1 Ano 14 – no 113 – Outubro/novembro/dezembro 2013 ANS atualiza o rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde A partir de janeiro de 2014, os beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos terão direito a mais 87 procedimentos, incluindo 37 medicamentos orais para o tratamento domiciliar de diferentes tipos de câncer e 50 novos exames, consultas e cirurgias. A medida é resultado de consulta pública realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e irá beneficiar 42,5 milhões de consumidores com planos de saúde de assistência médica e outros 18,7 milhões consumidores com planos exclusivamente odontológicos. Página 7 Leia também: Carteira de Empréstimo reaberta: Funcionários do setor contatam participantes para agendamento Direitos e deveres do beneficiário do Plano de Saúde 3 12 2 EE D D II TT O OR R II A A LL Balanço 2013 C hegamos a mais um final de ano. A atenção das pessoas volta-se para as férias, as festas, os encontros de família, enfim, para as tradicionais comemorações. Nas instituições, o clima de fim de ano também contagia a todos e vêm as festas e confraternizações. Mas, nas empresas e nas pessoas passa uma espécie de filme retrospectivo, apresentando um balanço do ano que se encerra. No nosso caso, além do esforço cotidiano para cumprir a grande missão do instituto, desenvolvemos ações alinhadas à nossa filosofia de trabalho, voltada para o participante e seus familiares, das quais destacamos a criação do Espaço Movimento – serviço de atividade física e saúde, implantado na UFV Campus de Florestal, numa parceria entre AGROS e UFV; a consolidação da Central de Relacionamento; a criação do atendimento domiciliar; a alteração nas Normas de Empréstimo, gerando mais segurança ao sistema; a VII Campanha de Vacinação Contra a Gripe; a Campanha Previdenciária de Alteração do Valor da Contribuição ao Plano AGROS CD-01; a Campanha Antitabagismo; a Campanha Outubro Rosa, também em parceria com a UFV; a Campanha pela Saúde do Homem e a recém criada campanha do Mês do Aniversário. No início de 2013, mais precisamente em 4 de fevereiro, tomou posse a nova diretoria executiva para a gestão 2013-2016, que acelerou o andamento dos projetos em curso e adotou medidas para atender às novas necessidades, promovendo mudanças para o aprimoramento da gestão. INFOagros AGROS: previdência, saúde e qualidade de vida no presente e no futuro! Publicação do Agros - Instituto UFV de Seguridade Social Avenida Purdue, s/n Campus da Universidade Federal de Viçosa CEP: 36570-000 - Viçosa - MG PABX: (31) 3899-3500 - www.agros.org.br e-mail: [email protected] Diretoria Executiva: Nairam Félix de Barros, Constantino José Gouvêa Filho e Gilberto Paixão Rosado Conselho Deliberativo: Sebastião Carlos da Fonseca (presidente), Antônio Teixeira Cordeiro, Marcia Rogéria de Almeida Lamego, Ely Rosa, Vanda do Carmo Lucas dos Santos, Julio Cesar dos Reis, Evaristo Luciano Rosa, Álvaro de Araújo, José Júlio de Souza, José Aparecido de Paula, Guilherme Nacif de Faria, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho Lima Conselho Fiscal: Antônio Joaquim Macabeu (presidente), Nilton Alves Gonzaga, Augusto César de Queiroz, Aloísio de Castro Cardoso, Fernando Laércio Alves da Silva, Júlio César Fausto da Silva, Benjamin Gonçalves Milagres, Eduardo Rezende Pereira Editor e Jornalista Responsável: João Batista Mota (Reg. Prof. 2540 MTb - MG) Designer Gráfico: Mauro Jacob Tiragem: 6.500 exemplares Nas avaliações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o AGROS vem conquistando excelentes pontuações, se posicionando entre as melhores operadoras de planos de saúde do país. Enfim, estamos nos preparando para as merecidas comemorações, mas sem perder de vista os nossos compromissos. Por isso, continuamos no nosso ritmo de trabalho, terminando um exercício e nos preparando para os novos desafios do ano seguinte. Basta saber que ainda no primeiro semestre do próximo ano, o AGROS criará mais um canal de comunicação com participante, o serviço de ouvidoria, que deverá ser implantado até março. Tudo, pensando no melhor para os nossos beneficiários. E, como os nossos beneficiários fazem parte dos nossos planos, desejamos a todos Boas Festas, um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de conquistas, com muita paz e saúde! 3 PERFIL Rubens Ricardo Ferreira Fontes “Pretendo me mudar para a cidade do Rio de Janeiro e fazer o sacrifício de curtir a “Cidade Maravilhosa” pelo resto da vida, mas sem perder jamais o elo com Viçosa”. Este é o plano de Rubens para sua aposentadoria, para qual faltam poucos anos. Funcionário desde a fundação do AGROS, em 1980 graduado em Ciências Contábeis e com Especialização em Gestão Estratégica, ele exerceu a função de auxiliar administrativo até 1983 e, no ano seguinte, passou a ser assistente técnico. De lá pra cá, trabalhou em praticamente todos os departamentos: do cargo de chefe da carteira de empréstimos (por 17 anos) à atuação nas gerências de Contabilidade, Administrativa, Seguridade e Saúde. Foi também eleito pela comunidade de participantes, por três vezes, para exercer o mandato de conselheiro administrativo no Instituto, por 14 anos. Ele gostou tanto de todas essas experiências que recomenda a todos: “funcionário de qualquer Instituição do porte do AGROS deveria ser testado em todas as áreas de conhecimento possíveis da empresa, desde que tenha um mínimo de formação para isso, pois isso só enriquece o currículo de qualquer profissional”. Atualmente, Rubinho está vinculado à diretoria geral, lotado na Central de Documentos do AGROS. De acordo com ele, apesar de a nomeação dos diretores superiores ser por indicação e “até certo ponto politizada”, os funcionários devem atuar independentemente disso. “Temos que nos esmerar para fazer do nosso instituto o melhor do mundo, e é assim que vejo o AGROS: como minha fonte de sobrevivência e conforto para minha família”. - Acredito que o AGROS seja pai, mãe e irmão dos participantes; não existe na minha visão qualquer fundo de pensão hoje no Brasil com a qualidade de atendimento e coberturas em todas as áreas de atuação do Instituto. Para mim, ele é a “extensão de minha família e célula que preenche minhas necessidades e anseios de realizações em vida”. “Acredito que o AGROS seja pai, mãe e irmão dos participantes” Ao longo de seus 32 anos de atividades, Rubens conviveu com muitos colegas e participantes, vivenciando muitas situações engraçadas. Como esta: - Quando estava na carteira de empréstimos, certo dia, um participante chegou e me disse: “Ô, sô Rubens, preciso de vinte mil contos pra distrair uns quinze dentes da boca e colocar uma perereca (dentadura) pra rir melhor”. CARTEIRA DE EMPRÉSTIMO REABERTA Funcionários do setor contatam participantes para agendamento Depois de um pequeno período suspensa, o AGROS reabriu a carteira de empréstimos no dia 10 de setembro, retomando a lista de espera. O procedimento é o mesmo que todos conhecem: os funcionários fazem contato com o participante para agendamento, de acordo com a ordem da lista. Essa reabertura é mais uma forma de atender aos participantes, mas o AGROS continua monitorando a carteira e o resultado dos investimentos, tanto pela necessidade intrínseca do tra- balho, quanto pelo limite de 15% dos recursos garantidores, exigido por lei. Sendo assim, com a instabilidade do mercado financeiro e dependendo do volume das concessões de empréstimo, o monitoramento poderá indicar novamente o fechamento temporário da carteira. Acompanhe as notícias do AGROS. Toda e qualquer novidade será informada no jornal Infoagros e em nossa página www.agros.org.br. 4 APOSENTADORIA Quando, como e por que começar a se preparar Ao pensar em aposentadoria, o que vem à cabeça, imediatamente, é a imagem de sombra e água fresca, tempo para fazer tudo o que sempre teve vontade e, enfim, qualidade de vida? Caso a resposta seja sim, é preciso, hoje, abrir mão de alguns caprichos consumistas para juntar dinheiro e complementar a aposentadoria paga pela previdência oficial. Segundo especialistas, para manter o padrão de vida ao ‘pendurar as chuteiras’, é preciso assegurar renda equivalente a cerca de 70% do salário que se recebia na ativa. Por exemplo: quem ganha R$ 5.000 por mês tem que garantir renda de, pelo menos, R$ 3.500. “Apesar dos gastos maiores com medicamentos e plano de saúde, o aposentado desembolsa menos com roupas e alimentação fora de casa; não tem despesas com deslocamento para o trabalho; já quitou seus patrimônios, como imóvel e veículo, e já criou seus filhos, ou seja, não tem mais gastos com educação. Se não conseguir garantir pelo menos 70% do seu salário anterior, o idoso não conseguirá viver com dignidade e passará a depender da ajuda de parentes.” Hoje é comum viver até os 95 anos, embora a expectativa de vida esteja em 73 anos. Nos anos 1950, as pessoas viviam até os 50 anos. Como o tempo sem trabalhar aumentou muito, é preciso juntar mais dinheiro”. Entrave Conforme pesquisa realizada pela Serasa Experian, no primeiro trimestre deste ano, com 2.002 pessoas em 142 cidades, 69% dos brasileiros não poupam. “A sociedade está preocupada com o consumo imediato, com a TV de última geração ou o celular que nem sabe usar direito. As pessoas não se preparam para cuidar da aposentadoria, deixando para pensar no futuro depois”. Erros de quem poupa para a aposentadoria Muita gente ainda não entende a importância de poupar para a aposentadoria, ou então comete erros que reduzem a capacidade de acumulação para o futuro. Quem dispõe de um fundo de pensão na empresa onde trabalha já tem uma grande oportunidade em mãos. Em recente evento da consultoria Mercer, o consultor financeiro Gustavo Cerbasi esmiuçou, numa palestra, diversos erros cometidos pelos beneficiários desse tipo de plano, muitos dos quais se aplicam aos poupadores em geral. Confira: Quanto poupar 1.Calcular que a renda da aposentadoria será menor que a renda atual: O ideal é que quem tem até 30 anos separe ao menos 5% do salário líquido. De 30 a 40 anos, 7%. De 40 a 45 anos, 10% e, acima de 45 anos, 15%. No caso de uma pessoa que tem entre 30 e 40 anos e que tenha salário líquido de R$ 4.000, são necessários R$ 280 por mês. O mínimo recomendado é 10% do rendimento. Os especialistas em finanças dizem que não adianta, com 59 anos, resolver complementar a aposentadoria que será obtida aos 60. O período limite para começar a poupar é até dez anos antes da data em que o trabalhador pretende se aposentar. Segundo Gustavo Cerbasi, muitos consultores financeiros dizem que, para poupar para a previdência, as pessoas devem almejar uma renda de pelo menos 65% a 70% da renda do ápice da carreira. Esse cálculo leva em conta o fato de que, nessa fase da vida, os gastos serão menores, pois os filhos já estarão crescidos e autossuficientes e a casa própria já estará quitada. Mas esses percentuais não são regra. O consumo com lazer, saúde ou com a própria família pode requerer uma renda ainda maior do que exige no presente - é preciso levar isso em conta no planejamento. 2. Resgatar os recursos do fundo de pensão quando se desliga da empresa: Esse é um dos piores e mais frequentes erros. De acordo com o levantamento da Mercer(2009), 95% dos beneficiários de fundos de pensão com idade entre 35 e 49 anos resgatam seus recursos quando se desligam da empresa patrocinadora. Isso prejudica muito o planejamento da aposentadoria e, atualmente, é injustificável. O beneficiário pode optar pela portabilidade para outro fundo de pensão ou para um fundo de previdência aberta, ou ainda por continuar no mesmo fundo fechado. Ao retirar o dinheiro cedo demais, a pessoa não consegue aproveitar o benefício tributário dos fundos de previdência, por meio do qual a alíquota de Imposto de Renda cai à medida que o tempo passa. 3. Optar por renda vitalícia ou por prazo determinado: Felizmente, 60% dos beneficiários de fundos de pensão optam pela modalidade de renda em forma de percentual do saldo poupado. Ou seja, ao atingir a idade da aposentadoria, a renda será proporcional ao saldo que foi acumulado, de forma a preservá-lo o máximo possível. “Buscar uma renda que preserve o saldo mostra um bom grau de educação financeira”, diz o consultor Gustavo Cerbasi. Contudo, 40% das pessoas que contribuem para fundos de pensão optam pela outra modalidade: renda por prazo certo. Isso significa que ela pode faltar antes da hora. ’ 4. Encarar a empresa que oferece fundo de pensão como a única responsável pelo seu futuro: Quem tem a oportunidade de investir em fundo de pensão patrocinado pela empresa em que trabalha não deve deixar de aproveitá-la. Porém, é preciso ter consciência de que esse benefício é uma complementação à Previdência Social e uma tentativa de “tapar o buraco” da educação financeira do brasileiro. Quem tiver essa chance não deve prescindir de outros tipos de investimentos, mais arrojados, para se resguardar; nem das aplicações mais líquidas, como a renda fixa, para as emergências. 5. Priorizar o consumo à poupança: A história econômica turbulenta do Brasil criou a cultura do imediatismo do consumo, que mina a capacidade de poupança. O histórico de hiperinflação, com aumento de preços em questão de horas, e um sistema financeiro frágil transformaram os brasileiros em “gatos escaldados”, preocupados apenas com o consumo imediato. Esse comportamento já está tão entranhado que os tempos mudaram, mas as pessoas continuam deixando de poupar para o futuro para consumir agora, formar estoques, comprar a casa própria tal- 5 vez cedo demais. Quando decidem guardar dinheiro, muitos brasileiros optam ainda pela modalidade menos rentável e mais segura: a caderneta de poupança. 6. Encarar a poupança como sacrifício e privação de felicidade: Em função dessa cultura passada, deixar de consumir para poupar é visto por muita gente como um ato de sacrifício, como se a pessoa deixasse de aproveitar a vida e a juventude para um futuro que ela nem sabe se virá. Para Gustavo Cerbasi, porém, é tudo uma questão de equilíbrio. Em vez de desenvolver uma relação negativa com o consumo – cortar gastos para acumular –, é melhor optar pelo consumo sustentável, ponderado, e por um modo de vida mais simples e que ainda dê prazer. E, em vez de temer as incertezas do futuro, traçar metas e sonhos pelos quais valha a pena lutar, transformando o futuro num horizonte inspirador. 7. Consumir pelos antepassados ou “dar ao filho o que não pôde ter”: O que o consultor chama de ânsia de consumir se manifesta também sob a forma de catarse ou compensação pelos tempos difíceis. É o ato de consumir pelos pais que viveram a era da hiperinflação ou, então, de “dar para os filhos o que eu não pude ter”. “Não é para menosprezar o consumo. Mas sim controlar essa ânsia de consumir o que não era possível consumir antes”, diz Cerbasi. 8. Comprar imóvel cedo demais: Na cesta dessa ansiedade, entra a compra da casa própria. Esse é um dos alicerces da classe média brasileira, que considera essencial a compra de um imóvel para morar em algum momento da vida adulta. Quem viveu na pele a era da economia frágil exige que seus filhos só saiam de casa ou se casem, se puderem comprar um imóvel, um bem tangível que, ainda por cima, é um investimento. Na opinião de Cerbasi, essa (auto)imposição pode acabar sendo desastrosa. “A casa própria é o maior problema da sociedade brasileira hoje. Não é que eu seja contra a compra da casa própria; só acho que o timing de fazê-la está errado”, opina. Ele acredita que comprar o primeiro imóvel por volta dos 30 anos de 6 idade talvez não seja a escolha mais inteligente. Primeiro porque, se o jovem for casado, vai comprar um imóvel maior que suas necessidades atuais. Como sua renda ainda não é muito alta, será necessário financiá-lo por um prazo longo. Ou seja, o imóvel terá que ser adequado para suprir as necessidades do casal durante um bom tempo, inclusive quando os filhos vierem. Em segundo lugar, ao comprometer boa parte de sua renda com um financiamento longo, o jovem sem filhos deixa de poupar para a aposentadoria, justamente na época em que sua capacidade de poupança é maior. Além disso, ele perde a mobilidade e a liberdade de buscar um emprego do outro lado da cidade, em outro estado ou mesmo em outro país. “Essa é a fase em que o jovem deve se dedicar a consolidar a carreira”, diz o consultor financeiro. 9. Não aceitar a queda no padrão de vida quando começa a andar com as próprias pernas: Outro traço da cultura da classe média brasileira que atrapalha a formação de um “colchão para a aposentadoria” é a não aceitação de qualquer queda no padrão de vida, mesmo que isso não signifique passar fome. Ao sair de casa para casar ou mesmo para morar sozinho ainda aos vinte e poucos anos, os jovens costumam experimentar uma boa queda no padrão de vida, uma vez que sua renda ainda não é suficiente para manter o padrão oferecido pelos pais. O problema é que nem todo mundo consegue encarar essa situação com a devida naturalidade. Muitas vezes, os próprios pais pressionam os filhos a só saírem de casa caso consigam comprar um imóvel semelhante ao deles e no mesmo bairro. Em resposta às pressões sociais, os jovens acabam comprometendo boa parte da renda na compra da casa própria, ou adiando a conquista da independência. Mas as pessoas esquecem que é melhor o padrão de vida ser mais baixo na juventude do que na terceira idade. 10. Consumir para ostentar: Cerbasi não atribui esse traço de comportamento à herança da era da inflação e do sistema financeiro frágil. “A ostentação faz parte da cultura latina. Querer ter porque o vizinho tem e sentir prazer em exibir suas posses para os outros”, explica o consultor. Essa, é claro, é uma grande armadilha para quem quer ter um consumo consciente e sustentável de acordo com a renda. 11. Pensar que a aposentadoria é o fim da linha: Durante a juventude, é muito fácil cair na ilusão de que a aposentadoria é o canto do cisne, principalmente para quem é imediatista. Muitos jovens acham que aos 65 anos serão velhos demais, que o fim da vida estará próximo, que não terão mais vontade de sair e se divertir e que nunca ficarão doentes... Mas esse pensamento é uma herança de quando a expectativa de vida do brasileiro era baixa e praticamente equivalia ao período da vida ativa. Essa realidade mudou. Hoje as pessoas se aposentam relativamente jovens, com muita vida pela frente e disposição para trabalhar, viajar e “curtir” ainda mais. O segredo é encarar a previdência não como poupança para a “sobrevida”, mas como renda para apostar em sonhos que ainda não puderam ser realizados. Quem sabe uma nova carreira, um negócio próprio, uma grande viagem. “Hoje em dia as pessoas estão vivendo muito, e querem manter os padrões de consumo da ativa”, lembra Gustavo Cerbasi. Quem não se preparou para isso, vai onerar os próprios filhos, que deixarão de poupar para a própria aposentadoria a fim de manter o padrão de vida dos pais, iniciando um círculo vicioso. (Julia Wiltgen - Portal Exame/ Assprevisite) CALENDÁRIO Pagamentos de benefícios em 2014 Como faz todo final de ano, o InfoAGROS divulga o calendário de pagamento dos benefícios de previdência complementar do AGROS para aqueles participantes que têm direito. Essas pessoas devem ficar atentas às datas da Folha de Pagamento a Participantes e Beneficiários (FPPB), conforme apresenta o quadro. Guarde essas informações com cuidado, para ajudar no seu planejamento mensal, mas evite repassá-las a pessoas estranhas. Pagamentos das Folhas de Benefícios 2014 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho* Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro** 30 27 28 29 29 27 30 28 26 30 27 19 quinta-feira quinta-feira sexta-feira terça-feira quinta-feira sexta-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira quinta-feira quinta-feira sexta-feira * Na folha de junho, há a antecipação de 50% do abono anual. ** A suplementação de dezembro é antecipada devido ao pagamento da segunda parcela do abono anual. 7 NOVIDADES PARA 2014 ANS atualiza o rol de procedimentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde A partir de janeiro de 2014, os beneficiários de cobertura de 24 sessões de fonoaudiologia, 18 de planos de saúde individuais e coletivos terão di- nutrição e 40 de psicologia e de terapia ocupareito a mais 87 procedimentos, incluindo 37 cional. medicamentos orais para o tratamento domiciO governo também ampliou a indicação do liar de diferentes tipos de câncer, 50 novos exame de pet scan, para diagnóstico de cânexames, consultas e cirurgias cirurgias. A medida é resul- cer cer. Atualmente, o teste é liberado para indicar tutado de consulta pública realizada pela Agência Na- mor pulmonar para células não pequenas, linfoma cional de Saúde Suplementar (ANS) e irá beneficiar e câncer colo-retal. A partir de 2 de janeiro, o exa42,5 milhões de consumime passa a ser indicado dores com planos de saúpara nódulo pulmonar sode de assistência médica litário, câncer da mama O que é rol de procedimentos metastático e câncer de e outros 18,7 milhões conde cobertura obrigatória sumidores com planos esôfago. O rol de procedimentos e eventos em exclusivamente odontolóCom o novo rol foram saúde da ANS estabelece a cobertura mítambém incluídas 28 cigicos. nima obrigatória para os planos regularurgias por videolapaAs novidades foram mentados pela Lei 9656/1998 ou a ela roscopia (procedimentos anunciadas no dia 21 de adaptados. Este rol é periodicamente remenos invasivos que reoutubro, pelo ministro da visto, com a colaboração de um grupo duzem os riscos para o Saúde, Alexandre Padilha, técnico, que inclui representantes dos segpaciente e o tempo de e pelo diretor-presidente mentos que participam do setor supleinternação), além de trada ANS, André Longo. A mentar (governo, consumidores, prestatamento de dores crôregra vale para benefidores de serviços e operadoras de planicas nas costas utiliciários de planos de saúzando radiofrequência e nos de saúde), e a realização de consulta de individuais e coletivos tratamento de tumores e representa cobertura pública aberta a todos os interessados. neuroendócrinos por obrigatória para novos O atual rol de procedimentos e evenmedicina nuclear nuclear. Além procedimentos. tos em saúde conta com 3.132 procedidisso, também foi estaA principal novidade no mentos, divididos em capítulos: Capítulo belecida a obrigatoriedarol de procedimentos da I- procedimentos gerais; Capítulo II- Prode do fornecimento de agência para 2014 é a incedimentos clínicos ambulatoriais e hosbolsas coletoras intesticlusão de tratamento pitalares; Capítulo III- Procedimentos cinais ou urinárias para para o câncer em casa, rúrgicos e invasivos; Capítulo VI- Procedicom medicamentos via pacientes ostomizados. mentos diagnósticos e terapêuticos. oral. Serão oferecidos meAlém das bolsas, também devem ser oferecidos ao dicamentos para o tratapaciente os equipamenmento de tumores mais frequentes entre a população, como estômago, fí- tos de proteção e segurança utilizados conjuntagado, intestino, rim, testículo, mama, útero e ovário. mente com esses itens, como as barreiras protetoA terapia medicamentosa oral contra o câncer pro- ras de pele. No rol odontológico, passam a constar a realimove maior conforto ao paciente e reduz os casos de internação para tratamento em clínicas ou hospi- zação de enxertos periodontais, teste de identificação da acidez da saliva tais. saliva, e tunelização (ciOutra alteração está na cobertura obrigatória rurgia de gengiva destinada a facilitar a higienização para consulta com fisioterapeuta. Também passou dentária), procedimentos já cobertos pelo AGROS de seis para 12 o número de consultas e ses- desde a implantação do último rol, em 2012. sões com profissionais de especialidades como A lista completa dos novos procedimentos está fonoaudiologia, nutrição, psicologia e terapia disponível na internet, no site da ANS: http:// ocupacional ocupacional. O AGROS, desde 2012, já garante a www.ans.gov.br/ 8 FALA, PARTICIPANTE... José de Freitas Pereira O destino do participante desta edição, José de Freitas Pereira, estava traçado para ser em Viçosa. Ele nasceu aqui, há 79 anos, onde se formou em Agronomia (1962) e fez mestrado em Fitotecnia (1978), ambos na UFV. Após a graduação, foi selecionado para trabalhar na Acar (atual Emater) – “eram 273 candidatos a 84 vagas” -, na cidade de Itambacuri (MG). Depois de três anos, foi trabalhar como professor na Central de Ensino e Desenvolvimento Agrário de Florestal (Cedaf), em Florestal, apesar de ter recebido proposta para ganhar o dobro do salário pra ficar na Acar. Após dois anos, assumiu a direção da Cedaf, cargo que exerceu por três anos e meio. Mas voltou para Viçosa como professor no Departamento de Agronomia, onde foi também chefe e se aposentou em 1993. Hoje, suas atividades estão voltadas para a família e as necessidades do seu sítio. É um homem que, embora estudioso e conhecedor do latim, é muito humilde; um homem simples que adora ajudar as pessoas. O senhor é participante de qual plano previdenciário? Tem plano de saúde? Sou participante do AGROS desde maio de 1980, tendo aderido ao plano de saúde em 1994. Qual é a sua avaliação do tratamento que o AGROS oferece ao participante? O pessoal do AGROS atende muito bem. São pessoas preparadas, que se interessam em resolver o que podem resolver. Qual a importância do AGROS para você? Um plano de saúde como este, com as coberturas que oferece e o apoio que dá às famílias dos participantes é de grande importância. São poucos os planos que fazem isso. O senhor percebe alguma falha? Em que o AGROS pode melhorar? A população cresceu e a concorrência profissional também, afetando principalmente a rede do AGROS: hoje, muitos médicos especialistas não querem se credenciar. Penso que vocês deviam procurar formas de reduzir esses problemas, que afetam os beneficiários do plano de saúde. Além disso, muitos credenciados deixam o convênio em segundo plano, porque têm muitos pacientes. Principalmente aqueles especialistas muito procurados. “Poucos planos de saúde fazem o que o AGROS faz” O AGROS responde: O AGROS tem observado a grande deficiência do número de profissionais da área médica no mercado para atendimento a seus beneficiários. Entretanto, infelizmente, essa não é uma realidade exclusiva de nossa área geográfica de abrangência. Todo o mercado de saúde suplementar tem sofrido com o problema, principalmente dentro de algumas especialidades clínicas, como cardiologia, geriatria, pediatria, reumatologia e dermatologia. O problema se agrava nas cidades do interior, como é o caso de Viçosa e que abriga hoje cerca de 12.000 beneficiários do AGROS. Essas cidades não dispõem de infraestrutura suficiente para atrair profissionais, nem o Instituto tem meios que viabilizem a vinda deles. Em função disso, o AGROS tem trabalhado na identificação e abordagem de novos profissionais que possam ter interesse no credenciamento. Além disso, tem realizado estudos de viabilidade de parcerias, para estruturação de ambulatórios de atendimento eletivo, com os seus patrocinadores e credenciados. 9 PRÓ-VISÃO Disseminando boas ideias de uma vida melhor para públicos variados Em outubro, o Programa de Educação para uma Vida Melhor (Pró-Visão) realizou duas importantes ações para públicos distintos, mas igualmente importantes para os seus objetivos. No dia 20, a gerente de previdência e membro do Pró-Visão Rita de Cassia Saraiva Valente Neto e a auxiliar administrativa Dione Bárbara de Paula participaram do evento comemorativo ao Dia do Securitário, na sede social do Sindicato dos Securitários de Minas Gerais (Sindisec), em Belo Horizonte. O objetivo principal da inciativa, que atraiu cerca de 300 pessoas, foi divulgar o convênio do AGROS com o sindicato e o plano de previdência AGROS CD-01, do qual o Sindisec é instituidor. Com o slogan dos trabalhos Para sonhar com o futuro é preciso estar acordado no presente, a Gerente de Previdência, Rita e Dione desenvolveram trabalhos com o objetivo de sensibilizar filiados do sindicato e seus familiares sobre determinados aspectos. Dentre eles, a importância de se ter um plano de previdência complementar, a manutenção da renda na aposentadoria e o esclarecimento de dúvidas sobre o plano AGROS CD-01.. No dia 24, no auditório Rio Nogueira, na sede do AGROS, aconteceu o Encontro de Educação Financeira e Previdenciária. O evento foi promovido pela diretoria executiva e a equipe do Pró-Visão, destinado aos funcionários do AGROS e seus respectivos cônjuges, e contou com palestras de Maria Cândida Jannuzzi de Oliveira, Rita Valente e Em Belo Horizonte, Dione orientou associados do Sindisec Amauri Felicíssimo Bezerra, todos membros do programa. As palestras abordaram temas como “Educação financeira para adultos e crianças”, “A ginástica da poupança” e “Benefícios previdenciários disponibilizados pelo AGROS”. O objetivo da iniciativa é disseminar a cultura previdenciária e as ideias preconizadas pelos especialistas da educação financeira, além de orientar os funcionários e seus familiares com relação às boas práticas para a organização financeira. CONTRIBUIÇÃO EVENTUAL NO PLANO DE PREVIDÊNCIA Entenda o que é isto A contribuição eventual ou esporádica pode ser realizada em qualquer tempo. O ideal é fazer um planejamento mensal, em vez de um aporte somente no final do ano. Tais aportes aumentam o saldo e a rentabilidade do plano uma vez que o valor ficará mais tempo no plano. Com isso, diminui também o esforço para atingir o valor ideal para a sua aposentadoria. É possível deduzir da base de cálculo do IR até 12% da renda bruta anual em contribuições para previdência complementar. O participante também pode deduzir as contribuições para previdência complementar feitas em nome dos dependentes. Os participantes do plano de Contribuição Definida (CD) que ainda não alcançaram a dedução máxima de 12% podem realizar uma contribuição eventual ou esporádica que, além de diminuir a mordida do Leão na próxima declaração, ainda aumenta a sua poupança previdenciária. Portanto, não se esqueça: invista no plano de previdência AGROS CD-01. Você tem até o dia 27 de dezembro para usufruir desta vantagem fiscal na sua próxima declaração de ajuste anual de Imposto de Renda. 10 OUTUBRO ROSA 2013 Isenção de coparticipação em mamografias e consultas será realizada no mês de aniversário Em 2013, o AGROS aderiu novamente à campanha Outubro Rosa, em parceria com a Divisão de Saúde da UFV, com o objetivo de conscientizar as mulheres e a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Vale lembrar que, no Brasil, esse é o tipo de câncer que mais provoca mortes na população feminina. Não existem métodos eficazes de prevenir o câncer de mama. O diagnóstico e o tratamento precoce são os únicos métodos que podem aumentar a possibilidade de cura e diminuir as taxas de mortalidade. Por isso, o AGROS vem incentivando a realização de consultas médicas e de exames que possibilitam o diagnóstico precoce da doença, promovendo campanhas educativas e preventivas. Este ano, porém, houve uma novidade na campanha. Para atender à maior parte das beneficiárias do plano de saúde e não sobrecarregar a rede credenciada, a isenção de coparticipação dos exames de mamografia não foi oferecida durante o Outubro Rosa. O benefício passou a ser oferecido às participantes do AGROS no mês de seu aniversário. A campanha que presenteia as mulheres de 40 anos ou mais, com a isenção da coparticipação da mamografia e da consulta, teve início em outubro e se estenderá durante todo o ano de 2014. As participantes receberão em suas casas mais detalhes sobre a iniciativa. Fiquem atentas às nossas informações. ORIENTAÇÃO Cautela e controle no final de ano evitam problemas nos meses seguintes Estamos chegando a mais um fim de ano. É tempo de alegria, comemorações, encontros em família e, sobretudo, de reflexão sobre o que fizemos no ano que se encerra e o que queremos para o ano seguinte. É muito comum, nessa época do ano, as pessoas se entusiasmarem e deixarem fluir aquele desejo irresistível de ir às compras, de presentear amigos e familiares. Comprar é muito bom, pois sacia uma das necessidades do ser humano. Mas é aí que se tem que ficar alerta. Se forem excessivos, os gastos de fim de ano com presentes, festas e viagens, entre outras coisas, podem causar endividamento nos meses seguintes. Com as facilidades de acesso ao crédito, a aquisição de bens ficou muito atraente e - para completar - somos seduzidos a comprar tudo de uma só vez. Por isso, é preciso ter em mente que as prestações devem caber no seu orçamento mensal, e não somente no mês da compra ou no seguinte. Não se pode esquecer que, em um mês, a gente pode não ter grandes compromissos, mas, em outros, pode ter tantos que uma só comprinha acaba comprometendo todo o orçamento. Além disso, há aqueles compromissos de início do ano: matrícula escolar, volta às aulas, IPTU, IPVA, IR e as tão sonhadas e merecidas viagens de férias. Portanto, insistimos na mesma tecla: é importante organizar o orçamento familiar, para fazer as compras caberem no bolso. 11 RESSARCIMENTO AO SUS Quando e porque acontece As operadoras de planos privados de assistência à saúde – como o AGROS - são obrigadas, legalmente, a restituir as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) no eventual atendimento de seus beneficiários que estejam cobertos pelos respectivos planos. Criado pelo artigo 32 da Lei n° 9.656/1998, essa determinação está regulamentada pelas normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Para esclarecer melhor a questão: a sistemática do ressarcimento ao SUS é cobrar da operadora pelos atendimentos ocorridos no SUS, que regularmente poderiam ser realizados às custas do Plano, excluídos todos os casos em que as circunstâncias desautorizaram a cobertura, como carência, procedimento não coberto, atendimento realizado fora da área de abrangência etc. Para efetuar a cobrança dos atendimentos ocorridos no SUS, a ANS faz o cruzamento dos dados repassados pelo SUS, identifica quais são os beneficiários da operadora e instaura o processo administrativo, enviando o Aviso de Beneficiário Identificado - ABI para o plano de saúde. A cobrança é realizada com base na TUNEP - Tabela Única Nacional de Equivalência de Procedimentos, que é uma tabela de valores para pagamento por procedimentos realizados. A intenção da ANS é garantir que os valores sejam sempre maiores do que a Tabela SUS e menores do que os valores praticados no mercado. Em análise dos valores cobrados do AGROS, observa-se que os valores estão sempre maiores ou bem próximos aos pagos à rede credenciada. Os pagamentos efetuados para a Agência são repassados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). No passado, as operadoras de planos privados questionaram a inconstitucionalidade do ressarcimento ao SUS, inclusive com ajuizamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI perante o Supremo Tribunal Federal – STF. Pois independentemente do local da realização do atendimento médico hospitalar, ou seja, se na rede credenciada da operadora ou do SUS, a verdade é que em ambas as hipóteses é o fundo de recursos formado pelo mutualismo dos participantes de planos de saúde quem paga pelo tratamento feito. Consequentemente, dúvidas não restam de que o ressarcimento ao SUS simplesmente desconsidera o direito do cidadão consumidor de plano de saúde de se socorrer na rede pública do SUS e nada pagar, impondo-lhe indiretamente mais esse ônus. É bom saber que além dos impostos, taxas e contribuições sociais que os cidadãos consumidores de planos de saúde pagam para ter este, entre outros serviços, cabe-lhes ainda arcar, quando da utilização da assistência à saúde pública, com o ressarcimento ao SUS, devolvendo ao Estado tudo aquilo que ele gastou. Visando à agilidade dos processos de ressarcimento e após a intervenção do Tribunal de Contas da União (TCU), em 2009, a ANS tomou algumas medidas para acelerar o julgamento dos processos administrativos de Ressarcimento ao SUS, bem como para efetivar as cobranças. Na época, foram contratados 89 profissionais por tempo determinado, para análise das pendências dos Processos de Ressarcimento ao SUS. Hoje, já são 200 profissionais cuidando dessa área. É importante esclarecer que desde o início do processo de ressarcimento ao SUS as operadoras só estão recebendo as cobranças com as internações realizadas por seus beneficiários. Os atendimentos ambulatoriais ainda não estão sendo cobrados, entretanto, existe a previsão de cobrança desses atendimentos de forma retroativa. No primeiro semestre de 2013, o Ministério da Saúde registrou volume recorde de ressarcimento das operadoras de plano de saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS). Foram devolvidos R$ 84,8 milhões. O valor já é maior que os ressarcimentos anuais registrados desde 2000 pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). SAÚDE DO HOMEM Homem que é homem se cuida Cuide bem da sua saúde. Busque momentos de lazer e valorize os momentos com a família e amigos. E lembre-se: a prevenção é a maior aliada da saúde. 12 NORMAS DE GARANTIA DE ATENDIMENTO Direitos e deveres do beneficiário do Plano de Saúde De acordo com as determinações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras de planos de saúde deverão garantir aos seus beneficiários o atendimento às consultas, exames e cirurgias nos prazos máximos definidos, que vão de 3 a 21 dias úteis, dependendo do procedimento, contados da sua solicitação à operadora. As regras estão dispostas na Resolução Normativa nº 259, de 17/ 07/2011, alterada pela RN nº 268 de 01/09/2011. A resolução prevê a garantia de transporte do beneficiário, caso não haja oferta de rede credenciada em seu município e nos municípios limítrofes (região de saúde). Quando não existirem empresas ou profissionais para a prestação de serviço, nas especialidades demandadas pelos beneficiários, o AGROS poderá oferecer a rede assistencial dos municípios que pertençam à sua área geográfica de abrangência, arcando com as despesas com transporte. A garantia de transporte estende-se ao acompanhante nos casos de pacientes menores de 18 ou maiores de 60 anos, pessoas portadoras de deficiência e com necessidades especiais, mediante declaração médica. O AGROS regulamentou o pagamento de despesas com translado para os beneficiários terem acesso às especialidades, procedimentos ou técnicas cobertas pelos planos de saúde (incluídos no rol de cobertura da ANS) e que não possuam prestadores credenciados na região de saúde correspondente ao município demandado pelo beneficiário. É importante esclarecer que a resolução determina que os planos de saúde ofereçam pelo menos um serviço ou profissional na especialidade demandada, dentro de sua região de saúde. Entretanto, não garante que a alternativa seja a de escolha do beneficiário, ou seja, a operadora deverá garantir o atendimento no tempo previsto, mas não exatamente com o profissional e no município de escolha do beneficiário.. O beneficiário fará jus ao pagamento das despesas referentes ao translado desde que atenda aos seguintes requisitos: • Solicite ao AGROS, antecipadamente damente, o acesso ao prestador de serviço ou procedimento demandado. Ficando sob responsabilidade do Instituto o agendamento com o prestador; • Impossibilidade da realização do procedimento/evento na rede assistencial da “região de saúde” (IN/DIPRO nº 37 da ANS) onde o beneficiário resida ou município demandado; • O município de demanda do beneficiário deve fazer parte da área de cobertura geográfica prevista no regulamento; • Haja indicação e solicitação para a realização do procedimento/evento por profissional de saúde habilitado por seu conselho profissional ou qualquer outra regulamentação específica, que o permita; • O procedimento/evento seja coberto pelo rol de cobertura da ANS e/ou conste na cobertura dos planos oferecidos por este instituto. É importante esclarecer também que, atendendo a essas condições e o beneficiário optando por atendimento em prestador não credenciado (havendo prestadores credenciados), ele ficará responsável pelo agendamento, pagamento e observância das normas referentes ao processo de reembolso das despesas médicas, fazendo jus, a pagamento antecipado, única e exclusivamente, dos valores referentes ao deslocamento. A solicitação do benefício deverá ser feita em formulário próprio, na sede do AGROS, pelo beneficiário ou pessoa legalmente autorizada a fazê-lo, com, no mínimo, quatro dias úteis de antecedência do atendimento.