SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 017647 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02558124000112 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 33300262377 7 - SITE www.embratel.com.br 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Regente Feijó, 166 sala1687-B Centro 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 20060-060 Rio de Janeiro 6 - DDD 7 - TELEFONE 021 2121-6474 11 - DDD 12 - FAX 021 2121-6388 5 - UF RJ 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE - - 13 - FAX 14 - FAX - - 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Horácio Piedras 2 - CARGO Especialista Master Financeiro 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Presidente Vargas, 1012 - 10º andar Centro 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 20071-910 Rio de Janeiro 8 - DDD 9 - TELEFONE 021 2121-6474 13 - DDD 14 - FAX 021 2121-6388 7 - UF RJ 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE - - 15 - FAX 16 - FAX - - 12 - TELEX 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME Banco Itaú S.A. 19 - CONTATO Sra. Aparecida Procópio 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Engº Armando de Arruda Pereira, 707 - 9º andar Jabaquara 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 04344-902 São Paulo 24 - UF SP 25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 011 5029-7777 5029-1910 30 - DDD 31 - FAX 32 - FAX 33 - FAX 011 5029-1917 - - 29 - TELEX - 34 - E-MAIL [email protected] 08/01/2007 15:22:25 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 São Paulo SP 38 - DDD 011 3247-3138 3247-3139 02 Rio de Janeiro RJ 021 2508-8086 2202-2593 03 Belo Horizonte MG 031 3249-3524 3249-3534 04 Brasília DF 061 3316-4849 3316-4850 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Isaac Berenzstejn 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Presidente Vargas, 1012 - 11º andar Centro 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 20071-090 Rio de Janeiro 7 - DDD 6 - UF RJ 8 - TELEFONE 021 2121-6474 12 - DDD 13 - FAX 021 2121-6388 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE - - 14 - FAX 15 - FAX - - 11 - TELEX 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE SIM 332.872.367-68 CS768350 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2005 31/12/2005 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2006 31/12/2006 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM Ernst & Young Auditores Independentes S.S. 00471-5 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO João Ricardo Pereira da Costa 722.071.677-04 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVES BVPP BVRG X BOVESPA BVST 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1130 - Telecomunicações 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES Exercer o controle de empresas de telecomunicações NÃO 08/01/2007 15:22:59 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Nacional Holding 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias Outros Debêntures Simples DESCRIÇÃO Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 24/04/2006 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 04/04/2006 23/03/2006 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 GAZETA MERCANTIL SP 02 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO RJ 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 04/01/2007 08/01/2007 15:23:05 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 8 - CARGO /FUNÇÃO 7 - FUNÇÃO 01 CARLOS HENRIQUE MOREIRA 005.215.077-15 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 3 SIM 39 Pres.Conselho/Diretor Pres.da Cia. 02 JOSÉ FORMOSO MARTÍNEZ 059.557.727-07 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 3 SIM 32 Vice Pres. C.A. e Vice Dir. Presidente 03 DILIO SERGIO PENEDO 024.211.787-20 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 05 ALBERTO DE ORLEANS E BRAGANÇA 416.047.507-82 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 06 JOEL KORN 042.864.568-20 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 07 OSCAR VON HAUSKE SOLIS 054.798.587-85 23/07/2004 ATÉ AGO DE 2007 2 SIM 22 Conselho de Administração (Efetivo) 08 ISAAC BERENSZTEJN 332.872.367-68 25/08/2004 ATÉ AGO DE 2007 1 19 Dir.Econ.Fin./Rel.Invest. * CÓDIGO: 08/01/2007 15:23:11 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE SIM SIM 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 CELENE CARVALHO DE JESUS 113.674.231-04 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 44 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 02 LUIZ ROBERTO DE ABREU DIAS 359.478.107-00 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 47 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/PREFERENCIALISTAS 03 RUY DELL'AVANZI 107.137.438-91 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 04 EDUARDO FELIPE DA SILVA SOARES 776.754.877-53 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 05 EDISON GIRALDO 041.564.478-04 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 06 VALTER NOGUEIRA 119.894.916-34 24/04/2006 ATÉ AGO DE 2007 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR 08/01/2007 15:23:17 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR CARLOS HENRIQUE MOREIRA Data de Nascimento: 26 de dezembro de 1935 Formação Acadêmica: • Engenheiro Eletrônico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA Experiência Profissional: • • • • • • • • • • • • • • • • • • Presidente do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Diretor-Presidente da Embratel Participações S.A. Diretor-Presidente da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Presidente da Vésper S.A. Presidente da Vésper São Paulo S.A. Presidente da Vésper Holding S.A. Presidente da Vésper Holding São Paulo S.A. Ex-Presidente da ATL – Algar Telecom Leste S.A. Ex-Principal Executivo no Brasil da Telecom Americas Ex-Vice-Presidente Executivo da Xerox do Brasil Ltda. Ex-Vice-Presidente da Associação Brasileira de Marketing – ABM – Rio de Janeiro Ex-Diretor Executivo de Operações da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - Embratel Ex-Conselheiro do Conselho de Administração da TELERJ – Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A. Ex-Conselheiro do Conselho de Administração da TELESP – Telecomunicações de São Paulo S.A. Ex-Diretor Executivo de Operações da Standard Electrica S.A – Subsidiária do ITT. Ex-Vice-Chairman, eleito, do Comitê do Plano Mundial de Telecomunicações da União Internacional de Telecomunicações – UIT – Genebra, Suíça Ex-Membro do Brasil na Intelsat – Washington D.C. (EUA), representando o governo brasileiro de 1966 a 1974 JOSÉ FORMOSO MARTÍNEZ Data de Nascimento: 10 de outubro de 1958 Formação Acadêmica: • • Engenheiro Mecânico pela Universidad La Salle, México Pós-graduado em Direção de Empresas pelo Instituto Panamericano de Alta Dirección de Empresas, México Experiência Profissional: • • Vice-Presidente do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Vice- Presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel 08/01/2007 15:23:24 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR • Diretor Vice-Presidente da Embratel Participações S.A. • Diretor Geral da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel • Vice-Presidente da Telmex América Latina • Presidente da Telmex El Salvador • Diretor Geral da PCS Nicarágua • Diretor-Executivo da Telgua S.A. • Diretor Geral da Cablevisión • Gerente de Operações e Ex-Gerente Comercial da Condumex DILIO SERGIO PENEDO Data de Nascimento: 05 de julho de 1942 Formação Acadêmica: • Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Experiência Profissional: • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • Membro do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Membro do Conselho do Instituto Sergio Motta Membro do Conselho da Fundação do Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ Membro do Conselho de Responsabilidade Social da FIRJAN Membro do Conselho de Administração da Star One S.A. Ex-presidente do Consórcio do Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro Ex-presidente da Embratel Participações S.A. Vice-Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro NIFE do Brasil Sistemas Elétricos Ltda. - Diretor-Superintendente, de fevereiro de 1992 a fevereiro de 1995 Indesul-Saft Equiptos. Elétricos Ltda. - Diretor-Superintendente de julho de 1992 a fevereiro de 1995 NIFE Argentina - Presidente Executivo, de abril de 1992 a fevereiro de 1995 Telemulti S.A. – Presidente, de maio de 1987 a fevereiro de 1992 Telesp – Diretor Técnico, de julho de 1985 a março de 1987, Vice-Presidente de maio de 1985 a julho de 1985 Telebahia – Diretor Técnico, de abril de 1974 a abril de 1985 Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel – Engenheiro, agosto de 1968 a abril de 1974 Centro de Estudos de Comunicações da PUC. Engenheiro pesquisador, de 1967 a 1968 Comissões: SINAEES – Diretor, de 1992 a 1995 ABINEE – Diretor do sub-grupo de Transmissão, de 1989 a 1992 COMAI – Membro do comitê de assuntos industriais GRUSERV – Membro do grupo de trabalho (portaria nº 124/84 de 07/06/84) 08/01/2007 15:23:24 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR MARIA SILVIA BASTOS MARQUES Renunciou ao cargo de membro efetivo do Conselho de Administração em 1º de janeiro de 2007. ALBERTO DE ORLEANS E BRAGANÇA Data de Nascimento: 23 de junho de 1957 Formação Acadêmica: • • Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro Pós-graduado em Direito Econômico no Instituto de Estudos de Direito Econômico - IEDE Experiência Profissional: • • • • • • • • • • • • • Membro do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A - Embratel Sócio da Xavier, Bernardes, Bragança, Sociedade de Advogados Associado estrangeiro no departamento jurídico da Organização Marítima Internacional Professor de Direito Comercial na Faculdade de Direito da Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro Residente junto ao escritório de advocacia Norton Rose – Londres, Inglaterra Membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Seções do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal Membro da Ordem dos Advogados Portugueses Membro do Sub-Comitê G da Seção de Direito Empresarial da International Bar Association Vice-Presidente do Sub-Comitê M7 da SBL da International Bar Association do Rio de Janeiro Vice-Chairman do Sub-Comitê Brasileiro da Seção Internacional do American Bar Association Membro do Inter-American Bar Association no Rio de Janeiro Consultor de Direito Internacional da OAB, Seção do Rio de Janeiro JOEL KORN Data de Nascimento: 10 de maio de 1946 Formação Acadêmica: • Economista pela Universidade Mackenzie (São Paulo) e pela Harvard Business School (Boston, EUA) Experiência Profissional: • • • • • Membro do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Presidente e sócio controlador da WKI Brasil, empresa de consultoria e investimentos Vice Presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro Diretor da Câmara de Comércio Americana para o Brasil 08/01/2007 15:23:24 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR • Coordenador Geral do Grupo de Investidores Estrangeiros – GIE • Membro do Conselho Diretor da Conservation International – Estados Unidos • Membro do Conselho Empresarial Brasil - Estados Unidos • Membro do Conselho de Administração da Teletech – São Paulo • Membro do Conselho de Administração da ACOM Comunicações – Rio de Janeiro • Membro do Conselho de Responsabilidade Social da Ford Motor Co. – Brasil • Membro da World Presidents’ Organization (WPO) • Membro do Conselho Consultivo do Comitê de Cooperação Empresarial da Fundação Getulio Vargas • Diretor do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro • Cônsul Geral Honorário da Turquia • Conselheiro do Instituto Brasil – Estados Unidos (IBEU) • Ex-Presidente do Bank of America no Brasil • Ex-Diretor responsável para a América Latina da Young Presidents’ Organization (YPO) • Ex-Presidente do Conselho Consultivo do Comitê de Cooperação Empresarial da Fundação Getúlio Vargas • Ex-Presidente da Câmara de Comércio Americana para o Brasil – Rio de Janeiro • Ex-Membro do Conselho de Administração da Rede Brasileira de Promoção de Investimentos – Investe Brasil • Ex-Membro do Conselho de Administração do Multibanco de Investimentos S.A. • Ex-Membro do Conselho de Administração do Unibanco, Brasil (International Advisory Council) • Ex-Membro do Conselho de Administração do European-Brazilian Bank, London • Ex-Membro do Conselho de Administração do Club Med – Brasil • Ex-Membro do Conselho de Administração da Rio de Janeiro Refrescos (Coca-Cola) • Ex-Conselheiro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro • Ex-Membro do Conselho de Curadores do “Projeto do Ar” – Varig • Ex-Membro do Grupo de Trabalho constituído pelo Presidente do Banco Inter Americano de Desenvolvimento, com o objetivo de redefinir a estratégia de sua subsidiária, Inter American Investment Corporation OSCAR VON HAUSKE SOLIS Data de Nascimento: 01 de setembro de 1957 Formação Acadêmica: • • Mestre em Administração pelo ITAM (México) Contador Público pela Escuela Bancaria y Comercial (México) Experiência Profissional: • • • • • Membro do Conselho de Administração da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Diretor Corporativo de Sistemas e Processos da Teléfonos de México S.A de C.V. Ex-Assessor da Direção Geral da Teléfonos de México de C.V. Ex-Controller da Fundición y Mecánica Susano Solis S.A e da Tenería Company, S.R.L e C.V. 08/01/2007 15:23:24 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR ISAAC BERENSZTEJN Data de Nascimento: 23 de maio de 1954 Formação Acadêmica: • • • Pós-Graduado em Administração de Empresas – COPPEAD/UFRJ Mestre Engenharia de Produção – COPPE/UFRJ Bacharel em Engenharia de Telecomunicações pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Experiência Profissional: • • • • • • • • • • • • • • • • Membro da Diretoria Executiva da Embratel Participações S.A. Ex-Diretor Financeiro da Star One S.A.. Ex-Diretor de Planejamento Corporativo da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Ex-Superintendente Financeiro da Metrored Ex-Diretor Financeiro da Telemar Ex-Diretor Financeiro da Telerj Ex-Chefe do Departamento Financeiro da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Ex-Gerente de Investimentos da Telos - Fundo de Pensão da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel Ocupou diversas posições na área financeira da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A – Embratel, tais como: Chefe da Divisão de Planejamento e Estudos Econômicos, Chefe da Divisão de Operações Financeiras e Assistente do Departamento Financeiro Conduziu negociações de diversos empréstimos e financiamentos, para projetos de satélites, fibras óticas e outros com diversas instituições financeiras internacionais Atuou na elaboração de “rating” interno e externo para a Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A– Embratel com a Duff & Phelps (Chicago) Implantou a metodologia Economic Value Added (EVA) na Telerj e na Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel Participou do processo de preparação da Telerj para a privatização Gerenciou, na Telos – Fundação Embratel de Seguridade Social, patrimônio de cerca de US$500 milhões distribuído em renda fixa, renda variável e ativos imobiliários Efetuou road-shows junto a seguradoras americanas e européias para colocação do seguro de satélites (Europa e Estados Unidos) Atuou na criação e estruturação societária da Star One S.A. CELENE CARVALHO DE JESUS Data de Nascimento: 10 de julho de 1955 Formação Acadêmica: • • • Ciências Contábeis pela UNICEUB - DF Pós graduada em Contabilidade Gerencial pela Fundação Getúlio Vargas Pós graduada em Gestão de Instituições Financeiras – MBA pela Universidade Católica de Brasília 08/01/2007 15:23:24 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Experiência Profissional: • • • • • • • • Membro do Conselho Fiscal (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Ex-Membro do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria da EMBRAER Gerente Executiva de contabilidade e controle da PREVI Ex-Membro da Comissão Técnica de Contabilidade da Abrapp Ex-Membro do Conselho Fiscal da PREVI Ex-Membro do Conselho Fiscal da TCB – Empresa de Transporte Coletivo de Brasília Atuou na elaboração e análise de demonstrações contábeis de instituições financeiras – Unidade Contadoria do Branco do Brasil. LUIZ ROBERTO DE ABREU DIAS Data de Nascimento: 08 de fevereiro de 1952 Formação Acadêmica: • • • • Ciências Sociais e Econômicas pela Universidade Cândido Mendes MBA em Finanças e Direito pela Fundação Getúlio Vargas RJ MBA em Governança Corporativa – FIPECAFI/USP MBA em Gestão de Seguros pelo Centro de Estudos Econômicos da Universidade Cândido Mendes Experiência Profissional: • • • • Membro do Conselho Fiscal (Suplente) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Suplente) da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho Fiscal (Suplente) da Aracruz Celulose S.A. Membro do Conselho Fiscal (Suplente) da TIM Tele Celular Sul Participações S.A. RUY DELL'AVANZI Data de Nascimento: 17 de julho de 1935 Formação Acadêmica: • • Ciências Contábeis e Atuariais pela Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo Pós-graduação em Engenharia Econômica pela Universidade Federal da Bahia Experiência Profissional: • • • • Membro do Conselho Fiscal (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Sócio aposentado de Price Waterhouse Coopers Auditores Independentes Professor de Auditoria – Curso de Administração Diretiva “Entrepreneurs” – Escola de Alta Administração de Empresas – ESALAE 08/01/2007 15:23:24 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR • Professor de Auditoria, Contabilidade de Custos, Análise de Demonstrações Financeiras e Controladoria – Faculdade de Ciências Contábeis de Itapetininga • Condecorado com a Comenda outorgada pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado, em reconhecimento por relevantes contribuições na área de Ciências Contábeis EDUARDO FELIPE DA SILVA SOARES Data de Nascimento: 29 de julho de 1963 Formação Acadêmica: • Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro Experiência Profissional: • • • • • Membro do Conselho Fiscal (Suplente) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Suplente) da Embratel Participações S.A. Consultor da LatinTech Capital Inc Diretor Financeiro e Administrativo da Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental S.A. (2002-2004) Responsável por diversas atividades administrativas de auditoria do escritório da Coopers & Lybrand S/C no Rio de Janeiro (1983-2000) EDISON GIRALDO Data de Nascimento: 16 de setembro de 1941 Formação Acadêmica: • Ciências Contábeis – Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro Experiência Profissional: • • • • • • • Membro do Conselho Fiscal (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Efetivo) da Embratel Participações S.A. Diversas funções na Cia. Brasileira de Petróleo Ipiranga (Empresa Aberta) tais como: Auditor Interno, Contador, Gerente do Depto. Contábil, Gerente da Divisão Contábil, Gerente de Assessoria Contábil e Fiscal Corporativa e Coordenador do Grupo de trabalho Contábil-Fiscal, formado pelos Contadores das Empresas que compõem o Grupo Petróleo Ipiranga Membro da CANC – Comissão de Auditoria e Normas Contábeis da ABRASCA Membro do Conselho Fiscal do IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Membro do Conselho Fiscal da FFMB – Fundação Francisco Martins Bastos de Previdência Privada Professor da UFF – Universidade Federal Fluminense, nas áreas Contábil e Tributária, nos cursos de Graduação e Pós Graduação. VALTER NOGUEIRA Data de Nascimento: 18 de dezembro de 1951 08/01/2007 15:23:24 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Formação Acadêmica: • • Administração de Empresas pela Faculdade Economia e Finanças do Rio de Janeiro Direito – Faculdade Brasileira de C. Jurídica do Rio de Janeiro Experiência Profissional: • • • • • • Membro do Conselho Fiscal (Suplente) da Embratel Participações S.A. Membro do Comitê de Auditoria (Suplente) da Embratel Participações S.A. Membro do Conselho Fiscal do IPB – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Ex-Gerente de Departamento Financeiro – Supergasbras Indústria & Comércio Ex-Gerente Geral de Contabilidade e Finanças – Supergasbras Indústria & Comércio Ex-Contador Geral – Supergasbras Indústria & Comércio 08/01/2007 15:23:24 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 24/04/2006 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 3.325.308 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 343 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO NÃO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 9 - EXISTE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) SIM 512.480.331.944 PREFERENCIAIS 11 - PERCENTUAL 51,83 12 - QUANTIDADE (Unidade) 476.278.322.363 TOTAL 13 - PERCENTUAL 48,17 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 988.758.654.307 100,00 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 08/01/2007 15:24:13 3 - PERCENTUAL Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 15/1 - CLASSE 001 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 1,10 997 998 999 14 - CONTROLADOR 02.570.353-0001/52 118.103.553 24,80 266.449.443 26,95 24/10/2005 SIM 04.466.220-0001/66 4.470.908 0,94 1,02 24/10/2005 443.757.003 44,88 24/10/2005 233.113.733 23,58 24/10/2005 10.090.117 SIM 02.570.352-0001/08 325.762.704 68,40 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 230.452.628 44,97 5 - UF 15/3 - % PREFERENCIAIS TELMEX SOLUTIONS TELECOMUNIÇÕES LTDA 117.994.299 23,02 004 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS NEW STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 5.619.209 003 11 - ¨% STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 148.345.890 28,95 002 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 4 - NACIONALIDADE 2.661.105 0,56 SIM MEXICANA SIM AÇÕES EM TESOURARIA 0 0,00 0 0,00 0 0,00 10.068.306 1,96 25.280.052 5,30 35.348.358 3,57 OUTROS TOTAL 512.480.332 100,00 08/01/2007 15:24:19 476.278.322 100,00 988.758.654 100,00 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001 STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 24/10/2005 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 3.987.194.182 99,99 0 0,00 0,01 0 0,00 3.987.201.881 100,00 0 0,00 3.987.194.182 99,99 24/10/2005 TELMEX SOLUTIONS TELECOMUNICAÇÕES LTDA. 001002 7.699 7.699 0,01 5 - UF MEXICANA CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 001001 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 02.570.352-0001/08 24/10/2005 TOTAL 001999 08/01/2007 15:24:28 3.987.201.881 100,00 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001001 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002 TELMEX SOLUTIONS TELECOMUNICAÇÕES LTDA. 24/10/2005 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 1.427.049.924 100,00 0 0,00 0,00 0 0,00 1.427.049.926 100,00 0 0,00 1.427.049.924 100,00 24/10/2005 NEW STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 001002002 2 0,00 04.466.220-0001/66 24/10/2005 TOTAL 001002999 08/01/2007 15:24:28 2 5 - UF MEXICANA CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 001002001 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 1.427.049.926 100,00 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002001 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002002 NEW STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 24/10/2005 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 99.294.805 74,79 0 0,00 33.477.562 25,21 0 0,00 132.772.367 100,00 0 0,00 99.294.805 74,79 24/10/2005 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 001002002003 MEXICANA 24/10/2005 TOTAL 001002002999 08/01/2007 15:24:28 33.477.562 25,21 5 - UF 02.570.353-0001/52 STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA 001002002001 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 132.772.367 100,00 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002002001 STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001002002003 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 002 NEW STARTEL PARTICIPAÇÕES LTDA. 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 003 TELMEX SOLUTIONS TELECOMUNIÇÕES LTDA 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 004 CONTROLADORA DE SERV. TELEC. S.A. DE C.V 24/10/2005 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 08/01/2007 15:24:28 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 24/10/2005 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 512.480.332 2.505.642 2.505.642 02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 476.278.322 2.569.299 2.569.299 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 988.758.654 5.074.941 5.074.941 08/01/2007 15:24:35 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 01 23/05/2005 4.096.713 02 24/10/2005 5.074.941 08/01/2007 15:24:48 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS (Mil) 1.822.800 Subscrição Particular em Dinheiro 978.228 Incorporação de Empresas 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 423.906.976 4,3000000000 230.452.650 0,0000000000 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE (Mil) 1.000.000.000 2 - VALOR 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 05/01/2005 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 08/01/2007 15:24:55 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 05.01 - AÇÕES EM TESOURARIA 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER ADQUIRIDA (Mil) 7 - MONTANTE A SER DESEMBOLSADO (Reais Mil) 8 - QUANTIDADE JÁ ADQUIRIDA (Mil) 9 - MONTANTE JÁ DESEMBOLSADO (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS 28/12/1999 3 MESES 2.998.194 0 0 0 02 PREFERENCIAIS 28/12/1999 3 MESES 10.435.745 0 1.484.800 39.888 03 ORDINÁRIAS 28/12/1999 3 MESES 2.998.194 0 0 0 04 PREFERENCIAIS 28/12/1999 3 MESES 10.435.745 0 1.480.000 41.475 05 ORDINÁRIAS 28/12/1999 3 MESES 2.998.194 0 0 0 06 PREFERENCIAIS 29/08/2001 3 MESES 10.428.167 0 1.466.667 41.101 07 PREFERENCIAIS 27/06/2002 3 MESES 3.597.833 0 0 0 08 PREFERENCIAIS 27/06/2002 3 MESES 11.633.800 0 1.769.667 41.635 09 PREFERENCIAIS 29/01/2004 1 ANO 9.541.480 0 1.250.124 14.133 08/01/2007 15:25:03 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 05 DIVIDENDO RCA 04/12/2003 31/12/2003 224.293 0,0004101207 PREFERENCIAL 86.137 05/02/2004 06 DIVIDENDO AGO 24/04/2006 31/12/2005 174.427 0,0003079583 PREFERENCIAL 146.674 23/06/2006 08/01/2007 15:25:33 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE DA AÇÃO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 01 ORDINÁRIA 02 PREFERENCIAL 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A SOCIAL VOTO 12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO MÍNIMO 15 - PRIORITÁRIO 51,83 NÃO 0,00 NÃO 14 - CUMULATIVO 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE PLENO 0,00 0,00000 48,17 NÃO 6,00 8 - TAG ALONG % 0,00000 NÃO NÃO SIM 0,00 SIM CAPITAL SOCIAL 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 24/10/2005 08/01/2007 15:25:47 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 25,00 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS ADMINISTRADORES (Reais Mil) NÃO 3 - PERIODICIDADE 461 ANUAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2005 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2004 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2003 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 174.427 0 223.293 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 -337.201 0 08/01/2007 15:25:56 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) (Mil) 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 01 EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2004 08/01/2007 15:26:05 31/12/2004 33.530.486/0001-29 FECHADA CONTROLADA 98,99 68,51 01/01/2005 31/12/2005 5.737.806 4.723.844 01/01/2003 31/12/2003 4.723.844 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA A Embratel Participações S.A. (“Embrapar” ou “Sociedade”) foi constituída de acordo com o artigo 189 da Lei nº 9.472/97 - Lei Geral das Telecomunicações, e com base no Decreto nº 2.546, de 14 de abril de 1998, resultante da cisão da Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebrás, cujo protocolo foi aprovado em Assembléia de Acionistas realizada em 22 de maio de 1998. O laudo de avaliação foi elaborado com data-base de 28 de fevereiro de 1998. O Governo Federal vendeu a participação de 19,26% na Sociedade em leilão público realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 29 de julho de 1998, sendo esta adquirida pela Startel Participações Ltda., subsidiária brasileira da WorldCom, Inc. (“MCI”). Os negócios da Sociedade e suas controladas são regulamentados pela Anatel, o órgão regulador do mercado brasileiro de telecomunicações, conforme estabelecido na Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, e respectivos regulamentos, decretos, decisões e planos. A Sociedade detém 98,99% do capital social da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel (“Embratel”), empresa prestadora dos serviços de telecomunicações, principalmente, de longa distância nacional e internacional, em consonância com os termos das concessões outorgadas pelo Governo Federal e renovadas por um período de 20 anos a partir de 31 de dezembro de 2005, a título oneroso, sujeito à regulamentação da Anatel. Este ônus corresponde ao pagamento, a cada biênio, do correspondente a 2% (dois por cento) de sua receita, do ano anterior ao do pagamento, do Serviço Telefônico Fixo Comutado, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. A controlada Embratel constituiu, em 1º de novembro de 2000, a Star One S.A. (“Star One”) para gerir as operações de satélites, constituindo-se no principal provedor brasileiro de “transponders” para serviços de radiocomunicação, tais como: (i) serviços de rede; (ii) serviços de telecomunicações ponto a ponto; e (iii) difusão de programação de rádio e televisão. Na data da constituição, todas as condições relativas aos direitos e obrigações de exploração dos satélites brasileiros foram transferidas para a Star One, que passou a ser detentora da licença para provimento dos referidos serviços até 31 de dezembro de 2005, sem ônus, exceto quando descrito, que foi renovada até 31 de dezembro de 2020, a título oneroso, pela Anatel, e que pode ser renovável por mais 15 anos, sujeito à regulamentação desta agência. 08/01/2007 15:26:19 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Em 23 de julho de 2004 foi concluída a operação objeto do contrato celebrado entre a MCI e a Teléfonos de México, S.A. de C.V. (“Telmex”), sociedade organizada e existente de acordo com as leis do México. A Telmex adquiriu, por meio de suas subsidiárias Latam Brasil LLC e Latam Telecomunicaciones LLC., a totalidade das participações, diretas e indiretas, detidas pela MCI no capital social da Startel Participações Ltda. e New Startel Participações Ltda., controladoras da Sociedade. Essa operação foi autorizada, no segundo trimestre de 2004, pelo Juiz da Corte de Falências dos Estados Unidos da América (“US Bankruptcy Court”). A aprovação pela Anatel já ocorreu no enfoque da regulamentação de telecomunicações, restando a aprovação sob o enfoque concorrencial para que então possa ocorrer a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, embora a Telmex já tenha assumido a administração da Sociedade em 23 de julho de 2004. Em 13 de dezembro de 2004 foi realizado, na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo – Bovespa, leilão para oferta pública de aquisição de ações da Sociedade por alienação de controle (“OPA”), feita por Telmex Solutions Telecomunicações Ltda. (subsidiária da Latam Brasil LLC), que adquiriu 47.841.438 mil ações ordinárias adicionais, aumentando sua participação na Sociedade para 90,25% das ações ordinárias (33,57% do capital total). Em 3 de maio de 2005, foi concluída a subscrição integral de ações objeto do aumento de capital da Sociedade que passou a ser de R$4.096.713, correspondente a uma emissão de 157.658.651 mil ações ordinárias e 266.248.325 mil ações preferenciais, aumentando a participação indireta da Telmex sobre o capital votante na Sociedade de 90,25% para 95,14%. Em 24 de outubro de 2005, a Embrapar concluiu a operação de aquisição da totalidade do capital social da Telmex do Brasil Ltda (“TDB”), da participação societária correspondente a 19,81% do capital social da Net Serviços de Comunicação S.A. (“NET”) e da participação correspondente a 83% do capital da GB Empreendimentos e Participações S.A. (“GB”), detidas pela Telmex. Com a aquisição das participações na NET e na GB, a Embrapar passou a deter participação direta e indireta (através da GB) de 37,1% no capital social da NET. A operação de aquisição foi implementada por intermédio da incorporação da Atlantis Holdings do Brasil Ltda. (“Atlantis”) e da Latam do Brasil Participações S.A. (“Latam”), sociedades detentoras, respectivamente, das participações no capital social da TDB e da NET. As incorporações foram aprovadas pela maioria dos votos dos acionistas presentes na assembléia geral extraordinária da Embrapar e pela unanimidade dos quotistas da Atlantis. 08/01/2007 15:26:19 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Foram atribuídas aos acionistas da Latam e Atlantis, em substituição a 100% das ações de sua titularidade, um total de 186.512.208.083 e 43.940.441.888 ações ordinárias nominativas de emissão da Sociedade, respectivamente, as quais fizeram jus aos mesmos direitos e vantagens atribuídos às ações ordinárias nominativas de emissão da Sociedade ora em circulação e participaram dos resultados do exercício social em curso proporcionalmente ao período seguinte à data de sua emissão, traduzindo-se, portanto, em uma relação de troca de 219,1087 e 35,1075 ações ordinárias emitidas pela Sociedade, respectivamente, em substituição a cada ação de emissão destas empresas, cancelada em virtude da incorporação. Consequentemente a participação indireta da Telmex sobre o capital votante na Sociedade aumentou de 95,14% para 97,33%. A Anatel, previamente consultada, manifestou-se no sentido de que os termos e condições da incorporação atendem à legislação em vigor, tendo sido obtidas todas as autorizações necessárias. Em decorrência, a aprovação não depende de qualquer outra operação governamental. Adicionalmente, a Sociedade possui participação indireta de 100,00% na Vésper S.A. (“VSA”) e Vésper São Paulo S.A. (“VSP”), empresas prestadoras de serviços de telecomunicações. Até 26 de maio de 2005, estas subsidiárias eram empresas notadamente prestadoras de serviços locais concorrentes nas regiões de São Paulo (Região III) e Norte e Nordeste (Região I) do Brasil. De acordo com o disposto no Ato n.° 40.812/2003 da Anatel, em até dezoito meses após a data de sua publicação (25 de novembro de 2003) era necessário eliminar todas as sobreposições de áreas de prestação ou de modalidade de serviços decorrentes da transferência de controle destas subsidiárias para a Sociedade. Por tal motivo, em 27 de maio de 2005, consoante o disposto no Ato n.° 51.119/2005 da Anatel, as licenças para a prestação de serviços locais da VSA e da VSP foram consolidadas com a licença detida pela Embratel para a prestação desta mesma modalidade de serviço. Em 28 de outubro de 2005, a Vésper Holding São Paulo S.A. e a Vésper Holding S.A. foram incorporadas, respectivamente, por suas subsidiárias, VSP e VSA. Nesta mesma data, a controlada CT Torres Ltda. (“CT Torres”), adquirida em 2 de março de 2004 pela controlada Embratel, com ativo fixo composto por 622 torres de comunicação, pertencentes, até 2 de dezembro de 2003, à VSA e VSP, foi cindida e suas partes incorporadas novamente pelas controladas VSA e VSP. Com isto, houve diluição da participação direta da Sociedade nessas controladas e conseqüente aumento de participação pela controlada Embratel. 08/01/2007 15:26:19 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Em 25 de novembro de 2005, a controlada Embratel finalizou a operação de compra de ações junto a empresa Portugal Telecom Brasil S.A. (“PT Brasil”), segundo a qual a PT Brasil transferiu para a controlada Embratel a totalidade das ações representativas de 100% do capital social da Primesys Soluções Empresariais S.A. (“Primesys”) de sua titularidade, bem como todos os direitos decorrentes e pertinentes às referidas ações, mediante o pagamento de R$250.976 pela controlada Embratel à PT Brasil, após a aprovação pela Anatel e implementadas todas as condições precedentes. 08/01/2007 15:26:19 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Histórico Até 1972 os serviços telefônicos no Brasil foram prestados por mais de 900 empresas independentes, as quais forneciam serviços telefônicos básicos não integrados. A Telebrás foi constituída em 09 de novembro de 1972, por legislação especial, com a finalidade principal de (i) atuar como uma companhia de participações para companhias fornecedoras de serviços públicos de telecomunicações no Brasil e (ii) para implementar as políticas do governo federal do Brasil (o “Governo Federal”), na modernização e expansão do sistema brasileiro de telecomunicações. Entre 1972 e 1975, a Telebrás, por meio de suas subsidiárias, adquiriu quase todas as outras companhias telefônicas no Brasil. A Telebrás e as suas subsidiárias são aqui referidas coletivamente como “o Sistema Telebrás”. Somente quatro companhias continuaram fora do Sistema Telebrás, representando aproximadamente 9% de todas as linhas em serviço no Brasil em 31 de dezembro de 1997. Em 1997, a Telebrás era a segunda maior companhia no Brasil, conforme medida pela sua receita bruta de R$24.9 bilhões. A Telebrás era controlada pelo Governo Federal e as operações do Sistema Telebrás estavam sujeitas à regulamentação do Governo Federal. As subsidiárias da Telebrás foram controladas pelo Governo Federal até 04 de agosto de 1998. Em 31 de dezembro de 1997, a Telebrás, com 28 subsidiárias, era a principal fornecedora de serviços públicos de telecomunicações no Brasil. A Embratel possuía e operava todas as instalações de transmissão telefônica interestaduais e internacionais do Brasil. As outras 27 subsidiárias do Sistema Telebrás forneciam serviços locais de telecomunicações e intra estados, e o serviço de telefone celular móvel. O Sistema Telebrás também prestava serviços de telecomunicação correlatos, tais como comunicações de dados, transmissão de som e imagem e outros serviços de valor agregado em todo o território nacional. Em 30 de janeiro de 1998, cada uma das subsidiárias, menos a Embratel e a Companhia Telefônica da Borda do Campo - CTBC, cindiu as suas operações de telefonia celular para formar uma empresa independente, retroativa a 01 de janeiro de 1998. Na ocasião a Telebrás encerrou a prestação das suas atividades históricas de negócios. Reforma Regulamentadora e Privatização No início de 1995, o Governo Federal empreendeu uma reforma completa na regulamentação da indústria brasileira de telecomunicações. Em agosto de 1995, a Constituição Federal foi alterada para permitir que o Governo Federal outorgasse concessões às companhias privadas para prestar serviços de telecomunicações. Em julho de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei No. 9.472 de 16 de julho de 1997, a Lei Geral das Telecomunicações, que estabeleceu uma nova estrutura regulamentadora, a introdução da concorrência e a privatização do Sistema Telebrás. A Lei Geral das Telecomunicações criou uma agência reguladora independente, denominada Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, que editou uma série de atos normativos para 08/01/2007 15:26:31 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO implementar as disposições da Lei Geral das Telecomunicações, tais como, Regulamentos, e Decretos, pedidos e planos emitidos pelo Presidente da República referentes às telecomunicações. Em 22 de maio de 1998, na preparação para sua privatização, o Sistema Telebrás foi reestruturado para formar, em adição a Telebrás, as doze Novas Empresas Holding. Virtualmente, todos os ativos e passivos da Telebrás foram alocados às Novas Empresas Holding, as quais, junto com as suas respectivas subsidiárias, agora compreendem (a) três operadoras regionais de linha fixa, (b) oito operadoras regionais de telefonia celular e (c) uma operadora de chamadas à longa distância nacional e internacional. Antes do desmembramento do Sistema Telebrás a Embratel prestava serviços telefônicos entre estados e às outras subsidiárias da Telebrás serviços de linha fixa e de celular nos seus respectivos territórios, os quais, sujeitos a limitadas exceções, correspondiam aos estados brasileiros independentes. Depois do desmembramento, as oito operadoras de celular iniciaram a prestação de serviços de telefonia celular na Banda A em cada uma das oito regiões em que o Brasil foi dividido para fins da telefonia celular, e as três operadoras de linha fixa começaram a operar serviços telefônicos de linha fixa local e intra-regional de longa distância em cada uma das três regiões nas quais o Brasil foi dividido para fins de prestação de serviços telefônicos de linha fixa (cada uma chamada de uma “Região”). A Embratel presta serviços telefônicos nacionais de longa distância (incluindo serviços telefônicos de longa distância intra- e inter-regionais) em todo o território nacional. Duas das três Regiões de linhas fixas englobam vários estados, de maneira que as operadoras de linhas fixas agora prestam serviços telefônicos entre estados dentro de suas Regiões, os quais eram exclusivamente prestados pela Embratel antes do Desmembramento, enquanto a Embratel está agora autorizada a prestar serviços de longa distância dentro dos estados, os quais não eram fornecidos antes do Desmembramento. Adicionalmente às mudanças na natureza dos serviços telefônicos prestados pela Embratel, o modo pelo qual as receitas recebidas pelas operadoras de linhas fixas por chamadas de longa distância nacionais e internacionais foi dividido entre tais operadoras de linhas fixas e a Companhia, também foi alterado. Ver “Divisão de Receitas e Taxas de Acesso”. A edição da Lei das Telecomunicações se a privatização do Sistema Telebrás provocaram mudanças radicais no ambiente operacional, normativo e competitivo das telecomunicações brasileiras. As mudanças incluem (i) o estabelecimento de um regulador independente e o desenvolvimento de regulamentação completa do setor das telecomunicações, (ii) o desmembramento da Telebrás, (iii) a venda do controle acionário do Titular do Registro a novos investidores e (iv) a introdução da concorrência na prestação de todos os serviços de telecomunicações. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Tributação sobre os Serviços de Telecomunicações O custo para a prestação dos serviços de telecomunicações é onerado por uma variedade de impostos e contribuições, dentre os quais, destacamos: (a) Tributos Estaduais : O imposto de competência dos Estados, incidente sobre as prestações onerosas de serviços de comunicação, é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS. A alíquota deste imposto é definida por cada uma das unidades da Federação podendo se adotar como média a alíquota de 26%. (b) Tributos Federais: Os principais tributos federais aplicáveis ao setor são as contribuições sociais devidas para o Programa de Integração Social — PIS e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social — COFINS. Essas contribuições são calculadas à alíquota combinada de 3,65% (3,0% COFINS e 0,65% PIS) sobre as receitas decorrentes da prestação de serviços de telecomunicações. Ao final de 2002, o governo instituiu o PIS não cumulativo, calculado à alíquota de 1,65%, sobre as demais receitas auferidas pelas operadoras, exceto receitas financeiras. Da mesma forma, no início de 2004 foi criada a COFINS não cumulativa, com alíquota de 7,6%, tendo como base de cálculo as mesmas receitas sujeitas ao PIS não cumulativo. No entanto, as receitas decorrentes dos serviços de telecomunicações permaneceram sujeitas a alíquota combinada de 3,65%. Em 2001, duas novas contribuições foram instituídas: (i) o FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), a partir de fevereiro de 2001, e (ii) o FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) a partir de abril do mesmo ano. Essas contribuições de intervenção no domínio econômico são calculadas sobre as receitas brutas decorrentes dos serviços de telecomunicações, ajustadas em conformidade com as regras estabelecidas pelo órgão regulador. A alíquota combinada destes tributos é de 1,5% (1% para o FUST e 0,5% para o FUNTTEL). De acordo com a lei que as instituiu, tais contribuições não podem ser cobradas dos clientes e, consequentemente, devem ser assumidos e absorvidos pela Sociedade. No ano de 2006 um novo tributo foi inserido no setor de telecomunicações, qual seja, a taxa de renovação de concessão, que foi instituída pelo órgão regulador (Anatel) e cujo recolhimento terá vencimento em 30 de abril de 2007. Esta obrigação é calculada, a razão de 2%, sobre a receita auferida pelas concessionárias, líquida de impostos e contribuições sociais, no ano anterior ao do pagamento na prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO As prestadoras de serviços de telecomunicações estão sujeitas, também, ao Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido –CSLL calculados sobre o lucro tributável, que é oriundo do resultado contábil apurado em cada mês, ajustado pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação de regência. Divisão de Receitas e Taxas de Acesso A Sociedade é obrigada a pagar para as operadoras de telefonia fixa e de telefonia móvel com as quais está interconectada certos valores de remuneração, calculados em função do tempo de duração da chamada, referentes ao uso de suas redes para originar e/ou teminar chamadas Regulamentação Em julho de 1997, o Congresso Nacional aprovou a Lei Geral de Telecomunicações, que tornou-se a base principal para a regulamentação do setor. Os negócios da Sociedade, incluindo os serviços prestados e as tarifas cobradas pelos mesmos, são regulados pela Anatel, conforme estabelecido pela referida Lei, bem como pela regulamentação expedida pela Agência e pelos Contratos de Concessão e Termos de Autorização. Estas concessões e autorizações dão à Sociedade o direito de prestar certos serviços de telecomunicações. A empresa também está sujeita a certas obrigações conhecidas como “Lista de Obrigações”. Agência Reguladora - Anatel A Lei Geral de Telecomunicações prevê uma estrutura para a regulamentação das telecomunicações. O Artigo 8º da Lei das Telecomunicações criou a Anatel para elaborar normas e fiscalizar o seu cumprimento. As funções específicas da Anatel foram estabelecidas pelo Presidente do Brasil no Decreto No. 2.338, de 07 de outubro de 1997, o Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações (conhecido como “Decreto da Anatel”). De acordo com a Lei Geral de Telecomunicações e o Decreto da Anatel, a Anatel é a agência reguladora para o setor de telecomunicações. A Anatel é uma agência reguladora administrativamente independente em relação ao Ministério das Comunicações, tem autonomia financeira e não está hierarquicamente subordinada a qualquer órgão do Governo Federal, incluindo o Ministério das Comunicações. Embora independente, a Anatel mantém uma relação de trabalho estreita com o Ministério das Comunicações e informa ao Ministério das suas atividades. O Artigo 19°, Seção XXIX, da Lei das Telecomunicações requer que a Anatel submeta um relatório anual sintético de suas atividades ao Ministério das Comunicações. A Anatel é administrada por um Conselho Diretor de cinco membros. Os diretores da Anatel são nomeados pelo Presidente do Brasil, sujeitos à aprovação do Senado. Cada 08/01/2007 15:26:31 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO diretor serve por um mandato determinado de 5 anos; os diretores não podem ser renomeados. A fim de assegurar a independência da Anatel, os primeiros diretores foram designados para mandatos diferentes, de 3 a 7 anos, a fim de que o mandato de um diretor terminasse cada ano, assegurando uma designação escalonada de diretores para o futuro. Os diretores não podem exercer qualquer outra profissão, negócio (a não ser professor de universidade), função sindicalista ou política, nem deter interesse significativo, seja direta ou indiretamente em qualquer companhia relacionada às telecomunicações. As atividades da Anatel são inteiramente financiadas pelo Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (“Fistel”), que ela própria administra. O Fistel recebe as receitas oriundas da aplicação das sanções impostas às prestadoras, e, dentre outras, das taxas de fiscalização cobradas sobre as concessões, permissões e autorizações. A Anatel tem autorização para propor e emitir regulamentações que são legalmente vinculadas aos prestadores de serviços. Quaisquer regulamentações propostas pela Anatel estão sujeitas a um período de questionamento pelo público, incluindo audiências públicas. As ações da Anatel podem ultimamente ser contestadas nos tribunais brasileiros. Concessões e Autorizações As companhias que desejarem oferecer serviços de telecomunicação aos clientes devem solicitar à Anatel uma concessão ou autorização. Concessões e autorizações são concedidas para serviços no regime público (“Regime Público”) e serviços no regime privado (“Regime Privado”). O Regime Público difere do Regime Privado principalmente pelas obrigações impostas às companhias do Regime Público do que pelo tipo de serviço oferecido por aquelas companhias. Existem somente quatro companhias que prestam serviços no Regime Público: a Embratel e as três companhias de linhas fixas locais. Todas as outras companhias de telecomunicações, incluindo outras companhias que prestam os mesmos serviços de telecomunicações, como as quatro empresas do Regime Público, operam no Regime Privado. Serviços de linha fixa - Regime Público. Existem quatro fornecedores de serviços de telecomunicações no Regime Público; a Companhia e as três companhias de linhas fixas locais. Estas quatro companhias são as principais fornecedoras dos seguintes serviços baseados em linhas fixas para o público em geral: local, de longa distância intra-regional, de longa distância inter-regional e de longa distância internacional. Cada uma das quatro companhias detém uma concessão conforme o disposto na Lei Geral de Telecomunicações. Cada concessão do Regime Público é uma concessão específica de autoridade que permite à Concessionária oferecer uma ampla variedade de serviços de telecomunicações; mas, especificamente, proíbe a Concessionária de oferecer certos serviços de telecomunicações e impõe certas obrigações à Concessionária, concernentes à expansão e modernização da rede e a qualidade e a continuidade dos serviços. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO As concessões inicialmente concedidas à Embratel e às operadoras locais foram estendidas até 2005. A partir de 1° de janeiro de 2006, as concessões foram renovadas por mais 20 anos. Atualmente, a Anatel está certificando o cumprimento das metas de 2005 pela Sociedade. A Sociedade entende como positivos alguns aspectos da concessão: • A partir de 2006, as tarifas de interconexão local (tarifa de uso de rede local) serão limitadas à uma determinada proporção da tarifa para serviços de voz local, e, a partir de 2008, será baseada no modelo de custos incrementais de longo prazo. • A partir de 2006, as tarifas de interconexão de longa distância (tarifa de uso de rede interurbana) serão limitadas ao percentual da tarifa básica de longa distância, e, a partir de 2008, será baseada no modelo de custos incrementais de longo prazo. • Os novos contratos de concessão incluem a obrigação expressa de que todas as operadoras de telecomunicações devem estabelecer o faturamento conjunto sob condições não discriminatórias. Os termos que regerão o faturamento conjunto ainda serão objeto de consulta pública. • A partir de 2006, a nova regulamentação garante uma efetiva separação de contas de todos os serviços, nos termos do novo regulamento de separação contábil, que começa a produzir seus efeitos a partir de 1° de janeiro de 2006, juntamente com os novos contratos de concessão. • O Plano Geral de Metas da Competição introduzido na nova concessão terá suas regras futuramente estabelecidas com o propósito de intensificar a competição, principalmente, no mercado de telefonia fixa local. A expectativa é de que o Plano Geral de Competição seja promulgado pela Anatel em meados de 2006. A Sociedade continuará atuando junto ao órgão regulador brasileiro de telecomunicações para assegurar a competição por meio de regulamentos pro-competitivos para o mercado brasileiro de telecomunicações. A Sociedade irá, dentre outras coisas, envidar todos os seus esforços junto a Anatel para o estabelecimento de tarifas de interconexão baseadas em custos que reflitam melhor a estrutura de tarifas no varejo que são baseadas em modulação horária e distância e para promover a desagregação dos elementos de rede. Serviços de Linha Fixa - Regime privado. Após a privatização, as autorizações foram concedidas aos novos concorrentes que oferecessem serviços baseados em linhas fixas, incluindo chamadas locais, de longa distância intra-regional, inter-regional e internacionais no Regime Privado. As Autorizadas não estão sujeitas às mesmas obrigações concernentes 08/01/2007 15:26:31 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO à expansão e modernização da rede e à qualidade e continuidade do serviço para o qual as Concessionárias prestadoras de serviços baseados em linhas fixas no Regime Público estão, mas estão sujeitas, contudo, a autorizações individuais que podem conter certas obrigações correlatas. Não há limites para o número de autorizações que podem ser concedidas, e estas o são por prazo indeterminado. A Sociedade provê serviços de telefonia local sob autorização da Anatel. Até 26 de maio de 2005, a Vésper prestava este mesmo serviço com autorização própria. Tendo em vista que a lei brasileira não permite que empresas com os mesmos controladores tenham licenças em duplicidade, no momento a Vésper opera com a autorização da Embratel. Comercialização de capacidade satelital: São concedidas autorizações aos provedores de serviços de telecomunicações que desejam oferecer capacidade satelital. A Sociedade comercializa capacidade satelital por meio da Star One sob autorização, concedida à época da privatização, para os satélites B-1, B-2, B-3 e B-4, que estão normalmente em uso. Outras duas autorizações, em Banda Ku, foram posteriormente obtidas para os satélites C-1 e C-2. A autorização para operação dos satélites B-1, B-2, B-3 e B-4 expirou em 31 de dezembro de 2005, e foi renovada, por mais 15 anos, a partir de 01 de janeiro de 2006. As autorizações para comercialização da capacidade satelital por meio dos satélites C-1 e C-2 foram outorgadas em 2003, por 15 anos. Obrigações das Empresas de Telecomunicações Desde a privatização as prestadoras dos serviços de telecomunicações estão sujeitas a certas obrigações contidas na Lista de Obrigações das suas concessões e autorizações. Regime Público - Restrições aos Serviços. Depois do cumprimento de suas metas de universalização, a Embratel e as companhias de linhas fixas regionais foram autorizadas a oferecer certos serviços básicos de telecomunicações de linhas fixas e longa distância, respectivamente. Regime Público – Metas de Universalização de Serviços e Expansão de Rede. As operadoras são obrigadas a expandir o acesso individual ao serviço telefônico fixo comutado em âmbito nacional. A Embratel também está sujeita às exigências de universalização de serviços, provendo acesso direto a chamadas de longa distância nacional e internacional, por meio da instalação de telefones públicos em regiões remotas e comunidades isoladas. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO As exigências formais de universalização de serviços não se aplicam às prestadoras de serviço telefônico fixo comutado no Regime Privado e às operadoras de celular, embora estas empresas estejam sujeitas a outras exigências similares sob suas respectivas autorizações e a certas regulamentações, incluindo obrigações referentes à expansão de suas redes e prestação de serviços sem discriminação de preços quanto às classes de clientes. A Embratel e as operadoras são individualmente responsáveis por financiar suas respectivas obrigações de universalização e expansão de redes, não sendo previstos subsídios ou outros financiamentos para esse fim. Caso alguma das concessionárias não cumpra as suas obrigações dentro de sua região, a Anatel pode conceder autorização para concorrentes para a prestação de serviços e pode obrigar a concessionária faltosa a disponibilizar sua rede para o uso de um concorrente. A tabela seguinte demonstra as obrigações com a expansão e a modernização da rede da Sociedade como definida na Lista de Obrigações e a situação da Embratel em relação a cada obrigação sobre Serviço Universal, Expansão e Modernização da Rede. Situação da Sociedade em 31 de dezembro de 2005 Exigida até 31 de dezembro de 2006 2007/2025 Disponibilidade dos serviços integrais de Telefones Públicos (1) em áreas onde nenhum serviço de Comutação fixa está localizado a 30 km do ponto Fixo mais próximo, com uma população de pelo menos...................................... 100 100 100 Número(estimado) de tais localidades onde as exigências de disponibilidade devem ser atingidas................ 1.525 1.600 [N/A] Número de capitais conectadas por sistema de transmissão 100% digital...................................... 26 26 26 (1) Telefones públicos disponíveis 24 horas ao dia com capacidade de discagem direta de longa distância nacional e internacional. Qualidade dos Serviços - Plano Geral de Qualidade. O Plano Geral de Metas de Qualidade contém uma série de obrigações de qualidade dos serviços que são incorporados na Lista de Obrigações, para a Embratel e demais prestadoras de STFC. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO A tabela seguinte estabelece as obrigações da qualidade dos serviços da Sociedade como determinado na Lista de Obrigações e a situação da Sociedade com relação a cada obrigação em termos de médias anuais (Referência: ANATEL, SACI): Qualidade do Serviço Posição da Exigida para Companhia em os anos de 2005 2007/2025 Taxa de circuito ocupado durante os períodos De pico (% das chamadas tentadas) (nacional) Taxa de conclusão de chamada por discagem Direta durante os períodos de pico (% das Chamadas tentadas) (nacional) Taxa de circuito ocupado durante os períodos De pico (% das chamadas tentadas) (internacional, entrante) Taxa de conclusão de chamada por discagem Direta durante os períodos de pico (% das Chamadas tentadas) (internacional, entrante) Disponibilidade da operadora (% das Chamadas tentadas) Velocidade de resposta para o conserto de Telefone público (% dentro de 8 horas)........... 1,4% 4,0% 70,2% 70,0% 2,4% 4,0% 70,3% 70,0% 96,2% 95,0% * 92,0% * A partir de janeiro/2006 passou a vigorar a meta de 92% em até cinco dias, devido à impossibilidade de atendimento à meta anterior, de 98% em até 8 horas, que continua em vigor para TUPs urbanos. Devido ao fato de que as redes da Embratel conectam-se às redes das operadoras regionais de telefonia fixa, operadoras regionais de celular e operadoras estrangeiras, a qualidade dos serviços prestados pode ser significativamente afetada pela qualidade das redes nas quais as chamadas tenham origem ou terminação. A Sociedade vem mantendo entendimentos com a Anatel e com as demais prestadoras a esse respeito, pois não atingir as metas pode acarretar multas e penalidades. Entretanto, em função das melhorias significativas na qualidade dos serviços efetuadas, a Sociedade acredita que não sofrerá sanções, pois alcançou as principais metas em 2004/2005. Em decorrência dos transtornos causados aos usuários do sistema de telefonia, ocorridos no âmbito das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações em 3 de julho de 1999, data da implantação do novo sistema nacional de numeração telefônica, a controlada Embratel foi oficialmente notificada pela Anatel para pagar multa no montante de R$55.000, proveniente do processo sancionatório relativo ao período no qual as operadoras efetivaram a mudança no código de discagem. A Embratel contestou na Justiça o respectivo procedimento da Anatel e obteve, em primeira instância, a redução da multa de R$55.000 08/01/2007 15:26:31 Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO para R$50.000. Na segunda instância judicial, a controlada Embratel foi vencedora da questão, cabendo apenas recursos sem efeito suspensivo por parte da Anatel que se encontra pendente de julgamento. Pelo mesmo fato, a controlada Embratel foi citada em vários processos para se defender sobre os alegados transtornos causados aos usuários, apresentando sua defesa em cada ação. Dentre os processos existentes contra a controlada Embratel com valor estimado, a controlada Embratel figura como parte ré em ações movidas por terceiros almejando a condenação no valor histórico de R$2.637 (R$2.569 em 31 de dezembro de 2004) que se encontra pendente de julgamento. Em uma outra ação, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou ação de execução fiscal no valor de R$8.500. A Administração da Embratel e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda, o valor correspondente à penalidade pretendida pela Anatel e por terceiros. Relativamente à execução fiscal pretendida pelo Estado do Rio de Janeiro, a Embratel e seus consultores jurídicos classificam como provável a probabilidade de perda nesta causa, cujo montante atualizado totaliza R$9.424 (R$8.500 em 31 de dezembro de 2004). Obrigações de Interesse Coletivo. A Sociedade oferece um número de serviços auxiliares de telecomunicações de acordo com as autorizações que detém. Os principais serviços são o fornecimento de linhas dedicadas analógicas e digitais, serviços de rede comutada em pacote, serviços de rede comutada em circuito, telecomunicações marítimas móveis, telex e telégrafo, comunicações móveis por satélite, retransmissão de sinal de rádio por satélite e retransmissão de sinal de televisão por satélite. De acordo com os termos das autorizações relacionadas a esses serviços, a Sociedade é obrigada a continuar oferecendo serviços de telex até que a Anatel considere que outro serviço possa substituí-lo adequadamente. Atualmente, a Anatel está avaliando uma alternativa apresentada pela Sociedade nesse sentido. A Sociedade está, ainda, obrigada a cumprir os termos e condições dos contratos assinados antes das autorizações, isto é, 27 de julho de 1998, dando ao Governo, portanto, acesso preferencial aos serviços acima mencionados, e a notificá-lo com antecedência de 60 meses caso a Sociedade decida suspender a oferta daqueles serviços. Interconexão. A interconexão é obrigatória entre as redes de telecomunicações por solicitação de qualquer parte. As tarifas de interconexão estão sujeitas ao limite de preço estabelecido pela Anatel. Taxas abaixo do limite de preço aplicável, podem ser negociadas entre as partes. Se uma companhia oferecer uma tarifa de interconexão abaixo do limite de preço, ela deve oferecer esse preço a qualquer outra parte requisitante numa base não discriminatória. Compartilhamento. O compartilhamento significa que uma empresa que requisite a interconexão pode colocar seus equipamentos perto do ponto de presença de interconexão 08/01/2007 15:26:31 Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO da operadora da rede, cuja rede a parte requisitante deseja usar, e conectar a rede neste ponto de presença. O compartilhamento é atualmente uma matéria em negociação entre as empresas. A Anatel declarou que o compartilhamento dos elementos e serviços de rede pelas empresas prestadoras desses elementos e serviços de rede é obrigatória, de acordo com a regulamentação em vigor. O Regulamento Geral de Interconexão – RGI, aprovado pela Resolução n. 410/2005 estabelece que elementos e serviços devem ser compartilhados e como o compartilhamento deve ocorrer. No entando, as operadoras locais de rede ainda têm se negado a atender às solicitações da Embratel. Em um regime de compartilhamento, todo operador de rede é obrigado a fornecer elementos e serviços de rede que podem ser comprados por uma companhia que deseje interconexão, sendo garantido a esta Sociedade o direito de selecionar e comprar um subgrupo de elementos e serviços de rede disponíveis. Desagregação dos Recursos de Rede (unbundling). Em maio de 2004 a Anatel afirmou que a desagregação de elementos de rede e serviços por provedores de serviços de telecomunicações é obrigatória. No entanto a regulamentação estabelecendo que tais elementos e serviços devem ser desagregados e como isso deveria ocorrer não foi proferida até maio de 2004. Este Regulamento de maio estabelece preços máximos para vários elementos de rede e estabelece regras para a desagregação dos recursos da rede local, os quais requerem que a Embratel faça com que suas redes também fiquem disponíveis para outros prestadores de serviços de telecomunicações; além disso, ele limita o preço que a Sociedade pode cobrar pelo compartilhamento do enlace local (line sharing), R$ 15,42 (quinze reais e quarenta e dois centavos) – reajustados anualmente. Embora a Anatel ainda não tenha fixado os preços para a desagregação plena do enlace local (full unbundling) a Sociedade espera que estes preços sejam menores do que os preços que lhes são permitidos cobrar atualmente. O Despacho que estabeleceu estas condições também estabelece o tempo limite máximo no qual estes serviços devem ser ofertados e a natureza dos problemas tais como os requerimentos de espaço com o compartilhamento. Espera-se que tal disposição aumente a competição no mercados de STFC Local e de acesso a internet banda larga possibilitando que novas empresas de telecomunicações tenham acesso fácil ao mercado e possibilitando que as prestadoras existentes possam fornecer novos serviços. A Sociedade iniciou negociações com as concessionárias locais para assinar contratos de unbundling, mas somente um acordo foi finalizado. Portabilidade de Número. Portabilidade de número é a habilidade que tem um cliente de mudar para uma nova residência ou escritório ou transferir os serviços recebidos enquanto retém o mesmo número telefônico. A portabilidade de número integral é obrigatória dentro de uma área local conforme os novos contratos de concessão, embora as regras para sua implementação não tenham ainda sido estabelecidas. Regulamentação de Tarifas 08/01/2007 15:26:31 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Geral. Em 1º de abril de 1998, o regime usado para dividir as receitas de longa distância nacionais e internacionais entre a Embratel e as companhias de linhas fixas foi substituído por um encargo de uso de rede para interconexão, tal como já existente para uso das redes de celulares pelas companhias de linhas fixas e para uso de redes fixas pelas operadoras de celulares. Além do encargo para o uso da rede, a Embratel era requerida também a pagar um encargo suplementar por minuto, chamado Parcela Adicional de Transição (“PAT”), que suplementava o encargo de uso da rede. A Embratel era a única Sociedade obrigada a pagar os encargos da PAT. A Embratel foi obrigada a pagar os encargos da PAT até 30 de junho de 2001, sendo que após esse período os encargos da PAT foram descontinuados. Limites de Preço. As concessões para as companhias de linhas fixas e para a Embratel fornecem um mecanismo de limite de preço para estabelecer e ajustar tarifas numa base anual. O mecanismo do limite de preço consiste num montante máximo ou limite de preço estipulado pela Anatel, que poderá ser cobrado para um serviço em particular numa taxa média mensurada para uma cesta de serviços básica, incluindo todos os serviços do plano de serviços básico, tais como encargos de instalação, taxas de assinatura mensal, serviços locais, de longa distância intra-regionais, de longa distância inter-regionais, de longa distância internacionais, como também serviços telefônicos públicos e encargos de interconexão, incluindo taxas de uso da rede. As cestas principais para a Embratel são de longa distância nacional, internacional e interconexão. Enquanto que o aumento percentual médio para a cesta de tarifas não pode exceder o percentual determinado pela Anatel, as tarifas das células, individualmente, podem aumentar até 5% acima do percentual determinado, desde que haja um ajuste para baixo nas demais tarifas, de forma que o aumento ponderado das tarifas não seja superior ao aumento determinado pela Anatel. O limite de preço inicial estabelecido pela Anatel na Concessão está baseado nas tarifas prévias existentes.O limite de preço inicial será ajustado numa base anual sob a fórmula contida na Concessão. A fórmula permite dois ajustes no limite de preços. Primeiro, o limite de preços é revisado para cima para refletir aumentos na inflação pela multiplicação do limite de preços por (1+1(y)), onde y representa a taxa de inflação mensurada pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (“IGP - DI”), um índice de inflação desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas. Segundo, o limite de preços ajustado pela inflação é ajustado para baixo para assegurar os lucros com a produtividade, pela multiplicação do limite de preços ajustado pela inflação por (I-K), onde K representa um fator de produtividade estabelecido (conhecido como “fator K”). O novo contrato de concessão, assinado em 22 de dezembro de 2005 mantém a fórmula de ajustamento de preço, contudo, o IGP-DI foi substituído pelo Índice dos Serviços de Telecomunicações – IST, que é uma cesta de outros índices, apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e pela Fundação Getúlio Vargas – FGV. Os principais índices que compõem o IST são: o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPC-A), com o peso de 08/01/2007 15:26:31 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 46,3% e o Índice de Preços ao Atacado – Equipamentos (IPA-Equipamentos) com peso de 34,2%. O fator de produtividade K continuará a ser aplicado para reduzir o aumento nominal dos preços, mas não será mais pré-determinado, como ocorreu no período de 1999 a 2005. Pelas novas regras, a Anatel irá calcular o fator de produtividade para cada uma das concessionárias. No caso da EMBRATEL, por ser a única concessionária de longa distância nacional e internacional, o fator de produtividade calculado pela Anatel para a operadora será o valor a ser aplicado. Para as demais concessionárias, que possuem concessão do serviço local, a Anatel, além de calcular o fator de produtividade individualmente, irá calcular o fator de produtividade médio, sendo que a Anatel irá utilizar a maior produtividade entre o valor médio e o valor calculado individualmente para cada uma destas concessionárias. Em junho de 2003, a Anatel aprovou o reajuste de tarifas com base no índice de indexação de inflação IGP – DI. Estes reajustes de tarifas foram contestados nas cortes brasileiras. Em 11 de setembro de 2003, a 2ª Vara Federal do Distrito Federal proferiu despacho determinando que o reajuste de tarifas se desse com base no índice de indexação de inflação IPCA, em vez do indexador IGP-DI utilizado nas fórmulas de cálculo estabelecidas pelas concessões. A Companhia e as três concessionárias regionais de telecomunicações adotaram tarifas com base nestas determinações. A mudança afetou tanto as tarifas que a Embratel cobra de seus clientes como as que paga pela interconexão às demais companhias de telecomunicações. Em 1° de julho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça concluiu que o IGP-DI, em vez do IPCA, deveria ser usado para calcular os reajustes das tarifas no futuro. As companhias de telecomunicações foram autorizadas a fazer os reajustes das tarifas com base no IGP-DI, mas o STJ decidiu que as diferenças tarifárias não deveriam ser aplicadas retroativamente. Para minimizar os efeitos da inflação, as companhias de telecomunicações acordaram com a Anatel e o Ministério das Telecomunicações que quaisquer reajustes nas tarifas para refletir o índice indexador inflacionário IGP-DI seriam feitos gradativamente. A fim de fornecer um incentivo para a Embratel e para as companhias de linhas fixas regionais para aumentarem a sua eficiência e recuperar os clientes dos serviços de telecomunicações, a Anatel aplica um fator K representando os ajustes de produtividade anual às tarifas da Embratel e das companhias de linhas fixas regionais. No período de 1 de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2005, as tarifas da Embratel e das companhias de linhas fixas regionais estão sendo ajustadas como segue: 08/01/2007 15:26:31 Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Ajustes da Produtividade Anual do Fator K Companhias de linhas fixas – interconexão local Embratel – longa distância nacional Embratel – longa distância internacional Companhias de linhas fixas – longa distância intra-regionais e interconexão de longa distância 2003 2004 2005 15% 20% 20% 4% 5% 5% 15% 15% 15% 4% 5% 5% O limite de preços cobre uma cesta de serviços básicos. Enquanto a tarifa média ponderada para a cesta inteira não pode exceder o limite de preços, as tarifas para serviços individuais dentro da cesta podem ser aumentadas. A Sociedade pode reajustar algumas células da matriz tarifária em até 5% além do IGP-DI, desde que o reajuste médio fique dentro do índice de reajuste calculado para o período, considerando a produtividade. A Embratel pode também oferecer planos alternativos além do plano de serviços básicos. Por exemplo, um cliente pode desejar escolher uma plano alternativo que permita chamadas ilimitadas por uma taxa estabelecida ao invés de pagar taxas por minuto sob o plano de serviços básicos. Planos alternativos devem ser submetidas à Anatel para aprovação, mas não são atualmente sujeitos ao limite de preços. Tarifas de Longa Distância Nacionais. As tarifas de longa distância nacional do nosso plano básico eram calculadas por décimo de minuto, sendo o tempo mínimo de tarifação igual a um minuto, baseado na distância entre as áreas locais, no horário e no dia da semana. Até meados de 2004 existiam 20 tarifas de longa distância, decorrente da combinação de cinco categorias de distância e quatro de dia/horário. Atualmente há 16 tarifas, decorrente da combinação de quatro categorias de distância e quatro de dia/horário. No início de 2006 o tempo mínimo de tarifação foi reduzido de um minuto para 30 segundos, tanto para as chamadas de longa distância nacional quanto para as chamadas de longa distância internacional. Tarifas de Longa Distância Internacionais. As tarifas de longa distância internacional de discagem direta são calculadas em uma base por minuto, fundamentadas na hora do dia e no dia da semana em que as chamadas são feitas, na duração das chamadas e no país destino (nove grupo de países). A Lei Geral das Telecomunicações dispõe sobre a liberação de tarifas após três anos da privatização se houver de fato competição. Considerando a competição no mercado de longa distância, a Sociedade submeteu à apreciação da Anatel, em 15 de maio de 2002, uma solicitação pela liberação das tarifas. A aprovação desta iniciativa da Sociedade pela Anatel ainda está sendo analisada. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Encargos de Uso de Rede. Outras companhias de telecomunicações desejando se interconectar e usar a rede da Companhia devem pagar certas taxas, principalmente, uma taxa de uso da rede. A taxa de uso da rede está sujeita a um limite de preços estipulado pela Anatel. O limite de preços para a taxa de uso da rede especificada pela Anatel varia de companhia para companhia baseada nas características de custo subjacentes de cada rede de companhia. A taxa é cobrada por distância e/ou por minuto de uso, que representa um encargo médio para uma cesta de elementos e serviços da rede. Nos anos de 2000 e 2001, a Sociedade protocolou na Anatel representação por prática anticompetitiva contra as três concessionárias locais objetivando a redução dos preços cobrados a título de remuneração pela utilização de linhas dedicadas fornecidas sob o regime de exploração industrial. Em 27 de fevereiro de 2003, o CADE proferiu medida provisória obrigando a Telesp a oferecer linhas dedicadas sob o regime de exploração industrial EILD (Exploração Industrial de Linha Dedicada) a qualquer companhia aos mesmos preços praticados para a Telefônica Empresas (empresa do grupo Telesp). Na mesma linha, a Anatel emitiu medidas semelhantes para a BRT (27 de março de 2003) e Telemar (22 de agosto de 2003), obrigando tais empresas a ofertar preços de EILDs isonômicos. Atualmente, os processos estão suspensos em razão dos Termos de Compromisso de Cessação de Prática anticompetitiva que as empresas assinaram com a Anatel, por meio do qual se comprometem a não adotar as práticas denunciadas. Renovação da Concessão A concessão da Embratel foi renovada em 22 de dezembro de 2005, e expirará em 31 de dezembro de 2025. A renovação dos contratos de concessão trouxe importantes mudanças para o cálculo das tarifas de interconexão. A tarifa de uso de rede local estará limitada até 50% do preço da chamada local por minuto a partir de janeiro de 2006. Esse limite será reduzido para 40% em 2007. É provável, ainda, que a partir de 2008 a Anatel implemente o modelo de custos incrementais de longo prazo para determinar a tarifa de uso de rede local. Em dezembro de 2005, a Anatel publicou a Norma de Alteração da Tarifação do Plano Básico do STFC na Modalidade Local, que definia a metodologia para a conversão do sistema de tarifação do STFC Local, do sistema por pulsos para o sistema por minuto. Esta Norma adotou implicitamente a taxa média de conversão de 1,52 minutos por um pulso. Com base nesta Norma, a Anatel definiu no mesmo mês os novos valores da tarifa de interconexão da rede local (TU-RL), que correspondiam a 50% da nova tarifa de público em minuto do STFC Local no horário de tarifação normal. Estes novos valores para tarifa de interconexão da rede fixa local são, em média, 25% inferiores aos valores vigentes em dezembro de 2005. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Posteriormente, os prazos para a implementação da conversão do sistema de tarifação do STFC Local foram adiados, mas os valores definidos em dezembro de 2005 para as tarifas de interconexão de rede local foram mantidos. No primeiro semestre de 2005 a Anatel publicou o Regulamento de Separação e Alocação Contábil definindo as informações (custo, receita, dados físicos, previsão de demanda, etc.) que serão utilizados na construção das tarifas calculadas a partir do modelo de custos. A separação e alocação de contas, nos termos do Regulamento, só será aplicada à partir de janeiro de 2006. A Anatel deve promover Consulta Pública para a elaboração do regulamento referente ao modelo de custos até o final de 2006. A nova concessão também terá o condão de mudar o método de cálculo da tarifa de uso de rede de longa distância, ou tarifas de interconexão de longa distância. De 1° janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2007, as tarifas de interconexão de longa distância serão limitadas a 30% do preço da chamada de longa distância do degrau quatro. É provável que em janeiro de 2008, o modelo de custos incrementais de longo prazo também será aplicado no cálculo das tarifas de interconexão de longa distância. 08/01/2007 15:26:31 Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 Área de Voz 62,89 02 Área de Dados 24,32 03 Serviços Locais 8,99 04 Outros 3,80 08/01/2007 15:26:40 Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO A Sociedade é uma prestadora de serviços de telecomunicações (voz local e longa distância, dados e internet, serviços locais e outros), bem como vende aparelhos telefônicos. Mais informações sobre os produtos oferecidos pela empresa podem ser obtidos no site: www.embratel.com.br 08/01/2007 15:26:50 Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Informações sobre tarifas e planos para o mercado residencial podem ser obtidos em nosso site: www.embratel.com.br 08/01/2007 15:27:00 Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Concorrência Até a Reforma do Sistema de Telecomunicações Brasileiro, a Embratel era fornecedora exclusiva de serviços de longa distância interestaduais e internacionais no Brasil, embora esses serviços estivessem sujeitos a concorrência indireta de um número de fontes. As companhias da Telebrás eram as fornecedoras exclusivas dos serviços telefônicos intraestaduais e locais. No entanto, desde 1995, o Brasil vinha adotando amplas mudanças regulatórias com o propósito de abrir o mercado de telecomunicações à concorrência. Embora a privatização do Sistema Telebrás tenha ocorrido em 29 de julho de 1998, somente a partir de 3 de julho de 1999, com a introdução do código de discagem (código PIC, nacionalmente conhecido como CSP – Código de Seleção da Prestadora), que permite aos usuários escolher entre as operadoras discando o respectivo código, a Embratel se tornou sujeita à concorrência nos mercados de longa distância intra-regionais. De julho de 1999 até a presente data nossos principais competidores por região e tipo de serviço são: • Região I (Sudeste/Nordeste): três concorrentes para a prestação de serviços de longa distância intra-regionais: − a Tele Sudeste/Nordeste, chamada Telemar (anteriormente denominada Tele Norte Leste, a empresa holding da Telemar), que é controlada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e pelas companhias brasileiras Fiago Participações, La Fonte, Andrade Gutierrez, GP (Garantia Partners), Opportunity, Inepar S.A., bem como algumas seguradoras; − a detentora da autorização espelho do Sudeste/Nordeste, chamada Vésper S.A. (anteriormente Canbrá), que atualmente é controlada pela Embratel Participações S.A.; e − a detentora da autorização espelho de serviço de longa distância nacional, chamada Intelig (anteriormente Bonari), que é controlada pela National Grid, Telecom da França e Sprint. • Região II (Centro Oeste /Sul): três concorrentes para a prestação de serviços de longa distância intra-regionais: − a Tele Central/Sul, chamada Brasil Telecom, que é controlada pela Telecom Itália e Techhold; 08/01/2007 15:27:09 Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO − Intelig (anteriormente Bonari), a detentora da licença espelho de serviço de longa distância nacional; e − a detentora da licença espelho da região Centro Oeste/Sul, chamada Global Village Telecom, que é controlada pela Global Village Telecom e Comtech. • Região III (estado de São Paulo): três concorrentes para a prestação de serviços de longa distância intra-regionais: − a Tele do estado de São Paulo, chamada Telefónica S.A., que é controlada pela Telefônica de Espanha, Portugal Telecom, Iberdola e Banco Bilbao y Viscaya; e − a detentora da licença espelho de São Paulo, chamada de Vésper São Paulo S.A. (anteriormente Megatel), que atualmente é controlada pela Embratel Participações S.A.; e − Intelig (anteriormente Bonari), a detentora da licença espelho de serviço de longa distância nacional. • nos mercados de serviços de longa distância inter-regionais e internacionais, um concorrente - Intelig. A Intelig começou a concorrer com a Companhia em janeiro de 2000. A tabela abaixo resume o cenário de competição: Competitors Região Região I Região II Local Telemar, CTBC Telecom Brasil Telecom, Global Village Telecom Longa Distância Telemar, Intelig Brasil Telecom, Intelig Região III Telefónica Telefónica, Intelig A partir de janeiro de 2002, a Anatel passou a conceder autorizações adicionais para a prestação de serviços de telefonia de longa distância intra-regionais, inter-regionais, internacionais e locais. Em 16 de agosto de 2002, depois de cumprir as exigências da Anatel quanto às obrigações de universalização de serviços, a Embratel foi autorizada a prestar serviço de telefonia local para todo o Brasil. No final de 2002, a Embratel iniciou a prestação do serviço. 08/01/2007 15:27:09 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Em 2002, a subsidiária operacional da Telefónica S.A., Telecomunicações de São Paulo S.A. – Telesp e a Telemar Norte Leste S.A., cumpriram todas as obrigações de universalização de serviços e obtiveram autorizações para a prestação de serviços de longa distância inter-regional, bem como para a prestação de serviços de telefonia internacional. No início de 2004, após anunciar o cumprimento de todas as suas metas de universalização, a Brasil Telecom, concessionária local que operava na Região II do PGO, que compreende o Centro Oeste e o Sul do país, recebeu as mesmas autorizações. Clientes de serviços telefônicos via voz no Brasil não são designados para uma operadora especial. Para qualquer chamada além da área local, o cliente é obrigado a escolher a operadora. A Embratel possui o número “21” como seu código PIC, que foi bastante anunciado em todo o território nacional em 1999, para estabelecer o reconhecimento do código da Companhia pelo público. Até 2002, as prestadoras de longa distância não eram responsáveis por chamadas de longa distância feitas a partir de telefones celulares, sob o regime de Serviço Móvel Comutado (SMC). A Anatel criou o novo regime de SMP, que sucedeu o regime de SMC, e em 2002, a Embratel começou a competir em um novo mercado de serviços de longa distância: o Serviço Móvel Pessoal (SMP). Esse novo regime permitiu que os clientes, ao efetuarem chamadas de longa distância a partir de telefones celulares sob o regime de SMP pudessem escolher a Embratel como sua prestadora de serviços de longa distância através do código PIC. A partir de 6 de julho de 2003, os usuários de telefonia do Serviço Móvel Pessoal (SMP) passaram a escolher uma operadora para fazer ligações de longa distância nacional e internacional pelo telefone celular. A Embratel, além da abrangência de sua rede, possibilita aos clientes a utilização dos seus cartões pré e pós-pagos nos celulares, e também beneficia os clientes com uma conta única: as chamadas efetuadas do celular constarão da conta normal das operadoras dessa modalidade de telefonia. Durante os últimos dez anos, a Companhia tem experimentado considerável concorrência na prestação de serviços de longa distância internacionais de companhias de fora do Brasil conhecidas como revendedores de serviços telefônicos. As revendedoras atendem os clientes com o número de um sistema de recados automatizado localizado em países com tarifas internacionais mais baixas, geralmente os EUA. O uso de tais sistemas de recado permite que as chamadas de longa distância internacionais se originem no Brasil e sejam cobradas fora do Brasil, geralmente a tarifas significativamente abaixo das cobradas pela Companhia. Como resultado de tal concorrência, a percentagem de chamadas telefônicas internacionais faturadas a título de saída, comparadas à chamadas faturadas a título de entrada, decresceram substancialmente de 1990 a 1993. De 1994 a 1998, essa tendência se 08/01/2007 15:27:09 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO reverteu. Isso ocorreu devido à redução nas tarifas de 1994 a 1997. Com o passar dos anos, a estabilização da moeda brasileira também contribuiu para a reversão da tendência. Além disso, a Embratel tem enfrentado considerável competição por parte de provedoras de serviços de telecomunicações de outros países conhecidas como revendedoras de serviços de telefonia, que provêem os usuários com tarifas internacionais mais baixas, por meio da oferta de serviços de voz usando protocolos de dados no Brasil, sem a exigida autorização da Anatel para tanto. Quando esses revendedores implementam estas atividades eles burlam as exigências regulatórias. A Intelig começou a oferecer serviços de transmissão de dados e internet no segundo semestre de 2000. A Companhia tem um vasto portfolio de serviços de comunicação de dados e internet e tem a vantagem de poder oferecer uma rede nacional de serviços a seus clientes. A Companhia vê a penetração da Intelig no mercado de serviços de longa distância em 2000 como marginal, não afetando significativamente nossas operações. A Intelig recentemente anunciou a decisão de orientar seu foco de negócio para o mercado corporativo em vez do mercado de massa. A identidade dos novos competidores e o escopo da concorrência aumentada, bem como quaisquer efeitos adversos correspondentes sobre os resultados da Companhia, dependerão de uma série de fatores. Entre tais fatores estão as estratégias de negócios e capacidades financeiras e técnicas dos concorrentes em potencial, as condições prevalecentes no mercado à época em que a concorrência for permitida, aplicando-se as regulamentações brasileiras com relação aos novos concorrentes e a Embratel, como também a eficácia dos esforços da Companhia em preparar-se para um aumento na concorrência. A indústria das telecomunicações está sujeita a mudanças rápidas e significativas em termos de tecnologia. Avanços tecnológicos contínuos nas telecomunicações torna impossível a predição da extensão da concorrência futura da Companhia. Não pode haver garantia de que as tecnologias atualmente empregadas pela Companhia não se tornarão obsoletas ou sujeitas à concorrência de novas tecnologias no futuro, ou que a Embratel será capaz de adquirir em prazos razoáveis, as novas tecnologias necessárias para competir em circunstâncias diferentes, caso necessário. A Embratel está sujeita a regulamentações abrangentes que limitam sua habilidade em estabelecer tarifas para os seus serviços variados, o que pode restringir sua capacidade para confrontar a concorrência real e/ou potencial. 08/01/2007 15:27:09 Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Relatório da Administração 2005 Embratel Participações S.A. Senhores Acionistas Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Embratel Participações S.A. ("Embrapar" ou “Companhia”), submete à apreciação dos Senhores Acionistas o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas da Empresa, acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2005. 1 - Introdução A Embrapar é uma holding controladora da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel (“Embratel”). Os principais investimentos da Embrapar são as suas participações, diretas, na Embratel - que por sua vez controla principalmente a Star One S.A. ("Star One"), a Vésper S.A. e Vésper São Paulo S.A. (coletivamente referidas como “Vésper”) e a PrimeSys Soluções Empresariais S.A. (“PrimeSys”), na Net Serviços de Comunicação S.A. (“Net”) - e na Telmex do Brasil Ltda. (“TDB”). A seguir apresentamos uma breve descrição dos investimentos mencionados acima: • A Embratel é uma das maiores provedoras de serviços de telecomunicações do Brasil, oferecendo soluções completas de telecomunicações a todo o mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados e internet, e sinal de televisão e rádio. A cobertura de sua rede de telecomunicações abrange o território nacional. Seja em telefonia, dados ou internet, os serviços da Embratel oferecem um equilíbrio de valor entre tecnologia, qualidade, segurança e rentabilidade, tanto para o mercado corporativo quanto para o residencial e também para o setor público. • Através da sua subsidiária Star One a Embratel oferece provimento de capacidade satelital (dados e Internet, voz e sinais digitais de TV e rádio) para todo o território nacional. • A Vésper, adquirida em dezembro de 2003 pela Embrapar, passou a ser uma subsidiária da Embratel em 2005 e em maio do mesmo ano suas licenças para a operação de serviços de telefonia local foram consolidadas às da Embratel. Portanto, os serviços locais (telefonia e banda larga) oferecidos nas áreas de atuação da Vésper - regiões I e III, são hoje prestados pela Embratel. 08/01/2007 15:27:18 61 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS • A mais recente aquisição da Embratel foi a PrimeSys que é uma operadora líder na operação de redes de telecomunicações administradas oferecendo soluções inteiramente customizadas, serviços de consultoria integrados e nível de serviço garantido (service level agreements - SLA) para clientes que demandam níveis de serviço altos para aplicações críticas ao desempenho de seus negócios. A empresa provê seus serviços sobre uma rede terrestre e de satélite alugada contendo 13.000 pontos de clientes, sobre 140 pontos de presença em 66 dos maiores municípios brasileiros. • A Net (participação minoritária de 37,1% adquirida em 2005) é a maior operadora de televisão por assinatura na América Latina, com base no número de assinantes e de lares conectados. Atua em 44 cidades do Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, e é o maior provedor de acesso à Internet em alta velocidade via modem a cabo por meio de nosso serviço Net Virtua. • A TDB (adquirida em 2005) é uma operadora de telecomunicações que oferece serviços de voz, dados, vídeo e Internet ao mercado corporativo. Destaques de 2005 e Estrutura Acionária A Embrapar é controlada pela Teléfonos de México S.A. de C.V. ("Telmex"), empresa mexicana, que adquiriu o controle da MCI em 23 de julho de 2004. Em 2005 a Embrapar realizou um aumento de capital privado que foi homologado em 23 de maio de 2005. O capital da companhia foi aumentado no montante de R$1.822.800.000,00 com a emissão de 157.658.651.441 ações ordinárias preferenciais. Estes recursos foram utilizados para liquidar e 266.248.325.303 ações 35% das Notas Garantidas (aproximadamente US$93,6 milhões), pagar R$1,0 bilhão de notas promissórias em Reais e pré-pagar US$165 milhões de dívidas de curto prazo. A Embrapar concluiu, em 24 de outubro de 2005, a operação de aquisição da totalidade do capital social da TDB e da participação societária, direta e indireta, correspondente a 37,1% do capital social da Net, detidas pela Telmex. A operação de aquisição foi implementada por intermédio da incorporação, pela Embrapar, da Atlantis Holdings do Brasil Ltda. (“ Atlantis”) e da Latam do Brasil Participações S.A. (“Latam do Brasil”), sociedades detentoras, respectivamente, das participações no capital social da TDB e da NET. Por estes ativos, a Embrapar emitiu para a Telmex 230.452.649.971 ações ordinárias. 08/01/2007 15:27:18 62 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS No dia 25 de novembro de 2005, após a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e da implementação de todas as condições precedentes, a Embrapar concluiu a aquisição do controle da PrimeSys. A Embratel celebrou com a Net, no dia 22 de novembro de 2005, contratos que lhe permitirão a utilização da rede da Net e a prestação de diversos serviços de suporte pela Net à Embratel. A Embratel poderá usar a rede da Net para ampliar sua rede de acesso ao mercado como um todo, o que representa um passo importante para que a mesma amplie, de forma ágil, sua oferta de serviços de telecomunicações integrados (voz local e de longa distância, dados, banda larga, internet, imagem e serviço de administração de redes) para vários segmentos. Durante o processo de implementação do serviço de telefonia residencial, a Embratel e a Net evoluíram para um modelo de parceria com compartilhamento de resultados. Desta forma, as partes celebraram em 8 de fevereiro de 2006 um Memorando de Entendimentos (“Memorando”) que dispõe sobre o novo modelo de negócio para exploração do serviço de telefonia local utilizando a rede da Net. Além de uma implementação mais simples, que acelerará o prazo necessário para o lançamento do serviço, o novo modelo permite que a Embratel aloque seus recursos de forma mais eficiente. Isto é, enquanto a Net será responsável pelos processos de venda, instalação, atendimento e relacionamento com o cliente no mercado residencial, que ela atende com sua redehíbrida de fibra e coaxial, a Embratel proverá o serviço de telefonia propriamente dito. A Embratel também continuará oferecendo serviços de telefonia local para o mercado residencial através da sua rede fixomóvel. Organograma da Embrapar TELMEX Acionistas Minoritários 72,3% 27,7% EMBRAPAR 19,8% 83,0% GB 99,0% Embratel 100,0% Telmex do Brasil 20,8% Net 100,0% Vésper 08/01/2007 15:27:18 63 100,0% Click 21 80,0% Star One 98,0% Brasil Center 99,9% Primesys Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Embratel Participações S.A. Acionistas 1, 2 Consertel 1 Startel Participações Ltda 1 New Startel Participações Ltda 1 Telmex Solutions Telecommunications Participação do controlador Ações em Tesouraria Outros Total Percentual por Classe de ação 1 2 Telmex; Detidas em forma de ADRs Ordinária % 230.452.628.060 44,97% 148.345.890.385 28,95% 5.619.208.511 1,10% 114.368.209.714 22,32% 498.785.936.670 97,33% 0 0,00% 13.694.395.274 2,67% 512.480.331.944 100,00% 51,8% Preferencial % 2.661.105.000 0,56% 118.103.552.586 24,80% 4.470.908.233 0,94% 90.996.760.410 19,11% 216.232.326.229 45,40% 1.043.033.877 0,22% 259.002.962.257 54,38% 476.278.322.363 100,00% 48,2% Total 233.113.733.060 266.449.442.971 10.090.116.744 205.364.970.124 715.018.262.899 1.043.033.877 272.697.357.531 988.758.654.307 100,0% Acionistas Ordinárias % Embratel Participações S.A. 5.679.815.484 99,0% Outros 57.990.761 1,0% Total 5.737.806.245 100,0% As ações ordinárias e preferenciais da Embrapar são registradas na Bolsa de Valores de São Paulo. Além disso, a empresa tem um programa de ADRs nível II, representando ações preferenciais registrado na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Em decorrência do fato de termos ações negociadas na Bolsa de Nova Iorque, a Sociedade está sujeita também ao cumprimento das normas da SEC e, por conseqüência, aos dispositivos da Sarbanes-Oxley (" Sarbox"). Para atender às disposições da Sarbox, foi criado um Comitê de Auditoria e estão sendo implementados os procedimentos de validação de controles internos. 2 – Contexto Macroeconômico e o Setor de Atuação Conjuntura Econômica O ano de 2005 foi caracterizado por um forte crescimento da economia mundial, 4,3% de acordo com o Fundo Monetário Internacional (“FMI”), e por uma liquidez internacional abundante. O Brasil registrou um crescimento do PIB de 2,3% em 2005. O aperto monetário promovido pelo Banco Central para combater a inflação de demanda surgida em 2004 e o atraso na implementação de importantes reformas estruturais foram os principais responsáveis por este desempenho, que ficou abaixo do verificado em 2004, quando o PIB cresceu 4,9%. Por outro lado, a manutenção de uma taxa SELIC elevada, que fechou o ano em 18%, fez com que o Banco Central cumprisse com a meta de inflação estabelecida que foi de 5,1%. O destaque do ano ficou para o superávit comercial de US$48 bilhões, fruto do crescimento vigoroso das exportações e de um menor crescimento das importações, que acompanhou a desaceleração da atividade econômica interna. 08/01/2007 15:27:18 64 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS O desempenho extraordinário das exportações, aliado à entrada de investimento estrangeiro direto e em ações, em conjunto com as captações das empresas no mercado internacional, possibilitou uma sobra expressiva de dólares no mercado. Diante deste cenário, o Governo antecipou o pagamento de diversas dívidas externas, incluindo as com o FMI e o Clube de Paris. Este movimento de ajuste das contas externas propiciou uma melhora da percepção de solvência externa, que pode ser observada através da redução do prêmio de risco país, medido pelo EMBI+BRZ, que caiu para 311 pontos base no final do ano, em conjunto com a elevação do rating soberano medido pela Moody’s, que passou de B1 para Ba3. Além disso, o Real apresentou uma forte apreciação ao longo do ano (-11,8%), fechando 2005 a R$2,34, enquanto que o IGP-M, fortemente influenciado pelo câmbio, subiu apenas 1,2% no ano, a menor variação da história do índice. Sob o ponto de vista da Embratel, as variáveis que mais impactaram os negócios da empresa foram o crescimento da economia brasileira e a valorização cambial. Regulatório A Embratel assinou os novos contratos de concessão para os serviços de telefonia fixacomutada (STFC) de longa distância nacional e internacional no dia 22 de dezembro de 2005. Os novos contratos, que entraram em vigor em 1º de janeiro de 2006, têm vigência de 20 anos e prevêem a possibilidade de revisão a cada cinco anos, com vistas a novos condicionamentos e reestudos das metas de universalização e de qualidade. Adicionalmente, os novos contratos exigem que as empresas, a cada biênio, contados a partir da vigência dos novos contratos de concessão, paguem, no segundo ano de cada biênio, uma taxa de 2%, calculada sobre as receitas líquidas de longa distância apuradas no primeiro ano do biênio. Entre as inovações da telefonia fixa que passarão a vigorar em 2006, destacam-se pontos como: • Alteração nas tarifas de uso de rede local (TU-RL) ou de interconexão local: Conforme estabelecido em 2003, a concessão renovada trouxe uma modificação importante na fixação das tarifas de interconexão local. A partir de 1º de janeiro de 2006, as tarifas de uso de rede local estão sujeitas a um teto de 50% da tarifa de chamadas locais. O teto será reduzido para 40% em 2007. Em 2008 é provável que seja implementado um modelo de custos incrementais de longo prazo para determinar a tarifa da interconexão local. Independente das tarifas calculadas a partir do uso do modelo de custo, o preço do acesso local por minuto remanescerá com limite máximo de 40% da tarifa para chamadas locais de 2008 em diante. 08/01/2007 15:27:18 65 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS • Alteração nas tarifas de uso de rede de longa distância (TU-RIU) ou interconexão de longa distância: Os novos contratos de concessão estabelecem também um teto para as tarifas de interconexão de longa distância. As tarifas de uso de rede de longa distância de 1 de janeiro de 2006 até 31 de dezembro 2007, terão um teto de 30% das tarifas de público no degrau quatro (D4) do plano básico. O D4 refere-se a distancias superiores a 300km. É provável que, a partir de 1º de janeiro de 2008, um modelo de custos incrementais de longo prazo também seja aplicado para calcular tarifas de interconexão de longa distância. • Fator de produtividade: A Anatel irá calcular o fator de produtividade a ser aplicado ao reajuste de tarifas de público de cada concessionária para os anos de 2006 e 2007. Além de calcular o fator de produtividade de cada empresa, a Anatel irá calcular também uma média setorial, sem a Embratel, que será ponderada pelo número de terminais. Desta forma, aquelas empresas que ficarem acima da média irão empregar os respectivos índices, e aquelas que ficarem abaixo da média deverão aplicar a média setorial estabelecida pela Anatel. No caso da Embratel, por ser uma concessionária de longa distância, a Anatel irá aplicar o fator de produtividade da própria companhia. • Novo índice de preços a ser aplicado na fórmula de reajuste anual de tarifas: O IGP-DI, índice de preços utilizado na fórmula de reajuste anual das tarifas de público dos serviços concessionários desde 1998, foi substituído, a partir de 1º de janeiro de 2006, pelo IST - Índice de Serviços de Telecomunicações. O IST é formado por uma cesta ponderada de índices de preços já existentes apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e da Fundação Getúlio Vargas - FGV. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) terá o maior peso, cerca de 46,27%, seguido pelo IPA (Índice de Preços ao Atacado – Equipamentos) com 34,15%. A nova metodologia de cálculo considera a estrutura de custos do setor de telecomunicações. • Conversão de Pulso para Minuto: A partir de 1º de Agosto de 2007, todas as chamadas locais, com exceção daquelas localizadas nas áreas locais que continuarão a pagar somente a franquia mensal, serão cobradas por minuto. Vale ressaltar aqui, que a essa alteração não tem impacto nas tarifas de público cobradas pela Embratel nos serviços concessionários de telefonia fixa-comutada de longa distância nacional e internacional, pois esses já são tarifados por minuto. A alteração também não se aplica às tarifas cobradas pela Embratel no serviço de telefonia fixa-comutada local da qual é uma autorizada. A Embratel já tarifa e continuará tarifando o seu serviço de telefonia local por minuto. Segmento de Dados 08/01/2007 15:27:18 66 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS A Embratel é líder no mercado brasileiro de transmissão de dados. O que a distingue dos demais concorrentes é a abrangência da sua oferta de serviços, sua habilidade em combinálos para atender às necessidades dos clientes, a experiência da sua mão-de-obra, sua equipe de vendas, abrangência nacional e a extensão e qualidade de sua rede. Os serviços de dados que a Embratel oferece incluem linhas dedicadas de várias velocidades, inclusive as de alta velocidade para outras operadoras de serviços de telecomunicações, várias tecnologias para a transmissão de dados comutados, transmissão de dados via satélite e vários produtos de Internet voltados para o segmento empresarial. Sua rede de extensão nacional e internacional permite que esses produtos sejam oferecidos, de forma integrada, em muitas regiões do Brasil, atendendo clientes cujas necessidades vão além de uma cidade, um estado ou uma região. A Embratel é a principal empresa no Brasil provedora de dados em alta velocidade e de serviços de Internet. A Embratel vem seletivamente construindo redes próprias para ter acesso direto a clientes corporativos. A Embratel já construiu redes em mais de 295 cidades, incluindo cidades de 50 a 500 mil habitantes, geralmente localizadas nas proximidades das principais regiões metropolitanas do país. A aquisição da TDB permitirá que a Embrapar aumente a abrangência da sua rede de fibra ótica metropolitana em 8 cidades. O mercado para os serviços de dados prestados pela empresa em 2005 apresentou crescimento de demanda por capacidade e novos serviços. Medidos em 64Kbits equivalentes, a quantidade de circuitos fornecidos pela Companhia teve um aumento de 7,6% em 2005. O aumento da base instalada de circuitos beneficiou-se também da aquisição da TDB no último trimestre de 2005, de novos serviços e do crescimento da capacidade de largura de banda para clientes já existentes. Isto reflete o fato de que a Embratel mantém uma posição sólida no mercado de dados e está bem preparada para se beneficiar da recuperação da economia brasileira. Desde a privatização, a Embratel vem atingindo um nível elevado de diversificação nas receitas dos serviços de dados e aumentando sua base de serviços de valor agregado. A Embratel também diversificou sua base de clientes nos últimos anos, adicionando à sua lista de clientes um número crescente de empresas de médio porte. Este foi o resultado de uma estratégia coordenada, envolvendo esforço nas áreas de vendas, produto e desenvolvimento de acesso. Em 2005, o provedor de Internet gratuito Click21 manteve seu sucesso atingindo 1,5 milhões de usuários em sua base. Alguns fatores contribuíram para este sucesso, dentre 08/01/2007 15:27:18 67 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS eles o aumento da capacidade de armazenamento das caixas postais para 1 Gb e o acelerador, que dá a percepção de serviço banda larga light. O Click21, além de manter sua iniciativa de aumento da oferta de conteúdo no portal através de parcerias como canal de games, celular, videolog, álbum, educação, entre outros, também reestruturou sua homepage que passou a ter redação própria e publicou diversas promoções durante todo o ano, presenteando seus usuários com vales compras, ingressos de cinema, shows e espetáculos. A parceria com a Net/Virtua para acesso a usuários Banda Larga, se consolidou durante o ano de 2005 e passou a atender todas as localidades com cobertura Net. Segmento de Telefonia – Voz (Longa Distância Nacional e Internacional) No segmento corporativo, a Embratel vem mantendo a estratégia de substituir receita de voz básica por serviços que adicionam valor para seus clientes. Em 2005, mais do que 70% da receita de voz corporativa da companhia foi originada desses serviços. Vale ressaltar também que o número de clientes de Rede Única de Voz apresentou um crescimento de 44% em 2005, quando comparado ao ano anterior. Ao longo de 2005 a Embratel deu continuidade à estratégia adotada ao final de 2004 e lançou campanhas para aproximar-se de seus clientes. Ressaltamos que em meados de 2005 a Embratel lançou a campanha “Diga não às tarifas altas”, não aumentando suas tarifas de longa distância nacional, quando a Anatel autorizou aumento anual de tarifas. Serviços Locais A Embratel é a única provedora de serviço local que está presente em todos os estados brasileiros, podendo ser caracterizada como a única operadora de serviços locais em âmbito nacional. Essa condição permite que empresas brasileiras localizadas nestas cidades tenham um único provedor de serviços de telecomunicações fixos. Além de oferecer um único número para todo o território nacional, a preços competitivos, a Embratel inova tarifando suas chamadas por minuto, adicionando transparência ao serviço prestado. Em um primeiro momento a Embratel direcionou seus esforços para a oferta de linhas tronco a clientes que já estavam conectados à sua rede. Atualmente, através de fibra, rádio digital e cabos metálicos, a Embratel faz conexões diretas com sua base de clientes corporativos, provendo serviços de voz e dados. Vale destacar também que em 2005 a base de clientes do serviço de telefonia local cresceu 183%, quando comparado ao ano anterior. A Embratel também oferece serviço de telefonia local sobre uma rede fixo-móvel (Wireless Local Loop - WLL) adquirida com a compra da Vésper em 2003. Esses serviços são oferecidos 08/01/2007 15:27:18 68 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS ao mercado residencial com tarifas por minuto e serviços de valor adicionado, como o identificador de chamada sem custo adicional, além de planos Pré e Pós-Pagos. 3 - Serviços A Embratel oferece um portfólio completo de soluções de telecomunicação a todo o mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados, vídeo e Internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional por meio de soluções via satélite. Dentre esses serviços destacamos: Ø Redes Multiserviços - São soluções para formação de redes corporativas que utilizam diversas tecnologias (IP MPLS, Frame Relay, ATM e satélite). Estes serviços foram desenvolvidos para melhor atender às necessidades dos clientes interconectando-os com suas unidades de negócios, seus fornecedores e parceiros espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Ø Redes Administradas - A Embratel possui um completo portfólio de soluções em telecomunicações, totalmente adequado a assumir a gestão e a operação do ambiente de comunicação ou a rede de uma empresa. A compra da PrimeSys vem fortalecer este posicionamento para agregar maior valor às soluções de redes administradas da Embratel. Estas soluções possibilitam maior controle de gastos, oferecem mais eficiência e proporcionam mais flexibilidade na operação e na integração dos serviços de telecomunicações utilizados pelo cliente. Em decorrência desta terceirização o cliente terá condições de manter o foco de seus esforços direcionado à sua atividade fim. Ø Internet e Valor adicionado – Desde uma simples conexão à Internet (discada ou dedicada) até a formação de redes para empresas e provedores (ISP), a Embratel oferece, também, serviços de hospedagem de software e hardware, gerência de segurança e de videoconferência. A Embratel possui o maior “backbone” de Internet da América Latina e toda a experiência de quem iniciou a Internet no Brasil. Ø Internet residencial - Para o mercado residencial, a Embratel oferece o Click21, a internet gratuita, que garante qualidade de conexão e serviços, através de chamada telefônica local. Entre os benefícios oferecidos pelo Click21 estão a conexão rápida, sem sinal de ocupado; suporte 24 horas; duas contas de e-mail por usuário, com até 30 Mb de armazenamento cada uma; antivírus; anti-spam; e links para os melhores sites disponíveis na Internet. 08/01/2007 15:27:18 69 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Ø Telefonia avançada – São soluções de telefonia local, longa distância nacional (DDD) e internacional (DDI), e de relacionamento (0800, 0300, 4004 e atendimento automático), com uso de Redes Inteligentes que proporcionam aos seus clientes corporativos economia, controle nos gastos além de facilidades que agregam valor aos seus respectivos negócios. Ø Telefonia básica de longa distância – Como uma provedora de serviços de telefonia em todo território nacional, a Embratel oferece planos de tarifas para os mercados corporativo e residencial que são desenvolvidos de acordo com o perfil de consumo de cada cliente. Também oferece cartões pós e pré-pagos, e o serviço Brasil Direto para os usuários em viagem ao exterior poderem realizar ligações que serão cobradas na sua conta telefônica no Brasil. Ø Telefonia local residencial - O Livre é o serviço de telefonia fixa da Embratel. Com o Livre, os clientes residenciais contam com planos adequados às suas necessidades e ao seu perfil de uso, além de tarifas econômicas. São oferecidos planos pós-pagos e prépagos. Nos planos pós-pagos, o cliente escolhe um valor de comprometimento mínimo mensal. Já nos planos pré-pagos, ele escolhe um valor para realizar uma recarga de créditos mensalmente. Em ambos os planos, todo o valor pode ser usado em ligações locais, interurbanas, internacionais e recebidas a cobrar, para telefones fixos ou celulares. Também são oferecidos gratuitamente aos clientes os serviços Secretária Eletrônica, Identificador de chamadas e Chamada em Espera. Ø Telefonia local empresarial – A Embratel oferece serviços de telefonia local para empresas através dos serviços Vipline e Número Único. Além de uma fatura detalhada, a Embratel tarifa seu serviço local por minuto permitindo ao usuário melhor controle de suas despesas com telecomunicações. O serviço de número único permite à empresa reunir as vantagens obtidas com a centralização e a eficiência de um serviço 0800, sem que ela própria ou o consumidor sejam onerados com o custo de ligações de longa distância. Outros Serviços – A Embratel oferece, também, serviços para comunicação de dados, voz e imagem além de transmissão de sinais de televisão e rádio. São soluções transmitidas por meio de fibras ópticas, rádio ou via satélite, de forma a atender à necessidade do cliente. Impostos, Taxas e Contribuições - Em 2005 foram reconhecidas como despesas de tributos cerca de R$2,6 bilhões. Dentre esses tributos destacam-se ICMS, ISS, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e CPMF, além de outros impostos federais como FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações Brasileiras), e FISTEL (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). 08/01/2007 15:27:18 70 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS A Rede da Embratel – ao final de 2005 Rede de longa distância nacional para telefonia, dados e Internet ü Única empresa com uma rede de abrangência nacional (fibra ótica, rádio digital e satélite) totalmente digitalizada; ü Mais de 35 mil km de cabos de fibras óticas em rotas de longa distância; ü Capacidade de transmissão instalada de 315 Gbps. Rede de Satélites ü A Embratel foi pioneira em oferecer serviços de satélites na América Latina; ü 4 satélites em órbita e mais dois em construção; ü 85 estações terrenas de grande e médio porte além de milhares de estações de pequeno porte. Rede Internet ü Maior backbone de Internet da América Latina, com 44 Gbps de banda total nos sites e cerca de 30 Gbps de banda entre sites em nível nacional; ü 1.200 pontos de presença e 36 centros de roteamento; ü Cobertura nacional - 550 localidades em todo país; ü Programa de garantia de desempenho (Quality of Service - QoS / 99,7%). Rede Internacional ü Participação em 24 sistemas de cabos submarinos que conectam o Brasil com parceiros comerciais-chave do mundo e redundância em áreas de tráfego mais intenso; ü Capacidade economicamente eficiente em satélites internacionais cujos canais são monitorados e controlados por nossas estações no Brasil; ü 3 centrais digitais para telefonia e plataformas internacionais de rede de dados (Frame Relay, ATM, IPL e MPLS), com diversidade de localização para segurança de rede e cada uma delas interconectadas às principais empresas de telecomunicações para fornecer serviços de voz e dados em todo o mundo; ü Backbone Internet internacional com capacidade de 6,9 transmissão, fornecendo serviços internacionais Gbps e diversidade de baseados em IP com alta confiabilidade para nossos clientes. Rede de Telefonia 08/01/2007 15:27:18 71 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS ü Expansão acelerada da rede de telefonia local e de longa distância alcançando números próximos a 3 milhões de troncos; ü Expansão da rede de telefonia com tecnologia de Nova Geração (NGN) baseada em Voz sobre IP. Rede Metropolitana ü Cerca de 4 mil Km de cabos de fibras óticas em anéis urbanos nas principais cidades brasileiras; ü 508 redes ADE – Acesso Digital Embratel em 295 cidades de 25 estados brasileiros, totalizando mais de 2.200 km de rede de cobre para atender clientes corporativos. 4 - Atividades de Apoio à Sociedade A Embratel vem, desde 2001, desenvolvendo e apoiando diversos projetos dentre os quais podemos destacar: Culturais/ Educacionais - Biblioteca Digital Multimídia, “Tesouros de São Paulo”, Prêmio Cultura Nota 10, Prêmio Imprensa Embratel e Roça in Rio - Arraial da Providência. 5 - Desempenho Econômico – Financeiro Consolidado Receita Líquida - A Embrapar encerrou 2005 com uma receita líquida de R$7.6 bilhões representando um crescimento de 3,2% em relação a 2004, devido a um aumento de 7,6% (R$130 milhões) na receita de comunicação de dados , um crescimento de 12,0% (R$73 milhões) na receita com serviço local e 22,7% (R$53 milhões) com outros serviços, que compensaram a queda de 0,5% (R$24 milhões) na receita de voz de longa distância. Receita Líquida por Serviços R$ mil LDN LDI Voz Dados & Internet Aluguel de Linhas a Outros Provedores Dados Serviços Locais Outros Serviços Receita Líquida 08/01/2007 15:27:18 72 2005 4.104.864 653.200 4.758.064 1.614.040 225.600 1.839.640 680.386 287.216 7.565.306 2004 4.012.763 768.938 4.781.701 1.550.975 158.433 1.709.408 607.644 234.115 7.332.868 Var % Ano 2,3% -15,1% -0,5% 4,1% 42,4% 7,6% 12,0% 22,7% 3,2% Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Receita de Dados - A receita de dados, incluindo Internet, subiu 7,6% em 2005 atingindo R$1,8 bilhão. Esse aumento da receita no ano foi explicado pelo crescimento nas receitas de aluguel de linhas a outros provedores e de dados e Internet, bem como pela consolidação dos resultados da Telmex do Brasil e PrimeSys no quarto trimestre do ano. Em dezembro de 2005 a Embratel tinha em serviço 1,7 milhão de circuitos (de 64kbit equivalente) para fornecer serviços de dados corporativos, representando um aumento de 66.7% comparado ao final de 2004. Serviços Locais- A receita de serviços locais totalizou R$680 milhões, apresentando um aumento de 12,0% (R$73 milhões) sobre 2004, devido ao aumento na base de clientes corporativos e residenciais. A participação do serviço local foi elevado para 9,0% da receita líquida. Longa Distância Nacional - A receita de longa distância nacional foi de R$4,1 bilhões em 2005, representando um crescimento de 2,3% em relação ao ano anterior. No ano de 2005 o tráfego de longa distância atingiu 12.470 milhões de minutos, representando um aumento de 0,8% em relação ao ano de 2004. A receita de longa distância nacional representou 54,3% do total da receita líquida. Longa Distância Internacional - A receita de longa distância internacional sofreu uma queda de 15,1% em 2005 atingindo R$653 milhões, reflexo das tarifas mais competitivas, bem como da apreciação do Real sobre as receita entrantes. A receita de longa distância internacional representou 8,6% do total da receita líquida. Lucro Operacional antes das Despesas Financeiras – Em 2005 a Embrapar apresentou um lucro operacional antes do resultado financeiro de R$644 milhões em comparação a um lucro de R$228 milhões em 2004. Lucro /(Prejuízo) Líquido – Em 2005 a Embrapar apresentou um lucro líquido de R$174 milhões, comparado a um prejuízo líquido de R$339 milhões em 2004. Situação Financeira – A Embrapar finalizou o ano com uma posição de caixa de R$610 milhões. A dívida total em 31 de dezembro de 2005 era de R$1,6 bilhão, sendo 85% a longo prazo, apresentando uma redução de 52,8% sobre 2004. Aproximadamente 36,5% do endividamento total é em Reais ou possui proteção contra variação cambial. No segundo trimestre de 2005 a Embrapar recebeu R$1,8 bilhão referente ao aumento de capital que foi concluído em 23 de maio de 2005 e utilizou os recursos para liquidar 35% em Notas Garantidas (aproximadamente US$93,6 milhões), além de pagar R$1,0 bilhão de notas promissórias locais e pré-pagamento de US$165 milhões de dívidas do curto prazo. 08/01/2007 15:27:18 73 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Vale destacar que no quarto trimestre de 2005, a Embratel captou aproximadamente US$130 milhões (empréstimo em dólar com prazo médio de três anos e sete meses para liquidação), em condições mais favoráveis do que os empréstimos liquidados citados no parágrafo anterior, sendo que aproximadamente US$100 milhões foram destinados para pagamento de R$251 milhões pela aquisição da PrimeSys. 6 – Atendimento à Instrução nº 381 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Em 14 de janeiro de 2003, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu a Instrução nº 381, a qual dispõe sobre a divulgação, pelas Entidades Auditadas, de informações sobre a prestação, pelo auditor independente, de outros serviços que não sejam de auditoria externa. A Embrapar tem como procedimento envolver previamente o seu Departamento Jurídico na avaliação do objeto de serviços a serem prestados pelos auditores externos em adição ao exame das demonstrações financeiras, para concluir, à luz das legislações pertinentes, se tais serviços, pela sua natureza, não representam conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes. Além disso, todos os serviços de auditoria contratados passam pela aprovação prévia do Comitê de Auditoria. No exercício findo em 31 de dezembro de 2005, os auditores independentes que prestam serviço para a Embrapar e suas controladas, não realizaram quaisquer serviços não vinculados à auditoria externa que representassem mais de 5% dos honorários contratados anualmente. 7 – Investimentos Em 2005 a Embrapar investiu R$1.427 milhões, apresentando um crescimento de 186,7% sobre 2004. A maior parte dos investimentos foi alocado para atender à demanda do mercado de dados e Internet, além do satélite. A Embrapar está no processo de construção dos satélites C1 e C2 para substituição dos que estão em órbita, ao custo aproximado de US$212 milhões e US$195 milhões, respectivamente. O lançamento do C1 está sendo esperado para o final de 2006 e o C2 para meados de 2007. Adicionalmente, 20,6% dos 08/01/2007 15:27:18 74 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS investimentos foram direcionados ao acesso local e 27,1% para os serviços de dados e Internet. 8 – Compromissos com a ANATEL Em 2005 a Embratel atingiu as metas de qualidade estipuladas pela ANATEL em quase todos os meses. A taxa de completamento de chamadas (OK) situou-se próxima ou acima da meta de 70% e a taxa de congestionamento (CO) manteve-se abaixo da meta de 5%. 9 – Recursos Humanos A Embratel encerrou 2005 com um quadro de pessoal de 13.888 funcionários, dos quais 6.799 são da Embratel, 195 são da Star One, 6.159 são da BrasilCenter, 231 são da Vésper, 159 são da Telmex e 345 pertencem a PrimeSys. A empresa está continuamente renovando sua força de trabalho, acrescentando novos talentos e adequando o perfil de suas equipes às novas necessidades de mercado. O ano de 2005 representa um marco na história da Embratel. Um movimento de evolução foi iniciado e uma Nova Embratel começa a ser construída com base nos seguintes pilares: (i) diferenciais competitivos: os principais são a marca Embratel, a capacitação técnica, e a sua cobertura de rede em todo território nacional; (ii) desenvolvimento de uma nova cultura organizacional: tem como valores centrais o trabalho como fonte de realização pessoal; o crescimento como forma de expansão integral, seja de mercado, seja de lucratividade, seja de conquista de novos clientes; a responsabilidade social que se exercita desde a convivência interna na boa cidadania corporativa; e por último a austeridade que ensina as pessoas o bom uso dos recursos e a eliminação dos desperdícios; e (iii) um novo modelo de gestão estratégica de pessoas e de excelência através da qualidade: é caracterizado pela formulação do ciclo de desempenho dos profissionais alinhado aos objetivos estratégicos, pelo sistema de mérito suportado por métricas objetivas para reconhecimento e distribuição dos resultados – PPR, pelas ações que favoreçam o bom clima de trabalho, especialmente as que estimulam a aprendizagem, e por último a adoção de métodos e ferramentas de trabalho que propiciem a geração de valor e a capacidade competitiva. Vale ressaltar também que para a Embratel a qualidade é entendida como a capacidade crescente de geração de valor para acionistas, clientes e empregados. A sua concretização explicita desde 08/01/2007 15:27:18 75 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS o modelo de gestão e a habilitação de todo o corpo funcional em métodos e ferramentas de melhoria de processos, visando superar expectativas de resultados. A qualidade será medida, já a partir de 2006 pelos ganhos de desempenho da organização em seus indicadores financeiros e de mercado. Estes três são os pilares de sustentação para a Evolução da Embratel, uma empresa maior, melhor e mais competitiva. Iniciamos esta nova fase, com o Programa de Melhoria nos Resultados que teve como foco, a identificação de oportunidades, para os desafios das metas de operações. Existem poucos dados ainda sobre resultados capazes de expressar quantitativamente esses ganhos. Entretanto observa-se um movimento dos líderes e empregados buscando conhecer e aplicar as metodologias e ferramentas, que irão concretizar muito rapidamente esse esforço de realinhamento de gestão da Embratel. A capacitação foi o investimento mais importante nesse projeto: facilitadores preparados e 220 líderes treinados em uma nova abordagem para a melhoria contínua dos processos, visando maximizar a qualidade da operação e o sucesso, junto ao cliente, pela excelência dos produtos Embratel. Encerramos o ano dando início ao Programa de Desenvolvimento da Cultura Organizacional, com o lançamento de um novo código de ética, impulsionador fundamental no movimento de evolução. O Código de Ética adotado, além de ser um Código de valores e de comportamentos éticos, é também um documento claro sobre o direcionamento da organização, pois o mesmo explicita referências para a ação dos gestores, com base nos ideais de integridade e de destino do empreendimento. Adicionalmente, o código traz no seu escopo a nossa nova visão, missão e valores, além dos princípios empresariais e de conduta que irão nortear nossas ações e moldar a cultura da nova empresa que queremos construir. Em 2005 a Embratel recebeu destaque no Guia Exame de boa cidadania corporativa 2005, sob o tema relacionamento com o Governo e a Sociedade, através do projeto Biblioteca Digital Multimídia – Tesouros de São Paulo. 10 - Agradecimentos 08/01/2007 15:27:18 76 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS Finalizando, agradecemos aos Acionistas, Clientes, Governos, Fornecedores e Instituições Financeiras pelo apoio e confiança depositados e, em especial, aos nossos colaboradores pela dedicação e empenho apresentados. A Administração Rio de Janeiro, 23 de março de 2006. 08/01/2007 15:27:18 77 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS a) Compromissos com ANATEL A tabela abaixo apresenta os principais indicadores dos compromissos associados ao PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) e PGMQ (Plano Geral de Metas de Qualidade) associados às concessões para prestação de serviços de telecomunicações nas modalidades longa distância nacional (LDN) e internacional (LDI) da controlada Embratel. Indicador Taxa de chamadas de longa distância internacional, completadas em cada período de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 70%) Matutino Vespertino Noturno Taxa de chamadas de longa distância nacional, completadas em cada período de Maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 70%) Matutino Vespertino Noturno Taxa de chamadas completadas para serviços com atendimento por telefone em até dez segundos em cada período de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 94%) (2) Matutino Vespertino Noturno Solicitação de reparo de telefones de uso público, por 100 telefones em serviço (meta em 2005: 10) Número de contas com reclamação de erro em cada mil (meta em 2005: 2) Quantidade de Telefones de Uso Público (TUP) em serviço Situação em Dezembro de 2005 Meta para 2006 71,4% 70,5% 69,0% 70,0% 70,0% 71,0% 71,9% 67,7% 70,0% 70,0% 96,2% 96,2% 96,6% 95,0% 95,0% 5,4 0,3 1525 Notas: (1) Não há, na regulamentação, uma meta fixa para o indicador. (2) A redação do indicador já contempla o formato válido a partir de 2006. (3) Todos os dados acima podem ser encontrados no site da ANATEL. 08/01/2007 15:27:30 Pág: 78 8 2 (1) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS b) Observação quanto ao quadro 2.01 do IAN – Composição Atual do Conselho de Administração e da Diretoria O conselheiro Oscar Von Hauske, eleito na AGO de 23/07/2004, é não-residente no Brasil e, portanto, não possui número de registro no cadastro de pessoas físicas (CPF). O sistema CVM não permite a inclusão do componente do Conselho sem o nº do CPF. De forma a gerar o arquivo para entrega do IAN, sem a ocorrência de erro grave, mantivemos o CPF do antigo conselheiro, Michael James Rowny, procedimento que já vinha sendo adotado quando da substituição deste conselheiro pelo conselheiro John Thomas Stupka e, posteriormente, pelo conselheiro Jonathan Clarke Crane. c) Plano de Opção de Compra de Ações O plano de opção de compra de ações foi aprovado em AGE realizada em 17 de dezembro de 1998 e é regulamentado pela Comissão de Administração do plano de opção de compra de ações, nos limites de sua competência. Os contratos concedem a opção de compra de ações preferenciais a diretores e empregados a preço de exercício pré-definido na data da outorga, estabelecendo os prazos e condições em que o beneficiário adquire o direito ao exercício da opção (“vesting period”) e o limite máximo de 10 (dez) anos para o exercício deste direito. As ações adquiridas por exercício da opção manterão todos os direitos pertinentes às ações de igual classe e espécie, inclusive quanto aos dividendos. Conforme regras estabelecidas no Plano de Opções, com a mudança do controle acionário da Sociedade em 23 de julho de 2004, as opções concedidas se tornaram exercíveis, podendo ser exercidas dentro dos prazos originais das outorgas recebidas por cada beneficiário. Haviam 3.170 milhões de opções em aberto em 31 de dezembro de 2005 com um preço médio ponderado de exercício de R$6,61 por lote de mil ações. As ações adquiridas detém os mesmos direitos das ações da mesma espécie, incluindo os dividendos. Nenhuma nova opção de ações foi outorgada após a troca de controle na segunda metade de 2004. 08/01/2007 15:27:30 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS d) Acordo com Operadoras A controlada Embratel formalizou acordos com operadoras de telefonias fixa e móvel, que extinguiu disputas entre as partes. Em decorrência destes acordos, foi registrado no resultado consolidado do período um ganho de R$111.562, líquido dos impostos (aproximadamente R$21.000 em 2004), movimentando as seguintes rubricas nas demonstrações financeiras: contas a receber de serviços, provisão para devedores duvidosos, tributos diferidos e a recuperar, depósitos judiciais, outros ativos circulantes, imobilizado, contas a pagar e despesas provisionadas, impostos, taxas e contribuições, outras obrigações, resultado de exercícios futuros, receita operacional, custos dos serviços prestados, outras receitas operacionais, líquidas, e imposto de renda e contribuição social. A Administração da controlada Embratel acredita que os acordos permitirão uma melhoria na relação operacional com as referidas empresas, e, por trazer regras mais claras que orientam a resolução de pendências e que evitem futuras disputas, uma melhor capacidade de avaliação dos negócios entre as partes. e) Pedido-Registro de Oferta Pública para Aquisições de Ações Em 7 de novembro de 2006 foi expirado o prazo da oferta pública voluntária com procedimento diferenciado para aquisição da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da Sociedade, lançada concomitantemente no Brasil e nos Estados Unidos em 3 de outubro de 2006 (“OPA Voluntária”), e realizado o leilão, onde a Telmex Solutions Telecomunicações Ltda. (“Ofertante”) adquiriu 3.626.089.453 ações ordinárias e 234.765.943.746 ações preferenciais de emissão da Sociedade (incluindo ações preferenciais representadas por ADSs). Conseqüentemente, a Telmex passou a deter, através de suas controladas, 98,0% de todas as ações ordinárias e 94,7% de todas as ações preferenciais da Sociedade, representativas de aproximadamente 96,4% do capital social total da Companhia. Tendo em vista que o número de ações adquiridas pela Ofertante no leilão representou mais de 2/3 das ações da Companhia em circulação anteriormente ao leilão, a Telmex e a Ofertante comunicaram adicionalmente que: (i) realizou-se a primeira condição constante do item 3.1 do Edital da OPA Voluntária, necessária para que a CVM proceda ao cancelamento do registro de companhia aberta da Sociedade; (ii) pelos próximos três meses, isto é, até 7 de fevereiro de 2007, os titulares das ações ordinárias e preferenciais remanescentes em circulação de emissão da Companhia poderão vender suas ações à Ofertante, pelo preço oferecido na OPA Voluntária, atualizado pela variação da Taxa Referencial - TR mensal, pro rata 08/01/2007 15:27:30 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS temporis, desde 8 de maio de 2006, data de anúncio da oferta pública, até a data do efetivo pagamento, nos termos do item 7.2 do Edital da OPA Voluntária; e (iii) a manifestação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL sobre o cancelamento do registro de companhia aberta da Companhia, assim como as demais condições previstas no item 3.1 do Edital da OPA Voluntária, ainda estão pendentes. f) Aquisição de novas ações da NET Em 18 de maio de 2006, a controlada Embratel adquiriu da Globo Comunicação e Participações S.A. (“Globo”), e de sua controlada, Globosat Programadora Ltda. (“Globosat”): (i) 200.000.000 de ações preferenciais de emissão da Net Serviços de Comunicações S.A. (“Net”) detidas pela Globosat, representativas de 8,54% do total dessa espécie de ações e de 5,06% do capital total da Net; e (ii) direitos creditados pela Net à Globo (como sucessora da Roma Participações S.A.), nos termos da Instrução CVM n.º 319/99 e respectivas alterações e da legislação fiscal e societária aplicável, decorrentes da reserva especial de ágio registrada na Net e do prejuízo fiscal relacionado a esse ágio, amortizado ou aproveitado, conforme o caso, no ano de 2005, conversíveis em 26.575.961 novas ações ordinárias e 38.572.409 ações preferenciais de emissão da Net, representativas de 1,65% do total das ações ordinárias, 1,65% do total de ações preferenciais e de 1,65% do capital total da Net, conforme aumento de capital aprovado na Reunião do Conselho de Administração da Net realizada nesta data, a serem subscritas pela Embratel, sujeito ao exercício pelos demais acionistas da Net de seus direitos de preferência à subscrição das ações emitidas. Globo e suas controladas, acionistas da Net, não exercerão seus direitos de preferência à subscrição do citado aumento de capital. As ações ordinárias resultantes da capitalização do referido crédito ficarão vinculadas ao Acordo de Acionistas da Net de 21 de março de 2005 firmado entre Globo, Distel Holding S.A., GB Empreendimentos e Participações S.A., Embratel e Embrapar. A Embrapar já detinha 604.006.887 ações ordinárias de emissão da Net, representando 37,44% do capital votante da Net e 179.504.954 ações preferenciais de emissão da Net, representando 7,67% do capital preferencial da Net, perfazendo um total de 783.511.841 ações, representando 19,81% do capital total da Net. A GB Empreendimentos e Participações S.A., empresa na qual a Embrapar detém 49% do capital votante e 83% do capital total, possui 822.744.802 ações ordinárias de emissão da Net, representando 51% do capital votante da Net. Com a operação realizada pela Embratel, e sujeito ao exercício pelos demais acionistas da Net de seus direitos de preferência à subscrição das ações emitidas, a Embrapar passará a deter, direta e indiretamente, um total de 1.731.538.397 ações ordinárias e preferenciais, representando 43,1% do capital total. 08/01/2007 15:27:30 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.02 - INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS Trata-se de investimento minoritário que não altera a estrutura do controle da Net, tendo por finalidade o aumento do investimento da Embrapar na companhia. 08/01/2007 15:27:30 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Conforme protocolado na Comissão de Valores Mobiliários em 14 de julho de 2006 COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Washington, D.C. 20549 FORMULÁRIO 20-F RELATÓRIO ANUAL DE ACORDO COM A SEÇÃO 13 ou 15(d) DA LEI DE VALORES MOBILIÁRIOS DE 1934 No exercício encerrado em: 31 de dezembro de 2005 Número de arquivo da Comissão: 001-14499 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. (Nome exato do Registrante conforme especificado no estatuto) Embratel Holding Company (Tradução do nome da Registrante para o Inglês) República Federativa do Brasil (Jurisdição da incorporação ou organização) Rua Regente Feijó, 166, Sala 1687-B Rio de Janeiro, RJ – Brazil 20060-060 (Endereço dos Escritórios Sede) TÍTULOS REGISTRADOS OU A SEREM REGISTRADOS DE ACORDO COM A seção 12(b) da lei: Título de Cada Classe Nome das Bolsas em que se Registrou Ações Depositárias Americanas, cada qual representando 5.000 ações preferenciais, sem valor nominal Ações Preferenciais, sem valor nominal* Bolsa de Valores de Nova Iorque Bolsa de Valores de Nova Iorque (*) Não para negociar, mas apenas com relação ao registro das Ações Depositárias Americanas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, conforme os requisitos da Comissão de Valores Mobiliários. TÍTULOS REGISTRADOS DE ACORDO COM A SEÇÃO 12(g) DA LEI: Nenhum TÍTULOS PARA OS QUAIS HÁ UMA OBRIGAÇÃO DE EMISSÃO DE RELATÓRIO DE ACORDO COM A SEÇÃO 15(D) DA LEI: Nenhum O número de ações em circulação para as classes de capital ou de ações ordinárias de cada Emissor a partir do encerramento do prazo coberto por este relatório anual: ações ordinárias, sem valor nominal 512.480.331.944 ações preferenciais, sem valor nominal 476.278.322.363 Assinalar com um X se o Registrante é reconhecido emissor, como estipulado pela Regra 405 da Lei de Títulos e Valores Mobiliários”; de Sim Não Se este é um relatório anual ou de transição assinalar com um X se o Registrante não for obrigado a protocolar relatórios conforme a Seção 13 ou 15(d) da Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários de 1934. Sim Não Assinalar com um X se o Registrante (1) protocolou todos os relatórios devidos de acordo com a Seção 13 ou 15(d) da Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários de 1934 durante os 12 meses anteriores (ou por prazo menor durante o qual o Registrante deveria arquivar tais relatórios) e (2) esteve sujeito ao arquivamento nos últimos 90 dias. Sim Não Assinalar com um X se osRegistrantes for um grande “ accelerated filer”, um “accelerated filer”, ou um” non-accelerated filer”. Veja a definição de “accelerated filer e de large accelerated filer” na Regra 12b-2 do “Exchange Act” (Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários). 08/01/2007 15:27:41 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Large accelerated filer: Accelerated Filer: Assinalar com um X qual item do demonstrativo financeiro o Registrante escolheu adotar. Item 17 Item 18 Non-accelerated filer: Se este for um relatório anual, assinalar com um X se o registrante for uma companhia de prateleira (conforme definição da Regra 12b-2 do “ Exchange Act). Sim 08/01/2007 15:27:41 Não Pág: 84 NOTA EXPLICATIVA Nós anunciamos no dia 30 de junho de 2006 que nós estávamos atrasados na preparação e no registro do Formuário 20-F, porque nós precisamos de mais tempo para concluir a retificação das nossas informações financeiras em U.S. GAAP. Conforme descrito abaixo em “APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS” nós retificamos neste Formulário 20-F as informações financeiras em U.S. GAAP para 2004 e períodos anteriores. ÍNDICE APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES .......................................1 INFORMAÇÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVAS E PROGNÓSTICOS........................................................2 PARTE I ITEM 1. IDENTIDADE DOS CONSELHEIROS, DIRETORES E ASSESSORES......................................................3 ITEM 2. ESTATÍSTICA DE OFERTA E CRONOGRAMA ESPERADO.....................................................................3 ITEM 3. INFORMAÇÕES PRINCIPAIS...............................................................................................................................3 ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA .............................................................................................................15 ITEM 4A. COMENTÁRIOS AINDA NÃO DEFINIDOS PELA SEC...........................................................................35 ITEM 5. REVISÃO E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS..........................................................36 ITEM 6. CONSELHEIROS, DIRETORES E FUNCIONÁRIOS....................................................................................41 ITEM 7. ACIONISTAS MAJORITÁRIOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS.......................48 ITEM 8. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS........................................................................................................................50 ITEM 9. A OFERTA E COTAÇÃO EM BOLSA...............................................................................................................56 ITEM 10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS.........................................................................................................................59 ITEM 11. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO...............................................................................................................................................71 ITEM 12. DESCRIÇÃO DE OUTROS TÍTULOS NEGOCIÁVEIS DIFERENTES DAS AÇÕES.........................74 PARTE II ITEM 13. INADIMPLÊNCIA, DIVIDENDOS EM ATRASO E MORA ......................................................................74 ITEM 14. MODIFICAÇÕES SUBSTANCIAIS NOS DIREITOS DOS ACIONISTAS E NO USO DOS RECURSOS....................................................................................................................................74 ITEM 15. CONTROLES E PROCEDIMENTOS................................................................................................................74 ITEM 16A. PERITO FINANCEIRO DO COMITÊ DE AUDITORIA...........................................................................74 ITEM 16B. CÓDIGO DE ÉTICA ..........................................................................................................................................74 ITEM 16C. PRINCIPAIS HONORÁRIOS E SERVIÇOS DOS AUDITORES............................................................75 ITEM 16D. ISENÇÕES DOS PADRÕES DE REGISTRO PARA O COMITÊ DE AUDITORIA ..........................76 ITEM 16E. COMPRA DE AÇÕES PELO EMISSOR E COMPRADORES AFILIADOS ........................................76 PARTE III ITEM 17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS..............................................................................................................76 ITEM 18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS..............................................................................................................76 ITEM 19. ANEXOS..................................................................................................................................................................76 APRESENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES Práticas Contábeis Adotadas no Brasil e U.S. GAAP Nós preparamos nossos demonstrativos contábeis consolidados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que, em certos aspectos materiais, difere dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos, ou U.S. GAAP. Consulte a Nota 33 das nossas práticas contábeis adotadas no Brasil e U.S. GAAP uma reconsolidação conforme a U.S. GAAP do patrimônio líquido referente a 31 de dezembro de 2004 e de 2005 e o lucro (prejuízo) líquido dos três exercícios de 31 de dezembro de 2003, 2004 e 2005. As práticas contábeis adotadas no Brasil são consideradas como uma base abrangente dos princípios contábeis, e é usada como base principal da contabilidade no Brasil para todos os propósitos legais, inclusive para determinação de impostos de renda e cálculos de dividendos mínimos obrigatórios. As práticas contábeis adotadas no Brasil não permitem contabilizar a variação no nível de preços para os períodos posteriores a 31 de dezembro de 1995. De acordo com o U.S. GAAP, a contabilização inflacionária continuou até 1º de julho de 1997, quando o Brasil deixou de ser considerado como uma economia inflacionária para os propósitos dos U.S.GAAP. A amortização da correção do ativo fixo,, que resultou do efeito inflacionário em 1996 e 1997, é reconhecida na reconciliação ao U.S. GAAP líquida do relativo imposto diferido. Conforme descrito na Nota 33 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados, a reconciliação para o U.S. GAAP de 31 de dezembro de 2004, e para cada um dos dois anos findos em 31 de dezembro de 2004, que estão sendo reformulados com o objetivo de corrigir o erro relacionado ao cálculo dos juros capitalizados sobre os ativos em construção, de acordo com o U.S. GAAP. O efeito da retificação é principalmente de aumentar a depreciação em cada ano, o que resultou na redução de R$102,9 milhões do patrimônio líquido em U.S. GAAP em 31 de dezembro de 2004 e numa redução do lucro líquido em U.S. GAAP de R$31,8 milhões e R$16,1 milhões para os anos findos em 31 de dezembro de 2003 e 2004, respectivamente. Nós retificamos também as informações financeiras abaixo em U.S. GAAP para datas e períodos anteriores. A retificação não afeta os nossos demonstrativos contábeis preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Participações Minoritárias A parte do patrimônio líquido e do resultado líquido (prejuízo) da Embratel Participações atribuível a acionistas que não são da Embratel Holdings está classificada como “participações minoritárias” em nossos demonstrativos financeiros auditados. Em 31 de dezembro de 2005, essas participações minoritárias detinham 1,0% do capital acionário da Embratel. Os acionistas institucionais, incluindo de fundos de pensão, detêm uma parte substancial da participação minoritária da Embratel. Esses acionistas obtiveram suas participações na Embratel em leilões realizados em abril de 1988, dezembro de 1991 e fevereiro de 1997. A SES Global S.A., uma companhia sediada em Luxemburgo, detém a totalidade da participação minoritária na Star One que foi adquirida na ocasião em que a Star One foi cindida da Embratel em novembro de 2000. Outras Informações Neste relatório no Formulário 20-F, exceto onde for especificado ou conforme disposto em contrário no contexto: • “Nós,” ou “nosso” refere-se à Embratel Participações S.A. e, conforme disposto no contexto, suas subsidiárias consolidadas. • “Embratel Participações” or “Embratel Holdings” refere-se apenas à Embratel Participações S.A. • “Embratel” refere-se à Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A.—Embratel e suas subsidiárias consolidadas. • “Anatel” refere-se à Agência Nacional de Telecomunicações, à agência nacional federal reguladora das telecomunicações no Brasil. • “CVM” refere-se à Comissão de Valores Mobiliários, a Comissão de Títulos e Valores Mobiliários brasileira. • “Net” refere-se à Net Serviços de Comunicação S.A. • “PrimeSys” refere-se à PrimeSys Soluções Empresariais S.A. • “Real,” “reais” ou “R$” refere-se à moeda local do Brasil. • “Star One” refere-se à Star One S.A., a subsidiária satélite da Embratel . • “Telebrás” refer-se à Telecomunicações Brasileiras S.A.—Telebrás. • “Telmex” refere-se à Teléfonos de México, S.A. de C.V. • “Telmex do Brasil” refere-se à Telmex do Brasil, Ltda. • “Dólares norte-americanos” or “US$” refere-se à moeda local dos Estados Unidos. • “Vésper” refere-se à Vésper São Paulo S.A. e Vésper S.A. e suas subsidiárias consolidadas. Determinados outros termos serão definidos pela primeira vez quando usados nesse relatório anual. Quaisquer discrepâncias entre os totais e as somas listadas são devidas a arredondamento, INFORMAÇÕES RELACIONADAS À EXPECTATIVAS E PROGNÓSTICOS Esse relatório anual contém algumas expectativas ou afirmações prognósticas. Nós e nossos representantes podemos ainda fazer prognosticas em comunicados à imprensa e declarações orais. Declarações que não são declarações de fatos históricos, inclusive declarações sobre crenças e expectativas de nossa gestão, são expectativas. As palavras “antecipa,” “acredita,” “estima,” “espera,” “prevê,” “pretende,” “planeja,” “prediz,” “projeta,” “objetiva” e outros termos similares visam identificar essas declarações que necessariamente envolvem riscos e incertezas conhecidos e desconhecidos. Tais declarações aparecem em vários lugares neste relatório anual e incluem, mas não se limitam a, declarações relacionadas a nossas intenções, opiniões ou expectativas atuais com relação a: • nossa direção e operação futura; • implementação de nossas principais estratégias operacionais; • nossos planos de aquisição ou alienação de ativos; • implementação de nossa estratégia financeira e planos de investimento; • o agravamento da competição do setor de telecomunicações brasileiro; • custo e disponibilidade de financiamento; • o desempenho geral da economia brasileira; • as taxas de câmbio entre a moeda brasileira e as estrangeiras; • o impacto futuro daregulamentação; • a declaração ou pagamento de dividendos; • outros fatores ou tendências que afetam nossa condição financeira ou resultado de nossas operações; • os fatores discutidos na Parte I - “Item 3. Informações-chave—Fatores de Risco;” e • outras declarações contidas neste relatório anual relacionadas a assuntos que não são fatos históricos. Devido a tais declarações estarem sujeitas a riscos e incertezas, os resultados reais podem diferir materialmente daqueles expressos ou implícitos nas afirmações progósticas devido à vários fatores, inclusive, mas sem se limitar, àqueles identificados na Parte I - “Item 3. Informações Principais —Fatores de Risco.” Nossas afirmações prognósticas referem-se apenas a partir da data em que foram elaborados, e nós não nos comprometemos a atualizá-los devido à novas informações ou acontecimentos futuros. Você não deve confiar demais em tais demonstrativos contidos neste relatório anual. Nem os nossos auditores independentes, nem quaisquer contadores independentes, compilaram, examinaram ou executaram quaisquer procedimentos com relação às informações financeiras relacionadas a resultados esperados contidos neste documento, tampouco expressam qualquer opinião ou qualquer outro tipo de garantia sobre tais informações ou se elas podem ser alcançadas, e não assumem nenhuma responsabilidade por elas, e repudiam qualquer associação às informações prognosticas esperadas. PARTE I ITEM 1. IDENTIDADE DOS CONSELHEIROS, DIRETORES E ASSESSORES Não se aplica. ITEM 2. ESTATÍSTICA DE OFERTA E CRONOGRAMA ESPERADO Não se aplica. ITEM 3. INFORMAÇÕES PRINCIPAIS Dados Financeiros Selecionados As informações apresentadas nesta seção devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas, e com as respectivas notas explicativas, incluídas em seções específica deste relatório anual.. Essas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que, em determinados aspectos diferem dos príncipios contábeis geralmete aceitos no U.S. GAAP. Consulte a Nota 33 de nossas demonstrações financeiras auditadas consolidas para obter a apresentação sobre essas diferenças. Os dados desta seção, a partir do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004 e 2005, o nos três exercícios anteriores a 31 de dezembro de 2005, derivam de nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas apresentadas neste relatório, que aparecem em outro lugar neste documento. Os dados financeiros a partir do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001, 2002 e 2003, e dos dois exercicios anteriores a 31 de dezembro de 2002, derivam de nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas e não estão presentes neste relatório. As informações que se seguem devem ser lidas em conjunto com, e são totalmenete qualificadas com referênci as nossas demonstrações financeiras auditadas consolidadas e suas respectivas notas explicativas e com o “Item 5 – Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras”. Conforme descrito na Nota 33 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados, a reconciliação para o U.S. GAAP de 31 de dezembro de 2004, e para cada um dos dois anos findos em 31 de dezembro de 2004, que estão sendo reformulados com o objetivo de corrigir o erro relacionado ao cálculo dos juros capitalizados sobre os ativos em construção, de acordo com o U.S. GAAP. O efeito da retificação é principalmente de aumentar a depreciação em cada ano, o que resultou na redução de R$102,9 milhões do patrimônio líquido em U.S. GAAP em 31 de dezembro de 2004 e numa redução do lucro líquido em U.S. GAAP de R$31,8 milhões e R$16,1 milhões para os anos findos em 31 de dezembro de 2003 e 2004, respectivamente. Nós retificamos também as informações financeiras abaixo em U.S. GAAP para datas e períodos anteriores. A retificação não afeta os nossos demonstrativos contábeis preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 2001 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Práticas contábeis adotadas no Brasil Receita Operacional Líquida (1) .................................... Custo dos serviços prestados e produtos vendidos (1)(2) ... Lucro bruto............................................................... Receitas (despesas) operacionais: Comercialização dos serviçosservices.......................... Despesas Gerais e Administrativas(3)(6)......................... Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas........... Equivalência patrimonial Receita operacional antes do resultado financeiro (despesas) ... Receitas Financeiras .................................................. Despesas Financeiras(6)............................................... Receitas (prejuízo) operacionais.................................. Receita extraordinária não operacional – ILL (4)............. Receitas (despesas) não operacionais........................... Receitas (prejuízo) antes de impostos e participação minoritária ............................................................ Imposto de renda e contribuição social (despesa) Receita (prejuízo) antes da participação minoritária....... Participação minoritária (5).......................................... Receita líquida (prejuízo) ........................................... Receita líquida (prejuízo) por lote de mil ações: Ações ordinaries.................................................. Ações preferenciais ............................................. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002 2003 2004 (em milhões de reais, exceto dados relacionados às ações) R$ 7.735 (5.229) 2.506 R$ 7.372 (5.001) 2.371 R$ 7.043 (4.755) 2.288 (1.579) (920) (3) - (1.095) (995) 31 - (789) (944) 75 - (900) (1.060) (103) - (874) (966) (104) 40 4 192 (890) (694) — (76) 312 519 (2.071) (1.240) 198 11 630 140 (300) 470 — (70) 228 521 (1.140) (391) 107 (43) 644 178 (402) 420 — 21 (770) 222 (548) (6) (554) (1.031) 414 (617) (9) R$ (626) 400 (137) 263 (39) 224 R$ (327) 25 (302) (37) (339) 441 (222) 219 (45) 174 R$ (1,66) (1,66) R$ (1,88) (1,88) 0,67 0,67 R$ (1,02) (1,02) R$ R$ R$ R$ 7.333 (5,042) 2.291 2005 R$ 7.565 (5.017) 2.548 R$ R$ 0,18 0,18 2001 OUTRAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Práticas contábeis adotadas no Brasil Depreciação e amortização......................................... Receita com juros...................................................... Despesas com juros e outros(7)..................................... Variação monetária e cambial, líquida.......................... DADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL Práticas contábeis adotadas no Brasil Ativos e equivalente a ativo....................................... Bens do ativo imobilizado .......................................... Total do Ativo........................................................... Empréstimos e financiamentos – curto prazo................ Empréstimos e financiamentos – exigível a longo prazo Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002 2003 2004 (em milhões de reais, exceto dados relacionados às ações) R$ 1.062 92 (341) (449) R$ 1.142 R$ 1.153 R$ 1.146 R$ 1.090 181 244 271 222 (441) (510) (589) (352) (1.292) 106 (301) (94) Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001 2002 2003 2004 2005 (em milhões de reais, exceto dados relacionados às ações) R$ Patrimônio líquido ..................................................... Capital social realizado ............................................. Quantidade total de ações em circulação (milhões) 652 7.849 12.547 1.080 2.648 R$ 5.347 2.274 332.932 887 7.796 12.856 2.566 2.325 R$ 4.720 2.274 332.629 1.719 7.194 12.992 1.217 3.373 R$ 4.875 2.274 333.419 832 6.573 11.070 2.099 1.331 R$ 4.526 2.274 332.964 Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações – Básico e diluído: Ações ordinárias........................................................ Ações preferenciais(10)................................................ Média ponderada do número de ações ordinárias em circulação (milhões) .............................................. Ações ordinárias (milhões) ......................................... Ações preferências (milhões) ...................................... Dividendos pagos em dinheiro por mil ações: Ações ordinárias (em Reais) ....................................... Ações ordinárias (em dólares norte-americanos) (8)......... Ações preferências (em Reais) .................................... Ações preferências (em dólares norte americanos) (8)...... R$ R$ R$ 7.738 (117) (545) R$ (4,38) - R$ R$ 124.369 208.562 R$ US$ R$ US$ 7.377 501 (708) R$ (5,69) - R$ R$ 124.369 208.412 0,5674 0,2446 0,5674 0,.2446 — — — — 7.046 506 350 1,05 1,05 R$ 7.334 152 (152) R$ (1) R$ 652 8.371 13.170 1.080 2.648 5.730 2.274 332.931 R$ 862 8.238 13.785 2.975 2.416 5.022 2.274 332.781 R$ 2005 R$ 7.655 874 874 (2,68) - R$ 0,44 0,82 124.369 208.411 143.771 210.030 444.042 386.556 — — — — — — R$ 0,4101 US$ 0,1545 — — — — 31 de dezembro de 2001 2002 2003 2004 Retificado (11) Retificado (11) Retificado (11) Retificado (11) (em milhões de reais, exceto dados relacionados a ações) DADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL U.S. GAAP Caixa e equivalente a caixa(9) ...................................... Bens do ativo imobilizado .......................................... Total do ativo............................................................ Empréstimos e financiamentos – curto prazo................ Empréstimos e financiamentos – exigível a longo prazo. Patrimônio líquido ..................................................... Capital social realizado .............................................. Quantidade total de ações em circulação – média ponderada de ações em circulação (milhões) ............. _________________ 610 7.251 12.394 235 1.383 7.365 5.075 987.716 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2001 2002 2003 2004 Retificado (11) Retificado (11) Retificado (11) Retificado (11) (em milhões de reais, exceto dados relacionados às ações) DEMONSTRATIVOS DO RESULTADO U.S. GAAP Receitas líquidas(11).................................................... Receita Operacional................................................... Lucro líquido (prejuízo) 2005 1,094 7.543 13.543 835 3.712 5.389 2.274 332.780 R$ 398 6.953 11.625 2.012 1.336 4.906 2.274 353.801 2005 R$ 426 5.528 12.003 242 1.392 6.941 5.075 894.259 No início de 2003, começamos a reportar as receitas de longa distância internacional brutas antes dos valores de pagamento da interconexão às entidades estrangeiras, que agora são registradas no custo de serviços prestados. Anteriormente, essas receitas estavam sendo registradas líquidas do pagamento de interconexão. Essa mudança teve por objetivo alinhar nossos procedimentos com as recentes práticas no mercado de telecomunicações e facilitar comparações com outras empresas do setor. Os períodos anteriores foram reclassificados para fins de comparação. (2) O custo dos produtos e serviços vendidos é apresentado de acordo com as práticas contábeis adotadas Brasil e, em conseqüência disto, inclui os valores de depreciação e amortização, além dos valores de interconexão e de facilidades, despesas pessoais, serviços de terceiros e outros custos diversos de prestação de serviços. Consulte o “Item 5. — Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras”. Em 2004 nós regitramos as taxas cobradas pela Anatel em despesas gerais e administrativas. Essas taxas são principalmente representadas pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações – FUNTTEL, contribuições federais e sociais que correspondem a 1% e 5%, respectivamente, da receita líquida gerada pelos serviços de telecomunicações, líquidos dos custos de interconexão e de uso de rede. Os operadores de Telecomunicações não são permitidos a passar o custo destas contribuições a seus clientes. Durante 2005, as taxas da Anatel foram reclassificadas das despesas gerais e administrativas para o custo do serviço prestado. Essas taxas também foram reclassificadas nos anos findos em 2004, 2003, 2002 e 2001 para fins comparativos. (3) A participação dos empregados nos resultados foi realocada no início de 2002 como despesas gerais e administrativas das demonstrações de resultados do exercício, conforme determinação do Ofício Circular CVM/SEP/SNC n.º 01/2003, emitido em 16 de janeiro de 2003. Para fins de comparação, a receita (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro, a receita (prejuízo) operacional antes dos impostos, e a participação minoritária para os exercícios anteriores também refletem essas realocações. (4) O resultado extraordinário – ILL refere-se ao reconhecimento de créditos de impostos relativos à imposição do governo federal no período de 1989 a 1992 quanto aos impostos sobre lucros que não haviam sido distribuídos. Entre 1989 e 1992, pagamos estes impostos de acordo com as disposições tributárias legais vigentes. Em 1996, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que o ILL era inconstitucional, já que os lucros não distribuídos não representam evento tributável. Baseando-nos nessa decisão sobre o assunto, em 1999 pleiteamos em juízo créditos de impostos e obtivemos uma sentença final confirmando o crédito em 2002. Em 2004, reconhecemos como receita não operacional, parte do crédito de impostos que representavam a correção monetária do ILL pago, após decisão do Superior Tribunal de Justiça, afirmando nosso direito de crédito desse montante. (5) Participações minoritárias representam parcela do lucro (prejuízo) líquido atribuível a acionistas minoritários na Embratel e na Star One. (6) Despesas relacionadas a operações e fianças bancárias, PIS e COFINS sobre receitas financeiras e CPMF, foram realocadas no início de 2003 para despesas financeiras como despesas gerais e administrativas em nossas demonstrações de resultados. Para fins comparativos, cada um dos exercícios anteriores foi corrigido para refletir essa realocação. (7) Outras despesas financeiras incluem operações bancárias e cartas de crédito, PIS e COFINS sobre as receitas financeiras e CPMF, totalizando R$68 milhões em 2001, R$95 milhões em 2002, R$75 milhões em 2003, R$83 milhões em 2004 [e R$[•] milhões em 2005.] (8) Calculado usando-se o câmbio de reais por dólares norte-americanos no final do período. Consulte “Taxas de Câmbio”. (9) Em 31 de março de 2004, the Emerging Issues Task Force (EITF) chegou a um consenso final sobre a questão da EITF No. 03-6 “ Participating Securities and the Two-Class Method” da FASB da declaração No. 128, “Earnings per Share”. Consulte a nota 33 sobre nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados.] Cada um dos períodos anteriores foi reapresentado conforme esse EITF. (10) Dentro das práticas contábeis brasileiras, impostos sobre o valor agregado e sobre as vendas são deduzidos da receita. Em nossos demonstrativos anteriores, registramos esses impostos como custo de prestação de serviços e venda de mercadorias segundo o U.S.GAAP. Consulte a Nota 33t sobre nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados. (11) Após a divulgação dos nossos demonstrativos contábeis consolidados auditados para o ano de 31 de dezembro de 2004, nós identificamos um erro em relação ao cálculo dos juros capitalizados sobre os ativos em construção, de acordo com o U.S. GAAP. A reconciliação para o U.S. GAAP até a data de 31 de dezembro de 2001, 2002, 2003 e 2004 e para cada um dos quatros anos findos em 31 de dezembro de 2004 foi retificado para corrigir este erro. Consulte “Item 5 Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras—Reconciliação do US GAAP” e Nota 33 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados. Taxas de Câmbio O Banco Central do Brasil permitiu a livre flutuação da taxa de câmbio real/dólar, e interviu ocasionalmente para controlar os movimentos instáveis nas taxas de câmbio. Nós não podemos prever se o Banco Central do Brasil ou se o governo brasileiro continuarão a permitir que o real tenha livre flutuação ou se intervirão no mercado de taxas de câmbio através de um sistema de bandas de moeda corrente ou de outro modo. No futuro o real poderá se valorizar ou desvalorizar substancialmente perante o dólar. Para obter mais informações sobre esses riscos, consulte “—Fatores de Risco—Riscos Relacionados ao Brasil”. A tabela a seguir apresenta informações da taxa de câmbio do dólar comercial de venda, expressas em Reais por dólar norte-emricano (R$/US$), nos períodos indicados. [Antes de 14 de março de 2005, sob Regulamentação Brasileira, as transações de câmbio estrangeira foram realizadas tanto no mercado de câmbio comercial ou no mercado de flutuação livre de câmbio. As taxas nos dois mercados eram geralmente as mesmas. A tabela usa a taxa de câmbio do dólar comercial de venda antes de 14 de março de 2005]. Média do Período Baixa Alta 2,320 3,533 2,889 2,654 2,341 2,353(1) 2,998(1) 3,059(1) 2,917(1) 2,412(1) 1,936 2,270 2,822 2,654 2,163 2,801 3,955 3,662 3,205 2,762 Final do Período Alta Baixa 2,216 2,136 2,172 2,089 2,301 2,164 2,186 2,212 2,118 2,107 2,089 2,059 2,164 2,165 2,346 2,222 2,224 2,154 2,371 2,302 2,196 Final do período Exercício encerrado em 31 de Dezembro de 2001............................................................ 31 de Dezembro de 2002............................................................ 31 de Dezembro de 2003............................................................ 31 de Dezembro de 2004............................................................ 31 de Dezembro de 2005............................................................ Mês encerrado em 31 de janeiro de 2006 ................................................................. 28 de fevereiro de 2006.............................................................. 31 de março de 2006 .................................................................. 30 de abril de 2006..................................................................... 31 de maio de 2006 .................................................................... 30 de junho de 2006 31 de julho de 2006 (até 11 de julho) ________________ (1) Média das taxas de cada período, usando a média das taxas de câmbio no último dia de cada mês durante cada período. (2) Média das taxas mínima e máxima no mês. Fonte: Banco Central do Central Em 11 de julho de 2006 a taxa de câmbio era de R$2,186 por dólar. Fatores de Risco Você deverá considerar os seguintes riscos bem como as outras informações estabelecidas neste relatório anual ao avaliar um investimento em nossa companhia. Riscos Relacionados ao nosso negócio e à indústria de telecomunicações brasileira Mudanças no ambiente regulamentar de telecomunicações brasileiro podem prejudicar o nosso negócio. A adoção de novos regulamentos de telecomunicações a partir da e em conexão com a privatização do Sistema Telebrás, em 1998, levou a mudanças amplas no ambiente operacional, regulamentar e competitivo das telecomunicações brasileiras. Em particular, as mudanças levaram à introdução da concorrência na provisão de todos os serviços de telecomunicações. Como ficamos sujeitos à concorrência, perdemos participação de mercado de voz de longa distância nacional e internacional, e podemos continuar a perder participação. Não podemos prever os efeitos de outras mudanças regulamentares sobre a nossa empresa, condições financeiras, resultados de operações ou perspectivas. Ao rever as informações históricas e avaliar nosso futuro desempenho financeiro e operacional, você deverá considerar cuidadosamente as mudanças extensas na estrutura e regulamento do nosso setor. Operamos em uma indústria altamente competitiva com participantes que possuem recursos e clientes significativos, que podem intensificar oncorrência por preço e limitar nossa capacidade de aumentar nossa participação de mercado. Se não pudermos competir efetivamente, podemos sofrer reduções de preço, diminuição de receitas, sub-utilização de nossos serviços, redução de margens operacionais e perda de participação de mercado. Em determinados mercados em que operamos, alguns de nossos concorrentes, e alguns concorrentes em potêncial, podem obter vantagens competitivas, inclusive as seguintes: • presença local, infra-estrutura e capilaridade; • redes diretamente conectadas com cada residência e empresas; • recursos financeiros, técnicos, de marketing e outros potencialmente maiores; • menores custos de interconexão com outras redes; e • relacionamentos bem estabelecidos com clientes. Estamos sujeitos a limitações de regulamentação sobre os preços que podemos cobrar por nossos serviços de longa distância local e internacional Nossas tarifas do plano básicas nacionais e de longa distância nacional e internacional estão sujeitas à aprovação final da Anatel, à qual submetemos solicitações para ajustes de tarifas. Nossas concessões fornecem um mecanismo de preço-teto para definição e ajuste anual de tarifas. Estamos sujeitos a regulamentos abrangentes que limitam nossa capacidade de definir tarifas para nossos serviços. Estes regulamentos podem limitar nossa capacidade de aumentar preços ou tornar não lucrativos alguns tipos de tráfego de clientes. As regulamentações de tarifa estão sujeitas a questionamentos da justiça brasileira, o que pode resultar em uma perda de lucros. Nós não podemos assegurar que nossas condições financeiras não serão afetadas por limitações no preço das tarifas no futuro. Estamos em desvantagem com relação a determinados concorrentes que controlam as redes de acesso locais. Para completar chamadas telefônicas de longa distância, devemos normalmente pagar tarifas de origem de acesso para o provedor de serviços de telefonia local do usuário originando a chamada e pagar tarifas de término de acesso para o telefone do usuário que está recebendo a chamada. A Lei de Telecomunicações Brasileira e as concessões de serviços locais obrigam as concessionárias de serviços local a tratar todas as operadoras de longa distância igualmente. Isso significa que as concessionárias de serviço devem cobrar de sua própria concessionária de serviços de longa distância a mesma tarifa de interconexão cobrada de concorrentes como a Embratel. Além disso, a Lei de Telecomunicações Brasileira proíbe subsídios cruzados entre concessões locais e de longa distância, de modo que se uma concessionária de serviço local cobrasse de sua concessionária de serviço de longa distância uma tarifa de interconexão menor a que pagamos, ela estaria incorrendo em uma prática anticompetitiva, de acordo com a lei. No entanto, como algumas companhias possuem tanto concessões locais como de longa distância, provar a fixação de preço discriminatório e subsídios cruzados pode ser difícil e a Anatel pode não ter os meios suficientes para fazer a auditoria e provar tais práticas. Logo, enquanto devemos pagar tarifas de acesso às concessionárias de serviços locais, uma concessionária de serviço local poderá permitir que sua concessionária de longa distância evite efetivo o pagamento de tais tarifas. Embora tenhamos exigido e continuaremos a exigir que o regulamento competitivo do Brasil seja completamente cumprido para impedir as concessionárias de serviços locais de permitir que suas concessionárias de serviços de longa distância vendam serviços de longa distância abaixo do custo, não há nenhuma garantia de que seremos bem sucedidos em alcançar tal objetivo e podemos sofrer um comportamento anticompetitivo em certos segmentos do mercado de longa distância. A partir de 2006, as tarifas de interconexão de acesso local e de longa distância foram limitadas a uma percentagem fixa para os usuários finais reduzindo a flexibibilidade que as concessionárias locais tem em adotar as práticas discriminatórias mencionadas acima, mas não podemos lhe assegurar que essas medidas ou outras semelhantes que poderão ser adotadas no futuro serão efetivas em contrabalançar essas práticas. A maioria dos nossos serviços de voz básica é vendida com a escolha da operadora de longa distância por chamada. Isso torna mais fácil para os clientes trocarem de provedor, o que poderia nos levar a perder negócios. De acordo com a regulamentação brasileira, os clientes de telefonia podem selecionar seus provedores de longa distância nacional e internacional a cada chamada. Assim, não tempos contratos com a maioria de nossos clientes no segmento de longa distância nacional e internacional, e esses clientes podem trocar de provedor a qualquer momento. Não podemos assegurar que nossos clientes nos permanecerão fiéis. Se um número significativo de clientes selecionasse uma outra empresa para fornecerseus serviços de telecomunicações, isso poderia ter um efeito material adverso sobre a nossa empresa e condição financeira. Se não conseguirmos combater com sucesso o uso fraudulento de nossa rede e de gerenciar com êxito o processo de cobrança, nossas despesas com provisão para devedores duvidosos poderia aumentar, o que prejudicaria nosso fluxo de caixa operacional. Experimentamos altos níveis de despesas com inadimplência, em parte porque é exigido que forneçamos acesso à nossa rede a todos os clientes com linha fixa ou celular, sem garantia prévia de que são usuários que merecem crédito. Somente após faturar os clientes e não tendo recebido pagamento, podemos bloquear a linha dos usuários de telefonia fixa e celular. Reduzimos a provisão para devedores duvidosos de 5,0% das receitas liquidas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004 para 4,8% das receitas liquidas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2005 ao implementar um número de medidas, incluindo: • Revisão das estratégias de cobranças e dos processos internos de bloqueio e proteção de crédito; • Campanhas de recuperação de valores em atraso acima de 90 dias; • Ampliação da cobrança tercerizada; • Fortalecimento dos mecanismos de prevenção de fraude e de inadimplência; adoção de outros mecanismos e estratégias baseados no tipo de cliente e no risco associado (ex.: o registro de pagamento de novos clientes estão sendo monitorados de perto) • Acordos de co-faturamento com as operadoras de telefonia local para que os clientes possam receber suas faturas de longa distância através da operadora local. Em 2005 houve uma melhora nas taxas de cobrança como resultado de um gerenciamento pró-ativo da Embratel e de suas parcerias de co-faturamento. • Melhor monitoramento de nossas operações e acordos concluídos com operadoras móvies, e • Uso contínuo dos sistemas anti-fraude. Não podemos garantir que essas estratégias continuarão sendo eficazes no combate ao uso fraudulento de nossa rede ou de nos permitir recuperar quantias não pagas faturadas pelo uso de nossas redes, ou que os esforços que se mostraram eficazes em nossos negócios tradicionais serão igualmente eficazes em mercados como o SMP (serviço móvel pessoal) de chamadas móveis e serviços locais. Nosso nível de despesas com inadimplência poderá aumentar no futuro, o que pode prejudicar nossa lucratividade e nosso fluxo de caixa. Somos obrigados a cumprir certas metas e a manter determinados padrões de qualidade de serviços. Se não cumprirmos tais obrigações, isso poderá resultar em sanções. A Anatel exige que cumpramos certas metas de qualidade dos serviço de nossas concessões, incluindo, por exemplo, taxas mínimas de conclusão de chamadas, taxas máximas de circuito ocupado, disponibilidade de operadora e responsabilidade por solicitações de reparo. O não cumprimento das obrigações de qualidade de serviço pode resultar, e já resultou, na imposição de multas pela Anatel e outras entidades governamentais. Nossa capacidade de cumprir tais metas pode ser impedida por fatores além de nosso controle e nós não podemos garantir que cumpriremos essas metas no futuro ou que não seremos multados no futuro. Nosso setor está sujeito a rápidas mudanças tecnológicas, que podem prejudicar nossa capacidade de competição. A indústria de telecomunicações está num período de rápida mudança tecnológica. Nosso sucesso futuro depende, em parte, da nossa capacidade de prever e de nos adaptar em tempo hábil às mudanças tecnológicas. Esperamos que novos produtos e tecnologias apareçam e que produtos e tecnologias existentes se desenvolvam ainda mais. Esses novos produtos e tecnologias podem reduzir os preços que podemos cobrar pelos serviços ou podem aumentar e tornar obsoletos os produtos e serviços que oferecemos e as tecnologias que usamos. Eles podem consequentemente reduzir a receita gerada pelos produtos e serviços ou exigir investimentos em nova tecnologia. Logo, nossos principais concorrentes no futuro poderão ser novos estreantes nos mercados que não seriam onerados por uma base instalada de equipamentos mais antigos. Pode nos ser muito dispendioso atualizar nossos produtos e a tecnologia para continuar a competir eficazmente. Se não conseguirmos implementar nosso plano de negócios, isso poderá ter um efeito material adverso sobre a nossa empresa. Nossa capacidade de aumentar a receita e manter nossa posição como provedora brasileira líder de serviços avançados de telecomunicações e Internet dependerá em grande parte da implementação bemsucedida, oportuna e economicamente viável do nosso plano de negócios. Os fatores que podem afetar a implementação do nosso plano de negócios incluem nossa capacidade de: • administrar mudanças adversas nos regulamentos; • lidar com competição por preços; • manter acesso ao capital em tempos de mudanças macroeconômicas adversas; • adaptarmo-nos a mudanças em modelos tecnológicos e de negócios; • celebrar contratos necessários com terceiros; • gerenciar custos; e • atrair e reter mão de obra altamente qualificada. Estamos expostos a riscos especiais relacionados a nossos serviços de chamadas internacionais. Receitas de prestação de serviços internacionais refletem, em parte, pagamentos feitos sob acordos bilaterais entre nós e empresas de administração de telecomunicações estrangeiras ou operadoras privadas, as quais são influenciadas por diretrizes de regulamentos de tarifas internacionais e regulamentação de negócios e cobrem praticamente todas as chamadas internacionais originadas e recebidas no Brasil. Vários fatores, incluindo o tráfego internacional não autorizado (conhecido como bypass), aumentos na proporção de chamadas de saída para chamadas de entrada e os níveis das tarifas de interconexão internacional podem afetar o valor das tarifas do nosso acordo de pagamento de interconexão internacional dos E.U.A. ou de outras operadoras internacionais no futuro. Podemos nos envolver em operações com nosso acionista controlador ou com outras partes relacionadas que criam conflitos de interesses Até 19 de junho de 2006, a Telmex possuía 97,33% de nossas ações ordinárias. Logo, a Telmex é a acionista majoritária, capaz de eleger uma maioria substancial de membros de nosso conselho de administração e tem o poder de determinar o resultado da maioria das ações que requerem aprovação dos acionistas, incluindo, mas sem se limitar aos requisitos da lei brasileira, pagamento de dividendos e disposição de ativos. Não podemos garantir que a Telmex não tomará medidas que sejam inconsistentes com seus interesses. Participamos de várias operações na rotina de negócios com a Telmex, com suas subsidiárias e com outras empresas que possam estar submetidas ao mesmo controle acionário que nós, incluindo a América Móvil S.A. de C.V., ou América Móvil. Nossas operações com tais parceiros relacionados podem criar potencial para conflitos de interesses. Podemos também comprar investimentos de partes relacionadas. Em outubro de 2005, nós adquirimos a Telmex do Brasil e uma participação de 37,1% na Net da Telmex, para qual emitimos ações ordinárias adicionais. No futuro, podemos estar engajados em negociações similares com a Telmex e partes relacionadas. Estamos envolvidos em vários processos judiciais. Estamos envolvidos em vários processos judiciais, alguns dos quais envolvem reivindicações monetárias significativas para as quais não estabelecemos nenhuma reserva. Não podemos ter certeza de que essas reivindicações serão resolvidas a nosso favor. Em particular, estamos envolvidos em vários processos judiciais, incluindo disputas tributárias com as autoridades tributárias brasileiras alegando que efetuamos pagamentos insuficientes e processos civis e administrativos referentes à previdência social para as reivindicações agregadas substanciais.Por acreditarmos que a probabilidade de um resultado desfavorável na maioria dos casos é muito remota, ou meramente possível, até 31 de dezembro de 2005 havíamos registrado somente uma reserva de R$646milhões para essas disputas, para os quais existe a probabilidade de um resultado desfavorável. Se todas ou uma parcela significativa dessas ações for decidida contra nós, poderia ter um impacto material adverso sobre a nossa empresa, condições financeiras e resultados operacionais. Para obter uma exposição detalhada dos nossos possessos judiciais materiais, consulte o “Item 8. — Informações Financeiras — Demonstrativos Consolidados e Outras Informações Financeiras — Processos Judiciais”, a Nota 24 de nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas. É possível que não sejamos capazes de lançar nossos novos satélites antes do final da vida útil dos satélites existentes que eles foram projetados para substituir. Nossa infra-estrutura de satélites consiste em quatro satélites que usamos ativamente na empresa. Dois dos quatro satélites, Brasilsat B-1 e B-2, estão chegando ao fim de suas vidas contratuais. Em 2002, a Star One assinou um contrato para a construção de um novo satélite, o Star One C-1 para substituir o B-2. Esperase que o satélite Star One C-1 torne-se operacional no primeiro trimestre de 2007, mas não podemos garantir que o satélite Star One C-1 estará operacional antes do final da vida contratual do satélite B-2 em abril de 2007. Em janeiro de 2005, a Star One assinou um contrato para construção do satélite Star One C-2 para substituir o satélite B-1, que atingirá o final de sua vida contratual em setembro de 2006. Espera-se que o satélite Star One C-2 fique operacional em meados de 2007. Nós temos um plano de contingência para continuar provendo capaciadade satelital no período em que a vida contratual do Brasilsat B-1 e a entrada em operação do Star One C-2. Se não pudermos repor o Brasilsat B-2 andtes do fim de sua vida contratual, ou nosso plano de contingência for ineficaz, poderemos não conseguir servir adequadamente nossos clientes de serviços de satélite e poderemos ter um aumento nos nossos custos . Para uma descrição sobre o nosso plano para infraestrutura de satélites e o plano de contingência a ela relacionado, veja o “Item 4. Informação sobre a Companhia – Rede e Facilidades – Infraestrutura de satélites”. Riscos relacionados ao nosso endividamento atual Se não conseguirmos gerenciar com êxito os riscos associados aos nossos níveis de endividamento atuais, nossas condições comerciais e financeiras poderiam ser prejudicadas. Em 31 de dezembro de 2005, a Embratel Holdings tinha R$1.617,7 milhões de dívida consolidada, das quais R$1.567,4 milhões (ou 96,9%) estão denominadas em moedas estrangeiras. Dando efeito a operações de conversão, o montante da dívida em moeda estrangeira não protegida representava 63,5% de nosso endividamento em 31 de dezembro de 2005. Em 31 de dezembro de 2005, a Embratel Holdings tinha R$235,1 milhões de dívida consolidada vencendo em 2006, R$327,4 milhões em 2007, e R$1.055,2 milhões após essa dara. Nosso fluxo de caixa operacional e outras fontes de recursos podem não ser suficientes para fazermos os investimentos previstos para 2006, o que pode levar-nos a incorrer em novas dívidas durante 2006. Estamos sujeitos a acordos financeiros e outras disposições contratuais de acordo com nosso endividamento atual. Os acordos que regem nossa dívida e a dívida de nossas subsidiárias contêm um número de restrições, que podem causar um impacto negativo no nosso negócio. Em particular, os termos desses acordos restringem nossa capacidade e a de nossas subsidiárias de conceder garantias; penhorar ativos; vender ou alienar ativos; e fazer certas aquisições, fusões ou consolidações. Além disso, de acordo com vários de nossos acordos de crédito, é exigido que mantenhamos certos quocientes financeiros, inclusive EBITDA, sob despesas de juros e dívida líquida do quociente de EBITDA. O cumprimento dessas cláusulas financeiras no futuro dependerá de nosso desempenho financeiro e operacional, que pode ser afetado por condições negativas de negócios, de mercado e econômicas. Se não conseguirmos cumprir estas cláusulas ou obter dispensas de nossos credores, o vencimento da dívida subordinada aos acordos de crédito e outros instrumentos poderá ser acelerado. Consulte o “Item 5. — Revisão e Perspectivas Operacionais e Financeiras”. Riscos relacionados às nossas ações preferenciais e ADRs A oferta pública para aquisição das nossas ações em circulação pode resultar no cancelamento do registro de companhia aberta no Brasil e o cancelamento do registro de nossas ações na bolsa e dos ADSs e o término do programa de ADS e de nossas obrigações de registro junto à SEC. Em 8 de maio de 2006 a Telmex anunciou que, através de uma subsidiária brasileira, fará uma oferta pública em dinheiro para todoas as nossas ações ordinárias e preferenciais em circulação, incluindo as ações preferenciais que representam ADSs. O início da oferta publica está sujeito ao registro da operação na CVM, que está sendo analisado e que será acompanhado dos arquivamentos necessários junto à SEC. A Telmex também anunciou que, seguindo a finalização da oferta pública, desde que algumas condições sejam atingidas, a Telmex fará com que nós terminemos o acordo com o banco depositário que governa nossos ADSs e cancelemos os registros dos nossos ADSs da Bolsade Nova Iorque - NYSE. Depois a CVM cancelará nosso registro de companhia aberta no Brasil e requerirá o cancelamento do registro de nossas ações ordinárias e preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo. Além disso, se algumas condições forem atingidas, nossos ADSs e a ações preferenciais que lhes dão lastro também podem se tornar elegíveis pra o cancelamento de registro sob a Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários, aditivado, ou Lei de Negociação, o que dará à Telmex a habilidade tomar os passos necessários para cancelar nosso registro. Como resultado da conclusão da oferta pública, nossas obrigações de divulgação públicas no Brasil e nos Estados Unidos e o mercado das nossas ADSs podem ficar limitadas ou ser eliminadas totalmente. Nossas ADRs geralmente não dão direito a voto. Nossas Ações Depositárias Americanas, ou ADRs, representam ações preferências da Embratel Holdings. De acordo com a lei brasileira, os titulares de ações preferenciais geralmente não têm direito a voto em nossas reuniões de acionistas. Nossas ações preferenciais não dão direito ao titular de votar em tais reuniões de acionistas, exceto em circunstâncias específicas. Consulte o “Item 10. — Informações Adicionais — Estatuto Social da Embratel Holdings — Direitos de Voto” para obter mais informações sobre este assunto. Nossas ações preferências e ADRs não dão direito a um dividendo fixo. De acordo com a Legislação Societária Brasileira e nosso estatuto social, a não ser que o conselho de administração, com a aprovação dos acionistas decida em contrário, devemos pagar aos acionistas uma distribuição compulsória equivalente a 25% do resultado líquido conforme ajustado para este fim. Logo, o recebimento do dividendo depende do montante da distribuição compulsória, se houver, e se o conselho de administração exercer sua prerrogativa, sujeito à ratificação pelos acionistas de suspender tais pagamentos. Consulte o “Item 8. — Informações Financeiras — Política de Distribuição e Dividendos” para obter uma apresentação mais detalhada das distribuições compulsórias. As proteções oferecidas aos acionistas minoritários no Brasil são diferentes das proteções oferecidas nos Estados Unidos, e podem ser mais difíceis de serem impostas. De acordo com a lei brasileira, as proteções oferecidas aos acionistas minoritários são diferentes das proteções oferecidas nos Estados Unidos. De forma específica, a estrutura legal a respeito de litígios de acionistas é menos desenvolvida segundo a lei brasileira do que segundo a lei norte-americana, e há diferentes exigências de procedimentos para a instauração de ações judiciais de acionistas. Como resultado, na prática pode ser mais difícil para nossos acionistas minoritários fazer vigorar seus direitos contra nós, nossos conselheiros ou a empresa acionista controladora do que seria para os acionistas de uma empresa norteamericana. Pode não ser possível exercer direitos preferencia com relação a nossas ações preferenciais No caso de um aumento de capital, que possa resultar na redução da proporção do capital representado por ações preferenciais, os acionistas preferenciais podem exercer direitos de preferência em subscrever ações preferenciais de acordo com suas participações acionárias, na medida necessária para impedir a diluição de sua participação na empresa. Os titulares de ADR podem não conseguir exercer direitos preferenciais com relação às ações preferenciais subjacentes às ADRs, a não ser que seja feito o registro de acordo com a Lei de Títulos e Valores Mobiliários de 1933, ou Lei de Valores Mobiliários, conforme aditada, esteja em vigor com relação àqueles direitos ou que uma isenção de tais requisitos de registro da Lei de Títulos e Valores Mobiliários esteja disponível. Não somos obrigados a registrar o direito a essas ações; logo, não podemos garantir que qualquer registro será feito. A não ser que um registro ou uma isenção de registro se aplique, será possível receber apenas os recursos líquidos da venda de seus direitos preferenciais pelo Banco de Nova York – como Depositário dos ADRs ou, se os direitos preferenciais não puderem ser vendidos, eles poderão perder a validade. Se as ADRs forem trocadas por ações preferenciais, haverá risco de perda de determinadas remessas de moeda estrangeira e benefícios fiscais brasileiros. As ADRs se beneficiam do certificado de registro de capital estrangeiro do Depositário, que permite ao Depositário converter dividendos e outros proventos relacionados às ações preferenciais em moeda estrangeira e remeter os recursos para o exterior. Se as ADRs forem trocadas por ações preferenciais, você terá direito a contar com o certificado de registro de capital estrangeiro do Depositário por cinco dias úteis a partir da data da troca. Após essa data, você não poderá remeter para o exterior moeda não brasileira a não ser que obtenha seu próprio certificado de registro de capital estrangeiro ou que esteja qualificado de acordo com a Resolução 2.689 do Banco Central do Brasil, datada de 26 de janeiro de 2000, à qual nos referiremos a partir de agora como Resolução 2.689, que dá direito a certos investidores a comprar e vender ações nas bolsas de valores brasileiras sem obter certificados de registro individuais. Se você não qualificar de acordo com a Resolução 2.689, você geralmente estará sujeito a um tratamento tributário menos favorável nos proventos relacionados às ações preferenciais. Não podemos garantir que o certificado de registro do Depositário ou qualquer outro certificado de registro de capital estrangeiro obtido por você não será afetado por futuras mudanças legislativas ou regulamentares, ou que outras restrições legais brasileiras aplicáveis ao seu investimento em ADRs não serão impostas no futuro. Para obter uma descrição mais completa dos regulamentos tributários brasileiros, consulte o “Item 10. — Informações Adicionais — Tributação — Brasil”. Os detentores de ADRs podem estar sujeitos ao imposto de renda brasileiro sobre os ganhos em alienações de ADRs. De acordo com a Lei n o 10.833 brasileira, decretada em 29 de dezembro de 2003, a alienação de ativos localizados no Brasil por um não residente para um residente ou não residente brasileiro está sujeita à tributação no Brasil, independentemente de se a alienação ocorrer fora ou dentro do Brasil. Se a alienação de ativos for interpretada de forma a incluir uma alienação das ADRs, essa lei tributária poderia resultar na imposição de retenção de impostos na fonte sobre uma alienação das ADRs por um não residente do Brasil para um outro não residente do Brasil. Em virtude de a Lei n o 10.833 brasileira ainda não ter sido objeto de interpretação oficial, não podemos prever se uma interpretação que aplicar essas leis tributárias às alienações das ADRs entre não residentes poderia, por fim, prevalecer nas cortes brasileiras. A volatilidade relativa e falta de liquidez dos mercados de títulos mobiliários brasileiros podem ser prejudiciais. O mercado brasileiro de títulos é bem menor, menos líquido, mais concentrado e mais volátil do que a maioria dos mercados de títulos mobiliários nos Estados Unidos. Isso poderá limitar substancialmente sua capacidade de vender as ADSs lastreadas em ações preferenciais, ao preço e no tempo que desejar fazê-lo e poderá ter um impacto indireto sobre o preço pelo qual as ADRs poderão ser vendidas na Bolsa de Valores de Nova Iorque.. A Bolsa de Valores de São Paulo — BOVESPA, a principal bolsa de valores brasileira, tinha uma capitalização de mercado de aproximadamente US$482 bilhões em 31 de dezembro de 2005 e uma média de volume de negócios diária de aproximadamente US$666.6 milhões em 2005. Em comparação, a Bolsa de Valores de Nova Iorque teve uma capitalização de mercado de US$21,2 trilhões em 31 de dezembro de 2005, e uma média de volume de negócios diária de aproximadamente US$56,1 bilhões em 2005. Há também uma concentração bem maior no mercado brasileiro de valores mobiliários. As dez maiores ações em termos de volume de negócios representavam aproximadamente 51,3% de todas as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo em 2005. Riscos Relacionados ao Brasil O governo brasileiro tem exercido, e continua a exercer, influência significativa sobre a economia brasileira. As condições políticas e econômicas brasileiras têm um impacto direto sobre nossos negócios e sobre o preço de mercado das ações preferenciais. O governo brasileiro intervém freqüentemente na economia brasileira e ocasionalmente faz mudanças significativas na política e nos regulamentos. As ações do governo para controlar a economia e outras políticas e regulamentos muitas vezes envolveram, entre outras medidas, controles de salários e preços, desvalorização da moeda, controles de capital e limites nas importações. Nossos negócios, as condições financeiras e os resultados de operações podem ser prejudicados por mudanças de política ou regulamentos envolvendo tarifas e controles de câmbio, bem como fatores como: • flutuações de moeda; • inflação; • instabilidade social; • instabilidade de preços; • taxas de juros; • liquidez dos mercados de capital e crédito nacionais; • política tributária; e • outros desenvolvimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos no Brasil ou afetando o mesmo. Inflação e esforços do governo para combater a inflação poderiam prejudicar o nosso negócio. No passado, o Brasil experimentou taxas de inflação extremamente altas. Mais recentemente, as taxas anuais de inflação foram 5,1% em 2005, 6,1% em 2004 e 10,4% em 2003 (conforme medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor). A inflação, medidas governamentais para combater a inflação e a especulação pública sobre possíveis ações futuras tiveram, no passado, efeitos negativos sobre a economia brasileira. Se o Brasil experimentar inflação alta no futuro, nossos negócios poderão sofrer. As pressões inflacionárias podem também dificultar nossa capacidade de acessar mercados financeiros estrangeiros ou conduzir a políticas governamentais de combate à inflação que poderiam prejudicar a empresa. Flutuações no valor da moeda brasileira contra o valor do dólar norte-americano podem resultar em incerteza na economia brasileira e no mercado de valores mobiliários brasileiro, que podem prejudicar nossas condições financeiras e os resultados de nossas operações. Como resultado das pressões inflacionárias, a moeda brasileira tem sido desvalorizada periodicamente durante as últimas quatro décadas. Durante todo este período, o governo brasileiro implementou vários planos econômicos e usou várias políticas de taxa de câmbio, inclusive desvalorizações abruptas, mini-desvalorizações periódicas durante as quais a freqüência dos ajustes variou desde diariamente até mensalmente, sistemas de taxa de câmbio flutuantes, controles de câmbio e mercados de taxas de juros duplos. Apesar de que, durante longos períodos, a desvalorização da moeda brasileira geralmente tem se correlacionado com a taxa de inflação no Brasil, a desvalorização em períodos menores resultou em flutuações significativas na taxa de juros entre a moeda brasileira e o dólar norte-americano e outras moedas. A desvalorização do real e a instabilidade da moeda podem prejudicar nossa capacidade de cumprir obrigações de moeda estrangeira no futuro e pode resultar numa perda monetária relacionada a esse endividamento. Consulte o “Item 11. — Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado” para informações sobre nossa política de combate contra perdas. Restrições no movimento de capital para fora do Brasil poderá prejudicar a nossa capacidade para receber dividendos e distribuições, e as receitas de venda das ações preferenciais. O governo brasileiro pode impor restrições temporárias sobre a conversão da moeda brasileira para moedas estrangeiras e sobre a remessa para investidores estrangeiros dos recursos de investimentos no Brasil. A lei brasileira permite ao governo impor essas restrições quando há um sério desequilíbrio na balança de pagamentos do Brasil ou razões para prever um sério desequilíbrio. Restrições governamentais à saída de capital para o exterior podem dificultar ou impedir a custódia de nossas ações preferenciais no Brasil ou, se houver troca de ADRs por ações preferenciais, a conversão das receitas relativas às ações preferenciais em dólares e remessa desses recursos para ao exterior. Existe a possibilidade de prejuízo por atrasos na obtenção de aprovações governamentais para a conversão de pagamentos de moeda brasileira e as remessas das ações preferências subjacentes às ADRs para o exterior. Além disso, o governo brasileiro pode instituir uma política de câmbio mais restritiva no futuro. Consulte o “Item 10. — Informações Adicionais — Tributação — Brasil”. Desenvolvimentos em outros países podem afetar os preços de negociação de nossos títulos e restringir nosso acesso a financiamento a taxas acessíveis. O valor de mercado de títulos de empresas brasileiras é afetado, em proporções variáveis, pelas condições de mercado em outros países. Apesar de as condições econômicas nesses países diferirem significativamente das condições econômicas no Brasil, as reações dos investidores ao desenrolar dos acontecimentos em quaisquer desses países pode ter um efeito negativo sobre o valor de mercado dos títulos de emissores brasileiros. Crises em outros países de economia emergente podem abafar o entusiasmo dos investidores por títulos de emissores brasileiros, incluindo os nossos. Isso pode prejudicar os preços de nossos títulos em negociação, e também pode dificultar nosso acesso a mercados de capitais em termos aceitáveis. ITEM 4. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA Através de nossas subsidiárias, somos um dos maiores provedores de serviços de telecomunicações do Brasil, operando em longa distância nacional e internacional, comunicação de dados e serviços locais. A Embratel Holdings foi fundada em 22 de maio de 1998, como a holding controladora da Embratel. A Embratel foi fundada em 16 de setembro de 1965 e mais tarde se tornou uma subsidiária de longa distância da Telebrás. Desde a privatização da Embratel em 1998 e a abertura inicial do mercado brasileiro de telecomunicações a concorrentes em julho de 1999, nos beneficiamos e reforçamos a força da marca Embratel, a confibilidade de sua rede, sua presença em todo o território nacional e na reputação de qualidade de serviços para nos tornarmos o provedor preferencial de telecomunicações dos clientes corporativos brasileiros, e provedor líder de serviços de dados e Internet no Brasil. Geramos receita operacional líquida de R$7.565 milhões, fluxo de caixa operacional de R$1.309 milhões e um lucro líquido de R$174 milhões durante 2005. A Embratel Holdings é uma sociedade por ações de capital aberto devidamente estabelecida segundo a legislação brasileira. Sua sede administrativa principal localiza-se à Rua Regente Feijó, 166, sala 1687-B, Rio de Janeiro, RJ – Brasil, CEP 20060-060. A Embratel é uma sociedade por ações devidamente estabelecida segundo a legislação brasileira. Sua sede administrativa principal localiza-se à Avenida Presidente Vargas, 1012, Rio de Janeiro, RJ – Brasil, CEP 20071-910. O telefone para contato da Embratel Holdings e da Embratel é (55) 21 21 21 81 82. Histórico e desenvolvimento da Embratel Holdings e da Embratel A indústria de telecomunicações brasileira e o ambiente regulamentar sofreram mudanças rápidas e substanciais nos últimos anos. • Cisão e privatização da Telebrás. Antes de 1998, todos os serviços telefônicos no Brasil eram fornecidos pelas subsidiárias da Telebrás, a provedora de telecomunicações do governo. Em 1998, a Telebrás foi cindida em 12 empresas holding, que foram então privatizadas, incluindo três empresas holding para operadoras locais e regionais, oito empresas holding para operadoras de telefonia móvel e uma empresa holding — Embratel Participações — para a operadora de longa distância nacional e internacional. • Concessões iniciais. Com relação à dissolução e privatização, o Brasil foi dividido em quatro regiões para serviços de telefonia comutada: Região I (Norte/Leste), Região II (Sul/Oeste), Região III (Estado de São Paulo) e Região IV (todo o Brasil). Em cada uma das regiões I, II e III, uma única empresa recebeu concessões para fornecer serviços de longa distância intraestadual e intra-regional dentro daquela região. À Embratel foram concedidas concessões para fornecer todos os tipos de serviços de longa distância nacionais e internacionais na Região IV. • Leilão de licença espelho. Após a privatização, a Anatel leiloou uma licença adicional em cada uma das três áreas de concessão de linha fixa para fornecimento de serviços telefônicos de longa distância locais e intra-regionais, bem como uma licença nacional para fornecimento de todos os tipos de serviços de longa distância domésticos e internacionais. Essas licenças foram chamadas de licenças ‘espelho’, porque visavam criar um único concorrente para cada uma das operadoras de serviços locais e para a Embratel. • Seleção de operadora para chamadas de telefonia fixa. Em julho de 1999, o Brasil abriu serviços de voz de longa distância à concorrência introduzindo um sistema de código de seleção de operadora compulsório, conhecido como código PIC. O sistema de código PIC exige que os usuários de telefone selecionem uma operadora de longa distância ao fazer cada chamada de longa distância discando um código de operadora de 2 dígitos. Enquanto para as três operadoras de telefonia local e seus respectivos ‘espelhos’ não era permitido fornecer serviços de longa distância entre as três regiões, elas receberam códigos de discagem próprios e lhes foi permitido fornecer longa distância interestadual e intra-regional dentro de suas respectivas regiões. • Aumento da concorrência. Em 1o de janeiro de 2002, foi autorizado à Anatel conceder um número ilimitado de licenças para o fornecimento de qualquer tipo de serviços de telecomunicações. À Embratel foi concedida uma licença nacional, mediante o cumprimento de certos requisitos de universalização, para fornecer telefonia local em 16 de agosto de 2002, e começou a fornecer serviços locais no final de 2002. As três titulares locais de telefonia, Telefônica (Estado de São Paulo), Telemar (Norte/Leste do Brasil) e Brasil Telecom (Centro/Sul do Brasil), da mesma forma receberam, após atender certos requisitos de serviços universais, autorização para fornecer serviços de longa distância inter-regional e internacional. Nós agora competimos contra diversos fornecedores em todos os segmentos de serviços de longa distância nacional e internacional. • Aumento de tarifas. Em junho de 2003, a Anatel aprovou um aumento de tarifas baseado no índice de inflação IGP-DI. Esse aumento das tarifas, foi contestado nos tribunais brasileiros. Em 11 de setembro de 2003, a 2a Vara Federal do Distrito Federal,concedeu uma liminar determinando o reajuste das tarifas com base no índice de inflação IPCA no lugar do IGP-DI usado em fórmulas estabelecidas nos contratos de concessão. Nós e as três provedoras de telecomunicações regionais, adotamos o aumento de tarifa baseado nessa liminar. A mudança afetou tanto as tarifas que cobramos de nossos clientes quanto as tarifas que pagamos por interconexão. Em 1º de julho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça concluiu que o IGP-DI, ao invés do IPCA, deveria ser usado para calcular o aumento das tarifas no futuro. As empresas receberam permissão de aumentar tarifas para refletir o índice da inflação do IGP-DI, porém o tribunal decidiu que a diferença nas tarifas não poderia ser aplicada retroativamente. Para minimizar o efeito da inflação, as empresas de telecomunicações entraram em um acordo com a Anatel e com o Ministério das Comunicações de que quaisquer aumentos nas tarifas para refletir o índice de inflação IGP-DI seriam feitos gradualmente; • Renovação de concessão Em junho de 2003, a Anatel estabeleceu os termos básicos para renovação de concessão e o governo brasileiro emitiu um decreto definindo as diretrizes políticas para o setor de telecomunicações. Nós notificamos a Anatel formalmente sobre nossa intenção de renovar os contratos de concessão nesses termos e condições, e assinamos os novos contratos de concessão em 22 de dezembro de 2005. Nosso desempenho relativo às metas de universalização de 2005 serão submetidas a audiência pública em 2006 e podem ser autenticadas pela Anatel.Consulte — Regulamento da Indústria de Telecomunicações Brasileira –– Concessões e autorizações” para mais informações sobre os termos esperados nas novas concessões. • Seleção de operadora para chamadas de telefone celular. Em julho de 2003, os provedores de telefonia celular no Brasil passaram a oferecer aos clientes a capacidade de usar o código PIC para selecionar uma operadora de longa distância ao fazer chamadas de longa distância de um telefone celular. Desde de 4 de janeiro de 2004 é necessário que todos os usuários de telefone móvel disquem um código PIC sempre que fizerem uma chamada de longa distância do Brasil. • Compartilhamento de rede. Em maio de 2004, a Anatel publicou uma ordem sobre a desvinculação do compartilhamento de rede que estabelece preços máximos para vários elementos da rede e limites de tempo dentro dos quais esses elementos devem ser fornecidos. A ordem também trata de assuntos relacionados, como requisitos de espaço para co-locação. A Embratel assinou um contrato provisório de compartilhamento de redes com uma operadora local, que ainda está na fase de testes. Visão Geral de Negócios Nossa Empresa Oferecemos uma gama completa de serviços de comunicação aos nossos clientes em todo o Brasil. Do total de nossa receita em 2005, aproximadamente 62% veio de clientes corporativos e o restante de clientes residenciais. Nossas principais ofertas de serviços incluem: • Serviços de longa distância. Geramos a maior parte da nossa receita de serviços de voz de longa distância nacional e internacional. Os clientes corporativos geram a maior parte de nossa receita de longa distância. • Longa distância nacional. Fornecemos serviços de telefonia de longa distância intra-estadual, intra-regional e inter-regional para clientes corporativos, residenciais e de celular em todo o Brasil. Nossos serviços telefônicos de longa distância domésticos representaram R$ 4.105 milhões, ou 54,3% de nossa receita operacional total líquida, em 2005. • Longa distância internacional. Somos o provedor líder de serviços de telefonia de longa distância internacional do Brasil e operamos a maior rede de telecomunicações de longa distância da América Latina. Nossos serviços de telefonia de longa distância internacional representaram R$653 milhões, ou 8,6% de nossa receita operacional total líquida, em 2005. • Serviços de comunicações de dados. Nós somos o provedor líder de serviços dados e Internet no Brasil. Nossa rede de transmissão confiável e de alta velocidade, que incorpora tecnologia de transmissão de fibra óptica, digital, microondas, satélite e cobre nos permite fornecer uma gama de serviços de dados de banda larga de valor agregado para uma base de clientes que incluir a maioria substancial das 500 maiores corporações brasileiras. Os serviços de comunicação de dados representaram R$1.840 milhões ou 24,3% de nossa receita operacional total líquida, em 2005. No quarto trimestre de 2005, nossa receita de dados foi acrescida pela aquisição de duas Companhias. Nòs adqüirimos a Telmex do Brasil da Telmex no final de Outubro, e nossa subsidiária Embratel, adqüiriu a PrimeSys, provedora líder de redes de telecomunicações administradas. • Serviços locais: Nós começamos a oferecer serviços locais em 2002. Nossa aquisição em 2003 da Vésper, uma operadora de telefone local loop sem fio, e dados de banda larga com operações em São Paulo e 16 outros Estados brasileiros deve nos permitir mais adiante, expandir e acelerar o lançamento desses serviços. Serviços locais, incluindo a receita da Vésper, representaram R$680 milhões, ou 9,0% de nossa receita operacional total líquida, em 2005. • Outros serviços. Através da Star One, nós somos o provedor líder de serviços de satélite, com aplicações que incluem difusão, dados de banda larga e telefonia, usando nossos satélites em órbita. Também fornecemos uma variedade de outros serviços inclusive transmissão de texto, som, imagens e comunicações marítimas. Outros serviços representaram R$287 milhões, ou 3,8% de nossa receita operacional total líquida, em 2005. Nossa Estratégia Acreditamos que nossa marca, reputação por qualidade de serviços, a proprieda da única rede de extensão nacional e capacidades técnicas nos proporcionam uma plataforma forte para o crescimento. Continuaremos a usar todas as tecnologias de acesso disponíveis para criar soluções de acesso para alcançar nossos consumidores-alvo e desenvolver novas ofertas de serviços. Exploraremos oportunidades de aquisição seletivamente, tentaremos tirar proveito das oportunidades locais e de dados de banda larga e analisaremos maneiras expandir nosso acesso de rede de última milha geração para ampliar os serviços existentes e desenvolver serviços complementares. Continuaremos a executar as estratégias que fortaleçam nossa estrutura de capital e melhorem nossa eficiência operacional controlando custos e despesas, construindo nossos próprios recursos de acesso, fazendo investimentos para alcançar novos mercados e desenvolvendo tecnologias novas tais como Next Generation Network e Voz sobre o Protocolo de Internet sobre Voz (Voip). Em 2005, nós promovemos estes objetivos estratégicos através da aquisição da PrimeSys, provedora especializada em rede de dados administrados, e daTelmex do Brasil, uma provedora corporativa de serviços de telecomunicações e de 37, 11% de participação na Net, operadora de televisão a cabo. Segmento de Telecomunicações Nosso segmento de telecomunicações consiste principalmente no fornecimento de serviços locais, de longa distância nacional e internacional, Internet e comunicação de dados no Brasil para empresas e consumidores. Serviços de longa distância nacional Somos uma das principais provedoras de serviços de longa distância nacional no Brasil. Fornecemos serviços de longa distância intra-setorial, intra-regional e inter-regional para clientes corporativos, residenciais e de celular em todo o Brasil. Nossos serviços de longa distância nacional representaram 57,5%, de nossa receita operacional total líquida em 2003, 54,7% de nossa receita operacional total líquida em 2004 e 54,3% de nossa receita operacional total líquida em 2005. Fornecemos serviços de telefonia de longa distância nacional, incluindo os seguintes serviços, em todo o Brasil: • Longa distância Inter-regional. O serviço telefônico de longa distância inter-regional consiste em todas as chamadas que têm origem nas três regiões de linha fixa e terminam em uma dessas três regiões, e em todas as chamada que transportamos que têm origem em uma região de celular e terminam em outra região celular. Consulte — Concorrência” e — Regulamentação da Indústria de Telecomunicações Brasileira — Concessões e autorizações”. • Longa distância Intra-regional. O serviço de telefonia de longa distância intra-regional consiste em todas as chamadas que têm origem em uma área de chamada local dentro de uma região de linha fixa e terminam em outra área de chamada local dentro da mesma região de linha fixa. A área de chamada local geralmente equivale a uma municipalidade e há normalmente várias áreas de chamada locais dentro de um código de área. • Longa distância intra-setorial. O serviço de telefonia de longa distância intra-setorial consiste em todas as chamadas que têm origem em uma área de chamada local dentro de um setor de linha fixa e terminam em outra área de chamada local dentro do mesmo setor de linha fixa. Um setor de linha fixa geralmente equivale a um Estado. Oferecemos esses serviços desde julho de 1999. Antes tínhamos restrições de fornecer serviços de longa distância intra-estadual. Consulte — Concorrência” e — Regulamentos sobre a Indústria Brasileira de Telecomunicações — Concessões e autorizações”. Serviços de longa distância internacional Somos um dos maiores provedores de serviços telefônicos de longa distância internacional no Brasil e temos a maior rede de telecomunicações de longa distância na América Latina. Também temos direitos de participação em vários cabos submarinos entre a América do Sul e o resto do mundo através de consórcios de cabo. Nossos serviços telefônicos de longa distância internacional representaram 12,2% de nossa receita operacional total líquida em 2003, 10,5% de nossa receita operacional total líquida em 2004 e 8,6% de nossa receita operacional total líquida em 2005. Serviços de comunicação de dados Somos o provedor líder de serviços de dados e Internet no Brasil, com forte foco sobre clientes corporativos. Nossa rede de transmissão de dados de alta velocidade de última geração que incorpora tecnologia de transmissão de fibra óptica, microondas digital, satélite e cobre, nos permite fornecer serviços de dados de banda larga com valor agregado a uma base de clientes que inclui a maioria substancial das 500 maiores corporações brasileiras. Nossos serviços de comunicações de dados incluem serviços de aluguel de comunicações de dados de alta velocidade (para empresas, e para outros provedores de telecomunicações), comunicações de dados por satélite, serviços de Internet e sistemas de comunicações de dados por comutação de pacote, frame relay e message handling. Os serviços de comunicação representaram 24,9%, de nossa receita operacional total líquida em 2003, 23,3% de nossa receita operacional total líquida em 2004 e 24,3% de nossa receita operacional total líquida em 2005. Temos nossa própria rede de transmissão de dados de microondas e fibra óptica . Somos detentores das redes de fibra óptica da área metropolitana nas principais cidades com alta capacidade de acesso para os clientes e estamos expandindo nossa rede de fibra óptica em todo o Brasil para aumentar a qualidade dos serviços atualmente fornecidos. Também usamos nosso sistema de satélite para fornecer serviços de comunicação de dados adicionais. Os três principais grupos de clientes que usam nossos serviços de comunicação de dados são instituições financeiras, entidades governamentais e grandes corporações. As instituições financeiras usam serviços principalmente para operações bancárias, telecomutação e comunicação entre escritórios. As entidades governamentais usam nossos serviços principalmente para processamento de dados, banco de dados judiciais e outros bancos de dados, e para integração de voz, dados e imagem. As grandes corporações usam nossos serviços principalmente para e-mail, processamento de dados, integração de dados e imagens, faturamento e administração. Também provemos de acesso de Internet de banda larga sem fio através da rede 3G CDMA2000 1xEV-DO na área metropolitânea de São Paulo. Usando este serviço, os usuários podem se conectar à Internet a velocidades de até 2.4Mbps, o que é mais rápido do que DSL e serviços de modem a cabo atualmente oferecidos no Brasil, bem como significativamente mais rápidos do que serviços de discagem e outros serviços sem fio. Acreditamos que essa tecnologia facilitará a implantação de uma ampla gama de aplicações de banda larga. A Embratel opera um provedor de serviços Internet grátis chamadoClick21. Em 31 de dezembro de 2005, Click21 tinha aproximadamente 1,5 milhões de assinantes, comparados com aproximadamente 996 mil assinantes em 31 de dezembro de 2004. O Click21 nos oferece um outro canal facilmente acessível para o marketing e venda de serviços de voz para clientes residenciais e pequenas empresas. Serviços locais Em 16 de agosto de 2002, a Anatel concedeu à Embratel uma autorização para fornecer serviços de telefonia local em todas as regiões do Brasil. No quarto trimestre de 2002, começamos a fornecer serviços de telefonia local e em 2005 atendíamos 330 cidades brasileiras, incluindo todas as maiores áreas metropolitanas brasileiras. Em 2006, planejamos oferecer serviços locais para mais 70 cidades. Fornecer serviços locais nos permite oferecer uma gama completa de serviços de linha fixa aos nossos clientes e nos permite aumentar nossa penetração de mercado, desde que estimamos que no Brasil a telefonia local representa aproximadamente 40% da receita total de telecomunicações e aproximaçãoes duas vezes da receita total de longa distância. Oferecemos serviços locais tanto para o mercado corporativo como para omercado residencial Nossa aquisição da Vésper em dezembro de 2003, nos permitiu acelerar e ampliar a ofertar de nosso serviço local. Em maio de 2005, a Vésper passou a ser uma subsidaiária da Embratel, e agora operamos todos os servilços locais sob a licença local da Embratel. Os serviços representaram uma pequena parcela de nossa receita em 2003. Essa parte de nossos negócios aumentou em 2004 devido à aquisição da Vésper e ao lançamento contínuo das ofertas de serviços locais. Em 2005, a receita de serviços locais representou 9,0% de nossa receita líquida operacional. Outros Serviços Além de longa distância, comunicação de dados e serviços locais, fornecemos outros serviços, incluindo texto, telex, transmissão de som e imagem, satélite móvel e comunicação marítima. Nós tabém começamos a oferecer serviços de tele atendimente com partes relacionadas, basicamente a Claro, operadora móvel pertencente a subsidiária da América Móvil, S.A. de C.V. A receita desses serviços adicionais representou 3,5% de nossa receita operacional líquida total em 2003, 3,2% de nossa receita operacional líquida total em 2004 e 3,8% de nossa receita operacional líquida total em 2005. Segmento Espacial Através da Star One, somos o provedor líder de serviços de satélite do Brasil. Usando nossos satélites em órbita, oferecemos uma variedade de aplicações, incluindo difusão, dados de banda larga e telefonia. Criamos a Star One em novembro de 2000 como um desmembramento da Embratel para realizar nossas operações de satélite. Somos detentores de 80% de seu capital acionário. A Star One é provedor líder de capacidade de transponder de satélites no Brasil. Essa capacidade é alugada a clientes para: • serviços de rede; • trunking up-link; e • difusão de entretenimento. Os principais clientes da Star One incluem redes de televisão, operadores de cabo, fornecedores de serviços de telecomunicações e instituições financeiras. A Star One também fornece serviços de satélite para o exército brasileiro. Grande parte de nossa capacidade nesse segmento é alugada diretamente ao nosso segmento de telecomunicações. Nosso segmento de telecomunicações usa essa capacidade, associada a equipamentos e software, para fornecer determinadas comunicações de dados e outros serviços a nossos clientes. Participação Acionária na Net Em outubro de 2005 adquirimos 37,1% de participação na Net, a maior operadora de TV a cabo do Brasil, da Telmex emitindo para isso ações ordinária valendo aproximadamente US$349,3 milhões na data da transferência (baseado na taxa de câmbio comercial de venda de 2.2623 para o real/U.S. dólar do Banco Central do Brasil na data). Em 31 de dezembro de 2005, aq Net tinha aproximadamente 1.5 milhões assinantes de TVs a cabo e 366,5 mil assinantes de Internet de banda larga através de cable modem. A receita total da Net foi de US$660,7 milhões com um lucro líquido de US$56,4 milhões em 2005. Em 31 de dezembro de 2005, nossa participação na Net era de (1) 49% de ações com direito a voto e todas as ações sem direito a voto na GB Empreendimentos e Participações S.A. ou GB, uma empresa de participações que detém 51% das ações com direito a voto da Net, e (2) 37,4% das ações com direito a voto e 7,7% das ações sem direito a voto da Net. A Globo Comunicações e Participações S.A., a Distel Holding S.A. e a Roma Participações Ltda. Detém o restante dações votantes na GB. Em maio e em junho de 2006, adquirimos uma participação adicional de 5% na Net da Globo Comunicações e Participações S.A. e uma de suas subsidiárias por R$240,9 milhões e os direitos da Globo Comunicações e Participações S.A. para subscrever a mais ações da Net em um aumento de capital por R$69,3 milhões. Como resultado da nossa subscrição destas ações neste aumento de capital da Net que foi concluído em 19 de junho de 2006 nossa participação na Net aumentou para 43,0%. Sob a atual lei brasileira sobre operadores de cabo, nós não podemos deter o controle acionário da Net porque não somos controlados por brasileiros. Se a lei Brazsileira mudar permitindo que adquiremos uma participação controladora na Net, temos o direito de adquirir uma participação adicional que nos dê o controle com 51% das ações ordinárias da Net, e os acionistas controladores da Net tem o direito de pedir que adquiremos essa participação. Tarifas Visão Geral De acordo com o quadro regulamentar implementado na dissolução e privatização da Telebrás, as empresas de telecomunicações receberiam condições de definir suas próprias tarifas começando três anos após a privatização, se houvesse concorrência eficaz no mercado. Solicitamos à Anatel permissão para definir nossas próprias tarifas. Até recebermos da Anatel a permissão de definir nossas próprias tarifas, as tarifas para a maioria dos serviços fixos de longa distância nacional e internacional de telefonia comutada continuarão sujeitos à aprovação final da Anatel. Os serviços de comunicações de dados não estão regulamentados. Em 2 de junho de 1998, quando a Anatel firmou os contratos de concessão com as empresas do Sistema Telebrás, foram estabelecidos tetos de tarifas iniciais baseados nas tarifas de abril e maio de 1997. Esses tetos iniciais são ajustados anualmente de acordo com uma fórmula que inclui um mecanismo de ajuste de inflação baseado no índice de inflação IGP-DI.e um fator de produtividade (ou fator K). . Em junho de 2003, a Anatel aprovou um aumento das tarifas usando o índice de inflação IGP-DI. Esse reajuste foi contestado nos tribunais brasileiros. Em 11 de setembro de 2003, a 2a Vara Federal do Distrito Federal concedeu uma liminar determinando o reajuste das tarifas com base no índice de inflação IPCA no lugar do IGP-DI usado em fórmulas estabelecidas nos contratos de concessão. Nós e as três provedoras de telecomunicações regionais adotamos aumentos de tarifa com base nessa liminar. A mudança afetou tanto as tarifas que cobramos de nossos clientes quanto as tarifas que pagamos por interconexão. Em 1º de julho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça concluiu que o IGP-DI, em vez do IPCA, poderia ser usado para calcular o aumento das tarifas no futuro. As empresas receberam permissão de aumentar tarifas para refletir o índice da inflação do IGP-DI, porém o tribunal decidiu que a diferença nas tarifas não poderia ser aplicada retroativamente. Para minimizar o efeito na inflação, as empresas de telecomunicações entraram em um acordo com a Anatel e com o Ministério das Comunicações de que quaisquer aumentos nas tarifas para refletir o índice de inflação IGP-DI seriam feitos gradualmente. Implementamos um aumento de tarifa incremental em setembro e novembro de 2004. A Embratel não aumentou suas tarifas de voz de longa distância em 2005. Em 2006, um índice de preços setorial irá substituir oíndice de inflação IGP-DI como mecanismo de uso para determinação do reajuste anual tarifário. O Índice de Serviços de Telecomunicações- IST, é uma cesta de outros índices coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e pela Fundação Getúlio Vargas, uma instituição privada. Os principais componentes do Índice de Serviços de Telecomunicações – IST são o Índice de Preços ao Consumidor, com um peso de 46,3%, e o Índice de Preços ao Atacado— Equipamentos, com um peso 34,2%, os componentes remanescentes são vários outros índices de outros setores da economia brasileira. Tarifas de longa distância nacional As tarifas de chamadas de longa distância nacional, incluindo longa distância intra-regional e interregional, são calculadas com base na hora do dia e no dia da semana que as chamadas foram feitas, a duração da chamada, a distância coberta e se foram usados serviços especiais, tais como assistência da telefonista. As tarifas para longa distância nacional são estabelecidas pela Anatel e são uniformes em todo o Brasil. As tarifas de longa distância eram divididas em cinco distâncias e componentes de locação: 0 até 50 quilômetros; 50 a 100 quilômetros; 100 a 300 quilômetros; acima de 300 quilômetros; e tarifas especiais para a área metropolitana. Em 2004 as tarifas especiais foram eliminadas, sendo assim, no momento existem somente quatro distâncias e componentes de locação. As tarifas médias de longa distância nacional foram aumentadas em junho de 2001 em 7,76% e, em julho de 2002 em 5,02% usando o índice de inflação IGP-DI e a fórmula estabelecida nos contratos de concessão. Em julho de 2003, a Anatel aprovou um aumento de tarifas de 24,85% usando o índice de inflação IGP-DI. Este aumento de tarifa foi contestado por várias liminares. Conforme descrito anteriormente, em 2003 adotamos cálculo de aumento de tarifas baseado no índice de inflação IPCA em vez do índice de inflação IGP-DI. Isso resultou num aumento de 12,55% em nossas tarifas médias de longa distância em 2003. Em junho de 2004, aumentamos nossas tarifas em 3,20%. Seguindo a decisão do Supremo Tribunal de Justiça apresentada acima, tivemos um aumento incremental em nossas tarifas de 5,40% em setembro e 5,13% em novembro. O crescimento médio da tarifa de longa distância nacional foi de 14,48%. Em 2005, nossa estratégia de marketing foi conter o aumento das tarifas de longa distância nacional e não fomos exigidos pela Anatel e nem implementamos o aumento de tarifas. A tabela seguinte ilustra as tarifas de longa distância nacionais pelos prazos e horários do dia indicados. 2001 tarifas de longa distância nacional:(1) 0 a 50 km ......................................................................... R$ 0,48 50 a 100 km ..................................................................... 0,80 100 a300 km .................................................................... 1,02 Acima de 300 km............................................................. 1,18 2002 Em 31 de dezembro de, 2003 2004 (em Reais) R$ 0,55 0,91 1,02 1,18 R$ 0,67 0,93 1,02 1,22 R$ 0,76 1,26 1,27 1,31 2005 R$ 0,76 1,26 1,27 1,31 ___________ (1) Tarifas para uma chamada de longa distância nacional com três minutos de duração entre as 9:00 e 12:00 horas e entre as 14:00 h e 18:00 h (horas de pico) em dias da semana, líquidas de taxas de valor agregado. Enquanto essas tarifas se aplicam aos clientes de plano básico, desenvolvemos uma variedade de programas promocionais e de retenção de clientes desde 2000 que possibilitam a muitos clientes obter pacotes que podem incluir tarifas menores que as estabelecidas na tabela acima. Esses programas oferecem descontos de tarifas promocionais aprovadas pela Anatel para aumentar participação de mercado e promover o uso do código de seleção “21”. A maior parte de nossos clientes de serviços de voz de longa distância assinam o nosso serviço. Em outras palavras, os clientes não se registram conosco antes de começarmos a fornecer serviços. Em vez disso, cada vez que um cliente inicia uma chamada de longa distância nacional ou internacional, ele escolhe se vai usar nossos serviços discando o código de seleção “21” ou algum outro provedor de serviços discando outro código de discagem. Nossos programas de retenção de clientes são criados para nos permitir construir a fidelidade de clientes e melhorar cobranças através do pré-estabelecimento da identidade de nossos clientes. Tarifas de longa distância internacional As receitas geradas com serviços de telefonia de longa distância internacional são originárias basicamente de: • Cobranças por chamadas de saída internacionais originárias no Brasil; e • Pagamentos de interconexão feitos por outras operadoras de telecomunicações para chamadas que chegam através de nossa rede no Brasil. Tarifas de longa distância internacional cobradas a clientes de telefonia. Tarifas cobradas por chamadas internacionais de saída variam de acordo com o horário do dia e o dia da semana em que as chamadas são feitas, a duração da chamada, a distância coberta e se os serviços especiais, tais como assistência de telefonista, são usados As tarifas máximas por nosso serviço de longa distância internacional são estabelecidas pela Anatel de acordo com o mecanismo de preço teto estabelecido na concessão Nos últimos anos, reduzimos substancialmente as tarifas das chamadas internacionais de saída, em parte devido aos fatores de produtividade estabelecidos , que levaram a reduções acima da inflação em cada ajuste anual de tarifas e em parte em resposta à considerável concorrência. Em 2005, as tarifas de chamadas internacionais de saída caíram em 7,9%. Consulte — Concorrência”. A tabela seguinte ilustra nossas tarifas internacionais promocionais pelos prazos e horários do dia indicados. 2001 2002 Em 31 de dezaembro de, 2003 (4) (em Reais) 2004 2005 Tarifas Internacionais :(1) Estados Unidos.................................. Mercosul (2) ....................................... Europa Ocidental (3) ........................... R$ 1,92 2,67 2,67 R$ 1,92 2,67 2,67 R$ 2,22 3,48 4,56 R$ 2,40 3,48 4,80 R$ ______________________ (1) Tarifa para chamadas internacionais, três minutos de duração entre as 8:00 e 18:00 horas em dias úteis, líquido de imposto sobre valor agregado. (2) O Mercosul é composto pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. (3) Inclui a França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e o Reino Unido. (4) A partir de 12 de setembro de 2003. Pagamentos de interconexão internacional líquidos Receitas de serviço internacional também refletem pagamentos sob acordos bilaterais entre nós e agências de administração de telecomunicações estrangeiras ou operadoras particulares, que são influenciadas por diretrizes dos regulamentos de tarifas internacionais e comerciais e abrangem praticamente todas as chamadas de e para o Brasil. Esses acordos estabelecem as tarifas de interconexão a partir da nossa empresa até as operadoras estrangeiras pelo uso de suas instalações ao conectar chamadas faturadas no Brasil e de operadoras estrangeiras para a nossa empresa pelo uso de nossas instalações ao conectar chamadas faturadas no exterior. As tarifas de interconexão subordinadas a tais acordos são negociadas com cada operadora estrangeira e são cotadas em moeda estrangeira. As tarifas são cobradas ou pagas com base no valor líquido. Vários fatores podem afetar o montante de interconexão que recebemos, pelo valor líquido, das operadoras estrangeiras no futuro. Esses fatores incluem aumentos na proporção de chamadas de saída em comparação com as chamadas de entrada, o volume de minutos incluídos nos acordos bilaterais, as flutuações do real versus as das moedas envolvidas, a evolução das taxas no mercado, e as políticas de impostos aplicadas pelo governo brasileiro para a transferência de valores relacionados ao pagamento de serviços de telecomunicações no exterior. Impostos sobre serviços de telecomunicações Os custos de todos os serviços de telecomunicações incluem uma variedade de impostos, incluindo: Impostos estaduais O principal imposto cobrado pelos Estados sobre a prestação de serviços de telecomunicações é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. Cada Estado da Federação estabelece uma alíquota, sendo a alíquota média de 26% , que é aplicada sobre a receita bruta auferida pela prestação de serviços de telecomunicações. Impostos federais Os outros principais tributos incidentes sobre a receita bruta são as contribuições sociais para o PIS e a Cofins, cobrados pelo Fisco Federal. • Programa de Integração Social – PIS. A contribuição ao PIS é devida à alíquota de 0,65% sobre as receitas decorrentes da prestação de serviços de telecomunicações. Estes serviços estão sujeitos ao regime cumulativo de PIS. Ao final de 2002, o governo instituiu o PIS não-cumulativo, calculado à alíquota de 1,65% sobre as demais receitas auferidas pelas operadoras. No entanto, as receitas derivadas de serviços 2,06 3,21 4,42 de telecomunicações foram expressamente excluídas desta modalidade de pagamento, permanecendo sujeita ao sistema cumulativo; e • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS. A COFINS é devida à alíquota de 3,0% sobre as receitas decorrentes da prestação de serviços de telecomunicações. No início de 2004 o governo instituiu a COFINS não-cumulativa, à alíquota de 7,6% calculada sobre as demais receitas auferidas pela operadora. No entanto, as receitas derivadas de serviços de telecomunicações foram expressamente excluídas desta modalidade de pagamento da COFINS, permanecendo em base cumulativa. Faturamento e cobranças Em 2000, começamos a faturar diretamente os serviços padrão de voz de nossos clientes finais. Anteriormente, as operadoras de linha fixa eram obrigadas a fornecer serviços de faturamento e cobrança nacional e internacional sem nenhum custo para nós. Faturávamos e continuamos a faturar diretamente todos os outros serviços de telecomunicações, e serviços relacionados por nós fornecidos. Nossa transição para o faturamento direto foi acompanhada por um grande aumento em inadimplência. Desde 2000, implementamos várias medidas pró-ativas para reduzir nossa despesa com inadimplência, inclusive: • Uso de call-centers. Fazemos uso pró-ativo de nossos call-centers em nossos esforços de cobrança. • Sistema de Cobrança. Em 2002, foi implementado o Sistema de Telecom CACS, um sistema de cobrança simples e automatizado onde é possível combinar diferentes estratégias de cobrança para diferentes perfis de clientes. Em 2004, seu uso foi customizado para a cobrança de clientes corporativos. • Sistema Antifraude. Desde 2001, a Embratel tem usado a solução de prevenção de fraude FraudView, da companhia israelense Ectel. Atualmente, o sistema é capaz de monitorar 40 milhões CDRs/dia, including todo o tráfego local e de longa distância nacional e internacional. Este sistema é capaz de monitorar a chamada em tempo real através da análise do comportamento e do cenário de investigação, usando a inteligência artificial baseada na mineração dos dados e em redes neurais. Este sistema realça a eficácia de estratégias anti-fraude da Embratel. Uso de empresas tercerizadas de cobrança. Usamos empresas terceirizadas para a cobrança de clientes com dívida vencida. • Sistema de dados de clientes. Implementamos um novo Sistema de Dados de Clientes (CDS) no segundo trimestre de 2003 que nos permite acelerar o processamento de informações recebidas das empresas locais e para reduzir e rastrear melhor os erros. • Co-faturamento. Em 2002, implementamos medidas de co-faturamento com três operadoras locais. Em 2005 tínhamos medidas de co-faturamento com 12 opreradoras, 4 fixas e 8 celulares. Em 2005 começaram os teste para implementação do co-faturamento entrante, que consiste no faturamento interno dos CDRs de outras operadoras originadas de terminais VipLine Embratel. Procedimentos de bloqueio de linha. No início de 2002, implementamos nova tecnologia para bloquear linhas fixas inadimplentes. Em 31 de dezembro de 2005, tínhamos 737 mil linhas bloqueadas. Modos de Pagamento.A Embratel oferece uma variedade de opções de pagamentos, inclusive pelo correio, débito em conta, faturamento on-line, pagamento com cartão de crédito e medidas de co-faturamento. Rede e Instalações Temos a maior rede de telecomunicações de longa distância da América Latina e a usamos para fornecer conexões nacionais e internacionais para milhares de pontos em todo o Brasil. Ao expandir nossa rede, selecionamos em toda a carteira de tecnologias os acessos disponíveis (rádio, satélite, fibra óptica e cobre) para desenvolver soluções de acesso economicamente rentáveis para alcançar clientes de alto potencial em nossos mercados-alvo. Geralmente começamos a conectar clientes em novas áreas, usando sistemas de transmissão de microondas digital, que também chamamos de acesso de rádio. Isso nos permite fornecer serviços com maior rapidez do que fazer uma conexão com fio até o cliente. Quando chegamos a um nível crítico de demanda, fazemos o investimento necessário para implantar acesso de cobre ou fibra e, então, implantar novamente os receptores de rádio. Acreditamos que esta estratégia nos permite atingir os clientes de alto potencial e fornecer a capacidade e os serviços que exigem, enquanto contemos nossos custos operacionais e de capital. Rede de longa distância nacional e metropolitana Somos o principal provedor de transmissão de dados de alta velocidade e serviços de Internet do Brasil, com a maior rede de sistemas de transmissão de fibra óptica de banda larga. Usamos um sistema de comutação 100% digital para vozes e dados, e usamos comunicações de dados por comutação de pacote, ATM e frame relay para serviços de dados e Internet. Devido ao aumento da demanda pelo protocolo internet, ou IP, redes e serviços relacionados, estamos expandindo nossa rede IP de acordo com os requisitos de segurança e padrões solicitados pelos nossos clientes corporativos. Estamos expandindo nossa rede de telefonia local e de longa distância utilizando a tecnologia de Nova Geração (NGN) baseada em redes IP, que se utiliza da tecnologia de Voz sobre IP (VoIP) . Em 2005, expandimos a capacidade de nossa rede de telefonia a fim de realizar mais chamadas locais e suportar nossa contínua penetração no mercado de telefonia local residencial e corporativo. A Plataforma NGN irá não apenas nos permitir uma otimização do transporte de voz, mas também uma oferta maior de custo benefício de soluções de banda larga, transporte de voz e imagem, resultando numa expansão da gama de serviços de valor adicionado oferecidos com o mesmo equipamento tecnológico. Temos redes metropolitanas de fibra opticas nas principais cidades do Brasil e podemos oferecer conexões com ou sem fio para negócios nessas cidades. Estamos implementando extensões de fibra para prédios comerciais conectados a anéis metropolitanos, fornecendo conexões diretas de alta qualidade. Continuamos a expandir a construção de redes metropolitanas de fibra óptica digital em outras cidades estratégicas com alta concentração de clientes corporativos. Em 2005, conduzimos projetos teste de utilização das redes de Fibras ópticas da NET nas principais cidades do Brasil. Estamos fazendo as modificações necessárias para abilitar a nossa rede de telefonia para utilizar as redes de cabos coaxiais da NET, para fornecer serviços de telefonia e lançamos o serviço de telefonia local para clientses de banda larga da Net em Abril de 2006. Usamos sistemas microondas de longa-distância em áreas onde a instalação de cabos de fibra é difícil. Esses links de microondas de longa-distância fornecem rotas alternativas para a rede de fibra, com uma gama ampla de 16.250 Km. Como complemento aos sistemas microondas de longa-distância e redes de fibra, também usamos satélites para fornecer serviços para localidades remotas no país. A rede de satélite possui cobertura nacional. Desde 2004 começamos a oferecer serviços utilizando a interface Ethernet, que torna nos possível atender clientes que demande velocidades altas de conexão, maior flexibilidade e menores custos. A tabela a seguir estabelece certos detalhes relacionados à nossa rede de longa distância nacional e metropolitana: Em 31 de dezembro de Informações de Rede Anéis de fibra urbana (quilômetros de cabo).................... Fibra Óptica (quilômetros de cabo).................................... 2002 2.150 35.800 2003 2.200 35.800 2004 3.700 35.800 2005 3.938 35.905 Links de microondas de longa distância (km)................... Troncos de longa distância .................................................. 21.000 1.504.440 21.000 1.582.170 16.250 1.601.310 16.254 2.986.860* (*) Incluídas em 2005 as redes originárias da Vesper e da Telmex BR. A Embratel presta, ainda, serviço de telefonia local para o mercado residencial utilizando tecnologia sem fio CDMA. Esta tecnologia permite fácil ativação de novos telefones sem a necessidade do trabalho de instalação ou investimento em infra-estrutura de última milha. Também fornecemos serviços limitados de banda larga sem fio em áreas selecionadas da cidade de São Paulo usando tecnologia CDMA 1xEV-DO. Possuímos licença para explorar a frequência de 3,5 GHz em todo o território nacional e emprega sistemas Ponto Multiponto para oferecer serviços de telefonia sem fio e dados nesta freqüência. Também podemos utilizar-mos esta frequência para a implementação da tecnologia WiMax, que planejamos introduzir em 2006, proporcionando novas opções de serviços bem como reduzido custos de acesso para as casas e escritórios de nosso clientes. Rede internacional A Embratel fornece serviços internacionais principalmente através dos maiores sistemas de cabos submarinos internacionais os quais conectam o Brasil com parceiros comerciais chave em todo o mundo. A rede de cabos submarinos da Embratel alcança todos os continentes através de 24 sistemas de cabos diferentes, nos quais temos variados direitos de propriedade. Projetamos nossa rede de cabos para garantir redundância para áreas onde temos tráfego mais intenso. Para complementar e diversificar nossa rede internacional, aumentando nossa capacidade de serviços globais alugamos recursos dos sistemas de satélite internacionais de forma economicamente vantajosa. Os canais de satélite são controlados e monitorados pelo nosso complexo de estações de terrenas, localizado em Tanguá (no Estado do Rio de Janeiro). Temos três centrais digitais de telefonia internacional e plataformas internacionais de rede de dados (Frame Relay, ATM, IPL e MPLS), com diversidade de localização para segurança de rede e cada uma delas interconectadas às principais empresas de telecomunicações para fornecer serviços de voz e dados em todo o mundo. Nosso Backbone Internet Internacional dispõem de capacidade de 6,9 Gbps com diversidade de transmissão, fornecendo serviços internacionais baseados em IP com alta confiabilidade para nossos clientes. Infra-estrutura de satélite Atualmente, a Star One possui e opera uma estação terrena em Guaratiba, localizada no estado do Rio de Janeiro. Esta estação, ativada em 1985, controla os satélites Brasilsat B1, B2, B3 e B4, que cobrem todo o território do Brasil e da Argentina, Uruguai e Paraguai (apenas B-2). A Star One também opera uma estação de contingência em Tanguá, no Estado do Rio de Janeiro. Ambas as estações terrenas são usadas para controle, monitoramento e também para comunicações via satélite. Além de Guaratiba e Tanguá, a estação terrena de Mosqueiro, localizada no norte do Brasil, é utilizada para medir a distância Terra – satélite, e esta informação é usado para calcular com precisão a órbita de cada satélite. A construção do Star One C-1, contratado em 2001, continua em progresso. Espera-se que este satélite esteja operacional no final do primeiro trimestre de 2007 e que forneça cobertura para o Brasil, América do Sul, e parte da Flórida. Em janeiro de 2005, a Star One aditou o contrato do satélite Star One C-1 para lançar um outro novo satélite, o Star One C-2, que espera-se tornar-se operacional no meio de 2007. O Star One C-2 deverá fornecer cobertura do Brasil, América do Sul, México, costa oeste dos Estados Unidos e parte da Flórida. O Star One C-1 substitirá o Brasilsat B-2 que atingirá o final de sua contratual em abril de 2007 e o Star Onee C-2 substiituirá o Brasilsat B-1, que têm seu final de vida contratual em setembro de 2006 Caso exista um atraso no lançamento do Star One C-1, usaremos o combustível extra no Brasilsat B 2 para prolongar sua vida em órbita pelo menos até o final de 2007. Uma vez o Brasilsat B-2 estiver reposto pelo Star One C-1, ele será usado como uma reposição temporária pela duração do restante de sua vida em órbita para prover cobertura no lugar do Brasilsat -1 até o Star One C-2 fique operacional. Deveido a prazo limitado para a reposição do Brasilsat B -1 , nós desenvolvemos um plano de contingência que prevê que na eventualidade do Star One B-2 não estiver operacioanl quando o Brasilsat B-1 atingir o fim da sua vida contratual, ou (1) o Brasilsat B-2 será usadao como reposição temporária para o Brasilsat B-1 se o Star One C-1 for lançado a tempo com sucesso, ou (2) o Brasilsat B-4 será deslocado da sua posição atual para ser usado como reposição temporária para o Brasilsat B-1 até o Star One C-2 for lançado. Para que o Brasilsat B4 esteja disponível como reposição temporária para o Brasilsat B-1, seu tráfego será transferido para capacidade alugada em outros satélites. Nós começamos a implantar nosso plano de contingência e esperamos começar a deslocar o Brasilsat B-4 de sua taual posição no final de 2006. O custo total do Star One C-1 é de aproximadamente US$278,7 milhões, dos quais US$ 185,2 milhões (66,5%) estão sendo financiados através de financiamento suportado por uma agência de crédito de exportação. O custo total do C-2 é de aproximadamente US$190,0 milhões, dos quais US$136,5 milhões (71,8%) está sendo financiado sob um acordo suportado por uma agência de crédito à exportação.. A Star One dispendeu aproximadamente R$ 601,3 milhões com os satélites C1 e C-2 em 2005. Consulte –– Gastos de Capital”. Concorrência Antes da reforma do sistema de telecomunicações brasileiro, éramos o fornecedor exclusivo de serviços inter-estaduais e internacionais de longa distância no Brasil. As empresas da Telebrás eram fornecedoras exclusivas de serviços de telefonia intra-estaduais e locais. Desde 1995, o Brasil vem adotando amplas mudanças regulamentares que visam incentivar a concorrência no mercado de telecomunicações. Consulte — “Nosso Histórico e Desenvolvimento”. Após a privatização do sistema de telecomunicações brasileiro, a Anatel leiloou uma licença adicional em cada uma das três áreas de concessão de linha fixa para fornecer serviços telefônicos locais e intra-regionais de longa distância, bem como uma licença nacional para o fornecimento de todos os tipos de serviços domésticos e internacionais de longa distância. Essas licenças eram chamadas de licenças ‘espelho’, pois visavam criar um único concorrente para cada titular de serviços locais e para a Embratel. Em julho de 1999, o Brasil abriu serviços de voz de longa distância à concorrência introduzindo um sistema compulsório de código de seleção de operadora, conhecido como código PIC. O sistema de código PIC requer que os usuários de telefone selecionem uma operadora de longa distância ao efetuar uma chamada de longa distância, discando um código de operadora de dois dígitos. Enquanto os três titulares de telefone local e seus respectivos ‘espelhos’ não tinham permissão de fornecer serviços de longa distância entre as regiões, eles recebiam códigos de discagem próprios e lhes era permitido fornecer longa distância interestadual e intra-regional dentro de suas respectivas regiões. A partir de 1o de janeiro de 2002, a Anatel foi autorizada a conceder um número ilimitado de licenças para o fornecimento de qualquer tipo de serviços de telecomunicações. A Embratel recebeu uma licença nacional ao cumprir certos requisitos de serviços de universalização para fornecer telefonia local em 16 de agosto de 2002 e começou a fornecer serviços locais no final de 2002. Além disso, em 2002, duas das três titulares, Telefônica (estado de São Paulo) e Telemar (Norte/Leste do Brasil), receberam, ao cumprir os mesmos requisitos de serviços de universalização, autorização para fornecer serviços de longa distância interregionais e internacionais. No começo de 2004, a Brasil Telecom (Centro/Sul do Brasil) também recebeu as mesmas licenças. Agora nós competimos contra fornecedores múltiplos em todos os segmentos de nossos serviços domésticos e internacionais de longa distância. Em julho de 2003, fornecedores de telefonia móvel SMP (serviço móvel pessoal) no Brasil começaram a dar a seus clientes a capacidade de usar o código PIC para selecionar uma operadora de longa distância ao efetuar chamadas de um telefone móvel. Desde janeiro de 2004, é requerido a todos os usuários de telefone móvel discar um código PIC a cada vez que efetuam uma chamada de longa distância do Brasil. Essas regras não se aplicam a operadoras de telefonia móvel que operam com as licenças SMC (serviço móvel celular). Nossos principais competidores variam de acordo com a região e tipo de serviço. A tabela a seguir resume nossos principais competidores por região e tipo de serviço. Concorrentes Região Local Longa Distância Region I Region II Region III Telemar, CTBC Telecom Brasil Telecom, Global Village Telecom Telefônica Telemar, Intelig Brasil Telecom, Intelig Telefonica, Intelig Além da competição de nossos concorrentes regulamentados, experimentamos significativa concorrência no fornecimento do serviço de longa distância internacional de empresas de fora do Brasil, conhecidas como revendedores de serviços telefônicos. Os revendedores de serviço telefônico fornecem aos clientes tarifas internacionais menores, oferecendo serviços de longa distância internacional no Brasil. Inicialmente, essas companhias forneciam serviços sem as autorizações necessárias da Anatel. Entretanto, as licenças foram disponibilizadas, várias companhias adquiriram a licença e tornaram-se provedores regulamentados. Regulamentação da Indústria de Telecomunicações Brasileira Em julho de 1997, o Congresso Brasileiro aprovou a Lei das Telecomunicações, que tornou a principal base da regulamentação do setor de telecomunicações. A Anatel regulamenta a nossa empresa, incluindo os serviços que fornecemos e as tarifas que cobramos por serviços de telecomunicações, de acordo com a Lei das Telecomunicações, regulamentos de telecomunicações, concessões e autorizações. O Artigo 19 da seção XXIX da Lei de Telecomunicações exige que a Anatel envie um relatório anual de suas atividades ao Ministro das Comunicações. Agência Regulamentar — Anatel A Lei das Telecomunicações fornece uma estrutura para a regulamentação das telecomunicações. De acordo com o artigo 8 da Lei das Telecomunicações e o Decreto No. 2.338 de 7 de outubro de 1997, nossa reguladora primária é a Anatel. A Anatel é uma agência reguladora com seus próprios recursos e administração. Sendo assim, a Anatel existe separadamente do Ministério de Comunicações e outras agências do Governo Brasileiro, apesar de manter um relacionamento íntimo com o Ministério das Comunicações. A Anatel é financiada pelo Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, conhecido como Fistel. O Fistel é um fundo administrado pela Anatel e seus recursos são atualmente a única fonte de financiamento para as atividades da Anatel. O Fistel recebe o resultado de um imposto aplicado aos fornecedores de serviços e tarifas cobradas por concessões, permissões e autorizações. A Anatel tem autoridade para propor e emitir regulamentos que obrigam juridicamente os provedores de serviços de telecomunicações. Qualquer regulamentação proposta da Anatel fica sujeita a um prazo para apresentação de comentários por parte do público, o que pode incluir audiências públicas. As ações da Anatel podem ser contestadas nos tribunais brasileiros. Concessões e autorizações As empresas que desejarem oferecer serviços de telecomunicações aos consumidores devem solicitar uma concessão ou autorização da Anatel. As concessões são outorgadas por serviços no regime público e as autorizações são concedidas por serviços no regime privado. As principais diferenças entre o regime público e regime privados relaciona-se obrigações impostas às empresas no regime público em vez do tipo de serviços oferecidos àquelas empresas. A Embratel e as três empresas regionais anteriores da Telebrás, conhecidas como Telcos, são as únicas quatro empresas no sistema público que fornecem serviços de telefonia fixa comutada. Todas as outras empresas de telecomunicações, incluindo outras que fornecem os mesmos serviços que as quatro empresas do sistema público, operam no sistema privado. A Anatel concedeu à Embratel uma concessão para longa distância nacional e uma concessão para longa distância internacional, bem como autorizações para fornecer serviços locais e de satélite. Ainda temos licença para fornecer serviços de dados e Internet. Serviços de linha fixa — Regime público. Os quatro provedores de serviços no regime público são os fornecedores principais dos seguintes sistemas telefonia fixa comutada ao público geral: local, longa distância intra-regional, longa distância interregional e longa distância internacional. Cada uma das quatro empresas, incluindo a Embratel, possui concessões, conforme exigência da Lei das Telecomunicações. Cada concessão de regime público é uma concessão de autoridade específica que permite à concessionária oferecer um tipo específico de serviço de telefonia fixa comutada e impõe certas obrigações à concessionária relacionadas à expansão da rede (obrigações de serviços de universalização) e à qualidade e continuidade dos serviços. A consessão da Embratel foi renovada em 22 de dezembro de 2005, e irá expirar em 31 de dezembro de 2025. Encaramos positivamente os aspectos dos novos contratos de concessão: • A partir de 2006, as tarifas de interconexão local (tarifa de uso de rede local) serão limitadas a uma proporção de tarifas por minuto para serviços locais de voz e, a partir de 2008, serão baseadas em um modelo de custos de longo prazo; • A partir de 2006, as tarifas de interconexão de longa distância (tarifa de uso de rede interurbana) serão limitadas a uma proporção de tarifas por minuto para serviços de longa distância; • Os novos acordos de concessão incluem uma obrigação explícita para todas as operadoras fornecerem co-faturamento em termos iguais de tratamento. A regulamentação do cofaturamento foi determinada a partir de um processo de consulta pública. • A partir de janeiro de 2006, os regulamentos garantem uma efetiva separação contábil para cada serviço; e • O Plano de Geral de Concorrência, introduzido nas novas concessões e que espera ser promulgado em 2006, terá regras criadas para aprimorar a concorrência no mercado de telefonia fixa comutada. A outorga inicial das concessões para aEmbratel não exigiu o pagamento de uma taxa. Iniciando em 1 de janeiro de 2006, a Embratel terá que pagar, a cada dois anos, taxas iguais a 2% das receitas líquidas anuais para fornecimento do serviço de telefonia fixa comutada no ano anterior (líquido de impostos e contribuições sociais). Essa exigência durará por todo o período de renovação de 20 anos. Serviços de linha fixa — Regime privado Após a privatização do sistema brasileiro de Telecomunicações, autorizações foram concedidas a novos competidores que desejem oferecer serviços de telefonia fixa comutada, inclusive local, de longa distância intra-regional, inter-regional e longa distância internacional, no regime privado. As provedoras que receberam as autorizações não estão sujeitas às mesmas obrigações com relação à expansão de rede (obrigações de serviço de universalização) e a continuidade de serviço a que estão sujeitas as concessionárias de serviços de telefonia fixa comutada no regime público. Entretanto as autorizações individuais podem conter certas obrigações relacionadas. Não há limitações no número de autorizações que podem ser concedidas e as autorizações não expiram. Nós fornecemos nossos serviços locais sob uma autorização de Anatel. Até 26 de maio de 2005, Vésper operou-se sob sua própria autorização local do serviço. Como a legislação brasileira não permite que uma empresa (ou empresas) controlada tenha licenças múltiplas, agora ela opera sob a autorização da Embratel. Serviços de Satélite As autorizações são concedidas também aos fornecedores das telecomunicações que desejam oferecer serviços de satélite. Nós operamos nosso negócio de satélite através Star One sob uma autorização de Anatel para os satélites B-1, B-2, B-3 e B-4, que estão atualmente em uso. Nós também temos autorização para os satélites Star One C-1 e Star One C-2., que estão em construção. Nossa autorização para os satélites B-1, B-2, B-3 and B-4 foram renovadas por um prazo de 15 anos a partir de dezembro de 2005. Nossas autorizações para os satélites Star One C-1 e Star One C-2 foram concedidas em 2003 e têm também têm prazo de 15 anos. . Our authorizations for satellites C-1 and C-2 were granted in 2003 and have a 15 years term. Obrigações de empresas de telecomunicações Serviços e Metas de Qualidade Após a privatização do sistema Brasileiro de telecomunicações, foi requerido às provedoras de telecomunicações que cumprissem certas metas de universalização e de qualidade de serviço. A Embratel apresentou à Anatel a documentação para conclusão dos objetivos universais de 2005, os quais estão sendo revisados pela Anatel. A tabela a seguir estabelece nossas obrigações de expansão de rede para o período 2006, e as novas obrigações para o período 2007 a 2025. Serviço Universal, Expansão de Rede e Modernização Requerido para os anos 2006 2007 to 2025 Disponibilidade de serviço completo de telefone público (1) em áreas sem nenhum atendimento de serviço fixo comutado localizadas a 30 km da linha telefônica mais próxima e uma população de, no mínimo..................................................................... Número (estimado) de localidades onde os requisitos de disponibilidade têm que ser cumpridos .................................................................................................................... Número de capitais de estado conectadas através do sistema de transmissão digital ...... ...................................................................................................................................... 100 100 N/A(2) 1.600 26 26 ____________ (1) Telefones públicos disponíveis 24 horas por dia e capacidade de discagem direta de longa distância nacional e internacional. (2) Informação ainda não disponível As provedoras de telecomunicações também estão sujeitas a metas de qualidade estabelecidas no Plano Geral de Qualidade e no novo Plano Geral de Qualidade que se torna efetivo em 2006. Esses planos estabelecem as obrigações que foram incorporadas às concessões. A tabela a seguir estabelece nossas obrigações de serviços para os períodos indicados bem como nosso status (conforme relatado no Contrato de Supervisão da Anatel e no Sistema de Controle de Base de Dados) . Status a partir de 31 de dezembro 2006 to 2005 2025 Taxa de circuito ocupado durante o horário de pico (nacional) Taxa de execução de chamadas com discagem direta durante os horários de pico (nacional) .......................................................... Taxa de circuito ocupado durante horários de pico (internacionais, chamadas entrantes) Taxa de execução durante horários de pico (internacionais, chamadas entrantes) .................................................................... Disponibilidade da Operadora .................................................... Velocidade de resposta de conserto de telefone público (% dentro de 5 dias) ................................................................. 1,4% 4,0% 70,2% 70,0% 2,4% 4,0% 10,3% 96,2% * 70,0% 95,0% 92,0% Status a partir de 31 de dezembro 2006 to 2005 2025 ____________ * A partir de janeiro 2006 nossa nova obrigação é 92% dentro de 5 dias, devido a impossibilidade de atingir a obrigação anterior de 98% dentro de 8 horas, o que se mantem para os TUPs urbanos. A meta continuará sendo de 98% em oito horas para os terminais em áreas urbanas. A falha em cumprir nossa qualidade de serviços e obrigações possibilita à Anatel de impor multas e penalidades. Em cada mês do ano, há uma variedade de fatores externos que podem impedir nossa capacidade de cumprir tais metas. Devido à nossa rede conectar com redes de operadoras de linha fixa regional, operadoras de celular regionais e operadoras estrangeiras, a qualidade do serviço prestado por nós também pode ser significativamente afetada pela qualidade das redes das quais as chamadas se originam ou terminam. Nós fomos multados no passado por não executar esses requisitos. Consulte a Nota [ ] de nossos demonstrativos contábeis auditadas para uma descrição de certos litígios relacionados a essas multas impostas pela Anatel. Outros serviços. De acordo com os termos de nossas autorizações, nos é exigido continuar a oferecer serviços de telex até que a Anatel determine que há um outro serviço que substitua inteiramente o telex. Nós já estamos no processo de obter uma aprovação da Anatel para esses serviços de substituição. Também nos foi requerido cumprir com os termos e condições dos contratos assinados antes de 27 de julho de 1998 – a data que a autorização foi executada– para dar acesso preferencial ao governo aos serviços de telex e notificar o governo com 60 meses de antecedência no caso de decidirmos descontinuar a oferta de tal serviço. Interconexão Todas as redes de telecomunicações são obrigadas a fornecer interconexão mediante solicitação. Enquanto os prazos e condições da interconexão são negociados entre as partes, as tarifas estão sujeitas a um preço teto estabelecido pela Anatel. Taxas abaixo do limite de preços aplicável podem ser negociadas entre as partes. Se a empresa oferecer uma tarifa de interconexão abaixo do preço teto, deverá oferecer tal preço a qualquer outra parte que a solicitar, sem discriminação. Co-locação. A Co-locação significa que a parte que pede a interconexão pode colocar seu equipamento de comutação no local ou próximo ao local de troca de operadora, cuja rede a parte requerente deseja usar e pode conectar nesse ponto de presença. Atualmente, os acordos de Co-locação são negociados diretamente entre as partes. A Anatel declarou que a Co-locação dos elementos e serviços de rede pela operadora que fornece tais elementos e serviços é obrigatória, de acordo com o regulamento vigente . Entretanto, o regulamento não determina quais elementos e serviços de rede devem ser co-locados ou como a Co-locação deve ocorrer. Por esta razão, os operadores de rede locais negaram os pedidos de Co-locação da Embratel. A Anatel declarou sua intenção revisar o regulamento para esclarecer este problema, mas não tem data para isso. Compartilhamento de Rede Em maio de 2004, a Anatel emitiu uma ordem estabelecendo as regras para o compartilhamento de rede de telefones locais, que requer as operadoras fazer suas redes disponíveis a outros fornecedores de serviço das telecomunicações. . Esta legislação limita a tarifa que nós podemos se cobrados pelo compartilhamento parcial a R$15,42. e esse valor cobre o aluguel mensal por uma linha compartilhada (par). O compartilhamento de rede também estabele-se limites de tempo máximo dentro dos quais eles deverão ser fornecidos e tratam matérias relacionadas tais como espaço para co-locação. A Embratel iniciou negociações com as operadoras locais para assinar contratos de compartilahmento de rede e assinou um contrato de compartilhamento de redes provisório com uma operadora, que ainda está em fase de testes. Portabilidade Numérica A Portabilidade numérica é a capacidade de um cliente se mudar para uma nova casa ou escritório, ou trocar de provedor de serviço mantendo o mesmo número de telefone. Entretanto a portabilidade numpérica é compulsória sob a nova concessão de contratos, sua implementação ainda não foi estabelecida. Regulamentação da Tarifa Preços teto As concessões com as empresas regionais de linha fixa e a Embratel fornecem um mecanismo de tarifa teto para definir e ajustar tarifas anualmente. . O mecanismo de tarifa teto consiste em um aumento percentual ponderado máximo, definido pela Anatel, para um pacote de serviços básicos, incluindo todos os serviços no plano de serviços básico, bem como um serviço de telefone público e pagamento de interconexão, incluindo tarifas de uso de rede, que poderão ser aumentados em um ano prescrito. Nossos principais pacotes são longa distância nacional e intercional e interconexão de longa distância. Enquanto o aumento percentual ponderado de todo o pacote não poderá exceder a definição da Anatel, as tarifas para células individuais (combinação de distância e hora do dia) dentro de um pacote poderão ser aumentadas a nosso critério. Podemos aumentar a tarifa para qualquer célula individual em até 5% para serviços de longa distância, sujeito a um ajuste para baixo levando em conta a inflação, contanto que os ajustes de outros preços garantam que o aumento percentual ponderado esteja dentro de um limite determinado pela Anatel.O preço teto inicial estabelecido pela Anatel na concessão foi baseado em tarifas pré-existentes. O preço teto inicial é ajustado anualmente de acordo com uma fórmula contida na concessão Primeiro, o teto de preço é corrigido para cima para refletir aumentos da inflação através da multiplicação do teto de preço por (1+1(y)), onde “y” representa a taxa de inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, ou IGP-DI, um índice de inflação desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, uma organização privada de pesquisa econômica brasileiraSegundo, o teto de preço ajustado de acordo com a inflação é ajustado para baixo para garantir ganhos de produtividade multiplicando-se o teto de preço ajustado pela inflação por (1-K), onde K representa um fator de produtividade conhecido como fator K.. A nova concessão concedida em 22 de dezembro de 2005 manteve a fórmula de ajuste de preços. Entretanto, o índice de IGP-DI foi substituído por um índice recentemente criado de preço setorial , o Índice de Serviços de Telecomunicações, que é uma cesta de outros índices coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um um escritório de estatística nacional, e pela Fundação Getúlio Vargas, incluindo o Índice de Preços ao Consumidor, com um peso de 46,3%, e o Índice de Preços ao Atacado—Equipamentos, com um peso de 34,2%. O fato K continuará a ser aplicado à formula reduzindo o ajuste do preço nominal, mas não é mais pré-estabelecido. O governo estabeleceu os fatores de produtividade que foram aplicados de 1 janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2005. Sob a nova regar, a Anatel irá calcular os fatores de produtividade para cada concessionária e derivará uma média. Se o fator de produtividade da concessionária exceeder a media do setor, prevalecerá o seu fator de produtividade. Se o fator de produtividade for menor do que a média, aplicar-se-á a média do setor. Como o perfil do nosso negócio é diferente daquela das outras concessionárias, nosso próprio fator de produtividade será aplicado aos nossos aumentos de tarifa. De acordo com a legislação atual, apenas metade do fator de produtividade sera transferido ao consumidor. Durante o período de 1o de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2005, as tarifas da Embratel e as empresas regionais de linha fixa serão ajustadas para baixo da seguinte maneira: Ajustes de Produtividade do Fator K Longa distância nacional da Embratel e das empresas de linha fixa ............................. ....................................................................................................................................... Longa distância internacional da Embratel.................................................................... Empresas de linha fixa — interconexão local ............................................................... Embratel e empresas de linha fixa — longa distância intra-regional e interconexão de longa distância ......................................................................................................... 2004 2005 5% 5% 15% 20% 15% 20% 5% 5% Em junho de 2003, a Anatel aprovou um aumento de tarifas baseado no índice de inflação IGP-DI. Esse aumento das tarifas foi contestado nos tribunais brasileiros. Em 11 de setembro de 2003, a 2a Vara Federal do Distrito Federal concedeu uma liminar determinando o reajuste das tarifas com base no índice de inflação IPCA em lugar do IGP-DI usado em fórmulas estabelecidas nos contratos de concessão. Nós e as três provedoras de telecomunicações regionais adotamos o aumento de tarifas baseado nessa liminar. A mudança afetou tanto as tarifas que cobramos de nossos clientes quanto às tarifas que pagamos por interconexão. Em 1º de julho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça concluiu que o IGP-DI, em vez do IPCA, deveria ser usado para calcular o aumento das tarifas no futuro. As empresas receberam permissão de aumentar as tarifas para refletir o índice da inflação do IGP-DI, porém o tribunal decidiu que a diferença nas tarifas não poderia ser aplicada retroativamente. Para minimizar o efeito da inflação, as empresas de telecomunicações entraram em um acordo com a Anatel e com o Ministério das Comunicações no sentido de que quaisquer aumentos nas tarifas para refletir o índice de inflação IGP-DI seriam feitos gradualmente. A lei das telecomunicações fornece um mercado livre para as tarifas após a privatização se a competição for efetiva. Devido a existência de competição no mercado de longa distância, nós arquivamos, em 15 de maio de 2002, um pedido com o Anatel para a liberdade das tarifas. A Anatel ainda não respondeu nosso pedido, e não está certo que a Anatel irá aprovar. Também podemos oferecer planos alternativos além do plano de tarifas básico. Por exemplo, um cliente poderá escolher um plano alternativo que permite chamadas ilimitadas por uma tarifa definida em vez de pagar uma tarifa por minuto sob o plano de serviço básico. Planos alternativos devem ser apresentados à Anatel para aprovação, mas atualmente não estão sujeitos a um preço teto. Para obter informações sobre nossas tarifas e planos de serviço atuais, consulte “ — Tarifas”. Tarifas de longa distância nacional As tarifas de longa distância nacional de discagem direta no nosso plano de preço básico eram calculadas por minuto para o primeiro minuto e por décimo de minuto para cada minuto seguinte, baseado na distância que a chamada deverá percorrer, horário do dia e dia da semana. Até o meio de 2004, quando o número de categorias da distância foi reduzido, existiam 20 tarifas interurbanas nacionais, baseadas em combinações de cinco categorias da distância e de quatro categorias de dia/hora. Atualmente há 16 tarifas de longa distância nacional, baseadas em combinações de quatro categorias de distância e quatro categorias de dia/horário. Para detalhamento de nossas tarifas atuais de longa distância nacional, consulte “— Tarifas — Tarifas de Longa Distância Nacional”. Tarifas de longa distância internacional Tarifas de longa distância internacional no nosso plano de tarifas básicas são calculadas por 30 segundos pelos primeiros 30 segundos (por minuto, pelo primeiro minuto até o final de 2005) e por um décimo de minuto por cada minuto seguinte de acordo com o país de destino, hora do dia e dia da semana. Para detalhamento de nossas tarifas de longa distância atuais, consulte “— Tarifas — Tarifas Internacionais”. Tarifas de uso rede ou tarifas de interconexão Outras empresas de telecomunicações que desejarem se interconectar ou usar a nossa a rede devem pagar certas tarifas, basicamente uma tarifa de uso de rede. A tarifa de uso da rede está sujeita a um preço teto estipulado pela Anatel. O preço teto para a tarifa de uso da rede especificada pela Anatel varia de empresa a empresa baseada nas características de custo de base da rede de cada empresa. A tarifa é cobrada por distância e/ou por minuto representando uma tarifa média para um pacote de elementos e serviços de rede. Em 15 de abril de 2002, a Embratel também protocolou na Anatel Representação por prática anticompetitiva contra as três concessionárias locais. A Anatel declarou que não havia provas de práticas anti-competitivas. O Conselho Administrativo da Defesa da Concorrência (CADE), órgão responsável pelo julgamento final do caso, não encontrou evidência de práticas anti-competitivas. Em 2000 e 2001, nós também protocolamos na Anatel representações contra as três concessionárias locais e pleiteamos uma redução no preço das linhas dedicadas alugadas à outras operadoras. Em 27 de fevereiro de 2003, o CADE emitiu uma liminar estabelecendo que a Telesp deve oferecer os mesmos preços para qualquer outra empresa pelas linhas arrendadas que os oferecidos à Telefonica Empresas, uma subsidiária da Telesp. A Anatel emitiu ordens similares à Telemar em 22 de agosto de 2003 e à Brasil Telecom em 27 de março de 2003 com os mesmos requisitos — declarando que ofereçam o mesmo preço à qualquer empresa não relacionada, as que oferecem dentro do mesmo grupo. Atualmente , esses processos estam suspensos desde que as concessionárias assinaram umTermo de Compromisso de Cessão de Prática Anti-competitiva. A renovação da concessão A renovação da concessão da Embratel foi efetivada em 22 de dezembro de 2005 e expirará em 31 de dezembro de 2005. A concessão renovada faz mudanças importantes no cálculo de tarifas da interconexão. A tarifa de uso de rede local passou a ter um teto de 50% das tarifas de chamadas locais diurna a partir de 1º de janeiro de 2006. O teto será reduzido para 40% em 2007. Em 2005 a Anatel também estabeleceu um taxa de conversão de 1,52 minutos por pulso para chamadas locais. Embora a obrigação das operadoras locais de converter as tarifas locais cobradas de consumidores de pulsos para minutos tenha sido pstergada, essa conversão foi implementada para as tarifas de interconexão cobradas pelas concessionparias locais a outras operadoras de telecomunicações. Em conseqüência as tarifas de inteconexão de acesso local caíram 25% em janeiro de 2006 comparado a dezembro de 2005. As tarifas de interconexão de longa distância tem um teto de 30% da mais lata tarifa de longa distância (aplicável a distâncias de 300 km ou mais) mas acompanham a modulação horária das tarifas de público cobradas do usuário no plano básico conforme o horário do dia em que a chamada foi realizada. É provável que em 2008 a Anatel implemente o modelo de custos de longo prazo para determinar a tarifa local da interconexão do acesso. Independente das tarifas calculadas no modelo do custo, o preço de acesso local por minuto remanescerá com limite superior de 40% por minuto para chamadas de telefone local. Os novos tetos nas tarifas de interconexão não só resultaram em uma significativa redução nessas tarifas mas também aumentaram a quantidade de células do plano básico em que temos resultado positivo e reduziram a habilidade das concessionárias locais de efetuarem práticas discriminatória de preços nos prejudicando. Na primeira metade de 2005, a Anatel publicou um regulamento para a separação contábil que define a informação (custos, receitas, dados operacionais e expectativa da demanda, entre outras) que será usada na determinação das tarifas interconexão e aluguel de linhas, que serão calculadas pelo modelo de custos. Este regulamento será aplicado a partir de janeiro 2006. Espera-se da Anatel conduzir até o final de 2006 um processo de consulta pública para determinar a Média Ponderada do Custo de Capital das companhias, que é um dos elementos fundamentais para a implementação de modelos de custo de longo prazo. Estrutura Organizacional Principais Subsidiárias A Embratel Holdings conduz substancialmente todas suas operações através da Embratel e suas subsidiárias. Em 2003, a Embratel Holdings adquiriu a Vésper e atualmente a utiliza para oferecer telefonia local de loop sem fio e acesso de banda larga sem fio. Em 2005, a Vésper tornou-se uma subsidiária da Embratel e a companhias “holdings” da Vésper foram fundidas formando a Vésper Opcos. S.A.. Em 24 de outubro de 2005, a nós adquirimos a Telmex do Brasil e uma participação de 37,1% na Net, seguido por uma aquisição adicional de ações em da Net em maio e em junho de 2006, as quais aumentaram nossa participação para 43,0%. Em 25 de novembro de 2005, a Embratel adquiriu a PrimeSys. A tabela a seguir lista as nossas principais subsidiárias e nossas participações diretas e indiretas em cada uma das subsidiárias em 31 de dezembro de 2005, todas as quais foram fundadas no Brasil. Para obter uma lista completa das nossas subsidiárias, consulte a Nota 2 da nossas demonstrações financeira auditadas. Nome da Empresa Direito de Propriedade Direto ou Indireto da Embratel Holdings Descrição Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel 99,0% Fornece serviços de longa distância nacional e internacional, telefone local e dados. Star One S.A. 80,0% Subsidiária da Embratel. Fornece serviços de satélite Vésper S.A. 100,0% Subsidiária da Embratel. Fornece serviços locais competitivos e acesso de banda larga na Região I.(1) Vésper São Paulo S.A. 100,0% Subsidiária da Embratel. Fornece serviços locais competitivos e acesso de banda larga na Região III. (1) Click21 Comércio de Publicidade Ltda. 100,0% Subsidiária da Embratel. Provedor de Serviço de Internet. BrasilCenter Comunicações Ltda. 100,0% Subsidiária da Embratel. Fornece serviços de call-center. Telmex do Brasil, Ltda. 100,0% Fornece serviços de voz, dados, vídeo e Internet para clientes corporativos PrimeSys Soluções Empresariais S.A. 100,0% Fornece serviço de rede de dados administradas. Net Serviços de Comuniçacão S.A. (2) 37,1% Fornece de televisão a cabo e serviços de banda larga. 1 Desde junho de 2005 a Vésper S.A. e a Vésper São Paulo S.A. provêem apenas serviços de dados, já que suas licenças para serviços local foram fundidas com a da Embratel conforme exigido pela regulamentação brasileira. 2 Descreve a participação direta e indireta nio Capital Total. Ativos Setor de Telecomunicações O principal patrimônio de nosso setor de telecomunicações consiste na rede de longa distância, inclusive sistemas de transmissão de fibra óptica, sistemas digitais de comunicação, cabos oceânicos internacionais, e imóveis relacionados. Em 31 de dezembro de 2005, o valor patrimonial líquido de nosso ativo imobilizado era de R$6.477 milhões. Nosso patrimônio está localizado por todo o Brasil, fornecendo a infra-estrutura necessária para suportar telecomunicações nacionais de longa distância e telecomunicações internacionais. Conduzimos a maior parte de nossas funções de gestão no Rio de Janeiro, e nós temos e arrendamos espaço de escritório em outras cidades inclusive São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Salvador e Belém. Nossas instalações de rede estão em bom estado e são adequadas para suportar uma diversidade de serviços de comunicação avançados que fornecemos. No caso de nossas concessões não serem renovadas ou serem rescindidas, todos os ativos relacionados ao fornecimento de serviços que constam na concessão poderão reverter ao governo brasileiro. Consulte “ — Regulamentação da Indústria de Telecomunicações — Concessões e autorizações”. Segmento Espacial Nossas propriedades do segmento espacial consistem basicamente em satélites, junto com diversos ativos administrativos detidos pela Star One. O valor patrimonial líquido desses ativos em 31 de dezembro de 2005 era de R$774 milhões. Seguro Nós acreditamos que nossas apólices são de valor e cobrem os tipos de riscos que as empresas em nosso setor normalmente protegem. Investimentos Nossas prioridades incluem a implementação da rede de acesso de última milha para conectar nossos clientes corporativos diretamente com a rede de longa distância da Embratel, adicionando capacidade para apoiar nossa entrada nos serviços locais. Nós continuamos investindo em equipamentos de dados e Internet sob demanda discrecionária e aprimorarando a flexibilidade de nosso faturamento, cobranças, sistemas de rede e gestão. Em particular, estamos dando alta prioridade para projetos que vão nos colocar mais perto de nossos clientes corporativos e construir uma capacidade de crescer nosso serviço local. Nós estamos focados num melhoramento gradual de nossas plataformas de dados e geral, com foco em convergência e capacidade de banda larga. A tabela a seguir estabelece os gastos de capital para os anos 2003, 2004 e 2005: Gastos de Capital Infra-estrutura local e acesso.................................................... Infra-estrutura da Rede............................................................. Serviço de dados e Internet....................................................... Star One.................................................................................... Outros....................................................................................... Total de gastos de capital ......................................................... 2003 R$ R$ Exercício encerrado em 31 de dezembro, 2004 2005 (em milhões de reais) 71 18 128 126 145 488 R$ R$ 144 19 153 129 135 580 R$ 294 81 387 378 286 R$ 1.426 Nós investimos R$1.426 milhões em 2005 Estimamos que os investimentos para 2006 serão aproximadamente R$1.400 milhões. Esperamos que nossas principais despesas com capital sejam nas áreas de: • pagamentos das prestações dos nossos novos satélites, o Star One C-1 e Star One C-2; • expansão da infra-estrutura local (inclusive nossas redes de cobre, fibra e NGN); • investimentos na tecnologia de informação; • expansão de nossos serviços locais (inclusive DSLAM e ADSL); e • investimento em equipamento de dados sob demanda discrecionária. Em 2002, a Star One assinou acordos para a entrega do e Star One C-1 em órbita e para o sistema de controle do satélite. Nós fizemos um orçamento de aproximadamente US$278,7 milhões no total para esse projeto. A Star One pagou e registrou como investimento em curso de US$202,4 milhões até dezembro de 2005 e espera gastar US$86 milhões em 2006 no Star One C-1. Espera-se que a entrega em órbita ocorra no primeiro semestre de 2007. Em janeiro de 2005, a Star One entrou em acordo para a construção de outro satélite em órbita, o Star One C-2, e temos um orçamento de aproximadamente US$190,0 milhões para este projeto. Em 2005, gastamos aproximadamente US$38,7 milhões e esperamos gastar aproximadamente US$108,0 milhões em 2006 com o Star One C-2. Para mais informações sobre o financiamento dos satélites C-1 e C-2 veja o “Item 5. Revisão e Perspectivas Operacionais e Finaceiras – Liquidez e Recursos de Financiamento – Dívida”. ITEM 4A. COMENTÁRIOS AINDA NÃO DEFINIDOS PELA SEC Não se aplica. ITEM 5. REVISÃO E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS A apresentação a seguir pode ser lida em conjunto com os nossos demonstrativos contábeis consolidados auditados, incluindo suas notas, localizadas em outras partes deste relatório anual. Os nossos demonstrativos contábeis consolidados foram elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que, em determinados aspectos, diferem dos princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA (U.S. GAAP). A Nota 33 dos nossos demonstrativos contábeis auditados consolidados fornecem uma descrição das principais diferenças entre os princípios contábeis geralmente aceitos nos EUA (U.S. GAAP) das práticas contábeis adotadas no Brasil, na medida em que se referem aos demonstrativos contábeis consolidados e uma reconciliação do U.S. GAAP da receita e patrimônio líquidos dos períodos a partir das datas apresentadas. Para obter a exposição da apresentação das informações financeiras, consulte “Apresentação de Informações Financeiras e Outras Informações”. Essa seção contém demonstrações esperadas que envolvem riscos e incertezas. Os resultados reais podem diferir materialmente daqueles apresentados nas demonstrações esperadas devido a vários fatores, incluindo, sem se limitar, os fatores estabelecidos no “Item 3. — Informações-Chave — Fatores de Risco” e os assuntos geralmente estabelecidos neste relatório anual. Visão Geral Nos últimos anos, estivemos focados nas principais iniciativas a seguir: • Diversificar nossas receitas: Em 2002, começamos a fornecer serviços de telefonia local e atualmente atendemos 310 cidades brasileiras, incluindo todas as principais áreas metropolitanas. A aquisição, em dezembro de 2003, da Vésper expandiu e acelerou ainda mais o lançamento de nossa oferta de serviços locais. Também nos beneficiamos da introdução de seleção por operadora de chamadas de telefone celular, o que nos permitiu expandir o tráfego e contribuiu para um aumento do lucro operacional de nossas operações de longa distância corporativas. Estamos expandindo nossos esforços para atingir clientes de empresas de pequeno e médio porte. Em 2005, nós fizemos aquisições que irão ajudar a suportar o nosso acesso a última milha e a nossa habilidade de atender diretamente tanto clientes corporativos como cresidenciais para fornecer serviços de telefonia local e de longa distância, e serviços de dados dados. Nós adquirimos a Telmex do Brasil, uma operadora de telecomunicações que com redes de fibra ótica próprias localizada nas oito principais cidades brasileiras. Nós também adquirimos uma participação minoritária de 37,1% na Net, uma operadora a cabo que é a maior fornecedora de TV paga do Brasil. A Net tem uma extensa rede metropolitana híbrida de fibra-coaxial que atinge mais de 6 milhões de residências. Após a aquisição da Net, nós concluímos acordos com a Net que nos permite utilizar a rede deles para atender nossos clientes. Nós estamos ampliando os nossos esforços para atender as pequenas e médias empresas e colaborando com a Net para vender serviços de telefonia local para os clientes residenciais da Net. Nós também adquirimos a Primesys, uma operadora de redes admnistradas de dados. Esta aquisição irá suportar a nossa oferta de serviços terceirizados e aumentar a nossa capacidade de fornecer serviços de dados de valor agregado para nossos clientes. • Melhorar a nossa estrutura de capital: Nossa dívida total (incluindo curto prazo) era de R$ 1.617,7 milhões em 31 de dezembro de 2005, uma diminuição de 52,8% sobre o valor apurado em 31 de dezembro de 2004. Durante 2005, nós usamos uma parcela dos recursos do aumento de capital para quitar R$ 1 bilhão em notas promissórias que emitimos em 2004, resgatamos US$96,3 milhões em notas emitidas em 2003 e quitamos as dívidas de curto prazo de acordo com o seu vencimento. Nós temos reduzido o nosso endividamento de forma significativa, o que tem melhorado a nossa estrutura de capital. Esperamos muitos desafios para 2006, pois estaremos trabalhando para defender nossos mercados dos concorrentes, ingressar em novos mercados e aumentar nossa lucratividade. Nossos desafios incluem: • Ir de encontro à concorrência. Nossos mercados de longa distância nacional e internacional foram abertos para a concorrência, e os concorrentes ganharam participação de mercado às nossas custas e estão exercendo pressão sobre nossos preços e competindo conosco para ganhar clientes atraentes em nossas operações de longa distância e de dados. Estamos adotando uma estratégia de marketing para atrair e reter clientes e desenvolver nossa base de clientes. Estamos promovendo clareza nos preços e precificação atrativa • Controle de Custos. Para manter a lucratividade no ambiente de telecomunicações cada vez mais competitivo, devemos continuar a implementar estratégias para melhorar a eficácia operacional. Planejamos continuar a fazer isso controlando a inadimplência, reduzindo custos de interconexão através de iniciativas regulamentares e da construção de redes, investindo para atingir novos mercados, reduzindo custos de financiamento e aprimorando a produtividade de ativos existentes. • Novas Oportunidades. Nossa capacidade de expandir receitas dependerá, em grande parte, do sucesso de nossa estratégia para ingressar em novos mercados (serviços locais, chamadas de longa distância originadas em celulares e pequenas e médias empresas). A seleção de operadora por chamada em telefones celulares foi implementada integralmente em janeiro de 2004, o que expandiu o mercado-alvo para serviços de longa distância nacional e internacional. • Mudanças no ambiente competitivo devido a novas tecnologias. Novas Tecnologias, com Voz sobre o Protocolo de Internet (IP), ou VoiP, e Redes de Nova Geração, ou NGN, tem o potencial para transformar significantemente a o ambiente competitivo no setor de telecomunicações. O nosso sucesso a longo prazo dependerá, em parte, da habilidade de adaptar o nossos negócios a essas mudanças e tirar vantagem das novas tecnologias. • Alternativas de Acessos. A habilidade de chegar até o cliente é essencial para a expansão dos negócios locais e para fornecermos serviços de telecomunicações integrados. Estamos procurando alternativas de última milha através da expansão de rede própria, quando economicamente viável, ou explorando oportunidades para adquirir redes de terceiros. Também estamos procurando alternativas de última milha usando redes de terceiros, que pertencem principalmente a operadoras de determinados nichos, operadoras de telecomunicações tradicionais e empresas de TV por assinatura via cabo, incluindo a Net. Fatores Chave que Afetam a Receita e os Resultados Operacionais Receitas Nossas receitas líquidas consistem nas receitas operacionais brutas dos cinco serviços a seguir: serviços de telecomunicação de longa distância nacional, serviços de telecomunicação de longa distância internacional, serviços de comunicação de dados, serviços locais e outros serviços, líquidas de impostos sobre vendas coletados com respeito a esses serviços. Receitas com voz de longa distância A seguir estão os principais fatores que influenciam nossas receitas de voz de longa distância: • Níveis de tráfego. Os níveis de tráfego são um fator chave de nossas receitas de longa distância nacional e internacional. Nos últimos anos, nossos níveis de tráfego foram afetados negativamente pelo aumento da concorrência e por termos introduzido novas medidas antifraude, em parte compensadas pelo aumento de tráfego da seleção de chamadas SMP de telefones móveis. Nós esperamos que o tráfego originado de telefones fixos continue a sofrer competição de outras operadoras fixas, móveis e de VoiP. • Níveis de tarifa • Até 2005, de acordo com a fórmula de reajuste de tarifas em nossa concessão, as tarifas médias cobradas de longa distância, após colocar em vigor promoções e descontos, aumentaram anualmente desde a dissolução da Telebrás. Embora a fórmula de reajuste de preço regulado continuará a permitir aumentos anuais de preços, em 2005, nós não solicitamos permissão para aumentar as tarifas e não aumentamos as tarifas. Nossa estratégia é de ser um provedor de serviços de longa distância de baixo preço. • Em anos recentes, as tarifas de longa distância internacionais para chamadas de saída diminuíram, porque estamos reduzindo as tarifas para competir com revendedores e outras operadoras. Esperamos que nossas tarifas de longa distância internacional continuem diminuindo em 2006. • Mediante acordos com operadoras estrangeiras, as taxas de interconexão líquidas cobradas das operadoras estrangeiras para chamadas de destino em nossa rede também declinaram em anos recentes. Esperamos que essa tendência continue em 2006. • Concorrência: O nível de concorrência em nossos mercados influenciam tanto o tráfego como as tarifas. A concorrência no setor de longa distância aumentou significativamente desde que as três empresas de telecomunicações regionais no Brasil foram autorizadas a oferecer todas as formas de serviços de longa distância nacional e internacional entre 2002 e 2004. Nossos concorrentes podem continuar a ganhar participação no mercado de longa distância em 2006. Receitas de dados Nossa receita de dados é impulsionada principalmente pelo volume e pelos níveis de preços. Nos anos recentes, passamos por um aumento significativo no volume, mas acompanhado de uma significativa queda de preços devido à concorrência e a redução dos preços dos equipamentos. Em 2005, apesar da redução contínua de preços, a receita de dados aumentou 7,6%. Esperamos que os preços continuem a cair e o volume continue a aumentar em 2006.Acreditamos também que a receita de dados pode ser aumentada através do fornecimento de serviços de alto valor agregado tais como redes administradas. Esperamos que a consolidação das receitas da Primesys e da Telmex do Brasil tragam um aumento inorgânico significativo na receita de dados de 2006. Receitas de serviços locais Começamos a oferecer aos clientes serviços locais em 2002 usando nossa própria rede de acesso. A aquisição da operadora de telefonia local de loop sem fio, Vésper, em dezembro de 2003 expandiu significativamente nosso negócio local e aumentou as receitas de serviços locais. As receitas provenientes dos clientes corporativos continuaram a crescer em 2005, melhoramos também a qualidade da base de clientes da Vésper, e aumentamos o número de clientes locais em 2005. Esperamos que nossas receitas de serviços locais continuem a aumentar em 2006 assim como continuamos a expandir os serviços locais para novos mercados. Outras receitas Receitas líquidas de outros serviços incluem receitas de transmissão de televisão e rádio, telex e serviços de comunicações móveis por satélite. Em 2005, as receitas de outros serviços cresceram basicamente em função do fornecimento de serviços de tele atendimento para as subsidiárias brasileiras da América Movil que operam com a marca “Claro”. Custos operacionais A seguir estão os principais fatores que influenciam nossos custos operacionais: Interconexão. Pagamos tarifas de interconexão e de recursos para empresas de linha fixa e móvel por minuto de interconexão local e de longa distância para praticamente todos os nossos clientes. As tarifas de interconexão e recursos caíram como um percentual de receitas em 2003, 2004 e 2005, refletindo reduções anuais nas tarifas de interconexão e aumentos no número de pontos de presença e no número de clientes atendidos por nossas redes, o que reduz nossa dependência de outras operadoras. Em 2005, esses efeitos foram parcialmente contrabalançados pelo aumento na tarifa de interconexão que pagamos às operadoras de celular sempre que um cliente SMP móvel escolhe a Embratel como sua operadora de longa distância ou quando a Embratel faz a conexão de uma chamada de linha celular. Esperamos obter reduções consideráveis na tarifa de interconexão local em 2006 e ainda maiores reduções em 2007 quando a Embratel receber as novas concessões. As tarifas de interconexão celular estão sujeitas a regras e regulamentações distintas e não esperamos um declínio em 2006. Esperamos que os custos de interconexão com celulares representem uma parte maior de todo o nosso custo com interconexão, pois a chamadas originadas ou terminadas em linhas celulares são uma parte crescente do tráfego da Embratel. • Despesas com provisão para devedores duvidosos. Devido a medidas que tomamos para melhor gerir contas inadimplentes, nossas despesas com provisão para devedores duvidosos caíram como percentual de receitas líquidas de uma alta de 8,5% em 2002, para 5,2% em 2005. Esperamos que continuemos a reduzir ou manter nossos níveis de despesas com inadimplência em nossos mercados tradicionais em 2006. • Custos com Pessoal. Em 2005, nossos custos com pessoal caíram como porcentagem das receitas líquidas para 8,6%, devido a custos não recorrentes incorridos em 2004 que resultaram da aquisição do controle da Embratel Participações pela Telmex. Em 2006, esperamos que os custos com pessoal permaneçam constantes como percentual da receita líquida. Ganho(perda) líquida monetária e de moeda estrangeira Por termos dívida em dólar, flutuações no valor do real contra o dólar podem ter impactos significativos sobre nosso resultado líquido (perda). Para minimizar nossa exposição ao dólar, realizamos hedge de moedas para cobrir parte da dívida em dólar. Geralmente registramos um ganho líquido monetário e de moeda estrangeira quando o real se valoriza contra o dólar norte-americano e uma perda líquida monetária e de moeda estrangeira quando o real se desvaloriza contra o dólar norte-americano. Apesar da apreciação do real contra o dólar em 2005 e 2004, nós registramos uma perda monetária líquida e de moeda estrangeira de R$94,4 milhões e R$300,5 milhões em 2004, como o nosso ganho em cada ano mais do que compensou as perdas com hedge de moedas. Estimativas Contábeis Críticas Na preparação de nossos relatórios financeiros, nós fizemos estimativas relacionadas com uma variedade de assuntos. Algum desses assuntos tem alta incerteza, e nossas estimativas envolvem julgamentos que nós fizemos baseados em informações disponíveis para nós. Na exposição abaixo, identificamos vários desses assuntos com os quais a nossa apresentação financeira poderia ser afetada concretamente, portanto (a) usamos estimativas diferentes quando racionalmente podíamos usá-las ou b) no futuro mudaremos as estimativas em resposta às mudanças que tenham a probalidade de ocorrer. As exposições abordam unicamente as estimativas que consideramos mais importantes baseadas no grau de incerteza e na probabilidade do impacto material se usarmos uma estimativa diferente. Há muitas outras áreas nas quais usamos estimativas sobre assuntos incertos, mas o efeito provável das estimativas alteradas ou diferentes não é essencial para a nossa apresentação financeira. • Provisão para contas duvidosas. Em preparação ao relatório financeiro, precisamos fazer estimativas relativas ao grau de cobrança de nossas contas a receber. Registramos uma provisão específica em relação aos valores devidos reduzindo as contas a receber líquidas reconhecidas ao valor que acreditamos ser razoável ser recolhido. Nossa política é a de registrar 100% do montante vencido há mais de 90 dias, bem como os valores estimados com base em perdas históricas. Até 30 de junho de 2004, reconhecíamos uma provisão para clientes duvidosos do primeiro dia após o vencimento, ajustando gradualmente a provisão até atingir 100% dos montantes vencidos há 120 dias. Esta modificação no processo de estimativa não gerou nenhum efeito essencial na demonstração de resultados no exercício encerrado em 31de dezembro de 2004. Nossas reservas geralmente eram adequadas para cobrir perdas de crédito reais. No entanto, como não podemos prever com certeza a estabilidade financeira futura de nossos clientes, não podemos garantir que nossas reservas continuarão a ser adequadas. As perdas de crédito reais podem ser maiores do que a provisão estabelecida. Isso poderá causar impacto significativo sobre os gastos com vendas. • Vida útil de nosso equipamento. Taxas de depreciação são baseadas na vida útil estimada de ativos subjacentes, derivados de informações históricas disponíveis, bem como de tendências conhecidas da indústria. Descrevemos as taxas de desvalorização aplicadas ao imobilizado na Nota 18 dos demonstrativos contábeis consolidados auditados. Se reduzirmos a vida útil remanescente de nossos equipamentos, a despesa de depreciação poderá aumentar, gerando um impacto negativo em nossos resultados. • Prejuízo ao Imobilizado. Além disso, verificamos se nosso imobilizado foi danificado anualmente sempre que eventos ou circunstâncias indicam que o valor contábil não pode ser recuperado. Para estimar o valor justo dos ativos de longo prazo, costumamos adotar várias premissas sobre prospectos futuros dos negócios aos quais o ativo está relacionado, considerar fatores de mercado específicos àquele negócio e estimar fluxos de caixa futuros a serem gerados por aquele negócio. Com base nessas premissas e estimativas, determinamos se há necessidade de cobrar taxa de prejuízo para reduzir o valor do ativo declarado em nosso balanço para refletir o valor justo estimado. Premissas e estimativas sobre valores futuros e vida útil remanescente são complexas e muitas vezes subjetivas. Elas podem ser afetadas por vários fatores, incluindo fatores externos como as tendências econômicas e do setor, e fatores internos como mudanças em nossa estratégia de negócios e previsões internas. Premissas e estimativas diferentes podem ter um impacto significativo sobre nossos resultados financeiros. Premissas mais conservadoras sobre benefícios futuros estimados de tais negócios podem resultar em taxas de prejuízo, o que diminuiria a nosso lucro líquido e resultaria em diminuição de valores de ativo nosso balanço. De forma contrária, as premissas menos conservadoras poderiam resultar em taxas de prejuízo menores ou na ausência dessas taxas, em lucro líquido maior ou em valores de ativo mais altos. • Realização de impostos diferidos. A decisão de reconhecer impostos deferidos em diferenças temporárias, em perdas fiscais e na base negativa do cálculo da contribuição social é suportada pela história da renda tributável e em nossa estimativa de lucratividade futura. Em julho de 2002, a Instrução da CVM No. 371 foi emitida, estabelecendo condições cumulativas e manutenção desses ativos deferidos, que foram aprovados pelo nosso Conselho de Administração e revisada pelo nosso conselho fiscal. Com base em nossas projeções financeiras, acreditamos que tais ativos serão realizados. Uma futura mudança em nossas projeções de lucratividade poderia tornar necessário o registro de uma provisão para avaliação contra ativos deferidos, gerando impacto negativo sobre resultados futuros. • Provisão para contingências. Estamos sujeitos a processos, ações e outras reclamações relacionados a assuntos sobre impostos, trabalhistas e civis. Temos que avaliar a probabilidade de quaisquer julgamentos ou resultados para tais assuntos bem como potenciais de perdas prováveis. A quantia de reservas necessária para contingências, se houver, será determinada após uma análise cuidadosa de cada assunto individual, baseado na consulta de nossos advogados. Registramos provisões para contingências apenas quando é provável sofrermos uma perda relacionada ao objeto em disputa. Em vários litígios fiscais importantes com as autoridades tributárias brasileiras, não registramos nenhuma provisão pois não acreditamos em perdas prováveis. O total no balanço de perdas prováveis é registrado como passivo circulante, porque não é possível estimar o tempo para alcançar um acordo. As reservas requeridas para estas e outras contingências podem mudar no futuro devido a novos desenvolvimentos em cada assunto ou mudanças na abordagem, como uma mudança na estratégia de pagamento, tratando desses assuntos. Tais mudanças podem ter impacto negativo em nossos resultados futuros e fluxos de caixa. • Responsabilidade futura para nossos benefícios de pós- aposentadoria (fundo de pensão e assistência médica). Com relação às nossas responsabilidades de pós-aposentadoria, devemos fazer premissas com relação a taxas de juros, retorno do investimento, níveis de inflação, taxas de mortalidade e níveis futuros de emprego. A precisão dessas premissas determinará se criamos reservas suficientes para custos agregados de pensão e assistência médica e a quantia que devemos fornecer em cada ano como nosso custo de pós-aposentadoria. Mudanças nestas premissas gerariam um impacto negativo nos resultados futuros. • Custos de interconexão. Incorremos em custos de interconexão e uso de rede para transmissão de voz e dados sobre redes de outras operadoras. Esses custos consistem tanto em pagamentos fixos quanto em montantes variáveis baseados no uso atual e negociado das tarifas regulamentadas no contrato. Registramos esses custos à medida que incorridos. De acordo, com a data de cada balanço, registramos nossa melhor estimativa dos custos de interconexão e uso de rede incorridos que ainda não foram faturados com base nos relatórios de uso interno. Quando recebemos uma fatura de uma operadora, é iniciado um processo de reconciliação da fatura daquela operadora para nossos relatórios de uso interno. Em alguns casos, esse processo de reconciliação pode levar vários meses para ser concluído. Quando a reconciliação está concluída, acordamos com a operadora a quantia final devida. Na maioria dos casos, esse processo não resulta em ajustes significativos a nossas estimativas. De acordo com a data de cada balanço, agregamos custos de interconexão e uso de rede para as despesas estimadas e ainda não faturadas por outras operadoras e para os montantes em que a reconciliação das faturas das operadoras com os relatórios internos de uso ainda não foi concluída. Devido à importância dos custos de interconexão e uso de rede, a complexidade dos sistemas que captam informações de uso e o número de diferentes tarifas negociadas e regulamentadas, acreditamos que a estimativa da agregação desse custo é essencial para a política de contabilidade. Resultados Operacionais da Embratel Participações 2005 comparado a 2004 Nós tivemos um lucro líquido de R$174,3 milhões, comparado um prejuízo líquido de R$339,3 em 2004 milhões, basicamente devido ao resultado do aumento nossas receitas líquidas, menores despesas gerais e administrativas, menores despesas de comercialização e diminuição de despesas financeiras líquidas. Os destaques para 2005, incluem: Um aumento de 3,2% nas receitas líquidas comparado com 2004, refletindo um aumento de 7,6% em receitas de comunicação de dados, um aumento de 12,0% nas receitas de serviços locais e um aumento de 22,7% nas receitas de outros serviços. Um queda de 8,9% em despesas gerais e administartivas, refletindo a despesa não recorrente de R$92,0 milhões em 2004 relacionada ao “Plano de Retenção para Executivos e Funcionários Estratégicos” da Embratel, que foi provocado pela aquisição da Telmex no controle acionário da Embratel Participações A consolidação da Telmex do Brasil e da PrimeSys durante o quarto trimestre de 2005, que teve um efeito positivo na nossa rentabilidade operacional, contribuindo com R$34,7 milhões nas receitas e R$3,3 milhões na receita operacional; • a R$144.3 milhões de crédito, registrado como outras receitas (despesas) operacionais, relacionadas a reversão de obrigações provisionadas para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, ou PASEP, como resultado da decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, que declarou inconstitucional os pagamentos feitos entre Janeiro de 1989 e Agosto de 1995 sob este programa; • A baixa contábil de R$72 milhões (dos quais R$66 milhões foram registrados em outras receitas /(despesas) operacionais) foi resultado da decisão de 15 de dezembro da Anatel de que os custos de interconexão prestados não serão dedutíveis do cálculo da nossa taxa de contribuição do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações; • Perdas monetárias e cambiais de R$94.4 milhões, comparados com perdas monetárias e cambiais de R$300,5 milhões em 2004; e • Equivalência Patrimonial de R$40 milhões em 2005, principalmente devido a nossa aquisição de 37,1% de participação na Net. Receitas líquidas As receitas líquidas cresceram 3,2% em 2005 comparado com 2004, devido a um aumento de 7,6% nas receitas de comunicação de dados, um aumento de 12,0% nas receitas de serviços locais e um aumento de 22,7% nas receitas de outros serviços, que mais que compensaram um decréscimo de 0,5% nas receitas de voz de longa distância, o maior componente de nossa receita líquida. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas receitas, o percentual dessas receitas, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Variação Percentual Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2004 Milhões de reais Longa distância nacional ............. Longa distância internacional Subtotal: Receitas líquidas de longa distância....................... Dados e Internet .......................... Atacado........................................ Subtotal: Receitas líquidas de dados ....................................... Local ........................................... Outros Serviços .......................... Receitas líquidas........................ R$ 2005 % de receitas líquidas operacionais 4.012,8 768,9 54,7% 10,5 4.781,7 1.551,0 158,4 65,2 21,1 2,2 1.709,4 607,7 234,1 R$ 7.332,9 23,3 8,3 3,2 100,0% Milhões de reais R$ % de receitas líquidas operacionais 2002 vs. 2003 4.104,9 653,2 54,3% 8,6 4.758,1 1.614,0 225,6 62,9 21,3 3,0 (0,5) 4,1 42,4 24,3 9,0 3,8 100,0% 7,6 12,0 22,7 3,2% 1.839,6 680,4 287,2 R$ 7.565,3 2,3% (15,1) Serviços de longa distância Longa distância nacional. As receitas líquidas dos serviços de longa distância nacional subiram 2,3% em 2005, devido ao aumento de 0,8% nos minutos faturados que passaram de 12.373,4 milhões em 2004 para 12.469,7 milhões em 2005 e ao crescimento da participação das ligações de origem móvel e móvelfixo (com preços por minuto maiores do que ligações fixo-fixo) na composição da receita total. Apesar das tarifas menores para chamadas fixo-fixo em nosso plano básico e reduções contínuas nos preços de serviços de 0800 e voz corporativa, a receita média por minuto aumentou um pouco em 2005 devido a maior participação de chamadas de origem móvel e móvel-fixo na composição do tráfego total. Longa distância internacional. As receitas líquidas dos serviços de longa distância internacional caíram 15,1% em 2005, devido a redução de preços e ao efeito da apreciação do real sobre a receita entrante, parcialmente compensada pelo aumento do tráfego entrante. O número de minutos de longa distância internacional subiu 26.9%, para 2.188,3 milhões de minutos em 2005 de 1.723,9 milhões de minutos, apesar da queda de 11,0% no tráfego sainte móvel e fixo, e de 20,0% de queda no tráfego internacional de atacado. Serviços de comunicação de dados As receitas líquidas dos serviços de comunicação de dados aumentaram 7,6% em 2005, refletindo um aumento nas receitas de dados no atacado e um aumento nas receitas de dados e Internet, além da consolidação da receita de dados de um mês da Primesys e de dois meses da Telmex do Brasil. Em 31 de dezembro de 2005, a Embratel tinha 1,67 milhões de linhas equivalentes de 64 kbit, oferecendo serviços de dados para clientes corporativos, um aumento de 66,7% quando comparado a 31 de dezembro de 2004. Dados e Internet. A receita com dados e Internet aumentou 4,1% em 2005, refletindo uma crescimento da nossa base de clientes e as aquisições da Telmex do Brasil e da Primesys (R$ 32,5 milhões da receita de dados de 2005) que mais do que compensou a tendência de queda do preço por circuito Serviços de dados no atacado. As receitas líquidas cresceram 42,4% em 2005. O aumento resultou principalmente da venda de capacidades adicionais para provedores de serviços de telefone celular, gerando um aumento global no tráfego, e da estabilidade de preços para o nosso principal produto de vendas no atacado. Serviços locais As receitas líquidas cresceram 12,0% em 2005 devido ao aumento no número de clientes corporativos e residenciais e no uso em geral. Telmex do Brasil contribuiu com R$ 2,9 milhões das receitas locais de 2005. Outros serviços As receitas líquidas de outros serviços, que incluem as receitas de transmissão de rádio e televisão, telex e serviços móveis de comunicação de satélites, subiram 22,7% em 2005. Esse aumento se deu pelo aumento no volume de serviços de tele atendimento fornecido para a Claro. Custo dos serviços e produtos vendidos O custo dos serviços e produtos vendidos caiu 0,5% em 2005 quando comparado a 2004. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossos custos dos serviços e produtos vendidos em reais e seus respectivos percentuais em relação à receita líquida, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Exercício fiscal de 31 de dezembro de Variação Percentual 2004 Milhões de reais 2005 % das receitas operacionais líquidas Milhões de reais % de receitas operacionais líquidas 2005 vs. 2004 Interconexão e facilidades ............ R$ Depreciação .................................. 3.362,5 976,9 45,9 % 13,3 R$ 3.364,8 914,7 44,5 % 12,1 0,1 % (6,4) Pessoal.......................................... Serviços de terceiros(1).................. Outros(2)........................................ 246,8 229,4 225,9 5.041,5 3,4 3,1 3,1 68,8% 249,2 278,3 209,9 R$ 5.016,9 3,3 3,7 2,8 66,4 % 1,0 21,3 (7,1) Total ............................................. R$ (0,5)% (1) Refere-se basicamente a manutenção do equipamento de telecomunicações e serviços públicos (energia). (2) “Outros” inclui taxas pagas a Anatel, incluindo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, ou FUST, Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, ou FUNTTEL. Em períodos anteriores, estas taxas foram registradas em “Outros” de Despesas Gerais e Administrativas. Períodos anteriores foram reclassificados com o objetivo de serem comparáveis. Custos de interconexão e instalação Os custos de interconexão e facilidades aumentaram 0,1% em 2005. Este aumento foi devido basicamente ao aumento das tarifas de interconexão de longa distância, pelo aumento nos custos de interconexão móveis devido a um aumento no tráfego e nas tarifas de SMP. A partir de 1 de janeiro de 2006, os preços de acesso local aplicados pelas operadoras fixas foram reduzidos com os novos contratos de concessão. Enquanto esta redução beneficiará a Embratel, nós esperamos que parte deste benefício seja compensado pelo aumento do percentual do tráfego de origem móvel ou de terminação móvel, pelas quais pagamos um preço de interconexão maior. Depreciação A depreciação associada às nossas redes de longa distância nacionais, a rede de dados e a rede internacional, incluindo os satélites e os sistemas de cabos submarinos, está incluída nos custos dos serviços e produtos vendidos. As despesas com depreciação caíram 6,4% porque uma grande parte dos nossos ativos, incluindo um dos nossos satélites em julho de 2004, foram totalmente depreciados. Pessoal As despesas com pessoal aumentaram 1,0% em 2005, devido basicamente ao impacto da consolidação das despesas de pessoal da Telmex do Brasil e da Primesys, e do impacto do aumento salarial de dezembro de 20005. Serviços de terceiros Os custos de serviços de terceiros aumentou 21,3% em 2005. Este aumento foi devido a maiores custos de manutenção e energia. Outros Outros custos caíram 7,1% em 2005, devido principalmente a redução dos custos dos aparelhos. Despesas de vendas Nossas despesas de vendas caíram 2,9%, para R$873,8 milhões em 2005, de R$900,1 milhões em 2004, devido basicamente a queda dos serviços de terceiros, principalmente as despesas de marketing, pessoal e outras despesas, que compensaram o aumento de 7,4% na conta de provisão para devedores duvidosos. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas despesas de vendas e seus respectivos percentuais em relação à receita líquida, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2004 Milhões de reais Provisão para devedores duvidosos (1)............................ Pessoal........................................ Serviços de terceiros(2)................ Depreciação e amortização......... Outros......................................... Total ........................................... R$ 366.6 278.6 244.2 3.4 7.3 R$ 900.1 Variação Percentual 2005 % de receitas líquidas 5.0% 3.8 3.3 0.1 0.1 12.3% (1) Inclui também perdas relacionadas a contas a receber. (2) Principalmente despesas de marketing, propaganda, econsultoria. Milhões de reais R$ 393.8 269.4 203.4 2.5 4.7 R$ 873.8 % de receitas operacionais líquidas 5.2% 3.6 2.7 0.0 0.1 11.6% 2005 vs. 2004 7.4% (3.3) (16.7) (26.5) (35.6) (2.9)% Despesas gerais e administrativas Nossas despesas gerais e administrativas caíram 8,9% em 2005, devido principalmente a menores despesas com pessoal e serviços de terceiros. Excluindo R$ 92 milhões em 2004, referente ao plano de retenção relacionado a aquisição do controle da Embratel Holdings pela Telmex, as despesas gerais e administrativas teriam sido reduzidas em 12% em 2005 quando comparado a 2004, porque as reduções nas despesas com pessoal e serviços de terceiros mais do que compensaram os aumentos nas contas de outros e participação dos empregados de despesas gerais e admnistrativas. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas despesas gerais e administrativas e seus respectivos percentuais em relação à receita líquida, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2004 Milhões de reais Serviços de terceiros(1)................... R$ Impostos........................................ Pessoal........................................... Depreciação e amortização............ Participação dos empregados......... Outros(2)......................................... Total .............................................. R$ (1) 513,1 34,5 259,6 165,3 38,9 48,9 1.060,3 Variação Percentual 2005 % de receitas líquidas 7,0% 0,5 3,5 2,3 0,5 0,7 14,5% Milhões de reais R$ R$ 499,5 36,7 133,2 173,0 51,9 71,8 966,1 % de receitas operacionais líquidas 6,6% 0,5 1,8 2,3 0,7 0,9 12,8% Refere-se basicamente a manutenção das instalações, serviços públicos, impressão e postagem de faturas a clientes, custos advocatícios e de consultoria. (2) Principalmente impostos retidos de serviços de terceiros de despesas gerais e administrativas. 2005 vs. 2004 (2,7)% 6,4 (48,7) 4,7 33,4 46,8 (8,9)% Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Reconhecemos outras despesas operacionais líquidas de R$ 104,6 milhões em 2005, comparadas com outras receitas operacionais de R$103,2 milhões em 2004. Os principais componentes de outras despesas operacionais em 2005 foram: • Estorno de provião de Imposto: O Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu nosso direito de compensar montantes pagos impropriamente para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, ou PASEP. Baseados nesta decisão, nós estornamos uma provisão no montante de R$151,2 milhões, ao qual R$6,9 milhões em juros foram registardos como receita financeira (despesa). Consulte o “Item 8. Informações Financeiras—Processos judiciais— Crédito de PASEP usados para compensar débitos de PIS” • Acordo de pagamento com as operadoras: a Embratel chegou a acordos para estabelecer disputas relacionadas a co-faturamento e outros assuntos com operadoras fixas e móveis. Com um ganho de aproximadamente R$72,2 milhões que foi registrado como outras receitas (despesas) operacionais, de uma receita total líquida efetiva de R$111.6 milhões, aproximadamente 25% do qual foi derivado de acordos de pagamentos com as subsidiárias brasileiras da América Móvil que agora opera com a marca “Claro”. Para mais informações sobre esses acordos, consulte a Nota 31 de nossos relatórios financeiros consolidados e auditados. • Provisão para Contingências: A Embratel registrou R$196,9 milhões de provisões refletindo tanto decisões intermediária como finais, bem como a reclassificação de possível para provável de contingências em aberto relacionadas a casos cíveis e de mão de obras e disputas de impostos com as autoridades federais e estaduais.. • Recuperação do FUST : Em 2005, a Embratel reverteu um crédito de R$66,2 milhões para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, ou FUST, resultado da decisão da Anatel em 15 de dezembro de 2005, que rendeu custos de interconexão não dedutíveis para o propósito do cálculo do passivo do FUST. Embratel registrou um crédito para o FUST em 2004 baseada num ofício da Anatel, divulgando que os custos interconexão eram dedutíveis Equivalência patrimonial A equivalência patrimonial representa principalmente nossa participação minoritária nos ganhos e nas perdas líquidas da Net, que contabilizamos pelo método de equivalência patrimonial. Em 2005, a equivalência total foi de R$40,4 milhões. Receitas (despesas) financeiras, líquidas Incorremos numa despesa líquida financeira de R$224,3 milhões em 2005, comparada com uma despesa líquida financeira de R$618,6 milhões em 2004. Essa queda se deu basicamente pelos seguintes motivos: • Ganhos (perdas) cambiais e monetários líquidos. Registramos uma perda cambial e monetária líquida de R$94,4 milhões em 2005, comparada com uma perda monetário e cambial líquido de R$300,5 milhões em 2004. Esse decréscimo foi devido a não recorrência em 2005 de despesas de2004 num montante de R$98,2 milhões, como resultado de nossos acordos de liquidação de dívidas de nossa disputa com outras operadoras operadoras de telecomunicações, e R$102,0 milhões em contingências para perdas monetárias e cambiais e outras provisões da Embratel Participações, bem como a apreciação do Real contra dólares norte-americanos em 11,8% em 2005. • Despesas líquidas com juros. As despesas líquidas com juros caíram para R$129,9 milhões em 2005 de R$318,1 milhões em 2004 devido a redução de nossa dívida e a apreciação do Real contra o Dólar em 2005. Receitas (despesas) não operacionais, líquidas As despesas não operacionais foram de R$20,6 milhões em 2005 comparadas às despesas não operacionais de R$43,3 milhões em 2004 . As despesas não operacionais em 2005 incluem R$9,6 milhões de nossos acordos de liquidação de dívida com operadoras fixas e móveis. Para mais informações sobre esses acordos consulte a Nota 31 de nosso relatório financeiro auditado e consolidado. As despesas não operacionais em 2004 refletem uma despesa de R$32,0 milhões para reduzir do balanço patrimonial o valor dos ativos da Vésper para refletir seu valor justo estimado, bem como o resultado dos nossos acordos com a Brasil Telecom e a Telemar, pelos quais reconhecemos um pagamento líquido de R$2,1 milhões, refletindo uma receita de R$31,1 milhões e uma provisão correspondente a R$33,1 milhões de baixa contábil de ativos permanentes. Imposto de Renda e contribuição social (despesa) Registramos despesa de contribuição social e imposto de renda de R$221,5 milhões em 2005, comparado com um crédito de R$25,4 milhões em 2004 , refletindo um ganho fiscal antes da tributação em 2005 e uma perda fiscal antes da tributação em 2004. 2004 comparado a 2003 Nós tivemos um prejuízo líquido em 2004 de R$339,3 milhões, comparado com um lucro líquido de R$223,6 milhões em 2003, basicamente devido ao resultado do aumento de nossas provisões para contingências, aumentos no custo de interconexão, maiores despesas de pessoal, efeitos negativos da taxa de câmbio e a aquisição da Vésper, o que compensaram o aumento nas receitas líquidas. Os destaques para 2004, incluem: Um aumento de 4,1% nas receitas líquidas comparado com 2003, basicamente refletindo num aumento na receita de serviços locais devido à aquisição da Vésper e a fase de introdução da seleção de chamadas de telefones móveis por operadoras no Brasil, ao qual permitiu expandir nosso tráfego de longa distância; Um aumento de 31,8% em despesas com pessoal, refletindo antes de tudo em outras despesas operacionais de R$92,0 milhões, relativo ao “Plano de Retenção de Executivos e Funcionários Estratégicos” ao qual foi posto em funcionamento devido à mudança de controle; Provisões de R$323,1 milhões para contingências trabalhistas fiscais e civis; Perdas monetárias e cambiais de R$300.5 milhões, comparados com ganhos monetários e cambiais de R$106,3 milhões em 2003; e A consolidação da Vésper em dezembro de 2003, ao qual teve um efeito negativo na nossa lucratividade operacional. Receitas líquidas As receitas líquidas cresceram 4,1% para R$7.332,9 milhões de R$7.043,6 em 2003. O aumento das receitas líquidas em 2004 foi guiado principalmente pelo aumento nas receitas locais parcialmente compensados pelo decréscimo nas receitas líquidas de dados e longa distância. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas receitas, o percentual dessas receitas, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Variação Percentual Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2003 Milhões de reais Longa distância nacional ............. Longa distância internacional Subtotal: Receitas líquidas de longa distância....................... Dados e Internet .......................... Atacado........................................ Subtotal: Receitas líquidas de dados ....................................... Local ........................................... Outros Serviços .......................... Receitas líquidas........................ R$ 4.051,7 856,6 4.,908,3 1.658,9 97,2 R$ 1.756,1 134,5 244,7 7.043,6 2004 % de receitas líquidas operacionais 57,5% 12,2 Milhões de reais R$ % de receitas líquidas operacionais 2002 vs. 2003 4.012,8 768,9 54,7% 10,5 69,7 23,6 1,4 4.781,7 1.,551,0 158,4 65,2 21,1 2,2 (2,6) (6,5) 63,0 24,9 1.709,4 607,7 234,1 7.332,9 23,3 8,3 3,2 100,0% (2,7) 351,8 (4,3) 1,9 3,5 100,0% R$ (1,0)% (10,2) Serviços de longa distância Longa distância nacional. As receitas líquidas dos serviços de longa distância nacional caíram 1,0% em 2004. Essa queda foi resultado do aumento da competição, tanto as operadoras locais, como as de linha fixa continuarão a ganhar participação de mercado, uma queda de 14,9% nos minutos faturados para 12.385,8 milhões em 2004 de 14.549,2 milhões em 2003, resultado de nossa perda de participação no mercado, desafios de faturamento no serviço móvel SMP, e na redução do número de áreas locais pela Anatel, a qual reduziu o tamanho do nosso mercado de longa distância. A queda no tráfego foi mais que compensada favoravelmente pelo aumento anual das tarifas e com a introdução do código das operadoras para chamadas móveis. Longa distância internacional. As receitas líquidas dos serviços de longa distância internacional caíram 10,2% em 2004. Esse declínio é resultado basicamente da redução do tráfego saínte devido ao bloqueio de linhas, menores tarifas, e aumento da competição tanto de revendedores como de outras operadoras. As receitas do tráfego entrante caíram, guiadas por menores tarifas de separação e do efeito negativo dos movimentos da taxa de câmbio, parcialmente compensados por um aumento moderado no tráfego resultante de acordos bilaterais com as operadoras estrangeiras. Apesar da queda do tráfego sainte, os minutos de longa distância internacional cresceram 2,8% para R$ 1.723,9 milhões de minutos em 2004 de 1.677,6 milhões de minutos em 2003. Serviços de comunicação de dados As receitas líquidas dos serviços de comunicação de dados caíram 2,7% em 2004, refletindo um declínio nas receitas de dados e Internet e um aumento nas receitas de dados no atacado. Dados e Internet. A receita com dados e Internet diminuiu 6,5% em 2004, refletindo uma diminuição continua de preços, o que compensou os efeitos de um aumento substancial no volume. As receitas também foram afetadas negativamente pelo término do contrato de prestação de serviços de um dos nossos principais clientes de provedor de Internet e pela queda na receita dos serviços de provedores de Internet devido à redução de seus negócios. 4,1% Serviços de dados no atacado. As receitas líquidas cresceram 63,0% em 2004. O aumento resultou principalmente da venda de competências adicionais para provedores de serviços de telefone celular, gerando um aumento global no tráfego, e da estabilidade de preços para o nosso principal produto de vendas no atacado. Serviços locais As receitas líquidas cresceram 351,8% em 2004. Esse aumento reflete principalmente o impacto da consolidação da Vésper em todo o exercício de 2004 em comparação a um único mês de 2003. Outros serviços As receitas líquidas de outros serviços, que incluem as receitas de transmissão de rádio e televisão, telex e serviços móveis de comunicação de satélites, caíram 4,3% em 2004. Essa queda se deu basicamente pela interrupção do nosso serviço de câmera de compensação em 31 de dezembro de 2003, assim como pela queda nas receitas de serviços de telex. Custo dos serviços e produtos vendidos O custo dos serviços aumentou 6,0% para R$5.041,5 milhões em 2004 dos R$4.754.9 milhões em 2003. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossos custos dos serviços em reais e seus respectivos percentuais em relação à receita líquida, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Variação Percentual Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2003 Milhões de reais Interconexão e instalação.............. R$ Depreciação .................................. Pessoal.......................................... Serviços de terceiros (1) ............... Outros (2)..................................... Total............................................. R$ 3,234,0 977,9 214,8 222,5 105,7 4.754,9 2004 % das receitas operacionais líquidas 45,9% 13,9 3,0 3,2 1,5 67,5% Milhões de reais R$ R$ 3,362,5 976,9 246,8 229,4 225,9 5.,041,5 % de receitas operacionais líquidas 45,9 % 13,3 3,4 3,1 3,1 68,8% 2003 vs. 2004 4,0 % (0,1) 14,9 3,1 113,7 6,0% (1) Refere-se basicamente a manutenção do equipamento de telecomunicações e serviços públicos (energia). (2) “Outros” inclui taxas pagas à Anatel, incluindo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, ou FUST, Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações, ou FUNTTELNos períodos anteriores, essa despesas eram registradas em “Outro” sob Despesas gerais e administrativas. Os períodos anteriores tiveram que ser reclassificados para propósitos de comparação. Custos de interconexão e instalação Os custos de interconexão e instalação aumentaram 4,0% em 2004. Este aumento foi dirigido basicamente pelo aumento das tarifas de interconexão de longa distância, pelo aumento nos custos de interconexão móveis devido a um aumento no tráfego e nas tarifa de SMP e à inclusão dos custos da interconexão da Vésper para chamadas locais de telefone fixo para celular. Estes efeitos foram compensados em parte pelo declínio na interconexão devido às diminuições no tráfego fixo de longa distância, à redução no preço da tarifa de acesso local em conseqüência do reajuste anual de tarifas, e à redução no número das áreas locais, o que contribuiu para diminuir os custos de interconexão. Depreciação A depreciação associada à nossas redes de longa distância nacionais, na rede de dados e na rede internacional, incluindo os satélites e sistemas de cabos oceânicos, está incluída nos custos dos serviços. As despesas com depreciação permaneceram relativamente estáveis em 2004, diminuindo em apenas 0,1% comparado com 2003. Pessoal As despesas com pessoal aumentaram 14,9% em 2004, dirigidas basicamente pelo impacto da consolidação de resultados da Vésper para todo o exercício de 2004 em comparação a somente um mês em 2003, assim como houve um aumento nos salários e tarifas e benefícios sociais relacionados. Serviços de terceiros Os custos de serviços de terceiros aumentaram 3,1% em 2004. Esse aumento ocorreu devido, basicamente, à aquisição da Vésper, assim como um aumento de custos com serviços legais e de consultoria. Outros Outros custos aumentaram 113,7% em 2004, basicamente devido à consolidação da Vésper, incluindo os custos dos monofones da Vésper. Despesas de comercialização Nossas despesas de comercialização cresceram 14,1% para R$900,1 milhões em 2004, de R$ 788,9 em 2003, basicamente devido à consolidação da Vésper, assim como o aumento nas despesas com pessoais e serviços de terceiros. A tabela abaixo estabelece, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas despesas de comercialização e as mudanças percentuais em cada um deles em comparação ano anterior. Exercício fiscal de 31 de dezembro de 2003 Milhões de reais Provisão para devedores duvidosos................................ Pessoal........................................ Serviços de terceiros (1) ............. Depreciação e amortização......... Outros......................................... Total........................................... (1) R$ R$ 353,1 238,9 180,1 4,2 12,6 788,9 Variação Percentual 2004 % de receitas líquidas 5,0% 3,4 2,5 0,1 0,2 11,2% Milhões de reais R$ R$ 366,6 278,6 244,2 3,4 7,3 900,1 % de receitas operacionais líquidas 5,0% 3,8 3,3 0,1 0,1 12,3% 2003 vs. 2004 3,8% 16,6 35,6 (19,0) (42,1) 14,1% Refere-se basicamente a despesas de marketing, publicidade e consultoria. Despesas gerais e administrativas Nossas despesas gerais e administrativas cresceram 12,5% em 2004, dirigidas basicamente por custos mais altos incorridos com pessoal, associados à aquisição do controle pela Telmex da Embratel Holdings. A tabela abaixo demonstra, para cada um dos períodos indicados, os principais componentes de nossas despesas gerais e administrativas e seus respectivos percentuais em relação à receita líquida, bem como as variações percentuais quando comparados com o exercício anterior. Exercício fiscal de 31 de dezembro de Variação Percentual 2003 Milhões de reais Serviços de terceiros (1) ................ R$ Impostos........................................ Pessoal........................................... Depreciação e amortização............ Taxa de Gestão – MCI .................. Participação dos funcionários nos resultados............................ Outros............................................ Total.............................................. R$ (1) 2004 % de receitas operacionais líquidas 486,5 33,4 141,7 170,7 14,0 49,6 6,9% 0,5 2,0 2,4 0,2 0,7 48,5 944,4 0,7 13,4% Milhões de reais R$ R$ % de receitas operacionais líquidas 2003 vs. 2004 513,1 34,5 259,6 165,3 38,9 7,0% 0,5 3,5 2,3 0,5 5,5% 3,3 83,2 (3,2) (100,0) (21,6) 48,9 1.060, 0,7 14,5% 0,8 12,3% Refere-se basicamente a manutenção das instalações, serviços públicos, impressão e postagem de faturas a clientes, custos advocatícios e de consultoria. Pessoal As despesas de pessoal cresceram 83,2% em 2004. Esse aumento foi dirigido basicamente pela despesa não recorrente no valor de R$92,0 milhões, relativa à execução do “Plano de Retenção de Executivos e Funcionários Estratégicos” que foi elaborado devido à mudança de controle. Os funcionários participantes do plano de retenção rescindiram seus contratos e receberam indenizações em dinheiro e determinados benefícios adquiridos. No momento não existe nenhum plano de retenção estabelecido na Embratel. Consulte a Nota 7 de nosso relatório financeiro auditado e consolidado e a Nota 7 Relatório Financeiro auditado e consolidado da Embratel. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Reconhecemos outras despesas operacionais líquidas de R$103,2 milhões em 2004, comparadas com outras receitas operacionais de R$74,9 milhões em 2003, principalmente devido ao resultado de agregações de R$323,1 milhões de provisões para contingências trabalhistas fiscais e civis em 2004: Essas provisões refletem (1) decisões temporárias e finais desfavoráveis sobre questões trabalhistas e civis que estão sendo tratadas e (2) a reavaliação da probabilidade de que nossas disputas com as autoridades fiscais estaduais e federais, em última instância, possam ser desfavoráveis a nós. Isso foi em parte compensado pelos seguintes itens: • Recuperação do custo de interconexão: Receita de R$65,6 milhões devido à provisão revertida em nosso favor e reconhecida como custos dos serviços e bens vendidos em conexão com as taxas que pagamos pela interconexão de julho a dezembro de 2003. Essa reserva foi revertida porque o Superior Tribunal de Justiça concluiu que o aumento de tarifas resultava da utilização do índice IGP-DI, especialmente porque o índice IPCA não poderia ser retroativo. • Recuperação do FUST: Um crédito de R$37,9 milhões, resultado de uma revisão da base do cálculo da contribuição requerida ao Fundo de Universalização do Sistema de Telecomunicações (FUST), conforme uma decisão de Anatel; e • Acordo com as operadoras: Receita de R$68,5 milhões devido à reversão em nosso favor da provisão de disputas administrativas, legais e comerciais com a Telemar e Brasil Telecom devido ao acordo de resolver aquelas disputas. Para obter mais informações a respeito destes acordos, consulte a Nota 32 dos relatórios financeiros auditados consolidados e a Nota 32 dos relatórios financeiros auditados consolidados da Embratel. Receitas (despesas) financeiras, líquidas Incorremos numa despesa líquida financeira de R$618,6 milhões em 2004, comparada com uma despesa líquida financeira de R$159,9 milhões em 2003. Esse aumento se deu basicamente pelos seguintes motivos: • Ganhos (perdas) cambiais e monetários líquidos. Registramos uma perda cambial e monetária líquida de R$300,5 milhões em 2004, comparada com um ganho monetário e cambial líquido de R$106,3 milhões em 2003. Essa mudança foi gerada originalmente por uma despesa de R$98,2 milhões, relativa a acordos com as operadoras, que são apresentados na Nota 32 dos relatórios financeiros consolidados e auditados, e na Nota 32 dos relatórios financeiros consolidados e auditados da Embratel, e R$102,0 milhões em contingências para perdas monetárias e cambiais e outras provisões. Adicionalmente, durante o primeiro semestre de 2004, quando tínhamos um montante elevado de empréstimos e financiamentos denominados em dólares norte-americanos apreciados em 7,6% contra o real (comparado com uma desvalorização de 18,7% em 2003), resultando num aumento de perdas cambiais e monetárias. • Despesas líquidas com juros. As despesas líquidas com juros aumentaram para R$318,1 milhões em 2004 em comparação aos R$266,2 milhões em 2003. Esse aumento refletiu, antes de tudo, os efeitos das despesas com juros altos dos empréstimos em moeda estrangeira devido à valorização do dólar em relação ao real durante o primeiro semestre de 2004. Esse aumento foi parcialmente compensado por termos recuperado de R$19,8 milhões em juros no pagamento extraordinário do FUST no período em que o excesso de fundos era retido pela Anatel, e pela recuperação de R$9,5 milhões de juros nos montantes das taxas PIS e COFINS como resultado do Decreto no. 5.164, emitido em julho de 2004, que nos deu o direito de registrar como crédito as taxas previamente reconhecidas nas operações derivadas. Resultado não operacional, líquido (despesa) As despesas não operacionais foram de R$43,3 milhões em 2004 comparadas às não operacionais de R$70,4 milhões em 2003. As despesas não operacionais em 2004 refletem uma despesa (provisão) de R$32,0 milhões para reduzir do balanço patrimonial o valor dos ativos da Vésper para refletir seu valor justo estimado. Como resultado dos nossos acordos com a Brasil Telecom e a Telemar, reconhecemos um pagamento líquido de R$2,1 milhões, refletindo uma receita de R$31,1 milhões e uma provisão correspondente a R$33,1 milhões de baixa contábil de ativos permanentes. Imposto de Renda e Contribuição Social (despesa) Nós registramos um crédito para Imposto de Renda e Contribuição Social de R$25,4 milhões em 2004, comparado com uma despesa de R$136,9 durante 2003, refletindo prejuízo fiscal antes da tributação em 2004 e lucro fiscal antes da tributação em 2003. Liquidez e Recursos de Capital Visão Geral Nossos principais usos de recursos foram direcionados para os investimentos, repagamento de dívidas, e pagamento de dividendos para nossos acionistas. Prevemos que nossas principais necessidades de caixa em 2006 incluirão R$1.4 bilhões para investimentos, R$235,1 milhões para o repagamento de nossa dívida de curto prazo e R$177,4 milhões para o pagamento de dividendos para nossos acionistas e acionistas minoritários da Embratel e da Star One. Esperamos atender essas necessidades através de uma combinação de caixa e equivalentes de caixa em carteira (R$609,9 milhões em 31 de dezembro de 2005), mais fluxo de caixa operacional, na medida em que forem necessários, empréstimos adicionais. Acreditamos que essas fontes de recursos serão adequadas para atender nossos requisitos de caixa estimados para 2006. Durante 2005, nós concluímos o aumento de capital de aproximadamente R$1,8 bilhões, descrito abaixo, e nós usamos uma parcela desse dinheiro para pagar R$ 1 bilhão em papéis comerciais no vencimento e resgatamos US$96 milhões de Notas de Garantia da Embratel com vencimento 2008 e pagamos U$S165 milhões da dívida. Dívida Em 31 de dezembro de 2005, nós tínhamos uma dívida em aberto de R$1.617,7 milhões, comparado com R$3.429,8 milhões em 31 de dezembro de 2004, refletindo nosso repagamento de uma parcela significante de nossa dívida em 2005. Perfil de vencimento de nossa dívida de longo prazo A tabela a seguir descreve o perfil de vencimento de nossa dívida em 31 de dezembro de 2005. 2007................................................................................................................. 2008................................................................................................................. 2009................................................................................................................. 2010 through até 2013..................................................................................... Total ................................................................................................................ Em 31 de dezembro de 2005 Em milhões de reais R$ 327,4 658,2 145,8 251,2 R$ 1.382,6 Principais categorias de endividamento Nossas principais categorias de endividamentos (e quantias totais devidas em 31 de dezembro de 2005, incluindo parcela atual) incluem: Empréstimos bancários (R$799,0milhões). Nossa principal fonte de endividamento consiste em empréstimos de instituições financeiras e agências de crédito de exportação, a maioria deles em moeda estrangeira. No quarto trimestre de 2005, a Embratel pegou emprestado um total de US$130 milhões, denominados empréstimos em dólares com média ponderada da taxa de juros de 6,05% por ano (igual ao LIBOR +1,35%) com um prazo médio de vencimento de 3 anos e 7 meses. Entre os empréstimos pegos, US$100 milhões foram para a aquisição da PrimeSys em Novembro de 2005. • Notas (R$420,7 milhões). No início de dezembro de 2003, a Embratel emitiu US$275 milhões de notas, com vencimento em 2008, a uma taxa de juros de 11% ao ano. Em maio de 2005, a Embratel resgatou US$96.3 milhões, ou 35% das notas. O montante principal das notas de US$179 milhões continua em aberto. Essas notas estão completamente e incondicionalmente garantidas por nós. • Financiamento do C-1 da Star One (R$318,8 milhões). Em agosto de 2003, Star One celebrou um contrato de financiamento para a construção do satélite Star One C-1. O contrato tem prazo de carência de 38 meses e requer reembolso de 14 prestações sobre 10 anos. A taxa de juros durante o prazo de carência é de 0,75% por ano sobre o LIBOR e durante o período de pagamento, taxa de juros de 3,93% por ano. Devido à redução dos custos do projeto e mudança na programação das despesas de caixa, nós aditamos o contrato de financiamento em julho de 2004, que reduziu nosso débito sob o contrato de US$194.2 milhões para US$185,2 milhões. • Financiamento do C-2 da Star One (R$28,8 milhões). Em junho de 2005, a Star One assinou um contrato de financiamento sob o qual o montante de U$S136,5 milhões estão disponíveis para desembolso relacionados à constução do Star One C-2. O contrato tem prazo de carência de 27 meses e requer reembolso de 10 prestações semi anuais totalizando um prazo de 7 anos e 3 meses com uma taxa fixa de juros de 4,09% tanto para o prazo de carência como parao período de repagamento. • Outros Acordos Financeiros (R$50,4milhões). Além das categorias de débito acima, temos outros acordos de financiamento, inclusive na forma de financiamento de fornecedores para transmissão por fibra ótica e outros equipamentos, empréstimos em moeda nacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ou BNDES, acordos de aluguel de equipamentos, conversões e salvaguardas. A maioria de nossos acordos do crédito inclui provisões de inadimplência cruzada e provisões do vencimento antecipado cruzado que permitiriam aos portadores de tal endividamento declararem o mesmo como sendo inadimplente, e acelerar o vencimento do mesmo, caso uma parte significativa do valor principal de nosso débito esteja em inadimplência ou vencimento antecipado. Os termos destes acordos restringem nossa habilidade e de nossas subsidiárias de conceder garantias, empenhar ativos, vender ou dispor ativos e fazer determinadas aquisições, fusões ou consolidações. Além disso, de acordo com um número destes de acordos, nós somos temos que manter certas taxas financeiras específicas, incluindo EBITDA sobre despesa com juros e dívida líquida sobre EBITDA. Em 31 de dezembro de 2005, nenhum de nossos débitos em aberto estava inadimplente. Investimentos Nós investimos R$ 1.426 milhões em 2005. Em 2006, nós antecipamos que nós iríamos investir aproximadamente R$1.400 milhões, ao qual inclui R$ 496,1 milhões para a Star One. Nosso montante orçamentado exclui qualquer outro investimento para adquirirmos outras empresas. Pagamento de dividendos Segundo nossos estatutos, somos obrigados a distribuir, como um dividendo obrigatório com relação todos os finais de exercícios fiscais, um valor agregado igual a, no mínimo, 25% da receita líquida ajustada na data do dividendo obrigatório, ou 6% % do capital social, o que for maior. A receita liquida ajustada é calculada como descrito no “Item 8. — Informações Financeiras – Política de Distribuição e Dividendos”. Em 24 de abril de 2006, nossos acionistas aprovaram a distribuição de R$146,7 milhões de dividendos para nossos acionistas preferenciais para o exercício fiscal com término em 31 de dezembro de 2005. Os dividendos foram pagos em 23 de junho de 2006. Como resultado das perdas ocorridas em 2004, não declaramos dividendos no exercício fiscal de 31 de dezembro de 2004. Endividamento em moeda estrangeira e taxas de juros Quase todo nosso endividamento (inclusive a atual parcela do mesmo), que totalizava R$1.617,9 milhões em 31 de dezembro de 2005, foi denominado em moedas estrangeiras, 91,7% em dólares americanos. Nosso custo efetivo de pedir empréstimo em moedas estrangeiras depende em parte da taxa de câmbio entre o real e as moedas nas quais nossos empréstimos são denominados. Em 2005, salvaguardamos nossa dívida de curto prazo contra movimentações de moeda estrangeira, para garantir que toda dívida de curto prazo e também 89% dos pagamentos da dívida total permanecessem em reais brasileiros (as condições de mercado permitindo). Em 2005, o dólar americano foi depreciado em 11,8% contra o real. Estamos explorando diversas alternativas com relação à salvaguarda desse risco, para evitar futuras perdas adicionais de câmbio estrangeiro. Para maiores informações sobre nossa práticas de salvaguarda, consulte o “Item 11. — Divulgações Quantitativas e Qualitativas sobre Risco de Mercado”. Financiamentos não registrados nos Balanços Patrimoniais Não temos operações não registradas em nossos balanços patrimoniais. Não temos subsidiárias nas quais somos controladores que não estejam incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas, assim como não possuímos quaisquer participações ou relações com qualquer entidade de finalidade específica que não esteja refletida em nossas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas. Nós não temos garantias de dívidas de empresas não-consolidadas. Obrigações Contratuais A tabela a seguir representa nossas obrigações contratuais de longo prazo em 31 de dezembro de 2005: Pagamentos devidos por Período Menos de 1 ano Total 1-3 anos 4-5 anos Após 5 anos (em milhões de reais) Obrigações Contratuais: Dívida de longo prazo (1) ............................... Obrigações de arrendamento de capital ........ Obrigações de Compra (2) .............................. Outras Obrigações (3) ........................ Total de obrigações contratuais ............................ R$ 1.382.6 0,6 886,7 142,1 R$ 2.411,4 R$ R$ — — 734,7 43,5 778,2 R$ 1.130,7 0,6 152,0 39,4 R$ 1.322,7 R$ R$ 158,5 — — 17,2 175,7 R$ R$ (1)Exclui o pagamento de juros. (2)Nossas obrigações de compra consistem principalmente em contratos de fornecimento de equipamentos. (3) Em 1º de setembro de 1999, a Embratel e a Telos assinaram um termo de reconhecimento, reconhecendo a dívida, aceitando e amortizando a insuficiência atuarial, aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar. Consulte a Nota 25 do relatório contábil auditado da Embratel. Reconciliação para o U.S. GAAP Preparamos nossas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas de acordo com a Práticas contábeis adotadas no Brasil, a qual difere em aspectos consideráveis dos U.S. GAAP. Conforme descrito na Nota 33 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados, a reconciliação para o U.S. GAAP de 31 de dezembro de 2004, e para cada um dos dois anos findos em 31 de dezembro de 2004, que estão sendo reformulados com o objetivo de corrigir o erro relacionado ao cálculo dos juros capitalizados sobre os ativos em construção, de acordo com o U.S. GAAP. O efeito da retificação é principalmente de aumentar a depreciação em cada ano, o que resultou na redução de R$102,9 milhões do patrimônio líquido em U.S. GAAP em 31 de dezembro de 2004 e numa redução do lucro líquido em U.S. GAAP de R$31,8 milhões e R$16,1 milhões para os anos findos em 31 de dezembro de 2003 e 2004, respectivamente. A retificação não afeta os nossos demonstrativos contábeis preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. De acordo com o U.S. GAAP, nós apuramos um lucro líquido de R$513,3 milhões para 2005 (em comparação com um lucro líquido de R$174,2 milhões de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil), um prejuízo líquido de R$ R$385,4 milhões para 2004 (comparado com um prejuízo líquido de R$339,3 milhões de acordo com aa práticas contábeis adotadas no Brasil), e lucro líquido de R$350,3 milhões para 2003 (em comparação com o lucro líquido de R$223,6 milhões de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil). As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e o U.S. GAAP, na medida em que elas afetam nossos resultados de operações durante os períodos reportados, são: • diferença na classificação do ágio; • diferença na contabilização dos efeitos da inflação; • diferença nos critérios para capitalizar e amortizar juros capitalizados; • diferença na contabilização de custos de pensões e outros benefícios pós-aposentadoria; • diferença nos critérios para registro de provisões relativas a programas de demissão voluntária; 92,8 — — 41,8 134,6 • diferença na contabilização de certos itens diretamente ao patrimônio líquido; • diferença na contabilização de instrumentos derivativos; e • diferença na contabilização dos ajustes da controladora na sua subsidiária. O patrimônio líquido determinado de acordo com os U.S. GAAP, foi de R$6.940,8 milhões em 31 de dezembro de 2005 (em comparação com R$7.365,4 milhões de acordo com o método das práticas contábeis adotadas no Brasil), R$4.906,1 milhões em 31 de dezembro de 2004 (em comparação com R$4.526,4 milhões de acordo com o método das práticas contábeis adotadas no Brasil), and R$5.388,8 milhões em 31 de dezembro de 2003 (em comparação com R$4.874,8 milhões de acordo com o método das práticas contábeis adotadas no Brasil). As principais diferenças que afetam a determinação do patrimônio líquido são aquelas descritas acima. Para uma apresentação sobre as principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e o U.S. GAAP, e como eles se relacionam com nossa receita (prejuízo) líquida consolidada e com o patrimônio líquido e uma reconciliação quantitativa dessas diferenças, consulte a Nota 34 das nossas demonstrações financeiras consolidadas e auditadas. Pronunciamentos Contábeis Emitidos Recentemente Para obter informações sobre pronunciamentos contábeis recentemente emitidos e nossa avaliação de seu provável efeito sobre nossas demonstrações financeiras, favor consulte a Nota 33 de nossas demonstrações financeiras consolidadas. ITEM 6. CONSELHEIROS, DIRETORES E FUNCIONÁRIOS Conselheiros e Diretores Somos administrados por um Conselho de Administração e uma Diretoria, e somos supervisionados por um Conselho Fiscal. Conselho de Administração O Conselho de Administração da Embratel Participações é composto de sete membros. Todos os membros atuais do Conselho de Administração foram eleitos pelos portadores de ações ordinárias desta Empresa por um prazo de gestão de três anos, e podem ser reeleitos. O Conselho de Administração realiza reuniões regularmente, com base em um calendário aprovado previamente e reuniões especiais, quando convocadas pelo Presidente. Os nomes, posições, datas de nascimento e informações sobre a principal atividade profissional dos membros atuais do Conselho de Administração estão a seguir: Carlos Henrique Moreira Presidente Nascimento: Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: Experiência Profissional: 26 de dezembro, 1935 2004 2007 Presidente da Embratel Participações e Presidente da Embratel Presidente da ATL – Algar Telecom Leste S.A.; vice-presidente da Xerox do Brasil Ltda.; chefe executivo da Telecom Americas; membro do Consórcio Internacional de Telecomunicações de Satélites (Intelsat) José Formoso Martínez Nascimento: 10 de outubro, 1958 Vice-presidente Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: Dilio Sergio Penedo Nascimento: Membro Eleito primeiramente: 1998 Término do mandato: 2007 Experiência Profissional: Presidente da Embratel; Presidente da Embratel Participações Maria Silvia Bastos Marques Nascimento: Membro Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: Outras Diretorias Principais: Alberto de Orleans e Bragança Nascimento: Membro Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: 2004 2007 Vice-presidente da Embratel Participações e executivo Geral da Embratel Experiência Profissional: Chefe Executivo da Telgua S.A.; e diretor geral da Cablevisión 5 de julho, 1942 27 de dezembro, 1956 2004 2007 Sócia da MS&CR2 Finanças Corporativas Diretora da Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS); diretora do Anglo Americano plc; diretora da Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar), diretora da Companhia Souza Cruz S.A. Experiência Profissional: Presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); Secretária de Finanças do Rio de Janeiro; diretora financeira e de planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 23 de junho, 1957 2004 2007 Sócio na Xavier, Bernardes, Bragança, Sociedade de Advogados Experiência Profissional: Sócio Estrangeiro no departamento legal da Organização Marítima Internacional; professor de direito comercial na Faculdade de Direito da Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro Joel Korn Nascimento: Membro Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: Oscar Von Hauske Solis Nascimento: Membro Eleito primeiramente: Término do mandato: Principal Ocupação: 10 de maio, 1946 2004 2007 Presidente da WKI Brasil; presidente da Câmara de Comércio Americana para o Brasil; Coordenador Geral do Grupo de Investidores Estrangeiros (GIE) Outras Diretorias Diretor da Rede Brasileira de Promoções de Principais: Investimentos (Investe Brasil); diretor da Teletech (São Paulo); diretor da ACOM Comunicações Experiência Profissional: Presidente do Banco da América no Brasil 1 de setembro, 1957 2004 2007 Diretor corporativo de processos e sistemas da Telmex Experiência Profissional: Diretor de controladoria da Fundición y Mecánica Susano Solis S.A.; diretor de controladoria da Tenería Company, S.R.L and C.V. Diretores Executivos Atualmente, a Embratel Participações tem um Presidente, um Vice-Presidente, um Diretor de Finanças e Relações de Investimento e um Conselheiro Geral. Os diretores executivos são responsáveis pela administração do dia a dia. De acordo com o estatuto da Embratel Participações, não pode haver menos de dois nem mais de nove diretores, sendo um deles o Presidente. O conselho de administração nomeou cada um dos diretores para um prazo de gestão de três anos, que começou em 19 de abril de 2004 e cada um deles pode permanecer no cargo até ser renomeado ou substituído. Os diretores podem ser sucessivamente renomeados. Abaixo relacionamos os atuais Diretores e seus respectivos cargos. Os nomes, posições, e a Experiência Profissional dos os membros atuais dos Diretores Executivos estão a seguir: Carlos Henrique Moreira Presidente José Formoso Martínez Vice-presidente Nascimento Nomeado: Experiência Profissional: 26 de dezembro, 1935 2004 Consulte “— Conselheiros, Diretores”. Nascimento Nomeado: Experiência Profissional: 10 de outubro, 1958 2004 Consulte “— Conselheiros, Diretores”. Isaac Berensztejn Diretor Financeiro & Diretor de Relações com investidores Nascimento Nomeado: Experiência Profissional: 23 de maio, 1954 2004 Diretor financeiro da Star One S.A., Telemar e Telerj; Chefe do Departamento Financeiro e Diretor Corporativo e de Planejamento da Embratel; Superintendente financeiro da Metrored; Diretor de Investimentos da Telos Conselho Fiscal Segundo o estatuto, a Embratel Holdings é obrigada a manter, e atualmente mantém, um Conselho Fiscal permanente. De acordo com a Legislação Societária Brasileira e o estatuto da Embratel Holdings, esse conselho fiscal consiste em, no mínimo três e no máximo cinco membros e um número igual de suplentes. Os membros do conselho fiscal são eleitos para o prazo de gestão de um ano. Os acionistas portadores de ações preferenciais, que de outra forma não têm direito de voto, tem direito a eleger, como uma classe, um membro do conselho fiscal e o respectivo suplente pela maioria dos votos dos acionistas presentes na reunião na qual os membros do conselho fiscal são eleitos. Portadores não controladores de ações ordinárias, que compreendem pelo menos 10% das ações ordinárias em circulação, podem também eleger um membro do conselho fiscal e o respectivo suplente. Portadores controladores de ações ordinárias teriam direito a eleger um membro do conselho fiscal para cada membro eleito pelos acionistas portadores de ações preferenciais e portadores não controladores de ações ordinárias, respectivamente, mais um membro e seu suplente. A responsabilidade básica do conselho fiscal, que é independente da administração e dos auditores externos, é revisar os demonstrativos contábeis e reportar-se sobre os mesmos aos acionistas. Sob as regras para empresas registradas na NYSE e na SEC, aplicadas para emissores estrangeiros, efetivado em 31 de julho de 2005, nós designamos e empossamos nosso Conselho Fiscal para realizar as funções de um comitê de auditoria, que atendam os requisitos de comitê de auditoria conforme a isenção das exigências da Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários, regra 10A-3( c ) (3) e mediante um regimento interno e alguns aditivos a nosso estatuto, acad uma aprovado por nosso acionistas. Sob o regimento interno e nosso estatuto, to the extent permitted by Brazilian law, o Conselho Fiscal é responsável por indicar, reter e supervisionar o trabalho de qualquer empresa de auditoria contratada para preparer e emitir um parecer de auditoria ou realizar outras auditorias, revisões ou para atestar services; é incumbido de montar procedimentos para reclamações e tem autoridade para contratar consultores com acesso a recusros para tal. Abaixo relacionamos os membros atuais do Conselho Fiscal: Nome Posição Ruy Dell’Avanzi........................................................................................... Edison Giraldo.............................................................................................. Celene de Carvalho Jesus........................................................................... Luis Roberto Abreu Dias ............................................................................ Eduardo Feliep da Silva .............................................................................. Valter Nogueira............................................................................................. ____________ Membro Membro Membro (1) Suplente (1) Suplente Suplente (1) Apontados pelos acionistas minoritários Divulgação das diferenças significativas de controle corporativo da NYSE (Bolsa de Valores de Nova Iorque) Em 4 de novembro de 2003, a Bolsa de Valores de Nova Iorque (‘‘NYSE’’) estabeleceu novas leis de controle corporativo. Sob essas normas, emissoras privadas estrangeiras estão sujeitas a um conjunto mais limitado de requisitos de controle corporativo do que as emissoras americanas. Sob essas normas, somos obrigados a definir em nosso relatório anual para os acionistas, uma descrição das significativas diferenças existentes entre as práticas de controle corporativo da Embratel Participações e aquelas que se aplicariam a uma emissora americana sob as normas de controle corporativo da NYSE. A tabela abaixo resume essas diferenças. Seção 303A.01 Norma de Controle Corporativo da NYSE para Emissoras Americanas Uma empresa vendendo ações precisa ter uma maioria de diretores independentes. “Empresas controladas” não são obrigadas a atender esse requisito. Nossa abordagem A Embratel Participações é uma empresa controlada, pois mais do que a maioria de seu poder de voto é controlado pela Telmex. Como empresa controlada, a Embratel Participações não seria obrigada a atender a maioria dos requisitos dos diretores independentes caso fosse uma emissora americana. Não existe disposição legal que obrigue a Embratel Participações a ter diretores independentes. 303A.03 Os diretores não estatutários (OBS. Favor checar se non-management se refere ao diretor não eleito) de uma empresa que vende ações precisam se reunir em sessões executivas programadas regularmente sem a administração. Os conselheiros não pertencentes à administração da Embratel Participações se reúnem regularmente em sessões executivas programadas sem a administração. 303A.04 Uma empresa que vende ações na bolsa de valores precisa ter uma comissão de controle corporativo/nominativo composta inteiramente de diretores independentes, com uma carta patente que cubra certos deveres mínimos indicados. Sendo uma empresa controlada, a Embratel Holdings não estaria obrigada a atender os requisitos da comissão de controle corporativo/nominativo se fosse uma emissora americana. “Empresas controladas” não são obrigadas a atenderem esse requisito. 303A.05 Uma empresa que vende ações na bolsa de valores precisa ter uma comissão de compensação, composta inteiramente de diretores independentes, com uma carta patente que cubra certos deveres mínimos indicados. “Empresas controladas” não são obrigadas a atenderem esse requisito. A Embratel Holdings não tem uma comissão de controle corporativo/nominativo. Sendo uma empresa controlada, a Embratel Holdings não estaria obrigada a atender os requisitos da comissão de compensação se fosse uma emissora americana. A Embratel Holdings não tem uma comissão de compensação. O diretor encarregado por recursos humanos é o responsável pela compensação e questões correlatas em consulta, quando conveniente, com o Presidente do Conselho de Administração ou Diretor-presidente. A Embratel Holdings tem uma comissão de opção de venda de ações composta de três membros do conselho. Norma de Controle Corporativo da NYSE para Emissoras Americanas Seção 303A.06 Nossa abordagem Uma empresa com ações na bolsa de valores precisa ter uma comissão de auditoria com no mínimo três diretores independentes que atendam os requisitos de independência da Norma 10A-3 segundo a Lei das Bolsas de Valores com uma carta patente que abranja certos deveres mínimos indicados. A Embratel Holdings tem um conselho fiscal permanente, ou conselho fiscal de acordo com as disposições aplicáveis da Legislação Societária Brasileira. Como requer esta lei, nosso conselho fiscal é independente da administração e de nossos auditores externos. 303A.08 Os acionistas devem ter a oportunidade de votar em todos os planos de compensação de ações e revisões substanciais destes, com exceções limitadas estabelecidas nas regras da NYSE. De acordo com a Legislação Societária , a aprovação prévia do acionista é necessária para a adoção de planos de compensação de ações. 303A .09 Uma empresa com ações na bolsa de valores precisa adotar e divulgar orientações de controle corporativo que abranjam certos objetivos mínimos indicados. A Embratel Participações não tem diretrizes formais de governaça ainda, mas uma nova posição de diretoria executiva foi incumbida com a responsabilidade de desenvolver e monitorar nossas políticas de governança corporativa. 303A .10 Uma empresa com ações na bolsa de valores precisa adotar e divulgar um código de conduta e ética comercial para diretores, administradores e funcionários, e prontamente divulgar quaisquer desvios do código para diretores ou administradores. A Embratel Participações adotou um código de ética que se aplica ao CEO, CFO e todos os administradores e funcionários. 303A .12 O CEO de cada empresa com ações na bolsa de valores precisa comprovar para a NYSE, todo ano, que não está ciente de nenhuma violação das normas de colocação de ações na bolsa de controle corporativo da NYSE por parte da empresa. O CEO da Embratel Participações avisará prontamente a NYSE por escrito, após qualquer administrador da Embratel Participações ficar ciente de qualquer descumprimento substancial de qualquer cláusula aplicável das normas de controle corporativo da NYSE. 303A.07 Conforme exigido pelas regras para emissores estrangeiros registradas na NYSE e na SEC, que se tornaram obrigatórias em 31 de julho de 2005, A Embratel Holdings designou e empossou seu conselho fiscal para desempenhar a função de comitê de auditoria sob a isenção 10A-3 ( c ) (3), fornecida pela Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários Americana, conforme o regimento interno e algums aditivos ao nosso estatuto. Cada membro do conselho fiscal da Embratel Holdings também estão de acordo com as exigências de independência da NYSE que se aplicam ao comitê de auditoria caso a Embratel Holdings não estivesse sob a isenção 10A-3 ( c ) (3). Compensação Para o exercício fiscal de 31 de dezembro de 2005, a quantia agregada de compensação, incluindo benefícios em espécie, pensão, e outros benefícios de aposentadoria para conselheiros, diretores e administradores da Embratel Holdings e suas subsidiárias, como um grupo, foi de R$10,1 milhões, dos quais R$9.9 milhões representam a compensação fornecida aos conselheiros e membros da nossa diretoria, e R$0,2 milhões representam a remuneração fornecida aos membros do nosso conselho fiscal. Plano de opção de compra de ações Na Reunião Geral Extraordinária dos Acionistas realizada em 17 de dezembro de 1998, nossos acionistas aprovaram a criação de um plano de opção de compra de ações. Na mesma data, nossa diretoria criou e elegeu a comissão da opção de compra de ações, incluindo quem receberá opções e por quantas ações. Os atuais membros da comissão são: Carlos Henrique Moreira e José Formoso Martínez. A quantidade total de ações sob o plano de opção de compra de ações não deverá ultrapassar 10% do número total de ações em circulação da Embratel Holdings (de acordo com os limites autorizados de capital). Essas ações podem ser fornecidas por ações do tesouro ou por novas emissões de ações. O plano permite concessões de opções para comprar ações preferenciais da Embratel Holdings, para diretores e funcionários da mesma, e suas filiadas, e outras pessoas a um preço de exercício igual ao preço de mercado na data da concessão. As opções se tornam aplicáveis durante um período de três a quatro anos e terminam dez anos após a data de concessão. Até o terceiro trimestre de 2001, o preço de exercício era ajustável pela inflação, usando-se o índice IGP-M. As opções concedidas de acordo com o plano têm direitos de exercício adquiridos automaticamente na ocorrência de certos eventos, incluindo a mudança de controle da Embratel Holdings. Sob a aquisição da Telmex como controladora da Embratel Holdings em 23 de junho de 2004, as opções concedidas sob esse plano ficaram automaticamente passíveis de serem praticadas dentro do período original do exercício. Em 2005, nenhum empregado recebeu outorgas de opções para comprar ações da Embratel Holdings segundo o plano de opção de compra de ações. Havia 3.170 opções abertas em 31 de dezembro de 2005, com uma média ponderada do preço exercido de R$6,61 por mil ações para opções concedidas até 2005. As ações adquiridas mantêm todos os direitos pertinentes às ações de igual classe e tipo, inclusive dividendos. Nenhuma nova opção foi concedida depois da troca de controle na segunda metade de 2005. Cada opção é exercitável por 1.000 ações. As informações resumidas sobre o plano, são as seguintes: Número de opções de compra de ações preferenciais (milhares de ações) Opções abertas em 31 de dezembro de 2004........................................................................................................... Opções ofertadas em 2005 ...................................................................................................................................... Opções vendidas em 2005....................................................................................................................................... Opções canceladas em 2005.................................................................................................................................... Opções abertas em 31 de dezembro de 2005........................................................................................................... 7.168.494 — (391.529) (3.606.805) 3.170.160 Preço médio ponderado do exercício das opções de compra em 31 de dezembro de 2004 (por milhares de ações, expresso em reais)......................................................................................................................................... R$6.61 Para obter informações adicionais sobre as opções concedidas e em aberto, consulte a Nota 28.e para os demonstrativos contábeis consolidados da Embratel Holdings. Indenização Mantemos seguro de responsabilidade para diretores e administradores, segurando nossos diretores, administradores e funcionários-chave contra responsabilidades incorridas com relação ao desempenho da função de diretor ou administrador pelos mesmos. Funcionários A tabela a seguir, mostra a quantidade e a distribuição dos funcionários da Embratel Holdings e da Embratel no final de cada ano, num período de 3 anos , tendo como base o exercício encerrado em 31 dezembro de 2005. December 31, 2004 2003 2005 Número de funcionários no fim do período: Embratel Holdings................................................................................. Funcionários por categoria de atividades: Serviços de telecomunicações Embratel........................................................................................... Vésper(1)........................................................................................... 12.470 13.882 13.888 11.402 877 12.965 722 13.189 Telmex do Brasil 159 PrimeSys 345 Serviços Espaciais ..................................................................................... Reparos, engenharia e manutenção.................................................................... Atendimento ao Cliente e Marketing................................................................. Administração.................................................................................................... 191 31% 51 18 195 28% 51 21 ____________ (1) A Vésper foi adquirida em 2003. Os funcionários da Vésper employees foram transferidos para a Embratel Embratel em 2005 (2) A Telmex do Brasil e a PrimeSys foram adquiridas em 2005. Salários e benefícios Estabelecemos programas de salários e benefícios bi-anuais, seguindo negociações com nossos sindicatos. Está sendo negociado um aumento salarial médio de 4,20%,com nossos sindicatos para o período de 2005-2006. As provisões dos acordos coletivos com os sindicatos também se aplicam aos funcionários não sindicalizados. Mantemos também programas de benefícios consistindo, basicamente, num plano de participação nos lucros para os funcionários, e seus termos são estabelecidos com a comissão de empregados. Todos os funcionários participam do plano de participação nos lucros. Nosso plano de participação nos lucros para os funcionários agrega esses incentivos a indicadores de desempenho, incluindo aumento de receita, contenção de custos, satisfação do cliente e qualidade do trabalho. Mantemos também planos de compensação de incentivos para a administração. Sindicatos de trabalhadores Cerca de 26,8% dos funcionários da Embratel são filiados a sindicatos de trabalhadores estaduais e/ou municipais . O mais significativo deles é o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, (Sinttel), o qual é associado à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel), ou com a Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fittel), onde os acordos trabalhistas são negociados. Os demais funcionários do grupo Embrapar, cerca de 0,3% da BrasilCenter, 17,4%da Star One e 74,8% da Primesys são associados a sindicatos de trabalhadores. Acordos trabalhistas são negociados para os funcionários da BrasilCenter com sindicatos de trabalhadores de cada um dos 5 estados diferentes onde a BrasilCenter opera e,para os funcionários da Star One, com o sindicato dos trabalhadores do Rio de Janeiro. Em geral, nosso relacionamento com nossos funcionários e seus sindicatos é bom. Há muitos anos não experimentamos uma interrupção de trabalho que tivesse efeito substancial sobre nossas operações . Exceto para acordos trabalhistas com os funcionários da Primesys e da BrasilCenter de Ribeirão Preto e Goiânia, os acordos trabalhistas realizados com todos os nossos funcionários têm um prazo de dois anos. Algumas questões econômicas (por exemplo: salários e benefícios) pertinentes a dois anos de acordos 195 32% 48 20 trabalhistas , todavia, estão sujeitas a revisão após 12 meses. Atualmente, os acordos trabalhistas para os funcionários da BrasilCenter, Star One e Vésper estão em vigor. Planos de benefícios dos funcionários Estabelecemos um fundo de pensão, a Fundação Embratel de Seguridade Social, conhecida como Telos, cujo objetivo é complementar os benefícios de aposentadoria fornecidos pelo governo para nossos funcionários. A Telos administra dois planos diferentes. O primeiro é um plano de benefício definido, sob o qual fazemos contribuições mensais à Telos, atualmente igual a 20,14% do salário agregado. Além disso, contribuímos com 2,32% da base do salário agregado para financiar o plano de assistência médica após aposentadoria para 7 funcionários que permanecem no plano de benefício definido. Cada funcionário membro deste primeiro plano também faz uma contribuição mensal à Telos, com base na idade e no salário. Geralmente, os membros da Telos se qualificam para benefícios de pensão total após alcançarem a idade de 58 anos e terem completado no mínimo 35 anos de serviço para homens, e 30 anos para mulheres. O segundo plano é um plano de contribuição definida. Todos os novos funcionários só têm a opção de entrar para o plano de contribuição definida. Cerca de 87,28% de todos os nossos funcionários, incluindo os funcionários da Star One, pertencem ao novo plano de contribuição definida. Combinamos as contribuições dos funcionários com o fundo, até o máximo de 8% do salário de cada funcionário. A Telos opera independentemente de nossa empresa, e seus ativos e passivos são totalmente separados dos nossos. Consulte a Nota 25 sobre nossos demonstrativos contábeis consolidados. Os funcionários da BrasilCenter e Vésper não têm um plano de benefício de aposentadoria. Propriedade de Ações Nenhum diretores ou administradores da Embratel Holdings beneficiado individualmente possui de um por cento ou mais das ações da Embratel Holdings. Consulte “Compensação”, onde há uma discussão de nosso plano de opção de compra de ações. ITEM 7. ACIONISTAS MAJORITÁRIOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Acionistas Majoritários Embratel Holdings De nossas duas classes de ações de capital em circulação, apenas as ações ordinárias têm direito total de voto. As ações preferenciais têm direito de voto sob circunstâncias limitadas. Atualmente, a Telmex é nossa acionista majoritária. A propriedade de nossas ações por parte da Telmex é mantida através de quatro subsidiárias, a Startel Participações Ltda., a New Startel Participações Ltda., a Telmex Solutions Telecomunicações Ltda. e a Controladora de Servícios de Telecomunicaciones, S.A. de C.V., ou Consertel. Em julho de 2004, a Telmex completou a compra da MCI, Inc. de 51,8% de nossas ações ordinárias. Conforme o acordo de compra anunciado em 15 de março de 2004 e uma subseqüentemente emenda, a Telmex pagou o total de US$400 milhões para controle acionário da MCI.. Em 13 de dezembro de 2004 a Telmex concluíu a oferta pública de nossas ações ordinárias em circulação, na qual aumentou sua participação em nossas ações ordinárias em 90,3% ao preço de R$15,59 por 1000 ações ordinárias. Em maio de 2005, a Telmex aumentou a participação acionária em 95,1% de nossas ações ordinárias e 45,4% de nossas ações preferenciais em aumento de capital. Em 24 de outubro de 2005, nós adquirimos a Telmex do Brasil e 37,1% da participação da Net através de emissão de ações ordinárias da Telmex. Como resultado, a aumentou sua participação para 97,3% de nossas ações ordinárias e 45,.4% de nossas ações preferenciais. A tabela abaixo fornece informações sobre as ações ordinárias e preferenciais de propriedade dos acionistas, dos quais sabemos possuírem mais de 5% de nossas ações ordinárias em 19 de junho de 2006. Número de Ações Ordinárias Possuídas Nome da Proprietária Percentual de Ações Ordinárias em Circulação Número de Ações Preferenciais Possuídas Percentual de Ações Preferenciai s em Circulação Total % Telmex, através de suas subsidiárias: 233.113.733.060 23,58% 266.449.442.971 26,95 10.090.116.744 1,02 19,11 205.364.970.124 20,77 45,40% 715.018.262.899 72,31% Controladora de Servícios de Telecomunicaciones, 230.452.628.060 S.A. de C.V.............................. 44,97% Startel Participações Ltda.......... 148.345.890.385 28,95 New Startel Participações Ltda............................................ 5.619.208.511 1,10 Telmex Solutions Telecomunicações Ltda............. 114.368.209.714 22,32 Total .......................................... 498.785.936.670 97,33% 2.661.105.000 118.103.552.586 4.470.908.233 90.996.760.410 216.232.326.229 0,56% 24,80 0,94 Distribuição dos Acionistas Até 19 de junho de 2006, tínhamos aproximadamente 1,5 milhões de acionistas nominativos de ações preferenciais e aproximadamente 1,8 milhões de acionistas nominativos de ações ordinárias da Embratel Holdings no Brasil. Até 19 de junho de 2006, as ADRs representavam aproximadamente 16,0% das ações preferenciais em circulação da Embratel Holdings. As ações ordinárias da Embratel Holdings, não são representadas por ADRs. Transações entre Partes Relacionadas Estamos envolvidos em uma variedade de operações de negócios com a Telmex, com as subsidiárias da Telmex e com outras empresas que estejam sob o mesmo controle, incluindo a América Móvil. Os termos de nossos acordos operacionais com a Telmex, com subsidiárias da telmex e com outras companhias que podem estar sob o mesmo controle são geralmente semelhantes àqueles que cada companhia tem com outra não afiliada. Essas operações e acordos estão resumidos abaixo: • Concluímos o tráfego internacional vindo das subsidiárias da Telmex e da América Móvil no México, Chile e Argentina. As subsidiárias da Telmex e a América Móvil no México, Chile e Argentina completam seu tráfego internacional conosco. • A subsidiária da América Móvil, Telecom Americas S.A., que opera sob a marca Claro, fornece serviços de telecomunicações na mesma área geográfica que nós. Como resultado, temos um extenso relacionamento operacional com a Claro. Originamos tráfego móvel nacional e internacional de longa distância pela Claro e terminamos tráfego móvel nacional e internacional de longa distância para a Claro. Também transportamos o tráfego da Claro e alugamos linhas para Claro. Através da nossa subsidiária, a BrasilCenter, fornecemos serviços de call center para a Claro . • Nós também temos operações com a Telmex e suas subsidiárias ou com afiliadas da Telmex. Estes estão resumidos abaixo. • • ITEM 8. Em junho de 2005 nós chegamos a um acordo para resolver disputas relacionadas à cofaturamento e outros assuntos com a Claro no montante de R$24,7 milhões. Os termos desse acordo foram comparáveis aos de acordos concluídos com outras operadoras fixas e móveis desde 2004. Em outubro de 2005, nós adquirimos a Telmex do Brasil e uma participação de 37,1% da Telmex na Net. Nós emitimos para Telmex 230.452.650.971 novas ações ordinárias, no valor aproximadamente de R$6,40 por 1.,000 ações ordinárias, em consideração a aquisição da Telmex do Brasil e participação da Telmex na Net. • Em novembro de 2004, a Embratel recebeu um empréstimo de US$75 milhões do Banco Inbursa – Institucíon de Banca Múltiple, Grupo Financeiero Imbursa, or Banco Imbursa. O Banco Inbursa, como a Telmex, é controlado por Carlos Slim Helú e por membros diretos de sua família que, juntos, possuem uma maioria do capital votante. Um empréstimo de US$25 milhões ainda é devido o sob um acordo de crédito que vence em novembro de 2006. • Em 8 de fevereiro de 2006, a Embratel e a Net assinaram um acordo que permite a Embratel usar a rede e os serviços da Net, aproximando a parceria entre a Embratel e a Net para o lançamento planajeado “triple play” para o mercado residencial, integrando o serviço de telefonia, banda larga e Tv por assinatura sob uma mesma rede e com envio conjunto de contas. Como resultado dessa oferta, a Embratel não só vai se beneficiar da rede da Net mas também terá acesso à base de clientes e canais de venda da Net. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Demonstrativos Consolidados e Outras Informações Financeiras Consulte a “Parte III – Item 18. — Demonstrativos contábeis”. Processos Judiciais Estamos envolvidos em uma série de processos judiciais decorrentes do andamento normal de nossos negócios. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, registramos provisões e apresentamos em nossos demonstrativos contábeis todos os processos judiciais para os quais consideramos provável uma perda. Nas notas de nossos demonstrativos contábeis discutimos, sem registrar uma provisão, as ações para as quais acreditamos termos a probabilidade de possível perda. Ações para as quais consideramos remota a probabilidade de perda não foram provisionadas e estão unicamente discutidas em nossos demonstrativos contábeis, quando relevantes. A liquidação da Telebrás A liquidação da Telebrás está sujeita a diversos processos judiciais nos quais os queixosos solicitaram e, em alguns casos obtiveram, injunções preliminares contra a liquidação. Todas essas injunções preliminares foram anuladas por decisões dostribunais relevantes, embora várias delas estejam atualmente sob apelação. Caso alguma dessas apelações seja bem sucedida, os acionistas da Telebrás serão obrigados a reaprovar a liquidação e outras ações legislativas poderão ser necessárias. Teoricamente, é possível, de acordo com as leis brasileiras, que um tribunal exija que a Liquidação seja liberada, embora acreditemos que seja improvável que isso ocorra. Éramos uma parte em uma ação civil pública, movida pelo Departamento de Justiça Federal inicialmente para impedir o leilão de privatização. Esse processo, movido antes do Primeiro Circuito Federal do Rio de Janeiro em 27 de julho de 1998, foi rejeitado, mas uma decisão final ainda está pendente, pois a rejeição foi objetada. Receita operacional de fonte estrangeira A receita operacional de fonte estrangeira consiste em pagamentos feitos a nós por empresas estrangeiras para completar chamadas internacionais recebidas no Brasil. Em março de 1999, fomos autuados pela Receita Federal (SRF) em R$287 milhões por deixarmos de recolher imposto de renda sobre receita operacional dos serviços de telecomunicações geradas no exterior referente aos anos de 1996 e 1997. Em junho de 1999, recebemos nova autuação no valor de R$64 milhões para 1998. A primeira autuação está pendente com o Conselho de Contribuintes. A segunda autuação foi confirmada em primeira instância. Nós recorremos dessa decisão. No recurso o Tribunal Regional Federal decidiu contra a Embratel, mas subseqüentemente o mesmo tribunal modificou a decisão decidindo em favor da Embratel. Planejamos continuar questionando essas autuações e discutir essa questão com as autoridades apropriadas. Consulte a Nota 24.2.b de nossos demonstrativos contábeis consolidados e a nota 24.2.b dos nossos demonstrativos contábeis consolidados. Imposto retido na fonte sobre remessas para empresas de telecomunicações estrangeiras Regularmente, efetuamos pagamentos a empresas de telecomunicações estrangeiras referentes a ligações iniciadas no Brasil e completadas no exterior. A legislação fiscal brasileira geralmente requer que as empresas que recebem o serviço no Brasil das empresas situadas no exterior retenham 25% para os pagamentos às empresas estrangeiras referentes aos serviços prestados. Entretanto, de acordo com os Regulamentos de Telecomunicações Internacionais aprovados em Melbourne, na Austrália, em 9 de dezembro de 1988, conhecidos como Melbourne Regulations (Regulamentos de Melbourne), nós nunca retivemos na fonte imposto de renda sobre tais remessas. Por sua vez, a Secretaria da Receita Federal concluiu que, no início de outubro de 1998, estávamos isentos de qualquer exigência de retenção na fonte. Consulte Nota 24.2.g de nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados. Em 23 de dezembro de 1999, fomos autuados pela SRF no valor de R$411 milhões por deixarmos reter o imposto de renda sobre valores pagos a empresas de telecomunicações estrangeiras no período de dezembro de 1994 a outubro de 1998. Impugnamos a autuação, contestamos este critério usado pelos auditores, imposto nesta autuação e alegando que outro tratado de dupla tributação poderia ser aplicado as remessas feitas para os países que participam de tal tratado. A Delegacia de Julgamento proferiu decisão reduzindo nossa dívida sob autuação de R$411 milhões para R$13 milhões. A Delegacia de Julgamento chegou essa conclusão, utilizando o critério usado pelos auditores de impor a autuação, levando em consideração a exclusão dos pagamentos a países com tratados para evitar a dupla tributação. Em dezembro de 2003, em segundo instância, por unanimidade, foi confirmada a redução da multa. Em julho 2004, esta decisão tornou-se definitiva, já que os montantes restantes envolvidos na autuação, que totalizaram R$39,4 milhões, foram pagos e reconhecidos como despesa no primeiro trimestre de 2003. PIS e COFINS sobre receitas de exportação Em 21 de agosto de 2001, recebemos duas autuações da Secretaria da Receita Federal, no total de R$501 milhões, incluindo multas e juros, de anos anteriores de PIS/COFINS. A primeira autuação, no valor de R$159 milhões, é relacionada ao recolhimento do PIS antes de 1995. Em julho de 2002, a Delegacia de Julgamento da Receita Federal, emitiu uma decisão confirmando a autuação., a qual nós recorremos para a Delegacia de Julgamento da Receita Federal. Nós continuamos aguardando a decisão final. A segunda autuação, no valor de R$342 milhões, está relacionada à isenção da COFINS sobre a exportação de serviços de telecomunicações por receitas geradas até 1999. Em julho de 2002, a Delegacia de Julgamento da receita Federal reduziu o auto de infração em aproximadamente R$220 milhões, em razão de erros substanciais cometidos pelas autoridades fiscais nos cálculos feitos para multa. Nós recorremos essa decisão e a Delegacia de Julgamento da Receita Federal tomou uma outra decisão, reduzindo a autuação para R$237 milhões. Nós recorremos o novo julgamento para a Delegacia de Julgamento da Receita Federal e continuamos aguardando a decisão. As possíveis perdas relacionadas a essas multas, totalizam R$ 395,6 milhões em 31 de dezembro de 2005. Em 2005, a subsidiária Vésper S.A. e a Telmex do Brasil receberam autuações fiscais referentes a tributos federais, principalmente em relação à exigência de recolhimento dePIS/Cofins, de períodos anteriores, no valor de R$9,7milhões. Nós provisionamos em nossas demonstrações contábeis as perdas que consideramos prováveis de aproximadamente R$1,4 milhões. Crédito de PASEP usados para compensar débitos de PIS O Superior Tribunal Federal (STF) reconheceu nosso direito de usar os créditos de PASEP pagos inaproipriadamente no período entre janeiro de 1989 a agosto de 1995 para compensar valores de PIS devidos. Com base em uma decisão preliminar do tribunal em 28 de julho de 1999, o PASEP pago em excesso foi usado para pagar o PIS devido entre julho de 1999 e novemebro de 2000. No entanto, continuamos a registrar um passivo de PIS nas nossas demonstrações contábeis até um julgamento final. Em 29 de agosto de 2005, fomos informados que o Tribunal Regional Federa da 2 Vara da região, reconheceu definitivamente nosso direito a esse crédito e a essa compensação. Baseado nesse julgamento reconhecemos um crédito adicional de R$18 milhões , além da correção monetária descrita na Nota 9 das nossas demonstrações contábeis auditadas consolidadas, que serão usados para compensar futuros pagamentos de PIS e revertemos o passivo de PIS no valor de R$151,2 milhões em 31 de dezembro de 2005 da qual R$6,9 milhões de juros foram registradas como receita (despesa) financeira. ICMS sobre serviços internacionais e outros serviços prestados A Embratel possui contingências fiscais pelo não recolhimento de ICMS referente a serviços no campo internacional, e outros entendidos pela Embratel como isentos ou não tributáveis, assim como pela tomada de créditos supostamente indevidos. Aquelas cujas chances de perda foram avaliadas como possíveis somam o valor histórico de aproximadamente R$ 1,766 milhões. Registramos nas nossas demonstrações consolidadas apenas as perdas que consideramos prováveis que são de aproximadamente R$376,2 milhões em 31 de dezembro de 2005 Em julho de 2002 a Star One recebeu uma autuação de R$236 milhões pelo não pagamento de ICMS no aluguel de transponders para serviços de Internet banda larga. Recorremos e em julho de 2005, o montante da autuação foi reduzido; e uma decisão final ainda está pendente. Determinamos que as perdas relacionadas à essa autuação são apenas possíveis. A Vésper e a Telmex do Brasil têm autuações de ICMS semelhantes para as quais provisionamos aproximadamente R$15,7 milhões que consideramos prováveis em nossas demonstrações contábeis. CSLL (Contribuição social sob o lucor líquido) A Embratel impetrou mandado de segurança com vistas à suspensão da exigibilidade e à obtençãso da declaração da extinção do crédito tributário de CSLL, no montante de R$ 76,9 milhões, referente a não homologação da compensação ocorrida no ano de 1999. Em dezembro de 2005 foi deferida liminar, determinando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. A probabilidade de perda dessa causa foi classificada por nós como possível e não provável. FUST ( Fundo Universal de Serviço) Em janeiro de 2006, as controladas Embratel, Vésper, Telmex Brasil Ltda. e Primesys impetraram Mandado de Segurança com pedido liminar, questionando a Súmula n.º 01/2005 da Anatel, que firmou o entendimento de que não devem ser excluídas da base de cálculo da referida contribuição, as receitas repassadas e/ou recebidas por prestadoras de serviços de telecomunicações a título de remuneração de interconexão e Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD). Tal entendimento contrariou orientação anteriormente emitida, pela Agência, através do Despacho n.º 29/2003, da Superintendência de Universalização, o qual autorizava a exclusão dos valores repassados a título de interconexão e EILD da base de cálculo do FUST. O valor histórico referente a interconexão e EILD excluído da base de cálculo do FUST das controladas é de R$ 115,2 milhões. As subsidiárias estão depositando judicialmente as parcelas vincendas da referida contribuição, calculadas de acordo com a Súmula 01/2005, determinamos que a perda dessa causa é possível e não fizemos provisões em nossas demonstrações contábeis consolidadas. Reajustes de tarifas Em junho de 2003, a Anatel aprovou um aumento de tarifas baseado no índice de inflação IGP-DI. Esse aumento das tarifas, foi contestado nos tribunais brasileiros. Em 11 de setembro de 2003, a 2a Vara Federal do Distrito Federal concedeu uma liminar determinando o reajuste das tarifas com base no índice de inflação IPCA no lugar do IGP-DI usado em fórmulas estabelecidas nos contratos de concessão. Nós e as três provedoras de telecomunicações regionais, adotamos o aumento de tarifa baseado nessa liminar. A mudança afetou tanto as tarifas que nós cobramos de nossos clientes quanto às tarifas que pagamos por interconexão. Em 1º de julho de 2004, o Superior Tribunal de Justiça, concluiu que o IGP-DI, ao invés do IPCA, poderia ser usado para calcular o aumento das tarifas no futuro. As empresas receberam permissão de aumentar tarifas para refletir o índice da inflação do IGP-DI, porém o tribunal decidiu que a diferença nas tarifas não poderia ser aplicada retroativamente. Para minimizar o efeito da inflação, as empresas de telecomunicações entraram em um acordo com a Anatel e com o Ministério das Comunicações de que quaisquer aumentos nas tarifas para refletir o índice de inflação IGP-DI seriam feitos gradualmente. Como resultado da decisão do Supremo Tribunal de Justiça em 2004, revertemos a provisão de R$66 milhões, registrada como custo de serviços , correspondente ao período de julho a dezembro de 2003. Consulte a Nota 8 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados. Litígio sobre o custo da interconexão Tivemos várias disputas com as operadoras locais sobre os custos de interconexão e outras questões que foram resolvidas. No quarto trimestre de 2004 concluímos um acordo entre a Embratel e a Telemar e entre a Embratel e a Brasil Telecom. Sob esses acordos com as duas maiores contestadoras, as partes concordaram em extinguir todas as ações judiciais e nós concordamos em pagar R$304 milhões para a Telemar e R$153 milhões a Brasil Telecom dos quais R$248 milhões foram pagos em 2004 e R$209 milhões em seis pagamentos mensais com início em dezembro de 2004. Litígios diversos Estamos envolvidos em vários litígios adicionais e processos administrativos que surgiram no decorrer normal do negócio. Estes incluem, entre outros, uma decisão de arbitragem relativa à uma quebra de contrato, ações trabalhistas, taxação de multas referentes ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), sanções regulamentares por deixar de obedecer a certas normas de qualidade e um lançamento fiscal referente à administração de ICMS pela Star One. Para obter mais informações, consulte à Nota 24 de nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados consulte à Nota 24 dos nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados. Processos legais da Telebrás A Telebrás, nossa antecessora legal, é ré em diversos processos judiciais e está sujeita a outras ações e contingências. Segundo os termos da liquidação, a responsabilidade por quaisquer ações que surjam de atos cometidos pela Telebrás antes da data efetiva da liquidação continua sendo dela, exceto por ações trabalhistas e fiscais (para as quais a Telebrás e as empresas formadas pela Telebrás são conjunta e separadamente responsáveis pela operação, por lei) e qualquer responsabilidade para a qual disposições contábeis específicas tenham sido atribuídas à empresa registrada ou uma das empresas formadas pela Telebrás. Os credores da Telebrás poderiam objetar essa alocação de responsabilidade até 14 de setembro de 1998. Não estamos cientes de que alguma dessas objeções tenha sido feita. Embora sejamos consideradas como sendo a entidade sobrevivente da Telebrás para fins de informações financeiras segundo os GAAP americanos, não teremos responsabilidade por quaisquer ações que surjam de atos cometidos pela Telebrás, exceto por ações que tenham sido atribuídas a nós segundo os termos da liquidação, e exceto pelas ações trabalhistas e fiscais, como foi discutido acima. Política de Distribuição e Dividendos Dividendo Obrigatório Segundo nossos estatutos, somos obrigados a distribuir, como dividendo obrigatório referente a cada ano fiscal encerrado em 31 de dezembro, na medida em que as quantias fiquem disponíveis para distribuição, uma quantia total igual a, no mínimo, 25% do lucro líquido ajustado em 31 de dezembro de cada ano na data do dividendo obrigatório ou 6% do capital social, o que for maior. Para os fins da Legislação Societária Brasileira, e de acordo com nossos estatutos, o lucro líquido ajustado é uma quantia igual ao nosso lucro líquido, ajustado para refletir alocações de: • a reserva estatutária; • a reserva de contingência; e • a reserva de receita não realizada. O dividendo anual distribuído a portadores de nossas ações preferenciais tem prioridade na alocação da receita líquida ajustada sobre outros acionistas. As quantias restantes a serem distribuídas são alocadas basicamente para o pagamento de um dividendo aos portadores de ações ordinárias, em um valor igual ao dividendo pago aos portadores de ações preferenciais. O restante é distribuído igualmente entre os portadores de ações preferenciais e ordinárias. Podemos pagar dividendos a partir dos respectivos lucros retidos sobre lucros acumulados em qualquer ano fiscal determinado. Prioridade e valor dos dividendos preferenciais Nossos estatutos prevêem (1) um dividendo mínimo anual por ação igual a 6% do valor obtido dividindo-se o capital total de ações pelo número total de ações ou (2) o direito de receber dividendos, por ação preferencial, no mínimo 10% maiores do que os dividendos atribuídos a cada ação ordinária, o que for maior. Em conseqüência de tal previsão, os portadores de nossas ações preferenciais têm o direito de receberem em qualquer ano, dividendos antes de qualquer distribuição de dividendos aos portadores de nossas ações ordinárias em um determinado ano. Além disso, no caso do item (1) acima, as distribuições de dividendos de caixa em qualquer ano, são feitas: • primeiramente, para os portadores de nossas ações preferenciais, até o valor do dividendo mínimo a ser pago aos portadores de ações preferenciais para aquele ano; • em seguida, aos portadores de nossas ações ordinárias, em um valor suficiente para distribuir para cada um dos portadores de nossas ações ordinárias uma quantia igual ao dividendo mínimo distribuído para cada um dos portadores de nossas ações preferenciais; e • finalmente, aos portadores de nossas ações ordinárias e ações preferenciais em uma base prórata. Caso nosso dividendo declarado obrigatório em qualquer ano seja inferior ou igual ao dividendo que deve ser pago aos portadores de nossas ações preferenciais naquele ano, os portadores de nossas ações ordinárias não terão direitos a receber nenhum dividendo nosso naquele ano. Caso o dividendo devido aos portadores de nossas ações preferenciais não tenha sido pago por um período de três anos, esses portadores terão pleno direito de voto até a época em que aquele dividendo for totalmente pago. Suspensão de dividendos obrigatórios Segundo a Legislação Societária Brasileira, uma empresa tem permissão de reter o pagamento de dividendo obrigatório com relação a ações ordinárias e ações preferenciais sem direito a um dividendo fixo ou mínimo, se: • a reunião dos acionistas tiver decidido exclusivamente pela captação de recursos através da emissão de debêntures não conversíveis em ações, desde que nenhum acionista vote contra isso; • seu conselho de administração e conselho fiscal informem, na assembléia de acionistas, que a distribuição seria incompatível com as circunstâncias financeiras daquela empresa; • os acionistas ratifiquem esta decisão na assembléia dos mesmos, (caso em que o conselho de administração deverá enviar à CVM, no prazo de cinco dias após a assembléia de acionistas, uma justificativa das informações fornecidas na reunião); e • os lucros que não foram distribuídos devem ser registrados como uma reserva especial, e se não forem absorvidos por perdas em anos fiscais posteriores, devem ser pagos na forma de dividendos assim que a situação financeira da empresa permita. Para fins da Legislação Societária Brasileira, lucros acumulados são definidos como lucro líquido após imposto de renda e contribuição social para aquele ano fiscal, isento de todas as perdas acumuladas em anos fiscais anteriores, e todas as quantias distribuídas para garantias, ações de rendimento, participação de funcionários e da administração nos lucros da empresa. Reserva estatutária Em cada reunião anual dos acionistas, o conselho de administração é obrigado a sugerir a distribuição dos lucros líquidos obtidos durante o ano fiscal anterior. Segundo a Legislação Societária Brasileira, somos obrigados a manter uma reserva estatutária, para a qual devemos alocar 5% dos lucros líquidos para cada ano fiscal, até o momento em que essa reserva seja igual a 20% de nosso capital integralizado. Caso haja prejuízo líquido, ele pode ser cobrado da reserva estatutária, se for necessário. A reserva estatutária só pode ser utilizada para futuros aumentos de capital ou para compensar perdas acumuladas. Reserva de contingência e reserva de receita não realizada A Legislação Societária Brasileira prevê ainda que duas alocações adicionais dos lucros líquidos sem restrições para contas especiais, as quais estão sujeitas também à aprovação dos acionistas na assembléia anual dos mesmos. Basicamente, uma porcentagem dos lucros líquidos pode ser alocada para a reserva de contingência por perdas esperadas, que serão consideradas prováveis em anos futuros. Qualquer quantia assim distribuída em um ano anterior, deverá ser: • Revertida no ano fiscal no qual a perda foi antecipada se esta perda de fato não ocorrer; ou • baixada dos livros, se o prejuízo esperado ocorrer. Em segundo lugar, os lucros líquidos podem ser alocados para a reserva de receita não realizada, no caso do valor total dos dividendos obrigatórios ultrapassar a parcela do lucro líquido realizado no mesmo ano fiscal. Alocações de lucro líquido não podem impedir o pagamento de dividendos sobre as ações preferenciais. A receita não realizada é definida sob a Legislação Societária Brasileira com a soma de: • parcela equivalente a participação acionária de lucros de empresas filiadas, não paga na forma de dividendos de caixa; e • lucros de vendas a prazo, a serem recebidos após o final do ano fiscal seguinte. A reserva da receita não realizada só pode ser usada quando forem recebidos das subsidiárias. Os lucros realizados na reserva da receita não realizada, quando recebidos e se não forem absorvidos pelas perdas dos anos posteriores, devem ser adicionados ao primeiro dividendo declarado após a respectiva realização. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, os lucros não registrados em qualquer uma das reservas permitidas, deverão ser distribuídos como dividendos. Desde que a Lei No. 10.303/01 entrou em vigor em 31 de outubro de 2001, as entidades brasileiras têm sido sujeitas a uma mudança significativa na contabilidade para reservas de lucros não realizados. Antes de 31 de outubro de 2001, a reserva de lucros não realizados era calculada com base nos aumentos do patrimônio líquido dos acionistas, e era reduzida como dividendos, que eram pagos aos portadores de ações preferenciais. De acordo com a orientação publicada pela CVM em 16 de janeiro de 2003, a reserva de lucros não realizados estabelecida antes de 31 de outubro de 2001 deverá manter suas características originais, ou seja, estará disponível para ser usada como base de cálculos de dividendos. Para os períodos após 31 de outubro de 2001, a reserva de lucros não realizados reflete a quantia pela qual o dividendo estatutário ultrapassa os lucros líquidos pelo período aplicável e assim, permanece não paga. Pagamento de dividendos Somos obrigados, por lei e por nossos estatutos, a realizar uma assembléia anual de acionistas até 30 de abril de cada ano, na qual, entre outros assuntos, um dividendo anual pode ser discutido e declarado por decisão dos portadores de nossas ações ordinárias, atuando sobre a recomendação dos diretores, e aprovado pelo Conselho de Administração. O pagamento de dividendos anuais é baseado nos demonstrativos contábeis preparados para o ano fiscal que termina em 31 de dezembro de 2005. Nossos acionistas aprovaram em 24 de abril de 2006, a distribuição de R$146,7 milhões de dividendos para as ações preferenciais para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2005. Os dividendos foram pagos em 23 de junho de 2006. Segundo a Legislação Societária Brasileira, os dividendos devem ser obrigatoriamente pagos no prazo de 60 dias após a data em que o dividendo for declarado aos acionistas do registro dessa data de declaração, a menos que uma resolução dos acionistas estabeleça outra data de pagamento, a qual deverá ocorrer antes do fim do ano fiscal no qual tal dividendo foi declarado. Um acionista tem um prazo de três anos, a partir da data de pagamento do dividendo, para reivindicar dividendos com relação a suas ações, após o que não assumimos responsabilidade por esse pagamento. Como nossas ações são emitidas na forma de lançamentos nos livros contábeis, os dividendos referentes a qualquer ação são automaticamente creditados à conta que mantém tal ação, e nenhuma atitude é exigida por parte do acionista. Não somos obrigados a ajustar o valor do capital integralizado para a inflação. Caso um acionista não resida no Brasil, ele ou ela deverá se registrar no Banco Central do Brasil, para ser apto a receber dividendos, receitas de vendas ou outros valores referentes a suas ações fora do Brasil. Nossas ações preferenciais subjacentes as ADRs são mantidas no Brasil pelo custodiante brasileiro, o Banco Itaú S.A., como agente do Banco de New Iorque, ou do Depositário, o qual é o proprietário registrado de nossas ações. Os pagamentos e distribuições de dividendos de caixa, caso haja, serão feitos na moeda brasileira ao custodiante em favor do Depositário, o qual irá então converter aquelas receitas para dólares americanos e fará com que tais dólares sejam entregues ao Depositário, para distribuição aos portadores de ADRs. Caso o custodiante não possa converter imediatamente a moeda brasileira recebida como dividendos para dólares americanos, o valor em dólares americanos a pagar aos portadores de ADRs poderá ser afetado de modo adverso pelas desvalorizações da moeda brasileira, que ocorre antes desses dividendos serem convertidos e remetidos. Os dividendos referentes às nossas ações preferenciais, pagos a acionistas residentes e não residentes, inclusive portadores de ADRs, atualmente não estão sujeitos a retenção de imposto na fonte no Brasil. ITEM 9. A OFERTA E COTAÇÃO EM BOLSA Preço Histórico das Ações Embratel Holdings A tabela abaixo apresenta para os períodos indicados o maior e o menor preço de venda de nossas ações preferenciais informado pela Bolsa de Valores de São Paulo. Preços por 1.000 ações preferenciais Alto Baixo (em reais nominais) 2001.................................................................................................................................. R$ 2002.................................................................................................................................. 2003.................................................................................................................................. 2004.................................................................................................................................. 2005.................................................................................................................................. 34,80 11,38 10,95 9,84 6,99 R$ 6,20 1,35 2,87 5,06 3,70 2004 9,84 7,39 Primeiro Trimestre............................................................................................................ Segundo Trimestre............................................................................................................ Terceiro Trimestre............................................................................................................ Quarto Trimestre.............................................................................................................. 9,18 8,45 6,53 6,22 6,42 5,06 2005 Primeiro Trimestre............................................................................................................ Segundo Trimestre............................................................................................................ Terceiro Trimestre............................................................................................................ Quarto Trimestre.............................................................................................................. 5,29 5,38 5,55 6,99 3,70 3,96 4,29 5,15 2006 Primeiro Trimestre (até 22 de maio)..................................................................... janeiro de 2006 ................................................................................................................. fevereiro de 2006.............................................................................................................. março de 2006................................................................................................................... abril de 2006 ..................................................................................................................... maio de 2006..................................................................................................................... junho de 2006 ................................................................................................................... julho de 2006 (até 11 de julho) 6,77 6,77 5,87 5,45 5,55 6,99 6,72 6,66 4,50 5,90 4,90 4,50 4,61 4,22 6,32 6,59 A tabela abaixo apresenta para os períodos indicados o maior e o menor preço de venda de nossas ações ADRs informado pela Bolsa de Valores de Nova Iorque. Dólares americanos por ADA Alto 2001............................................................................................................................... 2002............................................................................................................................... 2003............................................................................................................................... 2004............................................................................................................................... 2005............................................................................................................................... Baixo US$ 17,63 4,88 18,42 17,20 15.08 US$ 2,25 0,40 4,00 8,84 7,54 Primeiro Trimestre ............................................................................................ Segundo Trimestre ............................................................................................ Terceiro Trimestre............................................................................................. Quarto Trimestre............................................................................................... 17,20 16,01 13,85 11,82 12,30 9,73 11,07 8,84 Primeiro Trimestre............................................................................................ Segundo Trimestre............................................................................................ Terceiro Trimestre............................................................................................. Quarto Trimestre............................................................................................... 9,92 11,06 12,03 15,08 7,54 7,69 9,00 11,59 Primeiro Trimestre (até 22 de maio) ................................................................. 14,86 10,42 janeiro de 2006.............................................................................................................. fevereiro de 2006........................................................................................................... março de 2006 ............................................................................................................... abril de 2006.................................................................................................................. maio de 2006 ................................................................................................................. junho de 2006................................................................................................................ julho de 2006................................................................................................................. 14,86 13,18 13,04 13,27 16,10 15,58 15,49 13,20 11,49 10,42 10,91 13,10 14,03 14,94 2004 2005 2006 Em 16 de junho de 2003, a Embratel Holdings implementou uma mudança de razão de nossas ADRs unicamente para atender o requisito de preço mínimo por ação (US$1,00) para manter sua colocação de ADRs na Bolsa de Valores de Nova Iorque. A mudança de razão é feita na proporção de 1 ADR igual a 5.000 ações preferenciais. Não houve alteração nas ações preferenciais subjacentes. Mercados Negociação nas Bolsas de Valores Brasileiras A Bolsa de Valores de São Paulo é uma entidade sem fins lucrativos de propriedade de suas firmas associadas de corretagem. A negociação na Bolsa de Valores de São Paulo está limitada a firmas associadas de corretagem e um número limitado de não membros autorizados. Ela está aberta para negociação das 10:00 da manhã até as 5:00 da tarde. Existem operadores intermediários na Bolsa de Valores de São Paulo, mas só são autorizados a operar de modo intermediário em opções para índices de valores que sejam negociados naquela Bolsa, e se envolverem em transações no META (Mercado de Empresas Teleassistidas), um sistema eletrônico de negociação que opera na Bolsa de Valores de São Paulo e que permite a negociação nas ações de empresas registradas para aquele fim. Essas empresas devem nomear os operadores intermediários autorizados a negociar suas ações. Não há especialistas nem operadores intermediários para nossas ações na Bolsa de Valores de São Paulo. A CVM e a Bolsa de Valores de São Paulo têm autoridade sem restrições para suspender a negociação em ações de uma emissora particular sob certas circunstancias. As negociações em ações, colocadas à venda na Bolsa de Valores de São Paulo podem ser afetadas fora da Bolsa, sob certas circunstâncias, embora essas negociações sejam muito limitadas. A liquidação de operações é efetuada três dias úteis após a data da negociação, sem ajuste do preço de compra para inflação. O pagamento das ações é feito através de unidades de câmaras de compensação separadas para cada bolsa, que mantêm contas para as firmas associadas de corretagem. Normalmente, a vendedora é obrigada a entregar as ações à bolsa no segundo dia útil após a data da negociação. A câmara de compensação para a Bolsa de Valores de São Paulo é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia S.A., a qual é de propriedade dos membros da Bolsa. Em 31 de dezembro de 2005, a capitalização de mercado agregado das 381 empresas que vendem ações na Bolsa de Valores de São Paulo foi de cerca de US$666,6 bilhões. Embora todas as ações em circulação de uma empresa que vende ações na bolsa possam negociar na Bolsa de Valores de São Paulo, na maioria dos casos menos da metade das ações vendidas na bolsa estão na realidade disponíveis para negociação pelo público, sendo o restante mantido por pequenos grupos de pessoas controladoras que raramente negociam suas ações. Embora o mercado patrimonial brasileiro seja o maior da América Latina em termos de capitalização do mercado, ele é relativamente pequeno e sem liquidez, se comparado com grandes mercados mundiais. Em 2005, , os volumes diários de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo foram, em média, de cerca de US$482,1 milhões e as cinco maiores emissões negociadas representaram cerca de 51.3%da negociação total no mercado de papéis da Bolsa de Valores de São Paulo. A negociação na Bolsa de Valores de São Paulo por não residentes do Brasil está sujeita a certas limitações sob a legislação brasileira de investimentos estrangeiros. Regulamentação dos mercados brasileiros de ações Os mercados brasileiros de ações são regulamentados pela CVM, a qual tem autoridade sobre bolsas de valores e os mercados de ações de modo geral, e pelo Banco Central do Brasil, o qual tem, entre outros poderes, autoridade de licenciamento sobre firmas de corretagem e regulamenta transações de valores estrangeiros e investimentos estrangeiros. A Lei No. 6.385 datada de 7 de dezembro de 1976, com emendas, ou a Lei Brasileira de Ações, e a Lei Societária Brasileira, controlam o mercado brasileiro de ações. Segundo a Lei Societária Brasileira, uma empresa é pública (uma “empresa aberta”) ou privada (uma “empresa fechada”). Todas as empresas públicas são registradas na CVM e estão sujeitas a exigências de prestar informações. Uma empresa registrada na CVM poderá ter suas ações negociadas, quer seja nas bolsas de valores brasileiras, ou no mercado brasileiro de balcão. As ações de uma empresa pública podem também ser negociadas de modo privado, sujeito a certas limitações. Para ser incluída nas bolsas de valores brasileiras, uma empresa precisa requerer registro na CVM e na bolsa de valores na qual fica localizada sua sede. Quando essa bolsa de valores tiver admitido uma empresa para vender ações e a CVM tiver aceitado seu registro como empresa pública, suas ações podem ser negociadas em todas as outras bolsas de valores brasileiras. A negociação de ações nas bolsas de valores brasileiras poderá ser suspensa a pedido de uma empresa, na expectativa de um anúncio material. A negociação poderá ainda ser suspensa por iniciativa de uma bolsa de valores brasileira ou pela CVM, devido, entre outros motivos, à crença que uma empresa forneceu informações inadequadas referentes a um evento importante, ou tenha fornecido respostas inadequadas a solicitações feitas pela CVM ou a bolsa de valores pertinente. A lei de mercado de capitais brasileira prevê, entre outras coisas, requisitos de divulgação, restrições sobre negociação e manipulação de preços de pessoas que têm acesso a informações, e proteção de acionistas minoritários. Entretanto, os mercados brasileiros de ações não são tão altamente regulamentados e supervisionados como os mercados americanos de ações ou mercados em outras jurisdições. ITEM 10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS Estatuto A Embratel Holdings está registrada na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, JUCERJ, com o No. 3330026237-7. De acordo com a Seção 2 do estatuto, nosso principal objetivo corporativo é exercer controle da Embratel e suas subsidiárias. Não há disposições no estatuto da Embratel Holdings que digam respeito a (1) poder de voto de conselheiro com relação a propostas nas quais o conselheiro esteja substancialmente interessado, (2) poder de voto de conselheiro em favor de sua remuneração, na ausência de quorum, (3) limites de idade para aposentadoria dos conselheiros, (4) participação acionária exigida para qualificação a diretor, (5) mecanismos para evitar a aquisição de uma empresa, ou por outra, ou outros procedimentos destinados a retardar, diferir ou evitar mudanças em nosso controle, ou (6) divulgação de participação acionária. Entretanto, a Legislação Societária Brasileira exige que o conselheiro de uma sociedade anônima possua ações naquela empresa. Segundo a Legislação Societária Brasileira, caso um diretor ou administrador tenha um conflito de interesses com a empresa com relação a qualquer operação proposta, o diretor ou administrador não poderá votar em qualquer decisão da diretoria ou do conselho de administradores com relação a essa operação, e deverá revelar a natureza e extensão do conflito de interesses para transcrição nas atas da reunião. De qualquer forma, um diretor ou um administrador não poderá realizar nenhum negócio com a empresa, inclusive nenhum pedido de empréstimo, exceto em termos e condições justos e razoáveis que sejam idênticos aos termos e condições predominantes no mercado, ou oferecidos por terceiros. A emissão de papéis comerciais pela Embratel Holdings e a incorrência de certas obrigações substanciais deverão ser precedidas pela aprovação do conselho de administração, de acordo com as disposições estabelecidas na Seção 17 do estatuto da Embratel Holdings. O capital social de ações da Embratel Holdings é composto de ações preferenciais e ações ordinárias, todas sem valor nominal.Em 31 de dezembro de 2004 e 2003, havia 210.029.997.060 ações preferenciais e 124.369.030.532 ações ordinárias. Em 31 de dezembro de 2005, como resultado da nossa emissão de 266.248.325.303 ações preferenciais e 157.658.651.441 ações ordinárias no aumento de capital, tínhamos 476.278.322.363 ações preferenciais e 282.027.681.973 ações ordinárias. Em 24 de outubro de como resultado da emissão de novas ações ordinárias pela Embratel Holdingspara sua aquisição da e participação na Net da Telmex O aumento de capital da Embratel Holdings paraR$5.074.940.769,50representou 988.758.654.307 ações, das quais 512.480.331.944 são ordinárias e 476.278.322.363 preferenciais. O capital por ações pode ser aumentado por resolução do conselho de administração, até o limite autorizado pelo estatuto. Qualquer acréscimo no capital autorizado deve ser aprovado pelo voto dos acionistas. As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto sob circunstâncias limitadas, e têm direito a um dividendo não cumulativo e preferencial, permanecendo em um nível elevado, em comparação com as ações ordinárias no caso de liquidação. Segundo a Legislação Societária Brasileira, temos direito a manter a proporção de dois terços do número total de ações sem direito a voto e ações com direitos limitados de voto para o número total de ações. Os acionistas controladores da Embratel Holdings elegeram os membros do conselho de administração. Os membros do conselho de administração, mesmo que sejam eleitos por um acionista específico, têm deveres fiduciários com a empresa, e com todos os seus respectivos acionistas. Acionistas não controladores, portadores de ações ordinárias, representando no mínimo 15% de nosso capital votante, e ações de classe preferencial representando no mínimo 10% de nosso capital total de ações, tem o direito de designar, cada um, um membro para o nosso conselho de administração. Caso nenhum grupo de acionistas portadores de ações ordinárias ou preferenciais atenda os limiares descritos acima, aqueles que possuem ações preferenciais ou ordinárias, representando no mínimo 10% de nosso capital total por ações, tem direito a combinar seus investimentos para designar um membro para nosso conselho de administração. Segundo a Legislação Societária Brasileira, os acionistas representando no mínimo 5% de nosso capital votante têm direito de exigir que um procedimento de voto seja adotado, o qual dá direito a cada ação ordinária ter tantos votos quantos são os membros do conselho de administração, e dá a cada ação ordinária o direito de somar aqueles votos cumulativamente para apenas um candidato, ou de distribuir seus votos entre diversos candidatos. Direitos de voto Cada uma das ações ordinárias da Embratel Holdings dá ao portador direito a um voto nas assembléias de acionistas. As ações preferenciais não dão ao portador o direito de voto nessas assembléias , exceto sob circunstâncias específicas, como é definido abaixo. Normalmente, os portadores de ações preferenciais só têm direito de participarem e discutirem, mas não de votarem sobre as questões discutidas nas assembléias de acionistas. Um dos três membros do conselho fiscal, e seu suplente, são eleitos por uma maioria de votos dos portadores de ações preferenciais. Essa eleição é realizada na assembléia ordinária de acionistas pelos titulares de ações preferenciais, para os cargos disponíveis no conselho fiscal. A Legislação Societária Brasileira prevê que certas ações sem direito a voto, como as ações preferenciais da Embratel Holdings, têm direito a poderes de voto no caso de uma empresa deixar, por três anos fiscais consecutivos, de pagar o dividendo ao qual essas ações sem direito a voto têm direito. Neste caso, os direitos de voto dessas ações se prorrogarão até a data em que for feito o pagamento do dividendo acumulado não pago. As ações preferenciais da Embratel Holdings têm direito a todos os poderes de voto com relação a: • a aprovação de qualquer contrato de longo prazo entre o Grupo Embratel Holdings, por um lado, e qualquer acionista controladora, ou uma filiada daquela acionista controladora, por outro lado; • resoluções que modificam certas cláusulas dos estatutos; e • qualquer resolução apresentada na assembléia de acionistas para o cancelamento de registro das ações ou durante a liquidação. Qualquer mudança na preferência, nos benefícios, nas condições de resgate e amortização de ações preferenciais, ou a criação de uma classe de ações que tenham prioridade ou preferência sobre ações preferenciais, exigiria a aprovação dos portadores de uma maioria das ações preferenciais em circulação, em uma assembléia extraordinária de acionistas. Tal assembléia seria convocada pela publicação de um aviso em dois jornais oficiais brasileiros, no mínimo trinta dias antes dela se realizar, mas em geral não iria requerer nenhuma outra forma de aviso. Em qualquer circunstância na qual os portadores de ações preferenciais tenham direito a voto cada uma dessas ações dará ao portador o direito a um voto. Assembléia de Acionistas Uma assembléia geral de acionistas se realiza todo ano, para decidir todos os assuntos referentes a nossos objetivos corporativos e para passar todas as resoluções que eles julgarem necessárias para nossa proteção e bem estar. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, os acionistas que votam em uma assembléia de acionistas têm o poder, entre outros, de: • corrigir os estatutos; • eleger ou demitir membros do conselho de administração e membros do conselho fiscal em qualquer ocasião; • receber relatórios anuais pela administração e aceitar ou recusar demonstrativos contábeis e recomendações da administração, incluindo a alocação de lucros líquidos e o valor a ser distribuído para pagamento do dividendo obrigatório e alocação para as diversas contas de reserva; • autorizar a emissão de debêntures; • suspender os direitos de um acionista em falta com suas obrigações estabelecidas por lei e pelos estatutos; • aceitar ou recusar a valorização de bens dados como contribuição por um acionista em consideração pela emissão de ações representativas de capital. • passar resoluções para reorganizar nossa forma legal, para fazer fusão, consolidar ou liquidar nossa empresa, para dissolver e liquidar nossa empresa, para eleger e demitir nossos liquidantes e para examinar suas contas; e • autorizar a administração a arquivar a falência ou requer a concordata, um procedimento que envolve a proteção para credores similar na natureza da reorganização Código de Falência do U.S. Todas as assembléias de acionistas, inclusive a assembléia anual, são convocadas pela publicação, no mínimo quinze dias antes da data programa da reunião e no mínimo três vezes, de um aviso no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e em um jornal com circulação geral na cidade onde temos nossa sede, a qual é o Rio de Janeiro. Nossos acionistas já tinham nomeado anteriormente a Valor Econômico para este fim. Esse aviso deverá conter a agenda da reunião e no caso de uma correção a ser feita em nossos estatutos, uma indicação do assunto de pauta. Uma assembléia de acionistas poderá ser realizada se estiverem presentes os acionistas representando no mínimo um quarto do capital votante. Caso não haja esse quorum, o aviso deverá ser dado novamente da mesma forma descrita acima, exceto pelo aviso anterior de oito dias, e uma reunião poderá então ser convocada sem nenhuma exigência especifica de quorum, sujeito ao quorum e requisitos de voto mínimos para certas questões, como discutimos abaixo. Um acionista sem direito a voto poderá participar de uma reunião geral de acionistas e fazer parte da discussão sobre assuntos apresentados para consideração. Exceto quando for previsto o contrário pela lei, as resoluções de uma assembléia de acionistas são passadas por uma simples maioria de votos, e as abstenções não são levadas em consideração. Segundo a Legislação Societária Brasileira , a aprovação dos acionistas que representam no mínimo a metade das ações com direito a voto em aberto e emitidas, é necessária para os tipos de atitudes descritas abaixo, bem como, no caso da cláusula (a) e da cláusula (b), uma maioria de ações emitidas e em aberto da classe afetada: (a) criação de uma nova classe de ações preferenciais ou aumentar desproporcionalmente uma classe existente de ações preferenciais com relação às outras classes de ações, que não seja na medida em que for permitido pelos estatutos; (b) mudar uma prioridade, preferência, direito, privilégio ou condição de resgate ou amortização de qualquer classe de ações preferenciais, ou criar qualquer classe de ações preferenciais sem direito a voto que tenha uma prioridade, preferência, direito, privilégio ou condição de resgate ou amortização superior a uma classe existente de ações, tais como as preferenciais; (c) reduzir o dividendo obrigatório; (d) mudar os objetivos da corporação; (e) fazer nossa fusão com outra empresa, ou fazer nossa consolidação ou cisão; (f) fazer nossa dissolução ou liquidação; (g) participar de um grupo centralizado de empresas definidas de acordo com a Legislação Societária Brasileira; e (h) cancelar qualquer liquidação nossa em andamento. Sempre que as ações de qualquer classe de ações representativas de capital tiverem direito a voto, cada ação tem direito a um voto. As assembléias anuais de acionistas deverão ser realizadas em 30 de abril todo ano. As assembléias de acionistas são convocadas, anunciadas e presididas pelo Presidente ou pelo Vice Presidente do conselho de administração. Um acionista poderá ser representado em uma reunião geral de acionistas por um procurador nomeado no máximo um ano antes da reunião, o qual deverá ser um acionista, um administrador da empresa ou um advogado. Direitos de preferência Cada um dos acionistas da Embratel Holdings tem direito geral de preferência de fazer subscrição para obter ações da mesma classe em qualquer aumento de capital, em um valor suficiente para manter a mesma participação proporcional de cada acionista em capital total. A Embratel Holdings deverá observar um período mínimo de 30 dias após a publicação do aviso de aumento de capital para o exercício dos direitos de preferência pelos acionistas. O direito de participação nos aumentos de capital é transferível e negociável segundo a Legislação Societária Brasileira. Entretanto, uma assembléia de acionistas está autorizada a eliminar direitos de preferência ou a reduzir o prazo de 30 dias para o exercício desses mesmos direitos, com relação à emissão de novas ações, debêntures e garantias conversíveis para novas ações, até o limite do capital autorizado, desde que a distribuição dessas ações seja efetuada: • em uma bolsa de valores; • em um leilão público; • através de um intercâmbio de ações em um leilão público, com a finalidade de adquirir o controle de outra empresa; ou • através do uso de certos incentivos fiscais. No caso de um aumento de capital, o que manteria ou aumentaria a proporção de capital representado por ações preferenciais, os portadores das ADRs da Embratel Holdings, ou das ações preferenciais, teriam direitos de preferência de inscrever-se somente para obter ações preferenciais recentemente emitidas pela Embratel Holdings. No caso de um aumento de capital, o que iria reduzir a proporção de capital representado pelas ações preferenciais, os portadores das ADRs ou das ações preferenciais, teriam direitos de preferência para inscrever-se somente para obter ações preferenciais da Embratel Holdings, proporcionalmente aos seus acionistas e às ações ordinárias da Embratel Holdings, somente na medida em que fosse necessário para evitar a diluição de suas participações no capital na Embratel Holdings. Os direitos de preferência de comprar ações não podem ser oferecidos a portadores norte-americanos de ADRs, a menos que uma declaração de registro segundo a Lei de Títulos e Valores Mobiliários de 1933, ou a Lei de Ações, seja efetiva com relação às ações subjacentes àqueles direitos, ou uma isenção dos requisitos de registro da Lei de Ações esteja disponível. Consequentemente, se você for um portador das ADRs da Embratel Holdings, e for um cidadão norte-americano ou esteja localizado nos Estados Unidos, poderá ser cerceado em seu direito de participar no exercício de direitos de preferência. Direitos de recesso Nossas ações ordinárias e preferenciais não são resgatáveis, exceto se um acionista dissidente tiver direito, segundo a Lei Societária Brasileira, a obter recesso após decisão tomada em uma reunião com os acionistas representando, no mínimo, 50% das ações com direito a voto: (1) criar uma nova classe de ações preferenciais ou aumentar desproporcionalmente uma classe de ações preferenciais existente com relação às outras classes de ações (a menos que esses procedimentos sejam previstos ou autorizados pelos estatutos); (2) mudar a preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização conferido a uma ou mais classes de ações preferenciais, ou para criar uma nova classe com mais privilégios do que a classe de ações preferenciais existente; (3) reduzir a distribuição obrigatória de dividendos; (4) mudar os objetivos corporativos; (5) fazer fusão ou consolidação de nossa empresa com outra; (6) transferir todas as nossas ações para outra empresa a fim de nos tornar uma subsidiária integral dessa empresa, uma incorporação de ações; (7) aprovar a aquisição de controle de outra empresa a um preço que ultrapasse certos limites estabelecidos pela Legislação Societária Brasileira; (8) aprovar nossa participação em um grupo centralizado de empresas, como define a Legislação Societária Brasileira ; ou (9) no caso de a entidade resultar de (a) uma fusão, (b) uma incorporação de ações como descreve a cláusula (6) acima ou (c) uma segregação parcial de uma sociedade que deixe de se tornar uma empresa com ações à venda na bolsa no prazo de 120 dias após a reunião geral dos acionistas na qual a decisão foi tomada. Somente os portadores de ações afetados, de modo adverso, pelas mudanças mencionadas nos itens (1) e (2) acima, poderão exigir o resgate de suas ações. O direito de recesso mencionado nos itens (5), (6) e (8) acima só poderá ser exercido se nossas ações não atenderem a certos testes de liquidez na época da resolução do acionista. O direito de recesso expira 30 dias após a publicação das atas da reunião geral pertinente dos acionistas, a menos que, no caso dos itens (1) e (2) acima, a resolução esteja sujeita a confirmação pelos acionistas preferenciais (o que deve ser feito em uma reunião especial a ser realizada no prazo de um ano), caso em que o prazo de 30 dias é contado a partir da publicação das atas da reunião especial. Deveríamos ter o direito de reconsiderar qualquer ação que dê origem a direitos de recesso no prazo de 10 dias após o término daqueles direitos se o resgate das ações de acionistas dissidentes puder colocar em risco nossa estabilidade financeira. A Lei No. 9.457 datada de 5 de maio de 1997 que retificou a Legislação Societária Brasileira, contém disposições que, entre outras, restringe direitos de recesso em certos casos e permite que as empresas resgatem suas ações pelo valor econômico, sujeito a determinados requisitos. Atualmente, nossos estatutos não prevêem que nossas ações representativas de capital sejam resgatáveis pelo valor econômico e, consequentemente, qualquer resgate, segundo a Legislação Societária Brasileira , deveria ser feito ao valor não inferior ao valor contábil por ação, determinado na base do último balancete patrimonial aprovado pelos acionistas; desde que, caso a reunião geral dos acionistas dê origem a direitos de recesso ocorridos mais de 60 dias após a data de aprovação do último balanço patrimonial, um acionista tivesse direito de exigir que suas ações sejam valorizadas com base em um novo balanço datado até 60 dias após essa reunião geral dos acionistas. Forma e transferência As ações da Embratel Holdings são mantidas na forma de lançamento nos livros contábeis com um agente de transferência, o Banco Itaú S.A.. A transferência das ações é feita de acordo com a disposição aplicável da Legislação Societária Brasileira, a qual prevê que a transferência das ações é efetuada pelo lançamento que um agente de transferência fizer em seus livros, debitando a conta de ações do vendedor e creditando a conta de ações do comprador. Para realizar a transferência de ações, o agente de transferência receberá uma ordem por escrito do vendedor, ou autorização ou ordem judicial, em um documento adequado, o qual permanecerá em seu poder. As ações preferenciais da Embratel Holdings subjacentes às ADRs são registradas nos registros do agente de transferência em nome do Banco Itaú S.A. As transferências de ações por um investidor estrangeiro, em geral, estão sujeitas às mesmas regras aplicáveis aos indivíduos brasileiros. Caso o investimento estrangeiro nas ações da Embratel Holdings esteja diretamente registrado no Banco Central do Brasil, de acordo com os regulamentos brasileiros de investimento estrangeiro no mercado de capitais, o investidor estrangeiro deverá também buscar a correção do certificado de registro de investimento estrangeiro, no caso de exercer os direitos de preferência do acionista. A correção da certidão de registro do investimento estrangeiro é normalmente realizada pelo agente local do investidor estrangeiro para mostrar a titularidade das ações recentemente emitidas. A Bolsa de Valores de São Paulo opera um sistema de compensação central. Para colocar as ações da Embratel Holdings nos sistemas de compensação de São Paulo, elas serão depositadas em custódia da bolsa de valores pertinente, através de uma instituição brasileira devidamente autorizada a operar pelo Banco Central do Brasil e que tenha uma conta de compensação com a bolsa de valores pertinente. O fato de essas ações serem colocadas sob custódia da bolsa de valores pertinente será refletido no registro de nossos acionistas. Cada acionista participante será, nesse caso, matriculado no registro de acionistas beneficiários mantidos pela bolsa de valores pertinente e deverá obter substancialmente as mesmas informações fornecidas aos acionistas registrados. Procedimentos de liquidação Na ocorrência de liquidação da Embratel Holdings, os detentores de ações preferenciais podem ter direito de prioridade em relação aos detentores de ações ordinárias na indenização de capital. O montante a que teriam direito com base na porção de ações representativas de capital pelas ações preferenciais, conforme ajustes ocasionais para refletir qualquer aumento ou redução de capital. Primeiro, após todos os credores da Embratel Holdings terem sido pagos, os ativos residuais podem ser usados como retorno do montante de capital representado pelas ações preferenciais de seus acionistas. Quando os detentores de ações preferenciais forem totalmente reembolsados, os detentores das ações ordinárias poderão ser reembolsados com base na porção de ações de capital representadas pelas ações ordinárias. Todos os acionistas da Embratel Holdings podem participar igual e proporcionalmente de qualquer ativo restante. Contratos Materiais Somos parte signatária de concessões e autorizações que nos autorizam prover serviços de telecomunicações e de satélite conforme determinados termos. Essas concessões estão descritas no “Item 4. Informações Sobre a Companhia – Regulamentação do Setor de Telecomunicações - Concessões e Autorizações”. Nossos acordos com partes relacionadas estão descritos no “Item 7. Principais Acionistas e Partes Relacionadas – Partes Relacionadas”. Controles Cambiais e Outras Limitações que Afetam os Portadores de Ações Não há restrições sobre propriedade de nosso capital social em ações por indivíduos ou pessoas jurídicas domiciliados fora do Brasil. Todavia, o direito de converter pagamentos de dividendos e receitas da venda de ações preferenciais ou ordinárias em moeda estrangeira, e de remeter tais quantias para fora do Brasil, está sujeito a restrições sob legislação de investimento estrangeiro que geralmente exige, entre outras coisas, que o investimento pertinente seja registrado no Banco Central do Brasil. Essas restrições sobre a remessa de capital estrangeiro para fora do país poderiam impedir ou evitar que o custodiante para as ações preferenciais representadas pelas Ações Depositárias Americanas, ou portadores que trocaram Ações Depositárias Americanas por ações preferenciais, de converter dividendos, distribuições ou as receitas de qualquer venda de ações preferenciais em dólares americanos e remeta esses dólares para o exterior. Atrasos, ou a recusa de conceder qualquer aprovação necessária do governo para conversões de pagamentos em moeda brasileira e remessas para o exterior de valores devidos aos portadores das Ações Depositárias Americanas poderiam afetar de modo adverso os recebimentos de Recibos Depositários Americanos. Segundo a Resolução No. 2.689, os investidores estrangeiros poderão investir em quase todos os ativos financeiros e participarem de quase todas as operações disponíveis nos mercados brasileiros de finanças e de capital, desde que certos requisitos sejam atendidos. De acordo com a Resolução No. 2.689, a definição de investidor estrangeiro inclui indivíduos, pessoas jurídicas, fundos mútuos e outras entidades coletivas de investimentos, domiciliadas ou com sede no exterior. Segundo a Resolução No. 2.689, um investidor estrangeiro deverá: • nomear no mínimo um representante no Brasil, com poderes para executar ações referentes ao seu investimento, • preencher o formulário apropriado de registro para investidor estrangeiro, • registrar-se como investidor estrangeiro na CVM, e • registrar-se como investidor estrangeiro no Banco Central do Brasil Valores mobiliários e outros ativos financeiros de posse de investidores estrangeiros, de acordo com a Resolução No. 2.689, deverão ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob a custódia de uma entidade devidamente autorizada pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM. Além disso, a negociação de valores mobiliários é restrita a operações realizadas em bolsas de valores ou através de mercados de balcão organizados, autorizados pela CVM, exceto para a subscrição, bonificação, conversão de debêntures em ações, índices de valores mobiliários, compra e venda de cotas de fundos de investimento e, caso seja permitido pela CVM, operações que estão sendo privatizadas, cancelamento ou suspensão de negociação. Além disso, a transferência para o exterior ou a cessão dos valores mobiliários ou outros ativos financeiros de posse dos investidores estrangeiros, de acordo com a Resolução No. 2.689 são proibidas, exceto para transferências resultantes de uma reorganização de empresa, ou que ocorra na morte de um investidor por operação de lei ou testamento. A Resolução No. 1.927 do Conselho Monetário Nacional, que é o Anexo V reformulado e corrigido da Resolução No. 1.289, denominada Regulamentos do Anexo V, prevê a emissão de recibos do depositário em mercados estrangeiros com relação a ações de emissoras brasileiras. Ela prevê que as receitas da venda de Ações Depositárias Americanas por portadores de Recibos do Depositário Americano fora do Brasil estão isentas de controles brasileiros sobre o investimento estrangeiro, e aqueles portadores de Ações Depositárias Americanas que não residirem em uma jurisdição de paraíso fiscal (ou seja, um país ou localização que não cobre impostos sobre receita ou onde a taxa máxima de imposto de renda seja inferior a 20%, ou onde a legislação impuser restrições sobre a divulgação da composição de posse de ações ou a propriedade do investimento) terão direito a tratamento fiscal favorável. Um registro eletrônico que tenha sido emitido pelo custodiante em nome do Banco de Nova Iorque, o Depositário, com relação às Ações Depositárias Americanas. De acordo com este registro eletrônico, o custodiante e o Depositário são capazes de converter dividendos e outras distribuições com relação às ações preferenciais representadas pelas Ações Depositárias Americanas, em moeda estrangeira e remeter as receitas para fora do Brasil. Caso um portador troque Ações Depositárias Americanas por ações preferenciais ou ordinárias, ele poderá continuar a depender do registro eletrônico do custodiante por apenas cinco dias úteis após a troca. Após aquele período, o portador deverá procurar obter seu próprio registro eletrônico no Banco Central do Brasil, segundo a Lei No. 4.131 ou a Resolução No. 2.689. Daí em diante, a menos que o portador tenha registrado seu investimento no Banco Central do Brasil, ele não poderá converter para moeda estrangeira e remeter para fora do Brasil as receitas da destinação de, ou distribuições referentes a essas ações preferenciais ou ordinárias. Um portador que obtenha um registro eletrônico geralmente estará sujeito a tratamento fiscal brasileiro menos favorável do que um portador de Ações Depositárias Americanas. Consulte “– Tributação – Brasil”. Em 14 de março de 2005, havia um único mercado de câmbio no Brasil. As moedas estrangeiras somente podem ser compradas através de um banco brasileiro autorizado para operar nesse mercado. No passado, sob o regulamento brasileiro, transações com moedas estrangeiras eram realizadas tanto no mercado de câmbio com taxa comercial, ou mercado de câmbio com taxa flutuante. As taxas nos dois mercados eram geralmente as mesmas. Embora as taxas fossem livremente negociadas no mercado de câmbio estrangeiro, elas podiam ser fortemente influenciadas pela intervenção do Banco Central do Brasil. Consulte o “Item 3. — Informações Principais – Taxas de Câmbio”. Segundo a lei brasileira, sempre que houver um grave desequilíbrio da balança de pagamentos do Brasil, ou motivos para esperar um grave desequilíbrio, o governo brasileiro poderá impor restrições temporárias sobre a remessa para investidores estrangeiros das receitas de seus investimentos no Brasil, e sobre a conversão de moeda brasileira em moedas estrangeiras. Essas restrições podem impedir ou evitar que o custodiante ou os portadores que trocaram Ações Depositárias Americanas por ações preferenciais subjacentes de converterem distribuições ou as receitas de qualquer venda dessas ações, conforme seja o caso, em dólares norte-americanos e de remeter tais dólares para o exterior. Tributação O sumário abaixo contém uma descrição das principais conseqüências da tributação brasileira sobre a renda pela aquisição, propriedade e destinação de ações preferenciais ou ADRs, mas não pretende ser uma descrição abrangente de todas as considerações fiscais que possam ser relevantes para uma decisão de comprar ações preferenciais ou ADRs. O sumário é baseado nas leis fiscais do Brasil e nos regulamentos destas, em vigor na data deste documento, e está sujeito a mudanças. Este sumário é baseado ainda nas representações do Depositário e na suposição de que cada obrigação no Contrato de Depósito referente às ADRs e a quaisquer documentos correlatos serão executados de acordo com seus termos. COMPRADORES POTENCIAIS DE AÇÕES PREFERENCIAIS OU ADRs DEVERÃO CONSULTAR SEUS PRÓPRIOS CONSULTORES FISCAIS QUANTO ÀS CONSEQÜÊNCIAS FISCAIS DA AQUISIÇÃO, PROPRIEDADE OU DESTINAÇÃO DE AÇÕES PREFERENCIAIS OU ADRs. Embora atualmente não exista nenhum tratado de imposto de renda entre o Brasil e os Estados Unidos, as autoridades fiscais dos dois países tiveram discussões que podem culminar em tal tratado. Entretanto, não se pode garantir se ou quando um tratado entrará em vigor, ou como ele irá afetar os portadores americanos de ações preferenciais ou ADRs. PORTADORES POTENCIAIS DE AÇÕES PREFERENCIAIS OU ADRs DEVERÃO CONSULTAR SEUS PRÓPRIOS CONSULTORES FISCAIS QUANTO ÀS CONSEQÜÊNCIAS FISCAIS DA AQUISIÇÃO, PROPRIEDADE OU DESTINAÇÃO DE AÇÕES PREFERENCIAIS OU ADRs EM SUAS CIRCUNSTÂNCIAS PARTICULARES. Brasil A discussão abaixo resume as principais conseqüências de tributação brasileira sobre a aquisição, propriedade e destinação de ações preferenciais ou ADRs por um portador que não seja domiciliado no Brasil, para fins de tributação brasileira e, no caso de um portador de ações preferenciais, que tenha registrado seu investimento em ações preferenciais no Banco Central do Brasil como um investimento em dólares americanos (em cada caso, um “portador não-brasileiro”). Ela se baseia na lei brasileira atualmente em vigor. Qualquer alteração nessa lei poderá mudar as conseqüências descritas abaixo. A discussão abaixo resume as principais conseqüências de tributação aplicáveis sob a lei brasileira atual a portadores não-brasileiros de ações preferenciais ou ADRs; ela não aponta especificamente todas as considerações de tributação brasileira aplicáveis a qualquer portador não-brasileiro particular, e cada portador não-brasileiro deverá consultar seu próprio consultor fiscal sobre as conseqüências da tributação brasileira de um investimento em ações preferenciais ou ADRs. Tributação de dividendos Em geral, os dividendos, incluindo dividendos pagos em espécie (1) ao Depositário com relação às ações preferenciais subjacentes às ADRs ou (2) a um portador não-brasileiro com relação às ações preferenciais, não estarão sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte no Brasil, no caso de distribuições de lucros auferidos em ou depois de 1º de janeiro de 1996. O Brasil tem celebrado tratados fiscais com diversos países. Entretanto, atualmente não existe nenhum tratado fiscal entre os Estados Unidos e o Brasil. O único tratado fiscal brasileiro atualmente em vigor atualmente, que se algumas condições fossem atendidas, reduziria a taxa geralmente aplicável da retenção do imposto de renda na fonte sobre os dividendos (se forem tributáveis) para menos de 15%, e o tratado Ganho de capital Os ganhos realizados fora do Brasil por um portador não-brasileiro sobre a destinação de ADRs para outro portador não-brasileiro, não estão sujeitos a tributação brasileira. De acordo com a Lei n o 10.833 brasileira, promulgada em 29 de dezembro de 2003, a alienação de ativos localizados no Brasil por um não residente a um residente ou não residente brasileiro está sujeita à tributação no Brasil, independentemente de se a alienação ocorrer fora ou dentro do Brasil. Se a alienação de ativos for interpretada de forma a incluir uma alienação das ADRs, essa lei tributária poderia resultar na imposição de retenção de impostos na fonte sobre uma alienação das ADRs por um não residente do Brasil para um outro não residente do Brasil. Em virtude de a Lei n o 10.833 brasileira ainda não ter sido objeto de interpretação oficial, não podemos prever se uma interpretação que aplique essas leis tributárias às alienações das ADRs entre não residentes poderia, por fim, prevalecer nos tribunais brasileiros. O depósito ou saque de ações preferenciais em troca por ADRs não está sujeito a tributação brasileira, a menos que o valor anteriormente registrado como investimento estrangeiro em ações preferenciais seja inferior a (1) o preço médio de uma ação preferencial naquela data, ou (2) caso nenhuma ação preferencial tenha sido negociada naquela data, o preço médio na bolsa de valores brasileira, na qual o maior número de ações preferenciais foi negociado nas quinze sessões de negociação imediatamente anteriores a tal depósito. Neste caso, a diferença entre esse preço médio e o valor anteriormente registrado como investimento estrangeiro em ações preferenciais será o valor sujeito à tributação brasileira. Ao receber as ações preferenciais subjacentes, um portador não-brasileiro que se qualifique segundo os Regulamentos do Anexo IV terá direito a registrar o valor de tais ações em dólares americanos no Banco Central do Brasil como é descrito abaixo no “– Capital Registrado”. Portadores não-brasileiros geralmente não estão sujeitos à tributação no Brasil sobre lucros realizados sobre vendas de ações preferenciais que ocorra no exterior, ou sobre as receitas de um resgate, ou distribuição de liquidação com relação a ações preferenciais. Como regra geral, os portadores não-brasileiros estão sujeitos a uma retenção na fonte de imposto de renda cobrado a uma taxa de 20% sobre lucros realizados sobre vendas ou trocas de ações preferenciais que ocorram no Brasil, ou com um residente do Brasil fora de uma bolsa de valores brasileira. Em geral, os portadores não-brasileiros estão sujeitos a uma retenção de imposto de renda na fonte de 20% sobre lucros realizados sobre vendas ou trocas no Brasil de ações preferenciais que ocorram em uma bolsa de valores brasileira, a menos que as vendas sejam: • feitas por um portador não-brasileiro no prazo de cinco dias úteis do saque das ações preferenciais em troca por ADRs, e as receitas destas sejam remetidas para o exterior no prazo de cinco dias; • feitas segundo os Regulamentos do Anexo IV por certos portadores institucionais não-brasileiros qualificados, os quais estejam registrados na CVM; ou • feitas por investidores segundo a Resolução 2.689. Os lucros realizados por transações em uma bolsa de valores brasileiras, por certos investidores não-brasileiros qualificados segundo os Regulamentos do Anexo IV ou a Resolução 2.689 não estão sujeitos a tributação brasileira Entretanto, de acordo com a Lei No. 9.959 em vigor em 27 de janeiro de 2000, o tratamento fiscal preferencial das ADRs, transações do Anexo IV e investidores estrangeiros segundo a Resolução 2.689 não se aplica a transações que ocorreram durante ou após 1º de janeiro de 2000, caso o portador não-brasileiro de ADRs ou ações preferenciais resida em um paraíso fiscal (definido como uma jurisdição que não cobra imposto de renda a uma taxa de pelo menos 20%). O lucro realizado é a diferença entre o valor em moeda brasileira, realizado sobre a venda ou troca, e o custo de aquisição, medido em moeda brasileira sem nenhum ajuste da inflação, das ações vendidas. O lucro realizado em conseqüência de uma transação referente a ações registradas como um investimento no Banco Central do Brasil (e não sujeito aos Regulamentos do Anexo IV) será calculado com base no valor em moeda estrangeira registrada no Banco Central do Brasil. Não é possível garantir que o tratamento preferencial atual dado a portadores de ADRs e portadores não-brasileiros de ações preferenciais, segundo os Regulamentos do Anexo IV e a Resolução 2.689, não será alterado. As reduções da taxa tributária prevista pelos tratados fiscais brasileiros não se aplicam a impostos sobre lucros realizados em vendas ou trocas de ações preferenciais. Qualquer exercício de direitos de preferência referente às ações preferenciais ou ADRs, não estará sujeito a tributação brasileira. Qualquer lucro sobre a venda ou transferência de direitos de preferência referentes às ações preferenciais pelo Depositário, em favor dos portadores de ADRs, estará sujeito às mesmas regras de tributação aplicáveis à venda ou transferência de ações preferenciais. Distribuições de dividendos De acordo com a Lei No. 9.249 datada de 26 de dezembro de 1995, as empresas brasileiras devem fazer pagamentos a acionistas, caracterizados como Juros sobre o Capital Próprio. Esses juros se limitam à taxa de juros de longo prazo do governo federal, ou a TJLP, que é determinada pelo Banco Central do Brasil, trimestralmente, e não pode ultrapassar o maior valor de (1) 50% da receita líquida (antes de levar em conta essa distribuição e todas as deduções de imposto de renda) por um período referente ao qual o pagamento seja feito, ou (2) 50% dos lucros retidos. As distribuições de Juros sobre o Capital Próprio pagos aos acionistas que sejam residentes brasileiros ou residentes não-brasileiros, inclusive portadores de ADRs, estão sujeitas a retenção de imposto na fonte brasileira à taxa de 15% (exceto por juros devidos ao governo federal, os quais estão isentos de retenção de imposto na fonte, e juros devidos a portadores de ADRs ou ações preferenciais , que estejam qualificados para os benefícios do Tratado do Japão, que estão sujeitos a um imposto retido na fonte de 12,5%; e juros devidos aos portadores não-brasileiros de ADRs ou ações preferenciais que residam em um paraíso fiscal, como definimos acima, que estão sujeitas a uma retenção de imposto na fonte de 25%, como descrevemos abaixo) e seremos capazes de deduzir esse valor para fins do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, ou IRPJ, ou Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ou CSLL (os quais são ambos taxados sobre nossos lucros) assim que o pagamento de uma distribuição de juros seja aprovada em nossa reunião anual de acionistas. O valor das distribuições de juros sobre capital próprio será determinado por nosso conselho de administração. Não podemos garantir que nosso conselho de administração não determinará que distribuições futuras de lucros serão feitas por meio de juros sobre capital em vez de por meio de dividendos. Segundo as leis e regulamentos brasileiros, o valor pago aos acionistas como juro sobre capital (líquido de qualquer retenção de imposto na fonte) poderá ser tratado como pagamento em vez de como parte do dividendo obrigatório e dividendo preferencial. Além disso, qualquer corporação brasileira que distribua juros sobre capital está obrigada a distribuir aos acionistas um valor suficiente para garantir que o valor líquido recebido (após pagamento de impostos retidos na fonte) seja no mínimo igual ao dividendo obrigatório. As distribuições de juro sobre capital próprio referentes às ações preferenciais, inclusive os portadores de ADRs, podem ser convertidas em dólares americanos e remetidas para fora do Brasil a portadores americanos, sujeito a relevantes restrições de câmbio. Beneficiários domiciliados em Paraísos Fiscais ou jurisdições com impostos baixos A Lei No. 9.779 datada de 19 de janeiro de 1999 declara que, com exceções limitadas, qualquer receita derivada de operações por um beneficiário que resida, ou seja, domiciliado em um país considerado como sendo um paraíso fiscal, está sujeita a imposto de renda a ser retido na fonte em uma taxa de 25%. Da mesma forma, caso a distribuição de juro atribuída ao patrimônio dos acionistas seja feita para um beneficiário assim residente ou domiciliado, a taxa aplicável do imposto de renda será de 25% em vez de 15%. Atualmente, os ganhos de capital também estão sujeitos ao imposto de 25%, se o beneficiário resida em um paraíso fiscal. Segundo a Lei 9.959, os portadores não-brasileiros de ADRs ou ações preferenciais que residam em paraísos fiscais também estão excluídos, em 1º de janeiro de 2000, dos incentivos fiscais concedidos aos investidores do Anexo IV, portadores de ADRs e investidores sob a Resolução No. 2.689, e estarão sujeitos ao mesmo tratamento fiscal aplicável a outros portadores não-brasileiros. Outros tributos brasileiros Não há tributos brasileiros sobre herança, doação ou sucessão aplicável à propriedade, transferência ou destinação de ações preferenciais ou ADRs por um portador não-brasileiro, exceto para tributos sobre heranças e doações que sejam taxados por alguns Estados brasileiros sobre doações feitas ou heranças concedidas por indivíduos ou entidades não residentes ou domiciliadas no Brasil, ou no Estado pertinente, a indivíduos ou entidades que sejam residentes ou domiciliados dentro desse estado do Brasil. Não há imposto brasileiro sobre carimbo, emissão, registro ou similares ou deveres a pagar pelos portadores de ações preferenciais ou ADRs. De acordo com o Decreto 2.219, datado de 2 de maio de 1997, um imposto sobre operação financeira, ou IOF, poderá ser cobrado sobre a conversão em moeda brasileira das receitas de um investimento estrangeiro no Brasil (inclusive investimentos em ações preferenciais e ADRs e investimentos feitos sob os Regulamentos do Anexo IV) e pode também ser cobrado sobre a conversão de moeda brasileira para moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagar dividendos e juros). A taxa de IOF atualmente é de 0%. Embora o Ministro das Finanças tenha o poder legal de aumentar a taxa até um valor máximo de 25%, qualquer aumento desses só poderá ser aplicado a operações que ocorram após esse aumento entrar em vigor. A contribuição temporária sobre operações financeiras (“Imposto CPMF”) não afetará os investidores não residentes, a menos que estes tenham conta bancária no Brasil. As operações realizadas através de uma bolsa de valores estão isentas de Imposto CPMF. A responsabilidade pela cobrança do Imposto de CPMF é da instituição financeira que realizar a operação financeira pertinente. Além disso, quando o portador não-brasileiro transferir as receitas da venda ou transferência de ações preferenciais por uma operação de câmbio, o Imposto de CPMF é taxado sobre o valor a ser remetido para o exterior, em reais. Capital Registrado O valor de um investimento em ações preferenciais em posse de um portador não-brasileiro, que se qualifique segundo os Regulamentos do Anexo IV e obtenha registro na CVM, ou pelo Depositário que representa tal portador, está apto a se registrar no Banco Central do Brasil; esse registro (o valor assim registrado é denominado de “Capital Registrado”) permite a remessa para fora do Brasil de moeda estrangeira, convertida à taxa comercial de mercado, adquirida com as receitas de distribuições, e valores realizados com relação à destinação de ações preferenciais. O Capital Registrado para cada ação preferencial comprada na forma de uma ADR, ou comprada no Brasil e depositada com o Depositário em troca de uma ADR, será igual a seu preço de compra (em dólares americanos). O Capital Registrado para uma ação preferencial que seja sacada após o resgate de uma ADR, será o equivalente em dólares americanos de (1) o preço médio da ação preferencial na bolsa de valores brasileira na qual o maior número de ações preferenciais foi vendida no dia do saque, ou (2) caso nenhuma ação preferencial tenha sido vendida naquele dia, o preço médio na bolsa de valores brasileira na qual o maior número de ações preferenciais foi vendida nas quinze sessões de negociação imediatamente anteriores a esse saque. O valor em dólares americanos das ações preferenciais é determinado com base nas Taxas médias comerciais de mercado cotadas pelo Banco Central do Brasil naquela data (ou, caso o preço médio das ações preferenciais seja determinado segundo a cláusula (2) da frase anterior, a média dessas taxas médias cotadas nas mesmas quinze datas usadas para determinar o preço médio das ações preferenciais). Um portador não-brasileiro de ações preferenciais poderá sofrer atrasos na realização desse registro, o que poderá atrasar as remessas para o exterior. Esse atraso poderá afetar de modo adverso o valor, em dólares americanos, recebidos pelo portador não-brasileiro das ações. Estados Unidos Este resumo descreve as principais conseqüências do imposto de renda federal americano para um portador americano (como é definido abaixo) de possuir ações de nossa bolsa preferencial ou ADRs. Este resumo somente se aplica àqueles que tiverem ações preferenciais ou ADRs como bens de capital para fins fiscais. Esse resumo não se aplica a quem for membro de uma classe de portadores de ações sujeitos a regras especiais, tais como: • um corretor de valores mobiliários ou moedas; • um corretor de ações que prefira usar um método de remarcação ao mercado para contabilizar suas propriedades de valores mobiliários; • um banco; • uma empresa de seguro de vida; • uma organização isenta de impostos; • uma pessoa que possua ações preferenciais ou ADRs que sejam uma proteção (hedge) ou que sejam protegida contra taxa de juro ou riscos de moeda; • uma pessoa que possua ações preferenciais ou ADRs como parte de uma operação com opção de compra e venda ou operação de conversão para fins fiscais; • uma pessoa cuja moeda funcional para fins fiscais não seja o dólar americano; ou • uma pessoa que possua, ou que seja considerada como possuidora de 10% ou mais de qualquer classe de nossas ações. Este resumo é baseado em leis, tratados e interpretações regulamentares em vigor na data deste, os quais estão todos sujeitos a alteração, possivelmente de forma retroativa. Favor consultar seus conselheiros fiscais sobre as conseqüências da tributação americana federal, estadual, local e outras tributações nacionais da compra, posse ou destinação de ações de capitais preferenciais ou ADRs em suas circunstâncias particulares. Para os objetivos deste resumo, você é um “portador americano” se for um possuidor beneficiário de uma ação de capital preferencial ou um ADR, que seja: • um cidadão ou residente dos Estados Unidos; • uma empresa norte-americana; ou • de outra forma, sujeito a imposto de renda federal americano em uma base de receita líquida, com relação à receita oriunda de ação de ordem preferencial ou ADR. As ações de nosso capital preferencial serão tratadas como patrimônio líquido para fins de imposto de renda federal americano. Em geral, se você possui ADRs, será tratado como o portador das ações preferenciais representadas por aquelas ADRs para fins de imposto de renda federal americano, e nenhum lucro ou perda será contabilizado se você trocar uma ADR pelas ações preferenciais representadas por aquela ADR.Tributação de dividendos Em geral, o valor bruto dos dividendos de caixa que você recebe (antes da dedução dos impostos brasileiros) estará sujeito à tributação de renda federal americana como fonte estrangeira de receita de dividendos. Os dividendos pagos em reais serão incluídos em sua receita em um valor em dólares americanos, calculados por referencia à taxa de câmbio em vigor na data de seu (ou, no caso de ADRs, o Depositário) recebimento do dividendo, independentemente do pagamento ser ou não de fato convertido para dólares americanos. Caso o dividendo seja convertido para dólares americanos na data do recebimento, você geralmente não é obrigado a contabilizar ganho ou perda de moeda estrangeira com relação à receita de dividendo. Sujeito a certas exceções para posições de salvaguarda e de curto prazo, o valor em dólares americanos dos dividendos recebidos antes de 1º de janeiro de 2009 por um indivíduo referente às ADRs, será sujeito a tributação em uma taxa máxima de 15% se os dividendos forem “dividendos qualificados”. Os dividendos pagos sobre as ações preferenciais ou ADRs serão tratados como dividendos qualificados se (i) as ADRs forem prontamente negociáveis em um mercado estabelecido de valores mobiliários nos Estados Unidos e (ii) não estávamos, no ano anterior àquele no qual o dividendo foi pago, e não estamos, no ano no qual o dividendo é pago (a) uma empresa passiva de investimento estrangeiro (“PFIC”) ou (b) para dividendos pagos antes do ano fiscal de 2005, para uma empresa controladora pessoal estrangeira (“FPHC”) ou empresa de investimento estrangeira (“FIC”). As ADRs são colocadas à venda na Bolsa de Valores de Nova Iorque, e se qualificarão como prontamente negociáveis em um mercado estabelecido de valores dos Estados Unidos, desde que elas assim sejam colocadas para venda. Com base em nossos demonstrativos contábeis auditados e em dados relevantes do mercado e dos acionistas, acreditamos que não fomos tratados como PFIC, FPHC ou FIC para fins de imposto de renda federal americano com relação aos nossos anos tributáveis de 2004e 2005. Além disso, com base em nossos demonstrativos contábeis auditados e em nossas expectativas atuais referentes ao valor e à natureza de nossos bens, as fontes e a natureza de nossa receita, e os dados relevantes do mercado e dos acionistas, não esperamos nos tornar uma PFIC tributável para 2006. Com base na orientação existente, não está claro se os dividendos recebidos com relação às ações preferenciais serão tratados como dividendos qualificados, pois as próprias ações preferenciais não são colocadas à venda em uma bolsa de valores. Além disso, o Tesouro Americano anunciou sua intenção de promulgar leis segundo as quais portadores de ADRs ou de ação preferencial, e intermediários através dos quais esses valores mobiliários são mantidos, terão permissão de confiar em certidões de emissoras para tratar dividendos como qualificados. Como tais procedimentos ainda não foram publicados, não está claro se poderemos ou não atendê-los. Os portadores de ADRs e ações preferenciais deveriam consultar seus consultores fiscais com referencia à disponibilidade da taxa reduzida de tributação do dividendo, à luz das considerações discutidas acima e suas próprias circunstâncias particulares. As distribuições de ações adicionais referentes a ações preferenciais ou ADRs, que forem realizadas como parte de uma distribuição pro rata de todos os nossos acionistas, não estarão sujeitas ao imposto de renda federal americano. Vendas e outras destinações Para fins de imposto de renda federal americano, o lucro ou perda realizado sobre a venda ou outra destinação de ações preferenciais ou ADRs será ganho ou perda de capital, e será ganho ou perda de capital de longo prazo, caso as ações preferenciais ou ADRs tenham sido mantidas por mais de um ano. Sua capacidade de compensar perdas de capital contra receita ordinária, está limitada. O ganho líquido de capital de longo prazo, contabilizado por um portador individual americano antes de 1º de janeiro de 2009, está em geral sujeito à tributação a uma taxa máxima de 15%. Considerações de crédito fiscal estrangeiro Você deverá consultar seus próprios consultores fiscais para determinar se está sujeito ou não a quaisquer regras especiais que limitem sua capacidade de fazer uso eficaz dos créditos fiscais estrangeiros. Caso nenhuma dessas regras de apliquem, você poderá reivindicar um crédito contra sua responsabilidade fiscal de renda federal americana para tributos brasileiros retidos na fonte, por dividendos sobre ações preferenciais ou ADRs, desde que você tenha possuído as ações preferenciais ou ADRs (e não tenha realizado tipos especificados de operações de salvaguarda) por um período de no mínimo 16 dias que inclua a data do antigo dividendo. Qualquer tributo brasileiro, geralmente, pode ser tratado como imposto de renda federal será imposto como lucro passivo. Se preferir, é possível deduzir esses tributos brasileiros no cálculo da receita tributável, geralmente sujeita a limitações geralmente aplicáveis segundo a lei fiscal americana. A tributação brasileira retida a partir de uma distribuição adicional de ações que não estão sujeitas ao imposto norte-americano será tratada, para fins de recolhimento de imposto de renda federal norte-americano, como receita de “limitação geral”. Esse tratamento pode afetar nossa capacidade de utilizar qualquer crédito de tributo estrangeiro disponível em relação a esses tributos O cálculo dos créditos fiscais estrangeiros, e no caso de um portador americano que prefira deduzir tributos estrangeiros, a disponibilidade de deduções, envolve a aplicação de regras complexas que dependem das circunstâncias particulares de um portador americano de ações. Você deverá consultar seus próprios consultores fiscais sobre a credibilidade ou dedutibilidade desses tributos. Regras Americanas de Emissão de Relatório de Informações e Retenção de Cópia Pagamentos referentes às ações preferenciais ou ADRs que forem realizados dentro dos Estados Unidos, ou através de certos intermediários financeiros relacionados com aquele país, estão sujeitos a emissão de um relatório de informações e podem estar sujeitos à retenção de cópia, a menos que o portador (i) seja uma corporação ou outro recipiente isento ou (ii) forneça um número de identificação de contribuinte e ateste que não ocorreu nenhuma perda de isenção pela retenção da cópia. Os portadores que não forem norteamericanos geralmente não estão sujeitos à entrega de relatório de informações ou à retenção de cópia. Entretanto, esses portadores poderão ser obrigados a fornecer uma certidão de sua situação de não americano, em conjunto com os pagamentos recebidos dentro dos Estados Unidos, ou através de um intermediário financeiro relacionado com os Estados Unidos. Documentos em Exibição Estamos sujeitos aos requisitos de informação da Lei de Negociações e da mesma forma, entregamos relatórios e outras informações a SEC. Relatórios e outras informações entregues à SEC poderão ser inspecionados e copiados nas instalações de referência pública mantidas pela SEC no endereço: Room 1024, 450 Fifth Street, N.W., Washington, D.C. 20549. Você poderá obter cópias desses materiais pelo correio, solicitando os mesmos a: Public Reference Section of the SEC, 450 Fifth Street, N.W., Washington, D.C. 20549, a preços prescritos, e poderá também inspecionar relatórios e outras informações da Embratel Participações nos escritórios da Bolsa de Valores de Nova Iorque, no endereço: 11 Wall Street, New York, New York 10005, na qual nossas Ações Depositárias Americanas estão colocadas para venda. Os arquivos da Embratel Participações na SEC estão também disponíveis ao público, no website da SEC em: http://www.sec.gov ,ou no nosso Web site http://www.embratel.com.br , e nos escritórios da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Para obter mais informações sobre a obtenção de cópias dos arquivos públicos da Embratel Participações na Bolsa de Valores de Nova Iorque, você deverá ligar para (212) 656-5060 Nós também aruivamos relatórios financeiro e outras informações periódicas na CVM. ITEM 11. DIVULGAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCO DE MERCADO Estamos expostos a riscos de mercado com as mudanças tanto nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras, como nas taxas de juros. Estamos expostos a risco de taxa de câmbio de moedas estrangeiras porque alguns de nossos custos de financiamento são denominados em moedas, basicamente o dólar americano, além daquelas nas quais auferimos receitas, basicamente o real. De modo similar, estamos sujeitos a riscos de mercado devido a mudanças em taxas de juros, as quais podem afetar o custo de nosso financiamento. Como foi discutido na Nota 23 de nossos demonstrativos contábeis consolidados e auditados, usamos instrumentos derivados para controlar os riscos e reduzir nossa exposição resultante de variações nas taxas de câmbio estrangeiras. Entretanto, não cobrimos inteiramente nossa exposição aos riscos de variação da taxa de câmbio de moedas através do uso desses instrumentos derivados. Contratos de Paridade em Moeda Estrangeira A Embratel tem empréstimos denominados em moeda estrangeira, principalmente em dólares americanos com taxas variáveis de juros. Da mesma forma, ela fica exposta a risco de mercado por mudanças ocorridas em taxas de câmbio de moedas estrangeiras e taxas de juros. A Embratel gerencia o risco oriundo de variações das taxas de câmbio de moedas estrangeiras, que afetam o valor de reais necessários para pagar as obrigações denominadas em moeda estrangeira, usando instrumentos financeiros derivativos, basicamente conversões de moeda. Embora esses instrumentos possam reduzir os riscos da Embratel com o câmbio de moedas estrangeiras, eles não podem eliminá-los. A exposição ao risco de crédito é gerenciada aplicando-se uma fórmula que considera a classificação de crédito e o valor líquido da contrapartida, para determinar se deve ou não buscar a operação e que limite à exposição deve ser aplicado. Não consideramos o risco de não desempenho pelas contrapartidas como sendo significativo. Nossa política é o de contratar instrumentos de proteção caso a caso. Determinamos que teríamos oportunidade de celebrar contratos derivativos quando as condições de mercado forem favoráveis. . Para reduzir o impacto dessas obrigações e da desvalorização do Real em 31 de dezembro de 2005, a Embratel tinha contratos de conversão de moeda em aberto no valor principal de US$138,2 milhões, com vencimentos variando de 10 de fevereiro de 2006 a 12 de dezembro de 2008. A Embratel também tinha US$305.0 milhões em contratos para entrega futura, com vencimentos em 2 de janeiro de 2006 para 21 de dezembro de 2007. Segundo os termos desses contratos de conversão, a Embratel é obrigada a pagar às contrapartes dos valores, caso haja algum, pelos quais a variação da taxa do CDI (a taxa de juros aplicável aos certificados interbancários no Brasil) sobre o valor principal ultrapassem a variação da taxa de câmbio da moeda estrangeira pelo mesmo período.. Da mesma forma, caso as taxas de câmbio ultrapassem a taxa CDI, receberíamos a diferença aplicável. Os ganhos e perdas atribuíveis a esses instrumentos, resultantes das alterações nas taxas e acumulados e contabilizados como um ajuste à receita ou despesa de participação no período no qual a mudança ocorra. As tabelas abaixo apresentam as transações de conversão de moeda que estavam em aberto em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003: Em 31 de dezembro de 2005 Data dos contratos Datas de rescisão 17 de dezembro de 2003 a 30 de maio de 2005........................... 16 de julho de 2005 a 15 de julho de 2005........................... 10 de fevereiro de 2006 a 12 de dezembro de 31 de março de 2006 a 1º de abril de 2008.......................... Quantidad e de contratos Classes Valor principal (em milhares de dólares) Saldo contábil (passivo ) Valor de Mercado (em milhares de reais) 13 USD x CDI 105.249 41.601 42.122 14 EURO x CDI 32.928 2.236 1.038 Em 31 de dezembro de 2005 Data dos contratos Datas de rescisão Quantidad e de contratos Classes 17 de dezembro de 10 de fevereiro de 2003 2006 a 30 de maio de a 12 de dezembro USD x 2005........................... de 13 CDI 16 de julho de 2005 31 de março de 2006 a 15 de julho de a 1º de abril de EURO 2005........................... 2008.......................... 14 x CDI Total .................................................................................................................... Valor principal (em milhares de dólares) Saldo contábil (passivo ) Valor de Mercado (em milhares de reais) 105.249 41.601 42.122 32.928 138.177 2.236 43.837 1.038 43.160 Em 31 de dezembro de 2005 Data dos contratos Datas de rescisão 11 de dezembro de 2003 a 30 de dezembro de 2004..... 3 de janeiro de 2005 a 12 de dezembro de 2008.......................... Quantidade de contratos 31 Classes USD x CDI Valor principal (em milhares de dólares) 258.891 Saldo contábil (passivo ) Valor de Mercad o (em milhares de reais) 87.145 84.592 Saldo contábil (passivo ) Valor de Mercad o Em 31 de dezembro de 2005 Data dos contratos Datas de rescisão Quantidade de contratos Classes 8 de maio de 2001a 25 de março de 2004 12 de maio de a 1º de junho de JPY x 2003........................... 2004.......................... 9 CDI 31 de outubro de 28 de janeiro de 2004 2001 a 19 de a 12 de dezembro USD x dezembro de 2003..... de 2008..................... 48 CDI Total .................................................................................................................... Valor principal (em milhares de dólares) (em milhares de reais) 91.283 516 (2.026) 358.699 449.982 43.293 43.,809 48.,642 46.616 Contratos a Termo Em 2005, Embratel incorporou também contratos em moeda estrangeira a termo , com o intuito de proteger-se do crescente endividamento em moeda estrangeira e taxa de juros numa eventual depreciação do real contra o dólar. A seguir, os contratos em aberto em 31 de dezembro de 2005: Data dos contratos Datas de rescisão 4 de agosto de 2005 a 14 de novembro de 2005 2 de janeiro de 2006 a 21 de dezembro de 2007 30 de junho de 2006 a 2 de janeiro de 2007 14 de novembro de 2005 Total .............................. Em 31 de dezembro de 2005 Quantidade de contratos Classes 48 USD x R$ 2 EURO x USD Valor principal (em milhares de dólares) Valor de Saldo contábil (passivo ) Mercado (em milhares de reais) 304.787 85.617 1.832 258 305.045 31 85.648 (25) 1.807 Risco da taxa de câmbio Em 2003, consolidamos nossos processos de controle de risco financeiro e adotamos o sistema Valor Paramétrico em Risco da RiskMetrics, ou VaR (um sistema usado mundialmente e adotado para a metodologia do Banco Central do Brasil). Procuramos limitar o valor em risco das variações da taxa de câmbio em 5% do patrimônio líquido. Nossa política é nos proteger contra variações nas taxas de câmbio para toda dívida denominado em moeda estrangeira com vencimento inferior a um ano (se as condições do mercado permitirem) através do uso de conversões de moeda e outras estratégias de salvaguarda. Através desta política, procuramos equilibrar a necessidade de preservar caixa e nos protegermos contra o efeito negativo de variações significativas nas taxas de câmbio. Temos exposição à taxa de câmbio referente ao dólar americano, e a um menor grau, ao Euro. Em 31 de dezembro de 2005, nosso endividamento líquido (levando em conta o efeito de proteção cambial) em moeda estrangeira, era de R$1.567,4 milhões que incluía R$1.473,8 milhões denominado em dólares americanos, e e R$93,7 milhões indexados para o Euro. Em 2005, o ao dólar americano desvalorizou-se 11,.82% com relação ao Real. Em 31 de dezembro de 2005 os valores de mercado de nossas posições de conversão de dólar norte-americano eram de R$44.97 milhões. Deste montante, R$43,16 milhões foram feitos através de conversão e R$1,81 milhões em contratos futuros. Em 31 de dezembro de 2005, o sistema VaR calculou o valor em risco com relação à dívida denominado em moeda estrangeira, para o qual não celebramos conversões de moeda ou outras estratégias de controle de risco, como R$60,6 milhões; o que é equivalente a 0,82% do patrimônio líquido. A perda imediata potencial para nós, que resultaria de uma mudança teórica de 20% nas taxas de câmbio das moedas estrangeiras, com base nesta posição, seria de aproximadamente, R$92,8 considerando-se o efeito de compensação de nossos instrumentos derivados de salvaguarda. Além disso, caso essa mudança precisasse ser sustentada, nosso custo de financiamento iria aumentar proporcionalmente à mudança. Essa análise de sensibilidade assume uma variação desfavorável de 20% de flutuação em todas as taxas de câmbio que afetam todas as moedas estrangeiras nas quais o endividamento descrito acima é denominado, e não leva em consideração o efeito de compensação dessa mudança sobre nossas receitas denominadas em moeda estrangeira (principalmente pagamentos de operadoras internacionais). Como movimentos consistentemente e simultaneamente desfavoráveis em todas as taxas de câmbio relevantes são improváveis de acontecer, essa suposição poderá exagerar o impacto das variações das taxas de câmbio sobre nossos resultados das operações. Em 2005, reduzimos nosso débito denominado em moeda estrangeira em US$218,7 milhões. Risco da taxa de juros Em 31 de dezembro de 2005, tínhamos, em todas as moedas, R$1.617,7 milhões em empréstimos e financiamentos em aberto, dos quais R$756,8 milhões continha juros a taxas fixas, e R$860,9 milhões continha juros em taxas flutuantes A perda potencial que teríamos sofrido durante um ano, resultante de uma mudança teórica, instantânea e desfavorável de 100 pontos básicos nas taxas de juros aplicáveis ao nosso endividamento em 31 de dezembro de 2005, seria de R$10,5 milhões. Investimos nosso excedente de liquidez (R$340,1 milhões em 31 de dezembro de 2005) principalmente em instrumentos de curto prazo denominados em reais (e cerca de R$27,9 milhões em instrumentos denominados em dólar americano). A perda potencial que teríamos sofrido durante um ano, resultante de uma mudança teórica, instantânea e desfavorável de 100 pontos básicos nas taxas de juros aplicáveis aos ativos financeiros em 31 de dezembro de 2004 seria de aproximadamente R$6,4 milhões. As análises de sensibilidade acima são baseadas na suposição de um movimento desfavorável de 100 pontos básicos das taxas de juros, aplicável a cada categoria homogênea de obrigações financeiras e sustentado durante um período de um ano. Uma categoria homogênea é definida de acordo com a moeda na qual as obrigações financeiras forem denominadas, e pressupõe o mesmo movimento de taxa de juros dentro de cada categoria homogênea (por exemplo, dólares americanos). Consequentemente, nosso modelo de sensibilidade ao risco da taxa de juros pode exagerar o impacto das variações da taxa de juros para tais instrumentos financeiros, quando movimentos consistentemente desfavoráveis de todas as taxas de juros forem improváveis. ITEM 12. DESCRIÇÃO DE TÍTULOS NEGOCIÁVEIS DIFERENTES DAS AÇÕES Não se aplica. PARTE II ITEM 13. INADIMPLÊNCIA, DIVIDENDOS EM ATRASOS E MORA Não se aplica. ITEM 14. MODIFICAÇÕES SUBSTANCIAIS NOS DIREITOS DOS ACIONISTAS E NO USO DOS RECURSOS Não se aplica. ITEM 15. CONTROLES E PROCEDIMENTOS No nosso próximo relatório anual do Formulário 20-F, seremos solicitados pela primeira vez um relatório sobre a eficácia de nosso controle interno sobre o relatório financeiro até 31 de dezembro de 2006. Se nós tivermos fraqueza em nossos controles internos, nós teremos que divulgá-los e concluir que nosso controle interno sobre o relatório financeiro não é eficaz. Uma fraqueza de controles internos é uma deficiência significativa, ou uma combinação de deficiências significativas, que resulta em mais do que uma probabilidade remota , mas numa classificação indevida dos nossos relatórios de demonstrações contábeis intermediário ou anual que não poderá ser prevista ou identificada. Nós começamos a rever nosso controle interno sobre o relatório financeiro anteriormente a esta exigência, e nós identificamos uma fraqueza de controles internos, no que diz respeito ao nosso uso de planilhas eletrônicas na preparação das informações financeiras em U.S GAAP, em um processo manualmente intensivo diferente daquele aplicável a nossas demonstrações contábeis preparadas do acordo com as práticas contábeis adotadas em Brasil. Isso gerou um erro no cálculo dos juros capitalizados em ativos em construção de acordo com U.S. GAAP em nossa demonstrações contábeis consolidadas no ano que terminou em 31 de dezembro de 2004, bem como para datas e períodos anteriores, e a reconciliação do U.S GAAP para essas datas e períodos foram retificadas para corrigir esse erro. Consulte a Nota 33 de nossos relatórios contábeis consolidados e auditados. Para conduzir esta questão, (1) nós estamos implementando novos controles internos para a preparação de informações financeiras em U.S GAAP, incluindo a contratação de um especialista em U.S GAAP, (2) nós estamos implementando um novo processo de reconciliação para assegurar a consistência entre dados de nosso sistema SAP R3 e dados usados nas informações financeiras em U.S GAAP, (3) nós estamos melhorando nossos procedimentos de supervisão relacionados as informações finaceiras de U.S GAAP. Pode, entretanto, haver nenhuma garantia de que esta questão estará resolvida até 31 de dezembro de 2006 Nós realizamos uma avaliação sob a supervisão da e com a participação da nossa administração, inclusive do Diretor Presidente e do Diretor Financeiro, da eficiência do projeto e operação e nossos controles e procedimentos divulgados em 31 de dezembro de 2005. Existem limitações inerentes à eficiência de nosso sistema de controles e procedimentos, incluindo a possibilidade de erro humano, e a fraude ou passagem por cima dos controles e procedimentos. Da mesma forma, até controles e procedimentos de divulgação eficazes só podem produzir garantia razoável de se atingir seus objetivos de controle. Com base na nossa avaliação, devido a fraqueza de nossos controles internos sobre o relatório financeiro descrito acima, nosso Presidente e o nosso Diretor Financeiro chegaram à conclusão que nossos controles e procedimentos de divulgação em 31 de Dezembro de 2005 não foram eficazes para fornecerem garantia razoável de que as informações que precisam ser divulgadas nos relatórios, que nós arquivamos e apresentamos para aprovação segundo a Lei de , está registrada, processada, resumida e informadas dentro de períodos de tempo especificados nos formulários e nas regras aplicadas, e que isto é acumulado e comunicado a nossa diretoria, inclusive para o nosso Presidente e Diretor Financeiro, conforme apropriado, de forma a permitir decisões periódicas, referentes a divulgação requerida. Não houve nenhuma mudança nos controles internos em nossos relatório financeiro, durante 2005, que tenha afetado materialmente ou seja provável afetar materialmente os controles internos sobre nossos relatórios financeiros. ITEM 16A. PERITO FINANCEIRO DO COMITÊ DE AUDITORIA Conforme descrito no Item 16D desse formulário Form 20-F, ao invest de estabelecer um comitê de auditoria independente, nós designamos e demos poder ao nosso concelho fiscal para desempenhar as funçõesde comitê de auditoria sob a isenção permitida pelo Exchange Act Rule 10A-3(c)(3). Nosso Conselho de Administração determinou que um dos membros do nosso conselho fiscal Ruy Dell”Avanzi, é um especialista financeiro do comitê de auditoria, conforme definido no Item 16A do Formulário 20-F. Ruy Dell”Avanzi preenche os requisitos de independência aplicáveis para a participação no conselho fiscal sob a legislação brasileira. Ele também preenche os requisitos de independência da Bolsa de Nova Iorque aplicáveis a membros do comitê de auditoria se nós não estivéssemos nos apoiando na isenção do Exchange Act Rule 10A-3(c)(3). ITEM 16B. CÓDIGO DE ÉTICA Adotamos um código de ética definido no Item 16B do Formulário 20-F sob a Lei de Negociação. Nosso código de Ética, se aplica aos membros da administração financeira, incluindo o nosso Presidente, Vice-Presidente, Diretor Financeiro e Chefe de Contabilidade. Colocamos nosso código de ética em nosso website no endereço: http://www.embratel.com.br. Uma cópia do código poderá ser obtida gratuitamente, basta acessar nosso website no endereço acima ou entrar em contato com o departamento de relações com investidores pelo telefone (55) 21 21 21 64 74. Nenhuma renúncia, explícita ou implícita, em relação às disposições do código de ética foi concedida ao nosso Presidente, Diretor Financeiro ou Chefe de Contabilidade em 2005. ITEM 16C. PRINCIPAIS HONORÁRIOS E SERVIÇOS DOS AUDITORES Honorários da auditoria e não auditoria Ernst & Young Auditores Independentes S.S. e suas filiadas emitiram fatura dos honorários, descritos a seguir, por serviços profissionais nos anos de 2004 e 2005. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004 2005 (em milhares de reais) Honorários de auditoria .................................................................................. Honorários relacionados à auditoria ............................................................ Honorários da divisão de impostos .............................................................. Outros honorários............................................................................................ Total de honorários......................................................................................... R$ R$ 1.380 135 78 19 1.612 R$ 2.819 115 84 R$ 3.018 _ “Honorários de Auditoria” as taxas agregadas e faturadas pela Ernst & Young referentes à auditoria das nossas demonstrações financeiras, revisões das demonstrações financeiras internas e serviços de certificação que são relacionados ao atendimento a instruções ou contratações estatutárias e regulamentares. Em 2005, os Honorários de Auditoria inclui taxas pagas por serviços profissionais fornecidos pela Deloitte Touche Tohmatsu relacionados com a auditoria das nossas demonstrações financeiras incluídas no nosso Formulário 20-F do exercício findo em 31 de dezembro de 2004. “Honorários relacionados à auditoria” são honorários cobrados pela Ernst & Young pela segurança de auditoria e de serviços semelhantes relacionados à execução da auditoria ou à revisão de nossas demonstrações financeiras. Em 2005, os “Honorários da divisão de impostos” são honorários para serviços profissionais prestados pela Ernst & Young para serviços de cumprimento das leis fiscais. “Outros honorários” representam serviços prestados relacionados à tradução de relatórios do Português para o Inglês. A Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes e suas filiadas emitiram contra nós fatura dos honorários, descritos a seguir, por serviços profissionais nos anos de 2004 e 2005. Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2004 2005 (em milhares de reais) Honorários de auditoria .................................................................................. Honorários relacionados à auditoria ............................................................ Honorários da divisão de impostos .............................................................. Outros honorários............................................................................................ Total de honorários......................................................................................... R$ R$ 502 61 100 663 R$ R$ 13258 190 “Honorários de Auditoria” são as taxas agregadas e faturadas pela Deloitte Touche Tohmatsu referentes à auditoria de nossas demonstrações financeiras consolidadas e anuais, revisões das demonstrações financeiras internas e serviços de certificação relacionados ao atendimento a instruções ou contratações estatutárias e regulamentares. “Honorários relacionados à auditoria” são honorários cobrados pela Deloitte Touche Tohmatsu pela segurança de auditoria e de serviços semelhantes relacionados à execução da auditoria ou à revisão de nossas demonstrações financeiras. Em 2005, Honorários relacionados à auditoria incluíram serviços incorridos por profissionais fornecidos pela Deloitte Touche Tohmatsu com relação à preparação de nossa resposta aos comentários da SEC sobre o 20-F do ano fiscal findo em dezembro de 2004. Em 2004, esses honorários se referiram a avaliação dos controles administrativos e financeiros em nossas subsidiárias. “Honorários da divisão de impostos” são honorários de serviços profissionais prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu pelos serviços de consolidação fiscal. Políticas Pré aprovadas da Comissão de Auditoria Nosso conselho de administração freqüentemente atua como comitê de auditoria para fins de conformidade com a Lei Sarbanes-Oxley de 2002. Nosso conselho de administração exige que a administração obtenha aprovação antes de contratar auditores independentes para fornecerem serviços de auditoria ou para prestarem serviços permitidos e não relacionados à auditoria, a nós ou nossas subsidiárias. De acordo com esta diretriz, nosso Conselho de Administração aprova previamente todos os serviços de auditoria ou não relacionados a auditoria fornecidos pela Deloitte Touche Tohmatsu, auditora da Embratel Holdings e suas subsidiárias até julho de 2004, e Ernst and Young, nossa auditora atual. Todo ano o auditor independente prepara uma relação detalhada das propostas de serviços apresentadas para o próximo exercício. Essas propostas são apresentadas ao conselho de administração, que faz suas considerações e aprova os serviços. A administração não está autorizada a contratar nossos auditores para nenhum serviço de auditoria ou não relacionados à auditoria que não estejam na lista de serviços aprovada pelo conselho de administração, sem solicitar primeiramente a aprovação do mesmo sobre tais serviços adicionais. ITEM 16D. ISENÇÕES DOS PADRÕES PARA REGISTRO DA COMISSÃO DE AUDITORIA Em conformidade com as regras de comitês de auditoria para companies estrangeiras regitradas na Bolsa de Nova Iorque e as da SEC aplicáveis a emissores estrangeiros, que se tornaram efetivas em 31 de julho de 2005, designamos e empossamos nosso conselho fiscal para desempenhar as funcções de comitê de auditoria sob a isenção contida na regra Exchange Act Rule 10A-3(c)(3), de acordo com o regimento interno, e alguns aditamentos ao nosso estatuto cada uma aprovados por nossos acionistas em julho de 2005. Sob o regimento interno e nosso estatuto, na medida que permitido pela lei brasileira, o conselho fiscal é responsável por indicar, reter e supervisionar o trabalho de qualquer empresas de auditoria contratada com o objetivo de preparar, ou emitir um relatório de auditoria ou desempenhar outras auditoria, revisões ou serviços de atestamento, tem ao responsabilidade de estabelecer procedimentos de controle, tem autoridade para contratar assessories e tem acesso a recursos para remunerar esses assessores. ITEM 16E. COMPRA DE AÇÕES PELO EMISSOR E COMPRADORES AFILIADOS Não se aplica. PARTE III ITEM 17. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Respondemos ao Item 18 em vez de respondermos a este Item. ITEM 18. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Veja nossas demonstrações financeiras auditadas e consolidadas, iniciando na página F-1, incorporadas por data. ITEM 19. ANEXOS 1.1 Estatutos da Embratel Holdings aditivado, datados de 5 de janeiro de 2005 (Tradução em inglês) 2.1 Formulário de Acordos de Depósito (incluindo os formulários da American Depositary Receipt) entre a Embratel Participações S.A., e o banco de New Iorque, como Depositário, e Proprietário e os Beneficiários das American Depository Receipts (incorporado por referência no Anexo 1 to Emenda Efetiva registrada No. 1 na declaração para registro da Embratel Participações S.A. no Formulário F-6, arquivado em 6 de junho de 2003 (Arquivo No. 333-9472)). 4.1 Acordo de Acionistas datado de 31 de Março de 2005, entre a Globo Comunicações e Participações S.A., Distel Holdings S.A. e Telefonos de México S.A. de CV como parte interveniente (incluída por fazer referência ao Formulário 6-K datado de 8 de abril de 2005 da Net Serviços de Comunicação S.A. (Arquivo No. 0-28860) (traduzido para o inglês) 4.2 Acordo de acionistas datado de 21 de março de 2005 entre Globo Comunicações e Participações SA, Distel Holdings AS, Latam do Brasil Participações SA., GB Empreendimentos e Participações SA e a Teléfonos de México SA de CV, como partes intervenientes, em conjunto com o Anexo I, Acordo de Acionistas da Net (incluídos por fazer referência a Net Serviços de Comunicação AS. Formulário 6-K datado de 8 de abril de 2005 (Arquivo No. 0-28860) (traduzido para o inglês)), e Anexo II, estatuto da GB Empreeendimentos e Participações SA (traduzido para o Inglês). 4.3 Acordo de Subscrição datado de 4 de Fevereiro de 2005 entre a Net Serviços de Comunicação SA, Globo Comunicações e Participações SA, Distel Holdings SA, Roma Participações Ltda. a Teléfonos de México SA de CV (incluídos por fazer referência ao Quadro 10.5 do Aditivo No. 1 do Formulário de registro F-4 da Net Serviços de Comunicação SA (No. 333-120286), protocolado com a Comissão de Valores Mobiliários dos estados Unidos em 7 de fevereiro de 2005. 8.1 Subsidiárias da Embratel Holdings 12.1 Certificação do Presidente da Embratel Holdings 12.2 Certificação do Diretor Financeiro da Embratel Holdings 13.1 Seção 906 Certificação do Presidente e do Diretor Financeiro da Embratel Holdings Ficaram omitidos nos quadros desse relatório anual alguns instrumentos e acordos realcionados à nossa dívida de longo prazo, nenhum dos quais autoriza títulos cujo valor total exceda 10% de nosso ativo total. Nós aqui concordamos em fornecer à SEC cópias de qualquer desses instrumentos e acordos omitidos se a SEC requerer. ASSINATURAS De acordo com os requisitos da Seção 12 da Lei de Negociação de Títulos e Valores Mobiliários de 1934, atestamos que atendemos todos os requisitos para preenchimento do formulário 20-F e realizamos devidamente a assinatura deste relatório anual em nosso nome pelos abaixo assinados, todos eles devidamente autorizados a assim proceder. . EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. Data: 14 de julho de 2006 Por: /s/ Carlos Henrique Moreira Nome: Carlos Henrique Moreira Cargo: Presidente Por: /s/ José Formoso Martínez Nome: José Formoso Martínez Cargo: Vice-Presidente Índice de Anexos 1.1 Estatutos da Embratel Holdings aditivado, datados de 5 de janeiro de 2005 (Tradução em inglês) 2.1 Formulário de Acordos de Depósito (incluindo os formulários da American Depositary Receipt) entre a Embratel Participações S.A., e o banco de New Iorque, como Depositário, e Proprietário e os Beneficiários das American Depository Receipts (incorporado por referência no Anexo 1 to Emenda Efetiva registrada No. 1 na declaração para registro da Embratel Participações S.A. no Formulário F-6, arquivado em 6 de junho de 2003 (Arquivo No. 333-9472)). 4.1 Acordo de Acionistas datado de 31 de Março de 2005, entre a Globo Comunicações e Participações S.A., Distel Holdings S.A. e Telefonos de México S.A. de CV como parte interveniente (incluída por fazer referência ao Formulário 6-K datado de 8 de abril de 2005 da Net Serviços de Comunicação S.A. (Arquivo No. 0-28860) (traduzido para o inglês) 4.2 Acordo de acionistas datado de 21 de março de 2005 entre Globo Comunicações e Participações SA, Distel Holdings AS, Latam do Brasil Participações SA., GB Empreendimentos e Participações SA e a Teléfonos de México SA de CV, como partes intervenientes, em conjunto com o Anexo I, Acordo de Acionistas da Net (incluídos por fazer referência a Net Serviços de Comunicação AS. Formulário 6-K datado de 8 de abril de 2005 (Arquivo No. 0-28860) (traduzido para o inglês)), e Anexo II, estatuto da GB Empreeendimentos e Participações SA (traduzido para o Inglês). 4.3 Acordo de Subscrição datado de 4 de Fevereiro de 2005 entre a Net Serviços de Comunicação SA, Globo Comunicações e Participações SA, Distel Holdings SA, Roma Participações Ltda. a Teléfonos de México SA de CV (incluídos por fazer referência ao Quadro 10.5 do Aditivo No. 1 do Formulário de registro F-4 da Net Serviços de Comunicação SA (No. 333-120286), protocolado com a Comissão de Valores Mobiliários dos estados Unidos em 7 de fevereiro de 2005. 8.1 Subsidiárias da Embratel Holdings 12.1 Certificação do Presidente da Embratel Holdings 12.2 Certificação do Diretor Financeiro da Embratel Holdings 13.1 Seção 906 Certificação do Presidente e do Diretor Financeiro da Embratel Holdings Demonstrações Financeiras Embratel Participações S.A. 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 com Parecer dos Auditores Independentes EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 Índice Parecer dos Auditores Independentes .................................................................................F-1 Demonstrações Financeiras Auditadas Balanços Patrimoniais.........................................................................................................F-3 Demonstrações do Resultado..............................................................................................F-5 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido........................................................F-6 Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos......................................................F-7 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras .............................................................F-9 Tradução livre para o português do relatório original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas da Embratel Participações S.A. Examinamos os balanços patrimoniais consolidados da Embratel Participações S.A e empresas controladas levantados em 31 de dezembro de 2005 e 2004, e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas. Estas demonstrações financeiras são de responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nossos exames foram conduzidos de acordo com os as normas do “Public Company Accounting Oversight Board” (Conselho de Supervisão de Auditores de Empresas Abertas – Estados Unidos). Estas normas requerem o planejamento e a execução da auditoria para obter garantia razoável de que as demonstrações financeiras não apresentem erros significativos. Não fomos contratados para efetuar uma auditoria dos controles internos da Companhia sobre a elaboração de relatórios financeiros. Nosso exame incluiu consideração dos controles internos sobre elaboração de relatórios financeiros como base para o planejamento de procedimentos de auditoria que sejam adequados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião a respeito da eficácia dos controles internos da Companhia sobre a elaboração de relatórios financeiros. Assim, não expressamos tal opinião. Uma auditoria também inclui a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e informações contábeis divulgados, a avaliação dos princípios contábeis adotados e estimativas mais representativas feitas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que nosso exame fornece uma base razoável para nossa opinião. 1 Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Embratel Participações S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2005 e 2004, os resultados consolidados de suas operações e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais diferem em determinados aspectos dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (vide Nota 33, reemitida, às demonstrações financeiras consolidadas). Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 2006 (Exceto pelas notas 33 e 34, cuja data é 30 de junho de 2006) ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. João Ricardo Pereira da Costa Sócio 2 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores da Embratel Participações S.A. Rio de Janeiro – RJ, Brasil Examinamos as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Embratel Participações S.A. e suas controladas levantados (“Sociedade”) em 31 de dezembro de 2003 todas expressas em Reais. Essas demonstrações financeiras consolidadas são elaboradas sob a responsabilidade da Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossos exames. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas do Public Company Accounting Oversight Board” (Conselho de Supervisão de Auditores de Empresas Abertas – Estados Unidos). Essas normas requerem o planejamento e execução dos trabalhos para obter uma segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de erros relevantes. A Sociedade não é requerida a contratar e nós não fomos contratados a efetuar uma auditoria dos controles internos sobre o processo de elaboração das demonstrações financeiras. Nossos exames levaram em consideração os controles internos sobre o processo de elaboração das demonstrações financeiras como base para o desenho dos procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, porém não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia dos referidos controles internos. Consequentemente, não expressamos nenhuma opinião sobre a questão. Uma auditoria compreende a constatação, em bases de testes, das evidências que suportam os valores e as informações financeiras consolidadas divulgadas. Uma auditoria também inclui a avaliação das práticas e estimativas mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade, bem como da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que nossos exames fornecem uma base razoável para nossa opinião. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima mencionadas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição financeira da Embratel Participações S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2003, e os resultados de suas operações, das mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2003, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil variam em certos aspectos em relação aos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Informações relativas a natureza e efeitos de cada diferença está apresentada na Nota 33 das demonstrações financeiras. Como discutido na Nota 33, a Sociedade realizou uma reemissãodas demonstrações financeiras, com base em U.S. GAAP, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2003. /s/ DELOITTE TOUCHE TOHMATSU DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes Rio de Janeiro, Brasil 3 17 de março de 2004 (exceto com respeito aos assuntos discutidos na Nota 33, que estão datados para 30 de junho de 2006). EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais) ATIVO 2005 CIRCULANTE Disponibilidades Contas a receber Tributos diferidos e a recuperar Estoques Outros ativos circulantes REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Tributos diferidos e a recuperar Depósitos judiciais Outros ativos PERMANENTE Investimentos Imobilizado Diferido TOTAL DO ATIVO 4 2004 609.894 1.561.636 463.456 16.245 156.277 2.807.508 832.028 1.486.896 387.572 48.383 164.426 2.919.305 1.077.957 140.398 52.672 1.271.027 1.306.320 140.525 37.287 1.484.132 925.813 7.250.774 138.445 8.315.032 1.594 6.572.605 92.446 6.666.645 12.393.567 11.070.082 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2005 CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Contas a pagar e despesas provisionadas Impostos, taxas e contribuições Dividendos e juros sobre capital próprio Pessoal, encargos e benefícios sociais Participação de empregados nos resultados Provisão para contingências Passivo atuarial – Telos Outras obrigações 2004 235.144 957.696 447.455 177.357 71.070 37.581 646.355 43.821 155.828 2.772.307 2.099.185 1.092.278 491.031 35.594 73.781 33.190 477.264 68.342 60.991 4.431.656 1.382.566 398.778 55.659 27.268 1.864.271 1.330.621 370.764 48.919 915 1.751.219 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 184.755 144.134 PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS 206.843 216.703 5.074.941 2.302.235 (11.792) 7.365.384 2.273.913 2.268.675 (16.218) 4.526.370 7 - 7.365.391 4.526.370 12.393.567 11.070.082 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos Passivo atuarial – Telos Impostos, taxas e contribuições Recursos capitalizáveis e outras obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social realizado Reservas de lucros Ações em tesouraria ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (“AFAC’) PATRIMÔNIO LÍQUIDO E ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (“AFAC”) TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 (Em milhares de reais, exceto o lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações em circulação) 2005 2004 2003 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Serviços de telecomunicações e vendas de equipamentos Deduções da receita bruta 10.177.988 (2.612.682) 9.687.605 (2.354.737) 9.177.182 (2.133.572) Receita operacional líquida Custo dos serviços prestados e produtos vendidos 7.565.306 (5.016.924) 7.332.868 (5.041.489) 7.043.610 (4.754.913) 2.548.382 2.291.379 2.288.697 (1.904.115) (873.842) (966.112) (104.578) 40.417 (2.063.635) (900.126) (1.060.239) (103.270) - (1.658.464) (788.949) (944.414) 74.899 - 644.267 (224.299) 227.744 (618.602) 630.233 (159.925) 419.968 (390.858) 470.308 20.647 106.802 (43.345) (70.401) 440.615 (327.401) 399.907 (221.514) (44.847) 25.376 (37.231) (136.906) (39.367) Lucro bruto RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Comercialização dos serviços Gerais e administrativas Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Equivalência patrimonial LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO Resultado financeiro LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL Resultado extraordinário – ILL Outras receitas (despesas) não operacionais, líquidas LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DE IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES MINORITÁRIAS Imposto de renda e contribuição social Participações minoritárias LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO QUANTIDADE DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO (LOTES DE MIL) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) POR LOTE DE MIL AÇÕES EM CIRCULAÇÃO – EM REAIS As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 174.254 (339.256) 223.634 987.715.620 332.964.465 333.419.04 0.18 (1.02) 0.67 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 (Em milhares de reais) Controladora Capital Social Realizado Saldos em 1 de janeiro de 2003 Reservas de lucros Reserva de lucros a realizar Reserva legal Reserva para investimentos Ações em tesouraria 2.273.913 190.491 1.721.622 - (41.635) - 11.215 - (131.472) - - 22.502 - 2.273.913 201.706 1.590.150 828.166 (19.133) - - - (351.347) 2.915 - Saldos em 31 de dezembro de 2004 2.273.913 201.706 1.590.150 476.819 (16.218) Aumento de capital Alienação de ações (Nota 28.d) Dividendos prescritos Realização da reserva de lucros a realizar Lucro líquido do exercício Doações Destinação do lucro líquido do exercício ajustado: Constituição da reserva legal Dividendos propostos Constituição de reserva para investimentos Transferência para r eserva para investimentos 2.801.028 - - - 8.721 - Saldos em 31 de dezembro de 2005 5.074.941 210.427 Alienação (recompra) de ações Dividendos prescritos Realização de reservas de lucros a realizar Lucro líquido do exercício Doações e garantias Destinação do lucro líquidoConstituição da reserva legal Dividendos propostos Constituição de reserva para investimentos Transferência para reserva para investimentos Saldos em 31 de dezembro de 2003 Venda (recompra) de ações (Nota 28.d) Prejuízo do exercício Doações Absorção de prejuízo acumulados (54.433) - - 4.426 - - 73.465 5.807 - 1.535.717 556.091 2.302.235 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 258.413 569.753 (11.792) EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 2005 ORIGENS DE RECURSOS: Das operações Lucro líquido (prejuízo) do exercício Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante Participações minoritárias Depreciação e amortização Variações monetárias e cambiais e outros encargos sobre o exigível a longo prazo Variações monetárias e cambiais e outras receitas sobre o realizável a longo prazo Variação cambial sobre investimento Realização da receita antecipada Reversão de provisão para perdas de investimentos Prejuízo na alienação de imobilizado Resultado dos contratos de “hedge” de longo prazo Imposto de renda e contribuição social diferidos de longo prazo Atualizações atuariais – Plano de pensão e médico Realização de ágio Baixa do FUST a recuperar Resultado de equivalência patrimonial Outras (receitas) despesas operacionais 174.254 44.847 1.090.245 Dos acionistas Aumento de capital Adiantamento para futuro aumento de capital De terceiros Aumento do exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Impostos, taxas e contribuições Resultado de exercícios futuros Outras obrigações Transferência do realizável a longo prazo para o circulante Transferência do investimento para o circulante Transferência do circulante para o exigível a LP Transferência de imobilizado para ativo de curto prazo Redução do realizável a longo prazo Venda de imobilizado Aumento de receita diferida Deságio Prescrição de dividendos Alienação de ações em tesouraria Outros Total das origens de recursos 9 2004 2003 (339.256) 37.231 1.145.660 223.634 39.367 1.152.753 (34.774) (111.014) (391.756) (432) (13.195) (20.200) (69.839) (34.728) (23.135) 108.952 70.013 35.435 48.736 (20.396) (10.000) 21.761 12.083 271.045 40.462 32.905 (37.958) (10.221) 1.467.139 (118.300) 113.002 (26.257) 822.168 110.456 71.807 101.489 (25.798) 1.369.571 2.801.028 7 2.801.035 - - 544.304 6.871 76.187 26 93.381 28.957 25.419 9.254 979 175 785.553 322.454 104 31.911 435.911 37.313 37.361 5.567 2.053 872.674 2.144.249 4.616 82.187 189.274 15.396 4.784 14.485 18.655 14.472 6.666 660 2.495.444 5.053.727 1.694.842 3.865.015 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS Exercícios findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003 (Em milhares de reais) 2005 2004 174.043 50.544 415.187 898.063 1.711.165 63.049 146.674 42.055 120.680 43.148 2.412.433 807 630.471 101.284 37.540 230.880 26.226 104.541 793.207 546.377 2.870 121.908 5.395 - 5.395 16.798 5.395 4.285 Total das aplicações de recursos 3.506.175 3.368.556 1.835.689 Aumento (redução) do capital circulante líquido 1.547.552 (1.673.714) 2.919.305 2.807.508 4.127.529 2.919.305 (111.797) (1.208.224) APLICAÇÕES DE RECURSOS: Aumento do realizável a longo prazo Redução do exigível a longo prazo Transferência do circulante para realizável longo prazo Transferência do exigível a longo prazo para o circulante Adições ao investimento Adições ao imobilizado Adições ao diferido Dividendos Dividendos e JSCP de controlada Efeitos de minoritários no aumento de capital na controlada Star One Recompra de ações em tesouraria Adiantamento para futuro aumento de capital 2004 2.029.326 Variações do capital circulante líquido: Ativo circulante: No início do exercício No fim do exercício Passivo circulante: No início do exercício No fim do exercício Aumento (redução) do capital circulante líquido 4.431.656 2.772.307 (1.659.349) 3.966.166 4.431.656 465.490 1.547.552 (1.673.714) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10 3.164.880 4.127.529 962.649 5.032.843 3.966.166 (1.066.677) (2.029.326) EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 1. Histórico e Contexto Operacional a . Constituição A Embratel Participações S.A. (“Embrapar” ou “Sociedade”) foi constituída em 22 de maio de 1998, através da cisão de certos ativos e passivos pertencentes a Telecomunicações Brasileiras S.A . – Telebrás. A Sociedade detém 98,99% do capital social da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel (“Embratel”). os termos das concessões outorgadas pelo Governo Federal e renovadas por um período de 20 anos a partir de 31 de dezembro de 2005, a título oneroso, sujeito à regulamentação da Anatel. Este ônus corresponde ao pagamento, a cada biênio, do correspondente a 2% (dois por cento) de sua receita, do ano anterior ao do pagamento, do Serviço Telefônico Fixo Comutado, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. A controlada Embratel constituiu, em novembro de 2000, a Star One S.A. (”Star One”) com objetivo de gerir as operações de satélites, constituindo-se no principal provedor brasileiro de “transponders” para serviços de radiocomunicação, tais como: (i) serviços de rede; (ii) serviços de telecomunicações ponto a ponto; e (iii) difusão de programação de rádio e televisão. Na data da constituição, todas as condições relativas aos direitos e obrigações de exploração dos satélites brasileiros foram transferidas para a Star One, que passou a ser detentora da licença para provimento dos referidos serviços até 31 de dezembro de 2005, sem ônus, exceto quando descrito, renováveis por 15 anos, a título oneroso, sujeito a regulamentação da Anatel. A controlada Embratel constituiu, em agosto de 2003, a Click 21 Comércio de Publicidade Ltda.(“Click 21”), com o objetivo de oferecer conexão e produtos de Internet para clientes residenciais e pequenas empresas, permitindo através de um único provedor uma solução completa para suas necessidades de Internet, incluindo domínio próprio, e-mail com antivírus automático, e ferramentas para construção de suas próprias homepages e envio de fax, como também conteúdo exclusivo. Em dezembro de 2003, a Sociedade concluiu a aquisição da Vésper Holding S.A., Vésper Holding São Paulo S.A., bem como suas respectivas subsidiárias (Vésper S.A. e Vésper São Paulo S.A.), sendo estas últimas empresas de serviços locais concorrentes nas regiões de São Paulo (Região III) e Norte e Nordeste (Região I) do Brasil. As operações de serviços de telefonia local da Vésper são prestadas em 17 estados e suas licenças cobrem 76% da população brasileira. Além de oferecer uma opção de escolha de provedor de telecomunicações local para clientes corporativos, esta aquisição fortalece e expande a estratégia da Embratel para oferecer telefonia local e acesso banda larga para pequenas empresas e para o mercado residencial. Em 27 de 11 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) maio de 2005, de acordo com o ato n. 40.812/2003 da ANATEL, a Sociedade eliminou todas as sobreposições de áreas de prestação ou de modalidades de serviços decorrentes da aquisição dessas controladas. Em 2 de março de 2004, a Embratel adquiriu a CT Torres Ltda. (“CT Torres”) da CT Leasing Ltd., uma subsidiária indireta da Qualcomm Inc, por US$45 milhões (R$131 milhões). Os Ativos da CT Torres abrangiam 622 torres de comunicação. Essa torres pertenciam a VSA e VSP até 2 de dezembro de 2003, quando foram devolvidos para a CT Torres, sendo posteriormente vendidos para CT Leasing Ltd. Em 23 de julho de 2004, foi concluída a aquisição da Sociedade, através do contrato celebrado entre a MCI e a Teléfonos de México, S.A. de C.V. (“Telmex”), sociedade organizada e existente de acordo com as leis do México. A Telmex adquiriu, a totalidade das participações, diretas e indiretas, detidas pela MCI no capital social da Startel Participações Ltda. e New Startel Participações Ltda., controladoras da Sociedade, representando 51,79% de ações ordinárias (19,26% do total do capital). A Telmex efetuou a aquisição através de suas subsidiarias Latam Brasil LLC e Latam Telecomunicaciones LLC. Essa operação foi autorizada, no segundo trimestre de 2004, pelo Juiz da Corte de Falências dos Estados Unidos da América (“US Bankruptcy Court”). A aprovação pela Anatel ocorreu através da regulamentação de telecomunicações, restando a aprovação sob o enfoque concorrencial para que então possa ocorrer a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, embora a Telmex já tenha assumido a administração da Sociedade em 23 de julho de 2004. Em 13 de dezembro de 2004, de acordo com legislação da bolsa de valores brasileira, a Telmex Solucions Telecomunicações Ltda. subsidiaria da Latam Brasil LLC, comprou as ações da Sociedade pertencentes aos acionistas minoritários, adquirindo 47.841.438 mil ações ordinárias adicionais, aumentando sua participação na Sociedade para 90,25% das ações ordinárias (33,57% do capital total). Em 3 de maio de 2005, foi concluída a subscrição integral de ações objeto do aumento de capital da Sociedade que passou a ser de R$4.096.713, correspondente a uma emissão de 157.658.651 mil ações ordinárias e 266.248.325 mil ações preferenciais, aumentando a participação indireta da Telmex sobre o capital votante na Sociedade de 90,25% para 95,14%. Em 24 de outubro de 2005, a Sociedade concluiu a operação de (i) aquisição da totalidade do capital social da Telmex do Brasil Ltda (“TDB”), (ii) participação societária correspondente de 19,81% do capital social da Net Serviços de Comunicação S.A. (“NET”) e (iii) participação correspondente a 83% do capital da GB Empreendimentos e Participações S.A. (“GB”), detidas pela Telmex. Com a aquisição 12 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) das participações na NET e na GB, a Sociedade passou a deter participação direta e indireta (através da GB) de 37,1% no capital social da NET. Todas os três investimentos foram comprados da Telmex. Com a aquisição do investimento na NET e GB, a Sociedade se tornou um acionista direto e indireto (através da GB) de 37,1% no patrimônio da NET. A operação de aquisição foi implementada por intermédio da incorporação da Atlantis Holdings do Brasil Ltda.(“Atlantis”) e da Latam Brasil Participações S.A. (“Latam”), sociedades detentoras das participações no capital social da TDB e NET. As incorporações foram aprovadas por maioria de votos em Assembléia Geral extraordinária da Sociedade e por unanimidade na reunião dos quotistas da Atlantis. Foram atribuídas aos acionistas da Latam e Atlantis, em substituição a 100% das ações de sua titularidade, um total de 186.512.208.083 e 43.940.441.888 ações ordinárias nominativas de emissão da Sociedade, respectivamente, as quais fizeram jus aos mesmos direitos e vantagens atribuídos às ações ordinárias nominativas de emissão da Sociedade ora em circulação e participaram dos resultados do exercício social em curso proporcionalmente ao período seguinte à data de sua emissão, traduzindo-se, portanto, em uma relação de troca de 219,1087 e 35,1075 ações ordinárias emitidas pela Sociedade, respectivamente, em substituição a cada ação de emissão destas empresas, cancelada em virtude da incorporação. Consequentemente a participação indireta da Telmex sobre o capital votante na Sociedade aumentou de 95,14% para 97,33%. A NET é uma televisão a cabo operando múltiplos sistemas no Brasil, fornecendo serviços de televisão a cabo sobre a marca “NET” e acesso a internet rápido “NET VIRTUA” através de vários canais de televisão a cabo nas maiores cidades do Brasil. A Anatel determinou que os termos e condições desta transação estão de acordo com a lei aplicável e que todas as aprovações requeridas foram aprovadas. Sendo assim, nenhum aprovação governamental se torna necessária. Em 25 de novembro de 2005, a controlada Embratel finalizou a operação de compra de ações junto a empresa Portugal Telecom Brasil S.A. (“PT Brasil”), por R$250,976 com a aprovação pela Anatel. A Primesys fornece um serviço especializado para circuitos e canais de televisão. b. Negócios e Ambiente Regulatório 13 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A Sociedade, através de sua subsidiaria Embratel fornece serviços de telecomunicações internacional e de longa distancia no Brasil. Esses serviços incluem transmissão de voz, dados e outros serviços, sendo executados e regidos pelos termos de concessão concedidos pelo Governo Federal. A concessão da Embratel esta sendo renovada por mais 20 anos a partir de 1 de janeiro de 2006. A renovação da concessão pedida pela Embratel esta sujeita ao pagamento a cada dois anos de 2% (dois por cento) das receitas com a operação de telefones fixos comutados, líquido e imposto de renda e contribuição social. O negócio da Embratel e Star One, incluem os serviços que elas fornecem e o rateio que elas carregam, é regulado pela Anatel, autoridade regulatória da industria de telecomunicação brasileira, através da Lei nº. 9.472, de 16 de julho de 1997 e delibera regulações, decretos, ordens e planos. As receitas da Embratel e das operadoras interestadual de telefone fixo e de longa distância internacional através da taxa de uso da rede de comunicação, baseado nos termos de um contrato de interconecção com a Embratel, o qual, se efetivou em abril de 1998. Em julho de 2002, um novo transporte foi permitido, fornecendo serviços interregionais e longa distância do estado de São Paulo. Até o momento, o fornecimento de serviço local também recebeu a licença para telefone fixo de longa distância (Região I) e licença para telefone fixo local (Região II e III). Em 15 de agosto de 2002, a Anatel autorizou a Embratel a operar indefinidamente o sistema telefônico fixo Comutado – STFC, para serviços locais. Esta autorização é para operações em áreas equivalentes para regiões I, II e III do Plano Geral de Outorgas, o qual representa todo território doméstico nacional. A Embratel iniciou a restituição desses serviços efetivamente em dezembro de 2002. No inicio de 6 de julho de 2003, os usuários do Serviço Móvel Pessoal – SMP, escolheram uma operadora para através de telefones celulares para chamadas doméstica e internacional de longa distância. A Embratel, em adição a cobertura da rede nacional, ofereceu ao seus clientes a possibilidade de usar o cartão de celular pré e pós pagos, chamados cartão de telefone celular. A Embratel também permite aos seus clientes praticarem chamadas através de telefone celulares e cargas através de uma nota fiscal normal feito pela operadora de celular. A Embratel Participações e suas controladas estão mencionadas a seguir como “Sociedade”. 14 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras consolidadas são de responsabilidade da Administração da Sociedade e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”), que incluem disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, normas aplicáveis às concessionárias de serviços públicos de telecomunicações e normas e procedimentos contábeis estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pronunciamentos do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON. As demonstrações financeiras são traduzidas e adaptadas daquelas originalmente publicadas no Brasil, preparadas de acordo como o BR GAAP, com certas reclassificações, modificações e alterações na terminologia para adequá-las às práticas de divulgação nos Estados Unidos da América. As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Sociedade e das suas subsidiárias, cuja Sociedade controla direta ou indiretamente. Todas as contas e transações contábeis entre companhias são eliminadas na consolidação. A participação minoritária refere-se ao acionista minoritário na subsidiária Star One. 15 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Abaixo as controladas que estão inclusas no balanço consolidado nos anos terminados em 31 de dezembro: Capital votante Participação direta e indireta (%) 2005 2004 Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - Embratel 98,8 99,0 Star One S.A. 80,0 80,0 BrasilCenter Comunicações Ltda. 100,0 100,0 Click 21 Comércio de Publicidade Ltda. 100,0 100,0 Vésper S.A. 100,0 100,0 Vésper São Paulo S.A. 100,0 100,0 Primesys Soluções Empresariais S.A. 100,0 Embratel Americas, Inc. (1) 100,0 100,0 Embratel Chile S.A. (1) 100,0 100,0 Embratel Internacional S.A. (1) 100,0 100,0 Embratel Uruguay S.A. (1) 100,0 100,0 Gollum Investments, Inc. (1) 100,0 100,0 Ponape Telecomunicações Ltda. (1) 100,0 100,0 Palau Telecomunicações Ltda. (1) 100,0 100,0 (2) Vega 21 Participações Ltda. 100,0 Vetel 21 Participações Ltda. (2) 100,0 Avantis Investments, Inc. (2) 100,0 Vésper Holding S.A. (Nota 1) 100,0 Vésper Holding São Paulo S.A. (Nota 1) 100,0 CT Torres Ltda. (Nota 1) 100,0 (1) Foi aprovada pelo Conselho de Administração, a liquidação/dissolução das referidas empresas, porém os processos ainda encontram-se em andamento. (2) Estas controladas foram liquidadas no 1º trimestre de 2005. Certas reclassificações estão sendo feitas para os relatórios dos anos anteriores para ficarem consistentes com o ano corrente. 3. Principais Práticas Contábeis a) Caixa e equivalente a caixa Referem-se a depósitos bancários e investimentos temporários de alta liquidez, a serem mantidos até suas datas de vencimento. Estão registrados ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, limitados ao valor de mercado, quando aplicável. 16 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A Sociedade é quotista em fundo de investimento exclusivo, cuja carteira de investimentos em títulos e valores mobiliários e passivos decorrentes da atividade do fundo estão apresentados de forma consolidada. Os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira do fundo de investimento são adquiridos com o objetivo de serem negociados freqüentemente e de forma ativa e, em atendimento às normas específicas do Banco Central do Brasil, são classificados como títulos para negociação estando registrados pelo valor de mercado determinado com base em cotações ou estimativas do administrador, sendo os ganhos e perdas realizados e não realizados reconhecidos no resultado. b) Contas a receber Contas a receber de clientes líquido, representam valores a receber de clientes por serviços prestados, faturados e/ou não faturados nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, diretamente ou através de empresas operacionais de telecomunicações, inclusive os tributos relacionados a estes serviços, líquidos da provisão para devedores duvidosos. Esses serviços incluem serviços de longa distância nacionais e internacionais, serviços de telecomunicações de dados e outros serviços. A provisão para devedores duvidosos representa uma estimativa contábil para os recebimentos considerados duvidosos. A Sociedade monitora constantemente seu contas a receber em atraso. c) Saldos em moeda estrangeira Os ativos e passivos em moeda estrangeira estão registrados pela taxa de câmbio vigente nas datas de encerramento das demonstrações financeiras. Os ganhos e perdas cambiais são registrados no resultado sob a rubrica Resultado Financeiro, quando incorridos. Os efeitos das variações cambiais estão detalhados na Nota 9. d) Estoques Estão valorizados pelo custo médio de aquisição reduzidos de provisão para ajuste ao valor de realização, quando aplicável, e referem-se substancialmente, a “handsets” (aparelhos telefônicos digitais). 17 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) e) Investimentos Referem-se, substancialmente, a participações em controladas e coligadas e são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. As práticas contábeis adotadas pelas controladas e coligadas, inclusive aquelas no exterior, são consistentes com as adotadas pela Sociedade. f) Imobilizado O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As taxas anuais de depreciação adotadas são calculadas pelo método linear, com base na estimativa de vida útil dos ativos. As principais taxas aplicadas estão divulgadas na Nota 17. Os gastos incorridos com manutenção e reparo são capitalizados quando resultam em aumento da capacidade instalada ou da vida útil, enquanto os demais são debitados ao resultado. Os encargos financeiros decorrentes de financiamentos vinculados a obras em andamento são registrados no imobilizado. A Sociedade avalia periodicamente a recuperabilidade do valor do imobilizado em conseqüência das mudanças de tecnologia. Caso seja identificado a necessidade de substituição do equipamento, a vida útil residual é reduzida para a data prevista da substituição. Em algumas circunstâncias onde a identificação antecipada não for factível ou onde a substituição imediata é feita em resposta a alterações no negócio ou no ambiente tecnológico, o valor residual do equipamento substituído é baixado na data do término do serviço. Os encargos financeiras surgidos do financiamento vinculado a obras em andamento são capitalizados como parte do imobilizado até o ativo ser colocado em serviço. Conforme descrito na Nota 17, os bens adquiridos através de contratos de leasing são capitalizados, em contrapartida ao valor do passivo correspondente. Os valores dos passivos destas operações são atualizados por juros estabelecidos em contratos e pela variação monetária, quando aplicável. g) Diferido 18 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Ativo diferido corresponde ao ágio registrado na CT Torres. Esse ágio resultou da aquisição da CT Torres pelo antigo controlador. O controlador posteriormente foi incorporado pela CT Torres e o ágio foi registrado na CT Torres, o qual vem sendo amortizado com base nas projeções de lucros futuros (Nota 18). Em 31 de dezembro de 2005, corresponde também ao ágio pago pela antiga controladora da Primesys na aquisição desta empresa, que posteriormente foi capitalizado na Primesys. Os ágios mencionados acima, estão suportados pela rentabilidade futura e estão amortizados baseados nesta rentabilidade. Adicionalmente, existem despesas pré-operacionais registradas nas controladas Click 21, Vésper S.A. e Primesys em 31 de dezembro de 2005, e das controladas Vésper S.A. e Vésper São Paulo S.A. em 31 de dezembro de 2004. h) Provisão de férias Férias acumuladas devidas aos empregados são contabilizadas pelo regime de competência. i) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os prejuízos fiscais acumulados e base negativa de contribuição social, bem como sobre diferenças temporárias são avaliados com base na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros e deduzidos de provisão para ajuste ao valor de recuperação constituída de acordo com as regras estabelecidas pela Instrução CVM nº 371/02 (ver Notas 12, 15 e 21). j) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são atualizados pela variação cambial ou monetária e pelos juros incorridos até as datas dos balanços, conforme os termos definidos contratualmente. k) Provisão para contingências Constituída com base na opinião dos consultores jurídicos externos e internos, por montantes suficientes para cobrir perdas e riscos considerados prováveis. O saldo total é registrado no passivo circulante, uma vez que não é possível estimar o prazo 19 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) de liquidação. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na Nota 24. l) Resultados de exercícios futuros Referem-se, principalmente, a receitas antecipadas na venda de direito de passagem de cabos de fibra óptica e outros meios para empresas de telecomunicações brasileiras e internacionais com atuação no Mercosul, sendo apropriados ao resultado do período de acordo com o prazo de vigência dos contratos. Adicionalmente, compreende também o valor do deságio apurado quando da aquisição das controladas VSP, VSA e da incorporação da Latam. m) Reconhecimento das receitas As receitas dos serviços de telecomunicações são contabilizadas pelo regime de competência, reduzidas de provisão para questionamentos e problemas de faturamento. Certos dados e outros serviços são faturados fixando uma base mensal para uma taxa, mais uma taxa variável, quando aplicável. Receitas de instalação sobre contratos de serviços de dados, são reconhecidos quando processo de instalação for complementado. n) Resultado financeiro Representa juros e variações cambiais e monetárias sobre aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos e outros ativos e passivos sujeitos a atualização, os quais são reconhecidos pelo regime de competência. Adicionalmente compreendem despesas e fianças bancárias, bem como despesas com PIS e COFINS (calculados sobre as receitas financeiras) e CPMF. o) Passivo atuarial – Telos A Embratel e Star One patrocinam uma entidade para administrar os fundos de pensão e outros benefícios de aposentadoria para seus empregados (Nota 25). As despesas de benefícios do plano e outros planos pós aposentadoria no ano são registrados pelo regime de competência. As contribuições para os planos de benefícios definido e o de assistência médica são determinados por cálculos atuariais. 20 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em atendimento à deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, os passivos atuariais foram integralmente reconhecidos nas demonstrações financeiras a partir de 31 de dezembro de 2001. p) Participação de empregados nos resultados A provisão para participação de empregados nos resultados, a qual é calculada com base em metas empresariais e individuais, e cujo pagamento está sujeito à aprovação da Assembléia Geral de Acionistas. Como determinado pela Carta Circular CVM/SEP/SNC No. 01/2003, emitida em 16 de janeiro de 2003, a Sociedade e suas subsidiárias Embratel, Star One e Click 21, registraram na demonstração do resultado, no grupo de despesas gerais e administrativas (R$51.949, R$38.881 e R$49.587 em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003, respectivamente). Em 2005, a BrasilCenter passou a constituir a referida provisão, no valor de R$1.608, classificada no grupo de comercialização de serviços. A participação de administradores está inclusa na rubrica de remuneração dos administradores (Nota 29). q) Lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações em circulação O lucro líquido (prejuízo) por lote de mil ações em circulação está calculado com base no número de ações em circulação nas datas das demonstrações financeiras. r) Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração faça uso de estimativas e premissas que afetam os valores e divulgações de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados efetivos podem diferir das estimativas e premissas utilizadas. 4. Receita Operacional Líquida 21 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 Área de voz Longa distância nacional Longa distância internacional Área de dados Clientes corporativos e outros Clientes - outras operadoras de telecomunicações Serviços locais Outros serviços Total 2004 2003 4.104.864 653.200 4.758.064 4.012.763 768.938 4.781.701 4.051.721 856.585 4.908.306 1.614.040 1.550.975 1.658.908 225.600 1.839.640 158.433 1.709.408 97.236 1.756.144 680.386 287.216 607.644 234.115 134.478 244.682 7.565.306 7.332.868 7.043.610 A Sociedade esta obrigada a recolher ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) a uma alíquota média de aproximadamente 25% a 27%, sobre todas receitas de longa distância, além dos impostos de PIS/COFINS (impostos federais a uma alíquota combinada de 3,65%), os quais, estão classificados como deduções de receitas bruta. Nos anos apresentados, não existe cliente que isoladamente representem mais de 10% do total das receitas operacionais. 5. Custo dos Serviços Prestados e Produtos Vendidos 2005 2004 2003 Remuneração de meios de interconexão/facilidades (1) Depreciação e amortização Pessoal Serviços de terceiros (2) Handset e outros (3) (3.364.817) (914.755) (249.220) (278.256) (209.876) (3.362.504) (976.907) (246.819) (229.374) (225.885) (3.233.979) (977.864) (214.801) (222.558) (105.711) Total (5.016.924) (5.041.489) (4.754.913) (1) As despesas relacionadas à remuneração de meios referem-se aos custos junto às companhias de telefonia fixa local pelo uso de linhas de circuitos privados e custos de interconexão pagos pela controlada Embratel às companhias regionais de telefonia fixa e móveis, de acordo com o regime de interconexão determinado pela Anatel. (2) Referem-se, substancialmente, a instalação e manutenção de equipamentos de telecomunicações e a serviços públicos (energia elétrica). 22 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) (3) 6. Em 2004, a Sociedade registrou taxas a Anatel na conta despesa geral e administrativa. Essas taxas estão representadas principalmente pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações ou FUST, Fundo para desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações ou FUNTTEL, contribuições federais sociais que correspondem a 1% e 0,5%, respectivamente, sobre a receita líquida gerada pelo serviços de telecomunicações menos custos de interconecção e uso da rede de telecomunicação. As operadoras de telecom, não estão autorizadas a repassar esses custos e contribuição para os seus clientes. Durante o ano de 2005, as taxas da Anatel foram reclassificadas de despesas gerais e administrativas para custos dos serviços e produtos vendidos. Os montantes relacionados aos anos de 2004 e 2003, também foram reclassificados com o propósito de manter a comparabilidade. Comercialização dos Serviços 2005 2004 2003 Devedores duvidosos (1) Pessoal Serviços de terceiros (2) Depreciação e amortização Outros (393.821) (269.377) (203.448) (2.521) (4.675) (366.590) (278.619) (244.186) (3.457) (7.274) (353.142) (238.892) (180.156) (4.173) (12.586) Total (873.842) (900.126) (788.949) (1) Compreende também despesas com outras perdas relacionadas com o contas a receber. (2) Referem-se, substancialmente, a despesas com marketing e propaganda, assessoria e consultoria. 7. Gerais e Administrativas 2005 2004 2003 Serviços de terceiros (1) Depreciação e amortização Pessoal (2) Tributos(3) Taxa de administração – MCI Participação de empregados nos resultados Outros (499.482) (172.969) (133.157) (36.734) (513.095) (165.296) (259.598) (34.467) (51.949) (71.821) (38.881) (48.902) (486.500) (170.716) (141.742) (33.389) (14.024) (49.587) (48.456) Total (966.112) (1.060.239) (944.414) (1) Referem-se a gastos com manutenção, conservação e limpeza, serviços públicos e de informática, impressão e postagem de contas telefônicas, auditoria, assessoria e consultoria. (2) Despesas com pessoal em 2004, incluem um montante aproximado de R$92.000 pagos a executivos como indenizações, de acordo com o "Plano de Retenção de Executivos e Pessoas Estratégicas". (3) No ano 2005, as taxas pagas a Anatel foram reclassificadas para custo de serviço e produtos vendidos (Nota 5). O montante relativos aos anos de 2004 e 2003, também foram reclassificados, com o propósito de manter a comparabilidade. 23 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 8. Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas 2005 2004 2003 72.154 28.359 144.325 (66.205) - 68.456 14.124 37.902 65.647 13.609 17.736 - Provisão para contingências (Nota 24) Receitas (despesas) de multa por atraso Outros (3) (196.949) (27.101) (59.161) (323.059) (16.127) 49.787 17.379 26.175 Total (104.578) (103.270) 74.899 Acordos com operadoras (Nota 32) Recuperação de ICMS Recuperação de COFINS Recuperação de PASEP (1) FUST (Nota 15) Recuperação do custo de interconexão (2) 9. (1) Após a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-lei nºs. 2.445/88 e 2.449/88 pelo Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a execução em Outubro de 1995, a Sociedade ajuizou Ação Declaratória visando o reconhecimento do seu direito de utilizar os valores indevidamente recolhidos a título de PASEP, no período de janeiro de 1989 a agosto de 1995, com parcelas vencidas ou vincendas do PIS, corrigidos monetariamente, inclusive por índices inflacionarios expurgados por diversos planos econômicos que vigoraram entre a data original dos pagamentos até dezembro de 1995. A partir de decisão judicial preliminar, em 28 de julho de 1999, a qual determinou que o Fisco não poderia autuar a Sociedade pela compensação de tais créditos, recalculou-se as contribuições pagas a maior no citado período, considerando as regras estabelecidas na Lei Complementar 8/70, e processou-se a compensação de tais créditos com PIS a pagar entre Julho de 1999 e Novembro de 2000, mantendo-se registrado nas demonstrações financeiras o passivo correspondente, atualizado monetariamente, até o encerramento definitivo da causa. Em 29 de agosto de 2005, a Sociedade foi certificada do trânsito em julgado do acórdão da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que reconheceu definitivamente seu direito ao crédito. À luz do teor desta decisão, a Sociedade reconheceu no exercício de 31 de dezembro de 2005 crédito tributário no valor de R$17.955 (Nota 9), o qual, da mesma forma, será compensado posteriormente com parcelas do PIS, além de ter procedido a reversão do passivo que vinha sendo mantido em suas demonstrações financeiras, no valor de R$151.163, dos quais R$6.838 (Nota 9), referentes aos juros, foram creditados na conta de resultado financeiro. (2) Considerando a decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, proferida na sessão de julgamento de 1º de julho de 2004, a qual reforçou a posição da controlada Embratel de que o índice de correção para reajuste das tarifas telefônicas é o IGP-DI, conforme estabelecido nos contratos de concessão, sem aplicação retroativa, a controlada Embratel reverteu o valor de R$65.647 registrado como provisão no custo dos serviços prestados, correspondentes ao período de julho a dezembro de 2003. (3) Em função dos acordos efetuados com as operadoras em 2005, a Sociedade efetuou uma análise sobre as situações de risco, tendo sido identificado e registrado um montante de aproximadamente R$61.000. Resultado Financeiro 24 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 2004 2004 Receitas financeiras Receitas com operações financeiras (1) Variações monetárias ativas Variações cambiais - contas ativas 222.042 (10.244) (33.598) 271.159 259.949 (9.558) 244.154 1.258 (105.557) Subtotal 178.200 521.550 139.855 (351.950) (32.341) (18.208) (589.288) (505.126) (45.738) (510.340) (53.064) 263.624 Subtotal (402.499) (1.140.152) (299.780) Total (224.299) (618.602) (159.925) Despesas financeiras (1) Despesas com operações financeiras Variações monetárias passivas (2) Variações cambiais - contas passivas (1) A Sociedade reconheceu nas demonstrações financeiras o crédito tributário – PASEP de R$17.955 e juros de R$6.838, conforme descrito na Nota 8 e Nota 15. (2) Nos anos de 2005, 2004 e 2003, o US dólar desvalorizou comparado ao real brasileiro, 11.82%, 8,13% e 18,23%, respectivamente, e a Sociedade contabilizou como despesa de variação cambial de R$(18.208) e R$(45.738) e receita de variação cambial de R$263.624 em 2005, 2004 e 2003, respectivamente, resultado líquido dos contratos de hedge durante de cada ano no montante de R$(239.922), R$(209.935) e R$(409.938), respectivamente. 10. Resultado Extraordinário - ILL De 1989 a 1992, o Governo Federal manteve a cobrança do ILL – Imposto sobre o Lucro Líquido. Nesse período, a Embratel pagou regularmente tal imposto, de acordo com a legislação fiscal vigente. Em 1996, o Supremo Tribunal Federal, em ação específica, julgou o ILL inconstitucional, entendendo que os lucros não distribuídos não representariam evento tributável. Esta decisão criou jurisprudência, estimulando outros contribuintes a ingressar na justiça para tal pleito. Em 1999, a Embratel entrou com recurso pelo qual lhe foi concedida uma tutela antecipada para obtenção do crédito do ILL, que foi compensado com o IRPJ devido do período de maio de 1999 a julho de 2001. Na realização de tal compensação, a Sociedade não registrou a referida receita, pois o processo ainda iria para instância superior para a decisão final. Em março de 2001 o Tribunal Regional Federal confirmou o direito de compensação. Em maio de 2002, a instância administrativa judicial decidiu que o ganho com o ILL não seria tributável, uma vez que seu pagamento, efetuado desde 1989 até 1992, não era tratado como despesa. Considerando que o Supremo Tribunal não está mais aceitando apelações para esta ação, a Sociedade decidiu reconhecer como receita extraordinária em 2002 o montante de R$198.131. 25 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em 2004, o Tribunais Superiores confirmaram a aplicação da receita correspondente aos expurgos inflacionarios, a qual foi registrada pela Embratel como ILL de R$106.802, sob a rubrica de “Resultado Extraordinário”. 11. Outras Receitas (Despesas) Não Operacionais, Líquidas Receitas Alienação de bens do ativo imobilizado (1) Venda de investimentos (nota 16) Outras Despesas Baixa de bens do ativo imobilizado (2) Provisão para baixa de imobilizado (1) Provisão para ajuste a valor de realização (nota 17) Retenção sobre imposto de renda sobre remessa para empresas de telecomunicações estrangeiras (nota 24.2) Outras Total 2005 2004 2003 14.802 9.586 37.361 8.502 16.623 4.784 92.808 20.623 - (2.339) (71.492) (123.637) (20.000) - (32.000) - (43.345) (39.462) (5.517) (70.401) (2.889) (852) 20.647 (1) Saldos em 2004 incluem receita de venda de ativo imobilizado no valor de R$31.091 e correspondente provisão para baixa no valor de R$33.092, decorrentes dos acordos celebrados com operadoras, conforme descrito na Nota 32. (2) Em 24 de março de 2003, o principal cliente obtido através da aquisição da Acessonet Ltda. ajuizou uma ação requerendo a interrupção do contrato de longo prazo firmado com a Embratel. Durante o segundo trimestre de 2003, este cliente iniciou a desconexão de vários circuitos fornecidos através do referido contrato. Como conseqüência, em junho de 2003, a Embratel optou por baixar o saldo não amortizado do ágio relativo a Acessonet, causando um impacto de R$101.489 nesta rubrica. Adicionalmente, nesta rubrica também está registrada a perda apurada na venda da Intelsat, totalizando R$18.679, que esta contabilizado nesta conta. 12. Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro A Sociedade esta sujeita à tributação do imposto de renda pessoa jurídica - IRPJ e da contribuição social sobre o lucro - CSSL calculados com base no lucro real, optando pelo recolhimento destes tributos pela sistemática de estimativa mensal (antecipação). Por esta metodologia de cálculo, os pagamentos dos tributos sob exame são suspensos ou reduzidos quando comprovado, através de balanço ou balancete levantado com observância da legislação comercial e fiscal, que o valor do imposto e da contribuição social devido é igual ou inferior a soma do imposto e da contribuição social pago no mês anterior. As parcelas de antecipação do IRPJ e da CSSL são contabilizadas sob as rubricas Imposto de Renda - Estimativa e Contribuição Social - Estimativa, sendo, para 26 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) fins de apresentação nas demonstrações financeiras, consideradas como redutoras dos respectivos saldos a pagar destes tributos (Nota 21). A compensação dos prejuízos fiscais acumulados e da base de cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro está restringida a 30% (trinta por cento) dos lucros tributáveis gerados em cada período-base, e não possuem período de expiração. Em 31 de dezembro de 2005 e 2004, os prejuízos fiscais e as bases de cálculo negativas de contribuição social da Embratel eram as seguintes: Controladas Embratel VSA ,VSP,VHSA e VHSP (1) TDB (1) (2) Primesys (1) (2) Total Prejuízos fiscais Prejuízos fiscais 2005 2004 Base negativa de contribuição social 2005 Base negativa de contribuição social 2004 1.050.333 4.005.744 522.690 185.759 1.055.433 3.309.734 - 929.896 4.010.560 531.480 185.759 930.653 3.313.474 5.764.526 5.657.695 5.657.695 4.244.127 (1) Em razão destas controladas não apresentarem bases tributáveis, bem como incertezas quanto à sua realização, os respectivos créditos fiscais não foram reconhecidos contabilmente. (2) Empresas adquiridas em 2005 (Nota 1) A composição dos ativos e passivos fiscais diferidos, baseado em diferenças temporárias, estão descritas nas Notas 15 e 21, respectivamente. a. Receitas (despesas) com imposto de renda e contribuição social A despesa de imposto de renda e contribuição social é composta da despesa corrente, apurada no ano e calculada de acordo com a legislação fiscal vigente, e da despesa diferida, calculada sobre as diferenças temporárias originadas ou realizadas no ano e sobre os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social. A despesa consolidada de imposto de renda e contribuição social diferidos, apurada no exercício de 2005, 2004 e 2003 totalizou R$(149.650), R$99.403 e R$(90.172), respectivamente, é resultante do cálculo desses impostos sobre provisão para devedores duvidosos, prejuízos fiscais, tributos e outras despesas temporariamente indedutíveis, assim como receitas temporariamente não tributáveis (Nota 15). 27 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Composição das receitas (despesas) com imposto de renda e contribuição social nos anos findos em 31 de dezembro, como demonstrado abaixo: 2005 2004 2003 (18.388) (53.476) (71.864) (19.427) (54.600) (74.027) (12.021) (34.713) (46.734) (39.243) (110.407) (149.650) 27.106 72.297 99.403 (24.420) (65.752) (90.172) (57.631) 7.679 (36.441) Imposto de renda – receita(despesa) corrente e diferida (163.883) 17.697 (100.465) Total das receitas (despesas) (221.514) 25.376 (136.906) Corrente Contribuição social Imposto de renda Total corrente Diferido Contribuição social Imposto de renda Total diferido receita(despesa) Contribuição Social – receita(despesa) corrente e diferida A despesa corrente de imposto de renda e contribuição social, apresentada nos resultados consolidados dos anos apresentados, é substancialmente, oriunda da controlada Star One. b. Conciliação das receitas (despesas) tributárias com as alíquotas nominais A provisão para imposto de renda calculada com base nas alíquotas nominais de 15%, mais um adicional de 10% e uma sobre taxa de R$240. A contribuição social foi calculada a uma taxa de 9%. A reconciliação entre o imposto de renda e contribuição social calculada na base na taxa estatutária e em relação aos valores contabilizados esta apresentado como se segue: 28 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Lucro (prejuízo) antes de impostos e participações minoritárias Crédito (despesa) de imposto de renda à alíquota nominal (25%) Ajustes para obtenção da alíquota efetiva: IRPJ sobre amortização de ágio na incorporação Créditos fiscais não constituídos em função da Instrução CVM 371 (1) Resultado favorável em causa de ILL (Nota 10) Equivalência patrimonial e provisão para cobertura de passivo a descoberto de controladas Adições (exclusões) permanentes diversas (2) Crédito (despesa) de IRPJ na demonstração do resultado Crédito (despesa) de contribuição social à alíquota nominal ( 9%) Ajustes para obtenção da alíquota efetiva: CSSL sobre amortização de ágio na incorporação Créditos fiscais não constituídos em função da Instrução CVM 371 (1) Resultado favorável em causa de ILL (Nota 10) Equivalência patrimonial e provisão para cobertura de passivo a descoberto de controladas Adições (exclusões) permanentes diversas (2) Crédito (despesa) de CSSL na demonstração do resultado Imposto de renda e contribuição social 2005 2004 2003 440.615 (327.401) (110.154) 81.850 (99.977) (6.611) (6.611) (6.611) (19.223) - (39.999) 9.757 - 10.103 - - (37.999) (27.300) 6.123 (163.884) 17.697 (100.465) (39.655) 29.466 (35.992) (2.380) (2.380) (2.380) (6.955) - (14.370) 3.513 - 3.638 (12.278) (8.550) 1.931 (57.630) 7.679 (36.441) (221.514) 25.376 (136.906) 399.907 (1) Refere-se, principalmente, aos prejuízos das controladas VSP e VSA, sobre os quais não são constituídos créditos fiscais em função das incertezas quanto à realização dos mesmos. (2) Adições (exclusões) permanentes no consolidado em 2005, correspondem, principalmente à perdas no recebimento de créditos na Embratel, que não atendem as regras de dedutibilidade previstas na legislação fiscal vigente e em 2004 corresponderam principalmente a despesa do plano de retenção de executivos (Nota 7). 13. Caixa e equivalente a caixa 2005 Caixa Bancos Certificado de depósito de curto prazo em U.S. dólares Títulos e valores mobiliários No exterior (1) Doméstico 29 2004 62 241.480 241.542 51 45.646 45.697 1.483 5.198 26.506 335.462 119.440 661.123 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) (1) 4.901 609.894 Certificados de depósito bancário – CDB Total 570 832.028 (1) As aplicações financeiras da Sociedade está apresentada por aplicações em fundo de investimento exclusivo (“O Fundo”). Esse fundos são compostos por outros investimentos em fundos exclusivos os quais tem liquidação diárias. A Administração da carteira do fundo é realizada por gestores externos que seguem as políticas de investimento determinadas pela Sociedade. Na carteira dos fundos estão registrados títulos de alta liquidez com data de vencimento menor que 90 dias. 14. Contas a Receber 2005 Serviços de voz Dados, empresas de telecomunicações e outros serviços Administradoras estrangeiras Subtotal Provisão para devedores duvidosos Total 2004 2.038.839 483.680 209.628 2.495.792 901.149 210.435 2.732.147 (1.170.511) 3.607.376 (2.120.480) 1.561.636 1.486.896 Nenhum cliente isolado foi responsável ou mais de 10% do total do contas a receber de clientes em 31 de dezembro de 2005 e 2004. A movimentação na provisão para devedores duvidosos foi como segue: Saldo final em 1º de Janeiro Aumento da despesa para devedores duvidosos 2005 2004 2003 2.120.480 1.926.426 1.990.484 352.897 347.482 353.142 Redução decorrente de outras contas (1) Baixa da provisão para devedores duvidosos (2) Saldo final em 31 de dezembro (405.778) (6.045) (897.088) (147.383) 1.170.511 30 2.120.480 251.850 (669.050) 1.926.426 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) (1) Em 2005 devido a redução de: (a) transferência do contas a receber líquido da VSA e VSP para Embratel como parte das eliminações das transferências das áreas de serviço e dos tipos de serviços mencionados na Nota 1 e (b) a reversão surgida dos contratos de operação (Nota 32). Em 2003, principalmente por abranger o incremento devido a aquisição da Vésper (Nota 1). (2) Aumento das baixas decorreu do incremento com resultados do passado, devido aos recebimentos dos serviços de voz e dados, pelo qual, os esforços de cobrança foram exauridos. 15. Tributos Diferidos e a Recuperar 2005 IRPJ e CSSL diferidos ativos (1) Provisão para baixa de ativo fixo/depreciação acelerada Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social Provisão para devedores duvidosos Ágio na aquisição de investimento COFINS/PIS – temporariamente indedutíveis Provisão para contingências Outros tributos diferidos (provisão) Subtotal Imposto de renda retido na fonte (IRRF) Imposto de renda/contribuição social a recuperar Valor adicionados a taxa de serviços e produtos – ICMS Imposto de renda sobre o lucro líquido – ILL (Nota 10) FUST (2) FUNTTEL Outros(3) Total Circulante Longo prazo 2004 29.257 262.583 83.691 382.019 2.732 197.823 140.629 35.215 263.858 83.759 623.672 8.991 30.403 147.823 55.955 1.098.734 1.249.676 72.359 44.580 248.022 7.560 1.483 68.675 80.947 27.674 193.754 41.625 66.205 1.446 32.565 1.541.413 1.693.892 463.456 387.572 1.077.957 1.306.320 (1) Os impostos diferidos foram constituídos no pressuposto de realização futura como segue: a) Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão compensados no limite de 30% dos lucros tributáveis de cada exercício. b) Ágio na aquisição de investimento: a realização ocorreu proporcionalmente à amortização do ágio da controlada Star One, encerrada em 31 de dezembro de 2005. 31 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) c) Outras diferenças temporárias: a realização destes ativos ocorrerá por ocasião do pagamento das provisões, da efetiva perda dos créditos considerados de liquidação duvidosa ou de qualquer outro evento que materialize a perda prevista contabilmente. Baseado nas projeções da administração de rendimentos tributáveis futuros que foram aprovadas pelo Conselho de Administração, a Sociedade acredita que é provável que os montantes registrados em 31 de dezembro de 2005 serão realizados. (2) FUST Em dezembro de 2003, a Anatel emitiu ofício esclarecendo que os custos de interconexão são dedutíveis da base de cálculo da contribuição destinada ao Fundo de Universalização dos Sistemas de Telecomunicações – (FUST). No segundo trimestre de 2004, a Embratel concluiu a revisão da base de cálculo referente a taxa de contribuição conforme carta oficial e registrado como credito correspondente no montante de R$ 57.736, o qual R$ 37.902 foi registrado como “Outras receitas (despesas) operacionais , liquidas e juros compensatórios de R$19.834 que foram registrados como “Despesa financeira líquida”. Em 31 de dezembro de 2005, estes créditos foram monetariamente corrigidos, totalizando R$ 68.992 (31 de dezembro de 2004 – R$ 63.216) na Embratel e R$ 2,989 na VSA e VSP (em 31 de dezembro de 2005 e 2004). Em dezembro de 2005 a Anatel publicou a súmula número 01/2005, retroativa ao ano de 2000, objetivando assegurar que as operadoras recolhessem o FUST sem a exclusão, na base de cálculo da referida contribuição, das receitas repassadas e/ou recebidas das prestadoras de serviços de telecomunicações a título de remuneração de interconexão e exploração industrial de linha dedicada (EILD). Consequentemente, os referidos créditos foram revertidos para as rubricas de outras receitas (despesas) operacionais, líquidas, no valor de R$66.205 (Nota 8), referente a reversão dos créditos registrados até 31 de dezembro de 2004, e R$5.776, na rubrica de resultado financeiro, referente a reversão da variação monetária apurada em 2005. Mais detalhes na Nota 24.2.g. (3) Outros Outros imposto diferido de R$68.675 e R$32.565 em 2005 e 2004, respectivamente, principalmente, pelos créditos fiscais de PIS e Cofins apurados de acordo com as Leis 10.637/02 e 10.833/03 e aqueles retidos na fonte por órgãos públicos federais. 32 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 16. Investimentos 2005 Net Serviços de Comunicações S.A . Equivalência patrimonial Ágio líquido de amortização GB Empreendimentos e Participações Equivalência patrimonial Ágio líquido de amortização Primesys – ágio líquido de Outros investimentos Total 2004 68.475 379.256 - 272.008 167.795 37.699 580 1.594 925.813 1.594 Em 31 de dezembro de 2005, os detalhes do investimento nas principais controladas e coligadas diretas, são como se seguem: Quantidade de ações/quotas (lotes de mil) Coligadas Net (1) GB (1) (1) Lucro líquido Patrimônio líquido Ordinárias 116.625 17.813 621.269 327.714 589.140 131.074 Preferenciais Total 175.087 534.996 19,8 83,0 % de participação Capital votante 37,4 49,0 O lucro líquido corresponde ao período e bases referentes à aquisição pela Sociedade. Com relação ao investimento na NET, a Sociedade é um acionista minoritário com poderes especiais e não integra o grupo de controle da NET.O valor de mercado das ações da Net, de acordo com a última cotação média das ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA, correspondia em 31 de dezembro de 2005 a R$ 0,99 de ações ordinárias por lote de mil ações e R$1,07 de ações preferenciais por lote de mil ações, o qual correspondia ao valor de mercado de R$1.466.087 (R$1.274.016 pela ações ordinárias da Sociedade e R$ 192.070 de ações preferenciais da Sociedade em 31 de dezembro de 2005. As demais investidas não possuem ações negociadas em Bolsa de Valores - BOVESPA. As informações contábeis da Net resumidas no período findo em 31 de dezembro de 2005, como se seguem: 33 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Ativo circulante Realizável a longo prazo Ativo circulante Exigível a longo prazo Receita bruta Lucro bruto Lucro operacional Lucro líquido 17. 688.562 639.978 417.956 1.282.688 1.968.644 660.223 137.341 125.663 Imobilizado a. Composição Custo Equipamento de comutação Equipamento de transmissão (2) Prédios e canalização Terrenos Outros ativos Bens de uso geral (3) Intangíveis (4) Infra-estrutura de telecomunicação (5) Obras em andamento Total Equipamento de comutação Equipamento de transmissão (2) Prédios e canalização Terrenos Outros ativos Bens de uso geral (3) Intangíveis (4) Infra-estrutura de telecomunicação (5) Leasing operacional 34 (1) 2005 Depreciação acumulada Valor residual 2.580.964 9.319.282 1.458.621 196.073 (1.454.741) (6.332.685) (837.772) - 1.126.223 2.986.596 620.848 196.073 767.921 1.399.371 890.197 1.542.601 (637.356) (946.175) (695.525) - 130.565 453.196 194.671 1.542.601 18.155.029 (10.904.255) 7.250.774 Custo (1) 2004 Depreciação Valor residual acumulada 2.464.823 8.546.659 1.360.058 196.231 (1.297.448) (5.400.560) (748.309) - 1.167.375 3.146.099 611.749 196.231 710.120 1.173.327 713.567 29.836 (538.844) (685.917) (523.271) (28.800) 171.276 487.410 190.296 1.036 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Obras em andamento Total 601.133 - 601.133 15.795.754 (9.223.149) 6.572.605 (1) O custo refere-se à aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 dezembro de 1995. Adicionalmente, em 30 de novembro de 2003, a Vésper São Paulo S.A. e a Vésper S.A. avaliaram a capacidade de recuperação de seus ativos permanentes (ativo imobilizado, licença operacional e ativos diferidos). Baseado em sua análise de capacidade de geração de fluxo de caixa futuro destes ativos, a Administração da Companhia concluiu que as somas dos ativos permanentes não seriam totalmente recuperáveis e, assim sendo, decidiu constituir provisão para ajuste ao valor de realização, que é registrada líquida do custo relacionado. Em dezembro de 2004, uma nova avaliação foi efetuada do qual resultou no reconhecimento de uma provisão adicional de R$32.000. (2) Equipamentos de transmissão incluem antenas, cabos subterrâneos e de construção, comutadores automáticos e equipamentos de energia. (3) Veículos, equipamentos de informática, móveis e utensílios. (4) Licenças de uso de software e direitos de uso de passagem. (5) Torres de suporte de telecomunicação, aprimoramento de bem arrendado e sistema de energia e climatização. (6) A licença de operação (autorização) obtida pela controladas VSP e VSA para fornecer o serviço de telefonia terreno de comutação de linha extensivo ao público. Ver Nota 1. a.1.) Bens vinculados ao contrato de concessão Determinados ativos foram alocados para uso em serviços prestados de acordo com o contrato de concessão, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador. a.2.) Bens dados em garantia Em 31 de dezembro de 2004, a Sociedade possuía imóveis e outros ativos imobilizados, arrolados e/ou nomeados à penhora em processos judiciais, no montante de R$923.992 (R$845.219 em 31 de dezembro de 2004). b. Depreciação 35 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) As taxas anuais de depreciação aplicadas sobre o imobilizado são como segue: % Equipamento de comutação Equipamento de transmissão Prédios e canalização Outros ativos 10.00 5.00 to 20.00 4.00 4.00 to 20.00 A média ponderada da depreciação dos ano terminado em 31 de dezembro de 2005 foi 8,97% (9,11% e 9,23% nos anos terminados em 31 de dezembro de 2004 e 2003). Os encargos resultantes da amortização dos ativos registrados como leasing esta incluído na despesa de depreciação, pelo montante de R$ 11.989 em 31 de dezembro de 2005. (R$ 16.890 e R$ 19.594 em 31 de dezembro de 2004 e 2003, respectivamente). c) Construção do satélite Star One C-1 e Star One C-2 A controlada Star One assinou em 2001 um contrato de construção do satélite Star One C-1 com a Alcatel Space Industries (ASI). O custo do referido contrato era de US$141.700, tendo sido originalmente previsto um prazo de construção de 32 meses, a findar em 2005. Em abril de 2002, a controlada Star One e a empresa contratada entraram em acordo para revisão das especificações técnicas do satélite Star One C-1 e o valor do contrato foi reduzido para US$126.105. Devido as alterações nas especificações técnicas do satélite, esse contrato foi aditado e, em março de 2004, foi assinado o último aditivo, modificando o valor total para US$212.100 e a configuração resultante passou a ser de 28 “transponders” em banda C, 14 em banda Ku e 1 em banda X. Os contratos passaram a viger em 30 de setembro de 2003 e o prazo total para a entrega do satélite em órbita e da estação terrena são de 30 (trinta) meses. O lançamento do satélite está programado para ocorrer no segundo semestre de 2006. O aditivo prevê que em caso de cancelamento na construção do satélite Star One C1, a controlada Star One estaria obrigada a restituir a empresa contratada e seus 36 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) subcontratados dos custos incorridos até a data do cancelamento, adicionados de 5% e reduzidos dos pagamentos efetuados. O montante relacionado a esses contratos está registrado na rubrica obras em andamento em 31 de dezembro de 2005, no valor de R$507.048 (R$275.971 em 31 de dezembro de 2004). Conforme descrito na Nota 22.m, parte da construção do satélite Star One C-1 está sendo financiada. Em janeiro de 2005, a controlada Star One assinou contrato com a Alcatel no montante de US$152.200 para a fabricação e entrega em órbita do satélite Star One C-2, bem como a expansão da estação de controle. O investimento total estimado é de US$195.000, incluindo o prêmio do seguro de lançamento, prêmio do seguro de crédito, contratado junto a Coface (“Compagnie Française d’Assurance pour le Commerce Extérieur”), e todas as demais despesas necessárias a construção do satélite. O satélite terá 44 “transponders” e sua cobertura irá abranger a América do Sul, México e Flórida. A entrega em órbita está prevista para o primeiro semestre de 2007. Conforme descrito na Nota 22.n, em junho de 2005, a controlada Star One assinou contrato de financiamento para a construção deste satélite C-2. Em 31 de dezembro de 2005, o montante relacionado a esse contrato de construção do satélite C-2, está registrado na rubrica obras em andamento no valor de R$94.284. 18. Diferido Despesas pré-operacionais (1) Ágio (2) Amortização acumulada (1) Valor total 2005 2004 174.842 333.274 (369.671) 138.445 157.511 102.426 (167.491) 92.446 (1) Os saldo das controladas VSP e VSA foram ajustados para um montante recuperável e amortizado em 5 anos finalizando em 2005. (2) Estão fundamentados e vêm sendo amortizados com base nas projeções de lucros futuros, e correspondem aos ágios pagos pelos antigos controladores da CT Torres e da Primesys, na aquisição destas empresas, que posteriormente foram capitalizados por estas. Baseado em laudo de avaliação econômica, o prazo de amortização do ágio pago pelo antigo controlador da CT Torres passou de 10 para 6 anos a partir de 1º de novembro de 2004. Em outubro de 2005, com a incorporação da CT Torres pela VSA e VSP, este ágio foi transferido para estas empresas. O ágio capitalizado na controlada Primesys está sendo amortizado em 8 anos, iniciado em janeiro de 2003. 37 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 19. Provisão para folha de pagamentos 2005 2004 Honorários e salários Encargo sociais Benefícios acumulados 2,711 63,746 4,613 4,177 64,386 5,218 Total 71,070 73,781 2005 2004 20. Contas a Pagar e Despesas Provisionadas Fornecedores Administrações estrangeiras Consignações a favor de terceiros Outras 780.686 126.512 45.127 5.371 768.825 169.283 118.013 36.157 Total 957.696 1.092.278 2005 2004 21. Impostos, Taxas e Contribuições Tributos indiretos ICMS PIS/Cofins PIS/Pasep – exigibilidade suspensa (Nota 8) PIS/Cofins com depósito judicial (1) ISS Outros Tributos diferidos passivos IRPJ e CSSL Lei nº 8.200/91 – correção monetária complementar Outros – tributos sobre a renda Total 38 361.418 40.923 13.443 14.417 37.581 269.607 40.393 144.342 15.030 11.860 20.016 35.281 36.522 51 2.180 503.114 539.950 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Circulante Longo prazo (1) 447.455 55.659 491.031 48.919 Em 1999, as Sociedades questionaram a mudança introduzida pela Lei nº 9.718/99 que aumentava: (a) a receita tributável para cálculo de PIS e COFINS, incluindo receita financeira e variações cambiais e (b) a alíquota do COFINS de 2% para 3%. Apesar deste questionamento, as Sociedades continuaram a provisionar o valor total do passivo fiscal e efetuaram depósito judicial no período de agosto de 1999 a abril de 2001. Entretanto, a partir de maio de 2001, baseada em jurisprudência, a Embrapar e as Controladas decidiram descontinuar a prática dos depósitos, passando a recolher PIS e COFINS nos termos da legislação em vigor. Em 29 de agosto de 2002, foi publicada a Medida Provisória (MP) nº 66, que permitiu a liquidação das obrigações fiscais que estavam sendo discutidas judicialmente sem a incidência de multas. A controlada Embratel decidiu então, baseada na referida MP e na petição apresentada em juízo para liquidar a dívida, por apresentar os impostos e contribuições provisionados, no valor de R$ 173.122, líquidos dos correspondentes depósitos judiciais no mesmo montante. 22. Empréstimos e Financiamentos 2005 2004 Empréstimos e financiamentos Juros provisionados 1.513.545 104.165 3.263.436 166.370 Total 1.617.710 3.429.806 235.144 2.099.185 1.382.566 1.330.621 Curto prazo Longo prazo Empréstimos e financiamentos compreendem, principalmente, empréstimos com instituições financeiras e com fornecedores de equipamento de telecomunicação utilizados para aperfeiçoar os serviços de telecomunicações nacionais e internacionais. Esta dívida financia o capital de giro e aquisições de equipamento (principalmente satélites e cabos) e os satélites B3, B4 , C-1e C-2, que devem ser pagos conforme exibido no cronograma de pagamento abaixo. A dívida é principalmente denominada em moeda estrangeira, conforme demonstrado na análise de moeda estrangeira a seguir e arca com taxas de juros fixos que variam de 4,09% a 11% ao ano e taxas de juros variáveis que variam de 0,30% a 1,50% ao ano sobre a Libor. A taxa Libor em 31 de dezembro de 2005 era de 4,70% ao ano (2,50% ao ano em 2004). Não havia nenhum compromisso extraordinário para financiamento de longo prazo em 31 de dezembro de 2005 e 2004. Em 31 de dezembro de 2005, os empréstimos e financiamentos com instituições financeiras são expressos principalmente em moeda estrangeira. Parte do 39 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) endividamento esta protegido contra as variações do real brasileiro através de operações de derivativos (Nota 23.c), como descrito abaixo: Montante % Custo médio da dívida 208.958 88,9 89,17% CDI 26.186 235.144 11,1 100,0 US$ + 6,73% Com “hedge” ou em moeda nacional Sem “hedge” Longo prazo 381.300 1.001.266 1.382.566 27,6 72,4 100,0 84,14% CDI US$ + 8,20% Com “hedge” ou em moeda nacional Sem “hedge” Total da dívida 590.258 1.027.452 1.617.710 36,5 63,5 100,0 85,92% CDI US$ + 8,16% Com “hedge” ou em moeda nacional (1) Sem “hedge” Curto prazo a. Modelo 2005 Curto prazo Longo prazo Empréstimos domésticos Commercial Paper Finame Financiamento ICMS Leasing Total Moeda estrangeira Empréstimos bancários Titulos da dívida Financiamento dos satélites Star One C-1 e Star One C-2 Fornecedores Total 2004 Curto prazo Longo prazo Total 8.325 1.337 2.330 7.386 30.320 565 15.711 31.657 2.895 1.019.050 6.813 208 1.351 13.862 28.817 1.702 1.019.050 20.675 29.025 3.053 11.992 38.271 50.263 1.027.422 44.381 1.071.803 198.394 2.256 536.697 418.400 735.091 420.656 957.294 3.936 430.564 729.960 1.387.858 733.896 4.332 - 343.281 - 347.613 - 1.715 14.042 111.301 3.623 113.016 17.665 40 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Leasing Swap / Hedge Total Total da dívida 149 18.021 45.917 149 63.938 18.265 76.511 158 10.634 18.423 87.145 223.152 1.344.295 1.567.447 1.071.763 1.286.240 2.358.003 235.144 1.382.566 1.617.710 2.099.185 1.330.621 3.429.806 b) Cronograma de pagamento Em 31 de dezembro de 2005, a amortização do principal de longo prazo apresentava as seguintes composições por ano de vencimento: Consolidado 2007 2008 2009 2010 2011 a 2013 Total 327.372 658.197 145.773 107.759 143.465 1.382.566 c) Composição percentual da dívida total por moeda/ indexador de origem 2005 Moeda/ Percentagem 2004 Moeda/ Porcentagem (%) U.S. Dollar Euro CDI TJLP Real 2,3407 2,76905 19,0% 9,75% - Total 91,7% 5,2% 0,8% 2,3% 100,0% d) Programa de rolagem 41 (%) 2,6544 3,6195 17,75% 9,75% - 64,1% 4,7% 29,7% 0,6% 0,9% 100,0% EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em junho de 2004, a controlada Embratel encerrou o programa de rolagem da dívida, iniciado em março de 2003, em que toda a dívida participante passou a ter um novo fluxo de amortização. As taxas de juros negociadas nestes empréstimos foram Libor + 4% a.a. ou CDI + 4% a.a.. e) Pagamento antecipado do refinanciamento Em dezembro de 2004, a controlada Embratel finalizou o processo de liquidação antecipada das dívidas que participaram do programa de rolagem de 2003. Este processo teve início desde dezembro de 2003, que resultou no desembolso de aproximadamente US$766 milhões, com destaque significativo para o segundo semestre, com a realização na ordem de US$558 milhões, eliminando assim as taxas de juros Libor + 4% a.a e CDI + 4% a.a.. Foram utilizados recursos obtidos através das emissões de Notes e Commercial Paper, e outras captações tomadas no final do quarto trimestre de 2004. A controlada Embratel também liquidou antecipadamente US$22 milhões de outras dívidas não envolvidas no programa de refinanciamento, que tinham um custo aproximado de Libor + 3,5% a.a.. O objetivo da Sociedade foi o de reduzir os encargos de financiamento e finalizar o acordo de covenants através do refinanciamento da dívida . Em 2005, a Embratel continua com a estratégia do pré-pagamento de seus débitos, com o objetivo de reduzir o custo do serviço da dívida e finalização dos acordos de garantias através do refinanciamento da dívida. • No primeiro trimestre de 2005, foi liquidado antecipadamente R$236.596 (aproximadamente US$87 milhões), cujos custos aproximados eram de Libor + 3,2% a.a. e custo fixo de 9,9% a.a.. • No segundo trimestre de 2005, a Sociedade liquidou antecipadamente R$645.013 (aproximadamente US$261 milhões), conforme demonstrado nos itens (f) e (g) abaixo. • No terceiro trimestre de 2005, a Sociedade liquidou antecipadamente R$77.854 (US$35 milhões), com custo de Cupom + 1,2% a.a.. f) Commercial paper Em novembro de 2004, a controlada Embratel emitiu R$1 bilhão em notas promissórias a 102,3% do CDI, por um prazo de 180 dias e renováveis por mais 180 dias, em substituição a dívida oriunda do acordo de refinanciamento de março de 2003. 42 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em maio de 2005, a Companhia pagou integralmente no vencimento não fazendo uso da opção de renovação. g) Empréstimos bancários em moeda estrangeira No quarto trimestre de 2004, a controlada Embratel obteve empréstimos no montante de US$165 milhões, com vencimentos em 1 ano e taxas de juros Libor de três meses + 1,2% a.a.. Em janeiro de 2005, novos empréstimos foram obtidos pela Embratel, no montante de US$60 milhões e com vencimentos em 1 ano, sendo US$35 milhões com taxas de juros Cupom Cambial + 1,2% a.a. e US$25 milhões com taxas de juros Libor + 1,2% a.a.. Em junho de 2005, a controlada Embratel decidiu liquidar antecipadamente empréstimos obtidos no quarto trimestre de 2004, no montante de US$115. Em setembro de 2005, a controlada Embratel liquidou antecipadamente os US$35 milhões de uma operação contraída em janeiro de 2005. No quarto trimestre de 2005, a controlada Embratel obteve novos empréstimos no total de US$130 milhões com custo médio Libor + 1,35% a.a. e vencimento em novembro de 2010. h) Títulos da dívida no exterior – “Notes” Em dezembro de 2003, a controlada Embratel efetuou oferta de troca de Notes de US$275 milhões e compreendeu a condução e oferta pública dentro de seis meses. Os títulos foram registrados na SEC em oferta pública .. Sendo assim, a maior parte dos Notes em circulação são públicos e tem o mesmo termos e condições do titulo colocados originalmente como privado, que tem vencimento em 2008 e taxa de juros de 11% a.a.. Em abril de 2005, liquidou 35% de sua dívida. A liquidação montou em US$96 milhões, que resultou em um saldo de US$178 milhões. i) Financiamento do ICMS Em setembro de 2002, a controlada VSA deu início ao financiamento de 60% do valor do ICMS efetivamente apurado sobre receitas operacionais, através de convênio firmado com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e tendo o Banco do Brasil, na qualidade de agente financeiro. A linha de crédito é de R$940.000, 43 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) durante o período de 60 meses, com carência de 84 meses, prazo de amortização de 60 meses, taxa de juros de 4,5% a 6% a.a. e taxa de serviço equivalente a 1% sobre cada parcela liberada. A controlada VSA utilizou R$31.429 (R$28.817 em 31 de dezembro de 2004) da linha de crédito. j) Fornecedores Os financiamentos com fornecedores foram contratados em moeda estrangeira, destinados à compra de equipamentos necessários à adequada prestação dos serviços de telecomunicações e dados (Internet). k) Garantias As garantias concedidas em razão dos empréstimos e financiamentos constituem-se de notas promissórias, que apesar de não representarem garantias reais, dispõem de instrumentos executáveis em casos de falta de pagamento. As garantias concedidas aos bancos participantes do programa de rolagem da dívida foram extintas ao término do quarto trimestre de 2004, em função da liquidação antecipada da dívida refinanciada. l) Inadimplência de Acordo de Crédito A maioria dos contratos de crédito da Sociedade incluem cláusulas de paridade de inadimplência, bem como cláusulas de aceleração que permitiriam que os detentores de tais dívidas declarem que estas estão em inadimplência e acelerarem o vencimento das mesmas se uma parte significativa do montante principal da dívida da Sociedade estiver inadimplente ou acelerada. Em 31 de dezembro de 2004 nenhuma parcela da dívida estava em inadimplência. Conforme mencionado na Nota 1.a, em 1 de novembro de 2000, a Embratel constituiu a Star One para administrar operações de satélite, transferindo os direitos de satélite e obrigações para a Star One, que se tornou à licenciada para prestar estes serviços. Os contratos de crédito relacionados a estes satélites incluem cláusulas de paridade de adiantamento que permitiriam aos financiadores acelerarem o vencimento dos mesmos se os ativos financiados fossem vendidos ou transferidos para outras companhias. Contudo, antes da constituição da Star One e transferência dos ativos, a administração da Embratel obteve dos financiadores uma renuncia referente à transferência dos ativos para a Star One, já que isto era uma condição que poderia ter causado um evento de não atendimento a cláusulas contratuais. A 44 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) maioria das renúncias estavam condicionadas à manutenção da Embratel como acionista majoritária da Star One durante o período remanescente dos contratos. m) Financiamento do satélite Star One C-1 Em 19 de abril de 2002, a controlada Star One assinou contrato de financiamento com o BNP Paribas no valor correspondente a 85% do preço de fabricação do satélite Star One C-1 e 100% do prêmio de seguro do crédito contratado junto à Coface. O montante total da operação era de US$122.337, com carência de 36 meses e amortização em 14 parcelas semestrais, totalizando nove anos e meio de prazo. No período de carência incidiriam taxa de juros igual à Libor de 6 meses mais 0,75% a.a. e durante o período de amortização a taxa de juros seria fixa de 5,96% a.a.. Como o contrato original de compra do satélite Star One C-1 foi renegociado devido a mudanças no projeto, o preço e o cronograma de pagamentos foram alterados. Em conseqüência, o contrato de financiamento foi aditado em 13 de agosto de 2003. O aditivo, que substituiu o contrato anterior, foi assinado com os bancos BNP Paribas (banco líder) e Sociéte Génerale, com valores correspondentes a 85% do novo preço do satélite Star One C-1 a ser entregue em órbita, e 100% do prêmio de seguro de crédito. O novo montante total da operação é de US$194.172 (sendo US$19.461 referentes a 100% do prêmio de seguro de crédito), com prazo de carência de 38 meses e amortização em 14 parcelas semestrais, totalizando 10 anos de prazo. No período de carência, incidirão taxa de juros igual à Libor de 6 meses mais 0,75% a.a., e durante o período de amortização, a taxa de juros será fixa de 3,93% a.a.. O imposto de renda sobre os juros será por conta dos credores. O contrato de financiamento foi novamente aditado em 1º de junho de 2004, devido a alterações no projeto, o que resultou na diminuição do preço e na alteração do cronograma de desembolsos. O novo montante total da operação é de US$185.232 (US$18.547 referentes a 100% do prêmio de seguro de crédito). Todas as demais condições do financiamento foram mantidas. Até 31 de dezembro de 2005 foram desembolsados pelos bancos US$134.246, incluídos os desembolsos à Alcatel, os empréstimos e os pagamentos dos prêmios à Coface. O contrato de financiamento prevê as seguintes cláusulas de garantias e compromissos financeiros: m.1) Emissão de nota promissória em favor do BNP Paribas, no montante em aberto do principal e dos juros em dólares norte-americanos. A nota promissória tem características atribuíveis a ela segundo as Leis Francesas: 45 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) são instrumentos legais que podem ser executadas judicialmente com o intuito de reforçar as garantias oferecidas aos credores, e representam um comprometimento de pagamento dos montantes relacionados caso a Sociedade atrase os pagamentos contratualmente programados. m.2) A partir de 1º de julho de 2005, a controlada Star One deposita mensalmente, na conta intitulada “Conta Reserva do Serviço da Dívida” o montante em reais equivalente em dólares norte-americanos a 1/12 (um doze avos), da primeira parcela de amortização semestral do principal e dos juros. A partir da data do inicio do período de amortização, previsto para 30 de novembro de 2006, até o final da vigência do contrato, a Star One manterá depositado na conta mencionada o montante em Reais equivalentes em dólares norte-americanos a 125% de uma parcela semestral do serviço da dívida. m.3) Caso a garantia definida no item (m.2) não esteja disponível, passa a valer a garantia dos recebíveis originados do contrato assinado entre as controladas Embratel e Star One para cessão de segmento espacial. m.4) Caso as garantias (m.2) e (m.3) não estejam disponíveis, a controlada Embratel, acionista controladora da Star One, garante o preenchimento da “Conta Reserva do Serviço da Dívida”, limitado a US$122.337, a partir de 1º de julho de 2006. m.5) Durante o período contratual, a controlada Embratel comprometeu-se a manter não menos que 51% do total de ações com direito a voto da controlada Star One. m.6) A controlada Star One assumiu alguns compromissos com os bancos credores, envolvendo o nível de endividamento, o lucro mínimo antes do resultado financeiro, impostos, depreciação e amortização (“EBITDA”), os quais estão atendidos até 31 de dezembro de 2005. A Star One tem cumprido com os compromissos contratados. Em fevereiro de 2006 a Star One foi formalmente notificada pelo banco BNP Paribas da desobrigação do cumprimento das cláusulas m.2 e m.3 supracitadas, dando inicio ao aditamento ao contrato de financiamento. Com base nesta notificação o saldo de aplicações financeiras vinculado a garantia m.2, encontra-se disponível para resgate e em fevereiro não foi mais efetuado depósito. n) Financiamento do satélite Star One C-2 Em junho de 2005, a controlada Star One assinou contrato de financiamento com os 46 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) bancos BNP Paribas e Sociéte Génerale para a fabricação do satélite Star One C-2. O financiamento da operação é de US$136.535, correspondente a 85% do preço de fabricação e 100% do prêmio de seguro contratado junto a Coface, com prazo de carência de 27 meses, amortização em 10 parcelas semestrais, totalizando mais de 5 anos de prazo, e taxa de juros fixa igual à 4,09% a.a.. O contrato de financiamento prevê as seguintes cláusulas de garantias e compromissos financeiros: n.1) Emissão de nota promissória em favor do BNP Paribas, no montante em aberto do principal e dos juros em dólares norte-americanos. A nota promissória tem características atribuíveis a ela segundo as Leis Francesas: são instrumentos legais que podem ser executadas judicialmente com o intuito de reforçar as garantias oferecidas aos credores, e representam um comprometimento de pagamento dos montantes relacionados caso a Sociedade atrase os pagamentos contratualmente programados. n.2) Durante o período contratual, a controlada Embratel compromete-se a manter não menos que 51% do total de ações com direito a voto da controlada Star One. n.3) A controlada Star One assumiu alguns compromissos com os bancos credores, envolvendo o nível de endividamento, o lucro mínimo antes do resultado financeiro, impostos, depreciação e amortização (“EBITDA”), os quais estão atendidos até 31 de dezembro de 2005. A Star One tem cumprido as cláusulas contratuais. Até 31 de dezembro de 2005, foram desembolsados pelos bancos US$12.146 incluídos os desembolsos à Alcatel, os empréstimos e os pagamentos dos prêmios à Coface. o) Covenants A Embratel é obrigada a cumprir os compromisso financeiros com a instituição bancária financeira credora, principalmente envolvendo o nível de endividamento e o limite da despesa financeira e a receita mínima antes do resultado financeiro, imposto de renda, depreciação e amortização (“EBITDA”), o qual estão adequados em 31 de dezembro de 2005. 23. Instrumentos Financeiros a) Considerações gerais A controlada Embratel participa de operações que envolvem instrumentos financeiros que se destinam a reduzir a exposição a riscos de variação de moeda e 47 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) de juros, que, em geral, envolvem a alteração de indexadores e/ou taxas de rendimentos e juros de aplicações financeiras e empréstimos. A administração desses riscos é efetuada através de uma política de “hedge”, baseada na mensuração do risco financeiro da empresa, medido através do VaR (“Value at Risk”). b) Gerenciamento de riscos A estimativa diária dos riscos de mercado é feita com a utilização de instrumentos estatísticos, como o Value at Risk (VaR) paramétrico, o que torna possível consolidar os riscos de juros e câmbio numa medida comum e integrada para todas as operações de financiamento. Além do cálculo do VaR, também é utilizado o conceito de Stress-Test, onde é possível estimar a perda numa situação extrema no cenário macroeconômico do país. Para tanto, foi desenvolvido um sistema que aplica esta metodologia, denominado EBTaR (Embratel at Risk). Por este sistema, também se valida o VaR obtido, fazendo o Back-Test com uma série histórica de um ano. Todas as operações da Sociedade são realizadas com bancos de reconhecida liquidez, o que minimiza seus riscos. A Administração constitui provisão para créditos de liquidação duvidosa em montante julgado suficiente para cobrir possíveis riscos de realização das contas a receber, portanto, o risco de incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados encontra-se mensurado e registrado contabilmente. A Sociedade geralmente não exige garantias. c) Swap de juros e moedas e forward de moedas A controlada Embratel efetuou operações de derivativos com os bancos, com o intuito de proteção ao fluxo dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira contra a oscilação de taxas de juros externas e moedas estrangeiras em relação ao real, que afetam o valor em reais necessários para pagar as obrigações, como segue : 31 de dezembro de 2005 Data Swap cambial Forward moedas Diversas Diversas Resumo dos contratos Valor de Valor Vencimento referência (US$) Contábil (R$) Valor de mercado (R$) 31/03/06 a 12/12/08 02/01/06 e 21/12/07 104.123 127.766 20.038 43.900 19.036 5.234 Total 231.889 63.938 24.270 48 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 31 de dezembro de 2004 Data Swap cambial Forward moedas Diversas 4/11/04 Resumo dos contratos Valor de Valor Vencimento referência (US$) contábil (R$) Valor de mercado (R$) 03/01/06 a 12/12/08 01/12/05 a 16/03/05 258.891 65.000 87.145 18.189 84.592 15.138 Total 323.891 105.334 99.730 Adicionalmente, a controlada Embratel efetuou operações de derivativos para proteção de fluxo futuros aproveitando a oportunidade de mercado. 31 de dezembro de 2005 Data Swap cambial Forward moedas Diversas Diversas Resumo dos contratos Valor de Valor Vencimento referência (US$) Contábil (R$) Valor de mercado (R$) 10/02/06 a 12/12/08 09/01/06 e 03/12/07 34.054 177.279 23.800 41.748 24.123 (3.423) Total 211.333 65.548 20.700 As perdas nas operações decorrem das diferenças das variações nos indexadores contratados e são registrados no Resultado Financeiro, no resultado do exercício consolidado . d) Critérios, premissas e limitações nos cálculos do valor de mercado d.1.) Caixa e equivalência a caixa, contas a receber e a pagar a curto prazo - Os saldos contábeis se aproximam dos valores de mercado em razão do vencimento a curto prazo desses instrumentos. d.2.) Empréstimos e financiamentos e operações de swap (hedge e forward) - O valor de mercado é calculado trazendo as projeções dos fluxos associados a cada instrumento a valor presente, utilizando-se da estrutura a termo da curva de juros e de cupom cambial, vigente no mercado financeiro para a presente data. d.3.) Limitações - Os valores de mercado são calculados em momento específico, com base em informações relevantes de mercado e informações sobre instrumentos financeiros. As mudanças nas premissas podem afetar significativamente as estimativas. 49 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Os instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, cujo valor de mercado difere do contábil, estão assim representados: Consolidado 2005 Empréstimos e financiamentos 2004 Valor contábil Valor de mercado Valor contábil Valor de Mercado 1.617.710 1.385.613 3.429.806 3.220.803 24. Provisão Para Contingências No curso normal dos negócios, a Sociedade e suas controladas estão envolvidas em causas judiciais e discussões potenciais relevantes, as quais foram ou podem vir a ser levantadas pelas autoridades competentes, incluindo, dentre outras, questões de ordem cível, regulatória, fiscal, previdenciária e trabalhista. Parte significativa das contingências envolvem questões de extrema complexidade, com características únicas da Sociedade e/ou do mercado de telecomunicações, que surgiram em função da possibilidade de diferentes interpretações causadas pelas legislações pertinentes e que até a presente data não apresentam jurisprudência consolidada. Da mesma forma, cabe mencionar que, a maioria dessas questões são originadas de procedimentos já adotados anteriormente à privatização da Sociedade, os quais estavam fundamentados em instruções de órgãos competentes da época. Também deveremos notar que a maior parte dos resultados emitidos vindos de procedimentos seguindo a para privatização da Sociedade. Com base nos fatos atualmente disponíveis e na opinião de seus consultores legais, a Administração das controladas acredita que a resolução de boa parte dessas causas atuais ou discussões potenciais deverá ser satisfatória para a Sociedade, e para aquelas causas cujo desfecho desfavorável é considerado provável, constituiu provisão. A Sociedade segue a orientação da CVM, à luz do Pronunciamento IBRACON NPA n° 09, divulgando toda e qualquer informação relevante em nota explicativa quanto a chance de ocorrência de passivos contingentes é possível ou remota. É provisionada e divulgada a perda contingente sempre que for provável a existência de passivo e razoavelmente estimada. Demonstramos a seguir os valores envolvidos: 50 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Provável Natureza Trabalhista Tributária Cível Total Possível 2005 2004 66.640 405.266 174.449 646.355 91.434 94.294 291.536 477.264 51 2005 92.868 3.097.407 162.489 3.352.764 2004 75.097 1.951.393 191.348 2.217.838 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A movimentação dos saldos consolidados de contingências prováveis, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, está demonstrada a seguir: Saldo em Movimentação Transferências contas a Atualizações Pagamentos pagar (1) monetárias (2) 31.12.2004 Adições Reversões Trabalhista 91.434 24.511 (34.285) (15.200) - - Tributária 94.294 350.255 (79.804) (4.982) - 38.246 291.536 70.680 (134.408) (44.920) (24.745) 8.268 445.446 (248.497) 196.949 (65.102) (24.745) 46.514 Cível 477.264 (1) Em função de acordos realizados, conforme descrito na Nota 24.3.c. (2) Registrado na rubrica Resultado Financeiro. (3) Referem-se aos saldos de provisão existentes na controlada TDB no momento de sua aquisição, bem como o saldo oriundo da incorporação da Latam. 53 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 24.1. Contingências trabalhistas São contingências envolvendo diversas reclamações trabalhistas, principalmente no que se refere a questões salariais, como diferenças salariais e equiparações, horas extras e outras causas. 24.2. Contingências tributárias Consolidado Provável Possível 2005 2004 2005 2004 Causas ICMS (a) Imposto de renda sobre resultado Internacional entrante (b) INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) (c) PIS (d) COFINS (e) CSSL (f) FUST (g) Outras (h) Total 391.954 87.115 2.052.237 1.154.207 - - 351.635 351.635 480 967 11.865 405.266 7.179 94.294 90.211 160.764 243.080 76.855 115.190 7.435 3.097.407 47.000 159.000 236.600 2.951 1.951.393 a) ICMS A Embratel possui contingências fiscais pelo não recolhimento de ICMS referente a serviços no campo internacional de outros serviços, entendidos pela Embratel como isentos ou não tributáveis, sobre chamadas de longa distância internacional relativas ao período de julho a dezembro de 1999, assim como pela tomada de créditos supostamente indevidos. Parte destas contingências, no valor de R$376.235 (R$86.650 em 31 de dezembro de 2004), foram avaliadas como prováveis de perda. Aquelas cujas chances de perda foram avaliadas como possíveis pelos seus consultores jurídicos somam o valor histórico de aproximadamente R$1.766.191 (R$893.749 em 31 de dezembro de 2004). Como resultado desta avaliação esses valores não estão sendo contabilizados. Em julho de 2002, a controlada Star One recebeu autuações fiscais no Rio de Janeiro no valor total de R$236.000, nas quais se exige ICMS sobre cessão de capacidade satelital e provimento de acesso à Internet. Em julho de 2005 a Star One tomou ciência da decisão do Conselho de Contribuintes do Rio de Janeiro acerca do auto de cessão de capacidade satelital, tendo sido dado 1 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) provimento parcial ao Recurso voluntário interposto pela controlada, determinando a redução do valor autuado pela aplicação do Convênio 126/98 e da LC 87/96. A Fazenda estadual apresentou recurso ao Secretário da Receita Estadual, ainda pendente de julgamento. No tocante ao auto de serviço de provimento de acesso à Internet, o recurso ao Conselho de Contribuintes do Rio de Janeiro ainda não foi julgado. Em março de 2004, a controlada Star One foi autuada pelo fisco do Distrito Federal, no montante de R$ 19,806, pelo não recolhimento de ICMS sobre cessão de capacidade satelital e outras obrigações acessórias. A Star One e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda destas causas. As controladas VSA e a VSP possuem autuações fiscais referentes a ICMS, no valor de R$29.749 (R$5.174 em 31 de dezembro de 2004), das quais R$14.568 (R$465 em 31 de dezembro de 2004) foram provisionadas e R$15.181 (R$4.652 em 31 de dezembro de 2004) foram classificadas como de probabilidade de perda possível. A controlada TDB possui autuações fiscais referentes a ICMS, no valor total de R$16.210, dos quais R$1.151 foram provisionados e R$15.059 foram classificados como de probabilidade de perda possível, na opinião da Administração dessa controlada e de seus consultores jurídicos. b) Imposto de renda sobre resultado internacional entrante A Embratel, baseada na opinião de seus consultores legais, julga que a receita operacional dos serviços de telecomunicações gerada no exterior (tráfego entrante) não está sujeita a tributação. Por conta dessa matéria, em março de 1999, a controlada Embratel foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em R$287.239, referente aos períodos de 1996 e 1997. Este auto de infração encontra-se pendente de julgamento, pelo Conselho de Contribuintes, do Recurso Voluntário interposto pela controlada Embratel. Em junho de 1999, a controlada Embratel recebeu autuação sobre a mesma matéria referente ao exercício de 1998, no valor de R$64.396. Em razão de decisão administrativa desfavorável, foi interposto Mandado de Segurança, o qual, inicialmente, teve julgamento desfavorável à Embratel. No entanto, esta decisão foi modificada, em razão de recurso interposto, tendo 2 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) sido firmado entendimento pelo Tribunal Regional Federal favorável à Embratel. A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a perda nesta causa. c) INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) Em 5 de setembro de 2001, a controlada Embratel tomou ciência da decisão desfavorável do Conselho de Recursos da Previdência Social, em processo no qual se discutia a incidência da contribuição previdenciária ao INSS sobre determinadas verbas que eram pagas à época, tais como abono de férias, seguro de vida, etc., sendo que o montante histórico do débito, decorrente da autuação, era de R$58.000. Tendo sido esgotadas todas as instâncias administrativas, e mantida a autuação, a Embratel ajuizou, imediatamente, medida judicial para anulação do débito fiscal. Tendo em vista os argumentos apresentados pela Embratel, aproximadamente 60% do débito foi reduzido em razão da obtenção de antecipação de tutela favorável. Posteriormente o próprio INSS reconheceu ser indevida uma parcela correspondente a aproximadamente 20% do total do débito devido, de modo que seu valor passou a ser de aproximadamente R$47.000. Com a referida alteração, a parcela reduzida pela antecipação de tutela concedida passou a ser de R$25.000, correspondente a mais de 50% do montante total do crédito. A parcela que não foi abrangida pela aludida antecipação, no valor de R$22.000, encontra-se integralmente depositada judicialmente em conta remunerada. Com base em análise feita internamente e pelos consultores jurídicos da controlada Embratel, que demonstrou uma série de equívocos na apuração dos valores levantados pelo INSS, nenhuma provisão foi constituída por conta desta causa, tendo em vista que a probabilidade de perda foi avaliada como possível, no valor de R$42.233 (R$47.000 em 31 de dezembro de 2004), sendo assim nenhuma provisão esta sendo registrada. Em 20 de julho de 2005, a Embratel foi intimada pela fiscalização do INSS em razão de pagamentos efetuados supostamente a menor de contribuições previdenciárias para o Seguro de Acidente de Trabalho - SAT e para o Salário-Educação, bem como as contribuições recolhidas pelo INSS e destinadas a terceiros (SESI, SENAI e SEBRAE) sobre verbas que teriam natureza remuneratória, e, portanto, estariam sujeitas as mencionadas contribuições, no período de outubro de 1999 a dezembro de 2004. A Administração da Embratel e seus consultores jurídicos entendem que a probabilidade de perda em alguns processos pode ser classificada como possível, cujos montantes totalizam R$1.031. 3 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Adicionalmente, em 20 de julho de 2005, a Embratel foi intimada em razão de pagamentos supostamente efetuados a menor de contribuição previdenciária incidente sobre os valores pagos a autônomos/contribuintes individuais (entre os quais diretores não empregados e membros do conselho de administração) e cooperados no período compreendido entre janeiro de 1999 e dezembro de 2004. A Administração da Embratel e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda, no valor de R$7.712. Em 21 de dezembro de 2005, a Embratel foi intimada principalmente em razão de pagamentos efetuados a titulo de verbas indenizatórias e não remuneratórias e, portanto, estariam sujeitas as mencionadas contribuições previdenciária; falta de comprovação de contribuição previdenciária nos pagamentos à autônomos e cooperados; e falta de comprovação aos auditores fiscais de contratos de prestadoras de serviços, bem como dos comprovantes dos recolhimentos previdenciários das referidas Prestadoras de Serviços, em razão da condição de responsável solidária imposta a Embratel pela Legislação Previdenciária. A Administração da Embratel e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nestas causas, que totalizam R$39.235. d) PIS Em agosto de 2001, a controlada Embratel recebeu autuação da Receita Federal, no montante total de R$159.000, relacionada ao recolhimento do PIS antes de 1995, os quais foram compensados dentro dos critérios da Lei Complementar nº 7/70. A probabilidade de perda dessa autuação foi classificada como possível em avaliação feita pelos consultores jurídicos da Embratel. Em março de 2005, a controlada VSA recebeu autuações fiscais referentes a tributos federais, principalmente em relação à exigência de recolhimento de PIS, nos períodos de 2000 a 2003, no valor de R$1.723. A Administração da Embratel e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nesta causa. A controlada TDB possui autuações fiscais referentes à exigência de recolhimento de PIS, no período de 1999 a 2004, no valor de R$521, dos quais R$480 foram provisionados e R$41 foram classificados como de probabilidade de perda possível, na opinião da Administração dessa controlada e de seus consultores jurídicos. 4 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) e) COFINS Em agosto de 2001, a controlada Embratel recebeu autuação da Receita Federal, no valor de R$342.000, referente à isenção da Cofins em exportação de serviços de telecomunicações, por receitas geradas até 1999. Nesta autuação foram detectados erros substanciais nos cálculos feitos pela fiscalização para fins de lançamento e, conseqüentemente, o valor foi reduzido em R$220.000. Com relação ao valor remanescente, foi apresentado recurso, no qual em julgamento realizado em julho de 2003, foi determinada a baixa do processo à 1ª instância para novo julgamento. Foi proferida nova decisão pela 1ª instância administrativa no sentido de que o valor remanescente do auto de infração, na data da decisão (fevereiro de 2004) é de R$236.600. A Embratel apresentou recurso ainda pendente de decisão. A probabilidade de perda dessa autuação foi classificada como possível em avaliação feita pelos consultores jurídicos da Sociedade. Em março de 2005, a controlada VSA recebeu autuações fiscais referentes a tributos federais, principalmente em relação à exigência de recolhimento de Cofins, nos períodos de 2000 a 2003, no valor de R$4.314. A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nesta causa. A controlada TDB possui autuações fiscais referentes à exigência de recolhimento de COFINS, no período de 1999 a 2004, no valor total de R$3.133, dos quais R$967 foram provisionados e R$2.166 foram classificados como de probabilidade de perda possível, na opinião da Administração dessa controlada e de seus consultores jurídicos. f) CSSL A Embratel impetrou mandado de segurança com vistas à suspensão da exigibilidade e declaração da extinção do crédito tributário de CSSL, no montante de R$76.855, referente a não homologação da compensação ocorrida no ano de 1999. Em dezembro de 2005 foi deferida liminar, determinando a suspensão da exigibilidade do crédito tributário. A probabilidade de perda dessa causa foi classificada como possível em avaliação feita pelos consultores jurídicos da Embratel. 5 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) g) FUST Em janeiro de 2006, as controladas Embratel, VSA, VSP, TDB e Primesys impetraram Mandado de Segurança com pedido liminar, em razão da edição da Súmula nº 01/2005 da Anatel, visando ter assegurado seu direito de continuar a recolher o FUST de acordo com a base de cálculo prevista na Lei 9.998/00 e Despacho 29/03. A Súmula nº 01/2005 firmou o entendimento de que não devem ser excluídas da base de cálculo da referida contribuição, as receitas repassadas e/ou recebidas por prestadoras de serviços de telecomunicações a título de remuneração de interconexão e Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD). Tal entendimento contrariou orientação anteriormente emitida, pela agência, através do Despacho nº 29/2003, da Superintendência de Universalização da Anatel, o qual autorizava à Sociedade a exclusão dos valores repassados a título de interconexão e EILD da base de cálculo do FUST, que correspondem a R$115.190 em 31 de dezembro de 2005. A partir de janeiro de 2006, as controladas estão depositando judicialmente as parcelas vincendas da referida contribuição, calculadas de acordo com a Súmula 01/2005. A probabilidade de perda dessa causa foi classificada como possível em avaliação feita pelos seus consultores jurídicos. h) Outras contingências tributárias A Embratel foi autuada em maio de 2004 pela Secretaria da Receita Federal pelo não recolhimento da CIDE sobre remessas efetuadas para o exterior, no valor de R$2.951. A Administração e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nesta causa. Em 31 de dezembro de 2005 a Sociedade possuía provisionado o valor de R$7.796 (R$5.541 em 31 de dezembro de 2004), referentes, principalmente, à discussão da controlada VSA visando assegurar a não incidência da CPMF sobre a conversão de contratos simbólicos de câmbio. Adicionalmente, as controladas VSA e VSP ajuizaram medidas judiciais visando a declaração de inexigibilidade dos adicionais de FGTS instituídos pela Lei Complementar no 110/2001. A Administração dessas controladas e seus consultores jurídicos, classificam como prováveis as probabilidades de perda para essas causas, que totalizam R$1.663 em 31 de dezembro de 2005 (R$1.638 em 31 de dezembro de 2004). 6 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A controlada TDB possui contingências fiscais referentes a IRRF, CPMF, II e IPI no valor total de R$6.890, dos quais R$2.406 foram classificadas como sendo de probabilidade de perda provável e R$4.484 foram classificados como de probabilidade de perda possível, na opinião da Administração dessa controlada e de seus consultores jurídicos. i) Retenção de imposto de renda sobre remessas a companhias estrangeiras de telecomunicações A Embratel foi autuada pela Secretaria da Receita Federal em R$410.697, pela não retenção do Imposto de Renda sobre os pagamentos realizados à companhias estrangeiras de telecomunicações, referentes ao complemento de chamadas internacionais iniciadas no Brasil e completadas no exterior (tráfego Sainte), no período compreendido entre dezembro de 1994 e outubro de 1998. Em setembro de 2002, a Delegacia de Julgamento proferiu decisão reduzindo a autuação para o valor de R$12.975, tendo em vista diversas incorreções contidas no lançamento. Em julho de 2004, esta decisão tornou-se definitiva, nada mais sendo devido uma vez que o valor remanescente da autuação, com os devidos acréscimos legais, totalizando R$39.462, foi pago e, conservadoramente, reconhecido como despesa no primeiro trimestre de 2003. A Embratel ajuizou Mandado de Segurança a fim de obter pronunciamento no sentido de que o tratado de Melbourne encontra-se em vigor no ordenamento jurídico brasileiro desde 1990. Em dezembro de 2004, o processo foi julgado extinto sem julgamento de mérito, tendo em vista a extinção e quitação do auto de infração acima mencionado. 24.3. Contingências cíveis Provável 2005 2004 Causas Disputas com operadoras locais (a) Anatel e instituições públicas (b) Disputa com terceiros (c) Total 2.767 45.140 126.542 174.449 2.000 13.004 276.532 291.536 2005 Possível 2004 63.235 99.254 162.489 43.349 63.267 84.732 191.348 a) Disputas com operadoras locais A Embratel figura como Ré em ação judicial de cobrança proposta por Operadora de Telecomunicações em novembro de 2004. A Embratel e seus 7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) consultores jurídicos entendem como provável a possibilidade de perda parcial dos valores cobrados, razão pela qual constitui provisão no valor de R$2.767 (R$2.000 em 31 de dezembro de 2004). Para a outra ação de cobrança no valor de R$43.349, em decorrência do acordo celebrado com o Autor, foi requerida em conjunto pelas Partes, a extinção da ação que objetivava a condenação da Sociedade. b) Contingências junto à Anatel e instituições públicas b.1) Implantação do novo sistema nacional de numeração telefônica Em decorrência dos transtornos causados aos usuários do sistema de telefonia, ocorridos no âmbito das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações em 3 de julho de 1999, data da implantação do novo sistema nacional de numeração telefônica, a controlada Embratel foi oficialmente notificada pela Anatel para pagar multa no montante de R$55.000, proveniente do processo sancionatório relativo ao período no qual as operadoras efetivaram a mudança no código de discagem. A Embratel contestou na Justiça o respectivo procedimento da Anatel e obteve, em primeira instância, a redução da multa de R$55.000 para R$50.000. Na segunda instância judicial, a controlada Embratel foi vencedora da questão, cabendo apenas recursos sem efeito suspensivo por parte da Anatel que se encontra pendente de julgamento. Pelo mesmo fato, a controlada Embratel foi citada em vários processos para se defender sobre os alegados transtornos causados aos usuários, apresentando sua defesa em cada ação. Dentre os processos existentes contra a controlada Embratel com valor estimado, a controlada Embratel figura como parte ré em ações movidas por terceiros almejando a condenação no valor histórico de R$2.637 (R$2.569 em 31 de dezembro de 2004) que se encontra pendente de julgamento. Em uma outra ação, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou ação de execução fiscal no valor de R$8.500. b.2) Processos Administrativos ou Judiciais por Descumprimento de Obrigações (PADO’s) Em decorrência do descumprimento de metas de qualidade, definidas pela Anatel no Plano Geral de Metas de Qualidade para o STFC (PGMQ), foram instaurados pela Anatel diversos PADO’s contra as controladas Embratel, VSA, VSP e TDB. 8 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A Sociedade tem envidado todos os seus esforços, e argumenta, em alguns casos, eficazmente, para não ser sancionada. Tais argumentos, que na maioria das vezes são técnicos e/ou jurídicos, podem colaborar para uma redução significativa da multa inicialmente aplicada ou para o arquivamento definitivo do PADO sem aplicação de sanção de multa ou advertência. Não obstante, devido ao entendimento da Administração das referidas controladas e de seus consultores jurídicos sobre a matéria, os PADO’s das controladas Embratel, VSA e VSP foram avaliados com probabilidade de perda provável, e provisionados nos valores monetariamente atualizados de R$28.895, R$2.947 e R$3.874, respectivamente, em 31 de dezembro de 2005 (R$2.161, R$2.343 em 31 de dezembro de 2004, para as controladas VSA e VSP, respectivamente). Na Embratel, com relação às multas de R$10.598 (R$10.698 em 31 de dezembro de 2004), a probabilidade de perda dos processos judiciais é considerada como possível. A controlada TDB possui PADO’s instaurados em razão do suposto descumprimento de metas de qualidade, para os quais não será aplicada sanção de multa, porquanto se referem à primeira infração da empresa a uma determinada meta. Em decorrência de outras infrações contra a legislação regulatória, não relativas à qualidade, as quais ainda estão sendo apreciadas pelo órgão regulador, foram instaurados outros PADO’s relativos à Embratel, VSA, VSP, TDB e Primesys, classificados pela Administração e seus consultores jurídicos como sendo de perda possível. Os valores das sanções que por ventura venham a ser aplicadas ainda não são mensuráveis. b.3) Vésper portátil Em virtude da edição da Resolução 271, de 6 de agosto de 2001, que aprovou o uso de Terminal Portátil de Usuário para a prestação do STFC, através de acesso fixo sem fio, as controladas VSP e VSA passaram a comercializar o Vésper Portátil em alternativa às Estações Terminais de Acesso (ETAs) de mesa. Em 19 de julho de 2002, as prestadoras de serviço móvel ingressaram com Ação Cautelar, posteriormente convertida em Ordinária, requerendo a suspensão imediata da comercialização do produto pela controlada VSA, bem como o pagamento de indenização pelos prejuízos causados pela 9 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) comercialização indevida do Vésper Portátil. Em 27 de setembro de 2004, foi julgado o Conflito Negativo de Competência que afastou o interesse da Anatel de figurar como Parte e declarou competente a Justiça Estadual para julgamento da ação. A Administração da controlada VSA e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nesta causa. O valor envolvido em caso de eventual condenação ainda não é mensurável. c) Disputa com terceiros A Embratel foi notificada de decisão proferida no curso de arbitragem administrada pela International Chamber of Commerce (ICC), Paris, onde ela e outra empresa discutiam créditos e direitos resultantes de infringências contratuais. Dado que a decisão arbitral entendeu procedente parte do alegado pela outra empresa, o que resulta no pagamento de indenização, a Sociedade reconheceu provisão no valor atualizado por variação cambial de R$20.104 (R$22.798 em 31 de dezembro de 2004). Similarmente, a controlada VSP foi notificada de decisão proferida no curso de arbitragem administrada pela International Chamber of Commerce (ICC), Paris, onde ela e outra empresa discutiam créditos e direitos resultantes de infringências contratuais. Dado que a decisão arbitral entendeu procedente parte do alegado pela outra empresa, o que resulta no pagamento de indenização, a Sociedade reconheceu provisão no valor atualizado por variação cambial de R$4.134 (R$4.792 em 31 de dezembro de 2004). As controladas VSP e VSA constituíram provisão para disputas judiciais com terceiros no valor total de R$5.948 em 31 de dezembro de 2005 (R$5.980 em 31 de dezembro de 2004). Tais quantias representam a estimativa de suas Administrações, baseada na opinião de seus consultores legais, das perdas prováveis relativas a diversos processos iniciados por clientes, prestadores de serviços e locadores de imóveis. As ações consideradas possíveis de perda, totalizam R$9.760 (R$23.434 em 31 de dezembro de 2004). A controlada TDB habilitou perante a 2a Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, o crédito no valor de R$426 considerada como provável de perda no entendimento da Administração da controlada e seus consultores jurídicos. A Embratel ajuizou ações visando a decretação de nulidade de cobranças por terceiros. Em 6 de dezembro de 2005 foi firmado acordo com empresas visando pôr fim as demandas judiciais. Para a outra ação judicial visando a decretação de nulidade de cobrança, a Administração da Embratel avalia como provável a probabilidade de perda no montante total de R$29.267 (R$45.116 em 31 de dezembro de 2004). 10 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Com relação à inconstitucionalidade de disposições normativas que instituíram procedimentos que oneraram a instalação e passagem de equipamentos de telecomunicações da controlada TDB, foram ajuizadas diversas ações judiciais no que tange à exigência de retribuição pecuniária e imposição de sanções até ulterior deliberação, consideradas como prováveis de perda, no entendimento da Administração da controlada e seus consultores jurídicos, totalizando R$7.611. A controlada CT Torres é autora em dois Mandados de Segurança onde figura como ré a Prefeitura de São Paulo, interpostos em 29 de junho de 2001, tendo por objeto assegurar o direito da controlada em manter instaladas torres de telefonia em dois logradouros do Município, em razão de divergências na interpretação de legislação municipal para concessão de Alvarás de Construção e de Funcionamento especificamente para duas instalações. A Administração da controlada e seus consultores jurídicos avaliam como provável a probabilidade de perda nestas causas, cujo montantes totalizam R$375, que estão sendo provisionados. A controlada CT Torres é ré em três Ações Civis Públicas, totalizando R$4.445, movidas, respectivamente, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, do Ceará e do Rio Grande do Norte. A proposta dessas ações publica civil tem como objetivo a regularização de torres de telefonia instaladas nas capitais daqueles estados, em razão de divergências na interpretação da legislação utilizada pelos Municípios para análise e aprovação dos processos de obtenção de Alvarás de Construção e Funcionamento. A Administração da controlada e seus consultores jurídicos avaliam como possível a probabilidade de perda nesta causa. Em razão da cisão da controlada CT Torres, estes passivos foram incorporados na VSA. Em razão de decisões desfavoráveis, de acordos realizados, e considerando avaliação de seus consultores jurídicos, a Embratel constituiu provisão para disputa judicial com clientes e outras ações consideradas de provável perda no valor de R$34.757 (R$27.011 em 31 de dezembro de 2004). As ações consideradas possíveis de perda, totalizam R$65.320 (R$42.053 em 31 de dezembro de 2004) sendo assim, nenhuma provisão esta sendo registrada. A Embratel e/ou outras Operadoras são co-rés em diversas ações condenatórias visando a recomposição de supostos ressarcimentos, danos morais e/ou patrimoniais, decorrentes dos procedimentos de cobrança de serviços prestados pela Embratel. 11 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em uma Ação Civil Pública, onde figura como Autor o Ministério Público Federal, a Administração da controlada Embratel e seus consultores jurídicos avaliam a probabilidade de perda como provável, no valor de R$6.668 (R$5.500 em 31 de dezembro de 2004). Nas demais ações judiciais condenatórias de diversas naturezas, e considerando a fase processual avançada dos referidos processos, acordos firmados (transferidos para o grupo de contas a pagar), bem como, os argumentos apresentados por seus consultores jurídicos, a Embratel entende que a probabilidade de perda em alguns processos pode ser classificada como provável, cujos montantes atualizados totalizam R$17.252 (R$164.960 em 31 de dezembro de 2004). Outros processos, considerados como possível de perda, totalizam R$19.729 (R$14.800 em 31 de dezembro de 2004), dos quais R$10.835, que encontram-se depositados em juízo. As controladas Embratel, VSA e VSP, e outras Operadoras figuram no passivo de ações coletivas propostas pelo Ministério Público Federal e/ou Estaduais e Associações envolvendo questões visando a recomposição de danos morais e patrimoniais supostamente causados a consumidores. No entendimento da Administração da controlada e de seus consultores jurídicos sobre essa matéria, as probabilidades de perda nessas causas são prováveis ou possíveis, porém, os valores das eventuais condenações ainda não são mensuráveis, e, dessa forma, não foram provisionados. 25. Passivo Atuarial – TELOS A Embratel e a Star One são patrocinadoras do plano de contribuição definida, plano de benefício definido e plano de assistência médica para os aposentados participantes do plano de benefício definido, gerenciado pela Telos - Fundação Embratel de Seguridade Social. A Telos, entidade fechada de previdência privada, é pessoa jurídica de direito privado, de fins previdenciais, assistenciais e não lucrativos, com autonomia patrimonial, administrativa e financeira, tendo sede e foro no Rio de Janeiro. Foi instituída pela Embratel em 1º de agosto de 1975. A taxa de contribuição da patrocinadora referente ao antigo plano (plano de benefício definido) para os exercícios de 2005 e 2004 é de 17,82% e 19,80%, respectivamente, 12 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) incidente sobre o salário de participação dos participantes ativos deste plano (7 e 8 participantes em 31 de dezembro de 2005 e 2004, respectivamente). Subseqüentemente à privatização, a controlada Embratel instituiu plano de contribuição definida, através da Telos, o qual foi revisto pelo Governo Federal e aprovado em 19 de novembro de 1998, e que também passou a ser patrocinado pela controlada Star One a partir de 1o de novembro de 2000. Os novos empregados contratados aderem, automaticamente, ao novo plano, estando interrompidas quaisquer adesões ao plano de benefício definido. Pelo plano de contribuição definida, a contribuição do patrocinador é de 3% para 8% do salário dos participantes, em adição a contribuição extraordinária, instituído pelo estatuto da Sociedade, para despesa financeira administrativa e o saldo contabilizado tem como intenção cobrir casos de deficiência física e morte do participante que esteja em atividade. As contribuições para o plano de benefício definido e plano de assistência médica são baseadas em estudos atuariais preparados por atuários independentes de acordo com as regulamentações Brasileiras. Os referidos estudos atuariais são revisados periodicamente como intuito de identificar a necessidade de ajustes às contribuições. Em 1º de setembro de 1999, foi assinado o termo de reconhecimento, confissão, aceitação e amortização de insuficiência atuarial, firmado entre a controlada Embratel e a Telos e aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar. Pelas cláusulas do termo, a insuficiência atuarial reconhecida em favor da Telos será paga no prazo máximo de 20 anos, com base no fluxo mensal de concessão de benefícios aos funcionários assistidos pelo plano de contribuição definida. O saldo da dívida deste termo será reajustado mensalmente com base no maior valor entre o retorno dos ativos da carteira da Telos no mês de referência e a meta atuarial. O referido valor do passivo junto à Telos, atualizado para 31 de dezembro de 2005 monta à importância de R$142.145 (R$174.086 em 31 de dezembro de 2004). Os planos de benefícios previdenciárias e de assistência médica patrocinados pelas Embratel e Star One, mencionados acima, constituem-se nos únicos benefícios pósemprego concedidos aos empregados. A partir da emissão da Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000, que aprova o Pronunciamento do Ibracon sobre a Contabilização de Benefícios a Empregados, novas práticas contábeis de apuração e divulgação dos efeitos decorrentes desses benefícios, foram instituídas e apresentadas no balanço das patrocinadoras. Os planos de benefícios previdenciários e de assistência médica patrocinados pelas controladas Embratel e Star One, mencionados acima, constituem-se nos únicos benefícios pós-emprego concedidos aos empregados. 13 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Por conta destas obrigações com benefícios pós-emprego, a controlada Embratel contabilizou em 31 de dezembro de 2001, um passivo adicional no valor de R$193.424 (efeito na controladora – R$191.050), em contrapartida ao patrimônio líquido como ajuste de exercícios anteriores. Em 31 dezembro de 2005, tal obrigação montava R$300.454 (R$265.020 em 31 de dezembro de 2004). Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2005: Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos do plano Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos Perdas atuariais não reconhecidas Ativo atuarial não reconhecido pela controlada Embratel Total do passivo atuarial Plano de Benefício Definido (PBD) Plano de contribuição definida (PCD) Plano médico (AMAP) (1.083.183) 1.177.966 (1.599.014) 1.553.293 (347.759) 52.966 94.783 (16.468) (45.721) 29.672 (78.315) - (1) (126.096) (142.145) (2) (3) (294.793) (5.661) (300.454) (1) Ativo atuarial não contabilizado, principalmente, pelos seguintes motivos: (a) não há previsão de redução de contribuições futuras; e (b) não existem indícios que assegurem que este superávit será mantido nos próximos anos. (2) Refere-se substancialmente a ganhos apurados pelo não pagamento de juros e multa sobre o imposto de renda relativo ao período de 1º de janeiro de 1997 a 31 de agosto de 2001, conforme previsto na Instrução Normativa SRF nº 126, de 25 de janeiro de 2002, e na Medida Provisória nº 2.222, de 4 de setembro de 2001. Tais ganhos estão sendo diferidos, em conformidade com os parágrafos 53 e 54 da Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de 2000. (3) Ativo atuarial não reconhecido por conta do acordo assinado em 1º de setembro de 1999 (Termo de reconhecimento, confissão, aceitação e amortização de insuficiência atuarial). Por este acordo, a controlada Embratel se comprometeu a pagar o valor estipulado em até 20 anos, sem previsão de revisão da obrigação em caso de redução da insuficiência atuarial no futuro. Principais premissas atuariais utilizadas para 2005 e 2004: a) Fatores econômicos (i) (ii) (iii) (iv) (v) (1) Taxa de desconto a valor presente de obrigação atuarial Taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano Taxa anual de inflação a longo prazo Capacidade salarial e de benefícios Crescimento dos custos médicos por faixa etária Inflação + 6,0% a.a. = 11,3% a.a. Inflação + 6,0% a.a. = 11,3% a.a. 5,0% a.a. 0,98 (1) Inflação + 4,0% a.a. = 9,2% a.a. O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando a periodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias. 14 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) b) Fatores biométricos (i) Tábua de mortalidade geral UP-94 com 2 anos de agravamento (PCD) UP-94 com 2 anos de agravamento para mulheres e 1 ano de agravamento para homens (PBD e AMAP) IAPB-57 Tábua Mercer de entrada em invalidez Não utilizada (PBD e AMAP) (ii) Tábua de mortalidade de inválidos (iii) Tábua de entrada em invalidez (iv) Rotatividade Relatório de mudanças nos passivos atuarias: 2005 Saldo inicial 2004 2003 439.106 393.245 402.955 4.852 90.450 33.924 35.432 26.204 24.959 - - 15.413 - 270 - Mais – Juros e atualização das obrigações atuariais Mais – Passivos atuariais surgidos a partir da Deliberação CVM n° 371(plano de saúde médico) Débito excedente – janeiro a abril de 2003 – Plano de demissão voluntária) Atualização monetária do débito excedente de janeiro a abril de 2003 - PDI Pagamento de excedente de débito – janeiro a abril 2003 - PDI Menos – pagamentos feitos durante o ano (36.791) (15.683) (55.380) (84.006) Passivo atuarial 442.599 439.106 393.245 Curto prazo 43.821 68.342 64.442 Longo prazo 398.778 370.764 328.803 Plano de contribuição definida(passivos não garantidos) Plano médico assistencial 142.145 300.454 174.086 265.020 154.429 238.816 Total 442.599 439.106 393.245 Quebra do passivo atuarial : 26. Transações com Partes Relacionadas A Sociedade teve várias transações no curso de negócios ordinários com a Telmex, com as controladas da Telmex e com outras companhias avaliadas como sobre o mesmo controle com a Telmex, incluindo América Móvil S.A . de C.V., através de sua controlada brasileira Grupo Claro. 15 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) As transações com partes relacionadas foram praticadas em condições e prazos semelhantes aos de mercado, e seus principais saldos e valores estão descritos abaixo. Consolidado 2005 ATIVO Circulante Contas a receber (tráfego de telefonia) Techtel TDB (1) Grupo Claro Net 2004 7 54.500 5.144 137 5.494 5.047 - Contas a receber (call center) Grupo Claro 6.497 5.528 Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Telmex – USA Conecel – Equador 2.832 1.843 3.133 943 120 2.254 133 389 - 794 565 223 Partes relacionadas TDB (mútuo) (3) Grupo Claro Consolidado 2005 PASSIVO Circulante Contas a pagar (tráfego de telefonia) TDB (1) Grupo Claro Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – USA Telmex – Argentina Partes Relacionadas Telmex – USA Empréstimos – Banco Inbursa (3) 16 2004 188.664 4.425 49.405 5.448 928 802 1.779 1.654 255 319 91 - 58.525 133.401 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) RESULTADO Receitas operacionais Tráfego nacional Telmex – Brasil Grupo Claro Net Tráfego internacional Telmex – México Telmex – Argentina Telmex – Chile Techtel MCI(4) Conecel – Equador Outros(1) Call Center Grupo Claro Custo dos serviços prestados Tráfego nacional Telmex – Brasil (1) Grupo Claro Tráfego internacional Techtel Telmex – México Telmex – Argentina Telmex – USA Telmex – Chile MCI(4) Outros (4) Gerais e administrativas Grupo Claro Despesa administartiva – MCI(4) Proceda(4) Outras MCI(4) Financeiras Juros sobre empréstimo – Banco Inbursa (3) Variação cambial sobre despesas de administração – MCI(4) (1) (2) 2005 2004 2003 42.923 376.862 4.151 14.017 65.931 - - 2.587 1.214 1.079 24 135 - 1.770 432 137 51 - 132.782 971 46.401 6.401 - (13.286) (459.182) (3.924) (139.518) - (79) (2.777) (1.215) (645) (698) - (140) (1.079) (254) (261) - - (153) - (112) - (14,024) (9.961) (297) (13.904) (681) - (1.100) (68.953) (823) - Empresa adquirida em 24 de outubro de 2005 (Nota 1). Os montantes descritos no resultado referem-se ao período de janeiro de 2005 até a data da aquisição. 1º contrato Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 05 de junho de 2006. 17 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2º contrato Taxa de juros IGP-M Vencimento do principal: indeterminado (3) Taxa de juros: Três meses Libor + spread de 1.2% Vencimento do principal: 11 de novembro de 2006 Garantia: nota promissória (4) Em julho 2004, foi concluído a baixa na participação da MCI na Sociedade(Nota 1) Em 22 de novembro de 2005, a controlada Embratel celebrou com a coligada Net contratos que permitirão a utilização pela Embratel da rede da Net e a prestação de diversos serviços de suporte pela Net à Embratel. Esses contratos consubstanciam a parceria para o lançamento de oferta conjunta ao mercado residencial ao chamado triple-play (solução integrada de voz, banda larga e vídeo através de uma única infra-estrutura de rede, onde o faturamento dos serviços será feito em conjunto pelas empresas). Nesta oferta a Embratel não só se beneficiará da rede da Net como também acessará sua base de assinantes e seus canais de distribuição. Entre os contratos assinados, encontra-se o Contrato de Locação de Fibra Ótica que permite a Embratel alugar fibra ótica excedente da Net. Este contrato possibilitará que a Embratel amplie sua rede de acesso ao mercado como um todo e representa um passo importante para que a Embratel amplie, de forma ágil, sua oferta de serviços de telecomunicações integrados (voz local e de longa distância, dados, banda larga, Internet, imagem e serviço de administração de redes) para vários segmentos. 27. Seguros (não auditado) A Administração da Sociedade considera que todos os ativos e responsabilidades de valores e riscos relevantes estão cobertos por seguros. a) Controlada Embratel Em 31 de dezembro de 2005, a controlada Embratel mantinha contrato de seguro na modalidade de Riscos Operacionais com valor total em risco equivalente a R$13.054.351, e limite máximo de indenização equivalente a R$852.801, abrangendo equipamentos próprios e de terceiros em suas dependências, e contemplando cobertura para Lucros Cessantes. Os ativos e as responsabilidades de valores e riscos relevantes estão cobertos por seguros, de acordo com o estabelecido nos contratos de concessão. 18 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) b) Controlada Star One Todos os equipamentos de estação terrena estão segurados por valores que se aproximam do valor patrimonial. Os seguros dos satélites em órbita B3 e B4 encontram-se renovados até 30 de junho de 2006 e AMC12 até 3 de fevereiro de 2007. c) Controladas VSA e VSP Em 31 de dezembro de 2005, estas controladas mantinham as apólices de seguros de Risco Operacional, que contemplam a cobertura de Lucros Cessantes. O total de cobertura da apólice de Risco Operacional é de R$2.173.230 e o limite máximo de indenização é equivalente a R$649.413. d) Controlada TDB Em 31 de dezembro de 2005, esta controlada mantinha contratos de seguros na modalidade (i) riscos operacionais, abrangendo equipamentos próprios e de terceiros e toda sua rede contra incêndio, raio, explosão e lucros cessantes, no montante total de R$560.440, (ii) riscos de engenharia, abrangendo obras civis, instalações e montagem de equipamentos em vias públicas, no montante de R$5.000, e (iii) risco de responsabilidade civil abrangendo danos involuntários pessoais e/ou materiais causados a terceiros no montante de R$4.000. O ativos e responsabilidades do valores e riscos relevantes são cobertos pelo contrato de seguro estabelecido sobre política respectiva. e) Controlada Primesys Em 31 de dezembro de 2005, esta controlada mantinha contratos de seguros nas modalidades Patrimonial, Responsabilidade Civil, Residencial e de Veículos no valor total de R$36.628. 28. Patrimônio Líquido a) Capital social realizado A Companhia concluiu o aumento do capital em 23 de maio de 2005, aprovado pela Assembléia do Conselho de Administração, realizada em 3 de fevereiro de 2005 e ratificado em 23 de fevereiro de 2005, em um total de R$ 1.822.800, 19 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) compreendendo 423.906.976 mil ações nominativas e sem valor nominal, sendo 157.658.651 ações ordinárias e 266.248.325 ações preferenciais. Em 24 de outubro de 2005, em razão das incorporações descritas na Nota 1, o capital social da Sociedade aumentou para R$978.228, compreendendo 988.758.654 mil ações nominativas e sem valor nominal, sendo 512.480.332 mil ações ordinárias e 476.278.322 mil ações preferenciais. O capital autorizado em 31 de dezembro de 2005 é de 1 trilhão de ações ordinárias ou preferenciais (700 bilhões de ações ordinárias ou preferenciais em 2004). O capital social subscrito, totalmente integralizado no encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2005 é de R$5.074.941 (R$2.273.913 em 2004), representado por 988.758.654 mil ações (334.399.028 mil ações em 2004), sem valor nominal, assim distribuídas (em lote de mil ações): 512.480.332 ações ordinárias (124.369.031 em 2004) e 476.278.322 ações preferenciais (210.029.997 em 2004). Os valores patrimoniais das ações em circulação em 31 de dezembro de 2005 (987.715.620 mil ações) e 31 de dezembro de 2004 (332.964.465 mil ações) são de R$7,46 e R$13,59, respectivamente, por lote de mil, expressos em reais. De acordo com o BR GAAP e com o estatuto da Sociedade, o numero de ações sem direito a voto, de cada uma das ações preferenciais, não poderão exceder a metade do total do número de ações. b) Reservas de lucros b.1) Reserva legal Constituída obrigatoriamente à base de 5% do lucro líquido do exercício, até atingir 20% do capital social realizado, ou 30% do capital social, acrescido das reservas de capital. Após esse limite, a apropriação não mais se faz obrigatória. A reserva legal somente poderá ser utilizada para aumento de capital social ou para compensar prejuízos acumulados. b.2) Reserva de lucros a realizar Reserva oriunda da cisão da Telebrás (Nota 1), supostamente originada de resultados de correção monetária e de ajustes de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial. A reserva é realizada quando do recebimento de dividendos da controlada Embratel. Em 31 de dezembro de 2005, o valor realizado foi de R$54.433. 20 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A partir da vigência da Lei nº 10.303/01, a Reserva de Lucros a Realizar passou a ser constituída pelo montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 desta Lei, que ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício. Dessa forma, os montantes constituídos a partir da vigência da Lei nº 10.303/01 passam a representar o próprio dividendo postergado e não mais sua base na realização. Em consonância com o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP/Nº 01/2005, o saldo da reserva de lucros a realizar formado sob a vigência da regra anterior mantém as características originais, ou seja, a parcela realizada comporá a base de cálculo dos dividendos. b.3) Reserva para investimentos Em 31 de dezembro de 2005, a Sociedade constituiu reserva para investimentos com a destinação do lucro líquido ajustado remanescente do exercício, de R$73.465, bem como transferiu para esta reserva os saldos remanescentes de lucros acumulados, no montante de R$5.807 (Nota 28.d). Em 31 de dezembro de 2004, o saldo dos prejuízos acumulados foi absorvido pela reserva para investimentos. c) Dividendos e juros sobre capital próprio De acordo com o Estatuto da Sociedade, as ações preferenciais não têm direito a voto, exceto sob circunstâncias limitadas. A elas são asseguradas (i) direito à prioridade no pagamento de dividendos mínimos, não cumulativos, de 6% a.a. sobre o valor resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações da Sociedade, ou (ii) recebimento de dividendo 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária, o que for maior (alteração do Estatuto da Sociedade em 30 de dezembro de 2002), e prioridade em relação às ações ordinárias em caso de liquidação da Sociedade. De acordo com o Estatuto da Sociedade, deve-se distribuir como dividendos, a cada exercício findo em 31 de dezembro, desde que haja valores disponíveis, um valor mínimo de 25% do lucro líquido ajustado. Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto social e com a legislação societária brasileira. Os dividendos propostos são apropriados somente no encerramento do exercício. 21 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A composição do lucro líquido ajustado em 31 de dezembro de 2005 é como segue: Lucro líquido do exercício Apropriação à reserva legal Realização da reserva de lucros a realizar 174.427 (8.721) 54.433 Lucro líquido ajustado – base para cálculo dos dividendos Percentual de dividendos mínimos estatutários Dividendos mínimos Dividendos adicionais para pagamento obrigatório aos preferencialistas Total de dividendos 220.139 25% 55.035 91.639 146.674 Em 2005, foram apurados dividendos a pagar para os acionistas detentores de ações preferenciais, conforme demonstrado a seguir: Valor do capital subscrito Percentual de dividendos mínimos estatutários 5.074.941 6% 304.497 Total de ações 988.758.654.307 Total de ações preferenciais 476.278.322.363 Valor unitário por lote de mil ações Dividendos 0,31 146.674 Em 31 de dezembro de 2004, o resultado ajustado da Sociedade base para distribuição de dividendos apresentou prejuízo. d) Destinação do Lucro Líquido Ajustado Lucro líquido do exercício Apropriação à reserva legal Realização da reserva de lucros a realizar 174.427 (8.721) 54.433 Lucro líquido ajustado – base para cálculo dos dividendos Dividendos – 25% 220.139 (55.035) Dividendos adicionais para pagamento obrigatório às ações preferenciais Lucro líquido ajustado – após dividendos (Nota 26.b.3) (91.639) 22 73.465 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Visando atender aos planos de investimentos permanentes, previstos em orçamentos formais aprovados pelos Órgãos da Administração, conforme art. 196 da Lei das S.A. e art. 8 da Instrução CVM nº 59, de 22 de dezembro de 1986, a Sociedade está constituindo reserva para investimentos com a destinação do lucro líquido ajustado remanescente do exercício de 2005, de R$73.465 e de lucros acumulados, no montante de R$5.807. Esta proposição da Administração está sujeita à ratificação pela Assembléia Geral Ordinária. e) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2005, a Sociedade mantinha em tesouraria 1.043.034 mil ações preferenciais de sua própria emissão (1.434.563 mil ações preferenciais em 2004), tendo ocorrido no ano de 2005 alienações de 391.529 lotes de mil ações. O saldo de ações em tesouraria em 31 de dezembro de 2005 é de R$11.792 (R$16.218 em 2004). O valor de mercado do lote de mil ações preferenciais no encerramento do exercício de 2005, expresso em reais, era de R$6,80 (R$5,60 em 2004). f) Plano de opção de compra de ações O plano de opção de compra de ações foi aprovado em AGE realizada em 17 de dezembro de 1998 e é regulamentado pela Comissão de Administração do plano de opção de compra de ações, nos limites de sua competência. Os contratos concedem a opção de compra de ações preferenciais a diretores e empregados a preço de exercício pré-definido na data da outorga, estabelecendo os prazos e condições em que o beneficiário adquire o direito ao exercício da opção (“vesting period”) e o limite máximo de 10 (dez) anos para o exercício deste direito. As ações adquiridas por exercício da opção manterão todos os direitos pertinentes às ações de igual classe e espécie, inclusive quanto aos dividendos. Conforme regras estabelecidas no Plano de Opções, com a mudança do controle acionário da Sociedade em 23 de julho de 2004, as opções concedidas se tornaram exercíveis, podendo ser exercidas dentro dos prazos originais das outorgas recebidas por cada beneficiário. Quantidade de opções de compra de ações preferenciais (lote de mil ações) Opções em aberto em 31 de dezembro de 2003 Opções ofertadas em 2004 Opções vendidas em 2004 23 8.731.080 152.500 (1.615.240) EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Opções canceladas em 2004 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2004 Opções canceladas em 2005 Opções vendidas em 2005 Opções em aberto em 31 de dezembro de 2005 (99.846) 7.168.494 (3.606.806) (391.529) 3.170.159 Preço médio ponderado de exercício das opções de compra em 31 de dezembro de 2005 (por lote de mil ações, expresso em reais) 6,61 Em atendimento ao disposto no Ofício-circular CVM nº 01/04, item 21.9, caso a Sociedade tivesse optado por contabilizar, no resultado, a perda na alienação das ações em tesouraria incorridas no período, o resultado da controladora no exercício findo em 31 de dezembro de 2005 seria diminuído em R$3.447, totalizando R$170.980. 29. Remuneração dos Administradores Durante os exercícios de 2005, 2004 e 2003, os honorários dos administradores, respectivamente R$9.896, R$38.358 e R$25,869, foram apropriados na rubrica despesas operacionais. 30. Compromissos com ANATEL (não auditados) A tabela abaixo apresenta os principais indicadores dos compromissos associados ao PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) e PGMQ (Plano Geral de Metas de Qualidade) associados às concessões para prestação de serviços de telecomunicações nas modalidades longa distância nacional (LDN) e internacional (LDI) da controlada Embratel. Indicador Taxa de chamadas de longa distância nacional, completadas em cada período de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 70%) Matutino Vespertino Noturno Taxa de chamadas de longa distância internacional, completadas em cada período de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 70%) Matutino Vespertino Noturno Taxa de chamadas completadas para serviços com atendimento por telefone em até dez segundos em cada período de maior movimento do serviço telefônico fixo comutado (meta em 2005: 94%) (2) Matutino Vespertino Noturno 24 Situação em Dezembro de 2005 Meta para 2006 71,4% 70,5% 69,0% 70,0% 70,0% 71,0% 71,9% 67,7% 70,0% 70,0% 96,2% 96,2% 96,6% 95,0% 95,0% EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Solicitação de reparo de telefones de uso público, por 100 telefones em serviço (meta em 2005: 10) Número de contas com reclamação de erro em cada mil (meta em 2005: 2) Quantidade de Telefones de Uso Público (TUP) em serviço 5,4 0,3 1.525 8 2 (8) Notas: (*) Não há, na regulamentação, uma meta fixa para o indicador. Todos os dados acima podem ser encontrados no site da ANATEL. 31. Programa de desligamento voluntários A Embratel finalizou, na primeira metade de janeiro de 2003, um Programa Temporário de Desligamento (o “Programa”), que concedeu assistência financeira e incentivos sociais. O Programa, iniciado em dezembro de 2002, foi destinado aos empregados que já estavam na situação de aposentados pela Previdência Social e aqueles que reuniam condições para requerer a aposentadoria, de forma proporcional ou integralmente, do citado órgão previdenciário ou à Telos. Para fazer face a esse Programa, a Embratel provisionou, em dezembro de 2002, o montante aproximado R$20.000. 32. Acordo com Operadoras A controlada Embratel formalizou acordos com operadoras de telefonias fixa e móvel, que extinguiu disputas entre as partes. Em decorrência destes acordos, foi registrado no resultado consolidado do período um ganho de R$111.562, líquido dos impostos (aproximadamente R$21.000 em 2004), movimentando as seguintes rubricas nas demonstrações financeiras: contas a receber de serviços, provisão para devedores duvidosos, tributos diferidos e a recuperar, depósitos judiciais, outros ativos circulantes, imobilizado, contas a pagar e despesas provisionadas, impostos, taxas e contribuições, outras obrigações, resultado de exercícios futuros, receita operacional, custos dos serviços prestados, outras receitas operacionais, líquidas, e imposto de renda e contribuição social. A Administração da controlada Embratel acredita que os acordos permitirão uma melhoria na relação operacional com as referidas empresas, e por trazer regras mais claras que orientam a resolução de pendências e que evitem futuras disputas, uma melhor capacidade de avaliação dos negócios entre as partes. 25 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 33. RESUMO DAS DIFERENÇAS ENTRE AS PRÁTICAS CONTÁBEIS GERALMENTE ACEITAS NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (RETIFICADO). Retificação dos balanços consolidados emitidos anteriormente Posteriormente a apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade no período findo de 31 de dezembro de 2004, a administração identificou um erro relacionado ao cálculo do juros capitalizados sobre o ativo em construção, de acordo com o U.S. GAAP., A reconciliação para U.S. GAAP de 31 de dezembro de 2004 e 2003 e para cada um dos dois anos findos em 31 de dezembro de 2004, estão sendo reformulados com o objetivo de corrigir o erro mencionado acima. A retificação não afeta a nossa demonstração financeira preparada de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Abaixo segue o resumo dos efeitos da retificação: 2004 Previamente reportado Reclassificação Retificação Patrimônio líquido Resultado operacional Resultado líquido Resultado líquido em U.S. GAAP básico e diluído, por lote de mil ações (após a aplicação do EITF 03-6) Ordinárias Preferenciais Total do ativo Ativo imobilizado Depreciação acumulada Ativo imobilizado, líquido (74.054) - (102.926) (16.873) (16.140) 4.906.084 151.832 (385.395) (2,97) - - (0,11) - (2,68) - 11.987.836 (204.725) (158.351) 11.624.760 17.574.187 (10.462.573) 7.111.614 - (2.970) (155.381) (158.351) 17.571.217 (10.617.954) 6.953.263 2003 Previamente reportado Reclassificação Retificação Patrimônio líquido Resultado operacional Resultado líquido Retificado 5.009.010 242.759 (369.255) Retificado 5.475.633 566.449 382.083 (14.128) - (86.786) (46.478) (31.824) 5.388.847 505.843 350.259 1,15 1,15 - (0.10) (0.10) 1,05 1,05 Total do ativo 13.652.867 24.140 (133.521) 13.543.486 Ativo imobilizado Depreciação acumulada Ativo imobilizado líquido 16.984.957 (9.308.761) 7.676.196 - 4.987 (138.508) (133.521) 16.989.944 (9.447.269) 7.542.675 Resultado líquido em U.S. GAAP básico e diluído, por lote de mil ações (após a aplicação do EITF 03-6) Ordinárias Preferenciais 26 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A retificação afetou a demonstração do resultado da Sociedade como demonstrado abaixo: 2004 Despesa de depreciação Despesa financeira Total bruto Imposto de Renda e Contribuição social diferidos Participações Minoritárias Efeito líquido (16.873) (7.957) (24.830) 8.442 248 (16.140) 2003 (46.478) (2.482) (48.960) 16.646 490 (31.824) Conforme mencionado na Nota 2, as demonstrações financeiras consolidadas são preparadas de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil. Estas são estabelecidas pela legislação societária brasileira, pelas instruções aplicáveis às concessionárias de telecomunicações e nas regras e procedimentos contábeis fixados pela Comissão de valores mobiliários (CVM). As práticas contábeis que diferem significativamente dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (U.S. GAAP), que estão descritas a seguir: a. Capitalização de juros Até 31 de dezembro de 1993, de acordo com os princípios contábeis brasileiros (BR GAAP), as despesas de juros eram capitalizadas separadamente e amortizadas por um período diferente do tempo de vida útil dos ativos. Igualmente, até 31 de dezembro de 1998, segundo o BR GAAP, o qual foi aplicado às empresas no setor de telecomunicações, os juros atribuíveis à imobilização em andamento eram computados à taxa de 12% ao ano, sendo a parcela relativa aos juros sobre empréstimos de terceiros, creditadas com base nos juros real e o saldo relativo a seu próprio capital creditado às reservas de capital. A partir de 1º de janeiro de 1999, as despesas de juros e variação monetária e cambial dos financiamentos ligados à imobilização em andamento passaram a ser capitalizados ao saldo dos ativos e creditados às despesa de juros e variação monetária cambial. Baseados no princípio contábeis americanos (U.S. GAAP), e de acordo com as provisões descritas no SFAS nº 34 “Capitalização de juros”, as despesas de juros incorridas sobre empréstimos e financiamentos devem ser capitalizadas como parte do custo de certos ativos, na medida em que os empréstimos não excedam o saldo do imobilizado em andamento. O crédito passou a ser registrado como redução da despesa de juros, sendo excluído do total do juros capitalizados, os ganhos e as perdas cambiais sobre empréstimos em moedas estrangeiras. 27 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) A partir do presente ano, a Sociedade não computou mais qualquer financiamento diretamente ligado a ativos permanentes, e consequentemente, não houve capitalização de juros de acordo com BR GAAP. Para todos os exercícios apresentados, as amortizações baseadas nos princípios contábeis brasileiros foram maiores que as realizadas pelo U.S. GAAP, devido ao fato que, antes de 1999 uma parcela significativa de juros capitalizados foram creditados a reserva de capital, os quais, não foram capitalizados seguindo determinação do U.S. GAAP. Em 2005 e 2004, foram capitalizados, nos livros contábeis da Star One, juros de acordo com o BR GAAP. O total do custo incorrido foi R$21.853, R$15.925 e R$26.932, sendo R$20.666, R$14.233 e R$25.969 capitalizados, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003, respectivamente. b. Correção Monetária de 1996 e 1997 De acordo com o BR GAAP, a Sociedade descontinuou o reconhecimento dos efeitos da inflação em 31 de dezembro de 1995. Em 1º de janeiro de 1996, o valor líquido contabilizado de todos os ativos e passivos não-monetários que estavam ao custo histórico. De acordo com o U.S. GAAP, o Brasil permaneceu sendo considerado uma economia altamente inflacionária até 1º de julho de 1997, e baseando-se em discussões e reuniões do Instituto Americano de contadores Públicos Certificados (“AICPA”), a Sociedade continuou a registrar os efeitos da inflação por meio do Índice Geral de Preços (“IGP”) até o ano de 1997. O ajuste de acordo com o U.S. GAAP, representa a amortização da correção monetária dos ativos permanentes, resultantes da inflação contabilizada durante o período de 1996 a 1997. c. Planos de Pensão e Outros Benefícios Pós-aposentadoria De acordo com o BR GAAP, a Sociedade viabiliza os custos de pensão e de outros benefícios pós-aposentadoria com base em uma porcentagem fixa de remuneração, como recomendado anualmente pelos atuários da Telos e certificado por atuários independentes. Para fins de reconciliação com o U.S. GAAP, foram aplicadas as cláusulas do SFAS nº 87 – Contabilização de Pensão pelos Empregadores e SFAS nº 106 – Contabilização de Benefícios Pós-aposentadoria pelos Empregadores. As cláusulas do SFAS nº 87 foram implementadas a partir de 1º de janeiro de 1991, e por não ter sido possível aplicá-las a partir da data de vigência especificada na norma, o montante de R$73.743 do passivo de transição, foi transferido diretamente para o patrimônio líquido, já a partir da data da implementação. 28 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) De acordo com o BR GAAP, a Sociedade adotou a Deliberação CVM nº 371, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2001 e registrou como ajuste no patrimônio líquido o montante de R$191.050 (Nota 25). Este ajuste foi posteriormente revertido para fins de (“U.S. GAAP”), uma vez que todos os efeitos de Pensão e Outros Benefícios Pós-aposentadoria já foram reconhecidos após a aplicação de SFAS nº 87 e 106. Como descrito na Nota 25, para fins de BR GAAP, o reconhecimento de outras obrigações de benefícios pós-aposentadoria tornaram-se obrigatórios desde dezembro de 2001. De acordo com o U.S. GAAP, estas obrigações de pensão e outros benefícios pós-aposentadoria foram registradas em 1º de janeiro de 1991, resultantes de um item de conciliação para ganhos e perdas atuariais líquidas não identificadas. Vide notas 33.r.e 34.b. d. Itens Registrados Diretamente nas Contas de Patrimônio Líquido De acordo com o BR GAAP, certos itens são contabilizados diretamente ao patrimônio liquido, enquanto que pelo U.S. GAAP são lançados na demonstração do resultado. Exemplos incluem juros capitalizados, doações e subvenções e créditos recebidos de incentivos fiscais de investimentos. A contabilização de tais itens do patrimônio líquido nas subsidiárias ocasiona ajustes de consolidação no patrimônio líquido, nas demonstrações financeiras consolidadas. Uma vez que os lançamentos originais pelas subsidiárias em suas contas patrimoniais são lançados diretamente à demonstração do resultado, esses ajustes de consolidação são incluídos na reconciliação do lucro líquido, de acordo com o U.S. GAAP. e.1. Dividendos O Estatuto Social da Sociedade assegura um dividendo mínimo anual correspondente a 25% do lucro líquido apurado conforme a legislação societária. Cada ação preferencial tem direito à prioridade no pagamento de dividendos mínimos, não cumulativos, igual ou maior a : (i) 6% sobre o valor resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações; ou (ii) recebimento de dividendo 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária. Para maiores informações com relação ao pagamento de dividendos a acionistas, ver Nota 28.c. A Sociedade pode abster-se de pagar o dividendo mínimo obrigatório de um exercício somente se a Administração (i.e. o Conselho de Administração e a Diretoria) reportar na Assembléia Geral de Acionistas Anual que o pagamento do dividendo mínimo obrigatório seria “incompatível com a situação financeira da Sociedade”. 29 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) De acordo com a legislação societária brasileira (B.R. GAAP), o dividendo mínimo deve ser reconhecido no mesmo exercício social em que o lucro for apurado. Em 2003, a política contábil americana (U.S. GAAP) adotada pela Sociedade reconhecia os dividendos no período, os quais, eram aprovados pela Assembléia Geral de Acionistas, por acreditar que o dividendo mínimo obrigatório não poderia ser considerado como um passivo até essa data. Seguindo essa política, na reconciliação do patrimônio líquido em U.S. GAAP em 2003, a Sociedade reverteu R$ 86 milhões de dividendos reconhecidos em 2003, e em BR GAAP não considerou no lucro por ação de 2003 para U.S. GAAP. De acordo com a política adotada pela Sociedade em 2003, os dividendos deveriam ter sido reconhecidos no lucro por ação para fins de U.S. GAAP em 2004. Em 2004, a Sociedade alterou sua política contábil em U.S. GAAP para reconhecer o dividendo mínimo obrigatório no ano em que os lucros eram gerados. A Sociedade acreditava que devido ao poder discricionário limitado que os acionistas tem para vetar o pagamento de dividendos, seria mais adequado registrado-lo como um passivo ao final do exercício em que os lucros forem apurados. De acordo com a política adotada pela Sociedade em 2004, os dividendos deveriam ter sido considerados no lucro por ação para fins de U.S. GAAP em 2003. Tendo em vista, a mudança na política para fins de U.S. GAAP, os dividendos apurados, não foram considerados no lucro por ação em ambos os anos. A tabela abaixo apresenta como seria o patrimônio líquido em U.S. GAAP, caso a Sociedade aplicasse em 2003 a mesma política contábil aplicada em 2004: 2004 Retificado 4.906.084 4.906.084 Patrimônio Líquido como reportado Patrimônio líquido aplicando a nova política 2003 Retificado 5.388.847 5.302.710 e.2 Lucro por ação De acordo com o BR GAAP, o lucro líquido por ação é calculado pelo número de ações em circulação na data do balanço. Neste balanço consolidado a informação esta descrita por lote de mil ações, pois este é o numero de ações mínimo que podem ser tratados na Bolsa de Valores Brasileira. Até 15 de junho de 2003, cada Depositário de Ações Americano(“ADS”), mostrou ser equivalente a mil ações. A partir de 16 de junho de 2003, a Sociedade implementou um rateio mudando as (“ADSs”) somente para composição de um valor mínimo do preço por ação (US$1.00) , requerido para manter sua (“ADS”) listada na Bolsa de Valores de 30 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Nova York. O rateio esta na proporção de 1 (“ADS”) igual a 5.000 ações preferenciais. Não houve mudança nas ações preferenciais básicas. Baseado no U.S. GAAP, a Sociedade apresenta o lucro básico e diluído por ação, de acordo com o SFAS No. 128, “Lucros por Ação”. Como os acionistas detentores das ações preferenciais e ordinárias possuem diferentes dividendos, direito de voto e direitos de liquidação, o lucro básico por ação tem sido calculado usando o método de “duas classes”, como proposto pelo U.S. GAAP. O método de alocação “duas classes” é uma fórmula de alocação de lucros que determina o lucro por ação, com as ações preferenciais e ordinárias de acordo com os dividendos pagos, como preconiza o Estatuto da Sociedade e os direitos sobre os lucros não distribuídos. Lucros básicos por ações ordinárias são computados como redutores do lucro liquido para distribuição e não distribuição do lucro disponível para as ações preferenciais e dividindo o lucro disponível para os acionistas ordinários pela média ponderada do número de ações ordinárias em circulação durante o período. O lucro líquido disponível para os acionistas preferenciais são somados aos dividendos preferenciais , não menos do que o mínimo de 6% sobre o montante resultante da divisão do capital subscrito, pelo numero de ações da Sociedade (como definido pelo estatuto da Sociedade) (lucro distribuível) e as parcela dos acionistas preferenciais do lucro não distribuído. Os lucros não distribuídos são computados pela dedução dos dividendos preferenciais e ordinários originários do lucro líquido. Os acionistas preferenciais e ordinários tem direito ao lucro líquido não distribuído iguais por uma base “pro rata” . A opções descritas na Nota 33.K., não foram incluídas na computação do lucro por ação diluído, por que o exercício da opção de preço foram maiores do que a média do preço de mercado das ações ordinárias da Sociedade, para todos os períodos apresentados. A Sociedade aplicou o EITF No. 03-6 – “Titulos de participação e o Método de Duas Classes”, baseado no pronunciamento FASB No. 128” para todos os anos apresentados, de acordo com o lucro por ações do ano terminado em 31 de dezembro de 2004, estando refletindo a absorção de perdas sobre as ações ordinárias. A tabela abaixo demonstra o cálculo baseado no EITF No. 03-6 dos lucros por ação dos anos apresentados: 31 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 Ordinárias Preferenciais 2004 retificado Ordinárias Preferenciais 2003 retificado Ordinárias Preferenciais Numerador básico e diluído Dividendos Alocação do lucro (prejuízo)líquido disponível para acionistas preferenciais e ordinários. 146.674 196.018 170.641 (156.610) (228.785) 130.902 219.357 Alocação de (perdas) baseados no EITF No.03-6. - - (228.785) 228.785 - - Total do numerador básico e diluído. 196.018 317.315 (385.395) - 130.902 219.357 Denominador básico e diluído Média ponderada das ações em circulação 444.041.755 Lucro por ação básico e diluído 386.556.284 143.770.979 0,44 0,82 210.029.997 124.369.031 (2,68) - 1,05 208.410.612 1,05 Como descritas na Nota 33.e.1, em 2004 a Sociedade mudou sua política de reconhecimento do dividendos para o U.S. GAAP, registrando o dividendo mínimo obrigatório em cada ano, no qual foram distribuídos os lucros. Na tabela abaixo apresentamos o cálculo do lucro por ação baseado no U.S. GAAP, caso a Sociedade tivesse aplicado em 2003, a mesma política de contabilização utilizada em 2004. Exercício findo em 31 de dezembro de, 2003 (em milhares de reais, exceto informação sobre ação) Ordinárias Preferenciais Numerador básico diluído Dividendos - 86.137 98.710 98.710 165.412 251.549 124.369.031 0,79 208.410.612 1,21 Alocação do lucro (prejuízo)líquido disponível para acionistas preferenciais e ordinários. Total do numerador básico e diluído. Denominador básico e diluído Média ponderada das ações em circulação Lucro por ação básico e diluído f. Deterioração dos Ativos com Vida Útil Duradoura 32 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) De acordo com o SFAS No. 144 “Contabilização para Deterioração ou Baixa de Ativos com Vida Útil Duradoura”, a Sociedade avalia periodicamente o valor líquido conforme os registros contábeis dos ativos permanentes à serem detidos e usados, quando eventos e circunstâncias garantem tal revisão. O valor atual do ativo permanente é considerado deteriorado quando o fluxo de caixa projetado, não descontado, de tais ativos identificados separadamente, for menor do que o seu valor atual. Neste caso, uma provisão é registrada com base no valor contábil excedente ao valor justo de mercado dos ativos. A Sociedade efetuou uma revisão dos ativos de vida útil duradoura e concluiu que o reconhecimento da despesa com deterioração não foi necessária, no ativo permanente da VSA e VSP em 2004, como descrito na Nota 17. g. Exigência de Divulgação As exigências para divulgação em U.S. GAAP, diferem das exigências pelo BR GAAP, contudo, nas demonstrações financeiras, o nível de divulgação geralmente têm sido expandido para que fique de acordo com o U.S. GAAP, e divulgações adicionais exigidas pelo U.S. GAAP como apresentadas na Nota 34. h. Resultado Financeiro O BR GAAP exige que os juros sejam incluídos como parte do resultado operacional. De acordo com o U.S. GAAP o resultado financeiro é incluído no resultado não-operacional como descrito na Nota 33.t.. i. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Ativos Como mencionado na nota 12, de acordo com o BR GAAP, nenhum crédito fiscal foi registrado nas subsidiárias, devido às incertezas envolvendo suas realizações. De acordo com o U.S. GAAP, estas subsidiárias registraram imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, com a correspondente provisão para desvalorização, como demonstrado a seguir: 2005 2004 Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos 2.496.593 1,666,877 Provisão para desvalorização (2.496.593) (1,666,877) 33 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Esta diferença entre princípios, não causa nenhum impacto no lucro (prejuízo) líquido, tão pouco, no patrimônio líquido para todos os anos apresentados. j. Lucros Acumulados Pelo BR GAAP, uma companhia constituída como resultado de uma cisão pode ter lucros acumulados no seu balanço, se a deliberação dos acionistas da empresa controladora que autorizou a cisão estipulou a alocação dos lucros acumulados da controladora à nova companhia. De acordo com o U.S. GAAP, os lucros acumulados alocados na cisão não seriam considerados lucros acumulados históricos, já que essa quantia representa capital alocado da controladora e seria descrita como capital a distribuir. Como resultado da cisão de 22 de maio de 1998, a Sociedade registrava capital a distribuir de acordo com o U.S. GAAP, no montante de R$994.594. Baseado no BR GAAP, a quantia remanescente dos lucros acumulados em circulação, deve ser transferida para uma reserva para investimento (Nota 28.b.3). Entretanto, para o U.S. GAAP esta quantia esta classificada como lucros acumulados. k. Plano de Opção de Ações Como mencionado na Nota 28.e., a Sociedade tem mantido um plano de opção de ações desde 17 de dezembro de 1998. A Sociedade garante ações para um grupo de empregados, exercíveis proporcionalmente a partir de 3 anos, a um preço igual ao preço de mercado na data da oferta, mais indexação baseada no IGP-M, até abril de 2000. Dessa data em diante, o preço de exercício passa a ser indexado baseando-se na inflação do período, de acordo com o IGP-M, excedente a 12% ao ano, até outubro de 2001. Em outubro de 2001, todas opções variáveis em circulação, foram canceladas e substituída por opções fixas. Consequentemente, como definido pelo FIN 44, a contabilização do plano variável foi aplicada para o plano de opções de ações nos períodos até outubro de 2001. Inicialmente em outubro de 2001, a contabilização variável não foi amplamente aplicada. Nenhuma opção é exercida por mais de 10 anos após a data da concessão. Baseado nos termos do plano, a Sociedade aplica a Opinião do Conselho dos Princípios Contábeis No. 25 “ Contabilização de Ações Emitidas para Empregados” ou a Opinião do APB No. 25 e interpretações relativas à contabilização do seu plano de opção de ações. Para todos os períodos apresentados, a despesa de 34 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) compensação de acordo com o U.S. GAAP relacionada ao plano de opções de ações da Sociedade, é mínima e consequentemente, não foi refletida como ajuste de U.S. GAAP. A tabela a seguir resume as informações relativas às ações ofertadas e em circulação, em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003: 2005 Opções em circulação Data da oferta Número (em milhares) 05 de março de 2004 65.000 15 de janeiro de 2004 66.000 01 de outubro de 2003 956.000 07 de agosto de 2003 30.000 09 de outubro de 2002 229.954 10 de dezembro de 2001 2.000 30 de outubro de 2001 11.500 05 de outubro de 2001 1.809.706 3.170.160 Vida contratual remanescente (ano) 8,27 8,11 7,86 7,70 6,88 6,05 5,89 5,89 Média ponderada do preço em exercício (R$) 8,57 8,89 7,60 5,30 2,20 9,44 7,17 6,51 2004 Opções em circulação Vida contratual Média remanescent ponderada do Data da oferta Número e preço em (em milhares) (ano) exercício (R$) 05 de março de 2004 80.000 9,26 8,57 15 de janeiro de 2004 72.500 9,10 8,89 1 de outubro de 2003 2.498.000 8,85 7,60 07 de agosto de 2003 30.000 8,68 5,30 07 de fevereiro de 2003 11.000 8,19 2,99 09 de outubro de 2002 607.533 7,86 2,20 10 de dezembro de 2001 22.000 7,04 9,44 30 de outubro de 2001 11.500 6,88 7,17 05 de outubro de 2001 3.835.961 6,88 6,51 7.168.494 Opção exercíveis Número em circulação (em milhares) 65.000 66.000 956.000 30.000 229.954 2.000 11.500 1.809.706 3.170.160 Opção exercíveis Número em circulação (em milhares) 80.000 72.500 2.498.000 30.000 11.000 607.533 22.000 11.500 3.835.961 7.168.494 35 Média ponderada do preço em exercício (R$) 8,57 8,89 7,60 5,30 2,20 9,44 7,17 6,51 Média ponderada do preço em exercício (R$) 8,57 8,89 7,60 5,30 2,99 2,20 9,44 7,17 6,51 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Data da oferta 01 de outubro de 2003 07 de agosto de 2003 25 de agosto de 2003 7 de fevereiro de 2003 26 de novembro de 2002 09 de outubro de 2002 10 de dezembro de 2001 05 de outubro de 2001 30 de outubro de 2001 2003 Opções em circulação Vida contratual Média remanescent ponderada do Número e preço em (em milhares) (ano) exercício (R$) 2.550.000 30.000 50.000 13.000 2.667 1.763.534 22.000 4.288.379 11.500 9,83 9,67 9,67 9,17 8,92 8,83 8,00 7,83 7,83 Opção exercíveis Número em circulação (em milhares) 7,60 5,30 5,90 2,99 2,67 2,20 9,44 6,51 7,17 Média ponderada do preço em exercício (R$) 404.879 11.000 1.714.993 5.750 8.731.080 7,60 5,30 5,90 2,99 2,67 2,20 9,44 6,51 7,17 2.136.622 A tabela a seguir resume informações sobre a média ponderada dos preços em exercício das ações durante os anos findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003. 2005 Ofertada Exercida Cancelada 1,98 1,41 2004 8,72 2,19 0,88 2003 7,52 1,26 1,04 Os preços médios ponderados das opções exercíveis foram impactados pela indexação até 31 de dezembro de 2000, com base na variação do IGP-M, e de acordo com os prazos do plano. Como mencionado na Nota 28, e de acordo com as regras estabelecidas pelo Plano de Opção de Ações, na alteração no controle em 23 de julho de 2004, as opções ofertadas tornaram-se exercíveis. Em função desta aceleração no período de aquisição que era baseado na ocorrência de um evento ou uma condição específica de acordo com os prazos originais da outorga, a alteração foi concluída e consequentemente nenhuma média de custo de compensação é requerida, de acordo com a Interpretação do SFAS No. 44 “Contabilização para Determinadas Transações envolvendo Compensações de Ações, na Interpretação do APB No. 25, ou FIN 44. Em outubro de 1995, o FASB emitiu o SFAS No. 123, “Contabilidade de Ações Baseadas em Compensação”. O SFAS No. 123 exige a divulgação do custo de 36 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) compensação para incentivos baseados em ações ofertadas após 1º de janeiro de 1995, pelo valor justo. A aplicação do SFAS No. 123, resultaria em um montante de lucro líquido pro forma e de lucro (prejuízo) por ação (“EPS”), como segue: 2004 retificado Lucro (prejuízo) líquido de acordo com U.S. GAAP Conforme reportado Pro forma “EPS” básico e diluído Conforme reportado Pro forma 2003 retificado (385.395) (392.765) 350.259 341.001 (2,68) (2,73) 1,05 1,02 O valor justo das opções ofertadas foi estimado na data da oferta, utilizando-se o método de preços de opções “Black-Scholes” com as seguintes premissas de médias ponderadas: 2004 Volatilidade esperada Taxa de juros sem risco Valor justo da data da oferta Vida esperada Rendimento dos dividendos 69,86% 16,22% R$2,20 2 anos 0% 2003 86,65% 19,80% R$2,19 2 anos 0% Em 2004, o FASB emitido o SFAS 123R – Ações-base para pagamento, as quais pertençam efetivamente a Sociedade, durante o terceiro trimestre de 2005. O SFAS No. 123R ajusta o requerimento contábil para compensação de “Ações-base” para empregados e requerem das companhias o reconhecimento no resultado do exercício, do valor de mercado na data do benefício das opções de compra de ações e outras base de compensação do patrimônio. De acordo com o emitido pelo SFAS 123R, que foi aplicado pela companhia, concluiu-se que não foi adicionado nenhum efeito para o custo de compensação em 2004 e 2003 e por isso não deverá ser reconhecido para o U.S. GAAP, exceto aqueles já demonstrado na nota acima. Em 2005, não existiu nenhum pronunciamento de opções e todos os outras não tiveram vencimento no período apresentado. Consequentemente, a Sociedade não adotou o SFAS 123R em 2005. 37 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) l.l Aquisições e Combinações de negócios Baseados no BR GAAP, os ativos adquiridos e passivos assumidos afetados pela troca de ações, são registrados na data da aquisição pelo valor de livro. Nesta situação, nenhum ágio ou outro ajuste a valor de mercado são registrados. Para o efeito da combinação de negócios os efeitos de caixa, ágio ou deságio estão registrados pela diferença entre o valor de compra e o valor de livro dos ativos líquidos adquiridos. O deságio está registrado como um passivo e permanecem registrados nos livros até que os investimentos sejam baixados. Os ágios préexistentes nos livros das empresas adquiridas, são mantidos na contabilidade. Os ágios são amortizados linearmente pelo período base de pelo menos 5 anos e não superior a 10 anos. Os ágios são periodicamente testados em sua deterioração. De acordo com o U.S. GAAP, os ativos líquidos adquiridos em uma combinação de empresa são registrados ao valor de mercado na data da aquisição. A diferença entre o preço pago e o valor de mercado dos ativos líquidos identificados, são registrados como ágio ou deságio. O ágio não esta sujeito a amortização, mas periodicamente são testado em sua deterioração. O deságio deverá ser proporcionalmente alocado para certos ativos permanentes adquiridos. Os ágios pré-existentes são revertidos pela proposta do U.S. GAAP. A combinação de negócios, para empresas sobre o mesmo controle, são contabilizadas pela mesma maneira que o método de fusão de interesses, e esta baseado pelo custo histórico dos ativos e passivos adquiridos. Adicionalmente, os balanço consolidados das companhias sobre o mesmo controle são apresentados sobre esta base de combinação para todos os períodos em que estejam sobre o mesmo controle. (i) Aquisição da Net Em outubro de 2005, a Telmex transferiu para a Sociedade, o total de sua participação na Net, que era de 37,1% (direta e indiretamente), em troca das ações da Sociedade (Nota 1). Por se tratar de uma reorganização societária de empresas sobre o mesmo controle, o U.S. GAAP determina que a Sociedade registre o investimento da Net ao valor de livro, na data em que a Telmex adquiriu o controle da Net, janeiro de 2005. Sendo assim, a alocação do preço pago e o ágio registrado pela Telmex até a data das aquisições que ocorreram em janeiro, março e maio de 2005 , estão incluídos ao valor de livros da Net, que por sua vez, foram registrados pela Sociedade no momento da transferência da participação. O total pago pela Telmex na compra da participação na Net foi de R$ 865.2 milhões. 38 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) O ágio e a correspondente amortização registrada pela Sociedade relativo ao investimento na Net em BR GAAP, foram revertidos. Sendo registrado ágio pelo U.S. GAAP, no montante de R$ 1.199.525. A Net esta sendo contabilizado pelo método de equivalência patrimonial, tanto em U.S GAAP como em BR GAAP. Embora em BR GAAP, o resultado de equivalência patrimonial esteja registrado pela data da transferência da participação da Telmex na Net para a Sociedade, e não na data em que a Telmex adquiriu o investimento. A Companhia esta atualmente em processo de complementação na identificação e avaliação dos Ativos intangíveis identificados a valor de mercado e seus respectivos períodos de amortizações. (ii) Aquisição da TDB Em novembro de 2005, a Telmex transferiu o total de participação que detinha na Telmex do Brasil Ltda. (“TDB”) para a Sociedade em troca das ações da Sociedade (Nota 1). A Telmex adquiriu a TDB em fevereiro e julho de 2004. Embora a Sociedade e a TDB estejam sobre o mesmo controle desde julho 2004, data que a Sociedade foi adquirida pela Telmex. A Sociedade só passou a consolidar a TDB a partir de 2004, incluindo toda alocação do preço de compra registrado pela Telmex em sua aquisição da TDB. O efeito da aquisição da TDB para 2004 sobre o resultado líquido, não são materiais para o balanço consolidado da Sociedade. A TDB esta sendo consolidado desde 1 de janeiro de 2005. (iii) Ágio e deságio sobre outras aquisições Para o B.R. GAAP, o ágio relativo a aquisição do AcessoNet foi reclassificado para a ativo diferido na data da fusão com a Embratel, e esta sendo amortizado em pelo período de 5 anos. Em 2003, este ágio foi baixado para o B.R. GAAP(Nota 11). Para o U.S. GAAP, este montante permaneceu classificados como ágio e foi amortizado pelo mesmo período até 31 de dezembro de 2001. A partir de 1 de janeiro de 2002, o ágio passou a não ser mais amortizado e passou a estar sujeito a teste de deterioração, que é efetuado pelo menos uma vez ao ano. Em 2 de dezembro de 2003, a Sociedade adquiriu a Vésper Holding S.A. e a Vésper Holding São Paulo S.A. pelo valor nominal mais despesas. Baseado no BR GAAP, esta aquisição gerou um deságio no montante de R$18,655, o qual foi registrado como um passivo. Já em U.S. GAAP, este montante foi registrado como uma redução do imobilizado nos balanços adquiridos da Vésper Holding S.A. e Vésper Holding São Paulo S.A. 39 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em 2 de março de 2004, a Embratel adquiriu a CT Torres por US$45 milhões (R$131 milhões). O principal ativo da CT Torres é formado por torres de comunicação, cujo espaço é alugado às companhias de telecomunicações, principalmente no estado do Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com o BR GAAP, o preço de compra que exceder o valor contábil dos ativos adquiridos esta registrado como ativo diferido, e vem sendo amortizado baseado em rentabilidade futura. De acordo com o U.S. GAAP, o preço de compra da CT Torres foi alocado às torres de comunicação, o qual vêm sendo depreciado pela sua vida útil remanescente. Em novembro de 2005, a Sociedade adquiriu 100% do capital PrimeSys’ de R$ 250.976 ( Nota 1). Baseados no B.R. GAAP, o ágio pago pelo controlador da PrimeSys’ sobre suas aquisições , os quais foram capitalizadas posteriormente e estão registrados como ativo diferido. Pelo U.S. GAAP, os ativos adquiridos e passivos assumidos, foram registrados ao valor de mercado, resultando em um deságio. Tal deságio foi alocado como ativos intangíveis adquiridos. l.2 Ajustes da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da subsidiárias, isoladamente. Pelo US GAAP, caso uma entidade adquira 95% ou mais do capital votante das ações de uma outra entidade, os ajustes nas demonstrações financeiras da subsidiárias, isoladamente serão requeridas. Essa forma de contabilização requer que o preço ajustado ao valor de mercado e ágio ou deságio identificados pela empresa adquirente, deverão ser refletidos nas demonstrações financeiras da empresa adquirida. O BR GAAP , essa forma de contabilização não é aplicada. A controladora Telmex, aumentou sua participação no capital votante da Sociedade de 90% para 95,14% em maio de 2005 e aumentou para 97,33% em outubro de 2005. Pela proposta do US GAAP, a Telmex aplicou o método do preço de compra em sua aquisição da Sociedade em maio de 2005, e registrou o ajuste a preço de compra para reconhecimento dos ativos e passivos assumidos ao valor de mercado. Adicionalmente, o ágio foi registrado para as aquisições ocorridas em 2004. O deságio foi identificado para a aquisição ocorrida em 2005 e foi alocado para ativos de longa duração. Na tabela abaixo sumariamos o ajuste do valor do investimento nas demonstrações financeiras da subsidiárias, isoladamente. 40 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 31 de dezembro de 2005 Alocação do deságio e Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da subsidiárias, isoladamente. Ativos imobilizados Ativos intangíveis (1.844.240) 115.581 (1.728.659) Depreciação do deságio alocado, sobre os Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da subsidiárias, 244.956 (1.483.703) Ágio sobre os Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da subsidiárias Total 281.971 (1.201.732) O ativo diferido calculado sobre o efeito líquido ao valor de mercado e deságio alocado sobre os Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da Sociedade, somaram R$ 504,459, os quais estão totalmente provisionada por conta de sua desvalorização, como demonstrado na Nota 33.i. m. Receitas de Instalação De acordo com o BR GAAP, as receitas e custos de instalação são reconhecidas nos resultados operacionais quando incorridos. De acordo com o U.S. GAAP, as receitas de instalação e os seus custos são diferidos e reconhecidos de acordo com o prazo do contrato relacionado. Os custos de instalação que excedem as receitas de instalação, são contabilizados no resultado do exercício quando incorridos. Essa diferença na política contábil não tem impacto no lucro (prejuízo) líquido ou no patrimônio líquido para todos os períodos apresentados. n. Lucro (Prejuízo) Abrangente O BR GAAP não reconhece o conceito de lucro (prejuízo) abrangente. De acordo com o U.S. GAAP, SFAS No. 130, “Reporte do Lucro Abrangente”, aplicável para os anos a partir de 15 de dezembro de 1997, exige a divulgação do lucro abrangente. O lucro abrangente é compreendido pelo lucro líquido e outros lucros abrangentes, que incluem despesas ou receitas registradas diretamente ao patrimônio líquido, os quais não resultam de transações com os acionistas. Exemplos de outros itens de lucro abrangentes são ajustes de traduções acumuladas (“CTA”) de acordo com o SFAS No. 52, ganhos e perdas não realizados de acordo com o SFAS No.115 e passivo de pensões mínimas de acordo com o SFAS No. 87, dentre outros. 41 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) O lucro (prejuízo) abrangente da Sociedade para os anos apresentados, é igual ao seu lucro (prejuízo) líquido para os mesmos anos, já que não há outros itens de (lucro) prejuízo abrangente. o. Contabilização para Instrumentos Derivativos – SFAS No. 133 Como mencionado na Nota 23, a Sociedade utiliza instrumentos financeiros derivativos para mitigar a exposição às flutuações da moeda estrangeira relativa a parcela de sua dívida em moeda estrangeira. A Sociedade utiliza principalmente os contratos de swap de moeda estrangeira para gerenciar tais riscos. De acordo com o BR GAAP, os contratos de swap de moeda estrangeira são registrados em valor nominal multiplicado pelos prazos do contrato que foram liquidados na data do balanço. A provisão é registrada nesta data como despesa e contas a pagar. O SFAS No. 133, “Contabilização para Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedge”, ou SFAS No. 133, estabelece a contabilização e padronização de reporte requerida em todos instrumentos derivativos (incluindo certos instrumentos derivativos embutidos em outros contratos), são registrados no balanço patrimonial como um ativo ou passivo mensurado ao seu valor justo. As alterações ao valor justo dos derivativos, são reconhecidas nos lucros, salvo se forem atendidos critérios específicos para contabilização como hedge. De acordo com os propósitos do U.S. GAAP, os derivativos da Sociedade não se qualificam para a contabilização de hedge através dos critérios do SFAS No. 133, e consequentemente, as alterações de seu valor justo são registrados ao lucro. Consequentemente, foi incluído um ajuste na conciliação do U.S. GAAP para as diferenças entre o valor contábil de acordo com o BR GAAP e o valor de mercado dos derivativos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003. p. Provisão para Programa de Demissão Voluntária Conforme descrito na Nota 31, para fins de BR GAAP, em 31 de dezembro de 2002, a Embratel registrou uma provisão no valor de R$20.000 relacionada ao programa de demissão voluntária. De acordo com o U.S. GAAP, e com a Força Tarefa para a Discussão de Pontos Emergentes (EITF No.94-3), “O Reconhecimento de Obrigações para Determinados Benefícios de Demissão de Empregados e Outros Custos para Deixar uma Atividade (incluindo Determinados Custos Incorridos em uma Reestruturação)”, tais custos somente poderão ser provisionados se (i) eles formam parte de um plano de reestruturação formal aprovado pela administração que identifica especificamente ações significativas a serem tomadas para concluir o plano e o número e a classificação profissional de 42 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) empregados a serem demitidos, e (ii) o plano foi comunicado aos empregados. Uma vez que todos os critérios não foram atendidos em 31 de dezembro de 2002, a provisão foi revertida para fins de U.S. GAAP em 2002 e registrada em 2003. q. Reversão da variação cambial capitalizada nos livros locais da Star One De acordo com BR GAAP, a capitalização da variação cambial é permitida. De acordo com as provisões do SFAS No. 34, para fins de U.S. GAAP, somente custo de juros são permitidos à capitalização. r. Reconciliação das Diferenças no Lucro (Prejuízo) Líquido entre U.S. GAAP e BR GAAP. 2005 2004 Retificado 2003 Retificado Ganho (perda) reportado em BR GAAP Adições (deduções)Diferenças de critérios - 174.254 (339.256) 223.634 Variação monetária 1996 e 1997 (Nota 33.b.) Juros Capitalizados (Nota 33.a.) (68.273) (96.000) (103.785) 19.327 (11.062) 12.971 (12.124) 26.932 (6.544) 17.420 12.113 8.449 (4.111) 56.557 54 (2.149) - Amortização dos juros capitalizados (Nota 33.a.) Reversão da variação cambial sobre juros capitalizados pela Star One (Nota 33.q.) Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria- (Nota 34.b.) Ajuste SFAS No. 87 Ajuste SFAS No. 106 Aquisição da Net (Nota 33.l.1(i)) Aquisição da TDB (Nota 33.l.1(ii)) - 7.776 (3.347) - 9.473 - - 2.643 2.103 121.787 - - 78.936 - 8.410 - 173.017 5.553 2.377 (2.093) Efeito de minoritário dos ajustes acima (14.975) (5.814) 25.271 835 (65.648) (1.470) U.S. GAAP lucro líquido 513.333 (385.395) Ágio e Deságio sobre outras aquisição (Nota 33.l.1.(iii)) Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da Sociedade (Nota 33.l.2) Valor de mercado de swap FAS No. 133 (Nota 33.o.) Reversão de provisão do plano de demissão voluntária (Nota 33.p.) 244.956 (20.000) Itens alocados diretamente no patrimônio líquidoOutros (Nota 33.d.) Ativo diferido que afetam os ajustes acima 350.259 U.S. GAAP básico e diluído lucro (prejuízo) liquido por milhares de ações Preferenciais 0,82 Ordinárias 0,44 43 (2,68) 1.05 1,05 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) s. Média ponderada do número de mil ações em circulação de acordo com o U.S. GAAP. 2005 Média ponderada do número de ações em circulação(em lotes de mil ações): Média ponderada das ações ordinárias em circulação Média ponderada das ações ordinárias em circulação 2004 2003 444.041.755 143.770.979 124.369.031 386.556.284 210.029.997 208.410.612 t. Reconciliação das diferenças entre o Patrimônio Líquido de acordo com U.S. GAAP e o BR GAAP Total Patrimônio líquido como reportado 2005 2004 Retificado 7.365.384 4.526.370 - 68.273 (369.348) (388.675) 580.419 29.533 591.481 12.113 (39.101) (45.958) Adições (deduções) Diferenças de critério Correção monetária de 1996 e 1997 (Nota 33.b.) Juros capitalizados (Nota 33.a.) Amortização dos juros capitalizados (Nota 33.a.) Reversão da variação cambial sobre juros capitalizados pela Star One (Nota 33.q.) Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria- (Nota 34.b.) Ajuste SFAS No. 87 Ajuste SFAS No. 106 Aquisição da Net (Nota 33.l.1(i)) Aquisição da TDB (Nota 33.l.1(ii)) Ágio e Deságio sobre outras aquisição (Nota 33.l.1.(iii)) Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da Sociedade (Nota 33.l.2) Valor de mercado de swap FAS No. 133 (Nota 33.o.) Outros (Nota 33.d.) Ativo diferido que afetam os ajustes acima Efeito de minoritário dos ajustes acima Patrimônio líquido em U.S. GAAP 44 72.216 76.327 360.941 10.125 - 167.128 164.485 - (1.201.732) 84.540 1.397 5.604 (3.983) (113.104) (98.129) (7.638) (1.824) 6.940.760 4.906.084 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Os efeitos dos impostos diferidos sobre os ajustes de U.S. GAAP acima, de R$(113.104) e R$(98.129) em 31 de dezembro de 2005 e 2004, respectivamente, seriam classificados substancialmente como longo prazo no balanço patrimonial. 2005 Informação suplementar em U.S. GAAP Reconciliação do lucro(prejuízo) operacional em BR GAAP para lucro(prejuízo) operacional em U.S. GAAPLucro(prejuízo) operacional Exclusão da receita operacional de acordo com U.S. GAAP Despesa financeira líquida Inclusão na receita operacional de acordo com U.S. GAAP Amortização de juros capitalizados Resultado extraordinário – ILL (Nota 10) Ajustes U.S. GAAP Correção monetária de 1996 e 1997 (Nota 33.b.) Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria- (Nota 34.b.) Ajuste SFAS No. 106 Ágio e deságio sobre outras aquisições (Nota 33.l.(iii)) Reversão da provisão para programa de demissão voluntária (Nota 34.p.) Aquisição da Net (Nota 33.l.1 (i)) Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da Sociedade (Nota 33.l.2) Aquisição da TDB (Nota 33.l.1(ii)) Ganho(perda) na venda de ativo imobilizado Ganho na venda de investimentos Baixa de ativo imobilizado Provisão para baixa de ativo imobilizado Provisão para deterioração Retenção de imposto de renda sobre empresas de Telecomunicação estrangeiras Outros Resultado Operacional em U.S. GAAP Reconciliação da receita líquida e custos dos serviços de acordo com o BR GAAP De acordo com U.S. GAAP (1)Receita líquida de acordo com BR GAAP Receitas de instalação (Nota 33.m.) Receita líquida de acordo com U.S. GAAP 45 2003 Retificado 419.968 (390.858) 470.308 224.299 618.602 159.925 (11.062) - (12.124) 106.802 (5.689) - (68.273) (96.000) (96.000) 8.449 Ajuste SFAS No. 87 2004 Retificado (39.547) 2.643 56.557 54 (28.356) 2.103 - 7.776 (28.306) 20.298 (20.000) - 244.956 9.473 14.802 (2.780) - 37.361 (2.339) (71.492) (32.000) 4.784 43.215 (3.361) (20.000) - 14.290 20.079 (39.462) 12.355 873.775 151.832 505.843 7.565.306 109.640 (20.042) 7.332.868 961 7.043.610 2.675 7.654.904 7.333.829 7.046.285 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 Total do ativo de acordo com U.S. GAAP Ativo imobilizado de acordo com U.S. GAAP Depreciação acumulada de acordo com U.S. GAAP 2004 Retificado 2003 Retificado 12.002.693 11.624.760 13.543.846 18.460.575 17.571.217 16.989.944 (12.479.560) (10.617.954) (9.447.269) Imobilizado líquido – de acordo com U.S. GAAP 5.981.015 6.953.263 7.542.675 (1) De acordo com o BR GAAP, o valor adicionado e outros impostos sobre venda, no valor de R$2.316.668, R$2.278.867 e R$2.109.216, relativos aos anos de dezembro de 2005, 2004 e 2003, respectivamente, são registrados como dedução de vendas. Nas Demonstrações financeiras emitidas anteriormente, a Sociedade registrava tais impostos como custo dos serviços para fins de U.S. GAAP. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2004, a Sociedade alterou a classificação destes impostos para U.S. GAAP, para que ficasse consistente com a classificação em BR GAAP. Os períodos anteriores foram reclassificados devido a esta mudança na política de contabilização. Estas reclassificações não tem impacto no lucro (prejuízo) líquido nem no patrimônio líquido para todos os períodos apresentados. As alterações na política de contabilização foram feitas para alinhar o U.S. GAAP ao BR GAAP, já que a administração entende que a Sociedade atua como um agente para o governo, estando sujeita a tais impostos. Adicionalmente, a Sociedade entende que esta apresentação permite uma melhor comparabilidade com as outras companhias brasileiras. u. Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido de acordo com U.S. GAAP durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2005, 2004 e 2003. Total Saldo em 31 de dezembro de 2002 – Retificado Lucro líquido em U.S.GAAP – Retificado Venda / recompra de ações em tesouraria Dividendos prescritos 5.021.734 350.260 2.381 14.472 Saldo em 31 de dezembro de 2003 – Retificado Prejuízo líquido em U.S.GAAP – Retificado Dividendos Venda / recompra de ações em tesouraria 5.388.847 (385.395) (86.137) (11.231) Saldo em 31 de dezembro de 2004 – Retificado 4.906.084 Lucro líquido em U.S.GAAP – Retificado Aumento de capital Dividendos Adicional mínimo de obrigações com Plano de Pensão (Nota 33.n) Ajuste da Telmex no valor do investimento nas demonstrações financeiras da Sociedade (Nota 33.l.2) Lançamento de ações para aquisição da Telmex do Brasil e NET (Nota 33.l.1) Venda de ações em tesouraria Dividendos prescritos Saldo em 31 de dezembro de 2005 46 513.333 1.822.800 (146.674) (1.592) (1.446.688) 1.283.264 979 9.254 6.940.760 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 34. DIVULGAÇÕES ADICIONAIS REQUERIDAS PELO U.S.GAAP a. Plano de Contribuição Definida 2005 2004 Saldo inicial - passivos (*) Soma – Ajuste para rendimento de percentuais em ativos do plano Correção monetária do excedente da dívida – janeiro a abril de 2003 - PDI Pagamento do excedente da dívida – janeiro a abril de 2003 PDI Menos – Pagamentos realizados durante o exercício 174.086 154,429 4.852 90,450 - 270 (36.791) (15,683) (55,380) Saldo final 142.147 174,086 19.633 20,481 Total da despesa Equalização da contribuição acrescida de benefícios de riscos (*) Os passivos de R$174.086, a partir de 1º de janeiro de 2005 (R$154.429 em 1º de janeiro de 2004, representaram o valor devido ao patrocinador do plano para os participantes que migraram do plano de benefício definido para o plano de contribuição definida. Este passivo está sendo amortizado durante um período de 20 anos a partir de 1º de janeiro de 1999 (de acordo com um cronograma de fluxo de caixa específico). Qualquer saldo não pago é ajustado mensalmente , baseado no retorno da carteira de ativos naquele momento, sujeito a um aumento mínimo baseado no índice Geral de Preços (IGP-DI) acrescido de 6% aa.. b. Plano de Pensão e Benefícios Pós-Aposentadoria As divulgações a seguir estão de acordo com as exigências do SFAS No. 132, “Divulgação dos Empregadores sobre Pensão e Outros Benefícios de PósAposentadoria”, e SFAS No. 132R (revisado), o qual exige divulgação adicional do exigido pelo SFAS No. 132 original, sobre os ativos, obrigações, fluxo de caixa, custos líquidos de benefícios periódicos de plano de pensão definido e outros planos de benefício definidos pós-aposentadoria. Benefícios de pensão 2005 Variação nos benefícios de pensão Obrigações sobre benefícios do exercício Custo dos serviços Custo dos juros Contribuições de participantes do plano Perda atuarial Benefícios pagos 47 1.099.044 74 119.014 14 (36.990) (97.973) 2004 1.006.720 115 109.270 24 71.946 (89.031) EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Obrigações sobre benefícios no final do exercício 1.083.183 1.099.044 Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício Retorno real dos ativos do plano Contribuições do empregador Contribuições dos participantes do plano Benefícios pagos 1.176.505 101.556 44 14 (97.973) 1.012.658 252.789 65 24 (89.031) Valor justo de ativos do plano ao final do exercício 1.180.146 1.176.505 Posição dos recursos Obrigação de transição líquida não reconhecida Ganho atuarial líquido não reconhecido Custo de benefício acumulado 2005 Componentes do custo do benefício periódico Custo dos serviços Custos dos juros Retorno esperado em ativos do plano Amortização das obrigações de transição líquidas Ganho atuarial líquido reconhecido Expectativa de contribuição dos funcionários Contribuições reais da Sociedade durante o exercício Receita líquida de benefícios periódicos 88 119.014 (127.783) 693 (368) (150) (44) (8.550) Suposições sobre a média ponderada a partir de 31 de dezembro Taxa de desconto Retorno esperado em ativos do plano Taxa de aumento da compensação 6.00% 6.00% - 96.963 1.529 (135.855) 77.461 2.221 (125.40) (37.363) (45.958) 2004 2003 139 109,270 (109,960) 693 (131) 220 96,934 (103,971) 693 (1,246) (214) (65) (192) (54) (7,776) 6.00% 6.00% - 6.00% 6.00% - As taxas acima são calculadas sobre a inflação, medidas pela Unidade de Referência Fiscal (Ufir) até 31 de dezembro de 1995 e depois desta data pelo IGP-DI. O plano de contribuição definida patrocinado pela Embratel e Star One tem algumas características de um plano de benefício definido. De acordo com o entendimento e o cálculo atuarial elaborado por nossos atuários, algumas características do plano de benefício definido foram considerados de acordo com o SFAS 87 – Contabilização de Plano de Pensão – Empregador(es) e sua divulgação está de acordo como requerido pelo SFAS 132R, apresentados como segue: 48 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Embratel 2005 2004 Variação nas obrigações do benefício Obrigações do beneficio no inicio do exercício Custos dos serviços Custos dos juros Perda atuarial Benefícios pagos 671.932 348 72.987 97.965 (57.591) 537.686 326 58.423 121.285 (45.787) Obrigações do benefício no final do exercício 785.641 671.933 Variação dos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano ao início do exercício Retorno real dos ativos do plano Contribuição de empregados Benefícios pagos 643.779 115.949 37.783 (57.591) 443.364 189.589 56.613 (45.787) Valor justo dos ativos do plano ao final do exercício 739.920 643.779 Posição dos recursos Prejuízo atuarial líquido não reconhecido Provisão do custo de aposentadoria Componentes dos custos líquidos de benefícios periódicos Custo dos serviços Custos dos juros Retorno esperado dos ativos do plano Prejuízo atuarial líquido reconhecido Custo de benefícios periódicos líquidos Suposição sobre a média ponderada a partir de 31 de dezembro Taxa de desconto Retorno esperado dos ativos do plano Aumento salarial 45.721 29.672 28.154 (22.167) 16.049 5.320 2005 2004 2003 348 72.987 (69.823) - 326 58.423 (47.780) - 323 34.248 (21.948) (1.465) 3.512 10.969 11.158 6.00% 6.00% - 6.00% 6.00% 2.10% 6.00% 6.00% 2.10% Como divulgado na Nota No. 34.a., a Sociedade tem um passivo de R$142,145 em 31 de dezembro de 2005 (R$174.086 em 31 de dezembro de 2004) pelo passivos 49 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) atuariais e o custo do pensão periódico líquido da porção do benefício definido do plano apresentado acima. Star One 2005 2004 Variação nas obrigações do benefício Obrigações do beneficio no inicio do exercício Custos dos serviços Custos dos juros Perda atuarial Benefícios pagos 5.783 14 624 (20) (542) 2.601 15 281 3,223 (337) Obrigações do benefício no final do exercício 5.859 5.783 Variação dos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano ao início do exercício Retorno real dos ativos do plano Contribuições do empregador Benefícios pagos 5.937 (951) 41 (542) 2.943 3,292 39 (337) Valor justo dos ativos do plano ao final do exercício 4.485 5.937 Posição dos recursos Prejuízo atuarial líquido reconhecido 1.374 1.592 Custo dos benefícios acumulados (218) Componentes dos custos líquidos de benefícios periódicos Custo dos serviços Custos dos juros Retorno esperado dos ativos do plano Ganho atuarial líquido reconhecido Custo de benefícios periódicos líquidos Suposição sobre a média ponderada a partir de 31 de dezembro Taxa de desconto Retorno esperado dos ativos do plano Aumentos Salariais 50 (154) 19 (173) 2005 2004 2003 14 624 (642) - 15 281 (320) - 14 233 (272) (2) (4) (24) (27) 6.00% 6.00% - 6.00% 6.00% 2.10% 6.00% 6.00% 2.10% EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) O plano de benefício definido da Star One gerou um adicional mínimo de obrigação em 31 de dezembro de 2005, como determinado pelo SFAS 87. Como a Star One não tinha o custo de serviço anterior reconhecido até esta data, não foi reconhecido um ativo intangível de R$ 1.592 que foi classificado diretamente ao Patrimônio Líquido como outros resultados abrangentes, como demonstrado na reconciliação do Patrimônio Líquido (Nota 33.t). Obrigação dos benefícios líquidos acumulados Ativos do Planos Valor presente das obrigações em excesso a valor justo dos ativos Passivo/(ativo) atuarial líquido a ser provisionado Obrigação mínima adicional Custo e serviço anteriormente não reconhecido Ativos intangíveis Montante registrado direto ao patrimônio líquido 2005 2004 36.566 35.192 1.374 (218) 30.301 30.460 (154) (173) 1.592 - - - 1.592 - Outros benefícios pós-aposentadoria 2005 2004 Mudança nas obrigações do benefício Obrigações dos benefícios no início do ano Custo do serviço Custo de juros Perda atuarial Benefícios pagos Despesa administrativas 368.226 19 40.770 (46.631) (13.606) (1.018) 293.582 20 32.588 54.563 (11.357) (1.170) Obrigações dos benefícios no final do ano 347.760 368.226 Mudança nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do ano Retorno atual sobre os ativos do plano Despesas administrativas Contribuição do empregador Benefícios pagos 58.444 9.140 (1.018) 6 (13.606) 61.863 9.100 (1.170) 8 (11.357) 52.966 58.444 Valor justo dos ativos do plano no final do ano Posição do financiamento Perda atuarial não reconhecida (294.794) 68.925 (309.782) 123.460 Custo do benefício provisionado Reversão do montante registrado em BR GAAP (225.869) 298.085 (186.322) 265.020 Efeito no patrimônio líquido 72.216 51 78.698 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 2004 2003 19 40.770 (5.765) 4.529 (6) 20 32.588 (6.405) 2.161 (8) 118 30.960 (6.045) 3.298 (25) Custo líquido do benefício 39.547 28.356 28.306 Reversão do montante registrado em BR GAAP Efeito no resultado em US GAAP (35.436) 4.111 (26.207) 2.149 (24.959) 3.347 6.00% 6.00% 6.00% 6.00% 6.00% 6.00% Composição do custo dos benefícios líquidos no período Custo do serviço Custo do juros Expectativa de retorno sobre os ativos do plano Perda líquida atuarial reconhecida Contribuição da Sociedade durante o ano Suposição sobre a média ponderada a partir de 31 de dezembro Taxa de desconto Retorno esperado dos ativos do plano Não havia nenhum passivo não reconhecido em transição. O aumento das taxas de custos com assistência médica foi projetado em torno das taxas anuais excluindo-se da inflação que deverá variar de 4.00% em 2004 a 2.7% em 2046. O efeito de um por cento ao ano de aumento/diminuição presumidos nas taxas de custos com assistência médica deverá aumentar/diminuir as obrigações dos benefícios de pós-aposentadoria acumulados em 31 de dezembro de 2005 em R$52.895/R$42.898 (R$56.964/ R$45.959 em 31 de dezembro de 2004) e os componentes agregados de custos dos juros e dos serviços em R$5.979/R$4.850 ( R$6.443/R$5.197 em 31 de dezembro de 2004). A posição dos recursos dos planos de pensão e de pós-aposentadoria diferem de acordo com o BR GAAP e o U.S. GAAP. As obrigações dos benefícios diferem porque elas forma elaboradas utilizando-se premissas atuariais diferentes permitidas de acordo com o BR GAAP e o U.S. GAAP. Ativos do plano Os benefícios para cobertura do plano de pensão e outros benefícios pósaposentadoria totalizaram R$1.233.111 e R$1.234.947 em 31 de dezembro de 2005 e 2004. Os administradores do fundo TELOS procuram no longo prazo equilibrar os ativos do plano com as obrigações dos benefícios relacionadas a sua habilidade de investir em ativos estrangeiros e consequentemente os fundos 52 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) investem principalmente em títulos brasileiros. De acordo com a estratégia atual de investimentos os ativos de pensão da TELOS são alocados com o objetivo de atingir a distribuição a seguir: - 10% em títulos nominais para garantir os passivos de curto prazo; - 75% em títulos indexados a inflação para garantir passivos de longo prazo; - 10% em ações visando hedge contra uma baixa inesperada dos juros de longo prazo; - 5% em imóveis como estratégia de diversificação - buscar o equilíbrio entre duração e convergência entre os seus ativos e passivos As distribuições reais para ativos de pensão em 31 de dezembro de 2005 e 2004, são as seguintes: 2005 Plano de Benefício Definido Renda fixa Ações Imóveis Empréstimos a beneficiários TOTAL Plano de Contribuição Definida Plano Médico Total 955.9 153.4 47.2 81% 13% 4% 740.2 56.9 - 91% 7% - 52.0 - 98% - 1.748.1 210.3 47.2 86% 10% 2% 23.6 1.180,1 2% 100% 16.3 813,4 2% 100% 1.0 53.0 2% 100% 40.9 2.046,5 2% 100% 2004 Plano de Benefício Definido Renda fixa Ações Imóveis Empréstimos a beneficiários TOTAL Plano de Contribuição Definida Plano Médico Total 917.8 164.7 82.3 78% 14% 7% 740.3 - 96% 0% 0% 57.8 - 99% 0% 0% 1.715.9 164.7 82.3 86% 8% 4% 11.7 1.176,5 1% 100% 32.4 772.7 4% 100% 0.6 58.4 1% 100% 44.7 2.007.6 2% 100% A TELOS determinou o índice geral de retorno esperado no longo-prazo dos ativos de 6.0% com base em retornos históricos e na medida em que os ajustes eram feitos em relação aos retornos históricos e como tais ajustes foram determinados. Pagamentos de benefícios futuros estimados Sequência de pagamentos de benefício, que refletem serviços futuros esperados, conforme apropriado, e que devem ser pagos: 53 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Anos 2006 2007 2008 2009 2010 2011 to 2015 Plano de Benefício Definido 93.681 97.310 100.964 104.811 108.538 599.990 Plano de Contribuição Definida 63.566 67.647 70.044 72.888 75.782 423.659 Plano Médico Total por ano 14.663 16.227 17.941 19.833 21.861 146.183 171.191 181.184 188.949 197.532 206.181 1.169.832 A expectativa de pagamentos das contribuições do plano durante o próximo ano fiscal, como segue: Planos Plano de pensão definido Contribuição definida Total 40 18.987 c. Concentração de Risco Certos instrumentos financeiros em potencial sujeitam a Sociedade à concentração de risco de crédito. Este instrumentos financeiras consistem principalmente de títulos a receber e investimentos temporários. A Sociedade aplica seus investimentos temporários em instituições financeiras que possuem crédito de alta qualidade e de acordo com sua política, limita o montante da exposição dos créditos em qualquer instituição financeira. Cerca de 30% dos empregados da Embratel são filiados ao sindicatos estaduais e/ou municipais de trabalhadores. O mais significante deles é o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Telecomunicações (Sinttel), o qual é associado à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas (Fenattel), ou à Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fittel), onde os acordos trabalhistas são negociados. Aproximadamente 0.3% do empregados da BrasilCenter e 18.0% dos empregados da Star One estão associados ao Sindicado dos trabalhadores do Rio de Janeiro. O acordo trabalhista são negociados pelos empregados da BrasilCenter com sindicatos de trabalhadores de cada um dos cinco estados onde a BrasilCenter opera, e para os empregados da Star One com o sindicato dos trabalhadores do Rio de Janeiro e São Paulo. A Sociedade não vivenciou por vários anos nenhuma paralisação que tenha havido um efeito material em suas operações. 54 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Exceto pelo acordo trabalhista com os empregados da BrasilCenter em Ribeirão Preto, Juiz de Fora e Rio de Janeiro, o acordo trabalhista com seus empregados tem dois anos de duração. Alguns termos econômicos (ex: salários e benefícios) são relativos a dois anos do acordo trabalhista, embora estejam sujeitos a revisão antes de 12 meses. Atualmente, o acordo trabalhista dos empregados da BrasilCenter, Embratel e Vésper estão efetivados. d. Pronunciamento contábeis recentemente emitidos Em dezembro de 2004, o FASB emitiu o pronunciamento No. 151, Custo de estoques, o qual esclarece sobre a contabilização de valores anormais de despesas com instalações ociosas, fretes, custo de mão de obra e gasto com materiais (destruído). Baseado neste pronunciamento, cada item deverá ser reconhecido como encargo no período corrente. O pronunciamento requer que as despesas gerais fixas para o custo de conversão, estejam baseados na capacidade normal das instalações de produção. Este pronunciamento deverá ser efetivado pela Sociedade nos custos de estoques incorridos após 1º de janeiro de 2006. A Administração não tem a expectativa de adotar este pronunciamento por não representar impacto na posição financeira, fluxo de caixa ou resultado das operações da Sociedade. Em dezembro de 2004, o FASB emitiu o SFAS No. 153 “ Troca de Ativos Não Monetários”, o qual é uma emenda ao APB No. 29. Para troca não monetárias de ativos produtivos e a sua reposição com a geração excepcional da mudança dos ativos não monetários que não tem substância comercial. Este pronunciamento terá efeito somente nas trocas de ativos não monetários da Sociedade, que ocorrerem depois de 1º de janeiro de 2006. A Administração não tem a expectativa de adotar este pronunciamento por não representar impacto na posição financeira, fluxo de caixa ou resultado das operações da Sociedade. Em março de 2005, o FASB emitiu FSP FIN 46( R )-5, “Consolidação de entidades de interesses variáveis” foi efetivado para aplicar a uma entidade que o relatório da empresa tem o controle implícito em uma entidade de interesse variável ou potencial (EIV) quando existir condições específicas. A Administração não tem a expectativa de adotar este pronunciamento por não representar impacto na posição financeira, fluxo de caixa ou resultado das operações da Sociedade. Em março de 2005, o FASB emitiu o FASB Interpretação No. 47, “Contabilização da Obrigações para Retirada de Ativos”, o qual refere-se a obrigação legal para executar a retirada de ativos. A Sociedade não tem a expectativa que o FASB Interpretação No. 47, tenha um impacto significativo na posição financeira, fluxo de caixa ou resultado das operações da Sociedade. 55 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) Em maio de 2005, o FASB emitiu o pronunciamento 154, “Contabilização de Mudanças e Correção de Erros – uma substituição ao APB No. 20 e pronunciamento FASB No. 3 ou (“SFAS No. 154”). SFAS No. 154 “Contabilização de mudanças e reporte de mudanças nos princípios contábeis”. A provisão do SFAS No. 154 requer que, ao menos que impraticável, a entidade deverá aplicar as mudanças voluntárias de princípios contábeis e mudanças requeridas por um novo pronunciamento contábil a períodos anteriores, se uma transação específica nas posições financeiras, não está determinada. O SFAS No. 154 também se aplica a mudança na depreciação, amortização ou método de exaustão de vida longa, ativos não financeiros, para sejam contabilizadas como uma mudança de estimativa contábil, o qual requer aplicação prospectiva do novo método. O SFAS No. 154 será efetivamente contabilizado no ano fiscal em que as mudanças forem feitas, isso após 15 de dezembro de 2005. Não existe expectativa da adoção pela Companhia do SFAS No. 154, por não representar mudanças material na posição financeira, fluxo de caixa ou resultado das operações da Sociedade. Em julho de 2005, o FASB publicou o FSP No. APB 18-1, “Contabilização por um investidor de sua proporcionalidade sobre outras receitas compreensíveis de uma investida contabilizada pelo método de equivalência patrimonial, baseado no APB Opinião No. 18,. na qual exista uma perda de significante influência”, esse pronunciamento reporta como um investidor deverá contabilizar sua proporcionalidade em um investimento ajustado por equivalência patrimonial de outras receitas compreensivas sobre uma perda de significante influência. A Sociedade aplicará este pronunciamento, caso necessário, a partir do períodos ficais iniciados após julho de 2005. Em outubro 2005, o FASB emitiu o FAS No. 13-1. “Contabilização de custos de aluguel incorrido durante o período de construção”, o qual direciona a contabilização de um custo de aluguel associado com um leasing operacional que sejam incorridos durante um período de construção. A Sociedade aplicará este pronunciamento, caso necessário, a partir dos períodos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2005. Em novembro de 2005, o FASB emitiu PSP Nos. FAS 115-1 e FAS 124-1, “Significado de outras deteriorações temporárias e sua aplicação para certos investimentos” o qual determina quando um investimento é considerado deteriorado, e se essa deterioração é temporária e a medida de uma deterioração por perda. A Sociedade aplicará este pronunciamento, caso necessário, a partir do períodos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2005. Em fevereiro de 2006, o FASB emitiu o SFAS 155.”Contabilização de certos instrumentos financeiros híbridos’, o qual faz uma emenda ao Pronunciamento 56 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) FASB No. 133, Contabilização de Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedging e FASB No. 140. Contabilização de Transferência e Serviços de Ativos Financeiros e Extinção de Passivos. Este pronunciamento resolve o pronunciamento referenciado no Pronunciamento 133 Implementação publicado No. D1. “Aplicação do Pronunciamento 133 para Interesse Benéfico em Securitização de Ativos Financeiros. A Sociedade aplicará este pronunciamento, caso necessário, a partir dos períodos fiscais iniciados após 15 de setembro de 2006. Em março de 2006 o FASB emitiu o SFAS 156 que é uma emenda ao SFAS 140, “Contabilização para Transferência e Serviço de Ativos Financeiros e Extinção de Passivos”. com a respectiva contabilização para reconhecer separadamente serviços do ativo e serviço do passivo. O novo pronunciamento deverá ser adotado a partir do primeiro ano fiscal que se inicia após 15 de setembro de 2006. A Sociedade não antecipa que a adoção deste novo pronunciamento requerido na data efetiva, tenha um efeito significante em seus resultados operacionais, demonstração de origens e aplicação de recursos ou fluxo de caixa. e. Informação por Segmento A Sociedade apresenta suas informações por segmentos de acordo com o U.S. GAAP em conformidade com o SFAS No. 131. “Divulgação de segmentos de uma empresa e informações relacionadas”. O SFAS No. 131 apresenta um conceito de “abordagem gerencial” para relatórios de informação por segmento, por meio do qual, a informação financeira é exigida para ser reportada na mesma base em que o principal agente de decisão operacional utiliza tal informação internamente para avaliar o desempenho do segmento e decidir como alocar recursos para o mesmo. A Sociedade possui dois segmentos que merecem ser relatados: o segmento de Telecomunicações e o segmento Espacial. O segmento de Telecomunicações abrange serviços locais, longa distância nacional e internacional, comunicação de dados e outros serviços. O segmento Espacial é representado pelas operações de satélite da Sociedade e fornece transponders para serviços de radiocomunicação, tais como (i) serviços de rede; (ii) serviços de telecomunicação ponto a ponto; e (iii) difusão de programação de rádio e televisão. O principal agente de decisão operacional da Sociedade avalia o desempenho dos segmentos baseando-se nas receitas e nos resultados operacionais. As informações apresentadas à administração com respeito ao desempenho de cada segmento são geralmente derivadas diretamente dos registros contábeis mantidos de acordo com o BR GAAP. 57 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 Segmento de Telecomunicação Total do ativo 11.918.815 Segmento Espacial Eliminações (*) 1.297.159 (822.407) Consolidado 12.393.567 2004 Segmento de Telecomunicação Total do ativo 10.836.957 Segmento Espacial Eliminações (*) 1.053.099 (819.974) Consolidado 11.070.082 2005 Segmento de Telecomunicação Segmento Espacial 6.476.764 774.010 Ativo Imobilizado, líquido Consolidado 7.250.774 2004 Segmento de Telecomunicação Segmento Espacial 6.103.659 468.946 Ativo Imobilizado. líquido Consolidado 6.572.605 2005 Demonstração de Resultado Segmento de Telecomunicação Segmento Espacial Eliminações (*) Consolidado Receita líquida Custo dos serviços 7.393.799 (5.106.538) 382.819 (123.078) (211.312) 212.692 7.565.306 (5.016.924) Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais 2.287.261 (1.855.273) 259.741 (47.462) 1.380 (1.380) 2.548.382 (1.904.115) Lucro operacional 431.988 212.279 - 644.267 2004 Demonstração de Resultado Segmento de Telecomunicação Segmento Espacial Eliminações (*) Consolidado Receita líquida Custo dos serviços 7.127.712 (5.089.222) 404.779 (154.466) (199.623) 202.199 7.332.868 (5.041.489) Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais 2.038.490 (2.007.437) 250.313 (53.622) 2.576 (2.576) 2.291.379 (2.063.635) Lucro operacional 31.053 58 196.691 - 227.744 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2003 Demonstração de Resultado Receita líquida Custo dos serviços Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Segmento de Telecomunicação 6.850.435 (4.770.437) Segmento Espacial Eliminações (*) 378.520 (171.743) (185.345 ) 187.267 Consolidado 7.043.610 (4.754.913) 2.079.998 (1.616.281) 206.777 (45.678) 3.495 2.288.697 (1.658.464) 463.717 161.099 5.417 630.233 Lucro operacional 1.922 (*) As eliminações se referem basicamente as transações inter-segmento e aos saldo eliminados na consolidação. Os gastos de capital efetuados pelas subsidiárias do segmento da telecomunicações e espacial totalizaram R$1.047.527 e R$378.643, respectivamente, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2005 (R$451.078 e R$128.533, respectivamente, para o ano terminado em 31 de dezembro de 2004). f. Demonstração do Fluxo de caixa Na sequência a demonstração do fluxo de caixa preparado de acordo com o BR GAAP reportado, incluindo a classificação do caixa e equivalente a caixa preparada usando o BR GAAP reportado, incluindo a classificação do caixa e equivalente a caixa como determinado pelo BR GAAP. Outros classificações do caixa e equivalente a caixa. sujeito a classificação requeridas com o SFAS No. 95. “Demonstração do Fluxo de Caixa”: 59 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 Caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido Ajuste de reconciliação do lucro líquido do caixa das atividades operacionais Deprecação e amortização Equivalência patrimonial e provisão para perdas Variação cambial e monetária Minoritário Prejuízo líquido na baixa do ativo permanente Baixa de ágio Reversão de provisão para perdas do ativo permanente Efeito completo do aumento de capital pela Star One Redução(Aumento) contas a receber, líquido Aumento (diminuição) no imposto de renda diferido e corrente Diminuição(aumento) em outros contas a receber Diminuição(aumento) depósitos legal Aumento em outros ativos de curto prazo Diminuição em provisão para folha de pagamento Aumento (diminuição) em contas a pagar e provisão de despesas Redução de juros pagos Aumento na provisão para contingências Aumento (diminuição) em outros passivos de curto prazo Aumento no imposto de renda e outras taxas Aumento (diminuição) no imposto diferido Aumento(diminuição) no plano de pensão Aumento em outros ativos e passivos de curto prazo Caixa das atividades de financiamento Aquisição e controladas. líquido de caixa adquirido Adição para investimento Adição para o ativo imobilizado Ativo diferido Procedimento de vendas de participação na controlada 60 2004 2003 174.254 (339.256) 223.634 1.083.577 (36.707) (122.923) 44.844 (20.172) - 1.119.212 1.126.305 255 37.231 145.458 - (281.971) 39.367 26.545 101.489 - (1.495) (10.000) (26.448) (27.641) (5.395) 243.979 (5.395) (6.499) 159.925 44.568 3.754 (13.591) (11.630) (76.477) (136.937) 172.084 (13.863) 22.066 (23.249) (111.797) (45.676) (165.219) (48.288) 169.090 (466.995) 14.791 403.515 5.473 149.956 (49.254) 33.359 3.493 7.295 (175.282) 81.230 8.776 45.861 18.666 (104.963) 71.778 (13.854) (9.710) 18.973 1.352.242 1.060.567 1.037.307 (290.823) (1.426.170) 1 (130.169) (807) (599.442) (563) 43.725 (488.068) (2.870) - 43.973 248.157 (1.716.992) (687.008) (199.056) EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) 2005 2004 2003 (2.229.493) 705.952 (119.919) 1.822.808 7 974 (37.706) (2.827.111) 1.823.124 (129.632) (11.231) (116.177) (2.003.377) 1.893.258 132.888 2.381 (30.896) 142.616 (1.261.027) (5.746) (222.134) 832.028 (887.468) 1.719.496 832.505 886.991 Caixa e caixa equivalente no final do período 609.894 832.028 1.719.496 Divulgação suplementar do caixa pago para Imposto de renda e contribuição social pagos Juros pagos Transações não caixa 58.322 266.519 978.228 40.881 438.202 - 37.227 439.790 - Fluxo de caixa das atividades financeiras Empréstimos repassados Novo financiamentos obtidos Swap/hedge baixados Aumento de capital Adiantamento para futuro aumento de capital (Recompra)/vendas de ações Dividendos e juros sobre capital próprio Aumento (diminuição) no caixa e caixa equivalente Caixa e caixa equivalentes no início do período A reconciliação entre BR GAAP para US GAAP do fluxo de caixa das atividades operacionais : Fluxo de caixa das atividades operacionais de acordo BR GAAP Diminuição(aumento) em títulos representativos da dívida negociações e investimentos Fluxo de caixa das atividades operacionais de acordo U.S. GAAP 2005 2004 2003 1.352.242 1.060.567 1.037.307 250.196 191.528 1.602.438 1.252.095 (600.835) 436.472 A reconciliação do caixa e equivalente a caixa registrado pelo princípios brasileiros com os valores em U.S. GAAP como segue: Caixa e equivalente a caixa no final do ano de acordo com BR GAAP Títulos representativos da dívida negociações e investimentos Caixa e equivalente a caixa no final do ano de acordo com U.S. GAAP 61 2005 2004 2003 609.894 832.028 1.719.496 184.103 434.299 625.827 425.791 397.729 1.093.669 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) g. Ativos intangíveis Apresentado abaixo um sumário dos ativos intangíveis sujeitos a amortização pelo princípio americano: 2005 2004 Marcas Licenças Licença de software Custo Amortização acumuladas 186.450 19.809 (6.457) (1.057) 965.521 (736.056) 345.078 (196.801) 814.198 (491.168) 359.129 (194.749) Líquidos 179.994 18.752 229.465 148.277 323.030 164.380 (6.457) (1.057) 125.808 23.412 115.969 32.043 5 * 5 * Despesa de amortização Período de amortização(ano) 20 14 Direitos de Licença de uso e outros software Direitos de uso e outros (*) Os direitos de uso são amortizados linearmente pelos períodos dos respectivos contratos. dos quais abrangem 4 para 30 anos. A estimativa a despesa de amortização pelos próximos cinco anos. esta demonstrado a seguir: Montantes 135.229 104.494 66.935 29.710 8.517 2006 2007 2008 2009 2010 h. Renegociação de dívida Conforme descrito na Nota 22.d, a Embratel finalizou a renegociação de uma parte de suas dívidas de longo prazo junto a determinadas instituições bancárias. De acordo com o U.S. GAAP, consoante ao pronunciamento emitido pelo Emerging Issues Task Force (“EITF”) nº 96-19, “Contabilização por parte do devedor para a Modificação ou Troca de Instrumentos da Dívida”, a troca de instrumentos de dívida com termos substancialmente diferentes é considerada uma extinção da dívida para fins contábeis, resultando no reconhecimento pelo devedor de ganho ou perda na extinção. A Sociedade determinou que alguns dos acordos de dívida renegociados se qualificam para o tratamento de extinção de acordo com o EITF N° 96-19. O efeito da contabilização para a extinção é imaterial para os exercícios 62 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) findos em 31 de dezembro de 2004 e 2003. De acordo com o BR GAAP, a renegociação da dívida é contabilizada de maneira prospectiva e consequentemente nenhum ganho ou perda na extinção é registrado. 35. Eventos subsequentes (não auditado) a) Aprovação de dividendos A Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em 24 de abril de 2006, aprovou a proposta de distribuição de dividendos no valor de R$146.674, correspondente ao pagamento de dividendo mínimo legal aos possuidores de ações preferenciais, à razão de R$0,3079583120 por lote de mil ações preferenciais, sem retenção de imposto de renda na fonte, na forma da legislação em vigor. b) Oferta Pública A Sociedade comunicou ao público e aos seus acionistas em geral que a Telmex decidiu apresentar à CVM, no dia 9 de maio de 2006, por intermédio de sua controlada Telmex Solutions Telecomunicações Ltda., pedido de registro de oferta pública para aquisição da totalidade das ações ordinárias e preferenciais em circulação de emissão da Sociedade (“OPA”), com a finalidade de cancelar o registro desta companhia aberta, nos termos do §4º do artigo 4º da Lei nº 6.404/76 e da Instrução CVM nº 361/02. O preço de aquisição das ações ordinárias e das ações preferenciais será de R$6,95 (expresso em reais) por lote de 1.000 ações. Para fins do §4° da Lei n° 6.404/76 e da Instrução CVM n° 361/02, a Telmex contratou o Banco ABN AMRO REAL S.A. para preparar o laudo de avaliação da Companhia, datado de 1° de maio de 2006. O preço será atualizado pela Taxa Referencial – TR mensal, pro rata temporis até a data de liquidação da OPA. O lançamento da OPA e sua eficácia estarão sujeitos a registro na CVM, bem como a certas condições a serem estabelecidas no Edital da OPA. A OPA será estendida aos detentores de ações preferenciais que lastreiam American Depositary Shares (“ADSs”), conforme divulgado pela Telmex. O cancelamento do registro de companhia aberta da Sociedade será condicionado à aceitação da OPA por acionistas titulares de mais de dois terços das ações ordinárias e preferenciais em circulação que tenham sido habilitadas para a OPA, na forma do inciso II do artigo 16 da Instrução CVM n° 361/02. 63 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31 de dezembro de 2005 e 2004 (Em milhares de reais, exceto quando mencionado) c) Novas ações adquiridas da Net Em 18 de maio de 2006, a controlada Embratel adquiriu da Globo Comunicação e Participações S.A. (“Globo”), e de sua controlada, Globosat Programadora Ltda. (“Globosat”): (i) 200.000.000 de ações preferenciais de emissão da Net Serviços de Comunicações S.A. (“Net”) detidas pela Globosat, representativas de 8,54% do total dessa espécie de ações e de 5,06% do capital total da Net; e (ii) direitos creditados pela Net à Globo (como sucessora da Roma Participações S.A.), nos termos da Instrução CVM n.º 319/99 e respectivas alterações e da legislação fiscal e societária aplicável, decorrentes da reserva especial de ágio registrada na Net e do prejuízo fiscal relacionado a esse ágio, amortizado ou aproveitado, conforme o caso, no ano de 2005, conversíveis em 26.575.961 novas ações ordinárias e 38.572.409 ações preferenciais de emissão da Net, representativas de 1,65% do total das ações ordinárias, 1,65% do total de ações preferenciais e de 1,65% do capital total da Net, conforme aumento de capital aprovado na Reunião do Conselho de Administração da Net realizada nesta data, a serem subscritas pela Embratel, sujeito ao exercício pelos demais acionistas da Net de seus direitos de preferência à subscrição das ações emitidas. Globo e suas controladas, acionistas da Net, não exercerão seus direitos de preferência à subscrição do citado aumento de capital. As ações ordinárias resultantes da capitalização do referido crédito ficarão vinculadas ao Acordo de Acionistas da Net de 21 de março de 2005 firmado entre Globo, Distel Holding S.A., GB Empreendimentos e Participações S.A., a controlada Embratel e a Companhia. Com a operação realizada pela controlada Embratel, e sujeito ao exercício pelos demais acionistas da Net de seus direitos de preferência à subscrição das ações emitidas, a Companhia passará a deter, direta e indiretamente, um total de 1.727.887.827 ações ordinárias e preferenciais, representando 42,98% do capital total. Trata-se de investimento minoritário que não altera a estrutura do controle da Net, tendo por finalidade o aumento do investimento da Companhia nesta empresa. 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO 14.05.01 – Pesquisa e Desenvolvimento Até o desmembramento da Telebrás em 1998, a Embratel e as outras companhias do Sistema Telebrás eram requeridas a contribuir para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás - CPqD, além de conduzirem sua própria pesquisa e desenvolvimento independentes. Durante os três anos subsequentes à privatização do Sistema Telebrás, o CPqD continuou a contar com aporte financeiro da Companhia mediante um contrato de prestação de serviços. Durante este período, a Embratel teve acesso aos programas de telecomunicações desenvolvidos pelo CPqD e outros serviços tecnológicos, tais como teste de equipamento e serviços de consultoria e treinamento. Hoje, o CPqD é uma fundação privada sem fins lucrativos e independente. A Companhia continua a utilizar o CPqD em atividades eventuais onde o seu grau de conhecimento é reconhecidamente um diferencial e que nos trazem valor agregado nas soluções inovadoras sendo desenvolvidas. A Embratel, através de uma política de pré-qualificação de equipamentos e plataformas de prestação de serviços, incentiva o desenvolvimento e adequação de tecnologias nos seus fornecedores e parceiros tecnológicos. Esta política, associada ao desenvolvimento de soluções customizadas para clientes, objetiva a melhoria contínua dos serviços oferecidos ao mercado, com redução de custos, seguindo requisitos de um sistema internacional de gestão da qualidade. Tudo isto com a participação do seu Centro de Referência Tecnológica inaugurado em 2001. No ano de 2004 a Embratel investiu no desenvolvimento e implantação de sua solução de Redes de Nova Geração (NGN). Esta solução, totalmente depurada nos laboratórios do seu Centro de Referência Tecnológica, proporciona aos seus clientes novas e melhores oportunidades de serviços e soluções. Ao longo do ano de 2005 a Embratel investigou diversas tecnologias para chegar ao usuário final, a última milha: PLC, EPON/GPON, WiMax, GPRS/EDGE, entre outras. Também investiu em uma segunda plataforma NGN. O fruto destes investimentos em pesquisa resultou em uma expansão de sua rede física com o atingimento e aumento de sua base de clientes. Os direitos de propriedade intelectual são criteriosamente protegidos no Brasil e no exterior. A maioria de nossas marcas registradas, incluindo o nome comercial Embratel e outros nomes de produtos vinculados à Embratel são protegidos através de legislação de marcas comerciais. 08/01/2007 15:27:53 Pág: 307 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO 14.05.02 – Investimentos Vide quadro 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS. 14.05.03 – Proposta de Orçamento de Capital Segue abaixo a proposta de Orçamento de Capital, aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia em 20 de março de 2006 e pela Assembléia Geral Extraordinária e Ordinária de Acionistas em 24 de abril de 2006. Rio de Janeiro, 20 de março de 2006. Ilustríssimos Senhores Acionistas da EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. Rio de Janeiro – R.J. Ref.: Proposta de Orçamento de Capital Prezados Senhores, A proposta de destinação do resultado do exercício de 2005 da Companhia, conforme constante de suas Demonstrações Financeiras, determina que o saldo remanescente do lucro líquido do exercício, após os ajustes a que se referem os Arts. 193 e 202 da Lei 6.404/76, no montante R$73.464.883,23 (setenta e três milhões, quatrocentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e três reais e vinte e três centavos), seja destinado para fazer face ao orçamento de capital do ano de 2006. Tal proposta decorre basicamente do fato de que a Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - EMBRATEL, empresa controlada pela Companhia, realizou e realizará maciços investimentos de capital para adequar suas operações aos padrões de excelência em serviços, fundamentais para sobreviver e prosperar em ambiente altamente competitivo (ver quadro abaixo). Estes investimentos serão realizados com capital próprio e com financiamentos de longo prazo. Vide proposta de orçamento de capital conforme resumo abaixo, que está sendo submetida à aprovação dos Senhores Acionistas. 08/01/2007 15:27:53 Pág: 308 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO Assim, com o objetivo de atender o disposto no Art. 196 da referida Lei 6.404/76, é apresentada abaixo a seguinte proposta de orçamento de capital para a Companhia: ORÇAMENTO DE CAPITAL E FONTES E USOS Investimentos Previstos para 2006 ÁREAS Acesso Local Dados / Internet Transmissão / Regulatório Tecnologia da Informação Star One Telefonia / Call Center / Local Outros TOTAL R$ Milhões 150 165 179 57 651 177 19 1.399 Quadro Resumo de Fontes e Usos FONTES E USOS Financiamento Redução de Capital de Giro TOTAL DE FONTES Investimentos Amortização e Juros sobre Empréstimos Financeiros TOTAL DE USOS NECESSIDADE DE RECURSOS PRÓPRIOS R$ Milhões 670 1.152 1.823 1.399 424 1.823 1.152 A Administração coloca-se à disposição dos Senhores Acionistas para prestar os esclarecimentos adicionais que julgarem necessários. Atenciosamente, CARLOS HENRIQUE MOREIRA PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 08/01/2007 15:27:53 Pág: 309 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS Meio Ambiente Em função da exigência da compensação ambiental (compensação financeira) das antenas/torres e cabos de fibra óptica da Embratel localizadas dentro e no entorno (raio de 10 KM) de Unidades de Conservação FEDERAIS (Parques Nacionais, Florestas Nacionais, etc), os Orgãos Públicos alegam que a Embratel, assim como qualquer outro empreendimento, se enquadra nas atividades poluidoras, potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos naturais. O valor mínimo a ser compensado é de 0,5%. Como a atividade de Telecomunicações não está enquadrada no anexo de atividades potencialmente poluidoras constante na Resolução CONAMA 257, defendemos que a compensação ambiental exigida pelo IBAMA não cabia à Embratel. Ou seja, existia um problema conceitual. Na medida em que as outras empresas aceitavam e aceitam o licenciamento ambiental e ainda, o licenciamento ambiental é uma condição para a regularização das Estações. Outro aspecto é o embargo e o lacre das Estações, que já se deu por diversas vezes. Exemplo: no Parque Nacional da Tijuca (RJ) e Floresta Nacional de Ipanema (Sorocaba). O Projeto Manaus- Porto Velho obteve a licença ambiental de instalação no dia 30/03/06. Em paralelo, a Embratel possui procedimentos que atendem as conformidades exigidas pelos diplomas técnicos e legais pertinentes, respeitando inclusive o código florestal, Unidades de Conservação, Reservas Indígenas etc, incorporando a variável ambiental na implantação de novos projetos. 08/01/2007 15:28:03 Pág: 310 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 0,00 0,00 0 0 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00 0 0 03 OUTRAS 0,00 0,00 0 0 08/01/2007 15:28:11 Pág: 311 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS As transações com partes relacionadas foram praticadas em condições e prazos semelhantes aos de mercado, e seus principais saldos e valores estão descritos abaixo. Consolidado 2005 2004 ATIVO Circulante Contas a receber (tráfego de telefonia) Techtel TDB (1) Grupo Claro Net 7 54.500 5.144 137 5.494 5.047 - Contas a receber (call center) Grupo Claro 6.497 5.528 Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Telmex – USA Conecel – Equador 2.832 1.843 3.113 943 120 2.254 133 389 - 794 565 223 Partes relacionadas TDB (mútuo) (3) Grupo Claro 08/01/2007 15:28:23 . . Pág: 312 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada 2005 2004 PASSIVO Circulante Contas a pagar (tráfego de telefonia) TDB (1) Grupo Claro Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – USA Telmex – Argentina Partes Relacionadas Telmex – USA TDB – mútuo (3) Embratel – mútuo (4) Palau – mútuo (5) Empréstimos – Banco Inbursa (2) 08/01/2007 15:28:23 Consolidado 2005 2004 - - 188.664 4.425 49.405 - - 5.448 928 802 1.779 1.654 255 319 12.796 11.894 - 49.254 91 - - - 58.525 133.401 Pág: 313 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada 2005 2004 RESULTADO Receitas operacionais Tráfego nacional Telmex – Brasil (1) Grupo Claro Net Tráfego internacional Telmex – México Telmex – Argentina Telmex – Chile Techtel Conecel – Equador Call Center Grupo Claro Custo dos serviços prestados Tráfego nacional Telmex – Brasil (1) Grupo Claro Tráfego internacional Techtel Telmex – México Telmex – Argentina Telmex – USA Telmex – Chile - - 42.923 376.862 4.151 14.017 65.931 - - - 2.587 1.214 1.079 24 135 1.770 432 137 51 - 46.401 6.401 - - (13.286) (459.182) (3.924) (139.518) - - (79) (2.777) (1.215) (645) (698) (140) (1.079) (254) (261) - (153) (112) (13.904) - (681) - Gerais e administrativas Grupo Claro Financeiras Juros sobre empréstimo – Banco Inbursa (2) Juros sobre mútuo – TDB (1) Juros sobre mútuo – Embratel (4) Juros sobre mútuo – Palau (5) Consolidado 2005 2004 (386) (133) (560) (654) (1) Empresa adquirida em 24 de outubro de 2005 (Nota 1). Os montantes descritos no resultado referem-se ao período de janeiro de 2005 até a data da aquisição. (2) Taxa de juros: libor de 3 meses + spread de 1,2% Vencimento do principal: 30 de novembro de 2006 Garantia: nota promissória (3) 1º contrato: Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 5 de Junho de 2006 2º contrato: Taxa de juros: IGPM Vencimento do principal: Indeterminado (4) Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 5 de junho de 2006 (5) Liquidado em 25 de maio de 2005, no montante de R$49.955. 08/01/2007 15:28:23 Pág: 314 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Em 22 de novembro de 2005, a controlada Embratel celebrou com a coligada Net contratos que permitirão a utilização pela Embratel da rede da Net e a prestação de diversos serviços de suporte pela Net à Embratel. Esses contratos consubstanciam a parceria para o lançamento de oferta conjunta ao mercado residencial ao chamado triple-play (solução integrada de voz, banda larga e vídeo através de uma única infra-estrutura de rede, onde o faturamento dos serviços será feito em conjunto pelas empresas). Nesta oferta a Embratel não só se beneficiará da rede da Net como também acessará sua base de assinantes e seus canais de distribuição. Entre os contratos assinados, encontra-se o Contrato de Locação de Fibra Ótica que permite a Embratel alugar fibra ótica excedente da Net. Este contrato possibilitará que a Embratel amplie sua rede de acesso ao mercado como um todo e representa um passo importante para que a Embratel amplie, de forma ágil, sua oferta de serviços de telecomunicações integrados (voz local e de longa distância, dados, banda larga, Internet, imagem e serviço de administração de redes) para vários segmentos. 08/01/2007 15:28:23 Pág: 315 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL DA EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. CAPÍTULO I DAS CARACTERÍSTICAS DA COMPANHIA Art. 1º - EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. é uma sociedade por ações, controladora da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - EMBRATEL. Art. 2º - A Companhia tem por objeto: I. exercer o controle da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. - EMBRATEL, bem como de suas demais controladas; II. promover, realizar ou orientar a captação, em fontes internas e externas, de recursos a serem aplicados pela Companhia ou pela EMBRATEL ou suas demais controladas; III. promover e estimular atividades de estudos e pesquisas visando ao desenvolvimento do setor de serviços de telecomunicações de longa distância em âmbito nacional e internacional, incluindo serviços de transmissão de voz, textos, dados, imagens e telemática; IV. executar, através da EMBRATEL ou outras sociedades controladas ou coligadas, serviços de telecomunicações de longa distância em âmbito nacional e internacional, incluindo serviços de transmissão de voz, textos, dados, imagens e telemática; V. promover, estimular e coordenar, através de suas sociedades controladas ou coligadas, a formação e o treinamento do pessoal necessário ao setor de serviços de telecomunicações de longa distância em âmbito nacional e internacional, incluindo serviços de transmissão de voz, textos, dados, imagens e telemática; VI. realizar ou promover importações de bens e serviços para a EMBRATEL ou suas demais sociedades controladas e coligadas; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 316 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL VII. exercer outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social; e VIII. participar do capital de outras sociedades. Art. 3º - A Companhia tem sede na capital do Estado do Rio de Janeiro, sendo o Presidente da Companhia competente para definir sua exata localização. Parágrafo Único - A Companhia pode criar e extinguir, por decisão de seu Presidente, filiais, agências e sucursais, escritórios, departamentos e representações em qualquer ponto do território nacional e no exterior. Art. 4º - O prazo de duração da Companhia é indeterminado. CAPÍTULO II DO CAPITAL SOCIAL Art. 5º - O capital social subscrito, totalmente integralizado, é de R$5.074.940.769,50 (cinco bilhões, setenta e quatro milhões, novecentos e quarenta mil, setecentos e sessenta e nove Reais e cinqüenta centavos), representado por 988.758.654.307 (novecentas e oitenta e oito bilhões, setecentas e cinqüenta e oito milhões, seiscentas e cinqüenta e quatro mil, trezentas e sete) ações, sendo 512.480.331.944 (quinhentas e doze bilhões, quatrocentas e oitenta milhões, trezentas e trinta e uma mil e novecentas e quarenta e quatro) ordinárias nominativas e 476.278.322.363 (quatrocentas e setenta e seis bilhões, duzentas e setenta e oito milhões, trezentas e vinte e duas mil e trezentas e sessenta e três) preferenciais nominativas, todas sem valor nominal. Art. 6º - A Companhia está autorizada a aumentar seu capital social, mediante deliberação do Conselho de Administração, sempre que as atividades e negócios da Companhia assim o exigirem, até o limite de 1.000.000.000.000 (um trilhão) de ações, ordinárias ou preferenciais, competindo ainda ao Conselho de Administração definir as condições a que estarão sujeitas tais emissões. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 317 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo Único - Dentro do limite do capital autorizado de que trata o “caput” deste artigo, a Companhia pode outorgar opção de compra de ações, conforme Plano aprovado em Assembléia Geral, a seus administradores, empregados e a pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a empresas por ela controladas. Art. 7º - O capital social é representado por ações ordinárias e preferenciais, sem valor nominal, não havendo obrigatoriedade, em qualquer emissão de ações, de se guardar proporção entre elas, observadas as disposições legais e estatutárias. Art. 8º - Poderão ser emitidas, sem direito de preferência para os demais acionistas, ações, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações, e bônus de subscrição, cuja colocação seja feita por uma das formas previstas no artigo 172 da Lei n°. 6.404/76. Art. 9º - A cada ação ordinária corresponde o direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral. Art. 10 - As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto na hipótese do parágrafo segundo do art. 12 deste estatuto, sendo a elas assegurada prioridade no reembolso de capital, sem prêmio, e (a) prioridade no pagamento de dividendos mínimos, não cumulativos, de 6% (seis por cento) ao ano, sobre o valor resultante da divisão do capital subscrito pelo número total de ações da Companhia, ou (b) recebimento de dividendo 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação ordinária, prevalecendo sempre o que for maior no confronto entre as hipóteses (a) e (b). Parágrafo Único - As ações preferenciais adquirirão o direito a voto se a Companhia, por um prazo de 3 (três) anos consecutivos, deixar de pagar os dividendos mínimos a que façam jus nos termos do “caput” deste artigo. Art. 11 - As ações da Companhia serão escriturais, sendo mantidas em conta de depósito, em instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários, em nome de seus titulares, sem emissão de certificados. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 318 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL Art. 12 - A Assembléia Geral tem a competência para deliberar acerca das matérias expressamente previstas na Lei n.º 6.404/76. § 1º - Compete, ainda, à Assembléia Geral aprovar previamente a celebração de quaisquer contratos de longo prazo entre a Companhia ou suas controladas, de um lado, e o acionista controlador ou sociedades controladas, coligadas, sujeitas a controle comum ou controladoras deste último, ou que de outra forma constituam partes relacionadas à Companhia, de outra parte, salvo quando os contratos obedecerem a cláusulas uniformes. § 2º - Sem prejuízo do disposto no § 1º do art. 115 da Lei n.º 6.404/76, os titulares de ações preferenciais terão direito a voto nas deliberações assembleares referidas no parágrafo primeiro deste artigo, assim como naquelas referentes à alteração ou revogação dos seguintes dispositivos estatutários: I. II III. Parágrafo 1º do art. 12; Parágrafo Único do art. 13; e Art. 42. Art. 13 - A Assembléia Geral será convocada pelo Conselho de Administração, cabendo ao seu Presidente, ou ao seu Vice-Presidente, na forma estabelecida no Artigo 20 abaixo, consubstanciar o respectivo ato. A Assembléia Geral também poderá ser convocada de acordo com o Parágrafo Único do Art. 123 da Lei n.º 6.404/76. Parágrafo Único - Nas hipóteses do art. 136 da Lei n.º 6.404/76, a primeira convocação da Assembléia Geral será feita com 30 (trinta) dias de antecedência, no mínimo, e com antecedência mínima de 10 (dez) dias, em segunda convocação. Art. 14 - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração da Companhia, ou por seu Vice-Presidente, conforme previsto no Artigo 20 abaixo, que procederá à eleição do secretário, escolhido dentre os acionistas presentes. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 319 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 15 - Dos trabalhos e deliberações da Assembléia Geral será lavrada ata, assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes, que representem, no mínimo, a maioria necessária para as deliberações tomadas. § 1º - Salvo decisão contrária pelo Presidente da Assembléia, a ata será lavrada na forma de sumário dos fatos. § 2º - Salvo deliberação em contrário da Assembléia, as atas serão publicadas com omissão das assinaturas dos acionistas. CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA Art. 16 - A Administração da Companhia será exercida pelo Conselho de Administração e pela Diretoria. SEÇÃO I DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 17 - Além das matérias que lhe comete a lei, bem como aquelas previstas no Artigo 6º deste estatuto, compete ao Conselho de Administração: I. II. III. IV. aprovar os planos gerais da Companhia; aprovar a dotação orçamentária anual de recursos financeiros necessários para o pagamento dos auditores independentes, advogados externos, contadores ou qualquer outro consultor cuja contratação venha a ser solicitada pelo Conselho Fiscal da Companhia; aprovar o Regimento Interno da Companhia, definindo sua estrutura organizacional, especificando as atribuições de cada diretor e fixando os limites das autorizações a que se referem os itens VIII, IX, X e XI deste Artigo, observadas as disposições legais e estatutárias; autorizar a aquisição de ações de emissão da Companhia, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 320 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL V. VI. VII. VIII. IX. X. XI. XII. XIII. XIV. deliberar sobre a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real; deliberar, por delegação da Assembléia Geral quando da emissão de debêntures pela Companhia, sobre a época e as condições de vencimento, amortização ou resgate, a época e as condições para pagamento dos juros, da participação nos lucros e de prêmio de reembolso, se houver, e o modo de subscrição ou colocação bem como os tipos de debêntures; autorizar a emissão de notas promissórias comerciais (commercial papers); autorizar a venda, comodato, doação, aluguel ou constituição de ônus de quaisquer ativos fixos da Companhia cujo valor exceda o limite estabelecido no Regimento Interno da Companhia; autorizar a contratação de empréstimos, assunção de dívida ou prestação de garantias pela Companhia em favor de terceiros, exceto no caso de operações contratadas com e/ou garantias prestadas em favor de sociedades controladas pela Companhia, cujo valor exceda o limite estabelecido no Regimento Interno da Companhia; autorizar a celebração de contratos ou a prática de outros atos que resultem em obrigações para a Companhia em limite superior àquele estabelecido no Regimento Interno da Companhia; autorizar a constituição e a extinção de subsidiárias integrais e/ou Controladas da Companhia, a aquisição e a alienação de participações acionárias da Companhia no capital de outras sociedades na qualidade de sócia, acionista ou quotista, bem como a aquisição e a alienação de investimentos ou direitos que possam ser classificados como investimento no ativo permanente da Companhia, cujo valor exceda o limite estabelecido no Regimento Interno da Companhia; autorizar a distribuição de dividendos intermediários, bem como o levantamento de balanço e distribuição de dividendos em períodos menores, na forma prevista na legislação aplicável; elaborar a política interna da Companhia relativa à divulgação de informações ao Mercado; submeter os contratos referidos no § 1º do Artigo 12 deste estatuto à deliberação da Assembléia Geral, assegurando que suas subsidiárias façam o mesmo; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 321 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL XV. indicar os representantes da Companhia nos órgãos de administração de sociedades nas quais tenha participação; XVI. escolher e destituir os auditores independentes da Companhia, considerando para este fim, dentre outros, a recomendação do Conselho Fiscal; XVII. administrar o Plano de Opção de Compra de Ações aprovado pela Assembléia Geral; XVIII. definir os termos e condições de quaisquer aumentos de capital dentro do capital autorizado; e XIX. deliberar sobre quaisquer assuntos que não sejam de competência privativa da Assembléia Geral, nos termos da Lei 6.404/76. Art. 18 - O Conselho de Administração será composto de 7 (sete) membros, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembléia Geral. Art. 19 - Eleitos pela Assembléia Geral, os membros do Conselho de Administração terão mandato de 3 (três) exercícios anuais, considerando-se exercício anual o período compreendido entre 2 (duas) Assembléias Gerais Ordinárias, sendo permitida a reeleição. Art. 20 – O Conselho de Administração elegerá seu Presidente e Vice-Presidente. O Presidente e o Vice-Presidente substituirão automaticamente um o outro em suas ausências temporárias, impedimentos, sem que haja necessidade de delegação formal de poderes. Ao substituto serão conferidos todos os poderes e autoridade do substituído, sem exceções. Art. 21 - Observado o disposto no Art. 20 acima, em caso de vacância de cargo no Conselho de Administração, seu substituto será indicado pelos Conselheiros remanescentes e exercerá suas funções até a próxima Assembléia Geral Ordinária. Em caso de vacância da maioria dos cargos, será convocada Assembléia Geral para deliberar acerca da eleição de tais membros. Neste caso, os novos Conselheiros eleitos completarão o mandato dos Conselheiros substituídos. Parágrafo Único - Caso a vacância da maioria dos membros do Conselho inclua o Presidente e o Vice-Presidente, qualquer membro do Conselho de Administração poderá convocar e presidir tal Assembléia Geral. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 322 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 22 - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que convocado por seu Presidente, pelo Vice-Presidente ou por quaisquer dois de seus membros, lavrando-se ata de suas deliberações. § 1º - A reunião do Conselho de Administração poderá ser instalada e deliberar validamente acerca dos assuntos de sua competência, desde que presentes a maioria dos Conselheiros eleitos. § 2º - Independentemente de qualquer formalidade, será considerada regular a reunião do Conselho de Administração a que comparecerem todos os seus membros. Art. 23 - As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas pela maioria absoluta dos votos dos Conselheiros em exercício, tendo o Presidente, além do voto comum, o de qualidade, e cabendo ao Presidente, ou seu Vice-Presidente, ou ao Secretário baixar os atos que consubstanciem essas deliberações, quando for o caso. Art. 24 - Os Conselheiros poderão constituir procuradores com poderes para votar em seu nome nas reuniões do Conselho de Administração, desde que tal procurador seja também um membro do Conselho, e ainda que o instrumento de mandato especifique o voto do membro ausente. Art. 25 - As reuniões do Conselho de Administração poderão ser realizadas através de teleconferência, videoconferência ou qualquer outro meio eletrônica ou tecnologicamente disponível. Os membros do Conselho poderão expressar seu voto em tal reunião através de carta, declaração ou mensagem encaminhada à Companhia, anteriormente ou durante a realização da reunião, por fax, telex, correio eletrônico ou qualquer outro meio eletrônica ou tecnologicamente disponível. O Conselheiro, agindo conforme disposto acima, será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida reunião. SEÇÃO II DA DIRETORIA 08/01/2007 15:28:36 Pág: 323 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 26 - A Diretoria será composta de um mínimo de 2 (dois) e um máximo de 9 (nove) Diretores, sendo um deles o Presidente e outro o Vice-Presidente, não tendo os demais qualquer designação, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo Conselho de Administração. Um dos Diretores da Companhia será o Diretor de Relações com Investidores. Art. 27 - É de 3 (três) exercícios anuais o mandato da Diretoria, permitida a reeleição. Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, considera-se como exercício anual o período compreendido entre duas assembléias gerais ordinárias. Art. 28 - Em suas ausências e impedimentos, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente, independentemente de qualquer designação, e o Vice-Presidente será substituído pelo Presidente. Na ausência ou impedimento de quaisquer outros Diretores, seu substituto será indicado pelo Presidente. Em caso de vacância de qualquer dos cargos de Diretoria, o Conselho de Administração elegerá um novo Diretor. Art. 29 - Compete aos membros da Diretoria, observada a necessidade de prévia autorização do Conselho de Administração para os casos previstos neste estatuto, representar a Companhia conforme descrito nos parágrafos abaixo. § 1º - Compete ao Presidente: i - a condução de todas as atividades da Companhia, com a colaboração dos demais Diretores; ii - isoladamente ou em conjunto com outro Diretor ou com um procurador, representar a Companhia, em Juízo ou fora dele, em todos os atos necessários à condução do objeto social da Companhia, bem como perante suas controladas, acionistas e o público em geral, e no relacionamento com quaisquer entidades governamentais e/ou regulatórias; iii - nomear procuradores e designar prepostos da Companhia, definindo nos respectivos instrumentos os poderes outorgados e o prazo do mandato, o qual não poderá ser superior a um ano, exceto quanto àqueles outorgados para representação judicial, os quais poderão vigorar por prazo indeterminado; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 324 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL iv. - criar e extinguir filiais, agências e sucursais, escritórios, departamentos e representações da Companhia em qualquer ponto do território nacional e no exterior; e v. – contratar os serviços previstos no Parágrafo único do Art. 31, em atendimento à solicitação do Conselho Fiscal. § 2º - Compete ao Vice-Presidente: i - na ausência ou impedimento do Presidente, a condução de todas as atividades da Companhia, com a colaboração dos demais Diretores; ii - isoladamente ou em conjunto com outro Diretor ou com um procurador, representar a Companhia, em Juízo ou fora dele, em todos os atos necessários à condução do objeto social da Companhia, bem como perante suas controladas, acionistas e o público em geral, e no relacionamento com quaisquer entidades governamentais e/ou regulatórias; iii - nomear procuradores e designar prepostos da Companhia, definindo nos respectivos instrumentos os poderes outorgados e o prazo do mandato, o qual não poderá ser superior a um ano, exceto quanto àqueles outorgados para representação judicial, os quais poderão vigorar por prazo indeterminado; iv - auxiliar o Presidente no exercício de suas funções, bem como a condução de outras atividades por ele delegadas; v. – criar e extinguir filiais, agências e sucursais, escritórios, departamentos e representações da Companhia em qualquer ponto do território nacional e no exterior. § 3º - Compete ao Diretor de Relações com Investidores: i - disponibilizar as informações necessárias à comunidade de Investidores, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), à Securities and Exchange Commission (SEC) norte-americana, bem como às Bolsas de Valores; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 325 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ii - manter atualizados os registros da Companhia na CVM e na SEC, bem como assegurar o cumprimento dos dispositivos regulamentares emitidos por essas Comissões, e aplicáveis à Companhia; iii - observar as exigências de disponibilização de informações aplicáveis à Companhia; iv - auxiliar o Presidente no exercício de suas funções, bem como a condução de outras atividades por ele delegadas. § 4º - Os demais Diretores terão os poderes e competências a eles atribuídos pelo Conselho de Administração, podendo, em conjunto de 02 (dois) ou em conjunto com um procurador, representar a Companhia, em Juízo ou fora dele, nos atos necessários à condução do objeto social da Companhia. § 5º - A Companhia também será validamente representada por procurador constituído de acordo com o disposto nos Parágrafos 1º e 2º acima, até o limite dos poderes a ele outorgados, nos termos do respectivo instrumento de mandato. CAPÍTULO V CONSELHO FISCAL Art. 30 - O Conselho Fiscal funcionará de modo permanente. Parágrafo Único. Para o pleno exercício de suas atribuições, notadamente a função de Comitê de Auditoria, deverão ser observados os requisitos previstos nas legislações aplicáveis, o disposto no presente Estatuto e no Regimento Interno do Conselho Fiscal aprovado pela assembléia geral de acionistas. Art. 31 – Sem prejuízo de outras atribuições previstas na legislação brasileira, o Conselho Fiscal terá as seguintes atribuições: 08/01/2007 15:28:36 Pág: 326 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL I. fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres legais e estatutários; II. opinar sobre o relatório anual da administração, fazendo constar do seu parecer as informações complementares que julgar necessárias ou úteis à deliberação da assembléia geral; III. recomendar e auxiliar o Conselho de Administração no processo de contratação, determinação de remuneração e destituição dos auditores externos da Companhia; IV. supervisionar e avaliar os trabalhos do auditor externo e auxiliar na solução de eventuais divergências entre a administração e o auditor externo a respeito das demonstrações financeiras da Companhia; V. revisar periodicamente as políticas da Companhia para a contratação de serviços de auditoria e de não-auditoria a serem prestados pelos auditores independentes e a respectiva remuneração; VI. opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, a serem submetidas à assembléia geral, relativas a modificação do capital social, emissão de debêntures ou bônus de subscrição, planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão; VII. revisar periodicamente a eficácia dos processos de gestão de risco e controles internos da Companhia, de forma a, dentre outros, monitorar o cumprimento (i) das disposições legais que afetem a apresentação dos relatórios financeiros; e (ii) das disposições estatutárias; VIII. estabelecer procedimentos para receber, processar e apurar as denúncias de fraudes, anônimas ou não, relacionadas a questões contábeis, de controles internos e de auditoria da Companhia; IX. denunciar aos órgãos de administração e, se estes não tomarem as providências necessárias para a proteção dos interesses da companhia, à assembléia geral, os erros, fraudes ou crimes que descobrirem, e sugerir providências úteis à companhia; X. convocar a assembléia geral ordinária, se os órgãos da administração retardarem por mais de um mês essa convocação, e a extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na agenda das assembléias as matérias que considerarem necessárias; XI. analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras elaboradas periodicamente pela companhia; 08/01/2007 15:28:36 Pág: 327 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL XII. examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar; XIII. exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições especiais que a regulam. Parágrafo único. Para o exercício de suas funções, o Conselho Fiscal poderá solicitar à administração da Companhia a contratação de auditores, advogados, consultores e contadores, sendo certo que os respectivos honorários deverão ser estabelecidos em condições razoáveis e dentro dos limites de dotação orçamentária específica, a ser fixada conforme proposta da administração da Companhia, observados os termos do Art. 43 abaixo. Art. 32 - O Conselho Fiscal será composto de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros, e suplentes em igual número, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral, com observância das normas do Parágrafo 4º do Artigo 161 da Lei n.º 6.404/76. § 1º - A destituição dos membros do Conselho Fiscal realizar-se-á da mesma forma de sua eleição, vinculando-se cada membro do Conselho Fiscal ao respectivo grupo de acionistas que o tenha eleito. § 2º - Eleitos pela Assembléia Geral, os membros do Conselho Fiscal terão o mandato de 1 (um) exercício anual, assim considerado o período compreendido entre 2 (duas) Assembléias Gerais Ordinárias, podendo ser reeleitos. § 3º - Os membros do Conselho Fiscal, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente e o seu Secretário. Art. 33 O Conselho Fiscal se reunirá quando necessário, mas, não menos do que 04 (quatro) vezes ao ano, devendo tais reuniões corresponder ao ciclo de apresentação dos relatórios financeiros da Companhia. § 1º - Além das formas previstas legalmente, as reuniões do Conselho Fiscal poderão ser convocadas, a qualquer tempo, pelo Presidente do Conselho Fiscal ou por 02 (dois) membros, pelo Presidente do Conselho de Administração, pelo Presidente da Companhia, ou sempre que for solicitado pelos auditores externos e internos. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 328 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL § 2º - Independentemente de quaisquer formalidades, será considerada regularmente convocada a reunião à qual comparecer a totalidade dos membros do Conselho Fiscal. O quorum mínimo para a instalação de uma reunião do Conselho Fiscal é de 02 (dois) membros. § 3º - O Conselho se manifesta por maioria de votos, presente a maioria dos seus membros. § 4º - As reuniões do Conselho Fiscal poderão ser realizadas através de teleconferência, videoconferência ou qualquer outro meio eletrônica ou tecnologicamente disponível. Os membros do Conselho poderão expressar seu voto em tal reunião através de carta, declaração ou mensagem encaminhada à Companhia, anteriormente ou durante a realização da reunião, por fax, telex, correio eletrônico ou qualquer outro meio eletrônica ou tecnologicamente disponível. O Conselheiro agindo conforme disposto acima será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido para todos os efeitos legais, e incorporado à ata da referida reunião. Art. 34 - Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos, em suas faltas e impedimentos, pelo respectivo suplente. Art. 35 - Ocorrendo a vacância do cargo de membro do Conselho, o respectivo suplente ocupará seu lugar; não havendo suplente, a próxima Assembléia Geral procederá à eleição de membro para o cargo vago. Art. 36 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral Ordinária que os eleger, observado o Parágrafo 3º do Artigo 162 da Lei n.º 6.404/76. § 1º - A remuneração será paga de forma como o for aos membros da Diretoria. § 2º - O suplente em exercício fará jus à remuneração do efetivo, no período em que ocorrer a substituição, contado mês a mês. CAPÍTULO VI DO EXERCÍCIO SOCIAL E DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 08/01/2007 15:28:36 Pág: 329 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 37 - O exercício social terá a duração de 12 (doze) meses, iniciando-se a 1º (primeiro) de janeiro de cada ano e terminando no último dia do mês de dezembro. Art. 38 - Juntamente com as demonstrações financeiras, os órgãos da administração da Companhia apresentarão à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício. § 1º - Os lucros líquidos terão a seguinte destinação: i) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, até atingir 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; ii) 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido acrescido ou diminuído dos valores referidos nas alíneas a) e b) do inciso I do art. 202 da Lei n.º 6.404/76 serão obrigatoriamente distribuídos como dividendo mínimo obrigatório a todos os acionistas, respeitado o disposto no artigo seguinte, sendo este valor aumentado até o montante necessário para o pagamento do dividendo prioritário das ações preferenciais. § 2º - Após as destinações obrigatórias do lucro líquido, previstas na Lei 6.404/76, e as acima previstas, o saldo do lucro líquido não alocado ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório ou ao dividendo prioritário das ações preferenciais terá a destinação que lhe der a Assembléia Geral, a qual deverá destiná-lo integralmente. Art. 39 – Na hipótese dos dividendos serem calculados na forma do item (a) do Artigo 10, o valor correspondente ao dividendo mínimo obrigatório será destinado prioritariamente ao pagamento do dividendo prioritário das ações preferenciais até o limite da preferência; a seguir, serão pagos aos titulares de ações ordinárias até o mesmo limite das ações preferenciais; o saldo, se houver, será rateado por todas as ações, em igualdade de condições. § 1º - Os órgãos da administração poderão pagar ou creditar juros sobre o capital próprio nos termos da legislação e regulamentação pertinentes. § 2º - Os dividendos não reclamados no prazo de 3 (três) anos reverterão em favor da Companhia. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 330 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Art. 40 - A Companhia poderá elaborar balanços semestrais, podendo ainda levantar balanços em períodos menores e declarar por deliberação do Conselho de Administração, dividendos a conta do lucro apurado nesses balanços por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei. CAPÍTULO VII DA LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA Art. 41 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei, ou por deliberação da Assembléia Geral, que estabelecerá a forma da liquidação, elegerá o liquidante e instalará o Conselho Fiscal, para o período da liquidação, elegendo seus membros e fixando-lhes as respectivas remunerações. CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 42 - A aprovação, pela Companhia, através de seus representantes, de operações de fusão, cisão, incorporação ou dissolução de suas controladas será precedida de análise econômico-financeira por empresa independente, de renome internacional, confirmando estar sendo dado tratamento eqüitativo a todas as sociedades interessadas, cujos acionistas terão amplo acesso ao relatório da citada análise. Art. 43 – A cada exercício financeiro, a administração da Companhia, deverá submeter ao Conselho de Administração uma proposta de dotação orçamentária anual que deverá conter a previsão dos recursos financeiros necessários para o pagamento dos auditores independentes, advogados externos, contadores ou qualquer outro consultor cuja contratação venha a ser solicitada pelo Conselho Fiscal. 08/01/2007 15:28:36 Pág: 331 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Comentado na Embratel Participações S.A. 08/01/2007 15:28:45 Pág: 332 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS 99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 08/01/2007 15:28:53 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO PENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 Pág: 333 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. As transações com partes relacionadas foram praticadas em condições e prazos semelhantes aos de mercado, e seus principais saldos e valores estão descritos abaixo. Controlada Embratel Controladora Consolidado 2005 2004 2005 2004 ATIVO Circulante Contas a receber (tráfego de telefonia) T Techtel Telmex - Brasil Grupo Claro Net (1) Contas a receber (call center) Grupo Claro 53.661 5.144 2.359 2.205 - 7 54.305 5.144 137 2.359 2.205 - - - 6.497 5.528 Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Conecel – Equador Dividendos a receber Star One Gollum 2.710 986 628 120 2.254 133 389 - 2.710 986 628 120 2.254 133 389 - 110.136 - 93.024 181 - - Partes relacionadas Star One Embratel Americas Embratel Internacional (Argentina) BrasilCenter Click 21 Palau Gollum Vésper Telmex - Brasil Primesys Grupo Claro Embrapar – mútuo (4) Telmex - Brasil – mútuo (5) 3.302 3.367 4.464 7.447 131.229 8.988 552 11.894 - 2.708 29.568 3.513 2.235 5.199 507 815 117.730 565 9.121 794 11.894 - 138.138 223 565 - - - 49.254 Realizável a longo prazo Embrapar – mútuo (4) 08/01/2007 15:29:06 Pág: 334 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Controladora 2005 2004 PASSIVO Circulante Contas a pagar (tráfego de telefonia) Telmex – Brasil (1) Grupo Claro Techtel Administrações estrangeiras (tráfego de telefonia) Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Dividendos a pagar Dividendos a pagar – Embrapar Partes relacionadas Star One BrasilCenter Embratel Americas / Internacional Vésper Click 21 Gollum Telmex – USA Telmex – Brasil – mútuo (3) Star One – mútuo (6) Telmex - Brasil Empréstimos – Inbursa (2) 08/01/2007 15:29:06 Consolidado 2005 2004 188.231 - 1.180 42.843 - 188.664 - 1.180 42.955 6 3.192 818 802 1.654 255 319 3.192 818 802 1.654 255 319 13.471 - 13.471 - 22.963 (257) 5.695 2.362 3.352 20.237 120.921 133.401 91 56.817 78 58.525 5.240 133.401 23.104 (5) 11.757 10.562 56.817 201.088 58.525 Pág: 335 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Controladora RESULTADO Receitas operacionais líquidas Tráfego nacional Telmex – Brasil Grupo Claro Click 21 Net Vésper Tráfego internacional Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Embratel Americas Embratel Internacional (Argentina) Techtel Conecel – Equador Call Center Grupo Claro Cessão de segmento espacial e internet Star One Aluguel de torres Custo dos serviços prestados Tráfego nacional Telmex – Brasil Grupo Claro Click 21 Vésper Serviço trans-sat – Star One Serviço Internet banda larga – Star One Comunicação multimídia – Star One Consultoria – Star One Tráfego internacional Telmex – México Telmex – Chile Telmex – Argentina Techtel Embratel Internacional (Argentina) Comercialização dos serviços BrasilCenter Gerais e administrativas BrasilCenter Click 21 Grupo Claro Outras receitas operacionais Vendas de aparelhos telefônicos “ Handsets” – Vésper Serviços de infra-estrutura – Star One Consultoria – Gollum Embratel Americas Telmex – Brasil Financeiras Juros sobre mútuo – Telmex – (4) Brasil (3) Juros sobre mútuo – Embrapar Juros sobre mútuo – Star One (6) Juros sobre empréstimos – Banco Inbursa (2) Juros sobre mútuo – Gollum Variação cambial sobre mútuo – Gollum (1) (2) (3) (4) (5) (6) 2005 Consolidado 2004 2005 2004 45.797 375.910 2.247 4.151 17.857 14.013 64.351 12.030 33.830 45.995 376.139 4.151 18.529 14.013 70.752 33.830 2.587 961 1.109 2.106 120 135 1.770 137 432 30.977 5.288 - 2.587 961 1.109 24 135 1.770 137 432 51 - - - 46.401 - 19.404 - 21.615 - 14.566 18.740 (16.756) (456.586) (2.137) (27.516) (168.292) (18.432) (305) (3.673) (3.479) (131.576) (12.002) (29.901) (163.650) (12.842) - (17.368) (456.746) (12.576) - (3.479) (131.576) (29.901) - (2.725) (675) (1.196) (162) (1.079) (261) (254) (1.666) (2.725) (675) (1.196) (79) - (1.079) (261) (254) (140) - (70.126) (76.801) (2.567) (11.250) (153) (25.505) (17.208) - 7.260 8.357 (11.992) 3.145 62.804 6.156 815 - 7.260 3.145 25 133 (12.151) (13.904) (121) (225) (19.481) (681) (1.293) - 25 693 (13.904) - - - (153) (112) 62.804 - Empresa adquirida pela Embrapar em 24 de outubro de 2005. Taxa de juros: libor de 3 meses + spread de 1,2% Vencimento do principal: 30 de novembro de 2006 Garantia: nota promissória 1º contrato: Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 7 de maio de 2006 2º contrato: Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 5 de junho de 2006 Liquidado em 25 de maio de 2005, no montante de R$49.955. Taxa de juros: Selic Vencimento do principal: 30 de janeiro de 2005 Taxa de juros: CDI Vencimento do principal: 30 de junho de 2006 08/01/2007 15:29:06 Pág: 336 654 (681) - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 1.01 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003 11.319.840 11.012.790 12.696.888 Ativo Circulante 2.781.224 2.866.223 4.037.861 1.01.01 Disponibilidades 598.420 813.807 1.654.014 1.01.01.01 Caixa e Equivalentes a Caixa 598.420 813.807 1.654.014 1.01.02 Créditos 1.542.108 1.426.604 1.742.184 1.01.02.01 Contas a Receber de Serviços, Líquidas 1.542.108 1.426.604 1.742.184 1.01.03 Estoques 16.245 0 0 1.01.04 Outros 624.451 625.812 641.663 1.01.04.01 Tributos Diferidos e a Recuperar 447.848 369.703 436.717 1.01.04.02 Partes Relacionadas 21.809 138.138 17.638 1.01.04.03 Despesas antecipadas 33.231 33.105 34.708 1.01.04.04 Outros ativos circulantes 121.563 84.866 152.600 1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.249.254 1.500.086 1.479.962 1.02.01 Créditos Diversos 0 0 0 1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0 1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0 1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0 1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0 1.02.03 Outros 1.249.254 1.500.086 1.479.962 1.02.03.02 Tributos diferidos e a recuperar 1.076.395 1.293.748 1.138.422 1.02.03.03 Depósitos judiciais 121.982 119.797 292.560 1.02.03.04 Outros Ativos 50.877 86.541 48.980 1.03 Ativo Permanente 7.289.362 6.646.481 7.179.065 1.03.01 Investimentos 38.279 1.594 39.888 1.03.01.01 Participações em Coligadas 1.03.01.02 Participações em Controladas 1.03.01.03 Outros Investimentos 1.03.02 Imobilizado 1.03.03 Diferido 08/01/2007 15:29:19 0 0 0 38.224 723 36 55 871 39.852 7.112.638 6.552.580 7.138.034 138.445 92.307 1.143 Pág: 337 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 2.01 Passivo Circulante 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.01.02 Debêntures 2.01.03 3 - 31/12/2005 4 - 31/12/2004 5 - 31/12/2003 11.319.840 11.012.790 12.696.888 2.661.230 4.282.187 3.775.543 234.911 2.087.841 1.216.856 0 0 0 Fornecedores 946.606 1.024.336 1.576.002 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 444.800 479.272 469.286 2.01.05 Dividendos a Pagar 41.125 23.294 104.969 2.01.05.01 Dividendos propostos e a pagar e JCP 41.125 23.294 104.969 2.01.06 Provisões 630.879 451.809 50.028 2.01.06.01 Provisões para Contingências 630.879 451.809 50.028 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 56.986 5.240 13.259 2.01.08 Outros 305.923 210.395 345.143 2.01.08.01 Pessoal, encargos e benefícios sociais 68.786 62.591 79.262 2.01.08.02 Partic. de empregados no resultado 37.581 33.190 52.107 2.01.08.05 Passivo atuarial - Telos 43.821 68.342 64.442 2.01.08.06 Outras obrigações 155.735 46.272 149.332 2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.998.846 1.867.495 3.884.501 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.382.240 1.301.805 3.340.221 2.02.02 Debêntures 0 0 0 2.02.03 Provisões 398.778 370.764 328.803 2.02.03.01 Passivo Atuarial - Telos 398.778 370.764 328.803 2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.02.05 Outros 217.828 194.926 215.477 2.02.05.01 Impostos, taxas e contribuições 36.151 36.402 39.544 2.02.05.02 Recursos Capitalizáveis 2.02.05.03 Participações minoritárias 2.02.05.04 Outras obrigações 2.03 Resultados de Exercícios Futuros 2.05 0 0 0 155.325 158.524 161.957 26.352 0 13.976 109.553 122.118 112.862 Patrimônio Líquido 6.550.211 4.740.990 4.923.982 2.05.01 Capital Social Realizado 4.465.355 2.700.000 2.700.000 2.05.01.01 Capital Social Realizado 3.012.483 0 0 2.05.01.02 Adiantamento para futuro aum capital 1.452.872 0 0 2.05.02 Reservas de Capital 1.001.417 1.001.241 999.162 2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0 08/01/2007 15:29:32 Pág: 338 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.05.04 Reservas de Lucro 2.05.04.01 Legal 2.05.04.02 2.05.04.03 3 -31/12/2005 4 -31/12/2004 5 -31/12/2003 1.083.439 1.039.749 1.224.820 311.357 308.492 308.492 Estatutária 0 0 0 Para Contingências 0 0 0 2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0 2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0 2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 772.082 731.257 916.328 2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 772.082 731.257 916.328 2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0 08/01/2007 15:29:32 Pág: 339 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.07 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3 - 01/01/2005 a 31/12/2005 10.028.000 4 - 01/01/2004 a 31/12/2004 9.268.176 5 - 01/01/2003 a 31/12/2003 9.139.348 3.02 Deduções da Receita Bruta (2.559.523) (2.223.972) (2.127.263) 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.05 Resultado Bruto 3.06 Despesas/Receitas Operacionais 3.06.01 Com Vendas 3.06.01.01 7.468.477 7.044.204 7.012.085 (4.917.411) (4.720.664) (4.725.023) 2.551.066 2.323.540 2.287.062 (2.083.215) (2.583.671) (1.808.954) (851.455) (865.915) (788.386) Comercialização dos serviços (851.455) (865.915) (788.386) 3.06.02 Gerais e Administrativas (919.466) (1.045.401) (929.662) 3.06.03 Financeiras (234.743) (612.264) (163.523) 3.06.03.01 Receitas Financeiras 159.100 515.395 135.001 3.06.03.02 Despesas Financeiras (393.843) (1.127.659) (298.524) 3.06.04 Outras Receitas Operacionais 252.098 276.808 87.402 3.06.05 Outras Despesas Operacionais (332.506) (336.899) (14.785) 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 3.07 Resultado Operacional 3.08 Resultado Não Operacional 3.08.01 Receitas 3.08.01.01 Receitas Não Operacionais 3.08.01.02 Resultado Extraordinário Reversão ILL 3.08.02 Despesas 3.09 3.10 3.11 IR Diferido 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 3.12.01 2.857 0 0 467.851 (260.131) 478.108 (145.253) 88.348 (70.485) 21.198 162.146 118.137 21.198 55.344 118.137 0 106.802 0 (166.451) (73.798) (188.622) Resultado Antes Tributação/Participações 322.598 (171.783) 407.623 Provisão para IR e Contribuição Social (71.537) (74.027) (46.401) (149.650) 100.241 (91.010) (44.113) (39.502) (36.497) Participações (44.113) (39.502) (36.497) 3.12.01.01 Participações Minoritárias (44.113) (39.502) (36.497) 3.12.02 Contribuições 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0 3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 57.298 (185.071) 233.715 5.737.806 4.723.844 4.723.844 NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO PREJUÍZO POR AÇÃO 08/01/2007 15:29:44 0,00999 0,04948 (0,03918) Pág: 340 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 5.04 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 6 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LUCRO 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 2.700.000 1.001.241 0 1.039.749 0 0 0 0 0 0 0 312.483 0 0 0 0 312.483 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 57.298 57.298 5.07 Destinações 0 0 0 43.690 (57.298) (13.608) 5.07.01 Constituição de reserva legal 0 0 0 2.865 (2.865) 0 5.07.02 Dividendos propostos 0 0 0 0 (13.608) (13.608) 5.07.03 Constituição de reserva investimentos 0 0 0 40.825 (40.825) 0 5.08 Outros 0 176 0 0 0 176 5.08.01 Doações 0 176 0 0 0 176 5.09 Saldo Final 3.012.483 1.001.417 0 1.083.439 0 5.097.339 08/01/2007 15:29:54 4.740.990 Pág: 341 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.08.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 6 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LUCRO 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 2.700.000 999.162 0 1.224.820 0 4.923.982 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 (185.071) (185.071) 5.07 Destinações 0 0 0 0 0 0 5.08 Outros 0 2.079 0 (185.071) 185.071 2.079 5.08.01 Doações 0 2.079 0 0 0 2.079 5.08.02 Absorção do prejuízo do exercício 0 0 0 (185.071) 185.071 0 5.09 Saldo Final 2.700.000 1.001.241 0 1.039.749 0 4.740.990 08/01/2007 15:30:04 Pág: 342 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19.08.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE CAPITAL 6 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS LUCRO 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 2.700.000 998.494 0 296.805 781.120 4.776.419 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 233.715 233.715 5.07 Destinações 0 0 0 146.895 (233.715) (86.820) 5.07.01 Consittuição da Reserva Legal 0 0 0 11.687 (11.687) 0 5.07.02 Dividendos Propostos 0 0 0 0 (86.820) (86.820) 5.07.03 Constituição Reserva p/ Investimentos 0 0 0 135.208 (135.208) 0 5.08 Outros 0 668 0 781.120 (781.120) 668 5.08.01 Doações 0 668 0 0 0 668 5.08.02 Transf. p/ Reserva p/ Investimentos 0 0 0 781.120 (781.120) 0 5.09 Saldo Final 2.700.000 999.162 0 1.224.820 0 4.923.982 08/01/2007 15:30:13 Pág: 343 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Comentado na Embratel Participações S.A. 08/01/2007 15:30:23 Pág: 344 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Relatório da Administração 2005 Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. Embratel Senhores Acionistas Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A. – Embratel, submete à apreciação dos Senhores Acionistas o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas da Empresa, acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2005. 1 - Introdução A Embratel é controlada pela Embratel Participações S.A. (" Embrapar"), empresa que detém 99,0% de suas ações ordinárias. Os principais investimentos da Embratel são principalmente as suas participações na Star One S.A. ("Star One"), na Vésper S.A. e Vésper São Paulo S.A. (coletivamente referidas como “Vésper”) e na PrimeSys Soluções Empresariais S.A. (“PrimeSys”). A Embratel é uma das maiores provedoras de serviços de telecomunicações do Brasil, oferecendo soluções completas de telecomunicações a todo o mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados e internet, e sinal de televisão e radio. A cobertura de sua rede de telecomunicações abrange o território nacional. Seja em telefonia, dados ou internet, os serviços da Embratel oferecem um equilíbrio de valor entre tecnologia, qualidade, segurança e rentabilidade, tanto para o mercado corporativo quanto para o residencial e também para o setor público. • Através da sua subsidiária Star One, a Embratel oferece provimento de capacidade satelital (dados e Internet, voz e sinais digitais de TV e rádio) para todo o território nacional. • A Vésper, adquirida em dezembro de 2003 pela Embrapar, passou a ser uma subsidiária da Embratel em 2005 e em maio do mesmo ano suas licenças para a operação de serviços de telefonia local foram consolidadas às da Embratel. 08/01/2007 15:30:49 345 Portanto, os serviços Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. locais (telefonia e banda larga) oferecidos na áreas de atuação da Vésper - regiões I e III, são hoje prestados pela Embratel. • A mais recente aquisição da Embratel foi a PrimeSys, que é uma operadora líder na operação de redes de telecomunicações administradas oferecendo soluções inteiramente customizadas, serviços de consultoria integrados e nível de serviço garantido (service level agreements - SLA) para clientes que demandam níveis de serviço altos, para aplicações críticas ao desempenho de seus negócios. A empresa provê seus serviços sobre uma rede terrestre e de satélite alugada, contendo 13.000 pontos de clientes sobre 140 pontos de presença em 66 dos maiores municípios brasileiros. Destaques de 2005 e Estrutura Acionária Em 2005, a Embratel realizou um aumento de capital privado que foi homologado em 23 de maio de 2005. O capital da companhia foi aumentado no montante de R$312.482.931,82 com a emissão de 1.013.962.398 ações ordinárias ações preferenciais. Estes recursos foram utilizados para liquidar 35% das Notas Garantidas (aproximadamente US$93,6 milhões). No dia 25 de novembro de 2005, após a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL e da implementação de todas as condições precedentes, a Embratel concluiu a aquisição do controle da PrimeSys. A Embratel, celebrou com a Net Serviços de Comunicação S.A. (“Net”) no dia 22 de novembro de 2005, contratos que lhe permitirão a utilização da rede da Net e a prestação de diversos serviços de suporte pela Net à Embratel. A Embratel poderá usar a rede da Net para ampliar sua rede de acesso ao mercado como um todo e representa um passo importante para que a mesma amplie, de forma ágil, sua oferta de serviços de telecomunicações integrados (voz local e de longa distância, dados, banda larga, internet, imagem e serviço de administração de redes) para vários segmentos. Durante o processo de implementação da telefonia residencial a Embratel e a Net evoluíram para um modelo de parceria com compartilhamento de resultados. Desta forma, as partes celebraram em 8 de fevereiro de 2006, um Memorando de Entendimentos (“Memorando”) que dispõe sobre o novo modelo de negócio para exploração do serviço de telefonia local utilizando a rede da Net. Além de uma implementação mais simples, que acelerará o prazo necessário para o lançamento do serviço, o novo modelo permite que a Embratel aloque seus recursos de forma mais eficiente. 08/01/2007 15:30:49 346 Isto é, enquanto a Net será responsável pelos Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. processos de venda, instalação, atendimento e relacionamento com o cliente no mercado residencial, que ela atende com sua rede de híbrida de fibra e coaxial, a Embratel, proverá o serviço de telefonia propriamente dito. A Embratel também continuará oferecendo serviços de telefonia local para o mercado residencial através da sua rede fixo-móvel. Organograma da Embratel EMBRATEL 100,0% 100,0% Vésper Click 21 80,0% Star One 98,0% Brasil Center 99,9% Primesys Acionistas Ordinárias % Embratel Participações S.A. 5.679.815.484 99,0% Outros 57.990.761 1,0% Total 5.737.806.245 100,0% 2 – Contexto Macroeconômico e o Setor de Atuação Conjuntura Econômica O ano de 2005 foi caracterizado por um forte crescimento da economia mundial, 4,3% de acordo com o Fundo Monetário Internacional (“FMI”), e por uma liquidez internacional abundante. O Brasil registrou um crescimento do PIB de 2,3% em 2005. O aperto monetário promovido pelo Banco Central para combater a inflação de demanda surgida em 2004 e o atraso na implementação de importantes reformas estruturais foram os principais responsáveis por este desempenho, que ficou abaixo do verificado em 2004, quando o PIB cresceu 4,9%. Por outro lado, a manutenção de uma taxa SELIC elevada, que fechou o ano em 18%, fez com que o Banco Central cumprisse com a meta de inflação estabelecida que era de 5,1%. O destaque do ano ficou para o superávit comercial de US$48 bilhões que foi fruto do crescimento vigoroso das exportações e de um menor crescimento das importações, que acompanhou a desaceleração da atividade econômica interna. 08/01/2007 15:30:49 347 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : O desempenho EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. extraordinário das exportações, aliado a entrada de investimento estrangeiro direto e em ações, em conjunto com as captações das empresas no mercado internacional, possibilitou uma sobra expressiva de dólares no mercado. Diante deste cenário, o Governo antecipou o pagamento de diversas dívidas externas, incluindo as com o FMI e o Clube de Paris. Este movimento de ajuste das contas externas propiciou uma melhora da percepção de solvência externa, que pode ser observada através da redução do prêmio de risco país, medido pelo EMBI+BRZ, que caiu para 311 pontos base no final do ano, em conjunto com a elevação do rating soberano medido pela Moody’s, que passou de B1 para Ba3. Além disso, o Real apresentou uma forte apreciação ao longo do ano (-11,8%), fechando 2005 a R$2,34, enquanto que o IGP-M, fortemente influenciado pelo câmbio, subiu apenas 1,2% no ano, a menor variação da história do índice. Sob o ponto de vista do negócio da Embratel, as variáveis que mais afetaram de forma positiva os negócios da empresa foram o crescimento da economia brasileira e a valorização cambial. Regulatório A Embratel assinou os novos contratos de concessão para os serviços de telefonia fixacomutada (STFC) de longa distância nacional e internacional no dia 22 de dezembro de 2005. Os novos contratos, que entraram em vigor em 1º de janeiro 2006, têm vigência de 20 anos e prevêem a possibilidade de revisão a cada cinco anos, com vistas a novos condicionamentos e reestudos das metas de universalização e de qualidade. Adicionalmente, os novos contratos exigem que as empresas, a cada biênio, contados a partir da vigência dos novos contratos de concessão, paguem, no segundo ano de cada biênio, uma taxa de 2%, calculada sobre as receitas líquidas de longa distância apuradas no primeiro ano do biênio. Entre as inovações da telefonia fixa que passarão a viger em 2006, destacam-se pontos como: • Alteração nas tarifas de uso de rede local (TU-RL) ou de interconexão local: Conforme estabelecido em 2003, a concessão renovada trouxe uma modificação importante na fixação das tarifas de interconexão local. A partir de 1º de janeiro de 2006, as tarifas de uso de rede local estão sujeitas a um teto de 50% da tarifa de chamadas locais. O teto será reduzido para 40% em 2007. Em 2008, é provável que seja implementado um modelo de custos incrementais de longo prazo para determinar a tarifa da interconexão 08/01/2007 15:30:49 348 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. local. Independente das tarifas calculadas a partir do uso do modelo de custo, o preço do acesso local por minuto remanescerá com limite máximo de 40% da tarifa para chamadas locais de 2008 em diante. • Alteração nas tarifas de uso de rede de longa distância (TU-RIU) ou interconexão de longa distância: Os novos contratos de concessão estabelecem também um teto para as tarifas de interconexão de longa distância. As tarifas de uso de rede de longa distância de 1 de janeiro de 2006 até 31 de dezembro 2007, terão um teto de 30% das tarifas de público no degrau quatro (D4) do plano básico. O D4 refere-se à distancias superiores a 300km. É provável que, a partir de 1º de janeiro de 2008, um modelo de custos incrementais de longo prazo, também seja aplicado para calcular tarifas de interconexão de longa distância. • Fator de produtividade: A Anatel irá calcular o fator de produtividade a ser aplicado ao reajuste de tarifas de público de cada concessionária para os anos de 2006 e 2007. Além de calcular o fator de produtividade de cada empresa, a Anatel irá calcular também um média setorial, sem a Embratel, que será ponderada pelo número de terminais. Desta forma, aquelas empresas que ficarem acima da média irão empregar os respectivos índices, e aquelas que ficarem abaixo da média deverão aplicar a média setorial estabelecida pela Anatel. No caso da Embratel, por ser uma concessionária de longa distância, a Anatel irá aplicar o fator de produtividade da própria companhia. • Novo índice de preços a ser aplicado na fórmula de reajuste anual de tarifas: O IGP-DI, índice de preços utilizado na fórmula de reajuste anual das tarifas de público dos serviços concessionários desde 1998, foi substituído, a partir de 1º de janeiro de 2006, pelo IST - Índice de Serviços de Telecomunicações. O IST é formado por uma cesta ponderada de índices de preços já existentes apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE e da Fundação Getúlio Vargas - FGV. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) terá o maior peso, cerca de 46,27%, seguido pelo IPA (Índice de Preços ao Atacado – Equipamentos) com 34,15%. A nova metodologia de cálculo considera a estrutura de custos do setor de telecomunicações. • Conversão de Pulso para Minuto: A partir 1º de Agosto de 2007, todas as chamadas locais, com exceção daquelas localizadas nas áreas locais que continuarão a pagar somente a franquia mensal, serão cobradas por minuto. Vale ressaltar aqui, que a essa alteração não tem impacto nas tarifas de público cobradas pela Embratel nos serviços concessionários de telefonia fixa-comutada de longa distância nacional e internacional, 08/01/2007 15:30:49 349 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. pois esses já são tarifados por minuto. A alteração também não se aplica às tarifas cobradas pela Embratel no serviço de telefonia fixa-comutada local da qual é uma autorizada. A Embratel já tarifa e continuará tarifando o seu serviço de telefonia local por minuto. Segmento de Dados A Embratel é líder no mercado brasileiro de transmissão de dados. O que a distingue dos demais concorrentes é a abrangência da sua oferta de serviços, sua habilidade em combinálos para atender às necessidades dos clientes, a experiência da sua mão-de-obra, sua equipe de vendas, abrangência nacional e a extensão e qualidade de sua rede. Os serviços de dados que a Embratel oferece incluem linhas dedicadas de várias velocidades, inclusive as de alta velocidade para outras operadoras de serviços de telecomunicações, várias tecnologias para a transmissão de dados comutados, transmissão de dados via satélite e vários produtos de Internet voltados para o segmento empresarial. Sua rede de extensão nacional e internacional permite que esses produtos sejam oferecidos, de forma integrada, em muitas regiões do Brasil, atendendo clientes cujas necessidades vão além de uma cidade, um estado ou uma região. A Embratel é a principal empresa no Brasil provedora de dados em alta velocidade e de serviços de Internet. A Embratel vem seletivamente construindo redes próprias para ter acesso direto à clientes corporativos. A Embratel já construiu redes em mais de 295 cidades, incluindo cidades de 50 a 500 mil habitantes, geralmente localizadas nas proximidades das principais regiões metropolitanas do país. O mercado para os serviços de dados prestados pela empresa em 2005 apresentou crescimento de demanda por capacidade e novos serviços. Medidos em 64Kbits equivalentes, a quantidade de circuitos fornecidos pela empresa teve um aumento de 7,6% em 2005. O aumento da base instalada de circuitos foi resultado de novos serviços e do crescimento da capacidade de largura de banda para clientes já existentes. Isto reflete o fato de que a Embratel mantém uma posição sólida no mercado de dados e está bem preparada para se beneficiar da recuperação da economia brasileira. 08/01/2007 15:30:49 350 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Desde a privatização, a Embratel vem atingindo um nível elevado de diversificação nas receitas dos serviços de dados e aumentando sua base de serviços de valor agregado. A Embratel também diversificou sua base de clientes nos últimos anos, adicionando à sua lista de clientes um número crescente de empresas de médio porte. Este foi o resultado de uma estratégia coordenada, envolvendo esforço nas áreas de vendas, produto e desenvolvimento de acesso. Em 2005, o provedor de Internet gratuito Click21 manteve seu sucesso atingindo 1,5 milhões de usuários em sua base. Alguns fatores contribuíram para este sucesso, dentre eles, o aumento da capacidade de armazenamento das caixas postais para 1Gb e o acelerador, que dá a percepção de serviço banda larga light. O Click21, além de manter sua iniciativa de aumento da oferta de conteúdo no portal através de parcerias como canal de games, celular, videolog, álbum, educação, flores, entre outros, também reestruturou sua homepage que passou a ter redação própria e publicou diversas promoções durante todo o ano, presenteando seus usuários com vales compras, ingressos de cinema, shows e espetáculos. A parceria com a Net/Virtua para acesso a usuários Banda Larga, se perpetuou durante o ano de 2005 e passou a atender todas as localidades com cobertura Net. Segmento de Telefonia – Voz (Longa Distância Nacional e Internacional) No segmento corporativo, a Embratel vem mantendo a estratégia de substituir receita de voz básica por serviços que adicionam valor para seus clientes. Em 2005, mais do que 70% da receita de voz corporativa da companhia era originada desses serviços. Vale ressaltar também que o número de clientes de Rede Única de Voz, apresentou um crescimento de 44% em 2005, quando comparado ao ano anterior. Ao longo de 2005, a Embratel deu continuidade a estratégia adotada ao final de 2004 e lançou campanhas para aproximar-se de seus clientes. Ressaltamos que em meados de 2005, a Embratel lançou a campanha “Diga não às tarifas altas”, não aumentando suas tarifas de longa distância nacional na ocasião em que a Anatel autorizou aumento anual de tarifas. Serviços Locais 08/01/2007 15:30:49 351 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. A Embratel é a única provedora de serviço local que está presente em todos os estados brasileiros, podendo ser caracterizada como a única operadora de serviços locais em âmbito nacional. Essa condição permite que empresas brasileiras localizadas nestas cidades tenham um único provedor de serviços de telecomunicações fixos. Além de oferecer um único número para todo o território nacional, a preços competitivos, a Embratel inova tarifando suas chamadas por minuto, adicionando transparência ao serviço prestado. Em um primeiro momento a Embratel direcionou seus esforços para a oferta de linhas tronco a clientes que já estavam conectados à sua rede. Atualmente, através de fibra, rádio digital e cabos metálicos, a Embratel faz conexões diretas com sua base de clientes corporativos, provendo serviços de voz e dados. Vale destacar também que em 2005 a base de clientes do serviço de telefonia local cresceu 183% quando comparado ao ano anterior. A Embratel também oferece serviço de telefonia local sobre uma rede fixo-móvel (Wireless Local Loop – WLL) adquirida com a compra da Vésper em 2003. Esses serviços são oferecidos ao mercado residencial com tarifas por minuto e serviços de valor adicionado como o identificador de chamada sem custo adicional, além de planos Pré e Pós-Pagos. 3 - Serviços A Embratel oferece um portfólio completo de soluções de telecomunicação a todo o mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distância nacional e internacional, transmissão de dados, vídeo e Internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional por meio de soluções via satélite. Dentre esses serviços destacamos: Ø Redes Multiserviços - São soluções para formação de redes corporativas que utilizam diversas tecnologias (IP MPLS, Frame Relay, ATM e satélite). Estes serviços foram desenvolvidos para melhor atender às necessidades dos clientes interconectando-os com suas unidades de negócios, seus fornecedores e parceiros espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Ø Redes Administradas - A Embratel possui um completo portfólio de soluções em telecomunicações, totalmente adequado a assumir a gestão e a operação do ambiente de comunicação ou a rede de uma empresa. A compra da PrimeSys vem fortalecer este posicionamento para agregar maior valor as soluções de redes administradas da Embratel. Estas soluções possibilitam maior controle de gastos, oferecem mais eficiência e proporcionam mais flexibilidade na operação e na integração dos serviços de 08/01/2007 15:30:49 352 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. telecomunicações utilizados pelo cliente. Em decorrência desta terceirização o cliente terá condições de manter o foco de seus esforços direcionado à sua atividade fim. Ø Internet e Valor adicionado – Desde uma simples conexão à Internet (discada ou dedicada) até a formação de redes para empresas e provedores (ISP), a Embratel oferece, também, serviços de hospedagem de software e hardware, gerência de segurança e de videoconferência. A Embratel possui o maior “backbone” de Internet da América Latina e toda a experiência de quem iniciou a Internet no Brasil. Ø Internet residencial - Para o mercado residencial, a Embratel oferece o Click21, a internet gratuita, que garante qualidade de conexão e serviços, através de chamada telefônica local. Entre os benefícios oferecidos pelo Click21 estão a conexão rápida, sem sinal de ocupado; suporte 24 horas; duas contas de e-mail por usuário, com até 30 Mb de armazenamento cada uma; antivírus; anti-spam; e links para os melhores sites disponíveis na Internet. Ø Telefonia avançada – São soluções de telefonia local, longa distância nacional (DDD) e internacional (DDI), e de relacionamento (0800, 0300, 4004 e atendimento automático), com uso de Redes Inteligentes que proporcionam aos seus clientes corporativos economia, controle nos gastos além de facilidades que agregam valor aos seus respectivos negócios. Ø Telefonia básica de longa distância – Como uma provedora de serviços de telefonia em todo território nacional, a Embratel oferece planos de tarifas para os mercados corporativo e residencial que são desenvolvidos de acordo com o perfil de consumo de cada cliente. Também oferece cartões pós e pré-pagos, e o serviço Brasil Direto para os usuários em viagem ao exterior poderem realizar ligações que serão cobradas na sua conta telefônica no Brasil. Ø Telefonia local residencial - O Livre é o serviço de telefonia fixa da Embratel. Com o Livre, os clientes residenciais contam com planos adequados às suas necessidades e ao seu perfil de uso, além de tarifas econômicas. São oferecidos planos pós-pagos e prépagos. Nos planos pós-pagos, o cliente escolhe um valor de comprometimento mínimo mensal. Já nos planos pré-pagos, ele escolhe um valor para realizar uma recarga de créditos mensalmente. Em ambos os planos, todo o valor pode ser usado em ligações locais, interurbanas, internacionais e recebidas a cobrar, para telefones fixos ou 08/01/2007 15:30:49 353 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. celulares. Também são oferecidos gratuitamente aos clientes os serviços Secretária Eletrônica, Identificador de chamadas e Chamada em Espera. Ø Telefonia local empresarial – A Embratel oferece serviços de telefonia local para empresas através dos serviços Vipline e Número Único. Além de uma fatura detalhada, a Embratel tarifa seu serviço local por minuto permitindo ao usuário melhor controle de suas despesas com telecomunicações. O serviço de número único permite à empresa reunir as vantagens obtidas com a centralização e a eficiência de um serviço 0800, sem que ela próprio ou o consumidor sejam onerados com o custo de ligações de longa distância. Outros Serviços – A Embratel oferece, também, serviços para comunicação de dados, voz e imagem além de transmissão de sinais de televisão e rádio. São soluções transmitidas por meio de fibras ópticas, rádio ou via satélite, de forma a atender a necessidade do cliente. Impostos, Taxas e Contribuições - Em 2005, foram reconhecidas como despesas de tributos cerca de R$2,5 bilhões. Dentre esses tributos, destacam-se ICMS, ISS, IPRJ, CSLL, PIS, COFINS e CPMF, além de outros impostos federais como FUST (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações), FUNTTEL (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações Brasileiras), e FISTEL (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações). A Rede da Embratel – ao final de 2005 Rede de longa distância nacional para telefonia, dados e Internet ü Única empresa com uma rede de abrangência nacional (fibra ótica, radio digital e satélite) totalmente digitalizada; ü Mais de 35 mil km de cabos de fibras óticas em rotas de longa distância; ü Capacidade de transmissão instalada de 315 Gbps. Rede de Satélites ü ü ü A Embratel foi pioneira em oferecer serviços de satélites na América Latina; 4 satélites em órbita e mais dois em construção; 85 estações terrenas de grande e médio porte além de milhares de estações de pequeno porte. Rede Internet ü Maior backbone de Internet da América Latina, com 44 Gbps de banda total nos sites e cerca de 30 Gbps de banda entre sites em nível nacional; 08/01/2007 15:30:49 354 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : ü ü ü EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 1.200 pontos de presença e 36 centros de roteamento; Cobertura nacional - 550 localidades em todo país; Programa de garantia de desempenho (Quality of Service - QoS / 99,7%). Rede Internacional ü Participação em 24 sistemas de cabos submarinos que conectam o Brasil com parceiros comerciais chaves do mundo e redundância em áreas de tráfego mais intenso; ü Capacidade economicamente eficiente em satélites internacionais cujos canais são monitorados e controlados por nossas estações no Brasil; ü 3 centrais digitais para telefonia e plataformas internacionais de rede de dados (Frame Relay, ATM, IPL e MPLS), com diversidade de localização para segurança de rede e cada uma delas interconectadas às principais empresas de telecomunicações para fornecer serviços de voz e dados em todo o mundo; ü Backbone Internet internacional com capacidade de 6,9 transmissão, fornecendo serviços internacionais Gbps e diversidade de baseados em IP com alta confiabilidade para nossos clientes. Rede de Telefonia ü Expansão acelerada da rede de telefonia local e de longa distância alcançando números próximos a 3 milhões de troncos; ü Expansão da rede de telefonia com tecnologia de Nova Geração (NGN) baseada em Voz sobre IP. Rede Metropolitana ü Cerca de 4 mil Km de cabos de fibras óticas em anéis urbanos nas principais cidades brasileiras; ü 508 redes ADE – Acesso Digital Embratel em 295 cidades de 25 estados brasileiros, totalizando mais de 2.200 km de rede de cobre para atender clientes corporativos. 4 - Atividades de Apoio à Sociedade 08/01/2007 15:30:49 355 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. A Embratel vem, desde 2001, desenvolvendo e apoiando diversos projetos dentre os quais podemos destacar: Culturais/ Educacionais - Biblioteca Digital Multimídia, “Tesouros de São Paulo”, Prêmio Cultura Nota 10, Prêmio Imprensa Embratel e Roça in Rio - Arraial da Providência. 5 - Desempenho Econômico – Financeiro Consolidado Receita Líquida - A Embratel encerrou 2005 com uma receita líquida de R$7,5 bilhões representando um crescimento de 6,0% em relação a 2004, devido, a um aumento na receita com serviço local de 102,2% (R$291 milhões), na receita de comunicação de dados de 6,4% (R$112 milhões) e com outros serviços (R$50 milhões) que compensando a queda na receita de voz de longa distância (R$28 milhões). Receita Líquida por Serviços R$ mil LDN LDI Voz Dados & Internet Aluguel de Linhas a Outros Provedores Dados Serviços Locais Outros Serviços Receita Líquida 2005 4.105.605 653.242 4.758.847 1.619.797 225.600 1.845.397 576.027 288.206 7.468.477 2004 4.018.210 768.938 4.787.148 1.575.429 158.433 1.733.862 284.946 238.248 7.044.204 Var % Ano 2,2% -15,0% -0,6% 2,8% 42,4% 6,4% 102,2% 21,0% 6,0% Receita de Dados - A receita de dados, incluindo Internet, subiu 6,4% em 2005 atingindo R$1,8 bilhão. Essa aumento da receita no ano é explicado pelo desempenho favorável da receita com aluguel de linhas a outros provedores, bem como a consolidação do resultado da Primesys. A participação do serviço de dados foi elevado para 24,7% da receita líquida. 08/01/2007 15:30:49 356 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Serviços Locais- A receita de serviços locais totalizou R$576 milhões, apresentando um aumento de 102,2% (R$291 milhões) sobre 2004, devido ao aumento na base de clientes corporativos e residenciais. A participação do serviço local foi elevado para 7,7% da receita líquida. Longa Distância Nacional - A receita de longa distância nacional foi de R$4,1 bilhões em 2005, representando um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior, devido principalmente a concorrência. No ano de 2005, o tráfego de longa distância atingiu 12.470 milhões de minutos, representando um aumento de 0,8% em relação ao ano de 2004. A receita de longa distância internacional representou 56,9% do total da receita líquida. Longa Distância Internacional - A receita de longa distância internacional sofreu uma queda de 15,0% em 2005 atingindo R$653 milhões, reflexo das tarifas mais competitivas, bem como apreciação do Real sobre as receita entrantes. A receita de longa distância internacional representou 8,7% do total da receita líquida. Lucro Operacional antes das Despesas Financeiras – Em 2005, a Embratel apresentou um lucro operacional antes do resultado financeiro de R$703 milhões em comparação a um lucro de R$352 milhões em 2004. Esse crescimento foi devido ao desempenho favorável das receitas, aliado a política de controle e redução de custos da Companhia. Prejuízo Líquido – Em 2005 a Embratel apresentou um lucro líquido de R$57 milhões, comparado a um prejuízo líquido de R$185 milhões em 2004. Situação Financeira – A Embratel finalizou o ano com uma posição de caixa de R$598 milhões. A dívida total em 31 de dezembro de 2005 era de R$1,6 bilhão, apresentando uma redução de 52,3% sobre 2004. Aproximadamente 36,5% do endividamento total está em Reais ou possui proteção contra variação cambial. No segundo trimestre de 2005, a Embratel recebeu R$312 milhões referente ao aumento de capital que foi concluído em 23 de maio de 2005 e utilizou os recursos para liquidar 35% em Notas Garantidas (aproximadamente US$93,6 milhões). Adicionalmente, a Embratel, com os recursos provenientes do adiantamento para futuro aumento de capital, realizado pela Embrapar, no montante de R$ 1,4 bilhão, quitou outras obrigações, dentre as quais podemos destacar o pagamento de R$1,0 bilhão de notas promissórias locais e o prépagamento de US$165 milhões de dívidas do curto prazo. 08/01/2007 15:30:49 357 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. Vale destacar que no quarto trimestre de 2005, a Embratel captou aproximadamente US$130 milhões (empréstimo em dólar com prazo médio de três anos e sete meses para liquidação), sendo que US$100 milhões foram destinados para pagamento de R$251 milhões pela aquisição da PrimeSys. 6 – Atendimento à Instrução 381 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Em 14 de janeiro de 2003, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu a Instrução nº 381, a qual dispõe sobre a divulgação, pelas Entidades Auditadas, de informações sobre a prestação, pelo auditor independente, de outros serviços que não sejam de auditoria externa. A Embratel tem como procedimento envolver previamente o seu Departamento Jurídico na avaliação do objeto de serviços a serem prestados pelos auditores externos em adição ao exame das demonstrações financeiras, para concluir, à luz das legislações pertinentes, se tais serviços, pela sua natureza, não representam conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes. Além disso, todos os serviços de auditoria contratados passam pela aprovação prévia do Comitê de Auditoria. No exercício findo em 31 de dezembro de 2005, os auditores independentes que prestam serviço para a Embratel e suas controladas, não realizaram quaisquer serviços não vinculados à auditoria externa que representassem mais de 5% dos honorários contratados anualmente. 7 – Investimentos A empresa investiu R$1.425 milhões em 2005 (R$569 milhões em 2004). Os investimentos foram assim distribuídos: serviços de dados e Internet – 27,1%, Star One 26,6%, acesso e infra-estrutura local – 20,6%; outros – 20,1% e infra-estrutura de rede – 5,6%. 08/01/2007 15:30:49 358 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 8 – Compromissos com a ANATEL Em 2005, a Embratel atingiu as metas de qualidade estipuladas pela ANATEL em quase todos os meses. A taxa de completamento de chamadas (OK) situou-se próxima ou acima da meta de 70% e a taxa de congestionamento (CO) manteve-se abaixo da meta de 5%. 9 – Recursos Humanos A Embratel encerrou 2005 com um quadro de pessoal de 13.729 funcionários, dos quais 6.799 são da Embratel, 195 são da Star One, 6.159 são da BrasilCenter, 231 são da Vésper, e 345 pertencem a PrimeSys. A empresa está continuamente renovando sua força de trabalho, acrescentando novos talentos e adequando o perfil de suas equipes às novas necessidades de mercado. O ano de 2005 representa um marco na história da Embratel. Um movimento de evolução foi iniciado e uma Nova Embratel começa a ser construída com base nos seguintes pilares: (i) diferenciais competitivos: os principais são a marca Embratel, a capacitação técnica, e a sua cobertura de rede em todo território nacional; (ii) desenvolvimento de uma nova cultura organizacional: tem como valores centrais o trabalho como fonte de realização pessoal; o crescimento como forma de expansão integral, seja de mercado, seja de lucratividade, seja de conquista de novos clientes; a responsabilidade social que se exercita desde a convivência interna na boa cidadania corporativa; e por último a austeridade que ensina as pessoas o bom uso dos recursos e a eliminação dos desperdícios; e (iii) um novo modelo de gestão estratégica de pessoas e de excelência através da qualidade: é caracterizado pela formulação do ciclo de desempenho dos profissionais alinhado aos objetivos estratégicos, pelo sistema de mérito suportado por métricas objetivas para reconhecimento e distribuição dos resultados – PPR, pelas ações que favoreçam o bom clima de trabalho, especialmente as que estimulam a aprendizagem, e por último a adoção de métodos e ferramentas de trabalho que propiciem a geração de valor e a capacidade competitiva. Vale ressaltar também que para a Embratel a qualidade é entendida como a capacidade crescente de geração de valor para acionistas, clientes e empregados. A sua concretização explicita desde o modelo de gestão e a habilitação de todo o corpo funcional em métodos e ferramentas de melhoria de processos, visando superar expectativas de resultados. 08/01/2007 15:30:49 359 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. A qualidade será medida, já a partir de 2006 pelos ganhos de desempenho da organização em seus indicadores financeiros e de mercado. Estes três são os pilares de sustentação para a Evolução da Embratel, uma empresa maior, melhor e mais competitiva. Iniciamos esta nova fase, com o Programa de Melhoria nos Resultados que teve como foco, a identificação de oportunidades, para os desafios das metas de operações. Existem poucos dados ainda sobre resultados capazes de expressar quantitativamente esses ganhos. Entretanto observa-se um movimento dos líderes e empregados buscando conhecer e aplicar as metodologias e ferramentas, que irão concretizar muito rapidamente esse esforço de realinhamento de gestão da Embratel. A capacitação foi o investimento mais importante nesse projeto: facilitadores preparados e 220 líderes treinados em uma nova abordagem para a melhoria contínua dos processos, visando maximizar a qualidade da operação e o sucesso, junto ao cliente, pela excelência dos produtos Embratel. Encerramos o ano dando início ao Programa de Desenvolvimento da Cultura Organizacional, com o lançamento de um novo código de ética, impulsionador fundamental no movimento de evolução. O Código de Ética adotado, além de ser um Código de valores e de comportamentos éticos, é também um documento claro sobre o direcionamento da organização, pois o mesmo explicita referências para a ação dos gestores, com base nos ideais de integridade e de destino do empreendimento. Adicionalmente, o código traz no seu escopo a nossa nova visão, missão e valores, além dos princípios empresariais e de conduta que irão nortear nossas ações e moldar a cultura da nova empresa que queremos construir. Em 2005, a Embratel recebeu destaque no Guia Exame de boa cidadania corporativa 2005, sob o tema relacionamento com o Governo e a Sociedade, através do projeto Biblioteca Digital Multimídia – Tesouros de São Paulo. 10 - Agradecimentos Finalizando, agradecemos aos Acionistas, Clientes, Governos, Fornecedores e Instituições Financeiras pelo apoio e confiança depositados e, em especial, aos nossos colaboradores pela dedicação e empenho apresentados. 08/01/2007 15:30:49 360 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. A Administração Rio de Janeiro, 23 de março de 2006. 08/01/2007 15:30:49 361 Pág: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 20.00 - INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA A Embratel possui procedimentos internos de forma a estar em linha com as melhores práticas de Governança e Ética Corporativa adotadas no Brasil e no exterior. Para tanto, utiliza-se dos seguintes instrumentos internos: • • • • • • Código de Ética Corporativo; Código de conduta para executivos da área financeira e administrativa; Regras para contratação de profissionais que já trabalharam como auditores independentes da Companhia; Procedimentos de Controle e Divulgação das Informações Financeiras; Regras para contratação de serviços dos auditores independentes; Estatuto Social. Mais informações sobre Governança Corporativa podem ser encontradas no site da empresa, no seguinte endereço: http://www.embratel.net.br/Embratel02/cda/portal/0,2997,RI_P_1026,00.html 08/01/2007 15:31:03 Pág: 362 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 1ª Reapresentação – 08/06/2006 – Exigência CVM nº GEA-2/Nº 229/06 14.05 – Projetos de Investimento 14.05.03 – Orçamento de Capital Inclusão do Orçamento de Capital. 2ª Reapresentação – 13/06/2006 – Espontânea 03.02 – Posição Acionária dos Acionistas com mais de 5% de ações ordinárias e/ou preferenciais Item 4 - Controladora de Serv. Telec. S.A. de C.V. Controlador – SIM 03.03 – Distribuição do Capital Social dos Acionistas com mais de 5% das ações ordinárias e/ou preferenciais Controladora de Serv. Telec. S.A. de C.V. MEXICANA 3ª Reapresentação – 14/07/2006 – Espontânea 14.03 – Outras informações consideradas importantes para melhor entendimento da Companhia Inclusão da versão preliminar do formulário 20F (tradução da versão em inglês arquivada na SEC) 4ª Reapresentação – 19/07/2006 – Espontânea 14.03 – Outras informações consideradas importantes para melhor entendimento da Companhia Inclusão da versão final do formulário 20F (tradução da versão em inglês arquivada na SEC) 5ª Reapresentação – 19/10/2006 – Espontânea 01.03 – Departamento de Acionistas Horácio Piedras – Especialista Master Financeiro 03.01 – Eventos Relativos à Distribuição do Capital Ações em Circulação no Mercado – Atualização em 09/10/2006 08/01/2007 15:31:16 Pág: 363 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 03.02 – Posição Acionária dos Acionistas com mais de 5% de ações ordinárias e/ou preferenciais Item 5 – Inclusão da Farallon Capital Management, LLC 03.03 – Distribuição do Capital Social dos Acionistas com mais de 5% das ações ordinárias e/ou preferenciais Farallon Capital Management, LLC. NORTE-AMERICANA 6ª Reapresentação – 14/11/2006 – Espontânea 03.01 – Eventos Relativos à Distribuição do Capital 03.02 – Posição Acionária dos Acionistas com mais de 5% de ações ordinárias e/ou preferenciais 03.03 – Distribuição do Capital Social dos Acionistas com mais de 5% das ações ordinárias e/ou preferenciais 14.02 – Informações Recomendáveis, mas não Obrigatórias Atualização das informações para 07/11/2006. 7ª Reapresentação – 04/01/2007 – Espontânea 02.01 – Composição Atual do Conselho de Administração 02.02 – Experiência Profissional e Acadêmica de Cada Conselheiro Exclusão de MARIA SILVIA BASTOS MARQUES, que renunciou ao cargo de membro efetivo do Conselho de Administração em 1º de janeiro de 2007. 08/01/2007 15:31:16 Pág: 364 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02.01 02 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 5 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 14 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS 15 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES 16 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 26 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 27 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 28 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 28 05 01 AÇÕES EM TESOURARIA 29 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 30 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 31 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 31 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 32 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 32 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 33 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 34 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 38 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 54 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 55 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 56 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 57 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 61 14 02 INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS 78 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 307 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 310 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 311 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 312 18 01 ESTATUTO SOCIAL 316 08/01/2007 15:31:25 6 83 Pág: 365 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2005 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01764-7 EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S.A. 02.558.124/0001-12 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA EMP. BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES S.A. 19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 332 19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 333 19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 334 19 06.01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 337 19 06.02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 338 19 07 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 340 19 08.01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 341 19 08.02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 342 19 08.03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 343 19 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 344 19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 345 20 00 INFORMAÇÕES SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA 20 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 08/01/2007 15:31:25 362 363/364 Pág: 366