Exército Brasileiro
Subsídios Técnicos ao
Plano Geral de
Outorgas
Saul Germano Rabello Quadros
Coordenador Técnico - CENTRAN
08 de abril de 2009
Desenvolvimento da Base de Dados
Foram consideradas para fins de subsídio ao PGO
as base de dados do PNLT, cuja revisão, ajuste e
adequação permitiram a simulação de portos
“virtuais” identificados por centróides em áreas
marítimas costeiras.
Os ajustes e adequações consideraram em termos
gerais:
-
A oferta de Transportes;
- A socioeconomia (produção e consumo)
- As áreas ambientais;
- A identificação de parâmetros físicos da costa brasileira;
- A ligação de pontos de navegação na costa à rede multimodal
de simulação.
Oferta de Transportes
Adequação dos segmentos rodoviários ao PNV 2008.
Adequação dos segmentos ferroviários às informações
disponíveis publicadas.
Revisão das informações sobre hidrovias, portos marítimos e fluviais.
Complementação com as informações marítimas oriundas de mapas
e dados da marinha sobre a batimetria costeira.
Identificação de detalhes nos atuais portos, para caracterização, o
melhor possível, das áreas do porto organizado.
Identificação dos arcos
que caracterizam a
“linha de costa”.
Aplicando-se à linha de
costa os critérios de
impedimento à
instalação portuária
foram definidas as áreas
costeiras que possuem
potenciais marítimos
para instalação de novas
infraestruturas de oferta
ao transporte marítimo.
Produção e Consumo
A identificação da distribuição territorial da produção e sua relação
com o uso dos portos, permite utilizar a base de dados para análise
de mercado potencial das áreas de outorgas.
Milhões de Toneladas Ano
Com a produção tem-se a possibilidade de análise do seu
transportes pela infraestrutura atual e futura.
Demanda
PRODUTOS RELEVANTES
COMPLEXO
Complexo Soja
Milho
Cana-de-açúcar
PRODUTO
Minério de Ferro
AGRUPAMENTO
Soja em Grãos
Soja em Grãos
Granéis Vegetais
Farelo de Soja
Farelo de Soja
Granéis Vegetais
Milho
Milho
Granéis Vegetais
Açúcar
Açúcar
Granéis Vegetais
Álcool
Álcool
Granéis Líquidos
Gasolina
Óleo Diesel
Granéis Líquidos
Granéis Líquidos
Óleo Combustível
Granéis Líquidos
Outros
Granéis Líquidos
Complexos
Superfosfato Simples
Granéis Minerais
Granéis Minerais
Uréia
Granéis Minerais
Sulfato de Amônio
Superfosfato Triplo
Granéis Minerais
Granéis Minerais
Map/Dap
Granéis Minerais
Cloreto de Potássio
Granéis Minerais
Nitrato de Amônio
Minério de Ferro
Granéis Minerais
Granéis Minerais
Minério de Ferro em Pelotas
Granéis Minerais
Derivados de petróleo Combustíveis
Fertilizantes
COMPONENTES
Fertilizantes primários
Minério de Ferro
Bauxita
Contêineres
Bauxita
Contêineres
Bauxita
Contêineres
Granéis Minerais
Contêineres
Carga geral
Carga geral
Carga geral
Carga Geral
Critérios Projeção
PRODUTOS
RELEVANTES
Soja em Grãos
Farelo de Soja
Milho
Açúcar
Álcool
Combustíveis
Fertilizantes
Primários
Minério de ferro
Bauxita
CRITÉRIOS DE PROJEÇÃO
PRODUÇÃO
Cenário tendencial baseado em
expectativas de crescimento de mercado
externo e expansão de fronteira agrícola
Manutenção da participação do
esmagamento de soja e instalação de
esmagadoras nas fronteiras agrícolas
Cenário tendencial referenciado à
produção de soja (rotação de culturas)
Cenário tendencial baseado em
expectativas de crescimento de mercado
externo e descentralização de produção
Cenário tendencial baseado em expectativas de crescimento de mercado externo e
interno com descentralização de
produção
A produção deverá crescer para atender
ao consumo - Prevista instalação de
novas refinarias em PE e RJ
Crescimento proporcional ao consumo
(mantém proporção entre importação e
produção)
Cenário tendencial de produção interna e
exportação
Baseada em cenário tendencial de
produção interna e exportação
CONSUMO
Crescimento do consumo devido ao
aumento da produção de farelo e óleo de
soja
Cenário tendencial de crescimento da
produção de carnes avícola e suína;
Crescimento populacional
Cenário tendencial de crescimento da
produção de carnes avícola e suína;
Crescimento populacional
Crescimento em função do aumento da
população
Cenário tendencial baseado no aumento
da frota flex fuel
Crescimento em função do aumento do
PIB
Crescimento para atendimento da
produção de adubo
Projetado de forma a atender o
crescimento da produção do setor
siderúrgico e exportação dos excedentes
Projetado de forma a atender o
crescimento da produção do setor
metalúrgico
Granéis Vegetais
Localização da
Produção,
Consumo e
Movimentação de
Comércio Exterior
Referente à Soja
em 2007
Produção
Consumo
Mapa Resumo
da Soja em
2007
Produção
Consumo
Matriz de produção – consumo para o ano
de 2007
Matriz O/D Nacional – Soja 2007
(mil t)
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
CentroOeste
Importação
Consumo
total
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
CentroOeste
Exportação
Produção
total
35
273
0
0
81
672
1,061
0
2,734
1
0
207
885
3,826
0
0
2,533
34
240
1,183
3,988
0
0
4
13,516
0
10,154
23,673
499
0
621
2,371
12,143
10,370
26,005
0
0
0
86
3
534
3,007
3,158
16,007
12,673
89
23,262
58,642
Figura 1 da
– Evolução
da oferta/demanda
soja entre
2015
e 2023
Evolução
oferta/demanda
dadasoja
entre
2015
e 2023
Carregamento
em Tonelada
na Rede
Multimodal
(2023)
Cenário 1
Cenário 2
Granéis Líquidos
rodovia
Usinas/
Destilarias
rodovia
Terminal
Multimodal
multimodal
rodovia
Porto
multimodal
Base de
Distribuição
multimodal
Base de
Distribuição
rodovia
rodovia
Mercado
Consumidor
Localização da
Produção, Consumo
e Movimentação de
Comércio Exterior
Referente ao Álcool
em 2007
Produção
Consumo
Cabotagem
Carregamento
em Tonelada
na Rede
Multimodal
Duto
Ferrovia
Cabotagem
Carregamento
em Tonelada
na Rede
Multimodal Combustíveis
Duto
Ferrovia
Granéis Sólidos Minerais
Localização da
Produção, Consumo e
Movimentação de
Comércio Exterior de
Minério de Ferro em
2007
Produção
Consumo
Localização de Minas
em Projeto e Estudo.
Contêineres
Depósito de contêineres do armador
Terminal Portuário
Armazenagem
Área de armazenagem
Contêiner
Vazio
(alfandegada)
Estufagem
Exportador
Contêiner
Carregado
Contêiner
Carregado
Estufagem
Contêiner
Vazio
Armazenagem
Carga
Caís
Contêiner
Carregado
Embarque
Local alfandegado
Navio
Estufagem
Contêiner
Vazio
Movimentação de
contêineres nos
portos em 2007
Capacidade 2007
x
Movimentação de contêineres em
2023
Etapas do Trabalho
1ª etapa: Identificação pelas cartas náuticas da costa e da bacia
amazônica, das localidades que possuam profundidade mínima
considerada adequada nas suas condições naturais para receber
investimentos destinados à instalações portuárias.
2ª etapa: Identificação e volumes das principais cargas atuais e
projetadas a serem escoadas pelas instalações portuárias nas novas
localizações, que competem ou complementam com a infraestrutura
portuária instalada.
3ª etapa: Identificação da malha de transporte terrestre/hidroviária
(atual e projetada) que atende aos locais identificados como potenciais
áreas para outorga de novas instalações portuárias.
4ª etapa: Calibração de fluxo em rede, estabelecida a malha rodoviária,
ferroviária e hidroviária já implantada ou projetada, que atende ou está
próxima das áreas indicadas, complementada com os elos faltantes
que caracterizam os futuros acessos às áreas de outorga.
Para o conjunto de arcos da linha de costa agrupados que definem
áreas possíveis para navegação, já considerando os impedimentos
citados, fez-se a primeira identificação de mercado, infraestrutura de
acesso, e concorrência com os portos já existentes.
Essa identificação foi baseada na análise de rede, pela utilização de
uma malha multimodal, associada a outras entidades geográficas,
além da identificação territorial e de fluxo da produção e consumo
que passa pelos portos.
O processo pode ser classificado como de “simulação de portos
virtuais”, onde, inevitavelmente, as novas áreas passam a competir
com os portos existentes para alguns produtos, e para outros, passa
a ser uma nova opção a cabotagem.
Cada área demarcada possui um “mercado potencial”, que
atualmente é servido pela infraestrutura existente.
Instrumental de Análise
Apesar do aumento da produção, a demanda nos portos do SE sofrerá uma
forte concorrência dos portos do Norte/NE, devido aos planos de investimentos
da VALEC e MT (devem ser considerados os investimentos em infraestrutura).
Malha de
transportes e
acessibilidade aos
portos.
A capacidade de transporte dos modais que acessam o porto são
fatores importantes na avaliação de investimentos.
A modelagem de transporte, considerando a multimodalidade e a
aplicação das técnicas de identificação de fluxos em rede é
fundamental para se estudar as potencias oportunidades de
utilização de novas áreas para instalação portuária, analisando-se a
otimização dos custos logísticos e as oportunidades de novos
negócios para o transporte marítimo.
Inevitavelmente, esse processo terá de ser acompanhado pela
identificação de nova infra-estrutura terrestre e (quando for o caso)
aquaviária, para que sejam dadas condições de acessibilidade às
novas áreas definidas para outorgas.
O Estudo passa pela análise de convergência das “Possibilidade
Físicas versus Possibilidades Econômicas” (racionalização do uso
da oferta de infra-estrutura).
Instrumental de Análise
O Ajuste da
base multimodal
é fundamental
para a análise
logística.
Com ela tem-se
a possibilidade
de se verificar
os valores dos
fluxos da
produção
Esses valores são
estimados para
cada subredes de
acesso aos portos
existentes
Com as novas áreas de outorgas ligadas à rede, verifica-se, da
produção potencial, qual a parcela que tem custo reduzido ao ser
atendido pelos “novos portos”.
O número de centróides que liga cada área à rede depende da sua
configuração territorial e das ramificações da malha existente.
Caracterização das Novas Áreas
Dados do porto
N. da Ficha: I
Vetor Logístico: Amazônico
UF: AM
Porto de Influência: Manaus / Itacoatiara
Produto
Índice de demanda –
Intensidade
Áreas: 1 / 2
Gr.
Veg.
Gr.
Min.
Sem relev.
Baixa
Média
Alta
Altíssima Volume (mil t)
2007 2023 2007 2023 2007 2023 2007 2023 2007 2023 2007 2023
X
X
X
Cont
(mil
TEUs)
X
X
2,192 4,832
113
Gr. Liq.
C.G.
X
X
1,245 1,835
X
X
83
X
188
329
176
509
Descrição Índice de oferta de
Acessos
dos projetos
transporte
Tipo
Rodo
Ferro
Hidro
Duto
Nome
-
-
Rio Madeira /
Amazonas
-
Eixos de
acessos
Instalada
Em
implantação
Projetada
Planejada
X
Rodo
X
Ferro
Hidro
X
Duto
Ferrovia projetada interligando Ferrovia Norte Sul a Porto Velho (RO)
Rodovia em obra BR319 interligando Porto Velho (RO) e Manaus (AM)
Melhoria de navegabilidade / sinalização da Hidrovia do Madeira
Novo terminal de cargas no porto de Porto Velho
X
Índice de
capacidade
Eixos de
acessos
Capacidade saturada
Rodo
Não
Valor médio de
investimento (MM
R$)
Projeto
Ferro
Não
Hidro
Observações
gerais
Valor médio
(MM R$)
400
Projetos
previstos no
porto de inf.
Índice de invest.
portuário
Duto
Porto
Projeto
Subtipo
Investimento
(MM R$)
Estágio
O grande demandante deste porto é a safra agrícola do MT e RO, que deve
ser escoada pelo sistema hidroviário a partir de Porto Velho. Neste contexto,
os portos nas novas áreas indicadas possuem características de plataforma de
transbordo.
Nova
Área
Índice de invest.
terrestre
Índice de
Custo
Índice
ambiental
Código
1
Ligação aos
eixos de
acessos
Extensão
média (km)
Valor médio
(MM R$)
Rodo
0
Ferro
0
Hidro
0
Duto
0
Investimentos
Baixo
Médio
Alto
X
Porto
X
Infra-estrutura
Interface
ambiental
Uso
sustentável
Proteção
integral
Sem
interferência
Leve
interferência
Média
interferência
X
X
Alta
interferência
Dados do por to
N. da Ficha: X
Áreas: 13 / 14
Vetor Logístico: Leste
UF: RJ
Porto de Influência: Rio de Janeiro /
Itaguaí
Produto
Gr. Veg.
Índice
de
demand
a–
Intensid
ade
Sem relev.
2007
2023
Baixa
Média
2007
2023
X
X
2007
Alta
2023
2007
Altíssima
2023
X
Gr. Min.
X
Gr. Liq.
C.G.
Cont (mil
TEUs)
2007
X
2023
X
X
X
X
X
Volume (mil t)
2007
2023
797
1.093
78.605
125.749
8.267
12.246
4.421
7.736
617
1.588
Dados do por to
N. da Ficha: X
Áreas: 13 / 14
Vetor Logístico: Leste
UF: RJ
Porto de Influência: Rio de Janeiro /
Itaguaí
Detalhamento
Detalhamento
Detalhamento
Detalhamento
Aspectos Relevantes
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