RECADO AOS PROFESSORES Caro professor, As aulas deste caderno não têm ano definido. Cabe a você decidir qual ano pode assimilar cada aula. Elas são fáceis, simples e às vezes os assuntos podem ser banais para muitos de nós, mas para outras pessoas, são assuntos interessantes. Todas essas aulas foram ministradas na Escola Municipal Sérgio de Oliveira Aguiar, por mim, no período de 2005 a 2008. Algumas foram adaptadas e melhoradas. Essas mesmas aulas também já foram ministradas no ensino médio para adolescentes. Logo, fica muito difícil para eu dizer para qual ano deve ser tal aula. Você, caro professor, conhece seus alunos e vai saber se eles gostarão, compreenderão e irão querer mais aulas assim. Quanto a indicação do filósofo ao qual estudei para criar a aula, algumas delas não têm citação porque foram criadas da minha própria experiência com os meus alunos e as suas ansiedades. Esse é o meu recadinho. Espero que as aulas possam proporcionar um bom pensar aos alunos e um bom trabalho para vocês. Abraços, Rosângela Trajano. AULA DE FILOSOFIA – Nº 01 As aparências enganam Rosângela Trajano Ele vestia terno e gravata Calçava sapatos de couro Tinha sorriso bonito Anel de ouro nos dedos Mas não tinha o valor de um besouro Por dentro era medíocre Vazio até de si mesmo. Exercícios para compreensão textual. 1 – O que você compreendeu do texto? 2 – Por que as aparências do homem não combinam com ele? 3 – O que a autora quis dizer “vazio até de si mesmo”? Exercícios para um bom pensar. 1 – Por que não podemos julgar as pessoas pela aparência? 2 – De que adianta tanta beleza por fora se a beleza interior não existe? 3 – Como criarmos a nossa beleza interior? 4 – Por que as pessoas se deixam enganar pela beleza física? 5 – Para você o que é a verdadeira beleza? Orientação ao professor. Caro professor, mostre aos seus alunos que ter uma boa aparência é muito importante, claro. Cuidar do corpo, dos dentes, dos cabelos, manter-se limpo e bem trajado é sempre necessário. Mas isso não significa que seja tudo na vida de uma pessoa, porque enquanto cuidamos da beleza exterior esquecemos da beleza da alma, de dentro de nós, de cuidar da aparência das nossas atitudes, gestos, sentimentos e palavras. As duas coisas devem andar juntas. É preciso saber respeitar o outro, mostrar uma aparência de pessoa responsável com os problemas alheios e seus, vestir-se conforme suas condições financeiras e preparar as aparências da alma para uma vida melhor, para o respeito ao ser humano e a si mesmo. Não adianta olhar-se no espelho e encontrar um belo rosto se por dentro existe um coração cheio de rancor. As aparências podem enganar, muitas vezes. Cite exemplos comuns que podem ser encontrados em revistas e jornais. Converse com os alunos e peça-lhes para criar uma pequena frase sobre o que pensam das aparências internas, poder parecer ser bom é justo ou justo é dá a certeza de que somos bons de verdade? Parecer carinhoso aos olhos de uma pessoa querida pode ser maravilhoso, mas logo em seguida reagimos com palavras grosseiras e agora? Parecer engana muito, por isso é melhor ser exatamente como somos. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 02 A realidade Do Dicionário de Filosofia Abbagnano Adaptado por Rosângela Trajano Tudo o que existe é real. Eu sou real e você também. Não há duas realidades. Existe apenas uma realidade e essa é a que constitui tudo o que existe. Não sei, tem horas que eu gostaria de não existir, ser inexistente, não ser real, mas se eu deixar de existir vou perder o bolo de chocolate do aniversário de Maria Luíza. Exercícios para compreensão textual. 1 – O que é a realidade? 2 – Por que não há mais de uma realidade? 3 – Podemos deixar de está na realidade e existir? Exercícios para o bom pensar. 1 – Você já duvidou da realidade? Justifique. 2 – O que nos garante que tudo existe? 3 – Por que as coisas existem? 4 – Como surgem as coisas? 5 – O que dá movimento a realidade? Orientação ao professor. Caro professor, esta é uma aula introdutória ao curso de filosofia. Ela pode ser dada em qualquer ano. Uma aula simples e de fácil assimilação. Explique ao seu aluno o que é a realidade, mostrando para ele que só há uma realidade, pois ela é tudo o que existe. Diferencie realidade de verdade, muitos alunos têm mania de dizer “a minha realidade é assim” quando deviam dizer “a minha verdade é assim” ou “a minha vida é assim”. Mostre para eles a importância que as coisas existentes têm para nós, o mundo é tão perfeito que cada coisa tem seu destino e sua importância. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 03 A physis Do Dicionário de Filosofia Abbagnano Adaptado por Rosângela Trajano Mãêêêê? Você sabia que a physis é a realidade em movimento, constantes mudanças. Segundo a physis tudo o que nasce está destinado a ser o que deve ser e não a outra coisa. É a realidade, mãe. Eu nasci para me realizar em algo, mãe, você sabe disso. Faço parte da realidade, mesmo que você me peça para ficar parado, estarei em movimento e destinado a ser um menino bem quietinho, prometo, mãe. Exercícios para compreensão textual. 1 – Como é a realidade segundo o texto? 2 – O que vem a ser physis? 3 – Para que serve a physis? Exercícios para o bom pensar. 1 – O que é a realidade? 2 – Se nascemos flores podem mudar nosso destino? Por quê? 3 – Por que as coisas mudam? 4 – O que muda a realidade? 5 – Pesquise sobre a physis e escreva aqui o que achou mais interessante e o porquê. Orientação ao professor. Caro professor, esta é uma aula introdutória ao curso de filosofia. Ela pode ser dada em qualquer ano. Uma aula simples e de fácil assimilação. Explique ao seu aluno o termo physis, antes disso, converse com seus alunos sobre a realidade, o movimento da matéria, o Universo, as mudanças ocorridas no nosso planeta. O destino de cada coisa, a realização do nosso ser, como podemos obter mudanças e se elas interferem no nosso destino e na realidade. Levante argumentos sobre o que você pensa das coisas ao seu redor, do mundo, das estrelas e da realidade. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 04 A arché Do Dicionário de Filosofia Abbagnano Adaptado por Rosângela Trajano Tudo tem um início, um meio e um fim. As coisas não estão no mundo assim do nada. Elas devem vir de algum lugar, está em algum lugar e servir para alguma coisa, não é, mãe? Pois bem, mãe, para esse princípio, esse existir vou chamar de arché. Tá, mãe? Arché princípio das coisas, não esquece, viu mãe? Exercícios para compreensão textual. 1 – O que as coisas têm segundo o texto? 2 – O que significa arché? 3 – Para que serve a arché? Exercícios para o bom pensar. 1 – Por que as coisas precisam de um princípio? 2 – E se não existisse o princípio? 3 – Onde fica esse princípio? 4 – Como é constituído o princípio? 5 – Pesquise sobre a arché e escreva aqui o que achou mais interessante e o porquê. Orientação ao professor. Caro professor, esta é uma aula introdutória ao curso de filosofia. Ela pode ser dada em qualquer ano. Uma aula simples e de fácil assimilação. Explique ao seu aluno o termo arché, antes disso, converse com seus alunos sobre o princípio das coisas, o início, o que faz com que as coisas estejam aqui e para quê, por que há tantas coisas no mundo, como surgem assim de repente ou há algo que explique essa existência? Faça com que os seus alunos perguntem, levante argumentos sobre o que você pensa das coisas ao seu redor, do mundo, do Universo. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 05 Meu admirável mundo Do Dicionário de Filosofia Abbagnano (espanto, admiração, curiosidade, investigação) Adaptado por Rosângela Trajano Acordo pela manhã ainda com preguicinha! Huuumm! Me estico toda! Abro a janela e lá está um arco-íris por trás das montanhas! Que lindo! Fico admirada com aquela beleza, espantada com as cores do arco-íris, curiosa para saber se é verdade o que vovó diz que quem passa por debaixo dele vira homem e se for homem vira mulher. Huuum! Acho que vou atrás dele só para investigar se tudo isso é verdade. Exercícios para compreensão textual. 1 – Qual a diferença de admiração para espanto? 2 – O que é curiosidade? 3 – Que tipo de investigação a menina está se referindo no texto? Exercícios para o bom pensar. 1 – Que coisas provocam admiração em você? Por quê? 2 – O que mais espanta você? Por quê? 3 – Por que somos tão curiosos? 4 – O que acontece com as pessoas curiosas? 5 – Como podemos fazer uma boa investigação? Orientação ao professor. Caro professor, esta é uma aula introdutória ao curso de filosofia. Ela pode ser dada em qualquer ano. Uma aula simples e de fácil assimilação. O texto acima fala de um mundo belo visto pelo olhar de uma menina. Pergunte aos seus alunos como eles veem o mundo, se eles têm admiração por alguma coisa, o que causa curiosidade neles, como surge o espanto e quais meios podemos utilizar para fazer uma investigação. Apresente aos seus alunos pessoas influentes que com a curiosidade desenvolveram coisas que mudaram a história do nosso planeta, até que ponto a curiosidade é saudável. Por que necessitamos da admiração? E mais ainda mostre para eles que investigar significa pesquisar, aprofundar-se num conhecimento, buscar o saber. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 06 Da minha idade Rosângela Trajano Os anos vão se passando Vamos trocando de anos Fazendo uma nova idade E dentro da gente Cidades são construídas Ou demolidas com esse passar De tempo que não devia ter tempo Ser só vida eterna em tudo linda! Exercícios para compreensão textual. 1 – Sobre o que a autora discute no texto? 2 – Por que ela diz “cidades são construídas ou demolidas com o passar dos anos”? 3 – Você concorda com a autora que a vida deveria ser eterna e em tudo linda? Por quê? Exercícios para um bom pensar. 1 – O que significa para você fazer aniversário? 2 – Muda muita coisa na gente quando trocamos de idade? 3 – Para você como deveria ser a vida? 4 – Por que é tão difícil lidarmos com o passar dos anos? 5 – Se pudesse voltar no tempo você gostaria de ser criança outra vez? Por quê? Orientação ao professor. Caro professor, o texto “Da minha idade” é pequeno como todos os outros, porque seu objetivo é ser uma leitura rápida que proporcione uma assimilação rápida, também, de forma que o aluno vá se acostumando aos poucos a gostar da leitura. Este é um texto para ser discutida a questão do nosso aniversário, por que mudamos de anos, por que não ficamos para sempre com a mesma idade, qual foi a melhor idade que a gente já teve. A mudança de idade para muitos é uma festa com bastante alegria, mas algumas pessoas não se sentem assim, procure saber o porquê conversando com os seus alunos. Discuta com eles todo o ritual de uma festa de aniversário, diga-lhes que o fato de não ter festa de aniversário não é motivo para se comemorar uma data tão especial, pois comemoração pode ser feita com uma conversa entre amigos ou um sorriso no rosto. Peça aos seus alunos, sempre que puderem a se olhar no espelho, a aprender a gostar deles, a tentar descobrir o que mudou de ontem para hoje, encontrar-se no espelho é bom para descobrir nossos erros e acertos, por isso mudamos de ano para nos aperfeiçoar. Pergunte se eles achariam melhor nascer velhos e tornarem-se crianças, o contrário do que ocorre e peça-lhes para escreverem como seria um mundo governado por crianças. Seria mais justo? Bem, o texto acima é tema para vários tipos de diálogos, uma coisa puxa a outra. Aproveite! Boas aulas! Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 07 O menino que tinha sono Do livro Ensaios de Montaigne, livro I, ensaio “Do sono” Adaptado por Rosângela Trajano Psiu! Silêncio, gente, o menino está em sono profundo, no momento, enquanto todos da casa estão preocupados em como lhe darão a notícia de que seu gato desapareceu de verdade. Ele também está aflito, mas nem por isso deixou de dormir. Sabia que era bom para si próprio ter uma boa noite de sono, pois no outro dia acordaria disposto para procurar pelo seu gato, e se não dormisse bem não teria coragem sequer para levantar um dedo. Exercícios para compreensão textual. 1 – O que fazia o menino do texto? 2 – Por que ele sabia que dormir faz bem? 3 – Por que o menino sabia que era bom ter uma boa noite de sono? Exercícios para o bom pensar. 1 – Você dorme bem? 2 – Em poucas palavras, explique o que é o sono para você? 3 – O que tira o seu sono? 4 – Por que algumas vezes perdemos o sono? 5 – Você já perdeu o sono alguma vez no meio da madrugada? Orientação ao professor. Caro professor, para orientá-lo melhor, a partir de hoje colocarei o nome da obra e do filósofo de onde adaptei meu texto para as aulas. O texto “O menino que tinha sono” é uma história, aqui está apenas parte dela. É um bom texto para discutir entre os alunos, porque muitos deles, preocupados, perdem noites de sonos ou até mesmo passam noites em baladas. Uma noite de sono perdida ou mal dormida consome muito das nossas energias físicas e mentais, no outro dia não temos condições de estudar ou de aprender coisa alguma. É bom que aprendamos a dormir bem. Pergunte aos seus alunos se alguém tem pesadelos à noite, procure ajudá-los. Pergunte também se alguém tem medo de dormir no escuro ou se há um outro tipo de medo na hora de dormir. Conheça seus alunos e suas ansiedades, esse é o objetivo das minhas aulas. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 08 A lenda da filosofia Do Dicionário de Filosofia Abbagnano Adaptado por Rosângela Trajano Eles nasceram distantes um do outro. Philo morava no sul e Sophia no norte. Um dia, os dois foram passear pela floresta e eis que Philo encontra Sophia. Desse encontro nasceu um lindo amor que gerou, após alguns meses, uma filha curiosa, admiradora e cheia de perguntas que Pitágoras, amigo do casal, deu-lhe o nome de Philosophia que em português escreve-se Filosofia. A menina Filosofia cresceu e passou a ser amiga do saber, ou melhor, tem amor pelo saber. Exercícios para compreensão textual. 1 – Segundo o texto como você acha que aconteceu o encontro de Philo com Sophia? 2 – O que foi gerado desse amor? 3 – O que significa FILOSOFIA segundo o texto? Exercícios para o bom pensar. 1 – Você se sente parecido com Filosofia? 2 – O que é filosofia para você? 3 – Por que ter curiosidade é importante? 4 – O que nos faz ficarmos admirados? 5 – Elabore cinco perguntas com a palavra “POR QUE” sobre curiosidades que você tem. Orientação ao professor. Caro professor, esta é uma aula introdutória ao curso de filosofia. Ela pode ser dada em qualquer ano. Uma aula simples e de fácil assimilação. Explique ao seu aluno a importância da filosofia no mundo de hoje, diga para ele que, na verdade, isso é apenas uma lenda e que a palavra filosofia foi criada pelo filósofo Pitágoras. Explique ao aluno a origem do termo PHILOSOPHIA. Se eles quiserem saber mais sobre quem foi Pitágoras, por favor, tenha em mãos um pequeno resumo da vida dele, você pode encontrar esse material em qualquer livro de filosofia. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 09 Um penteado legal Rosângela Trajano Hoje decidi usar meu cabelo De uma forma bem legal Nem de lado nem pra frente Mas pra cima feito espinho Me olhei no espelho E pra mim estava belo No entanto, muita gente Achou que eu era um velho Um gambá ou um estranho! Exercício para compreensão textual. 1 – Como você acha que era o penteado do jovem do texto? 2 – Por que ele precisou se olhar no espelho? 3 – Por que pensaram que ele era um estranho? Exercício para o bem pensar. 1 – Você gosta do seu penteado? Por quê? 2 – Se pudesse você modificaria o seu penteado? Por quê? 3 – Por que é importante ter um belo penteado? 4 – O penteado de algum ídolo influencia adolescentes. Como é que você vê isso? 5 – Você se sente influenciado por outras pessoas? Orientação ao professor. Professor, essa aula não é para discutir o penteado de um determinado aluno, mas os penteados em geral. Ninguém pode se sentir ofendido, ao contrário, deve ser alimentada a autoestima. Explore os penteados dos reis e princesas de antigamente, faça perguntas sobre o que eles acham dos penteados de antes e os de hoje. Pergunte o que eles acham de algumas pessoas rasparem as cabeças, outras pintarem os cabelos e aquelas que usam apetrechos neles. Por que é importante cuidar do cabelo? E quando não se tem cabelo? A questão da influência também é muito importante ser discutida, questione se eles usam o cabelo do jeito que é porque gostam ou porque os pais não querem que mudem. Fale das perucas que algumas pessoas usam, explore as diferenças de alguns: uns com tantos cabelos e outros com muitos. Rosângela Trajano Professora de Filosofia. AULA DE FILOSOFIA – Nº 10 O beijo Rosângela Trajano Eu beijei Foi meu primeiro beijo Não teve gosto de nada E teve gosto de tudo Foi assim meio melequeiro Língua com língua Depois, fiquei a pensar No beijo que sempre quis dar. Exercícios para compreensão. 1 – Como é o beijo do texto? 2 – O que é um beijo melequeiro? 3 – No texto, a autora deixa alguma lamentação? Exercícios para o pensar. 1 – O que representa para você o beijo? 2 – Você gosta de beijar ou de ser beijado? 3 – Na sua infância você recebeu muitos beijos? 4 – De quem você recebe mais beijos na sua família? 5 – Há quanto tempo você recebeu um beijo gostoso? Orientação ao professor. Professor, o texto “O beijo” deve ser lido e discutido em sala de aula. Esse texto tem o intuito de fazer o adolescente pensar no amor que tem ou não da sua família e se esse amor foi confundido com uma paixão. Pode-se discutir também como são os laços familiares atualmente, como os pais tratam os filhos, o que os filhos gostariam de receber como forma de carinho dos pais e amigos também. Para isso, deixe bem claro que o senhor(a) é um amigo em sala de aula, e que a partir do momento que se dispõe a questionar o amor com eles é porque ama o que faz, logo deseja aprender a amá-los com todos os defeitos que eles podem dizer que têm e que nunca foram amados por esses defeitos. Se possível peça para um dos alunos da sala falar do beijo que ele nunca esqueceu e dizer o motivo, veja que depois outros também irão querer falar. Deixe-os dizer o que pensam, não interfira, e tenha o cuidado de fazer as anotações importantes. Rosângela Trajano Professora de Filosofia.