1
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ
Curso de Direito
GUIA PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA
Profº Dr. Joselito Santos Abrantes
Macapá
2013
2
GUIA PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CURSO (MONOGRAFIA)
Considerando as abordagens teóricas, conceituais e técnicas anteriores, visando à
elaboração do projeto, nesta parte serão descritas as formas de ordenação do texto final
e sua estrutura, de acordo com as recomendações do ABNT. Os elementos que compõem
a estrutura do Trabalho acadêmico dividem-se em três partes: pré-textuais, textuais e
pós-textuais.
1. PRÉ-TEXTO
Capa (obrigatório)
Folha de Rosto (obrigatório)
Página de Aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo (obrigatório)
Sumário (obrigatório)
Lista de figuras (obrigatório)
Lista de tabelas (obrigatório)
2. TEXTO
Introdução
Desenvolvimento (Revisão de Literatura)
- Explicação,
- Discussão e
- Demonstração.
Conclusão ou Considerações Finais
3. PÓS-TEXTO
Referências
Apêndices (se houver)
Anexos (se houver)
3
1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Dizeres detalhados do que consta na capa
Logomarca do CEAP Centro de Ensino Superior do Amapá
NOME DO CURSO
(centralizado, caixa alta, fonte 14 sem negrito)
NOME DO ALUNO
(centralizado, caixa alta, fonte 16 e negrito)
(título: centralizado, caixa alta, fonte 16 e negrito)
TÍTULO: SUBTÍTULO
(subtítulo quando houver: centralizado, caixa alta, fonte 14 e negrito)
(lugar e ano, fonte 12, sem negrito, caixa baixa)
Macapá
2012
4
Folha de rosto
NOME DO ALUNO
(centralizado, caixa alta, fonte 16 e sem negrito)
(título centralizado, caixa alta, fonte 16 e negrito)
TÍTULO: SUBTÍTULO
(subtítulo quando houver: centralizado, caixa alta, fonte 14 e negrito)
(exemplo de natureza do trabalho)
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Direito do
Centro de Ensino Superior do Amapá –
CEAP, como requisito parcial à obtenção
do Grau de Bacharel em Direito.
Orientadora: Profª. Ms. Camila .................
Macapá
2012
5
ERRATA
(item opcional)
SOBRENOME, Nome (do aluno). Perfil do cuidador do idoso no município
de Rio Bom - Pr. 75p. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia).
Graduação em Enfermagem da Faculdade de Apucarana. Apucarana-Pr. 2012.
Folha
Linha
Onde se Lê
Leia-se
32
45
ideas
ideias
151
10
auto-clavado
autoclavado
6
Folha de aprovação
NOME DO ALUNO
(centralizado, caixa alta, fonte 14 e sem negrito)
(título centralizado, caixa alta, fonte 14 e negrito)
TÍTULO: SUBTÍTULO
(subtítulo quando houver: centralizado, caixa alta, fonte 12 e negrito)
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Direito do
Centro de Ensino Superior do
Amapá – CEAP, como requisito
parcial à obtenção do Grau de
Bacharel em Direito, com nota final
igual a _______, conferida pela
Banca Examinadora formada pelos
professores:
COMISSÃO EXAMINADORA
Profª.
CEAP
Prof .............................
CEAP
Profª
CEAP
Macapá, ___ de ___________ de 2013.
7
Dedicatória (Não incluir como título).
(item opcional)
A Deus pela oportunidade de
viver e crescer...
Aos meus pais pelo carinho e
apoio sempre...
8
AGRADECIMENTOS
(item opcional)
À minha família pelo incentivo e companheirismo de todas as horas.
Ao professor e orientador Paulo Mendes, pelo apoio e motivação na
realização de todas as etapas deste trabalho.
Aos professores e amigos do curso, pois juntos trilhamos uma etapa
importante de nossas vidas.
Aos profissionais entrevistados, pela contribuição na realização deste
estudo.
A todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização
deste trabalho.
9
Epígrafe
(item opcional)
“A SORTE é aquilo que acontece
quando o preparo se encontra com a oportunidade”
Elmer Letterman
10
SOBRENOME, Nome (do aluno). A MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA COMO
MÉTODO ALTERNATIVO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: A Experiência
do Programa MP Comunitário do Ministério Público do Estado do Amapá. 49p.
Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia). Graduação em Direito. Macapá-AP.
2011.
RESUMO
Este trabalho monográfico tem como objetivo analisar em que medida a mediação
comunitária pode constituir-se num método eficiente de resolução de conflitos,
contribuindo para desafogar o poder judiciário. Inicialmente, vislumbrado-se a
sobrecarga de trabalho e morosidade das decisões do poder judiciário, são descritos os
Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos, que ganharam grande relevância com
a Emenda Constitucional 45/2004. Posteriormente, explicita-se o instituto da mediação
de conflitos, expondo seu histórico, suas características e técnicas, contextualizando-se
ainda, o cenário atual da Vara de Mediação e Conciliação do Tribunal de Justiça do
Estado do Amapá. Por fim, são demonstrados os benefícios advindos da prática da
mediação comunitária, analisando-se a iniciativa recente implementada pelo Ministério
Público do Estado do Amapá, por meio do Programa “MP Comunitário”, que dissemina
essa prática de mediação dentro do Estado, inclusive com a implantação de Núcleos de
Mediação Comunitária. Trata-se de um estudo descritivo analítico, sendo desenvolvido
por meio de vasta pesquisa bibliográfica e documental, sendo complementada com a
realização de uma pesquisa de campo, a fim de demonstrar-se os benefícios advindos
das práticas de mediação comunitária exercida por meio do Ministério Público do
Estado do Amapá.
PALAVRAS-CHAVE: Métodos Alternativos de Resolução de Conflitos, Arbitragem,
Conciliação, Mediação de Conflitos, Mediação Comunitária.
11
SOBRENOME, Nome (do aluno). Profile of the elderly caregiver in the city
of Rio Bom – Pr. 75p. Nursing Graduation Work (Monograph). FAP – College
of Apucarana. Apucarana-Pr. 2012.
ABSTRACT
The population aging is a fact observed in Brazil and abroad. Therefore, it can
be noticed an increase on the number of elderly in the community, with most of
them presenting chronic degenerative diseases, and need of assistance on
daily activities (DA´s), which requires the necessity of a home caregiver, to
provide everyday support. This study has as its main goal to define the profile of
the elderly caregiver in the city of Rio Bom-PR, assisted by PSF. It regards to a
quantitative, descriptive and transversal study, utilizing structured interview. The
results have shown the predominance of women as caregivers, most daughters,
claiming to be hypertensive, aged over 40 years old, with significant percentage
over 60, dedicating themselves to home tasks and full time assistance, claiming
not having many difficulties on performing the activities. Regarding to the elderly
dependence, it has been used the Katz assessment scale, which reveals more
dependence for daily activities (DA´s), with getting dressed, bathed and using
the toilet as the most frequent ones.
Keywords: Caregivers. Elderly. Dependence (psychology).
12
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – O processo da divisão celular....................................................12
Figura 2 – Gametogênese.......................................................................... 20
Figura 3 – Representação diagramática da meiose................................... 28
Figura 4 – Gametogênese anormal............................................................ 35
Figura 5 – Diagramas ilustrando a fertilização............................................48
Figura 6 – Resumo diagramático do ciclo ovariano.................................... 59
13
LISTA DE SIGLAS
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
CEAP
Centro de Ensino Superior do Amapá
IES
Instituição de Ensino Superior
RH
Recursos Humanos
14
SUMÁRIO
(caixa alta, fonte 12 e em negrito apenas a palavra sumário)
INTRODUÇÃO .........................................................................................................7
1 A CRISE DO JUDICIÁRIO E OS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE
RESOLUÇÃO SOLUÇÃO DE CONFLITOS ............................................................9
1.1
A CRISE ............................................................................................................9
1.2
A ARBITRAGEM............................................................................................11
1.3
A CONCILIAÇÃO..........................................................................................13
1.4
A MEDIAÇÃO.................................................................................................15
1.5
RESOLUÇÃO Nº 125 DE 29 DE NOVEMBRO DE 2011 DO CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA.............................................................................17
2
2.1
2.2
2.3
2.3.1
2.3.2
2.4
2.4.1
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS ...................................................................19
HISTÓRICO DA MEDIAÇÃO .....................................................................19
ESTRATÉGIAS DE MEDIAÇÃO .................................................................21
DAS TÉCNICAS.............................................................................................22.
Técnica do Rapport.........................................................................................24
Escuta Ativa....................................................................................................25
CENÁRIO DA MEDIAÇÃO NO ESTADO DO AMAPÁ...........................26
Realidade de Macapá – Vara de Mediação e Conciliação..........................27
3
A MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA................................................................29
3.1
JUSTIFICATIVA DA MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA.................................29
3.2
TEORIA DO CONFLITO................................................................................30
3.3
OS PRINCIPAIS CONFLITOS A SEREM RESOLVIDOS POR MEIO DA
MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA.. ..................................................................................31
3.4
CAUSA DOS CONFLITOS DENTRO DAS COMUNIDADES..................32
3.5
CARACTERÍSTICAS DA MEDIAÇÃO COMUNITÁRIA.........................33
3.5.1
Momento de inserção no conflito..................................................................35
3.5.2
Flexibilidade das fases do processo...............................................................35
3.5.3
O mediador comunitário................................................................................36
3.5.4
Autonomia e empoderamento da comunidade............................................37
3.6
BENEFÍCIOS RESULTANTES DA CAPACIDADE DA GESTÃO DE
CONFLITOS.................................................................................................................38
3.7
PROGRAMA MP COMUNITÁRIO E OS NÚCLEOS DE MEDIAÇÃO
COMUNITÁRIA EM MACAPÁ.................................................................................39
CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................41
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................43
APÊNDICES.................................................................................................................46
APÊNDICE A – Modelo de questionário aplicado........................................................47
ANEXO.........................................................................................................................48
ANEXO A – Formulário utilizado pela empresa...........................................................49
15
2 TEXTO– FASE DE DESENVOLVIMENTO
2.1 INTRODUÇÃO




Objetivo: situar o leitor no contexto do tema pesquisado.
oferecendo uma visão global do estudo realizado;
esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto;
esclarecendo os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal
investigação.
Portanto, na introdução deve-se apontar a questão de pesquisa (problema)
para a qual o trabalho buscou a resposta, focalizando na hipótese a priori
levantada. Deve-se, ainda, destacar os procedimentos metodológicos e as
técnicas de pesquisa (Metodologia) utilizadas para o desenvolvimento do
trabalho.
De modo geral, a introdução deve apresentar:
- apresentação da temática de forma contextualizada;
- delimitação do tema, problema e hipótese (Objeto de estudo);
- objetivos (geral e específicos), justificativa, metodologia e a estrutura do
trabalho (sua organização em capítulos).
Importante: na verdade, grande parte da introdução já está contida no projeto,
apenas transfere-se o texto, fazendo apenas alguns ajustes na forma de abordagem
(tempo futuro do verbo para o tempo passado).
2.2 DESENVOLVIMENTO DO TEXTO (REVISÃO DA LITERATURA)
Também chamado de corpo do texto, é a própria essência do trabalho. Este é o
momento em que o aluno fará uma exposição pormenorizada do tema e sua
importância, realçando conceitos, pesquisas doutrinárias, legais e jurisprudenciais,
se houver.
 Exposição e discussão dos conceitos e das teorias que foram utilizadas para
entender e esclarecer o problema.
 Apresentação dessas teorias e relacioná-las com o objeto de estudo
investigada (problema de pesquisa e hipótese);
 Apresentação das demonstrações dos argumentos teóricos e/ou de
resultados que sustentam as teorias com base nos dados coletados;
 Pode-se dividir em seções, subseções conforme a NBR 6024/03.
Portanto, essa etapa compreende os capítulos e subitens de cada capítulo, tendo
como base os objetivos específicos do projeto de pesquisa da monografia. Com
base no levantamento de dados serão possíveis as discussões das diversas
correntes doutrinárias e teóricas encontradas acerca do assunto. Em geral, o
primeiro capítulo é dedicado para a fundamentação teórica e conceitual do
trabalho.
16
Lakatos e Marconi (1996) afirmam que a finalidade do desenvolvimento “é expor e
demonstrar”, daí o entendimento de se considerar essas três fases neste tópico:
a) Explicação: explicar é descrever, classificar e definir.
b) Discussão: é o exame, a argumentação, e a explicação da pesquisa:
explica, discute, fundamenta e enuncia as preposições. Deve-se comparar as várias
posições dos autores que divergem dialeticamente.
c) Demonstração: Demonstra que as preposições, para atingirem o objetivo
formal do trabalho e não se afastarem do tema, devem obedecer a uma sequência
lógica.
Em síntese, é no desenvolvimento que o assunto é descrito, explicado, discutindo
os problemas classificados, definidos e demonstrados, de acordo com o método
utilizado.
2.2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Consiste no detalhamento dos conceitos extraídos da bibliografia e os estudos já
realizados por outros autores sobre o tema ou especificamente sobre o problema e
que serão utilizados no trabalho de monografia. Este deverá ser o capítulo mais
desenvolvido. É importante mencionar os autores reconhecidamente importantes
em relação ao tema escolhido. Não esquecer que todos os autores citados na
revisão da literatura ou em quaisquer das partes da monografia deverão constar
da listagem final das referências bibliográficas.
2.2.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
É a parte que corresponde ao último capítulo do trabalho, onde é feita a descrição
dos dados coletados, seguida da análise e interpretação. Os resultados apresentam
os novos conhecimentos resultantes da aplicação de um método ao objeto de
estudo. Destinam-se a ressaltar as evidências que esclareçam cada questão
levantada a partir da formulação do problema, da hipótese e os objetivos do
estudo, através dos resultados obtidos. Constitui o verdadeiro significado do
estudo, pois é a partir das informações obtidas que serão relevados novos saberes
e contribuição do estudo para a área específica do conhecimento.
Nesta seção o autor manifesta sua maturidade intelectual, sua capacidade de
análise, seu conhecimento sobre o assunto estudado, apresentando a sua
contribuição analítica a respeito da pesquisa bibliográfica realizada. Caso tenham
sido coletados dados, os resultados obtidos devem ser apresentados e relacionados
com os principais aspectos relativos ao tema, dando subsídios para a conclusão.
2.2.3 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em geral, as conclusões devem ser fundamentadas nos resultados, na discussão, na
demonstração das deduções lógicas do trabalho e devem estar relacionadas à
resolução do problema formulado e do objetivo do estudo. O autor pode expor o
seu ponto de vista sobre o que conseguiu demonstrar durante o desenvolvimento
do trabalho.
17
A conclusão inicia-se com a tomada de posição do aluno diante dos problemas
encontrados sobre o tema. O espírito crítico e argumentativo do aluno deverá estar
presente na conclusão, que é o fechamento do trabalho. Retome seu problema de
pesquisa e argumente acerca da confirmação ou não de sua hipótese. Deve ser
apresentada de forma clara e concisa revelando a síntese do estudo realizado.
 Fechamento do trabalho, respondendo às hipóteses e aos objetivos do
estudo. É onde o autor irá destacar os resultados obtidos, apontando:
 críticas,
 recomendações e
 sugestões para pesquisas futuras.
 Evidencia-se com clareza e objetividade as deduções extraídas ou
apontadas;
 Processo de síntese dos principais resultados encontrados;
 Com comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa;
 Não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos.
2.2.3.1 RECOMENDAÇÕES
O autor poderá apresentar proposições, ou seja, propostas que possam contribuir
para a solução dos problemas identificados em relação ao objeto de estudo no
decorrer da sua pesquisa.
2.3 METODOLOGIA
Neste tópico deve-se fornecer todas as informações acerca de como o trabalho foi
realizado. Deve ser descrito o método, as técnicas de pesquisas, os procedimentos
adotados na coleta de dados e a forma como essas informações foram analisadas.
Recomenda-se transcrever os procedimentos metodológicos descritos no projeto
de pesquisa para a Introdução da monografia, adotando os verbos no passado.
Observa-se que toda pergunta de pesquisa requer a identificação do delineamento
da pesquisa sob os três enfoques. Isso significa que, com base em uma questãoproblema, o pesquisador deverá definir o delineamento da pesquisa quanto aos
objetivos, quanto aos procedimentos e quanto à abordagem do problema.
18
3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
3.1 REFERÊNCIAS (ABNT NBR 6023:2002)
Referências é o conjunto de elementos que identificam as obras citadas no texto. As
referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética,
independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas
ou materiais audiovisuais) alinhadas somente à esquerda, em espaço simples, e
espaço duplo entre elas.
Neste item consta a relação das fontes utilizadas pelo autor. Todas as obras citadas
no texto devem obrigatoriamente figurar nas referências bibliográficas. As obras
bibliográficas serão colocadas em ordem alfabética pelo sobrenome dos Autores
(Ver NORMA NBR ABNT 6023:2002).
3.2 APÊNDICE
Documentos complementares e/ou comprobatórios do texto, com informações
esclarecedoras, tabelas ou dados colocados à parte, para não "quebrar" a seqüência
lógica da exposição. Apêndice, segundo a ABNT (NBR 14724:2001) consiste em um
texto ou documento elaborado pelo próprio autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Os apêndices são
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos
títulos. As páginas devem ser numeradas consecutivamente ao texto.
Ex.:
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO
APÊNDICE B – TABELAS DE CORRELAÇÃO
3.3 ANEXO
Anexo, segundo a ABNT (NBR 14724:2001), consiste em um texto ou documento,
não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração.
Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos
respectivos títulos.
Ex.:
ANEXO A – LEI Nr 4352, de 19 de setembro de 1998
ANEXO B – PARECER DO CONSELHO CONSULTIVO
19
4 CARACTERÍSTICAS FORMAIS DA LINGUAGEM DO TEXTO
A linguagem do texto deve ser científica, informativa e técnica, com a finalidade de
garantir a impessoalidade e objetividade. Ressalta-se que o desenvolvimento do
texto somente será satisfatório se os conhecimentos sobre o tema forem profundos
e consubstanciados em larga pesquisa.
Há de ser dito que no desenvolvimento do texto o aluno deverá provar e
comprovar tudo aquilo que está sendo exposto, e na hipótese do trabalho ensejar
tomada de decisão própria deverá o aluno convencer aquele que examina a
consistência e validade da tese defendida.
Segundo o Prof. Othon M. Garcia, as seguintes características formais devem ser
consideradas:
“a) apresentar os fatos de maneira objetiva, com exatidão nas definições e
descrições;
b)
ordenar o texto de maneira clara, lógica e coerente;
c)
demarcar os estágios de apuração dos fatos em ordem cronológica e
crescente;
d)
documentar o que está sendo dito através das normas vigentes,
fontes bibliográficas, tomando o cuidado para não apresentar como suas
idéias alheias.”
4.1 LINGUAGEM DO TRABALHO
São Qualidades exigidas no Tcc:





linguagem correta e precisa;
coerência na argumentação;
clareza na exposição das ideias;
Objetividade;
concisão e fidelidade às fontes citadas.
4.2 LINGUAGEM CIENTÍFICA
Procedimentos quanto à linguagem científica a serem observados no TCC:
 Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
 Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu
penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações
simplórias e sem valor científico;
 Estilo Científico.
20
5 REGRAS DE APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES (NBR 10520:2002)
Citação é a menção no texto de uma informação extraída de outra fonte escrita ou
oral (ABNT). A ABNT apresenta várias formas de citação e diferentes maneiras de
mencioná-las. Nestes casos, optamos pelas formas que facilitam a leitura e a
compreensão.
a) Sistema de chamada - optamos pelo sistema autor-data. Exemplo: (SANTOS,
1997);
b) Notas bibliográficas idênticas - optamos por não utilizar as expressões latinas
Ibid, Idem, Ibdem, op cit. Repetir as referências tantas vezes quantas forem
necessárias;
c) Citações em outro idioma - optamos pela tradução das citações no texto,
colocando a versão original em notas de rodapé.
Todas as publicações citadas no texto devem ter seu correspondente nas
referências, e a indicação de autoria da citação e a data devem ser idênticos aos
dados da referência.
No texto:
De acordo com o Art. 5 da Constituição Federal de 1988 “Todos são iguais perante
a lei”. (BRASIL, 2005)
Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
35. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
5.1 CITAÇÃO TEXTUAL (LITERAL) OU DIRETA (CURTA: até 3 linhas)
Transcreve-se o texto utilizando as próprias palavras do autor. São inseridas na
seqüência normal do texto, entre “aspas”. Nesse caso, deve-se especificar a(s)
página(s) da fonte consultada.
Ex:
Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informação está “diretamente ligado à
maneira como ela ajuda os tomadores de decisões a atingirem as metas da
organização”.
Ou
O valor da informação está “diretamente ligado à maneira como ela ajuda os
tomadores de decisões a atingirem as metas da organização” (VIEIRA, 1998, p.5).
21
5.2 CITAÇÃO TEXTUAL OU DIRETA (LONGA: acima de 3 linhas)
As citações com mais de três linhas (longas), deverão constituir-se em um
parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda, letra menor que
a do texto utilizado (fonte 10), espaço simples entre linhas e sem as aspas.
Exemplo:
Fraseia Sérgio Ferraz (1991, p.19) que o princípio da salvaguarda da
dignidade da pessoa humana:
é base da própria existência do Estado brasileiro e, ao mesmo tempo, fim
permanente de todas as suas atividades. É a criação e manutenção das
condições para que as pessoas sejam respeitadas, resguardadas e
tuteladas, em sua integridade física e moral, asseguradas o
desenvolvimento e a possibilidade da plena concretização de suas
potencialidades e aptidões.
5.3 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE (PARÁFRASE)
É a reprodução de idéias do autor consultado. É uma citação livre, usando as suas
palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Ou seja, quando se
reproduzem as idéias, sem transcrever as palavras do autor.
OBS: Para citações livres a indicação da página é opcional.
Ex: O valor da informação está relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de
decisões a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).
Ou
Neste sentido, Vieira (1998) lembra que o valor da informação está
relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decisões a atingirem os
objetivos da empresa.
5.4 CITAÇÃO DA CITAÇÃO
Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Para a
redação de citação de citação dentro do texto deve-se utilizar palavras do
português usual. Para citações dentro dos parênteses, utiliza-se a expressão latina
apud (citado por).
Obs: Na listagem bibliográfica deverá aparecer somente a referência
completa do documento consultado.
22
Exemplo:
Porter citado por Carvalho e Souza (1999, p.74) considera que “a vantagem
competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar
para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas”.
Ou
Neste sentido, considera-se que “a vantagem competitiva surge
fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus
compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pelas empresas.” (PORTER
apud CARVALHO; SOUZA, 1999, p.74).
5.5 EXEMPLOS DE CITAÇÃO
Independentemente da fonte de consulta (livro, artigos de periódicos, artigos de
jornais, documento eletrônico ou mídia), as citações devem ressaltar o(s) autor(es)
da idéia.
5.5.1 Autor Único
Segundo Gonçalves (2004, p.139) “[...] um incontável número de pessoas de todas
as faixas etárias jogam futebol nas ruas, praças, campos de várzea, praias, escolas e
instituições especializadas no ensino das técnicas fundamentais deste esporte.”
Ou
Guillermo Gonçalves (2004) afirma ainda que além das instituições especializadas
no ensino do futebol, milhares de brasileiros de todas as idades jogam futebol nas
ruas, praças ou em campos de várzea.
5.5.2 Dois Autores
Arbex e Oliveira ressaltam que “A liderança é a condição essencial com a qual se
conta na disseminação da ética, porque é através dela que se estabelecem as
relações humanas e o clima ético que os gerentes criam dentro das corporações.”
(ARBEX; OLIVEIRA, 2004, p.113).
Ou
A disseminação da ética é baseada na liderança, pois os gerentes são responsáveis
por criar um clima ético e estabelecer as relações humanas dentro das
corporações. (ARBEX; OLIVEIRA, 2004).
5.5.3 Três Autores
Quanto a sistematização da informação no Brasil “[...] ainda se faz pouco uso desses
recursos como fatores determinantes para atuar de forma inovadora no mercado.”
(CASTRO; JANNUZZI; MATTOS,2007, p.266).
23
Ou
Para Castro, Jannuzzi e Mattos (2007) a sistematização da informação precisa de
investimentos maciços. Segundo os autores, o empresariado ainda não percebe o
valor que podem ter as informações geradas pela pesquisa científica.
5.5.4 Mais de Três Autores
Kim et al. (2005) relatam que os princípios básicos de oclusão em implantes são
importantes, como a obtenção de uma guia anterior livre de interferência nos
movimentos laterais, tanto no lado de trabalho quanto no lado de não trabalho.
5.6 CITAÇÃO ORAL
Dados obtidos verbalmente podem ser citados no texto com a indicação
(informação verbal), mencionando-se os dados disponíveis somente em notas de
rodapé.
As citações orais são caracterizadas por dados obtidos de palestras, aulas,
entrevistas e outras. Entretanto, deve-se observar que citações dessa natureza
podem ser questionadas, uma vez que não possuem registro de sua comprovação.
As citações de entrevistas devem preservar o direito a privacidade e identidade do
entrevistado. Entretanto, deve-se caracterizá-los e categorizá-los de acordo com os
objetivos da pesquisa.
a) Professor de matemática – 5ª. Série;
b) Morador – 40 anos;
c) Homem – 23 anos; Mulher 32 anos;
d) Paciente – Doença renal;
e) Maria (nome fictício); João (nome fictício);
f) Operador de máquina Xerox;
g) Aluno de graduação – Enfermagem;
h) Arquiteto – 63 anos;
i) Grafiteiro – 14 anos;
j) Consumidor A; Consumidor B.
5.7 TRADUÇÃO DE CITAÇÕES
Todas as citações retiradas de documentos em outra língua senão a portuguesa,
devem ser traduzidas. Deve-se incluir a expressão “tradução nossa” após a citação
entre parênteses e o texto original deve ser reproduzido em notas de rodapé.
Segundo Maple: “Pesquisas recentes em recuperação da informação
sugerem que construir um tesauro que mostre tanto as relações semânticas como
sintáticas terão potencialmente grandes benefícios aos nossos usuários do futuro”.
(MAPLE, 1995, tradução nossa).2
24
Nota de rodapé:
____________________
2 Current researches in formation retrieval suggest that construction a thesaurus
that sows both semantic and syntactic relationship will have potentially great
benefits tour users in the future.
5.8 OUTRAS CONSIDERAÇÕES SOBRE CITAÇÕES
a) Publicações do mesmo autor e mesma data de publicação.
As citações com mesmo autor e mesma data de publicação, devem ser
diferenciadas por letras minúsculas, em ordem alfabética. Exemplo: (CARVALHO,
1995a), (CARVALHO, 1995b);
Ex:
Como afirma Carvalho (1988a) todo processo de seleção deverá ser imparcial.
O autor apresenta algumas estratégias de “[...] como conquistar seu emprego, sem
utilizar de artifícios visuais.” (CARVALHO, 1988b, p.81).
b) Autores diferentes com mesmo sobrenome e mesma data
As citações de autores com mesmo sobrenome e mesma data de publicação, devem
ser diferenciados na citação com o prenome. Exemplo (SAWYER, Diana, 2006),
(SAWYER, Donald, 2006);
Ex:
Para o pesquisador “alguns grupos, como os seringueiros, fizeram alianças com os
ambientalistas, por causa de seus interesses em comum.” (SAWYER, Donald, 2006).
“Se esse projeto de lei for aprovado, a grande maioria da população que recebe um
salário mínimo será elegível a receber o benefício.” (SAWYER, Diana, 2006).
c) Citação sem autor
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vetou o projeto de lei aprovado pela
Assembléia Legislativa que implementava o ensino religioso como atividade
extracurricular e facultativa no ensino fundamental da rede estadual. (GOVERNO...,
2007).
d) Citação de várias publicações de diversos autores no mesmo parágrafo.
Nas citações de vários documentos de diversos autores, deve-se mencioná-los
separados por ponto e vírgula.
25
Exemplo:
A capacidade para estabelecer relacionamentos íntimos com pessoas significativas
durante o curso de vida é considerada, por vários autores, como um componente
básico da natureza humana (AINSWORTH, 1969; BOWLBY, 1982; BRETHERTON,
1996; LEVITT, 1991; NEWCOMB, 1990).
6 NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé têm a finalidade de prestar esclarecimentos ou inserir no
trabalho considerações complementares, cujas inclusões no texto interromperiam
a seqüência lógica da leitura. Devem ser reduzidas ao mínimo e aparecer em local
tão próximo quanto possível do texto.
A chamada das notas de rodapé deve ser feita com numeração crescente dentro de
cada capítulo, em algarismos arábicos ou por asterisco, na entrelinha superior, sem
parênteses. Se as notas forem em número reduzido, pode-se adotar uma seqüência
numérica única para todo o trabalho.
As notas de rodapé podem ser:
- Bibliográficas - utilizadas para indicar a fonte de onde foi tirada uma citação;
- Explicativas - utilizadas para apresentar comentários ou observações pessoais
do autor, informações obtidas por meio de canais informais.
As notas de rodapé localizam-se no pé da página, separadas do texto por um traço
contínuo de aproximadamente 1/3 da linha, a partir da margem esquerda, em
espaço simples (um), com caracteres menores do que os usados no texto. Usa-se
espaço duplo para separar as notas entre si. As notas não devem ocupar mais do
que 50% do espaço total da página.
Não colocar em notas de rodapé:
a) citações, exceto para texto original da citação;
b) referências, exceto para citação de citação;
c) ilustrações, tabelas e gráficos;
d) textos muito extensos – críticas, debates e comparações devem ser inseridas no
texto principal.
26
7 FORMATO E APRESENTAÇÃO ABNT NBR 14724
7.1 REGRAS GERAIS
Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar
outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou
reciclado, no formato A4 (21 cm x 29,7 cm).
Recomenda-se, quando digitado, fonte tamanho 12 para todo o trabalho,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação,
legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor
e uniforme (tamanho 10).
A NBR 14724:2011 menciona a apresentação no anverso e verso da folha, mas
para a instituição continuaremos com a apresentação somente no anverso da folha.
7.2 MARGENS
No menu arquivo, escolha configurar página e preencha os campos das margens:
- superior = 3,0cm
- inferior = 2,0cm
- esquerda = 3,0cm
- direita = 2,0cm
7.3 USO DO NEGRITO, GRIFO OU ITÁLICO
O uso de negrito, grifo ou itálico deve ser estabelecido no início da digitação do
trabalho e ser aplicado coerente e uniformemente, evitando-se o uso ora de um,
ora de outro para o mesmo tipo de expressões. São empregados para:
- palavras ou frase em língua estrangeira;
- títulos de livros e periódicos;
- expressões de referência como ver, vide;
- letras ou palavras que mereçam destaque ou ênfase, quando não for possível dar
esse realce pela redação;
- nomes de espécies em botânica, zoologia e paleontologia (neste caso não se usa
negrito);
- títulos de capítulos (neste caso não se usa itálico).
7.4 USO DE ASPAS
As aspas devem ser usadas apenas em citação textual de menos de cinco linhas e
em citação incluída em nota de rodapé. Evita, no texto, o uso de aspas para indicar
repetição. Podem ser de dois tipos:
- aspas simples (') : para citação, empréstimos, realce, dentro da citação;
- aspas duplas ("): quando completam texto do autor ou quando encerram um
texto citado de terceiros, começando por caixa alta mesmo depois de dois pontos,
fecham-se as aspas antes de vírgula ou ponto final.
27
7.5 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas
sequencialmente, mas não numeradas. A numeração de página é colocada a partir
da primeira folha da parte textual ( INTRODUÇÃO ), em algarismos arábicos, no
canto superior direito da folha a 2 cm da borda da folha, na fonte Times New
Roman ou Arial e tamanho 10. Segue a numeração até a última folha impressa do
trabalho.
7.6 ESPAÇAMENTO
Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento de 1,5 entre as
linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé,
referências, legendas das ilustrações e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa e
nome da entidade, que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples.
As referências, listadas ao final do trabalho, devem ser alinhadas à esquerda e
separadas entre si por um espaço simples. Os títulos das seções e subseções
devem ser separados do texto que os procede e sucede por um espaço 1,5. Títulos
que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados
abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.
7.7 TÍTULOS SEM INDICATIVO NUMÉRICO
Os títulos, sem indicativo numérico – errata, agradecimentos, lista de ilustrações,
lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos, resumos, sumário, referências,
glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s) – devem ser centralizados.
TÍTULOS NUMERADOS: Introdução, capítulos e conclusão (recuados à margem
esquerda, em maiúsculo e negritado).
7.8 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA
Elaborada conforme a ABNT NBR 6024. A numeração progressiva deve ser
utilizada para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. Destacam-se
gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico
ou sublinhado e outros, no sumário e, de forma idêntica, no texto.
1 CAIXA ALTA (negrito)
1.1 CAIXA ALTA (sem negrito)
1.1.1 Iniciais maiúsculas com negrito
1.1.1.1 iniciais maiúsculas (Itálico)
1.1.1.1.1 Iniciais maiúsculas (sem negrito)
7.9 SIGLAS
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre
parênteses, precedida do nome completo.
EXEMPLO
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
28
7.10 EQUAÇÕES E FÓRMULAS
Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas
com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência
normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus
elementos (expoentes, índices, entre outros).
EXEMPLO
x² + y² = z²
(x² + y²)/5 = n
7.11 ILUSTRAÇÕES
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida da palavra designativo (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem e outros),
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,
travessão e de seu respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a
fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio
autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se
houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível
do trecho a que se refere.
Quadros x Tabelas
Quadro
Discursivo
Predominância de textos
Qualitativo
Fechado nas laterais
Tabela
Não discursiva
Dados numéricos
Quantitativa
Não deve ter traços
verticais que delimitem a esquerda e a direita
(aberta nas laterais)
7.11.1 TABELAS (NORMAS DE APRESENTAÇÃO TABULAR/1993)
As tabelas caracterizam-se por apresentar dados numéricos e estatísticos.
A inclusão de tabelas no texto obedece ao padrão das Normas de Apresentação
Tabular (FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA,
1993) que prevê:
a) a localização da tabela deve ser o mais próximo possível do texto a que se refere;
b) toda tabela deverá conter título conciso, indicando a natureza, a abrangência
geográfica e temporal de seus dados (Ex.: Mortalidade – Brasil – 1998);
c) o título deve aparecer na parte superior, seguido de seu número em algarismos
arábicos, tamanho 11, negrito e justificado;
29
d) fontes e notas devem ser colocadas na parte inferior da tabela, digitadas em
tamanho 10;
e) devem possuir traços horizontais separando o cabeçalho, sem linhas de
separação de dados;
f) podem possuir traços verticais separando as colunas de dados, sem fechamento
lateral.
g) a totalização dos dados pode ser colocada antes ou depois dos dados individuais.
Recomendamos uma apresentação uniforme em todo o trabalho;
h) Caso a tabela seja maior que a página, em linhas ou colunas, deve ser dividida
em duas ou mais páginas, e repetindo o cabeçalho na página seguinte. No topo da
tabela, junto a linha do cabeçalho, alinhados a direita deve-se colocar as expressões
entre parênteses: (continua); (continuação); ou (conclusão).
Modelo de Tabela
Tabela 1 - Distribuição dos Idosos com 60 anos ou mais em relação ao Sexo e
Faixa Etária
Faixa etária
60---|70
Masculino
n
%
8
44.4
Feminino
n
%
11
34.3
Total
n
19
%
38
70---|80
7
39
18
56.2
25
50
80---
3
16.3
3
9.5
6
12
Total
18
100
32
100
50
100
Fonte: Elaboração própria, 2010.
7.11.2 QUADROS
Os quadros diferem das tabelas por apresentarem dados textuais. Estes dados
podem ser esquemáticos, comparativos ou descritivos. Assim como tabelas e
figuras, os quadros devem ser inseridos o mais próximo do texto a que se referem.
Sua formatação apresenta traços horizontais e verticais em toda sua extensão,
separando linhas e colunas. As legendas devem aparecer na parte inferior,
seguidas de seu número em algarismos arábicos, título e fonte, digitados em fonte
tamanho 10.
Segue a mesma apresentação referentes às ilustrações. Sua formatação é que
difere, pois suas bordas externas devem ser mais grossas (2 ¼ pt), que as linhas
divisoras internas (1 ½ pt). Segue exemplo:
30
Quadro 1 - Síntese dos principais paradigmas1 do desenvolvimento após 1950
Estratégia básica
Período
Principais elementos
Ênfase
Modernização
Década de 50
Dissociação
Década de 60
Setorial, econômica,
orientada para o
crescimento
Política
Equacionamento das
necessidades básicas
Ajuste estrutural
Década de 70
Década de 80
Desenvolvimento
sustentável
Década de 90
Governança global
Fim dos anos 90
Industrialização,
substituição
das
importações e fomento das exportações,
revolução verde
Desenvolvimento do mercado interno,
self reliance
Orientação para a miséria e grupos
marginalizados específicos, participação
Desregulamentação,
flexibilização,
equacionamento da dívida, balanço e
inflação internos
Desenvolvimento
socioeconômico
participativo e preservação do meio
ambiente e dos recursos naturais
Novas formas de regulação global,
Conferências Mundiais
Regional e social
Econômica
Regional, ambiental e
econômica
Global, política
Fonte: Siedenberg (2003).
1
Paradigma social, segundo Thomas Kuhn “é uma constelação de concepções, de valores, de
percepções e de prática compartilhada por uma comunidade, que dá forma a uma visão
particular da realidade, a qual constitui a base da maneira como a comunidade se organiza”
(KUHN, 2000, p. 225-6).
31
8 MODELOS DOS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS
(obrigatoriamente todas as referências das citações utilizadas no desenvolvimento do TC,
devem ser apresentadas neste item. Devem estar alinhadas à esquerda, em ordem
alfabética e separadas por 1 espaço simples).
REFERÊNCIAS
BARROS, Guilherme Freire de Melo. Estatuto da Criança e do Adolescente.
4ª Ed. rev. ampl. e atual. – Salvador: Jus Podivm, 2011.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado, 2001.
BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices
por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
ELIAS, Roberto João. Direitos Fundamentais da Criança e do Adolescente.
– São Paulo: Saraiva, 2005.
NOGUEIRA. Paulo Lúcio. Estatuto da Criança e do Adolescente
Comentado: Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990. São Paulo: Saraiva, 1991.
NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. 10ª Ed. rev. atual. E
ampl. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
SPOSATO. Karyna Batista. O Direito Penal Juvenil. – São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2006.
SARAIVA, João Batista Costa. Adolescentes em conflito com a Lei: da
indiferença à proteção integral: uma abordagem sobre a responsabilidade
penal juvenil. 3ª Ed. rev. atual. – Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora,
2009.
32
APÊNDICE
(se tiver mais de um, colocar no plural)
(item opcional, apêndice é documento de autoria do autor do trabalho como questionário, roteiro
de entrevista, etc.)
33
APÊNDICE A – Modelo de questionário
(Os apêndices devem ser nomeados em ordem alfabética: APÊNDICE A , APÊNDICE B, C, D
e assim por diante. Em sequência coloca-se o título do apêndice, exemplo acima, o modelo de
questionário utilizado na pesquisa de campo)
34
ANEXOS
(item opcional, anexos são documentos utilizados de outros autores como empresa, instituição,
etc.)
35
ANEXO A – Legislação brasileira
(Os anexos também devem ser nomeados em ordem alfabética: ANEXO A , ANEXO B, C, D e
assim por diante. Em seguida coloca-se o título do Anexo e abaixo o documento digitado.
Também pode ser em xerox colado ou documento scaneado).
36
ANEXO B – Formulário estatístico do IBGE
37
VERIFICAÇÃO DOS ÚLTIMOS DETALHES DA MONOGRAFIA
Impõe esclarecer que antes da entrega definitiva da monografia, denominada
depósito, o aluno deve fazer uma última verificação no intuito de checar todos os
detalhes. Assim, através de um questionário que agora denominaremos de Roteiro
faremos a checagem da Parte Formal, também denominada metodológica e da
parte material ou conteúdo.
2.1. Parte formal ou metodológica
1) A capa contém os dizeres necessários?
2) A página de folha de rosto contém os dizeres necessários?
3) O resumo corresponde aos objetivos do trabalho? Possui no máximo 250
(duzentas e cinqüenta) palavras dispostas em um só parágrafo?
4) O sumário possui uma lógica? Todos os capítulos, itens e subitens estão
grafados no sumário? As páginas estão numeradas corretamente?
5) Os títulos dos capítulos estão em maiúsculas, alinhado à esquerda, em negrito e
numerados em ordem crescente?
6) As margens direita, esquerda, superior e inferior correspondem às margens
definidas na ABNT?
7) O parágrafo se inicia a 1,25 cm da margem esquerda?
8) As referências bibliográficas obedecem as normas da ABNT?
9) A estrutura monográfica foi respeitada ?
2.2. Parte material ou conteúdo
1. A introdução contempla os itens mínimos de um trabalho cientifico?
a. Os objetivos estão explícitos? Quais são?
b. Há um problema colocado e/ou hipótese de trabalho? Qual?
c. Há uma boa contextualização do problema estudado?
d. Há uma justificativa do tema escolhido, da delimitação etc?
e. A metodologia está descrita? Ela é utilizada ao longo do texto?
2) Há uma revisão bibliográfica do tema estudado? Está bem elaborada?
3) Há lógica no encadeamento dos capítulos?
4) Foram trazidos todos os argumentos necessários? Há coerência nos
argumentos? O trabalho não está repetitivo?
38
5) Foram trazidos todos os contra-argumentos necessários?
6) Há muitas palavras repetidas no texto? Dicas para a substituição de palavras:
utilize o dicionário e faça as trocas necessárias.
7) Foram checados os erros gramaticais e de digitação?
8) Quanto à conclusão:
a. Ela retoma o problema e a hipótese apresentados na introdução e
resume as soluções apresentadas ao longo do desenvolvimento?
b. Resume as contribuições mais importantes da pesquisa? Quais são
estas contribuições?
c. Apresenta outros ângulos do tema estudado, mas que não foram
desenvolvidos, porém são indicações para novas pesquisas?
9) Foi utilizada a 3a pessoa do singular, ou seja, o texto é impessoal?
39
REFERÊNCIAS
BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica. 2. ed. Florianópolis:
Fundação Boitex, 2003.
BARROS; Aidil de Jesus Paes de.; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de
Pesquisa: propostas metodológicas. 8. Ed. Petropólis: Vozes, 1999
BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. Manual de
sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: Objeto Direto, 1998.
BEUREN, Ilse Maria (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em
contabilidade: teoria e prática. – 3. ed. 5. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2010.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
KERLINGER, Fred Nichols. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um
tratamento conceitual. São Paulo: EPU, 1980.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo: Atlas, 1995.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 80 p.
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1997.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de
Graduação. Padrão PUC Minas de normalização: normas da ABNT para
apresentação de Projetos de pesquisa / Elaboração Helenice Rêgo dos Santos
Cunha. Belo Horizonte: PUC Minas, ago. 2010.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 24. Ed. Petropólis:
Vozes, 1999.
RUIZ, João Alváro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. Ed.
São Paulo: Atlas, 1996.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico, 20a ed. ver.e ampl.
São Paulo: Cortez, 1996.
40
SILVA, Cassandra Ribeiro O. Metodologia do Trabalho Cientifico. Disponivel em: <
http://ideias1000.files.wordpress.com/2009/10/elaboracao-de-projetos-depesquisa-metodos-cientificos1.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2010
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA (UNIMAR). Manual de Metodologia da Pesquisa
Científica. Núcleo de Apoio a Pesquisa da Universidade de Marília – NAP / UNIMAR,
Elaboração Profª Drª Walkiria Martinez Heinrich Ferrer. Marília: Unimar, 2012.
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GUIA PARA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA