MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS Ata da ordem dos dias 17 e 18 de abril de 2013 BRASÍLIA – DF MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS 210ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS Local: Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Anexo Ala “A” – 1º Andar – Brasília-DF Data: 17 e 18 de abril de 2013 1 Aos dezessete dias do mês de abril de dois mil e treze teve início a Ducentésima Décima Reunião 2 Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da Presidenta do 3 Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS e Representante Titular da SNAS, Luziele Maria 4 de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou na Titularidade e 5 Suplentes do CNAS: Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, MDS; Conselheira Solange 6 Teixeira, MDS; Conselheira Simone Albuquerque, MDS; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga, 7 SNAS; Conselheiro José Geraldo França Diniz, MPOG; Conselheiro Fábio Moassab Bruni, SNAS; 8 Conselheiro José Ferreira da Cruz, SNAS; Conselheira Fátima Aparecida Rampin, MPS; 9 Conselheiro Marcílio Marquesini Ferrari, SNAGI; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, 10 CONGEMAS; Conselheiro Charles Roberto Pranke, CONGEMAS; Conselheiro Ademar de 11 Andrade Bertucci, Cáritas Brasileira; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de 12 Cristo; Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio Vieira; Conselheiro Charles Roberto Pranke, 13 CONGEMAS; Conselheira Valéria da Silva, Legião da Boa Vontade; Conselheiro Volmir 14 Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil; Conselheiro Anderson Lopes Miranda, 15 Fórum Nacional da População de Rua; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, UNEGRO; 16 Conselheira Aldenora Gomes González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, 17 CONAM; Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; Conselheiro Edivaldo da 18 Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; Conselheira 19 Margareth Alves Dallaruvera, FENAS; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, CTB; e, 20 Conselheira Jane Pereira Clemente, FENATRIBEF. Visitantes: Maria Conceição Ferreira, 21 CMAS/RJ; Giane Rodrigues Vilhalba; Rosinete Costa, CEAS/PE; Maria da Conceição de Melo, 22 CEAS/PE; 23 FNTSUAS/ABRATO; Luziana Carvalho de A. Maranhão, COFFITO; Pedro Sintoli, CEAS/GO; Ana Beatriz de Almeida, S/DF; Rickelly Leveria; Ana Lúcia Soares, 2 24 Heloiza Alves Ribeiro, CEAS/GO; e, Tânia Miriam de Souza, CEAS/GO. ABERTURA. A Vice- 25 Presidenta, iniciando a reunião, solicitou à Secretária-Executiva a verificação do quorum: 26 Conselheiro Titulares e na Titularidade: ABERTURA. A Presidenta iniciou a reunião, solicitando à 27 Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros Titulares e na Titularidade: 28 Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Conselheira Simone Aparecida Albuquerque, 29 Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga, Conselheiro José Geraldo França Diniz, Conselheira Fátima 30 Aparecida Rampin, Conselheiro José Ferreira da Cruz, Conselheira Marisa Rodrigues da Silva, 31 Conselheira Leila Pizzato, Conselheiro Wagner Carneiro de Santana, Conselheiro Volmir 32 Raimondi, Conselheiro Anderson Lopes Miranda, Conselheira Aldenora Gomes González, 33 Conselheira Margareth Alves Dallaruvera, Conselheira Jane Pereira Clemente. Conselheiros 34 Suplentes: Conselheira Solange Teixeira, Conselheiro Fábio Bruni, Conselheiro Marcílio Ferrari, 35 Conselheiro Charles Pranke, Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Conselheira Valéria da Silva 36 Reis Ribeiro, Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos, Conselheiro José Araújo da Silva e 37 Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes. A Presidenta falou sobre as novas instalações do 38 CNAS, agradecendo à Secretária Nacional de Assistência Social, Sra. Denise Colin, pelo seu 39 importante apoio e informando a inauguração desse espaço após a conclusão das obras. A seguir, 40 passou a palavra para a Vice-Presidente do CNAS, Conselheira Leila para manifestações, que 41 destacou a participação das gestões anteriores para esse crescimento, contando com o apoio da 42 Presidenta e da Secretária Nacional para estar nesse importante espaço e desejando a todos um bom 43 trabalho. A Secretária Denise agradeceu e colocou esse espaço de deliberação da Política Pública à 44 disposição das entidades da Sociedade Civil, melhorando s condições de todos para acompanhar e 45 construir essa proposta. Reconheceu o empenho da Presidenta Luziele e da Secretaria-Executiva 46 nesse processo, ademais de todos os demais membros que pensavam uma Política Pública para todo 47 o país, parabenizando os Conselheiros e em especial a Presidenta Luziele por ter construído e 48 deixado esse legado para o CNAS. A Presidenta registrou que se não fosse a parceria com a 49 Secretaria e à qual o Conselho Nacional estava vinculado, a dedicação da Secretaria-Executiva do 50 Ministério, na pessoa do Secretário-Executivo Sr. Marcelo Cardona e o empenho da Ministra, não 51 teriam vencidos os obstáculos e se encontrar nesse momento tão importante, manifestando-se 52 emocionada e abrindo a palavra ao Pleno. Os Conselheiros Anderson, Wagner, Simone e José da 53 Cruz, manifestaram sua satisfação com o novo espaço, ressaltando o importante trabalho que 54 realizavam. A Presidenta agradeceu as manifestações, destacando a ausência do Conselheiro 3 55 Anderson na inauguração desse espaço e registrando o agradecimento ao Ministério da Previdência 56 Social na pessoal da Conselheira Fátima Rampin, solicitando que levasse essa palavra ao Secretário 57 Gabas. Falou sobre as novas mudanças que seriam feitas, com esse espaço ficando pronto até 58 meados de junho, julho. Prosseguindo, relatou a Pauta: Dia 16/04/2013 - Comissões Temáticas. 59 Manhã: 9h às 16h - Reunião da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência 60 Social. - Reunião da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. - Reunião da 61 Comissão de Normas da Assistência Social. - Reunião da Comissão de Política da Assistência 62 Social. Tarde: 14h às 16h - Reunião conjunta da Comissão de Política e Comissão de 63 Financiamento. 16h às 20h: - Reunião da Presidência Ampliada. Dia 17/04/2013 – Plenária. 64 Manhã: 9h às 09h15 - Aprovação das atas da 208ª e 209ª Reunião Ordinária do CNAS e da pauta 65 da 210ª Reunião Ordinária. 09h15 às 10h30 - Informes da Presidência/Secretaria Executiva, MDS, 66 CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. 10h30 às 12h30 - Relato da Comissão 67 Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social. Tarde: 14h às 18h - A 68 intersetorialidade e a Política de Assistência Social na agenda de enfrentamento ao crack – Debate. - 69 Apresentação de representantes da Sociedade Civil no CNAS. Dia 18/04/2013. Manhã: 9h às 70 9h30: Apresentação de representantes da Sociedade Civil. 9h30 às 10h30 - Relato da Presidência 71 Ampliada. 10h30 às 11h30 - Relato da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 72 Transferência de Renda e Comissão de Política. 11h30 às 12h30 - Relato da Comissão de Política e 73 Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Tarde: 14h às 15h - Relato da 74 Comissão de Financiamento da Assistência Social. 15h às 16h - Relato da Comissão de Política da 75 Assistência Social. 16h às 17h - Relato da Comissão de Normas da Assistência Social. 17h às 18h - 76 Relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos da Assistência Social. Dia 19/04/2013. 77 Manhã: 9h às 18h - Reunião Trimestral do CNAS com CEAS e CAS-DF. A Presidenta indagou se 78 podia considerar aprovadas as Atas da 208ª e 209ª Reunião Ordinária, o que foi acordado pelo 79 Pleno. Com relação à Pauta, o Conselheiro José da Cruz informou que nos dias 18 e 19 aconteceria 80 em Brasília um Seminário da AGU, que pautaria o SUAS, com participação dos Ministérios e do 81 Conselho, solicitando que o relato da Comissão de Política e de Financiamento fosse realizado de 82 16h às 17h, indagando à Coordenadora da Comissão de Normas se esse relato poderia passar de 83 11h30 às 12h30, destacando a colocação de duas Resoluções que requeriam quórum qualificado, 84 com a concordâncias da Conselheira Marisa. A Conselheira Márcia indicou o relato da Comissão de 85 Acompanhamento de Benefício e Transferência de Renda e o relato conjunto com a Comissão de 4 86 Políticas, indagando se poderiam ser feito juntos, com a Presidenta aprovando essa soslicitação. A 87 Presidenta referiu-se ao convite do Advogado-Geral da União para esse Seminário sobre o SUAS, 88 com indicação da CONJUR, informando que representaria o CNAS e falaria sobre o SUAS e sobre 89 o Controle Social do SUAS, ficando fora por aproximadamente 45 minutos. A seguir, a Presidenta 90 indagou se havia mais alguma observação com relação à Pauta. Em não havendo, considerou o item 91 aprovado pelo Pleno. Item Informes da Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, 92 FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros. A Secretária-Executiva procedeu aos “Informes da 93 Presidência e da Secretaria-Executiva. Informes gerais. Ausências justificadas: a Conselheira 94 Eloiana Cambraia Soares nesta Reunião Ordinária por motivo de férias; o Conselheiro Tiago 95 Barbosa Ferreira nos dias 17 e 18 de abril devido a compromissos institucionais; a Conselheira 96 Maria Aparecida do Amaral Godói nesta Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; 97 a Conselheira Claudia Faquinote nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; 98 a Conselheira Meive Piacesi nessa Reunião Ordinária devido a compromissos institucionais; a 99 Conselheira Margarida Munguba Cardoso nos dias 17, 18 e 19 de abril devido a compromissos 100 institucionais; as Conselheiras Clara e Conselheira Maria do Socorro também se manifestaram 101 hoje pela manhã justificando a sua ausência nesta reunião por motivos institucionais. Emails 102 enviados aos Conselheiros: convocações e participação. A Presidenta Luziele Tapajós participou 103 do Encontro do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social, CONGEMAS, 104 da reunião Norte nos dias 20 e 21 de março em Belém do Pará. A Presidenta Luziele Tapajós 105 participou da Reunião Ordinária e Ampliada no dia 22 de março em Cuiabá, Minas Gerais. A 106 Presidenta Luziele Tapajós participou da Oficina Estadual para os novos Gestores Municipais de 107 Assistência Social nos dias 25 e 26 de março em Florianópolis, Santa Catarina. A Conselheira 108 Solange Teixeira participou da mesa de abertura do I Encontro da Rede Nacional de Capacitação 109 e Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social no dia 26 de março em Brasília. O 110 Conselheiro José Araújo e a Conselheira Dóris Margareth de Jesus participaram do Fórum Social 111 Mundial nos dias 26 a 30 de março na Tunísia. O Conselheiro Fábio Bruni e a Conselheira 112 Cláudia Faquinote participaram da Reunião Intersetorial do SINASE no dia 27 de março em 113 Brasília. A Presidenta Luziele Tapajós participou da Audiência Pública sobre o Controle Social e 114 Censo SUAS no dia 03 de abril em Goiânia. O Conselheiro Fábio Bruni representou o CNAS no 115 Encontro do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social da região Centro- 116 Oeste nos dias 03 e 04 de abril em Rio Verde, Goiás. A Conselheira Margarida Munguba 5 117 participou da Reunião Ordinária da Comissão Nacional Intersetorial para acompanhamento e 118 implementação do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e 119 Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária no dia 08 de abril em Brasília. Os 120 Conselheiros e Conselheiras integrantes da Comissão de Acompanhamentos aos Conselhos foram 121 convocados para o Encontro Regional do CNAS com os Conselhos Estaduais de Assistência Social 122 da região Sul e Sudeste nos dias 08 e 09 de abril de 2013 em São Paulo. Estiveram presentes 123 também a Presidenta e Vice-Presidenta. Os Conselheiros e Conselheiras integrantes da Comissão 124 Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social foram convocados para reunião 125 da Comissão nos dias 10 e 11 de abril das 9h às 18h em Brasília. O Conselheiro José Araújo foi 126 convocado para a 121ª Reunião da CIT no dia 12 de abril de 2013 em Brasília. Os Conselheiros e 127 Conselheiras integrantes da Comissão de Normas da Assistência Social foram convocados para 128 Reunião Extraordinária da Comissão realizada no dia 15 de abril de 2013 em Brasília. Os 129 Conselheiros e Conselheiras Nacionais, Titulares e Suplentes foram convocados para esta Reunião 130 Ordinária do CNAS nos dias 16, 17 e 18 de abril em Brasília. Conselheiros e Conselheiras 131 Nacionais, Titulares e Suplentes foram convidados para Reunião Trimestral do CNAS com os 132 CEAS e CAS/DF no dia 19 de abril de 2013 em Brasília. A Presidenta Luziele Tapajós e a Vice- 133 Presidenta Leila Pizzato participaram da Reunião Descentralizada do Conselho Estadual de 134 Assistência Social de Santa Catarina nos dias 23 e 24 de abril. Documentos diversos. Apresentação 135 referente ao Censo SUAS 2012 sobre os trabalhadores de nível médio e fundamental. Apresentação 136 sobre residências inclusivas. Apresentação sobre o Programa ACESSUAS/TRABALHO. Notícia 137 sobre o ESTADIC 2012. Apresentação sobre o Trabalho Infantil no Brasil. Ata e degravação da 138 208ª e 209ª Reunião Ordinária do CNAS. Pauta da 210ª Reunião Ordinária do CNAS. Boletim e 139 informe. Boletim Brasil Sem Miséria, Brasília 13 de março de 2013. Boletim MDS nº. 374. Boletim 140 MDS nº. 375. Convites e comunicados. A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial 141 da Presidência da República realizou cerimônia de comemoração dos 10 de criação da SEPPIR no 142 dia 21 de março, Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em Brasília. O 143 Conselho Estadual de Assistência Social do Maranhão lançou a X Conferência Estadual de 144 Assistência Social no dia 03 de abril. O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional 145 realizou o I Encontro de Terapeutas Ocupacionais da Assistência Social do CREFITO no dia 06 de 146 abril. A Comissão Permanente de Direitos Humanos da Cidadania da Assembleia Legislativa do 147 estado do Paraná realizou Audiência Pública sobre a situação atual da população de rua no 6 148 Paraná no dia 08 de abril. A Frente Parlamentar Estadual em defesa do SUAS convidou o CNAS 149 para o lançamento da Frente Parlamentar Estadual em defesa do SUAS no dia 04 de abril em São 150 Paulo. A Federação Catarinense de Municípios, FECAM, editou cartilhas sobre o SUAS. O 151 objetivo da publicação é divulgar e esclarecer sobre o sistema. A Federação Catarinense de 152 Municípios enviou agradecimento pela presença da Presidenta Luziele Tapajós na I Oficina 153 Estadual de Gestores Municipais nos dias 25 e 26 de março em Florianópolis, Santa Catarina. O 154 Fórum Nacional de Assistência Social enviou Ofício nº. 02 FONSEAS/13 por meio do qual solicita 155 substituição da Conselheira Titular representante do FONSEAS, Meive Ausônia Piacesi, pela Sra. 156 Maria das Graças Soares Prola. Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Assistência Social. 157 Publicada Portaria nº. 32 de 2013 nomeando a Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro para 158 compor o CNAS na qualidade de 3ª Suplente, membro da sociedade civil, para o biênio do 2012- 159 2014. Resoluções e Portarias. Resolução CNAS nº. 04 de 13 de março de 2013 publicada no Diário 160 Oficial da União de 20/03/2013, sessão 01, página 48, que institui a Política Nacional de 161 Educação Permanente no Sistema Único da Assistente Social. Resolução CNAS nº. 05 de 13 de 162 março de 2013, publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de março de 2013, sessão 01, 163 página 53, que aprova as metas e os critérios de partilha para o Cofinanciamento Federal do 164 Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho, ACESSUAS/TRABALHO para 165 exercício de 2013. Resolução CNAS nº. 06 de 13 de março de 2013, publicado no Diário Oficial da 166 União de 22 de março de 2013, sessão 01, página 64, que aprova a expansão qualificada de 167 Serviços de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com deficiência em situação de 168 dependência em residências inclusivas. Portaria MDS nº. 32 de 15 de abril de 2013, publicada no 169 Diário Oficial da União dia 16 de abril de 2013, sessão 02, página 36, que designa Valéria da 170 Silva Reis Ribeiro para compor o Conselho Nacional de Assistência Social na qualidade de 3º 171 Suplente, membro da sociedade civil, para o biênio 2012/2014 em substituição a Simone Faria 172 Dragone, designada pela Portaria MDS nº. 253 de 12 de dezembro de 2012. A designada 173 representa a entidade Legião da Boa Vontade, LBV, no segmento das entidades e organizações da 174 Assistência Social. Audiências realizadas. Solicitante Anderson Rafael Nascimento no dia 12 de 175 abril de 2013 às 14 horas, participantes: Secretária Executiva do CNAS, Coordenadora de 176 Políticas de Assistente Social. Assunto: Pesquisa de doutorado, deliberações e implementação da 177 Política Pública para a Infância e Adolescência, tensões entre o privado e público; providências: 178 consulta em Atas de reuniões do CNAS, os relatos das Reuniões Conjuntas das Comissões de 7 179 Políticas do CNAS, do CONANDA, da discussão do Plano Nacional de Convivência Familiar e 180 Comunitária. Atualização do site, inserido em notícias: CNAS debate o Trabalho Infantil. Crack, É 181 Possível Vencer é tema de teleconferência. Representantes de entidades da sociedade civil do 182 CNAS participam do Fórum Social Mundial na Tunísia. ESTADIC: Pesquisa inédita do IBGE 183 sobre gestões estaduais. CNAS conhece e debate Relatório Anual de Certificação de Entidades 184 Beneficentes de Assistência Social no âmbito do MDS. CNAS aprova metas e critérios de partilha 185 do Programa ACESSUAS e Expansão qualificada de Serviços de Acolhimento institucional para 186 Jovens e Adultos com deficiência em situação de dependência em residências inclusiva. Nota de 187 repúdio. CNAS aprova Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. Reuniões 188 Regionalizadas do CNAS com os CEAS. Agenda CNAS. Ações convergentes unem o debate da 189 Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda e Comissão de Política do 190 CNAS. Política Nacional de Educação Permanente do SUAS. CNAS participa dos Encontros 191 Regionais do Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS. Tereza 192 Campello: Exclusão cria sequelas para a vida inteira – entrevista a revista Istoé. CNAS participa 193 de Seminário com Terapeutas Ocupacionais. Tocantins discute Controle Social com novos 194 gestores. Aniversariantes do mês de abril: Conselheira Margarida Munguba e Ademar Bertucci, 195 ambos no dia 15 de abril.” A Presidenta registrou as boas vindas para a Conselheira Valéria, 196 representante da Legião da Boa Vontade, que relatou sua trajetória profissional e agradeceu a 197 acolhida. A seguir, a Presidenta procedeu à leitura de um e-mail da Conselheira Meive Piacesi, que 198 seria substituída no CNAS: “Conselheiros e Conselheiras, estive pessoalmente juntos aos membros 199 da Comissão de Política para oficialmente comunicar meu desligamento como membro do CNAS, 200 representante do FONSEAS, em virtude das imensas responsabilidades que cabem a um Gestor 201 Estadual, as quais que impedem o cumprimento de todos os compromissos juntos a esse Conselho 202 no tempo e rigor necessários, particularmente na Amazônia, onde precisamos atravessar nosso 203 imenso e singular território, com tantos empreendimentos e áreas de tensão, estando a exigir 204 sempre novas estratégias para fazer chegar os serviços com qualidade à aqueles que pelo 205 isolamento não conseguem acessá-los. Agradeço a maturidade desse Conselho quando na 206 NOB/SUAS, aprovada em dezembro de 2012, reconheceu e considerou como legítimas as 207 demandas da região Norte em virtude das suas especificidades. Esse Conselho já faz parte da 208 nossa história de luta, assim deixo um pouco da experiência e levo muito da seriedade do CNAS 209 onde participei do espaço aberto e respeitoso em que se compartilham ideias culminando em 8 210 deliberações que fortalecem e ampliam direitos e a efetividade da proteção social à população. 211 Permaneço à disposição, sempre no compromisso com o fortalecimento da Política de Assistência 212 Social. Obrigada, e o Pará está bem aqui, representado aí pelo nosso bombom com o desejo de 213 adoçar as discussões. Meive Ausônia Piacesi, Secretária Adjunta da Secretaria de Estado de 214 Assistência Social do Estado do Pará.” A Presidenta propôs uma moção de reconhecimento ao 215 Gestor do estado do Pará, à Sra. Presidente do fórum Nacional de Secretários de Estados pela 216 grande contribuição da Conselheira Meive ao CNAS, solicitando uma salva de palmas. Informou 217 que o FONSEAS já havia indicado o nome da sua substituta, a Sra. Maria das Graças Prola. Item 218 Informes do MDS, pela Secretária Denise: “Nós gostaríamos de iniciar mencionando a 219 participação desse Conselho em várias das atividades que vamos mencionar e vamos relacionar e 220 agradecer em especial ao Conselheiro Araújo que é o representante do CNAS na CIT e está 221 conosco em todos os momentos de debate, as Comissões que estão sendo bastante também 222 solicitadas, as Comissões de Política, as Comissões de Acompanhamento de Benefícios, Comissões 223 de Financiamento para sempre estar conosco nas Oficinas em que nós discutimos os 224 reordenamentos dos respectivos serviços que depois vai para a Comissão Intergestora para 225 pactuação e vem para esse Conselho para deliberação e sugestões das alterações necessárias e, 226 portanto, agradecer essa disponibilidade do Conselho além de estar conosco também em todas as 227 reuniões preparatórias, reuniões regionais, encontros preparatórios para o Encontro Nacional do 228 Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social. Sempre teve uma oficina sobre 229 controle social e CNAS esteve presente e na semana que vem, dos dias 22 a 24 de abril em São 230 Paulo, o Encontro Nacional e o CNAS estará não só na mesa, como na respectiva oficina, 231 agradecer a presença em todos esses momentos. Bom, nós estamos, o Governo Federal com vários 232 Ministérios, Saúde, Justiça, Direitos Humanos, Desenvolvimento Social, Defesa Civil encontram-se 233 no Haiti em uma força tarefa, vocês devem ter acompanhando o noticiário do final de semana, eles 234 estão lá desde sábado, a equipe volta agora, sexta-feira outra equipe os substituem e 235 provavelmente a ideia era ficar uma semana e o trabalho exige mais empenho de todos nós e, 236 portanto, provavelmente a gente vá ficar uns 20 dias com técnicos assessorando o estado do Acre e 237 o Governo do Haiti a regularizar a situação dos haitianos que estão no Brasil no estado do Acre 238 em especial. São em torno de 1200. A Secretaria Nacional tem um Termo de Cooperação que já 239 iniciou no ano passado com os estados do Acre e do Amazonas para acolhimento dessas pessoas e 240 para o nosso serviço tipificado em abrigos para esta população, o número tem aumentado 9 241 consideravelmente, a razão que está nos sendo informada é de que as pessoas estão percebendo 242 uma possibilidade de melhora da sua qualidade de vida aqui e, portanto, grande parte do público 243 tem procurado em Porto Príncipe já a possibilidade de entrar legalmente no país. Como o acordo 244 tinha sido feito de 100 pessoas ao mês o agendamento já está para maio de 2015, então lhe restou 245 meios alternativos e eles acabaram caindo na mão de coiotes e é, assim, uma situação bastante 246 degradante, então toda Polícia Federal está lá, o governo brasileiro vai assimilar todo este 247 público, eles estão identificado, assim, na condição primeira de refugiados para poder regularizar 248 a situação, a nossa equipe fez o cadastramento de todos eles com o levantamento de perfil e 249 indicativo de potencialidades, também o Ministério do Trabalho também está lá, eles estão 250 recebendo não só as carteiras com o número, mas também as carteiras de trabalho. Nós fomos 251 informados que esta madrugada, perto da 1h da manhã, esse trabalho foi concluído, então agora 252 nós também fechamos um protocolo de gestão desse serviço de acolhimento que estava muito 253 precarizado com o aumento desse público. Todos os exames de saúde estão sendo feitos, todos os 254 encaminhamentos para atendimento, toda identificação das crianças e um trabalho com as equipes 255 dos nossos serviços para a recepção acolhida, identificação destas pessoas, levantamento do perfil, 256 muitas mulheres estão, já vieram, porque os homens estavam primeiro e conseguiram as suas 257 carteiras e estão trabalhando em outros espaços, então nós estamos fazendo o contato com todos 258 os municípios aonde se verifica que eles se encontram e preparando as equipes dos CRAS e em 259 paralelo estamos em uma reunião aqui com o organismo da ONU que cuida de refugiados, que é a 260 ACNUR, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Justiça para que as pessoas idosas 261 e com deficiência possam ter acesso, uma vez na condição de refugiados, ao benefício de prestação 262 continuada, as demais pessoas possam ter acesso a áreas de qualificação profissional e de 263 ambientação, porque eles falam francês, então também tem que se adaptar a língua, tem que ter 264 uma série de reciclagens e que as equipes dos CRAS possam estar preparadas para esta acolhida, 265 então isso está sendo feito nestas duas cidades do Acre em especial, mas depois nós vamos 266 conseguir fazer um rastreamento de onde eles estão no país e preparar um material específico para 267 esse tipo de cuidado, então só dizer que nós estaremos com um outro grupo a partir da semana que 268 vem e traremos esses contatos e essas informações sempre e se vocês tiverem alguma notícia ou 269 quiserem alguma informação estamos disponíveis para isso. Nossa técnica, a Mariana acabou de 270 ligar, adentrou ao abrigo o CQC, então provavelmente eles estão orientados para não dar 271 entrevistas, um grupo de trabalho não é possível fazer nenhuma abordagem ainda, mas 10 272 provavelmente vocês vão ver na mídia, isso ainda vai repercutir um pouco mais e nós também na 273 sequência vamos ter que fazer um trabalho com os próprios brasileiros que estão se sentindo 274 confrontados com esta entrada massiva e aí a gente não quer de forma alguma reproduzir o que a 275 Europa e boa parte a América tem, são cidadãos, são nossos irmãos e a o governo brasileiro vai 276 recepcioná-los e todas as políticas públicas vão atendê-los da melhor forma possível, então quando 277 a gente tiver outras matérias a Secretaria Nacional está muito preocupada, então logo passa esse 278 momento nós vamos fazer um detalhamento do nosso serviço de acolhimento para este público, 279 porque vocês também devem ter observado no Globo, não, Profissão Repórter da semana passada 280 os bolivianos também na fila para entrar através do Mato Grosso do Sul, então nós vamos ter que 281 nos preparar para esse tipo de ação e com certeza vamos trazer para cá, para esse Conselho, uma 282 proposta de detalhamento dos nossos serviços de acolhimento e do nosso serviço de 283 acompanhamento as essas famílias nos nossos equipamentos públicos, só dá um tempinho para a 284 gente identificar qual é a demanda, as necessidades, preparar o material e vir discutir essa 285 proposta com vocês. Também já foi mencionado aqui nos informes do Conselho que nós tivemos o 286 lançamento de uma pesquisa do IBGE a cerca dos Gestores Estaduais de Assistência Social, 287 organização, do ponto de vista administrativo, de recursos humanos, de oferta de serviços, de 288 cofinanciamento e vamos começar um estudo detalhado com o Fórum Nacional de Secretários 289 Estaduais de Assistência para um aprofundamento desse diagnóstico e também estabelecimento de 290 metas, prioridades para que essa estrutura tenha a melhor qualidade possível. Nós também 291 pactuamos na CIT e com certeza o Conselheiro Araújo também vai trazer essas discussões e vocês 292 estão discutindo estes conteúdos na Comissão de Política, de Financiamento com certeza o 293 reordenamento da segunda parte do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, o primeiro já 294 foi aprovado aqui, deliberado e aprovado nesse Conselho para o serviço de convivência e 295 fortalecimento de vínculos e agora estamos fazendo a parte de identificação do público que consta 296 no Censo 2010 e que não está ainda usufruindo dos serviços socioassistenciais, então estratégias 297 de mobilização por município, por faixa etária, por atividade em que eles estão ocupados e ontem 298 nós referendamos um Termo de Cooperação com o Ministério Público do Trabalho, todos os 299 Ministérios Públicos Estaduais para a realização de audiências públicas escalonadas até 2016 em 300 um conjunto de 1913 municípios ou individualmente, ou por região, conjunto de municípios 301 próximos, dependendo da atividade, em que nós vamos chamar todos os atores envolvidos e 302 interessados, discutir o diagnóstico daquela determinada localidade e estabelecer um Plano de 11 303 Trabalho com o conjunto de políticas públicas para a atenção a essa população. Ontem a Ministra 304 e o Procurador-Geral do Trabalho tiveram com as equipes respectivas uma grande reunião 305 fechando calendário, fechando propostas de intervenção para o país e nós vamos acatar, 306 evidentemente, todas as orientações que esse Conselho apontar para que esse trabalho, suas 307 sugestões sejam incorporadas no trabalho. Nós também repassamos para a CIT as orientações que 308 este Conselho fez para o Programa ACESSUAS/Trabalho com o encaminhamento de todas as 309 pactuações para os Conselhos Municipais de Assistência Social, isso já foi corrigido, comunicado 310 a CIT e alterado na Resolução, vocês podem acompanhar a publicação. No dia 31 de março foi 311 finalizado o prazo para que os Conselhos Municipais preenchessem um formulário eletrônico em 312 relação às entidades de Assistência Social e esse formulário será a base do Cadastro Nacional de 313 Entidades e nós estamos aqui com o relatório geral desses preenchimentos e por tipo de atividade, 314 vamos deixar disponibilizado para esse Conselho. O nosso departamento da rede socioassistencial 315 privada esteve na Comissão de Normas, com certeza detalhou estas questões, a Comissão deve 316 trazer, mas também fica aqui. O total de formulários concluídos foram em torno de 17.586, ainda 317 temos 2055 formulários pendentes da aprovação final do Conselho Municipal e 1955 que não 318 preencheram; depois nós temos aqui o detalhamento do tipo de instituição, quais os serviços que 319 eles prestam; a gente deixa aqui isso com certeza tudo para vocês. A Secretaria Nacional também 320 está realizando agora nos meses de março e abril um conjunto de videoconferências para Gestores 321 Municipais e Estaduais de Assistência Social e da Saúde e da Educação com datas e horários pré- 322 agendados para cada conjunto de estados a cerca da orientação para aplicação do questionário 323 BPC Escola, que é aquela visita que se faz aos domicílios dos beneficiários do BPC em idade 324 escolar que não se encontram no Censo Escolar para levantamento das barreiras que os impedem 325 este acesso e negociação, então também os estados estão constituindo os seus grupos gestores e 326 técnicos do Programa BPC na Escola que é a equipe responsável pelo tratamento destas 327 informações e pelas negociações de alteração no âmbito do município, do estado e da União destas 328 barreiras, então isso vai induzir a novas ofertas de tecnologias assistidas, de deslocamento de 329 pessoa, de lotação de professores qualificados para esse atendimento, de concessão dos ônibus 330 adaptados ou de lanchas para esse transporte, de adaptações das barreiras físicas e arquitetônicas 331 e de preparo destas famílias para o encaminhamento destas famílias e destas crianças para o 332 encaminhamento as salas adequadas ou especializadas ou instituições que prestam esse 333 atendimento, então nós também deixamos aqui um calendário das videoconferências e o calendário 12 334 da formação dos Comitês Intersetoriais. Nós também estaremos realizando de 08 a 10 de maio de 335 2013, e esse Conselho será convidado e terá participação, uma Oficina sobre Experiências 336 Internacionais de Compatibilização Temporária de Benefícios Não Contributivos com 337 Remuneração Advinda do Trabalho. Vocês todos acompanharam a alteração na legislação para 338 que as pessoas beneficiárias do BPC possam voltar a trabalhar se assim for o seu interesse terem 339 este trabalho, esta qualificação e não perder o direito ao beneficio na medida em que não se 340 adaptam ao trabalho, retornam a esta concessão. Alguns países fazem isso em diversos formatos e 341 também, então, nós estamos chamando a França, a Espanha e o Canadá para que tragam as 342 pessoas responsáveis por estes programas lá e possam pensar conosco possibilidades de 343 funcionamento deste dispositivo com um conjunto de políticas públicas que dão a retaguarda para 344 que essas pessoas possam ser reinseridas, sempre lembrando se assim elas desejarem e tiverem 345 potencialidade. De forma alguma beneficiários do BPC terão que trabalhar nesse país, jamais, mas 346 se eles quiserem e tiverem esta possibilidade nós temos mecanismos legais agora e queremos ter 347 mecanismos técnicos para que isto seja viabilizado. O que mais? Aqui tem tanta coisa. Também já 348 foi mencionado, o Conselho já esteve presente, queria agradecer a Conselheira Representante que 349 falou, Solange, que esteve na abertura e na execução toda desses dois dias de Encontro com a Rede 350 Nacional de Educação Permanente do SUAS e agradecer aqui, de público, no Conselho todo o 351 Departamento de Gestão do SUAS e a Coordenação do José Crus e o trabalho na nossa Secretaria 352 também do Ministério da Avaliação e Gestão da Informação da SAGI com toda a equipe do Paulo 353 Jannuzzi, Patrícia, Ana, Maria, que fizeram a habilitação de 101 entidades de ensino superior para 354 estarem vinculadas a formação dos trabalhadores do SUAS, tanto em cursos à distância, como em 355 cursos presenciais, os cursos de aperfeiçoamento, cursos de qualificação e cursos de pós- 356 graduação e este evento foi um evento para alinhar e homogeneizar os entendimentos da política 357 pública e também tratar de conteúdos gerenciais deste programa e dos conteúdos teóricos que vão 358 compor os respectivos módulos, então nós tivemos uma avaliação de participação muito positiva, 359 sabemos que alguns estados estão com dificuldades com as suas licitações, constituímos um grupo 360 de trabalho no MDS para preparar essas orientações e chamá-los novamente para conseguirmos 361 executar esses conteúdos. Acho que era isso, não sei. Léa, Fábio, Zé, Simone, se lembram de mais 362 alguma coisa? Acho que era isso em princípio. Obrigada”. Item Informe da CIT. O Conselheiro 363 José Araujo relatou que na última reunião da CIT, a Secretária Denise havia falado sobre o 364 reordenamento do PETI, na segunda fase do trabalho infantil, com um intenso debate entre 13 365 municípios, estados e União, chegando à pactuação que estava sendo estudada no CNAS. Destacou 366 ser um trabalho bem feito, relatando os ajustes feitos nesse documento. Item Informes do 367 CONGEMAS. A Conselheira Marisa falou sobre o Encontro Nacional do CONGEMAS, dias 22, 368 23 e 24 de abril em São Paulo. Indicou o grande número de inscritos e que cresceria ainda mais, 369 com a abertura para mais inscrições, discorrendo sobre a importância desse evento no 370 aprimoramento da gestão municipal. Informou sobre a realização de outro encontro específico, 371 ainda nesse ano, para que os municípios relatassem suas experiências de gestão, como também a 372 entrega das revistas, que já estavam prontas. Conforme sugestão do Conselheiro Wagner, falou 373 sobre o sucesso dos Encontros Regionais, com grande participação dos gestores de todas as regiões, 374 com grande empenho em melhorar sua gesta, agradecendo o apoio recebido do MDS, do Presidente 375 Valdiosmar, da Prefeitura Municipal de São Paulo, através da Secretaria de Assistência Social e aos 376 demais parceiros. A Presidenta destacou a importância dos encontros CONGEMAS em todo o 377 Brasil. Observou que a representação do FONSEAS não estava presentes, não tendo informe desse 378 Fórum. Item Informes dos Conselheiros. O Conselheiro Anderson solicitou que no dia seguinte 379 fosse feito um minuto de silêncio pelos 29 moradores de rua mortos em Goiânia, informando sobre 380 a criação de uma força tarefa no Estado. Relatou que o Prefeito de São Paulo havia lançado um 381 Comitê Municipal para a população em situação de rua, destinando 2.000 vagas no PRONATEC 382 para esse segmento, em parceria com a Assistência Social e com os Direitos Humanos, mas 383 havendo 5.000 pessoas em situação de rua nessa cidade escritas para o Programa. Informou que a 384 ONU desde o dia 12 de abril estava realizando encontros nos estados para lançar na sua agenda a 385 temática População em Situação de Rua, com o I Encontro na cidade de São Paulo, mas com 386 realização em todo o pai, falando sobre esses eventos. Informou que estava o Presidente Municipal 387 do COMAS estava fazendo difamação e calúnias sobre sua pessoa, solicitando que a Comissão de 388 Ética fosse instaurada no Conselho Municipal de São Paulo, solicitando o registro daquela reunião. 389 A Presidenta esclareceu que esse assunto seria tratado posteriormente, mas que já estava registrado 390 e seria degravado e enviado ao Presidente do COMAS. O Conselheiro José Araújo falou sobre a 391 viagem ao Fórum Social na Tunísia representando o CNAS, com participação em dois Seminários, 392 um, realizado na Casa do Brasil, promovido pelo MDS sobre o Brasil Sem Miséria, onde, 393 juntamente com a Conselheira Dóris, havia falado sobre a Política Nacional de Assistência Social e 394 outro, promovido pela CNTur com a presença de algumas Centrais Sindicais, relatando como havia 395 sido inquirido sobre a Política Nacional de Assistência Social. Concluindo, o Conselheiro José 14 396 Araujo agradeceu pela oportunidade em poder representar o CNAS nesses eventos, com a 397 Presidenta informando que os Conselheiros receberiam o informe completo dessa viagem. 398 Complementando, a Secretária Denise informou que com um grupo do Governo Federal, Secretaria 399 de Direitos Humanos e Secretaria Nacional de Assistência, havia acompanhado as investigações das 400 mortes das pessoas em situação de rua, ocorridas no município de Goiânia, assessorando a 401 Secretaria Municipal para organização do atendimento a essa população. Indicou que no dia anterior 402 havia participado do lançamento do Comitê no Distrito Federal e da notícia assumida pelo 403 Governador de implantação de mais cinco unidades de acolhimento, dois Centros Pop e equipes 404 ininterruptas de abordagem social no período das 8h às 22h, de segunda a segunda, trabalhando em 405 conjunto no processo de construção dessas orientações técnicas. O Conselheiro Wagner falou sobre 406 sua despedida do CNAS, relatando o trabalho realizado com as comunidades quilombolas, 407 indígenas e do Movimento Sem Terra, indicando sua participação no primeiro CRAS em uma 408 comunidade indígena e sua vivência nessa comunidade. Ressaltou que continuaria trabalhando para 409 que os usuários da Assistência Social fossem cidadãos dignos, agradecendo, também, pela 410 oportunidade de trabalhar e representar a Fundação Orsa, atual Fundação Jari e que havia deixado 411 esse espaço. Agradeceu a acolhida da gestão atual do CNAS e que continuaria trabalhando na 412 política, agradecendo, especialmente à Conselheira Simone pela amizade e pelas ações que haviam 413 efetivado juntos e desejando boa sorte à Conselheira Valéria. A Conselheira Leila destacou a 414 satisfação em ter convivido com o Conselheiro Wagner e a importância da sua contribuição como 415 Sociedade Civil para a consolidação do SUAS. Desejou sucesso nas suas novas atividades, 416 colocando-se à disposição para o que necessitasse. Aparteando, a Conselheira Denise Colin 417 informou ter que se retirar, mas que voltaria para a discussão do Plano do Crack. A Conselheira 418 Simone, justificando a ausência da Conselheira Clara, participando em uma missão do governo, 419 despediu-se do Conselheiro Wagner, destacando sua amizade e desejando sucesso nas novas 420 atividades. A Conselheira Aldenora informou que o Ministério das Cidades havia aberto a 421 habilitação para entidades nacionais e estaduais no Programa Minha Casa Minha Vida, indicando o 422 número de pessoas cadastradas por entidades e o número de moradias a ser construídas até o final 423 do ano. Ressaltou que haviam conseguido dentro da sua instituição que cada família selecionada 424 estivesse dentro do CadÚnico e recebendo Bolsa. Relatou que no dia 12 de abril havia sido sua 425 última participação como Conselheira Nacional das Cidades, passando a ter dedicação total à 426 Assistência Social. O Conselheiro Carlos Rogério registrou a ausência da Conselheira Dóris, 15 427 justificando os motivos. Indicou sua representação pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras 428 do Brasil, CTB, sendo o III Fórum Social Mundial em que inscreviam um tema, relatando os 429 eventos nos quais haviam participado. Ressaltou a parceria com a Confederação Nacional dos 430 Trabalhadores das Profissões Universitárias, CNTur e a Federação Nacional dos Farmacêuticos, 431 FENAFAR, tendo feito em conjunto a proposta do seminário para o Fórum Social Mundial “A luta 432 pela paz: O papel das políticas sociais inclusivas e da ciência e tecnologia na soberania dos 433 povos.”, discorrendo sobre os objetivos dessa parceria. Informou o convite feito à Presidenta para 434 ser uma das expositoras no evento, o que não havia sido possível, mas com a participação dos 435 Conselheiros José Araújo e Dóris Margareth, destacando o grande interesse pelo tema da 436 Assistência Social. Complementando, relatou o convite feito para a Força Sindical e a UGT para 437 comporem a mesa. A Presidenta, como encaminhamento desses informes, citou o GRAP, 438 agradecendo o apoio aos Conselheiros e estabelecendo uma parceria, inclusive para a participação 439 do CNAS em eventos internacionais. A Conselheira Marisa discorreu sobre como as oficinas do 440 CONGEMAS seriam organizadas e, dirigindo-se ao Conselheiro Wagner, falou sobre seu 441 comprometimento com a Assistência Social e com a gestão no âmbito dos municípios, convidando 442 a todos os presentes para participar de sua festa de despedida. O Conselheiro José Geraldo 443 manifestou a satisfação em ter convivido com o Conselheiro Wagner, assim como o Conselheiro 444 José Araújo, que se referiu à saída da Conselheira Meive, destacando a certeza de que o Conselheiro 445 continuaria realizado grandes ações e agradeceu as gestões realizadas para a disponibilização desse 446 novo espaço. O Conselheiro Ademar ressaltou o trabalho realizado pela Conselheira Meive para o 447 entendimento sobre o Fator Amazônico, assim como o trabalho realizado pelo Conselheiro Wagner 448 e a disponibilização da Conselheira Aldenora para o trabalho com a Assistência Social. 449 Prosseguindo, observou que na reunião anterior, haviam marcado um período para tratar da LDO, 450 informando como havia acontecido esse evento e os resultados alcançados. Entendia que como 451 Comissão de Financiamento precisavam fazer uma avaliação dos resultados alcançados, 452 preparando-se para contribuir com a LDO. Indicou que estavam acompanhando as discussões e 453 negociações do marco regulatório, tendo acontecido uma reunião de dois dias no final de março, 454 com alguns projetos de Lei sendo colocados no Congresso e com a articulação da Sociedade Civil 455 com a Secretaria-Geral levando a um consenso sobre alguns projetos. Foi entoado parabéns para o 456 Conselheiro Ademar, com colocações sobre as festividades a serem realizadas. A Presidente sugeriu 457 alterações na pauta, inserindo o debate de 14h às 17h, o que foi acordado pelo Pleno. Falou sobre as 16 458 alterações que a composição do CNAS sofreria, agradecendo a todos os Conselheiros pela 459 dedicação. O Conselheiro Wagner agradeceu pelas manifestações, colocando-se à disposição para o 460 que fosse necessário. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a reunião para o almoço, 461 convidando a todos para retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta 462 solicitou à Secretária-Executiva a conferência do quórum: Conselheiros na Titularidade: 463 Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós; Conselheira Simone Aparecida Albuquerque; 464 Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga; Conselheiro José Geraldo França Diniz; Conselheiro José 465 Ferreira da Crus; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheiro Ademar de Andrade 466 Bertucci; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; Conselheiro 467 Anderson Lopes Miranda; Conselheira Aldenora Gomes González; Conselheira Margareth Alves 468 Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. 469 Conselheiros na Suplência: Conselheiro Fábio Bruni; Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro 470 Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; Conselheira Valéria da Silva Reis; 471 Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva; Conselheiro Carlos 472 Rogério de Carvalho Nunes. A Presidenta registrou as seguintes presenças: Representação do 473 Conselho Municipal de Assistência Social de São Paulo, Sra. Alice Okada de Oliveira; 474 Representação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Social de São 475 Paulo, Sra. Cristina Maria Viscome; Representação do Conselho de Assistência Social de São 476 Paulo, CONSEAS-SP, Carlos Nambu; Representação do Conselho Municipal de Assistência Social 477 do Rio de Janeiro, Sra. Maria da Conceição da Luz Ferreira; Representante da Frente Nacional de 478 Drogas e Direitos Humanos, Sr. Paulo Duarte de Carvalho Amarante; Sra. Gleuda Simone 479 Apolinário, Assessora Técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo; Sra. Marlene 480 Merisse, Representante do Fórum de Assistência Social de São Paulo; Professor Ileno Izídio da 481 Costa, Professor da UNB, Pesquisador Sobre Políticas Públicas em Saúde Mental, Álcool e outras 482 Drogas, Luta Antimanicomial e Reforma Psiquiátrica; Secretária Nacional Denise Colin, Secretária 483 de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Dr. Léon 484 Garcia Representante do Ministério da Saúde; Dr. Cláudio Stacheira, Diretor do Departamento de 485 Políticas Temáticas do Direito da Criança e do Adolescente; Representante da Secretaria de Direitos 486 Humanos, Dra. Maria do Socorro Mendes Gomes; Dra. Nina, Subchefe Adjunta da Casa Civil; Sr. 487 Marcelo Jacu da Costa, Conselheiro do Conselho Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro e 488 Sra. Andréa Leite, SENAD. Item A intersetorialidade e a Política de Assistência Social na 17 489 agenda de enfrentamento ao crack – Debate. - Apresentação de representantes da Sociedade 490 Civil no CNAS. A Presidenta falou sobre o surgimento dessa demanda, com essa discussão 491 nascendo após apresentação para o CNAS do Programa Crack é Possível Vencer e com discussão 492 nas Comissões Temáticas sobre o tema. Falou sobre o espaço do CNAS, onde haviam decidido 493 discutir sobre a Internação Compulsória, entendendo melhor o papel da Assistência Social nessa 494 questão. Esclareceu que na metodologia usada, iniciariam com o professor Paulo Amarante, da 495 Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos, falando sobre o tema, conforme indicação do 496 Conselheiro Anderson; posteriormente, as falas dos Conselhos de São Paulo e Rio de Janeiro, Sras. 497 Alice e Maria Conceição, respectivamente, a representante da Secretaria Municipal de Assistência 498 Social de São Paulo, Sra. Cristina, a representante da Secretaria de Desenvolvimento Social de São 499 Paulo, Sra. Gleuda, e a Representação do Governo Federal, Dra. Nina, a fala do Professor Ileno, 500 posteriormente, abrindo para os outros interlocutores, convidados e Conselheiros. O professor Paulo 501 agradeceu o convite, falando sobre o aumento do uso de drogas, ou pelo menos dar maior 502 visibilidade desse aumento dessa utilização de drogas no país e indicando as pesquisas feitas com 503 relação ao crack, ademais de outras drogas. Falou sobre a ajuda que as políticas públicas poderiam 504 dar nesse aspecto, ajudando a sociedade e dando maiores condições de apoio a esses usuários ou 505 dependentes de drogas, não apenas na sua penalização. Falou sobre o termo internação compulsória, 506 sendo um ato judicial onde a pessoa era internada contra sua vontade, existindo um delito ou sua 507 possibilidade, com o juiz determinando uma medida de segurança, e com a qual estavam 508 trabalhando, considerando que um ato jurídico que determinava o prazo mínimo de internação, mas 509 não o limite da internação, discorrendo sobre a situação existente. Esclareceu que o correto seria 510 internação involuntária, regulamentada pela Lei 10.216, discorrendo sobre essa internação deveria 511 ser feita. O professor. Paulo falou sobre a situação ocorrida no Rio de Janeiro contra o Prefeito e o 512 Secretário de Ação Social por descumprimento do TAC assinado por ambos, relatando as situações 513 das pessoas cujas internações haviam sido realizadas de diferentes modos. Falou sobre a Lei 10.216, 514 chamada de reforma psiquiátrica, discorrendo sobre o que essa norma trazia sobre o atendimento 515 dessas pessoas em serviços comunitários de saúde mental, ocorrendo a internação somente depois 516 de esgotados todos os recursos e com decisão do próprio interessado. Relatou ter aumentado 517 bastante a demanda de municípios com problema com a droga depois que o Ministério havia 518 destinado recursos para a Política de Combate ao Crack, devendo ser fortalecida a rede como um 519 todo de serviço de saúde mental, com o apoio das instituições existentes. Falou sobre a importância 18 520 do plano de carreiras em saúde para levar à frente esses programas, caso contrário não conseguiriam 521 resolver essas questões. Relatou sua trajetória profissional na área da saúde, e a situação em que 522 esse setor se encontrava, tendo necessidade de uma resposta, mais global de estado em relação à 523 política do SUS, atendendo aos aspectos sociais e políticos e que refletem no uso de drogas. Falou 524 sobre os interesses existentes com relação à política do crack, discorrendo sobre os problemas 525 relativos ao fechamento de leitos psiquiátricos pela reforma psiquiátrica e a tendência à sua 526 reabertura com a justificativa da necessidade internação de dependentes químicos. O professor 527 Paulo discorreu sobre as áreas que estavam sendo ocupadas pelo mercado imobiliário, com a 528 expulsão de segmentos sociais de determinadas regiões da cidade, discorrendo sobre os resultados 529 dessas ações na sociedade. Falou sobre a aprovação do Projeto de Lei nº 7.663, do Deputado Osmar 530 Terra, e seu Relator, Deputado Givaldo Carimbão, determinando a delação e cuja aprovação 531 estavam conseguindo adiar, sendo preciso que o estado brasileiro trabalhasse ativamente para a 532 criação de uma rede aberta e efetiva de tratamento aos dependentes químicos e aos seus familiares. 533 A Sra. Alice esclareceu que o Conselho não tinha posição nessa questão, mas destacando a 534 necessidade de que os Conselheiros do município começassem a discutir esse tema, considerando a 535 sua importância. Ponderou que em São Paulo eram os usuários que traziam os temas das políticas 536 públicas para discussão e com os quais tinham que se preocupar. Informou ter anotado muitas das 537 questões colocadas, observando que o Plano Municipal que tinham conhecimento estava sendo 538 redirecionado e estando no caminho certo. Informou que a Sra. Cristina falaria mais sobre esse 539 plano, considerando que era a Segurança Pública que estava dirigindo o Plano Municipal de 540 Combate ao Crack, mas passando a ser coordenado pela Saúde e as demais Secretarias, inclusive 541 Assistência e Educação. A Sra. Alice informou que estavam acompanhando essa discussão, 542 pautando no Conselho Municipal para ter uma posição sobre o que estava acontecendo na cidade de 543 São Paulo e agradecendo pela oportunidade de se apropriar desse assunto. O Conselheiro. Carlos 544 Nambu informou que o Conselho Estadual de Assistência de São Paulo havia solicitado a presença 545 do órgão gestor para esclarecimento sobre esse programa piloto, objetivando construção de um 546 Comitê Estadual para a construção de um Plano Estadual de Combate ao Crack. Ponderou que o 547 CONSEAS ainda não tinha posicionamento em relação ao programa, mas tendo observado durante 548 sua execução pela Secretaria da Justiça e da Saúde, que a demanda social era maior que a de saúde. 549 Questionou qual seria a atribuição da Assistência Social nesse plano, com o mesmo envolvendo 550 outras ações, indicando a questão da criança e do adolescente. O Conselheiro Carlos Nambu falou 19 551 sobre os problemas existentes com relação ao acolhimento institucional voltado as drogas e à saúde 552 mental, solicitando-se que isso fosse contemplado no Plano Estadual. Que o CONSEAS aguardava 553 a apresentação pelo órgão gestor do plano e também desses dados e das demandas sociais 554 apresentadas no dia 05 de março para o Conselho. A Sra. Maria Conceição agradeceu o convite e a 555 oportunidade em apresentando reflexões sobre a questão não só do acolhimento de pessoas que 556 usassem drogas, mas também da população em situação de rua, o que preocupava o Conselho e o 557 fazia participar de todos os Fóruns e convites feitos, falando sobre os eventos que havia participado. 558 Falou sobre algumas preocupações do Conselho, relatando sua participação na implantação do 559 SUAS na cidade do Rio de Janeiro , esforçando-se na criação de mecanismos e acompanhamento 560 dessas ações de uma forma mais efetiva, destacando o apoio do CNAS com diretrizes a serem 561 discutidas com o gestor. Ressaltou a preocupação com a necessidade de reestruturação dos 562 equipamentos de acolhimento, com espaços mais dignos para o recebimento das pessoas. Destacou 563 as dificuldades com relação ao investimento e as condições de trabalho, não tendo um plano de 564 cargos e salários, com os profissionais da área de Assistência sendo contratados de forma precária, 565 discorrendo sobre a alta rotatividade, considerando a falta de comprometimento com a área da 566 Assistência. Que era necessário que o CNAS investisse nessas questões para ajudar o Conselho 567 nesse processo de convencimento do gestor, indicando que mão de obra era investimento, 568 garantindo que se executassem políticas mais efetivas. Falou sobre os equipamentos insuficientes 569 para as necessidades da Assistência no Rio de Janeiro, falando sobre aqueles existentes, mas que 570 não atendiam à demanda. A Sra. Maria Conceição falou sobre a distância existente no Rio de 571 Janeiro entre Saúde e Assistência quanto ao serviço de atendimento à população em situação de rua, 572 aumentada quando do surgimento do usuário de drogas, mas que estavam diminuindo, destacando a 573 necessidade de que a Saúde estivesse presente para essa discussão. O Conselheiro Marcelo Jacu da 574 Costa, do Conselho Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro, relatou que o Conselho havia 575 se manifestado contrário à internação compulsória, discorrendo sobre não haver sentido em recolher 576 à força se não havia vagas suficientes para esse abrigamento. Falou sobre o recolhimento 577 compulsório de pessoas em situação de rua, feito por diversos órgãos do Rio de Janeiro, inclusive 578 com o desaparecimento de muitas dessas pessoas e com essa investigação resultado em um TAC, 579 definindo que não se faria mais o recolhimento compulsório, resultando na diminuição desses casos 580 de violência. Falou sobre o surgimento de novos casos de violência e assassinato de moradores de 581 rua por usuários de drogas, dentro do próprio abrigo, o que estava sendo investigado pelo Ministério 20 582 Público, com a atual gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social tendo um discurso mais 583 afinado com o movimento social, apesar de defender a existência desse abrigo. Indicou que o 584 Conselho Estadual havia aprovado a organização de debates a partir de maio, para discutir a questão 585 da população em situação de rua, solicitando que o CNAS recomendasse que o Governo Federal 586 não repassasse recursos para a manutenção desses abrigos, com esses fundos podendo ser utilizados 587 para a proteção social de pessoas vulneráveis, muitas das quais estavam sendo assassinada, 588 relatando os procedimentos tomados pelo Ministério Público diante dessas denúncias. Discorreu 589 sobre a falta de condições e espaços para atendimento da população de rua, com o recolhimento 590 compulsório não resolvendo os problemas existentes. Destacou a urgência dessa situação, devendo 591 se firmar um instrumento que garantisse que o recurso público não fosse gasto para se fazer 592 violação de direitos com essas pessoas mais vulneráveis. A Sra. Cristina Maria destacou a 593 responsabilidade em falar pelo município, estando na construção do Plano do Crack é Possível 594 Vencer, o qual estava sendo apresentado por etapas ao grupo executivo municipal, esclarecendo 595 como isso estava sendo feito. Relatou que a cidade de São Paulo tinha um serviço intersetorial, o 596 Complexo Prates e que vinha dando resultados, apesar de também apresentar dificuldades, 597 elaborado em conjunto pela Assistência e Saúde, esclarecendo como vinha sendo executado. 598 Ponderou que a cidade de São Paulo vinha trabalhando para reduzir os danos, com a internação 599 compulsória podendo ser uma ferramenta a ser utilizada em caso de necessidade, indicando as ações 600 que poderiam ser realizadas e parceria entre a Assistência e a Saúde. A Sra. Gleuda destacou as 601 diferenças existentes entre o Rio de Janeiro e São Paulo, com seu estado discutindo a questão das 602 drogas, principalmente o crack e as áreas públicas onde é feito o uso dessas substâncias. Falou sobre 603 os programas adotados, e sendo criado o Comitê Estadual do Programa Crack é Possível Vencer, 604 vinculado à Secretaria da Justiça e com participação da Secretaria de Desenvolvimento Social. 605 Relatou que o Comitê, após algumas alterações, estava elaborando seu Plano Estadual, informando 606 sobre o tratamento dessa questão mais sob a ótica social do que de segurança pública ou só de 607 saúde, falando sobre as ações implementadas. A Sra. Gleuda falou sobre a proposta piloto criada, 608 com cada Secretaria tendo um papel a desempenhar, sabendo se estavam seguindo o caminho certo 609 na sua estratégia de enfrentamento ao crack e com determinados casos sendo atendidos pela 610 Secretaria da Justiça junto com a de Saúde e a ser feito em um equipamento público estadual na 611 cidade de são Paulo, chamado Centro de Referência de Tabaco e Outras Drogas – CRATOD. Falou 612 sobre como esses procedimentos seriam realizados pelos diversos órgãos envolvidos nesse projeto e 21 613 com a abordagem social feita pela Política de Assistência Social municipalizadas, esclarecendo 614 como se dava esse atendimento e cuja procura havia sido maior do que o esperado. Destacou a 615 necessidade de fazer adequações na proposta do projeto piloto, com seu balanço estando previsto 616 para abril, para depois apresentar ao Comitê o Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, 617 destacando a grande procura quando da abertura do CRATOD. A Sra. Gleuda destacou a integração 618 de Secretarias do Estado em uma ação piloto para efetivação de uma proposta, com ajuda pelo 619 Judiciário facilitando as ações e as interlocuções jurídicas necessárias, da Assistência Social quanto 620 à abordagem e acolhimento social voluntário e na própria questão da Saúde, percebendo-se que esse 621 programa havia funcionado mais como acesso a essas famílias para orientações sobre essa política 622 de enfrentamento às drogas do que para internações, apesar de ter havido casos feitos por questões 623 médicas. Indicou que a partir de maio, quando do lançamento desse programa no Comitê Estadual e 624 sua expansão para o restante do estado, informando não ter havido nenhum caso de internação 625 compulsória nesse programa, com os usuários querendo passar pelo tratamento. Concluindo, 626 destacou a inclusão da Secretaria do Trabalho, qualificando e proporcionando acesso ao mercado de 627 trabalho para essas famílias. A Presidenta comunicou a ausência do Sr Rodrigo Abel, da Secretaria 628 Municipal do Rio de Janeiro. A Dra. Nina agradeceu pela oportunidade, informando que a Casa 629 Civil havia trabalhado na sua formulação final e agora no seu monitoramento e com o Ministério da 630 Justiça fazendo a sua coordenação. Destacou os desafios existentes no Programa Crack é Possível 631 Vencer, falando sobre os mesmos e colocando a sua importância, ressaltando o envolvimento do 632 estado, município e da Sociedade Civil organizada, citando as comunidades terapêuticas que 633 atendiam os usuários, discorrendo sobre a questão. Falou sobre a situação que existia anteriormente, 634 com a falta de articulação pelo estado, garantindo que SUS, SUAS e todo o equipamento estivesse à 635 disposição dessa questão, trabalhando-se para que essa situação fosse revertida após muitos anos. 636 Ponderou que atualmente não existia uma rede de oferta de residências médicas em psiquiatria que 637 atendesse a demanda que o país tinha por esses serviços, estando também em discussão a questão da 638 dependência química. Ressaltou a carência da oferta de serviços públicos e a dificuldade em 639 alavancar a agenda política pública e que teria que ser considerada, falando sobre o lugar que a 640 comunidade terapêutica havia ocupado durante anos ao invés de o estado, falando sobre os 641 movimentos sociais organizados e sua atuação. Falou sobre o lançamento do Plano Crack e sua 642 ampliação, relatando as críticas recebidas e a sua disponibilização na rede de serviços de 643 atendimento, nas estruturas de SUS e SUAS, de Direitos Humanos e de Educação, esclarecendo que 22 644 para as localidades de menor porte populacional seguia um regramento específico. Questionou 645 como expandiriam esse programa nos próximos anos, garantindo que um maior número de 646 municípios pudesse ter adesão ao crack, indicando como seria tratado em cada município. Indicou 647 como cada município estruturaria seu Plano de Ação para que pudessem servir de referência para 648 acompanharem e monitorarem a implantação desses serviços, indicando aqueles que haviam 649 apresentado propostas e que já estavam sendo analisadas pelos Ministérios para avaliar o 650 quantitativo de equipamentos necessários para essas ações. Informou que estava prevista a 651 participação da Sociedade Civil, como o movimento social contribuindo para que o Comitê fosse 652 uma instância de discussão e de deliberação da política, tendo efetividade na ponta, indicando os 653 municípios que haviam entrado e que até o dia 26 de abril esperavam dar uma resposta indicando 654 que os planos já estavam acontecendo e iniciando o processo de pactuação, relatando como isso 655 seria executado. Falou sobre a implementação de oficinas de alinhamento em cada município após a 656 pactuação e garantindo a intersetorialidade, mas não havendo condições para isso, mas com a 657 possibilidade de que isso feito por meio dos Centros Regionais de Referência, que a SENAD 658 organizava junto às universidades. Informou que a SENAD havia realizado um censo no ano 659 anterior sobre as comunidades terapêuticas sobre drogas, relatando o número visitado e com a 660 participação dos Conselhos Estaduais e Municipais, com o edital de financiamento de vaga nessas 661 comunidades estabelecendo um conjunto de exigências e sendo monitorado pela SENAD, para o 662 monitoramento dos serviços ofertados e aplicação dos recursos disponibilizados. Ponderou que a 663 idéia era que à medida que os serviços de Assistência e de Saúde estivessem estruturados e 664 organizados, esperavam que cada vez menos os usuários precisassem ser encaminhados para esse 665 tipo de serviço, com a prevenção ocorrendo fortemente. A Dra. Nina lembrou que o programa nesse 666 formato Crack é Possível Vencer havia sido lançado no final de 2012, tendo aproximadamente 667 quatro bilhões de reais disponibilizados pelo Governo Federal para os estados e municípios 668 desenvolverem essas ações, colocando-se à disposição para esclarecimentos. O Dr. Léon destacou a 669 importância do Programa Crack para que o Governo Federal mostrasse sua política na questão das 670 substâncias psicoativas em geral e em colocar diretrizes bem claras e fortes para o desenvolvimento 671 dessas políticas, distinguindo entre usuário e traficante e as medidas a serem adotadas para cada um. 672 Falou pelo Ministério da Saúde, as medidas tomadas, entre elas, aumento de repasse aos 673 municípios, novos serviços e o atendimento prestado, tendo uma rede de serviços efetiva e não 674 apenas experiências pilotos, que traziam baixo impacto na questão da saúde. Ressaltou as 23 675 dificuldades em direcionar os recursos disponíveis, discorrendo sobre os esforços a serem 676 realizados no campo da política de álcool e drogas, discorrendo sobre sua importância e os modelos 677 existentes em outros países, com muitos programas dificultando o acesso do usuário aos serviços de 678 atendimento, assim como outros projetos que favoreciam a criminalização do usuário de drogas e a 679 delação, trazendo prejuízos para a educação no país, sendo preciso que o movimento social 680 acompanhasse esses movimentos na Câmara e com o Governo Federal se articulando para impedir 681 essa norma. O Dr. León ressaltou o debate que surgia em torno a essas questões, com a sociedade se 682 manifestando sobre temas de grande repercussão, indicando a maioridade penal, falando sobre esses 683 assuntos e com políticas estruturantes evitando essas situações. Na sequência, o professor Ileno 684 relatou suas atividades profissionais, dentre as quais coordenava na UNB um Centro Regional de 685 Referência para o enfrentamento do crack no SENAD, trabalhando a saúde mental e ao mesmo 686 tempo a questão do álcool e outras drogas. Falou sobre a intersetorialidade, necessária para tratar a 687 drogadição, os cuidados para com as políticas imediatistas, ou conservadoras, quando existia, uma 688 política nacional de saúde mental e de enfrentamento ao crack, a qual deveria ser efetivada. Que 689 havia que tomar cuidado com situações emergenciais de usuários e de famílias, mas que era apenas 690 uma parte do problema com as drogas, apesar de não poder deixar essas questões sem tratamento, 691 discorrendo sobre a complexidade dessas questões. Manifestou-se contemplado com as colocações 692 feitas anteriormente, observando que o papel da academia seria fazer o que vinha sendo feito, 693 capacitar profissionais da Rede SUS e SUAS sobre a questão de crack e outras drogas dentro do 694 Centro de Referência, pesquisando melhor a eficácia e a eficiência das ações propostas. A 695 Presidenta abriu para questionamentos, com o Conselheiro Anderson que agradeceu à Comissão de 696 Políticas Públicas por trazer essa pauta, ressaltando a importância do tema. Destacou a relevância de 697 essa discussão ser feita dentro dos Conselhos Municipais, discorrendo sobre as ações que haviam 698 sido realizadas e colocando-se a favor da política do Crack é Possível Vencer. Informou que essas 699 políticas estavam sendo discutidas em um Comitê Técnico de População de Rua do Ministério da 700 Saúde, desqualificando as ações higienistas, relatando a morte de um menino devido a essas ações. 701 Manifestou sua preocupação sobre a aplicação dos recursos, considerando que os Conselhos tinham 702 que ser mais fiscalizadores da ação de estados e municípios, cobrando resultados e falando sobre a 703 situação e os programas que estavam sendo implementados. Solicitou à representante do Governo 704 do Estado que criasse um Comitê Estadual de População em Situação de Rua para discutir essas 705 questões, conforme outros estados já estavam realizando, citando algumas situações que 24 706 aconteciam. Agradeceu pela oportunidade de debater essas questões, com várias ações atendendo a 707 população de rua, disponibilizadas pelas ações sociais. A Sra. Marlene Merisse falou sobre as ações 708 realizadas pelo Fórum de Assistência Social de São Paulo, participando da construção da política de 709 Assistência Social desse país e também sobre a alteração nos serviços prestados, discorrendo sobre 710 o atendimento realizado pelos CRAS e a busca por mais instalações desses equipamentos. Colocou 711 a necessidade de se pensar em um plano de ação intersetorial, participativo, com a participação 712 social das entidades e organizações e defesa dos direitos humanos e defesa de políticas públicas e 713 não das comunidades terapêuticas. A Dra. Cristina complementou que na cidade de São Paulo até 714 2012 havia 24 CREAS e dois Centros POPs, estando com plano de expansão para mais sete novos 715 CREAS e cinco Centros POPs. A Conselheira Nilsia indagou qual o perfil social do usuário de 716 drogas e o recorte racial desse povo, discorrendo sobre a situação existente no país destacando as 717 colocações feitas. Ressaltou a necessidade de agir com relação às ações feitas com o coração e 718 aquelas racionalmente e que tinham mais efetividade, relatando uma situação sobre a convivência 719 com pacientes que usavam drogas. A Sra. Márcia Mansur informou que sua entidade, o Conselho 720 Federal de Psicologia, havia trazido um material, entregue a todos os Conselheiros, discorrendo 721 sobre esse tema, que era discutido em diversas organizações. Parabenizou o Conselheiro Anderson 722 pela sua fala, sendo precisa inserir emoções nas ações realizadas, o que o CNAS precisando de 723 emoção, luta, militância, lembrando que o Conselho, em 2011, havia feito uma moção de repúdio 724 contra a internação compulsória e o recolhimento, falando sobre esse momento. Ponderou que o 725 CNAS já tinha uma posição, que ia ao encontro do que havia sido tratado, propondo alguns 726 encaminhamentos: indicou o parecer do CFP contra a Lei 7.663, confecção de uma carta aos 727 deputados federais, dirigida aos líderes das bancadas, que estava na pasta entregue e que expunha os 728 motivos desse grupo de entidades contra essa Lei, com as Notas Técnicas feitas por outros 729 organismos também devendo ser publicizadas e incorporar esse documento. Indicou que haviam 730 conseguido frear essa norma, mas sendo preciso se mobilizar e com uma lista de assinaturas para 731 ser passada entre os presentes, discorrendo sobre esse movimento. A Conselheira Margareth falou 732 sobre a importância desse debate e o papel exercido pelo CNAS e Conselhos Estaduais e 733 Municipais e pelos Fóruns, manifestando estranheza pelo fato de o Conselho de São Paulo dizer não 734 ter tratado da questão e não ter um posicionamento a respeito. Destacou a situação no Rio de 735 Janeiro e que também era preocupante, observando que a fala do professor da Fiocruz quebrava o 736 discurso do governo, e concordando com a posição do Conselheiro Anderson. Falou sobre a 25 737 internação compulsória e como era considerada pelo governo, colocando, também, que os Fóruns e 738 movimentos sociais do Rio de Janeiro não haviam se mobilizado, não conseguindo avançar na 739 política e com a Sociedade Civil participando ativamente. Observou que gostaria de ouvir mais a 740 fala do representante do Rio de Janeiro, não tendo ouvido qual era o papel dos Conselhos Estaduais 741 e Municipais na fiscalização dessa atuação, o que era uma obrigação do Conselheiro. A Conselheira 742 Aldenora dirigindo-se ao Sr. León, falou sobre o aumento de 15% no repasse para os municípios. 743 Indagando se esse aumento se devia porque os municípios haviam apresentado mais casos de 744 usuários; pela preocupação do MS na prevenção ou qual era o valor repassado realmente aos 745 municípios? E como o percentual de 15% havia sido formulado. O Conselheiro Charles falou sobre 746 a situação atual, ponderando problema, nunca conseguiriam reverter a situação, discorrendo sobre a 747 adoção de alguns projetos. Destacou que na Assistência Social estavam conseguindo dar um olhar 748 de profissionalização, embora isso não fosse observado em alguns municípios, com gestões 749 paliativas não resolvendo os problemas existentes. Destacou a importância e as informações e 750 opiniões que haviam sido colocadas, competindo ao CNAS tomar uma posição definida na 751 efetivação da política e que ia até o cerne do problema. O Conselheiro Ademar destacou a presença 752 da intersetorialidade em todas as falas feitas, mas destacando que o Conselho precisava se 753 manifestar, considerando o que havia sido feito no ano passado. Falou sobre a falta de integração 754 entre as políticas setoriais dos Conselhos, o que precisava ser corrigido, ressaltando sua satisfação 755 em saber que o Fórum de São Paulo havia tratado a questão de forma mais integrada. Destacou o 756 papel do CRAS, que não poderia estar desvinculado das necessidades dos territórios, devendo 757 perceber o conjunto dessas políticas para não se trabalhar em separado. O Conselheiro José Geraldo 758 indagou se seria possível uma política pública dessa envergadura dar resultados, quando os 759 executores da mesma eram o estado e o município. O Conselheiro Anderson, indicando não ser 760 técnico, relatou suas experiências vividas na rua, e falando com emoção por ter vivido as situações 761 relatadas. Como encaminhamento, solicitou à Secretária Nacional de Drogas a retomada da 762 proposta do Sistema Nacional de Informações sobre Drogas, que havia sido vetado pelo Presidente 763 Lula e o que estava sendo solicitado na carta aos deputados. Destacou que como Conselheiros 764 Nacionais não podiam aceitar o que estava acontecendo no país, tendo que existir uma política 765 contra as drogas, como também encontrar as portas abertas para esses projetos, o que não estava 766 acontecendo, sendo colocado que sua fala era sempre bem vinda no CNAS. A Conselheira 767 Margareth indagou ao Sr. León com o montante colocado nas CAPS, indagando se existia 26 768 possibilidade de o governo federal não fazer esse repasse quando houvesse violação de direitos, 769 com colocações sobre a questão. O Sr. Paulo falou sobre a comunidade terapêutica e como havia 770 conhecido por intermédio de Tim Lopes, tendo que ser repensadas, considerando as ações que eram 771 realizadas contra as pessoas nesses espaços. Discordou da Sra. Marlene sobre as colocações sobre 772 internação compulsória, sendo uma importante questão a ser tratada e sobre a legislação que tratava 773 desse assunto e como a mídia tratava essa questão. Falou sobre a redução da internação, tendo que 774 se pensar no que era mais eficiente, com as famílias tendo que ser atendidas e discorrendo sobre a 775 as ações que estavam sendo realizadas a esse respeito. O Sr. Paulo falou sobre o recrudescimento 776 das ações contra os moradores de rua, concordando com a moção de repúdio e incluindo o Projeto 777 de Lei 7.663. A Presidenta agradeceu pela sua participação, colocando o CNAS à sua disposição. O 778 Conselheiro Carlos Nambu agradeceu pelas colocações sobre o fortalecimento e a ampliação do 779 controle social, mas ponderando que como o CNAS era um colegiado não era fácil essas decisões. 780 Ressaltou que todos os Conselhos teriam dificuldades, com a efetividade dependendo da 781 intersetorialidade, conforme já havia sido colocado. A Conselheira Maria da Conceição falou sobre 782 o período em que se encontrava no Conselho do Rio de Janeiro e as recomendações que o TCU 783 havia feito, sendo que algumas não haviam sido cumpridas. Ressaltou que o Conselho Municipal 784 vinha se esforçando para garantir que a política do SUAS fosse implantada na cidade, com as 785 resoluções ajudando na efetividade e cobrança ao município sobre a continuidade dos programas e 786 projetos. Falou que a proteção especial era financiada basicamente com o recurso de fonte 100, o 787 que trazia alguns complicadores para a proposição de projetos, arrazoando sobre essa situação. 788 Informou que não era aplicado recurso federal no abrigo existente, sendo da fonte municipal, o que 789 havia feito com que o Conselho aprovasse o reordenamento do serviço de acolhimento, mas 790 querendo unidade no atendimento prestado. Relatou que na Conferência sobre Financiamento a ser 791 realizada esse ano, tratariam da questão, mas sendo preciso rever essa distribuição de renda para 792 custear a política de Assistência, ressaltando que o Conselho tinha uma posição, mas não sendo 793 novidade o descumprimento de um protocolo de intenção. A Sra. Gleuda destacou o grande desafio 794 existente na política de Assistência Social através das gestões dos municípios, era assumir que a 795 questão da dependência química também era social e dessa política, falando sobre a conceituação 796 equivocada que existia nos municípios. Ponderou que não deveriam tratar na política de Assistência 797 o termo internação, haja vista que não era feita por essa política, mas fazendo o processo de 798 tratamento terapêutico da dependência química. Falou sobre as oficinas dos municípios para o tema 27 799 do programa de enfrentamento ao crack e que o governo do Estado de São Paulo estava 800 organizando, falando sobre os programas e projetos que estavam sendo executados. Sugeriu que as 801 instâncias municipais promovessem cursos para a questão da dependência, principalmente na área 802 da Assistência Social, ressaltando que a área da Saúde estava mais estruturada. Registrou que o 803 governo de São Paulo, não estava realizando um “programinha midiático”, mas sim a estruturação 804 de uma política pública efetiva, respeitando todas as políticas setoriais e com cada um considerando 805 suas atribuições. Ressaltou que todas essas ações estariam pautadas no debate nacional, embasadas 806 com as documentações do Governo Federal, através do Plano Nacional do Crack, é possível vencer, 807 querendo construir o plano estadual de uma maneira eficaz. Ponderou que o governo deveria ouvir 808 as colocações da Sociedade Civil e os movimentos sociais, tendo que respeitar seu posicionamento 809 e trabalhando de forma conjunta. A Secretária Denise Colin discorreu sobre as ações realizadas, 810 colocando-se à disposição para fazer o debate das atribuições das políticas de Assistência Social, 811 Falou sobre a responsabilidade dos entes federados, com todas as instâncias devendo atuar em 812 conjunto, indicando que em algumas localidades isso estava muito marcado, como se fosse um 813 projeto de um determinado ente ocupando espaço do governo. Ponderou não ser possível não ser 814 intersetorial, embora fosse muito difícil a sua aplicabilidade, como também não sendo possível 815 realizar de modo separado as ações de atribuições de Saúde e de Assistência Social com gestão no 816 município. Lembrou do procedimento que a Secretaria Nacional adotava cumprindo as normativas 817 do SUAS quando havia alguma denúncia, indicando que no cofinanciamento para acolhimento de 818 pessoas em situação de rua no município do Rio de Janeiro, o recurso estava bloqueado, por 819 irregularidade e por não ter sido feito um plano de ação para adequação no prazo estipulado, com a 820 SNAS fazendo acompanhamento dessa situação, relatando as situações a serem tomadas. 821 Concluindo a Secretária Nacional observou que se quisessem fazer uma discussão mis detalhada, a 822 SNAS estaria à disposição. A Presidenta relatou a consulta que faziam periodicamente, mas sendo 823 necessário que o gestor sentasse com o Conselho para fazer essa avaliação. A Secretária Nacional 824 destacou a importância da suspensão, mas que não era suficiente, sendo preciso que o Conselho, 825 ademais das ações do governo federal, chamasse o município e mostrasse a importância de 826 executar, elaborar esse plano, aprovar no Conselho, encaminhar e o colocar em prática, caso 827 contrário os usuários seriam penalizados na ponta. O Sr. Leon falou sobre o aumento do 828 financiamento dos CAPS, com um reajuste para o custeio de todos os tipos de atenção psicossocial, 829 após a realização de um estudo sobre o custo de todos os serviços. Com relação ao controle do 28 830 repasse do recurso em função da qualidade do serviço prestado, esclareceu que isso era 831 condicionado na própria portaria que falava dos valores, com diretrizes de normas de 832 funcionamento, fiscalizadas tanto pelas vigilâncias sanitárias quanto pelas Secretarias Estaduais e 833 pelo Ministério da Saúde, acompanhando os resultados de suas ações. Destacou que o Ministério 834 repassava recurso para o serviço que funcionava dentro do formato CAPS, sendo que se o 835 município tivesse outras políticas financiadas pelo próprio município e que eventualmente 836 conflitassem com as diretrizes do Ministério, não tinha como impedir o repasse de recurso de uma 837 política que estava correta por causa de outra política que não tinha coerência com a política 838 nacional. O professor Heleno colocou-se à disposição para outras discussões, informando fazer os 839 trabalhos de militante e professor. Ponderou que não havia como trabalhar sem emoção, mas com a 840 má colocação dessa emoção levando a políticas equivocadas. Com relação à internação 841 compulsória, ponderou que tinha um caráter penal, com a Lei 10.216 sendo um procedimento 842 dentro de casos extremos e com um procedimento médico jurídico não se prestando a uma política 843 pública. Destacou ser um procedimento de acompanhamento e de atendimento de pessoas, com a 844 expressão política de internação compulsória sendo manipulação do conceito real. Observou que a 845 política pública de saúde mental e enfrentamento ao crack e outras drogas precisava ser 846 implementada, com as demais sendo conceituais. O professor Heleno falou sobre a capacitação de 847 professores quanto à questão das drogas, indicando as ações da UnB e outros parceiros nesse 848 sentido, assim como o Centro de Referências, onde coordenava as capacitações. Observou que a 849 política estava sendo implementada através da participação da Universidade e que havia sido 850 chamada para responder sobre suas ações. Discorreu sobre a intersetorialidade, com essa interação 851 com os demais setores devendo ser acompanhada por discussões e pactuações quanto às ações a 852 serem efetivadas. A Dra. Nina falou sobre o trabalho que realizavam, com a Casa Civil cobrando a 853 efetivação dos projetos e programas, mas sendo dependente da ação dos demais setores, com o 854 governo federal não tendo capacidade constitucionalmente formal de implantar a política. Arrazoou 855 sobre o programa do crack, discorrendo sobre as ações a serem implementadas em 2013 856 ponderando que se não conseguissem efetivar as ações que estavam previstas, não conseguiriam 857 avançar nessa questão. A Dra. Nina discorreu sobre a expansão dos municípios, tendo recebido 858 demanda sobre a organização dos mesmos em consórcios, quando sentiam necessidade para garantir 859 algum tipo de atendimento. Falou sobre a realização dos cursos, conforme indicado pelo professor 860 Heleno, com os professores, além dos cursos presenciais, podendo fazer sua capacitação no próprio 29 861 site da SENAD, do Ministério da Justiça. Esclareceu que as oficinas de alinhamento buscavam 862 juntar as equipes que atuariam diretamente na organização do próprio trabalho, para discussão de 863 estratégias conjuntas e para seu planejamento. Ressaltou que esse procedimento não poderia ser 864 aplicado ao crack devido à sua complexidade, discorrendo sobre esse desafio. A Presidenta 865 agradeceu pelas apresentações feitas, atendendo o convite do CNAS para aprofundar essa questão, 866 considerando a sua responsabilidade quanto à tomada de decisão e encaminhamentos, solicitando 867 uma salva de palmas. Indicou o item de pauta pendente, relato da Comissão Organizadora da 868 Conferência, sugerindo iniciar essa apresentação no dia seguinte às 8h30, fazendo uma hora de 869 almoço. O Conselheiro José Geraldo ponderou sobre o início da reunião no horário combinado. A 870 Conselheira Simone observou que não seria preciso fazer todos os relatos no dia seguinte, indicando 871 a Comissão de Normas, cujo debate estava sendo aprofundado. Destacou a importância do relato 872 conjunto da Comissão de Política e Financiamento, com voto qualificado, como também a 873 Comissão Organizadora da Conferência. Destacou a importância da participação no encontro da 874 AGU e no qual teriam que participar, com a Presidenta informando que estaria nesse evento de 14h 875 às 15h. A Presidenta observou que a memória a Comissão Organizadora precisaria estar com o 876 maior número possível de Conselheiros, destacando a importância desse evento, com algumas 877 Comissões podendo reduzir suas memórias e marcando para 09h, com quórum, com a Conselheira 878 Simone lembrando ser voto qualificado. A Presidenta indicou que a. Comissão de Financiamento 879 tinha um relatório trimestral e a reunião conjunta com a Política, com colocações pela Conselheira 880 Nilsia com relação ao cumprimento do horário. ENCERRAMENTO. A Presidenta encerrou a 881 reunião, convidando a todos para estarem presentes às 9h do dia seguinte, ressaltando a necessidade 882 de quorum. ABERTURA. Aos dezoito dias do mês de abril de dois mil e treze, a Presidente deu 883 início à 210ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Assistência Social, solicitando à 884 Secretária-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele 885 Maria de Sousa Tapajós; Conselheira Léa Lúcio Cecílio Braga; Conselheiro José Geraldo França 886 Diniz; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva; Conselheira Leila 887 Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; 888 Conselheira Aldenora Gomes González; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira 889 Jane Pereira Clemente; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. Conselheiros na suplência: 890 Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia de Carvalho Rocha; 891 Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José 30 892 Araújo da Silva; Conselheiro Carlos José de Carvalho Nunes. Conselheiro na titularidade: 893 Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci. A Conselheira Aldenora corrigiu o informe do dia 894 anterior, esclarecendo que a CONAM havia habilitado 72 associações de moradores, em 14 Estados 895 do Brasil, construindo no total 43.000 moradias. A Presidenta indicou a pauta desse dia, com a 896 Conselheira Márcia informando que de acordo com o Coordenador da Comissão de Políticas, 897 haviam optado por fazer o relato da Comissão de Benefício de março, fazendo o relato das reuniões 898 conjuntas na próxima reunião. Item Relato da Comissão de Financiamento, pelo Conselheiro 899 Ademar: “Memória da reunião da Comissão de Orçamento da reunião da Assistência Social, abril 900 de 2013, 16.04.13, Esplanada dos Ministérios. Conselheiros presentes: Volmir Raimondi; Ademar 901 de Andrade Bertucci; Dóris Margareth de Jesus; Fábio Moassab Bruni; José Geraldo França 902 Diniz; José Marquesini Ferrari; Valéria da Silva Reis Ribeiro. Ausência justificada: Clara 903 Carolina de Sá. Convidados: Dulcelena Alves Vaz Martins, Coordenadora Geral da Execução 904 Orçamentária e Financeira do Fórum Nacional, FNAS; Laurimara Almeida, Chefe da Divisão 905 FNAS. Secretaria-Executiva no CNAS: Jamile Calado; Mirelle Dantas; Suzane Gonçalves. 906 Primeiro ponto, análise de execução orçamentária e financeira do FNAS, exercício 2013, Aprova o 907 Relatório de Execução Orçamentária e Financeira do FNAS - 1º trimestre de 2013 a Coordenadora 908 Geral de Execução Orçamentária e Financeira da diretoria do Fundo Nacional de Assistência 909 Social, Dulcelena Alves Vaz Martins, apresentou relatório final de execução orçamentária e 910 financeira apurado pelo regime de caixa referido ao primeiro trimestre de 2013, considerando que 911 a lei orçamentária anual não foi sancionada no período da execução apresentada, foram 912 disponibilizados a título de duodécimos, para cobertura das despesas para e caráter continuado o 913 valor de R$ 929.380,312,00, e o valor de R$ 33.990.00,00 equivalentes a reabertura de créditos 914 extraordinários, para cobertura das despesas de caráter obrigatório, foram disponibilizados o total 915 do recurso disponibilizado no exercício 2013,no valor de a R$ 33.309,287.966,00, dessa forma o 916 valor do total de crédito disponibilizados no período foi de R$ 34.271.658,578,00, em 917 conformidade do item um e sétimo do art. 50 da lei 12.708 de 17 de agosto de 2012. Aqui vem um 918 quadro, despesa de benefícios assistenciais, que dá quais os elementos de perceber a execução 919 deste trimestre, reforçamos que o benefício continuada da Assistência Social BPC e da renda 920 mensal vitalícia é alocado no MDS a quem compete a sua gestão, acompanhamento e avaliação, a 921 operacionalização deste beneficio compete ao INSS, a execução orçamentária e financeira aqui 922 corresponde especificamente à descentralização de crédito orçamentário e repasse de recursos 31 923 financeiros, realizados pelo Fundo Nacional de Assistência Social ao INSS, quanto a execução 924 orçamentária e financeira das ações de complementos das sentenças judiciais, corresponde a 925 descentralização do crédito orçamentário e repasse de recursos financeiros feitos automaticamente 926 pela Secretaria de Orçamento Federal ao TRF. 1.2 despesas com serviços, programas e projeto, o 927 quadro a seguir demonstra por ação o orçamento disponibilizado e execução orçamentária e 928 financeira correspondente, as parcelas referentes as competências janeiro e fevereiro de 2013, 929 transferida aos Estados, aos Municípios e ao DF e ainda o reconhecimento de dívida no montante 930 de 196.530,00. Que vem o quadro das ações, com a percentagem relativa nos dois primeiros meses. 931 Destacamos que na ação 2.060 prestação social para crianças e adolescentes, identificada na 932 situação de trabalho infantil, foi publicada portaria que autoriza pagamento de janeiro e fevereiro 933 que foram pagos em abril. As ações de estruturação da rede e proteção básica, estruturação da 934 proteção da rede social e especial serão realizados por meio de convênios e contratos que ainda 935 estão em fase de pactuação. O índice de centralizado do SUAS e IGDSUAS foi instituído pela lei 936 2.435/2011, que alterou a lei 8.742/1993 e regulamentado pelo decreto 7.636/2011, pelas portarias 937 337/2011 e número 07/2012. Desta forma a união passou a apoiar financeiramente o apoio da 938 gestão reconhecendo, incentivando os esforços dos gestores da implantação do SUAS de forma 939 qualificada, é repassado mensalmente aos Fundos de Assistência Social do Municípios, do DF e 940 dos Estados que cumprem os critérios para o recebimentos dos recursos. Ressalta-se que a 941 execução orçamentárias do IGDSUAS foi de R$ 18.325.546,00. No total do orçamento aprovado 942 para o FNAS dói empenhado o valor de R$ 289.534.422,00, que representa um percentual de 30%, 943 sendo 261.758.759,00, relativos aos serviços socioassistenciais, e R$ 27.266.043,00 as outras 944 ações. A execução financeira do ANAS que foi de R$ 218.834.679,00, isso é concernente aos 945 serviços existenciais, e R$ 23.308.303,00 aos outros programas, totalizando R$ 242.143.282,00. O 946 FNAS é o responsável pela execução orçamentária e financeira dos recursos da ação 8446, 947 previsto ao apoio de gestão descentralizada ao programa Bolsa Família e IGD. O orçamento é 948 descentralizado pela Secretaria Nacional de Renda e Cidadania, SENAC, em favor do FNAS, dos 949 recursos descentralizados pela referida Secretaria no valor de R$ 42.529.498,00 foram executados 950 na totalidade. Encaminhamento à Comissão de Financiamentos e Orçamento sugere a plenário 951 aprovar o relatório da execução orçamentária e financeira do FNAS, exercício 2013, primeiro 952 trimestre. Dois, revisão, atualização do manual orientador, para os Conselhos Municipais e 953 estaduais de assistência social sobre matéria de orçamentária e financeira. A Coordenadora Geral 32 954 de Execução Orçamentária e Financeira da Secretaria Executiva do Fundo Nacional de 955 Assistência Social, Dulcelena Alves Vaz Martins, apresentou revisão preliminar do referido manual 956 para discussão, sugestão e contribuição de financiamento e orçamento se assistência social. Foi 957 ressaltada a importância do exercício no controle social no que tange o acompanhamento do 958 relatório de execução orçamentária e financeira por parte dos Conselhos de Assistência Social. A 959 proposta de revisão apresentada contém informações mínimas que os Conselhos necessitam obter 960 dos gestores de assistência social para execução das competências que lhes são conferidas. 961 Encaminhamentos, a Comissão de Financiamento e Orçamento sugere a plenário, incluir um 962 glossário no manual orientador, inserir antes de cada item o enunciado sobre o tema, incluir no 963 manual guia de preenchimento com abordagem sobre o ciclo orçamentário, criar entrega de 964 divulgação e capacitação do manual orientador para os Municípios, aguardar a revisão do manual 965 para publicação no site do CNAS, após revisão retornar a Comissão para apreciação em junho. 966 Três, orientação ao CAS sobre a proposta orçamentária e o plano de ação da Comissão de 967 Financiamento e Orçamento da Assistência Social. Em face do debate dos itens anteriores que 968 exigiram um profundo debate sobre os temas, os assuntos acima serão pautados na reunião de 969 maio. Quatro, definição da pauta de 2013, discussão dos parâmetros das propostas orçamentárias 970 2014, relatório da execução 8249 e funcionamento dos Conselhos do primeiro trimestre, orientação 971 sobre a proposta orçamentária e plano de ação da Comissão de Financiamento da Assistência 972 Social. Volmir Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento e Orçamento da 973 Assistência Social”. O Conselheiro Edivaldo referiu-se aos encaminhamentos, no último item, que 974 dizia “ após a Comissão revisar em junho”, mas com o penúltimo trazendo “aguardar revisão e 975 depois fazer revisão no site do SNAS”. A Presidenta passou ao item um, com o Conselheiro José 976 Araújo elogiando o trabalho realizado e informando que nos municípios o PPA e a LDO estavam 977 em andamento lamentando que a discussão sobre a proposta orçamentária tivesse sido postergada. 978 A seguir, o Conselheiro Ademar passou à leitura da “Resolução 18 de abril de 2013. A Plenária do 979 Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, em reunião ordinária realizada nos dias 16 a 18 980 de abril de 2013, no uso da competência que lhe conferem os incisos VIII e XIV do artigo 18 da Lei 981 nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 – Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) Resolve: Art. 1º - 982 Aprovar o Relatório de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Assistência 983 Social (FNAS), 1º trimestre de 2013, apresentado pela Diretoria Executiva do Fundo Nacional de 984 Assistência Social (DEFNAS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), do Ministério 33 985 do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), planilha anexa. Art. 2º - Esta Resolução 986 entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós”. A Conselheira Nilsia 987 indagou como a planilha seria analisada posteriormente e se a mesma trazia os valores enviados 988 para o BPC, com recorte para crianças e adolescentes. O Conselheiro José Geraldo esclareceu que 989 isso poderia ser verificado na lei, com a planilha se referindo ao primeiro trimestre pois no primeiro 990 trimestre a lei não estava aprovada. A seguir, a Secretária-Executiva passou à aprovação da 991 Resolução, justificando a ausência do Conselheiro Bruni e da Conselheira Dóris: Conselheiros da 992 titularidade, Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Voto com o relator”; Conselheiro Carneiro de 993 Santana: “Voto com o relator”; Conselheiro Léa Lucio Cecílio Braga: “Voto pela aprovação da 994 resolução”; Conselheira Margarete Vera: “Voto pela aprovação”; Conselheiro Anderson Lopes 995 Miranda: “Voto pela aprovação”; Conselheira Aldenora Gomes González: “Voto pela aprovação”; 996 Conselheiro José Crus: “Voto pela aprovação”; Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Votamos 997 pela aprovação”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: “Voto com o relator pela aprovação”; 998 Conselheira Jane Pereira Clemente: “Voto pela aprovação”; Conselheira Leila Pizzato: “Voto pela 999 aprovação”; Conselheiro Ademar Bertucci: “Pela aprovação”; Conselheiro Volmir Raimondi: “Pela 1000 aprovação”; Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós: “Voto pela aprovação”. A Presidenta 1001 considerou a Resolução aprovada por unanimidade. Passou para o item dois, revisão, atualização do 1002 manual anterior, com o Conselheiro Edivaldo tendo sua observação anterior acatada pelo 1003 Conselheiro Volmir e com o mesmo sendo aprovado. Quanto à pauta, o Conselheiro Volmir 1004 esclarecendo a redação sobre o ciclo orçamentário, facilitando seu entendimento. A Presidenta 1005 passou para o Item Relato da Presidência Ampliada: “Reunião 2013, data 16.04.2013, das 16h às 1006 19, temos os integrantes da Presidência ampliada Luziele Tapajós, Presidenta do Conselho 1007 Nacional, Leila Pizzato, Vice-Presidente do Conselho Nacional, Mariza Rodrigues, Coordenadora 1008 da Comissão de Normas da Assistência Social, José Ferreira da Crus, Coordenador da Política e 1009 Assistência Social, Volmir Raimondi, Coordenador de Financiamento e Orçamento da Assistência 1010 Social, Margarete Alves, Coordenadora de Conselho de Assistência Social, Secretaria Executiva. 1011 Maria das Mercês de Carvalho, Secretaria de CNAS, Silvani Sousa, apoio de Secretaria Executiva 1012 do CNAS. Item um reunião centralizada na região Sul, em resposta a consulta enviada à SNAS aos 1013 três estados da região Sul, o Secretário colocou a disposição para sediar a reunião descentralizada 1014 e ampliada do CNAS no dia 11, 12 e 13 de junho de 2013. Encaminhamento conforme deliberado 1015 na última reunião abordará sobre o conteúdo da nona Conferência Nacional de assistência social 34 1016 contemplando os seis eixos da nona Conferência Nacional, dia 11 de junho de 2013, primeiro dia, 1017 solenidade de abertura, mesa de abertura, sugestão que trata da gestão e efetivação do SUAS, 1018 debate, mesa redonda, sugestão que trás do financiamento da efetivação do SUAS, debate, dia 12 1019 de junho de 2013, segundo dia, oficina um, ao financiamento da assistência social oficina dois, 1020 gestão do SUAS, vigilância socioassistencial de planejamento, monitoramento e avaliação, oficina 1021 três, gestão do trabalho, oficina quatro, gestão de oficina e projetos, oficina cinco, gestão de 1022 benefícios do SUAS, oficina seis regionalização, dia 13 de junho, terceiro dia, reunião plenária do 1023 CNAS. Item dois, reunião trimestral do CNAS com os Conselhos Estaduais e CAS, local CNAS, 1024 data 19 de abril de 2013, horário de 9 as 17, participação representantes dos Conselhos estaduais 1025 e DF e Conselheiros Nacionais. Tema alinhamento de conteúdo de conferência nacional circuito os 1026 CEIAS-DF geral e os eixos estruturantes nacional, repassar as orientações da relatoria para 1027 realização das conferências da assistência social em 2013 e discutir estratégia para mobilização e 1028 realização das Conferências Municipais, e potencializar a participação de todos os atores de 1029 assistente social destacando a participação e protagonismo dos usuários das conferências, bem 1030 como a garantia da acessibilidade, de 9 as 10, abertura informes, reunião regionalizada, ampliada 1031 descentralizada do CNAS em Porto Alegre, política nacional de capacitação do SUAS e Rede 1032 Nacional de Capacitação. Debate de enfretamento ao craque, principais temas discutidos nas 1033 reuniões conjuntas, 10 as 11, apresentação do tema geral e os eixos estruturantes da Nona 1034 Conferência Nacional e Assistência Social-2013, logomarca da conferência, slogan, eixos 1035 estruturantes, critérios para escolha de Delegados de âmbito Municipal, Estadual e Distrital da 1036 Conferência Nacional. 11h as 12h, debate. 14h as 15h30 apresentação das orientações para 1037 conferências nacionais, essa nova fase, nona conferência nacional de assistência social informe 3 1038 de 2013, principais pontos de informe destacando as orientações metodológicas para realização 1039 das conferências, reforçar as garantias das conferências Estaduais e Municipais, 15:30 as 16:30 1040 debate, 16h30 às 17h informe sobre o fórum de seguridade social e fórum nacional dos 1041 trabalhadores do SUAS, 17h avaliação e encerramento. Item três, reunião do GT das deliberações 1042 da oitava Conferência Nacional de Assistência Social. Integrantes do grupo. Anderson Lopes de 1043 Miranda, Margarida Munguba Cardoso, Ademar Andrade Bertucci, Clara Carolina de Sá, 1044 Aldenora, Charles Roberto Pranke, Cambraia Soares. Encaminhamento: em virtude da publicação 1045 CNAS número 3 de 2013, inclui o grupo de trabalho com o objetivo de desenvolver o 1046 monitoramento das deliberações da oitava conferência. A Presidência Ampliada sugere que os 35 1047 integrantes do GT, agende em sua primeira reunião com suporte da coordenação de política, 1048 propôs que a reunião ocorra dia 10 de maio de 2013, sugeriu ainda que uma das ações desta 1049 reunião seja de criar metodologia das deliberações, metodologia de monitoramento. Podem 1050 corrigir, por favor, das deliberações das conferências. Item quatro avaliação da presidência da 1051 primeira reunião regionalizada da CNAS Sul, Sudeste, acompanhamento aos Conselhos, 1052 Conselheira Elizabete relatou que este item foi pauta da referida Comissão e informando que 1053 foram avaliados os itens, infraestrutura, credenciamento. Você está fazendo as correções não é 1054 Severino, tira material, programação, horário, tempos abordados, tempos de debate, painéis, 1055 oficinas e carga horária, dentre os itens citados, a média de avaliação realizada pelos 1056 participantes da reunião regionalizada foi positiva, a iniciativa verificou a importância de verificar 1057 a importância do SUAS por meio do fortalecimento do trabalho conjunto, o objetivo da reunião 1058 regionalizada foi atingido o que confere aos debates junto aos Conselhos Estaduais e DF entre 1059 esses sobre o controle afeta do controle nacional do SUAS. O evento contou com a presença de 65 1060 Conselheiros do CEAS da região Sul e Sudeste, sete Estados, e respectivos secretários do 1061 executivo, com a presença do Secretario Estadual de Assistência Social e desenvolvimento social 1062 Rodrigo Garcia na abertura do evento, na verdade a Secretaria Estadual de Desenvolvimento 1063 Social, não tem assistência social, está bem. Item V: Conferência Nacional da Seguridade Social, 1064 mobilização para Conferência Nacional da Seguridade Social e forma de participação do CNAS, 1065 encaminhamento, fazer gestão junto ao Ministério da Saúde, manifestando interesse em integrar a 1066 equipe organizadora e participar da organização e participar ativamente na conferência. Item seis, 1067 audiência com a Secretaria Geral da Presidência da Republica para pautar o tema controle social, 1068 encaminhamento será agendado com o Doutor Pedro de Carvalho Pontual do departamento da 1069 Secretaria Geral da Presidência da Republica, para que um grupo do CNAS representado pela 1070 Vice-Presidência e Conselheiro da Sociedade Civil participem desta reunião, a Vice-Presidenta 1071 Leila Pizzato, elaborará ementa da pauta, datas sete, datas das Conferências Municipais, 1072 Estaduais de Assistente Social e do DF, encaminhamento, solicitar os Conselhos Municipais de 1073 Assistência Social das capitais, os envios, a previsão de realização de suas conferências, com o 1074 objetivo de mapear as datas dos eventos e indicar os representantes do CNAS. Oito convites, a 1075 Federação Catarinense dos Municípios a convida a Presidência do CNAS para participar do 1076 quarto do Seminário Estadual dos Gestores e trabalhadores de Política de Assistência Social a ser 1077 realizado no período de 15 a 17 de maio de 2013. 8.2, Associação dos Municípios da reunião da 36 1078 foz do Rio Itajaí, convida a Presidência do CNAS para promover uma participação dos municípios 1079 de Balneário, Piçarra, Bombinhas, Camboriú, Ilhotas, Itapema, Luis Alves, Navegantes, Penha e 1080 Porto Belo, que fazer parte do colegiado de Secretário Municipal da Associação da foz do rio 1081 Itajaí, situado em Itajaí, no Estado de Santa Catarina. Esta demanda regional vem sendo solicitada 1082 pelos centros Municipais e centros da Região e dos Secretários Municipais, a data será definida 1083 dependendo da agenda de compromissos da Presidenta deste Conselho. Item nove, informes. 9.1 a 1084 Empresa Brasileira de Comunicação, EBC, por intermédio geral da Secretaria Geral da 1085 Presidência da República, solicitou agenda com CNAS para traçar conferência relativos à nona 1086 Conferência Nacional de Assistência Social, relacionado aos planos de comunicação das 1087 Conferências. 9.2, pesquisa de mercado de mestrado do programa da Universidade Federal de 1088 Rondônia sobre participação popular dos Conselhos Gestores, aluna federal de mestrado da 1089 Universidade Federal de Rondônia, Angelina Licolio, solicitou o CNAS informações sobre a 1090 participação e o controle social nos Conselhos de Assistência Social nos Estados e Municípios, e 1091 ainda o quantitativo desta constituição. A coordenação de acompanhamento do Conselho Nacional 1092 enviou as informações solicitadas de acordo com as legislações vigentes e comunicou sobre o canal 1093 de consultas, o senso SUAS, além de indicar o endereço da Coordenação Geral de Vigilância 1094 Socioassistencial de gestores CNAS. 9.3, o Conselheiro José Crus e a Vice-Presidente Leila 1095 Pizzato, ministrarão palestras sobre a NOBSUAS 2012, em seminário a ser desenvolvido pelo 1096 fórum Municipal de São Paulo no dia 16 de maio de 2013 as 9 h, na Câmara Municipal de São 1097 Paulo, salão nobre, oitavo andar, viaduto Jacareí, 100, Bela Vista, São Paulo.9.4, o movimento 1098 nacional de população de rua solicitou que sejam boletins mensais do Fala Rua, sejam divulgados 1099 pelo CNAS, a presença ampliada ressaltou que os boletins informativos em geral recebidos do 1100 CNAS serão divulgados somente para os Conselheiros do CNAS e nas dependências deste 1101 Conselho. Essa é a memória da reunião da Presidência Ampliada, vamos então ponto a ponto. 1102 Desculpe, tem a pauta anexo A, pauta da reunião do 111, que será sete, oito e nove de maio. Dia 1103 sete de maio, Comissões Temáticas, 9h às 13h, reunião das Comissões de Acompanhamento do 1104 Conselho, Comissão da Financeira e Orçamento, reunião da Comissão de Normas, reunião da 1105 Comissão de Política, 14h Às 18h, reunião da Presidência Ampliada. No dia 8 de maio, plenária, 1106 de 9h Às 9h15, aprovação 210 reunião do CNAS e pauta da 211 reunião ordinária,9:15 às 10:15, 1107 informes da Presidência da Secretaria Executiva/MDS/CIT, FONSEAS, CONGEMAS e 1108 Conselheiros. 10h30 às 12h, relato da Comissão da nona Conferência Nacional de Assistência 37 1109 Social, 12h às 12h30 a apresentação da Sociedade Civil, seguimento dos trabalhados, entidades e 1110 usuário, 14h às 18h, discussão sobre os eixos da Conferência Nacional da Assistência Social, eixo 1111 um, o qual o financiamento é obrigatório, eixo dois, gestão do SUAS, vigilância socioassistencial, 1112 processos de planejamento e monitoramento e avaliação. Dia 9 de maio 9h às 10h30, relato da 1113 Presidência Ampliada, 10h30 às 12h00, relato da Comissão de Normas, 14h às 15h30, relato da 1114 Comissão de Política, 15h30 às 17h, relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos, 17h 1115 às 18h, relato da Comissão de Financiamento. Dia 10 de maio, reunião do GT de monitoramento 1116 das reuniões da oitava Conferência Nacional de Assistência Social”. No Item um, a Conselheira 1117 Jane solicitou que no primeiro dia de reunião assegurassem a participação do Fórum Nacional de 1118 Assistência Social e do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS na solenidade de abertura e no 1119 segundo as oficinas fossem feitas pela manhã e à tarde fosse apresentada uma síntese dos debates 1120 desses grupos e a mesa de encerramento. A Conselheira Léa indagou o conteúdo pensado para a 1121 oficina seis, do tema regionalização. A Conselheira Solange indagou se o Programa Bolsa Família 1122 estava na oficina cinco, com a Presidenta esclarecendo que no informe enviado constava a ementa 1123 de cada eixo, mas com essa dúvida podendo ser esclarecida quando fosse feito o relato. Com 1124 relação ao convite aos Fóruns, o Conselheiro José da Crus questionou que o cerimonial se 1125 encarregaria dessa composição, mas se os Fóruns estivessem no evento, certamente integrariam a 1126 mesa, com a Presidenta ponderando que esses procedimentos poderiam ser adotados como padrão. 1127 A Presidenta indagou à Conselheira Jane sobre a composição das mesas, observando que não 1128 tinham nenhum debate sobre os temas da Conferência, sugerindo isso fosse feito no próximo 1129 plenário. A Conselheira Jane esclarecendo sua sugestão sobre a apresentação da síntese da 1130 discussão. A Presidenta registrou que a questão do usuário estava presente em todas as ementas, 1131 procedendo à leitura dos objetivos específicos na Conferência Nacional e a Ementa do informe três, 1132 com a Conselheira Léa Lúcia observando que a ementa estava completa. Informou que nos 1133 encontros regionais apenas a Região Sudeste havia discutido a regionalização, colocando a 1134 importância desse tema e a necessidade de sua qualificação. Após mais algumas observações sobre 1135 a questão, a Conselheira Solange sugeriu que o nome da oficina ao invés de ser Gestão dos 1136 Benefícios no Sul, fosse Gestão dos Programas e Benefícios do Sul, esclarecendo sua proposta. O 1137 Conselheiro José da Crus sugeriu que as propostas para o relato da Comissão Organizadora, fosse 1138 tratado na mesma, com a concordância da Conselheira Aldenora, sugerindo que na ementa sobre 1139 população rural, urbana, rural e comunidades tradicionais fosse acrescentado “periurbana”, 38 1140 característica da região Norte e Nordeste. A Presidenta ponderou que algumas questões fariam parte 1141 da ementa comentada, vindo no relato da Comissão Organizadora, com a mesma sendo montada a 1142 partir das observações do Pleno, esclarecendo à Conselheira Solange que esses informes já estavam 1143 nos Conselhos Municipais e solicitando que deixasse sua solicitação por escrito. Relatou a alteração 1144 feita com a sugestão da Conselheira Jane sobre a realização da oficina e debate em turnos 1145 diferentes. No item dois, sobre a reunião trimestral do CNAS com o CEAS, a Conselheira Jane 1146 observou que onde estava Fórum de Seguridade Social era Fórum Nacional de Assistência Social e 1147 o Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS. A Presidente considerou o item aprovado, falando 1148 sobre o que seria feito na reunião do dia seguinte para que os Conselhos Estaduais conhecessem 1149 esse espaço. No item três, a sugestão era realizar uma reunião do GT de monitoramento das 1150 deliberações no dia 10 de maio de 2013. O Conselheiro Anderson falou sobre a homenagem a ser 1151 feita no começo dos trabalhos, sendo que após algumas colocações, a Presidenta informou que essa 1152 homenagem seria realizada em data que pudesse contar com a sua participação. No item quatro, 1153 avaliação da primeira reunião regionalizada CNAS/CEAS região Sul e Sudeste, a Presidenta falou 1154 sobre o evento, registrando o reconhecimento do Conselho Nacional às suas Coordenações e ao 1155 CONSEAS-SP. O Conselheiro Anderson solicitou a documentação do evento para conhecer o que 1156 havia sido discutido, para melhor acompanhamento, com a Presidenta indicando que essa 1157 solicitação seria atendida. Indicou o encaminhamento no item cinco, primeira Conferência Nacional 1158 de Seguridade Social, de gestionar junto ao Ministério da Saúde, para integrar a Comissão 1159 Organizadora e participar efetivamente da Conferência. No item seis, Audiência com a Secretaria 1160 Geral da Presidência da República para pautar o tema controle social, o Conselheiro Edivaldo 1161 solicitou maiores esclarecimentos. A Presidenta esclareceu sobre a participação do CNAS na 1162 agenda da Presidência da República e em como o controle social era exercido no país, ao que o 1163 Conselheiro Edivaldo indagou da possibilidade de inserir um diálogo nessa pauta, discorrendo sobre 1164 os valores já definidos de diárias e hotéis. A Conselheira Leila esclareceu que essa pauta com a 1165 Presidência tinha o foco especifico do controle social, com a questão dos gastos sendo colocada em 1166 outra pauta e com outro encaminhamento, mas com essa demanda já tendo sido registrada, com a 1167 Presidenta informando os percentuais praticados nessas despesas. O Conselheiro José da Crus 1168 ponderou que a Sociedade Civil teria que pensar em uma melhor estratégia, com o Conselheiro 1169 Volmir indicando que a Presidência da República era quem tomava essa decisão e discorrendo 1170 sobre as dificuldades existentes. O Conselheiro José Araújo falou sobre as dificuldades existentes 39 1171 nessa questão e com a Conselheira Margareth concordando com a importância desse debate, o que 1172 não deveria constar na audiência com o Doutor Pedro de Carvalho, mas sendo submetido para a 1173 Presidência Ampliada. A Presidenta indicou os itens sete, oito e o nove, sendo aprovados pelo 1174 Pleno. Com relação à pauta da 111ª Reunião do CNAS, a Conselheira Márcia sugeriu fosse incluido 1175 o relato da reunião conjunta da Comissão de Políticas e Acompanhamento de Benefícios, com dois 1176 relatos ademais da reunião da Comissão de Política. O Conselheiro Anderson, no item 9.4, 1177 Movimento Nacional da População de Rua, solicitou a divulgação dos convites e informativos 1178 encaminhados, considerando a relevância dos temas. O Conselheiro Wagner concordou com a 1179 pauta, sugerindo a inclusão dos relatos que não haviam sido feitos nessa oportunidade, para evitar 1180 acúmulo. A Presidenta indicou que no dia 08 de maio, das 14h às 18h, a discussão da Conferência 1181 seria sobre todos os eixos, ao que o a Conselheiro José da Crus esclareceu que na reunião haviam 1182 falado sobre os dois eixos, Gestão e Financiamento na efetivação do Sistema. A Presidenta 1183 concordou com essa colocação, relatando que a memória da Presidência Ampliada havia sido 1184 aprovada pelo Pleno. Item Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferências de 1185 Renda, pela Conselheira Márcia: “Aconteceu em março, dia 14/03, que foi após o pleno, Comissão 1186 de Acompanhamento de Benefícios e Transferências de Renda. Memória de reunião ordinária; 1187 reunião 002/2013; data 14/03/2013; horário de 14h às 18h; Conselheiros presentes: Márcia de 1188 Carvalho Rocha, Coordenadora; Anderson Lopes Miranda, Dóris Margareth de Jesus; Léa Lúcia 1189 Cecílio Braga. Ausências justificadas: Solange Teixeira e Marisa Rodrigues da Silva. Ouvintes: 1190 Carlos Nambu; Paulo César; Giovanetti Martins, Secretária-Executiva do CNAS; Maria 1191 Auxiliadora Pereira; e Maria Antônia Pereira Valente. I) Realização do plano de ação a partir da 1192 definição das ações convergentes entre Comissão de Políticas e Comissão de Acompanhamento de 1193 Benefícios e Transferências de Renda, a partir da apresentação da SENARC e da SNAS sobre os 1194 avanços. É importante colocar que na parte da manhã nós tivemos uma conversa conjunta com a 1195 Comissão de Políticas que vamos falar na nossa próxima reunião e nessa reunião nós tivemos a 1196 apresentação da SENARC e SNAS que é justamente o que nós precisávamos para rever todo o 1197 plano de ação 2013, então realizadas em uma reunião conjunta com a SNAS e a SENARC visando 1198 atuar na garantia da transferência de renda e dos benefícios soco assistenciais como direito de 1199 cidadania, a Comissão discutiu e revisou o plano de ação, priorizando ações até dezembro, 1200 considerando que um dos eixos da nona Conferência Nacional de Assistência Social será sobre 1201 benefícios e transferência de renda. Encaminhamentos de março a junho de 2013, elaboração de 40 1202 orientações para os Conselhos de Assistência Social sobre o controle social do PBF do BPC e dos 1203 benefícios eventuais. As Conselheiras Dores Teixeira e Dores Margareth de Jesus ficaram 1204 responsáveis pela elaboração das orientações aos CAS sobre o controle social do PBF, as 1205 Conselheiras Márcia Rocha e Léa Braga ficaram responsáveis pelas orientações sobre o BPC e a 1206 Conselheira Mariza Silva e o Conselheiro Anderson Miranda responsáveis pelas orientações sobre 1207 benefícios eventuais que serão realizados e apresentados até a reunião em junho. Abril de 2013, 1208 visando buscar o debate qualificado no âmbito da Comissão foi feitos os seguintes 1209 encaminhamentos solicitar à Assessoria Parlamentar a apresentação dos PLS para tramitação na 1210 Câmara Federal e Senado respectivamente ao Programa Bolsa Família, BPC e eventuais, solicitar 1211 ao MDS informações sobre nomeações de profissionais pelo INSS para operação do BPC, questão 1212 pertinente à Moção 28 da 8ª Comissão de Assistência Social, solicita dados do Censo SUAS sobre a 1213 normatização dos benefícios eventuais nos Estados e Municípios, solicitar aos CAS/DF e demais 1214 das capitais as informações sobre a existência de resolução que normatiza os benefícios eventuais 1215 após as orientações previstas na resolução SNAS número 39/2010 conforme cópia normativa de 1216 regulamentação. Vemos aí que a Comissão de Acompanhamento de Benefício só ocorre de três em 1217 três meses por isso a pauta para junho realmente não levamos em consideração a descentralizada”. 1218 A Presidenta relatou que após a reunião conjunta, a Comissão de Acompanhamento havia se 1219 colocado à disposição para participar de eventos sobre essa questão, tendo recebido convite para 1220 uma discussão sobre transferência de renda nós dias 08, 09 e 10. Manifestou que gostaria de 1221 participar da reunião da Comissão para estar nesse evento. Indagou se havia alguma observação no 1222 item um da memória da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda, a 1223 Conselheira Marisa solicitou no item dois incluir os benefícios eventuais e no item três e quatro, 1224 PBC, PBF e benefícios eventuais. Informou que a SENARC havia publicado em janeiro a 1225 consolidação da legislação do Bolsa Família a ser entregue no Encontro Regional dos Prefeitos 1226 realizado em Brasília, ademais de outras distribuições. O Conselheiro José da Crus parabenizou 1227 pelo trabalho, registrando a importância da Comissão, com o CNAS trazendo essa importante 1228 discussão sobre esses benefícios e do programa de Transferência de renda no âmbito do SUAS, 1229 como também a discussão do IGDSUAS e do IGD/Bolsa. A Conselheira Márcia agradeceu as 1230 palavras do Conselheiro José Crus, com a Presidente concordando com a importância do debate 1231 qualificado sobre a questão dos benefícios e dos programas de transferência de renda. A Presidenta 1232 indagou sobre a aprovação da pauta da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 41 1233 Transferências de Renda, com a concordância do Pleno. Item Relato da memória da Comissão de 1234 Políticas, pelo Conselheiro José da Crus: Memória da reunião 003/2013 realizada no dia 1235 16/04/2013 neste espaço. Conselheiros presentes: José Crus; Anderson Lopes Miranda; Edivaldo 1236 da Silva Ramos; Jane Pereira Clemente; Léa Lucio Cecílio Braga; Márcia de Carvalho Rocha; 1237 Margarida Cardoso; Nilsia Lurdes dos Santos. Ausências justificadas: das Conselheiras, Maria 1238 Cristina Lobo; Maria Fernandes Socorro Barbosa; Meive Ausônia Piacesi. Convidados presentes: 1239 André Pontes Gerente de Prospecção e Avaliação, da Diretoria de Educação Profissional do 1240 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, SENARC do Rio de Janeiro; Jaime Rabelo Adriano 1241 Coordenador Geral de Apoio do Controle Social e a Gestão Descentralizada do SUAS, do 1242 Departamento de Gestão do SUAS Nacional de Assistência Social; Léa Lucio Cecílio Braga, 1243 Diretora da Proteção Social Básica, da Secretaria Nacional de Assistência Social; Luiz Eberto 1244 Müller, Diretor de Inclusão Produtiva Urbana da Secretaria Extraordinária da Superação da 1245 Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Nilva Schroeder, 1246 Coordenadora Geral de Desenvolvimento e Monitoramento do programa de Educação Profissional 1247 e Tecnológica do Ministério da Educação; Rosângela Costa, Especialista e Desenvolvimento 1248 Industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do SENAI. Ouvintes da nossa reunião: 1249 Alessandra Nogueira, da FENAPAES; Marlene Merisse do Conselho Federal de Serviço Social; 1250 Maria Nancy Vieira, da Instituição da ONG Caminhando NE Ação Social; Ana Lúcia Soares do 1251 Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS e representante no Fórum da Associação Brasileira 1252 de Terapeutas Ocupacionais; Isabel Soares da Secretaria Nacional de Assistência Social; Carlos 1253 Nambu do Conselho Estadual de São Paulo; Lídia Cristina Silva Barbosa do Departamento de 1254 Proteção Social Básica da Secretaria Nacional de Assistência Social; Sandra Maria Drago Silva 1255 da Secretaria Nacional de Assistência Social; Maria Alice Pedotti do Ministério do 1256 Desenvolvimento Social; Apoio da Secretaria Executiva, contamos com Maria Auxiliadora Pereira, 1257 Ana Teresa Gomes, Rosiele Bonfim. Primeiro ponto de pauta como eu já disse, já anunciei no 1258 início, foi o balanço das ações da gestão do SUAS. O Coordenador-Geral de Apoio ao Controle 1259 Social e a Gestão Descentralizada do SUAS, Jaime Rabelo Adriano apresentou o balanço da 1260 implantação do Sistema Único da Assistência Social no Brasil no período de 2003 a 2013, dez anos 1261 de trajetória com a participação efetiva dos gestores, Conselheiros, usuários e trabalhadores do 1262 SUAS nas três esferas de governo. apresentamos abaixo a linha do tempo com o registro das 1263 principais conquistas nesse processo de implantação e consolidação da política de Assistência 42 1264 Social como direito do cidadão e dever do estado. O ano de 2003, então agora eu vou trazer a 1265 linha do tempo antes da gente concluir o relato deste primeiro item. Então, em 2003 registra a 1266 realização da IV Conferência Nacional de Assistência Social como tema Assistência Social como 1267 Política de Inclusão, uma nova agenda para a cidadania, LOAS dez anos, e que teve como 1268 principal deliberação, pela criação do Sistema Único da Assistência Social. O ano de 2004 1269 registramos a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, a extinção da exigência de 1270 certidão negativa de débitos para repasse de recursos federais da Assistência Social para estados, 1271 Distrito Federal e municípios. A edição do decreto que define as ações continuadas da Assistência 1272 Social, a edição de decreto que dá autonomia a Sociedade Civil no processo de escolha de seus 1273 representantes no Conselho Nacional de Assistência Social. A criação do Programa Bolsa Família 1274 por meio da Lei 10.836 de 2004. Registro em 2005 da implantação do SUAS com aprovação pelo 1275 Conselho Nacional de Assistência Social da Norma Operacional Básica do Sistema Único da 1276 Assistência Social a partir de 15 de julho deste ano, daquele ano. A realização da V Conferência 1277 Nacional de Assistência Social que aprova o Plano Decenal de 2005 a 2015, que teve como tema: 1278 SUAS Plano Dez Estratégias e Metas para Implementação da Política Nacional de Assistência 1279 Social. Registro e implantação da Rede SUAS neste ano. Implantação do repasse fundo a fundo, 1280 regular e automático. Registro e vinculação do Fundo Nacional de Assistência Social como 1281 Diretoria Executiva vinculada a estrutura da Secretaria Nacional de Assistência Social. No ano de 1282 2006 a aprovação da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos por este Conselho 1283 Nacional. A integração do PETI, do Programa Bolsa Família e o início do processo de 1284 acompanhamento e apoio a gestão descentralizada do Sistema Único da Assistência Social. No ano 1285 de 2007 a celebração do Pacto de Aprimoramento da Gestão Estadual e do Distrito Federal no 1286 contexto do Sistema Único da Assistência Social. A regulamentação do Artigo 3º da Lei Orgânica 1287 da Assistência Social por este Conselho. A realização da VI Conferência Nacional de Assistência 1288 Social, que nesta conferência aprimora o Plano Decenal do Sistema Único da Assistência Social e 1289 como tema dessa conferência que tratou do compromisso, dos compromissos e responsabilidades 1290 para assegurar proteção social pelo Sistema Único da Assistência Social. Registra no ano de 2007 1291 ainda o lançamento do BPC na escola e neste ano iniciamos o monitoramento dos CRAS com o 1292 Censo/CRAS no ano de 2007. No ano de 2008 iniciamos o cofinanciamento do Serviço de Proteção 1293 Social a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, a realização de uma grande 1294 capacitação descentralizada de gerentes sociais e de operadores do Programa Bolsa Família, do 43 1295 PETI, do PAIF. O aprimoramento do monitoramento do Sistema Único da Assistência Social, aqui 1296 já avançando do VI CRAS para a criação do IDCRAS e do Censo/SUAS, e o repasse de recurso do 1297 incentivo financeiro e o aprimoramento da gestão dos estados e do Distrito Federal, o IGDE. Em 1298 2009 a sanção da lei, só tem que corrigir, a IGDE. Em 2009 a sanção da Lei 12.101 que dispõe 1299 sobre a certificação das entidades beneficentes de Assistência Social. A instituição da Política 1300 Nacional para a inclusão das pessoas em situação de rua em seu Comitê Intersetorial. A 1301 finalização da transição do serviço de educação infantil para a área de educação. O protocolo de 1302 gestão integrada de serviços e benefícios que é pactuado entre os entes federados neste ano. A 1303 aprovação por este Conselho da tipificação nacional dos serviços socioassistenciais. A criação da 1304 carreira de Analista de Políticas Social para o Ministério do Desenvolvimento Social. A 1305 reestruturação do Ministério do Desenvolvimento, MDS. A realização da VII Conferência Nacional 1306 de Assistência Social que teve como tema a participação e controle social no SUAS. Registra no 1307 ano de 2010 a consulta pública sobre a revisão da Norma Operacional Básica do SUAS, iniciamos 1308 em 2010, vejam, como consulta pública a revisão da NOB/SUAS. A implantação do CREAS/POP 1309 neste ano, iniciamos a implantação de novos equipamentos aí para o atendimento da população em 1310 situação de rua. A capacitação aos Conselheiros Municipais, uma realização de uma grande 1311 capacitação que alcançou mais de 20 mil Conselheiros Municipais nessa capacitação, organizada 1312 e executada com a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, a SAGI. As várias normativas 1313 em andamento, e aqui nós fizemos um destaque da proposta de normativa do IGD/SUAS e do 1314 PL/SUAS que estava em tramitação no Congresso Nacional. Em 2011 a pactuação do censo da 1315 gestão estadual como instrumento de monitoramento do pacto e a sanção pela Presidenta Dilma da 1316 lei da LOAS, do SUAS, aí por meio da Lei 12.435 que altera a Lei 8.742 de 1993, a nossa LOAS. E 1317 a instituição do IGD/SUAS em 2011. Em 2012 registra a instituição do Programa Nacional de 1318 Capacitação do SUAS, o Capacita/SUAS. A capacitação e disponibilização de ferramentas 1319 informacionais pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, com cursos presenciais e à 1320 distância. Com a pactuação e deliberação da NOB/SUAS por este Conselho, um grande marco que 1321 aponta para uma nova gestão do Sistema Único da Assistência Social. A criação do Programa 1322 Nacional de Promoção da Integração Mundo do Trabalho, ACESSUAS/Trabalho, e a sanção aí do 1323 Decreto 7788 em 2012 que regulamenta o Fundo Nacional de Assistência Social com o destaque 1324 para a previsão de transferência regular e automática diretamente do Fundo Nacional, os Fundos 1325 Municipais, estaduais e do Distrito Federal. No ano de 2013 já registramos o reordenamento dos 44 1326 serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, a Política Nacional de Educação Permanente 1327 do SUAS, e o prontuário do SUAS que já está em todos os equipamentos da Assistência Social 1328 sendo utilizado. Destaca-se no debate realizado na Comissão a evolução dos recursos da 1329 Assistência Social aplicados pela União que teve um crescimento de R$ 6.500.000.000,00 1330 registrado em 2002 para R$ 61.500.000,00 em 2013. Em relação a execução orçamentária das 1331 funções da seguridade social no período de 2002 a 2013, os estudos do IPEA evidenciam que 1332 embora as três áreas, saúde, previdência e Assistência Social, tenham apresentado um crescimento 1333 nesse período, a Assistência Social foi a que mais apresentou, foi a que apresentou a maior taxa de 1334 crescimento, particularmente após 2004 com a instituição do Sistema Único da Assistência Social. 1335 A Assistência Social teve um crescimento significativo no percentual do financiamento da 1336 seguridade social no período de 2002-2003, saltando de 4% para 11% do orçamento da seguridade 1337 social. Quanto à participação dos entes federados no financiamento do SUAS, percebe-se que no 1338 período de 2004 a 2011, a União teve uma maior representação no financiamento da Assistência 1339 Social alcançando em 2011 79%, seguido dos municípios com 3,7% e estados e o Distrito Federal 1340 7,2%. Em oito anos de implantação do Sistema Único da Assistência Social, registra nesse 1341 Conselho Nacional após análise e debate no âmbito da Comissão de Política, 7.446 CRAS em 1342 5.460 municípios implantados; 2.216 CREAS em 2.303 municípios implantados; 153 Centros POPs 1343 em 117 municípios implantados; 19.525 vagas de serviços de acolhimento para pessoas em 1344 situação de rua em 99 municípios cofinanciados; 16 Centros-Dia em 19 municípios em fase de 1345 implantação; 40 residências inclusivas em 24 municípios em fase de implantação; 1.205 equipes 1346 volantes em 1.038 municípios; 108 lanchas para 108 municípios integrantes da região Norte, 1347 Nordeste, Pantanal em construção com a parceria com o Ministério da Marinha; 13.360.000 de 1348 famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família; 3.790.000 beneficiários do BPC, sendo 1349 1.760.000 de idosos; 2.030.000 de pessoas com deficiência; e a instituição do programa 1350 Capacita/SUAS e a instituição do programa ACESSUAS/Trabalho. Ressalta-se ainda o registro 1351 mensal de atendimento dos CRAS e CREAS em relação às famílias em acompanhamento pelo 1352 PAIF. Aos atendimentos individualizados realizados no CRAS. Aos atendimentos coletivos 1353 realizados no CRAS com o total de 13.809.149 atendimentos individualizados realizados no ano de 1354 2012. Então, este é o relato do Item I do primeiro ponto com um balanço que contamos aí com a 1355 presença do nosso Coordenador e Diretor Substituto Jaime Rabelo. O Item II, o segundo ponto de 1356 pauta da Comissão foi o programa ACESSUAS/Trabalho e o PRONATEC, tratando da 45 1357 responsabilidade da Assistência Social e do Ministério da Educação. Então, a partir da discussão e 1358 aprovação das metas e os critérios de partilha para o cofinanciamento federal do Programa 1359 Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho, o ACESSUAS/Trabalho para o exercício 1360 de 2013, e considerando a necessidade de se conhecer mais detalhadamente o programa, a função 1361 da Assistência Social e da educação, em especial MDS, MEC e Sistema “S”, foi pautado para a 1362 reunião da Comissão de Políticas de abril o debate sobre o ACESSUAS/Trabalho e PRONATEC, 1363 tratando das responsabilidades da Assistência Social e do Ministério da Educação. O Diretor de 1364 Inclusão Produtiva Urbana da Secretaria Extraordinária de Superação da Extrema Pobreza do 1365 MDS, Luiz Herberto Müller, iniciou o debate afirmando que o PRONATEC é coordenado pelo 1366 MEC, e que participam deste 18 Ministérios desenvolvendo programas de qualificação 1367 profissional, organizados e potencializados em um sistema de qualificação profissional no país. 1368 Segundo o diretor, o PRONATEC Sem Miséria é uma ação de formação profissional voltada para 1369 os inscritos no Cadastro Único com o objetivo de ampliar para as suas possibilidades de inserção 1370 no mercado de trabalho por meio da oferta de cursos de formação inicial e continuada, o FIC, com 1371 carga horária de no mínimo 160 horas. Os cursos são custeados pelo Governo Federal por meio de 1372 repasse direto às unidades ofertantes, sendo gratuitos para os beneficiários, e sem contrapartidas 1373 financeiras das prefeituras. A idade para participar então dos cursos é a partir de 16 anos de 1374 idade, são as unidades ofertantes dos cursos, institutos federais de educação, ciência e tecnologias, 1375 e as suas escolas que são vinculadas aos institutos. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial 1376 – SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC. A rede estadual de educação 1377 profissional, de acordo com a Resolução 23 de junho de 2012. O Serviço Nacional de 1378 Aprendizagem Rural – SENAR, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte – SNAT. E o 1379 Centro Federal de Educação Tecnológica – o CFET, e Colégio Pedro II. O PRONATEC Brasil Sem 1380 Miséria envolve diversas instâncias, os estados, o Distrito Federal, os municípios, as entidades 1381 ofertantes e os beneficiários que requer ainda, e que requer ainda as seguintes etapas: habilitação 1382 das prefeituras; negociação dos cursos; mobilização dos beneficiários; pré-matrícula; aula 1383 inaugural; acompanhamento dos beneficiários; e articulação com políticas públicas de trabalho e 1384 emprego. A Coordenadora-Geral de Desenvolvimento e Monitoramento de Programa de Educação 1385 Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, do MEC, a Sra. Nilva Schroeder, reafirmou 1386 o objetivo do PRONATEC de expandir, de interiorizar e democratizar a oferta de cursos de 1387 educação profissional técnica de nível médio, presencial e à distância, de curso de formação inicial 46 1388 e continuada, ou qualificação profissional. Focou na sua apresentação na Bolsa Formação 1389 Trabalhador, que são os cursos de formação inicial e o continuado do FIC para estudantes do 1390 ensino médio, trabalhadores e beneficiários dos programas federais de transferência de renda, que 1391 estão inseridos no guia PRONATEC de cursos, que é o FIC. Nós temos 605 cursos hoje inscritos, 1392 inseridos no guia com carga horária aí no mínimo de 160 horas. Dentro dos Ministérios e 1393 Secretarias, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é o principal parceiro 1394 demandante do PRONATEC. Em 2012 foram 230 mil vagas, estimativas de vagas. E tivemos 1395 266.825 matrículas realizadas. Para 2013 foram pactuados 864.288 vagas. A Diretora do 1396 Departamento de Proteção Social Básica do SUAS, Léa Lúcia Cecílio Braga, apresentou o 1397 programa ACESSUAS/Trabalho apontando e reafirmando as competências das políticas de 1398 Assistência Social, que é de promover as ações de articulação, mobilização e encaminhamento de 1399 pessoas em situação de vulnerabilidade ou risco social para a garantia do direito de cidadania, a 1400 inclusão ao mundo do trabalho por meio do acesso a cursos de qualificação e formação 1401 profissional, ações de inclusão produtiva e serviços de intermediação de mão de obra. A 1402 mobilização dos usuários para a participação nos cursos deve incluir além da articulação, a 1403 sensibilização e orientação às famílias sobre as oportunidades de participação em cursos de 1404 qualificação profissional e ações de inclusão produtiva. Para isso devem ser utilizados 1405 instrumentos de divulgação, panfletos, rádios, os informativos dentre outros, e orientação. 1406 Palestras, oficinas, reuniões com a comunidade dentre outros. Reafirma a diretora que o programa 1407 tem como público prioritário de suas ações populações urbanas e rurais em situação de 1408 vulnerabilidade e risco social, residentes nos municípios integrantes do programa, com idade entre 1409 16 e 59 anos, com prioridades para os usuários dos serviços e programas de transferência de 1410 renda e benefício socioassistencial. Em especial, para as famílias e indivíduos com perfil do Plano 1411 Brasil Sem Miséria, pessoas com deficiência, beneficiárias do benefício de proteção continuada. 1412 Jovens egressos dos serviços de convivência para jovens, pessoas inscritas no Cadastro Único, 1413 egressos do sistema socioeducativo. Famílias com presença de situação de trabalho infantil. 1414 População em situação de rua, famílias com criança em situação de acolhimento provisório, 1415 adolescentes e jovens egressos do serviço de acolhimento. Indivíduos e famílias moradoras em 1416 territórios de risco em decorrência do tráfico de drogas. Indivíduos egressos do sistema penal. 1417 Beneficiários do Programa Bolsa Família, pessoas retiradas do trabalho escravo. Mulheres vítimas 1418 de violência entre outros para atender as especificidades territoriais. A especialista em 47 1419 desenvolvimento industrial do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do SENAI, Sra. 1420 Rosângela Costa, apresentou os resultados da parceria do SENAI com MDS. Em 2012 o SENAI foi 1421 responsável por 47% do total das matrículas realizadas pelo PRONATEC. Foram realizadas 1422 304.207 matrículas, sendo 248.139 matrículas nos cursos FIC, ou seja, 82% e 56.068 matrículas 1423 nos cursos técnicos, 18%. Aqui, me parece que está faltando um dado aqui, que significa que 82% 1424 do montante das vagas disponíveis para o SENAI, 82% foram preenchidas com o público 1425 prioritário da Assistência Social. A realização de cursos envolveu os 26 estados, o Distrito Federal, 1426 abrangendo 533 municípios. Os cursos em 2013, o SENAI pactuou 724.069 vagas, representando 1427 47%, ou seja, 341.410 das vagas para o público da Assistência Social. Os cursos mais demandados 1428 em 2012 foram: auxiliar administrativo, operador de computador, eletricista, instalador predial de 1429 baixa tensão, pedreiro de alvenaria, costureiro industrial do vestuário, costureiro, padeiro e 1430 confeiteiro, soldador no processo eletrodo revestido, aço, carbono e aço baixa liga. Eletricista 1431 industrial, auxiliar de operações em logística e pintor de obras. Ressaltou que o Ministério do 1432 Desenvolvimento Social e Combate à Fome foi um dos primeiros parceiros demandantes a 1433 encaminhar para o SENAI candidatos para o PRONATEC, e também o melhor Ministério 1434 articulado com as Secretarias Municipais, tendo em vista que os CRAS na maioria das cidades 1435 conhecem bem o público e fazem ações em conjunto com as unidades do SENAI para mobilização e 1436 encaminhamento de candidatos, e acompanhamento dos alunos do PRONATEC. Conclui a 1437 especialista que o SENAI contratou Assistentes Sociais para as suas unidades visando mediar a 1438 oferta dos cursos e acompanhar aí os beneficiários durante a realização dos mesmos, entendendo 1439 que esse acompanhamento é interno ao SENAI, não é o acompanhamento realizado pelas equipes 1440 dos CRAS. O Gerente de Prospecção e Avaliação da Diretoria de Educação Profissional do 1441 Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, do SENAC/Rio de Janeiro, o Sr. André Pontes, 1442 apresentou as metas do PRONATEC Brasil Sem Miséria para 2012, sendo aproximadamente 300 1443 mil ofertas e 200 mil matrículas representando mais de 50% das matrículas do público da 1444 Assistência Social. A meta para 2013 é de aproximadamente 520 vagas pactuadas, 520 mil vagas 1445 pactuadas. Até o mês de março foram efetivadas aproximadamente 40 mil matrículas. Estão 1446 presentes em todos os 26 estados e no Distrito Federal, e em mais de mil municípios. Dos 1447 principais cursos pactuados, dez são vinculados diretamente ao empreendedorismo, como 1448 manicure, cuidador de idosos, depilador, costureiro, maquiador, cabeleireiro e salgadeiro. 1449 Encaminhamentos: convidar o Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria Nacional de 48 1450 Assistência Social para o 2º semestre para discutir os resultados da Câmara Técnica que 1451 acompanha e avalia a implementação do ACESSUAS/Trabalho e as estratégias de 1452 empregabilidade. O segundo encaminhamento, solicitar a Secretaria Extraordinária de Superação 1453 da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social, o resultado da pesquisa sobre os 1454 recursos de auxílio estudantil do PRONATEC realizado em alguns municípios. Item III do nosso 1455 debate, Sra. Presidente e concluindo, a definição de pauta para o mês de maio. A apresentação 1456 pela Secretaria Nacional de Assistência Social do cronograma dos encontros regionais pactuados 1457 com os estados para a discussão do processo de reconhecimento dos trabalhadores do SUAS de 1458 nível fundamental e médio. Apresentação pela Secretaria Nacional de Assistência Social do status 1459 em relação às providências tomadas em consonância as Resoluções 33 e 34 de 2011. A 1460 apresentação pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, SAGI, da pesquisa de 1461 informações básicas estaduais, ESTADIC. E também uma hora para tratarmos com a Comissão de 1462 Acompanhamento e Benefício de Transferência de Renda, a análise das pendências de informações 1463 sobre os benefícios e transferências de renda no âmbito da Comissão de Acompanhamento de 1464 Benefícios e Transferências de Renda”. A Coordenadora Leila parabenizou pelo trabalho 1465 apresentado, corroborado pela Conselheira Nilsia. O Conselheiro Carlos Rogério solicitou acesso 1466 aos dados do IPEA sobre a execução orçamentária das funções da seguridade social no período de 1467 2002-2013, ao que a Presidenta sugeriu que essa informação constasse no relatório. A Conselheira 1468 Léa Lúcia Braga informou a presença do Sr. Josibel, técnico do programa ACESSUAS e solicitou, 1469 no item I, em 2012, a substituição da palavra “da integração” para “do acesso”, no nome do 1470 Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho– ACESSUAS/Trabalho. 1471 Indicou, no bloco em que avaliava os oito anos de implantação do SUAS e falava de lanchas para 1472 municípios da região Amazônia Legal e Pantanal, que nem todos os os municípios do Nordeste 1473 integravam a Amazônia Legal. O Conselheiro Ademar sugeriu que os resultados fossem 1474 transformados em material pedagógico., manifestando-se contemplado com o convite ao MTE para 1475 vir ao CNAS falar sobre o assunto. A Conselheira Leila sugeriu que em 2011, apontassem na linha 1476 tempo, a caracterização do assessoramento de defesa e garantia de direitos, assim como o conteúdo 1477 das Resoluções 33 e 34 e colocar em 2012 a NOB/SUAS. O Conselheiro Anderson informou que a 1478 Ministra Maria do Rosário havia pedido ao Supremo a federalização do massacre de Goiânia. 1479 Prosseguindo, sugeriu que esse material fosse encaminhado para as universidades, para disseminar 1480 o conhecimento sobre o SUAS. A Conselheira Margareth esclareceu que os sindicatos existiam para 49 1481 organizar os trabalhadores e defender os seus direitos, com os CEFESS e as entidades de autarquia, 1482 existindo para o processo de fiscalização do exercício profissional, destacando, também, a riqueza 1483 do material apresentado e não podendo se omitir a Resolução 17, de 2007, instituindo a mesa de 1484 negociação do SUAS. A Presidenta concordou com as sugestões, transformando esse material em 1485 uma publicação ou instrumento para distribuição nas conferências municipais e estaduais. A 1486 Conselheira Léa Lúcia indicou que o título ficaria “Gestão e Controle Social do SUAS”. O 1487 Conselheiro José da Crus esclareceu que a apresentação feita pelo Coordenador e Diretor 1488 Substituto, Sr. Jaime Adriano, havia sido mais completa, esclarecendo como as informações haviam 1489 sido inseridas, sugerindo que a Sra. Dorinha fizesse essa documentação., com a Presidenta 1490 sugerindo encaminhar como havia sido apresentado, haja vista que havia pensado em se fazer um 1491 portfólio. O Conselheiro José Araújo sugeriu que no balanço das ações da gestão, também fosse 1492 incluído o CNAS, ao que a Presidenta ressaltou que as resoluções do Conselho Nacional estavam 1493 inseridas e com o título contemplando essa questão. Após mais algumas colocações, o Conselheiro 1494 Ademar destacou a satisfação pela presença do MTE para tratar das questões do trabalho, indicando 1495 também, a origem dos recursos utilizados para o PRONATEC e ACESSUAS. Observou que sentia 1496 falta de organizações, inclusive as universidades que tratavam da rede sobre a economia solidária, e 1497 das ações do campo, falando sobre a questão. Sugeriu que nessa discussão com o MTE, além do 1498 GTFAT, comparecesse o Conselho da Economia Solidária. O Conselheiro José Araújo solicitou 1499 informações sobre o curso de cuidador de idoso. A Conselheira Léa Lúcia falou sobre essa 1500 apresentação na Comissão, deixando claro o papel da Assistência Social dentro do programa 1501 ACESSUAS/Trabalho e a relevância do monitoramento dos usuários durante a inclusão produtiva, 1502 sugerindo no parágrafo primeiro, onde estava finaliza com a mão de obra e monitoramento da 1503 trajetória desses usuários, nesses percursos de inclusão produtiva. Dirigindo-se ao Conselheiro 1504 Ademar observou que o resultado da Câmara Técnica, realizada no mês de março, havia aberto um 1505 indicativo para discutir as alternativas de economia solidária. Sugeriu colocar “com ênfase nas 1506 idades de 16 a 59 anos”. O Conselheiro Edivaldo indicou a ação respeito a essa faixa etária de 16 a 1507 59 anos, devendo retirar esse limite, com a Conselheira Léa Lúcia esclarecendo essa colocação para 1508 priorizar esse segmento. O Conselheiro Carlos Rogério destacou a importância dos programas 1509 ACESSUAS/Trabalho e PRONATEC, com contribuição valiosa da Assistência Social no debate 1510 sobre o trabalho. Indicou a letra “c” do artigo 2º da LOAS que trazia “A promoção da integração 1511 ao mercado de trabalho.”, com essa parceria vindo destacar a importância desse trabalho conjunto. 50 1512 O Conselheiro José da Crus agradeceu aos Conselheiros por aprimorar o relato, informando ao 1513 Conselheiro Araújo que eram cursos que seriam disponibilizados, sendo ofertado por todas as 1514 instituições ofertantes dos cursos e não apenas pelo SENAC. O Conselheiro Charles falou sobre os 1515 critérios de pactuações existentes, relatando o que havia acontecido no ano passado, com os 1516 municípios habilitados para o PRONATEC realizando estudos para definir os tipos de cursos, 1517 indicando como essa questão era fechada com os demais parceiros. O Conselheiro José da Crus 1518 sugeriu que isso fosse feito em Curitiba, mas com cada lugar tendo suas próprias demandas, 1519 discorrendo como era tratado pelos demais parceiros, com a presença do MTE trazendo maiores 1520 esclarecimentos. Falou sobre os recursos a serem repassados aos alunos, cabendo uma discussão 1521 sobre o pequeno valor destinado. A Conselheira Nilsia destacou o trabalho realizado pelo SESI nos 1522 pequenos municípios, com o Conselheiro José da Crus complementando que todo o Sistema “S” 1523 tinha as unidades remotas para alcançar esses pequenos municípios, onde o Sistema não tinha uma 1524 estrutura física implantada. A Presidenta indicou o Item 3º, indicando o item que tratava da 1525 apresentação pela SAGI sobre a pesquisa de informações básicas estaduais, ESTADIC, solicitando 1526 que também fosse feita no CNAS. ENCERRAMENTO. A presidenta encerrou a reunião para o 1527 almoço, convidando a todos a retornarem às 14h. ABERTURA. Reiniciando a reunião, a Presidenta 1528 em exercício solicitou à Secretaria-Executiva a conferência do quorum: Conselheiros na 1529 titularidade: Conselheira Simone Aparecida Albuquerque; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga; 1530 Conselheiro José Geraldo França Diniz; Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Leila 1531 Pizzato; Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira 1532 Aldenora Gomes Gonzáles; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira 1533 Clemente; Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro; Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos. 1534 Conselho Superior: Conselheiro Marcílio Ferrari; Conselheiro Charles Pranke; Conselheira Márcia 1535 de Carvalho Rocha; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José Araújo da Silva; 1536 Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, justificando a ausência do Conselheiro Wagner 1537 nessa tarde por motivo de saúde. Item Relato da Comissão de Acompanhamento de Conselhos, 1538 pela Conselheira Margareth: “Comissão de Acompanhamento de Conselhos de Assistência Social, 1539 abril de 2013. Reunião 03/2013; data: 16/04/2013; no horário de 9h às 16h. Local: Bloco F, 1540 Esplanada dos Ministérios, sala 255. Memória da Reunião: Conselheiros e Conselheiras presentes: 1541 Margareth Alves Dallaruvera, Coordenadora; Aldenora Gomes Gonzáles, Coordenadora Adjunta; 1542 Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Charles Roberto Pranke; Fátima Aparecida Rampin; José 51 1543 Araújo da Silva; Solange Teixeira. Conselheira com ausência justificada: Luziele Maria de Souza 1544 Tapajós. Secretaria-Executiva: Liliane Neves, Coordenadora; Lilian Guedes; Josué Santos. I) 1545 Avaliação da Reunião Regionalizada do CNAS com os Conselhos Nacionais de Assistência Social 1546 das regiões Sul e Sudeste, a Comissão avaliou a Reunião considerando os objetivos propostos e as 1547 questões que necessitam ser aprimoradas para as próximas. Todos os Conselhos Nacionais da 1548 região Sul e Sudeste estiveram presentes. A representação foi satisfatória, contando com no mínimo 1549 3 participantes por Conselho. Foram um total de 50 representantes do CEAS e 9 do CNAS. A 1550 Reunião foi avaliada como iniciativa importante do CNAS cedendo espaço necessário para 1551 nivelamento de informações e definições de estratégias comuns para o fortalecimento do controle 1552 social do SUAS. E a Comissão ressalta que o CNAS é uma referência para os demais Conselhos do 1553 que tende o funcionamento e atuação. No CEAS apontaram a necessidade dessa aproximação com 1554 o CNAS e foi ressaltado da regionalizada Sul e Sudeste que o Conselho Nacional tem interesse de 1555 se aproximar dos Conselhos Estaduais e CAS/DF, propiciando espaços de escuta e debates, tendo 1556 em vista o tempo de funcionamento das Comissões de Acompanhamento aos Conselhos do CEAS as 1557 ações apresentadas foram importantes para a discussão proposta. E ainda, a metodologia utilizada 1558 de apresentação a partir de roteiro padrão foi avaliada como pertinente, porem a Comissão avalia 1559 a necessidade de remanejar a programação da Reunião para oportunizar Discussões entre os 1560 CEAS tendo em vista a troca de experiências para além do debate já realizado no primeiro dia de 1561 evento. Ressaltamos ainda que todos os CEAS presentes aceitar a sugestão de instrumental para o 1562 planejamento das ações das Comissões de Acompanhamento as Conselhos Municipais de 1563 Assistência Social. Dos encaminhamentos da Reunião destacamos que o CEAS remeteram ao 1564 CNAS as propostas apresentadas no encontro para socializar com os demais. O planejamento final 1565 será enviado a todos os dos CEAS e CAS/DF. Encaminhamentos 1.1) Enviar aos demais 1566 Conselheiros a sistematização das apresentações e debates do CEAS sobre a avaliação destes a 1567 cerca do acompanhamento dos Conselhos; 1.2) Rever a programação da Reunia, proposta anexa; 1568 1.3) Rever o instrumental de avaliação e a participação dos Conselheiros nas mesas de debate. II) 1569 Discursando as orientações sobre o processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil nos 1570 Conselhos de Assistência Social e para as orientações aos CRAS para desenvolver ações de 1571 mobilização para participação no controle social no SUAS. O item faz parte do plano de ação da 1572 Comissão, Ação 1.3. E para esta estratégia está definida a discussão de itens que devem constar no 1573 documento com orientações a cerca do processo de escolha dos representantes da Sociedade Civil 52 1574 nos CRAS. Foi deliberado o plenário do mês de março que seria elaborado proposta com os itens 1575 que devem constar no documento com orientações e a Comissão ela aponta os seguintes, a saber. 1576 Descrições de quem são e quem pode representar cada segmento da Sociedade Civil no CRAS, 1577 trabalhadores, usuários, entidades de assistência social. Processo de eleição, legações e 1578 procedimentos. Mobilização para participação, processos para os grandes municípios, sugestões. 1579 Procedimentos administrativos e sugestões de instrumentais. Papel da assessoria da Secretaria 1580 Executiva do CRAS nesse processo, atualização dos dados do CADSUAS da nova gestão. Posse dos 1581 novos Conselheiros, nomeação. Eleição da presidência e vice-presidência, normativas e 1582 orientações para alternância. Mandatos, periodicidade e condução. Encaminhamentos, a 1583 Secretaria Executiva prepara lá material descritivo com as normativas existentes e orientações já 1584 definidas pele CNAS em cada item; 2.2) A Comissão elaborara proposta de resolução e 1585 encaminhará a Comissão de Normas para apreciação e subsídios para o debate na Reunião 1586 Conjunta a ser realizada. III) Definição de estratégias para mobilização dos Conselhos de 1587 Assistência Social para participação e promoção de debate ao trabalho infantil, tema da Terceira 1588 Conferência Global a ser realizada no Brasil em 2013. Tendo em vista os debates realizados na 1589 Plenária do mês de março a Comissão avaliou a necessidade de deferir algumas ações estratégicas 1590 para debates dos Conselhos a cerca do tema. Encaminhamentos, que o CNAS elabore orientações 1591 aos CRAS para divulgação das formas de contribuir com o debate a cerca do tema da Conferência 1592 Global, divulgar todos os materiais elaborados pela Comissão elaboradora da Conferência Global. 1593 IV) Pauta da Comissão de maio. 4.1) Avaliação do encontro regionalizado da região Norte; 4.2) 1594 Monitoramento do plano de ação da Comissão e revisão da agenda de execução; 4.3) Reunião 1595 conjunta com a Comissão de Normas para discutir sobre as questões que devem constar nas 1596 orientações gerais para o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos 1597 de Assistência Social. Margareth Alves Dallaruvera, Coordenadora da Comissão de 1598 Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social.” “Anexo I) Reuniões regionalizadas do 1599 CNAS com o CEAS e CAS/DF, juntos fortalecendo o controle social do SUAS, aprovada pela 1600 plenária de fevereiro de 2013. O objetivo das Reuniões regionalizadas é discutir junto aos 1601 Conselhos Estaduais e CAS/DF. Questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo as 1602 especificidades das cinco regiões do país, visando discutir o planejamento das ações do CEAS e 1603 CAS/DF tendo por base os resultados do senso SUAS e deliberações de Conferências. 1604 Programação, primeiro dia, 9 horas, abertura. Gestão e Gestores estaduais de Assistência Social 53 1605 da sede, Presidenta do CEAS/sede, Presidenta do CNAS, Vice-Presidenta do CNAS. As 9h e 30, 1606 mesa, apresentação da metodologia dos trabalhos. Coordenação, Conselheiro Charles Pranke. De 1607 9h e 45 às 12h, apresentação dos Conselhos sobre a avaliação recomendada. Coordenação, 1608 Conselheira Margareth Alves Dallaruvera e Aldenora González, de 14h as 18h de debate. Segundo 1609 dia, de 9h as 9h e 30, apresentação do CNAS das sistematizações dos trabalhos do primeiro dia. 1610 Coordenação, Conselheira Aldenora Gonzáles. De 9h e 30 as 11h, plano para o planejamento das 1611 ações dos CEAS e CAS/DF para o fortalecimento do controle social no SUAS. Debates sobre as 1612 estratégias, debate entre os representantes de cada Conselho. De 11h as 12h e 30, rumos para o 1613 planejamento das ações do CEAS e CAS/DF para o fortalecimento do controle social no SUAS, 1614 debates sobre as estratégias, esse debate é entre os Conselhos em grupos. Das 14h as 15h e 30, 1615 apresentação dos rumos para o planejamento das estratégias do CEAS e CAS/DF Coordenação, 1616 Conselheiros Charles Pranke e Margareth Alves Dallaruvera. Das 15h e 30 as 16h e 30, debate. 1617 Das 16h e 30 às 17h, apresentação sobre o tema da nona Conferência Nacional de Assistência 1618 Social, coordenação com as Conselheiras Luziele Tapajós e Leila Pizzato. Das 17h às 18h, 1619 avaliação, coordenação com os Conselheiros Carlos Rogério e Luziele Tapajós. As 18h 1620 encerramento dos trabalhos na coordenação com as Conselheiras Luziele Tapajós e Leila 1621 Pizzato”. A Presidenta em exercício indicou o ponto I) Avaliação da Reunião regionalizada do 1622 CNAS com o CEAS da região Sul e Sudeste, com o Conselheiro Charles falou sobre a importância 1623 da apresentação das propostas de planejamento por parte de cada Conselho para análise, indagando 1624 como isso seria feito. O Conselheiro José da Crus ressaltou a importância dessa agenda, indicando 1625 no item I, parágrafo 4º, onde dizia que o Conselho tinha interesse em se aproximar, mas sendo essa 1626 sua função, solicitando sua correção. O Conselheiro Fábio informou ter representado o CNAS no 1627 encontro do CONGEMAS região Centro-Oeste, tendo feito a oficina de controle social, destacando 1628 a satisfação dos Conselheiros Municipais e Estaduais nessa aproximação. Falou sobre a solicitação 1629 feita sobre o cronograma das reuniões regionalizadas, sugerindo que fosse incluido em um 1630 informativo CNAS. A Conselheira Simone parabenizou pela apresentação, relatando que essa 1631 Comissão havia sido construída informalmente. Com relação ao item 3ª, sugeriu que fosse pensada 1632 uma próxima reunião do CNAS com os Conselhos Estaduais e DF para pautar o trabalho infantil, 1633 falando sobre as ações feitas sobre esse tema. A Presidenta em exercício destacou a importância 1634 dessa discussão nos Conselhos Estaduais observando se na reunião do dia seguinte não seria 1635 interessante informar sobre a Conferência Global que estava sendo organizada. A Conselheira 54 1636 Simone ponderou que teria que ser apenas uma informação, haja vista que teriam que se preparar 1637 para fazer uma boa apresentação e a disponibilidade das equipes. Sugeriu que deveriam fazer o 1638 relato nesse encontro e no próximo, em julho, fariam uma explanação com diagnóstico, com todo o 1639 reordenamento que estavam propondo. O Conselheiro José Araújo sugeriu que entregassem essa 1640 programação no dia seguinte como um informe, o mesmo acontecendo com relação à Terceira 1641 Conferência do Trabalho Infantil, com a Conselheira Aldenora concordando com essa divulgação. 1642 O Conselheiro José da Crus ponderou que como a agenda do dia seguinte era pesada, deveriam 1643 pautar esse tema como relevante para a próxima reunião trimestral com os Conselhos Estaduais e o 1644 DF, com o Conselheiro Fábio concordando com essa sugestão, por permitir maior qualidade do 1645 informe. A Presidenta em exercício indagou sobre essa sugestão, com a Conselheira Margareth 1646 concordando com o Conselheiro José da Crus sobre ser obrigação do Conselheiro certas ações, 1647 relatando um fato acontecido sobre isso e a importância da aproximação dos Conselhos Estaduais 1648 com o CNAS. Concordou com a sugestão de incluir o calendário das regionais no informativo 1649 citado pelo Conselheiro Fábio. Informou a alteração da data da reunião do Mato Grosso do Sul, mas 1650 sendo mantidas as demais. Indicou que o anexo I trazia que o Conselheiro José Araújo coordenaria 1651 o debate no primeiro dia, das 14 às 18h, o que não constava na memória, destacando o compromisso 1652 de discutir o trabalho infantil no próximo encontro. A Conselheira Margareth ponderou que deviam 1653 assumir o compromisso de dar esses informes nas reuniões regionalizadas, agradecendo o apoio 1654 recebido. No item 2º a Conselheira Margareth observou que a sugestão da Conselheira Simone 1655 havia sido acatada. O Conselheiro Edivaldo observou a importância da definição de quem poderia 1656 representar os segmentos dos Conselhos, relatando o que já havia acontecido e com representantes 1657 da Sociedade Civil deixando de pertencer ao Conselho Municipal, destacando a proximidade de 1658 eleição, podendo prejudicar essas entidades. O Conselheiro José da Crus, ponderando sobre as 1659 novas gestões nos municípios, sugeriu a inclusão da importância do Conselho observar o plano de 1660 ação, o demonstrativo, que era a prestação de contas e a acessibilidade. A Conselheira Margareth, 1661 dirigindo-se ao Conselheiro Edivaldo, informou que a Comissão estava tratando dos documentos 1662 existentes sobre a representação dos segmentos, com esse resultado sendo encaminhado 1663 oportunamente. Com relação à sugestão do Conselheiro José da Crus, indicou não ver problemas 1664 nessa inclusão, mas levando para o GT que elaboraria esse documento e quem sugeriu que o 1665 informe sobre a 3ª Conferência fosse entregue por escrito. A Presidenta em exercício lembrou que 1666 na pauta da Comissão de maio no item 4.3 havia proposta de uma reunião conjunta, com a 55 1667 Conselheira Margareth indicando que a reunião conjunta entre a Comissão de Acompanhamento e a 1668 Comissão de Normas ficaria para julho. Em não havendo mais nenhuma observação, a Presidenta 1669 em exercício considerou aprovado o relatório da Comissão de Acompanhamento. Item relato da 1670 Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e de Política da Assistência Social. A 1671 Conselheira Simone sugeriu que a Diretora de Proteção Especial do MDS, Sra. Telma Maranho 1672 compusesse a mesa, com a concordância da Presidenta em exercício. O Conselheiro José Crus 1673 destacou a importância desses debates conjunto sobre o Programa de Erradicação do Trabalho 1674 Infantil e dos serviços da Proteção Especial para a população em situação de rua, relata do pelo 1675 Conselheiro José Araújo: “Então é com muita honra que relatamos a Reunião e o Conselheiro 1676 Ademar esta memória é importante para o Sistema Único de Assistência Social no nosso país. 1677 Então eis o relato, memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e Política da 1678 Assistência Social. Reunião 0032013, data: 16 de abril de 2013, realizada neste espaço. 1679 Conselheiros presentes José Crus, Coordenador da Comissão de Política; Volmir Raimondi, 1680 Coordenador da Comissão de Financiamento; Ademar Andrade de Bertucci; Anderson Lopes 1681 Miranda, Dores Margareth de Jesus, Edivaldo da Silva Ramos, Fábio Moassab Bruni, Jane 1682 Pereira Clemente, José Geraldo França Diniz, Léa Lúcio Cecílio Braga, Márcia de Carvalho 1683 Rocha, Margarida Munguba Cardoso, Valeria da Silva Reis Ribeiro, Nilsia Lourdes dos Santos; 1684 Ausências justificadas: Clara Carolina de Sá, que acompanha missão no Acre, Maria Aparecida do 1685 Amaral Godoi de Faria, Maria Cristina Lobo, Maria do Socorro Fernandez Tabosa, Marcilio 1686 Marquesini Ferrari, Meive Ausônia Piacesi; Convidados: Lana Shirley de Jesus Sousa, 1687 Coordenadora da Coordenação Geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos; Carla 1688 Cristiane Cardoso Batista, Técnica da Coordenação Geral de Medida Socioeducativas; Francisco 1689 Antônio de Sousa Brito, Técnico do Departamento de Proteção Social e Especial da CNAS; Kelvia 1690 de Assunção Ferreira Barros, Técnica da Coordenação Geral de Serviços Especializados a 1691 Família e Indivíduos; Caroline Olevindo, Coordenadora da Coordenação Geral de regulação do 1692 SUAS. Ouvintes da nossa Reunião Conjunta: Antônia Cardoso Abreu, do Movimento Nacional da 1693 População em Situação de Rua; Ana Lucia Soares, do Fórum Nacional dos Trabalhadores do 1694 SUAS, representante da Associação Brasileira de Terapias Ocupacionais; Maria Nanci Lima 1695 Vieira da Organização não Governamental Caminhando, Núcleo de Educação e Ação Social; 1696 Marilena Ardoni da APAE de São Paulo; Alessandra Nogueira da FENAPAES; Marlene Merisse 1697 do Conselho Federal de Serviço Social. Apoio da Secretaria Executiva Jamile Calado, Maria 56 1698 Auxiliadora Pereira, Ana Tereza Gomes, Rosiere Brito, Talita Eleto. I) O reordenamento do 1699 Programa de Erradicação do Trabalho infantil foi apresentada pelo departamento de Proteção 1700 social e especial da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento 1701 Social e Combate a Fome, por intermédio do Técnico Francisco Brito. A proposta de 1702 reordenamento do Programa de Erradicação do Trabalho infantil, a necessidade do 1703 reordenamento do Programa justifica-se pelo diagnostico da realidade atual do trabalho infantil e 1704 a consolidação e avanço da implantação do SUAS além da intersetorialidade com outras políticas 1705 públicas. As ações estratégicas propostas potencializam a ação do estado brasileiro para o 1706 cumprimento dos compromissos internacionais de erradicação do trabalho infantil até 2020. 1707 Encaminhamento, aprovar a resolução que dispõe sobre as ações estratégicas do Programa de 1708 Erradicação Do Trabalho infantil no âmbito do SUAS e os critérios de elegibilidade do 1709 cofinanciamento federal para os exercícios de 2013 e 2014 destinados a estados municípios e 1710 Distrito Federal com a maior incidência de Trabalho infantil conforme minuta em anexo, II) 1711 Expansão qualificada dos serviços assistenciais de proteção social especial do SUAS. A 1712 Coordenadora da Coordenação Geral de Serviços Especializados a Família e Indivíduos, Lana 1713 Shirley de Jesus Sousa apresentou a proposta de expansão para o serviço para a população em 1714 situação de rua considerada fundamental para a reinserção social dessa população e a construção 1715 de sua autonomia. Foram discutidos critérios de elegibilidade para pessoal qualificado para os 1716 serviços especializados em abordagem social, serviço especializados para pessoas em situação de 1717 rua, para o reordenamento dos serviços de acolhimento institucional e para o serviço de 1718 acolhimento em República para pessoas em situação de rua. A expansão do serviço para pessoas 1719 em situação de rua se iniciou em 2010 com a implantação do Centro POP, em 2012 iniciou com o 1720 financiamento federal e implantação do serviço especializado em abordagem social e o 1721 ordenamento do serviço de acolhimento institucional. No ano passado os critérios se referiam a 1722 municípios com uma população superior a 200.000 habitantes, e na proposta apresentada os 1723 critérios serão relativos a municípios com população superior a 100.000 habitantes e municípios 1724 de 50.000 habitantes localizados em região metropolitana. Encaminhamento, aprovar a expansão 1725 qualificada do serviço Socioassistenciais de Proteção Social Especial para os serviços 1726 especializados em abordagem social, serviço especializado para as pessoas em situação de rua 1727 para o ordenamento do serviço de acolhimento institucional e para o serviço de acolhimento em 1728 República para pessoas em situação de rua conforme minuta de resolução anexa. Volmir 57 1729 Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento; José Crus, coordenador da Comissão de 1730 Política.” A seguir, o Conselheiro Ademar procedeu à leitura da Resolução: “Dispõe sobre as 1731 ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PETI, no âmbito do Sistema 1732 Único de Assistência Social, SUAS, e o critério de elegibilidade do cofinanciamento federal para os 1733 exercícios de 2013, 2014 destinado a estados, município e Distrito Federal com maior incidência 1734 de trabalho infantil e dá outras providências. O Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, 1735 em Reunião Ordinária realizada nos dias 16, 17, 18 e 19 de abril de 2013 no uso da competência 1736 conferida pelo Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e considerando que o inciso 1737 XXIII do Artigo 7º e Artigo 227 da Constituição Federal, respectivamente que proíbe o trabalho 1738 noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, 1739 salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos e elege a criança ou adolescente, e ao jovem 1740 como prioridade absoluta; Considerando os artigos 60 e 62 da Lei 8.069, de 1990, que 1741 respectivamente ratifica a proibição do trabalho infantil e estabelece que a condição de aprendiz 1742 diz respeito à formação técnico-profissional, ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação 1743 em vigor; Considerando que a Lei 8.742/1993, alterada pela Lei 12.435/2011 que instituiu o 1744 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Considerando isso Decreto 64.861, de 12 de junho 1745 de 2008, que define a lista das piores formas de trabalho infantil no Brasil; Considerando a 1746 Resolução número 01, de 07 de fevereiro de 2013, da Comissão Intergestores Tripartite, CIT, que 1747 dispõe sobre o reordenamento do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos no âmbito do 1748 Sistema Único de Assistência Social, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento federal, 1749 metas de atendimento do público prioritário, entre os quais se inclui crianças e adolescentes em 1750 situação de trabalho infantil; Considerando a Carta de Constituição de estratégias em defesa da 1751 proteção dos direitos da criança e do adolescente, entre as quais objetiva desenvolver ações 1752 conjuntas de erradicação do trabalho infantil; Considerando o papel protagonista do Programa de 1753 Erradicação do Trabalho Infantil, vinculada à Proteção Social Especial definido pelo gestor da 1754 Política de Assistência Social nas três esferas de governo. Resolve: Artigo 1º - Aprovar as ações 1755 estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, no âmbito do Sistema Único de 1756 Assistência Social para União, estados, Distrito Federal e municípios, com vistas à erradicação do 1757 trabalho infantil, conforme as convenções número 138 e 182 da Organização Internacional do 1758 Trabalho. § 1º - Os estados, municípios e Distrito Federal com alta incidência de crianças e 1759 adolescentes em situação de trabalho infantil serão cofinanciados progressivamente com 58 1760 pactuação bienal dos critérios de partilha. § 2º - Os estados, municípios e Distrito Federal a que se 1761 refere o parágrafo anterior realizarão ações estratégicas com foco no cumprimento de metas a 1762 serem pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite, conforme proposição a ser apresentada 1763 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Artigo 2º - As ações estratégicas do 1764 PETI no âmbito do SUAS estruturam-se a partir de cinco eixos: I) Informação e mobilização nos 1765 territórios de incidência do trabalho infantil para propiciar o desenvolvimento de ações de 1766 prevenção e erradicação do trabalho infantil; II) Identificação de crianças e adolescentes em 1767 situação de trabalho infantil; III) Proteção Social para crianças e adolescentes em situação de 1768 trabalho infantil, e suas famílias; IV) Apoio e acompanhamento das ações de defesa e 1769 responsabilização; e V) Monitoramento das ações do PETI. § 1º - As ações estratégicas do PETI 1770 compreendem as desenvolvidas no âmbito do SUAS na Rede Socioassistencial e em caráter 1771 intersetorial com as demais políticas; § 2º Entende-se por Rede Socioassistencial o conjunto dos 1772 serviços, programas, projetos e benefícios ofertados pelos entes públicos e pelas entidades e 1773 organizações de Assistência Social; § 3º - As ações que compõem o PETI no âmbito do SUAS serão 1774 observadas por todos os estados, municípios e Distrito Federal que identificarem o trabalho 1775 infantil nos seus territórios. Artigo 3º - Os municípios e Distrito Federal abrangidos pelo § 1º do 1776 Artigo 1º terão o prazo de três anos para o atendimento das metas pactuadas a partir da adesão ao 1777 cofinanciamento federal. Parágrafo Único: os municípios e Distrito Federal que atingirem as 1778 metas pactuadas permanecerão sendo cofinanciados e acompanhados pelo governo federal, pelo 1779 período adicional de um ano, com vistas ao fortalecimento das ações de vigilância e prevenção do 1780 trabalho infantil nos territórios. Artigo 4º - A adesão dos estados às ações estratégicas do PETI 1781 permanecerá enquanto houver município de seu território considerado com maior incidência de 1782 trabalho infantil. Capítulo I – Das ações estratégicas do PETI. Artigo 5º - O eixo de informação e 1783 mobilização nos territórios propiciará o desenvolvimento de ações de: I) Sensibilização dos 1784 diversos atores e seguimentos sociais constituído só que são afetos a desenvolver ações de 1785 erradicação do trabalho infantil. II) Mobilização social dos agentes públicos, movimentos sociais, 1786 centrais sindicais, Federações, associações e cooperativas de trabalhadores e empregadores para 1787 as ações de trabalho infantil. III) Realização de campanhas voltadas principalmente para difundir 1788 os agravos e relacionais e de saúde no desenvolvimento de criança e adolescente, sujeitas ao 1789 trabalho infantil, considerando as principais ocupações identificada. IV) Apoio e acompanhamento 1790 da realização de audiências públicas promovidas pelo Ministério Público para firmar 59 1791 compromissos com a finalidade de erradicar o trabalho infantil nos territórios. Artigo 6º - O eixo 1792 de identificação de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil desenvolverá ações de: 1793 I) Busca Ativa, identificação realizadas pelas equipes técnicas do SUAS e de forma articulada com 1794 as demais políticas públicas; II) Registro obrigatório no Cadastro Único dos programas sociais do 1795 governo federal, Cadastro Único de Crianças e Adolescentes e suas famílias, identificadas em 1796 situação de trabalho infantil. Artigo 7º - O eixo de Proteção Social para crianças e adolescentes 1797 em situação de trabalho infantil e suas famílias compreende ações de: I) Transferência de renda; 1798 II) Inserção das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias 1799 registradas no Cadastro Único em serviços socioassistenciais; III) Encaminhamento das crianças e 1800 adolescentes em situação de trabalho infantil e suas famílias registradas no Cadastro Único para o 1801 serviço de saúde, educação, cultura, esporte e lazer. IV) Encaminhamento das famílias de crianças 1802 e adolescentes em situação de trabalho infantil para as ações de inclusão produtiva. Parágrafo 1803 Único: O inciso III do caput compreenderá ações intersetoriais para garantia integral da Proteção 1804 Social. Artigo 8º - O eixo de defesa e responsabilização desenvolverá ações de: I) Articulação com 1805 a Superintendência, Gerências e agências regionais do trabalho e emprego para fomento das ações 1806 de fiscalização. II) Acompanhamento das famílias com aplicação de medidas protetivas; III) 1807 Aplicação com o Poder Judiciário e Ministério Público para garantir a devida aplicação de 1808 medida de proteção para crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil; e IV) 1809 Articulação com os Conselhos Tutelares para garantir a aplicação de medidas de proteção para 1810 criança e adolescente em situação de trabalho infantil. Artigo 9º - O eixo de monitoramento 1811 desenvolverá as seguintes ações: I) Registro das crianças e adolescentes inseridos em serviços de 1812 Assistência Social, saúde, educação dentre outros, em sistemas de informação pertinente ao PETI; 1813 II) Monitoramento: a) Do processo de identificação e cadastramento das crianças, adolescentes em 1814 trabalho infantil e suas famílias; b) Do atendimento das crianças e adolescentes e suas famílias no 1815 serviço de Assistência Social; c) Das pactuadas com estados, municípios e Distrito Federal. Artigo 1816 10 - As ações estratégicas dos eixos serão executadas de forma descentralizada, respeitadas as 1817 atribuições de cada ente por meio da conjugação de esforços entre União, estados, Distrito Federal 1818 e municípios com a participação da sociedade civil. Capítulo II – Das atribuições dos entes. Artigo 1819 11 - Cabe aos entes federados garantir as estratégias de erradicação do trabalho infantil, 1820 priorizando os territórios identificados conforme definidos no Artigo 15. Artigo 12 - Cabe à União: 1821 I) Coordenação Nacional do PETI; II) Cofinanciamento do PETI para estados, municípios e 60 1822 Distrito Federal; III) Realização de ações de divulgação para a sensibilização e mobilização; IV) 1823 Realização de ações de vigilância socioassistencial voltadas à elaboração de estudos e 1824 diagnósticos sobre o trabalho infantil com o repasse periódico de informações; V) Capacitação e 1825 orientação técnica para estados e municípios e Distrito Federal; VI) Monitoramento das ações do 1826 PETI nos estados, municípios e Distrito Federal; VII) Estabelecimento de corresponsabilidade com 1827 órgãos federais que desenvolvem ações de erradicação do trabalho infantil; VIII) Apoio à 1828 realização de audiências públicas em conjunto com o Ministério Público para pactuação de metas 1829 de erradicação do trabalho infantil, com os municípios e Distrito Federal; IX) Apoio técnico aos 1830 municípios e Distrito Federal para utilização do Cadastro Único e de sistemas pertinentes ao 1831 programa. X) Realização de campanhas sobre o trabalho infantil; XI) Desenvolvimento de ações 1832 intersetoriais para a inserção da criança e adolescente e suas famílias nos serviços 1833 socioassistenciais e demais políticas públicas. XII) Traçar diretrizes para orientar e aperfeiçoar o 1834 registro do Cadastro Único; e XIII) Disponibilizar sistemas de informação pertinentes ao PETI. 1835 Artigo 13 - Cabe aos estados: I) Adesão ao PETI, com pactuação de metas quantitativas nos 1836 moldes da NOBSUAS; II) Coordenação do PETI em seu âmbito; III) Realização de ações de 1837 vigilância social voltadas à elaboração de estudos e diagnósticos sobre o trabalho infantil para 1838 apoiar os municípios com o repasse periódico de informações; IV) Realização de ações de 1839 divulgação para sensibilização e mobilização; V) Realização de capacitação e apoio técnico e 1840 monitoramento aos municípios; VI) Definição de técnicos de referência para a Proteção Social 1841 Especial, PSE, para monitoramento e acompanhamento do PETI nos municípios; VII) 1842 Estabelecimento de corresponsabilidade com órgãos de estado que desenvolvam ações de 1843 erradicação do trabalho infantil; VIII) Apoio ao Ministério Público para mobilização, promoção e 1844 realização das audiências públicas com os municípios; IX) Acompanhamento do registro do 1845 trabalho infantil no Cadastro Único e preenchimento de sistemas pertinentes ao PETI pelos 1846 municípios; X) Acompanhamento das metas de erradicação do trabalho infantil nos municípios; XI) 1847 Articulação com as regiões metropolitanas e aglomerados urbanos na erradicação do trabalho 1848 infantil; XII) Veiculação das campanhas nacionais e realização de campanhas estaduais; XIII) 1849 Desenvolvimento de ações intersetoriais para inserção da criança e adolescente, e suas famílias 1850 nos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas. Artigo 14 – Cabe aos municípios e 1851 Distrito Federal: I) Adesão ao PETI, com pactuação de metas quantitativas nos moldes da 1852 NOBSUAS; II) Coordenação do PETI em seu âmbito; III) Participação na mobilização e nas 61 1853 audiências públicas propostas pelo Ministério Público; IV) Realização de ações de divulgação 1854 para a sensibilização e mobilização conforme eixo de mobilização e informação; V) Realização de 1855 ações de vigilância social voltadas à elaboração de estudos e diagnósticos sobre o trabalho 1856 infantil; VI) Realização de Busca Ativa e identificação das diferentes formas de trabalho infantil; 1857 VII) Desenvolvimento de ações intersetoriais para a inserção da criança e adolescente, e suas 1858 famílias nos serviços socioassistenciais e demais políticas públicas; VIII) Definição de técnicos de 1859 referência do PETI na gestão da Proteção Social Especial, PSE. IX) Estabelecimento de 1860 corresponsabilidade com órgãos municipais que desenvolvam ações de erradicação do trabalho 1861 infantil; X) Inserção no Cadastro Único dos casos identificados de trabalho infantil e 1862 preenchimento de sistemas pertinentes ao PETI; XI) Acompanhamento das metas de erradicação 1863 do trabalho infantil no município; e XII) Veiculação das campanhas nacionais e estaduais. 1864 Capítulo III – Do cofinanciamento federal. Seção I – Municípios e Distrito Federal. Artigo 15 – Os 1865 municípios e Distrito Federal serão considerados como alta incidência de trabalho infantil quando 1866 apresentarem: I) No exercício de 2013 a mais de 1000 casos de trabalho infantil identificados no 1867 Censo democrático de 2010, IBGE; ou b) Crescimento de 200 casos de trabalho infantil entre o 1868 Censo Democrático do IBGE e de 2010, exceto os abrangidos no inciso II desse Artigo. III) No 1869 exercício de 2014, mais de 500 casos de trabalho infantil identificados no Censo democrático de 1870 2010, IBGE. Parágrafo Único: os municípios e Distrito Federal que se enquadrem nos critérios 1871 acima e não possuam cofinanciamento federal para oferta dos serviços de convivência e de 1872 fortalecimento de vínculos será garantido o cofinanciamento federal para a oferta desses, 1873 observada a existência de Centro de Referência de Assistência Social, CRAS. Artigo 16 – O valor 1874 mensal do cofinanciamento federal para apoio à manutenção das ações estratégicas veiculadas ao 1875 PETI, considerará a relação entre o número de registros de trabalho infantil no Cadastro Único e 1876 a quantidade de crianças e adolescentes em situação de trabalho identificada pelo Censo 1877 Democrático de 2010, IBGE, e o porte do município e do Distrito Federal conforme a seguir: I) 1878 Municípios de pequeno porte: a) Abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 3.200; b) 1879 Entre 20% e 50% de cadastros cofinanciamento federal de 4.300; entre 50% e 70% de cadastros 1880 cofinanciamento federal de 5.400; e de acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal de 1881 6.700. II) Municípios de pequeno porte II: abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 1882 4.200; entre 30% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 5.700; entre 50% e 70% de 1883 cadastros cofinanciamento federal de 7.100; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 62 1884 de 8.900. Municípios de médio porte: a) Abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 1885 5.300; entre 20% e 50% de cadastros cofinanciamento federal de 7.100; entre 50% e 70% de 1886 cadastros cofinanciamento federal de 8.900; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 1887 de 11.100. IV) Municípios de grande porte: abaixo de 20% de cadastro cofinanciamento federal de 1888 7.000 reais; entre 20% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 9.500; entre 50% e 70% de 1889 cadastro cofinanciamento federal de 11.800; acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal 1890 de 4.800. V) Metrópoles: abaixo de 20% de cadastros cofinanciamento federal de 2.600 reais; 1891 entre 20% e 50% de cadastro cofinanciamento federal de 17.000; entre 50% e 70% de cadastros 1892 cofinanciamento federal de 21.300; e de acima de 70% de cadastros cofinanciamento federal de 1893 26.600. § 1º - Para aferição do valor a ser repassado serão considerados cadastros todos os 1894 registros efetuados nos poucos específicos para identificação do trabalho infantil no Cadastro 1895 Único, considerando os cadastros atualizados. § 2º - O MDS atualizará semestralmente o valor do 1896 repasse considerando a última base disponível do Cadastro Único; § 3º Poderão ser pactuadas 1897 metodologias que apontem a diminuição e/ou aumento do trabalho infantil nos territórios, para fins 1898 de atualização da base de referência do Censo Democrático 2010, IBGE. Seção II – Estados: os 1899 estados serão cofinanciados a partir do número de seus municípios considerados com alta 1900 incidência de trabalho infantil; Artigo 18 – O valor mensal do cofinanciamento federal para ações 1901 estratégicas vinculadas ao PETI será destinado a todos os estados, sendo fixado o valor base de no 1902 mínimo R$ 12 mil e no máximo R$ 50 mil conforme o número de municípios de alta incidência de 1903 trabalho infantil no território estadual de acordo com as seguintes faixas: I) De um até 20 1904 municípios, cofinanciamento federal de R$ 1.000,00 por município; II) A partir de 21 municípios 1905 ou mais cofinanciamento federal de R$ 500,00 por município; § 1º Aferição do número de 1906 municípios de cada estado considerará o aceite municipal para adesão às ações estratégicas do 1907 PETI, de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecidas no Artigo 15. § 2º - Alteração no 1908 número dos municípios que recebem cofinanciamento federal para as ações estratégicas do PETI, 1909 repercutirá no repasse subsequente aos estados. Artigo 19 – Exclusivamente no primeiro ano de 1910 vigência do cofinanciamento será acrescido um adicional de 20% sobre o valor base a título de 1911 equalização aos estados que apresentem taxa de trabalho infantil superior à média nacional. 1912 Considerando os municípios abrangidos pelos incisos I e II do Artigo 15. Artigo 20 – No exercício 1913 de 2014 o adicional a que se refere ao Artigo 19 será substituído por componente de indução que 1914 mensurará o resultado do apoio técnico aos municípios no atingimento de suas metas. § 1º - O 63 1915 componente de indução será mensurado pela relação entre o número de registros, de trabalho 1916 infantil no Cadastro Único e a quantidade de crianças e adolescentes em situação de trabalho 1917 identificada pelo censo demográfico 2010 IBGE nos municípios que estejam recebendo 1918 cofinanciamento para o desenvolvimento das ações estratégicas conforme faixas e percentuais a 1919 seguir: a) Abaixo de 20% de cadastros o estado não fará jus ao componente de indução; entre 20% 1920 e 50% de cadastros, 20% do valor base; entre 50% e 70% de cadastro, 50% do valor base; e de 1921 acima de 70% do cadastro, 70% do valor base. § 2º - O número de registro de trabalho infantil de 1922 que se trata o parágrafo anterior observará os cadastros atualizados. Artigo 21 – Ao realizar o 1923 aceite para o cofinanciamento das ações estratégicas do PETI, além das atribuições dispostas no 1924 Artigo 13 os estados assumirão o compromisso com o aporte de recursos financeiros equivalentes a 1925 no mínimo 30% do seu cofinanciamento federal. Capítulo VI – Das disposições finais. Artigo 22 – 1926 A adesão ao cofinanciamento das ações estratégicas do PETI consistirá em aceite formal pelo 1927 gestor do estado, Distrito Federal e municípios por meio de preenchimento eletrônico dos termos 1928 de aceite disponibilizados pelo MDS; Parágrafo Único: Os respectivos Conselhos de Assistência 1929 Social deverão deliberar acerca da realização do aceite formal pelo gestor dos estados, Distrito 1930 Federal e municípios no prazo estabelecido sob pena de aprovação tácita. Artigo 23 – O repasse 1931 do cofinanciamento de ações estratégicas de erradicação do trabalho infantil para os estados, 1932 municípios e Distrito Federal abrangidos no critério disposto nos artigos 15 e 17 se dará 1933 trimestralmente condicionando à previsão de recursos orçamentários do Fundo Nacional de 1934 Assistência Social, FNAS, disponíveis para sua execução. Por fim, Artigo 24 - Essa Resolução 1935 entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidente do CNAS.” 1936 A Presidenta relatou sua participação em uma reunião na Escola da Advocacia-Geral da União, 1937 AGU, falando sobre o controle social no SUAS. Indagou se havia alguma observação sobre a 1938 Resolução, ao que a Conselheira Leila cumprimentou pelo trabalho realizado e sugeriu que a Sra. 1939 Telma falasse sobre o ganho que essa Resolução trazia para os municípios e para o enfrentamento 1940 do trabalho infantil. Destacou a importância do Parágrafo Único do Artigo 22, que o aceite passasse 1941 pelos Conselhos para que se sentissem comprometidos com a erradicação do trabalho infantil do 1942 município. A Dra. Telma destacou ser um dia histórico para todos, discorrendo sobre a importância 1943 do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, estruturado na Política de Assistência Social em 1944 1996, e que vinha se modificando na última década. Falou sobre a proteção social básica, a 1945 expansão dos CRAS com o PAIF e mais recentemente o reordenamento do serviço de convivência e 64 1946 fortalecimento de vínculos, garantindo os direitos das crianças e adolescentes em situação de 1947 trabalho infantil. Discorrendo sobre os avanços realizados nesse campo, a Dra. Telma observou que 1948 isso dava condição de reordenar e construir o PETI como um programa protagonista dentro do 1949 SUAS e, em uma relação intersetorial, trazer a agenda do trabalho infantil, ademais da importância 1950 no investimento nas políticas públicas e sociais. Relatou que o trabalho infantil vinha se 1951 modificando, com o Censo de 2010 trazendo muitos desafios, arrazoando sobre os dados 1952 apresentados. Ressaltou que a Resolução aclarava todo o trabalho realizado, a Busca Ativa e o 1953 PETI, tendo um protagonismo muito importante nessas questões, inclusive com respostas para as 1954 outras políticas. Falou sobre o Fórum Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, com o tema do 1955 serviço doméstico sendo dificil de detectar, haja vista a questão cultural, citando, também, o plano 1956 do Crack, ademais da realização de discussão estratégica específica. A Dra. Telma ressaltou que a 1957 situação do trabalho infantil trazia nesse cenário um novo PETI e seu reordenamento com serviços 1958 para encaminhar. Falou que o material sobre o financiamento pelo escalonamento seria distribuído, 1959 relatando como se daria esse procedimento de repasse e também como se daria a erradicação do 1960 trabalho infantil. Falou sobre a 3ª Conferência Global que seria realizada no país, de 08 a 10 de 1961 outubro, trazendo o PETI como um programa estratégico e protagonista dessa agenda, discorrendo 1962 sobre sua importância. A Presidenta agradeceu pela explanação, com o Conselheiro José da Crus 1963 discorrendo sobre o debate realizado sobre a trajetória do SUAS e o contexto em que chegavam 1964 para essa proposta de reordenamento do PETI no Brasil. Abrindo para o Pleno, foram feitas 1965 colocações sobre a sequência dos itens para destaque, ficando consensuado que o relato seria 1966 tratado a seguir e com o Conselheiro José Geraldo indicando o encaminhamento colocado, de 1967 aprovação da Resolução. A Conselheira Nilsia parabenizou as Comissões pela apresentação, 1968 discorrendo sobre os prejuízos principalmente para as crianças e as famílias negras em situação de 1969 risco no país, ressaltando que a aprovação dessa Resolução representava uma conquista na 1970 identificação desse segmento, com a Busca Ativa identificando essas crianças. A Conselheira 1971 Marisa destacou o Parágrafo Único, assim como a Conselheira Simone. Parabenizou as Comissões 1972 pelo trabalho apresentado, discorrendo sobre essa discussão que também era feita na CIT e que 1973 havia resultado nessa importante Resolução; Falou sobre a preocupação dos gestores com o 1974 Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, sendo que a partir dessa data o Brasil teria grande 1975 ganho no âmbito dos municípios com a implementação desse programa. Observou que havia lacuna 1976 nesse Programa, conforme colocado pela Dra. Telma, parabenizando a inclusão do inciso IV do 65 1977 Artigo 7º, sobre o encaminhamento das famílias de crianças e adolescentes em situação de trabalho 1978 infantil para as ações de inclusão produtiva. Destacou o Artigo 12, sobre o apoio técnico aos 1979 municípios e Distrito Federal para atualização do Cadastro Único de sistemas pertinentes ao 1980 Programa, discorrendo sobre a identificação do trabalho infantil que não tinha visibilidade. A 1981 Conselheira Marisa destacou, também, o Artigo 21, sobre a corresponsabilidade do estado como 1982 estava no Pacto Federativo, assegurando no mínimo 30% do seu cofinanciamento federal. O 1983 Conselheiro José Geraldo falou sobre o trabalho das comissões, mas que não podiam esquecer o 1984 trabalho da equipe da SNAS, na pessoa da Dra. Telma para elaborar para fazer os diagnósticos e 1985 apresentar essas propostas de Resolução. Prosseguindo, a Presidenta indicou o Artigo 3º: “Os 1986 municípios e Distrito Federal abrangidos pelo § 1º do Artigo 1º, tem um prazo de três anos para 1987 atingir a meta pactuada.” e no § 1º dizia que os estados, municípios e Distrito Federal com alta 1988 incidência de criança e adolescente em situação de trabalho infantil seriam cofinanciados 1989 progressivamente com pactuação bienal dos critérios de partilha, questionando essa controvérsia. A 1990 Conselheira Aldenora destacou a importância dessa Resolução para a Amazônia, discorrendo sobre 1991 a situação da região, destacando a falta de atendimento às famílias ribeirinhas. Manifestou 1992 preocupação com a indicação no Artigo 16 de “municípios de pequeno porte I", destacando o 1993 pequeno número que atendia os requisitos colocados e o pouco recurso que chegava para os demais, 1994 assim como o Artigo 18 sobre os municípios contemplados. Com ao Artigo 6º, no primeiro item, 1995 sobre Busca Ativa e identificação realizada pelas equipes técnicas do SUAS, de forma articulada 1996 com as demais políticas públicas, indagou como isso seria feito. O Conselheiro Charles discorreu 1997 sobre a Resolução, que envolvia a família, o que era muito importante. Observou que no Artigo 12, 1998 Inciso XI falava “cabe a União” e depois no Artigo 3º, Inciso XIII, que era a mesma redação que 1999 também ia para os municípios, não esclarecendo que a União e o estado também eram executores, 2000 conforme dito: “Cabe à União desenvolvimento de ações intersetoriais para a inserção de 2001 crianças, adolescentes e suas famílias no serviço socioassistenciais e demais políticas públicas.”, 2002 esclarecendo sua observação. A Conselheira Simone Albuquerque falou sobre o aceite do 2003 cofinanciamento federal de forma online, com compromisso do gestor municipal de realização de 2004 todas as questões colocadas naquele aceite. Observou que na prática muitos Secretários Municipais, 2005 faziam o aceite e uma parcela não recebia o cofinanciamento porque os Conselhos não o haviam 2006 feito, com esse fato sendo considerado negligência e discutido em diversas instâncias, discorrendo 2007 sobre a situação. Falou sobre a importância dos serviços da Assistência Social e que não podiam ser 66 2008 interrompidos, tendo que se discutir essa situação. Sugeriu que esse item fosse retirado, levando, 2009 juntamente com a Conselheira Marisa para a CIT para tratar dessa questão. Falou sobre o 2010 cofinanciamento do governo federal aos estados, com o CONGEMAS tendo colocado o percentual 2011 de 30%, esclarecendo que esse recurso não seria um cofinanciamento, mas sim uma obrigação de 2012 gasto com apoio técnico. A Conselheira Simone observou que o SUAS fazia Busca Ativa de várias 2013 formas, indicando como a identificação e procura dessas famílias era feita. Dirigindo-se ao 2014 Conselheiro Charles, observou que com relação à intersetorialidade, cada um tinha essa 2015 responsabilidade no seu âmbito, falando sobre os protocolos que seriam feitos. A Conselheira Leila 2016 cumprimentou a Conselheira Simone pela sugestão de retirada do texto. O Conselheiro José 2017 Geraldo ponderou que haviam discutido essa questão, indagando qual a punição para os municípios 2018 negligentes, pois se não fosse mantida a aprovação tácita o usuário seria punido. O, Conselheiro 2019 José da Crus ratificou a importância desse debate, solicitando ao Conselheiro Fábio e à Dra. Telma 2020 que atendessem os destaque e indagando ao Conselheiro Volmir se estava de acordo com esse 2021 encaminhamento. O Conselheiro Volmir ratificou a fala da Conselheira Simone e da Conselheira 2022 Leila quanto ao Artigo, esclarecendo sua posição e concordando com a necessidade de contar com 2023 essa norma. O Conselheiro José da Crus indicou o destaque do Conselheiro Edivaldo no Artigo 1º, 2024 correlacionando com o Artigo 3º sobre a pactuação bienal e dos três anos para atingimento das 2025 metas. A Dra. Telma esclareceu que na pactuação bienal, haveria um conjunto de municípios que 2026 após a adesão teriam o período de três anos para atingir a faixa de 70% de cadastro e 2027 encaminhamento de crianças, adolescentes e suas famílias, retirando do trabalho infantil. Esclareceu 2028 que a segunda pactuação bienal iniciaria esses três anos para esses municípios, indicando como se 2029 daria a contagem desse tempo, o que havia sido bastante discutido. O Conselheiro Edivaldo 2030 manifestou sua preocupação de que fosse feita outra pactuação sem que as metas tivessem sido 2031 atingidas, observando que se fosse individual não traria problemas ou se seria município por 2032 município. A Dra. Telma esclareceu que não era individual, mas sim listagem dos critérios. A 2033 Conselheira Simone ponderou que estavam falando de suas pactuações diferentes, com o programa 2034 podendo mudar, esclarecendo sua colocação. O Conselheiro José da Crus indicou o Artigo 6º, com 2035 a Conselheira Aldenora indagando como se dava a Busca Ativa, a identificação realizadas pelas 2036 equipes técnicas do SUAS. A Dra. Telma informou que estavam em um processo de expansão de 2037 serviços para todos os municípios, com os problemas existentes sendo tratados pelas instâncias 2038 competentes, indicando que estavam tratando da situação do Amapá. Ponderou que mesmo com a 67 2039 questão cultural e os problemas existentes, teriam que ter uma ação, com a expansão de serviço e 2040 implantação do serviço sendo feitas, independente dos problemas existentes. O Conselheiro José da 2041 Crus destacou a evolução no balanço de implantação do SUAS, com várias estratégias para 2042 materializar a Busca Ativa. Prosseguindo, indicou o destaque do Conselheiro Charles no Artigo 12, 2043 Inciso XI com a seguinte proposta: “Desenvolvimento de ações intersetoriais para garantir a 2044 inserção da criança, adolescente e suas famílias nos serviços socioassistenciais e demais políticas 2045 públicas.”, com esclarecimentos sobre essa proposta. O Conselheiro José da Crus citou o destaque 2046 da Conselheira Aldenora quanto ao cofinanciamento, com os critérios usados no Artigo 16 2047 correlacionado com o Artigo 18 tratando dos estados, indicando o estado do Amapá. O Conselheiro 2048 Fábio observou não saber quantos dos 16 municípios do Amapá seriam de alta incidência e 2049 monitorados pelo governo estadual, falando sobe o valor base a ser recebido e com a contrapartida, 2050 sendo que à medida que fosse promovendo o cadastramento e o atendimento dessas crianças, 2051 poderia receber até mais 70% do valor, indicando os valores a serem repassados. Com relação aos 2052 municípios indicou o montante de ações a serem feitas e os valores de cofinanciamento para os 2053 outros serviços, esclarecendo os recursos a serem recebidos. O Conselheiro José Crus indicou a 2054 sugestão no Parágrafo Único do Artigo 22, de retirar na última frase: “Sob pena de aprovação 2055 tácita.” Colocado pela Conselheira Simone, apoiada pela Vice-Presidente e pela Sociedade Civil. A 2056 Conselheira Simone falou sobre a necessidade de correção desse erro, ao que o Conselheiro José 2057 Geraldo esclareceu que ainda não estavam examinando a outra Resolução, mas que a redação de 2058 ambas deveria ser coerente, com o Conselheiro José da Crus falando sobre essa colocação e 2059 sugerindo que a mesma redação fosse colocada em ambas normas. A Conselheira Marisa observou 2060 que todos os aceites passavam pelo Conselho, discorrendo sobre essa obrigatoriedade e 2061 concordando com o Conselheiro José da Crus de transportar o Artigo 16 dessa Resolução a ser 2062 aprovada: “Os Gestores encaminharão o aceite formal aos respectivos Conselhos de Assistência 2063 Social que deverão deliberar no prazo estabelecido.” , com essa sugestão sendo acatada pelo Pleno, 2064 com o Conselheiro Anderson alertando para que essa norma fosse revisada profundamente. A 2065 Presidenta passou à votação qualificada dessa Resolução, com a Secretária-Executiva procedendo à 2066 chamada: Conselheiros na Titularidade. Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Eu voto pela 2067 aprovação e quero aproveitar aqui, bancar o oportunista, que estou com o uso da palavra, para fazer 2068 aqui um manifesto, me curvar diante do poder de persuasão da Conselheira Simone, porque ontem 2069 eu levantei esse debate, infelizmente não foi compreendido”; Conselheira Simone Aparecida 68 2070 Albuquerque: “ Bem, eu voto pela aprovação da Resolução com a convicção de que aqui há 10 anos 2071 nós vamos erradicar o trabalho infantil no Brasil”; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga: “Eu voto 2072 pela aprovação da Resolução que dispõe sobre as ações estratégias do PETI tendo a certeza que 2073 também estamos construindo novos rumos para a erradicação do trabalho infantil no Brasil e 2074 cumprimentar a equipe da SNAS, o Departamento pela ação”; Conselheira Fátima Rampin: “Eu 2075 voto pela aprovação com os meus cumprimentos as duas Comissões, a Diretora e sua equipe por 2076 esse trabalho e com a certeza de que realmente nós estamos no caminho certo, então é pela 2077 aprovação”; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera: “Eu voto pela aprovação e aproveitando 2078 para cumprimentar o trabalho e as duas Comissões e técnica, Secretaria, dar os nossos 2079 cumprimentos pelo belíssimo trabalho”; Conselheiro Anderson Lopes Miranda: “Com muita 2080 emoção eu voto pela aprovação e parabenizo as duas Comissões, a qual uma eu faço parte, do 2081 trabalho e do debate excelentíssimo”; Conselheira Aldenora Gomes González: “Acompanhar aqui o 2082 Anderson. Sou brava, sou forte, sou filha do norte, guerreiros, ouvi, pela aprovação da Resolução”; 2083 Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Sra. Presidente, votamos pela aprovação na certeza que 2084 nós estamos contribuindo para diminuir essa injustiça da erradicação do trabalho infantil no nosso 2085 país”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2086 Jane Clemente: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira Leila Pizzato, Vice- 2087 Presidenta: “Voto pela aprovação da Resolução com a certeza de que estamos construindo mais um 2088 momento importante da Política de Assistência Social”; Conselheiro Ademar Bertucci: “Pela 2089 aprovação”; Conselheiro Volmir Raimondi: “Volmir Raimondi. Pela aprovação. Obrigado”; 2090 Conselheiro José Crus: “Voto com muito orgulhoso pela aprovação desta importante Resolução, 2091 aproveitando a oportunidade, Sra. Presidente, para cumprimentar toda a equipe da Secretaria 2092 Nacional de Assistência Social em nome da nossa querida Diretora Telma, que coordenou esse 2093 processo importante para o Sistema Único de Assistência Social no Brasil e cumprimentar os meus 2094 nobres colegas Conselheiros que participaram do debate, da Comissão de Financiamento, da 2095 Comissão de Política e também conhecer, viu Marisa, a equipe do CONGEMAS, do FONSEAS 2096 aqui, que o importante debate feito na Comissão Intergestora Tripartite e com o que se chega nesse 2097 momento neste Conselho uma Resolução tão bem organizada, elaborada, bem construída, que 2098 expressa aqui sem dúvida nenhuma um processo democrático e participativo dos Gestores e do 2099 diálogo franco e fraterno que tivemos na nossa reunião da Comissão. Voto pela aprovação, Sra. 2100 Presidente, bastante emocionado, de que eu acho que nós, de fato, estamos dando mais uma 69 2101 contribuição importante para a consolidação do Sistema Único de Assistência Social e para o 2102 atendimento com a qualidade, enfim, que requer todos os nossos públicos, principalmente nossas 2103 crianças e adolescentes que está aqui por trás desta importante Resolução. Obrigado”; Conselheira 2104 Valéria da Silva Reis Ribeiro: “Com a emoção, primeira oportunidade que eu tenho de me expressar 2105 com relação ao que eu estou tendo oportunidade de conhecer, não me familiarizo ainda com as 2106 siglas, com as Secretarias, mas eu gostaria também de destacar que o trabalho foi muito produtivo, 2107 acredito que essa Portaria, ela vem contribuir verdadeiramente com as ações para erradicar o 2108 trabalho infantil e por este momento também voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2109 Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS: “Srs. Conselheiros, é também com muita 2110 emoção e com muita certeza do rumo que nós estamos tomando que essa Presidência vota pela 2111 aprovação da Resolução e tem a certeza de que tudo o que já foi é o começo do que vai vir. Viva o 2112 SUAS no Brasil”. A Presidenta considerou a Resolução aprovada pelo Pleno por unanimidade. Na 2113 sequência, O Conselheiro José da Crus procedeu à leitura da segunda Resolução: “Dispõe sobre os 2114 critérios de elegibilidade, partilha dos recursos do cofinanciamento federal para a expansão 2115 qualificada do ano de 2013 dos serviços socioassistenciais de proteção social especial para o 2116 serviço especializado em abordagem social, serviço especializado para pessoas em situação de rua, 2117 para o reordenamento do serviço de acolhimento institucional e para o serviço de acolhimento em 2118 república para pessoas em situação de rua. O Conselho Nacional de Assistência Social em Reunião 2119 Ordinária realizada nos dias 16, 17 e 19 de abril de 2013, no uso da competência conferida pelo 2120 Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, e suas alterações dadas pela Lei 12.435, de 06 2121 de julho de 2011, CONSIDERANDO a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência 2122 Social – NOB/SUAS, disposta na Resolução CNAS 33, 12/12/2012, CONSIDERANDO a Resolução 2123 45, de 15/10/2004, do CNAS que aprova a Política Nacional de Assistência Social, 2124 CONSIDERANDO a Resolução 109, de 11 de novembro de 2009, do CNAS que aprova a 2125 tipificação nacional dos serviços socioassistenciais, CONSIDERANDO o Decreto 7.053, de 23 de 2126 dezembro de 2009, que institui a Política Nacional para População em Situação de Rua e seu 2127 Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento e dá outras providências, 2128 CONSIDERANDO o Decreto 7.179, de 20 de maio de 2010, que institui o Plano Integrado de 2129 Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, que tem como fundamento a integração e articulação 2130 entre as políticas e ações de saúde, Assistência Social, segurança pública, educação, desporto, 2131 cultura, direitos humanos, juventude, entre outras, em consonância com os pressupostos diretriz e 70 2132 objetivos da Política Nacional Sobre Drogas, CONSIDERANDO o Decreto 7.492, de 02 de junho 2133 de 2011, que institui o Plano Brasil Sem Miséria cujo fundamento é superar a situação de extrema 2134 pobreza da população em todo território nacional por meio da integração e articulação de 2135 políticas, programas e ações, CONSIDERANDO que o Centro de Referência Especializado de 2136 Assistência Social, CREAS, independente de sua fonte de financiamento deve ofertar o serviço de 2137 proteção e atendimento especializado à família e indivíduos, o PAEFI, e que seu espaço físico deve 2138 ser compatível com essa oferta; CONSIDERANDO que o Centro de Referência Especializado para 2139 População em Situação de Rua, Centro Pop, independente de sua fonte de cofinanciamento deve 2140 ofertar o serviço especializado para pessoas em situação de rua e que seu espaço físico deve ser 2141 compatível com essa oferta, CONSIDERANDO que o serviço de acolhimento para as pessoas em 2142 situação de rua devem ser ofertados em unidades com espaço físico compatível com essa oferta; 2143 CONSIDERANDO que o serviço de acolhimento em república pode ser adotado como uma 2144 estratégia de reordenamento do serviço de acolhimento institucional destinado a pessoas adultas 2145 com vivência de rua em fase de reinserção social, que estejam em processo de restabelecimento de 2146 vínculos sociais e construção de autonomia, CONSIDERANDO a Resolução CIT nº. 05, de 08 de 2147 junho de 2011, que padroniza os prazos para demonstração da implantação dos equipamentos 2148 públicos e da prestação dos serviços socioassistenciais e dá outras providências resolve: 2149 CAPÍTULO I - Disposições Gerais. Art.1º. Aprovar critérios de elegibilidade e partilha dos 2150 recursos do cofinanciamento federal para expansão qualificada no ano de 2013 dos seguintes 2151 serviços socioassistenciais de proteção social especial: I) serviço especializado em abordagem 2152 social; II) serviço especializado para pessoas em situação de rua; III) serviço de acolhimento em 2153 república para adultos em processo de saída das ruas; IV) reordenamento dos serviços de 2154 acolhimento institucional para pessoas em situação de rua. Art. 2º. Os recursos orçamentários 2155 disponíveis para a expansão qualificada e para o reordenamento dos serviços socioassistenciais de 2156 proteção social especial serão destinados: I) aos municípios de médio porte localizados em região 2157 metropolitana; e II) aos municípios de grande porte, metrópoles e Distrito Federal. Art. 3º. O 2158 cofinanciamento da expansão qualificada da proteção social especial dar-se-á: I) piso fixo de 2159 média complexidade, apoio a oferta do serviço especializado em abordagem social e do serviço 2160 especializado para pessoas em situação de rua; II) piso de alta complexidade; II) apoio a oferta de 2161 serviços de acolhimento institucional e do serviço de acolhimento em república para pessoas em 2162 situação de rua. CAPÍTULO II – serviços de proteção social especial de média complexidade. 71 2163 Sessão I – do serviço especializado em abordagem social. Art. 4º. O serviço especializado em 2164 abordagem social ofertado de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar 2165 trabalho social de abordagem e Busca Ativa que identifique nos territórios a incidência de trabalho 2166 infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes, situação de rua, dentre outros. Art. 5º. Para 2167 efeito dessa expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para apoio 2168 a oferta do serviço especializado em abordagem social pelos CREAS Municipais e do Distrito 2169 Federal, ou unidade referenciada a este e pelos Centros Pop observar-se-á os seguintes critérios 2170 complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte que apresente na 2171 composição de equipe técnica no mínimo um Assistente Social e um Psicólogo; ou II) Distrito 2172 Federal, municípios de grande porte, metrópoles que apresente na composição da equipe técnica 2173 no mínimo dois Assistentes Sociais e dois Psicólogos. Parágrafo Primeiro. Para efeitos da aferição 2174 do quantitativo de profissionais do Inciso I e II deste Artigo observar-se-á a somatória do número 2175 de Assistentes Sociais e Psicólogos que compõe as equipes técnicas de referência considerando as 2176 unidades informadas no Censo SUAS CREAS 2012, Censo SUAS Centro Pop 2012. Parágrafo 2177 segundo. Deve ser assegurada equipe técnica de referência para a execução do serviço 2178 especializado em abordagem social composta por no mínimo três profissionais e que pelo menos 2179 um desses seja de nível superior em cada unidade de oferta do serviço para a execução das 2180 atribuições do serviço conforme demanda e planejamento local. Parágrafo terceiro. Ainda que 2181 atendam os critérios dispostos no Inciso do caput somente poderão receber recurso do 2182 cofinanciamento federal para a oferta do serviço especializado em abordagem social os municípios 2183 que tenham: I) Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CREAS, e Centro de 2184 Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua, Centro Pop, implantados e 2185 identificados por meio do Cadastro Nacional do Sistema Único de Assistência Social e 2186 cofinanciados pelo MDS ou realização de aceite por meio da expansão dos serviços 2187 socioassistenciais de 2012 e esteja em processo de implantação. SESSÃO II – Do Serviço 2188 Especializado para Pessoas em Situação de Rua. Art. 6º. O serviço especializado para pessoas em 2189 situação de rua ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou 2190 sobrevivência possui a finalidade de assegurar atendimento a essa população com o objetivo de 2191 estimular o desenvolvimento de sociabilidade, fortalecendo os vínculos interpessoais e/ou 2192 familiares, que oportunizem a construção de novos projetos de vida. Art. 7º. Para efeitos dessa 2193 expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para apoio a oferta do 72 2194 serviço especializado para pessoas em situação de rua pelo Centro Pop observar-se-á os seguintes 2195 critérios complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte e grande 2196 porte ainda sem cofinanciamento para serviços para pessoas em situação de rua ou metrópoles, 2197 Distrito Federal e municípios de grande porte que já recebem cofinanciamento federal para oferta 2198 do serviço especializado para pessoas em situação de rua e que estejam com todas as unidades 2199 implantadas, identificadas por meio do CAD/SUAS. Art. 8º. Ainda que atendam os critérios 2200 dispostos nessa Resolução somente poderão receber recursos do cofinanciamento federal para 2201 oferta pelo Centro Pop do serviço especializado para pessoas em situação de rua o Distrito 2202 Federal e os municípios que tenham: I) CREAS implantado, identificados por meio do CAD/SUAS 2203 independente da fonte de financiamento; ou II) CREAS em processo de implantação a partir do 2204 aceite dos recursos do cofinanciamento federal para a oferta do PAEFI realizada na expansão de 2205 2012. Art. 9º. O cofinanciamento federal para apoio a oferta dos serviços especializados para 2206 pessoas em situação de rua pelo Centro Pop ao Distrito Federal e municípios conforme o Art. 2º, 2207 Inciso I, dar-se-á na forma disposta abaixo: I) município com quantitativo inferior ou igual a 150 2208 pessoas em situação de rua, cofinanciamento federal mensal para oferta do serviço em cada 2209 unidade de Centro Pop com capacidade de atendimento a 100 casos mês; II) município e Distrito 2210 Federal com mais de 150 pessoas em situação de rua, cofinanciamento federal mensal da oferta do 2211 serviço em unidade ou unidades com capacidade de atendimento a 200 casos mês, observada a 2212 proporção de um Centro Pop para cada 500 pessoas em situação de rua limitada a duas novas 2213 unidades. Parágrafo primeiro. Para efeito da definição do quantitativo de pessoas em situação de 2214 rua serão utilizados os dados da Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua realizada 2215 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2007-2008 e dados do Censo SUAS 2216 2012. Parágrafo segundo. Aos casos de municípios sem informação do quantitativo de pessoas em 2217 situação de rua nas bases de dados mencionadas no parágrafo segundo aplicar-se-á o disposto no 2218 Inciso I deste Artigo. Art. 10º. A expansão qualificada de que trata essa Resolução visa à 2219 qualificação da oferta do serviço de acolhimento para pessoas em situação de rua a ampliação de 2220 sua cobertura e de atendimento em conformidade as normativas do Sistema Único de Assistência 2221 Social e legislações vigentes. Parágrafo primeiro. O reordenamento do serviço de acolhimento 2222 deve ser tratado com o processo gradativo e qualificado que envolve a gestão, as unidades de 2223 oferta do serviço e a participação dos usuários devendo assegurar a não interrupção do 2224 atendimento. Parágrafo segundo. A aferição do estágio do reordenamento considerará as 73 2225 dimensões da estrutura física das unidades ofertadas, recursos humanos e metodologias de 2226 atendimento e ainda a integração de serviços de proteção a população em situação de rua. Art. 11. 2227 Para efeito do cofinanciamento federal para a oferta do serviço de acolhimento para a população 2228 em situação de rua considerar-se-á a capacidade de atendimento em respectivas unidades de 2229 oferta: I) serviço de acolhimento institucional para adultos e famílias em situação de rua, 2230 capacidade de atendimento de até 50 pessoas; II) serviço de acolhimento em república para jovens 2231 e adultos em processo de saída das ruas, capacidade de atendimento de até 10 pessoas. Art. 12. 2232 Para efeitos desta expansão a destinação do repasse dos recursos do cofinanciamento federal para 2233 apoio a oferta dos serviços de acolhimento para pessoas em situação de rua observar-se-á os 2234 seguintes critérios complementares àqueles estabelecidos no Art. 2º: I) municípios de médio porte e 2235 grande porte ainda sem cofinanciamento para serviços para pessoas em situação de rua; ou II) 2236 metrópoles, Distrito Federal e municípios de grande porte que já recebam cofinanciamento federal 2237 para a oferta dos serviços de acolhimento para pessoas em situação de rua e que tenham iniciado o 2238 processo de reordenamento dos serviços estabelecidos na expansão 2012. Art. 13. Para efeito dessa 2239 expansão a capacidade de atendimento a ser cofinanciada observará o percentual de 50% do 2240 quantitativo de pessoas em situação de rua identificados no município ou Distrito Federal 2241 conforme dados disponíveis do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 2242 Parágrafo primeiro. Para efeitos da definição do quantitativo de pessoas em situação de rua serão 2243 utilizados dados da Pesquisa Nacional sobre População em Situação de Rua realizada pelo MDS 2244 2007-2008 e os dados do Censo SUAS 2012. Parágrafo segundo. Nos casos de municípios sem 2245 informação do quantitativo de pessoas em situação de rua nas bases de dados. mencionadas no 2246 parágrafo primeiro será disponibilizado aceite referente a capacidade de atendimento de até 25 2247 pessoas. Art. 14. Os recursos repassados para o serviço de acolhimento para pessoas em situação 2248 de rua serão destinados a oferta de serviço de acolhimento institucional ou a oferta de serviço de 2249 acolhimento em repúblicas observadas as capacidades de atendimento dispostas no Art. 11. 2250 Parágrafo primeiro. Visada a qualificação da oferta do serviço de acolhimento às pessoas em 2251 situação de rua os recursos do PAC II, do Piso de Alta Complexidade II, deverão ser aplicados 2252 para apoiar a oferta dos serviços em novas unidades ou em unidades já existentes. Parágrafo 2253 segundo. Caso o recurso cofinanciamento federal seja destinado à oferta de serviços em unidades 2254 já implantadas que tenham capacidade de atendimento superior ao disposto no Art. 11 o Gestor 2255 deverá previr no Plano de Acolhimento cronograma gradativo com estratégias para adequação e 74 2256 finalização até dezembro de 2014. Parágrafo terceiro. As novas unidades implantadas com ofertas 2257 de serviço de acolhimento para pessoas em situação de rua apoiada com recurso cofinanciamento 2258 federal deverão necessariamente observar as referências de capacidade de atendimento dispostas 2259 no Art. 11. CAPÍTULO IV – DOS PRAZOS E PROCEDIMENTOS. Art. 15. Constitui requisito para 2260 o início do repasse de recursos da expansão do cofinanciamento federal de que trata essa 2261 Resolução a realização do aceite por parte do Gestor Municipal ou do Distrito Federal e 2262 habilitação nos níveis de gestão básica ou plena do Sistema Único de Assistência Social. Parágrafo 2263 primeiro. Os municípios habilitados em gestão inicial que atenderem os critérios de elegibilidade 2264 estabelecido nessa Resolução deverão observar o prazo para a mudança do nível de habilitação da 2265 gestão inicial do Sistema Único de Assistência Social para os municípios que recebem recursos do 2266 cofinanciamento federal. Parágrafo segundo. O início do repasse do cofinanciamento federal dar- 2267 se-á no mês subsequente ao fechamento do aceite. Art. 16. Os Gestores encaminharão o aceite 2268 formal aos respectivos Conselhos de Assistência Social que deverão deliberar no prazo 2269 estabelecido. Art. 17. Somente haverá continuidade do repasse dos recursos federais para a oferta 2270 dos serviços de que trata essa Resolução nos municípios e Distrito Federal que cumprirem a 2271 demonstração da implantação da unidade, oferta de serviços e quando se aplicar o início do 2272 processo de reordenamento. Art. 18. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 2273 Luziele Maria de Souza Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” A Dra. 2274 Telma, informando ter que se retirar, manifestou sua satisfação pelo avanço na construção dessa 2275 linha de proteção do SUAS para a população de rua e serviços que deviam ser construídos de forma 2276 integrada, chamados de serviços essenciais do SUAS População de Rua, destacando, também, o 2277 programa ACESSUAS/Trabalho. Falou sobre o início e posterior expansão do Serviço 2278 Especializado para População de Rua nos municípios acima de duzentos mil habitantes e depois 2279 para os de cem mil e para aqueles da região metropolitana acima de 50 mi, destacando os serviços 2280 realizados. Discorreu sobre o Serviço de Atendimento à População de Rua e o desafio que 2281 representava, falando sobre os requisitos necessários para sua efetivação, citando, também, o 2282 Serviço de República e seu avanço. Concluindo, a Sra. Telma ressaltou sua satisfação pelos serviços 2283 construídos dentro do SUAS, fortalecendo a política nacional de defesa à população de rua e a 2284 erradicação do trabalho infantil. A Presidenta observou não ter recebido nenhum destaque, 2285 solicitando a alteração na redação, conforme havia sido proposto. O Conselheiro Anderson solicitou 2286 à Sra. Nizarete que para ajudar nos destaques, informando que teria que se retirar. Arrazoou sobre a 75 2287 importância dessa norma, vindo impactar na gestão municipal e em outras questões sociais e 2288 intersetoriais, manifestando sua emoção em participar desse processo. Destacou o trabalho realizado 2289 na ponta, indicando que o IBGE faria duas pesquisas censitárias em duas cidades , para que em 2290 2020 essa população que não tinha visibilidade, passasse a ser conhecida, graças à articulação do 2291 CNAS e do MDS. Falou sobre a situação das crianças de rua e que deveriam ser atendidas, com a 2292 aprovação do PETI vindo corrigir essa situação. Manifestou sua satisfação em ser Conselheiro 2293 Nacional e estar aprovando uma resolução que impactaria no país e traria visibilidade a esse 2294 segmento, parabenizando os presentes por essa aprovação. A Presidenta agradeceu pelas palavras 2295 do Conselheiro Anderson e pela presença da Dra. Telma, solicitando que transmitisse à Secretária 2296 nacional os esclarecimentos necessários. O Conselheiro José Geraldo propôs, no artigo 11, incisos 2297 um e dois, substituir os dois pontos pela expressão “com”, sendo acatada essa sugestão. A seguir, a 2298 Secretária-Executiva procedeu à chamada para a votação qualificada: Conselheiros da titularidade: 2299 Conselheiro Edivaldo da Silva Ramos: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira 2300 Simone Aparecida Albuquerque: “Eu não estou pensando não rapaz, eu hein. Pela aprovação da 2301 Resolução com também muita emoção para que os moradores de rua se sintam cada dia mais 2302 pertencentes e tenham muito orgulho do SUAS que nós estamos construindo para nós. É 2303 Anderson”; Conselheira Léa Lúcia Cecílio Braga: “Eu voto pela aprovação da Resolução”; 2304 Conselheira Fátima Rampin: “Na verdade a fala do Conselheiro Anderson e a leitura dessas duas 2305 Resoluções me reportou aos 34 anos que em dezembro eu completo de formação no Serviço Social. 2306 Nesses 34 anos eu vi e vivi todas as injustiças possíveis, que a população de rua, que as pessoas 2307 menos favorecidas sofreram nesse país, assim como eu também acompanhei todo o processo de 2308 avanço, todo o processo de crescimento e é com muita emoção mesmo que eu aprovo essa 2309 Resolução, porque a gente vê que nós estamos caminhando para um país justo, igualitário com 2310 justiça social. O social não é mais o caldatário do econômico, então é com muito orgulho mesmo 2311 que eu aprovo essa Resolução. E com um carinho muito especial por você viu Anderson”; 2312 Conselheira Margareth Alves Dallaruvera: “Eu voto pela aprovação em nome da cidadania desse 2313 país eu estou aqui acreditando em nome do Anderson se estendem a todos que estão na rua que 2314 possam verdadeiramente não ter esses alojamentos essa é a realidade que nós temos e que temos a 2315 certeza de que teremos abrigos, os albergues vamos dizer assim, albergues com qualidade e que a 2316 população de rua possa resgatar a sua cidadania e seremos cidadãos brasileiros todos iguais nesse 2317 país”; Conselheira Valéria da Silva Reis Ribeiro: “Me sinto até lisonjeada por estar participando de 76 2318 um momento tão importante até, porque é uma situação que me incomoda muito, eu acho que a 2319 todos que é a vida das pessoas numa situação que só nos remete a nos avaliar diariamente. Que 2320 realmente chegar a uma situação de rua é o extremo. Então agradeço essa oportunidade de nesse 2321 momento também aprovar, votar pela aprovação da Resolução”; Conselheira Aldenora Gomes 2322 González: “Deixar para o Anderson, não é? Anderson de todo o coração pela aprovação”; 2323 Conselheira Marisa Rodrigues da Silva: “Pela aprovação”; Conselheiro José Geraldo França Diniz: 2324 “É com satisfação e com a constatação de que esse país está mudando e que nós podemos cada um 2325 de nós contribuir muito para essas mudanças e temos contribuído. Então eu voto pela aprovação”: 2326 Conselheira Jane Pereira Clemente: “Voto pela aprovação da Resolução”; Conselheira Leila Pizzato 2327 – Vice-Presidenta do CNAS: “Pela aprovação da Resolução remetendo ao Conselheiro Anderson as 2328 palavras finais”: Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci: “E não poderia deixar de dizer algo que 2329 liga também a emoção e a história, pela prevista apresentação de algumas organizações e outras em 2330 nome da casa olhando os dados, olhando um pouco a história da casa eu tinha separado na minha 2331 apresentação dois destaques de iniciativas que há tempos atrás era muito mal feito pela minha 2332 entidade e uma delas era a questão ligada a criança e ao adolescente que com o processo histórico, a 2333 minha entidade mesmo antes dela instalar estava muito firme na luta pelos direitos que levou ao 2334 Estatuto da Criança e do outro lado eu já fui testemunha da primeira mobilização da população de 2335 rua aqui em Brasília a 12 ou 14 anos atrás e nesse momento essas duas coisas se juntam para firmar 2336 mesmo este dado que a história vai nos levando a um processo de autonomia e de construção de 2337 sujeitos como nunca nesse país se fez. Pela aprovação”: Conselheiro Volmir Raimondi: “No âmbito 2338 da aprovação desejando que efetivamente tudo que nós escrevemos nesse papel da Resolução, 2339 consiga ir para a rua para tirar as pessoas da rua e que os nossos gestores tenham a sabedoria de 2340 aderir a este plano e também os Conselhos de todo o Brasil façam o seu papel. Pela aprovação”; 2341 Conselheiro José Crus: “Eu também bastante emocionado, voto pela aprovação da Resolução e 2342 parabenizando a equipe da Secretaria Nacional da Assistência Social na pessoa aí da Diretora 2343 Telma, m trabalho bastante articulado, integrado com o nosso departamento de Gestão do SUAS. 2344 Então eu quero muito parabenizar e agradecer também os novos colegas Conselheiros das 2345 Comissões, da Comissão de Política, da Comissão de Financiamento, pela discussão, o Anderson 2346 nos emocionou ontem e hoje. Então Anderson em seu nome pela aprovação para que a população 2347 de rua tenha cada vez mais a dignidade que requer no atendimento e um atendimento com qualidade 2348 que merece no sistema único da Assistência Social. Então eu voto pela aprovação Sra. Presidenta”; 77 2349 Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do CNAS: “Voto pela aprovação, 2350 cumprimentando o trabalho de excelência da Secretaria Nacional de Assistência Social, Diretora 2351 Telma, sua equipe, Secretária Denise Colin, Ministra Teresa Campello. Voto pela aprovação 2352 considerando que desde algum tempo, essa luta não começa agora, nós estamos lutando há muito 2353 tempo para mudar esses dois processos da erradicação do trabalho infantil e da situação da 2354 população em situação de rua. Voto muito emocionada, jamais imaginei a ser eu assinar essas duas 2355 resoluções, quer dizer compartilho isso com a direção do CNAS Leila Pizzato e quero dizer aos 2356 Srs., que voto pela aprovação lendo um dos trechos mais lindos que uma poetisa que morou na rua 2357 fez e que me veio à mente, procurei e achei, ela diz o seguinte: Senhores e Senhoras da jornada 2358 geramos no mundo nossa ninhada e com ela nosso projeto nossa luta. Porque pertence ao homem a 2359 habilidade de ser sujeito transformador de realizar todo dia, porque somos os construtores da terra 2360 onde andamos... Pela aprovação. Mais uma vez viva o SUAS do Brasil Senhores”; Conselheiro 2361 Anderson Lopes de Miranda: “Pelo índio Galdino que nessa cidade, nesse Distrito Federal foi 2362 queimado, porque dormiu num banco, porque esqueceu, porque o povo esqueceu ele, o ônibus foi 2363 embora e ele ficou aqui. Pelos 35 companheiros e companheiras de Maceió, Alagoas que foram 2364 mortos no ano passado. Pelos 29 companheiros e companheiras que foram mortos, que tombaram, 2365 não foram mortos não, que tombaram na luta da rua aqui e em Goiás em Goiânia e por todos os 2366 companheiros e companheiras desse país, negros, negras, indígenas, brancos, crianças, adolescentes 2367 e hoje também por todos os companheiros e companheiras imigrantes que estão vindo em procura 2368 ao nosso país, porque é um país rico, mas é um país que precisa romper, romper de fato com a 2369 exclusão social. É nesse sentido que a gente vai provar, porque não podem vir imigrantes ao Brasil 2370 e ficar a mercê da invisibilidade, então eu quero dizer que aos haitianos, bolivianos, colombianos, 2371 africanos, americanos, italianos, portugueses, espanhóis. A crise está lá na Europa e eles estão vindo 2372 para cá, então a gente tem que dizer muito bem claro país rico, país de todos. Eu queria antes de 2373 aprovar dizer: Quem vive na rua não é rei. Quem vive na rua não é réu. Não podemos tratar o povo 2374 da rua como se ele fosse rei, não podemos tratar o povo da rua como se ele fosse um criminoso. O 2375 povo da rua é justiça social. E essa aprovação eu quero dizer é do segundo encontro que nós 2376 tivemos aqui em Brasília e de trazer o terceiro encontro da população de rua e é de dizer parabéns a 2377 cada um e cada uma, porque é a visibilidade dos companheiros e companheiras é uma política de 2378 fato. Pela aprovação Presidenta com muito orgulho dizer de mais inclusão, menos gente nas ruas e 2379 mais gente socialmente incluído, nas Repúblicas, em muitos e muitos lugares do mundo. Eu só 78 2380 quero deixar uma coisa aqui bem clara e ratificar. Hoje essa população está no cadastro único. 2381 Graças, com louvor, toda essa equipe hoje tenho andado pelo Brasil, ela recebe Bolsa Família, ela 2382 recebe Benefício de Prestação Continuada, ela recebe tantas e tantas... Não é caridade e nem 2383 assistencialismo. Graças as nossas organizações, aos nossos trabalhadores, aos nossos usuários que 2384 estão nos Conselhos e principalmente aos nossos gestores das três esferas que tem toda uma luta 2385 para que isso de fato acontecesse a Busca Ativa para aprovação, parabéns e viva o SUAS. Desculpa 2386 viu Presidenta há também a Secretaria aqui Executiva a todos os trabalhadores aqui, de dia a dia, 2387 uma salva de palmas para os nossos trabalhadores. Perdão, perdão. E as muquiranas minhas e da 2388 Simone”. A Presidenta agradeceu a todos, destacando a importância desse momento, e informando 2389 a realização de um intervalo de cinco minutos. A seguir, a Presidenta passou para o Item Relato da 2390 Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional: “Reunião quatro de 2003 data 10 e 11 de 2391 abril de 2003; local: Esplanada dos Ministérios bloco F. Conselheiros presentes: Luziele Maria de 2392 Souza Tapajós; Dóris Margareth de Jesus; José Ferreira da Crus; Edivaldo da Silva Ramos; Leila 2393 Pizzato; Marisa Rodrigues da Silva, Meive Ausônia Piacesi. Ausência justificada: Wagner 2394 Carneiro de Santana. Convidado: Ronaldo José Sena Camargos; Cíntia Barros dos Santos: 2395 Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho; Cristiane Camargos de Menezes; 2396 Jamile Maria Calado; Liliane Neves do Carmo; Maria Auxiliadora Pereira; Mirelle da Silva 2397 Dantas; Rosangela da Silva Almeida; Suzany Gonçalves. E tem um informe, conforme os 2398 encaminhamentos de março informamos: Deliberação de plenária, criar grupo de meio específico 2399 para a Comissão Organizadora, elaboração depositário de arquivos possíveis de se visualizar por 2400 e-mails, fases e conclusão e encaminhamentos. Criar grupos de e-mails para todos os Conselheiros 2401 do CNAS sobre a Conferência, elaboração depositário de arquivos possíveis de visualizar por meio 2402 de e-mail em caso conclusão. Plano de Comunicação com gravação jornalística de consultoria 2403 para o planejamento e execução do Plano de Comunicação da Conferência em parceria com a 2404 MDS, principais ideias, Conferência virtual, transferência on line com interação em tempo real, 2405 transmissão com Empresa Brasileira de Comunicação, Voz do Brasil etc. Termos de referência em 2406 tramitação, definição da distribuição de Delegados para a Conferência Nacional de Assistência 2407 Social,. Definir os critérios para o quantitativo de delegação municipal a se disseminar na 9ª 2408 Conferência Nacional ao qual informe quatro de 2003. Elaborar o instrumental sobre a 2409 metodologia da 9ª Conferência Nacional, priorizar os encaminhamentos relacionados às 2410 Conferências Municipais, informes disponíveis no endereço eletrônico do CNAS. Informe Um de 79 2411 2013: Recomendações aos Conselhos para garantir acessibilidade nas Conferências e Assistência 2412 Social. Informe dois de 2013: Orientações para as Conferências Municipais de Assistência Social 2413 passo-a-passo. Informe número três de 2013: Orientações para Conferências Municipais de 2414 Assistência Social. Sugestão plenária de assuntos a serem consideradas as ementas: Voluntariado x 2415 precarização nos atendimentos, os trabalhadores do SUS e seus vínculos trabalhistas. Discutir a 2416 implementação de cargos, carreiras e salários para os trabalhadores da rede pública e privada do 2417 SUS. Discutir a implementação e funcionamento da supervisão técnica na rede pública e privada 2418 do SUS. Assuntos já contemplados nas ementas e os demais serão detalhados nas ementas 2419 comentadas. Sugestão para compor a Relatoria: Sugestão plenária em Reinaldo Pontes da UFPA, 2420 Euda Boscas da UFIS, Célio Vanderlei de Santa Catarina. Nomes já incorporados na relatoria 2421 colegiada e ou ao Comitê Acadêmico. Solicitar a CNAS atualização das normativas, leis decretos e 2422 portarias na linha do tempo da Assistência Social. Agendar a reunião com o Diretor do CNAS será 2423 conteúdo do informe quatro. Todos os convites para as Conferências passaram primeiramente na 2424 Presidência ampliada para a definição do representante do CNAS e posterior envio à plenária para 2425 a deliberação mesmo os que vierem nominados. Constar nas orientações que o CNAS estará 2426 presente em todas as Conferências Estaduais e em todas as Conferências Municipais de capital. 2427 Dois: Relatoria Eu, escute Srs. Conselheiros eu proponho que a gente deixe esse item que é para a 2428 gente ter tempo de tirar a cópia por último só para que a gene possa, está bom. É ainda nem... Três 2429 slogan da 9ª Conferência Nacional de Assistência Social: A Comissão acatando a deliberação da 2430 plenária e elaborar um nome mais sugestivo para a Conferência. Discutirá a proposta de Slogan 2431 de forma a considerar questões atuais que permeiam o sistema da Assistência Social e 2432 encaminhamento solicitar as com elaboração considerando os tópicos: O aprimoramento da gestão 2433 do SUAS, a qualidade dos serviços, os 8 anos do SUAS e 20 anos da LOAS, o compartilhamento de 2434 responsabilidades para consolidar o SUAS no Brasil. Quatro: Logomarca da 9ª Conferência 2435 Nacional de Assistência Social. A logomarca já foi solicitada, o primeiro ensaio deve ser 2436 apresentado durante 210ª reunião ordinária. Nós já temos um ensaio para apresentar para os Srs. 2437 Apresentamos já? E tem cinco critérios para distribuição de vagas para Delegados para 2438 participação na 9ª Conferência Nacional de Assistência Social. A Comissão discutiu o assunto 2439 conforme orientações da plenária e tendo em vista a garantia e inclusão da participação de 2440 municípios com base nos dados do censo SUAS 2012, módulo Conselho e módulo Gestão viu-se a 2441 necessidade de solicitar a presença de representante do Departamento de Gestão do SUAS, 80 2442 DGSUAS com orientação geral de vigilância socioassistencial para explicitar o processo de 2443 redistribuição de vagas por meio da utilização de variáveis do censo SUAS, a partir dos debates a 2444 que se seguiram a Comissão definiu as variáveis do censo SUAS 2012 que serão os critérios para a 2445 delegação de âmbito municipal para a 9ª Conferência. Encaminhamento 5.1: Critérios de âmbito 2446 municipal para a Delegação Estadual que estará presente na Conferência Nacional. Considerar as 2447 seguintes variáveis: Critério populacional 50%%. Participação de usuários na composição do 2448 Conselho de Assistência Social 15%. Conselho de Assistência Social que possuam um planejamento 2449 das fiscalizações de Serviços, Programas, Projetos e Benefícios 5%. Realização de plenárias no 2450 mínimo 10 reuniões 15%. Conselho de Assistência Social que acompanham as deliberações das 2451 Conferências 15%. 5.2: Critérios de âmbito estadual para Delegação Estadual que estará presente 2452 na 9ª Conferência Nacional. A Coordenação Geral de Serviços de Vigilância Socioassistencial 2453 elaborará os possíveis cenários para a definição do número de Delegados Estaduais para a 9ª 2454 Conferência, considerando o critério populacional e outros indicadores relevantes do censo SUAS 2455 2012 bem como a sugestão das variadas propostas acima e apresentará o estudo na próxima 2456 reunião da Comissão Organizadora, a partir da aprovação dos critérios de distribuição dos 2457 Delegados para a Conferência Nacional, fazer constara nas orientações que o número de 2458 Delegados para a 9ª Conferência Nacional será no mínimo o mesmo da 8ª, isto é nenhum estado 2459 será representado por um número inferior ao da Conferência Nacional passada, inclusive 2460 considerando, porque nós aumentamos em mais 600 Delegados da Conferência Nacional. Item 6: 2461 Concepção da metodologia para o prêmio Éder Muniz de boas práticas para a 9ª Conferência, 2462 após o debate sobre o histórico da trajetória da atuação e contribuição da Professora Dra. Ellen 2463 Muniz na política de Assistência Social, a Comissão Organizadora optou por aprofundar a ideia 2464 como sendo uma atividade a partir da 9ª Conferência Nacional de Assistência Social inerente a 2465 todas as Conferências Nacionais com o nome genérico e o homenageado a cada a Conferência. 2466 Encaminhamento criar auxílio grupo para elaborar o projeto de premiação a ser apresentado em 2467 maio. Item 7: Preparação da participação e representação do CNAS nas Conferências Municipais 2468 e Estaduais do DF. A Presidente junto com a vice-presidente elaborará a fala do CNAS conteúdo 2469 padrão sobre gestão e financiamento e efetivação do SUAS sobre o ponto de vista do controle 2470 social de acordo com a participação do CNAS. Mesa de abertura, painel em mesas até o final de 2471 abril. Encaminhamento, 7.1: Pautar na reunião ordinária de maio do CNAS discussão sobre cada 2472 eixo temático da 9ª Conferência Nacional com vistas a subsidiar aos Conselheiros Nacionais para 81 2473 participação nas Conferências de Assistência Social. 7.2: Providenciar a transmissão on line e pela 2474 Empresa Brasileira de Comunicação da discussão sobre os eixos temáticos da 9ª Conferência 2475 elencando o plano de comunicação da 9ª Conferência e na agenda com a Secretaria Geral da 2476 Presidência da República. Item 8: Informes para as Conferências e Assistência Social e seus 2477 conteúdos. 8.1: 9ª Conferência Nacional e informe número quatro 2013 trará os seguintes 2478 conteúdos: Finalização da metodologia para a Conferência Municipal com os instrumentais, as 2479 ementas comentadas, normativas relacionadas aos eixos. Minuta de regimento interno, normativas 2480 do SUAS, ementas comentadas, sugestão de fazer constar em todos os informes a questão da 2481 acessibilidade. 8.2: Conteúdo para os próximos informes: Operacionalização para a 9ª 2482 Conferência Nacional de Assistência Social, distribuição de Delegados, acesso a Conferência 2483 Nacional, hospedagem, alimentação, traslados e sistemas de credenciamento. Item 9: Discussão 2484 sobre a forma de subsidiar os Conselhos de Tecnologia e metodologia para padronização do 2485 sistema de relatoria dessas Conferências. Em face da importância da relatoria o CNAS 2486 apresentará propostas de orientações que possam subsidiar os Conselhos técnico e 2487 metodologicamente para o processo das relatorias das Conferências. E encaminhamento. 9.1: 2488 Verificar as possibilidades de disponibilizar essas Conferências para Estados e Municípios. 9.2: 2489 Que seja ponto de pauta da reunião com os Conselhos de Assistência Social a importância da 2490 relatoria para o sucesso das Conferências de Assistência Social, isso aí é amanhã não é? Da 2491 reunião de amanhã com todos os Conselhos. Item10: Novas estratégias de participação: 2492 Conferências Livres Conferências Virtuais e Conferências Temáticas. Encaminhamentos: 10.1: A 2493 Presidenta elaborará e encaminhará à Comissão organizadora o projeto sobre as Conferências 2494 abertas na Assistência Social. 10.2: Pautar na reunião de 19 de maio, de abril perdão, com os 2495 Conselhos Estaduais CAS/DF a importância do apoio a realização das Conferências Municipais. 2496 Item 11: Continuidade da discussão da metodologia das Conferências Municipais, Estaduais do 2497 Distrito Federal e Nacional. Direção metodológica para o processo de Conferências a se 2498 complementar no informe quatro. Encaminhamentos: 11.1 A Comissão organizadora elaborará 2499 conceito e distinção sobre propostas novas e recomendações citadas nos informes CNAS número 3 2500 de 201. 11.2: Conferências Municipais: Análise e avaliação com base nas deliberações da sua 2501 corresponsabilidade no SUAS, instrumental de conteúdo de debate para a Conferência Municipal. 2502 Com base nessa análise as possibilidades são: Instrumental de registro o resultado está no CEAS. 2503 Deliberar para o âmbitos dos entes federativos, recomendar para os Estados e para a União e 82 2504 recomendar para as demais políticas públicas no seu âmbito. 11.3: A Comissão organizadora 2505 encaminhará ao relator geral sugestões e contribuições para subsidiar os instrumentais para as 2506 Conferências Municipais para subsidiar a preparação dos instrumentais para as Conferências 2507 Municipais. 11.4: Conferências estaduais: Avaliação estadual com base nas deliberações, 2508 resultados e recomendações dos municípios referentes a 2013. Instrumental síntese balanço das 2509 municipais, com base nessa análise as profundidades são: Deliberar cada ente federativo e 2510 recomendar para a União. B: Avaliação com base nas deliberações analisadas e organizadas a sua 2511 corresponsabilidade do SUAS referente a 2005 a 2011, instrumental de conteúdo. 11.5: Apresentar 2512 o quadro com referência às normativas obrigatórias e publicações do CNAS a serem considerados 2513 para cada eixo, LOAS, Política, NOB, Plano decenal, NOB-RH, exemplificação a serem incluídas 2514 no informe 4. Para o eixo 1 são todas essas normativas que vocês estão vendo aí. Eixo 2. Eixo3. 2515 Eixo 4. Eixo 5. Eixo 6. Item 12: Pauta para a próxima reunião da Comissão Organizadora da 9ª 2516 Conferência, projeto prêmio à homenageada a Dra. Egli Muniz. Comitê Acadêmico, ementas 2517 comentadas e novas estratégias de participação. Bem Srs. Conselheiros nós estamos iniciando as 2518 inscrições para as dúvidas e os esclarecimentos em elação a memória da Comissão organizadora 2519 da 9ª Conferência”. Indicou como seriam feitos os destaques, com a Conselheira Simone indagando 2520 no Item 1 o que eram ementas comentadas e qual a função dessa relatoria colegiada e do Comitê 2521 Acadêmico. A Presidenta esclareceu que no informe 3 haviam consensuado que não trabalhariam 2522 com textos densos sobre os seis eixos da Conferência e sim com a ementa, com alguns comentários 2523 para subsidiar o município e o estado nesses debates, informando como seriam redigidos no âmbito 2524 do Conselho Nacional, a SNAS e o Comitê Acadêmico, indicando os participantes do mesmo e com 2525 esse Comitê tendo sido proposto, mas ainda não tendo sido discutido.Informou que a relatoria 2526 colegiada havia sido uma proposta trazida pelo relator indicado, Sr. Ronaldo Sena Camargo, 2527 esclarecendo como seria feita e os membros participantes. A Conselheira Aldenora indagou como 2528 poderia ajudar a construir a sugestão de Plenário de assuntos financeiros considerados nas ementas 2529 sobre a regionalização e com a nova tipologia de município que eram os periurbanos. A Presidenta 2530 agradeceu, indicando que na parte da manhã haviam lido essa ementa, mas registrando seu 2531 oferecimento. O Conselheiro José Araújo falou sobre a inclusão da questão da fronteira e indagando 2532 se o conteúdo dos eixos estava sendo construído, com a Presidenta esclarecendo como havia se 2533 dado a formatação das ementas. O Conselheiro José da Crus indicou que a questão de fronteira e de 2534 outros temas estava contempladas na primeira ementa disponibilizada aos municípios no eixo da 83 2535 regionalização, com a concordância da Presidenta. A Presidenta indicou a proposta chegada da 2536 Relatoria Colegiada no item 2ª: “Proposta de trabalho da Relatoria Colegiada da IX Conferência: 2537 Objetivo geral: organizar a metodologia de trabalho da Relatoria com base nas orientações da 2538 Comissão Organizadora para produzir a Memória da Conferência Nacional. Objetivos específicos: 2539 contribuir com a Comissão Organizadora no formato da Conferência Nacional; prestar suporte à 2540 Comissão Organizadora para registro e sistematização nas fases de preparação e realização; 2541 preparar os instrumentais para registro, sistematização e deliberação das conferências municipais, 2542 estaduais e nacional; elaborar os anais da Conferência. Produtos da Relatoria Colegiada: 2543 elaboração de instrumental on line informatizado a ser preenchido pelo gestor juntamente com o 2544 Conselho para avaliação das deliberações anteriores, Plano Decenal, normativas obrigatórias do 2545 SUAS para municípios, estados e União; elaboração de instrumental on line informatizado para 2546 registro das deliberações das Conferências Municipais e Estaduais, deliberações permanentes, 2547 recomendações e propostas. III) Sistematização das deliberações das Conferências Estaduais no 2548 âmbito nacional para subsidiar as discussões das Comissões Temáticas na Conferência Nacional 2549 que serão submetidas à apreciação e deliberação da Plenária final; IV) Sistematização de 2550 propostas novas das Comissões Temáticas da Conferência Nacional a serem submetidas à 2551 apreciação e deliberação da Plenária final; V) Participação na discussão do formato geral da 2552 Conferência; VI) Participação na discussão da elaboração do Regimento Interno; VII) 2553 Participação na construção do sistema de dados da Conferência; VIII) Dar suporte de Relatoria 2554 durante a Plenária final; IX) Elaboração dos anais da Conferência. Processo de trabalho da 2555 Relatoria: Análise de material referente às Conferência, produção de propostas de instrumental, 2556 reuniões antecedendo Comissão Organizadora e reunião Plenária; acompanhamento do 2557 Sisconferência; consolidação de informações de cada eixo temático após a realização das 2558 conferências estaduais; proposta de criação de Comitê Acadêmico vinculado à Comissão 2559 Organizadora responsável por contribuir na análise do consolidação oriundo das Conferências 2560 Estaduais elaboração de textos; e na discussão de temas durante a realização da Conferência; 2561 elaboração de conteúdo para vídeo educativo sobre os 20 anos da LOAS e sobre o processo de 2562 realização da Conferência Nacional. Os componentes da Relatoria Colegiada já apresentados pelo 2563 Relator, que é a equipe do Relator, seria Ronaldo José Sena Camargos, como Coordenador Geral; 2564 Gisele de Cássia Tavares; Carola Carbajal Arregui; Célio Vanderlei Moraes; Darcy Maria Souza 2565 Villaça; Maisa Miralva da Silva; e Maria Rosângela Damasu.” A Conselheira Leila sugeriu as 84 2566 seguintes alterações: “Prestar suporte à Comissão Organizadora para registro e sistematização das 2567 fases de preparação e realização.” por “A Relatoria deveria registrar e sistematizar”, não 2568 prestando somente suporte; “Participação na discussão da elaboração do Regimento Interno.”, 2569 propondo participar da elaboração do regulamento e regimento da IX Conferência Nacional, o que 2570 já havia sido conversado; “Dar suporte de Relatoria durante a Plenária final.” apoiando a Plenária 2571 final com redação de novos conteúdos; “Acompanhamento do Sisconferência”, entendendo que a 2572 Relatoria utilizava o Sisconferência como ferramenta de sistematização e consolidação na fase de 2573 recebimento dos Relatores Estaduais e durante a realização da Conferência Nacional. Ponderou que 2574 o outro processo de trabalho da Relatoria seria: consolidação de informações de cada eixo temático, 2575 apoiando a realização das Conferências Estaduais, assim como a utilização do Sisconferência como 2576 ferramenta. A Conselheira Leila sugeriu completar os pontos que não haviam constado, como 2577 acompanhar e registrar os painéis da oficina da IX Conferência; acompanhar, apoiar e relatar as seis 2578 conferências temáticas utilizando inclusive o Sisconferência; elaborar caderno síntese de produto 2579 das Conferências Estaduais elaborar documento caderno e deliberações para a Plenária final; e, 2580 recebimento e análise das moções da IX Conferência Nacional. O Conselheiro José da Crus 2581 ponderou que havia sido colocado para o Relator o cuidado de não ferir o papel da Comissão 2582 Organizadora, considerando sua função, ponderando haver questões que não seriam apenas ajustes, 2583 mas sim alteração, não sabendo como isso deveria ser tratado, se no Pleno ou com a Relatoria, 2584 sugerindo que centrassem mais nas Conferências Municipais. A Conselheira Simone ponderou que 2585 se colocassem as competências da Relatoria na Plenária final de registrar as novas propostas, já 2586 haviam decidido a metodologia para a Plenária final, sugerindo que isso não fosse colocado. A 2587 Presidenta esclareceu que já haviam feito algumas conversas com o Relator, o que era de 2588 conhecimento do Pleno, mas com a proposta tendo que ser tratada na Comissão Organizadora, junto 2589 com a do Relator. Destacou os próximos itens, com o três referente ao slogan da IX Conferência, 2590 não tendo retorno da ASCOM. Observou que isso poderia ser resolvido pela Comissão 2591 Organizadora, mas com os Conselheiros tendo que contribuir para essa decisão e indicando os 2592 tópicos conversados com a ASCOM. No item 4º, logomarca da Conferência Nacional, relatou ter 2593 recebido dois ensaios da logomarca, indicando as questões que deveriam ser consideradas e 2594 apresentando as propostas recebidas, com a Conselheira Jane e o Conselheiro José Araújo 2595 concordando com a primeira. O Conselheiro Anderson sugeriu que fosse enviado outro modelo, 2596 considerando que os apresentados eram semelhantes aos anteriores. O Conselheiro José Araújo 85 2597 destacou a urgência manifestada pelos municípios em resolver essa questão, com a Conselheira 2598 Fátima concordando com o Conselheiro Anderson em receber outras propostas. A Conselheira Léa 2599 Lúcia concordou com a primeira proposta, mas tendo cores tristes e que não transmitiam o vigor do 2600 SUAS. A Conselheira Margareth manifestou preocupação pela proximidade das Conferências 2601 Municipais, tendo que definir a logomarca o mais breve possível. A Conselheira Marisa concordou 2602 que houvesse mais propostas, traduzindo a realidade do SUAS. A Presidenta indicou que falariam 2603 com a designer, enviando mais alguns ensaios, solicitando que fosse decidido até a próxima 2604 semana, considerando a cobrança feita pelos municípios e o material a ser confeccionado. A 2605 Conselheira Aldenora falou sobre as dúvidas quanto à escolha da logomarca da V Conferência 2606 Nacional das Cidades, indicando como havia sido votada pelos Conselheiros através de e-mail. A 2607 Conselheira Simone sugeriu que os municípios fizessem sua logomarca, seguindo as orientações 2608 repassadas e que a Conferência também era do MDS, com a Ministra e a SNAS vendo essa marca. 2609 A Presidenta concordou com a indicação da Conselheira Aldenora, com a Conselheira Margareth 2610 ponderando que a decisão deveria ser do CNAS, haja vista que a Conferência era do Colegiado e do 2611 Conselho Nacional de Assistência Social, com a Conselheira Leila concordando com essa 2612 colocação e que no envio por e-mail, a Ministra poderia ter conhecimento das propostas 2613 apresentadas. A Presidenta colocou que solicitariam novos ensaios e enviariam por e-mail, com data 2614 marcada para retorno, ponderando que estavam ligados ao gabinete da Ministra e sendo apenas uma 2615 questão de reconhecimento, trabalhando-se para ter a melhor marca para a IX Conferência. No item 2616 5º, Critérios para a distribuição de vagas para Delegados para a participação na IX Conferência, o 2617 Conselheiro José Araújo indagou sobre os critérios para delegação de âmbito municipal, indicando 2618 o texto “Com base nos dados do Censo SUAS...”, colocando, também a defasagem ocorrida na 2619 Conferência passada, devendo haver cuidado com a paridade, falando sobre os problemas ocorridos. 2620 A Conselheira Aldenora concordou com o Conselheiro José Araujo, relatando a experiência vivida 2621 no Conselho Nacional das Cidades com respeito à participação do delegado, com a Conferência 2622 Nacional tendo que definir o número de participantes da Conferência Estadual, com a Presidenta 2623 esclarecendo que isso já era feito. A Conselheira Simone observou que a redação estava confusa, 2624 tendo que ser esclarecida essa discussão da escolha dos delegados. A Conselheira Leila esclareceu 2625 que a redação estava de acordo com a Conferência anterior, com a base das delegações obedecendo 2626 ao critério populacional, conforme havia sido proposto pelo Departamento de Gestão e com mais 2627 quatro critérios, discorrendo sobre os percentuais colocados e como essa escolha seria feita. O 86 2628 Conselheiro José da Crus ponderou que a participação das Conferências Municipais eram abertas, 2629 falando sobre as delegações que participariam, sugerindo que no ponto 5.2, no âmbito municipal, a 2630 palavra “para” fosse substituída por “da”, discorrendo sobre o processo para a escolha desses 2631 critérios. A Conselheira Simone observou que não deveriam usar o termo “âmbito”, critério 2632 utilizado em modelo de regimento, substituindo por “critérios” para as diversas instâncias. A 2633 Secretária-Executiva falou sobre o dificil acesso dos municípios à Conferência Nacional, com maior 2634 participação dos estados, esclarecendo o uso do termo “âmbito estadual”. A Conselheira Simone 2635 falou que essa orientação do CNAS era difícil para as Conferências Estaduais, sendo que nesses 2636 espaços deveria acontecer essa discussão, com os municípios querendo mais vagas para sua 2637 delegação, com sua proposta sendo tirar os critérios e o termo “âmbito”, com a Presidenta 2638 indagando se os critérios municipais da delegação estadual permaneceriam, o que ficou 2639 consensuado. O Conselheiro Edivaldo falou sobre o entendimento que parecia haver, sugerindo 2640 fosse dito para o estado em relação aos municípios, que deveriam estabelecer os critérios, com o 2641 CNAS fazendo o indicativo, considerando que cada estado teria sua realidade e diria como cada 2642 município deveria vir para a Conferência Estadual. A Presidenta sugeriu a redação “Critérios 2643 municipais da delegação estadual que estará presente na Conferência Nacional.”. O Conselheiro 2644 Volmir sugeriu retirar esse informe e ser discutido posteriormente, ao que o Conselheiro José da 2645 Crus ponderou que isso não poderia ser feito, devendo ser apresentado no dia seguinte aos 2646 Conselhos Estaduais. Após algumas observações sobre a urgência desse informe, a Conselheira 2647 Marisa ressaltou a relevância desses critérios para o processo de equidade de participação dos 2648 Delegados na Conferência, com essa discussão tendo sido feita no evento anterior, mas com essa 2649 nova discussão possibilitando maior participação. Observou que a forma da apresentação não havia 2650 sido bastante flexível para o entendimento dos Conselheiros que não haviam participado desse 2651 debate na Comissão, o que deveria ser revisado. O Conselheiro José Araújo concordou com a 2652 Conselheira Simone de que não tinham que interferir na quantidade de delegado que o estado traria 2653 para a sua Conferência, mas podendo definir os critérios para essa participação na Conferência 2654 Nacional, sugerindo a revisão da redação. Após algumas sugestões de texto, a Presidenta indicou a 2655 redação do Conselheiro Fábio: “Critérios para a definição do número de Delegados, representantes 2656 dos municípios que comporão a delegação estadual, que estará presente na IX Conferência 2657 Nacional.” e que o termo “de âmbito estadual” seria retirado, esperando-se os que o IDGSUAS, a 2658 Coordenação de Vigilância apresentaria. Com relação ao item 6, indicou o que havia sido pensado 87 2659 sobre o prêmio, sendo sugerido algo como mérito CNAS, com essa homenagem sendo feita a cada 2660 conferência, nesse caso a homenageada seria a professora Egli Muniz. O Conselheiro Anderson 2661 propôs que fosse feito por categorias, com a Presidenta indicando que essa sugestão seria analisada. 2662 No item 7º, preparação da participação e representação do CNAS nas Conferências Municipais, 2663 Estaduais e do DF, o encaminhamento era pautar discussão sobre cada eixo na Reunião Ordinária 2664 de maio, com a formação de uma mesa redonda para esse debate. Com relação aos informes, havia 2665 sido definido o número de seis a oito, com conteúdos diferentes. A Presidenta indicou os itens 9 e 2666 11, que tratava da metodologia das Conferências Municipais, Estaduais, DF e Nacional, não 2667 devendo ser colocado apenas os municípios, por ser continuidade dessa discussão. Informou que o 2668 item 11.3 seria matéria da próxima reunião, discorrendo sobre o mesmo. A Conselheira Simone, 2669 com relação ao item 11, observou que havia que tomar cuidado com as recomendações a serem 2670 feitas, considerando a existência de um novo cenário, o que devia ser considerado. Que a Comissão 2671 deveria ter clareza do rumo a ser dado, sugerindo que o tema da Conferência a partir do próximo 2672 pleno,tivesse um tempo de relato do debate da Comissão, sendo importante seu acompanhamento 2673 para o aporte de sugestões, com a Presidenta ponderando que isso já vinha sendo feito. O 2674 Conselheiro José da Crus falou sobre o trabalho desenvolvido pela Comissão, mas sendo importante 2675 a participação dos demais Conselheiros no aporte de sugestões, contribuindo para a efetivação desse 2676 novo modelo de Conferência, de acordo com a nova realidade e com as recomendações colocadas já 2677 tendo sido deliberadas pelo Pleno. A Conselheira Margareth indagou se a Comissão Organizadora 2678 estava discutindo o eixo 2, sobre a gestão do SUAS, discorrendo sobre essa questão e a preocupação 2679 sobre a consolidação dessa política. A Presidenta ponderou que os eixos tinham espaço suficiente 2680 para esse debate, o que seria tratado, indicando que com relação às deliberações, respeitavam todas 2681 as colocações, fazendo com que o ente federado pudesse se avaliar, mas não sendo desconsiderado. 2682 Observou que os municípios já estavam preparando as suas conferências, atendendo as normas 2683 colocadas e discorrendo sobre as dúvidas que os mesmos apresentavam e que eram esclarecidas. 2684 Ponderou sobre os procedimentos anteriores e os atuais, sempre avançando para uma proposta nova, 2685 discorrendo sobre esse novo formato que estava sendo proposto, considerando que esse informe da 2686 Conferência,com relação aos itens 11 e o item 12, com o projeto de prêmio, tendo sugestão do 2687 Conselheiro Anderson. Sobre o Comitê Acadêmico, informou a reunião a ser realizada com a 2688 Secretária Denise, que encaminharia o tema junto à SNAS, com a participação desse Comitê, e as 2689 novas estratégias de participação que seriam matéria para a próxima reunião. Comprometeu-se com 88 2690 o Pleno que o informe três estava bastante claro, não tendo, até o momento, nenhum 2691 questionamento sobre o mesmo. O Conselheiro Edivaldo registrou que alguns temas, apesar de estar 2692 claro na Comissão, para o Pleno apresentavam muitas dúvidas. A Presidenta observou que 2693 poderiam ter iniciado lendo alguns dos trechos, principalmente do informe três, sobre a metodologia 2694 da Conferência Municipal. Em não havendo mais nenhuma colocação sobre o item, a Presidenta 2695 considerou a memória aprovada, com todas as ressalvas e modificações sugeridas. A Conselheira 2696 Aldenora informou que conforme colocado na memória da reunião da Presidência Ampliada havia 2697 sido agendada a data de 10 de maio para a primeira reunião do GT de monitoramento das 2698 deliberações da IX Conferência de Assistência Social, solicitando a mudança dessa data para o dia 2699 6, considerando ter que participar da reunião do Fórum Nacional de Assistência Social. Após 2700 colocações sobre os participantes do GT que não estavam presentes, a Presidenta informou que 2701 fariam contato com os demais membros do GT para resolver essa questão. Falou sobre a reunião do 2702 dia seguinte, com a participação de todos os Conselhos Estaduais e do Distrito Federal, falando 2703 sobre a composição da mesa. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a tratar, a Presidenta 2704 agradeceu a presença de todos, declarando encerrada a Reunião. Gravaram-se todos os debates e 2705 depoimentos pelo serviço de som deste Ministério e, depois de transcritos, passarão a fazer parte 2706 integrante desta Ata, aprovada em reunião de de de dois mil e treze. 2707 89