No verso “Indiferente à música”, indique o significado do prefixo na palavra destacada. O prefixo -in acrescenta à palavra diferente sentido ne- 27 gativo. 1. |L. Portuguesa 6. A palavra em destaque no verso “Deseja a morte do capitalismo”, de Graciliano Ramos, foi empregada em sentido figurado. Que significado ela assume nesse contexto? Deseja a morte do capitalismo. Morte – fim, abolição. 2. O CARA PASSOU AQUI VOANDO. NA ESQUINA, DEU UMA FREIADA QUE FRITOU PENEU, e bateu no poste. No verso “Detesta rádio, telefone e campainhas”, a palavra que pode substituir detesta sem prejuízo da ideia original é Ademar Santos Ortoépia e prosódia a. odeia. b. abomina. c. despreza. d. evita. e. Estão corretas as alternativas a e b. 3. Indique o significado que as palavras destacadas assumem no verso a seguir. Sabe-se que, em determinadas situações de uso, a fala é menos sujeita a regras que a escrita. “É ateu. Indiferente à Academia” Mas é preciso saber reconhecer o que é correto em relação à pronúncia e à tonicidade das palavras. Ateu – ímpio, que não crê em Deus; Academia – agre- Para solucionar eventuais dúvidas, é importante re- miação de caráter literário (Academia Brasileira de Le- correr às orientações da ortoépia e da prosódia. tras). • Ortoépia – ocupa-se da correta pronunciação das palavras. Exemplo: A pronúncia correta é admirar, e não adimirar (o d é 4. Considerando que o poema é um autorretrato, o que se pode afirmar sobre a maneira como o poeta via a si próprio naquele momento? O poeta considerava-se solitário, ateu, indiferente e pessimista. mudo). • Prosódia – trata da correta acentuação tônica das palavras. Exemplo: cateter (é palavra oxítona), e não catéter (paroxítona). Pronúncia correta Algoz: (carrasco): é palavra oxítona, com o fechado (pronuncia-se como arroz). 5. O título do poema apresenta uma palavra composta. Que elementos semânticos a compõem? A palavra autorretrato é a combinação do prefixo auto-+ radical retrat- + desinência de gênero -o. Boêmia: de origem francesa, relativa à cidade de Boéme, é palavra paroxítona terminada em ditongo (sílaba tônica ê, e não mi), embora a forma boemia seja aceita por alguns gramáticos. Cateter, mister e ureter: palavras oxítonas (acentuação tônica na última sílaba -ter). Cerda: pronuncia-se com o e fechado (cêrda). Por_231_Un3.indd 27 18/12/2014 14:22:22 A vírgula indica uma breve pausa, em que a voz fica em suspenso à espera da continuação da frase. |L. Portuguesa Vírgula (,) 31 Emprega-se a vírgula • nas datas, para separar o nome da localidade: Pontuação Ademar Santos Caruaru, 20 de novembro de 2014. • após os advérbios sim ou não, no início da frase, quando funcionam como resposta a uma pergunta: – Você conhece o caminho? – Sim, já estive lá algumas vezes. – Vai levar alguém? – Não, vou sozinho. • para separar, em uma oração, termos que exercem a mesma função sintática: A escola tinha amplas salas de aula, refeitório, quadra de esportes, laboratório de informática e até um parquinho. (A conjunção e substitui a vírgula entre os dois últimos termos.) Conta a história que, na Antiguidade, um governador indignado com a população de uma ci- • para destacar elementos intercalados: dade – por motivos políticos, é claro – mandou um – Estudei muito, logo, mereço umas férias! mensageiro levar ao imperador a seguinte mensa- – Apressem-se, meninos, não queremos gem: nos atrasar. (vocativo intercalado) – Devo atear fogo ou poupar a cidade? (aposto intercalado) O imperador respondeu: – Fogo, não poupe a cidade! O emissário, encarregado de levar a resposta, homem muito generoso, salvou a cidade. Como • para separar termos deslocados de sua posição normal na frase: – Fogo não, poupe a cidade! – A carteira de habilitação, você trouxe? (Você trouxe a carteira de habilitação?) ele fez isso? Foi fácil: mudando a posição da vírgula, entregou ao governador a seguinte mensagem: – Júlia, a principal atacante, se contundiu. • para indicar a elipse (omissão) de um termo: Ela era feliz; eu, triste. (elipse da forma verbal era, entre as palavras eu e triste) • para separar orações intercaladas, coordeOs sinais de pontuação são recursos gráficos nadas assindéticas, adversativas, conclusi- próprios da linguagem escrita. Embora não consi- vas e explicativas, subordinadas substanti- gam reproduzir com exatidão a riqueza melódica da vas, adverbiais e adjetivas explicativas: linguagem oral, eles estruturam os textos estabele- cendo as pausas e as entonações da fala. São três as funções básicas dos sinais: garantir a segurança. (oração intercalada) ciliano Ramos) (orações coordenadas as- (entoação) na leitura; sindéticas) • separar palavras, expressões e orações • esclarecer o sentido da frase, afastando qualquer ambiguidade. Por_231_Un3.indd 31 “Pela manhã bebi o café enjoativo, comi um pedaço de pão sem manteiga.” (Gra- • assinalar as pausas e as inflexões de voz que devem ser destacadas; O importante, diziam os responsáveis, é A incrível figura, que ainda assombrava todo mundo, estava de volta. (oração subordinada adjetiva explicativa) 18/12/2014 14:22:23 Unidade 2 Brasil Colônia Cléberson Orcheski Período Pré-Colonial (1500–1530) Período Colonial (1530–1822) Com a expedição de Martim Afonso de Sousa (c. 1500–1571), vieram os primeiros colonizadores do Brasil. No entanto, como a expedição não tinha apenas objetivo colonizador, Martim Afonso partiu em busca de um caminho que o levasse ao Rio da Prata, na tentativa de encontrar uma rota para o interior do continente, fracassando em seguida. Passou, então, a expulsar os franceses (ainda em nosso li- NÓS LEVAMOS O OURO E O PAU-BRASIL E, EM TROCA, VOCÊS PODEM FAZER PIADAS DE PORTUGUÊS PELOS PRÓXIMOS 500 ANOS! expedição com a fundação da Vila de São Vicente (1532), a primeira do Brasil. O processo de expansão naval português visava © Domínio público 12 toral), missão em que foi bem-sucedido. Concluiu a ao contorno da África e, posteriormente, à rota alternativa para o Oriente. Nesse processo, os portugueses iniciaram a colonização das ilhas do Atlântico e organizaram expedições em direção ao Ocidente. As viagens não são bem documentadas, mas há indícios de expedições ao território em que hoje é o Brasil ainda no século XV. Apesar das controvérsias, a viagem de Cabral ganhou mais notoriedade a partir do século XIX. Pedro Álvares Cabral foi mencionado como o “descobridor” do Brasil por uma historiografia tradicional. Martim Afonso de Sousa Os primeiros 30 anos após a chegada de Cabral foram marcados pelo interesse português nas viagens Capitanias hereditárias em direção ao Oriente, em busca de riquezas e especiarias. Assim, houve pouco interesse no povoamento CAPITANIAS HEREDITÁRIAS do território. Algumas expedições exploradoras (1501 N PARÁ João de Barros e Aires da Cunha (2º. quinhão) MARANHÃO Fernando Álvares de Andrade Antônio Cardoso de Barros PIAUÍ e 1503), comandadas por Gaspar de Lemos e Gonçalo Coelho, e expedições guarda-costas (1516 e 1526), co- S RIO GRANDE João de Barros e Aires da Cunha (1º. quinhão) para procurar riquezas ou afugentar incursões france- ITAMARACÁ Pero Lopes de Sousa (3º. quinhão) PERNAMBUCO Duarte Coelho A decadência do comércio com as Índias e os gastos excessivos com a manutenção do Império Lusi- © Flickr/Mauro Guanandi tano levaram Portugal a colonizar efetivamente o Brasil. Linha do Tratado de Tordesilhas mandadas por Cristóvão Jacques, estiveram no Brasil sas que buscavam pau-brasil. L O BAHIA DE TODOS OS SANTOS Francisco Pereira Coutinho ILHÉUS Jorge de Figueiredo Correia PORTO SEGURO Pero de Campos Tourinho OCEANO ATLÂNTICO ESPÍRITO SANTO Vasco Fernandes Coutinho SÃO TOMÉ Pero de Góis Martim Afonso de Sousa (2º. quinhão) RIO DE JANEIRO SANTO AMARO Pero Lopes de Sousa terras pertencentes a (1º. quinhão) SÃO VICENTE Portugal Martim Afonso de Sousa (1º. quinhão) terras pertencentes à SANTANA Pero Lopes de Sousa (2º. quinhão) Espanha Pau-brasil His_231_B_Unidade_2.indd 12 11/12/2014 13:38:07 Apesar de existirem muitos indígenas, a mão trocado com os comerciantes portugueses, ainda de obra africana escravizada gerava altos rendi- na África, por produtos de pouco valor, como fumo mentos para a burguesia portuguesa, pois era co- e armas de fogo. Nos porões dos navios negreiros mercializada como mercadoria. (ou tumbeiros), a viagem era difícil, havia pouca Como o objetivo da colonização não era fa- comida (em geral, banana e água). Era comum a vorecer o desenvolvimento de um mercado inter- ocorrência de epidemias, que chegavam a matar no, o uso da mão de obra escravizada cumpria a metade dos prisioneiros. A vida dos africanos nas finalidade mercantilista: produzir para o mercado colônias era ainda mais cruel que durante as via- externo, em benefício da metrópole. gens. Submetidos, em média, a 14 horas de traba- O africano era capturado por tribos rivais e lho diário, poucos sobreviviam. União Ibérica No fim do século XVI, o Rei de Portugal Dom Sebastião desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir sem deixar descendentes. Seu sucessor foi o Rei Felipe II, da Espanha. Durante a anexação de Portugal pela Espanha (1580–1640), os reis espanhóis passaram a escolher os proibição do comércio de açúcar pelos holandeses. Assim, a partir desses conflitos, os holandeses atacaram territórios da União Ibérica no nordeste brasileiro (por causa do açúcar) e na África (para garantir mão de obra escravizada). |História governadores no Brasil. As rivalidades comerciais dos espanhóis com os holandeses na Europa levaram à 15 IMPÉRIO COLONIAL IBÉRICO EUROPA ÁSIA Açores Madeira Canárias ÁFRICA AMÉRICA Cabo Verde S. Jorge de Minas Ascensão Sta. Helena N S Invasões holandesas A primeira invasão, realizada sob a responsabilidade da Companhia das Índias Ocidentais, ocorreu em Salvador, na Bahia, no ano de território sob domínio de Felipe II © História brasileira L O 1624. O Bispo Dom Marcos Teixeira organizou a resistência: mobilizou a população de africanos, indígenas e brancos pobres, convencendo-os a lutar contra o invasor “protestante, infiel e satânico”. A mobilização ficou conhecida como Milícia dos Pés Descalços. Os holandeses perceberam que dominar a capital da Colônia (Salvador) não garantiria a retomada do comércio açucareiro, pois o centro econômico não era a Bahia, mas Pernambuco, maior região de produção açucareira em 1630. Por isso, a segunda invasão aconteceu em His_231_B_Unidade_2.indd 15 Bandeira da Companhia das Índias Ocidentais 11/12/2014 13:38:09 O movimento de translação tem a duração de Terra, caracterizado pela irregularidade, coincidindo aproximadamente 365 dias e 6 horas, numa veloci- com o nível médio dos mares). dade de 107 000 km/h ou 29,79 km/s, com o eixo de Movimentos da Terra rotação inclinado 23°27’30’’ em relação ao eixo da eclíptica. A Terra apresenta diversos movimentos, sendo os principais deles o de rotação e o de translação. Movimento de rotação É o movimento que a Terra executa ao redor do seu próprio eixo. Tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos. Em relação ao Sol, o tempo de rotação médio – o dia solar médio – é de 24 horas, o que corresponde a um dia terrestre. Esse movimento é realizado de oeste para leste, numa veloci- O afélio é o momento que a Terra em sua órbita ao redor do Sol mais se afasta dele. O periélio é o momento em que a Terra, em sua órbita, encontra-se mais próxima do Sol. dade de aproximadamente 1 670 km/h no equador. Planeta Eixo de rotação Raios solares Sol P A Dia Noite Periélio (distância mínima do planeta ao Sol) Afélio (distância máxima do planeta ao Sol) Afélio e periélio Movimento de rotação da Terra O eixo de rotação da Terra não é perpendicular base para a divisão do tempo, estabelecendo o ano ao plano da órbita, pois apresenta inclinação de tropical. De quatro em quatro anos, no mês de feve- 23°27’30” em relação à eclíptica. Essa inclinação é reiro, acrescenta-se 1 dia, a fim de ajustar as 6 horas denominada obliquidade da eclíptica. restantes de cada ano. Trata-se do ano bissexto, As principais consequências do movimento de 8 O movimento de translação da Terra serviu de rotação são as seguintes: com 366 dias. A principal consequência do movimento de • sucessão dos dias e das noites; translação da Terra é a ocorrência de diferentes • distribuição da radiação solar pelo planeta; estações ao longo do ano. Como o eixo da Terra • interferência na circulação atmosférica e é inclinado em 23°27’30’’, ao realizar o movimento nas correntes marítimas; de translação o planeta assume diferentes posições abaulamento da Terra na região equatorial em relação ao Sol, motivo pelo qual os hemisfé- e achatamento dos polos; rios recebem diferentes intensidades de iluminação determinação de fusos horários. durante o ano. • • O movimento de rotação faz com que, do ponto de vista de quem está na Terra, o Sol pareça estar em movimento de leste para oeste, o que se Equinócio de 21 de maio Solstício de 21 ou 22 de dezembro denomina movimento aparente do Sol. Movimento de translação Junto com o movimento de rotação, a Terra realiza o movimento de translação, que corresponde ao deslocamento dela ao redor do Sol por meio de uma órbita elíptica. O plano que contém essa órbita é denominado plano da eclíptica. GeoA_231_Unidade_1.indd 8 Solstício de 21 de junho • Equinócio de 22 ou 23 de setembro Solstício (do latim: Sol titiuni = Sol parado) – momento em que o Sol se encontra 12/12/2014 11:56:58 • latitude 45° norte, pois está localizado no Hemisfério Norte, a uma distância de 45°da Linha do Equador; • longitude 30° leste, pois está localizado no Hemisfério Leste, a uma distância de 30° do Meridiano de Greenwich. A coordenada geográfica desse objeto é: Lat. 45º° N e Long. 30° L. A variação de latitude entre os lugares da Terra altera a obliquidade, ou seja, a inclinação dos raios solares que incidem sobre a superfície terrestre. Pode-se assim, com base nas latitudes dos principais paralelos, determinar diferentes zonas de iluminação ou climáticas na Terra. Polo Norte Zona fria do Norte Zona temperada do Norte Zona quente ou intertropical Zona temperada do Sul • Círculo Polar Ártico: 66°33’ de latitude norte. • Trópico de Capricórnio: 23°27’ de latitude sul. • Trópico de Câncer: 23°27’ de latitude norte. • Círculo Polar Antártico: 66°33’ de latitude sul. |Geografia Zona fria do Sul Polo Sul Na malha a seguir, determine a coordenada geográfica dos pontos considerados. Oeste G B F J Meridiano de Greenwich Norte Leste L D N E Sul A O I 90° 80° C 70° 60° 50° 40° 30° 20° 10° Linha do Equador 0° 10° 20° H 30° 40° 50° M 60° 70° 80° 90° 15 180° 170° 160° 150° 140° 130° 120° 110° 100° 90° 80° 70° 60° 50° 40° 30° 20° 10° 0° 10° 20° 30° 40° 50° 60° 70° 80° 90° 100° 110° 120° 130° 140° 150° 160° 170° 180° A: lat. 70° S e long. 160° O; B: lat. 40° N e long. 160° O; C: lat. 70° N e long. 140° L; D: lat. 20° S e long. 70° O; E: lat. 50° S e long. 70° L; F: lat. 50° N e long. 40° O; G: lat. 50°N e long. 100° O; H: lat. 20° S e long. 120° L; I: lat. 70° S e long. 50º L; J: lat. 30° N e long. 70° L; L: lat. 0° e long. 140° O; M: lat. 50° S e long. 160° L; N: lat. 30° N e long. 20° L; O: lat. 70° S e long. 40° O. Geo_A_231_Un2.indd 15 12/12/2014 13:29:31 Célula eucariótica A célula eucariótica apresenta um núcleo delimitado por uma membrana, a carioteca ou envelope nuclear, e em seu interior estão localizados A TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA os cromossomos. Além dos ribossomos, existem outras organelas membranosas, como o retículo endoplasmático, o complexo golgiense, a mitocôndria e o cloroplasto. Proposta pela microbiologista americana LynnMargulis(1938–2011),nadécadade1980,a Teoria Endossimbiótica afirmaquehámilhares de anos as mitocôndrias e os cloroplastos das células Núcleo Retículo endoplasmático granuloso Ribossomos Carioteca Nucléolo Cromatina eucarióticas teriam sido organismos procariontes Complexo golgiense Vacúolo (lisossomo) de vida livre, que foram englobados por células maiores e estabeleceram com elas uma relação de simbiose. As mitocôndrias atuais seriam o resultado do englobamento de procariontes aeróbios e os clo- Retículo endoplasmático não granuloso Mitocôndria roplastos de procariontes fotossintetizantes (possivelmente cianobactérias). Animais, fungos e protoctistas Plantas e algas (contém (contém mitocôndrias) mitocôndrias e cloroplastos) Citoesqueleto Cloroplasto Parede celular Em média, as células procarióticas são cerca de 10 vezes menores em diâmetro que as células eucarióticas e 1000 vezes menores em volume Organizaçãocelulareucarióticavegetal. Complexo Peroxissomo golgiense Lisossomo Retículo endoplasmático granuloso Ribossomos Carioteca Nucléolo Núcleo Cromatina Retículo endoplasmático não granuloso Mitocôndria Membrana plasmática Centriolos 4 Citoesqueleto A célula do tipo animal ocorre, além de nos organismos do reino animal, nos organismos dos reinos Protoctista e Fungi. 0 Bilhões de anos atrás Membrana plasmática Peroxissomo Evolução Bactéria púrpura (A) Mitocôndrias se originaram a partir de bactérias púrpuras englobadas. Estruturas que ocorrem nas células ani- (B) Cloroplastos se originaram a partir de cianobactérias englobadas. Características observadas nas mitocôndrias enoscloroplastoscontribuemafavordaTeoriaEndossimbiótica. • Possuem um único cromossomo (DNA) circular não associado às proteínas. • Reproduzem-se por um processo semelhante à divisão binária. Apresentam síntese proteica e autoduplicação independente da célula. • plasto e parede celular. • Cianobactéria 2 Estruturasqueocorremnascélulasvegetais,masnãonascélulasanimais:cloro- Evolução 1 • • Células eucarióticas primordiais Apresentam ribossomos de peso molecular 70 S (unidade Svedberg). • Apresentam membrana dupla, sendo que mais,masnãonascélulasvegetais:cen- a externa se assemelha à membrana plas- tríolos. máticadascélulaseucarióticas,enquanto a membrana interna se assemelha a das bactérias. Bio_A_231_Un1.indd 4 18/12/2014 09:43:35 Unidade 3 © Wordpress Metabolismo energético Os cloroplastos ocorrem nas células eucarióticas das plantas e das algas protoctistas. As mitocôndrias são encontradas em todas as células eucarióticas. Energia luminosa © Wikipédia Imagem representativa de uma mitocôndria. CO2 + H2O Imagem representativa de cloroplastos em células vegetais. • O que é ATP? • Como as células obtêm energia? • Qual a relação entre mitocôndrias e cloroplastos? • Como ocorre o processo de fotossíntese? • Respiração aeróbica ou fermentação? Fotossíntese nos cloroplastos Respiração aeróbica celular nas mitocôndrias Moléculas orgânicas (glicose) + O2 ATP Energia disponível para o trabalho celular Calor Processo de respiração celular Molécula de ATP – adenosina trifosfato Existem duas organelas que são especializadas no processamento de energia: o cloroplasto é um nucleotídeo especial utilizado na transferência e a mitocôndria. O cloroplasto absorve a energia de energia, que participa ativamente dos processos luminosa e a converte em energia química, a qual metabólicos energéticos. é armazenada em moléculas de ATP (adenosina A ATP e outros dois nucleotídeos, a adenosina trifosfato). Essas moléculas cedem a energia arma- difosfato (ADP) e a adenosina monofosfato (AMP), zenada para a fabricação de moléculas de glicose, são produzidas tanto no citoplasma como no núcleo utilizando CO2 e H2O. Esse processo de síntese de das células. A diferença entre eles está no núme- moléculas orgânicas a partir da energia luminosa é ro de grupos fosfatos presentes na molécula: três, denominado fotossíntese. Na fotossíntese, é fabri- dois e um, respectivamente. Assim, uma molécula cada a molécula utilizada como combustível celular: de ATP é formada por três grupos fosfatos ligados a a glicose (C6H12O6). uma ribose que é ligada à base nitrogenada adeni- Para obtenção da energia que se encontra acu- na. Para ser formada, basta uma molécula de ADP, mulada nas moléculas de glicose, entra em ação a um fosfato e energia. A adição de fosfato na molécu- mitocôndria. Por meio do processo de respiração la de ADP é denominada fosforilação. A ligação en- aeróbica, a mitocôndria desmonta integralmente a tre os últimos fosfatos é de alta energia, e o proces- molécula de glicose e a energia obtida é transferida so inverso libera energia. A molécula de ATP atua gradualmente às moléculas de ATP, que a cede para ora armazenando energia, ora fornecendo energia os processos metabólicos celulares. Na respiração à célula, que pode utilizá-la para as mais diversas celular são produzidos CO2 e H2O. atividades metabólicas. Bio_A_Unidade_3.indd 17 |Biologia A molécula de ATP, identificada em 1941 pelo bioquímico alemão Fritz Albert Lipmann (1899–1986), 17 18/12/2014 09:45:16 3. (Unifor-CE) Dos números a seguir, o único irra- A cional é: B a. √ 4 . A∩B 3 b. √125 . 4 c. √ 81 . 5 d. √128 . 5 5 5 A∩B= √128 = √ 27 = 2 √ 4 6 x ∈Aex∈B x Quando a intersecção entre os conjuntos for o e. √ 1000000 . conjunto vazio (A ∩ B = ∅), A e B serão disjuntos. Linguagem de elementos e conjuntos Ao tratar de elementos e conjuntos, existe uma notação específica que deve ser utilizada. Diferença entre conjuntos (–) Um novo conjunto formado somente pelos elementos do primeiro conjunto, mas que não pertencem ao segundo conjunto, é denominado diferença entre conjuntos (–). A B Elemento em relação a conjunto • A–B Pertence (∈) ou não pertence (∉). Conjunto em relação a conjunto • Está contido (⊂) ou não está contido (⊄). • Contém (⊃) ou não contém ( ). B–A= x ∈Bex∉A x Operações entre conjuntos União entre conjuntos (∪) B ⊂ A, então A – B = C BA. Logo, define-se o Um novo conjunto formado por todos os ele- complementar de B em relação a A. mentos do conjunto A e por todos os elementos do conjunto B é denominado união entre conjuntos (A ∪ B). Exercícios resolvidos A B 1. (Enem) Um estudo realizado com 100 indivíduos que abastecem seu carro uma vez por semana em um dos postos X, Y ou Z mostrou que: A∪B= x ∈ A ou x ∈ B x Intersecção entre conjuntos (∩) Um novo conjunto formado somente pelos ele- 45 preferem X a Y, e Y a Z; • 25 preferem Y a Z, e Z a X; • 30 preferem Z a Y, e Y a X. Se um dos postos encerrar suas atividades, e os 100 consumidores continuarem se orientando pelas preferências descritas, é possivel afirmar que a liderança de preferência nunca pertencerá a: mentos comuns aos conjuntos A e B é denominado a. X. intersecção entre conjuntos (A ∩ B). b. Y. |Matemática A∪B • 5 c. Z. Mat_231_A_Unid_1.indd 5 17/12/2014 14:26:52 Unidade 4 Características de funções Observando o comportamento de algumas funções, pode-se ver que elas apresentam algumas ca- a fim de se obter imagens simétricas. Caso não sejam iguais, essa função não será ímpar. racterísticas em comum. Tais características podem Por exemplo, f(x) = 2x. Utilizando-se dois va- auxiliar na compreensão de seu comportamento e lores simétricos x = 2 e x = –2, obtêm-se f(2) = 4 e permitir, com isso, prever o que acontecerá em sua f(–2) = –4. imagem. 5 4 Paridade de funções 3 Função par 2 1 Uma função f: A ⇒ B é designada função par 0 quando, para todo x ∈ A, f(x) = f(–x). Para determinar se uma função é par, conside- –3 –2 –1 0 1 2 3 –1 ram-se dois valores simétricos do domínio de f(x), a fim de se obter imagens iguais. Caso não sejam –2 iguais, essa função não será par. –3 Por exemplo, f(x) = x2 – 2. Utilizando-se dois valores simétricos x = 2 e x = –2, obtêm-se f(2) = 0 –4 e f(–2) = 0. Em uma função ímpar, sempre existirá simetria 6 em relação à origem do plano cartesiano. 5 4 3 2 Podem existir funções que não são pares 1 nem ímpares, ou seja, que não apresentam parida0 –3 –2 –1 de. Por exemplo, f(x) = x2 – 2x – 2 e f(x) = 2x – 1, 0 1 2 3 –1 que são muito parecidas com os exemplos anteriormente citados. –2 Em uma função par sempre existirá uma sime- Classificação das funções tria em relação ao eixo das ordenadas (y). Função ímpar Uma função f: A ⇒ B é designada função ím18 par quando, para todo x ∈ A, –f(x) = f(–x). Para determinar se uma função é ímpar, consideram-se dois valores simétricos do domínio de f(x), Mat_A_231_Unid_4.indd 18 Função injetora Dados dois conjuntos não vazios A e B, uma função f: A ⇒ B é injetora se, para todo x1 ≠ x2 ∈ A, encontra-se f(x1) ≠ f(x2), ou seja, se elementos diferentes do domínio geram elementos distintos do contradomínio. 17/12/2014 14:47:22