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Práticas Recomendadas para
Instalação de Maquinário e
Projeto de Instalação
PRÁTICA API RECOMENDADA 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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iii
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1 - 1
CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO ............................................................. 2 - 1
CAPÍTULO 3 – RECEBIMENTO E PROTEÇÃO NA ÁREA DE TRABALHO .................... 3 - 1
CAPÍTULO 4 – FUNDAÇÕES ................................................................................................. 4 - 1
CAPÍTULO 5 – CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE MONTAGEM ........................................... 5 - 1
CAPÍTULO 6 – TUBULAÇÃO ................................................................................................. 6 - 1
CAPÍTULO 7 – ALINHAMENTO DO EIXO. .......................................................................... 7 - 1
CAPÍTULO 8 – SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO.................................................................. 8 - 1
CAPÍTULO 9 – COMISSIONAMENTO................................................................................... 9 - 1
V
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Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 1 - Introdução
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
1.1 Escopo..................................................................................................................................... 1-1
1.2 Instalação Alternativa ............................................................................................................. 1-1
1.3 Requisitos de Conflito............................................................................................................. 1-1
1.4 Definições ............................................................................................................................... 1-1
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
nas linhas centrais do eixo, desde as condições ambiente, até
as condições de operação.
1.1 Escopo
1.1.1 OBJETIVO
1.4.3 desalinhamento angular: O ângulo entre a
linha central de dois eixos adjacentes. Normalmente, esse
ângulo é informado em inclinação de milímetros de alteração
por decímetro de distância linear (mils por polegada) (1 mil =
0,001 polegada).
Estas práticas recomendadas (PR) têm a finalidade
de fornecer procedimentos, práticas e listas de verificação
recomendadas para a instalação e pré-comissionamento de
maquinário novo e reutilizado para instalações de serviços
das indústrias do petróleo, produtos químicos e gás. Em
geral, essas práticas recomendadas servem para
complementar instruções do vendedor e as instruções
fornecidas pelo fabricante dos equipamentos originais (OEM)
devem ser cuidadosamente seguidas com relação à instalação
e inspeção final.
A maior parte dos tópicos dessas práticas
recomendadas são subdivididas em seções de “Projeto de
Instalação” e “Instalação” sendo a intenção que cada seção
possa ser removida e utilizada conforme a necessidade pelo
pessoal de projeto ou instalação adequado.
1.4.5 preso por parafuso: Quando qualquer parafuso
de sujeição não estiver livre no furo apropriado, de modo que
a capacidade de mover o elemento móvel de um trem de
maquinário horizontalmente ou axialmente, seja restrita.
1.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
1.4.6 carretel de fuga: Um pedaço de tubo curto e
1.4.4 sistema de limpeza: Um sistema fechado
conectado a uma máquina usado para despressurizar e
descontaminar a máquina antes das atividades de
manutenção; também conhecido como um sistema de
abandono da manutenção.
flangeado imediatamente conectado aos flanges da tubulação
do maquinário. Os pedaços variam com o tamanho do tubo,
mas variam de 15 centímetros (6 polegadas) a 1 metro (3
pés). A finalidade desse carretel é facilitar a instalação do
maquinário, permitir a modificação da tubulação para reduzir
a tensão nos tubos, isolar o maquinário, facilitar atividades de
comissionamento como lavagem ou drenagem de linhas, e
permitir a remoção de filtros de entrada temporários; também
conhecido como carretel de abandono.
Estas práticas recomendadas servem para apontar
aqueles procedimentos de instalação e montagem
relacionados com todo o maquinário. Requisitos adicionais
“para fins especiais” são cobertos no final de cada seção,
conforme a necessidade.
1.2 Instalação Alternativa
A empreiteira de instalação ou de projeto poderá
oferecer métodos alternativos de instalação dos equipamentos
mutuamente acordados entre o usuário e o fabricante dos
equipamentos.
1.4.7 argamassa de cimento: Um tipo de material de
argamassa que é à base de cimento Portland.
1.4.8 desalinhamento combinado: Quando as
linhas centrais de dois eixos adjacentes não estiverem nem
paralelas nem se cruzarem. Normalmente, esse
desalinhamento é descrito em termos tanto angular, como de
descentralização.
1.3 Requisitos Conflitantes
Todos os conflitos entre estas práticas
recomendadas e/ou os procedimentos recomendados dos
fabricantes devem ser encaminhados ao representante do
maquinário nomeado pelo proprietário, para resolução antes
de prosseguir.
1.4.9 serviço de condensação: Um fluxo de gás que
contém um componente em vapor que pode se condensar
para líquido durante a partida, operação ou parada de um
compressor ou soprador. Isso poderá incluir vapores puros
como arrefecedores, bem como fluxos de gás hidrocarboneto.
Quando existe condensado no fluxo de gás, pode-se usar o
termo gás úmido, o qual pode ser usado também como um
sinônimo de serviço de condensação.
1.4 Definições
1.4.1 alinhamento: O processo de reduzir o
desalinhamento de dois eixos adjacentes conectados por um
acoplamento de modo que o centro de rotação para cada eixo
seja o mais colinear possível durante a operação normal.
1.4.10 ramificação morta: Um trecho de tubulação
sem fluxo.
Observação: A maior parte do desalinhamento é combinado.
Ele pode ser resolvido para um deslocamento paralelo em um
ponto dado, ao longo da linha central da máquina, e o
desalinhamento angular nos planos, tanto horizontal, como
vertical. O deslocamento depende da localização ao longo da
linha central fixa da máquina onde ele for medido.
Normalmente, o centro do espaçador do acoplamento.
1.4.11 representante nomeado do maquinário:
A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário
dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.4.2 deslocamento ambiente: A prática de
desalinhar duas linhas centrais do eixo em condições
ambiente para responder pelas alterações relativas estimadas
1.4.12 ponto de queda: Um corte vertical da tubulação
de distribuição da névoa de óleo, que geralmente é menor, em
1-1
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1-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
diâmetro, ao alimentador principal de névoa de óleo. Essa
tubulação sai de um T no alimentador principal de névoa de
óleo, toma o sentido horizontal e se estende para baixo, até o
maquinário que é lubrificado.
1.4.13
acoplamento
elastomérico:
Um
acoplamento que obtém sua flexibilidade pela flexão de um
elemento elastomérico.
1.4.14 projetista da engenharia: A pessoa ou
organização encarregada da responsabilidade de fornecer
desenhos de instalação e procedimentos para instalar
maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas
terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista
especifica o maquinário das instalações do usuário.
1.4.15 argamassa de epóxi: Um tipo de material de
argamassa que consiste em uma base de resina que é
misturada com um agente de cura (endurecedor) e
geralmente, um enchimento agregado.
1.4.16 usuário do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada da operação do maquinário
giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do
equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento
giratório após a conclusão do projeto.
1.4.17 instalador do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de
engenharia necessários para instalar maquinário em uma
unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em
geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de
construção do projeto.
1.4.18 trem de equipamentos: Dois ou mais
elementos de maquinário do equipamento giratório,
compostos de pelo menos um acionador e um elemento
acionado, unidos por um acoplamento.
uso geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas
giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a
ar de vaivém e motores de carcaça NEMA.
1.4.23 uso geral: Refere-se a uma aplicação que
geralmente é poupada, ou está em um serviço não-crítico.
1.4.24 argamassa: Um material de epóxi ou cimento
usado para fornecer um suporte de fundação uniforme e elo
de transferência de carga para a instalação de maquinário
giratório. Normalmente, esse material é colocado entre a
fundação de concreto de uma peça de equipamento e sua
chapa de apoio.
1.4.25 pino de argamassa: Um pino ou cavilha
metálica usada para fixar uma argamassa de epóxi derramada
em sua fundação de concreto, para evitar a separação em
lâminas (ou suspensão de bordas) devido à dilatação térmica
entre a argamassa e o concreto.
1.4.26 caixa principal: Um dispositivo usado para
afunilar a argamassa para dentro de um furo de enchimento
de argamassa da placa de assento, de modo a conseguir uma
altura estática para ajudar no enchimento de todas as
cavidades de placas de assento com argamassa.
1.4.27 válvula de bloqueio de isolamento: Uma
válvula usada para isolar uma máquina do processo antes da
manutenção. Também conhecida como uma válvula de
bloqueio ou válvula de isolamento.
1.4.28 análise mecânica da tubulação: Uma
análise da tubulação conectada a uma máquina, para
determinar as tensões e flexões da tubulação, resultantes de
cargas dinâmicas como o fluxo pulsante. A determinação do
tipo, local e orientação dos suportes e guias da tubulação
resulta dessa análise.
1.4.29 by-pass de vazão mínima: (Veja linha de
1.4.19 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos
adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a
medição de tensões impostas pela tubulação sobre o
maquinário está dentro das tolerâncias especificadas.
reciclagem.)
1.4.20 acoplamento com elemento flexível: Um
tipo de acoplamento do maquinário giratório que descreve
tanto os acoplamentos de disco, como de diafragma. Um
acoplamento com elemento flexível obtém sua flexibilidade
pela flexão de elementos delgados de disco ou diafragma.
1.4.31 válvula de retenção de fechamento
suave: Uma válvula de retenção balanceada mecânica ou
1.4.21 acoplamento com engrenagem: Um tipo
de acoplamento do maquinário giratório que obtém sua
flexibilidade do movimento relativo de oscilação e
deslizamento entre dentes de engrenagem perfilados e que se
casam.
1.4.22 trem de equipamento para uso geral:
São os trens que têm todos os elementos de uso geral neles.
Geralmente, eles são poucos, de tamanho relativamente
pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles
servem para aplicações onde as condições do processo não
ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada
quadrada) ou 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo
turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve
exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM).
Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que forem
padrão do fabricante ou forem cobertos por normas como as
seguintes: ANSI/ASME B.73 bombas horizontais, Norma API 610
bombas pequenas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor,
Norma API 672 compressores de ar. Norma API 677 engrenagens de
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1.4.30 chapa de montagem: Um dispositivo usado
para fixar equipamentos a fundações de concreto; inclui tanto
chapas de base como placas de fundação.
hidraulicamente, que permite o fechamento da válvula de
forma controlada. As válvulas de retenção do estilo bolacha,
com disco bipartido acionado a mola e com guia central, ou
as válvulas de retenção com disco de inclinação, são modelos
representantes.
1.4.32 NPS: Tamanho de tubo nominal (sigla de Nominal
pipe size).
1.4.33 acessórios de aplicação de névoa de
óleo: Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo
de tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser
convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa
úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de
aplicação da névoa de óleo são conhecidos também
como reclassificadores.
1.4.34 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um
pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos
perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda
terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de
névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco
distribuidor de névoa.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 1
1.4.35 console da névoa de óleo: Um sistema
composto do gerador de névoa de óleo, sistema de
abastecimento de óleo, sistema de filtragem do ar, saída do
alimentador da névoa de óleo, além de controles e
instrumentos necessários. Ar e óleo entram no console para
produzir névoa de óleo.
1.4.36 gerador de névoa de óleo: Um dispositivo
localizado dentro do console de névoa de óleo, que combina
óleo com ar, para produzir a névoa. Os geradores comuns de
névoa de óleo utilizam um venturi para realizar a mistura do
óleo com o ar.
1.4.37 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de
1-3
e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é
drenado do alojamento de mancal do maquinário e a
lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A
névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de
coletor seco.
1.4.46 névoa de limpeza: A aplicação de névoa de
óleo ao alojamento ou reservatório de mancal do maquinário
para produzir uma leve pressão positiva. A lubrificação do
maquinário é realizada pelo processo por anéis ou de mancal
submerso. Isso impede a contaminação que pode ser causada
pela infiltração de agentes corrosivos ou condensação da
umidade ambiente. Além disso, a névoa de limpeza pode ser
descrita como lubrificação de névoa do poço úmido.
óleo de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar.
1.4.47 linha de reciclagem: Uma linha vinda da
1.4.38 sistema de névoa de óleo: Um sistema
projetado para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo
desde a localização central até um alojamento de mancal
distante. Esse sistema consiste no console de névoa de óleo,
alimentadores da tubulação de distribuição e laterais,
acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de
lubrificante.
1.4.39 alimentador da névoa de óleo: Uma rede
de tubos através da qual a névoa de óleo é transportada, desde
o console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do
maquinário onde ela é usada.
1.4.40
alinhamento
operacional (térmico):
da
descarga de uma bomba, soprador ou compressor, que é
dirigida de volta ao sistema de sucção. Uma linha de
reciclagem inclui, geralmente, elementos de controle como a
linha de sucção, ou poderá ser conectada em vasos de sucção
ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir um arrefecedor.
Também conhecida como linha de by-pass, by-pass de vazão
mínima ou linha de rechaço.
1.4.48 trens de equipamentos de uso especial:
Trens com equipamento acionado que geralmente não são
poucos nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou
que está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada
pelas condições de operação nem velocidade.
temperatura
Um procedimento para determinar a mudança real nas
posições relativas do eixo dentro de um trem do maquinário,
a partir da condição ambiente (sem funcionar) e a condição
de temperatura normal de operação (funcionando) tirando
medições desde a partida até a temperatura de operação
normal enquanto a máquina (ou máquinas) estiver (em)
operando, ou após os eixos terem sido parados, mas as
máquinas ainda estejam perto da temperatura de operação.
1.4.41 desalinhamento com deslocamento
paralelo: A distância entre duas linhas centrais adjacentes
e paralelas do eixo. Esse deslocamento é normalmente
descrito em uma unidade (milímetros ou mils) no local do
elemento de flexão.
1.4.42 teste da cavilha: Um teste realizado em
equipamentos de nivelamento ótico para assegurar que o
instrumento está corretamente ajustado e sua linha de visão
está coincidente com o nível de terra normal.
1.4.43 alinhamento preliminar: O alinhamento de
dois eixos de maquinário adjacentes antes da medição da
deformação da tubulação no maquinário.
1.4.44 análise de pulsação: Uma análise do sistema
de tubulação conectado a uma máquina, para determinar os
efeitos acústicos e mecânicos do fluxo de pulsação. Para
máquinas pequenas, uma análise de pulsação poderá consistir
na comparação com outras instalações e/ou uso de tabelas,
fórmulas ou gráficos do modelo do dispositivo de pulsação
patenteado. Para máquinas grandes e complexas, uma análise
de pulsação poderá consistir na modelagem digital ou
analógica detalhada da máquina e da tubulação. A menos que
seja indicado o contrário, a Norma API 618 deve ser usada
para dar orientação para a análise de pulsação.
1.4.45 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no
alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar
mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal,
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Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais
serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de
equipamento como uma turbina da Norma API 612,
compressor de pistão Norma API 618, engrenagem Norma
API 613, compressor centrífugo Norma API 617 ou
equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser
considerado como sendo para fins especiais.
1.4.49 aplicação para fins especiais: Uma
aplicação para a qual o equipamento é projetado para
operação ininterrupta e contínua em serviço crítico, e para a
qual não exista equipamento sobressalente.
1.4.50 análise estática da tubulação: Uma análise
do sistema de tubulação conectado a uma máquina para
determinar forças e momentos nas conexões de bocais,
causados por diversas condições como o peso do tubo, cargas
de líquidos e dilatação ou contração térmica. Essas forças e
momentos são comparados a cargas toleráveis do vendedor
ou normas nacionais para garantir que as cargas dos bocais
atendam as orientações. Essa análise inclui especificação de
fixador de tubos, guias, suportes e às vezes, suportes de mola
e juntas de dilatação para controlar deformações. Quando
grandes deslocamentos verticais da tubulação ocorrerem, o
maquinário poderá, às vezes, ser montado sobre chapas de
apoio sobre molas, para reduzir a carga dos bocais.
1.4.51 vaso de ejeção de sucção ou vaso de
saída de líquido: Um vaso localizado na linha de sucção
para um compressor ou soprador usado para separar algum
líquido preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira
desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar
nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira
sucção do topo do vaso de ejeção.
1.4.52 fundação superior da mesa: Uma estrutura
tridimensional elevada de concreto armado, composta de
grandes vigas ou uma laje espessa unindo as partes superiores
das colunas de apoio. O equipamento mecânico é apoiado
pelas grandes vigas ou a laje localizada no topo da estrutura.
Não deve ser usado para Revenda.
1-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.4.53 carreira limite total indicada (tir – sigla
de total indicated runout): A carreira limite de um
diâmetro ou face determinado por medição com um indicador
de dial (também conhecido como leitura total do indicador).
A leitura do indicador implica em uma condição fora de
esquadria igual à leitura ou uma excentricidade igual à
metade da leitura.
1.4.55 linha de aquecimento: Uma tubulação usada
para drenar fluido quente ou morno através de uma máquina
do processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura
de uma máquina até um valor superior à temperatura
ambiente circunvizinha.
1.4.54 vendedor: O órgão que fabrica, vende e presta
serviço para o equipamento.
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Capítulo 2 – Aparelhamento e Içamento
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ÍNDICE
CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO
Página
1.1 Escopo..............................................................................................................................2-1
1.2 Planejando o Içamento Previamente ............................................................................2-1
1.3 Suspendendo o Maquinário ...........................................................................................2-1
iii
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CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO
c. Esboços de planta, mostrando a localização de montagem
dos equipamentos de içamento em relação ao ponto inicial de
apanha da carga, e seu ponto de instalação final. Além disso,
o esboço deverá mostrar a proximidade de estruturas
importantes, prateleiras de tubos e serviços elétricos
elevados. A norma OSHA 1926.550 fornece os requisitos de
vão livre para serviços elétricos.
d. Tempo de montagem dos equipamentos de içamento e
duração geral do içamento.
1.1 Escopo
1.1.1 Este capítulo fornece orientações gerais para
aparelhamento e içamento de maquinário de caminhões de
embarque, vagões, etc., sobre a fundação ou plataforma.
Observação: Este capítulo serve para ser usado para todo
maquinário. Até bombas pequenas podem ser danificadas por
içamentos inadequados. A extensão do plano de
aparelhamento e içamento pode ser reduzida quando for
especificado pelo usuário. O plano de içamento para
pequenos maquinários pode vir na forma de uma reunião no
local de trabalho, no começo da construção, se o usuário
estiver de acordo. Entretanto, se não for indicado o contrário,
esta seção deve ser usada para todo o maquinário.
Observação: Coordene com o pessoal do controle de tráfego
da planta para ver todos os bloqueios das vias.
e. Examine a rota a ser tomada ao trazer o maquinário até a
localização final. Examine o vão livre elevado, o raio de giro,
o leito da via, etc.
1.1.2 Este capítulo deve ser usado para implementar as
regras e regulamentos que a subempreiteira deve seguir,
como as inspeções e permissões do governo local ou
estadual, OSHA 1926, Subpartes H e N, e ASME/ANSI B
30.
1.2.3 O instalador deverá checar as plantas da unidade para
ver a tubulação subterrânea, os esgotos, os cabos elétricos, ou
outras utilidades na área de içamento. Coxins de armação de
estabilizador devem ser usados para eliminar todos os danos
nas estradas e também para reduzir a possibilidade dos
estabilizadores penetrando em solo macio, reduzindo as
capacidades do guindaste.
1.2 Pré-Planejando do Içamento
1.2.1 O instalador deve ser responsável pela obtenção dos
seguintes pontos, no mínimo:
Observação: Muitas operações de içamento são executadas a
partir de áreas sem pavimentação. As cargas pontudas de
pneus do guindaste e estabilizadores podem danificar as
utilidades subterrâneas. Reveja o problema potencial com um
engenheiro civil, para determinar se a cobertura do solo é
adequada.
a. Pesos de embarque e líquidos de cada componente
separado do maquinário ou do pacote de maquinários.
b. Desenhos do fabricante, indicando a localização das
orelhas/pontos de içamento, a carga esperada em cada ponto,
e o centro de gravidade.
1.2.4 O instalador deve confirmar se as lajotas do piso sobre
o qual o guindaste poderá ser assentado, foram corretamente
curadas. Confirme se as fundações do maquinário foram
curadas e as preparações de argamassa foram concluídas.
Observação: Muitas vezes, as alças de suspensão são
fornecidas em maquinários para suspender componentes
individuais e não devem ser usadas para suspender a máquina
inteira (isto é, as alças de suspensão dos alojamentos de ar do
motor WP-II não podem ser usadas para suspender todo o
motor).
1.2.2 O instalador deve preparar um plano de ação de
aparelhamento e içamento que inclui o seguinte:
1.2.5 Se o maquinário precisar ser montado em uma
estrutura parcialmente concluída, ou se os membros
estruturais precisarem ser removidos para baixar o
maquinário sobre a estrutura, o plano de suspensão deve ser
revisto e aprovado pelo engenheiro estrutural responsável
pelo projeto da estrutura.
O escoramento, reforço ou
suportes temporários devem ser analisados e aprovados pelo
engenheiro estrutural.
a. Um plano de aparelhamento mostrando os pontos de
suspensão e incluindo as capacidades de carga de barras
extensoras, eslingas, cabos, correntes, ganchos, aros, etc. As
capacidades de carga devem ser baseadas em um fator
mínimo de segurança de 1.5. Além disso, planos devem ser
feitos para suspender equipamentos em encaixotados.
1.2.6 O instalador deverá confirmar se todos os
equipamentos estão atualizados com relação a permissões e
inspeções. Solicite que as barras extensoras, eslingas, cabos,
etc. de aparelhamento sejam inspecionadas em campo
imediatamente antes do içamento ser iniciado. Recorra a
OSHA 1926, Subpartes H e N, para requisitos de inspeção.
Observação: Quando o fator de segurança de 1.5 resultar na
seleção de um guindaste mais caro, talvez a seleção possa ser
reduzida após uma análise adequada da engenharia e um
acordo entre o instalador e o representante nomeado pelo
usuário.
1.2.7 O instalador deverá realizar uma reunião de préiçamento com o usuário e o fabricante (se for necessário)
para assegurar que o plano de ação é acordado e entendido.
c. As recomendações do fabricante para o içamento,
incluindo o uso de barras extensoras, eslingas, etc.
1.3 Içando o Maquinário
b. Os equipamentos de içamento selecionados e a
confirmação da carga e do raio de içamento estão dentro da
capacidade e valores de alcance do fabricante dos
equipamentos de içamento.
1.3.1 O instalador deverá verificar se os cabos e eslingas só
estão se apoiando nos pontos de içamento pretendidos e não
estão transmitindo quaisquer cargas para a tubulação auxiliar,
os instrumentos, protetores de correntes, etc.
2-1
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2-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.3.2 Os pontos de içamento para peças individuais de
maquinário não devem ser usados para suspender
deslizadores ou pacotes de maquinário. Isso pode se aplicar
às alças de içamento que podem ser encontradas em motores,
caixas de mudança, engradados, tampas de inspeção, etc. Na
dúvida, consulte o fabricante. Não use eixos dos
equipamentos como pontos de içamento.
1.3.3 Para maquinário montado em chapa de apoio ou em
deslizador, use apenas os pontos de içamento da chapa de
apoio ou do deslizador. Não use o maquinário como ponto de
içamento, a menos que seja aprovado pelo fabricante.
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Observação: Deve-se ter cuidado ao içar equipamentos
montados em deslizadores, quando parte do maquinário ou
seus acessórios tiverem sido removidos para embarque,
mudando assim o centro de gravidade.
1.3.4 O instalador deve impedir outra subempreiteira e o
pessoal da planta de trabalhar sob o içamento e mantê-los
afastados a uma distância segura até o maquinário ficar
seguro sobre sua fundação ou estrutura.
1.3.5 Para maquinário de mancal com luva sem mancais de
empuxo, o rotor será bloqueado para restringir o percurso
axial antes do içamento.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 3 – Recepção e Proteção No Local de Trabalho
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
1.1 Escopo............................................................................................................................................ 3-1
1.2 Responsabilidade............................................................................................................................ 3-1
1.3 Planejamento Prévio....................................................................................................................... 3-1
1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho ................................................................................... 3-1
1.5 Instruções Gerais – Proteção Local de Trabalho3-2
1.6 Lubrificantes e Conservantes ......................................................................................................... 3-3
1.7 Parafusos ........................................................................................................................................ 3-4
1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e Diversos Itens Soltos ..................................................... 3-4
1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios ........................................................................ 3-4
1.10 Compressores – Aspectos Gerais ................................................................................................. 3-5
1.11 Compressores de Vaivém............................................................................................................. 3-5
1.12 Compressores Centrífugos ........................................................................................................... 3-5
1.13 Ventiladores e Sopradores............................................................................................................ 3-6
1.14 Caixas de mudança....................................................................................................................... 3-6
1.15 Bombas - Aspectos Gerais .......................................................................................................... 3-6
1.16 Bombas Centrífugas ..................................................................................................................... 3-6
1.17 Bombas Suspensas Verticalmente................................................................................................ 3-6
1.18 Bombas-Pistão.............................................................................................................................. 3-7
1.19 Turbinas a Vapor.......................................................................................................................... 3-7
1.20 Motores ........................................................................................................................................ 3-7
1.21 Instrumentação sobre Maquinário Embalado ............................................................................... 3-8
ANEXO A - CARACTERISTICAS DO ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL
CONSERVANTES ....................................................................................................... 3-9
ANEXO B – CHECK-LIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DO MAQUINÁRIO................. 3-11
ANEXO C – DIÁRIO DA MANUTENÇÃO DA LIMPEZA DE GÁS INERTE ....................... 3-17
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO
a. Examine visualmente os componentes quanto a danos
físicos ou contaminação, abrindo pacotes e caixotes. Os
recipientes hermeticamente vedados não devem ser abertos,
mas visualmente examinados quanto a avarias e se a vedação
hermética está intacta.
b. Verifique se a proteção de embarque foi utilizada e se
ainda está em vigor.
c. Verifique se a inspeção de oficina foi concluída e se o
vendedor forneceu a documentação da ordem de compra e as
listas de mercadorias.
d. Verifique se componentes soltos e pacotes separados
correspondem às listas de mercadorias.
e. Verifique se instruções especiais de manuseio são
fornecidas e executadas.
f. Verifique a identificação correta dos componentes.
g. Execute a inspeção visual dos componentes ou o
atendimento aos requisitos do projeto
h. Examine as faces de flanges de aço-carbono ou outros
flanges ferrosos quanto a danos e revista com conservante do
tipo A, B ou D, a menos que seja proibido pela aplicação do
processo (ver observação 1). Reinstale as tampas protetoras.
Quando vedações de carro tiverem sido especificadas nas
tampas de inspeção ou flanges, examine essas vedações
quanto à integridade das mesmas (ver observação 2).
1.1 Escopo
1.1.1 Esta prática recomendada (W) define os requisitos
mínimos para proteger maquinário do projeto e componentes
correspondentes contra deterioração enquanto estiverem
armazenados em campo, após instalação, e durante o período
anterior ao comissionamento.
1.1.2 Em todos os casos em que os requisitos ou
recomendações do fabricante diferirem das instruções
fornecidas neste documento, o representante nomeado pelo
usuário deverá ser consultado, para determinar qual tem
precedência.
1.1.3 Um programa de manutenção preventiva e inspeção
deverá ser iniciado e mantido pelo representante nomeado
pelo usuário para o equipamento armazenado e instalado, até
ele ser passado aos cuidados, à custódia e ao controle do
usuário.
1.2 Responsabilidade
Observação 1: Os tipos de conservantes são descritos no
Anexo A. A seleção final do conservante depende do tipo de
armazenamento (interno, ao ar livre, abrigado), condições do
tempo, e potencial de corrosão atmosférica. As folhas de
informações dos equipamentos devem ser revistas para
determinar se existem requisitos específicos do conservante.
Recorra às observações do Anexo A para obter mais detalhes.
A responsabilidade geral pela proteção do maquinário do
projeto contra deterioração no campo, conforme esta prática
recomendada, fica com o gerente de construção e seu
representante nomeado, até o maquinário ser passado para o
usuário.
1.3 Planejamento prévio
Observação 2: Tenha cuidado com os flanges de gaxetas
macias, pois elas podem absorver água e corroerem os
flanges de aço-carbono.
1.3.1 Verifique se todos os esquemas de obtenção, listas de
embarque, recomendações de armazenamento do fabricante,
manuais de instalação e desenhos foram enviados para o
representante nomeado do maquinário.
i. Verifique se os bujões e tampas estão instalados, se os
dessecativos não estão saturados e se o equipamento está
lubrificado, conforme a necessidade. Bujões e tampas nãometálicas (como plástico) não devem ser usados.
j. Verifique se os equipamentos drenados a gás inerte ainda
possuem a pressão necessária aplicada. Informe falhas ao
fabricante e peça a ação corretiva. Esses equipamentos devem
permanecer vedados, a menos que seja instruído o contrário
pelo representante nomeado do maquinário.
k. Examine as superfícies de cimentação quanto ao
jateamento e revestimento corretos de fábrica.
l. As aberturas roscadas das caixas de preme-gaxeta e as
chapas de engaxetamento devem estar fechadas e vedadas
com tampões de tubo. O material de tamponamento deverá
ser o mesmo ou melhor do que a metalurgia da chapa de
engaxetamento da vedação. No mínimo, os tampões devem
ser de aço inoxidável.
m. Quando for especificado, dispositivos de medição de
impactos devem ser inspecionados para determinar se o
1.3.2 Analise convenientemente pesos, configuração e
método de embarque antes da chegada no local de trabalho.
Determine o tipo de equipamento necessário para descarregar
o embarque, (isto é, empilhadeira de garfo, caminhão de
lança, guindaste, etc.) e o esquema.
Observação: Ver API RP 686/PIP RElE 686, Capítulo 2 –
Aparelhamento e Içamento, para obter mais detalhes. Deve-se
tomar cuidado para assegurar que procedimentos seguros e
apropriados de aparelhamento sejam seguidos.
1.3.3 Quando for especificado, programe o representante do
fabricante para inspecionar a recepção. Programe inspetores
do usuário, quando necessário, como engenheiros de
equipamentos giratórios, de instrumentos e elétricos.
1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho
equipamento foi exposto a quaisquer cargas de
choque excessivas. Quando for necessário, o representante
Na chegada do maquinário ou partes do mesmo no local do
trabalho:
do fabricante deverá estar presente.
n. Registre todas as inspeções (recorra aos Anexos B e C).
o. Informe qualquer avaria imediatamente à companhia de
embarque e ao vendedor. Certifique-se de que todos os
3-1
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3-2
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formulários de reclamação exigidos pela transportadora ou
vendedor estão preenchidos.
1.5 Instruções Gerais – Proteção na Área
1.5.1 As recomendações do fabricante ou do vendedor para
armazenamento e proteção devem ser analisadas por um
representante nomeado pelo usuário e deverão ser
estritamente seguidas quando transmitidas para o campo. Se
as recomendações do fabricante não estiverem disponíveis, as
informações incluídas nesta prática recomendada deverão ser
usadas como a orientação mínima aceitável.
1.5.1.1 Reveja os documentos de obtenção, para determinar
se o equipamento foi preparado para o período de
armazenamento pré-determinado. Por exemplo, se o
equipamento foi obtido conforme o item 4.4.1 dos
Parágrafos Padrão da API, a preparação para embarque
deverá ser “adequada para seis meses de armazenamento ao
ar livre desde a ocasião do embarque, sem necessidade de
desmontagem antes da operação, exceto a inspeção de
mancais e vedações. Nesses casos, os procedimentos
redundantes de preparação devem ser adiados até o período
inicial se esgotar.”
Observação: Recomenda-se que quando as máquinas
precisarem ser parcial ou completamente desmontadas para
armazenamento, preservação ou inspeção pela empreiteira ou
pelo usuário, o representante de serviço do vendedor esteja
no local, para garantir a exatidão do trabalho e a preservação
da garantia.
1.5.1.2 Requisitos de armazenamento de proteção para
equipamentos específicos como bombas, sopradores,
ventiladores, compressores e caixas de mudança, são
encontrados em seções posteriores deste procedimento.
1.5.2 Registros que documentem as informações abaixo,
devem ser guardados pelo pessoal de controle do material de
campo, usando os formulários mencionados:
a. Condições dos equipamentos e materiais na chegada ao
local de trabalho, antes e após descarregamento. Use a checklist (lista de verificação) do Anexo B.
b. Procedimentos seguidos de manutenção e armazenamento,
e datas em que a manutenção foi realizada. Ver formulários
fornecidos nos Anexos B e C deste capítulo.
1.5.3 Todos os equipamentos e materiais devem ser
guardados livres do contato direto com o solo, e distante de
áreas sujeitas a águas empoçadas. No mínimo, as áreas de
deposição devem ser revestidas com cascalho.
1.5.4 Para armazenamento ao ar livre, deve-se usar taboas de
corte transversal uniforme de pelo menos 10 cm x 10 cm (4
pol. x 4 pol. nominal), assentadas de forma plana e nivelada,
para a deposição do material. O peso dos equipamentos deve
ser considerado, ao selecionar o tamanho das vigas de
madeira. Vigas de madeira empenadas ou postes telefônicos
não devem ser aceitos. As vigas de madeira devem ser
colocadas perpendiculares às estruturas de apoio principais e
devem ter a largura total do deslizador ou chapa de apoio.
1.5.5 O armazenamento interno deverá ser usado sempre que
possível.
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Observação: Instalações de armazenamento de terceiros
podem provar ser o método mais econômico para
equipamentos que exijam condições limpas, secas e com
temperatura controlada. Em um local existente, o usuário
poderá ter condição de fornecer algumas facilidades de
armazenamento.
1.5.6 Coberturas protetoras temporárias devem permitir a
circulação de ar livre, para evitar a condensação de umidade e
acúmulo de água.
1.5.7 O instalador deverá tentar preservar e manter a
integridade da embalagem de entrega, sempre que possível.
Troque o material de embalagem após a inspeção. Analise a
integridade de caixas de controle e painéis com relação à
proteção contra intempéries. Guarde internamente, se for
necessário.
1.5.8 Todo aço-carbono e aço de baixa liga deve ser
protegido contra o contato com atmosferas corrosivas ou
úmidas, de modo a impedir a formação de ferrugem.
1.5.9 As superfícies pintadas não exigirão proteção
adicional, mas devem ser examinadas periodicamente, quanto
a sinais de oxidação. O retoque usando os métodos e
materiais recomendados pelo fabricante, deve ser realizado
dentro de um espaço de tempo prático e razoável.
1.5.10 Todos os itens com superfícies usinadas devem ser
guardados de modo que essas superfícies possam ser
examinadas periodicamente (mensalmente) quanto a sinais de
ferrugem.
1.5.11 Etiquetas de papel não são permitidas. Todas as peças
e ferramentas especiais para fins de construção que
acompanhem os embarques do vendedor, devem ser
identificados, protegidos e guardados segundo as
recomendações do vendedor e/ou do usuário. Todas as
etiquetas devem ser de aço inoxidável e devem ser presas
com arame à peça ou ferramenta especial.
1.5.12 Mantenha a área de armazenamento e os
equipamentos limpos, fornecendo proteção física e cobertura,
quando operações de serviço como corte de concreto,
lixamento, pintura e aparelhamento forem executadas na área.
O aço inoxidável deve ser protegido contra respingos de água
e a poeira de esmerilhamento do aço de baixa liga.
1.5.13 A rotação periódica dos equipamentos será discutida
nas seções posteriores. De qualquer forma, determine se os
blocos de embarque dos componentes giratórios foram
removidos e se existe lubrificação adequada antes da rotação.
Determine se os sacos de dessecante ou plásticos protetores
estão afastados das peças móveis. Para girar o eixo, use uma
ferramenta como uma chave de cinta que não irá estragar as
superfícies usinadas.
1.5.14 Conservantes e/ou lubrificantes de armazenamento
podem afetar de modo adverso a segurança e a vida de
operação dos equipamentos, se reagirem com o fluido do
processo ou o lubrificante de operação. Exemplos específicos
são: (a) produtos à base de graxa ou óleo em contato com
componentes a serem instalados em serviço com oxigênio ou
cloro, (b) conservantes contaminando as partes internas de
compressores de refrigeração a fluoro-cloro-hidrocarboneto,
e (c) óleo de lavagem de hidrocarbonetos contaminando
passagens de óleo sintético.
O instalador deverá garantir que todos os conservantes e
lubrificantes de armazenamento sejam adequados para a
aplicação específica.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3
1.5.15 A menos que seja especificado o contrário,
equipamentos para uso especial devem ser guardados com
uma limpeza de nitrogênio seco de pressão positiva, 2 a 3
milímetros de Hg (1 a 2 polegadas W.C.), (Ver observação
1). O equipamento deverá ter um aferidor temporário para
determinar a pressão de limpeza. Retire o manômetro
temporário antes da partida. O equipamento deve ser
inspecionado semanalmente, para garantir que a integridade
da limpeza é mantida. Se uma pressão positiva não puder ser
mantida, faça a limpeza a uma taxa de 2-3 SLPM (4-6
SCFH).
Observação 1: Reveja todas as instalações de limpeza a
nitrogênio com o pessoal de segurança do usuário, com
relação aos procedimentos de espaços confinados, sinais de
aviso e riscos de asfixia antes de colocar a limpeza em
serviço.
Observação 2: As embalagens macias externas (temporárias)
presas por faixas ajustáveis de aço inoxidável (fixadores
engrenados), podem ser colocadas de encontro ou tocando os
labirintos
(ou vedações equivalentes) para reduzir
consideravelmente a quantidade de limpeza a nitrogênio seco.
1.5.16 Todas as cavidades, passagens de arrefecimento,
vedações mecânicas dos equipamentos, e cavidades de
êmbolos de bombas de deslocamento positivo, etc., devem
ser drenadas de toda a água, para evitar danos devido à
temperatura de congelamento.
1.5.17 Sujeira, gelo, sal e outros corpos estranhos devem ser
removidos o mais breve possível após a chegada no local de
trabalho.
1.5.18 A menos que seja indicado o contrário em seções
posteriores sobre o equipamento específico, as seguintes
instruções devem se aplicar:
a. Alojamentos de mancais lubrificados a óleo, alojamentos
de vedações, caixas de engaxetamento, equipamentos
hidráulicos e caixas de mudança, devem ser lubrificados por
névoa e cheios aproximadamente em um quarto com um óleo
aprovado pelo fabricante. Todas as aberturas devem ser
fechadas e hermeticamente vedadas.
b. Quando for especificado pelo usuário, o estado do óleo
conservante deve ser examinado mês sim, mês não, medindose o número de ácidos totais (TAN, sigla de total acid
number) do óleo. Se o TAN for inferior a 0.2, o óleo deve ser
trocado por outro, novo. A data da verificação e o TAN
devem ser anotados nos registros de inspeção. Verifique com
o fornecedor do óleo para determinar se ele precisa ser
aquecido para troca.
c. Todas as superfícies de aço-carbono ou ferro fundido nuas,
expostas externamente, inclusive de eixos e acoplamentos
(exceto componentes elastoméricos) devem ser revestidas
com conservante tipo A, B ou D. Todas as superfícies
usinadas devem também ser enroladas com tecido encerado
(ver observação).
Observação: A umidade pode ser mantida sob o tecido
encerado, se não for hermeticamente vedada. Inspeções
periódicas sob o tecido podem ser garantidas.
d. Verifique se os mancais lubrificados com graxa foram
lubrificados pelo fabricante, com a graxa indicada. Algumas
graxas não são compatíveis quando misturadas.
1.5.19 Quando um sistema de conservação por névoa de óleo
for indicado pelo usuário (ver observação), ele deverá ser
como segue:
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3-3
Observação: Normalmente, os sistemas de névoa de óleo são
especificados em grandes projetos, onde mais de dez peças de
equipamento devem ser guardadas por mais de seis meses.
a. A névoa de óleo deve ser usada para proteger os mancais,
seus alojamentos, as áreas de vedação e as extremidades de
processo dos equipamentos.
1. Deve-se usar conexões de lubrificação com névoa de
óleo compradas para lubrificação permanente.
2. O comprador do equipamento deverá ter indicado ao
vendedor que a conservação por névoa de óleo será
utilizada no equipamento.
3. As cavidades que normalmente não são lubrificadas
com névoa durante a operação permanente, precisarão
ser equipadas com conexões de entrada e suspiro
(normalmente, NPS 1/4).
b. O sistema de névoa de óleo deve ser projetado e
dimensionado para serviço de conservação.
l. No mínimo, o gerador de névoa deverá ser equipado
com os seguintes instrumentos: regulador da pressão do
ar, válvula de alívio da pressão, medidor de nível e
manômetro da pressão da névoa.
2. O sistema de alimentação da névoa deve ser um tubo
esquema 40 galvanizado de NPS 2 no mínimo,
corretamente apoiado e inclinado.
3. O fluxo da névoa para cada ponto de aplicação pode
ser inferior àquele necessário para lubrificação durante a
operação normal.
4. Tubo de plástico (somente uso temporário) pode ser
usado para conexão do alimentador de névoa com o
ponto de aplicação.
c. O óleo usado no sistema de névoa deverá ser óleo para
turbina isento de parafina e de boa qualidade. Não se deve
usar um óleo sensível a temperaturas e emissor de vapor. Os
óleos de conservação dos equipamentos dever ser
compatíveis com o óleo usado no sistema de névoa de óleo,
para eliminar a necessidade de desmontar e remover o óleo
conservante.
d. Todo o maquinário deve ser conectado imediatamente ao
sistema, na chegada ao local de trabalho.
e. O equipamento é mantido no pátio de estocagem girandose os eixos e periodicamente drenando-se o óleo condensado
do alojamento.
Observação: O óleo não deve ser drenado para o chão.
f. Para equipamentos que serão permanentemente
lubrificados com névoa de óleo, a movimentação dos mesmos
do pátio de estocagem para locais permanentes deverá ser
coordenada de modo que a falta máxima de névoa de
conservação seja minimizada.
1.6 Lubrificantes e Conservantes
1.6.1 A tabela e as observações do Anexo A descrevem
algumas das características físicas, métodos de aplicação e
expectativas de vida dos conservantes tipos A, B, C e D que
são mencionados nesta prática. Os tipos de seleção final
devem ser aprovados pelo fabricante ou Usuário do
equipamento.
1.6.2 Deve-se tomar cuidado para garantir a compatibilidade
do conservante com peças elastoméricas, vedações, gaxetas,
etc.
1.6.3 Todas as Folhas de Informação de Segurança do
Material (MSDSs, sigla de Material Safety Data Sheets) de
lubrificantes e conservantes devem ficar disponíveis, e os
riscos correspondentes devem ser analisados com todo o
pessoal que manuseia e usa esses materiais.
Não deve ser usado para Revenda.
3-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.6.4 O termo dessecante deverá significar gel de sílica ou
outro material absorvente de água aprovado. Todos os
dessecantes devem ter aprovação prévia do fabricante ou do
representante nomeado pelo usuário. Examine o dessecante
mensalmente. Trocas devem ser aprovadas pelo usuário.
1.6.5 Conservantes não devem ser usados em superfícies em
que a aplicação pelo processo seja proibida.
1.6.6 Nas seções posteriores, faz-se menção a remoção de
conservantes antes do maquinário ser posto em serviço. Isso é
sempre verdadeiro para o conservante do tipo D. Todavia,
com a seleção correta dos tipos A, B e C, a remoção pode ser
eliminada. O conservante precisa ser compatível com o fluido
lubrificante permanente, o fluido do processo, e os materiais
de construção, isto é, elastômeros. Além disso, o conservante
deve ser inspecionado para se ter certeza de que ele não
absorveu nenhuma poeira abrasiva.
1.7 Parafusos
1.9.2 FLANGES
1.9.2.1 Os flanges recebidos parafusados face a face não
precisam ser separados para inspeção; todavia, a fenda face a
face deverá ser revestida com conservante tipo A, B ou D
antes do armazenamento ao ar livre.
1.9.2.2 Após a inspeção de flanges soltos, as superfícies de
gaxeta de flange devem ser revestidas com conservante do
tipo A, B ou D antes do armazenamento ao ar livre. Flanges
para tubulação pré-moldada e sistemas de óleo lubrificante
devem ser equipados com gaxetas e cobertos com tampas
metálicas de 5 mm (3/16 pol.).
Observação: Geralmente, as gaxetas temporárias podem ser
feitas de material em folha para gaxetas de serviço.
1.9.2.3 Deve-se tomar cuidado de proteger as superfícies das
gaxetas de flanges soltos contra danos durante manuseio e
armazenamento.
1.7.1 Todos os parafusos, porcas e prendedores de
montagem soltos devem ser embalados, identificados e
guardados em uma área protegida.
1.9.2.4 Os flanges devem ser guardados ao ar livre para
períodos superiores a seis meses ou em atmosferas corrosivas
(atmosfera de água salgada, industrial, etc.) devem ser
revestidos externamente e internamente com conservante
diluído do tipo B.
1.7.2 O conservante do tipo B ou tipo C deve ser aplicado na
parte roscada de todos os chumbadores, arruelas e porcas que
não forem galvanizadas ou cromadas.
1.9.2.5 Os conservantes devem ser removidos das
superfícies com um solvente adequado antes da instalação
dos componentes.
1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e
Itens Soltos Diversos
1.9.3 VÁLVULAS
1.8.1 Os itens comprados como sobressalentes devem ser
identificados e entregues ao representante do maquinário
nomeado pelo usuário, após o recebimento e conclusão da
inspeção de recepção no local de trabalho conforme 1.4.
1.8.2 A manutenção de armazenamento e proteção de itens
soltos diversos deverá ser conforme orientação do fabricante.
1.8.3 Os desenhos e manuais adicionais enviados com o
equipamento devem ser guardados e entregues ao usuário.
Observação: A distribuição formal desses tipos de
documentos deve ter ocorrido antes do embarque, segundo
1.3.1.
1.8.4 As ferramentas especiais devem ser guardadas pelo
instalador até o trabalho ter sido concluído, e em seguida,
devem ser entregues ao representante do maquinário
nomeado pelo usuário.
1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos
Giratórios
Os seguintes itens se aplicam à tubulação auxiliar que é
enviada solta, para montagem em campo.
1.9.1 COMPONENTES DE TUBOS
Componentes de tubos de aço-carbono que exigirão
armazenamento ao ar livre de longo prazo durante o período
de construção (ou de aço em uma atmosfera de água salgada)
devem ser revestidos externamente e internamente com um
conservante diluído do tipo B ou tipo C, a menos que seja
proibido pela aplicação do processo.
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Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
1.9.3.1 Sempre que possível, as válvulas devem ser
guardadas internamente, ou sob cobertura.
1.9.3.2 Todas as superfícies usinadas, como hastes de
válvulas (inclusive roscas), casquilhos de empanque e
parafusos de tampa devem receber uma camada pesada de
graxa adequada ou equivalente para proteção contra corrosão
atmosférica.
1.9.3.3 As superfícies de gaxetas de válvulas devem ser
revestidas com conservante do tipo A, B ou D antes da
reinstalação de tampas protetoras após a inspeção interna.
1.9.3.4 As tampas protetoras devem ser feitas de um material
à prova de intempéries e construídas de forma a produzir uma
vedação à prova de intempéries. Tampões e tampas de
flanges de plástico não são permitidas.
1.9.3.5 Todas as partes internas das válvulas de esfera
devem ser revestidas antes da reinstalação de tampas
protetoras após a inspeção final.
1.9.3.6 Todas as válvulas de esfera devem ser protegidas e
guardadas na posição aberta.
1.9.3.7 As válvulas com sedes metálicas e voltas múltiplas
devem ser guardadas na posição fechada, para minimizar o
comprimento da haste exposta. As válvulas de sedes macias e
voltas múltiplas devem ser guardadas uma volta a partir da
posição fechada. As válvulas devem ser guardadas com as
aberturas na horizontal, para evitar o acúmulo de água.
1.9.3.8 Todas as válvulas devem ser guardadas acima do
solo em uma superfície dura e bem drenada.
1.9.3.9 Inspeções periódicas (pelo menos uma vez ao mês)
devem ser realizadas para assegurar que os procedimentos
protetores sejam eficazes. Se a deterioração for observada, o
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3
usuário deverá ser notificado para que a medida corretiva
possa ser iniciada.
1.9.3.10 Geralmente, inibidores de embalagem só são
eficazes por seis meses. As válvulas com embalagens que não
sejam guardadas por períodos mais longos devem ser
inspecionadas e protegidas contra a corrosão da haste, se for
necessário.
1.9.3.11 Os conservantes devem ser removidos com solvente
de todas as superfícies, antes da instalação das válvulas.
1.9.3.12 Todos os flanges de juntas de anel devem ser
examinados quando recebidos e o estado dos mesmos deve
ser registrado. Revisões parciais de corrosão devem ser feitas
mensalmente, durante o armazenamento.
1.10 Compressores – Aspectos Gerais
1.10.1 Limpe e revista todas as superfícies de gaxetas de
flanges com conservante do tipo A, B ou D.
1.10.2 Instale tampas protetoras à prova de intempérie de
construção tal, que produza vedação à prova de intempérie
em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de
plástico não são permitidas.
1.10.3 Consulte o fabricante para determinar se suportes
intermediários adicionais do eixo do rotor são necessários.
Providencie os suportes conforme a necessidade.
1.10.4 Os elementos giratórios de reserve devem ser
guardados segundo as instruções específicas do fabricante.
Observação: Os elementos giratórios devem ser guardados
em um ambiente controlado, como verticalmente em uma
sala controlada, ou em recipientes limpos a nitrogênio.
1.10.5 Os conservantes para compressores de oxigênio e
refrigeração devem ser aprovados pelo fabricante do
equipamento.
1.11 Compressores de Vaivém
Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos
Gerais.
1.11.1 Cubra hastes, excêntricos, pistões e superfícies
usinadas expostas com conservante do tipo A, B ou D. Se as
válvulas tiverem sido enviadas soltas, identifique-as e guarde
conforme as recomendações do fabricante.
1.11.2 Compressores sem lubrificação com anel de pistão
TFE ou pistão de carbono não devem ser contaminados com
óleo. Essas máquinas, se ainda não forem protegidas em
oficina, devem ser vedadas, ter o ar eliminado e mantidas
pressurizadas com nitrogênio anídrico a 2-3 milímetros Hg
(1-2 polegadas w.c.). Instale um indicador de pressão
temporária para indicar a pressão do nitrogênio. Remova o
manômetro temporário antes do funcionamento inicial do
compressor.
3-5
válvulas, hastes, etc., e limpe todas as peças (inclusive o
carter) com solvente. Monte usando livremente o conservante
recomendado pelo fabricante nas paredes dos cilindros,
válvulas, hastes, mancais e peças de atrito e encha o carter
conforme a recomendação do fabricante.
Não instale anéis de carbono nem engaxetamento da
haste, até o compressor passar por manutenção para operação
inicial. Encha o carter e os lubrificadores segundo a
recomendação do fabricante, com o conservante do tipo C.
Observação: Quando os compressores exigirem a montagem
em campo, deve-se considerar trazer um representante da
fábrica para confirmar os procedimentos de inspeção,
conservação e de montagem.
1.11.5 Quando necessário, abra semanalmente o lubrificador
com alimentação por gotejamento e opere os lubrificadores
de alimentação forçada. Se o compressor tiver uma bomba de
óleo principal de escorva manual, opere-a por pelo menos um
minuto. Gire o virabrequim em 2 ¼ de revoluções. A rotação
do eixo deve ser realizada com uma chave de cinta ou outro
dispositivo que não cause danos. Verifique se há pontos de
ferrugem. Feche os lubrificadores com alimentação por
gotejamento e complete-os conforme a necessidade. Anote a
atividade protetora nos registros de inspeção.
Observação: Se os cilindros do compressor lubrificado forem
presos à carcaça e o pistão e hastes estiverem instalados, gire
apenas o virabrequim, se o diâmetro interno do cilindro e o
lubrificador do engaxetamento da haste do pistão puderem
ser operados antes da rotação. Nos compressores não
lubrificados (NL), se os cilindros do compressor estiverem
presos à carcaça e os pistões e hastes estiverem instalados,
apenas gire o virabrequim se tiver sido confirmado que todos
os dessecantes foram removidos e que uma limpeza com
nitrogênio seco a pressão positiva está sendo mantida nos
cilindros.
1.11.6 Carcaças de compressores grandes [superiores a
aproximadamente 4 metros (12 pés) de comprimento] que
não forem montados em deslizadores e que precisarem ser
guardados mais de alguns dias antes da instalação, devem ser
alinhados seguindo as recomendações do fabricante, para
evitar a distorção permanente da carcaça do compressor.
1.12 Compressores Centrífugos
Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos
Gerais.
1.12.1 Abra o alojamento de mancais e verifique se o
vendedor aplicou revestimento protetor nas mangas de eixo e
disco do mancal de empuxo, e se as áreas sem contato do
alvo da sonda de vibração não são perturbadas. Se o
lubrificante for pouco, recoloque lubrificante no eixo e cubra
o interior do alojamento com conservante aprovado pelo
fabricante.
1.12.2 Verifique todos os pontos de enchimento de
lubrificante, as conexões do vidro de nível, e a tubulação para
vedações, para assegurar que os lubrificantes ou fluidos
protetores não vazam de quaisquer juntas.
1.11.3 Os cilindros e o carter devem ser inspecionados
quando o compressor for recebido no local de trabalho, pela
retirada das tampas de inspeção. Se água ou sujeira tiver
entrado no equipamento pelas tampas danificadas, o
equipamento deve ser limpo, e o tratamento preventivo contra
ferrugem deve ser restaurado.
1.12.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente.
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de
cinta ou outro dispositivo que não cause danos.
1.11.4 Se o compressor exigir a montagem em campo,
remova os revestimentos protetores das paredes do cilindro,
1.12.4 Abra e inspecione o alojamento de mancal a cada dois
meses.
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3-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.12.5 O conservante dos tipos A, B e D deve ser removido
com solvente de todas as superfícies, antes da instalação final
do compressor.
1.12.6 Todos os grandes compressores, se precisarem estar
em campo por mais de 3 meses, devem ser limpos
internamente com nitrogênio. Quando não houver nitrogênio
disponível, as aberturas da caixa devem ser vedadas. Inibidor
da fase vapor e dessecante devem ser usados para proteger as
partes internas contra oxidação. O equipamento deve ser
identificado indicando o número e a localização de todos os
sacos de inibidor de fase de vapor e dessecante.
1.13 Ventiladores e Sopradores
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e
proteger ventiladores e sopradores.
1.13.1 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão
do eixo com conservante do tipo A, B ou D.
1.1 5 Bombas – Aspectos Gerais
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e
proteger bombas durante o período de armazenamento e
instalação no local de trabalho.
1.1 5.1 Cubra as peças de acoplamento, exceto peças
elastoméricos e discos flexíveis de aço inoxidável, com
conservante do tipo B, A ou D.
1.15.2 As tampas de embarque devem ser removidas, as
superfícies das gaxetas dos flanges devem ser inspecionadas,
e as partes internas devem ser checadas quanto à limpeza.
Cubra as superfícies do flange com conservante do tipo A, B
ou D.
1.15.3 Identifique todos os itens embarcados soltos (como
acoplamentos, lubrificadores e componentes do sistema de
vedação, se estiverem soltos) com o número de identificação
da bomba e guarde em uma área coberta.
1.16 Bombas Centrífugas
1.13.2 Encha o alojamento do mancal até o fundo do eixo
com o óleo recomendado pelo fabricante.
1.13.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente.
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de
cinta ou outro dispositivo que não cause danos.
1.13.4 Os conservantes devem ser removidos com solvente
de todas as superfícies, antes da instalação dos ventiladores e
sopradores.
1.13.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de
construção tal, que produzam uma vedação à prova de
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de
flange de plástico não são permitidas.
1.16.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo
com o óleo recomendado pelo fabricante.
1.16.3 Para bombas de ferro fundido, aço-carbono e de baixa
liga, encha a carcaça da bomba com conservante tipo C e gire
para cobrir as partes internas.
1.16.4 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente.
Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A
rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de
cinta ou outro dispositivo que não cause danos
1.16.5 O conservante tipo D deve ser removido com solvente
de todas as superfícies, antes da instalação da bomba.
1.14 Caixas de mudança
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e
proteger caixas de mudança no local de trabalho.
1.14.1 Determine se o nível do óleo da caixa de mudanças
está correto. Adicione o óleo recomendado pelo fabricante, se
a caixa de mudanças contiver menos do que a quantidade
necessária. Verifique o nível do óleo do alojamento do
mancal;
1.14.2 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão
do eixo com conservante A, B ou D. O conservante do tipo D
deve ser removido com solvente de todas as superfícies, antes
da instalação.
1.14.3 Marque o eixo de baixa velocidade e gire 2 ¼
revoluções semanalmente. A rotação do eixo deve ser
acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo
que não cause danos.
1.14.4 Limpe o interior da caixa de mudança com nitrogênio,
se for exigido pelas instruções do fabricante, ou se for
julgado prudente pelo usuário, para as condições climáticas
na unidade de trabalho. Faça a limpeza segundo 1.5.15.
1.14.5 Anote a atividade protetora nos registros de inspeção.
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1.16.1 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de
construção tal, que produzam uma vedação à prova de
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de
flange de plástico não são permitidas.
1.16.6 Encha o circuito da tubulação para o fluido de
barreira de uma bomba de vedação dupla com um fluido de
processo compatível se ele contiver quaisquer componentes
de aço-carbono.
1.17 Bombas Suspensas Verticalmente
1.17.1 Aplique o conservante tipo C nas mangas de eixo dos
mancais deslizantes e no disco do mancal de empuxo.
1.17.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo
com o óleo recomendado pelo fabricante.
1.17.3 Cubra o conjunto de copo com conservante tipo A, B
ou D e feche ambas as extremidades.
1.17.4 Cubra o flange de tambor, os flanges do cabeçote de
descarga, a caixa de preme-gaxeta e todas as outras
superfícies usinadas com conservante do tipo A, B ou D.
1.17.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de
construção tal, que produzam uma vedação à prova de
intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de
flange de plástico não são permitidas.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3
3-7
1.17.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente
de todas as superfícies antes da instalação da bomba.
eixo deve ser realizada com uma chave de correia ou outro
dispositivo que não cause danos.
1.18 Bombas-Pistão
1.19.6.6 O conservante tipo D deve ser removido com
solvente de todas as superfícies antes da instalação da
turbina.
1.18.1 Remova os pistões e hastes, se for recomendado pelo
fabricante; cubra com conservante do tipo A, B ou D;
identifique cada peça com o número do equipamento e
guarde em uma área coberta.
1.18.2 Remova o engaxetamento da haste, se for
recomendado pelo vendedor, identifique e guarde em uma
área coberta.
1.19.7 TURBINAS PARA USO ESPECIAL
1.19.7.1 Inspecione e cubra as superfícies de
cremalheira de válvula, came e seguidores de came
com conservante tipo A, B ou D.
1.18.3 Remova as válvulas de sucção e descarga; mergulhe
no conservante tipo A, B ou D e enrole em tecido encerado;
identifique e guarde em uma área coberta.
1.19.7.2 Abra os alojamentos de mancal e cubra as
mangas de eixo, disco do mancal de empuxo e
alojamento do mancal internamente com conservante
tipo C.
1.18.4 Encha o carter com conservante tipo C até o nível
recomendado.
1.19.7.3 Cubra a extensão do eixo com conservante
tipo A, B ou D.
1.18.5 Cubra a parede do cilindro e a parede da peça de
afastamento com conservante tipo C.
1.19.7.4 As carcaças/partes internas das turbinas para
uso especial devem ser protegidas com limpeza a
nitrogênio. Limpe segundo 1.5.15. Quando isso não for
possível e for aprovado pelo usuário, borrife as partes
internas da turbina através das aberturas com
conservante tipo C.
1.18.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente
de todas as superfícies antes da instalação da bomba.
1.19 Turbinas a Vapor
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e
proteger turbinas durante o período de instalação e
armazenamento no local de trabalho.
1.19.1 Cubra a caixa de preme-gaxeta e o eixo na área de
engaxetamento com conservante tipo B ou C e reponha na
turbina
1.19.2 Limpe e cubra todas as superfícies de gaxetas do
flange com conservante tipo A, B ou D.
1.19.3 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de
construção tal, que produzam uma vedação à prova de
intempéries em todas as aberturas.
1.19.4 As tampas de embarque devem ser removidas, as
superfícies de gaxetas do flange inspecionadas e as partes
internas examinadas quanto à limpeza.
1.19.5 Identifique e coloque etiqueta em todos os itens soltos
enviados e guarde em uma área coberta.
1.19.7.5 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções
semanalmente. Anote a atividade protetora nos
registros de inspeção. A rotação do eixo deve ser
realizada com uma chave de correia ou outro
dispositivo que não cause danos.
1.19.7.6 O conservante tipo D deve ser removido com
solvente de todas as superfícies antes da instalação da
turbina.
1.20 Motores
O procedimento abaixo deve ser usado para receber e
proteger motores elétricos durante o período de instalação no
local de trabalho. Normalmente, instruções específicas de
armazenamento são fornecidas para todos os fabricantes de
motores. A não-observação dessas instruções poderá anular a
garantia. Os procedimentos que seguem devem ser seguidos,
desde que eles não invalidem a garantia do fabricante.
1.20.1
INSPEÇÃO
RECEPÇÃO
DE
MOTORES
NA
1.19.6 TURBINAS PARA USO GERAL
1.19.6.1 Se os anéis de engaxetamento de carbono do eixo
não tiverem sido removidos na fábrica, remova-os e guardeos internamente. Identifique com etiqueta a turbina da qual os
anéis foram removidos. Os anéis de carbono devem ser
reinstalados imediatamente antes da partida. A remoção e
reinstalação devem ser realizadas por pessoal habilitado.
1.19.6.2 Abra os alojamentos de mancal e cubra as mangas
de eixo com conservante tipo C.
1.19.6.3 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do
eixo com óleo recomendado pelo vendedor.
1.19.6.4 Encha o regulador hidráulico
recomendação do fabricante.
conforme
a
1.19.6.5 Gire o eixo 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a
atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do
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Após o recebimento no local de trabalho, mas antes de
qualquer motor ser guardado ou instalado, deve-se executar
as seguintes tarefas:
a. Um teste de isolamento por resistência-à-terra deverá ser
feito e registrado. Esse registro deverá mostrar as datas do
teste e o valor da resistência de isolamento.
b. Os níveis de óleo devem ser inspecionados. Uma inspeção
deverá ser feita para qualquer evidência de vazamento de
óleo.
c. Os eixos devem ser girados e checados quando à liberdade
de movimento.
1.20.2 ARMAZENAMENTO
1.20.2.1 Encha o alojamento de mancal com o óleo
recomendado, se não for lubrificado na fábrica, ou o nível
estiver baixo.
Não deve ser usado para Revenda.
3-8
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.20.2.2 Gire o eixo manualmente, até o lubrificante ser
uniformemente distribuído nas superfícies de desgaste. Gire 2
¼ revoluções semanalmente, daí em diante. A rotação do
eixo deve ser realizada com uma chave de cinta ou outro
dispositivo que não cause danos.
1.20.2.3 Cubra o eixo com conservante tipo A, B ou D.
1.20.2.4 Enrole as áreas de vedação do eixo com tecido
encerado.
1.20.2.5 Coloque conservante tipo A, B ou D na chapa de
apoio e nos pés da carcaça do motor.
1.20.2.6 Guarde os motores internamente sempre que
possível. Um motor é adequado para armazenamento ao ar
livre se o tipo de caixa for TEFC, TENV ou à prova de
explosão. Motores sem aquecedores de espaço não devem ser
guardados ao ar livre sem aprovação do usuário, a menos que
providências sejam tomadas pelo instalador para fornecer
uma fonte adequada de calor para o motor para protegê-lo
contra a umidade. Se não for possível guardar internamente,
os motores devem ser guardados em sua posição de operação
em uma superfície dura bem drenada.
1.20.2.7 Quando um aquecedor de espaços for fornecido
pelo fabricante, ele deverá ser ligado, energizado e operado
continuamente, até o motor ficar operacional.
Observação: Sinais adequados de aviso devem ser instalados
para evitar ferimentos ou choque elétrico no pessoal.
1.20.2.8 Os conservantes devem ser removidos de todas as
superfícies com solvente, antes da instalação do motor,
tomando cuidado para que o solvente não toque nos
enrolamentos.
1.20.3 TESTES
A resistência de isolamento de todos os motores deve
ser testada no recebimento, imediatamente antes da
instalação, e imediatamente antes da partida, e deve ser
anotada nos registros de inspeção. Os níveis da tensão de
teste e a resistência de isolamento devem estar de acordo com
as instruções do fabricante. Se as leituras do megômetro não
atenderem os requisitos do fabricante, a secagem do
enrolamento pode ser necessária. Seque o estator conforme as
instruções do fabricante. Outros métodos podem ser
prejudiciais aos enrolamentos.
1.21 Instrumentação do Maquinário Embalado
1.21.1 Todos os instrumentos devem ser inspecionados pelo
pessoal habilitado quanto ao atendimento das especificações
de compra, à identificação correta com etiquetas, e às avarias
de embarque.
1.21.2 Após a inspeção, os instrumentos devem ser repostos
em suas caixas originais de fábrica, corretamente
identificados com etiquetas, e guardados em prateleiras em
uma área fechada seca.
1.21.3 Para instrumentos ou painéis de controle que foram
montados previamente no pacote do maquinário que não
pode ser guardado em uma área seca e fechada, o usuário e o
fabricante devem ser consultados.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Observação: A retirada e armazenamento interno de
instrumentos e painéis de controle montados previamente
podem ser necessários, se esses dispositivos não puderem ser
protegidos contra chuva, umidade, temperatura ou poeira.
Recintos à prova de explosões não são necessariamente à
prova de intempéries. Conexões de conduíte abertas permite a
baixa entrada de umidade. Esse assunto deve ter sido
discutido durante a fase de obtenção ou inspeção na oficina,
mas às vezes, ele é negligenciado.
1.21.4 INSTRUMENTOS ELECTRÔNICOS
1.21.4.1 Instrumentos eletrônicos devem ser guardados em
uma sala isenta de poeira, entre 8°C e 45°C (45°F e 110°F).
1.21.4.2 Se a umidade for excessiva, vede e guarde os
instrumentos na embalagem plástica, coloque em uma caixa
com dessecante fora da embalagem plástica e guarde
internamente. Tome cuidado para o dessecante não entrar em
contato com a fiação, os terminais, ou peças eletrônicas.
1.21.4.3 As recomendações do fabricante devem ser revistas,
para determinar se instalações de armazenamento
climatizadas são necessárias.
1.21.5 INSTRUMENTOS PNEUMÁTICOS
O armazenamento em uma área fechada seca, é suficiente
para instrumentos pneumáticos.
1.21.6 CAIXAS DOS INSTRUMENTOS
1.21.6.1 Caixas de instrumentos com peças eletrônicas,
relés, etc., devem ser sempre abertas e checadas por pessoal
habilitado, a menos que inspeções de oficina tenham sido
feitas e documentadas.
1.21.6.2 Se a caixa do instrumento estiver dentro de um
alojamento à prova de intempéries, torne a vedar e guarde o
instrumento em uma sala com temperatura entre 8°C e 45°C
(45°F e 110°F).
1.21.6.3 Se estiver dentro de um alojamento à prova de
explosão, guarde em caixas com dessecante.
1.21.6.4 Se as tampas precisarem ser deixadas abertas e sem
vedação, coloque as caixas em um
ambiente com
armazenamento interno.
1.21.7 PAINÉIS DE CONTROLE LOCAIS
1.21.7.1 Abra a embalagem o suficiente para identificar o
painel de controle, torne a vedar e coloque em uma área
fechada e seca entre 8°C e 45°C (45°F e 110°F).
1.21.7.2 Quando estiver em uma área com grande umidade,
coloque dessecante dentro da embalagem, antes de tornar a
vedar.
1.21.8 TERMÔMETROS COM INDICADOR,
MANÔMETROS, VIDROS DE NÍVEL
Proteja-se contra danos físicos de atividades de construção,
ou remova, identifique com etiqueta e guarde em uma área
seca e fechada. As conexões do processo devem ser tampadas
ou obturadas com tampas/bujões de metal até os instrumentos
serem reinstalados.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO A-CARACTERÍSTICAS DE CONSERVANTES CONVENCIONAIS DE
ARMAZENAMENTO
Tabela A-1 – Conservação do Armazenamento
Estado e/ou gravidade
do armazenamento
Armazenamento ao ar
livre, exposição geral
aos elementos
Armazenamento Interno
Sob Condições Rigorosas,
ou armazenamento ao ar
livre (abrigo parcial) sob
condições moderadas, ou
armazenamento ao ar livre
com exposição aos
elementos somente por
prazo curto.
A
Produto e
características típicas
Densidade
kg/m3 a 15,6ºC
lb/gal a 60ºF Viscosidade
cSt a 40ºC
cSt a 100ºC
SSU a 100ºF
SSU a 210ºF
Ponto de fulgor
ºC
ºF
Ponto de fusão ou
fluidez
ºC
ºF
Penetração não
aproveitada
A 25ºC (77ºF)
Espessura da
película, mil
Cobertura aproximada
m2/litro
pé2/gal.
Não –voláteis, %
Métodos de
aplicação/
temperatura, ºC
Tempo máximo até a
inspeção e possível
reaplicação sob
condição
Branda
Revestimento firme,
resistente à corrosão
B
Revestimento suave
(autocaldeação)
Armazenamento Interno
sob condições
moderadas
C
Película oleosa fina
Armazenamento ao ar livre
com exposição aos
elementos sob as condições
mais rigorosas.
D
Película asfáltica, precisa
ser retirada antes da peça
ser usada.
868,5
7,25
923,7
7,71
876,9
7,32
922,5
7,70
24,8
123
33,1
162
14
3,3
79
37,4
149
800
-
279
535
260
500
166
330
38
100
73
164
66
151
-4
+25
-
75
1,6
245
1,6
0,9
3,0
26
1000
99
Mergulho/ 85 pincel
chumaço/60-71
26
1000
99
Mergulho/77
chumaço/18-27
44
1800
Cobertura com rolo,
pincel, névoa
11
450
55
Borrifo, mergulho ou
pincel/ambiente
Estendida
Estendida
6-12 meses
Estendida
1-3 anos
1-3 anos
1-6 meses
1-3 anos
6-12 meses
6-12 meses
Não recomendado
6-12 meses
Moderada
Severa
_____________
Observação: Extraído dos processos do Décimo Quarto Simpósio de Turbo-maquinário, Texas A&M University, Tabela 1, Página
36, “Storage Preservation of Machinery” de Heinz P. Bloch.
3-9
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
3-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Observações
l. Esta tabulação representa um panorama dos fatores
interativos que permitem ao engenheiro de especificação
selecionar o conservativo mais adequado para uma
determinada situação. A proteção interna e ao ar livre é
discutida, mas os lubrificantes ou conservantes usados para
os sistemas de névoa de óleo não são cobertos.
2. A severidade do armazenamento é uma função de fatores
como umidade, má circulação do ar, temperaturas que variam
muito, ou presença de vapores corrosivos. Se as condições
forem moderadamente severas, o produto “C” irá fornecer
uma película oleosa adequada e uma certa resistência à
abrasão. Ela não contém agentes deslocadores de água nem
supressores de impressões digitais.
3. O produto “B” tem uma consistência parecida com graxa e
deixa uma película espessa que irá fornecer proteção nos
ambientes internos mais severos. Se as peças guardadas
forem protegidas da exposição direta ao sol, chuva e neve, a
proteção ao ar livre eficaz pode ser conseguida com esse
produto. A aplicação do produto “B” é de preferência feita
por mergulho em uma temperatura de 71-77°C (160-170°F).
Para peças grandes demais para mergulhar, a aplicação pode
ser feita com pincel. Esse produto forma uma camada macia,
espessa e maleável na aplicação, com o revestimento da
superfície secando gradativamente, até formar uma película
protetora ou crosta, enquanto o material subjacente
permanece macio e plástico. Essa é uma importante
característica pois ela permite um efeito de autocaldeação.
Quando uma pequena quebra ocorrer, o material mais macio
irá lentamente se unir e tornar a vedar a película danificada.
4. O grau de proteção obtido em ambientes ao ar livre
exposto, dependerá até certo ponto, da espessura e
durabilidade da película de proteção fornecida pelo material
preventivo de ferrugem. Para armazenamento de prazo
relativamente curto, o produto “B” dará proteção efetiva.
Para períodos mais longos, o produto “A” é recomendado.
Ele fornece um revestimento mais duro para um produto
desse tipo, e é mais resistente à ruptura da película do que o
produto “B”. Para aplicação com mergulho, o produto “A”
deve ser aquecido a 85°C (185°F).
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
5. O produto “D” é um material asfáltico redutor de solvente.
Esse produto fornece a melhor proteção para armazenamento
ao ar livre de longo prazo, mas deve ser removido antes da
peça ser posta em serviço.
O método preferido de aplicação é por borrifo, embora o
mergulho e a aplicação com pincel sejam também adequados.
O produto “D” seca e se transforma em uma película espessa,
dura, durável e preta, mas pode ser removida com um
solvente de álcool mineral de boa qualidade.
6. Embora os produtos “A” até “C” não exijam remoção antes
da peça ser colocada em serviço, deve-se tomar cuidado para
que o revestimento não tenha absorvido poeira abrasiva.
7. Muitos dos atributos desejáveis dos conservantes de alta
qualidade são indicados abaixo:
• Secam e se transformam em uma película brandamente
pegajosa que não deve coletar quantidades consideráveis de
partículas transportadas pelo ar.
• Fornecem liberdade da oxidação em armazenamento
interno e externo, por períodos de tempo prolongados.
• Devido à natureza polar deles, removem água dos poros
do metal, substituindo a água pelo revestimento preventivo
de ferrugem.
• Na forma de películas, têm características de
transmissão de umidade extremamente baixas, até em
contato com a água.
• Têm a capacidade de neutralizar ácido, produzindo um
preventivo adequado contra ferrugem para atmosferas
acídicas e quando as impressões digitais puderem criar uma
ação corrosiva na superfície de metal.
• São autocaldeáveis, se estiverem na forma de película.
Se a película for acidentalmente rompida, ela deve caldear
sobre a área rompida.
• Até como película, devem ser prontamente removidas
com solvente, ou um produto de limpeza a emulsão de
solvente, quando desejado.
• São de aplicação segura sobre peças elastoméricas
parcialmente pintadas ou convencionais.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO B - CHECKLIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DE MAQUINÁRIO
Projeto Nº.:
Etiqueta do Equip. Nº.:
Relatório Nº.:
Preparado por:
Local de Armazenamento:
Data:
Descrição do Equipamento:
Iniciais
Data
1.4
Recepção e Inspeção na Área de Trabalho
1.4.a
Inspeção visual de danos físicos ou contaminação.
Comentários (antes do descarregamento): __________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
Comentários (após descarregamento): ____________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
1.4.b
1.4.c
1.4.d
1.4.e
1.4.f
1.4.g
1.4.h
1.4.i
1.4.j
1.4.k
1.4.l
1.4.m
1.4.o
Proteção de embarque intacta?
Inspeções fora da área (oficina) foram feitas?
Componentes/pacotes soltos correspondem às listas de mercadorias?
Instruções de manuseio especiais são necessárias (e executadas)?
Os componentes são corretamente identificados?
Os componentes atendem os requisitos do projeto?
Faces de flanges não danificadas e corretamente revestidas?
Tampões/tampas instalados, dessecantes não saturados e equipamento lubrificado?
Para equipamento limpo com gás inerte, a pressão necessária ainda é aplicada?
Superfícies de argamassa estão limpas e cobertas?
As aberturas roscadas nas caixas de preme-gaxeta e chapas de sobreposta estão vedadas?
Dispositivos de medição de impactos inspecionados?
Relatórios de danos completos e emitidos para transportadora/vendedor?
1.5
Instruções Gerais – Proteção na Área de Trabalho
1.5.1
1.5.3
1.5.4
1.5.4
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As recomendações do fabricante para armazenamento e proteção estão disponíveis?
Nota: Em caso afirmativo, as recomendações do fabricante têm prioridade, mas continue
a seguir esta check-list (lista de verificação) para itens não cobertos pelo fabricante.
Equipamento/material livre de contato com o solo? Área de assentamento no mínimo cascalho!
Para armazenamento ao ar livre, o equipamento está em sobre estrado?
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As coberturas protetoras permitem a livre circulação do ar e impedem o acúmulo de água?
Nota: Se possível, reutilize a embalagem de entrega.
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3-11
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3-12
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
EQUIPAMENTO Nº.:________
Iniciais
1.5.8
1.5.11
1.5.12
O aço-carbono e de baixa liga estão protegidos contra atmosferas corrosivas ou úmidas?
Peças e ferramentas especiais identificadas e entregues ao Usuário?
Equipamentos protegidos contra operações de construção como raspagem, lixamento,
pintura, aparelhamento, soldagem etc.
1.5.13 Para rotação periódica do equipamento, os blocos de embarque, sacos de dessecante e
plástico protetor estão livres de peças móveis? O equipamento está corretamente lubrificado
para rotação?
1.5.14 Conservantes adequados foram selecionados?
1.5.15 A limpeza com nitrogênio está em vigor para equipamentos de uso especial ou onde for
especificado? Use o Anexo C para ver o diário das inspeções de limpeza interna
1.5.16 Todas as cavidades, passagens de arrefecimento, etc., estão drenadas para evitar
congelamento?
1.5.17 Sujeira, gelo e sal estão removidos?
1.5.18 A menos que seja declarado diferentemente em seções posteriores sobre equipamentos
específicos, o seguinte se aplica:
1.5.18a Alojamentos de mancal, alojamentos de vedações, caixas de preme-gaxeta, equipamentos
hidráulicos e caixas de mudança foram lubrificados com óleo foram embaçados e completados
com ¼ do óleo aprovado?
1.5.18.b Quando especificado, meça e anote o número TAN.
1.5.18.c Aço-carbono exposto revestido com conservante tipo A, B ou D? Superfícies usinadas
revestidas com conservante tipo A, B ou D e enroladas com tecido encerado?
1.5.18.d Mancais lubrificados com graxa saem de fábrica lubrificados?
1.5.19 Sistema de névoa de óleo necessário?
1.6
Lubrificantes e Conservantes
1.6.2
1.6.3
Os conservantes selecionados são compatíveis com peças elastoméricas, vedações,
gaxetas, etc.?
As MSDSs (Folhas de Informação de Segurança do Material) arquivadas e com riscos revistos?
1.7
Parafusos
1.7.1
1.7.2
Parafusos, porcas e prendedores soltos estão identificados e guardados na área protegida?
O conservante é aplicado em itens não galvanizados ou cromados?
1.8
Peças Sobressalentes
1.8.1
As peças sobressalentes são inventariadas e enviadas ao Usuário na recepção?
1.9
Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios
1.9.1
Componentes de tubos revestidos interna e externamente para armazenamento de
longo prazo?
Flanges inspecionados e revestidos?
Válvulas inspecionadas e revestidas? Válvulas de esfera na posição aberta? Válvulas
gaveta e globo na posição fechada e guardadas na horizontal?
1.9.2
1.9.3
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Não deve ser usado para Revenda.
Data
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3
3-13
EQUIPAMENTO Nº.:________
Iniciais
1.10
Compressores – Aspectos Gerais
1.10.2
1.10.3
1.10.4
1.10.5
Tampas estanques à água em todas as aberturas?
Suportes do eixo de rotor intermediário são necessários?
O armazenamento vertical dos elementos giratórios é exigido pelo fabricante?
Os conservantes e procedimentos para refrigeração, oxigênio e serviço de cloro são
aprovados pelo fabricante?
Data
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1.11 Compressores de Vaivém
1.11.1
1.11.2
1.11.3
1.11.4
1.11.5
Hastes, excêntricos, êmbolos e superfícies usinadas estão revestidos?
Compressores sem lubrificação estão limpos com nitrogênio e não contaminados com conservantes?
As coberturas nas aberturas dos cilindros e carter estão sem avarias? Se estiverem
danificadas, verifique se há água ou sujeira no interior.
Para compressores montados em campo, os componentes soltos foram corretamente limpos
e preservados? Os anéis de carbono e engaxetamento de hastes foram deixados de fora
imediatamente antes da operação inicial?
Lubrificação através de lubrificadores de alimentação forçada ou lubrificadores de
alimentação por mergulho, e/ou através da escorva manual da bomba principal de óleo
uma vez por semana?
1.12
Compressores Centrífugos
1.12.1
1.12.2
O alojamento de mancal está corretamente lubrificado e preservado?
Os pontos de enchimento com lubrificante, o vidro de nível e a tubulação foram checadas
quanto a vazamentos?
Uma limpeza com nitrogênio, ou inibidores de fase vapor ou dessecante foram aplicados
conforme 1.12.6?
1.12.6
1.13
Ventiladores de Sopradores
1.13.1
1.13.2
1.13.5
Todas as superfícies e eixos expostos de baixa liga foram revestidos com
conservante?
O nível de óleo do alojamento de mancais está correto?
Tampas à prova de intempéries estão instaladas?
1.14
Caixas de Mudança
1.14.1
1.14.2
1.14.3
A caixa de mudança está cheia com o óleo recomendado pelo fabricante?
As superfícies e eixos usinados foram revestidos?
Uma limpeza interna com nitrogênio foi utilizada, quando especificado?
1.15
Bombas - Aspectos Gerais
1.15.1
1.15.2
1.15.3
As peças de acoplamento, exceto elastômeros, estão revestidas ?
As superfícies de flanges foram inspecionadas e revestidas ?
Os componentes soltos foram identificados com etiquetas ?
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Não deve ser usado para Revenda.
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3-14
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
EQUIPAMENTO Nº.:________
Iniciais
1.16
Bombas Centrífugas
1.16.1
1.16.2
1.16.3
1.16.4
Todas as aberturas foram cobertas?
Os suportes dos mancais foram cheios com óleo?
As carcaças de bombas de baixa liga foram revestidas?
A tubulação de barreira de fluido foi completada?
1.17
Bombas Suspensas Verticais
1.17.1
1.17.2
1.17.3
1.17.5
Conservante foi aplicado às mangas de eixo no mancal da luva e disco de empuxo?
Os suportes dos mancais estão completamente cheios?
O conjunto de copo, flange do tambor, flanges do alimentador de descarga, caixa de premegaxeta e superfícies usinadas, estão revestidos?
Tampas à prova de intempéries estão instaladas em todas as aberturas?
1.18
Bombas-Pistão
1.18.1
1.18.2
1.18.3
1.18.4
1.18.5
1.18.6
Quando recomendado pelo fabricante, os pistões e hastes foram removidos, revestidos,
identificados e guardados na área coberta?
O engaxetamento da haste foi removido e identificado, quando necessário?
As válvulas de sucção e descarga foram removidas, revestidas e identificadas?
O carter foi completado com conservante?
As paredes da peça de afastamento e do cilindro foram revestidas?
Os eixos expostos foram revestidos?
1.19
Turbinas a Vapor
1.19.1
A caixa de preme-gaxeta, o eixo da área de engaxetamento, e as superfícies da gaxeta de
flange foram revestidos?
Há tampas à prova de intempéries em todas as aberturas?
As partes internas foram inspecionadas quanto à limpeza?
Os componentes embarcados soltos foram identificados com etiquetas?
Turbinas de Uso Geral
Os anéis de carbono foram removidos, identificados e guardados internamente?
As mangas de eixo foram lubrificadas?
Os alojamentos de mancal foram completados com óleo?
Os eixos expostos foram revestidos?
O controlador foi completado com fluido aprovado pelo fabricante?
Turbinas de Uso Especial
As cremalheiras de válvula, came e seguidores de came foram inspecionados e revestidos?
Os alojamentos de mancais, mangas de eixo e discos de mancais de empuxo foram revestidos?
1.19.3
1.19.4
1.19.5
1.19.6
1.19.6.1
1.19.6.2
1.19.6.3
1.19.6.4
1.19.6.5
1.19.7
1.19.7.1
1.19.7.2
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Não deve ser usado para Revenda.
Data
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3
3-15
EQUIPAMENTO Nº.:________
Iniciais
1.19.7.3
1.19.7.4
1.20
1.20.1
1.20.1.a
1.20.2.3
1.20.2.4
1.20.2.5
1.20.2.6
1.20.2.7
Os eixos expostos foram revestidos?
A limpeza interna com nitrogênio foi utilizada?
Data
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Motores
Os motores foram inspecionados e identificados com etiquetas?
Um teste de isolamento foi feito e registrado? Os níveis de óleo foram checados?
O eixo foi revestido?
As áreas de vedação foram cobertas com tecido encerado?
A chapa de apoio ou os pés do motor foram revestidos?
Motores que não são à prova de intempéries foram guardados internamente?
Os aquecedores de espaços foram ligados? Sinais de aviso foram afixados?
1.21
Instrumentação
1.21.1
1.21.2
1.21.3
1.21.4
1.21.5
1.21.6
1.21.8
Os instrumentos atendem as especificações, e estão corretamente identificados?
Os instrumentos soltos estão guardados em uma área seca e fechada, na embalagem original de fábrica?
Instrumentos pré-montados podem ser guardados ao ar livre?
Instrumentos eletrônicos são guardados em uma sala seca e aquecida?
Instrumentos pneumáticos são guardados em uma sala seca?
As caixas dos instrumentos e painéis de controle locais estão guardados em uma sala aquecida e seca?
Termômetros, manômetros e vidros de nível estão protegidos contra danos físicos?
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3-16
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
ANEXO B - CHECKLIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DE MAQUINÁRIO
EQUIPAMENTO Nº.:________
SERVIÇOS PERIÓDICOS ENTRE A HORA DA RECEPÇÃO E A PARTIDA (Ver Nota 1)
ITEM
INTERVALO
Inspeção visual de que as
coberturas e revestimentos estão
intactos
Mensalmente
Inspeção de superfícies pintadas
Mensalmente
Inspeção de superfícies usinadas
Mensalmente
Inspecionar dessecante
Mensalmente
Teste de resistência de
isolamento do motor
Mensalmente
Inspecionar alojamento do
mancal; trocar/completar se for
necessário
2 meses
Checar TAN do óleo
conservante, se especificado
2 meses
Verificação do óleo
2 semanas
Rotação dos eixos
Semanalmente
DATAS/INICIAIS
Nº. de voltas – (Ver nota 2)
Compressores –
Semanalmente
lubrificação de alimentação
forçada/por mergulho
Nota 1: Para ver o diário de cobertura com nitrogênio, procurar Anexo C.
Nota 2: Número de voltas a serem completadas na partida do projeto.
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ANEXO C – REGISTRO DE MANUTENÇÃO DA LIMPEZA INTERNA COM GÁS
INERTE
Registro da Manutenção de Limpeza com Gás Inerte
Projeto Nº.:
Etiqueta de Equip. Nº.: Relatório Nº.:
Preparado por:
Local:
Data:
Meio de Limpeza
Necessário:
Pressão de Limpeza Necessária:
Intervaloa
Descrição do
Equipamento:
DATA
CHECADO
POR
CONEXÕES
OK
SIM/NÃO
MANÔMETRO
VELOCIDADE
DE
ESCOAMENTOb
INICIAL
OBSERVAÇÕES
(a) Intervalo D=Diariamente S=Semanalmente M=Mensalmente.
(b) Registrar a velocidade de escoamento em SLPM (SCFM) quando uma limpeza de fluxo contínuo for usada, em lugar de um cobertor de pressão
constante.
3-17
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Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 4 - Fundações
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................4-1
SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO MAQUINÁRIO ..........................................4-1
2.1 Escopo ...................................................................................................................................................................4-1
2.2 Requisitos Gerais...................................................................................................................................................4-1
2.3 Geotécnica .............................................................................................................................................................4-2
2.4 Fundações de blocos retangulares..........................................................................................................................4-3
2.5 Fundações de bombas com blindagens suspensos verticalmente...........................................................................4-3
2.6 Fundações de estrutura elevada .............................................................................................................................4-4
2.7 Efeitos dos equipamentos sobre a área circunvizinha............................................................................................4-4
2.8 Concreto ................................................................................................................................................................4-4
2.9 Aço para concreto armado .....................................................................................................................................4-4
2.10 Chumbadores e Luvas .........................................................................................................................................4-4
2.11 Informações do Desenho .....................................................................................................................................4-5
SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO MAQUINÁRIO ....................................................................4-5
3.1 Escopo ...................................................................................................................................................................4-5
3.2 Requisitos Gerais...................................................................................................................................................4-5
3.3 Condições do solo..................................................................................................................................................4-6
3.4 Formas...................................................................................................................................................................4-6
3.5 Aço para concreto armado .....................................................................................................................................4-6
3.6 Chumbadores e Luvas ...........................................................................................................................................4-6
3.7 Verificação em campo antes da colocação do concreto.........................................................................................4-6
3.8 Mistura do concreto e procedimentos de colocação...............................................................................................4-6
3.9 Controle de qualidade do concreto ........................................................................................................................4-7
ANEXO A – DETALHES TÍPICOS DA FUNDAÇÃO E CHUMBADORES .....................................................4-7
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iii
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES
Seção 1- Definições
1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa
ou organização nomeada pelo proprietário final dos
equipamentos para falar em nome do proprietário com
relação às decisões da instalação do maquinário, requisitos de
inspeção, etc. Esse representante pode ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção externa, ou uma
empreiteira de engenharia, nomeada pelo proprietário.
205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo turbinas a
vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve exceder
5.000 revoluções por minuto (RPM).
Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que
forem padrão do fabricante ou forem cobertos por normas
como as seguintes: ANSI/SME B.73 bombas horizontais,
Norma API 610 bombas pequenas, ventiladores, Norma API
611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar.
Norma API 677 engrenagens de uso geral, Norma API 674
bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de
deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a ar de
vaivém e motores de carcaça NEMA.
1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização
encarregada da responsabilidade de projeto de fornecer à
instalação desenhos e procedimentos para instalar do
maquinário em uma instalação do usuário após o maquinário
ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o projetista da
engenharia especifica o maquinário nas instalações do
usuário.
1.6 trens de equipamentos de uso especial: Trens
com equipamento acionado que geralmente não são poucos
nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou que
está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada pelas
condições de operação nem velocidade
1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada
da operação dos equipamentos giratórios. Em geral, mas nem
sempre, o usuário dos equipamentos possui e faz a
manutenção de um equipamento giratório após a conclusão
do projeto.
Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais
serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de
equipamento como uma turbina da Norma API 612,
compressor de pistão Norma API 618, ou equipamento com
uma turbina a gás no trem, deve ser considerado como sendo
para fins especiais.
1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada da prestação de serviços e mão de
obra de engenharia necessários para instalar maquinário nas
instalações de um usuário, após o maquinário ter sido
entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a
empreiteira de construção do projeto.
1.7 fundação superior de mesa: Uma estrutura
tridimensional elevada de concreto armado, composta de
grandes vigas ou uma laje espessa unindo as partes superiores
das colunas de apoio. O equipamento mecânicos é apoiado
pelas grandes vigas ou a laje localizada no topo da estrutura.
1.5 trens de equipamentos de uso geral:
Geralmente, são aqueles trens que têm todos os elementos de
uso geral. Normalmente, eles são poucos, e de tamanho
relativamente pequeno (potência), ou estão em serviço
não-crítico. Eles servem para aplicações onde as
condições do processo não ultrapassam uma pressão
de 48 bar (700 libras por polegada quadrada) ou
Seção 2 – Projeto de Instalação da Fundação do Maquinário
2.1 Escopo
2.2 Requisitos Gerais
2.2.1 Esta seção fornece orientações para o projeto de préinstalação de fundações de concreto armado suportadas pelo
solo, para apoiarem maquinário. O projeto detalhado final da
fundação deverá ser executado sob a direção de um
engenheiro habilitado, considerando todas as possíveis
forças, limitações de flexão, respostas de vibração, condições
geotécnicas e requisitos mecânicos e ambientais.
2.1.1 A menos que seja indicado o contrário, esta prática
aponta as considerações gerais do projeto de instalação das
fundações de concreto armado suportadas pelo solo, apoiando
maquinário de uso geral e especial.
2.1.2 Todos os conflitos entre esta prática, os desenhos de
engenharia, as especificações do fabricante do equipamento,
outras especificações mencionadas nesta prática, e os
documentos de contrato, devem ser levados à atenção do
usuário, para resolução.
2.2.2 A menos que seja especificado, todo maquinário,
inclusive bombas verticais alinhadas, deve ser apoiado por
uma fundação de concreto armado. O maquinário que exigir
uma instalação elevada pode ser apoiada sobre aço estrutural
de dureza e resistência adequadas.
2.1.3 As seguintes abreviações são usadas neste documento:
ACI American Concrete Institute
ANSI American National Standards Institute
ASCE American Society of Civil Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
Observação: O maquinário elevado pode ser diretamente apoiado por
aço estrutural, desde que exista dureza e resistência adequadas. A
intenção do item 2.2.2 é desencorajar o uso das fundações de
concreto sem aço para reforço e equipamentos suportados em
estacaria.
4-1
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
4-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
2.2.3 As dimensões mínimas recomendadas da fundação, os
tamanhos e localizações dos furos dos chumbadores, e as
forças aplicadas pelo maquinário, devem ser obtidas com o
vendedores do equipamento para ajudar no projeto da
fundação.
2.2.4 O desenvolvimento das dimensões da fundação devem
considerar o layout do equipamento, o arranjo da tubulação, a
cobertura de concreto necessária para os chumbadores, e as
dimensões mínimas de contorno recomendadas pelo
vendedor do equipamento.
2.2.5 A cota do topo da fundação deverá ser definida para
permitir uma espessura mínima de argamassa de 25
milímetros (1 polegada).
Observação: O fabricante de argamassa deve ser consultado
para determinar a espessura máxima e mínima de argamassa
para uma instalação particular. Fatores como fluidez e
geração de calor devem ser levados em conta quando a
espessura da argamassa for determinada.
2.2.6 O fundo da fundação deve ser colocado em uma
profundidade suficiente abaixo do solo, para evitar danos ao
maquinário ou tubulação, pelos efeitos da penetração de
congelamento.
2.2.7 O engenheiro de projeto deve também considerar a
inclusão de fundações individuais de diversas máquinas nas
mesmas proximidades em uma esteira de fundação comum.
Observação: Deve-se considerar a inclusão de fundações com
diversas máquinas individuais na mesma proximidade de uma
fundação. Uma grande fundação com esteiras combinadas
poderá produzir uma fundação mais econômica do que
diversas fundações separadas com pouco espaçamento entre
si. Quando diversas máquinas forem colocadas em uma
fundação de esteira única, o projetista deve considerar todos
os possíveis arranjos e combinações das máquinas, para
produzir os efeitos mais favoráveis na fundação de suporte,
inclusive cargas parciais sobre a fundação, devido à remoção
de unidades individuais para manutenção.
2.2.8 O projeto estrutural de todo concreto armado deverá
estar de acordo com ACI 318, Requisitos de Código de
Construção para Concreto Armado.
2.2.9 O projeto da fundação deve ser capaz de resistir a todas
as cargas dinâmicas e estáticas aplicadas, especificadas pelo
fabricante do maquinário, cargas de movimento térmico,
cargas mortas e vivas conforme aplicáveis ou conforme
especificadas nos códigos de construção locais, forças eólicas
ou sísmicas, e todas as cargas que puderem estar relacionadas
com a instalação ou manutenção dos equipamentos.
2.2.10 Para projeto, as cargas indicadas em 2.2.9 devem ser
combinadas para produzirem o efeito mais favorável possível
sobre a fundação de apoio, mas os efeitos de atividades
eólicas e sísmicas não precisam ser considerados como
agindo simultaneamente.
Observação: A norma ASCE 7, Cargas Mínimas Projetadas
para Prédios e Outras Estruturas, pode ser usada como guia
para determinar cargas projetadas, a menos que seja
especificado o contrário por um código de construção local
aplicável, critérios de projeto do usuário ou as especificações
do fabricante. As combinações de carga do projeto podem ser
como é especificado em ACI 138.
2.2.11 A fundação deve ter a resistência e rigidez adequadas
par atender as limitações de flexão especificadas pelo
fabricante do maquinário, quando sujeita a todas as
combinações de carga do projeto especificadas em 2.2.10. A
fundação deverá ser isenta de freqüências ressonantes dentro
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de 20 por cento no mínimo da faixa de velocidade de
operação do equipamento.
2.2.12 As cargas do maquinário devem ser diretamente
apoiadas pela fundação, e não pelas plataformas de acesso.
Observação: O maquinário montado no topo das colunas e/ou
principais vigas transversais de uma fundação com estrutura
elevada corretamente projetada, é considerado como estando
de acordo com esta disposição.
2.2.13 O maquinário acionado e o acionador devem ser
apoiados por uma fundação comum.
Observação: A fundação comum é para reduzir a
possibilidade de recalque diferencial entre os dois
componentes.
2.2.14 Fundações para compressores alternativos com mais
de 150 quilowatts (potência ao freio 200) e todos os
equipamentos de uso especial de superfície de trabalho
devem ser dinamicamente analisados. Se a análise prever
uma ressonância, então a massa da fundação deve ser
aumentada (se possível) para fazer o tombamento da mesma.
2.2.15 Trens de compressores que estão nas proximidades
devem ser arrumados com os virabrequins paralelos entre si e
não alinhados.
2.2.16 Os suportes para as peças de afastamento do carter,
cilindro e amortecedores de pulsação, devem fazer parte
integral da fundação em blocos (apoiado por uma fundação
comum).
2.3 Geotécnica
2.3.1 As fundações do maquinário devem ser proporcionais
para todas as condições de carga, com relação às condições
do solo. A fundação deve ser projetada para suportar a carga
de serviço aplicada sem ultrapassar a capacidade tolerável do
solo (recorra a 2.3.3) ou os limites toleráveis de recalque,
para evitar danos às conexões do sistema de tubulação,
alinhamento do maquinário interno, ou outros equipamentos
auxiliares de conexão.
2.3.2 Na ausência de parâmetros conhecidos do solo, um
consultor geotécnico habilitado (especialista em solos) deve
estabelecer as propriedades do solo necessárias para o projeto
da fundação.
Observação: Na ausência de valores conhecidos do projeto do
solo, um engenheiro geotécnico pode ser utilizado para
fornecer a exploração de campo e os testes de laboratório
necessários para avaliar as propriedades do solo que suporta a
fundação. O engenheiro estrutural deve exercer um bom
julgamento quanto a quando um engenheiro geotécnico é
necessário. Geralmente, um engenheiro geotécnico deve ser
sempre utilizado para projetar fundação em solo para
fundações de máquinas com mais de 150 quilowatts (200
cavalos-vapor).
2.3.3 A pressão máxima do solo devido a combinações de
cargas estáticas e dinâmicas não deve ultrapassar 75 por
cento da capacidade de tolerância do solo. Quando cargas de
ventos ou de terremotos forem incluídas nas condições de
carga, a capacidade tolerável pode ser aumentada em um
terço. O levantamento da fundação deve ser evitado.
2.3.4 A fundação deve ser de tamanho adequado para
produzir pressão uniforme de sustentação e recalque
diferencial mínimo.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 4
Observação: Para reduzir o recalque estático potencial ou
diferencial, o centro da massa da fundação de máquinas deve
coincidir com o centro da fundação no solo ou resistência das
estacas. A excentricidade horizontal deve ser limitada a 5 por
cento da dimensão correspondente da fundação.
2.4 Fundações em Blocos Retangulares
2.4.1 Esta seção fornece orientações para projeto de
fundação de maquinário em blocos. As dimensões detalhadas
finais e os requisitos do aço para reforço dependem de uma
análise estrutural (estática e/ou dinâmica) ou outro meio de
julgar se a fundação terá um bom desempenho.
Observação: Além de uma análise estrutural estática, um
projeto completo de fundação em blocos pode exigir uma
análise estrutural dinâmica, incluindo a consideração da
interação do solo, forças dinâmicas desequilibradas,
deslocamentos limitadores, e todos os possíveis modos de
vibração.
2.4.2 Uma fundação em blocos para maquinário, apoiada no
solo, deve ter uma razão mínima de massa de três vezes a
massa do maquinário, ou máquinas centrífugas, e cinco vezes
a massa para máquinas de vaivém, a menos que a análise
demonstre que um valor inferior terá um desempenho
adequado. Uma fundação em blocos sujeita a vibrações pode
exigir uma análise dinâmica, para assegurar que as
disposições de 2.2.11 sejam atendidas.
Observação: As razões mínimas de massa 3:1 e 5:1 são
valores empíricos tradicionais para massa de fundação para
massa de equipamentos que devem ser usados, a menos que
se possa demonstrar que um valor inferior tem um bom
desempenho. Embora a razão de massa de 3 para 5 tenha sido
uma boa regra geral, em certas instalações uma análise
dinâmica da fundação retangular de concreto pode ser
necessária para prever corretamente seu comportamento.
2.4.3 A fundação deve ser de largura suficiente para evitar
oscilação e de profundidade adequada para permitir
chumbadores corretamente introduzidos.
Observação: A largura das fundação deve ser de pelo menos
1,5 vezes a distancia vertical da base até a linha central da
máquina, a menos que a análise demonstrar que um valor
inferior terá um desempenho adequado.
2.4.4 A fundação deve ter largura suficiente para acomodar a
argamassa entre a borda da chapa de apoio e a borda da
fundação.
2.4.5 A fundação deve produzir um fator mínimo de
segurança de 1,5 contra tombamento e deslizamento, devido
a todas as forças e binários de forças aplicados.
Observação: Um fator de segurança maior pode ser
necessário, dependendo do tipo de solo. O uso de resistência
de solo passiva em torno do perímetro da fundação para
ajudar a conseguir estabilidade, pode ser usado com cautela.
O projetista pode decidir negligenciar a contribuição da
resistência passiva para a estabilidade, se existir a
possibilidade de perda do solo, devido à escavação ou erosão
em torno da fundação, após ela ser construída. A remoção de
solo em torno da fundação resultará em perda do componente
de pressão passiva do solo.
2.4.6 O topo da fundação acabada deve ser elevada no
mínimo em 100 milímetros (4 polegadas) acima da cota
acabada da laje do piso ou grade, para evitar danos ao
maquinário pela água escorrida de lavagem.
2.4.7 A menos que seja permitido pelo usuário do
equipamento, o aço de reforço mínimo de uma fundação em
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4-3
blocos para uso geral deve ser superior àquele exigido pela
norma ACI 318 para resistir a todas as forças ou para
contração e temperatura. O reforço deve ser contínuo de face
a face com juntas de rebordo corretas.
Observação: O aço de reforço necessário para resistir às
forças e momentos internos é relativamente pequeno, na
maioria das fundações em blocos, devido ao tamanho maciço
das mesmas. Portanto, a quantidade mínima de aço será
provavelmente controlada pela quantidade de aço necessária
para atingir os requisitos de temperatura e contração. Embora
a ACI 318 não aponte especificamente o aço necessário para
uma fundação em blocos, o requisito de 0,18 por cento da
área de corte transversal do concreto pode ser usado como
orientação para a quantidade de aço de reforço de
temperatura em uma fundação, usando reforço grau 60. No
caso de uma fundação com tamanho superior a 1,20 metros
(48 polegadas) de espessura ser necessário para rigidez,
estabilidade ou amortecimento, o aço para reforço mínimo
pode ser aquele sugerido em ACI 207.2R, Efeito de
Restrição, Mudança de Volume e Reforço sobre o
Trincamento de Concreto Maciço com um reforço mínimo
sugerido de 22,2 milímetros (#7) bars a 30 cm (12 polegadas)
no centro.
2.4.8 O espaçamento máximo de barras de reforço para
reforço perimetral não deve ultrapassar 300 milímetros (12
polegadas) no centro, e o tamanho mínimo das barras não
deve ser inferior a 12,7 milímetros (#4).
2.4.9 As fundações em bloco para máquinas alternativas
(compressores, etc.) devem ter no mínimo 50 por centro da
espessura dos blocos embutida no solo, a menos que seja
especificado o contrário pelo usuário do equipamento.
Observação: É aconselhável ter pelo menos 50 por cento da
profundidade total da fundação embutida no solo, para
aumentar a restrição lateral e as razões de amortecimento
para todos os modos de vibração.
Observação: O detalhe de uma fundação típica em blocos
retangulares é mostrado no Anexo A.
2.5 Fundações com Bomba
Suspenso Verticalmente
de
Blindagem
2.5.1 A fundação deve ser projetada de modo que o
blindagem da bomba possa ser diretamente preso a uma
chapa de apoio e seja removível sem danificar a argamassa.
Observação: Isso requer que a bomba seja equipada com uma
chapa de apoio usinada, que é cimentada à fundação.
2.5.2 A fundação deve ser projetada com forros internos,
para impedir que a água entre em contato com o blindagem
da bomba. A fundação deve ser estanque à água. Furos ou
aberturas de drenagem não são aceitáveis na fundação.
2.5.3 Uma folga radial mínima de 50 milímetros (2
polegadas) entre o exterior do blindagem da bomba e a
superfície do forro interno da cavidade da fundação deve ser
mantida.
Observação: Bombas em serviço de baixa temperatura que
exigem isolamento precisarão de uma folga maior, para
acomodar as dimensões de isolamento e tubulação que
podem ser externos ao blindagem da bomba.
2.5.4 A fundação deve ser projetada de modo a permitir uma
folga axial suficiente para o blindagem da bomba, para evitar
a distorção devido ao crescimento térmico. A superfície
inferior da cavidade deve ser de pelo menos 300 milímetros
(1 pé) sob o fundo do blindagem da bomba. (Recorra ao
detalhe típico da bomba de blindagem suspenso no Anexo B).
Não deve ser usado para Revenda.
4-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
2.6 Fundações para Carcaças Elevadas
2.6.1 Uma análise dinâmica de uma fundação com armação
elevada (fundação tampo de mesa) deve ser necessária para
demonstrar que as freqüências naturais da fundação não
coincidam com e sejam separadas da faixa de velocidade
operacional do equipamento em pelo menos 20 por cento. O
projeto da fundação para equipamento de velocidade variável
exigirá que a fundação seja examinada por freqüências
ressonantes por todas as faixas da velocidade de operação.
Observação: Uma fundação “tampo de mesa” é uma estrutura
de concreto armado tridimensional que consiste em vigas
grandes ou uma laje espessa, conectando os topos das colunas
de suporte. O equipamento mecânico é apoiado pelas grandes
vigas ou pela laje localizada no topo da estrutura.
2.6.2 Condensadores e turbinas devem ser apoiados sobre
uma fundação comum.
2.6.3 A altura de uma fundação com armação elevada deve
ser mantida no mínimo. A altura deve ser determinada pelo
número mínimo de trechos retos de tubulação do processo, a
inclinação necessária da tubulação de drenagem do óleo
lubrificante, ou outros requisitos mecânicos e de manutenção.
2.7 Efeitos de Equipamentos sobre a Área
Circunvizinha
2.7.1 Os efeitos de equipamentos vibratórios sobre a área
circunvizinha devem ser investigados. Considere a
localização e o grau de isolamento necessário para a
fundação, com relação a equipamentos sensíveis adjacentes,
perturbação de pessoas, e os efeitos de estruturas de suporte
e/ou adjacentes.
Observação: Os efeitos da vibração gerada pelo equipamento
sobre a operação de equipamentos ou pessoas adjacentes,
devem ser decompostos em fatores na localização do
equipamento. Além de tomar medidas para isolar a fundação
de uma laje ou estrutura adjacente nas fases iniciais do
projeto, pode ser possível localizar o equipamento para
reduzir a transmissão de vibrações para os arredores. O
método real de isolar a fundação da estrutura adjacente é
deixado para o projetista. A intenção desta provisão é chamar
a atenção para a necessidade de isolamento da fundação
devido à vibração gerada pelo maquinário.
2.7.2 Os efeitos que a construção da fundação podem ter
sobre equipamentos adjacentes, pessoas, requisitos de saída,
fundações existentes que suportam estruturas adjacentes, e
produção de fabricação, devem ser considerados nas fases de
projeto. Todas as precauções necessárias devem ser tomadas
no projeto, para proteger a segurança do pessoal diretamente
exposto à construção ou trabalho nas proximidades da
construção.
Observação: Uma das melhores ocasiões para apontar os
efeitos que a construção pode ter sobre as instalações
existentes e o pessoal da área, é durante as fases iniciais do
projeto. A localização correta da fundação pode reduzir as
dificuldades de construção relativas à proteção do pessoal e a
manutenção da produção existente.
2.8 Concreto
2.8.2 Todo concreto deve ter uma resistência mínima à
compressão de 28 Newton por milímetro quadrado (4000
libras por polegada quadrada) em 28 dias, a menos que seja
especificado o contrário pelo usuário.
2.8.3 O concreto de alta resistência prematura só deve ser
usado com a aprovação do usuário do equipamento.
2.8.4 Quando a espessura da fundação for superior a 120
centímetros (48 polegadas), o engenheiro deve consultar a
norma ACI 207.2R e outros requisitos de concreto de massa
ACI para misturas e instalação de concreto.
2.9 Aço para Reforço de Concreto
A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário do equipamento, todo aço para reforço de concreto
deve atender os requisitos da norma ASTM A615,
Especificação Padrão para Barras-Tarugos de Aço
Deformados e Lisos para Reforço de Concreto, grau 60 com
limite mínimo de elasticidade de 414 Newton por milímetro
quadrado (60 kips por polegada quadrada).
2.10 Chumbadores e Luvas
2.10.1 A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário do equipamento, este último deve ser instalado sobre
chapa(s) de apoio, e a anexação direta dos pés dos
equipamentos à fundação, usando os chumbadores não será
permitida. As chapas de apoio devem ser de resistência e
rigidez suficiente para transferir as forças aplicadas à
fundação.
2.10.2 Chapas de apoio devem ser presas à fundação com
chumbadores.
2.10.3 Chumbadores sozinhos ou combinados com
acessórios de corte na chapa de apoio do equipamento, deve
ser capazes de transmitir a carga aplicada pelo maquinário e
as cargas de projeto especificadas em 2.2.9 combinadas, para
produzir os efeitos mais desfavoráveis. A transferência de
forças por meio da adesão química com argamassa da chapa
de apoio com a fundação, não deve ser considerada no
projeto.
Observação: A intenção de 2.10.2 e 2.10.3 é negligenciar a
contribuição da resistência de aglutinação da argamassa para
transferir forças da chapa de apoio para a fundação. Embora
essa adesão possa existir, um meio positivo de fixação por
chumbadores e/ou chaves de corte é recomendado.
2.10.4 O encaixe necessário dos chumbadores na fundação
deve ser determinado por práticas aceitas de engenharia para
chumbadores fundidos no local ou informações do vendedor
certificado para prendedores do tipo mecânicos ou adesivos.
O encaixe do chumbador deve ser adequado para resistir aos
valores de torque especificados na seção de cimentação desta
prática ou as forças aplicadas pelo equipamento ou exigido
pelos códigos aplicáveis.
2.8.1 Os materiais da fundação devem ser selecionados para
evitar a deterioração prematura, devido ao ataque químico ou
exposição a óleo. Em um ambiente agressivo, considere o uso
de revestimentos protetores, concreto de polímero ou tampa
de concreto adicional para proteger o aço de reforço.
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4
Observação: O projeto de encaixe dos chumbadores pode ser
aquele sugerido na norma ACI 349, Requisitos de Código
para Segurança Nuclear Relativo a Estruturas de Concreto –
Encaixes de Aço, Anexo B.
2.10.5 A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário do equipamento, o material dos chumbadores devem
ser ASTMA36 ou ASTM A575- M1020. Em áreas expostas a
vapores químicos ou líquidos corrosivos, o chumbador deve
ser construído de um material resistente ao ataque químico ou
providos de um revestimento resistente a produtos químicos
como a galvanização.
Observação: O material do chumbador selecionado para uso,
quer seja o material especificado em 2.10.5 ou outro material,
deve ser claramente identificado nos desenhos estruturais.
Essa informação não só é necessária para a construção, como
também pode ser útil em futuras modificações da fundação.
Pode ser necessário construir os chumbadores de um material
que será capaz de resistir ao ataque de um ambiente
agressivo. Não só isso é necessário para evitar a redução da
seção sobre chumbadores, como também facilitará a futura
remoção dos equipamentos para manutenção.
2.10.6 Os chumbadores devem ser instalados usando-se
luvas, a menos que seja especificado o contrário pelo usuário
do equipamento. O diâmetro interno da luva deve ser pelo
menos o dobro do diâmetro dos chumbadores. O tamanho da
luva deve ser o maior de 150 milímetros (6 polegadas) ou
tamanho suficiente para permitir o alongamento adequado do
chumbador durante o aperto. A distancia mínima da borda da
luva do chumbador para a borda da fundação deve ser
superior a 150 milímetros (6 polegadas), quatro diâmetros do
chumbador, a distancia de borda necessária para transmitir as
forças do chumbador para a fundação de concreto.
Observação: As luvas dos chumbadores são necessários para
permitir que uma seção do parafuso seja protegida contra a
aderência do concreto ou da argamassa. Essa seção do
parafuso é mantida livre do concreto e argamassa, para
permitir o alongamento adequado do chumbador durante o
procedimento de aperto. O uso de luvas de chumbadores não
é basicamente projetado para permitir o empeno fácil do
parafuso para ajudar no alinhamento do equipamento, mas
para permitir que o alongamento ocorra. (Recorra aos
detalhes do parafuso nos Anexos C e D).
4-5
2.10.7 Os chumbadores para maquinário devem ser pinos
roscados fundidos no local ou adesivos com porca(s) e
arruela, a menos que seja especificado o contrário pelo
usuário do equipamento. A arruela deve atender a norma
ANSI B18.22.1 e a(s) porca(s) devem ser sextavadas pesadas
de tamanho cheio, conforme a norma ANSI B18.2.2.
2.10.8 Os chumbadores devem se projetar no mínimo 2
roscas acima da(s) porca(s) totalmente inserida(s).
2.1 1 Informações do Desenho
2.11.1 Além das informações estruturais necessárias para
construir a fundação, os desenhos devem indicar claramente a
cota do topo da fundação acabada (derramada) no fundo da
placa de fundação, as localizações dos chumbadores e luvas,
o diâmetro do chumbador, a profundidade de encaixe na
fundação dos chumbadores, o comprimento das roscas dos
chumbadores e o comprimento das projeções dos
chumbadores.
Observação: As informações acima devem ser claramente
identificadas no desenho, a fim de serem facilmente
identificadas durante as inspeções finais antes da colocação
do concreto. Recorra ao detalhe típico da fundação no Anexo
A para esclarecer a localização do nível da fundação acabada.
2.11.2 A resistência necessária à compressão de 28 dias no
mínimo da fundação de concreto, e o limite de elasticidade do
aço para reforço devem ser claramente especificado nos
desenhos estruturais.
Observação: Não só essas informações são necessárias para a
construção da fundação, como também elas podem ser
necessárias no futuro, para identificar as propriedades dos
materiais para possíveis modificações ou investigações da
fundação. A colocação dessas informações nos desenhos
permitirá a retenção permanente das mesmas com os detalhes
estruturais da fundação.
2.11.3 O material do chumbador deve ser especificado no
desenho estrutural.
2.11.4 A capacidade necessária de apoio deve ser
especificada nos desenhos estruturais.
Seção 3 –Instalação da Fundação do Maquinário
3.1 Escopo
OSHA Occupational Safety and Health Administration
PIP Process Industry Practices
3.1.1 A menos que seja indicado o contrário, esta prática
aponta as considerações gerais para a instalação de fundações
de concreto armado apoiadas no solo, apoiando maquinário
de uso geral e especial.
3.2 Requisitos Gerais
3.1.2 Todos os conflitos entre esta prática, os desenhos de
engenharia, as especificações do fabricante do equipamento,
outras especificações mencionadas nesta prática, e os
documentos de contrato, devem ser levados à atenção do
usuário, para resolução.
3.1.3 As seguintes abreviações são usadas nesta seção:
3.2.1 Esta seção fornece orientações para a construção de
fundações de concreto armado. Procedimentos adequados
para reposição e colocação de concreto são essenciais para a
instalação bem sucedida de fundações de maquinário.
3.2.2 A construção da fundação deve ser executada de forma
segura, e deve estar sujeita aos requisitos de segurança
OSHA.
3.2.3 As escavações para a fundação devem ser feitas de
forma segura, para evitar qualquer perigo para o pessoal ou
para as estruturas existentes.
ACI American Concrete Institute
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Não deve ser usado para Revenda.
4-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.2.4 O proprietário deve ser informado se a construção da
fundação vier a bloquear um meio existente de saída de
emergência para o pessoal e ou equipamento de segurança.
Concreto, grau 60, com limite mínimo de elasticidade de 414
Newton por milímetro quadrado (60 kips por polegada
quadrada).
3.3 Condições do Solo
3.6 Chumbadores e Luvas
3.3.1 As fundações projetadas para serem diretamente
apoiadas no solo devem ser construídas em solo não
perturbado ou material de aterro corretamente compactado de
acordo com sólidas práticas de engenharia e as especificações
do projeto.
Observação: A afirmativa “práticas sólidas de engenharia”
exige que o aterro seja construído de material adequado, que
tenha sido corretamente instalado e compactado sob a
orientação de um engenheiro de solos habilitado.
3.3.2 A menos que seja especificado o contrário, a
empreiteira deverá exigir que um especialista de solos
habilitado inspecione o solo que apóia a fundação e
determine sua adequação para produzir a capacidade de apoio
necessária. A empreiteira deve dar ao usuário do
equipamento a documentação redigida pelo especialista em
solos certificando que o solo de apoio da fundação tem a
capacidade mínima de apoio especificada.
Observação: Isso exigirá que o solo abaixo da fundação seja
examinado por um especialista em solos habilitado, ou
engenheiro geotécnico adequado para o usuário do
equipamento, antes de prosseguir com a construção das
formas ou a colocação do concreto. Pode ser necessário ainda
exigir que um teste seja executado para verificar a capacidade
de apoio segura do solo.
3.3.3 A menos que seja especificado o contrário, antes
início da construção, a empreiteira deverá apresentar
qualificações da pessoa responsável pela execução
inspeção do solo indicada em 3.3.2, ao usuário
equipamento.
do
as
da
do
Observação: O uso de um gabarito para ajudar na colocação
de chumbadores é recomendado. O gabarito irá ajudar na
colocação precisa dos chumbadores.
3.7 Verificação em Campo,
Colocação do Concreto
Antes
da
3.7.1 Imediatamente antes da colocação do concreto, as
localizações, projeções e diâmetros dos chumbadores devem
ser verificados em campo para corresponder à localização dos
furos dos chumbadores na chapa de apoio. No caso da placa
de apoio não estar na área de trabalho, a localização dos
chumbadores será checada contra os desenhos estruturais da
fundação e os desenhos do fabricante. Os chumbadores
devem ainda ser examinados para verificar se eles foram
instalados a prumo, se têm o comprimento e projeção
corretos, estão convenientemente presos para evitar
deslocamento durante a colocação de concreto, e as roscas
não estão estropiadas ou danificadas.
Todos os
procedimentos necessários devem ser executados para
corrigir quaisquer discrepâncias ou deficiências antes das
operações de concreto poderem começar.
3.7.2 Todas as luvas dos chumbadores devem ser cobertas
ou cheias com um material moldável não aglutinante, para
evitar a entrada de concreto.
3.4 Formas de concreto
3.4.1 Todas as formas de concreto e acessórios devem estar
de acordo com ACI 301 e PIP STS03001.
Observação: ACI, Especificações para Concreto Estrutural
para Construções, e PIP ST03001, Concreto Simples e
Reforçado.
3.4.2 A menos que seja especificado o contrário nos
desenhos do contrato, providencie chanfros de 19 milímetros
(3/4 polegada) em todos os cantos das superfícies
permanentemente expostas ou nas bordas de juntas formadas.
3.4.3 A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário do equipamento, a remoção das formas de concreto
deve ser feita de acordo com ACI 301
e PIP STS03001.
3.5 Aço de Reforço de Concreto
3.5.1 Os materiais, a construção e a colocação de aço para
reforço, devem estar de acordo com ACI 301 e PIP
STS03001.
3.5.2 A menos que seja observado o contrário no desenho
estrutural, todo o aço para reforço deve ficar de acordo com a
norma ASTM A615, Especificação Padrão para BarrasTarugos de Aço Deformados e Lisos para Reforço de
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Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Os chumbadores e luvas devem ser localizados para
as tolerâncias especificadas em todos os três planos e
firmemente apoiados para evitar desalinhamento durante a
operação da colocação de concreto. Os chumbadores não
devem ter diâmetros reduzidos nem devem ser desviados para
facilitar o alinhamento com a chapa de apoio. A modificação
da chapa de apoio para facilitar o alinhamento não é
permitido, a menos que seja autorizado pelo representante
nomeado do maquinário.
3.7.3 Antes da colocação do concreto, a cota proposta do
tipo do concreto da fundação deve ser verificada com a cota
especificada no desenho da fundação, e os procedimentos
necessários devem ser executados para corrigir quaisquer
discrepâncias.
3.8 Procedimentos de Mistura e Colocação do
Concreto
3.8.1 Os materiais, as formas, o manuseio, a mistura e a
colocação do concreto devem atender as normas ACI 301 e
PIP STS03001.
3.8.2 Os materiais, a mistura, o manuseio e a colocação da
massa de concreto deve estar de acordo com as normas ACI
301 e PIP STS03001. O controle adequado da temperatura do
concreto deve ser mantido no ponto de derramamento.
3.8.3 A menos que seja especificado o contrário nos
desenhos, no ponto de entrega, o concreto deve ter um
assentamento máximo de 100 milímetros (4 polegadas)
quando realizado somente por água. Se um assentamento
superior a 100 milímetros (4 polegadas) for necessário para a
colocação correta do concreto, ele pode ser aumentado para
200 milímetros (8 polegadas) usando-se um agente redutor de
água de alto alcance.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4
3.8.4 A adição de água em campo para aumentar o
assentamento não será permitido sem aprovação do usuário
do equipamento.
3.8.5 As fundações serão feitas em um derramamento
contínuo, a menos que seja aprovado o contrário pelo usuário
do equipamento ou como é mostrado nos desenhos.
3.8.6 Imediatamente após a colocação, o concreto deve ser
protegido de extremos de clima frio ou quente, ferimento
mecânico, e secagem prematura, e deve ser curado como
especificado em ACI 301 e PIP STS03001
Observação: ACI 301, Especificações para Concreto
Estrutural para Construções, requer que o concreto normal
seja curado (conservação da umidade) por 7 dias após a
colocação.
3.8.7 A menos que seja aprovado o contrário pelo usuário do
equipamento, os procedimentos de preparação da fundação
para cimentação, especificados na seção de cimentação desta
especificação, ou a instalação de qualquer equipamento na
fundação, não devem ser deixado começar antes da cura do
concreto de ter sido concluída, de acordo com ACI 301 e PIP
STS03001, e o concreto ter atingido a resistência projetada à
compressão de 28 dias especificada, como é definido em ACI
301.
Observação: A capacidade do concreto atingir a resistência
especificada é uma função da retenção de temperatura e
umidade. Quando corretamente curado, o concreto normal
atingirá a resistência projetada especificada aproximadamente
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4-7
28 dias após a colocação. O concreto será presumido como
tendo atingido a resistência projetada especificada de
compressão quando os requisitos de ACI 301 para retirada
das formas tiverem sido atendidos. Se for aprovado pelo
usuário do equipamento, o uso de concreto de alta resistência
prematura pode ser usado para reduzir a duração do tempo
necessário para atingir a resistência desejada em situações
nas quais o tempo de cura esteja no caminho crítico. Recorra
a ACI 301 e ACI 308 para obter mais informações sobre
como curar concreto.
3.8.8 Todo concreto terá uma resistência mínima à
compressão de 28 Newton por milímetro quadrado (4000
libras por polegada quadrada) em 28 dias, a menos que seja
especificado o contrário nos desenhos.
3.8.9 O concreto de alta resistência prematura só deve ser
usado com a aprovação do usuário do equipamento.
3.9 Controle de Qualidade do Concreto
O usuário do equipamento ou o representante nomeado do
maquinário se reserva o direito de sujeitar a construção da
fundação de concreto à inspeção por um inspetor autorizado
pelo ACI ou qualquer órgão de teste nomeado pelo
proprietário. Os testes de resistência do concreto à
compressão, teor de ar, e assentamento do concreto devem
ser aqueles designados pelo usuário do equipamento,
representante nomeado do maquinário ou de acordo com PIP
STS03001 e ACI 301.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO A – DETALHES TÍPICOS DA FUNDAÇÃO E DOS CHUMBADORES
4-9
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Não deve ser usado para Revenda.
4-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Ver detalhe de chumbador para borda da
argamassa (Opção #1 ou Opção #2)
Chave de corte pode ser necessária para
resistir às forças horizontais
Chapa de apoio
Chumbador
Preparar a superfície conforme a
seção de cimentação
Argamassa de epóxi
AS (tirante mínimo #4)
Luva de chumbador
Solo bem compactado
Seção através da Fundação
W
Largura
Recorra à seção de projeto da fundação da especificação
EB
Encaixe do Chumbador
Deve ser conforme a necessidade para resistir a forças do chumbador
D
Profundidade Abaixo do Nível
Deve ser adequado para evitar cota por congelamento
H
Profundidade Acima do Nível
escoamento
Deve ser adequado para evitar danos aos equipamentos pela água, devido a
(100 mm (4”) mínimo)
AS
Área de Reforço
fundação
Recorra à área mínima dos requisitos do aço da seção de reforço do projeto da
ED
Distância da borda da luva
mínimo de
do chumbador
Deve ser adequada para desenvolver a força necessária no chumbador, no
150 mm (6”) ou (4) diâmetros do chumbador (o que for maior), ou conforme a
recomendação do fabricante do chumbador.
Figura A-1 – Detalhe Característico da Fundação em Bloco Retangular
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4
4-11
Cabeça da bomba
Flange de sucção
Flange de descarga
Válvula de suspiro
Parafusos de sujeição (Típico)
Chumbador (Típico)
Argamassa de
epóxi
Chapa de
apoio
Solo
Vasos
Blindagem
Forro externo
FUNDAÇÃO DE CONCRETO
Observação: Blindagem = Carcaça Retentora de
Figura A-2 - Fundação Típica de Bomba com Blindagem Suspenso Verticalmente
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PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Projeções e roscas devem acomodar no mínimo 2
roscas mais porca totalmente enroscada.
Superior a 150 mm
Ou parafuso de diametro (4)
Chumbador (comprimento de encaixe e diâmetro
conforme a necessidade para resistir às forças aplicadas.
Elev./Topo da
fundação acabada
Chapa de apoio
Chanfro de
75 mm
Argamassa de epóxi
Raspar, corroer e limpar a área da
fundação que fará contato com a
argamassa (raspar no mínimo 25
mm (1”))
Enrolar chumbador conforme a
seção de cimentação
Encher a luva com material moldável macio
conforme a seção de cimentação
Luva do chumbador
Aço de reforço de concreto
Cabeça do chumbador (instalação
típica mostrada – outros modelos
podem ser aceitáveis)*
Porca totalmente enroscada
Observação: ACI 349 pode ser uma possível referência de desenho da cabeça do chumbador.
Figura A-3 – Detalhe do Chumbador Típico Opção 1, Argamassa Não Derramada na Borda da Fundação
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4
4-13
Projeções e roscas devem acomodar no
mínimo 2 roscas mais porca(s) totalmente
enroscada(s).
Superior a 150 mm
Elev./Topo da
fundação acabada
Ou parafuso de diametro (4)
Chumbador (comprimento de encaixe e
diâmetro conforme a necessidade para
resistir às forças aplicadas).
Chapa de apoio
Chanfro de
75 mm
Argamassa de
epóxi
Raspar, corroer e limpar a área
da fundação que fará contato
com a argamassa (raspar no
mínimo 25 mm (1”))
Chanfrar a
borda da
fundação
conforme a
seção de
cimentação
Enrolar chumbador conforme a seção de cimentação
Encher a luva conforme a seção de cimentação
Luva do chumbador
Aço de reforço de concreto
Cabeça do chumbador (instalação
típica mostrada – outros modelos
podem ser aceitáveis)*
Porca totalmente enroscada
Observação: ACI 349 pode ser uma possível referência de desenho da cabeça do chumbador.
Figura A-4 – Detalhe do Chumbador Típico Opção 2, Argamassa Derramada na Borda da Fundação
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Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 5 – Cimentação da Chapa de Apoio
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 5 - CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE APOIO
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES........................................................................................................................ 5-1
SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO......................... 5-1
2.1 Escopo ................................................................................................................................................ 5-2
2.2 Equipamentos para Uso Geral/Especial.............................................................................................. 5-2
2.3 Requisitos de Desenho e Dados.......................................................................................................... 5-2
2.4 Seleção da Argamassa ........................................................................................................................ 5-2
2.5 Juntas de Dilatação ............................................................................................................................. 5-2
2.6 Projeto da Chapa de Apoio ................................................................................................................. 5-2
2.7 Projeto de Argamassa para Equipamentos Auxiliares ........................................................................ 5-3
SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO................................................. 5-3
3.1 Escopo ................................................................................................................................................ 5-3
3.2 Equipamentos para Uso Geral/Especial.............................................................................................. 5-3
3.3 Precauções de Cimentação.................................................................................................................. 5-3
3.4 Cura da Fundação ............................................................................................................................... 5-3
3.5 Preparação dos Chumbadores............................................................................................................. 5-4
3.6 Preparação da Fundação ..................................................................................................................... 5-4
3.7 Formas de Cimentação ....................................................................................................................... 5-4
3.8 Verificação do Projeto da Chapa de Apoio......................................................................................... 5-4
3.9 Preparação das Chapas de Apoio........................................................................................................ 5-5
3.10 Compressores de Vaivém ................................................................................................................. 5-6
3.11 Reunião de Pré-Cimentação.............................................................................................................. 5-6
3.12 Configuração de Pré-Cimentação ..................................................................................................... 5-7
3.13 Mistura da Argamassa ...................................................................................................................... 5-7
3.14 Cimentação da Chapa de Apoio........................................................................................................ 5-7
3.15 Instruções de Pós-Cimentação .......................................................................................................... 5-8
3.16 Enchendo Vazios de Argamassa....................................................................................................... 5-8
SEÇÃO 4 – CHEKC-LISTS DE CIMENTAÇÃO ................................................................................... 5-9
4.1 Check-list de Configuração de Pré-cimentação da Instalação do Maquinário ................................... 5-9
4.2 Check-list de Colocação de Argamassa da Instalação do Maquinário ............................................. 5-12
4.3 Check-list de Pós-Cimentação da Instalação do Maquinário ........................................................... 5-13
ANEXO A – TABELA DE TORQUE DO CHUMBADOR.................................................................. 5-15
ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES E DESENHOS DE NIVELAMENTO ............................ 5-19
ANEXO C – ARRANJO TÍPICO DE CHAPA DE APOIO PARA EQUIPAMENTO DE
USO ESPECIAL MONTADO NA CHAPA DE APOIO ................................................. 5-25
ANEXO D – NIVELAMENTO DA CHAPA DE APOIO PARA BOMBAS
CENTRÍFUGAS HORIZONTAIS.................................................................................... 5-29
ANEXO E – INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DAS PLACAS DE FUNDAÇÃO ........... 5-35
ANEXO F - INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DAS CHAPAS DE APOIO
PARA BOMBAS E EQUIPAMENTOS DE USO GERAL.............................................. 5-39
ANEXO G – COXINS DE NIVELAMENTO TÍPICO DA CHAPA DE APOIO ................................. 5-43
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 5 – CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE APOIO
Seção 1- Definições
1.1 De cimento: Um tipo de material de argamassa que é à
base de cimento Portland.
geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676
bombas giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680
compressores de ar alternativos, e motores de carcaça
NEMA.
1.2 representante nomeado do maquinário: A pessoa
ou organização nomeada pelo proprietário final dos
equipamentos para falar em nome dele com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.8 argamassa: Um material de epóxi ou cimento, usado
para produzir um suporte uniforme da fundação, e elo de
transferência de cargas para a instalação de maquinário
giratório. Esse material é normalmente colocado entre a
fundação de concreto de uma peça de equipamento e sua
chapa de apoio.
1.3 projetista da engenharia: A pessoa ou organização
encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de
instalação e procedimentos para instalar maquinário nas
instalações de um usuário, após as máquinas terem sido
entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica
o maquinário das instalações do usuário.
1.9 pino da argamassa: Um pino ou tarugo metálico
usado para unir uma pasta de argamassa de epóxi à sua
fundação de concreto, para evitar a separação em lâminas (ou
levantamento das bordas) devido à dilatação térmica
diferencial entre a argamassa e o concreto.
1.4 epóxi: Um tipo de material de cimentação que consiste
em uma base de resina que é misturada com um agente de
cura (endurecedor) e geralmente, um enchimento agregado.
1.10 caixa de alimentação: Um dispositivo usado para
canalizar a argamassa para dentro de um orifício de
enchimento da argamassa da chapa de apoio, de modo a
produzir uma altura estática para ajudar no enchimento de
todas as cavidades da chapa de apoio com argamassa.
1.5 instalador do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de
engenharia necessários para instalar maquinário em uma
unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em
geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de
construção do projeto.
1.11 chapa de apoio: Um dispositivo usado para prender
o equipamento a fundações de concreto; inclui chapas de
apoio e chapas de fundação.
1.6 usuário do equipamento: A organização encarregada
da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem
sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a
manutenção do equipamento giratório após a conclusão do
projeto.
1.12 teste do tarugo: Um teste realizado em um
instrumento ótico de nivelamento para assegurar que ele está
corretamente ajustado e sua linha de visão coincide com o
nível de terra real.
1.7 trem de equipamentos para uso geral: Aqueles
trens que possuem elementos de uso geral. Em geral, eles são
poucos, de tamanho relativamente pequeno (potência) ou
estão em serviço não-crítico. Eles são projetados para
aplicações onde as condições do processo não excederão 48
bar (700 libras por polegada quadrada) de pressão ou 205°C
(400°F) de temperatura (excluindo turbinas a vapor), ou
ambos, e onde a velocidade não exceda 5000 revoluções por
minuto (RPM).
1.13 trem de equipamentos para uso especial: Trens
com equipamentos acionados que geralmente não são poucos,
são de tamanho relativamente grande (potência) ou estão em
serviço crítico. Essa categoria não está limitada pelas
condições ou velocidade de operação.
Observação: Os trens de equipamentos para uso especial
serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de
equipamento como uma turbina Norma API 612, compressor
alternativo Norma API 618, engrenagem Norma API 613,
compressor alternativo Norma API 617, ou equipamento com
uma turbina a gás no trem, deve ser considerados como sendo
de uso especial.
Observação: Os trens de equipamento para uso geral possuem
todos os elementos que são padrão do fabricante ou são
cobertos por normas como as seguintes: ANSI/ASME B.73
bombas horizontais, pequenas Norma API 610 bombas,
ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, Norma API
672 compressores de ar, Norma API 677 engrenagens de uso
Seção 2 – Projeto da Instalação da Cimentação do Maquinário
Sistema é a palavra-chave. Uma fundação ou chapa
de apoio mal projetada, ou técnicas incorretas de instalação,
podem resultar em problemas crônicos dos equipamentos
giratórios. Esses problemas incluem alta vibração, “atritos”
do conjunto giratório, vida curta da vedação, e falhas
mecânicas. Portanto, deve-se pensar em uma instalação de
maquinário como um sistema, e não como um conglomerado
de peças projetadas independentemente dentro de suas
próprias orientações.
2.1 Escopo
Argamassa é um material usado para encher o vazio
entre a chapa de apoio ou chapa de fundação de uma peça de
equipamento e a fundação correspondente. Esse material de
enchimento produz suporte uniforme e um elo de
transferência de carga entre o equipamento e sua fundação.
Assim, o equipamento, a fundação, e eventualmente, a terra,
se tornam um só sistema.
5-1
Copyright American Petroleum Institute
Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
5-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Esta seção define os procedimentos mínimos
recomendados, práticas e requisitos de projeto das chapas de
apoio (chapas de fundação e chapas de base) de
equipamentos cimentados. Em geral, as instruções fornecidas
pelo fabricante da argamassa devem ser cuidadosamente
seguidas. Quaisquer perguntas relativas ao projeto da
cimentação da chapa de montagem devem ser encaminhadas
ao representante nomeado do proprietário, antes de
prosseguir.
2.2 Equipamentos de Uso Geral / Especial
Esta seção serve para apontar os requisitos de projeto da
cimentação relacionados com todo o maquinário. Requisitos
adicionais do maquinário para uso especial são cobertos nos
anexos, no fim deste capítulo.
2.3 Requisitos de Desenho e Dados
O projetista deverá produzir desenhos detalhados
do projeto da camada de argamassa para maquinários de uso
especial. Os desenhos de assentamento da argamassa devem
ser concluídos durante o projeto da engenharia e devem ser
apresentados ao comprador para análise. Esses desenhos
serão incluídos no pacote do projeto da fundação do
maquinário.
Os desenhos de projeto da cimentação (ou folhas de
instruções típicas) devem fornecer todas as informações
necessárias para a instalação dos equipamentos nas chapas de
suporte. Essas informações devem incluir, mas não estão
limitadas, ao seguinte:
a. Localização da junta de dilatação.
b. Cota até o topo da chama de apoio.
c. Cota até o topo da argamassa.
d. Materiais de cimentação e quantidades estimadas.
e. Localização da bolsa de argamassa (se houver).
f. Detalhes de formação da argamassa (que divergem do
Anexo F) e cota da caixa de alimentação.
g. Cimentação da placa de base e furos de suspiro.
h. Localização e projeção do chumbador.
i. Localizações e quantidade de pinos de argamassa (se
usados).
j. Requisitos de parafuso de calçamento e nivelamento.
2.4 Seleção da Argamassa
A menos que seja especificado o contrário, todo maquinário
deverá ser cimentado usando-se argamassas de epóxi.
Observação 1: Normalmente, o epóxi tem mais de três vezes
a resistência à compressão de argamassas de cimento, e tende
a ter uma vida de serviço mais longa. As argamassas de epóxi
resistentes ao ataque químico estão também disponíveis.
Observação 2: As argamassas de cimento são adequadas
como materiais de enchimento em aplicações menos
exigentes onde a vibração, o carregamento dinâmico, e os
extremos de temperatura, não preocupam. Esse tipo de
argamassa geralmente é usado como enchimento no interior
das placas de base de aço estrutural para aumentar o
amortecimento e reduzir a transmissão de vibrações, ou para
uso em equipamentos estáticos, onde a vibração não é uma
preocupação. Além disso, as argamassas de cimento
geralmente não são resistentes ao ataque de ácidos e produtos
químicos.
2.4.1 O uso de argamassas de escoamento rápido deve ser
limitado a aplicações onde a profundidade de derramamento
da argamassa for inferior a 19 milímetros (3/4 polegada). A
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redução da quantidade de agregado nas misturas de
argamassa para melhorar as propriedades de escoamento não
é permitida. As argamassas de epóxi de escoamento rápida
não devem ser usadas, a menos que seja especificamente
aprovado pelo usuário.
Observação: Normalmente, as argamassas de escoamento
rápido só são usadas para derramamentos inferiores a 40
milímetros (1 ½ polegadas).
2.4.2 Uma combinação em camadas de cimento anticontrátil
e argamassa de epóxi pode ser usada para maquinário com
placas de base grandes que possuem almas estruturas mais
profundas do que 9 polegadas, como segue:
a. A primeira camada para esse tipo de instalação deve ser
argamassa de epóxi para uso geral, derramada até um nível
que fique 25 milímetros (1 polegada) acima do fundo dos
reforços internos da placa de base.
b. A segunda camada deverá ser uma argamassa de cimento
anticontrátil derramada até um nível que esteja a
aproximadamente 50 milímetros (2 polegadas) do topo da
plataforma da placa de base.
c. A camada superior deverá ser uma argamassa de epóxi de
uso geral, e deve ser derramada até o topo da placa de base.
Observe que a camada seguinte para esse tipo de instalação
não deve ser derramada até que a camada anterior esteja
curada.
2.5 Juntas de Dilatação
2.5.1 As juntas de dilatação devem ser incluídas em grandes
derramamentos de argamassa de epóxi, para reduzir a
possibilidade de trincamento, especialmente quando
diferenciais de temperatura da máquina para a argamassa de
30°C (50°F) forem encontrados. As juntas de dilatação
devem ser colocadas a intervalos de aproximadamente 1,4 a
2,8 metros (4 a 6 pés) na fundação de argamassa.
2.5.2 As juntas de dilatação devem ser feitas de borracha de
espuma de neoprene com células fechadas, e com 12 a 25
milímetros (1/2 a 1 polegada). O poliestireno pode ser usado
também. Certifique-se de que o material da junta de dilatação
é compatível com a argamassa.
2.5.3 As juntas de dilatação requerem vedação após a
argamassa ter curado, com vedante emenda elástica de epóxi
(borracha líquida) ou borracha de silicone (vulcanizável à
temperatura ambiente).
2.6 Projeto da Chapa de Apoio
Observação: A finalidade desta seção é fornecer ao projetista
da fundação os critérios do projeto da chapa de apoio
necessários para a instalação correta.
2.6.1 A menos que seja especificado o contrário, todos os
equipamentos devem ser instalados em chapas de apoio.
2.6.2 Todas as placas de fundação for a dos cantos devem ter
um raio mínimo de 50 milímetros (2 polegadas) (na visão do
plano) para evitar o trincamento da argamassa da fundação,
devido à concentração de tensões nos cantos. Todas as placas
de base devem ter cantos com raios adequados ao modelo das
mesmas.
2.6.3 Todos os furos dos chumbadores das chapas de apoio
devem ter uma folga anular mínima de 3 milímetros (1/8
polegada) com o chumbador para permitir o alinhamento em
campo das chapas de apoio.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
2.6.4 As chapas de apoio devem se estender pelo menos 25
milímetros (1 polegada) além dos três lados externos dos pés
do equipamento.
2.6.5 As chapas de apoio devem ser equipadas com
parafusos niveladores verticais, em oposição a calços ou
cunhas. Calços e cunhas não devem ser usados.
Observação: Calços e cunhas, se forem deixados no lugar
após a cimentação, podem causar pontos “duros” que
interferem com a capacidade da argamassa de fornecer
suporte uniforme da base. Além disso, eles podem permitir a
penetração da umidade e a resultante corrosão e quebra da
argamassa em pedaços.
2.6.6 Porcas de ajuste da cota não são permitidas sob a chapa
de apoio que será cimentada e se tornará uma parte
permanente da fundação. Isso permite que a chapa de apoio
seja sustentada pela argamassa, e não pelos dispositivos de
nivelamento.
5-3
em cada seção de anteparo. Esses furos devem ficar
localizados para permitir a cimentação sob todos os membros
estruturais portadores de cargas. Quando for possível, os
furos devem ser accessíveis para cimentação com os
equipamentos instalados e devem ter bordas de abas
levantadas de 12 milímetros (1/2 polegada). Furos de suspiro
de pelo menos 12 milímetros (1/2 polegada) de tamanho
devem ser fornecidos no ponto mais alto de, e em cada seção
de anteparo da placa de base. Essas medidas permitem a
colocação controlada da argamassa e a verificação que cada
seção é cheia com argamassa.
Observação: Em geral, furos de suspiro de aproximadamente
12 milímetros (1/2 polegada) de diâmetro em centros de 46
centímetros (18 polegadas0 devem ser fornecidos.
2.6.7 Macacos de rosca de nivelamento da chapa de apoio
deve ser provida de coxins de nivelamento, como mostra o
Anexo G.
2.6.10 Quando especificado, pinos de cimentação de
vergalhões de cimento armado #6 devem ser providenciados
em torno do perímetro da chapa de apoio em centros de 3
centímetros (6 polegadas) para evitar a separação em lâminas
entre a fundação de concreto e a argamassa de epóxi. Os
pinos de cimentação devem ser presos com epóxi com uma
profundidade de encaixe mínima de 10 centímetros (4
polegadas) antes da instalação da argamassa na fundação.
2.6.8 Arranjos típicos de macacos de rosca em chapa de
apoio para nivelamento, são mostrados nos Anexos E e F.
2.7 Projeto de Argamassa para Equipamentos
Auxiliares
2.6.9 O fundo das placas de base entre os membros
estruturais deve ser aberto. Quando a placa de base precisar
ser cimentada, ela deve ser equipada com pelo menos um
furo de cimentação tendo uma área desimpedida de pelo
menos 0,01 metros quadrados (20 polegadas quadradas) e
nenhuma dimensão inferior a 10 centímetros (4 polegadas)
Quando especificado, consoles e outros deslizadores de
equipamentos auxiliares devem ser instalados com
derramamentos de argamassa composta como especifica o
item 2.4.2.
Seção 3 –Instalação da Cimentação do Maquinário
3.1 Escopo
3.3 Precauções da Cimentação
Derramar argamassa de epóxi ou cimento sob o
maquinário é apenas uma pequena parte de um serviço de
cimentação. Muita preparação é necessária antes da
argamassa ser realmente derramada. Essas preparações préargamassa podem fazer a diferença entre um serviço de
cimentação que dura a vida útil do maquinário, ou apenas
alguns meses ou anos.
Esta seção define os procedimentos, práticas e
inspeções mínimos recomendados para a instalação de chapas
de apoio dos equipamentos cimentados (placas de fundação e
placas de base). A finalidade destas instruções é fornecer
orientações para a instalação de chapas de apoio cimentadas.
Em geral, as instruções fornecidas pelo fabricante de
argamassa deverão ser cuidadosamente seguidas. Todas as
perguntas relativas à instalação da chapa de apoio e
cimentação devem ser encaminhas ao representante nomeado
pelo proprietário, antes de prosseguir.
Durante a mistura, manuseio e instalação dos materiais de
cimentação, as seguintes práticas mínimas devem ser
empregadas:
3.2 Equipamentos de Uso Geral / Especial
Esta seção visa apontar os procedimentos de construção com
cimentação relacionados com todo o maquinário. Requisitos
adicionais de maquinário para uso especial são cobertos nos
anexos, no final deste capitulo.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
a. Todas as Folhas de Instruções de Segurança do Material
(MSDSs) devem estar disponíveis e os riscos correspondentes
devem ser analisados com todo o pessoal da cimentação.
b. Óculos de segurança ou protetores de rosto e aventais
devem ser usados por todo o pessoal que mistura e derrama a
argamassa.
c. Luvas de proteção devem ser usadas por todo o pessoal
envolvido com a operação de cimentação.
d. Máscaras contra poeira ou respiradores (segundo os
requisitos da MSDS) devem ser usados pelo pessoal exposto
ao agregado antes da mistura.
e. Água e sabão devem estar disponíveis para limpeza manual
periódica, caso a necessidade surja.
f. Algumas argamassas de epóxi apresentam uma reação
exotérmica muito forte e a possibilidade de queimas térmicas
existem. Deve-se tomar cuidado com relação a isso.
3.4 Cura da Fundação
Examine o tempo de cura da fundação antes de
prosseguir com o preparo para cimentação. A fundação
deverá ser curada por sete dias no mínimo, conforme ACI
Não deve ser usado para Revenda.
5-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
301 antes da preparação da argamassa. A argamassa de epóxi
nunca deve ser derramada em concreto “verde” ou nãocurado. O concreto deve também ser exposto a um período de
secagem para assegurar que os capilares estão livres
de umidade e irão fornecer a ligação adequada da
argamassa.
3.5 Preparação dos Chumbadores
3.5.1 Certifique-se que os gabaritos, se forem comprados,
devem ter sido usados para localização dos chumbadores.
3.5.2 Verifique se as luvas dos chumbadores estão limpas e
secas, e se foram cheias com um material moldável não
aglutinante. Esse material irá evitar o acúmulo de água nas
luvas dos chumbadores e é suficientemente maleável para
permitir pequenos movimentos dos chumbadores, se for
necessário.
Observação: As luvas de chumbadores não servem para
fornecer
movimento
suficiente
para
permitir
o
desalinhamento aproximado de chumbadores com seus furos
das chapas de apoio. O movimento lateral para fins de
alinhamento não deve exceder 6,5 milímetros (1/4 polegada).
3.5.3 As roscas dos chumbadores devem ser cobertas com
fita para tubos ou outro meio adequado para mantê-las limpas
e evitar que qualquer dano ocorra durante a operação de
raspagem e cimentação.
3.5.4 Todos os locais de chumbadores, projeções e diâmetros
devem ser verificados em campo para corresponder ao padrão
do furo dos chumbadores antes da cimentação.
3.6 Preparação da Fundação
3.6.1 Uma cobertura protetora contra intempéries pode ser
necessária durante condições inclementes do tempo. Vento,
sol, chuva e temperaturas ambiente têm efeitos definidos
sobre a qualidade de uma instalação de cimentação. Durante
o tempo quente, a fundação e os equipamentos devem ser
cobertos com um abrigo, para impedir que a argamassa não
curada seja exposta à luz solar direta, bem como ao orvalho,
neblina ou chuva. Em tempo frio, uma cobertura adequada
para permitir que a fundação fique completamente encerrada
deverá ser construída. Uma fonte de aquecimento por
convecção deve ser providenciada de modo a elevar a
temperatura de toda a fundação e dos equipamentos acima de
18°C (65°F) por 48 horas no mínimo, antes e após a
cimentação.
3.6.2 Nas áreas que serão cobertas com argamassa, a
fundação deve ser preparada por raspagem de toda a matéria
leitosa (concreto de má qualidade) e concreto danificado ou
encharcado com óleo até o agregado aproximado fraturado
exposto. Um mínimo de 25 milímetros (1 polegada) de
concreto deve ser removido nesse processo de raspagem até
uma profundidade que permita um vão livre de 25 a 50
milímetros (1 a 2 polegadas) (mínimo) entre o concreto e o
fundo da placa da fundação. A escarificação da superfície
com uma pistola de agulha ou ferramenta de escovamento ou
jateamento com areia para remover a matéria leitosa da
fundação, é inaceitável. A raspagem e remoção do concreto
não deve ser realizada com ferramentas pesadas, como
britadeiras, pois elas podem danificar a integridade estrutural
da fundação. Um martelo de raspagem com uma broca de
formão é a ferramenta preferida para este fim.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
3.6.3 Quando for possível, a espessura vertical da argamassa
de epóxi na borda da fundação deve ser igual a ou maior do
que a distância entre a borda da fundação e a periferia da
placa de base. Para fundações de maquinário onde a
argamassa se estende para a borda do concreto, os cantos do
concreto devem ser escavados para formar um chanfro de 45
graus e 50 milímetros (2 polegadas) no mínimo. As formas de
argamassa devem ser colocadas de modo a permitir o
enchimento correto da área do chanfro.
Observação: A finalidade do chanfro da fundação de concreto
é fornecer um plano de corte na interface de argamassa com
concreto, para evitar a separação em lâminas.
3.6.4 A fundação deve ser mantida livre de contaminação
por óleo, sujeira, água, etc., após ela ter sido preparada para
cimentação. Lâminas protetoras (como lâminas de polietileno
limpo) devem ser usadas para cobrir as superfícies preparadas
quando o trabalho não estiver em andamento.
3.6.5 Quando a escavação da superfície estiver concluída, a
fundação deverá ser inteiramente varrida e soprada com ar,
para eliminar toda a poeira com ar limpo, seco e isento de
óleo.
3.7 Formas de Argamassa
3.7.1 Todas as formas de argamassa devem ser construídas
de materiais de resistência adequada e firmemente presas e
vedadas para suportar a pressão do líquido e as forças
desenvolvidas pela argamassa durante a colocação.
3.7.2 As formas de argamassa devem ser presas à fundação
ou ao pavimento com chumbadores. A colocação de pregos
por meios mecânicos não é permitida.
3.7.3 As superfícies internas de todas as formas de
argamassa devem ter três camadas de cera de cola aplicadas
para impedir a aderência da argamassa. A cera líquida ou em
óleo não é permitida.
3.7.4 As formas de argamassa devem ser corretamente
vedadas para impedir o vazamento da argamassa. Os
vazamentos de argamassa não vedam sozinhos. A borracha
de silicone vulcanizável à temperatura ambiente (RTV) ou
betuminosa pode ser usada para este fim.
3.7.5 As formas de argamassa devem ter tiras chanfradas de
45 graus com 25 milímetros (1 polegada) em todos os cantos
e na superfície horizontal da argamassa.
Observação: Todas as bordas chanfradas necessárias na
argamassa devem ser incorporadas nas formas, pois a
argamassa de epóxi não pode ser facilmente cortado nem
aparado depois que endurece.
3.8 Verificação do Projeto da Chapa de Apoio
3.8.1 A menos que a cimentação direta tenha sido
especificada, verifique se todos os equipamentos devem ser
instalados nas chapas de apoio e se nenhuma parte do
equipamento deve ser diretamente cimentada.
3.8.2 Verifique se todos os cantos externos da chapa de
apoio possuem um raio mínimo de 50 milímetros (2
polegadas) com evitar o trincamento da argamassa da
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
fundação, devido à concentração de esforço nos cantos.
Todas as arestas afiadas devem ser quebradas.
3.8.3 Verifique se todos os furos de chumbadores da chapa
de apoio têm uma folga anular mínima de 3 milímetros (1/2
polegada) para permitir o alinhamento em campo das chapas
de apoio.
3.8.4 Verifique se todas as bombas e todas as outras placas
de base pequenas foram equipadas com parafusos niveladores
verticais, em oposição a cunhas ou calços, os quais não
devem ser usados.
Observação: Calços e cunhas, se forem deixados no lugar
após a cimentação, podem causar pontos “duros” que
interferem com a capacidade da argamassa de fornecer
suporte uniforme da base. Além disso, eles podem permitir a
penetração da umidade e a resultante corrosão e quebra da
argamassa em pedaços.
3.8.5 Verifique se as placas de base foram equipadas com
um furo de enchimento de argamassa de 10 centímetros (4
polegadas) (mínimo) no centro de cada seção de anteparo
com um furo de suspiro de 12 milímetros (1/2 polegada)
perto de cada canto da seção. Isso permite a colocação
controlada da argamassa e a verificação se cada seção fica
cheia de argamassa.
3.8.6 Verifique se as chapas de apoio possuem furos de
argamassa e suspiros suficientes em cada compartimento,
para permitir a cimentação adequada.
Observação: Em geral, furos de suspiro de aproximadamente
12 milímetros (1/2 polegada) de diâmetro em centros de 45
centímetros (18 polegadas) devem ser providenciados.
3.8.7 Verifique se porcas de ajuste da cota sob a placa
base que serão cimentadas e se tornarão parte permanente
fundação, não foram fornecidas. Isso permite que a placa
base seja apoiada pela argamassa e não pelos dispositivos
nivelamento.
de
da
de
de
3.8.8 Verifique se macacos de rosca de nivelamento da placa
de base forem equipados com coxins de nivelamento de aço
inoxidável.
3.8.9 Verifique se todas as soldas das placas de base são
contínuas e isentas de trincas.
3.8.10 Verifique se todos os furos de derramamento de
argamassa e de suspiro estão accessíveis.
3.9 Preparação das Placas de Apoio
3.9.1 PREPARAÇÃO DA CHAPA DE APOIO
3.9.1.1 Óleo, graxa e sujeira devem ser eliminados de todas
as superfícies de cimentação das chapas de apoio. Esses
materiais podem ser removidos com uma limpeza com
solvente. As superfícies de cimentação da chapa de apoio
devem ter sido preparadas e estar prontas para instalação pelo
fabricante do maquinário; caso contrário, elas devem ser
preparadas como segue: As chapas de apoio devem ser
jateadas até “quase metal branco” para remover todo
ferrugem ou carepa. Deve-se ter o cuidado de evitar danos às
superfícies superiores usinadas da chapa de apoio. A limpeza
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5-5
final deve ser feita com um solvente aprovado pelo
proprietário. Álcoois minerais não podem ser usados para
este fim devido ao resíduo oleoso. Todas as faces de
cimentação da “chapa de apoio” devem então ser
imediatamente cobertas com revestimento “compatível com
argamassa” na preparação para colocação da argamassa.
Observação 1: Escorvadores de epóxi têm uma vida limitada
após a aplicação. O fabricante da argamassa deve ser
consultado para garantir a preparação em campo correta das
chapas de apoio para ligação satisfatória da argamassa.
Observação 2: Para chapas de base com membros estruturais
que se entrelaçam, o jateamento com areia do fundo da base
normalmente não é necessário. Essas chapas de base
dependem do entrelaçamento dos perfis estruturais dentro da
argamassa, ao contrário da ligação entre a argamassa e o
revestimento.
3.9.1.2 Os macacos de rosca da chapa de apoio devem ser
generosamente cobertos com cera ou graxa, para evitar a
aderência da argamassa. Ceras líquidas ou a óleo não são
permitidas. Deve-se tomar cuidado para evitar que a cera
entre em contato com a argamassa.
3.9.1.3 Todos os furos diversos das chapas de apoio (como
os furos protetores de acoplamento) devem ser tamponados,
para evitar a entrada de argamassa. Todos os tampões devem
ser cobertos com cera para evitar a aderência da argamassa.
3.9.1.4 Certifique-se que todo o equipamento está isolado e
em condição livre de tensões, com todas as tubulações,
conduítes, etc. desconectados.
3.9.2 JUNTAS DE DILATAÇÃO
3.9.2.1 As juntas de dilatação devem ser feitas de borracha
de espuma de neoprene com células fechadas (poliestireno
também pode ser usado) e 25 milímetros (1 polegada) de
espessura e devem ser colocadas a intervalos de 1,4 a 2,8
metros (4 a 6 pés) alinhados com os chumbadores e
perpendiculares à linha central da placa de base.
3.9.2.2 As juntas de dilatação devem ser “coladas” na
posição, antes do derramamento de argamassa com borracha
de silicone (RTV) ou vedante de emenda de epóxi (borracha
líquida).
3.9.3 INSTALAÇÃO E
PLACA DA FUNDAÇÃO
NIVELAMENTO
DA
3.9.3.1 Todas as cotas da placa da fundação devem ser
ajustadas de acordo com os desenhos da construção. Em
instalações de placas de fundação múltiplas, uma das placas é
escolhida como de “referência” com relação á cota. Essa
placa de “referência” geralmente é aquela que fica sob o
equipamento, exigindo conexões de “processo”.
3.9.3.2 No mínimo, a placa da fundação deve ser ajustada
com um nível mestre ou um nível de precisão de bancada. Os
níveis devem ser sempre checados antes do começo do
processo de nivelamento da placa, verificando-se a
repetibilidade durante a inversão em 180 graus.
3.9.3.3 Todas as outras placas da fundação são então
instaladas e niveladas com relação á placa de referência. As
cotas individuais da placa da fundação devem ser ajustadas
para uma tolerância de 20,06 milímetros (20,0025 polegadas)
com relação à placa de referência.
Não deve ser usado para Revenda.
5-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.9.3.4 O nível da placa da fundação deve ser ajustado
longitudinalmente e transversalmente até e inclusive 40
micrometros por metro (0,0005 polegadas por pé) com até 13
micrometros no máximo (0,005 polegadas) de diferença de
cota entre dois pontos quaisquer tomados sobre uma placa
individual da fundação. Além disso, cada par de placas da
fundação (quando mais de uma placa for usada sob uma peça
de equipamento individual) deve ter a mesma cota até e
inclusive 13 micrometros (0,005 polegadas).
3.9.3.5 O nível da placa da fundação pode ser conseguido
ajustando-se os macacos de parafuso, calçando-se em baixo
das placas da fundação, ou cunhas duplas com parafusos de
ajuste e depois acomodando o chumbador para prender a
placa da fundação no lugar. Porcas de ajuste da cota não são
permitidas sob a placa de base que serão cimentadas e se
tornarão parte permanente da fundação. Isso permite que a
placa de base seja apoiada pela argamassa, e não pelos
dispositivos niveladores.
3.9.3.6 A cota final e o nível de todas as placas de fundação
devem ser ajustados com um nível de inclinação de precisão,
e uma escala de precisão. Para balancear o comprimento da
distância de visão, o nível inclinado deve ser ajustado perto
da fundação, até um raio de 6 metros (20 pés) de todas as
placas da fundação. Um teste de tarugo do instrumento antes
do começo do nivelamento, é essencial.
3.9.3.7 Todos os calços usados nas subplacas da fundação
devem ser de aço inoxidável tipo 300s Norma AISI.
3.9.3.8 Para instalações de equipamentos onde estes são
parafusados nas placas da fundação antes da cimentação, uma
verificação inicial do alinhamento, de acordo com a seção de
alinhamento deste documento, deverá ser executada para
checar se o espaçamento do acoplamento e o alinhamento
final podem ser conseguidos sem modificar os parafusos de
sujeição ou os pés da máquina.
3.9.3.9 Todas as indicações de nível devem ser medidas e
registradas nas folhas de informações. Folhas de informações
típicas para este fim são mostradas nos Anexos B-1 até B-3.
3.9.4 INSTALAÇÃO E NIVELAMENTO DA
PLACA DE BASE (BOMBAS API 610 E ASME,
E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL)
3.9.4.1 Todas as cotas da placa de base devem ser ajustadas
segundo os desenhos da construção.
3.9.4.2 Antes da cimentação, uma verificação inicial do
alinhamento de acordo com a seção de alinhamento deste
documento, deverá ser executada para checar se o
espaçamento do acoplamento e o alinhamento final podem
ser conseguidos sem modificar os parafusos de sujeição ou os
pés da máquina.
3.9.4.3 No mínimo, o nível da placa de base deve ser
ajustado com um nível mestre ou um nível de precisão de
bancada. Os níveis devem ser sempre checados antes do
começo do processo de nivelamento da placa, verificando-se
a repetibilidade durante a inversão em 180 graus. Todas as
medições do nível da placa de base devem ser feitas sobre as
superfícies de montagem dos equipamentos.
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3.9.4.4 As faces de apoio da placa de base do equipamento
devem ser niveladas longitudinalmente e transversalmente até
e inclusive 200 micrometros por metro (0,002 polegadas por
pé) para bombas API 610 e até inclusive 400 micrometros
por metro (0,005 polegadas por pé) para equipamentos de uso
geral e bombas ASME.
3.9.4.5 O nivelamento da placa de base é conseguido
ajustando-se os macacos de parafuso e depois acomodando o
chumbador para prender a placa da fundação no lugar.
3.9.4.6 Todas as indicações de nível devem ser medidas e
registradas nas folhas de informações. Folhas de informações
típicas para este fim são mostradas no Anexo B no final desta
seção.
3.10 Compressores Alternativos
3.10.1 Para compressores alternativos cimentados
diretamente e para aquelas instalações onde a placa da
fundação é parafusada ao fundo do carter antes da
cimentação, o alinhamento deve ser verificado e registrado
antes do derramamento da argamassa. São de particular
importância as seguintes indicações de alinhamento:
a. Nível da carcaça.
b. Desvio da alma do virabrequim (o ideal é que seja zero).
Como regra geral, o desvio da alma não deve exceder 100
micrometros por metro ( 0,0001 polegadas por polegada) de
percurso do pistão.
c. Folga lateral de virabrequim com mancal (isso fornece uma
indicação do alinhamento do virabrequim com mancal no
plano horizontal).
d. Folga do vão - livre de rotor com estator, em motores de
um só mancal (isso deve ser igual em todo o motor).
e. Alinhamento do acoplamento em motores de dois mancais.
3.10.2 Os parafusos de sujeição da carcaça do compressor
devem ser acomodados (sem aperto total) para prender a
carcaça na posição durante a cimentação.
3.10.3 Após a carcaça ter sido nivelada e alinhada, ela deve
ser deixada assentar por 24 horas, antes de começar a
cimentação. As indicações de nível e alinhamento da carcaça
devem ser checadas novamente antes da cimentação.
3.11 Reunião de Pré-Cimentação
3.11.1 Uma reunião de pré-cimentação deve ser realizada
pelo menos um dia antes do derramamento de argamassa,
para entender e concordar com os procedimentos, para
assegurar que todos os materiais necessários estão à mão, e
para esclarecer responsabilidades de cimentação. As partes
presentes a essa reunião devem incluir, no mínimo, o
representante técnico do fabricante da argamassa, o
representante nomeado do maquinário, o supervisor
encarregado da atividade de cimentação, os supervisores
encarregados de apoiar as atividades de cimentação (como
andaimes e operários), o coordenador dos materiais de
cimentação, e um representante de segurança da área.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
Observação: Normalmente, essa reunião é feita para
equipamentos de uso especial ou antes do derramamento da
argamassa em fundações para um grupo de equipamentos
semelhantes.
3.11.2 Durante a reunião de pré-cimentação, planos de
contingência devem ser desenvolvidos, tais como de que
forma o serviço será realizado (ou adiado) no caso de clima
rigoroso.
3.11.3 Durante a reunião, deve ficar claro que uma vez
começado o derramamento da argamassa, ela deve continuar
sem interrupção até a conclusão.
3.11.4 Um representante do fabricante de argamassa é
recomendado
se o pessoal da instalação não estiver
familiarizado com os materiais da cimentação, as formas, a
instalação, etc., ou se um trem de equipamentos para uso
especial estiver sendo instalado.
fornecer acesso adequado para as aberturas de furos de
cimentação da placa de base.
3.12.7 Torne a checar a cota e o nível de todas as placas de
apoio, imediatamente antes da cimentação.
3.12.8 Certifique-se que o material de cimentação está em
recipientes limpos, secos e fechados, e foi guardado a uma
temperatura de aproximadamente 21ºC (75ºF) por 48 horas
antes da cimentação.
3.12.9 Certifique-se que todas as faces da fundação e de
metal estão dentro da faixa de temperatura de 18-32°C (6590ºF).
3.12.10 Certifique-se que uma quantidade suficiente de
materiais de cimentação estejam à mão no local de trabalho
para completar o serviço (15-25 por cento a mais).
3.12.11 Certifique-se que ferramentas limpas, equipamentos
de mistura e estão à mão no local de trabalho.
3.12 Preparação antes da Cimentação
3.12.1 Remova todo o acúmulo de poeira e sujeira da
superfície preparada para cimentação, com ar limpo, seco e
isento de óleo.
3.12.2 Verifique se as placas de apoio estão firmemente
instaladas e se as porcas dos chumbadores estão apertadas,
antes da aplicação de argamassa, para assegurar que elas não
sairão da posição.
3.12.3 Antes da colocação da argamassa, a área entre o topo
das luvas de chumbadores e o fundo das chapas de apoio
deve ser cheia com um material moldável macio (como
espuma para isolamento de tubos) para excluir a argamassa,
como é mostrado nos Anexos E e F. Isso é para garantir que
as luvas dos chumbadores não se enchem de argamassa e que
os chumbadores têm liberdade de movimento (para correção
de pequenos alinhamentos e estiramento do parafuso) dentro
dos limites de suas luvas. As roscas dos chumbadores devem
poder ser protegidas com fita de tubos, ou outro meio
adequado.
3.12.4 Verifique a cota da forma de argamassa, para
certificar-se que a superfície superior da argamassa
corresponderá à cota mostrada nos desenhos de construção.
Normalmente, a cota até o topo da argamassa se estende a
meia espessura da placa da fundação.
3.12.5 A menos que seja especificado o contrário, nas placas
de base de bombas, a bomba e o motor devem ser retirados da
base, a fim de dar acesso aos furos de argamassa e facilitar o
nivelamento.
Observação: As vantagens de remover bomba e motor são as
seguintes:
- As chapas de base são facilmente niveladas, usando os
coxins de suporte usinados para checar o nivelamento, sem
distorção das placas de base.
- O acesso aos furos de argamassa para cimentação é
melhorado.
- Com placas de base inclinadas, o vazamento do furo de
suspiro mais baixo é controlado mais facilmente.
- A retirada de argamassa da bomba e do motor não é
necessário.
- A limpeza das chapas de base é mais fácil.
3.12.6 A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário, nos equipamentos de uso geral, o maquinário e seu
motor devem ser removidos da placa de base antes da
cimentação quando o aceso da superfície de nível não
permitir a medição do nível e/ou quando for necessário
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5-7
3.12.12 Certifique-se que as Folhas de Informação de
Segurança do Material e os requisitos de proteção do pessoal
foram revistas com todo o pessoal da cimentação.
3.13 Mistura da Argamassa
3.13.1 Unidades parciais de epóxi, resinas, endurecedor ou
agregado não devem ser usadas.
3.13.2 A resina e o endurecedor devem ser misturados a 200260 rpm conforme o tempo especificado pelo fabricante da
argamassa, antes de introduzir o agregado. Não deve haver ar
preso na mistura de resina/endurecedor.
3.13.3 Sacos cheios de agregado devem ser lentamente
adicionados ao líquido misturado de resina/endurecedor e
suficientemente misturados até umedecer completamente o
agregado.
3.13.4 A argamassa deve ser misturada em um misturador
portátil em baixa velocidade (15 – 20 rpm) (não use betoneira
de concreto). Para pequenas colocações, a argamassa pode
ser misturada em um carrinho de mão limpo com uma
enxada.
3.14 Cimentação da Placa de Apoio
3.14.1 Cimente as placas de apoio segundo as instruções do
fabricante de argamassa.
3.14.2 Para aplicar a argamassa, comece em uma
extremidade das formas e encha completamente a cavidade,
enquanto avança na direção da outra extremidade. Isso irá
evitar a retenção de ar. Não vibre a argamassa como forma de
ajudá-la a fluir, pois isso tende a separar o agregado do
aglutinante da resina. O uso limitado de ferramentas de
empurrar pode ser realizado para ajudar a distribuir a
argamassa, usando golpes longos em vez de curtos. Não é
permitido bater a argamassa violentamente.
3.14.3 O volume usado de argamassa deve ser verificado
contra o volume estimado da cavidade. Esta é uma boa forma
de verificar se há bolsas de ar e enchimento insuficiente.
3.14.4 Examine frequentemente se há vazamentos de
argamassa. Os vazamentos não se vedam sozinhos, e se não
forem interrompidos, causarão vazios.
Não deve ser usado para Revenda.
5-8
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.14.5 Para equipamentos de uso especial, uma amostra da
argamassa deve ser obtida para cada mistura de lote (um copo
cheio de poliestireno) para teste de resistência à compressão.
Todas as amostras devem ser rotuladas e seus locais de
colocação anotados.
3.14.6 Uma checagem final da cota e do nível da placa da
fundação deve ser feita antes da pega da argamassa.
3.14.7 Bolhas de ar que sobem até a superfície da argamassa
de epóxi podem ser removidas, borrifando-se levemente a
superfície com solvente de limpeza do fabricante da
argamassa.
3.14.8 Se necessário, pode-se passar colher de pedreiro ou
vassoura na face exposta da argamassa quando ela estiver em
um estado pegajoso, para produzir uma superfície nãodeslizante. O uso de colher de pedreiro e vassoura deve ser
realizado de uma maneira que evite a mistura excessiva do
solvente para dentro da superfície da argamassa.
3.14.9 Remova todas as caixas de alimentação de argamassa
após a pega da mesma ter sido suficiente. Não tampe nenhum
furo de enchimento ou de suspiro da placa de base até que a
argamassa tenha secado (isso pode causar a distorção da base,
devido à dilatação da argamassa).
3.15 Instruções para Após a Cimentação
3.15.1 Normalmente, três dias após a argamassa ter sido
colocada, ela deve ter dureza suficiente para remover os
macacos de parafuso e as formas. Isso irá garantir que a
argamassa tenha obtido a maior parte de sua resistência e
dureza.
Observação: A argamassa é de dureza suficiente se um prego
barato de acabamento não puder ser introduzido na superfície
da mesma.
3.15.2 Placas de apoio que assentam de modo desigual e/ou
além da tolerância de nível especifica, devem ser corrigidas.
A correção do nível poderá incluir a remoção e a nova
cimentação ou usinagem em campo das superfícies de apoio
dos equipamentos.
3.15.3 Os furos dos macacos de parafuso da placa de apoio
devem ser cheios com um material vedante flexível (não é
argamassa) como borracha de silicone vulcanizável em
temperatura ambiente (RTV) ou com parafusos prisioneiros
curtos que não sobressaem abaixo dos furos roscados da
placa de apoio.
3.15.4 Verifique a suavidade da argamassa. Isso pode ser
feito colocando-se um indicador de mostrador magnético
sobre a placa da fundação (relativo à fundação de concreto) e
checando-se qualquer movimento, como quando cada
chumbador é folgado e reapertado. O movimento da placa da
fundação não deve ultrapassar 20 micrometros (0.001
polegada).
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Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
3.15.5 Após a cura da argamassa, as juntas de dilatação
devem ser vedadas com vedante de emenda elástica de epóxi
ou borracha de silicone (RTV).
3.15.6 Todo o topo da fundação do maquinário deve então
ser pintado com uma camada protetora não deslizante
compatível com a argamassa, para proteger a tampa da
fundação contra óleo e os elementos. Esse revestimento
deverá se estender a partir to topo da fundação pelo menos 45
centímetros (18 polegadas).
3.15.7 Lubrifique todas as roscas dos chumbadores de forma
generosa e aperte estes últimos segundo as recomendações do
fabricante. A Tabela A-1 do Anexo A pode ser usada como
uma guia se as informações do fabricante não estiverem
disponíveis.
3.15.8 Todas os chumbadores devem ter penetração total da
porca e 2 ½ roscas sobressaindo acima da porca do
chumbador.
3.16 Enchimento de Vazios de Argamassa
3.16.1 Após a cura da argamassa, verifique se há vazios
batendo de leve na plataforma superior da chapa de apoio.
Marque as áreas com vazios para permitir a identificação
correta durante o enchimento. Um ruído sólido indica uma
boa área de argamassa, enquanto um ruído oco, semelhante
ao de um tambor, indica um vazio que requer enchimento.
3.16.2 As áreas vazias devem ser cheias abrindo-se furos
NPT nos cantos opostos de cada área vazia. Um furo deve ser
aberto em cada vazio para instalação de um graxeiro de 1/8
NPT; os outros furos servem de suspiros. A argamassa é
então bombeada para dentro de cada vazio, com uma pistola
apropriada, até a argamassa emergir pelos furos de suspiro.
3.1 6.3 Deve-se tomar cuidado ao encher vazios, pois as
altas pressões criadas pela pistola de argamassa pode levantar
ou deformar a placa de base. Portanto, é extremamente
importante que a argamassa e os furos de suspiro tenham
comunicação entre si. Uma garrafa de apertar cheia de ar
pode ser usada para testar a comunicação soprando-se ar
dentro do furo para argamassa e observando a saída do ar
pelo furo de suspiro (não use ar sob alta pressão). O indicador
de mostrador deve ser usado também para monitorar o
movimento da placa de base durante o enchimento de vazios.
Retire todos os graxeiros ao terminar.
3.16.4 Limpe a argamassa derramada com o solvente
aprovado pelo fabricante.
3.16.5 Após a cura da argamassa do vazio, torne a verificar a
placa de base, para ter certeza de que todos os vazios estão
cheios de argamassa. Se ainda existirem áreas vazias repita o
procedimento de perfuração e bombeamento conforme a
necessidade.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-9
Seção 4 – Check-lists de Cimentação
4.1 Check-list de configuração de précimentação da Instalação do Maquinário
INICIAIS/DATA Preparo do Chumbador
___ ___ 3.5.2 As luvas dos chumbadores
estão limpas e secas e
cheias com um material
moldável não aglutinante.
Os chumbadores não estão
3.5.2
___ ___
inclinados nem atarraxados
e são perpendiculares com
relação ao fundo da placa de
base/placa de fundação.
___ ___ 3.5.3 As roscas dos chumbadores
da fundação não estão
avariadas.
As roscas dos chumbadores
3.5.3
___ ___
da fundação foram
enroladas com fita para
tubos para proteção.
Todos os locais de
3.5.4
___ ___
chumbadores e projeções
foram verificados.
Preparação da Fundação
___ ___
___ ___
3.6.1
3.6.2
___ ___
3.6.2
___ ___
3.6.2
___ ___
3.6.3
___ ___
3.6.4
Uma cobertura adequada de
proteção contra intempéries
foi construída sobre as áreas
a serem cimentadas.
A fundação de concreto é
tornada áspera e todo o
material leitoso é removido,
para uma boa liga da
argamassa.
A espessura mínima da
argamassa sob qualquer
parte da placa de base/placa
da fundação deve ser de 25
a 50 milímetros (1-2
polegadas.
A fundação está livre de
trincas estruturais.
Todas as formas de
argamassa foram equipadas
com tiras chanfradas de 25
milímetros (1 polegada) 45
graus nos cantos verticais e
bordas horizontais.
As áreas de colocação de
concreto devem estar
limpas e isentas de óleo,
poeira e umidade.
Copyright American Petroleum Institute
Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
INICIAIS/DATA Formas de Argamassa
___ ___
3.7.1
___ ___
3.7.3
___ ___
3.7.4
___ ___
3.7.5
As formas de argamassa são
de resistência adequada para
suportar o material.
As faces internas da
argamassa têm três camadas
de cera aplicadas.
As formas de argamassa
foram vedadas com a
fundação, para evitar
vazamentos.
As formas de argamassa
possuem tiras chanfradas em
45 graus de 25 milímetros (1
polegada) em todos os cantos
verticais e na face horizontal
da argamassa.
Verificação do Projeto da Placa de
Apoio
___ ___
3.8.2
___ ___
3.8.3
___ ___
3.8.4
___ ___
3.8.5
___ ___
3.8.6
___ ___
3.8.7
___ ___
3.8.8
Não deve ser usado para Revenda.
A placa de base/placa da
fundação tem cantos com raios
de 50 milímetros (2 polegadas0
no mínimo.
Os chumbadores têm folga
anular de 3 milímetros (1/8
polegada) nos furos da placa
de base e da placa da fundação.
Todas as placas de base de
bombas e outras placas
pequenas foram equipadas com
parafusos niveladores verticais.
As placas de base foram
equipadas com um furo de 10
centímetros (4 polegadas) no
mínimo para enchimento de
argamassa no centro de cada
seção de anteparo e um furo de
suspiro de 12 milímetros (1/2
polegadas).
As placas de base possuem
furos suficientes de suspiro e
para argamassa em cada
compartimento para permitir a
cimentação correta.
Porcas de ajuste da cota não
devem ser permanentemente
cimentadas.
Os macacos de parafuso de
nivelamento da placa de base
foram providos de coxins de
nivelamento de aço inoxidável.
5-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
NICIAIS/DATA Preparação da Placa de Apoio
3.8.9
As soldas das placas de base
são contínuas e livres de
fissuras.
Todos
os
pontos
de
3.8.10
___ ___
colocação de argamassa e
orifícios de ventilação estão
acessíveis.
Preparação da Placa Base
___ ___ 3.9.1.1 A placa de base/da fundação
foi jateada e todas as faces
de cimentação foram
preparadas de acordo com as
recomendações do
fabricante.
Três camadas de cera foram
3.9.1.2
___ ___
aplicadas em todas as
superfícies onde a ligação da
argamassa não é desejada.
Essas superfícies incluem
macacos de parafuso, formas
de argamassa e parafusos
protetores de acoplamentos.
___ ___
___ ___
3.9.1.3
___ ___
3.9.1.4
Todos os furos das placas de
apoio
diversas
estão
tampados, para evitar a
entrada de argamassa.
O equipamento a ser
cimentado está isolado e em
um estado livre de tensões
com
toda
tubulação,
conduítes,
etc.,
desconectados.
INICIAIS/DATA Instalação e Nivelamento da
Placa da Fundação
___ ___
3.9.3.9
Instalação e Nivelamento da Placa de
Apoio para Bombas ASME e API 610 e
Equipamento de Uso Geral
___ ___
3.9.4.1
Todas as cotas da placa de
base ajustadas segundo os
desenhos da construção.
___ ___
3.9.4.2
___ ___
1.9.4.5
Um alinhamento preliminar
do equipamento foi feita.
Todas as superfícies da placa
de base estão niveladas
segundo a especificação, e
as Folhas de Informações
assinadas para registro do
nível foram preenchidas.
Preparação da Pré-cimentação
___ ___
3.12.1
Todas as superfícies em
contato com a argamassa
estão limpas, secas e isentas
de óleo.
___ ___
3.12.2
___ ___
3.12.3
___ ___
3.12.4
___ ___
3.12.8
As porcas dos chumbadores
foram
acomodadas
na
posição para evitar flutuação
da placa de base/placa da
fundação.
As luvas dos chumbadores
foram cheias com um
material moldável macio.
A argamassa da cota
concorda com os desenhos da
construção.
O material de cimentação
está em recipientes limpos,
secos e fechados, e foi
guardado a uma temperatura
de aproximadamente 21ºC
(75ºF) por 48 horas antes da
cimentação.
Juntas de Expansão
___ ___
3.9.2.1
___ ___
3.9.2.2
___
___
Juntas de dilatação
colocadas a intervalos de 1,4
a 2.8 metros (4 a 6 pés);
Juntas de dilatação
instaladas de modo que elas
não se movimentarão
quando a argamassa for
colocada.
Instalação e Nivelamento da Placa da
Fundação
___ 3.9.3.1 A cota até o topo da placa de
base do equipamento ou
placa da fundação
mencionada no benchmark
civil está de acordo com o
desenho da cimentação da
construção.
Todos os calços usados nas
3.9.3.7
___
subplacas de fundação são
de aço inoxidável do tipo
300 Norma AISI.
Copyright American Petroleum Institute
Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Todas as superfícies da placa
de base ou placa da
fundação estão niveladas
segundo a especificação e
Folhas
de
Informações
assinadas para registro do
nível foram preenchidas.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-11
INICIAIS/DATA Preparação da Pré-cimentação
(continuação)
___ ___
3.12.9
Todas as superfícies da
fundação e de metal estão
dentro
da
faixa
de
temperatura de 18-32ºC
(65-90ºF).
___ ___
3.12.10
Quantidade suficiente de
materiais de cimentação
estão à mão na área de
trabalho, para completar a
tarefa (15-25 por cento a
mais).
___ ___
3.12.11
Ferramentas
limpas,
equipamento de mistura e
suprimentos de segurança
estão disponíveis no local
de trabalho.
___ ___
3.12.12
As Folhas de Informações
de Segurança dos Materiais
e os requisitos de proteção
do pessoal foram revistos
com todo o pessoal da
cimentação.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________
INSPETOR DE CIMENTAÇÃO_______________________________________DATA _______________
Copyright American Petroleum Institute
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
5-12
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
4.2 Check-list de Colocação da
Argamassa da Instalação do Maquinário
INICIAIS/DATA Cimentação da Placa de Apoio
___ ___
INICIAIS/DATA
___ ___ Temperatura ambiente no começo da
colocação da argamassa ______ ºC
(ºF).
___ ___ A reunião de pré-cimentação foi
A argamassa é colocada
dentro de sua vida útil de
recipiente.
Hora
do
começo
da
colocação:
____________
Hora do fim da colocação:
_________________
Nenhum vibrador é usado
para facilitar a colocação da
argamassa.
___ ___
3.14.2
___ ___
3.14.2
A velocidade de colocação da
argamassa é lenta o bastante
para permitir que o ar escape.
misturados a 200-250 rpm
durante
o
tempo
especificado e nenhum ar
preso é indicado.
___ ___
3.14.3
O volume utilizado de
argamassa está de acordo
com o volume estimado da
cavidade.
___ ___ 3.13.3 Sacos cheios de agregado
___ ___
3.14.4
Não
são
observados
vazamentos de argamassa.
___ ___
3.14.5
Para equipamentos de uso
especial, uma amostra da
argamassa é obtida para cada
mistura de lote (copo de
poliestireno cheio) para o
teste
de
resistência
à
compressão.
Todas
as
amostras devem ser rotuladas
e seus locais de colocação no
lote devem ser anotados.
___ ___
3.14.7
Todas as bolhas de ar da
superfície da argamassa
foram removidas.
___ ___
3.14.9
Os furos para argamassa e de
suspiro estão cheios de
argamassa.
concluída e todo o pessoal entende o
plano de cimentação e as
responsabilidades de cada um.
Mistura da Argamassa
___ ___ 3.13.2 Resina e endurecedor são
___ ___ 3.13.3
___ ___ 3.13.4
são lentamente adicionados
ao líquido misturado de
resina/endurecedor
e
mesclados até umedecer
completamente o agregado.
Unidades parciais de epóxi,
resinas, endurecedor ou
agregado não são usadas.
Argamassa misturada em
um misturador portátil de
velocidade baixa (15-20
rpm) (ou em um carro de
mão
para
pequenas
colocações).
___ ___
A temperatura ambiente no
final da colocação da
argamassa ______ºC (ºF).
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________
INSPETOR DE CIMENTAÇÃO________________________________DATA ______________________
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-13
4.3 Check-list de Pós-Cimentação da
Instalação do Maquinário
INICIAIS/DATA Enchendo Vazios com
Argamassa
INICIAIS/DATA Instruções de Pós-Cimentação
___
___
3.16.1
Placa de base “sondada”
quanto a vazios e todos os
vazios reparados. Indicar o
número de vazios
encontrados, o tamanho e a
localização deles:______
___
___
3.16.2
As áreas vazias têm furos de
1/8 NPT instalados em cantos
opostos dos vazios com
graxeiros instalados em um
dos furos.
___
___
3.16.3
Furos de suspiro e de
enchimento dos vazios com
argamassa se “comunicam”.
___
___
3.16.3
Indicador de mostrador é
usado na placa de apoio para
monitorar o movimento da
mesma durante o enchimento
do vazio com argamassa.
___
___
3.16.4
Toda a argamassa derramada
é removida com o solvente
aprovado pelo fabricante.
___
___
3.16.5
Torne a checar a placa de
base, para certificar-se que
todos os vazios estão cheios
com argamassa.
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
___
3.15.1
A argamassa é de dureza
suficiente para remover as
formas.
3.15.1 As formas de argamassa
continuaram no lugar após a
cimentação por 48-36 horas.
3.15.3 Os furos do macaco de
parafuso da placa de apoio
estão cheios de um material
flexível como borracha de
silicone RTV.
3.15.4 A argamassa é checada
quanto à “maciez” com um
indicador de mostrador. A
placa de base/de fundação é
checada quanto ao pé
desnivelado em cada local de
chumbador com um indicador
de mostrador magnético à
medida que os chumbadores
são apertados. O movimento
da base não deve exceder
0,02 milímetros (0,001
polegada).
3.15.5 Juntas de dilatação vedadas
com vedante de emenda
elástica de epóxi.
3.15.6 Topo da fundação do
maquinário pintado com uma
tinta protetora não deslizante,
compatível com a argamassa.
3.15.7 Lubrifique todas as roscas de
chumbadores generosamente
e aperte os chumbadores
segundo as recomendações do
fabricante.
Tamanho do
chumbador:______________________
Especificação do
torque:__________________________
Torque
instalado:________________________
3.15.8 Certifique-se que todos os
chumbadores têm penetração
total da porca e um mínimo
de 2 ½ roscas sobressaem
acima da porca do chumbador
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________
INSPETOR DE CIMENTAÇÃO_____________________________________DATA _________________
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ANEXO A – TABELAS DE TORQUE DOS CHUMBADORES
5-15
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-17
Tabela A-1 Tensão interna dos chumbadores 30.000 PSI
Diâmetro nominal
do chumbador (polegadas)
Número de Roscas
(por polegada)
Torque (pé-libras)
Compressão (libras)
Nota 1: Todos os valores de torque são baseados em chumbadores com roscas bem lubrificadas com óleo.
Nota 2: Em todos os casos, o alongamento do chumbador irá indicar a carga no mesmo.
Tabela A-2 Tensão interna dos chumbadores 2110 kg/cm2
Diâmetro nominal
do chumbador (mm)
Torque
(newton - metros)
Nota 1: Todos os valores de torque são baseados em chumbadores com roscas bem lubrificadas com óleo.
Nota 2: Em todos os casos, o alongamento do chumbador irá indicar a carga no mesmo.
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Compressão
(quilogramas)
ANEXO B – FOLHA DE INSTRUÇÕES E DESENHOS DE NIVELAMENTO
5-19
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
LINHA CENTRAL
ORIENTAÇÃO
Figura B-1- Layout Característico de Placa de Apoio para
Medição de Cota e Nível
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5-21
5-22
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
ORIENTAÇÃO
Figura B-2- Layout Característico de Placa da Fundação para
Medição de Cota e Nível
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5-23
Folha de Informações Típica do Nível da Placa de Apoio
(Folha 1 de 1)
Cota especificada no Desenho Civil
Cota da Placa da Fundação no Local “A”
____________________________________________
____________________________________________
Nº. de Referência do Desenho Civil
____________________________________________
Localização
Cota referente ao Local “A”
B
________________________________
C
________________________________
D
________________________________
E
________________________________
F
________________________________
G
________________________________
H
________________________________
I
________________________________
J
________________________________
K
________________________________
L
________________________________
M
________________________________
N
________________________________
Comentários
CHECADO POR______________________________EMPREITEIRA DATA_______________________
APROVADOPOR________________________________(USUÁRIO) DATA_______________________
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ANEXO C – ARRANJO TÍPICO DE PLACA DE APOIO
PARA EQUIPAMENTO DE USO ESPECIAL MONTADO EM PLACA DE BASE
5-25
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5-27
Placas de apoio para equipamento e motor com
superfícies superiores usinadas
PLACA
DE
BASE
Placas de fundação pré-cimentadas à fundação de
concreto, antes da chegada do deslizador
(tamanho nominal 12”x 12” x 12” de espessura)
EM
AÇO
Coxins correspondentes da placa de
encosto soldados ao fundo ao deslizador
de aço estrutural com superfície inferior
usinada plana
Furo do chumbador
Furo roscado do parafuso nivelador
VISTA DO PLANO DA
PLACA DE ENCOSTO
(Típica)
Figura C-1- Arranjo Típico de Placa de Apoio
para Equipamento de Uso Especial Montado em Placa de Base
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Cavidade de
argamassa
ANEXDO D – NIVELAMENTO DA PLACA DE BASE PARA BOMBAS CENTRÍFUGAS
HORIZONTAIS (PARA USO QUANDO UMA BOMBA E/OU O MOTOR DA MESMA NÃO
FOREM REMOVIDOS DA PLACA DE BASE PARA CIMENTAÇÃO)
NIVELAMENTO DA PLACA DE BASE
Procedimento
1.
Determine o lado alto da placa de base. Em seguida, inicie o nivelamento através de coxins no lado alto,
ajustando os parafusos de nivelamento adjacentes ao coxim que você estiver nivelando. Por exemplo, ao
nivelar os coxins A e B do motor na direção transversal, nivele nos pontos de fixação 1 e 2 (ver Figura D-1)
com o nível posicionado como mostra a Figura D-3. Continue nivelando até a placa de base ficar nivelada no
sentido transversal nos lugares ilustrados nas Figuras D-2 e D-3, coxins A e B devem ficar nivelados através
dos centros e através das extremidades, particularmente aquelas mais próximas à bomba.
Observação: Só use coxins de base para determinar o nivelamento. Nunca use bicos nem trilhos da placa de
base.
2.
Nivele ambos os lados da placa de base no sentido longitudinal, ajustando os parafusos niveladores adjacentes
ao coxim que você estiver nivelando. Por exemplo, ao nivelar o coxim A, nivele nos pontos de fixação 1, 3 e
5, Figura D-1, com o nível posicionado como mostra a Figura D-4. Continue nivelando até ambos os lados da
chapa de base (isto é, coxins A, B e cada lado da bomba) ficarem nivelados no sentido longitudinal nos
lugares ilustrados por D-4 e D-5.
3.
Aperte os chumbadores da fundação e os parafusos de sujeição dos pés da bomba. À medida que você aperta
os parafusos, posicione o nível como é mostrado nas quatro figuras de nivelamento e verifique o nivelamento
em ambas as direções, transversal e longitudinal. Se o aperto dos parafusos alterar o nivelamento, ajuste o
parafuso nivelador até a placa de base ficar nivelada em ambas as direções no local onde o nivelamento foi
alterado. Aperte novamente os parafusos e verifique o nivelamento em ambas as direções. Continue esse
procedimento até todos os parafusos nas direções transversal e longitudinal estarem apertados.
Figuras D-1 a D-5: Bomba Suspensa de Estágio Único
Figuras D-6 a D-10: Bomba de Estágio Simples ou Múltiplo entre Mancais
5-29
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5-30
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Coxim B
2 (escondidos, típicos)
Coxim A
Observação: Os pontos 2, 4 e 6 estão diretamente transversais aos Pontos 1, 3 e 5, respectivamente.
Figura D-1 - Vista de Topo da Placa de Base
Bocal de descarga
Parafuso de sujeição
do pé da bomba
Borda do pedestal
Figura D-2 – Nivelando a Extremidade da
Bomba Transversalmente
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
Coxim B
Coxim A
Figura D-3 – Nivelando o Lado do Motor Transversalmente
Coxim B
Coxim A
Figura D-4 – Nivelando o Lado do Motor Longitudinalmente
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5-31
5-32
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Borda do pedestal
Bocal de descarga
Figura D-5 – Nivelando o Lado da Bomba Longitudinalmente
Figura D-6 – Vista de Topo da Placa de Base (Típica)
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
Nível da bancada
Figura D-7 – Nivelando o Lado da Bomba Transversalmente
Nível da bancada
Aresta reta
Figura D-8 – Nivelando o Lado do Motor Transversalmente (Típico)
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5-33
5-34
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Aresta reta
Nível da bancada
Figura D-9 – Nivelando o Lado do Motor Longitudinalmente (Típico)
Nível da bancada
Figura D-10 – Nivelando o Lado da Bomba Longitudinalmente
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ANEXO E – INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DE PLACAS DA FUNDAÇÃO
5-35
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-37
Chumbador
Macaco de rosca
Placa da fundação
FUNDAÇÃO
DE
Cavidade de
argamassa
Coxim de nivelamento do macaco
de rosca (argamassa sob o coxim
de nivelamento é opcional)
Luva do chumbador (cheia com
material moldável macio)
Engaxetamento
Figura E-1 – Instalação Típica da Cimentação das Placas de Fundação
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ANEXO F - INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DE
PLACAS DE BASE PARA BOMBAS E EQUIPAMENTOS
DE USO GERAL
5-39
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
5-41
Chumbador
Enrole as roscas
com fita adesiva
Macaco de
rosca
nivelador
Orifício para
argamassa
Furo de
suspiro
Isolamento
tubular
de
poliuretano
de
alta
densidade e células fechadas
Furo de suspiro
Placa de Base
7,5 a 15 cm
Formas de madeira
para argamassa
revestidas com cera
Chanfro de
¾” na
argamassa
Chanfro de 5
a 7,5 cm (2” a
3”
)
na
fundação de
concreto
Espuma de uretano
ou RTV
Luva do
chumbador
Profundidade mínima abaixo do fundo
da luva conforme a necessidade para
projetos de fundação
Figura F-1 - Instalação Típica da Cimentação de Placas de Base para
Bombas e Equipamentos de Uso Geral
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ANEXO G – COXINS DE NIVELAMENTO TÍPICOS DA PLACA DE APOIO
5-43
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5
Ponto de perfuração ¾”
Observações:
1. Materiais – Aço-carbono
2. Limpeza - Isento de sujeira, ferrugem, carepa e lixo
Figura G-1 – Coxins de Nivelamento Típicos de Placa de Apoio
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5-45
ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 6 - TUBULAÇÃO
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 6-1
SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO ................. 6-1
2.1 Escopo ......................................................................................................................................... 6-2
2.2 Acessibilidade para Operação e Manutenção .............................................................................. 6-2
2.3 Requisitos de Isolamento............................................................................................................. 6-3
2.4 Suportes da Tubulação................................................................................................................. 6-3
2.5 Provisão para Soldas em Campo ................................................................................................. 6-3
2.6 Conexões de Pressão e Poços Térmicos ...................................................................................... 6-3
2.7 Dimensionamento do Tubo e Válvula de Admissão.................................................................... 6-4
2.8 Filtros de Entrada ........................................................................................................................ 6-4
2.9 Tubulação de Saída do Maquinário ............................................................................................. 6-4
2.10 Suspiros e Drenos ...................................................................................................................... 6-4
2.11 Linhas de Aquecimento ............................................................................................................. 6-5
2.12 Alívio da Pressão do Maquinário de Deslocamento Positivo .................................................... 6-5
2.13 Sistemas de Tubulação em Serviço de Pulsação........................................................................ 6-5
2.14 Tubulações Auxiliares Diversas ................................................................................................ 6-6
2.15 Provisões de Comissionamento ................................................................................................. 6-6
2.16 Sistemas de Névoa de Óleo ....................................................................................................... 6-6
SEÇÃO 3 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO ESPECÍFICO
PARA MAQUINÁRIO ................................................................................................ 6-8
3.1 Bombas ........................................................................................................................................ 6-8
3.2 Compressores e Sopradores......................................................................................................... 6-9
3.3 Turbinas a Vapor ....................................................................................................................... 6-11
SEÇÃO 4 – INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO PARA MAQUINÁRIO ..................................... 6-12
4.1 Requisitos Gerais....................................................................................................................... 6-12
4.2 Instalação de Acessórios em Campo ......................................................................................... 6-12
4.3 Restrições de Teste Hidrostático ............................................................................................... 6-13
4.4 Correntes Elétricas Parasitas...................................................................................................... 6-13
4.5 Verificação do Projeto ............................................................................................................... 6-13
4.6 Requisitos de Alinhamento da Tubulação ................................................................................. 6-13
4.7 Alinhamento da Tubulação........................................................................................................ 6-14
4.8 Medição da Deformação do Tubo ............................................................................................. 6-15
4.9 Suspensor de Mola e Verificação da Função de Suporte da Mola............................................. 6-15
4.10 Instalação da Tubulação de Névoa de Óleo............................................................................. 6-15
4.11 Requisitos Diversos ................................................................................................................. 6-16
ANEXO A – CHECK-LIST DE INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DO MAQUINÁRIO.......... 6-17
ANEXO B – DIAGRAMAS DA TUBULAÇÃO DE INSTALAÇÃO DO MAQUINÁRIO......... 6-21
ANEXO C – TUBULAÇÃO DE VAPOR PARA TURBINAS...................................................... 6-25
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 6 – Tubulação
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 6 – TUBULAÇÃO
Seção 1- Definições
1.1 sistema de purgação: Um sistema fechado,
conectado a uma máquina usada para despressurizar e
descontaminar a máquina antes das atividades de
manutenção; também conhecido como sistema de saída da
manutenção.
1.2 carretel de fuga: Um pedaço de tubo curto e flangeado
imediatamente conectado aos flanges da tubulação do
maquinário. Os comprimentos podem variar com o tamanho
do tubo, mas variam de 15 centímetros (6 polegadas0 a 1
metro (3 pés). A finalidade desse carretel é facilitar a
instalação do maquinário, permitir a modificação da
tubulação para reduzir a deformação dos tubos, isolar o
maquinário, facilitar atividades de comissionamento como
lavagem ou sopro das linhas, e permitir a retirada dos filtros
de entrada temporários; é conhecido também como um
carretel de saída.
1.3 serviço de condensação: Um fluxo de gás que
contém um componente de vapor que pode condensar para
líquido durante a partida, operação ou parada de um
compressor ou soprador. Isso poderá incluir vapores puros
como arrefecedores, bem como fluxos de gás de
hidrocarboneto. Quando o condensado está presente no fluxo
de gás, o termo gás úmido pode ser usado; gás úmido pode
ser usado também como sinônimo para serviço de
condensação.
1.4 ramificação morta: Um trecho da tubulação sem
fluxo.
1.5 representante nomeado do maquinário: A pessoa
ou organização nomeada pelo principal proprietário dos
equipamentos para falar em nome dele, com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.6 ponto de queda: Um corte vertical da tubulação de
distribuição da névoa de óleo, que geralmente é menor, em
diâmetro, ao alimentador principal de névoa de óleo. Essa
tubulação sai de um Tê no alimentador principal de névoa de
óleo, toma o sentido horizontal e se estende para baixo, até o
maquinário que é lubrificado.
1.7 projetista da engenharia: A pessoa ou organização
encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de
instalação e procedimentos para instalar maquinário nas
instalações de um usuário, após as máquinas terem sido
entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica
o maquinário das instalações do usuário.
1.10 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos
adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a
medição de tensões impostas pela tubulação sobre o
maquinário está dentro das tolerâncias especificadas.
1.11 trens de equipamento para uso geral: São os
trens que têm todos os elementos de uso geral neles.
Geralmente, eles são poucos, de tamanho relativamente
pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles
servem para aplicações onde as condições do processo não
ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada
quadrada) ou 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo
turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve
exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM).
Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que
forem padrão do fabricante ou forem cobertos por normas
como as seguintes: ANSI/SME B.73 bombas horizontais,
Norma API 610 bombas pequenas, ventiladores, Norma API
611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar.
Norma API 677 engrenagens de uso geral, Norma API 674
bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de
deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a ar de
vaivém e motores de carcaça NEMA.
1.12 válvula de bloqueio de isolamento: Uma válvula
usada para isolar uma máquina do processo antes da
manutenção. Também conhecida como uma válvula de
bloqueio ou válvula de isolamento.
1.13 análise mecânica da tubulação: Uma análise da
tubulação conectada a uma máquina, para determinar as
tensões e flexões da tubulação, resultantes de cargas
dinâmicas como o fluxo pulsante. A determinação do tipo,
local e orientação dos suportes e guias da tubulação resulta
dessa análise.
1.14 by-pass de vazão mínima: Veja linha de
reciclagem.
1.15 válvula de retenção de fechamento suave: Uma
válvula de retenção balanceada mecânica ou hidraulicamente,
que permite o fechamento da válvula de forma controlada. As
válvulas de retenção do estilo bolacha, com disco bipartido
acionado a mola e com guia central, ou as válvulas de
retenção com disco de inclinação, são modelos
representantes.
1.16 NPS: Tamanho de tubo nominal.
1.17 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de óleo
de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar.
1.8 instalador do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de
engenharia necessários para instalar maquinário em uma
unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em
geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de
construção do projeto.
1.1 8 sistema de névoa de óleo: Um sistema projetado
para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo desde a
localização central até um alojamento de mancal distante.
Esse sistema consiste no console de névoa de óleo,
alimentadores da tubulação de distribuição e laterais,
acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de
lubrificante.
1.9 usuário do equipamento: A organização encarregada
da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem
sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a
manutenção do equipamento giratório após a conclusão do
projeto.
1.19 console da névoa de óleo: Um sistema composto
do gerador de névoa de óleo, sistema de abastecimento de
óleo, sistema de filtragem do ar, saída do alimentador da
névoa de óleo, além de controles e instrumentos necessários.
Ar e óleo entram no console para produzir névoa de óleo.
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6-2
RÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.20 gerador de névoa de óleo: Um dispositivo
localizado dentro do console de névoa de óleo, que combina
óleo com ar, para produzir a névoa. Os geradores comuns de
névoa de óleo utilizam um venturi para realizar a mistura do
óleo com o ar.
1.21 alimentador da névoa de óleo: Uma rede de tubos
através da qual a névoa de óleo é transportada, desde o
console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do
maquinário onde ela é usada.
1.22 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um
pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos
perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda
terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de
névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco
distribuidor de névoa.
1.23 acessórios de aplicação de névoa de óleo:
Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo de
tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser
convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa
úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de
aplicação da névoa de óleo são conhecidos também como
reclassificadores.
1.24 alinhamento preliminar: O alinhamento de dois
eixos de maquinário adjacentes antes da medição da
deformação da tubulação no maquinário.
1.25 análise de pulsação: Uma análise do sistema de
tubulação conectado a uma máquina, para determinar os
efeitos acústicos e mecânicos do fluxo de pulsação. Para
máquinas pequenas, uma análise de pulsação poderá consistir
na comparação com outras instalações e/ou uso de tabelas,
fórmulas ou gráficos do modelo do dispositivo de pulsação
patenteado. Para máquinas grandes e complexas, uma análise
de pulsação poderá consistir na modelagem digital ou
analógica detalhada da máquina e da tubulação. A menos que
seja indicado o contrário, a Norma API 618 deve ser usada
para dar orientação para a análise de pulsação.
1.26 névoa de limpeza: A aplicação de névoa de óleo ao
alojamento ou reservatório de mancal do maquinário, para
produzir uma leve pressão positiva. A lubrificação do
maquinário é realizada pelo processo por anéis ou de mancal
submerso. Isso impede a contaminação que pode ser causada
pela infiltração de agentes corrosivos ou condensação da
umidade ambiente. Além disso, a névoa de limpeza pode ser
descrita como lubrificação de névoa do poço úmido.
1.27 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no
alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar
mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal,
e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é
drenado do alojamento de mancal do maquinário e a
lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A
névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de
coletor seco.
1.28 linha de reciclagem: Uma linha vinda da descarga
de uma bomba, soprador ou compressor, que é dirigida de
volta ao sistema de sucção.
Uma linha de reciclagem inclui, geralmente, elementos de
controle como a linha de sucção, ou poderá ser conectada em
vasos de sucção ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir
um arrefecedor. Também conhecida como linha de by-pass,
by-pass de vazão mínima ou linha de rechaço.
1.29 trens de equipamentos de uso especial: Trens
com equipamento acionado que geralmente não são poucos
nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou que
está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada pelas
condições de operação nem velocidade.
Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais
serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de
equipamento como uma turbina da Norma API 612,
compressor de pistão Norma API 618, ou equipamento com
uma turbina a gás no trem, deve ser considerado como sendo
para fins especiais.
1.30 análise estática da tubulação: Uma análise do
sistema de tubulação conectado a uma máquina para
determinar forças e momentos nas conexões de bocais,
causados por diversas condições como o peso do tubo, cargas
de líquidos e dilatação ou contração térmica. Essas forças e
momentos são comparados a cargas toleráveis do vendedor
ou normas nacionais para garantir que as cargas dos bocais
atendem as orientações. Essa análise inclui especificação de
fixador de tubos, guias, suportes e às vezes, suportes de mola
e juntas de dilatação para controlar deformações. Quando
grandes deslocamentos verticais da tubulação ocorrerem, o
maquinário poderá, às vezes, ser montado sobre chapas de
apoio sobre molas, para reduzir a carga dos bocais.
1.31 vaso de ejeção de sucção ou vaso de saída de
líquido: Um vaso localizado na linha de sucção para um
compressor ou soprador usado para separar algum líquido
preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira
desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar
nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira
sucção do topo do vaso de ejeção.
1.32 linha de aquecimento: Uma tubulação usada para
drenar fluido quente ou morno através de uma máquina do
processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura de
uma máquina até um valor superior à temperatura ambiente
circunvizinha.
Seção 1- Projeto de Instalação da Tubulação do Maquinário
2.1 Escopo
2.1.1 Esta prática recomendada (PR) serve para fornecer
orientações para o projeto de instalação e pré-instalação de
tubulações que são ligadas ao maquinário em instalações de
processamento de petróleo ou de produtos químicos.
Especificações de tubulação especificada pelo usuário dos
equipamentos devem ser utilizadas para determinar os
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materiais, bem como os requisitos de construção e teste da
tubulação.
2.1.2 Esta prática recomendada abrange maquinário giratório
e de vaivém para manuseio de fluidos e inclui bombas,
compressores, sopradores e turbinas em configurações
horizontais e verticais.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
2.1.3 É sabido que forças e momentos impostos ao
maquinário pela tubulação são únicos para cada instalação.
Toda tubulação diretamente ligada ao maquinário, excluindo
óleo lubrificante e lavagem de vedações, deve ser revista por
um analista habilitado em tensões da tubulação, para
determinar se uma análise estática da tubulação é necessária
para assegurar que as cargas dos bocais estão dentro dos
padrões definidos pelo usuário do equipamento. O projetista
da tubulação deverá usar um julgamento consistente em
conjunto com os padrões definidos pelo usuário do
equipamento, para projetar um sistema de tubulação que
minimize as cargas impostas sobre o maquinário.
Observação: Para a maioria do maquinário, as cargas
máximas toleráveis dos bocais (forças e momentos) são
estabelecidas pelo fabricante do maquinário. Geralmente, o
usuário do equipamento adota essas cargas dos bocais como o
padrão definido por ele. Com base na experiência e
preferência do usuário do equipamento, cargas dos bocais
mais ou menos restritivas do que aquelas do fabricante do
maquinário podem ser especificadas como a base para o
projeto da tubulação.
2.2
Acessibilidade
Manutenção
para
Operação
e
2.2.1 A menos que seja especificado o contrário, a tubulação
e conduítes de processo e auxiliares devem ser direcionadas
para permitir o aceso ao maquinário para operação, inspeção
e manutenção.
2.2.2 Todo equipamento auxiliar, tubulação, conduíte,
instrumentos, arrefecedores, pots de vedação, etc., que
estejam instalados separados da máquina e do acionador, não
devem interferir com a retirada da máquina ou do acionador
nem com o acesso ao maquinário para operação e
manutenção normais. Recorra à Figura B-1.
2.2.3 A menos que seja especificado o contrário, a tubulação
de suporte auxiliar, conduítes, instrumentação, etc., devem
ser projetados para uma única área de queda no maquinário
instalado na placa de base.
Observação: A intenção de uma área de queda única é evitar
desordem em torno na placa de base. Isso maximiza a
acessibilidade para operação e manutenção e minimiza a
quantidade de tubulação e conduíte que precisa ser retirada
para manutenção do maquinário.
2.2.4 A menos que seja especificado o contrário pelo
representante nomeado do maquinário, válvulas de bloqueio
de isolamento de entrada e saída e postos de anteparo em
torno do maquinário devem ficar acessíveis pela grade perto
deste último.
2.2.5 Conexões de ramificação (inclusive suspiros, drenos, e
válvulas de injeção de pressão, alívio e de segurança) em
espaços confinados, como sob plataformas de maquinário,
devem ser evitadas.
2.2.6 A localização das conexões de ramificação deve ser
escolhida de modo que elas não fiquem sujeitas a danos
durante a manutenção, ou em conseqüência do pessoal pisar
ou escalar a conexão.
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6-3
2.3 Requisitos de isolamento
As válvulas de bloqueio do isolamento são
necessárias na tubulação de processo de entrada e saída, de e
para todo o maquinário. Todo filtro temporário ou
permanente deve ficar localizado entre a válvula de bloqueio
de isolamento de entrada e a conexão de entrada do
maquinário.
Observação: O isolamento usando duas válvulas de bloqueio
fechadas e uma válvula de suspiro aberta para a atmosfera,
localizada entre as válvulas de bloqueio, é conhecido como
arranjo “bloqueio duplo e sangria”. Esta é uma alternativa
aceitável aos anteparos para isolamento do maquinário, desde
que o fluido do processo não seja tóxico, corrosivo ou
inflamável. Quando for especificado pelo representante
nomeado do maquinário, a remoção de um carretel de fuga e
a instalação de um flange de anteparo é aceitável também.
2.4 Suportes da Tubulação
A tubulação de e para o maquinário deve ser adequadamente
suportada e controlada para atender os requisitos do projeto.
A tubulação de entrada e saída do maquinário deve ser
apoiada o mais próximo possível da máquina. Isso elimina a
maior parte da carga estática e permite a identificação dos
problemas de ajuste da tubulação durante a instalação, e a
retirada mais fácil do maquinário para manutenção. Apenas
aqueles suportes especificados como resultado da análise da
tubulação devem ser fornecidos. Os requisitos de projeto da
tubulação devem incluir cargas toleráveis nos flanges,
dilatação térmica, pulsações, etc. Esses requisitos podem ser
definidos pelo fabricante do maquinário, pelas normas da
indústria ou pelo usuário do equipamento.
2.5 Previsão para Soldas em Campo
A menos que seja especificado o contrário pelo
representante nomeado do maquinário, o projetista da
tubulação deverá incluir a previsão para uma solda final da
tubulação em campo, perto da máquina, para permitir a
instalação da tubulação segundo os requisitos de ajuste do
flange. Toda tubulação NPS 10 ou maior ou maior deve
incluir uma solda final em campo perto da máquina.
Observação: O tamanho e a configuração da tubulação
geralmente determinam se uma solda final em campo é
necessária ou não. Para tubulação inferior a NPS 10, pode ser
possível construir a tubulação na oficina e não executar uma
solda final em campo, desde que os requisitos de ajuste do
flange da tubulação com o maquinário sejam atendidos.
2.6 Conexões de Pressão e Poços Térmicos
2.6.1 A menos que seja especificado o contrário, as conexões
de pressão completas com válvulas de isolamento devem ser
providenciadas na tubulação de entrada e saída de e para todo
o maquinário. Conexões de pressão adicionais não devem ser
feitas para a carcaça do maquinário. A conexão de pressão de
entrada deve ficar localizada entre qualquer filtro de partida
permanente ou temporário e o flange da tubulação de entrada
do maquinário. Recorra à Figura B-3.
Não deve ser usado para Revenda.
6-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
2.6.2 Quando os poços térmicos de medição da temperatura
forem necessário, eles devem ficar localizados na tubulação
do processo e não na carcaça da máquina. Esses poços
térmicos devem ficar localizados o mais próximo possível
das entradas ou saídas da máquina.
2.7 Dimensionamento dos Tubos e Válvulas de
Entrada
A tubulação e as válvulas de entrada devem ter, no mínimo, o
mesmo tamanho que o bocal de entrada do maquinário.
Tubulação e válvulas de entrada maiores do que o bocal de
entrada do maquinário são aceitáveis.
Observação: Deve-se tomar cuidado na redução para o
tamanho correto pois isso pode ser feito diferentemente para
bombas e para compressores.
2.8 Filtros de Entrada
2.8.1 FILTROS PERMANENTES
2.8.1.1 Quando for especificado, filtros permanentes devem
ser instalados a montante do maquinário que manuseia
fluidos que provavelmente contêm corpos estranhos como
areia, carepa e detritos, a menos que o maquinário seja
explicitamente projetado para manusear esse material.
Observação: O modelo do filtro de entrada deve ser avaliado,
para verificar se a tela do mesmo não cairá sob quaisquer
pressões diferenciais esperadas durante o comissionamento
ou operação do maquinário se a tela do filtro ficar
completamente obstruída.
2.8.1.2 Quando grandes acúmulos de corpos estranhos forem
esperados, um filtro duplo ou dois filtros simples em paralelo
são necessários, se a máquina não estiver de reserva. Se a
máquina estiver de reserva, deve ser providenciado um filtro
simples em cada máquina.
2.8.1.3 A indicação da pressão diferencial deve ser prevista
através do filtro ou dos filtros.
2.8.1.4 A capacidade de escape para os filtros deve ser
prevista.
2.8.1.5 Os filtros permanentes não devem ficar localizados
mais próximos do que cinco diâmetros de tubos para o bocal
de entrada do maquinário.
2.8.2 FILTROS TEMPORÁRIOS
2.8.2.1 Para maquinário que não seja equipado com uma tela
de entrada ou filtros permanentes, uma tela ou filtro de
partida temporário removível deve ser providenciado. Essa
tela ou filtro temporário deve ser claramente identificado por
uma alça estendida ou outro dispositivo. Essa alça deve
sobressair além dos materiais de isolamento. A área aberta da
tela ou do filtro deve ter no mínimo 150 por cento da área
aberta da tubulação. O tamanho típico dos furos do filtro é 6
milímetros (1/4 polegada). Todavia, pode haver aplicações
onde uma tela mais grosseira ou mais fina seja necessária.
Quando a tela de malha fina for necessária, ela deverá ficar
no lado a montante do filtro. Essas aplicações devem ser
identificadas pelo projetista da tubulação.
Observação: Telas ou filtros temporários destinam-se apenas à
proteção do maquinário durante comissionamento, partida e um
breve período depois disso, se for necessário. Deve-se notar que esse
tipo de tela ou filtro pode afetar de forma adversa o desempenho do
maquinário, em conseqüência de sua resistência à vazão e causando
distúrbios do fluxo.
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2.8.2.2 Os modelos de filtros temporários aceitáveis
incluem: modelo cônico, cônico truncado e tipo T ou
semelhante. A ponta do filtro cônico deve ficar virada para a
montante da tubulação. As telas dos filtros do tipo T deve
apontar para a vazão. O material da tela ou do filtro deve ser
aço inoxidável ou conforme a especificação do projetista da
tubulação.
Observação: Os filtros cônicos podem ser instalados com a
ponta orientada para a jusante, quando for explicitamente
especificado pelo usuário do equipamento.
2.8.2.3 O projetista da tubulação ou o fornecedor da tela ou
filtro de sucção deve determinar a pressão diferencial
tolerável máxima para o dispositivo. Essas informações
devem ser fornecidas ao representante nomeado do
maquinário para uso durante comissionamento e partida do
maquinário.
Observação: O modelo da tela ou filtro de entrada deve ser
avaliado para verificar se a tela não cairá sob qualquer
pressão diferencial esperada durante comissionamento ou
operação do maquinário, se a tela ou filtro se tornar
completamente obstruído.
2.9 Tubulação de Saída do Maquinário
2.9.1 Uma válvula de retenção deve ser instalada na linha de
descarga de todas as bombas, compressores ou sopradores,
quer sejam centrífugos ou giratórios, a menos que não haja
possibilidade de uma inversão da vazão ou surto de pressão
(como uma pancada de água) sob quaisquer condições. A
válvula de retenção deve ficar localizada entre o flange de
descarga da máquina e a válvula de bloqueio de descarga.
Observação: Geralmente, as válvulas de retenção de descarga
não fornecem uma vedação estanque então não se pode
confiar nelas para produzir proteção de pressão do
maquinário.
2.9.2 A tubulação de descarga e as válvulas de bloqueio de
isolamento devem ter o mesmo tamanho ou serem maiores do
que o bocal de saída do maquinário. Válvulas de retenção de
descarga maiores do que o bocal de descarga do maquinário
são aceitáveis, desde que os requisitos mínimos de velocidade
da válvula de retenção sejam atendidos. Válvulas de retenção
de descarga menores do que o bocal de descarga do
maquinário podem ser usadas, desde que a queda de pressão
seja avaliada.
2.9.3 Válvulas de retenção instaladas na tubulação vertical
que exijam previsão de drenagem de líquido preso acima da
válvula de retenção, devem ser equipadas com um desvio
NPS ¾ ou maior em torno dela. Esse desvio deve se preso ao
corpo da válvula de retenção e deve incluir uma válvula de
bloqueio manual. Como alternativa, uma conexão de
drenagem maior de NPS ¾ com válvula de bloqueio deve ser
instalada acima da válvula de retenção.
2.10 Suspiros e Drenos
2.10.1 Para trechos de tubulação de NPS ¾ ou maior, todas
as conexões de suspiro e drenagem devem ter NPS ¾ ou
mais. Para trecho de tubulação menor do que NPS 3/4 , a
conexão de suspiro ou dreno não deve ser menor do que o
trecho de tubo.
Observação: Esse requisito para suspiros de drenos de NPS ¾ tem a
intenção de produzir resistência e rigidez suficientes para evitar
danos devidos a cargas aplicadas externamente.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
2.10.2 Os suspiros e drenos da tubulação devem ficar
localizados em carretéis de fuga na tubulação de entrada e
saída da máquina. Essas conexões não devem ser colocadas
em seções angulares de redutores. As válvulas de drenagem
da carcaça do maquinário devem ficar localizadas em um
local conveniente e não sob a carcaça da máquina.
Observação: Em maquinário montado em placa de base, os
drenos da carcaça devem ser direcionados para a borda da
placa. Para maquinário instalado em placa da fundação, os
drenos da carcaça podem ser canalizados para a grade.
Válvulas devem ser instaladas em cada dreno antes de
qualquer distribuição ou tubulação distante do equipamento.
As válvulas de drenagem devem ser instaladas o mais
próximo possível do maquinário.
2.10.3 As linhas de drenagem do maquinário devem ser NPS
¾ ou maior.
2.10.4 As linhas de suspiro e drenagem devem ser
convenientemente dispostas, isoladas e providas de válvulas
para evitar fluxo de vazamento entre as máquinas ou entre
partes separadas do mesmo trem de maquinário.
2.10.5 Para maquinário montado em tampo de mesa, as
válvulas de drenagem devem ficar localizadas abaixo da
plataforma, o mais próximo possível da máquina. Essas
válvulas de drenagem devem ser acessíveis a partir da
plataforma por extensões de cabos de válvula ou a partir da
grade, por válvulas operadas a corrente.
Observação 1: As válvulas de drenagem ficam localizadas abaixo da
plataforma para evitar riscos de tropeço ao pessoal da operação.
Localizar o dreno perto da carcaça da máquina minimiza uma
ramificação morta, a qual pode coletar líquidos indesejáveis que
podem congelar ou causar corrosão.
Observação 2: As válvulas NPS 1 ½ e menores não devem ser
equipadas com operadores de corrente.
2.10.6 Todas as válvulas permanentes de suspiro e dreno não
conectadas a um sistema fechado devem ser flangeadas ou
devem ter roscas de tubo fêmeas. Essas válvulas devem ser
cobertas com um flange cego ou devem ser tamponadas com
um tampão de tubo maciço. O tampão do flange ou tubo
deverá ser de material que tenha as mesmas propriedades
metalúrgicas e físicas que a tubulação correspondente. Se for
aprovado pelo representante nomeado do maquinário,
materiais alternativos para o tampão do flange ou tubo podem
ser usados.
2.11 Linhas de Aquecimento
O maquinário que manuseia materiais quentes a
mais de 150ºC (300°F) ou materiais com alto ponto de
fluidez devem ser providos de linhas de aquecimento, para
obter e manter a temperatura do maquinário. As linhas de
aquecimento devem ser providas de flanges suficientes para
permitir que o carretel da tubulação entre a máquina e a
válvula de retenção de saída seja removido e/ou alinhado
separadamente da linha de aquecimento.
Observação: Os flanges da linha de aquecimento permitem a
retirada de tubulações pequenas antes do aparelhamento dos
carretéis da tubulação da máquina. Isso impede danos
acidentais à tubulação pequena durante o aparelhamento.
2.11.1 Uma linha de desvio com fluxo inverso NPS 1 ou
maior deve ser instalada em torno da válvula de retenção de
descarga.
2.11.2 Para todas as máquinas de sucção dupla e de estágios
múltiplos, pelo menos duas linhas de desvio com fluxo
inverso NPS 1 ou maior devem ser previstas. Uma linha de
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6-5
desvio fica em torno da válvula de retenção de descarga. A
segunda linha desvia a válvula de retenção e é conectada ao
dreno da carcaça do maquinário.
Observação: Certo maquinário pode exigir uma válvula globo
ou de orifício em cada linha de aquecimento, para reduzir a
pressão e controlar o escoamento. Deve-se tomar cuidado
para assegurar que a rotação prejudicial da máquina não
ocorra. Ver Figura B-3.
2.11.3 As linhas de aquecimento devem ter o calor rastreado
e isolado, se o produto vier a se solidificar em temperaturas
ambientes esperadas. As linhas de aquecimento devem ser
isoladas para proteger o pessoal contra queimaduras, se forem
situadas onde o pessoal normalmente tem acesso para
operação ou manutenção do maquinário.
2.11.4 As linhas de aquecimento devem ser avaliadas quanto
à flexibilidade adequada pelo projetista da tubulação, devido
à possibilidade de dilatação diferencial entre a linha de
descarga do maquinário e a linha de aquecimento.
2.12 Alívio da Pressão do Maquinário de
Deslocamento Positivo
2.12.1 O maquinário de deslocamento positive deverá ser
equipado com um dispositivo de alívio da pressão. Esse
dispositivo deve ficar localizado entre a conexão de descarga
do maquinário e a primeira válvula de bloqueio de
isolamento, ou anteparo.
2.12.2 A tubulação de descarga do dispositivo de alívio de
pressão deve ser direcionado para um sistema projetado para
tal.
Observação: Sistemas projetados típicos incluem uma boca
acampanada, saída ou purgação de manutenção, oxidante
térmico, a atmosfera, lavador, vala de processo, poço, tanque
de estocagem, vaso de sucção ou outro sistema de processo,
ou a linha de sucção da máquina.
2.12.3 A tubulação de descarga do dispositivo de alívio de
pressão direcionada de volta à linha de sucção do maquinário
deverá entrar no sistema entre o anteparo de isolamento de
sucção, válvula de bloqueio, filtro permanente e a conexão de
sucção da máquina.
Observação:
Referenciar
requisitos
compressores de vaivém (ver Seção 3.2.5).
adicionais
de
2.13 Sistemas de Tubulação em Serviço de
Pulsação
2.13.1 Uma análise de pulsação e análise mecânica da
tubulação deverão ser realizadas nos sistemas de tubulação,
para maquinário alternativo ou sujeito a fluxo de pulsação.
Essas análises devem ser usadas para desenvolver sistemas de
tubulação que minimizem pulsações de pressão e vibração da
tubulação. As análises mecânica e de pulsação da tubulação
devem ser realizadas em conjunto com uma análise estática
da tubulação. Todos os requisitos adicionais da tubulação e
restrições identificadas como necessárias pela análise
mecânica da tubulação, devem ser checados novamente com
a análise estática da tubulação.
Observação 1: A natureza das análises irá variar com o tamanho,
complexidade e configuração do sistema. Para sistemas pequenos e
simples, as analises podem ser omitidas ou podem ser realizadas por
métodos manuais. Sistemas grandes ou complexos podem exigir um
estudo digital ou analógico.
Não deve ser usado para Revenda.
6-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Observação 2: Alguns equipamentos giratórios como sopradores do
tipo lóbulo geram pulsações que devem ser revistas e uma
compensação da pulsação realizada.
2.13.2 Amortecedores de pulsação, acumuladores, garrafas
de volume, orifícios e sistemas de tubulação acusticamente
fora de sintonia devem ser previstos para reduzir os níveis de
pulsação segundo a análise correspondente.
2.13.3 Registros de pressão com válvulas de isolamento
devem ser instalados para permitir a medição de pulsações
nas conexões de sucção e descarga da máquina, bem como
outros locais especificados pelo representante nomeado do
maquinário.
2.13.4 Com base nos dados obtidos pelas análises de
pulsação e mecânicas da tubulação, o direcionamento da
tubulação, os suportes, restrições e fixadores devem ser
espaçados para evitar extensões ressonantes e para restringir
as forças dinâmicas geradas.
2.13.5 Nenhuma conexão de ramificação deverá ser
instalada sem uma necessidade justificável. A quantidade de
conexões de ramificação deve ser mantida em um mínimo
absoluto.
2.13.6 Conexões de ramificação (como suspiros, drenos,
conexões de manômetros, etc.) devem ficar localizadas em
pontos onde a linha estiver presa).
2.13.7 As conexões de ramificação devem ser instaladas o
mais distante possível da fonte de vibração.
2.13.8 A tubulação deve ser direcionada o mais próximo
possível da grade ou da fundação de concreto pesado.
Fixadores e restrições rígidas devem ser usadas de forma
eficaz para prender corretamente a tubulação.
2.13.9 As linhas de processo devem ser limitadas pelo uso
somente desses fixadores de tubos, restrições e deslizadores
de atrito determinados como necessários pelas análises da
tubulação.
2.13.10 Os prendedores de tubos devem ser fixados às
pilastras de concreto ou aço estrutural. As pilastras e aço
estrutural devem ser projetados para produzir a rigidez lateral
necessárias para restringir as forças dinâmicas.
2.13.11 O aço de reforço para pilastras deve ser
corretamente desenvolvido na esteira de suporte ou fundação.
Todos os suportes da tubulação devem ser adicionados após a
instalação inicial serão revisados por uma análise mecânica
da tubulação. Os suportes exigidos pelas análises da
tubulação adicionados após a instalação inicial, devem ser
presos à esteira. Parafusos de extensão e outras conexões
mecânicas não são satisfatórios para serviço de pulsação, e
não devem ser usados.
2.13.12 As conexões de ramificação devem ser mantidas as
mais curtas possíveis para minimizar o braço do momento de
vibração. Quando massas grandes como válvulas de alívio ou
segurança não puderem ser evitadas, elas devem ser
reforçadas.
2.14.2 A tubulação da água de arrefecimento deve ser feita
de aço inoxidável com espessura mínima de parede de 1
milímetro (0,035 polegada). O tamanho mínimo aceitável do
diâmetro da tubulação é 12 milímetros (0,5 polegada).
Tubulação de cobre não é aceitável.
2.14.3 Quando medições do desempenho termodinâmico
locais precisarem ser feitas em uma máquina, deve-se
fornecer conexões suficientes de pressão, temperatura, vazão
e amostragem.
Observação: O tipo, a localização, a precisão e a redundância
do instrumento pode ter impacto significativo sobre a
capacidade de se obter dados com precisão suficiente para
determinar o desempenho em campo. Para dados específicos
sobre conexões de pressão, temperatura, vazão e amostragem
recorra ao Performance Test Code (PTC).
2.14.4 A cota do reservatório (pot) de vedação acima da
linha central do eixo, bem como a distância real da tubulação
do reservatório (pot) à vedação deve estar de acordo com as
recomendações do fabricante da vedação mecânica ou do
fabricante da máquina.
2.14.5 As conexões dos instrumentos devem ser dispostas
para permitir a drenagem livre de líquidos condensados.
Observação: As válvulas de drenagem devem ser evitadas,
pois as linhas de impulso podem não ser drenadas de forma
regular.
2.15 Disposições de Comissionamento
2.15.1 Quando a tubulação precisar ser limpa ou purgada a
vapor durante o comissionamento, os limites de temperatura e
os efeitos térmicos devem ser incluídos no projeto.
2.15.2 Quando a tubulação e vasos precisarem ser
quimicamente limpos durante o comissionamento,
disposições para facilitar essa limpeza deve estar incluída no
projeto da tubulação.
2.15.3 A tubulação de entrada de vapor para o maquinário
deve ser projetada de tal forma, que o sopro de vapor seja
possível para cada ramificação e para cada uso final sem
desmontagem importante nem acesso difícil. Todas as saídas
de sopro de vapor, suportes, drenos de condensado, pontos de
amostragem, desvios, etc., devem ser incluídos na tubulação
pelo projetista.
2.15.4 O projeto de tubulação dos sistemas de gás devem
incluir disposições para drenagem e secagem do sistema de
tubulação após a conclusão dos testes hidrostáticos.
Observação: Suportes temporários podem ser necessários durante o
teste hidrostático para evitar a fadiga excessiva da tubulação ou
bocais do maquinário que permanecem conectados.
2.16 Sistemas de Névoa de Óleo
2.16.1 Os alimentadores principais e secundários da névoa
de óleo não devem conter válvulas.
Observação: As válvulas introduzem interrupções
desnecessárias do fluxo que podem fazer o óleo se aglutinar a
partir da névoa quando elas forem fechadas acidentalmente.
2.14 Tubulações Auxiliares Diversas
2.16.2 Uniões de tubulação devem ser usadas no console de
névoa de óleo, entre o console e o alimentador principal de
névoa de óleo.
2.14.1 A tubulação da água de arrefecimento deve ser feita
de tubos de aço Programa 80 NPS 1 no mínimo. A tubulação
da água de arrefecimento não deverá ser menor do que a
maior conexão com a camisa de água ou trocador de calor.
Observação: As uniões permitem o desligamento do alimentador de
névoa para limpeza e comissionamento, bem como a troca do
console.
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
2.16.3 A menos que seja especificado o contrário, os
alimentadores principal e secundário de névoa de óleo, e a
tubulação lateral e vertical do ponto de queda devem ser de
aço galvanizado parafusado. A tubulação usada no sistema de
névoa de óleo deve ser de aço inoxidável.
2.16.4 Os alimentadores principal e secundário de névoa de
óleo devem ser continuamente inclinados de volta para o
console da névoa de óleo. Somente quando obstruções
impedirem a inclinação contínua de volta para o console, é
que os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo
não devem inclinados para o console da névoa de óleo, e sim
para um sistema projetado pelo usuário do equipamento.
6-7
2.16.12 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de
óleo deverá ser NPS 3/4.
2.16.13 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de
óleo deverá sair verticalmente do topo do alimentador
principal através de um tê parafusado.
2.16.14 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de
óleo deverá se inclinar continuamente para o alimentador
principal ou secundário. Quando obstruções impedirem a
inclinação contínua de volta para o alimentador, a tubulação
lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá se inclinar
continuamente até o ponto de queda.
Observação: À medida que o óleo é transportado, parte da
névoa se aglutina e se acumula como óleo na tubulação. Com
a tubulação da névoa de óleo inclinada de volta para o
console da névoa de óleo, o óleo líquido acumulado na
tubulação é drenado de volta para o reservatório do gerador
de névoa de óleo. O uso do óleo é muito menor, pois apenas a
névoa que alcança o maquinário é consumido. O óleo líquido
pode se acumular em um tubo e bloquear o fluxo da névoa se
o tubo não estiver corretamente inclinado.
2.16.15 A menos que seja especificado o contrário pelo
representante nomeado do maquinário, a tubulação lateral do
ponto de queda da névoa de óleo deverá ser inclinado no
mínimo 1 centímetro pro 5 metros (1 polegada por 40 pés).
Uma inclinação maior é aceitável.
2.16.5 A menos que seja especificado o contrário pelo
representante nomeado do maquinário, os alimentadores
principal e secundário da névoa de óleo devem ser inclinados
no mínimo 2 centímetros por 5 metros (1 polegada por 20
pés). Uma inclinação maior é aceitável.
2.16.17 A tubulação do ponto de queda da névoa de óleo
deverá ficar situada de tal modo, que o acesso para operação
e manutenção do maquinário não seja obstruído. A
desmontagem da tubulação do ponto de queda da névoa de
óleo ou do bloco de distribuição para remover o maquinário
para manutenção, não é aceitável.
2.16.6 Os alimentadores principal e secundário de névoa de
óleo devem ser apoiados no topo de vigas horizontais ou
prateleiras de tubos com ângulo estrutural. Quando for
aprovado pelo representante nomeado do maquinário, os
alimentadores principal e secundário de névoa de óleo podem
ficar suspensos abaixo das vigas ou prateleiras de tubos.
2.16.7 O arqueamento dos tubos dos alimentadores principal
e secundário de névoa de óleo não deve exceder um terço do
diâmetro interno do tubo. Envergaduras não suportadas dos
alimentadores principal e secundário de névoa de óleo não
devem ser superiores à distância entre vigas adjacentes.
2.16.8 Reforços horizontais não devem ser usado para apoiar
os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo
2.16.9 Os alimentadores principais de névoa de óleo devem
ser direcionados o mais perto possível do exterior da
prateleira de tubos e de uma forma tal, que deixe espaço para
futuras adições de tubulação de processo na prateleira.
2.16.10 Os alimentadores secundários de névoa de óleo
devem ser conectados ao topo do alimentador principal com
tês parafusados.
2.16.11 A tubulação dos alimentadores principal e
secundário de névoa de óleo devem ser NPSD 2 ou maior.
Observação: Geralmente, NPS 2 é adequado para a maioria
das instalações. Um tamanho de tubo maior pode ser
necessário em sistemas de névoa de óleo que atendem um
grande número de pontos de lubrificação. O tamanho do
alimentador deverá ser grande o suficiente para limitar a
velocidade da névoa de óleo a um máximo de 7 metros por
segundo (22 pés por segundo) na capacidade máxima do
gerador de névoa de óleo. Não se estimula o uso dos
alimentadores principal e secundários de névoa de óleo
menores do que NPS 2 devido à necessidade de se fornecer
suportes adicionais da tubulação, para evitar o arqueamento
maior resultante do tubo de tamanho menor e a maior
vulnerabilidade à avaria mecânica.
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2.16.16 A tubulação vertical do ponto de queda da névoa de
óleo deverá terminar, e blocos de distribuição devem ficar
localizados 1 metro (3 pés) acima do maquinário a ser
lubrificado.
2.16.18 Os trechos horizontais da tubulação lateral do ponto
de queda da névoa de óleo não devem ultrapassar 10 metros
(30 pés).
2.16.19 Válvulas de bloqueio não devem ser instaladas na
tubulação do ponto de queda da névoa de óleo.
2.16.20 Os blocos de distribuição do ponto de queda da
névoa de óleo devem incluir um vidro de nível.
Observação: Normalmente, o vidro de nível é um dispositivo
pequeno e moldado de plástico transparente ou vidro
instalado no fundo do bloco de distribuição, para fornecer
uma indicação do nível de óleo condensado no ponto de
queda. Modelos alternativos são aceitáveis.
2.16.21 Os blocos de distribuição do ponto de queda da
névoa de óleo devem ser equipados com uma válvula para
permitir a drenagem do óleo. As válvulas de drenagem dos
blocos de distribuição devem ser de ação de pressão, torneira
de purga ou outro tipo que não possa ser aberto quando
sujeito a vibração.
2.16.22 Acessórios de aplicação de névoa de óleo
(reclassificadores) devem ser instalados no bloco de
distribuição. Quando for especificado pelo representante
nomeado do maquinário, os acessórios de aplicação de névoa
de óleo (reclassificadores) podem ser instalados no
alojamento de mancais do maquinário.
2.16.23 As linhas de alimentação de névoa de óleo do bloco
de distribuição para o alojamento de mancais do maquinário
devem ser tubulações de aço inoxidável com diâmetro de 6
milímetros (1/4 polegada) ou mais.
2.16.24 As linhas de alimentação de névoa de óleo devem se
inclinar continuamente para baixo até o alojamento de
mancais do maquinário. Curvas ou voltas em ângulo reto
devem ser minimizadas.
Não deve ser usado para Revenda.
6-8
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Seção 3 - Projeto de Instalação da Tubulação Específica do Maquinário
drenagem não devem ser colocadas no canto do redutor. As
seções do redutor devem incluir a previsão para drenagem.
3.1 Bombas
3.1.1 REQUISITOS GERAIS
3.1.1.1 A tubulação auxiliar para bombas como líquido de
sobreposta de engaxetamento, líquido de lavagem, água de
arrefecimento, vapor de resfriamento brusco, etc., deve ser
equipada com válvulas de bloqueio de isolamento localizadas
na bomba.
3.1.1.2 Válvulas de retenção de fechamento suave devem ser
usadas nas linhas de descarga de bombas centrífugas de
grandes sistemas. As válvulas de retenção de fechamento
suave incluem válvulas de retenção de disco bipartido,
acionadas a mola, guiadas centralmente e de estilo bolacha,
ou válvulas de retenção com disco de inclinação.
Observação: Normalmente, sistemas grandes são usados para
transferir água ou outros fluidos em grandes volumes e/ou longas
distâncias. As válvulas de retenção de fechamento suave devem ser
consideradas para bombas com mais de 185 quilowatts (250 cavalosvapor) de potência nominal ou tubulação NPS 12 ou maior.
3.1.1.3 As bombas que não tiverem escape automático e que
manuseiam fluidos voláteis na pressão de vapor do fluido ou
perto dela, devem ter um suspiro de volta para a fonte ou
outro sistema adequado. A tubulação de escape não deve ser
de menos de NPS 3/4.
3.1.2 TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO DA BOMBA
3.1.2.1 A tubulação de sucção da bomba deve ser disposta de
tal forma, que o fluxo seja o mais suave e uniforme possível,
no bocal de sucção da bomba. Para conseguir isso, o uso de
tês, cruzetas, válvulas, válvulas de orifício reduzido, filtros,
conexões de ramificação de tamanho quase operação, e
cotovelos de raio curto devem ser evitados perto do bocal de
sucção.
3.1.2.2 A Altura de Sucção Positiva Líquida Disponível
(NPSHA, sigla de Net Positive Suction Head Available) parra
a configuração da tubulação de sucção deve ser checada e
comparada com a Altura de Sucção Positiva Líquida
Necessária (NPSHR, ou Net Positive Suction Head Required)
para todas as bombas. Para bombas centrífugas, a NPSHA
será maior do que a NPSHR de acordo com PIP REEPOO1,
Projeto de Aplicações de Bomba Centrífuga. Para bombas
diferentes das bombas centrífugas, a NPSHA deve ser maior
do que a NPSHR, segundo a norma API 674, Bombas-Pistão
de Deslocamento Positivo, Norma API 675, Bombas de
Deslocamento Positivo – Volume Controlado, ou Norma API
676, Bombas de Deslocamento Positivo – Giratórias,
conforme a necessidade.
3.1.2.3 A tubulação de sucção deve ser projetada sem pontos
elevados para coletar vapores. Se o fluido bombeado estiver
perto de sua temperatura de vaporização, a linha de sucção
deve ser inclinada no mínimo 10 milímetros por metro (1/8
polegada por pé) na direção da bomba em todos os pontos,
para impedir o acúmulo de bolhas.
Observação: A direção da inclinação da tubulação da linha de sucção
deve ser aquela especificada pelo representante nomeado do
maquinário.
3.1.2.4 Os redutores usados nas linhas de sucção horizontais
devem ser excêntricas e devem ser instaladas para evitar o
acúmulo de vapores na linha de sucção. O lado plano do
redutor de excêntrico deverá ficar em cima. As conexões de
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3.1.2.5 O redutor deve ser excêntrico para tubulação elevada
em uma bomba de sucção superior.
3.1.2.6 A linha de sucção da bomba deverá ter um trecho
reto (geralmente, cinco diâmetros do tubo) entre o flange de
sucção e o primeiro joelho, tê, válvula, redutor, filtro
permanente ou outra obstrução suficiente para assegurar
fluxo estável e uniforme no bocal de sucção da bomba.
Observação: Um trecho reto de tubulação com comprimento de cinco
diâmetros de tubo, baseado no tamanho do bocal de sucção da
bomba, geralmente é suficiente para garantir fluxo uniforme e estável
no bocal de sucção da bomba. Em algumas situações, o tipo e a
orientação das válvulas e joelhos da linha de sucção da bomba
podem afetar a distribuição do fluxo para o propulsor, e exigir um
tamanho de trecho de tubulação reta mais longo. Alinhadores de
fluxo também podem ser utilizados para reduzir o comprimento do
trecho reto da tubulação.
3.1.2.7 O ultimo joelho de tubo na linha de sucção para uma
bomba deverá ter um raio longo.
3.1.2.8 As linhas de sucção da bomba devem ser
direcionadas para evitar alterações na temperatura do fluido
bombeado. As linhas que contêm fluidos frios de pressão
elevada de vapor não devem ser direcionadas perto de linhas
ou equipamentos quentes, pois o calor das linhas quentes
pode vaporizar o fluido frio.
3.1.2.9 Para bombas que recebem sucção de torres ou
colunas de vácuo, uma linha de equalização da bomba
retornando para o espaço de vapor na torre ou coluna, deve
ser instalada para fazer o escapamento da bomba na partida.
3.1.3 DESVIO MÍNIMO DE VAZÃO DA BOMBA
3.1.3.1 Quando a prática operacional ou processo não puder
assegurar que a velocidade de escoamento da bomba será
igual à velocidade de escoamento contínuo mínimo ou acima
dela, um desvio mínimo de vazão deverá ser providenciado.
A vazão mínima contínua deve ser um valor medido
fornecido pelo fabricante da bomba, e não uma aproximação.
Observação: A vazão mínima da bomba é baseado em
considerações de estabilidade hidráulica e elevação térmica.
A prática normal é usar o mais alto desses valores para
estabelecer a vazão mínima da bomba.
3.1.3.2 A linha de desvio do fluxo mínimo deve ser
direcionada a partir da descarga da bomba para o vaso,
tanque ou poço de sucção. Uma análise deverá ser feita que
considere as propriedades termodinâmicas do líquido, a
quantidade de líquido a ser recirculada, e o tamanho do vaso,
tanque ou poço de sucção, bem como a recirculação interna
da bomba. Quando for indicado por essa análise, um
arrefecedor deverá ser instalado na linha de desvio. O
representante nomeado do maquinário deverá concordar com
a localização de entrada do retorno da linha de by-pass de
fluxo mínimo.
Observação 1: Com arrefecimento adequado, pode-se ainda
considerar o direcionamento da linha de desvio da descarga para a
linha de sucção. Essa linha de desvio do fluxo mínimo deve ser unida
à linha de sucção da bomba o mais longe possível do bocal de sucção
da bomba, mas a pelo menos cinco diâmetros de tubo a montante
desse bocal. Muitas vezes, o controle do desvio é usado em bombas
específicas de alta velocidade, como bombas de fluxo axial, pois o
requisito de potencia diminui com o aumento da vazão.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
Observação 2: A entrada da linha de desvio para a linha de sucção da
bomba deve ser projetada para minimizar a turbulência de vazão de
modo a evitar a criação de uma queda de pressão que pode resultar
em dificuldades NPSH.
Observação 3: As bombas devem ter um sistema de alarme de baixa
vazão ou de desvio, para alertar o operador se as bombas puderem ser
operadas periodicamente contra um controle de descarga fechado,
durante operação e/ou partida normal.
3.1.3.3 O controle da vazão através da linha de recirculação
pode ser feito por meio de uma instrumentação aceitável,
incluindo um orifício de restrição ou um elemento sensor de
vazão com uma válvula de controle anexa, uma válvula de
recirculação automática independente, ou uma combinação
de um elemento sensor de vazão, válvula solenóide e orifício
de restrição.
3.1.4 BOMBAS VERTICAIS
3.1.4.1 A tubulação de sucção e descarga para bombas
verticais em linha, deve ter suportes ajustáveis. Esses
suportes devem ficar localizados a 1 metro (3 pés) dos
flanges de sucção e descarga da bomba. Os suportes
ajustáveis devem ter um meio de travar suas posições, para
impedir mudanças devido à vibração ou ajuste acidental
indesejado.
3.1.4.2 As bombas verticais devem ser canalizadas para
drenar qualquer fluido que se acumule na estrutura de suporte
do acionador. Essa linha de drenagem deverá ser de NPS 1 ou
maior, com uma extremidade aberta visível.
3.1.4.3 As bombas verticais devem incluir previsão para o
escapamento de gases da placa da sobreposta de
engaxetamento da vedação. As conexões de suspiro devem
ser ligadas a um sistema específico ou para a tubulação de
sucção ou descarga da bomba, em uma cota mais alta do que
a placa da sobreposta de engaxetamento da vedação.
Observação: Como a vedação fica localizada no ponto mais alto de
uma bomba vertical, o escapamento de ar ou vapor preso garante que
a câmara de vedação da bomba fique cheia de líquido antes da
partida da mesma. Sistemas normalmente projetados incluem uma
boca acampanada, saída ou purgação de manutenção, oxidante
térmico, a atmosfera, lavador ou outros sistemas do processo.
3.1.5 BOMBAS COM MOTOR BLINDADO
3.1.5.1 Todos os serviços onde o produto bombeado contém
substância particulada devem ter uma injeção de lavagem,
como a descrita na Norma API 610, Bombas Centrífugas
para Serviço de Refinaria em Geral, planta 32, ou Norma
API 682, Sistemas de Vedação de Eixo para Bombas
Giratórias e Centrífugas, planta S 32.
3.1.5.2 A área diretamente atrás do lado do motor da bomba
com motor blindado deve estar desimpedida de qualquer
obstrução por uma distancia igual ao comprimento da bomba.
Isso é necessário para permitir a desmontagem da bomba no
campo.
3.1.5.3 Se a bomba tiver uma lavagem auxiliar, a tubulação
de lavagem deverá ser disposta de forma que nenhum dos
componentes fique localizado na área diretamente atrás da
bomba, exceto pela seção final da tubulação de conexão.
3.1.5.4 Deve haver um carretel de fuga na linha de sucção,
entre o filtro de sucção e o flange de sucção da bomba que
tenha pelo menos 30 centímetros (12 polegadas) de
comprimento. Isso permite acesso ao propulsor para realizar
uma verificação da rotação do motor.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
6-9
3.2 Compressores e Sopradores
3.2.1 REQUISITOS GERAIS
3.2.1.1 A tubulação de processo auxiliar conectada a
compressores e sopradores deve incluir válvulas de bloqueio
de isolamento e anteparos de isolamento. Essa tubulação
auxiliar inclui a conexão com sistemas de boca acampanada,
distribuições de dreno do vaso de sucção, etc.
Observação: Essas válvulas e anteparos podem ser omitidos
para compressores e sopradores em serviço com ar, se a
omissão não comprometer a operação ou segurança.
3.2.1.2 Quando uma operação de teste de précomissionamento for especificada pelo usuário do
equipamento, o projetista da tubulação deverá incluir
previsões para abrir orifícios de limpeza ou passagens no
vaso e tubulação de sucção e exaustão através da tubulação
com restrição temporária.
Observação: Uma operação de teste de pré-comissionamento
consiste na operação de uma máquina com ar, antes da
produção do gás de processo como nitrogênio,
hidrocarboneto, etc., durante a fase de comissionamento do
maquinário. Essa operação de teste é realizada com flanges
abertos e/ou válvulas removidas, de modo que a máquina não
acumule pressão nem gere temperatura e possa aspirar e
expirar livremente para a atmosfera.
3.2.2 TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO
3.2.2.1 A tubulação de entrada para compressores e
sopradores não deve conter seções onde possa haver acúmulo
de líquido durante operação, partida e/ou parada normal.
Quando essas seções forem inevitáveis, deve-se providenciar
instalações de dreno adequadas.
3.2.2.2 Quando redutores horizontais forem instalados na
tubulação de entrada para compressores e sopradores, eles
devem ser excêntricos, com o lado plano no fundo do tubo,
para evitar o acúmulo de líquidos.
3.2.2.3 A tubulação de sucção para compressores em serviço
de condensação, deve ser projetada para eliminação
automática do condensado dos pontos baixos nos sistemas da
tubulação do compressor, quando a máquina for desligada.
3.2.2.4 Os vasos de sucção para compressores que
manuseiam um gás úmido que pode se condensar durante
paradas, devem ficar localizados o mais próximo possível do
compressor. O layout da tubulação de sucção não deve conter
seções onde o líquido parado possa se acumular e deverá se
inclinar na direção do vaso de sucção. Drenos adequados na
tubulação devem ser providenciados para eliminar quaisquer
líquidos parados. As linhas de sucção para os compressores
de gás úmido devem ser rastreadas e isoladas.
3.2.2.5 Os vasos ejetores da sucção devem ter coxins
desembaçadores e separadores internos (se forem
necessários) que ajudam a eliminar líquidos.
Observação: Os vasos ejetores de sucção têm a finalidade de
separar líquidos presos do fluxo de gás. Os vasos ejetores de
sucção devem ser independentes de quaisquer dispositivos de
supressão de pulsação que possam também ser instalados. Os
drenos dos vasos de sucção devem ser grandes o bastante
para permitir a remoção de todos os detritos esperados
durante a operação normal.
Não deve ser usado para Revenda.
6-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.2.2.6 O projeto de dutos de entrada, vedações nãometálicas e juntas de dilatação, filtros e silenciadores dos
dutos de entrada deve ser tal, que nenhuma parte dos dutos,
vedações ou juntas possa ser atraída para dentro da máquina,
no caso de falha do material.
3.2.2.7 A linha de sucção para cada seção de compressor ou
soprador deve ser equipada com um filtro permanente ou
temporário.
Observação 1: O tamanho de tela usada no filtro deve ser
avaliado para cada instalação de compressor. Normalmente,
compressores não-lubrificados exigem telas de malha mais
fina do que os compressores lubrificados. A construção típica
do filtro consiste em uma chapa perfurada com furos de
aproximadamente 6 milímetros (1/4 de polegada) de
diâmetro. Se uma tela de malha mais fina for usada, ela é
normalmente presa à chapa perfurada do filtro, usando esta
última como suporte. A tela de malha mais fina deve ser
instalada no lado a montante do filtro. Outros modelos de tela
podem ser aceitos se forem aprovados pelo representante
nomeado do maquinário.
Observação 2: O modelo da tela do filtro de sucção deve ser
avaliada para verificar se o filtro/tela não irá cair sob
quaisquer pressões diferenciais esperadas durante
comissionamento ou operação do compressor, se a tela do
filtro ficar totalmente obstruída.
3.2.2.8 Para linhas de sucção de compressor ou soprador de
NPS 20 ou menos, um carretel de fuga flangeado com um
filtro temporário em linha, deve ficar localizado na linha
horizontal, o mais próximo possível de qualquer trecho
vertical que entra na máquina. A remoção e limpeza do
carretel do filtro devem ser considerados na colocação do
carretel. Suportes de tubulação são necessários em cada lado
da peça do carretel. Se a tubulação for apoiada por suspensor
de mola ou suporte de mola, um dispositivo de travamento
deve ser permanentemente anexado à mola para travar a
mesma quando o suspensor ou suporte de tubos for removido.
As conexões de pressão devem ser previstas tanto no lado a
montante, como a jusante da tela ou do filtro.
Observação: Como alternativa, considere a instalação de um
filtro tipo T para minimizar os esforços de limpeza durante o
comissionamento e a partida.
3.2.2.9 Quando for especificado pelo usuário do
equipamento, as linhas de sucção de compressor e soprador
superiores a NPS 20 mas inferiores a NPS 30 devem ter uma
tela ou filtro permanente instalado no trecho horizontal de
tubo a jusante da válvula de bloqueio de entrada, e o mais
próximo possível de qualquer trecho vertical que vai para a
entrada da máquina. Registros de pressão devem ser
providenciados nos lados a montante e a jusante da tela ou
filtro. A tela ou filtro deve ser capaz de suportar carga
instantânea assumindo 100% de bloqueio dos furos e pressão
máxima de sucção. A linha de sucção deverá ter furos de
limpeza flangeados a montante e a jusante da tela ou filtro.
Os furos de limpeza devem ter a metade do tamanho da linha
de sucção, até o máximo de NPS 10.
Observação: O requisito para um filtro permanente em tubos
grandes, serve para facilitar a eliminação de detritos. Ele
serve também para evitar problemas potenciais com as forças
necessárias para restringir uma tela temporária obstruída.
3.2.2.10 Para linhas de sucção de compressor ou soprador
montado em tampo de mesa “com NPS 30 ou maior,
“conectadas em baixo”, a transição da linha de sucção de
horizontal para vertical deverá ser feita usando-se um tê com
um (trecho) de eixo longo orientado verticalmente. Um
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
flange cego ou passagem deverá ser fornecida no lado mais
baixo do tê, para dar acesso para inspecionar fisicamente e
remover detritos dessa linha. Filtros de sucção não são
necessários.
Observação: Como os tês podem, às vezes, causarem
distúrbios de vazão, um joelho removível pode ser usado se
for aprovado pelo representante nomeado do maquinário.
3.2.2.11 Quando for especificado pelo usuário do
equipamento, as linhas de sucção de compressor e soprador
maiores do que NPS 30 devem ser providas de um flange
cego em tê adicional ou passagem no trecho horizontal de
tubo, perto do vaso a montante. Esse será convenientemente
orientado para acesso a partir de uma plataforma ou escada
adjacente, etc. A intenção é permitir 100% de inspeção da
tubulação de sucção do compressor ou soprador, do vaso de
sucção para o flange de entrada do compressor ou soprador.
Observação: Às vezes, é vantajoso limpar detritos de tubos de
NPS 30 ou maiores, entrando-se no tubo, e varrendo-o
manualmente ou usando um aspirador de pó. Isso pode ser
mais econômico do que telas grandes para capturar detritos.
Cuidado: A entrada no tubo é considerada como trabalho em
um espaço confinado.
3.2.3 LINHAS DE RECICLAGEM
3.2.3.1 O direcionamento das linhas de reciclagem do
compressor devem ser projetadas para impedir o acúmulo de
líquido nos pontos baixos da tubulação.
3.2.3.2 As linhas de reciclagem do compressor devem
reentrar no fluxo do processo no topo da tubulação, a
montante do vaso de sucção.
Observação 1: A linha de reciclagem deve ser conectada o
mais longe possível da sucção do compressor. O
arrefecimento para as linhas de reciclagem pode ser
necessário.
Observação 2: A possível vibração induzida pela vazão deve
ser considerada durante o projeto. Um bocal projetado no
vaso de sucção deve ser considerado como uma alternativa
aceitável.
3.2.3.3 Para sistemas que manuseiam gases ou vapores
corrosivos e erosivos, a localização da ligação da linha de
reciclagem com a linha do processo, deve ser revista por um
engenheiro de corrosão/materiais ou metalúrgico para
solucionar problemas de corrosão potenciais.
3.2.3.4 As válvulas anti-surto e válvulas de retenção de
descarga devem ficar localizadas o mais próximo possível do
compressor. A linha de descarga deve ser projetada de tal
forma, que o volume de gás na linha entre o flange do
compressor e a válvula anti-surto e a válvula de retenção de
descarga não exceda o limite de projeto do fabricante do
compressor.
3.2.4 COMPRESSORES E SOPRADORES
CENTRÍFUGOS E GIRATÓRIOS
3.2.4.1 Um trecho reto de tubulação com comprimento
mínimo especificado pelo fabricante do compressor ou
soprador, deve ser instalado entre o bocal de entrada da
máquina e o primeiro joelho ou tê. Se o comprimento desse
trecho reto não for especificado pelo fabricante da máquina,
um trecho reto de pelo menos cinco diâmetros do tubo deve
ser providenciado. O comprimento mínimo deve ser
calculado usando-se o diâmetro do bocal de entrada do
compressor ou soprador.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
3.2.4.2 Uma válvula de retenção de fechamento suave
(amortecida) deve ser instalada no trecho do tubo de descarga
que sai de todos os compressores ou sopradores.
3.2.4.3 A linha de descarga para compressores e sopradores
deve ser projetada de tal forma, que o volume de gás na linha
entre o flange de descarga e a válvula anti-surto e a válvula
de retenção de descarga não exceda o limite projetado do
fabricante do compressor ou soprador.
Observação: Esse requisito se refere à resposta transitória do
sistema de controle do compressor e afeta a estabilidade deste
último.
3.2.4.4 Um batente mecânico deverá ser instalado nas
válvulas borboleta de controle quando utilizadas em
compressores ou sopradores centrífugos com acionadores de
velocidade constante. Esse batente mecânico deve ser
ajustado para permitir vazão mínima através da máquina,
segundo a recomendação do fabricante desta última.
Observação: Um controle de vazão pode ser fornecido por
acionamentos de velocidade variável e/ou válvulas de
controle de entrada ou palhetas de guia. Para acionadores
com motor de velocidade constante, o estrangulamento da
válvula de entrada produz carga reduzida para partida.
3.2.4.5 A configuração da tubulação de sucção para
compressores ou sopradores centrífugos de vazão dupla deve
ser geometricamente simétrica.
3.2.5 COMPRESSORES ALTERNATIVOS
3.2.5.1 Para compressores que manuseiam gases que se
condensam, a tubulação de sucção vinda do vaso de ejeção de
líquido deve ser direcionada de forma elevada para o vaso
amortecedor de pulsação de sucção do compressor. Para
gases que não se condensam, a tubulação pode ser
direcionada para a grade antes de passar para o vaso
amortecedor de pulsação de sucção do compressor.
3.2.5.2 A menos que seja especificado o contrário, as linhas
de descarga do compressor alternativo não devem ter
válvulas de retenção. Todavia, se o compressor for equipado
com uma linha de reciclagem, uma válvula de retenção deve
ser instalada e localizada a jusante dessa linha. O projetista da
tubulação deve verificar se a válvula de retenção é adequada
para serviço prolongado em vazão de pulsação.
Observação: Geralmente, as válvulas de retenção oscilantes
convencionais não são adequados para o uso em vazões de
pulsação pois reversões freqüentes de vazão resultam em
falha prematura da válvula.
3.2.5.3 As linhas de suspiro vindas de engaxetamento de
pressão do compressor alternativo em serviço de condensação
devem ser direcionadas para um vaso de drenagem, para
remover líquidos antes deles serem direcionados para o
sistema de descarte de vapor. As linhas de suspiro e
drenagem devem ser direcionadas de modo a não obstruir
nenhuma tampa ou abertura de acesso.
3.2.5.4 Para compressores alternativos que manuseiam
materiais que se condensam, a tubulação de sucção do vaso
de sucção para o compressor deverá ser rastreada e isolada
para evitar a condensação de líquido na tubulação. Os vasos
de pulsação de sucção do compressor devem também ter o
calor rastreado e isolado. Os vasos e a tubulação cobertos por
isolamento devem ser corretamente protegidos contra
corrosão.
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6-11
3.2.5.5 Um dispositivo ou dispositivos de alívio de pressão
deve(m) ser instalado(s) para cada cilindro ou estágio de um
cilindro alternativo. Esses dispositivos de alívio podem ficar
localizados na tubulação de descarga ou nos vasos de ejeção
de líquido. Os dispositivos de alívio devem ficar localizados
entre o cilindro compressor e quaisquer anteparos
permanentes ou válvulas de bloqueio.
Observação: Os dispositivos de alívio de pressão devem ser
dimensionados e classificados para evitar excederem a menor
das classificações de pressão da tubulação, classificações de
pressão do cilindro ou cargas da haste. Embora a carga da
haste seja um fator a ser considerado no dimensionamento e
classificação da proteção de alívio da pressão de descarga do
compressor alternativo, a instalação da proteção de alívio da
pressão de descarga não assegura, por si só, que os requisitos
de carga da haste não serão excedidos. A carga da haste é
uma função da pressão diferencial através de um cilindro,
bem como a inércia. Pressões de sucção inferiores a, ou
superiores à faixa de operação indicada pelo fabricante do
compressor pode resultar em cargas inaceitáveis da haste,
apesar da proteção de alívio da descarga.
3.2.5.6 A tubulação do dispositivo de alívio de pressão deve
ser direcionada para um sistema específico.
Observação: Sistemas projetados específicos incluem uma
boca acampanada, a saída ou purgação de manutenção,
oxidante térmico, a atmosfera, lavador ou outros sistemas do
processo.
3.2.5.7 A tubulação deve atender os critérios de projeto
especificados pela análise de pulsação, análise mecânica da
tubulação e análise estática da tubulação.
3.2.5.8 Os drenos de peças de afastamento de compressores,
suspiros de engaxetamento, vazamentos de descarregadores e
suspiros de peças de afastamento devem ser direcionados
segundo a norma API 618 ou conforme for especificado pelo
representante nomeado do maquinário. As linhas de
drenagem devem ser direcionadas de modo a não obstruírem
nenhuma tampa ou abertura de acesso. A tubulação de
processo e suspiro não deve ser direcionada sobre o carter do
compressor. A área acima do carter do compressor deve ser
mantida isenta de toda tubulação.
3.2.5.9 Os drenos do vaso de pulsação do compressor devem
ser canalizados para uma só linha de drenagem. Válvulas de
bloqueio primárias da linha de drenagem devem ser
instaladas na distribuição. Quando houver uma plataforma, o
distribuidor deve ficar localizado na grade perto da borda da
plataforma.
3.2.5.10 Quando a tubulação do compressor precisar ser
limpa quimicamente, ela deve ser projetada para facilitar essa
limpeza sem remoção dispendiosa da tubulação.
3.3 Turbinas a Vapor
3.3.1 A tubulação de entrada para turbinas a vapor não deve
conter seções onde possa haver acúmulo de líquido durante
operação, partida e/ou parada normal. Quando essas seções
forem inevitáveis, deve-se providenciar instalações
adequadas de drenagem. Ver Figura B-2.
3.3.2 Os redutores instalados na tubulação de entrada para as
turbinas a vapor devem ser excêntricos com o lado plano no
fundo, para evitar o acúmulo de líquidos.
Não deve ser usado para Revenda.
6-12
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.3.3 As linhas de vazamento da preme-gaxeta da turbina a
vapor devem ser direcionadas para os alimentadores, o mais
próximo possível da turbina. A linha de transferência deve
ser pelo menos um tamanho de tubo maior do que a conexão
fornecida na turbina.
3.3.4 Um by-pass NPS 1 ou maior em torno da válvula de
bloqueio de entrada deve ser instalado para permitir o
controle durante aquecimento, amaciamento do anel de
carbono e testes de desengate limitador de velocidade.
3.3.5 Os arranjos para tubulação de vapor para a turbina
devem incluir previsão para a reorientação temporária das
linhas de entrada de vapor para o “sopro” de précomissionamento da linha. Os arranjos de tubulação devem
incluir ainda previsão para a instalação de alvos, se estes
precisarem ser utilizados no “sopro” de pré-comissionamento
da linha.
3.3.6 Ver Anexo C – Tubulação de Vapor para Turbinas,
para obter informações adicionais sobre projeto da tubulação
da turbina a vapor.
Seção 4 - Instalação da Tubulação do Maquinário
4.1 Requisitos Gerais
4.1.1 A tubulação não deve ser conectada ao maquinário até
a cimentação, alinhamento preliminar do eixo do maquinário,
e a soldagem final em campo terem sido concluídos.
4.1.2 Tubulação sem apoio não deve ser instalada no
maquinário. Suspensores de tubos e suportes devem ser
instalados como é especificado no projeto, para minimizar as
tensões aplicadas ao tubo no maquinário.
4.1.3 O layout e a instalação de tubulação e conduíte em
campo devem ser conjuntamente coordenados para fornecer
acessibilidade da operação e manutenção.
Observação: A intenção é que os operários da tubulação e dos
equipamentos elétricos/de instrumentação trabalhem juntos
no direcionamento em campo da tubulação e conduíte. O
objetivo é a instalação de um maquinário onde a tubulação e
o conduíte não obstruam o acesso do bloco para operação e
manutenção.
4.1.4 As conexões de energia elétrica e instrumentação para
o maquinário devem ser feitas com conduítes de
comprimento e flexibilidade suficientes para não interferir
com o alinhamento do maquinário.
Observação: Como a tubulação, o conduíte para motores ou
instrumentos podem impor tensões sobre o maquinário.
Como outros conduítes flexíveis ou rígidos podem ser
usados, a intenção é minimizar a tensão imposta pelo
conduíte sobre o maquinário. Se o conduíte rígido for usado,
pode ser necessário medir as tensões impostas pelo conduíte
sobre o maquinário de uma forma similar àquela realizada
para tubulação.
4.1.5 A tubulação de sucção e descarga para bombas
verticais em linha deve ter suportes ajustáveis. Esses suportes
ficam situados a 1 metro (3 pés) dos flanges de sucção e
descarga da bomba. Com suportes de tubos ajustados e toda a
tubulação composta, a bomba deverá ficar em contato direto
com a placa de apoio da fundação. Os suportes reguláveis
devem ter um meio de travar suas posições para impedir
mudanças devido à vibração ou ajuste acidental não
garantido.
4.1.6 Deve-se ter muito cuidado o tempo todo para assegurar
que passagens de fluido do maquinário estejam livres de
sujeira, corpos estranhos, e outros poluentes. A importância
da limpeza não pode ser enfatizada exageradamente.
Anteparos temporários devem ser instalados nos flanges do
maquinário, para impedir que sujeira e detritos entrem no
maquinário durante a instalação. Todas as aberturas roscadas
devem ser tamponadas com tampão de tubo roscado para
evitar contaminação. Tampões de plástico não são aceitáveis
e não devem ser usados.
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4.1.7 Todos os conservantes sólidos como sacos de
dessecante devem ser removidos do maquinário antes da
conexão da tubulação.
4.1.8 Fita para tubos e plástico não devem ser usados para
cobrir as extremidades dos flanges de tubos, pois eles tendem
a se soltarem e ficarem presos dentro da máquina.
Observação: Uma tampa de metal sólido com gaxeta de
borracha para cobrir as aberturas de flange durante a
instalação é preferida. Essas tampas de metal devem
permanecer no lugar até a tubulação ser conectada ao
maquinário.
4.1.9 Trapos e toalhas não devem ser usados para serem
enfiados dentro das extremidades abertas de tubos ou flanges.
4.2 Instalação de Acessórios em Campo
4.2.1 Equipamentos auxiliares, tubulações, conduítes,
instrumentos, arrefecedores, reservatórios (pots) de vedação,
consoles, etc., instalados em campo devem ser montados
separadamente da máquina e acionador. Esses itens não
devem interferir com a retirada da máquina ou acionador,
nem com o acesso à maquina, para operação e manutenção
normal. Recorra à Figura B-1.
4.2.2 Tubulação, conduíte, instrumentação, etc., de suporte
auxiliar devem ser localizados para uma única área de queda
na placa de base ou placa de fundação do maquinário. É
inaceitável ter tubulação, conduíte ou outros sistemas de
suporte instalados em diversos locais na base, dificultando a
manutenção e a operação.
4.2.3 Aberturas para conexões de ramificação de NPS 1 ou
menos, devem ser feitas perfurando-se o tubo. O corte com
maçarico de qualquer abertura inferior a NPS 1 de diâmetro
não é aceitável.
4.2.4 Compostos de junta de tubos compatíveis com o
processo, aprovados pelo representante nomeado do
maquinário, devem ser usados para todas as conexões
roscadas. Vedante de tubo em fita PTFE e/ou lubrificantes
antigripante não devem ser usados para compor conexões
roscadas em processo com óleo lubrificante, fluido de
vedação, gás de compensação, ou conexões de utilidades com
qualquer máquina.
Observação: Lubrificantes antigripantes não são compostos
de juntas de tubos aceitáveis.
4.2.5 O uso de conexões de encaixe e de tubo roscado deve
ser minimizado.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
6-13
4.2.6 Para garantir o engreno correto da rosca, todas as
conexões roscadas devem ter 2 a 5 roscas de tubo expostas
após a elaboração da junta.
Observação: A gaxeta de composição é usada para isolar
eletricamente e proteger o maquinário contra correntes
elétricas parasitas.
4.2.7 O diâmetro e direcionamento em campo do tubo ou
tubulação para e dos reservatórios (pots) de vedação, devem
ser aprovados pelo representante nomeado do maquinário.
4.4.4 As indicações de densidade do fluxo magnético do
maquinário devem ser medidas e registradas antes e após a
soldagem. Se o magnetismo residual for superior a 1
millitesla (10 Gauss), será necessário fazer a
desmagnetização.
4.3 Restrições do Teste Hidrostático
4.3.1 O teste hidrostático da tubulação não deve ser realizado
através de qualquer tipo de máquina, inclusive bombas
verticais e horizontais, turbinas a vapor, sopradores ou
compressores. Anteparos separados do teste hidrostático
devem ser instalados ou a entrada e saída dos carretéis de
tubulação devem ser removidos para isolar o maquinário
durante o teste hidrostático.
4.3.2 O layout do teste hidrostático da tubulação em torno do
tambor vertical ou de bombas blindadas deve ser projetado
para impedir a entrada de água no tambor ou blindagem da
bomba.
4.3.3 O teste hidrostático da tubulação deve ser realizado
após o alinhamento preliminar da mesma e da instalação do
maquinário. O instalador dos equipamentos deve tomar
cuidado para evitar a drenagem dos líquidos do teste
hidrostático para dentro do maquinário.
Observação: A intenção é impedir possíveis danos aos
mancais do maquinário, devido ao magnetismo residual
causado por correntes elétricas parasitas.
4.5 Verificação do Projeto
Antes da checagem do alinhamento final da tubulação o
sistema de tubulação do maquinário deve estar complete,
como é indicado em 4.5.1 – 4.5.7:
4.5.1 O teste hidrostático e a secagem do sistema deve ser
terminado e todos os anteparos do teste hidrostático
removidos.
Observação 1: Anteparos de teste devem ser removidos e as soldas
principais de campo devem ser concluídas antes das verificações do
alinhamento da tubulação serem feitas, pois os anteparos do teste
hidrostático e as soldas de campo podem resultar em mudanças no
alinhamento de tubulação com maquinário.
Observação: O teste hidrostático pode ser necessário se as
soldas da tubulação forem feitas para conseguir o
alinhamento da tubulação. Todavia, anteparos do teste
hidrostático e soldas em campo podem resultar em alterações
no alinhamento de tubulação para maquinário. A intenção é
que a tubulação seja basicamente alinhada ao maquinário, as
principais modificações sejam realizadas na tubulação, e o
teste hidrostático seja concluído antes das verificações finais
do alinhamento da tubulação serem feitas com os anteparos
do teste hidrostático removidos.
Observação 2: Sempre que possível, as soldas de campo necessárias
para alinhamento da tubulação devem ficar situadas entre a válvula
de bloqueio de isolamento e os bocais do maquinário, para permitir o
teste hidrostático de carretéis curtos.
4.4 Correntes Elétricas Parasitas
4.5.4 Todos os componentes da tubulação do sistema e
maquinário devem estar na mesma temperatura ambiente,
dentro de uma faixa de 10°C (18ºF) antes do início das
verificações finais do alinhamento da tubulação.
As correntes parasitas provenientes de soldagem ou alívio de
tensões de aquecimento elétrico podem causar danos a
vedações, mancais e outros componentes do maquinário.
Além disso, as correntes elétricas parasitas podem depois
gerar correntes prejudiciais. Os seguintes requisitos em 4.4.14.4.4 devem ser atendidos para todas as soldas em campo em
torno do maquinário:
4.4.1 Os cabos de terra da soldagem devem ser presos
adjacentes ao local onde a solda estiver sendo feita. Os
grampos de soldagem devem ser presos no tubo próximo à
solda e a máquina de soldar deve estar corretamente aterrada.
Grampos de mandíbula do tipo mola não devem ser usados.
Observação: Um fio terra duplo, localizado em cada lado da
solda até uma distancia de no mínimo 30 centímetros (12
polegadas) é recomendado.
4.4.2 Os fios terra não devem ser presos a nenhuma parte do
maquinário, sistemas auxiliares, ou suportes por nenhum
motivo.
4.4.3 Caso seja necessário prender a tubulação ao
maquinário com a finalidade de soldar em campo ou aliviar a
tensão elétrica de campo da deformação do tubo, o
maquinário deve ser isolado do flange de tubo usando uma
gaxeta de composição de circulo completo, de 3 milímetros
(1/8 polegada) de espessura. Parafusos ou pinos isolados
devem então ser instalados. Uma verificação de continuidade
deve então ser realizada, para comprovar o isolamento
elétrico da máquina pela tubulação.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
4.5.2 Todos os suportes permanentes (fixos, deslizantes,
suportes de mola e suspensores) devem ser instalados e
ajustados.
4.5.3 Todos os suportes e suspensores temporários devem ser
removidos.
4.5.5 O inspetor de projeto da engenharia da tubulação deve
checar se a tubulação de entrada e saída da máquina está
corretamente construída de acordo com o projeto da
tubulação. Essa inspeção deve incluir a verificação do
material e tamanho da gaxeta, o material, tamanho e
comprimento dos parafusos, pinos e porcas de flange.
4.5.6 Antes de prosseguir com as verificações do
alinhamento da tubulação, o inspetor de projeto da
engenharia da tubulação deve verificar se os suspensores de
mola e os suportes de mola estão instalados com os batentes
do suspensor de mola na posição, de modo que as molas
fiquem travadas na posição de carga fria. Além disso, esse
inspetor deve verificar se não há lacunas visíveis entre a
tubulação e os suportes fixos da tubulação.
4.5.7 A máquina deve ser inspecionada para verificar se ela
ainda é removível. Isso significa que existem conexões
flangeadas e roscadas suficientes para remover
completamente o maquinário da placa de apoio para
manutenção, sem ter que cortar ou soldar o tubo ou a
tubulação.
4.6 Requisitos de Alinhamento da Tubulação
4.6.1 Os flanges da tubulação de conexão não devem ser
puxados para dentro da posição.
Não deve ser usado para Revenda.
6-12
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Observação: Se os critérios seguintes forem atendidos,
normalmente existe pouca dificuldade em atender os
requisitos de flexão do eixo.
4.6.2 Os furos dos parafusos do flange do tubo devem ser
alinhados com os furos de parafusos do bocal do maquinário,
até 1,5 milímetros (1/16 polegada) no máximo de desvio do
centro do furo do parafuso, para permitir a introdução de
parafusos sem aplicar nenhuma força externa na tubulação.
Observação: A intenção desse requisito é assegurar que os
parafusos de flange possam ser facilmente instalados sem a
aplicação de força externa.
4.6.3 As faces do flange da máquina e da tubulação devem
ficar paralelas no mínimo 10 micrometros por centímetro
(0,001 polegada por polegada) do diâmetro externo do flange
do tubo, até no máximo 750 micrometros (0,030 polegada).
Para diâmetros externos de flange de tubulação inferiores a
25 centímetros (10 polegadas), os flanges devem ficar
paralelos até 250 micrometros (0,010 polegada) ou menos.
Para maquinário de uso especial ou quando for especificado,
as medições do espaçamento do flange de tubo para
maquinário devem ser registradas na Folha de Informações
de Alinhamento da Tubulação mostrada na Figura B-4 do
Anexo B. Para flanges de faces levantadas, as indicações do
calibre apalpador devem ser tiradas na face levantada.
4.6.4 A separação da face do flange deverá estar dentro do
espaçamento da gaxeta mais ou menos 1,5 milímetros (1/16
polegada). Somente uma gaxeta por conexão flangeada deve
ser usada.
4.7 Alinhamento da Tubulação
O objetivo dos requisitos abaixo é verificar se as tensões
impostas pela tubulação sobre o maquinário são minimizadas.
Menos esforço imposto à carcaça da máquina resulta em
menos distorção das folgas de operação e melhor
desempenho e confiabilidade da máquina.
Observação: O método básico para verificar a tensão do tubo
consiste em parafusar a tubulação aos flanges da máquina
enquanto se mede a flexão do eixo da máquina com
indicadores de mostrador. Isso é feito com os batentes do
suspensor de mola e suporte de mola instalados, de modo que
as molas fiquem travadas na posição fria, par evitar a função
da mola de mascarar o movimento do eixo causado pelos
esforços impostos pela tubulação. A movimentação excessiva
do eixo da máquina à medida que a tubulação é parafusada,
indica que o tubo está impondo esforço excessivo sobre a
máquina. Os batentes do suspensor de mola e suporte de mola
são então removidos como um meio de indicar qualquer
descompasso grosseiro entre a tubulação e os suportes.
Devido ao peso do líquido, deve-se tomar cuidado quando os
batentes do suspensor de mola e do suporte de mola forem
removidos, e a tubulação estiver cheia de líquido. O
instalador do equipamento deve estar ciente da base do
projeto (vazio ou cheio de líquido) antes de remover esses
batentes.
4.7.1 Os sistemas de tubulação de entrada e saída do
maquinário devem ser colocados separadamente na posição
para colocar os flanges da tubulação em alinhamento
satisfatório com os flanges correspondentes do maquinário.
Deslocar o maquinário para conseguir o alinhamento da
tubulação não é aceitável e não deve ser permitido.
4.7.2 Colocar os flanges do tubo em alinhamento pode ser
feito por diversos meios; todavia, todos os suportes
temporários para alinhamento da tubulação (como quedas de
correntes e cunhas) devem ser removidos durante as leituras
do alinhamento final e parafusamento da tubulação. A
tubulação deve ser apoiada pelos suportes e suspensores de
mola fixos permanentes. A tubulação não deve ser depender
de guias ou restrições de tubos. Se os batentes do suspensor
ou suporte de mola não estiverem instalados, os suspensores
ou suportes de mola devem ser ajustados para os valores de
carga fria e os batentes instalados antes de prosseguir com as
verificações de alinhamento da tubulação.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Observação 1: Os métodos para conseguir o alinhamento da
tubulação incluem o calçamento de suportes, o ajuste dos tensores
dos tirantes do suspensor de mola, o reaperto de flanges, a instalação
de espaçadores dos suportes do tubo, o aquecimento seletivo de uma
extremidade do tubo, o aquecimento de anéis, corte e re-soldagem,
ou a reconstrução completa da tubulação. O método ou métodos
selecionados são determinados pela configuração e materiais da
tubulação, e serão diferentes para cada instalação.
Observação 2: Os batentes de suspensor e suporte de mola devem ser
instalados para garantir que o sistema de tubulação está firme durante
a checagem de alinhamento. Isso garante que os movimentos das
molas não mascarem os esforços do tubo. Entretanto, o instalador dos
equipamentos deve tomar cuidado para que o suspensor ou suporte
de mola não seja usado como macaco nem guincho de corrente, para
forçar a tubulação a entrar na posição. Com os batentes de mola
instalados e a chapa de carga empurrada de encontro ao batente do
lado da bobina, pode ser difícil saber a magnitude da carga aplicada.
4.7.3 O ajuste da tensão da mola dos suspensores ou suportes
como método de realizar alinhamento da tubulação, não é
aceitável.
Observação: Suspensores e suportes de mola são
selecionados pelo projetista da tubulação para compensar
movimentos nesta última causados por alterações da pressão,
térmicas e dinâmicas. O ajuste da tensão da mola resulta em
alterações na força exercida pelo suspensor ou suporte de
mola, os quais não podem mais funcionar como foram
projetados originalmente.
4.7.4 O movimento da tubulação deve ser observado quando
os batentes de suspensor e suporte de mola forem removidos
de volta ao primeiro ponto de fixação. Caso algum suspensor
ou suporte de mola esteja “exigido ao máximo” ou “exigido
ao mínimo”, o projeto da tubulação e a seleção do suspensor
ou suporte de mola devem ser verificados pelo projetista da
tubulação. Verificações adicionais do esforço dos tubos
devem ser feitas, até as correções serem feitas no sistema de
tubulação. Batentes pré-ajustados devem então ser
reinstalados nos suspensores e suportes de mola, para traválos na posição fria.
Observação: Em geral, deve haver pouco movimento da
tubulação quando os batentes do suspensor ou suporte de
mola forem removidos. A posição dos suportes do suspensor
e suporte de mola deve continuar no seu valor frio. Um certo
movimento ascendente pode ser esperado nas linhas para
líquidos. As linhas maiores para líquidos em geral se
deslocarão mais do que as linhas menores.
4.7.5 Se o alinhamento do flange precisar ser acompanhado
por aquecimento ou soldagem da tubulação, o procedimento
deve ser aprovado para cada tipo de material de tubo com
antecedência, por um engenheiro de soldagem ou especialista
em materiais.
4.7.6 A tubulação deve ser desconectada do maquinário
antes do aquecimento seletivo de um lado do tubo, como
método de realizar o alinhamento da mesma.
Observação: Quando o aquecimento em losango
(aquecimento seletivo de um lado do tubo em um padrão de
losango) é usado, a tubulação deve estar livre da máquina
para permitir que ela se movimente. Se a tubulação estiver
presa à máquina, e o aquecimento em losango for usado, a
tubulação pode impor esforços excessivos sobre a máquina,
resultando na distorção da mesma ou em quebra do flange.
Quando o aquecimento circular (aquecer o tubo em uma faixa
circular perto do maquinário) for usado, a tubulação deve ser
presa ao maquinário com uma gaxeta isolante. A intenção
com o aquecimento circular é forçar o flange da tubulação a
se conformar ao flange da máquina.
4.7.7 A deformação do tubo deve ser medida enquanto todas
as conexões da tubulação forem feitas para a máquina. Isso
inclui tubulação de óleo lubrificante, de água de
arrefecimento, tubulação auxiliar como a de vapor, ar e meio
de lavagem, bem como a tubulação de processo e conduítes
elétricos.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
4.7.8 Para peças de maquinário com tubulação comum,
como os pares de bombas, os alinhamentos de ambos os eixos
devem ser monitorados durante as operações iniciais. Além
disso, todo o maquinário deve ser parafusado ao mesmo
tempo com leituras do indicador feitas em cada eixo
simultaneamente.
fabricante do compressor ou Norma API 618, conforme a
necessidade. As fugas da haste do pistão que excedem as
fugas toleráveis não são aceitáveis, e a tubulação de gás do
processo deve ser modificada para reduzir as fugas da haste
do pistão.
4.9 Checagem da Função de Suporte do
Suspensor de Mola e do Suporte de Mola
4.8 Medição da Solicitação dos Tubos
4.8.1 Um suporte de alinhamento deve ser instalado no cubo
de acoplamento ou eixo da máquina checada quanto a
solicitação dos tubos.
4.8.2 Indicadores devem ser instalados no cubo de
acoplamento, para medir o movimento vertical e horizontal
na máquina oposta, quando os parafusos do flange do tubo
estiverem sendo apertados usando-se uma chave inglesa.
4.8.3. O parafusamento dos flanges de tubos nos flanges do
maquinário deverá prosseguir com os flanges maiores
primeiro. O parafusamento deve ser concluído em um esforço
contínuo, sem perturbar a localização dos indicadores de
mostrador.
4.8.4 O aperto inicial dos parafusos de flange devem ser
considerável (10 por cento do torque total). Os parafusos do
flange devem então ser apertados até 100 por cento do torque
final total. Os valores de aperto dos parafusos da tubulação
devem ser especificados pelo projetista da tubulação, ou pelo
fabricante do maquinário levando-se em conta se as roscas
dos parafusos são lubrificadas ou não.
4.8.5 O deslocamento máximo do eixo nas direções vertical
ou horizontal após o flange ser apertado, deverá ser de 50
micrometros (0,002 polegada) ou menos. Se o deslocamento
do eixo for mais de 50 micrometros (0,002 polegada), o
flange da tubulação deve ser folgado do maquinário e
correções devem ser feitas na tubulação ou nos suportes. A
gaxeta do flange deve então ser substituída e o procedimento
repetido. Para maquinário de uso especial ou quando for
especificado, o deslocamento do eixo da máquina durante o
parafusamento da tubulação deve ser registrado na Folha de
Informações do Alinhamento da Tubulação, mostrada na
Figura B-4.
Observação: Um deslocamento superior a 50 micrometros
(0,002 polegada) é tolerado durante o procedimento de
aperto.
4.8.6 Para bombas com motor blindado parafusadas a uma
placa de apoio, a solicitação do tubo deve ser checada pelo
monitoramento da flexão da carcaça. Indicadores devem ser
montados para medir o deslocamento horizontal e vertical da
tampa extrema traseira e a carcaça da bomba, com relação à
placa de apoio, à medida que a tubulação é parafusada. A
flexão máxima tolerável é 125 micrometros (0,005 polegada).
Observação: Quando as bombas com motor blindado não
estiverem parafusadas à placa de apoio, é aceitável prender
um suporte de indicador em um flange da tubulação e medir a
flexão do outro flange, quando os parafusos dele forem
apertados.
4.8.7 As fugas da haste do pistão do compressor alternativo
devem ser medidas antes e após a conexão da tubulação de
gás do processo com os cilindros do compressor e/ou vasos
de pulsação e comparadas com as fugas toleráveis do
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6-15
4.9.1 Após o alinhamento satisfatório da tubulação ter sido
obtido, a função do suspensor de mola e suporte de mola
deve ser verificada.
4.9.2 O aperto de todas as contraporcas do tensor do
suspensor de mola deve ser verificado.
4.9.3 Com indicadores de mostrador no acoplamento, o
deslocamento do eixo do maquinário deve ser observado à
medida que os batentes pré-ajustados forem removidos para
ativar os suspensores e suportes de molas.
4.9.4 Todos os indicadores de carga do suspensor de mola e
suporte de mola devem ser inspecionados, para verificar se as
molas permaneceram em seus lugares de carga em frio. Se os
suspensores ou suportes de molas não estiverem nos valores
de carga em frio, eles devem ser ajustados para esses valores.
4.9.5 Se houver deslocamento no acoplamento do
maquinário, então o alinhamento do mesmo deve ser
verificado como estando dentro das tolerâncias especificadas.
Essas tolerâncias devem ser especificadas pelo representante
nomeado do maquinário e podem ser diferentes para
diferentes tipos de maquinário.
4.9.6 Caso algum dos suportes ou suspensores de molas seja
exigido ao máximo ou ao mínimo, ou se o alinhamento do
maquinário não estiver mais dentro das tolerâncias
especificadas, o projeto da tubulação e a seleção do suspensor
e suporte de mola devem ser verificados pelo projetista da
tubulação.
4.10 Instalação da Tubulação de Névoa de
Óleo
4.10.1 Toda a tubulação de névoa de óleo deve ser
direcionada e suportada no campo com todas as juntas
expostas. Nenhuma tubulação subterrânea será aceita.
4.10.2 A tubulação da névoa de óleo deve ser construída
para minimizar o uso de conexões para tubos. Niples de
redução e acoplamentos redutores devem ser usados no lugar
de buchas de redução.
4.10.3 Juntas soldadas no sistema de tubulação da névoa de
óleo não são permitidas.
4.10.4 Tubos ou tubulações cortados devem ser rebarbados
ou escareados, do modo que não exista redução do diâmetro
interno ou de rebarbas no corte do tubo.
4.10.5 Todas as juntas de tubulação devem ser roscadas. As
conexões roscadas só devem ser feitas com um óleo
lubrificante leve. A fita de Teflon PTFE não deve ser usada
para fazer uma conexão roscada no sistema de névoa de óleo.
A menos que seja explicitamente aprovado o contrário pelo
representante nomeado do maquinário , vedantes alternativos
de roscas de tubos não devem ser usados.
Não deve ser usado para Revenda.
6-16
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Observação: Conexões de aplicação de névoa de óleo
(reclassificadores) contêm orifícios de diâmetro pequeno.
Vedantes típicos de roscas de tubos endurecem em serviço,
formando partículas, as quais migram através do sistema de
névoa de óleo e podem entupir as conexões de aplicação de
óleo (reclassificadores). A vazão de névoa de óleo para os
mancais do maquinário é então bloqueada e uma eventual
falha do mancal pode ocorrer.
4.10.6 Cada pedaço de tubo e todas as conexões devem ser
esfregados com um pano limpo, não utilizado e sem fiapos,
antes de unir e rosquear conexões. O instalador do
equipamento deve tomar cuidado em manter o interior de
toda tubulação, tubo e maquinário limpo.
4.10.7 O alimentador da ramificação de névoa de óleo para
as conexões do alimentador principal, bem como as conexões
laterais do ponto de queda para o alimentador, devem ser
feitas no topo do tubo alimentador.
4.10.8 As conexões de aplicação da névoa de óleo
(reclassificadores) devem ser ligadas aos alojamentos de
mancal do maquinário, com a tubulação arranjada para
permitir o acesso em operação e manutenção normais sem
deslocar o acessório de aplicação (reclassificadores) ou a
tubulação.
4.10.9 A tubulação de névoa de óleo deve ser instalada de
modo que o óleo não fique preso. Dobradores de tubos devem
ser usados para dobrar os tubos, para que eles não contenham
voltas, rugas ou pontos achatados.
4.10.10 O maquinário que tiver sido anteriormente
lubrificador com graxa deve ter seu graxeiro e passagens de
suspiro limpas antes da conexão com o sistema de névoa de
óleo.
4.10.11 A menos que seja especificado pelo fabricante do
maquinário original, alojamentos de mancais de maquinário
lubrificados usando-se névoa de purgação devem ter uma
conexão de suspiro permanente, a qual deverá consistir em
uma tubulação de aço inoxidável de 10 centímetros (4
polegadas) de comprimento presa diretamente para baixo,
para atuar como um suspiro. Arranjos alternativos de suspiro
podem ser aceitáveis quando aprovado pelo representante
nomeado do maquinário.
4.10.12 Para maquinário lubrificador usando-se névoa de
purgação e lubrificador de nível constante, este último deve
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ser modificado de modo que um nível de óleo ascendente
possa transbordar do lubrificador.
Observação: Em instalações de névoa de purgação, os
lubrificadores de nível constante fornecem a lubrificação
primária dos mancais. A névoa de óleo que se aglutina dentro
do mancal pode elevar o nível do óleo no alojamento do
mancal. Se for permitido que o nível de óleo do alojamento
do mancal suba muito, os elementos do mancal podem se
sobreaquecer devido à agitação do óleo. Modificações
constantes típicas no lubrificador de nível consistem em abrir
um pequeno furo na lateral do copo do lubrificador,
localizado um pouco acima do nível normal do óleo.
4.10.13 Para maquinário lubrificador usando-se névoa pura,
um vidro de nível do óleo deve ser instalado na conexão de
drenagem do alojamento do mancal.
Observação 1: Normalmente, o vidro de nível é um pequeno
dispositivo moldado de plástico transparente ou vidro
instalado no fundo do bloco de distribuição, para fornecer
uma indicação do nível e o estado do óleo aglutinado.
Observação 2: Se for usado um sistema de retorno do óleo
aglutinado, configurações alternativas de drenagem podem
ser necessárias.
4.10.14 As conexões da névoa de óleo do alojamento de
mancal do maquinário devem permanecer tamponadas até
que todo o comissionamento do sistema de névoa de óleo
esteja concluído e o console de névoa de óleo seja colocado
em operação.
4.11 Requisitos Diretos
4.11.1 Após o parafusamento final da tubulação, o
alinhamento final do eixo deve ser checado e todo o
maquinário deve ser girado à mão, para ter certeza de que não
ocorreu sujeição nem deformação da carcaça durante a
instalação da tubulação. Os batentes do suporte de molas e
suspensor de molas da tubulação devem ser instalados
durante as checagens do alinhamento final do eixo.
4.11.2 O aperto de todas as contraporcas do tensor do
suspensor de mola deve ser verificado.
4.11.3 A check-list de instalação da tubulação (Anexo A)
deve ser concluída pelo instalador do equipamento e enviado
aos usuários especificados do equipamento.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO A – CHECK-LIST DE INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DO MAQUINÁRIO
4.1
Requisitos Gerais
4.1.1
4.1.2
Cimentação, alinhamento preliminar do eixo, e soldagem em campo concluídos?
Suspensores e suportes de tubos instalados conforme o projeto, para evitar aplicar solicitação no
maquinário?
Layout e instalação da tubulação e conduíte coordenados conjuntamente?
Conexões de energia elétrica e de instrumentação para o maquinário feitas com conduíte
suficientemente flexível?
Tubulação de sucção e descarga para bombas verticais em linha possuem suportes reguláveis situados a
até 1 metro (3 pés) dos flanges de sucção e descarga da bomba?
Bomba em contato direto com a placa de montagem da fundação?
Suportes reguláveis travados na posição?
Anteparos temporários instalados nos flanges do maquinário para impedir a entrada de sujeira e
detritos no maquinário?
Todas as aberturas roscadas tamponadas com um tampão roscado de tubo para evitar contaminação?
Nenhum tampão de tubo plástico é usado para tamponar aberturas?
Todos os conservantes sólidos como sacos de dessecantes foram removidos antes da conexão da
tubulação?
4.1.3
4.1.4
4.1.5
4.1.6
4.1.7
4.2
Instalação de Acessórios em Campo
4.2.1
4.2.3
4.2.6
Todos os equipamentos auxiliares, tubulação, conduíte, instrumentos, arrefecedores, reservatório
(pot)s de vedação, consoles, etc., montados separadamente da máquina e acionador?
Esses itens não interferem com a remoção da máquina ou acionador nem com o acesso ao maquinário,
para operação e manutenção normal?
Tubulação de suporte auxiliar, conduíte, instrumentação, etc., localizados para uma única área de
queda na placa de base ou placa de fundação do maquinário?
Aberturas para conexões de ramificação de NPS 1 ou menos feitas por perfuração do tubo?
Todas as conexões roscadas possuem de 2 1 5 roscas de tubos expostas após a composição da junta?
4.3
Restrições do Teste Hidrostático
4.3.1
4.3.3
Maquinário isolado para teste hidrostático da tubulação?
Alinhamento preliminar e instalação da tubulação concluídos?
4.4
Correntes Elétricas Parasitas
4.4.1
Um fio terra duplo, localizado em cada lado da solda até uma distancia de no mínimo 30 centímetros
(12 polegadas) está instalado?
Os grampos de soldagem estão presos no tubo e a máquina de soldagem está aterrada?
Os fios terra não estão presos em nenhuma parte do maquinário, sistemas auxiliares ou suportes?
4.2.2
4.4.2
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Não deve ser usado para Revenda.
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Data
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6-18
4.4.3
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
4.4.4
O maquinário está isolado do flange de tubo usando uma gaxeta de circulo total de 3 milímetros (1/8
polegada) de composição espessa com parafusos ou pinos isolados?
A verificação de continuidade é realizada para comprovar o isolamento elétrico da máquina da
tubulação?
A densidade de fluxo magnético é medida e registrada antes e após a soldagem?
4.5
Verificação do Projeto
4.5.1
Teste hidrostático do tubo e secagem do sistema terminados e todos os anteparos do teste hidrostático
removidos?
Todos os suportes e suspensores permanentes instalados e ajustados?
Todos os suportes e suspensores temporários removidos?
Todos os componentes da tubulação do sistema e maquinário na mesma temperatura ambiente dentro
de uma faixa de 10º C (18ºF) antes do início das verificações do alinhamento final da tubulação?
O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se a tubulação de entrada e saída da máquina
estão corretamente construídas, segundo os desenhos de tubulação e instrumentação?
O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se a os suspensores de mola estão instalados
com os batentes correspondentes pré-ajustados na posição, de modo que as molas fiquem travadas na
posição de carga em frio, antes de prosseguir com as verificações de alinhamento da tubulação?
4.5.2
4.5.3
4.5.4
4.5.5
4.5.6
4.5.7
O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se não há lacunas visíveis entre a tubulação
e os suportes fixos da mesma?
A máquina é inspecionada para verificar se ela ainda é removível?
4.6
Requisitos de Alinhamento da Tubulação
4.6.1
4.6.2
Flanges da tubulação de conexão não estão puxados para a posição?
Furos de parafusos do flange de tubo alinhado com os furos dos parafusos do bocal do maquinário até
1,5 milímetros (1/16 polegada) de desvio máximo do centro do furo de parafuso?
As faces do flange da tubulação e da máquina estão paralelas no mínimo 10 micrometros por
centímetro (0,001 polegada por polegada) do diâmetro externo do flange do tubo, até no máximo 750
micrometros (0,030 polegada)?
4.6.3
4.6.4
Se os diâmetros externos do flange da tubulação forem inferiores a 25 centímetros (10 polegadas), os
flanges estão paralelos até 250 micrometros (0,010 polegada) ou menos?
A Folha de Informações de Alinhamento da Tubulação (ver Figura B-4) está preenchida?
A separação da face do flange dentro do espaçamento da gaxeta é mais ou menos 1,5 milímetros (1/16
polegada)?
4.7
Alinhamento da Tubulação
4.7.2
Todos os suportes temporários para alinhamento da tubulação (como quedas de correntes e cunhas)
são removidos durante as leituras de alinhamento final e parafusamento da tubulação?
A tubulação é apoiada por suportes e suspensores de mola fixos permanentes?
A tubulação não é empenada nos guias de tubos ou restrições?
Nenhum suporte ou suspensor de mola sai por cima ou por baixo, quando os batentes são removidos?
Batentes reinstalados como preparação para a verificação final da solicitação do tubo?
4.7.4
Copyright American Petroleum Institute
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Não deve ser usado para Revenda.
Iniciais
Data
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
4.7.5
4.7.6
Procedimento de aquecimento é aprovado com antecedência por engenheiro de soldagem ou
especialista em materiais?
A tubulação é desconectada do maquinário antes do aquecimento, como método de corrigir a
solicitação do tubo?
4.8
Medição de Solicitação dos Tubos
4.8.2
Os indicadores estão montados no cubo de acoplamento para medir o deslocamento
vertical e horizontal na máquina oposta, à medida que os parafusos de flange de tubo
estão sendo apertados usando-se uma chave inglesa?
O aperto inicial dos parafusos do flange é justo (10 por centro do torque total)?
Os parafusos de flange são então apertados até 30 por cento do torque total?
Os parafusos de flange são então apertados até 100 por cento do torque final total?
Torque Total:____________
Roscas Lubrificadas: ____ Roscas Sem Lubrificação:_____
O deslocamento máximo do eixo é nas direções vertical ou horizontal, após o flange
ser apertado 50 micrometros (0,002 polegada) ou menos?
Deslocamento vertical total do eixo da máquina:________
Deslocamento vertical total do eixo da máquina:________
As medições do alinhamento da tubulação são registradas na Folha de Informações
do Alinhamento da Tubulação, Figura B-4?
4.8.4
4.8.5
4.9
Checagem da Função do Suspensor de Mola e Suporte de Mola
4.9.1
A função do suspensor de mola e do suporte de mola é confirmada como aceitável?
(Não há suspensores de mola nem suportes de mola saindo por cima nem por baixo e
o alinhamento do eixo do maquinário está dentro das tolerâncias especificadas).
4.9.2
4.9.4
O aperto de todas as contraporcas do tensor do suspensor de mola foi confirmado?
Todos os indicadores de carga do suspensor de mola e do suporte de mola estão nas posições de
carga a frio?
4.10
Instalação da Tubulação de Névoa de Óleo
4.10.1
4.10.2
4.10.3
4.10.4
Todas as juntas da tubulação de névoa de óleo estão expostas?
Niples redutores e acoplamentos redutores são usados no lugar de buchas redutoras?
Não há juntas soldadas no sistema de tubulação de névoa de óleo?
Tubo ou tubulação cortada foi rebarbada ou escareada, de modo que haja uma redução do diâmetro
interno ou quaisquer rebarbas no corte do tubo?
Todas as juntas da tubulação são roscadas?
As conexões roscadas só são feitas com um óleo lubrificante leve?
A fita de Teflon (PTFE) não é usada?
Cada pedaço de tubo e todas as conexões são esfregados com um pano limpo, não utilizado e sem
fiapos, antes de unir e rosquear conexões?
As conexões entre o coletor de derivação de névoa de óleo e o coletor principal bem como as
conexões entre a lateral de ponto de queda e o coletor foram feitas no topo do tubo do coletor?
4.10.5
4.10.6
4.10.7
4.10.8
As conexões de aplicação de névoa de óleo (reclassificadores) estão conectadas aos alojamentos de
mancal do maquinário com a tubulação arranjada para permitir acesso à operação e manutenção
normal sem mover a conexão de aplicação (reclassificador) nem a tubulação?
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
6-19
Iniciais
Data
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6-20
4.10.9
4.10.10
4.10.11
4.10.12
4.10.13
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Tubulação de névoa de óleo está instalada de modo que o óleo não ficará preso?
Dobradores de tubos são usados para dobra, de modo que a tubulação não contenha voltas, rugas,
nem pontos achatados?
O maquinário que foi lubrificado com graxa anteriormente tem o graxeiro e as passagens de suspiro
limpas antes da conexão com o sistema de névoa de óleo ser feita?
Os alojamentos de mancal do maquinário lubrificados usando névoa de purgação têm conexão de
suspiro permanente?
O lubrificador de nível constante é modificado, de modo que uma elevação do nível do óleo possa
transbordar do mesmo, para maquinário lubrificado usando névoa de purgação e um lubrificador de
nível constante?
O vidro de nível está instalado na conexão de drenagem do alojamento de mancal para maquinário
lubrificado usando névoa pura?
4.11
Requisitos Diversos
4.11.1
O alinhamento final do eixo foi verificado após o parafusamento final da tubulação?
Iniciais
Data
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O maquinário foi girado à mão, para assegurar que nem empeno nem distorção da carcaça ocorreu?
4.11.2
4.11.3
As porcas do tensor do suspensor de mola estão apertadas?
Esta lista de verificação da instalação da tubulação foi enviada conforme a especificação?
PIPING INSPECTOR
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DATA
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ANEXO B – DIAGRAMAS DA TUBULAÇÃO DE INSTALAÇÃO DO
MAQUINÁRIO
Pot de
vedação
Pot de
vedação
Lado A
(Notas 2, 3)
Entre mancais
(Nota 2)
Máquina acionada
Lado B
Acionador
Drenagem (nota 1)
Placa de montagem
Drenagem (nota 1)
Pot de
vedação
Pot de
vedação
(Nota 4)
Máquina acionada
Lado B
Pot de
vedação
Lado A
(Notas 2, 3)
Saliente
(Nota 2)
Acionador
Drenagem (nota 1)
Placa de montagem
Drenagem (nota 1)
Pot de
vedação
(Nota 4)
Figura B-1 – Localização Típica do Pot de Vedação
Notas
1 . Drenagem localizada no Lado A ou Lado B.
2. Toda tubulação e tubos auxiliares direcionados para Lado A ou Lado B.
3. Conexões elétricas feitas no Lado A.
4. Quando for especificado, as localizações de reservatório (pot)s de vedação ao longo da chapa de montagem são aceitáveis.
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6-22
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
LEGENDA
Coletor
de vapor
1) Válvulas de bloqueio de isolamento necessárias (2.3).
Acessível pela grade (2.2.4).
2) Anteparos ou “bloqueio-e-drenagem dupla” sugerido (2.3).
3) Redutor excêntrico nivelado no fundo (3.3.2).
4) Instalações adequadas de drenagem para condensado
(3.3.10).
5) Válvula de by-pass de aquecimento (3.3.4).
6) Previsão para purgação de pré-comissionamento da linha
de vapor (3.3.5).
Turbina
a vapor
Coletor
de vapor
Figura B - Típica de Entrada de Turbina a Vapor
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
SUCÇÃO
SUPERIOR
6-23
DESCARGA
SUCÇÃO
HORIZONTAL
Suspiro
DRENO
Suporte de Tubo
Típico (se for
necessário)
Figura B-3 – Esquema da Tubulação Típica do Maquinário
LEGENDA
1) Válvulas de bloqueio de isolamento necessárias (2.3) Acessível pela grade (2.2.4).
2) Conexões de medição da pressão necessárias com as válvulas de isolamento (2.6.1).
3) Tubulação e válvulas de sucção e descarga têm o mesmo tamanho ou são maiores do que o bocal da
máquina (2.7) e (2.9.2)..
4) Filtro de entrada necessário (2.8).
5) Válvula de retenção de descarga necessária (2.9).
6) Tubulação de suspiro e dreno NPS ¾ ou maior (2.10.1).
7) Drenos direcionados para a borda da placa de base (2.10.2).
8) Linhas de aquecimento para fluidos quentes (2.11).
9) Requisito de trecho reto de linha de sucção (3.1.2.6).
10) Último joelho do tubo deve ser de raio longo (3.1.2.7).
11) Válvula de drenagem acima da válvula de retenção vertical (2.9.3).
12) Previsão para solda em campo (2.3).
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6-24
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Instalador do Maquinário:___________________
Identificação do Maquinário:___________________
Leituras do Calibre Apalpador Entre as Faces da Gaxeta
Tamanho do Flange:_________________________
Tamanho do Flange:_______________________________
Topo
ou
Norte
Topo
ou
Norte
ENTRADA
SAIDA
Tolerâncias Máximas Toleráveis: (diferença entre indicações altas e baixas)
• 10 micrometros/ centímetro (0,001 polegadas / polegada) de diâmetro externo do flange, não deve exceder 750 micrometros
(0,030 polegadas)
• Tubulação inferior a NPS 10: 250 micrometros (0,010 polegadas) ou menos.
• Somente 4 indicações do calibre apalpador, igualmente espaçadas, necessárias nos flanges com 15 centímetros (6 polegadas) de
diâmetro externo e menor.
Indicações da Solicitação do Tubo
Nota: • Para maquinário horizontal - leituras do indicador de mostrador no flange do cubo do acoplamento.
• Para maquinário vertical - leituras do indicador de mostrador no flange montado no acionador.
Leituras limpas do indicador
Orientação Horizontal (1)
Orientação Vertical (2)
Parafusamento do flange de
saída
Parafusamento do flange de
entrada
+ ou -____________ μm. ou pol.
+ ou -____________ μm. ou pol.
+ ou -____________ μm. ou pol.
+ ou -____________ μm. ou pol.
(1) Para maquinário vertical, a orientação horizontal é perpendicular à linha central do tubo, quando visto de cima.
(2) Para maquinário vertical, a orientação vertical é paralela à linha central do tubo, quando visto de cima.
(3) O deslocamento máximo do eixo em ambas as direções é 50 micrometros (0,002 polegadas).
Observações:_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Inspetor da Tubulação: _____________________________________________________ Data:___________________
Figura B-4 - Folha de Informações do Alinhamento da Tubulação
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ANEXO C – TUBULAÇÃO DE VAPOR PARA TURBINAS
A tubulação de entrada e exaustão (incluindo as
conexões de aquecimento da água de alimentação) para uma
turbina a vapor pode ter um efeito marcante sobre a operação
satisfatória da turbina e máquina acionada. Devido à folga
interna pequena, não é aconselhável ter forças excessivas que
podem causar deformação da carcaça e suportes da turbina e
reduzir as folgas internas abaixo de um limite seguro ou
resultar em desalinhamento excessivo do acoplamento; o
alinhamento do acoplamento deve ser mantido dentro de
limites estreitos para operação satisfatória. As turbinas
pequenas e leves de alta velocidade são especialmente
suscetíveis a deformação da carcaça. Por esse motivo, a
tubulação de vapor deverá ser analisada e corretamente
planejada, para evitar que forças excessivas sejam
transmitidas para os flanges da turbina.
A tubulação pode exercer forças a partir de três
causas básicas: o peso morto, a dilatação térmica e o empuxo
devido às juntas de dilatação. Como a dilatação térmica
também causa o deslocamento dos flanges da turbina, isso
deve ser considerado como uma causa de reação do tubo.
Devido aos muitos locais de flanges de entrada e exaustão, e
aos prováveis arranjos de tubulação, não é possível apresentar
um arranjo de tubulação que abranja todos os casos. A
finalidade desse anexo é cobrir parte dos princípios básicos
da tubulação, particularmente no que se refere a turbinas. O
projeto da tubulação é coberto de forma bem abrangente por
manuais emitidos pelos principais fabricantes de tubulações e
empreiteiras, e não é intenção deste anexo duplicar o que
pode ser encontrado nesses manuais.
A tubulação para os flanges de turbinas chegam sob
a jurisdição do ASME Boiler and Pressure Vessel Code, o
Código ASA para Tubulação de Pressão, ou o American
Bureau of Shipping. O código aplicável irá determinar o
tamanho e o tipo de tubo usado e não será discutido neste
anexo.
TUBULAÇÃO DE EXAUSTÃO
Geralmente, as linhas de baixa pressão e vácuo são
grandes e relativamente rígidas. É uma prática comum usar
uma junta de dilatação nessas linhas, para produzir
flexibilidade. Se uma junta de dilatação for usada
incorretamente, ela pode causar uma reação do tubo maior do
que a que ela deveria eliminar. Uma junta de dilatação irá
causar um empuxo axial igual à área de maior corrugação
vezes a pressão interna. A força necessária para comprimir ou
alongar uma junta de dilatação pode ser bastante grande, e
qualquer uma dessas forças pode ser maior do que os limites
para o flange de exaustão. Para se ter a menor reação, é
melhor evitar a dilatação da linha do tubo de absorção por
compressão ou alongamento axial. Se as juntas de dilatação
vierem a ser necessárias, é essencial que elas sejam
corretamente localizadas e suas funções determinadas.
A Figura C-1 mostra uma junta de dilatação em
uma linha de pressão. O empuxo axial da junta de dilatação
tende a separar a turbina e o joelho. Para evitar isso, o joelho
deve ter um chumbador para evitar que ele se desloque. A
turbina deve também absorver esse empuxo e ao fazer isso, se
torna um chumbador. Essa força sobre a carcaça da turbina
pode ser maior do que é permitido. Em geral, esse método
deve ser desencorajado.
A Figura C-2 mostra os mesmos arranjos de
tubulação que a Figura C-1, exceto pela adição de tirantes na
junta de dilatação. Os tirantes limitam o alongamento da
junta e toma o empuxo axial criado pela pressão interna de
modo que ele não seja transmitido para o flange da turbina.
Os tirantes eliminam qualquer flexibilidade axial, mas a junta
ainda é flexível em corte, isto é, os flanges podem se deslocar
em planos paralelos. A localização desse tipo de junta na
tubulação deve ser tal, que o deslocamento do tubo coloca a
junta de dilatação em corte, em vez de tração ou compressão.
A Figura C-3 é um arranjo frequentemente usado,
tendo tirantes como é indicado. Esse arranjo irá impedir que
qualquer empuxo devido à pressão interna seja transmitido ao
flange de exaustão, e retém a flexibilidade da junta. Ele pode
ser usado para serviço em vácuo ou em pressão.
A Figura C-4 mostra um arranjo sugerido para uma
turbina de condensação com uma exaustão ascendente. Esse
arranjo é recomendado e frequentemente usado. Devido ao
tamanho de tubo de exaustão grande normalmente encontrado
em turbinas de condensação, a tubulação de exaustão será
relativamente rígida, e uma junta de dilatação deve ser usada
no mesmo ponto para cuidar da dilatação térmica.
CHUMBADOR
TURBINA
Figura C-1
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
TURBINA
Figura C-2
Não deve ser usado para Revenda.
6-26
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
TURBINA
LEGENDA: Figura C-3
Uma junta de dilatação irrestrita colocada no flange de
exaustão da turbina irá exercer uma força ascendente ou de
levantamento sobre o flange da turbina, a qual, em muitos
casos, é excessiva. A Figura C-4 fornece a flexibilidade
necessária para cuidar a dilatação térmica sem impor uma
força de levantamento sobre a turbina. A junta de dilatação
fica no modo corte, que é o uso preferido. A dilatação vertical
relativamente pequena irá comprimir uma junta e alongar a
outra, o que causa apenas uma pequena reação e estará bem
dentro dos limites do flange da turbina.
Em linhas de exaustão menores e de alta pressão, é
muitas vezes melhor confiar na flexibilidade da tubulação do
que na junta de dilatação. Somente após uma cuidadosa
análise da tubulação mostra a necessidade de uma junta de
dilatação, caso elas sejam usadas.
Para ter flexibilidade na tubulação, trechos diretos
curtos devem ser evitados. Fazendo-se o arranjo da tubulação
em mais de um plano, a flexibilidade de tração pode ser
efetivamente usada para diminuir as forças.
A Figura C-5 mostra um trecho direto curto para
um alimentador de exaustão. Se o alimentador estiver livre
para flutuar em um plano horizontal, a dilatação térmica da
linha de exaustão irá colocar muito pouco empuxo direto
sobre o flange de exaustão. Se o alimentador for fixo, a
dilatação térmica tenderá a fazer a turbina ou alimentador se
deslocar e isso pode causar danos.
CONDENSADOR
TURBINA
Figura C-4
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Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
Figura C-5
6-27
Figura C-6
Se a dilatação térmica fizer o alimentador se deslocar em um
sentido axial, ele irá transmitir uma força e momento para o
flange de exaustão. A Figura C-5 não é recomendada, pois é
difícil evitar que forças excessivas sejam transmitidas para o
flange de exaustão. A Figura C-6 é uma variação da Figura
C-5 e os mesmos comentários se aplicam.
As Figuras C-7, C-8 e C-9 mostram arranjos de
tubulação em 1, 2 e 3 planos onde longos trechos de tubos
são usados para obter flexibilidade. O comprimento dos
trechos necessário para flexibilidade depende do tamanho e
relação do tubo. Nesses casos supõe-se que a turbina seja um
ponto fixo e que o ponto de conexão com o alimentador “A”
seja fixo. Se “A” for livre para se mover, ele pode aliviar
algumas das forças causadas pela dilatação térmica. Se “A”
for livre e a dilatação térmica do alimentador fizer o mesmo
se mover, isso pode fazer forças adicionais serem
transmitidas para a turbina. Com instalações de tubulação
existentes ou novos sistemas de tubulação, é necessário
examinar o sistema inteiro e localizar os pontos fixos a partir
dos quais a flexão e os movimentos podem ser medidos.
Guias, tirantes e batentes devem ser usados para limitar os
movimentos quando for necessário, para impedir o
movimento excessivo da tubulação de criar forças e
momentos que excedam os limites do flange da turbina.
Figura C-7
Figura C-8
Figura C-9
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6-28
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Para a turbina
Para a turbina
Alimentador
Alimentador
Figura C-10
Figura C-11
TUBULAÇÃO DE ENTRADA DO VAPOR
As forças que atuam no flange de entrada de vapor
são normalmente devidas à dilatação térmica. As juntas de
dilatação são raramente usadas devido às altas pressões
encontradas; portanto, utilizar a flexibilidade do tubo é o
único meio de manter as forças abaixo dos limites
especificados. As Figuras C -7, C-8 e C-9 se aplicam à
tubulação de entrada e às linhas de exaustão, exceto que a
derivação de um alimentador de vapor deveria estar no topo.
A Figura C-10 mostra o método recomendado de
tirar uma linha de vapor de um alimentador. Como qualquer
linha de vapor, até com vapor superaquecido, pode ter
umidade ou condensação presa correndo ao longo do fundo
do tubo devido a perdas por irradiação, escorva da caldeira ou
coleta ineficaz, a derivação de vapor do topo do alimentador
garante vapor seco em condições normais.
Se uma linha de entrada de vapor estiver no final de
um alimentador de vapor, ela deve ser tirada como mostra a
Figura C-11. Como qualquer acúmulo de condensado no
alimentador será arrastado até ser coletado ou atingir o final
do alimentador, a turbina que fica no fim do alimentador
pode receber muita água. O alimentador deve continuar após
a última tomada de vapor com uma ramificação de queda
vertical, para acumular o condensado a ser coletado. O uso de
uma ramificação de queda grande e bem coletada se torna em
um separador muito eficaz, que irá ajudar a proteger a turbina
contra grandes volumes de água como aqueles causados pela
escorva de uma caldeira.
Evite pontos baixos ou bolsas na tubulação de
entrada que possam acumular água. Um tubo parcialmente
cheio de água pode continuar a passar a quantidade de vapor
exigida por uma turbina, até a passagem de vapor se tornar
limitada demais pela água. Nesse ponto, o vapor começará a
mover a água, a qual se acumula como uma onda e é
carregada como um projétil de água que pode causar graves
danos à tubulação e à turbina. Isso é mais predominante em
linhas de vapor grandes demais, onde a velocidade do vapor é
baixa demais para transportar toda a umidade presa junto com
ela.
Um novo sistema de tubulação deve ser purgado
desconectando-se a linha de vapor na turbina e lançando-a na
atmosfera. Purgue a linha abrindo uma válvula de corte o
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Coletor
mais próximo possível da caldeira de modo que uma alta
velocidade do vapor seja atingida na tubulação. O sopro e
arrefecimento alternativos tenderão a folgar carepa, pontos de
solda e detritos, e assim ela será descarregada.
SUPORTES DE TUBULAÇÃO
Na discussão anterior o peso da tubulação não foi
considerado. O peso morto da tubulação poderia ser
inteiramente apoiado por suspensores ou suportes de tubos.
Existem basicamente dois tipos de suportes: rígidos e de
mola. Os suportes rígidos são necessários quando uma junta
de dilatação irrestrita for usada. Eles podem ser usados para
limitar o deslocamento de uma linha, para evitar flexão
excessiva em qualquer ponto. Um suporte rígido não é
satisfatório quando a dilatação térmica puder fazer o tubo se
afastar do suporte.
Nos dois tipos de suportes rígidos mostrados na
Figura C-12, a elevação da carcaça da turbina devido à
temperatura levantaria o joelho da base do suporte, de modo
que a turbina teria de suportar o peso do tubo. A dilatação do
trecho vertical de tubo aliviaria o suspensor de tubos de sua
carga, de modo que a turbina teria novamente de suportar o
peso do tubo.
Se um junta de dilatação com tirantes limitadores
for usada, um suspensor rígido de tubos ou um joelho de base
com uma superfície de contato deslizante ou rolante pode ser
usado como é mostrado na Figura C-13.
Quando o empuxo devido à junta de dilatação for
inferior aos limites do flange de exaustão e tirantes de
limitação não forem usados, o tubo deve ter um chumbador,
como mostra a Figura C-14. Como essa condição raramente
existe, é melhor usar um dos melhores arranjos como o que é
visto na Figura C-13, e eliminar o máximo possível de reação
do tubo, em vez de apenas ficar dentro dos limites.
Suspensores ou suportes de mola são mais bem
adequados para carregar o peso morto quando houver
dilatação térmica a ser considerada. O deslocamento do tubo
irá mudar um pouco e a tração ou compressão da mola e o
carregamento do suspensor em uma pequena quantidade, mas
não irá remover a carga do suspensor.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6
Figura C-12
Figura C-13
Os manuais publicados sobre projeto de tubos fornecem
informações sobre espaçamento de suspensores para dar
suporte adequado. Além disso, pode ser necessário adicionar
suportes adicionais ou deslocar suportes existentes se a
vibração ressonante aparecer na tubulação.
Um suporte de mola não deve ser usado para opor o empuxo
de uma junta de dilatação, pois quando a pressão for
removida da linha, o suporte de mola irá exercer uma força
igual à da junta de dilatação, só que na direção oposta.
Figura C-14
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6-29
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 7 – Alinhamento do Eixo
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 7 - ALINHAMENTO DO EIXO
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES .....................................................................................................................7-1
SEÇÃO 2 – INTRODUÇÃO E REQUISITOS CONFLITANTES........................................................7-2
2.1 Escopo ..............................................................................................................................................7-2
2.2 Requisitos Conflitantes.....................................................................................................................6-2
SEÇÃO 3 – REQUISITOS GERAIS .....................................................................................................7-2
3.1 Dados da Instalação..........................................................................................................................7-2
3.2 Formato ............................................................................................................................................7-3
3.3 Desvio Ambiente ..............................................................................................................................7-3
3.4 Alinhamento da Temperatura de Operação ......................................................................................7-3
3.5 Acessórios e Ferramentas de Alinhamento.......................................................................................7-3
3.6 Pontos de Espera do Representante do Serviço ................................................................................7-3
SEÇÃO 4 – TIPOS DE ALINHAMENTO ............................................................................................7-3
4.1 Aspectos Gerais................................................................................................................................7-3
4.2 Alinhamento Baseado no Indicador de Mostrador............................................................................7-3
4.3 Alinhamento Baseado no Indicador sem Mostrador.........................................................................7-4
4.4 Alinhamento da Temperatura de Operação (Térmico) .....................................................................7-4
SEÇÃO 5 – REQUISITOS DE ALINHAMENTO EM CAMPO ..........................................................7-5
5.1 Pré-alinhamento................................................................................................................................7-5
5.2 Qualificações ....................................................................................................................................7-5
5.3 Documentação e Testemunho de Alinhamento ................................................................................7-6
5.4 Tolerâncias de Alinhamento .............................................................................................................7-6
5.5 Arqueamento ....................................................................................................................................7-8
5.6 Procedimentos de Engrenagens ........................................................................................................7-8
5.7 Tipo de Mancal.................................................................................................................................7-8
5.8 Componente Fixo .............................................................................................................................7-8
5.9 Cavilhas............................................................................................................................................7-8
ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO...........................................................................7-9
ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE ARO REVERSO (MOSTRADOR) ..................7-11
ANEXO C - FOLHA DE INFORMAÇÕES DE ARO E FACE .....................................................7-13
ANEXO D – TIPOS DE ALINHAMENTO......................................................................................7-15
ANEXO E – TABELAS DE TORQUE DO PARAFUSO DE SUJEIÇÃO ....................................7-19
ANEXO F – MOVIMENTO DO EIXO DA CAIXA DE MUDANÇAS.........................................7-21
iii
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CAPÍTULO 7 – ALINHAMENTO DO EIXO
Seção 1- Definições
1.1 alinhamento: O processo de reduzir o desalinhamento de
dois eixos adjacentes conectados por um acoplamento, de
modo que o centro de rotação para cada eixo seja o mais
colinear possível durante a operação normal.
1.9 instalador do equipamento: A pessoa ou organização
encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia
necessários para instalar maquinário em uma unidade do
usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas
nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do
projeto.
1.2 desvio ambiente: A prática de desalinhar duas linhas
centrais de eixos em condições ambiente para responder pelas
alterações relativas estimadas nas linhas centrais dos mesmos
desde as condições ambiente até as condições de operação.
1.10 usuário do equipamento: A pessoa ou organização
encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral,
mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a
manutenção do equipamento giratório após a conclusão do
projeto.
1.3 desalinhamento angular: O ângulo entre a linha central
de dois eixos adjacentes. Normalmente, esse ângulo é
informado em inclinação de milímetros de mudança por
decímetro de distância linear (mils por polegada) (1 mil =
0,001 polegada) (ver Figura 1).
1.11 trem de equipamento: Dois ou mais elementos
giratórios de maquinário de equipamento compostos de pelo
menos um acionador e um elemento acionado unidos por um
acoplamento.
Nota: A maior parte do desalinhamento é combinado. Ele
pode ser resolvido com uma descentralização paralela em
um ponto dado, ao longo da linha central fixa da máquina
e um desalinhamento angular nos planos horizontal e
vertical. A descentralização depende do local ao longo da
linha central fixa da máquina onde ela é medida,
normalmente o centro do espaçador do acoplamento.
1.12 acoplamento de elemento flexível: Um tipo de
acoplamento de maquinário giratório que descreve
acoplamentos tanto de disco como de diafragma. Um
acoplamento de elemento flexível obtém sua flexibilidade da
flexão de elementos delgados de disco ou diafragma.
1.4 preso por parafuso: Quando qualquer parafuso de
sujeição não estiver livre nos furos correspondentes, de modo
que a capacidade de se deslocar o elemento móvel em um
trem de maquinário horizontal ou axialmente fica limitada.
1.13 acoplamento de engrenagens: Um tipo de acoplamento
de máquina giratória que obtém sua flexibilidade pelo
movimento oscilatório e deslizante relativo entre dentes de
engrenagem perfilados que se casam.
1.5 desalinhamento combinado: Quando as linhas centrais
de dois eixos adjacentes não estiverem nem paralelas nem se
cruzarem (recorra à Figura 2).
Normalmente, esse
desalinhamento é descrito em termos tanto angular, como de
descentralização.
1.14 uso geral: Se refere a uma aplicação que geralmente
fica de reserva ou em serviço não crítico.
1.15 alinhamento da temperatura de operação (térmico):
Um procedimento para determinar a mudança real nas
posições relativas do eixo dentro de um trem de maquinário a
partir da condição ambiente (sem funcionamento) e a
condição de temperatura de operação normal (funcionando)
tirando medições da temperatura normal de operação de
partida, enquanto a(s) máquina(s) está (estão) operando, ou
após os eixos terem sido parados, mas as máquinas ainda
estejam perto da temperatura de operação.
1.6 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou
organização nomeada pelo principal proprietário dos
equipamentos para falar em nome dele, com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.16 desalinhamento de descentralização paralela: A
distância entre duas linhas centrais de eixos paralelos e
adjacentes
(ver
Figura
3).
Normalmente,
essa
descentralização é informada em uma unidade (milímetros ou
mils) na localização do elemento flexível.
1.7 distância entre extremidades do eixo (DBSE): A
dimensão axial entre duas extremidades adjacentes de eixo de
maquinário.
1.8 acoplamento elastomérico: Um acoplamento que obtém
sua flexibilidade pela flexão de um elemento elastomérico.
1.17 uso especial: Uma aplicação para a qual o equipamento
é projetado para operação contínua e ininterrupta em serviço
crítico e para o qual não existe geralmente equipamento
sobressalente.
Figura 2 – Desalinhamento Combinado
Figura 1 - Desalinhamento Angular
7-1
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Não deve ser usado para Revenda.
7-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
1.18 fuga indicada total (tir): A fuga de um diâmetro ou
face determinada pela medição com um indicador de
mostrador (também conhecido como leitura de indicador
total). A leitura do indicador implica em um valor fora de
esquadria igual à leitura ou uma excentricidade igual á
metade da leitura.
1.19 vendedor: A O órgão que fabrica, vende e presta
suporte de serviço para o equipamento.
Seção 2 – lntrodução e Requisitos Conflitantes
2.1 Introdução
Qualquer trem de equipamento da instalação de um usuário,
onde um ou mais dos elementos do trem são cobertos por
normas API para equipamentos giratórios e/ou normas
ASME para bombas horizontais, pode ser cobertos por essa
prática. Equipamentos instalados verticalmente e outros
‘conjuntos’ de equipamentos que são alinhados por meio de
encaixe ou ajuste usinado não são cobertos por reste capítulo.
É responsabilidade do fornecedor e comprador providenciar o
alinhamento aceitável antes desse tipo de maquinário ser
instalado em campo. O usuário poderá considerar verificar o
alinhamento desse tipo de equipamento quando ele for
instalado no campo. Os procedimentos podem ser
desenvolvidos conjuntamente entre usuário, instalador do
equipamento e fornecedor do equipamento. Está excluído
também o alinhamento de equipamento interno de eixos
giratórios para elementos fixos ou alinhamento interno de
equipamentos pelo ajuste de posições de suporte (por
exemplo, alinhamento de compressores alternativos por
desvio da alma).
O bom alinhamento de eixo com eixo do
maquinário giratório é essencial para a operação de longo
prazo. O histórico da operação pelos usuários tem indicado
que é uma prática boa e barata limitar o desalinhamento
operacional em valores baixos. O bom alinhamento do eixo
reduz as forças que atuam sobre eixos giratórios, mancais e
outros componentes de desgaste. Isso leva, essencialmente, à
operação mais confiável e mais longa dos trens de
maquinário. A principal consideração é reduzir, o máximo
possível, o desalinhamento operacional de dois elementos de
eixos giratórios conectados por um elemento de acoplamento.
Para o objetivo desse capítulo, um trem de
maquinário consiste em dois eixos giratórios conectados por
um acoplamento. Trens com mais de um acoplamento são
divididos em dois ou mais trens de acoplamento individuais e
tratados em seqüência.
Um dos fatores mais importantes para assegurar
que o alinhamento do maquinário seja bom na conclusão da
instalação é o envolvimento prematuro do representante
nomeado do maquinário durante a construção.
2.3 Requisitos Conflitantes
2.2 Escopo
Essa prática recomendada é limitada a elementos de
maquinário instalados horizontalmente onde pelo menos um
elemento é livre para se deslocar nas direções horizontal,
vertical e axial.
Quaisquer conflitos entre esta prática recomendada e/ou os
procedimentos ou tolerâncias do vendedor do equipamento
devem ser encaminhadas ao usuário ou ao representante
nomeado do maquinário. Em geral, o que for mais restritivo
se aplicará.
Seção 3 - Requisitos Gerais
3.1 Dados de Instalação
Antes do alinhamento, o representante nomeado do
maquinário deve fornecer folhas de informações e desenhos
de arranjos de
equipamentos com, no mínimo, as
informações exigidas entre 3.1.1 e 3.15 completas para cada
trem de equipamento. O escopo do representante nomeado do
maquinário deverá ser obter as informações necessárias
relativas ao alinhamento de todos os vendedores, sem
importar como o trem de equipamento foi comprado ou
embalado, e coordenar todas as informações necessárias para
alinhamento. Além disso, o representante nomeado do
maquinário é responsável por fornecer as informações do
alinhamento ao instalador do equipamento, no formato
especificado.
3.1.1 Defina as máquinas móveis e fixas de um trem.
3.1.2 Consiga desenhos descritivos do equipamento com a
distância entre extremidades dos eixos (DBSE) e/ou tamanho
do vão do espaçador do acoplamento.
3.1.3 Quando for necessário, as leituras ideais da meta do
alinhamento de desvio ambiente devem ser fornecidas.
Figura 3 – Desalinhamento de Desvio Paralelo
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Nota 1: O espaçador do acoplamento ou distância entre as
leituras das extremidades do eixo (OBSE) e as leituras do desvio
ambiente devem estar nas condições de operação. Todos os
fatores que podem ter influência sobre a posição relativa do
centros de rotação do equipamento ou posição axial do eixo,
devem ser considerados. Isso inclui, mas sem se limitar a, fatores
como carga, temperatura ambiente, pressão do processo e
temperatura do processo.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7
Nota 2: Em geral, para trens de equipamentos de uso especial, o
vendedor do equipamento irá fornecer as mudanças esperadas do
crescimento térmico e o desvio ambiente.
3.1.4 Forneça as localizações de cavilhas, chaves
centralizadoras, rasgos de chaveta, buchas e outros itens
semelhantes, quando eles fizerem parte do equipamento ou
forem exigidos pelo usuário.
3.1.5 O tipo de método de alinhamento a ser usado.
3.2 Formato
3.2.1 O usuário pode especificar a check-list e as folhas de
informações de alinhamento por esta prática. Como
alternativa, o usuário ou representante nomeado do
maquinário pode fornecer check-lists de instalação e modelos
de folhas de informações para a documentação do
alinhamento do equipamento em campo.
3.2.2 As folhas de informações para trens compostos de mais
de dois eixos que devem ser alinhados, devem ser
combinadas conjuntamente entre o instalador e o usuário do
equipamento.
Nota: O formato padrão da folha de informação pode ser
usado se uma folha de informações for feita para cada
acoplamento e os dois elementos do maquinário conectados
pelo acoplamento.
3.3 Desvio Ambiente
3.3.1 As leituras do alinhamento com desvio ambiente
devem ser fornecidas pelo representante nomeado do
maquinário do usuário, ou trens de equipamentos para uso
geral com caixas de mudança.
3.3.2 As leituras de alinhamento com desvio ambiente para
trens de equipamento de uso especial devem ser incluídas nas
folhas de informações pelo representante nomeado do
maquinário.
Nota: Para equipamentos de uso especial, o vendedor com
responsabilidade geral pela unidade, normalmente fornecerá
os valores de crescimento térmico e desvio ambiente para o
trem. O representante nomeado do maquinário é encarregado
de assegurar que essas informações sejam incluídas nas
folhas de informações.
3.4 Alinhamento da Temperatura de Operação
O usuário irá identificar que trens de equipamentos devem ter
a temperatura de operação alinhada pelo instalador do
equipamento.
Nota: O alinhamento da temperatura de operação pode ser
necessária quando o trem de equipamentos operar acima de
50°C (300ºF). O alinhamento da temperatura de operação
pode ser exigido em trens de equipamentos onde o usuário ou
o vendedor do equipamento tenha experimentado problemas
7-3
de vibração relativos ao alinhamento. Ele pode ser necessário
também em trens de equipamentos (protótipos de trens de
equipamentos) onde o vendedor tenha dados insuficientes
para prever o crescimento do equipamento com precisão.
3.5 Acessórios e Ferramentas de Alinhamento
3.5.1 O instalador do equipamento deve providenciar
acessórios (suportes) de alinhamento para o tipo de
alinhamento especificado pelo usuário ou representante
nomeado pelo usuário. Para trens de equipamentos de uso
geral, os suportes de alinhamento podem ser incluídos pelo
instalador de equipamentos ou pode ser um tipo
comercialmente disponível especificado pelo usuário. A
menos que seja especificado o contrário, para equipamentos
de uso especial, os acessórios de alinhamento devem ser
feitos para cada trem de equipamento de uso especial. O
projeto do acessório deve ser combinado em conjunto pelo
instalador do equipamento e o usuário, ou o representante
nomeado pelo usuário.
3.5.2 O instalador do equipamento deve fornecer as
ferramentas especiais e computadores e/ou calculadores
necessários para o tipo de alinhamento especificado.
3.5.3 A menos que seja especificamente excluído no acordo
entre o usuário e o instalador do equipamento, todas as
ferramentas especiais, acessórios de alinhamento e suportes
de alinhamento devem ser identificados com etiquetas com o
item do trem de equipamentos (identificação) e entregue ao
usuário no final do projeto.
3.5.4 Quando o instalador do equipamento for obrigado pelo
usuário a realizar o alinhamento da temperatura de operação
que exija ferramentas especiais, o instalador deverá ser
responsável pelo fornecimento dessas ferramentas, a menos
que isso seja especificamente excluído do escopo de
suprimento do instalador. O instalador do equipamento
deverá identificar de forma permanente e entregar ao usuário
os acessórios e guias de alinhamento da temperatura na
conclusão do projeto.
3.5.5 O uso de acessórios de alinhamento magnético
(suportes) não é permitido.
3.6 Pontos de Espera do Representante de
Serviço
O usuário ou representante nomeado do maquinário em
conjunto com o instalador do equipamento, devem identificar
conjuntamente no plano de construção do projeto qualquer
ponto de “espera” de testemunho de alinhamento do
representante de serviço do vendedor de equipamentos, para
manter a garantia destes últimos.
Seção 4 – Tipos de Alinhamento
4.1 Aspectos Gerais
O usuário ou representante nomeado do maquinário e o
instalador do equipamento devem concordar mutuamente
com o tipo adequado de alinhamento a ser usado para trens de
equipamentos giratórios.
4.2 Alinhamento Baseado em Indicador de
Mostrador
4.2.1 A menos que seja especificado o contrário, o instalador
do equipamento deve usar o método de indicador de borda
reversa (mostrador) para alinhar trens de equipamentos.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
4.2.1.1 Os requisitos gerais para o método do indicador de
borda reversa (mostrador) são indicados nos itens 4.2.1.2 até
4.2.1.7.
4.2.1.2 O alinhamento de mostrador reverso (borda) deve ser
realizado durante o giro de ambos os eixos ao mesmo tempo
no sentido de rotação.
Nota: É aceitável, mas geralmente é menos eficaz fazer o
alinhamento reverso de mostrador (borda) instalando-se um suporte
apenas em um eixo de cada vez desde que ambos os eixos sejam
deslocados ao mesmo tempo.
Não deve ser usado para Revenda.
7-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
4.2.1.3 O equipamento deve ser girado à mão sempre que
possível. Quando isso não for possível, uma chave de cinta
deve ser utilizada. Chaves de tubos ou outros dispositivos
rotativos que possam marcar o eixo ou acoplamento, não são
permitidos mesmo que o eixo ou acoplamento sejam
protegidos durante a rotação.
4.2.1.4 Os suportes de alinhamento não devem ser usados
para girar o equipamento. A única exceção é para os suportes
de alinhamento que tiverem sido especificamente projetados
para girar equipamentos sem interrupção dos indicadores.
4.2.1.5 As leituras devem estar a incrementos de 90 graus nos
planos horizontal e vertical.
4.2.1.6 O instalador deve usar um nível ou outro meio
positivo de localizar os planos vertical e horizontal.
4.2.1.7 Para indicações a serem consideradas válidas, as
indicações e zero devem se repetir dentro de 0,032
milímetros (1 mil). A soma algébrica das indicações
horizontais deve ser igual à soma algébrica das indicações
verticais dentro de 0,05 milímetros (2 mils).
4.2.2 Quando for especificado, o alinhamento de borda e face
pode ser usado.
Nota: O alinhamento de borda e face é recomendado quando
o diâmetro do cubo do acoplamento ou do flange extremo do
eixo for superior ao espaçamento entre os indicadores, ou um
dos elementos do trem não puderem ser girados.
4.2.2.1 Os requisitos gerais para o método do indicador de
borda e face são indicados nos itens 4.2.2.2 até 4.2.2.6.
4.2.2.2 Ambos os eixos devem ser girados juntos, a menos
que não seja possível girar um dos eixos do elemento de
maquinário durante o processo de alinhamento.
4.2.2.3 Os equipamentos devem ser girados à mão sempre
que possível. Quando isso não for possível, uma chave de
cinta deve ser utilizada. Chaves de tubos, chaves de corrente
ou outro dispositivo qualquer de rotação que possam marcar
o eixo ou acoplamento, não são permitidos mesmo que o eixo
seja protegido durante a rotação.
4.2.2.4 Os suportes de alinhamento não devem ser usados
para girar equipamentos. A única exceção é para suportes de
alinhamento que foram especificamente projetados para girar
eixos de equipamentos sem interromper os indicadores.
4.2.2.5 As leituras de borda devem ser feitas com um
indicador de mostrador. Quando as leituras de borda forem
feitas para um eixo ou cubo fixo, o instalador do equipamento
deve confirmar que a superfície usinada da máquina
estacionária é concêntrica à linha central da rotação.
4.2.2.6 As leituras de face devem ser feitas com um indicador
de mostrador, sempre que possível. Quando não houver
espaço suficiente ou um dos eixos não puder ser girado, devese usar medições de micrometro com uma precisão de até
0,01 milímetro (0,5 mil).
4.3 Alinhamento Baseado em Indicador sem
Mostrador
4.3.1 O alinhamento a laser deve ser usado quando for
especificado pelo usuário ou representante nomeado do
maquinário.
Nota: O alinhamento a laser é aquele feito por um raio laser onde o
laser é montado sobre um eixo, e um receptor ou refletor é montado
no outro. O desvio do raio é medido à medida que o eixo é girado.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Existem diversos sistemas disponíveis comercialmente, cada um com
diferentes opções para configuração do alinhamento e montagem do
transdutor.
4.3.1.1 Os requisitos gerais para alinhamento a laser são
indicados nos itens 4.3.1.2 até 4.3.1.9.
Nota: A data de calibragem para o aparelho de alinhamento a laser
deve ser sempre checada antes de seu uso. Em regra geral, as
ferramentas de alinhamento a laser devem ter sua calibragem checada
a cada seis meses.
4.3.1.2 A interpretação dos dados deve ser feita por um
computador de alinhamento, fornecido com o sistema de
alinhamento a laser e configurado para as dimensões e desvio
ambiente do trem de equipamentos.
4.3.1.3 O equipamento de alinhamento a laser deve ser
instalado por um espaço de tempo suficiente para que a
temperatura dos suportes se iguale com os arredores.
4.3.1.4 Ambos os eixos devem ser girados ao mesmo tempo
no sentido da rotação. O equipamento deve ser girado à mão,
sempre que possível. Quando isso não for possível, uma
chave de cinta deve ser utilizada.
4.3.1.5 Chaves de tubos ou outros dispositivos rotativos que
possam marcar o eixo ou acoplamento, não são permitidos
mesmo que o eixo ou acoplamento sejam protegidos durante
a rotação
4.3.1.6 Os acessórios de alinhamento não devem ser usados
para girar o equipamento
4.3.1.7 O local onde as leituras forem feitas deve ser medido
com um nível ou outro dispositivo para localizar
positivamente os pontos de leitura no plano horizontal e
vertical.
4.3.1.8 O equipamento de alinhamento a laser deve ser
operado por pessoal treinado em seu uso.
4.3.1.9 O instalador do equipamento deve atender todos os
requisitos de segurança e controle para equipamentos
acionados eletricamente.
4.4 Alinhamento da Temperatura de Operação
(térmico)
4.4.1 Existem diversos sistemas reconhecidos para
determinar a mudança no alinhamento entre as condições
ambiente e condições operacionais. O representante nomeado
do maquinário e o instalador de equipamentos deverá
concordar sobre que alinhamento da temperatura dos trens de
equipamentos serão usados e o sistema reconhecido a ser
usado. Diversos dos métodos atualmente reconhecidos para
alinhamento da temperatura de operação são descritos no
Anexo D, parágrafo D.4.
Nota: Os métodos que envolvem o desligamento do equipamento e a
tentativa de obter leituras do alinhamento enquanto a máquina esfria,
normalmente são inaceitavelmente imprecisos. Em alguns casos,
quando as máquinas puderem ser checadas por aquecimento até as
condições de operação enquanto o equipamento for desligado, pode
ser aceitável fazer o alinhamento da condição de operação. Um
exemplo disso, seria monitorar as leituras do alinhamento à medida
que uma bomba é pré-aquecida até a temperatura de operação,
fazendo o refluxo através da bomba.
4.4.2 Quando o alinhamento da temperatura de operação for
necessário, as verificações do alinhamento devem ser feitas
com o equipamento em operação. O procedimento e as
tolerâncias para o alinhamento da temperatura de operação
devem ser mutuamente acordados pelo representante
nomeado do maquinário e o instalador do equipamento.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7
Nota: Se um trem de equipamentos apresentar sintomas
relativos a desalinhamento durante a partida inicial da planta
ou teste no local, verifique primeiro se as condições de
operação estão alinhadas com as condições previstas. Outras
causas potenciais, como solicitação do tubo, devem ser
investigadas também. Veja a seção de tubulação desta prática
recomendada, para requisitos e checagens da solicitação do
tubo. Se um trem de equipamentos continuar a apresentar
sintomas de desalinhamento, o usuário ou o representante
nomeado do maquinário pode coordenar com o instalador do
equipamento, para encaixar um sistema de alinhamento de
7-5
temperatura operacional que indique mudanças na posição
relativa do eixo do equipamento, desde as condições
ambiente, até as condições de operação.
4.4.3 O instalador do equipamento pode ser dirigido, durante
o teste ou partida, para ajustar o desvio ambiente de um trem
de equipamentos provido de um sistema de alinhamento de
temperatura operacional. Os dados do desvio ambiente em
frio devem ser fornecidos pelo representante nomeado do
maquinário.
Seção 5 – Requisitos para Alinhamento em Campo
5.1 Pré-alinhamento
Antes do alinhamento do trem de equipamentos, as atividades
de pré-alinhamento descritas entre 5.1.1 e 5.1.1.3 devem ser
concluídas pelo instalador do equipamento.
5.1.1 Uma reunião de pré-alinhamento deve ser realizada
entre o representante nomeado do maquinário e o pessoal do
instalador responsável pelas atividades de alinhamento do
maquinário.
5.1.2 A fundação deve estar curada e a placa de apoio
instalada e nivelada, segundo os procedimentos descritos em
outras seções.
5.1.3 O equipamento deve ser instalado na placa ou placas de
apoio, com o componente que é projetado fixo, centralizado
nos parafusos de sujeição.
5.1.4 Antes das atividades de alinhamento começarem, os
cubos de acoplamento devem ser instalados segundo o
desenho e instruções do arranjo dos equipamentos. As
leituras de fuga do cubo de acoplamento devem ser feitas na
borda ou superfícies usinadas do cubo do acoplamento,
perpendiculares à linha central de rotação. As leituras podem
ser feitas também na face das superfícies usinadas do cubo de
acoplamento desde que seja possível, a partir do centro de
rotação do eixo.
Os cubos de acoplamento instalados devem ter fuga do
indicador total (TIR, ou total indicator run-out) de 0,05
milímetros (2 mils) ou menos, ou os requisitos do vendedor
do equipamento, o que for mais restritivo. Essa limitação se
aplica tanto à borda como à face do acoplamento.
Nota 1: Frequentemente, os requisitos de fuga do cubo de
acoplamento dos equipamentos para uso especial são mais
restritivos.
Nota 2: Equipamentos de uso geral, com acoplamentos do
tipo elastomérico, onde não há superfícies usinadas no cubo
do acoplamento, podem ser isentados.
5.1.5 Antes da cimentação, um alinhamento preliminar do
eixo deve ser feito. A tolerância do alinhamento final não
precisa ser atingida, mas o instalador do equipamento deve
confirmar que as tolerâncias axial, horizontal e vertical
necessárias podem ser atingidas durante o alinhamento final,
sem fazer modificações no maquinário nem nos parafusos de
sujeição. O representante nomeado do maquinário deve
aprovar o alinhamento preliminar do maquinário antes da
cimentação.
5.1.6 A cimentação da placa de montagem do maquinário
deve ser concluída, curada e aprovada.
5.1.7 Ferramentas e acessórios de alinhamento adequados
devem estar à mão. Se o alinhamento de indicador com
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
mostrador precisar ser feito, a medição do arqueamento para
o acessório a ser usado deve ser concluída e registrada.
5.1.8 Os requisitos de torque para os parafusos de sujeição
dos pés do equipamento são estabelecidos segundo a
especificação do vendedor ou os requisitos do usuário. Se não
houver um valor disponível do vendedor do equipamento,
então pode-se usar o Anexo E.
5.1.9 O instalador do equipamento deve confirmar se há
equipamentos de suspensão, macacos adequados ou macacos
de parafuso necessários à mão, para suspender os
equipamentos móveis suficientemente para instalar calços. Se
não houver macacos de parafuso, o instalador do
equipamento deve providenciar um meio adequado de
deslocar horizontalmente e axialmente e restringir o
maquinário com precisão até 0,02 milímetro (1 mil).
5.1.10 O instalador do equipamento deve confirmar se os
parafusos de sujeição do equipamento e todas as arruelas
especiais fornecidas estão à mão. Parafusos de sujeição
rebaixados não são aceitos.
5.1.11 Antes do alinhamento ser iniciado, o equipamento
deve ser desconectado da tubulação e do conduíte, o máximo
possível. Toda a tubulação do processo (incluindo tubulação
de vapor de acionamento e exaustão de turbinas) deve ser
desconectada.
5.1.12 Exceto em casos especiais acordados pelo usuário,
ambos os equipamentos móveis e fixos devem ficar livres
para girar.
5.1.12.1 As bombas com vedações mecânicas devem ter as
lingüetas de travamento da vedação desengatadas, antes de
girar o equipamento para obter indicações do alinhamento.
5.1.12.2 Todo engaxetamento ou material de bloqueio que
interfira com a rotação do eixo, deve ser removido.
5.1.12.3 Providencie lubrificação para os mancais durante a
rotação.
5.1.13 Os desenhos descritivos dos equipamentos e as
instruções do vendedor devem estar disponíveis para
consulta. As folhas de informações com as leituras finais
desejadas devem ser fornecidas para o tipo de alinhamento
especificado.
5.2 Qualificações
5.2.1 O instalador do equipamento para um projeto deve
demonstrar a competência de seu pessoal de alinhamento
para executar o alinhamento de trens de equipamentos de uso
geral para satisfazer o representante nomeado do maquinário.
Não é responsabilidade do usuário treinar o pessoal do
instalador do equipamento nos métodos analíticos e gráficos
de alinhamento.
Não deve ser usado para Revenda.
7-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Nota: A capacidade do pessoal mecânico do instalador do
equipamento (mecânicos de manutenção) realizarem
alinhamento segundo os requisitos de equipamentos de uso
geral, é um fator significativo na redução do tempo e no
melhoramento da eficácia de um projeto.
5.2.2 O instalador do equipamento deve obter a ajuda de uma
pessoa (ou pessoas) qualificadas e experientes para ajudar ao
seu pessoal mecânico do (mecânicos de manutenção) com o
alinhamento de trens de equipamentos para uso especial. O
representante nomeado do maquinário deve ser consultado e
concordar com a seleção da(s) pessoa(s) habilitadas, a qual
pode ser um especialista em equipamentos giratórios do
usuário, representante qualificado de serviço do vendedor de
equipamentos, especialista de alinhamento do maquinário do
instalador, ou um especialista em alinhamento de maquinário
de terceiros. O representante nomeado do maquinário deve
testemunhar e aceitar o alinhamento final com e sem tubos
conectados, ou outros pontos críticos quaisquer definidos
pelo usuário.
5.4.1.2.4 O tamanho do vão livre do espaçador para turbinas
a vapor e equipamentos do processo com mancais de empuxo
hidrodinâmicos deve ser ajustado com o eixo encostado no
mancal de empuxo ativo.
5.4.1.3 A tolerância axial para DBSE ou comprimento do vão
do espaçador dos trens de equipamento com acoplamentos de
engrenagem ou elastoméricos, deve ser ajustada segundo a
necessidade do vendedor do acoplamento ou do maquinário.
O DBSE ou comprimento do vão do espaçador mostrado no
desenho do arranjo do equipamento ou nos desenhos do
vendedor do acoplamento, deve ser mantido dentro de ± 0,75
milímetros (± 30 mils) a menos que uma tolerância menor
seja especificada.
5.4.2 REQUISITOS DE CALÇOS
5.3 Documentação e Testemunho do
Alinhamento
5.3.1 É responsabilidade do instalador do equipamento
registrar e manter todos os registros do alinhamento e folhas
de informações no formato especificado pelo usuário. Na
conclusão do projeto, o instalador do equipamento deve
fornecer as cópias originais dos registros de alinhamento
junto com os outros registros do equipamento giratório do
projeto ao usuário.
5.3.2 O instalador do equipamento deve dar aviso ao
representante nomeado do maquinário dos pontos de
testemunho (espera). O período de notificação deve ser
acordado entre o instalador do equipamento e o representante
nomeado do maquinário. Como orientação, a notificação
deve ser de 24 horas para representantes locais (residentes).
Um aviso de cinco dias úteis pode ser necessário quando o
representante não for local ou quando o ponto de “espera” do
testemunho do representante do serviço do vendedor for
necessário.
5.4 Tolerâncias de Alinhamento
5.4.1 TOLERÂNCIA DO ESPAÇAMENTO AXIAL
5.4.1.1 Para acoplamentos com elementos flexíveis, o
tamanho do vão livre do espaçador do acoplamento ou
distância entre a extremidade do eixo (DBSE) deve ser
ajustado conforme indicado na folha de informações do
pacote de construção ou desenho de arranjo geral, ± 0,25
milímetros (± 10 mils) a menos que uma tolerância menor
seja indicada pelo vendedor.
5.4.1.2 Para acoplamentos com espaçador, o comprimento
livre do espaçador deve ser medido e utilizado durante a
configuração do tamanho do vão livre.
5.4.1.2.1 Quando estiver disponível, o crescimento térmico
esperado do eixo deve ser incluído no cálculo do tamanho do
vão do espaçador para equipamentos de uso geral.
5.4.1.2.2 Para equipamentos de uso especial, o movimento
relativo esperado dos eixos deve ser contabilizado no ajuste
do tamanho do vão livre do espaçador.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
5.4.1.2.3 O alinhamento axial deverá ser feito após o centro
magnético do motor ser marcado durante o amaciamento de
fábrica em campo. O eixo do motor deve ficar localizado no
centro magnético.
5.4.2.1 A quantidade máxima permitida de calços sob o pé de
suporte de qualquer equipamento, é cinco.
5.4.2.2 A máquina móvel deve ter no mínimo, 3 milímetros
(0,125 polegada) de calço de aço inoxidável da série 300 sob
cada pé de suporte. A altura máxima da pilha de calços não
deve exceder 12 milímetros (0,5 polegada). Apenas um calço
de 3 milímetros (0,125 polegada) ou mais espesso por pé de
suporte é permitido. O uso de pacotes de calços mais
espessos, calços laminados, calços de latão, calços de
alumínio e calços mais finos que 0,05 milímetro (2 mils) não
é permitido. Calços esmerilhados devem ter um acabamento
superficial de 64 Ra ou melhor. Os calços devem ser
absolutamente acabados até 0,1 milímetro por decímetro (1
mil/polegada) de comprimento.
Não é aceitável cortar calços de material laminado. Calços
cortados previamente de uma fonte comercial aceitável para o
usuário são necessários. Como alternativa, os calços podem
ser fornecidos pelo vendedor do equipamento ou cortados a
pedidos e esmerilhados de chapas.
Nota: A prática de cortar calços de estoques laminados à mão
no campo, muitas vezes leva a bordas enroladas e onduladas
e não é considerado uma boa prática para a instalação do
equipamento.
5.4.2.3 O empilhamento de calços sob o ponto de apoio do
equipamento usado para alinhamento deve ser medido. A
espessura total da pilha de calços deve ser anotada na folha
de informações do alinhamento. A medição deve ser
registrada para o 0,02 milímetro (1 mil) mais próximo. Para
calços relativamente grandes, a medição deve estar em dois
ou mais locais para confirmar o requisito de planura.
Nota: Calços grandes são ≥ a 150 milímetros (6 polegadas)
de comprimento ou têm uma área ≥ 150 centímetros
quadrados (25 polegadas quadradas).
5.4.2.4 Todos os calços devem ser totalmente de suporte. Isso
inclui calços comerciais cortados previamente usados sob os
pés de equipamentos de uso geral e motores de carcaça
NEMA. Os calços para equipamentos de uso especial devem
ser fornecidos pelo vendedor do equipamento. Se um calço
precisar ser feito no local de trabalho, ele deve ter o padrão
do calço do vendedor do equipamento ou do pé de suporte.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7
5.4.2.5 Os calços de alinhamento usados na linha central ou
perto dos equipamentos suportados pela linha central não
devem se sobressair dos coxins de suporte usinados.
5.4.3 PARAFUSOS E FOLGA DO PARAFUSO
5.4.3.1 O rebaixamento de parafusos de sujeição para
alinhamento não é permitido.
5.4.3.2 As arruelas de pressão não são permitidas nos
parafusos de sujeição do maquinário.
5.4.3.3 Se arruelas especiais não forem fornecidas pelo
vendedor do equipamento ou estoque de arruelas padrão
quando os parafusos de sujeição forem apertados até o valor
necessário, a empreiteira de instalação deverá fornecer
arruelas grossas esmerilhadas nos parafusos de sujeição. Na
ausência de arruelas adequadas pelo vendedor do
equipamento, o instalador deverá obter arruelas que não se
deformem permanentemente. O usuário poderá fornecer o
tamanho (espessura, diâmetro externo e diâmetro interno) e
os requisitos de material para as arruelas.
Nota: Devido à folga necessária para os parafusos de
sujeição, as arruelas de espessura padrão são muitas vezes
insuficientes para distribuir a força de retenção do parafuso
ao pé do equipamento sem deformação excessiva ou
escoamento da arruela.
5.4.3.4 Os parafusos de sujeição não devem ser limitados
pelo parafuso. A menos que seja especificado o contrário
pelo usuário, após o alinhamento final, o furo do parafuso de
sujeição deve ser razoavelmente centralizado com base no
exame visual.
5.4.3.5 A empreiteira de instalação do equipamento deve
anotar os seguintes dados nas folhas de informações para
equipamentos de uso especial: (a) o tamanho do parafuso de
sujeição, (b) confirmação que a folga mínima é aceitável, e
(c) o torque para apertar o parafuso. As Tabelas E-1 e E-2 do
Anexo E devem ser usadas como valor de torque a menos que
seja especificado o contrário pelo usuário ou vendedor do
equipamento.
Nota: Alguns tipos de equipamentos possuem parafusos de
sujeição que não devem ser apertados totalmente e são
ajustados para permitir a dilatação térmica. O manual de
instalação do vendedor deve ser consultado para determinar
se existem pés móveis sob qualquer parafuso de sujeição e
apertar convenientemente.
5.4.4 PÉ DESNIVELADO
5.4.4.1 A verificação do pé desnivelado deve ser feita com a
tubulação desconectada do corpo do equipamento. Uma
verificação do pé desnivelado deve ser feita durante o
alinhamento final em cada pé do equipamento. O
deslocamento permitido máximo é 0,05 milímetro (2 mils)
em cada pé.
5.4.4.2 Todos os parafusos de sujeição devem ser apertados
primeiro. Se puder, use o torque especificado pelo vendedor
do equipamento no suporte dos parafusos de sujeição. Se não
houver requisitos de torque especificados pelo vendedor,
então use a Tabela E-1 e E-2 no Anexo E. A medição deve
ser feita à medida que o parafuso é folgado. O parafuso de
sujeição deve ser apertado antes de passar para o pé seguinte.
A menos que seja aprovado pelo usuário, as verificações de
pé desnivelado devem ser feitas em cada um dos
equipamentos e não no acoplamento.
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7-7
Nota: Muitas vezes, os trens de equipamentos possuem pés
de sujeição que não são acessíveis com um indicador de
mostrador e ainda têm espaço para usar uma chave de boca
em um parafuso de sujeição. O representante nomeado do
maquinário pode permitir que verificações do pé desnivelado
sejam feitas, checando o deslocamento da extremidade do
eixo na direção vertical e horizontal.
5.4.4.3 Após as verificações de pé desnivelado serem feitas, o
instalador deve confirmar que os parafusos de sujeição nos
pés deslizantes do equipamento estão apertados segundo as
instruções do vendedor.
5.4.5 As leituras de alinhamento devem ser registradas antes
e depois da conexão da tubulação e conduíte. Ver Capítulo 6,
Tubulação, parágrafo 5.8.5, para tolerância. Além disso, o
alinhamento tanto antes como depois da tubulação ser
conectada deverá estar dentro dos critérios de aceitação do
alinhamento.
5.4.6 O instalador deverá alinhar todos os trens do
maquinário para a tolerância dada em 5.4.6.1 ou 5.4.6.2, a
menos que a tolerância do vendedor seja mais restritiva. As
tolerâncias de alinhamento vêm após fatores como desvio
térmico e arqueamento de suporte de alinhamento serem
contabilizados.
5.4.6.1 Quando se usa métodos de indicador de borda reversa
(mostrador) ou equipamento de alinhamento a laser que
resolva o alinhamento em leituras equivalentes da borda
reversa, a falta de tolerância máxima é 0,5 milímetros por
metro (0,5 mils por polegada) em ambos os locais do
indicador.
Nota: O desalinhamento real é TIW2 dividido pela distância
entre os indicadores.
5.4.6.2 Quando se usa alinhamento de borda e face ou
computadores de alinhamento que resolvem o alinhamento
em uma angularidade, a tolerância do alinhamento é 0,03
graus. Esse ângulo deve ser determinado em cada cubo ou
acoplamentos espaçadores. Ao usar os métodos de
alinhamento de borda e face para alinhar trens de maquinário
com acoplamentos elastoméricos ou máquinas de
acoplamento estreito, a angularidade não deve ser maior do
que 0,03 graus e o desvio no centro do acoplamento não deve
exceder 0,02 milímetro (1 mil0.
5.4.7 Durante verificações do alinhamento e solicitação dos
tubos, o pé de suporte de apoio do mancal das bombas
suspensas de estágio único deve ser folgado. Para aceitação
final, o suporte de apoio do mancal deve ser calçado e
apertado. A quantidade máxima de deslocamento no
acoplamento durante o processo de aperto, deve ser 0,05
milímetros (2 mils).
5.4.8 Após a conclusão do alinhamento e instalação da
tubulação, todo os equipamentos devem ser girados à mão ou
chave de cinta, para assegurar que a deformação prejudicial
da carcaça não tenha ocorrido.
5.4.9 O alinhamento final não deve ser feito, até que a
tubulação do processo tenha passado pelo teste hidrostático.
Se a tubulação não for perturbada após o alinhamento final
ter sido aceito pelo usuário, o alinhamento do trem deve ser
checado novamente e aprovado pelo usuário. Se o
deslocamento do equipamento não foi monitorado durante as
mudanças da tubulação, a verificação inteira do alinhamento
deve ser refeita, começando com a tubulação desconectada e
os flanges separados.
Não deve ser usado para Revenda.
7-8
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
instalação inicial pode reduzir consideravelmente a vida da
engrenagem.
5.5 Arqueamento
5.5.1 O arqueamento máximo tolerável para sistema de
suportes/acessórios do indicador de mostrador usado para
alinhamento, é ≤ 0,8 milímetros por metro (≤ 0,8 mils por
polegada) de extensão.
5.5.2 O arqueamento deve ser medido pela empreiteira da
instalação. Cada combinação de indicador de mostrador e
acessório a ser usada durante o alinhamento de um
determinado equipamento, deve ter o arqueamento medido
antes do alinhamento do equipamento.
5.7 Tipo de Mancal
O desvio ambiente deve responder pelos tipos de
mancal de carcaça especial quando a linha central da posição
de funcionamento pode desviar consideravelmente da posição
de repouso.
Nota: O tipo de mancal pode mudar consideravelmente após
a posição de funcionamento contra a posição de repouso da
linha central do eixo. Um exemplo disso é um mancal de
coxim de inclinação de 4 coxins com carga entre os coxins.
5.6 Procedimentos de Engrenagens
5.8 Componente Fixo
5.6.1 O vendedor da engrenagem deverá fornecer a mudança
relativa entre a linha central “em descanso” e a linha central
de operação das engrenagens. Se não for dada pelo vendedor
da engrenagem, as Figuras F-1 e F-2 do Anexo F podem ser
usadas para localizar a posição carregada de funcionamento
da engrenagem e pinhão, com relação à folga do mancal. O
deslocamento mecânico deve ser adicionado ao crescimento
térmico durante a determinação do desvio ambiente.
Nota: toda vez que um trem com uma engrenagem com
mancal hidrodinâmico é alinhado, o levantamento do eixo
devido às forças de reação da engrenagem devem ser
contabilizadas bem como o crescimento térmico. O
levantamento do eixo da engrenagem e/ou pinhão em carga
dentro das folgas do mancal pode ser superior à tolerância do
alinhamento do equipamento.
5.6.2 Para engrenagens helicoidais duplas, o espaçamento
axial entre a extremidade do eixo da engrenagem e
equipamento adjacente deve ser determinado após o eixo de
engrenagem (baixa velocidade) for ajustado no centro do
flutuador do mancal de empuxo. O pinhão é centralizado
axialmente.
5.6.3 A caixa de mudanças deve ser considerada como sendo
o elemento fixo. Antes do alinhamento do equipamento
acoplado à engrenagem, verificações do pé desnivelado da
engrenagem e o padrão de contato dos dentes e da área
devem ser feitas e aprovadas pelo usuário. O calçamento de
engrenagens para corrigir o padrão de contato não é
permitido, a menos que seja aprovado pelo usuário e o
vendedor da engrenagem. Se um calço tiver que ser usado
para ajustar a altura da caixa de mudanças, ele deve ser um
calço (espaçador) retificado, sob a área inteira de suporte da
engrenagem. O padrão de contato dos dentes da engrenagem,
a área de contato e o pé desnivelado devem ser aprovados
pelo representante nomeado do maquinário após o calço
(espaçador) ser instalado.
Nota: Normalmente, o calçamento de uma caixa de mudanças
para corrigir o padrão de contato das engrenagens é
indicativo de um erro de fabricação na caixa de mudanças ou
uma base de suporte fraca/não nivelada da mesma. O padrão
e a área de contato dos dentes da engrenagem são muito
importantes para a vida útil de uma engrenagem, e deve estar
dentro das orientações do vendedor da engrenagem. As
tolerâncias de fabricação são muito estreitas, e a deformação
relativamente pequena da caixa de mudanças durante a
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Orientações gerais para determinação de elementos fixos e
móveis em um trem, são descritas de 5.8.1 a 5.8.3.
5.8.1 Trens com uma engrenagem devem ter a mesma como
um elemento fixo.
5.8.2 Para trens sem engrenagem, o equipamento com um
bocal de processo mais rígido deve ser considerado como o
elemento fixo.
5.8.3 Para trens com um motor, este deverá ser o elemento
móvel.
5.9 Tarugos
5.9.1 Tarugos cônicos com extremidades externas roscadas
devem ser usados para equipamentos de sujeição com
cavilhas.
5.9.2 Com exceção das caixas de mudanças (ver 5.9.4), os
pés do equipamento para trens de uso geral não devem ser
presos com tarugos, a menos que seja especificado pelo
usuário.
5.9.3 O equipamento deve ser preso com tarugos pelo
instalador segundo as instruções do representante nomeado
do maquinário. Os tarugos devem ser instalados após o
alinhamento final. Quando o alinhamento da temperatura de
operação precisar ser feito pelo instalador do equipamento, os
tarugos devem ser instalados após o alinhamento final.
5.9.4 As engrenagens devem ser presas com cavilhas após o
alinhamento. A menos que seja especificado o contrário pelo
usuário ou vendedor da engrenagem, uma engrenagem deve
ser presa com tarugos o mais perto possível da linha central
do pinhão. Os tarugos devem ser instalados após o
alinhamento com a tubulação conectada, mas antes do trem
de equipamento ser operado.
5.9.5 O crescimento térmico na direção horizontal e vertical,
deve ser incluído no alinhamento calculado para trens de
engrenagens. Esse desvio térmico deve ser calculado pela
posição do tarugo na direção horizontal, e da posição de
suporte na direção vertical. Para alinhamento inicial, uma
temperatura média de 66ºC (150°F) pode ser usada para
calcular o desvio ambiente se não houver informação
disponível do vendedor do equipamento.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO
5.1
Pré-alinhamento
5.1.1
5.1.2
5.1.3
5.1.4
5.1.11
5.1.12
5.1.12.1
5.1.12.2
5.1.12.3
5.1.13
Reunião de pré-alinhamento realizada.
Fundação curada e placa de apoio instalada.
Equipamento instalado e máquina fixa centralizada nos furos.
As leituras de borda e face de fuga dos cubos de acoplamento são ≤ 0,05 milímetro (≤ 0,002
polegadas) ou o requisito do fabricante, o que for menor.
Alinhamento inicial feito e aprovado pelo representante do usuário.
Argamassa instalada.
Acessórios e ferramentas à mão.
Requisitos de torque para os parafusos de sujeição___________.
Equipamento disponível para suspender a máquina móvel e deslocá-la nas direções horizontal e
axial.
As arruelas são espessas o bastante nos parafusos de sujeição, e se não forem, obtenha arruelas
suficientemente espessas.
Toda a tubulação é desconectada.
Os eixos da máquina fixa e móvel são livres para girar.
Dispositivos de travamento da vedação da bomba estão desengatados.
Material de vedação ou bloqueio removido.
Lubrificação fornecida para mancais.
Desenhos e folhas de informações disponíveis.
5.4
Alinhamento Final
Tolerâncias de Alinhamento
5.1.5
5.1.6
5.1.7
5.1.8
5.1.9
5.1.10
5.1.11
5.1.12
5.4.1
5.4.1.2
5.4.1
5.4.2.1
5.4.2.2
Toda a tubulação está desconectada.
Os eixos da máquina fixa e móvel são livres para girar.
Rotores de máquinas móveis e fixas DBSE ou tamanho do vão do espaçador do acoplamento =
_______ quando ajustadas para a posição de funcionamento.
Comprimento livre do espaçador do acoplamento = ________.
DBSE ou comprimento do vão do espaçador do acoplamento corrigido para crescimento térmico
necessário =_______ e está dentro de ± 0,25 milímetros (± 0,010 polegadas) do DBSE necessário
ou comprimento livre real do espaçador do acoplamento para acoplamentos flexíveis. Para
acoplamentos elastoméricos e de engrenagens o requisito é ± 0,75 milímetros (± 0,030 polegadas).
Máximo de cinco calços sob qualquer suporte.
Calços de aço inoxidável série 300 ou material melhor, não laminado e plano até 1/100. Pelo
menos 3 milímetros (0,125 polegada) mas não mais do que 12 milímetros (0,5 polegada) sob o pé
da máquina móvel. Não mais de um calço ≥ 3 milímetros (≥ 0,125 polegada) de espessura sob
qualquer pé.
7-9
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Não deve ser usado para Revenda.
Iniciais
Data
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PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO (CONTINUAÇÃO)
5.4.2.4
5.4.3.1
5.4.3.3
Os calços têm apoio total.
Os parafusos não são rebaixados.
As arruelas não são arruelas de pressão e não cedem quando os parafusos de sujeição são apertados.
5.4.3.4
Os parafusos de sujeição não são delimitados e são razoavelmente centrados nos furos
correspondentes.
Os parafusos de sujeição são apertados segundo as instruções do fabricante ou do usuário.
O pé desnivelado não é mais do que 0,05 milímetros (0,002 polegadas).
O arqueamento do acessório de alinhamento = ______ e ≤ 0,8 milímetros por metro (≤ 0,8 mils por
polegada).
O alinhamento dentro da tolerância (1.4.6) antes dos tubos e conduítes serem presos.
Verificações da deformação do tubo são feitas segundo o procedimento no Capítulo 6 – Tubulação;
Seção 4 Parágrafo 1.8.1 através de 1.8.5.
Alinhamento dentro da tolerância (1.4.6) após os tubos e conduítes serem presos.
5.4.4.2
5.4.4
5.5.1.1
5.4.5
5.4.5
5.4.5
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Iniciais
Data
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____
____
ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA REVERSA (MOSTRADOR)
Número do Projeto__________
Planta:_________________________________
Unidade: ___________________________________
Móvel: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Fabricante: _________________________________
Nº. de série:_________________________________
Fixo:
Fabricante: _________________________________
Nº. de série:_________________________________
Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
ALINHAMENTO DE DESVIO EM FRIO
MÁQUINA MÓVEL
MÁQUINA FIXA
MÁQUINA MÓVEL
MÁQUINA FIXA
PREPARADO POR_____________________________________________ DATA ____________________
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7-12
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA REVERSA (MOSTRADOR)
(CONTINUAÇÃO)
Número do Projeto__________
Móvel: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Fixo: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
ALINHAMENTO SEM TUBULAÇÃO INSTALADA
ARQUEAMENTO DO INDICADOR_________________
MÁQUINA FIXA
MÁQUINA MÓVEL
ALINHAMENTO SEM TUBULAÇÃO INSTALADA
ARQUEAMENTO DO INDICADOR______________
MÁQUINA FIXA
MÁQUINA MÓVEL
Tabulação dos Calços
Mancal Interno Esquerdo Fixo_______________
Mancal Interno Esquerdo Móvel_______________
Mancal Interno Direito Fixo__________________
Mancal Interno Direito Móvel__________________
Mancal Externo Esquerdo Fixo_______________
Mancal Externo Esquerdo Móvel_______________
Mancal Externo Direito Fixo__________________
Mancal Externo Direito Móvel_________________
Observação: Todos os calços são registrados olhando-se para a máquina fixa, da máquina móvel.
TESTEMUNHADO POR_______________________________________DATA_____________________________
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ANEXO C – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA E FACE
Número do Projeto__________
Planta:_________________________________
Móvel: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Fixo: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Unidade: ___________________________________
Fabricante: _________________________________
Nº. de série:_________________________________
Fabricante: _________________________________
Nº. de série:_________________________________
Arqueamento da barra indicadora:_______________
Número da barra indicadora:_______________
LEITURAS DA BORDA
Definir leituras adequadas da face antes de fazer leituras da borda
MÁQUINA FIXA
MÁQUINA MÓVEL
Diâmetro varrido x _________
D = Distância axial entre os cubos do eixo x _________
LEITURAS DO INDICADOR: As leituras do indicador “Esquerda” e “Direita” são determinadas olhando-se pela traseira
da máquina móvel na direção da máquina fixa.
TEÓRICO
--------------------e Tolerância
REAL (TUBO REMOVIDO)
-----------------------------------Corrigido para Flutuação Axial
Topo
Topo
Direita
Esquerda
REAL (TUBO INSTALADO)
--------------------------------------Corrigido para Flutuação Axial
Topo
Direita
Esquerda
Fundo
Fundo
Direita
Esquerda
Fundo
+
PREPARADO POR_____________________________________________ DATA ____________________
7-13
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Não deve ser usado para Revenda.
7-14
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
ANEXO C – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA E FACE (CONT.)
Número do Projeto__________
Móvel: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Fixo: Item: ___________________________
Tipo: ___________________________
Arqueamento da barra indicadora:_______________
Número da barra indicadora:_______________
LEITURAS DA FACE
MÁQUINA FIXA
MÁQUINA MÓVEL
LEITURAS DO INDICADOR: As leituras do indicador “Esquerda” e “Direita” são determinadas olhando-se pela
traseira da máquina móvel na direção da máquina fixa.
Topo
Topo
Direita
Esquerda
Direita
Esquerda
Fundo
Topo
Direita
Esquerda
Fundo
Fundo
Tabulação dos Calços
Mancal Interno Esquerdo Fixo_______________
Mancal Interno Esquerdo Móvel_______________
Mancal Interno Direito Fixo_________________
Mancal Interno Direito Móvel__________________
Mancal Externo Esquerdo Fixo______________
Mancal Externo Esquerdo Móvel_______________
Mancal Externo Direito Fixo_________________
Mancal Externo Direito Móvel_________________
Observação: Todos os calços são registrados olhando-se para a máquina fixa, da máquina móvel.
TESTEMUNHADO POR_______________________________________DATA_________________________
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ANEXO D – TIPOS DE ALINHAMENTO
6. Ele se presta a métodos gráficos e calculados de correção
do alinhamento.
7. Existem diversos kits de adaptador de eixo do indicador de
mostrador reverso para uso geral comercialmente disponíveis.
Geralmente, esses kits disponíveis comercialmente são
projetados para arqueamento mínimo.
D.1 Alinhamento de Borda Reversa
(Mostrador)
D.1.1 Alinhamento de borda reversa (mostrador) é o
processo de determinar o desalinhamento de dois elementos
de maquinário giratório adjacentes por leituras do indicador
com mostrador radial feitas na borda do cubo de acoplamento
ou eixos das duas máquinas, enquanto eles são girados ao
mesmo tempo (ver Figura D-1). O aspecto principal é que os
indicadores de mostrador são girados em torno do centro de
rotação do eixo do maquinário. O processo normalmente é
realizado enquanto ambos os eixos são girados juntos e
fazendo-se a leituras o mais próximo possível dos planos
vertical e horizontal.
D.1.2.2 Desvantagens
l. Ambas as máquinas devem ser ligadas para serem
alinhadas, a menos que suportes especiais sejam feitos. As
leituras repetíveis precisas são difíceis de obter.
2. O arqueamento do indicador deve ser medido e incluído
nos cálculos.
3. Para serem feitos corretamente, os suportes devem ser
feitos para se adequarem corretamente ao trem do maquinário
e ainda oscilar os eixos juntos 360 graus sem interferência.
4. A compra de suportes com indicador de mostrador reverso
comerciais ou fabricados pode ser dispendiosa.
5. Ele não é tão preciso para equipamentos onde o diâmetro
do acoplamento for maior do que o comprimento do DBSE.
6. Qualquer não-conformidade da superfície do cubo nas
superfícies mecanicamente indicadas deve ser compensada
para quando apenas um eixo for girado de uma vez.
D.1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS
D.1.2.1 Vantagens
l. A maior parte do pessoal da manutenção conhece muito
bem esse método de alinhamento.
2. Estendendo um acoplamento de espaçador, as medições do
desalinhamento angular são mais sensíveis. Uma extensão de
400 milímetros (16 polegadas) fornece leituras de
desalinhamento angular quatro vezes mais sensíveis que as
leituras de face de um cubo típico com 100 milímetros (4
polegadas) de diâmetro. A maioria dos acoplamentos de
novos equipamentos de instalações petroquímicas possuem
espaçadores muito mais compridos do que o diâmetro do
cubo.
3. A necessidade de remover o espaçador do acoplamento é
eliminada com o projeto adequado dos suportes de
alinhamento. Isso reduz o desgaste do acoplamento.
4. Quando ambos os eixos forem girados juntos, os erros de
fuga do cubo do acoplamento são eliminados. É possível
ainda, com cuidado, alcançar precisão igual com os eixos
desacoplados. Para novas instalações, recomenda-se que o
espaçador do acoplamento seja deixado de fora para reduzir o
desgaste nos acoplamentos e parafusos. Nos locais de
construção, é provável que o espaçador do acoplamento ou
prendedores estarão perdidos ou danificados se o
acoplamento for desmontado e for removido posteriormente.
O acionador do trem de equipamento será positivamente
impedido de uma energização acidental antes do espaçador
do acoplamento ser instalado.
5. Os erros de flutuação axial são eliminados pela eliminação
das leituras da face.
D.2 Sistema de Alinhamento de Borda e Face
D.2.1 Alinhamento de Borda e Face é o processo de
determinar desalinhamento entre dois eixos adjacentes
medindo-se as diferenças na distancia entre a extremidade do
eixo ou faces de acoplamento (leituras da face) e a diferença
no centro de rotação com leituras radiais do indicador de
mostrador (leituras de borda). O desalinhamento angular é
determinado pelas leituras de face, e o desalinhamento
paralelo no mostrador é determinado pelas leituras do
indicador de mostrador na direção radial na borda ou
acoplamento do eixo. A distância relativa da face é
determinada em dois pontos na direção vertical e dois pontos
na direção horizontal. Isso pode ser feito por micrômetro ou
indicador de mostrador. Leituras da borda (duas no plano
horizontal e duas no plano vertical) são feitas com um
indicador de mostrador montado em um suporte preso a um
eixo. Quando possível, ambos os eixos são girados juntos.
Três leituras de borda e face do mostrador, como mostra a
Figura D-2, devem ser usadas sempre que possível.
FIXO
MÓVEL
Figura D-1 – Alinhamento de BORDA Reverso (Mostrador)
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7-16
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
D.2.2 VANTAGENS E DE SVANTAGENS
a mudança do alinhamento do acoplamento de operação em
frio para em quente.
D.2.2.1 Vantagens
D.3 Sistemas de Alinhamento a Laser
l. É mais preciso do que o mostrador reverso duplo quando o
trem de maquinário estiver quase acoplado e a extensão do
indicador de mostrador for inferior ao diâmetro do cubo de
acoplamento.
2. As leituras de face dão a angularidade e as leituras da
borda dão o desvio no indicador de mostrador. Isso é intuitivo
para a maioria dos mecânicos e mais fácil de entender do que
o alinhamento com mostrador reverso (borda0.
3. As leituras de borda e face do indicador de mostrador só
precisam que um eixo seja girado. Isso só deve ser feito
quando necessário, pois os erros dimensionais em cubos ou
extremidades de eixos causarão um erro nas leituras.
4.
Qualquer
não
conformidade
nas
superfícies
mecanicamente indicadas deve ser compensada durante a
rotação de apenas um eixo de cada vez.
D.2.2.2 Desvantagens
1. A menos que o método de face e borda de três mostradores
seja usado para subtrair a folga final do eixo, é provável que
ele forneça leituras de face errôneas quando o eixo for girado.
2. As leituras de borda devem ser corrigidas para
arqueamento.
3. Para maquinário com acoplamentos de espaçador, as
leituras de face não têm uma resolução tão boa quanto as
leituras do mostrador reverso. A maioria das especificações
de equipamentos exige espaçadores de acoplamento de 5
polegadas ou mais para facilitar a manutenção e para reduzir
D.3.1 Alinhamento a laser é o processo de determinar o
desalinhamento por um raio laser, onde o laser é montado em
um ou ambos os eixos e um receptor ou refletor é montado no
outro. Ambos os eixos são girados ao mesmo tempo. O
desvio no raio laser é medido à medida que o eixo é girado. A
interpretação dos dados é feita pela configuração de um
computador de alinhamento fornecido com o sistema de
alinhamento a laser.
D.3.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS
D.3.2.1 Vantagens
l. Os cálculos são diretamente lançados no computador de
alinhamento pelo instrumento, eliminando erros do operador.
2. A precisão potencial dos instrumentos a laser é melhor do
que os indicadores de mostrador.
3. Os movimentos necessários e o desalinhamento real no
plano ou ângulo horizontal e vertical são lidos diretamente.
4. Não há flexão nas leituras. Muito bom para alinhamentos
DBSE longos.
5. Suportes universais são fornecidos para o instrumento, os
quais permitem a configuração na maioria das máquinas, sem
construções especiais.
6. Existe um período de treinamento relativamente curto para
novos mecânicos de manutenção se tornarem competentes em
alinhamento de maquinário.
Legenda: FIXO – MÓVEL
⎛X+Y⎞
⎟
⎝ 2 ⎠
DESLOCAMENTO DA FACE = X - ⎜
Figura D-2 - Alinhamento de Borda e Face de Três Mostradores
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7
7. Normalmente, o equipamento de alinhamento a laser
produz um impresso do alinhamento para fins de registro.
Isso elimina erros de tradução e fornece consistência de um
mecânico de manutenção para outro.
D.3.2.2 Desvantagens
1. O custo inicial é relativamente alto e os mecânicos de
manutenção precisam ser treinados para usarem o
equipamento de alinhamento a laser.
2. O mecânico de manutenção não tem a percepção real do
processo de alinhamento real pois os cálculos do indicador
com mostrador ou gráficos são eliminados. Recomendamos
que o alinhamento a laser só seja feito por pessoas que
conhecem bem o alinhamento com indicador de mostrador.
3. O mecânico de manutenção deve estar certo de que o
instrumento é adequado para a classificação de área ou obter
uma permissão de segurança.
4. A vibração do maquinário pode fazer o instrumento parar
de funcionar.
5. Ambos os eixos devem ser girados ou gabaritos especiais
fornecidos para alinhar o equipamento quando o eixo não
puder ser girado.
D.4 Alinhamento da Temperatura Operacional
D.4.1 Alinhamento da temperatura operacional é o processo
de determinar a mudança relativa no alinhamento desde as
condições ambiente até as condições de operação
D.4.2 SISTEMAS DE ALINHAMENTO DA
TEMPERATURA OPERACIONAL
Os sistemas geralmente reconhecidos para o alinhamento a
quente de trens de equipamentos giratórios são descritos em
D.4.2.1 a D.4.2.5.
consiste em fazer o refluxo do fluido quente através de uma
bomba, enquanto ela não está em serviço. A mudança no
alinhamento é monitorada desde a condição ambiente até a
condição quente. Geralmente esse método não é tão preciso
como outros, onde os equipamentos ficam em operação
(como informam os itens de D.4.2.2 até D.4.2.5) mas muitas
vezes é suficiente para muitas bombas de uso geral.
D.4.2.2 As bancadas de indicador de alinhamento são
instaladas com um arrefecedor de temperatura constante
passando através delas. As leituras são feitas com indicadores
de mostrador ou sondas de proximidade, em superfícies
usinadas presas aos suportes do mancal. A mudança no vão
livre dos indicadores de mostrador ou da sonda de
proximidade é medida à medida que o trem de maquinário é
operado em condições normais. Essas medições são usadas
para verificar leituras de desvio ambiente.
D.4.2.3 Medições exatas são feitas entre benchmarks fixos
localizados nos suportes de apoio do trem de maquinário e a
fundação, quando o equipamento não está funcionando. Em
seguida, o equipamento é ligado e funciona em condições
operacionais, e as medições são repetidas. A mudança
relativa nas medições é relacionada de volta com as leituras
de alinhamento da condição ambiente.
D.4.2.4 O alinhamento ótico da temperatura operacional é
semelhante à medição física de benchmarks, exceto que
leituras óticas de precisão são feitas de benchmarks quando a
máquina está em condições ambiente e após ela ser posta em
serviço.
D.4.2.5 Suportes de curvatura baixa com quatro sondas de
proximidade são presas no interior da tampa do acoplamento
para o alojamento do mancal. A mudança relativa é relatada
diretamente de volta para as leituras iniciais da sonda e as
leituras do indicador de mostrador reverso são feitas quando
o trem de maquinário estava nas condições ambiente.
D.4.2.1 Um tipo frequentemente usado de alinhamento de
temperatura operacional para bombas de serviço em quente
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ANEXO E – TABELAS DE TORQUE DO PARAFUSO DE SUJEIÇÃO
Tabela E-1 - 2.110 quilogramas por centímetro quadrado
de tensão interna do parafuso
Diâmetro Nominal do
Parafuso (mm)
Torque (Newton metros)
Compressão
(kilogramas)
Notas:
1. Todos os valores de torque são baseados em parafusos com roscas bem lubrificadas com óleo.
2. Em todos os casos, o alongamento do parafuso indicará a carga no mesmo.
Tabela E-2 - 40.000 libras por polegada quadrada
de tensão interna do parafuso
Diâmetro Nominal
do Parafuso
(polegadas)
Número de roscas
(por polegada)
Torque (pélibras)
Compressão
(libras)
Notas:
1. Todos os valores de torque são baseados em parafusos com roscas bem lubrificadas com óleo.
2. Em todos os casos, o alongamento do parafuso indicará a carga no mesmo.
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ANEXO F – DESLOCAMENTO DO EIXO DA CAIXA DE MUDANÇA
Pinhão
Engrenagem
Pinhão
Engrenagem
Figura C-1 – Acionamento por Pinhão (Acionado de Engrenagem)
Pinhão
Engrenagem
Pinhão
Figura C-2 – Acionado por Pinhão (Acionamento de Engrenagem)
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Engrenagem
Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 8 – Sistemas de Lubrificação
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 8 - SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES...........................................................................................................................8-1
SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO...................................8-1
2.1 Escopo ...................................................................................................................................................8-1
2.2 Requisitos do Projeto de Instalação .......................................................................................................8-2
SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO...........................................................8-2
3.1 Recebimento e Proteção.........................................................................................................................8-2
3.2 Sistemas Temporários de Névoa de Óleo ..............................................................................................8-2
3.3 Limpeza .................................................................................................................................................8-3
3.4 Limpeza Mecânica de Tubos .................................................................................................................8-3
3.5 Limpeza Química de Sistemas de Tubulação de Aço-Carbono .............................................................8-3
3.6 Lavagens de Sistemas de Óleo...............................................................................................................8-4
3.7 Montagem Final.....................................................................................................................................8-5
3.8 Checagens de pré-operação para o Sistema de Óleo ..............................................................................8-5
ANEXO A – CHECK-LIST DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE
ÓLEO LUBRIFICANTE.............................................................................................................................8-7
ANEXO B – CHECK-LIST DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE ...........8-9
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 8 – SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO
Seção 1- Definições
1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou
organização nomeada pelo principal proprietário dos
equipamentos para falar em nome dele, com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.8 acessórios de aplicação de névoa de óleo: Orifícios de
trajeto longo que fazem da gota de óleo de tamanho pequeno
do alimentador (“névoa seca”) ser convertida em gotículas de
óleo de tamanho maior (“névoa úmida”) para lubrificar os
mancais. Os acessórios de aplicação da névoa de óleo são
conhecidos também como reclassificadores.
1.9 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um pequeno bloco
retangular que possui quatro ou mais furos perfurados e
roscados em faces opostas. Pontos de queda terminam nos
blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de névoa de óleo
pode ainda ser descrito como um bloco distribuidor de névoa.
1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização
encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de
instalação e procedimentos para instalar maquinário nas
instalações de um usuário, após as máquinas terem sido
entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica
o maquinário das instalações do usuário.
1.10 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de óleo de 1
a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar.
1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada da
operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem
sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a
manutenção do equipamento giratório após a conclusão do
projeto.
1.11 sistema de névoa de óleo: Um sistema projetado para
produzir, transportar e fornecer névoa de óleo desde a
localização central até um alojamento de mancal distante.
Esse sistema consiste no console de névoa de óleo,
alimentadores da tubulação de distribuição e laterais,
acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de
lubrificante.
1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou organização
encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia
necessários para instalar maquinário em uma unidade do
usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas
nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do
projeto.
1.12 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no
alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar
mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal,
e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é
drenado do alojamento de mancal do maquinário e a
lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A
névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de
coletor seco.
1.5 trem de equipamentos: Dois ou mais elementos de
maquinário do equipamento giratório, compostos de pelo
menos um acionador e um elemento acionado, unidos por um
acoplamento.
1.13 névoa de purgação: A aplicação da névoa de óleo no
alojamento de mancais ou reservatório de um maquinário
para produzir a pressão mais leve possível. A lubrificação da
máquina é produzida por um sistema de mancal submerso ou
circular normal. Isso impede a contaminação que poderia ser
causada por infiltração de agentes corrosivos ou condensação
da umidade ambiente. A névoa de purgação pode ser descrita
ainda como lubrificação por névoa de poço úmido.
1.6 alimentador da névoa de óleo: Uma rede de tubos
através da qual a névoa de óleo é transportada, desde o
console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do
maquinário onde ela é usada.
1.7 console da névoa de óleo: Um sistema composto do
gerador de névoa de óleo, sistema de abastecimento de óleo,
sistema de filtragem do ar, saída do alimentador da névoa de
óleo, além de controles e instrumentos necessários. Ar e óleo
entram no console para produzir névoa de óleo.
Seção 2 – Projeto da Instalação do Sistema de Lubrificação
2.1.3 Os equipamentos que necessitam de lubrificação
incluem (no mínimo) dispositivos como bombas centrífugas
de deslocamento positivo verticais e horizontais,
compressores centrífugos e de deslocamento positivo,
sopradores, ventiladores, agitadores, caixas de mudança
horizontais e verticais, turbinas a vapor e de combustão
interna, dilatadores, motores elétricos, geradores elétricos e
pacotes como de refrigeração, pacotes de ar para
instrumentos da planta e máquinas de extrusão.
2.1 Scope
2.1.1 Este capítulo da Prática Recomendada 686 estabelece
os requisitos mínimos para o projeto, preservação, instalação
e limpeza de maquinário novo ou recuperado, que produza ou
necessite de lubrificação para o processo ou fins de utilidade.
2.1.2 Os equipamentos que fornecem lubrificação incluem
dispositivos como sistemas de óleo lubrificante e de vedação,
sistemas centrais de ar/óleo e pacotes de lubrificação com
névoa de óleo.
2.1.4 Este capítulo da Prática Recomendada 686 não é uma
especificação de projeto; todavia, os critérios de projeto que
realçam e/ou facilitam a preservação, limpeza, inspeção,
montagem e partida dos sistemas de lubrificação e detalhes
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8-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
como cavidades de mancais, alojamentos de mancais e
sistemas completos de óleo lubrificante e de vedação estão
incluídos.
2.1.5 Este capítulo da Prática Recomendada 686 não inclui
critérios para equipamentos lubrificados como bombas de
motores blindados, equipamentos lubrificados a graxa ou
lubrificação de cilindros como para compressores
alternativos.
2.2 Requisitos de Projeto da Instalação
2.2.1 O projeto deve fornecer fácil acesso para encher e
drenar conexões e fornecer fácil acesso para operação e
manutenção.
2.2.2 O projeto deve prever drenos que drenem os
componentes e sistemas da forma mais completa possível,
sem haver a necessidade de lavar o restante.
2.2.3 O projeto deve prever suspiros e drenos de tamanho
adequado e localizados corretamente, para garantir a
eliminação completa de qualquer material usado durante
limpeza e decapagem química.
2.2.4 O projeto deve prever passagens e conexões de
enchimento e drenagem que sejam suficientes em tamanho e
orientadas de tal forma que a manutenção possa ser realizada
sem derramamento e não precise de equipamentos especiais.
2.2.5 O sistema de tubulação deve ser provido de suspiros de
ponto alto.
2.2.6 Aberturas roscadas (como em bombas pequenas) pode
ser tampadas com um tampão de tubo roscado; as outras
devem ser providas de válvulas de bloqueio e conexão de
flange com flanges cegos.
2.2.7 Um diagrama específico de lavagem do óleo
lubrificante deve ser fornecido, que indique claramente
desvios temporários, telas, etc., necessários para lavagem do
óleo lubrificante. Um diagrama assinalado de processo e
instrumentação será suficiente para esse fim.
2.2.8 Especificações de limpeza de componentes e sistema,
inclusive o diagrama de lavagem, devem ser aprovadas pelo
usuário.
2.2.9 Os sistemas de equipamento e óleo devem ser enviados
limpos, minimizando a necessidade de limpeza e lavagem no
campo. O fabricante deve demonstrar que as passagens de
óleo e componentes contendo óleo estão livres de sujeira e
detritos, antes do embarque.
2.2.10 Nas situações em que a névoa de óleo for usada para
proteger equipamentos durante armazenamento ou quando o
equipamento estiver inativo, os procedimentos e sistemas de
névoa de óleo devem ser acordados entre o fabricante e o
usuário.
Seção 3 – Instalação do Sistema de Lubrificação
3.1 Recebimento e Proteção
3.2 Sistemas Temporários de Névoa de Óleo
3.1.1 No caso do sistema ou equipamento de lubrificação
não vier a operar dentro de 6 meses, um programa de
preservação de longo prazo deverá ser acordado entre o
vendedor e o usuário do equipamento. O programa deve
indicar claramente as responsabilidades das partes
individuais.
3.2.1 Quando mais de 10 peças de equipamentos precisarem
ser armazenadas por um período superior a 6 meses a partir
da ocasião do embarque, uma proteção com névoa de óleo
deve ser considerada.
3.1.2 Um procedimento de inspeção deve ser estabelecido
indicando intervalos e atividades especiais a serem
executadas, como condição, inspeção, preservação do
equipamento e rotação do eixo, enquanto o equipamento
estiver inativo. (Recorra à seção sobre Recebimento e
Proteção no Local de Trabalho, capítulo 3, desta prática
recomendada).
3.1.3 As instruções do fabricante/vendedor devem ser
seguidas, a menos que seja especificado o contrário. Essas
instruções devem ser acordadas entre o usuário e o vendedor
do equipamento.
3.1.4 O equipamento deve ser protegido contra danos
mecânicos e corrosão interna e externa, o tempo todo.
3.1.5 Quando for especificado, um sistema de conservação
temporário com névoa de óleo deve ser fornecido segundo o
item 3.2 abaixo.
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3.2.2 A névoa de óleo deve ser usada para proteger ao
mancais, seus alojamentos, áreas de vedação e extremidades
de processo do equipamento.
3.2.3 Para equipamentos providos de conexões de
lubrificação permanente com névoa, essas conexões devem
ser usadas em conjunto com o sistema temporário de névoa
de óleo.
3.2.4 As cavidades dos equipamentos que não são
lubrificadas normalmente durante a operação, precisam ser
adaptadas com conexões de suprimento e suspiro, geralmente
NPS 114.
3.2.5 O sistema de névoa de óleo deve ser projetado e
dimensionado para serviço de conservação. O fluxo de névoa
para cada ponto de aplicação pode ser inferior do que o
necessário para lubrificação durante operação normal.
3.2.6 O gerador de névoa deve ser equipado com
instrumentos como: um regulador de pressão do ar, válvula
de alívio da pressão, aferidor de nível e manômetro de névoa,
no mínimo.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 8 8-3
3.2.7 O alimentador de névoa deverá ser tubo 40 galvanizado
NPS2 apoiado e inclinado pelo menos 5 milímetros por metro
(0,06 polegadas por pé).
3.2.8 Uma tubulação de plástico poderá ser usada para
conectar o alimentador de névoa com o ponto de aplicação.
3.2.9 O equipamento deve ser conectado ao sistema 24 horas
após a chegada no armazenamento ou local de construção da
planta, para ser protegido contra corrosão interna e externa,
conforme a prescrição e acordado pelo vendedor e usuário do
equipamento.
3.2.10 A compatibilidade de conservantes e vedantes com
fluxos do processo e materiais componentes do maquinário
deve ser avaliada pelo representante nomeado do maquinário
do usuário. Deve-se tomar cuidado em evitar contaminação
de óleo sintético e passagens de óleo com óleo de lavagem de
hidrocarbonetos.
3.2.11 O óleo usado no sistema de névoa deve ser de boa
qualidade, para turbinas e sem parafina. Um óleo emissor de
vapor e sensível a temperaturas não deve ser usado.
3.2.12 O equipamento sob conservação deve ser mantido
girando-se os eixos e drenando-se periodicamente o óleo
condensado das cavidades.
3.2.13 Em nenhuma circunstância, uma máquina deve ser
girada sem a aprovação específica do representante do
fabricante e/ou do representante nomeado do maquinário do
usuário.
3.2.14 O óleo drenado deve ser descartado conforme os
procedimentos de proteção ambiental estabelecidos pelo
usuário.
3.2.15 A interrupção da conservação com névoa de óleo,
como durante o transporte do equipamento do
armazenamento para o local de construção, deve ser
minimizada.
3.2.16 A conservação com névoa de óleo deve ser
imediatamente restabelecida quando o equipamento for
colocado sobre sua fundação.
3.3 Limpeza
Não se pode enfatizar exageradamente que a limpeza do
sistema de óleo lubrificante é crucial para a segurança
operacional dos equipamentos do processo, e do sistema de
suprimento de óleo lubrificante. Além disso, a limpeza do
sistema já montado e em operação é uma tarefa muito
demorada.
3.3.1 O instalador e o usuário do equipamento devem
determinar e concordar sobre os locais onde os desvios
temporários, telas, etc., devem ficar localizados. A menos que
seja especificamente aprovado pelo representante nomeado
do maquinário do usuário, nenhuma circulação de material
deverá ocorrer através dos mancais, enquanto a área do
mancal e o sistema não estiverem comprovadamente limpos
por meio do teste de limpeza descrito abaixo.
3.3.2 Toda a tubulação de interligação deve ser inteiramente
limpa antes dela ser instalada, com jatos de grandes
quantidades de vapor, ar ou nitrogênio através da tubulação,
ou lavando esta última com um solvente aprovado pelo
usuário. Deve-se ter o cuidado de assegurar que a tubulação
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de interligação limpa previamente seja mantida limpa durante
sua instalação.
3.3.3 Restrições de vazão como orifícios e sondas devem ser
removidas para se obter velocidades ótimas durante a limpeza
e os procedimentos posteriores de lavagem. Todos os
equipamentos removidos devem ser identificados e
inventariados para reinstalação posterior em seus locais
adequados.
3.4 Limpeza Mecânica dos Tubos
3.4.1 Todos os corpos estranhos soltos, como carepa, areia,
partículas de respingo de solda e aparas de corte devem ser
removidos do interior dos conjuntos e reservatórios da
tubulação, alojamentos de filtros, etc.
Observação: A martelagem com martelo que não cause
danos, no lado externo da tubulação, irá ajudar a soltar
respingos de solda, carepa sujeira e ferrugem.
3.4.2 Sempre que accessível, o interior da tubulação deve ser
limpa com escova de arame.
3.4.3 Os tubos devem ser limpos com jato de vapor ou ar
seco e limpo, após a martelagem e limpeza com escova de
arame. Quando a lavagem com água sob alta pressão ou
vapor for realizada, o jateamento posterior com ar seco e
limpo ou nitrogênio, é necessária.
3.4.4 Nas tubulações em que a limpeza satisfatória por meio
mecânicos apenas estiver em dúvida, a limpeza química
adiciona ou métodos de jateamento com água devem ser
considerados.
3.5 Limpeza Química de
Tubulação de Aço-Carbono
Sistemas
de
3.5.1 A limpeza química só se aplica a tubos de aço-carbono.
Os tubos de aço inoxidável podem ser danificados por
soluções de decapagem, e portanto, só devem ser limpos com
solventes ou vapor.
Observação: A limpeza química ou decapagem pode ser mais
bem realizada por companhias de serviço especializadas na
limpeza de tubulações novas e antigas. Normalmente, as
empreiteiras de construção não são equipadas para executar
essa tarefa.
3.5.2 Materiais de lavagem contendo hidrocarbonetos
clorados como 1,l,l-tricloretano devem ser usados com
cuidado em sistemas de tubulação de aço inoxidável, pois
isso pode resultar em trincamento por corrosão sob tensão do
cloro.
3.5.3 Etiquetas de aviso devem ser instaladas nos
componentes como bombas de óleo, e válvulas de controle,
os quais ficam isolados da tubulação durante a limpeza
química.
3.5.4 Quando a limpeza química ou decapagem for
necessária, o seguinte procedimento típico pode ser usado:
a. Para seguir o progresso da limpeza, cupons metálicos
“sujos” representativos devem ser instalados em diversos
locais estratégicos. A presença dos cupons deve ser
claramente identificada no lado externo do sistema de
tubulação para remoção posterior, após o procedimento de
limpeza estar completo.
Não deve ser usado para Revenda.
8-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
b. Uma solução de solução cáustica 2% (em água) deve ser
circulada a 80-90°C (175-195°F) para remover películas
protetoras de óleo e do tipo graxa que possam estar dentro do
equipamento.
c. Cerca de 3 horas de circulação são necessárias para
remover as películas de conservação adequadamente. As
velocidades suficientes de lavagem devem ser criadas para
remover corretamente os corpos estranhos das passagens da
tubulação.
d. O sistema deve então ser drenado e lavado com água limpa
e soprado com ar ou vapor, para remover qualquer bolsa de
solução que ainda permanecer.
e. Em seguida, o sistema é cheio com uma solução de ácido
cítrico contendo cerca de 10 quilogramas (20 libras) de ácido
por 400 litros (100 galões) de água. A solução deve ser
mantida a uma temperatura de 80-90°C (180-190°F) e
circulada por 2 horas no mínimo. A solução de circulação
inicial devem ter uma acidez de aproximadamente pH 3. Os
cupons de teste devem ser checados, para assegurar que eles
estão limpos, antes de parar a circulação. Após os cupons de
teste indicarem um sistema limpo, amônia é adicionada em
uma quantidade suficiente para trazer a acidez para um pH de
8.0 e circulada por cerca de 30 minutos.
Nota: Esse procedimento tanto neutraliza, como faz com que
o sistema se torne quimicamente menos ativo.
f. Uma passivação final com um 0,25 peso por cento de
cáustico mais 0,25 peso por cento de cinza de soda (ou
passivador de nitrox) em água, deve ser realizada. O sistema
deve ser drenado e soprado com ar seco com nitrogênio ou ar
filtrado limpo.
g. Se o sistema não estiver pronto para lavagem imediata com
óleo, então uma limpeza com nitrogênio deve ser estabelecida
para proteger as superfícies quimicamente limpas.
3.6 Lavagem de Sistemas de Óleo
3.6.1 É intenção desta prática que o equipamento e sistemas
de óleo estejam em um estado limpo quando forem recebidos
do fabricante, exigindo lavagem mínima após a instalação. Se
o equipamento estiver sabidamente sujo, pode ser barato usar
um óleo de lavagem menos caro que será descartado após a
lavagem.
3.6.2 Após a limpeza (mecânica e/ou química), e somente
quando o sistema for considerado completamente seco, os
elementos de filtro devem ser reinstalados. A tubulação de
desvio temporário também deve ser instalada em torno de
todos os mancais do equipamento e da bomba de óleo
lubrificante acionada a eixo, se for necessário.
3.6.3 O sistema deve ficar cheio de óleo lubrificante, do
mesmo tipo e grau que será usado na operação. Se for
aplicável e viável, cada bomba deve ser operada. A operação
de bombas em paralelo ao mesmo tempo pode ajudar a
desalojar poluentes sólidos. A temperatura do óleo deve ser
alternada entre 40°C (100°F) e 70°C (160°F) a cada 4 horas.
O uso de aquecedores de reservatório pode ajudar nesse
processo.
Nota 1: Pulverizar o óleo de lavagem com nitrogênio,
“martelar” as conexões, usar vibradores mecânicos, e alternar
a temperatura do óleo, são formas de soltar partículas de
sujeira.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
Nota 2: Aquecimento e arrefecimento podem ser obtidos pela
circulação alternada de água quente (não vapor) e água fria
através do(s) arrefecedor(es). A dilatação e a contração
ajudarão a soltar todos os resíduos que houver no tubo. A
tubulação deve ser batida com um martelo que não cause
danos em todas os flanges e soldas, para ajudar a soltar todos
os respingos de solda ou carepa do tubo.
Nota 3: Deve-se tomar cuidado nesse procedimento, para não
exceder as limitações de projeto da temperatura do
arrefecedor de óleo, pois podem ocorrer danos.
3.6.4 Os fluxos de óleo devem ser manipulados para se
conseguir lavagem completa e eficaz de todas as tubulações e
equipamentos. Um objetivo de boa lavagem é estabelecer
vazão turbulenta em alta velocidade em todas as tubulações e
equipamentos. Isso não pode ser feito no sistema completa de
uma vez só, então as válvulas devem ser manipuladas de
forma seletiva e periódica para assegurar a vazão de alta
velocidade através de cada válvula de controle, linha de bypass e item auxiliar.
3.6.5 Troque os elementos de filtro do óleo se houver algum
sinal de obstrução ou quando a pressão diferencial subir mais
do que 1 quilograma por centímetro quadrado (15 psid) (ou
como for especificado pelo fabricante) acima da leitura
original do filtro limpo.
3.6.6 Circule a intervalos de 12 horas e verifique a limpeza
do sistema. O procedimento para circulação e verificação da
limpeza deve ser repetido até que o vendedor e ou
representante nomeado do maquinário esteja satisfeito com o
estado do sistema. A limpeza do óleo pode ser checada em
locais de descarga convenientes, com um indicador (como
gaze branca limpa) como mostra o diagrama de lavagem do
óleo lubrificante (recorra à Seção 2, item 2.2.7).
3.6.7 Remova toda a tubulação de desvio temporário do
equipamento e reinstale a tubulação permanente de
suprimento e retorno de óleo, com telas temporárias de malha
100 apoiadas com telas de no mínimo malha 20 instaladas a
montante das conexões de flange do alojamento de mancais.
Continue lavando o sistema como foi descrito anteriormente,
até uma lavagem de 8 horas através de um jogo limpo de
telas não produza partículas magnéticas, nenhuma partícula
de toque áspero e uma contagem de sujeira desprezível em
cada tela.
Observação 1: Em sistemas grandes, partes dos mesmos
comprovadamente limpos não precisam ter as telas
reinstaladas.
Observação 2: Se as telas indicarem que o sistema não está
limpo após um ou dois ciclos desses, uma nova limpeza dos
tubos a jusante dos filtros deve ser considerada.
3.6.8 Em nenhuma circunstância, a máquina deve ser girada
sem a aprovação específica do representante do fabricante
e/ou do representante nomeado do maquinário.
3.6.9 Uma amostra deve ser tirada na conclusão do
procedimento de lavagem do óleo, pelo fundo do reservatório
e checada quanto a teor de água e contaminação com sujeira.
Observação: A presença de água no sistema de óleo pode
indicar um vazamento no arrefecedor.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 8
3.6.10 No caso de se descobrir que o óleo lubrificante está
contaminado com água, ele deve ser processado com
recuperador de óleo até estar comprovadamente limpo (isento
de água e partículas); ou o óleo contaminado deve ser
removido, o reservatório limpo e uma carga nova de óleo
limpo ser instalada.
3.7 Montagem Final
3.7.1 Conecte toda a tubulação permanente de óleo como ela
é projetada para operar.
3.7.2 Todas as telas temporárias devem ser removidas da
tubulação de óleo, e as gaxetas permanentes devem ser
instaladas.
3.7.3 Se possível o(s) filtro(s) de sucção da bomba de óleo
devem ser limpos.
3.7.4 Todos os orifícios e instrumentação anteriormente
removidos devem ser instalados e conectados como foram
projetados para operar.
3.7.5 Instale novo(s) elemento(s) de filtro.
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8-5
3.8 Verificações de pré-operação para Sistema
de Óleo
3.8.1 Antes da operação final, a válvula de alívio de pressão
da bomba de óleo lubrificante deve ser checada quanto à
operação e ajuste corretos. O manual de instruções do
fabricante deve ser procurado para procedimentos específicos
de ajuste.
3.8.2 Todas as válvulas redutoras de pressão devem manter
as pressões projetadas do óleo e os equipamentos giratórios
devem ser ajustados de acordo com a especificação.
Nota: A temperatura do óleo deve ser deixada subir até a
temperatura de operação projetada, antes de ajustar as
válvulas de controle da pressão do óleo para o sistema.
3.8.3 Ponha o sistema de óleo em operação como ele foi
projetado para operar e verifique cada ramificação quanto à
pressão e vazão corretas. Verifique todos os vidros de nível
quanto à quantidade e qualidade (tal como formação de
espuma) do fluxo.
3.8.4 Cheque as bombas de óleo e acionadores quanto a
vibração ou temperatura excessiva.
Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO A – CHECK-LIST DE PROJETO DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO
LUBRIFICANTE
Iniciais
Data
2.2
Requisitos de Projeto da Instalação
2.2.1
Fácil acesso a enchimentos e drenos.
____
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2.2.1
O projeto fornece fácil acesso para manutenção e operação.
____
____
2.2.3
Tamanho adequado e colocação de suspiros/drenos para limpeza
____
____
2.2.4
Tamanho e orientação de enchimentos/drenos minimizam o derramamento.
____
____
2.2.5
Suspiros em pontos altos presentes onde necessários.
____
____
2.2.6
Drenos com tampões de tubos ou válvulas de bloqueio com anteparos.
____
____
2.2.7
Diagrama de lavagem com óleo lubrificante adequado.
____
____
2.2.8
Especificações de limpeza e diagrama de lavagem aprovados pelo usuário.
____
____
2.2.8
Especificações do óleo lubrificante combinadas entre usuário/vendedor.
____
____
2.2.9
Equipamentos e sistemas de óleo lavados e limpos antes do embarque, pelo fabricante.
____
____
2.2.10
Proteção com névoa de óleo revista pelo fabricante e usuário (se necessário).
____
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Cheked by:
Data:
8-7
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Não deve ser usado para Revenda.
ANEXO B – CHECK-LIST DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE
3.1
Recepção e Proteção
3.1.2
3.1.3
3.1.3
Procedimento de inspeção, conservação, rotação estabelecido.
Programa de conservação de longo prazo acordado por usuário e vendedor.
Vendedor/usuário concordou com as instruções para instalação, sistema de conservação da névoa de
óleo (se necessário), limpeza e lavagem foram seguidos.
3.2
Sistemas Temporários de Névoa de Óleo
3.2.3
3.2.4
Conexões de lubrificação com névoa de óleo (se aplicável) foram usadas para conservação.
As conexões de suprimento e drenagem da névoa de óleo (se aplicável) são suficientes e estão
colocadas em todos os locais necessários.
O sistema de névoa de óleo é adequado para serviço de conservação.
O sistema de névoa de óleo é provido de instrumentação, alimentador e ramificações necessárias,
etc.
Os equipamentos estão protegidos contra danos e corrosão interna ou externa, como é prescrito e
combinado por vendedor e usuário.
A compatibilidade de conservantes/vedantes é revista com o processo e materiais de construção.
O tipo e origem do óleo são registrados.
A manutenção de conservação do equipamento é realizada conforme a necessidade.
3.2.5
3.2.6
3.2.9
3.2.10
3.2.11
3.2.12
3.3
Limpeza
3.3.1
3.3.2
Acordo sobre a localização física de desvios e telas.
Toda a tubulação de interligação está internamente sem ferrugem, detritos, carepa, depósitos,
respingo de solda, e seca.
Orifícios, válvulas e obstruções similares foram removidas para limpeza-lavagem.
3.3.3
3.5
Limpeza química
3.5.1
3.5.3
3.5.4.f
3.5.4.g
Foi verificado que o sistema de tubulação é de aço-carbono.
Etiquetas de aviso estão colocadas nos equipamentos isolados.
Foi verificada a adequação da limpeza do sistema, após a limpeza química.
Limpeza com nitrogênio aplicada.
3.6
Lavagem dos Sistemas de Óleo
3.6.2
Foi verificado que o sistema está completamente drenado e seco, antes do enchimento final com
óleo.
Filtros limpos foram instalados para lavagem do óleo.
Desvios foram instalados como combinado entre vendedor e usuário.
Telas de malha 100 instaladas antes das áreas de mancais.
Circulação de óleo verificada quando ao melhor efeito de limpeza.
Amostras de óleo isentas de água e partículas.
3.6.2
3.6.2
3.6.7
3.6.7
3.6.9
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Iniciais
Data
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8-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.7
Montagem Final
3.7.1
3.7.2
3.7.4
Toda a tubulação permanente foi corretamente instalada.
Telas temporárias foram removidas.
Tubos, válvulas, orifícios, instrumentação foram instalados com gaxetas adequadas, e segundo o
projeto.
Os controles foram ajustados segundo as instruções.
Novos elementos de filtro foram instalados.
3.7.4
3.7.5
3.8
Checagens de Pré-operação para Sistema de Óleo
3.8.1
As válvulas de alívio de pressão da bomba de óleo lubrificante foram checadas quanto à operação
e ajuste corretos.
As válvulas redutoras de pressão do óleo lubrificante foram checadas quanto à operação e ajuste
corretos.
O sistema de circulação apresenta vazões, temperaturas e níveis de vibração da bomba aceitáveis.
3.8.2
3.8.3-4
Cheked by:
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Data:
Não deve ser usado para Revenda.
Iniciais
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Práticas Recomendadas para Instalação de
Maquinário e Projeto de Instalação
Capítulo 9 – Comissionamento
Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686
PIP RElE 686
PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996
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ÍNDICE
Página
CAPÍTULO 9 - COMISSIONAMENTO
SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES........................................................................................................................ 9-1
SEÇÃO 2 – COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO...................................................................... 9-1
2.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-1
2.2 Objetivo.................................................................................................................................................................9-1
SEÇÃO 3 – PROJETO DO COMISSIONAMENTO............................................................................... 9-1
3.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-1
3.2 Filtros ....................................................................................................................................................................9-1
3.3 Desvios ..................................................................................................................................................................9-2
3.4 Drenagem e Purgação............................................................................................................................................9-2
3.5 Potência em HP .....................................................................................................................................................9-2
3.6 Instrumentação ......................................................................................................................................................9-2
3.7 Tubulação de Entrada da Turbina..........................................................................................................................9-2
3.8 Checagem de saída do Instrumento .......................................................................................................................9-2
SEÇÃO 4 – COMISSIONAMENTO EM CAMPO ................................................................................. 9-2
4.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-2
4.2 Checagens pré-operacionais ..................................................................................................................................9-2
4.3 Verificação de Requisitos ......................................................................................................................................9-2
4.4 Preparação dos Mancais ........................................................................................................................................9-2
4.5 Mancais lubrificados a graxa .................................................................................................................................9-3
4.6 Névoa de óleo ........................................................................................................................................................9-3
4.7 Água de arrefecimento...........................................................................................................................................9-3
4.8 Suspiros e Drenos ..................................................................................................................................................9-3
4.9 Filtros ....................................................................................................................................................................9-3
4.10 Limpeza dos tubos ...............................................................................................................................................9-3
4.11 Checagens de pré-rotação do acionador...............................................................................................................9-3
4.12 Sistema de névoa .................................................................................................................................................9-3
4.13 Placa isolada de acoplamento ..............................................................................................................................9-3
4.14 Área de segurança do acoplamento......................................................................................................................9-3
4.15 Vista do eixo........................................................................................................................................................9-4
4.16 Checagem da rotação...........................................................................................................................................9-4
4-17 Isolamento – Identificação ..................................................................................................................................9-4
4.18 Operação individual do motor .............................................................................................................................9-4
4.19 Operação individual da turbina............................................................................................................................9-4
4.20 Acoplamento de acionador com acionado ...........................................................................................................9-4
4.21 Partida..................................................................................................................................................................9-5
SEÇÃO 5 – COMPRESSORES ............................................................................................................... 9-5
5.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-5
5.2 Comissionamento de compressores .......................................................................................................................9-5
5.3 Compressores centrífugos de partida .....................................................................................................................9-5
5.4 Compressores de deslocamento positivo de partida...............................................................................................9-6
SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO ....................................... 9-7
ANEXO A – PROCEDIMENTO DE SOPRO COM VAPOR............................................................... 9-11
iii
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação
CAPÍTULO 9 – COMISSIONAMENTO
Seção 1- Definições
1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa
ou organização nomeada pelo principal proprietário dos
equipamentos para falar em nome dele, com relação às
decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção,
etc. Esse representante poderá ser um empregado do
proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou
uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário.
1.6 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos
adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a
medição de tensões impostas pela tubulação sobre o
maquinário está dentro das tolerâncias especificadas.
1.7 válvula de bloqueio do isolamento: Uma válvula
usada para isolar uma máquina do processo antes da
manutenção; também conhecida como válvula de bloqueio ou
válvula de isolamento.
1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização
encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de
instalação e procedimentos para instalar maquinário nas
instalações de um usuário, após as máquinas terem sido
entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica
o maquinário das instalações do usuário.
1.8 linha de reciclagem: Uma linha vinda da descarga de
uma bomba, soprador ou compressor, que é dirigida de volta
ao sistema de sucção.
Uma linha de reciclagem inclui, geralmente, elementos de
controle como a linha de sucção, ou poderá ser conectada em
vasos de sucção ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir
um arrefecedor. Também conhecida como linha de by-pass,
by-pass de vazão mínima ou linha de rechaço.
1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada
da operação do equipamento giratório. Em geral, mas nem
sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a
manutenção do equipamento giratório após a conclusão do
projeto.
1.9 vaso de ejeção de sucção ou vaso de saída de
líquido: Um vaso localizado na linha de sucção para um
compressor ou soprador usado para separar algum líquido
preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira
desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar
nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira
sucção do topo do vaso de ejeção.
1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou
organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de
engenharia necessários para instalar maquinário em uma
unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em
geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de
construção do projeto.
1.10 linha de aquecimento: Uma tubulação usada para
drenar fluido quente ou morno através de uma máquina do
processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura de
uma máquina até um valor superior à temperatura ambiente
circunvizinha.
1.5 trem de equipamentos: Dois ou mais elementos de
maquinário do equipamento giratório, compostos de pelo
menos um acionador e um elemento acionado, unidos por um
acoplamento.
Seção 2 – Comissionamento do Maquinário
2.1 Escopo
2.2 Objetivo
Esta Prática Recomendada serve para fornecer orientações
para as práticas de projeto e instalação que afetam o
comissionamento de equipamentos de uso geral e fornecer
orientações para o comissionamento. A menos que seja
especificado o contrário pelo usuário, as instruções
fornecidas pelo vendedor do maquinário devem ser incluídas.
Observação: É importante identificar os procedimentos
exigidos pelo vendedor o mais breve possível, para que eles
possam ser incluídos antes do equipamento chegar ao local da
instalação.
Os equipamentos de uso geral incluem dispositivos como
bombas e acionadores, e pequenos sopradores.
Seção 3 – Projeto do Comissionamento
3.1 Escopo
3.2 Filtros
Esta seção serve para ajudar o projetista de modo que o
comissionamento e a partida ocorram sem problemas.
O projeto deve incluir filtros permanentes ou a capacidade de
instalar filtros temporários.
9-1
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9-2
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
3.3 Desvios
3.6 Instrumentação
Todos os desvios necessários para partida devem ser
incluídos no projeto da tubulação.
A instrumentação deve ser especificada para cobrir a faixa de
operação por todas as condições de partida. Isso pode exigir
instrumentos de maior alcance do que aqueles necessários
para operação normal.
3.4 Drenagem e Purgação
Todos os equipamentos devem ter a capacidade de drenagem
e purgação controlada, e isolamento-identificação.
3.7 Tubulação de Entrada da Turbina
A tubulação de entrada das turbinas a vapor deve ter um
desvio de partida em torno da válvula de bloqueio de
admissão para controle individual da turbina.
3.5 Potência em HP
Os acionadores devem ter potencia em HP suficiente para
condições de partida. Essas condições incluem diferentes
temperaturas, diferentes gravidades específicas e diferentes
velocidades de escoamento das condições normais. Verifique
essas condições com o usuário.
3.8 Checagem de saída dos instrumentos
Os circuitos fechados de controle e de instrumentação devem
ser projetados de forma que a função possa ser verificada sem
o processo estar em operação.
Seção 4 – Comissionamento em Campo
4.1 Escopo
4.3 Verificação de Requisitos
Esta seção fornece orientações para comissionamento e
partida de equipamentos de uso geral.
4.2 Checagens Pré-operacionais
4.2.1 Obtenha as check-lists completas para a fundação,
tubulação, cimentação e atividades de alinhamento para o
trem de equipamento particular a dar partida.
4.2.2 É necessário ter uma tubulação limpa antes da partida.
A limpeza básica do sistema de tubulação deve ser realizada
para remover itens como varetas de solda, capacetes e
garrafas térmicas das tubulações de um sistema, antes de
flangear o novo equipamento. A limpeza adicional do sistema
deve ser providenciada para tubulação de entrada de turbinas
a vapor e tubulação de compressores de deslocamento
positivo.
4.2.2.1 A tubulação de entrada de turbinas a vapor deve ser
limpa com jato de ar e verificada usando-se um método de
alvo. Veja o procedimento de alvo no Anexo A.
4.2.2.2 Para tubulação de compressores de deslocamento
positivo, certifique-se que telas de partida com malha 100
estão instaladas.
4.2.3 Válvulas de controle e circuitos fechados de
instrumentos devem ser testados antes da partida. Os pontos
de ajuste para controladores, interruptores e transmissores
devem ser obtidos do usuário, ajustados e verificados.
4.2.4 Verifique se todos os manômetros foram calibrados
pelo fabricante quando novos, ou pelo instalador, se os
manômetros existentes forem usados.
4.2.5 Os diagramas da tubulação e instrumentos do sistema
devem ser checados, para verificar se a tubulação, os
controles e a instrumentação da unidade estão construídos
conforme o projeto.
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Todos os itens da check-list devem ser completados
satisfatoriamente. Se algum item não tiver sido completado,
obtenha a equipe correta para verificar o cumprimento. A
lista de tarefas não realizadas para construção deve ser
completada e entregue ao representante de operações
designado. O pessoal nomeado do comissionamento deverá
ler e entender todos os requisitos do vendedor para operação
e partida.
4.3.1 Verifique se os equipamentos de análise de vibração
exigidos pelo usuário e/ou vendedor estão disponíveis e
corretamente calibrados.
4.3.2 Verifique se os dados exigidos pelo usuário, a serem
obtidos durante o comissionamento, foram definidos e se as
folhas de informações apropriadas foram preparadas.
4.4 Preparação dos Mancais
Drene todos os líquidos como é indicado na lista de tarefas a
serem realizadas do comissionamento para o alojamento de
mancais, e depois torne a encher com lubrificante limpo.
Drene conforme a necessidade, até lubrificante limpo sair
pelo dreno. Verifique se o lubrificante correto foi adicionado
até o nível certo, como é indicado no alojamento de mancais.
4.4.1 Lubrificadores de nível constante que forem instalados
nos alojamentos devem ser usados para encher os mesmos.
Verifique se a estrela existente no fundo do lubrificador está
setada para manter o nível necessário de óleo como é
indicado no alojamento do mancal ou no desenho do
maquinário.
4.4.2 Alojamentos de mancal com indicador de vidro de
nível devem ser cheios até o nível indicado nesse vidro.
4.4.3 Todos os outros alojamentos de mancal do tipo
elemento rolante sem lubrificadores constantes ou vidros de
nível, devem ser completados até o meio da esfera do fundo
para fornecer lubrificação. Esse procedimento pode envolver
a transferência dimensional do alojamento do mancal para o
exterior, de modo que os representantes do comissionamento
tenham uma marcação indicada do nível necessário no lado
externo do alojamento de mancal de referência.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 9
4.4.4 Verifique se os anéis de lubrificação a óleo ou ressaltos
de lançar óleo estão no local certo e livres para girar.
4.4.5 Para mancais com coxins de empuxo pressurizados e
com luva, as tampas dos mesmos devem ser removidas, a
menos que seja especificado o contrário, e uma inspeção do
mancal deve ser realizada, para verificar se corpos estranhos
entrarão na área do mancal.
4.5 Mancais Lubrificados com Graxa
Para mancais lubrificados com graxa, instale graxeiros com
as extensões necessárias para acesso sem remover as tampas.
Retire os tampões de suspiro e lubrifique com uma graxa
compatível, até a graxa nova sair pelo suspiro. Reponha o
suspiro após a lubrificação.
Observação: Certos fabricantes fornecem mancais
permanentemente lubrificados. A lubrificação desses mancais
pode anular a garantia. Não lubrifique permanentemente
mancais lubrificados, a menos que seja especificamente
orientado pelo usuário.
4.6 Névoa de Óleo
Os mancais lubrificados com névoa de óleo devem ter os
reclassificadores instalados no alojamento de mancal da
bomba ou distribuidores, como for definido pelo usuário.
Verifique os tamanhos de orifício estampados nos
reclassificadores. Verifique se todos os pontos de conexão e
drenos estão instalados nos locais certos.
4.7 Água de Arrefecimento
Toda a tubulação da água de arrefecimento para o maquinário
deve ser lavado e depois conectada ao mesmo, antes da
operação.
4.8 Suspiros e Drenos
A menos que seja especificado o contrário, todos os suspiros
e drenos que não forem permanentemente conectados devem
ser tampados com um tampão de tubo maciço de material
similar àquele ao qual o tampão está instalado.
4.9 Filtros
Filtros permanentes ou temporários devem ser instalados
antes da partida.
4.10 Limpeza dos tubos
Todos os corpos estanhos devem ser removidos do tubo antes
dele ser conectado ao equipamento. Corpos estranhos podem
ser respingos de solda, produtos de corrosão, carepa e sujeira.
9-3
4.10.3 Para bombas com vedações mecânicas duplas,
verifique se o reservatório elevado e/ou tubulação de
suprimento de óleo de lavagem estão limpos antes do
enchimento com fluido.
4.10.4 O maquinário com sistema externo de vedação de
óleo não deve ser lavado, limpo com vapor nem operado sem
o sistema de óleo de vedação estar no nível de pressão
especificado.
4.10.5 A purgação através do maquinário deverá ser mantida
a um espaço de tempo mínimo, para minimizar os corpos
estranhos na área de vedação.
4.10.6 Ao purgar o equipamento com vapor, verifique se as
vedações com componentes de vedação elastoméricos não
serão aquecidos acima de seus limites toleráveis de
temperatura.
4.11 Checagens de Pré-rotação do Acionador
Checagens de pré-rotação do acionador devem ser feitas para
verificar se a instalação está correta, segura e se nenhum dano
irá ocorrer ao equipamento na partida inicial.
4.12 Sistema de Névoa
Para sistemas de névoa de óleo, o sistema de névoa deve estar
em operação no mínimo 16 horas antes da partida do
equipamento lubrificado pelo sistema.
4.13 Placa Individual de Acoplamento
Verifique se o modelo de acoplamento é capaz de
funcionamento isolado do acionador. Certos tipos de
acoplamento exigirão uma placa de adaptação para fazer o
acionamento funcionar sozinho. Se o acoplamento exigir uma
placa individual, instale-a no acoplamento do acionador.
4.13.1 Nessa ocasião, o carretel de acoplamento é removido
e o acoplamento não conecta o acionador ao equipamento
acionado. Verifique se a operação individual do acionador
não causará nenhum contato com o equipamento acionado.
4.13.2 Um segundo conjunto de parafusos de acoplamento
pode ser necessário após o funcionamento individual, a fim
de conectar o acionador ao equipamento acionado.
Observação: Normalmente, os parafusos de acoplamento são
fornecidos em conjuntos casados pelo fornecedor do
acoplamento. Se um conjunto de parafuso do kit precisar ser
trocado, normalmente é uma boa prática trocar todos os
parafusos daquele lado do acoplamento.
4.13.3 Se uma placa adaptadora for usada para o
funcionamento individual, aperte todos os parafusos do
acoplamento à ela, até o valor necessário.
4.14 Área de Segurança do Acoplamento
4.10.1 As linhas de entrada para turbinas a vapor devem ser
limpas com jato de vapor com pressão nominal, normalmente
690 kilopascals (100 psig). Verifique a limpeza pelo método
de alvo.
Isole a área em torno do acionador com cordas para manter o
pessoal afastado do acoplamento.
4.10.2 A tubulação auxiliar de óleo (óleo lubrificante e óleo
de vedação) deve ser limpa de acordo com a seção de
sistemas de lubrificação desta prática recomendada (ver
Capítulo 8).
Verifique se a área adjacente ao acionador permitirá a visão
do acoplamento durante a operação a fim de verificar o
sentido de rotação.
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Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
4.15 Visão do Eixo
Não deve ser usado para Revenda.
9-4
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
4.16 Checagem da Rotação
Recorra aos desenhos dos equipamentos acionados para
assegurar a direção de rotação necessária. Verifique se o
ventilador do motor irá fornecer arrefecimento se a rotação
for oposta àquela exigida pelo equipamento acionado.
4.17 Isolamento-Identificação
Verifique se todos os procedimentos de isolamento e
identificação dos equipamentos foram seguidos, para que o
sistema de energia possa ser ligado.
4.19.6 Verifique se a tubulação de vazamento da vedação da
turbina está aberta e se os anéis de carbono (ou outro sistema
de vedação) estão instalados, se necessário.
4.19.7 Verifique se as linhas de água de arrefecimento da
turbina estão abertas.
4.19.8 Certifique-se que medidores de pressão e temperatura
estão instalados.
4.18 Funcionamento Individual do Motor
4.19.9 Verifique se um sistema indicador da velocidade de
trabalho está disponível, para determinar a velocidade da
turbina. Se uma unidade portátil precisar ser usada, verifique
o acesso ao gerador de sinais.
Operações individuais do motor são realizadas para
determinar se existe algum problema com a operação do
motor o mais breve possível, a fim de dar tempo máximo
para correção.
4.19.10 Exercite as válvulas de desengate e borboleta da
turbina antes da admissão de vapor. Siga as instruções
especificadas pelo usuário para verificação da função do
sistema de desengate antes da partida.
4.18.1 O funcionamento individual do motor exige que este
ultimo e o equipamento acionado não estejam conectados.
4.19.11 Siga as instruções especificadas pelo usuário para a
partida. Verifique se o nível correto do óleo do regulador foi
conseguido para todos os sistemas de óleo do mesmo.
4.18.2 Bata no botão de partida do motor. Esse procedimento
irá permitir que o motor seja ligado por um espaço de tempo
muito curto a fim de verificar a rotação correta do motor.
Espere o motor parar, após a batida no botão. Quando o
motor estiver virando com a rotação correta, torne a ligar o
mesmo e opere por 112 horas no mínimo, ou até as
temperaturas e a vibração dos mancais ter estabilizado, o que
for mais longo.
4.18.3 Monitore as temperaturas do mancal do motor durante
a operação individual.
4.18.4 Monitore a vibração do motor durante a operação
individual.
Observação: Os principais problemas do motor aparecerão
em uma operação sem carga curta. Outros problemas do
motor podem não se manifestar até que o motor esteja com
carga e quase no limite da temperatura. Se houver um
problema com o motor no funcionamento individual, é
normal que venha haver um problema mais sério durante o
funcionamento com carga.
4.18.5 Monitore os ampères do motor durante a operação
individual.
4.18.6 Monitore as temperaturas do enrolamento do motor se
estiverem disponíveis, durante a operação individual.
4.19 Funcionamento Individual da Turbina
4.19.1 O funcionamento individual da turbina deve ser feito
o mais breve possível após o sistema de vapor ter sido
comissionado a fim de fornecer tempo máximo para corrigir
quaisquer problemas da turbina. Verifique se os
procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos
foram completados.
4.19.2 Verifique se o sistema de tubulação está completo e
limpo.
4.19.3 Verifique se as instruções do vendedor são
corretamente seguidas.
4.19.4 Filtros de entrada, permanentes ou temporários,
devem ser instalados na entrada da linha a montante da
válvula borboleta e de desengate.
Observação: O filtro integral para a válvula de desengate e
borboleta não é suficiente como filtro de partida.
4.19.5 A menos que seja especificado o contrário, a linha de
exaustão deve ser aberta antes da linha de entrada, para evitar
o excesso de pressão na carcaça de exaustão da turbina.
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Fornecido pelo IHS sob licença da API
Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
4.19.12 Pode haver velocidades críticas em turbinas maiores
que precisarão ser evitadas durante a partida. Determine se há
alguma faixa de velocidade a ser evitada para cada turbina e
concorde com as operações como a velocidade de subida
através dessas áreas.
4.19.13 As turbinas com vedações de carbono precisam de
um período de pausa onde a velocidade é elevada e depois
reduzida, para desgastar corretamente os carbonos. A
vibração deve ser monitorada durante esse período. Quando
nenhum salto for observado na vibração com o aumento da
velocidade, então provavelmente as vedações estão
corretamente assentadas.
4.19.14 Se a velocidade da turbina começar a aumentar após
a velocidade mínima do regulador ter sido alcançada, e este
último não controlar, deve-se investigar se há problemas no
sistema de controle do regulador.
4.19.15 Registre os dados da vibração na folha de
informações periodicamente, conforme o combinado, até as
condições de operação terem estabilizado.
Observação: Normalmente, as turbinas sem carga exigem
uma pequena quantidade de vapor (com relação ao estado
com carga) para atingirem a velocidade mínima do regulador.
Deve-se tomar cuidado para não exceder a velocidade da
turbina acidentalmente.
4.19.16 Registre a velocidade mínima e máxima do
regulador e a velocidade de desengate.
4.19.17 Cheque as temperaturas e vibrações dos mancais
durante o ponto morto após o desengate. A turbina deve
funcionar em ponto morto, suavemente e não vir a parar
abruptamente.
4.19.18 Ajuste o ponto de ajuste de desengate conforme as
instruções do vendedor, se a velocidade de desengate não for
aceitável. A velocidade de desengate da turbina será dada
pelo fabricante da mesma. Desengates múltiplos dentro de
uma faixa especificada de velocidade podem ser necessários
para instalações particulares.
4.20 Acoplamento
Acionado
de
Acionador
com
4.20.1 Isolar e identificar os equipamentos conforme a
necessidade dos procedimentos de operação da planta.
4.20.2 Remova todas as placas individuais.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 9
9-5
4.20.3 Verifique se os dados de alinhamento foram
registrados, inclusive todo alongamento ou compressão
prévia do espaçador de acoplamento.
4.20.9 Verifique se todos os macacos de parafuso usados
para o alinhamento foram folgados, de modo a eliminar toda
carga residual dos macacos que possa afetar o alinhamento.
4.20.4 Instale o espaçador do acoplamento no espaçamento
necessário extremo do eixo (DBSE). Alinhe as marcas de
correspondência se existentes. Verifique se o DBSE do
acoplamento sem espaçador está correto antes de parafusar os
flanges do acoplamento. Para acoplamentos lubrificados a
óleo ou com graxa, siga as instruções do vendedor para fazer
a lubrificação e o parafusamento.
4.21 Partida
4.20.5 Aperte os parafusos do acoplamento segundo o torque
necessário. Normalmente, os valores de torque são para
parafusos lubrificados a óleo. Aperte os parafusos até 50 por
cento do torque exigido em um padrão em diagonal. Após
todos os parafusos serem apertados até 50 por cento, aperteos todos em uma seqüência similar até 100 por cento do
torque necessário.
4.21.1 Durante a partida inicial dos equipamentos, as
condições de operação como pressões, temperaturas e
velocidades de escoamento de entrada e saída devem ser
registradas.
4.21.2 As assinaturas de vibração devem ser obtidas para
todos os mancais.
4.21.3 Para acionamentos de motores, a corrente do motor
deve ser obtida.
4.21.4 Todas as conexões devem ser inspecionadas quanto a
vazamentos.
4.20.6 O maquinário deve ser girado à mão após o
acoplamento para assegurar a liberdade de operação.
4.21.5 Registre se os procedimentos de partida adequados
foram seguidos.
4.20.7 Nos conjuntos de vedação em cartucho, verifique se
as coroas de travamento estão apertadas e se os cames
localizadores foram isolados na posição de modo a não
entrarem em contato com o eixo giratório.
4.21.6 Suportes de tubos/suspensores de mola devem ser
ajustados convenientemente quando o sistema estiver em
serviço em temperatura operacional (ver Capítulo 6,
Tubulação, desta prática recomendada).
4.20.8 Instale o protetor do acoplamento.
Seção 5 – Compressores
5.1 Escopo
a. A Seção 5.2 cobre atividades comuns à maioria dos
compressores.
b. A Seção 5.3 cobre atividades comuns a compressores
centrífugos.
c. A Seção 5.4 cobre atividades comuns aos compressores de
deslocamento positivo.
5.2 Comissionamento de Compressores
Esta seção contém orientações para o comissionamento de
compressores.
5.2.1 Um representante de serviço do vendedor pode ser
necessário no local, para apoiar o comissionamento e para
proteger a garantia.
5.2.2 Obter as check-lists preenchidas para verificar se a
instalação e limpeza estão completas.
5.2.3 Verifique se toda a instrumentação foi calibrada e
funcionalmente testada.
5.2.4 Verifique se todos os circuitos fechados foram testados
funcionalmente e se todas as válvulas de controle funcionam
corretamente.
5.2.5 Verifique se todos os sistemas de alarme e disparo
foram testados funcionalmente.
5.2.6 Verifique se as instruções de operação da planta foram
claramente entendidas e se todas as válvulas, controladores e
interruptores estão em suas posições corretas.
5.2.7 Verifique se o sistema de óleo lubrificante está em
serviço e se a bomba de reserva está na posição automática.
5.2.8 Verifique se o sistema de vedação do compressor está
em serviço e se todos os fluxos e pressão estão normais.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
5.2.9 Siga as instruções de operação da planta para o
seguinte:
a. Sistema de ar da instrumentação em serviço.
b. Gás de compensação estão em serviço.
c. Válvulas de entrada e saída estão na posição correta.
d. Todos os sistemas de aquisição de dados e monitoramento
estão operando corretamente.
e. Verifique a indicação de partida permissiva, para checar se
todas as condições de pré-partida são atendidas.
5.3 Partida de Compressores Centrífugos
Para compressores centrífugos, siga os procedimentos
especificados pelo usuário para partida. Esses procedimentos
devem incluir, mas não se limitarem ao seguinte:
a. Ajuste da válvula de controle de entrada para partida. Os
acionadores de motores típicos exigem que a posição da
válvula de entrada seja a mais fechada possível, para
minimizar o tempo de aceleração.
b. A operação do sistema de vedação, inclusive todos os pots
de vedação e sistemas de degaseificação.
c. Operação do sistema de controle de surto. Os sistemas de
surto característicos são colocados em automático para
partida.
5.3.1 Uma vez ligado o compressor, a válvula de controle de
entrada e a válvula de controle de surto devem ser ajustadas
para realizar a operação suave do mesmo.
Observação: O fechamento excessivo da válvula borboleta
resulta em surto do compressor. O surto violento é detectado
por um ruído audível emitido pelo compressor, vibrações,
grandes variações na pressão de descarga e posição axial do
rotor, e pancadas na válvula de retenção. O surto violento
pode fazer o mancal de empuxo dar defeito, bem como outros
danos potenciais.
Não deve ser usado para Revenda.
9-6
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
Em compressores de velocidade constante, o surto pode ser
interrompido aumentando-se a vazão através do compressor e
reduzindo-se a relação de pressão através do compressor.
Siga as orientações do usuário e do fabricante.
5.3.2 Registre os dados de operação do compressor na folha
de informações.
5.3.3 Verifique se a operação do compressor é satisfatória e
se todos os sistemas auxiliares estão funcionando
normalmente.
5.4
Partida
de
Deslocamento Positivo
Compressores
de
Para compressores de vaivém, siga os procedimentos
especificados pelo usuário para partida. Esses procedimentos
devem incluir, mas não se limitarem ao seguinte:
5.4.1 Para compressores de vaivém, uma operação
atmosférica é normalmente realizada a fim de verificar a
integridade mecânica. Esse funcionamento é a operação não
pressurizada do compressor. Para conseguir uma operação
sem pressão, faça o seguinte:
a. Retire as válvulas de sucção ou descarga de cada
extremidade de compressão do cilindro.
b. Instale tampas nas aberturas das válvulas sem as válvulas
com porcas duplas entre o cilindro e a tampa da válvula. Isso
permitirá que o ar circule para dentro e para fora do cilindro
durante a operação, enquanto minimiza a oportunidade de
introdução de objetos no cilindro durante a operação. Prenda
as tampas de válvulas colocando porcas no topo das mesmas,
nos dois parafusos compridos existentes.
c. Ligue o sistema do lubrificador do cilindro (se aplicável).
Para cilindros lubrificados, normalmente os lubrificadores
são ligados alguns minutos antes do compressor ser ligado
pela primeira vez a fim de garantir que haja óleo dentro do
cilindro.
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Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS.
d. Gire o compressor usando o dispositivo de exclusão
manual ou pneumático. Isso irá distribuir o óleo do cilindro e
verificar se não há pontos de aperto mecânico durante a
revolução. Se a máquina não for vedada manualmente, então
cheque se há interferência mecânica no trem de rodas ou nos
cilindros. Não opere o compressor até que ele esteja livre
para girar.
e. Opere o compressor por um tempo curto, e depois
desligue-o e verifique se há problemas. O período típico de
pausa para a operação atmosférica é o seguinte:
1.
Após operar por 5 a 10 minutos, desligue e cheque a
cruzeta e o carter quanto a altas temperaturas ou
desgaste de metal.
2.
Se o primeiro funcionamento for aceitável, opere por
30 a 45 minutos e torne a checar.
3.
Se as duas primeiras operações não mostrarem
problemas, opere por 4 horas ou até a temperatura dos
mancais se estabilizar. Inspecione, e se aceitável,
instale válvulas e apronte para operação.
5.4.2 Pressurize o compressor com nitrogênio e verifique se
há vazamentos.
5.4.3 Siga as instruções da planta para escapamento e
introdução de gás no compressor.
5.4.4 Opere todos os controles de capacidade antes da
partida, para checar a ação.
5.4.5 Dê partida no compressor com capacidade zero por
cento.
5.4.6 Coloque carga no compressor até a capacidade exigida
pelo usuário.
5.4.7 Registre os dados operacionais do compressor na folha
de informações.
5.4.8 Verifique se a operação do compressor é satisfatória e
se todos os sistemas auxiliares estão funcionando
corretamente.
Não deve ser usado para Revenda.
Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 9
9-7
SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO
Unidade de Processamento____________
Nº. da Etiqueta do Equipamento________
4.2
Checagens Pré-operacionais
4.2.1
Folhas de informação de recebimento, armazenamento, fundação, cimentação, tubulação e
alinhamento estão preenchidas e anexadas.
A tubulação está limpa e foi purgada com ar.
A purga com ar da linha de vapor é necessário? _____________ (sim/não)
Tela de malha 100 instalada no compressor de deslocamento positivo.
Tubulação limpa, circuitos de controle funcionalmente testados e corretos, todos os pontos de ajuste
acertados e verificado.
Medidores novos ou calibrados fornecidos.
Os desenhos da tubulação e instrumentação do sistema foram verificados.
Todos os requisitos do vendedor e da planta foram lidos e entendidos.
Os alojamentos de mancal estão preparados.
Os lubrificadores de nível constante estão ajustados para o nível correto.
Vidros de nível estão no nível correto.
Todos os níveis de óleo estão ajustados para o nível correto.
Os anéis de lubrificação com óleo estão no local certo.
A inspeção do coxim de empuxo e/ou luva indica que está limpo.
Mancais de graxa lubrificados com graxa _________.
Reclassificadores de névoa de óleo instalados. Tamanho do reclassificador do mancal IB________.
Tamanho do reclassificador do mancal OB_____________.
Outros reclassificadores:
local__________tamanho_______
local__________tamanho_______
Tubulação da água de arrefecimento lavada e conectada.
Tampões de tubos instalados. Material dos tampões_____________.
Filtros corretamente instalados. Tamanho de malha mais fino__________.
A tubulação para o equipamento está limpa (sem capacetes, trapos, lanternas, etc.)
A tubulação conectada com o fluxo de escape e com saída para uma área segura.
Meio de escape utilizado________________.
Método alvo utilizado_______________.
Lavagens auxiliares do óleo
Início da lavagem do óleo lubrificante__________ término__________.
Início da lavagem do óleo de vedação___________ término__________.
Pots de vedação elevados e tubulação lavados e limpos.
4.2.2
4.2.2.1
4.2.2.2
4.2.3
4.2.4
4.2.5
4.3
4.4
4.4.1
4.4.2
4.4.3
4.4.4
4.4.5
4.5
4.6
4.7
4.8
4.9
4.10
4.10.1
4.10.2
4.10.3
Copyright American Petroleum Institute
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Não deve ser usado para Revenda.
Iniciais
Data
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9-8
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.)
4.10.4
4.10.5
O maquinário foi inteiramente lavado? ___________ (sim/não)
Registre o meio e a temperatura de purgação______ _____ºF
4.11
Checagens de Pré-rotação do Acionador
4.12
4.13
4.13.1
4.13.2
4.14
4.15
4.16
4.17
Data/hora de início do sistema de névoa de óleo___________
A placa adaptadora é necessária para operação individual? ___________ (sim/não)
A operação individual não entrará em contato com áreas adjacentes.
Valores de torque da placa adaptadora___________ lb-pol.
Área de acoplamento isolada com cordas e segura.
Eixo visível.
Sentido necessário de rotação olhando-se para a face de acoplamento do eixo do acionador, do
equipamento acionado.
Todos os procedimentos de isolamento e identificação dos equipamentos foram seguidos.
4.18
Funcionamento Individual do Motor
4.18.1
4.18.2
4.18.4
4.18.5
4.18.6
Siga a seção 1.18 se o acionador for um motor.
Se a rotação de ligação do motor estiver correta, então opere. Se não estiver, troque os fios e opere o
motor.
Temperatura do mancal do motor: Mancal interno ____________
Temperatura do mancal do motor: Mancal externo ____________
Temperaturas tiradas ________minutos após a partida.
Temperaturas após 30 minutos de operação: Mancal interno ________ Mancal externo_________.
Assinatura de vibração feita ________minutos após a partida.
Amps do motor _________.
Temperatura do enrolamento do motor: A____ºF B____ºF
C_____ ºF
4.19
Funcionamento Individual da Turbina
4.19.1
4.19.1
4.19.2
4.19.3
4.19.4
4.19.5
4.19.6
4.19.7
4.19.8
4.19.9
Siga a seção 1.19 para acionadores de turbina.
Procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos completos.
Verifique se o sistema de tubulação está completo e limpo.
Instruções do vendedor são entendidas.
Filtros de entrada estão instalados.
Linhas de exaustão estão abertas.
Anéis de carbono estão instalados e tubulação de vazamento está aberta.
Água de arrefecimento está ligada.
Manômetros estão instalados.
O indicador de velocidade está funcionando corretamente.
4.18.3
Copyright American Petroleum Institute
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Iniciais
Data
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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 9
9-9
SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.)
4.19.10
4.19.11
4.19.12
4.19.15
4.19.15
4.19.16
4.19.17
O sistema de desengate está funcionando.
As instruções do usuário foram entendidas.
Velocidades críticas da turbina:___________
Dados de vibração da turbina na velocidade mínima do regulador. Obter assinatura.
Dados de vibração da turbina na velocidade máxima do regulador.
Velocidade mínima do regulador da turbina: ______rpm
Velocidade máxima do regulador da turbina: ______rpm
Velocidade de desengate da turbina:_____rpm
Temp. do mancal interno________ Temp. do mancal externo________
4.20
Acoplamento de Acionador com Acionado
4.20.1
4.20.3
4.20.4
Procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos seguidos.
Dados de alinhamento registrados.
Espaçador do acoplamento instalado. Dimensões DBSE verificadas como _____ polegadas.
4.20.5
4.20.6
4.20.7
Parafusos de acoplamento apertados até ________.
O maquinário funciona livremente.
Todos os cartuchos de vedação possuem coroas de travamento apertados e cames localizadores
rolados para fora e afastados dos elementos giratórios.
Protetor do acoplamento instalado.
Nenhum macaco de parafuso está em contato com os pés dos equipamentos.
4.20.8
4.20.9
4.21
4.21.1
4.21.2
4.21.5
Dados de Partida
Obtenha as seguintes informações:
Pressão de entrada: P1________
Pressão de saída P2__________
Temperatura de entrada: T1________ Temperatura de saída T2__________
Vzão_________ Amps do motor____________
Obtenha assinaturas de vibração para todos os mancais. A vibração geral deverá ser de 0,15
polegadas por segundos de pico real ou menos para cada mancal.
Mancais do acionador Interno_________
Externo_________
Mancais do acionado Interno_________
Externo_________
Procedimentos corretos foram seguidos.
Iniciais
Data
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____
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____
____
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____
____
____
____
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____
____
____
____
____
____
Seção 5 Compressores
5.2.1
5.2.2
5.2.3
Representante de serviço do vendedor chamado para partida.
Check-lists de instalação preenchidas são verificadas.
A funcionalidade da instrumentação é testada.
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Não deve ser usado para Revenda.
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9-10
PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686
SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.)
5.2.4
5.2.5
5.2.6
5.2.7
5.2.8
5.3
5.3.2
5.4
5.4.1
5.4.2
5.4.3
5.4.7
5.4.8
O funcionamento dos circuitos fechados de controle foi testado.
O funcionamento dos desengates foi testado.
As instruções do usuário foram entendidas.
O sistema de óleo lubrificante está em serviço com a bomba de reserva em automático.
Siga as instruções de operação.
Siga as instruções de partida para compressor centrífugo.
Registre os dados do compressor centrífugo.
Siga as instruções de partida para compressor de deslocamento positivo.
Registre os dados de funcionamento atmosférico.
Vazamento do compressor checado.
Os controles de capacidade operam corretamente, todas as etapas.
Registre os dados de operação do compressor de deslocamento positivo nas folhas de informações.
O sistema de compressor está funcionando corretamente.
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Iniciais
Data
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ANEXO A – PROCEDIMENTO DE SOPRO COM VAPOR
A.2.2 Passe o jato de vapor através do sistema sem nenhuma
contrapressão em vazões tão próximas do máximo quanto
possível, até que nenhuma partícula seja observada na linha.
Diversos ciclos de sopro podem ser necessários para remover
as partículas. Às vezes, um processo de arrefecimento
seguido por um rápido aquecimento pode ajudar no processo.
A finalidade do sopro com vapor é remover os
corpos estranhos da tubulação de vapor. As partículas
transportadas pelo vapor para dentro da turbina irão danificar
a válvula do regulador, o bloco de bocal, a as palhetas da
roda da turbina.
A.1.1 Remova todos os carretéis de tubulação entre a válvula
de disparo da turbina e o bloqueio de isolamento para a
entrada da turbina. Se houver um filtro de vapor a jusante da
válvula de bloqueio, ele deve ser removido.
Observação: O sopro com vapor permite que o vapor quente
seja descarregado em torno da área da turbina. As partículas
serão descarregadas da válvula aberta em velocidades muito
altas, exigindo que a área seja desimpedida. Geralmente, a
limpeza com jato de vapor cause um aumento nos níveis
locais de ruído e as instruções corretas para proteção contra
ruídos devem ser providenciadas.
A.1.2 Apóie a tubulação de entrada para suportar a força de
reação do sopro de vapor.
A.1.3 Ponha uma cobertura sobre o flange de entrada da
turbina. A tampa protege a turbina contra a entrada de
partículas durante o sopro com vapor, e atua como um
dispositivo para prender o alvo. Normalmente, um flange
cego pode ser usado com suportes no lado de fora, para
segurar a placa de alvo. Certas aplicações exigirão que um
carretel de redirecionamento seja instalado, para direcionar o
vapor para uma direção segura.
A.3.1 Feche a válvula do alimentador, quando nenhuma
partícula for vista, e prenda firmemente o alvo polido no
suporte correspondente.
A.3.2 Abra a válvula do alimentador de vapor e deixe o
vapor passar por pelo menos 15 minutos. Feche a válvula do
alimentador e inspecione o alvo.
A.4.1 Os critérios de aceitação da limpeza da tubulação se
baseiam no seguinte:
A.1.4 Os métodos de montagem de alvo devem assegurar
que os alvos permaneçam presos com segurança durante o
processo de sopro com vapor. O material de alvo real deve
ser aço inoxidável 304 ou 316 polido. Pelo menos dois alvos
devem ser fornecidos para o teste.
a. Um alvo de aceitação não deve ter pites altos.
b. Um alvo aceitável terá menos de três pites em qualquer
centímetro quadrado do alvo, e nenhum pite deverá ser maior
do que 1 milímetro.
A.2.1 Feche a válvula de entrada no alimentador e abra a
válvula de entrada na turbina.
A.4.2 A passagem de jato de vapor deve ser repetida até que
os critérios de aceitação sejam atendidos.
9-11
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