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Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação PRÁTICA API RECOMENDADA 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. OBSERVAÇÕES ESPECIAIS As publicações da API apontam necessariamente problemas de natureza gerais. Com relação a circunstâncias especiais, as leis e regulamentos locais, estaduais e federais devem ser analisados. A API não tem obrigação de satisfazer os deveres dos empregadores, fabricantes ou fornecedores, de avisar e treinar corretamente e equipar seus empregados, e outros expostos, com relação a riscos e cuidados com a saúde e a segurança, nem de realizar as obrigações dos mesmos, sob leis locais, estaduais ou federais. Informações relativas a riscos e precauções adequadas de segurança e saúde com relação a materiais e condições particulares, devem ser obtidas do empregado, fabricante ou fornecedor do material, ou da folha de informação de segurança do material. Nada contido em qualquer publicação API deve ser interpretado como concedendo qualquer direito, por implicação ou de outra forma, para a manufatura, venda ou uso de qualquer método, dispositivo ou produto coberto pelas cartas patentes. Além disso, nada contido na publicação deve ser interpretado como assegurando a alguém contra responsabilidade por infração de cartas patentes. Geralmente, as normas API são analisadas e revistas, reafirmadas ou retiradas pelo menos a cada cinco anos. Às vezes, uma prorrogação única de até dois anos será adicionada a esse ciclo de revisão. Esta publicação não estará mais em vigor cinco anos após sua data de publicação como uma norma API operante, ou, quando uma prorrogação tiver sido concedida, na reedição. A situação da publicação pode ser assegurada pelo Departamento de Montagem de Publicações da API [telefone (202) 682-8000]. Um catálogo de publicações e materiais da API é publicado anualmente e atualizado trimestralmente pela API em 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. O presente documento foi produzido segundo os procedimentos de padronização da API que asseguram a notificação e participações adequadas no processo departamental, e é designado como uma norma API. Perguntas sobre a interpretação do conteúdo desta norma ou comentários e perguntas sobre os procedimentos segundo os quais esta norma foi desenvolvida, devem ser dirigidas por escrito ao diretor do Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing, Manufacturing, Distribution and Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C. 20005. 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Essas normas não têm a intenção de evitar a necessidade de aplicar um julgamento de engenharia sólido com relação a quando e onde essas normas devem ser utilizadas. A formulação e publicação de normas API não têm a intenção de inibir ninguém de usar outras práticas quaisquer. Qualquer fabricante que marcar equipamentos ou materiais em conformidade com os requisitos de identificação de uma norma API fica unicamente responsável pelo cumprimento de todos os requisitos aplicáveis daquela norma. A API não declara, garante, nem assegura que esses produtos de fato estejam de acordo com a norma API aplicável. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte do presente documento poderá ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperação, nem transmitida por qualquer meio que seja, eletrônico, mecânico, de fotocópia, gravação ou de outra forma, sem permissão prévia por escrito do editor. Entre em contato com o Editor no seguinte endereço: API Publishing Services, 1220 L Street, N.W., Washington, DC 20005. Copyright ©1996 American Petroleum Institute Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. PREFÁCIO As publicações da API podem ser usadas por qualquer pessoa que queira assim fazê-lo. O instituto envidou todos os esforços para garantir a confiabilidade e a precisão das informações contidas nelas; todavia, o Instituto não dá declaração, garantia nem segurança com relação à presente publicação, e neste ato, nega expressamente qualquer responsabilidade ou obrigação por perda ou dano resultante do uso da mesma, ou pela violação de qualquer regulamento federal, estadual ou municipal com o qual a presente publicação possa entrar em conflito. Revisões sugeridas são bem-vindas e devem ser apresentadas ao diretor do Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing, no seguinte endereço: Manufacturing, Distribution and Marketing Department, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W., Washington, D.C 20005. iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1 - 1 CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO ............................................................. 2 - 1 CAPÍTULO 3 – RECEBIMENTO E PROTEÇÃO NA ÁREA DE TRABALHO .................... 3 - 1 CAPÍTULO 4 – FUNDAÇÕES ................................................................................................. 4 - 1 CAPÍTULO 5 – CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE MONTAGEM ........................................... 5 - 1 CAPÍTULO 6 – TUBULAÇÃO ................................................................................................. 6 - 1 CAPÍTULO 7 – ALINHAMENTO DO EIXO. .......................................................................... 7 - 1 CAPÍTULO 8 – SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO.................................................................. 8 - 1 CAPÍTULO 9 – COMISSIONAMENTO................................................................................... 9 - 1 V Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 1 - Introdução Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1.1 Escopo..................................................................................................................................... 1-1 1.2 Instalação Alternativa ............................................................................................................. 1-1 1.3 Requisitos de Conflito............................................................................................................. 1-1 1.4 Definições ............................................................................................................................... 1-1 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO nas linhas centrais do eixo, desde as condições ambiente, até as condições de operação. 1.1 Escopo 1.1.1 OBJETIVO 1.4.3 desalinhamento angular: O ângulo entre a linha central de dois eixos adjacentes. Normalmente, esse ângulo é informado em inclinação de milímetros de alteração por decímetro de distância linear (mils por polegada) (1 mil = 0,001 polegada). Estas práticas recomendadas (PR) têm a finalidade de fornecer procedimentos, práticas e listas de verificação recomendadas para a instalação e pré-comissionamento de maquinário novo e reutilizado para instalações de serviços das indústrias do petróleo, produtos químicos e gás. Em geral, essas práticas recomendadas servem para complementar instruções do vendedor e as instruções fornecidas pelo fabricante dos equipamentos originais (OEM) devem ser cuidadosamente seguidas com relação à instalação e inspeção final. A maior parte dos tópicos dessas práticas recomendadas são subdivididas em seções de “Projeto de Instalação” e “Instalação” sendo a intenção que cada seção possa ser removida e utilizada conforme a necessidade pelo pessoal de projeto ou instalação adequado. 1.4.5 preso por parafuso: Quando qualquer parafuso de sujeição não estiver livre no furo apropriado, de modo que a capacidade de mover o elemento móvel de um trem de maquinário horizontalmente ou axialmente, seja restrita. 1.1.2 CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS 1.4.6 carretel de fuga: Um pedaço de tubo curto e 1.4.4 sistema de limpeza: Um sistema fechado conectado a uma máquina usado para despressurizar e descontaminar a máquina antes das atividades de manutenção; também conhecido como um sistema de abandono da manutenção. flangeado imediatamente conectado aos flanges da tubulação do maquinário. Os pedaços variam com o tamanho do tubo, mas variam de 15 centímetros (6 polegadas) a 1 metro (3 pés). A finalidade desse carretel é facilitar a instalação do maquinário, permitir a modificação da tubulação para reduzir a tensão nos tubos, isolar o maquinário, facilitar atividades de comissionamento como lavagem ou drenagem de linhas, e permitir a remoção de filtros de entrada temporários; também conhecido como carretel de abandono. Estas práticas recomendadas servem para apontar aqueles procedimentos de instalação e montagem relacionados com todo o maquinário. Requisitos adicionais “para fins especiais” são cobertos no final de cada seção, conforme a necessidade. 1.2 Instalação Alternativa A empreiteira de instalação ou de projeto poderá oferecer métodos alternativos de instalação dos equipamentos mutuamente acordados entre o usuário e o fabricante dos equipamentos. 1.4.7 argamassa de cimento: Um tipo de material de argamassa que é à base de cimento Portland. 1.4.8 desalinhamento combinado: Quando as linhas centrais de dois eixos adjacentes não estiverem nem paralelas nem se cruzarem. Normalmente, esse desalinhamento é descrito em termos tanto angular, como de descentralização. 1.3 Requisitos Conflitantes Todos os conflitos entre estas práticas recomendadas e/ou os procedimentos recomendados dos fabricantes devem ser encaminhados ao representante do maquinário nomeado pelo proprietário, para resolução antes de prosseguir. 1.4.9 serviço de condensação: Um fluxo de gás que contém um componente em vapor que pode se condensar para líquido durante a partida, operação ou parada de um compressor ou soprador. Isso poderá incluir vapores puros como arrefecedores, bem como fluxos de gás hidrocarboneto. Quando existe condensado no fluxo de gás, pode-se usar o termo gás úmido, o qual pode ser usado também como um sinônimo de serviço de condensação. 1.4 Definições 1.4.1 alinhamento: O processo de reduzir o desalinhamento de dois eixos adjacentes conectados por um acoplamento de modo que o centro de rotação para cada eixo seja o mais colinear possível durante a operação normal. 1.4.10 ramificação morta: Um trecho de tubulação sem fluxo. Observação: A maior parte do desalinhamento é combinado. Ele pode ser resolvido para um deslocamento paralelo em um ponto dado, ao longo da linha central da máquina, e o desalinhamento angular nos planos, tanto horizontal, como vertical. O deslocamento depende da localização ao longo da linha central fixa da máquina onde ele for medido. Normalmente, o centro do espaçador do acoplamento. 1.4.11 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.4.2 deslocamento ambiente: A prática de desalinhar duas linhas centrais do eixo em condições ambiente para responder pelas alterações relativas estimadas 1.4.12 ponto de queda: Um corte vertical da tubulação de distribuição da névoa de óleo, que geralmente é menor, em 1-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 1-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 diâmetro, ao alimentador principal de névoa de óleo. Essa tubulação sai de um T no alimentador principal de névoa de óleo, toma o sentido horizontal e se estende para baixo, até o maquinário que é lubrificado. 1.4.13 acoplamento elastomérico: Um acoplamento que obtém sua flexibilidade pela flexão de um elemento elastomérico. 1.4.14 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de instalação e procedimentos para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica o maquinário das instalações do usuário. 1.4.15 argamassa de epóxi: Um tipo de material de argamassa que consiste em uma base de resina que é misturada com um agente de cura (endurecedor) e geralmente, um enchimento agregado. 1.4.16 usuário do equipamento: A pessoa ou organização encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.4.17 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.4.18 trem de equipamentos: Dois ou mais elementos de maquinário do equipamento giratório, compostos de pelo menos um acionador e um elemento acionado, unidos por um acoplamento. uso geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a ar de vaivém e motores de carcaça NEMA. 1.4.23 uso geral: Refere-se a uma aplicação que geralmente é poupada, ou está em um serviço não-crítico. 1.4.24 argamassa: Um material de epóxi ou cimento usado para fornecer um suporte de fundação uniforme e elo de transferência de carga para a instalação de maquinário giratório. Normalmente, esse material é colocado entre a fundação de concreto de uma peça de equipamento e sua chapa de apoio. 1.4.25 pino de argamassa: Um pino ou cavilha metálica usada para fixar uma argamassa de epóxi derramada em sua fundação de concreto, para evitar a separação em lâminas (ou suspensão de bordas) devido à dilatação térmica entre a argamassa e o concreto. 1.4.26 caixa principal: Um dispositivo usado para afunilar a argamassa para dentro de um furo de enchimento de argamassa da placa de assento, de modo a conseguir uma altura estática para ajudar no enchimento de todas as cavidades de placas de assento com argamassa. 1.4.27 válvula de bloqueio de isolamento: Uma válvula usada para isolar uma máquina do processo antes da manutenção. Também conhecida como uma válvula de bloqueio ou válvula de isolamento. 1.4.28 análise mecânica da tubulação: Uma análise da tubulação conectada a uma máquina, para determinar as tensões e flexões da tubulação, resultantes de cargas dinâmicas como o fluxo pulsante. A determinação do tipo, local e orientação dos suportes e guias da tubulação resulta dessa análise. 1.4.29 by-pass de vazão mínima: (Veja linha de 1.4.19 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a medição de tensões impostas pela tubulação sobre o maquinário está dentro das tolerâncias especificadas. reciclagem.) 1.4.20 acoplamento com elemento flexível: Um tipo de acoplamento do maquinário giratório que descreve tanto os acoplamentos de disco, como de diafragma. Um acoplamento com elemento flexível obtém sua flexibilidade pela flexão de elementos delgados de disco ou diafragma. 1.4.31 válvula de retenção de fechamento suave: Uma válvula de retenção balanceada mecânica ou 1.4.21 acoplamento com engrenagem: Um tipo de acoplamento do maquinário giratório que obtém sua flexibilidade do movimento relativo de oscilação e deslizamento entre dentes de engrenagem perfilados e que se casam. 1.4.22 trem de equipamento para uso geral: São os trens que têm todos os elementos de uso geral neles. Geralmente, eles são poucos, de tamanho relativamente pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles servem para aplicações onde as condições do processo não ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada quadrada) ou 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM). Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que forem padrão do fabricante ou forem cobertos por normas como as seguintes: ANSI/ASME B.73 bombas horizontais, Norma API 610 bombas pequenas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar. Norma API 677 engrenagens de Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 1.4.30 chapa de montagem: Um dispositivo usado para fixar equipamentos a fundações de concreto; inclui tanto chapas de base como placas de fundação. hidraulicamente, que permite o fechamento da válvula de forma controlada. As válvulas de retenção do estilo bolacha, com disco bipartido acionado a mola e com guia central, ou as válvulas de retenção com disco de inclinação, são modelos representantes. 1.4.32 NPS: Tamanho de tubo nominal (sigla de Nominal pipe size). 1.4.33 acessórios de aplicação de névoa de óleo: Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo de tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de aplicação da névoa de óleo são conhecidos também como reclassificadores. 1.4.34 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco distribuidor de névoa. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 1 1.4.35 console da névoa de óleo: Um sistema composto do gerador de névoa de óleo, sistema de abastecimento de óleo, sistema de filtragem do ar, saída do alimentador da névoa de óleo, além de controles e instrumentos necessários. Ar e óleo entram no console para produzir névoa de óleo. 1.4.36 gerador de névoa de óleo: Um dispositivo localizado dentro do console de névoa de óleo, que combina óleo com ar, para produzir a névoa. Os geradores comuns de névoa de óleo utilizam um venturi para realizar a mistura do óleo com o ar. 1.4.37 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de 1-3 e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é drenado do alojamento de mancal do maquinário e a lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de coletor seco. 1.4.46 névoa de limpeza: A aplicação de névoa de óleo ao alojamento ou reservatório de mancal do maquinário para produzir uma leve pressão positiva. A lubrificação do maquinário é realizada pelo processo por anéis ou de mancal submerso. Isso impede a contaminação que pode ser causada pela infiltração de agentes corrosivos ou condensação da umidade ambiente. Além disso, a névoa de limpeza pode ser descrita como lubrificação de névoa do poço úmido. óleo de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar. 1.4.47 linha de reciclagem: Uma linha vinda da 1.4.38 sistema de névoa de óleo: Um sistema projetado para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo desde a localização central até um alojamento de mancal distante. Esse sistema consiste no console de névoa de óleo, alimentadores da tubulação de distribuição e laterais, acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de lubrificante. 1.4.39 alimentador da névoa de óleo: Uma rede de tubos através da qual a névoa de óleo é transportada, desde o console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do maquinário onde ela é usada. 1.4.40 alinhamento operacional (térmico): da descarga de uma bomba, soprador ou compressor, que é dirigida de volta ao sistema de sucção. Uma linha de reciclagem inclui, geralmente, elementos de controle como a linha de sucção, ou poderá ser conectada em vasos de sucção ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir um arrefecedor. Também conhecida como linha de by-pass, by-pass de vazão mínima ou linha de rechaço. 1.4.48 trens de equipamentos de uso especial: Trens com equipamento acionado que geralmente não são poucos nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou que está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada pelas condições de operação nem velocidade. temperatura Um procedimento para determinar a mudança real nas posições relativas do eixo dentro de um trem do maquinário, a partir da condição ambiente (sem funcionar) e a condição de temperatura normal de operação (funcionando) tirando medições desde a partida até a temperatura de operação normal enquanto a máquina (ou máquinas) estiver (em) operando, ou após os eixos terem sido parados, mas as máquinas ainda estejam perto da temperatura de operação. 1.4.41 desalinhamento com deslocamento paralelo: A distância entre duas linhas centrais adjacentes e paralelas do eixo. Esse deslocamento é normalmente descrito em uma unidade (milímetros ou mils) no local do elemento de flexão. 1.4.42 teste da cavilha: Um teste realizado em equipamentos de nivelamento ótico para assegurar que o instrumento está corretamente ajustado e sua linha de visão está coincidente com o nível de terra normal. 1.4.43 alinhamento preliminar: O alinhamento de dois eixos de maquinário adjacentes antes da medição da deformação da tubulação no maquinário. 1.4.44 análise de pulsação: Uma análise do sistema de tubulação conectado a uma máquina, para determinar os efeitos acústicos e mecânicos do fluxo de pulsação. Para máquinas pequenas, uma análise de pulsação poderá consistir na comparação com outras instalações e/ou uso de tabelas, fórmulas ou gráficos do modelo do dispositivo de pulsação patenteado. Para máquinas grandes e complexas, uma análise de pulsação poderá consistir na modelagem digital ou analógica detalhada da máquina e da tubulação. A menos que seja indicado o contrário, a Norma API 618 deve ser usada para dar orientação para a análise de pulsação. 1.4.45 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal, Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de equipamento como uma turbina da Norma API 612, compressor de pistão Norma API 618, engrenagem Norma API 613, compressor centrífugo Norma API 617 ou equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser considerado como sendo para fins especiais. 1.4.49 aplicação para fins especiais: Uma aplicação para a qual o equipamento é projetado para operação ininterrupta e contínua em serviço crítico, e para a qual não exista equipamento sobressalente. 1.4.50 análise estática da tubulação: Uma análise do sistema de tubulação conectado a uma máquina para determinar forças e momentos nas conexões de bocais, causados por diversas condições como o peso do tubo, cargas de líquidos e dilatação ou contração térmica. Essas forças e momentos são comparados a cargas toleráveis do vendedor ou normas nacionais para garantir que as cargas dos bocais atendam as orientações. Essa análise inclui especificação de fixador de tubos, guias, suportes e às vezes, suportes de mola e juntas de dilatação para controlar deformações. Quando grandes deslocamentos verticais da tubulação ocorrerem, o maquinário poderá, às vezes, ser montado sobre chapas de apoio sobre molas, para reduzir a carga dos bocais. 1.4.51 vaso de ejeção de sucção ou vaso de saída de líquido: Um vaso localizado na linha de sucção para um compressor ou soprador usado para separar algum líquido preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira sucção do topo do vaso de ejeção. 1.4.52 fundação superior da mesa: Uma estrutura tridimensional elevada de concreto armado, composta de grandes vigas ou uma laje espessa unindo as partes superiores das colunas de apoio. O equipamento mecânico é apoiado pelas grandes vigas ou a laje localizada no topo da estrutura. Não deve ser usado para Revenda. 1-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.4.53 carreira limite total indicada (tir – sigla de total indicated runout): A carreira limite de um diâmetro ou face determinado por medição com um indicador de dial (também conhecido como leitura total do indicador). A leitura do indicador implica em uma condição fora de esquadria igual à leitura ou uma excentricidade igual à metade da leitura. 1.4.55 linha de aquecimento: Uma tubulação usada para drenar fluido quente ou morno através de uma máquina do processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura de uma máquina até um valor superior à temperatura ambiente circunvizinha. 1.4.54 vendedor: O órgão que fabrica, vende e presta serviço para o equipamento. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 2 – Aparelhamento e Içamento Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO Página 1.1 Escopo..............................................................................................................................2-1 1.2 Planejando o Içamento Previamente ............................................................................2-1 1.3 Suspendendo o Maquinário ...........................................................................................2-1 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 2 – APARELHAMENTO E IÇAMENTO c. Esboços de planta, mostrando a localização de montagem dos equipamentos de içamento em relação ao ponto inicial de apanha da carga, e seu ponto de instalação final. Além disso, o esboço deverá mostrar a proximidade de estruturas importantes, prateleiras de tubos e serviços elétricos elevados. A norma OSHA 1926.550 fornece os requisitos de vão livre para serviços elétricos. d. Tempo de montagem dos equipamentos de içamento e duração geral do içamento. 1.1 Escopo 1.1.1 Este capítulo fornece orientações gerais para aparelhamento e içamento de maquinário de caminhões de embarque, vagões, etc., sobre a fundação ou plataforma. Observação: Este capítulo serve para ser usado para todo maquinário. Até bombas pequenas podem ser danificadas por içamentos inadequados. A extensão do plano de aparelhamento e içamento pode ser reduzida quando for especificado pelo usuário. O plano de içamento para pequenos maquinários pode vir na forma de uma reunião no local de trabalho, no começo da construção, se o usuário estiver de acordo. Entretanto, se não for indicado o contrário, esta seção deve ser usada para todo o maquinário. Observação: Coordene com o pessoal do controle de tráfego da planta para ver todos os bloqueios das vias. e. Examine a rota a ser tomada ao trazer o maquinário até a localização final. Examine o vão livre elevado, o raio de giro, o leito da via, etc. 1.1.2 Este capítulo deve ser usado para implementar as regras e regulamentos que a subempreiteira deve seguir, como as inspeções e permissões do governo local ou estadual, OSHA 1926, Subpartes H e N, e ASME/ANSI B 30. 1.2.3 O instalador deverá checar as plantas da unidade para ver a tubulação subterrânea, os esgotos, os cabos elétricos, ou outras utilidades na área de içamento. Coxins de armação de estabilizador devem ser usados para eliminar todos os danos nas estradas e também para reduzir a possibilidade dos estabilizadores penetrando em solo macio, reduzindo as capacidades do guindaste. 1.2 Pré-Planejando do Içamento 1.2.1 O instalador deve ser responsável pela obtenção dos seguintes pontos, no mínimo: Observação: Muitas operações de içamento são executadas a partir de áreas sem pavimentação. As cargas pontudas de pneus do guindaste e estabilizadores podem danificar as utilidades subterrâneas. Reveja o problema potencial com um engenheiro civil, para determinar se a cobertura do solo é adequada. a. Pesos de embarque e líquidos de cada componente separado do maquinário ou do pacote de maquinários. b. Desenhos do fabricante, indicando a localização das orelhas/pontos de içamento, a carga esperada em cada ponto, e o centro de gravidade. 1.2.4 O instalador deve confirmar se as lajotas do piso sobre o qual o guindaste poderá ser assentado, foram corretamente curadas. Confirme se as fundações do maquinário foram curadas e as preparações de argamassa foram concluídas. Observação: Muitas vezes, as alças de suspensão são fornecidas em maquinários para suspender componentes individuais e não devem ser usadas para suspender a máquina inteira (isto é, as alças de suspensão dos alojamentos de ar do motor WP-II não podem ser usadas para suspender todo o motor). 1.2.2 O instalador deve preparar um plano de ação de aparelhamento e içamento que inclui o seguinte: 1.2.5 Se o maquinário precisar ser montado em uma estrutura parcialmente concluída, ou se os membros estruturais precisarem ser removidos para baixar o maquinário sobre a estrutura, o plano de suspensão deve ser revisto e aprovado pelo engenheiro estrutural responsável pelo projeto da estrutura. O escoramento, reforço ou suportes temporários devem ser analisados e aprovados pelo engenheiro estrutural. a. Um plano de aparelhamento mostrando os pontos de suspensão e incluindo as capacidades de carga de barras extensoras, eslingas, cabos, correntes, ganchos, aros, etc. As capacidades de carga devem ser baseadas em um fator mínimo de segurança de 1.5. Além disso, planos devem ser feitos para suspender equipamentos em encaixotados. 1.2.6 O instalador deverá confirmar se todos os equipamentos estão atualizados com relação a permissões e inspeções. Solicite que as barras extensoras, eslingas, cabos, etc. de aparelhamento sejam inspecionadas em campo imediatamente antes do içamento ser iniciado. Recorra a OSHA 1926, Subpartes H e N, para requisitos de inspeção. Observação: Quando o fator de segurança de 1.5 resultar na seleção de um guindaste mais caro, talvez a seleção possa ser reduzida após uma análise adequada da engenharia e um acordo entre o instalador e o representante nomeado pelo usuário. 1.2.7 O instalador deverá realizar uma reunião de préiçamento com o usuário e o fabricante (se for necessário) para assegurar que o plano de ação é acordado e entendido. c. As recomendações do fabricante para o içamento, incluindo o uso de barras extensoras, eslingas, etc. 1.3 Içando o Maquinário b. Os equipamentos de içamento selecionados e a confirmação da carga e do raio de içamento estão dentro da capacidade e valores de alcance do fabricante dos equipamentos de içamento. 1.3.1 O instalador deverá verificar se os cabos e eslingas só estão se apoiando nos pontos de içamento pretendidos e não estão transmitindo quaisquer cargas para a tubulação auxiliar, os instrumentos, protetores de correntes, etc. 2-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 2-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.3.2 Os pontos de içamento para peças individuais de maquinário não devem ser usados para suspender deslizadores ou pacotes de maquinário. Isso pode se aplicar às alças de içamento que podem ser encontradas em motores, caixas de mudança, engradados, tampas de inspeção, etc. Na dúvida, consulte o fabricante. Não use eixos dos equipamentos como pontos de içamento. 1.3.3 Para maquinário montado em chapa de apoio ou em deslizador, use apenas os pontos de içamento da chapa de apoio ou do deslizador. Não use o maquinário como ponto de içamento, a menos que seja aprovado pelo fabricante. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Observação: Deve-se ter cuidado ao içar equipamentos montados em deslizadores, quando parte do maquinário ou seus acessórios tiverem sido removidos para embarque, mudando assim o centro de gravidade. 1.3.4 O instalador deve impedir outra subempreiteira e o pessoal da planta de trabalhar sob o içamento e mantê-los afastados a uma distância segura até o maquinário ficar seguro sobre sua fundação ou estrutura. 1.3.5 Para maquinário de mancal com luva sem mancais de empuxo, o rotor será bloqueado para restringir o percurso axial antes do içamento. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 3 – Recepção e Proteção No Local de Trabalho Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO 1.1 Escopo............................................................................................................................................ 3-1 1.2 Responsabilidade............................................................................................................................ 3-1 1.3 Planejamento Prévio....................................................................................................................... 3-1 1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho ................................................................................... 3-1 1.5 Instruções Gerais – Proteção Local de Trabalho3-2 1.6 Lubrificantes e Conservantes ......................................................................................................... 3-3 1.7 Parafusos ........................................................................................................................................ 3-4 1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e Diversos Itens Soltos ..................................................... 3-4 1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios ........................................................................ 3-4 1.10 Compressores – Aspectos Gerais ................................................................................................. 3-5 1.11 Compressores de Vaivém............................................................................................................. 3-5 1.12 Compressores Centrífugos ........................................................................................................... 3-5 1.13 Ventiladores e Sopradores............................................................................................................ 3-6 1.14 Caixas de mudança....................................................................................................................... 3-6 1.15 Bombas - Aspectos Gerais .......................................................................................................... 3-6 1.16 Bombas Centrífugas ..................................................................................................................... 3-6 1.17 Bombas Suspensas Verticalmente................................................................................................ 3-6 1.18 Bombas-Pistão.............................................................................................................................. 3-7 1.19 Turbinas a Vapor.......................................................................................................................... 3-7 1.20 Motores ........................................................................................................................................ 3-7 1.21 Instrumentação sobre Maquinário Embalado ............................................................................... 3-8 ANEXO A - CARACTERISTICAS DO ARMAZENAMENTO CONVENCIONAL CONSERVANTES ....................................................................................................... 3-9 ANEXO B – CHECK-LIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DO MAQUINÁRIO................. 3-11 ANEXO C – DIÁRIO DA MANUTENÇÃO DA LIMPEZA DE GÁS INERTE ....................... 3-17 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 3 – RECEPÇÃO E PROTEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO a. Examine visualmente os componentes quanto a danos físicos ou contaminação, abrindo pacotes e caixotes. Os recipientes hermeticamente vedados não devem ser abertos, mas visualmente examinados quanto a avarias e se a vedação hermética está intacta. b. Verifique se a proteção de embarque foi utilizada e se ainda está em vigor. c. Verifique se a inspeção de oficina foi concluída e se o vendedor forneceu a documentação da ordem de compra e as listas de mercadorias. d. Verifique se componentes soltos e pacotes separados correspondem às listas de mercadorias. e. Verifique se instruções especiais de manuseio são fornecidas e executadas. f. Verifique a identificação correta dos componentes. g. Execute a inspeção visual dos componentes ou o atendimento aos requisitos do projeto h. Examine as faces de flanges de aço-carbono ou outros flanges ferrosos quanto a danos e revista com conservante do tipo A, B ou D, a menos que seja proibido pela aplicação do processo (ver observação 1). Reinstale as tampas protetoras. Quando vedações de carro tiverem sido especificadas nas tampas de inspeção ou flanges, examine essas vedações quanto à integridade das mesmas (ver observação 2). 1.1 Escopo 1.1.1 Esta prática recomendada (W) define os requisitos mínimos para proteger maquinário do projeto e componentes correspondentes contra deterioração enquanto estiverem armazenados em campo, após instalação, e durante o período anterior ao comissionamento. 1.1.2 Em todos os casos em que os requisitos ou recomendações do fabricante diferirem das instruções fornecidas neste documento, o representante nomeado pelo usuário deverá ser consultado, para determinar qual tem precedência. 1.1.3 Um programa de manutenção preventiva e inspeção deverá ser iniciado e mantido pelo representante nomeado pelo usuário para o equipamento armazenado e instalado, até ele ser passado aos cuidados, à custódia e ao controle do usuário. 1.2 Responsabilidade Observação 1: Os tipos de conservantes são descritos no Anexo A. A seleção final do conservante depende do tipo de armazenamento (interno, ao ar livre, abrigado), condições do tempo, e potencial de corrosão atmosférica. As folhas de informações dos equipamentos devem ser revistas para determinar se existem requisitos específicos do conservante. Recorra às observações do Anexo A para obter mais detalhes. A responsabilidade geral pela proteção do maquinário do projeto contra deterioração no campo, conforme esta prática recomendada, fica com o gerente de construção e seu representante nomeado, até o maquinário ser passado para o usuário. 1.3 Planejamento prévio Observação 2: Tenha cuidado com os flanges de gaxetas macias, pois elas podem absorver água e corroerem os flanges de aço-carbono. 1.3.1 Verifique se todos os esquemas de obtenção, listas de embarque, recomendações de armazenamento do fabricante, manuais de instalação e desenhos foram enviados para o representante nomeado do maquinário. i. Verifique se os bujões e tampas estão instalados, se os dessecativos não estão saturados e se o equipamento está lubrificado, conforme a necessidade. Bujões e tampas nãometálicas (como plástico) não devem ser usados. j. Verifique se os equipamentos drenados a gás inerte ainda possuem a pressão necessária aplicada. Informe falhas ao fabricante e peça a ação corretiva. Esses equipamentos devem permanecer vedados, a menos que seja instruído o contrário pelo representante nomeado do maquinário. k. Examine as superfícies de cimentação quanto ao jateamento e revestimento corretos de fábrica. l. As aberturas roscadas das caixas de preme-gaxeta e as chapas de engaxetamento devem estar fechadas e vedadas com tampões de tubo. O material de tamponamento deverá ser o mesmo ou melhor do que a metalurgia da chapa de engaxetamento da vedação. No mínimo, os tampões devem ser de aço inoxidável. m. Quando for especificado, dispositivos de medição de impactos devem ser inspecionados para determinar se o 1.3.2 Analise convenientemente pesos, configuração e método de embarque antes da chegada no local de trabalho. Determine o tipo de equipamento necessário para descarregar o embarque, (isto é, empilhadeira de garfo, caminhão de lança, guindaste, etc.) e o esquema. Observação: Ver API RP 686/PIP RElE 686, Capítulo 2 – Aparelhamento e Içamento, para obter mais detalhes. Deve-se tomar cuidado para assegurar que procedimentos seguros e apropriados de aparelhamento sejam seguidos. 1.3.3 Quando for especificado, programe o representante do fabricante para inspecionar a recepção. Programe inspetores do usuário, quando necessário, como engenheiros de equipamentos giratórios, de instrumentos e elétricos. 1.4 Recepção e Inspeção no Local de Trabalho equipamento foi exposto a quaisquer cargas de choque excessivas. Quando for necessário, o representante Na chegada do maquinário ou partes do mesmo no local do trabalho: do fabricante deverá estar presente. n. Registre todas as inspeções (recorra aos Anexos B e C). o. Informe qualquer avaria imediatamente à companhia de embarque e ao vendedor. Certifique-se de que todos os 3-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 3-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 formulários de reclamação exigidos pela transportadora ou vendedor estão preenchidos. 1.5 Instruções Gerais – Proteção na Área 1.5.1 As recomendações do fabricante ou do vendedor para armazenamento e proteção devem ser analisadas por um representante nomeado pelo usuário e deverão ser estritamente seguidas quando transmitidas para o campo. Se as recomendações do fabricante não estiverem disponíveis, as informações incluídas nesta prática recomendada deverão ser usadas como a orientação mínima aceitável. 1.5.1.1 Reveja os documentos de obtenção, para determinar se o equipamento foi preparado para o período de armazenamento pré-determinado. Por exemplo, se o equipamento foi obtido conforme o item 4.4.1 dos Parágrafos Padrão da API, a preparação para embarque deverá ser “adequada para seis meses de armazenamento ao ar livre desde a ocasião do embarque, sem necessidade de desmontagem antes da operação, exceto a inspeção de mancais e vedações. Nesses casos, os procedimentos redundantes de preparação devem ser adiados até o período inicial se esgotar.” Observação: Recomenda-se que quando as máquinas precisarem ser parcial ou completamente desmontadas para armazenamento, preservação ou inspeção pela empreiteira ou pelo usuário, o representante de serviço do vendedor esteja no local, para garantir a exatidão do trabalho e a preservação da garantia. 1.5.1.2 Requisitos de armazenamento de proteção para equipamentos específicos como bombas, sopradores, ventiladores, compressores e caixas de mudança, são encontrados em seções posteriores deste procedimento. 1.5.2 Registros que documentem as informações abaixo, devem ser guardados pelo pessoal de controle do material de campo, usando os formulários mencionados: a. Condições dos equipamentos e materiais na chegada ao local de trabalho, antes e após descarregamento. Use a checklist (lista de verificação) do Anexo B. b. Procedimentos seguidos de manutenção e armazenamento, e datas em que a manutenção foi realizada. Ver formulários fornecidos nos Anexos B e C deste capítulo. 1.5.3 Todos os equipamentos e materiais devem ser guardados livres do contato direto com o solo, e distante de áreas sujeitas a águas empoçadas. No mínimo, as áreas de deposição devem ser revestidas com cascalho. 1.5.4 Para armazenamento ao ar livre, deve-se usar taboas de corte transversal uniforme de pelo menos 10 cm x 10 cm (4 pol. x 4 pol. nominal), assentadas de forma plana e nivelada, para a deposição do material. O peso dos equipamentos deve ser considerado, ao selecionar o tamanho das vigas de madeira. Vigas de madeira empenadas ou postes telefônicos não devem ser aceitos. As vigas de madeira devem ser colocadas perpendiculares às estruturas de apoio principais e devem ter a largura total do deslizador ou chapa de apoio. 1.5.5 O armazenamento interno deverá ser usado sempre que possível. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Observação: Instalações de armazenamento de terceiros podem provar ser o método mais econômico para equipamentos que exijam condições limpas, secas e com temperatura controlada. Em um local existente, o usuário poderá ter condição de fornecer algumas facilidades de armazenamento. 1.5.6 Coberturas protetoras temporárias devem permitir a circulação de ar livre, para evitar a condensação de umidade e acúmulo de água. 1.5.7 O instalador deverá tentar preservar e manter a integridade da embalagem de entrega, sempre que possível. Troque o material de embalagem após a inspeção. Analise a integridade de caixas de controle e painéis com relação à proteção contra intempéries. Guarde internamente, se for necessário. 1.5.8 Todo aço-carbono e aço de baixa liga deve ser protegido contra o contato com atmosferas corrosivas ou úmidas, de modo a impedir a formação de ferrugem. 1.5.9 As superfícies pintadas não exigirão proteção adicional, mas devem ser examinadas periodicamente, quanto a sinais de oxidação. O retoque usando os métodos e materiais recomendados pelo fabricante, deve ser realizado dentro de um espaço de tempo prático e razoável. 1.5.10 Todos os itens com superfícies usinadas devem ser guardados de modo que essas superfícies possam ser examinadas periodicamente (mensalmente) quanto a sinais de ferrugem. 1.5.11 Etiquetas de papel não são permitidas. Todas as peças e ferramentas especiais para fins de construção que acompanhem os embarques do vendedor, devem ser identificados, protegidos e guardados segundo as recomendações do vendedor e/ou do usuário. Todas as etiquetas devem ser de aço inoxidável e devem ser presas com arame à peça ou ferramenta especial. 1.5.12 Mantenha a área de armazenamento e os equipamentos limpos, fornecendo proteção física e cobertura, quando operações de serviço como corte de concreto, lixamento, pintura e aparelhamento forem executadas na área. O aço inoxidável deve ser protegido contra respingos de água e a poeira de esmerilhamento do aço de baixa liga. 1.5.13 A rotação periódica dos equipamentos será discutida nas seções posteriores. De qualquer forma, determine se os blocos de embarque dos componentes giratórios foram removidos e se existe lubrificação adequada antes da rotação. Determine se os sacos de dessecante ou plásticos protetores estão afastados das peças móveis. Para girar o eixo, use uma ferramenta como uma chave de cinta que não irá estragar as superfícies usinadas. 1.5.14 Conservantes e/ou lubrificantes de armazenamento podem afetar de modo adverso a segurança e a vida de operação dos equipamentos, se reagirem com o fluido do processo ou o lubrificante de operação. Exemplos específicos são: (a) produtos à base de graxa ou óleo em contato com componentes a serem instalados em serviço com oxigênio ou cloro, (b) conservantes contaminando as partes internas de compressores de refrigeração a fluoro-cloro-hidrocarboneto, e (c) óleo de lavagem de hidrocarbonetos contaminando passagens de óleo sintético. O instalador deverá garantir que todos os conservantes e lubrificantes de armazenamento sejam adequados para a aplicação específica. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 1.5.15 A menos que seja especificado o contrário, equipamentos para uso especial devem ser guardados com uma limpeza de nitrogênio seco de pressão positiva, 2 a 3 milímetros de Hg (1 a 2 polegadas W.C.), (Ver observação 1). O equipamento deverá ter um aferidor temporário para determinar a pressão de limpeza. Retire o manômetro temporário antes da partida. O equipamento deve ser inspecionado semanalmente, para garantir que a integridade da limpeza é mantida. Se uma pressão positiva não puder ser mantida, faça a limpeza a uma taxa de 2-3 SLPM (4-6 SCFH). Observação 1: Reveja todas as instalações de limpeza a nitrogênio com o pessoal de segurança do usuário, com relação aos procedimentos de espaços confinados, sinais de aviso e riscos de asfixia antes de colocar a limpeza em serviço. Observação 2: As embalagens macias externas (temporárias) presas por faixas ajustáveis de aço inoxidável (fixadores engrenados), podem ser colocadas de encontro ou tocando os labirintos (ou vedações equivalentes) para reduzir consideravelmente a quantidade de limpeza a nitrogênio seco. 1.5.16 Todas as cavidades, passagens de arrefecimento, vedações mecânicas dos equipamentos, e cavidades de êmbolos de bombas de deslocamento positivo, etc., devem ser drenadas de toda a água, para evitar danos devido à temperatura de congelamento. 1.5.17 Sujeira, gelo, sal e outros corpos estranhos devem ser removidos o mais breve possível após a chegada no local de trabalho. 1.5.18 A menos que seja indicado o contrário em seções posteriores sobre o equipamento específico, as seguintes instruções devem se aplicar: a. Alojamentos de mancais lubrificados a óleo, alojamentos de vedações, caixas de engaxetamento, equipamentos hidráulicos e caixas de mudança, devem ser lubrificados por névoa e cheios aproximadamente em um quarto com um óleo aprovado pelo fabricante. Todas as aberturas devem ser fechadas e hermeticamente vedadas. b. Quando for especificado pelo usuário, o estado do óleo conservante deve ser examinado mês sim, mês não, medindose o número de ácidos totais (TAN, sigla de total acid number) do óleo. Se o TAN for inferior a 0.2, o óleo deve ser trocado por outro, novo. A data da verificação e o TAN devem ser anotados nos registros de inspeção. Verifique com o fornecedor do óleo para determinar se ele precisa ser aquecido para troca. c. Todas as superfícies de aço-carbono ou ferro fundido nuas, expostas externamente, inclusive de eixos e acoplamentos (exceto componentes elastoméricos) devem ser revestidas com conservante tipo A, B ou D. Todas as superfícies usinadas devem também ser enroladas com tecido encerado (ver observação). Observação: A umidade pode ser mantida sob o tecido encerado, se não for hermeticamente vedada. Inspeções periódicas sob o tecido podem ser garantidas. d. Verifique se os mancais lubrificados com graxa foram lubrificados pelo fabricante, com a graxa indicada. Algumas graxas não são compatíveis quando misturadas. 1.5.19 Quando um sistema de conservação por névoa de óleo for indicado pelo usuário (ver observação), ele deverá ser como segue: Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3-3 Observação: Normalmente, os sistemas de névoa de óleo são especificados em grandes projetos, onde mais de dez peças de equipamento devem ser guardadas por mais de seis meses. a. A névoa de óleo deve ser usada para proteger os mancais, seus alojamentos, as áreas de vedação e as extremidades de processo dos equipamentos. 1. Deve-se usar conexões de lubrificação com névoa de óleo compradas para lubrificação permanente. 2. O comprador do equipamento deverá ter indicado ao vendedor que a conservação por névoa de óleo será utilizada no equipamento. 3. As cavidades que normalmente não são lubrificadas com névoa durante a operação permanente, precisarão ser equipadas com conexões de entrada e suspiro (normalmente, NPS 1/4). b. O sistema de névoa de óleo deve ser projetado e dimensionado para serviço de conservação. l. No mínimo, o gerador de névoa deverá ser equipado com os seguintes instrumentos: regulador da pressão do ar, válvula de alívio da pressão, medidor de nível e manômetro da pressão da névoa. 2. O sistema de alimentação da névoa deve ser um tubo esquema 40 galvanizado de NPS 2 no mínimo, corretamente apoiado e inclinado. 3. O fluxo da névoa para cada ponto de aplicação pode ser inferior àquele necessário para lubrificação durante a operação normal. 4. Tubo de plástico (somente uso temporário) pode ser usado para conexão do alimentador de névoa com o ponto de aplicação. c. O óleo usado no sistema de névoa deverá ser óleo para turbina isento de parafina e de boa qualidade. Não se deve usar um óleo sensível a temperaturas e emissor de vapor. Os óleos de conservação dos equipamentos dever ser compatíveis com o óleo usado no sistema de névoa de óleo, para eliminar a necessidade de desmontar e remover o óleo conservante. d. Todo o maquinário deve ser conectado imediatamente ao sistema, na chegada ao local de trabalho. e. O equipamento é mantido no pátio de estocagem girandose os eixos e periodicamente drenando-se o óleo condensado do alojamento. Observação: O óleo não deve ser drenado para o chão. f. Para equipamentos que serão permanentemente lubrificados com névoa de óleo, a movimentação dos mesmos do pátio de estocagem para locais permanentes deverá ser coordenada de modo que a falta máxima de névoa de conservação seja minimizada. 1.6 Lubrificantes e Conservantes 1.6.1 A tabela e as observações do Anexo A descrevem algumas das características físicas, métodos de aplicação e expectativas de vida dos conservantes tipos A, B, C e D que são mencionados nesta prática. Os tipos de seleção final devem ser aprovados pelo fabricante ou Usuário do equipamento. 1.6.2 Deve-se tomar cuidado para garantir a compatibilidade do conservante com peças elastoméricas, vedações, gaxetas, etc. 1.6.3 Todas as Folhas de Informação de Segurança do Material (MSDSs, sigla de Material Safety Data Sheets) de lubrificantes e conservantes devem ficar disponíveis, e os riscos correspondentes devem ser analisados com todo o pessoal que manuseia e usa esses materiais. Não deve ser usado para Revenda. 3-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.6.4 O termo dessecante deverá significar gel de sílica ou outro material absorvente de água aprovado. Todos os dessecantes devem ter aprovação prévia do fabricante ou do representante nomeado pelo usuário. Examine o dessecante mensalmente. Trocas devem ser aprovadas pelo usuário. 1.6.5 Conservantes não devem ser usados em superfícies em que a aplicação pelo processo seja proibida. 1.6.6 Nas seções posteriores, faz-se menção a remoção de conservantes antes do maquinário ser posto em serviço. Isso é sempre verdadeiro para o conservante do tipo D. Todavia, com a seleção correta dos tipos A, B e C, a remoção pode ser eliminada. O conservante precisa ser compatível com o fluido lubrificante permanente, o fluido do processo, e os materiais de construção, isto é, elastômeros. Além disso, o conservante deve ser inspecionado para se ter certeza de que ele não absorveu nenhuma poeira abrasiva. 1.7 Parafusos 1.9.2 FLANGES 1.9.2.1 Os flanges recebidos parafusados face a face não precisam ser separados para inspeção; todavia, a fenda face a face deverá ser revestida com conservante tipo A, B ou D antes do armazenamento ao ar livre. 1.9.2.2 Após a inspeção de flanges soltos, as superfícies de gaxeta de flange devem ser revestidas com conservante do tipo A, B ou D antes do armazenamento ao ar livre. Flanges para tubulação pré-moldada e sistemas de óleo lubrificante devem ser equipados com gaxetas e cobertos com tampas metálicas de 5 mm (3/16 pol.). Observação: Geralmente, as gaxetas temporárias podem ser feitas de material em folha para gaxetas de serviço. 1.9.2.3 Deve-se tomar cuidado de proteger as superfícies das gaxetas de flanges soltos contra danos durante manuseio e armazenamento. 1.7.1 Todos os parafusos, porcas e prendedores de montagem soltos devem ser embalados, identificados e guardados em uma área protegida. 1.9.2.4 Os flanges devem ser guardados ao ar livre para períodos superiores a seis meses ou em atmosferas corrosivas (atmosfera de água salgada, industrial, etc.) devem ser revestidos externamente e internamente com conservante diluído do tipo B. 1.7.2 O conservante do tipo B ou tipo C deve ser aplicado na parte roscada de todos os chumbadores, arruelas e porcas que não forem galvanizadas ou cromadas. 1.9.2.5 Os conservantes devem ser removidos das superfícies com um solvente adequado antes da instalação dos componentes. 1.8 Sobressalentes, Ferramentas Especiais e Itens Soltos Diversos 1.9.3 VÁLVULAS 1.8.1 Os itens comprados como sobressalentes devem ser identificados e entregues ao representante do maquinário nomeado pelo usuário, após o recebimento e conclusão da inspeção de recepção no local de trabalho conforme 1.4. 1.8.2 A manutenção de armazenamento e proteção de itens soltos diversos deverá ser conforme orientação do fabricante. 1.8.3 Os desenhos e manuais adicionais enviados com o equipamento devem ser guardados e entregues ao usuário. Observação: A distribuição formal desses tipos de documentos deve ter ocorrido antes do embarque, segundo 1.3.1. 1.8.4 As ferramentas especiais devem ser guardadas pelo instalador até o trabalho ter sido concluído, e em seguida, devem ser entregues ao representante do maquinário nomeado pelo usuário. 1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios Os seguintes itens se aplicam à tubulação auxiliar que é enviada solta, para montagem em campo. 1.9.1 COMPONENTES DE TUBOS Componentes de tubos de aço-carbono que exigirão armazenamento ao ar livre de longo prazo durante o período de construção (ou de aço em uma atmosfera de água salgada) devem ser revestidos externamente e internamente com um conservante diluído do tipo B ou tipo C, a menos que seja proibido pela aplicação do processo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 1.9.3.1 Sempre que possível, as válvulas devem ser guardadas internamente, ou sob cobertura. 1.9.3.2 Todas as superfícies usinadas, como hastes de válvulas (inclusive roscas), casquilhos de empanque e parafusos de tampa devem receber uma camada pesada de graxa adequada ou equivalente para proteção contra corrosão atmosférica. 1.9.3.3 As superfícies de gaxetas de válvulas devem ser revestidas com conservante do tipo A, B ou D antes da reinstalação de tampas protetoras após a inspeção interna. 1.9.3.4 As tampas protetoras devem ser feitas de um material à prova de intempéries e construídas de forma a produzir uma vedação à prova de intempéries. Tampões e tampas de flanges de plástico não são permitidas. 1.9.3.5 Todas as partes internas das válvulas de esfera devem ser revestidas antes da reinstalação de tampas protetoras após a inspeção final. 1.9.3.6 Todas as válvulas de esfera devem ser protegidas e guardadas na posição aberta. 1.9.3.7 As válvulas com sedes metálicas e voltas múltiplas devem ser guardadas na posição fechada, para minimizar o comprimento da haste exposta. As válvulas de sedes macias e voltas múltiplas devem ser guardadas uma volta a partir da posição fechada. As válvulas devem ser guardadas com as aberturas na horizontal, para evitar o acúmulo de água. 1.9.3.8 Todas as válvulas devem ser guardadas acima do solo em uma superfície dura e bem drenada. 1.9.3.9 Inspeções periódicas (pelo menos uma vez ao mês) devem ser realizadas para assegurar que os procedimentos protetores sejam eficazes. Se a deterioração for observada, o Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 usuário deverá ser notificado para que a medida corretiva possa ser iniciada. 1.9.3.10 Geralmente, inibidores de embalagem só são eficazes por seis meses. As válvulas com embalagens que não sejam guardadas por períodos mais longos devem ser inspecionadas e protegidas contra a corrosão da haste, se for necessário. 1.9.3.11 Os conservantes devem ser removidos com solvente de todas as superfícies, antes da instalação das válvulas. 1.9.3.12 Todos os flanges de juntas de anel devem ser examinados quando recebidos e o estado dos mesmos deve ser registrado. Revisões parciais de corrosão devem ser feitas mensalmente, durante o armazenamento. 1.10 Compressores – Aspectos Gerais 1.10.1 Limpe e revista todas as superfícies de gaxetas de flanges com conservante do tipo A, B ou D. 1.10.2 Instale tampas protetoras à prova de intempérie de construção tal, que produza vedação à prova de intempérie em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de plástico não são permitidas. 1.10.3 Consulte o fabricante para determinar se suportes intermediários adicionais do eixo do rotor são necessários. Providencie os suportes conforme a necessidade. 1.10.4 Os elementos giratórios de reserve devem ser guardados segundo as instruções específicas do fabricante. Observação: Os elementos giratórios devem ser guardados em um ambiente controlado, como verticalmente em uma sala controlada, ou em recipientes limpos a nitrogênio. 1.10.5 Os conservantes para compressores de oxigênio e refrigeração devem ser aprovados pelo fabricante do equipamento. 1.11 Compressores de Vaivém Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos Gerais. 1.11.1 Cubra hastes, excêntricos, pistões e superfícies usinadas expostas com conservante do tipo A, B ou D. Se as válvulas tiverem sido enviadas soltas, identifique-as e guarde conforme as recomendações do fabricante. 1.11.2 Compressores sem lubrificação com anel de pistão TFE ou pistão de carbono não devem ser contaminados com óleo. Essas máquinas, se ainda não forem protegidas em oficina, devem ser vedadas, ter o ar eliminado e mantidas pressurizadas com nitrogênio anídrico a 2-3 milímetros Hg (1-2 polegadas w.c.). Instale um indicador de pressão temporária para indicar a pressão do nitrogênio. Remova o manômetro temporário antes do funcionamento inicial do compressor. 3-5 válvulas, hastes, etc., e limpe todas as peças (inclusive o carter) com solvente. Monte usando livremente o conservante recomendado pelo fabricante nas paredes dos cilindros, válvulas, hastes, mancais e peças de atrito e encha o carter conforme a recomendação do fabricante. Não instale anéis de carbono nem engaxetamento da haste, até o compressor passar por manutenção para operação inicial. Encha o carter e os lubrificadores segundo a recomendação do fabricante, com o conservante do tipo C. Observação: Quando os compressores exigirem a montagem em campo, deve-se considerar trazer um representante da fábrica para confirmar os procedimentos de inspeção, conservação e de montagem. 1.11.5 Quando necessário, abra semanalmente o lubrificador com alimentação por gotejamento e opere os lubrificadores de alimentação forçada. Se o compressor tiver uma bomba de óleo principal de escorva manual, opere-a por pelo menos um minuto. Gire o virabrequim em 2 ¼ de revoluções. A rotação do eixo deve ser realizada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos. Verifique se há pontos de ferrugem. Feche os lubrificadores com alimentação por gotejamento e complete-os conforme a necessidade. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. Observação: Se os cilindros do compressor lubrificado forem presos à carcaça e o pistão e hastes estiverem instalados, gire apenas o virabrequim, se o diâmetro interno do cilindro e o lubrificador do engaxetamento da haste do pistão puderem ser operados antes da rotação. Nos compressores não lubrificados (NL), se os cilindros do compressor estiverem presos à carcaça e os pistões e hastes estiverem instalados, apenas gire o virabrequim se tiver sido confirmado que todos os dessecantes foram removidos e que uma limpeza com nitrogênio seco a pressão positiva está sendo mantida nos cilindros. 1.11.6 Carcaças de compressores grandes [superiores a aproximadamente 4 metros (12 pés) de comprimento] que não forem montados em deslizadores e que precisarem ser guardados mais de alguns dias antes da instalação, devem ser alinhados seguindo as recomendações do fabricante, para evitar a distorção permanente da carcaça do compressor. 1.12 Compressores Centrífugos Observação: Ver também 1.10, Compressores – Aspectos Gerais. 1.12.1 Abra o alojamento de mancais e verifique se o vendedor aplicou revestimento protetor nas mangas de eixo e disco do mancal de empuxo, e se as áreas sem contato do alvo da sonda de vibração não são perturbadas. Se o lubrificante for pouco, recoloque lubrificante no eixo e cubra o interior do alojamento com conservante aprovado pelo fabricante. 1.12.2 Verifique todos os pontos de enchimento de lubrificante, as conexões do vidro de nível, e a tubulação para vedações, para assegurar que os lubrificantes ou fluidos protetores não vazam de quaisquer juntas. 1.11.3 Os cilindros e o carter devem ser inspecionados quando o compressor for recebido no local de trabalho, pela retirada das tampas de inspeção. Se água ou sujeira tiver entrado no equipamento pelas tampas danificadas, o equipamento deve ser limpo, e o tratamento preventivo contra ferrugem deve ser restaurado. 1.12.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 1.11.4 Se o compressor exigir a montagem em campo, remova os revestimentos protetores das paredes do cilindro, 1.12.4 Abra e inspecione o alojamento de mancal a cada dois meses. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 3-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.12.5 O conservante dos tipos A, B e D deve ser removido com solvente de todas as superfícies, antes da instalação final do compressor. 1.12.6 Todos os grandes compressores, se precisarem estar em campo por mais de 3 meses, devem ser limpos internamente com nitrogênio. Quando não houver nitrogênio disponível, as aberturas da caixa devem ser vedadas. Inibidor da fase vapor e dessecante devem ser usados para proteger as partes internas contra oxidação. O equipamento deve ser identificado indicando o número e a localização de todos os sacos de inibidor de fase de vapor e dessecante. 1.13 Ventiladores e Sopradores O procedimento abaixo deve ser usado para receber e proteger ventiladores e sopradores. 1.13.1 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão do eixo com conservante do tipo A, B ou D. 1.1 5 Bombas – Aspectos Gerais O procedimento abaixo deve ser usado para receber e proteger bombas durante o período de armazenamento e instalação no local de trabalho. 1.1 5.1 Cubra as peças de acoplamento, exceto peças elastoméricos e discos flexíveis de aço inoxidável, com conservante do tipo B, A ou D. 1.15.2 As tampas de embarque devem ser removidas, as superfícies das gaxetas dos flanges devem ser inspecionadas, e as partes internas devem ser checadas quanto à limpeza. Cubra as superfícies do flange com conservante do tipo A, B ou D. 1.15.3 Identifique todos os itens embarcados soltos (como acoplamentos, lubrificadores e componentes do sistema de vedação, se estiverem soltos) com o número de identificação da bomba e guarde em uma área coberta. 1.16 Bombas Centrífugas 1.13.2 Encha o alojamento do mancal até o fundo do eixo com o óleo recomendado pelo fabricante. 1.13.3 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 1.13.4 Os conservantes devem ser removidos com solvente de todas as superfícies, antes da instalação dos ventiladores e sopradores. 1.13.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de construção tal, que produzam uma vedação à prova de intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de plástico não são permitidas. 1.16.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo com o óleo recomendado pelo fabricante. 1.16.3 Para bombas de ferro fundido, aço-carbono e de baixa liga, encha a carcaça da bomba com conservante tipo C e gire para cobrir as partes internas. 1.16.4 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos 1.16.5 O conservante tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies, antes da instalação da bomba. 1.14 Caixas de mudança O procedimento abaixo deve ser usado para receber e proteger caixas de mudança no local de trabalho. 1.14.1 Determine se o nível do óleo da caixa de mudanças está correto. Adicione o óleo recomendado pelo fabricante, se a caixa de mudanças contiver menos do que a quantidade necessária. Verifique o nível do óleo do alojamento do mancal; 1.14.2 Cubra as superfícies usinadas expostas e a extensão do eixo com conservante A, B ou D. O conservante do tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies, antes da instalação. 1.14.3 Marque o eixo de baixa velocidade e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. A rotação do eixo deve ser acompanhada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 1.14.4 Limpe o interior da caixa de mudança com nitrogênio, se for exigido pelas instruções do fabricante, ou se for julgado prudente pelo usuário, para as condições climáticas na unidade de trabalho. Faça a limpeza segundo 1.5.15. 1.14.5 Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 1.16.1 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de construção tal, que produzam uma vedação à prova de intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de plástico não são permitidas. 1.16.6 Encha o circuito da tubulação para o fluido de barreira de uma bomba de vedação dupla com um fluido de processo compatível se ele contiver quaisquer componentes de aço-carbono. 1.17 Bombas Suspensas Verticalmente 1.17.1 Aplique o conservante tipo C nas mangas de eixo dos mancais deslizantes e no disco do mancal de empuxo. 1.17.2 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo com o óleo recomendado pelo fabricante. 1.17.3 Cubra o conjunto de copo com conservante tipo A, B ou D e feche ambas as extremidades. 1.17.4 Cubra o flange de tambor, os flanges do cabeçote de descarga, a caixa de preme-gaxeta e todas as outras superfícies usinadas com conservante do tipo A, B ou D. 1.17.5 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de construção tal, que produzam uma vedação à prova de intempéries em todas as aberturas. Tampões e tampas de flange de plástico não são permitidas. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-7 1.17.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies antes da instalação da bomba. eixo deve ser realizada com uma chave de correia ou outro dispositivo que não cause danos. 1.18 Bombas-Pistão 1.19.6.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies antes da instalação da turbina. 1.18.1 Remova os pistões e hastes, se for recomendado pelo fabricante; cubra com conservante do tipo A, B ou D; identifique cada peça com o número do equipamento e guarde em uma área coberta. 1.18.2 Remova o engaxetamento da haste, se for recomendado pelo vendedor, identifique e guarde em uma área coberta. 1.19.7 TURBINAS PARA USO ESPECIAL 1.19.7.1 Inspecione e cubra as superfícies de cremalheira de válvula, came e seguidores de came com conservante tipo A, B ou D. 1.18.3 Remova as válvulas de sucção e descarga; mergulhe no conservante tipo A, B ou D e enrole em tecido encerado; identifique e guarde em uma área coberta. 1.19.7.2 Abra os alojamentos de mancal e cubra as mangas de eixo, disco do mancal de empuxo e alojamento do mancal internamente com conservante tipo C. 1.18.4 Encha o carter com conservante tipo C até o nível recomendado. 1.19.7.3 Cubra a extensão do eixo com conservante tipo A, B ou D. 1.18.5 Cubra a parede do cilindro e a parede da peça de afastamento com conservante tipo C. 1.19.7.4 As carcaças/partes internas das turbinas para uso especial devem ser protegidas com limpeza a nitrogênio. Limpe segundo 1.5.15. Quando isso não for possível e for aprovado pelo usuário, borrife as partes internas da turbina através das aberturas com conservante tipo C. 1.18.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies antes da instalação da bomba. 1.19 Turbinas a Vapor O procedimento abaixo deve ser usado para receber e proteger turbinas durante o período de instalação e armazenamento no local de trabalho. 1.19.1 Cubra a caixa de preme-gaxeta e o eixo na área de engaxetamento com conservante tipo B ou C e reponha na turbina 1.19.2 Limpe e cubra todas as superfícies de gaxetas do flange com conservante tipo A, B ou D. 1.19.3 Instale tampas protetoras à prova de intempéries de construção tal, que produzam uma vedação à prova de intempéries em todas as aberturas. 1.19.4 As tampas de embarque devem ser removidas, as superfícies de gaxetas do flange inspecionadas e as partes internas examinadas quanto à limpeza. 1.19.5 Identifique e coloque etiqueta em todos os itens soltos enviados e guarde em uma área coberta. 1.19.7.5 Marque o eixo e gire 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do eixo deve ser realizada com uma chave de correia ou outro dispositivo que não cause danos. 1.19.7.6 O conservante tipo D deve ser removido com solvente de todas as superfícies antes da instalação da turbina. 1.20 Motores O procedimento abaixo deve ser usado para receber e proteger motores elétricos durante o período de instalação no local de trabalho. Normalmente, instruções específicas de armazenamento são fornecidas para todos os fabricantes de motores. A não-observação dessas instruções poderá anular a garantia. Os procedimentos que seguem devem ser seguidos, desde que eles não invalidem a garantia do fabricante. 1.20.1 INSPEÇÃO RECEPÇÃO DE MOTORES NA 1.19.6 TURBINAS PARA USO GERAL 1.19.6.1 Se os anéis de engaxetamento de carbono do eixo não tiverem sido removidos na fábrica, remova-os e guardeos internamente. Identifique com etiqueta a turbina da qual os anéis foram removidos. Os anéis de carbono devem ser reinstalados imediatamente antes da partida. A remoção e reinstalação devem ser realizadas por pessoal habilitado. 1.19.6.2 Abra os alojamentos de mancal e cubra as mangas de eixo com conservante tipo C. 1.19.6.3 Encha os alojamentos de mancal até o fundo do eixo com óleo recomendado pelo vendedor. 1.19.6.4 Encha o regulador hidráulico recomendação do fabricante. conforme a 1.19.6.5 Gire o eixo 2 ¼ revoluções semanalmente. Anote a atividade protetora nos registros de inspeção. A rotação do Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Após o recebimento no local de trabalho, mas antes de qualquer motor ser guardado ou instalado, deve-se executar as seguintes tarefas: a. Um teste de isolamento por resistência-à-terra deverá ser feito e registrado. Esse registro deverá mostrar as datas do teste e o valor da resistência de isolamento. b. Os níveis de óleo devem ser inspecionados. Uma inspeção deverá ser feita para qualquer evidência de vazamento de óleo. c. Os eixos devem ser girados e checados quando à liberdade de movimento. 1.20.2 ARMAZENAMENTO 1.20.2.1 Encha o alojamento de mancal com o óleo recomendado, se não for lubrificado na fábrica, ou o nível estiver baixo. Não deve ser usado para Revenda. 3-8 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.20.2.2 Gire o eixo manualmente, até o lubrificante ser uniformemente distribuído nas superfícies de desgaste. Gire 2 ¼ revoluções semanalmente, daí em diante. A rotação do eixo deve ser realizada com uma chave de cinta ou outro dispositivo que não cause danos. 1.20.2.3 Cubra o eixo com conservante tipo A, B ou D. 1.20.2.4 Enrole as áreas de vedação do eixo com tecido encerado. 1.20.2.5 Coloque conservante tipo A, B ou D na chapa de apoio e nos pés da carcaça do motor. 1.20.2.6 Guarde os motores internamente sempre que possível. Um motor é adequado para armazenamento ao ar livre se o tipo de caixa for TEFC, TENV ou à prova de explosão. Motores sem aquecedores de espaço não devem ser guardados ao ar livre sem aprovação do usuário, a menos que providências sejam tomadas pelo instalador para fornecer uma fonte adequada de calor para o motor para protegê-lo contra a umidade. Se não for possível guardar internamente, os motores devem ser guardados em sua posição de operação em uma superfície dura bem drenada. 1.20.2.7 Quando um aquecedor de espaços for fornecido pelo fabricante, ele deverá ser ligado, energizado e operado continuamente, até o motor ficar operacional. Observação: Sinais adequados de aviso devem ser instalados para evitar ferimentos ou choque elétrico no pessoal. 1.20.2.8 Os conservantes devem ser removidos de todas as superfícies com solvente, antes da instalação do motor, tomando cuidado para que o solvente não toque nos enrolamentos. 1.20.3 TESTES A resistência de isolamento de todos os motores deve ser testada no recebimento, imediatamente antes da instalação, e imediatamente antes da partida, e deve ser anotada nos registros de inspeção. Os níveis da tensão de teste e a resistência de isolamento devem estar de acordo com as instruções do fabricante. Se as leituras do megômetro não atenderem os requisitos do fabricante, a secagem do enrolamento pode ser necessária. Seque o estator conforme as instruções do fabricante. Outros métodos podem ser prejudiciais aos enrolamentos. 1.21 Instrumentação do Maquinário Embalado 1.21.1 Todos os instrumentos devem ser inspecionados pelo pessoal habilitado quanto ao atendimento das especificações de compra, à identificação correta com etiquetas, e às avarias de embarque. 1.21.2 Após a inspeção, os instrumentos devem ser repostos em suas caixas originais de fábrica, corretamente identificados com etiquetas, e guardados em prateleiras em uma área fechada seca. 1.21.3 Para instrumentos ou painéis de controle que foram montados previamente no pacote do maquinário que não pode ser guardado em uma área seca e fechada, o usuário e o fabricante devem ser consultados. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Observação: A retirada e armazenamento interno de instrumentos e painéis de controle montados previamente podem ser necessários, se esses dispositivos não puderem ser protegidos contra chuva, umidade, temperatura ou poeira. Recintos à prova de explosões não são necessariamente à prova de intempéries. Conexões de conduíte abertas permite a baixa entrada de umidade. Esse assunto deve ter sido discutido durante a fase de obtenção ou inspeção na oficina, mas às vezes, ele é negligenciado. 1.21.4 INSTRUMENTOS ELECTRÔNICOS 1.21.4.1 Instrumentos eletrônicos devem ser guardados em uma sala isenta de poeira, entre 8°C e 45°C (45°F e 110°F). 1.21.4.2 Se a umidade for excessiva, vede e guarde os instrumentos na embalagem plástica, coloque em uma caixa com dessecante fora da embalagem plástica e guarde internamente. Tome cuidado para o dessecante não entrar em contato com a fiação, os terminais, ou peças eletrônicas. 1.21.4.3 As recomendações do fabricante devem ser revistas, para determinar se instalações de armazenamento climatizadas são necessárias. 1.21.5 INSTRUMENTOS PNEUMÁTICOS O armazenamento em uma área fechada seca, é suficiente para instrumentos pneumáticos. 1.21.6 CAIXAS DOS INSTRUMENTOS 1.21.6.1 Caixas de instrumentos com peças eletrônicas, relés, etc., devem ser sempre abertas e checadas por pessoal habilitado, a menos que inspeções de oficina tenham sido feitas e documentadas. 1.21.6.2 Se a caixa do instrumento estiver dentro de um alojamento à prova de intempéries, torne a vedar e guarde o instrumento em uma sala com temperatura entre 8°C e 45°C (45°F e 110°F). 1.21.6.3 Se estiver dentro de um alojamento à prova de explosão, guarde em caixas com dessecante. 1.21.6.4 Se as tampas precisarem ser deixadas abertas e sem vedação, coloque as caixas em um ambiente com armazenamento interno. 1.21.7 PAINÉIS DE CONTROLE LOCAIS 1.21.7.1 Abra a embalagem o suficiente para identificar o painel de controle, torne a vedar e coloque em uma área fechada e seca entre 8°C e 45°C (45°F e 110°F). 1.21.7.2 Quando estiver em uma área com grande umidade, coloque dessecante dentro da embalagem, antes de tornar a vedar. 1.21.8 TERMÔMETROS COM INDICADOR, MANÔMETROS, VIDROS DE NÍVEL Proteja-se contra danos físicos de atividades de construção, ou remova, identifique com etiqueta e guarde em uma área seca e fechada. As conexões do processo devem ser tampadas ou obturadas com tampas/bujões de metal até os instrumentos serem reinstalados. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A-CARACTERÍSTICAS DE CONSERVANTES CONVENCIONAIS DE ARMAZENAMENTO Tabela A-1 – Conservação do Armazenamento Estado e/ou gravidade do armazenamento Armazenamento ao ar livre, exposição geral aos elementos Armazenamento Interno Sob Condições Rigorosas, ou armazenamento ao ar livre (abrigo parcial) sob condições moderadas, ou armazenamento ao ar livre com exposição aos elementos somente por prazo curto. A Produto e características típicas Densidade kg/m3 a 15,6ºC lb/gal a 60ºF Viscosidade cSt a 40ºC cSt a 100ºC SSU a 100ºF SSU a 210ºF Ponto de fulgor ºC ºF Ponto de fusão ou fluidez ºC ºF Penetração não aproveitada A 25ºC (77ºF) Espessura da película, mil Cobertura aproximada m2/litro pé2/gal. Não –voláteis, % Métodos de aplicação/ temperatura, ºC Tempo máximo até a inspeção e possível reaplicação sob condição Branda Revestimento firme, resistente à corrosão B Revestimento suave (autocaldeação) Armazenamento Interno sob condições moderadas C Película oleosa fina Armazenamento ao ar livre com exposição aos elementos sob as condições mais rigorosas. D Película asfáltica, precisa ser retirada antes da peça ser usada. 868,5 7,25 923,7 7,71 876,9 7,32 922,5 7,70 24,8 123 33,1 162 14 3,3 79 37,4 149 800 - 279 535 260 500 166 330 38 100 73 164 66 151 -4 +25 - 75 1,6 245 1,6 0,9 3,0 26 1000 99 Mergulho/ 85 pincel chumaço/60-71 26 1000 99 Mergulho/77 chumaço/18-27 44 1800 Cobertura com rolo, pincel, névoa 11 450 55 Borrifo, mergulho ou pincel/ambiente Estendida Estendida 6-12 meses Estendida 1-3 anos 1-3 anos 1-6 meses 1-3 anos 6-12 meses 6-12 meses Não recomendado 6-12 meses Moderada Severa _____________ Observação: Extraído dos processos do Décimo Quarto Simpósio de Turbo-maquinário, Texas A&M University, Tabela 1, Página 36, “Storage Preservation of Machinery” de Heinz P. Bloch. 3-9 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 3-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Observações l. Esta tabulação representa um panorama dos fatores interativos que permitem ao engenheiro de especificação selecionar o conservativo mais adequado para uma determinada situação. A proteção interna e ao ar livre é discutida, mas os lubrificantes ou conservantes usados para os sistemas de névoa de óleo não são cobertos. 2. A severidade do armazenamento é uma função de fatores como umidade, má circulação do ar, temperaturas que variam muito, ou presença de vapores corrosivos. Se as condições forem moderadamente severas, o produto “C” irá fornecer uma película oleosa adequada e uma certa resistência à abrasão. Ela não contém agentes deslocadores de água nem supressores de impressões digitais. 3. O produto “B” tem uma consistência parecida com graxa e deixa uma película espessa que irá fornecer proteção nos ambientes internos mais severos. Se as peças guardadas forem protegidas da exposição direta ao sol, chuva e neve, a proteção ao ar livre eficaz pode ser conseguida com esse produto. A aplicação do produto “B” é de preferência feita por mergulho em uma temperatura de 71-77°C (160-170°F). Para peças grandes demais para mergulhar, a aplicação pode ser feita com pincel. Esse produto forma uma camada macia, espessa e maleável na aplicação, com o revestimento da superfície secando gradativamente, até formar uma película protetora ou crosta, enquanto o material subjacente permanece macio e plástico. Essa é uma importante característica pois ela permite um efeito de autocaldeação. Quando uma pequena quebra ocorrer, o material mais macio irá lentamente se unir e tornar a vedar a película danificada. 4. O grau de proteção obtido em ambientes ao ar livre exposto, dependerá até certo ponto, da espessura e durabilidade da película de proteção fornecida pelo material preventivo de ferrugem. Para armazenamento de prazo relativamente curto, o produto “B” dará proteção efetiva. Para períodos mais longos, o produto “A” é recomendado. Ele fornece um revestimento mais duro para um produto desse tipo, e é mais resistente à ruptura da película do que o produto “B”. Para aplicação com mergulho, o produto “A” deve ser aquecido a 85°C (185°F). Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 5. O produto “D” é um material asfáltico redutor de solvente. Esse produto fornece a melhor proteção para armazenamento ao ar livre de longo prazo, mas deve ser removido antes da peça ser posta em serviço. O método preferido de aplicação é por borrifo, embora o mergulho e a aplicação com pincel sejam também adequados. O produto “D” seca e se transforma em uma película espessa, dura, durável e preta, mas pode ser removida com um solvente de álcool mineral de boa qualidade. 6. Embora os produtos “A” até “C” não exijam remoção antes da peça ser colocada em serviço, deve-se tomar cuidado para que o revestimento não tenha absorvido poeira abrasiva. 7. Muitos dos atributos desejáveis dos conservantes de alta qualidade são indicados abaixo: • Secam e se transformam em uma película brandamente pegajosa que não deve coletar quantidades consideráveis de partículas transportadas pelo ar. • Fornecem liberdade da oxidação em armazenamento interno e externo, por períodos de tempo prolongados. • Devido à natureza polar deles, removem água dos poros do metal, substituindo a água pelo revestimento preventivo de ferrugem. • Na forma de películas, têm características de transmissão de umidade extremamente baixas, até em contato com a água. • Têm a capacidade de neutralizar ácido, produzindo um preventivo adequado contra ferrugem para atmosferas acídicas e quando as impressões digitais puderem criar uma ação corrosiva na superfície de metal. • São autocaldeáveis, se estiverem na forma de película. Se a película for acidentalmente rompida, ela deve caldear sobre a área rompida. • Até como película, devem ser prontamente removidas com solvente, ou um produto de limpeza a emulsão de solvente, quando desejado. • São de aplicação segura sobre peças elastoméricas parcialmente pintadas ou convencionais. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO B - CHECKLIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DE MAQUINÁRIO Projeto Nº.: Etiqueta do Equip. Nº.: Relatório Nº.: Preparado por: Local de Armazenamento: Data: Descrição do Equipamento: Iniciais Data 1.4 Recepção e Inspeção na Área de Trabalho 1.4.a Inspeção visual de danos físicos ou contaminação. Comentários (antes do descarregamento): __________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ Comentários (após descarregamento): ____________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ 1.4.b 1.4.c 1.4.d 1.4.e 1.4.f 1.4.g 1.4.h 1.4.i 1.4.j 1.4.k 1.4.l 1.4.m 1.4.o Proteção de embarque intacta? Inspeções fora da área (oficina) foram feitas? Componentes/pacotes soltos correspondem às listas de mercadorias? Instruções de manuseio especiais são necessárias (e executadas)? Os componentes são corretamente identificados? Os componentes atendem os requisitos do projeto? Faces de flanges não danificadas e corretamente revestidas? Tampões/tampas instalados, dessecantes não saturados e equipamento lubrificado? Para equipamento limpo com gás inerte, a pressão necessária ainda é aplicada? Superfícies de argamassa estão limpas e cobertas? As aberturas roscadas nas caixas de preme-gaxeta e chapas de sobreposta estão vedadas? Dispositivos de medição de impactos inspecionados? Relatórios de danos completos e emitidos para transportadora/vendedor? 1.5 Instruções Gerais – Proteção na Área de Trabalho 1.5.1 1.5.3 1.5.4 1.5.4 ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ As recomendações do fabricante para armazenamento e proteção estão disponíveis? Nota: Em caso afirmativo, as recomendações do fabricante têm prioridade, mas continue a seguir esta check-list (lista de verificação) para itens não cobertos pelo fabricante. Equipamento/material livre de contato com o solo? Área de assentamento no mínimo cascalho! Para armazenamento ao ar livre, o equipamento está em sobre estrado? ________ ________ ________ ________ ________ ________ As coberturas protetoras permitem a livre circulação do ar e impedem o acúmulo de água? Nota: Se possível, reutilize a embalagem de entrega. ________ ________ 3-11 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 3-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 EQUIPAMENTO Nº.:________ Iniciais 1.5.8 1.5.11 1.5.12 O aço-carbono e de baixa liga estão protegidos contra atmosferas corrosivas ou úmidas? Peças e ferramentas especiais identificadas e entregues ao Usuário? Equipamentos protegidos contra operações de construção como raspagem, lixamento, pintura, aparelhamento, soldagem etc. 1.5.13 Para rotação periódica do equipamento, os blocos de embarque, sacos de dessecante e plástico protetor estão livres de peças móveis? O equipamento está corretamente lubrificado para rotação? 1.5.14 Conservantes adequados foram selecionados? 1.5.15 A limpeza com nitrogênio está em vigor para equipamentos de uso especial ou onde for especificado? Use o Anexo C para ver o diário das inspeções de limpeza interna 1.5.16 Todas as cavidades, passagens de arrefecimento, etc., estão drenadas para evitar congelamento? 1.5.17 Sujeira, gelo e sal estão removidos? 1.5.18 A menos que seja declarado diferentemente em seções posteriores sobre equipamentos específicos, o seguinte se aplica: 1.5.18a Alojamentos de mancal, alojamentos de vedações, caixas de preme-gaxeta, equipamentos hidráulicos e caixas de mudança foram lubrificados com óleo foram embaçados e completados com ¼ do óleo aprovado? 1.5.18.b Quando especificado, meça e anote o número TAN. 1.5.18.c Aço-carbono exposto revestido com conservante tipo A, B ou D? Superfícies usinadas revestidas com conservante tipo A, B ou D e enroladas com tecido encerado? 1.5.18.d Mancais lubrificados com graxa saem de fábrica lubrificados? 1.5.19 Sistema de névoa de óleo necessário? 1.6 Lubrificantes e Conservantes 1.6.2 1.6.3 Os conservantes selecionados são compatíveis com peças elastoméricas, vedações, gaxetas, etc.? As MSDSs (Folhas de Informação de Segurança do Material) arquivadas e com riscos revistos? 1.7 Parafusos 1.7.1 1.7.2 Parafusos, porcas e prendedores soltos estão identificados e guardados na área protegida? O conservante é aplicado em itens não galvanizados ou cromados? 1.8 Peças Sobressalentes 1.8.1 As peças sobressalentes são inventariadas e enviadas ao Usuário na recepção? 1.9 Tubulação Auxiliar para Equipamentos Giratórios 1.9.1 Componentes de tubos revestidos interna e externamente para armazenamento de longo prazo? Flanges inspecionados e revestidos? Válvulas inspecionadas e revestidas? Válvulas de esfera na posição aberta? Válvulas gaveta e globo na posição fechada e guardadas na horizontal? 1.9.2 1.9.3 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Data ________ _______ ________ _______ ________ ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-13 EQUIPAMENTO Nº.:________ Iniciais 1.10 Compressores – Aspectos Gerais 1.10.2 1.10.3 1.10.4 1.10.5 Tampas estanques à água em todas as aberturas? Suportes do eixo de rotor intermediário são necessários? O armazenamento vertical dos elementos giratórios é exigido pelo fabricante? Os conservantes e procedimentos para refrigeração, oxigênio e serviço de cloro são aprovados pelo fabricante? Data ________ ________ ________ _______ ________ ________ 1.11 Compressores de Vaivém 1.11.1 1.11.2 1.11.3 1.11.4 1.11.5 Hastes, excêntricos, êmbolos e superfícies usinadas estão revestidos? Compressores sem lubrificação estão limpos com nitrogênio e não contaminados com conservantes? As coberturas nas aberturas dos cilindros e carter estão sem avarias? Se estiverem danificadas, verifique se há água ou sujeira no interior. Para compressores montados em campo, os componentes soltos foram corretamente limpos e preservados? Os anéis de carbono e engaxetamento de hastes foram deixados de fora imediatamente antes da operação inicial? Lubrificação através de lubrificadores de alimentação forçada ou lubrificadores de alimentação por mergulho, e/ou através da escorva manual da bomba principal de óleo uma vez por semana? 1.12 Compressores Centrífugos 1.12.1 1.12.2 O alojamento de mancal está corretamente lubrificado e preservado? Os pontos de enchimento com lubrificante, o vidro de nível e a tubulação foram checadas quanto a vazamentos? Uma limpeza com nitrogênio, ou inibidores de fase vapor ou dessecante foram aplicados conforme 1.12.6? 1.12.6 1.13 Ventiladores de Sopradores 1.13.1 1.13.2 1.13.5 Todas as superfícies e eixos expostos de baixa liga foram revestidos com conservante? O nível de óleo do alojamento de mancais está correto? Tampas à prova de intempéries estão instaladas? 1.14 Caixas de Mudança 1.14.1 1.14.2 1.14.3 A caixa de mudança está cheia com o óleo recomendado pelo fabricante? As superfícies e eixos usinados foram revestidos? Uma limpeza interna com nitrogênio foi utilizada, quando especificado? 1.15 Bombas - Aspectos Gerais 1.15.1 1.15.2 1.15.3 As peças de acoplamento, exceto elastômeros, estão revestidas ? As superfícies de flanges foram inspecionadas e revestidas ? Os componentes soltos foram identificados com etiquetas ? Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ________ ________ _______ ________ ________ _______ ________ _______ ________ _______ ________ _______ ________ _______ ________ _______ ________ ________ ________ _______ _______ _______ ________ ________ ________ _______ _______ _______ ________ ________ ________ ________ ________ _______ 3-14 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 EQUIPAMENTO Nº.:________ Iniciais 1.16 Bombas Centrífugas 1.16.1 1.16.2 1.16.3 1.16.4 Todas as aberturas foram cobertas? Os suportes dos mancais foram cheios com óleo? As carcaças de bombas de baixa liga foram revestidas? A tubulação de barreira de fluido foi completada? 1.17 Bombas Suspensas Verticais 1.17.1 1.17.2 1.17.3 1.17.5 Conservante foi aplicado às mangas de eixo no mancal da luva e disco de empuxo? Os suportes dos mancais estão completamente cheios? O conjunto de copo, flange do tambor, flanges do alimentador de descarga, caixa de premegaxeta e superfícies usinadas, estão revestidos? Tampas à prova de intempéries estão instaladas em todas as aberturas? 1.18 Bombas-Pistão 1.18.1 1.18.2 1.18.3 1.18.4 1.18.5 1.18.6 Quando recomendado pelo fabricante, os pistões e hastes foram removidos, revestidos, identificados e guardados na área coberta? O engaxetamento da haste foi removido e identificado, quando necessário? As válvulas de sucção e descarga foram removidas, revestidas e identificadas? O carter foi completado com conservante? As paredes da peça de afastamento e do cilindro foram revestidas? Os eixos expostos foram revestidos? 1.19 Turbinas a Vapor 1.19.1 A caixa de preme-gaxeta, o eixo da área de engaxetamento, e as superfícies da gaxeta de flange foram revestidos? Há tampas à prova de intempéries em todas as aberturas? As partes internas foram inspecionadas quanto à limpeza? Os componentes embarcados soltos foram identificados com etiquetas? Turbinas de Uso Geral Os anéis de carbono foram removidos, identificados e guardados internamente? As mangas de eixo foram lubrificadas? Os alojamentos de mancal foram completados com óleo? Os eixos expostos foram revestidos? O controlador foi completado com fluido aprovado pelo fabricante? Turbinas de Uso Especial As cremalheiras de válvula, came e seguidores de came foram inspecionados e revestidos? Os alojamentos de mancais, mangas de eixo e discos de mancais de empuxo foram revestidos? 1.19.3 1.19.4 1.19.5 1.19.6 1.19.6.1 1.19.6.2 1.19.6.3 1.19.6.4 1.19.6.5 1.19.7 1.19.7.1 1.19.7.2 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Data ________ ________ ________ ________ ________ ________ _______ _______ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ _______ _______ _______ _______ _______ _______ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________ _______ ________ ________ _______ Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 3 3-15 EQUIPAMENTO Nº.:________ Iniciais 1.19.7.3 1.19.7.4 1.20 1.20.1 1.20.1.a 1.20.2.3 1.20.2.4 1.20.2.5 1.20.2.6 1.20.2.7 Os eixos expostos foram revestidos? A limpeza interna com nitrogênio foi utilizada? Data ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ _______ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ ________ Motores Os motores foram inspecionados e identificados com etiquetas? Um teste de isolamento foi feito e registrado? Os níveis de óleo foram checados? O eixo foi revestido? As áreas de vedação foram cobertas com tecido encerado? A chapa de apoio ou os pés do motor foram revestidos? Motores que não são à prova de intempéries foram guardados internamente? Os aquecedores de espaços foram ligados? Sinais de aviso foram afixados? 1.21 Instrumentação 1.21.1 1.21.2 1.21.3 1.21.4 1.21.5 1.21.6 1.21.8 Os instrumentos atendem as especificações, e estão corretamente identificados? Os instrumentos soltos estão guardados em uma área seca e fechada, na embalagem original de fábrica? Instrumentos pré-montados podem ser guardados ao ar livre? Instrumentos eletrônicos são guardados em uma sala seca e aquecida? Instrumentos pneumáticos são guardados em uma sala seca? As caixas dos instrumentos e painéis de controle locais estão guardados em uma sala aquecida e seca? Termômetros, manômetros e vidros de nível estão protegidos contra danos físicos? Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ________ 3-16 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 ANEXO B - CHECKLIST DE RECEPÇÃO E PROTEÇÃO DE MAQUINÁRIO EQUIPAMENTO Nº.:________ SERVIÇOS PERIÓDICOS ENTRE A HORA DA RECEPÇÃO E A PARTIDA (Ver Nota 1) ITEM INTERVALO Inspeção visual de que as coberturas e revestimentos estão intactos Mensalmente Inspeção de superfícies pintadas Mensalmente Inspeção de superfícies usinadas Mensalmente Inspecionar dessecante Mensalmente Teste de resistência de isolamento do motor Mensalmente Inspecionar alojamento do mancal; trocar/completar se for necessário 2 meses Checar TAN do óleo conservante, se especificado 2 meses Verificação do óleo 2 semanas Rotação dos eixos Semanalmente DATAS/INICIAIS Nº. de voltas – (Ver nota 2) Compressores – Semanalmente lubrificação de alimentação forçada/por mergulho Nota 1: Para ver o diário de cobertura com nitrogênio, procurar Anexo C. Nota 2: Número de voltas a serem completadas na partida do projeto. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO C – REGISTRO DE MANUTENÇÃO DA LIMPEZA INTERNA COM GÁS INERTE Registro da Manutenção de Limpeza com Gás Inerte Projeto Nº.: Etiqueta de Equip. Nº.: Relatório Nº.: Preparado por: Local: Data: Meio de Limpeza Necessário: Pressão de Limpeza Necessária: Intervaloa Descrição do Equipamento: DATA CHECADO POR CONEXÕES OK SIM/NÃO MANÔMETRO VELOCIDADE DE ESCOAMENTOb INICIAL OBSERVAÇÕES (a) Intervalo D=Diariamente S=Semanalmente M=Mensalmente. (b) Registrar a velocidade de escoamento em SLPM (SCFM) quando uma limpeza de fluxo contínuo for usada, em lugar de um cobertor de pressão constante. 3-17 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4 - Fundações Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................4-1 SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO MAQUINÁRIO ..........................................4-1 2.1 Escopo ...................................................................................................................................................................4-1 2.2 Requisitos Gerais...................................................................................................................................................4-1 2.3 Geotécnica .............................................................................................................................................................4-2 2.4 Fundações de blocos retangulares..........................................................................................................................4-3 2.5 Fundações de bombas com blindagens suspensos verticalmente...........................................................................4-3 2.6 Fundações de estrutura elevada .............................................................................................................................4-4 2.7 Efeitos dos equipamentos sobre a área circunvizinha............................................................................................4-4 2.8 Concreto ................................................................................................................................................................4-4 2.9 Aço para concreto armado .....................................................................................................................................4-4 2.10 Chumbadores e Luvas .........................................................................................................................................4-4 2.11 Informações do Desenho .....................................................................................................................................4-5 SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO MAQUINÁRIO ....................................................................4-5 3.1 Escopo ...................................................................................................................................................................4-5 3.2 Requisitos Gerais...................................................................................................................................................4-5 3.3 Condições do solo..................................................................................................................................................4-6 3.4 Formas...................................................................................................................................................................4-6 3.5 Aço para concreto armado .....................................................................................................................................4-6 3.6 Chumbadores e Luvas ...........................................................................................................................................4-6 3.7 Verificação em campo antes da colocação do concreto.........................................................................................4-6 3.8 Mistura do concreto e procedimentos de colocação...............................................................................................4-6 3.9 Controle de qualidade do concreto ........................................................................................................................4-7 ANEXO A – DETALHES TÍPICOS DA FUNDAÇÃO E CHUMBADORES .....................................................4-7 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. iii Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES Seção 1- Definições 1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo proprietário final dos equipamentos para falar em nome do proprietário com relação às decisões da instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante pode ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção externa, ou uma empreiteira de engenharia, nomeada pelo proprietário. 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM). Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que forem padrão do fabricante ou forem cobertos por normas como as seguintes: ANSI/SME B.73 bombas horizontais, Norma API 610 bombas pequenas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar. Norma API 677 engrenagens de uso geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a ar de vaivém e motores de carcaça NEMA. 1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de projeto de fornecer à instalação desenhos e procedimentos para instalar do maquinário em uma instalação do usuário após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o projetista da engenharia especifica o maquinário nas instalações do usuário. 1.6 trens de equipamentos de uso especial: Trens com equipamento acionado que geralmente não são poucos nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou que está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada pelas condições de operação nem velocidade 1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada da operação dos equipamentos giratórios. Em geral, mas nem sempre, o usuário dos equipamentos possui e faz a manutenção de um equipamento giratório após a conclusão do projeto. Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de equipamento como uma turbina da Norma API 612, compressor de pistão Norma API 618, ou equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser considerado como sendo para fins especiais. 1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada da prestação de serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.7 fundação superior de mesa: Uma estrutura tridimensional elevada de concreto armado, composta de grandes vigas ou uma laje espessa unindo as partes superiores das colunas de apoio. O equipamento mecânicos é apoiado pelas grandes vigas ou a laje localizada no topo da estrutura. 1.5 trens de equipamentos de uso geral: Geralmente, são aqueles trens que têm todos os elementos de uso geral. Normalmente, eles são poucos, e de tamanho relativamente pequeno (potência), ou estão em serviço não-crítico. Eles servem para aplicações onde as condições do processo não ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada quadrada) ou Seção 2 – Projeto de Instalação da Fundação do Maquinário 2.1 Escopo 2.2 Requisitos Gerais 2.2.1 Esta seção fornece orientações para o projeto de préinstalação de fundações de concreto armado suportadas pelo solo, para apoiarem maquinário. O projeto detalhado final da fundação deverá ser executado sob a direção de um engenheiro habilitado, considerando todas as possíveis forças, limitações de flexão, respostas de vibração, condições geotécnicas e requisitos mecânicos e ambientais. 2.1.1 A menos que seja indicado o contrário, esta prática aponta as considerações gerais do projeto de instalação das fundações de concreto armado suportadas pelo solo, apoiando maquinário de uso geral e especial. 2.1.2 Todos os conflitos entre esta prática, os desenhos de engenharia, as especificações do fabricante do equipamento, outras especificações mencionadas nesta prática, e os documentos de contrato, devem ser levados à atenção do usuário, para resolução. 2.2.2 A menos que seja especificado, todo maquinário, inclusive bombas verticais alinhadas, deve ser apoiado por uma fundação de concreto armado. O maquinário que exigir uma instalação elevada pode ser apoiada sobre aço estrutural de dureza e resistência adequadas. 2.1.3 As seguintes abreviações são usadas neste documento: ACI American Concrete Institute ANSI American National Standards Institute ASCE American Society of Civil Engineers ASTM American Society for Testing and Materials Observação: O maquinário elevado pode ser diretamente apoiado por aço estrutural, desde que exista dureza e resistência adequadas. A intenção do item 2.2.2 é desencorajar o uso das fundações de concreto sem aço para reforço e equipamentos suportados em estacaria. 4-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 4-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 2.2.3 As dimensões mínimas recomendadas da fundação, os tamanhos e localizações dos furos dos chumbadores, e as forças aplicadas pelo maquinário, devem ser obtidas com o vendedores do equipamento para ajudar no projeto da fundação. 2.2.4 O desenvolvimento das dimensões da fundação devem considerar o layout do equipamento, o arranjo da tubulação, a cobertura de concreto necessária para os chumbadores, e as dimensões mínimas de contorno recomendadas pelo vendedor do equipamento. 2.2.5 A cota do topo da fundação deverá ser definida para permitir uma espessura mínima de argamassa de 25 milímetros (1 polegada). Observação: O fabricante de argamassa deve ser consultado para determinar a espessura máxima e mínima de argamassa para uma instalação particular. Fatores como fluidez e geração de calor devem ser levados em conta quando a espessura da argamassa for determinada. 2.2.6 O fundo da fundação deve ser colocado em uma profundidade suficiente abaixo do solo, para evitar danos ao maquinário ou tubulação, pelos efeitos da penetração de congelamento. 2.2.7 O engenheiro de projeto deve também considerar a inclusão de fundações individuais de diversas máquinas nas mesmas proximidades em uma esteira de fundação comum. Observação: Deve-se considerar a inclusão de fundações com diversas máquinas individuais na mesma proximidade de uma fundação. Uma grande fundação com esteiras combinadas poderá produzir uma fundação mais econômica do que diversas fundações separadas com pouco espaçamento entre si. Quando diversas máquinas forem colocadas em uma fundação de esteira única, o projetista deve considerar todos os possíveis arranjos e combinações das máquinas, para produzir os efeitos mais favoráveis na fundação de suporte, inclusive cargas parciais sobre a fundação, devido à remoção de unidades individuais para manutenção. 2.2.8 O projeto estrutural de todo concreto armado deverá estar de acordo com ACI 318, Requisitos de Código de Construção para Concreto Armado. 2.2.9 O projeto da fundação deve ser capaz de resistir a todas as cargas dinâmicas e estáticas aplicadas, especificadas pelo fabricante do maquinário, cargas de movimento térmico, cargas mortas e vivas conforme aplicáveis ou conforme especificadas nos códigos de construção locais, forças eólicas ou sísmicas, e todas as cargas que puderem estar relacionadas com a instalação ou manutenção dos equipamentos. 2.2.10 Para projeto, as cargas indicadas em 2.2.9 devem ser combinadas para produzirem o efeito mais favorável possível sobre a fundação de apoio, mas os efeitos de atividades eólicas e sísmicas não precisam ser considerados como agindo simultaneamente. Observação: A norma ASCE 7, Cargas Mínimas Projetadas para Prédios e Outras Estruturas, pode ser usada como guia para determinar cargas projetadas, a menos que seja especificado o contrário por um código de construção local aplicável, critérios de projeto do usuário ou as especificações do fabricante. As combinações de carga do projeto podem ser como é especificado em ACI 138. 2.2.11 A fundação deve ter a resistência e rigidez adequadas par atender as limitações de flexão especificadas pelo fabricante do maquinário, quando sujeita a todas as combinações de carga do projeto especificadas em 2.2.10. A fundação deverá ser isenta de freqüências ressonantes dentro Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. de 20 por cento no mínimo da faixa de velocidade de operação do equipamento. 2.2.12 As cargas do maquinário devem ser diretamente apoiadas pela fundação, e não pelas plataformas de acesso. Observação: O maquinário montado no topo das colunas e/ou principais vigas transversais de uma fundação com estrutura elevada corretamente projetada, é considerado como estando de acordo com esta disposição. 2.2.13 O maquinário acionado e o acionador devem ser apoiados por uma fundação comum. Observação: A fundação comum é para reduzir a possibilidade de recalque diferencial entre os dois componentes. 2.2.14 Fundações para compressores alternativos com mais de 150 quilowatts (potência ao freio 200) e todos os equipamentos de uso especial de superfície de trabalho devem ser dinamicamente analisados. Se a análise prever uma ressonância, então a massa da fundação deve ser aumentada (se possível) para fazer o tombamento da mesma. 2.2.15 Trens de compressores que estão nas proximidades devem ser arrumados com os virabrequins paralelos entre si e não alinhados. 2.2.16 Os suportes para as peças de afastamento do carter, cilindro e amortecedores de pulsação, devem fazer parte integral da fundação em blocos (apoiado por uma fundação comum). 2.3 Geotécnica 2.3.1 As fundações do maquinário devem ser proporcionais para todas as condições de carga, com relação às condições do solo. A fundação deve ser projetada para suportar a carga de serviço aplicada sem ultrapassar a capacidade tolerável do solo (recorra a 2.3.3) ou os limites toleráveis de recalque, para evitar danos às conexões do sistema de tubulação, alinhamento do maquinário interno, ou outros equipamentos auxiliares de conexão. 2.3.2 Na ausência de parâmetros conhecidos do solo, um consultor geotécnico habilitado (especialista em solos) deve estabelecer as propriedades do solo necessárias para o projeto da fundação. Observação: Na ausência de valores conhecidos do projeto do solo, um engenheiro geotécnico pode ser utilizado para fornecer a exploração de campo e os testes de laboratório necessários para avaliar as propriedades do solo que suporta a fundação. O engenheiro estrutural deve exercer um bom julgamento quanto a quando um engenheiro geotécnico é necessário. Geralmente, um engenheiro geotécnico deve ser sempre utilizado para projetar fundação em solo para fundações de máquinas com mais de 150 quilowatts (200 cavalos-vapor). 2.3.3 A pressão máxima do solo devido a combinações de cargas estáticas e dinâmicas não deve ultrapassar 75 por cento da capacidade de tolerância do solo. Quando cargas de ventos ou de terremotos forem incluídas nas condições de carga, a capacidade tolerável pode ser aumentada em um terço. O levantamento da fundação deve ser evitado. 2.3.4 A fundação deve ser de tamanho adequado para produzir pressão uniforme de sustentação e recalque diferencial mínimo. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 4 Observação: Para reduzir o recalque estático potencial ou diferencial, o centro da massa da fundação de máquinas deve coincidir com o centro da fundação no solo ou resistência das estacas. A excentricidade horizontal deve ser limitada a 5 por cento da dimensão correspondente da fundação. 2.4 Fundações em Blocos Retangulares 2.4.1 Esta seção fornece orientações para projeto de fundação de maquinário em blocos. As dimensões detalhadas finais e os requisitos do aço para reforço dependem de uma análise estrutural (estática e/ou dinâmica) ou outro meio de julgar se a fundação terá um bom desempenho. Observação: Além de uma análise estrutural estática, um projeto completo de fundação em blocos pode exigir uma análise estrutural dinâmica, incluindo a consideração da interação do solo, forças dinâmicas desequilibradas, deslocamentos limitadores, e todos os possíveis modos de vibração. 2.4.2 Uma fundação em blocos para maquinário, apoiada no solo, deve ter uma razão mínima de massa de três vezes a massa do maquinário, ou máquinas centrífugas, e cinco vezes a massa para máquinas de vaivém, a menos que a análise demonstre que um valor inferior terá um desempenho adequado. Uma fundação em blocos sujeita a vibrações pode exigir uma análise dinâmica, para assegurar que as disposições de 2.2.11 sejam atendidas. Observação: As razões mínimas de massa 3:1 e 5:1 são valores empíricos tradicionais para massa de fundação para massa de equipamentos que devem ser usados, a menos que se possa demonstrar que um valor inferior tem um bom desempenho. Embora a razão de massa de 3 para 5 tenha sido uma boa regra geral, em certas instalações uma análise dinâmica da fundação retangular de concreto pode ser necessária para prever corretamente seu comportamento. 2.4.3 A fundação deve ser de largura suficiente para evitar oscilação e de profundidade adequada para permitir chumbadores corretamente introduzidos. Observação: A largura das fundação deve ser de pelo menos 1,5 vezes a distancia vertical da base até a linha central da máquina, a menos que a análise demonstrar que um valor inferior terá um desempenho adequado. 2.4.4 A fundação deve ter largura suficiente para acomodar a argamassa entre a borda da chapa de apoio e a borda da fundação. 2.4.5 A fundação deve produzir um fator mínimo de segurança de 1,5 contra tombamento e deslizamento, devido a todas as forças e binários de forças aplicados. Observação: Um fator de segurança maior pode ser necessário, dependendo do tipo de solo. O uso de resistência de solo passiva em torno do perímetro da fundação para ajudar a conseguir estabilidade, pode ser usado com cautela. O projetista pode decidir negligenciar a contribuição da resistência passiva para a estabilidade, se existir a possibilidade de perda do solo, devido à escavação ou erosão em torno da fundação, após ela ser construída. A remoção de solo em torno da fundação resultará em perda do componente de pressão passiva do solo. 2.4.6 O topo da fundação acabada deve ser elevada no mínimo em 100 milímetros (4 polegadas) acima da cota acabada da laje do piso ou grade, para evitar danos ao maquinário pela água escorrida de lavagem. 2.4.7 A menos que seja permitido pelo usuário do equipamento, o aço de reforço mínimo de uma fundação em Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4-3 blocos para uso geral deve ser superior àquele exigido pela norma ACI 318 para resistir a todas as forças ou para contração e temperatura. O reforço deve ser contínuo de face a face com juntas de rebordo corretas. Observação: O aço de reforço necessário para resistir às forças e momentos internos é relativamente pequeno, na maioria das fundações em blocos, devido ao tamanho maciço das mesmas. Portanto, a quantidade mínima de aço será provavelmente controlada pela quantidade de aço necessária para atingir os requisitos de temperatura e contração. Embora a ACI 318 não aponte especificamente o aço necessário para uma fundação em blocos, o requisito de 0,18 por cento da área de corte transversal do concreto pode ser usado como orientação para a quantidade de aço de reforço de temperatura em uma fundação, usando reforço grau 60. No caso de uma fundação com tamanho superior a 1,20 metros (48 polegadas) de espessura ser necessário para rigidez, estabilidade ou amortecimento, o aço para reforço mínimo pode ser aquele sugerido em ACI 207.2R, Efeito de Restrição, Mudança de Volume e Reforço sobre o Trincamento de Concreto Maciço com um reforço mínimo sugerido de 22,2 milímetros (#7) bars a 30 cm (12 polegadas) no centro. 2.4.8 O espaçamento máximo de barras de reforço para reforço perimetral não deve ultrapassar 300 milímetros (12 polegadas) no centro, e o tamanho mínimo das barras não deve ser inferior a 12,7 milímetros (#4). 2.4.9 As fundações em bloco para máquinas alternativas (compressores, etc.) devem ter no mínimo 50 por centro da espessura dos blocos embutida no solo, a menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento. Observação: É aconselhável ter pelo menos 50 por cento da profundidade total da fundação embutida no solo, para aumentar a restrição lateral e as razões de amortecimento para todos os modos de vibração. Observação: O detalhe de uma fundação típica em blocos retangulares é mostrado no Anexo A. 2.5 Fundações com Bomba Suspenso Verticalmente de Blindagem 2.5.1 A fundação deve ser projetada de modo que o blindagem da bomba possa ser diretamente preso a uma chapa de apoio e seja removível sem danificar a argamassa. Observação: Isso requer que a bomba seja equipada com uma chapa de apoio usinada, que é cimentada à fundação. 2.5.2 A fundação deve ser projetada com forros internos, para impedir que a água entre em contato com o blindagem da bomba. A fundação deve ser estanque à água. Furos ou aberturas de drenagem não são aceitáveis na fundação. 2.5.3 Uma folga radial mínima de 50 milímetros (2 polegadas) entre o exterior do blindagem da bomba e a superfície do forro interno da cavidade da fundação deve ser mantida. Observação: Bombas em serviço de baixa temperatura que exigem isolamento precisarão de uma folga maior, para acomodar as dimensões de isolamento e tubulação que podem ser externos ao blindagem da bomba. 2.5.4 A fundação deve ser projetada de modo a permitir uma folga axial suficiente para o blindagem da bomba, para evitar a distorção devido ao crescimento térmico. A superfície inferior da cavidade deve ser de pelo menos 300 milímetros (1 pé) sob o fundo do blindagem da bomba. (Recorra ao detalhe típico da bomba de blindagem suspenso no Anexo B). Não deve ser usado para Revenda. 4-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 2.6 Fundações para Carcaças Elevadas 2.6.1 Uma análise dinâmica de uma fundação com armação elevada (fundação tampo de mesa) deve ser necessária para demonstrar que as freqüências naturais da fundação não coincidam com e sejam separadas da faixa de velocidade operacional do equipamento em pelo menos 20 por cento. O projeto da fundação para equipamento de velocidade variável exigirá que a fundação seja examinada por freqüências ressonantes por todas as faixas da velocidade de operação. Observação: Uma fundação “tampo de mesa” é uma estrutura de concreto armado tridimensional que consiste em vigas grandes ou uma laje espessa, conectando os topos das colunas de suporte. O equipamento mecânico é apoiado pelas grandes vigas ou pela laje localizada no topo da estrutura. 2.6.2 Condensadores e turbinas devem ser apoiados sobre uma fundação comum. 2.6.3 A altura de uma fundação com armação elevada deve ser mantida no mínimo. A altura deve ser determinada pelo número mínimo de trechos retos de tubulação do processo, a inclinação necessária da tubulação de drenagem do óleo lubrificante, ou outros requisitos mecânicos e de manutenção. 2.7 Efeitos de Equipamentos sobre a Área Circunvizinha 2.7.1 Os efeitos de equipamentos vibratórios sobre a área circunvizinha devem ser investigados. Considere a localização e o grau de isolamento necessário para a fundação, com relação a equipamentos sensíveis adjacentes, perturbação de pessoas, e os efeitos de estruturas de suporte e/ou adjacentes. Observação: Os efeitos da vibração gerada pelo equipamento sobre a operação de equipamentos ou pessoas adjacentes, devem ser decompostos em fatores na localização do equipamento. Além de tomar medidas para isolar a fundação de uma laje ou estrutura adjacente nas fases iniciais do projeto, pode ser possível localizar o equipamento para reduzir a transmissão de vibrações para os arredores. O método real de isolar a fundação da estrutura adjacente é deixado para o projetista. A intenção desta provisão é chamar a atenção para a necessidade de isolamento da fundação devido à vibração gerada pelo maquinário. 2.7.2 Os efeitos que a construção da fundação podem ter sobre equipamentos adjacentes, pessoas, requisitos de saída, fundações existentes que suportam estruturas adjacentes, e produção de fabricação, devem ser considerados nas fases de projeto. Todas as precauções necessárias devem ser tomadas no projeto, para proteger a segurança do pessoal diretamente exposto à construção ou trabalho nas proximidades da construção. Observação: Uma das melhores ocasiões para apontar os efeitos que a construção pode ter sobre as instalações existentes e o pessoal da área, é durante as fases iniciais do projeto. A localização correta da fundação pode reduzir as dificuldades de construção relativas à proteção do pessoal e a manutenção da produção existente. 2.8 Concreto 2.8.2 Todo concreto deve ter uma resistência mínima à compressão de 28 Newton por milímetro quadrado (4000 libras por polegada quadrada) em 28 dias, a menos que seja especificado o contrário pelo usuário. 2.8.3 O concreto de alta resistência prematura só deve ser usado com a aprovação do usuário do equipamento. 2.8.4 Quando a espessura da fundação for superior a 120 centímetros (48 polegadas), o engenheiro deve consultar a norma ACI 207.2R e outros requisitos de concreto de massa ACI para misturas e instalação de concreto. 2.9 Aço para Reforço de Concreto A menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento, todo aço para reforço de concreto deve atender os requisitos da norma ASTM A615, Especificação Padrão para Barras-Tarugos de Aço Deformados e Lisos para Reforço de Concreto, grau 60 com limite mínimo de elasticidade de 414 Newton por milímetro quadrado (60 kips por polegada quadrada). 2.10 Chumbadores e Luvas 2.10.1 A menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento, este último deve ser instalado sobre chapa(s) de apoio, e a anexação direta dos pés dos equipamentos à fundação, usando os chumbadores não será permitida. As chapas de apoio devem ser de resistência e rigidez suficiente para transferir as forças aplicadas à fundação. 2.10.2 Chapas de apoio devem ser presas à fundação com chumbadores. 2.10.3 Chumbadores sozinhos ou combinados com acessórios de corte na chapa de apoio do equipamento, deve ser capazes de transmitir a carga aplicada pelo maquinário e as cargas de projeto especificadas em 2.2.9 combinadas, para produzir os efeitos mais desfavoráveis. A transferência de forças por meio da adesão química com argamassa da chapa de apoio com a fundação, não deve ser considerada no projeto. Observação: A intenção de 2.10.2 e 2.10.3 é negligenciar a contribuição da resistência de aglutinação da argamassa para transferir forças da chapa de apoio para a fundação. Embora essa adesão possa existir, um meio positivo de fixação por chumbadores e/ou chaves de corte é recomendado. 2.10.4 O encaixe necessário dos chumbadores na fundação deve ser determinado por práticas aceitas de engenharia para chumbadores fundidos no local ou informações do vendedor certificado para prendedores do tipo mecânicos ou adesivos. O encaixe do chumbador deve ser adequado para resistir aos valores de torque especificados na seção de cimentação desta prática ou as forças aplicadas pelo equipamento ou exigido pelos códigos aplicáveis. 2.8.1 Os materiais da fundação devem ser selecionados para evitar a deterioração prematura, devido ao ataque químico ou exposição a óleo. Em um ambiente agressivo, considere o uso de revestimentos protetores, concreto de polímero ou tampa de concreto adicional para proteger o aço de reforço. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4 Observação: O projeto de encaixe dos chumbadores pode ser aquele sugerido na norma ACI 349, Requisitos de Código para Segurança Nuclear Relativo a Estruturas de Concreto – Encaixes de Aço, Anexo B. 2.10.5 A menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento, o material dos chumbadores devem ser ASTMA36 ou ASTM A575- M1020. Em áreas expostas a vapores químicos ou líquidos corrosivos, o chumbador deve ser construído de um material resistente ao ataque químico ou providos de um revestimento resistente a produtos químicos como a galvanização. Observação: O material do chumbador selecionado para uso, quer seja o material especificado em 2.10.5 ou outro material, deve ser claramente identificado nos desenhos estruturais. Essa informação não só é necessária para a construção, como também pode ser útil em futuras modificações da fundação. Pode ser necessário construir os chumbadores de um material que será capaz de resistir ao ataque de um ambiente agressivo. Não só isso é necessário para evitar a redução da seção sobre chumbadores, como também facilitará a futura remoção dos equipamentos para manutenção. 2.10.6 Os chumbadores devem ser instalados usando-se luvas, a menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento. O diâmetro interno da luva deve ser pelo menos o dobro do diâmetro dos chumbadores. O tamanho da luva deve ser o maior de 150 milímetros (6 polegadas) ou tamanho suficiente para permitir o alongamento adequado do chumbador durante o aperto. A distancia mínima da borda da luva do chumbador para a borda da fundação deve ser superior a 150 milímetros (6 polegadas), quatro diâmetros do chumbador, a distancia de borda necessária para transmitir as forças do chumbador para a fundação de concreto. Observação: As luvas dos chumbadores são necessários para permitir que uma seção do parafuso seja protegida contra a aderência do concreto ou da argamassa. Essa seção do parafuso é mantida livre do concreto e argamassa, para permitir o alongamento adequado do chumbador durante o procedimento de aperto. O uso de luvas de chumbadores não é basicamente projetado para permitir o empeno fácil do parafuso para ajudar no alinhamento do equipamento, mas para permitir que o alongamento ocorra. (Recorra aos detalhes do parafuso nos Anexos C e D). 4-5 2.10.7 Os chumbadores para maquinário devem ser pinos roscados fundidos no local ou adesivos com porca(s) e arruela, a menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento. A arruela deve atender a norma ANSI B18.22.1 e a(s) porca(s) devem ser sextavadas pesadas de tamanho cheio, conforme a norma ANSI B18.2.2. 2.10.8 Os chumbadores devem se projetar no mínimo 2 roscas acima da(s) porca(s) totalmente inserida(s). 2.1 1 Informações do Desenho 2.11.1 Além das informações estruturais necessárias para construir a fundação, os desenhos devem indicar claramente a cota do topo da fundação acabada (derramada) no fundo da placa de fundação, as localizações dos chumbadores e luvas, o diâmetro do chumbador, a profundidade de encaixe na fundação dos chumbadores, o comprimento das roscas dos chumbadores e o comprimento das projeções dos chumbadores. Observação: As informações acima devem ser claramente identificadas no desenho, a fim de serem facilmente identificadas durante as inspeções finais antes da colocação do concreto. Recorra ao detalhe típico da fundação no Anexo A para esclarecer a localização do nível da fundação acabada. 2.11.2 A resistência necessária à compressão de 28 dias no mínimo da fundação de concreto, e o limite de elasticidade do aço para reforço devem ser claramente especificado nos desenhos estruturais. Observação: Não só essas informações são necessárias para a construção da fundação, como também elas podem ser necessárias no futuro, para identificar as propriedades dos materiais para possíveis modificações ou investigações da fundação. A colocação dessas informações nos desenhos permitirá a retenção permanente das mesmas com os detalhes estruturais da fundação. 2.11.3 O material do chumbador deve ser especificado no desenho estrutural. 2.11.4 A capacidade necessária de apoio deve ser especificada nos desenhos estruturais. Seção 3 –Instalação da Fundação do Maquinário 3.1 Escopo OSHA Occupational Safety and Health Administration PIP Process Industry Practices 3.1.1 A menos que seja indicado o contrário, esta prática aponta as considerações gerais para a instalação de fundações de concreto armado apoiadas no solo, apoiando maquinário de uso geral e especial. 3.2 Requisitos Gerais 3.1.2 Todos os conflitos entre esta prática, os desenhos de engenharia, as especificações do fabricante do equipamento, outras especificações mencionadas nesta prática, e os documentos de contrato, devem ser levados à atenção do usuário, para resolução. 3.1.3 As seguintes abreviações são usadas nesta seção: 3.2.1 Esta seção fornece orientações para a construção de fundações de concreto armado. Procedimentos adequados para reposição e colocação de concreto são essenciais para a instalação bem sucedida de fundações de maquinário. 3.2.2 A construção da fundação deve ser executada de forma segura, e deve estar sujeita aos requisitos de segurança OSHA. 3.2.3 As escavações para a fundação devem ser feitas de forma segura, para evitar qualquer perigo para o pessoal ou para as estruturas existentes. ACI American Concrete Institute ASTM American Society for Testing and Materials Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 4-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.2.4 O proprietário deve ser informado se a construção da fundação vier a bloquear um meio existente de saída de emergência para o pessoal e ou equipamento de segurança. Concreto, grau 60, com limite mínimo de elasticidade de 414 Newton por milímetro quadrado (60 kips por polegada quadrada). 3.3 Condições do Solo 3.6 Chumbadores e Luvas 3.3.1 As fundações projetadas para serem diretamente apoiadas no solo devem ser construídas em solo não perturbado ou material de aterro corretamente compactado de acordo com sólidas práticas de engenharia e as especificações do projeto. Observação: A afirmativa “práticas sólidas de engenharia” exige que o aterro seja construído de material adequado, que tenha sido corretamente instalado e compactado sob a orientação de um engenheiro de solos habilitado. 3.3.2 A menos que seja especificado o contrário, a empreiteira deverá exigir que um especialista de solos habilitado inspecione o solo que apóia a fundação e determine sua adequação para produzir a capacidade de apoio necessária. A empreiteira deve dar ao usuário do equipamento a documentação redigida pelo especialista em solos certificando que o solo de apoio da fundação tem a capacidade mínima de apoio especificada. Observação: Isso exigirá que o solo abaixo da fundação seja examinado por um especialista em solos habilitado, ou engenheiro geotécnico adequado para o usuário do equipamento, antes de prosseguir com a construção das formas ou a colocação do concreto. Pode ser necessário ainda exigir que um teste seja executado para verificar a capacidade de apoio segura do solo. 3.3.3 A menos que seja especificado o contrário, antes início da construção, a empreiteira deverá apresentar qualificações da pessoa responsável pela execução inspeção do solo indicada em 3.3.2, ao usuário equipamento. do as da do Observação: O uso de um gabarito para ajudar na colocação de chumbadores é recomendado. O gabarito irá ajudar na colocação precisa dos chumbadores. 3.7 Verificação em Campo, Colocação do Concreto Antes da 3.7.1 Imediatamente antes da colocação do concreto, as localizações, projeções e diâmetros dos chumbadores devem ser verificados em campo para corresponder à localização dos furos dos chumbadores na chapa de apoio. No caso da placa de apoio não estar na área de trabalho, a localização dos chumbadores será checada contra os desenhos estruturais da fundação e os desenhos do fabricante. Os chumbadores devem ainda ser examinados para verificar se eles foram instalados a prumo, se têm o comprimento e projeção corretos, estão convenientemente presos para evitar deslocamento durante a colocação de concreto, e as roscas não estão estropiadas ou danificadas. Todos os procedimentos necessários devem ser executados para corrigir quaisquer discrepâncias ou deficiências antes das operações de concreto poderem começar. 3.7.2 Todas as luvas dos chumbadores devem ser cobertas ou cheias com um material moldável não aglutinante, para evitar a entrada de concreto. 3.4 Formas de concreto 3.4.1 Todas as formas de concreto e acessórios devem estar de acordo com ACI 301 e PIP STS03001. Observação: ACI, Especificações para Concreto Estrutural para Construções, e PIP ST03001, Concreto Simples e Reforçado. 3.4.2 A menos que seja especificado o contrário nos desenhos do contrato, providencie chanfros de 19 milímetros (3/4 polegada) em todos os cantos das superfícies permanentemente expostas ou nas bordas de juntas formadas. 3.4.3 A menos que seja especificado o contrário pelo usuário do equipamento, a remoção das formas de concreto deve ser feita de acordo com ACI 301 e PIP STS03001. 3.5 Aço de Reforço de Concreto 3.5.1 Os materiais, a construção e a colocação de aço para reforço, devem estar de acordo com ACI 301 e PIP STS03001. 3.5.2 A menos que seja observado o contrário no desenho estrutural, todo o aço para reforço deve ficar de acordo com a norma ASTM A615, Especificação Padrão para BarrasTarugos de Aço Deformados e Lisos para Reforço de Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Os chumbadores e luvas devem ser localizados para as tolerâncias especificadas em todos os três planos e firmemente apoiados para evitar desalinhamento durante a operação da colocação de concreto. Os chumbadores não devem ter diâmetros reduzidos nem devem ser desviados para facilitar o alinhamento com a chapa de apoio. A modificação da chapa de apoio para facilitar o alinhamento não é permitido, a menos que seja autorizado pelo representante nomeado do maquinário. 3.7.3 Antes da colocação do concreto, a cota proposta do tipo do concreto da fundação deve ser verificada com a cota especificada no desenho da fundação, e os procedimentos necessários devem ser executados para corrigir quaisquer discrepâncias. 3.8 Procedimentos de Mistura e Colocação do Concreto 3.8.1 Os materiais, as formas, o manuseio, a mistura e a colocação do concreto devem atender as normas ACI 301 e PIP STS03001. 3.8.2 Os materiais, a mistura, o manuseio e a colocação da massa de concreto deve estar de acordo com as normas ACI 301 e PIP STS03001. O controle adequado da temperatura do concreto deve ser mantido no ponto de derramamento. 3.8.3 A menos que seja especificado o contrário nos desenhos, no ponto de entrega, o concreto deve ter um assentamento máximo de 100 milímetros (4 polegadas) quando realizado somente por água. Se um assentamento superior a 100 milímetros (4 polegadas) for necessário para a colocação correta do concreto, ele pode ser aumentado para 200 milímetros (8 polegadas) usando-se um agente redutor de água de alto alcance. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4 3.8.4 A adição de água em campo para aumentar o assentamento não será permitido sem aprovação do usuário do equipamento. 3.8.5 As fundações serão feitas em um derramamento contínuo, a menos que seja aprovado o contrário pelo usuário do equipamento ou como é mostrado nos desenhos. 3.8.6 Imediatamente após a colocação, o concreto deve ser protegido de extremos de clima frio ou quente, ferimento mecânico, e secagem prematura, e deve ser curado como especificado em ACI 301 e PIP STS03001 Observação: ACI 301, Especificações para Concreto Estrutural para Construções, requer que o concreto normal seja curado (conservação da umidade) por 7 dias após a colocação. 3.8.7 A menos que seja aprovado o contrário pelo usuário do equipamento, os procedimentos de preparação da fundação para cimentação, especificados na seção de cimentação desta especificação, ou a instalação de qualquer equipamento na fundação, não devem ser deixado começar antes da cura do concreto de ter sido concluída, de acordo com ACI 301 e PIP STS03001, e o concreto ter atingido a resistência projetada à compressão de 28 dias especificada, como é definido em ACI 301. Observação: A capacidade do concreto atingir a resistência especificada é uma função da retenção de temperatura e umidade. Quando corretamente curado, o concreto normal atingirá a resistência projetada especificada aproximadamente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4-7 28 dias após a colocação. O concreto será presumido como tendo atingido a resistência projetada especificada de compressão quando os requisitos de ACI 301 para retirada das formas tiverem sido atendidos. Se for aprovado pelo usuário do equipamento, o uso de concreto de alta resistência prematura pode ser usado para reduzir a duração do tempo necessário para atingir a resistência desejada em situações nas quais o tempo de cura esteja no caminho crítico. Recorra a ACI 301 e ACI 308 para obter mais informações sobre como curar concreto. 3.8.8 Todo concreto terá uma resistência mínima à compressão de 28 Newton por milímetro quadrado (4000 libras por polegada quadrada) em 28 dias, a menos que seja especificado o contrário nos desenhos. 3.8.9 O concreto de alta resistência prematura só deve ser usado com a aprovação do usuário do equipamento. 3.9 Controle de Qualidade do Concreto O usuário do equipamento ou o representante nomeado do maquinário se reserva o direito de sujeitar a construção da fundação de concreto à inspeção por um inspetor autorizado pelo ACI ou qualquer órgão de teste nomeado pelo proprietário. Os testes de resistência do concreto à compressão, teor de ar, e assentamento do concreto devem ser aqueles designados pelo usuário do equipamento, representante nomeado do maquinário ou de acordo com PIP STS03001 e ACI 301. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A – DETALHES TÍPICOS DA FUNDAÇÃO E DOS CHUMBADORES 4-9 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 4-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Ver detalhe de chumbador para borda da argamassa (Opção #1 ou Opção #2) Chave de corte pode ser necessária para resistir às forças horizontais Chapa de apoio Chumbador Preparar a superfície conforme a seção de cimentação Argamassa de epóxi AS (tirante mínimo #4) Luva de chumbador Solo bem compactado Seção através da Fundação W Largura Recorra à seção de projeto da fundação da especificação EB Encaixe do Chumbador Deve ser conforme a necessidade para resistir a forças do chumbador D Profundidade Abaixo do Nível Deve ser adequado para evitar cota por congelamento H Profundidade Acima do Nível escoamento Deve ser adequado para evitar danos aos equipamentos pela água, devido a (100 mm (4”) mínimo) AS Área de Reforço fundação Recorra à área mínima dos requisitos do aço da seção de reforço do projeto da ED Distância da borda da luva mínimo de do chumbador Deve ser adequada para desenvolver a força necessária no chumbador, no 150 mm (6”) ou (4) diâmetros do chumbador (o que for maior), ou conforme a recomendação do fabricante do chumbador. Figura A-1 – Detalhe Característico da Fundação em Bloco Retangular Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4 4-11 Cabeça da bomba Flange de sucção Flange de descarga Válvula de suspiro Parafusos de sujeição (Típico) Chumbador (Típico) Argamassa de epóxi Chapa de apoio Solo Vasos Blindagem Forro externo FUNDAÇÃO DE CONCRETO Observação: Blindagem = Carcaça Retentora de Figura A-2 - Fundação Típica de Bomba com Blindagem Suspenso Verticalmente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 4-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Projeções e roscas devem acomodar no mínimo 2 roscas mais porca totalmente enroscada. Superior a 150 mm Ou parafuso de diametro (4) Chumbador (comprimento de encaixe e diâmetro conforme a necessidade para resistir às forças aplicadas. Elev./Topo da fundação acabada Chapa de apoio Chanfro de 75 mm Argamassa de epóxi Raspar, corroer e limpar a área da fundação que fará contato com a argamassa (raspar no mínimo 25 mm (1”)) Enrolar chumbador conforme a seção de cimentação Encher a luva com material moldável macio conforme a seção de cimentação Luva do chumbador Aço de reforço de concreto Cabeça do chumbador (instalação típica mostrada – outros modelos podem ser aceitáveis)* Porca totalmente enroscada Observação: ACI 349 pode ser uma possível referência de desenho da cabeça do chumbador. Figura A-3 – Detalhe do Chumbador Típico Opção 1, Argamassa Não Derramada na Borda da Fundação Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 4 4-13 Projeções e roscas devem acomodar no mínimo 2 roscas mais porca(s) totalmente enroscada(s). Superior a 150 mm Elev./Topo da fundação acabada Ou parafuso de diametro (4) Chumbador (comprimento de encaixe e diâmetro conforme a necessidade para resistir às forças aplicadas). Chapa de apoio Chanfro de 75 mm Argamassa de epóxi Raspar, corroer e limpar a área da fundação que fará contato com a argamassa (raspar no mínimo 25 mm (1”)) Chanfrar a borda da fundação conforme a seção de cimentação Enrolar chumbador conforme a seção de cimentação Encher a luva conforme a seção de cimentação Luva do chumbador Aço de reforço de concreto Cabeça do chumbador (instalação típica mostrada – outros modelos podem ser aceitáveis)* Porca totalmente enroscada Observação: ACI 349 pode ser uma possível referência de desenho da cabeça do chumbador. Figura A-4 – Detalhe do Chumbador Típico Opção 2, Argamassa Derramada na Borda da Fundação Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 – Cimentação da Chapa de Apoio Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 5 - CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE APOIO SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES........................................................................................................................ 5-1 SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO......................... 5-1 2.1 Escopo ................................................................................................................................................ 5-2 2.2 Equipamentos para Uso Geral/Especial.............................................................................................. 5-2 2.3 Requisitos de Desenho e Dados.......................................................................................................... 5-2 2.4 Seleção da Argamassa ........................................................................................................................ 5-2 2.5 Juntas de Dilatação ............................................................................................................................. 5-2 2.6 Projeto da Chapa de Apoio ................................................................................................................. 5-2 2.7 Projeto de Argamassa para Equipamentos Auxiliares ........................................................................ 5-3 SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO................................................. 5-3 3.1 Escopo ................................................................................................................................................ 5-3 3.2 Equipamentos para Uso Geral/Especial.............................................................................................. 5-3 3.3 Precauções de Cimentação.................................................................................................................. 5-3 3.4 Cura da Fundação ............................................................................................................................... 5-3 3.5 Preparação dos Chumbadores............................................................................................................. 5-4 3.6 Preparação da Fundação ..................................................................................................................... 5-4 3.7 Formas de Cimentação ....................................................................................................................... 5-4 3.8 Verificação do Projeto da Chapa de Apoio......................................................................................... 5-4 3.9 Preparação das Chapas de Apoio........................................................................................................ 5-5 3.10 Compressores de Vaivém ................................................................................................................. 5-6 3.11 Reunião de Pré-Cimentação.............................................................................................................. 5-6 3.12 Configuração de Pré-Cimentação ..................................................................................................... 5-7 3.13 Mistura da Argamassa ...................................................................................................................... 5-7 3.14 Cimentação da Chapa de Apoio........................................................................................................ 5-7 3.15 Instruções de Pós-Cimentação .......................................................................................................... 5-8 3.16 Enchendo Vazios de Argamassa....................................................................................................... 5-8 SEÇÃO 4 – CHEKC-LISTS DE CIMENTAÇÃO ................................................................................... 5-9 4.1 Check-list de Configuração de Pré-cimentação da Instalação do Maquinário ................................... 5-9 4.2 Check-list de Colocação de Argamassa da Instalação do Maquinário ............................................. 5-12 4.3 Check-list de Pós-Cimentação da Instalação do Maquinário ........................................................... 5-13 ANEXO A – TABELA DE TORQUE DO CHUMBADOR.................................................................. 5-15 ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES E DESENHOS DE NIVELAMENTO ............................ 5-19 ANEXO C – ARRANJO TÍPICO DE CHAPA DE APOIO PARA EQUIPAMENTO DE USO ESPECIAL MONTADO NA CHAPA DE APOIO ................................................. 5-25 ANEXO D – NIVELAMENTO DA CHAPA DE APOIO PARA BOMBAS CENTRÍFUGAS HORIZONTAIS.................................................................................... 5-29 ANEXO E – INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DAS PLACAS DE FUNDAÇÃO ........... 5-35 ANEXO F - INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DAS CHAPAS DE APOIO PARA BOMBAS E EQUIPAMENTOS DE USO GERAL.............................................. 5-39 ANEXO G – COXINS DE NIVELAMENTO TÍPICO DA CHAPA DE APOIO ................................. 5-43 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 5 – CIMENTAÇÃO DA CHAPA DE APOIO Seção 1- Definições 1.1 De cimento: Um tipo de material de argamassa que é à base de cimento Portland. geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores de ar alternativos, e motores de carcaça NEMA. 1.2 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo proprietário final dos equipamentos para falar em nome dele com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.8 argamassa: Um material de epóxi ou cimento, usado para produzir um suporte uniforme da fundação, e elo de transferência de cargas para a instalação de maquinário giratório. Esse material é normalmente colocado entre a fundação de concreto de uma peça de equipamento e sua chapa de apoio. 1.3 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de instalação e procedimentos para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica o maquinário das instalações do usuário. 1.9 pino da argamassa: Um pino ou tarugo metálico usado para unir uma pasta de argamassa de epóxi à sua fundação de concreto, para evitar a separação em lâminas (ou levantamento das bordas) devido à dilatação térmica diferencial entre a argamassa e o concreto. 1.4 epóxi: Um tipo de material de cimentação que consiste em uma base de resina que é misturada com um agente de cura (endurecedor) e geralmente, um enchimento agregado. 1.10 caixa de alimentação: Um dispositivo usado para canalizar a argamassa para dentro de um orifício de enchimento da argamassa da chapa de apoio, de modo a produzir uma altura estática para ajudar no enchimento de todas as cavidades da chapa de apoio com argamassa. 1.5 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.11 chapa de apoio: Um dispositivo usado para prender o equipamento a fundações de concreto; inclui chapas de apoio e chapas de fundação. 1.6 usuário do equipamento: A organização encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.12 teste do tarugo: Um teste realizado em um instrumento ótico de nivelamento para assegurar que ele está corretamente ajustado e sua linha de visão coincide com o nível de terra real. 1.7 trem de equipamentos para uso geral: Aqueles trens que possuem elementos de uso geral. Em geral, eles são poucos, de tamanho relativamente pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles são projetados para aplicações onde as condições do processo não excederão 48 bar (700 libras por polegada quadrada) de pressão ou 205°C (400°F) de temperatura (excluindo turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não exceda 5000 revoluções por minuto (RPM). 1.13 trem de equipamentos para uso especial: Trens com equipamentos acionados que geralmente não são poucos, são de tamanho relativamente grande (potência) ou estão em serviço crítico. Essa categoria não está limitada pelas condições ou velocidade de operação. Observação: Os trens de equipamentos para uso especial serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de equipamento como uma turbina Norma API 612, compressor alternativo Norma API 618, engrenagem Norma API 613, compressor alternativo Norma API 617, ou equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser considerados como sendo de uso especial. Observação: Os trens de equipamento para uso geral possuem todos os elementos que são padrão do fabricante ou são cobertos por normas como as seguintes: ANSI/ASME B.73 bombas horizontais, pequenas Norma API 610 bombas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar, Norma API 677 engrenagens de uso Seção 2 – Projeto da Instalação da Cimentação do Maquinário Sistema é a palavra-chave. Uma fundação ou chapa de apoio mal projetada, ou técnicas incorretas de instalação, podem resultar em problemas crônicos dos equipamentos giratórios. Esses problemas incluem alta vibração, “atritos” do conjunto giratório, vida curta da vedação, e falhas mecânicas. Portanto, deve-se pensar em uma instalação de maquinário como um sistema, e não como um conglomerado de peças projetadas independentemente dentro de suas próprias orientações. 2.1 Escopo Argamassa é um material usado para encher o vazio entre a chapa de apoio ou chapa de fundação de uma peça de equipamento e a fundação correspondente. Esse material de enchimento produz suporte uniforme e um elo de transferência de carga entre o equipamento e sua fundação. Assim, o equipamento, a fundação, e eventualmente, a terra, se tornam um só sistema. 5-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Esta seção define os procedimentos mínimos recomendados, práticas e requisitos de projeto das chapas de apoio (chapas de fundação e chapas de base) de equipamentos cimentados. Em geral, as instruções fornecidas pelo fabricante da argamassa devem ser cuidadosamente seguidas. Quaisquer perguntas relativas ao projeto da cimentação da chapa de montagem devem ser encaminhadas ao representante nomeado do proprietário, antes de prosseguir. 2.2 Equipamentos de Uso Geral / Especial Esta seção serve para apontar os requisitos de projeto da cimentação relacionados com todo o maquinário. Requisitos adicionais do maquinário para uso especial são cobertos nos anexos, no fim deste capítulo. 2.3 Requisitos de Desenho e Dados O projetista deverá produzir desenhos detalhados do projeto da camada de argamassa para maquinários de uso especial. Os desenhos de assentamento da argamassa devem ser concluídos durante o projeto da engenharia e devem ser apresentados ao comprador para análise. Esses desenhos serão incluídos no pacote do projeto da fundação do maquinário. Os desenhos de projeto da cimentação (ou folhas de instruções típicas) devem fornecer todas as informações necessárias para a instalação dos equipamentos nas chapas de suporte. Essas informações devem incluir, mas não estão limitadas, ao seguinte: a. Localização da junta de dilatação. b. Cota até o topo da chama de apoio. c. Cota até o topo da argamassa. d. Materiais de cimentação e quantidades estimadas. e. Localização da bolsa de argamassa (se houver). f. Detalhes de formação da argamassa (que divergem do Anexo F) e cota da caixa de alimentação. g. Cimentação da placa de base e furos de suspiro. h. Localização e projeção do chumbador. i. Localizações e quantidade de pinos de argamassa (se usados). j. Requisitos de parafuso de calçamento e nivelamento. 2.4 Seleção da Argamassa A menos que seja especificado o contrário, todo maquinário deverá ser cimentado usando-se argamassas de epóxi. Observação 1: Normalmente, o epóxi tem mais de três vezes a resistência à compressão de argamassas de cimento, e tende a ter uma vida de serviço mais longa. As argamassas de epóxi resistentes ao ataque químico estão também disponíveis. Observação 2: As argamassas de cimento são adequadas como materiais de enchimento em aplicações menos exigentes onde a vibração, o carregamento dinâmico, e os extremos de temperatura, não preocupam. Esse tipo de argamassa geralmente é usado como enchimento no interior das placas de base de aço estrutural para aumentar o amortecimento e reduzir a transmissão de vibrações, ou para uso em equipamentos estáticos, onde a vibração não é uma preocupação. Além disso, as argamassas de cimento geralmente não são resistentes ao ataque de ácidos e produtos químicos. 2.4.1 O uso de argamassas de escoamento rápido deve ser limitado a aplicações onde a profundidade de derramamento da argamassa for inferior a 19 milímetros (3/4 polegada). A Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. redução da quantidade de agregado nas misturas de argamassa para melhorar as propriedades de escoamento não é permitida. As argamassas de epóxi de escoamento rápida não devem ser usadas, a menos que seja especificamente aprovado pelo usuário. Observação: Normalmente, as argamassas de escoamento rápido só são usadas para derramamentos inferiores a 40 milímetros (1 ½ polegadas). 2.4.2 Uma combinação em camadas de cimento anticontrátil e argamassa de epóxi pode ser usada para maquinário com placas de base grandes que possuem almas estruturas mais profundas do que 9 polegadas, como segue: a. A primeira camada para esse tipo de instalação deve ser argamassa de epóxi para uso geral, derramada até um nível que fique 25 milímetros (1 polegada) acima do fundo dos reforços internos da placa de base. b. A segunda camada deverá ser uma argamassa de cimento anticontrátil derramada até um nível que esteja a aproximadamente 50 milímetros (2 polegadas) do topo da plataforma da placa de base. c. A camada superior deverá ser uma argamassa de epóxi de uso geral, e deve ser derramada até o topo da placa de base. Observe que a camada seguinte para esse tipo de instalação não deve ser derramada até que a camada anterior esteja curada. 2.5 Juntas de Dilatação 2.5.1 As juntas de dilatação devem ser incluídas em grandes derramamentos de argamassa de epóxi, para reduzir a possibilidade de trincamento, especialmente quando diferenciais de temperatura da máquina para a argamassa de 30°C (50°F) forem encontrados. As juntas de dilatação devem ser colocadas a intervalos de aproximadamente 1,4 a 2,8 metros (4 a 6 pés) na fundação de argamassa. 2.5.2 As juntas de dilatação devem ser feitas de borracha de espuma de neoprene com células fechadas, e com 12 a 25 milímetros (1/2 a 1 polegada). O poliestireno pode ser usado também. Certifique-se de que o material da junta de dilatação é compatível com a argamassa. 2.5.3 As juntas de dilatação requerem vedação após a argamassa ter curado, com vedante emenda elástica de epóxi (borracha líquida) ou borracha de silicone (vulcanizável à temperatura ambiente). 2.6 Projeto da Chapa de Apoio Observação: A finalidade desta seção é fornecer ao projetista da fundação os critérios do projeto da chapa de apoio necessários para a instalação correta. 2.6.1 A menos que seja especificado o contrário, todos os equipamentos devem ser instalados em chapas de apoio. 2.6.2 Todas as placas de fundação for a dos cantos devem ter um raio mínimo de 50 milímetros (2 polegadas) (na visão do plano) para evitar o trincamento da argamassa da fundação, devido à concentração de tensões nos cantos. Todas as placas de base devem ter cantos com raios adequados ao modelo das mesmas. 2.6.3 Todos os furos dos chumbadores das chapas de apoio devem ter uma folga anular mínima de 3 milímetros (1/8 polegada) com o chumbador para permitir o alinhamento em campo das chapas de apoio. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 2.6.4 As chapas de apoio devem se estender pelo menos 25 milímetros (1 polegada) além dos três lados externos dos pés do equipamento. 2.6.5 As chapas de apoio devem ser equipadas com parafusos niveladores verticais, em oposição a calços ou cunhas. Calços e cunhas não devem ser usados. Observação: Calços e cunhas, se forem deixados no lugar após a cimentação, podem causar pontos “duros” que interferem com a capacidade da argamassa de fornecer suporte uniforme da base. Além disso, eles podem permitir a penetração da umidade e a resultante corrosão e quebra da argamassa em pedaços. 2.6.6 Porcas de ajuste da cota não são permitidas sob a chapa de apoio que será cimentada e se tornará uma parte permanente da fundação. Isso permite que a chapa de apoio seja sustentada pela argamassa, e não pelos dispositivos de nivelamento. 5-3 em cada seção de anteparo. Esses furos devem ficar localizados para permitir a cimentação sob todos os membros estruturais portadores de cargas. Quando for possível, os furos devem ser accessíveis para cimentação com os equipamentos instalados e devem ter bordas de abas levantadas de 12 milímetros (1/2 polegada). Furos de suspiro de pelo menos 12 milímetros (1/2 polegada) de tamanho devem ser fornecidos no ponto mais alto de, e em cada seção de anteparo da placa de base. Essas medidas permitem a colocação controlada da argamassa e a verificação que cada seção é cheia com argamassa. Observação: Em geral, furos de suspiro de aproximadamente 12 milímetros (1/2 polegada) de diâmetro em centros de 46 centímetros (18 polegadas0 devem ser fornecidos. 2.6.7 Macacos de rosca de nivelamento da chapa de apoio deve ser provida de coxins de nivelamento, como mostra o Anexo G. 2.6.10 Quando especificado, pinos de cimentação de vergalhões de cimento armado #6 devem ser providenciados em torno do perímetro da chapa de apoio em centros de 3 centímetros (6 polegadas) para evitar a separação em lâminas entre a fundação de concreto e a argamassa de epóxi. Os pinos de cimentação devem ser presos com epóxi com uma profundidade de encaixe mínima de 10 centímetros (4 polegadas) antes da instalação da argamassa na fundação. 2.6.8 Arranjos típicos de macacos de rosca em chapa de apoio para nivelamento, são mostrados nos Anexos E e F. 2.7 Projeto de Argamassa para Equipamentos Auxiliares 2.6.9 O fundo das placas de base entre os membros estruturais deve ser aberto. Quando a placa de base precisar ser cimentada, ela deve ser equipada com pelo menos um furo de cimentação tendo uma área desimpedida de pelo menos 0,01 metros quadrados (20 polegadas quadradas) e nenhuma dimensão inferior a 10 centímetros (4 polegadas) Quando especificado, consoles e outros deslizadores de equipamentos auxiliares devem ser instalados com derramamentos de argamassa composta como especifica o item 2.4.2. Seção 3 –Instalação da Cimentação do Maquinário 3.1 Escopo 3.3 Precauções da Cimentação Derramar argamassa de epóxi ou cimento sob o maquinário é apenas uma pequena parte de um serviço de cimentação. Muita preparação é necessária antes da argamassa ser realmente derramada. Essas preparações préargamassa podem fazer a diferença entre um serviço de cimentação que dura a vida útil do maquinário, ou apenas alguns meses ou anos. Esta seção define os procedimentos, práticas e inspeções mínimos recomendados para a instalação de chapas de apoio dos equipamentos cimentados (placas de fundação e placas de base). A finalidade destas instruções é fornecer orientações para a instalação de chapas de apoio cimentadas. Em geral, as instruções fornecidas pelo fabricante de argamassa deverão ser cuidadosamente seguidas. Todas as perguntas relativas à instalação da chapa de apoio e cimentação devem ser encaminhas ao representante nomeado pelo proprietário, antes de prosseguir. Durante a mistura, manuseio e instalação dos materiais de cimentação, as seguintes práticas mínimas devem ser empregadas: 3.2 Equipamentos de Uso Geral / Especial Esta seção visa apontar os procedimentos de construção com cimentação relacionados com todo o maquinário. Requisitos adicionais de maquinário para uso especial são cobertos nos anexos, no final deste capitulo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. a. Todas as Folhas de Instruções de Segurança do Material (MSDSs) devem estar disponíveis e os riscos correspondentes devem ser analisados com todo o pessoal da cimentação. b. Óculos de segurança ou protetores de rosto e aventais devem ser usados por todo o pessoal que mistura e derrama a argamassa. c. Luvas de proteção devem ser usadas por todo o pessoal envolvido com a operação de cimentação. d. Máscaras contra poeira ou respiradores (segundo os requisitos da MSDS) devem ser usados pelo pessoal exposto ao agregado antes da mistura. e. Água e sabão devem estar disponíveis para limpeza manual periódica, caso a necessidade surja. f. Algumas argamassas de epóxi apresentam uma reação exotérmica muito forte e a possibilidade de queimas térmicas existem. Deve-se tomar cuidado com relação a isso. 3.4 Cura da Fundação Examine o tempo de cura da fundação antes de prosseguir com o preparo para cimentação. A fundação deverá ser curada por sete dias no mínimo, conforme ACI Não deve ser usado para Revenda. 5-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 301 antes da preparação da argamassa. A argamassa de epóxi nunca deve ser derramada em concreto “verde” ou nãocurado. O concreto deve também ser exposto a um período de secagem para assegurar que os capilares estão livres de umidade e irão fornecer a ligação adequada da argamassa. 3.5 Preparação dos Chumbadores 3.5.1 Certifique-se que os gabaritos, se forem comprados, devem ter sido usados para localização dos chumbadores. 3.5.2 Verifique se as luvas dos chumbadores estão limpas e secas, e se foram cheias com um material moldável não aglutinante. Esse material irá evitar o acúmulo de água nas luvas dos chumbadores e é suficientemente maleável para permitir pequenos movimentos dos chumbadores, se for necessário. Observação: As luvas de chumbadores não servem para fornecer movimento suficiente para permitir o desalinhamento aproximado de chumbadores com seus furos das chapas de apoio. O movimento lateral para fins de alinhamento não deve exceder 6,5 milímetros (1/4 polegada). 3.5.3 As roscas dos chumbadores devem ser cobertas com fita para tubos ou outro meio adequado para mantê-las limpas e evitar que qualquer dano ocorra durante a operação de raspagem e cimentação. 3.5.4 Todos os locais de chumbadores, projeções e diâmetros devem ser verificados em campo para corresponder ao padrão do furo dos chumbadores antes da cimentação. 3.6 Preparação da Fundação 3.6.1 Uma cobertura protetora contra intempéries pode ser necessária durante condições inclementes do tempo. Vento, sol, chuva e temperaturas ambiente têm efeitos definidos sobre a qualidade de uma instalação de cimentação. Durante o tempo quente, a fundação e os equipamentos devem ser cobertos com um abrigo, para impedir que a argamassa não curada seja exposta à luz solar direta, bem como ao orvalho, neblina ou chuva. Em tempo frio, uma cobertura adequada para permitir que a fundação fique completamente encerrada deverá ser construída. Uma fonte de aquecimento por convecção deve ser providenciada de modo a elevar a temperatura de toda a fundação e dos equipamentos acima de 18°C (65°F) por 48 horas no mínimo, antes e após a cimentação. 3.6.2 Nas áreas que serão cobertas com argamassa, a fundação deve ser preparada por raspagem de toda a matéria leitosa (concreto de má qualidade) e concreto danificado ou encharcado com óleo até o agregado aproximado fraturado exposto. Um mínimo de 25 milímetros (1 polegada) de concreto deve ser removido nesse processo de raspagem até uma profundidade que permita um vão livre de 25 a 50 milímetros (1 a 2 polegadas) (mínimo) entre o concreto e o fundo da placa da fundação. A escarificação da superfície com uma pistola de agulha ou ferramenta de escovamento ou jateamento com areia para remover a matéria leitosa da fundação, é inaceitável. A raspagem e remoção do concreto não deve ser realizada com ferramentas pesadas, como britadeiras, pois elas podem danificar a integridade estrutural da fundação. Um martelo de raspagem com uma broca de formão é a ferramenta preferida para este fim. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3.6.3 Quando for possível, a espessura vertical da argamassa de epóxi na borda da fundação deve ser igual a ou maior do que a distância entre a borda da fundação e a periferia da placa de base. Para fundações de maquinário onde a argamassa se estende para a borda do concreto, os cantos do concreto devem ser escavados para formar um chanfro de 45 graus e 50 milímetros (2 polegadas) no mínimo. As formas de argamassa devem ser colocadas de modo a permitir o enchimento correto da área do chanfro. Observação: A finalidade do chanfro da fundação de concreto é fornecer um plano de corte na interface de argamassa com concreto, para evitar a separação em lâminas. 3.6.4 A fundação deve ser mantida livre de contaminação por óleo, sujeira, água, etc., após ela ter sido preparada para cimentação. Lâminas protetoras (como lâminas de polietileno limpo) devem ser usadas para cobrir as superfícies preparadas quando o trabalho não estiver em andamento. 3.6.5 Quando a escavação da superfície estiver concluída, a fundação deverá ser inteiramente varrida e soprada com ar, para eliminar toda a poeira com ar limpo, seco e isento de óleo. 3.7 Formas de Argamassa 3.7.1 Todas as formas de argamassa devem ser construídas de materiais de resistência adequada e firmemente presas e vedadas para suportar a pressão do líquido e as forças desenvolvidas pela argamassa durante a colocação. 3.7.2 As formas de argamassa devem ser presas à fundação ou ao pavimento com chumbadores. A colocação de pregos por meios mecânicos não é permitida. 3.7.3 As superfícies internas de todas as formas de argamassa devem ter três camadas de cera de cola aplicadas para impedir a aderência da argamassa. A cera líquida ou em óleo não é permitida. 3.7.4 As formas de argamassa devem ser corretamente vedadas para impedir o vazamento da argamassa. Os vazamentos de argamassa não vedam sozinhos. A borracha de silicone vulcanizável à temperatura ambiente (RTV) ou betuminosa pode ser usada para este fim. 3.7.5 As formas de argamassa devem ter tiras chanfradas de 45 graus com 25 milímetros (1 polegada) em todos os cantos e na superfície horizontal da argamassa. Observação: Todas as bordas chanfradas necessárias na argamassa devem ser incorporadas nas formas, pois a argamassa de epóxi não pode ser facilmente cortado nem aparado depois que endurece. 3.8 Verificação do Projeto da Chapa de Apoio 3.8.1 A menos que a cimentação direta tenha sido especificada, verifique se todos os equipamentos devem ser instalados nas chapas de apoio e se nenhuma parte do equipamento deve ser diretamente cimentada. 3.8.2 Verifique se todos os cantos externos da chapa de apoio possuem um raio mínimo de 50 milímetros (2 polegadas) com evitar o trincamento da argamassa da Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 fundação, devido à concentração de esforço nos cantos. Todas as arestas afiadas devem ser quebradas. 3.8.3 Verifique se todos os furos de chumbadores da chapa de apoio têm uma folga anular mínima de 3 milímetros (1/2 polegada) para permitir o alinhamento em campo das chapas de apoio. 3.8.4 Verifique se todas as bombas e todas as outras placas de base pequenas foram equipadas com parafusos niveladores verticais, em oposição a cunhas ou calços, os quais não devem ser usados. Observação: Calços e cunhas, se forem deixados no lugar após a cimentação, podem causar pontos “duros” que interferem com a capacidade da argamassa de fornecer suporte uniforme da base. Além disso, eles podem permitir a penetração da umidade e a resultante corrosão e quebra da argamassa em pedaços. 3.8.5 Verifique se as placas de base foram equipadas com um furo de enchimento de argamassa de 10 centímetros (4 polegadas) (mínimo) no centro de cada seção de anteparo com um furo de suspiro de 12 milímetros (1/2 polegada) perto de cada canto da seção. Isso permite a colocação controlada da argamassa e a verificação se cada seção fica cheia de argamassa. 3.8.6 Verifique se as chapas de apoio possuem furos de argamassa e suspiros suficientes em cada compartimento, para permitir a cimentação adequada. Observação: Em geral, furos de suspiro de aproximadamente 12 milímetros (1/2 polegada) de diâmetro em centros de 45 centímetros (18 polegadas) devem ser providenciados. 3.8.7 Verifique se porcas de ajuste da cota sob a placa base que serão cimentadas e se tornarão parte permanente fundação, não foram fornecidas. Isso permite que a placa base seja apoiada pela argamassa e não pelos dispositivos nivelamento. de da de de 3.8.8 Verifique se macacos de rosca de nivelamento da placa de base forem equipados com coxins de nivelamento de aço inoxidável. 3.8.9 Verifique se todas as soldas das placas de base são contínuas e isentas de trincas. 3.8.10 Verifique se todos os furos de derramamento de argamassa e de suspiro estão accessíveis. 3.9 Preparação das Placas de Apoio 3.9.1 PREPARAÇÃO DA CHAPA DE APOIO 3.9.1.1 Óleo, graxa e sujeira devem ser eliminados de todas as superfícies de cimentação das chapas de apoio. Esses materiais podem ser removidos com uma limpeza com solvente. As superfícies de cimentação da chapa de apoio devem ter sido preparadas e estar prontas para instalação pelo fabricante do maquinário; caso contrário, elas devem ser preparadas como segue: As chapas de apoio devem ser jateadas até “quase metal branco” para remover todo ferrugem ou carepa. Deve-se ter o cuidado de evitar danos às superfícies superiores usinadas da chapa de apoio. A limpeza Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 5-5 final deve ser feita com um solvente aprovado pelo proprietário. Álcoois minerais não podem ser usados para este fim devido ao resíduo oleoso. Todas as faces de cimentação da “chapa de apoio” devem então ser imediatamente cobertas com revestimento “compatível com argamassa” na preparação para colocação da argamassa. Observação 1: Escorvadores de epóxi têm uma vida limitada após a aplicação. O fabricante da argamassa deve ser consultado para garantir a preparação em campo correta das chapas de apoio para ligação satisfatória da argamassa. Observação 2: Para chapas de base com membros estruturais que se entrelaçam, o jateamento com areia do fundo da base normalmente não é necessário. Essas chapas de base dependem do entrelaçamento dos perfis estruturais dentro da argamassa, ao contrário da ligação entre a argamassa e o revestimento. 3.9.1.2 Os macacos de rosca da chapa de apoio devem ser generosamente cobertos com cera ou graxa, para evitar a aderência da argamassa. Ceras líquidas ou a óleo não são permitidas. Deve-se tomar cuidado para evitar que a cera entre em contato com a argamassa. 3.9.1.3 Todos os furos diversos das chapas de apoio (como os furos protetores de acoplamento) devem ser tamponados, para evitar a entrada de argamassa. Todos os tampões devem ser cobertos com cera para evitar a aderência da argamassa. 3.9.1.4 Certifique-se que todo o equipamento está isolado e em condição livre de tensões, com todas as tubulações, conduítes, etc. desconectados. 3.9.2 JUNTAS DE DILATAÇÃO 3.9.2.1 As juntas de dilatação devem ser feitas de borracha de espuma de neoprene com células fechadas (poliestireno também pode ser usado) e 25 milímetros (1 polegada) de espessura e devem ser colocadas a intervalos de 1,4 a 2,8 metros (4 a 6 pés) alinhados com os chumbadores e perpendiculares à linha central da placa de base. 3.9.2.2 As juntas de dilatação devem ser “coladas” na posição, antes do derramamento de argamassa com borracha de silicone (RTV) ou vedante de emenda de epóxi (borracha líquida). 3.9.3 INSTALAÇÃO E PLACA DA FUNDAÇÃO NIVELAMENTO DA 3.9.3.1 Todas as cotas da placa da fundação devem ser ajustadas de acordo com os desenhos da construção. Em instalações de placas de fundação múltiplas, uma das placas é escolhida como de “referência” com relação á cota. Essa placa de “referência” geralmente é aquela que fica sob o equipamento, exigindo conexões de “processo”. 3.9.3.2 No mínimo, a placa da fundação deve ser ajustada com um nível mestre ou um nível de precisão de bancada. Os níveis devem ser sempre checados antes do começo do processo de nivelamento da placa, verificando-se a repetibilidade durante a inversão em 180 graus. 3.9.3.3 Todas as outras placas da fundação são então instaladas e niveladas com relação á placa de referência. As cotas individuais da placa da fundação devem ser ajustadas para uma tolerância de 20,06 milímetros (20,0025 polegadas) com relação à placa de referência. Não deve ser usado para Revenda. 5-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.9.3.4 O nível da placa da fundação deve ser ajustado longitudinalmente e transversalmente até e inclusive 40 micrometros por metro (0,0005 polegadas por pé) com até 13 micrometros no máximo (0,005 polegadas) de diferença de cota entre dois pontos quaisquer tomados sobre uma placa individual da fundação. Além disso, cada par de placas da fundação (quando mais de uma placa for usada sob uma peça de equipamento individual) deve ter a mesma cota até e inclusive 13 micrometros (0,005 polegadas). 3.9.3.5 O nível da placa da fundação pode ser conseguido ajustando-se os macacos de parafuso, calçando-se em baixo das placas da fundação, ou cunhas duplas com parafusos de ajuste e depois acomodando o chumbador para prender a placa da fundação no lugar. Porcas de ajuste da cota não são permitidas sob a placa de base que serão cimentadas e se tornarão parte permanente da fundação. Isso permite que a placa de base seja apoiada pela argamassa, e não pelos dispositivos niveladores. 3.9.3.6 A cota final e o nível de todas as placas de fundação devem ser ajustados com um nível de inclinação de precisão, e uma escala de precisão. Para balancear o comprimento da distância de visão, o nível inclinado deve ser ajustado perto da fundação, até um raio de 6 metros (20 pés) de todas as placas da fundação. Um teste de tarugo do instrumento antes do começo do nivelamento, é essencial. 3.9.3.7 Todos os calços usados nas subplacas da fundação devem ser de aço inoxidável tipo 300s Norma AISI. 3.9.3.8 Para instalações de equipamentos onde estes são parafusados nas placas da fundação antes da cimentação, uma verificação inicial do alinhamento, de acordo com a seção de alinhamento deste documento, deverá ser executada para checar se o espaçamento do acoplamento e o alinhamento final podem ser conseguidos sem modificar os parafusos de sujeição ou os pés da máquina. 3.9.3.9 Todas as indicações de nível devem ser medidas e registradas nas folhas de informações. Folhas de informações típicas para este fim são mostradas nos Anexos B-1 até B-3. 3.9.4 INSTALAÇÃO E NIVELAMENTO DA PLACA DE BASE (BOMBAS API 610 E ASME, E EQUIPAMENTOS PARA USO GERAL) 3.9.4.1 Todas as cotas da placa de base devem ser ajustadas segundo os desenhos da construção. 3.9.4.2 Antes da cimentação, uma verificação inicial do alinhamento de acordo com a seção de alinhamento deste documento, deverá ser executada para checar se o espaçamento do acoplamento e o alinhamento final podem ser conseguidos sem modificar os parafusos de sujeição ou os pés da máquina. 3.9.4.3 No mínimo, o nível da placa de base deve ser ajustado com um nível mestre ou um nível de precisão de bancada. Os níveis devem ser sempre checados antes do começo do processo de nivelamento da placa, verificando-se a repetibilidade durante a inversão em 180 graus. Todas as medições do nível da placa de base devem ser feitas sobre as superfícies de montagem dos equipamentos. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3.9.4.4 As faces de apoio da placa de base do equipamento devem ser niveladas longitudinalmente e transversalmente até e inclusive 200 micrometros por metro (0,002 polegadas por pé) para bombas API 610 e até inclusive 400 micrometros por metro (0,005 polegadas por pé) para equipamentos de uso geral e bombas ASME. 3.9.4.5 O nivelamento da placa de base é conseguido ajustando-se os macacos de parafuso e depois acomodando o chumbador para prender a placa da fundação no lugar. 3.9.4.6 Todas as indicações de nível devem ser medidas e registradas nas folhas de informações. Folhas de informações típicas para este fim são mostradas no Anexo B no final desta seção. 3.10 Compressores Alternativos 3.10.1 Para compressores alternativos cimentados diretamente e para aquelas instalações onde a placa da fundação é parafusada ao fundo do carter antes da cimentação, o alinhamento deve ser verificado e registrado antes do derramamento da argamassa. São de particular importância as seguintes indicações de alinhamento: a. Nível da carcaça. b. Desvio da alma do virabrequim (o ideal é que seja zero). Como regra geral, o desvio da alma não deve exceder 100 micrometros por metro ( 0,0001 polegadas por polegada) de percurso do pistão. c. Folga lateral de virabrequim com mancal (isso fornece uma indicação do alinhamento do virabrequim com mancal no plano horizontal). d. Folga do vão - livre de rotor com estator, em motores de um só mancal (isso deve ser igual em todo o motor). e. Alinhamento do acoplamento em motores de dois mancais. 3.10.2 Os parafusos de sujeição da carcaça do compressor devem ser acomodados (sem aperto total) para prender a carcaça na posição durante a cimentação. 3.10.3 Após a carcaça ter sido nivelada e alinhada, ela deve ser deixada assentar por 24 horas, antes de começar a cimentação. As indicações de nível e alinhamento da carcaça devem ser checadas novamente antes da cimentação. 3.11 Reunião de Pré-Cimentação 3.11.1 Uma reunião de pré-cimentação deve ser realizada pelo menos um dia antes do derramamento de argamassa, para entender e concordar com os procedimentos, para assegurar que todos os materiais necessários estão à mão, e para esclarecer responsabilidades de cimentação. As partes presentes a essa reunião devem incluir, no mínimo, o representante técnico do fabricante da argamassa, o representante nomeado do maquinário, o supervisor encarregado da atividade de cimentação, os supervisores encarregados de apoiar as atividades de cimentação (como andaimes e operários), o coordenador dos materiais de cimentação, e um representante de segurança da área. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 Observação: Normalmente, essa reunião é feita para equipamentos de uso especial ou antes do derramamento da argamassa em fundações para um grupo de equipamentos semelhantes. 3.11.2 Durante a reunião de pré-cimentação, planos de contingência devem ser desenvolvidos, tais como de que forma o serviço será realizado (ou adiado) no caso de clima rigoroso. 3.11.3 Durante a reunião, deve ficar claro que uma vez começado o derramamento da argamassa, ela deve continuar sem interrupção até a conclusão. 3.11.4 Um representante do fabricante de argamassa é recomendado se o pessoal da instalação não estiver familiarizado com os materiais da cimentação, as formas, a instalação, etc., ou se um trem de equipamentos para uso especial estiver sendo instalado. fornecer acesso adequado para as aberturas de furos de cimentação da placa de base. 3.12.7 Torne a checar a cota e o nível de todas as placas de apoio, imediatamente antes da cimentação. 3.12.8 Certifique-se que o material de cimentação está em recipientes limpos, secos e fechados, e foi guardado a uma temperatura de aproximadamente 21ºC (75ºF) por 48 horas antes da cimentação. 3.12.9 Certifique-se que todas as faces da fundação e de metal estão dentro da faixa de temperatura de 18-32°C (6590ºF). 3.12.10 Certifique-se que uma quantidade suficiente de materiais de cimentação estejam à mão no local de trabalho para completar o serviço (15-25 por cento a mais). 3.12.11 Certifique-se que ferramentas limpas, equipamentos de mistura e estão à mão no local de trabalho. 3.12 Preparação antes da Cimentação 3.12.1 Remova todo o acúmulo de poeira e sujeira da superfície preparada para cimentação, com ar limpo, seco e isento de óleo. 3.12.2 Verifique se as placas de apoio estão firmemente instaladas e se as porcas dos chumbadores estão apertadas, antes da aplicação de argamassa, para assegurar que elas não sairão da posição. 3.12.3 Antes da colocação da argamassa, a área entre o topo das luvas de chumbadores e o fundo das chapas de apoio deve ser cheia com um material moldável macio (como espuma para isolamento de tubos) para excluir a argamassa, como é mostrado nos Anexos E e F. Isso é para garantir que as luvas dos chumbadores não se enchem de argamassa e que os chumbadores têm liberdade de movimento (para correção de pequenos alinhamentos e estiramento do parafuso) dentro dos limites de suas luvas. As roscas dos chumbadores devem poder ser protegidas com fita de tubos, ou outro meio adequado. 3.12.4 Verifique a cota da forma de argamassa, para certificar-se que a superfície superior da argamassa corresponderá à cota mostrada nos desenhos de construção. Normalmente, a cota até o topo da argamassa se estende a meia espessura da placa da fundação. 3.12.5 A menos que seja especificado o contrário, nas placas de base de bombas, a bomba e o motor devem ser retirados da base, a fim de dar acesso aos furos de argamassa e facilitar o nivelamento. Observação: As vantagens de remover bomba e motor são as seguintes: - As chapas de base são facilmente niveladas, usando os coxins de suporte usinados para checar o nivelamento, sem distorção das placas de base. - O acesso aos furos de argamassa para cimentação é melhorado. - Com placas de base inclinadas, o vazamento do furo de suspiro mais baixo é controlado mais facilmente. - A retirada de argamassa da bomba e do motor não é necessário. - A limpeza das chapas de base é mais fácil. 3.12.6 A menos que seja especificado o contrário pelo usuário, nos equipamentos de uso geral, o maquinário e seu motor devem ser removidos da placa de base antes da cimentação quando o aceso da superfície de nível não permitir a medição do nível e/ou quando for necessário Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 5-7 3.12.12 Certifique-se que as Folhas de Informação de Segurança do Material e os requisitos de proteção do pessoal foram revistas com todo o pessoal da cimentação. 3.13 Mistura da Argamassa 3.13.1 Unidades parciais de epóxi, resinas, endurecedor ou agregado não devem ser usadas. 3.13.2 A resina e o endurecedor devem ser misturados a 200260 rpm conforme o tempo especificado pelo fabricante da argamassa, antes de introduzir o agregado. Não deve haver ar preso na mistura de resina/endurecedor. 3.13.3 Sacos cheios de agregado devem ser lentamente adicionados ao líquido misturado de resina/endurecedor e suficientemente misturados até umedecer completamente o agregado. 3.13.4 A argamassa deve ser misturada em um misturador portátil em baixa velocidade (15 – 20 rpm) (não use betoneira de concreto). Para pequenas colocações, a argamassa pode ser misturada em um carrinho de mão limpo com uma enxada. 3.14 Cimentação da Placa de Apoio 3.14.1 Cimente as placas de apoio segundo as instruções do fabricante de argamassa. 3.14.2 Para aplicar a argamassa, comece em uma extremidade das formas e encha completamente a cavidade, enquanto avança na direção da outra extremidade. Isso irá evitar a retenção de ar. Não vibre a argamassa como forma de ajudá-la a fluir, pois isso tende a separar o agregado do aglutinante da resina. O uso limitado de ferramentas de empurrar pode ser realizado para ajudar a distribuir a argamassa, usando golpes longos em vez de curtos. Não é permitido bater a argamassa violentamente. 3.14.3 O volume usado de argamassa deve ser verificado contra o volume estimado da cavidade. Esta é uma boa forma de verificar se há bolsas de ar e enchimento insuficiente. 3.14.4 Examine frequentemente se há vazamentos de argamassa. Os vazamentos não se vedam sozinhos, e se não forem interrompidos, causarão vazios. Não deve ser usado para Revenda. 5-8 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.14.5 Para equipamentos de uso especial, uma amostra da argamassa deve ser obtida para cada mistura de lote (um copo cheio de poliestireno) para teste de resistência à compressão. Todas as amostras devem ser rotuladas e seus locais de colocação anotados. 3.14.6 Uma checagem final da cota e do nível da placa da fundação deve ser feita antes da pega da argamassa. 3.14.7 Bolhas de ar que sobem até a superfície da argamassa de epóxi podem ser removidas, borrifando-se levemente a superfície com solvente de limpeza do fabricante da argamassa. 3.14.8 Se necessário, pode-se passar colher de pedreiro ou vassoura na face exposta da argamassa quando ela estiver em um estado pegajoso, para produzir uma superfície nãodeslizante. O uso de colher de pedreiro e vassoura deve ser realizado de uma maneira que evite a mistura excessiva do solvente para dentro da superfície da argamassa. 3.14.9 Remova todas as caixas de alimentação de argamassa após a pega da mesma ter sido suficiente. Não tampe nenhum furo de enchimento ou de suspiro da placa de base até que a argamassa tenha secado (isso pode causar a distorção da base, devido à dilatação da argamassa). 3.15 Instruções para Após a Cimentação 3.15.1 Normalmente, três dias após a argamassa ter sido colocada, ela deve ter dureza suficiente para remover os macacos de parafuso e as formas. Isso irá garantir que a argamassa tenha obtido a maior parte de sua resistência e dureza. Observação: A argamassa é de dureza suficiente se um prego barato de acabamento não puder ser introduzido na superfície da mesma. 3.15.2 Placas de apoio que assentam de modo desigual e/ou além da tolerância de nível especifica, devem ser corrigidas. A correção do nível poderá incluir a remoção e a nova cimentação ou usinagem em campo das superfícies de apoio dos equipamentos. 3.15.3 Os furos dos macacos de parafuso da placa de apoio devem ser cheios com um material vedante flexível (não é argamassa) como borracha de silicone vulcanizável em temperatura ambiente (RTV) ou com parafusos prisioneiros curtos que não sobressaem abaixo dos furos roscados da placa de apoio. 3.15.4 Verifique a suavidade da argamassa. Isso pode ser feito colocando-se um indicador de mostrador magnético sobre a placa da fundação (relativo à fundação de concreto) e checando-se qualquer movimento, como quando cada chumbador é folgado e reapertado. O movimento da placa da fundação não deve ultrapassar 20 micrometros (0.001 polegada). Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3.15.5 Após a cura da argamassa, as juntas de dilatação devem ser vedadas com vedante de emenda elástica de epóxi ou borracha de silicone (RTV). 3.15.6 Todo o topo da fundação do maquinário deve então ser pintado com uma camada protetora não deslizante compatível com a argamassa, para proteger a tampa da fundação contra óleo e os elementos. Esse revestimento deverá se estender a partir to topo da fundação pelo menos 45 centímetros (18 polegadas). 3.15.7 Lubrifique todas as roscas dos chumbadores de forma generosa e aperte estes últimos segundo as recomendações do fabricante. A Tabela A-1 do Anexo A pode ser usada como uma guia se as informações do fabricante não estiverem disponíveis. 3.15.8 Todas os chumbadores devem ter penetração total da porca e 2 ½ roscas sobressaindo acima da porca do chumbador. 3.16 Enchimento de Vazios de Argamassa 3.16.1 Após a cura da argamassa, verifique se há vazios batendo de leve na plataforma superior da chapa de apoio. Marque as áreas com vazios para permitir a identificação correta durante o enchimento. Um ruído sólido indica uma boa área de argamassa, enquanto um ruído oco, semelhante ao de um tambor, indica um vazio que requer enchimento. 3.16.2 As áreas vazias devem ser cheias abrindo-se furos NPT nos cantos opostos de cada área vazia. Um furo deve ser aberto em cada vazio para instalação de um graxeiro de 1/8 NPT; os outros furos servem de suspiros. A argamassa é então bombeada para dentro de cada vazio, com uma pistola apropriada, até a argamassa emergir pelos furos de suspiro. 3.1 6.3 Deve-se tomar cuidado ao encher vazios, pois as altas pressões criadas pela pistola de argamassa pode levantar ou deformar a placa de base. Portanto, é extremamente importante que a argamassa e os furos de suspiro tenham comunicação entre si. Uma garrafa de apertar cheia de ar pode ser usada para testar a comunicação soprando-se ar dentro do furo para argamassa e observando a saída do ar pelo furo de suspiro (não use ar sob alta pressão). O indicador de mostrador deve ser usado também para monitorar o movimento da placa de base durante o enchimento de vazios. Retire todos os graxeiros ao terminar. 3.16.4 Limpe a argamassa derramada com o solvente aprovado pelo fabricante. 3.16.5 Após a cura da argamassa do vazio, torne a verificar a placa de base, para ter certeza de que todos os vazios estão cheios de argamassa. Se ainda existirem áreas vazias repita o procedimento de perfuração e bombeamento conforme a necessidade. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-9 Seção 4 – Check-lists de Cimentação 4.1 Check-list de configuração de précimentação da Instalação do Maquinário INICIAIS/DATA Preparo do Chumbador ___ ___ 3.5.2 As luvas dos chumbadores estão limpas e secas e cheias com um material moldável não aglutinante. Os chumbadores não estão 3.5.2 ___ ___ inclinados nem atarraxados e são perpendiculares com relação ao fundo da placa de base/placa de fundação. ___ ___ 3.5.3 As roscas dos chumbadores da fundação não estão avariadas. As roscas dos chumbadores 3.5.3 ___ ___ da fundação foram enroladas com fita para tubos para proteção. Todos os locais de 3.5.4 ___ ___ chumbadores e projeções foram verificados. Preparação da Fundação ___ ___ ___ ___ 3.6.1 3.6.2 ___ ___ 3.6.2 ___ ___ 3.6.2 ___ ___ 3.6.3 ___ ___ 3.6.4 Uma cobertura adequada de proteção contra intempéries foi construída sobre as áreas a serem cimentadas. A fundação de concreto é tornada áspera e todo o material leitoso é removido, para uma boa liga da argamassa. A espessura mínima da argamassa sob qualquer parte da placa de base/placa da fundação deve ser de 25 a 50 milímetros (1-2 polegadas. A fundação está livre de trincas estruturais. Todas as formas de argamassa foram equipadas com tiras chanfradas de 25 milímetros (1 polegada) 45 graus nos cantos verticais e bordas horizontais. As áreas de colocação de concreto devem estar limpas e isentas de óleo, poeira e umidade. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. INICIAIS/DATA Formas de Argamassa ___ ___ 3.7.1 ___ ___ 3.7.3 ___ ___ 3.7.4 ___ ___ 3.7.5 As formas de argamassa são de resistência adequada para suportar o material. As faces internas da argamassa têm três camadas de cera aplicadas. As formas de argamassa foram vedadas com a fundação, para evitar vazamentos. As formas de argamassa possuem tiras chanfradas em 45 graus de 25 milímetros (1 polegada) em todos os cantos verticais e na face horizontal da argamassa. Verificação do Projeto da Placa de Apoio ___ ___ 3.8.2 ___ ___ 3.8.3 ___ ___ 3.8.4 ___ ___ 3.8.5 ___ ___ 3.8.6 ___ ___ 3.8.7 ___ ___ 3.8.8 Não deve ser usado para Revenda. A placa de base/placa da fundação tem cantos com raios de 50 milímetros (2 polegadas0 no mínimo. Os chumbadores têm folga anular de 3 milímetros (1/8 polegada) nos furos da placa de base e da placa da fundação. Todas as placas de base de bombas e outras placas pequenas foram equipadas com parafusos niveladores verticais. As placas de base foram equipadas com um furo de 10 centímetros (4 polegadas) no mínimo para enchimento de argamassa no centro de cada seção de anteparo e um furo de suspiro de 12 milímetros (1/2 polegadas). As placas de base possuem furos suficientes de suspiro e para argamassa em cada compartimento para permitir a cimentação correta. Porcas de ajuste da cota não devem ser permanentemente cimentadas. Os macacos de parafuso de nivelamento da placa de base foram providos de coxins de nivelamento de aço inoxidável. 5-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 NICIAIS/DATA Preparação da Placa de Apoio 3.8.9 As soldas das placas de base são contínuas e livres de fissuras. Todos os pontos de 3.8.10 ___ ___ colocação de argamassa e orifícios de ventilação estão acessíveis. Preparação da Placa Base ___ ___ 3.9.1.1 A placa de base/da fundação foi jateada e todas as faces de cimentação foram preparadas de acordo com as recomendações do fabricante. Três camadas de cera foram 3.9.1.2 ___ ___ aplicadas em todas as superfícies onde a ligação da argamassa não é desejada. Essas superfícies incluem macacos de parafuso, formas de argamassa e parafusos protetores de acoplamentos. ___ ___ ___ ___ 3.9.1.3 ___ ___ 3.9.1.4 Todos os furos das placas de apoio diversas estão tampados, para evitar a entrada de argamassa. O equipamento a ser cimentado está isolado e em um estado livre de tensões com toda tubulação, conduítes, etc., desconectados. INICIAIS/DATA Instalação e Nivelamento da Placa da Fundação ___ ___ 3.9.3.9 Instalação e Nivelamento da Placa de Apoio para Bombas ASME e API 610 e Equipamento de Uso Geral ___ ___ 3.9.4.1 Todas as cotas da placa de base ajustadas segundo os desenhos da construção. ___ ___ 3.9.4.2 ___ ___ 1.9.4.5 Um alinhamento preliminar do equipamento foi feita. Todas as superfícies da placa de base estão niveladas segundo a especificação, e as Folhas de Informações assinadas para registro do nível foram preenchidas. Preparação da Pré-cimentação ___ ___ 3.12.1 Todas as superfícies em contato com a argamassa estão limpas, secas e isentas de óleo. ___ ___ 3.12.2 ___ ___ 3.12.3 ___ ___ 3.12.4 ___ ___ 3.12.8 As porcas dos chumbadores foram acomodadas na posição para evitar flutuação da placa de base/placa da fundação. As luvas dos chumbadores foram cheias com um material moldável macio. A argamassa da cota concorda com os desenhos da construção. O material de cimentação está em recipientes limpos, secos e fechados, e foi guardado a uma temperatura de aproximadamente 21ºC (75ºF) por 48 horas antes da cimentação. Juntas de Expansão ___ ___ 3.9.2.1 ___ ___ 3.9.2.2 ___ ___ Juntas de dilatação colocadas a intervalos de 1,4 a 2.8 metros (4 a 6 pés); Juntas de dilatação instaladas de modo que elas não se movimentarão quando a argamassa for colocada. Instalação e Nivelamento da Placa da Fundação ___ 3.9.3.1 A cota até o topo da placa de base do equipamento ou placa da fundação mencionada no benchmark civil está de acordo com o desenho da cimentação da construção. Todos os calços usados nas 3.9.3.7 ___ subplacas de fundação são de aço inoxidável do tipo 300 Norma AISI. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Todas as superfícies da placa de base ou placa da fundação estão niveladas segundo a especificação e Folhas de Informações assinadas para registro do nível foram preenchidas. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-11 INICIAIS/DATA Preparação da Pré-cimentação (continuação) ___ ___ 3.12.9 Todas as superfícies da fundação e de metal estão dentro da faixa de temperatura de 18-32ºC (65-90ºF). ___ ___ 3.12.10 Quantidade suficiente de materiais de cimentação estão à mão na área de trabalho, para completar a tarefa (15-25 por cento a mais). ___ ___ 3.12.11 Ferramentas limpas, equipamento de mistura e suprimentos de segurança estão disponíveis no local de trabalho. ___ ___ 3.12.12 As Folhas de Informações de Segurança dos Materiais e os requisitos de proteção do pessoal foram revistos com todo o pessoal da cimentação. NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________ INSPETOR DE CIMENTAÇÃO_______________________________________DATA _______________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 4.2 Check-list de Colocação da Argamassa da Instalação do Maquinário INICIAIS/DATA Cimentação da Placa de Apoio ___ ___ INICIAIS/DATA ___ ___ Temperatura ambiente no começo da colocação da argamassa ______ ºC (ºF). ___ ___ A reunião de pré-cimentação foi A argamassa é colocada dentro de sua vida útil de recipiente. Hora do começo da colocação: ____________ Hora do fim da colocação: _________________ Nenhum vibrador é usado para facilitar a colocação da argamassa. ___ ___ 3.14.2 ___ ___ 3.14.2 A velocidade de colocação da argamassa é lenta o bastante para permitir que o ar escape. misturados a 200-250 rpm durante o tempo especificado e nenhum ar preso é indicado. ___ ___ 3.14.3 O volume utilizado de argamassa está de acordo com o volume estimado da cavidade. ___ ___ 3.13.3 Sacos cheios de agregado ___ ___ 3.14.4 Não são observados vazamentos de argamassa. ___ ___ 3.14.5 Para equipamentos de uso especial, uma amostra da argamassa é obtida para cada mistura de lote (copo de poliestireno cheio) para o teste de resistência à compressão. Todas as amostras devem ser rotuladas e seus locais de colocação no lote devem ser anotados. ___ ___ 3.14.7 Todas as bolhas de ar da superfície da argamassa foram removidas. ___ ___ 3.14.9 Os furos para argamassa e de suspiro estão cheios de argamassa. concluída e todo o pessoal entende o plano de cimentação e as responsabilidades de cada um. Mistura da Argamassa ___ ___ 3.13.2 Resina e endurecedor são ___ ___ 3.13.3 ___ ___ 3.13.4 são lentamente adicionados ao líquido misturado de resina/endurecedor e mesclados até umedecer completamente o agregado. Unidades parciais de epóxi, resinas, endurecedor ou agregado não são usadas. Argamassa misturada em um misturador portátil de velocidade baixa (15-20 rpm) (ou em um carro de mão para pequenas colocações). ___ ___ A temperatura ambiente no final da colocação da argamassa ______ºC (ºF). NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________ INSPETOR DE CIMENTAÇÃO________________________________DATA ______________________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-13 4.3 Check-list de Pós-Cimentação da Instalação do Maquinário INICIAIS/DATA Enchendo Vazios com Argamassa INICIAIS/DATA Instruções de Pós-Cimentação ___ ___ 3.16.1 Placa de base “sondada” quanto a vazios e todos os vazios reparados. Indicar o número de vazios encontrados, o tamanho e a localização deles:______ ___ ___ 3.16.2 As áreas vazias têm furos de 1/8 NPT instalados em cantos opostos dos vazios com graxeiros instalados em um dos furos. ___ ___ 3.16.3 Furos de suspiro e de enchimento dos vazios com argamassa se “comunicam”. ___ ___ 3.16.3 Indicador de mostrador é usado na placa de apoio para monitorar o movimento da mesma durante o enchimento do vazio com argamassa. ___ ___ 3.16.4 Toda a argamassa derramada é removida com o solvente aprovado pelo fabricante. ___ ___ 3.16.5 Torne a checar a placa de base, para certificar-se que todos os vazios estão cheios com argamassa. ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ ___ 3.15.1 A argamassa é de dureza suficiente para remover as formas. 3.15.1 As formas de argamassa continuaram no lugar após a cimentação por 48-36 horas. 3.15.3 Os furos do macaco de parafuso da placa de apoio estão cheios de um material flexível como borracha de silicone RTV. 3.15.4 A argamassa é checada quanto à “maciez” com um indicador de mostrador. A placa de base/de fundação é checada quanto ao pé desnivelado em cada local de chumbador com um indicador de mostrador magnético à medida que os chumbadores são apertados. O movimento da base não deve exceder 0,02 milímetros (0,001 polegada). 3.15.5 Juntas de dilatação vedadas com vedante de emenda elástica de epóxi. 3.15.6 Topo da fundação do maquinário pintado com uma tinta protetora não deslizante, compatível com a argamassa. 3.15.7 Lubrifique todas as roscas de chumbadores generosamente e aperte os chumbadores segundo as recomendações do fabricante. Tamanho do chumbador:______________________ Especificação do torque:__________________________ Torque instalado:________________________ 3.15.8 Certifique-se que todos os chumbadores têm penetração total da porca e um mínimo de 2 ½ roscas sobressaem acima da porca do chumbador NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ________________________________________ INSPETOR DE CIMENTAÇÃO_____________________________________DATA _________________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A – TABELAS DE TORQUE DOS CHUMBADORES 5-15 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-17 Tabela A-1 Tensão interna dos chumbadores 30.000 PSI Diâmetro nominal do chumbador (polegadas) Número de Roscas (por polegada) Torque (pé-libras) Compressão (libras) Nota 1: Todos os valores de torque são baseados em chumbadores com roscas bem lubrificadas com óleo. Nota 2: Em todos os casos, o alongamento do chumbador irá indicar a carga no mesmo. Tabela A-2 Tensão interna dos chumbadores 2110 kg/cm2 Diâmetro nominal do chumbador (mm) Torque (newton - metros) Nota 1: Todos os valores de torque são baseados em chumbadores com roscas bem lubrificadas com óleo. Nota 2: Em todos os casos, o alongamento do chumbador irá indicar a carga no mesmo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Compressão (quilogramas) ANEXO B – FOLHA DE INSTRUÇÕES E DESENHOS DE NIVELAMENTO 5-19 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 LINHA CENTRAL ORIENTAÇÃO Figura B-1- Layout Característico de Placa de Apoio para Medição de Cota e Nível Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-21 5-22 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 ORIENTAÇÃO Figura B-2- Layout Característico de Placa da Fundação para Medição de Cota e Nível Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-23 Folha de Informações Típica do Nível da Placa de Apoio (Folha 1 de 1) Cota especificada no Desenho Civil Cota da Placa da Fundação no Local “A” ____________________________________________ ____________________________________________ Nº. de Referência do Desenho Civil ____________________________________________ Localização Cota referente ao Local “A” B ________________________________ C ________________________________ D ________________________________ E ________________________________ F ________________________________ G ________________________________ H ________________________________ I ________________________________ J ________________________________ K ________________________________ L ________________________________ M ________________________________ N ________________________________ Comentários CHECADO POR______________________________EMPREITEIRA DATA_______________________ APROVADOPOR________________________________(USUÁRIO) DATA_______________________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO C – ARRANJO TÍPICO DE PLACA DE APOIO PARA EQUIPAMENTO DE USO ESPECIAL MONTADO EM PLACA DE BASE 5-25 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-27 Placas de apoio para equipamento e motor com superfícies superiores usinadas PLACA DE BASE Placas de fundação pré-cimentadas à fundação de concreto, antes da chegada do deslizador (tamanho nominal 12”x 12” x 12” de espessura) EM AÇO Coxins correspondentes da placa de encosto soldados ao fundo ao deslizador de aço estrutural com superfície inferior usinada plana Furo do chumbador Furo roscado do parafuso nivelador VISTA DO PLANO DA PLACA DE ENCOSTO (Típica) Figura C-1- Arranjo Típico de Placa de Apoio para Equipamento de Uso Especial Montado em Placa de Base Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Cavidade de argamassa ANEXDO D – NIVELAMENTO DA PLACA DE BASE PARA BOMBAS CENTRÍFUGAS HORIZONTAIS (PARA USO QUANDO UMA BOMBA E/OU O MOTOR DA MESMA NÃO FOREM REMOVIDOS DA PLACA DE BASE PARA CIMENTAÇÃO) NIVELAMENTO DA PLACA DE BASE Procedimento 1. Determine o lado alto da placa de base. Em seguida, inicie o nivelamento através de coxins no lado alto, ajustando os parafusos de nivelamento adjacentes ao coxim que você estiver nivelando. Por exemplo, ao nivelar os coxins A e B do motor na direção transversal, nivele nos pontos de fixação 1 e 2 (ver Figura D-1) com o nível posicionado como mostra a Figura D-3. Continue nivelando até a placa de base ficar nivelada no sentido transversal nos lugares ilustrados nas Figuras D-2 e D-3, coxins A e B devem ficar nivelados através dos centros e através das extremidades, particularmente aquelas mais próximas à bomba. Observação: Só use coxins de base para determinar o nivelamento. Nunca use bicos nem trilhos da placa de base. 2. Nivele ambos os lados da placa de base no sentido longitudinal, ajustando os parafusos niveladores adjacentes ao coxim que você estiver nivelando. Por exemplo, ao nivelar o coxim A, nivele nos pontos de fixação 1, 3 e 5, Figura D-1, com o nível posicionado como mostra a Figura D-4. Continue nivelando até ambos os lados da chapa de base (isto é, coxins A, B e cada lado da bomba) ficarem nivelados no sentido longitudinal nos lugares ilustrados por D-4 e D-5. 3. Aperte os chumbadores da fundação e os parafusos de sujeição dos pés da bomba. À medida que você aperta os parafusos, posicione o nível como é mostrado nas quatro figuras de nivelamento e verifique o nivelamento em ambas as direções, transversal e longitudinal. Se o aperto dos parafusos alterar o nivelamento, ajuste o parafuso nivelador até a placa de base ficar nivelada em ambas as direções no local onde o nivelamento foi alterado. Aperte novamente os parafusos e verifique o nivelamento em ambas as direções. Continue esse procedimento até todos os parafusos nas direções transversal e longitudinal estarem apertados. Figuras D-1 a D-5: Bomba Suspensa de Estágio Único Figuras D-6 a D-10: Bomba de Estágio Simples ou Múltiplo entre Mancais 5-29 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-30 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Coxim B 2 (escondidos, típicos) Coxim A Observação: Os pontos 2, 4 e 6 estão diretamente transversais aos Pontos 1, 3 e 5, respectivamente. Figura D-1 - Vista de Topo da Placa de Base Bocal de descarga Parafuso de sujeição do pé da bomba Borda do pedestal Figura D-2 – Nivelando a Extremidade da Bomba Transversalmente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 Coxim B Coxim A Figura D-3 – Nivelando o Lado do Motor Transversalmente Coxim B Coxim A Figura D-4 – Nivelando o Lado do Motor Longitudinalmente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-31 5-32 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Borda do pedestal Bocal de descarga Figura D-5 – Nivelando o Lado da Bomba Longitudinalmente Figura D-6 – Vista de Topo da Placa de Base (Típica) Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 Nível da bancada Figura D-7 – Nivelando o Lado da Bomba Transversalmente Nível da bancada Aresta reta Figura D-8 – Nivelando o Lado do Motor Transversalmente (Típico) Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-33 5-34 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Aresta reta Nível da bancada Figura D-9 – Nivelando o Lado do Motor Longitudinalmente (Típico) Nível da bancada Figura D-10 – Nivelando o Lado da Bomba Longitudinalmente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO E – INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DE PLACAS DA FUNDAÇÃO 5-35 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-37 Chumbador Macaco de rosca Placa da fundação FUNDAÇÃO DE Cavidade de argamassa Coxim de nivelamento do macaco de rosca (argamassa sob o coxim de nivelamento é opcional) Luva do chumbador (cheia com material moldável macio) Engaxetamento Figura E-1 – Instalação Típica da Cimentação das Placas de Fundação Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO F - INSTALAÇÃO TÍPICA DE CIMENTAÇÃO DE PLACAS DE BASE PARA BOMBAS E EQUIPAMENTOS DE USO GERAL 5-39 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 5-41 Chumbador Enrole as roscas com fita adesiva Macaco de rosca nivelador Orifício para argamassa Furo de suspiro Isolamento tubular de poliuretano de alta densidade e células fechadas Furo de suspiro Placa de Base 7,5 a 15 cm Formas de madeira para argamassa revestidas com cera Chanfro de ¾” na argamassa Chanfro de 5 a 7,5 cm (2” a 3” ) na fundação de concreto Espuma de uretano ou RTV Luva do chumbador Profundidade mínima abaixo do fundo da luva conforme a necessidade para projetos de fundação Figura F-1 - Instalação Típica da Cimentação de Placas de Base para Bombas e Equipamentos de Uso Geral Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO G – COXINS DE NIVELAMENTO TÍPICOS DA PLACA DE APOIO 5-43 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 5 Ponto de perfuração ¾” Observações: 1. Materiais – Aço-carbono 2. Limpeza - Isento de sujeira, ferrugem, carepa e lixo Figura G-1 – Coxins de Nivelamento Típicos de Placa de Apoio Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 5-45 ÍNDICE Página CAPÍTULO 6 - TUBULAÇÃO SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 6-1 SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DA CIMENTAÇÃO DO MAQUINÁRIO ................. 6-1 2.1 Escopo ......................................................................................................................................... 6-2 2.2 Acessibilidade para Operação e Manutenção .............................................................................. 6-2 2.3 Requisitos de Isolamento............................................................................................................. 6-3 2.4 Suportes da Tubulação................................................................................................................. 6-3 2.5 Provisão para Soldas em Campo ................................................................................................. 6-3 2.6 Conexões de Pressão e Poços Térmicos ...................................................................................... 6-3 2.7 Dimensionamento do Tubo e Válvula de Admissão.................................................................... 6-4 2.8 Filtros de Entrada ........................................................................................................................ 6-4 2.9 Tubulação de Saída do Maquinário ............................................................................................. 6-4 2.10 Suspiros e Drenos ...................................................................................................................... 6-4 2.11 Linhas de Aquecimento ............................................................................................................. 6-5 2.12 Alívio da Pressão do Maquinário de Deslocamento Positivo .................................................... 6-5 2.13 Sistemas de Tubulação em Serviço de Pulsação........................................................................ 6-5 2.14 Tubulações Auxiliares Diversas ................................................................................................ 6-6 2.15 Provisões de Comissionamento ................................................................................................. 6-6 2.16 Sistemas de Névoa de Óleo ....................................................................................................... 6-6 SEÇÃO 3 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO ESPECÍFICO PARA MAQUINÁRIO ................................................................................................ 6-8 3.1 Bombas ........................................................................................................................................ 6-8 3.2 Compressores e Sopradores......................................................................................................... 6-9 3.3 Turbinas a Vapor ....................................................................................................................... 6-11 SEÇÃO 4 – INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO PARA MAQUINÁRIO ..................................... 6-12 4.1 Requisitos Gerais....................................................................................................................... 6-12 4.2 Instalação de Acessórios em Campo ......................................................................................... 6-12 4.3 Restrições de Teste Hidrostático ............................................................................................... 6-13 4.4 Correntes Elétricas Parasitas...................................................................................................... 6-13 4.5 Verificação do Projeto ............................................................................................................... 6-13 4.6 Requisitos de Alinhamento da Tubulação ................................................................................. 6-13 4.7 Alinhamento da Tubulação........................................................................................................ 6-14 4.8 Medição da Deformação do Tubo ............................................................................................. 6-15 4.9 Suspensor de Mola e Verificação da Função de Suporte da Mola............................................. 6-15 4.10 Instalação da Tubulação de Névoa de Óleo............................................................................. 6-15 4.11 Requisitos Diversos ................................................................................................................. 6-16 ANEXO A – CHECK-LIST DE INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DO MAQUINÁRIO.......... 6-17 ANEXO B – DIAGRAMAS DA TUBULAÇÃO DE INSTALAÇÃO DO MAQUINÁRIO......... 6-21 ANEXO C – TUBULAÇÃO DE VAPOR PARA TURBINAS...................................................... 6-25 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 – Tubulação Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 6 – TUBULAÇÃO Seção 1- Definições 1.1 sistema de purgação: Um sistema fechado, conectado a uma máquina usada para despressurizar e descontaminar a máquina antes das atividades de manutenção; também conhecido como sistema de saída da manutenção. 1.2 carretel de fuga: Um pedaço de tubo curto e flangeado imediatamente conectado aos flanges da tubulação do maquinário. Os comprimentos podem variar com o tamanho do tubo, mas variam de 15 centímetros (6 polegadas0 a 1 metro (3 pés). A finalidade desse carretel é facilitar a instalação do maquinário, permitir a modificação da tubulação para reduzir a deformação dos tubos, isolar o maquinário, facilitar atividades de comissionamento como lavagem ou sopro das linhas, e permitir a retirada dos filtros de entrada temporários; é conhecido também como um carretel de saída. 1.3 serviço de condensação: Um fluxo de gás que contém um componente de vapor que pode condensar para líquido durante a partida, operação ou parada de um compressor ou soprador. Isso poderá incluir vapores puros como arrefecedores, bem como fluxos de gás de hidrocarboneto. Quando o condensado está presente no fluxo de gás, o termo gás úmido pode ser usado; gás úmido pode ser usado também como sinônimo para serviço de condensação. 1.4 ramificação morta: Um trecho da tubulação sem fluxo. 1.5 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.6 ponto de queda: Um corte vertical da tubulação de distribuição da névoa de óleo, que geralmente é menor, em diâmetro, ao alimentador principal de névoa de óleo. Essa tubulação sai de um Tê no alimentador principal de névoa de óleo, toma o sentido horizontal e se estende para baixo, até o maquinário que é lubrificado. 1.7 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de instalação e procedimentos para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica o maquinário das instalações do usuário. 1.10 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a medição de tensões impostas pela tubulação sobre o maquinário está dentro das tolerâncias especificadas. 1.11 trens de equipamento para uso geral: São os trens que têm todos os elementos de uso geral neles. Geralmente, eles são poucos, de tamanho relativamente pequeno (potência) ou estão em serviço não-crítico. Eles servem para aplicações onde as condições do processo não ultrapassam uma pressão de 48 bar (700 libras por polegada quadrada) ou 205ºC (400ºF) de temperatura (excluindo turbinas a vapor), ou ambos, e onde a velocidade não deve exceder 5.000 revoluções por minuto (RPM). Observação: Os trens de equipamentos de uso geral que forem padrão do fabricante ou forem cobertos por normas como as seguintes: ANSI/SME B.73 bombas horizontais, Norma API 610 bombas pequenas, ventiladores, Norma API 611 turbinas a vapor, Norma API 672 compressores de ar. Norma API 677 engrenagens de uso geral, Norma API 674 bombas-pistão, Norma API 676 bombas giratórias de deslocamento positivo, Norma API 680 compressores a ar de vaivém e motores de carcaça NEMA. 1.12 válvula de bloqueio de isolamento: Uma válvula usada para isolar uma máquina do processo antes da manutenção. Também conhecida como uma válvula de bloqueio ou válvula de isolamento. 1.13 análise mecânica da tubulação: Uma análise da tubulação conectada a uma máquina, para determinar as tensões e flexões da tubulação, resultantes de cargas dinâmicas como o fluxo pulsante. A determinação do tipo, local e orientação dos suportes e guias da tubulação resulta dessa análise. 1.14 by-pass de vazão mínima: Veja linha de reciclagem. 1.15 válvula de retenção de fechamento suave: Uma válvula de retenção balanceada mecânica ou hidraulicamente, que permite o fechamento da válvula de forma controlada. As válvulas de retenção do estilo bolacha, com disco bipartido acionado a mola e com guia central, ou as válvulas de retenção com disco de inclinação, são modelos representantes. 1.16 NPS: Tamanho de tubo nominal. 1.17 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de óleo de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar. 1.8 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.1 8 sistema de névoa de óleo: Um sistema projetado para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo desde a localização central até um alojamento de mancal distante. Esse sistema consiste no console de névoa de óleo, alimentadores da tubulação de distribuição e laterais, acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de lubrificante. 1.9 usuário do equipamento: A organização encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.19 console da névoa de óleo: Um sistema composto do gerador de névoa de óleo, sistema de abastecimento de óleo, sistema de filtragem do ar, saída do alimentador da névoa de óleo, além de controles e instrumentos necessários. Ar e óleo entram no console para produzir névoa de óleo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 6-2 RÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.20 gerador de névoa de óleo: Um dispositivo localizado dentro do console de névoa de óleo, que combina óleo com ar, para produzir a névoa. Os geradores comuns de névoa de óleo utilizam um venturi para realizar a mistura do óleo com o ar. 1.21 alimentador da névoa de óleo: Uma rede de tubos através da qual a névoa de óleo é transportada, desde o console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do maquinário onde ela é usada. 1.22 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco distribuidor de névoa. 1.23 acessórios de aplicação de névoa de óleo: Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo de tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de aplicação da névoa de óleo são conhecidos também como reclassificadores. 1.24 alinhamento preliminar: O alinhamento de dois eixos de maquinário adjacentes antes da medição da deformação da tubulação no maquinário. 1.25 análise de pulsação: Uma análise do sistema de tubulação conectado a uma máquina, para determinar os efeitos acústicos e mecânicos do fluxo de pulsação. Para máquinas pequenas, uma análise de pulsação poderá consistir na comparação com outras instalações e/ou uso de tabelas, fórmulas ou gráficos do modelo do dispositivo de pulsação patenteado. Para máquinas grandes e complexas, uma análise de pulsação poderá consistir na modelagem digital ou analógica detalhada da máquina e da tubulação. A menos que seja indicado o contrário, a Norma API 618 deve ser usada para dar orientação para a análise de pulsação. 1.26 névoa de limpeza: A aplicação de névoa de óleo ao alojamento ou reservatório de mancal do maquinário, para produzir uma leve pressão positiva. A lubrificação do maquinário é realizada pelo processo por anéis ou de mancal submerso. Isso impede a contaminação que pode ser causada pela infiltração de agentes corrosivos ou condensação da umidade ambiente. Além disso, a névoa de limpeza pode ser descrita como lubrificação de névoa do poço úmido. 1.27 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal, e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é drenado do alojamento de mancal do maquinário e a lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de coletor seco. 1.28 linha de reciclagem: Uma linha vinda da descarga de uma bomba, soprador ou compressor, que é dirigida de volta ao sistema de sucção. Uma linha de reciclagem inclui, geralmente, elementos de controle como a linha de sucção, ou poderá ser conectada em vasos de sucção ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir um arrefecedor. Também conhecida como linha de by-pass, by-pass de vazão mínima ou linha de rechaço. 1.29 trens de equipamentos de uso especial: Trens com equipamento acionado que geralmente não são poucos nem têm tamanho relativamente grande (potência), ou que está em serviço crítico. Essa categoria não é limitada pelas condições de operação nem velocidade. Observação: Os trens de equipamentos para fins especiais serão definidos pelo usuário. Em geral, qualquer trem de equipamento como uma turbina da Norma API 612, compressor de pistão Norma API 618, ou equipamento com uma turbina a gás no trem, deve ser considerado como sendo para fins especiais. 1.30 análise estática da tubulação: Uma análise do sistema de tubulação conectado a uma máquina para determinar forças e momentos nas conexões de bocais, causados por diversas condições como o peso do tubo, cargas de líquidos e dilatação ou contração térmica. Essas forças e momentos são comparados a cargas toleráveis do vendedor ou normas nacionais para garantir que as cargas dos bocais atendem as orientações. Essa análise inclui especificação de fixador de tubos, guias, suportes e às vezes, suportes de mola e juntas de dilatação para controlar deformações. Quando grandes deslocamentos verticais da tubulação ocorrerem, o maquinário poderá, às vezes, ser montado sobre chapas de apoio sobre molas, para reduzir a carga dos bocais. 1.31 vaso de ejeção de sucção ou vaso de saída de líquido: Um vaso localizado na linha de sucção para um compressor ou soprador usado para separar algum líquido preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira sucção do topo do vaso de ejeção. 1.32 linha de aquecimento: Uma tubulação usada para drenar fluido quente ou morno através de uma máquina do processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura de uma máquina até um valor superior à temperatura ambiente circunvizinha. Seção 1- Projeto de Instalação da Tubulação do Maquinário 2.1 Escopo 2.1.1 Esta prática recomendada (PR) serve para fornecer orientações para o projeto de instalação e pré-instalação de tubulações que são ligadas ao maquinário em instalações de processamento de petróleo ou de produtos químicos. Especificações de tubulação especificada pelo usuário dos equipamentos devem ser utilizadas para determinar os Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. materiais, bem como os requisitos de construção e teste da tubulação. 2.1.2 Esta prática recomendada abrange maquinário giratório e de vaivém para manuseio de fluidos e inclui bombas, compressores, sopradores e turbinas em configurações horizontais e verticais. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 2.1.3 É sabido que forças e momentos impostos ao maquinário pela tubulação são únicos para cada instalação. Toda tubulação diretamente ligada ao maquinário, excluindo óleo lubrificante e lavagem de vedações, deve ser revista por um analista habilitado em tensões da tubulação, para determinar se uma análise estática da tubulação é necessária para assegurar que as cargas dos bocais estão dentro dos padrões definidos pelo usuário do equipamento. O projetista da tubulação deverá usar um julgamento consistente em conjunto com os padrões definidos pelo usuário do equipamento, para projetar um sistema de tubulação que minimize as cargas impostas sobre o maquinário. Observação: Para a maioria do maquinário, as cargas máximas toleráveis dos bocais (forças e momentos) são estabelecidas pelo fabricante do maquinário. Geralmente, o usuário do equipamento adota essas cargas dos bocais como o padrão definido por ele. Com base na experiência e preferência do usuário do equipamento, cargas dos bocais mais ou menos restritivas do que aquelas do fabricante do maquinário podem ser especificadas como a base para o projeto da tubulação. 2.2 Acessibilidade Manutenção para Operação e 2.2.1 A menos que seja especificado o contrário, a tubulação e conduítes de processo e auxiliares devem ser direcionadas para permitir o aceso ao maquinário para operação, inspeção e manutenção. 2.2.2 Todo equipamento auxiliar, tubulação, conduíte, instrumentos, arrefecedores, pots de vedação, etc., que estejam instalados separados da máquina e do acionador, não devem interferir com a retirada da máquina ou do acionador nem com o acesso ao maquinário para operação e manutenção normais. Recorra à Figura B-1. 2.2.3 A menos que seja especificado o contrário, a tubulação de suporte auxiliar, conduítes, instrumentação, etc., devem ser projetados para uma única área de queda no maquinário instalado na placa de base. Observação: A intenção de uma área de queda única é evitar desordem em torno na placa de base. Isso maximiza a acessibilidade para operação e manutenção e minimiza a quantidade de tubulação e conduíte que precisa ser retirada para manutenção do maquinário. 2.2.4 A menos que seja especificado o contrário pelo representante nomeado do maquinário, válvulas de bloqueio de isolamento de entrada e saída e postos de anteparo em torno do maquinário devem ficar acessíveis pela grade perto deste último. 2.2.5 Conexões de ramificação (inclusive suspiros, drenos, e válvulas de injeção de pressão, alívio e de segurança) em espaços confinados, como sob plataformas de maquinário, devem ser evitadas. 2.2.6 A localização das conexões de ramificação deve ser escolhida de modo que elas não fiquem sujeitas a danos durante a manutenção, ou em conseqüência do pessoal pisar ou escalar a conexão. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-3 2.3 Requisitos de isolamento As válvulas de bloqueio do isolamento são necessárias na tubulação de processo de entrada e saída, de e para todo o maquinário. Todo filtro temporário ou permanente deve ficar localizado entre a válvula de bloqueio de isolamento de entrada e a conexão de entrada do maquinário. Observação: O isolamento usando duas válvulas de bloqueio fechadas e uma válvula de suspiro aberta para a atmosfera, localizada entre as válvulas de bloqueio, é conhecido como arranjo “bloqueio duplo e sangria”. Esta é uma alternativa aceitável aos anteparos para isolamento do maquinário, desde que o fluido do processo não seja tóxico, corrosivo ou inflamável. Quando for especificado pelo representante nomeado do maquinário, a remoção de um carretel de fuga e a instalação de um flange de anteparo é aceitável também. 2.4 Suportes da Tubulação A tubulação de e para o maquinário deve ser adequadamente suportada e controlada para atender os requisitos do projeto. A tubulação de entrada e saída do maquinário deve ser apoiada o mais próximo possível da máquina. Isso elimina a maior parte da carga estática e permite a identificação dos problemas de ajuste da tubulação durante a instalação, e a retirada mais fácil do maquinário para manutenção. Apenas aqueles suportes especificados como resultado da análise da tubulação devem ser fornecidos. Os requisitos de projeto da tubulação devem incluir cargas toleráveis nos flanges, dilatação térmica, pulsações, etc. Esses requisitos podem ser definidos pelo fabricante do maquinário, pelas normas da indústria ou pelo usuário do equipamento. 2.5 Previsão para Soldas em Campo A menos que seja especificado o contrário pelo representante nomeado do maquinário, o projetista da tubulação deverá incluir a previsão para uma solda final da tubulação em campo, perto da máquina, para permitir a instalação da tubulação segundo os requisitos de ajuste do flange. Toda tubulação NPS 10 ou maior ou maior deve incluir uma solda final em campo perto da máquina. Observação: O tamanho e a configuração da tubulação geralmente determinam se uma solda final em campo é necessária ou não. Para tubulação inferior a NPS 10, pode ser possível construir a tubulação na oficina e não executar uma solda final em campo, desde que os requisitos de ajuste do flange da tubulação com o maquinário sejam atendidos. 2.6 Conexões de Pressão e Poços Térmicos 2.6.1 A menos que seja especificado o contrário, as conexões de pressão completas com válvulas de isolamento devem ser providenciadas na tubulação de entrada e saída de e para todo o maquinário. Conexões de pressão adicionais não devem ser feitas para a carcaça do maquinário. A conexão de pressão de entrada deve ficar localizada entre qualquer filtro de partida permanente ou temporário e o flange da tubulação de entrada do maquinário. Recorra à Figura B-3. Não deve ser usado para Revenda. 6-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 2.6.2 Quando os poços térmicos de medição da temperatura forem necessário, eles devem ficar localizados na tubulação do processo e não na carcaça da máquina. Esses poços térmicos devem ficar localizados o mais próximo possível das entradas ou saídas da máquina. 2.7 Dimensionamento dos Tubos e Válvulas de Entrada A tubulação e as válvulas de entrada devem ter, no mínimo, o mesmo tamanho que o bocal de entrada do maquinário. Tubulação e válvulas de entrada maiores do que o bocal de entrada do maquinário são aceitáveis. Observação: Deve-se tomar cuidado na redução para o tamanho correto pois isso pode ser feito diferentemente para bombas e para compressores. 2.8 Filtros de Entrada 2.8.1 FILTROS PERMANENTES 2.8.1.1 Quando for especificado, filtros permanentes devem ser instalados a montante do maquinário que manuseia fluidos que provavelmente contêm corpos estranhos como areia, carepa e detritos, a menos que o maquinário seja explicitamente projetado para manusear esse material. Observação: O modelo do filtro de entrada deve ser avaliado, para verificar se a tela do mesmo não cairá sob quaisquer pressões diferenciais esperadas durante o comissionamento ou operação do maquinário se a tela do filtro ficar completamente obstruída. 2.8.1.2 Quando grandes acúmulos de corpos estranhos forem esperados, um filtro duplo ou dois filtros simples em paralelo são necessários, se a máquina não estiver de reserva. Se a máquina estiver de reserva, deve ser providenciado um filtro simples em cada máquina. 2.8.1.3 A indicação da pressão diferencial deve ser prevista através do filtro ou dos filtros. 2.8.1.4 A capacidade de escape para os filtros deve ser prevista. 2.8.1.5 Os filtros permanentes não devem ficar localizados mais próximos do que cinco diâmetros de tubos para o bocal de entrada do maquinário. 2.8.2 FILTROS TEMPORÁRIOS 2.8.2.1 Para maquinário que não seja equipado com uma tela de entrada ou filtros permanentes, uma tela ou filtro de partida temporário removível deve ser providenciado. Essa tela ou filtro temporário deve ser claramente identificado por uma alça estendida ou outro dispositivo. Essa alça deve sobressair além dos materiais de isolamento. A área aberta da tela ou do filtro deve ter no mínimo 150 por cento da área aberta da tubulação. O tamanho típico dos furos do filtro é 6 milímetros (1/4 polegada). Todavia, pode haver aplicações onde uma tela mais grosseira ou mais fina seja necessária. Quando a tela de malha fina for necessária, ela deverá ficar no lado a montante do filtro. Essas aplicações devem ser identificadas pelo projetista da tubulação. Observação: Telas ou filtros temporários destinam-se apenas à proteção do maquinário durante comissionamento, partida e um breve período depois disso, se for necessário. Deve-se notar que esse tipo de tela ou filtro pode afetar de forma adversa o desempenho do maquinário, em conseqüência de sua resistência à vazão e causando distúrbios do fluxo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 2.8.2.2 Os modelos de filtros temporários aceitáveis incluem: modelo cônico, cônico truncado e tipo T ou semelhante. A ponta do filtro cônico deve ficar virada para a montante da tubulação. As telas dos filtros do tipo T deve apontar para a vazão. O material da tela ou do filtro deve ser aço inoxidável ou conforme a especificação do projetista da tubulação. Observação: Os filtros cônicos podem ser instalados com a ponta orientada para a jusante, quando for explicitamente especificado pelo usuário do equipamento. 2.8.2.3 O projetista da tubulação ou o fornecedor da tela ou filtro de sucção deve determinar a pressão diferencial tolerável máxima para o dispositivo. Essas informações devem ser fornecidas ao representante nomeado do maquinário para uso durante comissionamento e partida do maquinário. Observação: O modelo da tela ou filtro de entrada deve ser avaliado para verificar se a tela não cairá sob qualquer pressão diferencial esperada durante comissionamento ou operação do maquinário, se a tela ou filtro se tornar completamente obstruído. 2.9 Tubulação de Saída do Maquinário 2.9.1 Uma válvula de retenção deve ser instalada na linha de descarga de todas as bombas, compressores ou sopradores, quer sejam centrífugos ou giratórios, a menos que não haja possibilidade de uma inversão da vazão ou surto de pressão (como uma pancada de água) sob quaisquer condições. A válvula de retenção deve ficar localizada entre o flange de descarga da máquina e a válvula de bloqueio de descarga. Observação: Geralmente, as válvulas de retenção de descarga não fornecem uma vedação estanque então não se pode confiar nelas para produzir proteção de pressão do maquinário. 2.9.2 A tubulação de descarga e as válvulas de bloqueio de isolamento devem ter o mesmo tamanho ou serem maiores do que o bocal de saída do maquinário. Válvulas de retenção de descarga maiores do que o bocal de descarga do maquinário são aceitáveis, desde que os requisitos mínimos de velocidade da válvula de retenção sejam atendidos. Válvulas de retenção de descarga menores do que o bocal de descarga do maquinário podem ser usadas, desde que a queda de pressão seja avaliada. 2.9.3 Válvulas de retenção instaladas na tubulação vertical que exijam previsão de drenagem de líquido preso acima da válvula de retenção, devem ser equipadas com um desvio NPS ¾ ou maior em torno dela. Esse desvio deve se preso ao corpo da válvula de retenção e deve incluir uma válvula de bloqueio manual. Como alternativa, uma conexão de drenagem maior de NPS ¾ com válvula de bloqueio deve ser instalada acima da válvula de retenção. 2.10 Suspiros e Drenos 2.10.1 Para trechos de tubulação de NPS ¾ ou maior, todas as conexões de suspiro e drenagem devem ter NPS ¾ ou mais. Para trecho de tubulação menor do que NPS 3/4 , a conexão de suspiro ou dreno não deve ser menor do que o trecho de tubo. Observação: Esse requisito para suspiros de drenos de NPS ¾ tem a intenção de produzir resistência e rigidez suficientes para evitar danos devidos a cargas aplicadas externamente. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 2.10.2 Os suspiros e drenos da tubulação devem ficar localizados em carretéis de fuga na tubulação de entrada e saída da máquina. Essas conexões não devem ser colocadas em seções angulares de redutores. As válvulas de drenagem da carcaça do maquinário devem ficar localizadas em um local conveniente e não sob a carcaça da máquina. Observação: Em maquinário montado em placa de base, os drenos da carcaça devem ser direcionados para a borda da placa. Para maquinário instalado em placa da fundação, os drenos da carcaça podem ser canalizados para a grade. Válvulas devem ser instaladas em cada dreno antes de qualquer distribuição ou tubulação distante do equipamento. As válvulas de drenagem devem ser instaladas o mais próximo possível do maquinário. 2.10.3 As linhas de drenagem do maquinário devem ser NPS ¾ ou maior. 2.10.4 As linhas de suspiro e drenagem devem ser convenientemente dispostas, isoladas e providas de válvulas para evitar fluxo de vazamento entre as máquinas ou entre partes separadas do mesmo trem de maquinário. 2.10.5 Para maquinário montado em tampo de mesa, as válvulas de drenagem devem ficar localizadas abaixo da plataforma, o mais próximo possível da máquina. Essas válvulas de drenagem devem ser acessíveis a partir da plataforma por extensões de cabos de válvula ou a partir da grade, por válvulas operadas a corrente. Observação 1: As válvulas de drenagem ficam localizadas abaixo da plataforma para evitar riscos de tropeço ao pessoal da operação. Localizar o dreno perto da carcaça da máquina minimiza uma ramificação morta, a qual pode coletar líquidos indesejáveis que podem congelar ou causar corrosão. Observação 2: As válvulas NPS 1 ½ e menores não devem ser equipadas com operadores de corrente. 2.10.6 Todas as válvulas permanentes de suspiro e dreno não conectadas a um sistema fechado devem ser flangeadas ou devem ter roscas de tubo fêmeas. Essas válvulas devem ser cobertas com um flange cego ou devem ser tamponadas com um tampão de tubo maciço. O tampão do flange ou tubo deverá ser de material que tenha as mesmas propriedades metalúrgicas e físicas que a tubulação correspondente. Se for aprovado pelo representante nomeado do maquinário, materiais alternativos para o tampão do flange ou tubo podem ser usados. 2.11 Linhas de Aquecimento O maquinário que manuseia materiais quentes a mais de 150ºC (300°F) ou materiais com alto ponto de fluidez devem ser providos de linhas de aquecimento, para obter e manter a temperatura do maquinário. As linhas de aquecimento devem ser providas de flanges suficientes para permitir que o carretel da tubulação entre a máquina e a válvula de retenção de saída seja removido e/ou alinhado separadamente da linha de aquecimento. Observação: Os flanges da linha de aquecimento permitem a retirada de tubulações pequenas antes do aparelhamento dos carretéis da tubulação da máquina. Isso impede danos acidentais à tubulação pequena durante o aparelhamento. 2.11.1 Uma linha de desvio com fluxo inverso NPS 1 ou maior deve ser instalada em torno da válvula de retenção de descarga. 2.11.2 Para todas as máquinas de sucção dupla e de estágios múltiplos, pelo menos duas linhas de desvio com fluxo inverso NPS 1 ou maior devem ser previstas. Uma linha de Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-5 desvio fica em torno da válvula de retenção de descarga. A segunda linha desvia a válvula de retenção e é conectada ao dreno da carcaça do maquinário. Observação: Certo maquinário pode exigir uma válvula globo ou de orifício em cada linha de aquecimento, para reduzir a pressão e controlar o escoamento. Deve-se tomar cuidado para assegurar que a rotação prejudicial da máquina não ocorra. Ver Figura B-3. 2.11.3 As linhas de aquecimento devem ter o calor rastreado e isolado, se o produto vier a se solidificar em temperaturas ambientes esperadas. As linhas de aquecimento devem ser isoladas para proteger o pessoal contra queimaduras, se forem situadas onde o pessoal normalmente tem acesso para operação ou manutenção do maquinário. 2.11.4 As linhas de aquecimento devem ser avaliadas quanto à flexibilidade adequada pelo projetista da tubulação, devido à possibilidade de dilatação diferencial entre a linha de descarga do maquinário e a linha de aquecimento. 2.12 Alívio da Pressão do Maquinário de Deslocamento Positivo 2.12.1 O maquinário de deslocamento positive deverá ser equipado com um dispositivo de alívio da pressão. Esse dispositivo deve ficar localizado entre a conexão de descarga do maquinário e a primeira válvula de bloqueio de isolamento, ou anteparo. 2.12.2 A tubulação de descarga do dispositivo de alívio de pressão deve ser direcionado para um sistema projetado para tal. Observação: Sistemas projetados típicos incluem uma boca acampanada, saída ou purgação de manutenção, oxidante térmico, a atmosfera, lavador, vala de processo, poço, tanque de estocagem, vaso de sucção ou outro sistema de processo, ou a linha de sucção da máquina. 2.12.3 A tubulação de descarga do dispositivo de alívio de pressão direcionada de volta à linha de sucção do maquinário deverá entrar no sistema entre o anteparo de isolamento de sucção, válvula de bloqueio, filtro permanente e a conexão de sucção da máquina. Observação: Referenciar requisitos compressores de vaivém (ver Seção 3.2.5). adicionais de 2.13 Sistemas de Tubulação em Serviço de Pulsação 2.13.1 Uma análise de pulsação e análise mecânica da tubulação deverão ser realizadas nos sistemas de tubulação, para maquinário alternativo ou sujeito a fluxo de pulsação. Essas análises devem ser usadas para desenvolver sistemas de tubulação que minimizem pulsações de pressão e vibração da tubulação. As análises mecânica e de pulsação da tubulação devem ser realizadas em conjunto com uma análise estática da tubulação. Todos os requisitos adicionais da tubulação e restrições identificadas como necessárias pela análise mecânica da tubulação, devem ser checados novamente com a análise estática da tubulação. Observação 1: A natureza das análises irá variar com o tamanho, complexidade e configuração do sistema. Para sistemas pequenos e simples, as analises podem ser omitidas ou podem ser realizadas por métodos manuais. Sistemas grandes ou complexos podem exigir um estudo digital ou analógico. Não deve ser usado para Revenda. 6-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Observação 2: Alguns equipamentos giratórios como sopradores do tipo lóbulo geram pulsações que devem ser revistas e uma compensação da pulsação realizada. 2.13.2 Amortecedores de pulsação, acumuladores, garrafas de volume, orifícios e sistemas de tubulação acusticamente fora de sintonia devem ser previstos para reduzir os níveis de pulsação segundo a análise correspondente. 2.13.3 Registros de pressão com válvulas de isolamento devem ser instalados para permitir a medição de pulsações nas conexões de sucção e descarga da máquina, bem como outros locais especificados pelo representante nomeado do maquinário. 2.13.4 Com base nos dados obtidos pelas análises de pulsação e mecânicas da tubulação, o direcionamento da tubulação, os suportes, restrições e fixadores devem ser espaçados para evitar extensões ressonantes e para restringir as forças dinâmicas geradas. 2.13.5 Nenhuma conexão de ramificação deverá ser instalada sem uma necessidade justificável. A quantidade de conexões de ramificação deve ser mantida em um mínimo absoluto. 2.13.6 Conexões de ramificação (como suspiros, drenos, conexões de manômetros, etc.) devem ficar localizadas em pontos onde a linha estiver presa). 2.13.7 As conexões de ramificação devem ser instaladas o mais distante possível da fonte de vibração. 2.13.8 A tubulação deve ser direcionada o mais próximo possível da grade ou da fundação de concreto pesado. Fixadores e restrições rígidas devem ser usadas de forma eficaz para prender corretamente a tubulação. 2.13.9 As linhas de processo devem ser limitadas pelo uso somente desses fixadores de tubos, restrições e deslizadores de atrito determinados como necessários pelas análises da tubulação. 2.13.10 Os prendedores de tubos devem ser fixados às pilastras de concreto ou aço estrutural. As pilastras e aço estrutural devem ser projetados para produzir a rigidez lateral necessárias para restringir as forças dinâmicas. 2.13.11 O aço de reforço para pilastras deve ser corretamente desenvolvido na esteira de suporte ou fundação. Todos os suportes da tubulação devem ser adicionados após a instalação inicial serão revisados por uma análise mecânica da tubulação. Os suportes exigidos pelas análises da tubulação adicionados após a instalação inicial, devem ser presos à esteira. Parafusos de extensão e outras conexões mecânicas não são satisfatórios para serviço de pulsação, e não devem ser usados. 2.13.12 As conexões de ramificação devem ser mantidas as mais curtas possíveis para minimizar o braço do momento de vibração. Quando massas grandes como válvulas de alívio ou segurança não puderem ser evitadas, elas devem ser reforçadas. 2.14.2 A tubulação da água de arrefecimento deve ser feita de aço inoxidável com espessura mínima de parede de 1 milímetro (0,035 polegada). O tamanho mínimo aceitável do diâmetro da tubulação é 12 milímetros (0,5 polegada). Tubulação de cobre não é aceitável. 2.14.3 Quando medições do desempenho termodinâmico locais precisarem ser feitas em uma máquina, deve-se fornecer conexões suficientes de pressão, temperatura, vazão e amostragem. Observação: O tipo, a localização, a precisão e a redundância do instrumento pode ter impacto significativo sobre a capacidade de se obter dados com precisão suficiente para determinar o desempenho em campo. Para dados específicos sobre conexões de pressão, temperatura, vazão e amostragem recorra ao Performance Test Code (PTC). 2.14.4 A cota do reservatório (pot) de vedação acima da linha central do eixo, bem como a distância real da tubulação do reservatório (pot) à vedação deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da vedação mecânica ou do fabricante da máquina. 2.14.5 As conexões dos instrumentos devem ser dispostas para permitir a drenagem livre de líquidos condensados. Observação: As válvulas de drenagem devem ser evitadas, pois as linhas de impulso podem não ser drenadas de forma regular. 2.15 Disposições de Comissionamento 2.15.1 Quando a tubulação precisar ser limpa ou purgada a vapor durante o comissionamento, os limites de temperatura e os efeitos térmicos devem ser incluídos no projeto. 2.15.2 Quando a tubulação e vasos precisarem ser quimicamente limpos durante o comissionamento, disposições para facilitar essa limpeza deve estar incluída no projeto da tubulação. 2.15.3 A tubulação de entrada de vapor para o maquinário deve ser projetada de tal forma, que o sopro de vapor seja possível para cada ramificação e para cada uso final sem desmontagem importante nem acesso difícil. Todas as saídas de sopro de vapor, suportes, drenos de condensado, pontos de amostragem, desvios, etc., devem ser incluídos na tubulação pelo projetista. 2.15.4 O projeto de tubulação dos sistemas de gás devem incluir disposições para drenagem e secagem do sistema de tubulação após a conclusão dos testes hidrostáticos. Observação: Suportes temporários podem ser necessários durante o teste hidrostático para evitar a fadiga excessiva da tubulação ou bocais do maquinário que permanecem conectados. 2.16 Sistemas de Névoa de Óleo 2.16.1 Os alimentadores principais e secundários da névoa de óleo não devem conter válvulas. Observação: As válvulas introduzem interrupções desnecessárias do fluxo que podem fazer o óleo se aglutinar a partir da névoa quando elas forem fechadas acidentalmente. 2.14 Tubulações Auxiliares Diversas 2.16.2 Uniões de tubulação devem ser usadas no console de névoa de óleo, entre o console e o alimentador principal de névoa de óleo. 2.14.1 A tubulação da água de arrefecimento deve ser feita de tubos de aço Programa 80 NPS 1 no mínimo. A tubulação da água de arrefecimento não deverá ser menor do que a maior conexão com a camisa de água ou trocador de calor. Observação: As uniões permitem o desligamento do alimentador de névoa para limpeza e comissionamento, bem como a troca do console. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 2.16.3 A menos que seja especificado o contrário, os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo, e a tubulação lateral e vertical do ponto de queda devem ser de aço galvanizado parafusado. A tubulação usada no sistema de névoa de óleo deve ser de aço inoxidável. 2.16.4 Os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo devem ser continuamente inclinados de volta para o console da névoa de óleo. Somente quando obstruções impedirem a inclinação contínua de volta para o console, é que os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo não devem inclinados para o console da névoa de óleo, e sim para um sistema projetado pelo usuário do equipamento. 6-7 2.16.12 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá ser NPS 3/4. 2.16.13 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá sair verticalmente do topo do alimentador principal através de um tê parafusado. 2.16.14 A tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá se inclinar continuamente para o alimentador principal ou secundário. Quando obstruções impedirem a inclinação contínua de volta para o alimentador, a tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá se inclinar continuamente até o ponto de queda. Observação: À medida que o óleo é transportado, parte da névoa se aglutina e se acumula como óleo na tubulação. Com a tubulação da névoa de óleo inclinada de volta para o console da névoa de óleo, o óleo líquido acumulado na tubulação é drenado de volta para o reservatório do gerador de névoa de óleo. O uso do óleo é muito menor, pois apenas a névoa que alcança o maquinário é consumido. O óleo líquido pode se acumular em um tubo e bloquear o fluxo da névoa se o tubo não estiver corretamente inclinado. 2.16.15 A menos que seja especificado o contrário pelo representante nomeado do maquinário, a tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo deverá ser inclinado no mínimo 1 centímetro pro 5 metros (1 polegada por 40 pés). Uma inclinação maior é aceitável. 2.16.5 A menos que seja especificado o contrário pelo representante nomeado do maquinário, os alimentadores principal e secundário da névoa de óleo devem ser inclinados no mínimo 2 centímetros por 5 metros (1 polegada por 20 pés). Uma inclinação maior é aceitável. 2.16.17 A tubulação do ponto de queda da névoa de óleo deverá ficar situada de tal modo, que o acesso para operação e manutenção do maquinário não seja obstruído. A desmontagem da tubulação do ponto de queda da névoa de óleo ou do bloco de distribuição para remover o maquinário para manutenção, não é aceitável. 2.16.6 Os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo devem ser apoiados no topo de vigas horizontais ou prateleiras de tubos com ângulo estrutural. Quando for aprovado pelo representante nomeado do maquinário, os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo podem ficar suspensos abaixo das vigas ou prateleiras de tubos. 2.16.7 O arqueamento dos tubos dos alimentadores principal e secundário de névoa de óleo não deve exceder um terço do diâmetro interno do tubo. Envergaduras não suportadas dos alimentadores principal e secundário de névoa de óleo não devem ser superiores à distância entre vigas adjacentes. 2.16.8 Reforços horizontais não devem ser usado para apoiar os alimentadores principal e secundário de névoa de óleo 2.16.9 Os alimentadores principais de névoa de óleo devem ser direcionados o mais perto possível do exterior da prateleira de tubos e de uma forma tal, que deixe espaço para futuras adições de tubulação de processo na prateleira. 2.16.10 Os alimentadores secundários de névoa de óleo devem ser conectados ao topo do alimentador principal com tês parafusados. 2.16.11 A tubulação dos alimentadores principal e secundário de névoa de óleo devem ser NPSD 2 ou maior. Observação: Geralmente, NPS 2 é adequado para a maioria das instalações. Um tamanho de tubo maior pode ser necessário em sistemas de névoa de óleo que atendem um grande número de pontos de lubrificação. O tamanho do alimentador deverá ser grande o suficiente para limitar a velocidade da névoa de óleo a um máximo de 7 metros por segundo (22 pés por segundo) na capacidade máxima do gerador de névoa de óleo. Não se estimula o uso dos alimentadores principal e secundários de névoa de óleo menores do que NPS 2 devido à necessidade de se fornecer suportes adicionais da tubulação, para evitar o arqueamento maior resultante do tubo de tamanho menor e a maior vulnerabilidade à avaria mecânica. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 2.16.16 A tubulação vertical do ponto de queda da névoa de óleo deverá terminar, e blocos de distribuição devem ficar localizados 1 metro (3 pés) acima do maquinário a ser lubrificado. 2.16.18 Os trechos horizontais da tubulação lateral do ponto de queda da névoa de óleo não devem ultrapassar 10 metros (30 pés). 2.16.19 Válvulas de bloqueio não devem ser instaladas na tubulação do ponto de queda da névoa de óleo. 2.16.20 Os blocos de distribuição do ponto de queda da névoa de óleo devem incluir um vidro de nível. Observação: Normalmente, o vidro de nível é um dispositivo pequeno e moldado de plástico transparente ou vidro instalado no fundo do bloco de distribuição, para fornecer uma indicação do nível de óleo condensado no ponto de queda. Modelos alternativos são aceitáveis. 2.16.21 Os blocos de distribuição do ponto de queda da névoa de óleo devem ser equipados com uma válvula para permitir a drenagem do óleo. As válvulas de drenagem dos blocos de distribuição devem ser de ação de pressão, torneira de purga ou outro tipo que não possa ser aberto quando sujeito a vibração. 2.16.22 Acessórios de aplicação de névoa de óleo (reclassificadores) devem ser instalados no bloco de distribuição. Quando for especificado pelo representante nomeado do maquinário, os acessórios de aplicação de névoa de óleo (reclassificadores) podem ser instalados no alojamento de mancais do maquinário. 2.16.23 As linhas de alimentação de névoa de óleo do bloco de distribuição para o alojamento de mancais do maquinário devem ser tubulações de aço inoxidável com diâmetro de 6 milímetros (1/4 polegada) ou mais. 2.16.24 As linhas de alimentação de névoa de óleo devem se inclinar continuamente para baixo até o alojamento de mancais do maquinário. Curvas ou voltas em ângulo reto devem ser minimizadas. Não deve ser usado para Revenda. 6-8 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Seção 3 - Projeto de Instalação da Tubulação Específica do Maquinário drenagem não devem ser colocadas no canto do redutor. As seções do redutor devem incluir a previsão para drenagem. 3.1 Bombas 3.1.1 REQUISITOS GERAIS 3.1.1.1 A tubulação auxiliar para bombas como líquido de sobreposta de engaxetamento, líquido de lavagem, água de arrefecimento, vapor de resfriamento brusco, etc., deve ser equipada com válvulas de bloqueio de isolamento localizadas na bomba. 3.1.1.2 Válvulas de retenção de fechamento suave devem ser usadas nas linhas de descarga de bombas centrífugas de grandes sistemas. As válvulas de retenção de fechamento suave incluem válvulas de retenção de disco bipartido, acionadas a mola, guiadas centralmente e de estilo bolacha, ou válvulas de retenção com disco de inclinação. Observação: Normalmente, sistemas grandes são usados para transferir água ou outros fluidos em grandes volumes e/ou longas distâncias. As válvulas de retenção de fechamento suave devem ser consideradas para bombas com mais de 185 quilowatts (250 cavalosvapor) de potência nominal ou tubulação NPS 12 ou maior. 3.1.1.3 As bombas que não tiverem escape automático e que manuseiam fluidos voláteis na pressão de vapor do fluido ou perto dela, devem ter um suspiro de volta para a fonte ou outro sistema adequado. A tubulação de escape não deve ser de menos de NPS 3/4. 3.1.2 TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO DA BOMBA 3.1.2.1 A tubulação de sucção da bomba deve ser disposta de tal forma, que o fluxo seja o mais suave e uniforme possível, no bocal de sucção da bomba. Para conseguir isso, o uso de tês, cruzetas, válvulas, válvulas de orifício reduzido, filtros, conexões de ramificação de tamanho quase operação, e cotovelos de raio curto devem ser evitados perto do bocal de sucção. 3.1.2.2 A Altura de Sucção Positiva Líquida Disponível (NPSHA, sigla de Net Positive Suction Head Available) parra a configuração da tubulação de sucção deve ser checada e comparada com a Altura de Sucção Positiva Líquida Necessária (NPSHR, ou Net Positive Suction Head Required) para todas as bombas. Para bombas centrífugas, a NPSHA será maior do que a NPSHR de acordo com PIP REEPOO1, Projeto de Aplicações de Bomba Centrífuga. Para bombas diferentes das bombas centrífugas, a NPSHA deve ser maior do que a NPSHR, segundo a norma API 674, Bombas-Pistão de Deslocamento Positivo, Norma API 675, Bombas de Deslocamento Positivo – Volume Controlado, ou Norma API 676, Bombas de Deslocamento Positivo – Giratórias, conforme a necessidade. 3.1.2.3 A tubulação de sucção deve ser projetada sem pontos elevados para coletar vapores. Se o fluido bombeado estiver perto de sua temperatura de vaporização, a linha de sucção deve ser inclinada no mínimo 10 milímetros por metro (1/8 polegada por pé) na direção da bomba em todos os pontos, para impedir o acúmulo de bolhas. Observação: A direção da inclinação da tubulação da linha de sucção deve ser aquela especificada pelo representante nomeado do maquinário. 3.1.2.4 Os redutores usados nas linhas de sucção horizontais devem ser excêntricas e devem ser instaladas para evitar o acúmulo de vapores na linha de sucção. O lado plano do redutor de excêntrico deverá ficar em cima. As conexões de Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3.1.2.5 O redutor deve ser excêntrico para tubulação elevada em uma bomba de sucção superior. 3.1.2.6 A linha de sucção da bomba deverá ter um trecho reto (geralmente, cinco diâmetros do tubo) entre o flange de sucção e o primeiro joelho, tê, válvula, redutor, filtro permanente ou outra obstrução suficiente para assegurar fluxo estável e uniforme no bocal de sucção da bomba. Observação: Um trecho reto de tubulação com comprimento de cinco diâmetros de tubo, baseado no tamanho do bocal de sucção da bomba, geralmente é suficiente para garantir fluxo uniforme e estável no bocal de sucção da bomba. Em algumas situações, o tipo e a orientação das válvulas e joelhos da linha de sucção da bomba podem afetar a distribuição do fluxo para o propulsor, e exigir um tamanho de trecho de tubulação reta mais longo. Alinhadores de fluxo também podem ser utilizados para reduzir o comprimento do trecho reto da tubulação. 3.1.2.7 O ultimo joelho de tubo na linha de sucção para uma bomba deverá ter um raio longo. 3.1.2.8 As linhas de sucção da bomba devem ser direcionadas para evitar alterações na temperatura do fluido bombeado. As linhas que contêm fluidos frios de pressão elevada de vapor não devem ser direcionadas perto de linhas ou equipamentos quentes, pois o calor das linhas quentes pode vaporizar o fluido frio. 3.1.2.9 Para bombas que recebem sucção de torres ou colunas de vácuo, uma linha de equalização da bomba retornando para o espaço de vapor na torre ou coluna, deve ser instalada para fazer o escapamento da bomba na partida. 3.1.3 DESVIO MÍNIMO DE VAZÃO DA BOMBA 3.1.3.1 Quando a prática operacional ou processo não puder assegurar que a velocidade de escoamento da bomba será igual à velocidade de escoamento contínuo mínimo ou acima dela, um desvio mínimo de vazão deverá ser providenciado. A vazão mínima contínua deve ser um valor medido fornecido pelo fabricante da bomba, e não uma aproximação. Observação: A vazão mínima da bomba é baseado em considerações de estabilidade hidráulica e elevação térmica. A prática normal é usar o mais alto desses valores para estabelecer a vazão mínima da bomba. 3.1.3.2 A linha de desvio do fluxo mínimo deve ser direcionada a partir da descarga da bomba para o vaso, tanque ou poço de sucção. Uma análise deverá ser feita que considere as propriedades termodinâmicas do líquido, a quantidade de líquido a ser recirculada, e o tamanho do vaso, tanque ou poço de sucção, bem como a recirculação interna da bomba. Quando for indicado por essa análise, um arrefecedor deverá ser instalado na linha de desvio. O representante nomeado do maquinário deverá concordar com a localização de entrada do retorno da linha de by-pass de fluxo mínimo. Observação 1: Com arrefecimento adequado, pode-se ainda considerar o direcionamento da linha de desvio da descarga para a linha de sucção. Essa linha de desvio do fluxo mínimo deve ser unida à linha de sucção da bomba o mais longe possível do bocal de sucção da bomba, mas a pelo menos cinco diâmetros de tubo a montante desse bocal. Muitas vezes, o controle do desvio é usado em bombas específicas de alta velocidade, como bombas de fluxo axial, pois o requisito de potencia diminui com o aumento da vazão. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 Observação 2: A entrada da linha de desvio para a linha de sucção da bomba deve ser projetada para minimizar a turbulência de vazão de modo a evitar a criação de uma queda de pressão que pode resultar em dificuldades NPSH. Observação 3: As bombas devem ter um sistema de alarme de baixa vazão ou de desvio, para alertar o operador se as bombas puderem ser operadas periodicamente contra um controle de descarga fechado, durante operação e/ou partida normal. 3.1.3.3 O controle da vazão através da linha de recirculação pode ser feito por meio de uma instrumentação aceitável, incluindo um orifício de restrição ou um elemento sensor de vazão com uma válvula de controle anexa, uma válvula de recirculação automática independente, ou uma combinação de um elemento sensor de vazão, válvula solenóide e orifício de restrição. 3.1.4 BOMBAS VERTICAIS 3.1.4.1 A tubulação de sucção e descarga para bombas verticais em linha, deve ter suportes ajustáveis. Esses suportes devem ficar localizados a 1 metro (3 pés) dos flanges de sucção e descarga da bomba. Os suportes ajustáveis devem ter um meio de travar suas posições, para impedir mudanças devido à vibração ou ajuste acidental indesejado. 3.1.4.2 As bombas verticais devem ser canalizadas para drenar qualquer fluido que se acumule na estrutura de suporte do acionador. Essa linha de drenagem deverá ser de NPS 1 ou maior, com uma extremidade aberta visível. 3.1.4.3 As bombas verticais devem incluir previsão para o escapamento de gases da placa da sobreposta de engaxetamento da vedação. As conexões de suspiro devem ser ligadas a um sistema específico ou para a tubulação de sucção ou descarga da bomba, em uma cota mais alta do que a placa da sobreposta de engaxetamento da vedação. Observação: Como a vedação fica localizada no ponto mais alto de uma bomba vertical, o escapamento de ar ou vapor preso garante que a câmara de vedação da bomba fique cheia de líquido antes da partida da mesma. Sistemas normalmente projetados incluem uma boca acampanada, saída ou purgação de manutenção, oxidante térmico, a atmosfera, lavador ou outros sistemas do processo. 3.1.5 BOMBAS COM MOTOR BLINDADO 3.1.5.1 Todos os serviços onde o produto bombeado contém substância particulada devem ter uma injeção de lavagem, como a descrita na Norma API 610, Bombas Centrífugas para Serviço de Refinaria em Geral, planta 32, ou Norma API 682, Sistemas de Vedação de Eixo para Bombas Giratórias e Centrífugas, planta S 32. 3.1.5.2 A área diretamente atrás do lado do motor da bomba com motor blindado deve estar desimpedida de qualquer obstrução por uma distancia igual ao comprimento da bomba. Isso é necessário para permitir a desmontagem da bomba no campo. 3.1.5.3 Se a bomba tiver uma lavagem auxiliar, a tubulação de lavagem deverá ser disposta de forma que nenhum dos componentes fique localizado na área diretamente atrás da bomba, exceto pela seção final da tubulação de conexão. 3.1.5.4 Deve haver um carretel de fuga na linha de sucção, entre o filtro de sucção e o flange de sucção da bomba que tenha pelo menos 30 centímetros (12 polegadas) de comprimento. Isso permite acesso ao propulsor para realizar uma verificação da rotação do motor. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-9 3.2 Compressores e Sopradores 3.2.1 REQUISITOS GERAIS 3.2.1.1 A tubulação de processo auxiliar conectada a compressores e sopradores deve incluir válvulas de bloqueio de isolamento e anteparos de isolamento. Essa tubulação auxiliar inclui a conexão com sistemas de boca acampanada, distribuições de dreno do vaso de sucção, etc. Observação: Essas válvulas e anteparos podem ser omitidos para compressores e sopradores em serviço com ar, se a omissão não comprometer a operação ou segurança. 3.2.1.2 Quando uma operação de teste de précomissionamento for especificada pelo usuário do equipamento, o projetista da tubulação deverá incluir previsões para abrir orifícios de limpeza ou passagens no vaso e tubulação de sucção e exaustão através da tubulação com restrição temporária. Observação: Uma operação de teste de pré-comissionamento consiste na operação de uma máquina com ar, antes da produção do gás de processo como nitrogênio, hidrocarboneto, etc., durante a fase de comissionamento do maquinário. Essa operação de teste é realizada com flanges abertos e/ou válvulas removidas, de modo que a máquina não acumule pressão nem gere temperatura e possa aspirar e expirar livremente para a atmosfera. 3.2.2 TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO 3.2.2.1 A tubulação de entrada para compressores e sopradores não deve conter seções onde possa haver acúmulo de líquido durante operação, partida e/ou parada normal. Quando essas seções forem inevitáveis, deve-se providenciar instalações de dreno adequadas. 3.2.2.2 Quando redutores horizontais forem instalados na tubulação de entrada para compressores e sopradores, eles devem ser excêntricos, com o lado plano no fundo do tubo, para evitar o acúmulo de líquidos. 3.2.2.3 A tubulação de sucção para compressores em serviço de condensação, deve ser projetada para eliminação automática do condensado dos pontos baixos nos sistemas da tubulação do compressor, quando a máquina for desligada. 3.2.2.4 Os vasos de sucção para compressores que manuseiam um gás úmido que pode se condensar durante paradas, devem ficar localizados o mais próximo possível do compressor. O layout da tubulação de sucção não deve conter seções onde o líquido parado possa se acumular e deverá se inclinar na direção do vaso de sucção. Drenos adequados na tubulação devem ser providenciados para eliminar quaisquer líquidos parados. As linhas de sucção para os compressores de gás úmido devem ser rastreadas e isoladas. 3.2.2.5 Os vasos ejetores da sucção devem ter coxins desembaçadores e separadores internos (se forem necessários) que ajudam a eliminar líquidos. Observação: Os vasos ejetores de sucção têm a finalidade de separar líquidos presos do fluxo de gás. Os vasos ejetores de sucção devem ser independentes de quaisquer dispositivos de supressão de pulsação que possam também ser instalados. Os drenos dos vasos de sucção devem ser grandes o bastante para permitir a remoção de todos os detritos esperados durante a operação normal. Não deve ser usado para Revenda. 6-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.2.2.6 O projeto de dutos de entrada, vedações nãometálicas e juntas de dilatação, filtros e silenciadores dos dutos de entrada deve ser tal, que nenhuma parte dos dutos, vedações ou juntas possa ser atraída para dentro da máquina, no caso de falha do material. 3.2.2.7 A linha de sucção para cada seção de compressor ou soprador deve ser equipada com um filtro permanente ou temporário. Observação 1: O tamanho de tela usada no filtro deve ser avaliado para cada instalação de compressor. Normalmente, compressores não-lubrificados exigem telas de malha mais fina do que os compressores lubrificados. A construção típica do filtro consiste em uma chapa perfurada com furos de aproximadamente 6 milímetros (1/4 de polegada) de diâmetro. Se uma tela de malha mais fina for usada, ela é normalmente presa à chapa perfurada do filtro, usando esta última como suporte. A tela de malha mais fina deve ser instalada no lado a montante do filtro. Outros modelos de tela podem ser aceitos se forem aprovados pelo representante nomeado do maquinário. Observação 2: O modelo da tela do filtro de sucção deve ser avaliada para verificar se o filtro/tela não irá cair sob quaisquer pressões diferenciais esperadas durante comissionamento ou operação do compressor, se a tela do filtro ficar totalmente obstruída. 3.2.2.8 Para linhas de sucção de compressor ou soprador de NPS 20 ou menos, um carretel de fuga flangeado com um filtro temporário em linha, deve ficar localizado na linha horizontal, o mais próximo possível de qualquer trecho vertical que entra na máquina. A remoção e limpeza do carretel do filtro devem ser considerados na colocação do carretel. Suportes de tubulação são necessários em cada lado da peça do carretel. Se a tubulação for apoiada por suspensor de mola ou suporte de mola, um dispositivo de travamento deve ser permanentemente anexado à mola para travar a mesma quando o suspensor ou suporte de tubos for removido. As conexões de pressão devem ser previstas tanto no lado a montante, como a jusante da tela ou do filtro. Observação: Como alternativa, considere a instalação de um filtro tipo T para minimizar os esforços de limpeza durante o comissionamento e a partida. 3.2.2.9 Quando for especificado pelo usuário do equipamento, as linhas de sucção de compressor e soprador superiores a NPS 20 mas inferiores a NPS 30 devem ter uma tela ou filtro permanente instalado no trecho horizontal de tubo a jusante da válvula de bloqueio de entrada, e o mais próximo possível de qualquer trecho vertical que vai para a entrada da máquina. Registros de pressão devem ser providenciados nos lados a montante e a jusante da tela ou filtro. A tela ou filtro deve ser capaz de suportar carga instantânea assumindo 100% de bloqueio dos furos e pressão máxima de sucção. A linha de sucção deverá ter furos de limpeza flangeados a montante e a jusante da tela ou filtro. Os furos de limpeza devem ter a metade do tamanho da linha de sucção, até o máximo de NPS 10. Observação: O requisito para um filtro permanente em tubos grandes, serve para facilitar a eliminação de detritos. Ele serve também para evitar problemas potenciais com as forças necessárias para restringir uma tela temporária obstruída. 3.2.2.10 Para linhas de sucção de compressor ou soprador montado em tampo de mesa “com NPS 30 ou maior, “conectadas em baixo”, a transição da linha de sucção de horizontal para vertical deverá ser feita usando-se um tê com um (trecho) de eixo longo orientado verticalmente. Um Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. flange cego ou passagem deverá ser fornecida no lado mais baixo do tê, para dar acesso para inspecionar fisicamente e remover detritos dessa linha. Filtros de sucção não são necessários. Observação: Como os tês podem, às vezes, causarem distúrbios de vazão, um joelho removível pode ser usado se for aprovado pelo representante nomeado do maquinário. 3.2.2.11 Quando for especificado pelo usuário do equipamento, as linhas de sucção de compressor e soprador maiores do que NPS 30 devem ser providas de um flange cego em tê adicional ou passagem no trecho horizontal de tubo, perto do vaso a montante. Esse será convenientemente orientado para acesso a partir de uma plataforma ou escada adjacente, etc. A intenção é permitir 100% de inspeção da tubulação de sucção do compressor ou soprador, do vaso de sucção para o flange de entrada do compressor ou soprador. Observação: Às vezes, é vantajoso limpar detritos de tubos de NPS 30 ou maiores, entrando-se no tubo, e varrendo-o manualmente ou usando um aspirador de pó. Isso pode ser mais econômico do que telas grandes para capturar detritos. Cuidado: A entrada no tubo é considerada como trabalho em um espaço confinado. 3.2.3 LINHAS DE RECICLAGEM 3.2.3.1 O direcionamento das linhas de reciclagem do compressor devem ser projetadas para impedir o acúmulo de líquido nos pontos baixos da tubulação. 3.2.3.2 As linhas de reciclagem do compressor devem reentrar no fluxo do processo no topo da tubulação, a montante do vaso de sucção. Observação 1: A linha de reciclagem deve ser conectada o mais longe possível da sucção do compressor. O arrefecimento para as linhas de reciclagem pode ser necessário. Observação 2: A possível vibração induzida pela vazão deve ser considerada durante o projeto. Um bocal projetado no vaso de sucção deve ser considerado como uma alternativa aceitável. 3.2.3.3 Para sistemas que manuseiam gases ou vapores corrosivos e erosivos, a localização da ligação da linha de reciclagem com a linha do processo, deve ser revista por um engenheiro de corrosão/materiais ou metalúrgico para solucionar problemas de corrosão potenciais. 3.2.3.4 As válvulas anti-surto e válvulas de retenção de descarga devem ficar localizadas o mais próximo possível do compressor. A linha de descarga deve ser projetada de tal forma, que o volume de gás na linha entre o flange do compressor e a válvula anti-surto e a válvula de retenção de descarga não exceda o limite de projeto do fabricante do compressor. 3.2.4 COMPRESSORES E SOPRADORES CENTRÍFUGOS E GIRATÓRIOS 3.2.4.1 Um trecho reto de tubulação com comprimento mínimo especificado pelo fabricante do compressor ou soprador, deve ser instalado entre o bocal de entrada da máquina e o primeiro joelho ou tê. Se o comprimento desse trecho reto não for especificado pelo fabricante da máquina, um trecho reto de pelo menos cinco diâmetros do tubo deve ser providenciado. O comprimento mínimo deve ser calculado usando-se o diâmetro do bocal de entrada do compressor ou soprador. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 3.2.4.2 Uma válvula de retenção de fechamento suave (amortecida) deve ser instalada no trecho do tubo de descarga que sai de todos os compressores ou sopradores. 3.2.4.3 A linha de descarga para compressores e sopradores deve ser projetada de tal forma, que o volume de gás na linha entre o flange de descarga e a válvula anti-surto e a válvula de retenção de descarga não exceda o limite projetado do fabricante do compressor ou soprador. Observação: Esse requisito se refere à resposta transitória do sistema de controle do compressor e afeta a estabilidade deste último. 3.2.4.4 Um batente mecânico deverá ser instalado nas válvulas borboleta de controle quando utilizadas em compressores ou sopradores centrífugos com acionadores de velocidade constante. Esse batente mecânico deve ser ajustado para permitir vazão mínima através da máquina, segundo a recomendação do fabricante desta última. Observação: Um controle de vazão pode ser fornecido por acionamentos de velocidade variável e/ou válvulas de controle de entrada ou palhetas de guia. Para acionadores com motor de velocidade constante, o estrangulamento da válvula de entrada produz carga reduzida para partida. 3.2.4.5 A configuração da tubulação de sucção para compressores ou sopradores centrífugos de vazão dupla deve ser geometricamente simétrica. 3.2.5 COMPRESSORES ALTERNATIVOS 3.2.5.1 Para compressores que manuseiam gases que se condensam, a tubulação de sucção vinda do vaso de ejeção de líquido deve ser direcionada de forma elevada para o vaso amortecedor de pulsação de sucção do compressor. Para gases que não se condensam, a tubulação pode ser direcionada para a grade antes de passar para o vaso amortecedor de pulsação de sucção do compressor. 3.2.5.2 A menos que seja especificado o contrário, as linhas de descarga do compressor alternativo não devem ter válvulas de retenção. Todavia, se o compressor for equipado com uma linha de reciclagem, uma válvula de retenção deve ser instalada e localizada a jusante dessa linha. O projetista da tubulação deve verificar se a válvula de retenção é adequada para serviço prolongado em vazão de pulsação. Observação: Geralmente, as válvulas de retenção oscilantes convencionais não são adequados para o uso em vazões de pulsação pois reversões freqüentes de vazão resultam em falha prematura da válvula. 3.2.5.3 As linhas de suspiro vindas de engaxetamento de pressão do compressor alternativo em serviço de condensação devem ser direcionadas para um vaso de drenagem, para remover líquidos antes deles serem direcionados para o sistema de descarte de vapor. As linhas de suspiro e drenagem devem ser direcionadas de modo a não obstruir nenhuma tampa ou abertura de acesso. 3.2.5.4 Para compressores alternativos que manuseiam materiais que se condensam, a tubulação de sucção do vaso de sucção para o compressor deverá ser rastreada e isolada para evitar a condensação de líquido na tubulação. Os vasos de pulsação de sucção do compressor devem também ter o calor rastreado e isolado. Os vasos e a tubulação cobertos por isolamento devem ser corretamente protegidos contra corrosão. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-11 3.2.5.5 Um dispositivo ou dispositivos de alívio de pressão deve(m) ser instalado(s) para cada cilindro ou estágio de um cilindro alternativo. Esses dispositivos de alívio podem ficar localizados na tubulação de descarga ou nos vasos de ejeção de líquido. Os dispositivos de alívio devem ficar localizados entre o cilindro compressor e quaisquer anteparos permanentes ou válvulas de bloqueio. Observação: Os dispositivos de alívio de pressão devem ser dimensionados e classificados para evitar excederem a menor das classificações de pressão da tubulação, classificações de pressão do cilindro ou cargas da haste. Embora a carga da haste seja um fator a ser considerado no dimensionamento e classificação da proteção de alívio da pressão de descarga do compressor alternativo, a instalação da proteção de alívio da pressão de descarga não assegura, por si só, que os requisitos de carga da haste não serão excedidos. A carga da haste é uma função da pressão diferencial através de um cilindro, bem como a inércia. Pressões de sucção inferiores a, ou superiores à faixa de operação indicada pelo fabricante do compressor pode resultar em cargas inaceitáveis da haste, apesar da proteção de alívio da descarga. 3.2.5.6 A tubulação do dispositivo de alívio de pressão deve ser direcionada para um sistema específico. Observação: Sistemas projetados específicos incluem uma boca acampanada, a saída ou purgação de manutenção, oxidante térmico, a atmosfera, lavador ou outros sistemas do processo. 3.2.5.7 A tubulação deve atender os critérios de projeto especificados pela análise de pulsação, análise mecânica da tubulação e análise estática da tubulação. 3.2.5.8 Os drenos de peças de afastamento de compressores, suspiros de engaxetamento, vazamentos de descarregadores e suspiros de peças de afastamento devem ser direcionados segundo a norma API 618 ou conforme for especificado pelo representante nomeado do maquinário. As linhas de drenagem devem ser direcionadas de modo a não obstruírem nenhuma tampa ou abertura de acesso. A tubulação de processo e suspiro não deve ser direcionada sobre o carter do compressor. A área acima do carter do compressor deve ser mantida isenta de toda tubulação. 3.2.5.9 Os drenos do vaso de pulsação do compressor devem ser canalizados para uma só linha de drenagem. Válvulas de bloqueio primárias da linha de drenagem devem ser instaladas na distribuição. Quando houver uma plataforma, o distribuidor deve ficar localizado na grade perto da borda da plataforma. 3.2.5.10 Quando a tubulação do compressor precisar ser limpa quimicamente, ela deve ser projetada para facilitar essa limpeza sem remoção dispendiosa da tubulação. 3.3 Turbinas a Vapor 3.3.1 A tubulação de entrada para turbinas a vapor não deve conter seções onde possa haver acúmulo de líquido durante operação, partida e/ou parada normal. Quando essas seções forem inevitáveis, deve-se providenciar instalações adequadas de drenagem. Ver Figura B-2. 3.3.2 Os redutores instalados na tubulação de entrada para as turbinas a vapor devem ser excêntricos com o lado plano no fundo, para evitar o acúmulo de líquidos. Não deve ser usado para Revenda. 6-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.3.3 As linhas de vazamento da preme-gaxeta da turbina a vapor devem ser direcionadas para os alimentadores, o mais próximo possível da turbina. A linha de transferência deve ser pelo menos um tamanho de tubo maior do que a conexão fornecida na turbina. 3.3.4 Um by-pass NPS 1 ou maior em torno da válvula de bloqueio de entrada deve ser instalado para permitir o controle durante aquecimento, amaciamento do anel de carbono e testes de desengate limitador de velocidade. 3.3.5 Os arranjos para tubulação de vapor para a turbina devem incluir previsão para a reorientação temporária das linhas de entrada de vapor para o “sopro” de précomissionamento da linha. Os arranjos de tubulação devem incluir ainda previsão para a instalação de alvos, se estes precisarem ser utilizados no “sopro” de pré-comissionamento da linha. 3.3.6 Ver Anexo C – Tubulação de Vapor para Turbinas, para obter informações adicionais sobre projeto da tubulação da turbina a vapor. Seção 4 - Instalação da Tubulação do Maquinário 4.1 Requisitos Gerais 4.1.1 A tubulação não deve ser conectada ao maquinário até a cimentação, alinhamento preliminar do eixo do maquinário, e a soldagem final em campo terem sido concluídos. 4.1.2 Tubulação sem apoio não deve ser instalada no maquinário. Suspensores de tubos e suportes devem ser instalados como é especificado no projeto, para minimizar as tensões aplicadas ao tubo no maquinário. 4.1.3 O layout e a instalação de tubulação e conduíte em campo devem ser conjuntamente coordenados para fornecer acessibilidade da operação e manutenção. Observação: A intenção é que os operários da tubulação e dos equipamentos elétricos/de instrumentação trabalhem juntos no direcionamento em campo da tubulação e conduíte. O objetivo é a instalação de um maquinário onde a tubulação e o conduíte não obstruam o acesso do bloco para operação e manutenção. 4.1.4 As conexões de energia elétrica e instrumentação para o maquinário devem ser feitas com conduítes de comprimento e flexibilidade suficientes para não interferir com o alinhamento do maquinário. Observação: Como a tubulação, o conduíte para motores ou instrumentos podem impor tensões sobre o maquinário. Como outros conduítes flexíveis ou rígidos podem ser usados, a intenção é minimizar a tensão imposta pelo conduíte sobre o maquinário. Se o conduíte rígido for usado, pode ser necessário medir as tensões impostas pelo conduíte sobre o maquinário de uma forma similar àquela realizada para tubulação. 4.1.5 A tubulação de sucção e descarga para bombas verticais em linha deve ter suportes ajustáveis. Esses suportes ficam situados a 1 metro (3 pés) dos flanges de sucção e descarga da bomba. Com suportes de tubos ajustados e toda a tubulação composta, a bomba deverá ficar em contato direto com a placa de apoio da fundação. Os suportes reguláveis devem ter um meio de travar suas posições para impedir mudanças devido à vibração ou ajuste acidental não garantido. 4.1.6 Deve-se ter muito cuidado o tempo todo para assegurar que passagens de fluido do maquinário estejam livres de sujeira, corpos estranhos, e outros poluentes. A importância da limpeza não pode ser enfatizada exageradamente. Anteparos temporários devem ser instalados nos flanges do maquinário, para impedir que sujeira e detritos entrem no maquinário durante a instalação. Todas as aberturas roscadas devem ser tamponadas com tampão de tubo roscado para evitar contaminação. Tampões de plástico não são aceitáveis e não devem ser usados. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4.1.7 Todos os conservantes sólidos como sacos de dessecante devem ser removidos do maquinário antes da conexão da tubulação. 4.1.8 Fita para tubos e plástico não devem ser usados para cobrir as extremidades dos flanges de tubos, pois eles tendem a se soltarem e ficarem presos dentro da máquina. Observação: Uma tampa de metal sólido com gaxeta de borracha para cobrir as aberturas de flange durante a instalação é preferida. Essas tampas de metal devem permanecer no lugar até a tubulação ser conectada ao maquinário. 4.1.9 Trapos e toalhas não devem ser usados para serem enfiados dentro das extremidades abertas de tubos ou flanges. 4.2 Instalação de Acessórios em Campo 4.2.1 Equipamentos auxiliares, tubulações, conduítes, instrumentos, arrefecedores, reservatórios (pots) de vedação, consoles, etc., instalados em campo devem ser montados separadamente da máquina e acionador. Esses itens não devem interferir com a retirada da máquina ou acionador, nem com o acesso à maquina, para operação e manutenção normal. Recorra à Figura B-1. 4.2.2 Tubulação, conduíte, instrumentação, etc., de suporte auxiliar devem ser localizados para uma única área de queda na placa de base ou placa de fundação do maquinário. É inaceitável ter tubulação, conduíte ou outros sistemas de suporte instalados em diversos locais na base, dificultando a manutenção e a operação. 4.2.3 Aberturas para conexões de ramificação de NPS 1 ou menos, devem ser feitas perfurando-se o tubo. O corte com maçarico de qualquer abertura inferior a NPS 1 de diâmetro não é aceitável. 4.2.4 Compostos de junta de tubos compatíveis com o processo, aprovados pelo representante nomeado do maquinário, devem ser usados para todas as conexões roscadas. Vedante de tubo em fita PTFE e/ou lubrificantes antigripante não devem ser usados para compor conexões roscadas em processo com óleo lubrificante, fluido de vedação, gás de compensação, ou conexões de utilidades com qualquer máquina. Observação: Lubrificantes antigripantes não são compostos de juntas de tubos aceitáveis. 4.2.5 O uso de conexões de encaixe e de tubo roscado deve ser minimizado. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 6-13 4.2.6 Para garantir o engreno correto da rosca, todas as conexões roscadas devem ter 2 a 5 roscas de tubo expostas após a elaboração da junta. Observação: A gaxeta de composição é usada para isolar eletricamente e proteger o maquinário contra correntes elétricas parasitas. 4.2.7 O diâmetro e direcionamento em campo do tubo ou tubulação para e dos reservatórios (pots) de vedação, devem ser aprovados pelo representante nomeado do maquinário. 4.4.4 As indicações de densidade do fluxo magnético do maquinário devem ser medidas e registradas antes e após a soldagem. Se o magnetismo residual for superior a 1 millitesla (10 Gauss), será necessário fazer a desmagnetização. 4.3 Restrições do Teste Hidrostático 4.3.1 O teste hidrostático da tubulação não deve ser realizado através de qualquer tipo de máquina, inclusive bombas verticais e horizontais, turbinas a vapor, sopradores ou compressores. Anteparos separados do teste hidrostático devem ser instalados ou a entrada e saída dos carretéis de tubulação devem ser removidos para isolar o maquinário durante o teste hidrostático. 4.3.2 O layout do teste hidrostático da tubulação em torno do tambor vertical ou de bombas blindadas deve ser projetado para impedir a entrada de água no tambor ou blindagem da bomba. 4.3.3 O teste hidrostático da tubulação deve ser realizado após o alinhamento preliminar da mesma e da instalação do maquinário. O instalador dos equipamentos deve tomar cuidado para evitar a drenagem dos líquidos do teste hidrostático para dentro do maquinário. Observação: A intenção é impedir possíveis danos aos mancais do maquinário, devido ao magnetismo residual causado por correntes elétricas parasitas. 4.5 Verificação do Projeto Antes da checagem do alinhamento final da tubulação o sistema de tubulação do maquinário deve estar complete, como é indicado em 4.5.1 – 4.5.7: 4.5.1 O teste hidrostático e a secagem do sistema deve ser terminado e todos os anteparos do teste hidrostático removidos. Observação 1: Anteparos de teste devem ser removidos e as soldas principais de campo devem ser concluídas antes das verificações do alinhamento da tubulação serem feitas, pois os anteparos do teste hidrostático e as soldas de campo podem resultar em mudanças no alinhamento de tubulação com maquinário. Observação: O teste hidrostático pode ser necessário se as soldas da tubulação forem feitas para conseguir o alinhamento da tubulação. Todavia, anteparos do teste hidrostático e soldas em campo podem resultar em alterações no alinhamento de tubulação para maquinário. A intenção é que a tubulação seja basicamente alinhada ao maquinário, as principais modificações sejam realizadas na tubulação, e o teste hidrostático seja concluído antes das verificações finais do alinhamento da tubulação serem feitas com os anteparos do teste hidrostático removidos. Observação 2: Sempre que possível, as soldas de campo necessárias para alinhamento da tubulação devem ficar situadas entre a válvula de bloqueio de isolamento e os bocais do maquinário, para permitir o teste hidrostático de carretéis curtos. 4.4 Correntes Elétricas Parasitas 4.5.4 Todos os componentes da tubulação do sistema e maquinário devem estar na mesma temperatura ambiente, dentro de uma faixa de 10°C (18ºF) antes do início das verificações finais do alinhamento da tubulação. As correntes parasitas provenientes de soldagem ou alívio de tensões de aquecimento elétrico podem causar danos a vedações, mancais e outros componentes do maquinário. Além disso, as correntes elétricas parasitas podem depois gerar correntes prejudiciais. Os seguintes requisitos em 4.4.14.4.4 devem ser atendidos para todas as soldas em campo em torno do maquinário: 4.4.1 Os cabos de terra da soldagem devem ser presos adjacentes ao local onde a solda estiver sendo feita. Os grampos de soldagem devem ser presos no tubo próximo à solda e a máquina de soldar deve estar corretamente aterrada. Grampos de mandíbula do tipo mola não devem ser usados. Observação: Um fio terra duplo, localizado em cada lado da solda até uma distancia de no mínimo 30 centímetros (12 polegadas) é recomendado. 4.4.2 Os fios terra não devem ser presos a nenhuma parte do maquinário, sistemas auxiliares, ou suportes por nenhum motivo. 4.4.3 Caso seja necessário prender a tubulação ao maquinário com a finalidade de soldar em campo ou aliviar a tensão elétrica de campo da deformação do tubo, o maquinário deve ser isolado do flange de tubo usando uma gaxeta de composição de circulo completo, de 3 milímetros (1/8 polegada) de espessura. Parafusos ou pinos isolados devem então ser instalados. Uma verificação de continuidade deve então ser realizada, para comprovar o isolamento elétrico da máquina pela tubulação. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4.5.2 Todos os suportes permanentes (fixos, deslizantes, suportes de mola e suspensores) devem ser instalados e ajustados. 4.5.3 Todos os suportes e suspensores temporários devem ser removidos. 4.5.5 O inspetor de projeto da engenharia da tubulação deve checar se a tubulação de entrada e saída da máquina está corretamente construída de acordo com o projeto da tubulação. Essa inspeção deve incluir a verificação do material e tamanho da gaxeta, o material, tamanho e comprimento dos parafusos, pinos e porcas de flange. 4.5.6 Antes de prosseguir com as verificações do alinhamento da tubulação, o inspetor de projeto da engenharia da tubulação deve verificar se os suspensores de mola e os suportes de mola estão instalados com os batentes do suspensor de mola na posição, de modo que as molas fiquem travadas na posição de carga fria. Além disso, esse inspetor deve verificar se não há lacunas visíveis entre a tubulação e os suportes fixos da tubulação. 4.5.7 A máquina deve ser inspecionada para verificar se ela ainda é removível. Isso significa que existem conexões flangeadas e roscadas suficientes para remover completamente o maquinário da placa de apoio para manutenção, sem ter que cortar ou soldar o tubo ou a tubulação. 4.6 Requisitos de Alinhamento da Tubulação 4.6.1 Os flanges da tubulação de conexão não devem ser puxados para dentro da posição. Não deve ser usado para Revenda. 6-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Observação: Se os critérios seguintes forem atendidos, normalmente existe pouca dificuldade em atender os requisitos de flexão do eixo. 4.6.2 Os furos dos parafusos do flange do tubo devem ser alinhados com os furos de parafusos do bocal do maquinário, até 1,5 milímetros (1/16 polegada) no máximo de desvio do centro do furo do parafuso, para permitir a introdução de parafusos sem aplicar nenhuma força externa na tubulação. Observação: A intenção desse requisito é assegurar que os parafusos de flange possam ser facilmente instalados sem a aplicação de força externa. 4.6.3 As faces do flange da máquina e da tubulação devem ficar paralelas no mínimo 10 micrometros por centímetro (0,001 polegada por polegada) do diâmetro externo do flange do tubo, até no máximo 750 micrometros (0,030 polegada). Para diâmetros externos de flange de tubulação inferiores a 25 centímetros (10 polegadas), os flanges devem ficar paralelos até 250 micrometros (0,010 polegada) ou menos. Para maquinário de uso especial ou quando for especificado, as medições do espaçamento do flange de tubo para maquinário devem ser registradas na Folha de Informações de Alinhamento da Tubulação mostrada na Figura B-4 do Anexo B. Para flanges de faces levantadas, as indicações do calibre apalpador devem ser tiradas na face levantada. 4.6.4 A separação da face do flange deverá estar dentro do espaçamento da gaxeta mais ou menos 1,5 milímetros (1/16 polegada). Somente uma gaxeta por conexão flangeada deve ser usada. 4.7 Alinhamento da Tubulação O objetivo dos requisitos abaixo é verificar se as tensões impostas pela tubulação sobre o maquinário são minimizadas. Menos esforço imposto à carcaça da máquina resulta em menos distorção das folgas de operação e melhor desempenho e confiabilidade da máquina. Observação: O método básico para verificar a tensão do tubo consiste em parafusar a tubulação aos flanges da máquina enquanto se mede a flexão do eixo da máquina com indicadores de mostrador. Isso é feito com os batentes do suspensor de mola e suporte de mola instalados, de modo que as molas fiquem travadas na posição fria, par evitar a função da mola de mascarar o movimento do eixo causado pelos esforços impostos pela tubulação. A movimentação excessiva do eixo da máquina à medida que a tubulação é parafusada, indica que o tubo está impondo esforço excessivo sobre a máquina. Os batentes do suspensor de mola e suporte de mola são então removidos como um meio de indicar qualquer descompasso grosseiro entre a tubulação e os suportes. Devido ao peso do líquido, deve-se tomar cuidado quando os batentes do suspensor de mola e do suporte de mola forem removidos, e a tubulação estiver cheia de líquido. O instalador do equipamento deve estar ciente da base do projeto (vazio ou cheio de líquido) antes de remover esses batentes. 4.7.1 Os sistemas de tubulação de entrada e saída do maquinário devem ser colocados separadamente na posição para colocar os flanges da tubulação em alinhamento satisfatório com os flanges correspondentes do maquinário. Deslocar o maquinário para conseguir o alinhamento da tubulação não é aceitável e não deve ser permitido. 4.7.2 Colocar os flanges do tubo em alinhamento pode ser feito por diversos meios; todavia, todos os suportes temporários para alinhamento da tubulação (como quedas de correntes e cunhas) devem ser removidos durante as leituras do alinhamento final e parafusamento da tubulação. A tubulação deve ser apoiada pelos suportes e suspensores de mola fixos permanentes. A tubulação não deve ser depender de guias ou restrições de tubos. Se os batentes do suspensor ou suporte de mola não estiverem instalados, os suspensores ou suportes de mola devem ser ajustados para os valores de carga fria e os batentes instalados antes de prosseguir com as verificações de alinhamento da tubulação. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Observação 1: Os métodos para conseguir o alinhamento da tubulação incluem o calçamento de suportes, o ajuste dos tensores dos tirantes do suspensor de mola, o reaperto de flanges, a instalação de espaçadores dos suportes do tubo, o aquecimento seletivo de uma extremidade do tubo, o aquecimento de anéis, corte e re-soldagem, ou a reconstrução completa da tubulação. O método ou métodos selecionados são determinados pela configuração e materiais da tubulação, e serão diferentes para cada instalação. Observação 2: Os batentes de suspensor e suporte de mola devem ser instalados para garantir que o sistema de tubulação está firme durante a checagem de alinhamento. Isso garante que os movimentos das molas não mascarem os esforços do tubo. Entretanto, o instalador dos equipamentos deve tomar cuidado para que o suspensor ou suporte de mola não seja usado como macaco nem guincho de corrente, para forçar a tubulação a entrar na posição. Com os batentes de mola instalados e a chapa de carga empurrada de encontro ao batente do lado da bobina, pode ser difícil saber a magnitude da carga aplicada. 4.7.3 O ajuste da tensão da mola dos suspensores ou suportes como método de realizar alinhamento da tubulação, não é aceitável. Observação: Suspensores e suportes de mola são selecionados pelo projetista da tubulação para compensar movimentos nesta última causados por alterações da pressão, térmicas e dinâmicas. O ajuste da tensão da mola resulta em alterações na força exercida pelo suspensor ou suporte de mola, os quais não podem mais funcionar como foram projetados originalmente. 4.7.4 O movimento da tubulação deve ser observado quando os batentes de suspensor e suporte de mola forem removidos de volta ao primeiro ponto de fixação. Caso algum suspensor ou suporte de mola esteja “exigido ao máximo” ou “exigido ao mínimo”, o projeto da tubulação e a seleção do suspensor ou suporte de mola devem ser verificados pelo projetista da tubulação. Verificações adicionais do esforço dos tubos devem ser feitas, até as correções serem feitas no sistema de tubulação. Batentes pré-ajustados devem então ser reinstalados nos suspensores e suportes de mola, para traválos na posição fria. Observação: Em geral, deve haver pouco movimento da tubulação quando os batentes do suspensor ou suporte de mola forem removidos. A posição dos suportes do suspensor e suporte de mola deve continuar no seu valor frio. Um certo movimento ascendente pode ser esperado nas linhas para líquidos. As linhas maiores para líquidos em geral se deslocarão mais do que as linhas menores. 4.7.5 Se o alinhamento do flange precisar ser acompanhado por aquecimento ou soldagem da tubulação, o procedimento deve ser aprovado para cada tipo de material de tubo com antecedência, por um engenheiro de soldagem ou especialista em materiais. 4.7.6 A tubulação deve ser desconectada do maquinário antes do aquecimento seletivo de um lado do tubo, como método de realizar o alinhamento da mesma. Observação: Quando o aquecimento em losango (aquecimento seletivo de um lado do tubo em um padrão de losango) é usado, a tubulação deve estar livre da máquina para permitir que ela se movimente. Se a tubulação estiver presa à máquina, e o aquecimento em losango for usado, a tubulação pode impor esforços excessivos sobre a máquina, resultando na distorção da mesma ou em quebra do flange. Quando o aquecimento circular (aquecer o tubo em uma faixa circular perto do maquinário) for usado, a tubulação deve ser presa ao maquinário com uma gaxeta isolante. A intenção com o aquecimento circular é forçar o flange da tubulação a se conformar ao flange da máquina. 4.7.7 A deformação do tubo deve ser medida enquanto todas as conexões da tubulação forem feitas para a máquina. Isso inclui tubulação de óleo lubrificante, de água de arrefecimento, tubulação auxiliar como a de vapor, ar e meio de lavagem, bem como a tubulação de processo e conduítes elétricos. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 4.7.8 Para peças de maquinário com tubulação comum, como os pares de bombas, os alinhamentos de ambos os eixos devem ser monitorados durante as operações iniciais. Além disso, todo o maquinário deve ser parafusado ao mesmo tempo com leituras do indicador feitas em cada eixo simultaneamente. fabricante do compressor ou Norma API 618, conforme a necessidade. As fugas da haste do pistão que excedem as fugas toleráveis não são aceitáveis, e a tubulação de gás do processo deve ser modificada para reduzir as fugas da haste do pistão. 4.9 Checagem da Função de Suporte do Suspensor de Mola e do Suporte de Mola 4.8 Medição da Solicitação dos Tubos 4.8.1 Um suporte de alinhamento deve ser instalado no cubo de acoplamento ou eixo da máquina checada quanto a solicitação dos tubos. 4.8.2 Indicadores devem ser instalados no cubo de acoplamento, para medir o movimento vertical e horizontal na máquina oposta, quando os parafusos do flange do tubo estiverem sendo apertados usando-se uma chave inglesa. 4.8.3. O parafusamento dos flanges de tubos nos flanges do maquinário deverá prosseguir com os flanges maiores primeiro. O parafusamento deve ser concluído em um esforço contínuo, sem perturbar a localização dos indicadores de mostrador. 4.8.4 O aperto inicial dos parafusos de flange devem ser considerável (10 por cento do torque total). Os parafusos do flange devem então ser apertados até 100 por cento do torque final total. Os valores de aperto dos parafusos da tubulação devem ser especificados pelo projetista da tubulação, ou pelo fabricante do maquinário levando-se em conta se as roscas dos parafusos são lubrificadas ou não. 4.8.5 O deslocamento máximo do eixo nas direções vertical ou horizontal após o flange ser apertado, deverá ser de 50 micrometros (0,002 polegada) ou menos. Se o deslocamento do eixo for mais de 50 micrometros (0,002 polegada), o flange da tubulação deve ser folgado do maquinário e correções devem ser feitas na tubulação ou nos suportes. A gaxeta do flange deve então ser substituída e o procedimento repetido. Para maquinário de uso especial ou quando for especificado, o deslocamento do eixo da máquina durante o parafusamento da tubulação deve ser registrado na Folha de Informações do Alinhamento da Tubulação, mostrada na Figura B-4. Observação: Um deslocamento superior a 50 micrometros (0,002 polegada) é tolerado durante o procedimento de aperto. 4.8.6 Para bombas com motor blindado parafusadas a uma placa de apoio, a solicitação do tubo deve ser checada pelo monitoramento da flexão da carcaça. Indicadores devem ser montados para medir o deslocamento horizontal e vertical da tampa extrema traseira e a carcaça da bomba, com relação à placa de apoio, à medida que a tubulação é parafusada. A flexão máxima tolerável é 125 micrometros (0,005 polegada). Observação: Quando as bombas com motor blindado não estiverem parafusadas à placa de apoio, é aceitável prender um suporte de indicador em um flange da tubulação e medir a flexão do outro flange, quando os parafusos dele forem apertados. 4.8.7 As fugas da haste do pistão do compressor alternativo devem ser medidas antes e após a conexão da tubulação de gás do processo com os cilindros do compressor e/ou vasos de pulsação e comparadas com as fugas toleráveis do Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-15 4.9.1 Após o alinhamento satisfatório da tubulação ter sido obtido, a função do suspensor de mola e suporte de mola deve ser verificada. 4.9.2 O aperto de todas as contraporcas do tensor do suspensor de mola deve ser verificado. 4.9.3 Com indicadores de mostrador no acoplamento, o deslocamento do eixo do maquinário deve ser observado à medida que os batentes pré-ajustados forem removidos para ativar os suspensores e suportes de molas. 4.9.4 Todos os indicadores de carga do suspensor de mola e suporte de mola devem ser inspecionados, para verificar se as molas permaneceram em seus lugares de carga em frio. Se os suspensores ou suportes de molas não estiverem nos valores de carga em frio, eles devem ser ajustados para esses valores. 4.9.5 Se houver deslocamento no acoplamento do maquinário, então o alinhamento do mesmo deve ser verificado como estando dentro das tolerâncias especificadas. Essas tolerâncias devem ser especificadas pelo representante nomeado do maquinário e podem ser diferentes para diferentes tipos de maquinário. 4.9.6 Caso algum dos suportes ou suspensores de molas seja exigido ao máximo ou ao mínimo, ou se o alinhamento do maquinário não estiver mais dentro das tolerâncias especificadas, o projeto da tubulação e a seleção do suspensor e suporte de mola devem ser verificados pelo projetista da tubulação. 4.10 Instalação da Tubulação de Névoa de Óleo 4.10.1 Toda a tubulação de névoa de óleo deve ser direcionada e suportada no campo com todas as juntas expostas. Nenhuma tubulação subterrânea será aceita. 4.10.2 A tubulação da névoa de óleo deve ser construída para minimizar o uso de conexões para tubos. Niples de redução e acoplamentos redutores devem ser usados no lugar de buchas de redução. 4.10.3 Juntas soldadas no sistema de tubulação da névoa de óleo não são permitidas. 4.10.4 Tubos ou tubulações cortados devem ser rebarbados ou escareados, do modo que não exista redução do diâmetro interno ou de rebarbas no corte do tubo. 4.10.5 Todas as juntas de tubulação devem ser roscadas. As conexões roscadas só devem ser feitas com um óleo lubrificante leve. A fita de Teflon PTFE não deve ser usada para fazer uma conexão roscada no sistema de névoa de óleo. A menos que seja explicitamente aprovado o contrário pelo representante nomeado do maquinário , vedantes alternativos de roscas de tubos não devem ser usados. Não deve ser usado para Revenda. 6-16 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Observação: Conexões de aplicação de névoa de óleo (reclassificadores) contêm orifícios de diâmetro pequeno. Vedantes típicos de roscas de tubos endurecem em serviço, formando partículas, as quais migram através do sistema de névoa de óleo e podem entupir as conexões de aplicação de óleo (reclassificadores). A vazão de névoa de óleo para os mancais do maquinário é então bloqueada e uma eventual falha do mancal pode ocorrer. 4.10.6 Cada pedaço de tubo e todas as conexões devem ser esfregados com um pano limpo, não utilizado e sem fiapos, antes de unir e rosquear conexões. O instalador do equipamento deve tomar cuidado em manter o interior de toda tubulação, tubo e maquinário limpo. 4.10.7 O alimentador da ramificação de névoa de óleo para as conexões do alimentador principal, bem como as conexões laterais do ponto de queda para o alimentador, devem ser feitas no topo do tubo alimentador. 4.10.8 As conexões de aplicação da névoa de óleo (reclassificadores) devem ser ligadas aos alojamentos de mancal do maquinário, com a tubulação arranjada para permitir o acesso em operação e manutenção normais sem deslocar o acessório de aplicação (reclassificadores) ou a tubulação. 4.10.9 A tubulação de névoa de óleo deve ser instalada de modo que o óleo não fique preso. Dobradores de tubos devem ser usados para dobrar os tubos, para que eles não contenham voltas, rugas ou pontos achatados. 4.10.10 O maquinário que tiver sido anteriormente lubrificador com graxa deve ter seu graxeiro e passagens de suspiro limpas antes da conexão com o sistema de névoa de óleo. 4.10.11 A menos que seja especificado pelo fabricante do maquinário original, alojamentos de mancais de maquinário lubrificados usando-se névoa de purgação devem ter uma conexão de suspiro permanente, a qual deverá consistir em uma tubulação de aço inoxidável de 10 centímetros (4 polegadas) de comprimento presa diretamente para baixo, para atuar como um suspiro. Arranjos alternativos de suspiro podem ser aceitáveis quando aprovado pelo representante nomeado do maquinário. 4.10.12 Para maquinário lubrificador usando-se névoa de purgação e lubrificador de nível constante, este último deve Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. ser modificado de modo que um nível de óleo ascendente possa transbordar do lubrificador. Observação: Em instalações de névoa de purgação, os lubrificadores de nível constante fornecem a lubrificação primária dos mancais. A névoa de óleo que se aglutina dentro do mancal pode elevar o nível do óleo no alojamento do mancal. Se for permitido que o nível de óleo do alojamento do mancal suba muito, os elementos do mancal podem se sobreaquecer devido à agitação do óleo. Modificações constantes típicas no lubrificador de nível consistem em abrir um pequeno furo na lateral do copo do lubrificador, localizado um pouco acima do nível normal do óleo. 4.10.13 Para maquinário lubrificador usando-se névoa pura, um vidro de nível do óleo deve ser instalado na conexão de drenagem do alojamento do mancal. Observação 1: Normalmente, o vidro de nível é um pequeno dispositivo moldado de plástico transparente ou vidro instalado no fundo do bloco de distribuição, para fornecer uma indicação do nível e o estado do óleo aglutinado. Observação 2: Se for usado um sistema de retorno do óleo aglutinado, configurações alternativas de drenagem podem ser necessárias. 4.10.14 As conexões da névoa de óleo do alojamento de mancal do maquinário devem permanecer tamponadas até que todo o comissionamento do sistema de névoa de óleo esteja concluído e o console de névoa de óleo seja colocado em operação. 4.11 Requisitos Diretos 4.11.1 Após o parafusamento final da tubulação, o alinhamento final do eixo deve ser checado e todo o maquinário deve ser girado à mão, para ter certeza de que não ocorreu sujeição nem deformação da carcaça durante a instalação da tubulação. Os batentes do suporte de molas e suspensor de molas da tubulação devem ser instalados durante as checagens do alinhamento final do eixo. 4.11.2 O aperto de todas as contraporcas do tensor do suspensor de mola deve ser verificado. 4.11.3 A check-list de instalação da tubulação (Anexo A) deve ser concluída pelo instalador do equipamento e enviado aos usuários especificados do equipamento. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A – CHECK-LIST DE INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DO MAQUINÁRIO 4.1 Requisitos Gerais 4.1.1 4.1.2 Cimentação, alinhamento preliminar do eixo, e soldagem em campo concluídos? Suspensores e suportes de tubos instalados conforme o projeto, para evitar aplicar solicitação no maquinário? Layout e instalação da tubulação e conduíte coordenados conjuntamente? Conexões de energia elétrica e de instrumentação para o maquinário feitas com conduíte suficientemente flexível? Tubulação de sucção e descarga para bombas verticais em linha possuem suportes reguláveis situados a até 1 metro (3 pés) dos flanges de sucção e descarga da bomba? Bomba em contato direto com a placa de montagem da fundação? Suportes reguláveis travados na posição? Anteparos temporários instalados nos flanges do maquinário para impedir a entrada de sujeira e detritos no maquinário? Todas as aberturas roscadas tamponadas com um tampão roscado de tubo para evitar contaminação? Nenhum tampão de tubo plástico é usado para tamponar aberturas? Todos os conservantes sólidos como sacos de dessecantes foram removidos antes da conexão da tubulação? 4.1.3 4.1.4 4.1.5 4.1.6 4.1.7 4.2 Instalação de Acessórios em Campo 4.2.1 4.2.3 4.2.6 Todos os equipamentos auxiliares, tubulação, conduíte, instrumentos, arrefecedores, reservatório (pot)s de vedação, consoles, etc., montados separadamente da máquina e acionador? Esses itens não interferem com a remoção da máquina ou acionador nem com o acesso ao maquinário, para operação e manutenção normal? Tubulação de suporte auxiliar, conduíte, instrumentação, etc., localizados para uma única área de queda na placa de base ou placa de fundação do maquinário? Aberturas para conexões de ramificação de NPS 1 ou menos feitas por perfuração do tubo? Todas as conexões roscadas possuem de 2 1 5 roscas de tubos expostas após a composição da junta? 4.3 Restrições do Teste Hidrostático 4.3.1 4.3.3 Maquinário isolado para teste hidrostático da tubulação? Alinhamento preliminar e instalação da tubulação concluídos? 4.4 Correntes Elétricas Parasitas 4.4.1 Um fio terra duplo, localizado em cada lado da solda até uma distancia de no mínimo 30 centímetros (12 polegadas) está instalado? Os grampos de soldagem estão presos no tubo e a máquina de soldagem está aterrada? Os fios terra não estão presos em nenhuma parte do maquinário, sistemas auxiliares ou suportes? 4.2.2 4.4.2 6-17 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 6-18 4.4.3 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 4.4.4 O maquinário está isolado do flange de tubo usando uma gaxeta de circulo total de 3 milímetros (1/8 polegada) de composição espessa com parafusos ou pinos isolados? A verificação de continuidade é realizada para comprovar o isolamento elétrico da máquina da tubulação? A densidade de fluxo magnético é medida e registrada antes e após a soldagem? 4.5 Verificação do Projeto 4.5.1 Teste hidrostático do tubo e secagem do sistema terminados e todos os anteparos do teste hidrostático removidos? Todos os suportes e suspensores permanentes instalados e ajustados? Todos os suportes e suspensores temporários removidos? Todos os componentes da tubulação do sistema e maquinário na mesma temperatura ambiente dentro de uma faixa de 10º C (18ºF) antes do início das verificações do alinhamento final da tubulação? O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se a tubulação de entrada e saída da máquina estão corretamente construídas, segundo os desenhos de tubulação e instrumentação? O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se a os suspensores de mola estão instalados com os batentes correspondentes pré-ajustados na posição, de modo que as molas fiquem travadas na posição de carga em frio, antes de prosseguir com as verificações de alinhamento da tubulação? 4.5.2 4.5.3 4.5.4 4.5.5 4.5.6 4.5.7 O inspetor de projeto da engenharia da tubulação verifica se não há lacunas visíveis entre a tubulação e os suportes fixos da mesma? A máquina é inspecionada para verificar se ela ainda é removível? 4.6 Requisitos de Alinhamento da Tubulação 4.6.1 4.6.2 Flanges da tubulação de conexão não estão puxados para a posição? Furos de parafusos do flange de tubo alinhado com os furos dos parafusos do bocal do maquinário até 1,5 milímetros (1/16 polegada) de desvio máximo do centro do furo de parafuso? As faces do flange da tubulação e da máquina estão paralelas no mínimo 10 micrometros por centímetro (0,001 polegada por polegada) do diâmetro externo do flange do tubo, até no máximo 750 micrometros (0,030 polegada)? 4.6.3 4.6.4 Se os diâmetros externos do flange da tubulação forem inferiores a 25 centímetros (10 polegadas), os flanges estão paralelos até 250 micrometros (0,010 polegada) ou menos? A Folha de Informações de Alinhamento da Tubulação (ver Figura B-4) está preenchida? A separação da face do flange dentro do espaçamento da gaxeta é mais ou menos 1,5 milímetros (1/16 polegada)? 4.7 Alinhamento da Tubulação 4.7.2 Todos os suportes temporários para alinhamento da tubulação (como quedas de correntes e cunhas) são removidos durante as leituras de alinhamento final e parafusamento da tubulação? A tubulação é apoiada por suportes e suspensores de mola fixos permanentes? A tubulação não é empenada nos guias de tubos ou restrições? Nenhum suporte ou suspensor de mola sai por cima ou por baixo, quando os batentes são removidos? Batentes reinstalados como preparação para a verificação final da solicitação do tubo? 4.7.4 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 4.7.5 4.7.6 Procedimento de aquecimento é aprovado com antecedência por engenheiro de soldagem ou especialista em materiais? A tubulação é desconectada do maquinário antes do aquecimento, como método de corrigir a solicitação do tubo? 4.8 Medição de Solicitação dos Tubos 4.8.2 Os indicadores estão montados no cubo de acoplamento para medir o deslocamento vertical e horizontal na máquina oposta, à medida que os parafusos de flange de tubo estão sendo apertados usando-se uma chave inglesa? O aperto inicial dos parafusos do flange é justo (10 por centro do torque total)? Os parafusos de flange são então apertados até 30 por cento do torque total? Os parafusos de flange são então apertados até 100 por cento do torque final total? Torque Total:____________ Roscas Lubrificadas: ____ Roscas Sem Lubrificação:_____ O deslocamento máximo do eixo é nas direções vertical ou horizontal, após o flange ser apertado 50 micrometros (0,002 polegada) ou menos? Deslocamento vertical total do eixo da máquina:________ Deslocamento vertical total do eixo da máquina:________ As medições do alinhamento da tubulação são registradas na Folha de Informações do Alinhamento da Tubulação, Figura B-4? 4.8.4 4.8.5 4.9 Checagem da Função do Suspensor de Mola e Suporte de Mola 4.9.1 A função do suspensor de mola e do suporte de mola é confirmada como aceitável? (Não há suspensores de mola nem suportes de mola saindo por cima nem por baixo e o alinhamento do eixo do maquinário está dentro das tolerâncias especificadas). 4.9.2 4.9.4 O aperto de todas as contraporcas do tensor do suspensor de mola foi confirmado? Todos os indicadores de carga do suspensor de mola e do suporte de mola estão nas posições de carga a frio? 4.10 Instalação da Tubulação de Névoa de Óleo 4.10.1 4.10.2 4.10.3 4.10.4 Todas as juntas da tubulação de névoa de óleo estão expostas? Niples redutores e acoplamentos redutores são usados no lugar de buchas redutoras? Não há juntas soldadas no sistema de tubulação de névoa de óleo? Tubo ou tubulação cortada foi rebarbada ou escareada, de modo que haja uma redução do diâmetro interno ou quaisquer rebarbas no corte do tubo? Todas as juntas da tubulação são roscadas? As conexões roscadas só são feitas com um óleo lubrificante leve? A fita de Teflon (PTFE) não é usada? Cada pedaço de tubo e todas as conexões são esfregados com um pano limpo, não utilizado e sem fiapos, antes de unir e rosquear conexões? As conexões entre o coletor de derivação de névoa de óleo e o coletor principal bem como as conexões entre a lateral de ponto de queda e o coletor foram feitas no topo do tubo do coletor? 4.10.5 4.10.6 4.10.7 4.10.8 As conexões de aplicação de névoa de óleo (reclassificadores) estão conectadas aos alojamentos de mancal do maquinário com a tubulação arranjada para permitir acesso à operação e manutenção normal sem mover a conexão de aplicação (reclassificador) nem a tubulação? Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 6-19 Iniciais Data _____ _____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 6-20 4.10.9 4.10.10 4.10.11 4.10.12 4.10.13 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Tubulação de névoa de óleo está instalada de modo que o óleo não ficará preso? Dobradores de tubos são usados para dobra, de modo que a tubulação não contenha voltas, rugas, nem pontos achatados? O maquinário que foi lubrificado com graxa anteriormente tem o graxeiro e as passagens de suspiro limpas antes da conexão com o sistema de névoa de óleo ser feita? Os alojamentos de mancal do maquinário lubrificados usando névoa de purgação têm conexão de suspiro permanente? O lubrificador de nível constante é modificado, de modo que uma elevação do nível do óleo possa transbordar do mesmo, para maquinário lubrificado usando névoa de purgação e um lubrificador de nível constante? O vidro de nível está instalado na conexão de drenagem do alojamento de mancal para maquinário lubrificado usando névoa pura? 4.11 Requisitos Diversos 4.11.1 O alinhamento final do eixo foi verificado após o parafusamento final da tubulação? Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ O maquinário foi girado à mão, para assegurar que nem empeno nem distorção da carcaça ocorreu? 4.11.2 4.11.3 As porcas do tensor do suspensor de mola estão apertadas? Esta lista de verificação da instalação da tubulação foi enviada conforme a especificação? PIPING INSPECTOR Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. DATA Não deve ser usado para Revenda. ANEXO B – DIAGRAMAS DA TUBULAÇÃO DE INSTALAÇÃO DO MAQUINÁRIO Pot de vedação Pot de vedação Lado A (Notas 2, 3) Entre mancais (Nota 2) Máquina acionada Lado B Acionador Drenagem (nota 1) Placa de montagem Drenagem (nota 1) Pot de vedação Pot de vedação (Nota 4) Máquina acionada Lado B Pot de vedação Lado A (Notas 2, 3) Saliente (Nota 2) Acionador Drenagem (nota 1) Placa de montagem Drenagem (nota 1) Pot de vedação (Nota 4) Figura B-1 – Localização Típica do Pot de Vedação Notas 1 . Drenagem localizada no Lado A ou Lado B. 2. Toda tubulação e tubos auxiliares direcionados para Lado A ou Lado B. 3. Conexões elétricas feitas no Lado A. 4. Quando for especificado, as localizações de reservatório (pot)s de vedação ao longo da chapa de montagem são aceitáveis. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 6-22 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 LEGENDA Coletor de vapor 1) Válvulas de bloqueio de isolamento necessárias (2.3). Acessível pela grade (2.2.4). 2) Anteparos ou “bloqueio-e-drenagem dupla” sugerido (2.3). 3) Redutor excêntrico nivelado no fundo (3.3.2). 4) Instalações adequadas de drenagem para condensado (3.3.10). 5) Válvula de by-pass de aquecimento (3.3.4). 6) Previsão para purgação de pré-comissionamento da linha de vapor (3.3.5). Turbina a vapor Coletor de vapor Figura B - Típica de Entrada de Turbina a Vapor Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 SUCÇÃO SUPERIOR 6-23 DESCARGA SUCÇÃO HORIZONTAL Suspiro DRENO Suporte de Tubo Típico (se for necessário) Figura B-3 – Esquema da Tubulação Típica do Maquinário LEGENDA 1) Válvulas de bloqueio de isolamento necessárias (2.3) Acessível pela grade (2.2.4). 2) Conexões de medição da pressão necessárias com as válvulas de isolamento (2.6.1). 3) Tubulação e válvulas de sucção e descarga têm o mesmo tamanho ou são maiores do que o bocal da máquina (2.7) e (2.9.2).. 4) Filtro de entrada necessário (2.8). 5) Válvula de retenção de descarga necessária (2.9). 6) Tubulação de suspiro e dreno NPS ¾ ou maior (2.10.1). 7) Drenos direcionados para a borda da placa de base (2.10.2). 8) Linhas de aquecimento para fluidos quentes (2.11). 9) Requisito de trecho reto de linha de sucção (3.1.2.6). 10) Último joelho do tubo deve ser de raio longo (3.1.2.7). 11) Válvula de drenagem acima da válvula de retenção vertical (2.9.3). 12) Previsão para solda em campo (2.3). Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 6-24 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Instalador do Maquinário:___________________ Identificação do Maquinário:___________________ Leituras do Calibre Apalpador Entre as Faces da Gaxeta Tamanho do Flange:_________________________ Tamanho do Flange:_______________________________ Topo ou Norte Topo ou Norte ENTRADA SAIDA Tolerâncias Máximas Toleráveis: (diferença entre indicações altas e baixas) • 10 micrometros/ centímetro (0,001 polegadas / polegada) de diâmetro externo do flange, não deve exceder 750 micrometros (0,030 polegadas) • Tubulação inferior a NPS 10: 250 micrometros (0,010 polegadas) ou menos. • Somente 4 indicações do calibre apalpador, igualmente espaçadas, necessárias nos flanges com 15 centímetros (6 polegadas) de diâmetro externo e menor. Indicações da Solicitação do Tubo Nota: • Para maquinário horizontal - leituras do indicador de mostrador no flange do cubo do acoplamento. • Para maquinário vertical - leituras do indicador de mostrador no flange montado no acionador. Leituras limpas do indicador Orientação Horizontal (1) Orientação Vertical (2) Parafusamento do flange de saída Parafusamento do flange de entrada + ou -____________ μm. ou pol. + ou -____________ μm. ou pol. + ou -____________ μm. ou pol. + ou -____________ μm. ou pol. (1) Para maquinário vertical, a orientação horizontal é perpendicular à linha central do tubo, quando visto de cima. (2) Para maquinário vertical, a orientação vertical é paralela à linha central do tubo, quando visto de cima. (3) O deslocamento máximo do eixo em ambas as direções é 50 micrometros (0,002 polegadas). Observações:_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ Inspetor da Tubulação: _____________________________________________________ Data:___________________ Figura B-4 - Folha de Informações do Alinhamento da Tubulação Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO C – TUBULAÇÃO DE VAPOR PARA TURBINAS A tubulação de entrada e exaustão (incluindo as conexões de aquecimento da água de alimentação) para uma turbina a vapor pode ter um efeito marcante sobre a operação satisfatória da turbina e máquina acionada. Devido à folga interna pequena, não é aconselhável ter forças excessivas que podem causar deformação da carcaça e suportes da turbina e reduzir as folgas internas abaixo de um limite seguro ou resultar em desalinhamento excessivo do acoplamento; o alinhamento do acoplamento deve ser mantido dentro de limites estreitos para operação satisfatória. As turbinas pequenas e leves de alta velocidade são especialmente suscetíveis a deformação da carcaça. Por esse motivo, a tubulação de vapor deverá ser analisada e corretamente planejada, para evitar que forças excessivas sejam transmitidas para os flanges da turbina. A tubulação pode exercer forças a partir de três causas básicas: o peso morto, a dilatação térmica e o empuxo devido às juntas de dilatação. Como a dilatação térmica também causa o deslocamento dos flanges da turbina, isso deve ser considerado como uma causa de reação do tubo. Devido aos muitos locais de flanges de entrada e exaustão, e aos prováveis arranjos de tubulação, não é possível apresentar um arranjo de tubulação que abranja todos os casos. A finalidade desse anexo é cobrir parte dos princípios básicos da tubulação, particularmente no que se refere a turbinas. O projeto da tubulação é coberto de forma bem abrangente por manuais emitidos pelos principais fabricantes de tubulações e empreiteiras, e não é intenção deste anexo duplicar o que pode ser encontrado nesses manuais. A tubulação para os flanges de turbinas chegam sob a jurisdição do ASME Boiler and Pressure Vessel Code, o Código ASA para Tubulação de Pressão, ou o American Bureau of Shipping. O código aplicável irá determinar o tamanho e o tipo de tubo usado e não será discutido neste anexo. TUBULAÇÃO DE EXAUSTÃO Geralmente, as linhas de baixa pressão e vácuo são grandes e relativamente rígidas. É uma prática comum usar uma junta de dilatação nessas linhas, para produzir flexibilidade. Se uma junta de dilatação for usada incorretamente, ela pode causar uma reação do tubo maior do que a que ela deveria eliminar. Uma junta de dilatação irá causar um empuxo axial igual à área de maior corrugação vezes a pressão interna. A força necessária para comprimir ou alongar uma junta de dilatação pode ser bastante grande, e qualquer uma dessas forças pode ser maior do que os limites para o flange de exaustão. Para se ter a menor reação, é melhor evitar a dilatação da linha do tubo de absorção por compressão ou alongamento axial. Se as juntas de dilatação vierem a ser necessárias, é essencial que elas sejam corretamente localizadas e suas funções determinadas. A Figura C-1 mostra uma junta de dilatação em uma linha de pressão. O empuxo axial da junta de dilatação tende a separar a turbina e o joelho. Para evitar isso, o joelho deve ter um chumbador para evitar que ele se desloque. A turbina deve também absorver esse empuxo e ao fazer isso, se torna um chumbador. Essa força sobre a carcaça da turbina pode ser maior do que é permitido. Em geral, esse método deve ser desencorajado. A Figura C-2 mostra os mesmos arranjos de tubulação que a Figura C-1, exceto pela adição de tirantes na junta de dilatação. Os tirantes limitam o alongamento da junta e toma o empuxo axial criado pela pressão interna de modo que ele não seja transmitido para o flange da turbina. Os tirantes eliminam qualquer flexibilidade axial, mas a junta ainda é flexível em corte, isto é, os flanges podem se deslocar em planos paralelos. A localização desse tipo de junta na tubulação deve ser tal, que o deslocamento do tubo coloca a junta de dilatação em corte, em vez de tração ou compressão. A Figura C-3 é um arranjo frequentemente usado, tendo tirantes como é indicado. Esse arranjo irá impedir que qualquer empuxo devido à pressão interna seja transmitido ao flange de exaustão, e retém a flexibilidade da junta. Ele pode ser usado para serviço em vácuo ou em pressão. A Figura C-4 mostra um arranjo sugerido para uma turbina de condensação com uma exaustão ascendente. Esse arranjo é recomendado e frequentemente usado. Devido ao tamanho de tubo de exaustão grande normalmente encontrado em turbinas de condensação, a tubulação de exaustão será relativamente rígida, e uma junta de dilatação deve ser usada no mesmo ponto para cuidar da dilatação térmica. CHUMBADOR TURBINA Figura C-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. TURBINA Figura C-2 Não deve ser usado para Revenda. 6-26 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 TURBINA LEGENDA: Figura C-3 Uma junta de dilatação irrestrita colocada no flange de exaustão da turbina irá exercer uma força ascendente ou de levantamento sobre o flange da turbina, a qual, em muitos casos, é excessiva. A Figura C-4 fornece a flexibilidade necessária para cuidar a dilatação térmica sem impor uma força de levantamento sobre a turbina. A junta de dilatação fica no modo corte, que é o uso preferido. A dilatação vertical relativamente pequena irá comprimir uma junta e alongar a outra, o que causa apenas uma pequena reação e estará bem dentro dos limites do flange da turbina. Em linhas de exaustão menores e de alta pressão, é muitas vezes melhor confiar na flexibilidade da tubulação do que na junta de dilatação. Somente após uma cuidadosa análise da tubulação mostra a necessidade de uma junta de dilatação, caso elas sejam usadas. Para ter flexibilidade na tubulação, trechos diretos curtos devem ser evitados. Fazendo-se o arranjo da tubulação em mais de um plano, a flexibilidade de tração pode ser efetivamente usada para diminuir as forças. A Figura C-5 mostra um trecho direto curto para um alimentador de exaustão. Se o alimentador estiver livre para flutuar em um plano horizontal, a dilatação térmica da linha de exaustão irá colocar muito pouco empuxo direto sobre o flange de exaustão. Se o alimentador for fixo, a dilatação térmica tenderá a fazer a turbina ou alimentador se deslocar e isso pode causar danos. CONDENSADOR TURBINA Figura C-4 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 Figura C-5 6-27 Figura C-6 Se a dilatação térmica fizer o alimentador se deslocar em um sentido axial, ele irá transmitir uma força e momento para o flange de exaustão. A Figura C-5 não é recomendada, pois é difícil evitar que forças excessivas sejam transmitidas para o flange de exaustão. A Figura C-6 é uma variação da Figura C-5 e os mesmos comentários se aplicam. As Figuras C-7, C-8 e C-9 mostram arranjos de tubulação em 1, 2 e 3 planos onde longos trechos de tubos são usados para obter flexibilidade. O comprimento dos trechos necessário para flexibilidade depende do tamanho e relação do tubo. Nesses casos supõe-se que a turbina seja um ponto fixo e que o ponto de conexão com o alimentador “A” seja fixo. Se “A” for livre para se mover, ele pode aliviar algumas das forças causadas pela dilatação térmica. Se “A” for livre e a dilatação térmica do alimentador fizer o mesmo se mover, isso pode fazer forças adicionais serem transmitidas para a turbina. Com instalações de tubulação existentes ou novos sistemas de tubulação, é necessário examinar o sistema inteiro e localizar os pontos fixos a partir dos quais a flexão e os movimentos podem ser medidos. Guias, tirantes e batentes devem ser usados para limitar os movimentos quando for necessário, para impedir o movimento excessivo da tubulação de criar forças e momentos que excedam os limites do flange da turbina. Figura C-7 Figura C-8 Figura C-9 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 6-28 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Para a turbina Para a turbina Alimentador Alimentador Figura C-10 Figura C-11 TUBULAÇÃO DE ENTRADA DO VAPOR As forças que atuam no flange de entrada de vapor são normalmente devidas à dilatação térmica. As juntas de dilatação são raramente usadas devido às altas pressões encontradas; portanto, utilizar a flexibilidade do tubo é o único meio de manter as forças abaixo dos limites especificados. As Figuras C -7, C-8 e C-9 se aplicam à tubulação de entrada e às linhas de exaustão, exceto que a derivação de um alimentador de vapor deveria estar no topo. A Figura C-10 mostra o método recomendado de tirar uma linha de vapor de um alimentador. Como qualquer linha de vapor, até com vapor superaquecido, pode ter umidade ou condensação presa correndo ao longo do fundo do tubo devido a perdas por irradiação, escorva da caldeira ou coleta ineficaz, a derivação de vapor do topo do alimentador garante vapor seco em condições normais. Se uma linha de entrada de vapor estiver no final de um alimentador de vapor, ela deve ser tirada como mostra a Figura C-11. Como qualquer acúmulo de condensado no alimentador será arrastado até ser coletado ou atingir o final do alimentador, a turbina que fica no fim do alimentador pode receber muita água. O alimentador deve continuar após a última tomada de vapor com uma ramificação de queda vertical, para acumular o condensado a ser coletado. O uso de uma ramificação de queda grande e bem coletada se torna em um separador muito eficaz, que irá ajudar a proteger a turbina contra grandes volumes de água como aqueles causados pela escorva de uma caldeira. Evite pontos baixos ou bolsas na tubulação de entrada que possam acumular água. Um tubo parcialmente cheio de água pode continuar a passar a quantidade de vapor exigida por uma turbina, até a passagem de vapor se tornar limitada demais pela água. Nesse ponto, o vapor começará a mover a água, a qual se acumula como uma onda e é carregada como um projétil de água que pode causar graves danos à tubulação e à turbina. Isso é mais predominante em linhas de vapor grandes demais, onde a velocidade do vapor é baixa demais para transportar toda a umidade presa junto com ela. Um novo sistema de tubulação deve ser purgado desconectando-se a linha de vapor na turbina e lançando-a na atmosfera. Purgue a linha abrindo uma válvula de corte o Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Coletor mais próximo possível da caldeira de modo que uma alta velocidade do vapor seja atingida na tubulação. O sopro e arrefecimento alternativos tenderão a folgar carepa, pontos de solda e detritos, e assim ela será descarregada. SUPORTES DE TUBULAÇÃO Na discussão anterior o peso da tubulação não foi considerado. O peso morto da tubulação poderia ser inteiramente apoiado por suspensores ou suportes de tubos. Existem basicamente dois tipos de suportes: rígidos e de mola. Os suportes rígidos são necessários quando uma junta de dilatação irrestrita for usada. Eles podem ser usados para limitar o deslocamento de uma linha, para evitar flexão excessiva em qualquer ponto. Um suporte rígido não é satisfatório quando a dilatação térmica puder fazer o tubo se afastar do suporte. Nos dois tipos de suportes rígidos mostrados na Figura C-12, a elevação da carcaça da turbina devido à temperatura levantaria o joelho da base do suporte, de modo que a turbina teria de suportar o peso do tubo. A dilatação do trecho vertical de tubo aliviaria o suspensor de tubos de sua carga, de modo que a turbina teria novamente de suportar o peso do tubo. Se um junta de dilatação com tirantes limitadores for usada, um suspensor rígido de tubos ou um joelho de base com uma superfície de contato deslizante ou rolante pode ser usado como é mostrado na Figura C-13. Quando o empuxo devido à junta de dilatação for inferior aos limites do flange de exaustão e tirantes de limitação não forem usados, o tubo deve ter um chumbador, como mostra a Figura C-14. Como essa condição raramente existe, é melhor usar um dos melhores arranjos como o que é visto na Figura C-13, e eliminar o máximo possível de reação do tubo, em vez de apenas ficar dentro dos limites. Suspensores ou suportes de mola são mais bem adequados para carregar o peso morto quando houver dilatação térmica a ser considerada. O deslocamento do tubo irá mudar um pouco e a tração ou compressão da mola e o carregamento do suspensor em uma pequena quantidade, mas não irá remover a carga do suspensor. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 6 Figura C-12 Figura C-13 Os manuais publicados sobre projeto de tubos fornecem informações sobre espaçamento de suspensores para dar suporte adequado. Além disso, pode ser necessário adicionar suportes adicionais ou deslocar suportes existentes se a vibração ressonante aparecer na tubulação. Um suporte de mola não deve ser usado para opor o empuxo de uma junta de dilatação, pois quando a pressão for removida da linha, o suporte de mola irá exercer uma força igual à da junta de dilatação, só que na direção oposta. Figura C-14 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 6-29 Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7 – Alinhamento do Eixo Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 7 - ALINHAMENTO DO EIXO SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES .....................................................................................................................7-1 SEÇÃO 2 – INTRODUÇÃO E REQUISITOS CONFLITANTES........................................................7-2 2.1 Escopo ..............................................................................................................................................7-2 2.2 Requisitos Conflitantes.....................................................................................................................6-2 SEÇÃO 3 – REQUISITOS GERAIS .....................................................................................................7-2 3.1 Dados da Instalação..........................................................................................................................7-2 3.2 Formato ............................................................................................................................................7-3 3.3 Desvio Ambiente ..............................................................................................................................7-3 3.4 Alinhamento da Temperatura de Operação ......................................................................................7-3 3.5 Acessórios e Ferramentas de Alinhamento.......................................................................................7-3 3.6 Pontos de Espera do Representante do Serviço ................................................................................7-3 SEÇÃO 4 – TIPOS DE ALINHAMENTO ............................................................................................7-3 4.1 Aspectos Gerais................................................................................................................................7-3 4.2 Alinhamento Baseado no Indicador de Mostrador............................................................................7-3 4.3 Alinhamento Baseado no Indicador sem Mostrador.........................................................................7-4 4.4 Alinhamento da Temperatura de Operação (Térmico) .....................................................................7-4 SEÇÃO 5 – REQUISITOS DE ALINHAMENTO EM CAMPO ..........................................................7-5 5.1 Pré-alinhamento................................................................................................................................7-5 5.2 Qualificações ....................................................................................................................................7-5 5.3 Documentação e Testemunho de Alinhamento ................................................................................7-6 5.4 Tolerâncias de Alinhamento .............................................................................................................7-6 5.5 Arqueamento ....................................................................................................................................7-8 5.6 Procedimentos de Engrenagens ........................................................................................................7-8 5.7 Tipo de Mancal.................................................................................................................................7-8 5.8 Componente Fixo .............................................................................................................................7-8 5.9 Cavilhas............................................................................................................................................7-8 ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO...........................................................................7-9 ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE ARO REVERSO (MOSTRADOR) ..................7-11 ANEXO C - FOLHA DE INFORMAÇÕES DE ARO E FACE .....................................................7-13 ANEXO D – TIPOS DE ALINHAMENTO......................................................................................7-15 ANEXO E – TABELAS DE TORQUE DO PARAFUSO DE SUJEIÇÃO ....................................7-19 ANEXO F – MOVIMENTO DO EIXO DA CAIXA DE MUDANÇAS.........................................7-21 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 7 – ALINHAMENTO DO EIXO Seção 1- Definições 1.1 alinhamento: O processo de reduzir o desalinhamento de dois eixos adjacentes conectados por um acoplamento, de modo que o centro de rotação para cada eixo seja o mais colinear possível durante a operação normal. 1.9 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.2 desvio ambiente: A prática de desalinhar duas linhas centrais de eixos em condições ambiente para responder pelas alterações relativas estimadas nas linhas centrais dos mesmos desde as condições ambiente até as condições de operação. 1.10 usuário do equipamento: A pessoa ou organização encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.3 desalinhamento angular: O ângulo entre a linha central de dois eixos adjacentes. Normalmente, esse ângulo é informado em inclinação de milímetros de mudança por decímetro de distância linear (mils por polegada) (1 mil = 0,001 polegada) (ver Figura 1). 1.11 trem de equipamento: Dois ou mais elementos giratórios de maquinário de equipamento compostos de pelo menos um acionador e um elemento acionado unidos por um acoplamento. Nota: A maior parte do desalinhamento é combinado. Ele pode ser resolvido com uma descentralização paralela em um ponto dado, ao longo da linha central fixa da máquina e um desalinhamento angular nos planos horizontal e vertical. A descentralização depende do local ao longo da linha central fixa da máquina onde ela é medida, normalmente o centro do espaçador do acoplamento. 1.12 acoplamento de elemento flexível: Um tipo de acoplamento de maquinário giratório que descreve acoplamentos tanto de disco como de diafragma. Um acoplamento de elemento flexível obtém sua flexibilidade da flexão de elementos delgados de disco ou diafragma. 1.4 preso por parafuso: Quando qualquer parafuso de sujeição não estiver livre nos furos correspondentes, de modo que a capacidade de se deslocar o elemento móvel em um trem de maquinário horizontal ou axialmente fica limitada. 1.13 acoplamento de engrenagens: Um tipo de acoplamento de máquina giratória que obtém sua flexibilidade pelo movimento oscilatório e deslizante relativo entre dentes de engrenagem perfilados que se casam. 1.5 desalinhamento combinado: Quando as linhas centrais de dois eixos adjacentes não estiverem nem paralelas nem se cruzarem (recorra à Figura 2). Normalmente, esse desalinhamento é descrito em termos tanto angular, como de descentralização. 1.14 uso geral: Se refere a uma aplicação que geralmente fica de reserva ou em serviço não crítico. 1.15 alinhamento da temperatura de operação (térmico): Um procedimento para determinar a mudança real nas posições relativas do eixo dentro de um trem de maquinário a partir da condição ambiente (sem funcionamento) e a condição de temperatura de operação normal (funcionando) tirando medições da temperatura normal de operação de partida, enquanto a(s) máquina(s) está (estão) operando, ou após os eixos terem sido parados, mas as máquinas ainda estejam perto da temperatura de operação. 1.6 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.16 desalinhamento de descentralização paralela: A distância entre duas linhas centrais de eixos paralelos e adjacentes (ver Figura 3). Normalmente, essa descentralização é informada em uma unidade (milímetros ou mils) na localização do elemento flexível. 1.7 distância entre extremidades do eixo (DBSE): A dimensão axial entre duas extremidades adjacentes de eixo de maquinário. 1.8 acoplamento elastomérico: Um acoplamento que obtém sua flexibilidade pela flexão de um elemento elastomérico. 1.17 uso especial: Uma aplicação para a qual o equipamento é projetado para operação contínua e ininterrupta em serviço crítico e para o qual não existe geralmente equipamento sobressalente. Figura 2 – Desalinhamento Combinado Figura 1 - Desalinhamento Angular 7-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 7-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 1.18 fuga indicada total (tir): A fuga de um diâmetro ou face determinada pela medição com um indicador de mostrador (também conhecido como leitura de indicador total). A leitura do indicador implica em um valor fora de esquadria igual à leitura ou uma excentricidade igual á metade da leitura. 1.19 vendedor: A O órgão que fabrica, vende e presta suporte de serviço para o equipamento. Seção 2 – lntrodução e Requisitos Conflitantes 2.1 Introdução Qualquer trem de equipamento da instalação de um usuário, onde um ou mais dos elementos do trem são cobertos por normas API para equipamentos giratórios e/ou normas ASME para bombas horizontais, pode ser cobertos por essa prática. Equipamentos instalados verticalmente e outros ‘conjuntos’ de equipamentos que são alinhados por meio de encaixe ou ajuste usinado não são cobertos por reste capítulo. É responsabilidade do fornecedor e comprador providenciar o alinhamento aceitável antes desse tipo de maquinário ser instalado em campo. O usuário poderá considerar verificar o alinhamento desse tipo de equipamento quando ele for instalado no campo. Os procedimentos podem ser desenvolvidos conjuntamente entre usuário, instalador do equipamento e fornecedor do equipamento. Está excluído também o alinhamento de equipamento interno de eixos giratórios para elementos fixos ou alinhamento interno de equipamentos pelo ajuste de posições de suporte (por exemplo, alinhamento de compressores alternativos por desvio da alma). O bom alinhamento de eixo com eixo do maquinário giratório é essencial para a operação de longo prazo. O histórico da operação pelos usuários tem indicado que é uma prática boa e barata limitar o desalinhamento operacional em valores baixos. O bom alinhamento do eixo reduz as forças que atuam sobre eixos giratórios, mancais e outros componentes de desgaste. Isso leva, essencialmente, à operação mais confiável e mais longa dos trens de maquinário. A principal consideração é reduzir, o máximo possível, o desalinhamento operacional de dois elementos de eixos giratórios conectados por um elemento de acoplamento. Para o objetivo desse capítulo, um trem de maquinário consiste em dois eixos giratórios conectados por um acoplamento. Trens com mais de um acoplamento são divididos em dois ou mais trens de acoplamento individuais e tratados em seqüência. Um dos fatores mais importantes para assegurar que o alinhamento do maquinário seja bom na conclusão da instalação é o envolvimento prematuro do representante nomeado do maquinário durante a construção. 2.3 Requisitos Conflitantes 2.2 Escopo Essa prática recomendada é limitada a elementos de maquinário instalados horizontalmente onde pelo menos um elemento é livre para se deslocar nas direções horizontal, vertical e axial. Quaisquer conflitos entre esta prática recomendada e/ou os procedimentos ou tolerâncias do vendedor do equipamento devem ser encaminhadas ao usuário ou ao representante nomeado do maquinário. Em geral, o que for mais restritivo se aplicará. Seção 3 - Requisitos Gerais 3.1 Dados de Instalação Antes do alinhamento, o representante nomeado do maquinário deve fornecer folhas de informações e desenhos de arranjos de equipamentos com, no mínimo, as informações exigidas entre 3.1.1 e 3.15 completas para cada trem de equipamento. O escopo do representante nomeado do maquinário deverá ser obter as informações necessárias relativas ao alinhamento de todos os vendedores, sem importar como o trem de equipamento foi comprado ou embalado, e coordenar todas as informações necessárias para alinhamento. Além disso, o representante nomeado do maquinário é responsável por fornecer as informações do alinhamento ao instalador do equipamento, no formato especificado. 3.1.1 Defina as máquinas móveis e fixas de um trem. 3.1.2 Consiga desenhos descritivos do equipamento com a distância entre extremidades dos eixos (DBSE) e/ou tamanho do vão do espaçador do acoplamento. 3.1.3 Quando for necessário, as leituras ideais da meta do alinhamento de desvio ambiente devem ser fornecidas. Figura 3 – Desalinhamento de Desvio Paralelo Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Nota 1: O espaçador do acoplamento ou distância entre as leituras das extremidades do eixo (OBSE) e as leituras do desvio ambiente devem estar nas condições de operação. Todos os fatores que podem ter influência sobre a posição relativa do centros de rotação do equipamento ou posição axial do eixo, devem ser considerados. Isso inclui, mas sem se limitar a, fatores como carga, temperatura ambiente, pressão do processo e temperatura do processo. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7 Nota 2: Em geral, para trens de equipamentos de uso especial, o vendedor do equipamento irá fornecer as mudanças esperadas do crescimento térmico e o desvio ambiente. 3.1.4 Forneça as localizações de cavilhas, chaves centralizadoras, rasgos de chaveta, buchas e outros itens semelhantes, quando eles fizerem parte do equipamento ou forem exigidos pelo usuário. 3.1.5 O tipo de método de alinhamento a ser usado. 3.2 Formato 3.2.1 O usuário pode especificar a check-list e as folhas de informações de alinhamento por esta prática. Como alternativa, o usuário ou representante nomeado do maquinário pode fornecer check-lists de instalação e modelos de folhas de informações para a documentação do alinhamento do equipamento em campo. 3.2.2 As folhas de informações para trens compostos de mais de dois eixos que devem ser alinhados, devem ser combinadas conjuntamente entre o instalador e o usuário do equipamento. Nota: O formato padrão da folha de informação pode ser usado se uma folha de informações for feita para cada acoplamento e os dois elementos do maquinário conectados pelo acoplamento. 3.3 Desvio Ambiente 3.3.1 As leituras do alinhamento com desvio ambiente devem ser fornecidas pelo representante nomeado do maquinário do usuário, ou trens de equipamentos para uso geral com caixas de mudança. 3.3.2 As leituras de alinhamento com desvio ambiente para trens de equipamento de uso especial devem ser incluídas nas folhas de informações pelo representante nomeado do maquinário. Nota: Para equipamentos de uso especial, o vendedor com responsabilidade geral pela unidade, normalmente fornecerá os valores de crescimento térmico e desvio ambiente para o trem. O representante nomeado do maquinário é encarregado de assegurar que essas informações sejam incluídas nas folhas de informações. 3.4 Alinhamento da Temperatura de Operação O usuário irá identificar que trens de equipamentos devem ter a temperatura de operação alinhada pelo instalador do equipamento. Nota: O alinhamento da temperatura de operação pode ser necessária quando o trem de equipamentos operar acima de 50°C (300ºF). O alinhamento da temperatura de operação pode ser exigido em trens de equipamentos onde o usuário ou o vendedor do equipamento tenha experimentado problemas 7-3 de vibração relativos ao alinhamento. Ele pode ser necessário também em trens de equipamentos (protótipos de trens de equipamentos) onde o vendedor tenha dados insuficientes para prever o crescimento do equipamento com precisão. 3.5 Acessórios e Ferramentas de Alinhamento 3.5.1 O instalador do equipamento deve providenciar acessórios (suportes) de alinhamento para o tipo de alinhamento especificado pelo usuário ou representante nomeado pelo usuário. Para trens de equipamentos de uso geral, os suportes de alinhamento podem ser incluídos pelo instalador de equipamentos ou pode ser um tipo comercialmente disponível especificado pelo usuário. A menos que seja especificado o contrário, para equipamentos de uso especial, os acessórios de alinhamento devem ser feitos para cada trem de equipamento de uso especial. O projeto do acessório deve ser combinado em conjunto pelo instalador do equipamento e o usuário, ou o representante nomeado pelo usuário. 3.5.2 O instalador do equipamento deve fornecer as ferramentas especiais e computadores e/ou calculadores necessários para o tipo de alinhamento especificado. 3.5.3 A menos que seja especificamente excluído no acordo entre o usuário e o instalador do equipamento, todas as ferramentas especiais, acessórios de alinhamento e suportes de alinhamento devem ser identificados com etiquetas com o item do trem de equipamentos (identificação) e entregue ao usuário no final do projeto. 3.5.4 Quando o instalador do equipamento for obrigado pelo usuário a realizar o alinhamento da temperatura de operação que exija ferramentas especiais, o instalador deverá ser responsável pelo fornecimento dessas ferramentas, a menos que isso seja especificamente excluído do escopo de suprimento do instalador. O instalador do equipamento deverá identificar de forma permanente e entregar ao usuário os acessórios e guias de alinhamento da temperatura na conclusão do projeto. 3.5.5 O uso de acessórios de alinhamento magnético (suportes) não é permitido. 3.6 Pontos de Espera do Representante de Serviço O usuário ou representante nomeado do maquinário em conjunto com o instalador do equipamento, devem identificar conjuntamente no plano de construção do projeto qualquer ponto de “espera” de testemunho de alinhamento do representante de serviço do vendedor de equipamentos, para manter a garantia destes últimos. Seção 4 – Tipos de Alinhamento 4.1 Aspectos Gerais O usuário ou representante nomeado do maquinário e o instalador do equipamento devem concordar mutuamente com o tipo adequado de alinhamento a ser usado para trens de equipamentos giratórios. 4.2 Alinhamento Baseado em Indicador de Mostrador 4.2.1 A menos que seja especificado o contrário, o instalador do equipamento deve usar o método de indicador de borda reversa (mostrador) para alinhar trens de equipamentos. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4.2.1.1 Os requisitos gerais para o método do indicador de borda reversa (mostrador) são indicados nos itens 4.2.1.2 até 4.2.1.7. 4.2.1.2 O alinhamento de mostrador reverso (borda) deve ser realizado durante o giro de ambos os eixos ao mesmo tempo no sentido de rotação. Nota: É aceitável, mas geralmente é menos eficaz fazer o alinhamento reverso de mostrador (borda) instalando-se um suporte apenas em um eixo de cada vez desde que ambos os eixos sejam deslocados ao mesmo tempo. Não deve ser usado para Revenda. 7-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 4.2.1.3 O equipamento deve ser girado à mão sempre que possível. Quando isso não for possível, uma chave de cinta deve ser utilizada. Chaves de tubos ou outros dispositivos rotativos que possam marcar o eixo ou acoplamento, não são permitidos mesmo que o eixo ou acoplamento sejam protegidos durante a rotação. 4.2.1.4 Os suportes de alinhamento não devem ser usados para girar o equipamento. A única exceção é para os suportes de alinhamento que tiverem sido especificamente projetados para girar equipamentos sem interrupção dos indicadores. 4.2.1.5 As leituras devem estar a incrementos de 90 graus nos planos horizontal e vertical. 4.2.1.6 O instalador deve usar um nível ou outro meio positivo de localizar os planos vertical e horizontal. 4.2.1.7 Para indicações a serem consideradas válidas, as indicações e zero devem se repetir dentro de 0,032 milímetros (1 mil). A soma algébrica das indicações horizontais deve ser igual à soma algébrica das indicações verticais dentro de 0,05 milímetros (2 mils). 4.2.2 Quando for especificado, o alinhamento de borda e face pode ser usado. Nota: O alinhamento de borda e face é recomendado quando o diâmetro do cubo do acoplamento ou do flange extremo do eixo for superior ao espaçamento entre os indicadores, ou um dos elementos do trem não puderem ser girados. 4.2.2.1 Os requisitos gerais para o método do indicador de borda e face são indicados nos itens 4.2.2.2 até 4.2.2.6. 4.2.2.2 Ambos os eixos devem ser girados juntos, a menos que não seja possível girar um dos eixos do elemento de maquinário durante o processo de alinhamento. 4.2.2.3 Os equipamentos devem ser girados à mão sempre que possível. Quando isso não for possível, uma chave de cinta deve ser utilizada. Chaves de tubos, chaves de corrente ou outro dispositivo qualquer de rotação que possam marcar o eixo ou acoplamento, não são permitidos mesmo que o eixo seja protegido durante a rotação. 4.2.2.4 Os suportes de alinhamento não devem ser usados para girar equipamentos. A única exceção é para suportes de alinhamento que foram especificamente projetados para girar eixos de equipamentos sem interromper os indicadores. 4.2.2.5 As leituras de borda devem ser feitas com um indicador de mostrador. Quando as leituras de borda forem feitas para um eixo ou cubo fixo, o instalador do equipamento deve confirmar que a superfície usinada da máquina estacionária é concêntrica à linha central da rotação. 4.2.2.6 As leituras de face devem ser feitas com um indicador de mostrador, sempre que possível. Quando não houver espaço suficiente ou um dos eixos não puder ser girado, devese usar medições de micrometro com uma precisão de até 0,01 milímetro (0,5 mil). 4.3 Alinhamento Baseado em Indicador sem Mostrador 4.3.1 O alinhamento a laser deve ser usado quando for especificado pelo usuário ou representante nomeado do maquinário. Nota: O alinhamento a laser é aquele feito por um raio laser onde o laser é montado sobre um eixo, e um receptor ou refletor é montado no outro. O desvio do raio é medido à medida que o eixo é girado. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Existem diversos sistemas disponíveis comercialmente, cada um com diferentes opções para configuração do alinhamento e montagem do transdutor. 4.3.1.1 Os requisitos gerais para alinhamento a laser são indicados nos itens 4.3.1.2 até 4.3.1.9. Nota: A data de calibragem para o aparelho de alinhamento a laser deve ser sempre checada antes de seu uso. Em regra geral, as ferramentas de alinhamento a laser devem ter sua calibragem checada a cada seis meses. 4.3.1.2 A interpretação dos dados deve ser feita por um computador de alinhamento, fornecido com o sistema de alinhamento a laser e configurado para as dimensões e desvio ambiente do trem de equipamentos. 4.3.1.3 O equipamento de alinhamento a laser deve ser instalado por um espaço de tempo suficiente para que a temperatura dos suportes se iguale com os arredores. 4.3.1.4 Ambos os eixos devem ser girados ao mesmo tempo no sentido da rotação. O equipamento deve ser girado à mão, sempre que possível. Quando isso não for possível, uma chave de cinta deve ser utilizada. 4.3.1.5 Chaves de tubos ou outros dispositivos rotativos que possam marcar o eixo ou acoplamento, não são permitidos mesmo que o eixo ou acoplamento sejam protegidos durante a rotação 4.3.1.6 Os acessórios de alinhamento não devem ser usados para girar o equipamento 4.3.1.7 O local onde as leituras forem feitas deve ser medido com um nível ou outro dispositivo para localizar positivamente os pontos de leitura no plano horizontal e vertical. 4.3.1.8 O equipamento de alinhamento a laser deve ser operado por pessoal treinado em seu uso. 4.3.1.9 O instalador do equipamento deve atender todos os requisitos de segurança e controle para equipamentos acionados eletricamente. 4.4 Alinhamento da Temperatura de Operação (térmico) 4.4.1 Existem diversos sistemas reconhecidos para determinar a mudança no alinhamento entre as condições ambiente e condições operacionais. O representante nomeado do maquinário e o instalador de equipamentos deverá concordar sobre que alinhamento da temperatura dos trens de equipamentos serão usados e o sistema reconhecido a ser usado. Diversos dos métodos atualmente reconhecidos para alinhamento da temperatura de operação são descritos no Anexo D, parágrafo D.4. Nota: Os métodos que envolvem o desligamento do equipamento e a tentativa de obter leituras do alinhamento enquanto a máquina esfria, normalmente são inaceitavelmente imprecisos. Em alguns casos, quando as máquinas puderem ser checadas por aquecimento até as condições de operação enquanto o equipamento for desligado, pode ser aceitável fazer o alinhamento da condição de operação. Um exemplo disso, seria monitorar as leituras do alinhamento à medida que uma bomba é pré-aquecida até a temperatura de operação, fazendo o refluxo através da bomba. 4.4.2 Quando o alinhamento da temperatura de operação for necessário, as verificações do alinhamento devem ser feitas com o equipamento em operação. O procedimento e as tolerâncias para o alinhamento da temperatura de operação devem ser mutuamente acordados pelo representante nomeado do maquinário e o instalador do equipamento. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7 Nota: Se um trem de equipamentos apresentar sintomas relativos a desalinhamento durante a partida inicial da planta ou teste no local, verifique primeiro se as condições de operação estão alinhadas com as condições previstas. Outras causas potenciais, como solicitação do tubo, devem ser investigadas também. Veja a seção de tubulação desta prática recomendada, para requisitos e checagens da solicitação do tubo. Se um trem de equipamentos continuar a apresentar sintomas de desalinhamento, o usuário ou o representante nomeado do maquinário pode coordenar com o instalador do equipamento, para encaixar um sistema de alinhamento de 7-5 temperatura operacional que indique mudanças na posição relativa do eixo do equipamento, desde as condições ambiente, até as condições de operação. 4.4.3 O instalador do equipamento pode ser dirigido, durante o teste ou partida, para ajustar o desvio ambiente de um trem de equipamentos provido de um sistema de alinhamento de temperatura operacional. Os dados do desvio ambiente em frio devem ser fornecidos pelo representante nomeado do maquinário. Seção 5 – Requisitos para Alinhamento em Campo 5.1 Pré-alinhamento Antes do alinhamento do trem de equipamentos, as atividades de pré-alinhamento descritas entre 5.1.1 e 5.1.1.3 devem ser concluídas pelo instalador do equipamento. 5.1.1 Uma reunião de pré-alinhamento deve ser realizada entre o representante nomeado do maquinário e o pessoal do instalador responsável pelas atividades de alinhamento do maquinário. 5.1.2 A fundação deve estar curada e a placa de apoio instalada e nivelada, segundo os procedimentos descritos em outras seções. 5.1.3 O equipamento deve ser instalado na placa ou placas de apoio, com o componente que é projetado fixo, centralizado nos parafusos de sujeição. 5.1.4 Antes das atividades de alinhamento começarem, os cubos de acoplamento devem ser instalados segundo o desenho e instruções do arranjo dos equipamentos. As leituras de fuga do cubo de acoplamento devem ser feitas na borda ou superfícies usinadas do cubo do acoplamento, perpendiculares à linha central de rotação. As leituras podem ser feitas também na face das superfícies usinadas do cubo de acoplamento desde que seja possível, a partir do centro de rotação do eixo. Os cubos de acoplamento instalados devem ter fuga do indicador total (TIR, ou total indicator run-out) de 0,05 milímetros (2 mils) ou menos, ou os requisitos do vendedor do equipamento, o que for mais restritivo. Essa limitação se aplica tanto à borda como à face do acoplamento. Nota 1: Frequentemente, os requisitos de fuga do cubo de acoplamento dos equipamentos para uso especial são mais restritivos. Nota 2: Equipamentos de uso geral, com acoplamentos do tipo elastomérico, onde não há superfícies usinadas no cubo do acoplamento, podem ser isentados. 5.1.5 Antes da cimentação, um alinhamento preliminar do eixo deve ser feito. A tolerância do alinhamento final não precisa ser atingida, mas o instalador do equipamento deve confirmar que as tolerâncias axial, horizontal e vertical necessárias podem ser atingidas durante o alinhamento final, sem fazer modificações no maquinário nem nos parafusos de sujeição. O representante nomeado do maquinário deve aprovar o alinhamento preliminar do maquinário antes da cimentação. 5.1.6 A cimentação da placa de montagem do maquinário deve ser concluída, curada e aprovada. 5.1.7 Ferramentas e acessórios de alinhamento adequados devem estar à mão. Se o alinhamento de indicador com Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. mostrador precisar ser feito, a medição do arqueamento para o acessório a ser usado deve ser concluída e registrada. 5.1.8 Os requisitos de torque para os parafusos de sujeição dos pés do equipamento são estabelecidos segundo a especificação do vendedor ou os requisitos do usuário. Se não houver um valor disponível do vendedor do equipamento, então pode-se usar o Anexo E. 5.1.9 O instalador do equipamento deve confirmar se há equipamentos de suspensão, macacos adequados ou macacos de parafuso necessários à mão, para suspender os equipamentos móveis suficientemente para instalar calços. Se não houver macacos de parafuso, o instalador do equipamento deve providenciar um meio adequado de deslocar horizontalmente e axialmente e restringir o maquinário com precisão até 0,02 milímetro (1 mil). 5.1.10 O instalador do equipamento deve confirmar se os parafusos de sujeição do equipamento e todas as arruelas especiais fornecidas estão à mão. Parafusos de sujeição rebaixados não são aceitos. 5.1.11 Antes do alinhamento ser iniciado, o equipamento deve ser desconectado da tubulação e do conduíte, o máximo possível. Toda a tubulação do processo (incluindo tubulação de vapor de acionamento e exaustão de turbinas) deve ser desconectada. 5.1.12 Exceto em casos especiais acordados pelo usuário, ambos os equipamentos móveis e fixos devem ficar livres para girar. 5.1.12.1 As bombas com vedações mecânicas devem ter as lingüetas de travamento da vedação desengatadas, antes de girar o equipamento para obter indicações do alinhamento. 5.1.12.2 Todo engaxetamento ou material de bloqueio que interfira com a rotação do eixo, deve ser removido. 5.1.12.3 Providencie lubrificação para os mancais durante a rotação. 5.1.13 Os desenhos descritivos dos equipamentos e as instruções do vendedor devem estar disponíveis para consulta. As folhas de informações com as leituras finais desejadas devem ser fornecidas para o tipo de alinhamento especificado. 5.2 Qualificações 5.2.1 O instalador do equipamento para um projeto deve demonstrar a competência de seu pessoal de alinhamento para executar o alinhamento de trens de equipamentos de uso geral para satisfazer o representante nomeado do maquinário. Não é responsabilidade do usuário treinar o pessoal do instalador do equipamento nos métodos analíticos e gráficos de alinhamento. Não deve ser usado para Revenda. 7-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Nota: A capacidade do pessoal mecânico do instalador do equipamento (mecânicos de manutenção) realizarem alinhamento segundo os requisitos de equipamentos de uso geral, é um fator significativo na redução do tempo e no melhoramento da eficácia de um projeto. 5.2.2 O instalador do equipamento deve obter a ajuda de uma pessoa (ou pessoas) qualificadas e experientes para ajudar ao seu pessoal mecânico do (mecânicos de manutenção) com o alinhamento de trens de equipamentos para uso especial. O representante nomeado do maquinário deve ser consultado e concordar com a seleção da(s) pessoa(s) habilitadas, a qual pode ser um especialista em equipamentos giratórios do usuário, representante qualificado de serviço do vendedor de equipamentos, especialista de alinhamento do maquinário do instalador, ou um especialista em alinhamento de maquinário de terceiros. O representante nomeado do maquinário deve testemunhar e aceitar o alinhamento final com e sem tubos conectados, ou outros pontos críticos quaisquer definidos pelo usuário. 5.4.1.2.4 O tamanho do vão livre do espaçador para turbinas a vapor e equipamentos do processo com mancais de empuxo hidrodinâmicos deve ser ajustado com o eixo encostado no mancal de empuxo ativo. 5.4.1.3 A tolerância axial para DBSE ou comprimento do vão do espaçador dos trens de equipamento com acoplamentos de engrenagem ou elastoméricos, deve ser ajustada segundo a necessidade do vendedor do acoplamento ou do maquinário. O DBSE ou comprimento do vão do espaçador mostrado no desenho do arranjo do equipamento ou nos desenhos do vendedor do acoplamento, deve ser mantido dentro de ± 0,75 milímetros (± 30 mils) a menos que uma tolerância menor seja especificada. 5.4.2 REQUISITOS DE CALÇOS 5.3 Documentação e Testemunho do Alinhamento 5.3.1 É responsabilidade do instalador do equipamento registrar e manter todos os registros do alinhamento e folhas de informações no formato especificado pelo usuário. Na conclusão do projeto, o instalador do equipamento deve fornecer as cópias originais dos registros de alinhamento junto com os outros registros do equipamento giratório do projeto ao usuário. 5.3.2 O instalador do equipamento deve dar aviso ao representante nomeado do maquinário dos pontos de testemunho (espera). O período de notificação deve ser acordado entre o instalador do equipamento e o representante nomeado do maquinário. Como orientação, a notificação deve ser de 24 horas para representantes locais (residentes). Um aviso de cinco dias úteis pode ser necessário quando o representante não for local ou quando o ponto de “espera” do testemunho do representante do serviço do vendedor for necessário. 5.4 Tolerâncias de Alinhamento 5.4.1 TOLERÂNCIA DO ESPAÇAMENTO AXIAL 5.4.1.1 Para acoplamentos com elementos flexíveis, o tamanho do vão livre do espaçador do acoplamento ou distância entre a extremidade do eixo (DBSE) deve ser ajustado conforme indicado na folha de informações do pacote de construção ou desenho de arranjo geral, ± 0,25 milímetros (± 10 mils) a menos que uma tolerância menor seja indicada pelo vendedor. 5.4.1.2 Para acoplamentos com espaçador, o comprimento livre do espaçador deve ser medido e utilizado durante a configuração do tamanho do vão livre. 5.4.1.2.1 Quando estiver disponível, o crescimento térmico esperado do eixo deve ser incluído no cálculo do tamanho do vão do espaçador para equipamentos de uso geral. 5.4.1.2.2 Para equipamentos de uso especial, o movimento relativo esperado dos eixos deve ser contabilizado no ajuste do tamanho do vão livre do espaçador. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 5.4.1.2.3 O alinhamento axial deverá ser feito após o centro magnético do motor ser marcado durante o amaciamento de fábrica em campo. O eixo do motor deve ficar localizado no centro magnético. 5.4.2.1 A quantidade máxima permitida de calços sob o pé de suporte de qualquer equipamento, é cinco. 5.4.2.2 A máquina móvel deve ter no mínimo, 3 milímetros (0,125 polegada) de calço de aço inoxidável da série 300 sob cada pé de suporte. A altura máxima da pilha de calços não deve exceder 12 milímetros (0,5 polegada). Apenas um calço de 3 milímetros (0,125 polegada) ou mais espesso por pé de suporte é permitido. O uso de pacotes de calços mais espessos, calços laminados, calços de latão, calços de alumínio e calços mais finos que 0,05 milímetro (2 mils) não é permitido. Calços esmerilhados devem ter um acabamento superficial de 64 Ra ou melhor. Os calços devem ser absolutamente acabados até 0,1 milímetro por decímetro (1 mil/polegada) de comprimento. Não é aceitável cortar calços de material laminado. Calços cortados previamente de uma fonte comercial aceitável para o usuário são necessários. Como alternativa, os calços podem ser fornecidos pelo vendedor do equipamento ou cortados a pedidos e esmerilhados de chapas. Nota: A prática de cortar calços de estoques laminados à mão no campo, muitas vezes leva a bordas enroladas e onduladas e não é considerado uma boa prática para a instalação do equipamento. 5.4.2.3 O empilhamento de calços sob o ponto de apoio do equipamento usado para alinhamento deve ser medido. A espessura total da pilha de calços deve ser anotada na folha de informações do alinhamento. A medição deve ser registrada para o 0,02 milímetro (1 mil) mais próximo. Para calços relativamente grandes, a medição deve estar em dois ou mais locais para confirmar o requisito de planura. Nota: Calços grandes são ≥ a 150 milímetros (6 polegadas) de comprimento ou têm uma área ≥ 150 centímetros quadrados (25 polegadas quadradas). 5.4.2.4 Todos os calços devem ser totalmente de suporte. Isso inclui calços comerciais cortados previamente usados sob os pés de equipamentos de uso geral e motores de carcaça NEMA. Os calços para equipamentos de uso especial devem ser fornecidos pelo vendedor do equipamento. Se um calço precisar ser feito no local de trabalho, ele deve ter o padrão do calço do vendedor do equipamento ou do pé de suporte. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7 5.4.2.5 Os calços de alinhamento usados na linha central ou perto dos equipamentos suportados pela linha central não devem se sobressair dos coxins de suporte usinados. 5.4.3 PARAFUSOS E FOLGA DO PARAFUSO 5.4.3.1 O rebaixamento de parafusos de sujeição para alinhamento não é permitido. 5.4.3.2 As arruelas de pressão não são permitidas nos parafusos de sujeição do maquinário. 5.4.3.3 Se arruelas especiais não forem fornecidas pelo vendedor do equipamento ou estoque de arruelas padrão quando os parafusos de sujeição forem apertados até o valor necessário, a empreiteira de instalação deverá fornecer arruelas grossas esmerilhadas nos parafusos de sujeição. Na ausência de arruelas adequadas pelo vendedor do equipamento, o instalador deverá obter arruelas que não se deformem permanentemente. O usuário poderá fornecer o tamanho (espessura, diâmetro externo e diâmetro interno) e os requisitos de material para as arruelas. Nota: Devido à folga necessária para os parafusos de sujeição, as arruelas de espessura padrão são muitas vezes insuficientes para distribuir a força de retenção do parafuso ao pé do equipamento sem deformação excessiva ou escoamento da arruela. 5.4.3.4 Os parafusos de sujeição não devem ser limitados pelo parafuso. A menos que seja especificado o contrário pelo usuário, após o alinhamento final, o furo do parafuso de sujeição deve ser razoavelmente centralizado com base no exame visual. 5.4.3.5 A empreiteira de instalação do equipamento deve anotar os seguintes dados nas folhas de informações para equipamentos de uso especial: (a) o tamanho do parafuso de sujeição, (b) confirmação que a folga mínima é aceitável, e (c) o torque para apertar o parafuso. As Tabelas E-1 e E-2 do Anexo E devem ser usadas como valor de torque a menos que seja especificado o contrário pelo usuário ou vendedor do equipamento. Nota: Alguns tipos de equipamentos possuem parafusos de sujeição que não devem ser apertados totalmente e são ajustados para permitir a dilatação térmica. O manual de instalação do vendedor deve ser consultado para determinar se existem pés móveis sob qualquer parafuso de sujeição e apertar convenientemente. 5.4.4 PÉ DESNIVELADO 5.4.4.1 A verificação do pé desnivelado deve ser feita com a tubulação desconectada do corpo do equipamento. Uma verificação do pé desnivelado deve ser feita durante o alinhamento final em cada pé do equipamento. O deslocamento permitido máximo é 0,05 milímetro (2 mils) em cada pé. 5.4.4.2 Todos os parafusos de sujeição devem ser apertados primeiro. Se puder, use o torque especificado pelo vendedor do equipamento no suporte dos parafusos de sujeição. Se não houver requisitos de torque especificados pelo vendedor, então use a Tabela E-1 e E-2 no Anexo E. A medição deve ser feita à medida que o parafuso é folgado. O parafuso de sujeição deve ser apertado antes de passar para o pé seguinte. A menos que seja aprovado pelo usuário, as verificações de pé desnivelado devem ser feitas em cada um dos equipamentos e não no acoplamento. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 7-7 Nota: Muitas vezes, os trens de equipamentos possuem pés de sujeição que não são acessíveis com um indicador de mostrador e ainda têm espaço para usar uma chave de boca em um parafuso de sujeição. O representante nomeado do maquinário pode permitir que verificações do pé desnivelado sejam feitas, checando o deslocamento da extremidade do eixo na direção vertical e horizontal. 5.4.4.3 Após as verificações de pé desnivelado serem feitas, o instalador deve confirmar que os parafusos de sujeição nos pés deslizantes do equipamento estão apertados segundo as instruções do vendedor. 5.4.5 As leituras de alinhamento devem ser registradas antes e depois da conexão da tubulação e conduíte. Ver Capítulo 6, Tubulação, parágrafo 5.8.5, para tolerância. Além disso, o alinhamento tanto antes como depois da tubulação ser conectada deverá estar dentro dos critérios de aceitação do alinhamento. 5.4.6 O instalador deverá alinhar todos os trens do maquinário para a tolerância dada em 5.4.6.1 ou 5.4.6.2, a menos que a tolerância do vendedor seja mais restritiva. As tolerâncias de alinhamento vêm após fatores como desvio térmico e arqueamento de suporte de alinhamento serem contabilizados. 5.4.6.1 Quando se usa métodos de indicador de borda reversa (mostrador) ou equipamento de alinhamento a laser que resolva o alinhamento em leituras equivalentes da borda reversa, a falta de tolerância máxima é 0,5 milímetros por metro (0,5 mils por polegada) em ambos os locais do indicador. Nota: O desalinhamento real é TIW2 dividido pela distância entre os indicadores. 5.4.6.2 Quando se usa alinhamento de borda e face ou computadores de alinhamento que resolvem o alinhamento em uma angularidade, a tolerância do alinhamento é 0,03 graus. Esse ângulo deve ser determinado em cada cubo ou acoplamentos espaçadores. Ao usar os métodos de alinhamento de borda e face para alinhar trens de maquinário com acoplamentos elastoméricos ou máquinas de acoplamento estreito, a angularidade não deve ser maior do que 0,03 graus e o desvio no centro do acoplamento não deve exceder 0,02 milímetro (1 mil0. 5.4.7 Durante verificações do alinhamento e solicitação dos tubos, o pé de suporte de apoio do mancal das bombas suspensas de estágio único deve ser folgado. Para aceitação final, o suporte de apoio do mancal deve ser calçado e apertado. A quantidade máxima de deslocamento no acoplamento durante o processo de aperto, deve ser 0,05 milímetros (2 mils). 5.4.8 Após a conclusão do alinhamento e instalação da tubulação, todo os equipamentos devem ser girados à mão ou chave de cinta, para assegurar que a deformação prejudicial da carcaça não tenha ocorrido. 5.4.9 O alinhamento final não deve ser feito, até que a tubulação do processo tenha passado pelo teste hidrostático. Se a tubulação não for perturbada após o alinhamento final ter sido aceito pelo usuário, o alinhamento do trem deve ser checado novamente e aprovado pelo usuário. Se o deslocamento do equipamento não foi monitorado durante as mudanças da tubulação, a verificação inteira do alinhamento deve ser refeita, começando com a tubulação desconectada e os flanges separados. Não deve ser usado para Revenda. 7-8 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 instalação inicial pode reduzir consideravelmente a vida da engrenagem. 5.5 Arqueamento 5.5.1 O arqueamento máximo tolerável para sistema de suportes/acessórios do indicador de mostrador usado para alinhamento, é ≤ 0,8 milímetros por metro (≤ 0,8 mils por polegada) de extensão. 5.5.2 O arqueamento deve ser medido pela empreiteira da instalação. Cada combinação de indicador de mostrador e acessório a ser usada durante o alinhamento de um determinado equipamento, deve ter o arqueamento medido antes do alinhamento do equipamento. 5.7 Tipo de Mancal O desvio ambiente deve responder pelos tipos de mancal de carcaça especial quando a linha central da posição de funcionamento pode desviar consideravelmente da posição de repouso. Nota: O tipo de mancal pode mudar consideravelmente após a posição de funcionamento contra a posição de repouso da linha central do eixo. Um exemplo disso é um mancal de coxim de inclinação de 4 coxins com carga entre os coxins. 5.6 Procedimentos de Engrenagens 5.8 Componente Fixo 5.6.1 O vendedor da engrenagem deverá fornecer a mudança relativa entre a linha central “em descanso” e a linha central de operação das engrenagens. Se não for dada pelo vendedor da engrenagem, as Figuras F-1 e F-2 do Anexo F podem ser usadas para localizar a posição carregada de funcionamento da engrenagem e pinhão, com relação à folga do mancal. O deslocamento mecânico deve ser adicionado ao crescimento térmico durante a determinação do desvio ambiente. Nota: toda vez que um trem com uma engrenagem com mancal hidrodinâmico é alinhado, o levantamento do eixo devido às forças de reação da engrenagem devem ser contabilizadas bem como o crescimento térmico. O levantamento do eixo da engrenagem e/ou pinhão em carga dentro das folgas do mancal pode ser superior à tolerância do alinhamento do equipamento. 5.6.2 Para engrenagens helicoidais duplas, o espaçamento axial entre a extremidade do eixo da engrenagem e equipamento adjacente deve ser determinado após o eixo de engrenagem (baixa velocidade) for ajustado no centro do flutuador do mancal de empuxo. O pinhão é centralizado axialmente. 5.6.3 A caixa de mudanças deve ser considerada como sendo o elemento fixo. Antes do alinhamento do equipamento acoplado à engrenagem, verificações do pé desnivelado da engrenagem e o padrão de contato dos dentes e da área devem ser feitas e aprovadas pelo usuário. O calçamento de engrenagens para corrigir o padrão de contato não é permitido, a menos que seja aprovado pelo usuário e o vendedor da engrenagem. Se um calço tiver que ser usado para ajustar a altura da caixa de mudanças, ele deve ser um calço (espaçador) retificado, sob a área inteira de suporte da engrenagem. O padrão de contato dos dentes da engrenagem, a área de contato e o pé desnivelado devem ser aprovados pelo representante nomeado do maquinário após o calço (espaçador) ser instalado. Nota: Normalmente, o calçamento de uma caixa de mudanças para corrigir o padrão de contato das engrenagens é indicativo de um erro de fabricação na caixa de mudanças ou uma base de suporte fraca/não nivelada da mesma. O padrão e a área de contato dos dentes da engrenagem são muito importantes para a vida útil de uma engrenagem, e deve estar dentro das orientações do vendedor da engrenagem. As tolerâncias de fabricação são muito estreitas, e a deformação relativamente pequena da caixa de mudanças durante a Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Orientações gerais para determinação de elementos fixos e móveis em um trem, são descritas de 5.8.1 a 5.8.3. 5.8.1 Trens com uma engrenagem devem ter a mesma como um elemento fixo. 5.8.2 Para trens sem engrenagem, o equipamento com um bocal de processo mais rígido deve ser considerado como o elemento fixo. 5.8.3 Para trens com um motor, este deverá ser o elemento móvel. 5.9 Tarugos 5.9.1 Tarugos cônicos com extremidades externas roscadas devem ser usados para equipamentos de sujeição com cavilhas. 5.9.2 Com exceção das caixas de mudanças (ver 5.9.4), os pés do equipamento para trens de uso geral não devem ser presos com tarugos, a menos que seja especificado pelo usuário. 5.9.3 O equipamento deve ser preso com tarugos pelo instalador segundo as instruções do representante nomeado do maquinário. Os tarugos devem ser instalados após o alinhamento final. Quando o alinhamento da temperatura de operação precisar ser feito pelo instalador do equipamento, os tarugos devem ser instalados após o alinhamento final. 5.9.4 As engrenagens devem ser presas com cavilhas após o alinhamento. A menos que seja especificado o contrário pelo usuário ou vendedor da engrenagem, uma engrenagem deve ser presa com tarugos o mais perto possível da linha central do pinhão. Os tarugos devem ser instalados após o alinhamento com a tubulação conectada, mas antes do trem de equipamento ser operado. 5.9.5 O crescimento térmico na direção horizontal e vertical, deve ser incluído no alinhamento calculado para trens de engrenagens. Esse desvio térmico deve ser calculado pela posição do tarugo na direção horizontal, e da posição de suporte na direção vertical. Para alinhamento inicial, uma temperatura média de 66ºC (150°F) pode ser usada para calcular o desvio ambiente se não houver informação disponível do vendedor do equipamento. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO 5.1 Pré-alinhamento 5.1.1 5.1.2 5.1.3 5.1.4 5.1.11 5.1.12 5.1.12.1 5.1.12.2 5.1.12.3 5.1.13 Reunião de pré-alinhamento realizada. Fundação curada e placa de apoio instalada. Equipamento instalado e máquina fixa centralizada nos furos. As leituras de borda e face de fuga dos cubos de acoplamento são ≤ 0,05 milímetro (≤ 0,002 polegadas) ou o requisito do fabricante, o que for menor. Alinhamento inicial feito e aprovado pelo representante do usuário. Argamassa instalada. Acessórios e ferramentas à mão. Requisitos de torque para os parafusos de sujeição___________. Equipamento disponível para suspender a máquina móvel e deslocá-la nas direções horizontal e axial. As arruelas são espessas o bastante nos parafusos de sujeição, e se não forem, obtenha arruelas suficientemente espessas. Toda a tubulação é desconectada. Os eixos da máquina fixa e móvel são livres para girar. Dispositivos de travamento da vedação da bomba estão desengatados. Material de vedação ou bloqueio removido. Lubrificação fornecida para mancais. Desenhos e folhas de informações disponíveis. 5.4 Alinhamento Final Tolerâncias de Alinhamento 5.1.5 5.1.6 5.1.7 5.1.8 5.1.9 5.1.10 5.1.11 5.1.12 5.4.1 5.4.1.2 5.4.1 5.4.2.1 5.4.2.2 Toda a tubulação está desconectada. Os eixos da máquina fixa e móvel são livres para girar. Rotores de máquinas móveis e fixas DBSE ou tamanho do vão do espaçador do acoplamento = _______ quando ajustadas para a posição de funcionamento. Comprimento livre do espaçador do acoplamento = ________. DBSE ou comprimento do vão do espaçador do acoplamento corrigido para crescimento térmico necessário =_______ e está dentro de ± 0,25 milímetros (± 0,010 polegadas) do DBSE necessário ou comprimento livre real do espaçador do acoplamento para acoplamentos flexíveis. Para acoplamentos elastoméricos e de engrenagens o requisito é ± 0,75 milímetros (± 0,030 polegadas). Máximo de cinco calços sob qualquer suporte. Calços de aço inoxidável série 300 ou material melhor, não laminado e plano até 1/100. Pelo menos 3 milímetros (0,125 polegada) mas não mais do que 12 milímetros (0,5 polegada) sob o pé da máquina móvel. Não mais de um calço ≥ 3 milímetros (≥ 0,125 polegada) de espessura sob qualquer pé. 7-9 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 7-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 ANEXO A – CHECK-LIST DE ALINHAMENTO (CONTINUAÇÃO) 5.4.2.4 5.4.3.1 5.4.3.3 Os calços têm apoio total. Os parafusos não são rebaixados. As arruelas não são arruelas de pressão e não cedem quando os parafusos de sujeição são apertados. 5.4.3.4 Os parafusos de sujeição não são delimitados e são razoavelmente centrados nos furos correspondentes. Os parafusos de sujeição são apertados segundo as instruções do fabricante ou do usuário. O pé desnivelado não é mais do que 0,05 milímetros (0,002 polegadas). O arqueamento do acessório de alinhamento = ______ e ≤ 0,8 milímetros por metro (≤ 0,8 mils por polegada). O alinhamento dentro da tolerância (1.4.6) antes dos tubos e conduítes serem presos. Verificações da deformação do tubo são feitas segundo o procedimento no Capítulo 6 – Tubulação; Seção 4 Parágrafo 1.8.1 através de 1.8.5. Alinhamento dentro da tolerância (1.4.6) após os tubos e conduítes serem presos. 5.4.4.2 5.4.4 5.5.1.1 5.4.5 5.4.5 5.4.5 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA REVERSA (MOSTRADOR) Número do Projeto__________ Planta:_________________________________ Unidade: ___________________________________ Móvel: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Fabricante: _________________________________ Nº. de série:_________________________________ Fixo: Fabricante: _________________________________ Nº. de série:_________________________________ Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ ALINHAMENTO DE DESVIO EM FRIO MÁQUINA MÓVEL MÁQUINA FIXA MÁQUINA MÓVEL MÁQUINA FIXA PREPARADO POR_____________________________________________ DATA ____________________ 7-11 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 7-12 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 ANEXO B – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA REVERSA (MOSTRADOR) (CONTINUAÇÃO) Número do Projeto__________ Móvel: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Fixo: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ ALINHAMENTO SEM TUBULAÇÃO INSTALADA ARQUEAMENTO DO INDICADOR_________________ MÁQUINA FIXA MÁQUINA MÓVEL ALINHAMENTO SEM TUBULAÇÃO INSTALADA ARQUEAMENTO DO INDICADOR______________ MÁQUINA FIXA MÁQUINA MÓVEL Tabulação dos Calços Mancal Interno Esquerdo Fixo_______________ Mancal Interno Esquerdo Móvel_______________ Mancal Interno Direito Fixo__________________ Mancal Interno Direito Móvel__________________ Mancal Externo Esquerdo Fixo_______________ Mancal Externo Esquerdo Móvel_______________ Mancal Externo Direito Fixo__________________ Mancal Externo Direito Móvel_________________ Observação: Todos os calços são registrados olhando-se para a máquina fixa, da máquina móvel. TESTEMUNHADO POR_______________________________________DATA_____________________________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO C – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA E FACE Número do Projeto__________ Planta:_________________________________ Móvel: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Fixo: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Unidade: ___________________________________ Fabricante: _________________________________ Nº. de série:_________________________________ Fabricante: _________________________________ Nº. de série:_________________________________ Arqueamento da barra indicadora:_______________ Número da barra indicadora:_______________ LEITURAS DA BORDA Definir leituras adequadas da face antes de fazer leituras da borda MÁQUINA FIXA MÁQUINA MÓVEL Diâmetro varrido x _________ D = Distância axial entre os cubos do eixo x _________ LEITURAS DO INDICADOR: As leituras do indicador “Esquerda” e “Direita” são determinadas olhando-se pela traseira da máquina móvel na direção da máquina fixa. TEÓRICO --------------------e Tolerância REAL (TUBO REMOVIDO) -----------------------------------Corrigido para Flutuação Axial Topo Topo Direita Esquerda REAL (TUBO INSTALADO) --------------------------------------Corrigido para Flutuação Axial Topo Direita Esquerda Fundo Fundo Direita Esquerda Fundo + PREPARADO POR_____________________________________________ DATA ____________________ 7-13 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 7-14 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 ANEXO C – FOLHA DE INFORMAÇÕES DE BORDA E FACE (CONT.) Número do Projeto__________ Móvel: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Fixo: Item: ___________________________ Tipo: ___________________________ Arqueamento da barra indicadora:_______________ Número da barra indicadora:_______________ LEITURAS DA FACE MÁQUINA FIXA MÁQUINA MÓVEL LEITURAS DO INDICADOR: As leituras do indicador “Esquerda” e “Direita” são determinadas olhando-se pela traseira da máquina móvel na direção da máquina fixa. Topo Topo Direita Esquerda Direita Esquerda Fundo Topo Direita Esquerda Fundo Fundo Tabulação dos Calços Mancal Interno Esquerdo Fixo_______________ Mancal Interno Esquerdo Móvel_______________ Mancal Interno Direito Fixo_________________ Mancal Interno Direito Móvel__________________ Mancal Externo Esquerdo Fixo______________ Mancal Externo Esquerdo Móvel_______________ Mancal Externo Direito Fixo_________________ Mancal Externo Direito Móvel_________________ Observação: Todos os calços são registrados olhando-se para a máquina fixa, da máquina móvel. TESTEMUNHADO POR_______________________________________DATA_________________________ Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO D – TIPOS DE ALINHAMENTO 6. Ele se presta a métodos gráficos e calculados de correção do alinhamento. 7. Existem diversos kits de adaptador de eixo do indicador de mostrador reverso para uso geral comercialmente disponíveis. Geralmente, esses kits disponíveis comercialmente são projetados para arqueamento mínimo. D.1 Alinhamento de Borda Reversa (Mostrador) D.1.1 Alinhamento de borda reversa (mostrador) é o processo de determinar o desalinhamento de dois elementos de maquinário giratório adjacentes por leituras do indicador com mostrador radial feitas na borda do cubo de acoplamento ou eixos das duas máquinas, enquanto eles são girados ao mesmo tempo (ver Figura D-1). O aspecto principal é que os indicadores de mostrador são girados em torno do centro de rotação do eixo do maquinário. O processo normalmente é realizado enquanto ambos os eixos são girados juntos e fazendo-se a leituras o mais próximo possível dos planos vertical e horizontal. D.1.2.2 Desvantagens l. Ambas as máquinas devem ser ligadas para serem alinhadas, a menos que suportes especiais sejam feitos. As leituras repetíveis precisas são difíceis de obter. 2. O arqueamento do indicador deve ser medido e incluído nos cálculos. 3. Para serem feitos corretamente, os suportes devem ser feitos para se adequarem corretamente ao trem do maquinário e ainda oscilar os eixos juntos 360 graus sem interferência. 4. A compra de suportes com indicador de mostrador reverso comerciais ou fabricados pode ser dispendiosa. 5. Ele não é tão preciso para equipamentos onde o diâmetro do acoplamento for maior do que o comprimento do DBSE. 6. Qualquer não-conformidade da superfície do cubo nas superfícies mecanicamente indicadas deve ser compensada para quando apenas um eixo for girado de uma vez. D.1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS D.1.2.1 Vantagens l. A maior parte do pessoal da manutenção conhece muito bem esse método de alinhamento. 2. Estendendo um acoplamento de espaçador, as medições do desalinhamento angular são mais sensíveis. Uma extensão de 400 milímetros (16 polegadas) fornece leituras de desalinhamento angular quatro vezes mais sensíveis que as leituras de face de um cubo típico com 100 milímetros (4 polegadas) de diâmetro. A maioria dos acoplamentos de novos equipamentos de instalações petroquímicas possuem espaçadores muito mais compridos do que o diâmetro do cubo. 3. A necessidade de remover o espaçador do acoplamento é eliminada com o projeto adequado dos suportes de alinhamento. Isso reduz o desgaste do acoplamento. 4. Quando ambos os eixos forem girados juntos, os erros de fuga do cubo do acoplamento são eliminados. É possível ainda, com cuidado, alcançar precisão igual com os eixos desacoplados. Para novas instalações, recomenda-se que o espaçador do acoplamento seja deixado de fora para reduzir o desgaste nos acoplamentos e parafusos. Nos locais de construção, é provável que o espaçador do acoplamento ou prendedores estarão perdidos ou danificados se o acoplamento for desmontado e for removido posteriormente. O acionador do trem de equipamento será positivamente impedido de uma energização acidental antes do espaçador do acoplamento ser instalado. 5. Os erros de flutuação axial são eliminados pela eliminação das leituras da face. D.2 Sistema de Alinhamento de Borda e Face D.2.1 Alinhamento de Borda e Face é o processo de determinar desalinhamento entre dois eixos adjacentes medindo-se as diferenças na distancia entre a extremidade do eixo ou faces de acoplamento (leituras da face) e a diferença no centro de rotação com leituras radiais do indicador de mostrador (leituras de borda). O desalinhamento angular é determinado pelas leituras de face, e o desalinhamento paralelo no mostrador é determinado pelas leituras do indicador de mostrador na direção radial na borda ou acoplamento do eixo. A distância relativa da face é determinada em dois pontos na direção vertical e dois pontos na direção horizontal. Isso pode ser feito por micrômetro ou indicador de mostrador. Leituras da borda (duas no plano horizontal e duas no plano vertical) são feitas com um indicador de mostrador montado em um suporte preso a um eixo. Quando possível, ambos os eixos são girados juntos. Três leituras de borda e face do mostrador, como mostra a Figura D-2, devem ser usadas sempre que possível. FIXO MÓVEL Figura D-1 – Alinhamento de BORDA Reverso (Mostrador) 7-15 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 7-16 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 D.2.2 VANTAGENS E DE SVANTAGENS a mudança do alinhamento do acoplamento de operação em frio para em quente. D.2.2.1 Vantagens D.3 Sistemas de Alinhamento a Laser l. É mais preciso do que o mostrador reverso duplo quando o trem de maquinário estiver quase acoplado e a extensão do indicador de mostrador for inferior ao diâmetro do cubo de acoplamento. 2. As leituras de face dão a angularidade e as leituras da borda dão o desvio no indicador de mostrador. Isso é intuitivo para a maioria dos mecânicos e mais fácil de entender do que o alinhamento com mostrador reverso (borda0. 3. As leituras de borda e face do indicador de mostrador só precisam que um eixo seja girado. Isso só deve ser feito quando necessário, pois os erros dimensionais em cubos ou extremidades de eixos causarão um erro nas leituras. 4. Qualquer não conformidade nas superfícies mecanicamente indicadas deve ser compensada durante a rotação de apenas um eixo de cada vez. D.2.2.2 Desvantagens 1. A menos que o método de face e borda de três mostradores seja usado para subtrair a folga final do eixo, é provável que ele forneça leituras de face errôneas quando o eixo for girado. 2. As leituras de borda devem ser corrigidas para arqueamento. 3. Para maquinário com acoplamentos de espaçador, as leituras de face não têm uma resolução tão boa quanto as leituras do mostrador reverso. A maioria das especificações de equipamentos exige espaçadores de acoplamento de 5 polegadas ou mais para facilitar a manutenção e para reduzir D.3.1 Alinhamento a laser é o processo de determinar o desalinhamento por um raio laser, onde o laser é montado em um ou ambos os eixos e um receptor ou refletor é montado no outro. Ambos os eixos são girados ao mesmo tempo. O desvio no raio laser é medido à medida que o eixo é girado. A interpretação dos dados é feita pela configuração de um computador de alinhamento fornecido com o sistema de alinhamento a laser. D.3.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS D.3.2.1 Vantagens l. Os cálculos são diretamente lançados no computador de alinhamento pelo instrumento, eliminando erros do operador. 2. A precisão potencial dos instrumentos a laser é melhor do que os indicadores de mostrador. 3. Os movimentos necessários e o desalinhamento real no plano ou ângulo horizontal e vertical são lidos diretamente. 4. Não há flexão nas leituras. Muito bom para alinhamentos DBSE longos. 5. Suportes universais são fornecidos para o instrumento, os quais permitem a configuração na maioria das máquinas, sem construções especiais. 6. Existe um período de treinamento relativamente curto para novos mecânicos de manutenção se tornarem competentes em alinhamento de maquinário. Legenda: FIXO – MÓVEL ⎛X+Y⎞ ⎟ ⎝ 2 ⎠ DESLOCAMENTO DA FACE = X - ⎜ Figura D-2 - Alinhamento de Borda e Face de Três Mostradores Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 7 7. Normalmente, o equipamento de alinhamento a laser produz um impresso do alinhamento para fins de registro. Isso elimina erros de tradução e fornece consistência de um mecânico de manutenção para outro. D.3.2.2 Desvantagens 1. O custo inicial é relativamente alto e os mecânicos de manutenção precisam ser treinados para usarem o equipamento de alinhamento a laser. 2. O mecânico de manutenção não tem a percepção real do processo de alinhamento real pois os cálculos do indicador com mostrador ou gráficos são eliminados. Recomendamos que o alinhamento a laser só seja feito por pessoas que conhecem bem o alinhamento com indicador de mostrador. 3. O mecânico de manutenção deve estar certo de que o instrumento é adequado para a classificação de área ou obter uma permissão de segurança. 4. A vibração do maquinário pode fazer o instrumento parar de funcionar. 5. Ambos os eixos devem ser girados ou gabaritos especiais fornecidos para alinhar o equipamento quando o eixo não puder ser girado. D.4 Alinhamento da Temperatura Operacional D.4.1 Alinhamento da temperatura operacional é o processo de determinar a mudança relativa no alinhamento desde as condições ambiente até as condições de operação D.4.2 SISTEMAS DE ALINHAMENTO DA TEMPERATURA OPERACIONAL Os sistemas geralmente reconhecidos para o alinhamento a quente de trens de equipamentos giratórios são descritos em D.4.2.1 a D.4.2.5. consiste em fazer o refluxo do fluido quente através de uma bomba, enquanto ela não está em serviço. A mudança no alinhamento é monitorada desde a condição ambiente até a condição quente. Geralmente esse método não é tão preciso como outros, onde os equipamentos ficam em operação (como informam os itens de D.4.2.2 até D.4.2.5) mas muitas vezes é suficiente para muitas bombas de uso geral. D.4.2.2 As bancadas de indicador de alinhamento são instaladas com um arrefecedor de temperatura constante passando através delas. As leituras são feitas com indicadores de mostrador ou sondas de proximidade, em superfícies usinadas presas aos suportes do mancal. A mudança no vão livre dos indicadores de mostrador ou da sonda de proximidade é medida à medida que o trem de maquinário é operado em condições normais. Essas medições são usadas para verificar leituras de desvio ambiente. D.4.2.3 Medições exatas são feitas entre benchmarks fixos localizados nos suportes de apoio do trem de maquinário e a fundação, quando o equipamento não está funcionando. Em seguida, o equipamento é ligado e funciona em condições operacionais, e as medições são repetidas. A mudança relativa nas medições é relacionada de volta com as leituras de alinhamento da condição ambiente. D.4.2.4 O alinhamento ótico da temperatura operacional é semelhante à medição física de benchmarks, exceto que leituras óticas de precisão são feitas de benchmarks quando a máquina está em condições ambiente e após ela ser posta em serviço. D.4.2.5 Suportes de curvatura baixa com quatro sondas de proximidade são presas no interior da tampa do acoplamento para o alojamento do mancal. A mudança relativa é relatada diretamente de volta para as leituras iniciais da sonda e as leituras do indicador de mostrador reverso são feitas quando o trem de maquinário estava nas condições ambiente. D.4.2.1 Um tipo frequentemente usado de alinhamento de temperatura operacional para bombas de serviço em quente Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 7-17 Não deve ser usado para Revenda. ANEXO E – TABELAS DE TORQUE DO PARAFUSO DE SUJEIÇÃO Tabela E-1 - 2.110 quilogramas por centímetro quadrado de tensão interna do parafuso Diâmetro Nominal do Parafuso (mm) Torque (Newton metros) Compressão (kilogramas) Notas: 1. Todos os valores de torque são baseados em parafusos com roscas bem lubrificadas com óleo. 2. Em todos os casos, o alongamento do parafuso indicará a carga no mesmo. Tabela E-2 - 40.000 libras por polegada quadrada de tensão interna do parafuso Diâmetro Nominal do Parafuso (polegadas) Número de roscas (por polegada) Torque (pélibras) Compressão (libras) Notas: 1. Todos os valores de torque são baseados em parafusos com roscas bem lubrificadas com óleo. 2. Em todos os casos, o alongamento do parafuso indicará a carga no mesmo. 7-19 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO F – DESLOCAMENTO DO EIXO DA CAIXA DE MUDANÇA Pinhão Engrenagem Pinhão Engrenagem Figura C-1 – Acionamento por Pinhão (Acionado de Engrenagem) Pinhão Engrenagem Pinhão Figura C-2 – Acionado por Pinhão (Acionamento de Engrenagem) 7-21 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Engrenagem Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 8 – Sistemas de Lubrificação Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 7-21 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 8 - SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES...........................................................................................................................8-1 SEÇÃO 2 – PROJETO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO...................................8-1 2.1 Escopo ...................................................................................................................................................8-1 2.2 Requisitos do Projeto de Instalação .......................................................................................................8-2 SEÇÃO 3 – INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO...........................................................8-2 3.1 Recebimento e Proteção.........................................................................................................................8-2 3.2 Sistemas Temporários de Névoa de Óleo ..............................................................................................8-2 3.3 Limpeza .................................................................................................................................................8-3 3.4 Limpeza Mecânica de Tubos .................................................................................................................8-3 3.5 Limpeza Química de Sistemas de Tubulação de Aço-Carbono .............................................................8-3 3.6 Lavagens de Sistemas de Óleo...............................................................................................................8-4 3.7 Montagem Final.....................................................................................................................................8-5 3.8 Checagens de pré-operação para o Sistema de Óleo ..............................................................................8-5 ANEXO A – CHECK-LIST DO PROJETO DE INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE.............................................................................................................................8-7 ANEXO B – CHECK-LIST DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE ...........8-9 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 8 – SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO Seção 1- Definições 1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.8 acessórios de aplicação de névoa de óleo: Orifícios de trajeto longo que fazem da gota de óleo de tamanho pequeno do alimentador (“névoa seca”) ser convertida em gotículas de óleo de tamanho maior (“névoa úmida”) para lubrificar os mancais. Os acessórios de aplicação da névoa de óleo são conhecidos também como reclassificadores. 1.9 bloco distribuidor da névoa de óleo: Um pequeno bloco retangular que possui quatro ou mais furos perfurados e roscados em faces opostas. Pontos de queda terminam nos blocos distribuidores. Um bloco distribuidor de névoa de óleo pode ainda ser descrito como um bloco distribuidor de névoa. 1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de instalação e procedimentos para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica o maquinário das instalações do usuário. 1.10 névoa de óleo: Uma dispersão de gotículas de óleo de 1 a 3 mícron de tamanho no fluxo de ar. 1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada da operação do maquinário giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.11 sistema de névoa de óleo: Um sistema projetado para produzir, transportar e fornecer névoa de óleo desde a localização central até um alojamento de mancal distante. Esse sistema consiste no console de névoa de óleo, alimentadores da tubulação de distribuição e laterais, acessórios de aplicação e tanque e bomba de suprimento de lubrificante. 1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.12 névoa pura: A aplicação da névoa de óleo no alojamento de mancal de um maquinário para lubrificar mancais anti-atrito. O óleo passa pelos elementos do mancal, e suas gotículas se unem fora do fluxo de ar. Todo o óleo é drenado do alojamento de mancal do maquinário e a lubrificação completa é realizada somente pela névoa. A névoa pura pode ainda ser descrita como lubrificação de coletor seco. 1.5 trem de equipamentos: Dois ou mais elementos de maquinário do equipamento giratório, compostos de pelo menos um acionador e um elemento acionado, unidos por um acoplamento. 1.13 névoa de purgação: A aplicação da névoa de óleo no alojamento de mancais ou reservatório de um maquinário para produzir a pressão mais leve possível. A lubrificação da máquina é produzida por um sistema de mancal submerso ou circular normal. Isso impede a contaminação que poderia ser causada por infiltração de agentes corrosivos ou condensação da umidade ambiente. A névoa de purgação pode ser descrita ainda como lubrificação por névoa de poço úmido. 1.6 alimentador da névoa de óleo: Uma rede de tubos através da qual a névoa de óleo é transportada, desde o console onde ela é feita, até o alojamento dos mancais do maquinário onde ela é usada. 1.7 console da névoa de óleo: Um sistema composto do gerador de névoa de óleo, sistema de abastecimento de óleo, sistema de filtragem do ar, saída do alimentador da névoa de óleo, além de controles e instrumentos necessários. Ar e óleo entram no console para produzir névoa de óleo. Seção 2 – Projeto da Instalação do Sistema de Lubrificação 2.1.3 Os equipamentos que necessitam de lubrificação incluem (no mínimo) dispositivos como bombas centrífugas de deslocamento positivo verticais e horizontais, compressores centrífugos e de deslocamento positivo, sopradores, ventiladores, agitadores, caixas de mudança horizontais e verticais, turbinas a vapor e de combustão interna, dilatadores, motores elétricos, geradores elétricos e pacotes como de refrigeração, pacotes de ar para instrumentos da planta e máquinas de extrusão. 2.1 Scope 2.1.1 Este capítulo da Prática Recomendada 686 estabelece os requisitos mínimos para o projeto, preservação, instalação e limpeza de maquinário novo ou recuperado, que produza ou necessite de lubrificação para o processo ou fins de utilidade. 2.1.2 Os equipamentos que fornecem lubrificação incluem dispositivos como sistemas de óleo lubrificante e de vedação, sistemas centrais de ar/óleo e pacotes de lubrificação com névoa de óleo. 2.1.4 Este capítulo da Prática Recomendada 686 não é uma especificação de projeto; todavia, os critérios de projeto que realçam e/ou facilitam a preservação, limpeza, inspeção, montagem e partida dos sistemas de lubrificação e detalhes iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 8-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 como cavidades de mancais, alojamentos de mancais e sistemas completos de óleo lubrificante e de vedação estão incluídos. 2.1.5 Este capítulo da Prática Recomendada 686 não inclui critérios para equipamentos lubrificados como bombas de motores blindados, equipamentos lubrificados a graxa ou lubrificação de cilindros como para compressores alternativos. 2.2 Requisitos de Projeto da Instalação 2.2.1 O projeto deve fornecer fácil acesso para encher e drenar conexões e fornecer fácil acesso para operação e manutenção. 2.2.2 O projeto deve prever drenos que drenem os componentes e sistemas da forma mais completa possível, sem haver a necessidade de lavar o restante. 2.2.3 O projeto deve prever suspiros e drenos de tamanho adequado e localizados corretamente, para garantir a eliminação completa de qualquer material usado durante limpeza e decapagem química. 2.2.4 O projeto deve prever passagens e conexões de enchimento e drenagem que sejam suficientes em tamanho e orientadas de tal forma que a manutenção possa ser realizada sem derramamento e não precise de equipamentos especiais. 2.2.5 O sistema de tubulação deve ser provido de suspiros de ponto alto. 2.2.6 Aberturas roscadas (como em bombas pequenas) pode ser tampadas com um tampão de tubo roscado; as outras devem ser providas de válvulas de bloqueio e conexão de flange com flanges cegos. 2.2.7 Um diagrama específico de lavagem do óleo lubrificante deve ser fornecido, que indique claramente desvios temporários, telas, etc., necessários para lavagem do óleo lubrificante. Um diagrama assinalado de processo e instrumentação será suficiente para esse fim. 2.2.8 Especificações de limpeza de componentes e sistema, inclusive o diagrama de lavagem, devem ser aprovadas pelo usuário. 2.2.9 Os sistemas de equipamento e óleo devem ser enviados limpos, minimizando a necessidade de limpeza e lavagem no campo. O fabricante deve demonstrar que as passagens de óleo e componentes contendo óleo estão livres de sujeira e detritos, antes do embarque. 2.2.10 Nas situações em que a névoa de óleo for usada para proteger equipamentos durante armazenamento ou quando o equipamento estiver inativo, os procedimentos e sistemas de névoa de óleo devem ser acordados entre o fabricante e o usuário. Seção 3 – Instalação do Sistema de Lubrificação 3.1 Recebimento e Proteção 3.2 Sistemas Temporários de Névoa de Óleo 3.1.1 No caso do sistema ou equipamento de lubrificação não vier a operar dentro de 6 meses, um programa de preservação de longo prazo deverá ser acordado entre o vendedor e o usuário do equipamento. O programa deve indicar claramente as responsabilidades das partes individuais. 3.2.1 Quando mais de 10 peças de equipamentos precisarem ser armazenadas por um período superior a 6 meses a partir da ocasião do embarque, uma proteção com névoa de óleo deve ser considerada. 3.1.2 Um procedimento de inspeção deve ser estabelecido indicando intervalos e atividades especiais a serem executadas, como condição, inspeção, preservação do equipamento e rotação do eixo, enquanto o equipamento estiver inativo. (Recorra à seção sobre Recebimento e Proteção no Local de Trabalho, capítulo 3, desta prática recomendada). 3.1.3 As instruções do fabricante/vendedor devem ser seguidas, a menos que seja especificado o contrário. Essas instruções devem ser acordadas entre o usuário e o vendedor do equipamento. 3.1.4 O equipamento deve ser protegido contra danos mecânicos e corrosão interna e externa, o tempo todo. 3.1.5 Quando for especificado, um sistema de conservação temporário com névoa de óleo deve ser fornecido segundo o item 3.2 abaixo. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 3.2.2 A névoa de óleo deve ser usada para proteger ao mancais, seus alojamentos, áreas de vedação e extremidades de processo do equipamento. 3.2.3 Para equipamentos providos de conexões de lubrificação permanente com névoa, essas conexões devem ser usadas em conjunto com o sistema temporário de névoa de óleo. 3.2.4 As cavidades dos equipamentos que não são lubrificadas normalmente durante a operação, precisam ser adaptadas com conexões de suprimento e suspiro, geralmente NPS 114. 3.2.5 O sistema de névoa de óleo deve ser projetado e dimensionado para serviço de conservação. O fluxo de névoa para cada ponto de aplicação pode ser inferior do que o necessário para lubrificação durante operação normal. 3.2.6 O gerador de névoa deve ser equipado com instrumentos como: um regulador de pressão do ar, válvula de alívio da pressão, aferidor de nível e manômetro de névoa, no mínimo. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 8 8-3 3.2.7 O alimentador de névoa deverá ser tubo 40 galvanizado NPS2 apoiado e inclinado pelo menos 5 milímetros por metro (0,06 polegadas por pé). 3.2.8 Uma tubulação de plástico poderá ser usada para conectar o alimentador de névoa com o ponto de aplicação. 3.2.9 O equipamento deve ser conectado ao sistema 24 horas após a chegada no armazenamento ou local de construção da planta, para ser protegido contra corrosão interna e externa, conforme a prescrição e acordado pelo vendedor e usuário do equipamento. 3.2.10 A compatibilidade de conservantes e vedantes com fluxos do processo e materiais componentes do maquinário deve ser avaliada pelo representante nomeado do maquinário do usuário. Deve-se tomar cuidado em evitar contaminação de óleo sintético e passagens de óleo com óleo de lavagem de hidrocarbonetos. 3.2.11 O óleo usado no sistema de névoa deve ser de boa qualidade, para turbinas e sem parafina. Um óleo emissor de vapor e sensível a temperaturas não deve ser usado. 3.2.12 O equipamento sob conservação deve ser mantido girando-se os eixos e drenando-se periodicamente o óleo condensado das cavidades. 3.2.13 Em nenhuma circunstância, uma máquina deve ser girada sem a aprovação específica do representante do fabricante e/ou do representante nomeado do maquinário do usuário. 3.2.14 O óleo drenado deve ser descartado conforme os procedimentos de proteção ambiental estabelecidos pelo usuário. 3.2.15 A interrupção da conservação com névoa de óleo, como durante o transporte do equipamento do armazenamento para o local de construção, deve ser minimizada. 3.2.16 A conservação com névoa de óleo deve ser imediatamente restabelecida quando o equipamento for colocado sobre sua fundação. 3.3 Limpeza Não se pode enfatizar exageradamente que a limpeza do sistema de óleo lubrificante é crucial para a segurança operacional dos equipamentos do processo, e do sistema de suprimento de óleo lubrificante. Além disso, a limpeza do sistema já montado e em operação é uma tarefa muito demorada. 3.3.1 O instalador e o usuário do equipamento devem determinar e concordar sobre os locais onde os desvios temporários, telas, etc., devem ficar localizados. A menos que seja especificamente aprovado pelo representante nomeado do maquinário do usuário, nenhuma circulação de material deverá ocorrer através dos mancais, enquanto a área do mancal e o sistema não estiverem comprovadamente limpos por meio do teste de limpeza descrito abaixo. 3.3.2 Toda a tubulação de interligação deve ser inteiramente limpa antes dela ser instalada, com jatos de grandes quantidades de vapor, ar ou nitrogênio através da tubulação, ou lavando esta última com um solvente aprovado pelo usuário. Deve-se ter o cuidado de assegurar que a tubulação Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. de interligação limpa previamente seja mantida limpa durante sua instalação. 3.3.3 Restrições de vazão como orifícios e sondas devem ser removidas para se obter velocidades ótimas durante a limpeza e os procedimentos posteriores de lavagem. Todos os equipamentos removidos devem ser identificados e inventariados para reinstalação posterior em seus locais adequados. 3.4 Limpeza Mecânica dos Tubos 3.4.1 Todos os corpos estranhos soltos, como carepa, areia, partículas de respingo de solda e aparas de corte devem ser removidos do interior dos conjuntos e reservatórios da tubulação, alojamentos de filtros, etc. Observação: A martelagem com martelo que não cause danos, no lado externo da tubulação, irá ajudar a soltar respingos de solda, carepa sujeira e ferrugem. 3.4.2 Sempre que accessível, o interior da tubulação deve ser limpa com escova de arame. 3.4.3 Os tubos devem ser limpos com jato de vapor ou ar seco e limpo, após a martelagem e limpeza com escova de arame. Quando a lavagem com água sob alta pressão ou vapor for realizada, o jateamento posterior com ar seco e limpo ou nitrogênio, é necessária. 3.4.4 Nas tubulações em que a limpeza satisfatória por meio mecânicos apenas estiver em dúvida, a limpeza química adiciona ou métodos de jateamento com água devem ser considerados. 3.5 Limpeza Química de Tubulação de Aço-Carbono Sistemas de 3.5.1 A limpeza química só se aplica a tubos de aço-carbono. Os tubos de aço inoxidável podem ser danificados por soluções de decapagem, e portanto, só devem ser limpos com solventes ou vapor. Observação: A limpeza química ou decapagem pode ser mais bem realizada por companhias de serviço especializadas na limpeza de tubulações novas e antigas. Normalmente, as empreiteiras de construção não são equipadas para executar essa tarefa. 3.5.2 Materiais de lavagem contendo hidrocarbonetos clorados como 1,l,l-tricloretano devem ser usados com cuidado em sistemas de tubulação de aço inoxidável, pois isso pode resultar em trincamento por corrosão sob tensão do cloro. 3.5.3 Etiquetas de aviso devem ser instaladas nos componentes como bombas de óleo, e válvulas de controle, os quais ficam isolados da tubulação durante a limpeza química. 3.5.4 Quando a limpeza química ou decapagem for necessária, o seguinte procedimento típico pode ser usado: a. Para seguir o progresso da limpeza, cupons metálicos “sujos” representativos devem ser instalados em diversos locais estratégicos. A presença dos cupons deve ser claramente identificada no lado externo do sistema de tubulação para remoção posterior, após o procedimento de limpeza estar completo. Não deve ser usado para Revenda. 8-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 b. Uma solução de solução cáustica 2% (em água) deve ser circulada a 80-90°C (175-195°F) para remover películas protetoras de óleo e do tipo graxa que possam estar dentro do equipamento. c. Cerca de 3 horas de circulação são necessárias para remover as películas de conservação adequadamente. As velocidades suficientes de lavagem devem ser criadas para remover corretamente os corpos estranhos das passagens da tubulação. d. O sistema deve então ser drenado e lavado com água limpa e soprado com ar ou vapor, para remover qualquer bolsa de solução que ainda permanecer. e. Em seguida, o sistema é cheio com uma solução de ácido cítrico contendo cerca de 10 quilogramas (20 libras) de ácido por 400 litros (100 galões) de água. A solução deve ser mantida a uma temperatura de 80-90°C (180-190°F) e circulada por 2 horas no mínimo. A solução de circulação inicial devem ter uma acidez de aproximadamente pH 3. Os cupons de teste devem ser checados, para assegurar que eles estão limpos, antes de parar a circulação. Após os cupons de teste indicarem um sistema limpo, amônia é adicionada em uma quantidade suficiente para trazer a acidez para um pH de 8.0 e circulada por cerca de 30 minutos. Nota: Esse procedimento tanto neutraliza, como faz com que o sistema se torne quimicamente menos ativo. f. Uma passivação final com um 0,25 peso por cento de cáustico mais 0,25 peso por cento de cinza de soda (ou passivador de nitrox) em água, deve ser realizada. O sistema deve ser drenado e soprado com ar seco com nitrogênio ou ar filtrado limpo. g. Se o sistema não estiver pronto para lavagem imediata com óleo, então uma limpeza com nitrogênio deve ser estabelecida para proteger as superfícies quimicamente limpas. 3.6 Lavagem de Sistemas de Óleo 3.6.1 É intenção desta prática que o equipamento e sistemas de óleo estejam em um estado limpo quando forem recebidos do fabricante, exigindo lavagem mínima após a instalação. Se o equipamento estiver sabidamente sujo, pode ser barato usar um óleo de lavagem menos caro que será descartado após a lavagem. 3.6.2 Após a limpeza (mecânica e/ou química), e somente quando o sistema for considerado completamente seco, os elementos de filtro devem ser reinstalados. A tubulação de desvio temporário também deve ser instalada em torno de todos os mancais do equipamento e da bomba de óleo lubrificante acionada a eixo, se for necessário. 3.6.3 O sistema deve ficar cheio de óleo lubrificante, do mesmo tipo e grau que será usado na operação. Se for aplicável e viável, cada bomba deve ser operada. A operação de bombas em paralelo ao mesmo tempo pode ajudar a desalojar poluentes sólidos. A temperatura do óleo deve ser alternada entre 40°C (100°F) e 70°C (160°F) a cada 4 horas. O uso de aquecedores de reservatório pode ajudar nesse processo. Nota 1: Pulverizar o óleo de lavagem com nitrogênio, “martelar” as conexões, usar vibradores mecânicos, e alternar a temperatura do óleo, são formas de soltar partículas de sujeira. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Nota 2: Aquecimento e arrefecimento podem ser obtidos pela circulação alternada de água quente (não vapor) e água fria através do(s) arrefecedor(es). A dilatação e a contração ajudarão a soltar todos os resíduos que houver no tubo. A tubulação deve ser batida com um martelo que não cause danos em todas os flanges e soldas, para ajudar a soltar todos os respingos de solda ou carepa do tubo. Nota 3: Deve-se tomar cuidado nesse procedimento, para não exceder as limitações de projeto da temperatura do arrefecedor de óleo, pois podem ocorrer danos. 3.6.4 Os fluxos de óleo devem ser manipulados para se conseguir lavagem completa e eficaz de todas as tubulações e equipamentos. Um objetivo de boa lavagem é estabelecer vazão turbulenta em alta velocidade em todas as tubulações e equipamentos. Isso não pode ser feito no sistema completa de uma vez só, então as válvulas devem ser manipuladas de forma seletiva e periódica para assegurar a vazão de alta velocidade através de cada válvula de controle, linha de bypass e item auxiliar. 3.6.5 Troque os elementos de filtro do óleo se houver algum sinal de obstrução ou quando a pressão diferencial subir mais do que 1 quilograma por centímetro quadrado (15 psid) (ou como for especificado pelo fabricante) acima da leitura original do filtro limpo. 3.6.6 Circule a intervalos de 12 horas e verifique a limpeza do sistema. O procedimento para circulação e verificação da limpeza deve ser repetido até que o vendedor e ou representante nomeado do maquinário esteja satisfeito com o estado do sistema. A limpeza do óleo pode ser checada em locais de descarga convenientes, com um indicador (como gaze branca limpa) como mostra o diagrama de lavagem do óleo lubrificante (recorra à Seção 2, item 2.2.7). 3.6.7 Remova toda a tubulação de desvio temporário do equipamento e reinstale a tubulação permanente de suprimento e retorno de óleo, com telas temporárias de malha 100 apoiadas com telas de no mínimo malha 20 instaladas a montante das conexões de flange do alojamento de mancais. Continue lavando o sistema como foi descrito anteriormente, até uma lavagem de 8 horas através de um jogo limpo de telas não produza partículas magnéticas, nenhuma partícula de toque áspero e uma contagem de sujeira desprezível em cada tela. Observação 1: Em sistemas grandes, partes dos mesmos comprovadamente limpos não precisam ter as telas reinstaladas. Observação 2: Se as telas indicarem que o sistema não está limpo após um ou dois ciclos desses, uma nova limpeza dos tubos a jusante dos filtros deve ser considerada. 3.6.8 Em nenhuma circunstância, a máquina deve ser girada sem a aprovação específica do representante do fabricante e/ou do representante nomeado do maquinário. 3.6.9 Uma amostra deve ser tirada na conclusão do procedimento de lavagem do óleo, pelo fundo do reservatório e checada quanto a teor de água e contaminação com sujeira. Observação: A presença de água no sistema de óleo pode indicar um vazamento no arrefecedor. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 8 3.6.10 No caso de se descobrir que o óleo lubrificante está contaminado com água, ele deve ser processado com recuperador de óleo até estar comprovadamente limpo (isento de água e partículas); ou o óleo contaminado deve ser removido, o reservatório limpo e uma carga nova de óleo limpo ser instalada. 3.7 Montagem Final 3.7.1 Conecte toda a tubulação permanente de óleo como ela é projetada para operar. 3.7.2 Todas as telas temporárias devem ser removidas da tubulação de óleo, e as gaxetas permanentes devem ser instaladas. 3.7.3 Se possível o(s) filtro(s) de sucção da bomba de óleo devem ser limpos. 3.7.4 Todos os orifícios e instrumentação anteriormente removidos devem ser instalados e conectados como foram projetados para operar. 3.7.5 Instale novo(s) elemento(s) de filtro. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 8-5 3.8 Verificações de pré-operação para Sistema de Óleo 3.8.1 Antes da operação final, a válvula de alívio de pressão da bomba de óleo lubrificante deve ser checada quanto à operação e ajuste corretos. O manual de instruções do fabricante deve ser procurado para procedimentos específicos de ajuste. 3.8.2 Todas as válvulas redutoras de pressão devem manter as pressões projetadas do óleo e os equipamentos giratórios devem ser ajustados de acordo com a especificação. Nota: A temperatura do óleo deve ser deixada subir até a temperatura de operação projetada, antes de ajustar as válvulas de controle da pressão do óleo para o sistema. 3.8.3 Ponha o sistema de óleo em operação como ele foi projetado para operar e verifique cada ramificação quanto à pressão e vazão corretas. Verifique todos os vidros de nível quanto à quantidade e qualidade (tal como formação de espuma) do fluxo. 3.8.4 Cheque as bombas de óleo e acionadores quanto a vibração ou temperatura excessiva. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO A – CHECK-LIST DE PROJETO DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE Iniciais Data 2.2 Requisitos de Projeto da Instalação 2.2.1 Fácil acesso a enchimentos e drenos. ____ ____ 2.2.1 O projeto fornece fácil acesso para manutenção e operação. ____ ____ 2.2.3 Tamanho adequado e colocação de suspiros/drenos para limpeza ____ ____ 2.2.4 Tamanho e orientação de enchimentos/drenos minimizam o derramamento. ____ ____ 2.2.5 Suspiros em pontos altos presentes onde necessários. ____ ____ 2.2.6 Drenos com tampões de tubos ou válvulas de bloqueio com anteparos. ____ ____ 2.2.7 Diagrama de lavagem com óleo lubrificante adequado. ____ ____ 2.2.8 Especificações de limpeza e diagrama de lavagem aprovados pelo usuário. ____ ____ 2.2.8 Especificações do óleo lubrificante combinadas entre usuário/vendedor. ____ ____ 2.2.9 Equipamentos e sistemas de óleo lavados e limpos antes do embarque, pelo fabricante. ____ ____ 2.2.10 Proteção com névoa de óleo revista pelo fabricante e usuário (se necessário). ____ ____ Cheked by: Data: 8-7 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ANEXO B – CHECK-LIST DA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÓLEO LUBRIFICANTE 3.1 Recepção e Proteção 3.1.2 3.1.3 3.1.3 Procedimento de inspeção, conservação, rotação estabelecido. Programa de conservação de longo prazo acordado por usuário e vendedor. Vendedor/usuário concordou com as instruções para instalação, sistema de conservação da névoa de óleo (se necessário), limpeza e lavagem foram seguidos. 3.2 Sistemas Temporários de Névoa de Óleo 3.2.3 3.2.4 Conexões de lubrificação com névoa de óleo (se aplicável) foram usadas para conservação. As conexões de suprimento e drenagem da névoa de óleo (se aplicável) são suficientes e estão colocadas em todos os locais necessários. O sistema de névoa de óleo é adequado para serviço de conservação. O sistema de névoa de óleo é provido de instrumentação, alimentador e ramificações necessárias, etc. Os equipamentos estão protegidos contra danos e corrosão interna ou externa, como é prescrito e combinado por vendedor e usuário. A compatibilidade de conservantes/vedantes é revista com o processo e materiais de construção. O tipo e origem do óleo são registrados. A manutenção de conservação do equipamento é realizada conforme a necessidade. 3.2.5 3.2.6 3.2.9 3.2.10 3.2.11 3.2.12 3.3 Limpeza 3.3.1 3.3.2 Acordo sobre a localização física de desvios e telas. Toda a tubulação de interligação está internamente sem ferrugem, detritos, carepa, depósitos, respingo de solda, e seca. Orifícios, válvulas e obstruções similares foram removidas para limpeza-lavagem. 3.3.3 3.5 Limpeza química 3.5.1 3.5.3 3.5.4.f 3.5.4.g Foi verificado que o sistema de tubulação é de aço-carbono. Etiquetas de aviso estão colocadas nos equipamentos isolados. Foi verificada a adequação da limpeza do sistema, após a limpeza química. Limpeza com nitrogênio aplicada. 3.6 Lavagem dos Sistemas de Óleo 3.6.2 Foi verificado que o sistema está completamente drenado e seco, antes do enchimento final com óleo. Filtros limpos foram instalados para lavagem do óleo. Desvios foram instalados como combinado entre vendedor e usuário. Telas de malha 100 instaladas antes das áreas de mancais. Circulação de óleo verificada quando ao melhor efeito de limpeza. Amostras de óleo isentas de água e partículas. 3.6.2 3.6.2 3.6.7 3.6.7 3.6.9 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 8-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.7 Montagem Final 3.7.1 3.7.2 3.7.4 Toda a tubulação permanente foi corretamente instalada. Telas temporárias foram removidas. Tubos, válvulas, orifícios, instrumentação foram instalados com gaxetas adequadas, e segundo o projeto. Os controles foram ajustados segundo as instruções. Novos elementos de filtro foram instalados. 3.7.4 3.7.5 3.8 Checagens de Pré-operação para Sistema de Óleo 3.8.1 As válvulas de alívio de pressão da bomba de óleo lubrificante foram checadas quanto à operação e ajuste corretos. As válvulas redutoras de pressão do óleo lubrificante foram checadas quanto à operação e ajuste corretos. O sistema de circulação apresenta vazões, temperaturas e níveis de vibração da bomba aceitáveis. 3.8.2 3.8.3-4 Cheked by: Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Data: Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 9 – Comissionamento Departamento de Fabricação, Distribuição e Marketing PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 PRIMEIRA EDIÇÃO, ABRIL DE 1996 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ÍNDICE Página CAPÍTULO 9 - COMISSIONAMENTO SEÇÃO 1 - DEFINIÇÕES........................................................................................................................ 9-1 SEÇÃO 2 – COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO...................................................................... 9-1 2.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-1 2.2 Objetivo.................................................................................................................................................................9-1 SEÇÃO 3 – PROJETO DO COMISSIONAMENTO............................................................................... 9-1 3.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-1 3.2 Filtros ....................................................................................................................................................................9-1 3.3 Desvios ..................................................................................................................................................................9-2 3.4 Drenagem e Purgação............................................................................................................................................9-2 3.5 Potência em HP .....................................................................................................................................................9-2 3.6 Instrumentação ......................................................................................................................................................9-2 3.7 Tubulação de Entrada da Turbina..........................................................................................................................9-2 3.8 Checagem de saída do Instrumento .......................................................................................................................9-2 SEÇÃO 4 – COMISSIONAMENTO EM CAMPO ................................................................................. 9-2 4.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-2 4.2 Checagens pré-operacionais ..................................................................................................................................9-2 4.3 Verificação de Requisitos ......................................................................................................................................9-2 4.4 Preparação dos Mancais ........................................................................................................................................9-2 4.5 Mancais lubrificados a graxa .................................................................................................................................9-3 4.6 Névoa de óleo ........................................................................................................................................................9-3 4.7 Água de arrefecimento...........................................................................................................................................9-3 4.8 Suspiros e Drenos ..................................................................................................................................................9-3 4.9 Filtros ....................................................................................................................................................................9-3 4.10 Limpeza dos tubos ...............................................................................................................................................9-3 4.11 Checagens de pré-rotação do acionador...............................................................................................................9-3 4.12 Sistema de névoa .................................................................................................................................................9-3 4.13 Placa isolada de acoplamento ..............................................................................................................................9-3 4.14 Área de segurança do acoplamento......................................................................................................................9-3 4.15 Vista do eixo........................................................................................................................................................9-4 4.16 Checagem da rotação...........................................................................................................................................9-4 4-17 Isolamento – Identificação ..................................................................................................................................9-4 4.18 Operação individual do motor .............................................................................................................................9-4 4.19 Operação individual da turbina............................................................................................................................9-4 4.20 Acoplamento de acionador com acionado ...........................................................................................................9-4 4.21 Partida..................................................................................................................................................................9-5 SEÇÃO 5 – COMPRESSORES ............................................................................................................... 9-5 5.1 Escopo ...................................................................................................................................................................9-5 5.2 Comissionamento de compressores .......................................................................................................................9-5 5.3 Compressores centrífugos de partida .....................................................................................................................9-5 5.4 Compressores de deslocamento positivo de partida...............................................................................................9-6 SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO ....................................... 9-7 ANEXO A – PROCEDIMENTO DE SOPRO COM VAPOR............................................................... 9-11 iii Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação CAPÍTULO 9 – COMISSIONAMENTO Seção 1- Definições 1.1 representante nomeado do maquinário: A pessoa ou organização nomeada pelo principal proprietário dos equipamentos para falar em nome dele, com relação às decisões de instalação do maquinário, requisitos de inspeção, etc. Esse representante poderá ser um empregado do proprietário, uma companhia de inspeção terceirizada, ou uma empreiteira de engenharia delegada pelo proprietário. 1.6 alinhamento final: O alinhamento de dois eixos adjacentes do maquinário, após ter sido verificado que a medição de tensões impostas pela tubulação sobre o maquinário está dentro das tolerâncias especificadas. 1.7 válvula de bloqueio do isolamento: Uma válvula usada para isolar uma máquina do processo antes da manutenção; também conhecida como válvula de bloqueio ou válvula de isolamento. 1.2 projetista da engenharia: A pessoa ou organização encarregada da responsabilidade de fornecer desenhos de instalação e procedimentos para instalar maquinário nas instalações de um usuário, após as máquinas terem sido entregues. Em geral, mas nem sempre, o projetista especifica o maquinário das instalações do usuário. 1.8 linha de reciclagem: Uma linha vinda da descarga de uma bomba, soprador ou compressor, que é dirigida de volta ao sistema de sucção. Uma linha de reciclagem inclui, geralmente, elementos de controle como a linha de sucção, ou poderá ser conectada em vasos de sucção ou vasos de ejeção de líquidos, e pode incluir um arrefecedor. Também conhecida como linha de by-pass, by-pass de vazão mínima ou linha de rechaço. 1.3 usuário do equipamento: A organização encarregada da operação do equipamento giratório. Em geral, mas nem sempre, o usuário do equipamento adquire e faz a manutenção do equipamento giratório após a conclusão do projeto. 1.9 vaso de ejeção de sucção ou vaso de saída de líquido: Um vaso localizado na linha de sucção para um compressor ou soprador usado para separar algum líquido preso do fluxo de gás. Ele pode incluir uma esteira desembaçadora e/ou separadores centrífugos para ajudar nessa separação. Geralmente, o compressor ou soprador retira sucção do topo do vaso de ejeção. 1.4 instalador do equipamento: A pessoa ou organização encarregada de prestar serviços e mão de obra de engenharia necessários para instalar maquinário em uma unidade do usuário, após o maquinário ter sido entregue. Em geral, mas nem sempre, o instalador é a empreiteira de construção do projeto. 1.10 linha de aquecimento: Uma tubulação usada para drenar fluido quente ou morno através de uma máquina do processo. A intenção é aquecer ou manter a temperatura de uma máquina até um valor superior à temperatura ambiente circunvizinha. 1.5 trem de equipamentos: Dois ou mais elementos de maquinário do equipamento giratório, compostos de pelo menos um acionador e um elemento acionado, unidos por um acoplamento. Seção 2 – Comissionamento do Maquinário 2.1 Escopo 2.2 Objetivo Esta Prática Recomendada serve para fornecer orientações para as práticas de projeto e instalação que afetam o comissionamento de equipamentos de uso geral e fornecer orientações para o comissionamento. A menos que seja especificado o contrário pelo usuário, as instruções fornecidas pelo vendedor do maquinário devem ser incluídas. Observação: É importante identificar os procedimentos exigidos pelo vendedor o mais breve possível, para que eles possam ser incluídos antes do equipamento chegar ao local da instalação. Os equipamentos de uso geral incluem dispositivos como bombas e acionadores, e pequenos sopradores. Seção 3 – Projeto do Comissionamento 3.1 Escopo 3.2 Filtros Esta seção serve para ajudar o projetista de modo que o comissionamento e a partida ocorram sem problemas. O projeto deve incluir filtros permanentes ou a capacidade de instalar filtros temporários. 9-1 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. 9-2 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 3.3 Desvios 3.6 Instrumentação Todos os desvios necessários para partida devem ser incluídos no projeto da tubulação. A instrumentação deve ser especificada para cobrir a faixa de operação por todas as condições de partida. Isso pode exigir instrumentos de maior alcance do que aqueles necessários para operação normal. 3.4 Drenagem e Purgação Todos os equipamentos devem ter a capacidade de drenagem e purgação controlada, e isolamento-identificação. 3.7 Tubulação de Entrada da Turbina A tubulação de entrada das turbinas a vapor deve ter um desvio de partida em torno da válvula de bloqueio de admissão para controle individual da turbina. 3.5 Potência em HP Os acionadores devem ter potencia em HP suficiente para condições de partida. Essas condições incluem diferentes temperaturas, diferentes gravidades específicas e diferentes velocidades de escoamento das condições normais. Verifique essas condições com o usuário. 3.8 Checagem de saída dos instrumentos Os circuitos fechados de controle e de instrumentação devem ser projetados de forma que a função possa ser verificada sem o processo estar em operação. Seção 4 – Comissionamento em Campo 4.1 Escopo 4.3 Verificação de Requisitos Esta seção fornece orientações para comissionamento e partida de equipamentos de uso geral. 4.2 Checagens Pré-operacionais 4.2.1 Obtenha as check-lists completas para a fundação, tubulação, cimentação e atividades de alinhamento para o trem de equipamento particular a dar partida. 4.2.2 É necessário ter uma tubulação limpa antes da partida. A limpeza básica do sistema de tubulação deve ser realizada para remover itens como varetas de solda, capacetes e garrafas térmicas das tubulações de um sistema, antes de flangear o novo equipamento. A limpeza adicional do sistema deve ser providenciada para tubulação de entrada de turbinas a vapor e tubulação de compressores de deslocamento positivo. 4.2.2.1 A tubulação de entrada de turbinas a vapor deve ser limpa com jato de ar e verificada usando-se um método de alvo. Veja o procedimento de alvo no Anexo A. 4.2.2.2 Para tubulação de compressores de deslocamento positivo, certifique-se que telas de partida com malha 100 estão instaladas. 4.2.3 Válvulas de controle e circuitos fechados de instrumentos devem ser testados antes da partida. Os pontos de ajuste para controladores, interruptores e transmissores devem ser obtidos do usuário, ajustados e verificados. 4.2.4 Verifique se todos os manômetros foram calibrados pelo fabricante quando novos, ou pelo instalador, se os manômetros existentes forem usados. 4.2.5 Os diagramas da tubulação e instrumentos do sistema devem ser checados, para verificar se a tubulação, os controles e a instrumentação da unidade estão construídos conforme o projeto. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Todos os itens da check-list devem ser completados satisfatoriamente. Se algum item não tiver sido completado, obtenha a equipe correta para verificar o cumprimento. A lista de tarefas não realizadas para construção deve ser completada e entregue ao representante de operações designado. O pessoal nomeado do comissionamento deverá ler e entender todos os requisitos do vendedor para operação e partida. 4.3.1 Verifique se os equipamentos de análise de vibração exigidos pelo usuário e/ou vendedor estão disponíveis e corretamente calibrados. 4.3.2 Verifique se os dados exigidos pelo usuário, a serem obtidos durante o comissionamento, foram definidos e se as folhas de informações apropriadas foram preparadas. 4.4 Preparação dos Mancais Drene todos os líquidos como é indicado na lista de tarefas a serem realizadas do comissionamento para o alojamento de mancais, e depois torne a encher com lubrificante limpo. Drene conforme a necessidade, até lubrificante limpo sair pelo dreno. Verifique se o lubrificante correto foi adicionado até o nível certo, como é indicado no alojamento de mancais. 4.4.1 Lubrificadores de nível constante que forem instalados nos alojamentos devem ser usados para encher os mesmos. Verifique se a estrela existente no fundo do lubrificador está setada para manter o nível necessário de óleo como é indicado no alojamento do mancal ou no desenho do maquinário. 4.4.2 Alojamentos de mancal com indicador de vidro de nível devem ser cheios até o nível indicado nesse vidro. 4.4.3 Todos os outros alojamentos de mancal do tipo elemento rolante sem lubrificadores constantes ou vidros de nível, devem ser completados até o meio da esfera do fundo para fornecer lubrificação. Esse procedimento pode envolver a transferência dimensional do alojamento do mancal para o exterior, de modo que os representantes do comissionamento tenham uma marcação indicada do nível necessário no lado externo do alojamento de mancal de referência. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 9 4.4.4 Verifique se os anéis de lubrificação a óleo ou ressaltos de lançar óleo estão no local certo e livres para girar. 4.4.5 Para mancais com coxins de empuxo pressurizados e com luva, as tampas dos mesmos devem ser removidas, a menos que seja especificado o contrário, e uma inspeção do mancal deve ser realizada, para verificar se corpos estranhos entrarão na área do mancal. 4.5 Mancais Lubrificados com Graxa Para mancais lubrificados com graxa, instale graxeiros com as extensões necessárias para acesso sem remover as tampas. Retire os tampões de suspiro e lubrifique com uma graxa compatível, até a graxa nova sair pelo suspiro. Reponha o suspiro após a lubrificação. Observação: Certos fabricantes fornecem mancais permanentemente lubrificados. A lubrificação desses mancais pode anular a garantia. Não lubrifique permanentemente mancais lubrificados, a menos que seja especificamente orientado pelo usuário. 4.6 Névoa de Óleo Os mancais lubrificados com névoa de óleo devem ter os reclassificadores instalados no alojamento de mancal da bomba ou distribuidores, como for definido pelo usuário. Verifique os tamanhos de orifício estampados nos reclassificadores. Verifique se todos os pontos de conexão e drenos estão instalados nos locais certos. 4.7 Água de Arrefecimento Toda a tubulação da água de arrefecimento para o maquinário deve ser lavado e depois conectada ao mesmo, antes da operação. 4.8 Suspiros e Drenos A menos que seja especificado o contrário, todos os suspiros e drenos que não forem permanentemente conectados devem ser tampados com um tampão de tubo maciço de material similar àquele ao qual o tampão está instalado. 4.9 Filtros Filtros permanentes ou temporários devem ser instalados antes da partida. 4.10 Limpeza dos tubos Todos os corpos estanhos devem ser removidos do tubo antes dele ser conectado ao equipamento. Corpos estranhos podem ser respingos de solda, produtos de corrosão, carepa e sujeira. 9-3 4.10.3 Para bombas com vedações mecânicas duplas, verifique se o reservatório elevado e/ou tubulação de suprimento de óleo de lavagem estão limpos antes do enchimento com fluido. 4.10.4 O maquinário com sistema externo de vedação de óleo não deve ser lavado, limpo com vapor nem operado sem o sistema de óleo de vedação estar no nível de pressão especificado. 4.10.5 A purgação através do maquinário deverá ser mantida a um espaço de tempo mínimo, para minimizar os corpos estranhos na área de vedação. 4.10.6 Ao purgar o equipamento com vapor, verifique se as vedações com componentes de vedação elastoméricos não serão aquecidos acima de seus limites toleráveis de temperatura. 4.11 Checagens de Pré-rotação do Acionador Checagens de pré-rotação do acionador devem ser feitas para verificar se a instalação está correta, segura e se nenhum dano irá ocorrer ao equipamento na partida inicial. 4.12 Sistema de Névoa Para sistemas de névoa de óleo, o sistema de névoa deve estar em operação no mínimo 16 horas antes da partida do equipamento lubrificado pelo sistema. 4.13 Placa Individual de Acoplamento Verifique se o modelo de acoplamento é capaz de funcionamento isolado do acionador. Certos tipos de acoplamento exigirão uma placa de adaptação para fazer o acionamento funcionar sozinho. Se o acoplamento exigir uma placa individual, instale-a no acoplamento do acionador. 4.13.1 Nessa ocasião, o carretel de acoplamento é removido e o acoplamento não conecta o acionador ao equipamento acionado. Verifique se a operação individual do acionador não causará nenhum contato com o equipamento acionado. 4.13.2 Um segundo conjunto de parafusos de acoplamento pode ser necessário após o funcionamento individual, a fim de conectar o acionador ao equipamento acionado. Observação: Normalmente, os parafusos de acoplamento são fornecidos em conjuntos casados pelo fornecedor do acoplamento. Se um conjunto de parafuso do kit precisar ser trocado, normalmente é uma boa prática trocar todos os parafusos daquele lado do acoplamento. 4.13.3 Se uma placa adaptadora for usada para o funcionamento individual, aperte todos os parafusos do acoplamento à ela, até o valor necessário. 4.14 Área de Segurança do Acoplamento 4.10.1 As linhas de entrada para turbinas a vapor devem ser limpas com jato de vapor com pressão nominal, normalmente 690 kilopascals (100 psig). Verifique a limpeza pelo método de alvo. Isole a área em torno do acionador com cordas para manter o pessoal afastado do acoplamento. 4.10.2 A tubulação auxiliar de óleo (óleo lubrificante e óleo de vedação) deve ser limpa de acordo com a seção de sistemas de lubrificação desta prática recomendada (ver Capítulo 8). Verifique se a área adjacente ao acionador permitirá a visão do acoplamento durante a operação a fim de verificar o sentido de rotação. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4.15 Visão do Eixo Não deve ser usado para Revenda. 9-4 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 4.16 Checagem da Rotação Recorra aos desenhos dos equipamentos acionados para assegurar a direção de rotação necessária. Verifique se o ventilador do motor irá fornecer arrefecimento se a rotação for oposta àquela exigida pelo equipamento acionado. 4.17 Isolamento-Identificação Verifique se todos os procedimentos de isolamento e identificação dos equipamentos foram seguidos, para que o sistema de energia possa ser ligado. 4.19.6 Verifique se a tubulação de vazamento da vedação da turbina está aberta e se os anéis de carbono (ou outro sistema de vedação) estão instalados, se necessário. 4.19.7 Verifique se as linhas de água de arrefecimento da turbina estão abertas. 4.19.8 Certifique-se que medidores de pressão e temperatura estão instalados. 4.18 Funcionamento Individual do Motor 4.19.9 Verifique se um sistema indicador da velocidade de trabalho está disponível, para determinar a velocidade da turbina. Se uma unidade portátil precisar ser usada, verifique o acesso ao gerador de sinais. Operações individuais do motor são realizadas para determinar se existe algum problema com a operação do motor o mais breve possível, a fim de dar tempo máximo para correção. 4.19.10 Exercite as válvulas de desengate e borboleta da turbina antes da admissão de vapor. Siga as instruções especificadas pelo usuário para verificação da função do sistema de desengate antes da partida. 4.18.1 O funcionamento individual do motor exige que este ultimo e o equipamento acionado não estejam conectados. 4.19.11 Siga as instruções especificadas pelo usuário para a partida. Verifique se o nível correto do óleo do regulador foi conseguido para todos os sistemas de óleo do mesmo. 4.18.2 Bata no botão de partida do motor. Esse procedimento irá permitir que o motor seja ligado por um espaço de tempo muito curto a fim de verificar a rotação correta do motor. Espere o motor parar, após a batida no botão. Quando o motor estiver virando com a rotação correta, torne a ligar o mesmo e opere por 112 horas no mínimo, ou até as temperaturas e a vibração dos mancais ter estabilizado, o que for mais longo. 4.18.3 Monitore as temperaturas do mancal do motor durante a operação individual. 4.18.4 Monitore a vibração do motor durante a operação individual. Observação: Os principais problemas do motor aparecerão em uma operação sem carga curta. Outros problemas do motor podem não se manifestar até que o motor esteja com carga e quase no limite da temperatura. Se houver um problema com o motor no funcionamento individual, é normal que venha haver um problema mais sério durante o funcionamento com carga. 4.18.5 Monitore os ampères do motor durante a operação individual. 4.18.6 Monitore as temperaturas do enrolamento do motor se estiverem disponíveis, durante a operação individual. 4.19 Funcionamento Individual da Turbina 4.19.1 O funcionamento individual da turbina deve ser feito o mais breve possível após o sistema de vapor ter sido comissionado a fim de fornecer tempo máximo para corrigir quaisquer problemas da turbina. Verifique se os procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos foram completados. 4.19.2 Verifique se o sistema de tubulação está completo e limpo. 4.19.3 Verifique se as instruções do vendedor são corretamente seguidas. 4.19.4 Filtros de entrada, permanentes ou temporários, devem ser instalados na entrada da linha a montante da válvula borboleta e de desengate. Observação: O filtro integral para a válvula de desengate e borboleta não é suficiente como filtro de partida. 4.19.5 A menos que seja especificado o contrário, a linha de exaustão deve ser aberta antes da linha de entrada, para evitar o excesso de pressão na carcaça de exaustão da turbina. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 4.19.12 Pode haver velocidades críticas em turbinas maiores que precisarão ser evitadas durante a partida. Determine se há alguma faixa de velocidade a ser evitada para cada turbina e concorde com as operações como a velocidade de subida através dessas áreas. 4.19.13 As turbinas com vedações de carbono precisam de um período de pausa onde a velocidade é elevada e depois reduzida, para desgastar corretamente os carbonos. A vibração deve ser monitorada durante esse período. Quando nenhum salto for observado na vibração com o aumento da velocidade, então provavelmente as vedações estão corretamente assentadas. 4.19.14 Se a velocidade da turbina começar a aumentar após a velocidade mínima do regulador ter sido alcançada, e este último não controlar, deve-se investigar se há problemas no sistema de controle do regulador. 4.19.15 Registre os dados da vibração na folha de informações periodicamente, conforme o combinado, até as condições de operação terem estabilizado. Observação: Normalmente, as turbinas sem carga exigem uma pequena quantidade de vapor (com relação ao estado com carga) para atingirem a velocidade mínima do regulador. Deve-se tomar cuidado para não exceder a velocidade da turbina acidentalmente. 4.19.16 Registre a velocidade mínima e máxima do regulador e a velocidade de desengate. 4.19.17 Cheque as temperaturas e vibrações dos mancais durante o ponto morto após o desengate. A turbina deve funcionar em ponto morto, suavemente e não vir a parar abruptamente. 4.19.18 Ajuste o ponto de ajuste de desengate conforme as instruções do vendedor, se a velocidade de desengate não for aceitável. A velocidade de desengate da turbina será dada pelo fabricante da mesma. Desengates múltiplos dentro de uma faixa especificada de velocidade podem ser necessários para instalações particulares. 4.20 Acoplamento Acionado de Acionador com 4.20.1 Isolar e identificar os equipamentos conforme a necessidade dos procedimentos de operação da planta. 4.20.2 Remova todas as placas individuais. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação, Capítulo 9 9-5 4.20.3 Verifique se os dados de alinhamento foram registrados, inclusive todo alongamento ou compressão prévia do espaçador de acoplamento. 4.20.9 Verifique se todos os macacos de parafuso usados para o alinhamento foram folgados, de modo a eliminar toda carga residual dos macacos que possa afetar o alinhamento. 4.20.4 Instale o espaçador do acoplamento no espaçamento necessário extremo do eixo (DBSE). Alinhe as marcas de correspondência se existentes. Verifique se o DBSE do acoplamento sem espaçador está correto antes de parafusar os flanges do acoplamento. Para acoplamentos lubrificados a óleo ou com graxa, siga as instruções do vendedor para fazer a lubrificação e o parafusamento. 4.21 Partida 4.20.5 Aperte os parafusos do acoplamento segundo o torque necessário. Normalmente, os valores de torque são para parafusos lubrificados a óleo. Aperte os parafusos até 50 por cento do torque exigido em um padrão em diagonal. Após todos os parafusos serem apertados até 50 por cento, aperteos todos em uma seqüência similar até 100 por cento do torque necessário. 4.21.1 Durante a partida inicial dos equipamentos, as condições de operação como pressões, temperaturas e velocidades de escoamento de entrada e saída devem ser registradas. 4.21.2 As assinaturas de vibração devem ser obtidas para todos os mancais. 4.21.3 Para acionamentos de motores, a corrente do motor deve ser obtida. 4.21.4 Todas as conexões devem ser inspecionadas quanto a vazamentos. 4.20.6 O maquinário deve ser girado à mão após o acoplamento para assegurar a liberdade de operação. 4.21.5 Registre se os procedimentos de partida adequados foram seguidos. 4.20.7 Nos conjuntos de vedação em cartucho, verifique se as coroas de travamento estão apertadas e se os cames localizadores foram isolados na posição de modo a não entrarem em contato com o eixo giratório. 4.21.6 Suportes de tubos/suspensores de mola devem ser ajustados convenientemente quando o sistema estiver em serviço em temperatura operacional (ver Capítulo 6, Tubulação, desta prática recomendada). 4.20.8 Instale o protetor do acoplamento. Seção 5 – Compressores 5.1 Escopo a. A Seção 5.2 cobre atividades comuns à maioria dos compressores. b. A Seção 5.3 cobre atividades comuns a compressores centrífugos. c. A Seção 5.4 cobre atividades comuns aos compressores de deslocamento positivo. 5.2 Comissionamento de Compressores Esta seção contém orientações para o comissionamento de compressores. 5.2.1 Um representante de serviço do vendedor pode ser necessário no local, para apoiar o comissionamento e para proteger a garantia. 5.2.2 Obter as check-lists preenchidas para verificar se a instalação e limpeza estão completas. 5.2.3 Verifique se toda a instrumentação foi calibrada e funcionalmente testada. 5.2.4 Verifique se todos os circuitos fechados foram testados funcionalmente e se todas as válvulas de controle funcionam corretamente. 5.2.5 Verifique se todos os sistemas de alarme e disparo foram testados funcionalmente. 5.2.6 Verifique se as instruções de operação da planta foram claramente entendidas e se todas as válvulas, controladores e interruptores estão em suas posições corretas. 5.2.7 Verifique se o sistema de óleo lubrificante está em serviço e se a bomba de reserva está na posição automática. 5.2.8 Verifique se o sistema de vedação do compressor está em serviço e se todos os fluxos e pressão estão normais. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. 5.2.9 Siga as instruções de operação da planta para o seguinte: a. Sistema de ar da instrumentação em serviço. b. Gás de compensação estão em serviço. c. Válvulas de entrada e saída estão na posição correta. d. Todos os sistemas de aquisição de dados e monitoramento estão operando corretamente. e. Verifique a indicação de partida permissiva, para checar se todas as condições de pré-partida são atendidas. 5.3 Partida de Compressores Centrífugos Para compressores centrífugos, siga os procedimentos especificados pelo usuário para partida. Esses procedimentos devem incluir, mas não se limitarem ao seguinte: a. Ajuste da válvula de controle de entrada para partida. Os acionadores de motores típicos exigem que a posição da válvula de entrada seja a mais fechada possível, para minimizar o tempo de aceleração. b. A operação do sistema de vedação, inclusive todos os pots de vedação e sistemas de degaseificação. c. Operação do sistema de controle de surto. Os sistemas de surto característicos são colocados em automático para partida. 5.3.1 Uma vez ligado o compressor, a válvula de controle de entrada e a válvula de controle de surto devem ser ajustadas para realizar a operação suave do mesmo. Observação: O fechamento excessivo da válvula borboleta resulta em surto do compressor. O surto violento é detectado por um ruído audível emitido pelo compressor, vibrações, grandes variações na pressão de descarga e posição axial do rotor, e pancadas na válvula de retenção. O surto violento pode fazer o mancal de empuxo dar defeito, bem como outros danos potenciais. Não deve ser usado para Revenda. 9-6 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 Em compressores de velocidade constante, o surto pode ser interrompido aumentando-se a vazão através do compressor e reduzindo-se a relação de pressão através do compressor. Siga as orientações do usuário e do fabricante. 5.3.2 Registre os dados de operação do compressor na folha de informações. 5.3.3 Verifique se a operação do compressor é satisfatória e se todos os sistemas auxiliares estão funcionando normalmente. 5.4 Partida de Deslocamento Positivo Compressores de Para compressores de vaivém, siga os procedimentos especificados pelo usuário para partida. Esses procedimentos devem incluir, mas não se limitarem ao seguinte: 5.4.1 Para compressores de vaivém, uma operação atmosférica é normalmente realizada a fim de verificar a integridade mecânica. Esse funcionamento é a operação não pressurizada do compressor. Para conseguir uma operação sem pressão, faça o seguinte: a. Retire as válvulas de sucção ou descarga de cada extremidade de compressão do cilindro. b. Instale tampas nas aberturas das válvulas sem as válvulas com porcas duplas entre o cilindro e a tampa da válvula. Isso permitirá que o ar circule para dentro e para fora do cilindro durante a operação, enquanto minimiza a oportunidade de introdução de objetos no cilindro durante a operação. Prenda as tampas de válvulas colocando porcas no topo das mesmas, nos dois parafusos compridos existentes. c. Ligue o sistema do lubrificador do cilindro (se aplicável). Para cilindros lubrificados, normalmente os lubrificadores são ligados alguns minutos antes do compressor ser ligado pela primeira vez a fim de garantir que haja óleo dentro do cilindro. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. d. Gire o compressor usando o dispositivo de exclusão manual ou pneumático. Isso irá distribuir o óleo do cilindro e verificar se não há pontos de aperto mecânico durante a revolução. Se a máquina não for vedada manualmente, então cheque se há interferência mecânica no trem de rodas ou nos cilindros. Não opere o compressor até que ele esteja livre para girar. e. Opere o compressor por um tempo curto, e depois desligue-o e verifique se há problemas. O período típico de pausa para a operação atmosférica é o seguinte: 1. Após operar por 5 a 10 minutos, desligue e cheque a cruzeta e o carter quanto a altas temperaturas ou desgaste de metal. 2. Se o primeiro funcionamento for aceitável, opere por 30 a 45 minutos e torne a checar. 3. Se as duas primeiras operações não mostrarem problemas, opere por 4 horas ou até a temperatura dos mancais se estabilizar. Inspecione, e se aceitável, instale válvulas e apronte para operação. 5.4.2 Pressurize o compressor com nitrogênio e verifique se há vazamentos. 5.4.3 Siga as instruções da planta para escapamento e introdução de gás no compressor. 5.4.4 Opere todos os controles de capacidade antes da partida, para checar a ação. 5.4.5 Dê partida no compressor com capacidade zero por cento. 5.4.6 Coloque carga no compressor até a capacidade exigida pelo usuário. 5.4.7 Registre os dados operacionais do compressor na folha de informações. 5.4.8 Verifique se a operação do compressor é satisfatória e se todos os sistemas auxiliares estão funcionando corretamente. Não deve ser usado para Revenda. Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 9 9-7 SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO Unidade de Processamento____________ Nº. da Etiqueta do Equipamento________ 4.2 Checagens Pré-operacionais 4.2.1 Folhas de informação de recebimento, armazenamento, fundação, cimentação, tubulação e alinhamento estão preenchidas e anexadas. A tubulação está limpa e foi purgada com ar. A purga com ar da linha de vapor é necessário? _____________ (sim/não) Tela de malha 100 instalada no compressor de deslocamento positivo. Tubulação limpa, circuitos de controle funcionalmente testados e corretos, todos os pontos de ajuste acertados e verificado. Medidores novos ou calibrados fornecidos. Os desenhos da tubulação e instrumentação do sistema foram verificados. Todos os requisitos do vendedor e da planta foram lidos e entendidos. Os alojamentos de mancal estão preparados. Os lubrificadores de nível constante estão ajustados para o nível correto. Vidros de nível estão no nível correto. Todos os níveis de óleo estão ajustados para o nível correto. Os anéis de lubrificação com óleo estão no local certo. A inspeção do coxim de empuxo e/ou luva indica que está limpo. Mancais de graxa lubrificados com graxa _________. Reclassificadores de névoa de óleo instalados. Tamanho do reclassificador do mancal IB________. Tamanho do reclassificador do mancal OB_____________. Outros reclassificadores: local__________tamanho_______ local__________tamanho_______ Tubulação da água de arrefecimento lavada e conectada. Tampões de tubos instalados. Material dos tampões_____________. Filtros corretamente instalados. Tamanho de malha mais fino__________. A tubulação para o equipamento está limpa (sem capacetes, trapos, lanternas, etc.) A tubulação conectada com o fluxo de escape e com saída para uma área segura. Meio de escape utilizado________________. Método alvo utilizado_______________. Lavagens auxiliares do óleo Início da lavagem do óleo lubrificante__________ término__________. Início da lavagem do óleo de vedação___________ término__________. Pots de vedação elevados e tubulação lavados e limpos. 4.2.2 4.2.2.1 4.2.2.2 4.2.3 4.2.4 4.2.5 4.3 4.4 4.4.1 4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5 4.5 4.6 4.7 4.8 4.9 4.10 4.10.1 4.10.2 4.10.3 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ 9-8 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.) 4.10.4 4.10.5 O maquinário foi inteiramente lavado? ___________ (sim/não) Registre o meio e a temperatura de purgação______ _____ºF 4.11 Checagens de Pré-rotação do Acionador 4.12 4.13 4.13.1 4.13.2 4.14 4.15 4.16 4.17 Data/hora de início do sistema de névoa de óleo___________ A placa adaptadora é necessária para operação individual? ___________ (sim/não) A operação individual não entrará em contato com áreas adjacentes. Valores de torque da placa adaptadora___________ lb-pol. Área de acoplamento isolada com cordas e segura. Eixo visível. Sentido necessário de rotação olhando-se para a face de acoplamento do eixo do acionador, do equipamento acionado. Todos os procedimentos de isolamento e identificação dos equipamentos foram seguidos. 4.18 Funcionamento Individual do Motor 4.18.1 4.18.2 4.18.4 4.18.5 4.18.6 Siga a seção 1.18 se o acionador for um motor. Se a rotação de ligação do motor estiver correta, então opere. Se não estiver, troque os fios e opere o motor. Temperatura do mancal do motor: Mancal interno ____________ Temperatura do mancal do motor: Mancal externo ____________ Temperaturas tiradas ________minutos após a partida. Temperaturas após 30 minutos de operação: Mancal interno ________ Mancal externo_________. Assinatura de vibração feita ________minutos após a partida. Amps do motor _________. Temperatura do enrolamento do motor: A____ºF B____ºF C_____ ºF 4.19 Funcionamento Individual da Turbina 4.19.1 4.19.1 4.19.2 4.19.3 4.19.4 4.19.5 4.19.6 4.19.7 4.19.8 4.19.9 Siga a seção 1.19 para acionadores de turbina. Procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos completos. Verifique se o sistema de tubulação está completo e limpo. Instruções do vendedor são entendidas. Filtros de entrada estão instalados. Linhas de exaustão estão abertas. Anéis de carbono estão instalados e tubulação de vazamento está aberta. Água de arrefecimento está ligada. Manômetros estão instalados. O indicador de velocidade está funcionando corretamente. 4.18.3 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ___ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ Práticas Recomendadas para Instalação de Maquinário e Projeto de Instalação Capítulo 9 9-9 SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.) 4.19.10 4.19.11 4.19.12 4.19.15 4.19.15 4.19.16 4.19.17 O sistema de desengate está funcionando. As instruções do usuário foram entendidas. Velocidades críticas da turbina:___________ Dados de vibração da turbina na velocidade mínima do regulador. Obter assinatura. Dados de vibração da turbina na velocidade máxima do regulador. Velocidade mínima do regulador da turbina: ______rpm Velocidade máxima do regulador da turbina: ______rpm Velocidade de desengate da turbina:_____rpm Temp. do mancal interno________ Temp. do mancal externo________ 4.20 Acoplamento de Acionador com Acionado 4.20.1 4.20.3 4.20.4 Procedimentos de isolamento-identificação dos equipamentos seguidos. Dados de alinhamento registrados. Espaçador do acoplamento instalado. Dimensões DBSE verificadas como _____ polegadas. 4.20.5 4.20.6 4.20.7 Parafusos de acoplamento apertados até ________. O maquinário funciona livremente. Todos os cartuchos de vedação possuem coroas de travamento apertados e cames localizadores rolados para fora e afastados dos elementos giratórios. Protetor do acoplamento instalado. Nenhum macaco de parafuso está em contato com os pés dos equipamentos. 4.20.8 4.20.9 4.21 4.21.1 4.21.2 4.21.5 Dados de Partida Obtenha as seguintes informações: Pressão de entrada: P1________ Pressão de saída P2__________ Temperatura de entrada: T1________ Temperatura de saída T2__________ Vzão_________ Amps do motor____________ Obtenha assinaturas de vibração para todos os mancais. A vibração geral deverá ser de 0,15 polegadas por segundos de pico real ou menos para cada mancal. Mancais do acionador Interno_________ Externo_________ Mancais do acionado Interno_________ Externo_________ Procedimentos corretos foram seguidos. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ Seção 5 Compressores 5.2.1 5.2.2 5.2.3 Representante de serviço do vendedor chamado para partida. Check-lists de instalação preenchidas são verificadas. A funcionalidade da instrumentação é testada. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. ____ ____ ____ ____ ____ ____ 9-10 PRÁTICA RECOMENDADA PELA API 686 PIP RElE 686 SEÇÃO 6 – CHECK-LIST DE COMISSIONAMENTO DO MAQUINÁRIO (Cont.) 5.2.4 5.2.5 5.2.6 5.2.7 5.2.8 5.3 5.3.2 5.4 5.4.1 5.4.2 5.4.3 5.4.7 5.4.8 O funcionamento dos circuitos fechados de controle foi testado. O funcionamento dos desengates foi testado. As instruções do usuário foram entendidas. O sistema de óleo lubrificante está em serviço com a bomba de reserva em automático. Siga as instruções de operação. Siga as instruções de partida para compressor centrífugo. Registre os dados do compressor centrífugo. Siga as instruções de partida para compressor de deslocamento positivo. Registre os dados de funcionamento atmosférico. Vazamento do compressor checado. Os controles de capacidade operam corretamente, todas as etapas. Registre os dados de operação do compressor de deslocamento positivo nas folhas de informações. O sistema de compressor está funcionando corretamente. Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Iniciais Data ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ____ ANEXO A – PROCEDIMENTO DE SOPRO COM VAPOR A.2.2 Passe o jato de vapor através do sistema sem nenhuma contrapressão em vazões tão próximas do máximo quanto possível, até que nenhuma partícula seja observada na linha. Diversos ciclos de sopro podem ser necessários para remover as partículas. Às vezes, um processo de arrefecimento seguido por um rápido aquecimento pode ajudar no processo. A finalidade do sopro com vapor é remover os corpos estranhos da tubulação de vapor. As partículas transportadas pelo vapor para dentro da turbina irão danificar a válvula do regulador, o bloco de bocal, a as palhetas da roda da turbina. A.1.1 Remova todos os carretéis de tubulação entre a válvula de disparo da turbina e o bloqueio de isolamento para a entrada da turbina. Se houver um filtro de vapor a jusante da válvula de bloqueio, ele deve ser removido. Observação: O sopro com vapor permite que o vapor quente seja descarregado em torno da área da turbina. As partículas serão descarregadas da válvula aberta em velocidades muito altas, exigindo que a área seja desimpedida. Geralmente, a limpeza com jato de vapor cause um aumento nos níveis locais de ruído e as instruções corretas para proteção contra ruídos devem ser providenciadas. A.1.2 Apóie a tubulação de entrada para suportar a força de reação do sopro de vapor. A.1.3 Ponha uma cobertura sobre o flange de entrada da turbina. A tampa protege a turbina contra a entrada de partículas durante o sopro com vapor, e atua como um dispositivo para prender o alvo. Normalmente, um flange cego pode ser usado com suportes no lado de fora, para segurar a placa de alvo. Certas aplicações exigirão que um carretel de redirecionamento seja instalado, para direcionar o vapor para uma direção segura. A.3.1 Feche a válvula do alimentador, quando nenhuma partícula for vista, e prenda firmemente o alvo polido no suporte correspondente. A.3.2 Abra a válvula do alimentador de vapor e deixe o vapor passar por pelo menos 15 minutos. Feche a válvula do alimentador e inspecione o alvo. A.4.1 Os critérios de aceitação da limpeza da tubulação se baseiam no seguinte: A.1.4 Os métodos de montagem de alvo devem assegurar que os alvos permaneçam presos com segurança durante o processo de sopro com vapor. O material de alvo real deve ser aço inoxidável 304 ou 316 polido. Pelo menos dois alvos devem ser fornecidos para o teste. a. Um alvo de aceitação não deve ter pites altos. b. Um alvo aceitável terá menos de três pites em qualquer centímetro quadrado do alvo, e nenhum pite deverá ser maior do que 1 milímetro. A.2.1 Feche a válvula de entrada no alimentador e abra a válvula de entrada na turbina. A.4.2 A passagem de jato de vapor deve ser repetida até que os critérios de aceitação sejam atendidos. 9-11 Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda. Cópias adicionais podem ser fornecidas pela API Publications and Distribution no telefone: (202) 682-8375 Informações sobre as Publicações, Programas e Serviços da API estão disponíveis na internet: http://www.api.org Copyright American Petroleum Institute Fornecido pelo IHS sob licença da API Nenhuma reprodução nem realização de rede são permitidas sem autorização da IHS. Não deve ser usado para Revenda.