Louis Henri Loison “o Maneta” Louis Loison nasceu a 16 de Maio de 1771, tornando-se mais tarde num grande general francês. Foi autor de inumeros actos violentos, que lhe deu a fama de homem cruel, ambicioso, egoista, feroz e insensível. Loison era um homem ambicioso, feroz, egoista e particularmente cruel. Loison perdeu um dos braços durante a 1ª invasão ao Norte de Portugal. Era temido e conhecido pelas torturas a que submetia todos aqueles que conseguia prender, dificilmente alguém sobrevivia às suas maldades. O tempo de Henri Loison foi um tempo de mudança, tempos de guerras e invasões. Assistiu à queda de Luís XVI, da convenção, do directório, do consulado e do Império. Louis Loison, general do exército francês, participou nas três invasões que França fez a Portugal. Ficou na memória dos populares mas também ficou presente na história. Loison ficou muito presente na história, sobretudo pela sua total falta de escrúpulos no que toca à apropriação em proveito próprio dos saques e impostos cobrados em zonas ocupadas, e também pela dureza como tratava as populações portuguesas. Acerca das invasões francesas, começaram em 1807. A corte portuguesa decide fugir para o Brasil, deixando Portugal numa situação muito complicada, os portugueses estavam entregues ao seu destino. Depois de muitas mudanças, muitos acontecimentos, durante a 1º invasão (Loison comandava o exército francês), chegando ao norte de Portugal, em Mesão frio, os franceses deparam-se com uma enorme resistência do povo português. A hipótese de avançar por Guimarães, foi imediatamente colocada de parte, o que levou Loison e seu exército a recuarem, mas tendo uma embuscada por parte dos portugueses umas horas depois.morreram alguns oficiais e o próprio Loison fica ferido. Vasco Luis Valente utilizou a expressão popular “ir pró maneta” para intitular o seu livro, alusiva ao general napoleónico Loison que participou nas invasões francesas. A expressão popular “ir pró maneta” significa ir e não voltar mais, tudo perder, ou até mesmo perder a própria vida. Certamente que se Loison ainda estivesse entre nós, iria gostar de saber que, passados 200 anos, em Portugal, “ir pró maneta” ainda significa que algo terrivel vai acontecer a alguém..... Trabalho elaborado pelas alunas do 11RCSH: Carla Isabel Lurdes Andreia