UniEVANGÉLICA – CENTRO UNIVERSITÁRIO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIEDADE, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO ANÁPOLIS, GO 2009 MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA, como requisito para obtenção do título de Mestre. Orientadora: Profª Drª Mirley Luciene dos Santos ANÁPOLIS, GO 2009 2 MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS Esta dissertação foi julgada e aprovada para obtenção do grau de Mestre em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente do Centro Universitário de Anápolis – UniEVANGÉLICA. Anápolis, ___ de abril de 2009. ___________________________________________________ Profª Drª Genilda D’Arc Bernardes – UniEVANGÉLICA Coordenadora ___________________________________________________ Profª Mirley Luciene dos Santos – UniEVANGÉLICA Orientadora ___________________________________________________ Profª Drª Moemy Gomes de Moraes – UFG Banca Examinadora ___________________________________________________ Prof. Dr. Robrto Prado de Moraes – UniEVANGÉLICA Banca Examinadora ___________________________________________________ Prof. Dr. José Paulo Pietrafesa: Suplente – UniEVANGÉLICA Banca Examinadora 3 DEDICATÓRIA Dedico primeiramente este trabalho a Deus, presença divina sempre em meu caminhar, companheiro de todas as jornadas durante minha vida e fornecedor de toda saúde e força para superar obstáculos (viagens, madrugadas em estudo etc). E em segundo lugar dedico a mim mesmo, pois só eu sei o trabalho que dá para escrever uma dissertação. 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos docentes que me moldaram durante toda vida escolar. Meus “mestres” da Universidade, durante a graduação, e também aos “mestres” do mestrado da UniEVANGÉLICA, por reconhecer o esforço árduo que é permanecer na docência. Agradeço aos familiares, presentes e ausentes, que mesmo sem saber das dificuldades, das noites em claro que passei estudando e trabalhando, contribuíram para meu sucesso. Aos especialistas do Município de Campo Limpo de Goiás que aceitaram participar desse estudo! Aos amigos que compreenderam minha ausência em alguns encontros de fins de semana, sabendo que essas ausências revertem em uma conquista, meu obrigado! À companheira Josana, que me suportou durante todo o tempo dos dois mestrados, me auxiliando sempre nas necessidades. Ao amigo Cléber Carrasco, que contribuiu na análise dos dados da dissertação. E um agradecimento em especial à minha orientadora e amiga Mirley. Por além de me aturar nas aulas de Botânica, na graduação, com minhas brincadeiras; de me auxiliar na especialização, em Lavras; de dispor de tempo para me acompanhar, me auxiliar e despertar um pouco a esperança de finalizar um trabalho atualmente perdido (mestrado 1) e de ser paciente e em momentos turbulentos da minha vida, soube ser realmente uma pessoa que me orientasse no desenvolvimento do trabalho que agora concluo. Agradeço muito pelo exemplo de profissional e pessoa que é, e que me acendeu, novamente, a vontade de continuar na vida acadêmica. 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Figura 2. Localização da região Centro Oeste no Brasil. Fonte: SIMIELLI, 2002................................................................................................... 28 Porcentagem das espécies medicinais segundo a sua ocorrência por estado. MT - Mato Grosso; MS - Mato Grosso do Sul; GO – Goiás, 2008........................................................................................ Figura 3. 34 Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008.......................................................................... Figura 4. 36 Partes da planta mais utilizadas, segundo compilação de listas de espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008.......................................................................... Figura 5. Figura 6. Figura 7. Figura 8. Distribuição das partes da planta mais utilizadas pela população de MT, MS e GO, de acordo com a ocorrência das espécies................. 45 Categorias de doenças mais freqüentes segundo CID 10 (2008). I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias; III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários; IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; IX - Doenças do aparelho circulatório; X - Doenças do aparelho respiratório; XI - Doenças do aparelho digestivo; XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo; XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; XIV - Doenças do aparelho geniturinário; XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas.................................................................................. 46 Porcentagens das categorias de doenças, segundo Brasil (2008a), de acordo com a origem das espécies................................................ 49 Localização aproximada do município de Campo Limpo de Goiás, GO. Fonte: RUIBERDAN e AUGUSTO, 2007................................ Figura 9. 44 67 Espécies medicinais encontradas nos quintais: dos especialistas na Cidade de Campo Limpo de Goiás, GO. A – Lippia alba (Mill.) N.E. Br; B – Plantago major L.; C – Ruta graveolens L.; D – Plectranthus barbatus Andrews; E - Coriandrum sativum L.; F – Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.......................................... 82 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Espécies medicinais mais citadas, segundo levantamento dos trabalhos sobre plantas medicinais realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008. * espécies de origem exótica ao Brasil................................................................................ Tabela 2. 37 Lista de espécies medicinais de interesse ao SUS (BRASIL, 2009), comparadas com as espécies medicinais mais citadas no levantamento bibliográfico realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul............................................................ Tabela 3. 40 Espécies nativas de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil (exceto Distrito Federal), ordenadas pelo valor da IR (Importância Relativa); a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás, 2008. NI: número de indicações de uso; NSC: número de sistemas corporais............................................................................. Tabela 4. 51 Espécies medicinais cultivadas nos quintais e citadas pelos especialistas em Campo Limpo de Goiás, GO. B – Nativas do Brasil; C – Nativas do Cerrado; E – Exóticas ao Brasil; 1 – Sr. Pedro; 2 – Dona Maria; a - Espécies mais citadas nesse estudo; b – Espécies listadas no SUS; c – Espécies descritas na farmacopéia.... 80 7 LISTA DE ABREVIATURAS APA – Área de Proteção Ambiental; APG II – Angiosperm Phylogeny Group II; CID 10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão; CIPLAN – Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa; GO – Goiás; IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente; IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; IR – Importância Relativa; INPI – The International Plant Name Index; MG – Minas Gerais; MT – Mato Grosso; MS – Mato Grosso do Sul; NI – Número de Indicações de Uso; NIS – Número de Indicações de Uso da Espécie; NISV – Número de Indicações de Uso da Espécie Mais Versátil; NSC – Número de Sistemas Corporais; NSCS – Número de Sistemas Corporais da Espécie; NSCSV – Número de Sistemas Corporais da Espécie Mais Versátil; OMS – Organização Mundial de Saúde; SEMARH-GO – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Goiás; SP – São Paulo; 8 SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................................. 11 ABSTRACT.............................................................................................................. 12 APRESENTAÇÃO................................................................................................... 13 CAPÍTULO 1. OS RECURSOS VEGETAIS MEDICINAIS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE DO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................... 19 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 19 1.1 Cerrado: Caracterização e Biodiversidade........................................................ 19 1.2 Ameaças e Degradação..................................................................................... 22 1.3 As Plantas Medicinais e a Etnobotânica........................................................... 24 2. METODOLOGIA................................................................................................. 28 2.1 Revisão Bibliográfica e Compilação das Listas das Espécies Medicinais........ 28 2.2 Análise Quantitativa dos Dados........................................................................ 29 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................... 32 3.1 Origem das espécies medicinais....................................................................... 32 3.2 Frequência de citação da família....................................................................... 35 3.3 Frequência de citação da espécie...................................................................... 37 3.4 Frequência da parte utilizada............................................................................ 43 3.5 Frequência de citação da categoria da doença.................................................. 45 3.6 Importância Relativa das espécies nativas........................................................ 49 4. CONCLUSÕES..................................................................................................... 61 CAPÍTULO 2: CONHECIMENTO TRADICIONAL E PRÁTICAS TERAPÊUTICAS DOS ESPECIALISTAS LOCAIS (“RAIZEIROS”) DO MUNICÍPIO DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS: UMA ABORDAGEM ETNOBOTÂNICA................................................................................................... 62 1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 62 2. METODOLOGIA.................................................................................................. 67 2.1 Caracterização da área de estudo...................................................................... 67 2.2 Registro dos Informantes Especialistas Locais................................................. 68 9 2.3 Técnicas de abordagem..................................................................................... 69 2.3.1 Entrevistas Semi-estruturadas.................................................................. 69 2.3.2 Observação Participante........................................................................... 69 2.3.3 História de vida........................................................................................ 70 2.3.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido......................................... 70 2.3.5 Levantamento das espécies medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas locais............................................................................ 70 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................... 71 3.1 História de vida................................................................................................. 71 3.2 Plantas medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas locais................................................................................................................. 79 4. CONCLUSÕES..................................................................................................... 83 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 84 APÊNDICES............................................................................................................. 99 Apêndice 1 - Roteiro para as entrevistas semi-estruturadas..................................... 99 Apêndice 2 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido..................................... 100 Apêndice 3 - Espécies de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil. a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás; C) Nativas do Bioma Cerrado; B) Nativas do Brasil; E) Exóticas ao Brasil; 1) SOMAVILLA,1998; 2) SANTANA, 2002; 3) SOUZA, 2003; 4) BORBA, 2003; 5) LEITZKE, 2003; 6) SCHWENK e SILVA, 2007) MORAIS, 2003; 8) MOTA, 1997; 9) AÑEZ, 1999; 10) SOUZA, 1998; 11) SOUSA, 2003; 12) COELHO e SILVA, 2003; 13) PASA; SOARES e NETO, 2005; 14) BUENO et al, 2005; 15) NUNES et al, 2003; 16) SCHARDONG e CERVI, 2000; 17) FARIA 1998; 18) MACEDO e FERREIRA, 2004; 19) SANTOS, 2002; 20) TRIDENTE, 2002; 21) SILVA, 2007; 22) VILA VERDE; PAULA e CARNEIRO, 2003; 23) SOUZA e FELFILI, 2003; 24) SOUZA e FELFILI, 2006; 25) RIZZO et al , 1999; 26) ATTUCH, 2006; 27) TRESVENZOL et al, 2006; 28) ARANTES; CALDAS e SILVA, 2003; 29) MACIEL e GUARIM NETO, 2006 e 30) BORBA e MACEDO, 102 2006............................................................................................................................ 10 RESUMO O conhecimento tradicional acerca das plantas medicinais se baseia em transmitir informações sobre como essas plantas estão sendo utilizadas, produzindo uma base empírica para o desenvolvimento de estudos que possam respaldar cientificamente a obtenção de novos medicamentos. E apesar de já existirem muitos dados sobre as plantas medicinais e os seus usos potenciais, esses dados não se encontram sistematizados. Essa dissertação objetivou compilar as listas de espécies vegetais com potencial de uso medicinal produzidas na Região Centro Oeste do Brasil, indicando as espécies nativas e cultivadas. Objetivou ainda, levantar as informações acerca da história de vida dos especialistas locais identificados na cidade de Campo Limpo de Goiás, GO, suas práticas terapêuticas, bem como levantar as espécies medicinais utilizadas pelos mesmos. Para a compilação das listas foram consultados artigos científicos, dissertações e teses, relacionadas especificamente a trabalhos com plantas medicinais realizados na Região Centro Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), durante o período de 1990 a 2008. Para a amostragem dos especialistas locais foi utilizada a técnica denominada Bola de neve, a qual utiliza uma seleção intencional de informantes, onde um informante indica outro, e assim sucessivamente, até envolver todos os especialistas da comunidade. Com esses especialistas foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, observação participante e um método complementar às entrevistas semi-estruturadas e à observação participante, a história de vida, sendo caracterizada como uma estratégia de compreensão da realidade. Evidenciou-se que existe uma grande diversidade de espécies de importância medicinal utilizadas pela população dos estados de MT, MS e GO (723 espécies distribuídas em 113 famílias), com prevalência de espécies nativas ao Brasil. As principais partes utilizadas das plantas foram as folhas, seguidas do caule e raiz. Observou-se que nenhum dos descendentes dos especialistas locais tem interesse em aprender sobre as plantas medicinais, mas utilizam quando prescrito. Esses especialistas não vão mais ao campo coletar ervas medicinais, pelo fato de não encontrarem mais espécies nativas perto do município. A maioria das espécies cultivadas nos quintais é de origem nativa ao Brasil (28), sendo que existe uma grande quantidade de espécies exóticas ao Brasil (10). São necessários estudos etnofarmacológicos, a fim de encontrar espécies com potencial uso medicinal e efetivar as espécies que já são utilizadas em larga escala pela população. É importante que se busque uma padronização nos estudos relacionados à etnobotânica, com relação às informações contidas nas listas de espécies. Palavras-chave: conhecimento tradicional, raizeiros, plantas medicinais, Cerrado. 11 ABSTRACT The traditional knowledge about medicinal plants is based on transmitting information on how these plants are used, producing an empirical basis for the development of scientific studies which support to obtain new drugs. And even though there exist many data on medicinal plants and their potential uses, such data are not systematic. This dissertation aimed to compile the plant species lists with potential for medical use produced in the Central West of Brazil, indicating the native and cultivated species. The objective also to raise the information about the life history of local experts identified in the city of Campo Limpo de Goiás, GO, their therapeutic practices, and raise the medicinal species used by them. Scientifical articles were been consulted to compile the lists, theses and dissertations, related specifically to work on medicinal plants held in the Central West of Brazil (Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul), during the period 1990 to 2008. The local experts had used a known technique named Bola de neve for sample, which uses an intentional selection of informants, where an informant indicates otherone, and so on until all the experts involved in the community. With these experts were semi-structured interviews, participant observation and a complementary method to semi-structured interviews and participant observation, the life history, being characterized as a strategy for understanding reality. Showed that there is a great important medical species diversity used by the population of the states of MT, MS and GO (723 species distributed in 113 families), with a prevalence of Brazil native species. The main parts of the plants used were the leaves, followed by stalk and root. It was observed that none of the descendants of local experts are interested in learning about medicinal plants, but use as directed. They are not going to collect anymore herbs in the field, because most native species are not close to the city. Most native brazilian species are grown in home gardens (28), where there is such variety of exotic species in Brazil (10). Ethnopharmacology studies are needed in order to find species with potential medicinal effect and the species that are already used extensively by the population. It is important to search a pattern in studies related to ethnobotany with respect to information contained in the lists of species. Keywords: traditional knowledge, raizeiros, medicinal plants, Cerrado. 12 APRESENTAÇÃO Estamos passando por um período de mudanças extremas, onde a particularidade e cultura de um povo não são respeitadas e valorizadas. Essa falta de respeito pode provocar até mesmo o extermínio de peculiaridades existentes em várias culturas. Uma delas é o conhecimento tradicional acerca da natureza, conhecimento este, existente através de parteiras, raizeiros, benzedeiras e curandeiros, que muitas vezes são procurados para “tratar” de problemas existentes em nossa vida. O conhecimento não é o único alvo das mudanças existentes. A biodiversidade também sofre com as consequências dessas mudanças. Muitas plantas, componentes do conhecimento tradicional, estão deixando de existir devido a vários fatores que podem ser levantados como possíveis responsáveis, tal como a valorização do sistema capitalista de consumo, entre outros. Desse modo, este trabalho tem o intuito de despertar a comunidade científica e a população para uma recuperação das tradições de cada comunidade. Tradições essas que fazem parte da miscigenação cultural que existe no Brasil. Nos dias atuais, pode parecer, para muitos, risível e até mesmo inconcebível, falar sobre magia, misticismo, feiticeiros e curandeiros e relacionar tais temas à ciência. Desde o enunciado de Descartes, -“Penso, logo existo”-, o pensamento racional e o positivismo na ciência tornaram o conhecimento adquirido verdades absolutas, as quais não poderiam ser questionadas. A verdade passou a ser patrimônio da ciência e do cientista; o indivíduo responsável pela verdade, cujas idéias representavam autoridade e conhecimento irrefutável (DI STASI, 1996). No curso de sua história, o ser humano acumulou informações sobre o ambiente que o cerca e, sem dúvida, esse acervo baseou-se na observação constante e sistemática dos fenômenos e características da natureza e na experimentação empírica desses recursos (JORGE e MORAIS, 2003). A arte dos benzedores, curandeiros e xamãs, herdada dos magos e feiticeiros de outrora, pode ser vista hoje, em teste, nos laboratórios científicos, os quais passaram a avaliar experimentalmente a veracidade destas informações, tendo em vista a descoberta de novos medicamentos, com base justamente nos conhecimentos que foram 13 adquiridos durante milhares de anos e repassados de geração em geração (DI STASI, 1996). De acordo com Jorge e Morais (2003), a preocupação com o desvendamento e resgate do conhecimento referente ao uso que outros povos fazem dos elementos de seu ambiente natural vem desde a Antigüidade. Nele inserem-se os saberes relativos ao mundo vegetal, com fins de tratamento e cura de doenças e sintomas que se perpetuaram na história, chegando até os dias atuais e sendo amplamente utilizados por grande parte da população mundial como eficaz fonte terapêutica. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial faz uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável (MARTINS et al., 2003). A utilização das plantas como medicamento é muito antiga e data dos primórdios da civilização. Na China, há registros de cultivo de plantas medicinais que datam de 3000 a.C.; os egípcios, assírios e hebreus também as cultivavam em 2300 a.C. (NOLLA, SEVERO e MIGOTT, 2005). No Brasil, antes mesmo de seu descobrimento, os índios utilizavam plantas para a cura de doenças, para o preparo de corantes e para ajudar na pesca. Com a colonização, a utilização das plantas para tratamento de doenças, fundamentalmente apresentou influências não só da cultura indígena, mas também da africana e européia (RODRIGUES e CARVALHO, 2001a). Durante muito tempo, o conhecimento acerca das plantas medicinais foi transmitido de geração para geração, construindo-se farmácias naturais constituídas por plantas encontradas no ambiente e plantas exóticas, cultivadas em quintais e jardins (DI STASI, 1996). Esse conhecimento, geralmente, é preservado em muitas comunidades tradicionais, pois durante muito tempo não tiveram acesso à alopatia, tendo somente como alternativa, a grande biodiversidade encontrada nas proximidades (ZENI e BOSIO, 2006). Essas comunidades são peças chaves para se obter informações sobre como as plantas com finalidade medicinal estão sendo utilizadas, porque tais informações 14 funcionam como base empírica para o desenvolvimento de estudos que possam respaldar cientificamente a obtenção de novos medicamentos (AMOROZO, 2002). Desta forma, vive-se hoje uma situação de destaque no interesse mundial por pesquisas relacionadas a essas interações entre populações humanas e plantas. É notável o crescente número de pessoas interessadas no conhecimento de plantas medicinais, inclusive pela consciência dos males causados pelo excesso de quimioterápicos que combatem as doenças. Remédios à base de ervas que se destinam às doenças pouco entendidas pela medicina moderna, como o câncer, viroses e algumas que comprometem o sistema imunológico, tornam-se atrativos para o consumidor (SHELDON, BLICK e LAIRD, 1997). E é em função da necessidade de se conhecer mais sobre esse saber popular que cada vez mais estudos etnobotânicos são realizados. A etnobotânica inclui todos os estudos concernentes à relação mútua entre populações tradicionais e as plantas. Apresenta como característica básica de estudo, o contato direto com as populações tradicionais, procurando uma aproximação e vivência que permitam conquistar a confiança das mesmas, resgatando, assim, todo conhecimento possível sobre a relação de afinidade entre o ser humano e as plantas de uma comunidade (COTTON, 1996 apud FRANCO e BARROS, 2006). A etnobotânica apresenta-se, portanto, como o primeiro passo para um trabalho multidisciplinar envolvendo vários profissionais para se estabelecer quais são as espécies vegetais promissoras para estudos botânicos, farmacológicos, agronômicos, etc. (RODRIGUES e CARVALHO, 2001b). Os estudos etnobotânicos também podem subsidiar trabalhos sobre uso sustentável da biodiversidade através da valorização e do aproveitamento do conhecimento empírico das sociedades humanas, a partir da definição dos sistemas de manejo, incentivando a geração de conhecimento científico e tecnológico voltados para o uso sustentável dos recursos naturais (FONSECA-KRUEL e PEIXOTO, 2004). Isso é importante, porque a exploração de espécies medicinais com potencial de utilização pelo homem tem levado à reduções drásticas em suas populações naturais, e algumas espécies correm o risco de desaparecerem (GUARIN NETO e MORAIS, 2003). Montanari Junior (2002) assinala que, como conseqüência da revalorização mundial do uso de plantas medicinais, a pressão ecológica exercida sobre alguns desses recursos naturais tem sido grande nos últimos anos. Acrescenta ainda que 15 o valor medicinal dessas plantas põe em perigo a sobrevivência de muitas espécies medicinais nativas. Sánchez e Valverde (2002 apud AZEVEDO e SILVA, 2006) assinalam que o comércio local de plantas medicinais leva à deterioração de populações naturais, tanto quanto a pressão extrativista da indústria de fitofármacos. Esse é o cenário que se pode observar para o bioma Cerrado, onde muitas plantas medicinais e alimentícias são usadas e comercializadas, gerando alimentos alternativos e renda adicional para as comunidades, principalmente, em caráter estacional. Arnica, casca de barbatimão, velame e frutos de sucupira estão entre as principais plantas coletadas de forma extrativista pelas populações locais (FELFILI et al., 2004). O uso e o conhecimento das espécies do Cerrado estão relacionados aos costumes locais, quer seja na extração das estruturas vegetativas e reprodutivas como raízes, folhas, bulbos e cascas ou mesmo da planta inteira, praticamente de maneira predatória (BARROS, 1997). A degradação ambiental e a intrusão de novos elementos culturais acompanhados pela desagregação dos sistemas de vida tradicionais ameaçam, além de um acervo de conhecimentos empíricos, um patrimônio genético de valor inestimável para as futuras gerações (AMOROZO e GELY, 1998). Outra ameaça, deve-se ao fato da pesquisa científica sobre plantas utilizadas por comunidades tradicionais brasileiras ser recente, sendo assim, pouco documentada, aliada à forma delicada como este conhecimento é mantido (PINTO, AMOROZO e FURLAN, 2006). Sabe-se, porém, que ainda há carência de estudos voltados para a identificação de plantas úteis do Cerrado, principalmente quando comparada à sua diversidade e a área ocupada. Segundo Guarin Neto e Morais (2003), a quantidade de espécies medicinais no bioma é seguramente maior que a estabelecida até o presente momento, e que somente compilando a flora medicinal em cada Estado (GO, MG, SP e demais) de forma aprofundada é que se poderá avaliá-la como um todo. Assim, se já é grande o número de espécies citadas como medicinais, maior ainda deve ser a relação de plantas que não foram listadas, mas que tem potencial de uso pela comunidade. Em vista disso, são necessários estudos que desenvolvam um modelo adequado de utilização do Cerrado brasileiro. Pois a atual forma de manejo desse 16 bioma, que na maioria das vezes é imediatista, pode levar a extinção de muitas espécies que não são encontradas em outras áreas (GUARIN NETO e MORAIS, 2003). O Cerrado, apresenta-se atrativo para investimentos governamentais que fomentem o uso múltiplo de seus recursos. O estabelecimento de políticas públicas é determinante para o sucesso das atividades com recursos naturais. Tanto a exploração madeireira quanto o extrativismo não têm tido peso suficiente no modelo econômico para assegurar a manutenção econômica da terra onde os recursos vegetais crescem (FELFILI et al., 2004). Existem muitos dados a respeito das plantas medicinais do Cerrado e seus usos pela população. Esses dados são encontrados em trabalhos que abordam tanto o conhecimento da população em geral quanto dos especialistas locais (raizeiros, mateiros, benzedores etc). Mas esses dados estão dispersos em listas de espécies e de usos de forma não sistematizada e padronizada, o que dificulta um maior aproveitamento dessas informações. Devido a toda essa problemática que envolve a exploração das plantas medicinais e o conhecimento tradicional a respeito, esse estudo traz um levantamento bibliográfico dos trabalhos realizados nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, região core do Cerrado. Apresenta ainda uma pesquisa de campo envolvendo os especialistas locais da cidade de Campo Limpo de Goiás, em Goiás, com o intuito de listar as espécies vegetais utilizadas, os nomes populares, suas partes utilizadas, suas indicações terapêuticas, espécies comuns e exóticas (introduzidas) que sofrem maior pressão por fazerem parte do conhecimento regional e da cultura popular, e também a maneira como são coletadas no ambiente, enfocando o uso sustentável dessas espécies. A dissertação apresenta-se organizada em dois capítulos, os quais serão trasformados em dois artigos a serem encaminhados para a publicação. O Capítulo 1 trata do levantamento bibliográfico realizado para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no período de 1990 a 2008, onde os trabalhos com abordagem etnobotânica foram levantados e as listas de espécies medicinais utilizadas foram compiladas. 17 O capítulo 2 trata de um estudo de caso realizado no município de Campo Limpo de Goiás, que foi escolhido por ainda possuir rotinas e rituais tradicionais. Ali os especialistas locais (raizeiros) foram acompanhados e entrevistados sobre o seu conhecimento e suas práticas terapêuticas com a utilização das plantas medicinais. Fezse também uma listagem das espécies medicinais citadas pelos especialistas. 18 CAPÍTULO 1 – OS RECURSOS VEGETAIS MEDICINAIS UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE DO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1. INTRODUÇÃO 1.1 Cerrado: Caracterização e Biodiversidade O Brasil é considerado um dos países de maior diversidade biológica por abrigar cerca de 10% das formas viventes no planeta (MYERS et al., 2000). Para uma estimativa total de aproximadamente 15 milhões de espécies existentes, a diversidade biológica brasileira pode representar algo como 1,5 milhão de espécies, entre vertebrados, invertebrados, plantas e microrganismos (AGUIAR, MACHADO e MARINHO-FILHO, 2004). Toda essa riqueza está distribuída em diversos ecossistemas florestais, não florestais, aquáticos, montícolas, costeiros e marinhos que existem no País (RIBEIRO e WALTER, 1998). Um desses biomas é o Cerrado, que apresenta uma grande variedade de sistemas ecológicos decorrentes de uma combinação peculiar de condições edáficas e climáticas que, somado ao relevo e à altitude, originaram uma vegetação diversificada (EITEN, 1994). O bioma Cerrado com cerca de 2.000.000 Km2, representa 25% do território nacional. Localizado basicamente no Planalto Central do Brasil que, como área contínua, engloba os estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal, e parte dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rondônia e São Paulo (VALENTE, 2006). É caracterizado por uma vegetação heterogênea tropical, semelhante às savanas, representado por um conjunto de formas de vegetação de aspectos e fisionomia variáveis que se apresenta segundo um gradiente de biomassa (SANO e ALMEIDA, 1998). De acordo com Ribeiro e Walter (1998), o Cerrado pode ser caracterizado em 19 diversas fitofisionomias, podendo apresentar-se como formações florestais (Mata ciliar, Mata de galeria, Mata seca e Cerradão), formações savânicas (Cerrado sensu stricto, Parque de cerrado, Palmeiral e Vereda) e formações campestres (Campo limpo, Campo sujo e Campo rupestre). O clima atual predominante no Domínio do Cerrado é do tipo tropical estacional, com precipitação média anual de 1.500 mm de chuva. O relevo dominante é a Unidade Morfoescultural Planaltos Dissecados Retocados, marcado pelas formas horizontalizadas, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões constituídos por rochas sedimentares (VALENTE, 2006). Segundo Valente (2006), as características morfológicas mais marcantes dos solos do bioma Cerrado são a grande profundidade, cor vermelha ou vermelha amarelada, azonados, porosos, permeáveis, bem drenados e, por isso, intensamente lixiviados. São solos distróficos, pouco férteis, com alta toxicidade e acidez, graças ao acúmulo de óxidos de alumínio e ferro. Os estudos sobre o Cerrado têm se concentrado em algumas localidades específicas, gerando incertezas especialmente quanto às estimativas sobre sua biodiversidade (GUIMARÃES e SANTOS, 2006). De acordo com Myers et al. (2000), o Cerrado é considerado como uma das 25 áreas de grande biodiversidade mais ameaçadas do planeta. Apesar das pesquisas e o conhecimento básico sobre a diversidade biológica do Cerrado serem ainda incipientes, é possível ter-se uma idéia da riqueza potencial existente no bioma (AGUIAR, MACHADO e MARINHO-FILHO, 2004). Dias (1996) estima que nada menos do que 320 mil espécies ocorram no Cerrado. Esse valor representa cerca de 30% de tudo o que existe no Brasil. Segundo Aguiar, Machado e Marinho-Filho (2004), em relação ao Brasil, no Cerrado, ocorrem a metade das espécies de aves, 45% dos peixes, 40% dos mamíferos e 38% dos répteis. Mesmo considerando as espécies como unidade representativa da biodiversidade, a riqueza do Cerrado é muito expressiva. 20 Acredita-se que existam aproximadamente 7000 espécies de Angiospermas no Cerrado (SHEPHERD, 2000), mas esse número pode chegar a 10 mil (MYERS et al, 2000), confirmando a grande diversidade que o bioma possui de sua flora. Essa riqueza, em relação às espécies do bioma Cerrado, deve-se especialmente à sua grande variedade de paisagens e tipos fitofisionômicos, além da posição do bioma na América do Sul, que permite amplo contato e intercâmbio florístico com outros biomas (SANO, ALMEIDA e RIBEIRO, 2008), e que coloca sua flora como a mais rica entre as savanas do mundo (MENDONÇA et al., 1998). A flora do Cerrado é muito antiga (Cretáceo1) e os autores divergem quanto ao número de espécies que a compõe (FIDELIS e GODOY, 2003). De acordo com Ratter, Bridgewater e Ribeiro (2003), 44% da flora é endêmica e, nesse sentido, o Cerrado é a mais diversificada savana tropical do mundo, sendo amplamente utilizada para fins econômicos. Destacam-se as espécies de interesse medicinal, alimentício, ornamental, forrageiro, apícola, produtoras de madeira, cortiça, fibras, óleo, tanino, e outros bens (ALMEIDA et al., 1998; VIEIRA e MARTINS, 2000; AMOROZO, 2002; GUARIM NETO e MORAIS, 2003). Entre as espécies vegetais do Cerrado que são utilizadas pela população, aquelas com propriedades medicinais estão entre as mais procuradas. Dessa forma, as plantas medicinais apresentam papel importante na questão socioeconômica, tanto para as populações que vivem no meio rural, como para as que vivem no meio urbano (CALIXTO E RIBEIRO, 2004). No entanto, ainda faltam muitas informações a respeito do uso que as comunidades fazem das plantas, seja na tentativa de elucidar as fontes disponíveis desses recursos para a população, seja na tentativa de registrar e quantificar as espécies que são cultivadas nos quintais ou coletadas em áreas de vegetação nativa, seja no intuito de entender melhor os valores culturais agregados ao uso de plantas por essas comunidades ou na formulação de apontamentos que priorizem a conservação e o uso sustentável desses recursos (GUARIM NETO E MORAIS, 2003). 1 Cretáceo: Compõe a segunda parte do Período Mesozóico (135 – 60 m.a), onde desenvolveu um ambiente rico em organismos planctônicos e bentônicos deixando um registro fóssil abundante. (SALGADO-LABORIAU, 1994). 21 1.2 Ameaças e Degradação Apesar de toda a sua biodiversidade, o Cerrado vem sofrendo contínua devastação nas últimas décadas, principalmente para a instalação de agricultura e pecuária extensivas, com conseqüências gravíssimas para a manutenção do bioma (MARONI, DI STASI e MACHADO, 2006). Somente 4,1% deste bioma encontra-se em Unidades de Conservação, sendo 2,2% de proteção integral (KLINK e MACHADO, 2005). De acordo com Paiva (2000), nas últimas três décadas, a região do Cerrado vem sendo rapidamente incorporada ao processo produtivo, notadamente da pecuária e da agricultura moderna. Como resultado deste modo de produção, tem-se uma série de prejuízos ecológicos, tais como a erosão do solo, o desmatamento, o aumento da utilização dos agrotóxicos, o assoreamento dos rios e a destruição dos recursos genéticos. O Cerrado representa a principal região brasileira produtora de grãos e gado de corte. Com a ocupação das terras para a produção agrícola, as áreas nativas foram sendo removidas em uma escala muito acelerada (AGUIAR, MACHADO e MARINHO-FILHO, 2004), sendo que cerca de 80% da área original do Cerrado já foi convertida em áreas antrópicas, restando apenas 20% de áreas consideradas originais ou pouco perturbadas (MYERS et al., 2000). A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. Também as queimadas utilizadas para estimular a rebrota das pastagens e para abrir novas áreas agrícolas causam perda de nutrientes, compactação e erosão dos solos, um problema grave que atinge grandes áreas, especialmente nas regiões montanhosas do leste goiano e oeste mineiro (KLINK e MACHADO, 2005). O avanço da fronteira agrícola, aliado aos problemas das hidroelétricas e ao extrativismo descontrolado da região tem contribuído para a redução gradativa das áreas de ocorrência de diversas espécies com potencial de uso, incluindo as medicinais (GRANDI et al., 1989). 22 Outro fator determinante para essa redução, no caso das plantas medicinais, é o interesse das indústrias farmacêuticas. Devido à (re)valorização da fitoterapia tradicional, as ervas medicinais vêm ganhando espaço nas farmácias do mundo. Segundo Felfili et al. (2004), a atividade extrativista exercida pela população local e por indústrias farmacêuticas tem contribuído para o declínio da vegetação natural do Bioma. Esse declínio tem sido observado, mesmo em unidades de conservação, o que pode contribuir para o extermínio das espécies (ALMEIDA, 1999). As plantas medicinais são, portanto, exploradas por vários setores da sociedade, tais como comunidades tradicionais, curandeiros, centros espirituais, empresas fabricantes de essências e aromas, laboratórios farmacêuticos, homeopáticos, fabricantes de extratos e tinturas para fins farmacêuticos, indústrias alimentícias, ervanários e feiras, atacadistas e outros intermediários. E, nesse contexto, a demanda existente por estes recursos irá se constituir em uma ameaça às populações nativas dessas espécies, principalmente quando partes destas plantas, tais como raízes, sementes e flores, essenciais para sua reprodução, são bastante coletadas, utilizadas e comercializadas de forma não sustentável (SILVA et al., 2001). Segundo Silva et al. (2001), algumas espécies de uso medicinal estão relatadas como espécies ameaçadas em livros e listas de espécies raras ou ameaçadas publicados no Brasil, comprovando-se sua venda em mercados e farmácias locais de produtos naturais. Apesar de que uma das causas de ameaça se atribui à pressão exercida pelo extrativismo excessivo de algumas espécies, verifica-se que para a maioria das espécies conhecidas e/ou registradas como utilizadas e comercializadas, não estão disponíveis as informações sobre o estado de conservação das mesmas, tendo sido desenvolvidos poucos trabalhos nesta direção. De acordo com Maroni, Di Stasi e Machado (2006), a identificação de espécies medicinais no bioma representa inesgotável fonte de informações para a seleção de espécies vegetais a fim de se realizar estudos farmacológicos, químicos e toxicológicos potenciais para a produção de fitoterápicos ou fitofármacos. Essas informações, ainda segundo os autores, representam “[...] o início de um processo que permitiria o desenvolvimento de pesquisas na área, com conseqüente obtenção de informações valiosas tanto para a saúde quanto para a conservação da biodiversidade”. 23 Apesar do extenso conhecimento que possa existir sobre o uso das plantas medicinais do Brasil, pouco se sabe sobre quais são as espécies medicinais nativas que são objeto de uso e comércio significativos, tanto a nível local como internacional e sobre o impacto que a atividade comercial está causando sobre estes recursos naturais e, finalmente, sobre a população humana (SILVA et al., 2001). 1.3 As Plantas Medicinais e a Etnobotânica Desde o início da civilização, o homem faz uso das plantas, pela necessidade de sobrevivência, levando-o à descoberta de possíveis aplicações terapêuticas de determinadas espécies (RIBEIRO, 1996). Têm-se registros dessa utilização, pelos gregos, desde o século XIII a.C. No passado, a crença no poder medicinal das plantas era tamanha que os hindus acreditavam serem as ervas as “filhas prediletas dos deuses” (MATOS, 2004). As plantas são, portanto, a identidade de um conjunto de pessoas, refletem o que são, o que pensam e suas relações com a natureza que os cerca. Esta sábia natureza lhes oferece alimentação, remédios, sustento rentável e desfrute da alma (MEDEIROS, FONSECA e ANDREATA, 2003). Sendo um ser sociável, o homem é capaz de intercambiar informações acumuladas por meio da observação direta dessa natureza. Esta é a troca cultural, um intercâmbio que permitiu a perpetuação de informações valiosas sobre assuntos como plantas medicinais e que a etnobotânica estuda e coloca a disposição das ciências (CASTELLUCCI et al., 2000). Tylor (1871 apud LARAIA, 1999) relata que a cultura é um complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. É visível o papel que os povos tradicionais desempenham na exploração dos ambientes naturais, fornecendo informações sobre as diferentes formas de manejo executadas no seu cotidiano e usufruindo da exploração, enquanto forma de sustentação desses povos. Assim, diante da marcha da urbanização e das possíveis influências da aculturação, é preciso resgatar o conhecimento que a população detém sobre o uso dos recursos naturais (PASA, SOARES e NETO, 2005). 24 Em todo o mundo, aproximadamente 85% das pessoas são praticantes de sistemas tradicionais de cura a base de plantas, e cerca de 25% dos medicamentos farmacêuticos são derivados de vegetais (RAI, PRASAD e SHARMA, 2000). No Brasil, a dimensão da importância de pesquisas etnobotânicas é dada pela sua alta diversidade cultural e biológica, as quais se encontram inextricavelmente ligadas. Por um lado, o país apresenta cerca de duzentos e vinte povos indígenas, e milhares de comunidades quilombolas, de pescadores artesanais, agricultores familiares, sertanejos, ribeirinhos, etc., e por outro, detém cerca de 22% de todas as espécies de plantas descritas no mundo. Estas são fontes de recursos materiais, genéticos, simbólicos e econômicos para subsistência e reprodução sociocultural desses povos e comunidades (ALBUQUERQUE e LUCENA, 2004). Neste sentido, a Etnobotânica, que compreende o estudo das sociedades humanas, passadas e presentes, e suas interações ecológicas, genéticas, evolutivas, simbólicas e culturais com as plantas (BECK e ORTIZ, 1997) é uma ciência que tem merecido algum destaque na atualidade, devido ao crescente interesse pelos recursos naturais. Atualmente, com base nos trabalhos já realizados, pode-se entender a etnobotânica como sendo o estudo das inter-relações (materiais ou simbólicas) entre o ser humano e as plantas, devendo-se somar a este os fatores ambientais e culturais, bem como os conceitos locais que são desenvolvidos com relação às plantas e ao uso que se faz delas (JORGE e MORAIS, 2003). Uma das primeiras descrições sobre o potencial medicinal das plantas, no Brasil, foi feita por Gabriel Soares de Souza, um português que se estabeleceu na Bahia logo após o seu descobrimento (BRANDÃO, GOMES e NASCIMENTO, 2006). Vários outros trabalhos foram feitos desde então para o Brasil de forma geral, e para o CentroOeste, onde está localizada a área core do bioma Cerrado. Muitos autores fizeram levantamentos da flora existente no bioma Cerrado. Um dos primeiros trabalhos foi uma análise florística das savanas centrais realizada por Rizzini (1970), mostrando uma lista das espécies lenhosas presentes no bioma. Os trabalhos com plantas medicinais aumentaram consideravelmente a partir da década de 25 1990. Vários autores fizeram pesquisas etnobotânicas pelo Brasil, bem como na região Centro Oeste. Alguns estudos etnobotânicos já foram realizados no Estado de Goiás. Rizzo, Monteiro e Bitencourt (1990), constataram que mais de 80% da população na cidade de Goiânia usam plantas consideradas como medicinais. Outros estudos foram feitos nas cidades de Goiás e Pirenópolis e também tiveram os mesmos resultados, com mais de 80% da população usando plantas medicinais (RIZZO et al., 1999). Outros trabalhos foram desenvolvidos no Estado de Goiás tratando do comércio das plantas medicinais. Tresvenzol et al. (2006), fizeram um estudo em Goiânia e cidades vizinhas (Anápolis, Trindade e Aparecida de Goiânia) e constataram que a procura pelos raizeiros ainda é grande, principalmente entre pessoas de baixa renda, e que o conhecimento sobre as plantas medicinais foi adquirido pela vivência com parentes (pais e avós). Morais et al. (2005) levantaram entre os raizeiros, na Cidade de Goiânia, 214 plantas, sendo que 34 delas foram citadas pela maioria dos raizeiros, e nesses casos o uso mais freqüente era para o tratamento de distúrbios gástricos (11,6%). Em estudo realizado por Dourado, Doca e Araújo, (2005), que avaliou as condições de comercialização de plantas medicinais por “raizeiros” na Cidade de Anápolis, constatou-se que 70% das bancas de comércio encontravam-se próximas a fontes de contaminação, e no restante existiam indícios de deterioração dos produtos. Mais recentemente, Silva, C. (2007) realizou um estudo bibliográfico, onde foram registrados os trabalhos farmacognósticos, agronômicos e etnobotânicos que abordam as plantas medicinais nativas no Estado de Goiás. Ao todo, a autora encontrou 21 trabalhos nessas áreas, e compilou a partir de seis trabalhos etnobotânicos, 103 taxa nativos distribuídos em 40 famílias botânicas. Para o estado do Mato Grosso, Guarim Neto e Morais (2003), realizaram uma revisão bibliográfica de trabalhos que traziam informações sobre as espécies medicinais do cerrado mato-grossense, objetivando estabelecer uma base de dados regionais e, conseqüentemente, iniciar uma discussão em nível nacional. A revisão da flora medicinal constatou o total de 509 espécies, distribuídas em 297 gêneros e 96 famílias, valores esses que superaram, em muito, estimativas anteriores. 26 No Estado do Mato Grosso do Sul, Bertolotto e Guarim Neto (1998) e Nunes et al. (2003), mostraram que, alunos do ensino fundamental desconhecem atividades relacionadas com plantas nativas da região, podendo esse desconhecimento ser explicado pelo fato de poucos alunos citarem a família como fonte do conhecimento; e que a qualidade de espécies vegetais comercializadas no Centro de Campo Grande caiu, sendo que as espécies mais consumidas e indicadas tiveram um aumento considerável na sua reprovação pela população, devido às condições de acondicionamento apresentando sujidades e sinais de contaminação com insetos e fungos. Também em Mato Grosso do Sul, Bueno et al. (2005) fizeram um levantamento das espécies de usos medicinais em populações indígenas na Reserva de Caarapó, as quais utilizam mais as plantas medicinais no tratamento de gripe, dores abdominais, febre, reumatismo e cicatrizante. Essa população utiliza 34 diferentes plantas distribuídas em 22 famílias, sendo que as famílias mais citadas foram Fabaceae, Asteraceae, Myrtaceae, Moraceae e Meliaceae. As mesmas famílias mais representativas foram encontradas também no trabalho de Pereira et al. (2007), que além de Asteraceae e Fabaceae, registraram as famílias Bignoniaceae, Rubiaceae e Anacardiaceae. Mesmo com todos esses dados verifica-se, ainda, uma carência de estudos etnobotânicos e uma padronização na metodologia no levantamento das espécies, pois nem todos os pesquisadores levantam as mesmas informações em seus trabalhos, deixando-as dispersas. Este capítulo objetivou compilar as listas de espécies vegetais com potencial de uso medicinal produzidas na Região Centro Oeste do Brasil, indicando as espécies nativas e cultivadas, além de apresentar sugestões para a elaboração de uma lista padrão para a compilação de espécies. 27 2. METODOLOGIA 2.1 Revisão Bibliográfica e Compilação das Listas das Espécies Medicinais Para a compilação das listas foram consultados artigos científicos, dissertações e teses, relacionadas especificamente a trabalhos com plantas medicinais realizados na Região Centro Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) (Figura 1), durante o período de 1990 a 2008. Inicialmente seria tratado o Distrito Federal, mas de acordo com o levantamento realizado, evidenciou-se carência de estudos nessa área, sendo encontrado apenas um trabalho publicado contendo apenas vinte e seis espécies nativas. Assim, optou-se por sua exclusão devido à amostragem ser pouco representativa para o Distrito Federal evitando, assim, o enviesamento na análise dos dados. Figura 1 – Localização da região Centro Oeste no Brasil. Fonte: SIMIELLI, 2002. Todas as listas de espécies medicinais levantadas foram compiladas, citandose o nome científico, o nome popular, a parte da planta utilizada, as indicações terapêuticas, as categorias das doenças segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão (BRASIL, 2008a) e os 28 respectivos autores. Foram excluídas da listagem as espécies identificadas somente até a categoria de gênero. O sistema de classificação das famílias botânicas utilizado foi o The Angiosperm Phylogeny Group II, organizado por um grupo de sistematas que propuseram uma nova classificação para as famílias das Angiospermas. Essa proposta veio minimizar o problema existente entre as relações filogenéticas e evolução das plantas como o sistema antigo de classificação que se baseia em diferenças de padrões morfológicos (APG II, 2003). Os nomes científicos das espécies foram conferidos e corrigidos conforme The International Plant Name Index (2005). 2.2 Análise Quantitativa dos Dados A análise quantitativa foi realizada seguindo os critérios adotados por Silva (2007) e adaptados para essa dissertação. Quanto à sua ocorrência, as espécies compiladas foram agrupadas em três categorias: a) Nativas ao bioma - aquelas espécies presentes na listagem da flora vascular do bioma Cerrado apresentada por Mendonça et al. (1998) e expandida por Mendonça et al., (2008); b) Nativas ao Brasil - aquelas espécies que não foram listadas por Mendonça et al. (2008), como sendo nativas ao bioma, mas aparecem registradas na flora brasileira, segundo Souza e Lorenzi (2008). c) Exóticas ao Brasil – aquelas que não foram citadas por Souza e Lorenzi (2008) para a flora brasileira ou aparecem como espécies exóticas que são cultivadas no Brasil. Quanto às frequências de citação, calculou-se: A) Frequência de citação da família (Ff): Foi determinada pelo número total de espécies da mesma família citadas por diferentes autores. 29 B) Frequência de citação da espécie (Fe): Foi determinada pelo número de citações da mesma espécie por diferentes autores. C) Frequência da parte utilizada: representa o número total de vezes que determinada parte do vegetal foi citada para o preparo de remédios caseiros. Foram consideradas as seguintes categorias: a) raiz (rizomas e tubérculos); b) caule; c) folha, d) flor; e) fruto; f) semente; g) toda a planta. D) Frequência de citação da categoria de doença: Foi estabelecida pelo número total de enfermidades que foram citadas para determinada categoria de doença. A seguir, encontra-se a distribuição das categorias de doenças em capítulos proposta pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão (BRASIL, 2008a). Capítulo I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias; Capítulo II - Neoplasias (tumores); Capítulo III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários; Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais; Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso; Capítulo VII - Doenças do olho e anexos; Capítulo VIII - Doenças do ouvido e da apófise mastóide; Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório; Capítulo X - Doenças do aparelho respiratório; Capítulo XI - Doenças do aparelho digestivo; Capítulo XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo; 30 Capítulo XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário; Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério; Capítulo XVI - Algumas afecções originadas no período perinatal; Capítulo XVII - Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas; Capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; Capítulo XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas; Capítulo XX - Causas externas de morbidade e de mortalidade. Após organizar as indicações de uso das espécies em sistemas corporais, ou categorias de doenças, com base no CID 10 (BRASIL, 2008a) foi calculada, para cada espécie, a sua importância relativa, segundo Bennett e Prance (2000). IR = NSC + NI , onde, IR = importância relativa; NSC = número de sistemas corporais; e NI = número de indicações de uso. O NSC é dado pelo número de sistemas corporais da espécie (NSCS) dividido pelo número de sistemas corporais da espécie mais versátil (NSCSV). Adotouse como sendo o número de sistemas corporais da espécie mais versátil (NSCSV), a espécie que recebeu maior frequência de sistemas corporais citados. O NI é o número de indicações de uso atribuído à determinada espécie (NIS), dividido pelo número total de indicações de uso da espécie mais versátil (NISV). Entende-se por espécie mais versátil aquela que recebeu maior número de indicações de uso. O valor máximo da IR é 2. 31 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Origem das espécies medicinais Foram levantados 30 trabalhos em toda a Região Centro Oeste (excluído o Distrito Federal), totalizando 723 espécies, distribuídas em 113 famílias (Apêndice 1). Durante a compilação das listas existem informações diferentes como hábito, hábitat, modo de preparo do remédio, ordenação por ordem alfabética ou por famílias botânicas das espécies etc, ou ainda, que trazem apenas o nome popular ou a identificação incompleta. Essas informações que não são levantadas por todos os pesquisadores tornam trabalhosa a compilação das espécies, além de dificultarem análises mais aprofundadas e comparativas. Portanto é necessário que haja uma padronização das informações contidas nas listas para facilitar a compilação das espécies e análises dos dados. Do total das espécies, 76,07% são encontradas na flora brasileira, sendo que 41,22% são espécies que ocorrem no bioma Cerrado. O restante das espécies listadas (23,93%) são espécies exóticas ao Brasil. Resultados similares foram encontrados por Schardong e Cervi (2000); Pasa, Soares e Neto (2005) e Souza (2007), nos quais a maioria das espécies levantadas era nativa do Cerrado. Em estudo realizado por Souza e Felfili (2006) na região de Alto Paraíso de Goiás, GO, obteve-se intenso uso da biodiversidade nativa, onde 69% das espécies mencionadas como úteis pela população local eram pertencentes à flora nativa do Cerrado. Esses dados evidenciam que a população utiliza amplamente das espécies nativas ao bioma, as quais já possuem um uso consagrado na medicina tradicional. Esse fato relaciona-se à riqueza de espécies vegetais nativas, aliada à grande diversidade química com diferentes atividades biológicas que estas plantas apresentam. Assim, apesar de ainda haver uma carência de levantamentos etnobotânicos e do potencial extrativista, grande parte da flora do Cerrado tem sido amplamente explorada pelo conhecimento popular. Segundo Almeida et al. (1998), várias são as espécies que possuem utilização e muitas delas enquadra-se em mais de um tipo de uso. Entretanto, o usuário comum ainda é a população regional, cuja atividade é essencialmente extrativista. 32 Outro problema que se levanta com relação ao uso das espécies medicinais da flora nativa, é que a grande maioria é consumida com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por usuários ou comerciantes. Muitas vezes essas plantas são, inclusive, empregadas para fins medicinais diferentes daqueles utilizados pelos silvícolas (VEIGA JÚNIOR, PINTO e MACIEL, 2005). Também tem sido constatada na literatura, a inserção de espécies exóticas, na sua maioria herbáceas, possivelmente introduzidas por imigrantes, devido à sua facilidade de transporte de uma região para outra. Nesse contexto podem ser citados os trabalhos de Borba e Macedo (2006) e Silva e Proença (2008), que em seus estudos constataram que a maioria das espécies levantadas era exótica ao Brasil. Essas plantas geralmente aparecem como invasoras ou sendo cultivadas nos quintais dos domicílios rurais e urbanos. A utilização popular das plantas medicinais com fins terapêuticos provém de diferentes origens e culturas tradicionais, principalmente de índios brasileiros e da cultura e tradição africana e européia. Segundo Silva et al. (2001, p. ix): [...] O uso e o comércio destes recursos, como em outros países, foram estimulados pelas necessidades de uma crescente população que demanda cada vez mais plantas medicinais para o cuidado de sua saúde e para seus cultos e tradições religiosas; pela facilidade de acesso devido aos custos elevados da medicina ocidental, aos efeitos colaterais provocados pelos fármacos sintéticos, além do crescente interesse nacional e internacional pelo potencial terapêutico e econômico que representam e a demanda de novos produtos pela indústria farmacêutica. A utilização das espécies medicinais, sejam elas nativas da região ou cultivadas nos quintais, reduz e, muitas vezes elimina os gastos com medicamentos sintéticos, o que para algumas famílias brasileiras, especialmente as que têm crianças e idosos, constitui um item dispendioso no orçamento doméstico. Na Figura 2 está representada a porcentagem das espécies medicinais de acordo com sua ocorrência por estados. 33 50,00% 46,39% Exóticas 45,00% Brasileiras 40,63% P e rce ntu al d a s e sp éc ies m e dic in ais 40,00% Cerrado 39,78% 35,11% 35,00% 30,93% 29,57% 30,65% 30,00% 24,26% 22,68% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% MT MS GO Estados do Centro Oeste Figura 2 – Porcentagem das espécies medicinais segundo a sua ocorrência por estado. MT - Mato Grosso; MS - Mato Grosso do Sul; GO – Goiás, 2008. Os dados mostram a concordância com os valores encontrados, tratando-se do levantamento bibliográfico. A porcentagem de espécies medicinais nativas do Cerrado permanece maior para cada estado individualizado. Um dado interessante é a porcentagem de espécies medicinais exóticas utilizadas em Goiás, o que corrobora com os resultados encontrados por Silva, C. (2007), que em estudo realizado no município de Ouro Verde de Goiás a fim de verificar o uso e disponibilidade de recursos medicinais no município, verificou que 46% das espécies encontradas cultivadas nos quintais são de ocorrência exótica, ou seja, introduzidas de outros continentes. A porcentagem de espécies cultivadas utilizadas, possivelmente deve-se ao processo de colonização e expansão ocorrido do estado de Goiás, onde houve uma influência de povos de outros estados e de outros países. As espécies de ocorrência exótica, foram trazidas pelos mais diversos imigrantes, em distintas épocas e seu uso foi gradativamente incorporado pelas diversas etnias do Brasil, acabando por constituir-se em espécies bastante utilizadas. As plantas exóticas são cultivadas, em maior ou menor escala, dependendo do grau de utilizaçãp e/ou comercialização, são espécies bastante 34 consumidas pela população urbana ou são industrializadas (SCHEFFER, MING e ARAÚJO, 1999). De acordo com Scheffer, Ming e Araújo (1999), diferentemente das plantas exóticas, as espécies nativas, em sua maioria, não são cultivadas, sendo obtidas por processos de extrativismo, em praticamente todas as formações vegetais brasileiras. Existem espécies que têm um aspecto comercial importante, são consumidas em grande escala, seja n o mercado brasileiro como no exterior, sendo exportadas. 3.2 Frequência de citação da família As famílias mais citadas foram: Fabaceae (80), Asteraceae (70), Lamiaceae (42), Malvaceae (25), Bignoniaceae (24), Myrtaceae (20), Euphorbiaceae (19), Solanaceae (17), Amaranthaceae (16), Apocynaceae (16), Moraceae (15), Rubiaceae (15) e Rutaceae (15) (Figura 3). A família Fabaceae está subdividida em quatro subfamílias (Caesalpinoidae, Cercidae, Faboidae e Mimosoidae), de acordo com o APGII (2003). A maior riqueza encontrada nas famílias Fabaceae, Asteraceae e Lamiaceae pode ser explicada pelo número de espécies e ampla distribuição. Assim, de acordo com Souza e Lorenzi (2008), a família Fabaceae possui distribuição cosmopolita, representando uma das maiores famílias de Angiospermas e uma das principais do ponto de vista econômico, possuindo uma grande diversidade no Cerrado. A família Asteraceae é a maior família das Eudicotiledôneas e muitas espécies são utilizadas como medicinais. Já a família Lamiaceae possui muitas espécies aromáticas cultivadas no Brasil e muito utilizadas na medicina popular. 35 Outras 400 Fabaceae 349 350 Asteraceae Lamiaceae 300 Frequencia Malvaceae 250 Bignoniaceae Myrtaceae 200 Euphorbiaceae Solanaceae 150 Amaranthaceae 100 80 70 Apocynaceae 42 50 25 24 20 19 17 16 16 15 15 15 0 Moraceae Rubiaceae Rutaceae Famílias Botânicas Figura 3 – Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008. Dados similares foram encontrados por Ramos, Albuquerque e Amorim (2005), onde as famílias mais representativas foram a Lamiaceae (12), Asteraceae (8) e Euphorbiaceae (7); por Schardong e Cervi (2000), sendo as mais representativas Asteraceae (25), Solanaceae (11) e por Azevedo e Silva (2006), Euphorbiaceae e Lamiaceae (8), como as mais representativas. Para Maciel e Guarim Neto (2006), os resultados foram diferentes, sendo a família mais representativa a Lamiaceae (22), seguida da Rutaceae (12), Asteraceae (7) e Fabaceae (7). 36 3.3 Frequência de citação da espécie As espécies mais citadas entre os trinta autores estão listadas na Tabela 1. Tabela 1 – Espécies medicinais mais citadas, segundo levantamento dos trabalhos sobre plantas medicinais realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008. * espécies de origem exótica ao Brasil. Nome Científico Chenopodium ambrosioides L. *Cymbopogon citratus Stapf. Senna ocidentalis (L.) Link. *Punica granatum L. Psidium guajava L. *Momordica charantia L. *Ruta graveolens L. Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton & P. Wilson. *Zingiber officinale Roscoe Anacardium occidentale L. Ageratum conyzoides L. Stryphnodendrom adstringens (Mart.) Coville *Mentha pulegium L. *Rosmarinus officinalis L. Lafoensia pacari St. Hil. Brosimum gaudichaudii Tréc. *Allium sativum L. Bidens pilosa L. Petiveria alliacea L. Rudgea viburnoides Benth. Cecropia pachystachya Trécul Sambucus nigra L. Myracrodruon urundeuva (Fr. All.) Engl. Achyrocline satureoides (Lam.) DC. *Artemisia absinthium L. Vernonia ferruginea Less. Bixa orellana L. *Carica papaya L. Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne *Mentha piperita L. *Citrus aurantium L. Nome Popular Erva-de-Santa-Maria Capim-cidreira Fedegoso Romã Goiabeira Melão-de-São-Caetano Arruda Erva-cidreira Frequência 21 21 20 20 20 18 18 18 Gengibre Cajú vermelho Mentrasto Barbatimão 18 17 17 17 Poejo Alecrim Pacarí Mama-cadela Alho Picão Guiné Congonha de bugre Embaúba Sabugueiro Aroeira 17 17 17 17 16 16 16 16 16 15 15 Marcelinha Losna Assa-peixe Urucum Mamoeiro Jatobá 15 15 15 15 15 15 Hortelã Laranjeira 15 15 37 Schardong e Cervi (2000) também encontraram para Campo Grande (MS) cinco das espécies mais citadas (Chenopodium ambrosioides L., Cymbopogon citratus Stapf., Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton & P. Wilson., Momordica charantia L. e Senna ocidentalis (L.) Link., corroborando com o que foi verificado. Do total dessas 31 espécies mais citadas entre os autores, verifica-se uma discrepância dos dados apresentados no item 3.1. Mesmo tendo sido encontrado que entre as 723 espécies levantadas predominou as de origem da flora brasileira, entre as espécies mais citadas, as de origem exótica tiveram freqüência expressiva, já que das 31 espécies, 12 são exóticas. Isso mostra que mesmo com uma grande quantidade de espécies nativas da flora brasileira, a população utiliza muitas plantas exóticas na busca do tratamento de males e sintomas. Isso pode ser explicado devido ao fato dessas plantas serem utilizadas para sanar distúrbios corriqueiros, como má digestão e problemas respiratórios, sendo que na maioria das vezes a forma de preparo se baseia em chás provenientes das folhas. É comum que esses chás sejam preparados com plantas herbáceas, cultivadas nos quintais, muitas das quais de origem européia. Comparando-se essa lista das espécies mais citadas com a lista das espécies ameaçadas de extinção publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2008b), verifica-se em comum a presença da Aroeira [Myracrodruon urundeuva (Fr. All.) Engl.]. De acordo com Lorenzi e Matos (2002) a aroeira é uma das principais plantas medicinais conhecidas no Brasil pelo seu uso semicúpio (banho-de-assento), utilizandose o cozimento da entrecasca. Esta preparação também é utilizada para o tratamento caseiro de afecções cutâneas, problemas do aparelho urinário e respiratório. Estudos farmacológicos pré-clínico do extrato da entrecasca mostraram significante efeito antiinflamatório, antiulcerogênica e cicatrizante (LORENZI e MATOS, 2002). Devido à grande utilização da entrecasca da aroeira, principalmente como cicatrizante, essa planta está entre as ameaçadas de extinção, pois a extração da entrecasca não ocorre de maneira sustentável, proporcionando a debilitação e até mesmo a morte do indivíduo. Ao comparar os resultados da Tabela 1 com as descrições das espécies apresentadas na Farmacopéia Brasileira (1988-1996), verificou-se que apenas cinco destas espécies estão descritas: Cymbopogon citratus Stapf., Psidium guajava L., 38 Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Allium sativum L. e Achyrocline satureoides (Lam.) DC. É importante ressaltar que a Famacopéia Brasileira é o Código Oficial Farmacêutico do País, onde se estabelecem, dentre outras coisas, os requisitos mínimos de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a saúde (ANVISA, 2009). Sabe-se que o Brasil possui a maior biodiversidade do mundo (ALONSO, 1998), espalhada numa extensa área verde. Nestas condições naturais, muitas das plantas medicinais nativas (estima-se que a maioria) não são cultivadas, mas sim coletadas por “raizeiros” e “mateiros” que, com freqüência, por falta de conhecimento e/ou orientação, coletam drogas de baixa qualidade: ou não são exatamente as drogas desejadas ou são, porém deficientes de princípios ativos. Nos países em desenvolvimento, bem como nos mais desenvolvidos, os apelos da mídia para o consumo de produtos à base de fontes naturais aumentam a cada dia. Pesquisa realizada nos Estados Unidos, no ano de 1997 mostrou que 42% da população haviam feito uso de plantas medicinais, pelo menos uma vez no ano de 1996, em tratamentos médicos alternativos. Na Alemanha, consomem-se metade dos extratos vegetais comercializados em toda a Europa, e no ano de 1997, 1,5 milhão de pessoas utilizaram ervas medicinais durante o tratamento alopático, sendo que 70% dos clínicos gerais alemães prescrevem as centenas de ervas licenciadas no país (VEIGA JUNIOR, PINTO e MACIEL, 2005). Os autores supracitados relatam que no Brasil, as plantas medicinais da flora nativa são consumidas com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, pois as pesquisas realizadas para avaliação do uso seguro de plantas medicinais e fitoterápicos ainda são incipientes, assim como o controle da comercialização pelos órgãos oficiais em feiras livres, mercados públicos ou lojas de produtos naturais. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006), instituída em dezembro de 2006 pelo Governo Federal, tem como objetivo inserir, com segurança, eficácia e qualidade, plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa visa promover e 39 reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. O Ministério da Saúde em 2009 elaborou uma lista com 71 espécies de plantas que poderão gerar produtos usados pelo SUS (Tabela 2). A finalidade da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS é orientar estudos que possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinadas doenças. Tabela 2 – Lista de espécies medicinais de interesse ao SUS (BRASIL, 2009), comparadas com as espécies medicinais mais citadas no levantamento bibliográfico realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nome científico Nome popular Uso medicinal Achillea millefolium L. Mil-folhas, dipirona Allium sativum L. Alho Combate úlceras, feridas e analgésicos Antisséptico, antiinflamatório e antihipertensivo Combate caspa, calvície, anttisséptico, tira piolhos e cicatrizante Anti-hipertensivo Antisséptico e cicatrizante Mucolítica e fluidificante das secreções e das vias aéreas superiores Afecções da pele, feridas e microbiano Estômago, fígado, rins, verme Combate feridas e estomáquico Cicatrizante, dores no corpo Aloe barbadensis Mill. ou A. Babosa, áloes vera L. Alpinia speciosa K. Schum. Anacardium occidentale L. Colônia Caju Ananas comosus (L.) Merr. Abacaxi Arrabidaea chica Bureau Crajirú, carajiru Artemisia absinthium L. Artemísia Baccharis trimera DC. Carqueja, carqueja amargosa Pata de vaca Bauhinia affinis Vogel.; B. forficata Benth. ou B. variegata L. Bidens pilosa L. Caesalpinia ferrea Mart. Picão Jucá, pau-ferro verdadeiro, ibirá-obi Combate úlceras Infecção catarral, garganta, gota, cicatrizante Espécies mais citadas no presente estudo X X X X 40 ...continua Nome científico Nome popular Uso medicinal Calendula officinalis L. Bonina, calêndula, florde-todos-os-males, malmequer Andiroba, angiroba, nandiroba Guaçatonga, bugre branco, café bravo Feridas, úlceras e micoses Carapa guianensis Aubl. Casearia silvestris Eichler Chamomilla recutita (L.) Rauschert.; Matricaria chamomilla L. ou M. recutita L. Chenopodium ambrosioides L. Camomila Mastruz, erva-de-santamaria, ambrosia, ervade-bicho, mastruço, mentrus Copaíba Erva baleeria Copaifera spp. Cordia curassavica (Jacq.) Roem. & Schult. ou C. verbenacea DC. Costus spicatus Sw. Cana-do-brejo Croton cajuraca Benth. ou C. zehntneri Pax. & hoffm. Curcuma longa L. Cynara scolymus L. Dalbergia subcymosa Ducke Alcaforeira, herva mular, pé-de-perdiz Açafrão Alcachofra Verônica Eleutherine plicata Klatt. Marupa, palmeirinha Equisetum arvense L. Erythrina mulungu Mart. Cavalinha Mulungu Eucalyptus globulis Labill. Eugenia uniflora L. ou Myrtus brasiliana L. Foeniculum vulgare Mill. Glycine max Merril. Eucalipto Pitanga Harpagophytum procubens DC. Jatropha gossypiifolia L. Justicia pectoralis Jacq. Funcho Soja Garra-do-diabo Peão-roxo, jalopão, batata-de-teú Anador Espécies mais citadas no presente estudo Combate úlceras, dermatoses e feridas Combate úlceras, feridas, aftas, feridas na boca Combate dermatites, feridas banais Corrimento vaginal, antisséptico local X Antiinflamatório Antiinflamatória Combate leucorréia e inflamação renal Combate feridas e úlceras Fígado Combate ácido úrico Tratamento de inflamações uterinas e da anemia Hemorróidas, vermífugo Diurético Sistema nervoso em geral Combate leucorréia Diarréia Antisséptico Sintomas da menopausa, osteoporose Artrite reumatóide Antisséptico, feridas Cortes, afecções nervosas, catarro bronquial 41 ...continua Nome científico Nome popular Uso medicinal Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers. ou Bryophyllum calycinum Salisb. Lamium album L. Lippia sidoides Cham. Folha-da-fortuna Furúnculos Urtiga-branca Estrepa-cavalo, alecrim, alecrim-pimenta Malva, malva-alta, malva-silvestre Cancorosa, combra-detouro, espinheira-santa, cancerosa Poejo Hortelã-pimenta, hortelã, menta Leucorréia Guaco Broncodilatador Melãode São Caetano Amora Alfavacão, alfavacacravo Babaçu Vermífugo Úlcera Estômago Maracujá Calmante Abacate Ácido úrico, prevenir queda de cabelo, anticaspa Estômago Malva sylvestris L. Maytenus aquifolium Mart. ou M. ilicifolia Mart. ex Reissek. Mentha pulegium L. Mentha crispa L.; M. piperita L. ou M. villosa Huds. Mikania glomerata Spreng. ou M. laevigata Sch. Bip. ex Baker Momordica charantia L. Morus sp. Ocimum gratissimum L. Orbignya speciosa Barb. Rodr. Passiflora alata Dryander; P. edulis Sims. ou P. incarnata L. Persea americana Mill. ou P. gratissima C.F. Gartn. Petroselinum sativum Hoffm. Phyllanthus niruri L.; P. tennelus Roxb.; P. amarus Schumach. & Thonn. ou P. urinaria L. Plantago major L. Plectranthus barbatus Andrews ou Coleus barbatus Benth. Polygonum acre Kunth ou P. hydropiperoides Mich. Portulaca pilosa L. Psidium guajava L. Salsa Punica granatum L. Rhamnus purshiana DC. Ruta graveolens L. Romeira Cáscara sagrada Arruda Espécies mais citadas no presente estudo Furúnculos Antisséptica em feridas e úlceras Gripe Vermes X X X Erva-pombinha, quebra- Rins pedra Tanchagem, tanchás Boldo Feridas Estômago Erva-de-bicho Corrimentos Amor-crescido Goiaba Feridas e úlceras Leucorréia, aftas, úlceras, irritação vaginal Leucorréia X Dores em geral X X 42 ...continua Nome científico Nome popular Salix alba L. Schinus terebinthifolius Raddi. ou S. aroeira Vell. Salgueiro branco Araguaíba, aroeira, aroeira-do-rio-grandedo-sul Solanum paniculatum L. Jurubeba Solidago microglossa DC. Arnica Stryphnodendrom Barbatimão, adstringens (Mart.) Coville abaremotemo, casca-daou S. barbatimam Mart. virgindade Syzygium cumini (L.) Skeels Jambolão ou S. jabolanum DC. Tabeuia avellanedae Ipê-roxo Lorentz ex Griseb. Tagetes minuta L. Cravo-de-defunto Trifolium pratense L. Trevo-vermelho Uncaria tomentosa DC. Unha-de-gato Vernonia condensata Baker. Boldo-da-Bahia Vernonia polyanthes Less. Assa-peixe ou V. ruficoma Schltdl. ex Mart. Zingiber officinale Roscoe Gengibre Uso medicinal Espécies mais citadas no presente estudo Feridas e úlceras Fígado Contusões Leucorréia, feridas, úlceras, corrimento vaginal Diabetes X Doenças respiratórias Rins Imunoestimulante, antiinflamatório Fígado Estômago Tosse X 3.4 Frequência da parte utilizada Em relação à parte da planta utilizada, observou-se a predominância do uso de folhas, seguido do caule e raiz (Figura 4), corroborando com os resultados de Arantes, Caldas e Silva (2003); Pasa, Soares e Neto (2005); Maciel e Guarim Neto (2006) e Souza (2007), entre outros. 43 4,81% 5,39% 7,98% Folha 38,01% Caule/casca Raiz 8,22% Fruto Toda a Planta Semente Flor 17,76% 17,84% Figura 4 – Partes da planta mais utilizadas, segundo compilação de listas de espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008. A provável explicação para o amplo uso das folhas pode estar relacionada com a facilidade de colheita, uma vez que estas estão disponíveis a maior parte do ano (CASTELLUCCI et al., 2000). Essa maior utilização das folhas, segundo Borba e Macedo (2006), pode indicar que os usuários procuram manter a integridade das espécies vegetais, retirando partes delas que possam ser repostas normalmente pelas próprias plantas, minimizando seu risco de perda ou extinção. Os dados mostram que se deve ter a preocupação também com a porcentagem do uso do caule e raiz, que juntos totalizam 35,6%. Isso remete ao descuido em relação à extração dessas partes da planta, evitando uma extração total do indivíduo. Borges Filho e Felfili (2003), relataram dados acerca do extrativismo do barbatimão [Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville] em Brasília, onde cerca de 41% dos indivíduos observados apresentavam sinais de extrativismo da sua casca. E desses indivíduos afetados 36% sofreram extração de mais de 50% da casca. A Figura 5 mostra a distribuição das partes da planta utilizadas como medicinais de acordo com a ocorrência das espécies, nativas do Bioma Cerrado, nativas do Brasil ou exóticas ao Brasil. Observa-se que independente da ocorrência, o que predomina é a utilização das folhas. Evidencia ainda uma maior proporção de utilização de raízes e caule/casca de espécies brasileiras e Cerrado. 44 Devido à alta porcentagem de utilização das folhas sugere-se maiores estudos, com relação a prospecção fitoquímica em busca de princípios ativos presentes nesse órgãos que possam confirmar o uso popular. 50,00% Folha Flor Raiz Caule Fruto Semente Toda a Planta 45,00% P e r c e n t u a l d a s p a r t e s u t iliz a d a s 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Exóticas Brasileiras Cerrado Ocorrência das espécies Figura 5 – Distribuição das partes da planta mais utilizadas pela população de MT, MS e GO, de acordo com a ocorrência das espécies. 3.5 Frequência de citação da categoria da doença As categorias de doenças mais frequentes foram: aparelho digestivo (325), aparelho genitourinário (312), doenças infecciosas e parasitárias (297), sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos (291), aparelho respiratório (285), lesões (227), aparelho circulatório (202), sistema osteomuscular (200), doenças do sangue (181), doenças da pele (147) e doenças endócrinas (115) (Figura 6). 45 Esses dados corroboram com Maciel e Guarim Neto (2006); Pasa, Soares e Neto (2005), onde 25% das plantas usadas pela comunidade de Conceição-Açu (MT), destinavam-se ao tratamento de problemas referentes ao aparelho digestório. 350 300 325 XI 312 297 291 285 XIV I Frequência 250 227 XVIII 202 200 200 X 181 XIX 147 150 115 IX XIII 100 III 50 XII IV 0 Categorias de doenças Figura 6 – Categorias de doenças mais frequentes segundo CID 10 (BRASIL, 2008a): I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias; III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos imunitários; IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; IX - Doenças do aparelho circulatório; X - Doenças do aparelho respiratório; XI - Doenças do aparelho digestivo; XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo; XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; XIV Doenças do aparelho geniturinário; XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas. Shardong e Cervi (2000) em estudo realizado com especialistas locais (indicados pela liderança comunitária) na comunidade de São Benedito, bairro São Francisco, Campo Grande (MS) encontraram valores diferentes, verificando que a indicação mais freqüente foi para doenças do aparelho respiratório. 46 Pode-se dizer que uma das razões para essas categorias de doenças serem as mais frequentes é a frequência com que esses “males” ocorrem. Rotineiramente as pessoas passam por problemas de ordem digestória (má digestão, azia, gases, vômitos), respiratória (febre, tosse, resfriado) e não procuram orientação médica. Desse modo, segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (apud ARRAIS et al., 1997) 80 milhões de pessoas no mundo são adeptas da automedicação. Arrais et al., (1997) observaram que durante um levantamento realizado em duas capitais nacionais e cinco regiões de São Paulo, a descrição da automedicação identificou que 60% da procura correspondeu a medicamentos para o aparelho digestório, seguido do metabolismo (24%), sistema nervoso central (18,2%) e respiratório (17,7%). O principal motivo da procura do medicamento se relaciona a sintomas dolorosos e que na maioria das pessoas de até 55 anos de idade, a procura maior é por medicamentos que tratam problemas respiratórios. Justificando a automedicação das plantas medicinais para alguns “males”, Somavilla (1998) relata ainda que o aspecto econômico e efeitos colaterais devido ao uso de remédios de farmácia são fatores que influenciam muito o uso das plantas. Segundo Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005, p.519), [...] a toxicidade de plantas medicinais e fitoterápicos quando comparada com a dos medicamentos usados nos tratamentos convencionais, pode parecer trivial. Isto, entretanto, não é verdade. A toxicidade de plantas medicinais é um problema sério de saúde pública. Os efeitos adversos dos fitomedicamentos, possíveis adulterações e toxidez, bem como a ação sinérgica (interação com outras drogas) ocorrem comumente. Assim, ainda que o uso das plantas medicinais seja uma alternativa promissora na cura de diversos males, faz-se extremamente necessária a orientação dos usuários quanto ao uso seguro desses medicamentos. Muitas das espécies medicinais citadas como mais utilizadas nesse levantamento possuem efeitos tóxicos. De acordo com Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005), Allium sativum L. (alho); Anacardium occidentale L. (caju); Momordica charantia L. (melão-de-São-Caetano); Ruta graveolens L. (arruda) e Brosimum gaudichaudii Tréc. (mama cadela), podem provocar dermatites por contato. Espécies como Chenopodium ambrosioides L. (mastruço) podem lesionar o sistema nervoso 47 central. A arruda (Ruta graveolens L.) pode provocar aborto, fortes hemorragias, irritação da mucosa bucal e inflamações epidérmicas. O alho (Allium sativum L.), o alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e o gengibre (Zingiber officinale Roscoe) podem provocar riscos para mulheres grávidas, por estimular a motilidade uterina e provocar aborto. Os usuários de plantas medicinais que procuram e se tratam com os raizeiros e outros leigos que detêm conhecimento sobre as plantas são, em sua maioria, pertencentes às “classes populares”, uma vez que têm arraigada em sua cultura a utilização destas espécies curativas. Paralelamente, a medicina oficial foi se tornando inacessível do ponto de vista econômico a essas classes que começaram a assumir seu próprio destino, sobre o processo saúde/doença, encontrando mecanismos próprios para a perpetuação do saber (MOTA, 1997). A Figura 7 traz as porcentagens das categorias de doenças, segundo Brasil (2008a), de acordo com a ocorrência das espécies medicinais, nativas do Bioma Cerrado, nativas do Brasil e exóticas ao Brasil. Percebe-se que existem poucos pontos comuns entre as ocorrências das espécies e as categorias de doenças. Cada ocorrência possui picos diferentes das outras. As plantas nativas do Cerrado são mais utilizadas para as categorias IV(Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas) e XIII(Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo), enquanto as plantas nativas ao Brasil são mais utilizadas para as categorias V(Transtornos mentais) e XV(Gravidez, parto e puérpero). Já as plantas exóticas ao Brasil possuem uma utilização maior nas categorias VIII(Doenças do ouvido e da apófise mastóide) e XVI(Doenças do aparelho digestivo). 48 60,00% Exóticas Brasileiras Cerrado P o r c e n t a g e m q u a n t o à o c o r r ê n c ia d a s e s p é c ie s 50,00% 40,00% 30,00% 20,00% 10,00% 0,00% I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVIII XIX Categorias de Doenças (CID 10) Figura 7 - Porcentagens das categorias de doenças (CID 10), segundo Brasil (2008a), de acordo com a ocorrência das espécies. 3.6 Importância relativa das espécies nativas Pelo levantamento realizado, as espécies nativas do bioma Cerrado (Achyrocline satureoides (Lam.) DC. (Marcelinha, macela); Copaifera langsdorffii Desf. (Copaíba, pau-d’óleo); Pterodon pubescens Benth. (Faveira, sucupira branca) e Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne (Jatobá), que possuem um maior valor de IR são consideradas as mais importantes (Tabela 3). Dados similares foram encontrados por Silva, C. (2007), para Ouro Verde de Goiás. Comparando com a lista da autora, verifica-se que algumas espécies encontradas na cidade de Ouro Verde de Goiás ocupam posições diferentes em relação ao levantamento realizado para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. 49 De todas as espécies nativas listadas na Tabela 3, dez estão entre as mais citadas e quatro possuem um IR acima de 1,5: Achyrocline satureoides (Lam.) DC (marcelinha) com IR = 1,903; dentre seus principais usos estão os distúrbios estomacais e sintomas em geral; Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne (jatobá) com IR = 1,813; seus principais usos referem-se aos distúrbios respiratórios e doenças do sangue; Senna ocidentalis (L.) Link. (fedegoso) com IR = 1,736, sendo que entre os seus principais usos estão os distúrbios respiratórios e sintomas em geral e Rudgea viburnoides Benth. (congonha de bugre) com IR = 1,632, cujos principais usos referemse aos distúrbios circulatórios e renais. Isso mostra que essas espécies são muito procuradas pela população que as utilizam para várias finalidades, o que pode indicar uma necessidade de maiores estudos, principalmente farmacológicos, e uma preocupação pela conservação dessas espécies no bioma Cerrado. 50 Tabela 3 - Espécies nativas de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil (exceto Distrito Federal), ordenadas pelo valor da IR (Importância Relativa); a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás, 2008. NI: número de indicações de uso; NSC: número de sistemas corporais. Nome Científico Achyrocline satureoides (Lam.) DC. a,b,c Copaifera langsdorffii Desf. - a,b,c Nome Popular Marcelinha, macela Família Asteraceae NI 0,903 NSC 1 IR 1,903 Copaíba, pau-d'óleo Fabaceae Caesapinioidae 0,935 0,923 1,858 Pterodon pubescens Benth. - a,c Faveira, fava-de-santoinácio, sucupira branca Jatobá, jatobá do cerrado, jatobá do campo Quina, falsa-quina, quina-do-cerrado, cascaaromática Fabaceae Faboidae Fabaceae Caesapinioidae 1 0,846 1,846 0,967 0,846 1,813 Loganiaceae 0,903 0,846 1,749 Senna ocidentalis (L.) Link. - a,b,c Fedegoso 0,967 0,769 1,736 Bowdichia virgiloides H.B.& Kunth. - a,c Rudgea viburnoides Benth. - a,b,c Sucupira, sicupira preta Fabaceae Caesapinioidae Fabaceae Faboidae Rubiaceae 0,87 0,846 1,716 0,709 0,923 1,632 Bauhinia glabra Jacq. - a Unha-de-vaca, tripa-degalinha, cipó de macaco Velame-branco, velame, barbado, jalapa-branca Mangaba, mangava, fruta-de-doente Algodãozinho, mamacadela, inharé Barbatimão, barbatimão fêmea Aroeira Fabaceae Cercidae Apocynaceae 0,709 0,846 1,555 0,741 0,769 1,51 Apocynaceae 0,709 0,769 1,478 Moraceae 0,709 0,769 1,478 Fabaceae Mimosoidade Anacardiaceae 0,774 0,692 1,466 0,677 0,76 1,437 Caferana, assa-peixe Carqueja Carobinha, carovinha Ipê-roxo Asteraceae Asteraceae Bignoniaceae Bignoniaceae 0,548 0,677 0,677 0,58 0,846 0,692 0,692 0,769 1,394 1,369 1,369 1,349 Jatobá, jatobá da mata Fabaceae Caesapinoidae Moraceae Dilleniaceae Bixaceae Asteraceae 0,548 0,769 1,317 0,612 0,58 0,677 0,516 0,692 0,692 0,538 0,692 1,304 1,272 1,215 1,208 Convolvulaceae 0,516 0,692 1,208 Lythraceae 0,516 0,692 1,208 Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne - a,c Strychnos pseudoquina St. Hil. - a,c Macrosiphonia velame Müll. Arg. a,c Hancornia speciosa Gomez - a,c Brosimum gaudichaudii Tréc. - a,c Stryphnodendrom adstringens (Mart.) Coville - a,b,c Myracrodruon urundeuva (Fr. All.) Engl. - a,b,c Vernonia polyanthes Less. - a,c Baccharis trimera DC. - a,b,c Jacaranda decurrens Cham. - a,c Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo – a Hymenaea courbaril L. - a,b,c Dorstenia asaroides Gardner. - a Curatella americana L. - a,c Cochlospermum regium Pilger - a,b,c Vernonia ferruginea Less. - a,c Operculina macrocarpa (L.) Urb. a,c Lafoensia pacari St. Hil. - a,b,c Douradão, congonha de bugre, erva-molá, bugre chapadinha Carapiá, caiapiá Lixeira, sambaíba Algodãozinho-do-mato Assa-peixe, assa-peixebranco Amaro-leite, jalapa, batata-de-purga Pacarí, mangava-brava, piúna, jarrinha 51 …continua Nome Científico Ocimum micranthum Willd. - a,c Nome Popular Alfavacão, tapera-velha, manjericão Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Gervão, erva-ferro, Vahl. - a,b,c girbão Heteropterys aphrodisiaca Machado - Nó-de-cachorro, ervade-cão, raiz Santo a,c Antonio Simaba ferruginea St. Hil. - a Calunga, Fel da Terra Solanum lycocarpum St. Hil. - a,c Lobeira, fruta-de-lobo Echinodorus macrophyllus (Kuntze.) Chapéu-de-couro Micheli - a,b,c Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek. - Cancerosa, espinheirasanta a, b,c Spiranthera odoratissima A.St. -Hil. - Manacá a,c Anacardium humile St. Hil. - a,b,c Cajuzinho, cajuí Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Tiborna, angélica, burraWoodson - a,c leiteira, pau-de-leite Jatropha elliptica (Pohl.) Oken. - a,b Batata-de-tiú, purga de lagarto, jalapa Manihot esculenta Crantz. - a,c Mandioca Anacardium occidentale L. - a,b,c Cajú, cajú vermelho Anemopaegma arvense (Vell.) Verga-teso, catuaba, Stellfeld ex Souza - a,b,c alecrim do cerrado Caesalpinia ferrea Mart. - a,c Jucá, pau ferro Família Lamiaceae NI 0,483 NSC 0,538 IR 1,201 Verbenaceae 0,58 0,615 1,195 Malpighiaceae 0,258 0,923 1,181 Simaroubaceae Solanaceae Alismataceae 0,612 0,451 0,451 0,538 0,692 0,69 1,15 1,143 1,141 Celastraceae 0,516 0,615 1,131 Rutaceae 0,516 0,615 1,131 Anacardiaceae Apocynaceae 0,516 0,419 0,61 0,692 1,126 1,111 Euphorbiaceae 0,419 0,692 1,111 Euphorbiaceae Anacardiaceae Bignoniaceae 0,419 0,58 0,483 0,692 0,53 0,615 1,111 1,111 1,098 Fabaceae Caesapinioidae Malvaceae Fabaceae Faboidae Fabaceae Mimosoidae Euphorbiaceae 0,483 0,615 1,098 0,483 0,548 0,615 0,538 1,098 1,086 0,387 0,692 1,079 0,451 0,615 1,066 Piperaceae 0,451 0,615 1,066 Oxalidaceae 0,322 0,692 1,014 Guaco Para-tudo, craíba, ipêamarelo Barbatimão, barbatimão macho, barmaimão roxo, fava-danta Asteraceae Bignoniaceae 0,387 0,387 0,615 0,615 1,002 1,002 Fabaceae Caesapinioidae 0,387 0,615 1,002 Jequitibá Carobinha Paratudo, ipê-amarelo, ipê-tabaco Calção-de-velho Sucupira, fava de sucupira Arnica-caseira, arnica do campo Pé-de-anta, mão-de-anta Lecythidaceae Bignoniaceae Bignoniaceae 0,451 0,354 0,322 0,538 0,615 0,615 0,989 0,969 0,937 Boraginaceae Fabaceae Faboidae Malpighiaceae 0,322 0,322 0,615 0,615 0,937 0,937 0,322 0,615 0,937 Bignoniaceae 0,387 0,538 0,925 Guazuma ulmifolia Lam. - a,c Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. - a,b,c Plathymenia reticulata Benth. - a Chico magro, mutamba Imburana, amburana, emburana, cerejeira Vinhático Croton urucurana Baill. - a,c Sangra-d'água, urucurana-do-brejo Pariporaba, capeba, capeva Azedinha Pothomorphe umbellata (L.) Miq. a,b Oxalis hirsutissima Mart. ex. Zucc. – a Mikania glomerata Spreng. - a,c Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau – a Dimorphandra mollis Benth. - a,b,c Cariniana rubra Gardner ex Miers – a Jacaranda caroba DC. - b Tabebuia ochracea (Mart.) Standl. a,c Cordia insignis Cham. - a Pterodon emarginatus Vogel. - a,b,c Camarea ericoides St. Hil. - a Cybistax antisiphylitica Mart. - a 52 ...continua Nome Científico Tabebuia aurea (Silva Manso) S. Moore - a Vochysia rufa Mart. - a,c Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki – a Simarouba versicolor St. Hil. - a,c Smilax japicanga Griseb- a Luffa operculata Cogn. - a,c Gomphrena officinalis Mart. - a,c Caryocar brasiliense A. St.-Hil. - a,c Operculina alata (Ham.) Urb. - a Croton salutaris Casar. - a Acosmium subelegans (Mohl.) Yakovlev – a Andira humilis Mart.ex Benth. - a Serjania erecta Radlk. - a Dipteryx alata Vogel - a,c Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze –a Jatropha gossypiifolia L. - a,c Annona crassiflora Mart. - a,c Nome Popular Paratudo/caraíba Família Bignoniaceae NI 0,387 NSC 0,538 IR 0,925 Pau-doce, quina doce Lixeirinha, lixinha Mata-cachorro, canela de perdiz, pé-de-perdiz, simaruba, marupá-docampo Vochysiaceae Dilleniaceae Simaroubaceae 0,387 0,354 0,354 0,538 0,538 0,538 0,925 0,892 0,892 Salsaparrilha, japecanga Buchinha, cabacinha, chuchu Paratudinho-do-campo Pequi Batata-amaro-leite, batata-de-Tiú Sangra-dágua Quina genciana Smilacaceae Cucurbitaceae 0,354 0,193 0,538 0,692 0,892 0,885 Amaranthaceae Caryocaraceae Convolvulaceae 0,354 0,322 0,322 0,53 0,538 0,538 0,884 0,86 0,86 Euphorbiaceae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Sapindaceae 0,322 0,322 0,538 0,538 0,86 0,86 0,322 0,538 0,86 0,322 0,538 0,86 Fabaceae Faboidae 0,387 0,461 0,848 Terramicina Amaranthaceae 0,387 0,46 0,847 Pinhão-roxo Articum, graviola, araticum, marolo, quaresma Euphorbiaceae Annonaceae 0,29 0,29 0,538 0,53 0,828 0,82 Aristolochiaceae 0,354 0,461 0,815 Cucurbitaceae 0,354 0,461 0,815 Piperaceae 0,258 0,538 0,796 Verbenaceae Lamiaceae Lecythidaceae 0,322 0,29 0,29 0,461 0,461 0,461 0,783 0,751 0,751 Malvaceae Rubiaceae 0,29 0,29 0,461 0,461 0,751 0,751 Bromeliaceae Fabaceae Cercidae Fabaceae Mimosoidade Polygalaceae 0,258 0,258 0,461 0,461 0,719 0,719 0,258 0,461 0,719 0,258 0,461 0,719 Euphorbiaceae 0,255 0,461 0,716 Quina-genciana Quina cinco folha, carqueja Cumbaru, barú, barujó, feijão-coco, cumbary, cumaruana Aristolochia esperanzae Kuntze - a,c Abutua, milhomem, papo-de-peru Cayaponia tayuya Cogn. - a,c Batata-de-Taiuiá, taiuiá, toiá Piper aduncum L. - a,c Jaborandi-de-casa, aperta-ruão Stachytarpheta angustifolia Vahl. – a Gervão Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. – a Alevante Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Bingueiro, jequitibá –c Helicteres sacarrolha A. Juss. - a Rosquinha Chiococca brachiata Ruiz & Pav. – a Cainca, raiz preta, cipócruz Bromelia balansae Mez. - a Gravatá Bauhinia rufa (Bong.) Steud. - a Pata-de-vaca Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. Angico, angico- a,b,c vermelho Bredemeyera floribunda Benth. – a Cipó gemada, vick, gemadinha Croton antisyphiliticus Mart. - a,c Carijó, pé-de-perdiz, alcanforeira 53 ...continua Nome Científico Genipa americana L. - a Dilodendron bipinnatum Radlk. – a Nome Popular Jenipapo Mulher-pobre, mariapobre Salvertia convallariaeodora A. St. Pau-doce, bate-caixa, Hil. - a,c bananeira-do-cerrado Piper tuberculatum Jacq. - a Jaborandi (nativo) Aristolochia gigantea Mart. & Zucc. – Cipó mil homens a Protium heptaphyllum March. - a Amescla, pau de breu, amesca Costus spiralis Roscoe - a,c Cana-do-brelo, caninhado-brejo, pracovar Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clark - Capim-barba-de-bode a,c Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Angelim, gingilim, –a maleiteira Eugenia dysenterica DC. - c Cagaita Alibertia edulis A. Rich. Ex DC. – a Marmelada-bola Qualea grandiflora Mart. - a,c, Pau-terra Justicia pectoralis Jacq. - a,c Anador, comel, novalgina, trevo, dipirona Anadenanthera colubrina (Vell.) Angico Brenan - a,c Roupala brasiliensis Klotzsch - a Uva-do-mato, parreirado-mato Palicourea coriacea Schum. - a,b,c Doradinha do campo Anadenanthera peregrina (L.) Speg. - Angico, angico-amarelo a,c Echinodorus grandiflorus Micheli Chapéu-de-couro, congonha-do-campo a,c Astronium fraxinifolium Schott. - a,c Gonçaleiro, Gonçaloalves Achyrocline alata DC. - b Jataí-kaá Cereus jamacaru D.C. - a Mandacaru Xylopia aromatica Mart. - a,c Pimenta-de-macaco, Bananinha-do-mato Acrocomia aculeata Lodd. ex. Mart. - Bocaiúva, macaúba a,c Chamaecrista desvauxii (Collad.) Sena, sene, capim-reis Killip. - a,c Guettarda viburnoides Cham. & Veludo-branco Schltdl. - a,b Jacaranda rufa Silva Manso. - a Carobinha Costus arabicus L. - a Cana de macaco Magonia pubescens St. Hil. - a,c Timbó, tingui, cuitê, mata-peixe, tingui-açu Tynanthus elegans Miers - a Cipó cravo Chamaesyce caecorum (Boiss.) Sete sangrias, ponta-lívia Croizat. – a Machaerium hirtum (Vell.) Stelf. – a Espinheira, espinheirasanta Família Rubiaceae Sapindaceae NI 0,255 0,255 NSC 0,461 0,461 IR 0,716 0,716 Vochysiaceae 0,225 0,461 0,716 Piperaceae Aristolochiaceae 0,322 0,225 0,384 0,461 0,706 0,686 Burseraceae 0,29 0,384 0,674 Costaceae 0,29 0,384 0,674 Cyperaceae 0,29 0,384 0,674 Fabaceae Faboidae Myrtaceae Rubiaceae Vochysiaceae Acanthaceae 0,29 0,384 0,674 0,29 0,29 0,287 0,29 0,384 0,384 0,384 0,38 0,674 0,674 0,671 0,67 Fabaceae Mimosoidade Proteaceae 0,225 0,384 0,639 0,255 0,384 0,639 Rubiaceae Fabaceae Mimosoidade Alismataceae 0,255 0,322 0,384 0,307 0,639 0,629 0,225 0,38 0,605 Anacardiaceae 0,225 0,38 0,605 Asteraceae Cactaceae Annonaceae 0,29 0,29 0,193 0,307 0,307 0,384 0,597 0,597 0,577 Arecaceae 0,193 0,384 0,577 Fabaceae Caesapinioidae Rubiaceae 0,193 0,384 0,577 0,193 0,384 0,577 Bignoniaceae Costaceae Sapindaceae 0,255 0,255 0,255 0,307 0,307 0,307 0,562 0,562 0,562 Bignoniaceae Euphorbiaceae 0,161 0,161 0,384 0,384 0,545 0,545 Fabaceae Faboidae 0,161 0,384 0,545 54 ...continua Nome Científico Pterodon polygalaeflorus Benth. – a Nome Popular Faveira, sicupiraamarela Malva do campo Waltheria matogrossensis J.G. Saunders. – a Calophyllum brasiliense Cambess. - a Guanandi Mouriri elliptica Mart. - a Coroinha, coroa-defrade Dorstenia brasiliensis Lam. - a,b Carapiá Alternanthera dentata (Moench.) Terramicina, penicilina Scheygr. – c Bidens gardneri Baker. - a Picão Acosmium dasycarpum (Volgel) Cinco-folhas, genciana Yakovlev - a,c Hyptidendron canun (Benth.) Harley Hortelã-de-várzea –a Physocalimma scaberrimum Pohl. – a Goiabinha Galphimia brasiliensis A.Juss. - a Quininha Cedrela fissilis Vell. - a,b Cedro-rosa, cedro Callisthene fasciculata Mart. - a Carvão-branco Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. Pinha, sofre-de-rim- a,c quem-quer, beladona Porophyllum ruderale Cass. - a,b Picão branco, arnicapreta Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. - Carovinha-mirim, carobinha, carabo-dea,c goiás Kielmeyera coriaceae Mart. - a,c Terminalia argentea Mart. - a,c Cedrela odorata L. - a Imperata brasiliensis Trin. - a Rhamnidium elaeocarpum Reissek a,c Aristolochia brasiliensis Mart. & Zucc. - b,c Philodendron imbe Schott. - a Pau-santo, pau-doce Capitão, macruá Cedro Capim-sapé, sapé Cabriteiro, bosta-decabrito, cafezinho Cipó-milombre, papode-galo, crista-de-galo Cipó-imbé, banana-debugre, imbé Pfaffia jubata Mart. - c Macela, sabugueirinho Jacaranda cuspidifolia Mart. - a,b Carobão Palicourea rigida H. B. K. - a Douradão, chapéu-decouro Esenbeckia leiocarpa Engl. - a Guarantã Cardiopetalum calophyllum Schltdl. – Pimenta-da-costa c Aspidosperma tomentosum Mart. – c Guatambu Mauritia flexuosa Linn. - c Buriti, miriti, palmeirados-brejos Cereus peruvianus (L.) Mill. - a Merunbeva, cactus Caryocar coriaceum Wittm - c Pequi Evolvulus pterygophyllus Mart. – a Algodãozinho Bauhinia forficata Benth. - c Unha-de-vaca Banisteriopsis argyrophylla (A. Juss.) Cipó-prata B. Gates - c Família Fabaceae Faboidae Malvaceae NI 0,161 NSC 0,384 IR 0,545 0,161 0,384 0,545 Clusiaceae 0,193 Melastomataceae 0,193 0,307 0,307 0,5 0,5 Moraceae Amaranthaceae 0,193 0,193 0,307 0,3 0,5 0,493 Asteraceae Fabaceae Faboidae Lamiaceae 0,161 0,161 0,307 0,307 0,468 0,468 0,161 0,307 0,468 Lythraceae Malpighiaceae Meliaceae Vochysiaceae Annonaceae 0,161 0,161 0,161 0,161 0,129 0,307 0,307 0,307 0,307 0,307 0,468 0,468 0,468 0,468 0,436 Asteraceae 0,129 0,307 0,436 Bignoniaceae 0,129 0,307 0,436 Clusiaceae Combretaceae Meliaceae Poaceae Rhamnaceae 0,129 0,129 0,129 0,129 0,129 0,307 0,307 0,307 0,307 0,307 0,436 0,436 0,436 0,436 0,436 Aristolochiaceae 0,129 0,3 0,429 Araceae 0,193 0,23 0,423 Amaranthaceae Bignoniaceae Rubiaceae 0,161 0,161 0,161 0,23 0,23 0,23 0,391 0,391 0,391 Rutaceae Annonaceae 0,161 0,129 0,23 0,23 0,391 0,359 Apocynaceae Arecaceae 0,129 0,129 0,23 0,23 0,359 0,359 Cactaceae Caryocaraceae Convolvulaceae Fabaceae Cercidae Malpighiaceae 0,129 0,129 0,129 0,129 0,23 0,23 0,23 0,23 0,359 0,359 0,359 0,359 0,129 0,23 0,359 55 ...continua Nome Científico Byrsonima crassa Nied. - c Ouratea hexasperma (St. -Hil.) Baill. - a,c Roupala montana Aubl. - a Hybanthus lanatus Baill. - c Guarea guidonia (L.) Sleumer - a Schinus terebinthifolius Raddi. - c Spondias purpurea L. - a Annona dioica St. Hil. - a Nome Popular Família Murici, murici-cascudo Malpighiaceae Bico-de-tucano, bálsamo Ochnaceae Carne-de-vaca Papaconha Caiarana Aroeira Siriguela, jacote Ata do mato, araticum, ata Ilex paraguayensis Hook. - a,b Erva mate Baccharis dracunculifolia DC. - b,c Alecrim, alecrim-docampo Pectis jangadensis S. Moore - a Erva-de-carregador, cintista Anemopaegma glaucum Mart. ex D.C. Alecrim do campo –a fêmea, vergatesa Dichorisandra hexandra Standley – a Cana-de-macaco Davilla elliptica A. St.-Hil. - a,c Lixinha, sambaibinha Chamaesyce hirta (L.) Millsp. - a,c Sete-sangria, ervacidreira, leiteira, ervade-Santa-Luzia Stryphnodendrom barbatimam Mart. – Barbatimão c Sisyrinchium vaginatum Spreng. – c Capim-reis Sorocea guilleminiana Gaud. - a Cancerosa, cancerosado-rio Vanilla palmarum Lindl. - a Baunilha, bonilha Oryza sativa L. - a Arroz Zanthoxylum rhoifolium Lam. - a Mamica-de-porca Baccharis genistelloides (Lam.) Carqueja Person – a Piptocarpha rotundifolia Baker. – c Coração-de-negro, assapeixe-branco Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex. Hortelã-do-brejo Benth. – a Aspidosperma polyneuron (Müll.) Peroba branca, Arg. – a guatambú Peltastes peltatus (Vell.) Precata-de-NossaR.E.Woodson. - c Senhora Philodendron bipinnatifidum Schott Cipó-imbé ex Endl. - c Cordia glabrata A.D.C. - a Louro Ananas comosus (L.) Merr. - c Abacaxi Kielmeyera rubriflora Cambess. – c Pau-santo Bauhinia nitida Benth. - a Pata-de-vaca Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. – c Vergateza Erythrina verna Vell. - c Mulungu Mimosa adenocarpa Benth. - a Dorme-dorme, arranhagato NI 0,129 0,129 NSC 0,23 0,23 IR 0,359 0,359 Proteaceae Violaceae Meliaceae Anacardiaceae Anacardiaceae Annonaceae 0,129 0,129 0,193 0,096 0,096 0,096 0,23 0,23 0,153 0,23 0,23 0,23 0,359 0,359 0,346 0,326 0,326 0,326 Aquifoliaceae Asteraceae 0,096 0,096 0,23 0,23 0,326 0,326 Asteraceae 0,096 0,23 0,326 Bignoniaceae 0,096 0,23 0,326 Commelinaceae Dilleniaceae Euphorbiaceae 0,096 0,096 0,096 0,23 0,23 0,23 0,326 0,326 0,326 Fabaceae Mimosoidade Iridaceae Moraceae 0,096 0,23 0,326 0,096 0,096 0,23 0,23 0,326 0,326 Orchidaceae Poaceae Rutaceae Asteraceae 0,096 0,096 0,096 0,161 0,23 0,23 0,23 0,153 0,326 0,326 0,326 0,314 Asteraceae 0,129 0,153 0,282 Lamiaceae 0,129 0,153 0,282 Apocynaceae 0,096 0,153 0,249 Apocynaceae 0,096 0,153 0,249 Araceae 0,096 0,153 0,249 Boraginaceae Bromeliaceae Clusiaceae Fabaceae Cercidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Mimosoidade 0,096 0,096 0,096 0,096 0,153 0,153 0,153 0,153 0,249 0,249 0,249 0,249 0,096 0,153 0,249 0,096 0,153 0,249 0,096 0,153 0,249 56 ...continua Nome Científico Ficus gardneriana (Miq.) Miq. – a Solanum viarum Dunal. - a Vochysia divergens Pohl. - a Discocactus heptacanthus Britton & Rose – a Mandevilla velutina (Mart. Ex Stadelm.) Woodson - c Philodendron selloum K. Koch. – c Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) R. M. King & H. Rob. – a Vernonia brasiliana Druce. - a Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. – b Tabebuia serratifolia Nicholson – a Buchenavia tomentosa Eichler - a Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm. – c Erythroxyllum suberosum A. St.-Hil. a,c Croton adenodontus Müll. Arg.- c Chamaecrista ramosa (Vog.) H.S. Irwi & Barneby - a Melanoxylon brauna Schott. - c Nome Popular Figueira Juá, joá Cambará Croatá-de-frade, coroa de frade Batata inflável Família Moraceae Solanaceae Vochysiaceae Cactaceae NI 0,096 0,096 0,096 0,09 NSC 0,153 0,153 0,153 0,153 IR 0,249 0,249 0,249 0,243 Apocynaceae 0,064 0,153 0,217 Cipó-imbé Arnica-do-campo Araceae Asteraceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Assa-peixe Ipê-roxo Asteraceae Bignoniaceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Piúva-amarela, paud'arco Tarumarana Barba de bode Bignoniaceae 0,064 0,153 0,217 Combretaceae Cyperaceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Cabelo-de-negro, mercúrio-do-campo Alcaforeira Mingueirinha Erythroxylaceae 0,064 0,153 0,217 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 0,064 0,153 0,217 0,064 0,153 0,217 0,064 0,153 0,217 0,064 0,153 0,217 Alfavaca Euphorbiaceae Fabaceae Caesapinioidae Fabaceae Caesapinoidae Fabaceae Caesapinioidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Lamiaceae 0,064 0,153 0,217 Pé-de-perdiz Malva Malpighiaceae Malvaceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Manduvi, xixá Malvaceae 0,064 0,153 0,217 Moraceae Passifloraceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Rubiaceae Rubiaceae 0,064 0,064 0,153 0,153 0,217 0,217 Sapindaceae Sapindaceae Smilacaceae Smilacaceae Solanaceae Vitaceae 0,064 0,064 0,064 0,064 0,064 0,064 0,153 0,153 0,153 0,153 0,153 0,153 0,217 0,217 0,217 0,217 0,217 0,217 Vochysiaceae 0,064 0,153 0,217 Braúna Senna alata (L.) Roxb. - a Mata-pasto, mata-passo Galactia glaucescens Kunth - a Três-folhas Periandra mediterranea (Vell.) Taub. –c Marsypianthes chamaedrys Kuntze – c Camarea affinis A. St.-Hil. - c Malvastrum coramandelianum Garcke –c Sterculia striata A. St. -Hil.& Naudin –a Ficus insipida Willd. - b Passiflora alata Dryander - c Alcaçuz Figueira Maracujá-doce, maracujina Chiococca alba Hitchc. - a Cainca Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum. Quina doce –a Cardiospermum grandiflorum Sw. – a Cinco-folhas Serjania grandiflora Cambess.- a Cinco-folhas Smilax brasiliensis Spreng - c Japecanga Smilax campestris Griseb. - c Diquiri, salsaparrilha Solanum cernuum Vell. - c Panacéia Cissus gongylodes Burch. ex Baker – Cipó-de-arraia a Qualea multiflora Mart. - a Macaba, pau-terramacho 57 ...continua Nome Científico Qualea parviflora Mart. - a,c Vochysia haenkeana Mart. - a Renealmia exaltata Kuntze - a,c Rauvolfia selowii Müll. Arg. - c Arrabidaea chica (Humb & Bonpl.) Verl. C Lychnophora ericoides Mart. - c Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker –c Aspidosperma subincanum Mart. – c Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart. –a Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. – c Paepalanthus specious (Bong.) Koern. – a Centrosema bracteosum Benth. – c Acacia adhaerens Benth. - c Acacia paniculata Willd.- c Cuphea carthagenensis (Jacq.) J,F.Macbr. - a,c Cissampelos ovalifolia D.C. - a Psidium myrsinoides Berg. - c Coussarea hydrangeaefolia Benth. & Hook. - a Matayba guianensis Aubl. - c Aspidosperma cylindrocarpon (Müll.) Arg. – a Taccarum weddellianum Brongn. ex Schott. – a Didymoponax vinosum Marchal – a Syagrus comosa Mart. - a Baccharis trinervis Pers. - c Gochnatia polymorpha Herb. Berol ex DC. - b Memora nodosa Miers. - c Pyrostegia venusta Miers - a Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Toledo – a Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith –a Connarus suberosus Planch. - c Croton floribundus Spreng. - b Copaifera martii Hayne - a Nome Popular Pau-terra-da-folhaúmida Cambará amarelo Pacová, pracová Casca de anta Anemia Família Vochysiaceae NI 0,064 NSC 0,153 IR 0,217 Vochysiaceae Zingiberaceae Apocynaceae Bignoniaceae 0,064 0,064 0,06 0,06 0,153 0,153 0,153 0,153 0,217 0,217 0,213 0,213 Arnica Guaco Asteraceae Asteraceae 0,096 0,09 0,076 0,076 0,172 0,166 Guatambu Arnica Apocynaceae Asteraceae 0,064 0,064 0,076 0,076 0,14 0,14 Bolsa-de-pastor Canela-de-ema Bignoniaceae Eriocaulaceae 0,064 0,064 0,076 0,076 0,14 0,14 Rabo-de-tatu, cervejinha Fabaceae Faboidae Puxa-pro-rancho Fabaceae Mimosoidade Puxa-pro-rancho Fabaceae Mimosoidade São-Pedro, sete-sangrias Lythraceae 0,064 0,076 0,14 0,064 0,076 0,14 0,064 0,076 0,14 0,064 0,076 0,14 Buta Araçá Olho-de-pomba Menispermaceae Myrtaceae Rubiaceae 0,064 0,064 0,064 0,076 0,076 0,076 0,14 0,14 0,14 Falso-gonçalo Peroba-rosa Sapindaceae Apocynaceae 0,064 0,032 0,076 0,076 0,14 0,108 Milho de cobra Araceae 0,032 0,076 0,108 Palminha Gueroba Casadinho Candeia Araliaceae Arecaceae Asteraceae Asteraceae 0,032 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 0,108 Carobinha Cipó de são joão Ipê Bignoniaceae Bignoniaceae Bignoniaceae 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 Pertinga Bignoniaceae 0,032 0,076 0,108 Bico de louro Sangra-d'água Guaranazinho Connaraceae Euphorbiaceae Fabaceae Caesapinioidae Fabaceae Caesapinioidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafistula –b Andira cuyabensis Benth - a Angelim Andira inermis (Sw) Kunth. - a Quina 58 ...continua Nome Científico Eriosema benthamianum Mart. ex Benth. – a Machaerium aculeatum (Vell.) Stellfeld – a Machaeruim acutifolium Vog. - c Nome Popular Sene Murici Família Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Faboidae Fabaceae Mimosoidade Fabaceae Mimosoidade Fabaceae Mimosoidade Malpighiaceae João-da-costa Saca-rolha Cajarana Catuaba Majijum Malpighiaceae Malvaceae Meliaceae Meliaceae Moraceae 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 Guavira Garrafinha Tim-martim Guavira-guaçu Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae Myrtaceae 0,032 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 0,108 Goiabinha Pau-d'alho Myrtaceae Phytolaccaceae 0,032 0,032 0,076 0,076 0,108 0,108 Capeva Brilhantina Uveira Amora Erva-de-rato Canela-de-veado Mama-de-porca Pitombeira Fruta-de-veado Gervão Insulina Piperaceae Polygalaceae Polygonaceae Rosaceae Rubiaceae Rutaceae Rutaceae Sapindaceae Sapotaceae Verbenaceae Vitaceae 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,032 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 0,108 Jacaré, pau-terra Fanático Velame-branco Arnica I Algodão do campo Vochysiaceae Vochysiaceae Apocynaceae Asteraceae Bixaceae 0,032 0,032 0,03 0,03 0,03 0,076 0,076 0,076 0,076 0,076 0,108 0,108 0,106 0,106 0,106 Amaroleite, maroleite Convolvulaceae 0,03 0,076 0,106 Lixeirinha, brinco-verde Perpétua-branca Erythroxylaceae Amaranthaceae 0,03 0,032 0,076 0,07 0,106 0,102 Perpétua Amaranthaceae 0,032 0,07 0,102 Espinheiro, pau-santo Jacarandá Myroxylon peruiferum L. - c Bálsamo Albizia niopoides (Spr. Ex Benth.) Burkart. - a Calliandra dysantha Benth. - c Angico-branco Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong - a Byrsonima verbascifolia Rich. ex Juss. – c Peixotoa cordistipula A. Juss. - a Helicteres guazumifolia H.B.& K. – a Cabralea canjerana (Vell.) Mart. – b Trichilia catigua Adr. Juss. - c Brosimum lactescens (S. Moore) C.C.Berg – a Campomanesia rufa (Berg.) Nied. – a Eugenia biflora DC. - a Myrcia albo-tomentosa DC. - a Myrcianthes pungens (O. Berg.) D. Legrand - b Psidium araça Raddi. - a Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms –a Piper mikanianum Steud. - b Polygala longicaulis H.B. & K. – a Coccoloba cujabensis Wedd. - a Rubus brasiliensis Mart. - a Palicourea marcgravii A.St. -Hil. – a Helietta apiculata Benth. - b Zanthoxylum riedelianum Engl. – a Talisia esculenta Radlk. - a Pouteria ramiflora Radlk. - a Stachytarpheta chamissonis Walp. – c Cissus verticillata (L.) Nich. & C.E. Jarvis – c Callisthene molissima Warm. - c Vochysia cinnamomea Pohl. - a Macrosiphonia petraea Kuntze. – a Chaptalia mutans (L.) Polack. - b Cochlospermum insigne A. St.-Hil. – c Ipomoea palmato-pinnata Benth.& Hook. - c Erythroxylum anguifugum Mart. – a Alternanthera brasiliana var. villosa (Moq.) Kuntze - c Gomphrena celosioides Mart. - b Orelha-de-macaco Ciganinha NI 0,032 NSC 0,076 IR 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 0,032 0,076 0,108 59 ...continua Nome Científico Anacardium nanum St.Hil. - a Tapirira guianensis Aubl. - c Annona coriacea Mart. - b Annona montana Macfad. - c Nome Popular Cajú Pau-pombo Araticum Araticum-do-mato Família Anacardiaceae Anacardiaceae Annonaceae Annonaceae NI 0,032 0,032 0,032 0,032 NSC 0,07 0,07 0,07 0,07 IR 0,102 0,102 0,102 0,102 60 4. CONCLUSÕES Este estudo do levantamento bibliográfico realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul permitiu as seguintes conclusões: Há uma grande diversidade de espécies de importância medicinal utilizadas pela população dos estados de MT, MS e GO (723 espécies distribuídas em 113 famílias), com prevalência de espécies nativas ao Brasil. Dessas destaca-se uma porcentagem alta de espécies que são nativas do bioma Cerrado. As principais partes utilizadas das plantas foram as folhas, seguidas do caule e raiz, evidenciado-se um cuidado com a extração dessas partes, quando há o comprometimento da planta, pois pode-se chegar a um patamar de extinção das espécies, assim como está acontecendo com o barbatimão e a arnica, que já se encontram ameaçados; São necessários estudos etnofarmacológicos, a fim de encontrar espécies com potencial uso medicinal e efetivar as espécies que já são utilizadas em larga escala pela população; É importante que se busque uma padronização nos estudos relacionados à etnobotância, com relação às informações contidas nas listas de espécies. 61 CAPÍTULO 2 TERAPÊUTICAS – CONHECIMENTO DOS ESPECIALISTAS TRADICIONAL LOCAIS E PRÁTICAS (“RAIZEIROS”) DO MUNICÍPIO DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS: UM ESTUDO DE CASO INTRODUÇÃO De acordo com Morais e Jorge (2003), a medicina popular consiste em certo número de práticas de prevenção e cura fundamentadas numa visão coerente do homem e do cosmos. Assim, ela se fundamenta em um corpo de conhecimentos que sofre mudanças espaço-temporais e que possui um modo de trasmissão essencialmente oral e gestual que não se comunica através da instituição médica, mas por intermédio da família e da vizinhança. Essa transmissão oral e gestual é de base prática, os mais novos aprendem com os mais velhos, vendo-os atuar socialmente e desempenhar a atividade que no futuro será um de seus afazeres e uma de suas necessidades. O conhecimento tradicional (o saber) aparece sempre ligado ao seu aspecto prático (o fazer), ou seja, os saberes estão interligados a uma vivência, a uma interferência real no ambiente que a comunidade ocupa, sendo muitas vezes essa ação o fator de origem de novos saberes (MORAIS e JORGE, 2003). No Brasil, os benzedores surgiram a partir do século XVII e as interpretações dos conhecimentos, uso tradicional dos recursos vegetais e manejo realizado por benzedores, raizeiros, parteiras são fonte de pesquisa nos estudos etnobotânicos (MACIEL e GUARIM NETO, 2006). Carrara (1995 apud SILVA et al. 2001) classifica os praticantes da medicina popular segundo sua atividade real, ainda que às vezes as categorias se combinem em um só indivíduo, por exemplo: Mateiro: o que recolhe ervas ou comerciante de ervas medicinais, geralmente encontrado em feiras livres. Trabalha para comerciantes ou possui seu próprio negócio em feiras de grandes cidades. Nem sempre conhecem as propriedades das plantas medicinais que comercializam, identificam as plantas e prescrevem algumas a seus clientes. Rezador: praticamente, que trata seus pacientes exclusivamente com rezas e rituais de cura, a maioria de rezadores é do sexo feminino. Não ligado 62 necessariamente a uma religião, mas sim a atribuições mágicas. Tem um papel terapêutico com certas especialidades em dolências conhecidas. Utiliza, entre as rezas, chás ou medicamentos. Parteira: praticante do sexo feminino que assiste a parturientes; se diferencia da parteira de profissão denominada como “diplomada” sob o sistema médico oficial. Cada vez mais, a parteira deixa essa atividade na cidade, mas nas zonas rurais essa atividade aumenta e adquire maior prestígio que os hospitais, devido ao tratamento afetivo e a forma de pagamento flexível. Raizeiro: ex-camponês que vendeu ou perdeu suas terras e passou a dedicarse ao curandeirismo. Praticante que utiliza exclusivamente a medicina popular para tratar seus pacientes. É o depositário das observações populares sobre a ação farmacodinâmica de diversas substâncias sobre o organismo humano. As indicações que fornecem coincidem com a história terapêutica de cada substância, sem engano. Os enganos provêm, em sua maioria, da dificuldade de identificação das espécies, nomes verdadeiros ou falsos das mesmas, dos nomes provenientes de distintas regiões para espécies idênticas ou parecidas. Esta sabedoria transmitida através da oralidade e da experiência consiste em um importante mecanismo de manutenção da saúde e da cultura popular que aprenderam a encontrar solução em meio às dificuldades no decorrer de sua história. Saberes adquiridos pela observação, repetição, na vivência cotidiana com quem possui essa sabedoria e muitas vezes por meio da experiência. Justamente por representarem um conhecimento empírico, não carece de justificativas científicas para sua permanência, a comprovação é baseada nas experiências e sua utilização possui legitimidade no meio social (SILVA, G. 2007). De acordo com Castro (2000), reconhecem-se esses saberes e as formas de manejo a eles pertinentes como fundamentais na preservação da biodiversidade. As relações dos “povos tradicionais” com a natureza manifestam-se no seu próprio vocabulário e nos termos que usam para traduzir a vivência e adaptação aos ecossistemas. Afirma ainda que é necessário acompanhar as regulamentações sobre o acesso a recursos genéticos por grupos econômicos de países industrializados e a proteção do conhecimento acumulado sobre os ecossistemas pelas populações tradicionais. Akerele (1991, apud MING, 2006) afirmou que a investigação, utilização e exploração de plantas medicinais por um país deve também incluir medidas para sua 63 conservação. Uma política de conservação deveria abranger estudos na área de levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais, para identificar as ameaças, estabelecer prioridades e monitoramento da situação de acordo com as características de cada região. Vários projetos estão sendo desenvolvidos em todo o Brasil. Um exemplo é o Programa Plantas do Nordeste que contava, em 1998, com 11 projetos sendo que oito eram utilizados como modelos no estabelecimento de núcleos de treinamento no uso e cultivo de plantas medicinais (ARAUJO e OLIVEIRA, 1998). Outro exemplo muito importante é o do Estado de São Paulo, onde 37 municípios trabalham com projetos utilizando as plantas medicinais. Desses 37 municípios, 12 utilizam a fitoterapia com incentivo do Governo Municipal; 13 municípios possuem profissionais com projetos que estão desenvolvendo ou vão ser encaminhados para os Governos Municipais. E ainda existem 12 municípios que não possuem apoio oficial do Ministério da Saúde, mas já estão desenvolvendo projetos relacionados à fitoterapia e outros nove que utilizavam da fitoterapia, mas tiveram seus projetos desativados (OLIVEIRA, SIMÕES e SASSI, 2006). É importante refletir sobre essa sabedoria popular, hoje retomada por causa dos políticas nacionais e internacionais de valorização da natureza e dos recursos que ela oferece, bem como o reconhecimento de patentes, o conhecimento das ervas, das plantas e dos poderes que elas tem. As práticas de utilização das plantas como recursos terapêuticos estão imbricados em nosso cotidiano, havendo hoje uma (re) valorização do seu uso (SILVA, G. 2007). A desarticulação de políticas públicas relativas ao atendimento das necessidades básicas de saúde das populações periféricas vem levando a uma crescente procura de alternativas economicamente mais viáveis, o que gera um aumento do consumo de plantas medicinais. O atual valor medicinal de muitas espécies vegetais deve-se em parte à divulgação das vantagens da fitoterapia e, principalmente, à constante elevação de preços dos medicamentos industrializados (AZEVEDO e SILVA, 2006). Nesse sentido, na sequência produtiva de plantas medicinais, que se estende desde o cultivo até a sua utilização pela população, denominado de “cadeia produtiva” ou “complexo agroindustrial”, muitos profissionais são envolvidos, como por exemplo, produtores rurais, agrônomos, técnicos agrícolas, farmacêuticos, químicos, biólogos, 64 empresários, médicos, dentistas, veterinários, enfermeiros, agentes de saúde e população usuária. No Brasil, a possibilidade de implementação da fitoterapia no Sistema Público de Saúde vem sendo considerada desde 1988 (Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação - CIPLAN) e faz parte das diretrizes da I Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica (CNMAF, 2003). A partir de então, várias iniciativas pontuais para estabelecer a fitoterapia na rede pública de saúde vêm ocorrendo, com destaque para o Projeto Farmácias Vivas. No entanto, para a maioria das plantas nativas não existem estudos científicos e o uso no Brasil é baseado principalmente na tradicionalidade. A OMS reconhece a importância do uso tradicional, mas para a utilização de uma planta com finalidade terapêutica, em nível de saúde pública, é fundamental o estabelecimento de sua segurança, eficácia e garantia de qualidade nas preparações (LAPA et al., 2003; WHO, 2002; RATES, 2001). O uso inadequado destes recursos terapêuticos pode originar efeitos adversos retardados e/ou assintomáticos, interações medicamentosas ainda não estudadas e dificilmente reconhecidas, além de retardar o diagnóstico e tratamento apropriado (CAÑIGUERAL e VILA, 2003; RATES, 2001). Nestes termos, o emprego no atendimento primário à saúde pode gerar um impacto social (LAPA et al., 2003), com aumento de gastos nos serviços públicos de saúde, visto que as plantas com maior volume de estudos científicos que garantam eficácia e segurança constituem matéria-prima importada, o que torna urgente a busca de informações científicas sobre as espécies utilizadas na medicina popular. Os altos custos de produção dos medicamentos sintéticos, a existência de estudos científicos para alguns produtos fitoterápicos comprovando sua eficácia clínica e segurança, e a grande porcentagem da população mundial que não tem acesso aos medicamentos resultantes de síntese farmacológica estão entre as razões do crescente interesse por terapias alternativas e o uso terapêutico de produtos naturais, especialmente os derivados de plantas. Estes fatores somados ao limitado efeito dos medicamentos sintéticos em doenças crônicas, têm estimulado à pesquisa de plantas medicinais como alternativa terapêutica, com resultados bastante satisfatórios (HIRUMA-LIMA et al., 2002). O que se conclui é que políticas públicas locais, que estimulam a participação da população, consequentemente favorecem sua articulação, contribuem 65 para o desenvolvimento de uma consciência social que luta por seus direitos, e assim, pela funcionalidade e eficiência das próprias ações governamentais (MALTY, 2006). Esse capítulo objetivou levantar as informações acerca da história de vida dos especialistas locais identificados na cidade de Campo Limpo de Goiás, GO, suas práticas terapêuticas, bem como levantar as espécies medicinais utilizadas por esses especialistas. 66 2. METODOLOGIA 2.1 Caracterização da área de estudo O presente estudo foi realizado no município de Campo Limpo de Goiás, situado próximo ao Município de Anápolis, possui 156,20 Km2 de extensão territorial e 5.596 habitantes (IBGE, 2008) (Figura 8). Figura 8- Localização aproximada do município de Campo Limpo de Goiás, GO. Fonte: RUIBERDAN e AUGUSTO, 2007. O povoado teve sua origem nos anos entre 1920 e 1930, quando se instalou na região de Anápolis a família Rodrigues Nascimento, comerciantes que forneciam local para que os vaqueiros e boiadeiros pudessem pernoitar e acampar. Proprietária de grande quantidade de terras e como benfeitora por doar terrenos para a construção da matriz, a população homenageou a família dando o nome do então distrito de Rodrigues Nascimento (PREFEITURA DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS, 2008). Nos anos de 1980 a 1990 houve um desenvolvimento que se deu principalmente pela crescente concentração de indústrias de cerâmica, um bom pólo de produção leiteira, de sua agricultura sustentável e de uma pecuária em pleno desenvolvimento, que levou ao pleito da emancipação política do distrito. Esta 67 emancipação ocorreu por força da Lei Estadual de nº 13.133, de 21/07/1997. Desde então o distrito de Rodrigues Nascimento, passou a se denominar Campo Limpo de Goiás, devido à vasta área plana. No seu processo democrático, a primeira eleição municipal ocorreu no dia 15 de novembro de 2000, e no dia 1º de janeiro de 2001 teve início a primeira administração municipal (PREFEITURA DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS, 2008). O município de Campo Limpo de Goiás (GO) é um dos sete municípios que está totalmente inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão João Leite, Goiás. O município que conta com cerca de 156,2 Km2 e população de 5.596 habitantes (IBGE, 2007), ainda conserva aspectos característicos de pequenos povoados e cidades interioranas, onde é possível registrar o conhecimento tradicional e sua disseminação, seja por meio de erveiros, raizeiros e curandeiros, seja por meio do cultivo das plantas tidas como medicinais nos quintais das casas ou durante sua comercialização por ambulantes nas feiras e ruas da cidade. Devido a essas características interioranas e sua inclusão na APA do Ribeirão João Leite, o município de Campo Limpo de Goiás foi escolhido para ser o local da realização desse trabalho. 2.2 Registro dos Informantes Especialistas Locais Segundo Albuquerque e Lucena (2004), os informantes especialistas locais são pessoas reconhecidas em sua comunidade como excelentes conhecedoras das plantas da região. Já os informantes generalistas são representados pela comunidade em geral. Para a amostragem dos especialistas locais foi utilizada a técnica denominada Bola de neve, a qual, segundo Albuquerque e Lucena (2004), utiliza uma seleção intencional de informantes, onde um informante indica outro, e assim sucessivamente, até envolver todos os especialistas da comunidade. Foram incluídos na amostragem todos os especialistas locais identificados na comunidade e que aceitaram livremente participar da pesquisa. 68 2.3 Técnicas de abordagem Para a coleta das informações foram utilizadas duas técnicas de abordagem, como sugerido por Silva, C. (2007): entrevistas semi-estruturadas e observação participante. 2.3.1 Entrevistas Semi-Estruturadas Na entrevista semi-estruturada, as perguntas são previamente formuladas pelo pesquisador, porém, diferentemente da entrevista estruturada, esta técnica de abordagem apresenta grande flexibilidade, pois permite aprofundar elementos que podem ir surgindo durante a entrevista (ALBUQUERQUE e LUCENA, 2004). A entrevista semi-estruturada não obedece a uma seqüência rígida de perguntas, sendo determinada pelas próprias preocupações e ênfases que os informantes dão ao assunto (MINAYO, 2004). No apêndice 2 é apresentado o roteiro utilizado para a coleta de dados sobre as plantas medicinais utilizadas e indicadas pelos informantes especialistas. 2.3.2 Observação Participante Uma técnica de abordagem aplicada nas entrevistas semi-estruturadas é a observação participante. Minayo (2004) sugere que esta não é apenas uma estratégia de investigação, mas um método criado para a melhor compreensão da realidade do informante. Neste caso, o pesquisador deve abandonar a postura externa de cientista e adotar a postura de uma pessoa comum, que partilha do cotidiano da comunidade. A abordagem adotada neste trabalho para a observação participante foi a “por distanciamento total” (MONTENEGRO, 2001 apud ALBUQUERQUE e LUCENA, 2004), a qual metodologicamente, consiste em observar e registrar, livremente, os fenômenos ocorridos em campo. Para tal observação e registro foram utilizados gravador de voz portátil, caderneta de campo e máquina fotográfica. 69 2.3.3 História de vida A história de vida do informante é vista como um método complementar às entrevistas semi-estruturadas e à observação participante, sendo caracterizada como uma estratégia de compreensão da realidade (MINAYO, 2004). Portanto, as informações contextualizadas acerca do uso das plantas medicinais foram registradas com o auxílio do gravador de voz e/ou transcritos no momento da entrevista. 2.3.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Como requisito obrigatório no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, de acordo com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP do Conselho Nacional de Saúde, a proposta do presente trabalho foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Anápolis (número de protocolo: 015.2007), tendo sido apresentado para avaliação o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 3). O Termo de Consentimento foi apresentado aos entrevistados, assegurando desta forma, o conhecimento e a concordância sobre a finalidade da pesquisa, o uso das informações para fins científicos, bem como a confidencialidade sobre as informações pessoais/sigilosas. Desse modo, para assegurar o sigilo da identificação dos entrevistados, todos os informantes foram tratados nessa dissertação com nomes fictícios. 2.3.5 Levantamento das espécies medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas locais Foram levantadas todas as espécies medicinais encontradas e cultivadas nos quintais dos especialistas. Essas espécies foram identificadas em campo e adicionalmente realizado o registro fotográfico a fim de confirmar a identificação. Ao levantar as espécies existentes nos quintais, buscou-se anotar os nomes populares pelos quais os especialistas as conheciam e seus usos medicinais, confeccionando assim, uma tabela com os nomes científicos, nomes populares, usos medicinais e quais especialistas as cultivavam. 70 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 História de vida Foram identificados cinco informantes na cidade de Campo Limpo de Goiás, dos quais apenas dois participaram da pesquisa. O principal informante levantado pela população foi o Senhor Manoel, já falecido. A Dona Joana, que também foi indicada como especialista não trabalhava com a parte medicinal das plantas, apenas com cura espiritual. O Sr. Luis, que foi indicado por um dos especialistas havia se mudado para o estado do Mato Grosso. Assim, durante o período do desenvolvimento da pesquisa de campo, apenas dois especialistas foram incluídos: o Sr. Pedro e a Dona Maria, para os quais levantou-se a história de vida e as espécies medicinais utilizadas por eles. Os dois especialistas que se propuseram a participar da pesquisa são adultos e moram a mais de trinta anos na cidade de Campo Limpo de Goiás, mesmo não sendo naturais do município. A Dona Maria é natural de Jupaguá, Bahia e o Sr. Pedro natural de Petrolina, Goiás. Dona Maria, aposentada, com idade de 65 anos, se casou com dezoito anos de idade e não tem estudo. Seu pai não permitia estudar. Segundo ela, “[...] meu pai dizia: se eu não sei ler você também não vai aprender, porque depois você vai escrever carta para namorado e eu não vou saber.” Mas após a vinda para Campo Limpo de Goiás, aprendeu a ler e a escrever o nome através de aulas ministradas no Colégio (Projeto de Alfabetização de Adultos). Iniciou o trabalho com plantas medicinais após a vinda para Campo Limpo. Dona Maria, aposentada, aprendeu um pouco com a mãe, que era parteira, o restante do conhecimento foi adquirido através do convívio com o professor José Lopes (Anápolis), que visitava a cidade frequentemente ministrando palestras e ensinando as pessoas a trabalharem com as plantas medicinais. O Sr. Pedro, comerciante, com 43 anos de idade, se mudou para Campo Limpo com sete anos de idade, vindo morar na Fazenda Intendência, próxima à cidade. Iniciou o trabalho com plantas medicinais após seu filho ficar três meses na Unidade de Tratamento Intensivo de um hospital devido a uma “bronquiolite”, há mais ou menos 71 quinze anos atrás. Ele foi incentivado por uma vizinha a fazer um xarope com algumas ervas. A partir desse momento ele adquiriu livros, e começou a estudar a fundo o assunto. Esta parece ser uma forma comum da introdução dos leigos no estudo das plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos. Esta evolução rápida em utilizar medicamentos e tratamentos naturais tem preocupado, entre outros, o meio científico, e outros estudiosos da área, que têm incentivado, patrocinado e até organizado cursos, ou ainda editado livros e cartilhas, cujo tema central detém-se no ensino de noções básicas, ou mais especializadas, sobre a utilização correta das plantas medicinais. Isso tem incentivado os usuários a se aperfeiçoarem, empregando técnicas mais sofisticadas, principalmente na manipulação artesanal de remédios (FARIA, 1998). Estes especialistas funcionam como verdadeiros “médicos populares”, pois através dos sintomas relatados a eles e do histórico do paciente (pressão, diabetes, asma, sexo, idade, etc), detectam o provável mal (doença), e prescrevem os remédios (plantas) e tratamentos, com a indicação do uso (dosagem, freqüência, modo de preparo e forma de uso), e ainda dão indicações para uma “vida saudável” (prevenção do mal), tais como alimentação e exercícios (FARIA, 1998). Mota (1997) afirma que a relação paciente-raizeiro é uma relação, na maioria das vezes de confiança. O usuário de plantas medicinais tem meios de aferir o grau de conhecimento e de eficácia do tratamento efetuado por este especialista. Depositando algumas vezes confiança total e irrestrita, acatando todas as suas determinações, o raizeiro não se torna apenas um comerciante. Este tipo de curandeiro que ainda trata boa parte da população do mundo adota abordagens diferentes, holísticas em diferentes graus, e usa uma variedade de técnicas terapêuticas. O que a maioria delas tem em comum é que não se restringem a fenômenos físicos, há o envolvimento de rituais e cerimônias que tentam influenciar a mente do paciente. A medicina popular possui uma vantagem em relação à convencional, a primeira é mais abrangente, pois considera o paciente como um todo; enquanto que a segunda tem-se especializado e centrado-se em partes doentes e não num organismo integral que encontra-se desequilibrado (FARIA, 1998). 72 Com relação ao conhecimento sobre os “remédios”, o Sr. Pedro possui um cuidado na coleta e fabricação: “Para trabalhar com a planta não é necessário só conhecer ela, tem que saber qual a parte utilizada que pode fazer, qual a quantidade que vai usar, a higiene quando vai fazer o remédio; pois para curar uma pessoa você não pode dar um remédio que vai acabar de matar ela.” Com relação à procura dos especialistas pela população, ambos relatam que não existe uma frequência maior de homens ou mulheres que os procuram para a indicação dos remédios. Dona Maria diz que entre as mulheres que a procura existe uma quantidade “boa” de mães, que buscam remédios para os seus filhos. O Sr. Pedro diz que muitas pessoas o procuram não apenas em busca de remédios, mas também de orientação pessoal. E todas as pessoas quando os procuram já chegam dizendo os sintomas e que querem um remédio para acabar com os mesmos. Dona Maria relata que se a pessoa chega nela e pede o remédio para certa doença e ela não o tem preparado, ela fornece as ervas e explica para a pessoa como fazer. Já o Sr. Pedro tenta explicar também como fazer, mas se a pessoa não consegue e retorna a consultá-lo, ele mesmo faz o remédio. Ambos os especialistas preparam os remédios em casa e seus filhos vêem o processo, mas nenhum tem interesse em aprender. Para Dona Maria, eles tomam o remédio sem fazer nenhuma crítica e completa: “Acho que esse desinteresse é por causa do trabalho que dá buscar a planta, comprando ou indo no mato, e fazer o remédio. E também nem tentei ensinar porque nenhum mostrou interesse em aprender.” Em todos os povos é reconhecido o valor universal da herança cultural, adquirida pelos ensinamentos diretos e indiretos dos mais idosos, pais, avós, e/ou líderes que exerçam a função de “educar” os mais jovens, transmitindo seus valores, suas crenças, enfim suas “sabedorias”, adquiridas ao longo do tempo, com experiências, mudanças, adaptações e vivências (FARIA, 1998). Em seu trabalho, Silva, C. (2007) afirma que um dos pontos percebidos como negativo em relação à transmissão desses saberes importantes na cultura e 73 identidade de um povo, é o desinteresse dos mais jovens em aprender sobre as rezas, as plantas e os poderes que elas têm. As pessoas que cultivam essas ervas ou que possuem esse saber são em sua maioria os mais idosos que se tornam os guardiões dessa sabedoria. Faria (1998), relata uma fala de uma especialista: “a maior parte do povo que vem comprar aqui é de idade, as pessoas novas não acredita nas plantas. Quando uma pessoa nova vem comprar é porque a avó ou alguma pessoa mais idosa mandou”. Uma forma de tentar manter esse conhecimento transmitido a outras pessoas seria realizar parcerias com órgãos diversos, assim como foi feito num povoado perto de Alto Paraíso, Goiás, onde Dona Flor (Florentina Pereira dos Santos), raizeira e parteira do povoado de Moínho, uniu-se com uma médica e outra raizeira local. Essa união promoveu uma parceria com uma Organização Não Governamental que atua no município de Alto Paraíso, na tentativa de vigorar um projeto denominado “farmacinha”. Nesse projeto Dona Flor teria a possibilidade de transmitir seus conhecimentos aos jovens, pouco interessados pela cultura local, mais fortemente voltados para trabalhos remunerados nos núcleos urbanos (ATTUCH, 2006). Além de produzir remédios, o Sr. Pedro faz também trabalho de benzimento. De acordo com ele muitas pessoas que o procuram dizem que ele tem a aparência jovem, mas de acordo com ele: “Eu sou católico e só faço as coisas que agradam a Deus e nunca cobrei para benzer. Meus pais e avós benziam e eu também aprendi a benzer. Ainda mais que participo de reuniões carismáticas e sei fazer as orações. Daí eu comecei a benzer também.” Percebe-se uma interligação entre o conhecimento divinatório e o conhecimento empírico como táticas e estratégias para manter a saúde e afastar os males que a afetam, seja fisicamente ou no campo espiritual. “E esse conhecimento se baseia na oralidade e seu veículo de transmissão e seu acesso é possível a quem tem o dom e demonstre interesse em aprender a prática” (SILVA, G. 2007). 74 A autora supracitada ainda relata que os benzedores são possuidores de um saber que possibilita a manutenção da vida, estabelecendo uma ligação com a natureza, buscando conhecê-la, extraindo seus produtos terapêuticos. Quando perguntados a respeito do local de coleta das plantas medicinais no Cerrado (mato), ambos possuem a mesma resposta: “Não tem mais plantas no campo para coletar. Quando quero fazer um remédio e não tenho a planta aqui em casa vou a Anápolis comprar nas bancas, porque as pessoas lá conhecem também e eu compro ela já pronta. Quando ainda tinha planta no campo eu ia em Ouro Verde coletar. Quando tinha campo eu coletava, laranjinha-docampo e outras, mas agora não tem mais. Quando as pessoas me pedem o remédio eu cobro doze reais (R$ 12,00) pelo vidro do xarope ou garrafada. Isso ocorre quando eu tenho que ir em Anápolis comprar as plantas. Ou vou em Anápolis comprar, ou pego no quintal ou não faço”.( Dona Maria) “Não vou mais ao campo, porque não tem mais as ervas que eu trabalho, daí vou em Anápolis comprar. Vou no Mercado Municipal onde as plantas ficam mais bem guardadas. Pegar plantas na rua ou em locais que passam muitas pessoas não é bom. Pode uma pessoa espirrar perto da planta e ela acabar ficando contaminada, além da sujeira. Tenho vontade de ir em outra cidade coletar algumas plantas, como Leopoldo de Bulhões (próximo a Anápolis), para buscar em uma fazenda, mas por aqui ainda encontra uma ou outra planta como o jatobá, que também é utilizado como medicinal”. Mas quando as pessoas me pedem eu cobro pela garrafada dez reais (R$ 10,00), isso é para manutenção própria porque gasto gás, compro as plantas”. (Sr. Pedro) Faria (1998) encontrou em seu trabalho um alto índice de plantas cultivadas em quintais (38%), presumindo o caráter cultivador da população. Devido a sua localização, Anápolis pode ser considerada como uma cidade distribuidora de plantas medicinais para municípios vizinhos, o que foi evidenciado no presente trabalho. Os especialistas locais entrevistados, sempre quando podem, vão à Anápolis comprar as plantas que servem de matéria-prima para os remédios que eles fabricam. Segundo Dutra (2009), que fez um levantamento junto a população Anapolina (380 entrevistados), 28,77% buscam no comércio as plantas que utilizam. 75 Esse dado traz uma grande preocupação em relação ao comércio de plantas medicinais na cidade de Anápolis pelos “raizeiros” e “erveiros”, pois as barracas existentes, instaladas e mantidas, encontram-se de forma inadequada, muitas vezes construídas com metais enferrujados, forradas com folhas de jornais e próximas aos bueiros. Os produtos são armazenados em embalagens em péssimas condições, expostos a poeira, sol, chuvas e fumaça dos veículos (DUTRA, 2009). Tresvenzol et al., (2006) também evidenciaram que os “profissionais” encontrados nas bancas de plantas e preparados medicinais, não são “raizeiros” e nem “erveiros”, na verdade são meros comerciantes trabalhando no local e que informam para que servem algumas plantas, desconhecendo mesmo a origem e a forma de aquisição das mesmas. E que devido ao desemprego várias pessoas com pouca experiência tem sido levadas para esta atividade, descaracterizando-a e gerando pseudoraizeiros, o que pode levar a indicações incorretas das plantas ditas medicinais e com tradição na fitoterapia popular. Com relação à importância do trabalho que os especialistas desenvolvem as respostas são semelhantes: “Quando as crianças estão doentes e saram, aí é bom né? Eu fico muito satisfeita e gosto do que eu faço, e vou continuar fazendo até o dia que eu der conta de cuidar das plantas que tenho aqui. Quando não der mais conta eu paro”. (Dona Maria) “Gosto do que eu faço, principalmente quando vêm pessoas indicadas por outras pessoas que ficaram boas com meus remédios”. (Sr. Pedro) Quando perguntados se eles possuem algum método de coleta das plantas, percebe-se uma preocupação com a preservação da espécie em ambas as respostas: “Eu não tenho preferência para plantas do campo. Eu trabalho com as que eu tenho aqui no quintal mesmo. Se eu precisar vou em Anápolis. Mas quando ia coletar no campo o melhor período é o da manhã e na época da chuva, pois tem maior quantidade de folha. Prefiro trabalhar com as folhas, pois se eu usar a raiz ou o caule acaba arrancando a planta toda e acaba com ela”. (Dona Maria) Santana (2002), encontrou o mesmo padrão de resposta em Dom Aquino, Mato Grosso, onde o especialista relatou que só coletava as plantas quando o Sol não 76 estivesse “ativo”, os raios solares prejudicam a ação medicamentosa das plantas, coletando antes do nascer ou depois do pôr do Sol. “A melhor lua para coletar as plantas para fazer remédio é a minguante. Você quer fazer o remédio para a doença diminuir, então se fizer na lua forte (cheia) a doença também fica forte, na lua minguante o remédio vai minguando a doença”. (Dona Maria) Análise similar foi encontrada por Somavilla (1998), que pesquisando uma comunidade garimpeira no Mato Grosso verificou que o aspecto “minguante” desta fase da lua foi relacionado a duas situações: na preparação de xaropes, por ser considerada “fraca”, não necessitando de maiores cuidados na quantidade das partes vegetais a ser usada, uma vez que não potencializa a ação do preparado; e com a administração dos remédios preparados nesta lua e a diminuição da doença, ou seja, caso tiver alguma doença, esta vai “minguar”; e por Santana (2002), afirmando que da lua nova até a lua cheia a planta não é boa. “Eu sigo as instruções dos livros, que recomenda coletar pela manhã, antes do Sol sair. Mas a gente também tem que levar em conta a situação da planta. Se ela estiver doente, o remédio vai sair doente também. Agora com relação à fase da lua, depende muito, porque para cada fase da lua você coleta uma parte: na lua nova, coleta raiz; na lua cheia a folha. Tem lua que a essência do remédio desce para a raiz, em outras luas a essência sobe para os galhos e folhas. Então depende muito. E também não coleto nenhuma planta em beiras de estradas, porque pode ter muitas bactérias lá e também para não arrancar ela daquele lugar, senão acaba”. (Sr. Pedro) A destruição do Cerrado de certa maneira interfere na permanência das práticas culturais voltadas para a utilização de plantas que lá originam com fins medicinais (SILVA, C. 2007). Um exemplo disso foi encontrado por Botrel et al., (2006), que pelos relatos dos 17 moradores do município de Ingaí (MG), verificaram grande perda de vegetação nativa devido ao uso das espécies para diversos fins, o que levantou uma preocupação em relação ao corte seletivo de espécies arbóreas. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos também possui esse intuito de promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos 77 benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento tradicional associado, além de outros objetivos (BRASIL, 2006). Para os dois especialistas a dosagem recomendada aos seus “pacientes” é três vezes ao dia, sempre levando em conta a relação entre a idade da pessoa e a quantidade de remédio por dosagem. Se for crianças a dosagem é menor que a de adultos. Concordam em usar água ou vinha nas preparações dos remédios e com a metodologia de usar combinações entre plantas, mas alertam que no máximo três plantas por remédio, e fazem suas ressalvas: “Tem que tomar o remédio com estômago vazio, porque quando toma o remédio com o estômago cheio pode provocar gases debaixo das costelas e a pessoa pode pensar que é o remédio que está causando isso”. (Dona Maria) “Pode fazer combinação com as plantas, mas não são todas elas que pode fazer isso. Muitas pessoas acham que se o remédio é feito em casa ela pode beber um balde cheio, e não é assim. E também muita gente faz remédio errado. Você deve ferver a água primeiro para depois colocar a planta, senão o remédio pode sair quando é fervido junto com a água”. (Sr. Pedro) Isso corrobora com os dados obtidos por Mota (1997), que relata que a quantidade e a dosagem preconizadas pelos raizeiros são idealizadas de acordo com a forma de uso, com a idade do usuário e o tipo de doença. Añez (1999), em seu trabalho realizado na comunidade do Garcês (Cáceres, MT) relatou uma fala de um dos seus infomantes-alvo: “[...] o remédio caseiro, se não fizer bem, mal não faz, só se exagerar, beber demais [...]” A idéia de que “se é natural não faz mal” é errônea, pois as pessoas não possuem conhecimento acerca da toxicidade das plantas. E muitas das plantas que as pessoas utilizam para fazer seus chás possuem propriedades tóxicas, como encontrado por Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005). Para tentar dirimir esse problema é necessário que Políticas Públicas de incentivo à utilização das plantas de uso medicinal estimulem a ciência à caminhar junto com o conhecimento popular. Existem inúmeras plantas que são utilizadas para fins medicinais que ainda não tiveram atenção para aprofundar os estudos acerca das propriedasde farmacológicas que possam ter. 78 Conforme Brandão et al. (2001), espécies nativas de uso consagrado na tradição popular foram sendo esquecidas pela destruição de seus habitats, pela coleta predatória ou pela falta de interesse das novas gerações. Este dado corrobora com o presente estudo e mostra a necessidade urgente do desenvolvimento de atividades de educação ambiental voltadas para o conhecimento dos elementos da flora do Cerrado, esclarecendo também suas possibilidades de uso, principalmente junto à comunidade escolar. Espera-se que a promoção do conhecimento do potencial econômico da flora em nível local possa auxiliar na valorização do bioma pela comunidade como um todo. 3.2 Plantas medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas locais Foram levantadas 38 espécies de plantas medicinais cultivadas nos quintais dos dois especialistas, Sr. Pedro e Dona Maria, distribuídas em 23 famílias botânicas (Tabela 4). Do total dessas espécies evidenciou-se um predomínio de espécies nativas ao Brasil (16), seguidas de nativas do Cerrado (11) e exóticas (10). A grande porcentagem de plantas exóticas neste estudo pode ser interpretada como resultante do contato da população com culturas diferentes da localidades, dos costumes trazidos pelos antecessores e outros migrantes, do aprendizado com parentes e vizinhos, do intercâmbio de plantas e ainda da falta de envolvimento com a flora do local. Das 38 espécies encontradas nos quintais, seis espécies estão entre as mais citadas, doze espécies estão listadas na lista do SUS, nenhuma espécie identificada como ameaçada de extinção e apenas cinco espécies descritas na farmacopéia. Na Figura 9 são apresentadas algumas espécies encontradas nos quintais dos especialistas em Campo Limpo de Goiás, GO. 79 Tabela 4 – Espécies medicinais cultivadas nos quintais e citadas pelos especialistas em Campo Limpo de Goiás, GO. B – Nativas do Brasil; C – Nativas do Cerrado; E – Exóticas ao Brasil; 1 – Sr. Pedro; 2 – Dona Maria; a - Espécies mais citadas nesse estudo; b – Espécies listadas no SUS; c – Espécies descritas na farmacopéia. Nome Científico ACANTHACEAE Justicia pectoralis Jacq. – 2,b ALISMATACEAE Echinodorus grandiflorus Mitch. - 1 Origem Nome Popular Uso Medicinal C Anador Febre C Chapéu-de-couro Infecção, reumatismo, artrose e artrite APIACEAE Coriandrum sativum L. – 2,c ASTERACEAE Ageratum conyzoides L. – 1,a Artemisia vulgaris L. - 1 Baccharis trimera (Less.) DC. – 2,b,c Bidens pilosa L. – 1,a,b Mikania glomerata Spreng. – 1,b E Coentro Dor de barriga B E C B C Picão-branco Erva de São João Carqueja Picão Guaco Solidago chilensis Meyen - 1, 2 B Marcelinha Vernonia condensata Baker – 1,b Vernonia polyanthes Less. – 1,b BIGNONIACEAE Arrabidaea chica (Bonpl.) B. Verl. - 1 B C Boldo Assa peixe branco Hepatite, infecção Gastrite Fígado, estômago Hepatite Tosse, rouquidão, perda de voz, fraqueza sexual, reumatismo Cólicas, dores de barriga, diarréia Estômago, gastrite Bronquite, tosse C Crajerú Leucemia, infecção B Sabugueiro, sabugeuirinha Laxante, gripe, varicela B Erva de Santa Maria Infecção, verme B Quebra-pedra Infecção, pedra nos rins C C Pata de vaca Bálsamo Rins Estômago E E Alfazema Cordão de frade Hyptis suaveolens (L.) Poit. - 1,2 B Erva cidreira de folha Ocimum gratissumum L. - 1 B Alfavacão Calmante Infecção, doenças respiratórias Calmante, dor de cabeça, stress, nervos Gripe, febre, tosse CAPRIFOLIACEAE Sambucus australis Cham. & Schltdl. 1, 2 CHENOPODIACEAE Chenopodium ambrosioides L. – 1,a,b EUPHORBIACEAE Phyllanthus niruri L. – 1,c FABACEAE - CAESALPINIOIDAE Bauhinia forficata Link - 1 Copaifera langsdorffii Desf. LAMIACEAE Lavandula angustifolia Mill. - 1 Leonotis nepetaefolia (L.) R. Br. - 1 80 ...continua Nome Científico Origem Nome Popular Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. E Hortelão gordo - 1,2 Plectranthus barbatus Andrews – 2,b E Sete dores MORACEAE Dorstenia asaroides Gardn. - 2 C Carapiá MYRTACEAE Eugenia uniflora L. - 2 B Pitanga Syzygium aromaticum (L.) Merril. & E Cravo Perry – 1,c PHYTOLACCACEAE Petiveria alliacea L. – 1,a B Guiné PIPERACEAE Pothomorphe umbellata (L.) Miq. - 1 C Pariparoba PLANTAGINACEAE Plantago major L. – 2,b B Transagem POACEAE Cymbopogon citratus (DC) Stapf. - 1, E Capim cidreira, erva cidreira 2,a,c POLYGONACEAE Polygonum hydropiperoides Michx. – 1,b ROSACEAE Rubus brasiliensis Mart. - 1 RUTACEAE Citrus medica L. - 1 Ruta graveolens L. – 2,a SOLANACEAE Solanum cernuum Vell. - 1 Solanum paniculatum L. – 2,b TROPAEOLACEAE Tropaeolum majus L. - 1 ZINGIBERACEAE Costus spicatus (Jacq.) Sw. – 1,b Uso Medicinal Manchas na pele, gripe Fígado, estômago Gripe Febre Dor de cabeça, stress Estômago Ansiedade Rins Calmante, dor de cabeça, stress, infecção de urina, nervos B Erva de bicho Cérebro, hemorróidas C Amora Emagrecer, infecção de garganta E E Limão cidra Arruda Gripe Conjuntivite C Panacéia B Jurubeba Dor de cabeça, doenças dos rins Fígado B Capuchinha Bronquite, tosse B Cana-do-brejo Rins, infecção de urina, dor de cabeça 81 A B C D E F Figura 9 – Espécies medicinais encontradas nos quintais dos especialistas na Cidade de Campo Limpo de Goiás, GO. A – Lippia alba (Mill.) N.E. Br.; B – Plantago major L.; C – Ruta graveolens L.; D – Plectranthus barbatus Andrews; E - Coriandrum sativum L.; F – Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. 82 4. CONCLUSÕES O levantamento das informações e a participação junto aos especialistas proporcionaram a formulação das seguintes conclusões: Nenhum de seus descendentes tem interesse em aprender sobre as plantas medicinais, mas utilizam quando prescrito; Os dois especialistas concordam na questão de utilizar o sinergismo entre plantas, na dosagem dos remédios (3 vezes ao dia) e no período de coleta (matutino); Os especialistas não vão mais ao campo coletar ervas medicinais, pelo fato de não encontrarem mais espécies nativas perto do município; A maioria das espécies cultivadas nos quintais é de origem nativa ao Brasil (28), sendo que existe uma grande quantidade de espécies exóticas ao Brasil (10). 83 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, L. M. S.; CAMARGO, A.J.A. (Org.). Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados. 2004. 249 p. AGUIAR, L.M.S.; MACHADO, R.B.; MARINHO-FILHO, J. A Diversidade Biológica do Cerrado. In: AGUIAR, L.M.S.; CAMARGO, A.J.A. (Org.) Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados; Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 17- 40, 2004. ALBUQUERQUE, U.P.; LUCENA, R.F.P. (Org.). Métodos e técnicas na pesquisa etnobotânica. Recife: Livro rápido, 2004. 189p. ALMEIDA, S. P.; PROENÇA, C.E.B.; SANO, S.M.; RIBEIRO, J.F. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: Embrapa-CPAC, 1998. 464 p. ALMEIDA, S. P. As plantas, a Saúde e as Alternativas Econômicas nas Comunidades do Cerrado, In: Plantas Medicinais do Cerrado: Perspectivas Comunitárias para a Saúde, o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável. Anais do Workshop Plantas Medicinais do Cerrado. Mineiros, Goiás. p. 209-236.1999. ALONSO. J.R. Tratado de fitomedicina: bases clínicas y farmacológicas. ISIS Ediciones SRL. p.238-254, 1998. AMOROZO, M.C.M.; GÉLY, A.L. Uso de plantas medicinais por caboclos do Baixo Amazonas. Boletim do Museu Paraense Emilio Goeldi, v. 4, n. 1, p. 47-131, 1998. (Série Botânica). AMOROZO, M.C.M. Uso e diversidade de plantas medicinais em Santo Antônio do Leverger, MT, Brasil. Acta Botânica Basílica, v.16, n.2, p. 189-203, 2002. AÑEZ, R.B.S. O uso de plantas medicinais na comunidade do Garcês (Cáceres, Mato Grosso). 1999. 142 fl. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pósgraduação em Saúde e Ambiente, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 1999. 84 ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. Disponível em: http://anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeia/saiba_mais_farmacopeia.htm. Acesso em 03 de março de 2009. APG II. Angiosperm Phylogeny Group II. An update of Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG II. Botanical Journal Linnean Society, v. 141, n. 4, p. 399- 436. 2003. ARANTES, A.A.; CALDAS, E.R.; SILVA, K.G.A. O uso de plantas medicinais no município de Itumbiara, Goiás, Brasil. Práxis, n.3, jan-dez., p. 43-56, 2003. ARAUJO, F.D.; OLIVEIRA. L.E. O programa de Plantas no Nordeste – sucessos alcançados e potencial. In: FONSECA, V.S.; SILVA, I.M.; SÁ, C.F.C. Etnobotânica: Bases para conservação. I Workshop Brasileiro de Etnobotânica e Botânica Econômica. Nova Friburgo- RJ. Editora Universidade Rural, 1998. 131 p. ARRAIS, P.S.D.; COELHO, H.L.L.; BATISTA, M.C.D.S.; CARVALHO, M.L.; RIGHI, R.E.; ARNAU, J.M. Perfil da automedicação no Brasil. Revista de Saúde Pública. v. 31, n. 1, janeiro, p. 71-77, 1997. ATTUCH, I.M. Conhecimentos tradicionais do Cerrado: sobre a memória de Dona Flor, raizeira e parteira. 2006. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade de Brasília. Brasília – DF. AZEVEDO, S.K.S.; SILVA, I.M. Plantas Medicinais e de uso religioso comercializadas em mercados e feiras livres no Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 20, n. 1, p. 185-194, 2006. BARROS, M.A.G. Avaliação da ação antrópica sobre as plantas do Cerrado com potencial econômico. Contribuição ao conhecimento ecológico do Cerrado. Brasília: Universidade de Brasília, Departamento de Ecologia, p.257-261, 1997. BECK, H. T.; ORTIZ, A. Proyecto etnobotánico de la comunidad Awá en el Ecuador. In: RIOS, M.; H.B. PEDERSEN (Eds.). Uso y manejo de Recursos Vegetales. Memoriais Del II Simpósio Ecuatoriano de Etnobotánica y Botánica Econômica, Quito, 1997. p.176. 85 BENNETT, B.C.; PRANCE, G.T. Introduced plants in the indigenous pharmacopoeia of Northern South America. Economic Botany, v. 54, p. 90-102. 2000. BERTOLOTTO, I.M.; GUARIM NETO, G. Conservação da natureza em uma escola rural do distrito de Albuquerque (Corumbá, Mato Grosso do Sul): uma abordagem para a educação no contexto da etnobotânica. Revista de Educação Pública. Cuiabá, v.7, n. 11, jan.-jun., p. 25-41, 1998. BORBA, A.M. Plantas medicinais e suas relações com a saúde bucal em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. 2003. 118fl. Dissertação de mestrado apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 2003. BORBA, A.M.; MACEDO, M. Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela comunidade do bairro Santa Cruz dos Guimarães, MT, Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 20, n. 4, p. 771-782. 2006. BORGES FILHO, H. C.; FELFILI, J. M. Avaliação dos níveis de extrativismo da casca de barbatimão [Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville] no Distrito Federal, Brasil. Revista Árvore, Viçosa, v. 27, n. 5, p. 735-745, 2003. BOTREL, T.R.; RODRIGUES. L.A.; GOMES, L.J.; CARVALHO, D.A. e FONTES, M.A.L. Uso da vegetação nativa pela população local no município de Ingaí, MG, Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 20, n. 1, p. 143-156, 2006. BRANDÃO, M.G.L,; OLIVEIRA, P.; MOREIRA, R.L.; ALVES, R.M.S.; VIEIRA, M.T.; CAMPOS, L.M.M. Qualidade de amostras comerciais de plantas medicinais e produtos fitoterápicos: drogas inscritas na farmacopéia brasileira. Infarma, v. 13, p. 6061, 2001. BRANDÃO, M.G.L.; GOMES, C.G e NASCIMENTO, A.M. Plantas Nativas na Medicina Tradicional Brasileira: Uso Atual e Necessidade de Proteção. Revista Fitos. v.2, n.3, dez., p. 24-29, 2006. BRASIL, Ministério da Saúde – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 1ª edição. Brasília – DF: MS, 2006. 60 p. 86 BRASIL, Ministério da Saúde – SUS (Sistema Único de Saúde). CID: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 10ª Revisão. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/cid10/webhelp/cid10.htm. Acesso em fevereiro de 2008a. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Instrução Normativa. nº 6 de 23 de setembro de 2008b, 55 p. BRASIL, Ministério da Saúde. Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS). Disponível em : http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg=dspDetalhes&id_ar ea=124&CO_NOTICIA=10001. Acesso em 10 de março de 2009. BUENO, N.R.; CASTILHO, R.O.; COSTA, R.B.; POTT, A.; POTT, V.J.; SCHEIDT, G.N.; BATISTA, M.S. Medicinal plants used by the Kaiowá and Guarani indigenous populations in the Caarapó Reserve, Mato Grosso do Sul, Brazil. Acta Botânica Brasílica. v.19, n.1, p. 39-44. 2005. CALIXTO, J.S.; RIBEIRO, A.E.M. O Cerrado como fonte de plantas medicinais para uso dos moradores de comunidades tradicionais do alto Jequitinhonha, MG. In: II Encontro nacional de Pós graduação em Ambiente e Sociedade, Indaiatuba, 2004. CAÑIGUERAL, S.; VILA, R. La fitoterapia racional. In: VANACLOCHA, B.V.; FOLCARÁ, S.C. (org.) Fitoterapia: Vademécum de prescripción. 4.ed. Barcelona: Masson, p. 15-27, 2003. CASTELLUCCI, S.; LIMA, M.I.S.; NORDINI, N.; MARQUES, J.G.W. Plantas medicinais relatadas pela comunidade residente na estação ecológica de Jataí, Município de Luís Antônio SP: Uma abordagem Etnobotânica. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 3, n.1, p.51-60, 2000. CASTRO, E. Território, Biodiversidade e Saberes de Populações Tradicionais. In: DIEGUES, A.C. Etnoconservação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. 2. ed. São Paulo: ANNABLUME EDITORA. 2000, 290 p. CNMAF. Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica 1. 2003. Relatório final preliminar. Brasília: Ministério da Saúde. 87 COELHO, M.F.B.; SILVA, A.C. Plantas de uso medicinal nos municípios de Pontes e Lacerda e de Comodoro, Mato Grosso, Brasil. Revista de Agricultura Tropical. Cuiabá, v.7, n.1, dez., p. 53-66, 2003. DIAS, B.F.S. Cerrados: uma caracterização. In: B.F.S. Dias (coord.). Alternativas de desenvolvimento dos cerrados: manejo e conservação dos recursos naturais renováveis. Fundação Pró-Natureza, Brasília. pp. 11-25, 1996. DI STASI, L.C. Plantas medicinais: arte e ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1996. p.230. DOURADO, E.R.; DOCA, K.N.P.; ARAÚJO, T.C.C. Comercialização de Plantas Medicinais por “Raizeiros” na Cidade de Anápolis-GO. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, n. 2, p.67-69, 2005. DUTRA, M.G. Plantas Medicinais, Fitoterápicos e Saúde Pública: um diagnóstico situacional em Anápolis, Goiás. Dissertação de Mestrado apresentada no Programa Multidisciplinar em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente. Centro Universitário de Anápolis, Anápolis, GO. 2009. EITEN, G. Vegetação do Cerrado. In: PINTO, M.N. (Coord.). Cerrado: caracterização, ocupação e perspectivas. 2. ed. Brasília: UnB/Sematec. p. 09-65. 1994. FARIA, A.P.O.C. O Uso de Plantas Medicinais em Juscimeira e Rondonópolis, Mato Grosso: um estudo etnoecológico. 1998. 189fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 1998. FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 1998-1996. 4.ed. São Paulo: Atheneu. FELFILI, J.M.; RIBEIRO, J.F.; BORGES-FILHO, H.C.; VALE, A.T. Potencial econômico da biodiversidade do Cerrado: estádio atual e possibilidades de manejo sustentável dos recursos da flora. In: AGUIAR, L.M.S.; CAMARGO, A.J.A. (Eds.). Cerrado: ecologia e caracterização. Planaltina, DF: Embrapa Cerrados; Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2004. 249 p. 88 FIDELIS, A.T.; GODOY, S.A.P. Estrutura de um Cerrado stricto sensu na gleba cerrado Pé-de-gigante, Santa Rita do Passa Quatro, SP. Acta Botânica Brasílica. v. 17, n.4, p.531-539, 2003. FONSECA-KRUEL, V.S.; PEIXOTO, A.L. Etnobotânica na Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo, RJ, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v.18, n. 1, p. 177190, 2004. FRANCO, E.A.P; BARROS, R.F.M. Uso e diversidade de plantas medicinais no Quilombo Olho D’água dos Pires, Esperantina, Piauí. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v.8, n.3, p. 78-88, 2006. GRANDI, T.S.; TRINDADE, J.A.; PINTO, M.J.F.; FERREIRA, L.L.; CATELLA, A.C. Plantas medicinais de Minas Gerais, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v.3, n.2, p.185224, 1989. GUARIM NETO, G.; MORAIS, R.G. Recursos medicinais de espécies do Cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliográfico. Acta Botânica Brasílica, v. 17, n.4, p. 561-584, 2003. GUIMARÃES, L.D.; SANTOS, S.O. Composição Faunística do Cerrado, Biogeografia e Implicações para a Conservação. In: GUIMARÃES, L.D.; SILVA, M.A.D.; ANACLETO, T.C. (Org.). Natureza Viva Cerrado. Goiânia. GO: Editora da UCG. p. 47-90, 2006. HIRUMA-LIMA, C.A.; GUIMARÃES, E.M.; SANTOS, C.M.; DI STASI, L.C. Commelinidae medicinais. In: DI STASI, L.C.; HIRUMA-LIMA, C.A. (org.) Plantas medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica. 2.ed. São Paulo: UNESP, p. 41-63, 2002. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, Censo 2000. Disponível em: <http://www.portalfederativo.gov.br/bin/genpdf/Inicio/ InformacoesDemograficas520485?pdftoclevels=0> Acesso em 20 de outubro de 2008. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, Censo 2007. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat,topwindow.htm?1. Acesso em 30/novembro/2008. 89 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2008. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/mapas. Acesso em 30/julho/2008. JORGE, S.S.A.; MORAIS, R.G. Etnobotânica de Plantas Medicinais. In: COELHO, M.F.B; JÚNIOR, P.C.; DOMBRESKI, J.L.D. (Org.). Diversos olhares em etnobiologia, etnoecologia e plantas medicinais. Cuiabá. MT, p.89-98, 2003. KLINK, C.A.; MACHADO, R.B. A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade, v. 1, n. 1, p. 147-155. 2005. LAPA, A.J.; SOUCCAR, C.; LIMA-LANDMAN, M.T.R.; GODINHO, R.O.; NOGUEIRA, T.C.M.L. Farmacologia e Toxicologia de produtos naturais. In: SIMÕES. C.M.O.; SHENKEL. E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. (org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5. ed. Porto Alegre/Florianópolis. Editora da UFRGS/Editora da UFSC, p.247-262, 2003. LARAIA, R.B. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de Janeiro. RJ. Editora: Jorge Zahar Editor. 12. ed., p. 25, 1999. LEITZKE, R.C.Z. Plantas usadas na medicina tradicional na cidade de Sorriso, MT, Brasil. 2003. 85 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 2003. MACEDO, M.; FERREIRA, A.R. Plantas hipoglicemiantes utilizadas por comunidades tradicionais na Bacia do Alto Paraguai e Vale do Guaporé, Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia. v. 14, suplemento 1, p. 45-47, 2004. MACIEL, M.; GUARIM NETO, G. Um olhar sobre as benzedeiras de Juruena (Mato Grosso, Brasil) e as plantas usadas para benzer e curar. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas. Belém, v. 2, n. 3, p. 61-77, set-dez, 2006. MALTY, L.S. Velha do Cerrado: a personificação de um arquétipo em busca da sustentabilidade cultural no Cerrado. 89fl. Dissertação apresentada no Centro de Desenvolvimento Sustentável. Universidade de Brasília. Brasíla – DF. 2006. MARONI, B.C.; DI STASI, L.C.; MACHADO, S.R. Plantas Medicinais do Cerrado de Botucatu. Guia Ilustrado. São Paulo. Editora UNESP, 2006, 194 p. 90 MARTINS, E.R.; CASTRO, D.M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas Medicinais. Viçosa: Ed. UFV, 2003, 220 p. MATOS, F.A. História das plantas medicinais. Disponível em: http://www.achetudoeregiao.com.br/historia de plantas medicinais.htm. Acesso em 10 de outubro de 2004. MEDEIROS, M.F.T.; FONSECA, V.S.; ANDREATA, R.H.P. Plantas medicinais e seus usos pelos sitiantes da Reserva Rio das Pedras, Mangaratiba, RJ. Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 18, n. 2, p. 391-399, 2003. MENDONÇA, R.C.; FELFILI, J.M.; WALTER, B.M.T.; SILVA JÚNIOR, M.C.; REZENDE, A.V; FILGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E. Flora Vascular do Cerrado. In: SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P. (Eds.) Cerrado: ambiente e flora. Embrapa Cerrados, Planaltina, 1998. 556 p. MENDONÇA, R.C; FELFILI, J.M.; WALTER, B.M.T.; JÚNIOR, M.C.S.; REZENDE, A.V.; FIGUEIRAS, T.S.; NOGUEIRA, P.E.; FAGG, C.W. Flora Vascular do Cerrado: Checklist com 12356 espécies. In: SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P.; RIBEIRO, J.F. Cerrado: Ecologia e flora. Embrapa Cerrados. Brasília-DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 1279 p. MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 8. ed. São Paulo, Editora HUCITEC. 2004. 269 p. MING, L.C. Plantas medicinais na Reserva Extrativista Chico Mendes (Acre): uma visão etnobotânica. Editora UNESP, 2006. 160 p. MONTANARI JUNIOR, I. Exploração econômica de plantas medicinais da Mata Atlântica. In: SIMÕES. L.L.; LINO, C.F. (Org.) Sustentável Mata Atlântica: a exploração de seus recursos florestais. São Paulo, Editora SENAC, p. 35-54, 2002. MORAIS, R.G. Plantas medicinais e representações sobre saúde e doença na comunidade de Angical (Rosário Oeste, MT). 2003. 153 fl. Dissertação de mestrado apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT. 2003. 91 MORAIS, R.G; JORGE, S.S.A. Etnobotânica e plantas medicinais: um enfoque sobre medicina tradicional. In: COELHO, M.F.B; JÚNIOR, P.C.; DOMBRESKI, J.L.D. (Org.) Diversos olhares em etnobiologia, etnoecologia e plantas medicinais. Cuiabá. MT, p. 89-98, 2003. MORAIS, I.C.; SILVA, L.D.G.; FERREIRA, H.D.; PAULA, J.R.; TRESVENZOL, L.M.F. Levantamento sobre Plantas Medicinais Comercializadas em Goiânia: uma abordagem popular (raizeiros) e abordagem científica (levantamento bibliográfico). Revista Eletrônica de Farmácia. v. 2, n. 1, p. 13-16, 2005. MOTA, M.G.F. de L.C. Plantas medicinais utilizadas por raizeiros: Uma abordagem etnobotânica no contexto da saúde e doença. Cuiabá, Mato Grosso. 1997. 252 fl. Dissertação apresentada no Programa em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 1997. MYERS, N.; MITTERMEIER, R.A.; MITTERMEIER, C.G.; FONSECA, G.A.B.; KENTS, J. Biodiversity hotspot for conservation priorities. Nature, London, v. 403, p. 853- 858, 2000. NOLLA, D.; SEVERO, B. M. A.; MIGOTT, A. M. B. Plantas medicinais. 2 ed. Passo Fundo, RS: UPF. 2005. 72 p. NUNES, G.P.; SILVA, M.F.; RESENDE, U.M.; SIQUEIRA, J.M. Plantas medicinais comercializadas por raizeiros no Centro de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.13, n.2, p. 83-92, 2003. OLIVEIRA, M.J.R.; SIMÕES, M.J.S.; SASSI, C.R.R. Fitoterapia no Sistema de Saúde Pública (SUS) no Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v.8, n. 2, p. 39-41, 2006. PAIVA, P.H.V. A reserva da biosfera do Cerrado: fase II. In: CAVALCANTI, T.B. & WALTER, B.M.T. Tópicos atuais em Botânica: Palestras Convidadas do 51º Congresso Nacional de Botânica. Brasília: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Sociedade Botânica do Brasil, p. 332-334, 2000. 92 PASA, M.C.; SOARES, J.J.; NETO, G.G. Estudo etnobotânico na comunidade de Conceição-Açu (alto da bacia do rio Aricá Açu, MT, Brasil). Acta Botânica Brasílica. v. 19, n.2, p. 195-207. 2005. PEREIRA, Z.V.; GOMES, C.F.; LOBTCHENKO, G.; GOMES, M.E.S.; SIMÕES, P.D.A.; SARUWATARI, R.P.S.; RIGO, V.F.; CORDEIRO, W.P. Levantamento das Plantas Medicinais do Cerrado sensu stricto da Fazenda Paraíso – Dourados, MS. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre. v. 5, supl. 1, jun., p. 249-251, 2007. PINTO, E.P.P.; AMOROZO, M.C.M.; FURLAN, A. Conhecimento popular sobre plantas medicinais em comunidades rurais de Mata Atlântica – Itacaré, BA, Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 20, n. 4, p. 751-762, 2006. PREFEITURA DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS. Histórico e informações. 2008. Disponível em: < http://www.campolimpodegoias. go. gov.br> Acesso em 20 de outubro de 2008. RAI, L.K.; PRASAD, P.; SHARMA, E. Conservation threats to some important medicinal plants of the Sikkin Himalaia. Biological Conservation, v. 93, p. 27-33, 2000. RAMOS, M.A.; ALBUQUERQUE, U.P.; AMORIM, E.L.C. O comércio de plantas medicinais em mercados públicos e feiras livres: um estudo de caso. In: ALBUQUERQUE, U.P.; ALMEIDA, C.F.C.B.R.; MARTINS, J.F.A. Tópicos em Conservação, Etnobotânica e Etnofarmacologia de Plantas Medicinais e Mágicas. Recife – PE: Editora Livro Rápido, 2005. 286 p. RATES, S.M.K. Promoção do uso racional de fitoterápicos: uma abordagem no ensino de farmacognosia. Revista Brasileira de Farmacognosia. n.11, p. 15-19, 2001. RATTER, J.; BRIDGEWATER, S.; RIBEIRO, J.F. Analysis of the floristic composition of the Brazilian Cerrado vegetation. III: comparison of the woody vegetation of 376 areas. Edinburgh Journal of Botany. v. 60. n. 1, p. 57-109, 2003. RIBEIRO, L.M. Aspectos etnobotânicos numa área rural – São João da Cristina, MG. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Museu Nacional, Rio de Janeiro. 1996. 93 RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do Bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (Eds). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA. p. 92137. 1998. RIZZINI, C.T. A flora do Cerrado: análise florística das savanas centrais. In: FERRI, M.G. (Org). Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo: Editora Edgard Blücher LTDA, Editora da Universidade de São Paulo. p. 105-153, 1970. RIZZO, J.A.; MONTEIRO, M.S.R.; BITENCOURT, C. Utilização de plantas medicinais em Goiânia. In: Anais do Congresso Nacional de Botânica, v. 36, Curitiba (PR), p. 671-614, 1990. RIZZO, J.A.; CAMPOS, I.F.P.; JAIME, M.C.; MUNHOZ, G.; MORGADO,W.F. Utilização de plantas medicinais nas cidades de Goiás e Pirenópolis, Estado de Goiás. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 431-447, 1999. RODRIGUES, V.E.G; CARVALHO, D.A. Plantas Medicinais no Domínio dos Cerrados. Lavras, 2001a. 180p. RODRIGUES, V.E.G.; CARVALHO, D.A. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais do domínio do Cerrado na região do Alto Rio Grande – Minas Gerais. Ciência Agrotécnica. v.25, n.1. p. 102-123, 2001b. RUIBERDAN, R. e AUGUSTO, R. Mapa Político e Rodoviário Didático do Estado de Goiás. Goiânia: Editora Cartográfica do Centro Oeste, 2007. SALGADO-LABORIAU, M.L. História Geológica da Terra. São Paulo, SP. Editora Edgard Blücher, 1994. p.130. SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P. Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EmbrapaCerrados, 1998. 556 p. SANO, S.M.; ALMEIDA, S.P.; RIBEIRO, J.F. Cerrado: Ecologia e flora. Embrapa Cerrados. Brasília-DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. vol. 2. 1279 p. 94 SANTANA, S.R. Plantas usadas na medicina tradicional em Dom Aquino, Mato Grosso, Brasil. 2002. 119 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá - MT. 2002. SANTOS, L. M. Uso Popular de Plantas Medicinais na Comunidade de Avoadeira (Voadeira), Barra do Garças, Vale do Araguaia – MT. 2002. 78 fl. Dissertação apresentada no curso de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá. MT. SCHARDONG, R.M.F.; CERVI, A.C. Estudos etnobotânicos das plantas de uso medicinal e místico na comunidade de São Benedito, Bairro São Francisco, Campo Grande, MS, Brasil. Acta Biológica do Paraná, Curitiba, v. 29, n.1,2,3,4, p. 187-217. 2000. SCHEFFER, M.C; MING, L.C. ARAÚJO, A.J. Conservação de recursos genéticos de plantas medicinais. In: QUEIROZ, M.A.; GOEDERT, C.O.; RAMOS, S.R.R. (Eds.) Recursos Genéticos e Melhoramento de Plantas para o Nordeste Brasileiro. (On line). Petrolina-PE: Embrapa semi-Árido. Brasília-DF. Recursos Genéticos e Biotecnologia, nov. 1999. Disponível em: <http://www.cpatsa.embrapa.br. SCHWENK, L.M. e SILVA, C.J. A etnobotânica da Morraria Mimoso no Pantanal de Mato Grosso. In. Anais do III Simpósio sobre recursos naturais e sócio-econômicos do Pantanal. Corumbá – MT. p. 1-27, 2000. SHELDON, J.H.; BLICK, M.J.; LAIRD, S.A. Medical Plants: can utilization and conservation coexist? New York: New York Botanical Garden, 1997. 104p. SHEPHERD, G.J. Conhecimento e diversidade de plantas terrestres do Brasil. Brasília, DF, 2000. 53 p. SILVA, C.S.P. As plantas medicinais no município de Ouro Verde de Goiás, GO, Brasil: uma abordagem etnobotânica. 2007. 153 fl. Dissertação (Mestrado em Botânica), Universidade de Brasília, Brasília - DF. 2007. SILVA, G.S. Um cotidiano partilhado entre práticas de representações de benzedeiros e raizeiros (Remanescentes de Quilombo de Santana da Caatainga – 95 MG/ 1999-2007). 186 fl. Dissertação (Mestrado em História Cultural), Universidade de Brasília, Brasília – DF. 2007. SILVA, C.S.P.; PROENÇA, C.E.B. Uso e disponibilidade de recursos medicinais no município de Ouro Verde de Goiás, GO, Brasil. Acta Botânica Brasílica. v. 22, n. 2, p. 481-492, 2008. SILVA, S.R.; BUITRÓN, X.; OLIVEIRA, L.H.; MARTINS, M.V.M. Plantas Medicinais do Brasil: aspectos gerais sobre legislação e comércio. Brasília. TRAFFIC, 2001. SIMIELLI, M.E. Geoatlas. São Paulo. Ed. Ática, 30 ed., 2002. SOMAVILLA, N.S. Utilização de plantas medicinais por uma comunidade garimpeira do sudeste matogrossense, Alto Coité – Poxoréo - MT. 1998. 104 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato. Cuiabá - MT. 1998. SOUZA, L.F. Estudo Etnobotânico na Comunidade de Baús: o uso de plantas medicinais (Município de Acorizal, Mato Grosso). 1998. 165 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá – MT. 1998. SOUZA, S.F. Plantas medicinais: conhecimento e experiências do seu uso junto aos alunos da 1ª a 4ª série da Escola Professora Dila de Campos Maciel, comunidade de Tarumã, município de Nossa Senhora do Livramento, Mato Grosso. 2003. 83 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato. Cuiabá - MT. 2003. SOUSA, G.C. O uso de plantas medicinais no Yle Axé Omo Odara Ode em passagem da Conceição, Várzea Grande – Mato Grosso: um estudo de caso. 2003. 77 fl. Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente. Universidade Federal de Mato. Cuiabá – MT. p. 2003. SOUZA, L.F. Recursos vegetais usados na medicina tradicional do Cerrado (Comunidade de Baús, Acorizal, MT, Brasil). Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v. 9, n. 4, p. 44-54, 2007. 96 SOUZA, C.D.; FELFILI, J.M. Etnobotânica do cerrado sentido restrito na fazenda Horta em Cavalcante, GO. Boletim do Herbário Ezechias Paulo Heringer, Brasília, v. 12, p. 57-71, dezembro, 2003. SOUZA, C.D.; FELFILI, J.M. Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso de Goiás, GO, Brasil. Acta Botânica Brasílica, v. 20, n. 1, p. 135-142, 2006. SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia Ilustrado para Identificação das Famílias de Fanerógamas Nativas e Exóticas no Brasil, baseado em APG II. 2 ed. São Paulo: Editora Nova Odessa. Instituto Plantarum, 2008, 704 p. THE INTERNATIONAL PLANT NAME INDEX. 2005. Disponível em http://www.inpi.org. Acesso em março de 2008. TRESVENZOL, L.M.; PAULA, J.R.; RICARDO. A.F.; FERREIRA, H.D.; ZATTA, D.T. Estudo sobre o comércio informal de plantas medicinais em Goiânia e cidades vizinhas. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 3, n. 1, p. 23-28, 2006. TRIDENTE, R.D. O Uso de Plantas Medicinais na Cidade de Porangatu, Estado de Goiás. 48 fl. Dissertação apresentada ao Mestrado em Biologia da Universidade Federal de Goiás. Goiânia – GO. 2002. VALENTE, C. R. Caracterização geral e composição florística do Cerrado. In: GUIMARÃES, L.D.; SILVA, M.A.D.; ANACLETO, T.C. (Org.). Natureza Viva Cerrado: caracterização e conservação. Goiânia, GO: Editora da UCG. 2006, 211 p. VEIGA JÚNIOR, V.F; PINTO, A.C.; MACIEL, M.A.M. Plantas medicinais: cura segura? Química Nova. v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005. VIEIRA, R.F.; MARTINS, M.V.M. Checklist das plantas medicinais do Cerrado. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 3, n. 1, p. 13-36, 2000. VILA VERDE, G.M; PAULA, J.R.; CARNEIRO, D.M. Levantamento etnobotânico das plantas medicinais do cerrado utilizadas pela população de Mossâmedes (GO). Revista Brasileira de Farmacognosia, v.13, supl., p. 64-66, 2003. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Traditional medicien strategy 20022005. Genova: World Health Organization. 2002. 97 ZENI, A.L.B.; BOSIO, F. Medicinal plants used in the Nova Russia, Brazilian Atlantic Rain Forest. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Botucatu, v.8, p.167-171, 2006. 98 APÊNDICES Apêndice 1: Roteiro para as entrevistas semi-estruturadas Dados pessoais Sexo: Idade: Local de nascimento: Grau de escolaridade: 1. Nome popular da planta. 2. Parte(s) usada(s) e indicação de uso. 3. A planta pode ser misturada com outra? 4. Como é preparado o remédio caseiro? 5. Qual a dosagem e quantas vezes ao dia o remédio pode ser tomado? 6. Esta planta tem contra-indicação? A planta pode fazer mal se tomada por muito tempo ou em grande quantidade? 7. É utilizado algum critério para coletar a planta? (altura; idade; planta mais vigorosa; em alguma estação da lua; na época seca; na época chuvosa; em algum horário do dia). 8. Há quanto tempo trabalha com plantas medicinais? 9. Quem te ensinou a lidar com plantas medicinais? 10. O(a) Sr(a). ensina o que sabe aos descendentes? 11. Os filhos têm interesse em aprender? Qual sua opinião? 12. O(a) Sr(a). indica mais espécies cultivadas no quintal ou espécies coletadas no campo? 13. Quando a pessoa te procura, ela fala sobre o problema de saúde que tem ou vai direto pedindo a planta? 14. Quem te procura mais: homens ou mulheres, jovens ou idosos? 15. São utilizados sempre os mesmos locais de coleta? Quais espécies você tem mais dificuldade em encontrar atualmente no mato? 16. O que pensa a respeito da sua função? Sente-se realizado(a)? Gosta do que faz? 17. As pessoas que te procuram, pagam alguma quantia pelo remédio? 99 Apêndice 2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Você está sendo convidado para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não participará da pesquisa e não será penalizado de forma alguma. INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA: Título do Projeto: CONHECIMENTO TRADICIONAL E O USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS, BRASIL: IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO. Pesquisador Responsável: Profa. Dra. Mirley Luciene dos Santos Pesquisadores participantes: Acadêmicos do Curso de Biologia da UniEvangélica: Valéria Vieira Machado de Oliveira, Michelle Augusta dos Santos, Mestrando Marcos Rodrigo Beltrão Carneiro e Pesquisadora Cristiane Soares Pereira da Silva. Telefones para contato: 3310-6620, 3310-6705 e 3310-6682 Objetivo: O estudo objetiva levantar o conhecimento e o uso das plantas medicinais nativas do cerrado de Campo Limpo, GO utilizadas pela população. Metodologia: Os informantes selecionados serão entrevistados pelos membros da equipe acima mencionada. As entrevistas consistirão em perguntas que dizem respeito as características sócio-econômicas dos informantes e o conhecimento sobre as plantas do Cerrado utilizadas. Benefícios: As informações colhidas por meio dos questionários serão utilizadas entre outras finalidades para gerar apontamentos que visem à exploração de forma sustentada da flora medicinal na região, com o intuito de promover a conservação dessas espécies que apresentam importância para a população local e regional. Toda a população de Campo Limpo poderá ser beneficiada à medida que estas informações possam ser utilizadas de forma a elencar as espécies efetivamente utilizadas e que, portanto, sofrem maior pressão, buscando assim, estimular a realização de novos estudos e projetos que promovam a sua propagação, manejo e efetiva conservação. Anápolis, 15 de março de 2007, Profa. Mirley Luciene dos Santos Pesquisadora Responsável 100 CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO Eu, _________________________________________, RG no ___________________, abaixo assinado, concordo voluntariamente em participar do estudo acima descrito, como sujeito. Declaro ter sido devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador ___________________________ sobre os objetivos da pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios envolvidos na minha participação. Foi me dada a oportunidade de fazer perguntas e recebi telefones para entrar em contato, a cobrar, caso tenha dúvidas. Fui orientado para entrar em contato com o CEP-UniEVANGÉLICA (fone 3310 6682), caso me sinta lesado ou prejudicado. Foi-me garantido que não sou obrigado a participar da pesquisa e posso desistir a qualquer momento, sem qualquer penalidade. Recebi uma cópia deste documento. Anápolis,____de________________de 2008, ____________________________________________ Assinatura do sujeito. Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do sujeito em participar. Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores): Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________ Nome: ________________________________ Assinatura: ______________________ 101 Apêndice 3: Espécies de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil. a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás;; C) Nativas do Bioma Cerrado; B) Nativas do Brasil; E) Exóticas ao Brasil; 1) SOMAVILLA, 1998; 2) SANTANA, 2002; 3) SOUZA, 2003; 4) BORBA, 2003; 5) LEITZKE, 2003; 6) SCHWENK, e SILVA, 2007) MORAIS, 2003; 8) MOTA, 1997; 9) AÑEZ, 1999; 10) SOUZA, 1998; 11) SOUSA, 2003; 12) COELHO e SILVA, 2003; 13) PASA; SOARES e NETO, 2005; 14) BUENO et al, 2005; 15) NUNES et al, 2003; 16) SCHARDONG e CERVI, 2000; 17) FARIA, 1998; 18) MACEDO e FERREIRA, 2004; 19) SANTOS, 2002; 20) TRIDENTE, 2002; 21) SILVA, 2007; 22) VILA VERDE; PAULA e CARNEIRO, 2003; 23) SOUZA e FELFILI, 2003; 24) SOUZA e FELFILI, 2006; 25) RIZZO et al , 1999; 26) ATTUCH, 2006; 27) TRESVENZOL et al, 2006; 28) ARANTES; CALDAS e SILVA, 2003; 29) MACIEL e GUARIM NETO, 2006 e 30) BORBA e MACEDO, 2006. Nome Científico ORIGEM Nome Popular ACANTHACEAE Justicia pectoralis Jacq. - a,c C Anador, comel, novalgina, trevo, dipirona Parte Utilizada Uso Medicinal Folha, caule, toda Cicatrizante a planta Peristrophe angustifolia Nees. - c E Comel Toda a planta ADIANTACEAE Adiantum cappilus Sw. - c Adiatum capillus veneris L. - b Adiatum raddianum C. Presl. - a B B B Avenca Avenca Avenca Folha Toda a planta Toda a planta Categoria de Doença Autores XIX 1 XVIII 1,2,5,7,8,10,11,12, 17,19, 20,29 Febre, tosse, dor de cabeça Dor no corpo, dor na coluna Dor de dente Gripe, resfriado Gripe Febre, dor de cabeça XIII 2,11,17 XI X X XVIII 4 7,11,19,20 20 20 Gripe Distúrbios respiratórios Tosse Reumatismo Bronquite, asma Menstruação X X XVIII XIII X XIV 28 16 7 8 17 17 102 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Adiantum serrato-dentatum Wild. – B a ADOXACEAE Sambucus australis Cham. & B Schltdl. - a,c Sambucus nigra L. - a,b,c B Samambainha preta Sabugueiro Sabugueiro Parte Utilizada Folha Uso Medicinal Folha, flor, caule Flor, folha, raiz, caule Autores Hemorróidas Categoria de Doença IX Depurativo do sangue III 5 Tosse, febre Sarampo Constipação Gripe, resfriado Reumatismo Sarampo, caxumba, rubéola, purgante, catapora, erisipela Gripe, pneumonia, bronquite, resfriado Ácido úrico Depurativo do sangue, câimbra de sangue Gota, diabetes Pressão alta Febre, tosse, dor de garganta, hipertermia Inflamação de parto Nascer de dente, estômago Dermatite, escarlatina Feridas Calmante XVIII I VII X XIII I 5,7,20,25 5,7,20,21,25 5 5, 20,21,25 21 1,2,3,4,8,9,11,12, 16,17,24,28,30 X 1,2,8,12,17,19,24,28 XIV III 17 1,17 IV IX XVIII 17 17 1,2,3,8,11,12,19,28,30 XV XI 1 4, 10 XII XIX V 8,24 12 28 5 AGAVACEAE 103 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Agave americana L. - a E Pitera, agave Parte Utilizada Folha Herreria salsaparrilha Mart. - a B Salsaparrilha E E AIZOACEAE Tetragonia expansa Murr. - a ALLIACEAE Allium cepa L. - a,b,c Allium sativum L. - a,c E Autores Raiz Pressão baixa Intoxicação Purgante Depurativo do sangue Reumatismo Sífilis, verme Ferida no corpo Categoria de Doença IX XIX I III XIII I XIX Espinafre Folha Dor de rins XIV 12 Cebola, cebola branca Folha, raiz, caule Gripe, bronquite X 1,2,12,28 Palpitação no coração, pressão alta Corrimento Nascer de dente, infecção intestinal Tosse Vermífugo Gripe, asma, bronquite IX 1,7,16 XIV XI 2 4,9,30 XVIII I X 19,28 1,2,5,17,25,29 1,3,5,7,8,9,12,17,19,20,28 XI XIX 2,3 3,17,28 XVIII 4,5,9,17,19,25,28,29,30 IX 5,8,12,17 III 8 Alho Folha, raiz, caule Uso Medicinal Dor de dente Machucaduras, picada de inseto Tosse, dor de garganta, febre Hipertensão, pressão baixa, arterosclerose Hipercolesterolemia 17 17 17 2,19 5,19 5 5 104 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença XII XIII XIV IV VIII Autores Depurativo do sangue, hipercolesterolemia III 11,21,2 Pele Transtorno do rim Reumatismo, artrite Sífilis Dores nos rins, infecção de urina Dor na coluna, reumatismo, dor muscular Sífilis Fígado Gripe Depurativo do sangue Furúnculos, acne, pele Colesterol Dor de cabeça XII XIV XIII I XIV 11 21,27 21,24,27 24 1,2,5,8,9,10,15,17, 19,20, 28,29 XIII 1,2,5,8,15,17,20,25 I XI X III XII IV XVIII 1,15 1,15 2,19 5,8,15,25,28 8,17 12,17 20 Gripe X 2,7 Garganta, febre, dor de barriga, dor de cabeça XVIII 2,7,10,12,25 Queda de cabelo Reumatismo Diurético Diabetes Dor de ouvido ALISMATACEAE Echinodorus grandiflorus Micheli a,c Echinodorus macrophyllus (Kuntze.) Micheli - a,b,c AMARANTHACEAE Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze - a C C C Chapéu-deFolha, toda a couro, congonha- planta do-campo Chapéu-de-couro Folha Terramicina Folha 10 10 17 17 28 105 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Alternanthera brasiliana var. villosa C (Moq.) Kuntze - c Alternanthera dentata (Moench.) C Scheygr. - c Parte Utilizada Perpétua-branca Flor Terramicina, penicilina Toda a planta, folha Alternanthera ficoidea R. Br. - c B Magnospirol, Anador, Doril Altenanthera tenella Colla - a,c B Anador, Folha, toda a terraciclina,, planta catinga-demulato, mulatinha, cheirode-mulata Folha Uso Medicinal Categoria de Doença I XIX Autores XI XIV IX 4, 30 10 21 Gripe X 20,28 Febre, dor de cabeça Cistite, infecção urinária Ferimentos Gripe XVIII XIV XIX X 20 21,28 21 20 Febre, dor de cabeça Febre, dor de cabeça XVIII XVIII 20 9, 10 Disenteria Dores no corpo Gripe Machucadura, picadas de insetos Coceira Dor de ouvido Olhos I XIII X XIX 10 10 12 12 XII VIII VII 12 20 20 Diarréia, verme Machucadura, cicatrizante, feridas Inflamação de dente Infecções genitais Coração 2,9 2,4,7,10,12,19 106 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Amaranthus spinosus L. - c Amaranthus viridis L. - a,c B B Caruru Caruru, carirú Caule Folha Beta vulgaris L. - a E Beterraba Raiz, folha Celosia argentea L. - c Celosia cristata L. - a B B Suspiro Crista-de-galo, suspiro Flor Flor, folha Chenopodium ambrosioides L. a,c B Parte Utilizada Mastruço, Folha, semente, mentruz, Erva-de- toda a planta Santa-Maria Uso Medicinal Autores Útero, escorrimento Anemia Desnutrição Fígado Afecções cutâneas Anemia Verme Recaída de parto Impotência Intestino, fígado Artrite Coração Sinusite, asma Categoria de Doença XIV III IV XI XII III I XV V XI XIII IX X Cefaléia Problemas intestinais Aftas, úlcera Coqueluche, sífilis Cicatrizante Estimulante VI XIV XI I XIX V 17 17 17 17 17 17 Diurético, infecção de útero e ovário Vermífugo, infecção, lombrigueiro, parasitose, tuberculose, diarréia XIV 17,21 I 1,2,3,5,7,8,9,10,11,12,13,17,19,20,21,24,25, 28,29 III 3,7,17,28 Depurativo do sangue, anemia 20 20 17 17 21 2,5,17 5 5 5 17 17 21 17 107 ...continua Nome Científico Gomphrena celosioides Mart. - b Gomphrena globosa L. - a,c Gomphrena officinalis Mart. - a,c Pfaffia jubata Mart. - c ORIGEM Nome Popular C B C C Perpétua Perpétua-roxa, perpétua Paratudinho-docampo Macela, sabugueirinho Parte Utilizada Toda a planta Toda a planta, flor, folha Uso Medicinal Hemorróidas Feridas, quebraduras, cicatrizante, machucados, fraturas Abcessos Tumores Gripe, expectorante Estomacal, inflamação de dente, hepatite, gastrite Tosse, dor abdominal Constipação Reumatismo Coração Tosse, febre Categoria de Doença IX XIX Autores XII II X XI 17 7,17 1,5,8,12,24 1,4,7,13,28,30 XVIII VII XIII IX XVIII 5,8 8 10,12 16 2,17,28 17 1,2,3,4,5,9,10,11,12,17,19,20,21,25,28,30 X 2,17,28 Raiz, caule, flor Gripe, problemas respiratórios Coração, pressão alta Coqueluche Dentição nova IX I XI 7,9,10,17,21 28 7 Folha Diarréia Reumatismo, dor no pé Febre, tosse Bronquite, gripe, asma Depurativo do sangue Picada de cobra Estômago I XIII XVIII X III XIX XI 7 9 22,24,25 22,24,25 22 22,24 25 108 ...continua Nome Científico Spinacia oleraceae L. - a ANACARDIACEAE Anacardium humile St. Hil. - a,b,c Anacardium nanum St.Hil. - a Anacardium occidentale L. - a,b,c ORIGEM Nome Popular E C C C Espinafre Cajuzinho, cajuí Cajú Cajú, cajú vermelho Parte Utilizada Folha Raiz, caule, folha Folha, caule Caule, raiz, fruto, folha Uso Medicinal Dor de barriga, vômito, febre Diarréia Diurético, cálculos renais, inflamações urinárias Inflamações digestivas, fígado Cérebro, nervos Anemia Arterioclerose Estômago, infecção de esôfago, dor de dente Rins, infecção vaginal e útero Reumatismo Tosse, dor de garganta Depurativo do sangue Diabetes, hipoglicemia Diarréia, purgativo, desinteria Manchas de pele Hipoglicemia Diarréia, disenteria Cãimbra de sangue, anemia Dor e extração de dente, gastrite, estômago Categoria de Doença XVIII Autores I XIV 25 17 XI 2,17 VI III IX 17 17 17 XI 2,3,4,5,7,16,30 XIV 5,22,28 XIII XVIII III IV I 5 5,26 5 8,18 8,26 XII IV I 26 18 1,4,8,16,17,20,28,30 III 2,19 XI 1,4,12,19,20,25,30 25 109 ...continua Nome Científico Astronium fraxinifolium Schott. a,c Mangifera indica L. - a,b,c Myracrodruon urundeuva (Fr. All.) Engl. - a,b,c ORIGEM Nome Popular C E C Gonçaleiro, Gonçalo-alves Mangueira Aroeira Parte Utilizada Uso Medicinal Caule, folha Picadas de insetos, machucados Infecção vaginal, diurético, rins, útero Diabetes Rouquidão, inflamação de garganta, febre Dor de cabeça, febre Folha, caule Inchaço nas pernas, dores nos membros Diarréia Hemorróidas Úlceras de pele Gripe, resfriado, bronquite Caule, folha Tosse, rouquidão, dor de garganta, dor de cabeça, febre Dor de dente Pressão alta, hemorróidas Depurativo Rim, vagina, leucorréia Feridas, rachaduras no pé Diarréia Quebradura, cicatrizante, fraturas Gripe, bronquite Categoria de Doença XIX Autores XIV 5,12,17,23,28 IV XVIII 8,10,17 11,12 XVIII 9,11 XIII 21 I IX XII X 23 23 23 1,2,3,5,7,10,12,16, 19, 20,25,28,29 XVIII 1,2,4,5,9,10,11,19, 20,21, 25,30 XI IX 1 5,12 III XIV XIX 5 5,10,12,28 5 I XIX 28 2,5,6,7,9,10,11,23, 24,25, 26 X 2,5,17 5,7,12 110 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Schinus terebinthifolius Raddi. - c C Aroeira Caule Spondias dulcis G. Forst - a B Cajá-manga Folha Spondias lutea L. - a B Acaiá Caule Spondias purpurea L. - a C Siriguela, jacote Folha Tapirira guianensis Aubl. - c ANNONACEAE Annona coriacea Mart. - b C Pau-pombo Folha Inflamação ginecológica, rins Tosse Deficiência vitamínica, obesidade Estômago, gases, gastrite, inflamação de gengiva, dor de dente Diarréia, sarna Dores no corpo, reumatismo Depurativo Pele Expectorante Estômago Sangue Vermes Infecção intestinal Hepatite Distúrbios circulatórios Distúrbios urinários Pressão alta Diabetes Gripe Pele C Araticum Folha, raiz, caule Dor de ouvido Categoria de Doença XIV Autores XVIII IV 6 6, 10 XI 7,10,11,14,24,26 6,9,11,24,26 I XIII 5,9 10,13,17 III XII X XI III I XI XI IX XIV IX IV X XII 19 25 28 28 28 13 13 10 10 10 7 7 29 24 VIII 14 111 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Uso Medicinal Annona crassiflora Mart. - a,c C Annona dioica St. Hil. - a C Parte Utilizada Articum, graviola, Folha, fruto, araticum, marolo, semente quaresma Ata do mato, araticum, ata Folha, raiz Annona montana Macfad. - c Annona muricata L. - a,c C B Araticum-do-mato Folha Graviola, ateira Folha, fruto Annona reticulata L. - a B Fruta-do-conde Annona squamosa L. - a Cardiopetalum calophyllum Schltdl. - c B C Pinha ou ata Folha Pimenta-da-costa Semente Folha Autores Câncer Categoria de Doença II Aids, diarréia Coração Menstruação, cólicas Reumatismo Feridas Úlceras Diabetes I IX XIV XIII XIX XI IV 5,23,26 5 26 26 26 26 8 Dores na coluna Rins Picada de inseto Diabetes, obesidade Picada de cobra Bronquite Câncer de próstata Rins Anemia, depurativo do sangue Reumatismo Bronquite Bronquite, sinusite XIII XIV XIX IV XIX X II XIV III 17 17 21 8,28,29 19 19 21 25 13 XIII X X 13 19 21 Dismenorréia Gases XIV XI 21 21 5,26 112 …continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. - a,c C Xylopia aromatica Mart. - a,c APIACEAE Coriandrum sativum L. - a,c Daucus carota L. - c Eryngium foetidum L. - a C E B B Pinha, sofre-derim-quem-quer, beladona Pimenta-demacaco, Bananinha-domato Parte Utilizada Raiz, folha, toda a planta Fruto, folha, caule, semente Coentro, coentro- Folha, caule, do-Pará, semente, raiz, unguento-dotoda a planta reino Cenoura Chicória Folha Toda a planta Uso Medicinal Autores Infecção nos rins Categoria de Doença XIV Dores na coluna Estomacal Calmante Pressão alta XIII XI VIII IX 1 1 24 2 Dores na coluna, dores no corpo Pele XIII 17,23 XII 7 Vermífugo, tétano, erisipela I 1,17,20 Digestivo, gases Cólica de recém nascido Machucadura, cicatrizante Diabetes Rins, cólicas Dor de barriga Rins Febre Estômago, dentição nova XI XVI XIX 17,20,21 12,28 1 IV XIV XVIII XIV XVIII XI 1 28 28 28 7 7 1,2,19,24,25,27 113 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Foeniculum dulce Mill. - c E Foeniculum vulgare Mill. - a,c Petroselinum crispum (Mill.) Nyman ex A.W.Hill. - a,c Petroselinum sativum Hoffm. - a,c E E E Funcho Funcho, ervadoce Salsa Salsa Parte Utilizada Foha, toda a planta Semente, folha, raiz, fruto Uso Medicinal Categoria de Doença Gripe, bronquite, resfriado X Calmante Estômago Rins Dores no peito Prisão de ventre, dor de estômago, febre Estômago, gases, digestivo Infecção do rim, diurético, cólica Abcesso Verminose, diarréia Gripe Calmante Raiz Infecção de útero, leucorréia, rins, bexiga Infecção de ouvido Hepatite Folha, raiz, toda a Nascer de dente, planta hepatite, digestão Menopausa, pós parto Anemia Diurético, rins, inflamação do útero Amarelão, verme Pressão alta Autores 28 V XI XIV XIII XVIII 28 28 28 28 5,25 XI 5,7,17,21,24 XIV 8,17,24 XII I X V XIV 8 19,21 21 25 21,25 VIII XI XI 29 29 4,5,20,30 XV III XIV 5, 20 5 5,12,20,25,28 I IX 5, 20 1 114 ...continua Nome Científico Pimpinella anisum L. - a,c APOCYNACEAE Aspidosperma cylindrocarpon (Müll.) Arg. - a Aspidosperma polyneuron (Müll.) Arg. - a ORIGEM Nome Popular E Folha, semente, fruto Uso Medicinal Categoria de Doença XIX V XI Autores Feridas, cicatrizante Estimulante Estômago, nascer de dente, intestino Cólica Anemia Prisão de ventre, dor de barriga, febre Regulador de pressão Gripe Cólica de bebê 20,28 28 2,3,4,9,10,12,20,25,28,30 XIV III XVIII 3 5 1,5,9,20,29 IX X XVI 1 20 28 C Peroba-rosa Caule Úlcera XI 6 C Peroba branca, guatambú Caule Úlcera XI 6 Guatambu Caule Diabetes, colesterol Diabetes, colesterol IV IV 8,17 25 Guatambu Folha, caule Pressão alta IX 28 Flor Raiz, caule, folha Diabetes, colesterol Estômago Reumatismo, bursite Digestão, úlcera, gastrite IV XI XIII XI 28 28 20 2,8,10,17,19 Sífilis, gonorréia, micose, pneumonia, diarréia I 8, 10,20 Aspidosperma subincanum Mart. - C c Aspidosperma tomentosum Mart. - C c Catharanthus roseus G. Don. - c Hancornia speciosa Gomez - a,c Erva-doce Parte Utilizada E C Boa-noite Mangaba, mangava, frutade-doente 115 ...continua Nome Científico Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson - a,c ORIGEM Nome Popular C Macrosiphonia petraea Kuntze. - a C Macrosiphonia velame Müll. Arg. - C a,c Parte Utilizada Tiborna, angélica, Caule, folha, raiz burra-leiteira, pau-de-leite Velame-branco Raiz Raiz, folha, caule Velame-branco, velame, barbado, jalapa-branca Uso Medicinal Micoses, pele, verruga Cãimbras Contusões Hipoglicemia, diabetes, obesidade Dor no estômago, fígado Afecções pulmonares Cólica menstrual, rins Hipertensão Engravidar Verme, doenças venéreas Anemia, depurativo do sangue Inflamação do útero e ovário Dermatoses, verruga Feridas Distúrbios circulatórios Dor de cabeça Câncer Inflamação da mulher Depurativo do sangue Febre Inflamação de dente, úlcera, gastrite, intestino Categoria de Doença XII XIII XIX IV Autores XVIII X XIV IX XV 20,26 22,26 24,26,28 24 1 I 7,8 III 7,12,25 XIV 8, 10,25 XII XIX IX XVIII II XIV III 10,11,25 10 10 11 23 1 2,5,7,8,17,19,24,26,27 XVIII XI 2,24 4,22,24,30 8,26 10,22 10,24,26 18,26,28 116 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Mandevilla velutina (Mart. Ex Stadelm.) Woodson - c C Batata inflável Raiz Nerium oleander L. - a E Espirradeira Folha Peltastes peltatus (Vell.) R.E.Woodson. - c C Precata-deNossa-Senhora Folha Plumeria lancifolia Müll. Arg. - a Rauvolfia selowii Müll. Arg. - c B C Agoniada Casca de anta Caule, raiz Caule Thevetia ahouai A. DC. - c B Thevetia peruviana Merr. - a B Joelho-de-Nossa- Semente Senhora , Chapéu-deNapoleão Embú-da-horta Fruto Uso Medicinal Cicatrizante, feridas Tumor Hemorróidas, doença circulatória Corrimento, doenças do rim, útero Transtornos da pele Reumatismo, coluna Micoses, sífilis, doenças venéreas, erisipela, gonorréia, diarréia Impotência sexual Categoria de Doença XIX II IX Autores XIV 7,8,10,19,25,26 XII XIII I 8,17,25 8,17,24 8,10,17,19,22,24,25,26 V 22 III X XIX II XII 22 17 17 17 17 4,5,7,10,17,30 5 5,8,10 Depurativo do sangue Sinusite Feridas Câncer Doenças de pele, coceira, micoses Inflamação de útero, leucorréia Fraturas ósseas Infecção no útero Hipotensor Digestivo Nascer de dente XIV 21 XIX XIV IX XI XI 21 2,17 24 24 20 Ferida braba XIX 1 117 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular AQUIFOLIACEAE Ilex paraguayensis Hook. - a,b C ARACEAE Arum esculentum L. - c E Colocasia esculenta (L.) Schott. - a E Dieffenbachia parvifolia Engl. - a B Philodendron bipinnatifidum Schott C ex Endl. - c Philodendron imbe Schott. - a Philodendron selloum K. Koch. - c C C Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença Autores Erva mate Folha, caule Estômago Cicatrizante Aumentar o leite XI XIX XV 5 5 16 Taioba Taioba Folha Folha, raiz Osteoporose Movimento do intestino Hemorróidas, pressão alta Doença do sangue, anemia Constipação Transtornos da pele, urticária Ácido úrico Reumatismo Cicatrizante Reumatismo XIII XI IX 28 2 8,13 III 8,13,17 VII XII 8 8,13 XIV XIII XIX XIII 13 13 17 1 XIII 21 I XIII 28 2,17,19 IX XIV 7 17 XIX 20 Comigo-ninguém- Folha pode Cipó-imbé Raiz, flor, caule Cipó-imbé, Folha, raiz, caule banana-de-bugre, imbé Cipó-imbé Folha Reumatismo, dores no corpo Erisipela Reumatismo Coração Infecção de ovário e útero, rins, próstata Feridas externas 118 ...continua Nome Científico Taccarum weddellianum Brongn. ex Schott. - a Xanthosoma sagittifolium (L.) Schott - c Xanthosoma violaceum Schott. - a ARALIACEAE Didymopanax morototoni Decne. & Planch. - b Didymoponax vinosum Marchal - a ARAUCARIACEAE Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze. - a ARECACEAE Acrocomia aculeata Lodd. ex. Mart. - a,c Cocos nucifera L. - a,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal C Milho de cobra Raiz Erisipela Transtornos da pele Categoria de Doença I XII Autores B Taioba Folha, raiz Doença do sangue III 21 IX XIII XI 21 21 1 20 8 B Taioba Raiz Hemorróidas Osteoporose Úlcera B Mandiocão Raiz, folha, caule Menstruação irregular XIV 14 C Palminha Folha Nervosismo V 5 B Pinhão Caule Verme I 5 Bronquite X 5 Bronquite X 3,21 Tuberculose Hemorróidas Rins, infecção urinária Úlcera Infecção nos rins Verme, desinteria Anemia Derrame I IX XIV XI XIV I III VI 3 7 9, 10,21 10 1,8,10 5,7,10,20 5 12 C B Bocaiúva, macaúba Coco da Bahia Fruto, raiz Fruto, flor 119 ...continua Nome Científico Mauritia flexuosa Linn. - c Orbignya oleifera Burret. - a Syagrus comosa Mart. - a ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia brasiliensis Mart. & Zucc. - b,c ORIGEM Nome Popular C B Buriti, miriti, palmeira-dosbrejos Babaçu Parte Utilizada Fruto Fruto, caule, raiz C Gueroba Caule C Cipó-milombre, papo-de-galo, crista-de-galo Toda a planta, raiz Uso Medicinal Infecção do intestino, hepatite Vermífugo Categoria de Doença XI Autores I 24 XIX XIII XVIII X 24 24,26 6,7 6,17 VII IX 6 7,17 20,28 Queimaduras, cicatrizante Reumatismo Tosse Bronquite, resfriado, asma Colírio Pressão alta, celulite, varizes Feridas, traumatismos Úlceras, intestino Leucemia Anemia Obesidade, tireóide Calmante Reumatismo Epilepsia Leishmaniose, elefantíase, tuberculose Estômago XIX XI II III IV V XIII VI I 17 17 17 17 17 17 17 17 17 XI 5 Dor abdominal XVIII 14 Doenças venéreas Pedra na vesícula I XI 21 21 120 ...continua Nome Científico Aristolochia cymbefera Mart. & Zucc. - c Aristolochia esperanzae Kuntze a,c ORIGEM Nome Popular B Milhona C Abutua, Caule, raiz milhomem, papode-peru Aristolochia gigantea Mart. & Zucc. C -a Aristolochia ridicula N. E. Brown. a Aristolochia triangularis Cham. - a Parte Utilizada B B Cipó mil homens Abutua, bútua Caule Caule Caule, raiz Cipó-mil-homens, Caule, raiz cassau Uso Medicinal Dores no corpo Sistema nervoso Infecção dos rins, inflamação do útero e ovário Fígado, estômago Amarelão, malária, desinteria Acne Complicação do parto Febre Menopausa Categoria de Doença XIII VI Autores XIV 6,8 XI I 6,8,25 6,25 XII XV XVIII XV 8 8 25 5 21 24 Afrodisíaco Diarréia Fígado, gastrite Cólica de rim Dor de cabeça Infecção dos rins, amenorréia Fígado, estômago Amarelão, malária Abortivo Picadas, feridas V I XI XIV XVIII XIV 5 5 5 5 5 6, 10 XI I XV XIX 6 6 10 17 Reumatismo Febre Digestivo, apendicite Cólicas XIII XVIII XI XIV 17 17 17 17 121 ...continua Nome Científico ASPHODELACEAE Aloe arborescens Mill. - a,c ORIGEM Nome Popular E Babosa, babosinha-docâncer Parte Utilizada Folha Aloe barbadensis Mill. - c E Babosa Folha Aloe succotrina Lam. - a E Babosa, aloés Raiz, folha Aloe vera L. - a,c E Babosa Folha Uso Medicinal Autores Vermífugo Abortivo Categoria de Doença I XV Hemorróida IX 1 Vermífugo Machucadura Úlcera Câncer Câncer Hemorróidas Prisão de ventre, tosse Cicatrizante, queimadura Piolho, pele, acne, caspa Cicatrizante, feridas Hemorróidas AIDS Câncer Hemorróida, circulação Câncer Queimadura, feridas, cicatrização Dor de barriga Gastrite, úlcera, estômago Queda de cabelo, piolho Reumatismo, coluna Coqueluche, verme I XIX XI II II IX XVIII XIX XII XIX IX I II IX II XIX 1 1 1 21 20 20 20 20 9,17 17 17 17 17 2,12,21,25,28 2,7,24,28 2,4,7,12,21,24,25,28,30 XVIII XI 3 7, 10,12,28 XII XIII I 10,12,25 11,28 12 17 17 122 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença X III XIV Autores Quentura na urina, corrimento, infecção urinária XIV 1,7,21 Hepatite, cistite, infecção intestinal Hipoglicemia Tosse XI 1,21,24 IV XVIII 18 1 XIV 7,8 I XI 8, 20 11,20,21 XIII XIX 21 2,5,17,24 XVIII XIV X 5,20,21,25,28 5 16, 20,28 I 17, 20 Bronquite, gripe Depurativo Rins ASTERACEAE Acanthospermum australe (Loefl.) Kuntze. - a,c Acanthospermum hispidum DC. a,c Achillea millefolium L. - a,b,c B B E Carrapicho-deovelha, carrapichinho, carrapicho Carrapicho-deburro, chifre de garrotinho, carrapicho-decigano Mil-em-gramas, novalgina, mil folhas, sabugueirinho Raiz, toda a planta Raiz, toda a planta Folha, toda a planta Problemas de urina, cálculo renal Gonorréia, malária Hepatite, fígado, dor de dente Dores reumáticas Machucados, feridas, contusões, cicatrizante Vômitos, febre Urina Distúrbios respiratórios, gripe, resfriado Dengue, diarréia 28 28 28 123 ...continua Nome Científico Achyrocline alata DC. - b Achyrocline satureoides (Lam.) DC. - a,b,c ORIGEM Nome Popular C C Jataí-kaá Marcelinha, macela Parte Utilizada Folha, raiz Toda a planta, flor, folha Uso Medicinal Dor de dente, intestino, úlceras Varizes Manchas na pele Estômago, fígado, apendicite, gases Diurético, inflamação de próstata e útero Labirintite Bronquite Dor de barriga, febre, vômito, tosse, dor abdominal, insônia Pressão alta Bexiga, rins, cólica menstrual, útero Estômago, dor de dente, fígado, indigestão, nascer de dente Gripe, sinusite, resfriado Depurativo Diarréia Cólica de bebê Enxaqueca Reumatismo, espasmos Calmante Manchas na pele Ferimentos Categoria de Doença XI Autores IX XII XI 24 24 15 XIV 15 VIII X XVIII 15 15 1,2,5,8,13,15,17,21,28,30 IX XIV 2 4,5,15,17,24,28 XI 1,4,5,8,9,13,14,15,17, 24,28 X III I XVI VI XIII V XII XIX 5,15,24,28 5 1,8,15,17,28 15,17 15 14,24 17, 30 17 28 17, 20,24,25 124 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Ageratum conyzoides L. - a,c B Mentrasto Parte Utilizada Raiz, folha, toda a planta Uso Medicinal Categoria de Doença Autores Inchaço de mulher grávida, dor de gravidez XV 1,5,7,8 Cólica menstrual, inflamação do útero e ovário, amenorréia, cólica, dismenorréia Diarréia XIV 1,2,3,8,10,12,17,19,20,21,25,28 I 1,24,28 XIII 1,8 XVIII 1,2,4,12,17,30 XI 1,2,3,7,17,28 X 2,8,12,17,21,25,28 Inchaço nas pernas, reumatismo Dor de barriga, tosse, dor de cabeça, febre Indigestão, estômago, úlcera, prisão de ventre, dor de dente, gases Gripe, resfriado, sinusite Anthemis nobilis L. - b,c E Arctium lappa L. - a,b E Artemisia absinthium L. - a,b,c E Artemisia, marcelinha Bardana Toda a planta Raiz, folha Losna, norvônica, Folha, toda a noz-vômica planta Tônico, depressão, stress V 17,21,28 Labirintite VIII 28 Dor de cabeça, dor de estômago, gases Úlcera, fígado XVIII 16, 20,25 XI 5 Rins XIV 25 Estomacal, fígado, intestino, gases, enjôo, dispepsia Dor de cabeça, dor de barriga, febre, vômito, insônia Diabetes XI 1,2,5,7,10,11,12,13,16,17,20,21,25,28 XVIII 1,5,11,13,17,28 IV 1,28 125 ...continua Nome Científico Artemisia alba Turra. - c Artemisia camphorata Vill. - a,c Artemisia elatior Rydb. - a Artemisia verlotorum Lamotte. a,c ORIGEM Nome Popular E E E E Alcanfor Acanfor, alcanfor Artimígio Artemísia, artemijo, losna Parte Utilizada Folha Folha, toda a planta Folha, flor Toda a planta Uso Medicinal Categoria de Doença XIX I Autores VI XVI XIV 17 17 17 Intoxicação Parasitose, diarréia, vermífugo Epilepsia Icterícia Diurético, cólicas, menstruação, rins Anemia, depurativo do sangue Piolho Inchaço nas pernas Labirintite Fígado, intestino Quedas, machucados 5 8,10,17 III 17 XII XIII VIII XI XIX 17,28 21 28 28 20 Tétano I 20 Hemoróidas IX 2 Cólica mestrual Machucadura, pancadas Gripe, bronquite Cólica menstrual XIV XIX X XIV 12 12,21 28 12 Gripe X 12 Menstruação, cólicas, rins XIV 5,24 Gripe Febre Fígado 5, 20 20 20,24 X XVIII XI 126 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Artemisia vulgaris L. - a,c E Artemisia, artemíjio Parte Utilizada Uso Medicinal Folha, raiz, toda a Limpeza no útero, planta resfriado no útero, ciclo menstrual, rins Gripe Dor de cabeça, dor de barriga, febre, insônia Dor nas pernas, reumatismo Coagular o sangue Baccharis dracunculifolia DC. - b,c C Baccharis genistelloides (Lam.) Person - a C Alecrim, alecrimdo-campo Carqueja Folha, raiz Folha Categoria de Doença Autores XIV 1,8,11,17,19,28 X 1,2,20,25 XVIII 1,7,11,17,20,25 XIII 1,11 III 2 Estômago, dentição nova, XI dispepsia, gases, intestino Diarréia, parasitose I 2,7,8,17 7,8,17 Epilepsia VI 17 Nervosismo V 17 Icterícia XVI 17 Feridas XIX 17 Aborto XV 19 Coração IX 16 Febre XVIII 24 Sistema nervoso VI 24 Digestão, fígado, estômago Diabetes, colesterol XI 2,12,17,19 IV 17 127 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Baccharis trimera DC. - a,b,c C Baccharis trinervis Pers. - c Bidens gardneri Baker. - a C C Bidens pilosa L. - a,c B Carqueja Parte Utilizada Uso Medicinal Folha, raiz, caule, Estomacal, úlcera, fígado, toda a planta dispepsia, digestão Diabetes, obesidade Dengue, hanseníase, diarréia Febre, dor de estômago Depurativo, anemia, hipercolesterolemia Diurético, transtornos do rim, cólicas Reumatismo Gripe Coração Casadinho Folha Brotoeja Picão Toda a planta Fígado, hepatite Amarelão Anemia Feridas Hepatite, fígado, Picão, picão preto Raiz, folha, semente, toda a digestivo, vesícula planta, caule Anemia, depurativo do sangue Malária, amarelão, dengue, vermífugo Dificuldades renais, retenção urinária Dor de ouvido Categoria de Doença Autores XI 1,5,7,8,13,15,20,21,24,25,28 IV I 1,5,8,15,21,28 1,8,15 XVIII III 1,13,15 5,8,14,15,21,28 XIV 5,8,14,28 XIII X IX XII XI I III XIX XI 15 20 28 21 5 5 5 5 1,2,3,5,7,8,10,12,17,21,25,28,29 III 1,5,8,11,17,24,25 I 1,2,5,11,17,28 XIV 2,5,7,8,12,28 VIII 3 128 ...conitinua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Feridas Icterícia Brickellia brasiliensis B.L. Rob. - a B Arnica-do-campo Folha, toda a planta Calendula officinalis L. - a E Calêndula Toda a planta Carduus benedictus Steud. - c E Cardo-santo Folha Cetratherum punctatum Cass. - a B Ventre-livre Folha Chamomilla recutita (L.) Rauschert. - c E Camomila, matracaria Flor Diabetes Hemorróidas Dor de garganta Machucadura, fraturas, ferimentos Reumatismo, transtornos musculares Inflamação de dente Taquicardia Anemia Derrame Gripe, sinusite Diurético, próstata Distúrbios respiratórios Hepatite Aborto Feridas, cicatrizante Furúnculos, verrugas Febre Icterícia Depurativo Circulação Febre, dor de cabeça Cicatrizante Estômago, digestão Categoria de Doença XIX XVI Autores IV IX XVIII XIX 17,24 17 17 1,4,8,10,17,30 XIII 1,8,17 XI IX III VI X XIV X XI XV XIX XII XVIII XVI III IX XVIII XIX XI 4, 30 8, 10 10 10 10 17,29 12 17 17 17,24 17 24 24 24 2 2 2 20 5,17 7,8,10,11,12,17,19, 21,24,25,28 129 ...continua Nome Científico Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart. - a Chaptalia mutans (L.) Polack. - b Chrysanthemum cinerariaefolium Vis. - a Chrysantemum parthenium Bernhadi - a ORIGEM Nome Popular C Arnica Parte Utilizada Folha C B Arnica I Camomila Folha Folha, flor Quebradura, machucadura Machucadura Febre, dor de cabeça Folha Gripe Dentição nova Febre X XI XVIII 7 7 4, 30 XI V IX IV XIV 4, 30 30 20 20 8 B Artemísia Uso Medicinal Categoria de Doença XIX Autores XIX XVIII 16 7 5 E Almeirão Folha Conyza bonariensis (L.) Cronquist. B -a Voadeira Folha, raiz Dor de dente Calmante Circulação Diabetes Transtornos do rim Coreopsis grandiflora Nutt. ex. Chapm. - c Cynara scolymus L. - a Flor Traumatismo Estômago, digestão XIX XI 8 20 E Falsa camomila, camomila Alcachofra Eclipta alba (L.) Hassk. - c B Erva-de-bicho-do- Toda a planta mato Colesterol, obesidade Diurético Hemorróidas IV XIV IX 17 17 21 Egletes viscosa (L.) Less. - a Elephantopus mollis Kunth - a,c B B Hepatite Estômago Gripe, bronquite XI XI X 21 12 7,21 Eupatorium odoratum L. - a B Macela galega Safaiá-de-cavalo, fumo-bravo Arnicão, cruzeirinha, cruzinha Malária, sarampo, disenteria, sarna I 5,6,10 Dores no corpo XIII 6 Cichorium endivia L. - c E Folha Folha Toda a planta, folha Folha 130 ...continua Nome Científico Eupatorium squalidum DC. - c ORIGEM Nome Popular B Gochnatia polymorpha Herb. Berol C ex DC. - b Helianthus annuus L. - a E B Parte Utilizada Assa-peixe Folha Candeia Caule Girassol Semente, folha Heterothalamus brunioides Less. c Lactuca sativa L. - b,c E Alecrim-docampo Alface Lychnophora ericoides Mart. - c C Arnica Matricaria chamomilla L. - a,c E Camomila Folha Folha, raiz Folha, toda a planta Folha, flor Uso Medicinal Coceira, piolho Antisséptico Estômago, fígado, má digestão Garganta Derrame, nervos Pneumonia, tosse comprida, solitária Bronquite, pulmões Coração Febre Estômago Coração Calmante Pressão alta Contusões, machucados, picadas de insetos Dor de barriga, febre, dor de cabeça, vômito, tosse, insônia Diarréia Intestino, estomacal, nascer de dente, azia Gripe Hipotensor, pressão alta Dor no corpo Calmante Categoria de Doença XII XIX XI Autores XVIII 15 VI I 1,12,17 2,17 X IX XVIII XI IX 8,17 17 17 17 22 V IX XIX 16,25 25 24,25,27 XVIII 1,2,4,5,9,24,25,30 I XI 1 1,4,25,28,29 X IX XIII V 1,28 1,24 2 24,25,28,30 6, 10 10 20 131 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Matricaria recutita L. - a E Camomila Matricaria vulgaris Gray. - a E Mikania glomerata Spreng. - a,c C Camomila amarga Guaco Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker - c Orthopappus angustifolius Gleason - a Parte Utilizada Folha, flor Folha, flor Folha C Guaco E Safaiá-de-cavalo, Folha sissuaiá Folha Uso Medicinal Categoria de Doença Diarréia, vermes I Dor abdominal, flatulência XVIII Estômago XI Gripe X Enxaqueca VI Infecção dos olhos VII Pele XII Dispepsia, transtornos do XI fígado Gripe, bronquite, asma X Tosse, inflamação de XVIII garganta Ácido úrico XIV Reumatismo, dor XIII muscular Coqueluche I Arritmia cardíaca IX Nevralgia VI Picada de cobra XIX Gripe, bronquite, X pneumonia Dor de cabeça XVIII Doença do sangue, anemia Transtornos do rim Furúnculo Autores 8,12,13,17 8,13 12,13,17 12,17 17 17 17 8 2,5,8,10,17,21,24 4,5,17,24,30 5 5,17 8 8 17 17 28 7 III 8,13 XIV XII 8 8 132 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Pectis jangadensis S. Moore - a C Erva-decarregador, cintista Parte Utilizada Toda a planta Reumatismo Pressão alta Categoria de Doença XIII IX Cãimbras Calmante Catapora, sífilis XIII V I 10 10 23 X XIV 23 1,25 XI 8,17,21 Folha Bronquite, gripe Corrimento, infecção de útero e ovário Transtornos do figado e estômago, gases Reumatismo Varizes Tosse Bronquite, gripe Feridas Dismenorréia Hepatite XIII IX XVIII X XIX XIV XI 17 17 17 17 17 21 8, 10 Folha, caule Icterícia Anemia Quebradura Dores no corpo XVI III XIX XIII 8 10 16 19 Machucados XIX 19 Piptocarpha rotundifolia Baker. - c C Coração-denegro, assapeixe-branco Caule, folha, flor Pluchea quitoc DC. - a,c B Quitoco Folha, flor Pluchea sagitalis (Lam.) Cabrera a,c B Quitoco Folha, toda a planta Porophyllum ruderale Cass. - a,b Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) R. M. King & H. Rob. - a C C Picão branco, arnica-preta Arnica-do-campo Uso Medicinal Autores 13 7 133 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Solidago chilensis Meyen. - a,b,c B Arnica, erva lanceta, sabugueiroamarelo Parte Utilizada Folha, flor, raiz Solidago microglossa DC. - b Soliva pterosperma (Juss.) Less. c B B Arnica-do-campo Marcelinha Raiz Folha Sonchus oleraceus L. - c B Serralha Folha, raiz Spilanthes acmella Murr. - a B Tagetes minuta L. - b Tagetes patula L. -a,c B B Jambú, tremeFolha treme Cravo-de-defunto Folha Cravo-de-defunto Toda a planta, folha Uso Medicinal Quebradura, machucadura, traumatismos, queda Reumatismo, transtornos musculares Furúnculos Gripe Distúrbios renais Diarréia Categoria de Doença XIX Autores XIII 2,8,17,28 XII X XIV I 12 28 14 21 XI III 21 21,28 XI 21,28 2,8,12,16,17,20,21, 28 Transtornos gástricos Doença do sangue, depurativo Trantorno do fígado, digestivo Infecção urinária Ferimentos Calmante Erisipela Estomacal, fígado, dor de dente Diurético Piolho XIV XIX V I XI 21 21 28 28 1 XIV XII 16 17 Parasiticida, vermífugo Infecção do útero Bronquite, asma, gripe Tosse I XIV X XVIII 17 17 17,28 17 134 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Tanacetum parthenium Sch. Bip. c E Artemíjio, artimijo Flor, folha Tanacetum vulgare L. - a E Catinga-demulata Taraxacum officinale Weber - a,c E Vernonia brasiliana Druce. - a C Vernonia condensata Baker. - c B Vernonia ferruginea Less. - a,c C Folha, flor Uso Medicinal Autores Calmante Diarréia Categoria de Doença V I Dismenorréia Digestivo, fígado XIV XI 21 17 XIV I XIX XIV XI III IV VI VII XIX V XIII X XIX XI XVIII X 17 17 29 17 17 17,28 17 17 17 17 28 28 5 5 20,21,25,28 25 1,3,8,10,12,13,17,21, 22, 24 XVIII XIX XIII IX 2,3,4,10,11,13,17,30 3,8,17,24 3,17 9,17 Menstruação Vermífugo Machucados Dente-de-leão Raiz, folha Infecção urinária Fígado Depurativo, anemia Escorbuto, diabetes Cérebro Olhos Feridas Calmante Osteoporose Assa-peixe Folha Bronquite Quebradura Estômago, fígado Boldo, assa-peixe Folha Dor de cabeça Assa-peixe, assa- Folha, caule, raiz, Gripe, bronquite, peixe-branco flor pneumonia, pulmão, asma Tosse, febre, rouquidão Feridas, machucados Dor no corpo Hemorróidas 17 21 135 ...continua Nome Científico Vernonia polyanthes Less. - a,c ORIGEM Nome Popular C Caferana, assapeixe Parte Utilizada Folha Vernonia scabra Pers. - a,b B Assa-peixe BALSAMINACEAE Impatiens balsamina L. - a,c E Beijo, beijoFlor, folha branco, bálsamode-jardim BEGONIACEAE Begonia aconitifolia A.D.C. - c B Begônia Raiz Flor Uso Medicinal Categoria de Doença Pneumonia I Diurético XIV Icterícia XVI Depurativo do sangue III Dor de estômago, vômito, XVIII tosse, febre Fígado, nascer de dente XI Ofensa de cobra XIX Piolho XII Diarréia, disenteria I Dor no sangue III Derrame VI Obesidade IV Gripe, bronquite X Reumatismo XIII Abortiva XV Rouquidão XVIII Bronquite X Autores Diarréia I 12 Infecção de útero e ovário Olhos Ouvido Estômago XIV VII VIII XVIII 21 25 25 25 Corrimento vaginal XIV 29 1,12 17 17 24 2,3,5,7,13,28,30 2,4,5,10,13 2 5 5, 10 9 9 10 28 28 29 7 7,16 136 ...continua Nome Científico BIGNONIACEAE Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld ex Souza - a,b,c Anemopaegma glaucum Mart. ex D.C. - a ORIGEM Nome Popular C C Verga-teso, catuaba, alecrim do cerrado Parte Utilizada Raiz, caule, folha Alecrim do campo Folha, raiz fêmea, vergatesa Uso Medicinal Categoria de Doença Autores Corrimento, diurético XIV 1,10,15 Afrodisíaco, impotência, ansiedade Anemia Hipertensão Fadiga, febre, insônia Enxaqueca, sistema nervoso Dores no corpo, dor na coluna Doenças venéreas Impotência V 5,8,15,17,19,22,24, 25 III IX XVIII VI 5 8 8,11,25 11,17,24,25 XIII 11,16 I V 22 8,17 XVIII VI II 8 17 21 Arrabidaea chica (Humb & Bonpl.) Verl. c C Anemia Folha Fadiga Sistema nervoso Leucemia Crescentia cujete L. - a B Coité, cabaçacoite Caule, folha Anemia Abortivo III XV 21 10 Gripe, resfriado Febre, tosse, dor de barriga Intestino, prurido anal Depurativo do sangue Tuberculose, verme X XVIII 13 13 XI III I 13 13 13 137 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Uso Medicinal Cybistax antisiphylitica Mart. - a C Enxaqueca Jacaranda caroba DC. - b Jacaranda cuspidifolia Mart. - a,b Jacaranda decurrens Cham. - a,c C C C Parte Utilizada Pé-de-anta, mão- Raiz, folha, caule de-anta Carobinha Carobão Carobinha, carovinha Raiz Raiz Raiz, caule, folha Inflamação dos rins Dor de cabeça, hipertermia Resfriado, bronquite, alergia respiratória Nervoso, irritação Doença circulatória, pressão alta Dores nas costas Depurativo do sangue Diabetes, colesterol Fígado Reumatismo Pressão alta Inflamação na próstata e ovário Sífilis, sarna Derrame Hipercolesterolemia, sangue Hipertensão Furúnculo, acne Coração, hipertensão Coceira, furúnculo, acne, pele Categoria de Doença VI Autores XIV XVIII 6 7,8,10 X 8,17 V IX 10 10 XIII III IV XI XIII IX XIV 13 15 15 15 15 15 15 I VI III 15 15 8,16 IX XII IX 8 8 2,8,10,17 XII 2,8,17,19 6 138 ...continua Nome Científico Jacaranda rufa Silva Manso. - a ORIGEM Nome Popular C Jacaranda semisserrata Cham. - a B Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. - a,c C Carobinha Carobinha Carovinha-mirim, carobinha, carabo-de-goiás Parte Utilizada Caule Caule, raiz Caule, folha, raiz Uso Medicinal Lepra, doença venérea, ameba, giárdia Sangue, hipercolesterolemia, anemia, depurativo Diabetes Reumatismo Transtornos do fígado Cicatrizante, feridas Pedra nos rins, infecções ginecológicas Verme, sífilis, leishmaniose Doenças de pele, coceira Dores reumáticas Feridas Depurativo do sangue, hipercolesterolemia Coceira, furúnculo, acne Nascer de dente, fígado Ferida no corpo Diabetes Hipertensão, hemorróidas Reumatismo Diurético, inflamação de útero e ovário Inflamação vaginal Feridas Categoria de Doença I Autores III 2,7,8,13,17,19,27,29 IV XIII XI XIX XIV 8 8,13,22 8 10,17 13,27 I 5 XII XIII XIX III 5 5 5 1,8 XII XI XIX IV IX XIII XIV 1,8 1,8 1 8 8, 10 8 13 XIV 7 XIX 7 2,12,16 139 ...continua Nome Científico Memora nodosa Miers. - c Pyrostegia venusta Miers - a Tabebuia aurea (Silva Manso) S. Moore - a ORIGEM Nome Popular C C C Carobinha Cipó de são joão Paratudo/caraíba Parte Utilizada XVIII III XI 2,7 4,8,13,30 5,8 Caule Febre, tosse Anemia Gastrite, úlcera, hepatite, dor de dente Verme Icterícia Reumatismo Tuberculose I XVI XIII I 7,8 8 13 14 Febre Tosse,rouquidão XVIII XVIII 14 1, 10 Bronquite, resfriado Estômago, úlcera Anemia Machucaduras Verme, bacteriose Reumatismo Útero Reumatismo, coluna X XI III XIX I XIII XIV XIII 1,11 3,12 3,10,11 3,29 10,11,12 12 29 1,2,5 Inflamação de dente, úlcera, estômago XI 4,17,30 Ipê-roxo Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau a C Para-tudo, craíba, Caule ipê-amarelo Ipê-roxo Autores Caule Flor Raiz, caule C C Categoria de Doença III XII I VIII X Depurativo Coceira Sarna Dor de ouvido Pneumonia, gripe Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. - b Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo - a Uso Medicinal Caule 25 25 24 5 2 140 ...continua Nome Científico Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Toledo - a Tabebuia ochracea (Mart.) Standl. - a,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada C Ipê Caule C Paratudo, ipêamarelo, ipêtabaco Caule, flor Uso Medicinal Categoria de Doença III II I Autores XIX 5,17 XIV 8,17,29 IV X XVIII XI 17 29 29 6 Parasitose, vermífugo, sífilis I 8,17,23 III XI XVI II XVIII X XII XI 8,17 8 8 13 17 17 17 6 Depurativo Câncer Diarréia, doenças venéreas, infecção Machucados, cicatrizante, feridas Inflamação do útero e ovário Diabetes Pulmão Tosse Gastrite 5,17,19 5,13,17 5,19 Tabebuia roseo-alba (Ridl.) C Sandwith - a Tabebuia serratifolia Nicholson - a C Pertinga Caule, raiz Anemia Hepatite Icterícia Câncer Tosse Sinusite Cabelo Estômago Piúva-amarela, pau-d'arco Caule, raiz, flor Gastrite XI 6 Tynanthus elegans Miers - a Cipó cravo Raiz Sífilis Digestivo, gases Afrodisíaco I XI V 23 17 17 C 141 ...continua Nome Científico Tynanthus fasciculatus Miers. - a Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. - c BIXACEAE Bixa orellana L. - a, b,c Cochlospermum insigne A. St.-Hil. -c Cochlospermum regium Pilger a,b,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada B C Cipó-cravo Bolsa-de-pastor Caule Caule B Urucum Folha, flor, semente, raiz, fruto C C Algodão do Raiz campo Algodãozinho-do- Folha, raiz mato Uso Medicinal Categoria de Doença XVIII I V I Autores Nascer de dente, extração de dente XI 1,14 Colesterol Coração, hipertensão, hemorróidas Queimadura Bronquite, asma, resfriado, pneumonia Febre, infecção de garganta, tosse Anemia, depurativo do sangue Problemas de pele Coluna Sarampo, tuberculose Ácido úrico, rins Problemas ginecológicos IV IX 2,5,10,11 2,7,8,13,17,28 XIX X 2 2,4,5,11,12,17,28 XVIII 2,21,30 III 5,13,28 XII XIII I XIV XIV 10 12 12,17 13,28 28 Tosse Sífilis Afrodisíaco Sífilis, blenorragia XIV Dor de bexiga e urina, corrimento, inflamação de útero, próstata Anti-acne, inflamação da XII pele Depurativo do sangue III 17 17 12 24 1,2,8,10,15,22,24,27 1, 10,15 1,2,3,15,17,19,25 142 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Ferida, antisséptico Reumatismo Gonorréia, infecção, purgativo, diarréia Intestino, úlcera, gastrite Inflamação pós-operatória Distúrbios circulatórios Colesterol BORAGINACEAE Cordia glabrata A.D.C. - a Cordia insignis Cham. - a Heliotropium indicum L. - a C C B Louro Calção-de-velho Crista-de-galo, carrapicho Caule, folha Raiz Folha Symphytum asperrimum Donn - c E Confrei Folha Symphytum officinale L. - a,b,c E Confrei Folha Categoria de Doença XIX XIII I Autores XI XV IX IV 10,17,27 10 10 15 XIII 8 2, 10,15 2 8,19,22,24,25 Reumatismo, dores na coluna Tosse Dor nos rins Hemorróidas, pressão alta Artrite, reumatismo Contusões Gases intestinais, gastrite Icterícia Obesidade Gripe XVIII XIV IX 11 7, 10 8, 10 XIII XIX XI XVI IV X 10 10 10 10 10 2 Feridas Problemas do coração Micoses Cicatrizante Pele, caspa Gripe XIX IX I XIX XII X 7 19 19 20,25 25 1 143 ...continua Nome Científico BRASSICACEAE Brassica integrifolia O.E. Schulz. a Brassica oleracea L. - a,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença XIX Autores XIV 1,5,8,17,19 Machucados, picada de insetos, cicatrizante, queimaduras Cólica, corrimento, inflamção do útero, rins Câncer, câncer de boca Úlcera, estômago Diabetes Depurativo do sangue Reumatismo Hemorróidas, pressão alta Dor de barriga Abcesso Erisipela 2,5,7,8,12,16,17,25,28 II XI IV III XIII IX 2,4,12,17,28,30 2,5,17,28 2,17 7,8,13,17 7 7,13 XVIII XII I 12 17 17 E Mostarda Semente Derrame VI 12 E Couve-branca, couve Folha, semente Úlcera, gastrite XI 2,5,8,17,20 Doenças respiratórias Anemia Feridas, cicatrizante Vermífugo Úlcera, gastrite Anemia Disenteria Estômago Vômito X III XIX I XI III I XI XVIII 17 17 17 17 28 28 24 7 7 Brassica rapa L.- c E Couve Folha Capsella bursa-pastoris Medik. - c Cleome spinosa Jacq. - a E E Panacéia Quicendê Folha Flor 144 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Lepidium virginicum L. - a B Agrião, mastruz Nasturtium officinale R. Br. - a,b,c E Agrião Parte Utilizada Folha Uso Medicinal Gripe Fígado Dor na urina Folha, caule, raiz, Fígado, hepatite toda a planta Tireóide, colesterol Gripe, bronquite Lepra, leishmaniose, tuberculose Tosse Cérebro Cabelo Anemia BROMELIACEAE Ananas comosus (L.) Merr. - c C Abacaxi Folha, fruto Ananas sativus Schult. - a B Abacaxi Fruto, folha Bromelia balansae Mez. - a C Gravatá Folha, fruto Gripe Febre, dor de garganta Gripe, bronquite Tosse, dor de garganta, dor de barriga Verme Bronquite, asma Pneumonia Tosse, inflamação de garganta Depurativo do sangue Rins Abortivo Categoria de Doença X XI XIV XI Autores IV X I 2,17 5,12,16,17,21,27 5 XVIII VI XII III 5,25 17 17 17 X XVIII X XVIII 20 20 3,17 3,17,19 I X I XVIII 19 3,8,17 8 17 III XIV XV 17 17 17 1,9 1 9 2,5,17,21,25 BURSERACEAE 145 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Protium heptaphyllum March. - a C Amescla, pau de breu, amesca Parte Uso Medicinal Utilizada Fruto, caule, folha Vitamina Tosse, dor de cabeça, febre Dores no peito, reumatismo Bronquite, sinusite Depurativo do sangue CACTACEAE Cereus giganteus Engelm. - c Cereus jamacaru D.C. - a B C Mandacaru Mandacaru Caule Caule Cereus peruvianus (L.) Mill. - a C Merunbeva, cactus Fruto, caule Discocactus heptacanthus Britton & Rose - a CANNABACEAE Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. - c Celtis pubescens (Kunth.) Spreng. -a C B B Croatá-de-frade, coroa de frade Esporão-de-galo, esporão Cruzieirinho Categoria de Doença IV Autores XVIII 6,10,11,13 XIII 6,12 X III 8,13 12 X X XVIII XIII XII 28 17 17 17 17 6 Bronquite, gripe Gripe, asma, bronquite Tosse Reumatismo, gota Furúnculos, abcessos, verrugas Doença venérea, coqueluche Coração Digestivo Sinusite, bronquite I 6 IX XI X 17 17 7, 10 Furúnculo XII 8 Folha, raiz Rins, infecção urinária XIV 21 Folha Febre XVIII 9 Disenteria Inflamação dos rins I XIV 9 9 Caule 146 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Celtis spinosa Spreng. - a Trema micrantha (L.) Blume - a CANNACEAE Canna indica L. - c B B Grupiá, gurupiá Periquiteiro Parte Utilizada Fruto Caule B Embirí Raiz Rins Reumatismo XIV XIII 21 21 CARICACEAE Carica papaya L. - a,c E Mamoeiro Folha, fruto, semente, flor Estomacal, digestivo, inflamação de dente, hepatite Vermífugo Gripe, bronquite Derrame Tosse, dor no estômago, dor de cabeça, garganta, vômitos Diabetes, colesterol Feridas Infecção de útero, dor de urina, diurético Icterícia Pressão alta Verruga, pele Labirintite XI 1,4,9,10,12,17,19,20, 28, 29,30 I X VI XVIII 1,5,9,10,17,20,29 1,5,12,19,28 2 2,5,12,19,28 IV XIX XIV 2,17,28 5 5,7,28 XVI IX XII VIII 7 7,10,17 17,29 28 XIII 1,8 XVIII X 4, 10,30 5, 20,26,28 XIX 19 CARYOCARACEAE Caryocar brasiliense A. St.-Hil. a,c C Pequi Folha Uso Medicinal Autores Rins Disenteria Categoria de Doença XIV I Inchaço nas pernas, reumatismo Tosse Bronquite, resfriado, pulmão Feridas 6 10 147 ...continua Nome Científico Caryocar coriaceum Wittm - c ORIGEM Nome Popular C CELASTRACEAE Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek. C - a, b,c Salacia crassifolia (Mart.) G. Don. - B c CLUSIACEAE Calophyllum brasiliense Cambess. C -a Kielmeyera coriaceae Mart. - a,c C Parte Utilizada Pequi Fruto, folha Cancerosa, espinheira-santa Folha, toda a planta Bacupari-docerrado Folha Guanandi Folha Pau-santo, paudoce Caule, raiz Uso Medicinal Diabetes Coceiras Menstruação Bronquite, gripe Tumores Regulador menstrual Afta, gastrite, úlcera, gases, estômago Feridas, cicatrizante Neoplasmas, câncer Doença do sangue Hemorróidas Pele Fadiga, hipertermia, dor abdominal Infecção urinária Tumores Categoria de Doença IV XII XIV X II XIV Autores XI 4,8,9,17,24,30 XIX II III IX XII XVIII 4,14,17,24 8,29 8,17 8 8,17 8,14 XIV II 8 26 IX 13 25,28 25 26 23,24 23,24 23 Pressão alta, hemorróidas Ácido úrico Depurativo do sangue, anemia Reumatismo Dor de barriga XIV III 13 13 XIII XVIII 13 1,2 Olhos VII 23,24 148 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Kielmeyera rubriflora Cambess. - c C Pau-santo Caule, raiz Rheedia brasiliensis Planch. & Triana - a Bacuri Folha B Uso Medicinal Autores Dor de dente Vermífugo Olhos Disenteria, verme Inflamação da pele Categoria de Doença XI I VII I XII Feridas XIX 13 IX XIX XII XVIII X XIII I 5 13 13 2,7 2,19 23 23 23 23,24 23 23 13 COMBRETACEAE Buchenavia reticulata Eichler - a Buchenavia tomentosa Eichler - a B C Pioneira Tarumarana Folha Folha Terminalia argentea Mart. - a,c C Capitão, macruá Caule Hemorróidas Feridas Inflamação da pele Tosse Gripe Coluna Purgativo Trapoeraba-roxa Cana-de-macaco Caule Raiz Bexiga Infecção nos rins XIV XIV 2 6 Febre Icterícia Diurético, infecção urinária XVIII XVI XIV 6 6 5 COMMELINACEAE Commelina nudiflora L. - a B Dichorisandra hexandra Standley - C a Tradescantia zebrina Bosse. - a CONNARACEAE Connarus suberosus Planch. - c CONVOLVULACEAE Evolvulus pterygophyllus Mart. - a B Trapoeraba rocha Folha C Bico de louro Folha Intestino XI 23 C Algodãozinho Raiz Hemorróidas Inflamação no útero e ovário IX XIV 5 5 149 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Ipomoea batatas (L.) Poir. - a,b,c B Ipomoea operculata Mart. - c Ipomoea palmato-pinnata Benth.& Hook. - c Operculina alata (Ham.) Urb. - a Operculina macrocarpa (L.) Urb. a,c B C C C Batata-doce Batata de purga Amaroleite, maroleite Batata-amaroleite, batata-deTiú Parte Utilizada Folha Raiz Raiz Raiz Raiz Amaro-leite, jalapa, batata-depurga Uso Medicinal Categoria de Doença II XII Autores XI 1,4,5,7,10,12,16,17, 28,30 XIV XIX VIII IV I XVIII XIII II I III 1 5 5 5 12 17 17 17 27 27 Purgativa, vermífugo, doenças venéreas I 1,7,8,17 Depurativo Hemorróidas Furúnculos, acne Reumatismo Picada de cobra Infecção de garganta Depurativo do sangue, doença do sangue III IX XII XIII XIX XVIII III 1 8 8,17 8,17 8,17 17 2,8,17,19,21 Tumor Queda de cabelo, furúnculo Dor estomacal, dor de dente Cólica de rins Ferida, picada de insetos Dor de ouvido Colesterol Erisipela Garganta Dores nas pernas Tumores Vermífugo Depurativo do sangue 5 1,28 150 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Pneumonia, gripe Verme, doenças venéreas, prevenção de meningite Constipação Hemorróidas, pressão alta Acne, furúnculos Intestino Reumatismo Infecção do útero e ovário COSTACEAE Costus arabicus L. - a Costus spicatus Sw. - a,c Costus spiralis Roscoe - a,c C B C Cana de macaco Toda a planta, caule Cana do brejo, Folha, caule cana-de-macaco, caninha azeda Cana-do-brelo, Caule, folha, flor, caninha-do-brejo, sementes, toda a pracovar planta Diurético, insuficiência renal, rins Gonorréia, sífilis Tumores Coração Gonorréia, sífilis Insuficiência renal, menstruação, pedra nos rins Feridas, contusões Dor de barriga Inflamação do útero, rins, diurético Dores, reumatismo Fígado, gastrite Categoria de Doença X I Autores VII IX 8,17 8, 10 XII XI XIII XIV 8 10 17 21 XIV 2,5,8,17,19 I II IX I 8,17 17 17 8,17,21 XIV 1,8,9,17,21,24,27 XIX XVIII XIV 17,24 1 7,11,20,28 XIII XI 7,27 20,28 2,19 2,8,17,19 151 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Gripe Diabetes CRASSULACEAE Bryophyllum calycinum Salisb. - a Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken - a,c Cotyledon orbiculata L. - c Kalanchoe blossfeldiana Poelln. c Kalanchoe brasiliensis Cambess a,c E E E E E Folha da fortuna Fortuna, folha da fortuna, folhasanta Bálsamo Folha-santa Folha-santa, saião Folha Folha Folha Folha Folha Bronquite, asma Transtornos do rim, cálculos renais Infecção de pele, frieiras Picada de inseto, feridas AIDS Tosse Erisipela Distúrbios respiratórios, bronquite, faringite Conjuntivite Queimaduras Úlcera, gastrite, estômago Dor do ouvido Olhos Ferimentos Câncer Gripe Dor de cabeça Cicatrizante Dor de barriga, dor de cabeça Câimbra de sangue Categoria de Doença X IV Autores X XIV 8,17 8,17 XII XIX I XVIII I 8,17 8,17 17 17 7 X 11,21 VII XIX XI 21 21 28 VIII VII XIX II 28 28 28 20 X XVIII XIX XVIII 20 20 20 1,2 III 1 28 28 152 ...continua Nome Científico Kalanchoe gastonis-bonnieri Raym. Hamet & H. Perrier - a CUCURBITACEAE Cayaponia tayuya Cogn. - a,c Cayaponia trilobata Cogn. - a Citrullus vulgaris Schrad. - a,b Cucumis sativus L. - a Cucurbita citrullus L. - b,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada E Saião Folha C Batata-de-Taiuiá, taiuiá, toiá Raiz, folha, fruto B E E E Abóbora D'anta Melancia Pepino Melancia Folha Semente Fruto Semente, folha Uso Medicinal Infecção ocular Dor de dente, estômago, gastrite Cicatrizante Dor do ouvido Infecção Gripe Rins, útero Pulmão Depurativo do sangue, doença do sangue Digestão, fígado Malária, sífilis, vermífugo, tênia Diabetes Pele Dores reumáticas Anemia Pneumonia Cólicas menstruais, bexiga Vômito Vermífugo Pressão alta Pressão alta Pneumonia Febre Categoria de Doença VII XI Autores XIX VIII I X XIV X 2 5 19 28 28 12 III 17,21 XI I 17 17,21 IV XII XIII III X XIV 17 17 21 17 1 14, 17 XVIII I IX IX X XVIII 14 17 17 29 16 28 1 1,28 153 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Uso Medicinal Cucurbita maxima Duchesne - a Cucurbita odorifera Vell. - a Cucurbita pepo L. - a,c E E E Verminose Pneumonia, bronquite Verme, erisipela Luffa operculata Cogn. - a,c Momordica charantia L. - a,c C E Parte Utilizada Abóbora Semente Melão croá Semente Abóbora, jerimum Caule, semente, folha, flor Buchinha, cabacinha, chuchu Melão-de-SãoCaetano Fruto, folha Folha, toda a planta, fruto, semente Cólica menstrual, diurético Febre Infecção intestinal, gases Cicatrizante Bronquite Sinusite Dor de cabeça Malária Aborto Pressão alta Útero Dengue, malária, verme, desinteria, gonorréia, vermífugo, diarréia Coceira, piolho Dor de cabeça, tosse, febre Machucados, queimaduras, feridas Estômago, fígado, cirrose Gripe Hipoglicemia, diabetes Menstruação, leucorréia Categoria de Doença I X I Autores XIV 2,5,17 XVIII XI XIX X X 17 3,13 17 28 1,2,5,7,8,12,17,25, 27,28 XVIII I XV IV XIV I 7,19 17 17 25 28 1,2,3,5,6,7,8,9,10, 11,17, 19,21,25,29 XII XVIII 2,6,8,9,10 3,6,11,17,25 XIX 6,17,19 XI X IV XIV 7, 10,12,21,28 12 17,18 17,21 11 17 2,3,5,9,13,17,19,20 154 ...continua Nome Científico Sechium edule Sw. - a,c Sicana odorifera Naudin - c ORIGEM Nome Popular B B CYPERACEAE Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clark C - a,c Chuchu Folha, fruto Uso Medicinal Categoria de Doença II IX XV IX Autores XIV IV XI V VI X 17 17 17 28 21 21 XI 4 XIII 7,8 XIV X XVIII X 8,25 11,22,30 11,22 24 Febre Gravidez XVIII XV 24 9 Diarréia Diurético Dor articular Sangue I XIV XIII III 28 28 28 28 Tumores Hemorróidas Abortivo Pressão alta, hemorróidas Diurético Obesidade Gastrite Depressão Derrame Pneumonia, bronquite, efisema Croá Semente Capim-barba-debode Folha, raiz, toda a Nascer de dente planta Dores na coluna, reumatismo Insuficiência renal, bexiga Gripe, resfriado Dor de cabeça, febre Folha Gripe Bulbostylis paradoxa (Spreng.) Lindm. - c C Barba de bode Bulbostylis spadiceus (H.B.K.) Kuk. - a Cyperus rotundus Kunth.- c B Capim-barba-debode Tiririca B Parte Utilizada Folha Toda a planta 17 17 28 1,2,17,28,29 155 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular DILLENIACEAE Curatella americana L. - a,c C Davilla elliptica A. St.-Hil. - a,c Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki - a EQUISETACAE Equisetum arvense L. - a C C E Parte Utilizada Lixeira, sambaíba Caule, folha, flor, fruto Lixinha, sambaibinha Lixeirinha, lixinha Cavalinha Folha, fruto, raiz Folha,caule Folha Uso Medicinal Categoria de Doença Autores Cólica menstrual, rins XIV 3, 10,13,28 Diarréia, doenças venéreas Dor de barriga, tosse, febre Dores musculares Bronquite, resfriado, asma, gripe Congestão, úlceras Hipoglicemia Enxaqueca Feridas, cicatrizante Dores musculares I 3,13 XVIII 7,9,17 XIII X 8, 10 9,17,24 XI IV VI XIX XIII 10,24 18 23 23,24 8 Ferimentos Hemorróidas Veneno de cobra, feridas Diarréia, tuberculose, verme Dor de dente, prurido anal Dores musculares Depurativo do sangue Dor de barriga Estimulante XIX IX XIX I 23 23 5,9 5,13 XI XIII III XVIII V 5,13 8 13 13 19 Hipercolesterolemia, depurativo do sangue III 8,17 156 ...continua Nome Científico Equisetum giganteum L. - b ORIGEM Nome Popular E ERIOCAULACEAE Paepalanthus specious (Bong.) C Koern. - a ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum anguifugum Mart. - a C Erythroxyllum suberosum A. St.Hil. - a,c EUPHORBIACEAE Chamaesyce caecorum (Boiss.) Croizat. - a C C Parte Utilizada Cavalinha Folha Canela-de-ema Caule, folha Lixeirinha, brinco- Raiz verde Cabelo-de-negro, Caule mercúrio-docampo Sete sangrias, ponta-lívia Toda a planta Uso Medicinal Categoria de Doença XIV Autores XIII 8 XI II I XIV XI VII III 17 17 17 15 15 15 15 Fígado, estômago XI 9 Machucadura XIX 7 Abortivo XV 1 Cicatrizzante XIX 23 Icterícia XVI 5 Amarelão Colesterol Gripe Calmante I IV X V 5 5 29 29 Infecção urinária, rins, próstata Reumatismo, dores nas costas Digestivo Câncer Tuberculose Rins, bexiga Fígado Olhos Depurativo do sangue 8,17 157 …continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Chamaesyce hirta (L.) Millsp. - a,c C Sete-sangria, erva-cidreira, leiteira, erva-deSanta-Luzia Parte Utilizada Caule, folha Croton adenodontus Müll. Arg.- c C Alcaforeira Raiz, folha Croton antissiphiliticum Mart. - a B Curraleira Raiz, folha Croton antisyphiliticus Mart. - a,c C Carijó, pé-deperdiz, alcanforeira Folha, raiz, caule Croton floribundus Spreng. - b Croton salutaris Casar. - a C C Sangra-d'água Sangra-dágua Caule, semente Semente, caule Uso Medicinal Ferida Categoria de Doença XIX Autores 1 Gripe Disenteria Olhos Má digestão Inflamação de dente Corrimento, inflamação do útero e ovário Doenças venéreas, sífilis X I VII XI XI XIV 20 21 24 24 4,3 7,8,10 I 9,22 Reumatismo Depurativo Infecção ginecológica Gripe Ferimentos Feridas Corrimento, útero, ovário Úlcera Cicatrizante, feridas Doenças venéreas Anemia Reumatismo Tumores XIII III XIV X XIX XIX XIV XI XIX I III XIII II 22 25 27,28 28 28 16 1, 10,17 1,17 1, 10,17 10 13 13 17 158 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Croton urucurana Baill. - a,c C Euphorbia hyssopifolia L. - a Euphorbia tirucalli L. - a B B Sangra-d'água, urucurana-dobrejo Sete-sangria Cancerosamacho, jungo, avelós Parte Utilizada Caule Folha, toda a planta Caule, folha Uso Medicinal Ferida no útero, corrimento, ovário Categoria de Doença XIV Autores XI II XIX XII III I IX XI 2,4,7,21,25,28,30 2,24 2,7,19,21,27 2 7 7 21 4,7,30 IX 7,8,17 VII III 7 8,17 2,7,19,21,24 Afta, gastrite, úlcera Mioma, câncer Feridas, cicatrizante Coceira Anemia Hanseníase Hemorróidas Nascer de dente, gastrite, úlcera Pressão alta, coração, arteriosclerose Dor no olho Hipercolesterolemia, depurativo do sangue Doença do cérebro vascular Rins Doenças venéreas Colesterol Câncer VI 8 XIV I IV II 17 17 17 2,7,9,17 Inflamação pós-operatória Afrodisíaco Asma Vermífugo, sífilis XV V X I 7 7 17 17 159 ...continua Nome Científico Jatropha curcas L. - a,c Jatropha elliptica (Pohl.) Oken. a,b Jatropha gossypiifolia L. - a,c ORIGEM Nome Popular B C C Pinhão, pinhãobranco Batata-de-tiú, purga de lagarto, jalapa Pinhão-roxo Parte Utilizada Uso Medicinal Caule, folha Verruga Cólica Dor de barriga, febre Raiz Doenças venéreas, erisipela Feridas Gripe Furúnculos, verruga Reumatismo no sangue Folha, caule, semente Mordida de cobra, feridas Doenças venéreas, purgativo Hemorróidas, coração Transtornos da pele, coceira Intestino Diabetes Derrame Dor de estômago Ferida, ferimentos múltiplos Dor de dente Vermífugo Derrame Urticária, verruga Febre Dor no corpo Categoria de Doença XII XIV XVIII Autores I 11 XIX X XII III 11 20 21 1,8,14 XIX I 1,2,3,7 1, 10 IX XII 5,8,10,14 8,9 XI IV VI XVIII XIX 10 14 14 14 1,2,8,9,10 XI I VI XII XVIII XIII 1 1 7, 10 8, 10,21 9 17 17 28 7, 20 160 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Jatropha multifida L. - c Jatropha pohliana Müll. Arg. - a B B Bálsamo Pinhão branco Jatropha urens L. - a B Cansançã, urtiga- Folha, caule, raiz branca Manihot esculenta Crantz. - a,c Pedilanthus tithymaloides Poit. - a Ricinus communis L. - a,c C B E Mandioca Crave Mamona, carrapateira Parte Utilizada Folha Caule, semente Raiz, folha Caule Semente, fruto, folha Uso Medicinal Cicatrizante Dor de dente Feridas Purgante, vermífugo Constipação Infecção nos rins Dor de dente Reumatismo Dor de barriga, febre, insônia Feridas, picadas de insetos Problemas de estômago Anemia Furúnculos, manchas na pele Micoses Desnutrição Hemorróidas Calmante Cravo, espinha, piolho Purgativo, pneumonia, tétano, vermífugo Cólica de intestino, intestino preso Transtornos respiratórios, gripe, bronquite Queimaduras, quebraduras Categoria de Doença XIX XI XIX I VII XIV Autores XI XIII XVIII 7 8 2,9,17 XIX 5, 10,12 XI III XII 7,9 10,17,20,21 17 I IV IX V XII I 17 17,21,29 17,21 17 5 1,12,17 XI 2,12,20 X 3,8,10,17,25 XIX 5,12 20 10 17 17 17 1 161 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Infecção vaginal Constipação Alopécia, furúnculo, queda de cabelo, pele Rouquidão, tosse Hemorragia umbilical FABACEAE - CAESALPINOIDAE Caesalpinia ferrea Mart. - a,c C Jucá, pau ferro Caule, semente, flor, fruto Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. a B Barba-de-barata, flaboianzinho Folha, flor, semente Cassia desvauxii Collad. - a B Sene Folha Cassia ocidentalis L. - a,c B Fedegoso Raiz, folha, caule Reumatismo, dor na coluna Feridas, ferimentos múltiplos Depurativo do sangue Diabetes, gota Sífilis Bronquite, pneumonia Úlcera gástrica, gastrite, inflamação do útero e ovário Retenção urinária Infecção de garganta Coração Intestino Purgativo Gripe, pulmão Malária, disenteria, verminose Categoria de Doença XIV VII XII Autores XVIII XVI 11,17 21 XIII 5,8,17 XIX 8,11 III IV I X XI 17 8,17,28 17 8 8 XIV XVIII 8 1 IX XI I X I 5 10 10 1,28 1, 10 5 8 8,11,17,21 162 ...continua Nome Científico Cassia rugosa G. Don. - c Cassia uniflora Spreng. - a Chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip. - a,c ORIGEM Nome Popular B B C Fedegoso-docampo Sene-grande Sena, sene, capim-reis Parte Utilizada Folha, raiz Folha Folha, raiz Chamaecrista ramosa (Vog.) H.S. Irwi & Barneby - a C Mingueirinha Folha Copaifera langsdorffii Desf. - a,b,c C Copaíba, paud'óleo Caule Uso Medicinal Anemia, depurativo do sangue Coceira, doença de pele Dor de cabeça, tosse Dor de dente, intestino, fígado Cólica de recém nascido Diurético Gripe Rouquidão Vermífugo Dor nas pernas Corrimento, ferida no útero Verme Intestino Resguardo de parto Reumatismo Falta de ar Doença no útero Verme, pneumonia, doenças venéreas Bronquite, sinusite, gripe Reumatismo Feridas, picadas de insetos, machucados, cicatrizante Categoria de Doença III Autores XII XVIII XI 10,24,28 10,28 10 XVI XIV X 10 24 22 XVIII I XIII XIV 22 22 1 2 I XI XV XIII X 5 5 7 26 5 XIV I 5 5,12,17 X XIII XIX 5,6,8,11,14,17,19 5,13 5,7,8,17,24,29 10,24 163 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Copaifera martii Hayne - a C Dimorphandra mollis Benth. - a,b,c C Hymenaea courbaril L. - a,b,c C Guaranazinho Barbatimão, barbatimão macho, barmaimão roxo, fava-danta Jatobá, jatobá da mata Parte Utilizada Fruto Caule Caule, fruto, semente, folha Uso Medicinal Vômito, inflamação de garganta, tosse, rouquidão Diurético, ácido úrico, rins Estômago, úlcera, gastrite Dor de ouvido Sangue, anemia Pressão alta, hemorróidas Câncer, tumores Inflamação de pele Bronquite Ferida no útero Ferida na pele , cicatrizante Antisséptico, cicatrizante Câncer Gastrite, úlcera Distúrbios circulatórios Dor na coluna Gonorréia, diarréia Dor de garganta, tosse, rouquidão Parasitose, infecção Anemia Categoria de Doença XVIII Autores XIV XI VIII III IX 5,13,19 5,8,17 10 13 13 II XII X XIV 17,24 8 19 7, 10,24 XII 7,8,17 XIX II XI IX XIII I XVIII 10,24 10 10,17 10 14 17 1, 10,9,11,19,21 I III 8,19 8, 10 5,6,11,17 164 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex C Hayne - a,c Melanoxylon brauna Schott. - c C Jatobá, jatobá do cerrado, jatobá do campo Braúna Parte Utilizada Caule, fruto Caule Uso Medicinal Impotência Doença respiratória, bronquite, gripe Inflamação da próstata Fadiga Digestivo Machucadura, quebradura, fraturas Osteoporose Gripe, bronquite, asma, resfriado, pneumonia Tosse, fadiga Anemia, depurativo do sangue Inflamação de dente, fígado, estômago Cicatrizante, feridas Impotência, fortificante, fertilizante Reumatismo, dores nas costas Olhos Verme, diarréia, parasitose, coqueluche Pressão alta Cólica, próstata, rins, bexiga, útero Diarréia Útero Categoria de Doença V X Autores XIV XVIII XI XIX 8 8 14 1,2,12,21 XIII X 21 3,5,7,8,10,17,22,23,26 XVIII III 1,3,7,8,10,17,29 3,5,7,8,10,13,22,24 XI 4,23,26,30 XIX V 5,23,26 5,8,17 XIII 5,13,26 VII I 5 7,8,17,23,26 IX XIV 7 8,17,23,26,29 I XIV 24 24 8 1,2,8,10,11,12,14,21, 28 165 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Caule Uso Medicinal Autores Cicatrizante Categoria de Doença XIX Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. - b Senna alata (L.) Roxb. - a C Canafistula C Mata-pasto, mata-passo Folha, raiz Pele XII 7, 10 Senna desvauxii Collad - a B Sene-de-jardim, sena, sene-docerrado Folha, raiz Verme Prisão de ventre, febre I XVIII 11,19 17 Mata pasto Folha Mancha na pele Ciclo menstrual irregular Transtornos da pele XII XIV XII 17 8 8 Fedegoso Raiz, folha, flor, semente, caule, toda a planta Malária, vermífugo, pneumonia, gonorréia, erisipela, cólera, diarréia Gripe, distúrbios respiratórios, sinusite Anemia Nascer de dente, hepatite, fígado, estômago Dor de cabeça, dor de estômago, cefaléia, hipertermia, febre, tosse Doenças de pele Estimulante Menstruação, próstata, infecções urinárias, diurético, cólica Diabetes I 2,3,8,9,17 X 2,12,16,17,19,20,21,25 III XI 3,7,11 4,5,8,11,17,25 XVIII 7,8,19,20,21,25,30 XII V XIV 17 17 9,17,30 IV 8 Senna martiniana (Benth.) Irwin & B Barneby - a Senna ocidentalis (L.) Link. - a,b,c C 14 166 ...continua Nome Científico Tamarindus indica L. - a,c FABACEAE - CERCIDAE Bauhinia divaricata L. - c ORIGEM Nome Popular E B Tamarindo Parte Utilizada Fruto, folha Pata-de-vaca, pé- Folha de-vaca Bauhinia forficata Benth. - c C Unha-de-vaca Folha Bauhinia glabra Jacq. - a C Unha-de-vaca, tripa-de-galinha, cipó de macaco Raiz, folha, caule Uso Medicinal Categoria de Doença VII IX Autores 8 1,8,9 Constipação Problemas do coração, pressão, arritmia cardíaca Dor de cabeça, tosse, febre, hipertermia, dor de barriga Bronquite, gripe Icterícia Infecção urinária, rins Doenças venéreas Diabetes Ansiedade Intestino preso XVIII 1,2,5,7,8,9,20,28 X XVI XIV I IV V XI 2,5,20 2 5,13,20 13 17 8 20 Rins XIV 20,25 Chagas Diabetes Diabetes, obesidade Rins Coluna Dor nas costas I IV IV XIV XIII XIII 20 25 24,28 24,28 24 1,12 Diarréia, disenteria, sífilis, cólera Dor de barriga, tosse, dor abdominal Dor de dente, estômago Depurativo do sangue I 6,7,8,17 XVIII 6,7,9,17 XI III 7,9 13 167 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Bauhinia nitida Benth. - a C Pata-de-vaca Folha Bauhinia rufa (Bong.) Steud. - a C Pata-de-vaca Folha Bauhinia splendens Kunth. - a B Pata de vaca Folha Bauhinia tomentosa L. - c Bauhinia variegata L. - b,c B B Mororó Açoita-cavalo, unha-de-boi, pata-de-vaca Folha Folha, flor FABACEAE - FABOIDAE Acosmium dasycarpum (Volgel) Yakovlev - a,c C Cinco-folhas, genciana Raiz, folha Uso Medicinal Categoria de Doença XIV Autores IX 13,29 Ácido úrico, diurético, bexiga, rins Pressão alta, hemorróidas Hipoglicemia, diabetes Feridas Bronquite Caspa Diabetes, obesidade Hipercolesterolemia Diabetes, colesterol, hipoglicemia Rins Tosse Derrame Pressão alta Resguardo de parto Diabetes, obesidade Hipercolesterolemia Rins Dor na coluna IV XIX X XII IV III IV 14,17 17 17 17 6,8 8 2,6,7,10,18 XIV XVIII VI IX XV IV III XIV XIII 2,7 6 6 7 7 8 8 20 16 Diabetes Hipercolesterolemia IV III 16,21 21 Febre XVIII 7 Corrimento XIV Dentição nova, estômago XI 13,17 7 7,23 168 ...continua Nome Científico Acosmium subelegans (Mohl.) Yakovlev - a Amburana cearensis (Allemão) A. C. Smith. - a,b,c Andira anthelminthica Benth. - a Andira cuyabensis Benth - a Andira humilis Mart.ex Benth. - a ORIGEM Nome Popular C C B C C Quina genciana Imburana, amburana, emburana, cerejeira Angelim Angelim Quina-genciana Parte Utilizada Raiz Caule, semente, fruto Caule Raiz Caule Uso Medicinal Gripe Parasitose Diabetes Doença respiratória, gripe Transtornos do fígado e estômago Ausência de menstruação, cólicas Anemia Reumatismo Reumatismo no sangue Gripe, bronquite, sinusite, pneumonia Prisão de ventre, fígado, vesícula Dor nas costelas, dores no corpo, reumatismo Tosse, febre Úlcera, gastrite, intestino Icterícia Intoxicação Hipoglicemia Menstruação, amenorréia Anemia Disenteria, verminose Dor de cabeça, tosse Categoria de Doença X I Autores IV X XI 8 8,22 8,17 XIV 8,17 III XIII III 17 17 1 X 1,9,12,15,19,24,29 XI 1,24 XIII 1,12,15 XVIII XI XVI XIX IV XIV III I XVIII 9,12,15 15,27 24 8 18 9,12 10 10 10 23 8 169 ...continua Nome Científico Andira inermis (Sw) Kunth. - a Arachis hypogaea L. - a ORIGEM Nome Popular C B Bowdichia virgiloides H.B.& Kunth. C - a,c Cajanus bicolor DC. - c E Quina Amendoim Parte Utilizada Raiz Semente Sucupira, sicupira Caule, semente preta Feijão-andu Folha, toda a planta Uso Medicinal Dores no corpo Gripe Problemas circulatórios Hipoglicemia Estimulante sexual Desnutrição Anemia Pele Anemia, depurativo do sangue Dor de garganta, dor de cabeça, hipertermia Dor de dente, hepatite, prurido anal Gripe, amigdalite, bronquite Feridas, quebradura Malária, micose, sífilis, pneumonia, tuberculose, verme Reumatismo Acne Inflamação do útero, ácido úrico Pressão alta, hemorróidas Hipoglicemia, diabetes Rins, infecção urogenital Categoria de Doença XIII X IX IV V IV III XII III Autores XVIII 1,3,8,12,13 XI 3,4,5,12,13,30 X 5,8,12 XIX I 5 5,8,12,13,23 XIII XII XIV 8,9,10,12,13 8 8,13 IX 13 IV XIV 18,23 28 10 10 10 18 7 17 17 17 1,3,5,8,9,12,13,19 170 ...continua Nome Científico Cajanus cajan Druce - a,b Cajanus indicus Spreng. - a,c ORIGEM Nome Popular E E Centrosema bracteosum Benth. - c C Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. c C Desmodium adscendens (Sw.) DC. - a,c B Feijão-andú, feijão guandu Parte Utilizada Folha Feijão-andu Folha, semente Rabo-de-tatu, cervejinha Vergateza Raiz Carrapichinho, bálsamo do campo, amor seco, fucinho-deboi Raiz Caule, folha, fruto, toda a planta Uso Medicinal Dente Resfriado, sinusite, gripe Reumatismo, dores no corpo Diarréia Estômago, intestino, nascer de dente Rins Tosse Febre, dor de cabeça Intestino Resfriado Afecções hepáticas, estômago Estimulante, impotência sexual Sistema nervoso Infecção de rins Depurativo do sangue Dor de barriga Ansiedade, insônia Urticária, afecções cutâneas Dores nas costas Categoria de Doença XI X Autores XIII 1,2 I XI 4, 30 4, 10,30 XIV XVIII XVIII XI X XI 17 17 11,2 11 11 22,25,27 V 22,24 VI XIV 24 6,7,8,21 III XVIII V XII 6 9 8, 10 8,21 XIII 8 28 1,16,17,19 171 ...continua Nome Científico Dipteryx alata Vogel - a,c ORIGEM Nome Popular C Cumbaru, barú, barujó, feijãococo, cumbary, cumaruana Parte Utilizada Caule, folha, fruto, semente Eriosema benthamianum Mart. ex Benth. - a Eriosema platycarpon Micheli - a C Sene Folha B Bálsamo Toda a planta Erythrina mulungu Mart. - a,c B Mulungu, muxoxo Caule Erythrina verna Vell. - c C Mulungu Caule Galactia glaucescens Kunth - a C Três-folhas Raiz, toda a planta Glycine max Merril - a E Soja Semente Uso Medicinal Pressão alta Ferida, antiofídico Categoria de Doença IX XIX Autores I XVIII 3,7,8,10 6,7 XIII 8,17,21,22,24,26 10 3,6,8,9,10 Disenteria, diarréia Inflamação de garganta, dor de barriga Reumatismo, dor na coluna, osteoporose Dismenorréia, menstruação Intestino Inchaço nas pernas XIV 10,24,26 XI XIII 10 1 Contusões Fígado Problemas urinários Problemas respiratórios Hepatite, fígado Bronquite Fígado, baço Veneno de cobra XIX XI XIV X XI X XI XIX 10 10 19 19 28 24 24 7, 10 Dor de cabeça Tônico Diabetes Doenças da pele Arteriosclerose Anemia XVIII V IV XII IX III 7 17 17 17 17 17 172 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Hymenolobium excelsum Ducke a B Angelim Parte Utilizada Caule Indigofera anil L. - a B Anil Raiz Indigofera suffruticosa Mill. - a,c B Anil, anilim Folha Espinheiro, pausanto Jacarandá Espinheira, espinheira-santa Machaerium aculeatum (Vell.) C Stellfeld - a Machaeruim acutifolium Vog. - c C Machaerium hirtum (Vell.) Stelf. - a C Uso Medicinal Malária Categoria de Doença I Autores 1 XI XIV 1 17 Caule Estomacal Infecção do útero, corrimento Dor nas pernas Acelera trabalho de parto Reumatismo XIII XV XIII 1 21 7 Fruto Caule Diurético Reumatismo XIV XIII 23 7 Tosse Bronquite Coqueluche Espinha Gripe Coração Dores no corpo Diurético Digestivo, afta, gases Feridas Coceira, piolho Bronquite Gripe XVIII X I XII X IX XIII XIV XI XIX XII X X 7,11 7 7 11 25 17 17 17 17 17 17 17 24 Inflamações urinárias Inflamação da garganta, rouquidão XIV XVIII 24 15, 20,27,28 Myroxylon peruiferum L. - c Periandra dulcis Benth. - a C B Bálsamo Alcaçuz Folha Raiz Periandra mediterranea (Vell.) Taub. - c C Alcaçuz Raiz Pterodon emarginatus Vogel. a,b,c C Sucupira, fava de Fruto, caule, sucupira folha, semente 173 ...continua Nome Científico Pterodon polygalaeflorus Benth. a Pterodon pubescens Benth. - a,c ORIGEM Nome Popular C C Faveira, sicupiraamarela Faveira, fava-desanto-inácio, sicupira branca Parte Utilizada Fruto, caule Caule, semente Uso Medicinal Categoria de Doença VIII XIV X XI XIII XII IV XIX Autores Caspa Problemas de sangue Dor de dente Dor de garganta Úlcera, estômago, dor de dente XII III XI XVIII XI 7 7 7 7 1,2,9 Reumatismo, dor no peito Sangue, depurativo, anemia Circulação Picada de cobra, feridas Dor de cabeça, febre, infecção de garganta, hipertermia Sífilis, micoses, verminose, elefantíase, esquistossomose Amigdalite, bronquite, gripe, resfriado, pneumonia XIII III 2,9,8 2,8,17,19,30 IX XIX XVIII 2 5,17 8,9,13,19,22,24 I 8, 10,17,22 X 8,13,22 Dor de ouvido Diurético Pneumonia, amigdalite Intestino Reumatismo Verrugas Hipoglicemia Ferida 15 15 15,25 15 15,28 15 18 7 174 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Torresea acreana Ducke - a B Imbutana Caule Torresea cearensis Allemão - a B Amburana, emburana, cerejeira Semente, caule Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke - a FABACEAE - MIMOSOIDAE Acacia adhaerens Benth. - c Acacia paniculata Willd.- c Albizia niopoides (Spr. Ex Benth.) Burkart. - a C C C C Angelim, gingilim, Semente, caule maleiteira Puxa-pro-rancho Puxa-pro-rancho Angico-branco Flor Flor Caule Uso Medicinal Categoria de Doença Inflamação do útero XIV Acne, coceira XII Colesterol, diabetes, gota IV Bronquite X Congestão XI Colesterol IV Autores Dor no corpo Ansiedade Hipertensão Bronquite, sinusite, pneumonia Constipação Flatulência Cólica Indigestão, gases Tosse comprida XIII V IX X 2 8 8 8,17 VII XVIII XIV XI X 8 8 17 17 2,7 Abortiva Malária, purgativo Diabetes, obesidade Transtornos do estômago e fígado, hapetite XV I IV XI 7 8, 10,17 8, 10,17 8, 10,17 Gripe, bronquite Gripe, bronquite Dores X X XIII 21 21 6 8 8,17 17 10 10 2 175 ...continua Nome Científico Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan - a,c Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. - a,b,c Anadenanthera peregrina (L.) Speg. - a,c ORIGEM Nome Popular C C C Calliandra dysantha Benth. - c Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong - a Mimosa adenocarpa Benth. - a C C C Mimosa pudica L. - a Piptadenia colubrina Benth. - a B B Angico Angico, angicovermelho Angico, angicoamarelo Ciganinha Orelha-demacaco Dorme-dorme, arranha-gato Dorme-dorme Cambuí Parte Utilizada Caule Caule Caule Raiz, flor Raiz Caule, raiz, toda a planta Toda a planta Caule, folha ,semente Uso Medicinal Categoria de Doença Bronquite, gripe, resfriado X 2,3,7,12,28 Tosse Dores Feridas Estômago Cicatrizante, ferida XVIII XIII XIX XI XIX 2,3,7,19 6 6 28 5 Hemorróidas Sarna, doenças venéreas Conjuntivite Problemas pulmonares Inflamação uterina Bronquite, pneumonia, tuberculose Tosse, rouquidão, inflamação de garganta Dores Antisséptico, cicatrizante, feridas Regula menstruação Reumatismo IX I VII X XIV X 5 14,24 14 22 24 1,6,8,17 XVIII 1, 10,17,25 XIII XIX 6 11 XIV XIII 22 9 XI 4,12,30 V XVIII X 8,13,30 10 17 Inflamação de dente, úlceras Ansiedade, calmante Insônia Bronquite Autores 176 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Piptadenia macrocarpa Benth. - a B Angico Jacaré Caule Plathymenia reticulata Benth. - a C Vinhático Caule Stryphnodendrom adstringens (Mart.) Coville - a,b,c C Barbatimão, barbatimão fêmea Caule Uso Medicinal Aftas, estomatite, gengivite Febre Tuberculose Bronquite Inflamação de dente Machucadura, feridas Hemorróidas Bronquite, asma Coqueluche, diarréia Rouquidão Depurativo do sangue Reumatismo Infecção do rim Infecção de mulher, útero, rins, ferida no útero e ovário Cicatrizante, antisséptico, feridas, ferimentos Gastrite, úlcera, fígado, intestino Tumor Sífilis, gonorréia, malária, diarréia Hemorróidas, problemas circulatórios Dor de garganta, febre Coceira Escorbuto Categoria de Doença XI Autores XVIII I X XI XIX IX X I XVIII III XIII XIV XIV 17 8 8 4, 30 5 5 5 5,8 5 12 12 8 1,2,5,8,9,10,12,15, 17,19, 26,29 XIX 1,5,8,10,15,19,24,25, 26,27 XI 1,2,5,7,8,9,10,12,15,22,25,26 II I 5 5,22,26 IX 5, 10 XVIII XII IV 5,12,15,22 15 26 17 177 ...continua Nome Científico Stryphnodendrom barbatimam Mart. - c ORIGEM Nome Popular C Barbatimão Parte Utilizada Caule Uso Medicinal Autores Câncer Categoria de Doença II Erisipela Diabetes I IV 28 28 28 GENTIANACEAE Tachia guianensis Aubl. - a,c B Caferana Folha Dor de barriga Abortivo Fígado XVIII XV XI 12 12 28 HAMAMELIDACEAE Hamamelis virginica L. - a E Hamamelis Folha Oxiúros Hemorróidas I IX 17 17 IRIDACEAE Crocus sativus L. - a E Açafrão Raiz, folha, flor Febre, rouquidão, garganta Sarampo Infecção nos rins Coração Gripe, amigdalite, asma, bronquite Anemia Digestivo Estimulante Diarréia Febre XVIII 1,17 I XIV IX X 1 1,17 1,8,17 1,8,17 III XI V I XVIII 8 17 17 21 24 Resfriado Intestino X XI 24 24,26 Dor de barriga, febre, tosse XVIII 1 Eleutherine bulbosa Urb. - c Sisyrinchium vaginatum Spreng. c LAMIACEAE Coleus amboinicus Lour. - a B C E Coqueirinho Capim-reis Hortelã-grosso Raiz Folha Folha 178 ...continua Nome Científico Coleus barbatus Benth. - a,c ORIGEM Nome Popular E Parte Utilizada Boldo, sete dores Folha Cunila microcephala Benth. - a,b,c B Poejo Folha, raiz Glechoma hederaceae L. - c E Erva-terrestre Folha Glechon alata Benth. - a B Manjeroma Folha Hyptidendron canun (Benth.) Harley - a C Hortelã-de-várzea Raiz, folha Uso Medicinal Bronquite, gripe Intestino, fígado, estomacal Cojuntivite Dor no corpo Menstruação Vermífugo Estomacal, fígado, indigestão, enjôo, azia Diarréia, disenteria, purgativo Enfarte, baixar pressão Derrame Dor de barriga, dor abdominal, dor de cabeça Menopausa, rins Intoxicação Gripe Dor de barriga, febre Estomacal Sarampo Cólica de bebê Gripe Febre, tosse, dor de garganta e barriga Câncer Gripe Tosse, febre Incontinência urinária Categoria de Doença X XI Autores VII XIII XIV I XI 1 1 1 1 1,2,3,5,8,10,13,17, 19,28 I 1, 10,28 IX VI XVIII 2,28 2 2,8,10,13,28 XIV XIX X XVIII XI I XVI X XVIII 17,28 28 1,16,25 1,25 1 25 25 28 28 III X XVIII 9 10 7 XIV 7 1 1, 10 179 ...continua Nome Científico Hyptis cana Pohl. ex Benth. - a Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex. Benth. - a ORIGEM Nome Popular B C Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. - C a Hyptis suaveolens (L.) Poit. - a B Parte Utilizada Hortelã-do-campo Folha, toda a planta Hortelã-do-brejo Alevante Tapera-velha Folha Folha Raiz, folha Uso Medicinal Verme Resfriado Verme Anemia Infecção de intestino, dor de dente Resfriado, gripe, sinusite Dor abdominal, febre, dor de cabeça Problemas circulatórios Feridas Frieiras Febre, tosse Gripe, resfriado Dor de cabeça, febre, tosse Gripe, resfriado Cólica Calmante Vermes Pressão alta Dor nas pernas, reumatismo Hemorragia dental, estômago Inflamação do útero e ovário Complicação do parto Categoria de Doença I X I Autores III XI 3 5, 10 X XVIII 8, 10 8,9,10 IX XIX XII XVIII 11 17 17 13 X XVIII 13 2,3,9 X XIV V I IX XIII 2,3,9,12 9 11 12 12 1,8 XI 1,3,8,9,11 XIV 8, 10 XV 8 7 7 3,5,8,9 180 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Lavandula angustifolia Mill. - c E Alfazema Folha, caule Lavandula officinalis Chaix. - a,c E Alfazema Folha, flor Lavandula spica Cav. - a E Alfazeminha Folha Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. a,b,c E Cordão-de-SãoFrancisco, cordão-de-frade Folha, fruto, flor, toda a planta Uso Medicinal Verme Gripe, resfriado Dor de cabeça Ansiedade Hipertensão Gripe, bronquite Menstruação, diurético Gripe, expectorante, bronquite Insônia Feridas Abcessos, piolho Tumores Dor de cabeça Espasmos Hepatite, úlcera Doença do sangue Fígado, estômago Disenteria Urina presa, rins, útero Asma, bronquite Aborto Malária Derrame Dores no corpo, reumatismo Anemia Categoria de Doença I X XVIII V IX X XIV X Autores VI XIX XII II XVIII XIII XI III XI 17 17 17 17 17 24 5 5 1, 10,12,17 I XIV X XV I VI XIII 1, 10,21 2,5,7,8,12,17,21 5,17,21 5 5 5 7,8,9,21 III 8 9 10,11 10 21,28 21,28 28 1,17 5,17 181 ...continua Nome Científico Leonurus japonicus Houtt. - c Leonurus sibiricus L. - a,c Leucas martinicensis Oliv. - c ORIGEM Nome Popular E E E Parte Utilizada Mané-turé, rubim, Folha rubinho Macaé, rubim, quitoco Matinga-demulata Uso Medicinal Dor de barriga, vômito, tosse Hipoglicemia Cicatrizante Estimulante Dispepsia, estômago Categoria de Doença XVIII Autores IV XIX V XI 18 17 17 21,28 XIV XIX XI 21 21,28 2,5,9,12,17 16,17,20,21 VI XVIII I IX 5 9,12,17 9,12 17 Folha Infecção de útero e ovário Ferimentos, cicatrizante Estômago, hepatite, úlcera, infecção intestinal Derrame Dor de barriga, febre Verme Taquicardia, hemorróidas, varizes Colesterol Feridas Pele Gripe, resfriado Dor do ouvido IV XIX XII X VIII 17 17 17 20 28 Folha Sinusite Pressão Estimulante X IX V 28 28 24 Espasmos Dor de cabeça, insônia XIII XVIII 24 7,17 Folha, toda a planta Marsypianthes chamaedrys Kuntze - c C Alfavaca Melissa officinalis L. - a,c E Aspirina-de-casa, Folha erva cidreira, melissa 182 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Mentha aquatica L. - c E Elevante Folha Mentha arvensis L. - a,c E Vicky, vique Folha, toda a planta Mentha crispa L. - a E Hortelãzinho Folha Mentha piperita L. - a,c E Hortelãozinho, hortelã, vick Folha, raiz, caule Uso Medicinal Ansiedade, distúrbio de sono Diurético, menstruação Digestivo Inflamação dos olhos Pressão alta Resfriado Infecção Gripe Febre Dor de cabeça, febre Gripe Gripe, resfriado Dor de garganta, febre Disenteria, verminose Intestino Bronquite, gripe, resfriado Chiado no peito, dor de barriga, tosse, febre, dor de estômago Cólica, menstruação Vermífugo, diarréia Indigestão, hepatite, dor de dente, digestão Feridas, picadas de insetos, machucados Dores no corpo Categoria de Doença V Autores XIV XI VII IX X I X XVIII XVIII 17 17,25 17 2 25 29 20 20 7, 20 X X XVIII I XI X 7, 20 9, 10,12 9, 10 10,12 10 1,2,5,7,9,10,19,20, 21,25 XVIII 1,4,7,9,10,13,19,25,30 XIV I XI 1 1,2,5,13,24,25,29 1,5,9,13,20,21,25 XIX 5 XIII 10 8,17,25,29 183 ...continua Nome Científico Mentha pulegium L. - a,c ORIGEM Nome Popular E Poejo, hortelãzinha Parte Utilizada Folha, toda a planta, raiz Mentha spicata L. - a E Vick Folha Mentha villosa Huds. - a,c E Hortelã rasteira, hortelã-de-jardim Folha Uso Medicinal Hipercolesterolemia Obesidade Estimulante, calmante Coração Gripe, resfriado, bronquite, expectorante Tosse, febre, dor de barriga, dor de cabeça, vômito Desinteria, verme Nascer de dente, intestino, cólicas intestinais, gases Menstruação, cólicas Anemia Pressão alta Dores no corpo Calmante Cólica de bebê Sistema nervoso, tônico Olhos Gripe, desobstruente das vias respiratórias, bronquite, sinusite Tosse Parasitose, vermífugo Categoria de Doença III IV V IX X Autores XVIII 3,4,5,7,8,9,10,11,19, 20,28,30 I XI 4,5,7,30 4,7,11,17 XV III IX XIII V XVI VI VII X 5,28 5 7 11 28, 30 17 17,24 28 1,2 XVIII I 1,2 8,17 Azia, digestivo, mau hálito XI Vômito, tosse, afonia XVIII 21 21 24, 30 25 2,3,4,5,7,8,9,10,11,12,17, 19,20,21,24,28,30 17 17 184 ...continua Nome Científico Ocimum basilicum L. - a,c ORIGEM Nome Popular B Alfavaca, manjericão Parte Utilizada Folha, toda a planta, raiz Uso Medicinal Bronquite, gripe Dores musculares Insônia Gripe, resfriado Categoria de Doença X XIII V X Autores XVIII 1,2,3,8,19,25,28 XI I V XIII IV XIV IX XIX X XIV XI 1,11,25 2,28,29 7,8 11 25 28 28 29 5 5 7 17,25 17 17 1,2,3,4,8,19,25,28, 29,30 Ocimum canum Sims. - a B Alfavaca Folha Ocimum gratissimum L. - a,b,c B Alfavaca, alfavacão Folha Febre, tosse, rouquidão, hipertermia, prisão de ventre Dor de dente, digestão Verme Falta de sono, ansiedade Dores no corpo Colesterol Bexiga Pressão alta Pancadas Bronquite Pedra nos rins Estômago Distúrbios respiratórios, gripe Gripe X 16,21 X 13 Gripe, sinusite, resfriado X 1,2,9,10,17,20 Dor de cabeça, tosse, prisão de ventre, febre XVIII 1,2,9,10,17,20 Ocimum kilimandscharicum Gürke -a Ocimum micranthum Willd. - a,c B Alfavaquinha Folha C Alfavacão, tapera-velha, manjericão Folha, toda a planta 185 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Ocimum minimum L. - a B Manjericão Folha Origanum majorana L. - a,c E Manjerona Folha Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. - a,c Plectranthus barbatus Andrews a,b,c E E Hortelã-amarga, malva, malvariço Folha Boldo, sete-dores Fruto, folha Uso Medicinal Inflamação ginecológica, diurético, rins, próstata Dores Feridas Abcessos Digestão Sinusite, gripe Tosse, febre Verme, diarréia Machucados Intestino, digestivo Asma, gripe Cólica Prisão de ventre Estimulante, impotência sexual Reumatismo, músculos Cólica de bebê Infecção de ouvido Estômago Gripe, resfriado Pancadas, cicatrizante Febre, dor de cabeça Diarréia, verme Estômago, hepatite, gastrite, fígado, dispepsia Dor de cabeça, febre Bronquite, gripe Categoria de Doença XIV Autores XIII XIX XII XI X XVIII I XIX XI X XIV XVIII V 6 17 17 20 1,4,19,30 1,2,19 2,5 4, 30 5,17 5,17,28 5,17 5 17 XIII XVI VIII XI 17 17 28 7 X XIX XVIII I XI 12,20,21 12 20 20 7,9,11,12,16,20,21, 25 XVIII X 11,12,20,25 20 6,17,20 186 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Plectranthus neochilus Sclechter a,c E Rosmarinus officinalis L. - a,c E Salvia officinalis L. - a,c B Boldo-da-Índia, dipirona, boldolegítimo Alecrim Sábia, sálvia Parte Utilizada Folha Uso Medicinal Cólicas Hemorróidas Ferimentos Estômago, fígado, dispepsia Folha, caule, toda Falta de ar, dor de a planta cabeça, febre, fadiga, tosse Pressão alta, coração Toda a planta, folha, raiz Nascer de dente, estômago, aftas, gases Sinusite, gripe, bronquite Feridas, cicatrizante Dores no corpo, dores reumáticas Diurético, menopausa, cólica Coceiras, piolho Calmante Depurativo do sangue Diabetes Menopausa Fígado, hepatite, digestivo Anemia Circulação Gripe Categoria de Doença XIV IX XIX XI Autores XVIII 1, 10,17,28 IX 1,2,5,8,9,12,17,19, 20,21, 25,28,29 XI 4,7,9,17 X XIX XIII 5,12,17,20,28 9,17,20,28 17,21 XIV 17,28 XII V III IV XV 17 25,28,30 28 28 5 XI 5,24 III IX X 5 28 29 20 21 21 7,21 187 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Salvia splendens Ker Gawl - a Stachys byzantina K. Koch. - a B B Alfafa Pulmonária Parte Utilizada Folha Toda a planta Vitex agnus-castus L. - a Vitex cymosa Bert.ex Spregn. - a B B João-da-costa Tarumã, cinco folhas Folha Caule, fruto, folha, raiz LAURACEAE Cinnamomum camphora T. Nees & C.H.Eberm - c B Cinnamomum zeylanicum Breyne - B a,c Cânfora Folha Canela Caule, folha Uso Medicinal Próstata Pneumonia, bronquite Feridas Prisão de ventre Menopausa Categoria de Doença XIV X XIX XVIII XV Autores III XIV 5,17 5,8,17 17 5 5 7 5,17 Depurativo Diurético, infecção uterina, inflamação de útero Pressão alta Dor de barriga, dor de garganta, insônia, febre Câncer Diabetes Ansiedade Hepatite Pele IX XVIII 5,7,10,17 2,7,10,11,17 II IV V XI XII 2 8 10 10 17 Estimulante V 24 Reumatismo Gripe, bronquite, asma, resfriado Tosse, rouquidão, febre Verme, infecção Afrodisíaco, impotência Anemia Pressão baixa XIII X 24 1,2,5,12,17,20,21,25, 28 XVIII I IV III IX 1,4,5,9,17,30 5,19,29 5,17 5 17 188 ...continua Nome Científico Laurus nobilis L. - a,c Persea americana Mill. - a,c ORIGEM Nome Popular E B Louro Abacateiro Parte Utilizada Folha Folha, semente Persea gratissima C.F. Gartn. - c B Abacate Folha, semente LECYTHIDACEAE Bertholletia excelsa O. Berg. - a B Castanha-doPará Semente Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze - c C Bingueiro, jequitibá Caule Uso Medicinal Categoria de Doença XIV XI XII V V XI Autores Cólicas Digestão Piolho Calmante Excitante Digestivo, gases, estômago Cólicas, menopausa Afecções da pele Nevralgias Reumatismo Rins, pedra nos rins, problemas renais Fígado, hepatite Verme Reumatismo Feridas, picada de inseto Sinusite, gripe Mancha na pele Rins Afta Ferimentos 17,28 17,25 17 25 17 17,28 XIV XII VI XIII XIV 17 17 17 17 1,2,5,7,8,9,10,12,17,19,20,25 XI I XIII XIX X XII XIV XI XIX 2,5,17 2 5 5 9, 20 19 28 28 28 Desnutrição IV 17 Anemia Tuberculose Infecção de útero e ovário, leucorréia III I XIV 17 17 21,24 189 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Cariniana rubra Gardner ex Miers - C a LILIACEAE Lilium candidum L. - a,c LOGANIACEAE Strychnos pseudoquina St. Hil. a,c Jequitibá Parte Utilizada Caule Uso Medicinal Categoria de Doença XII I Autores IX XI XVIII XIV 24 24 24 1,2,7,8,10,17 XIII XI 2,12,13 4,13,17,30 Afecções cutâneas Doenças venéreas, diarréia Angina Afecções na boca Inflamação de garganta Ferida no útero e ovário, corrimento, rins Reumatismo Inflamação de dente, gastrite, úlcera, gengiva Anemia, doenças do sangue Feridas Câncer Inflamação de garganta 21 24 III 5,7,12,13 XIX II XVIII 5,7 7 9,17 E Açucena branca, lírio Folha Bronquite, gripe X 12,28 C Quina, falsaquina, quina-docerrado, cascaaromática Caule Má circulação, pressão alta IX 1, 10 Vermífugo, amarelão, malária Anemia, sangue, depurativo do sangue Fígado, estômago, baço I 1,2,5,7,8,10,25,26 III 1,2,3,7,8,9,10,17,19,20,24,27 XI 1,2,5,7,8,10,17,24, 26 190 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular LORANTHACEAE Psittacanthus calyculatus G. Don. - B a LYTHRACEAE Cuphea balsamona Cham. & B Schltdl - a Cuphea carthagenensis (Jacq.) J,F.Macbr. - a,c Lafoensia pacari St. Hil. - a,b,c C C Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença XIX XVIII Autores X XIV 8, 10 10,17,24 Feridas, cicatrizante Dor de cabeça, fadiga, hipertermia, febre, tosse Sinusite, gripe Amenorréia, cólicas, fertilidade Nervosismo, tônico, afrodisíaco Diabetes Queda de cabelo 5 7,8,10,17,25,26 V 10,17,24,26 IV XII 17 17 Erva de passarinho Folha Doença respiratória X 8 Sete-sangria Toda a planta Nascer de dente XI 9 Coceira Ansiedade Derrame Pneumonia Pressão alta Rins Disenteria, diarréia XII V VI X IX XIV I 9, 10 10 10 10 10 10 21,29 XI 1,4,5,7,8,9,10,12,21,30 XIX 1,2,7,8,10,22,24 III 1,19 São-Pedro, sete- Toda a planta sangrias Pacarí, mangava- Caule, fruto, folha Úlcera, estomacal, brava, piúna, gastrite, dor de dente jarrinha Ferida de cirurgia, cicatrizante Deputrativo 191 ...continua Nome Científico Physocalimma scaberrimum Pohl. -a Punica granatum L. - a,b,c Rotala ramosior Koehne - b ORIGEM Nome Popular C E B Goiabinha Romã Sete-sangrias Parte Utilizada Folha, fruto Fruto, raiz, caule, folha Raiz, folha Uso Medicinal Coceiras, urticária, afecções cutâneas Obesidade Inflamação do útero Pneumonia Sapinho, infecção Diarréia Infecção intestinal, vaginal Pulmão Dor de garganta Inflamação da garganta, febre, dor de barriga, amígdalas Diarréia, verme, solitária Anemia, cãibra de sangue Ferida no útero e ovário, corrimento, cólica, rim, menstruação Gripe, amigdalite, faringite Nascer de dente, cólica intestinal, fígado Hemorróidas Derrame Machucados Reumatismo Regular menstruação Depurativo do sangue Categoria de Doença XII Autores IV XIV X I I 8, 10 8 14 13,19 5 XIV 5 X XVIII XVIII 5 5 1,2,3,5,7,9,12,16,17,19,20,25,28 I III XIV 1,5,9,17,20 1,5 1,2,7,8,9,12,13,19, 20,21, 25,28 X 3,8,20,21,28 XI 4,7,11,17,28,30 IX VI XIX XII XIV III 8 10 12 28 15 15 1,4,8,10,19,21 192 ...continua Nome Científico MALPIGHIACEAE Banisteriopsis argyrophylla (A. Juss.) B. Gates - c ORIGEM Nome Popular C Bunchosia glandulosa DC. - a B Byrsonima crassa Nied. - c C Cipó-prata Cerejinha-docampo Murici, muricicascudo Parte Utilizada Uso Medicinal Autores Pressão alta e baixa Reumatismo Infecções cutâneas Categoria de Doença IX XIII XII Folha Urina escura, rim XIV 21,25 Folha Obesidade Cicatrizante Estômago IV XIX XI 21 21 9 Fruto Diarréia, disenteria I 23,26 Diurética Febre Diarréia XIV XVIII I 26 26 24 XIV XV XIV 24 24 1 XIX 2,4,7,8,10 XI I IX XVIII X XII XIX 4,7,9,30 7 7 7 7 7 2 Byrsonima verbascifolia Rich. ex Juss. - c Camarea affinis A. St.-Hil. - c C Murici Fruto C Pé-de-perdiz Folha Camarea ericoides St. Hil. - a C Arnica-caseira, arnica do campo Folha, raiz Inflamações uterinas Parto Infecção nos rins Folha, raiz, caule Machucadura, traumatismos Inflamação de dente Diarréia Coração Dor de cabeça, tosse Gripe Pele Machucadura Galphimia brasiliensis A.Juss. - a C Quininha 15 15 15 193 ...continua Nome Científico Heteropterys aphrodisiaca Machado - a,c ORIGEM Nome Popular C Nó-de-cachorro, erva-de-cão, raiz Santo Antonio Parte Utilizada Raiz, toda a planta Uso Medicinal Pneumonia Febre Fígado, estômago Mordida de cobra Dor de barriga, fadiga Sangue, anemia, depurativo Reumatismo, dor no corpo Impotência, afrodisíaco Malpighia glabra L. - a,b,c E Acerola Fruto Malpighia punicifolia L.- c E Acerola Folha, fruto Peixotoa cordistipula A. Juss. - a MALVACEAE C João-da-costa Raiz Estômago Pedra nos rins, próstata, inflamação de útero e ovário Disenteria Perda visual Problemas circulatórios Hipoglicemia Sistema nervoso Gripe Pressão alta Sangue Gripe Anemia Coluna Categoria de Doença X XVIII XI XIX Autores XVIII III 1,8,11,19 3,5,8,9,10,22 XIII 3,7,8,10 V 5,8,9,10,11,17,19,22, 27 XI XIV 5 5,7,8,10,11,17 I VII IX IV VI X IX III X III XIII 7,17 8 10 18 17 2,3,7,10,20 9 16 28 28 2 2 2 10,19 1 194 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Abelmoschus esculentus Moench. E -a Apeiba tibourbou Aublet - a B Byttneria melastomifolia A.St. Hil. - B a Ceiba speciosa (A.St.Hil.) Ravenna - c B Quiabo Jangada Raiz de bugre, roseta Barriguda, paineira Parte Utilizada Semente Autores Ofensa de cobra Categoria de Doença XIX Caule Raiz, caule, folha Asma, bronquite Tosse Verme Micoses X XVIII I I 5,7 7 9 8 V X 8 8, 10 XII XIII XVIII 8 8 7,17 XI 7,17 Caule, flor Impotência Amigdalite, resfriado, afonia Urticária Reumatismo Rouquidão, tosse, garganta Estômago, gengiva, úlcera Colesterol Depurativo do sangue Taquicardia Útero, ovário, corrimento Hipercolesterolemia IV III IX XIV III 7 2,7,8,17 10 17 21 Doença do coração Gripe Reumatismo IX X XIII 21 21 14 Nervosismo V Infecção no útero XIV Ferida, rachadura, picada XIX de inseto 14 5 5 Eriotheca candolleana (K. Schum.) B A. Robyns - b Catuaba Raiz Gossypium barbadense L. - a Algodão Folha B Uso Medicinal 2,5 195 ...continua Nome Científico Gossypium herbaceum L. - a,c Guazuma ulmifolia Lam. - a,c Helicteres guazumifolia H.B.& K. a Helicteres sacarrolha A. Juss. - a ORIGEM Nome Popular B C Parte Utilizada Categoria de Doença X XIX Autores XIV 1,2,7,11,13,17,25,28 XVIII 1,7,9 X XI 1,28 1,4,17,30 Caule Pneumonia, sinusite Machucadura, cicatrizante Limpa a urina, infecção de útero, ovário Tosse, rouquidão, febre, vômito, dor de barriga Gripe Dente inflamado, digestivo Parto Diarréa, infecção Acne, pele Sangue Pressão alta Icterícia Obesidade XV I XII III IX XVI IV 7,11 7,19,29 9,17 9 25 28 8 Úlcera, gastrite, fígado Infecção da pele, cabelo Bronquite, asma Queimadura, feridas Erisipela, disenteria Tosse, vômito Hipercolesterolemia Febre XI XII X XIX I XVIII III XVIII 8,25 2,8,13,17,25 6,25 7, 10,13 7,21 17,21 21 9 Nascer de dente, fígado Inflamação do ovário, amenorréia XI XIV 4,7,8, 30 8, 10 Algodãozinho-do- Folha, semente, mato raiz Chico magro, mutamba Uso Medicinal C Saca-rolha Caule, folha C Rosquinha Raiz 5,12 1, 20 196 ...continua Nome Científico Hibiscus esculentus L. - a,c Hibiscus mutabilis L. - a Luehea divaricata Mart. - c ORIGEM Nome Popular B B B Quiabo Idiária Açoita cavalo Parte Utilizada Folha, fruto, semente Folha Caule, folha, flor, raiz Luehea paniculata Mart. - a B Açoita cavalo Caule, folha Malva sylvestris L. - a E Malva Branca Folha Malvastrum coramandelianum Garcke - c C Malva Folha Uso Medicinal Ansiedade Dor de cabeça Distúrbios circulatórios, pressão alta Malária Sangue Disenteria Asma, bronquite, pneumonia Calmante Pele Coluna, reumatismo Diarréia, blenorragia Leucorréia Tumores Bronquite Depurativo do sangue Hemorróidas Bronquite Afta, gengivite Amigdalite Inflamação do útero e ovário Queimaduras Gripe Categoria de Doença V XVIII IX Autores I III 17 9 I X 9 17,20,21 V XII XIII 17 5 23 I XIV II X III IX X XI X XIV 23 23 23 23 23 8,9,10 8 8 8 8 XVIII X 8 28 10 10 10 197 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Autores Tosse Dor de garganta Categoria de Doença XVIII XVIII X XVIII XIV XI I XII IV 5 7 7 7 21 21 6 28 5 Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zuc.) A. Robyns - a Sida cordifolia Forssk. - a B Barbosa Flor B Malva branca Folha Sida micrantha A.St. -Hil. - a Sida rhombifolia L. - c B B Malva-branca Vassoura-branca Toda a planta Folha Sterculia striata A. St. -Hil.& Naudin - a C Manduvi, xixá Fruto, folha Gripe Dor de cabeça Corrimento Mal estar Erisipela Afecções cutâneas Deficiência vitamínica Cupuaçu Fruto Corrimento Fortificante XIV V 2 29 Malva do campo, malva-branca Folha, fruto, raiz Amigdalite X 8 Queimaduras, picadas de insetos Inflamação do útero e ovário Gastrite Sangue Amigdalite Gonorréia Cicatrizante, feridas XIX 8,17 XIV 8 XI III X I XIX 7 2 8 17 10 Inflamação do útero Inflamação pós-parto Erisipela XIV XV I 10 10 21 Theobroma grandiflorum Schum. - B a Waltheria americana L. - a B Waltheria indica L. - a,c B Toda a planta Malva, malva branca, vassourabranca 198 ...continua Nome Científico Waltheria matogrossensis J.G. Saunders. - a MARTYNIACEAE Craniolaria integrifolia Cham. - a MELASTOMATACEAE Mouriri elliptica Mart. - a ORIGEM Nome Popular C Malva do campo Parte Utilizada Folha, raiz Uso Medicinal Autores Afecções cutâneas Pressão alta Categoria de Doença XII IX Depressão Gripe Feridas Dor de barriga V X XIX XVIII 5 5 5 5 21 5 B Cumba Folha, fruto, raiz Picada de cobra XIX 7,9 C Coroinha, coroade-frade Caule, folha Dor no estômago XVIII 7 Pressão alta, hemorróidas Ácido úrico, infecção de mulher Depurativo do sangue IX 13 XIV 13,19 III 13 MELIACEAE Cabralea canjerana (Vell.) Mart. b Carapa guianensis Aubl. - c C Cajarana Caule Distúrbios de pele XII 14 B Andiroba Caule Cedrela fissilis Vell. - a,b C Cedro-rosa, cedro Caule, folha Vermífugo, herpes Ouvido Sinusite Dores no corpo I VIII X XIII 24 24 24 6,9 Úlcera Febre, dor de cabeça Gripe Inflamação de dente Reumatismo XI XVIII X XI XIII 6 9,14 14 4, 30 5 Cedrela odorata L. - a C Cedro Caule 199 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença X I V III XIX Autores Guarea guidonia (L.) Sleumer - a C Caiarana Caule Melia azedarach L. - a E Santa bárbara, cinamomo, atrativo Caule Bronquite Malária Impotência Sangue ruim Feridas XIII XII XIV V 8 10 10 27 Trichilia catigua Adr. Juss. - c MENISPERMACEAE Cissampelos ovalifolia D.C. - a Cissampelos pareira L. - c MONNIMIACEAE Peumus boldus Molina - a 5 29 7 7 5 C Catuaba Caule Reumatismo Dermatose Corrimento Estimulante C B Buta Bútua Raiz Raiz Congestão, fígado Menstruação XI XIV 12 25 E Boldo-da-Índia, boldo-do-Chile Folha Estômago, digestão, dispepsia, fígado Dor abdominal Menopausa XI 2,5,8,17,19,24 XVIII XIV 8 17 XIV X IX I 2,16,28 20 28 1,2,8 XI 1,2,23 MORACEAE Artocarpus integrifolius L. - a,b,c E Jaqueira Brosimum gaudichaudii Tréc. - a,c C Algodãozinho, mama-cadela, inharé Folha Rins, útero Gripe Pressão alta Raiz, folha, caule, Doenças venéreas, fruto sarna, lepra, vermífugo, micoses Inflamação estomacal, úlcera, intestino 200 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Depurativo do sangue Infecção no útero, amenorréia, menopausa, rins Acne, vitiligo, dermatite Brosimum lactescens (S. Moore) C.C.Berg - a Dorstenia asaroides Gardner. - a C Majijum Raiz C Carapiá, caiapiá Raiz Transtorno respiratório, bronquite Transtornos circulatórios Impotência sexual Sistema nervoso Coluna Dor de barriga Dor de barriga, dor abdominal, hipertermia, tosse Dor de dente Bronquite, sinusite, gripe, pneumonia Inflamação do útero e ovário, amenorréia, cólicas Ansiedade Conjuntivite Dores no corpo, reumatismo Problemas circulatórios Categoria de Doença III Autores XIV 2,8,10,25,28 XII 8,11,22,23,24,25,27,28 X 8,22,28 IX V VI XIII XVIII 8, 10 17 17 24 9 XVIII 2,8,17 XI X 4,7,30 8,17 XIV 8, 10,17 V VII XIII 10 10 10,17 IX 10 2,3,5,9,11,17,19,22,24,27 201 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Dorstenia brasiliensis Lam. - a,b C Carapiá Raiz Dorstenia vitifolia Gardner - c B Carapiá Raiz Ficus brasiliensis Link. - a B Figo Folha Ficus carica L. - a,c B Figo Fruto, folha Ficus gardneriana (Miq.) Miq. - a C Figueira Caule Ficus insipida Willd. - b C Figueira Caule, folha Maclura tinctoria (L.) Don. ex Steud. - a,b,c B Moreira, taiúvaamarela Folha, caule Morus alba L. - c E Amora Folha Morus nigra L. - a,c E Amora Semente, folha, caule, raiz Uso Medicinal Categoria de Doença VI XVIII I X XV X XIV Autores Derrame Tosse, febre Coqueluche Gripe, pneumonia Inflamação pós-parto Sinusite Cisto no ovário, dismenorréia Fígado Dor de garganta Bronquite, asma, gripe, resfriado Tosse, febre Estômago Cicatrizante, veneno Problemas circulatórios Cicatrizante Reumatismo Reumatismo 19 1,11 1 11,16 1 21 21 XI XVIII X 12 12 5,21 XVIII XI XIX IX XIX XIII XIII 5,28 20 10 10 14 14 6,7 Dor de dente, úlcera Câncer Rins Diarréia Dor de garganta Reumatismo Úlcera XI II XIV I XVIII XIII XI 2,6,14,20 20 28 28 28 28 1 Problemas renais XIV 1,2,25 202 ...continua Nome Científico Sorocea guilleminiana Gaud. - a Sorocea tinctoria (L.) D.Dun. ex Steud.- b MUSACEAE Musa paradisiaca L. - a,b,c MYOPORACEAE Capraria biflora L. - c MYRISTICACEAE ORIGEM Nome Popular C Cancerosa, cancerosa-do-rio Parte Utilizada Uso Medicinal Autores Folha Gripe Coluna Pressão alta Diabetes Disenteria Menopausa, climatério Infecção de garganta Câncer Categoria de Doença X XIII IX IV I XV XVIII II Calmante Gastrite Úlcera V XI XI 10 10 16 IX 1 XIX 2,5,12,14,28 XI 3,4,30 B Moreira Folha, fruto E Bananeira, banana-nanica Folha, fruto, caule Hemorróida B Chá-da-índia Folha 2 2 7, 10,19 7 10 21 25 7 Queimadura, feridas, picada de cobra, cicatrizante Problemas da gengiva, sapinho Disenteria, coqueluche, vermífugo Bronquite, asma, gripe Infecção vaginal Pele I 5,12,17 X XIV XII 3,5,8,17,19 5 9 Menorragia XIV 21 203 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Myristica fragrans Houtt. - a,c E MYRSINACEAE Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez - b Rapanea guianensis Aubl. - b MYRTACEAE Campomanesia rufa (Berg.) Nied. a Eucalyptus citriodora Hook. - c Eucalyptus globulis Labill. - a Noz moscada Parte Utilizada Semente, fruto Uso Medicinal Categoria de Doença V VII XI Autores XVIII 8, 20 Afrodisíaco Constipação Dispepsia, digestiva, gases Flatulência, fadiga, dor no estômago Anemia Dor nas costelas, reumatismo, dores musculares Cólica de bebê 5,17 8 8,17,28 III XIII 19 1,17 XVI 17 B Pororoca Folha Caxumba I 14 B Pororoca Folha Depurativo do sangue III 16 C Guavira Folha Dores de gravidez XV 1 E E Eucalipto Eucalipto Folha Folha Resfriado, gripe Gripe, resfriado, sinusite, bronquite, asma Tosse, febre Feridas, cicatrizante Nevralgia Catapora, sapinho Dismenorréia X X 25 2,5,7,8,10,17,19 XVIII XIX VI I XIV 5,7,10,17 17 17 4,17,30 10 III I XI 5 5 20,22,25 Eugenia biflora DC. - a C Garrafinha Eugenia cauliflora O. Berg. - a B Jabuticaba Eugenia dysenterica DC. - c C Cagaita Raiz, toda a planta Fruto Cãibra de sangue Diarréia Folha, fruto, caule Intestino, hepatite 204 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Eugenia jambolana Lam. - a B Eugenia jambosa Crantz - c B Eugenia pitanga (O.Berg. ex Mart.) B Kiaesrk. - a Jamelão Jambo Pitanga Folha Folha Folha Eugenia uniflora L. - a,b,c Pitanga Raiz, folha, caule B Myrcia albo-tomentosa DC. - a C Myrcianthes pungens (O. Berg.) D. C Legrand - b Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. B - a,c Myrciaria truncifolia O.Berg. - c B Uso Medicinal Rins, menstruação, bexiga Machucados, cicatrizante Problemas cardíacos Desinteria Malária Diabetes Diarréia Categoria de Doença XIV Autores XIX IX I I IV I 23,26 23 26 1 28 9 XVIII XI I XIX 9 5, 10,17 5,8,14,17,29 5 23,26 Tim-martim Guavira-guaçu Caule Caule Tosse, dor de garganta Fígado, azia Disenteria, diarréia Feridas, picadas de insetos Infecção de rim, cólica Pressão alta, pressão baixa Dor de estômago, febre Nervos Calmante Gripe Diabetes Dor de dente Dor abdominal Jabuticaba Folha Diarréia I 28,29 Caule Sangue Gripe Dor de barriga III X XVIII 28 29 25 Jaboticabeira XIV IX 8,17 11,17,20,29 XVIII VI V X IV XI XVIII 14,17 17 17 28 28 7 14 205 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Psidium araça Raddi. - a Psidium guajava L. - a,b,c C B Psidium myrsinoides Berg. - c Syzygium aromaticum (L.)Merr. & L.M.Perry - a,c Syzygium cumini (L.) Skeels - a,c C E E Goiabinha Goiabeira Araçá Cravo-da-índia Jambo, jambolão Parte Uso Medicinal Utilizada Caule Inflamação vaginal Caule, fruto, folha Cicatrizante, ferida na boca Disenteria, diarréia, cólera Fruto Semente, folha Hemorróida, coração, varizes Dor de barriga, vômitos, tosse, dor de barriga Nascer de dente, fígado, estômago Cãibra de sangue Inflamação vaginal, rins, útero Ansiedade Reumatismo Bronquite Disenteria, diarréia Bronquite, gripe, resfriado Tosse Halitose, gases, dor de dente Estimulante Pressão alta Infecção Folha, caule, fruto Colesterol, diabetes Queimadura Categoria de Doença XIV XIX Autores 10 1,28 I 1,2,5,7,8,10,11,12, 14,16,17,19,20,25,28, 29,30 IX 2, 10,17 XVIII 3,5,7,9,10,11,12,14,17,28 XI 4,7,10,17,28 III XIV 5 5, 10,28 V XIII X I X 10 12 17 23,24 17, 20,28 XVIII XI 17 17 V IX I IV XIX 17 20 29 2,9,28 2 206 ...continua Nome Científico Syzygium jambolanum DC. - a ORIGEM Nome Popular E Jamelão, jambo vermelho Parte Utilizada Semente, raiz, caule, folha NYCTAGINACEAE Boerhavia coccinea L. - c E Pega-pinto Boerhavia diffusa L. - a,b,c E Pega-pinto, Raiz, folha marra-pinto, ervatostão Folha Boerhavia hirsuta Willd. - a E Erva-tostão, pega-pinto Folha, raiz Mirabilis jalapa L. - a B Maravilha Semente, raiz, flor Uso Medicinal Autores Coração Inchaço nas pernas Diabetes Categoria de Doença IX XIII IV Diarréia Problemas pulmonares Prisão de ventre Corrimento I X XI XIV 8 17 17 17 Infecção uterina Estômago Infecção urinária, quentura na urina, soltar a urina, rins Dor de barriga Hepatite, dor de dente Distúrbios circulatório Impotência Diarréia Infecção nos rins XIV XI XIV 28 28 1,8,9,17,20,28 XVIII XI IX V I XIV 1 1, 10 10 17 28 2,12 Infecção Dor de ouvido I VIII 19 17 Purgante, sífilis, herpes Leucorréia, cólicas Depurativo do sangue Espinhas, sardas, manchas na pele I XIV III XII 17 17 17 17 28 28 2,8,17 207 ...continua Nome Científico OCHNACEAE Ouratea hexasperma (St. -Hil.) Baill. - a,c OLEACEAE Jasminum pubescens Willd. - a ONAGRACEAE Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven. - a ORCHIDACEAE Vanilla palmarum Lindl. - a Vanilla planifolia Andrews - c OXALIDACEAE Averrhoa carambola L. - a,b,c Oxalis hirsutissima Mart. ex. Zucc. -a ORIGEM Nome Popular C Bico-de-tucano, bálsamo Parte Utilizada Raiz, caule Uso Medicinal Categoria de Doença Autores Inflamação de dente, baço Ferida no útero Cicatrizante XI 7, 10 XIV XIX 10 23 E Jasmim-branco Folha, flor Feridas XIX 9 B Algodãozinho Folhas Asma X 5 C Baunilha, bonilha Fruto B Baunilha Fruto Dor de cabeça Ansiedade Taquicardia Gastrite XVIII V IX XI 7 8 8 28 E Carambola, caramboleira Folha, fruto Pressão alta, pressão baixa Diabetes, colesterol IX 1,2,7,8,10,12,16,19,20,28 IV 2,8,10,12,17,20,21,28 Depurativo do sangue Rachaduras, feridas Infecção urinária Febre Coração, pressão alta III XIX XIV XVIII IX 5 5 5,17 17 7, 10 Obesidade Infecção do rim Disenteria IV XIV I 8 8,17 9,17 C Azedinha Toda a planta 208 ...continua Nome Científico Oxalis repens Thunb. - c PAPAVERACEAE Argemone mexicana L. - a,c PASSIFLORACEAE Passiflora alata Dryander - c Passiflora edulis Sims. - a,b Passiflora quadrangularis L. - a,c ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada B Trevo Folha E Cardo-santo Semente, folha C B B Maracujá-doce, maracujina Maracujá, maracujina Maracujá grande Fruto Folha, fruto, semente, raiz Folha, fruto Uso Medicinal Ansiedade Conjuntivite Dor de dente Icterícia Depurativo do sangue Diarréia Categoria de Doença V VII XI XVI III I Autores X XVIII XI 1,2,17,25 1,9,17 7,9,17 10 10 10 17 17 28 Bronquite Febre, tosse Congestão, nascer de dente, digestivo Diurético, infecções de útero Cicatrizante XIV 17 XIX 17 Hipercolesterolemia III 21 Diabetes Insônia IV XVIII 21 1,17 Pressão alta, hemorróidas Dor de dente Depressão, ansiedade, distrúrbios do sono Oxiúros, erisipela, vermífugo Ansiedade, distúrbio de sono Rins IX 1,2,5,7,9,10,16 XI V 4, 30 5,8,13,17,19,30 I 17 V 8 XIV 28 209 ...continua Nome Científico Passiflora vespertilio L. - a ORIGEM Nome Popular B Maracujá-domato Parte Utilizada Flor Uso Medicinal Autores Pressão Pressão alta Categoria de Doença IX IX Constipação VII 8 Mulher quando aborta Reumatismo Gripe, bronquite Derrame Estômago Verme XV XIII X VI XI I 1 1 2, 20 2 9 20 XIV 1,2,5,8,9,10,12,16,17, 19, 20,21,25 28 7 PEDALIACEAE Sesamum indicum L. - a,c E Gergelim Semente PHYLLANTHACEAE Phyllanthus niruri L. - a,b,c B Quebra-pedra XI 2,17,24 XIII XVIII IV XIV XIV 8 17 17 6,7,13,16,29 16,28 Phyllanthus orbiculatus Rich.- a,b Phyllanthus tennelus Roxb. - b,c PHYTOLACCACEAE Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms - a Petiveria alliacea L. - a,b,c B B Quebra-pedra Quebra-pedra Folha, raiz, toda a Pedra nos rins, urinar, dor planta nos rins, próstata, bexiga, diurético Inflamação no fígado, digestivo, cálculos biliares Dores na coluna Febre Diabetes Folha Infecção de rins Folha, raiz Rins, cólicas, bexiga C Pau-d'alho Caule Dores nas pernas XIII 7 B Guiné, tipi, pipi Raiz, folha, toda a planta Resfriado, sinusite, gripe X 5,10,12,19 Malária I 1,8 210 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Petiveria tetrandra Gomez. - c B Guiné Folha, raiz PIPERACEAE Ottonia corcovadensis Miq. - a B Jaborandi, jaguarandi Folha, toda a planta Peperomia pellucida Kunth. - a B Coraçãozinho, oriri-de-oxum Toda a planta Uso Medicinal Reumatismo no sangue Dor de cabeça, hipertermia, febre, tosse, cefaléia, rouquidão Piolho, coceiras, pele Machucado, picada de cobra Reumatismo Dor de dente, estômago Enxaqueca Labirintite Gripe Ferimentos Reumatismo Dor de garganta Dor de garganta, febre, dor de cabeça, rouquidão Cabelo, alopécia Dor de dente, gengivite, prurido anal Gripe, bronquite, laringite Depurativo do sangue Tuberculose, verme, caxumba, paralisia Circulação Rim Categoria de Doença III XVIII Autores XII XIX 5,13,20 5,14,17,21 XIII XI VI VIII X XIX XIII XVIII 8, 10,17,29 10,11,12,17 17 25 28 28 28 28 XVIII 2,9,11,13 XII XI 2,8,17 4,13,30 X III I 11 13 13,17 IX XIV 17 7 1,11,21 1,2,3,8,9,11,14,17 211 ...continua Nome Científico Piper aduncum L. - a,c ORIGEM Nome Popular C Parte Utilizada Jaborandi-deFolha casa, aperta-ruão Piper callosum Ruiz & Pav. - a B Elixir-paregórico Folha Piper mikanianum Steud. - b Piper nigrum L. a,c C B Capeva Pimenta-do-reino Folha Fruto Piper tuberculatum Jacq. - a C Jaborandi (nativo) Fruto, toda a planta Piper umbellata (L.) Miq. - c B Guapeva, budo Folha, raiz Pothomorphe peltata (L.) Miq. - a B Pariparoba, capeva, jaguanandi Folha Uso Medicinal Categoria de Doença XI XVIII Autores Vesícula Dor de cabeça, hipertermia Dor no corpo Glaucoma Resfriado Alopécia Útero Diarréia Prisão de ventre, febre, dor de cabeça Cólica menstrual Distúrbios respiratórios Gripe Depressão Pressão, circulação 11 7,8 XIII VII X XII XIV I XVIII 7 8 8 8 24 24 7 XIV X X V IX 7 16 28 29 2,17 Alopécia, cabelo Glaucoma Caxumba, paralisia Bronquite, laringite, gripe Úlcera, cirrose Transtornos do rim Reumatismo Ferimentos Fígado, hepatite XII VII I X XI XIV XIII XIX XI 8,17 8 17 17 21 21 21 21 5 Depurativo III 5 212 ...continua Nome Científico Pothomorphe umbellata (L.) Miq. a,b ORIGEM Nome Popular C Pariporaba, capeba, capeva Parte Utilizada Folha, raiz Uso Medicinal Bronquite Rins, cálculo renal Fígado, hepatite, dispepsia, vesícula, azia Ferida Gripe Dor de cabeça, febre Hemorróidas Depurativo do sangue Tumores PLANTAGINACEAE Plantago lanceolata L. - a B Tansagem Plantago major L. - a,c B Tansagem, transagem, serragem Folha Febre, dor de cabeça Diarréia Infecção urinária Cãibra de sangue Feridas, picadas de insetos Folha, raiz, toda a Rins, inflamação do útero planta e ovário Infecção de garganta, febre, tosse Inflamação de dente, gastrite, estomatite, afta, boca Amigdalite, gripe, bronquite Sapinho, caxumba, diarréia Categoria de Doença X XIV Autores XI 2,8,10,12,17 XIX X XVIII IX III II 2 14 14 17 17 17 XVIII I XIV III XIX 5 5 5 5 5 XIV 2,8,21,25,28,29 XVIII 2,8,12,20,25,28 XI 4,8,17,30 X 8,12,20,28 I 17 5 2,8,17 213 ...continua Nome Científico Scoparia dulcis L. - a ORIGEM Nome Popular B Scoparia montevidensis R.E. Fries B -a Veronica persica Hort. ex Poir. - c E Vassourinha Vassourinhadoce Verônica Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença V III VII VIII XII XVI IX XIII XIX Autores XIV 1,8,10,13,17 Tônico Depurativo do sangue Inflamação dos olhos Inflamação dos ouvidos Acne, pele Cólica infantil Coração Coluna Folha, raiz, toda a Machucadura, planta, caule cicatrizante interno, fraturas ósseas Pedra nos rins, corrimento, diurético Doenças venéreas Dor de barriga, febre Doenças respiratórias, sinusite Dor de dente Pele, piolho Olhos, constipação Limpeza do sangue Reumatismo Hemorróidas Folha Olhos 17 17 17 17 17 17 19 28 1,3,7,8,9,10,12,17 I XVIII X 1 2,17 8,19 XI XII VII III XIII IX VII 10,12 12,17 12,17 17 17 17 9 Folha Bronquite, pulmão X 24 Tosse XVIII 24 POACEAE 214 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Andropogon nardus L. - a B Capim-eucalipto Arundo donax L. - c E Cana comum Folha Bambusa vulgaris Schrad. - a E Taquara Caule Cenchrus echinatus L. - a B Carrapicho-deovelha Raiz Coix lacryma-jobi L. - a,c Cymbopogon citratus Stapf. - a,c E E Parte Utilizada Folha, toda a planta Conta-de-lágrima, Semente, folha, rosário raiz, fruto, toda a planta Capim-cidreira, capim-cidró, capim-santo, capim-limão Uso Medicinal Autores Gripe Categoria de Doença X Febre, tosse Pressão Rins Febre Nascer de dente Obesidade Lepra, infecção XVIII IX XIV XVIII XI IV I 19 28 28 28 7 10 2,19 Ferida Depurativo do sangue Rins, diurético XIX III XIV 2 5 2,17,20,21,28 X XI XV III I IX XIII XVIII 3 4, 30 9,21 17 17 20 21 1,2,3,4,5,7,10,11, 17,20,25,28,30 Pneumonia Dor de dente Parto Tumores Doenças venéreas Pressão alta Reumatismo Folha, raiz, toda a Insônia, tosse, rouquidão, planta, caule dor de cabeça, febre Gripe, resfriado, bronquite X Malária, pneumonia, I disenteria 2,19 2,3,5,7,10,12,21,28 1,12 215 ...continua Nome Científico Dactyloctenium aegypticium (L.) P.Beauv. - a Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman. - a Eleusine indica (L.) Gaertn. - a Imperata brasiliensis Trin. - a ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada E Mão-de-sapo Folha, flor B Capim-amargoso Folha B C Capim pé de Galinha Capim-sapé, sapé Uso Medicinal Congestão, estômago, hepatite, dor de dente Pressão alta Feridas, rachaduras no pé Menstruação, problemas renais, rins, cólicas Ansiedade, stress, distúrbios do sono, depressão Anemia Cabelo Osteoporose Furúnculo Categoria de Doença XI Autores IX XIX 1,2,5,9,17,20,21,25 5 XIV 5,17,19,28 V 8,11,13,17,19,21, 24,25,28,30 III XII XIII XII 10 12 24 9 1,2,5,24,25,28 XIX 1,5 Toda a planta Machucadura, cicatrizante Úlcera Dor de estômago Bronquite XI XVIII X 2 5 8 Folha, raiz Pneumonia Dor torácica Anti-abortivo Diurético Nascer de dente I XIII XV XIV XI 8,17 8 17 17 4,5,7,30 Desinteria Retenção urinária I XIV 9,3 8 216 ...continua Nome Científico Melinis minutiflora P.Beauv. - a ORIGEM Nome Popular E Capim-gordura Parte Utilizada Folha, toda a planta Oryza sativa L. - a C Arroz Semente Saccharum officinarum L. - a,c B Cana-caiana, cana-de-açúcar Folha, caule Zea mays L. - a,c E POLYGALACEAE Bredemeyera floribunda Benth. - a C Polygala longicaulis H.B. & K. - a C Uso Medicinal Categoria de Doença XVI X Autores Icterícia Resfriado, bronquite, gripe, pneumonia Reumatismo, dores na coluna, osteoporose Anemia Derrame Tosse Feridas Erisipela Furúnculo Pressão alta 10 1,8,17 XIII 5,8,19,24 III VI XVIII XIX I XII IX 5 10 17 17 17 17 1,2,17,20,25 Reumatismo Febre Afta Sapinho Anemia Rins, retenção urinária Fístula de dente XIII XVIII XI I III XIV XI 8 17 17 17 20 2,5,7,9,8,10,12,25 4, 30 Milho Flor Cipó gemada, vick, gemadinha Raiz Hemorróidas IX 5 Folha Feridas, machucaduras Gripe, bronquite Depurativo do sangue Impotência Fadiga Coração XIX X III V XVIII IX 5 5,8 5 7 8 19 Brilhantina 217 ...continua Nome Científico Polygala paniculata L. - a POLYGONACEAE Coccoloba cujabensis Wedd. - a Polygonum acre Kunth - a,c ORIGEM Nome Popular B Bálsamo-benguê C B Uveira Erva-de-bicho Parte Utilizada Raiz Uso Medicinal Caule Folha, toda a planta Rins Febre, inflamação de garganta, hipertermia, tosse Cãibra de sangue Hemorróida, pressão alta, varizes Dor no corpo, reumatismo Feridas Parasitose, dengue, malária, vermífugo, erisipela, diarréia Resfriado Diurético, rins Queda de cabelo Verme, disenteria Diurético Hemorragia gástrica Hemorróidas, circulação Menstruação Machucados Resfriado Hipertermia Inflamação da garganta, tosse, convulsão, febre Hemorróida Gripe, resfriado Dengue Polygonum acuminatum Kunth - a B Erva de bicho Toda a planta Polygonum hydropiperoides Mich. -a Erva-de-bicho Folha B Machucadura Categoria de Doença XIX Autores XIV XVIII 10 2,3,4,8,11,17 III IX 2,13 2,8,12,13,17 XIII XIX I 3,9,10,12,17 4,17,30 8,9,12,17 X XIV XII I XIV XI IX XV XIX X XVIII XVIII 8,1 17,25 17 5 5 5 5,8 5 5 8 8 1,7 IX X I 1 1,7 7 7 218 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Polygonum persicaria Hook & Arn. B -c Erva-de-bicho Parte Utilizada Folha Polygonum punctatum Elliott - c Rheum palmatum L. - a B E Erva-de-bicho Ruibarbo Folha Raiz POLYPODIACEAE Phlebodium decumanum J.Sm. a E Rabo-de-macaco, Raiz matricária, rabode-caxinguelê Uso Medicinal Autores Digestivo Categoria de Doença XI Hemorróidas Hemorróidas Anemia Dentição nova, digestivo Febre Diarréia Icterícia IX IX III XI XVIII I XVI 28 21 19 17 17 17 17 28 Nascer de dente, hepatite XI 4,8 XIX XIV I XI XIV XIX 7 8,13 13 8 8 10 Polypodium decumanum Willd. - a B Rabo de macaco Raiz Polypodium leucatomos Poir. - a B Rabo de caxinganga Raiz Picada de cobra Infecção de rim Doenças venéreas Nascer de dente, hepatite Infecção de rim Antiofídico Calmante Problemas nos rin Problemas circulatórios Insônia Reumatismo V XIV IX XVIII XIII 10 10 10 10 10 Conjuntivite Cicatrizante VII XIX 17 17 Pteridium aquilinum (L.) Kuhn - a E Samambaia do campo Toda a planta PORTULACACEAE Portulaca oleracea L. - a B Beldroega Folha, semente 219 ...continua Nome Científico Talinum patens (Jacq.) Willd. - a PROTEACEAE Roupala brasiliensis Klotzsch - a ORIGEM Nome Popular B C Língua de vaca Uva-do-mato, parreira-do-mato Parte Utilizada Raiz, folha, semente, flor Folha, raiz Roupala montana Aubl. - a C Carne-de-vaca Folha RANUNCULACEAE Delphinium ajacis L. - c RHAMNACEAE E Esporão Folha Uso Medicinal Autores Escorbuto Pele, furúnculos Câncer Vermífugo Tosse, febre, cefaléia Categoria de Doença IV XII III I XVIII Asma Depurativo do sangue Desintoxicação, feridas Doença de pele Úlcera Tumores X III XIX XII XI II 17 17 17 17 17 17 Menopausa, diurética XIV 17 Pressão alta Nervos Feridas Coceiras, afecções da pele Amarelão Anemia Úlcera de duodeno, esôfago IX VI XIX XII 17 17 17 17 I III XI 1 1 2 XIV 28 Rins 17 17 17 17 12,17 220 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Rhamnidium elaeocarpum Reissek C - a,c ROSACEAE Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. E - b,c Cabriteiro, bostade-cabrito, cafezinho Ameixa Parte Uso Medicinal Utilizada Folha, caule, fruto Nascer de dente Folha, fruto Fragaria vesca L. - a Malus sylvestris (L.) Mill. - c Prunus domestica L. - a,c E E B Moranguinho Maçã Ameixa Folha Fruto Fruto, folha Prunus persica (L.) Batsch. - a B Pêssego Folha, raiz, flor Rosa alba L. - a,c E Rosa-branca, rosa-de-cacho Folha, caule, flor Categoria de Doença XI Autores Enxaqueca Hemorragia do nariz Dificuldade de andar VI IX XIII 6 6 21 Diabetes IV 16 Hipertensão Bexiga Coração Prisão de ventre Gripe, bronquite, asma Hemorróidas Rins Câncer de pele Cicatrizante, feridas Úlcera, laxante Dor no estômago, tosse Gripe, bronquite, pulmão Cegueira IX XIV IX XVIII X IX XIV I XIX XI XVIII X VII 21 5 20 17 17 17 28 5 5 5,17 5,17 5,17 1,2,9,12 Dor de barriga, dor de cabeça, garganta Problema no coração, pressão Sangue, depurativo Lepra XVIII 1,9,10,17 IX 1,9,19,25 III I 2,12,21,25 12 4, 30 221 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Rosa centifolia L. - c E Rosa branca Flor Rosa gallica L. - c E Rosa-branca Flor Rosa x grandiflora Hort. - a E Roseira Flor Rosa sinensis L. - a Rubus brasiliensis Mart. - a RUBIACEAE Alibertia edulis A. Rich. Ex DC. - a E C Rosa-branca Amora Flor Folha C Marmelada-bola Fruto, folha Cephaelis ipecacuanha (Brot.) Rich. - a E Poaia Raiz Chiococca alba Hitchc. - a C Cainca Raiz Chiococca brachiata Ruiz & Pav. a C Cainca, raiz preta, cipó-cruz Caule, folha, raiz Uso Medicinal Cabelo, pele Calmante Digestivo, laxante, boca, aftas, estômago, fígado Corrimento Labirintite Dermatose Corrimento vaginal Vermífugo Infecção no olho Queimadura Purgativo Feridas Rins Categoria de Doença XII V XI Autores XIV VIII XII XIV I VII XIX I XIX XIV 17 25 28 28 20 20 5 5 29 12 12,17 17 17,21 Tosse, febre Infecção dos rins Icterícia Estômago, gastrite, úlcera, dor de dente Hemorróidas Pneumonia, bronquite XVIII XIV XVI XI 7,17 8 8 10,13,17 IX X 19 1,2 Estômago Verme Deputrativo do sangue Estomacal, hepatite XI I III XI 7 5 5 1,17 222 ...continua Nome Científico Coffea arabica L. - a,c ORIGEM Nome Popular E Coussarea hydrangeaefolia Benth. C & Hook. - a Coutarea hexandra (Jacq.) K. C Schum. - a Parte Utilizada Uso Medicinal Olho-de-pomba Folha Reumatismo, dor nos ossos Picada de cobra, feridas Menstruação Furúnculos Infecção Reumatismo Febre, tosse, dor no estômago, dor de cabeça Pedra no rim, menstruação Gripe, bronquite, asma Diarréia, sarampo Envenenamento Gastrite, úlcera Quina doce Caule Depurativo do sangue Café Genipa americana L. - a C Jenipapo Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl. - a,b C Veludo-branco Folha, fruto Reumatismo Caule, fruto, folha Diabetes Verme Gastroenterite, úlcera Ferimentos múltiplos Rins Depurativo do sangue Raiz, caule, folha Fígado Depurativo do sangue Doenças venéreas Categoria de Doença XIII Autores XIX XIV XII I XIII XVIII 8,17 17 17 19 1 2,5,12,17,20,25,28 1,8,9,17,19 XIV 5,17 X I XIX XI 12,17,25 17, 20,28 17 13 III 12 XIII IV I XI XIX XIV III XI 12 2,7 3 8,9 8 17 19 2,16 III I 7 8,17 223 ...continua Nome Científico Palicourea coriacea Schum. a,b,c ORIGEM Nome Popular C Palicourea marcgravii A.St. -Hil. - a C Palicourea rigida H. B. K. - a C Palicourea xanthophylla M. Arg. a,c B Doradinha do campo Erva-de-rato Douradão, chapéu-de-couro Douradinha Parte Utilizada Folha, caule Folha Folha Folha Uso Medicinal Transtornos do rim, corrimento Reumatismo Diurético, pedras no rim Bronquite, pulmão Tumores Doenças de pele Obesidade Dor de rim Problemas renais, lavagem vaginal, próstata Reumatismo Coração Problemas renais, infecção renal, próstata, diurético Obesidade Anemia, depurativo do sangue Doença respiratória Trastornos da pele Reumatismo, dores na coluna Distúrbios circulatórios Doenças venéreas, tuberculose, verme Dor de barriga Intestino, úlcera Feridas Categoria de Doença XIV Autores XIII XIV 8,17 5,15,21,24,25,27 X II XII IV XIV XIV 5,15 5 5 24 7 1,7,8,9,10,17,19 XIII IX XIV 10 10 1,2,8,10,13,17,19, 22 IV III 8 8,13,22 X XII XIII 8 8 8 IX I 10,17 13 XVIII XI XIX 13 13,17 17 8, 10,17 224 ...continua Nome Científico Psychotria ipecacuanha Stokes a,c Rudgea viburnoides Benth. - a,b,c RUSCACEAE Sansevieria cylindrica Bojer - a Sansevieria trifasciata Hort. ex Prain - a Sansevieria zeylanica Willd. - a ORIGEM Nome Popular B C E E E Poaia Parte Utilizada Categoria de Doença II I Autores Bronquite, gripe Nascer de dente Rins, retenção urinária, bexiga, diurético X XI XIV 8,25 8 2,8,10,15,17,19,25,28 Coração, pressão alta, hemorróidas Obesidade Febre, inflamação de garganta Estômago Furúnculo Doença do sangue, anemia Doenças venéreas, sífilis, diarréia Reumatismo, dores nas costas Bronquite IX 2,5,10,15,16,21,23, 27 IV XVIII 5,8 5, 10 XI XII III 5 7 8,22 I 10,22,25 XIII 10, 20,22 X 20 Folha Folha Cicatrizante Reumatismo XIX XIII 1 1 Folha, toda a planta Pressão IX 2 Febre XVIII 9 Raiz, folha Douradão, Folha, fruto, raiz, congonha de caule bugre, erva-molá, bugre chapadinha Espada-de-Ogum Espada-de-SãoJorge Espada-de-SãoJorge Uso Medicinal Tumores Coqueluche 17 8 225 ...continua Nome Científico RUTACEAE Citrus aurantifolia Swingle - a,c Citrus aurantium L. - a,c Citrus limmeta Risso - a ORIGEM Nome Popular E E E Limeira, limãogalego Parte Utilizada Fruto, folha Laranjeira, laranja Folha, fruto, azeda semente, flor, caule Lima Folha, fruto Uso Medicinal Autores Dores no corpo Categoria de Doença XIII Tosse, rouquidão XVIII 1 Gripe, resfriado Estômago Diurético, rins Febre, tosse, dor de cabeça, inflamação de garganta Gripe, resfriado, bronquite X XI XIV XVIII 1,9,21 19 25 1,3,5,7,9,10,12,17,20, 25, 28 X 1,2,3,5,7,10,12,17,19, 20, 25,28 XI 2,4,5,7,12,17,20,28 XIX XIV 5 5, 10,17 V 7, 10,12,17,28,30 IX I VI IV XVIII 7, 10 9,28,30 10 17,28 4, 30 V XIV IX I 10 10 12 12 Intestino, nascer de dente, gastrite, úlcera, estômago Picada de inseto Infecção de útero, cólica, diurético Nervosismo, ansiedade, estimulante Pressão alta, taquicardia Malária, diarréia Derrame Diabetes Infecção de garganta, insônia Ansiedade, calmante Inflamação da bexiga Pressão alta Diarréia 9 226 …continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Citrus limon (L.) Burm. - a E Citrus limonia Osbeck. - c Citrus limonium Risso - a Citrus medica L. - a Citrus x aurantiifolia (Christm.) Swingle. - a E E E E Limão Limão, limãogalego Limão Lima Limão galego Parte Utilizada Folha, fruto Folha, fruto Folha, fruto, semente Folha Fruto, folha Uso Medicinal Categoria de Doença XVIII Autores XIX X IX X 1 7,16,28 16 20,25 Febre, tosse Diarréia Calmante Gripe XVIII I V X 20,25 20 25 2,3,10,17,19 Circulação, pressão alta, hemorróidas Tosse, infecção de garganta, febre, dor de estômago Doença do sangue, depurativo Estômago, fígado, laxante Desintoxicante, cicatrizante Menstruação, ácido úrico Artrite, reumatismo Diabetes Vermífugo, sarna Pressão alta Dor de garganta IX 2,13 XVIII 3,4,9,13,17,19 III 3,13,17 XI XIX 13,17 17 XIV XIII IV I IX XVIII 17 17 17 2,17 7 4 Gripe, bronquite X 5 Dor de cabeça, febre, tosse Ferida Gripe Coração Gripe, resfriado 1,7,28 227 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Esenbeckia leiocarpa Engl. - a C Guarantã Caule Fagara hassleriana Chodat. - a B Folha Helietta apiculata Benth. - b Ruta graveolens L. - a,c C E Maminha-deporca Canela-de-veado Arruda Caule Folha, toda a planta, caule Uso Medicinal Câncer Dor de barriga Estômago, fígado Coração, pressão alta Derrame Cicatrizante Dor de cabeça, tosse, dor de cabeça, dor abdominal Vermífugo, sífilis, sarna, micoses, diarréia Cólica menstrual, Menopausa, resguardo, amenorréia Gripe, sinusite, resfriado, pneumonia, bronquite Dor estomacal, congestão, dispepsia, gases, digestão Quebradura, intoxicação, picada de cobra, cicatrizante Recaída de parto Ansiedade Taquicardia, hemorróidas, circulação Reumatismo Coceiras, abcessos, piolho Epilepsia Categoria de Doença II XVIII XI IX VI Autores XIX XVIII 14 1,2,7,8,9,11,12,25,28 I 1,8,12,17,24,28,29 XIV 1,5,7,8,10,11,12,17,19,20,21,25,28 X 1,5,8,10,12,20,28 XI 1,7,8,10,17,24 XIX 2,12,17,20 XV V IX 5,8,12 10 10,24,28 XIII XII 10 13,17 VI 17 5 12 12 12 6 228 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença VII VIII XI Autores XIII XII X I III XIV 2,7,8,17,27 5,8 5 8,17 8 8,22,24 Zanthoxylum rhoifolium Lam. - a C Mamica-de-porca Caule Zanthoxylum riedelianum Engl. - a SALICACEAE Casearia silvestris Eichler - a,c C Mama-de-porca Caule Conjuntivite Ouvido Infecção estomacal, fígado, gastrite Reumatismo, gota Acne, furúnculo Bronquite, sinusite Sífilis, sarna Doença do sangue Infecção dos rins, infecção uterina Dores abdominais, dor de cabeça Hemorróida Gastrite Reumatismo Hemorróida B Chá-de-frade, guassatonga, erva-de-lagarto, erva-de-teiú Folha, raiz, caule Enxaqueca VI 6 Bronquite, resfriado, gripe Febre Parasitose, sífilis Anemia, depurativo do sangue Transtornos do fígado, gastrite X XVIII I III 6,8,28 7,9,24 8, 10,17,23,24 8, 10,11,23,24 XI 8, 10 Spiranthera odoratissima A.St. Hil. - a,c C Manacá Raiz, folha, caule 17,20,21,25,28 28 1,19,22,24 XVIII 8,24 IX XI XIII IX 7, 10 8 8 11 229 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular SAPINDACEAE Cardiospermum grandiflorum Sw. - C a Dilodendron bipinnatum Radlk. - a Magonia pubescens St. Hil. - a,c Matayba guianensis Aubl. - c C C C Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença XIV Autores XIX 9,17,23,24 Retenção urinária, útero, cólicas Machucadura, feridas, picadas venenosas, cicatrizante Dores no corpo, osteoporose Caspa Pressão alta, coração Obesidade, colesterol 9,17,23 XIII 9,17 XII IX IV 11 17 17 Cinco-folhas Folha Febre XVIII 6 Mulher-pobre, maria-pobre Folha Constipação Frieira VII XII 6 6 XIX III XI XVIII I XII 6 13 13 13 13 7,9,23,24,26 XIX I XI XIII 10,26 10 26 21 Timbó, tingui, cuitê, mata-peixe, tingui-açu Falso-gonçalo Feridas Depurativo do sangue Prurido anal Dor de barriga Tuberculose, verme Fruto, folha, caule Coceira, piolho, dermatite Folha Antisséptico, feridas Sarna Úlceras Inchaço nas pernas, dores nos membros 230 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Paullinia cupana H.B. & Kunth - a B Serjania erecta Radlk. - a C Guaraná Parte Utilizada Fruto, semente, caule Quina cinco folha, Folha carqueja Uso Medicinal Autores Nascer de dente Categoria de Doença XI Afrodisíaco Verme, diarréia Febre Sistema nervoso Malária IV I XVIII VI I 5,17 9,17 10 17 5 XVIII 5, 10 XIV III XI XII XIII XVIII VII XIII 5, 10 5 8 10 10 6 6 6 4, 30 Serjania grandiflora Cambess.- a C Cinco-folhas Folha Talisia esculenta Radlk. - a SAPOTACEAE Pouteria ramiflora Radlk. - a SCHIZAEACEAE Lygodium polymorphum Swartz. a SIMAROUBACEAE Simaba ferruginea St. Hil. - a C Pitombeira Fruto Febre, dor de cabeça, tosse Rins, amenorréia Anemia Fígado Dermatose Dores no corpo Febre Constipação Dores na coluna C Fruta-de-veado Caule Extração de dente XI 7 E Abre caminho Folha Rumatismo XIII 8 C Calunga, Fel da Terra Raiz, caule, folha Intestino, estomacal, XI fígado, gastrite Diabetes, obesidade IV Verme, lombriga, malária, I desinteria 1,2,5,8,10,17 1,7,8,17 5,7,8,10,11,17 231 ...continua Nome Científico Simarouba versicolor St. Hil. - a,c ORIGEM Nome Popular C Mata-cachorro, canela de perdiz, pé-de-perdiz, simaruba, marupá-docampo Parte Utilizada Uso Medicinal Cólica menstrual, Menopausa, resguardo, rins Anemia Dor abdominal, vômito, dor de barriga Intoxicação Folha, raiz, caule, Ferida, picada de cobra fruto Coceira Dor de cabeça Inflamação do útero e ovário Doença do sangue Sarna, verme, sífilis Epilepsia SIPARUNACEAE Siparuna guianensis Aubl. - a,c B Negramina Folha, caule Dor de cabeça, febre, hipertermia Dor de dente Resfriado, sinusite, gripe Icterícia Sarampo Dores nos membros, reumatismo, coluna, artrite Categoria de Doença XIV Autores III XVIII 7,9 8,17,19 XIX XIX 8 1,23 XII XVIII XIV 1 2 8,17 III I VI 8 19,23 23 XVIII 1,7,8,9,10,23 XI X XVI I XIII 1,7,10 1,2,7,8 5 7 8, 10,21,23,24 7,8,17 232 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença Ansiedade V Queda de cabelo, coceira XII Pressão alta, IX hemorróidas Depurativo do sangue III Ácido úrico, útero XIV Autores XIV XIX XII IX XI XIII III 2 10 10 10 22 22 25 10 10,19 13 13 13,23 SMILACACEAE Smilax benthamiana A. DC. - a B Salsa Raiz Smilax brasiliensis Spreng - c C Japecanga Raiz Smilax campestris Griseb. - c C Diquiri, salsaparrilha Caule Corrimento Cicatrizante, contusões Coceira Distúrbios circulatórios Intestino Reumatismo Depurativo do sangue Smilax japicanga Griseb- a C Salsaparrilha, japecanga Folha, raiz Câncer Depurativo do sangue II III 25 6 Tumores, câncer Dores no corpo, reumatismo Febre Sífilis, amarelão Úlcera, gastrite Infecção de mulher Rins Depurativo do sangue Reumatismo II XIII 17 8,17 XVIII I XI XIV XIV III XIII 17 2,8 2 19 12 12 12 Smilax sarsaparilha L. - a B Salsaparrilha Raiz SOLANACEAE 233 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Atropa belladonna L. - a E Beladona Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & C. Presl. - a,c E Beladona, pampalona Parte Utilizada Folha Uso Medicinal Categoria de Doença XI XIX XII I XII Autores Folha, flor Nascer de dente Feridas Furúnculo Caxumba Furúnculo 9 12 12 12 11 XIX 11, 20 I XIX 20 5 Capsicum frutescens L. - a B Pimenta malagueta Folha, fruto Machucadura, cicatrizante Erisipela Queimaduras Cestrum pseudo-quina Mart. - c Datura suaveolens Humb. & Bonpl. ex Willd. - a B E Quina Beladona Raiz, caule Folha Erisipela Estômago, fígado Dor de cabeça I XI XVIII 7 28 1 Lycopersicon esculentum Mill. a,b B Tomate, tomatinho-azedo Folha Ferida Diurético, inflamação de útero e ovário Vômito, dor de barriga Hemorróidas Reumatismo Machucadura, picada de aranha, escorpião e cobra Tétano, fungicida Furúnculo, cabelo, urticária, afecções da pele Limpar dente Tosse XIX XIV 1 13 XVIII IX XIII XIX 2,3,16 5 1,2,10,17 2,5,8,10,12,17,20, 25 I XII 2,17 2,8,17 XI XVIII 4, 10 9 Nicotiana tabacum L. - a,c B Fumo Folha, raiz 234 ...continua Nome Científico Solanum aculeatissimum Jacq. - c Solanum americanum Mill. - a,b,c ORIGEM Nome Popular B B Juá-bravo Cachichú, erva moura, malva Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença X XII XI Autores Hemorróida Feridas Calmante Insônia Problemas urinários, rins Reumatismo Erisipela Transtornos do rim Derrame Fígado, estômago Rim Úlcera, fígado, hepatite IX XIX V XVIII XIV XIII I XIV VI XI XIV XI 8,21 16,17 17 17 17,21 17 21 21 2 5,7,16 5 2,8,21,22,26 Diabetes, hipoglicemia Nervos Diurético Picadas de cobra Gripe, bronquite, resfriado Tosse Reumatismo Pedra nos rins Colesterol, diabetes Pressão alta Baço, fígado Ferimentos múltiplos IV VI XIV XIX X XVIII XIII XIV IV IX XI XIX 8,18,26 17 17 17 21,26,28 25 26 1 2,7,12,25 2 12 28 Sinusite Fruto Furúnculo Folha, raiz, toda a Dor de dente planta Solanum cernuum Vell. - c C Panacéia Folha Solanum gilo Raddi - a,b B Jiló Raiz Solanum lycocarpum St. Hil. - a,c C Lobeira, fruta-delobo Fruto, caule, flor Solanun melongena L. - a,c B Berinjela Fruto Solanum nigrum L.- c B Erva-moura Folha 17 21 4, 30 235 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Solanum paniculatum L. - a,c B Jurubeba, urumbeva Parte Utilizada Fruto, folha, raiz Uso Medicinal Fígado, hepatite, cirrose, estômago Rim, próstata Bronquite Hipoglicemia, diabetes Febre tifóide Icterícia Úlcera, dente inflamado Furúnculo, abcesso Hemorróidas Solanum tuberosum L. - a,b Solanum viarum Dunal. - a B C Batata-inglesa Juá, joá Fruto Fruto URTICACEAE Cecropia pachystachya Trécul a,b,c B Embaúva, embaúba, bonequeira Folha, raiz, caule, Calmante toda a planta, flor Cecropia peltata L. - c B Embaúba Folha Gonorréia, coqueluche, micoses, doenças venéreas Bronquite, gripe, resfriado, pneumonia Reumatismo no sangue, hipercolesterolemia Diurético, rins, infecção urinária Coração, pressão alta Tosse, rouquidão, falta de ar, febre Diabetes, colesterol, hipoglicemia Transtornos da pele Diurético Categoria de Doença XI Autores XIV X IV I XVI XI XII IX 7, 20 12 18,26 21 26 2,5,16 7,8 8 V 17 I 8,13,17 X 1,2,3,5,8,13,17,20,21, 24 III 8,17 XIV 1,5,7,8,13,17,21 IX XVIII 5,15,16,17,24 1,2,10,13 IV 7, 10,14,16,24 XII XIV 8 28 2,8,12,21,25,26,28 236 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parietaria officinalis L. - c Urera aurantiaca Wedd. - a B B Urtica dioica L. - a Parietária Urtiga-de-pacu, urtiga Parte Utilizada Folha Folha, raiz, flor B Urtigão Raiz Uso Medicinal Diurética Vermífugo, sífilis Categoria de Doença XIV I Autores XII 2,17 24 2,6 Coceira, pele, frieiras, queda de cabelo Gastroenterite Infecção do rim, retenção urinária, leucorréia, mentruação Dor abdominal Coração, hemorróidas Reumatismo Câncer Hemorróidas Verme, solitária XI XIV 8 8,17,19 XVIII IX XIII II IX I 8 17 17 5 5 5 VELLOZIACEAE Vellozia flavicans Mart. - c VERBENACEAE Lantana camara L. - a,c B Canela-de-ema Raiz Reumatismo XIII 24 B Cambarazinho, camará Folha, flor Tosse, rouquidão XVIII 9,21,28 Lantana lilacina Desf. - a,c B Milho cereja, uvinha, cambará Folha Gripe Ansiedade, distúrbio do sono Antisséptico Coceira Sarna Inflamação de garganta, tosse Gripe, bronquite, asma X VI 21 8 XIX XII I XVIII 10 10 10 24 X 24 237 …continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton B & P. Wilson - a,c Stachytarpheta angustifolia Vahl. a Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl. - a,b,c C C Erva-cidreira Gervão Gervão, ervaferro, girbão Parte Uso Medicinal Utilizada Folha, caule, raiz, Pressão alta, calmante do flor, toda a planta coração Estomacal, nascer dente, intestino, gases Insônia, tosse, febre, dor de barriga, dor de cabeça Gripe, bronquite, resfriado, pneumonia Ansiedade, distúrbio do sono, depressão, calmante Anemia Conjuntivite Cólicas, diurético Folha, raiz Tosse, dor de garganta Raiz, folha, toda a planta Quebradura, machucados Hepatite, gases, gastrite Rins Gripe Vermes Dor de dente, hepatite, fígado, gastrite, gengivite Dor nas pernas, dor na coluna Pressão alta Tosse, dor no estômago Gripe, pneumonia, sinusite Categoria de Doença IX Autores XI 1,2,4,12,25,28 XVIII 1,2,3,4,5,7,12,20,28,30 X 3,7,12,20,25,28 V 8,10,12,19,25,28,29,30 III VII XIV XVIII 10 21 28, 30 3,9,10 XIX XI XIV X I XI 3,12 8, 10,13 10 12 13 1,2,7,28 XIII 1,14 IX XVIII X 1 1,7,14,28 2,21,28 1,7,9,10,19,20,21 238 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Stachytarpheta chamissonis Walp. C -c Stachytarpheta elatior Schrad - a B VIOLACEAE Hybanthus lanatus Baill. - c C VITACEAE Cissus cissyoides L. - a,c Cissus gongylodes Burch. ex Baker - a B C Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença I XIX V XIV Autores Gervão Toda a planta Malária, infecção Pancadas, ferimentos Calmante Menopausa 2,19 21,28 28 25 Gerbão Raiz Infecção do dente XI 5, 30 Papaconha Raiz Gripe, broncopneumonia Febre Disenteria X XVIII I 24 24 24 Insulina, Dedode-Deus Cipó-de-arraia Folha Diabetes IV 2, 20,28 Folha, caule Derrame VI 6 Picada de aranha Diabetes XIX IV 6 21 Cissus verticillata (L.) Nich. & C.E. Jarvis - c Vitis vinifera L. - c C Insulina Folha E Videira Folha Coração Rins IX XIV 20 20 VOCHYSIACEAE Callisthene fasciculata Mart. - a C Carvão-branco Raiz, caule Callisthene molissima Warm. - c Qualea grandiflora Mart. - a,c C C Jacaré, pau-terra Pau-terra Caule Folha, caule Hepatite, estômago Problemas de urina Icterícia Anemia Linfatite Dor de barriga, febre, dor de estômago Diarréia, desinteria, sapinho XI XIV XVI III IX XVIII 7,8,10 7 7, 10 8, 10 23 1,17,19,22 I 1,5,8,17,19,23,30 239 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Categoria de Doença XI Autores XIV XIX I 10 24 5 Qualea multiflora Mart. - a C Macaba, pauterra-macho Caule, semente Gastrite, úlcera, congestão estomacal, intestino Corrimento Ferimentos múltiplos Leishmaniose Qualea parviflora Mart. - a,c C Pau-terra-dafolha-úmida Caule Dores nas costas Ofensa de cobra XIII XIX 13 7 Pau-doce, batecaixa, bananeirado-cerrado Caule, folha, raiz Disenteria Diarréia I I 23 5 Hemorróidas Cicatrizante Má digestão, fígado Coluna Tosse Tosse comprida Gripe, bronquite Tosse Coqueluche Bronquite Dor de barriga, tosse IX XIX XI XIII XVIII XVIII X XVIII I X XVIII 22 23 23,26 23,26 23,26 5 7, 10 7, 10,12 8 8 2,9,19,23,25 Obesidade Hemorróidas Doença do sangue IV IX III 8 8, 10 8,9 Salvertia convallariaeodora A. St. - C Hil. - a,c Vochysia cinnamomea Pohl. - a Vochysia divergens Pohl. - a C C Fanático Cambará Vochysia haenkeana Mart. - a C Cambará amarelo Caule Vochysia rufa Mart. - a,c C Pau-doce, quina doce Folha Caule Caule, folha, raiz 5,13,17 240 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Parte Utilizada Uso Medicinal Diarréia, cólera, verme, disenteria Dor nos olhos Gripe, resfriado Categoria de Doença I Autores VII X 9,23 23,24 8,17,19,23,24 ZAMIACEAE Zamia brongniartii Wedd. - a B Maquiné Raiz Nescer de dente Hemorróidas XI IX 5, 30 9 ZINGIBERACEAE Alpinia purpurata K. Schum. - c E Folha Gripe X 20 Alpinia speciosa K. Schum. - a,c E Noz-moscada, alpinia Alevante, colonha, colônia Folha, flor Pressão alta, hemorróidas, coração Dentição Ansiedade, calmante Depurativo do sangue Dor de cabeça Hipercolesterolemia Faringite Hepatite Anemia Diabetes Inflamação de garganta, tosse, febre Catapora, sarampo, amarelão Manchas de pele Gripe Feridas Afta IX 1,2,7,8,9,10,13,28 XI V III XVIII III X XI III IV XVIII 4 8, 10,11,30 13 11 21 21 5,7 2,5,25 7 2,7,25,28 I 2 XII X XIX XI 19 25,28 5 30 Curcuma domestica Valeton - c E Açafrão Raiz Curcuma longa L. - a,c E Açafrão Raiz, folha, caule Curcuma zedoaria Roscoe - a E Açafrão Raiz 241 ...continua Nome Científico ORIGEM Nome Popular Renealmia exaltata Kuntze - a,c C Pacová, pracová Zingiber officinale Roscoe - a,b,c E Gengibre Parte Utilizada Semente, raiz, folha, caule Uso Medicinal Sapinho Reumatismo Vermífugo Raiz, folha, caule, Rouquidão, infecção de toda a planta garganta, tosse, febre, dor de cabeça Gripe, bronquite, asma, resfriado, afonia, faringite Dentição, digestivo, gases, estômago, nauseas Cólicas mentruais Reumatismo, dores musculares Categoria de Doença I XIII Autores I XVIII 17,22 1,2,5,7,9,10,11,17,20, 25, 28,29 X 1,2,5,8,9,10,11,12,16, 17, 20,21,24,25,28,29 XI 17, 20,24,28,30 XIV XIII 17,28 17 30 8,22,25 242