Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú
Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú
Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú
Departamento do Ensino Fundamental e Educação Infantil
DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL E PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ - SC
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil
São João do Itaperiú 2011
VISTA PARCIAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ- SC
BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO ITAPERIÚ
“Se de fato, abraçamos uma proposta é porque nos identificamos, é porque a ela nos
incorporamos. Isto é, a ela agregamos nossas próprias concepções e sentimentos de
educadores: nesta medida a reconstruímos, a transformamos. Uma proposta de
trabalho que pretenda enraizar-se no cotidiano nasce da práxis cotidiana: não será
implantada, mas plantada e cultivada por quem participa da produção do dia a dia”.
Golvea e Tiriba
Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú
Prefeito Municipal
VALDIR CORRÊA
Vice - Prefeito
ROVÂNI DELMONEGO
Secretária Municipal de Educação
MARIA IDA LEDUVINO
Orientadora Educacional
ANA MÉRI REIS MACHADO
Supervisora Escolar
JANETE DE SISTI BORGES
Assessoria - Clik Soluções
Prof. Especialista – Janete Albano Pazetto
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil
São João do Itaperiú 2011
Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú
ESCOLAS MUNICIPAIS
Escola Municipal Monsenhor Sebastião Scarzello.
Escola Municipal Professora Maria Gasino Borba.
Escola Municipal Catulino Onofre Rosa.
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
CEI Ana Maria de Ávila.
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil
São João do Itaperiú 2011
Secretaria Municipal de Educação de São João do Itaperiú
Diretoras das Unidades Escolares:
Irene Bernardes dos Santos
Kátia Regina da Silva Caviquioli
Marlis Alflen Kreich
Tatiane Cristina Gonçalves Alves de Souza
Professores:
Cláudia Regina Vargas
Cristiane Bernardes
Cleyton Rodrigo Kirscken
Eduardo Albano
Elisa Rech
Elizete Moraes Hess
Francine Nayara Ramos
Karina Michele Azevedo Mader
Hieronima Gustzaki Bandoch
Humberto Souza Freitas Junior
Jackson Rodrigo Luz da Silva
Janice de Souza Pereira
Joziane de Souza Corrêa
Maria Aparecida Brunhago de Ávila
Maria Teraza Rodrigues Raimondi
Marta Rosa dos Santos
Patricia Delmonego
Rita Reinert Jarozinski
Sabrina Azevedo Rosa Tamasia
Terezinha Aparecida Reis Mello
Vitorina Schütz Maia
Viviane Aparecida Vavassori
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e Educação Infantil São
João do Itaperiú 2011
As Diretrizes Curriculares para a Rede de Ensino Municipal de São João do
Itaperiú chega como um documento oficial que traz as marcas de sua construção: a
horizontalidade. O documento traz em si, o chão da escola e traça estretégias que visam
nortear o trabalho do professor e garantir a apropriação do conhecimento pelos
estudantes da Rede Pública Municipal. Este documento abraçou as escolas e faz ressoar
nela as voses de todos os educadores que contribuiram para essa elaboração.
Os mesmos príncipios democráticos que fundamentaram a construção destas
diretrizes solicitam, dos professores o engajamento na continua reflexão sobre este
documento, para que sua participação crítica constante, transformadora e efetiva nas
Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de São João do Itaperiú resulte num
currícilo dinâmico e inovador.
Desta forma as Diretrizes delinearão uma trajetoria político-pedagógica de
ensino e o desafio maior que está posto a partir de agora, configurando como um
espaço de aprendizagem, reflexão e de contrução coletiva, na instituição.
Tendo em vista que este documento pode apontar um caminho cujo os
educadores possam planejar, avaliar, construir suas próprias práticas de trabalho e que
resultem nos seus objetivos desejados.
Secretária Municipal de Educação - Maria Ida Leduvino
O professor é o grande agente do processo educacional, deve, em primeiro lugar,
gostar e acreditar naquilo que faz ensinando seus alunos a pensar, a questionar e a
aprender a ler a realidade, para que possam construir opiniões próprias, assegurando
a produtividade do ensinamento.
Supervisora Escolar - Janete de Sisti Borges.
É importante que o Profissional da Educação tenha oportunidade de participar de
Formação Continuada na busca de novos avanços e atualização das concepções
didáticas, garantindo assim a melhoria de sua prática pedagógica e consequentemente
um ensino com mais qualidade.
Orientadora Educacional: Ana Méri Reis Machado.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................ 07
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 08
2. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO .................................................................................... 12
3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO. ................................................... 15
3.1 A CRIANÇA DE SEIS ANOS E O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL ... ..16
4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.................................19
4.1 CUIDAR E EDUCAR.......................................................................................................21
4.2
BRINCAR:
A
IMPORTÂNCIA
DA
BRINCADEIRA
NA
EDUCAÇÃO
INFANTIL...............................................................................................................................22
5. CURRÍCULO E AVALIAÇÃO ....................................................................................... .25
6. ÁREAS DE CONHECIMENTO ENSINO FUNDAMENTAL......... ........................... ..30
6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNTAMENTAÇÃO TEORICA ............... ..30
7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, GRADE CURRICULAR E CARGA HORÁRIA
SEMANAL. ......................................................................................................................... ....40
8. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL.................................................42
9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL..................................80
10. MATRIZ CURRICULAR EDUCAÇÃO INFANTIL...................................................87
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 98
Apresentação
No ano 2011, profissionais da educação da Rede de Ensino de São João do
Itaperiú - SC, reuniram – se para refletirem acerca da educação do município. O
objetivo central foi de organizar de forma sistemática, as Diretrizes Curriculares para a
Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Tomou-se por base o
planejamento anual dos profissionais onde já se percebe alinhavos de uma proposta
curricular e acrescidos de adequações referentes às novas necessidades do mundo
contemporâneo e da legislação vigente buscou-se evidenciar uma educação de qualidade
para as Unidades Escolares de São João do Itaperiú.
Para aprimorar e garantir a qualidade do trabalho diversas leituras foram
realizadas. Dentre elas observou-se que a concepção de currículo está ancorada, dentre
outras referências, nas diretrizes gerais do MEC – Ministério da Educação e Cultura –
espelhadas na Resolução Nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, da qual se destaca no seu
Capítulo I, o artigo 13:
Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais
garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se
como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a
socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a
construção de identidades socioculturais dos educandos.
§ 1º O currículo deve difundir os valores fundamentais do interesse social, dos
direitos e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem comum e à ordem
democrática, considerando as condições de escolaridade dos estudantes em cada
estabelecimento, a orientação para o trabalho, a promoção de práticas
educativas formais e não-formais.
§ 2º Na organização da proposta curricular, deve-se assegurar o entendimento
de currículo como experiências escolares que se desdobram em torno do
conhecimento, permeadas pelas relações sociais, articulando vivências e saberes
dos estudantes com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo
para construir as identidades dos educandos.
O documento – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental e para a
Educação Infantil de São João do Itaperiú embasa uma matriz de habilidades/objetivos
de aprendizagens e conteúdos que contribuirá com a prática pedagógica dos professores
de cada unidade escolar, do diretor e da equipe diretiva da Secretaria Municipal de
Educação, visando uma educação de qualidade para o desenvolvimento da cidadania e
da autonomia dos educandos.
Introdução
O presente documento define princípios norteadores que subsidiarão a rede de
ensino no município de São João do Itaperiú, propondo uma educação capaz de
promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais,
culturais e profissionais do mundo contemporâneo e que esteja apta a preparar seus
alunos para o mundo do trabalho e da vida em sociedade. Propõe também, uma reflexão
em relação ao que, por que, para quem e como ensinar e aprender, reconhecendo
interesses, diversidades e diferenças sociais.
A unidade escolar, enquanto espaço de aprendizagem e disseminação de saberes,
deve assegurar a aprendizagem de forma democrática e humanizada, compreender o
aluno a partir do seu desenvolvimento considerando seus interesses e de suas famílias,
suas necessidades, potencialidades, seus conhecimentos e sua cultura. Vale ressaltar
que:
A escola não é a única responsável pelas transformações sociais, ela
possui junto com várias esferas de atuação da sociedade um papel
importante na preparação de novas gerações na sociedade moderna
ou pós-industrial. A escola tem a responsabilidade de diminuir a
distância entre a ciência e a cultura do cotidiano e a cultura provida
pela escolarização. Tem também o compromisso de ajudar os alunos
a tornarem-se sujeitos pensantes, e críticos de realidade. (LIBÂNEO,
2004. p.67).
O artigo 210 da Constituição Federal de 1988 determina como dever do Estado
para com a educação fixar ―conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira
a assegurar a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos,
nacionais e regionais‖, nesse sentido foram elaborados pelo Ministério da Educação
documentos que definiram de forma clara as Diretrizes Curriculares para Educação
Básica objetivando os conteúdos mínimos para o ensino fundamental e para a Educação
Infantil.
A legislação educacional confere aos sistemas de ensino liberdade de
organização e atribui aos mesmos à obrigação de elaborarem as suas diretrizes a partir
do seu contexto e de suas necessidades. O objetivo é que as mesmas os orientem e lhes
possibilitem a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade à base
nacional comum do currículo, bem como à parte diversificada, como estabelece o
Artigo 26 da vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9.394,
20 de dezembro de 1996:
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Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela.
O processo educacional, pela sua natureza, exige revisões periódicas, e a
elaboração deste documento tem o escopo de atender as novas exigências da sociedade,
do mundo do trabalho e da escola. A reflexão sobre o currículo está instalada como
tema central nas discussões atuais sobre educação, partindo do âmbito nacional para o
municipal, principalmente neste período onde houve a ampliação do ensino
fundamental, e que são discutidas questões de tempo-espaço, avaliação, metodologias,
conteúdo, gestão, formação de professores.
As recentes alterações na estrutura da 1ª e da 2ª etapa da Educação Básica —
Educação Infantil para crianças até cinco/seis anos de idade e ampliação da duração do
Ensino Fundamental para nove anos com a matrícula de crianças de seis anos de idade
no 1º ano do Ensino Fundamental impõe aos sistemas uma revisão das suas diretrizes.
Neste sentido quando se pensa em universalização e ampliação do ensino, não se pode
esquecer que as três etapas da Educação Básica devem ser consideradas como um todo,
efetivamente como um nível da organização da educação no Brasil.
Também é necessário, enquanto Sistema Municipal de Ensino nos engajar na
difusão de uma escola realmente inclusiva e plural, capaz de favorecer os princípios da
diversidade e da solidariedade. Pretende-se assim priorizar o aprimoramento do
processo de ensino e aprendizagem dos alunos, garantindo o acesso e a permanência
desses na escola, evitando a evasão e o abandono escolar; a ampliação do percentual de
progressão dos alunos ao final de cada etapa do Ensino Fundamental; a redução da taxa
de analfabetismo, ampliando o aumento da escolaridade da população; a adequação dos
padrões de infraestrutura de todas as unidades educacionais e a promoção de ações que
garantam a autonomia do Sistema e das escolas.
Ainda, em conformidade com a LDB/9.394/96, a Educação Infantil é
considerada a primeira etapa da Educação Básica (título V, capítulo II,seção II, art. 29),
tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade.
A Resolução n. 5 de 2009 – Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil – (BRASIL, 2009), observa acerca da organização e oferta desta etapa
educacional:
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Art. 5º A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as
quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos
educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período
diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de
ensino e submetidos a controle social.
§ 1º É dever do Estado, garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem
requisito de seleção.
§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31
de março do ano em que ocorrer a matrícula.
§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser matriculadas na Educação
Infantil.
§ 4º A frequência na Educação Infantil não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às residências das crianças.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no mínimo, quatro horas diárias e,
em tempo integral, a jornada com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o
tempo total que a criança permanece na instituição.
Neste cotidiano educativo, o papel do professor é o de mediar o processo de
ensino-aprendizagem, organizando diferentes formas de interação do aluno com o
conhecimento, considerando as suas estratégias de apropriações já adquiridas, levando-o
ao conhecimento do que ainda não sabe.
Nesse sentido, compreende-se a instituição de Educação Infantil como local de
trabalho coletivo. Onde professor e crianças são cidadãos, onde a educação tem como
função favorecer a transformação social, juntamente com outras instâncias da sociedade.
Nossas concepções de criança e de aprendizagem estão formuladas de modo a
compreende que a criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas,
emocionais e cognitivas.
As Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil de São João do Itaperiú terão
como base uma matriz de habilidades/objetivos e conteúdos conceituais bem como
sugestões de atividades para fundamentar a prática pedagógica nas instituições de
Educação Infantil. Em se tratando de diretrizes curriculares para a Educação Infantil,
citamos ainda da Resolução n. 5 de 2009 (BRASIL, 2009),
Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um
conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os
saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico,
de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de
0 a 5 anos de idade.
10
Buscou-se na elaboração deste documento, a participação e a discussão dos
profissionais da educação para a organização de suas ações, reconhecendo as mudanças
que vêm acontecendo e oferecendo a eles a oportunidade de serem sujeitos ativos do
processo e corresponsáveis pelos resultados. Esse reconhecimento coloca o currículo, o
conhecimento, a cultura, a formação, a diversidade, o processo de ensino e
aprendizagem e a avaliação, os valores e a cultura escolar e docente, a organização dos
tempos e espaços em um novo referente de valor: o referente ético do direito, direito
este do aluno e do professor.
No documento elaborado procurou-se atender aos desafios postos pelas
orientações e normas vigentes. Buscou-se olhar a escola e suas necessidades por dentro,
seus sujeitos, suas complexidades e rotinas e fazer as indagações sobre suas condições
concretas, sua história, seu retorno e sua organização interna. Torna-se fundamental,
com essa discussão, permitir que todos os envolvidos se questionem e busquem novas
possibilidades sobre currículo: O que é? Para que serve? A quem se destina? Como se
constrói? Como se implementa? E a partir destas respostas, construir uma educação de
qualidade no município de São João do Itaperiú.
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2. CONCECPÇÃO DE CURRÍCULO
O que é Currículo?
Segundo Samuel Rocha Barros em sentido amplo o currículo escolar abrange
todas as experiências escolares. É a totalidade das experiências de aprendizagem
planejadas e patrocinadas pela escola. São todas as experiências dos alunos, que são
aceitas pela escola como responsabilidades próprias. São as todas atividades através das
quais o aluno aprende.
Pode-se dizer que o currículo é o conjunto de matérias a serem ministradas nas
disciplinas em determinado curso ou grau de ensino e abrangem dois conceitos
importantes, o plano de estudo e o programa de ensino.
- O plano de estudos é a lista de matérias que devem ser ensinadas em cada grau ou
ano escolar, com a indicação do tempo de cada uma, expressa geralmente em horas e
semanas.
- O programa de ensino é a relação dos conteúdos correspondentes a cada matéria do
plano de estudos, em geral, e em cada ano ou grau, com indicação dos objetivos, dos
rendimentos desejados e das atividades sugeridas ao professor para melhor
desenvolvimento do programa e outras instruções metodológicas.
O currículo escolar abrange as atividades desenvolvidas dentro da escola. São
atividades que correspondem a uma finalidade e são executadas de acordo com um
plano de ação determinado, isto é, estão a serviço de um projeto educacional. É um guia
para os encarregados de seu desenvolvimento que orienta a prática pedagógica. Sendo
assim entende-se o currículo como o projeto que preside as atividades, educativas
escolares, e define suas intenções proporcionando guias de ações adequadas e úteis para
os professores, que são diretamente responsáveis por sua execução. Dessa forma ―o
currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, e
como ensinar , e como e quando avaliar‖ ( Ática,1996,43-5). Currículo é uma espécie de
ponto de referência para orientar as ações de uma escola, desde a formação dos
educadores até a definição de materiais didáticos, entre outros aspectos presentes no
cotidiano escolar.
Contextualizar currículo como sendo uma obra em permanente construção e
multifacetado, dará suporte para os saberes da escola. Estas considerações são
importantes porque seria um equívoco pensar o que ensinar, quando ensinar, e como
ensinar de maneira estanque uns dos outros, pois estão intimamente relacionados. Por
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outro lado é necessário lembrar também que as respostas sobre o que e quando ensinar
não determina de maneira unidirecional a resposta sobre o como ensinar. É preciso ter
clareza sobre a concepção de educação que nos orienta. A escolarização, em específico,
é um dos recortes do processo educativo mais amplo, ou seja, da educação que o sujeito
adquiriu durante sua vida.
Dentre outras possíveis, podemos extrair do texto de César Coll, seis ideias
importantes:
1.
O currículo é um projeto. Não se trata de algo pronto e acabado, mas de
algo a ser construído permanentemente no dia a dia da escola, com a participação ativa
de todos os interessados na atividade educacional, particularmente daqueles que atuam
diretamente no estabelecimento escolar, como educadores e educandos, mas também
dos membros da comunidade em que se situa a escola.
2.
O currículo situa-se entre as intenções, princípios e orientações gerais, e a
prática pedagógica. Mais do que apenas evitar a distância e o hiato entre esses dois
pólos do processo educacional, as intenções e as práticas, o currículo deve estabelecer
uma vinculação coerente entre eles, deve constituir um eficaz instrumento que favoreça
a realização das intenções, princípios e orientações numa ação prática efetiva com vista
ao desenvolvimento dos educandos.
3.
O currículo é abrangente, não compreende apenas as matérias ou os
conteúdos do conhecimento, mas também sua organização e sequências adequadas, bem
como os métodos que permitem um melhor desenvolvimento dos mesmos e o próprio
processo de avaliação incluindo questões como, o que, como, e quando avaliar.
4.
O currículo é um guia, um instrumento útil para orientar a prática
pedagógica do professor. No entanto o professor precisa estar atento a intenção do
conteúdo e se necessário reduzir para facilitar a aprendizagem.
5.
Para que cumpra tais funções o currículo deve levar em conta as reais
condições do professor, dos alunos, do ambiente escolar, da comunidade e as
características dos materiais didáticos disponíveis.
6.
O currículo não substitui o professor, mas é um instrumento á seu
serviço. O professor deve orientar e dirigir o processo de ensino aprendizagem,
modificando as aptidões, os interesses e características culturais dos educandos.
As discussões sobre currículo incorporam, com maior ou menor ênfase, debates
sobre os conhecimentos escolares, os procedimentos pedagógicos, as relações sociais,
os valores e as identidades dos nossos alunos e alunas. Muitos autores afirmam que, as
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questões curriculares são marcadas pelas discussões sobre conhecimento, verdade,
poder e identidade. Celso Antunes afirma que ―o currículo existe para ensinar a verdade,
a beleza e a bondade‖, e é na interação e na relação das pessoas que ele se corporifica,
pois se torna vivo a partir das experiências e práticas escolares.
Sendo assim, neste ponto podemos esclarecer e explicitar mais alguns conceitos,
para melhor compreensão:
a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais sejam:
currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo em ação (aquilo que
efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas), currículo oculto (o não dito,
aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem carregados de sentidos próprios
criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula).
b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das
Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art.
26 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Por ser a dimensão obrigatória dos
currículos nacionais, certamente âmbito privilegiado da avaliação nacional do
rendimento escolar, a Base Nacional Comum deve preponderar substancialmente sobre
a dimensão diversificada.
c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares, escolhidos por
cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional
Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica de cada Escola.
d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às noções e
conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem
para a constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis
ao exercício de uma vida de cidadania plena.
Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e da clientela de acordo com o artigo 26 da lei nº.9394/96.
Como base nacional comum, abrange as cinco matérias tradicionalmente consideradas
como necessárias e obrigatórias para a formação geral do cidadão.
São elas:
Língua Portuguesa, incluindo a literatura nacional;
Matemática;
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Ciências, destinadas ao estudo do mundo físico e natural;
História, especialmente do Brasil;
Geografia, especialmente a do Brasil.
A base nacional comum vai além das cinco matérias citadas, incluindo mais quatro:
Ensino da Arte; Educação Física; Língua Estrangeira moderna e o Ensino Religioso.
O direito ao conhecimento é entendido por todos como eixo estruturante do
currículo e da docência. O direito de se apropriarem das práticas e valores culturais e de
recuperar os vínculos entre cultura, conhecimento e aprendizagem.
3. CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO
A escola cumpre o papel de repassar o conhecimento adquirido historicamente
pela humanidade. Esse conhecimento foi construído durante milhares de anos. O
registro escrito vem apenas há alguns milênios, e nas últimas décadas presenciamos
uma aceleração de transformações incríveis unindo o mundo ao conhecimento em
questão de um click. Cabe à escola acompanhar e repassar todo esse processo, eis então
a função do currículo, leva esse conhecimento à base do processo educacional.
Um currículo que se pretende democrático deve visar à humanização de todos e
ser desenhado a partir do que não está acessível às pessoas. A vinda da criança para a
instituição tem um objetivo claro e preciso: aprender determinados conhecimentos e
dominar instrumentos específicos que lhe possibilitem a aprendizagem e aprender a
utilizar estas aquisições não só para o seu desenvolvimento pessoal como para o
coletivo.
A relação da criança com o adulto na escola é imediata e pelo conhecimento
formal. O professor já se apropriou do conhecimento formal que o educando deverá
adquirir e a interação entre ambos devem ser tal que permita e promova a aprendizagem
deste conhecimento.
A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o
conhecimento é apropriado. A escola é um espaço de ampliação da experiência humana,
devendo, para tanto, não se limitar às experiências cotidianas da criança, mas sim
trazendo,
necessariamente,
conhecimentos
novos,
metodologias
e
áreas
de
conhecimento contemporâneas. Assim, o currículo se torna um instrumento de
formação humana e não se limita aos conhecimentos relacionados às vivências do
aluno, às realidades regionais, ou com base no assim chamado conhecimento do
15
cotidiano. É importante alertar para a diferença entre um currículo que parte do
cotidiano e aí se esgota, e um currículo que engloba em si mesmo não apenas a
aplicabilidade do conhecimento à realidade cotidiana vivida por cada grupo social, mas
entende que conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento humano,
além do uso prático. Um currículo para a formação humana é aquele orientado para a
inclusão de todos ao acesso dos bens culturais e ao conhecimento, está assim, a serviço
da diversidade.
O currículo nesta perspectiva faz parte do desenvolvimento do educando e os
conteúdos curriculares, conteúdos de sua vida. A escola tem a função primordial de
transformar estes conteúdos da vida em conteúdos curriculares, de forma que esta
organização venha a transformar a vida do educando, tornando-o um verdadeiro
cidadão. Um currículo escolar é resultado de uma seleção feita a partir de um universo
mais amplo de conhecimentos e saberes. Contudo essas escolhas não são aleatórias: os
currículos são produtos de uma cultura e, ao mesmo tempo, veiculadores de cultura. É
imprescindível que a escola dê vida ao currículo, desenvolvendo em seus alunos
habilidades e competências, visando à emancipação dos sujeitos que nela estão
inseridos.
3.1 A CRIANÇA DE
FUNDAMENTAL
SEIS
ANOS
E
O
CURRÍCULO
DO
ENSINO
A infância é algo que está em permanente construção. Na medida em que o
trabalho vai ficando cada vez mais por conta dos adultos e a criança é cada vez menos
inserida no mundo do adulto, muda à concepção de infância.
A infância deixou de ser apenas objeto de cuidados familiares e passou a ser
objeto dos deveres públicos do estado, da sociedade como um todo, ou seja, o estado
que complementando a família, tem que cuidar da infância.
Passamos então a considerar a infância como tempo em si, vivência em si, pois
cada fase da idade tem sua identidade própria, suas finalidades e tem que ser vivida na
totalidade da vivência, tem que estar em cada fase da nossa construção enquanto seres
humanos.
A infância é um dos momentos mais importantes de nossas vidas, é a fase da
experimentação e onde aprendemos a nos conhecer melhor, aprendemos a descobrir
nossas virtudes e nossos limites.
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Segundo Phillipe Áries (1978), o conceito de infância muda historicamente em
função de determinantes sociais, culturais, políticos e econômicos. Esse conceito
possibilita ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de estereótipos, ideias
pré-concebidas ou de práticas educativas que visam a moldá-las em função de visões
ideológicas e rígidas de desenvolvimento e aprendizagem.
Refletir sobre a infância em sua pluralidade dentro da escola é, também, pensar
nos espaços que têm sido destinados para que a criança possa viver esse tempo de vida
com todos os direitos e deveres assegurados.
A lei n° 11.274/2006 instituiu o ensino fundamental de nove anos de duração
com inclusão das crianças de seis anos de idade. Contudo, ressalta-se a condição para a
matrícula dessas crianças somente as que completam seis anos até 31 de março do ano
letivo em curso. Os desafios à garantia de direitos a todas as crianças estão baseadas na
nova redação dada, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Brasil,
1996), no que se refere á idade mínima obrigatória de ingresso no ensino fundamental,
tendo esta duração de nove anos, para o alcance de uma educação de qualidade na
educação básica.
Uma breve revisão da legislação educacional sobre a Educação Infantil a partir
de 1988, tendo como marco a Constituição Federal, é na tentativa de demonstrar alguns
dos desafios para que essa criança de seis anos de idade possa ter um mínimo de
qualidade em seu atendimento educacional no âmbito da Educação Fundamental. As
principais orientações emanadas do Ministério da Educação (MEC) para a implantação
do novo sistema são objeto de intensa discussão. Discussões essas, acerca de mais um
ano de escolaridade obrigatória, nos remete a pensar no bom funcionamento da escola,
destacando até mesmo a estrutura dela e toda a sua organização didático-pedagógico
com atendimento educacional de qualidade, argumentando como referência,
principalmente os direitos da criança de seis anos de idade e as necessárias alterações no
Ensino Fundamental para que eles sejam minimamente atendidos. Esses direitos não
devem se limitar apenas para crianças de seis anos mais abrangendo também os que
frequentam o primeiro ciclo, ou seja, as crianças de sete, de oito, de nove e de dez anos.
Nunca se falou tanto da infância como nos dias atuais; os reflexos desse olhar
podem ser percebidos em vários contextos da sociedade. No que diz respeito a escola
estamos em um momento de pensarmos e repensarmos nossas concepções e práticas
escolares,
questões
essas,
fundamentais,
pois,
algumas
vezes
durante
o
desenvolvimento do trabalho pedagógico, podemos correr o risco de desconsiderar que
17
a infância esta presente nos anos/series iniciais do ensino fundamental e não só na
educação infantil.
Pensar sobre a criança na escola e na sala de aula é um desafio a ser considerado
como prioridade ao longo da história; o corpo, o universo lúdico, os jogos e as
brincadeiras, devem ser prioridade. Entretanto cabe à escola garantir:

O direito a brincadeira orientada de forma a estimular a aprendizagem, o ato de
brincar faz com que a criança aprenda que na vida precisa estar preparado para
conviver com as frustrações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que é preciso
saber ganhar é preciso saber perder.

Um ambiente aconchegante, seguro e estimulante;

A atenção individualizada, a proteção a ao afeto.
Carlos Drummond de Andrade referencia o brincar em uma frase. Ele diz que:
"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é
triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los
sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis,
sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )
Refletindo sobre a frase, pode-se perceber que a brincadeira se torna essência,
pois nelas estão presentes as diferentes formas de ver e interpretar o mundo. Contudo
ainda é comum ouvirmos docentes dizerem em suas salas de aula que ‗‘agora a
brincadeira acabou!‘‘ Ledo engano, pois quando se recebe as crianças nessa etapa da
vida o ensinar é o grande desafio, é aprender sobre e com as crianças por meio de suas
diferentes linguagens aprendem. A escola não precisa ter um cotidiano tradicional para
ter qualidade. Brincar é um direito de cada criança.
O primeiro ano do ensino fundamental de nove anos não
se destina exclusivamente à alfabetização. (...). É
importante que o trabalho pedagógico implementado
possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas
expressões e o acesso ao conhecimento nas suas
diferentes áreas (BRASIL, 2006: 9)
Baseados no enunciado, podemos concluir que a alfabetização é um momento
crucial na tenra idade. Ela precisar ter a roupagem certa. Lemos e escrevemos para
conhecer mais sobre o mundo para participar das práticas sócias e culturais e não para
preencher lacunas de exercícios didáticos. Esse mesmo princípio tem de guiar as
atividades propostas em todas as disciplinas, deve fazer sentido para as crianças, assim
como fazem na vida. A brincadeira é responsável por muitas aprendizagens.
18
Para tanto, faz-se necessário definir caminhos pedagógicos nos tempos e espaços
da escola e da sala de aula que favoreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as
trocas entre todos os que ali estão e que as crianças possam recriar as relações da
sociedade na qual estão inseridas, possam expressar suas emoções e formas de ver e de
significar o mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da autonomia.
As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo.
Aos professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa
ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus
próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.
A inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental provoca uma série
de indagações sobre o que e como se deve ou não ensiná-las nas diferentes áreas do
conhecimento. Esse pressuposto traz um grande desafio aos professores, tanto na
educação infantil quanto no ensino fundamental, que será o de observar o que e como
cada criança está adquirindo o significando nesse processo de interação. Mediar esses
processos e relações, entretanto, é uma tarefa desafiadora pelas escolhas que
continuadamente faz-se em relação à eleição de conteúdos e temas e às propostas
metodológicas para aproximá-las das crianças. As indagações são muitas e as respostas
se abrem a vários caminhos e novas questões. Entende-se que o conhecimento é uma
construção coletiva e é na troca dos sentidos construídos, no diálogo e na valorização
das diferentes vozes que circulam nos espaços de interação, que a aprendizagem vai se
dando.
4. A CRIANÇA E O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A criança como todo ser humano, é um sujeito social e histórico, porém faz parte
de uma organização familiar que está de certo modo inserida em uma sociedade, com
uma determinada cultura, em um determinado momento histórico.
A Educação Infantil na Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional,
9394/96, é mencionada com significativa importância. No artigo 29, é considerada a
primeira etapa, da Educação Básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral
da criança.
Na fase de 0 a 5/6 anos, comprova-se, cientificamente, que a criança constrói o
seu conhecimento brincando, a educação tem por função criar condições para o
desenvolvimento integral de todas as crianças, considerando, também, as possibilidades
de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação
19
que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física,
afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social. É tarefa
primordial da escola a difusão de conteúdos. Não conteúdos abstratos, mas vivos e
concretos, portanto, indissociáveis da realidade social.
Um ensino que segue a linha ―diálogo, ação, compreensão, participação‖,
baseada em relações diretas da experiência do aluno, o que se presta aos interesses
sociais, já que a própria unidade escolar pode contribuir para eliminar a seletividade
social e torná-la democrática.
A condição para que a escola sirva aos interesses sociais é garantir a todos um
bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos curriculares básicos que tenham
ressonância na vida das crianças.
Entendida nesse sentido, a educação é uma das mediações pela qual o aluno,
pela intervenção do professor e por sua própria participação ativa, passa de uma
experiência inicialmente confusa e fragmentada, a uma visão organizada e unificada.
Nesse momento a definição de objetivos em termos de capacidades
e não de
comportamentos, visa ampliar a possibilidade de concretização das intenções
educativas, uma vez que as capacidades se expressam por meio de diversos
comportamentos e as aprendizagens que convergem para ela podem ser de naturezas
diversas. Ao estabelecer objetivos nesses termos, o professor amplia suas possibilidades
de atendimento à diversidade apresentada pelas crianças, podendo considerar diferentes
habilidades, interesses e maneiras de aprender no desenvolvimento de cada capacidade.
Se o objetivo da escola é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado à
realidade social, é preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos
com os interesses dos alunos e que possam reconhecer nos conteúdos, o auxílio ao
esforço de compreensão da realidade.
Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo
adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição de
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa da
democratização da sociedade.
Compreendemos que a criança encontra-se em permanente ampliação de
potencialidades, de conhecimento e descoberta do mundo, e o espaço da Educação
Infantil é privilegiado trazendo a alegria da descoberta, da surpresa, do belo, do
coletivo, da brincadeira e de aprendizagens privilegiando a existência naquilo que lhe é
próprio e específico.
20
Outras definições de aprendizagem formuladas no passado também se mostram
inadequadas para explicar o que se passa com as crianças pequenas. Entendemos a
aprendizagem como uma construção social que envolve a pessoa como um todo e se
fundamenta nas múltiplas interações entre os parceiros, infantis e adultos, nos contextos
educativos.
Aprender deve ser uma experiência significativa para a criança e deve também
integrar o que ela já conhece com aquilo que é novo para ela. As experiências,
vivências, saberes e interesses infantis são pontos de partida para que novos
conhecimentos sejam por elas apropriados em situações que lhe despertem o interesse
frente ao inexplorado, ao desconhecido, ajudando-a a descobrir o desejo envolvido na
investigação. (aqui coloquei escritos deles, da proposta deles e acrescentei algumas
coisas)
4.1 CUIDAR E EDUCAR
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998,
Vol. 1) apontam para a necessidade de que as instituições de Educação Infantil
incorporem de maneira integrada as funções de educar e cuidar.
Educar significa propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude
básica de aceitação, respeito e confiança, pelas crianças, aos conhecimentos mais
amplos da realidade social e cultural. A educação poderá auxiliar no desenvolvimento
das capacidades de apropriação e conhecimentos das potencialidades corporais, afetivas,
emocionais, estéticas e éticas que contribuem para a formação de crianças.
Cuidar significa valorizar e ajudar o outro a desenvolver capacidades. Para
cuidar é preciso estar comprometido com o outro, com sua singularidade ser solidário
com suas necessidades confiando em suas capacidades. Disto depende a construção de
um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado. Bazílio e Kramer (2003) relatam que
educar e cuidar tornaram-se não só o objetivo da educação de crianças de zero a seis
anos, mas também a sua especificidade.
As experiências vividas no espaço da Educação Infantil devem possibilitar à
criança o encontro de explicações sobre o que ocorre à sua volta e consigo mesma,
enquanto desenvolve formas de sentir, pensar e solucionar problemas. Nesse processo é
21
preciso considerar que as crianças necessitam envolver-se com diferentes linguagens e
valorizar o lúdico, as brincadeiras, bem como, as culturas infantis.
4.2 BRINCAR: A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
Brincar é uma atividade essencialmente humana, principal modo de expressão da
infância. É marcada por um diálogo que o ser humano estabelece consigo próprio, com
o outro ou com um ou mais objetos, não se restringindo, então, somente às brincadeiras
orientadas ou aos jogos de regas. É a ferramenta por excelência para a criança aprender
a viver, revolucionar sua experiência e criar cultura. Brincando, a criança se humaniza e
se constitui como sujeito histórico-social.
A brincadeira para a criança possui sentido próprio e o ato de brincar
deve ser preenchido pelo prazer e pelo divertimento, de forma espontânea e criativa. Por
essas e outras razões é importante que a brincadeira infantil ocupe lugar privilegiado
nas rotinas das Unidades de Educação Infantil.
Desta forma, o papel do professor na instituição de Educação Infantil é
fundamental. O professor se faz presente como observador e organizador das
brincadeiras e jogos que as crianças gostam e conhecem. Brincar, como a principal
linguagem da infância, compreende práticas que envolvem jogos, brinquedos e
brincadeiras que garantem o direito às crianças de se comunicarem e interagirem.
É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a
estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. Conseqüentemente é ele que
organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias,
brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar.
Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão
dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em
particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas
capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.
Os estudos da psicologia, baseado em uma visão histórica e social dos processos
de desenvolvimento infantil apontam que o brincar é importante no processo
psicológico, fonte de desenvolvimento e de aprendizagem. De acordo com Vigotski
(1987), um dos principais representantes desta visão o brincar é uma atividade humana
22
criadora, na qual a imaginação, a fantasia e realidade interagem na produção de novas
possibilidades, de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de
novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2010,
Vol. 1, 2 e 3), afirmam que para as crianças exercerem sua capacidade de criar é
imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas
nas instituições. A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo
essencial com aquilo que é o não brincar. Neste sentido, para brincar é preciso
apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos
significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a
imaginação e a imitação da realidade.
Ainda de acordo com o Referencial acima, a brincadeira favorece a autoestima
das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma
criativa. Nas brincadeiras, as crianças transformam os conhecimentos que já possuíam
anteriormente em conceitos gerais com os quais brincam. Seus conhecimentos provêm
da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou
em outros ambientes, no relato de algum amigo, de cenas da televisão, enfim da sua
realidade. Mesmo as mais simples brincadeiras, mesmo aquelas que fazemos com os
bebês, são estímulos importantes para o desenvolvimento infantil, afirma Moraes
(2002).
Enquanto a criança brinca, a mente de trabalha, desenvolvendo conexões
elaboradas. O brincar é um direito básico para a formação saudável de qualquer criança,
reconhecido pela ONU – Organização das Nações Unidas. Orienta Sobral (2003) que o
brincar tem, hoje, sua importância reconhecida por estudiosos, educadores, organismos
governamentais nacionais e internacionais. A Declaração Universal dos Direitos da
criança aprovada na Assembléia Geral das Nações Unidas em 1959, no artigo 7º ao lado
do direito à educação, enfatiza o direito de brincar. ―Toda criança tem o direito a brincar
e a divertir-se, cabendo à sociedade e as autoridades públicas garantirem a ela o
exercício pleno desse direito‖.
Brincar, para a criança, é uma atividade imaginativa e interpretativa que
compreende o corpo e a mente e revela experiências que envolvem os sentidos de modo
a favorecer que o mundo ganhe significados próprios para a criança. A forma como se
organizam, inventam, conversam, criam papéis, transformam os cenários é um modo
23
particular de instaurar uma nova realidade e novos contextos e, portanto, um novo
mundo repleto de sentimentos e expressividade.
As brincadeiras e jogos utilizados no ensino permite que as crianças aprendam a
conviver melhor em grupo, aceitando e auxiliando o outro em suas dificuldades. Ainda,
aprendem a lidar com o erro como fonte de aprendizado, com a necessidade de
paciência e concentração, além da importância de se ter disposição para enfrentar
desafios. Kishimoto (1994), traz as seguintes definições para os termos brinquedo,
brincadeiras e jogo infantil. Brinquedo: entendido sempre como objeto, suporte de
brincadeira, (descrição de uma conduta estruturada, com regras). Jogo infantil (para
designar tanto o objeto e as regras do jogo da criança – brinquedo e brincadeiras). O
brinquedo é o suporte de uma brincadeira, seja ela qual for. O brinquedo tem sempre
como referencial a criança e sua história estão ligada com a história da criança. Entre os
vários números de jogos que se encontram na classificação, o que aparece,
frequentemente, são: os tradicionais infantis, os jogos de regras, os de construção, e os
de faz de conta. (KISHIMOTO, 2003, p. 23). Citamos algumas características dos jogos
segundo a teoria histórico-cultural:
• O jogo completa as necessidades da criança;
• O prazer não é a característica definitiva do jogo;
• Constitui-se ―jogo‖ o surgimento de um mundo imaginário;
• A imaginação surge de ação, a criança imagina e ao imaginar joga;
• Sempre que se produza uma situação imaginária, haverá regras (sem regras não há
jogo);
• O jogo é fator básico do desenvolvimento;
• A criança avança através da atividade lúdica, criando ―Zona de Desenvolvimento
Proximal‖. A Zona de Desenvolvimento Proximal são funções que ainda não
amadureceram, mas se encontram em processo (VYGOTSKY, 1984; 1987). É em
sintonia com as informações expostas que pode-se considerar os jogos como recurso
pedagógico nas instituições de Educação Infantil.
24
5. CURRICULO E AVALIAÇÃO
Quando se pensa em currículo, não há como não pensar em avaliação. O
currículo mobiliza ações e reações dos que com ele estão envolvidos. Pensar a avaliação
e seus processos no âmbito das reflexões acerca do currículo escolar reveste-se de
grande importância pelas implicações que podem ter na formação dos estudantes. Assim
como o currículo, a avaliação merece na sua concepção, uma reflexão constante e o
professor nesta tarefa, deve ter necessariamente legitimidade técnica e legitimidade
política na sua realização. Existem princípios e critérios que devem ser respeitados e
refletidos coletivamente, contemplados no projeto político pedagógico, na proposta
curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a educação
escolar. É a partir da construção coletiva que a legitimação política acontece, e a partir
do respeito ao desenvolvimento do educando que se faz uma verdadeira avaliação
emancipatória.
A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico.
Este processo inclui outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da
ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. A avaliação,
portanto, sendo parte de um processo maior, deve ser usada tanto no sentido de um
acompanhamento do desenvolvimento do estudante, como no sentido de uma
apreciação final sobre o que este estudante pôde obter em um determinado período,
sempre com vistas a planejar ações educativas futuras. Quando a avaliação acontece ao
longo do processo, com o objetivo de reorientá-lo, recebe o nome de avaliação
formativa e quando ocorre ao final do processo, com a finalidade de apreciar o
resultado deste, recebe o nome de avaliação somativa.
Dentro da perspectiva de uma avaliação contínua, cumulativa, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional recomenda às Escolas de Ensino Fundamental,
em seu artigo 24:
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados
ao longo do período sobre os de eventuais provas finais (...).
Aprender com prazer, aprender brincando, brincar aprendendo, aprender a
aprender, aprender a crescer: a escola é, sim, espaço de aprendizagem. Dessa forma
cada professor, ao planejar as situações didáticas, deve refletir sobre os estudantes,
25
considerando o desenvolvimento integral deles, contemplando as características
culturais e a bagagem de saberes que trazem. Estabelecer metas claras a ser alcançadas
é, portanto, um requisito básico para ensinar e para avaliar. É necessário dominar o que
se ensina e saber qual é a relevância social e cognitiva do ensinado para definir o que
vai se tornar material a ser avaliado. A mudança das práticas de avaliação é então
acompanhada por uma transformação do ensino, da gestão da aula, do cuidado com as
crianças e os adolescentes em dificuldade. Na busca de sermos justos e eficientes como
educadores, precisamos garantir a coerência entre as metas que planejamos o que
ensinamos e o que avaliamos.
A avaliação possui três funções de fundamental importância para o processo
educativo:
 Diagnosticar
 Controlar
 Classificar
A função diagnóstica tem como objetivo identificar analisar as causas de
repetidas incapacidades evidenciando dificuldades em seu desempenho escolar.
A função de controle tem como objetivo localizar e apontar as deficiências e
insuficiências no decorrer do processo educativo; na qual os instrumentos deverão estar
de acordo com os objetivos a serem atingidos.
Na função classificatória o professor tem o papel de problematizar as situações
de modo a fazer o aluno construir o seu próprio conhecimento sobre o tema abordado de
acordo com o contexto histórico, social e político no qual o educando esta inserido.
Devemos ter em mente que, em nossa prática diária, não estamos
avaliando nossos estudantes e crianças, mas sim as aprendizagens que eles realizam. A
avaliação é uma forma de verificar se o estudante aprendeu ou não o conteúdo ensinado,
ela é mais ampla e envolve também outras esferas da sala de aula. Nem sempre o
professor avalia apenas o conhecimento que o estudante adquiriu em um determinado
processo de aprendizagem, mas também seus valores ou atitudes que são aspectos
formais e informais.
Uma escola de qualidade requer professores que planejam situações didáticas
que abranjam todas as dificuldades de aprendizagens e saberes, atribuindo estratégias
que envolvam a todos valorizando igualitariamente de maneira democrática
e
propiciando a autoestima, a autoconfiança e a participação mutua exercendo o direito
26
de vivenciar e experimentar as diferentes dimensões e realidades do desenvolvimento á
capacidade do avanço em suas aprendizagens..
Destacamos ainda a avaliação de rendimento do conjunto dos estudantes
pertencentes à chamada avaliação de sistemas. Estas avaliações de fatores associados a
escola como Provinha Brasil, Prova Brasil e SAEB, que tem como propósito dar
subsídios para construção de uma escola de melhor qualidade, podem facilitar ou
dificultar o trabalho do professor e obtenção dos resultados esperados pelos alunos. Os
resultados dessas avaliações devem ser divulgados e debatidos nas escolas, redes, meios
de comunicações para que, de fato, se tornem um instrumento de democratização do
sistema educacional brasileiro.
Dentre tantas esferas sociais, a escola é a que mais sofre mudanças, portanto
deve rejuvenescer seus objetivos e processos de trabalho com prontidão aos desafios
impostos pelos novos contextos sociais, na forma de ensinar, aprender e avaliar.
A escola deve ser flexível para essas mudanças e transformações possibilitando ao
educando a eficácia instrumental que eles precisam desenvolver para ter lugar êxito no
mercado competitivo em que transformou a sociedade.
Neste âmbito a escola tem por excelência de concepção a implementação de bons
projetos educativos, de modo que todos devem exercer seus saberes desempenhando
bom papel social.
Faz se necessário que cada professor sinta-se desafiado a repensar seu papel
pedagógico e que o currículo constrói identidades e subjetividades e que a escola vai
desencadear e desenvolver este papel em cada sujeito.
―No processo de desenvolvimento ocorrem mudanças que afetam essa globalidade e que
também podem ser identificadas em diferentes áreas ou capacidades: Capacidades
cognitivas e linguísticas, motoras, de equilíbrio pessoal, de inserção social e de relação
interpessoal‖ Sole (2004 p. 53).
Mudar as formas avaliativas é mudar a escola, é mudar sociedade. É preciso
compreender o seu espaço de autonomia relativa e atuar a partir disso, sabendo que não
se é o redentor da humanidade, mas também não se está totalmente amarrado.
Uma metodologia participativa é fundamental na concretização de novas
intencionalidade em práticas educativas como pedir para o aluno dizer com as suas
próprias palavras os conceitos aprendidos, um método simples mas eficaz para
diagnosticar possíveis problemas de aprendizagem. Intencionalidade: palavra-chave da
27
avaliação. Quem quer fazer uma avaliação mais justa para ajudar o aluno a superar suas
dificuldades pode começar mudando sua intenção no ato de avaliar.
O trabalho em grupo em sala de aula é importantíssimo, o aluno pode sanar
dúvidas e entendimentos de maneira lúdica e rápida, e os alunos passam a se ajudarem
mutuamente em determinadas disciplinas ou conteúdos trabalhados. Como se pode ver,
existem iniciativas que traduzem essa nova intencionalidade em práticas concretas de
avaliação. São coisas pequenas que o professor já pode começar a mudar, sem precisar
mexer no planejamento escolar. Isso será importante, pois o aluno passa a se localizar
no processo de aprendizagem. Essa é a verdadeira construção da autonomia da educação
moderna.
Em se tratando da Educação Infantil especificamente a avaliação da
aprendizagem é instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca pelo
professor de melhores caminhos para orientar as crianças. Os RCNEIs consideram que
a avaliação deve ser processual e incidir sobre todo o contexto de aprendizagem.
Conhecer as preferências das crianças, a forma delas participarem nas atividades, seus
parceiros prediletos para a realização de diferentes tipos de tarefas, suas narrativas, e
outros pontos pode ajudar o professor a reorganizar as atividades de modo mais
adequado ao alcance dos propósitos infantis e das aprendizagens coletivamente
trabalhadas. Ele poderá então fortalecer, ou modificar, a situação, de modo a efetivar o
projeto político pedagógico de cada instituição.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sancionada em dezembro de 1996,
estabelece, na seção ―referente à Educação Infantil, artigo 31 que: ―a avaliação far-se-á
mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de
promoção, mesmo para acesso ao ensino fundamental‖. A Resolução de n. 5, de 17 de
dezembro de 2009 (BRASIL, 2009), contempla que as instituições de Educação Infantil
devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para
avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou
classificação, garantindo:
1 – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das
crianças no cotidiano:
II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios,
fotografias, desenhos, álbuns etc).
A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o
professor dispõe para apoiar sua prática. A observação e o registro fornecem aos
28
professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo em que revelam suas
particularidades. Será tarefa permanente do professor, instrumento indispensável à
constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida
com o desenvolvimento das crianças. O registro é o acervo de conhecimentos do
professor, que lhe possibilita recuperar a história do que foi vivido, tanto quanto lhe
possibilita avaliá-la propondo novos encaminhamentos. A finalidade básica de avaliação
nessa etapa da educação é que sirva para intervir, para tomar decisões educativas, para
observar a evolução e o progresso da criança e para planejar se é preciso intervir ou
modificar determinadas situações ou atividades de aula.
O processo de avaliação da aprendizagem é contínuo, consisti na observação da
construção das competências cognitivas do aluno, suas experiências socioculturais e as
etapas de estruturação de seu pensamento. Deve-se ter em mente que não se trata de
avaliar a criança, mas sim as situações de aprendizagem que foram oferecidas. Isso
significa dizer que a experiência em relação à aprendizagem da criança deve estar
sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram oferecidas a ela.
Para concluir, a avaliação é, portanto, um elemento indissociável do processo
educativo; um conjunto de ações que têm como função acompanhar, orientar, regular e
redirecionar esse processo principal a melhoria da ação educativa, envolvendo a criança,
o educador e a instituição seja este da Educação Infantil ou do Ensino Fundamental.
29
6. ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Considera-se que:
- é função da escola, propiciar ao aluno a aquisição e a apropriação crítica do
conhecimento-conteúdo escolar e o desenvolvimento das capacidades mentais (funções
psicológicas superiores);
- o aluno precisa aprender para desenvolver-se e interagir com o mundo
compreendendo a realidade em sua historicidade.
Como as áreas do conhecimento ou conteúdo escolar, podem contribuir para a
compreensão da realidade e formação mais ampla do aluno?
A partir do momento em que os conteúdos e as práticas escolares são
organizados tendo como pressupostos esta visão de educação, certamente levar-se-á em
conta a diversidade humana, nos seus aspectos físicos, psíquicos, sociais e culturais.
Para que compreendamos a diversidade é preciso que façamos um processo de
reeducação do olhar e assim possamos ver os alunos com outros olhos. Miguel Arroyo
(2006, p.54) afirma que ―os educandos nunca foram esquecidos nas propostas
curriculares; a questão é com que tipo de olhar eles foram e são vistos‖. A proposta
desta organização curricular é a de um currículo que atenda a diversidade e respeite as
diferenças, sendo os professores os principais atores deste processo.
6.1 DISCIPLINAS, OBJETIVOS GERAIS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral - Utilizar as diferentes linguagens como meio para produzir, expressar,
comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de comunicação.
Fundamentação A língua Portuguesa contribui para a compreensão da realidade à medida que
articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as práticas de uso da
linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica e desempenha papel
fundamental, pois é por meio dessa linguagem que as pessoas compreendem o mundo
em que vivem e podem agir sobre ele. Assim, pode-se dizer que a linguagem é mais do
30
que um instrumento de comunicação entre os indivíduos; por meio dela o ser humano
ordena e organiza os dados de sua realidade, podendo representá-los e recria-los,
estruturando sua consciência e seu pensamento nesse processo.
Interagir pela linguagem significa poder expressar pensamentos, ideias,
sentimentos, opiniões, argumentar sobe determinados pontos de vista, influenciar e ser
influenciado pelas pessoas, modificando, desse modo, a forma de perceber e
compreender a realidade. Significa, ainda, possibilitar as pessoas melhores condições de
participação na sociedade por meio do uso consciente e competente da língua oral e
escrita.
É preciso ensinar os alunos a ler e interpretar um rótulo, uma notícia de jornal,
uma tabela de preços, as regras de um jogo, uma conta de luz ou água, as informações
de um documento, é necessário saber escrever desde uma lista de compras ou um
bilhete, ata ou uma carta, um telegrama, um formulário de emprego, um anúncio de
classificado.
Esses são apenas alguns exemplos para mostrar que as diversas situações de
interação social se efetivam por meio de textos-orais ou escritos. É nos textos que se
materializam as práticas discursivas, ou seja, os textos são manifestações das ideias de
uma pessoa ou grupo, produzidos com um objetivo determinado, em um dado contexto,
tendo em vista um interlocutor também determinado. Todos esses elementos constituem
as condições de produção do texto, sem as quais ele perde sua significação.
É nessa perspectiva que o texto é tomado como unidade básica de ensino da
língua. O texto é o ponto de partida do trabalho em sala de aula. Ele é a base para o
desenvolvimento das atividades de leitura, produção (oral e escrita) e análise linguística.
É pelo trabalho de análise e reflexão sobe a língua que os conteúdos de língua
portuguesa são sistematizados. O texto é também ponto de chegada, o que significa
possibilitar ao aluno condições de produzir textos orais e escritos cada vez mais
elaborados.
O professor, parceiro mais experiente, é o mediador desse processo, realizando
as intervenções necessárias para o desenvolvimento das habilidades do aluno de falar,
ouvir, ler e escrever.
31
MATEMÁTICA
Objetivo Geral – Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
compreender e transformar o mundo a sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característicos da matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o
espirito de investigação e o desenvolvimento da capacidade de desenvolver problemas.
Fundamentação A matemática contribui para a compreensão da realidade ao propiciar a
aquisição do conhecimento matemático historicamente produzido e organizado pela
humanidade nas suas relações políticas, econômicas e sociais.
A proposta pedagógica para o ensino da Matemática busca fundamentos numa
concepção de ciência de conhecimento e de educação na perspectiva histórica. Nas
relações sociais de produção, o conhecimento é elaborado, a linguagem e a própria
racionalidade se explicitam nos princípios das leis da ciência. Compreender o
significado de ciência é explicar as necessidades históricas que levaram o homem a
criar, objetivar e apropriar-se da natureza e, especificamente na ciência matemática a
quantificá-la. Essa perspectiva considera e pressupõe que o ponto de partida para o
ensino e a aprendizagem dos conceitos matemáticos é a prática social.
A aprendizagem matemática deve estar fundamentada na atividade cognitiva
desenvolvida pelo aluno, por isso é necessário aprender como o aluno compreende,
constrói e organiza a atividade mental para apropriar-se do conhecimento. Com base na
concepção de matemática propõe-se como principal elemento para o encaminhamento
metodológico, a resolução de problemas. As situações contextualizadas propiciam a
vinculação das relações matemáticas com a busca de soluções para os problemas
enfrentados no dia a dia. Elas aproximam também da mobilização dos conceitos já
internalizados de maneira informal, comparando-os com os modelos matemáticos
usados no ensino formal da matemática. Os sinais convencionais da matemática
precisam ser dominados como recurso para a comunicação de ideias.
A atividade matemática escolar não é olhar para as coisas prontas e definitivas,
mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele
para compreender e transformar sua realidade.
32
CIÊNCIAS
Objetivo Geral - Desenvolver a capacidade de observar, registrar e comunicar
semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de
agua, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características especificas dos diferentes
ambientes.
Fundamentação A Ciências contribui para a compreensão da realidade à medida que possibilita
ao aluno a compreensão da própria constituição biológica, do lugar que ocupa na
natureza e da sua dependência em relação à realidade, bem como da possibilidade que
tem de interferir na dinâmica dessas relações que caracterizam essa realidade. Pode-se
até dizer que o ser humano contemporâneo está imerso em ciência e tecnologia,
influenciando seu estilo de vida e ampliando suas possibilidades, portanto, não se pode
negar que a educação em ciências é condição para a compreensão do mundo à sua volta
e suas transformações, contribuindo na formação do cidadão.
Com o objetivo de superar o caráter cientificista do ensino de Ciências no
interior da escola, é necessária uma reflexão sobre os significados dos conteúdos
desenvolvidos. Nessa perspectiva, nos anos iniciais, por exemplo, os conteúdos
trabalhados devem estar relacionados aos fatos e fenômenos do dia-a-dia, levando em
consideração as experiências anteriores, a idade e as diferenças socioculturais dos
alunos. É importante criar situações que problematizem os fenômenos ou fatos que
cercam a vida do aluno, permitindo-lhe discutir, dizer o que sabe sobre o tema,
posicionar-se acerca de questões polêmicas, conhecerem diferentes opiniões e, desse
modo, criar novos significados na tentativa de explicar o mundo e reconstruir a relação
ser humano–natureza em outros termos.
Para que o ensino de Ciências se efetive, é necessário se levar em conta que:

A ciência não é feita de certezas, ela é provisória e dinâmica, isto é, sempre há
novas perguntas. O percurso das ciências é marcado por rupturas, onde velhas
convicções dão lugar a novas teorias, ou então, um mesmo fenômeno é descrito em
novos termos. O progresso da Ciência não ocorreria sem o confronto de ideias.

A ciência e a tecnologia trazem enormes benefícios à humanidade, entretanto,
seu resultado também tem sido usado como forma de opressão e destruição da natureza
e do próprio ser humano. Portanto, ao se trabalhar com o conhecimento científico, não
se deve ser ingênuo, colocando-se acima de tudo, pois a ciência não é neutra e, sendo
33
uma atividade humana, recebe a influencia de diferentes segmentos: sociais, religiosos,
éticos, culturais, políticos, científicos e econômicos.

O ser humano é parte integrante da natureza, mas que, em suas relações sociais e
produções culturais, provocam transformações a fim de adaptar o meio as suas
necessidades.
HISTÓRIA
Objetivo Geral – Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em
diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, politicas e
sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
Fundamentação A história contribui para a compreensão da realidade enquanto ciência
explicativa das origens, da formação e transformação da sociedade. Tem como
pressuposto básico as relações de organização e produção dos bens materiais, como
fruto do processo dinâmico das contradições que marcam as relações entre os homens e
destes com a natureza.
A História é o produto da prática concreta do homem, o que permite o estudo
das sociedades no tempo e no espaço pela compreensão de sua organização econômica,
social, política e cultural, em tempos diferentes. O que se procura resgatar nesse caso é a
multilinearidade da História, isto é, o entendimento que o estudo das sociedades não é
feito linearmente, por suas causas e consequências ao longo do tempo cronológico, mas
pela análise da ação dos homens em tempos e espaços diferentes.
A História é um processo, por isso, deve ser estudada em seu movimento
contínuo, dinâmico, total e plural. Significa também concebê-la em constante
transformação, recuperando a dinâmica própria de cada sociedade, numa visão crítica,
problematizando o passado a partir da realidade imediata, dos sujeitos concretos que
vivem e fazem a História do presente. A História faz perguntas, indaga, investiga,
coloca questões, oferece soluções.
Nessa perspectiva, o aluno deverá entender que não se abandona a cronologia
(necessária para se raciocinar historicamente), nem se despreza o fato, o acontecimento.
É essa História que explica o movimento dinâmico da sociedade abrindo para os
alunos e professores e possibilidades de se compreenderem como sujeitos da História e
agentes de transformação social.
34
GEOGRAFIA
Objetivo Geral - Séries Iniciais – Compreender e utilizar procedimentos de pesquisa da
geografia para entender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de
construção, identificando suas relações problemas e contradições.
Fundamentação A Geografia contribui para a compreensão da realidade quando se propõe
estabelecer relações e analisar os fenômenos socioculturais e naturais no espaço, numa
dinâmica em que interagem fatores naturais, econômicos e políticos.
Durante muito tempo, estudar Geografia era sinônimo de memorização. Os
conteúdos trabalhados nas escolas eram tratados de uma maneira desvinculada das
relações com o cotidiano dos alunos e muito distante do conhecimento geográfico
construído nas relações entre os grupos sócias e o espaço. Essa era a geografia que tinha
a descrição da terra como objetivo básico.
Existia também o trabalho com os conjuntos de atividades ligadas a eventos
comemorativos que se sucediam durante o ano escolar, como o dia da Árvore e o dia do
Índio, atividades estas que favoreciam mais a construção de estereótipos do que a
construção dos conhecimentos sobre a diversidade de realidades sociais, culturais,
geográficas e históricas.
Hoje, pesquisas científicas comprovam que, por meio da interação com o meio
físico e social no qual vivem, os alunos aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e
procurando respostas as suas indagações e questões. Romperam-se as estruturas
tradicionais da ciência geográfica meramente descritiva e informativa.
A aquisição dos conhecimentos básicos de geografia torna-se importante
para a vida em sociedade, em particular para o desempenho das funções de cidadania.
Cada cidadão deve conhecer as características sociais, culturais e naturais do lugar onde
vive, bem como os outros lugares, e assim poder comparar, explicar, compreender e
especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades, em épocas variadas,
estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção do espaço geográfico.
O importante é que a Geografia atual parte do pressuposto que, ao
conhecer/aprender essa ciência, o aluno deve ―enxergar‖ um espaço que não é estático e
único, mas é algo que está sendo construído historicamente pelo homem, por meio de
processos em movimento que refletem sua ação e seu trabalho.
35
O mais relevante é o fato de que a Geografia hoje está transformada em uma
disciplina viva, plena de desafios para educadores e educandos e passa a se constituir
numa área vital de conhecimento e de formação do cidadão pleno, objeto maior da
educação.
ARTES
Objetivo Geral – Séries Iniciais – Aprender arte envolve conhecer, apreciar e refletir
sobre as formas da natureza e sobre as produções artísticas individuais e coletivas de
distintas culturas e épocas.
Fundamentação A Arte contribui para a compreensão da realidade quando entendida como
síntese do trabalho criador do homem, e este, por sua vez como síntese das relações
sociais. A linguagem artística é uma forma de conhecimento que se dá mediante a
capacidade de simbolizar e criar um sistema de representação, pelo qual o ser humano
age e se torna consciente da realidade.
Ao se expressar por meio dessa linguagem, todo homem reflete seu modo de ver
o mundo, sua condição enquanto indivíduo e participante ativo da sociedade, buscando
criar símbolos que possam intervir na realidade. O trabalho com a reflexão, a crítica e a
compreensão histórica social e cultural da arte na sociedade deve permear a prática
pedagógica do ensino de Artes.
Entendendo-se que a criatividade é uma característica essencialmente humana,
podemos dizer que se manifesta constantemente e que o trabalho com arte deverá estar
voltado ao desenvolvimento e aprimoramento da criatividade.
Mas o que é criar? Criar é propor novas possibilidades para uma mesma
situação. É refazer, selecionar, seriar, classificar, reelaborar, partir do que é conhecido e
modificá-lo de acordo com a necessidade e as urgências do contexto. Assim, cada
pessoa, ao combinar percepção, repertório cultural e histórico, lê o mundo e o representa
a sua maneira, sob o seu ponto de vista, utilizando formas, sons, movimentos e
encenações (dramatizações) para se expressar ou propor novas estruturas.
Assim, o trabalho com a linguagem artística propicia a oportunidade de o aluno
analisar e refletir sobre as estruturas artísticas, sobre os valores culturais estabelecidos
pelo ser humano. E ao se possibilitar ao aluno que crie uma forma, um som, um
36
movimento ou represente uma cena, está se oportunizando a inter-relação entre razão,
emoção e instituição.
O trabalho com a linguagem artística se dará pelas artes visuais, música, teatro e
dança, por meio de temas relevantes do cotidiano escolar e de vivencia do aluno. O
trabalho deve partir da prática reflexiva sobre a produção artística da humanidade,
produzida em tempos, espaços e culturas distintos. Por exemplo, para que se consolide o
teatro necessita de três elementos que o caracterizam: texto ator e público.
O trabalho com Artes na escola, além de proporcionar aos alunos o
conhecimento de artistas e obras consagradas, tem como objetivo possibilitar-lhes que
percebam e conheçam como a humanidade, em tempos e espaços diferentes, pôde expor
seus sonhos, seus desejos, falar de sua cultura, de sua realidade, de seu modo singular
de materializar tudo isso por intermédio da linguagem da arte.
Os conhecimentos articuladores dos conteúdos que poderão constituir o ensino
de Artes são: espaço/tempo e convenção social.
Espaço/tempo: a manifestação artística deve ser apreciada e refletida mediante
a própria produção. Para que se possa fazer isso, é necessário que se perceba onde ela
foi produzida (em que lugar) e em que época, levando-se em conta que, em diferentes
lugares e em diferentes tempos, o homem pensa de forma diferente, expressando-se de
maneira diversa.
Convenção social: a própria arte é uma convenção social que está intimamente
ligada à sociedade e à cultura em que está inserida. O significado de um determinado
objetivo artístico pode assumir diferentes interpretações em diferentes culturas.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Objetivo Geral – O ensino da educação física busca democratizar, humanizar e
diversificar a prática pedagógica da área, incorporando as dimensões psicomotora
afetivas, cognitivas e sócio cultural dos alunos.
Fundamentação A educação física contribui para a compreensão da realidade quando entendida
como expressão objetivada da consciência corporal, formada pelo conjunto das relações
que compõem uma sociedade e dos saberes sistematizados em determinado momento
37
histórico. Vida é movimento, e o gesto humano é uma das primeiras manifestações de
expressão considerada linguagem universal para a comunicação entre homem e homem
e o meio em que vive.
O mundo em que se vive é completamente transitório, a tecnologia, cada vez
mais presente na vida do homem, exige resgates físicos e mentais que podem
comprometer a saúde. Sendo assim, é dever de todo professor proporcionar
oportunidades às crianças que possibilitem o desenvolvimento de suas competências e
habilidades, imprescindíveis ao seu crescimento e desenvolvimento. A Educação física
tem como proposta o desenvolvimento da consciência corporal (conhecer o seu próprio
corpo, saber do que é capaz, superar os seus limites).
A implantação da Educação Física como prática pedagógica na instituição
escolar foi fortemente influenciada pala instituição militar e, mais tarde, por valores
biológicos. Pelo militarismo tivemos a prática de exercícios formais e autoritários, e
pela medicina como atividade terapêutica, visando a um fim específico.
Durante muito tempo, as aulas de Educação Física foram vistas na escola como
o movimento para o lazer ou o de trabalhar o corpo, desenvolvendo suas funções físicas,
reforçando uma concepção dicotômica de corpo e mente. Atualmente, a Educação
Física é considerada, legalmente, como disciplina integrante do projeto pedagógico da
escola, observada na Lei de Diretrizes e Bases promulgada em 20 de dezembro de 1996,
que busca transformar o caráter que a Educação Física assumiu nos últimos anos,
explicitada no artigo 26, parágrafo 3°, que diz: ―A Educação Física, integrada à
proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajuntandose às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativo nos cursos
noturnos‖.
O fortalecimento dessa área tem aparecido em discussões no meio acadêmico e
profissional, e estão modificando o paradigma da disciplina com o intuito de superar
antigas concepções e se firmar numa proposta de interdisciplinaridade do processo
pedagógico escolar, podendo ser considerada como uma das propostas de maior
repercussão nessas dimensões. A proposta interdisciplinar permite à Educação Física
uma interação na construção do conhecimento na escola, fazendo uso de seus conteúdos
para articulá-los com as demais disciplinas curriculares.
38
ENSINO RELIGIOSO
Objetivo Geral – Proporcionar na educação escolar, oportunidades para que o
educando descubra o sentido mais profundo da existência, encontre caminhos e
objetivos adequados para a sua realização e valores que lhe norteiam o sentido pleno da
própria vida, conferindo – lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si
próprio, pelos outros e pela natureza
Fundamentação Contribui para o conhecimento, construindo significados a partir das relações
que o educando estabelece no entendimento do fenômeno religioso e essa construção
vai se arquitetando pela observação do que se constata, pela reflexão do que se percebe
a partir da observação sobre o que se reflete.
A partir da Lei n° 9475/97 que dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 9394/96 o
Ensino Religioso deixou de ser convencional e houve uma radical transformação na
maneira de compreendê-lo.
A disciplina de Ensino Religioso, que visa garantir ao cidadão o acesso ao
conhecimento religioso entendido como sistematização da dimensão da relação do ser
humano com a realidade causal, tendo como complementares os demais conhecimentos
articulados, explica o significado da existência humana em sua cultura e religiosidade.
A implantação desta disciplina tem um percurso histórico que merece ser
destacado. Todos adotam o principio de que o Ensino Religioso é parte integrante
essencial da formação do ser humano, como pessoa e cidadão, estando o Estado, o
município obrigado a promovê-lo; não se revestir de caráter doutrinário ou proselitista,
possibilitando aos educandos o acesso à compreensão do fenômeno religioso e ao
conhecimento de suas manifestações nas diferentes denominações religiosas.
Não se trata apenas de questão de transmissão de meras normas de conduta.
Trata-se de proporcionar, na educação escolar, oportunidades para que o educando
descubra o sentido mais profundo da existência; encontre caminhos e objetivos
adequados para sua realização e valores que lhe norteiem o sentido pleno da própria
vida, conferindo-lhe especial dignidade como ser humano e respeito por si próprio,
pelos outros e pela natureza.
39
7. ORGANIZAÇÃO DOS ANOS, CARGA HORÁRIA SEMANAL E MATRIZ
CURRICULAR.
De acordo com as orientações nacionais o Ensino Fundamental tem agora a
duração de 9 (nove) anos, contemplando 5 (cinco) anos iniciais e 4 (quatro) anos finais,
fato esse que foi implantado gradativamente como cita o art. 5º da Lei nº 11.274/2006.
que diz: ―todos os Municípios deverão até 2010 implantar o Ensino Fundamental de
nove anos‖. O município de São João de Itaperiú adequou-se a legislação passando a
oferecer o ensino fundamental como determina a lei vigente em sua rede de ensino.
A matriz curricular do ensino fundamental, tem por objetivo contemplar as
seguintes áreas do conhecimento e a carga horária:
ANOS
DISCIPLINAS
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
História
Geografia
Artes
Educação Física
Ensino Religioso
Base Diversificada
(Língua Estrangeira)
1º
05
05
03
03
03
02
03
01
2º
05
05
03
03
03
02
03
01
3º
05
05
03
03
03
02
03
01
4º
05
05
03
03
03
02
03
01
5º
05
05
03
03
03
02
03
01
6º
04
04
03
03
03
02
03
01
02
7º
04
04
03
03
03
02
03
01
02
8º
04
04
03
03
03
02
03
01
02
9º
04
04
03
03
03
02
03
01
02
O ensino fundamental é ministrado no período diurno, e a carga horária mínima
anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo
trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais se houver. A duração da
hora/aula será de 45 minutos, distribuídas em 5 (cinco) aulas diárias, totalizando 4 horas
por dia. É importante que o trabalho pedagógico possibilite ao aluno o desenvolvimento
das diversas expressões e o acesso ao conhecimento nas suas diversas áreas, e será
imprescindível que a matriz curricular contemple os conteúdos mínimos do ensino
fundamental de acordo com as Diretrizes Curriculares estabelecidas na Resolução
CNE/CEB Nº 4/2010 13 de julho de 2010, no que diz respeito à organização curricular
que agregam os temas transversais que serão trabalhados interdisciplinarmente:
Engajados em uma educação de qualidade os profissionais da rede municipal de São
João do Itaperiú elaboraram a matriz curricular sob a ótica da legislação vigente,
compreendendo o período do 1º ao 5º ano que é o que o Município oferece oferece no
momento.
40
41
42
1º ANO
LINGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS
ORALIDADE/LEITURA







Comunicação;
Dramatização;
Música;
Ritmo e entonação;
Pronuncia;
Relatos
Estrutura e expressão do pensamento, da fala e da
escrita;
 Histórias
 Leitura e interpretação de vários gêneros textuais
ESCRITA





História da escrita
Sequencia lógica na fala e na escrita
Produção de palavras
Produção de frase
Produção textual e reestruturação
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Elaborar perguntas e respostas de acordo com os diversos contextos de que participa;
 Participar de situações que envolvam a necessidade de explicar e argumentar suas ideias e
pontos de vistas.
 Usar a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se, relatar suas vivencias,
desejos, vontades, necessidades, nas diversas formas de interação presente no cotidiano;
 Reconhecer e relacionar o seu nome, dos colegas e professor e outros;
 Identificar vogais e consoantes e formar palavras a partir do próprio nome;
 Explorar e identificar elementos da música para expressar sensações , sentimentos e
pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais
interagindo com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo;
 Compreender a função da escrita na vida social;
 Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo;
 Relatar experiências vividas e narrar fatos em sequência temporal e causal;
 Recontar histórias conhecidas;
 Participar da hora da novidade;
 Saber ouvir os colegas;
 Ouvir e compreender textos de diferentes gêneros: contos, poemas, notícias de jornal,
informativos, parlendas, trava-línguas, rótulos, placas, letreiros, publicidade, reportagens,
adivinhas, poemas e canções;
43
ORTOGRAFIA/GRAMATICA:
 Análise fonética
 Símbolos próprios da escrita: alfabeto (vogais e
consoantes, maiúsculo e minúsculo e outras formas
de grafar)
 Caligrafia
 Sinais de pontuação e acentuação
 Sinais gráficos
 Siglas
 Paragrafação













Ler ainda que não o façam de maneira convencional;
Observar e manusear materiais impressos, como livros, revistas, histórias em
quadrinhos, jornais...
Participar de momentos de leitura livre nos quais o professor também leia para si.
Conhecer a história e a função social da escrita
Escrever o próprio nome, o dos colegas e palavras significativas;
Conhecer as diversas formas de grafar uma letra;
Conhecer as letras e sua ordem alfabética;
Produzir e reestruturar textos individuais e/ou coletivos tendo o professor como
escriba;
Sintetizar oralmente uma ideia;
Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;
Identificar as relações entre os sons e a escrita;
Reconhecer que as palavras são formadas por sílabas, menor unidade sonora da
língua
Familiarizar-se com as regras gramaticais adequadas a cada situação: sinais de
pontuação: interrogação, ponto final, vírgula, travessão, e dois pontos; Sinais
gráficos: til, cedilha, hífen; parágrafo.
44
MATEMÁTICA
CONTEÚDOS





















NUMEROS E OPERAÇÕES
História do número;
Números no contexto diário;
Construção do numero;
Quantidades;
Seriação e classificação;
Contagem, estimativa e correspondência de agrupamentos;
Comparação e ordenação de número;
Número 0 a 50;
Número e Numeral;
Números em situações cotidianas (calçado, peso, idade etc.);
Classificação de número: maior, menor, igual, diferente,
pertence, não pertence);
Valor posicional (unidade, dezena);
Ordem crescente e decrescente;
Leitura e escrita;
Composição e decomposição;
Situações problemas que envolvam contagens e códigos
numéricos;
Noção de metade (fração);
Adição;
Subtração;
Multiplicação;
Divisão, noção de partilha;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO...









Conhecer a história dos números;
Explorar os números nas mais diversas situações do cotidiano;
Classificar, comparar e relacionar quantidades;
Reconhecer a sequência numérica;
Compor e decompor quantidades (unidade, dezena);
Calcular mentalmente situações problemas;
Interpretar situações problemas;
Entender o conceito de adição, subtração, multiplicação e divisão;
Reconhecer números no contexto diário, identificando aqueles que
envolvem contagem, medidas e códigos numéricos;
 Construir o conceito de números através das noções de classificação,
ordenação, seriação e conservação de quantidade;
 Reconhecer e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens
orais e as noções espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
 Conceituar e identificar as operações com números naturais;
45















ESPAÇO/ FORMA
Noções topológicas;
Localização espacial;
Espaço físico;
Formas geométricas planas;
Cores;
GRANDEZAS E MEDIDAS
Diferenciação (dia, noite, cedo, tarde, ontem, hoje, antes e
depois);
Calendário: dias, meses e ano;
Comprimento;
Volume;
Capacidade;
Massa;
Tempo;
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Sistema monetário;
Gráfico de barra e de coluna;
 Ter noção da organização espacial;
 Diferenciar e localizar-se: perto, longe, esquerda, direita, em cima,
embaixo, frente, atrás;
 Localizar e movimentar pessoas ou objetos no espaço, com base em
diferentes pontos de referencia e algumas indicações de posições;
 Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos
objetivos criados pelo homem e suas características: arredondadas ou não
simétricas ou não;
 Identificar as formas geométricas no seu cotidiano;
 Identificar as cores;
 Observar formas geométricas presentes em elementos naturais e nos
objetos criados pelo homem (círculo, quadrado, retângulo e triângulo);
 Trabalhar com a noção de tempo em acontecimento na natureza (dia,
noite);
 Conhecer o calendário anual;
 Utilizar medidas presentes no cotidiano; (altura, peso, número de sapato,
dia, mês e ano; horas;
 Ter noção de medidas de valor;
 Identificar cédulas e moedas do nosso sistema monetário;
 Organizar dados em gráficos;
 Comparar, construir e analisar gráficos e tabelas.
46
HISTÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
EU


Nome;
Identidade;
FAMÍLIA


Grupo social;
Etnias (afro-brasileira);
CASA



Tipos de moradia;
Cômodos;
Datas comemorativas;












Reconhecer a importância do seu nome, sobrenome e de onde vem;
Conhecer a história de vida e resgatar sua identidade, suas raízes;
Identificar a organização e estrutura de uma família e reconhecer-se como
elemento integrante desta estrutura;
Reconhecer e nomear as pessoas que compõe o grupo familiar: tios avós e
primos;
Perceber permanências e transformações no modo de vida dos grupos sociais a
que pertencem principalmente a família e a escola, em diferentes épocas;
Reconhecer a importância da escola e sua função social;
Identificar as várias pessoas que trabalham na escola e suas respectivas funções;
Reconhecer os cuidados que devemos ter com nossa casa;
Identificar os vários tipos de moradia;
Identificar os vários tipos de cômodos e o mobiliário adequado;
Conhecer a origem das datas comemorativas e ―por que‖ se comemora;
Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano.
47
GEOGRAFIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS E CONTEDOS
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
RUA:
 Orientação;
 Espaço social e cultural;
A FAMILIA
 Etnias (afro-descendência);
 A casa – ambiente em que vive e o local de moradia;
DIREITOS E DEVERES











Valorizar os diferentes grupos étnico-sociais e suas manifestações culturais.
Identificar seu próprio endereço;
Reconhecer-se como parte integrante do ambiente em que está Inserido;
Perceber a moradia como um direito de todo cidadão;
Observar e descrever o espaço físico da escola, da sala de aula e dos arredores, sua
organização e funcionamento;
Identificar os elementos do meio ambiente, no caminho de casa para a escola;
Distinguir as características das paisagens da zona urbana e da zona rural;
Conhecer as diversas maneiras como os grupos sociais se apropriam do meio natural e
transformam em diferentes espaços e tempos;
Orientar-se usando o sol como ponto de referencia e conceituar nascente e poente.
Identificar e distinguir as variações do tempo;
Identificar e nomearas estações do ano;
 Apresentar-se aos colegas, evidenciando características físicas e de
personalidade que os identificam;
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre as pessoas;
 Identificar-se como parte integrante da sala de aula;
 Estabelecer relações entre os direitos e deveres da criança no seu cotidiano.
48
CIÊNCIAS
CONTEÚDOS
SER HUMANO E SAÚDE




Higiene corporal;
Alimentação;
Importância da vacina;
Dentição de leite;


MEIO AMBIENTE
Paisagem (vegetação, construções)
Elementos naturais (água, ar, solo, luz, calor);


ANIMAIS
Habitat e os cuidados;
Características ( domésticos e selvagens);
Cuidados;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
.











Reconhecer a importância de ser vacinado;
Saber dos cuidados que devemos ter com o nosso corpo;
Conhecer os alimentos saudáveis;
Conhecer e identificar as fases de dentição;
Compreender que somos parte integrante e agente de transformação do meio em
que vivemos e que podemos preserva-lo;
Conscientizá-los sobre a importância de preservar a natureza para ter uma boa
qualidade de vida;
Conhecer o processo de germinação e seus cuidados;
Reconhecer os elementos naturais e sua importância para a natureza
Identificar os diferentes tipos de animais e espécies;
Entender os cuidados que devemos ter em relação às espécies de animais;
Conhecer os diferentes tipos de habitat dos animais;
49
2º ANO
LINGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS
ORALIDADE/ LEITURA







Produção de textos orais;
Reprodução e discussão de assuntos e textos
diversos;
Descrição de personagens, cenários, objetos.
Leitura fruição;
Compreensão dos diversos textos lidos ou
ouvidos;
Leitura buscando a fluência, a entonação e o
ritmo, no uso das letras script, de fôrma e
manuscrita;
Leitura de diferentes gêneros textuais;
ESCRITA
 Alfabeto como conjunto de símbolos da
escrita;
 Produção de frases, bilhetes e pequenos textos;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...






















Expor com clareza e sequência lógica as ideias;
Produzir textos orais;
Interpretar textos com auxílio de material gráfico;
Reproduzir e discutir textos diversos (lidos e ouvidos);
Apropriar-se progressivamente de novas palavras;
Descrever oralmente cenários, personagens, objetos;
Desenvolver o prazer de ler;
Ler textos com imagens;
Reconhecer as palavras trabalhadas em diferentes contextos;
Ler e compreender as ideias principais do texto lido ou ouvido;
Realizar leituras buscando a fluência, a entonação e o ritmo;
Compreender a função social da escrita;
Compreender a escrita como uma representação da linguagem oral;
Reconhecer o alfabeto como o conjunto de símbolos da escrita;
Tentar produzir textos escritos com unidade temática e estrutural, observando a direção
convencional da escrita;
Sequenciar logicamente fatos e ideias na produção de texto;
Utilizar espaçamento convencional entre as palavras;
Segmentar adequadamente as palavras no texto;
Apresentar suas produções escritas com legibilidade;
Utilizar a divisão silábica na mudança de linha;
Fazer uso da concordância verbal e nominal;
Utilizar elementos coesivos para articular palavras e frases;
50
GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA














Letras maiúsculas e minúsculas;
Vogais e consoantes;
Uso do dicionário;
Substantivos;
Singular e plural;
Sinônimo e antônimo;
Adjetivos, artigos, pronome;
Separação de silabas;
Pontuação;
Acentuação;
Dígrafo;
Regularidades diretas;
Regularidades contextuais;
Regularidades morfogramaticais.














Utilizar as letras maiúsculas e minúsculas;
Compreender a função dos sinais de acentuação, pontuação e outros sinais gráficos,
utilizando-os nos textos;
Reconhecer o conjunto de símbolos próprios da escrita – alfabeto- (vogais, consoantes,
minúsculas, maiúsculas;
Ampliar as formas do uso das letras maiúsculas e minúsculas;
Conhecer e utilizar novas palavras através do uso do dicionário;
Construir o conceito de substantivo;
Substantivos próprios, comuns, feminino e masculino;
Diferenciar sinônimos e antônimos, substantivos, adjetivos, artigos, pronomes;
Empregar corretamente a separação de silabas nas palavras;
Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos;
Identificar os encontros vocálicos, consonantais, e dígrafos;
Empregar elementos de apresentação: título, parágrafo, maiúscula, pontuação;
Aplicar as convenções ortográficas estudadas em suas produções escritas;
Grafar corretamente palavras.
51
MATEMÁTICA
CONTEÚDOS
NUMEROS E OPERAÇÕES













Sistema de numeração decimal;
Conjunto de números naturais;
Sequência numérica;
Sucessor e antecessor;
Ordem crescente e decrescente;
Pares e impares;
Números ordinais;
Unidade, dezena, centena;
Dúzia e meia dúzia
Adição, subtração, multiplicação e divisão;
Sistema monetário;
Situação problema;
Tabuada até 3;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Identificar a função dos números que aparecem no dia-a-dia;
 Contar, estimar e comparar diversas quantidades;
 Ler e escrever números de diferentes grandezas e funções;
 Identificar a sequência dos números naturais;
 Identificar antecessor e sucessor;
 Identificar ordem crescente e decrescente;
 Reconhecer números pares e impares;
 Identificar numerais ordinais;
 Construir o conceito de centena, dezena e unidade;
 Reconhecer o valor posicional dos algarismos dos números (unidades, dezenas e
centenas);
 Identificar dúzia e meia dúzia;
 Resolver situações problemas envolvendo as operações;
 Reconhecer os símbolos da adição, subtração, multiplicação e divisão;
 Ler e interpretar problemas;
 Utilizar diferentes procedimentos ao resolver problemas;
 Explorar cálculo mental;
 Construir e representar formas geométricas;
 Observar formas geométricas presentes na natureza ou criadas pelo homem e
representá-las;
 Deduzir que o tempo pode ser medido através de instrumentos específicos;
 Fazer cálculos envolvendo noções de medidas de tempo;
 Construir a tabuada até 3 e saber interpreta-la;
52
ESPAÇO E FORMA
 Objetos do espaço físico e objetos
geométricos;
GRANDEZAS E MEDIDAS




Medidas de tempo;
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de capacidade;













Formar conceito de medida de tempo: (calendário) dia / semana / mês / ano;
Utilizar a régua e outros instrumentos para medir o comprimento dos objetos, etc;
Comparar as medidas com outros alunos;
Identificar o quilograma como unidade de medida de massa;
Utilizar a balança como principal instrumento para pesar;
Identificar produtos comercializados em quilogramas;
Capacitar o aluno para utilizar os conceitos fundamentais de medidas em situações
concretas;
Reconhecer a unidade de medida de capacidade como o litro e a leitura de rótulos de
produtos comercializados em litros;
Identificar e utilizar cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro;
Elaborar e ler dados de uma lista;
Construir, analisar e comparar gráficos e tabelas;
Identificar dados de uma tabela;
Identificar e conhecer calendário.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO


Gráfico;
Tabela;
53
HISTÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Conhecer a si próprio;
 O tempo histórico;

Escola;
 Direitos e deveres;
 As profissões;
 Manifestações artísticas e culturais;
 Meios de comunicações;
 Meios de transportes;
 Datas comemorativas.
























Valorizar a identidade de cada um;
Desenvolver a autoestima, reconhecendo que cada pessoa é única e especial;
Conhecer e estabelecer relações entre a própria história e a de outras pessoas, refletindo sobre diferenças e
semelhanças;
Construir a linha do tempo da própria história de vida;
Compreender que alguns lugares mudam com a passagem do tempo;
Conhecer algumas fontes históricas;
Conhecer algumas festas e tradições do nosso país;
Valorizar as festas e as tradições da comunidade;
Reconhecer que a cultura brasileira é, uma mistura das culturas indígena, africana e europeia;
Identificar os diferentes tipos de tradições culturais presentes na alimentação, no vestuário, nas danças, etc;
Reconhecer a importância da escola e sua função social, com espaço de produção, conhecimento e
convivência;
Compreender que todos têm direitos e deveres e que devem ser cumpridos;
Conhecer as principais profissões e sua importância para a vida da comunidade;
Identificar e nomear as profissões existentes na comunidade;
Reconhecer a importância do trabalho na vida das pessoas, para uma boa qualidade de vida;
Identificar os trabalhos exercidos pela família;
Identificar e nomear a profissão que os pais exercem;
Valorizar, distinguir e destacar o trabalho realizado no campo e na cidade;
Reconhecer a importância dos meios de transporte e os meios de comunicação na vida das pessoas;
Conceituar: meio de transporte e meios de comunicação;
Pesquisar sobre alguns meios de transportes e meios de comunicação;
Empregar corretamente os termos: porto, aeroporto, estação ferroviária, rodoviária;
Reconhecer a importância das leis de transito e respeitá-las;
Identificar os transportes ontem e hoje.
54
GEOGRAFIA
CONTEÚDOS

Paisagem natural e Cultural;

Diferentes espaços geográficos;

Modos de preservação;

Sequência temporal;

Estações do ano;

A escola – espaço físico;

Localidade.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
























Identificar e classificar a paisagem natural e paisagem cultural;
Valorizar e respeitar o meio ambiente cuidando da paisagem e do Ambiente local;
Preservar o Meio Ambiente (rios, vegetação, animais);
Analisar o s diferentes espaços geográficos podem ter;
Compreender o que é a sequência temporal;
Reconhecer as situações vividas, envolvendo sequência temporal (semana,mês,ano);
Conhecer e identificar o tempo e as maneiras de medir o tempo (ontem,hoje e amanhã);
Distinguir componentes naturais e culturais em uma paisagem;
Compreender que as paisagens também mudam ao longo do tempo;
Analisar os diferentes significados que o espaço geográfico pode ter;
Refletir sobre a importância da preservação ambiental;
Identificar os elementos predominantes na paisagem da localidade;
Compreender o que é seqüência temporal;
Identificar as estações do ano;
Identificar as características de cada estação do ano;
Identificar os diferentes espaços da escola e suas funções;
Distinguir os pontos de referência no caminho casa-escola;
Reconhecer a rua como espaço de circulação de pessoas e de mercadorias;
Valorizar a importância da localidade;
Identificar as características de cada estação do ano e suas consequências no cotidiano;
Distinguir os pontos de referencia no caminho casa e escola;
Identificar as instalações e espaços que compõem a escola;
Listar os locais de convívio das pessoas que há na localidade onde mora e nos arredores;
Reconhecer a localidade como um espaço de circulação de pessoas e de mercadorias.
55
CIÊNCIAS
CONTEÚDOS
SER HUMANO E SAÚDE

Corpo Humano;

Órgãos do Sentido;

Higiene e Saúde;
AMBIENTE:

Seres Vivos e Fatores não Vivos;

Plantas: partes de uma planta e germinação;

Animais: vertebrados e invertebrados;

Água;
RECURSOS TECNOLÓGICOS

Formas de obtenção e tratamento doméstico
de água.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...




















Reconhecer e identificar as partes do corpo humano;
Compreender que o corpo humano necessita de várias estruturas internas e externas para
funcionar;
Identificar os órgãos do sentido e as sensações que causam ao nosso corpo;
Reconhecer as informações que podem ser captadas pelos órgãos dos sentidos, como sons,
cores, formas, texturas, sabores, odores;
Desenvolver hábitos de higiene;
Conceituar saúde e qualidade de vida;
Identificar e nomear o que precisamos para ter boa saúde física e mental;
Reconhecer e diferenciar os seres vivos e os fatores não vivos;
Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos e de outros seres vivos;
Compreender que os seres vivos, ao contrário dos elementos não vivos, nascem, crescem,
reproduz-se e morrem;
Reconhecer a importância dos alimentos para os seres vivos;
Valorizar a água como recursos indispensáveis á vida;
Reconhecer a necessidade de se diminuir o desperdício da água;
Conhecer diferentes tipos de animais;
Nomear e reconhecer a classificação dos animais:: mamíferos, répteis, peixes, aves, anfíbios.
Reconhecer que existem diferentes formas, tamanhos e tipos de plantas;
Identificar a raiz, o caule, as folhas, as flores e os frutos da plantas;
O ciclo vital, a utilidade e as partes da planta;
Conhecer e compreender recursos tecnológicos aplicados na produção de objetos, alimentos,
processamento da água e adequado destino de resíduos, evidenciando a importância da
preservação do meio ambiente;
Estimular as investigações científicas, desenvolvendo habilidades de observação, registro e
sistematização dos conhecimentos produzidos.
56
3º ANO
LINGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
ORALIDADE/LEITURA








MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Tornar o aluno capaz de expressar suas ideias e mensagens oralmente;
Comunicação e expressão do pensamento na fala e
 Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala;
escrita, diálogo, debate e expressão cultural;
 Interpretar, diferentes gêneros textuais;
Leitura individual, leitura em grupo;
 Analisar a maneira como as coisas são ditas e suas propriedades linguísticas;
Interpretação e dramatização;
 Perceber a forma de expressão de cada indivíduo;
Textos de diferentes gêneros – (anúncios, poemas, contos
 Respeitar o momento de fala de cada um;
de fada, crônica, poesia, bilhete, história em quadrinhas,
 Adquirir desenvoltura para a dramatização;
canções, adivinhas, instruções de jogos, lendas, piadas,
 Ler com entonação e ritmo;
notícias, receitas, relatos..);
 Identificar autor e personagens do texto;
 Ordenar as ideias principais do texto;
ESCRITA
 Ler e identificar as características que compõe cada gênero textual;
Escrita de palavras e frases, bilhetes, cartas;
 Ouvir com atenção as histórias lidas pelo professor ou outro aluno da classe;
Produção de textos individuais e coletivos;
 Interpretar e escrever fluentemente diferentes gêneros textuais;
Registros, relatórios;
 Incluir o estudo e treino da gramática nas construções de frases e textos no uso
cotidiano da escrita, possibilitando-lhes uma influência maior com as produções;
GRAMÁTICA/ORTOGRAFIA
 Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia;
 Produzir frases, bilhetes e cartas com coerência;
Classe gramaticais das palavras:
 Aplicar corretamente os sinais de pontuação para dar sentido ao texto;
- Verbos,
 Produzir histórias em quadrinhos;
- Adjetivos,
 Produzir cartazes e outros recursos para estudo;
- Substantivos próprios e comuns,
 Enriquecer e ampliar o vocabulário com o estudo das palavras e seu significado
- Singular e plural,
valorizando o uso do dicionário;
- Pronomes,
 Incentivar a comunicação e a expressão do pensamento através da fala e da escrita;
- Masculino e feminino,
 Elaborar e estruturar textos;
- Sinônimo e antônimo,
 Reconhecer o conjunto de símbolos da escrita: alfabeto (vogais – consoantes –
- Aumentativo e diminutivo;
maiúsculas e minúsculas);
 Compreender a classificação das palavras;
57










Palavra primitiva e derivada;
Sílabas e a classificação;
Dígrafo;
Vogais e consoantes;
Encontro vocálico e consonantal;
Acentuação;
Pontuação;
A escrita correta das palavras;
Uso do p e b;
S com som de z.













Separar corretamente as palavras em silabas;
Classificar as separação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba;
Usar adequadamente os sinais de pontuação e acentuação;
Utilizar corretamente as palavras dando concordância às frases/textos;
Analisar a maneira como as coisas são ditas e escritas, e com isso, a formação dos
textos e suas propriedades linguísticas;
Produzir textos com coerência observando questões ortográficas;
Empregar corretamente os sinais de pontuação e os sinais gráficos na construção de
frases e textos;
Perceber, nomear e empregar verbos nos tempos presente, passado e futuro;
Articular conhecimentos prévios com informações presentes no texto;
Expressar oralmente ideias de um texto;
Revisar e reelaborar a própria escrita observando a ortografia;
Criar, narrar e escrever histórias;
Ler fluentemente com ritmo e entonação.
MATEMÁTICA
CONTEÚDOS
NUMEROS E OPERAÇÕES








Números e Numeral;
As quatro operações;
Tabuada de 0 a 7;
Números romanos;
Números ordinais;
Cálculo mental;
Problemas;
Sequência numérica;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Identificar, usar e efetuar corretamente as quatro operações;
 Compreender e memorizar a tabuada até 7;
 Reconhecer os numerais no contexto diário;
 Determinar o dobro, o triplo e o quádruplo dos números;
 Apresentar ao aluno o sistema de numeração decimal trabalhando com
agrupamentos de dez, cem, com formação de numerais até mil;
 Compor e decompor os números (unidade, dezena, centena e milhar);
 Reconhecer os números decimais em diversas situações do cotidiano;
 Organizar os numerais na ordem crescente e decrescente;
58














Dobro, triplo e quádruplo;
Sistema de numeração decimal;
Valor posicional – UDCM;
Leitura e escrita de numerais;
Comparação e ordenação;
Ordem crescente e decrescente;
Antecessor e Sucessor;
Pares e ímpares;
Igual e diferente;
Maior e menor;
Nomenclatura das quatro Operações;
Propriedades da adição e Multiplicação;
Sistema monetário;
Fração;
ESPAÇO E FORMA
 Formas geométricas: planas e não planas;
GRANDEZAS E MEDIDAS
 Sistema de medidas: comprimento, massa, capacidade e
tempo;
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO: gráficos e
tabelas;
USO DA CALCULADORA.

























Reconhecer o antecessor e sucessor dos numerais;
Distinguir os números pares e ímpares;
Usar adequadamente os sinais de igual e diferente;
Identificar quantidade maior e menor;
Denominar corretamente as quatro operações;
Compreender as propriedades da adição e multiplicação;
Escrever, ler e utilizar números romanos;
Escrever, ler e utilizar números ordinais;
Calcular mentalmente as operações envolvendo adição, subtração, multiplicação
e divisão;
Reconhecer um inteiro e suas partes;
Conhecer os valores que representam as cédulas e moedas;
Resolver situações problemas envolvendo números racionais na forma
fracionária;
Analisar, interpretar e resolver situações problemas;
Reconhecer figuras geométricas planas em elementos naturais ou criado pelo ser
humano;
Identificar e construir prismas, pirâmides, cones, cilindros e esferas;
Identificar faces, vértices e arestas de prismas e pirâmides;
Utilizar unidades de medida: metro, centímetro e relacioná-las;
Utilizar unidades de medidas : quilograma, grama e tonelada e relacioná-las;
Utilizar unidades de medida: litro e mililitro e relacioná-las;
Explorar situações em que há unidades de medida de tempo: horas, minutos, dia,
mês, ano;
Saber usar o calendário;
Utilizar gráficos para facilitar a leitura e informação;
Ler dados apresentados em uma tabela;
Construir gráficos de colunas, barras e interpretar;
Manusear a calculadora.
59
HISTÓRIA
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Conhecer a história do Município, identificando os principais acontecimentos;
 Identificar a origem e a formação do povo no Município;
O GOVERNO MUNICIPAL;
 Conhecer a origem dos diversos fatos históricos no decorrer da história do Município;
ASPECTOS CULTURAIS: hábitos e costumes (afro Conhecer os símbolos do município de São João do Itaperiú;
descendência);
 Conhecer as autoridades do município de São João do Itaperiú;
EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTES E
 Identificar e diferenciar zona rural e urbana;
MEIOS DE COMUNICAÇÕES;
 Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho entre as zonas urbanas e
rural;
DATAS COMEMORATIVAS;
 Reconhecer e respeitar as manifestações culturais de grupos sociais e diferentes;
 Reconhecer permanências e transformações e evoluções nos meios de transporte e
meios de comunicações no Município;
 Reconhecer as principais datas cívicas e comemorativas do Município.
 HISTÓRIA DO MUNICÍPIO;




GEOGRAFIA








CONTEÚDOS
PONTOS CARDEAIS;
LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO: no estado e no país –
mapas;
LIMITES – localidades;
ASPECTOS FÍSICOS;
ZONA RURAL E ZONA URBANA;
ATIVIDADES ECONÔMICAS: indústria, comércio,
agricultura e pecuária;
VEGETAÇÃO – clima – relevo;
SANEAMENTO BÁSICO .
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...








Saber orientar-se pelos pontos cardeais;
Conseguir localizar-se através de mapas;
Reconhecer referenciais espaciais de orientação e localização;
Reconhecer os limites do município;
Identificar os aspectos físicos e geográficos;
Distinguir zona rural e zona urbana do Município;
Classificar as diversas atividades econômicas existentes o município;
Conhecer e distinguir a vegetação, clima, relevo e hidrografia do Municipio e do
estado;
 Ampliar o conhecimento a respeito do lugar onde vive;
 Conhecer o que é e a importância de um saneamento básico no Municipio.
60
CIÊNCIAS
CONTEÚDOS
SERES VIVOS
 Classificação dos seres vivos e elementos não vivos;
 Ambiente;





VEGETAIS
Necessidades vitais;
Reprodução;
Desenvolvimento a partir de sementes e mudas;
Partes da planta;
As plantas e o ambiente em que vivem;







ANIMAIS
Classificação;
Reprodução;
Ovíparos e vivíparos;
Metamorfose;
Animais vertebrados e invertebrados;
Necessidades vitais;
Animais em extinção;




SERES HUMANOS
Desenvolvimento do corpo e etapas da vida;
Características e partes do corpo;
Higiene;
Saneamento básico do município – agua, lixo, esgoto,
reciclagem;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Saber classificar os seres vivos e seres não vivos;
 Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos, como o ar, a água e
o solo;
 Compreender que as plantas apresentam ciclo vital;
 Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas;
 Reconhecer que as sementes necessitam de condições específicas para germinar;
 Diferenciar a reprodução por semente da propagação vegetativa das plantas;
 Reconhecer as principais partes de uma planta e suas funções;
 Classificação dos animais por suas características comuns;
 Diferenciar animais por sua forma de nascimento: do corpo da mãe: (vivíparos)ou
de avos (ovíparo);
 Conceituar metamorfose e reconhecer como ocorre;
 Distinguir vertebrados e invertebrados;
 Conhecer o ciclo vital dos animais;
 Relacionar as principais causas de extinção de algumas espécies;
 Identificar algumas atitudes que podem evitar a extinção dos animais;
 Conhecer algumas características dos períodos da vida dos seres humanos: infância,
adolescência, fase adulta e velhice;
 Reconhecer as características gerais do corpo humano e suas partes;
 Conhecer a importância das atividades físicas e da higiene na prevenção de diversas
doenças;
 Reconhecer o saneamento básico como necessidade do povo e obrigação do
município para conservação da saúde e do bem estar da comunidade.
61
4º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS
ORALIDADE/ LEITURA
 Produção de textos orais;
 Reprodução e discussão de assuntos e textos
diversos;
 Descrição de gravuras, personagens e objetos;
 Leitura fruição;
 Compreensão e interpretação dos textos lidos
ou ouvidos;
 Leitura de diferentes gêneros textuais;
ESCRITA
 Produção textual;
 Frases;
 Carta;
 Bilhete;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Expressar ideias e emoções com clareza de modo a ser entendido pelos interlocutores;
 Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;
 Perceber a diferença entre som e escrita;
 Atender as regras de ortografia vigentes;
 Identificar personagens, propósito e lugares nos textos trabalhados;
 Selecionar as informações relevantes que permitam a identificação e compreensão do texto;
 Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos;
 Perceber a transformação da grafia ao longo do tempo;
 Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista;
 Reconhecer a função social de determinados textos;
 Reconhecer alguns gêneros de leitura, história, relato, poesia, reportagem, correspondência,
publicidade e outros;
 Relacionar diferentes registros linguísticos aos suportes correspondentes: jornal, livro,
cartaz, convite, revista, panfleto, etc;
 Ampliar, resumir, ordenar, reordenar sentenças, períodos e textos compatíveis com a etapa
da aprendizagem;
 Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas, minúsculas,
pontuação, acentuação, concordância verbais e nominais;
 Antecipar e fazer interferência em relação ao conteúdo do texto, utilizando conhecimentos
prévios: portador, característica do texto, gênero, contexto, etc;
 Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois, passado,
presente e futuro;
 Narrar fatos, estabelecendo relações de temporalidade e causalidade;
 Perceber os significados (coletivos) e os diferentes sentidos (individuais) das palavras e
expressões;
 Adequar o discurso à situação e intenção comunicativa;
 Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;
62
GRAMÁTICA /ORTOGRAFIA
 Classificação gramatical:
- Verbos nos 3 tempo;
- Adjetivos;
- Substantivos próprios e comuns;
- Singular e plural;
- Pronomes;
- Masculino e feminino;
- Sinônimo e antônimo;
- Aumentativo e diminutivo;
- Dígrafo;
 Sílabas tônicas;
 Encontro Vocálico e encontro Consonantal;
 Classificação e número de sílabas;
 Cedilha, til, hífen, trema e apóstrofo;
 Acentuação gráfica;
 Pontuação;
 Caligrafia.
CONTEÚDOS
NÚMEROS E OPERAÇÕES
 Construção dos números;
 Sistema de numeração;
 Operações ( adição, subtração,
divisão e multiplicação);
 Números racionais e números
decimais;











Interpretação, análise e produção de textos;
Produção e estruturação de frases, cartas, bilhetes;
Utilização do dicionário para resolver dúvidas ortográficas;
Expressar ideias e emoções com clareza, de modo a ser entendido pelos interlocutores;
Utilizar a escrita como recurso de estudo;
Ampliar o vocabulário;
Reconhecer os verbos nos três tempos: 1ª, 2ª e 3ª conjugação;
Familiarizar-se e compreender as classes gramaticais;
Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências, parênteses;
interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas;
Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas, paroxítonas e
proparoxítonas e outros sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo;
Classificação silábica em monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba;
MATEMÁTICA
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Reconhecer números em situações de contagem, medidas, ordem e código;
 Decompor, compor e comparar números naturais, Unidade, Dezena, Centena e Milhar;
 Conceituar e identificar as operações com números naturais ( adição, subtração, multiplicação e
divisão);
 Conhecer o sistema de numeração decimal e compará-lo com outro sistema de numeração (o romano);
 Resolver e interpretar problemas que envolvam as quatro operações;
 Identificar a relação entre multiplicação e divisão;
63
 Problemas;
 Maior e menor;
 Tabuada até 9;
ESPAÇO E FORMA
 Geometria;
 Formas geométricas planas, não
planas e espaciais;
GRANDEZAS E MEDIDAS
 Medidas de comprimento e tempo;
 Medidas de massa e capacidade;
TRATAMENTO DE
INFORMAÇÃO




Estatísticas;
Informações estatísticas;
Gráficos, leitura e interpretação;
Frações;
USO DA CALCULADORA






















Identificar os sinais de maior e menor;
Interpretar e representar um objeto por diferentes vistas;
Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações problemas;
Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;
Utilizar unidade de medida e tempo, milênio, século, década, ano, semestre, trimestre, mês, dia, hora,
minuto e segundo;
Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário, resolvendo problemas que envolvam cálculo
simples;
Identificar e traçar o eixo de simetria em formas geométricas planas, não planas e espaciais em figuras
do cotidiano;
Identificar ordem crescente e decrescente;
Compreender e utilizar os números racionais, em suas formas decimais e fracionárias para leitura,
escrita e comparação;
Ler e interpretar o valor posicional dos números (ordens e classes);
Organizar os dados de uma tabela em um gráfico de barras;
Utilizar as unidades de medida (comprimento, massa, capacidade, superfície, temperatura e tempo);
Identificar a relação dos números pares e ímpares;
Coletar dados e escolher a melhor forma de organizá-los;
Calcular a média aritmética;
Utilizar unidades de medida, milímetro, metro e quilômetro;
Utilizar unidades de medida: litro e mililitro;
Utilizar unidade de medida: quilograma e grama;
Construir o significado do número racional e de suas representações (fracionária e decimal) a partir dos
seus diferentes usos no contexto social;
Compreender a organização do sistema decimal, reconhecendo o valor posicional dos algarismos;
Noções de Frações (inteiro, meio, um terço, equivalentes, leituras, comparações, problemas);
Saber manusear a calculadora.
64
HISTÓRIA
CONTEÚDOS
SANTA CATARINA
 Santa Catarina na Região Sul;
 Tratado de Tordesilhas;
 Capitanias Hereditárias;
 Províncias e Formação do Estado;
O POVO CATARINENSE
 Colonização;
 Formação e processo histórico;
 Os indígenas;
 Afro- descendência;
AS REVOLTAS OCORRIDAS NO ESTADO
 Republica Juliana;
 Definindo Fronteiras;
 Guerra dos Contestado;
 Nosso Estado e nossa Capital;
 Manifestações Culturais;
ASPECTOS POLÍTICOS
 Os três poderes;
 Administração do Estado;
DATAS COMEMORATIVAS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Reconhecer a existência de conflitos que modificam o modo de vida das pessoas da
região;
 Reconhecer a importância dos vários povos formadores da população de nossa região e
suas contribuições dadas e deixadas por cada uma delas;
 Resgatar a contribuição dos grupos indígenas na cultura regional;
 Reconhecer permanências e transformações no modo de vida por meio de comparação
de aspecto como manifestações culturais, relações sociais nos vários espaços de
convívios sociais do povo catarinense;
 Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus
costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda,
como integrante e modificador do ambiente natural e social;
 Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos
grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço;
 Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos
vividos;
 Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado
e presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora,
bairro, município, estado, país);
 Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no
interior de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social;
 Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos
criam diferentes culturas;
 Conhecer a história de Santa Catarina;
 Identificar os colonizadores do Estado;
 Conhecer as revoluções ocorridas no estado;
 Conhecer os símbolos, os catarinenses ilustres e os locais turísticos do Estado;
 Conhecer as três poderes políticos e suas funções;
 Conhecer, trabalhar, comemorar e respeitar as data comemorativas.
65
GEOGRAFIA
CONTEÚDOS
SANTA CATARINA


















Localização; Símbolos;
Limites;
Área;
População;
Micro regiões;
Municípios;
Ilha, Relevo e Vegetação;
Clima;
Hidrografia;
Zona Urbana e Rural;
Pontos Cardeais e colaterais;
Orientação Norte-Sul- Leste- Oeste;
Extrativismo;
Agricultura;
Criação de animais;
Indústria Catarinense;
Santa Catarina e MERCOSUL;
Turismo.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Localizar-se e orientar-se, aplicando o sistema de orientação usual;
 Traduzir e interpretar legendas;
 Conhecer a localização da região no mapa do Estado;
 Reconhecer os símbolos de Santa Catarina;
 Conhecer os aspectos geográficos dos municípios como: Clima, Relevo e vegetação os aspectos
demográficos (população);
 Identificar os municípios com maior desenvolvimento econômico e social da região;
 Conhecer os municípios que compõe a região em que vive;
 Leitura de imagens, paisagens e textos enfocando a diversidade cultural do Município;
 Conhecer as relações entre as pessoas e o lugar: as condições de vida, as histórias, as relações
afetivas e de identidade com o lugar onde vive;
 Conhecer as principais atividades econômicas do Município (Agricultura, pecuária, extrativismo) da
região;
 Conhecer o comércio a indústria e os pontos turísticos da região;
 Reconhecer os países que fazem parte do MERCOSUL;
 Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas, com distinção de posições e
eixos de orientação;
 Utilizar os pontos cardeais e colaterais para localizar-se no espaço e pontos geográficos em mapas;
 Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de circulação, espaço de produção;
 Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas
formas naturais e nas formas construídas pelo homem;
 Conhecer as micros regiões catarinenses;
 Conhecer, área, população, relevo, litoral, clima, hidrografia e vegetação de Santa Catarina;
 Conhecer as atividades econômicas de santa Catarina.
66
CIÊNCIAS
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO

AMBIENTE





Matéria;
Alimentação dos seres vivos;
Água: os estados físicos da agua;
Ar : composição e propriedades;
Solo: tipos de solo, conservação do solo;





SER HUMANO E SAÚDE







A alimentação humana;
Noções de hábitos de higiene com o corpo;
Conservação da higiene dos alimentos;
A pirâmide dos alimentos;
Os nutrientes dos alimentos;
Classificação dos alimentos;
RECURSOS TECNOLOGICOS
 A conservação dos alimentos;
 Os alimentos industrializados.










Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre os diversos ambientes
naturais;
Entender a energia como um fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas
com o de corpo humano;
Valorizar e reconhecer que a tecnologia facilita a vida dos seres humanos para o desenvolvimento do
mundo;
Identificar as propriedades do ar e sua importância para a sobrevivência dos seres vivos;
Identificar e compreender as relações entre solo, água, ar e seres vivos nos fenômenos de escoamento
da água, erosão e fertilidade do solo, nos ambientes urbanos e rurais;
Estabelecer relação de troca de calor e mudanças de estado físico da água para fundamentar
explicações acerca do ciclo da água;
Comparar os solos de diferentes ambientes, relacionando suas características às condições desses
ambientes;
Comparar os modos com que diferentes seres vivos no espaço e no tempo, realizam as funções de
alimentação, sustentação, locomoção e reprodução;
Conhecer os principais componentes de atmosfera e sua relação com os seres vivos;
Caracterizar causas e consequências da poluição da água e do solo;
Perceber a importância do modo de prevenção de doenças como meio para manter o estado de saúde,
condicionado por fatores, mentais e sociais;
Reconhecer que os alimentos são essenciais para a vida humana: crescimento, energia reposição de
substancias;
Relacionar os alimentos e sua função no organismo;
Identificar os principais nutrientes presentes nos alimentos compreendendo a função de cada um deles
no organismo;
Conhecer a importância da higiene na prevenção de diversas doenças;
Distinguir produtos industrializados de produtos naturais;
Identificar processos de conservação dos alimentos.
67
5º ANO
LINGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS
ORALIDADE/LEITURA:
 Interpretação de gêneros textuais: literários,
jornalísticos, informações científicas,
instrutivos, epistolares, humorísticos,
publicitários e extra verbais;
 Ritmo e entonação;
 Dramatização;
 Contação de história;
 Diálogo, comunicação e expressão;
ESCRITA




Produção textual;
Frases;
Carta;
Bilhete;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...





















Reconhecer a função social de determinados textos;
Conhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;
Utilizar a escrita como recurso de estudo, expressar ideias e emoções com clareza;
Identificar a relação entre os sons e a escrita;
Compreender os aspectos temporais de textos: ontem, hoje, amanhã, antes, depois,
passado, presente, futuro;
Entonar de forma adequada ao expressar-se;
Ler e interpretar: textos informativos, poéticos, publicitários, de instrução, lúdicos,
literários, anúncios, biografia, histórias em quadrinhos, rimas, trava-línguas, músicas,
parodias, propaganda, etc.
Possibilitar momentos de leitura livre no qual o professor também leia para si;
Possibilitar empréstimos de livros;
Socializar experiências de leitura (escritores preferidos);
Utilizar a fala para argumentar, emitir opiniões e defender pontos de vista;
Sintetizar oralmente uma ideia;
Descrever personagens, objetos, situações sob diferentes pontos de vista.
Reconhecer e utilizar elementos complementares (gestos, postura, sinais) em
situações de intercâmbio oral;
Respeitar a segmentação do texto em frases e palavras;
Ampliar, resumir, ordenar e reordenar sentenças, períodos e textos, ao utilizar
repertório linguístico;
Produzir textos em suas diversas tipologias, respeitando o gênero indicado;
Utilizar elementos de coesão, buscar a coerência e a eficácia do texto;
Elaborar textos exercitando a construção de parágrafos;
Escrever textos considerando a possibilidade de compreensão do leitor
Perceber as transformações sofridas pela língua ao longo do tempo;
68
GRAMÁTICA E ORTOGRAFIA:
 Sinais de pontuação;
 Acentuação tônica; silabas tônica (oxítona,
paroxítona e proparoxítona;
 Encontro consonantal e vocálico;
 Classes Gramaticais:
- Dígrafos,
- Substantivos,
- Adjetivos,
- Pronomes,
- Verbo,
- Advérbio,
- Interjeição,
- Numeral,
- Conjunção e
- Interjeição;
 Caligrafia.



















Reconhecer e valorizar as variedades linguísticas regionais e culturais;
Reconhecer a função social de determinados textos;
Compreender os aspectos temporais do texto: ontem, hoje, amanhã, antes, depois,
passado, presente e futuro;
Selecionar as informações relevantes que permitem a identificação e compreensão do
texto;
Identificar personagens, propósito, lugares nos textos trabalhados;
Compreender e interpretar os textos lidos, com autonomia e visão crítica;
Revisar os próprios textos com o objetivo de aprimorá-los;
Perceber as transformações da grafia ao longo do tempo;
Dramatizar situações cotidianas;
Função social da escrita: comunicação, informação, registro, lazer, produção,
anotações, identificação, notificação;
Relação de oralidade e escrita;
Ampliar o vocabulário através da leitura contínua;
Utilizar o dicionário com presteza para sanar duvidas na leitura e escrita;
Utilizar corretamente sinais de pontuação: ponto final, vírgula, reticências,
parênteses, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão, aspas;
Utilizar corretamente a acentuação: circunflexo e agudo, palavras oxítonas,
paroxítonas e proparoxítonas, monossílaba, dissílaba, trissílaba e polissílaba - Outros
sinais gráficos: til, cedilha, hífen, sigla, apóstrofo;
Atender às regras de ortografia vigentes;
Reconhecer compreender as dez classes gramaticais;
Empregar as regras gramaticais adequadas a cada situação: maiúsculas e minúsculas,
pontuação, acentuação, concordâncias verbal e nominal;
Grafar corretamente as letras do alfabeto.
69
MATEMÁTICA
CONTEÚDOS
NÚMEROS E OPERAÇÕES
 Sequência numérica;
 Maior > e menor <;
 Operações e conceitos: Adição, subtração,
multiplicação, divisão;
 Tabuada;
 Resolução de problemas;
 Porcentagem;
 Números racionais: frações, tipos de frações;
 Sistema de numeração decimal: leitura, escrita,
comparação, ordenação, base, valor posicional;
 Números Romanos;
 Ordens e classes: Unidade, dezena centena e
milhar;
 Divisão: algoritmo, simplificado, propriedades
fundamentais;
 Divisão e multiplicação com dois e três
algarismos;
 Múltiplos e divisores;
 Expressões numéricas;
 Cálculo mental;
 Sistema monetário;

GRANDEZAS E MEDIDAS: tempo,
comprimento, capacidade, massa;

ESPAÇO E FORMAS: sólidos geométricos;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Conceituar e identificar as operações com números naturais;
 Identificar os sinais de maior e menor.
 Perceber as ideias das operações: adição ( juntar , acrescentar), subtração ( retirar, comparar e
completar), multiplicação ( aditiva, combinatória, proporcionalidade), divisão ( repartir e medir);
 Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções;
 Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;
 Reconhecer que os números racionais admitem diferentes representações na forma decimal;
 Reconhecer o uso da porcentagem no contexto diário resolvendo problemas que envolvam
cálculos simples;
 Identificar e representar frações;
 Empregar medidas de tempo – relação entre dia, mês e ano, século, horas e minutos;
 Fazer a leitura de horas, comparando relógios digitais e analógicos;
 Empregar medidas de comprimento – relação entre metro, centímetro, milímetro e quilometro;
 Empregar medidas de capacidade – relação entre litro, mililitro e milésimo;
 Empregar medidas de massa - relação entre quilograma, grama, miligrama;
 Ordenar, de forma crescente e decrescente, agrupamento segundo a quantidade de elementos;
 Conceituar e identificar as operações com números naturais (adição, subtração, multiplicação e
divisão);
 Identificar as diferentes cédulas e moedas do nosso sistema monetário, utilizando
vocabulário específico e realizando operações de adição, subtração, multiplicação e divisão;
 Utilizar a estimativa para avaliar a adequação de um resultado e usar a calculadora para
desenvolvimento de estratégias de verificação e controle de cálculos;
 Comparar diferentes trajetos, explorando as noções de distância e tempo de percurso;
 Reconhecer os sólidos geométricos em objetos e construções;
 Identificar segmento de reta, retas e semirretas;
 Estabelecer relações de paralelismo e perpendicularíssimo;
 Identificar e construir círculos, triângulos, quadriláteros e outros polígonos, bem como perceber
suas propriedades, inclusive relativas a simetrias;
70





Pontos e sistemas de referência;
Ângulos: Conceito e classificação;
Polígonos – Simetria;
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
Listas, tabelas, gráficos de barras, segmentos, e
setores;
Uso da calculadora;
 Construir as noções de periodicidade (antes, durante, depois) e de continuidade,
simultaneidade e intervalo.
 Reconhecer prismas, pirâmides, cones, cilindros, esferas por meio de suas principais
características;
 Registrar, ler e analisar fatos ou ideias através do emprego de diferentes tipos de gráficos;
 Construir, analisar e comparar, coletar, organizar dados de gráficos e tabelas.
HISTÓRIA
CONTEÚDOS








HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
BRASIL COLÔNIA: Expansão da colônia,
 Conhecer a história do Brasil;
ocupação do território, cultura na colônia,
 Conhecer as diferenças formas de governo;
capitanias hereditárias, portugueses e indígenas;
 Comparar a ordenação e duração e simultaneidade dos fatos, percebendo os tempos
vividos;
BRASIL IMPÉRIO: Os africanos, a África e o
 Caracterizar os diversos grupos sociais dos quais fazem parte, identificando seus
Brasil, escravidão negra, tráficos de escravos para o
costumes, suas características e diferentes regras de convívio; percebendo-se, ainda, como
Brasil e a exploração de mão-de-obras, Primeiro
integrante e modificador do ambiente natural e social;
Reinado, Segundo Reinado, Regência, libertação
 Reconhecer algumas semelhanças e diferenças no modo de viver dos indivíduos e dos
dos escravos;
grupos sociais que pertencem ao seu próprio tempo e ao seu espaço;
 Comparar a ordenação, duração e simultaneidade dos fatos, percebendo tempos vividos
BRASIL REPÚBLICA: Os anos da República, a
 Identificar diferenças e semelhanças entre os vários aspectos de sua realidade, passado e
Democracia e a Ditadura, Brasil de hoje,
presente, percebendo permanências e mudanças ao longo do tempo (local onde mora,
Datas comemorativas;
bairro, município, estado, país);
Movimentos;
 Compreender as ações produtivas e as relações de trabalho estabelecidas entre os homens
Nativistas;
em diferentes tempos históricos;
Vinda da Família Real;
 Reconhecer as diferenças entre sociedades no tempo e no espaço, as diferenças no interior
Independência do Brasil.
de uma dada sociedade, além daquelas em um mesmo grupo social;
 Reconhecer que os homens organizados em diferentes espaços e diferentes tempos criam
diferentes culturas.
71
GEOGRAFIA
CONTEÚDOS
 SURGIMENTO DO PLANETA;
 SISTEMA SOLAR: os planetas do sistema solar;
 A ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO DA TERRA;
 O TERRITÓRIO BRASILEIRO NO MUNDO: os pontos
extremos do território brasileiro;
 ESTADOS E CAPITAIS;
 O BRASIL E SEUS ASPECTOS FÍSICOS, SUAS REGIÕES E
SEUS ESTADOS: Região Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sul, e
como estão integradas as regiões;
 PAISAGENS BRASILEIRAS: Vegetação, rios e tipo de
paisagens, a diversidade de climas e o relevo brasileiro;
 HEMISFÉRIOS – paralelos e meridiano;
 CONTINENTES E OCEANOS;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Entender o surgimento do planeta terra;
 Conhecer os movimentos que a terra realiza e suas linhas imaginárias;
 Identificar continentes, oceanos, Estados e Regiões do Brasil;
 Utilizar os pontos cardeais para localizar-se no espaço e pontos
geográficos em mapas;
 Observar e descrever diferentes formas pelas quais a natureza se
apresenta na paisagem local: nas formas naturais e nas formas construídas
pelo homem;
 Construir a noção de espaço, localizando o próprio corpo e dos colegas,
com distinção de posições e eixos de orientação;
 Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocarse, bem como, para identificar relações de posição entre objetos no
espaço, usando a terminologia adequada (esquerda, direita, atrás, frente,
acima, abaixo);
 Perceber as formas de organização do espaço geográfico: espaço de
circulação, espaço de produção;
 Reconhecer algumas manifestações da relação entre sociedade e natureza
que compõem paisagens urbanas e rurais brasileiras, explicando alguns
dos processos de interação existentes entre eles.
 REGIÃO SUL: Área, população, folclore, indústria, comércio,
transporte, comunicação, agricultura;
72
CIÊNCIAS
CONTEÚDOS

SER HUMANO E SAÚDE
Sistemas (órgãos) e suas funções:
- Sistema circulatório;
- Sistema endócrino;
- Sistema ósseo;
- Sistema digestório;
- Sistema muscular;
- Sistema nervoso;
- Sistema respiratório;
- Sistema reprodutor;
- Sistema excretor;
AMBIENTE


Interferência no ecossistema;
Desequilíbrio ecológico;



RECURSOS TECNOLÓGICOS
Energia;
Eletricidade;
Magnetismo.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Compreender como são formados órgãos, tecidos e sistemas de nosso corpo e descubrir a origem de toda esta
estrutura;
 Conhecer o funcionamento de todos os sistemas dentro do corpo humanos;
 Entender como ocorre a circulação do sangue dentro do corpo humano;
 Compreender as funções das glândulas endócrinas, componentes principais, principais glândulas endócrinas
no corpo humano;
 Conhecer as funções do esqueleto humano, ossos do esqueleto do ser humano, a medula, cartilagens e
ligamentos, coluna vertebral, crânio, clavícula, omoplata, coluna vertebral;
 Conhecer as funções do sistema digestório, seus órgãos, sua importância na absorção de nutrientes, etc;
 Conhecer os principais músculos do corpo humano e sistema muscular humano;
 Entender mais sobre os neurônios, células nervosas, sistema nervoso central e periférico;
 Conhecer as funções do sistema respiratório, seus órgãos, problemas respiratórios e suas consequências;
 Conhecer o sistema Reprodutor masculino e feminino, características, reprodução humana, aparelho
reprodutor masculino e feminino;
 Compreender que o sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produz e
excreta a urina e é constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra;
 Desenvolver a leitura de textos científicos relacionados com o assunto e sua interpretação;
 Reconhecer interferências naturais e humanas nos ecossistemas;
 Adquirir noções de desequilíbrio ecológico;
 Entender a energia como o fator que possibilita a realização de diversas atividades, tanto de máquinas como
do corpo humano;
 Diferenciar formas renováveis e não renováveis de energia;
 Valorizar o valor da energia elétrica no mundo de hoje e a importância do uso dessa energia;
 Identificar as propriedades básicas de um imã.
73
ENSINO RELIGIOSO
1º AO 5º ANO
CONTEÚDOS
TEMAS


























Família;
Alteridade e transcendência;
Símbolos e festas religiosas;
Criação do mundo;
O Eu;
Eu sou eu como o outro;
Eu e o outro somos nós;
Entre a verdade e a mentira;
Tolerância;
Solidariedade;
Obediência/respeito;
Igualdade/amizade;
Doação;
Amizade;
Limites;
Fraternidade;
Paz;
Ajuda mútua e cooperação;
Amor e respeito a natureza;
Direitos e deveres;
Construindo uma escala de valores.
Diversidade;
Responsabilidade;
Datas comemorativas;
Temas transversais;
Bullyng.
HABILIDADES/BJETIVOS DE APRENDIZAGEM
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
























Conhecer os modelos de famílias, como uma instituição em transformação no mundo contemporâneo
posicionando-se a respeito;
Reconhecer no meio ambiente e na natureza a presença de Deus criador;
Conviver em paz e em fraternidade com as pessoas que nos cercam, respeitando sua maneira de ser, sendo
tolerantes com seus defeitos e ajudando-as a superá-los;
Compreendera importância de cada um na formação da comunidade;
Valorizar as atitudes, opiniões, as críticas de si mesmo e de seus colegas, enfatizando a autoestima e a afirmação
um dos outros;
Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e responsabilidade, por si mesmo, pelo outro e pela natureza;
Reconhecer a importância do outro e da natureza para a continuidade da vida;
Perceber que a prática do diálogo exige disposição de ouvir e respeitar as ideias do outro;
Exercitar a prática do diálogo inter-religioso e intercultural;
Identificar as diferentes formas do transcendente;
Conhecer a importância dos símbolos para as tradições religiosas;
Desenvolver a capacidade de se perceber como um ser único e criado a imagem e a semelhança de Deus;
Perceber a relação de dependência entre a minha vida, o outro, o mundo com Deus;
Desenvolver a vivência da alteridade, e dos valores religiosos;
Reconhecer que amar e fazer o bem são as coisas mais importantes para o cristão;
Demonstrar confiança e gratidão a Deus por nos ter criado;
Adotar conduta e colaboração, serviço, ajuda e amizade;
Perceber e compreender a formação de vários tipos de família;
Identificar as diferenças existentes entre os conceitos religiosos e sociológicos de família destacando-a como
elemento constitutivo da sociedade;
Ressaltar os valores essenciais de convivência familiar;
Elencar usos e costumes da prática familiar;
Valorizar o diálogo, a partilha, o amor e a oração no relacionamento familiar, na comunidade social e de fé,
respeitando as diferenças;
Respeitar as diversas formas de expressão religiosa que se da por meios de seus ritos e celebrações;
Reconhecer que a bíblia é a palavra de Deus;
74
ARTES
1º AO 5º ANO
CONTEÚDO
1º BIMESTRE
MÚSICA/DANÇA
 Movimento;
 Equilíbrio;
 Expressão corporal;
TEATRO
 História das artes teatral;
ARTES VISUAIS
 Cores primárias, secundárias;
 Leitura e representação das formas,
espaços e imagens;
2º BIMESTRE
MÚSICA/DANÇA
 Ritmo;
 Estilos musicais;
TEATRO
 Espaço;
 Expressão corporal;
ARTES VISUAIS
 Produção artística;
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Ouvir e produzir músicas variadas;
 Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres;
 Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando,
mantendo suas características individuais;
 Criar sons individuais e em grupos;
 Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação
global do aluno;
 Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais;
 Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social);
 Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais;
 Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural;
 Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro;
 Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,
dobrar, criar, imitar;
 Conhecer as diferentes histórias e seus personagens;
 Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como :
estado, país, mundo;
 Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum;
 Confeccionar objetos, personagens e demais elementos folclóricos;
 Desenvolver-se criativamente;
 Expressar-se corporalmente por meio de gestos, falas e improvisações;
 Interpretar músicas e canções diversas nas diferentes épocas;
 Ouvir e produzir músicas variadas;
 Compreender a estrutura e o funcionamento do corpo e os elementos que compõe os seus
movimentos;
 Criar gestos e movimentos para pequenas coreografias observados em diferentes estilos musicais,
imitando, recriando, mantendo suas características individuais;
75
3º BIMESTRE
MÚSICA/DANÇA
 Tom;
 Percepção;
TEATRO
 Dramatização;
 Improvisação;
ARTES VISUAIS
 Técnicas de pintura;
 Folclore;
 Criar movimentos individual e em grupo;
 Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação
Global do aluno;
 Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços;
 Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,
dobrar, entre outras;
 Desenvolver relação de autoconfiança com a própria imagem;
 Explorar as diferentes formas de pinturas;
 Identificar o que é pintura e figura de fundo;
 Desenvolver a coordenação motora fina e ampla;
 Fazer uso de técnicas variadas como mosaico, maquetes;
 Saber diferenciar arte abstrata e figurativa;
 Reconhecer e fazer uso formar geométricas, linhas, superfície, volume, textura, luz, entre outros;
 Ouvir e produzir músicas variadas;
 Compreender a estrutura e o funcionamento da voz e os elementos que compõe os seus timbres;
 Criar sons e movimentos sonoros observados em diferentes estilos musicais, imitando, recriando,
mantendo suas características individuais;
 Criar sons individuais e em grupos;
 Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da formação
Global do aluno;
 Compreender e reconhecer as diferentes fontes sonoras, naturais e culturais;
 Compreender o teatro nas diversas dimensões (artística, estética, história e social);
 Pesquisar recursos e materiais disponíveis na escola e na comunidade para atividades teatrais;
 Reconhecer a produção teatral como forma de enriquecimento cultural;
 Explorar as diferentes possibilidades expressivas dos elementos básicos introduzido no teatro;
 Compreender e praticar as diferentes técnicas artísticas tais como: desenhar, pintar, colar, recortar,
dobrar, criar, imitar;
 Conhecer as diferentes histórias e seus personagens;
 Reconhecer os personagens do folclore local e suas influências na comunidade local , assim como :
estado, país, mundo;
76
4º BIMESTRE
MÚSICA/DANÇA
 Artistas, suas obras e criações;
 Música como produto cultural e histórico;
 História da música;
TEATRO
 Espaço;
 Dramatização;
 Expressão corporal;
 Improvisação;
ARTES VISUAIS
 História das artes visuais, local, nacional e
outros;
 Artistas e suas obras;
 A cultura das artes patrimoniais.
 Pesquisar junto da comunidade acontecimentos fora do comum;
 Compreender a estrutura e o funcionamento da musica como elementos que compõe os seus
movimentos;
 Desenvolver as capacidades expressivas, comunicativas e interpretativas no âmbito da
formação Global do aluno;
 Interessar-se pela musicalidade como atividade coletiva no âmbito escolar;
 Compreender e apreciar as diversas esferas musicais com suas manifestações culturais;
 Criar letras de musicas observando suas características, imitando, recriando, mantendo sua
individualidade;
 Reconhecer a musica como patrimônio cultural (folclore);
 Conhecer vários artistas e suas obras;
 Identificar as manifestações e produções da música nas diferentes culturas e épocas;
 Pesquisar fatos históricos e as influencias da música na sociedade em determinadas épocas;
 Revisar todos os temas do conteúdo de TEATRO, como forma de verificação e analise do que
fora estudado, apresentado e estabelecido como aprendizagem;
 Conhecer os pintores catarinenses, assim como, os principais artistas e suas obras;
 Conhecer a vida de Tarsila do Amaral e demais artistas influentes;
 Apresentar como é feita uma obra de arte;
 Explorar a criatividade usando técnicas de pintura;
 Identificar as manifestações culturais de diferentes épocas nos casarios;
 Reconhecer as influencias do povo para a cultura artística patrimonial.
 Compreender e reconhecer as semelhanças e diferenças das formas e espaços;
 Desenvolver a capacidade de reconhecer o que a imagem transmite;
 Criar desenhos a partir de observações, reconhecendo o próprio potencial criador;
77
EDUCAÇÃO FÍSICA
1º e 2º ANO
CONTEÚDOS
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO...
 Jogos recreativos e cooperativos;
 Expressão corporal;
 Danças;
 Iniciação esportiva;
 Ginástica;
 Saúde corporal;
 Brincadeiras;
 Atividades em sala de aula;
 Grandes jogos (futsal e voleibol) e jogos
recreativos;
 Jogos de salão;
 Capacidades físicas e habilidades
motoras (fina e ampla);
 Discussão das regras dos jogos;
 Interdependência quanto as práxis usuais
(abotoar, desabotoar, amarrar os
cadarços);
 Brincadeiras e cantigas de roda;
 Brincadeiras de faz de conta;
 Brincadeiras dirigidas e livres;
 Utilização e recriação de circuitos;
 Atletismo (corridas e saltos);
 Jogos populares;
 Movimentos básicos;
 Dança.
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Expressar-se de forma coerente fazendo uso da expressão oral e corporal;
Desenvolver a criatividade, atenção, agilidade, raciocínio lógico, concentração;
Desenvolver a imaginação a capacidade de expressão através de gestos, socialização;
Estimular o espírito de equipe, colaboração, ritmo;
Trabalhar a coordenação viso – motora, pontaria, conhecimento linguístico, equilíbrio,
concentração;
Descontração, percepção auditiva;
Ter noções de ataque e defesa, noção de espaço;
Desenvolver habilidade manual;
Criar brincadeiras;
Participar de atividades rítmicas e expressivas;
Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, amortecer, chutar, girar)
durante jogos, brincadeiras e danças;
Experimentação de atividades de dança simples ou adaptadas e brincadeiras pertencentes a
manifestações populares e folclóricas;
Desenvolver coordenação motora;
Familiarizar-se com o próprio corpo;
Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;
Controlar gradualmente ao próprio movimento a ajustando suas habilidades motoras;
Valorizar suas conquistas corporais;
Desenvolver atitudes de cooperação / solidariedade, respeitando o outro e as regras;
Participar e criar diferentes atividades e jogos;
Conhecer suas possibilidades de esforço e repouso;
Adotar atitudes de respeito e solidariedade;
Fomentar estilos de vida saudáveis;
Promover iniciativa, o gosto pela pratica e a importância da atividade pelo fator saúde.
Desenvolver e ampliar sensações, ritmos e equilíbrio;
Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não.
78
EDUCAÇÃO FÍSICA
3º ao 5º ANO
CONTEÚDOS
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Movimentos básicos;
Jogos pré-desportivos (futsal e voleibol) e
jogos recreativos;
Capacidades físicas e habilidades motoras
(fina e ampla);
Brincadeiras e cantigas de roda;
Brincadeiras livres e dirigidas e faz de conta;
Dança;
Atletismo;
Expressão corporal;
Ginástica;
Recreação;
Movimentos básicos;
Ginástica de imitação;
Ginástica rítmica;
Expressão corporal;
Utilização e recriação de circuitos;
Jogos psicomotores, jogos populares, jogos
cooperativos, jogos perseguição/percepção;
Jogos Pré desportivos (futsal e Voleibol);
Atletismo (corridas e saltos);
Brincadeiras de roda;
Jogos de salão;
Jogos com estafetas;
Discussão de regras dos jogos;
Dança.
HABILIDADES/OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
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Conhecer suas potencialidades e limitações;
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço;
Participar de diversos jogos, respeitando regras e não discriminando os colegas;
Participar e criar diferentes atividades e jogos;
Desenvolver atitudes de cooperação, solidariedade, respeitando o outro e as regras;
Conquistar autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva;
Controlar gradualmente ao próprio movimento ajustando suas habilidades motoras;
Desenvolver o gosto pela prática regular de atividades físicas, compreendendo a importância do exercício
para o fator saúde;
Adotar atitudes de respeito e solidariedade;
Explicar e demonstrar brincadeiras aprendidas em contextos extraescolares;
Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir cantigas;
Expressar ritmo por meio de movimentos do corpo, cantar, dançar, etc;
Realizar e analisar, do atletismo, saltos, lançamentos, corridas e marcha, cumprindo corretamente as
exigências elementares;
Desenvolver equilíbrio e lateralidade e ampliar a coordenação motora;
Desenvolver noções de saúde e higiene;
Explorar diferentes posturas corporais nas quais as crianças experimentem com o corpo noções de
equilíbrio, impulso, força, velocidade, flexibilidade e direção;
Criar brincadeiras;
Favorecer socialização através de atividades físico-recreativas;
Utilizar habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater, rebater, receber, amortecer, chutar, girar, etc)
durante os jogos e brincadeiras;
Diferencias situações de esforço e repouso;
Fomentar estilos de vida saudáveis;
Conquistar a autonomia, ter iniciativa, responsabilidade, cooperar e ter ética esportiva;
Desenvolver o gosto pela pratica regular de atividades físicas compreendendo a importância dos
exercícios para o fator saúde;
Conhecer o sentido de competir, vencendo ou não;
79
9. ÁREAS DE CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
EIXOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃOINFANTIL
Organograma dos Eixos de Trabalho
Esta organização visa instrumentalizar a ação do professor, destacando os
âmbitos de experiências essenciais que devem servir de referência para a prática
educativa. Considerando-se particularidades da faixa etária compreendida entre zero e
cinco/seis anos e suas formas específicas de aprender opta-se por descrever as áreas do
conhecimento da educação infantil por categorias curriculares para organizar conteúdos
a serem trabalhados nas instituições de educação infantil.
Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL,
1998, Vols. 1, 2 e 3) definem dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e Social
e Conhecimento de Mundo.
O âmbito de Formação Pessoal e Social refere-se às experiências que
favorecem, prioritariamente, a construção do sujeito. Este âmbito abarca um eixo de
trabalho denominado identidade e autonomia.
O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à construção das diferentes
linguagens pelas crianças e as relações que estabelecem com os objetos de
conhecimento. Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Linguagem oral e escrita,
Matemática, Natureza e Sociedade, Expressão Corporal: Movimento e Recreação,
Música e Artes visuais.
Os âmbitos são compreendidos como domínios ou campos de ação docente que
dão visibilidade aos eixos de trabalho educativo para que o professor possa organizar
sua prática e refletir sobre a abrangência das experiências que propicia as crianças.
Facilitam guiar o trabalho na educação infantil e delinear ações e conteúdos a serem
explorados com as crianças de acordo com a faixa etária, bem como o interesse e as
necessidades de cada grupo.
EIXO DE TRABAOLHO - FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL
Identidade e Autonomia
80
Objetivo Geral - Possibilitar que a criança construa a sua identidade e autonomia, por
meio das interações socioculturais e da vivência de diferentes situações, levando-se em
conta a sua capacidade de tomar decisões respeitando regras, valores pessoais e
coletivos.
Fundamentação - De acordo com o Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998,
Vol. 2) a construção da identidade e da autonomia diz respeito ao conhecimento,
desenvolvimento e uso dos recursos pessoais para fazer frente às diferentes situações da
vida. A identidade é um conceito do qual faz parte a ideia, de uma marca de diferença
entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, modo
de agir e de pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá por meio de
interações sociais estabelecidas pela criança, nas quais ela, alternadamente, imita e se
funde com o outro para diferenciar-se dele. A fonte original da identidade está naquele
círculo de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral, a família é
a primeira matriz de socialização. Ali, cada um possui traços que o distingue dos demais
elementos, ligados à posição que ocupa, ao papel que desempenha, às suas
características físicas, ao seu temperamento, as relações específicas com pai, mãe e
outros membros.
A criança participa de outros universos sociais, como festas e outros, ou seja,
pode ter as mais diversas vivências, das quais resultam um repertório de valores,
crenças e conhecimentos. Uma das particularidades da sociedade brasileira é a
diversidade étnica e cultural. O ingresso na instituição de Educação Infantil pode alargar
o universo inicial das crianças, de aprender novas brincadeiras, de adquirir
conhecimentos sobre realidades distantes.
A autonomia, é definida como a capacidade de se conduzir e tomar decisões por
si próprio, levando em considerações regras, valores, sua perspectiva pessoal e a
perspectiva do outro. Conceber uma educação em direção à autonomia significa
considerar as crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para
construir conhecimentos e, dentro de suas possibilidades, interferir no meio em que
vivem. O complexo processo de construção da identidade e da autonomia depende tanto
das interações socioculturais como da vivência de algumas experiências consideradas
essenciais, associadas à fusão e diferenciação, construção de vínculos e expressão da
sexualidade.
81
EIXO DE TRABALHO - CONHECIMENTO DE MUNDO - MULTIPLAS
LINGUAGENS
Linguagem Oral e Escrita
Objetivo Geral - Ampliar as possibilidades da criança de inserção, participação e
interação nas diversas práticas sociais.
Fundamentação – A Linguagem Oral e Escrita contribui para a compreensão da
realidade à medida que articula as diferentes visões de mundo, num espaço em que as
práticas de uso da linguagem são compreendidas em sua dimensão histórica. Este eixo
de trabalho envolve a oralidade, a leitura e a escrita – ainda que não convencionais – e a
compreensão dos seus significados como um todo. Por meios dessas linguagens, as
crianças desenvolvem suas potencialidades e riquezas, as quais
utilizam como
mediadores das suas interações cotidianas. Utilizam ainda essas linguagens (corporal,
musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de
comunicação, ampliando as formas de expressão e permitindo que a criança vivencie
diferentes experiências que levem ao contato com o mundo letrado..
Matemática
Objetivo Geral - Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no
seu cotidiano compreendendo ideias matemáticas, hipóteses e estratégias resultados
encontrados em situações-problema, utilizando a linguagem corporal, oral e matemática.
Fundamentação - As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do
qual os conhecimentos matemáticos estão presentes. O Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. Vol. 3), reforça a importância de as
crianças participarem de uma série de situações envolvendo números, relações entre
quantidades, noções sobre espaço e que possam utilizar-se de recursos próprios e
mesmo não convencionais para resolverem questões e situações do seu cotidiano.
O RECNEI citado observa ainda que a criança recorre à contagem e operações
para resolver problemas do seu dia-a-dia em diversas situações, como conferir
figurinhas, marcar e controlar os pontos de um jogo, repartir as balas entre os amigos,
mostrar com os dedos a idade, manipular o dinheiro e operar com ele, etc. De igual
82
modo, também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão
organizando seus deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de
referência, identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial
favorece a elaboração de conhecimentos matemáticos.
Natureza e Sociedade
Objetivo Geral - Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo
mundo social e natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações,
confrontando ideias, atuando como agente multiplicador e valorizando sua importância
para a preservação das espécies e qualidade de vida.
Fundamentação - O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(BRASIL, 1998, p. 163, Vol.3), afirma que o mundo onde as crianças vivem se constitui
em um conjunto de fenômenos sociais e naturais indissociáveis, diante do qual elas se
mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio
natural e social, no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas
e elaborando respostas para suas indagações e questões. Muito são os temas pelos quais
as crianças se interessam: pequenos animais, bichos de jardins, dinossauros,
tempestades, tubarões, castelos, heróis, festas da cidade, programas de televisão,
notícias da atualidade, festas da cidade, histórias de outros tempos, etc. As vivências
sociais, as histórias, os modos de vida, os lugares e o mundo natural são para as crianças
parte de um todo integrado. O eixo de trabalho denominado Natureza e Sociedade reúne
temas pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de
forma integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes,
abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas.
83
Expressão Corporal: Movimento e Recreação
Objetivo Geral - Permitir que as crianças atuem sobre o meio físico social e cultural
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo gradativamente os
limites e potencialidades de seu corpo.
Fundamentação - Na Educação Infantil as crianças têm grande necessidade de explorar
o espaço, de exercitar o movimento de seu corpo e de conhecer os objetos que existem à
sua volta. De acordo com a Resolução n. 5 de 17 de dezembro de 2009, (BRASIL,
2009), o Capítulo VI, afirma que a Educação Infantil deve contemplar os deslocamentos
e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de
referências das turmas e a instituição. O movimento é uma importante dimensão do
desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem,
ao movimentar-se expressam sentimentos, emoções e pensamento, ampliando as
possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais. O movimento
humano é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço, constitui-se em uma
linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o
ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo. Ao brincar,
jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do
repertório da cultura corporal na qual estão inseridas. As instituições de Educação
Infantil devem favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam
protegidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar e vencer desafios. O movimento
para a criança pequena significa muito mais que mexer partes do corpo ou deslocar-se
no espaço. A criança se expressa e se comunica por meio dos gestos e das mímicas
faciais e interage utilizando-se fortemente do apoio do corpo. A dimensão corporal
integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se presente em suas
funções expressiva, instrumental ou de sustentação às posturas e aos gestos. Neste
sentido, é importante que o trabalho incorpore a expressividade e a mobilidade próprias
às crianças. Os Jogos e Brincadeiras de Movimentos são atividades que através de
vários gestos estimulam o desenvolvimento do corpo.
Consideramos os jogos importantes para a produção de conhecimento, para o
desenvolvimento da moralidade, da afetividade, do corpo e do movimento das crianças.
84
Música
Objetivo Geral - Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e
reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,
estética e cognitiva.
Fundamentação - A linguagem musical é um produto cultural do ser humano. Lida
com os ritmos, com a atenção, com a sensibilidade e com os sentimentos.
A criança percebe e explora os sons, ritmos, agindo sobre os mesmos. A música
exerce forte influência desenvolvendo a sensibilidade, a percepção, a descoberta, a
imitação, o saber ouvir e escutar e recriar sons.
A música, juntamente com a dança, pode ser entendida como uma das formas mais
antigas de manifestações humanas. Faz parte da educação desde há muito tempo, sendo
que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros
cidadãos, ao lado da matemática e da filosofia. A música está presente em todas as
culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos,
manifestações cívicas e políticas, afirma o Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil (BRASIL, 1998, Vol. 3). De acordo com a referência acima, podemos
afirmar que a música consiste em uma linguagem que se traduz em formas sonoras
capazes de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da
organização e relacionamento expressivo entre o som e o silêncio.
O canto desempenha um papel de grande importância na Educação Infantil, pois
integra melodia, ritmo e frequentemente harmonia, sendo excelente meio para o
desenvolvimento da audição.
Na Educação Infantil, as crianças começam a vivenciar ritmos, gestos, jogos
motrizes através de canções e danças. Contatos com brinquedos sonoros, instrumentos
de percussão, parlendas e rodas. As crianças devem ser estimuladas a inventar
instrumentos com objetos (latas por exemplo), analisar os sons, cantar e criar músicas
próprias.
Artes Visuais
Objetivo Geral - Garantir oportunidades para que as crianças desenvolvam a
imaginação criadora, a expressão, a sensibilidade e a comunicação e ampliem o
conhecimento de mundo em relação às diversas formas de expressão artística.
85
Fundamentação - Na Educação Infantil trabalhamos, prioritariamente, a educação do
olhar. Olhar todas as coisas como se as tivéssemos vendo pela primeira vez, entrando
em diálogo com elas e, neste diálogo, criar símbolos que expressem o que sentimos e
pensamentos. É este primeiro passo para o desenvolvimento da linguagem visual.
As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples
como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais
mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.
Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de
expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.
Sobre esta linguagem o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(BRASIL, 1998, Vol.3) propõe que as Artes expressam, comunicam e atribuem sentido
a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio de diversos modos: da
organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além
de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na
arquitetura, nos brinquedos, bordados, entalhe, no teatro, na dança, etc. Para tanto,
considera-se que o movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a
continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística, os quais
as crianças manifestam em diferentes situações de modo espontâneo ou por atividades
intencionalmente organizadas pelos professores. A integração entre os aspectos
sensíveis, afetivos, intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de
interação e comunicação social, conferem caráter significativo às Artes. As Artes estão
presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos
muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os
objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se das Artes para
expressar experiências sensíveis e deixam fruir o seu fazer artístico (BRASIL, 1998,
Vol. 3). A arte, desde cedo, influencia a criança através de sua cultura, apesar de ser
possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das
crianças. A criança tem sua própria visão, ideias e interpretações sobre a produção de
arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração,
apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar
sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.
O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem
vir ocorrer na arte.
86
87
EDUCAÇÃO INFANTIL
EIXO – IDENTIDADE E AUTONOMIA
CONTEÚDOS CONCEITUAIS

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
Identificar o seu nome e nome de familiares (pai mãe);
Imagem;
Independência e autonomia;
Respeito à adversidade;
Identidade e gênero;
Interação no grupo;
Jogos e brincadeiras,
Cuidados pessoais individuais;
Participar da organização da rotina diária;
Relação sócia afetiva com o grupo de colegas;
Cooperação entre colegas;
Bom convívio social;
Hábitos e atitudes no dia a dia;
Trabalho individualmente e em pequenos grupos.

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OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
Expressar manifestar o controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em
situações cotidianas, respeitando as mesmas manifestações das pessoas com as quais convive;
Participar igualmente de brincadeira de futebol, casinha, pular corda, etc;
Participar de realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolva ações de cooperação,
solidariedade e ajuda na relação com os outros;
Valorizar cuidar da limpeza e aparência pessoal;
Respeitar e valorizar a cultura de seu grupo de origem e de outros grupos;
Conhecer, respeitar e utilizar algumas regras elementares de convívio social;
Participar de situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em
grupo e uso dos materiais e do espaço, quando, quando isso for pertinente;
Identificar situações de risco no seu ambiente mais próximo;
Reconhecer progressivamente o próprio corpo;
Resolver pequenos problemas e ou conflitos;
Identificar e respeitar às características das pessoas (gênero, etnia, peso, estatura).
Participar nas brincadeiras e na exploração de diferentes brinquedos;
Valorizar o diálogo como uma forma de lidar com os conflitos, nas ações de cooperação,
solidariedade e ajuda na relação com os outros;
Conhecer procedimentos relacionados à alimentação, à higiene das mãos e das várias partes
do corpo, ao vestuário e uso do sanitário;
Identificação de situações de risco utilizando procedimentos básicos de prevenção acidentes
e autocuidado.
Estabelecer vínculo de amizade e convívio progressivamente com mais crianças, com seus
professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e
interesses;
Conhecer progressivamente seus limites;
Reconhecer-se como parte integrante da sociedade;
Vivenciar o tempo e espaço na instituição por meio do brincar;
88
EIXO – LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
Oralidade:
 Conversar;
 Comunicar-se;
 Relatar vivencia;
 Expressar desejos, vontades necessidades e sentimentos nas
diversas situações de interação presentes no cotidiano;
 Construir textos oralmente;
 Interação na comunicação oral;
 Reproduzir história em dramatização;
 Ler palavras tendo imagens como referência;
MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Usar da linguagem oral para comunicar-se;
 Estimular a fala por interação com o outro; gestos, sinais, mímicas; objetos,
figuras, gravuras;
 Observar e manusear diversos materiais impressos;
 Participar de situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da leitura e
da escrita de maneira espontânea;
 Participar em situações que envolvam a necessidade de explicar, argumentar
suas ideias, pontos de vista;
 Interpretar a narração de fatos e histórias em sequência;
 Diferenciar letras de números;
 Recontar histórias e criar novas versões, com ou sem ajuda, utilizando ou não
estímulos visuais;
Leitura:
 Ouvir diferentes gêneros de leitura feita pelos adultos como  Conhecer e reproduzir oralmente jogos verbais (parlendas, trava-línguas,
contos, poemas, trava línguas, receitas; rótulos;
adivinhações, quadrinhas, poemas, poesias, canções);
 Expressar suas ideias;
 Participar de situações em que leiam, ainda que não o façam de maneira
convencional (placas, símbolos, rótulos, marcas, figuras);
 Leitura espontânea;
 Desenhar como representação gráfica;
 Interpretar imagens, desenhos e figuras;
 Escrever através de desenho como representação da fala.
 Conhecer e praticar a escrita do próprio nome, do nome de seus colegas, de
Escrita:
palavras destacadas em texto;
 Utilizar códigos de grupo (gestuais, gráficos, sonoros, frases  Reconhecer, identificar e nomear letras do alfabeto;
simbólicas);
 Construção de textos coletivos, oralmente, onde o escriba é o professor;
 Aquisição da base alfabética;
 Respeito pela produção própria e alheia;
 Identificar e escrever letras do alfabeto espontaneamente;
 Escrita de letras do alfabeto;
 Ler, traçar e escrever as vogais espontaneamente;
 Praticar a escrita de próprio punho, utilizando-se dos conhecimentos de que
 Treinar a escrita de letras;
dispõe no momento;
 Participar de leituras ainda a que não o façam de maneira convencional;
89
Suporte de Escrita e leitura









Relacionar a letra do alfabeto com objetos do dia a dia,
nome;
Cobrir Pontilhado de letras ou sequencia;
Atividades gráficas e no caderno para ter noção de espaço;
Estudo das vogais: reconhecer, Encontros de vogais:
identificar espontaneamente palavras formadas apenas por
encontros de duas vogais: eu oi au ai;
Estudo do Alfabeto: identificar visualmente e auditivamente
através do som as letras do alfabeto;
Copiar as letras maiúsculas e minúsculas (caixa alta e cursiva
espontaneamente);
Famílias Silábicas: proporcionar aos alunos atividades
referentes às famílias silábicas, de forma natural e
espontânea;
Palavras-chave e vogais em musicas e parlendas em letras
maiúsculas;
Exercícios para desenvolver o campo linguístico:
desenvolvimento da expressão oral, início da expressão
escrita, leitura incidental.


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
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
Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
Participar em situações que os adultos lêem textos de diferentes gêneros, como:
canções, poemas, histórias em quadrinho, textos informativos, instrutivos e
curiosidades, bilhete, listas, palavras cruzadas, convite, etc., explorando de
forma contextualizada e sistema alfabético e as características de cada gênero
textual;
Estabelecer relação entre o texto e outros textos e entre o texto e ilustrações ou
fotos que o acompanham;
Identificar e reconhecer os processos de formação de palavras e seus
significados;
Respeitar sua própria produção e a produção alheia;
Participar de debates relacionados ao tema, ao autor e ao gênero textual
estudado;
Ampliar a coordenação viso-motora, na busca do desenvolvimento integral da
criança;
Desenvolver vocabulário, linguagem e a comunicação entre os alunos;
Reconhecer, ler e escrever as vogais, encontros de vogais, e o alfabeto;
Desenvolver interesse e atenção por músicas, leitura, histórias e escrita;
Estar preparados para que fique apto ao processo de alfabetização;
Iniciar as famílias silábicas oralmente e espontaneamente;
Discriminar os sons oral e nasal praticando;
Discriminar sons aberto e fechado praticando;
Completar palavras de acordo com as figuras;
Traçar vogais corretamente;
Discriminar o som das vogais dentro de um contexto, utilizando músicas;
Conhecer os sons das consoantes através de atividades que permitam a
identificação do mesmo.
90
EIXO – MATEMATICA
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
Números e Sistema de Numeração

Contagem oral nas brincadeiras e em situação nas quais as crianças
reconheçam sua necessidade;
 Quantificadores básicos (muito, pouco, nada);
 Cálculo mental como ferramenta para resolver problemas;
 Quantidades utilizando: oralidade, notação numérica, registros não
convencionais e registros convencionais;
 Sucessor e antecessor;
 Comparação de escrita numérica;
 Relacionar números e quantidades;
 Identificação e registro convencional dos números de 0 a 10;
Grandezas e medidas
 Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;
 Comparação e identificação de grandezas utilizando diferentes
procedimentos;
 Experiências com dinheiro em brincadeiras e situações de interesse das
crianças;
 Resolução de situações problemas envolvendo o sistema monetário;
 Introdução a noção de medida de comprimento, peso e volume;
 Familiarizar-se com tabelas e gráficos;
3- Espaço e Forma
 Explicitação e representação da posição de pessoas e objetos, utilizando
vocabulário pertinente nos jogos, nas brincadeiras e nas situações em que
essa ação seja necessária;
 Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e figuras
como formas, tipos de contornos, faces, planas, lados retos, largo e estreito;
 Identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;


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OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
Explorar objetos em suas diferentes características;
Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu
cotidiano;
Estabelecer relação temporal;
Desenvolver o conceito numérico através da expressão verbal e gráfica;
Vivenciar situações ―concretas‖ para desenvolver o cálculo mental;
Identificar os números em diferentes contextos;
Identificar antecessor e sucessor dos números;
Resolver situações problemas envolvendo ou não sistema monetário;
Ter noção de medida, comprimento, peso e volume;
Construir espontaneamente e com ajuda tabelas e gráficos;
Relacionar números com respectivas quantidades de 0 a 10;
Desenvolver o raciocínio lógico matemático;
Criar situações problemas para resolução;
Manusear o calendário;
Explorar diversas formas de figuras geométricas;
Proporcionar situações em que os alunos possam contar utilizando a
linguagem oral;
Representar geometricamente as figuras;
Localizar-se no tempo e espaço.
91
EIXO – NATUREZA E SOCIEDADE
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
Os lugares e suas paisagens
 Paisagem local (construções espaços urbanos e rurais);
 Atitude de manutenção e preservação dos espaços coletivos e do meio
ambiente;
 Ações que mantenham o meio ambiente saudável e preservado;
 Conhecimento do modo de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais
(habitação, transporte/trânsito, vestuário, profissões, comunicação,
costumes, rua/ bairro /cidade);
 Observação do meio ambiente nos seus aspectos físicos e geográficos
(rio, mar, vegetação, montanhas, construções, mangues);
 Estabelecimento de algumas relações entre diferentes espécies de seres
vivos, suas características, necessidades e cuidados básicos;;
 Participação em situações que envolvam brincadeiras e jogos que digam
respeito\ às tradições culturais de sua comunidade e de outras;
 Lixos: orgânicos, orgânicos, plásticos, papel, vidro, metal;
 Apresentação de soluções para preservar a natureza;
 Reciclagem.
Os fenômenos da natureza:
 Conhecimento dos fenômenos da natureza;
 Estabelecimento de relações entre os fenômenos da natureza relacionados
a astronomia (céu, lua, planetas, etc.);
 O dia e a noite;
 Planeta terra.
Minha história
 Meu nome;
 Meus documentos;
Família:
 Membros da família;
 ]Importância da família;
 Famílias diferentes;
OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
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Experimentar situações em que possa explorar e conhecer a si mesmo e ao
mundo, por meio de descobertas e novos desafios.
Explorar o ambiente para que possa relacionar-se com pessoas, estabelecer
contato com animais, plantas, objetos diversos, manifestando curiosidade e
interesse.
Perceber as etapas de transformação das plantas, animais, objetos e ambiente.
Participar, observar e pesquisar sobre movimento da luz, calor e força;
Observar o que acontece entre os fenômenos da natureza.
Explorar o ambiente em que vive.
Conscientizar-se da importância em preservar os espaços coletivos;
Desenvolver a consciência em manter o ambiente preservado selecionando lixos
para reciclagem;
Conhecer o modo de ser e viver de alguns grupos sociais do presente
Estimular o conhecimento da história brasileira através das data comemorativas;
Valorizar a pesquisa de campo como fonte de conhecimento;
Conhecer a historia de vida;
Conhecer e vivenciar valores humanos.
Identificar, nomear e se reconhecer como membro de sua família, reconhecendo
sua importância, diferenças e valor que possui em casa;
92

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
Escola:
História da escola;
Regra de convivência na escola;
Diversidade cultural e datas comemorativas;
Corpo
Percepção dos cuidados com o corpo, preservação de acidentes e saúde
de forma geral;
Partes do corpo;
Higiene;
As fases da vida (infância, adolescência, fase adulta e velhice);
Os sentidos: visão, olfato, audição, tato e paladar;
Cuidado com a saúde: dentes, alimentação, postura e voz;
Alimentos saudáveis;
Alimentos produzidos na região.
O homem: avanços sociais e tecnológicos
 Meios de transportes;
 Meios de comunicação;








A flora:
Plantas
Importância das plantas em nossa vida;
Plantas venenosas e plantas medicinais;
A fauna:
Habitat;
Alimentação;
Animais de estimação;
Animais domésticos e selvagens;





Conhecer a comunidade em que está inserido;
Identificar as pessoas no ambiente escolar e suas funções;
Identificar as pessoas que trabalham na escola e as funções que desempenham;
Conhecer o espaço físico e a rotina da escola;
Elaborar regras de convivência escolar oral e coletiva;






Aprender a ter cuidado com seu corpo visando o bem estar individual e coletivo;
Formar bons hábitos de higiene e saúde;
Identificar as diversas partes do corpo e suas funções;
Conhecer as fases que o ser humano passa na vida;
Explorar as habilidades físicas, motoras, e perceptivas;
Ter percepção de cuidados com o corpo e participação em atividades de higiene e
nutrição
Estimular dos cinco sentidos desenvolvendo a capacidade de auto-higiene;
Identificar o valor nutritivo e a importância dos alimentos.
Conhecer noções básicas de higiene, nutrição e segurança dos seres vivos.
Valorizar o sentimento de pertinência à escola, à cidade e ao país.


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
Identificar os meios de transportes que circulam em nosso país, relacionando-os
com o trânsito.
Identificar os sinais de transito, desenvolvendo atividades de atenção e segurança;
Identificar os meios de comunicação existentes;
Obter conhecimento de algumas espécies de fauna e flora, bem como os cuidados
básicos com animais e plantas.
Classificar animais, plantas e materiais diversos.
93
EIXO – EXPRESSÃO CORPORAL – MOVIMENTO E RECREAÇÃO
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
.
Expressividade
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
Utilização expressiva intencional do movimento como forma de
comunicação nas situações cotidianas ou em brincadeiras;
Percepção de estruturas éticas para expressar-se corporalmente por meio
de brincadeiras e de outros movimentos que sejam pertinentes a uma
determinada situação;
Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento pelo
conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;
Percepção identificação e expressão das sensações, limites,
potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo;
Equilíbrio e Coordenação
Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer,
escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar;
Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de equilíbrio,
força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos
quais participa;
Valorização de suas conquistas corporais e das do outro, identificando e
respeitando as limitações de ambos;
Organização espacial: antes, durante e depois, ontem, hoje e amanha;
Lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio, grosso, fino,
muito, pouco.
OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
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Explorar os gestos, das mímicas faciais e do movimento global;
Coordenar o controle da motricidade gráfica e das habilidades motoras
finas, por meio da manipulação de materiais, aperfeiçoando
mecanismos de preensão, encaixe e o traçado, jogos e brincadeiras;
Familiarizar-se com a imagem e o movimento do próprio corpo.
Ampliar gradativamente e controle sobre o corpo e movimento;
Expressar ritmo por meio dos movimentos do corpo: cantar, dançar etc.
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço.
Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.
Comunicar-se utilizando movimentos para se expressar, sejam em
brincadeiras ou em situações cotidianas;
Perceber as diferentes sensações e alterações seu corpo;
Ampliar o controle de seu corpo, habilidade, equilíbrio, força, resistência ,
através da participação em brincadeiras e em jogos;
Ampliar noção de lateralidade: dentro, fora, grande, pequeno, cheio, vazio,
grosso, fino, muito, pouco;
Atividades lúdicas como brincadeiras cantadas, acalantos, brincos com
palmas e movimentos corporais.
Desenvolver diversas habilidades ligadas tanto às áreas motoras, cognitivas,
promovendo a formação integral da criança;
94
EIXO - MUSICA
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
O fazer Musical
 Escuta e apreciação de obras musicais (regionais, folclóricas, eruditas,
variadas);

Repertório de canções para desenvolver memória musical.

Exploração da linguagem musical com a voz, o corpo e diferentes
materiais sonoros;
Jogos de estimulação da percepção auditiva (som/ausência de som).
Identificação de diferentes ritmos musicais;
Jogos e brincadeiras que envolvam a dança e a improvisação musical;
Utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes características
geradas pelo silêncio e pelos sons: altura, duração, intensidade e timbre;
Repertório de canções para desenvolver memória musical, o ritmo e a
expressão corporal;





Apreciação Musical
 Reconhecimento de elementos musicais básicos;
 Cantar canções diversas;
 Escuta de obras musicais de diferentes gêneros;
 Participação em situações que interagem músicas, canções e movimentos
corporais;
 Informação sobre as obras ouvidas e sobre seus compositores para iniciar
seu conhecimento sobre a produção musical;
 Observação da acústica e produção dos sons do cotidiano: vozes, sons de
animais, carros, passos, pessoas;
 Registro musical: em desenhos, marcas gráficas corres, objetos;
 Construção de instrumentos musicais;
 Interpretação de hinos cívicos;
OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
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MEUS ALUNOS DEVERÃO
Perceber as variações de ritmo por meio da dança, palmas, instrumentos,
corridas, batimentos de mão e pés e movimentos dirigidos;;
Explorar os sons ambientais, de instrumentos, de materiais e os sons
produzidos pelo próprio corpo;
Cantar, interpretar, escutar e apreciar musicas diversas;
Participar de brincadeiras, jogos cantados e rítmicos;
Reconhecer sons graves e agudos;
Explorar, repetir e reproduzir sons vocais e não vocais como: imitar sons da
natureza, carros, aviões, telefones, animais e outros;
Reproduzir ritmos aliados a palmas, batida dos pés, instrumentos musicais e
melodias;
Aprender a cantar músicas relacionadas aos temas desenvolvidos e outras
canções folclóricas e populares;
Desenvolver a atenção, o gosto e a sensibilidade em relação a música;
Ampliar as experiências no campo do ritmo, audição e expressão corporal;
Desenvolver a percepção auditiva e memória musical;
Explorar os diferentes ritmos existentes nas musicas;
Pesquisar, explorar, compor e interpretar sons de diversas naturezas e
procedências;
Perceber aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivo na formação de
hábitos, atitudes, comportamentos, comemorações (datas)
Desenvolvimento do senso rítmico com a formação do desenvolvimento
motor, auditivo e do domínio rítmico.
Desenvolver a cultura musical: grupos musicais locais, regionais, cultura
popular, concertos, shows, festivais;
Conhecer o som que domina as rádios, rock, reggae, dance. Rap, pagode,
axé, forró;
Respeitar e entender como os colegas se expressam musicalmente;
Respeitar os hinos cívicos;
95
EIXO – ARTES VISUAIS
CONTEÚDOS CONCEITUAIS
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
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Apreciação das Artes Visuais
Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como pinturas e
ilustrações;
Apreciação de produções, por meio da observação e leitura de alguns dos
elementos da linguagem plástica;
Apropriação de Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as
experiências pessoais;
Exploração das possibilidades com as técnicas artísticas;
Observação e identificação de imagens diversas;
Identificação de imagens diversas: pessoas, animais, objetos, cenas, cores
e formas;
Organização e cuidados com os materiais, trabalhos e objetos produzidos
individualmente ou em grupo;
Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens;
Produções a partir de técnicas diversas, como perfuração, dobraduras,
recortes, fantoches, construções;
Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários como o uso
correto do lápis, giz de cera, pincel, cola, tintas e dos diversos materiais.
Observação de elementos de linguagem visual (forma, cor, volume,
textura, ponto, linha, contraste, luz e sombra);
Respeito e valorização das produções artísticas; individuais e coletivas e
de obras de arte presentes na cultura;
Apreciação de obras de artes a partir da observação, narração, descrição e
interpretação de imagens e objetos;
Vivência da linguagem cênica, por meio de jogos teatrais, dramáticos e
simbólicos;
Identificação de cores e exploração de suas diversas misturas;
OBJETIVOS/HABILIDADES DE APRENDIZAGENS
MEUS ALUNOS DEVERÃO
 Ampliar o conhecimento de mundo, manipulando diferentes objetos e
materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades
de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão
artística;
 Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies.
 Trabalhar individualmente e em pequenos grupos, cuidando dos materiais
individuais e coletivos;
 Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas
diversas obras artísticas;



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




Explorar diversos movimentos gestuais, visando representações gráficas.
Explorar e experimentar objetos de sucatas na criação de montagens
tridimensionais;
Explorar o uso das cores nas produções artísticas;
Utilizar materiais diversificados, bem como o conhecimento de suas
possibilidades nas produções individuais e grupais;
Ter cuidado na utilização dos materiais de trabalho e organização pessoal.
Incentivar e desenvolver o habito de desenho, estimulando assim a
fantasia da criança;
Estimular a coordenação da criança e a criatividade com o uso de diversos
materiais;
Conhecer e apreciar algumas obras de arte;
Fazer a releitura de obras de arte através de desenhos, colagens, pinturas.
Montagens;
96





Produção Artísticas
Exposição de produções artísticas;
Criação de desenhos, pinturas, colagens a partir de seu próprio repertório e
da utilização dos elementos da linguagem das Artes Visuais: ponto, linha,
forma, cor, volume, espaço, textura;
Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para
desenhar, pintar;
Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de
seus projetos artísticos;
Valorização de sua própria produção, das de outras crianças e da produção
de arte em geral:
 Impressão.
 Recorte.
 Alinhavo.
 Colagem.
 Modelagem.
 Dobraduras.
 Montagens.
 Obras de artes.




Expressão da arte e do corpo com jogos de percepção, jogos dramáticos,
teatralização, brincadeiras e outros movimentos;
Reproduzir e reconhecer obras e autores de musicas, teatro, artes plásticas
e visuais e dança;
Conhecer o artesanato brasileiro assim como seus artistas e influencias no
cotidiano;
Criar e reproduzir trabalhos de arte utilizando as diversas linguagens,
desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção
e criação.
97
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo: ciranda cultural. 2008.
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REPÚBLICA. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Departamento
de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Indagações sobre currículo.
Versão preliminar. Brasília, 2006.
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BAZÍLIO, Luiz e KRAMER, Sonia. Infância, educação e direitos humanos. São
Paulo: Ed. Cortez, 2003;
BARBOSA, M. C. S. Por Amor e por Força: Rotinas na Educação Infantil. Porto
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CORAZZA, S. O que quer um currículo? Pesquisas pós-críticas em educação.
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DORNELES, Leni Vieira. Na Escola Infantil todo mundo brinca se você brinca.
1984.
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HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar reflexivo sobre a criança.
5ª ed., Porto Alegre: Editora Mediação, 1998
LIBÂNEO, José. Carlos. Democratização da escola pública. A pedagogia crítico
social dos conteúdos. São Paulo. Loyola, 2001.
LIMA, E. S. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano.
Organização do documento Jeanete Beauchamp, Sandra Denise Pagel, Aricélia Ribeiro
do Nascimento. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
98
LDB, Lei 9394 – 24 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens,
entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
PILETTI, N. Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental. São Paulo: Ática,
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SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade
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SILVA, Tomaz Tadeu da. ―Currículo e identidade social: territórios contestados”.
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MORAES, Rita. Brincadeira não tem hora. Isto é. Dez 2002. Disponível em
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__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.
__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ciências Naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC / SEF, 1998.
__________- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Língua Portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC / SEF, 1998.
__________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Temas Transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC / SEF, 1998.
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC /
SEF, 1998.
99
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF,
1998.
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: História / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC / SEF,
1998.
___________. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC /
SEF, 1998.
__________. Referenciais Curriculares Nacionais para educação Infantil.
Documento introdutório. Vol. 1. Ministério da Educação e do Desporto.
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Educação Fundamental. Brasília, 1998.
__________. Parecer CNE/CEB n. 20/2009, aprovado em 11 de setembro de 2009.
Trata da Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
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Curriculares Nacionais para a Educação Infantil.
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KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org). et. al. Jogo, brinquedo, brincadeira e a
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_________. Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira:
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OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: muitos olhares. 7. ed.São Paulo:
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SOBRAL, Alessandra Vera. A importância do brincar. Construir Notícias. Nº 08 –
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VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
___________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
100
Download

diretrizes curriculares para o ensino fundamental e para educação