar a escrita do próprio nome, do nome de seus colegas, de Escrita: palavras destacadas em texto; Utilizar códigos de grupo (gestuais, gráficos, sonoros, frases Reconhecer, identificar e nomear letras do alfabeto; simbólicas); Construção de textos coletivos, oralmente, onde o escriba é o professor; Aquisição da base alfabética; Respeito pela produção própria e alheia; Identificar e escrever letras do alfabeto espontaneamente; Escrita de letras do alfabeto; Ler, traçar e escrever as vogais espontaneamente; Praticar a escrita de próprio punho, utilizando-se dos conhecimentos de que Treinar a escrita de letras; dispõe no momento; Participar de leituras ainda a que não o façam de maneira convencional; 89 Suporte de Escrita e leitura Relacionar a letra do alfabeto com objetos do dia a dia, nome; Cobrir Pontilhado de letras ou sequencia; Atividades gráficas e no caderno para ter noção de espaço; Estudo das vogais: reconhecer, Encontros de vogais: identificar espontaneamente palavras formadas apenas por encontros de duas vogais: eu oi au ai; Estudo do Alfabeto: identificar visualmente e auditivamente através do som as letras do alfabeto; Copiar as letras maiúsculas e minúsculas (caixa alta e cursiva espontaneamente); Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades referentes às famílias silábicas, de forma natural e espontânea; Palavras-chave e vogais em musicas e parlendas em letras maiúsculas; Exercícios para desenvolver o campo linguístico: desenvolvimento da expressão oral, início da expressão escrita, leitura incidental. Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento; Participar em situações que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como: canções, poemas, histórias em quadrinho, textos informativos, instrutivos e curiosidades, bilhete, listas, palavras cruzadas, convite, etc., explorando de forma contextualizada e sistema alfabético e as características de cada gênero textual; Estabelecer relação entre o texto e outros textos e entre o texto e ilustrações ou fotos que o acompanham; Identificar e reconhecer os processos de formação de palavras e seus significados; Respeitar sua própria produção e a produção alheia; Participar de debates relacionados ao tema, ao autor e ao gênero textual estudado; Ampliar a coordenação viso-motora, na busca do desenvolvimento integral da criança; Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os alunos; Reconhecer, ler e escrever as vogais, encontros de vogais, e o alfabeto; Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita; Estar preparados para que fique apto ao processo de alfabetização; Iniciar as famílias silábicas oralmente e espontaneamente; Discriminar os sons oral e nasal praticando; Discriminar sons aberto e fechado praticando; Completar palavras de acordo com as figuras; Traçar vogais corretamente; Discriminar o som das vogais dentro de um contexto, utilizando músicas; Conhecer os sons das consoantes através de atividades que permitam a identificação do mesmo. 90 EIXO – MATEMATICA CONTEÚDOS CONCEITUAIS Números e Sistema de Numeração Contagem oral nas brincadeiras e em situação nas quais as crianças reconheçam sua necessidade; Quantificadores básicos (muito, pouco, nada); Cálculo mental como ferramenta para resolver problemas; Quantidades utilizando: oralidade, notação numérica, registros não convencionais e registros convencionais; Sucessor e antecessor; Comparação de escrita numérica; Relacionar números e quantidades; Identificação e registro convencional dos números de 0 a 10; Grandezas e medidas Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas; Comparação e identificação de grandezas utilizando diferentes procedimentos; Experiências com dinheiro em brincadeiras e situações de interesse das crianças; Resolução de situações problemas envolvendo o sistema monetário; Introdução a noção de medida de comprimento, peso e volume; Familiarizar-se com tabelas e gráficos; 3- Espaço e Forma Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas situações em que essa ação seja necessária; Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras como formas, tipos de contornos, faces, planas, lados retos, largo e estreito; Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço; OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Explorar objetos em suas diferentes características; Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano; Estabelecer relação temporal; Desenvolver o conceito numérico através da expressão verbal e gráfica; Vivenciar situações ―concretas‖ para desenvolver o cálculo mental; Identificar os números em diferentes contextos; Identificar antecessor e sucessor dos números; Resolver situações problemas envolvendo ou não sistema monetário; Ter noção de medida, comprimento, peso e volume; Construir espontaneamente e com ajuda tabelas e gráficos; Relacionar números com respectivas quantidades de 0 a 10; Desenvolver o raciocínio lógico matemático; Criar situações problemas para resolução; Manusear o calendário; Explorar diversas formas de figuras geométricas; Proporcionar situações em que os alunos possam contar utilizando a linguagem oral; Representar geometricamente as figuras; Localizar-se no tempo e espaço. 91 EIXO – NATUREZA E SOCIEDADE CONTEÚDOS CONCEITUAIS Os lugares e suas paisagens Paisagem local (construções espaços urbanos e rurais); Atitude de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente; Ações que mantenham o meio ambiente saudável e preservado; Conhecimento do modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais (habitação, transporte/trânsito, vestuário, profissões, comunicação, costumes, rua/ bairro /cidade); Observação do meio ambiente nos seus aspectos físicos e geográficos (rio, mar, vegetação, montanhas, construções, mangues); Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres vivos, suas características, necessidades e cuidados básicos;; Participação em situações que envolvam brincadeiras e jogos que digam respeito\ às tradições culturais de sua comunidade e de outras; Lixos: orgânicos, orgânicos, plásticos, papel, vidro, metal; Apresentação de soluções para preservar a natureza; Reciclagem. Os fenômenos da natureza: Conhecimento dos fenômenos da natureza; Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza relacionados a astronomia (céu, lua, planetas, etc.); O dia e a noite; Planeta terra. Minha história Meu nome; Meus documentos; Família: Membros da família; ]Importância da família; Famílias diferentes; OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Experimentar situações em que possa explorar e conhecer a si mesmo e ao mundo, por meio de descobertas e novos desafios. Explorar o ambiente para que possa relacionar-se com pessoas, estabelecer contato com animais, plantas, objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. Perceber as etapas de transformação das plantas, animais, objetos e ambiente. Participar, observar e pesquisar sobre movimento da luz, calor e força; Observar o que acontece entre os fenômenos da natureza. Explorar o ambiente em que vive. Conscientizar-se da importância em preservar os espaços coletivos; Desenvolver a consciência em manter o ambiente preservado selecionando lixos para reciclagem; Conhecer o modo de ser e viver de alguns grupos sociais do presente Estimular o conhecimento da história brasileira através das data comemorativas; Valorizar a pesquisa de campo como fonte de conhecimento; Conhecer a historia de vida; Conhecer e vivenciar valores humanos. Identificar, nomear e se reconhecer como membro de sua família, reconhecendo sua importância, diferenças e valor que possui em casa; 92 Escola: História da escola; Regra de convivência na escola; Diversidade cultural e datas comemorativas; Corpo Percepção dos cuidados com o corpo, preservação de acidentes e saúde de forma geral; Partes do corpo; Higiene; As fases da vida (infância, adolescência, fase adulta e velhice); Os sentidos: visão, olfato, audição, tato e paladar; Cuidado com a saúde: dentes, alimentação, postura e voz; Alimentos saudáveis; Alimentos produzidos na região. O homem: avanços sociais e tecnológicos Meios de transportes; Meios de comunicação; A flora: Plantas Importância das plantas em nossa vida; Plantas venenosas e plantas medicinais; A fauna: Habitat; Alimentação; Animais de estimação; Animais domésticos e selvagens; Conhecer a comunidade em que está inserido; Identificar as pessoas no ambiente escolar e suas funções; Identificar as pessoas que trabalham na escola e as funções que desempenham; Conhecer o espaço físico e a rotina da escola; Elaborar regras de convivência escolar oral e coletiva; Aprender a ter cuidado com seu corpo visando o bem estar individual e coletivo; Formar bons hábitos de higiene e saúde; Identificar as diversas partes do corpo e suas funções; Conhecer as fases que o ser humano passa na vida; Explorar as habilidades físicas, motoras, e perceptivas; Ter percepção de cuidados com o corpo e participação em atividades de higiene e nutrição Estimular dos cinco sentidos desenvolvendo a capacidade de auto-higiene; Identificar o valor nutritivo e a importância dos alimentos. Conhecer noções básicas de higiene, nutrição e segurança dos seres vivos. Valorizar o sentimento de pertinência à escola, à cidade e ao país. Identificar os meios de transportes que circulam em nosso país, relacionando-os com o trânsito. Identificar os sinais de transito, desenvolvendo atividades de atenção e segurança; Identificar os meios de comunicação existentes; Obter conhecimento de algumas espécies de fauna e flora, bem como os cuidados básicos com animais e plantas. Classificar animais, plantas e materiais diversos. 93 EIXO – EXPRESSÃO CORPORAL – MOVIMENTO E RECREAÇÃO CONTEÚDOS CONCEITUAIS . Expressividade Utilização expressiva intencional do movimento como forma de comunicação nas situações cotidianas ou em brincadeiras; Percepção de estruturas éticas para expressar-se corporalmente por meio de brincadeiras e de outros movimentos que sejam pertinentes a uma determinada situação; Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança; Percepção identificação e expressão das sensações, limites, potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo; Equilíbrio e Coordenação Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar; Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de equilíbrio, força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa; Valorização de suas conquistas corporais e das do outro, identificando e respeitando as limitações de ambos; Organização espacial: antes, durante e depois, ontem, hoje e amanha; Lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino, muito, pouco. OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Explorar os gestos, das mímicas faciais e do movimento global; Coordenar o controle da motricidade gráfica e das habilidades motoras finas, por meio da manipulação de materiais, aperfeiçoando mecanismos de preensão, encaixe e o traçado, jogos e brincadeiras; Familiarizar-se com a imagem e o movimento do próprio corpo. Ampliar gradativamente e controle sobre o corpo e movimento; Expressar ritmo por meio dos movimentos do corpo: cantar, dançar etc. Deslocar-se com destreza progressiva no espaço. Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc. Comunicar-se utilizando movimentos para se expressar, sejam em brincadeiras ou em situações cotidianas; Perceber as diferentes sensações e alterações seu corpo; Ampliar o controle de seu corpo, habilidade, equilíbrio, força, resistência , através da participação em brincadeiras e em jogos; Ampliar noção de lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino, muito, pouco; Atividades lúdicas como brincadeiras cantadas, acalantos, brincos com palmas e movimentos corporais. Desenvolver diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, cognitivas, promovendo a formação integral da criança; 94 EIXO - MUSICA CONTEÚDOS CONCEITUAIS O fazer Musical Escuta e apreciação de obras musicais (regionais, folclóricas, eruditas, variadas); Repertório de canções para desenvolver memória musical. Exploração da linguagem musical com a voz, o corpo e diferentes materiais sonoros; Jogos de estimulação da percepção auditiva (som/ausência de som). Identificação de diferentes ritmos musicais; Jogos e brincadeiras que envolvam a dança e a improvisação musical; Utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características geradas pelo silêncio e pelos sons: altura, duração, intensidade e timbre; Repertório de canções para desenvolver memória musical, o ritmo e a expressão corporal; Apreciação Musical Reconhecimento de elementos musicais básicos; Cantar canções diversas; Escuta de obras musicais de diferentes gêneros; Participação em situações que interagem músicas, canções e movimentos corporais; Informação sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar seu conhecimento sobre a produção musical; Observação da acústica e produção dos sons do cotidiano: vozes, sons de animais, carros, passos, pessoas; Registro musical: em desenhos, marcas gráficas corres, objetos; Construção de instrumentos musicais; Interpretação de hinos cívicos; OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Perceber as variações de ritmo por meio da dança, palmas, instrumentos, corridas, batimentos de mão e pés e movimentos dirigidos;; Explorar os sons ambientais, de instrumentos, de materiais e os sons produzidos pelo próprio corpo; Cantar, interpretar, escutar e apreciar musicas diversas; Participar de brincadeiras, jogos cantados e rítmicos; Reconhecer sons graves e agudos; Explorar, repetir e reproduzir sons vocais e não vocais como: imitar sons da natureza, carros, aviões, telefones, animais e outros; Reproduzir ritmos aliados a palmas, batida dos pés, instrumentos musicais e melodias; Aprender a cantar músicas relacionadas aos temas desenvolvidos e outras canções folclóricas e populares; Desenvolver a atenção, o gosto e a sensibilidade em relação a música; Ampliar as experiências no campo do ritmo, audição e expressão corporal; Desenvolver a percepção auditiva e memória musical; Explorar os diferentes ritmos existentes nas musicas; Pesquisar, explorar, compor e interpretar sons de diversas naturezas e procedências; Perceber aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivo na formação de hábitos, atitudes, comportamentos, comemorações (datas) Desenvolvimento do senso rítmico com a formação do desenvolvimento motor, auditivo e do domínio rítmico. Desenvolver a cultura musical: grupos musicais locais, regionais, cultura popular, concertos, shows, festivais; Conhecer o som que domina as rádios, rock, reggae, dance. Rap, pagode, axé, forró; Respeitar e entender como os colegas se expressam musicalmente; Respeitar os hinos cívicos; 95 EIXO – ARTES VISUAIS CONTEÚDOS CONCEITUAIS Apreciação das Artes Visuais Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como pinturas e ilustrações; Apreciação de produções, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos da linguagem plástica; Apropriação de Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais; Exploração das possibilidades com as técnicas artísticas; Observação e identificação de imagens diversas; Identificação de imagens diversas: pessoas, animais, objetos, cenas, cores e formas; Organização e cuidados com os materiais, trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo; Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens; Produções a partir de técnicas diversas, como perfuração, dobraduras, recortes, fantoches, construções; Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários como o uso correto do lápis, giz de cera, pincel, cola, tintas e dos diversos materiais. Observação de elementos de linguagem visual (forma, cor, volume, textura, ponto, linha, contraste, luz e sombra); Respeito e valorização das produções artísticas; individuais e coletivas e de obras de arte presentes na cultura; Apreciação de obras de artes a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos; Vivência da linguagem cênica, por meio de jogos teatrais, dramáticos e simbólicos; Identificação de cores e exploração de suas diversas misturas; OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS MEUS ALUNOS DEVERÃO Ampliar o conhecimento de mundo, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística; Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies. Trabalhar individualmente e em pequenos grupos, cuidando dos materiais individuais e coletivos; Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas; Explorar diversos movimentos gestuais, visando representações gráficas. Explorar e experimentar objetos de sucatas na criação de montagens tridimensionais; Explorar o uso das cores nas produções artísticas; Utilizar materiais diversificados, bem como o conhecimento de suas possibilidades nas produções individuais e grupais; Ter cuidado na utilização dos materiais de trabalho e organização pessoal. Incentivar e desenvolver o habito de desenho, estimulando assim a fantasia da criança; Estimular a coordenação da criança e a criatividade com o uso de diversos materiais; Conhecer e apreciar algumas obras de arte; Fazer a releitura de obras de arte através de desenhos, colagens, pinturas. Montagens; 96 Produção Artísticas Exposição de produções artísticas; Criação de desenhos, pinturas, colagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura; Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar; Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos; Valorização de sua própria produção, das de outras crianças e da produção de arte em geral: Impressão. Recorte. Alinhavo. Colagem. Modelagem. Dobraduras. Montagens. Obras de artes. Expressão da arte e do corpo com jogos de percepção, jogos dramáticos, teatralização, brincadeiras e outros movimentos; Reproduzir e reconhecer obras e autores de musicas, teatro, artes plásticas e visuais e dança; Conhecer o artesanato brasileiro assim como seus artistas e influencias no cotidiano; Criar e reproduzir trabalhos de arte utilizando as diversas linguagens, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação. 97 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, Celso. Vygotsky, Paulo Freire e Maria em minha sala de aula. São Paulo: ciranda cultural. 2008. ARIÈS, Philippe. A história social da criança e da família. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978. ARROYO, M. G. Os educandos, seus direitos e o currículo. In: PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre currículo. Versão preliminar. Brasília, 2006. BARROS, M. de. 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Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. ___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. 99 ___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. ___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. ___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998. __________. Referenciais Curriculares Nacionais para educação Infantil. Documento introdutório. Vol. 1. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília, 1998. __________. 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