ENTRE O AMOR E O SILÊNCIO Capítulo 1 trou de deitar. A escrita sempre foi uma descarga de qual nov vou naquela tarde. Curava feridas velhas como... Suspirou. o traves es ensoparem o rosto, - infantilidade. Francesca, naquela noite, chorava - Ela tinha medo do escuro e dos monstros que viviam escondidos, na sombra do seu 16597. i – esquiava, a levava para deslizar no branco ao encontro de adrenalina. Lembrou que fez isso durante dezessete invernos, quase todos os fins de semana. isso sozinha, como estava, encolhendo o seu corpo. Com uma dor travada na boca, soube que outro homem a fazia amargar com gosto escuro. Sentiu medo da vida, das pessoas, das emo volume caudaloso sem fim, mareando o passad O seu pai foi o primeiro a despencar. a colocada em cima de um pedes expectativas so tinha uma armadura e um cavalo no lugar de roupas. Ele vinha no meio de seus -la dos seus medos, da sua dor e da sua falta. Falta? ou apenas por uma generosidade Trancava-se em seu quar rdava. Lembrou-se que, por uma ironia ou duas, – – luz a lugares – – vida aos livros com a voz que ela tanto precisava ouvir. Era com quem esquiava no inverno. Era quem trabalhava na Prefeitura e sustentava a casa e seu mundo. Lembrou que faziam bonecos sustentados por neve e monta pelo Natal. Herdou o gosto das tortas e bolos nos domingos depois da igreja. Eles sustentavam as la. desproporcional – Ei, quatro olhos. – El pouco encolhida, torcendo para a parede engoli-la. Mas quem a engoliu foi a cadernada que tomou na c resignada com o que aconteceria. – sustentar? cara era alto. Respirou fundo e disse: – – milhar uma mulher para sempre a mes – Renan foi seu primeiro namorado. Ficaram juntos por oito meses, ela estava pronta para entregar tudo a ele. Foi Judy, Ela passou a odiar os homens, todos eles. achava grandes demais e uma cor de cabelo meio apagado, um tipo de loiro acinzentado. Uma cor que para ela parecia mais cinza do que loira. Olhos verdes sempre Francesca, conforme - - - os dias de S. -se na tirania da falta. Aos poucos, ela - – Lembrou que no dia em que fez quinze anos trancou-se no quarto e resolveu matar o seu pai. Abriu a caixa em que guardava to As fotos de revistas ou j - – – pois doeria demais, Francesca n – Aquela – -lo. Lembrou que perar; porque se sentia fraca por continuar desiludindo-se a cada dia. Afundou mais o rosto no travesseiro molhado. Ouviu no fun – All Stars fazia, ela trazia um acolhimento com aroma de fruta e calor de dentro para fora. Ficou com – – qui – – – – Sabe, acredite se uma data que toda menina deveria ter um pai a quem amar. Um pai que dissesse que cre – – – ela respondeu sozinha: – Hoje mo mim, nem que fosse um pouquinho. – – – interrompeu-a e disse a con chega. – – - amigos. Preencha sua vida com a sua sensibilidade, com o seu talento com as palavras, com a sua arte. – – Oh, Francie. De novo?! Quando ela tinha pouco mais de um ano de vida, o pai se as vezes e tentou uma aproxima - - -la. E – Papai, telefone. E, pela primeira vez, ela ouviu a voz do pai. Pela primeira vez na vida ela ouviu o pai falar a palavra – – – 19 – Entretanto, mal conseguiu fa as intumes – Chama-se Francesca. o bocal do t – – – -la, diga a ela que eu ligo outra hora. Francesca desligou o telefone antes de escutar a resposta que chorou -la tentar o de Sophia na noite o do seu 15 – New York Times. A sua assistente foi – – – – – – ligaria. parecia sofrer ainda mais que ela com aquel – – presente que a vida lhe deu. – mais do que nunca aos estudos. Virou diretora dos clubes dos quais participava. Inscreveu-se em alguns concursos de escrita, de poesia, de con como uma jovem brilhante. Tentou algumas das melhores universidades dos Estados Unidos para o curso de Letras. Recebeu a oferta de bolsa para algumas delas. Nova York foi a escolha. Continuou dedicando-se ao tea nunca mais se entregaria a nenhum homem, que nunca mais choraria por nenhum homem, chorava. pensou. se em feixes de luz na pa considerou que tinha muita sor cidade – mesmo apartamento. Amigas que a centravam. cama. pessoas que encontrou naquele -