ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE ENSINO FACULDADE GUILHERME GUIMBALA Disciplina: Orientação Monográfica Professora: Daniela Rosendo e-mail: [email protected] Orientações para redação da monografia Evitar excesso de citações diretas. É necessário escrever paráfrases (citações indiretas) que também devem ter a referência em nota de rodapé (para não caracterizar plágio). As citações diretas de doutrina devem ser utilizadas com parcimônia e quando são muito importantes. Não há um número mínimo ou máximo de citações por página, mas é preciso articular o texto com coesão. Coesão textual. É importante revisar o texto e observar a coesão e a coerência dele, ou seja, sua “costura”, harmonia e sentido. Deve haver sentido, ligação entre o corpo do texto, as citações e todas as ideias que formam o texto. Observar orientações do Regulamento (Anexo 2). NORMAS DE PADRONIZAÇÃO A monografia deverá seguir os requisitos abaixo: a) Papel A4, com impressão em tinta preta em um só lado; b) Modo justificado; c) Quantidade de páginas da monografia entre o mínimo de 50 e o máximo de 70 páginas de texto (permitida margem de 10%); d) Espaçamento de 1,5 cm entre linhas; e) Notas de rodapé, espaço simples, fonte 10; f) Fonte: 12 – letra Arial; g) O recurso tipográfico a ser utilizado nas referências é o itálico; h) Sistema de chamada com nota de referência; (Não usar autor-data) i) Margens superior e esquerda de 3 cm; j) Margens inferior e direita de 2 cm; k) Primeiras páginas 5 cm; l) Numeração de páginas: deve ser feita com números arábicos, ao alto e à direita. As primeiras páginas, a partir da Capa são contadas, mas não são numeradas; m) Títulos de capítulos devem ser alinhados à esquerda, sem recuo, com letras maiúsculas, em negrito, iniciando nova folha; n) Nas citações com mais de três linhas usar recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, fonte 11 e espaçamento simples; o) Utilizar, preferencialmente, a linguagem impessoal; Observar normatização da NBR 6023 nas referências. Na primeira vez que aparece a obra, citar a referência completa, indicando a página no final1. Nas demais vezes, citar somente autor, título e página.2 (Vide exemplos nas notas de rodapé) 1 2 CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Porto Alegre: Fabris, 1988, p. 19. CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça, p. 20. Ao final do trabalho, nas páginas de referências, o nome dos autores de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, podem ser substituídos por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. Exemplo: DALL´AGNOL, Darlei. Bioética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005. ______. Bioética: princípios morais e aplicações. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. Exemplos de referência completa a) Livro Elementos: Autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23 ed. São Paulo: Perspectiva, 2010. b) Parte de livro Elementos: Autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In” e da referência completa do livro no todo. MÜELLER, Friedrich. Bases teóricas e Normas Internacionais dos Direitos Humanos. In: BOGDANDY, Armim Von; PIOVESAN, Flávia; ANTONIAZZI, Mariela Morales (Org). Direitos Humanos, Democracia e Integração Jurídica: Avançando no diálogo constitucional e regional. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011. p. 287-295. c) Publicação periódica (revista científica, jornal etc.) Elementos: Autor(es), título da parte, título da publicação, local, volume, número, paginação inicial e final. MARTINS, Argemiro Cardoso Moreira; MITUZANI, Larissa. Direito das minorias interpretado: o compromisso democrático do direito brasileiro. Seqüência: estudos jurídicos e políticos, v. 32, n. 63, p. 319-352, dez. 2011. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/issue/current> Acesso em: 10 maio 2015. d) Legislação (Constituição, legislação infraconstitucional, normas de entidades públicas e privadas – portaria, resolução, instrução normativa etc.) Elementos: Jurisdição, título, numeração, data e dados da publicação. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitu icao.htm> Acesso em: 12 abr. 2015. BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2006/Lei/L11340.htm> Acesso em: 15 mar 2015. e) Jurisprudência Elementos: Jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão judicial ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados de publicação. SANTA CATARINA. Tribunal de Justiça. Apelação cível nº 2011.052056-8. Apelante: Brasil Telecom S/A. Apelado: Rafael de Assis Pereira. Relator: Desembargador Paulo Roberto Camargo Costa. Florianópolis, 11 de maio de 2012. Publicado no Diário da Justiça Eletrônico em 11 maio 2012. f) Trabalhos acadêmicos (monografia, dissertação, tese) Elementos: Autor, título, ano, número de páginas, tipo do documento (tese, dissertação etc.), grau, vinculação acadêmica, local e data. ZIMATH, Maria de Lourdes Bello. Os direitos da mulher e o princípio da liberdade: aspectos das práticas abortivas e a concepção ética. 2005. 134 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Jurídica) – Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, 2005. g) Obra com mais de três autores Indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al (sem itálico). GRINOVER, Ada Pellegrini et al. Código brasileiro de defesa do consumidor. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991. h) Obra com organizador ou coordenador Entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação. RIFIOTIS, Theophilos; RODRIGUES, Tiago Hyra (Org.). Educação em Direitos Humanos: Discursos críticos e temas contemporâneos. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. i) Obra com tradutor ou outras responsabilidades Devem ser incluídas após o título. REGAN, Tom. Jaulas Vazias: encarando o desafio dos direitos animais. Tradução Regina Rheda. Revisão técnica Sônia Felipe e Rita Paixão. Porto Alegre: Lugano, 2006. j) Edições i) Primeira edição não precisa ser mencionada. PÓVOAS, Mauricio Cavallazzi. Multiparentalidade: A possibilidade de múltipla filiação registral e seus efeitos. Florianópolis: Conceito Editorial, 2012. ii) Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada. NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica: Como se faz: uma monografia, uma dissertação, uma tese. 8. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2011. Abreviatura dos meses Janeiro: jan. Fevereiro: fev. Março: mar. Abril: abr. Maio: maio Junho: jun. Julho: jul. Agosto: ago. Setembro: set. Outubro: out. Novembro: nov. Dezembro: dez. Seções a) CAPÍTULOS (seção primária): maiúsculas e negrito b) SUBCAPÍTULOS (seção secundária): maiúsculas e negrito c) Títulos (seção terciária): minúsculas e negrito d) Subtítulos (seção quaternária): minúsculas, negrito e itálico e) seção quinária: minúscula e sublinhado Exemplos: 1 BIOÉTICA, BIODIREITO E DIREITO AMBIENTAL 1.1 BIOÉTICA 1.1.1 Princípios da Bioética 1.1.1.1 Princípio da beneficência 1.3.2.1.1. Finalidade Pontuação e notas de rodapé As notas de rodapé serão alinhadas, a partir da segunda linha, abaixo da primeira letra da primeira palavra, conforme exemplo abaixo. O número de chamada para a nota de rodapé deve ser incluído após a pontuação. Exemplo 1: Nesse sentido, acrescenta Dalmo de Abreu Dallari que a vida é um valor inerente à condição humana, um valor ético, e por isso sua origem, conservação e extinção devem ser respeitadas.3 Exemplo 2: Assim, as normas bioéticas não são meramente transpostas para o Direito, senão “[...] podem ser observadas e mesmo orientar a formulação de normas jurídicas, desde que não colidam com os princípios de direito.”4 Grifo nas citações Quando o texto original estivar grifado (itálico, negrito), usar, ao final da citação: (grifo do autor). Quanto o grifo for do autor(a) da monografia, usar, ao final da citação: (grifo nosso) Exemplo 1: A igualdade é o princípio de legitimação, de justiça: “a simples forma dos direitos subjetivos não permite resolver o problema da legitimidade dessas leis. Entretanto, o princípio do discurso revela que todos têm um direito a maior medida possível de iguais liberdades de ação subjetivas” [...]. (grifo do autor) Exemplo 2: Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. (grifo nosso) 3 4 DALLARI, Dalmo de Abreu. Bioética e Direitos Humanos, p. 231. BARBOZA, Heloisa Helena. Princípios do biodireito, p. 71.