CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO - UNIFECAP
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
MAURO STOPATTO
A PERCEPÇÃO DO CORPO PERMANENTE DA
ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES DO
EXÉRCITO EM RELAÇÃO À IMPLANTAÇÃO DO
PROGRAMA DE EXCELÊNCIA GERENCIAL
São Paulo
2006
1
CENTRO UNIVERSITÁRIO ÁLVARES PENTEADO - UNIFECAP
MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
MAURO STOPATTO
A PERCEPÇÃO DO CORPO PERMANENTE DA ESCOLA
PREPARATÓRIA DE CADETES DO EXÉRCITO EM RELAÇÃO À
IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE EXCELÊNCIA GERENCIAL
Dissertação apresentada ao Centro Universitário
Álvares Penteado – UNIFECAP, como requisito
Para a obtenção o título de Mestre em
Administração de Empresas.
Orientador: Prof. Dr. ROGÉRIO DA SILVA
NUNES
São Paulo
2006
2
FOLHA DE APROVAÇÃO
MAURO STOPATTO
A PERCEPÇÃO DO CORPO PERMANENTE DA ESCOLA PREPARATÓRIA DE
CADETES DO EXÉRCITO EM RELAÇÃO À IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE
EXCELÊNCIA GERENCIAL
Dissertação apresentada ao Centro Universitário Álvares Penteado - UNIFECAP,
como requisito para a obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas
COMISSÃO JULGADORA:
______________________________________________
Mauro Neves Garcia (membro externo)
Universidade Municipal de São Caetano do Sul – IMES
____________________________________________
Roberto Coda (membro interno)
Centro Universitário Álvares Penteado – UNIFECAP
_________________________________________________
Rogério da Silva Nunes
Centro Universitário Álvares Penteado – UNIFECAP
Professor Orientador – Presidente da Banca Examinadora
São Paulo, 2 de fevereiro de 2006
3
RESUMO
Este trabalho procura discutir a implantação do Programa de Excelência Gerencial do
Exército Brasileiro (PEG-EB) na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx),
identificar a importância do programa e mostrar a percepção desta implantação pelo corpo
permanente de oficiais e praças. Os militares apresentaram sua percepção em relação ao
programa e sua implantação através dos sete critérios da qualidade do Programa de Qualidade
do Governo Federal (PQGF). Dentro do contexto da capacitação, apresenta as principais
escolas de formação dos militares, a evolução do ensino no âmbito do Exército Brasileiro e a
criação dos novos quadros e serviços, como o Quadro Complementar de Oficias (QCO) e o
Serviço Técnico Temporário (STT). Apresenta ainda os conceitos de qualidade através de
seus principais teóricos bem como mostra a evolução histórica destes conceitos. Mostra os
programas de qualidade: privados e públicos com suas origens históricas e suas evoluções.
Aborda o Prêmio Nacional da Gestão Pública do Governo Federal e as organizações militares
inseridas neste contexto. Caracteriza a organização pesquisada: missão, visão de futuro,
síntese dos valores, deveres e ética. Expõe a evolução da estrutura organizacional ao longo da
história e suas modificações.
Palavras-chave: Gestão da qualidade total – Militares – Percepção.
4
ABSTRACT
This work has discused the implantation of the Programa de Excelência Gerencial do
Exército Brasileiro (PEG-EB) in the Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx),
has identified the importance of the program and has shown the perception of this
implantation by the permanent body of officers, subofficers and sergeants. The military
officers had presented their perception in the program and its implantation through the seven
criteria about the quality of the Programa de Qualidade do Governo Federal (PQGF). Inside
the qualification context, it is presented the main graduation schools of the military, the
education growth in the scope of the Brazilian Army and the creation of the new jobs and
services, as the Quadro Complementar de Oficias (QCO) and the Serviço Técnico Temporário
(STT). The evolution of these concepts still presents the concepts of quality through its main
theoretical possibilities as well as historical evolution of these concepts. It shows the finest
programs: private and public with its historical origins and its evolutions. It approaches the
National Prize of the Public administration of the Federal Government and the inserted
military organizations in this context. It characterizes the searched organization: mission,
vision of future, synthesis of the values, duties and ethics. It displays the evolution of the
organizational structure along of history and its modifications.
Key-words: Total quality management – Military – Perception.
5
LISTA DE QUADROS E TABELAS
QUADRO 1 - Quadro comparativo entre autores...............................................................41
QUADRO 2 - Projeto Registro de Preços.............................................................................71
QUADRO 3 - Situações relevantes para diferentes estratégias de pesquisa.....................83
QUADRO 4 - Percepção positiva critério 1, liderança........................................................95
QUADRO 5 - Percepção negativa critério1, liderança........................................................96
QUADRO 6 - Porcentagem da percepção positiva do critério 2, estratégias e planos...102
QUADRO 7 - Porcentagem da percepção negativa do critério 2, estratégias e planos..102
QUADRO 8 - Percepção positiva, critério 3, cidadãos e sociedade..................................107
QUADRO 9 - Percepção negativa, critério 3, cidadãos e sociedade.................................107
QUADRO 10 - Porcentagem positiva do critério 4, informação e conhecimento...........112
QUADRO 11 – Porcentagem negativa do critério 4, informação e conhecimento.........113
QUADRO 12 - Percepção neutra, do critério 4, informação e conhecimento.................113
QUADRO 13 - Assertivas com índices de assimetria, igual ou menor a 0,15..................117
QUADRO 14 - Assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1................................117
QUADRO 15 - Percepção positiva, critério 5, pessoas......................................................118
QUADRO 16 - Percepção negativa, critério 5, pessoas.....................................................119
QUADRO 17 - Percepção neutra, critério 5, sistemas de trabalho..................................119
QUADRO 18 - Assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1................................123
QUADRO 19 - Percepção positiva, critério 6, processos...................................................125
QUADRO 20 - Percepção negativa, critério 6, processos..................................................125
QUADRO 21 - Assertivas com índices de assimetria, igual ou menor a 0,15..................129
QUADRO 22 - Assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1................................129
QUADRO 23 - Percepção positiva, critério 7, resultados.................................................131
QUADRO 24 - Percepção negativa, critério 7, resultados................................................131
QUADRO 25 - Procedimentos com as melhores avaliações.............................................135
QUADRO 26 - Procedimentos com as piores avaliações..................................................136
TABELA 1 – Freqüências da variável 1 ..............................................................................92
TABELA 2 - Freqüências da variável 2................................................................................92
TABELA 3 - Freqüências da variável 3................................................................................92
TABELA 4 - Freqüências da variável 4................................................................................93
TABELA 5 - Freqüências da variável 5................................................................................93
TABELA 6 - Tabela de freqüência da variável 6.................................................................93
6
TABELA 7 - Tabela de freqüência da variável 7.................................................................94
TABELA 8 - Tabela de freqüência da variável 8................................................................94
TABELA 9 - Percepção positiva do critério 1 Liderança....................................................94
TABELA 10 - Percepção negativa do critério 1 Liderança................................................95
TABELA 11 - Resultados da assimetria e tendência central do critério 1 Liderança......96
TABELA 12 - Tabela de freqüência da variável 9...............................................................98
TABELA 13 - Tabela de freqüência da variável 10.............................................................98
TABELA 14 - Tabela de freqüência da variável 11.............................................................99
TABELA 15 - Tabela de freqüência da variável 12.............................................................99
TABELA 16 - Tabela de freqüência da variável 13.............................................................99
TABELA 17 - Tabela de freqüência da variável 14.............................................................99
TABELA 18 -Assimetria e tendência central do critério 2, estratégias e planos...........100
TABELA 19 - Acumulado percepção positiva critério 2 estratégias e planos..............101
TABELA 20 - Acumulado percepção negativa critério 2 estratégias e planos..............101
TABELA 21 - Tabela de freqüência da variável 15...........................................................103
TABELA 22 - Tabela de freqüência da variável 16...........................................................103
TABELA 23 - Tabela de freqüência da variável 17...........................................................104
TABELA 24 - Tabela de freqüência da variável 18...........................................................104
TABELA 25 - Tabela de freqüência da variável 19...........................................................104
TABELA 26 - Tabela de freqüência da variável 20...........................................................104
TABELA 27 - Tabela de freqüência da variável 21...........................................................105
TABELA 28 - Assimetria e tendência central do critério 3, cidadãos e sociedade.........105
TABELA 29 - Percepção positiva, critério 3, cidadãos e sociedade.................................106
TABELA 30 - Percepção negativa, critério 3, cidadãos e sociedade................................107
TABELA 31 - Tabela de freqüência da variável 22...........................................................108
TABELA 32 - Tabela de freqüência da variável 23...........................................................108
TABELA 33 - Tabela de freqüência da variável 24...........................................................108
TABELA 34 - Tabela de freqüência da variável 25...........................................................109
TABELA 35 - Tabela de freqüência da variável 26...........................................................109
TABELA 36 - Tabela de freqüência da variável 27...........................................................109
TABELA 37 - Tabela de freqüência da variável 28...........................................................110
TABELA 38 - Assimetria e tendência central critério 4, informação e conhecimento...110
TABELA 39 - Percepção positiva, critério 4, informação e conhecimento......................111
TABELA 40 - Percepção negativa, critério 4, informação e conhecimento....................112
7
TABELA 41 - Tabela de freqüência da variável 29...........................................................113
TABELA 42 - Tabela de freqüência da variável 30...........................................................114
TABELA 43 - Tabela de freqüência da variável 31...........................................................114
TABELA 44 - Tabela de freqüência da variável 32...........................................................114
TABELA 45 - Tabela de freqüência da variável 33...........................................................114
TABELA 46 - Tabela de freqüência da variável 34...........................................................115
TABELA 47 - Tabela de freqüência da variável 35...........................................................115
TABELA 48 - Tabela de freqüência da variável 36...........................................................115
TABELA 49 - Assimetria e tendência central do critério 5, pessoas................................116
TABELA 50 - Percepção positiva, critério 5, pessoas........................................................118
TABELA 51 - Percepção positiva, critério 5, pessoas........................................................118
TABELA 52 - Tabela de freqüência da variável 37...........................................................120
TABELA 53 - Tabela de freqüência da variável 38...........................................................120
TABELA 54 - Tabela de freqüência da variável 39...........................................................120
TABELA 55 - Tabela de freqüência da variável 40...........................................................120
TABELA 56 - Tabela de freqüência da variável 41...........................................................121
TABELA 57 - Tabela de freqüência da variável 42...........................................................121
TABELA 58 - Tabela de freqüência da variável 43...........................................................121
TABELA 59 - Tabela de freqüência da variável 44...........................................................121
TABELA 60 - Assimetria e tendência central do critério 6, processos............................122
TABELA 61 - Percepção positiva, critério 6, processos....................................................124
TABELA 62 - Percepção positiva, critério, 6 processos....................................................124
TABELA 63 - Tabela de freqüência da variável 45...........................................................126
TABELA 64 - Tabela de freqüência da variável 46...........................................................126
TABELA 65 - Tabela de freqüência da variável 47...........................................................126
TABELA 66 - Tabela de freqüência da variável 48...........................................................126
TABELA 67 - Tabela de freqüência da variável 49...........................................................127
TABELA 68 - Tabela de freqüência da variável 50...........................................................127
TABELA 69 - Tabela de freqüência da variável 51...........................................................127
TABELA 70 - Tabela de freqüência da variável 52...........................................................127
TABELA 71 - Tabela de freqüência da variável 53...........................................................128
TABELA 72 - Assimetria e tendência central critério 7, resultados................................128
TABELA 73 - Percepção positiva, critério 7, resultados...................................................130
TABELA 74 - Percepção negativa, critério 7, resultados..................................................130
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
1a Cia Al
1ª Companhia de Alunos
2ª Cia Al
2ª Companhia de Alunos
3ª Cia Al
3ª Companhia de Alunos
1ª RM
1ª Região Militar
2ª RM
2ª Região Militar
3ª RM
3ª Região Militar
4ª RM/DE
4ª Região Militar/Divisão de Exército
5ª RM/DE
5ª Região Militar/Divisão de Exército
6ª RM
6ª Região Militar
7ª RM
7ª Região Militar/Divisão de Exército
8ª RM/DE
8ª Região Militar/Divisão de Exército
9ª RM
9ª Região Militar
10ª RM
10ª Região Militar
11ª RM
11ª Região Militar
12ª RM
12ª Região Militar
ACE
Alto Comando do Exército
Ajudância G
Ajudância Geral
Almox
Almoxarifado
Aprov
Aprovisionamento
Ass Jurídica
Assessoria Jurídica
CA
Corpo de Alunos
CAEx
Centro de Avaliações do Exército
CCOMSEX
Centro de Comunicação Social do Exército
CCSv
Companhia de Comando e Serviço
CDS
Centro de Desenvolvimento de Sistemas
CE
Conselho de Ensino
CIE
Centro de Inteligência do Exército
CIGE
Centro Integrado de Guerra Eletrônica
CITEx
Centro Integrado de Telemática do Exército
9
CJCEX
Consultoria Jurídica do Comando do Exército
CMA
Comando Militar da Amazônia
CML
Comando Militar do Leste
CMNE
Comando Militar do Nordeste
CMO
Comando Militar do Oeste
CMP
Comando Militar do Planalto
CMS
Comando Militar do Sudeste
CMSE
Comando Militar do Sul
Cmt Ex
Comandante do Exército
CONSEF
Conselho Superior de Economia e Finanças
COTER
Comando de Operações Terrestres
CPEx
Centro de Pagamento do Exército
CPrM
Campo de Provas da Marambaia
CTEx
Centro Tecnológico do Exército
D Aud
Diretoria de Auditoria
D Cont
Departamento Geral do Pessoal
D Log
Departamento Logístico
D MAvEx
Diretoria de Material de Aviação do Exército
D Mnt
Diretoria de Manutenção
DS
Diretoria de Serviços
D Sau
Diretoria de Saúde
D Trnp Mob
Diretoria de Transporte e Mobilização
DA
Divisão Administrativa
DAC
Diretoria de Assuntos Culturais
DAF
Diretoria de Administração Financeira
DAP
Diretoria de Assistência ao Pessoal
DAProm
Diretoria de Avaliação e Promoções
DCEM
Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações
DCIP
Diretoria de Civis Inativos e Pensionistas
DEC
Diretoria de Engenharia de Construção
DEE
Diretoria Especialização e Extensão
10
DEP
Departamento de Ensino e Pesquisa
DEPA
Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial
DFA
Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento
DFPC
Diretoria de Fiscalização de Produtos controlados
DFR
Diretoria de Fabricação e Recuperação
DGP
Departamento Geral do Pessoal
Diretoria de Material de Comunicação Eletrônica
DMCEI
e Informática
DOM
Diretoria de Obras Militares
DP
Divisão de Pessoal
DPC
Divisão de Planejamento e Coordenação
DPATR
Diretoria de Patrimônio
DPEP
Diretoria de Pesquisas e Estudos de Pessoal
DSG
Divisão de Tecnologia da Informação
DSM
Diretoria de Serviço Militar
DTI
Divisão de Tecnologia da Informação
EM/CA
Estado Maior do Corpo de Alunos
EME
Estado Maior do Exército
FHE
Fundação Habitacional do Exército
Fisc Adm
Fiscalização Administrativa
Fund Osório
Fundação Osório
GAB CMT EX
Gabinete do Comandante do Exército
ICFEx
Inspetoria de Contabilidade e Finanças
IMBEL
Indústria de Material Bélico do Brasil
IME
Instituto Militar de Engenharia
IPD
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento
MD
Ministério da Defesa
Pel Aux CA
Pelotão Auxiliar ao Corpo de Alunos
Pel Cmdo
Pelotão do Comando
Pel Guardas
Pelotão de Guardas
Pel Serviços
Pelotão de Serviços
11
Pes Civ
Pessoal Civil
SCT
Secretaria de Ciência e Tecnologia
Sec Acamp
Seção de Acampamento
Sec Ciências Naturais Seção de Ciências Naturais
Sec Ciências Sociais
Seção de Ciências Sociais
Sec Ciências Mat
Seção de Ciências Matemáticas
Sec Cmdo
Secretaria do Comando
Sec Cnsv
Seção de Conservação
Sec Com e Expressão
Seção de Comunicação e Expressão
Sec Com Elt
Seção de Comunicação e Eletrônica
Sec Com Soc
Seção de Comunicação Social
Sec Concurso
Seção de Concurso
Sec FuSex
Seção Fundo de Saúde do Exército
Sec Infor
Seção de Informática
Sec Licit
Seção de Licitações
Sec Mnt
Seção de Manutenção
Sec Plnj
Seção de Planejamento
Sec Reprog
Seção de Reprografia
Sec Saud
Seção de Saúde
Sec Tel Fixa
Seção de Telefonia Fixa
SEF
Secretaria de Economia e Finanças
SGEX
Secretaria Geral do Exército
SMAI
Sala de Meios Auxiliares
SPP
Seção de Pagamento de Pessoal
SPsc Ped
Seção Psicopedagógica
STE
Seção Técnica de Ensino
STFM
Seção de Treinamento Físico Militar
STI
Secretaria de Tecnologia e Informação
Subsec RP
Sub Seção de Relações Públicas
Tesour
Tesouraria
12
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................................16
1.1 Delimitação do problema...............................................................................................................................17
1.2 Objetivos........................................................................................................................................................18
1.3
Relevância e justificativa...............................................................................................................................18
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................................................................21
2.1 Origens da qualidade.....................................................................................................................................21
2.1.1 Sun Tzu.........................................................................................................................................................22
13
2.1.2 Aesop............................................................................................................................................................24
2.1.3 Sócrates.........................................................................................................................................................25
2.2
Qualidade contemporânea............................................................................................................................26
2.3
Origens dos programas da qualidade........................................................................................................... 26
2.3.1 A contribuição de Crosby.............................................................................................................................28
2.3.2 A abordagem de Deming..............................................................................................................................29
2.3.3 A contribuição de Feigenbaum.....................................................................................................................33
2.3.4 A abordagem de Ishikawa............................................................................................................................35
2.3.5 A contribuição de Juran...............................................................................................................................36
2.3.6 A abordagem de Taguchi............................................................................................................................ 39
2.3.7 Comparação entre autores.............................................................................................................................41
2.4 O programa de qualidade no serviço público............................................................................................... 42
2.5
Conceito de qualidade...................................................................................................................................47
3 A ORGANIZAÇÃO PESQUISADA............................................................................................................. 49
3.1
Caracterização.............................................................................................................................................. 49
3.1.1 Missão do Exército brasileiro......................................................................................................................52
3.1.2 Visão de futuro do Exército brasileiro........................................................................................................ 52
3.1.3 Síntese dos deveres, valores e da ética.........................................................................................................53
3.1.4 Fatores críticos para o êxito da missão.........................................................................................................53
3.2
Evolução da estrutura organizacional do Exército brasileiro.......................................................................54
3.2.1 Exército republicano.................................................................................................................................... 55
3.2.2 Exército pós-primeira guerra mundial..........................................................................................................57
3.2.3 Exército pós-segunda guerra mundial...........................................................................................................58
3.2.4 Guerra moderna............................................................................................................................................ 59
3.2.5 Modernização do ensino: A evolução de nossas escolas militares...............................................................62
3.2.6 A evolução do processo de modernização....................................................................................................63
3.3
Estrutura organizacional do Exército brasileiro e suas modificações ..........................................................65
3.4
O programa de excelência gerencial do Exército brasileiro..........................................................................68
3.5
O programa de excelência gerencial na Escola Preparatória de Cadetes do Exército..................................69
3.5.1 Missão..........................................................................................................................................................70
3.5.2 Objetivos gerais em relação ao aluno...........................................................................................................70
3.5.2.1 Em relação à administração ......................................................................................................................71
3.5.2.2 Em relação à sociedade..............................................................................................................................71
3.5.3
Visão de futuro...........................................................................................................................................71
3.5.4
Política de comando...................................................................................................................................72
3.5.5
Valores, crença e princípios.......................................................................................................................72
3.5.6
Diretrizes do comando..............................................................................................................................72
3.5.7
Análise do ambiente externo.....................................................................................................................73
3.5.7.1 Ameaças....................................................................................................................................................73
3.5.7.2 Oportunidades...........................................................................................................................................73
14
3.5.8
Análise do ambiente interno.....................................................................................................................73
3.5.8.1
Pontos fortes............................................................................................................................................73
3.5.8.2
Pontos fracos...........................................................................................................................................74
3.5.9
Fatores críticos para o êxito... ................................................................................................................74
3.5.10
Objetivo do comando..............................................................................................................................74
3.5.10.1 Estratégias..............................................................................................................................................74
3.5.10.2 Objetivos estratégicos............................................................................................................................75
3.5.11
Mapeamento dos processos estratégicos...............................................................................................76
3.5.11.1 Macroprocessos.....................................................................................................................................76
3.5.11.2 Finalísticos.............................................................................................................................................76
3.5.11.3 Apoio.....................................................................................................................................................77
3.6
Projeto Indicadores ...............................................................................................................................77
3.6.1
Generalidades........................................................................................................................................77
3.6.2
Finalidade..............................................................................................................................................77
3.6.3
Considerações gerais..............................................................................................................................78
3.6.4
Definições.............................................................................................................................................. 79
3.6.5
Estratégia de implantação.......................................................................................................................80
3.6.6
Apresentação do projeto aos militares da EsPCEx............................................................................... .80
3.6.7
Palestras de motivação e preparação.................................................................................................... .80
3.6.8
Definição das equipes............................................................................................................................ 80
3.6.9
Primeiro macroprocesso. Seleção inicial................................................................................................81
3.6.10
Segundo macroprocesso. Preparação do futuro cadete...........................................................................81
3.6.11
Apoio.......................................................................................................................................................81
3.6.12
Terceiro macroprocesso. Gestão.............................................................................................................81
3.6.13
Quarto macroprocesso. Sociedade..........................................................................................................81
3.6.14
Quinto macroprocesso. Estudo de indicadores.......................................................................................82
3.6.15
Sexto macroprocesso. Treinamento e coleta de dados...........................................................................82
3.6.16
Sétimo macroprocesso. Elaboração de planilhas e gráficos de tendências............................................82
3.6.17
Oitavo macroprocesso. Implantação do sistema de análise crítica........................................................82
4 METODOLOGIA............................................................................................................................................83
4.1
Tipos de pesquisa...................................................................................................................................83
4.2
Estratégia de pesquisa............................................................................................................................85
4.3
Procedimentos de coleta e interpretação de dados................................................................................ 87
5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS........................................................................................... 91
5.1
Liderança................................................................................................................................................91
5.2
Estratégias e planos............................................................................................................................... 98
5.3
Cidadãos e sociedade...........................................................................................................................102
5.4
Informação e conhecimento.................................................................................................................108
5.5
Pessoas.................................................................................................................................................113
5.6
Processos..............................................................................................................................................119
15
5.6
Resultados............................................................................................................................................125
6 CONCLUSÕES..............................................................................................................................................132
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................138
APÊNDICE A - Questionário aplicado aos membros da amostra da Escola Preparatória de Cadetes..............143
APÊNDICE B - Teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov..........................................................................146
APÊNDICE C - Cálculo dos índices de assimetria de Pearson, média, mediana e moda.................................149
APÊNDICE D - Tabelas de freqüências............................................................................................................168
APÊNDICE E - Histogramas.............................................................................................................................179
ANEXO A - Programa de qualidade do governo federal: l Critérios, itens de avaliação e pontuações ...........208
ANEXO B - Organograma da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.......................................................210
ANEXO C - Organograma do Exército..............................................................................................................215
16
1 INTRODUÇÃO
Segundo Pontes (2002), em 1990, foi criado, no âmbito do Exército Brasileiro, um
grupo de estudo com a missão de analisar a Gestão pela Qualidade Total a fim de inserir a
Força Terrestre no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade. Após o cumprimento
das diversas etapas estabelecidas e elaborado o “Manual de Princípios”, foi criado o Programa
de Administração pela Qualidade Total (PAQT), no então Ministério do Exército, através da
Portaria Ministerial 065, de 16 de fevereiro de 1994. O programa foi operacionalizado com a
edição, pelo Estado-Maior do Exército, em 1995, do Manual de Implementação da Qualidade
Total, do Manual de Ferramentas da Qualidade e do Manual Programa 5S.
De acordo com, Da Cás (2002), com a operacionalização, várias organizações
militares implantaram novas práticas de gestão e participaram de prêmios de qualidade
nacionais e estaduais, tais como o 4º Regimento de Carros de Combate (Rosário do Sul-RS) e
o 7º Batalhão de Infantaria Blindado (Santa Maria-RS) que obtiveram menção prata no
Prêmio de Qualidade do Governo Federal (PQDF) e menção honrosa no Prêmio Gaúcho de
Qualidade, em 1999. A Academia Militar da Agulhas Negras (AMAN), recebeu no ano de
2000, a menção bronze no Prêmio Qualidade Rio (PQRio) e o Instituto Militar de Engenharia
(IME) foram premiado neste mesmo ano, com a menção prata no PQRio e Prêmio Qualidade
do Governo Federal (PQGF) e, em 2001, com a menção prata no PQRio.
Este trabalho procura discutir a percepção dos militares da Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx), com relação ao Programa de Excelência Gerencial do
Exército Brasileiro (PEG-EB), bem como identificar e analisar as conseqüências
administrativas implementadas através do programa na EsPCEx.
Apresenta os principais projetos, estratégias e instrumentos de gestão disponíveis para
a Administração Pública e para o Exército Brasileiro como o programa de Excelência
Gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB) e o Prêmio Nacional da Gestão Pública do
Governo Federal (PQGF-2004).
Visa apresentar o atual estágio do Programa de Excelência Gerencial do Exército
Brasileiro (PEG-EB) no âmbito Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).
Pretende verificar os benefícios advindos da adoção do modelo gerencial implantado pelo
Programa de Excelência Gerencial.
17
1.1 Delimitação do problema
O Programa de Excelência gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB), é o instrumento
de implementação da estratégia de reorganização das atividades internas sob a égide da
excelência, estabelecida Portaria do Comandante do Exército nº 191, de 17 de abril de 2003.
Esse modelo foi desenvolvido nos Estados Unidos da América, após um estudo feito
em grandes empresas que apresentavam desempenho superior,
chamada também de
Organizações de Classe Mundial. No Brasil, passou a ser difundido no segmento privado no
início da década de 1990, pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade e, mais
recentemente, na área pública, pelo Ministério do Planejamento, por meio do Programa da
Qualidade no Serviço Público (PQSP). Todas as organizações militares aderiram ao PEG-EB
e vêm, desde 2003, desenvolvendo ações que visam ao aperfeiçoamento e à modernização de
seus sistemas de gerenciamento. (EXÉRCITO BRASILEIRO, ROBBI, p. 10-11, 2004).
No caso da EsPCEx, as seguintes atividades estão sendo ou já foram desenvolvidas:
•
palestras de motivação: especialistas são convidados a falar sobre programas de
excelência que acontecem nas suas organizações (Bosch, 3M);
•
cursos diversos: foram realizados vários cursos técnicos no sentido de formar pessoal
habilitado para exercer atividades relacionadas à excelência gerencial. Como exemplo
podem ser citados os cursos de auto-avaliação e de estratégia e medição do desempenho,
ambos realizados no Instituto Paulista de Excelência e Gestão;
•
auto-avaliação: a Escola utiliza o modelo desenvolvido pelo PQSP, identificando os
seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria;
•
ciclo de projetos: existem vários projetos em curso, frutos de um Plano de Inovação e
Melhoria (PIM), gerado a partir da auto-avaliação.
•
planejamento de gestão: a Escola desenvolveu um
Planejamento
Estratégico
formalizado, que lhe deu um direcionamento de alto nível, por intermédio da definição de
objetivos estratégicos.
•
gerenciamento por processos: apesar de sua estrutura funcional, a Escola tem
procurado orientar-se também por processos. Foram realizados diversos esforços no
sentido de se mapear, melhorar e avaliar os seus processos críticos.
•
elaboração sistema de medição organizacional: a partir de junho de 2004, vários
18
indicadores estratégicos passaram a ter seus dados coletados, formando um
importante
insumo para o processo de tomada de decisões. (EXÉRCITO BRASILEIRO, ROBBI, p. 1011. 2004).
Todas estas atividades foram e ou estão sendo adotadas com intuito de implantar a
excelência gerencial no âmbito da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.
Neste tópico procura-se discriminar as questões de pesquisa, assim definidas segundo
Cooper e Schindler (2003, p. 74) “Uma questão de pesquisa é a hipótese de escolha que
melhor informa o objetivo do estudo de pesquisa. É uma questão de administração específica
que deve ser respondida”.
Desta forma o projeto pretende responder os seguintes questionamentos: Qual a
percepção dos Oficiais e Praças do corpo permanente da EsPCEx, em relação à implantação
do Programa de Excelência Gerencial (PEG-EB). Como foi realizada a implantação do
Programa de Excelência Gerencial do Exército brasileiro (PEG-EB) na Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx)? Qual a importância do programa para a EsPCEx e para o
Exército? Quais as conseqüências administrativas no âmbito EsPCEx advindas da
implantação do Programa de Excelência Gerencial?
1.2 Objetivo
A presente pesquisa tem como objetivo, analisar a percepção dos militares, do corpo
permanente da Escola Preparatória d Cadetes do Exército (EsPCEx), em relação à
implantação do Programa de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB), medida
através dos sete critérios da qualidade do Programa de Qualidade do Governo Federal
(PQGF). Os critérios são: Liderança; Estratégias e planos; Cidadãos e sociedade; Pessoas;
Processos; Informação e conhecimento e Resultados.
1.3 Relevância e justificativa
O Exército Brasileiro, ao longo da história, exerceu influência e foi partícipe de
grandes questões nacionais como: expulsão dos holandeses; guerra do Paraguai;
Independência; abolição da escravatura; proclamação da República; revolução de 1930; II
Guerra mundial; redemocratização em 1945 bem como o movimento de 1964 e a nova
República.
19
A instituição Exército, foi e continua sendo fundamental para a manutenção dos
interesses estratégicos nacionais pela sua importância institucional para o país. A
racionalização no uso dos recursos a sua disposição com a implantação do Programa de
Excelência Gerencial (PEG-EB) constitui medida fundamental para correta alocação destes
recursos e dos seus sistemas de trabalho.
Conforme Portaria nº 657, de 4 de novembro de 2003, do Comandante do Exército, a
missão do Exército é: (EXÉRCITO BRASILEIRO, 2004)
I. A fim de assegurar a defesa da Pátria:
Contribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais; e
realizar campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir
ou ameaçar a soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses
vitais do Brasil.
II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem:
Manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do
território nacional, por determinação do Presidente da República, de forma
emergencial e temporária, depois de esgotados os instrumentos destinados à
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,
relacionados no art. 144 da Constituição.
III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País.
IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa
civil, na forma da Lei.
Para o preenchimento dos diversos cargos da estrutura militar o Exército possui uma
grande estrutura educacional de formação de seus quadros. Esta estrutura é formada pela
linha combatente, a principal voltada para área fim e detentora dos destinos da instituição, a
área de saúde e a área científica tecnológica, composta pelos integrantes do corpo dos
engenheiros militares.(EXÉRCITO BRASILEIRO, p. 4-5, 2003a).
Na área combatente temos os oficiais das armas de Cavalaria, Infantaria, Artilharia,
Engenharia Combatente, Comunicações, Quadro de Material Bélico e Serviço de Intendência.
Estes são formados através de um sistema de ensino continuado que começa na Escola
Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), instituição com mais de meio século de
existência e que tem por missão preparar candidatos para o ingresso na Academia Militar da
Agulhas Negras (AMAN). Passando para o estabelecimento da linha de ensino militar bélico
de nível superior do Exército Brasileiro, responsável pela formação dos oficiais combatentes
da ativa, futuros chefes militares. Seu currículo está estruturado em matérias de cunho
estritamente militar (ensino profissional) e matérias de formação universitária comuns aos
demais estabelecimentos de ensino superior do País (ensino universitário). O próximo passo é
20
o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficias (EsAo) cursado por capitães, e a Escola de
comando e Estado Maior do Exército (ECEME) cursada por oficiais aperfeiçoados, ambas
localizadas na cidade do Rio de Janeiro, além dos diversos cursos e estágios de áreas técnicas
e operacionais. (EXÉRCITO BRASILEIRO, 2003).
Desta forma a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) é o único acesso
à carreira de oficial combatente do Exército Brasileiro. Portanto os egressos da EsPCEx serão
os únicos a ascenderem ao posto máximo da Instituição, Exército Brasileiro, o de General de
Exército. Por este motivo a Escola Preparatória de Cadetes do Exército assume grande
relevância estratégica para o Exército e conseqüentemente para o Programa de Excelência
Gerencial do Exército (PEG-EB).
Anualmente, através de um concurso público de âmbito nacional para preenchimento
de cerca de quinhentas vagas, a EsPCEx realiza a seleção de jovens que aspiram à carreira de
oficial combatente do Exército Brasileiro. Ao término de um ano de estudos, o aluno
aprovado recebe os Certificados de Conclusão do 2º Grau e de Reservista de 2ª Categoria, e
conquista o direito de ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras, onde estudará por
mais quatro anos, para depois ser promovido ao posto de Aspirante a Oficial do Exército.
O trabalho visa medir a percepção dos Oficiais e Praças do corpo permanente da
EsPCEx, em relação à implantação do Programa de Excelência Gerencial (PEG-EB).
Apresentar a atual situação do Programa de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro
(PEG-EB) na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx). Pretende verificar os
benefícios advindos da adoção do modelo gerencial implantado pelo Programa de Excelência
Gerencial (PEG).
Pela relevância estratégica da Instituição Exército para o país, um estudo de caso sobre
seu Programa de Excelência Gerencial (PEG) na Escola Preparatória de Cadetes do Exército
(EsPCEx) assume grande importância uma vez que a metodologia aplicada ao estudo em
questão é o estudo de caso, definido conforme Yin (2005, p. 32), “Um estudo de caso é uma
investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da
vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão
claramente definidos”.
21
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo serão apresentados conceitos de qualidade conforme alguns autores, o
conceito de qualidade de acordo com a norma ISO 8402, as origens da qualidade na
antiguidade e os principais autores contemporâneos. Apresenta também o programa de
qualidade no serviço público e as origens dos programas de qualidade.
2.1 Origens da qualidade
Conforme Brocka (1995), qualidade pode trazer à mente eminentes figuras do início
do século XX, assim como Shewart, o criador das cartas de controle. Os cientistas que
desenvolveram o Controle de Qualidade na AT&T no primeiro quarto do século são citados
freqüentemente como os originadores da qualidade. Embora possa ser a verdade para os
Estados Unidos do século XX, certamente não é a verdade para o mundo. A China teve
padrões de qualidade há cerca de 2.000 mil anos ou mais. Se alargássemos nossa pesquisa até
os mestres “originais” do Gerenciamento da Qualidade e nos ativéssemos em algum
pensamento divergente, onde começaríamos?
Certamente o primeiro engenheiro da qualidade foi algum desconhecido descobridor
da carruagem na Suméria, que observou que encobrindo a roda a faria mais veloz, ou algum
fabricante de espadas ao norte da terra dos hititas, que modelou seu trabalho de maneira a
liberá-las de todas as marcas ou manchas, aumentando, portanto, o poder de corte. Ou foi um
neanderthal, que manipulou pedras partidas com precisão, sendo atento e consciencioso em
dar forma a uma ferramenta?
Os arqueólogos têm demonstrado que essas habilidades são difíceis de adquirir. Nós já
sabemos que as habilidades foram praticadas pelos homens de Neanderthal e passadas através
de gerações. Assim, talvez o Controle de Qualidade seja anterior ao Homo Sapiens, e
originado como o Homo sapiens neanderthalensis.
Apesar de ser interessante esse “gedanken” (experimento conhecido), nós não temos
nenhum registro escrito para nos guiar. A história escrita, contudo, fornece uma seqüência de
caracteres e legendas para acreditarmos ou não. Alguns podem ser vistos como um presságio
dos princípios do Gerenciamento da Qualidade Total. Apesar de outros poderem ser
indubitavelmente
encontrados
em
eras
anteriores,
destacam-se
impressionantes, pelo conteúdo de suas obras: Sun-Tzu, Aesop e Sócrates.
três
personagens
22
2.1.1 Sun-Tzu
Sun-Tzu viveu algum tempo durante um período da guerra (480-221 A. C.) na China.
Durante esse tempo, o mundo inteiro, como os chineses conheciam, estava em constante
guerra. Sun-Tzu observou os esforços violentos dos políticos e líderes e tentou codificar a
melhor maneira de abordar esses esforços. Uma analogia tem sido feita entre o processo de
Sun-Tzu e aqueles do sistema imunológico: desviar-se de desastres e atacar sem danificar o
sistema de suporte. Nessa visão também se incorporam princípios de TQM: sobrevivência,
crescimento e melhoria contínua em um contexto caótico Tzu (2005).
O trabalho de Sun-Tzu (2005) possui 13 capítulos, sumariados a seguir:
capítulo 1. Planejamento bélico. Guerra assunto vital para o Estado. É vital o seu
estudo que possui cinco fatores fundamentais: a influência moral; o tempo; o terreno; o
comando e disciplina.
capítulo 2. Empreendendo a guerra. O essencial na guerra é a vitória e não operações
prolongadas. Quando ela demora a ser conquistada, as armas perdem o corte e o moral da
tropa se reduz. Quando atacar as cidades, à força do grupo estará exaurida.
capítulo 3. Vencer antes de Lutar. Na guerra, a melhor política, geralmente, é capturar
um Estado intacto; arruiná-lo denota atitude inferior. Vencer cem vezes em cem batalhas não
é o auge da habilidade, mas, sim, subjugar o inimigo sem precisar lutar. Conheça o inimigo e
conheça a si mesmo; assim, em uma centena de batalhas, você nunca correrá perigo. Quando
se desconhece o inimigo, mas se conhece a si mesmo são iguais as suas oportunidades de
ganhar e perder. Mas desconhecer a ambos, certamente se estará em perigo em todas as
batalhas.
capítulo 4. Disposição das tropas. A invencibilidade reside na defesa; a possibilidade
de vitória no ataque. O general hábil assume uma posição em que ninguém o poderá derrotar e
não desperdiça qualquer oportunidade de dominar seu inimigo. Quanto à arte de manobrar
tropas e definir táticas, os elementos da arte da guerra são: medida de espaço; estimativa de
quantidades; cálculos; comparações e possibilidade de vitória. Na arte da guerra, tudo está
interligado; as medidas de espaço são derivadas do terreno; as quantidades derivam das
medidas; os diagramas provêm das quantidades; as comparações, dos diagramas; e as vitórias,
das comparações.
capítulo 5. Forças normais e extraordinárias. Isole seu inimigo, faça planos que não o
incluam; atraia o auxílio dos outros. Aja espontaneamente. Geralmente, não há diferença entre
administrar muitos e administrar poucos.
23
capítulo 6. Ação ofensiva. Geralmente, quem primeiro ocupa o campo de batalha e
põe-se à espera do inimigo, fica à vontade; ficará cansado o que chega com atraso à cena e se
apressa em lutar.
capítulo 7. Manobras estratégicas. Não podem conduzir a marcha de um exército
àqueles que não conhecem as condições de montanhas e florestas, desfiladeiros, pântanos e
terrenos perigosos. E os que não usam guias locais são incapazes de obter as vantagens do
terreno. Em guerra, avalie a situação.
capítulo 8. Nove circunstâncias. São estas as nove variáveis da guerra, ou
circunstâncias, que devem ser observadas por aquele que quer ser vitorioso: não se deve
acampar em terras baixas; em regiões de fácil comunicação, una-se a seus aliados; não se
demore em terreno desolado; em terreno fechado a desenvoltura é necessária; em terreno de
morte lute; há certas estradas que não se deve seguir; a cidades que não se deve assaltar,
terrenos em que há exércitos que não podem ser atacados e há ocasiões de se ignorar os
comandos dos soberanos que não se luta. Quando o general vê o caminho certo, não deve
esperar por ordens soberanas, age.
capítulo 9. Marchas e topografias. Quanto a tomar posição nas montanhas: ao
confrontar o inimigo, após ter cruzado as montanhas, fique próximo dos vales; acampe em
terreno alto, voltando-se para o lado ensolarado; se necessário, lute no declive; não suba para
atacar ou defender-se.
capítulo 10. Características do terreno. A adaptação ao terreno é o principal aliado do
exército na batalha. Portanto, são virtudes do general superior: considerar a situação do
inimigo, calcular distâncias e o grau de dificuldade do terreno, assim como controlar a vitória.
capítulo 11. Territórios de luta. Um rei hegemônico não luta contra combinações
poderosas nem promove o poder de outros Estados. Ele confia a realização de seus objetivos
por sua habilidade de intimidar seus oponentes.
capítulo 12. Recursos pirotécnicos. Na guerra, há cinco métodos de ataque com fogo:
queimar as tropas; queimar as provisões; queimar os equipamentos; queimar o arsenal e usar
projéteis incendiários.
capítulo 13. Agentes Secretos. A razão do príncipe iluminado e a sabedoria do general
hábil conquistam o inimigo sempre que ele se move; as realizações de ambos ultrapassam
aquelas do homem comum em previsão. O que é chamado de previsão necessariamente
precisa ser obtido por meio de homens que conhecem a situação do inimigo.
O texto de Sun Tzu aborda o planejamento estratégico, visto que discorre sobre
posicionamentos. Está relacionado com a qualidade à medida que o autor apresenta uma
24
padronização de ações a serem tomadas conforme a situação ao qual o exército se confrontar.
Desta forma Sun Tzu apresenta um dos fundamentos da gestão da qualidade que é a
padronização dos procedimentos. O procedimento operacional padrão (POP) é ferramenta
elementar dos programas de qualidade e foi abordado por este general chinês a mais de dois
mil anos.
2.1.2 Aesop
Brocka (1995) nos apresenta que Aesop foi um escravo grego que viveu no século 6
A.C. Embora não forneça a forma de trabalho integrada de Sun-Tzu, as fábulas ou parábolas
de Aesop fornecem um profundo significado da natureza das pessoas na sociedade. Seu
trabalho demonstra que poucas mudanças ocorreram na natureza humana desde o início da
civilização. Aesop tem permeado a literatura ocidental por cerca de 500 anos. Uma pequena
amostra do Gerenciamento da Qualidade relacionado à moral é apresentada a seguir segundo
AESOP, apud Brocka (1995):
•
Unido ficamos de pé, divididos nós cairemos. Os quatro bois e o leão. Um apelo direto
às equipes de autogerenciamento, círculos da qualidade e outras utilizações de equipes de
trabalho e visão compartilhada.
•
Agrade a todos. O homem, o menino e o burro. Uma visão que tem sido definida no
escopo e é atingível e essencial. Servir alguns seguimentos de clientes pode significar ignorar
outros.
•
Um mentiroso não terá crédito, mesmo que ele fale a verdade. A credibilidade no
gerenciamento é conquistada todo dia e, quando perdida, poderá ficar assim até que a gerência
seja substituída. Sem verdade, torna-se difícil alcançar a união requerida para o sucesso.
•
Nós freqüentemente desprezamos o que é mais útil para nós. A caça e o caçador.
Discutir negativamente sobre falhas conduz a confrontos, greves, boicotes e gerenciamento
por receios.
•
Você pode dividir os frutos do trabalho, mas não os despojos. A divisão do leão.
Os
prêmios devem ser dados sobre uma base justa e regular, e deve ser explicitado como alguém
poderá alcançar os prêmios.
•
A perseverança ganha a corrida. O coelho e a tartaruga. Aesop concorda com Sun-Tzu
ao considerar cálculos cuidadosos, plotagens e aprovisionamentos. A ambição e a excitação
não são substitutas do bom senso e da habilidade.
25
Através das parábolas, Aesop apresenta vários fundamentos da qualidade
principalmente com relação à gestão de pessoas. Aborda de maneira simples e inteligente a
importância do trabalho coletivo e sua motivação, a importância do comportamento ético e da
credibilidade advinda deste comportamento. Em seu trabalho observa a importância
de
premiações justas como reconhecimento aos esforços individuais.
2.1.3 Sócrates
Sócrates o filósofo da pedreira, viveu de 470 a 399A.C, em Atenas, durante a idade de
ouro de Péricles. Ele é conhecido por nós, devido aos trabalhos de Platão, como um dos
maiores filósofos. Um bom número de conceitos do Gerenciamento da Qualidade pode ser
encontrado em vários diálogos socráticos. Segundo Platão, (1996).
•
Análise da causa fundamental. Sócrates sempre perguntou: por quê. Até encontrar a
causa mais provável. Esse raciocínio possui significância para varrer os preconceitos e
prevenções a fim de alcançar as reais razões ou verdades de qualquer assunto anteriores a ele.
•
Autonomia aos trabalhadores. A democracia leva a voz de todos. Acoplada com o
autoexame crítico conduz a uma força poderosa de automelhoria contínua.
•
Visão e ética. A Frase “A vida sem ser investigada é pior de ser viver” é uma das
marcas de Platão e Sócrates. Examinar constantemente nossas crenças e nossos motivos
requer construir uma sólida forma de trabalho calcada na moral e na ética.
•
Gerenciamento por intermédio da vivência. O “Diálogo de Sócrates” refere-se a
formular questões assim que as suas respostas conduzam a novas perguntas. Sócrates
considerou a si mesmo um interrogador crítico, sempre estimulando os outros a pensar a
respeito de suas ações e crenças.
Muitos séculos antes do nascimento do italiano Pareto, Sócrates abordou a importância
do estudo da causa fundamental na solução de problemas. Assim como Aesop, frisa a
importância do comportamento ético como pilar moral na condução da vida e do trabalho.
Nestes fundamentos, encontra-se a essência da qualidade no que se refere à solução de
problemas e na conduta moral dentro e fora das organizações.
26
2.2 Qualidade contemporânea
Conforme descreve Ishikawa (1993), o controle de qualidade moderno, ou o controle
de qualidade estatístico (CQE), como é conhecido por alguns autores, começou nos anos 30
com a aplicação industrial do gráfico de controle inventado pelo Dr. W. A. Shewhart, da Bell
Laboratories. Com o advento da II guerra as indústrias americanas passaram a utilizar o
gráfico de controle. Desta forma conseguiam produzir suprimentos militares mais baratos e
em grande quantidade. Os padrões do tempo da guerra publicados naquela época ficaram
conhecidos como Padrões Normativos Z1.
A Inglaterra desenvolveu o controle de qualidade relativamente cedo. Ela fora o berço
da estatística moderna, cuja aplicação foi evidente na adoção
dos Padrões Normativos
Britânicos 600 em 1935, baseados no trabalho do estatístico de E. S. Pearson. Ishikawa
(1993).
Ishikawa (1993), esclarece que o Japão antes da II guerra, conhecia os padrões
britânicos, os japoneses estudaram estatística e seus trabalhos foram expressos em linguagem
matemática o que impossibilitou sua popularização. O americano Deming foi quem a convite
do comandante das tropas de ocupação no Japão, General Douglas Mcarthur, apresentou o
controle de qualidade àquele país.
2.2.1 Origens dos programas de qualidade
A partir do Public Law 100-107 surgiu o Malcom Baldrige National quality Award, o
mais importante evento na área de gestão voltada para a qualidade das últimas décadas. Desde
o primeiro ano, 1988, cerca de 700 empresas participaram do processo de avaliação que, na
atualidade, está dividido em negócios, educação e saúde. (FUNDAÇÃO PRÊMIO
NACIONAL DA QUALIDADE, 2001).
O primeiro ciclo de premiação do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) começou a
ser desenvolvido logo após a criação da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade
(FPNQ) em outubro de 1991. A FPNQ é uma entidade privada e sem fins lucrativos. Fundada
por 39 organizações, privadas e públicas, para administrar o Prêmio Nacional da Qualidade e
todas as atividades decorrentes do processo de premiação, em todo território nacional, e fazer
a representação institucional externa do PNQ nos fóruns internacionais.
A missão da FPNQ é promover a conscientização para a qualidade e produtividade
das empresas produtoras de bens e serviços e facilitar a transmissão de informações e
27
conceitos relativos às práticas e técnicas modernas, e bem sucedidas, da gestão da qualidade,
inclusive com relação aos órgãos da Administração Pública, através do Prêmio Nacional da
Qualidade.
Naquela ocasião, depois de amplos estudos sobre os prêmios existentes no Brasil e no
exterior, inclusive sobre o pioneiro Deming Prize do Japão, o modelo Baldrige (Malcom
Baldrige National Qualit Award – USA) obteve a preferência e o reforço de uma ampla
bibliografia a seu respeito facilitou a sua aplicação.
Desde sua criação, A Fundação conduziu 9 ciclos de premiação do PNQ entregou 168
Relatórios de Avaliação para todas as organizações candidatas. Dessas 168 candidatas, 32
organizações receberam a visita dos examinadores, das quais 12 receberam os troféus das
mãos do Presidente da República.
O modelo PNQ foi construído tendo como base os fundamentos do Malcom Baldrige.
No entanto, à medida que novos valores de gestão de organizações em grau destacado de
excelência evoluíram e foram identificados, os fundamentos de excelência também
acompanharam essa tendência.
A FPNQ vem avaliando o modelo inicial e promovendo melhorias a cada ano, embora
a estrutura conceitual continue a mesma. Dentre as principais diferenças, destaca-se no ano de
2000: ênfase no aprendizado contínuo, presente em todos os itens de avaliação; pontuação
final da candidata visitada com base nos resultados da visita; diferença de pontuação no
critério Liderança (90 pontos no PNQ – 15 pontos no Baldrige).
Os modelos do European Quality Award (EQA), Baldrige e PNQ não são prescritivos
em relação a processos e ferramentas, e reconhecem a possibilidade de vários enfoques na
busca da excelência. Em 1994, repercutiu no noticiário internacional uma informação da
revista Business Week a partir de um estudo especulativo sobre investimentos em empresas
americanas que foram premiadas pelo Baldrige. Na conclusão, o estudo registrou que os
investimentos das premiadas na bolsa acumularam 82,2% de ganho, enquanto que o
conhecido índice da Bolsa de New York (S&P500) foi de 33% no mesmo período.
De 1992 a 2000, mais de 6000 profissionais foram treinados pela FPNQ na aplicação
dos Critérios de Excelência, dos quais 4850 se candidataram para atuar como voluntários da
Banca Examinadora e 1664 atuaram efetivamente com juízes, Examinadores seniores,
Examinadores Relatores e Examinadores. O domínio do conhecimento na área de avaliação,
utilizando o modelo bem sucedido do PNQ, aliado a um Código de Ética seguido
rigorosamente pelas Bancas Examinadoras e às sucessivas atualizações implementadas nos
Critérios de Excelência a partir da troca de informações com as instituições congêneres no
28
exterior, geraram a credibilidade que hoje sustenta o Prêmio Nacional da Qualidade.
(FUNDAÇÃO PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE, 2001).
2.2.2 A contribuição de Philip B. Crosby
Philip B. Crosby é talvez a pessoa mais associada com a idéia de zero defeito, criada
por ele em 1961. Para Crosby, qualidade é a conformidade com as especificações, a qual é
medida pelo custo da não-conformidade. Qualidade abundante ou pobre não possui
significado, somente conformidade e não conformidade. Utilizar esta abordagem significa que
o objetivo de desempenho é o zero defeito. (CROSBY, 1999).
Crosby (1999) iguala gerenciamento da qualidade com prevenção. Entretanto,
inspeção, teste, verificação e outras técnicas não-preventivas não têm lugar. Níveis estatísticos
de conformidade programam as pessoas sobre as falhas. Crosby assegura que não existe razão
absoluta para haver erros ou defeitos em qualquer produto ou serviço.
As companhias devem adotar “uma vacina’’ da qualidade para prevenir-se contra a
não conformidade. Os três ingredientes desta vacina são: determinação, educação e
implementação. Melhoria da qualidade é um processo, não um programa. Deve ser
permanente e estável.
Auditorias da qualidade em fornecedores são claramente úteis, a menos que o
fornecedor seja totalmente incompetente. É impossível conhecer se o sistema de qualidade do
fornecedor destinará a qualidade requerida meramente por meio de uma auditoria.
Zero defeito não é um slogan. É um padrão de gerenciamento do desempenho. Além
disso, a motivação dos empregados pela constante exortação não é uma resposta. Crosby
(1999), acredita que nos anos 60 várias companhias japonesas aplicaram o zero defeito e
utilizaram-no como uma ferramenta de engenharia, com a responsabilidade da implementação
correta legada ao gerenciamento. Por contraste, zero defeito foi utilizado como uma
ferramenta motivacional no Estados Unidos, com responsabilidade legada ao trabalhador
quando ele falhou.
Crosby (1999), elaborou 14 passos para a melhoria da qualidade, sumariados a seguir:
•
Esteja certo de que o gerenciamento está comprometido com a qualidade.
•
Forme equipes de melhoria da qualidade com representantes de cada departamento.
•
Determine como medir onde os problemas correntes e potenciais com a qualidade se
assentam.
29
•
Avalie o custo da qualidade e explane a sua utilização como uma ferramenta de
gerenciamento.
•
Faça surgir às advertências a respeito de qualidade e o interesse pessoal de todos
os empregados.
•
Efetive ações formais para corrigir problemas identificados por meio dos passos
anteriores.
•
Estabeleça um comitê para o programa de zero defeito.
•
Treine todos os empregados para carregarem ativamente as suas partes no programa
da qualidade.
•
Estabeleça um dia do “zero defeito” para permitir que todos os empregados realizem o
que tem sido uma mudança.
•
Encoraje as pessoas a estabelecer metas de melhoria para si mesmas e seus grupos.
•
Encoraje os empregados a comunicar à gerência os obstáculos encontrados em face
dos objetivos de melhoria.
•
Reconheça e dê apreço a quem participa.
•
Estabeleça conselhos de Qualidade para comunicação sobre uma base regular.
•
Faça tudo novamente para enfatizar que o Programa de Melhoria da Qualidade nunca
termina.
Enunciados Absolutos da Melhoria da Qualidade segundo Crosby (1999).
Qualidade significa conformidade com as especificações. Se você tenciona fazer certo
da primeira vez, todos devem saber o que isso significa. Qualidade se origina da prevenção.
Vacinação é o caminho para prevenir o desastre organizacional. Prevenção se origina no
treinamento, da disciplina, do exemplo, da liderança e de outros aspectos.
O padrão de desempenho da qualidade é o zero defeito. Os erros não devem ser
tolerados no gerenciamento financeiro. Por que eles têm de estar no processo fabril?
A medida da qualidade é o preço da não conformidade.
2.2.3 A abordagem de Deming
William Edwards Deming nasceu em 14 de Outubro de 1900 na cidade de Sioux,
(Iowa), Estados Unidos. Logo após, sua família se mudou para Powell, Wyoming. Deming
graduou-se com o bacharelado em Física, pela Universidade de Wyoming, em 1921, e com o
título de doutor em física Matemática por Yale em 1928. Trabalhou para o Bureau do censo
30
americano durante e após a 2ª Guerra Mundial. Em 1950, Deming foi ao Japão auxiliar na
condução do censo japonês e fez conferências aos líderes empresariais sobre Controle
Estatístico da Qualidade.
Deming disse aos japoneses que eles poderiam se tornar líderes mundiais na
qualidade se seguissem seus conselhos. Durante os anos 50, Deming viajou várias vezes ao
Japão a convite da JUSE (Japan Union of Scientists and Engineers). Por causa de sua recusa
em receber pagamento por suas conferencias (o Japão naquela época estava empobrecido), A
JUSE utilizou os fundos de suas conferências para estabelecer o Prêmio Deming, que é o mais
honorífico prêmio da qualidade atualmente no Japão. No programa “1980 NBC White Paper”:
“Se o Japão pode, por que nós não podemos?”, ele foi chamado de o “fundador da terceira
onda da Revolução Industrial”.
Hoje, Deming é reconhecido como um grande líder no Gerenciamento da Qualidade e
ainda é citado como o fundador da terceira onda da Revolução Industrial. Segundo Aguayo
(1993), a primeira onda ocorreu no início do século XIX com a simples automação; a segunda
onda ocorreu com os conceitos de montagem no final do século XIX e a terceira está
ocorrendo com a revolução da informação/(computação).
Deming, define qualidade conforme descrito em Aguayo (1993): Qualidade não
significa luxúria. Qualidade é um grau de uniformidade e dependência, baixo custo, satisfação
do mercado. Em outras palavras, qualidade é aquilo de que sempre o cliente necessita e quer.
E desde que as necessidades e os desejos dos clientes estão sempre mudando, a solução para
definir qualidade em termos do cliente é redefinir as especificações constantemente.
A produtividade melhora quando a variabilidade diminui. Como todas as coisas
variam, o controle da qualidade é necessário. Controle estatístico não implica ausência de
metas e serviços deficientes, mas, precisamente, permite a previsão dos limites de variações.
Deming é extremamente crítico do gerenciamento americano e é um advogado da
participação do trabalhador no processo decisório. Ele reclama que o gerenciamento é
responsável por 94% dos problemas com qualidade e aponta que é a tarefa de gerenciamento
que auxilia as pessoas a serem mais laboriosas, em vez de difíceis. Deming insiste em que um
dos primeiros passos para o gerenciamento é remover as barreiras que impedem que os
trabalhadores façam um bom trabalho. Programas motivacionais que oferecem serviços
superficiais não têm lugar. Os trabalhadores sabem distinguir entre slogans e delegação.
Conforme descrito por Walton (1989, p. 36-39), Deming criou uma filosofia
básica de administração compatível com os métodos estatísticos e os batizou como “os
Quatorze Pontos”. “As Sete Doenças Fatais” e “os Obstáculos” Que serão descritos a seguir:
31
Os Quatorze Pontos:
•
Estabelecer a constância de propósitos para a melhorar o produto e o serviço.
•
Adote a nova filosofia.
•
Acabar com a dependência da inspeção em massa.
•
Cessar a prática de avaliar as transações apenas com base nos preços.
•
Ir melhorando sempre o sistema de produção e serviço.
•
Instituir o treinamento.
•
Instituir a liderança.
•
Afastar o medo.
•
Eliminar as barreiras entre as áreas de apoio.
•
Eliminar slogans, exortações e metas para os empregados.
•
Eliminar as cotas numéricas.
•
Remover as barreiras ao orgulho da execução.
•
Instituir um sólido programa de educação e re-treinamento.
•
Agir no sentido de concretizar a transformação.
As sete Doenças Fatais:
•
Falta de constância de propósitos.
•
Ênfase nos lucros em curto prazo.
•
Avaliação pelo desempenho, por notas de mérito ou pela verificação anual do
desempenho.
•
Mobilidade da administração.
•
Dirigir uma empresa apenas com base em números visíveis.
As doenças 6 e 7 só se referem aos Estados Unidos.
•
Custos exagerados de assistência médica.
•
Custos exagerados de garantia, promovidos por advogados que trabalham na base de
honorários contingentes.
Obstáculos observados por Deming (1990)
•
Descaso pelo planejamento e pela transformação em longo prazo. Mesmo quando
existem planos de longo prazo, eles são, muitas vezes, negligenciados devidos às chamadas
emergências. Muitas vezes, políticas por natureza frívolas da empresa tomam o tempo da
administração superior. Políticas de assiduidade e prontidão consomem grande parte do tempo
dos executivos, embora num ambiente de boa administração elas não seriam temas.
•
A suposição de que resolvendo problemas, a automação e máquinas novas
32
transformarão a indústria. Os americanos adoram novos brinquedos tecnológicos, mas
eles não são solução de problemas arraigados de qualidade e produtividade.
•
Busca de exemplos. As empresas tendem a buscar solução para problemas, dadas em
outro lugar, que possam copiar. Isso é um risco. Os exemplos nada ensinam por si mesmos –
frisa o Dr. Deming. É preciso saber porque uma prática dá certo ou não funciona.
•
Nossos problemas são diferentes. Isso é dito muitas vezes como desculpa.
•
Obsolescência das escolas. O Dr. Deming refere-se, com isso, a escolas de
administração nos Estados Unidos que ensinam contabilidade criativa e finanças e que
funcionam com base na teoria de que as habilidades administrativas podem ser ensinadas, e
não aprendidas na fábrica.
•
A confiança nos departamentos de controle de qualidade. A qualidade esta nas mãos
da administração, dos chefes, dos gerentes de compras e dos operários da produção. São eles
que tem mais a contribuir. Mas o departamento de qualidade, gerando números que mostram
o que aconteceu no passado e não o que vai acontecer no futuro. O que eles não conseguem
prever, muitas vezes mistificam os administradores a ponto de eles continuarem deixando a
qualidade por conta do departamento.
•
Pôr a culpa dos problemas nos empregados. Os empregados só são responsáveis por
15% dos problemas e o sistema pelos 85% restantes. O sistema é de responsabilidade da
administração.
•
Qualidade por inspeção. As empresas que dependem da inspeção em massa para
garantir a qualidade nunca a melhorarão. Os inspetores atuam muito tarde, não são
confiáveis e são ineficientes.
•
Rebates falsos. O ensino de métodos estatísticos de uma forma geral, sem uma
correspondente mudança de filosofia na empresa, é um rebate falso.
•
O computador sem o homem. Também pode ser um repositório de dados nunca
usados. As pessoas ficam confusas e intimidadas com o computador. Muitas vezes, nunca
recebem treinamento adequado para usar o equipamento.
•
O atendimento das especificações. Essa é a forma aceita de negociar nos Estados
Unidos, mas não é suficiente se a qualidade e a produtividade tiverem que ser melhoradas.
•
Testes inadequados de protótipos. Muitas vezes, o protótipo funciona muito bem no
laboratório, mas revelam toda a sorte de problemas na produção.
•
Quem quer que venha tentar ajudar-nos tem que entender tudo sobre nossas atividades.
33
Deming quase sempre fez contratos com clientes de ramos de atividades que não
conhece intimamente. É possível, observa ele, saber tudo sobre uma atividade empresarial,
exceto como melhora-la. “A ajuda para melhorar só pode vir de algum outro tipo de
conhecimento.”
2.2.4 A contribuição de Armand V. Feigenbaum
Feigenbaun introduziu o termo Controle de Qualidade Total nos Estados Unidos.
Controle de Qualidade Total aborda a qualidade como uma estratégia que requer a
participação de todos na companhia. A qualidade se estende além dos defeitos no chão de
fábrica; é uma filosofia e um compromisso para com a excelência. (FEIGENBAUN, 1994).
Deming (1995) afirma que, A qualidade é um modo de vida corporativa; um modo de
gerenciamento. O Controle de Qualidade Total produz impacto por toda a empresa, que
envolve a implementação das atividades de qualidade orientadas para os clientes. A definição
de Feigenbaun (1994), para o Controle de Qualidade Total é: qualidade total significa ser
guiado para a excelência, em vez de ser guiado pelos defeitos.
Os três passos para a qualidade segundo Feugenbaun (1994) são:
•
Liderança para a qualidade. Deve ser dada a ênfase ao gerenciamento contínuo e a
liderança. A qualidade deve ser planejada em termos específicos. Essa abordagem é guiada
para a excelência em lugar da tradicional abordagem por meio das falhas.
•
Tecnologia moderna da qualidade. O tradicional Departamento de Qualidade não pode
resolver cerca de 90% dos problemas relacionados com qualidade. Todos os membros da
organização devem ser responsáveis pela qualidade de seus produtos ou serviços. Trabalho
sem erros deve ser o objetivo, com a integração de todos os funcionário de todas as
áreas. Novas técnicas devem ser avaliadas, visto a evolução contínua das exigências dos
clientes.
•
Compromisso organizacional. Refere-se à motivação contínua, considerando a
qualidade como um elemento estratégico.
Feigenbaun (1994), elaborou também os quatro pecados mortais que segundo ele são:
•
Interesse inicial pela qualidade levado de maneira tempestiva.
•
Racionalização de desejo.
•
Negligenciar a produção para além mar.
•
Confinamento da qualidade somente na fábrica.
34
Feigenbaun (1994), também elaborou 19 passos para a melhoria da qualidade descrita
abaixo:
•
Definição de Controle de Qualidade Total. O TQM pode ser definido como um
sistema efetivo para integrar o desenvolvimento, a manutenção e os esforços de melhoria para
a qualidade dos vários grupos em uma organização. Orientando todo sistema organizacional
ao cliente.
•
Qualidade versus qualidade. Qualidade sem luxúria mas de forma elevada.
•
Controle. As ferramentas gerenciamento de controle compõem-se de quatro fases:
•
Estabelecimento de padrões de qualidade;
•
Avaliar a conformidade a esses padrões;
•
Atuar quando os padrões são excedidos;
•
Planejar para as melhorias nos padrões.
•
Integração. Deverá haver uma gestão sistêmica ou seja integrada de modo que todos
os esforços visem ao cliente.
•
A qualidade aumenta o lucro. Os programas de Controle de Qualidade são
altamente efetivos em termos de custos porque deles resultam níveis de melhorias para a
satisfação do cliente, redução nas perdas operacionais e nos custos dos serviços e melhoria na
utilização dos recursos. Sem qualidade, os clientes não retornarão. E sem o retorno dos
clientes, os negócios não sobreviverão.
•
A qualidade é esperada, e não desejada. O foco deverá ser a melhoria contínua com
foco no benchmark.
•
Os recursos Humanos produzem impacto na qualidade. As maiores melhorias na
qualidade provêm das ações das pessoas nos processos e não nos acréscimos de
equipamentos.
•
O CQT se aplica a todos os produtos e serviços. Nenhum departamento ou pessoa esta
isento de fornecer serviços e produtos de qualidade aos seus clientes.
•
A qualidade é uma atenção total ao ciclo de vida do produto ou serviço da empresa.
•
O Controle de Qualidade entra em todas as fases do processo de produção, iniciando
com a especificação do cliente, passando pelo projeto, fabricação, transporte e instalação do
produto, incluindo o serviço de campo, para que o cliente se mantenha satisfeito com o
produto.
•
Controlando o processo. São quatro as classificações naturais: controle de um novo
projeto, controle de entrada de material, controle do produto e estudos de processos especiais.
35
•
Definir um sistema de Controle de Qualidade Total. O Sistema de Qualidade fornece
um controle integrado e contínuo para todas as atividades chave, tornando-o uma crença no
escopo de toda a organização.
•
Custo da qualidade. Os custos da qualidade constituem um meio para medir e otimizar
as atividades de Controle de Qualidade Total. Os custos operacionais da qualidade são
divididos em quatro classificações distintas: custos de prevenção, custos de avaliação, custos
das falhas internas e custos das falhas externas.
•
Organize-se para o Controle de Qualidade. É necessário demonstrar que a qualidade é
tarefa de todos. Todo membro da organização possui uma responsabilidade relacionada com a
qualidade. Facilitadores da qualidade e não policiais da qualidade. Comprometimento
contínuo.Utilize ferramentas estatísticas. Automação não é uma panacéia. As melhores
atividades conduzidas pelas pessoas
devem ser implementadas antes de iniciar-se uma automação.
•
Controle de Qualidade na fonte. O elaborador de um produto ou serviço deve ser
capaz de controlar a qualidade deste.
Feigenbaun (1994), introduziu o termo Controle de Qualidade Total nos Estados
Unidos bem como abordou a Qualidade como filosofia e compromisso para com a excelência.
Para Feigenbaun (1994), o Controle de Qualidade na organização atua como um
critério para comunicar os novos resultados na companhia, fornecendo novas técnicas,
atuando como um facilitador, e em geral assemelha-se a um consultor interno e não a uma
força policial de inspetores da qualidade.
2.2.5 A abordagem de Kaoru Ishikawa
Foi o primeiro a utilizar o termo Controle de Qualidade Total e desenvolveu as sete
ferramentas da qualidade, método estatístico elementar. Recebeu o Prêmio Deming e a
Segunda Ordem do Tesouro Sagrado, uma altíssima honraria do governo japonês (ARNOLD,
1995).
As Sete Ferramentas do Método Estatístico Elementar de Ishikawa (1993) são:
•
Gráfico de Pareto.
•
Diagrama de causa-efeito.
•
Histogramas.
•
Folhas de verificação.
36
•
Gráficos de disperção.
•
Fluxogramas.
•
Cartas de controle.
Ishikawa percebeu que nem todos os problemas poderiam ser resolvidos por estas
ferramentas, mas algo em torno de 95% e que qualquer trabalhador poderia utilizá-la. Apesar
de algumas ferramentas já serem conhecidas ele as organizou especificamente para
aperfeiçoar o Controle de Qualidade. Ishikawa criou o diagrama de causa-efeito,
descritivamente chamado de diagrama espinha-de-peixe, ou diagrama de Ishikawa (1995).
Filosofia da qualidade conforme Ishikawa (1995), pode ser assim sumariada:
•
A qualidade começa e termina com a educação.
•
O primeiro passo na qualidade é conhecer as especificações.
•
O estado ideal do Controle de Qualidade é quando a inspeção não é mais necessária.
•
Remova a causa fundamental e não os sintomas.
•
Controle de qualidade é de responsabilidade de todos os trabalhadores.
•
Não confunda os meios com os objetivos.
•
O marketing é a entrada e a saída da qualidade.
•
Dados sem a informação de sua dispersão são dados falsos. Por exemplo estabelecer a
média sem fornecer o desvio padrão.
Dentre as muitas contribuições de Ishikawa, algumas das mais importantes são as sete
ferramentas do método estatístico elementar, que foram organizadas para facilitar a sua
utilização por todos os membros das organizações na busca do aperfeiçoamento do Controle
de Qualidade.
2.2.6 A contribuição de Joseph M. Juran
Ao lado de Deming, Juran é considerado um dos arquitetos da Revolução da
Qualidade no Japão, onde realizou diversas conferências e consultorias a partir de 1954.
(JURAN, 1995).
Juran (1995) define a qualidade de duas formas. Uma é a orientada pela entrada, e
consiste das características do produto que satisfazem as necessidades dos clientes. A outra
forma da qualidade é a orientada pelo custo e consiste da liberdade das falhas e deficiências.
Juran aponta que o gerenciamento para a Qualidade envolve três processos básicos
gerenciais: Planejamento da qualidade, Controle de Qualidade e Melhoria da qualidade.
37
Para Juran (1995), os ingredientes da Revolução da Qualidade japonesa foram:
•
A iniciativa para a implantação do Gerenciamento pela qualidade partiu da alta
gerência.
•
Treinaram todos os níveis hierárquicos nos processos de Gerenciamento para a
qualidade.
•
Comprometeram-se a melhorar a qualidade a uma taxa revolucionária.
•
Forneceu participação à força de trabalho.
•
Agregaram metas de qualidade ao planejamento dos negócios.
A melhoria para a qualidade é a prioridade para Juran (1995). Para alcançar tal melhoria,
os gerentes devem seguir uma série de ações, quais sejam:
•
Estabelecimento de listas de necessidades e oportunidades para as melhorias.
•
Priorize a melhoria para a qualidade.
•
Crie a infra-estrutura.
•
Forneça treinamento em como melhorar a qualidade.
•
Revise os progressos regularmente.
•
Dê o reconhecimento as equipes vencedoras.
•
Divulgue os resultados.
•
Revise o sistema de prêmios.
•
Mantenha o ímpeto para expandir o planejamento dos negócios e incluir objetivos para
a melhoria da qualidade.
A abordagem de Juran para o planejamento da qualidade pode ser assim enumerada
conforme Juran (1995):
•
Identifique os clientes. Qualquer um que sofra impacto do nosso trabalho é um cliente,
externo ou interno.
•
Determine as necessidades dos clientes.
•
Estabeleça as características dos produtos de modo que encontrem as necessidades dos
clientes.
•
Estabeleça processos que sejam capazes de produzir as características do produto sob
as condições operacionais.
•
Transfira os processos para as forças operacionais.
Juran (1995), percebe que o planejamento da qualidade deve ser elaborado com a
participação daqueles que sofrerão o impacto do planejamento. Aqueles que planejam devem
38
ser treinados na utilização de métodos modernos e ferramentas do Planejamento da
Qualidade.
Juran (1995), aborda o controle da qualidade da seguinte forma:
•
Avalie o rendimento real.
•
Compare o real com o objetivo.
•
Execute as ações sobre as diferenças.
Juran (1995), é favorável à delegação de controle aos níveis mais baixos da companhia
até posicionar os trabalhadores em um estado de autocontrole. Ele também é favorável ao
treinamento dos trabalhadores na coleta de dados e análises para habilitá-los a tomar decisões
baseadas em fatos.
Juran (1995), define TQM como as atividades a ela relacionadas:
•
A qualidade torna-se uma parte da agenda da alta gerência.
•
Os objetivos da qualidade entram no planejamento dos negócios.
•
A extensão dos objetivos é derivada dos marcos de excelência: o enfoque está nos
clientes e nos encontros competitivos.
•
Os objetivos são desdobrados para os níveis de ação.
•
O treinamento é feito em todos os níveis.
•
As medidas são estabelecidas em todas as partes.
•
Os altos gerentes revisam regularmente o progresso em relação aos objetivos.
•
O reconhecimento é dado para o desempenho superior.
•
O sistema de prêmios é revisado.
Juran, (1995) vislumbra uma visão pessimista a respeito das campanhas para exortar
os trabalhadores a resolver os problemas relacionados com a qualidade da companhia. Ele
descobriu há décadas que 85% dos problemas relacionados com a qualidade possuem suas
origens nos processos gerenciais. Acredita também na revisão de certas práticas
organizacionais, tais como:
•
O ciclo de desenvolvimento do produto deve ser encurtado por meio
de
planejamento participativo, engenharia concorrente, treinamento dos planejadores, métodos e
ferramentas de gerenciamento para a qualidade.
•
As relações com os fornecedores devem ser revistas. O número de fornecedores
deveria ser reduzido. O relacionamento nas equipes de trabalho deveria ser baseado na
confiança mútua. As abordagens competitivas tradicionais deveriam ser abolidas.
•
O treinamento deveria ser orientado pelos resultados em vez de pelas ferramentas. O
39
principal propósito do treinamento deveria ser alteração do comportamento em vez da
educação.
Juran contribuiu fortemente para que as organizações voltassem seu foco nos clientes,
entendendo ser a satisfação destes um dos objetivos da qualidade e conseqüentemente das
organizações. Ele acredita na delegação aos trabalhadores de atividades de supervisão e
planejamento, devido ao surgimento da educação do trabalhador.
2.2.7 A abordagem de Genichi Taguchi
A filosofia de Taguchi envolve o funcionamento total do processo manufatureiro, do
projeto ao produto. Seu método possui enfoque no cliente pela utilização da Função Perda. A
qualidade é descrita em termos da perda gerada pelo produto na sociedade em unidades
monetárias. Taguchi (1990)
A chave para a redução das perdas não é ir ao encontro das especificações, mas reduzir
as variações do valor nominal ou do objetivo. Taghuchi (1990)
Filosofia da qualidade de Taguchi:
•
Uma importante dimensão da qualidade de um produto manufaturado é a perda total
gerada por esse produto para a sociedade.
•
Em uma economia competitiva e globalizada, a melhoria contínua da qualidade e as
reduções dos custos são necessárias para que se continue nos negócios.
•
Um programa de melhoria contínua na qualidade incluiu incessantemente redução na
variação das características de desempenho do produto em relação a seus valores alvos.
•
A perda do cliente devido à variação do desempenho do produto é proporcionalmente
igual ao quadrado do desvio das características de desempenho de seu valor alvo. Portanto,
uma medida da qualidade se degrada rapidamente com grande desvio do seu valor alvo.
•
A qualidade final e o custo de um produto manufaturado são determinados por meio
dos projetos de engenharia e do seu processo de manufatura.
•
Uma variação do desempenho pode ser reduzida pela exploração dos efeitos não
lineares dos parâmetros do produto ou processo nas características do desempenho.
•
Experimentos estatisticamente planejados podem ser utilizados para identificar os
valores dos parâmetros que reduzem a variação de desempenho.
Os métodos de Taguchi para os controles de qualidade on-line e off-line fornecem uma
abordagem única para a redução nas variações do produto. Os métodos on-line incluem as
40
varias técnicas para manter o valor e o desvio em relação a esse valor no meio ambiente
fabril. Essas técnicas incluem métodos estatísticos, como cartas de controle ou a engenharia
de qualidade e consiste de três componentes:
Taguchi, define o projeto de sistema como a escolha e o projeto de um produto que
satisfaça as especificações do cliente. O projeto deve ser funcional e possuir o mais baixo
grau de sensibilidade à variação dentro do processo de fabricação. O produto deve ter
variações mínimas para possuir um bom preço. O produto deve possuir variações funcionais
mínimas devido a fatores de uso, como por exemplo o desgaste. Estas técnicas são métodos de
estabelecer as especificações dos clientes e traduzi-los em características de engenharia.
Metodologias freqüentemente empregadas no projeto de sistema por exemplo são a função
qualidade e a função perda. (ROSS, 1991)
Parâmetro de projeto é a identificação das variáveis do processo que afetam as
variações dos produtos e o estabelecimento dos níveis que impactam as menores variações na
função produto, acompanhados de projetos estatísticos experimentais. (TAGUCHI, 1990)
Para Taguchi, conforme descrito em Ross (1991), tolerância no projeto é a
determinação daqueles fatores que contribuem para a variação final do produto e o
estabelecimento das tolerâncias apropriadas àqueles fatores requeridos para deixar o produto
final de acordo com as especificações. Ao invés de ajustar todas as tolerâncias, ajustam-se
aquelas que causam mais impacto.
41
2.2.8 Comparação entre autores
Autor
Sun Tzu
Contribuição (conceitos/definições)
Planejamento
estratégico
e
procedimento
operacional padrão.
Aesop
Motivação e credibilidade advinda da ética
pessoal.
Sócrates
Estudo da causa fundamental e importância do
comportamento ético.
Crosby
Conceito de zero defeito e definição de qualidade
como conformidade com as especificações.
Deming
A produtividade aumenta quando a variabilidade
diminui. Qualidade é aquilo de que sempre o
cliente necessita e quer.
Feigenbaum
Introduziu o termo Controle de Qualidade Total
no Estados Unidos. Qualidade é uma filosofia e
um compromisso com a excelência.
Ishikawa
Foi o primeiro a utilizar o termo Controle de
Qualidade Total, desenvolveu as sete ferramentas
da qualidade do método elementar.
Juran
Assim como Deming, é considerado arquiteto da
qualidade no Japão. Define qualidade de duas
formas: orientada pela entrada: consiste das
características do produto que satisfazem as
necessidades dos clientes. Outra forma da
qualidade é orientada pelo custo e consiste da
liberdade das falhas e deficiências.
Taguchi
Enfoque no cliente pela utilização da Função
Perda. A qualidade é descrita em termos da perda
gerada pelo produto na sociedade.
Quadro 1: Quadro comparativo entre os autores.
Fonte: o autor.
42
2.3 O programa de qualidade para o setor público
Conforme o Prêmio Nacional da Gestão Pública (BRASIL. Ministério do
Planejamento Orçamento e Gestão 2004). O instrumento para Avaliação da Gestão Pública é
um conjunto de orientações e parâmetros para avaliação da gestão que tem por referência o
Modelo de Excelência em Gestão Pública e os conceitos e fundamentos preconizados pelo
Programa da Qualidade no Serviço Público.
Este instrumento é utilizado para a avaliação e melhoria da gestão das organizações
que aderiram ao Programa da Qualidade no Serviço Público, inclusive para a avaliação dos
Relatórios de Gestão (RG) das organizações que se candidatam ao Prêmio Nacional da Gestão
Pública.
A partir dos resultados dessas avaliações, é possível melhorar o sistema de gestão da
organização avaliada de forma objetiva e consciente.
A compreensão de que o maior desafio do setor público brasileiro é de natureza
gerencial, fez com que, na década de 90, se buscasse um novo modelo de gestão pública
focado em resultados e orientado para o cidadão.
Esse modelo de gestão pública deveria orientar as organizações nessa transformação
gerencial e, ao mesmo tempo, permitir avaliações comparativas de desempenho entre
organizações públicas brasileiras e estrangeiras e mesmo com demais empresas do setor
privado. Em 1997, o Programa optou pelos critérios de excelência utilizados no Brasil e em
diversos países, cujos fundamentos representam “o estado da arte” em gestão.
A adoção sem adaptação dos modelos utilizados pelos prêmios e sistemas existentes
mostrou ser inadequada para parte das organizações públicas, principalmente para aquelas
integrantes da administração pública direta, em função da natureza dessas organizações e da
linguagem empresarial, adotada por esses modelos.
A estratégia adotada pelo Programa da Qualidade no Serviço Público foi de adaptação
da linguagem, de forma a respeitar a natureza pública de nossas organizações e, ao mesmo
tempo, preservar as características que definem todos os modelos analisados como de
excelência em gestão.
Não se tratou, em momento algum, de fazer concessões à gestão pública, mas de criar
o entendimento necessário para dar viabilidade ao seu processo de transformação rumo a
excelência gerencial com base em padrões e práticas mundialmente aceitas.
43
A adaptação da linguagem cuidou, portanto, de dois aspectos importantes: interpretar
para o setor público os conceitos da gestão contidos nos modelos e preservar a natureza
pública das organizações que integram o aparelho do Estado brasileiro.
O Modelo de excelência em Gestão Pública tem passado por aperfeiçoamentos
contínuos com o propósito de acompanhar o “estado da arte” da gestão preconizado pelos
modelos que lhe deram origem e, também, de acompanhar as mudanças havidas na
administração pública brasileira.
Acompanhar o “estado da arte” da gestão garante a identidade do modelo com o
pensamento contemporâneo sobre excelência em gestão. Acompanhar as mudanças na
administração garante a identificação do modelo com a realidade das organizações públicas
brasileiras.
O Modelo de Excelência em Gestão Pública é a representação de um sistema gerencial
constituído de sete partes integradas, que orientam a adoção de práticas de excelência em
gestão com a finalidade de levar as organizações públicas brasileiras a elevados padrões de
desempenho e de excelência em gestão.
O modelo é representado por quatro blocos inter-relacionados:
O primeiro bloco é o de Planejamento, formados pelos critérios: Liderança; Estratégias
e Planos; Cidadãos e Sociedade.
Por meio da liderança forte da alta administração, que focaliza as necessidades dos
cidadãos destinatários da ação da organização, os serviços/produtos e os processos são
planejados para melhor atender esse conjunto de necessidades, levando-se em conta os
recursos disponíveis.
O segundo bloco, Pessoas e Processos, representam a execução do planejamento.
Nesse espaço se concretiza a ação que transforma objetivos e metas em resultados. São as
pessoas, capacitadas e motivadas, que operam esses processos e fazem com que cada um
deles produza os resultados esperados.
O terceiro bloco, Resultados, representa o controle, pois serve para acompanhar o
atendimento a satisfação dos destinatários, dos serviços e da ação do Estado, o orçamento e as
finanças, a gestão das pessoas, a gestão de fornecedores e das parcerias institucionais, bem
como o desempenho dos serviços/produtos e dos processos organizacionais.
O quarto bloco, Informação e Conhecimento representam a “inteligência” da
organização. Nesse bloco são processados e avaliados os dados e fatos da organização e
aqueles provenientes do ambiente que não estão sob seu controle direto, mas que, de alguma
forma, podem influenciar o seu desempenho. Este bloco da a organização a capacidade de
44
corrigir ou melhorar as suas práticas de gestão e, conseqüentemente, seu desempenho. Estes
blocos relacionam-se de forma sistêmica e para efeito de avaliação da qualidade da gestão
pública, as sete partes do modelo de gestão: liderança; estratégias e planos; cidadãos e
sociedade; informação e conhecimento; pessoas; processos e resultados foram transformados
em critérios para a avaliação da gestão pública, aos quais foram incorporados referenciais de
excelência, requisitos, a partir dos quais a organização pública pode implementar ciclos
contínuos de avaliação e melhoria de sua gestão.
O Instrumento para Avaliação da Gestão Pública está estruturado em sete Critérios,
vinte e seis itens e cento e catorze Alíneas.
Cada Item é composto de um conjunto de Alíneas que representam os requisitos do
Item. A redação de algumas Alíneas apresenta desdobramentos que devem ser considerados
em conjunto. Os requisitos são utilizados numa tabela de pontuação para definir o estágio
atingido pela organização. O grau de atendimento de cada um dos requisitos pela organização
é fundamental para definir a sua pontuação em cada Item.
Logo abaixo das Alíneas apresentadas nos Itens, encontra-se um conjunto de Notas,
cujo objetivo é enfatizar as informações solicitadas que são imprescindíveis e que devem ser
abordadas; esclarecer termos específicos não abordados no glossário e esclarecer as interrelações existentes.
Um sistema de pontuação permite quantificar o grau de atendimento aos requisitos. A
escala de pontuação compreende um intervalo de zero (0) a mil (1000) pontos. Na
configuração de cada item é apresentada a sua pontuação máxima.
A avaliação da gestão da organização é realizada com base em três dimensões:
método, aplicação e resultados. Conforme observado no Anexo A: Critérios e Itens de
Avaliação e pontuações máximas.
Os Itens 6.1 a 6.4 são Itens de Método e Aplicação, portanto, solicitam tanto as
práticas de gestão empregadas pela organização para atender aos requisitos dos Critérios para
a Avaliação da Gestão Pública, quanto à extensão e a constância da aplicação dessas práticas
pelas principais áreas, processos, serviços e produtos e ou pelas partes interessadas
pertinentes.
Os Itens de Método e Aplicação subdividem-se em:
a) alíneas iniciais que solicitam as práticas de gestão que atentem aos Itens dos
Critérios do Modelo de Excelência em Gestão Pública, assim como os métodos
utilizados para verificar se os padrões de trabalho estabelecidos para as práticas
descritas estão sendo cumpridos;
45
b) ultima alínea (ciclo de Aprendizado): solicita os métodos de avaliação das
práticas de gestão atuais do respectivo Item e de seus padrões de trabalho, assim
como as principais melhorias implementadas com impactos no desempenho global
da organização.
A palavra “Como”, nos Itens de Método e Aplicação solicita que a organização
descreva suas práticas de gestão e os respectivos padrões de trabalhos, incluindo os
responsáveis e a periodicidade de realização, os métodos de controle das práticas, ou seja, de
verificação do cumprimento dos padrões de trabalho, além da aplicação das práticas e
padrões, demonstrando a disseminação e a continuidade.
Os Itens 7.1 a 7.7 são Itens de Resultados, ou seja, solicitam a apresentação das
conseqüências objetivas da implantação das práticas de gestão descritas nos Itens de Método e
Aplicação.
O critério Liderança aborda como está estruturado o sistema de liderança da
organização, ou seja, sua composição e funcionamento. Aborda como a alta administração, a
partir das macro-orientações de governo, atua pessoalmente para definir e disseminar entre os
colaboradores os valores, as políticas e orientações estratégicas, levando em consideração as
necessidades de todas as partes interessadas, orientando-as na busca do desenvolvimento
institucional, do seu desenvolvimento individual, estimulando a iniciativa e a criatividade. O
critério também aborda como a alta administração analisa criticamente o desempenho global
da organização e como as práticas relativas ao sistema de liderança são avaliadas e
melhoradas.
O critério Estratégia e Planos, aborda como a organização, a partir de sua visão de
futuro, formula suas estratégias e as desdobra em planos de ação de curto e longo prazo.
Aborda, particularmente, como a organização utiliza as informações sobre os usuários e sobre
o seu próprio desempenho para estabelecer as estratégias, de forma a assegurar o alinhamento
e a implementação das mesmas, visando ao atendimento de sua missão e a satisfação das
partes interessadas. O critério também aborda como é definido e implantado o sistema de
medição do desempenho global da organização. Também aborda como as práticas relativas à
formulação, desdobramento/operacionalização das estratégias e ao planejamento da medição
do desempenho são avaliadas e melhoradas.
O critério Cidadãos e Sociedade examinam como a organização, no cumprimento das
suas competências constitucionais, identifica e entende os usuários dos seus serviços produtos
e suas respectivas necessidades, antecipando-se a elas. Examina, também, como divulga seus
serviços, produtos e ações visando a reforçar a sua imagem institucional e como a organização
46
estreita seu relacionamento com seus usuários e mede e intensifica a sua satisfação. O critério
examina, ainda, como a organização estreita seu relacionamento com os seus usuários e mede
e intensifica a sua satisfação. O critério examina, ainda, como a organização aborda suas
responsabilidades perante a sociedade e as comunidades diretamente afetadas por suas
atividades, produtos e serviços e como estimula a cidadania. Examina, ainda, como as práticas
relativas ao conhecimento mútuo, ao relacionamento com os usuários e à interação com a
sociedade são avaliadas e melhoradas.
O critério Informação e Conhecimento abordam como a organização gerencia as
informações e os indicadores de desempenho mais importantes da organização e os seus
referenciais comparativos, e como é feita a gestão do conhecimento na organização. Aborda
também como as práticas relativas à gestão das informações da organização, à gestão das
informações comparativas e a gestão do conhecimento são avaliadas e melhoradas.
O critério Pessoas aborda como a organização prepara e estimula as pessoas para
desenvolver e utilizar seu pleno potencial em alinhamento com as estratégias da organização.
O critério também aborda os esforços para criar e manter um ambiente que conduza a
excelência do desempenho, à plena participação e ao crescimento individual e institucional.
Aborda, ainda, como as práticas relativas ao sistema de trabalho, capacitação e
desenvolvimento e qualidade de vida são avaliadas e melhoradas.
O critério Processos aborda os principais aspectos do funcionamento interno da
organização, incluindo a estruturação de seus processos com base em suas competências
legais, a definição dos seus serviços com foco nas necessidades dos cidadãos, a
implementação e operacionalização de seus processos finalísticos, de apoio, orçamentários e
financeiros e os relativos aos processos de suprimentos. Aborda, portanto, como os principais
processos da organização são definidos, estruturados, implementados, gerenciados e
aperfeiçoados, para obter melhor desempenho e para melhor atender às necessidades dos
cidadãos. Aborda, ainda, como as práticas relativas à gestão dos processos finalísticos, de
apoio, orçamentários e financeiros e relativos aos fornecedores são avaliadas e melhoradas.
O critério Resultados aborda a evolução do desempenho da organização relativo à
satisfação dos seus cidadãos, considerando o atendimento do universo potencial de cidadãos;
a melhoria de seus serviços e produtos e dos processos organizacionais; à satisfação,
avaliação, bem-estar, educação e capacitação das pessoas; a gestão dos fornecedores; ao
cumprimento das metas e aplicação dos recursos orçamentários e financeiros. Aborda também
os níveis de desempenho em relação aos referenciais comparativos adequados.
47
2.4 O conceito de qualidade
Segundo Juran, (1997, p. 9) “qualidade é ausência de deficiências”. De acordo com
Aguayo (1993, p. 56) “qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do
cliente”. Já para Campos (1992, p. 2) “um produto ou serviço de qualidade é aquele que
atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo
certo às necessidades do cliente”. Ainda Campos (1989, p. 17) afirma que “a qualidade de um
produto ou serviço esta diretamente ligada à satisfação total do consumidor”. Para Ishikawa,
(1995, p. 45) “a qualidade significa qualidade do trabalho, qualidade da divisão, qualidade das
pessoas, inclusive dos operários, engenheiros, administradores e executivos, qualidade da
empresa, qualidade dos objetivos”. Segundo Maranhão (1999, p. 1-3) há muitas maneiras de
mostrar o que é qualidade. Podendo ser definida como “conformidade com as especificações”,
“valor por dinheiro”, “adequação para o uso” e “atratividade de mercado”.
Crosby (1999, p. 31), define qualidade como “conformidade com os requisitos”.
Ishikawa (1993, p. 49-55), apresenta algumas indicações para definir qualidade: “determinar a
unidade de garantia; determinar o método de medição; determinar a importância relativa das
características de qualidade; chegar a um consenso sobre defeitos e falhas; expor deficiências
latentes; observar estatisticamente a qualidade; qualidade do projeto e qualidade de
conformidade”. Desta forma Ishikawa (1993, p. 55), define qualidade de conformidade como
“qualidade compatível, na medida em que ela é uma indicação do ponto em que os produtos
reais conformam-se com a qualidade do projeto”. Teboul (1991, p. 32), define qualidade da
seguinte forma “A qualidade é, antes de tudo a conformidade às especificações. É também a
resposta ajustada à utilização que se tem em mente, na hora da compra e também em longo
prazo. Mas é também aquele algo mais de sedução e excelência, mais próxima do desejo do
que da qualidade”. Para Feigenbaum (1994) “qualidade, constitui, em sua essência, um meio
para gerenciar a organização”. Definindo assim como “a combinação de características de
produtos e serviços referentes a marketing, engenharia, produção e manutenção, através das
quais produtos e serviços em uso corresponderão às expectativas do cliente”. Feigenbaum
(1994, p. 8).
O conceito que utilizaremos nesta dissertação é o definido pela norma ISO 8402 que
define qualidade. A norma ISO 8402 (qualidade – Terminologia) fornece as seguintes
definições:
_ Qualidade: a totalidade de características de uma entidade e que lhe confere aptidão para
satisfazer necessidades explícitas e implícitas.
48
_ Entidade: produto, atividade, processo, organização ou pessoa.
_ ISO corresponde às iniciais de International Organization for Standardization.
Este capitulo teve como objetivo apresentar a fundamentação teórica da qualidade.
Para isso foi apresentada a origem da qualidade, através de precursores na antiguidade e a sua
origem contemporânea com os principais personagens do século XX. Foi apresentado também
o Programa de Qualidade no Setor Público e o conceito de qualidade segundo a norma ISO
8402.
49
3 A ORGANIZAÇÃO PESQUISADA
Este capítulo tem o objetivo de apresentar a organização que será estudada
através do estudo de caso proposto. Para isto o capítulo está dividido em cinco partes, a
primeira parte apresenta as características institucionais do Exército brasileiro, o
embasamento constitucional que estabelece sua missão e norteia o seu cumprimento, os
objetivos, as ações a realizar, a missão, a visão de futuro, a síntese dos deveres dos valores e
da ética e os fatores críticos para o êxito da missão. A segunda parte mostra a evolução da
estrutura organizacional do Exército Brasileiro. A terceira parte mostra a estrutura
organizacional do Exército brasileiro e suas modificações. A quarta parte apresenta o
Programa de Excelência Gerencial do Exército brasileiro (PEG-EB). A quinta e última parte
descreve o Programa de Excelência Gerencial na escola Preparatória de Cadetes do Exército
(EsPCEx).
3.1 Caracterização
O Exército brasileiro possui as seguintes características institucionais:
•
Instituição Nacional. Por ser de âmbito nacional, e sobretudo por ser integrada por
cidadãos brasileiros de todas as regiões do território pátrio e por estar comprometida com os
valores da cultura brasileira e com os superiores interesses e aspirações da sociedade
brasileira.
•
Instituição organizada com base na Hierarquia e Disciplina. Por se constituírem em
verdadeiros pilares da própria coesão da Instituição, alicerçados que são no culto da lealdade,
da confiança e do respeito mútuos entre chefes e subordinados e na compreensão recíproca de
seus direitos e deveres.
•
Instituição Permanente. Por ser imprescindível para a sobrevivência da Nação
brasileira, respaldando as decisões soberanas do Estado, desde as origens de seu processo
histórico, sempre comprometida com as aspirações e os anseios do povo brasileiro.
•
Instituição Regular. Por possuir atribuições, organização, subordinação e efetivos
definidos na Constituição ou em leis específicas; por utilizar uniformes e equipamentos
próprios e padronizados e ter caráter ostensivo.
A Constituição Federal (BRASIL, 1998) estabelece os fundamentos e princípios que
definem a missão do Exército e norteiam seu cumprimento:
50
Art 1o – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados, municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e têm como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; e
V – o pluralismo político.
Art 4o – A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais
pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos;
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Art 142º – As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Aeronáutica, são instituições nacionais, permanentes e regulares, organizadas com
base na hierarquia e disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República,
e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa
de qualquer destes, da lei e da ordem.
Síntese dos objetivos:
Capacitar o Exército - em forma permanentemente ajustada à estatura
político-
estratégica da Nação - para atuar eficazmente no cumprimento de suas missões.
Colaborar com o desenvolvimento nacional e a Defesa Civil ;
Aumentar a projeção do Exército no concerto internacional e sua aproximação com os
demais exércitos;
Modernizar e racionalizar a estrutura organizacional e os processos administrativos ;
Desenvolver uma doutrina dinâmica, moderna e ajustada à realidade brasileira;
Reduzir o hiato tecnológico em relação aos exércitos mais modernos e à dependência
bélica do exterior;
Capacitar e valorizar os recursos humanos ;
Capacitar a Força Terrestre para atuar como eficaz instrumento de combate nos
âmbitos externo e interno ;
Manter-se permanentemente integrado à Nação ;
Preservar a imagem junto à opinião pública e sensibilizar a sociedade quanto à
importância da instituição para o País e
Preservar as tradições, a memória e os valores morais, culturais e históricos.
51
A Constituição Federal, as leis decorrentes e as diretrizes do Presidente da República,
Comandante Supremo das Forças Armadas definem as ações a realizar, para o cumprimento
da missão constitucional do Exército.
Ações a realizar:
Defender a Pátria
Cooperar com o desenvolvimento nacional
Garantir a Lei
Cooperar com a Defesa Civil
Garantir a ordem
Participar de Operações de Paz
Garantir os poderes constitucionais
A missão do Exército Brasileiro fundamenta-se em suas tradições e vocações,
definidas e consolidadas ao longo do processo histórico-cultural da Nação. Tradições de
bravura, sacrifício, desprendimento e participação para conquistar e garantir a soberania, a
unidade e a integração nacionais e a paz social. Tradições de culto e respeito à Pátria, aos seus
símbolos, aos chefes militares do passado, aos heróis nacionais e aos momentos históricos da
formação, emancipação e afirmação da Nação brasileira. Vocação democrática, decorrente de
sólida formação, com base nos ideais de liberdade e de dignidade da pessoa humana e repulsa
aos extremismos, às ideologias e aos regimes autocráticos de quaisquer origens ou matizes. A
vocação democrática do Exército é reforçada, por representarem seus membros um todo e
homogêneo, sem se constituir em casta militar, composto por brasileiros oriundos de
diferentes etnias, classes sociais e credos religiosos, pela igualdade de oportunidades de
acesso à carreira militar e por sua fidelidade ao compromisso permanente com a liberdade e
com a democracia.
Vocação de solidariedade, manifestada, sobretudo na assistência às populações mais
carentes, em especial àquelas situadas nas regiões mais longínquas do território nacional, bem
como em situações de calamidade pública.
Vocação para sensibilizar-se e sintonizar-se com as mais legítimas aspirações
nacionais, mantendo-se imune e desvinculado da influência de qualquer organização políticopartidária; por se colocar acima de eventuais disputas entre grupos sociais, econômicos ou
políticos, caracterizando-se por uma trajetória de atuação orientada por sua destinação
constitucional e comprometida somente com os interesses e aspirações vitais da sociedade
brasileira.
Vocação de respeito, amizade, solidariedade e cooperação com as demais Forças
Armadas e com as de outros países.
A Portaria Nº 657, de 4 de novembro de 2003 do Comandante do exército, estabelece:
52
A Missão e a Visão de Futuro do Exército, a Síntese dos Deveres, Valores e da Ética
do Exército e os Fatores Críticos para o Êxito da Missão, e dá outras providências.
O Comandante do Exército, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II
do art. 5º do Decreto nº 93.188, de 29 de agosto de 1986, consoante o disposto na
Constituição Federal e de acordo com o previsto no Sistema de Planejamento do Exército
(SIPLEx), resolve:
Art. 1º Estabelecer a Missão e a Visão de Futuro do Exército, a Síntese dos Deveres, Valores
e da Ética do Exército e os Fatores Críticos para o Êxito da Missão, na forma do Anexo a esta
Portaria.
Art. 2º Determinar ao Estado-Maior do Exército que apresente proposta de alteração do Livro
I do SIPLEx e providencie a máxima divulgação desta Portaria no âmbito da Instituição.
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
3.1.1 Missão do Exército
I. A fim de assegurar a defesa da Pátria:
- contribuir para a dissuasão de ameaças aos interesses nacionais; e
- realizar a campanha militar terrestre para derrotar o inimigo que agredir ou ameaçar a
soberania, a integridade territorial, o patrimônio e os interesses vitais do Brasil.
II. A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e a Ordem:
- manter-se em condições de ser empregado em qualquer ponto do território nacional,
por determinação do Presidente da República, de forma emergencial e temporária, depois de
esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição.
III. Participar de operações internacionais, de acordo com os interesses do País.
IV. Como ação subsidiária, participar do desenvolvimento nacional e da defesa civil, na forma
da Lei.
3.1.2 Visão de futuro do Exército
Ser uma Instituição compromissada, de forma exclusiva e perene, com o Brasil, o
Estado, a Constituição e a sociedade nacional, de modo a continuar merecendo confiança e
apreço. Ser um Exército reconhecido internacionalmente por seu profissionalismo,
competência institucional e capacidade de dissuasão. Respeitado na comunidade global como
53
poder militar terrestre apto a respaldar as decisões do Estado, que coopera para a paz mundial
e fomenta a integração regional. Ser constituído por pessoal altamente qualificado, motivado e
coeso, que professam valores morais e éticos, que identificam, historicamente, o soldado
brasileiro, e tem orgulho de servir com dignidade à Instituição e ao Brasil.
3.1.3 Síntese dos deveres, valores e da ética do Exército
•
Patriotismo - amar a Pátria, História, Símbolos, Tradições e Nação – sublimando a
determinação de defender seus interesses vitais com o sacrifício da própria vida.
•
Dever - cumprir a legislação e a regulamentação, a que estiver submetida, com
autoridade,
determinação,
dignidade
e
dedicação
além
do
dever,
assumindo
a
responsabilidade pelas decisões que tomar.
•
Lealdade - cultuar a verdade, sinceridade e sadia camaradagem, mantendo-se fiel aos
compromissos assumidos.
•
Probidade - pautar a vida, como soldado e cidadão, pela honradez, honestidade e pelo
senso de justiça.
•
Coragem – ter a capacidade de decidir e a iniciativa de implementar a decisão, mesmo
com o risco de vida ou de interesses pessoais, no intuito de cumprir o dever, assumindo a
responsabilidade por sua atitude.
3.1.4 Fatores críticos para o êxito da missão do Exército
Comprometimento com a Missão, a Visão de Futuro e os Valores, Deveres e a Ética
do Exército.
Coesão, alicerçada na camaradagem e no espírito-de-corpo, capaz de gerar sinergia
para motivar e movimentar a Força na consecução de seus objetivos.
Liderança que motive direta ou indiretamente, particularmente pelo exemplo, o
homem e as organizações militares para o cumprimento, com determinação, da Missão do
Exército.
Qualificação profissional e moral, que desenvolva a autoconfiança, auto-estima e
motivação dos componentes da Instituição, reforce o poder de dissuasão do Exército e, ainda,
contribua para a formação de cidadãos soldados úteis à sociedade.
54
Tecnologia moderna e desenvolvida, buscando reduzir o hiato em relação aos
exércitos mais adiantados e a dependência bélica do exterior.
Equipamento adequado em qualidade e quantidade para conferir, no campo material, o
desejado poder de dissuasão à Força Terrestre.
Adestramento capaz de transformar homem, tropa e comando - desde os escalões
elementares - num conjunto harmônico, operativo e determinado no cumprimento de qualquer
missão.
Integração Interforças nas operações combinadas e atividades de cunho administrativo
em tempo de paz, compartilhando e otimizando recursos.
Excelência Gerencial, caracterizada pela contínua avaliação, inovação e melhoria da
gestão, que resulte na otimização de resultados, seja do emprego de recursos, seja dos
processos, produtos e serviços a cargo da Força.
Integração à Nação, identificando suas necessidades, interpretando seus anseios,
comungando de seus ideais e participando de suas realizações, conforme sua Missão
Constitucional ou por meio de Ações Subsidiárias.
3.2 Evolução da estrutura organizacional do Exército brasileiro
O Exército Brasileiro, assim como outros exércitos. Apresentou ao longo de sua
história, após o advento do estado moderno, uma estrutura organizacional meritocrátrica e
burocrática clássica. Desta forma enquadrava-se num modelo burocrático weberiano por
natureza.
Na segunda metade do século XIX, no Brasil Império, ocorreram profundas
modificações na estrutura do Exército, coerentes com os progressos da arte militar mundial. O
País tinha a imperiosa necessidade de manter a integridade do seu território tanto em face da
cobiça estrangeira como das ameaças internas. Coube ao Marechal Luis Alves de Lima e
Silva, o Duque de Caxias, figura ímpar nas lutas internas do Império pela preservação da
unidade nacional, executar relevantes alterações na estrutura organizacional do Exército
Brasileiro. Quando ministro da Guerra, lançou pela primeira vez, em nosso Exército, em
1855, as bases da chamada Nova Escola, visando a renovar a doutrina vigente e ajusta-la às
exigências da época. Propôs a adaptação da tática elementar das três Armas (Infantaria,
Cavalaria e Artilharia), contida nas ordenanças portuguesas, então em vigor no Exército,
dando-lhe fisionomia e personalidade tipicamente brasileiras.
55
Declarada a Guerra da Tríplice Aliança (1865-1870), o Exército foi reorganizado
durante as primeiras operações de combate. A Força só alcançou seu pleno desenvolvimento
depois de Caxias assumir o comando em 1867. Sofreu muitas modificações no decorrer do
conflito e chegaram à forma de três corpos-de-exército, que integravam divisões de Infantaria,
Cavalaria, brigadas de Artilharia, batalhões de Engenharia, esquadrões de Transporte,
repartições de Saúde, polícias de Acampamentos e órgãos de Serviços. Cumpre destacar, na
constituição desse Exército, a presença de 60 batalhões de voluntários e de numerosa guarda
nacional. Quando a guerra terminou, os efetivos do Exército mantiveram-se em torno de
11.500 homens no território nacional e 22.000 no teatro de operações. Recorde-se que, no
decorrer da Campanha da Tríplice Aliança, o recrutamento tinha chegado a 80.000 homens.
Nova estrutura organizacional do Exército ocorreu em 1887, sob a direção do marechal
Manuel Luis Osório, quando ministro da Guerra. A Força foi constituída de unidades de
Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Transporte.
3.2.1 Exército republicano
Proclamada a República, em 1889, já em 19 de dezembro do mesmo ano o governo
provisório decretava nova reorganização do Exército, planejada desde 1888. Não houve
grandes alterações no efetivo da Força: foram ampliados o número de unidades e os quadros
(oficiais e sargentos).
O quadro de oficiais-generais foi aumentado e teve modificada a denominação dos
respectivos postos. No ano de 1891, foi reorganizados o Corpo de Saúde e o Serviço
Hospitalar. Surgiu, nessa época, a Contadoria Geral da Guerra, para a administração
financeira do Exército.
A Guarda Nacional foi reformada pelo governo provisório, para ajusta-la à nova
organização política do Brasil. Por decreto de 5 de dezembro de 1890, ela tomou o caráter de
milícia federal e reserva do Exército, subordinada ao Ministério da Justiça e, em cada estado,
seu comando passou a ser exercido por um oficial reformado do Exército.
A promulgação da Constituição de 1891 gerou a primeira reforma relevante do
Exército, na República, com a extinção, no mesmo ano, dos antigos Comandos das Armas e a
criação dos Distritos Militares, não como divisão territorial de inspeção, mas como comandos
de tropa, que acumularam os Comandos de Guarnição e Comandos de Fronteira.
Em 1896, iniciou-se novo esforço de reorganização da Força Terrestre, sob a direção
do ministro da Guerra, General João Nepomuceno de Medeiros Mallet, filho do marechal
56
Emílio Mallet, herói da Guerra da Tríplice Aliança. Como resultado desse esforço, foi criado
o Estado-Maior do Exército (EME), que substituiu a Repartição do Ajudante-General,
existente desde 1856. O EME surgiu como uma assessoria do governo para os misteres de
preparação militar para a guerra relacionada às hipóteses ao planejamento das operações. Esse
importante órgão, subordinado ao ministro da Guerra, tinha como atribuições: prover a
organização do Exército; dirigir e executar operações militares; organizar o plano geral de
defesa da República; distribuir e articular tropas, organizar o plano geral de mobilização, de
concentração e de transporte; propor ao ministro da Guerra todos os meios referentes à
instrução e à disciplina da tropa.
Em
1898,
o
Exército
encontrava-se
organizado
da
seguinte
maneira:
– Ministério da Guerra, cujo órgão central era a Secretaria da Guerra, dirigida pelo próprio
ministro; Estado-Maior do Exército; Intendência-Geral da Guerra; Direção-Geral de
Engenharia; Diretoria de Saúde; Contadoria Geral da Guerra; e sete distritos militares: 1º Amazonas ao Piauí, com sede em Manaus; 2º - Ceará a Pernambuco, com sede em Recife; 3º
- Alagoas à Bahia, com sede em Salvador; 4º - Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo,
Minas Gerais e Goiás, com sede no Rio de Janeiro; 5º - Paraná e Santa Catarina, com sede em
Curitiba; 6º - Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre e 7º - Mato Grosso, com sede em
Corumbá.
As colônias militares surgiram nesse período com a tarefa de facilitar a colonização do
interior e guarnecer as longínquas fronteiras. Perduraram até 1913, recebendo foros de
cidades. Ressurgiram com a criação das unidades de fronteira em 1930, que receberam a
mesma missão das antigas colônias.
À época, as Armas se organizavam em: Infantaria – 40 batalhões a quatro companhias,
armados com fuzil mauser modelo 1891; Cavalaria – 14 regimentos a dois esquadrões de
lanceiros e dois de clavineiros; um corpo de transporte a dois esquadrões; Artilharia – seis
regimentos de Artilharia de Campanha e quatro baterias de peças Krupp 71/2, seis batalhões
de Artilharia de Posição a quatro baterias e Engenharia – dois batalhões a duas companhias de
sapadores e mineiros, um de pontoneiros e um de telegrafistas e ferroviários.
O ensino militar foi reorganizado. Os estabelecimentos de ensino instituídos foram os
seguintes: as escolas regimentais; o Colégio Militar; as escolas preparatórias e de tática de
Realengo e Rio Pardo e a Escola Militar do Brasil. Merece destaque, ainda nessa
reorganização promovida pelo ministro Mallet, a criação, em 1899, do Tiro Nacional, mais
tarde transformado em Tiro-de-Guerra. Os tiros-de-guerra estão até hoje em funcionamento
em todo o País, como instituições auxiliares da preparação das reservas do Exército.
57
O impulso dado pelo ministro Mallet à reforma das instituições militares do Brasil
imprimiu um movimento de renovação e modernização que prosseguiu vigorosamente nos
anos subseqüentes. Em 1915, novo decreto remodelou o Exército Nacional, constituindo-se o
Alto Comando com os seguintes órgãos: Ministério da Guerra e Gabinete; Estado-Maior do
Exército; Inspeção de Armas; e os grandes comandos, isto é, as regiões militares e grandes
unidades.
A tropa foi organizada por Armas, cujas diferentes unidades se agrupavam em cinco
brigadas estratégicas: três de Cavalaria, uma mista e unidades independentes ou isoladas.
3.2.2 Exército pós – I guerra mundial
Por efeito da Primeira Guerra Mundial, em 1918 procederam-se novas e importantes
modificações na estrutura do Exército. Extinguiu-se a Guarda Nacional, que passou a
constituir o Exército de 2ª Linha, cuja subordinação passou do Ministério da Justiça para o da
Guerra.
As unidades das Armas, inclusive as independentes, eram as seguintes:
Infantaria: 15 regimentos de três batalhões, numerados de 1 a 45, e mais 12 batalhões de
caçadores, numerados de 46 a 57; 13 companhias isoladas de caçadores; cinco companhias
das brigadas estratégicas de metralhadoras;
Cavalaria: nove regimentos das brigadas de Cavalaria; cinco das brigadas estratégicas
todos a quatro esquadrões; 12 pelotões de estafetas e cinco esquadrões de trem;
Artilharia: cinco regimentos a três grupos de três baterias de quatro peças e cinco baterias
de obuses e cinco parques, das brigadas estratégias; três grupos a cavalo de duas baterias, das
brigadas de Cavalaria; dois grupos de Artilharia de Montanha; três batalhões de Artilharia de
Posição a seis baterias e seis a duas baterias; seis baterias independentes e
Engenharia: cinco batalhões e 17 pelotões independentes.
O efeito dessa reforma durou pouco. O governo seguinte criou a organização regional
em moldes semelhantes à estruturação atual. As brigadas estratégicas foram transformadas em
divisões de Infantaria, de organização quaternária. As Inspeções Permanentes transformaramse em Regiões Militares. Pouco depois, com a Missão Militar Francesa, contratada em 1919,
processaram-se grandes transformações, que fizeram sentir-se a partir de 1921.
Surgiu o novo regulamento para os exercícios e o combate da Infantaria. Entraram em
atividade novos estabelecimentos de ensino sob a ação direta de instrutores franceses: a
Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e a Escola de Estado-Maior, onde foi criado um curso
58
de revisão para os oficiais anteriormente diplomados. Deu-se nova organização ao Exército
ativo em tempo de paz. A Cavalaria independente se organizou em divisões, em vez de
brigadas. Surgiram os grupos de combate como elemento básico de organização da Infantaria
e da Cavalaria.
Foi criado o Ministério da Aeronáutica, passando a Força Aérea Brasileira a constituir,
a par da Marinha e do Exército, um terceiro elemento das Forças Armadas. A existência do
Exército do tempo de paz, dominada pela idéia de que sua finalidade principal era o preparo
das forças terrestres nacionais para a guerra e o núcleo de organização e enquadramento do
potencial militar pelo mecanismo da mobilização, foi a principal influência recebida da
Missão Militar Francesa.
No biênio 1934-1935 surgiram leis orgânicas, que visavam efetuar reformas básicas no
Exército, com leis que regulamentaram o Conselho de Segurança Nacional, as promoções, a
movimentação dos quadros de oficiais e a organização geral do Exército, do Ministério da
Guerra e de quadros e efetivos.
A Lei de Quadros e Efetivos, de 1934, definiu a existência dos corpos de tropa, isto é,
das unidades das armas e formações dos serviços, dos órgãos de comando, da administração,
de instrução e os diversos estabelecimentos que utilizavam quadros e efetivos militares,
oficiais e praças. Por essa lei, as tropas do Exército passaram a constituir cinco divisões de
Infantaria, três divisões de Cavalaria, um destacamento do Oeste, um destacamento do Norte,
a reserva geral, unidades especiais de fronteiras e de serviços.
As unidades especiais eram as unidades-escolas, tropas de fronteira, de guardas, e os
contingentes dos estabelecimentos de serviços (Intendência, Saúde, Remonta, Veterinária,
Material Bélico, Fundos, Transmissões, Transportes, Identificação e Justiça).
3.2.3 Exército pós – II guerra mundial
Constituiu-se, em 1941, uma comissão mista Brasil-Estados Unidos da América
(EUA), de cujos trabalhos resultou a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Em 1942, o
Brasil entrou na II Guerra Mundial ao lado dos Aliados.
Após a guerra, o Estado Maior do Exército trabalhou – de 1944 a 1969 – na
reorganização, na reestruturação e no reaparelhamento da Força Terrestre. Foi instituída no
Brasil, uma Missão Militar norte-americana, tendo sido firmado, em 1952, o Acordo de
Assistência Militar com os EUA, que viria a perdurar até 1976.
59
Antes disso, em abril de 1946, estabeleceu-se, por decreto, a constituição das Forças
Armadas em Exército, Marinha e Aeronáutica, com os seus elementos de atividade
permanente, organizações de reserva e auxiliares quando convocados. A essas Forças foi
atribuída a missão comum, em tempo de paz, de preparar a mobilização militar e manter a
ordem legal; em tempo de guerra, proteger as realizações da mobilização total e executar as
operações de guerra. Como chefe supremo dessas Forças, foi designado o presidente da
República, auxiliado pelo Conselho de Segurança Nacional e pelo Estado Maior, depois
denominado Estado Maior das Forças Armadas (EMFA). Esse órgão teve um arcabouço
misto, destinado a preparar as decisões relativas à organização e ao emprego em conjunto das
Forças Armadas, tendo em vista o estabelecimento de um plano de guerra.
Também no ano de 1946 ressurgiu a Lei de Organização do Exército, criada em 1935.
Nos seis anos seguintes processou-se o reajuste do Ministério da Guerra. Em 1952 este passou
a ser constituído pelos seguintes órgãos: o Alto Comando, a Inspetoria Geral do Exército, o
Estado-Maior do Exército, o Departamento Geral de Administração, o Departamento Técnico
e de Produção e os Comandos das Armas. Estes corresponderam a quatro zonas militares, os
presumíveis teatros de operações, e a Secretaria-Geral do Ministério da Guerra. Junto ao
ministro acomodaram-se, além de órgãos eventuais, os permanentes: a Comissão de
Economia da Guerra, a Consultoria Jurídica do Ministério da Guerra e a Comissão de
Orçamento. Existia ainda um Conselho Superior do Comando e Administração, que se
constituiu com o inspetor-geral, os chefes do Estado-Maior do Exército, do DepartamentoGeral de Administração, do Departamento Técnico e de Produção e os comandantes das
Armas.
Em 1952, com a promulgação da Lei nº 1.632, que reestruturou o quadro de oficiaisgenerais e complementou o de oficiais das Armas e Serviços, foi preciso rearticular os
diferentes órgãos do ministério e atualizar a Lei de Organização dos Quadros e Efetivos. No
ano de 1956, foram criados os Exércitos (I, II, III e IV) e o Comando Militar da Amazônia,
com sede em Belém do Pará. A articulação da Força no território nacional era semelhante à
dos dias atuais.
3.2.4 Guerra moderna
Nas últimas quatro décadas do século XX, o Exército conduziu, por si só, a
formulação e o desenvolvimento de uma doutrina de emprego da Força Terrestre condizente
com a realidade brasileira. Para isso, beneficiou-se das experiências militares de vários países.
60
Nas décadas de 1960 e 1970, foram lançadas as bases para a reformulação da Doutrina
Militar Brasileira, sendo introduzida nova metodologia de planejamento, e criadas as divisões
de Exército, constituídas por um número variável de brigadas em substituição às antigas
divisões de Infantaria.
Também foram criados diferentes tipos de brigadas e batalhões, com destaque para as
brigadas blindadas e os batalhões logísticos. Foi implementada nova estrutura para as Regiões
Militares (RM), através do Projeto RM, dando-lhes maiores flexibilidades organizacionais e
melhores desempenhos das atividades logísticas. Foram criados os parques regionais de
manutenção, subordinados às RM, organizações fundamentais para a permanente manutenção
dos equipamentos e materiais da Força Terrestre. Nesse período, a execução do Plano Diretor
para a reorganização e reestruturação da Força Terrestre, elaborado pelo Estado Maior do
Exército em 1965, proporcionou significativos avanços à evolução do Exército.
A partir de 1980, o Exército deu continuidade à sua política básica de atualização da
doutrina militar. A organização e o aparelhamento do Centro Tecnológico do Exército (CTEx)
representaram, sem dúvida, o fortalecimento do Poder Militar Terrestre, pela absorção das
mais modernas tecnologias.Tiveram seguimento os trabalhos de reaparelhamento, para dotar o
Exército com equipamentos e materiais de fabricação nacional.
O Plano Diretor do Exército (PDE) foi definitivamente institucionalizado,
concretizando-se, assim, o ciclo completo de planejamento e programação do Exército, o que
serviu para racionalizar e tornar mais eficaz a administração da Força e, principalmente,
proporcionar continuidade administrativa. No transcurso do ano de 1984, o Exército, após
realizar uma avaliação estratégico-militar terrestre da conjuntura, iniciou a implantação do
Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEx), com a finalidade de melhor cumprir sua
missão constitucional.
O período de 1985 a 1990 foi de intensas modificações na estrutura organizacional do
Exército. Grandes transformações foram planejadas e executadas, tanto na composição da
Força, quanto na base física e doutrinária das Armas. Em 1985, foram extintos os I, II, III e IV
Exércitos, e criados os comandos militares de área, cuja organização perdura até os dias
atuais. Prosseguindo nas modificações estruturais, em 1986 a organização básica do Exército
foi aprovada, consistindo em:
•
Órgãos de Direção-Geral: Alto Comando do Exército; Estado-Maior do Exército e
Conselho de Economia e Finanças;
•
Órgãos de Direção Setorial: Departamento-Geral do Pessoal; Departamento de Ensino
61
e Pesquisa; Departamento de Material Bélico; Departamento de Engenharia e Comunicações;
Departamento-Geral de Serviços e Secretaria de Ciência e Tecnologia;
Órgãos de Assessoramento: Gabinete do Ministro do Exército; Consultoria Jurídica do
Ministro do Exército; Centro de Comunicação Social do Exército; Centro de
Informações do Exército; Secretaria-Geral do Exército; outros conselhos e comissões;
•
Órgãos de Apoio: diretorias ou centros integrantes dos órgãos de Direção Setorial;
Força Terrestre em tempo de paz: comandos militares de área; e
•
Entidades vinculadas: Indústria de Material Bélico do Brasil e Fundação Habitacional
do Exército.
O Projeto Força Terrestre 90 foi implementado e teve como metas: nova estruturação
do Exército; o complemento de pessoal e equipamento; a aquisição de blindados; a efetivação
do Centro de Instrução e Guerra Eletrônica; a pesquisa e o desenvolvimento; a formação do
pessoal e a implantação da infra-estrutura da instrução militar; Aviação do Exército e a
informatização do Exército. Nesse contexto desenvolveu-se o Programa Calha Norte, com a
ocupação, pelas tropas do Exército, dos pontos sensíveis na faixa da fronteira amazônica
setentrional.
Força Terrestre 2000. O ano de 1990 significou o fim da etapa de curto prazo do
planejamento que teve por objetivo modernizar a Força. Caracterizou o fim de um período e,
da análise de seus resultados, foram inseridas as principais indicações para o prosseguimento
da modernização do Exército, bem como a ultimação dos planejamentos para o início da
Força Terrestre 2000.
O Sistema de Planejamento do Exército, na década de 90, continuou a evoluir. Foram
aprovados também o Plano de Estruturação da Força Terrestre, a Concepção Estratégica do
Exército e diversas diretrizes relativas à Defesa Interna, Territorial e de Mobilização. O Plano
de Estruturação do Exército, aprovado em 1995, prosseguiu coerente com o esforço do
governo federal em assegurar o ajuste necessário à manutenção da estabilidade econômica do
País, mantendo um nível aceitável de operacionalidade, racionalizando estruturas e
procedimentos e otimizando a aplicação dos recursos orçamentários.
O reaparelhamento efetivado logrou importantes realizações, principalmente quanto ao
completamento das organizações militares, no desenvolvimento da Aviação do Exército, na
informatização, na ampliação de campos de instrução e no Sistema de Comando e Controle. A
estrutura organizacional do Exército Brasileiro encontra-se, atualmente, integrada à estrutura
de comando no âmbito do Ministério da Defesa e com as demais Forças Singulares
perfeitamente ajustadas às metas estratégicas estabelecidas no SIPLEx.
62
A Força Terrestre está organizada e articulada em Força de Segurança Estratégica e
reservas Local, Estratégica e Geral, localizadas em áreas estratégicas, desde o tempo de paz,
com o objetivo de manter a integridade da fronteira terrestre e atuar eficazmente no
cumprimento da missão constitucional.
Ao final de 2000, foram extintos o Departamento de Material Bélico e o
Departamento-Geral de Serviços, que deram lugar ao Departamento Logístico. Quanto à
evolução do Exército dimensionada para o primeiro quarto do século XXI, período em que se
expressa a prevalência dos valores qualitativos sobre os quantitativos, o planejamento vigente
prevê o prosseguimento da modernização, da racionalização, da profissionalização e do
completamento da Força Terrestre. O objetivo é elevar o seu nível de capacitação operacional,
pela permanente atualização das metas de preparo de curto, médio e longo prazo. São
previstas, ainda, as ampliações da presença de tropas na Amazônia; a estruturação definitiva
da Força de Mobilização como vetor de expansão da Força Terrestre no caso de conflito
armado; e a manutenção do Exército Ativo com cerca de 200.000 militares.
3.2.5 Modernização do ensino: A evolução de nossas escolas militares
O ensino no Exército Brasileiro sempre se destacou pela qualidade, organização e
seriedade com que é tratado pela Força e, sobretudo, pela sua característica de estar em
constante processo de atualização.
O mercado de trabalho vem exigindo, a cada dia, a figura de um profissional
dinâmico, comunicativo, capaz de adaptar-se a situações adversas e que busque,
constantemente, o auto-aperfeiçoamento. No meio militar as exigências não são diferentes. A
fim de manter essa vitalidade, o Estado-Maior do Exército (EME) iniciou, em 1994, o
processo de modernização do ensino visando a tornar os recursos humanos da Força capazes
de acompanhar os avanços da era do conhecimento e de integrar o Exército do século XXI.
Assim, o EME conduziu um simpósio sobre ensino, com participação de destacadas
personalidades e educadores, civis e militares, brasileiros e estrangeiros, cujas conclusões
foram publicadas no documento "Política Educacional para o Ano 2000". Essa Política
considerou, principalmente, o quadro da acelerada evolução científica e tecnológica, da
informática, da velocidade de difusão da informação, das transformações do ambiente
(político, econômico, social e militar), das novas formas das estruturas (institucionais, nãoinstitucionais e organizacionais) e dos efeitos da globalização.
63
3.2.6 A evolução do processo de modernização
A Política Educacional destacou a importância de ser retomado o conceito original de
educar, em que o aluno ocupa a posição central e mais relevante do ato pedagógico. Para tal,
atribuiu ênfase à formação geral, à reformulação curricular e à adoção de mecanismos de
incentivo ao "aprender a aprender".
Em 1995, o Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP) determinou ao Curso de
Política, Estratégia e Alta Administração do Exército (CPEAEx) que aprofundasse o estudo
do sistema de ensino. Ainda em 1995, o DEP deu prosseguimento aos estudos do CPEAEx e
constituiu o Grupo de Trabalho para o Estudo da Modernização do Ensino (GTEME),
composto de instrutores experimentados, pedagogos, sociólogos e psicólogos, com a missão
de encontrar respostas às aspirações da Instituição: "o que ensinar; como ensinar; como
avaliar e como aumentar o intercâmbio com os outros sistemas de ensino". Com isso, os
estabelecimentos de ensino do Exército Brasileiro vêm se modernizando e adquirindo nova
prática educativa, melhor preparando nossos recursos humanos para assumir essa nova
postura.
Desse modo, em 08 de fevereiro de 1999, foi aprovada a Lei de Ensino nº 9.786, que
foi regulamentada em 23 de setembro de 1999, pelo Decreto nº 3.182, dando início à
reformulação da legislação do sistema de ensino militar. O EME e o DEP já estabeleceram
suas diretrizes conseqüentes, normatizando a expedição dos títulos de graduação e de pósgraduação.
Os estabelecimentos de ensino promoveram a reformulação curricular, selecionando
"o que ensinar", o que permitiu ao DEP aprovar os Planos de Disciplinas (PLADIS) e de
Áreas de Estudo (PLAEST). Nessa nova dinâmica, o instrutor surge na sala de aula não mais
como o detentor de todo o conhecimento, mas sim como o mediador do processo ensinoaprendizagem, o que exige muito mais dele. Ele precisa ter um conhecimento muito mais
amplo, para orientar o aluno e rever posturas inadequadas; precisa direcionar o aluno para o
caminho certo; precisa estimular o aluno a superar desafios. Em sala de aula, o instrutor
propicia ambiente de interação e desenvolve, bem como avalia, atributos da área afetiva, tais
como: comunicabilidade, iniciativa, adaptabilidade e cooperação.
A avaliação também sofreu mudanças significativas para acompanhar o novo processo
de ensino. As provas que valorizavam a memorização não mais são objetos de avaliação em
nossas escolas. Provas de consulta tomaram lugar da memorização. Elas são elaboradas com
64
questões subjetivas, que exigem muito mais esforço do aluno em solucionar problemas que
ele poderá encontrar no dia-a-dia das organizações militares.
Outra forma de avaliação que vem se tornando uma prática constante é a prova virtual,
realizada em computador, a exemplo do que ocorre na Escola de Aperfeiçoamento de
Sargentos em Cruz Alta (RS) - a EASA.
Várias questões administrativas, integradas ao sistema virtual, são colocadas como
desafio prático ao aluno. Para resolvê-las, o aluno precisa, além dos conhecimentos de
informática, usar o banco de dados criado na rede interna EASA, com informações relativas
às seções administrativas de uma organização militar. Dentre as atividades extra-curriculares,
podemos falar do Projeto Biblioteca, que faz parte do Processo de Modernização do Ensino,
citando, como exemplo, as bibliotecas da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) no
Conjunto Principal I, a Biblioteca Marechal José Pessoa; e no Conjunto Principal II, a Nova
Biblioteca Acadêmica – interligadas pelo Corredor Cultural, espaço nobre onde se acham
expostas as bandeiras históricas, telas, armaria, relíquias e condecorações evocativas das
tradições e valores do Exército e da AMAN. Os cadetes utilizam a nova biblioteca acadêmica
munida de seus cartões de código de barra, para a identificação do usuário e empréstimo de
livros imediato. A busca do conhecimento, dispersa em milhares de volumes de obras
didáticas selecionadas, é obtido pela Internet.
Orientados pelos seus professores e instrutores, os cadetes têm, nas prateleiras de
livros ou nos computadores do laboratório de informática, os seus principais locais de
pesquisa. A livraria, que funciona no espaço contíguo à biblioteca, permite ainda a aquisição
individual de obras disponíveis no mercado e das obras editadas pela Biblioteca do Exército.
A Escola de Comando e Estado Maior do Exército, na implementação dos projetos
facilitadores da modernização do ensino, igualmente vem incentivando a utilização das
bibliotecas e dos seus meios de informática. A modernização do ensino trouxe modificações
importantes também na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, no Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) para as Armas, Quadros e Serviços, e no Curso de
Aperfeiçoamento Militar (CAM) para o Quadro Complementar de Oficiais, o Quadro de
Saúde e o Quadro de Engenheiros Militares. O CAO passou a ser realizado em dois anos,
sendo o primeiro à distância e o segundo ano presencial. O CAM, para os oficiais médicos, foi
dimensionado para ser realizado em dois anos, um ano pelo sistema do tele-ensino e outro,
presencial, com duração de três meses. Para oficiais do Quadro Complementar de Oficiais, do
Quadro de Saúde, (não-médicos) e do Quadro de Engenheiros Militares, o CAM é realizado a
distancia e durante um ano.
65
Essa atualização está sendo efetivada não apenas nas escolas de formação,
aperfeiçoamento e altos estudos, mas também na Escola Preparatória de Cadetes do Exército
(EsPCEx), nos colégios militares e nos órgãos de formação de oficiais da reserva. O novo
perfil desejado dos Órgãos de Formação dos Oficiais da Reserva (OFOR) exigiu uma ampla
reformulação curricular, com a finalidade de propiciar as melhores condições para o
prosseguimento do ensino universitário dos alunos. Atrair o universitário para o serviço
militar e transformá-lo num elo da Força Terrestre com os diversos segmentos da sociedade
brasileira passou a ser o grande propósito do Exército. (BRASIL. Ministério da Defesa.
Exército Brasileiro. 2004).
3.3 Estrutura organizacional do Exército brasileiro e suas modificações
Segundo Weber, citado em Edmundo Campos (1966, p. 21): “O Exército moderno é
essencialmente uma organização burocrática”. Fato este que esta se modificando ao longo dos
anos, através de diversas reestruturações e mudanças organizacionais como a criação do
Programa de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB). EXÉRCITO
BRASILEIRO, (2003i, p. 32-33) e com a criação de novos quadros e serviços de natureza
técnica, como o Quadro Complementar de Oficiais (QCO) EXÉRCITO BRASILEIRO,
(2003e, p. 18-19) e o Serviço Técnico Temporário (STT) EXÉRCITO BRASILEIRO (2003g,
p. 38-39).
Dentro da estrutura organizacional tem-se, pois um organograma (Anexo D) de linhastaff, onde a organização é feita tendo o comandante no topo da hierarquia, assessorado por
diversos órgãos e possuindo uma estrutura de linha e assessoramento departamentalizada de
forma geográfica e funcional. EXÉRCITO BRASILEIRO, (2001, p. 38-39).
Para o preenchimento dos diversos cargos da estrutura militar o Exército possui uma
grande estrutura educacional de formação de seus quadros. Esta estrutura é formada pela
linha combatente, a principal voltada para área fim e detentora dos destinos da instituição, a
área de saúde e a área científica tecnológica, composta pelos integrantes do corpo dos
engenheiros militares. EXÉRCITO BRASILEIRO, (2003a, p. 4-5).
Na área combatente temos os oficiais das armas de Cavalaria, Infantaria, Artilharia,
Engenharia Combatente, Comunicações, Quadro de Material Bélico e Serviço de Intendência.
Estes são formados através de um sistema de ensino continuado que começa na Escola
Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), instituição com mais de meio século de
existência e que tem por missão preparar candidatos para o ingresso na Academia Militar da
66
Agulhas Negras (AMAN). Passando para Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)
estabelecimento da linha de ensino militar bélico de nível superior do Exército Brasileiro
responsável pela formação dos oficiais combatentes da ativa, futuros chefes militares. Seu
currículo está estruturado em matérias de cunho estritamente militar (ensino profissional) e
matérias de formação universitária comuns aos demais estabelecimentos de ensino superior do
País (ensino universitário). O próximo passo é o curso da Escola de Aperfeiçoamento de
Oficias (EsAo) cursado por capitães, e a Escola de comando e Estado Maior do Exército
(ECEME) cursada por oficiais superiores, ambas localizadas na cidade do Rio de Janeiro,
além dos diversos cursos e estágios de áreas operacionais. EXÉRCITO BRASILEIRO,
(2003).
A área de saúde possui a Escola de Saúde do Exército (EsSEx), localizada no Rio de
Janeiro, é responsável pela formação de oficiais e sargentos de carreira, tendo, ainda, sob seu
encargo, a condução dos cursos de aperfeiçoamento e especialização de oficiais em ortodontia
e endodontia. EXÉRCITO BRASILEIRO, (2003f, p. 20-22).
O Instituto Militar de Engenharia (IME), estabelecimento de ensino do Exército que
tem por objetivo promover a formação de recursos humanos altamente capacitados para a
solução das diversas necessidades do Exército, seu principal cliente, bem como para o
progresso do País. Por ser um centro de referência nacional e internacional em pesquisa e
desenvolvimento de novas tecnologias, o Instituto, insere-se no Sistema de Ciência e
Tecnologia do Exército, sendo subordinado à sua secretaria. Fundado em 1792 é considerada
a primeira escola de Engenharia das Américas e a terceira mais antiga do mundo, sendo
antecedido apenas por escolas do mesmo gênero na França (1747) e em Portugal (1790).
EXÉRCITO BRASILEIRO, (2003d, p. 16-17).
A formação profissional do sargento combatente do Exército é a razão de ser da
Escola de Sargentos das Armas (EsSA). Todas as atividades são desenvolvidas com o fim de
capacitar o aluno ao exercício que desempenhará como comandante de pequenas frações nos
corpos de tropa. O ensino, fundamentalmente técnico-profissional é ministrado de forma
prática, considerando que o futuro sargento deve ser, ao mesmo tempo, chefe e executante.
Ela forma, especificamente o sargento combatente de carreira. Essa compreende as seguintes
QMS: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações. A área Logística/Técnica
compreende: Material Bélico – Manutenção de viaturas; Material Bélico – manutenção de
armamento; Material Bélico – Mecânico Operador; Manutenção de Comunicações;
Topografia; Saúde – Apoio; e Intendência. Finalmente a aviação compreende; Aviação apoio
(Av Ap) e aviação Manutenção (Av Mnt).
67
Os candidatos que optam pela área combatente fazem o Curso de Formação de
Sargentos (CFS) na EsSA, os que optam pela área Logística/Técnica cursam o Período Básico
do CFS na Escola de Instrução Especializada (EsIE) e o período de Qualificação na própria
EsIE, ou na Escola de Comunicações (EsCom), ou na Escola de Material Bélico (EsMB) ou
na Escola de Saúde do Exército (EsSEx), todas situadas no Rio de Janeiro. Os que optam pela
área de Aviação fazem o CFS no Centro de Instrução de Aviação de Exército (CIAvEx), em
Taubaté (SP). EXÉRCITO BRASILEIRO, (2003h, p. 24-25).
Com a finalidade de ocupar os cargos de natureza exclusivamente combatente com os
militares das armas, quadro de material bélico e serviço de intendência, deixando os de
natureza administrativa, técnica e magistério com pessoal de formação universitária
específica. Foi criada em 1988 a Escola de Administração do Exército (EsAEx), em Salvador.
Nela é ministrado o curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar (CFO/QC), que
prepara brasileiros de ambos os sexos, de acordo com sua formação universitária, para
assumir as funções e responsabilidades de oficial do Exército, em qualquer parte do território
nacional, de acordo com os interesses da Instituição.
Áreas profissionais de interesse para o QCO: Medicina Veterinária; Enfermagem;
Administração de Empresas; Ciências Contábeis; Estatística; Economia; Psicologia; Relações
Públicas (com habilitação em Comunicação Social); Magistério (todas as disciplinas);
Pedagogia e Informática (Administração de Processamento de Dados; Administração de
Sistemas de Informação; Análise de Sistemas; Ciências da Computação; Engenharia da
Computação; Engenharia elétrica com ênfase em Sistemas e Computação ou e Eletrônica;
Informática; Matemática Aplicada à Informática e Processamento de Dados). O CFO/QC tem
duração média de oito meses. Durante este período, são ministradas instruções específicas,
adaptando os conhecimentos profissionais de cada área às necessidades da Força Terrestre.
Com a criação do Quadro Complementar de Oficiais, o Exército passou a utilizar
pessoal altamente especializado: no assessoramento direto aos comandos de área, nos órgãos
de direção, fiscalização e controle e diretamente nas unidades militares. Em questões
relacionadas à administração: racionalização de processos e do uso dos recursos,
assessoramento nas questões jurídicas, contábeis e econômicas e o exercício do magistério
dentre outras atividades. EXÉRCITO BRASILEIRO, Brasília (2003e, p. 18-19).
Há, ainda, o Serviço Técnico Temporário (STT), criado com a finalidade de preencher
claros funcionais das organizações militares (OM) em áreas de conhecimento técnico, que são
do interesse do Exército. Para tal, profissionais especialistas voluntários são aproveitados em
caráter temporário, para o serviço ativo. Embora haja no Exército a Escola de Administração
68
do Exército, instituição que forma o oficial do Quadro Complementar de Oficiais, este
estabelecimento de ensino dispõe de capacidade limitada para a preparação de militares para
suprir a demanda imediata das Organizações Militares (OM).
Assim com a criação do Serviço Técnico Temporário (STT) atendeu-se a necessidade
de preenchimento destes claros funcionais com pessoal qualificado. Em razão do dispositivo
legal que proporciona ao Exército tal competência (Portaria 043 do Departamento Geral do
Pessoal, de 26 de outubro de 1998) profissionais de ambos os sexos, formados em institutos
civis de ensino superior reconhecidos pelo MEC e que se voluntariam para exercer sua
profissão no Exército por um período pré-determinado, são diretamente convocados e
submetidos a um processo seletivo específico para o preenchimento dos referidos cargos.
Com isso, realizam um curso no qual aprendem princípios militares, denominado
Estágio de Serviço Técnico, recebem o designativo de Oficial Técnico Temporário e passam a
servir em diferentes OM distribuídas pelo País. EXÉRCITO BRASILEIRO, (2003g, p. 3839).
3.4 O programa de excelência gerencial do Exército brasileiro
Segundo Pontes (2002), em 1990, foi criado, no âmbito do Exército Brasileiro, um
grupo de estudo com a missão de analisar a Gestão pela Qualidade Total a fim de inserir a
Força Terrestre no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade. Após o cumprimento
das diversas etapas estabelecidas e elaborado o “Manual de Princípios”, foi criado o Programa
de Administração pela Qualidade Total (PAQT), no então Ministério do Exército, através da
Portaria Ministerial 065, de 16 de fevereiro de 1994. O programa foi operacionalizado com a
edição, pelo Estado-Maior do Exército, em 1995, do Manual de Implementação da Qualidade
Total, do Manual de Ferramentas da Qualidade e do Manual Programa 5S.
Segundo, Da Cás (2002), com a operacionalização, várias organizações militares
implantaram novas práticas de gestão e participaram de prêmios de qualidade nacionais e
estaduais, tais como o 4º Regimento de Carros de Combate (Rosário do Sul-RS) e o 7º
Batalhão de Infantaria Blindado (Santa Maria-RS) que obtiveram menção prata no Prêmio de
Qualidade do Governo Federal (PQDF) e menção honrosa no Prêmio Gaúcho de Qualidade,
em 1999. A Academia Militar da Agulhas Negras (AMAN), recebeu no ano de 2000, a
menção bronze no Prêmio Qualidade Rio (PQRio) e o Instituto Militar de Engenharia (IME)
foram premiado neste mesmo ano, com a menção prata no PQRio e Prêmio Qualidade do
Governo Federal (PQGF) e, em 2001, com a menção prata no PQRio.
69
Dentro da reestruturação organizacional, o Exército adotou uma organização matricial,
ao implantar junto à estrutura de linha-staff, gestões por projetos e por processos. Seguindo
esta linha de ação temos no âmbito do Exército o Programa de Excelência Gerencial do
Exército Brasileiro (PEG-EB) que é o instrumento de implantação da estratégia de
“reorganização das atividades internas sob a égide da excelência”. Foi estabelecido pela
Portaria do Comandante do Exército nº 348, de 1 de julho de 2003. Tem por finalidade a
adoção, pelo Exército, de práticas gerenciais que conduzam a um melhor desempenho dos
projetos e processos e à melhoria da qualidade dos produtos e serviços na Instituição. Para
alcançar este objetivo, têm por base a capacitação dos recursos humanos, com ações voltadas
para a otimização dos processos, o gerenciamento de projetos e o permanente estímulo para
motivação de todos os integrantes da Força. O PEG-EB visa a implantar e modernizar um
programa de gerenciamento no Exército Brasileiro até 2006; e consolidar, nos anos
posteriores, as práticas gerenciais adotadas.
A situação desejada com a implantação do PEG-EB é: uma administração aberta à
evolução permanente e flexível para adaptar-se com rapidez a novas metodologias gerenciais
e às evoluções de cenários; a valorização da criatividade, do comportamento pró-ativo e da
auto-avaliação contínua, para inovação e melhoria permanentes; que os militares e servidores
civis incorporem e adotem – conscientes, confiantes e voluntariamente a última palavra em
termos de metodologia de gestão, tendo como ideal a busca da excelência de desempenho e
resultados; e consolidar o alto conceito do Exército na sociedade, também, como Instituição
modelar no gerenciamento dos recursos que ela lhe disponibiliza. EXÉRCITO BRASILEIRO,
(2003i).
O modelo proposto iniciou-se com uma auto-avaliação por parte do Exército,
destinada a verificar a atual e real situação gerencial da Força, identificando os pontos fortes e
as oportunidades de inovação e melhorias. A seguir, começou um ciclo de gestão por projetos,
buscando melhorias contínuas e o aperfeiçoamento (otimização) dos processos existentes. A
auto-avaliação baseou-se nos sete critérios de excelência do Programa da Qualidade no
Serviço Público (PQSP) do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.
3.5 O programa de excelência gerencial na Escola Preparatória de Cadetes do Exército
O Programa de Excelência Gerencial na Escola Preparatória de Cadetes do Exército,
teve inicio no ano de 2003, a partir da publicação da portaria nº 348 do Comandante do
Exército que estabeleceu sua implantação no âmbito da força terrestre. A partir desta data
70
foram definidos mediante planejamento estratégico da EsPCEx, sua missão, seus objetivos
gerais, sua visão de futuro, sua política de comando, seus valores, crenças e princípios e as
diretrizes do comando, Esta parte do capítulo apresenta o desdobramento destes itens do
planejamento estratégico.
Ele pode ser definido, como uma ferramenta que visa aumentar a operacionalidade do
Exército, para que atenda, nas melhores condições, aos anseios de defesa e segurança da
sociedade brasileira. Têm por base a capacitação de seus recursos humanos, a otimização dos
processos, o gerenciamento dos projetos e o permanente estímulo para a motivação de todos
os integrantes da Força.
Apesar de o programa se constituir num processo de mudança cultural (e, portanto,
demorado), os resultados obtidos até o presente momento, fruto de uma pesquisa realizada na
EsPCEx, têm sido animadores: 93% dos oficiais e sargentos acreditam que o PEG trará
resultados positivos para a EsPCEx e para a Força em geral; e 85% acham que a forma de
implementação é muito boa ou boa. (EXÉRCITO BRASILEIRO, ROBBI, 2004, p. 10-11).
3.5.1 Missão (processo de elaboração do planejamento estratégico da EsPCEx)
Selecionar e preparar os alunos destinados à Academia Militar das Agulhas Negras,
iniciando a formação do futuro oficial combatente do Exército.
3.5.2 Objetivos gerais em relação ao aluno:
Atingir níveis de excelência na seleção dos futuros alunos;
Assegurar-lhe abrangente preparo intelectual, físico, psicológico e moral;
Fortalecer sua personalidade, proporcionando-lhe o desenvolvimento de atributos da
área afetiva essenciais à profissão militar;
Dar-lhe uma formação patriótica e humanística, apropriada ao futuro oficial e ao
cidadão de bem;
Desenvolver
uma
mentalidade
de
disciplina
consciente,
iniciando
o
seu
enquadramento militar e disciplinar;
Confirmar a sua vocação para a carreira militar;
-Desenvolver habilidades técnicas básicas, padrões de comportamento e de aptidão física que
o tornem apto ao ingresso na AMAN.
71
3.5.2.1 Em relação à administração:
Alcançar níveis superiores de desempenho nos processos administrativos conforme,
Plano de Inovações e Melhoria – Gestão – meta nº 13 descrito no Quadro 3.
CONTROLE DAS AÇÕES PARA 2004. Meta: Registrar os preços licitados pelos órgãos da
Administração Pública, permitindo que as aquisições sejam contratadas por período de até 11
meses. Responsável Divisão Administrativa.
AÇÃO
QUEM
COMO
2004
1
2
3
4
Implementar o SRP na
Sec Lic
Trabalhos
EsPCEx.
Contratos
Preliminares
(Planejamento
Administrativo)
Implementação
Definitiva
Quadro 2: Divisão Administrativa EsPCEx. Projeto Registro de Preços.
Fonte: EsPCEx – (Projeto Registro de Preços, prioridade da Divisão Administrativa – das
oportunidades de melhoria (OM) do relatório de auto-avaliação de 2004).
3.5.2.2 Em relação à sociedade
Continuar o estreitamento de laços com a sociedade, em especial com a comunidade
campineira.
3.5.3 Visão de futuro
Ser uma Escola compromissada com o ensino moderno e empreendedor, constituindose em um modelo a ser seguido;
Ter o reconhecimento da sociedade brasileira e da Força e, em particular, da AMAN,
por sua competência e qualidade na área de ensino e pelo preparo do seu corpo discente;
Ser constituída por pessoal altamente qualificado, motivado e coeso, que professa
valores como a lealdade, a ética e a moral;
Ser uma Escola dotada de processos avançados relativos à Tecnologia da Informação.
72
3.5.4 Política de comando
Elevar a capacitação intelectual, físico e moral de seus integrantes e otimizar a sua gestão
organizacional, tudo sob a égide da excelência, buscando a eficiência e a eficácia na gestão de
seus processos.
3.5.5 Valores, crenças e princípios
•
Patriotismo;
•
Dever;
•
Lealdade;
•
Probidade;
•
Coragem;
•
Espírito de corpo;
•
Adaptabilidade;
•
Disciplina.
3.5.6 Diretrizes do comando
•
Zelar pela segurança;
•
Dar o exemplo;
•
Contribuir para um bom ambiente de trabalho;
•
Acreditar na Instituição e no futuro da mesma;
•
Prevenir e antecipar;
•
Trocar informações e conhecimentos;
•
Planejar e evitar o improviso;
•
Conhecer a legislação e os documentos de suas áreas de atribuições;
•
Basear o ensino e a instrução na construção de capacidades;
•
Orientar e aconselhar;
•
Zelar pela correção de documentos;
•
Cumprir o quadro de trabalho;
•
Evitar personalismos;
•
Estimular o auto-aperfeiçoamento;
73
•
Criar, aperfeiçoar, em vez de repetir;
•
Revitalizar as funções de planejamento e controle;
•
Manter instalações em condições de serem visitadas;
•
Contribuir para a boa imagem da Escola;
•
Proibir a utilização de aplicativos de informática não-licenciados;
•
Colaborar com as medidas de contenção de despesas;
•
Despertar o amor pela Escola.
3.5.7 Análise do ambiente externo
3.5.7.1 Ameaças
•
Diminuição dos recursos financeiros ao longo dos anos;
•
Mudanças na legislação do ensino, tanto civil como militar;
•
Mudança no processo de seleção para ingresso na AMAN;
•
Desgaste dos valores da sociedade.
3.5.7.2 Oportunidades
•
Boa inserção da Escola no meio civil, possibilitando associações e parcerias;
•
Infra-estrutura física adequada para diversos eventos;
•
Participação em Concursos e Eventos externos com boas possibilidades de êxito, o que
eleva o reconhecimento da Instituição;
•
Motivação do público interno para a busca da excelência gerencial.
3.5.8 Análise do ambiente interno
3.5.8.1 Pontos fortes
•
Comprometimento e a qualificação de seus profissionais;
•
Facilidade na transmissão de ordens, em virtude dos meios eletrônicos disponíveis
(INTRANET/PROTWEB/DIRETO, etc);
•
Transparência e qualidade do Processo Seletivo para ingresso de alunos;
74
•
Bom intercâmbio com o seu cliente externo (AMAN) e
•
Tradição da Escola.
3.5.8.2 Pontos fracos
•
Ausência de PNR (Residências) em número suficiente para os militares da Escola;
•
Rotatividade de pessoal;
•
Inexistência de um sistema de medição baseado em indicadores;
•
A Escola ainda não faz uso das vantagens do gerenciamento por processos, em virtude
de sua estrutura organizacional ser predominantemente departamental;
•
Inexistência de informações comparativas com outros Estabelecimentos de Ensino.
3.5.9 Fatores críticos para o êxito
•
Ação de Comando;
•
Comprometimento do pessoal;
•
Desenvolvimento do Programa de Excelência Gerencial;
•
Melhoria da Integração com a sociedade;
Necessidade de monitoração do ambiente externo no tocante ao desenvolvimento
tecnológico.
3.5.10 Objetivo de comando
Atingir os padrões de excelência nas áreas de seleção, do ensino, administração e
comunicação social.
3.5.10.1 Estratégias
Reorganização das atividades internas, inclusive do ensino, sob a égide dos
Fundamentos da Excelência;
Ampliação das relações da Escola com a sociedade.
75
3.5.10.2 Objetivos estratégicos
Selecionar para a Escola alunos do mais alto padrão físico, intelectual e moral,
oriundos de todas as regiões do País.
Indicadores:
Percentual de alunos com o ensino médio concluído;
Graus de aprovação dos candidatos oriundos do meio civil e dos Colégios Militares;
Percentual de candidatos aprovados de cada região do Brasil;
Percentual de candidatos reprovados na inspeção de saúde e no Exame de Aptidão
Física.
Atuar de forma coerente e progressiva na formação do aluno, de modo que ele, ao
ingressar na AMAN, tenha capacitação nas áreas cognitiva, psicomotora e afetiva para
suportar o curso.
Indicadores:
Índice de desistência de Cadetes no 1º ano da AMAN;
Percentual de Cadetes que se formam na AMAN;
Custo anual de cada aluno;
Percentual de professores com Especialização/Mestrado/Doutorado;
Percentual de Instrutores com cursos e estágios;
Percentual de Acidentes com alunos;
Número de Entidades que utilizam a Escola como benchmark.
Otimizar a administração da Escola, de modo que suas atividades sejam cumpridas com
eficiência e eficácia.
Indicador de despesas gerais;
Percentual de militares satisfeitos com o trabalho;
Tempo médio de pagamento de fornecedores;
Nº de cursos e estágios realizados por cabos e soldados.
Índice de disponibilidade de viaturas/mês
Índice de obras/porte/mês
Índice de consultas/procedimentos/internações/mês
Aumentar a integração com a sociedade, em especial com a comunidade campineira.
Percentual de entrevistados que declaram ter imagem positiva da Instituição;
Número de inserções da Escola na mídia.
76
3.5.11 Mapeamento dos processos da EsPCEx
A implantação do Projeto "Processos" na EsPCEx é uma decisão do atual comandante,
baseado em diretrizes do comandante do Exército, como parte do Programa de Excelência
Gerencial do Exército Brasileiro (PEG-EB). O sucesso deste projeto necessita da participação
de todos os militares da Escola, pois só dessa forma o sistema funcionará adequadamente e de
forma integrada.
Sua adoção no âmbito da EsPCEx visa atingir aos seguintes objetivos:
•
Diminuir as barreiras departamentais da Escola, facilitando a fluidez do trabalho e o
processo de tomada de decisões, garantindo, assim, maior eficácia na atuação da EsPCEx;
•
Atender, em sua plenitude, as expectativas dos clientes (externos e internos);
•
Facilitar o andamento do Projeto (Indicadores), com o qual mantém forte sinergia.
As seguintes condicionantes devem ser levadas em conta quando da adoção do projeto:
•
A quase totalidade dos processos executados constam de normas e instruções,
necessitando, em uma primeira fase, tão somente serem decodificados, cadastrados e reestudados quanto aos seus fluxos lógicos, resultando daí benefícios imediatos para a
organização;
•
Somente deverão ser identificados os processos críticos;
•
A gestão por processos é perfeitamente compatível com os pilares básicos do Exército: a
hierarquia e a disciplina;
•
Ao término do projeto, deverão prosseguir as atividades de melhoria e redesenho de
processos.
3.5.11.1 Macroprocessos
São os processos mais amplos relacionados aos departamentos ou diretorias a eles
subordinados. No caso específico da EsPCEx o macroprocesso mais amplo é: ensino e
formação que está subordinado, à Diretoria de ensino e Pesquisa (DEP).
3.5.11.2 Finalísticos
1o Seleção Inicial
- Concurso de Admissão;
77
- Adaptação.
o
2 Preparação do Futuro Cadete
- Ensino Médio;
- Ensino Militar.
3.5.11.3 Apoio
1o Gestão
- Planejamento e Coordenação;
- Aquisição de Bens e Serviços;
- Alimentação;
- Saúde;
- Administração de Pessoal;
- Conservação;
- Manutenção e Transporte;
- Formação de Reservistas.
2o Sociedade
- Inserção da Escola na Comunidade.
3.6 Projeto indicadores
3.6.1 Generalidades
Para que uma organização militar possa ser adequadamente gerenciada é necessário
que seus comandantes, Chefes ou Diretores possuam um “painel de instrumento”, com um
conjunto de indicadores monitorando o seu desempenho e indicando se a OM está indo bem
ou não.
3.6.2 Finalidade
Determinar os Indicadores de Desempenho que sejam relevantes para a Escola e que
apontem tendências, de modo a auxiliar os processos de planejamento e de tomada de
decisões. Para atingir tal objetivo, é colocado como pré-condição que a OM esteja
78
implementando uma estratégia de mudança organizacional, o que já está acontecendo em
todas as unidades do Exército por meio do PEG-EB, já tenham realizado sua auto-avaliação
inicial, de modo a levantar as necessidades dos principais interessados no seu desempenho
(Escalão Superior, Comunidade e integrantes da OM etc.) e realizado seu planejamento
estratégico de gestão.
3.6.3 Considerações gerais
Os indicadores de desempenho permitem a obtenção, ao longo do tempo, de
informações sobre características, atributos e resultados de um produto, processo ou sistema.
A utilização de indicadores permite o acompanhamento do desempenho dos processos, dando
uma idéia da dimensão e da influência dos problemas identificados e quantificando, após
análise, os elementos necessários à gestão dos referidos processos. A partir do
acompanhamento dos indicadores, poderemos verificar a eficácia de nossos sistemas,
redefinir metas e modificar os padrões correntes de acordo com possibilidades e vantagens
reais.
Os indicadores de desempenho são instrumentos valiosos para o planejamento de
ações, para a tomada de decisões e para o exercício da atividade de comando e controle, em
todos os níveis. A auto-avaliação realizada pelas organizações militares durante o ano de 2003
mostrou que a maioria delas não faz utilização de indicadores e, que, desta forma, não
consegue medir os seus resultados. Este fato pode ser comprovado através da baixa pontuação
obtida no Critério 7 (Resultados), não só pela Escola, como também por outras OM. Logo,
para melhorar a sua gestão e, conseqüentemente, aumentar a sua pontuação, há a necessidade
de que a Escola comece a fazer uso dos indicadores de forma integrada. Isto envolve a
participação de todos os militares, pois só dessa forma o Sistema funcionará adequadamente.
A adoção no âmbito da EsPCEx de indicadores de desempenho visa atingir aos seguintes
objetivos:
Melhorar a gestão organizacional da Escola, facilitando o processo de tomada de decisões
em todos os níveis.
Facilitar o andamento do Projeto Processos, com o qual mantém forte sinergia.
Facilitar o planejamento e o controle do desempenho, pelo estabelecimento de métricas
padrão e pela apuração dos desvios ocorridos com os indicadores.
As seguintes condicionantes devem ser levadas em conta quando da adoção do projeto:
79
Quem quer medir tudo, normalmente não obtém resultados satisfatórios. É necessário que
sejam avaliados somente os produtos, serviços e processos críticos, cujos resultados sejam
relevantes para a Escola.
É necessário também que haja um alinhamento entre os objetivos nos seus mais diversos
níveis e determinados pelo planejamento estratégico da Escola, e os indicadores. Resultantes
do mapeamento dos processos.
3.6.4 Definições
Os indicadores são ferramentas básicas para o gerenciamento do Sistema Organizacional,
as informações que fornecem são essenciais para o processo de tomada de decisão. Ele é
definido como uma função que permite obter informações sobre características, atributos e
resultados de um produto, sistema ou processo, ao longo do tempo (Figueiredo, 1996).
O valor numérico do indicador, num determinado momento, é denominado de índice. O
referencial comparativo é um índice arbitrado ou convencionado para o indicador, utilizado
como padrão de comparação. A meta é o índice arbitrado para o indicador, a ser alcançado
num determinado período de tempo.
Os tipos de indicadores de interesse para a Escola podem ser classificados em:
Indicadores Estratégicos: informam quanto à organização se encontra na direção da
consecução de sua visão. Serão levantados pela Seção de Avaliação, Estatística e Indicadores
(a partir de informações obtidas pelos donos dos processos) e são do interesse do Comando.
Exemplo: percentual de cadetes que se formam na AMAN.
Indicadores de Produtividade: medem a proporção de recursos consumidos com relação às
saídas dos processos. Serão levantados pelas Divisões/Seções, de acordo com os processos
mapeados. Ex: Total de produtos com defeitos/total de saídas
Indicadores de Qualidade: focam as medidas de satisfação dos clientes e as características
do produto e serviço. Serão levantados pelas Divisões e Seções, de acordo com os processos
mapeados. Por exemplo: Custo total sobre total de clientes atendidos
Quando do mapeamento dos indicadores, sejam eles estratégicos, relacionados aos
produtos, serviços ou processos, é necessário relacioná-lo com o critério 7 do Prêmio
Nacional de Gestão Pública, isto é:
Os indicadores representam resultados relativos aos clientes;
à interação com a sociedade;
aos resultados orçamentários e financeiros;
80
às pessoas;
a suprimento (fornecedores);
aos serviços e produtos (incluindo os processos finalísticos) e
aos processos de apoio e organizacionais.
Da mesma forma que no projeto “Processos”, a prioridade é para o levantamento dos
indicadores relacionados aos produtos, serviços e processos críticos.
3.6.5 - Estratégia de implantação
A implantação do Projeto “Indicadores” na EsPCEx far-se-á de acordo com
as seguintes etapas:
5.1 - Apresentação do Projeto aos militares da EsPCEx;
5.2 - Palestras de motivação e de preparação;
5.3 - Definição das equipes: idêntica ao do projeto “Processos”;
5.4 - Estudo dos indicadores;
5.5 - Treinamento prático e coleta de dados;
5.6 - Elaboração de planilhas e gráficos de tendência;
5.7 - Análise crítica e revisão do sistema de gestão por processos.
3.6.6 – Apresentação do projeto aos militares da EsPCEx
Dando início à fase de sensibilização, será feita pelo gerente do projeto uma palestra
no auditório Castelo Branco a todos os militares da Escola sobre o assunto.
3.6.7- Palestras de motivação e de preparação
O Comando da EsPCEx proporcionará periodicamente aos militares da Escola e a
todos os funcionários civis, palestras de motivação para o PEG (Programa de Excelência
Gerencial), incluindo o tema “Indicadores”.
3.6.8 - Definição das equipes
•
Gerente do projeto: Chefe da Seção Comunicação Social
81
•
Equipes multiplicadoras: 02 militares por Divisão e Corpo de Alunos; 01 militar da
Seção de Concursos, da Seção de Comunicação Social e da Companhia de Comando e
Serviço (CCSv), preferencialmente oficiais.
•
Responsáveis pela coleta de dados: os respectivos donos dos “processos” .
3.6.9 - Primeiro macroprocesso. Seleção inicial
- Concurso de Admissão: Chefe Seção de Concursos
- Adaptação: Chefe CDC e Comandante do Corpo de Alunos
3.6.10 - Segundo macroprocesso. Preparação do futuro cadete
- Ensino Médio: Chefe da Divisão de Ensino
- Ensino Militar: Comandante do Corpo de Alunos
3.6.11 - Apoio
3.6.12 - Terceiro macroprocesso. Gestão
- Planejamento e Coordenação: Chefe da Divisão de Planejamento e Coordenação
- Aquisição de Bens e Serviços: Chefe da Seção de Licitações e Contratos e Almoxarife
- Alimentação: Chefe da Divisão Administrativa e Aprovisionador
- Saúde: Chefe da Seção de Saúde
- Administração de Pessoal: Chefe da Divisão de Pessoal
- Conservação: Chefe da Divisão Administrativa e Fiscal Administrativo
- Manutenção e Transporte: Divisão Administrativa, Fiscal Administrativo e Chefe da Seção
de Manutenção e Transporte
- Formação de Reservistas: Comandante da Cia de Comando e Serviço
3.6.13 - Quarto macroprocesso. Sociedade
- Inserção da Escola na Comunidade: Chefe da Seção de Comunicação Social
82
3.6.14 - Quinto macroprocesso. Estudo dos indicadores
Os indicadores levantados nas Divisões e Seções deverão estar alinhados com os
objetivos e indicadores estratégicos. No caso específico de alguns subprocessos relativos aos
processos de planejamento e coordenação e formação de reservistas, deverá ser seguida a
orientação do Comando Militar do Sudeste (CMSE).
3.6.15 - Sexto macroprocesso. Treinamento e coleta de dados
Serão realizadas reuniões semanais específicas para esse fim.
3.6.16 - Sétimo macroprocesso. Elaboração de planilhas e gráficos de tendências
As divisões/seções deverão deixar as planilhas e gráficos mais importantes em um
celotex (mural), em um local de destaque da seção.
3.6.17 - Oitavo Macroprocesso. Implantação do sistema de análise crítica
Será realizada mensalmente pelo comandante da Escola.
83
4 METODOLOGIA
Este capítulo tem o objetivo de expor a metodologia adotada pela pesquisa. Para tanto
se divide em três partes. A primeira apresenta conceitos referentes a método científico,
metodologia, definições de tipos de pesquisa, segundo alguns autores, e contextualiza o
estudo de caso. Na segunda, define a estratégia de pesquisa utilizada no desenvolvimento do
projeto. A terceira parte apresenta o universo de pesquisa e a forma como foi realizada a
coleta e a interpretação dos dados.
4.1 Tipos de pesquisa
Segundo Lakatos e Marconi (1991, p. 83), “O método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo,
conhecimentos validos e verdadeiros, trançando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista”.
Lakatos e Marconi (1992, p. 105), explica que, “a especificação da metodologia é que
abrange o maior número de itens, pois responde, a um só tempo, às questões como?, com
quê?, onde?, e quanto”.
Conforme apresenta Yin (2005). As cinco principais estratégias de pesquisa nas
ciências sociais são: experimentos, levantamentos, análise de arquivos, pesquisas históricas e
estudos de caso. A escolha da estratégia consiste na combinação dos fatores, tipo de questão
de pesquisa, extensão e controle do pesquisador sobre os eventos e o grau de enfoque entre
acontecimentos históricos ou contemporâneos, conforme descrito no Quadro 2.
Estratégia
Forma de questão de Exige controle sobre
pesquisa
eventos
comportamentais
Como, por que
Sim
Experimento
quem, o que, onde,
Não
Levantamento
quantos, quanto
quem, o que, onde,
Não
Análise de arquivos
quantos, quanto
Como, por que
Não
Pesquisa histórica
Como,
por
que
Não
Estudo de caso
Quadro 3: Situações relevantes para diferentes estratégias de pesquisa.
Fonte: Yin (2005, p. 24)
Focaliza
acontecimentos
contemporâneos
Sim
Sim
sim/não
Não
Sim
84
Conforme Yin (2005), se as questões de pesquisa concentram-se principalmente em
questões do tipo “o que”, surgem duas possibilidades. Primeiro alguns tipos de questões “o
que” são exploratórias. Esse tipo de questão é um fundamento lógico justificável para
conduzir um estudo exploratório, tendo como objetivo o desenvolvimento de hipóteses e
pressuposições pertinentes a inquirições adicionais.
Entretanto qualquer uma das cinco
estratégias pode ser utilizada como estudo exploratório. O segundo tipo de questão “o que” é
uma forma de investigação na linha “quanto” ou “quantos” é mais provável que a
identificação de tais resultados favoreça as estratégias de levantamento de dados ou de análise
de arquivos.
Ainda segundo Yin (2005), questões do tipo “quem” ou “onde” favorecem estratégias
de levantamento de dados ou análise de registros arquivais, como na pesquisa econômica. Em
contraste, questões do tipo “como” e “por que”são mais explanatórias, e é provável que levem
ao uso de estudos de caso, pesquisas históricas e experimentos como estratégias de pesquisa
escolhida.
Segundo Vergara (2003). A investigação exploratória, que não deve ser confundida
com leitura exploratória, é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e
sistematizado. Por sua natureza de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão
surgir durante ou ao final da pesquisa. A pesquisa descritiva expõe características de
determinada população ou de fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis
e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora
sirva de base para tal explicação.
A investigação explicativa tem como principal objetivo tornar algo inteligível,
justificar-lhe os motivos. Visa, portanto, esclarecer qual fator contribui, de alguma forma,
para a ocorrência de determinado fenômeno. A pesquisa bibliográfica é o estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes
eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para
qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma.
A pesquisa experimental é investigação empírica na qual o pesquisador manipula e
controla variável independente e observa as variações que tais manipulações e controles
produzem em variáveis dependentes.
Segundo Yin (2003), a estratégia do estudo de caso, tem como forma da questão de
pesquisa as perguntas como e porque e focaliza acontecimentos contemporâneos. Yin (2003,
p. 26), revela que:
85
O estudo de caso é a estratégia escolhida ao se examinarem acontecimentos
contemporâneos, mas quando não se podem manipular comportamentos relevantes. O
estudo de caso conta com muitas das técnicas utilizadas pelas pesquisas históricas,
mas acrescenta duas fontes de evidências que usualmente não são incluídas no
repertório de um historiador: observação direta e série sistemática de entrevistas. O
poder diferenciador do estudo é a sua capacidade de lidar com uma ampla variedade
de evidências – documentos, artefatos, entrevistas e observações – além do que pode
estar disponível no estudo histórico convencional.
De acordo com Lakatos e Marconi (1992), métodos de procedimento que constituem
etapas concretas da investigação, com finalidade mais restritiva em termos de explicação geral
dos fenômenos menos abstratos. Pressupõem uma atitude concreta em relação ao fenômeno e
estão limitadas a um domínio particular. Nas ciências sociais, um dos principais métodos de
procedimento é o estudo de caso.
Gil (1996), explica que o estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e
exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado
conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros delineamentos considerados.
Young (1960, p. 269), define estudo de caso como: “um conjunto de dados que
descrevem uma fase ou uma totalidade do processo social de uma unidade, em suas várias
relações internas e nas suas fixações culturais, quer seja essa unidade uma pessoa, uma
família, um profissional, uma instituição social, uma comunidade ou uma nação”.
Gil (1996), explica que a maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas
exploratórias. Por sua flexibilidade, é recomendável nas fases iniciais de uma investigação
sobre temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação do problema.
Também se aplica com pertinência nas situações em que o objeto de estudo já é
suficientemente conhecido a ponto de ser enquadrado em determinado tipo ideal.
Schramm (1971), define que a principal tendência em todos os tipos de estudo de caso,
é que ela tenta esclarecer uma decisão ou um conjunto de decisões: o motivo pelo qual foram
tomadas, como foram implementadas e com quais resultados.
Yin (2005, p. 32), define que “um estudo de caso é uma investigação empírica que
investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente
quando os limites e contexto não são claramente definidos”.
Desta forma esta pesquisa é exploratória e utiliza a metodologia de estudo de caso.
4.2 Estratégia de pesquisa
Yin (2005), mostra que a investigação de estudo de caso enfrenta uma situação
tecnicamente única em que haverá muito mais variáveis de interesse do que pontos de dados,
86
e, como resultado, baseia-se em várias fontes de evidências, com os dados precisando
convergir em um formato de triângulo, e, como outro resultado, beneficia-se do
desenvolvimento prévio de proposições teóricas para conduzir a coleta e a análise de dados.
A metodologia de estudo de caso para o tema escolhido utiliza o estudo de caso
qualitativo. Segundo Godoy (1995, p. 58),
Envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos
interativos pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada,
procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos,
ou seja, dos participantes da situação em estudo.
Godoy (1995, p. 62), também afirma que: “A pesquisa qualitativa valoriza o contato
direto do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo estudada. O estudo
qualitativo parte de questões amplas que vão ficando mais claras no decorrer da
investigação”.
De acordo com Vergara (2003), o estudo de caso é o circunscrito a uma ou poucas
unidades, entendidas essas como pessoa, família, produto, empresa, órgão público,
comunidade ou mesmo país. Tem caráter de profundidade e detalhamento. Pode ou não ser
realizado no campo.
O estudo realizado é um estudo exploratório pois conforme Cooper e Schindler (2003,
p. 131), “A exploração é particularmente útil quando os pesquisadores não têm uma clara
idéia dos problemas que vão enfrentar durante o estudo”. Ainda segundo Cooper e Schindler
(2003, p. 131) “Através da exploração, os pesquisadores desenvolvem conceitos de forma
mais clara, estabelecem prioridades, desenvolvem definições operacionais e melhoram o
planejamento final da pesquisa”.
A metodologia aplicada ao estudo em questão é o estudo de caso, definido conforme
Yin (2005, p. 32), “Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os
limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”. Gil (1996), apresenta
uma série de vantagens do estudo de caso, o que faz com que se torne o delineamento mais
adequado em várias situações. As principais vantagens são:
a. O estímulo a novas descobertas. Em virtude da flexibilidade do planejamento do
estudo de caso, o pesquisador, ao longo de seu processo, mantém-se atento a novas
descobertas. É freqüente o pesquisador dispor de um plano inicial e, ao longo da pesquisa, ter
o seu interesse despertado por outros aspectos que não havia previsto. E, muitas vezes, o
estudo desses aspectos torna-se mais relevante para a solução do problema do que os
87
considerados inicialmente. Daí por que o estudo de caso é altamente recomendado para
estudos exploratórios.
b. A ênfase na totalidade. No estudo de caso, o pesquisador volta-se para a
multiplicidade de dimensões de um problema, focalizando-o como um todo. Desta forma
supera-se um problema muito comum, sobretudo nos levantamentos em que a análise
individual da pessoa desaparece em favor da análise de traços.
c. A simplicidade dos procedimentos. Os procedimentos de coleta e análise de
dados adotados no estudo de caso, quando comparados com os exigidos por outros tipos de
delineamento, são bastante simples. Da mesma forma, os relatórios dos estudos de caso
caracterizam-se pela utilização de uma linguagem e de uma forma mais acessível do que
outros relatórios de pesquisa.
Conforme Cooper e Schindler (2003, p. 130-131), “Os estudos de caso colocam mais
ênfase em uma análise contextual completa de poucos fatos ou condições e suas interrelações. Um único estudo de caso bem planejado pode representar um desafio importante
para uma teoria e simultaneamente ser a fonte de novas hipóteses e constructos”.
De acordo com Gil (1996), o estudo de caso também apresenta limitações. A mais
grave refere-se à dificuldade de generalizações dos resultados obtidos. Pode ocorrer que a
unidade escolhida para investigação seja bastante anormal em relação a muitas de sua espécie.
Naturalmente, os resultados da pesquisa tornar-se-ão muito equivocados. Por essa razão cabe
lembrar que, embora o estudo de caso se processe de forma relativamente simples, pode exigir
do pesquisador nível de capacitação mais elevado que o requerido para outros tipos de
delineamento.
Yin (2005, p. 33), conclui:
o estudo de caso como estratégia de pesquisa compreende um método que abrange
tudo – tratamento da lógica de planejamento, das técnicas de coleta de dados e das
abordagens específicas à análise dos mesmos. Nesse sentido, o estudo de caso não é
nem uma tática para a coleta de dados nem meramente uma característica do
planejamento em si, mas uma estratégia de pesquisa abrangente.
4.3 Procedimentos de coleta e interpretação de dados
A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) é atualmente a única
possibilidade de acesso à carreira de Oficial combatente do Exército Brasileiro, ou seja é a
porta de ingresso dos futuros comandantes e dirigentes de toda a instituição, logo se tornou
representativa e prioritária para o alto comando do Exército, como unidade de formação.
88
A população da pesquisa é composta pelos integrantes do corpo permanente dos
militares, Oficiais, Subtenentes e Sargentos, da EsPCEx. A Escola em 2005 possui um
efetivo total de novecentos e setenta e um (971) membros assim divididos:
•
Alunos: quatrocentos e noventa e nove (499);
•
Oficiais: cento e dezoito (118);
•
Praças: cento e setenta e um (171);
•
Recrutas: cento e trinta e quatro (134) e
•
Servidores civis: quarenta e nove (49).
Cooper e Schindler (2003, p. 150) definem população como: “o conjunto completo de
elementos sobre os quais desejamos fazer algumas inferências.” Toledo e Ovalle (1987, p.
16) definem que “o conjunto da totalidade dos indivíduos sobre o qual se faz uma inferência
recebe o nome de população ou universo”
A população pesquisada é composta por cento e setenta e cinco (175) membros do
efetivo permanente de militares da EsPCEx formados pelos cento e dezoito oficiais (118)
compreendidos entre os postos de Segundo Tenente e Coronel, e por cinqüenta e sete
Subtenentes e Sargentos (57) compreendidos entre as graduações de Terceiro Sargento e
Subtenente.
Para chegar a esta população foram excluídos os quatrocentos e noventa e nove alunos
(499), uma vez que permanecem apenas por nove meses e não acompanharam o processo de
implantação do Programa de Excelência Gerencial (PEG) nos últimos anos. Pelo mesmo
motivo dos alunos também foram excluídos da pesquisa os cento e trinta e quatro recrutas
(134). Retirou-se do universo os quarenta e nove (49) servidores civis por ter a pesquisa como
objetivo, identificar a percepção dos militares do corpo permanente em relação ao Programa
de Excelência Gerencial (PEG-B). Foram retirados os cinqüenta e sete (57) Cabos e Soldados
engajados, os vinte e sete Taifeiros (27) e os trinta (30) integrantes da banda de música. Estes
graduados foram retirados
por possuírem um menor nível de escolaridade e exercerem
atividades em nível executório.
Os cento e setenta e cinco (175) membros do universo ou população de interesse a ser
pesquisada estão compreendidos entre o comando, os integrantes da alta administração da
EsPCEx e os membros das divisões e seções a eles subordinados. A alta administração
corresponde ao Estado Maior da Unidade Militar (OM) sendo portanto, a assessoria direta do
Comandante da Unidade Administrativa (UA), equivalente aos membros do colegiado em
uma organização civil, o anexo B, apresenta o organograma da EsPCEx.
89
O Estado Maior ou alta administração da EsPCEx, é composto por: Subcomandante,
Assessor jurídico, Chefe da Divisão de Ensino, Chefe da Divisão de Pessoal, Chefe da
Divisão Administrativa, Comandante do Corpo de Alunos, Chefe da Divisão de Planejamento
e Coordenação, Chefe da Divisão de Tecnologia da Informação, Chefe da Seção de
Comunicação Social, Chefe da Seção de Concurso e Comandante da Companhia de Comando
e Serviço.
Os dados foram tabulados, tratados e interpretados utilizando como suporte o
aplicativo Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 10.0. O instrumento de coleta
de dados é um questionário fechado e composto por cinqüenta e três assertivas (53)
classificadas em uma escala de Likert, com os valores variando de forma escalonada entre 0 e
4, assim distribuídos:
•
nunca valor 1,
•
raramente valor 2,
•
muitas vezes valor 3 e
•
sempre valor 4, conforme anexo C.
Cooper e Schindler (2003, p. 201) constatam que a escala de Likert é a variação mais
freqüentemente usada da escala de classificação somatória e define que “as escalas somatórias
consistem de afirmações que expressão atitudes favoráveis ou desfavoráveis em relação ao
objeto de interesse.”
Os Oficiais e Praças do corpo permanente da EsPCEx, expressaram através das
cinqüenta e três assertivas, sua percepção em relação à implantação do Programa de
Excelência Gerencial (PEG-EB). Essa percepção foi externada pelo corpo permanente uma
vez que os critérios de excelência analisados nos relatórios de auto-avaliações foram expostos
no instrumento.
As assertivas de um a oito referem-se ao critério liderança, as de nove a catorze,
estratégias e planos, quinze a vinte e um cidadãos e sociedade, vinte e dois a vinte e oito
informação e conhecimento, vinte e nove a trinta e seis pessoas, trinta e sete a quarenta e
quatro processos e as de quarenta e cinco a cinqüenta e três ao critério resultados.
Foi testada a normalidade dos dados, através do teste de normalidade KolmogorovSmirnov e pelo índice de assimetria de Pearson. Toledo e Ovalle (1987, p. 249) esclarecem
que “Assimetria, significa desvio ou afastamento da simetria, é o grau de deformação de uma
curva”. Portanto uma curva simétrica é aquela cujos valores das medidas de tendência central
são iguais, ou seja a média, moda e mediana tem os mesmos valores e neste caso o índice de
90
assimetria de Pearson será igual a zero e teremos uma distribuição com aderência 100% a
distribuição normal. Caso a média seja superior a mediana e a moda, teremos uma curva
assimétrica à direita com deformação positiva e no caso da média ter valor inferior à mediana
e a moda, teremos uma curva de freqüências assimétrica à esquerda com deformação
negativa. Toledo e Ovalle (1987).
Neufeld (2003, p. 162) afirma que um dos fundamentos da estatística inferencial é “o
Teorema do Limite Central, que essencialmente afirma ser aproximadamente normal a
distribuição das médias de amostras suficientemente grandes, não importando a distribuição
da população.” Meyer (1983, p. 292) explica que “Se uma variável aleatória X puder ser
representada pela soma de quaisquer n variáveis aleatórias independentes, então esta soma,
para n suficientemente grande, terá distribuição aproximadamente normal.” Este notável
resultado é conhecido como Teorema do Limite Central.
Os dados foram tabulados no aplicativo SPSS de acordo com o número total de
respondentes, Oficiais e Praças. Após a tabulação foram feitas tabelas de freqüências de todas
as variáveis e a confecção de histogramas para demonstração visual das distribuições das
freqüências das variáveis com a inserção da curva normal. As tabelas de freqüências foram
analisadas no detalhe para a interpretação da percepção dos respondentes em relação aos itens
tratados (assertivas).
91
5 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
A população pesquisada foi composta por cento e setenta e cinco (175) membros do
efetivo permanente de militares da EsPCEx formados pelos cento e dezoito oficiais (118)
compreendidos entre os postos de Segundo Tenente e Coronel, e por cinqüenta e sete (57)
Subtenentes e Sargentos compreendidos entre as graduações de Terceiro Sargento a
Subtenente. Desta maneira foram distribuídos questionários a todos os oficiais e praças
integrantes da população objeto do estudo. Retornaram totalmente respondidos setenta e
quatro (74) questionários, sendo, cinqüenta e dois (52) de oficiais e vinte e dois de praças
(22). Portanto quarenta e três vírgula vinte e nove por cento (43,29%) da população preencheu
e entregou o instrumento de pesquisa, sendo, quarenta e três vírgula zero sete por cento
(43,07%) dos oficiais e trinta e oito vírgula sessenta por cento (38,60%) das praças.
Os Oficiais e Praças do corpo permanente da EsPCEx, expressaram através das
cinqüenta e três assertivas, sua percepção em relação à implantação do Programa de
Excelência Gerencial (PEG-EB). Essa percepção foi externada pelo corpo permanente uma
vez que os critérios de excelência analisados nos relatórios de auto-avaliação foram expostos
no instrumento.
As assertivas de um a oito referem-se ao critério liderança, as de nove a catorze,
estratégias e planos, quinze a vinte e um cidadãos e sociedade, vinte e dois a vinte e oito
informação e conhecimento, vinte e nove a trinta e seis pessoas, trinta e sete a quarenta e três
processos e as de quarenta e quatro a cinqüenta e três ao critério resultados.
5.1 Liderança
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério, Liderança, da organização, ou seja, sua composição e
funcionamento. Procura avaliar também como a alta administração, a partir das macroorientações de governo, atua pessoalmente para definir e disseminar entre os colaboradores os
valores, as políticas e orientações estratégicas, levando em consideração as necessidades de
todas as partes interessadas, orientando-as na busca do desenvolvimento institucional, do seu
desenvolvimento individual, estimulando a iniciativa e a criatividade. O critério também
aborda como a alta administração analisa criticamente o desempenho global da organização e
como as práticas relativas ao sistema de liderança são avaliadas e melhoradas.
92
Segue a análise das respostas das questões um (1) a oito (8) através do estudo das
freqüências das classificações da escala de Likert, bem como a análise do significado da
assimetria, média, mediana e moda em cada uma das questões e no conjunto de questões
referentes a este quesito.
Foram feitas tabelas de freqüências para todas as variáveis, apêndice E, e a confecção
de histogramas apêndice F, para demonstração visual das distribuições das freqüências das
variáveis com a respectiva inserção da curva normal. Segue as tabelas de freqüências para
cada variável:
V1. As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as partes interessadas
pertinentes.
Tabela 1: Freqüências da variável 1.
Fonte: o autor.
Valid
Frequency
1
2
3
4
Total
4
9
42
19
74
Percent
5.4
12.2
56.8
25.7
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
12.2
56.8
25.7
100.0
5.4
17.6
74.3
100.0
V2. As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela
alta administração.
Tabela 2: Freqüências da variável 2.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
2
17
42
13
74
Percent
2.7
23.0
56.8
17.6
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
2.7
2.7
23.0
25.7
56.8
82.4
17.6
100.0
100.0
V3. A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a infraestrutura.
Tabela 3: Freqüências da variável 3.
Fonte: o autor.
93
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
6
18
34
16
74
8.1
24.3
45.9
21.6
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
8.1
8.1
24.3
32.4
45.9
78.4
21.6
100.0
100.0
V4. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e internalizados na
organização.
Tabela 4: Freqüências da variável 4.
Fonte: o autor.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequenc
y
4
14
30
26
74
Percent
5.4
18.9
40.5
35.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
18.9
24.3
40.5
64.9
35.1
100.0
100.0
V5. As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência são feitas.
Tabela 5: Freqüências da variável 5.
Fonte: o autor.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
Percent
4
32
34
4
74
5.4
43.2
45.9
5.4
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
43.2
48.6
45.9
94.6
5.4
100.0
100.0
V6. As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são feitas.
Tabela 6: Freqüências da variável 6.
Fonte: o autor.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
Percent
4
32
36
2
74
5.4
43.2
48.6
2.7
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
43.2
48.6
48.6
97.3
2.7
100.0
100.0
V7. O desempenho global da organização é analisado criticamente em relação às estratégias e
aos planos de ação.
94
Tabela 7: Freqüências da variável 7.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
5
28
35
6
74
6.8
37.8
47.3
8.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
6.8
6.8
37.8
44.6
47.3
91.9
8.1
100.0
100.0
V8. O desempenho global da organização é analisado considerando as necessidades de todas
as partes interessadas.
Tabela 8: Freqüências da variável 8.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
6
36
27
5
74
8.1
48.6
36.5
6.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
8.1
8.1
48.6
56.8
36.5
93.2
6.8
100.0
100.0
Ao analisar as freqüências acumuladas por avaliações com percepções positivas,
respostas três e quatro e por percepções negativas, respostas um e dois, bem como os
histogramas das variáveis com a inserção da curva normal, consta-se que o corpo permanente
de militares da Escola Preparatória de Cadetes do Exército representados por seus oficiais e
praças, em relação aos critérios do Programa de qualidade do Governo Federal, teve a
seguinte percepção quanto ao critério analisado:
Critério 1, liderança, assertivas de 1 a 8
Tabela 9: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Fonte: o autor.
Assertiva 1
Assertiva 2 Assertiva 3
Assertiva 4
82,5%
74,4%
75,6%
Assertiva 5
Assertiva 6 Assertiva 7
Assertiva 8
51,3%
51,3%
43,3%
67,5%
55,4%
95
Tabela 10: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 1
Assertiva 2 Assertiva 3
Assertiva 4
17,6%
25,7%
24,3%
Assertiva 5
Assertiva 6 Assertiva 7
Assertiva 8
48,6%
48,6%
56,8%
32,4%
44,6%
Constatou-se que das oito assertivas relacionadas ao critério um (1), liderança, em
cinco (5) existem uma tendência de percepção positiva maior que a negativa e em duas existe
uma tendência positiva maior que a negativa. Apenas a assertiva oito (8), teve uma tendência
negativa maior que a positiva. Das quinhentas e noventa e duas (592) respostas, trezentas e
setenta e uma (371) ou sessenta e seis vírgula sessenta e sete por cento (66,67%) tiveram
tendência positiva. Logo os militares da EsPCEx tenderam a avaliar positivamente os aspectos
da gestão relacionados à liderança.
Percepção com tendência positiva critério 1, liderança:
Variável 1. As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as partes
interessadas pertinentes.
Variável 2. As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela
alta administração.
Variável 3. A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a
infraestrutura.
Variável 4. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e
internalizados na organização.
Variável 5.As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência são feitas
Variável 6. As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são feitas.
Variável 7. O desempenho global da organização é analisado criticamente em relação às
estratégias e aos planos de ação.
Quadro 4: Percepção com tendência positiva critério 1, liderança.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência negativa critério 1 liderança:
96
Variável 8. O desempenho global da organização é analisado considerando as necessidades de
todas as partes interessadas.
Quadro 5: Percepção co tendência negativa critério 1 liderança:
Fonte: o autor.
Foram testados também a normalidade dos dados, através do teste de normalidade
Kolmogorov-Smirnov e pelo índice de assimetria de Pearson. Toledo e Ovalle (1987, p. 249)
esclarecem que “Assimetria, significa desvio ou afastamento da simetria, é o grau de
deformação de uma curva”. Portanto uma curva simétrica é aquela cujos valores das medidas
de tendência central são iguais, ou seja a média, moda e mediana tem os mesmos valores e
neste caso o índice de assimetria de Pearson será igual a zero e teremos uma distribuição
com aderência 100% a distribuição normal. Caso a média seja superior a mediana e a moda,
teremos uma curva assimétrica à direita com deformação positiva e no caso da média ter valor
inferior à mediana e a moda, teremos uma curva de freqüências assimétrica à esquerda com
deformação negativa. Toledo e Ovalle (1987).
Neufeld (2003 p. 162) afirma que um dos fundamentos da estatística inferencial é “o
Teorema do Limite Central, que essencialmente afirma ser aproximadamente normal a
distribuição das médias de amostras suficientemente grandes, não importando a distribuição
da população.” Meyer (1983, p. 292) explica que “Se uma variável aleatória X puder ser
representada pela soma de quaisquer n variáveis aleatórias independentes, então esta soma,
para n suficientemente grande, terá distribuição aproximadamente normal.” Este notável
resultado é conhecido como Teorema do Limite Central.
A tabela 11 apresenta os resultados da assimetria e tendência central para as assertivas
estudadas.
Tabela 11: resultados da assimetria e tendência central para as assertivas estudadas, do critério 1
Liderança
Fonte: o autor.
v1. As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as partes interessadas
pertinentes.
Assimetria
média
mediana
moda
0,771
3,03
3,00
3
v2. As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela alta
administração.
Assimetria
média
mediana
moda
0,305
2,89
3.00
3
v3. A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a infraestrutura.
97
Assimetria
média
mediana
moda
0,386
2,81
3,00
3
v4. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e internalizados na
organização.
Assimetria
média
mediana
moda
0,612
3,05
3,00
3
v5. As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência são feitas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,05
2,51
3,00
3
v6. As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são feitas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,262
2,49
3,00
3
v7. O desempenho global da organização é analisado criticamente em relação às estratégias e
aos planos de ação.
Assimetria
média
mediana
moda
0,135
2,57
3,00
3
v8. O desempenho global da organização é analisado considerando as necessidades de todas
as partes interessadas.
Assimetria
média
mediana
moda
0.183
2,42
2,00
2
As assertivas V5 e V7 apresentaram baixíssimos índices de assimetria, igual ou menor
a 0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal (índice de
assimetria igual a zero). São elas:
Variável 5. As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência
são feitas.
Variável 7. O desempenho global da organização é analisado criticamente em relação
às estratégias e aos planos de ação.
As assertivas V1, V2, V3, V4, V6, V8 apresentaram baixa assimetria pois o índice de
assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 1. As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as
partes interessadas pertinentes.
Variável 2. As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas
pela alta administração.
Variável 3. A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a
infraestrutura.
Variável 4. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e
internalizados na organização.
Variável 6. As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são
feitas.
98
Variável 8. O desempenho global da organização é analisado considerando as
necessidades de todas as partes interessadas.
5.2 Estratégias e planos
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério, Estratégias e os Planos, que aborda como a organização, a
partir de sua visão de futuro, formula suas estratégias e as desdobra em planos de ação de
curto e longo prazo. Aborda, particularmente, como a organização utiliza as informações
sobre os usuários e sobre o seu próprio desempenho para estabelecer as estratégias, de forma a
assegurar o alinhamento e a implementação das mesmas, visando ao atendimento de sua
missão e a satisfação das partes interessadas. O critério também aborda como é definido e
implantado o sistema de medição do desempenho global da organização. Também aborda
como as práticas relativas à formulação, desdobramento/operacionalização das estratégias e
ao planejamento da medição do desempenho são avaliadas e melhoradas.
Segue a análise das respostas das questões nove (9) a catorze (14), bem como a análise do
significado da assimetria, média, mediana e moda em cada uma das questões e no conjunto de
questões referentes a este quesito.
V9. A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área de atuação.
Tabela 12: Tabela de freqüência da variável 9.
Fonte: o autor.
Valid
Frequency Percent
1
2
3
4
Total
6
32
23
13
74
8.1
43.2
31.1
17.6
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
8.1
8.1
43.2
51.4
31.1
82.4
17.6
100.0
100.0
V10. Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes quando as
estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
Tabela 13: Tabela de freqüência da variável 10.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
8
20
10.8
27.0
Valid
Percent
10.8
27.0
Cumulative
Percent
10.8
37.8
99
3
4
Total
34
12
74
45.9
16.2
100.0
45.9
16.2
100.0
83.8
100.0
V11. As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos setores e unidades
da organização.
Tabela 14: Tabela de freqüência da variável 11.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
7
20
36
11
74
9.5
27.0
48.6
14.9
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
9.5
9.5
27.0
36.5
48.6
85.1
14.9
100.0
100.0
V12. Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de todos os planos de
ação estabelecidos.
Tabela 15: Tabela de freqüência da variável 12.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
13
45
14
2
74
17.6
60.8
18.9
2.7
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
17.6
17.6
60.8
78.4
18.9
97.3
2.7
100.0
100.0
V13. Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das
estratégias em todos os níveis da organização.
Tabela 16: Tabela de freqüência da variável 13.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
10
37
24
3
74
13.5
50.0
32.4
4.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
13.5
13.5
50.0
63.5
32.4
95.9
4.1
100.0
100.0
V14. Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e previamente
comunicados às partes interessadas.
Tabela 17: Tabela de freqüência da variável 14.
Fonte: o autor.
100
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
Percent
5
43
22
4
74
6.8
58.1
29.7
5.4
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
6.8
6.8
58.1
64.9
29.7
94.6
5.4
100.0
100.0
Tabela 18: Assimetria, média, mediana e moda do critério 2, estratégias e planos.
Fonte: o autor.
v9. A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área de atuação.
Assimetria
média
mediana
moda
0,185
2,58
2,00
2
v10. Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes quando as
estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
Assimetria
média
mediana
moda
0,308
2,68
3,00
3
v11. As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos setores e unidades da
organização.
Assimetria
média
mediana
moda
0,339
2,69
3,00
3
v12. Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de todos os planos de
ação estabelecidos.
Assimetria
média
mediana
moda
0,428
2,07
2,00
2,00
v13. Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das estratégias
em todos os níveis da organização.
Assimetria
média
mediana
moda
0,123
2,27
2,00
2
v14. Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e previamente
comunicados às partes interessadas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,481
2,34
2,00
2
101
A assertiva V13, apresentou baixíssimo índice de assimetria, igual ou menor a 0,15,
aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal (índice de assimetria
igual a zero). Segue a assertiva:
Variável 5. As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência
são feitas.
As assertivas V9, V11, V12 e V14 apresentaram baixa assimetria pois o índice de
assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 9. A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área
de atuação.
Variável 11. As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos
setores e unidades da organização.
Variável 12. Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de
todos os planos de ação estabelecidos.
Variável 14. Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e
previamente comunicados às partes interessadas.
Critério 2, estratégias e planos, assertivas de 9 a 14
Tabela 19: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Fonte: o autor.
Assertiva 9
Assertiva 10 Assertiva
Assertiva 12
11
48,7%
62,1%
Assertiva 13
Assertiva14
36,5%
35,1%
63,5%
21,6%
Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Tabela 20: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 9
Assertiva 10 Assertiva 11 Assertiva 12
51,4%
37,8%
36,5%
78,4%
102
Assertiva 13
Assertiva14
63,5%
64,9%
Constata-se que das seis assertivas relacionadas ao critério dois (2), estratégias e
planos, em quatro (4), existe uma percepção co tendência negativa. Apenas as assertivas dez
(10) e onze (11) tiveram uma percepção positiva maior que a negativa. Das quatrocentas e
quarenta e quatro (444) respostas, duzentos e quarenta seis (246) ou cinqüenta e cinco vírgula
quarenta e um por cento (55,41%) foram negativas. Logo os militares da EsPCEx tiveram
uma avaliação com tendência negativa relacionados aos aspectos da gestão relacionados à
estratégia e planos.
Percepção com tendência negativa, critério 2, estratégias e planos:
Variável 9. A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área de
atuação.
Variável 13. Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das
estratégias em todos os níveis da organização.
Variável 14. Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e
previamente comunicados às partes interessadas.
Quadro 6: Percepção com tendência negativa, critério 2, estratégias e planos.
Fonte: o autor.
Percepção positiva, critério 2, estratégias e planos:
Variável 10. Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes quando as
estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
Variável 11. As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos setores e
unidades da organização.
Quadro 7: Percepção com tendência positiva, critério 2, estratégias e planos:
Fonte: o autor.
5.3 Cidadãos e sociedade
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério, Cidadãos e Sociedade, que examinam como a organização, no
103
cumprimento das suas competências constitucionais, identifica e entende os usuários dos seus
serviços produtos e suas respectivas necessidades, antecipando-se a elas. Examinar, também,
como divulga seus serviços, produtos e ações visando a reforçar a sua imagem institucional e
como a organização estreita seu relacionamento com seus usuários e mede e intensifica a sua
satisfação. O critério examina, ainda, como a organização estreita seu relacionamento com os
seus usuários e mede e intensifica a sua satisfação. Bem como a organização aborda suas
responsabilidades perante a sociedade e as comunidades diretamente afetadas por suas
atividades, produtos e serviços e como estimula a cidadania. Examina, ainda, como as práticas
relativas ao conhecimento mútuo, ao relacionamento com os usuários e à interação com a
sociedade são avaliadas e melhoradas.
Segue e a análise das respostas das questões quinze (15) a vinte e uma (21), através do
estudo das freqüências das classificações da escala de Likert, bem como a análise do
significado da assimetria, média, mediana e moda em cada uma das questões e no conjunto de
questões referentes a este quesito.
V15. A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e potenciais e os
classificá-los por tipos ou grupos.
Tabela 21: Tabela de freqüência da variável 15.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
12
28
23
11
74
Percent
16.2
37.8
31.1
14.9
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
16.2
16.2
37.8
54.1
31.1
85.1
14.9
100.0
100.0
V16. A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e potenciais e à
sociedade.
Tabela 22: Tabela de freqüência da variável 16.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
9
28
32
5
74
12.2
37.8
43.2
6.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
12.2
12.2
37.8
50.0
43.2
93.2
6.8
100.0
100.0
104
V17. São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
Tabela 23: Tabela de freqüência da variável 17.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
4
16
44
10
74
5.4
21.6
59.5
13.5
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
21.6
27.0
59.5
86.5
13.5
100.0
100.0
V18. São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
Tabela 24: Tabela de freqüência da variável 18.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
4
18
47
5
74
5.4
24.3
63.5
6.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
24.3
29.7
63.5
93.2
6.8
100.0
100.0
V19. São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
Tabela 25: Tabela de freqüência da variável 19.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
12
20
35
7
74
16.2
27.0
47.3
9.5
100.0
Valid
Percent
16.2
27.0
47.3
9.5
100.0
Cumulative
Percent
16.2
43.2
90.5
100.0
V20. A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários de seus
serviços.
Tabela 26: Tabela de freqüência da variável 20.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
8
39
21
6
74
Percent
10.8
52.7
28.4
8.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
10.8
10.8
52.7
63.5
28.4
91.9
8.1
100.0
100.0
105
V21. A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados institucionais.
Tabela 27: Tabela de freqüência da variável 21.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
17
27
26
4
74
Percent
23.0
36.5
35.1
5.4
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
23.0
23.0
36.5
59.5
35.1
94.6
5.4
100.0
100.0
As questões deste bloco buscam avaliar como estão estruturadas as
Seguem o resultado das questões quinze (15) a vinte e uma (21) e a análise das respostas,
bem como a análise do significado da assimetria, média, mediana e moda em cada uma das
questões e no conjunto de questões referentes a este quesito.
Tabela 28: Assimetria e tendência central do critério 3, cidadãos e sociedade.
Fonte: o autor.
v15. A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e potenciais e os
classificá-los por tipos ou grupos.
assimetria
média
mediana
moda
0,11
2,45
2,00
2
v16. A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e potenciais e à
sociedade.
assimetria
média
mediana
moda
0,153
2,45
2,5
3
v17. São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
assimetria
média
mediana
moda
0,539
2,81
3,00
3
v18. São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
assimetria
média
mediana
moda
0,702
2,72
3,00
3
v19. São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
assimetria
média
mediana
moda
0,310
2,5
3,00
3
106
v20. A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários de seus
serviços.
assimetria
média
mediana
moda
0,384
2,34
2,00
2
v21. A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados institucionais.
assimetria
média
mediana
moda
0,46
2,23
2,00
3
As assertivas V15, V16 e V21, apresentaram baixíssimos índices de assimetria, igual
ou menor a 0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal
(índice de assimetria igual a zero). São elas:
Variável 15. A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e
potenciais e os classificá-los por tipos ou grupos.
Variável 16. A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e
potenciais e à sociedade.
Variável 21. A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados
institucionais.
As assertivas V17, V18, V19 e V20, apresentaram baixa assimetria pois o índice de
assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 17. São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
Variável 18. São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
Variável 19. São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
Variável 20. A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários
de seus serviços.
Critério 3, cidadãos e sociedade, assertivas de 15 a 21
Tabela 29: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção com tendência positiva.
Fonte: o autor.
Assertiva 15
Assertiva 16 Assertiva 17 Assertiva 18
63,5%
21,6%
Assertiva 19
Assertiva 20 Assertiva 21
45,9%
50%
36,5%
73%
35,1%
107
Tabela 30: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção com tendência negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 15
Assertiva 16 Assertiva 17 Assertiva 18
36,5%
78,4%
Assertiva 19
Assertiva 20 Assertiva 21
54,1%
50%
63,5%
64,9%
27%
Constata-se que das sete assertivas relacionadas ao critério três (3), cidadão e
sociedade, em dois (2) existem uma percepção com tendência positiva maior que a negativa.
Existem quatro assertivas com percepções de tendências negativas maiores que as positivas e
a assertiva vinte com percepção de tendência positiva igual à tendência negativa. Das quinhtas
e dezoito (518) respostas, duzentas e setenta e quatro (274) ou cinqüenta e duas vírgula nove
por cento (52,9%) tiveram tendência positiva. Logo os militares da EsPCEx tiveram uma
tendência positiva dos aspectos da gestão relacionados à, cidadão e sociedade.
Percepção com tendência positiva, critério 3, cidadãos e sociedade:
Variável 15. A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e potenciais e
os classificá-los por tipos ou grupos.
Variável 21. A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados
institucionais.
Quadro 8 : Percepção com tendência positiva, critério 3, cidadãos e sociedade.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência negativa, critério 3, cidadãos e sociedade:
Variável 16. A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e potenciais
e à sociedade.
Variável 17. São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
Variável 18. São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
Variável 19. São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
Percepção neutra, critério 3, cidadãos e sociedade:
Variável 20. A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários de seus
serviços.
Quadro 9: Percepção com tendência negativa, critério 3, cidadãos e sociedade.
Fonte: o autor.
108
5.4 Informação e conhecimento
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério, Informação e Conhecimento, que aborda como a organização
gerencia as informações e os indicadores de desempenho mais importantes da organização e
os seus referenciais comparativos, e como é feita a gestão do conhecimento na organização.
Aborda também como as práticas relativas à gestão das informações da organização, à gestão
das informações comparativas e a gestão do conhecimento são avaliadas e melhoradas.
Seguem o resultado das questões vinte e duas (22) a vinte e oito (28) e a análise das
respostas, bem como a análise do significado da assimetria, média, mediana e moda em cada
uma das questões e no conjunto de questões referentes a este quesito.
V22. A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento de seu
papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento ético.
Tabela 31: Tabela de freqüência da variável 22.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
5
17
33
19
74
6.8
23.0
44.6
25.7
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
6.8
6.8
23.0
29.7
44.6
74.3
25.7
100.0
100.0
V23. As principais informações da organização são obtidas levando-se em conta as
necessidades de seus usuários.
Tabela 32: Tabela de freqüência da variável 23.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
9
28
34
3
74
12.2
37.8
45.9
4.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
12.2
12.2
37.8
50.0
45.9
95.9
4.1
100.0
100.0
V24. As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e fácil.
Tabela 33: Tabela de freqüência da variável 24.
Fonte: o autor.
109
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
4
22
35
13
74
5.4
29.7
47.3
17.6
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
29.7
35.1
47.3
82.4
17.6
100.0
100.0
V25. A organização define e prioriza as informações comparativas de que necessita.
Tabela 34: Tabela de freqüência da variável 25.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
7
26
33
8
74
Percent
9.5
35.1
44.6
10.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
9.5
9.5
35.1
44.6
44.6
89.2
10.8
100.0
100.0
V26. A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas estratégias e seja
compartilhado.
Tabela 35: Tabela de freqüência da variável 26.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
5
31
32
6
74
6.8
41.9
43.2
8.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
6.8
6.8
41.9
48.6
43.2
91.9
8.1
100.0
100.0
V27. É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão.
Tabela 36: Tabela de freqüência da variável 27.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
2
36
35
1
74
Percent
Valid
Percent
Cumulative
Percent
2.7
48.6
47.3
1.4
100.0
2.7
48.6
47.3
1.4
100.0
2.7
51.4
98.6
100.0
110
V28. É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das informações.
Tabela 37: Tabela de freqüência da variável 28.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
3
37
33
1
74
Percent
4.1
50.0
44.6
1.4
100.0
Valid
Percent
4.1
50.0
44.6
1.4
100.0
Cumulative
Percent
4.1
54.1
98.6
100.0
v22. A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento de seu
papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento ético.
Tabela 38: Assimetria e tendência central do critério 4, informação e conhecimento.
Fonte: o autor.
Assimetria
média
mediana
moda
0,430
2,89
3,00
3
v23. As principais informações da organização são obtidas levando-se em conta as
necessidades de seus usuários.
Assimetria
média
mediana
moda
0,298
2,42
2,50
3
v24. As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e fácil.
Assimetria
média
mediana
moda
0,208
2,77
3,00
3
v25. A organização define e prioriza as informações comparativas de que necessita.
Assimetria
média
mediana
moda
0,145
2,57
3,00
3
v26. A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas estratégias e seja
compartilhado.
Assimetria
média
mediana
moda
0,007
2,53
3,00
3
v27. É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das práticas de gestão.
111
Assimetria
média
mediana
moda
0,11
2,47
2,00
2
v28. É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das informações.
Assimetria
média
mediana
moda
0,126
2,43
2,00
2
As assertivas V25, V26, V27 e V28 apresentaram baixíssimos índices de assimetria,
igual ou menor a 0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou
normal (índice de assimetria igual a zero). São elas:
Variável 25.A organização define e prioriza as informações comparativas de que
necessita.
Variável 26. A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas
estratégias e seja compartilhado.
Variável 27. É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das
práticas de gestão.
Variável 28. É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das
informações.
As assertivas V22, V23 e V24 apresentaram baixa assimetria pois o índice de
assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 22. A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no
cumprimento de seu papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento
ético.
Variável 23. As principais informações da organização são obtidas levando-se em
conta as necessidades de seus usuários.
Variável 24. As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e
fácil.
Ao analisar as freqüências e os histogramas das variáveis com a inserção da curva
normal, constatou-se que o corpo permanente de militares da Escola Preparatória de Cadetes
do Exército representados por seus oficiais e praças, em relação aos critérios do Programa de
qualidade do Governo Federal, teve a seguinte percepção quanto aos critérios analisados:
Critério 4, informação e conhecimento, assertivas de 22 a 28.
Tabela 39: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
112
Fonte: o autor.
Assertiva 22
Assertiva 23 Assertiva 24 Assertiva 25
70,3%
50%
Assertiva 26
Assertiva 27 Assertiva 28
51,4%
48,6%
64,9%
55,4%
45,9%
Tabela 40: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 22
Assertiva 23 Assertiva 24 Assertiva 25
29,7%
50%
Assertiva 26
Assertiva 27 Assertiva 28
48,6%
51,4%
35,1%
44,6%
54,1%
Constata-se que das sete assertivas relacionadas ao critério quatro (4), informação e
conhecimento, em quatro (4), existe uma percepção com tendência positiva maior que a
negativa. Existem duas (2) assertivas com tendências negativas maiores que as positivas e
uma com percepção negativa e positiva tendendo a igualdade, a assertiva vinte e três (23). Das
quinhentas e dezoito (518) respostas, duzentas e oitenta e seis (286), ou cinqüenta e cinco
vírgula vinte e um por cento (55,21%) tiveram tendência positiva. Logo os militares da
EsPCEx, avaliam com uma tendência positiva os aspectos da gestão relacionados à,
informação e conhecimento.
Percepção com tendência positiva, critério 4, informação e conhecimento:
Variável 22. A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento
de seu papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento ético.
Variável 24. As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e fácil.
Variável 25.A organização define e prioriza as informações comparativas de que necessita.
Variável 26. A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas estratégias
e seja compartilhado.
Quadro 10: Percepção com tendência positiva, critério 4, informação e conhecimento.
Fonte: o autor.
113
Percepção com tendência negativa, critério 4, informação e conhecimento:
Variável 27. É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das práticas de
gestão.
Variável 28. É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das informações.
Quadro11: Percepção com tendência negativa, critério 4, informação e conhecimento.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência a neutralidade, critério 4, informação e conhecimento:
Variável 23. As principais informações da se em conta as necessidades de seus usuários.
organização são obtidas levando
Quadro 12: Percepção com tendência a neutralidade, critério 4, informação e conhecimento.
Fonte: o autor.
5.5 Pessoas
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da EsPCEx
em relação ao critério, Pessoas, que aborda como a organização prepara e estimula as pessoas
para desenvolver e utilizar seu pleno potencial em alinhamento com as estratégias da
organização. O critério também aborda os esforços para criar e manter um ambiente que
conduza a excelência do desempenho, à plena participação e ao crescimento individual e
institucional. Mostra, ainda, como as práticas relativas ao sistema de trabalho, capacitação e
desenvolvimento e qualidade de vida são avaliadas e melhoradas.
Seguem o resultado das questões vinte e nove (29) a trinta e seis (36) e a análise das
respostas, bem como a análise do significado da assimetria, média, mediana e moda em cada
uma das questões e no conjunto de questões referentes a este quesito.
V29. A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para melhorar seus
produtos e serviços.
Tabela 41: Tabela de freqüência da variável 29.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
6
31
35
8.1
41.9
47.3
Valid
Percent
8.1
41.9
47.3
Cumulative
Percent
8.1
50.0
97.3
114
4
Total
2
74
2.7
100.0
2.7
100.0
100.0
V30. Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Tabela 42: Tabela de freqüência da variável 30.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
6
29
35
4
74
8.1
39.2
47.3
5.4
100.0
Valid
Percent
8.1
39.2
47.3
5.4
100.0
Cumulative
Percent
8.1
47.3
94.6
100.0
V31. Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e habilidades
necessárias.
Tabela 43: Tabela de freqüência da variável 31.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
10
39
20
5
74
Percent
13.5
52.7
27.0
6.8
100.0
Valid
Percent
13.5
52.7
27.0
6.8
100.0
Cumulative
Percent
13.5
66.2
93.2
100.0
V32. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando as
estratégias da organização.
Tabela 44: Tabela de freqüência da variável 32.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
7
28
31
8
74
9.5
37.8
41.9
10.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
9.5
9.5
37.8
47.3
41.9
89.2
10.8
100.0
100.0
V33. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando a
melhoria do desempenho das pessoas.
Tabela 45: Tabela de freqüência da variável 33.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
Percent
Valid
Cumulative
115
1
2
3
4
Total
7
31
30
6
74
9.5
41.9
40.5
8.1
100.0
Percent
9.5
41.9
40.5
8.1
100.0
Percent
9.5
51.4
91.9
100.0
V34. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando o
crescimento individual das pessoas.
Tabela 46: Tabela de freqüência da variável 34.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
11
27
30
6
74
Percent
14.9
36.5
40.5
8.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
14.9
14.9
36.5
51.4
40.5
91.9
8.1
100.0
100.0
V35. O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
Tabela 47: Tabela de freqüência da variável 35.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
13
37
20
4
74
Percent
17.6
50.0
27.0
5.4
100.0
Valid
Percent
17.6
50.0
27.0
5.4
100.0
Cumulative
Percent
17.6
67.6
94.6
100.0
V36. O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia, saúde e
bem-estar das pessoas.
Tabela 48: Tabela de freqüência da variável 36.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
3
23
39
9
74
4.1
31.1
52.7
12.2
100.0
Valid
Percent
4.1
31.1
52.7
12.2
100.0
Cumulative
Percent
4.1
35.1
87.8
100.0
116
Tabela 49: Assimetria e tendência central do critério 5, pessoas.
Fonte: o autor.
v29. A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para melhorar seus
produtos e serviços.
Assimetria
média
mediana
moda
0,325
2,45
2,50
3
v30. Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Assimetria
média
mediana
moda
0,221
2,50
3,00
3
v31. Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e habilidades
necessárias.
Assimetria
média
mediana
moda
0,365
2,27
2,00
2
v32. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando as
estratégias da organização.
Assimetria
média
mediana
moda
0,056
2,54
3,00
3
v33. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando a
melhoria do desempenho das pessoas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,003
2,47
2,00
2
v34. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando o
crescimento individual das pessoas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,089
2,42
2,00
3
v35. O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
Assimetria
média
mediana
moda
0,292
2,20
2,00
2
v36. O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia, saúde e
bem-estar das pessoas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,192
2,73
3,00
3
117
As assertivas V32, V33 e V34, apresentaram baixíssimos índices de assimetria, igual
ou menor a 0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal
(índice de assimetria igual a zero). São elas:
Variável 32. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando as estratégias da organização.
Variável 33. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando a melhoria do desempenho das pessoas.
Variável 34. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando o crescimento individual das pessoas.
Quadro 13: assertivas com índices de assimetria, igual ou menor a 0,15.
Fonte: o autor.
As assertivas V29, V30, V31, V35 e V36, apresentaram baixa assimetria pois o índice
de assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 29. A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para
melhorar seus produtos e serviços.
Variável 30. Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Variável 31. Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e
habilidades necessárias.
Variável 35. O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
Variável 36. O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia,
saúde e bem-estar das pessoas.
Variável 37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Quadro 14: assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1.
Fonte: o autor.
Ao analisar as freqüências e os histogramas das variáveis com a inserção da curva
normal, constatou-se que o corpo permanente de militares da Escola Preparatória de Cadetes
do Exército representados por seus oficiais e praças, em relação aos critérios do Programa de
qualidade do Governo Federal, teve a seguinte percepção quanto aos critérios analisados:
Critério 5, Pessoas, assertivas de 29 a 36
118
Tabela 50: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Assertiva 29
Assertiva 30 Assertiva 31 Assertiva 32
50%
52,7%
Assertiva 33
Assertiva 34 Assertiva 35 Assertiva 36
48,6%
48,6%
33.8%
32,4%
52,7%
64,9%
Tabela 51: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Assertiva 29
Assertiva 30 Assertiva 31 Assertiva 32
50%
47,3%
Assertiva 33
Assertiva 34 Assertiva 35 Assertiva 36
51,4%
51,4%
66,2%
67,6%
47,3%
35,1%
Constata-se que das oito assertivas relacionadas ao critério cinco, pessoas, em 3 existe
uma percepção com tendência positiva maior que a negativa. Existem 4 assertivas tendência
negativa maior que a positiva e uma com tendência de percepção positiva igual à percepção
negativa assertiva vinte e nove (29). Das quintas e noventa e duas (592) respostas, trezentas e
oito (308) ou cinqüenta e dois vírgula zero três por cento (52,03%) tiveram tendência
negativa. Logo os militares da EsPCEx avaliaram com tendência negativa os aspectos da
gestão relacionados à, sistemas de trabalho.
Percepção com tendência positiva, critério cinco, pessoas:
Variável 30. Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Variável 32. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando as estratégias da organização.
Variável 36. O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia,
saúde e bem-estar das pessoas.
Quadro 15: Percepção com tendência positiva, critério 5, sistemas de trabalho.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência negativa, critério 5, sistemas de trabalho:
119
Variável 31. Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e
habilidades necessárias.
Variável 33. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando a melhoria do desempenho das pessoas.
Variável 34. As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando o crescimento individual das pessoas.
Variável 35. O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
Quadro 16: Percepção com tendência negativa, critério 5, sistemas de trabalho:
Fonte: o autor.
Percepção neutra, critério 5, sistemas de trabalho:
Variável 29. A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para
melhorar seus produtos e serviços.
Quadro 17: Percepção com tendência neutra, critério 5, sistemas de trabalho.
Fonte: o autor.
5.6 Processos
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério Processos que
aborda os principais aspectos do
funcionamento interno da organização, incluindo a estruturação de seus processos com base
em suas competências legais, a definição dos seus serviços com foco nas necessidades dos
cidadãos, a implementação e operacionalização de seus processos finalísticos, de apoio,
orçamentários e financeiros e os relativos aos processos de suprimentos. Aborda, portanto,
como os principais processos da organização são definidos, estruturados, implementados,
gerenciados e aperfeiçoados, para obter melhor desempenho e para melhor atender às
necessidades dos cidadãos. Aborda, ainda, como as práticas relativas à gestão dos processos
finalísticos, de apoio, orçamentários e financeiros e relativos aos fornecedores são avaliadas e
melhoradas.
Segue a análise das respostas das questões trinta e sete (37) a quarenta e quatro (44), bem
como a análise do significado da assimetria, média, mediana e moda em cada uma das
questões e no conjunto de questões referentes a este quesito.
V37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
120
Tabela 52: Tabela de freqüência da variável 37.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
22
30
19
3
74
Percent
29.7
40.5
25.7
4.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
29.7
29.7
40.5
70.3
25.7
95.9
4.1
100.0
100.0
V38. Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e compatíveis às
necessidades.
Tabela 53: Tabela de freqüência da variável 38.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
6
38
25
5
74
8.1
51.4
33.8
6.8
100.0
Valid
Percent
8.1
51.4
33.8
6.8
100.0
Cumulative
Percent
8.1
59.5
93.2
100.0
V39. É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
Tabela 54: Tabela de freqüência da variável 39.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
4
37
27
6
74
5.4
50.0
36.5
8.1
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
5.4
5.4
50.0
55.4
36.5
91.9
8.1
100.0
100.0
V40. As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos finalísticos e de processos de
apoio são consideradas para estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
Tabela 55: Tabela de freqüência da variável 40.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
8
32
30
4
74
Percent
10.8
43.2
40.5
5.4
100.0
Valid
Percent
10.8
43.2
40.5
5.4
100.0
Cumulative
Percent
10.8
54.1
94.6
100.0
121
V41. A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é realizada em
conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios.
Tabela 56: Tabela de freqüência da variável 41.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
1
7
24
42
74
1.4
9.5
32.4
56.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
1.4
1.4
9.5
10.8
32.4
43.2
56.8
100.0
100.0
V42. O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
Tabela 57: Tabela de freqüência da variável 42.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
3
17
34
20
74
Percent
4.1
23.0
45.9
27.0
100.0
Valid
Percent
4.1
23.0
45.9
27.0
100.0
Cumulative
Percent
4.1
27.0
73.0
100.0
V43. A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os planos da
organização.
Tabela 58: Tabela de freqüência da variável 43.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
1
21
35
17
74
1.4
28.4
47.3
23.0
100.0
Valid
Percent
1.4
28.4
47.3
23.0
100.0
Cumulative
Percent
1.4
29.7
77.0
100.0
V44. As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e financeiros.
Tabela 59: Tabela de freqüência da variável 44
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
2
14
18.9
Valid Cumulative
Percent
Percent
18.9
18.9
122
3
4
Total
35
25
74
47.3
33.8
100.0
47.3
33.8
100.0
66.2
100.0
Tabela: 60: Assimetria e tendência central do critério 6, processos.
Fonte: o autor.
v37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,333
2,04
2,00
2
v38. Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e compatíveis às
necessidades.
Assimetria
média
mediana
moda
0,280
2,39
2,00
2
v39. É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
assimetria
média
mediana
moda
0,317
2,47
2,00
2
v40. As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos finalísticos e de processos de
apoio são consideradas para estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
assimetria
média
mediana
moda
0,059
2,41
2,00
2
v41. A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é realizada em
conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios.
assimetria
média
mediana
moda
1,141
3,45
4,00
4
v42. O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
assimetria
média
mediana
moda
0,387
2,96
3,00
3
v43. A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os planos da
organização.
Assimetria
média
mediana
moda
0,061
2,92
3,00
3
v44. As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e financeiros.
123
Assimetria
média
mediana
moda
0,227
3,15
3,00
3
As assertivas V39 e V43, apresentaram baixíssimos índices de assimetria, igual ou
menor a 0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal (índice
de assimetria igual a zero). São elas:
Variável 39. É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
Variável 43. A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os
planos da organização.
Quadro 58: assertivas com índices de assimetria, igual ou menor a 0,15.
As assertivas V37,V38, V39, V42 e V44, apresentaram baixa assimetria pois o índice de
assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São elas:
Variável 37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Variável 38. Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e compatíveis às
necessidades.
Variável 39. É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
Variável 42. O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
Variável 44. As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e
financeiros.
Quadro 18: assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1.
Fonte: o autor.
A assertiva V41 (a gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é
realizada em conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios), apresentou
forte índice de assimetria, maior que um (1). Possui uma assimetria de um vírgula cento e
quarenta e um (1,141) tendo média igual a três vírgula quarenta e cinco (3,45) moda e
mediana igual a quatro (4). Neste caso a curva de freqüência é assimétrica à esquerda com
deformação negativa. Cabe ressaltar que o valor mediano para todas as variáveis é de dois
vírgula cinco (2,5), sendo o valor mínimo igual a um (1) e o valor máximo igual a quatro (4).
124
Logo este resultado reflete uma forte aceitação do quesito analisado, pois apresentam os
maiores valores para a média, a mediana e a moda.
Ao analisar as freqüências e os histogramas das variáveis com a inserção da curva
normal, constatou-se que o corpo permanente de militares da Escola Preparatória de Cadetes
do Exército representados por seus oficiais e praças, em relação aos critérios do Programa de
qualidade do Governo Federal, teve a seguinte percepção quanto aos critérios analisados:
Critério 6, processos, assertivas de 37 a 44
Tabela 61: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Assertiva 37
Assertiva 38 Assertiva 39 Assertiva 40
29,7%
40,5%
Assertiva 41
Assertiva 42 Assertiva 43 Assertiva 44
89,2%
73%
44,6%
70,3%
45,9%
81,1%
Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Tabela 62: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 37
Assertiva 38 Assertiva 39 Assertiva 40
70,3%
59,5%
Assertiva 41
Assertiva 42 Assertiva 43 Assertiva 44
10,8%
27%
55.4%
29,7%
54,1%
18,9%
Constata-se que das oito assertivas relacionadas ao critério seis (6), processos, uma
percepção com tendência positiva maior que a negativa. Existem, quatro (4) assertivas, com
percepções de tendências negativas maiores que as positivas e quatro (4) com percepções de
tendência positivas maiores que as negativas. Das quinhentas
e noventa e duas (592)
respostas, trezentas e cinqüenta e uma (351) ou cinqüenta e nove vírgula vinte e nove por
cento (59,29%) tenderam a uma avaliação positiva. Logo os militares da EsPCEx, avaliaram
com uma tendência positiva, os aspectos da gestão relacionados à, processos.
Percepção positiva, critério 6, processos:
Variável 41. A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é realizada em
125
conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios.
Variável 42. O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
Variável 43. A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os
planos da organização.
Variável 44. As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e
financeiros.
Quadro 19: Percepção positiva, critério 6, processos.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência negativa, critério 6, processos:
Variável 37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Variável 38. Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e compatíveis às
necessidades.
Variável 39. É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
Variável 40. As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos finalísticos e de
processos de apoio são consideradas para estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
Quadro 20: Percepção com tendência negativa, critério 6, processos.
Fonte: o autor.
5.7 Resultados
As questões deste bloco buscaram avaliar a percepção do corpo permanente da
EsPCEx em relação ao critério, Resultados, que aborda a evolução do desempenho da
organização relativo à satisfação dos seus cidadãos, considerando o atendimento do universo
potencial dos mesmos, a melhoria de seus serviços e produtos e dos processos
organizacionais, à satisfação, avaliação, bem-estar, educação e capacitação das pessoas; a
gestão dos fornecedores; ao cumprimento das metas e aplicação dos recursos orçamentários e
financeiros. Aborda também os níveis de desempenho em relação aos referenciais
comparativos adequados.
Seguem o resultado das questões quarenta e cinco (45) a cinqüenta e três (53) e a
análise das respostas, bem como a análise do significado da assimetria, média, mediana e
moda em cada uma das questões e no conjunto de questões referentes a este quesito.
126
V45. Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
Tabela 63: Tabela de freqüência da variável 45.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
7
36
26
5
74
Percent
9.5
48.6
35.1
6.8
100.0
Valid
Percent
9.5
48.6
35.1
6.8
100.0
Cumulative
Percent
9.5
58.1
93.2
100.0
V46. Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e analisados.
Tabela 64: Tabela de freqüência da variável 46.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
10
32
30
2
74
13.5
43.2
40.5
2.7
100.0
Valid
Percent
13.5
43.2
40.5
2.7
100.0
Cumulative
Percent
13.5
56.8
97.3
100.0
V47. São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
Tabela 65: Tabela de freqüência da variável 47.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
4
21
40
9
74
5.4
28.4
54.1
12.2
100.0
Valid
Percent
5.4
28.4
54.1
12.2
100.0
Cumulative
Percent
5.4
33.8
87.8
100.0
V48. São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e arrecadação de
receitas.
Tabela 66: Tabela de freqüência da variável 48.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
3
27
31
Percent
4.1
36.5
41.9
Valid
Percent
4.1
36.5
41.9
Cumulative
Percent
4.1
40.5
82.4
127
4
Total
13
74
17.6
100.0
17.6
100.0
100.0
V49. Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Tabela 67: Tabela de freqüência da variável 49.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
7
38
21
8
74
Percent
9.5
51.4
28.4
10.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
9.5
9.5
51.4
60.8
28.4
89.2
10.8
100.0
100.0
V50. Os indicadores evidenciam decréscimo no bem-estar e satisfação das pessoas.
Tabela 68: Tabela de freqüência da variável 50.
Fonte: o autor.
Valid Frequency Percent
1
2
3
4
Total
15
33
21
5
74
20.3
44.6
28.4
6.8
100.0
Valid
Percent
20.3
44.6
28.4
6.8
100.0
Cumulative
Percent
20.3
64.9
93.2
100.0
V51. Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
Tabela 69: Tabela de freqüência da variável 51.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
2
41
24
7
74
Percent
2.7
55.4
32.4
9.5
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
2.7
2.7
55.4
58.1
32.4
90.5
9.5
100.0
100.0
V52. Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Tabela 70: Tabela de freqüência da variável 52.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
12
33
Percent
16.2
44.6
Valid Cumulative
Percent
Percent
16.2
16.2
44.6
60.8
128
3
4
Total
25
4
74
33.8
5.4
100.0
33.8
5.4
100.0
94.6
100.0
V53. Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
Tabela 71: Tabela de freqüência da variável 53.
Fonte: o autor.
Valid Frequency
1
2
3
4
Total
3
35
28
8
74
Percent
4.1
47.3
37.8
10.8
100.0
Valid Cumulative
Percent
Percent
4.1
4.1
47.3
51.4
37.8
89.2
10.8
100.0
100.0
Tabela 72: resultados da assimetria e tendência central do critério 7, resultados.
Fonte: o autor.
v45. Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
Assimetria
média
mediana
moda
0,183
2,39
2,00
2
v46. Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e analisados.
Assimetria
média
mediana
moda
0,195
2,32
2,00
2
v47. São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
Assimetria
média
mediana
moda
0,327
2,73
3
3
v48. São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e arrecadação de
receitas.
Assimetria
média
mediana
moda
0,034
2,73
3,00
3
v49. Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Assimetria
média
mediana
moda
0,395
2,41
2,00
2
v50. Os indicadores evidenciam decréscimo no bem-estar e satisfação das pessoas
Assimetria
média
mediana
moda
0,258
2,22
2
2
v51. Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
129
Assimetria
média
mediana
moda
0,647
2,49
2,00
2
v52. Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Assimetria
média
mediana
moda
0,089
2,28
2,00
2
v53. Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
Assimetria
média
mediana
moda
0.325
2,55
2,00
2
As assertivas V48 e V52, apresentaram baixíssimos índices de assimetria, igual ou menor a
0,15, aproximando-se bastante de uma distribuição 100% simétrica ou normal (índice de
assimetria igual a zero). São elas:
Variável 48. São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e arrecadação
de receitas.
Variável 52. Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Quadro 21: assertivas com índices de assimetria, igual ou menor a 0,15.
Fonte: o autor.
As assertivas V45, V46, V47, V49, V51, V53 apresentaram baixa assimetria pois o
índice de assimetria ficou entre 0,15 e 1 são distribuições moderadamente assimétricas. São
elas:
Variável 45. Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
Variável 46. Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e
analisados.
Variável 47. São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
Variável 49. Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Variável 51. Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
Variável 53. Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
Quadro 22: assertivas com índices de assimetria entre 0,15 e 1.
Fonte: o autor.
Ao analisar as freqüências e os histogramas das variáveis com a inserção da curva
normal, constatou-se que o corpo permanente de militares da Escola Preparatória de Cadetes
130
do Exército representados por seus oficiais e praças, em relação aos critérios do Programa de
qualidade do Governo Federal, teve a seguinte percepção quanto aos critérios analisados:
Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes,
mais a classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Tabela 73: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 3, muitas vezes, mais a
classificação 4, sempre, na escala de Likert, percepção positiva.
Fonte: o autor.
Assertiva 45
Assertiva 46 Assertiva 47
Assertiva 48
Assertiva 49
41,9%
43,2%
54,1%
39,8%
Assertiva 50
Assertiva 51 Assertiva 52
Assertiva 53
64,9%
41,9%
48,6%
66,2%
60,8%
Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Tabela 74: Acumulado do total das respostas em porcentagem da classificação 1, nunca, mais a
classificação 2, raramente, na escala de Likert, percepção negativa.
Fonte: o autor.
Assertiva 45
Assertiva 46 Assertiva 47
Assertiva 48
Assertiva 49
58,1%
56,8%
40,5%
60,2%
Assertiva 50
Assertiva 51 Assertiva 52
Assertiva 53
35,1%
58,1%
51,4%
33,8%
39,2%
Constata-se que das nove assertivas relacionadas ao critério sete (7), resultados, uma
percepção negativa maior que a positiva. Existem cinco (5) assertivas, com tendências
negativas maiores que as positivas e quatro com percepções positivas maiores que as
negativas. Das seiscentas e sessenta e seis (666) respostas, trezentas e cinqüenta e oito (358)
ou cinqüenta e três vírgula setenta e cinco por cento (53,75%), tiveram tendência negativa.
Logo os militares da EsPCEx avaliam com tendência negativa os aspectos da gestão
relacionados à, resultados.
Percepção com tendência positiva, critério 7, resultados:
131
Variável 47. São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
Variável 48. São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e arrecadação
de receitas.
Variável 50. Os indicadores evidenciam decréscimo no bem-estar e satisfação das pessoas.
Variável 52. Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Quadro 23: Percepção com tendência positiva, critério 7, resultados.
Fonte: o autor.
Percepção com tendência negativa, critério 6, processos:
Variável 45. Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
Variável 46. Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e
analisados.
Variável 49. Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Variável 51. Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
Variável 53. Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
Quadro 24: Percepção com tendência negativa, critério 7, resultados.
Fonte: o autor.
132
6
CONCLUSÕES
O resultado relativo à percepção do corpo permanente da Escola Preparatória de
Cadetes do Exército (EsPCEx) obteve uma avaliação com tendência positiva. Dos sete
critérios do Programa de Qualidade do Governo Federal (PQGF): (Liderança, Estratégias e
Planos, Cidadãos e Sociedade, informação e Conhecimento, Pessoas, Processos e Resultados),
analisados de forma agrupada, em quatro critérios, as avaliações com tendência positiva
foram maiores que as negativas,são eles: Liderança, Cidadãos e Sociedade, Informação e
Conhecimento e Processos. Em três, as avaliações com tendência negativa foram maiores
que as positivas, critérios: Estratégias e Planos, Pessoas e Resultados. Desta forma, os
resultados baseados nos critérios da qualidade do Governo Federal e inseridos nas autoavaliações não são conclusivos, pois apresenta uma avaliação bastante dividida quanto aos
quesitos analisados de forma global.
Quando analisadas de forma individual, a quantidade de assertivas avaliadas com
tendências positivas supera ligeiramente as com tendências negativas. São cinqüenta e três
assertivas respondidas por setenta e quatro militares (53x74), temos um total de três mil
novecentos e vinte e duas respostas (3922). Deste total foram avaliadas com tendência
positiva, ou seja, com resposta na escala de Likert com valor três (muitas vezes) ou quatro
(sempre), um total de duas mil e setenta e duas respostas (2072) ou cinqüenta e dois, oitenta e
três por cento (52,83%).
O critério melhor avaliado quando visto de forma agrupada foi o critério um,
Liderança, pois das oito assertivas analisadas, sete, tiveram tendência positiva, sendo que das
quinhentas e noventa e duas respostas (592), trezentos e oitenta e sete (387) tiveram tendência
positiva ou sessenta e cinco vírgula trinta e sete por cento (65,37%) do total. As assertivas
mais bem avaliadas, foram: assertivas quarenta e um (41), quarenta e dois (42) e quarenta e
três (43), do critério processos e relacionadas a compras e a gestão econômico-financeira, de
um total de duzentas e vinte e duas respostas (222), cento e setenta e oito (178), foram
positivas ou oitenta vírgula dezoito por cento (80,18%). A assertiva com pior avaliação
individual foi a doze (12). Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação
de todos os planos de ação estabelecidos, do total de setenta e quatro respostas (74), cinqüenta
e oito (58) ou setenta e oito vírgula, quatro por cento (78,4%), foram respondidas com
tendência negativa, ou seja, com respostas um (1), nunca, ou dois (2), raramente.
Com relação ao critério Liderança as quatro primeiras assertivas foram avaliadas de
forma positiva. Fica evidenciado pelos resultados obtidos que as decisões tomadas pela alta
133
administração são comunicadas para as partes interessadas pertinentes, bem como as
implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela alta
administração. Contatou-se que a alta administração atua pessoalmente para garantir recursos
para infraestrutura. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e
internalizados na organização. As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da
excelência e as implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são feitas com
convencimento parcial do público interno, uma vez que as avaliações indicam apenas uma
tendência positiva para estes quesitos. O desempenho global é analisado criticamente em
relação ás estratégias e aos planos de ação, mas não de forma efetiva, apresentando uma
tendência positiva maior que a negativa.
No critério Estratégias e Planos, existe o estabelecimento de um compromisso mútuo
entre as partes quando as estratégias são comunicadas às partes pertinentes, sendo que estas
são desdobradas em planos de ação, para os diversos setores e unidades da organização. Não
ficou evidente que a organização participa da formulação das políticas públicas em sua área e
atuação. Ficou evidente que os recursos alocados são insuficientes para assegurar a
implantação de todos os planos de ação estabelecidos. Não existem sistemas de medição que
monitorem o desempenho da implantação das estratégias em todos os níveis da organização.
Constatou-se também que os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são
inadequados e não são previamente comunicadas as partes interessadas.
Através do critério Cidadãos e Sociedade fica evidenciado que a organização costuma
identificar os seus cidadãos-usuários atuais e potenciais e os classifica por tipos ou grupos. A
organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados institucionais. Não
ficou evidente se a organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários de
seus serviços. A organização não divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e
potenciais e à sociedade. Não são disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência,
esclarecimentos, sugestões e reclamações.
Com relação ao critério Informação e Conhecimento, ficou evidenciado que a
organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento do seu papel de
agente público, estimulando os valores e o comportamento ético. As informações são
disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e fácil. Não ficou evidente se as principais
informações da organização são obtidas levando-se em conta as necessidades de seus
usuários. Com relação à priorização e definição de informações comparativas de que a
organização necessita, houve também uma divisão entre os respondentes com tendência
positiva. Não ficou evidenciado também que a organização assegura que o conhecimento
134
esteja alinhado com suas estratégias e seja compartilhado. Não são feitas as avaliações das
implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão, bem como a avaliação dos
padrões de trabalho relativos à gestão das informações.
O critério Pessoas evidencia que o ambiente organizacional é seguro e saudável,
considerando-se a ergonomia, saúde e bem estar das pessoas. Não ficou evidente que a
organização assegura que a gestão do conhecimento é utilizada para melhorar seus produtos e
serviços, bem como se os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Tão pouco evidenciou as necessidades de educação e capacitação, identificadas e definidas
em conformidade as estratégias organizacionais, as melhorias do desempenho das pessoas e
seu crescimento individual. Ficou evidente que o orçamento existente para os planos de
educação e capacitação é inadequado.
No critério Processos, evidencia-se que a gestão do processo de compras de bens
matérias e de serviços é realizada em conformidade com a legislação de compras, contratos e
convênios. O processo de compras de bens matérias e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização. A gestão orçamentária e financeira é
utilizada para suportar as estratégias e os planos da organização. As operações da organização
são acompanhadas em termos orçamentários e financeiros. Ficou evidente também que a
organização não mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas. Os custos
associados aos projetos finalísticos não são otimizados e compatíveis às necessidades. Não
são feitas avaliações da implantação de melhorias das práticas de gestão. As necessidades dos
usuários, da sociedade, dos processos finalísticos e de processos de apoio não são
consideradas para estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
No critério Resultados, ficou evidenciado que são utilizados indicadores de aplicação
dos recursos orçamentários e financeiros. Os indicadores evidenciam decréscimo no bem estar
e satisfação das pessoas. Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos. Não
ficou evidente se são utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e
arrecadação de receitas, bem como melhorias nas práticas de gestão. Os indicadores de
satisfação dos usuários e os relativos a interação com a sociedade não são mensurados e
analisados. Os indicadores não evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho e nos
processos de suprimento.
Seguem os procedimentos mais bem avaliados, representados pelas assertivas
correspondentes. Fica a sugestão que tais procedimentos se mantenham como exemplares e
sejam melhorados de forma continuada. Como sugestão também para efeito de pesquisa, seria
interessante avaliar novamente estes itens através de nova pesquisa e confronta-los com os
135
resultados atuais, dessa forma a organização, EsPCEx, terá uma medida de sua evolução
gerencial. São eles:
Procedimentos com as melhores avaliações e que devem ter seu padrão mantido e
aperfeiçoado.
Critério Liderança
Variável 1. As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as partes
interessadas pertinentes.
Variável 2. As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela
alta administração.
Variável 3. A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a
infraestrutura.
Variável 4. Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e
internalizados na organização.
Critério Cidadãos e Sociedade
Variável 21. A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados
institucionais.
Critério Informação e Conhecimento
Variável 22. A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento
de seu papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento ético.
Critério Pessoas
Variável 36. O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia,
saúde e bem-estar das pessoas.
Critério Processos
Variável 41. A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é realizada em
conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios.
Variável 42. O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
Variável 43. A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os
planos da organização.
Variável 44. As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e
financeiros.
Critério Resultados
136
Variável 47. São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
Quadro 25: Procedimentos com as melhores avaliações e que devem ter seu padrão mantido e
Aperfeiçoado.
Fonte: o autor.
Seguem os procedimentos com as piores avaliações, representados pelas
assertivas correspondentes. Para obter uma melhor auto avaliação e desta forma conseguir
participar de avaliação externa da banca de avaliações do Programa de Qualidade do Governo
Federal (PQGF), conseguindo com isso a possibilidade de premiação, se faz necessário,
melhorias gerenciais dos itens destacados abaixo. Fica a sugestão que tais procedimentos
recebam grande atenção por parte da organização (EsPCEx) e sejam melhorados de forma
continuada. Como sugestão também para efeito de pesquisa, após intervenção e medidas
corretivas, seria interessante avaliar novamente estes itens através de nova pesquisa e
confronta-los com os resultados atuais, dessa forma a organização, EsPCEx, terá uma medida
de sua evolução gerencial, constatando ou não a melhoria dos critérios. São eles:
Procedimentos com as piores avaliações e que devem ter seu padrão aperfeiçoado.
Critério Estratégias e Planos
Variável 12. Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de todos os
planos de ação estabelecidos.
Variável 13. Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das
estratégias em todos os níveis da organização.
Variável 14. Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e
previamente comunicados às partes interessadas.
Critério Cidadãos e Sociedade
Variável 16. A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e potenciais
e à sociedade.
Variável 17. São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
Variável 18. São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
Critério Pessoas
Variável 31. Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e
habilidades necessárias.
Variável 35. O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
137
Critério Processos
Variável 37. A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Critério Resultados
Variável 49. Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Quadro 26: Procedimentos com as piores avaliações e que devem ter seu padrão aperfeiçoado.
Fonte: o autor.
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143
APÊNDICE A: Questionário aplicado aos membros da amostra da Escola Preparatória de
Cadetes do Exército.
Texto apresentando o instrumento para o respondente.
Responda às questões a seguir de acordo com o seguinte:
1. Nunca
2. Raramente
3. Muitas vezes
4. Sempre
1 2 3 4
1
2
3
As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para as partes
interessadas pertinentes.
As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas pela alta
administração.
A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a infraestrutura.
5
Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e internalizados
na organização.
As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da excelência são feitas.
6
As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão são feitas.
7
O desempenho global da organização é analisado criticamente em relação às
estratégias e aos planos de ação.
O desempenho global da organização é analisado considerando as necessidades de
todas as partes interessadas.
A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área de atuação.
4
8
9
10 Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes quando as
estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
11 As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos setores e unidades
da organização.
12 Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de todos os planos
de ação estabelecidos.
13 Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das
estratégias em todos os níveis da organização.
14 Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados e previamente
comunicados às partes interessadas.
15 A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e potenciais e os
classificar por tipos ou grupos.
16 A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e potenciais e à
sociedade.
17 São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
18 São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
19 São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
20 A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários de seus
serviços.
21 A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados
institucionais.
144
22
23
24
25
26
27
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31
32
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34
35
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38
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41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumprimento de
seu papel de agente público, estimulando os valores e o comportamento ético.
As principais informações da organização são obtidas levando-se em conta as
necessidades de seus usuários.
As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e fácil.
A organização define e prioriza as informações comparativas de que necessita.
A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas estratégias e
seja compartilhado.
É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das práticas de
gestão.
É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das informações.
A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para melhorar
seus produtos e serviços.
Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e habilidades
necessárias.
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando
as estratégias da organização.
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando
a melhoria do desempenho das pessoas.
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas considerando
o crescimento individual das pessoas.
O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é adequado.
O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a ergonomia, saúde e
bem-estar das pessoas.
A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das pessoas.
Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e compatíveis às
necessidades.
É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de gestão.
As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos finalísticos e de processos
de apoio são consideradas para estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é realizada em
conformidade com a legislação de compras, contratos e convênios.
O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levando-se em
consideração as necessidades internas da organização.
A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estratégias e os planos
da organização.
As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e
financeiros.
Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e analisados.
São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e financeiros.
São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e arrecadação de
receitas.
Existem indicadores evidenciando melhorias nos sistemas de trabalho.
Existem indicadores evidenciando decréscimo no bem-estar e satisfação das pessoas
Existem indicadores evidenciando melhorias no processo de suprimentos.
Existem indicadores evidenciando decréscimo nos serviços e produtos.
Existem indicadores evidenciando melhorias nas práticas de gestão.
Bloco 1, questões 1 a 8, critério 1, liderança;
Bloco 2, questões 9 a 14, critério 2 estratégias e planos;
145
Bloco 3, questões 15 a 21 , critério 3, cidadãos e sociedade;
Bloco 4, questões 22 a 28 , critério 4, informação e conhecimento;
Bloco 5, questões 29 a 36 , critério 5, pessoas;
Bloco 6, questões 37 a 43, critério 6, processos;
Bloco 7, questões 44 a 52, critério 7, resultados.
146
APÊNDICE B: Teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov
147
Tests of Normality
As decisões tomadas
pela alta administração
são comunicadas para
as partes interessadas
pertinentes.
ofical=1 e praça=2
Oficial
Praça
As implantações das
ações decorrentes
destas decisões são
acompanhadas pela alta
administração.
Oficial
Praça
A alta administração atua
pessoalmente para
garantir
recursos
para a
Os
valores
e as diretrizes
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
Praça
Oficial
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Oficial
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Oficial
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Oficial
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O desempenho
global da
organização é analisado
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participa
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Existe o estabelecimento
de um compromisso
mútuo
entre assão
partes
As estratégias
desdobradas em planos
de ação
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Os
recursos
são suficientes para
assegurar
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Existem
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medição que monitore o
desempenho
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indicadores
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estratégicas
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A
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orienta e
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.734
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.010**
.796
22
.010**
148
APÊNDICE C: calculo dos índices de assimetria de Pearson, média, mediana e moda.
149
xiste
xiste Os
O
belec recur
emas
cadoaniz
decis As
valor
O empe
de u adosição deostum
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N
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3.032.892.813.052.512.492.572.422.582.682.692.072.272.342.452.452.812.72
Std. Error of
E-02E-02 .10 .10E-02E-02E-02E-02 .10 .10E-02E-02E-02E-02 .11E-02 -02 -02
Median
3.003.003.003.003.003.003.002.002.003.003.002.002.002.002.002.503.003.00
Mode
3 3 3 3 3 3 3 2 2 3 3 2 2 2 2 3 3 3
Std. Deviatio.78 .71 .87 .87 .69 .65 .74 .74 .88 .88 .84 .69 .75 .69 .94 .80 .73 .67
Variance .60 .51 .76 .76 .47 .42 .55 .55 .77 .77 .71 .47 .56 .47 .88 .63 .54 .45
Skewness 771 305 386 612050 262 135183 185 308 339428 123 481110 153539702
Std. Error of279 279 279 279279 279 279279 279 279 279279 279 279279 279279279
Kurtosis 754 090 428 343152 201 200170 739 506 347524 247 280828 440454744
Std. Error of552 552 552 552552 552 552552 552 552 552552 552 552552 552552552
Range
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Minimum
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Maximum
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Sum
224 214 208 226186 184 190179 191 198 199153 168 173181 181208201
Perce10 2.002.002.002.002.002.002.002.002.001.001.501.001.002.001.001.002.002.00
20 3.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.00
25 3.002.002.002.752.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.00
30 3.003.002.003.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.002.003.002.50
40 3.003.003.003.002.002.002.002.002.003.003.002.002.002.002.002.003.003.00
50 3.003.003.003.003.003.003.002.002.003.003.002.002.002.002.002.503.003.00
60 3.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.002.002.002.003.003.003.003.00
70 3.003.003.004.003.003.003.003.003.003.003.002.003.003.003.003.003.003.00
75 4.003.003.004.003.003.003.003.003.003.003.002.003.003.003.003.003.003.00
80 4.003.004.004.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.003.00
90 4.004.004.004.003.003.003.003.004.004.004.003.003.003.004.003.004.003.00
150
APÊNDICE D: Tabelas de freqüências
151
Frequency Table
As decisões tomadas pela alta administração são comunicadas para
as partes interessadas pertinentes.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
9
42
19
74
Percent
5.4
12.2
56.8
25.7
100.0
Valid Percent
5.4
12.2
56.8
25.7
100.0
Cumulative
Percent
5.4
17.6
74.3
100.0
As implantações das ações decorrentes destas decisões são
acompanhadas pela alta administração.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
2
17
42
13
74
Percent
2.7
23.0
56.8
17.6
100.0
Valid Percent
2.7
23.0
56.8
17.6
100.0
Cumulative
Percent
2.7
25.7
82.4
100.0
A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a
infraestrutura.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
6
18
34
16
74
Percent
8.1
24.3
45.9
21.6
100.0
Valid Percent
8.1
24.3
45.9
21.6
100.0
Cumulative
Percent
8.1
32.4
78.4
100.0
Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados
e internalizados na organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
14
30
26
74
Percent
5.4
18.9
40.5
35.1
100.0
Valid Percent
5.4
18.9
40.5
35.1
100.0
Cumulative
Percent
5.4
24.3
64.9
100.0
152
As avaliações dos padrões de trabalho relativos às culturas da
excelência são feitas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
32
34
4
74
Percent
5.4
43.2
45.9
5.4
100.0
Valid Percent
5.4
43.2
45.9
5.4
100.0
Cumulative
Percent
5.4
48.6
94.6
100.0
As implantações de inovações ou melhorias das práticas de gestão
são feitas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
32
36
2
74
Percent
5.4
43.2
48.6
2.7
100.0
Valid Percent
5.4
43.2
48.6
2.7
100.0
Cumulative
Percent
5.4
48.6
97.3
100.0
O desempenho global da organização é analisado criticamente em
relação às estratégias e aos planos de ação.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
5
28
35
6
74
Percent
6.8
37.8
47.3
8.1
100.0
Valid Percent
6.8
37.8
47.3
8.1
100.0
Cumulative
Percent
6.8
44.6
91.9
100.0
O desempenho global da organização é analisado considerando as
necessidades de todas as partes interessadas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
6
36
27
5
74
Percent
8.1
48.6
36.5
6.8
100.0
Valid Percent
8.1
48.6
36.5
6.8
100.0
Cumulative
Percent
8.1
56.8
93.2
100.0
A organização participa da formulação das políticas públicas em sua
área de atuação.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
6
32
23
13
74
Percent
8.1
43.2
31.1
17.6
100.0
Valid Percent
8.1
43.2
31.1
17.6
100.0
Cumulative
Percent
8.1
51.4
82.4
100.0
153
Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes
quando as estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
8
20
34
12
74
Percent
10.8
27.0
45.9
16.2
100.0
Valid Percent
10.8
27.0
45.9
16.2
100.0
Cumulative
Percent
10.8
37.8
83.8
100.0
As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos
setores e unidades da organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
20
36
11
74
Percent
9.5
27.0
48.6
14.9
100.0
Valid Percent
9.5
27.0
48.6
14.9
100.0
Cumulative
Percent
9.5
36.5
85.1
100.0
Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação
de todos os planos de ação estabelecidos.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
13
45
14
2
74
Percent
17.6
60.8
18.9
2.7
100.0
Valid Percent
17.6
60.8
18.9
2.7
100.0
Cumulative
Percent
17.6
78.4
97.3
100.0
Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da
implantação das estratégias em todos os níveis da organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
10
37
24
3
74
Percent
13.5
50.0
32.4
4.1
100.0
Valid Percent
13.5
50.0
32.4
4.1
100.0
Cumulative
Percent
13.5
63.5
95.9
100.0
Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são
adequados e previamente comunicados às partes interessadas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
5
43
22
4
74
Percent
6.8
58.1
29.7
5.4
100.0
Valid Percent
6.8
58.1
29.7
5.4
100.0
Cumulative
Percent
6.8
64.9
94.6
100.0
154
A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais e
potenciais e os classificá-los por tipos ou grupos.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
12
28
23
11
74
Percent
16.2
37.8
31.1
14.9
100.0
Valid Percent
16.2
37.8
31.1
14.9
100.0
Cumulative
Percent
16.2
54.1
85.1
100.0
A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais
e potenciais e à sociedade.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
9
28
32
5
74
Percent
12.2
37.8
43.2
6.8
100.0
Valid Percent
12.2
37.8
43.2
6.8
100.0
Cumulative
Percent
12.2
50.0
93.2
100.0
São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
16
44
10
74
Percent
5.4
21.6
59.5
13.5
100.0
Valid Percent
5.4
21.6
59.5
13.5
100.0
Cumulative
Percent
5.4
27.0
86.5
100.0
São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
18
47
5
74
Percent
5.4
24.3
63.5
6.8
100.0
Valid Percent
5.4
24.3
63.5
6.8
100.0
Cumulative
Percent
5.4
29.7
93.2
100.0
São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
12
20
35
7
74
Percent
16.2
27.0
47.3
9.5
100.0
Valid Percent
16.2
27.0
47.3
9.5
100.0
Cumulative
Percent
16.2
43.2
90.5
100.0
155
A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos
usuários de seus serviços.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
8
39
21
6
74
Percent
10.8
52.7
28.4
8.1
100.0
Valid Percent
10.8
52.7
28.4
8.1
100.0
Cumulative
Percent
10.8
63.5
91.9
100.0
A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus
resultados institucionais.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
17
27
26
4
74
Percent
23.0
36.5
35.1
5.4
100.0
Valid Percent
23.0
36.5
35.1
5.4
100.0
Cumulative
Percent
23.0
59.5
94.6
100.0
A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no
cumprimento de seu papel de agente público, estimulando os valores e
o comportamento ético.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
5
17
33
19
74
Percent
6.8
23.0
44.6
25.7
100.0
Valid Percent
6.8
23.0
44.6
25.7
100.0
Cumulative
Percent
6.8
29.7
74.3
100.0
As principais informações da organização são obtidas levando-se em
conta as necessidades de seus usuários.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
9
28
34
3
74
Percent
12.2
37.8
45.9
4.1
100.0
Valid Percent
12.2
37.8
45.9
4.1
100.0
Cumulative
Percent
12.2
50.0
95.9
100.0
156
As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso
rápido e fácil.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
22
35
13
74
Percent
5.4
29.7
47.3
17.6
100.0
Valid Percent
5.4
29.7
47.3
17.6
100.0
Cumulative
Percent
5.4
35.1
82.4
100.0
A organização define e prioriza as informações comparativas de que
necessita.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
26
33
8
74
Percent
9.5
35.1
44.6
10.8
100.0
Valid Percent
9.5
35.1
44.6
10.8
100.0
Cumulative
Percent
9.5
44.6
89.2
100.0
A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas
estratégias e seja compartilhado.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
5
31
32
6
74
Percent
6.8
41.9
43.2
8.1
100.0
Valid Percent
6.8
41.9
43.2
8.1
100.0
Cumulative
Percent
6.8
48.6
91.9
100.0
É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das
práticas de gestão.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
2
36
35
1
74
Percent
2.7
48.6
47.3
1.4
100.0
Valid Percent
2.7
48.6
47.3
1.4
100.0
Cumulative
Percent
2.7
51.4
98.6
100.0
É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das
informações.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
3
37
33
1
74
Percent
4.1
50.0
44.6
1.4
100.0
Valid Percent
4.1
50.0
44.6
1.4
100.0
Cumulative
Percent
4.1
54.1
98.6
100.0
157
A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada
para melhorar seus produtos e serviços.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
6
31
35
2
74
Percent
8.1
41.9
47.3
2.7
100.0
Valid Percent
8.1
41.9
47.3
2.7
100.0
Cumulative
Percent
8.1
50.0
97.3
100.0
Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
6
29
35
4
74
Percent
8.1
39.2
47.3
5.4
100.0
Valid Percent
8.1
39.2
47.3
5.4
100.0
Cumulative
Percent
8.1
47.3
94.6
100.0
Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as
características e habilidades necessárias.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
10
39
20
5
74
Percent
13.5
52.7
27.0
6.8
100.0
Valid Percent
13.5
52.7
27.0
6.8
100.0
Cumulative
Percent
13.5
66.2
93.2
100.0
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e
definidas considerando as estratégias da organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
28
31
8
74
Percent
9.5
37.8
41.9
10.8
100.0
Valid Percent
9.5
37.8
41.9
10.8
100.0
Cumulative
Percent
9.5
47.3
89.2
100.0
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e
definidas considerando a melhoria do desempenho das pessoas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
31
30
6
74
Percent
9.5
41.9
40.5
8.1
100.0
Valid Percent
9.5
41.9
40.5
8.1
100.0
Cumulative
Percent
9.5
51.4
91.9
100.0
158
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e
definidas considerando o crescimento individual das pessoas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
11
27
30
6
74
Percent
14.9
36.5
40.5
8.1
100.0
Valid Percent
14.9
36.5
40.5
8.1
100.0
Cumulative
Percent
14.9
51.4
91.9
100.0
O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é
adequado.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
13
37
20
4
74
Percent
17.6
50.0
27.0
5.4
100.0
Valid Percent
17.6
50.0
27.0
5.4
100.0
Cumulative
Percent
17.6
67.6
94.6
100.0
O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a
ergonomia, saúde e bem-estar das pessoas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
3
23
39
9
74
Percent
4.1
31.1
52.7
12.2
100.0
Valid Percent
4.1
31.1
52.7
12.2
100.0
Cumulative
Percent
4.1
35.1
87.8
100.0
A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação
das pessoas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
22
30
19
3
74
Percent
29.7
40.5
25.7
4.1
100.0
Valid Percent
29.7
40.5
25.7
4.1
100.0
Cumulative
Percent
29.7
70.3
95.9
100.0
159
Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e
compatíveis às necessidades.
Valid
Missing
Total
1
2
3
4
Total
System
Frequency
6
38
24
5
73
1
74
Percent
8.1
51.4
32.4
6.8
98.6
1.4
100.0
Valid Percent
8.2
52.1
32.9
6.8
100.0
Cumulative
Percent
8.2
60.3
93.2
100.0
É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de
gestão.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
37
27
6
74
Percent
5.4
50.0
36.5
8.1
100.0
Valid Percent
5.4
50.0
36.5
8.1
100.0
Cumulative
Percent
5.4
55.4
91.9
100.0
As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos
finalísticos e de processos de apoio são consideradas para
estabelecer os requisitos dos processos de apoio.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
8
32
30
4
74
Percent
10.8
43.2
40.5
5.4
100.0
Valid Percent
10.8
43.2
40.5
5.4
100.0
Cumulative
Percent
10.8
54.1
94.6
100.0
A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é
realizada em conformidade com a legislação de compras, contratos e
convênios.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
1
7
24
42
74
Percent
1.4
9.5
32.4
56.8
100.0
Valid Percent
1.4
9.5
32.4
56.8
100.0
Cumulative
Percent
1.4
10.8
43.2
100.0
160
O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado
levando-se em consideração as necessidades internas da
organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
3
17
34
20
74
Percent
4.1
23.0
45.9
27.0
100.0
Valid Percent
4.1
23.0
45.9
27.0
100.0
Cumulative
Percent
4.1
27.0
73.0
100.0
A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as
estratégias e os planos da organização.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
1
21
35
17
74
Percent
1.4
28.4
47.3
23.0
100.0
Valid Percent
1.4
28.4
47.3
23.0
100.0
Cumulative
Percent
1.4
29.7
77.0
100.0
As operações da organização são acompanhadas em termos
orçamentários e financeiros.
Valid
2
3
4
Total
Frequency
14
35
25
74
Percent
18.9
47.3
33.8
100.0
Valid Percent
18.9
47.3
33.8
100.0
Cumulative
Percent
18.9
66.2
100.0
Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e
analisados.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
36
26
5
74
Percent
9.5
48.6
35.1
6.8
100.0
Valid Percent
9.5
48.6
35.1
6.8
100.0
Cumulative
Percent
9.5
58.1
93.2
100.0
Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados
e analisados.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
10
32
30
2
74
Percent
13.5
43.2
40.5
2.7
100.0
Valid Percent
13.5
43.2
40.5
2.7
100.0
Cumulative
Percent
13.5
56.8
97.3
100.0
161
São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários e
financeiros.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
4
21
40
9
74
Percent
5.4
28.4
54.1
12.2
100.0
Valid Percent
5.4
28.4
54.1
12.2
100.0
Cumulative
Percent
5.4
33.8
87.8
100.0
São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e
arrecadação de receitas.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
3
27
31
13
74
Percent
4.1
36.5
41.9
17.6
100.0
Valid Percent
4.1
36.5
41.9
17.6
100.0
Cumulative
Percent
4.1
40.5
82.4
100.0
Os indicadores evidenciam melhorias nos sistemas de trabalho.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
7
38
21
8
74
Percent
9.5
51.4
28.4
10.8
100.0
Valid Percent
9.5
51.4
28.4
10.8
100.0
Cumulative
Percent
9.5
60.8
89.2
100.0
Os indicadores evidenciam decréscimo no bem-estar e satisfação das
pessoas
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
15
33
21
5
74
Percent
20.3
44.6
28.4
6.8
100.0
Valid Percent
20.3
44.6
28.4
6.8
100.0
Cumulative
Percent
20.3
64.9
93.2
100.0
Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
2
41
24
7
74
Percent
2.7
55.4
32.4
9.5
100.0
Valid Percent
2.7
55.4
32.4
9.5
100.0
Cumulative
Percent
2.7
58.1
90.5
100.0
162
Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
12
33
25
4
74
Percent
16.2
44.6
33.8
5.4
100.0
Valid Percent
16.2
44.6
33.8
5.4
100.0
Cumulative
Percent
16.2
60.8
94.6
100.0
Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
Valid
1
2
3
4
Total
Frequency
3
35
28
8
74
Percent
4.1
47.3
37.8
10.8
100.0
Valid Percent
4.1
47.3
37.8
10.8
100.0
Cumulative
Percent
4.1
51.4
89.2
100.0
ofical=1 e praça=2
Valid
Oficial
Praça
Total
Frequency
52
22
74
Percent
70.3
29.7
100.0
Valid Percent
70.3
29.7
100.0
Cumulative
Percent
70.3
100.0
163
164
APÊNDICE E: Histogramas
165
Histogram
Variável 1
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .78
Mean = 3.0
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As decisões tomadas pel alta administração são comunicadas para as
partes interessadas.
166
Variável 2
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .71
Mean = 2.9
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As implantações das ações decorrentes destas decisões são acompanhadas
pela alta administração.
Variável 3
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .87
Mean = 2.8
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A alta administração atua pessoalmente para garantir recursos para a
infraestrutura.
167
Variável 4
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .87
Mean = 3.1
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os valores e as diretrizes da administração pública são disseminados e
internalizados na organização.
Variável 5
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .69
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As avaliações dos padrões de trabalho relativos à cultura da
excelência são feitas.
168
Variável 6
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .65
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As implantações de inovações ou melhorias das praticas de gestão
são feitas.
Variável 7
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.6
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
O desempenho global da orhanização é analisado criticamente em relação
às estratégias e aos planos de ação.
169
Variável 8
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
O desempenho global da organização é analizado considerando as
necessidades de todas as partes interessadas.
Variável 9
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .88
Mean = 2.6
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização participa da formulação das políticas públicas em sua área
de atuação.
170
Variável 10
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .88
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Existe o estabelecimento de um compromisso mútuo entre as partes quando
as estratégias são comunicadas às partes pertinentes.
Variável 11
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .84
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As estratégias são desdobradas em planos de ação, para os diversos
setores e unidades da organização.
171
Variável 12
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .69
Mean = 2.1
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os recursos alocados são suficientes para assegurar a implantação de
todos os planos de ação estabelecidos.
Variável 13
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .75
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Existem sistemas de medição que monitore o desempenho da implantação das
estratégias em todos os níveis da organização.
172
Variável 14
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .69
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores de desempenho e as metas estratégicas são adequados
e previamente conunicados às partes interessadas.
Variável 15
30
20
Frequency
10
Std. Dev = .94
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização costuma identificar os seus cidadãos-usuários atuais
e potenciais e os classifica por tipos ou grupos.
173
Variável 16
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .80
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização divulga seus serviços e ações aos seus usuários atuais e
potenciais e à sociedade.
Variável 17
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .73
Mean = 2.8
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
São disponibilizados canais de acesso para solicitar assistência.
174
Vaviável 18
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .67
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
São disponibilizados canais de acesso para solicitar esclarecimentos.
Variável 19
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .88
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
São disponibilizados canais de acesso para sugestões e reclamações.
175
Variável 20
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .78
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização divulga padrões de qualidade no atendimento aos usuários
de sus serviços.
Variável 21
30
20
Frequency
10
Std. Dev = .87
Mean = 2.2
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização orienta e estimula a sociedade a controlar seus resultados
institucionais.
176
Variável 22
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .87
Mean = 2.9
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização promove a responsabilidade pública das pessoas no cumpri
mento de seu papel de agente público, estimulando os valores e a ética
Variável 23
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .76
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As principais informações da organização são obtidas levando-se em conta
as nescessidades de seus usuários.
177
Variável 24
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .80
Mean = 2.8
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As informações são disponibilizadas a seus usuários com acesso rápido e
fácil.
Variável 25
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .81
Mean = 2.6
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização define e prioriza as informações comparativas de que
necessita.
178
Variável 26
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização assegura que o conhecimento esteja alinhado com suas
estratégias e seja compartilhado.
Variável 27
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .58
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
É feita a avaliação da implementação de inovações ou melhorias das
práticas de gestão.
179
Variável 28
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .60
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
É feita a avaliação dos padrões de trabalho relativos à gestão das
informações.
Variável 29
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .69
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização assegura que a gestão do conhecimento seja utilizada para
melhorar seus produtos e serviços.
180
Variável 30
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .73
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os canais de interlocução e negociação estão definidos e pertinentes.
Variável 31
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .78
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os cargos e funções são preenchidos de acordo com as características e
habilidades necessárias.
181
Variável 32
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .81
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando as estratégias da organização.
Variável 33
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .78
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando a melhoria do sempenho das pessoas.
182
Variável 34
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .84
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As necessidades de educação e capacitação são identificadas e definidas
considerando o crescimento individual das pessoas.
Variável 35
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .79
Mean = 2.2
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
O orçamento existente para os planos de educação e capacitação é
adequado.
183
Variável 36
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .73
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
O ambiente organizacional é seguro e saudável, considerando-se a
ergonomia, saúde e bem-estar das pessoas.
Variável 37
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .85
Mean = 2.0
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A organização mede e avalia o bem estar, a satisfação e a motivação das
pessoas.
184
Variável 38
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.4
N = 73.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os custos associados aos projetos finalísticos são otimizados e
compatíveis às nescessidades.
Variável 39
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .73
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
É feita a avaliação da implementação de melhorias das práticas de
gestão.
185
Variável 40
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .76
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
As necessidades dos usuários, da sociedade, dos processos finalísticos
e de apoio são consideradas para estabelecer os processos de apoio
Variável 41
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .72
Mean = 3.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A gestão do processo de compras de bens materiais e de serviços é reali
zada em conformidade com a legislaçào de compras, contratos e convênios.
186
Variável 42
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .82
Mean = 3.0
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
O processo de compras de bens materiais e de serviços é realizado levan
do-se em conta as nescessiadades internas da organização.
Variável 43
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .75
Mean = 2.9
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
A gestão orçamentária e financeira é utilizada para suportar as estraté
gias e planos da organização.
187
Variável 44
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .72
Mean = 3.15
N = 74.00
0
2.00
2.50
3.00
3.50
4.00
As operações da organização são acompanhadas em termos orçamentários e
financeiros.
Variável 45
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .76
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores de satisfação dos usuários são mensurados e analisados.
188
Variável 46
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores relativos à interação com a sociedade são mensurados e
analisados.
Variável 47
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .75
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
São utilizados indicadores de aplicação dos recursos orçamentários
financeiros.
189
Variável 48
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .80
Mean = 2.7
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
São utilizados indicadores relativos à conservação do patrimônio e
arrecadação de receitas.
Variável 49
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .81
Mean = 2.4
N = 74.00
0
1.0
2.0
horias nos sistemas de trabalho.
3.0
4.0
190
Variável 50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .85
Mean = 2.2
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores evidenciam decréscimo no bem-estar e satisfação das pesso
pessoas.
Variável 51
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .71
Mean = 2.5
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores evidenciam melhorias no processo de suprimentos.
191
Variável 52
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .80
Mean = 2.3
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores evidenciam decréscimo nos serviços e produtos.
Variável 53
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .74
Mean = 2.6
N = 74.00
0
1.0
2.0
3.0
4.0
Os indicadores evidenciam melhorias nas práticas de gestão.
192
ofical=1 e praça=2
60
50
40
30
Frequency
20
10
Std. Dev = .46
Mean = 1.30
N = 74.00
0
1.00
ofical=1 e praça=2
1.50
2.00
193
ANEXO A: Programa de qualidade do Governo Federal, critérios e itens de avaliação e
pontuações máximas:
Critérios e Itens
Pontos
1
Liderança
90
1.1 Sistema de liderança
30
1.2 Cultura da Excelência
30
1.3 Análise crítica do desempenho global
30
Estratégias e Planos
90
2.1 Formulação das estratégias
30
2.2 Desdobramentos e operacionalização das estratégias
30
2.3 Formulação do sistema de medição do desempenho
30
Cidadãos e sociedade
90
3.1 Imagem e conhecimento mútuo
30
3.2 Relacionamento com os cidadãos-usuários
30
3.3 Interação com a sociedade
30
Informação e conhecimento
90
4.1 Gestão das informações da organização
30
4.2 Gestão das informações comparativas
30
4.3 Gestão do capital intelectual
30
Pessoas
90
2
3
4
5
194
6
7
5.1 Sistema de trabalho
30
5.2 Educação e capacitação
30
5.3 Qualidade de vida
30
Processos
90
6.1 Gestão de processos finalísticos
30
6.2 Gestão de processos de apoio
20
6.3 Gestão de processos de suprimento
20
6.4 Gestão orçamentária e financeira
20
Resultados
460
7.1 Resultados relativos aos cidadãos-usuários
100
7.2 Resultados relativos à interação com a sociedade
50
7.3 Resultados orçamentários e financeiros
60
7.4 Resultados relativos às pessoas
60
7.5 Resultados relativos a suprimentos
40
7.6 Resultados relativos aos serviços e aos produtos
90
7.7 Resultados dos processos de apoio e organizacionais
60
Total de pontos
1000
195
ANEXO B: Organograma da Escola Preparatória de Cadetes do Exército
196
197
LEGENDA DO ANEXO B
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
CHEFIA
MD
Ministério da Defesa
José Alencar
Cmt Ex
Comandante do Exército
Gen Ex Francisco Roberto de
Albuquerque
Órgão de Direção Setorial
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
Subordinados ao Departamento de Ensino e Pesquisa - DEP
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DFA
Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento
Assessoramento
CE
Conselho de Ensino
Ass Jurídica
Assessoria Jurídica
Sec Com Soc
Seção de Comunicação social
Sec Concurso
Seção de Concurso
CCSv
Companhia de Comando e Serviço
Divisões
DE
Divisão de Ensino
CA
Corpo de Alunos
DP
Divisão de Pessoal
DA
Divisão Administrativa
PDC
Divisão de Planejamento e Coordenação
DTI
Divisão de Tecnologia da Informação
Seção
STE
Seção Técnica de Ensino
SPsc Ped
Seção Psicopedagógica
198
Sec
Com
e
Expressão
Sec
Ciências
Matemáticas
Sec
Ciências
Naturais
Sec
Ciências
Sociais
Seção de Comunicação e Expressão
Seção de Ciências Matemáticas
Seção de Ciências Naturais
Seção de Ciências Sociais
EM/CA
Estado Maior do Corpo de Alunos
1a Cia Al
Primeira Companhia de Alunos
2ª Cia Al
Segunda Companhia de Alunos
3ª Cia Al
Terceira Companhia de Alunos
STFM
Seção de Treinamento Físico Militar
Sec Acamp
Seção de Acampamento
Mob
Mobilização
Ajudância G
Ajudância Geral
SPP
Seção de Pagamento de Pessoal
Pes Civ
Pessoal Civil
Sec FuSex
Seção do Fundo de Saúde do Exército
Fisc Adm
Fiscalização Administrativa
Tesour
Tesouraria
Aprov
Aprovisionamento
Almox
Almoxarifado
Sec Licit
Seção de Licitação
Sec Mnt
Seção de Manutenção
Sec Cnsv
Seção de Conservação
Sec Sau
Seção de Saúde
Sec Op Intlg
Seção de Operações e Inteligência
199
Sec Plnj
Seção de Planejamento
Sec Infor
Seção de Informática
Sec Com Elt
Seção de Comunicação e eletrônica
SMAI
Sala de Meios Auxiliares
Sec Reprog
Seção de reprografia
Sec Tel Fixa
Seção de Telefonia Fixa
Subsec RP
Sub Seção de relações Públicas
Sec Cmdo
Secretaria do Comando
Pel Cmdo
Pelotão do Comando
Pel Aux CA
Pelotão Auxiliar ao Corpo de Alunos
Pel Serviços
Pelotão de Serviços
Pel Guardas
Pelotão de Guardas
ANEXO C: Organograma do Exército
200
201
LEGENDA DO ANEXO C
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
CHEFIA
202
MD
Ministério da Defesa
José Viegas Filho
Cmt Ex
Comandante do Exército
Gen Ex Francisco Roberto de
Albuquerque
Órgão de Assessoramento Superior
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
ACE
Alto Comando do Exército
CONSEF
Conselho Superior de Economia e Finanças
Entidades Vinculadas
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
FHE
Fundação Habitacional do Exército
IMBEL
Indústria de Material Bélico do Brasil
Fund
Fundação Osório
Osório
Órgão de Assessoramento
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
GAB CMT Gabinete do Comandante do Exército
EX
CIE
Centro de Inteligência do Exército
CCOMSEX Centro de Comunicação Social do Exército
CJCEX
Consultoria Jurídica do Comando do Exército
SGEX
Secretaria Geral do Exército
Órgão de Direção Geral
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
EME
Estado Maior do Exército
Órgão de Direção Setorial
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DGP
Departamento Geral do Pessoal
DEC
Departamento de Engenharia de Construção
203
STI
Secretaria de Tecnologia e Informação
DEP
Departamento de Ensino e Pesquisa
COTER
Comando de Operações Terrestres
SCT
Secretaria de Ciência e Tecnologia
SEF
Secretaria de Economia e Finanças
D Log
Departamento Logístico
Órgãos de Apoio
Subordinados ao Departamento Geral do Pessoal - DGP
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DSM
Diretoria de Serviço Militar
DCEM
Diretoria de Controle de Efetivos e Movimentações
DAProm
Diretoria de Avaliação e Promoções
DCIP
Diretoria de Civis, Inativos e Pensionistas.
D Sau
Diretoria de Saúde
DAP
Diretoria de Assistência ao Pessoal
Subordinados ao Departamento de Engenharia de Construção - DEC
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DOM
Diretoria de Obras Militares
DPATR
Diretoria de Patrimônios
DOC
Diretoria de Obras e Cooperação
Subordinados a Secretaria da Tecnologia da Informação - STI
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
CDS
Centro de Desenvolvimento de Sistemas
CITEx
Centro Integrado de Telemática do Exército
204
DMCEI
Diretoria de Material de Comunição e Eletrônica e Informática
DSG
Diretoria Serviço Geográfico
CIGE
Centro Integrado de Guerra Eletrônica
Subordinados ao Departamento de Ensino e Pesquisa - DEP
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DFA
Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento
DEE
Diretoria de Especialização e Extenção
DEPA
Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial
DAC
Diretoria de Assuntos Culturais
DPEP
Diretoria de Pesquisas e Estudos de Pessoal
Subordinados a Secretaria de Ciências e Tecnologia - SCT
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
CTEx
Centro Tecnológico do Exército
IME
Instituto Militar de Engenharia
CAEx
Centro de Avaliações do Exército
IPD
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento
CPrM
Campo de Provas da Marambaia
Subordinados a Secretaria de Economia e Finanças - SEF
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DAF
Diretoria de Administração Financeira
D Cont
Diretoria de Contabilidade
D Aud
Diretoria de Auditoria
CPEx
Centro de Pagamento do Exército
ICFEx
Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
205
Subordinados ao Departamento Logístico - D Log
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
DS
Diretoria de Suprimento
D Mnt
Diretoria de Manutenção
D
Trnp
Mob
Diretoria de Transporte e Mobilização
D MAvEx
Diretoria de Material de Aviação do Exército
DFR
Diretoria de Fabricação e Recuperação
DFPC
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados
Comandos Militares de Área
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
CMA
Comando Militar da Amazônia
CMNE
Comando Militar do Nordeste
CMO
Comando Militar do Oeste
CML
Comando Militar do Leste
CMP
Comando Militar do Planalto
CMSE
Comando Militar do Sudeste
CMS
Comando Militar do Sul
Regiões Militares
ÓRGÃO
SIGNIFICADO
1ª RM
1ª Região Militar
2ª RM
2ª Região Militar
3ª RM
3ª Região Militar
4ª RM/DE
4ª Região Militar/Divisão de Exército
5ª RM/DE
5ª Região Militar/Divisão de Exército
6ª RM
6ª Região Militar
206
7ª RM/DE
7ª Região Militar/Divisão de Exército
8ª RM/DE
8ª Região Militar/Divisão de Exército
9ª RM
9ª Região Militar
10ª RM
10ª Região Militar
11ª RM
11ª Região Militar
12ª RM
12ª Região Militar
Download

A percepção do corpo permanente da Escola Preparatória de