Icict, 25 anos de
inovação e ciência
livre para o SUS
Cibercultura em debate
Humberto Mauro
Entrevista com Sergio Amadeu
Um cineasta para a saúde
pública brasileira
Pág 6
Pág 28
Foto: Vinicius Marinho
Editorial
Entrevista
ANOSDE)CICT
Memória Institucional
Nesta entrevista, Amadeu explora os conceitos de conhecimento
aberto e acesso livre à informação
e comenta suas implicações para
Ciência, Tecnologia e Saúde
Icict comemora 25 anos com extensa programação de seminários,
debates e mostras sobre o campo
da Informação, Comunicação e
Saúde
Laboratório de Digitalização de
Obras Raras do Icict e Repositório
Institucional da Fiocruz ampliam
acesso à informação em saúde
pág
pág
pág
Um cineasta para a saúde
Pesquisadora do Icict investiga obra do cineasta Humberto Mauro e
sua relação com a saúde pública brasileira
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pág
44
Ensaios Clínicos
OMS reconhece o Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos, gerenciado
pelo Icict, como plataforma internacional para cadastro de pesquisas
com seres humanos
pág
Pela segurança do paciente
Proqualis lança vídeo sobre cirurgia segura em parceria com
VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz
E mais...
3
4
Editorial
Notas
Design em saúde
34
PPGICS
Teste Scale-up
Saúde do brasileiro
54
Cooperação internacional
Dr. Henrique Lenzi
Pesquisa em números
2EVISTA)NOVA)CICTsANOs/UTUBRODE
Icict, 25 anos de
inovação e ciência
livre para o SUS
Cibercultura em debate
Humberto Mauro
Entrevista com Sergio Amadeu
Um cineasta para a saúde
pública brasileira
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Pág 28
Presidente da Fiocruz Paulo Ernani Gadelha Vieira s6ICEPRESIDENTEDE0ESQUISAE,ABORATØRIOSDE2EFERÐNCIA
Claude Pirmez s 6ICEPRESIDENTE DE 'ESTÎO E $ESENVOLVIMENTO )NSTITUCIONAL Pedro Ribeiro Barbosa s 6ICE
PRESIDENTEDE%NSINO)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎONísia Trindade Lima s6ICEPRESIDENTEDE!MBIENTE!TEN ÎO
E 0ROMO ÎO DA 3AÞDE Valcler Rangel Fernandes s 6ICEPRESIDENTE DE 0RODU ÎO E )NOVA ÎO EM 3AÞDE Jorge
Bermudez s $IRETOR DO )CICT Umberto Trigueiros Lima s 6ICEDIRETOR DE 0ESQUISA %NSINO E $ESENVOLVIMENTO
4ECNOLØGICO Christovam de Castro Barcellos Neto s 6ICEDIRETORA DE )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO Maria
Cristina Soares Guimarães s6ICEDIRETORDE$ESENVOLVIMENTO)NSTITUCIONALAntônio José Marinho Ribeiro s
!SSISTENTEDE%NSINOCarlos Eduardo Freire Estelita Lins s!SSESSORIADE#OMUNICA ÎO3OCIAL#OORDENA ÎO
REVISÎOEEDI ÎOCristiane d´Avila 2EDA ÎOEREPORTAGEMBel Levy s3ERVI ODE#OMUNICA ÎO6ISUAL0ROJETO
GRÉlCO CAPA E ARTES Flávia de Carvalho )LUSTRA ÜES Roberto Moreira e Marcello Pelliccione Fotos Paulo
Rodino, Peter Ilicciev, Raul Santana, Vinicius Marinho (Fiocruz Multimagens), Gutemberg Brito, Bruno
Monteiro, banco de imagens Stock.XCHNG #OLABORA ÎOMarcelo Vasconcelos, Mauro Campello, Valéria
Ribeiro, Vinicius Marinho.
Icict: 25 anos de
inovação para a saúde
pública brasileira
Umberto Trigueiros Lima
Diretor do Icict
.ESTAEDI ÎOCOMEMORATIVADOSANOS
DECRIA ÎODO)CICTQUEREMOSREMARCARCOM
GRANDEEVIDÐNCIAPARAOSLEITORESNAFORMA
NO CONTEÞDO NA ESTRUTURA E NA PROPOSTA
DESTA REVISTA A inovação COMO ELEMEN
TO CENTRAL DE NOSSAS A ÜES ESTRATÏGICAS NO
CAMPO DA INFORMA ÎO E COMUNICA ÎO EM
SAÞDE!LIADASEMPREAONOSSOPOSTULADODE
PRINCÓPIOS PELO acesso livre Ì INFORMA ÎO
CIENTÓlCAQUEPROCURAMOSPRATICAREDIFUN
DIRATRAVÏSDASBIBLIOTECASVIRTUAISEMSAÞDE
DO RECÏMLAN ADO 2EPOSITØRIO )NSTITUCIONAL
DA&IOCRUZ!RCADONOSSOPERIØDICOCIEN
TÓlCO ELETRÙNICO 2%#))3 NA DIFUSÎO E NO
USO DE APLICATIVOS E SOFTWARES LIVRES ASSIM
COMOEMTODOSOSCONGRESSOSCONFERÐNCIAS
EEVENTOSDOSQUAISPARTICIPAMOS
0ARAA&IOCRUZQUETRABALHANAFRONTEIRA
DACIÐNCIAEDIANTEDOSDESAlOSPERMANEN
TESDASAÞDEPÞBLICANUMPAÓSDEDIMENSÜES
CONTINENTAISCOMUMPERlLEPIDEMIOLØGICO
EXTREMAMENTECOMPLEXOABUSCACONSTANTE
DA INOVA ÎO E A GARANTIA DO ACESSO LIVRE Ì
INFORMA ÎOCIENTÓlCASÎODECISIVOS³ASSIM
TAMBÏM PARA O )CICT QUE DEVE FORNECER Ì
&UNDA ÎOEAO353RESPOSTASESOLU ÜESEM
TECNOLOGIAS DA INFORMA ÎO E DA COMUNICA
ÎO 4)#S ALÏM DE DESENVOLVER PESQUISAS
PROSPEC ÎO DESENVOLVIMENTO TECNOLØGI
CO E FORMA ÎO ACADÐMICA NESSAS ÉREAS DO
CONHECIMENTO
InovaIcictNESTENOVOPROJETOEDITORIAL
PROCURA COMBINAR MUDAN AS NO ESTILO DO
DESIGNEDIAGRAMA ÎOQUEFACILITAMOCON
TATOCOMOLEITORCOMUMAABORDAGEMDE
CONTEÞDO MAIS ATUAL APROXIMANDOO DAS
A ÜES E DESAlOS DOS NOSSOS SERVI OS E LA
BORATØRIOSQUEESTÎOEMCURSONESTEANODE
/PTAMOS ASSIM POR OFERTAR UM VEÓ
CULOQUESEMDEIXARDEREALIZARUMBALAN O
DAS ATIVIDADES MAIS IMPORTANTES GANHA A
CARACTERÓSTICADEUMAREVISTADEATUALIDADES
SEMPRENABUSCADEUMACOMUNICA ÎOMAIS
DINÊMICAEEFETIVA
%MAPENASANOSDEEXISTÐNCIAO)CICT
EVOLUIU RAPIDAMENTE DA POSI ÎO DE UMA
SUPERINTENDÐNCIADEAPOIOTÏCNICOQUEAD
MINISTRAVAGRANDESBIBLIOTECASESERVI OSDE
INFORMÉTICAPARAASSUMIRDEFORMAPLENAA
CONDI ÎO DE UNIDADE TÏCNICOCIENTÓlCA DA
&IOCRUZ UNINDO EM SUA A ÎO A OFERTA DE
SERVI OSODESENVOLVIMENTODETECNOLOGIAS
E DE LINHAS DE PESQUISA COOPERA ÎO INTER
NACIONAL BEM COMO A FORMA ÎO ACADÐMI
CANOSNÓVEISDEESPECIALIZA ÎOMESTRADOE
DOUTORADOALÏMDECURSOSDECAPACITA ÎOE
ATUALIZA ÎOCOMCRESCENTEDEMANDA
%SSESANOSTRAZEMJUNTOCOMASCRE
DENCIAISDORECONHECIMENTOPELODESEMPE
NHODONOSSOINSTITUTOENORMESRESPONSABI
LIDADESDECORRESPONDERAMAIORESDESAlOS
COMOODETERUMLABORATØRIOJÉDESIGNADO
COMO#ENTRODE2EFERÐNCIAEM)NFORMA ÎO
PELO-INISTÏRIODA3AÞDEEDECOORDENARO
SISTEMA "63 &IOCRUZ QUE ATÏ SETEMBRO DE
CONTOUQUASEMILVISITASECERCADE
MILPÉGINASVISUALIZADAS
4EMOS O COMPROMISSO DE RESPONDER
AO ESFOR O DE AO MESMO TEMPO GERIR UM
DOS MAIORES ACERVOS BIBLIOGRÉlCOS EM CI
ÐNCIAS BIOMÏDICAS E DE SAÞDE PÞBLICA DA
!MÏRICA,ATINAEINVESTIRNODESENVOLVIMEN
TOEGERENCIAMENTODO2EGISTRO"RASILEIRODE
%NSAIOS #LÓNICOS 2E"%# n ÞNICO DOS REGIS
TROS PRIMÉRIOS DE PESQUISA CLÓNICA DA /-3
EMLÓNGUAPORTUGUESA
0RECISAMOS RESPONDER Ì CONlAN A DAS
CENTENAS DE PRODUTORES AUDIOVISUAIS EM
SAÞDE QUE DEPOSITAM SUAS PRODU ÜES PARA
DISTRIBUI ÎO NO ACERVO DA 6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZQUEJÉSOMAMAISDE
MILTÓTULOSEXIBIDOSEMGRANDESMOSTRASDE
VÓDEOSEMINÞMERASEMISSORASDETVPÞBLI
CASEDUCATIVASECOMUNITÉRIASEDISPONÓVEIS
NUMAREDEDEVIDEOTECASASSOCIADASEMVÉ
RIOSESTADOSBRASILEIROS4EMOSQUEDARCONTA
DESSAIMPORTANTETAREFASEMDESCUIDAREM
NENHUM MOMENTO DO DESENVOLVIMENTO DE
SISTEMAS DE INFORMA ÎO QUE SÎO ESTRATÏGI
COSNOCUMPRIMENTODANOSSAMISSÎOJUNTO
AO 353 COMO O 0ORTAL &IOCRUZ O 0ROQUALIS
#ENTRO#OLABORADORDO-INISTÏRIODA3AÞDE
PARAA1UALIDADEDO#UIDADOEA3EGURAN A
DO 0ACIENTE O #ENTRO DE )NFORMA ÎO DA
2EDE )BEROAMERICANA DE "ANCOS DE ,EITE
(UMANO PORTAL DO RISCO AMBIENTAL !TLAS
DA ­GUA MONITORAMENTO DA MORTALIDADE
MATERNAEINFANTILMONITORAMENTODA!IDS
DOUSODEDROGASSISTEMADEINFORMA ÜESDA
SAÞDEDOIDOSOSISTEMASDEANÉLISEDEINDI
CADORESEMSAÞDEAPROPRIA ÎODEMODERNAS
TECNOLOGIASDEDIGITALIZA ÎODEACERVOSDE
SENVOLVIMENTO DE BANCOS DE IMAGENS PARA
CITARAPENASALGUNSDOSPROJETOSINOVADORES
QUENOSDESAlAMTODOSOSDIAS
%STAMOSFECHANDOESTEANODECOM
UMAREALIZA ÎOQUECUSTOUMUITOESFOR OE
QUEMUITONOSORGULHAATITULA ÎODOSPRI
MEIROSMESTRESDONOSSO0ROGRAMADE0ØS
'RADUA ÎOEM)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎO
EM3AÞDE00')#3EAQUALIlCA ÎODOSALU
NOSDANOSSAPRIMEIRATURMADEDOUTORADO
1UElQUEESSAIMPORTANTECONQUISTACOMO
UM PRESENTE DE UM PROGRAMA ALTAMENTE
INOVADORPARAOSANOSDO)CICT
%STE )NSTITUTO CRESCEU NO AMBIENTE FAVO
RÉVEL DA TRADI ÎO DA CRIATIVIDADE E DA MUL
TIDISCIPLINARIDADE DA &IOCRUZ RECEBENDO IM
PORTANTESINVESTIMENTOSPÞBLICOSQUETEMOS
AOBRIGA ÎODEHONRARINTEIRAMENTE/)CICTÏ
UMAOBRACOLETIVAFRUTODADEDICA ÎOPERSE
VERAN AEOUSADIADEPESQUISADORESPROFES
SORES GESTORES ESPECIALISTAS ALUNOS TÏCNI
COSECOLABORADORESDOSMAISDIVERSOSNÓVEIS
EVÓNCULOSQUETRABALHAMPRODUZEMDEBA
TEM DECIDEM E DESENVOLVEM OS SEUS PRO
JETOS OS RUMOS DOS NOSSOS PLANOS DE A ÎO
NUMAESTRUTURAQUEESTIMULAAGESTÎOPARTI
CIPATIVAEOCOMPROMETIMENTOINSTITUCIONAL
.OSSO DESEJO Ï QUE ESTA EDI ÎO DE
InovaIcict LEVE ATÏ VOCÐ AMIGO LEITOR UM
POUCODESSAHISTØRIADEINOVA ÎOEDESAlOS
s
Notas
TEDxFiocruz
Utopia, criatividade
e luta política
Eleições 2011
Pautado por princípios
democráticos, o Icict promove,
a cada dois anos, eleições para
os,
escolha de chefes de laboratórios,
serviços e de representante dos
mos
servidores da unidade, nos termos
de seu Regimento Interno e de seu
Regulamento Eleitoral. Conheça os candidatos eleitos,
que tomaram posse em 31 de agosto de 2011:
% Alice Ferry, chefe do Laboratório de Comunicação e
Saúde
% Cícera Henrique da Silva, chefe do Laboratório de
Informação Científica e Tecnológica em Saúde
% Francisco Viacava, chefe do Laboratório de Informação
em Saúde
% Paulo Garrido, chefe da Biblioteca de Ciências
Biomédicas
% Vânia Guerra, chefe da Biblioteca de Saúde Pública
% Sérgio Síndico, chefe da Biblioteca de Saúde da
Mulher e da Criança
% Tânia Santos, chefe da VideoSaúde Distribuidora da
Fiocruz
O lançamento do livro “O Estádio era mais alegre”, do
pesquisador Nilton Bahlis dos Santos, coordenador do
Núcleo de Experimentação de Tecnologias Interativas
do Icict (Next), foi o ponto de partida para o debate
“Criatividade e utopias em sua experiência de resistência
à ditadura”, promovido em julho pelo Sindicado dos
Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc), com o apoio do Icict.
A obra valoriza a utopia e a motivação do engajamento
político de resistência à ditadura, em face à reprodução
de discursos que abordam unicamente a tortura e o
sofrimento dos militantes. “Nos envolvemos em lutas
políticas porque cada um de nós se sente parte de um
todo maior do que nós mesmos. É assim que construímos
o tecido coletivo”, resume Nilton. O debate foi mediado
pelo presidente da Asfoc, Paulo Cesar Ribeiro, e contou
com a presença de Umberto
Trigueiros Lima, diretor do
Icict envolvido na luta políticaa
contra a ditadura militar; Ilmaa
Noronha, então coordenadoraa
técnica da Rede de Bibliotecass
da Fiocruz e ex diretora-geral
da Asfoc e do Icict e Renato
Balão Cordeiro, pesquisador
do Instituto Oswaldo Cruz
(IOC/Fiocruz), além do autor
do livro.
% Adilson Júnior, representante dos Servidores
% Maria Claudia Santiago, suplente do Representante
dos Servidores
Saúde do Idoso
S
Foto: Peter Ilicc
iev
A expertise do Icict em desenvolver plataformas para o aprimoramento da atenção à saúde
ppor meio de tecnologia da informação contempla, agora, os idosos. Lançado durante o
sseminário comemorativo pelo Dia Nacional do Idoso, realizado dia 3 de outubro na Fiocruz,
o Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso (Sisap-Idoso) é
ffruto de uma iniciativa conjunta do Laboratório de Informação em Saúde do Icict e da Área
TTécnica da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde.
IInovadora ferramenta de gestão, o sistema disponibiliza online indicadores de saúde do
iidoso e de seus determinantes para todos os municípios brasileiros e unidades federadas,
aassim como políticas e programas que contemplem a saúde do idoso. O objetivo principal é
aauxiliar gestores de saúde a tomar decisões e planejar ações voltadas à população com mais
dde 65 anos. http://www.saudeidoso.icict.fiocruz.br
4
2011
Pi
Pioneira
entre as instituições públicas de saúde, a Fiocruz
inova
mais uma vez ao aderir, de forma inédita no país, ao
in
evento
internacional TED – modelo de conferência criado na
e
década
de 1980 na Califórnia, Estados Unidos, cujo objetivo é
d
divulgar ideias inovadoras nos mais diversos segmentos, entre
eles Tecnologia, Entretenimento e Design.
A primeira edição do TEDxFiocruz foi realizada dia 19 de
setembro, na Tenda da Ciência em Cena, na Fiocruz, com o
tema “Semear Ideias para Inovar em Saúde”. A proposta é divulgar ideias
criativas, a fim de
d estimular um ambiente de inovação em saúde. O evento
contou com a presença
da plateia, de um mestre de cerimônia e de cinco
p
palestrantes, que exibiram suas ideias em apresentações de até 18 minutos,
com transmissão ao vivo pela Rede Fiocruz. Durante o coffee break, palestrantes
e convidados conversaram sobre as palestras apresentadas.
A iniciativa é o embrião de um projeto para o registro da história destas ideias
e de estímulo para outras que, no futuro, trabalhem a geração e a concretização
de propostas inovadoras. Os TEDx são versões locais do TED, organizadas
de forma independente. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES)
foi o patrocinador oficial do TEDxFiocruz. O TEDxFiocruz é uma iniciativa do
Núcleo de Inovação Tecnológica do Icict (NEXT) e da Coordenação de Gestão
Tecnológica da Fiocruz (Gestec). http://www.next.icict.fiocruz.br
Crea-RJ premia monografia sobre
geoinformação ambiental
A criação de uma metodologia de análise ambiental por meio da técnica
de geoprocessamento foi contemplada com o prêmio Oscar Niemeyer de
Trabalhos Científicos e Tecnológicos, promovido pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). Intituladaa
“Estrutura Básica de um Sistema de Geoinformações Ambientais: Área
de Proteção Ambiental e Recuperação Urbana do Alto da Boa Vista, no
Rio de Janeiro”, a monografia de Vanderlei Pascoal de Matos, bolsista do
Observatório de Clima e Saúde do Icict, propõe a utilização de técnicas
de geoprocessamento para agrupar informações públicas disponíveis em
Mapa de de
clividade da
instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
Aparu do Al
to da Boa Vis
ta
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
quisa construiu um
A partir do cruzamento de dados gerados por diferentes instituições, a pesquisa
indicador de degradação ambiental, que poderá auxiliar a prevenção de catástrofes
tá t f ambientais
bi t i em
áreas de proteção, como a do Alto da Boa Vista. Um dos méritos do trabalho é a criação de um mapa
de declividade, que contribui para avaliar possíveis tendências da ocupação urbana no entorno do
Alto da Boa Vista. Vanderlei é estudante de Engenharia Cartográfica da Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (Uerj) e há três anos atua no Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict). Esta é
a primeira edição do prêmio Oscar Niemeyer de Trabalhos Científicos e Tecnológicos, que tem como
objetivo divulgar a produção acadêmica e contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade
tecnologicamente avançada e mais justa.
2011
5
Entrevista
Cibercultura
em debate
com Sergio Amadeu
Foto: Vinicius Marinho
/ IMPACTO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMA ÎO E DA
comunicação nos processos de produção, circulação e
apropriação de bens simbólicos é tema de investigação
e militância do pesquisador Sergio Amadeu, membro
do conselho científico da Associação Brasileira de
Pesquisadores de Cibercultura (ABCiber) e do Comitê
Gestor da Internet no Brasil. Presente às comemorações
DOSANOSDO)CICTEMDEABRILDE, ocasião em
QUE PROFERIU A PALESTRA Metalinguagem digital e as
políticas culturais !MADEU DEFENDEU A CONSOLIDA ÎO
de um novo paradigma técnico-econômico para a sociedade contemporânea.
Nesta entrevista, Amadeu explora os conceitos de
CONHECIMENTO ABERTO E ACESSO LIVRE Ì INFORMA ÎO E
comenta suas implicações para Ciência, Tecnologia e
Saúde. Na arena de debates, o pesquisador contrapõe
DIFERENTESMODELOSDEGERA ÎODECONHECIMENTOCIENTÓfico e produção cultural, direitos autorais, propriedade
intelectual e a lógica do compartilhamento, essencial
para a sociedade em rede. E provoca: “Estamos claramente superando o mundo industrial e caminhando
PARAAERAINFORMACIONALnTENDÐNCIAQUETRAZPROFUNDAS
alterações para o modelo capitalista, a sociabilidade e a
convivência entre pessoas e instituições”.
6
2011
Sociólogo de formação e
doutor em Ciência Política
pela Universidade de São
Paulo (USP), Sergio Amadeu
participou da implantação dos
Telecentros na América Latina
e da criação do Comitê de
Implementação de Software
Livre do Governo Federal.
Também foi presidente do
Instituto Nacional de Tecnologia
da Informação da Casa Civil
da Presidência da República
e é professor da Universidade
Federal do ABC (UFABC). É
autor de diversos livros – dentre
eles, “Software livre: a luta pela
liberdade do conhecimento”;
“Exclusão digital: a miséria
na era da informação; e
Comunicação digital e a
construção dos commons:
redes virais, espectro aberto
e as novas possibilidades de
regulação” – e um dos criadores
do blog coletivo 300
(www.trezentos.blog.br).
)./6!)#)#4 – Muito se fala sobre
conhecimento aberto e acesso livre à informação. Como os dois
conceitos se relacionam e como estas tendências estão modificando
as formas de produção, circulação
e apropriação de bens simbólicos?
3%2')/!-!$%5 – O movimento
de acesso livre, ou open access,
em inglês, é uma mobilização
mundial para promoção do acesso
livre e gratuito à literatura científica, respeitando direitos autorais
e definindo autorizações de uso.
Este conceito se comunica com a
ideia de conhecimento aberto,
que surge da necessidade da sociedade em rede, que preza pela
liberdade e o compartilhamento
de ideias, se contrapor aos processos de bloqueio da disseminação
da informação, sustentados pelo
persistente modelo técnico-científico do capitalismo, que preconiza
a restrição do acesso a produtos,
conhecimentos e ideias.
Esta perspectiva da restrição se
traduz em políticas de proteção
ao conhecimento um tanto contraditórias. Na Ciência, periódicos limitam economicamente as
possibilidades de publicação e
acesso à informação. Na Cultura,
os grandes conglomerados empresariais insistem em restringir
o compartilhamento de bens simbólicos pelos consumidores, prática essencial numa sociedade em
rede. A contradição consiste na
criação dos processos de produção
da Ciência e da Cultura: tanto o
conhecimento científico quanto
os bens culturais são gerados a
partir da reconfiguração do conhecimento científico ou da cultura pré-existente – por isso o livre
acesso às produções anteriores é
tão fundamental.
Esta lógica vem sendo modificada
pelo advento e a popularização
de tecnologias de informação e
comunicação que, cada vez mais
revolucionárias, vêm modificando profundamente a forma como
pessoas e instituições se relacionam e instituindo uma perspectiva mais livre para a produção,
circulação e apropriação de ideias.
)./6!)#)#4 – Qual o impacto destas transformações para a área de
Ciência e Tecnologia em Saúde?
3%2')/!-!$%5 – As transformações políticas, econômicas e sociais
que estamos vivendo em função
do boom das tecnologias da informação e da comunicação têm
impactos profundos também em
áreas como a Saúde e a Educação,
que mesclam de forma muito interessante as perspectivas da tradição e da inovação.
Iniciativas como a Biblioteca
Virtual de Saúde e a Revista Reciis,
do Icict, que motivam o acesso livre ao conhecimento, são pioneiras e demonstram que instituições
de ensino e pesquisa – e o próprio
conhecimento científico – têm
muito a ganhar ao abrir seus recursos científicos e educacionais.
Experiências como essas são inspiradoras e a tendência é que este
movimento ganhe cada vez mais
força, porque as pessoas começam a perceber que, no mundo
das redes, a colaboração é mais
importante que simplesmente o
bloqueio do acesso ou a competição institucional. Os centros que
abrem a sua produção científica
ou cultural não perdem a sua excelência – ao contrário, intensificam relacionamentos, o que os
fortalece ainda mais em suas áreas
de atuação.
Neste contexto de maior liberdade de produção e compartilhamento de informação, observamos uma clara tendência à
inovação nos métodos de produção do conhecimento científico
e tecnológico. Recentemente, a
versão online do prestigiado periódico Nature publicou um artigo que reconhece a relevância da
chamada “biotecnologia de garagem” – prática bastante difundida em países como Inglaterra,
Estados Unidos e Índia. A modalidade de ciência amadora, praticada por apaixonados por biologia molecular, comprova que
é possível gerar resultados relevantes em biotecnologia fora dos
grandes laboratórios e escritórios
de patentes. É um novo modelo
de produção de conhecimento
que envolve questões pertinentes sobre biossegurança, política
e economia e acende o debate
sobre a liberdade de produção
de conhecimento.
)./6! )#)#4 – Você defende a ideia de que vivemos, no
Ocidente, uma fase de transição
para um novo paradigma técnico, econômico e cultural. Quais
as bases deste processo e qual o
seu impacto na transformação
da sociedade contemporânea?
3%2')/ !-!$%5 – As ideias de
conhecimento aberto e de acesso
livre à informação compõem os
pilares de um novo paradigma em
estruturação na sociedade contemporânea: a chamada era informacional. A capacidade da humanidade de armazenar, processar e
distribuir informação aumentou
drasticamente nas últimas décadas, o que leva o conhecimento
para o centro das relações de poder, em âmbito político, econômico, técnico-científico e cultural.
Neste novo paradigma, conhecido também como capitalismo
cognitivo, a lógica da repetição
típica do mundo industrial é
2011
7
substituída pela lógica da invenção, potencializada pelas infinitas possibilidades de recombinação ofertadas pela prática do
compartilhamento.
Neste contexto, no qual o conhecimento é reconhecido como a
base para a produção de novos
conhecimentos, o acesso livre à
informação torna-se imperativo.
E, contraditoriamente, é neste
momento de intensa efervescência que grandes corporações insistem em construir monopólios
de acesso ao conhecimento.
)./6!)#)#4 – Como atuam os movimentos que vão contra a tendência de livre compartilhamento?
3%2')/ !-!$%5 – Hoje, as tecnologias da informação e da comunicação têm uma relevância
brutal nos processos sociais, culturais, políticos e econômicos e é
muito difícil sustentar setores da
sociedade apartados destas ferramentas. O mundo digital libertou os conteúdos de seus suportes
físicos e o exercício da propriedade, antes tão natural, tornou-se
bastante complexo. Nunca houve
tanta possibilidade de compartilhamento, sobretudo com a expansão das redes digitais. E esta
grande possibilidade de compartilhamento gera um endurecimento das legislações de propriedade
intelectual naqueles que querem
criar uma escassez induzida, com
o objetivo de precificar o acesso
aos seus bens.
Na área da Ciência, um episódio
recente ocorrido em uma universidade dos Estados Unidos exemplifica perfeitamente como estes
tratados estão ultrapassados e,
em vez de proteger, emperram
o avanço do conhecimento. Um
grupo de pesquisadores que investigava a potencialidade de um
8
2011
composto molecular para o tratamento do câncer de mama foi processado por um laboratório da indústria farmacêutica que detinha
a propriedade sobre a substância
e foi obrigado a interromper o
estudo.
De forma alguma é possível justificar a ação do laboratório em prol
da inventividade, da criatividade.
Pelo contrário, este tipo de ação
é promovida para bloquear o conhecimento. É uma contradição
que beira a esquizofrenia: a humanidade cria uma rede capaz de
recombinar e multiplicar o conhecimento e, ao mesmo tempo, quer
impor uma legislação extremamente dura contra esta dinâmica.
)./6! )#)#4 – Como encontrar
o equilíbrio entre conhecimento
aberto e propriedade intelectual?
3%2')/!-!$%5 - A busca deste
equilíbrio é complexa. Hoje uma
série de ações visa ao recrudescimento da propriedade intelectual,
por exemplo, através da extensão
dos prazos de proteção, de interpretações rígidas sobre o que seria
uso indevido, enfim, da restrição
do uso de obras e conhecimentos.
Ao meu ver, o equilíbrio pode
ser encontrado a partir de uma
maior flexibilidade das legislações
de Copyright, da lei de patentes
e de tratados internacionais, sobretudo o Acordo sobre Aspectos
dos Direitos de Propriedade
Intelectual (TRIPS, na sigla em inglês). Um modelo que tem se mostrado promissor é o do movimento
Creative Commons, que disponibiliza licenças flexíveis para obras
intelectuais, sem fins lucrativos.
Com diferentes graus de proteção,
as licenças permitem que obras sejam distribuídas ou recombinadas
para dar origem a novas criações,
sempre com a permissão do autor.
Seguindo este modelo, recentemente, a Prefeitura de São Paulo
decidiu liberar a reconfiguração
de seus materiais didáticos pelos
professores, a fim de adequar o
conteúdo às diferentes realidades
sociais, econômicas e culturais encontradas nas escolas. Tudo isso é
possível se flexibilizarmos a ideia
de Copyright de forma a garantir
o real uso das possibilidades que a
vida em rede oferece.
É importante ressaltar que esta
tendência, apesar de relevante,
ainda não configura um modelo
estruturado. As instituições de
poder ainda não aderiram ou
assumiram esta configuração: a
maioria dos Estados permanece como instituição vertical, não
como um Estado em rede. É um
movimento em curso de democratização, de enredamento, que
ainda está incipiente.
)./6! )#)#4 – Neste contexto de
transformações sociais, como a
Internet vem alterando a relação
de poder entre Estado e sociedade?
3%2')/!-!$%5 – Os novos usos
da comunicação, da informação
e da tecnologia interferem diretamente nas relações de poder.
Esta é uma tendência clara da
atualidade, em que um grupo de
indivíduos consegue articular um
sentimento, junto a milhares de
outros indivíduos, a partir das redes – o que seria impossível sem
a facilidade de comunicação possibilitada pela internet.
Um exemplo é a permanência do
site Wikileaks, mesmo após diversas investidas do governo norte-americano de tirá-lo do ar. Seria
praticamente impossível para a
estrutura do Estado investigar,
controlar e capturar essa rede de
solidariedade voluntária que a iniciativa formou ao seu redor. Este e
outros episódios recentes sinalizam
que está em curso uma forte alteração nas relações de poder entre
Estado e sociedade. Por mais que o
Facebook tenha sido utilizado por
autoridades egípcias para identificar e prender ativistas envolvidos
nos protestos contra o presidente
Mubarak, a rede social foi o meio
usado para convocar manifestações, sem anuência ou participação
dos partidos políticos.
)./6! )#)#4 – Você é ativista do
software livre. Como a plataforma
contribui para a democratização
da informação, da comunicação e
da tecnologia e quais os entraves à
sua plena consolidação no Brasil?
3%2')/ !-!$%5 – Quando falamos em tecnologia, é importante
destacar as possibilidades de democratização não só do uso, mas
também do processo de criação de
novas ferramentas. E a lógica do
software livre talvez seja a melhor
forma de exemplificar este processo: o software livre possui um
autor, ou vários autores, mas não
possui donos – o usuário tem o
direito de, a qualquer momento,
também atuar como desenvolvedor. Isso é possível por meio das
plataformas que permitem – e
fomentam – a criação de novos
códigos, a partir de outros que já
existem.
Muitos avanços foram registrados nesta área desde a década
de 1980, a partir da inspiração
de Richard Stallman para criação
da Free Software Foundation e o
movimento Licença Pública Geral
(GNU, na sigla em inglês). A partir
daí surgiram centenas de milhares
de softwares em código aberto,
gerando um grande impacto em
diferentes áreas do conhecimento. Hoje, a ideologia do compartilhamento e a lógica do software
livre extrapolam a ciência e a tecnologia e se aplicam a outras áreas, como a educação e as artes.
)./6! )#)#4 – Está em construção, no Brasil, o Marco Civil da
Internet. Qual o significado deste
momento histórico e como você
avalia a proposta do Ministério da
Justiça de construção coletiva dos
mecanismos regulatórios da internet no Brasil?
3%2')/ !-!$%5 – A legislação
brasileira referente à Internet é
extremamente avançada e é reconhecida internacionalmente como
uma esperança para a regulamentação da rede, em consonância ao
seu princípio mais fundamental: a
liberdade. Diversos especialistas,
pesquisadores e ativistas da área,
em todo o mundo, vêem a nossa
experiência como a possibilidade
para um salto em outra direção
neste cenário confuso em que
vivemos.
A partir de uma iniciativa do
Ministério da Justiça, o Comitê
Gestor da Internet no Brasil vem
coordenando o processo participativo para criação de um projeto
de lei para definir os direitos dos
brasileiros na internet. O objetivo
é pactuar uma tábua de direitos
para que, posteriormente, algumas violações sejam consideradas
crimes; outras, infrações.
O mais interessante da iniciativa
é que, desde a sua concepção, o
projeto de lei vem sendo construído coletivamente e integra
centenas de contribuições. A experiência está na contramão do
que vem acontecendo em países que adotam medidas de restrição à liberdade na Internet,
como França, Inglaterra, Espanha
e Estados Unidos, e demonstra
como a rede também transforma
os processos de formulação política, tornando-os mais democráticos e participativos.
s
2011
9
)CICTANOSDEINOVA ÎOECIÐNCIALIVREPARAO353
Capa
Icict, 25 anos de
inovação e ciência
livre para o SUS
Fotos: Vinicius Marinho
Uma extensa programação de seminários, debates e
MOSTRASOBRETEMASRELACIONADOSAOCAMPODA)NFORMA ÎO
#OMUNICA ÎOE3AÞDEFOIORGANIZADAPARACOMEMORAROS
ANOSDO)CICTTRAZENDOÌ&IOCRUZCONVIDADOSNACIONAISE
estrangeiros.
10
2011
'ERAR CONHECIMENTOS TECNOLOGIAS
E PROMOVER A FORMA ÎO DE RECURSOS
HUMANOS ESPECIALIZADOS NA ÉREA DE
)NFORMA ÎO #OMUNICA ÎO E 3AÞDE
#OM ESTA PROPOSTA INOVADORA SURGIA
HÉANOSO)NSTITUTODE#OMUNICA ÎO
E )NFORMA ÎO #IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA
EM3AÞDEDA&UNDA ÎO/SWALDO#RUZ
)CICT&IOCRUZ #RIADO PELO SANITARISTA
3ERGIO !ROUCA ENTÎO PRESIDENTE DA
&IOCRUZEMMEIOAOPROCESSODEREDE
MOCRATIZA ÎODOPAÓSO)CICTVEIOREFOR
AR O PAPEL ESTRATÏGICO DA )NFORMA ÎO
E DA #OMUNICA ÎO PARA O 3ISTEMA
ÂNICODE3AÞDE353(OJEAUNIDADE
TÏCNICOCIENTÓlCA DA &IOCRUZ CONTRIBUI
DIRETAMENTEPARAOAPRIMORAMENTODO
SISTEMADESAÞDEBRASILEIROATRAVÏSDE
ATIVIDADESDESERVI OENSINOEPESQUISA
NAÉREA
)NAUGURADOEMSOBAFORMA
DE 3UPERINTENDÐNCIA DE )NFORMA ÎO
EM3AÞDE3)#O)CICTNASCEUEMUM
MOMENTOESTRATÏGICOPARAADEMOCRA
CIABRASILEIRAh4ALVEZPELAPRIMEIRAVEZ
NA HISTØRIA DO PAÓS COMPARTILHAVASE O
ENTENDIMENTO DE QUE A INFORMA ÎO E
ACOMUNICA ÎOTÐMUMPAPELDECISIVO
NACONSTRU ÎODEUMANOVASOCIEDADE
MAIS JUSTA E EQUÊNIME % O ENVOLVI
MENTO DA 3AÞDE NESTE PROCESSO CAPI
TANEADOPELA&IOCRUZATRAVÏSDE3ERGIO
!ROUCA FOI FUNDAMENTAL PARA A CONS
TRU ÎODO353vCOMENTAODIRETORDO
)CICT5MBERTO4RIGUEIROS,IMA
!OLONGODEANOSO)NSTITUTOSE
RENOVOUEAVAN OUEMPRÉTICASEPRO
CESSOSDETRABALHOATÏTORNARSEEM
UNIDADE TÏCNICOCIENTÓlCA DA
&IOCRUZ4RIGUEIROSRESSALTAAMUDAN A
DEPERlLDAUNIDADEEACONQUISTADO
RECONHECIMENTO TÏCNICO CIENTÓlCO E
POLÓTICONESTATRAJETØRIAh!OlNALDA
DÏCADA DE O )NSTITUTO OPERAVA
COMO UNIDADE DE APOIO Ì &IOCRUZ
COM ATUA ÎO PAUTADA NA PRESTA ÎO
DESERVI OS#OMOPASSARDOTEMPOE
O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÐNCIAS
ISSO SE TRANSFORMOU COMPLETAMENTE
(OJE A PARTIR DO ENTENDIMENTO DE
QUE A INFORMA ÎO E A COMUNICA ÎO
PERMEIAMATIVIDADESDESERVI OENSI
NOEPESQUISAO)CICTDESEMPENHAUM
PAPEL FUNDAMENTAL PARA A &IOCRUZ O
-INISTÏRIODA3AÞDEEPARCEIROSINTER
NACIONAISvAVALIA
/ATUALPRESIDENTEDA&IOCRUZ0AULO
'ADELHALEMBRAQUENOSPRIMØRDIOSDO
SÏCULOJÉERALATENTEAPREOCUPA ÎO
DA&UNDA ÎOCOMAINFORMA ÎOEACO
MUNICA ÎOEMSAÞDEh/SWALDO#RUZ
#ARLOS #HAGAS E (ERMAN ,ENT JÉ VALO
RIZAVAMÌQUELAÏPOCAOINVESTIMENTO
NA ÉREA !S A ÜES ERAM DESENVOLVIDAS
SOB OUTRA PERSPECTIVA BASICAMENTE
ATRAVÏS DAS BIBLIOTECAS MAS JÉ SINALI
ZAVAM OS PRESSUPOSTOS DO )CICT (OJE
AINSTITUI ÎOASSUMEUMARESPONSABILI
DADEESTRATÏGICAPARAACONSTRU ÎOEA
REmEXÎOSOBREOCAMPODA)NFORMA ÎO
#OMUNICA ÎOE3AÞDEESEUSIMPACTOS
PARAO353vAVALIA'ADELHA
0ARARESPONDERÌSCONSTANTESTRANS
FORMA ÜESQUECARACTERIZAMOCAMPODA
)NFORMA ÎOEDA#OMUNICA ÎOSOBRETU
DOAPARTIRDOADVENTODASNOVASTECNO
LOGIAS A ESTRATÏGIA DO )CICT TEM SIDO A
RENOVA ÎO5MCONTEXTODEPERMANENTE
ATUALIZA ÎO DEMANDA REINVEN ÎO CONTÓ
NUAh!BIBLIOTECANÎOPODESERMAISA
MESMAÏNECESSÉRIOTORNÉLAMAISDINÊ
MICA PRØATIVA E ACESSÓVEL /S SISTEMAS
DE INFORMA ÎO PRECISAM RESPONDER ÌS
DEMANDASCADAVEZMAISCOMPLEXASGE
RADAS PELO 353 % A COMUNICA ÎO COM
ASOCIEDADETEMQUESERCADAVEZMAIS
IMEDIATAEINTERATIVAvODIRETORDO)CICT
1986
1988
1989
1992
O então presidente da
Fiocruz Sergio Arouca
cria a Superintendência
de Informação Científica
(SIC), através do ato
047/86-PR.
São criados o Núcleo de
Vídeo da Fiocruz, o setor
de programação visual,
vinculado à gráfica da
Fiocruz, e o Sistema
Integrado de Bibliotecas
(Sibi). É inaugurado o
Centro de Computação
Científica.
A SIC se torna
Superintendência de
Informação Científica e
Tecnológica (Sict). O ano
marca a incorporação
do Núcleo de Estudos
Especiais da presidência
da Fiocruz ao Sict.
A Sict é promovida a
unidade de apoio à
pesquisa da Fiocruz,
atendendo pelo nome
de Centro de Informação
Científica e Tecnológica
(Cict). Registro da
marca VideoSaúde
Distribuidora da Fiocruz
junto ao Ministério da
Cultura.
2011
11
)CICTANOSDEINOVA ÎOECIÐNCIALIVREPARAO353
PONDERA E DESTACA h.ESTE CONTÓNUO
PROCESSODEREINVEN ÎOQUENÎOSEES
GOTARÉO%NSINOTEMPAPELFUNDAMEN
TAL ! PESQUISA ABRE UMA JANELA PARA A
REmEXÎO PARA O ESTÓMULO Ì INOVA ÎO
0ARA SE REINVENTAR CONSTANTEMENTE Ï
PRECISOESTARABERTOAONOVOSEAVENTU
RARSEMPERDERDEVISTAONORTEDANOSSA
MISSÎOODESENVOLVIMENTODACIÐNCIAE
DATECNOLOGIAASERVI ODO353v
Informação e
Comunicação para a
Fiocruz
.AVIRADADADÏCADADEPARA
A DE O AMPLO DESENVOLVIMENTO
DAS TECNOLOGIAS DE COMPUTA ÎO CO
LOCOU O INVESTIMENTO EM INFORMÉTICA
COMO UMA DAS PRIORIDADES DA &IOCRUZ
! RECÏMCRIADA 3UPERINTENDÐNCIA DE
)NFORMA ÎO #IENTÓlCA 3)# PARTICI
POU ATIVAMENTE DA IMPLANTA ÎO DO
#ENTRO DE #OMPUTA ÎO #IENTÓlCA DA
&IOCRUZ SUBSIDIADO PELA &INANCIADORA
DE%STUDOSE0ROJETOS&INEP
!EXPANSÎODASATIVIDADESAINDANOS
PRIMEIROS ANOS DE ATUA ÎO DA INSTITUI
ÎOGEROUOSEMBRIÜESDEIMPORTANTES
SERVI OSQUEHOJECONSTITUEMO)CICTO
12
ENTÎO.ÞCLEODE6ÓDEODA&IOCRUZHOJE
6IDEO3AÞDE$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZO
3ERVI ODE#OMUNICA ÎO6ISUALINICIAL
MENTE3ETORDE0ROGRAMA ÎO6ISUALVIN
CULADOÌGRÉlCADA&IOCRUZEO3ISTEMA
)NTEGRADO DE "IBLIOTECAS QUE ORIGINOU
A2EDEDE"IBLIOTECASDA&IOCRUZATUAL
MENTEGERENCIADAPELO)CICT
4RÐS ANOS APØS A SUA CRIA
ÎO EM A 3)# TORNAVASE A
3UPERINTENDÐNCIA DE )NFORMA ÎO
#IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA 3ICT DANDO
INÓCIO AO PROCESSO DE REARRANJOS QUE
LEVOU Ì FORMALIZA ÎO DO #ENTRO DE
)NFORMA ÎO #IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA
#ICT EM E CULMINOU EM COM O RECONHECIMENTO DO #ICT COMO
UNIDADE TÏCNICOCIENTÓlCA DA &IOCRUZ
3URGEENTÎOO)NSTITUTODE#OMUNICA ÎO
E )NFORMA ÎO #IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA
EM3AÞDE
0ARALELAMENTEASPRIMEIRASATIVIDA
DESDE%NSINOFORAMSENDODESENVOLVI
DASNAINSTITUI ÎOAPARTIRDOSCURSOSDE
ATUALIZA ÎOEMTÏCNICAELINGUAGEMAU
DIOVISUALEEMGEOPROCESSAMENTO-AIS
TARDEACRIA ÎODOSCURSOSDEESPECIA
LIZA ÎOEM)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎO
E 3AÞDE VEIO CONSOLIDAR A ÉREA DE
%NSINO DO )CICT RESPONSÉVEL TAMBÏM
PELO 0ROGRAMA DE 0ØS'RADUA ÎO EM
)NFORMA ÎO #OMUNICA ÎO E 3AÞDE
COMCURSOSDEMESTRADOEDOUTORADO
%M MEADOS DOS ANOS O
LAN AMENTO DO 0ORTAL &IOCRUZ PELO EN
TÎO #ICT INAUGUROU UMA NOVA FASE NA
ÉREA DE )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO
DA &UNDA ÎO h#OM A POPULARIZA ÎO
DA )NTERNET TODAS AS UNIDADES RECO
NHECERAMAIMPORTÊNCIADECRIARASUA
homepage E NØS ATUAMOS FORTEMEN
TE JUNTO Ì 6ICE0RESIDÐNCIA DE %NSINO
)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎODA&IOCRUZ
NA CONFORMA ÎO DESTE AMBIENTE FAVO
RÉVEL Ì INFORMA ÎO E COMUNICA ÎOv
LEMBRA5MBERTO
!GORA O )CICT PREPARASE PARA
APRESENTARASEGUNDAVERSÎODO0ORTAL
&IOCRUZ MAIS DINÊMICA E INTERATIVA
h%STA ATUALIZA ÎO Ï FUNDAMENTAL PARA
CORRESPONDER ÌS INÞMERAS TRANSFORMA
ÜESOCORRIDASNOSMODOSDEUTILIZA ÎO
DA)NTERNETDESDEACRIA ÎODAPRIMEI
RAVERSÎODO0ORTAL&IOCRUZEMv
AVALIAOCOORDENADORDO0ORTAL&IOCRUZ
2ODRIGO &ERRARI / )CICT TAMBÏM Ï RES
PONSÉVEL PELA )NTRANET &IOCRUZ n IM
PORTANTE FERRAMENTA DE GESTÎO PARA O
APRIMORAMENTO DOS PROCESSOS DE TRA
BALHODAINSTITUI ÎO,AN ADAEMMAIO
DE EM PLATAFORMA DE software
LIVREAFERRAMENTAINTEGRAASUNIDADES
DA&UNDA ÎOECOLOCAÌDISPOSI ÎODOS
USUÉRIOSUMAMEMØRIAINSTITUCIONALVIR
TUALCOMAGENDACOMPARTILHADABUSCA
INTEGRADA MURAL DE RECADOS ESPA O
PARA FOTOS E INFORMA ÜES ATUALIZADAS
DA&IOCRUZ
Para o SUS e para o
mundo
%MSEUSANOSA&IOCRUZCONSO
LIDOUSECOMOUMAINSTITUI ÎOESTRATÏGI
CAPARAO%STADOBRASILEIROEM#IÐNCIA
4ECNOLOGIA E 3AÞDE EM UM PROCESSO
EM QUE O DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÏ
GIASEPROGRAMASNAÉREADE)NFORMA ÎO
E#OMUNICA ÎOEM3AÞDETORNARAMSE
DECISIVOSh$ESDEAVIRADADADÏCADADE
PARA A DE A )NFORMA ÎO E
A #OMUNICA ÎO TORNARAMSE DECISIVAS
PARAAGERA ÎODECONHECIMENTOODE
SENVOLVIMENTOTECNOLØGICOEAINOVA ÎO
EM PRODUTOS E SERVI OS ! RESPOSTA DA
&IOCRUZÌSOCIEDADEBRASILEIRAPASSAPELA
)NFORMA ÎOEPELA#OMUNICA ÎOvRESU
MEODIRETORDO)CICT
.ESTE CONTEXTO O PRESIDENTE DA
&IOCRUZ 0AULO 'ADELHA DESTACA DIFE
RENTESINICIATIVASDO)CICTQUETÐMCON
TRIBUÓDO DIRETAMENTE PARA A ATUA ÎO
1993
1999
2000
2005
2006
Entrega do primeiro
Regimento Interno
do Cict, construído
coletivamente no ano
anterior, ao Conselho
Deliberativo da Fiocruz,
para validação.
As informações bibliográficas das três bibliotecas
do Cict – Biblioteca de
Ciências Biomédicas, da
Saúde da Mulher e da
Criança e Lincoln de Freitas
Filho – passam a ser consultadas pela Internet.
O ano do centenário da
Fiocruz foi ativamente
comemorado pelo Cict
com quatro exposições: Terra e Gente
do Brasil, A Ciência
e a Saúde Pública,
Mobiliário Centenário
da Biblioteca de
Manguinhos e Imagens
do Inconsciente.
É lançado o Portal Fiocruz,
um dos projetos estratégicos da Fundação. O Cict,
junto à Coordenadoria de
Comunicação Social da
Presidência da Fiocruz,
lança a Biblioteca Virtual
Sergio Arouca, em homenagem a um dos médicos
sanitaristas de maior
relevância no país.
Após a aprovação do
Conselho Deliberativo
da Fiocruz, durante o V
Congresso Interno da
Fiocruz, o Cict é transformado em unidade
técnico-científica da
Fundação e nomeado
Instituto de Comunicação
e Informação Científica
e Tecnológica em Saúde
(Icict).
2011
DA&IOCRUZEMESCALANACIONALEGLOBAL
h!S A ÜES DO )CICT ESTÎO PLENAMENTE
CONECTADASÌSPRIORIDADESDO'OVERNO
&EDERAL E ÌS DEMANDAS DE ORGANISMOS
INTERNACIONAIS3EUSPROJETOSDEPESQUI
SAVÐMPREENCHERLACUNASIMPORTANTES
COMOOMAPEAMENTODOUSODECRACK
NOPAÓSQUESUBSIDIARÉAFORMULA ÎODE
POLÓTICAS PÞBLICAS EFETIVAS PARA O CON
TROLEDOPROBLEMAvAPONTA'ADELHA
/ PRESIDENTE DA &IOCRUZ TAM
BÏM DESTACA A PARTICIPA ÎO DA UNIDA
DE EM INICIATIVAS INTERNACIONAIS COMO
#ENTRO #OLABORADOR PARA A 1UALIDADE
DO#UIDADOEA3EGURAN ADO0ACIENTE
0ROQUALISEO0ROGRAMA)BEROAMERICANO
DE"ANCOSDE,EITE(UMANO)BER",(
.ESTEÞLTIMOO)CICTCOORDENAASA ÜES
DE INFORMA ÎO E COMUNICA ÎO DA CO
OPERA ÎO INTERNACIONAL PARA O ENFREN
TAMENTO DA MORTALIDADE INFANTIL E A
PROMO ÎODASEGURAN ANUTRICIONALNE
ONATALDEACORDOCOMOS/BJETIVOSDE
$ESENVOLVIMENTO DO -ILÐNIO ESTABE
LECIDOS PELA /RGANIZA ÎO DAS .A ÜES
5NIDAS/.5
! INOVA ÎO ESTÉ PRESENTE TAMBÏM
NO ALINHAMENTO DO )CICT AO MOVIMEN
TO DE ACESSO DE LIVRE AO CONHECIMEN
TO!INSTITUI ÎOPROTAGONIZAACOMUNI
CA ÎO PÞBLICA DA CIÐNCIA POR MEIO DE
2007
É lançada a primeira
revista eletrônica
bilíngue e em acesso
livre de comunicação
e informação científica
em saúde, a Reciis.
INICIATIVASCOMOA2EVISTA%LETRÙNICADE
#OMUNICA ÎO )NFORMA ÎO )NOVA ÎO
EM 3AÞDE 2ECIIS n PRIMEIRA INICIATIVA
INSTITUCIONAL DA &IOCRUZ NA TENDÐNCIA
INTERNACIONAL DE CONHECIMENTO ABERTO
EACESSOLIVREh%MFORMATOELETRÙNICO
E BILÓNGUE O PERIØDICO Ï PAUTADO PE
LOS CONCEITOS DE CONHECIMENTO ABERTO
EACESSOLIVREETEMARESPONSABILIDADE
DE INDUZIR A INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE
)NFORMA ÎO #OMUNICA ÎO E 3AÞDEv
DElNE A EDITORA CIENTÓlCA DA PUBLICA
ÎO A VICEDIRETORA DE )NFORMA ÎO E
#OMUNICA ÎO DO )CICT -ARIA #RISTINA
3OARES'UIMARÎES
% PARA GARANTIR O ACESSO DE TODA
A SOCIEDADE AO CONHECIMENTO GERA
DO PELA PESQUISA CIENTÓlCA O )CICT IN
VESTE NO DESENVOLVIMENTO DO 2EGISTRO
"RASILEIRODE%NSAIOS#LÓNICOS2E"%#n
ÞNICO DOS REGISTROS PRIMÉRIOS INTER
NACIONAIS DA /RGANIZA ÎO -UNDIAL DA
3AÞDE/-3EMLÓNGUAPORTUGUESA
0ARA O DIRETOR DO )CICT A INOVA
ÎOÏOCOMBUSTÓVELDAUNIDADEh0OR
TRABALHAR ESSENCIALMENTE COM AS TEC
NOLOGIAS DA INFORMA ÎO E DA COMU
NICA ÎO E SEUS IMPACTOS PARA A SAÞ
DEPRECISAMOSSEMPRENOSREINVENTAR
%STEÏUMPROCESSOQUENÎOTERÉlMv
CONCLUI5MBERTO
2008
2011
É lançado o Programa
de Pós-Graduação
Stricto Sensu em
Informação e
Comunicação em Saúde
(PPGICS). A secretaria
executiva da Rede IberoAmericana de Bancos
de Leite Humano é
instalada no Icict.
O Icict completa 25 anos
sob direção do jornalista
Umberto Trigueiros
e consolida-se como
instituição de referência
na área de Informação,
Comunicação e Saúde
para a Fiocruz e o
Ministério da Saúde
2011
13
)CICTANOSDEINOVA ÎOECIÐNCIALIVREPARAO353
Cerimônia de aniversário do Icict reúne dirigentes, pesquisadores e estudantes da unidade, da Fiocruz e outras instituições parceiras
Palestras, debates e exposições comemoram
25 anos do Icict
!CERIMÙNIADEANIVERSÉRIOCELEBRA
DANODIAABRILREUNIUOPRESIDENTEDA
&IOCRUZ0AULO'ADELHAAVICEPRESIDENTE
DE %NSINO )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO
DA&IOCRUZ.ÓSIA4RINDADEEODIRETORDO
)CICT5MBERTO4RIGUEIROS,IMAEMAPRE
SENTA ÜESSOBREATRAJETØRIADAUNIDADE
NESTES ANOS E SUAS CONTRIBUI ÜES
PARAASAÞDEPÞBLICABRASILEIRA
.A MESMA TARDE O SEMINÉRIO
h-ETALINGUAGEM DIGITAL E AS POLÓ
TICAS CULTURAISv ABRIU O ANO LETIVO
DO 0ROGRAMA DE 0ØS'RADUA ÎO EM
)NFORMA ÎO#OMUNICA ÎOE3AÞDEDO
)CICT 00')#3 0ARTICIPARAM DO DEBA
TEACOORDENADORADO00')#3)NESITA
3OARES DE !RAÞJO O VICEDIRETOR DE
0ESQUISA %NSINO E $ESENVOLVIMENTO
4ECNOLØGICO DO )CICT #HRISTOVAM
"ARCELLOS E O SOCIØLOGO E PESQUISADOR
DE COMUNICA ÎO E TECNOLOGIA 3ERGIO
!MADEU
Nísia Trindade, Umberto Trigueiros Lima e Paulo Gadelha em seminário comemorativo aos 25 anos do Icict
14
2011
/ FORMATO DE OBSERVATØRIO TAM
BÏMFOIALVODEDEBATEDURANTEOSE
MINÉRIO h/BSERVANDO OBSERVATØRIOS
)NFORMA ÎO 3AÞDE E !MBIENTE PARA
A 3OCIEDADEv QUE REUNIU A PESQUI
SADORA DO /BSERVATØRIO DE 3AÞDE NA
-ÓDIA +ÉTIA ,ERNER O PESQUISADOR
DO /BSERVATØRIO DE #LIMA E 3AÞDE
#HRISTOVAM "ARCELLOS E A PESQUISADO
RA DO /BSERVATØRIO DE 4ECNOLOGIA DA
)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎOEM3ERVI OS
DE3AÞDE#RISTINA'UIMARÎES
! PRODU ÎO AUDIOVISUAL EM SAÞ
DE IMPORTANTE ÉREA DE ATUA ÎO DO
)CICT TEVE DESTAQUE NA PROGRAMA ÎO
DE ANIVERSÉRIO DA UNIDADE COM O LAN
AMENTO DOS VÓDEOS PRODUZIDOS PELO
PROJETO #OMUNICA ÎO E 3AÞDE DESEN
VOLVIDO PELA 6IDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA
DA&IOCRUZEMPARCERIACOMA3ECRETARIA
DE 6IGILÊNCIA EM 3AÞDE DO -INISTÏRIO
DA3AÞDE363-3!PØSAEXIBI ÎODOS
DOCUMENTÉRIOSDIRETORESDOSlLMESDE
BATERAMOPROCESSODEPRODU ÎOAUDIO
VISUALEMSAÞDEEOSDESAlOSNAABOR
DAGEMDASDOEN ASNEGLIGENCIADAS
!TEMÉTICAFOICONTEMPLADAAINDA
PORMAISDOISSEMINÉRIOSEAEXPOSI ÎO
HISTØRICAh$RESDEN!NOSDA
%XPOSI ÎO )NTERNACIONAL DE (IGIENEv
PROMOVIDA PELO )CICT EM PARCERIA COM
A#ASADE/SWALDO#RUZ#/#&IOCRUZ
! MOSTRA CELEBROU O CENTENÉRIO DA
%XPOSI ÎODE(IGIENEE$EMOGRAlADE
$RESDENNA!LEMANHAETROUXEAPÞBLI
COIMAGENSEAPARELHOSCIENTÓlCOSEXIBI
DOS POR /SWALDO #RUZ NO PAVILHÎO DO
"RASILÞNICOPAÓSDAS!MÏRICASACONS
TRUIRUMESTANDEPRØPRIONOEVENTO
!INAUGURA ÎODAMOSTRAFOIOPOR
TUNIDADE PARA O PRÏLAN AMENTO DO
DOCUMENTÉRIO #INEMATØGRAFO BRASILEI
RO EM $RESDEN PRODUZIDO PELO HISTO
RIADOR E PESQUISADOR DA 6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZ%DUARDO4HIELEN
EAPESQUISADORADA#/#&IOCRUZ3TELLA
/SWALDO #RUZ / VÓDEO CONTÏM CENAS
DOSDOISMAISANTIGOSlLMESSOBRESAÞ
DE JÉ REALIZADOS NO "RASIL PRODUZIDOS
POR/SWALDO#RUZEAPRESENTADOSPELO
CIENTISTAEM$RESDENEM
/DOCUMENTÉRIOFOMENTOUAREALI
ZA ÎODOSEMINÉRIOh#INEMA-EMØRIA
E )MAGENS DA 3AÞDEv -EDIADO PELO
PESQUISADOR DO )CICT #ARLOS %DUARDO
%STELLITA,INSODEBATEREUNIUOPROFES
SORDA5NIVERSIDADE&EDERAL&LUMINENSE
&ABIÉN.U×ESALÏMDE%DUARDO4HIELEN
E 3TELLA /SWALDO #RUZ %M SEGUIDA
Mostra “Dresden, 1911: 100 Anos da Exposição Internacional de Higiene” apresenta imagens e aparelhos
científico exibidos por Oswaldo Cruz na Alemanha
FOI REALIZADO O SEMINÉRIO h/ OLHAR DA
0RODU ÎO !UDIOVISUAL )NDEPENDENTE
SOBREA3AÞDEvCOMADOCUMENTARISTA
4HEREZA *ESSOUROUN E O DIRETOR E PRO
DUTOR DA *AH #OMUNICA ÎO 2EGINALDO
"IANCO ! MESA FOI MODERADA PELO DI
RETORDO)CICT5MBERTO4RIGUEIROS,IMA
! PROGRAMA ÎO DE ANIVERSÉRIO
DE ANOS DO )CICT TAMBÏM INCLUIU
O h3IMPØSIO )NTERNACIONAL 'ESTÎO
%STRATÏGICA EM #IÐNCIA 4ECNOLOGIA E
)NOVA ÎO EM 3AÞDEv ORGANIZADO PELO
)CICT A $IRETORIA DE 0LANEJAMENTO DA
&IOCRUZ $IPLAN E A %SCOLA .ACIONAL
DE3AÞDE0ÞBLICA3ÏRGIO!ROUCA%NSP
&IOCRUZ/EVENTOCONTOUCOMPALESTRAS
DOSCONVIDADOSINTERNACIONAIS&RAN OIS
"OURSE-ICHEL!UTHIERE-ICHEL'ODET
QUELAN OUOLIVRO!PROSPECTIVAESTRA
TÏGICAPARAASEMPRESASEOSTERRITØRIOS
!LÏMDEASSISTIRAPALESTRASEDEBA
TESOPÞBLICOPÙDECIRCULARPELOESPA O
h)CICTPARA4ODOSvMONTADONOSAGUÎO
DA "IBLIOTECA DE #IÐNCIAS "IOMÏDICAS
E CONHECER OS PROJETOS EM DESENVOLVI
MENTO NO )NSTITUTO COMO OS SISTEMAS
DE INFORMA ÎO E PLATAFORMAS TECNOLØ
GICAS DESENVOLVIDOS PARA A &IOCRUZ O
-INISTÏRIO DA 3AÞDE E ORGANISMOS IN
TERNACIONAIS /S VISITANTES TAMBÏM FO
RAMAPRESENTADOSAOSMÏTODOSDEPRE
SERVA ÎO DE ACERVOS BIBLIOGRÉlCOS ÌS
TÏCNICASDEDIGITALIZA ÎODEOBRASRARAS
DA&IOCRUZEAOSAPLICATIVOSELETRÙNICOS
ELABORADOSPARAOMONITORAMENTOEO
CUIDADODASAÞDEEDOMEIOAMBIENTE
.OS ESTANDES FORAM DIVULGADOS
OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS NOS SE
Simpósio Internacional Gestão Estratégica em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
2011
15
)CICTANOSDEINOVA ÎOECIÐNCIALIVREPARAO353
16
GUINTES SETORES E SERVI OS DO )CICT
#ENTRO DE 4ECNOLOGIA DE )NFORMA ÎO
DA 2EDE "RASILEIRA DE "ANCOS DE ,EITE
(UMANO "IBLIOTECA 6IRTUAL EM 3AÞDE
#ONSERVA ÎO E (IGIENIZA ÎO DE ,IVROS
#ENTRO #OLABORADOR PARA A 1UALIDADE
DO#UIDADOEA3EGURAN ADO0ACIENTE
0ROQUALIS /BSERVATØRIO DE #LIMA E
3AÞDE!TLASDA­GUA3ISTEMA.ACIONAL
DE )NFORMA ÜES 4ØXICOFARMACOLØGICAS
3INITOX &IO*OVEM -ETODOLOGIA DE
!VALIA ÎODO3ISTEMADE3AÞDE"RASILEIRO
0ROADESS E O 2EGISTRO "RASILEIRO DE
%NSAIOS#LÓNICOS2E"%#
0OSTERIORMENTENOSMESESDEMAIO
E JUNHO FORAM REALIZADOS OUTROS SEMI
NÉRIOS EM COMEMORA ÎO AOS ANOS
DO)CICT.ODIAFOIREALIZADOOSE
MINÉRIOh/NOVOMODELODEGESTÎODA
&IOCRUZ E SEUS IMPACTOS NO 353v /
ENCONTRO REABRIU A RODADA DE DISCUS
SÜESSOBREANECESSIDADEDEMUDAN AS
NOATUALMODELOJURÓDICODA&UNDA ÎO
TEMA INTENSAMENTE DEBATIDO DURAN
TE O #ONGRESSO )NTERNO &IOCRUZ REALI
ZADO EM E QUE SERÉ RETOMADO
PELOS FUNCIONÉRIOS DA INSTITUI ÎO EM
NOVA SÏRIE DE REUNIÜES AINDA ESTE
ANO 0ARTICIPARAM DO SEMINÉRIO ,UIZ
!RNALDO 0EREIRA DA #UNHA DA ,YNCIS
#ONSULTORIA &RANCISCO "ATISTA *ÞNIOR
DO#ONSELHO.ACIONALDE3AÞDE#.3
0EDRO "ARBOSA VICEPRESIDENTE DE
'ESTÎOE$ESENVOLVIMENTO)NSTITUCIONAL
DA&IOCRUZE0AULO#ÏSAR2IBEIROPRESI
DENTE DO 3INDICADO DOS 4RABALHADORES
DA&IOCRUZ
.O DIA DE MAIO A 6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZCOMEMOROU
ANOS DE ATIVIDADES / PÞBLICO QUE LO
TOU O AUDITØRIO DO )CICT PARTICIPOU DE
DEBATES SOBRE DOIS TEMAS RELEVANTES
PARA A DISTRIBUIDORA A INDEXA ÎO DE
IMAGENS EM MOVIMENTO E A RECUPE
RA ÎO FÓSICA DE MATERIAIS OBSOLETOS OU
EMCONDI ÜESRUINSDEAPRESENTA ÎO/
PROGRAMADOENCONTROPROMOVIDOPELO
.ÞCLEODE%STUDOSDE!UDIOVISUAISEM
3AÞDE .EAVS DA DISTRIBUIDORA INCLUIU
DUASPALESTRAS
#OMOOBJETIVODEDEBATERADIVUL
GA ÎOEAAPROPRIA ÎODOCONHECIMEN
TOCIENTÓlCOO)CICTPROMOVEUTAMBÏM
O SEMINÉRIO h)NFORMA ÎO E COMUNI
CA ÎO NA PRODU ÎO E APROPRIA ÎO DO
CONHECIMENTO EM SAÞDEv / EVENTO
ATRAIUUMPÞBLICODEMAISDEPESSO
ASPARAO3ALÎODE,EITURADA"IBLIOTECA
DE#IÐNCIAS"IOMÏDICASNODIA
%NCERRANDO UM SEMESTRE DE EVEN
TOSEMDEJUNHOFOIREALIZADOOSE
MINÉRIOh/USODASREDESSOCIAISNACO
MUNICA ÎO INSTITUCIONALv 0ARTICIPARAM
DO EVENTO 6ALÏRIA -IRANDA ASSESSORA
DE COMUNICA ÎO DA )N 0RESS 0ORTER
.OVELLI &ERNANDO 2AMOS 3ILVA COOR
DENADOR DO .ÞCLEO DE #OMUNICA ÎO
)NTERATIVADO-INISTÏRIODA3AÞDE-3
Espaço “Icict para Todos”
Seminário “O uso das redes sociais na comunicação institucional”
2011
Informação ao alcance
de todos
Comemoração dos 23 anos da VideoSaúde Distribuidora
da Fiocruz integra celebração pelos 25 anos do Icict
.ÓVIA #ARVALHO EDITORA DE MÓDIAS SO
CIAISDE/'LOBOE!LEXANDRE)NAGAKI
JORNALISTA E CONSULTOR DE COMUNICA ÎO
EMMÓDIASDIGITAIS!MESAFOIMEDIADA
POR 7AGNER /LIVEIRA COORDENADOR DE
COMUNICA ÎO SOCIAL DA &IOCRUZ E CON
TOUCOMAPRESEN ADODIRETORDO)CICT
5MBERTO 4RIGUEIROS %M NOVEMBRO
COMO PARTE DAS ATIVIDADES COMEMORA
TIVASPELOSANOSDO)CICTESTÎOPRE
VISTOSSEMINÉRIOSSOBREOUSODEGAMES
DECOMPUTADORNASAÞDEETEVÐDIGITAL
h#ORTESEAVERBADAALIMENTA ÎO
MASNÎOADABIBLIOTECAv!EMBLEMÉ
TICA MÉXIMA DE /SWALDO #RUZ REmETE
A IMPORTÊNCIA QUE AS BIBLIOTECAS TÐM
PARA A &IOCRUZ DESDE A SUA CRIA ÎO
(OJEARESPONSABILIDADEDEPRESERVAR
ATUALIZAREDISPONIBILIZARPARAOPÞBLICO
OCENTENÉRIOACERVODAINSTITUI ÎOÏDO
)CICTQUEDESDECOORDENAA2EDE
DE"IBLIOTECASDA&IOCRUZ
#OMPOSTA POR DEZ UNIDADES A
2EDE DE "IBLIOTECAS DA &IOCRUZ REÞNE
OSACERVOSDAS"IBLIOTECASDE#IÐNCIAS
"IOMÏDICAS DE 3AÞDE DA -ULHER
E DA #RIAN A DE 3AÞDE 0ÞBLICA DA
%SCOLA 0OLITÏCNICA DE 3AÞDE *OAQUIM
6ENÊNCIO DO )NSTITUTO .ACIONAL DE
#ONTROLE DE 1UALIDADE EM 3AÞDE DA
#ASADE/SWALDO#RUZEDOS#ENTROSDE
0ESQUISA !GGEU -AGALHÎES 'ON ALO
-UNIZ 2ENÏ 2ACHOU E ,EÙNIDAS E
-ARIA $EANE !LÏM DE LIVROS E TESES
OACERVOINCLUICERCADEMILPERIØDICOS
INTERNACIONAISTÏCNICOCIENTÓlCOS
#OMO UNIDADE COORDENADORA DA
2EDE O )CICT Ï RESPONSÉVEL PELA REA
LIZA ÎO DE PROCESSOS INTEGRADOS DE
COMPRAnOQUEREDUZCUSTOSEOTIMIZA
INVESTIMENTOS h! ARTICULA ÎO DAS BI
BLIOTECAS DA &IOCRUZ EM REDE Ï ESTRA
TÏGICA PARA QUALIlCAR O ATENDIMENTO
AO USUÉRIO E POTENCIALIZAR SUAS A ÜES
PARA A DIFUSÎO DA INFORMA ÎO CIENTÓ
lCA E TECNOLØGICA EM SAÞDEv AVALIA
A BIBLIOTECÉRIA E EXDIRETORA DO )CICT
)LMA.ORONHA
!GESTÎODA2EDEDE"IBLIOTECASDA
&IOCRUZTAMBÏMACOMPANHAOPROCES
SODEINOVA ÎOEDESENVOLVIMENTOTEC
NOLØGICOQUECARACTERIZAATRAJETØRIADA
UNIDADEh!SBIBLIOTECASDEHOJEINTE
GRAMACERVOSFÓSICOSEDIGITAISPRODU
ZEMCONHECIMENTOATRAVÏSDEPROJETOS
DEPESQUISAEATUAMCOMOPROPOSITO
RASDEDEBATESEPOLÓTICASPARAOACESSO
LIVREAOCONHECIMENTOvCOMPLEMENTA
5MBERTO4RIGUEIROS
3EGUINDO A TENDÐNCIA MUNDIAL
DE ACESSO LIVRE AO CONHECIMENTO AS
"IBLIOTECAS 6IRTUAIS EM 3AÞDE "63
SÎO UMA INICIATIVA DO #ENTRO ,ATINO
!MERICANOEDO#ARIBEDE)NFORMA ÎO
EM#IÐNCIASDA3AÞDE"IREME/PASE
DO-INISTÏRIODA3AÞDEPARAAMPLIA ÎO
Ì INFORMA ÎO EM SAÞDE #OORDENADA
PELO)CICTA"63&IOCRUZINTEGRADIFEREN
TES ACERVOS TEMÉTICOS COMO $OEN AS
)NFECCIOSAS E 0ARASITÉRIAS "63 $IP
3AÞDE0ÞBLICA"6330E!LEITAMENTO
-ATERNO "63 !- E DISPONIBILIZA O
ACESSOAOUTRASFONTESDEINFORMA ÎO
COMOOPORTALDE4ESESE$ISSERTA ÜES
DA&IOCRUZEA2EDEDE"IBLIOTECASDA
&IOCRUZ
!S ESTATÓSTICAS DEMONSTRAM QUE
A INICIATIVA TEM CONSEGUIDO ATINGIR
O OBJETIVO DE DIFUNDIR A INFORMA ÎO
INFORMA ÎO
CIENTÓlCAETECNOLØGICAEMSAÞDE!TÏ
SETEMBRO DE O PORTAL DA "63
"63
&IOCRUZ CONTABILIZOU MAIS DE MIL
VISITANTESÞNICOSQUESOMARAMQUASE
MILVISITASEVISUALIZARAMQUASE
MIL PÉGINAS n TOTALIZANDO '"
'"
TRAFEGADOS
Ilma Noronha, bibliotecária e ex-diretora
do Icict
“
A articulação das
bibliotecas da Fiocruz
em rede é estratégica
para qualificar o
atendimento ao
usuário e potencializar
suas ações para a
DIFUSÎODAINFORMA ÎO
científica e tecnológica
em saúde
2011
17
)CICTANOSDEINOVA ÎOECIÐNCIALIVREPARAO353
Saúde em cena
“
Tânia Santos, chefe da VideoSaúde
Distribuidora da Fiocruz
Está em curso
uma pesquisa
junto aos nossos
usuários sobre o
acesso, a utilização
e a qualidade
das produções
disponibilizadas
$E .ÞCLEO A $EPARTAMENTO DE
$EPARTAMENTOASERVI OESTRATÏGICO!
TRAJETØRIADA6IDEO3AÞDE$ISTRIBUIDORA
DA &IOCRUZ E A CONSOLIDA ÎO DE SUA
ATUA ÎO PROPOSITORA PARA A SAÞDE
PÞBLICA BRASILEIRA ACOMPANHA A HIS
TØRIA E A EVOLU ÎO DO PRØPRIO )CICT
#RIADO APENAS DOIS ANOS APØS A EN
TÎO 3UPERINTENDÐNCIA DE )NFORMA ÎO
#IENTÓlCA 3)# O .ÞCLEO DE 6ÓDEO
DA &IOCRUZ SURGE EM COMO ES
PA O DE CAPTA ÎO ARMAZENAMENTO E
DISTRIBUI ÎO DE MATERIAIS AUDIOVISUAIS
EM SAÞDE PRODUZIDOS PELA &IOCRUZ
OUTRASINSTITUI ÜESEPRODUTORESINDE
PENDENTES 6INTE E TRÐS ANOS DEPOIS
A6IDEO3AÞDE$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZ
ATUACOMOSERVI OESTRATÏGICODO)CICT
18
2011
E CONTRIBUI PARA AMPLIAR E FORTALECER
ASPRÉTICASDECOMUNICA ÎONOÊMBI
TO DO 3ISTEMA ÂNICO DE 3AÞDE 353
0ROTAGONISTAS DESTA HISTØRIA DESDE A
CRIA ÎO DO SETOR QUE DEU ORIGEM Ì
ATUALDISTRIBUIDORAASANITARISTA­UREA
0ITTAEAPESQUISADORA*ANINE#ARDOSO
DO ,ABORATØRIO DE #OMUNICA ÎO E
3AÞDE ,ACES)CICT RESSALTAM O VIÏS
DEMOCRÉTICO DA INICIATIVA E A SUA
PROPOSI ÎO INOVADORA DE DAR VOZ Ì
SOCIEDADE NO DEBATE SOBRE A 3AÞDE
h! 6IDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA Ï UM
PROJETOPROVOCADORQUESURGENOMO
MENTO DE REDEMOCRATIZA ÎO DO PAÓS
COM UMA PROPOSTA DE COMUNICA ÎO
PÞBLICA DIFERENTE DE TUDO O QUE ERA
FEITOATÏENTÎOvCONTEXTUALIZA­UREA
0ARA *ANINE O TRABALHO DE MA
PEAMENTO E DISTRIBUI ÎO DE PRODU
ÜES AUDIOVISUAIS EMPREENDIDO PELA
6IDEO3AÞDE DESDE A SUA CRIA ÎO Ï
FUNDAMENTAL PARA O PROCESSO DE DE
MOCRATIZA ÎO DA COMUNICA ÎO E DA
INFORMA ÎO NO PAÓS h.ÎO BASTA AM
PLIAROACESSOÌSFONTESDEINFORMA ÎO
E AOS MEIOS DE PRODU ÎO Ï PRECISO
GARANTIR A CIRCULA ÎO DE BENS E SEN
TIDOSPRODUZIDOSPORTODAASOCIEDA
DEvENFATIZAAPESQUISADORA
%MPOUCOMAISDEDUASDÏCADAS
OPEQUENOACERVOTORNOUSEUMARES
PEITÉVELFONTEDEPESQUISAEDEINFOR
MA ÎO AUDIOVISUAL NA ÉREA DA SAÞDE
!TUALMENTE REÞNE UM CONJUNTO COM
MAIS DE CINCO MIL TÓTULOS CONSULTA
DO POR MAIS DE TRÐS MIL USUÉRIOS CA
DASTRADOS ! CHEFE DA 6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORA 4ÊNIA 3ANTOS REFOR A
QUE A DISPONIBILIZA ÎO DE UM ACERVO
AUDIOVISUAL EM 3AÞDE DE QUALIDADE Ï
UMAPREOCUPA ÎOCONSTANTEDOSETOR
h%STÉ EM CURSO UMA PESQUISA JUNTO
AOSNOSSOSUSUÉRIOSSOBREOACESSOA
UTILIZA ÎOEAQUALIDADEDASPRODU ÜES
DISPONIBILIZADAS/OBJETIVOÏAPRIMO
RARASPRÉTICASEPROCESSOSDETRABALHO
Informação Estratégica para a Saúde
DE FORMA A OFERECER UM SERVI O CADA
VEZMAISQUALIlCADOvADIANTA4ÊNIA
!LÏM DE TRABALHAR PARA A PRESER
VA ÎOEAMPLIA ÎODESTEACERVOnEDE
DISTRIBUÓLOPARATODOOPAÓSPORMEIO
DA FORMA ÎO DE VIDEOTECAS EM UNI
VERSIDADES E CENTROS DE PESQUISA n A
6IDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA DA &IOCRUZ
COLABORA PARA FOMENTAR A PRODU ÎO
AUDIOVISUALNAÉREADASAÞDE0ARAISSO
PROMOVE OlCINAS E MOSTRAS DE VÓDEO
QUERESULTAMEMPARCERIASESTRATÏGICAS
5M EXEMPLO Ï O PROJETO
#OMUNICA ÎO E 3AÞDE FORMALIZA
DO EM POR MEIO DE PARCERIA
DA 6IDEO3AÞDE COM A 3ECRETARIA DE
6IGILÊNCIAEM3AÞDEDO-INISTÏRIODA
3AÞDE363!COLABORA ÎORENDEUA
PRODU ÎODESEISDOCUMENTÉRIOSUM
INSTITUCIONALSOBREA363ECINCOSOBRE
DOEN AS NEGLIGENCIADAS INTITULADOS
h6IGILÊNCIA EM 3AÞDE NOS $ESASTRES
n ! EXPERIÐNCIA DE 2IO "RANCO
!CREv h! 3AÞDE EM REDE CONTRA
OS SURTOS DIARRÏIA E OUTROS SINTO
MAS DE CONTAMINA ÎO ,EISHMANIOSE
6ISCERAL n CONHECER PARA CONTROLARv
h%SQUISTOSSOMOSEnQUEBRANDOOCI
CLOvEh$OEN ADE#HAGASnONTEM
EHOJEv0ARAAPRORROGA ÎODO
PROJETO #OMUNICA ÎO E 3AÞDE PREVÐ
A PRODU ÎO DE MAIS DOCUMENTÉ
RIOSSOBREASAÞDEPÞBLICABRASILEIRA
!PRODU ÎOINTERPRETA ÎOEDISPO
NIBILIZA ÎO DE INFORMA ÜES EM SAÞDE
PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA n ATIVIDA
DE QUE ESTÉ NA GÐNESE DO )CICT DES
DE A CRIA ÎO DA 3UPERINTENDÐNCIA DE
)NFORMA ÎO #IENTÓlCA 3)# n CONSTITUI
HOJE ÉREA DE REFERÐNCIA DA UNIDADE
PARA O -INISTÏRIO DA 3AÞDE E ORGA
NISMOS INTERNACIONAIS )NTEGRANDO AS
DIMENSÜES DE SERVI O ENSINO E PES
QUISA O ,ABORATØRIO DE )NFORMA ÎO
EM3AÞDE,)3)CICTQUEABRIGAA­REA
DE 'EOPROCESSAMENTO DA INSTITUI ÎO
Ï RESPONSÉVEL PELO DESENVOLVIMENTO
MANUTEN ÎOEATUALIZA ÎODEUMASÏ
RIE DE APLICATIVOS ELETRÙNICOS QUE CON
TRIBUEM PARA O MONITORAMENTO E A
AVALIA ÎODASCONDI ÜESDEVIDAESAÞ
DEDAPOPULA ÎOBRASILEIRA0ORMEIODA
INTEGRA ÎODEDADOSPRODUZIDOSPORDI
FERENTESINSTITUI ÜESASINICIATIVASPRO
DUZEMINDICADORESDESAÞDEQUECONS
TITUEM IMPORTANTES FERRAMENTAS PARA
AGESTÎODA3AÞDEEAFORMULA ÎODE
POLÓTICASPÞBLICASASSERTIVASPARAAÉREA
0ARA O VICEDIRETOR DE 0ESQUISA
%NSINO E $ESENVOLVIMENTO 4ECNOLØGICO
DO )CICT O PESQUISADOR #HRISTOVAM
"ARCELLOSQUEATUANAÉREADEGEOPRO
CESSAMENTOEMSAÞDEDESDEOINÓCIODA
DÏCADADEAINTEGRA ÎOENTREAS
ATIVIDADESDESERVI OENSINOEPESQUISA
Ï FUNDAMENTAL PARA A SUSTENTABILIDA
DEDOSETORh/SSERVI OSPRESTADOSAO
-INISTÏRIODA3AÞDEEDEMAISPARCEIROS
VIABILIZAM O lNANCIAMENTO DE PROJE
TOS E A AQUISI ÎO DE EQUIPAMENTOS DE
ALTA TECNOLOGIA ! INTERLOCU ÎO COM
PROlSSIONAIS E GESTORES DE SAÞDE PRO
PORCIONADA PELAS ATIVIDADES DE %NSINO
CONTRIBUIDIRETAMENTEPARAAIDENTIlCA
ÎODASPRINCIPAISDEMANDASDO353E
DA POPULA ÎO BRASILEIRA E APONTA RELE
VANTES OBJETOS DE PESQUISA 0OR lM A
INVESTIGA ÎO CIENTÓlCA Ï FUNDAMENTAL
PARA GERAR SOLU ÜES APRIMORAR TECNO
LOGIASEABORDAGENSETRAZERRESPOSTAS
PARA AS DEMANDAS DA SAÞDE PÞBLICA
BRASILEIRAvCOMENTAOPESQUISADOR
$ESDEASUACRIA ÎONADÏCADADE
AÉREADEGEOPROCESSAMENTODO
)CICTINVESTENO%NSINOCOMOFORMADE
APRIMORARASUAATUA ÎOEDECAPACITAR
RECURSOSHUMANOSPARAAANÉLISEESPACIAL
EMGEOPROCESSAMENTOEMTODOOPAÓS
/,ABORATØRIODE)NFORMA ÎOEM3AÞDE
DO )CICT APOSTA TAMBÏM NA MODALIDA
DEDE%NSINOA$ISTÊNCIA$ESDE
ACAPACITA ÎOÏREALIZADAEMREDEEM
PARCERIACOMA5NIVERSIDADEDE'OIÉS
)NICIALMENTE DIRECIONADO AO PÞBLICO
ACADÐMICOO#URSODE!TUALIZA ÎOEM
!NÉLISE%SPACIALEM'EOPROCESSAMENTO
DO)CICTAMPLIOUASUACLIENTELAAOLON
GODOSANOSh!FORMA ÎOEMGEOPRO
CESSAMENTOATRAITAMBÏMPROlSSIONAIS
E GESTORES DE SAÞDE VINCULADOS A SE
CRETARIAS DE SAÞDE E AO -INISTÏRIO DA
3AÞDE %STA CARACTERÓSTICA CONFERIU AO
CURSO UMA ABORDAGEM VOLTADA PARA
O SERVI O PARA A OFERTA DE FERRAMEN
TAS QUE APRIMOREM A ATUA ÎO DESTAS
INSTÊNCIAS NA FORMULA ÎO DE POLÓTICAS
PÞBLICAS E NO CONTROLE DE DOEN ASv
DESCREVE#HRISTOVAM
(OJE OS TRABALHOS DESENVOLVIDOS
PELO ,ABORATØRIO DE )NFORMA ÎO EM
3AÞDEDO)CICTINCLUEMO!TLASDA­GUA
QUEMONITORAAQUALIDADEDAÉGUANO
PAÓSO/BSERVATØRIODE#LIMAE3AÞDE
QUERELACIONAAOCORRÐNCIADEDOEN AS
AO FENÙMENO DAS MUDAN AS CLIMÉTI
CAS E O -APA DA )NJUSTI A !MBIENTAL
E3AÞDENO"RASILQUEAPOIAALUTADE
POPULA ÜES QUE TIVERAM SEUS TERRITØ
RIOS ATINGIDOS POR EMPREENDIMENTOS
INSUSTENTÉVEISPREJUDICIAISAOMEIOAM
BIENTE E Ì SAÞDE HUMANA h%STAS PLA
TAFORMASUTILIZAMABORDAGENSINTERPRE
TATIVASPARAGERARINDICADORESDESAÞDE
POR MEIO DE DADOS RELATIVOS AO MEIO
AMBIENTE PRODUZIDOS POR DIFERENTES
INSTITUI ÜESDEPESQUISADOPAÓSvAPRE
SENTA#HRISTOVAM
Christovam Barcellos, pesquisador
e vice-diretor de Pesquisa, Ensino e
Desenvolvimento Tecnológico do Icict
“
A investigação
científica é
FUNDAMENTALPARA
gerar soluções,
aprimorar tecnologias
e abordagens e trazer
respostas para as
demandas da saúde
pública brasileira
/ VICEDIRETOR DO )CICT DESTACA A
CAPACIDADEDEREPRODU ÎODOMODELO
ESTABELECIDOPELAÉREADEGEOPROCESSA
MENTODAUNIDADEh!TRAVÏSDACAPA
CITA ÎO DE PROlSSIONAIS E GESTORES DE
SAÞDE NOSSA EXPERIÐNCIA VEM SENDO
REPRODUZIDAEMOUTRASCIDADESBRASILEI
RASCOMO2ECIFE"ELO(ORIZONTE0ORTO
!LEGRE 'OIÊNIA E #AMPINAS E NO EX
TERIOR ATRAVÏS DA REALIZA ÎO DO #URSO
DE !TUALIZA ÎO EM !NÉLISE %SPACIAL
E 'EOPROCESSAMENTO EM 3AÞDE EM
OUTROS PAÓSES COMO 0ANAMÉ #UBA E
0ORTUGALvCOMEMORA#HRISTOVAM
2011
19
,ABORATØRIODE$IGITALIZA ÎODE/BRAS2ARAS
do Icict e Repositório Institucional da Fiocruz
AMPLIAMACESSOÌINFORMA ÎOEMSAÞDE
Memória institucional
online
%MMEIOÌSCOMEMORA ÜESDOSANOSDO
Icict, o lançamento de dois projetos inovadores
consolidam a atuação estratégica da unidade
NAÉREADE#OMUNICA ÎOE)NFORMA ÎOEM
Saúde. Criados para preservar e disponibilizar a
memória institucional da Fiocruz e o acervo de
SUASBIBLIOTECASO,ABORATØRIODE$IGITALIZA ÎO
DE/BRAS2ARASEO2EPOSITØRIO)NSTITUCIONALDA
&IOCRUZnO!RCAnCONlRMAMAMISSÎODO)CICT
aliar pesquisa e ensino para ampliar o campo da
INFORMA ÎOEDACOMUNICA ÎOEMSAÞDE
)DEALIZADO COMO UM PROJETO DE
PESQUISANOÊMBITODO0ROGRAMADE
)NDU ÎOÌ0ESQUISAE$ESENVOLVIMENTO
4ECNOLØGICO 0)0$4 DO )CICT INTITU
LADO #ONSTITUI ÎO DO 2EPOSITØRIO
6IRTUALDO!CERVODE/BRAS2ARASDA
ATÏPARAQUEOUTRASOBRASRARAS
RELEVANTES PARA A #IÐNCIA E A 3AÞDE
GANHEMVERSÜESDIGITAISESEJAMDIS
PONIBILIZADASNOSITE!COORDENADORA
DA PESQUISA -ARILENE #ARDOSO RES
SALTA A NATUREZA COLABORATIVA E CON
"IBLIOTECA DE #IÐNCIAS "IOMÏDICAS O
,ABORATØRIODE$IGITALIZA ÎODE/BRAS
2ARASALCAN OUEMSEUPRIMEIRO
TÓNUA DO TRABALHO DESENVOLVIDO EM
PARCERIACOMA"IBLIOTECADE#IÐNCIAS
"IOMÏDICAS DA &IOCRUZ h$EPOIS DE
OBJETIVO A DIGITALIZA ÎO DE OBRAS
EMBLEMÉTICAS PARA A PESQUISA EM
SAÞDE E A DISPONIBILIZA ÎO DELAS NO
CONCLUÓDA A DIGITALIZA ÎO DOS DOCU
MENTOS HISTØRICOS Ï PRECISO PUBLICAR
O MATERIAL CRIAR METADADOS DESEN
SITEDESENVOLVIDOPARAOPROJETO#OM
A INICIATIVA TRABALHOS DE CIENTISTAS
COMO 7ILLEM 0ISO 'EORG -ARGGRAF
VOLVERSISTEMASDEBUSCAENTREOUTRAS
TAREFASvEXPLICA
3EGUNDO ELA A DIGITALIZA ÎO DE
8AVIER "ICHAT ,OUIS !GASSIZ 'EORGE
,OUIS "UFFON 'EORGES #UVIER
!LEXANDER 6ON (UMBOLDT *EAN
OBRAS RARAS Ï UM COMPONENTE ES
TRATÏGICO PARA A CONSOLIDA ÎO DA
MEMØRIA INSTITUCIONAL DA &IOCRUZ E
"APTISTE ,AMARCK #ARL 6ON ,INNÏ
&RANCESCO2EDI!LBERT#ALVERTEATESE
DEDOUTORADODOPATRONODA&IOCRUZ
/SWALDO #RUZ ESTÎO DISPONÓVEIS NA
)NTERNET HTTPWWWLABDIGITALICICT
lOCRUZBR
#OMORECONHECIMENTOAOSRESUL
TADOSOBTIDOSPELAINICIATIVAOlNAN
CIAMENTO DO PROJETO FOI PRORROGADO
CONSEQUENTEMENTE PARA A (ISTØRIA
DO"RASIL0ORISSOAINICIATIVAJÉPREVÐ
NOVASA ÜESh#ONCLUÓDAADIGITALIZA
ÎODASPRIMEIRASOBRASRARASSERÉ
INICIADO O PROCESSO DE VIRTUALIZA ÎO
DEOUTROSDOCUMENTOSEMBLEMÉTICOS
PARAASAÞDEPÞBLICABRASILEIRAEPARA
AMEMØRIAINSTITUCIONALDO)CICTEDA
&IOCRUZvADIANTA
Piso, Wilhelm, e Marggraf, Georg, Laet,
Historia naturalis Brasiliae... 1648.
“
A digitalização
de obras raras é
um componente
estratégico para
a consolidação
da memória
institucional
da Fiocruz e,
consequentemente,
para a História do
Brasil.
Visualização
i
li
do
d page flip
fli da
d tese de
d doutorado
d
d d
de Oswaldo
ld Cruz, d
defendida
f did em 1893
20
2
0
Foto: Vinicius Marinho
2011
2011
20
201
Marilene Santos
2011
21
Memória preservada e acessível
1. /LIVROÏPOSICIONADOSOBREAMESA
4. ³REALIZADOOAJUSTElNODOFOCO
Abel du Petit-Thouars - Voyage autour du
monde...1846 p.25
22
2011
2
. /SUPORTEDAMÉQUINAÏMOVIDOPARA
AJUSTARADISTÊNCIAFOCAL
5
3. É necessário um controle preciso da luz
para a adequada captura das páginas.
. Esta é a configuração final para a
realização da digitalização.
6. A captura da imagem é seguida pela
5MA DAS PROPOSTAS Ï A PRESER
VA ÎO E ORGANIZA ÎO DO ACERVO DO
/BSERVATØRIODE3AÞDENA-ÓDIAPROJE
TOESTRATÏGICODO)CICTCOORDENADOPELO
DIRETORDAUNIDADE5MBERTO4RIGUEIROS
EAPESQUISADORA+ÉTIA,ERNERCHEFEDO
,ABORATØRIODE#OMUNICA ÎOE3AÞDE
//BSERVATØRIODE3AÞDENA-ÓDIARE
ÞNEMAISDETEXTOSJORNALÓSTICOS
SOBRE SAÞDE COLETADOS DE DIÉRIOS DE
TODOOPAÓSEADIGITALIZA ÎODOACERVO
PERMITIRÉADISPONIBILIZA ÎODOMATERIAL
EMUMPORTALNA)NTERNET
5MATERCEIRAFRENTEDEA ÎODOLA
BORATØRIOÏTAMBÏMUMAPARCERIACOM
A"IBLIOTECADE#IÐNCIAS"IOMÏDICASDA
&IOCRUZ PARA A DIGITALIZA ÎO DAS TE
SES DE DOUTORADO DOS PRESIDENTES DA
&IOCRUZ E DOS ARTIGOS CIENTÓlCOS DOS
PESQUISADORES CASSADOS DURANTE A DI
TADURAMILITARnEMEPISØDIOCONHECI
DO COMO @-ASSACRE DE -ANGUINHOS
! BIBLIOTECÉRIA -ÙNICA 'ARCIA CHEFE
DA "IBLIOTECA DE #IÐNCIAS "IOMÏDICAS
QUANDOFOIINICIADOOPROCESSODEDI
GITALIZA ÎO DAS OBRAS RARAS CONSIDERA
QUEDIGITALIZAROSARTIGOSCIENTÓlCOSDOS
CIENTISTASBRASILEIROSCASSADOSDURANTE
O-ASSACREDE-ANGUINHOSÏTAMBÏM
UMAOPORTUNIDADEDEHOMENAGÉLOS
PRINCIPALMENTEOPESQUISADOR(ERMAN
,ENTUMDOSDEZCASSADOSEAUTORDA
EXPRESSÎO@-ASSACREDE-ANGUINHOS
h#OMO EM AGOSTO DE O
)NSTITUTO /SWALDO #RUZ DOOU PARA A
"IBLIOTECA DE #IÐNCIAS "IOMÏDICAS O
ACERVODABIBLIOTECADE,ENTCONTEN
DOMAISDEMILSEPARATASNASÉREAS
DE ZOOLOGIA ENTOMOLOGIA HELMINTO
LOGIA E PROTOZOOLOGIA DIGITALIZAR ESTE
ACERVOEDISPONIBILIZÉLOPARACONSULTA
ENRIQUECERÉ A PESQUISA DESENVOLVIDA
NÎO SØ NA &IOCRUZ MAS EM TODO O
MUNDOvRESSALTAABIBLIOTECÉRIA
catalogação e indexação.
,AN ADO TAMBÏM DURANTE AS CO
MEMORA ÜES DOS ANOS DO )CICT O
2EPOSITØRIO )NSTITUCIONAL DA &IOCRUZ
n O !RCA HTTPWWWARCAlOCRUZBR
!PESQUISADORA#ÓCERA(ENRIQUE
CHEFE DO ,ABORATØRIO DE )NFORMA ÎO
#IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA EM 3AÞDE
,ABCITIES)CICT E TAMBÏM IDEALIZA
nÏUMAINICIATIVADAUNIDADEPARAA
PRESERVA ÎOEDISSEMINA ÎODAPRODU
ÎOINTELECTUALDA&UNDA ÎO!OLAN
DORADOPROJETOEXPLICAOSISTEMADE
FUNCIONAMENTO DO !RCA h/ USUÉRIO
PODE OPTAR POR PESQUISAR POR TÓTULO
ARO!RCAO)CICTPRETENDEAMPLIARA
VISIBILIDADEDAPRODU ÎOCIENTIlCAINS
TITUCIONALEESTIMULARPESQUISADORESE
ASSUNTOAUTOROUDATADEPUBLICA ÎO
/UPORFAZERABUSCAPORCOMUNIDA
DEESPECÓlCAOUPORCOLE ÜESEVER
PRODUTORESDECONHECIMENTOASEREM
PROTAGONISTASDEUMNOVOESPA ODE
COMUNICA ÎOCIENTÓlCAEMSAÞDE
0LATAFORMA TECNOLØGICA QUE CON
JUGABASEDEDADOSWEBESERVI OSDE
INFORMA ÎO O !RCA TEM COMO META
ACOLHER E DISPONIBILIZAR A PRODU ÎO
INTELECTUALDA&IOCRUZDEFORMAMAIS
AMPLAEMCONSONÊNCIACOMOMOVI
MENTO DE LIVRE ACESSO Ì INFORMA ÎO
CIENTIlCA#OMOREPOSITØRIOARTIGOS
CIENTÓlCOS TESES E DISSERTA ÜES RE
LATØRIOS TÏCNICOS VÓDEOS E TODO UM
CONJUNTO DE CONTEÞDOS DIGITAIS ORI
GINÉRIOS DA PESQUISA DO ENSINO E
DO DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO DA
&IOCRUZGANHARÎOMAISVISIBILIDADE
APRODU ÎOCOMOUMTODO!IDEIAÏ
QUEO!RCAPOSSAOFERECERÌSOCIEDA
DEACONTRIBUI ÎOCIENTÓlCADA&IOCRUZ
!ENTÎOCOORDENADORATÏCNICADA
2EDEDE"IBLIOTECASDA&IOCRUZEUMA
DASAUTORASDOPROJETO)LMA.ORONHA
EXPLICAQUEAPROPOSTADO!RCAÏPRE
SERVARAMEMØRIAINSTITUCIONALEDIFUN
DIR O CONHECIMENTO CIENTÓlCO GERADO
PELA &IOCRUZ h0ODEMOS NOS ORGULHAR
PORQUE COMPREENDEMOS A INFORMA
ÎO COMO UM BEM PÞBLICO QUE POR
TANTO DEVE SER DE DOMÓNIO PÞBLICO
#OME AMOS A POVOAR O REPOSITØRIO
COM A PRODU ÎO CIENTÓlCA DOS PES
QUISADORES DO )CICT E NOSSO GRANDE
DESAlOÏCOMPLETÉLOCOMAPRODU ÎO
CIENTÓlCADETODA&IOCRUZvCOMENTA
EMUMSØESPA Ov
%M SEU LAN AMENTO O !RCA JÉ
CONTABILIZAVAMAISDEMILTEXTOSCOM
PLETOSQUESOMAMUMATIPOLOGIAVA
RIADA!OCONJUGARASPERSPECTIVASDE
GESTÎODEPESQUISACOMAAMPLIA ÎO
DA DISSEMINA ÎO DA INFORMA ÎO A
“
Podemos nos
orgulhar porque
compreendemos a
INFORMA ÎOCOMO
um bem público
que, portanto, deve
ser de domínio
público.
Ilma Noronha
Interface de busca de livros publicados do ARCA
http://www.arca.fiocruz.br/
2011
23
/ DIRETOR DO #ENTRO DE
$ESENVOLVIMENTO 4ECNOLØGICO EM
3AÞDE DA &IOCRUZ #$43 #ARLOS
-ORELENFATIZAQUEALÏMDEGARANTIR
ATRANSPARÐNCIADASATIVIDADESDAINS
TITUI ÎOAINICIATIVASUBLINHAAADESÎO
DA &IOCRUZ AO MOVIMENTO DE ACESSO
LIVRE AO CONHECIMENTO h%STAMOS NA
ERA DA )NTERNET E EXISTEM INÞMERAS
VANTAGENSEMPUBLICIZARUMAPESQUI
SAEMESPA OSVIRTUAISDEACESSOLIVRE
!OPERMITIRQUEQUALQUERPESSOAPOS
SABAIXAREDIFUNDIRUMARTIGOOPES
QUISADOR CONTRIBUI PARA O AVAN O DA
'ADELHA CONCORDA h!CREDITO QUE
O CONHECIMENTO DEVE SER PUBLICIZA
DO PUBLICADO INDEPENDENTEMENTE
DOS CÊNONES DA INDÞSTRIA CIENTÓlCA
(É MUITO CONHECIMENTO QUE PODE
IMPACTAR ENORMEMENTE A PRÉTICA A
QUALIDADE DE VIDA E AS SITUA ÜES DE
CIÐNCIAvENFATIZA-OREL
SAÞDEvAPONTA
Foto: Vinicius Marinho
PLATAFORMAREPRESENTAOCOMPROMISSO
COMATRANSPARÐNCIANASPESQUISASRE
ALIZADASCOMlNANCIAMENTOPÞBLICO
/ PRESIDENTE DA &IOCRUZ 0AULO
s
Mudança de cultura a caminho?
/!RCAPODESERUMIMPORTANTEINSTRUMENTOPARAAUMENTARAVISIBILIDA
DEAIMAGEMEOhVALORvPÞBLICODA&IOCRUZALÏMDESERVIRCOMOINDICADOR
TANGÓVELDAQUALIDADEDAINSTITUI ÎOECOMOINSTRUMENTOPARADEMONSTRARA
RELEVÊNCIACIENTÓlCAECONÙMICAESOCIALDESUASATIVIDADESDEINVESTIGA ÎO
EENSINO%NTRETANTOASUSTENTABILIDADEEOhSUCESSOvDOREPOSITØRIOTÐM
RELA ÎOESTREITACOMASPOLÓTICASINSTITUCIONAISECOMAADESÎOEOCOMPRO
METIMENTODOSPESQUISADORESEPRODUTORESDECONHECIMENTODA&UNDA ÎO
.A MEDIDA EM QUE SE APRESENTA COMO UMA ESTRATÏGIA DE AUTOAR
QUIVAMENTO O !RCA TANGENCIA TRADI ÜES CIENTIlCAS CENTENÉRIAS E CONVIVE
COM DISCUSSÜES SOBRE DIREITOS AUTORAIS E DE PROPRIEDADE TENSÜES QUE SE
EXACERBARAMCOMASTECNOLOGIASDEINFORMA ÎOECOMUNICA ÎO0RESENTE
AO LAN AMENTO DO !RCA O PESQUISADOR 2ICARDO 3ARAIVA RESPONSÉVEL PELO
2EPOSITØRIODA5NIVERSIDADEDO-INHODE0ORTUGALRESSALTAAIMPORTÊNCIA
DE UMA POLÓTICA INSTITUCIONAL QUE ACOMPANHE A lLOSOlA DOS REPOSITØRIOS
h!CREDITO QUE O FATOR DETERMINANTE PARA A IMPLEMENTA ÎO DE UM REPO
SITØRIO Ï O ESTABELECIMENTO DE UMA POLÓTICA INSTITUCIONAL QUE ENCORAJE O
DEPØSITODAPRODU ÎOCIENTÓlCAvDEFENDE3ARAIVA
! VICEDIRETORA DE INFORMA ÎO E COMUNICA ÎO DO )CICT -ARIA #RISTINA
'UIMARÎESTAMBÏMCONSIDERAIMPORTANTEACRIA ÎODEUMAPOLÓTICAINSTI
TUCIONALQUEESTIMULEODEPØSITODAPRODU ÎOCIENTÓlCA#ONTUDOADVERTE
QUE ANTES DE SER MANDATÉRIA ESTA POLÓTICA DEVE PRIORIZAR O ESTÓMULO E A
PACTUA ÎOTRANSFORMANDOOREPOSITØRIOEMUMATECNOLOGIASOCIALCAPAZDE
VIABILIZARNOVASFORMASDEACESSOAOCONHECIMENTOEMSAÞDEMINIMIZANDO
ASRECONHECIDASINIQUIDADESNAÉREAh/QUEPORCERTOTODOSVÎOCONCORDAR
ÏCOMOPAPELDO!RCACOMOPLATAFORMAAPROPRIADAPARAAMEMØRIADIGITAL
INSTITUCIONALQUEINCENTIVEAPRESERVA ÎODELONGOPRAZOvAVALIA
24
2011
O Laboratório de Digitalização de Obras Raras surge para
implementar o conceito de preservação e acesso ao valioso
acervo de publicações existentes na Seção de Obras Raras da
Biblioteca de Ciências Biomédicas da Fundação Oswaldo Cruz.
www.labdigital.icict.fiocruz.br
22011
201
20
0011
25
25
Participação em projetos internacionais
consolida expertise do Icict em comunicação
e programação visual para saúde
Design em saúde
Fotos: Vinicius Marinho
Evento de inauguração da sede do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS)
Mara Lemos, José Gomes Temporão e Mauro
Campello durante a inauguração do ISAGS
Logotipo do Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (ISAGS)
“
Paulo Buss, Marilene Santos, Paulo Gadelha,
Mara Lemos e Mauro Campello
Esperamos que esses
projetos abram
as portas para
que o Serviço de
Comunicação Visual
do Icict se firme
como um escritório
de design em saúde.
Marilene Santos
26
2011
#OM A CONSOLIDA ÎO DO 3ERVI O
DE#OMUNICA ÎO6ISUALDO)CICTCOMO
UMA ÉREA ESTRATÏGICA DA INSTITUI ÎO
OUTRAS UNIDADES DA &IOCRUZ TÐM PRO
CURADOOSETORPARAOESTABELECIMENTO
DEPARCERIAS%MOCOORDENADOR
DO#ENTRODE2ELA ÜES)NTERNACIONAIS
DA &IOCRUZ #2)3 0AULO "USS SOLICI
TOU Ì EQUIPE O DESENVOLVIMENTO DA
PROGRAMA ÎOVISUALDEDUASRELEVAN
TES INICIATIVAS GLOBAIS A #ONFERÐNCIA
-UNDIALSOBRE$ETERMINANTES3OCIAIS
DA3AÞDEEO)NSTITUTO3UL!MERICANO
DE'OVERNOEM3AÞDE)3!'3
! ENTÎO CHEFE DO 3ERVI O
DE #OMUNICA ÎO 6ISUAL DO )CICT
-ARILENE #ARDOSO DESTACA QUE NES
TAS PARCERIAS O SETOR SUPERA A ATUA
ÎO DE PRESTADOR DE SERVI OS h/S
TRABALHOS NÎO SIGNIlCARAM APENAS A
PRODU ÎODELOGOMARCASMASODE
SENVOLVIMENTO DE TODA A PROGRAMA
ÎOVISUALDASDUASINICIATIVASOQUE
COMPROVA A EXPERTISE DO SETOR NA
ÉREADACOMUNICA ÎOVISUALEMSAÞ
DEvRECONHECE-ARILENE
0ARA DElNIR A IDENTIDADE VISUAL
DAS INICIATIVAS DIFERENTES PROPOSTAS
FORAM DESENVOLVIDAS E APRESENTADAS
Ì &IOCRUZ E Ì /RGANIZA ÎO -UNDIAL
DA 3AÞDE /-3 PARA DElNI ÎO DE
LOGOMARCAS PROGRAMA ÎO VISUAL
DOS SITES E ELABORA ÎO DE TODO MA
TERIAL RELATIVO Ì PAPELARIA $URANTE
ESTE PROCESSO EQUIPES INTERNACIO
NAIS DA #ONFERÐNCIA -UNDIAL SOBRE
$ETERMINANTES 3OCIAIS DA 3AÞDE DA
/-3EDA/RGANIZA ÎO0ANAMERICANA
DE 3AÞDE /PAS CONHECERAM O
3ERVI O DE #OMUNICA ÎO 6ISUAL DO
)CICTEAEQUIPEQUETRABALHANAUNI
DADEnIMPORTANTEPASSOPARAESTREI
TARASRELA ÜESENTREASINSTITUI ÜES
2ESPONSÉVEIS PELO PLANEJAMENTO
EEXECU ÎODOSTRABALHOSOSPROGRA
MADORES VISUAIS -AURO #AMPELLO E
-ARA,EMOSTÐMANOSDEEXPERI
ÐNCIANA&IOCRUZEJÉDESENVOLVERAM
DIVERSOS PROJETOS VISUAIS NA ÉREA DA
SAÞDE !MBOS DESTACAM QUE O PRO
CESSO CRIATIVO PARA CRIA ÎO DA LOGO
MARCADA#ONFERÐNCIA-UNDIALSOBRE
$ETERMINANTES 3OCIAIS DA 3AÞDE DU
ROUDEZDIASEQUEFOIPRECISOELABO
RAR CINCO PROPOSTAS ATÏ CHEGAREM Ì
VERSÎOlNALDALOGO
! EQUIPE TAMBÏM PARTICIPOU DA
ELABORA ÎO DO SLOGAN DO EVENTO
h4ODOSPELA%QUIDADEv-AUROCONTA
QUE SEGUINDO A PROPOSTA DO EVEN
TO DE REmETIR SOBRE O ACESSO Ì SAÞ
DE A DUPLA CRIOU UMA IMAGEM PARA
SIMBOLIZAR OS DIVERSOS GRUPOS SOCIAIS
EXISTENTESh0ENSAMOSEMUMPLANE
TA COM MILHARES DE PESSOAS MUITAS
AINDAnREPRESENTADASPELACORCINZA
n PRECISANDO SER INCLUÓDASv REVELA
Logotipo da Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde
-ARAACRESCENTAh$ISSERAMQUEEN
TENDEMOSOESPÓRITODA#ONFERÐNCIAE
OREPRESENTAMOSNALOGOMARCAv
-ARILENE AVALIA QUE O ANO DE
FOI DE MUITAS CONQUISTAS E RE
ALIZA ÜES h%SPERAMOS QUE ESSES
PROJETOS ABRAM AS PORTAS PARA QUE
O3ERVI ODE#OMUNICA ÎO6ISUALDO
)CICT SE lRME COMO UM ESCRITØRIO DE
DESIGNEMSAÞDEvCOMEMORA
s
2011
27
Pesquisadora do Icict investiga obra do
cineasta Humberto Mauro e sua relação
com a saúde pública brasileira
Pioneiro do cinema
brasileiro, homenageado em
vida pelo Festival de Cannes,
o mineiro Humberto Mauro
é bastante conhecido por
suas produções inovadoras,
como o curtametragem
Valadião, o Cratera, de
EOLONGAMETRAGEM
Tesouro Perdido que, em
FOIPREMIADOCOMO
o melhor filme do ano, no
Brasil. No entanto, a sua
maior contribuição pode ter
sido para a saúde pública
brasileira, por meio dos
documentários produzidos
no Instituto Nacional de
Cinema Educativo (INCE),
ENTREASDÏCADASDEE
%SSAVASTAPRODU ÎOn
e suas relações com a saúde
PÞBLICABRASILEIRAnSÎO
tema da pesquisa de pósdoutorado de Alice Ferry,
pesquisadora do Laboratório
de Comunicação e Saúde
(Laces/Icict).
28
2011
Humberto Mauro (1897 - 1983)
0ARA REALIZAR A PESQUISA DESEN
VOLVIDA NO 0ROGRAMA !VAN ADO DE
ÏINTITULADOh)NSTITUTO/SWALDO#RUZv
/UTRO ABORDA A FABRICA ÎO DA VACI
#ULTURA #ONTEMPORÊNEA DO &ØRUM
DE#IÐNCIAE#ULTURADA5NIVERSIDADE
&EDERALDO2IODE*ANEIRO5&2*!LICE
SEDEBRU OUSOBREAEXTENSAlLMOGRA
lA DE (UMBERTO -AURO NO PERÓODO
EMQUEESTEVENO).#%OCINEASTADIRI
GIUDOCUMENTÉRIOSSENDODE
LESSOBRESAÞDE!PARTIRDAVISUALIZA
ÎODOSlLMESDEPESQUISANASlCHAS
TÏCNICAS DISPONÓVEIS E DA CORRELA ÎO
DOS DOCUMENTÉRIOS COM O MOMENTO
HISTØRICOEPOLÓTICOEMQUEFORAMPRO
DUZIDOS A PESQUISADORA ORGANIZOU A
OBRADE(UMBERTO-AUROEMQUATRO
CATEGORIAS lLMES INSTITUCIONAIS EDU
CA ÎORURALDIFUSÎOCIENTÓlCAEENSINO
EPESQUISA
! PRIMEIRA CATEGORIA FORMADA
PELOS lLMES INSTITUCIONAIS PRODUZIDOS
PELO).#%SOBREOENTÎO-INISTÏRIODA
%DUCA ÎOE3AÞDESOMATÓTULOSn
DOSQUAISSOMENTEDEZESTÎODISPONÓ
VEIS ATUALMENTE !LICE DESTACA QUE A
&IOCRUZ n Ì ÏPOCA AINDA DENOMINADA
)NSTITUTO/SWALDO#RUZnERATEMARE
CORRENTE DOS lLMES INSTITUCIONAIS DO
-INISTÏRIO DA %DUCA ÎO E 3AÞDE DIRI
GIDOSPOR(UMBERTO-AURO5MDELES
NA DE FEBRE AMARELA PELA &UNDA ÎO
2OCKEFELLER QUE FUNCIONAVA NO campus DE -ANGUINHOS /S lLMES TAM
BÏM EXPLORAM A ATUA ÎO DE OUTRAS
INSTITUI ÜES LIGADAS AO -INISTÏRIO DA
%DUCA ÎOE3AÞDECOMOO#ONSELHO
.ACIONALDE­GUASE%NERGIA%LÏTRICA
QUE GEROU UMA SÏRIE DE DOCUMENTÉ
RIOS SOBRE O ABASTECIMENTO DE ÉGUA
NO2IODE*ANEIRO/(OSPITAL#OLÙNIA
DE#URUPAITYANTIGOLEPROSÉRIODO2IO
DE*ANEIROEOS3ERVI OS.ACIONAISDE
&EBRE !MARELA 4UBERCULOSE E ,EPRA
CRIADOSEMTAMBÏMDERAMORI
GEMAlLMESINSTITUCIONAISNO).#%
! PESQUISADORA EXPLICA QUE A
ATRIBUI ÎO DE DIVULGAR AS A ÜES DO
-INISTÏRIODA%DUCA ÎOE3AÞDESERIA
INICIALMENTEDOENTÎO$EPARTAMENTO
DE )MPRENSA E 0ROPAGANDA $)0 .O
ENTANTO RECONHECENDO O TALENTO DE
(UMBERTO-AUROOMINISTRO'USTAVO
#APANEMA OPTOU POR TRANSFERIR A
FUN ÎO PARA O ).#% !LICE SUGERE
TAMBÏMQUEAPERSONALIDADEDOMÏ
DICO HIGIENISTA E EDUCADOR %DGARD
2OQUETTE0INTOENTÎODIRETORDO).#%
INmUENCIOU DIRETAMENTE A PRODU ÎO
APROVEITOUASLOCA ÜESECENÉRIOSPARA
ÎOh!TRAVÏSDOSlLMESDE(UMBERTO
PRODUZIRAFAMOSASÏRIEBrasilianas
-AUROÏPOSSÓVELPERCEBERCLARAMENTE
! POPULARIZA ÎO DO CONHECIMEN
AS CORRELA ÜES ENTRE O MOMENTO PO
TO SOBRE SAÞDE NOS CENTROS URBANOS
LÓTICO DO PAÓS E A ÐNFASE EM DETERMI
TAMBÏM ERA UMA PREOCUPA ÎO DO
NADOSTEMASPELOENTÎO-INISTÏRIODA
).#% /S lLMES DE DIFUSÎO CIENTÓlCA
%DUCA ÎOE3AÞDEvAPONTAAPESQUI
DIRIGIDOS POR (UMBERTO -AURO SÎO
SADORADO)CICT
CARACTERIZADOSPORTRANSMITIRINFORMA
2ODADOS NA DÏCADA DE NO
ÎOCIENTÓlCAETECNOLØGICAATRAVÏSDE
INTERIOR DE -INAS 'ERAIS COMO PARTE
UMA LINGUAGEM SIMPLES E ACESSÓVEL
#AMPANHA.ACIONALDE%DUCA ÎO2URAL
h3ÎOlLMESSOBREMÞSCULOSDOCORPO
EEMCOPRODU ÎOCOMAUnited States
HUMANO ALIMENTA ÎO PUERICULTURA
Agency for International Development
OXIGÐNIOEAINDÞSTRIAOFTÉLMICARODA
53!)$ OS SEIS lLMES DE EDUCA ÎO
DOSEMMMPARAEXIBI ÎOEMCINE
RURALnDOSQUAISCINCOESTÎOPRESERVA
MAvDESCREVEAPESQUISADORA
DOSnBUSCAVAMPROMOVERAEDUCA ÎO
-AS A CATEGORIA MAIS VASTA NA
EM SAÞDE PARA A POPULA ÎO RURAL DO
lLMOGRAlA DE (UMBERTO -AURO Ï A
PAÓS !S TEMÉTICAS VERSAM SOBRE ALI
QUE COMPORTA OS DOCUMENTÉRIOS SO
MENTA ÎOSAUDÉVELCONSUMODEÉGUA
BRE ENSINO E PESQUISA DESTINADOS A
POTÉVELSANEAMENTOBÉSICOECONTROLE
PESQUISADORESPROlSSIONAISDESAÞDE
DE INSETOS VETORES COMO O BARBEIRO
E SOBRETUDO ESTUDANTES DO ENSINO
TRANSMISSOR DO AGENTE ETIOLØGICO DA
SUPERIOR3ÎOTÓTULOSDOSQUAISSO
DOEN ADE#HAGAS$URANTEAFASEDE
MENTEESTÎODISPONÓVEISATUALMEN
PRODU ÎO DOS SEIS DOCUMENTÉRIOS SO
TEQUEABORDAMTEMASABRANGENTES
BREEDUCA ÎORURAL(UMBERTO-AURO
COMOABIOFÓSICAEESTUDOSCIENTÓlCOS
ESPECÓlCOS COMO AS DESCOBERTAS DE
%VANDRO #HAGAS SOBRE LEISHMANIO
Os músculos superficiais do homem
1936 (16mm)
Indústria Farmacêutica no Brasil
1948
A cirurgia dos seios da face
1952
SE VISCERAL AMERICANA HUMANA E DE
#ARLOS #HAGAS &ILHO SOBRE O PEIXE
ELÏTRICO AMAZÙNICO CONHECIDO COMO
PURAQUÐ .ESSA CATEGORIA TAMBÏM
SE ENCONTRAM OS lLMES SOBRE EQUI
PAMENTOS PRÉTICAS CLÓNICAS E PROCE
DIMENTO CIRÞRGICOS CUJAS lCHAS TÏC
NICAS RECOMENDAM CLARA INDICA ÎO
ENSINOSUPERIOR
O oxigênio – suas aplicabilidades
1958
h! UTILIZA ÎO DO CINEMA EM SALA
DE AULA ERA UMA REIVINDICA ÎO DOS
EDUCADORESBRASILEIROSDESDEADÏCADA
&OTO"ANCODEIMAGENS3TOCK8#(.'
Um cineasta para
a saúde pública
brasileira
DE lLMES SOBRE SAÞDE PELA INSTITUI
DE!COMPANHANDOOMOVIMEN
TOINTERNACIONALDOCINEMAEDUCATIVO
ESSES PROlSSIONAIS DEFENDIAM ESSE
TIPODEPRODU ÎOCOMOUMFORTEINS
TRUMENTO PEDAGØGICO .ESSE CONTEX
TOOSlLMESDEENSINOEPESQUISADE
Endemias Rurais – Seus Produtos
Profiláticos e Terapêuticos – 1960
2011
29
(UMBERTO -AURO VIERAM PREENCHER
UMAIMPORTANTELACUNANOENSINODA
SAÞDENOPAÓSvCONSIDERAAPESQUISA
DORADO)CICT
Cinema e saúde: a filmografia
preservada de Humberto Mauro
!EQUIPEDEPRODU ÎODOSDOCU
MENTÉRIOSSOBREENSINOEPESQUISAEM
Filmes Institucionais
SAÞDECONTAVACOMAPARTICIPA ÎODE
Febre Amarela – Preparação da Vacina pela Fundação Rockefeller – 1938
Instituto Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro – 1938
Abastecimento d´Água do Rio de Janeiro – Captação – 1939
Abastecimento d´Água do Rio de Janeiro – Fabricação de Tubos – 1939
Abastecimento d´Água do Rio de Janeiro – Represas – 1939
Hospital Colônia de Curupaity – Novas Instalações – 1939
Combate à Lepra no Brasil – Serviço Nacional da Lepra – 1945
Assistência Hospitalar no Estado de São Paulo – 1946
Indústria Farmacêutica no Brasil – 1948
Endemias Rurais – Seus Produtos Profiláticos e Terapêuticos – 1960
ILUSTRESCONSULTORESDAÉREABIOMÏDICA
!LICEDESTACAQUEMUITOSDESSESESPE
CIALISTASERAMPESQUISADORESDOENTÎO
)NSTITUTO /SWALDO #RUZ h/ ESPÓRITO
INOVADORDELAN ARMÎODEINSTRUMEN
TOS ALTERNATIVOS COMO O CINEMA PARA
O ENSINO E A DIVULGA ÎO DA CIÐNCIA
JÉ ESTAVA PRESENTE DESDE A ÏPOCA DE
/SWALDO#RUZnEOSSEUSSEGUIDORES
PERPETUARAM ESSA MOTIVA ÎO %NTRE
ELES ESTÎO #ARDOSO &ONTES #ARLOS
#HAGAS&ILHO%VANDRO#HAGAS-IGUEL
/SØRIO DE !LMEIDA /SCAR D|5TRA E
&ILMESDE$IFUSÎO#IENTÓlCA
Os Músculos Superficiais do Corpo Humano – 1936
Os Músculos Superficiais do Homem – 1936 (16mm)
Lentes Oftálmicas – Indústria – 1953
O Oxigênio – Suas Aplicabilidades – 1958
Filmes de Educação Rural
).#% EM SETE DOCUMENTÉRIOS SOBRE
Higiene Rural – Fossa Seca – 1954
A Captação da Água – 1954
O Preparo e Conservação de Alimentos – 1955
Construções Rurais – Fabricação de Tijolos e Telhas – 1956
Poços Rurais – Água Subterrânea – 1959
CIRURGIAEASSEPSIACIRÞRGICAvREVELAA
PESQUISADORA
!LICE LAMENTA QUE GRANDE PARTE
DA lLMOGRAlA DE (UMBERTO -AURO
TENHASEPERDIDOh$OSlLMESSO
Filmes de Ensino e Pesquisa
BRE SAÞDE PRODUZIDOS PELO ).#% SO
Preparo da Vacina Contra a Raiva – 1936
Microscópio Composto – Nomenclatura – 1936
Método Operatório do Dr. Gudin – 1938
Fisiologia Geral – Prof. Miguel Osório – Inst. Manguinhos – 1938
Fluorografia Coletiva – Método do Dr. Manuel Abreu – 1939
Estudos das Grandes Endemias – 1939
Leishmaniose Visceral Americana – 1939
O Puraquê – 1939
Técnica de Autópsia em Anatomia Patológica – 1940
Sífilis Vascular e Nervosa – 1942
Coração Físico de Ostwald – 1942
Miocárdio em Cultura – Potenciais de Ação – 1942
Convulsoterapia Elétrica – 1943
Gastronomia Asséptica – Técnica Operatória – 1948
A Cirurgia dos Seios da Face – 1952
Sistematização de Colpomicroscopia – 1953
MENTEESTAVAMDISPONÓVEISQUANDO
REALIZEI O ESTUDOv CONTA A PESQUISA
DORA QUE RECENTEMENTE TEVE UMA
AGRADÉVEL SURPRESA ENCONTROU NO
ACERVODO#ENTRO4ÏCNICO!UDIOVISUAL
DA 3ECRETARIA DO !UDIOVISUAL DO
-INISTÏRIO DA #ULTURA MAIS CINCO TÓ
TULOSQUENÎOESTAVAMDISPONÓVEISNA
ÏPOCADAPESQUISAh(UMBERTO-AURO
ÏUMADÉDIVAPARAO"RASILEPERCEBER
QUE A REALIZA ÎO DE MINHA PESQUISA
GEROUUMMOVIMENTODERECUPERA ÎO
DESUAOBRAÏMUITOGRATIlCANTE!IN
TEN ÎOAGORAÏTRANSFORMARAPESQUI
SA EM LIVRO INCLUINDO OS CINCO NOVOS
s
TÓTULOSv!LICECOMEMORA
30
2011
Os filmes estão sob a guarda do Centro Técnico Audiovisual da Secretaria do
Audiovisual do Ministério da Cultura ([email protected]).
Foto: Banco de imagens Stock.XCHNG
'UDINQUEATUOUCOMOCONSULTORDO
Foto: Vinicius Marinho
3ILVA/TÉVIODE-AGALHÎESE-AURÓCIO
Mestrado e doutorado acadêmico em informação
e comunicação em saúde, constituem níveis
independentes e terminais de ensino, qualificação
e titulação.
www.fiocruz.br/pos_icict
2011
31
Foto: Vinicius Marinho
0RIMEIRASDEFESASDEDISSERTA ÜESDE
mestrado e qualificações de doutorado
apontam para consolidação do PPGICS
Conheça as primeiras dissertações
defendidas no âmbito do Mestrado
Acadêmico em Informação e
Comunicação em Saúde, do PPGICS
Acidentes crotálicos no estado do Rio de Janeiro: há problemas de
INFORMA ÎO
!UTOR#LÉUDIO-ACHADO
/RIENTADORA2OSANY"OCHNER
No caminho certo
Inesita Soares de Araújo, coordenadora do PPGICS
,AN ADOEM
o Programa de Pós'RADUA ÎOEM)NFORMA ÎO
e Comunicação em Saúde
(PPGICS/Icict/Fiocruz)
APRESENTAEMAS
SUASPRIMEIRASDEFESASDE
dissertações de mestrado e
qualificações de doutorado.
/SPROJETOSDEPESQUISA
confirmam a vocação do
0ROGRAMAnEDOPRØPRIO)CICT
nEMGERARCONHECIMENTOS
tecnologias e recursos
humanos para o Sistema
Único de Saúde (SUS) e são
pautados por parâmetros
como a Agenda Nacional
de Prioridades de Pesquisa
em Saúde, as necessidades
DEFORTALECIMENTODOS
CAMPOSDAINFORMA ÎOE
comunicação em saúde, bem
como sua interrelação, e a
preocupação com temas e
segmentos da população
negligenciados.
32
2011
%NTRE OS TRABALHOS VINCULADOS
Ì LINHA DE PESQUISA )NFORMA ÎO
#OMUNICA ÎO E )NOVA ÜES EM 3AÞDE
QUE SE DEDICA AO ESTUDO DAS INTERRE
LA ÜES ENTRE INFORMA ÎO COMUNICA
ÎO E INOVA ÎO EM SAÞDE GEOGRÉlCA
E SOCIALMENTE SITUADAS ENCONTRAMSE
POR ESSE PRISMA TEMÉTICAS DA INFOR
MA ÎO CIENTÓlCA NA MALÉRIA SUICÓDIO
AMAMENTA ÎOEDITORIACIENTÓlCAPRO
DU ÎO CIENTÓlCA NA SAÞDE E ACIDENTES
COMANIMAISPE ONHENTOS*ÉNALINHA
DEPESQUISA)NFORMA ÎO#OMUNICA ÎO
E-EDIA ÜESEM3AÞDEQUEESTUDAAS
RELA ÜES ENTRE INSTITUI ÜES DE SAÞDE
E A POPULA ÎO EM SEUS PROCESSOS DE
PRODU ÎOCIRCULA ÎOEAPROPRIA ÎODE
INFORMA ÜES DISCURSOS E SABERES EN
CONTRAMSE PESQUISAS SOBRE TEMÉTICAS
DA COMUNICA ÎO NA TUBERCULOSE NA
!IDSNAPROMO ÎODASAÞDENOCON
TROLE SOCIAL NA ATUA ÎO DOS !GENTES
#OMUNITÉRIOSDA3AÞDEENASRELA ÜES
ENTREMÏDICOSEPACIENTES
0ARA A COORDENADORA DO 00')#3
A PESQUISADORA DO ,ABORATØRIO DE
0ESQUISAEM#OMUNICA ÎOE3AÞDEDO
)CICT )NESITA 3OARES DE !RAÞJO O CUM
PRIMENTODAAGENDADEDEFESADEDIS
SERTA ÜESDETODAAPRIMEIRATURMADE
MESTRADODO00')#3NOPRAZOESPERA
DOASSIMCOMOASEQUÐNCIADEQUALI
lCA ÜES DA PRIMEIRA TURMA DE DOUTO
RANDOS PREVISTA ATÏ NOVEMBRO DESTE
ANOINDICAQUEO0ROGRAMACOME AA
SECONSOLIDAR
h5MPROGRAMADEPØSGRADUA ÎO
ÏSEMPREMUITODINÊMICOASENTRADAS
SE SUCEDEM E AGORA ESTAMOS NO PRO
CESSO SELETIVO PARA A QUARTA TURMA
COM INÓCIO EM / TEMPO NÎO
PARA AS DEMANDAS NOS APONTAM E
NOS EXIGEM NOVOS ENCAMINHAMENTOS
4EMOS PROCURADO A CADA MOMENTO
AVALIAR E IMPLEMENTAR MUDAN AS QUE
POSSAM FAVORECER NOSSOS OBJETIVOSv
APONTA)NESITA
Abordagens inovadoras
para o Ensino
!LÏMDAGRADECURRICULARTRADICIO
NALDEUMPROGRAMADEPØSGRADUA
ÎO O 00')#3 INVESTE EM ATIVIDADES
COMPLEMENTARES PARA ACOMPANHAR
O DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS
DE PESQUISA DOS ALUNOS n E A GERA
ÎO DE CONHECIMENTOS NA ÉREA DE
)NFORMA ÎO #OMUNICA ÎO E 3AÞDE
!DISCIPLINA0ORTFØLIOOBRIGATØRIAPARA
OS CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO
TEMCOMOOBJETIVOPRINCIPALACOMPA
NHAROPROCESSODOALUNONASUAFOR
MA ÎOCOMOPESQUISADORh!OLONGO
DE CADA SEMESTRE DUAS APRESENTA
ÜES QUE INCLUEM A DISTRIBUI ÎO E A
LEITURA DE UM TEXTO NÎO ACADÐMICO
ALÏMDAAPRESENTA ÎODESEUPORTFØ
LIO VIRTUAL SÎO OPORTUNIDADE PARA O
ESTUDANTECOMPARTILHARASUATRAJETØ
RIACOMATURMA/SCOLEGASEOSPRO
FESSORES PRESENTES COMENTAM DÎO
SUGESTÜESSESOLIDARIZAMSEAPØIAM
MUTUAMENTEvDESCREVE)NESITA0ARA
ACOORDENADORADO00')#3ADISCIPLI
NATEMSECONSTITUÓDONUMESPA ODE
FORTALECIMENTODOSENTIDODEPERTEN
CIMENTOAUMPROGRAMADEPØSGRA
DUA ÎOEAUMALINHADEPESQUISAh!
AVALIA ÎOTEMSIDOMUITOINTERESSAN
TE ACUSANDO EFEITOS QUE VÎO DESDE
ODESENVOLVIMENTODACAPACIDADEDE
FALAR SOBRE O SEU OBJETO E PESQUISA
ATÏAPERCEP ÎODESICOMOINTEGRAN
TEDEUMPROGRAMAINTERDISCIPLINARE
DAS IMPLICA ÜES DISTO SOBRE SEU PRØ
PRIOPROJETOvAVALIAAPROFESSORA
%M A PRIMEIRA EDI ÎO DA
/lCINA DE !RTIGOS REUNIU ESTUDAN
TESEPROFESSORESEM0ETRØPOLISCOM
OOBJETIVODECRIARUMESPA ODEIN
VESTIMENTOCONCENTRADONAESCRITADE
ARTIGOSh/SALUNOSLEVAMPARAAOl
CINASEUSESCRITOSEMANDAMENTOOU
TRABALHOSQUEPODEMSERCONVERTIDOS
EMARTIGOEAPARTIRDEUMAFALAMAIS
GERALEORGANIZADORADASIDEIASSOBRE
APRODU ÎODEARTIGOSCIENTÓlCOSTRA
BALHAMEMCONJUNTOCOMSEUSORIEN
TADORESVISANDOAVAN ARNESSAPRODU
ÎOvAPRESENTA)NESITA!PROPOSTAÏ
QUEA/lCINADE!RTIGOSSEJAREALIZA
DAANUALMENTE
s
Constelações sociais no ciberespaço PositHIV: as comunidades virtuais como
ESPA OSDEPROMO ÎODASAÞDEDASPESSOASQUEVIVEMCOM()6!)$3
!UTOR0AULO'IACOMINI
/RIENTADORA)NESITA3OARESDE!RAUJO
6IVERMAISEMELHORnOSSENTIDOSDASAÞDEEOPROGRAMA'LOBO2EPØRTER
!UTORA.ADJA-ARIA3OUZA!RAÞJO
/RIENTADORA)NESITA3OARESDE!RAUJO
!INFORMA ÎOEACOMUNICA ÎONOTRABALHODOAGENTECOMUNITÉRIODASAÞDE
!UTORA-ARCELA!BRUNHOSA
/RIENTADORA2EGINA-ARTELETO
$INÊMICASCIENTÓlCASECONTINGÐNCIASSOCIAISUMESTUDOEXPLORATØRIOEM
Manguinhos
!UTORA%LAINE+ABARITE#OSTA
/RIENTADORA-ARIA#RISTINA3OARES'UIMARÎES
Modelos de gestão de peródicos científicos eletrônicos em acesso livre:
estudo para um modelo sustentável na área de saúde pública
!UTOR0AULO#EZAR6IEAIRA'UANAES
/RIENTADORA-ARIA#RISTINA3OARES'UIMARÎES
)NFORMA ÎOPARAPROSPEC ÎOUMESTUDOEXPLORATØRIONAÉREADASAÞDE
!UTOR,EONARDO3ILVA,EITE
/RIENTADORA#ÓCERA(ENRIQUEDA3ILVA
Competências em saúde mental (Mental Healt Literacy): do conceito às
estratégias na questão do suicídio no Brasil
!UTORA6ERÙNICA-IRANDADE/LIVEIRA
/RIENTADOR#ARLOS%DUARDO%STELLITA,INS
3EGUNDA/RIENTADORA-ARIA#RISTINA3OARES'UIMARÎES
Uma visão panorâmica do conhecimento construído no âmbito da Rede
Brasileira de Bancos de Leite Humano
!UTORA2OBERTA-ONTEIRO2AUPP
/RIENTADOR*OÎO!PRÓGIO'UERRADE!LMEIDA
3EGUNDA/RIENTADORA+ÉTIA3YDRONIODE3OUZA
A Hepatite C na internet e suas implicações na relação terapêutica: a
perspectiva do médico
!UTORA"IANCA6IEIRA2EIS
/RIENTADOR#ARLOS%DUARDO%STELLITA,INS
1UEMFALAOQUEFALAECOMOFALACONCEITOSPERCEP ÜESEREPRESENTA ÜES
de saúde e doença na mídia: o caso da tuberculose
!UTOR,IANDRODA#RUZ,INDNER
/RIENTADORA!NA0AULA2IBEIRO'OULART
#OMUNICA ÎOE$EMOCRACIANOSCONSELHOSDESAÞDEUMESTUDODECASOSOBRE
os processos deliberativos do conselho municipal de saúde do Rio de Janeiro
!UTORA-ARCELLE&ERNANDESDE3OUZA
/RIENTADOR6ALDIRDE#ASTRO/LIVEIRA
2011
33
)MAGENS"ANCODEIMAGENS3TOCK8#(.'
/ Scale-up pode ser aplicado em diversas regiões, simultaneamente, sem que seja preciso
RECORRERAPOPULA ÜESDEDIFÓCILACESSO
Teste inédito no país é utilizado
para estimar consumo de drogas
pesadas em Curitiba
“
O aspecto
inovador do
Scale-up é que
as pessoas
acabam
falando de si
mesmas e de
seus próximos
sem se
identificar.
Francisco Inácio Bastos
34
2011
!VULNERABILIDADEDEUSUÉRIOSDE
5NIVERSIDADE DA &LØRIDA CONSISTE
USUÉRIOS DE DROGAS PESSOAS ENVOL
AIDSEESTIGMATIZADASnCONSUMIDO
ALTOLUXOFECHADOSLOCAISONDENÎO
DROGASILÓCITASPRINCIPALMENTECOCA
NA APLICA ÎO DE UM QUESTIONÉRIO
VIDASCOMATIVIDADESCRIMINAISETC
RESDEDROGASILÓCITASTRABALHADORAS
HÉTRANSPORTEOUONDEHÉCONmITO
ÓNAEMPØEINJETÉVELAO()6FOIO
COM PERGUNTAS GENÏRICAS SOBRE
h/ ASPECTO INOVADOR DO Scale-
DOSEXOEHOMENSQUEFAZEMSEXO
ENTREFAC ÜESCRIMINOSASvPONDERA
OBJETIVODEUMAPESQUISAREALIZADA
DETERMINADOS COMPORTAMENTOS DA
upÏQUEASPESSOASACABAMFALAN
COMHOMENSnOMÏTODOPROPICIAO
OPESQUISADOR
EM#URITIBA02PELOEPIDEMIOLOGIS
REDE SOCIAL DO ENTREVISTADO O QUE
DODESIMESMASEDESEUSPRØXIMOS
LEVANTAMENTODEINFORMA ÜESMAIS
)NOVADORNAGERA ÎODEINFORMA
TA&RANCISCO)NÉCIO"ASTOS,IS)CICT
INDIRETAMENTEINDICAOSHÉBITOSDAS
SEM SE IDENTIlCAR !LÏM DISSO O
CONlÉVEISPOISNÎOEXPÜEOSENTRE
ÜESOScale-upDEIXAÌMOSTRAUMA
EM PARCERIA COM PESQUISADORES DA
PESSOASQUELHESÎOPRØXIMAS
MÏTODO EXTRAI DO ENTREVISTADO RES
VISTADOS A PERGUNTAS QUE ELES NÎO
REALIDADE PERTURBADORA DE ACORDO
5NIVERSIDADE DE 0RINCETON %5! E
! PESQUISA ENCOMENDADA Ì
POSTAS QUE PODEM SER VERIlCADAS
DESEJAMRESPONDER
COM &RANCISCO "ASTOS O "RASIL Ï O
DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DE -INAS
&IOCRUZ PELO ESCRITØRIO DE 'ENEBRA
E VALIDADAS EM CARTØRIOS ESCOLAS
h/MÏTODOLAN AMÎODEUMA
PAÓS DA COCAÓNA TANTO COMO ÉREA
'ERAIS 5&-' #OM A APLICA ÎO
DO 0ROGRAMA #ONJUNTO DAS .A ÜES
HOSPITAISETC0OREXEMPLOOAGEN
AMOSTRA REPRESENTATIVA DA POPU
DE TRÊNSITO COMO DE CONSUMO O
DE UM MÏTODO INÏDITO NO PAÓS OS
5NIDAS EM ()6!IDS 5NAIDS FOI
TE PODE PERGUNTAR SOBRE QUANTAS
LA ÎO GERAL DAÓ A ESCOLHA DE UMA
QUECONlRMAOSDADOSDO2ELATØRIO
PESQUISADORES CONSTATARAM QUE AS
DESCRITA NO ARTIGO h!SSESSING NE
PESSOASOENTREVISTADOCONHECEQUE
CIDADE COM BOAS CONDI ÜES DE CIR
-UNDIALSOBRE$ROGASDIVULGADOEM
ESTIMATIVAS REFERENTES AO CONSUMO
TWORKSCALEUPESTIMATESFORGROUPS
MORRERAMOQUEPODESERAPURADO
CULA ÎOCOMO#URITIBAQUEÏUMA
JUNHOPELA/RGANIZA ÎODAS.A ÜES
DEDROGASPESADASFORAMCINCOVE
MOSTATRISKFOR()6!)$3%VIDENCE
NO REGISTRO DE ØBITOS DA CIDADE
CIDADE GRANDE MAS COM ·NDICE DE
5NIDAS /.5 h/ PODER AQUISITIVO
ZESMAIORESDOQUEOSDADOSOlCIAIS
FROMAMULTIPLEMETHODSTUDYOFHE
ONDE Ï DESENVOLVIDA A PESQUISA
$ESENVOLVIMENTO (UMANO )$(
DA POPULA ÎO AUMENTOU AS REDES
DOINQUÏRITODOMICILIARREALIZADONA
AVY DRUG USERS IN #URITIBA "RAZILv
QUANTASPESSOASCONHECEQUEESTU
ALTO BOA INFRAESTRUTURA URBANA E
DO TRÉlCO AUMENTARAM -AS PER
CIDADEEMPELO-INISTÏRIODA
ASERPUBLICADONAREVISTACIENTÓlCA
DAMEMESCOLASPUBLICASDÎOAULAS
EXCELENTEREDEDETRANSPORTESPÞBLI
CEBEMOS QUE VARIA UM POUCO O
3AÞDE-3
American Journal of Epidemiology
NO %NSINO -ÏDIO RECEBEM "OLSA
COSvACRESCENTA
PADRÎODECONSUMOENTREASCLASSES
)MPLEMENTADO EM O
0ROJETO DE CUSTO RELATIVAMENTE
&AMÓLIA CONSOMEM DETERMINADO
0ARA &RANCISCO "ASTOS DEPEN
SOCIAIS $IlCILMENTE ENCONTRAMOS
ESTUDO CONSISTIU NA REALIZA ÎO DE
BAIXOn5MILPROVENIENTESDA
TIPODEDROGAEASSIMPORDIANTEv
DENDODASCARACTERÓSTICASDOSLOCAIS
UMAPESSOADECLASSEALTAFUMANDO
ENTREVISTAS COM ADULTOS ACI
5NAIDSnOScale-upÏADEQUADOA
EXPLICA"ASTOS
ONDE SÎO REALIZADAS AS ENTREVISTAS
CRACKMASNOSSOTRABALHODECAM
MA DE ANOS DE UMA AMOSTRA
PESQUISASSOBRESAÞDEPÞBLICAPOIS
$E ACORDO COM O PESQUISADOR
AAPURA ÎOPODESERMUITORÉPIDA
POIDENTIlCAPESSOASDECLASSEBAIXA
REPRESENTATIVA DA POPULA ÎO GERAL
PODE SER APLICADO EM DIVERSAS RE
AS RESPOSTAS FORAM CONTRASTADAS
COMONOCASODACAPITALDO0ARANÉ
USANDO COCAÓNA SOB VÉRIAS MODA
DE#URITIBA$ENOMINADOScale-up
GIÜES SIMULTANEAMENTE COM UMA
COMBANCOSDEDADOSPÞBLICOSDE
h-AS TEMOS QUE LEVAR EM CONTA
LIDADESDOCRACKÌCOCAÓNAEMPØ
O MÏTODO CRIADO PELOS PESQUISA
PEQUENA AMOSTRA DA POPULA ÎO
#URITIBAOQUEFACILITOUAVALIDA ÎO
AS REGIÜES ONDE SERÉ MAIS DIFÓCIL
PASSANDOPELAPASTABASEECIGARROS
DORES NORTEAMERICANOS ( 2USSELL
LOCALSEMQUESEJAPRECISORECORRER
DASINFORMA ÜES.OCASODEPOPU
APLICAR O MÏTODO PRINCIPALMENTE
DEMACONHAOUTABACOPOLVILHADOS
"ERNARD#HRISTOPHER-C#ARTYDA
APOPULA ÜESDEDIFÓCILACESSOCOMO
LA ÜESMAISVULNERÉVEISAOVÓRUSDA
ONDE HÉ FAVELAS CONDOMÓNIOS DE
COMCOCAÓNAvCOMPLETA
2011
35
Método Scale-up
Por Francisco Inácio Bastos
Ao se utilizar um método novo
de pesquisa é preciso tentar evitar,
ou ao menos minimizar, os possíveis
erros associados à sua aplicação. No
caso do método scale-up, jamais
aplicado antes no Brasil, procurou-se
avaliar possíveis erros de estimativa
secundários ao que é conhecido nessa área como “erro de transmissão”.
Ou seja, determinado problema existe de fato (no nosso caso específico,
o consumo de drogas ilícitas), mas
ele é pouco visível para a sociedade.
Com isso, uma pessoa poderia ter na
sua rede de contato social uma pessoa que, de fato, faz uso regular de
drogas ilícitas, mas não percebe isso
e, por essa razão, informa ao entrevistador, que não conhece pessoas
que façam uso regular de drogas no
seu convívio social.
Para avaliar de forma preliminar essa questão, nosso grupo desenvolveu um jogo bastante simples
e de baixíssimo custo (constando
apenas de um tabuleiro de cartolina colorida, um baralho e pequenos peões), que foi aplicado a uma
amostra de usuários de drogas.
O jogo, de aplicação extremamente simples, está descrito e ilustrado em um arquivo wiki disponível na Internet em: http://wiki.
stoa.usp.br/Usu%C3%A1rio:Abdo/
MMMNS/Jogo_dos_Contatos
O artigo resultante da aplicação do
referido jogo também está disponível
para consulta na Internet em: http://
www.sciencedirect.com/science/
article/pii/S0378873310000559
O jogo foi extremamente bem
recebido pelos usuários de drogas,
que o consideraram divertido e
agradável. Houve pouquíssimas respostas faltantes, e o jogo apontou
que, de fato, o consumo de drogas
ilícitas é percebido de forma sele-
36
2011
tiva pelas pessoas que integram a
rede de contatos dos usuários.
A literatura internacional mostra que populações marginalizadas e
estigmatizadas tendem a se associar
a outras pessoas que têm os mesmos
hábitos (o que é conhecido tecnicamente como “exposição seletiva”).
De forma complementar, pessoas
que se engajam em comportamentos marginalizados e estigmatizados
tendem a compartilhar informações
acerca desses hábitos com pessoas
que têm os mesmos hábitos, ou seja,
no nosso estudo específico, supunha-se que usuários de drogas tenderiam
a se congregar com outros usuários,
e compartilhariam informações sobre seus padrões de consumo preferencialmente com seus pares que fazem uso dessas substâncias ilícitas (o
que é conhecido tecnicamente como
“revelação seletiva”).
Ambos os fenômenos foram
observados claramente no nosso estudo, observando-se que cerca de
90% dos usuários sabiam que seus
próximos eram também usuários de
drogas. No entanto, quando o membro da rede do entrevistado não era
ele/ela próprio/a um(a) usuário(a) de
drogas, o seu conhecimento de que a
pessoa da sua relação era um usuário
de drogas era bastante menos freqüente. Ou seja, a visibilidade social
de um usuário de drogas é bastante
maior para quem pertence à sua rede
de usuários do que para a sociedade
em geral (composto, em sua maioria,
por não usuários ou usuários esporádicos de drogas ilícitas).
Tais achados foram utilizados
posteriormente na geração de estimativas brutas (não corrigidas) e
corrigidas no artigo que está sendo agora publicado no American
Journal of Epidemiology.
Jogo em andamento: comprando cartas
(pré-teste RJ)
O tabuleiro com quadrantes e marcadores
(pré-teste RJ)
Cartas utilizadas no pré-teste em Curitiba
A Reciis é uma revista pluralista, bilíngüe e não-doutrinária,
que publica produtos do trabalho científico voltados para a
compreensão da dinâmica da arena da saúde nas diversas
sociedades contemporâneas. As normas para publicação e
outras informações encontram-se no endereço:
Jogo em andamento: colocando
marcadores (pré-teste RJ)
Retirado do arquivo wiki disponível na Internet
em: HTTPWIKISTOAUSPBR5SU#!RIO!BDO
MMMNS/Jogo_dos_Contatos
www.reciis.icict.fiocruz.br
2011
37
0ESQUISA.ACIONALDE3AÞDEAPROFUNDARÉ
abordagem do IBGE sobre a saúde
do brasileiro em inquérito de base
populacional inédito no país
Fotos: Vinicius Marinho
Uma pesquisa
sobre a saúde do
brasileiro
Francisco Viacava, pesquisador do Lis / Icict
#ONHECER A SAÞDE DO BRASILEIRO
DETALHAR OS PERlS DE MORBIDADE DE
DOEN AS AVALIAR O ACESSO E A QUALI
DADE DOS SERVI OS DE SAÞDE DA REDE
PÞBLICA E RELACIONAR ESTES DADOS A
INDICADORES SOCIOECONÙMICOS %STA Ï
A TAREFA A QUE SE PROPÜE A 0ESQUISA
.ACIONALDE3AÞDE0.3COORDENADA
PELO -INISTÏRIO DA 3AÞDE E DESEN
VOLVIDA EM PARCERIA COM O )NSTITUTO
"RASILEIRO DE 'EOGRAlA E %STATÓSTICA
)"'% )NÏDITA NO PAÓS A INICIATIVA
VEMSENDOCONSTRUÓDADESDEE
TEMPREVISÎODEREALIZA ÎOEM
! COORDENADORA DO GRUPO
CIENTÓlCO Ì FRENTE DA INICIATIVA A
PESQUISADORA #ÏLIA ,ANDMANN ,IS
)CICTEXPLICAQUEHISTORICAMENTEAS
PESQUISASSOBREASAÞDEDOBRASILEIRO
VÐMSENDOREALIZADASJUNTOÌ0ESQUISA
.ACIONALPOR!MOSTRASDE$OMICÓLIOS
DO )"'% 0.!$ ! PESQUISADORA
RECONHECEQUEAESTRATÏGIAÏINTERES
SANTEPORQUEAPROVEITAOSRECURSOSE
ESFOR OS EMPREENDIDOS NO INQUÏRITO
SOCIOECONÙMICOPARAINVESTIGARQUES
TÜESDESAÞDEMASALERTAQUEOTEMA
DASAÞDESEMPREOCUPOUUMESPA O
RESTRITONOQUESTIONÉRIODO)"'%SEM
38
2011
OAPROFUNDAMENTONECESSÉRIO
h/S 3UPLEMENTOS DE 3AÞDE DA
0.!$ CONTEMPLAM SOBRETUDO TEMAS
RELACIONADOS AO DESEMPENHO DO SIS
TEMADESAÞDEAPARTIRDACOLETADE
INFORMA ÜESSOBREOACESSOEAUTILI
ZA ÎO DOS SERVI OS DE SAÞDE ! 0.3
AMPLIAESTAABORDAGEMAOINCLUIRUM
MØDULO SOBRE DOEN AS COM ÐNFASE
NOINDIVÓDUOEQUESTIONÉRIOSESPECÓl
COSPARAIDOSOSESOBRESAÞDEBUCALv
ESCLARECE 3EGUNDO #ÏLIA AOS CRITÏ
RIOS TRADICIONAIS CONTEMPLADOS PELOS
3UPLEMENTOS DE 3AÞDE DA 0.!$ n
COMOASPECTOSSOCIAISDEMOGRÉlCOS
E SOBRE O ACESSO E A UTILIZA ÎO DOS
SERVI OSDESAÞDEnA0.3ACRESCENTA
A AFERI ÎO DE MEDIDAS OBJETIVAS
COMO AS MEDIDAS ANTROPOMÏTRICAS
DE PESO ALTURA E CIRCUNFERÐNCIA DA
CINTURAPRESSÎOARTERIALEACOLETADE
SANGUEPARAEXAMESLABORATORIAIS
/ PESQUISADOR DO )CICT &RANCISCO
6IACAVA QUE TAMBÏM COORDENA A
INICIATIVAINFORMAQUEALÏMDEIDEN
TIlCAR A OCORRÐNCIA DE DOEN AS NA
POPULA ÎO BRASILEIRA A 0.3 PERMITIRÉ
INFERIR DADOS SOBRE O ACESSO E A UTI
LIZA ÎO DOS SERVI OS DE SAÞDE h!O
COMPARAR OS RESULTADOS DOS EXAMES
CLÓNICOSCOMASRESPOSTASDOQUESTIO
NÉRIO SERÉ POSSÓVEL IDENTIlCAR ENTRA
VESNOACESSOAOSISTEMADESAÞDE/
CRUZAMENTODOSDADOSPODERÉINDICAR
POREXEMPLOPACIENTESCOMDIABETES
OU HIPERTENSÎO QUE NUNCA FORAM
DIAGNOSTICADOSvACRESCENTA6IACAVA
/S PESQUISADORES RECONHECEM
QUE O INQUÏRITO TEM RESTRI ÜES ME
TODOLØGICAS EM FUN ÎO DO TAMANHO
DA AMOSTRA QUE PRETENDE AVALIAR
h$IFERENTEMENTE DOS SISTEMAS DE
INFORMA ÎO QUE OPERAM PELA LØGICA
CENSITÉRIA O INQUÏRITO DE BASE POPU
LACIONAL REPRESENTA UM CORTE DA PO
PULA ÎOBRASILEIRA!VANTAGEMÏUMA
ABORDAGEM AMPLIADA QUE PERMITIRÉ
INTEGRAR A DIMENSÎO SOCIOECONÙMICA
E A DA SAÞDE CONSIDERANDO ASPECTOS
COMO EQUIDADE EDUCA ÎO RENDA
TRANSFERÐNCIADEBENSACESSOÌSAÞDE
SUPLEMENTARUTILIZA ÎODO353ACESSO
E DESFECHO DO ATENDIMENTO NA REDE
PÞBLICAENTREOUTROSvAVALIA#ÏLIA
! PESQUISADORA DESTACA QUE A
0.3TAMBÏMSERÉÞTILPARARELACIONAR
A QUESTÎO DA DESIGUALDADE SOCIOE
CONÙMICA AO ACESSO AOS SERVI OS DE
“
Célia Landmann, pesquisadora do Lis / Icict
SAÞDE E ÌS CONDI ÜES DE SAÞDE DA
POPULA ÎO BRASILEIRA h!S BASES DE
DADOS DO -INISTÏRIO DA 3AÞDE TÐM
POUCO CONTEÞDO SOCIAL E CONSIDERAR
ESTES ASPECTOS Ï FUNDAMENTAL PARA
MELHOR COMPREENSÎO DOS PROBLEMAS
DE SAÞDE PÞBLICA Ì LUZ DOS DETERMI
NANTES SOCIAIS DA SAÞDEv PONDERA
A PESQUISADORA ! EXPECTATIVA DOS
PESQUISADORES Ï QUE A 0.3 OPERE
COMO UM INSTRUMENTO ESTRATÏGICO
DEGESTÎODO353SUBSIDIANDOAFOR
MULA ÎODEPOLÓTICASPÞBLICASNAÉREA
DE PROMO ÎO VIGILÊNCIA E ATEN ÎO Ì
SAÞDEDOSBRASILEIROS
#ÏLIA ,ANDMANN TAMBÏM DESTACA
O ALINHAMENTO DA INICIATIVA Ì MISSÎO
INSTITUCIONAL DO )CICT h/ GRANDE
OBJETIVO DA 0.3 Ï GERAR INFORMA ÎO
CIENTÓlCASOBREASAÞDEDAPOPULA ÎO
BRASILEIRAEDISPONIBILIZÉLAAGESTORES
PROlSSIONAISECONSELHEIROSDESAÞDEE
A TODA A POPULA ÎO 4ODO O PROCESSO
DE ELABORA ÎO DO INQUÏRITO FOI
DISPONIBILIZADOPARAACOMPANHAMENTO
EOSRESULTADOSSERÎOIGUALMENTEOFER
TADOSÌSOCIEDADEv
6IACAVA INFORMA QUE PARA VIA
BILIZAR O ACESSO DE TODA A SOCIEDADE
AOSRESULTADOSDA0.3AINFORMA ÎO
GERADA PELO INQUÏRITO SERÉ DISPONI
BILIZADA EM DIVERSAS ESCALAS h/ SITE
DO )CICT CONCENTRARÉ O MICRODADO
DIRECIONADOAPESQUISADORESQUEUTILI
ZAMDADOSAMOSTRAISESTUDANTESDAS
ÉREAS DE SAÞDE PÞBLICA E ESTATÓSTICA
ENTRE OUTROS INTERESSADOS / DADO
CONSOLIDADO E INTERPRETADO ESTARÉ
DISPONÓVELPARAGESTORESPROlSSIONAIS
ECONSELHEIROSDESAÞDENO$!4!353
ATRAVÏSDO4!".%4%APOPULA ÎOEM
GERALOPÞBLICOLEIGOTERÉACESSOÌS
INFORMA ÜESGERADASPELA0.3ATRAVÏS
DE A ÜES DE DIVULGA ÎO CIENTÓlCAv
DETALHAOPESQUISADOR
Passo a passo
/ PROCESSO DE ELABORA ÎO DO
QUESTIONÉRIO QUE IRÉ COMPOR A 0.3
TEVE INÓCIO EM QUANDO PESQUI
SADORES DO )CICT ENVOLVIDOS NA INICIA
TIVA REUNIRAMSE COM REPRESENTANTES
DAS ÉREAS ACADÐMICAS E TÏCNICAS DO
-INISTÏRIODA3AÞDEPARAIDENTIlCARAS
/GRANDEOBJETIVO
da PNS é gerar
INFORMA ÎO
científica sobre a
saúde da população
brasileira e
disponibilizá-la
a gestores,
profissionais e
conselheiros de
saúde e a toda a
população.
Célia Landmann
2011
39
)MAGENS0ETER)LICCIEVE"ANCODEIMAGENS3TOCK8#(.'
NECESSIDADES A SEREM CONTEMPLADAS
TES SEMPRE COM O DEVIDO CONSENTI
PELO PROJETO /S RESULTADOS FORAM
MENTOLIVREEESCLARECIDODOCIDADÎO
CONSOLIDADOSSOBAFORMADEUMQUES
$EACORDOCOM6IACAVAAIDENTI
TIONÉRIO DISPONIBILIZADO EM AGOSTO
lCA ÎODOSPARTICIPANTESDAPESQUISA
DE PARA CONSULTA PÞBLICA NA
EOCRUZAMENTODEDADOSCOMOUTROS
)NTERNET h#ONTRIBUI ÜES RELEVANTES
SISTEMASDEINFORMA ÎODO-INISTÏRIO
COMO O MAIOR DETALHAMENTO DE DE
DA 3AÞDE SÎO ESTRATÏGICOS PARA
TERMINADASDOEN ASNOMØDULOSOBRE
ACOMPANHARATRAJETØRIADOSUSUÉRIOS
MORBIDADE FORAM OBTIDAS DURANTE O
PELO SISTEMA DE SAÞDE h/S EXAMES
PERÓODO DE CONSULTA PÞBLICA !GORA
REALIZADOS DURANTE A 0.3 PODEM
ASCRÓTICASESUGESTÜESACOLHIDASSERÎO
DIAGNOSTICARCASOSDEDOEN ASCOMO
AVALIADAS E CONSOLIDADAS PARA ELABO
HIPERTENSÎO E DIABETES QUE SERÎO
RA ÎOlNALDOQUESTIONÉRIOQUEIRÉA
ENCAMINHADOS AO SERVI O DE SAÞDE
CAMPOEMUMAFASEPILOTODA0.3EM
COMPETENTE)DENTIlCAROSINDIVÓDUOS
v#ÏLIA,ANDMANNADIANTA
Ï FUNDAMENTAL PARA REALIZAR O ENCA
0ARA CUMPRIR ESTE CRONOGRAMA
ATÏ O lNAL DO ANO OS PESQUISADORES
“
/SEXAMES
realizados durante
a PNS podem
diagnosticar casos
de doenças como
hipertensão e
diabetes, que serão
encaminhados ao
serviço de saúde
competente.
Francisco Viacava
40
2011
MINHAMENTO E O ACOMPANHAMENTO
DOPACIENTEvJUSTIlCA
PRETENDEM SOLUCIONAR QUESTÜES OPE
! AVALIA ÎO DA OPERACIONALI
RACIONAISDA0.3PARAENTÎOSUBME
ZA ÎO DO INQUÏRITO TAMBÏM SERÉ
TÐLAAO#OMITÐ.ACIONALDE³TICAEM
SUSTENTADA PELOS RESULTADOS GERADOS
0ESQUISA 5M EXEMPLO Ï A LOGÓSTICA
DURANTE O TESTE DE APLICA ÎO DO
DE COLETA DE SANGUE QUE AINDA NÎO
QUESTIONÉRIO NA 2EGIÎO )NTEGRADA DE
ESTÉ ESTABELECIDA h!S EQUIPES QUE
$ESENVOLVIMENTO DO $ISTRITO &EDERAL
VISITARÎO OS DOMICÓLIOS BRASILEIROS
2IDE$& EM PARA DElNI ÎO
PARA A REALIZA ÎO DA PESQUISA SERÎO
DA METODOLOGIA A SER ADOTADA PELA
COMPOSTASPORPROlSSIONAISDO)"'%
0.3h/SRESULTADOSESTÎOEMFASEDE
QUE APLICARÎO OS QUESTIONÉRIOS E
CONSOLIDA ÎOESERÎOMAISUMAFONTE
TÏCNICOSDESAÞDERESPONSÉVEISPELA
PARA O APERFEI OAMENTO DO QUESTIO
REALIZA ÎO DE EXAMES E MEDIDAS AN
NÉRIOvACRESCENTA6IACAVA
TROPOMÏTRICAS ³ PRECISO AlNAR ESTE
/S PESQUISADORES DESTACAM A
mUXODETRABALHOETREINAROSPROlS
IMPORTÊNCIA DE CONSIDERAR A 0.3 UM
SIONAISvESCLARECE6IACAVA
PROJETO DE LONGO PRAZO h/ MAIS RE
/UTRAQUESTÎODIZRESPEITOAOSI
LEVANTE NO ÊMBITO DOS INQUÏRITOS DE
GILODOSDADOSDASPESQUISASDO)"'%
BASE POPULACIONAL Ï A SÏRIE HISTØRICA
QUESECOMPROMETEANÎOIDENTIlCAR
CONSTRUÓDA AO LONGO DO TEMPO QUE
AS SUAS FONTES DE INFORMA ÎO n SEJA
PERMITE A COMPARA ÎO DE RESULTADOS
UM INDIVÓDUO UMA EMPRESA OU UM
EAAVALIA ÎODASPOLÓTICASPÞBLICASDE
SERVI O DE SAÞDE .O ENTANTO PARA
SENVOLVIDASNAÉREA0ORISSOAINTEN ÎO
O SUCESSO DA 0.3 SERÉ FUNDAMENTAL
ÏQUEAPESQUISASEJAREALIZADAACADA
CRUZAROSDADOSOBTIDOSNOINQUÏRITO
CINCOANOSDEFORMAACRIARUMASÏRIE
COMINFORMA ÜESDEOUTROSCADASTROS
HISTØRICAINTEGRADAAOUTROSPROTOCOLOS
ESISTEMASDEINFORMA ÎO%PARAISSO
DEMONITORAMENTODASAÞDEDAPOPU
SERÉPRECISOIDENTIlCAROSPARTICIPAN
LA ÎOBRASILEIRAvCONCLUI#ÏLIA
s
22000111
201
2011
41
41
Brasil ganha registro
internacional de
ensaios clínicos
REGISTRO BRASILEIRO DE
0ESQUISADORES PROlSSIONAIS DE
SAÞDE E PACIENTES BRASILEIROS NÎO
MAIS PRECISAM BUSCAR INFORMA ÜES
SOBRE ESTUDOS CLÓNICOS EM BASES DE
DADOS ESTRANGEIRAS 'ERENCIADO PELO
)CICT&IOCRUZ O 2EGISTRO "RASILEIRO
DE %NSAIOS #LÓNICOS 2E"%# INTEGRA
DESDE MAIO DE A 0LATAFORMA
)NTERNACIONAL DE 2EGISTRO DE %NSAIOS
#LÓNICOS DA /RGANIZA ÎO -UNDIAL DA
3AÞDE)#420/-3$ESDEENTÎOOS
ESTUDOS INSERIDOS NO 2E"%# n ÞNICO
DOS REGISTROS PRIMÉRIOS INTERNA
CIONAIS EM LÓNGUA PORTUGUESA n PAS
SAM A COMPOR TAMBÏM A REDE DA
/-3 PARA O CADASTRO INTERNACIONAL
DE PESQUISAS COM SERES HUMANOS
EXIGÐNCIA DE REVISTAS CIENTÓlCAS E ØR
GÎOS REGULADORES !LÏM DO "RASIL
INTEGRAM A )#420/-3 !USTRÉLIA
%STADOS5NIDOS#HINA#ORÏIADO3UL
·NDIA #UBA !LEMANHA )RÎ *APÎO
(OLANDA­FRICADO3ULE3RI,ANKA
#RIADOEMDEZEMBRODEO
2E"%#ÏRESULTADODEPARCERIADO)CICT
COMO#ENTRO,ATINO!MERICANOEDO
#ARIBE DE )NFORMA ÎO EM #IÐNCIAS
DA 3AÞDE "IREME A /RGANIZA ÎO
0ANAMERICANA DE 3AÞDE /PAS
42
2011
E O $EPARTAMENTO DE #IÐNCIA E
4ECNOLOGIA DA 3ECRETARIA DE #IÐNCIA
4ECNOLOGIA E )NSUMOS %STRATÏGICOS
DO-INISTÏRIODA3AÞDE0ORMEIODA
BASEDEDADOSPESQUISADORESMÏDI
COS PROlSSIONAIS DE SAÞDE COMITÐS
DE ÏTICA PATROCINADORES PACIENTES
E DEMAIS INTERESSADOS PODEM TER
ACESSO LIVRE A INFORMA ÜES SOBRE EN
SAIOS CLÓNICOS EM DESENVOLVIMENTO E
EM FASE DE RECRUTAMENTO DE VOLUN
TÉRIOS h/ 2E"%# Ï UMA INICIATIVA
INÏDITANOPAÓSQUECONTRIBUIPARAA
TRANSPARÐNCIA DA PESQUISA CIENTÓlCA
E O AVAN O DO CONHECIMENTOv AVA
LIA *OSUÏ ,AGUARDIA PESQUISADOR DO
,ABORATØRIODE)NFORMA ÎOEM3AÞDE
,)3)CICTECOORDENADORDO2E"%#
/ REGISTRO NO 2E"%# Ï VOLUN
TÉRIO E GRATUITO REALIZADO POR MEIO
DE PLATAFORMA WEB DESENVOLVIDA EM
SOFTWARE LIVRE E DE CØDIGO ABERTO
0ODEM SER REGISTRADOS ESTUDOS CLÓ
NICOS CONCLUÓDOS E EM ANDAMENTO
REALIZADOS POR PESQUISADORES BRASI
LEIROS OU ESTRANGEIROS .O "RASIL A
2ESOLU ÎODA!GÐNCIA.ACIONALDE
6IGILÊNCIA 3ANITÉRIA !NVISA PRECONI
ZA A INCLUSÎO DE ESTUDOS CLÓNICOS DE
FASE ))) EM REGISTROS INTERNACIONAIS n
MAS AINDA NÎO ESPECIlCA O CADASTRO
NO 2E"%# h! RECOMENDA ÎO PELA
!NVISA PARA A INSER ÎO DE ENSAIOS
CLÓNICOS NO 2E"%# Ï ESTRATÏGICA PARA
CONSOLIDAROREGISTROBRASILEIROvCON
SIDERA,AGUARDIA
/ PESQUISADOR DO )CICT APON
TA QUE COM O CREDENCIAMENTO DO
2E"%#PELA/-3ATENDÐNCIAÏOAU
MENTODONÞMERODEESTUDOSCLÓNICOS
REGISTRADOSNABASEDEDADOSBRASILEI
RAh/RECONHECIMENTOINTERNACIONAL
EADIVULGA ÎODO2E"%#EMEVENTOS
INTERNACIONAISSÎOFUNDAMENTAISPARA
QUEINSTITUI ÜESDEPESQUISADECIDAM
INCLUIRSEUSESTUDOSNABASEDEDADOS
BRASILEIRAv EXPLICA ,AGUARDIA QUE
EM MAR O APRESENTOU OS PROCESSOS
OPERACIONAIS DO 2E"%# NO 'RUPO
DE 4RABALHO SOBRE 2EGISTROS 'LOBAIS
DA !SSOCIA ÎO DE )NFORMA ÜES SOBRE
$ROGAS$)!NASIGLAEMINGLÐS
%MMENOSDEUMANODEFUNCIONA
MENTOO2E"%#ABRIGAMAISDEPES
QUISASCIENTÓlCASENVOLVENDOSERESHU
MANOSENTREENSAIOSCLÓNICOSDEFASES
)))E)6EESTUDOSOBSERVACIONAISEQUA
SEENSAIOSEMFASEDERECRUTAMENTO
DE VOLUNTÉRIOS h! MAIORIA DOS REGIS
TROSÏSUBMETIDAPORPESQUISADORESDE
UNIVERSIDADES FEDERAIS E HOSPITAIS UNI
VERSITÉRIOSEHÉTAMBÏMESTUDOSMUL
TICÐNTRICOSINTERNACIONAIS!STEMÉTICAS
ABRANGEMSOBRETUDOOTESTECOMDRO
GASEOTRATAMENTODEPACIENTESONCO
LØGICOSvDESCREVE,AGUARDIA
!O DISPONIBILIZAR O ACESSO A ES
TUDOS CLÓNICOS EM DESENVOLVIMENTO
EEVITARQUEINVESTIGA ÜESSEMELHAN
TES SEJAM CONDUZIDAS DE FORMA DE
SARTICULADA REGISTROS COMO O 2E"%#
CONTRIBUEM PARA OTIMIZA ÎO DOS ES
FOR OSEMPREENDIDOSNAÉREAh#OM
A DIFUSÎO DE INFORMA ÜES SOBRE OS
ESTUDOS CLÓNICOS EM ANDAMENTO EM
TODO O MUNDO SERÉ POSSÓVEL REDUZIR
QUALQUER DUPLICA ÎO DESNECESSÉRIA
NAREALIZA ÎODEPESQUISASCIENTÓlCAS
$A MESMA FORMA PRETENDESE AU
MENTAR AS TAXAS DE RECRUTAMENTO DE
PACIENTESPARAOSENSAIOSCLÓNICOSEM
ESPECIAL NO CASO DE DOEN AS RARASv
RESUMEOCOORDENADORDO2E"%#
“
/RECONHECIMENTO
internacional e
a divulgação do
ReBEC em eventos
internacionais são
FUNDAMENTAISPARA
que instituições de
pesquisa decidam
incluir seus estudos
na base de dados
brasileira.
Josué Laguardia
s
Cooperação internacional
Também reconhecido recentemente pela OMS como um registro primário internacional de língua espanhola, o Registro Público Cubano
de Ensaios Clínicos sinaliza oportunidade para o desenvolvimento de
cooperação internacional na área. A proposta para parceria entre as
bases de dados brasileira e cubana está em andamento e poderá beneficiar os dois países, a partir da troca de experiências e expertises.
Josué Laguardia explica que os dois registros têm características complementares. “O Registro Público Cubano de Ensaios Clínicos acumulou vasta experiência nacional antes de ser credenciado como um
registro primário da OMS e pode compartilhar com o Brasil a sua
expertise no gerenciamento da base de dados, por exemplo, na definição dos procedimentos operacionais padrão. Por outro lado, o
desenvolvimento de uma plataforma de acesso livre, como o ReBEC,
interessa aos cubanos. Além desta troca, a compatibilização de dados
contribuirá para a tradução de artigos em três idiomas: inglês, espanhol e português”, aponta Laguardia.
)MAGENS&IOCRUZ-ULTIMAGENSE"ANCODEIMAGENS3TOCK8#(.'
/-3RECONHECEO2EGISTRO"RASILEIRODE
Ensaios Clínicos, gerenciado pelo Icict, como
PLATAFORMAINTERNACIONALPARACADASTRODE
pesquisas com seres humanos
2011
43
Proqualis lança vídeo sobre Cirurgia Segura
EMPARCERIACOM6IDEO3AÞDE$ISTRIBUIDORA
da Fiocruz
Foto: Bruno Monteiro
Pela segurança do
paciente
Produção do vídeo Cirurgia Segura em parceria com a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.
#OMO ESTRATÏGIA
PARAAJUDARASEQUIPES
CIRÞRGICAS A SEGUIREM
MEDIDASCRÓTICASDESE
GURAN ADEMODOAMINIMIZAROSRIS
COSMAISCOMUNSEEVITÉVEISDURANTEAS
CIRURGIASO#ENTRO#OLABORADORPARAA
1UALIDADEDO#UIDADOEA3EGURAN A
DO 0ACIENTE 0ROQUALIS)CICT EM PAR
CERIACOMA6IDEO3AÞDE$ISTRIBUIDORA
DA &IOCRUZ DESENVOLVEU UM VÓDEO
DESTINADO A MÏDICOS EQUIPES CIRÞR
GICASEGESTORESDESAÞDE/OBJETIVO
DO VÓDEO INTITULADO #IRURGIA 3EGURA
ÏDISSEMINARA,ISTADE6ERIlCA ÎODE
3EGURAN A #IRÞRGICA PROPOSTA PELA
/RGANIZA ÎO-UNDIALDA3AÞDE/-3
NO ÊMBITO DA CAMPANHA h#IRURGIAS
3EGURAS3ALVAM6IDASv
h! POPULARIZA ÎO DE INSTRUMEN
TOS COMO A ,ISTA DE 6ERIlCA ÎO DE
3EGURAN A #IRÞRGICA RECOMENDADA
PELA/-3ÏPRIORIDADENO0ROQUALIS
0OR ISSO INVESTIMOS EM RECURSOS QUE
FACILITEM O ACESSO AO CONTEÞDO DA
CAMPANHA @#IRURGIAS 3EGURAS 3ALVAM
6IDASCOMOOVÓDEOQUEABORDASUA
APLICA ÎO EM UMA CIRURGIAv EXEM
PLIlCA O COORDENADOR EXECUTIVO DO
0ROQUALISOMÏDICO6ICTOR'RABOIS
44
2011
.O "RASIL O -INISTÏRIO DA 3AÞDE
FORMALIZOU A ADESÎO Ì CAMPANHA
EM E EM A REPRESENTA
ÎO BRASILEIRA DA /RGANIZA ÎO 0AN
!MERICANA DA 3AÞDE /PAS TRADUZIU
DIVERSOS MATERIAIS PARA A LÓNGUA POR
TUGUESA POR MEIO DE A ÎO CONJUNTA
COMO-INISTÏRIODA3AÞDEEA!GÐNCIA
.ACIONAL DE 6IGILÊNCIA 3ANITÉRIA
!NVISA / VÓDEO h#IRURGIA 3EGURAv
INCREMENTA O ACERVO DE TECNOLOGIAS
PUBLICADAS PELO 0ROQUALIS NO CAMPO
DAQUALIDADEDOCUIDADODESAÞDE
! COORDENADORA DO SUBPORTAL
3EGURAN A DO 0ACIENTE QUE COMPÜE
O 0ROQUALIS A PESQUISADORA -ÙNICA
-ARTINSDA%SCOLA.ACIONALDE3AÞDE
0ÞBLICA 3ERGIO !ROUCA %NSP&IOCRUZ
EXPLICA QUE O CENTRO DA CAMPANHA
DA /-3 Ï A ,ISTA DE 6ERIlCA ÎO DE
3EGURAN A #IRÞRGICA n UM checklist
QUE DEVE SER ADAPTADO Ì REALIDADE
DECADAPAÓSEÌSESPECIlCIDADESDOS
DIFERENTES PROCEDIMENTOS CIRÞRGICOS
$AÓ A IMPORTÊNCIA DE DISPONIBILIZAR
EM PORTUGUÐS O CONTEÞDO DA CAM
PANHA h! ,ISTA DE 6ERIlCA ÎO DE
3EGURAN A #IRÞRGICA Ï FUNDAMENTAL
PARA APRIMORAR A ATUA ÎO DE PROlS
SIONAISEGESTORESDESAÞDEEGARANTIR
A SEGURAN A DO PACIENTE 0OR ISSO
INVESTIMOS EM RECURSOS QUE FACILITEM
O ACESSO AO CONTEÞDO DA CAMPANHA
#IRURGIAS 3EGURAS 3ALVAM 6IDASv
EXEMPLIlCAAPESQUISADORA
!LÏM DA PARCERIA COM A
6IDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA DA &IOCRUZ
A PRODU ÎO DO VÓDEO h#IRURGIA
3EGURAv CONTOU COM A COLABORA ÎO
DO #OMANDO DA !ERONÉUTICA DO
-INISTÏRIO DA $EFESA 0OR MEIO DE
SUA $IRETORIA DE 3AÞDE A INSTITUI ÎO
DISPONIBILIZOU O CENTRO CIRÞRGICO DO
(OSPITAL DA &OR A !ÏREA DO 'ALEÎO
(&!' PARA A AMBIENTA ÎO DA NAR
RATIVA FUNDAMENTAL PARA CONFERIR
VEROSSIMILHAN A ÌS A ÜES EM RELA ÎO
ÌREALIDADEDOPROCEDIMENTOCIRÞRGICO
RETRATADO h/ VÓDEO SIMULA DE FORMA
DIDÉTICACADAETAPADOchecklistEAJU
DAPROlSSIONAISDESAÞDEAMELHORVIS
LUMBRARAUTILIDADEDESTEINSTRUMENTO
BEMCOMOASUAOPERACIONALIZA ÎOv
COMENTA-ÙNICA
#OM RESPONSABILIDADE ARTÓSTICA E
TÏCNICA DA 6ÓDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA
DA&IOCRUZOVÓDEO#IRURGIA3EGURAÏ
RESULTADO DE UM TRABALHO EM EQUIPE
QUE ENVOLVEU PROlSSIONAIS ENTRE
ATORESETÏCNICOS#OMATUA ÎODOCI
RURGIÎO!LFREDO'UARISCHICOROTEIRISTA
DOVÓDEOEDIRE ÎODE#HARLES$AVES
A PRODU ÎO RETRATA AS TRÐS ETAPAS DA
,ISTA DE 6ERIlCA ÎO DE 3EGURAN A
#IRÞRGICADA/-3
2ESPONSÉVEL PELA PRODU ÎO EXE
CUTIVADOVÓDEO%LIANE"ATISTA0ONTES
DA6IDEO3AÞDECONTAQUEOPRINCIPAL
DESAlOFOITRABALHAREMFORMATOlC
CIONALh!SPRODU ÜESDA6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORA SÎO EM SUA MAIORIA
DOCUMENTAIS ! lC ÎO EXIGE UMA
GAMADEA ÜESEXTRACOMOACONTRA
TA ÎO DE MAQUIADORA PARA OS ATORES
E MAIOR CUIDADO COM A ILUMINA ÎO
#ONTRATAMOSEQUIPAMENTOSEPROlS
SIONAISPARANOSAUXILIARETUDOCORREU
MUITO BEM / RESULTADO FORAM DOIS
DIAS DE GRAVA ÜES DENTRO DA MAIS
PERFEITA ORDEM APØS DUAS SEMANAS
EXAUSTIVAS DE PRODU ÎO %M SUMA
UM DESAlO VENCIDO PELA PERSISTÐN
CIAEOCOMPROMETIMENTODETODAA
EQUIPEvAVALIA%LIANE
6ICTOR 'RABOIS TAMBÏM COME
MORA h! EXPECTATIVA Ï QUE O VÓDEO
CUMPRACOMSEUPAPELCOMOMATERIAL
DECONSULTAEAPOIOAA ÜESDEAPRI
MORAMENTODASPRÉTICASEDEFORMA
ÎOPROlSSIONALv
Reconhecimento
institucional
! PRODU ÎO DO VÓDEO #IRURGIA
3EGURACONFORMAUMASPECTODAINSTI
TUCIONALIZA ÎO DO 0ROQUALIS REALIZADA
INTERNAMENTE NO )CICT E NA &IOCRUZ
PELOESTABELECIMENTODEPARCERIASCOM
OUTRAS UNIDADES DA &UNDA ÎO PARA O
DESENVOLVIMENTODECONTEÞDOSPARAO
PORTALEADIVULGA ÎODOTRABALHO%M
/0ROQUALISDEUINÓCIOTAMBÏM
A UM INTERCÊMBIO INTERNACIONAL COM
VISTAS Ì OFERTA DE OPORTUNIDADES DE
APERFEI OAMENTONAÉREADESEGURAN
ADOPACIENTE
! COORDENADORA GERAL DO
0ROQUALIS A PESQUISADORA DO )CICT
#LÉUDIA 4RAVASSOS RECONHECE QUE A
ARTICULA ÎO INSTITUCIONAL SERÉ FUNDA
MENTAL PARA A AMPLIA ÎO DAS ATIVI
DADESDO#ENTRO#OLABORADORh(OJE
O 0ROQUALIS CONSTITUISE COMO UM
MACROPROJETO DO )CICT QUE ENVOLVE
DIVERSAS INICIATIVAS E ATIVIDADES DA
INSTITUI ÎO%STEMODELOPODERÉVIABI
LIZAR POR EXEMPLO O APRIMORAMENTO
do layoutDOPORTALPORMEIODEPAR
CERIACOMO3ERVI ODE#OMUNICA ÎO
6ISUAL E A ABSOR ÎO DE ALUNOS DOS
DIVERSOSPROGRAMASDE%NSINODAINS
TITUI ÎOvADIANTAAPESQUISADORA
6ICTOR'RABOISDESTACACOMOMAR
COSDOPROCESSODEINSTITUCIONALIZA ÎO
DA INICIATIVA A RENOVA ÎO DO PROJETO
JUNTOAO-INISTÏRIODA3AÞDEEACON
CLUSÎODOPROCESSODETRANSFERÐNCIADE
TECNOLOGIA DA "IREME #ENTRO ,ATINO
!MERICANOEDO#ARIBEDE)NFORMA ÎO
EM #IÐNCIAS DA 3AÞDE TAMBÏM
CONHECIDO PELO SEU NOME ORIGINAL
"IBLIOTECA2EGIONALDE-EDICINAPARA
O )CICT h(OJE TODA A TECNOLOGIA PARA
MANUTEN ÎO E ATUALIZA ÎO DO PORTAL
0ROQUALIS ESTÉ CONCENTRADA NO )CICT
O QUE GARANTE MAIOR AUTONOMIA AOS
PROCESSOS DE APRIMORAMENTO DESEN
VOLVIMENTOEAMPLIA ÎODOPORTAL%STA
INSTITUCIONALIZA ÎOFAVORECEEÏFAVORE
CIDAPELAINTEGRA ÎODO0ROQUALISCOM
DIVERSOSSETORESDAINSTITUI ÎOCOMOOS
SERVI OSDE4ECNOLOGIADA)NFORMA ÎO
#OMUNICA ÎO 6ISUAL E "IBLIOTECA DE
#IÐNCIAS"IOMÏDICASvAVALIA'RABOIS
.ESTA TRAJETØRIA TAMBÏM MERECE
DESTAQUE O INCREMENTO DA DIVULGA
ÎO DO PORTAL h! PARTICIPA ÎO EM
EVENTOS COMO OS ANOS DO )CICT O
#ONGRESSO )NTERNACIONAL DE !VALIA ÎO
DE 4ECNOLOGIAS EM 3AÞDE (4!I O
#ONGRESSO .ACIONAL DAS 3ECRETARIAS
2011
45
-UNICIPAISDE3AÞDE#ONASEMSO)))
#ONGRESSO "RASILEIRO SOBRE 3EGURAN A
NO 3ISTEMA DE 3AÞDE )6 #ONGRESSO
"RASILEIRO SOBRE %VENTOS !DVERSOS EM
-EDICINA 3AFETY E #ONGRESSO
"RASILEIRODE%PIDEMIOLOGIADA!BRASCO
FOIFUNDAMENTALPARAENTRAREMCONTA
TO COM NOSSOS INTERLOCUTORESv CONSI
DERA#LAUDIA4RAVASSOS
.OÊMBITODA&IOCRUZO0ROQUALIS
VEM INVESTINDO EM NOVAS PARCERIAS
n E NOVOS COMPROMISSOS 5M DOS
RESULTADOSÏAEXPANSÎODOSUBPORTAL
3EGURAN A DO 0ACIENTE QUE INAUGU
ROU A ÉREA DE -EDICAMENTOS CRIADA
EMPARCERIACOMA%SCOLA.ACIONALDE
3AÞDE 0ÞBLICA 3ERGIO !ROUCA %NSP
&IOCRUZ h! ÉREA DE -EDICAMENTOS
DOPORTAL0ROQUALISVEMATENDERUMA
IMPORTANTE DEMANDA DOS ESFOR OS
PARA A SEGURAN A DO PACIENTE /
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E A
PREVEN ÎO DA AUTOMEDICA ÎO AINDA
SÎO DESAlOS NO "RASIL DIRETAMENTE
ASSOCIADOS Ì OCORRÐNCIA DE REA ÜES
ADVERSASINTERNA ÜESEMUITASVEZES
ØBITOSvALERTA'RABOIS
0ARA ALÏM DAS FRONTEIRAS BRASI
LEIRAS A ESTRATÏGIA DE DIFUSÎO DAS
RECOMENDA ÜESDA/-3PARAGARANTIR
A SEGURAN A DO PACIENTE TAMBÏM
INCLUI A QUALIlCA ÎO DE RECURSOS
HUMANOS NA ÉREA %M PARCERIA COM
A %SCOLA .ACIONAL DE 3AÞDE 0ÞBLICA
DA 5NIVERSIDADE .OVA DE ,ISBOA O
0ROQUALIS VEM TRABALHANDO PARA A
TRADU ÎOPARAOPORTUGUÐSDECURSO
DESENVOLVIDO EM INGLÐS PELA /-3
PARA A FORMA ÎO DE PESQUISADORES
NA ÉREA DE SEGURAN A DO PACIENTE
2EALIZADO NO FORMATO DE WEBINAR
n TRANSMITIDO VIA WEB A PARTIR DE
TECNOLOGIADA/-3nOPROJETOCONTA
TAMBÏMCOMACOLABORA ÎODA2EDE
E0/245'5´3E INICIATIVA TAMBÏM DA
/-3PARAAARTICULA ÎODOSPAÓSESDE
LÓNGUAPORTUGUESANAÉREADASAÞDE
!PARTIRDEMAR ODEOPOR
TAL 0ROQUALIS DISPONIBILIZARÉ A VERSÎO
DO CURSO EM PORTUGUÐS MINISTRADA
PORPROFESSORESBRASILEIROSEPORTUGUE
SES E COMPOSTA POR OITO AULAS ALÏM
DE APRESENTA ÜES EM PowerPoint
VÓDEOSEBIBLIOGRAlA
s
Por dentro do Proqualis
/ PRINCIPAL OBJETIVO DO 0ROQUALIS Ï DIFUNDIR INFORMA ÜES QUE ASSEGUREM
AADO ÎODEMEDIDASPARAOAPRIMORAMENTODOCUIDADOÌSAÞDEEAGARAN
TIA DA SEGURAN A DO PACIENTE 0ARA ISSO O PORTAL DISPONIBILIZA UM AMPLO E
QUALIlCADOACERVODELITERATURATÏCNICOCIENTÓlCA/PORTAL0ROQUALISDIVIDESE
EMDOISSUBPORTAIS)NFORMA ÎO#LÓNICAE3EGURAN ADO0ACIENTE/PRIMEIRO
Ï DIRECIONADO AOS PROlSSIONAIS QUE ATUAM NA ATEN ÎO PRIMÉRIA Ì SAÞDE NO
0ROGRAMA3AÞDEDA&AMÓLIANAS5NIDADESDE0RONTO!TENDIMENTO50!SEM
AMBULATØRIOSEMATERNIDADES/CONTEÞDOESTÉORGANIZADONASSE ÜES!SlXIA
.EONATAL !SMA "RÙNQUICA $IABETES -ELLITUS $OEN A 0ULMONAR /BSTRUTIVA
#RÙNICA(IPERTENSÎO!RTERIALE)NSUlCIÐNCIA#ARDÓACA!ÉREADE3EGURAN ADO
0ACIENTEÏDIVIDIDAEMTRÐSSE ÜES)NICIATIVAS'LOBAIS%XPERIÐNCIAS"RASILEIRAS
E-EDICAMENTOS
/TRABALHOÏREALIZADODEFORMACOLABORATIVAEMPARCERIACOMINSTITUI ÜES
DEENSINOEPESQUISADETODOOPAÓS.AÉREADE)NFORMA ÎO#LÓNICAPARTICI
PAMO)NSTITUTO.ACIONALDE3AÞDEDA-ULHERDA#RIAN AEDO!DOLESCENTE
&ERNANDES&IGUEIRA)&&&IOCRUZ)NSTITUTODO#ORA ÎO)N#OREASFACULDADES
DEMEDICINADA5NIVERSIDADEDE3ÎO0AULO5305NIVERSIDADE&EDERALDO2IO
DE*ANEIRO5&2*5NIVERSIDADE&EDERALDE-INAS'ERAIS5&-'E5NIVERSIDADE
&EDERALDO2IO'RANDEDO3UL5&2'3.OSUBPORTAL3EGURAN ADO0ACIENTE
COLABORAM ESPECIALISTAS DA %SCOLA .ACIONAL DE 3AÞDE 0ÞBLICA 3ERGIO !ROUCA
%NSP&IOCRUZ DA 530 DO (OSPITAL 3AMARITANO DO (OSPITAL -UNICIPAL $R
-OYSÏS$EUTSCHEDO(OSPITALDA&OR A!ÏREADO'ALEÎO
46
2011
Olhares e imagens da saúde
www.fiocruz.br/videosaude
2011
47
&OTO6INICIUS-ARINHO
Cooperação internacional leva
expertise do Icict a Moçambique,
(AITIEMAISDEPAÓSES
Informação,
Comunicação e Saúde
em escala global
Margarida Dinheiro Gimo, chefe do Departamento de Ensino, Informação e Comunicação em Saúde do INS
#OM SEDE EM -APUTO A &IOCRUZ
­FRICAÏOPRIMEIROESCRITØRIODEREPRE
SENTA ÎO INTERNACIONAL DA INSTITUI ÎO
CUJAlNALIDADEÏACOMPANHAREAVALIAR
OSPROGRAMASDECOOPERA ÎOEMSAÞ
DE DESENVOLVIDOS PELAS UNIDADES DA
&UNDA ÎO EM PARCERIA COM OS PAÓSES
AFRICANOS)NTEGRANDOESTAINICIATIVAO
)CICT INICIOU EM A COOPERA ÎO
INTERNACIONAL COM -O AMBIQUE NA
ÉREA DE )NFORMA ÎO #OMUNICA ÎO E
3AÞDE
/ DIRETOR DO )CICT 5MBERTO
4RIGUEIROS,IMAINFORMAQUEACOOPE
RA ÎOINTERNACIONALCOM-O AMBIQUE
LEVARÉ AO PAÓS AFRICANO A EXPERTI
SE DA UNIDADE NAS ÉREAS DE %NSINO
)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎOEM3AÞDE
h/ OBJETIVO Ï A PARTIR DAS DEMANDAS
DE -O AMBIQUE LEVAR PARA O PAÓS
A EXPERIÐNCIA E A EXCELÐNCIA DO )CICT
EM ÉREAS ESTRATÏGICAS PARA A SAÞDE
PÞBLICAv ACRESCENTA 0ARA ISSO ESTÎO
PREVISTAS A ESTRUTURA ÎO DA "IBLIOTECA
.ACIONAL DE 3AÞDE DE -O AMBIQUE
A ADESÎO DO PAÓS Ì "IBLIOTECA 6IRTUAL
EM 3AÞDE "63 E A INSTALA ÎO DE
UMA VIDEOTECA E DE UMA DISTRIBUIDO
RA NACIONAL DE VÓDEOS A EXEMPLO DA
6IDEO3AÞDE $ISTRIBUIDORA DA &IOCRUZ
!PARCERIATAMBÏMPROPÜEAESTRUTU
RA ÎODEUMAASSESSORIADECOMUNICA
ÎOSOCIALPARAO)NSTITUTO.ACIONALDE
3AÞDEDE-O AMBIQUE).3EACONS
TRU ÎODOPORTALEDAINTRANETDAINS
TITUI ÎOALÏMDACRIA ÎODECURSOSEM
48
2011
INFORMA ÎOECOMUNICA ÎOEMSAÞDE
NAS DIVERSAS MODALIDADES DE ENSINO
INCLUSIVEADISTÊNCIA
0ARA DAR INÓCIO AO PROCESSO DE
TRABALHO QUE MATERIALIZA ESTA COOPE
RA ÎO INTERNACIONAL EM FEVEREIRO DE
O )CICT REALIZOU A PRIMEIRA VISITA
TÏCNICA Ì &IOCRUZ ­FRICA EM MISSÎO
INSTITUCIONAL COMPOSTA PELO DIRETOR
5MBERTO 4RIGUEIROS ,IMA O CHEFE DO
#ENTRO DE 4ECNOLOGIA DA )NFORMA ÎO
E #OMUNICA ÎO DO )CICT *ORGE ,UÓS
.UNDESEAENTÎOCHEFEDA"IBLIOTECA
DE 3AÞDE 0ÞBLICA DA &IOCRUZ &ÉTIMA
-ARTINS ! A ÎO TEVE COMO PRINCIPAL
OBJETIVOMAPEARASDEMANDASEPOTEN
CIALIDADES DO ).3 A lM DE IDENTIlCAR
OS INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS Ì REFOR
MULA ÎO DAS ÉREAS DE )NFORMA ÎO E
#OMUNICA ÎODAINSTITUI ÎO!PØSUMA
OlCINA DE TRABALHO QUE ENVOLVEU AS
EQUIPESBRASILEIRAEMO AMBICANA)CICT
E).3ASSINARAMOTERMODECOOPERA ÎO
INTERNACIONALFORMALIZANDOAPARCERIA
#ONCLUÓDAAPRIMEIRAVISITATÏCNICA
A CHEFE DO $EPARTAMENTO DE %NSINO
)NFORMA ÎOE#OMUNICA ÎOEM3AÞDE
DO).3-ARGARIDA$INHEIRO'IMOES
TEVENA&IOCRUZEMMAIOPARACONHE
CERDEPERTOOTRABALHODA&UNDA ÎOE
ESTREITARORELACIONAMENTOCOMOSPRO
lSSIONAIS BRASILEIROS ! CONVIDADA FOI
RECEBIDA PELO PRESIDENTE DA &IOCRUZ
0AULO 'ADELHA A VICEPRESIDENTE DE
%NSINO )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO
DA &UNDA ÎO .ISIA 4RINDADE E O DI
RETOR DO )CICT $URANTE UMA SEMA
NA -ARGARIDA ESTEVE REUNIDA COM A
DIRE ÎO DO )CICT REPRESENTANTES DA
!SSESSORIADE#OMUNICA ÎO3OCIALEDO
#ENTRODE4ECNOLOGIADA)NFORMA ÎOE
#OMUNICA ÎODO)CICTDA6IDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORA DA #OORDENADORIA DE
#OMUNICA ÎO3OCIALDA0RESIDÐNCIADA
&IOCRUZDA"63E"IBLIOTECASDO)CICT
!O APRESENTAR O CONTEXTO DA
)NFORMA ÎO#OMUNICA ÎOE3AÞDEEM
SEU PAÓS -ARGARIDA RESSALTOU COMO
PRINCIPAIS DESAlOS A ESCASSEZ DE RE
CURSOSHUMANOSEACENTRALIZA ÎODOS
MEIOSDECOMUNICA ÎOMO AMBICANOS
h4EMOSUMAEMISSORAPÞBLICADETELE
VISÎOEQUATROPRIVADASQUEMANTÐMA
PROGRAMA ÎO LIMITADA AOS SEUS INTE
RESSESCOMERCIAIS/ACESSOÌ)NTERNET
AINDAÏRESTRITOEOSJORNAISDIÉRIOSNÎO
TÐMEDITORIASDE3AÞDE%DEUMAMA
NEIRAGERALOSPROlSSIONAISDECOMUNI
CA ÎONÎOESTÎOPREPARADOSPARALIDAR
COMTEMASDEPROMO ÎOEPREVEN ÎO
DA SAÞDE E PARA ARTICULAR DEBATES SO
BRE POLÓTICAS PÞBLICAS NA ÉREA -AS O
RÉDIOÏBASTANTECAPILARIZADOATINGIN
DOMESMOASREGIÜESMAISISOLADASDO
PAÓSvAPONTA-ARGARIDA
$IANTE DAS QUESTÜES APRESENTA
DAS PELA CHEFE DO $EPARTAMENTO DE
%NSINO )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO
EM3AÞDEDO).35MBERTO4RIGUEIROS
PROPÙSAREALIZA ÎODEUMCURSOPARA
JORNALISTASMO AMBICANOSQUECOBREM
AÉREADASAÞDEASERESTRUTURADOCOM
O APOIO PEDAGØGICO E TEØRICOMETO
DOLØGICO DA &IOCRUZ h/ )CICT VEM SE
CONSOLIDANDOCOMOUMAINSTITUI ÎODE
EXCELÐNCIA NO %NSINO DA )NFORMA ÎO
#OMUNICA ÎO E 3AÞDE E LEVAR ESSA
EXPERTISEPARA-O AMBIQUEÏUMDOS
OBJETIVOS DA COOPERA ÎO INTERNACIO
NALvREVELAODIRETORDAUNIDADE
! COOPERA ÎO INTERNACIONAL EN
TRE O "RASIL E -O AMBIQUE SEGUE AS
DIRETRIZES DO 0LANO %STRATÏGICO DO
).3 PARA O PERÓODO DE A ESPECIALMENTE O EIXO ESTRATÏGICO NŽ
n )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO EM
3AÞDE!LÏMDESTAODOCUMENTOPON
TUA SETE ÉREAS TEMÉTICAS 3ITUA ÎO DE
3AÞDE6IGILÊNCIAE#ONTROLEDE2ISCOS
EM 3AÞDE 0ÞBLICA $ESENVOLVIMENTO
DE 2ECURSOS (UMANOS 'ARANTIA DA
1UALIDADE DOS 3ERVI OS DE 3AÞDE
)NDIVIDUAIS E #OLETIVOS )NVESTIGA ÎO
EM 3AÞDE #OOPERA ÎO 4ÏCNICA
.ACIONAL E )NTERNACIONAL E 'ESTÎO E
$ESENVOLVIMENTO)NSTITUCIONAL
Haiti: um país em
reconstrução
!RRASADOPELOTERREMOTODEDE
JANEIRO DE O (AITI PAÓS COM O
MAIS BAIXO ·NDICE DE $ESENVOLVIMENTO
(UMANO)$(DAS!MÏRICASTEVE
DOSHOSPITAISDACAPITAL0ORTO0RÓNCIPE
DESTRUÓDOS / PAÓS APRESENTA ELEVA
DOS ÓNDICES DE PREVALÐNCIA DE MALÉRIA
DENGUETUBERCULOSE()6!IDSEOUTRAS
DOEN AS SEXUALMENTE TRANSMISSÓVEIS E
MUITOSDESAlOSÌPROMO ÎOEPREVEN
ÎODASAÞDE!LINHADAAOESFOR OGLO
BALPARARECONSTRU ÎODO(AITIA&IOCRUZ
INTEGRAO!CORDO4RIPARTITEENTRE"RASIL
#UBAE(AITICOMOOBJETIVOCENTRALDE
FORTALECEROSISTEMADESAÞDEHAITIANOE
AVIGILÊNCIAEPIDEMIOLØGICANOPAÓS
%NTRE AS NOVE LINHAS DE A ÎO DO
!CORDO 4RIPARTITE ENTRE "RASIL #UBA
E (AITI ESTÎO A INSTALA ÎO DE QUATRO
5NIDADES #OMUNITÉRIAS DE 2EFERÐNCIA
SEGUINDO O MODELO DAS 5NIDADES DE
0RONTO!TENDIMENTO50!3AREFORMA
E AQUISI ÎO DE EQUIPAMENTOS EM UNI
DADESDESAÞDEPÞBLICAAAQUISI ÎODE
AMBULÊNCIASAFORMA ÎODEDOISMIL
AGENTESCOMUNITÉRIOSEDETÏCNICOS
DENÓVELMÏDIOCOMOFERTADEBOLSASDE
ESTUDOEAORGANIZA ÎODOSSERVI OSDE
SAÞDE SEGUNDO O MODELO HIERARQUIZA
DO DESCENTRALIZADO E UNIVERSALISTA DO
3ISTEMAÂNICODE3AÞDE353
)NTEGRANDO A INICIATIVA O )CICT Ï
RESPONSÉVEL PELO SUPORTE TECNOLØGICO
AO ENSINO EM SAÞDE E PELO DESENVOL
VIMENTO DE SISTEMAS DE INFORMA ÎO
QUESERÎOUTILIZADOSPELO-INISTÏRIODA
3AÞDE0ÞBLICAEDA0OPULA ÎODO(AITI
-300 ! %SCOLA .ACIONAL DE 3AÞDE
0ÞBLICA 3ERGIO !ROUCA %NSP&IOCRUZ
TAMBÏM PARTICIPA DA COOPERA ÎO IN
TERNACIONALPORMEIODAFORMA ÎODE
RECURSOSHUMANOSEMVIGILÊNCIAEPIDE
MIOLØGICA!DOCUMENTA ÎODASA ÜES
BRASILEIRASNO(AITIPORMEIODEVÓDEOS
EFOTOSESTÉACARGODO#ANAL3AÞDE
QUECRIARÉUMACERVODEMEMØRIAQUE
SERÉDISPONIBILIZADOPARACONSULTA
%MJUNHODEREPRESENTANTES
DO (AITI ESTIVERAM EM MISSÎO NO )CICT
PARA ESTABELECER AS FUTURAS A ÜES DE
COOPERA ÎO TÏCNICA ENTRE A UNIDADE
DA &IOCRUZ E O -300 / ENCONTRO EN
TRE HAITIANOS E BRASILEIROS CONTOU COM
A PARTICIPA ÎO DE *ACQUES!NTOINE
*ASMIM CHEFE DE SERVI O DO -300
0AULE !NDRÏE ,OUIS "YRON ASSISTENTE
DA DIRE ÎO DO -300 ,EONARDO !RIAS
MÏDICODA"RIGADA-ÏDICA#UBANAEM
!TUA ÎO NO (AITI 5MBERTO 4RIGUEIROS
,IMA DIRETOR DO )CICT -ARIA #RISTINA
3OARES 'UIMARÎES VICEDIRETORA DE
)NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO DO )CICT
4ÊNIA 3ANTOS CHEFE DA 6ÓDEO3AÞDE
$ISTRIBUIDORADA&IOCRUZ*ORGE.UNDES
COORDENADORDO#ENTRODE4ECNOLOGIA
DA )NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO DO
)CICT 7AGNER /LIVEIRA CHEFE DA
#OORDENADORIADE#OMUNICA ÎO3OCIAL
DA &IOCRUZ E DE REPRESENTANTES DO
#ENTRO DE 2ELA ÜES )NTERNACIONAIS DA
&IOCRUZ#RISEDO#ANAL3AÞDE
2ESPONSÉVEL PELAS INICIATIVAS DE IN
FORMA ÎO E COMUNICA ÎO NO !CORDO
4RIPARTITE #RISTINA 'UIMARÎES INFORMA
QUE O )CICT ASSUME A RESPONSABILIDADE
DEAUXILIARARECONSTRU ÎODO.ÞCLEODE
)NFORMA ÎO E #OMUNICA ÎO DO -300
h³PRECISOESTABELECERAINTERLOCU ÎODO
-300COMASOCIEDADEHAITIANA.ØSDO
)CICTNOSCOMPROMETEMOSEMAUXILIÉLOS
2011
49
/ INVESTIMENTO EM TECNOLOGIAS
DA INFORMA ÎO E DA COMUNICA ÎO
PARA O APRIMORAMENTO DA GESTÎO DA
2EDE )NTERNACIONAL DE "ANCOS DE ,EITE
(UMANO 2EDE",( E O TREINAMEN
TO DE PROlSSIONAIS QUE ATUAM NA ÉREA
EMERGIU COMO PRIORIDADE PARA A 2EDE
"RASILEIRA DE "ANCOS DE ,EITE (UMANO
2EDE",("REM!ESTRATÏGIAFOI
AAMPLIA ÎOPARAMAISDEPAÓSESQUE
COMPÜEMACOOPERA ÎOINTERNACIONALLI
DERADAPELO"RASILDO3)'4ELE2EDE",(
n'RUPODE)NTERESSE%SPECIALQUEINTE
GRAA2EDE5NIVERSITÉRIADE4ELEMEDICINA
2UTEINICIATIVADO-INISTÏRIODA#IÐNCIA
E4ECNOLOGIAPARAOAPRIMORAMENTODE
PROJETOSEMTELEMEDICINA
#OORDENADO PELO #ENTRO DE
4ECNOLOGIAE)NFORMA ÎOEM"ANCOSDE
,EITE (UMANO E !LEITAMENTO -ATERNO
DO)CICT#4)",(O3)'4ELE2EDE",(FOI
CRIADOPARAAMPLIARASATIVIDADESDEIN
VESTIGA ÎO CIENTÓlCA DESENVOLVIMENTO
TECNOLØGICOEDIFUSÎODOCONHECIMENTO
DA 2EDE",("2 PARA TODA A 2EDE",(
POR MEIO DE TELECONFERÐNCIAS MENSAIS
CURSOSREUNIÜESTÏCNICASEATIVIDADESDE
GESTÎOREALIZADASCOMAPOIODETECNOLO
GIASDAINFORMA ÎOEDACOMUNICA ÎO
!PROPOSTAÏCONTEMPLARTODOSOSPAÓSES
QUE MANTÏM COOPERA ÎO INTERNACIONAL
COMO"RASILNOÊMBITODOALEITAMENTO
MATERNOEDOSBANCOSDELEITEHUMANO
PORINTERMÏDIODA!GÐNCIA"RASILEIRADE
#OOPERA ÎO !"# DO -INISTÏRIO DAS
2ELA ÜES%XTERIORES
h!INICIATIVACONCRETIZAUMSISTEMA
DE INFORMA ÎO INTEGRADO PARA TODA A
50
2011
!TÏOlNALDEAPREVISÎOÏDE
QUE MAIS CURSOS DE 0ROCESSAMENTO
E #ONTROLE DE 1UALIDADE DO ,EITE
(UMANO/RDENHADOSEJAMMINISTRADOS
PELO #4)",( DO )CICT E O )&& EM TODOS
OS %STADOS BRASILEIROS E NA 2EPÞBLICA
$OMINICANA h4AMBÏM ESTÎO AGENDA
DOS CURSOS SOBRE 3ISTEMA DE 'ESTÎO E
)NFORMA ÎO ONLINE COM A PARTICIPA ÎO
DEPROlSSIONAISDE,ONDRINA02"RASÓLIA
$& E 6ENEZUELA !CONSELHAMENTO EM
!LEITAMENTO-ATERNOPARAPROlSSIONAIS
DO %QUADOR E 5RUGUAI E )MPLANTA ÎO
DO 3ISTEMA DE )NFORMA ÎO E 'ESTÎO
DA 2EDE DE "ANCOS DE ,EITE (UMANO
NO0ERUENA6ENEZUELA/SCURSOSSÎO
MINISTRADOS A PARTIR DE CONVÐNIO E SO
LICITA ÎO DAS SECRETARIAS ESTADUAIS E DO
-INISTÏRIODA3AÞDEDOSPAÓSESvADIAN
TA*OÎO!PRIGIO
!2EDE",("RÏEXPERIÐNCIAPIONEI
RANAPROMO ÎODASEGURAN ANUTRICIO
NALENAREDU ÎODAMORTALIDADEINFANTIL
ENEONATALPORMEIODAESTRATÏGIADOS
BANCOS DE LEITE HUMANO ! INICIATIVA
BRASILEIRA TORNOUSE MODELO INTERNACIO
NALAPLICADOEMMAISDEVINTEPAÓSESDA
!MÏRICA,ATINA%UROPAE­FRICACOMO
UMADASA ÜESESTRATÏGICASPARAATINGIR
OS /BJETIVOS DE $ESENVOLVIMENTO DO
-ILÐNIOESTABELECIDOSPELA/RGANIZA ÎO
DAS.A ÜES5NIDAS/.5%MFUNCIONA
MENTO NAS UNIDADES BRASILEIRAS DA
2EDE",( E TAMBÏM NO %QUADOR O SIS
TEMADEINFORMA ÎOEGESTÎODEBANCOS
DE LEITE HUMANO FOI DESENVOLVIDO PELO
)CICTEORIENTAO-INISTÏRIODA3AÞDESO
BREOSLOCAISONDEAINICIATIVAPODEGE
RARMELHORESRESULTADOS
Foto: Peter Ilicciev
RedeBLH: Conectividade em
Busca de Conhecimento
2EDE",(!MPLIAROINTERCÊMBIODECO
NHECIMENTOSEATRANSFERÐNCIADETECNO
LOGIA ENTRE O "RASIL E OS DEMAIS PAÓSES
IBEROAMERICANOS E AFRICANOS QUE COM
PÜEMACOOPERA ÎOÏUMAA ÎOESTRATÏ
GICAPARAQUEPOSSAMOSATINGIRGLOBAL
MENTEOS/BJETIVOSDE$ESENVOLVIMENTO
DO -ILÐNIOv CONSIDERA O PESQUISADOR
*OÎO !PRIGIO 'UERRA DE !LMEIDA COOR
DENADORDA2EDE",(EDA2EDE",("R
.A ETAPA INICIAL DO PROGRAMA RE
ALIZADA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE O #4)",( DO )CICT E O "ANCO DE ,EITE
(UMANODO)NSTITUTO.ACIONALDE3AÞDE
DA-ULHERDA#RIAN AEDO!DOLESCENTE
&ERNANDES &IGUEIRAS )&&&IOCRUZ CAPA
CITARAM PROlSSIONAIS ESTRANGEIROS
EM APOIO AOS -INISTÏRIOS DA 3AÞDE DA
!RGENTINA #OSTA 2ICA E 6ENEZUELA
/S PARTICIPANTES FORAM TREINADOS EM
0ROCESSAMENTOE#ONTROLEDE1UALIDADE
DO ,EITE (UMANO /RDENHADO E EM
'ESTÎODA)NFORMA ÎOAlMDEAPRIMO
RAR A SUA ATUA ÎO NA GESTÎO DE ",( E
NOMANEJOADEQUADODOLEITEMATERNO
E DE AMPLIAR O CONHECIMENTO SOBRE O
ELOEXISTENTEENTREAMULHERACRIAN AE
AFAMÓLIANASQUESTÜESQUEPERMEIAMO
PROCESSODEALEITAMENTOMATERNO
%MÊMBITONACIONALNOMESMOPE
RÓODOO#4)",(DO)CICTEO)&&PROMOVE
RAMOPROJETOh2EDU ÎODA-ORTALIDADE
)NFANTILvNASREGIÜESDA!MAZÙNIA,EGAL
ENONORDESTEDO"RASIL.ESTAINICIATIVA
PROlSSIONAIS DE INSTITUI ÜES DE SAÞ
DE DE ESTADOS BRASILEIROS FORAM CA
PACITADOSPELOCURSOTEØRICOPRÉTICODE
0ROCESSAMENTOE#ONTROLEDE1UALIDADE
DO,EITE(UMANO/RDENHADO
s
Banco com mais de 4000 imagens nas categorias:
pesquisa, ensino, assistência, gente, meio
ambiente, organismos e institucional.
)LUSTRA ÎO-ARCELLO0ELLICCIONE
ACRIARUMMODELODECOMUNICA ÎOEIN
FORMA ÎOEMSAÞDEQUESEJAElCAZPARAA
REALIDADELOCALvADIANTAAPESQUISADORA
! VICEDIRETORA DE )NFORMA ÎO E
#OMUNICA ÎO DO )CICT RECONHECE O DE
SAlO QUE SE IMPÜE h/ DESASTRE PRO
VOCADO PELO TERREMOTO ABRIU O PAÓS AO
LOTEAMENTO DE ORGANIZA ÜES NÎOGO
VERNAMENTAIS INTERNACIONAIS SEM QUAL
QUERCOORDENA ÎODOGOVERNOHAITIANO
.OSSAPREOCUPA ÎOÏENTENDERACULTURA
LOCALPARANÎOREPETIRMOSOMODELOCO
LONIALISTAvOBSERVA
www.bancodeimagens.fiocruz.br
2011
51
&ALECIDOEMSETEMBRODEPESQUISADOR
assina extensa lista de contribuições para a
ciência brasileira
Henrique Leonel Lenzi::
dedicação à saúde
pública brasileira
Foto: Gutemberg Brito
Primeiro diretor do
Icict, o patologista
Henrique Leonel
Lenzi é exemplo de
profissionalismo e
produtividade para
a ciência brasileira
Henrique Leonel Lenzi
0RIMEIRO DIRETOR DO )NSTITUTO
DE #OMUNICA ÎO E )NFORMA ÎO
#IENTÓlCA E 4ECNOLØGICA EM 3AÞDE
DA &UNDA ÎO /SWALDO #RUZ )CICT
&IOCRUZ O PESQUISADOR (ENRIQUE
,EONEL ,ENZI ASSUMIU O CARGO EM
APØS A CRIA ÎO DA UNIDADE
PELO ENTÎO PRESIDENTE DA &IOCRUZ
3ERGIO!ROUCAnA3UPERINTENDÐNCIA
DE)NFORMA ÎO#IENTÓlCA3)#
3OB A DIRE ÎO DE ,ENZI A
3UPERINTENDÐNCIA DE )NFORMA ÎO
52
2011
#IENTÓlCA DA &IOCRUZ COME OU EN
TÎO A DESENVOLVER O PROJETO DE
IMPLANTA ÎO DE UM #ENTRO DE
#OMPUTA ÎO #IENTÓlCA SUBSIDIA
DO PELA &INANCIADORA DE %STUDOS E
0ROJETOS&INEP%M,ENZIFOI
RESPONSÉVEL PELA CRIA ÎO DO .ÞCLEO
DE6ÓDEODA&IOCRUZOSETORDEPRO
GRAMA ÎO VISUAL VINCULADO Ì GRÉl
CADA&IOCRUZEO3ISTEMA)NTEGRADO
DE"IBLIOTECAS3IBIQUEORIGINARAM
SERVI OSESTRATÏGICOSDO)CICT
$EA,ENZIOCUPOU
A 6ICE0RESIDÐNCIA DE 0ESQUISA DA
&IOCRUZ
0ESQUISADOR
DO
)NSTITUTO
/SWALDO #RUZ )/#&IOCRUZ ,ENZI
PUBLICOU DEZENAS DE ARTIGOS CIEN
TÓlCOS COM ÐNFASE EM ESQUISTOS
SOMOSEETÏCNICASDEMICROSCOPIA
%MSUATRAJETØRIA,ENZIDEDICOUSE
ÌPESQUISADA@0ATOLOGIAE)MUNO
PATOLOGIA DE $OEN AS )NFECCIOSAS
E 0ARASITÉRIAS COM DESTAQUE EM
GRANULOMA DOS @-ECANISMOS DE
%OSINOlLIA A @-ORFOBIOLOGIA /N
TOGENIA E &ILOGENIA DOS ¼RGÎOS
,INFOHEMATOPOIÏTICOS / ENSINO
SEMPREFOIUMAPRIORIDADEEMSUA
TRAJETØRIARESULTANDONAFORMA ÎO
DEDEZENASDENOVOSCIENTISTAS
-ÏDICO PATOLOGISTA ,ENZI FOR
MOUSE EM -EDICINA EM PELA &UNDA ÎO &ACULDADE &EDERAL
DE #IÐNCIAS -ÏDICAS DE 0ORTO
!LEGRE2IO'RANDEDO3UL,ENZIIN
GRESSOUNA&IOCRUZEMONDE
ATUOU DESDE ENTÎO AFASTANDOSE
APENAS DURANTE PERÓODOS NO EXTE
RIOR PARA ESTUDOS / CIENTISTA POS
SUI DEZENAS DE ARTIGOS CIENTÓlCOS
PUBLICADOS COM ESPECIAL ÐNFASE
EM ESQUISTOSSOMOSE E TÏCNICAS DE
MICROSCOPIA $ESDE ATUAVA
COMO MEMBRO DO CORPO EDITORIAL
DA2EVISTADO)NSTITUTODE-EDICINA
4ROPICALDE3ÎO0AULO
,ENZI PARTICIPOU COMO COOR
GANIZADOR DO LIVRO @3CHISTOSOMA
MANSONI E ESQUISTOSSOMOSE UMA
VISÎO MULTIDISCIPLINAR PUBLICADO
EMQUECONTACOMAPARTICI
PA ÎODEPESQUISADORESSENDO
DA&IOCRUZ
5MDOSÞLTIMOSARTIGOSASSINADOS
POR,ENZIComprehensive proteomic
profiling of adult Angiostrongylus
costaricensis, a human parasitic nematode TEVE COMO OBJETIVO ESTU
DAR OS PERlS PROTEÙMICOS DO PARA
sita Angiostrongylus costaricensis
UM HELMINTO NEMATØIDE QUE CAUSA
INmAMA ÎOINTESTINALAGUDAEMHU
MANOSCONHECIDACOMOANGIOSTRON
GILÓASE ABDOMINAL ! PESQUISA FOI
PUBLICADANOJournal of Proteomics
EM AGOSTO DE ,ENZI FALECEU
EMDESETEMBRO
s
* Com informações dos portais do Icict/Fiocruz e do
IOC/Fiocruz
Homenagem de Eduardo Tosta,
pesquisador da Universidade de
Brasília a Henrique Leonel Lenzi
D
e tempos em tempos, quando o grau de confiança no
ser humano atinge níveis críticos, a Humanidade recebe
provas de que ainda é possível manter a crença. Desta
vez, a prova veio com o nome de Henrique Lenzi.
Henrique Lenzi foi muitos: o cientista visionário, o mestre
inspirado, o pensador ousado, o líder carismático e, acima de tudo, foi
um ser humano de tão alta culminância que tornava impossível continuarmos os mesmos depois de conhecê-lo, sem que por ele fôssemos
cativados e transformados. Cativáva-nos com sua erudição e com sua
brilhante inteligência; com sua alegria espontânea e seu riso escancarado; com a completa igualdade com que tratava os poderosos e
os humildes; com sua simplicidade e humildade, características dos
verdadeiramente sábios; com o carinho e genuíno interesse que mostrava por todos; com a profunda generosidade com que doava seu
tempo, seu conhecimento, suas idéias e sua experiência; com o calor
do afeto que impregnava todos os seus atos; com sua capacidade de
descobrir o lado bom de cada pessoa; com sua teimosia em continuar
acreditando, quando tudo parecia perdido; com a intransigência e
coragem com que defendia o que é certo e verdadeiro, apesar de
saber o custo de fazê-lo; com sua incapacidade de se sentir maior que
os demais; com a incrível força com que reagia aos embates da vida;
com a autenticidade com que vivia seus ideais; com sua capacidade
de manter a integridade e a honradez em qualquer circunstância;
com sua inabalável fé no potencial de crescimento do ser humano.
Por sua capacidade de transformar as pessoas que com ele
conviviam Henrique Lenzi foi um revolucionário. Sua principal arma
na revolução silenciosa em que se empenhou durante sua existência
foi o exemplo de sua conduta. Era assim que ele conseguia resgatar
os valores mais sublimes que jazem escondidos em cada ser humano.
Jamais entenderemos os mistérios de sua partida precoce,
quando ainda tanto havia para realizar. A nos confortar temos a
convicção de que ele permanece imortalizado em cada um daqueles
que tiveram o privilégio de conhecê-lo e receber o influxo de afeto e
de sabedoria que dele sempre emanava. Com seu exemplo de vida,
Henrique Lenzi conseguiu resgatar nossa esperança no ser humano
e no futuro da Humanidade.
Que agora, habitante da pátria onde a Luz não deixa sombras, possa Henrique Lenzi continuar a nos inspirar e a nos ajudar a
achar o sentido de nossas vidas, por Eduardo Tosta.
0ESQUISAEM.ÞMEROS
Série Histórica 2007 - 2010
„ Foram contabilizados os projetos de pesquisa
que estão em andamento, os iniciados e os concluídos no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Essa distinção da situação
dos projetos foi adotada uma vez que o valor
total do projeto financiado, independente de
seu prazo de execução, só foi considerado no
ano de início de seu desenvolvimento;
„ Para a produção científica foram considerados: (i) artigos completos publicados; (ii) livros
publicados; e (iii) capítulos de livros publicados. Essa produção está diretamente relacionada aos profissionais do Icict que coordenaram projetos de pesquisa nos últimos quatro
anos, incluindo os projetos contemplados pelos
Programas: Programa de Indução à Pesquisa &
Desenvolvimento Tecnológico do Icict (PIPDT)
e Programa de “Fortalecimento e Apoio ao
Desenvolvimento Institucional e Gestão em
Ciência e Tecnologia da Fundação Oswaldo
Cruz” (Pró-Gestão). Foi considerada a produção
dos coordenadores de projetos como primeiros
autores e co-autores;
„ No caso dos artigos completos, foi feita uma
verificação nas referências das publicações, visando a identificar possíveis inconsistências de
registro/atualização no currículo Lattes. Nessa
verificação foram identificados e desconsiderados editoriais, debates, cartas, entrevistas, resenhas, entre outros tipos de produções;
„ Os periódicos nos quais os artigos foram publicados, receberam classificação de acordo com a
tabela Qualis da CAPES, considerando a última
atualização da CAPES (fevereiro de 2010);
2011
Concluídos
50
2007
„ Foram considerados os pesquisadores/coordenadores de projetos, com vínculo formal junto
ao Icict (confirmado junto ao Serviço de Gestão
do Trabalho do Icict);
43
40 projetos
R$ 5.270.347,40
40
33
2008
O “Pesquisa em Números” está em sua quarta
edição. Trata-se de um relatório anual, elaborado
pela Assessoria de Pesquisa da Vice-Diretoria de
Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico
do Icict, e que tem por objetivo apresentar, através
de gráficos e quadros demonstrativos, um panorama sintético dos projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do Icict.
As informações relacionadas aos projetos de
pesquisa e bolsas são extraídas da base de dados
gerida pela Assessoria de Pesquisa, e as relacionadas à produção científica dos coordenadores de
projetos são coletadas a partir do currículo do pesquisador na Plataforma Lattes do CNPq.
Para o “Pesquisa em Números 2010”, as informações relacionadas ao ano de 2010 estão inseridas
na série histórica das quatro edições (2007-2010).
Por se tratar de um processo dinâmico, alguns novos critérios foram adotados, visando a uma melhor
padronização da informação a ser disponibilizada.
Nesta quarta edição, um novo espaço de análise foi explorado a partir da inserção das Ações do
Plano Anual do Icict (PA 2011), nas quais os projetos de pesquisa são alocados, buscando-se o cruzamento de informações entre o PA e os registros da
Assessoria de Pesquisa. Foram consideradas para
efeito de elaboração do gráfico as seguintes ações:
8315 (Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em
Saúde) e 6179 (Comunicação e Informações para a
Educação em Saúde e em Ciência e Tecnologia).
Como resultado desta matriz comparativa, importantes observações foram viabilizadas, as quais
deverão ser analisadas e compartilhadas entre a
Assessoria de Pesquisa e o Serviço de Planejamento
do Icict (SEPLAN), com vistas à padronização das
informações relacionadas à pesquisa no Icict, bem
como propostas para possíveis ajustes no sistema
utilizado pelo Planejamento.
No que se refere à construção dos quadros demonstrativos e gráficos, foi adotada a utilização
do software Statistical Package for Social Science
(SPSS), aplicado sobre as informações estruturadas
em planilha Excel.
A seguir, estão relacionados alguns critérios básicos adotados para a elaboração do trabalho.
Iniciados
31
30
24
20
22
15
14
21 projetos
R$ 7.394.455,79
2009
Critérios básicos
17
20 projetos
R$ 5.889.779,74
10
2010
Introdução
0
2007
2008
2009
2010
33 projetos
R$ 11.742.051,47
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Distribuição do apoio financeiro por instituição de origem,
relacionado aos projetos em andamento no ano de 2010
Icict
FNS
FAPERJ
ICICT/PIPDT
Fiocruz/CNPq/PAPES
CNPq
Fiocruz/CNPq/PV
Centro Psiquiátrico RJ
UFRJ
FAPESB
Total de 73 projetos em andamento
coordenados por 33 pesquisadores.
FAPESP
Fiocruz/PDTSP
„ Para os indicadores relacionados aos pesquisadores doutores e para as bolsas de pesquisa,
também foi adotada a série histórica relativa ao
período 2007-2010;
Fundação Ford
„ Foi considerado, para as bolsas, o quantitativo
existente em dezembro de cada ano e, conseqüentemente, o valor mensal das bolsas relativo
a esse quantitativo no mês de dezembro.
Fiocruz
Henrique José Nicolau e Maria Angela Pires Esteves - Equipe da Assessoria de Pesquisa
54
Total de projetos de pesquisa e apoios
financeiros (valores aproximados),
alocados no ano de início do projeto
Total de projetos de pesquisa
iniciados e concluídos por ano
73 projetos sendo 5 projetos com 2 apoios
e 2 projetos com 3 apoios
IBICT
SENAD
SMSDC/RJ
USP
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
ASSESSORIA DE PESQUISA
2011
55
Produção científica dos
coordenadores de projetos como
primeiros autores
Livros
Capítulos de Livros
Capítulos de Livros
35
30
23
23
20
15
10
8
6
5
3
2
Ciência & Saúde Coletiva
20
Ciência Hoje das Crianças
1
10
4
2007
2008
2009
2010
3
3
2007
3
1
0
0
0
1
1
Democracia Viva
2008
1
1
Epidemiologia e Serviços de Saúde
1
História, Ciências, Saúde-Manguinhos
0
2009
Educação e Pesquisa (USP. Impresso)
Educação Temática Digital
Informação & Informação (UEL. Online)
2010
1
$ISTRIBUI ÎODEPESQUISADORES
doutores por ano
Co-Autores
2007 2008 2009 2010
29
30
25
29
28
31
32
25
23
23
20
15
Doutores
13
14
14
1
2
2
1
Doutores com Bolsa de
Produtividade CNPq - 1A
1
3
3
4
Doutores com Bolsa de
Produtividade CNPq -1B
3
1
1
0
1
5
Doutores com Bolsa de
Produtividade CNPq - 2
1
1
2
1
0
Total
19
21
22
25
2007
2008
2009
2
C
B1
B3
1
C
4
B2
B3
B5
B3
1
B5
C
B5
1
B5
B3
B2
1
B4
B1
B3
B3
1
2
2
B2
3
B1
3
B3
B2
B1
B2
B1
2
2
Interface (Botucatu. Impresso)
3
3
B3
B1
B1
Interface (UNI/UNESP)
1
1
B1
B1
International Journal of Epidemiology
2
2
A1
A1
1
B2
B2
1
B4
1
1
1
1
1
2
Questions de Communication
1
1
RECIIS
1
Revista Brasileira de Epidemiologia
4
5
3
2
1
3
3
B4
B3
B4
B1
A2
8
B4
B4
4
B1
B1
1
6
A2
1
1
1
Revista Panamericana de Salud Pública
1
1
B2
A2
B4
1
C
B5
B2
1
Romanian Journal of Communication and Public Relations**
1
1
1
Science (Online)
1
1
B4
B3
2
2
B1
Tempus - Actas de Saúde Coletiva
1
1
B5
1
2
The Brazilian Journal of Infectious Diseases
1
1
Trabalho, Educação e Saúde (Online)
B3
B5
1
B4
B2
1
B3
B2
B2
Transinformação
1
1
B4
Veterinaria Italiana
1
1
B4
A2
C
1
3
1
B1
A1
Substance Use & Misuse
Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação
B1
1
Saúde e Sociedade (USP. Impresso)
Textos de la Cibersociedad
B5
A2
1
1
B3
B2
Revista Latinoamericana de Ciencias de la Comunicación
1
B4
B2
B5
Revista Forense (impresso)
Revista Z Cultural
B4
B1
1
1
Revista de Informação Legislativa
B4
1
Interações (UCDB)
Perspectivas em Ciência da Informação
B1
8
1
Total
2010
B1
1
Revista Racine (São Paulo)
Doutores com Bolsa de
Produtividade CNPq - 1D
10
18
Doutores com Bolsa Cientista
Nosso Estado FAPERJ
B1
6
2
1
Revista de Saúde Pública
35
1
1
Liinc em Revista
Ano
B1
1
Oecologia Australis**
Pesquisadores
A2
Informação & Sociedade (UFPB impresso)
International Journal on Drug Policy
Autores
B1
B2
1
1
International Journal of Health Geographics
Produção científica dos coordenadores
de projetos como autores e co-autores
de artigos científicos
B2
1
3
Informação & Sociedade (versão on line)
B3
7
1
1
1
3
1
Eco-Pós (UFRJ)
A1
1
2
2
A1
1
1
Collection Rencontres en Toxinologie**
Datagramazero (Rio de Janeiro)
Arquitetura
e
História
Urbanismo
B5
1
1
1
3
Psicologia
1
1
Ciência e Cultura
5
3
1
3
25
11
10
1
Bulletin de la Société Herpétologique de France**
Saúde Interdis- Ciências
Sociais
Coletiva ciplinar Aplicadas
1
Biofutur **
Cadernos do Desenvolvimento *
15
12
1
1
Cadernos de Saúde Pública
Total
1
1
BMC Heath Services Research
29
28
2008 2009 2010
Anais Brasileiros de Dermatologia
Anais da Biblioteca Nacional *
Classificação Qualis-Capes
1
AIDS (London)
32
29
2007
Adverbum (Campinas) *
Livros
30
25
Periódico
Artigos
31
Distribuição da Classificação do Qualis-Capes pelas áreas
de conhecimento prevalentes no ICICT *
Ano
Artigos
35
25
Distribuição da produção de artigos científicos dos coordenadores de projetos
(como primeiros autores), por periódico e ano
Produção científica dos
coordenadores de projetos como
co-autores
B5
B2
(*) Correlacionar com os periódicos do quadro ao lado
(*) Esses períodicos não estão classificados nas 3 áreas com maior frequência de publicação.
(**) Esses períodicos não estão classificados no Qualis Capes.
ASSESSORIA DE PESQUISA
56
2011
ASSESSORIA DE PESQUISA
2011
57
Distribuição de bolsas de pesquisa
por tipo e ano, referente ao mês
de dezembro de cada ano
Apoio Técnico
Desenvolvimento Tecnológico Industrial
Iniciação Científica
Pesquisador Visitante
Pós-Doutorado
Pró-Gestão
Tec-Tec
Treinamento Capacitação Técnica
21
21
21
20
15
10
5
9
9
4
3
9
4
2
3
2
0
0
0
10
10
9
0
1
0
Dez/2007
1
0
Dez/2008
Total de bolsas de pesquisa e apoio
financeiro (valor aproximado) referente
ao mês de dezembro de cada ano
1
1
0
2 2
3
2
1
1
Dez/2009
1
Dez/2010
Co-relação dos projetos de pesquisa
em andamento com as ações do Plano
Anual do Icict 2011
INTRANET Fiocruz
Dez/2007
Ação 8315 - Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico em
Saúde
Dez/2008
45 bolsas
R$ 49.775,00
Ação 6179 - Comunicação e
Informações para a Educação em
Saúde e em Ciência e Tecnologia
40 bolsas
R$ 47.119,00
12%
Dez/2009
Ação 6179
43%
38 bolsas
R$ 44.715,00
40%
Ação 8315
Ação não indicada
A comunidade da Fiocruz pode acessar a intranet
da instituição. Com um design mais leve e de fácil
uso, a ferramenta virtual liga as unidades da
Fundação, atendendo à demanda crescente de
trabalho integrado.
http://intranet.fiocruz.br
Dez/2010
5%
Ações
6179 e 8315
30 bolsas
R$ 39.173,70
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
ASSESSORIA DE PESQUISA
58
2011
2011
59
Foto: Paulo Rodino
Rede de Bibliotecas da Fiocruz
As bibliotecas da Fiocruz são articuladas em uma rede
de cooperação para qualificar o atendimento ao
usuário e potencializar suas ações para a difusão da
informação científica e tecnológica em saúde.
Conhecida como Rede de Bibliotecas da Fiocruz, essa
estrutura é coordenada pelo Instituto de Comunicação
e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict)
desde 2006, quando a unidade é reconhecida como
área finalística da Fiocruz e passa a desenvolver
atividades de ensino e pesquisa para a ampliação do
acesso à informação em ciência e tecnologia em saúde.
www.fiocruz.br/redebibliotecas
60
2011
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