Conheça as vantagens de portar recursos para a Fundação – Página 13 FUNCEF ganha prêmio Destaque Projeções da Agência Estado Página 14 Ca Entr se ev r, p ist re a: C sid a Pá ent rlos gi e d Alb na a e 6 FUN rto CE F Ano 8 – nº 52 – maio/junho 2011 Destaque Escritor de entre o humanismo e o realismo literário “A credito, sim, em inspiração, não como uma coisa que vem de fora, que 'baixa' no escritor, mas simplesmente como o resultado de uma peculiar introspecção, que permite ao escritor acessar histórias que já se encontram em embrião no seu próprio inconsciente e que costumam aparecer sob outras formas – o sonho, por exemplo. Mas só inspiração não é suficiente.” A opinião é do médico e escritor, Moacyr Jaime Scliar, que desde pequeno lia sobre medicina e dizia que em sua casa poderia até faltar comida, mas livro, jamais! Pelas ruas de Bom Fim, em Porto Alegre (RS), era conhecido como o 'menino-escritor'. Aos sete anos escreveu uma autobiografia em papel de embrulho de pão, mas ficou frustrado ao ver que a história não cabia em meia folha. Filho de imigrantes russos, Scliar nasceu no dia 23 de março de 1937, em Porto Alegre. Foi alfabetizado pela mãe, que era professora primária, e em 1943 passou a estudar na Escola de Educação e Cultura. Em 1955 começou o curso de Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde se formou, em 1962. Ainda na graduação, publicou Histórias de um médico em formação e, em 1968, O carnaval dos animais, que ganhou prêmio da Academia Brasileira de Letras. Moacyr Scliar iniciou a carreira em 1963, com a residência em clínica médica. Trabalhou no Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), de Porto Alegre. Passou a atender os desassistidos da cidade e lutou contra a tuberculose, muito comum à época. Essa experiência o ensinou a lidar com a dor e a esperança. Divulgação 2 revista FUNCEF Moacyr Scliar, Mesmo cuidando da saúde do povo, Scliar não parou de escrever, tornando-se, em 1993, professor visitante da Brown University (no Departamento de Português e Estudos Brasileiros e na Universidade do Texas, nos EUA). Devido ao seu caráter humanista, o escritor tinha fama de comunista sem nunca ter se filiado a nenhum partido. “Sou incapaz de fazer mal a uma mosca. Posso ser bonzinho na vida real, mas não na literatura. O escritor tem que assumir a sua crueldade e não mascarar a realidade com finais felizes”, dizia. Autor de 74 livros entre romances, contos, ensaios, crônicas, ficção, infanto-juvenil e textos para imprensa, Scliar deixou um legado que marcou fortemente a literatura brasileira na segunda metade do século 20. O escritor ocupou a cadeira nº 31 da Academia Brasileira de Letras. Em sua carreira, ganhou vários prêmios, entre eles: Brasília (1977), Mário Quintana (1999) e Jabuti (1988, 1993, 2000 e 2009). O médico-escritor faleceu em 27 de fevereiro de 2011, em Porto Alegre, aos 73 anos, vítima de um acidente vascular cerebral. Negociação, conciliação e diálogo franco Em 11 de maio de 2011, assumi a presidência da FUNCEF comprometido a dialogar e negociar sempre, com vistas à conquista dos melhores resultados para a Fundação e para os seus mais de 114 mil participantes ativos, aposentados e pensionistas. Na mesma data, também tomou posse o novo diretor de Participações Societárias e Imobiliárias, Carlos Augusto Borges, que, com certeza, também assumiu o cargo com o propósito de somar esforços com foco na performance mais adequada aos interesses da nossa entidade fechada de previdência complementar (veja mais sobre a solenidade de posse nas páginas 10 e 11). Nesse contexto, há uma realidade que nos cerca e que compartilhamos cotidianamente. Os desafios estão por toda parte, assim como as soluções para superá-los. Cabenos, portanto, reunir essas duas premissas e buscar, como em um silogismo, conclusões lógicas para as questões primordiais relativas aos planos de benefícios da FUNCEF, aos seus respectivos recursos e aos integrantes da Fundação. Devemos alcançar essas resoluções juntos – FUNCEF, CAIXA, entidades representativas, parceiros, participantes e assistidos – em um processo contínuo e democrático de negociação e conciliação à procura de resultados que atendam, de alguma forma, a todas as partes envolvidas. É necessário olhar para a frente e trabalhar para manter os bons índices que a FUNCEF vem obtendo nos últimos anos. Além disso, precisamos encontrar caminhos para resolver o passivo judicial da Fundação, um ônus pago por todos os integrantes dos planos, e desenrolar um ponto crucial: a incorporação do REB para o Novo Plano. Sabemos da urgência em resolver essa situação e estamos acompanhando de perto esse trâmite nos órgãos reguladores. Gostaria de convidar todas e todos os participantes e assistidos à leitura da Revista FUNCEF, bem como dos canais de comunicação à disposição do público (sites, boletins etc). Esta é uma das diversas formas de manter a vigilância e a cobrança perenes, instrumentos indispensáveis a uma gestão eficiente e segura. Confira nesta edição, entre outros temas, o investimento da FUNCEF na companhia Sete Brasil, negócio considerado como uma boa oportunidade no mercado (página 15), e a premiação Destaque Agência Estado Projeções em que a Fundação foi laureada entre as dez instituições que apresentaram projeções de indicadores econômicos mais próximas do efetivo resultado em 2010. É a primeira vez que uma entidade de previdência entra nessa relação, o que nos orgulha e motiva a atuar de maneira mais efetiva e equilibrada. Boa leitura! Carlos Alberto Caser Diretor-presidente da FUNCEF revista FUNCEF 3 Carlos Alberto Caser DIRETOR PRESIDENTE Demósthenes Marques DIRETOR DE INVESTIMENTOS Carlos Augusto Borges DIRETOR DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS E IMOBILIÁRIAS Antônio Braulio de Carvalho DIRETOR DE PLANEJAMENTO E CONTROLADORIA Renata Marotta DIRETORA DE ADMINISTRAÇÃO 8 COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO Valéria Fazzura JORNALISTAS Arlinda Carvalho, Carolina Boueri, Milena de Macedo e Najara Benfica Vieira ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Brenno Luiz Carvalho de Castro e Filipe Pataro ASSISTENTES Denise Reis, Karine Rodrigues e Mário Henrique da Silva Figueiredo COLABORADORES Kleverson Barreto e Rafael Cairo T. Curado PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO José Carlos Alonso Gonçalves DIRETOR DE BENEFÍCIOS CONSELHO DELIBERATIVO Marcos Roberto Vasconcelos PRESIDENTE Raphael Rezende Neto Esteves Pedro Colnago Júnior Patrícia Cunegundes Jornalista profissional – 1050/DRT-CE FOTO DA CAPA: Diretoria Executiva da FUNCEF Banco de Imagens CTP E IMPRESSÃO - Bangraf Tiragem: 120.560 Fabiana Cristina Meneguele Matheus José Miguel Correia Olívio Gomes CONSELHO FISCAL Carlos Alberto Pinheiro de Oliveira Leite PRESIDENTE Antoci Neto de Almeida Fábio Lenza Josemir Mangueira Assis SECRETÁRIO-GERAL Geraldo Aparecido da Silva 4 revista FUNCEF Esta é uma publicação produzida pela Coordenação de Comunicação Social da FUNCEF e impressa em papel certificado, cuja produção impacta menos o meio ambiente. ENDEREÇO SCN, qd. 2, bl. A, 12º e 13º andares, Ed. Corporate Financial Center, CEP: 70712-900, Brasília-DF Central de Atendimento: 0800 706 9000 Telefone geral: (61) 3329-1700 www.funcef.com.br 12 Portabilidade: não deixe seu dinheiro parado Seu benefício Revista FUNCEF online: uma opção Fala Associado De olho nas contas Entenda seu fundo de pensão 9 enquete DIRETORIA EXECUTIVA Grupo Oi anuncia reestruturação societária Carlos Caser assume presidência da FUNCEF e Carlos Borges a área imobiliária Seu patrimônio Capa 6 Entrevista 10 13 Regra de Ouro Em previdência, quanto mais cedo você investir no futuro e quanto maior for a sua contribuição ao plano de benefício, maior será o valor de sua aposentadoria. Quanto você investe na sua previdência complementar? menos de 5% 5 a 7% mais de 7% Resultado da enquete Dos leitores que participaram da enquete anterior, 65% responderam ter gostado da revista interativa “Planejar é ter mais qualidade de vida”, por trazer informações de forma clara e lúdica; 27% gostaram da revista, mas acham que a FUNCEF pode avançar ainda mais nessas ações e 8% disseram não ter gostado. *Ao responder à enquete, coloque no e-mail seu endereço residencial e um telefone para contato. Assim, é possível trocar ideias e construir juntos canais de comunicação mais eficientes. Na ponta do lápis História em quadrinhos Rondônia 18 Artigo 16 17 Brasil 360º Alargando fronteiras História bem-vivida FUNCEF vai investir na Sete Brasil 15 Fique por dentro FUNCEF ganha prêmio Destaque Projeções da Agência Estado Especial cartas 14 19 COLUNA DICAS Agradeço o recebimento da Revista FUNCEF e a divulgação do livro infantil O Ursinho Chorão e Outras Histórias, que pode ser solicitado pelo e-mail: [email protected] José Guimarães BRASILEIROS DE DESTAQUE Reputo o espaço "Brasileiro de Destaque", da Revista FUNCEF, como um dos mais importantes da revista e venho parabenizá-los. É urgente e necessário que nós, brasileiros, conheçamos e reconheçamos nossos grandes homens e mulheres que dedicaram e dedicam suas vidas a causas que enobrecem a criatura humana. Sugiro que, em uma das próximas edições da Revista FUNCEF, deem destaque para o Embaixador Brasileiro na França quando do início da 2ª Guerra Mundial, o Sr. Luiz Martins de Souza Dantas, que teve papel importantíssimo salvando a vida de centenas de judeus, homossexuais, comunistas etc. (perseguidos pelos nazistas) ao conceder-lhes visto para entrada no Brasil. Sugiro, também, que disponibilizem um "link", no sítio da FUNCEF, para que possamos acessar, pesquisar e conhecer todos aqueles que já foram homenageados como "Brasileiro de Destaque". Ronan Melo Silva COQUETEL Parabéns pela publicação da Revista Coquetel sobre educação previdenciária. Achei-a muito útil, pois trata de assuntos de nosso interesse de forma lúdica. Gostaria que todas as Revistas FUNCEF passassem a ser acompanhadas de uma Revista Coquetel. Nadizia Barroso >> Agradecemos seu e-mail e contamos sempre com sugestões para avançar na comunicação e no relacionamento com os participantes ativos, aposentados e pensionistas. A Revista Coquetel foi uma ação pontual no Programa de Educação Financeira e Previdenciária da FUNCEF. Sempre que possível, compartilharemos inovações dessa natureza com os associados. Além da publicação interativa, há diversas iniciativas com foco em conhecimento previdenciário e planejamento inteligente do orçamento, como os jogos interativos Coquetel e o site www.noazul.com.br. As cartas desta seção são editadas, sem prejuízo ao conteúdo, a fim de atender ao limite da página e permitir a inclusão de número maior de mensagens. revista FUNCEF 5 Otimismo e confiança no futuro Arquivo FUNCEF Nesta entrevista, o presidente da FUNCEF, Carlos Alberto Caser, fala sobre a solidez do terceiro maior A f fundo de pensão do País, destaca alguns desafios d sua gestão e conclama os cerca de cinco mil de e empregados da CAIXA não associados a fazerem p parte da Fundação. “Quem ainda não se associou e perdendo tempo e dinheiro”, alerta. está Revista FUNCEF - Quais serão os principais desafios da FUNCEF sob a sua gestão? A solidez da FUNCEF é baseada neste tripé: boa governança, patrocínio da CAIXA e confiança dos seus mais de 114 mil participantes." 6 revista FUNCEF Carlos Alberto Caser - Creio que o primeiro grande desafio da nossa gestão será manter os bons índices e os bons resultados que a FUNCEF vem obtendo nos últimos anos. Trabalharemos com o objetivo de superar a meta atuarial, pois esse deve ser um desafio permanente de qualquer dirigente de fundo de pensão. Mas há outros desafios, como a redução do passivo judicial e a unificação dos planos de benefícios. Outra grande missão é trazer para a FUNCEF cerca de cinco mil empregados da CAIXA que ainda não estão associados. Ficarei muito feliz de, juntamente com a Patrocinadora, convencer esses colegas a fazerem parte da nossa Fundação. E também não podemos esquecer nosso desafio permanente: pagar, todo dia 20, os benefícios de nossos aposentados e pensionistas. É essa a razão de existir da FUNCEF. RF - O aumento da adesão será uma prioridade nesse primeiro momento? Caser - Eu diria que é uma meta muito importante, pois não podemos conceber que um benefício tão vantajoso como o plano de previdência complementar da FUNCEF seja negligenciado por um grande número de empregados da CAIXA. Precisamos incrementar a comunicação para convencer essas pessoas a planejar a aposentadoria desde o momento de sua admissão. RF - O que perde o empregado da CAIXA que não se associa à FUNCEF? Caser - Ele perde dinheiro e tempo, pois deixa de usufruir da contribuição da Patrocinadora; esse período não será mais recuperado. O empregado terá que fazer um esforço adicional para conseguir ter um benefício igual ou parecido ao do colega que aderiu já no primeiro momento à FUNCEF. Se ele colocar aqui cinquenta reais, a Patrocinadora vai colocar outros cinquenta, até o limite de 12%. Por isso, faço um apelo aos empregados da CAIXA: procurem informações sobre a FUNCEF no nosso site (www.funcef.com.br) e nos demais canais de atendimento, leiam a mídia especializada sobre previdência, confiram os prejuízos de não se associar à Fundação e avaliem os benefícios da adesão. Caser - Em primeiro lugar, seus mais de 114 mil participantes ativos, aposentados e pensionistas. Em segundo lugar, o fato de termos como Patrocinadora a CAIXA, uma instituição sólida que, além de ter completado 150 anos, é muito respeitada pelo povo brasileiro. Trata-se de um verdadeiro patrimônio nacional. A esses dois fatores, podemos agregar um terceiro, que é a governança paritária. Essa democratização imbuiu de mais responsabilidade tanto os gestores indicados pela CAIXA quanto os eleitos pelos participantes. A solidez da FUNCEF é baseada neste tripé: boa governança; patrocínio da CAIXA e confiança dos seus mais de 114 mil participantes e assistidos. dor. Conhecer de antemão o ambiente, os empregados, a rotina e os problemas da FUNCEF ajudará no desempenho da minha nova tarefa como presidente. oscilações do mercado? Não podemos conceber que um benefício tão vantajoso, como o plano de previdência RF - O senhor já foi diretor de Controcomplementar ladoria e de Benefícios da Fundação. Essa experiência será um facilitador da FUNCEF, seja para a tomada de decisões? negligenciado por um grande número Caser - Sem nenhuma dúvida. Assumir a presidência após ter sido diretor por duas vezes é de empregados da um grande desafio, mas é também um facilita- RF - A FUNCEF está preparada para as CAIXA” Caser - A FUNCEF não é uma ilha, e seus investimentos não estão livres dos fatores externos que afetam a economia. A crise mundial de 2008, apesar de superada, foi sentida pela Fundação, mas ela vem se preparando para sofrer, cada vez menos, esses impactos. Um bom exemplo disso é a diversificação da sua carteira de investimentos. RF - No discurso de posse, o senhor destacou a importância do diálogo entre a Patrocinadora, a FUNCEF e as entidades associativas. Vai prevalecer seu estilo franco e conciliador para negociar as principais questões da FUNCEF? RF - O momento político pelo qual passa o Brasil favorece o desenvolvimento Caser - Eu não consigo vislumbrar a solução do País como um todo? de problemas senão pela via da negociação, da conciliação e do diálogo franco e aberto. Eventualmente, até poderemos discordar de determinados caminhos, mas iremos dizer claramente o que é possível, o que pode ser construído e o que pode ser buscado pela via do entendimento. Essa sempre foi minha postura e não será diferente no exercício da presidência da FUNCEF. RF - O que faz da Fundação uma entidade sólida? Caser - Eu não tenho dúvidas! O País que o presidente Lula nos legou é cheio de oportunidades. Nós, da Fundação, devemos aproveitar as oportunidades de investimentos. Desde que eles sejam bons e rentáveis, não discriminaremos nenhum parceiro. O Brasil caminha célere rumo ao desenvolvimento e é óbvio que a Fundação estará sempre presente, captando e aproveitando essas oportunidades. É o que a FUNCEF faz e continuará a fazer, observando sempre os parâmetros de segurança e rentabilidade. revista FUNCEF 7 Grupo Oi anuncia reestruturação societária Proposta prevê incorporação acionária da Companhia em uma única empresa, que passará a se chamar Oi S.A. A Telemar Participações, maior holding de telecomunicações do Brasil e controladora do Grupo Oi, anunciou proposta de reestruturação societária da Companhia. A mudança prevê a incorporação conjunta das ações das empresas do grupo (TeleNorte Participações -TNL, Telemar Norte Leste – TMAR, Coari Participações e Brasil Telecom-BRT) em uma única empresa, que passará a se chamar Oi S.A. A simplificação depende da aprovação dos acionistas e da anuência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Segundo comunicado divulgado no site da Companhia, em 24 de maio, a proposta tem por objetivo “simplificar de forma definitiva a estrutura societária e a governança das Companhias Oi, eliminando custos operacionais e administrativos e aumentando a liquidez para todos os acionistas”. A FUNCEF detém 7,5% de participação no grupo. Além da FUNCEF, são acionistas da Telemar Participações: Previ, Petros, Andrade Gutierrez, LFtel (Jereissati Participações), Fundação Atlântico, BNDESPar e Portugal Telecom. Entenda o grupo Oi O Grupo Oi é formado pela Telemar Participações (que em 2009 comprou a Brasil Telecom-BRT) e controla a TNL, TMAR e Coari, conhecidas como “Companhia Oi”. A proposta de reestruturação societária marca mais uma etapa de modernização do grupo. A última ocorreu em janeiro deste ano, quando a Telemar Participações fechou uma aliança estratégica com a Portugal Telecom. Além de aumentar em R$1,4 bilhão o capital do grupo, o acordo abriu caminho para a internacionalização da Companhia, cujo controle continua sendo brasileiro. Com o ingresso na Oi, os portugueses passaram a fazer parte do bloco controlador, com participações de 12,1% na holding Telemar Participações e de 35% na Andrade Gutierrez Telecom (AGT) e LFTel, do Grupo Jereissati. Bolsa – Para o diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da Fundação, Carlos Borges, “a simplificação da Oi é positiva, pois combina modelo de controle e gestão modernos a uma estrutura econômico-financeira eficiente”. Uma vez aprovada a mudança, o grupo passará a operar na Bolsa de Valores com apenas duas Estrutura atual e a proposta de simplificação da Oi classes e espécies de ações e não sete, como ocorre atualmente. “Essa simplificação é boa para Estrutura societária Estrutura societária simplificada simplificada atual todos os acionistas, pois o grupo após a Reorganização Societária sai de uma estrutura complexa, TmarPart com ações negociadas em múltiDemais Acionistas TmarPart Acionistas plos mais baixos devido à pulveriTNL TNL zação da oferta, e passa a ser mais Acionistas TMAR competitiva, aumentando o valor TMAR das ações e os resultados dos inOi* Coari vestimentos”, explica o diretor de Investimentos da FUNCEF, DemósAcionistas Controladora BRT BRT thenes Marques. *Nova denominação da BRT, que manterá Controladora 8 revista FUNCEF a TMAR como sua subsidiária atual entenda seu fundo de pensão Conheça a Coordenação de Programação Econômico-Financeira da FUNCEF P “De posse de todas as informações, realizamos a projeção do resultado de cada plano de benefício, apuramos se ocorrerá superávit ou déficit no exercício, e qual será o resultado de investimentos, ou seja, se ficará acima ou abaixo da meta atuarial. Também preparamos a projeção do Plano de Gestão Administrativa”, explica Wlamir. Segundo o coordenador, implementar o módulo de orçamento no sistema corporativo e aprimorar o sistema de informações gerenciais são desafios que a COPEF tem pela frente. Ele ressalta a qualidade da equipe, hoje formada por um contador, dois analistas, um assistente técnico e um administrativo. Arquivo FUNCEF roduzir informações que servirão de subsídio ao processo decisório da Fundação. Essa é a principal função da Coordenação de Programação Econômico-Financeira da FUNCEF. "A área é um importante instrumento de planejamento, avaliação de desempenho e eficiência na alocação de recursos e peça fundamental para cumprir a missão da entidade", explica o coordenador da COPEF, Wlamir Ubeda. Por meio das premissas e cenários encaminhados pelas gerências que aplicam os recursos da Fundação, a Coordenação projeta as receitas, as despesas, a evolução e a rentabilidade dos investimentos. A área também é responsável por consolidar projeções de receitas de contribuições, as despesas com pagamentos de benefícios, resgates, estimativas de provisão de reserva matemática, fundos previdenciais, entre outras. À COPEF também cabe organizar e discutir o orçamento administrativo, consolidar os gastos informados pelas Diretorias, produzir relatórios de acompanhamento dos itens orçados, comparando com o realizado e posteriormente submetendo à avaliação da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Wlamir Ubeda Coordenador de Programação Econômico-Financeira da FUNCEF revista FUNCEF 9 Carlos Caser assume Arquivo FUNCEF Redução das ações judiciais, unificação dos planos de benefícios e adesão de Da esq. para a dir.: Guilherme Lacerda, Carlos Borges, Jorge Hereda e Carlos Caser: foco no participante e parceria com a CAIXA O novo presidente da FUNCEF Carlos Alberto Caser, empossado dia 11 de maio, assumiu o cargo disposto a valer-se do diálogo e da negociação para lançar novos vôos e fortalecer o patrimônio da Fundação, que hoje chega a R$ 44 bilhões. Na mesma data, também tomou posse o novo diretor de Participações Societárias e Imobiliárias Carlos Augusto Borges. Em cerimônia prestigiada por lideranças associativas, gestores da CAIXA e da FUNCEF, dirigentes de fundos de pensão e autoridades dos Três Poderes, Caser destacou os avanços alcançados pela Fundação nos últimos oito anos e pediu o apoio dos participantes para essa nova tarefa: "Assumo aqui o compromisso de dar o melhor de mim por esta instituição e pelos participantes, que são a razão maior da nossa Fundação. Conto com o apoio e o respeito de vocês e, especialmente, com a participação, a vigilância e a cobrança, instrumentos indispensáveis a uma gestão eficiente e segura". Caser disse que sua gestão privilegiará "a via da negociação e da construção coletiva". 10 revista FUNCEF Parceria – É uma tranquilidade saber que a Fundação está em boas mãos", frisou o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, destacando a importância da parceria entre a FUNCEF e a Patrocinadora. "Caser, vamos fazer uma gestão de parceria. Pode contar com a gente", assegurou. Caser convidou os participantes e assistidos a se envolverem mais com os assuntos da Fundação. "As portas da FUNCEF estarão abertas para vocês, cuja participação é indispensável ao sucesso do nosso fundo de pensão. Nada se resolve sem o diálogo e o entendimento”, reforçou. Desafios – Sobre os desafios que terá como diretor presidente, Caser citou a redução do passivo contingencial; a missão de trazer para a Fundação mais de cinco mil empregados da CAIXA que ainda não se associaram, o aprimoramento da gestão de controle de riscos e a unificação dos planos de benefícios. presidência da FUNCEF 100% dos empregados da CAIXA são alguns desafios da nova gestão Arquivo FUNCEF adesão de mais de 40 mil novos empregados da CAIXA que ainda não eram associados, aumentando o número de participantes da Fundação, que saltou de cerca de 70 mil (em 2003) para os atuais 114 mil. Assista ao vídeo em que Caser fala aos empregados da CAIXA no site: www.funcef.com.br Autoridades – Estiveram presentes o presidente da CAIXA Jorge Hereda, o presidente do Conselho Deliberativo da FUNCEF Marcos Vasconcelos, líderes associativos, gestores de fundos de pensão, executivos do setor de previdência, ex-diretores da Fundação e autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário. Mais de 500 pessoas participaram da cerimônia de posse Despedida – Ao fazer seu último discurso como presidente da FUNCEF, Guilherme Lacerda elencou as principais conquistas de sua gestão desde 2003, quando assumiu a presidência da entidade. Ele lembrou que, sob sua liderança, o patrimônio da FUNCEF pulou de menos de R$ 10 bilhões (no final de 2002), para os atuais R$ 44 bilhões. O economista ressaltou que de janeiro de 2003 a março de 2011, a entidade acumulou uma rentabilidade de 310,05%, contra uma meta atuarial de 154,29%. Também sob seu comando, a FUNCEF conquistou a Carlos Borges – O novo diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da FUNCEF, Carlos Augusto Borges, tem uma larga experiência de gestão. Empregado da CAIXA desde 1982, foi vice-presidente das áreas de Transferência de Benefícios e de Atendimento. Além de presidente da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), foi membro do Conselho Deliberativo e do Comitê de Investimentos da FUNCEF. Também integrou os Conselhos de Administração da “CAIXA Consórcios”, “CAIXA Seguradora” e o Conselho de Acionistas da Sasse/CAIXA. Foi presidente e vice-presidente da Junta Diretiva da Corporación Ibero-Americana de Loterias y Apuestas de Estado. Conheça a trajetória de Carlos Alberto Caser Empregado de carreira da CAIXA desde 1982, o capixaba Carlos Alberto Caser foi diretor da FUNCEF por duas vezes. Representado os empregados da CAIXA, esteve à frente das Diretorias de Controladoria (1º de outubro de 2002 a 14 de agosto de 2007) e Benefícios (15 de agosto de 2007 a 31 de maio de 2010). Assumiu temporariamente a presidência da FUNCEF no período de 5 de julho a 10 de outubro de 2010. Bacharel em Direito e em História, Caser foi presidente da Apcef/ ES (1986 a 1990) e presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) em duas gestões consecutivas (1993 a 1999). Foi membro do Conselho de Administração da FUNCEF (6 de maio de 1993 a 27 de março de 1998) e do Conselho Deliberativo (de 4 junho a 30 de setembro de 2002). Em sua militância sindical, atuou como conselheiro fiscal da CNB/CUT (Confederação Nacional dos Bancários) e foi diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília. revista FUNCEF 11 Arquivo pessoal Revista FUNCEF online: uma opção A apose aposentada Tânia Cristina Barros de Aguiar, de Brasília (DF), faz o seguinte apontamento: Sugiro à FUNCEF realizar um cadastro, via web, para que as pessoas possam receber a Revista FUNCEF por e-mail, suspendendo o recebimento da versão impressa. Mais informações: www.funcef.com.br 12 revista FUNCEF Resposta FUNCEF: Agradecemos a sugestão da aposentada e informamos que a FUNCEF disponibiliza, na seção Autoatendimento da web, um espaço onde o internauta pode solicitar o cancelamento do envio da revista. Destaque-se também que enviamos periodicamente, por meio eletrônico, a versão online da Revista FUNCEF aos participantes ativos, aposentados e pensionistas com emails cadastrados no Banco de Dados da Fundação. Acreditamos que essa ação pode aumentar o número de acessos à revista por meio eletrônico, pois atualmente é a opção de menos de 1% dos participantes (cerca de 930 acessos mensais), enquanto que o Instituto de Pesquisa Polis (2010) registrou uma média de 95% de leitura à revista impressa entre ativos, aposentados e pensionistas. Meios como o site e o boletim eletrônico são consultados por, respectivamente, 51% e 30% dos entrevistados, dados que acreditamos passíveis de melhoria. Como mostra a pesquisa, atualmente a revista impressa ainda é o meio de melhor alcance para dar transparência às ações efetuadas pela FUNCEF com o patrimônio dos participantes e assistidos. O número de acessos continuará sendo acompanhado continuamente para promover mudanças em nossos canais de comunicação, se necessário for. Destacamos que o papel utilizado em nossos materiais impressos é ecológico, proveniente de áreas de replantio e, portanto, tem impacto reduzido no meio ambiente. Portabilidade: não deixe seu dinheiro parado A partir desta edição, iniciaremos uma série especial sobre as vantagens oferecidas pelos quatro institutos dos planos de benefícios, criados pela Lei Complementar nº 109: Portabilidade, Resgate, Benefício Proporcional Diferido e Autopatrocínio. Na primeira matéria da série, vamos compreender melhor o que é Portabilidade e as vantagens que esse recurso oferece ao participante da FUNCEF. O que é Portabilidade? É o instituto que oferece aos participantes da FUNCEF a possibilidade de escolher o que fazer com os recursos investidos no seu plano de benefício em duas situações especiais. A primeira é quando o empregado trabalha na CAIXA, investe em outro plano de previdência e quer trazer seus recursos para a Fundação. A segunda situação é quando ele rescinde o contrato com a Patrocinadora e quer levar os recursos investidos em seu plano para outra entidade. Como portar recursos para a FUNCEF? A responsabilidade pela transferência de recursos de outros fundos para a FUNCEF caberá à entidade que administrava anteriormente esses valores (previdência complementar aberta ou fechada ou Sociedade Seguradora Autorizada). Aqueles que portarem recursos de outros planos para a Fundação não terão nenhuma despesa administrativa e nenhuma tributação no Imposto de Renda (IR) no momento da Portabilidade. O que acontece quando os recursos chegam à Fundação? Quando o valor aportado chega à Fundação, ele é capitalizado pela rentabilidade do plano e passa a fazer parte do saldo de conta do empregado. Na época da aposentadoria, o valor aportado será usado para pagamento do benefício vitalício e, por isso, não poderá ser resgatado. E se eu me desligar da Patrocinadora? O participante que se desligar da CAIXA ou da FUNCEF e optar pela Portabilidade precisará cumprir algumas condições: cumprir carência de três anos de vinculação ao plano; não ter requerido resgate; não ter requerido a manutenção de sua inscrição na qualidade de participante autopatrocinado e não estar em gozo de benefício de renda continuada. Quais as vantagens de portar recursos para a FUNCEF? A principal vantagem de fazer aporte de investimentos na Fundação são os excelentes resultados dos investimentos e a rentabilidade dos planos. Nos últimos sete anos, a FUNCEF superou a meta atuarial e aumentou seu patrimônio de R$9,7 bilhões (final de 2002) para os cerca de R$44 bilhões, atualmente. Confira o gráfico com a evolução da rentabilidade do Novo Plano, que saltou de 4,17% (2006) para 62,36% (2011). Rentabilidade acumulado do Novo Plano 57,89% 62,36% 2010 2011 41,60% 4,17% 2006 14,31% 2007 19,76% 2008 2009 NOVO... RENTABILIDADE Decisão acertada A participante Laila Khoury é um bom exemplo de quem portou recursos de outra entidade para a FUNCEF. Quando entrou para a Fundação, ela investia em um plano de previdência fechada e, após informar-se sobre as regras da portabilidade, decidiu transferir todos os recursos para a Fundação. “Minha decisão baseou-se na seriedade e rentabilidade da FUNCEF”, afirma Laila. “Além disso, aumentei de 7% para 12% minha contribuição ao plano para aumentar meu saldo de conta. Não há investimento melhor”, conclui. revista FUNCEF 13 FUNCEF ganha prêmio Destaque Projeções A Fundação foi a primeira entidade fechada de previdência complementar a ser laureada nesta premiação Divulgação Gestores e técnicos da FUNCEF: premiação por projeções acertadas A FUNCEF ganhou o prêmio Destaque Agência Estado Projeções, nas categorias Top Geral (10º lugar) e Top Básico (4º lugar), como instituição que apresentou projeções de indicadores econômicos mais próximas do efetivo resultado em 2010. A Fundação foi a primeira entidade fechada de previdência complementar a ser laureada nesta premiação, em que concorrem 90 grandes instituições brasileiras entre bancos, gestores de recursos de terceiros, corretoras, consultorias e instituições de ensino. Estratégias – Os bons resultados obtidos na FUNCEF nos últimos anos são fruto de projeções econômicas assertivas. É possível planejar os investimentos e alocar os recursos respaldados em números que refletem o comportamento da economia no País, bem como prospectar oportunidades e definir estratégias. O presidente da FUNCEF, Carlos Alberto Caser, recebeu o prêmio desta 5ª edição, dia 1º de junho, em São Paulo. Também estiveram presentes à cerimônia o dire- 14 revista FUNCEF tor de Investimentos, Demósthenes Marques, o gerente de Macroalocação de Recursos e Cenários, Reinaldo Soares de Camargo, e o analista Marcelo Omati, além do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Projeções em 2011 – A equipe de profissionais da área de Investimentos da Fundação segue firme no propósito de garantir o equilíbrio das projeções em 2011. Tanto que, neste primeiro trimestre, a FUNCEF ficou em 1º lugar no ranking da Agência Estado (AE) em projeções da taxa Selic. A Agência Estado estabeleceu duas categorias para a premiação: a Top 10 Geral, que considera as projeções para sete indicadores: IPCA, IGP-M, Selic, câmbio, saldo da balança comercial, relação dívida/PIB e PIB, e a Top 10 Básico, que leva em conta as projeções para juros, câmbio e inflação. FUNCEF no ranking do Banco Central A FUNCEF figurou seis vezes em 2010 no Top 5 do Banco Central, ranking desenvolvido para aferir a precisão das projeções no sistema de expectativas do Bacen e incentivar e premiar a qualidade e a excelência das projeções. A Fundação alcançou a primeira colocação na lista das instituições financeiras que melhor previram a taxa de câmbio em longo prazo e foi a segunda que melhor projetou a mesma taxa em médio prazo. O objetivo dessas previsões é balizar as tomadas de decisão relacionadas aos investimentos e aos reajustes de benefícios dos participantes. FUNCEF vai investir na Sete Brasil Fundação tem 19,4% de participação na empresa, criada para alugar sondas de perfuração do pré-sal à Petrobras Divulgação A Fundação vai investir R$ 350 milhões na companhia Sete Brasil - por meio do Fundo de Investimento em Participações (FIP Sondas), administrado pela CAIXA - e ocupar dois assentos no Conselho de Administração e um no Demósthenes Marques (esq.): cerimônia de formalização da Sete Brasil Conselho Fiscal da companhia. O negócio é considerado uma boa oportunidade de investimento para a FUNCEF. Além da FUNCEF, que detém 19,4% de participação, são cotistas a Petros (19,4%), Previ (10%), Valia (4%), os bancos Santander, Bradesco BBI e BTG Pactual (cada um com 13,9%) e a Petrobras (5%). A Sete Brasil foi estruturada para adquirir navios-sondas de estaleiros nacionais, que serão alugados à Petrobras com contratos de longo prazo. Explorando o fundo do mar Navio que recebe investimentos da Fundação estuda as condições ambientais e o relevo submarino Divulgação A FUNCEF investe, por meio do Fundo de Investimento em Participações (FIP) Angra Infraestrutura, em empresas especializadas em fornecer serviços na área de meio ambiente, pesquisa e monitoramento submarino. De 2006 até agora, a Fundação já aportou R$77,6 milhões dos R$120 milhões programados, e possui Marechal Rondon: descobertas em águas profundas 17,2% de participação. Uma dessas empresas, a Georadar, é responsável pelo Marechal Rondon, navio que teve sua inauguração em dezembro de 2010, depois de ter sido reformado e adaptado para pesquisas, com equipamentos instalados em seu casco, que possibilitam verificar as condições ambientais e o relevo no fundo do mar. A embarcação já foi utilizada em uma pesquisa que encontrou reservas de hidrato de gás na bacia de Pelotas (RS). O hidrato de gás é uma substância cristalina formada no fundo do mar a partir da combinação de pressão, baixa temperatura e presença de gás. Comparado aos demais combustíveis fósseis, representa o maior recurso energético do planeta e produz mais energia gerando menos CO2. O trabalho também incluiu a realização de um serviço experimental de sondagem elétrica em águas profundas, pioneiro no País. O tempo, a mulher e a poesia Júlio César Teixeira Associado O autor buscou usar tinta e papel para tratar de três substantivos marcantes em sua vida. O tempo, a mulher e a poesia. Ele pergunta ao leitor: O que seria da poesia sem o tempo? O que seria da poesia sem a mulher para originar os sonhos? Ma Manual do Empreende dedor Hu Humberto Gonçalves de Carvalho Es Este livro é um guia in indicado para aqueles qu que desejam iniciar seu próprio negócio. Com relatos e conceitos, o leitor poderá buscar se situar nos passos e cuidados necessários para obter sucesso em seu empreendimento. Neste manual do empreendedor, o autor pretende exemplificar e responder às dúvidas mais frequentes na área. Entendendo a Economia Brasileira Carlos José Bacha O objetivo deste livro é apresentar algumas informações essenciais sobre o funcionamento da economia brasileira e os cenários macroeconômicos em que uma empresa funciona, destacando como essa conjuntura afeta o planejamento e gestão de uma organização. Se você é associado FUNCEF e tem uma obra publicada, envie informações para o e-mail [email protected]. Não se esqueça de informar seu nome completo, e-mail e telefone para contato. revista FUNCEF 15 história bem-vivida Conheça a história do participante Pedro Ignácio Hansen, que fez dos desafios uma grande oportunidade para a vida Arquivo pessoal O trabalho na CAIXA abriu meus horizontes, proporcionoume crescimento profissional e maturidade para as escolhas da vida” 16 revista FUNCEF O aposentado Pedro Ignácio Hansen, 83, foi um exemplo de coragem e dedicação em seus 35 anos de trajetória economiária. Seu trabalho na CAIXA, onde exerceu cargos de gestão, rendeu-lhe “novas experiências, crescimento profissional e maturidade para as escolhas da vida”. A carreira do participante na CAIXA teve início em setembro de 1952, na agência de São Leopoldo (RS). Em maio de 1963, foi nomeado subgerente da agência metropolitana de São João e, após quatro anos, transferido para a agência Andradas. Em 1967 foi posto à disposição da Presidência para consolidar o processamento eletrônico com a IBM, até então ao encargo de uma Comissão. “Foi nessa época que os valores dos depósitos e da poupança passaram a ser processadas pelo sistema eletrônico da IBM. Já para os empréstimos, a CAIXA desenvolveu um sistema único, que abrangia os contratos de habitação, hipoteca e consignações”, relembra o aposentado. “A novidade foi a adoção do carnê, entregue ao cliente, permitindo-lhe o pagamento direto em qualquer agência. Com a unificação das CAIXAS, em 1970, assumiu a chefia do departamento central de processamento de dados da Matriz, no Rio de Janeiro. “Na época, o computador era um objeto misterioso, importado, mas as filiais da CAIXA de São Paulo e Brasília já tinham os seus”, recorda o aposentado. Segundo ele, os bons resultados com os sistemas adotados na filial do Rio Grande do Sul serviram de base para levar o processamento para outras agências. “Assim, as contas correntes e os empréstimos de todas as filiais passaram a ser processados em 10 unidades do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). Pedro Ignácio aposentou-se em Brasília, em 1987, após uma vida de dedicação à CAIXA. Nesse ínterim, trabalhou na Digibras (unidade montadora de desktops, notebooks e monitores) e, posteriormente, retornou ao Rio de Janeiro, onde vive atualmente. Morando bem próximo ao Jardim Botânico e à Lagoa Rodrigo de Freitas, ele aproveita o tempo livre para desfrutar da companhia de sua mulher, Climene, e das belezas naturais que a cidade lhe proporciona. O sucesso na carreira profissional e pessoal deve-se à “ousadia” e “determinação” herdadas do pai. “Aos 17 anos, meu pai deixou Santa Cruz do Sul, sua cidade natal, para se aventurar em Porto Alegre. Deve ser algo de DNA”, brinca o participante, cuja teoria tem uma fundamentação empírica: seu bisavô materno, que era oficial, veio para o Brasil a convite da imperatriz Leopoldina comandar uma tropa de apoio ao batalhão brasileiro na Guerra do Paraguai. Finda a guerra, o bisavô de Pedro Ignácio permaneceu no Brasil e foi um dos fundadores da cidade de São Leopoldo. Sobre as experiências pelas quais passou, ele diz, com a sabedoria de um octogenário: “Na vida, precisamos tentar vencer os desafios ou, pelo menos, tirar um aprendizado deles”. RONDÔNIA LENDAS, FÉ E LIVRE COMÉRCIO C om uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, o estado de Rondônia ganhou esse nome em homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), pioneiro na região. A capital Porto Velho sedia uma tradicional festa do folclore brasileiro, o Arraial Flor de Maracujá, um espetáculo de lendas com influência indígena e amazonense. Já a Festa do Divino, realizada nos meses de abril, maio e junho, no Vale do Guaporé, é um verdadeiro ato de fé e religiosidade. Um dos pontos turísticos de Rondônia é o Real Forte Príncipe da Beira, mais antigo monumento histórico do estado, localizado no coração da floresta amazônica. É uma importante obra de 970 metros de extensão e 10 metros de altura. Para atrair ainda mais visitantes, o governo rondoniense criou uma zona de livre comércio em Guajará-Mirim, à beira do Rio Madeira, na divisa com a Bolívia. Para quem gosta de apreciar a natureza, o Rio Madeira é o maior afluente da margem direita do Amazonas e margeia Porto Velho. Passear por suas águas significa navegar no meio da floresta Amazônica, observando árvores centenárias, aves exóticas e trechos de corredeiras. APCEF-RO APCEF-RO A Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Rondônia foi fundada em 22 de agosto de 1988 para oferecer aos associados um espaço de integração. Conta hoje com uma quadra de esportes recuperada, iluminada e cercada com alambrado. Uma das atrações é o vôlei de Equipe de futebol: prestígio e participação areia, que acontece às terças e em campeonatos quintas-feiras, das 19h30 às 22h. Já o time de futebol é reconhecido por participar de jogos regionais e nacionais e disputar três campeonatos externos. A Corrida do Pessoal da CAIXA também é muito prestigiada pela Associação. Há também comemoração de datas especiais como o Dia das Mães e o do Saci, este último representando o folclore brasileiro. A sede social funciona de terça-feira a domingo, sendo que nos finais de semana os associados podem reservar quiosques para churrasco. Associação do Pessoal da Caixa do Estado de Rondônia Presidente: Roger Eduardo da Silva Rodrigues Endereço: Avenida Mamoré, n.º 300 – Cascalheira CEP: 76.813-000 - Porto Velho-RO Telefone: (69) 3212-4015 Horário de Funcionamento: das 8h às 18h – segunda a sexta-feira Email: [email protected] Site: http://www.apcefro.org.br AEA - AM Associação dos Economiários Aposentados do Amazonas Presidente: Luiz Augusto Mitoso Endereço: Avenida Sete de Setembro, 815 - Ed. Esquina das Sedas - 7º andar - Centro. Manaus/AM CEP: 69005-140 Telefone: (92) 3635-1039 / 32337005 Fax: (92) 3637-6770 Horário de Funcionamento: 9h às 13h E-mail: [email protected] UNEI-PI Os aposentados e pensionistas de Rondônia são atendidos pela UNEI/Piauí União Nacional dos Economiários do Piauí Delegado: Ary de Vasconcelos Lima Endereço: Praça Rio Branco, 318 - 3º andar CEP: 64000-140 – Teresina/PI Telefone: (86) 9982-2374 Horário de funcionamento: das 10h às 16h – segunda a sexta-feira Participantes da FUNCEF em Rondônia: Total: 407 Ativos: 366 Assistidos: 15 Facultativos: 4 Licenciados: 22 Não associados: 53 Fonte: COPAC/DIBEN revista revist istaa FUNC ist FUNCEF NCEF NC EF 17 1 7 E um ano já se passou... O Arquivo FUNCEF tempo passa célere quando estamos envolvidos em tarefas que repercutem em nosso coletivo. Como dissemos em nossa primeira conversa, o trabalho da Diretoria de Administração (DIATI) é voltado para a prestação de serviços para as demais Diretorias e contamos com uma estrutura formada por profissionais que a cada dia estão se aprimorando em suas atividades. Somos incentivadores do treinamento e do aprendizado constante. A vida é dinâmica, o tempo passa e a FUNCEF, a cada dia, cresce em razão direta ao aumento de seus participantes. Manter esse grupo de mais de 114 mil pessoas satisfeito exige um esforço constante. Por isso, uma das premissas do planejamento estratégico de nossa área é servir com excelência. Hoje é comum ouvirmos falar em planejamento estratégico, planos para o futuro próximo e distante, estudo de cenários... Tantos são os títulos que podemos questionar se estamos suficientemente preparados para esse emaranhado de situações. Para o jovem moderno tudo isso se apresenta como um desafio a ser vencido. Vale dizer: que bom termos essa energia ao nosso lado! Sim, eles são a energia que desafia a todos nós, já que somos participantes em benefício. Nunca aposentados! Toda moeda tem duas faces. E como retorno por essa dadivosa energia, podemos oferecer o estímulo pela exemplificação. Fomos educados para que estivéssemos preparados para o trabalho, para a vida em sociedade, com princípios de respeito ao próximo e de atitudes dignas. Recebemos a informação de que tudo o que aprendêssemos seria importante para nossa vida futura. Inovamos as práticas e o conceito de ser previdente se aprimorou. Fomos ensinados a prever. Construímos tijolo por tijolo. Chegamos ao estágio pleno da vivência e quem aproveitou as oportunidades conseguiu amealhar valores que seriam imprescindíveis para o futuro. Participamos contribuindo e hoje participamos dos benefícios. E pela evolução das negociações entre as partes, participamos na gestão. Se somos responsáveis pela exemplificação da cultura previdenciária, somos também responsáveis pelo acompanhamento da gestão participativa. Sejamos conscientes de nosso papel como atores legítimos nesse cenário. A transparência exibe a informação e a informação nos oferece base para buscarmos, sempre, a inovação e a satisfação de nossas demandas. Renata Marotta Diretora de Administração Admini da FUNCEF 18 1 8 rerevis revista vista vis ta FU FUNCEF FUNC NCEF NC EF , revista FUNCEF 19