Polinizadores de culturas economicamente e socialmente importantes da agricultura brasileira Dra. Cláudia Inês da Silva [email protected] Laboratório de Abelhas do Departamento de Zootecnia Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal do Ceará Manejo e conservação dos polinizadores em cultivos do maracujá: os benefícios da ciência no desenvolvimento sustentável Dra. Cláudia Inês da Silva [email protected] Laboratório de Abelhas do Departamento de Zootecnia Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal do Ceará Ausência de polinizadores X baixa produtividade nos agrossistemas Tema central no âmbito mundial “Conferência das Partes da Conservação Sobre a Diversidade Biológica” (CDB) “Iniciativa Internacional para a Conservação e o Uso sustentável dos Polinizadores (IPI - 1996). Iniciativa Brasileira de Polinizadores (IBP - 2000) “Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira” (PROBIO – 2003 e 2004) “Uso sustentável e restauração da diversidade de polinizadores autóctones na agricultura e nos ecossistemas relacionados”. No edital de 2004 Subprojeto: “Manejo Sustentável de Xylocopa spp. (Apidae, Xylocopini), polinização e produção do Maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) no Triângulo Mineiro” Companhia Nacional de Abastecimento Produção de maracujá no Brasil (Kg) Companhia Nacional de Abastecimento Produção de maracujá nos últimos dez anos (Kg) Companhia Nacional de Abastecimento Flutuação na produção do maracujá Flutuação na produção do maracujá Cultura com muita rotatividade Altos custos de produção Principalmente se adotada a polinização manual Flutuação na produção do maracujá Cultura com muita rotatividade Altos custos de produção Principalmente se adotada a polinização manual Produtores reclamam a baixa produtividade Falta de informação sobre: A biologia reprodutiva do maracujá Visitantes florais e Polinizadores efetivos Tamanho populacional dos polinizadores efetivos Disponibilidade de recursos ecológico utilizados pelos polinizadores nas áreas cultivadas Conservação da área do entrono Proposta para manejo dos polinizadores do maracujá: uma cultura economicamente e socialmente importante Biologia Floral e polinização nas flores do maracujazeiro Estigma Antera Fímbrias - corona Androginóforo Câmara nectarífera sépala Passiflora edulis f. flavicarpa Cláudia Inês da Silva pétala Parte feminina da flor voltada para cima – impossibilita a deposição de pólen nos estigmas Cláudia Inês da Silva Hercogamia Protandria Cláudia Inês da Silva Mecanismos químicos promovem a autoincompatibilidade Cláudia Inês da Silva Durante a abertura da flor – a parte masculina já está madura e liberando os grãos de pólen Visitantes florais e polinizadores nas flores do maracujazeiro Nem todos os visitantes florais são polinizadores Tamanho dos visitantes florais e papel na polinização Pilhadores, polinizadores ocasionais e efetivos Abelhas que roubam o recurso floral sem promover a polinização Pilhadores com efeitos negativo: PÓLEN Apis mellifera (Africanizadas), Tetragonisca (Jataí), Frieseomelitta (marmelada) Pilhadores com efeitos positivos: NÉCTAR Trigona, Scaptotrigona (Arapuás) Pilhagem de pólen: Frieseomelitta varia Pilhagem de pólen: Apis mellifera Pilhagem de pólen: Apis mellifera Pilhagem de néctar: Trigona spinipes Oxaea sp. Pilhagem de néctar o tamanho do visitante determina o sucesso na polinização Cláudia Inês da Silva Andrenidae Bombus morio Polinizadores efetivos Cláudia Inês da Silva Apidae Centris (Ptilotopus) scopipes Cláudia Inês da Silva Apidae Apidae Cláudia Inês da Silva Eulaema nigrita Apidae Cláudia Inês da Silva Xylocopa suspecta Apidae Cláudia Inês da Silva Xylocopa frontalis Apidae Cláudia Inês da Silva Xylocopa frontalis Apidae Cláudia Inês da Silva Xylocopa frontalis Apidae Cláudia Inês da Silva Xylocopa frontalis Sobre o tamanho populacional Tem polinizadores suficientes para uma boa produção? Cláudia Inês da Silva Método para avaliar o tamanho populacional Captura - marcação - recaptura Cláudia Inês da Silva Marcação Quanto maior o número de recapturas de abelhas marcadas, menor será a população Cláudia Inês da Silva Recaptura flora do entornode Xylocopa spp Estudo de caso: inventário Manejo edaconservação (mamangavas) em cultivos de maracujá-amarelo Áreas estudadas com produção de maracujá na região do triângulo mineiro Avaliação as áreas de produção e o seu entorno: Composição florística Distribuição espaço-temporal dos recursos florais Dieta das abelhas mamangavas Proposta para enriquecimento e restauração da flora - atração e manutenção das abelhas no entorno dos cultivos Avaliação do cenário atual e futuro para plantio de maracujá no Brasil Avaliação da flora do entorno Transectos 2 ha/área A: Fazenda Água limpa – UDI, B: Fazenda campo Alegre – Araguari, C: Fazenda Agropecuária Campo Alegre e CCPIU – UDI, D: Reserva Ecológica do Panga – UDI Forma de vida e estratificação vertical (Bernacci & Leitão Filho 1996, Rizzini & Rizzini 1983) 178 spp 114 gêneros 44 famílias 148 spp potencialmente visitadas pelas abelhas representando 83,15% do total • Não lenhosas, de porte prostrado ou erecto, com caule < 1 m de altura (Herbáceo) • Lenhosas com caule entre 1 e 2 metros de altura e CAP < 15cm (Arbustivo) • Lenhosas com caule de CAP > 15cm (Arbóreo) Lianas indivíduos terrícolas, lenhosos que se desenvolvem sobre outros vegetais (Lianas) Sistema de polinização no entorno dos cultivos de maracujá Melitofilia - abelhas • 83,15 % Esfingofilia - esfingídeos • 3,37 Ornitofilia - aves • 3,37 Quiropterofilia - morcegos • 2,81 Miofilia - moscas • 2,25 Psicofilia - borboleta • 2,25 Cantarofilia - besouros • 1,68 Falenofilia - mariposas • 1,12 Outros sistemas Plantas Melitófilas F M A M J J A S O N 6 4 2 J D Psychophily (r = 0.384; P = 0.143) F M 8 6 4 2 0 A M J J A S O N D O N D N D N D Myophily (r = 0.065; P = 0.001) 10 Mean of flowering species 10 Mean of flowering spcies 8 0 J 8 6 4 2 0 J F M A M J J A S O N D J Phalaenophily (r = 0.476; P = 0.021) F 8 6 4 2 0 M A M J J A S Ornithophily (r = 0.489; P = 0.001) 10 Mean of flowering species 10 Mean of flowering species Cantharophily (r = 0.514; P = 0.009) 10 Mean of flowering species Mean of flowering species Mellitophily (r = 0.536; P = 0.052) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 8 6 4 2 0 J F M A M J J A S O N D J F Mean of flowering species 8 6 4 2 M A M J J A S O Chiropterophily (r = 0.389; P = 0.034) 10 Sphingophily (r = 0.476; P = 0.007) 10 Mean of flowering species Distribuição das plantas com diferentes sistemas de polinização ao longo do ano 8 6 4 2 0 0 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O Distribuição das espécies visitadas pelas abelhas na estratificação vertical 148 spp potencialmente visitadas pelas abelhas representando 83,15% do total (178 spp) 45 Número de espécie/estrato 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Área1 Área2 arbóreo arbustivo Área3 herbáceo liana Área4 Assincronia na floração espécies melitófilas nos estratos Arbóreo e Arbustivo Porcentagem de espécies em floração 100% 90% 80% arbustivo r = 0,07 P = 0,37 70% 60% 50% 40% 30% arbóreo r = 0,25 P < 0,0001 20% 10% 0% Meses 2006/2007 Arbóreo Arbustivo julho Néctar dezembro Pólen janeiro Distribuição espaço-temporal de recursos florais novembro 4000 3200 2400 1600 800 fevereiro março outubro 4000 3200 2400 1600800 setembro Néctar dezembro novembro 4000 3200 2400 1600 800 dezembro fevereiro novembro março setembro agosto julho maio setembro agosto A junho novembro 4000 3200 2400 1600 800 dezembro fevereiro agosto novembro 8001600 2400 3200 4000 800 1600 2400 3200 4000 setembro B maio fevereiro março 4000 3200 2400 1600800 abril janeiro outubro setembro agosto 8001600 2400 3200 4000 800 1600 2400 3200 4000 abril maio 4000 3200 2400 1600 800 r = 0,52 P < 0,0001 janeiro fevereiro março 8001600 2400 3200 4000 abril 800 1600 2400 3200 4000 agosto junho 4000 3200 2400 1600 800 junho 4000 3200 2400 1600800 maio maio outubro 8001600 2400 3200 4000 julho janeiro março setembro novembro Óleo outubro 4000 3200 2400 1600800 dezembro abril abril 800 1600 2400 3200 4000 Óleo janeiro 800 1600 2400 3200 4000 8001600 2400 3200 4000 julho r = 0,21 P < 0,0001 fevereiro fevereiro março agosto março Pólen dezembro 4000 3200 2400 1600 800 4000 3200 2400 1600800 abril 800 1600 2400 3200 4000 junho janeiro outubro setembro maio outubro 8001600 2400 3200 4000 novembro 4000 3200 2400 1600 800 4000 3200 2400 1600800 abril Pólen janeiro outubro 4000 3200 2400 1600800 julho r = 0,29 P < 0,0001 dezembro 8001600 2400 3200 4000 800 1600 2400 3200 4000 agosto junho julho maio junho C Distribuição temporal dos recursos florais utilizados por abelhas Distribuição dos recursos florais na estratificação vertical Arbóreo dezembro novembro Néctar 2100 1680 1260 840 420 janeiro dezembro fevereiro março outubro 2100 1680 1260840420 setembro novembro julho abril dezembro setembro maio Pólen dezembro fevereiro março setembro julho abril setembro maio dezembro Óleo 2100 1680 1260 840 420 janeiro dezembro fevereiro março setembro julho novembro maio abril maio junho setembro julho dezembro fevereiro novembro janeiro dezembro fevereiro novembro abril maio abril maio junho setembro setembro julho abril 420 840 1260 1680 2100 maio junho Liana janeiro dezembro fevereiro novembro maio janeiro fevereiro março 2100 1680 1260840420 abril junho 2100 1680 1260 840 420 outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto fevereiro março agosto março 2100 1680 1260840420 janeiro 4208401260 1680 2100 julho outubro 4208401260 1680 2100 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260840420 junho 2100 1680 1260 840 420 maio junho outubro Herbáceo 420 840 1260 1680 2100 agosto janeiro 4208401260 1680 2100 julho abril 420 840 1260 1680 2100 Liana 420 840 1260 1680 2100 agosto março 2100 1680 1260840420 setembro agosto março setembro fevereiro 4208401260 1680 2100 julho outubro junho 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260840420 abril outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto novembro janeiro março junho dezembro fevereiro Arbustivo outubro 2100 1680 1260840420 janeiro 4208401260 1680 2100 julho maio julho 2100 1680 1260 840 420 outubro Herbáceo 420 840 1260 1680 2100 agosto junho novembro 2100 1680 1260840420 abril 420 840 1260 1680 2100 agosto março 2100 1680 1260840420 Arbóreo novembro setembro maio outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto março junho 2100 1680 1260 840 420 novembro dezembro fevereiro 4208401260 1680 2100 Arbustivo janeiro janeiro outubro 2100 1680 1260840420 abril Liana 2100 1680 1260 840 420 novembro 4208401260 1680 2100 julho outubro 2100 1680 1260840420 dezembro fevereiro 420 840 1260 1680 2100 agosto junho 2100 1680 1260 840 420 janeiro março 2100 1680 1260840420 Arbóreo novembro 2100 1680 1260 840 420 outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto Herbáceo Arbustivo setembro 4208401260 1680 2100 abril 420 840 1260 1680 2100 agosto julho maio junho Análise da dieta das mamangavas: palinologia Anteras Coleção de referência Acetólise Preparação da coleção de polen Espécies “chave” Dominantes Monofloral > 95% Abelha Corpo Ninho Célula de cria Ninho Fezes Captura de imagens Descrição dos grão de pólen Catálogo polínico Identificação dos tipos polínicos Dominante >45% Acessório, entre 15 e 45% Análise quantitativa Isolado importante entre 3 e 14% Isolado ocasional <3% Redes de interações Cláudia Inês da Silva Processamento do material polínico Anteras Coleção de referência Acetólise Preparação da coleção de polen Espécies “chave” Dominantes Monofloral > 95% Abelha Corpo Ninho Célula de cria Ninho Fezes Captura de imagens Descrição dos grão de pólen Catálogo polínico Identificação dos tipos polínicos Dominante >45% Acessório, entre 15 e 45% Análise quantitativa Isolado importante entre 3 e 14% Isolado ocasional <3% Redes de interações Água – álcool 70% ácido acético glacial acetólise Cláudia Inês da Silva material polínico coletado no corpo Processamento do material polínico Anteras Coleção de referência Acetólise Preparação da coleção de polen Espécies “chave” Dominantes Monofloral > 95% Abelha Corpo Ninho Célula de cria Ninho Fezes Captura de imagens Descrição dos grão de pólen Catálogo polínico Identificação dos tipos polínicos Dominante >45% Acessório, entre 15 e 45% Análise quantitativa Isolado importante entre 3 e 14% Isolado ocasional <3% Redes de interações Coleta de pólen nos ninhos Xylocopini Processamento do material polínico Anteras Coleção de referência Acetólise Preparação da coleção de polen Espécies “chave” Dominantes Monofloral > 95% Abelha Corpo Ninho Célula de cria Ninho Fezes Captura de imagens Descrição dos grão de pólen Catálogo polínico Identificação dos tipos polínicos Dominante >45% Acessório, entre 15 e 45% Análise quantitativa Isolado importante entre 3 e 14% Isolado ocasional <3% Redes de interações 459 amostras: 112 espécies de plantas usadas na dieta das mamangavas 45,51% do total de espécies presentes nas áreas estudadas (n=178) 60,13% do total das espécies potencialmente melitófilas (n= 148) • 72,32% ocorreram nos transectos Sete espécies ocorrem no bioma Cerrado – fora dos transectos, Sete são espécies cultivadas (6,25%), Quatro são encontradas exclusivamente em veredas, Duas são ornamentais e As demais (9,82%) foram indeterminadas. A Disponibilidade de recursos florais e uso pelas mamangavas Número de espécies de plantas 60 50 40 30 20 10 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set 60 nov dez jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez Espécies identificadas nas amostras B Meses 2006/2007 Total de espécies em floração Número de espécies de plantas out Espécies melitófilas em floração 50 40 30 20 10 0 jan Senna velutina Ouratea spectabilis fev mar abr mai jun jul ago set 60 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Meses 2006/2007 Total de espécies em floração Número de espécies de plantas out nov dez Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras 50 C 40 30 20 10 0 jan Eriotheca gracilipes fev mar abr mai jun jul ago set 60 Número de espécies de plantas Kielmeyera coriaceae out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Meses 2006/2007 Total de espécies em floração 50 Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras D 40 30 20 10 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Meses 2006/2007 Total de espécies em floração Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras A: X. frontalis, B: X. grisescens, C: X. hirsutissima, D: X. suspecta. Número de espécies de plantas utilizadas Distribuição das espécies usadas na dieta das abelhas na estratificação vertical 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 X. frontalis X. grisescens X. hirsutissima X. Suspecta Espécies de abelhas Arbóreo Arbustivo Herbáceo Liana Total Distribuição temporal dos recursos florais utilizados por abelhas Distribuição na estratificação vertical de indivíduos das espécies de plantas usadas na dieta das Xylocopa spp Arbóreo dezembro novembro Néctar 2100 1680 1260 840 420 janeiro dezembro fevereiro março outubro 2100 1680 1260840420 setembro novembro julho abril dezembro setembro maio Pólen dezembro fevereiro março setembro julho abril setembro maio dezembro Óleo 2100 1680 1260 840 420 janeiro dezembro fevereiro março setembro julho novembro maio abril maio junho setembro julho dezembro fevereiro novembro janeiro dezembro fevereiro novembro abril maio abril maio junho setembro setembro julho abril 420 840 1260 1680 2100 maio junho Liana janeiro dezembro fevereiro novembro maio janeiro fevereiro março 2100 1680 1260840420 abril junho 2100 1680 1260 840 420 outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto fevereiro março agosto março 2100 1680 1260840420 janeiro 4208401260 1680 2100 julho outubro 4208401260 1680 2100 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260840420 junho 2100 1680 1260 840 420 maio junho outubro Herbáceo 420 840 1260 1680 2100 agosto janeiro 4208401260 1680 2100 julho abril 420 840 1260 1680 2100 Liana 420 840 1260 1680 2100 agosto março 2100 1680 1260840420 setembro agosto março setembro fevereiro 4208401260 1680 2100 julho outubro junho 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260 840 420 2100 1680 1260840420 abril outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto novembro janeiro março junho dezembro fevereiro Arbustivo outubro 2100 1680 1260840420 janeiro 4208401260 1680 2100 julho maio julho 2100 1680 1260 840 420 outubro Herbáceo 420 840 1260 1680 2100 agosto junho novembro 2100 1680 1260840420 abril 420 840 1260 1680 2100 agosto março 2100 1680 1260840420 Arbóreo novembro setembro maio outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto março junho 2100 1680 1260 840 420 novembro dezembro fevereiro 4208401260 1680 2100 Arbustivo janeiro janeiro outubro 2100 1680 1260840420 abril Liana 2100 1680 1260 840 420 novembro 4208401260 1680 2100 julho outubro 2100 1680 1260840420 dezembro fevereiro 420 840 1260 1680 2100 agosto junho 2100 1680 1260 840 420 janeiro março 2100 1680 1260840420 Arbóreo novembro 2100 1680 1260 840 420 outubro 4208401260 1680 2100 420 840 1260 1680 2100 agosto Herbáceo Arbustivo setembro 4208401260 1680 2100 abril 420 840 1260 1680 2100 agosto julho maio junho Análise da dieta Foi calculado também o índice d', que é a base do índice H2’ (Blüthgen et al. 2006) para avaliarmos o grau de especialização de cada espécie de abelha. imaturos adultos ESPÉCIES CÉLULA DE CRIA CORPO FEZES X. frontalis 0.280 0.203 0.162 X. grisescens 0.383 0.261 0.311 X. hirsutissima 0.504 0.147 0.176 X. suspecta 0.241 0.237 0.206 * Quanto menor o valor de d’mais ampla é a dieta da abelha Análise da dieta H2’ = 0,33; P < 0,001 H2’ = 0,22; P < 0,001 H2’ = 0,21; P < 0,001 Xylocopa grisescens Xylocopa hirsutissima Xylocopa grisescens Análise da dieta Pólen de Passiflora edulis Cláudia Inês da Silva Cláudia Inês da Silva Dieta de adultos e imaturos 66% de ocorrência nas amostras 50% são consideradas como plantas invasoras e agressivas em agroecossistemas Alto teor de proteína Importante para o desenvolvimento larval Byrsonima basiloba, Campomanesia adamantium, Caryocar brasiliense, Crotalaria brachystachya, Eriotheca gracilipes, Ouratea hexasperma, Ouratea spectabilis, Passiflora edulis, Psidium guajava, Rhynchanthera grandiflora, Senna macranthera, Senna obtusifolia, Senna occidentalis, Senna rugosa, Senna silvestris, Senna velutina, Solanum lycocarpum. Espécies-chave: 30 espécies mais importantes na dita das mamangavas 61 Distribution of the Xylocopa spp in the present Distribution of the plant species in the present Distribution of the Xylocopa spp in the future Distribution of the plant species in the future Distribution of the both in the present Distribution of the both in the future 62 Pollinic Catalog 64 65 MORPHOLOGICAL DATA SISTEMA: XPERT2 CONSULT BY TAXONOMIC KEYS DATA ON SPECIES SISTEM: FACT SHEET FUSION DATA GENERAL SPECIES DATA OF COLLECTIONS (POLLEN COLLECTIONS/HERBARIUM/SPECIMES) SISTEMA: BIODIVERSITY DATA DIGITIZER (BDD) DATA SPECIMENS COLLECTED AND COLLECTIONS 68 Agradecimentos Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais Universidade Federal de Uberlândia Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais Universidade Federal do Ceará Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Universidad de Sevilla, ES Laboratório de Palinologia da Universidade Luterana do Brasil PROBIO – Programa de Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP 69