CAP. 1
HOMEM
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As ciências fazem um esforço mútuo para entendê-lo, para
conhecê-lo;
Mesologia  estudo das relações recíprocas entre o ambiente
e os seres que nele vivem
Biologia
Paleografia  é o estudo de textos manuscritos antigos e
medievais
Epigrafia  é uma ciência auxiliar da história, na qual se
estudam as inscrições antigas, ou "epígrafes", gravadas em
matérias sólidas, tais como a madeira, rocha, ossos, metal
Arqueologia  estudo das culturas
Geografia  fenômenos naturais e humanos sobre à terra
SÉC. XIX – MARX E ENGELS  SOCIOLOGIA 
ESTUDAR A SOCIEDADE NA QUAL ACONTECE A
VIDA HUMANA

 analisar a conjuntura social

 relações

 conflitos entre grupos, classes
CONCEITOS SOCIOLÓGICOS

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Modo de produção = forças produtivas +
relações de produção
Modo de produção é a maneira pela qual a
sociedade produz seus bens e serviços, como os
utiliza e os distribui.
É formado por suas forças produtivas e pelas
relações de produção existentes nessa sociedade.
Existem 6 modos de produção: Primitivo,
Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista,
Comunista.
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO:


O modo de produção primitivo designa uma formação
econômica e social que abrange um período muito longo,
desde o aparecimento da sociedade humana.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em
conjunto. Os meios de produção e os frutos do trabalho
eram propriedade coletiva.
Não existia ainda a ideia da propriedade privada dos meios de produção,
tampouco oposição proprietários X não
proprietários.

As relações de produção eram relações
de amizade e ajuda entre todos;


Não existia o estado. Este só passou a existir quando
alguns homens começaram a dominar outros. O estado
surgiu como instrumento de organização social e de
dominação.
MODO DE PRODUÇÃO ESCRAVISTA:
Os meios de produção (terras e instrumentos de
produção) e os escravos eram propriedade do senhor.
 Escravo = instrumento, um
objeto, assim como um
animal ou uma ferramenta.

As relações de produção
eram relações de domínio e
de sujeição: senhores x escravos.


Os senhores eram proprietários da força de trabalho
(os escravos), dos meios de produção (terras, gado,
minas, instrumentos de produção) e do produto de
trabalho.
MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO:
Egito, China, Índia, África.
 Egito = no tempo dos faraós = escravos (forçados)
+ camponeses (forçados a entregar ao Estado o
que produziam)
 Todas as terras pertenciam ao
Estado - imperador, rei ou
faraó  apropriavam do excedente agrícola  nobreza (sacerdotes
e guerreiros)

Estado centralizador  reis ou imperadores 
venerados como verdadeiros deuses  controle da
produção
 Nos períodos entresafras  servos e escravos 
obras públicas (canais de irrigação e
monumentos)


Primeira sociedade de classes – estratificação
social
Fatores que determinaram o fim do modo de
produção asiático:
1. A propriedade de terra pelos nobres;
2. O alto custo de manutenção dos setores
improdutivos;
3. A rebelião dos escravos.

MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL:
Senhores x servos  corvéia e talha.
 Os servos (não eram escravos)  serviam em troca de
casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu
senhor e outro pouco para eles mesmos.
 Economia natural – subsistência e desmonetarizada.
 Baseava-se em trocas diretas
 Subsistência - não exigia
excedentes
 Aumento da exploração e produção baixa
 Na cidade, o crescimento da produtividade dos
artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o
próprio crescimento das cidades era impedido pela
feudal.

MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA:
Trabalho assalariado
 Propriedade privada dos meios de produção
pela burguesia
 O capitalismo é movido por lucros

O capitalismo compreende quatro etapas:
1 - Pré-capitalismo: o modo de produção feudal
ainda predomina, mas já se desenvolvem relações capitalistas.
2 - Capitalismo comercial: a maior parte dos lucros concentra-se
nas mãos dos comerciantes, que constituem a camada hegemônica
da sociedade; o trabalho assalariado torna-se mais comum.
3 - Capitalismo industrial: com a revolução industrial, o capital
passa a ser investido basicamente nas industrias, que se tornam à
atividade econômica mais importante; o trabalho assalariado firmase definitivamente.
4- Capitalismo financeiro: os bancos e outras instituições
financeiras passam a controlar as demais atividades econômicas,
através de financiamentos à agricultura, a indústria, à pecuária, e
ao comércio.

MODO DE PRODUÇÃO SOCIALISTA:
 Base
 propriedade social dos meios de
produção = públicos ou coletivos - não existe
empresas privadas.
 Finalidade  satisfação completa das
necessidades materiais e culturais da população:
emprego, habitação, educação, saúde
 Não há separação entre proprietário do capital
(patrão) e proprietários da força do trabalho
(empregados).
 Não quer dizer que não haja diferenças sociais
entre as pessoas, bem como salários desiguais
em função de o trabalho ser manual ou
intelectual.


Sistema: conjunto de características dos
fenômenos históricos ligados a um determinado
lugar, momento que envolvem as relações diretas
e simbólicas da vida – ex. sistema feudal,
capitalista;
Subsistema: designa uma das partes do sistema,
ex. economia, saneamento, saúde;



Conjuntura: transformações e mudanças mais
imediatas, dentro do sistema. São os arranjos da
estrutura e do sistema. Como a sociedade está se
saindo em relação a si mesma e as demais;
Regime: conjunto de regras e leis dentro do
subsistema, ex: regime democrático, trabalho
escravo, etc.
Estrutura:
ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA SOCIAL
Estrutura
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
Social
A estrutura social - forma como uma sociedade se organiza:
relações complexas e constantes, interligadas - papéis sociais
– atores sociais (pai, mãe, filho, professor, aluno, policial,
advogado, prefeito, etc)
Embora constantes, podem sofrer alterações – ex.: agricultura
no sistema feudal ≠ agricultura atual – sofreu os impactos da
Rev. Ind.
Segundo Raymond Firth - “o arranjo no qual os elementos da
vida social estão ligados”.
Função social - relação entre uma ação social e o sistema o
qual se insere – para além do biológico. Ex.: função social do
casamento x incesto; escola; justiça, as festas, o carnaval, etc;
A estrutura social – é marcada pelas instituições, ex. a família
– considerando-se que “a instituição é o conjunto de valores e
princípios estabelecidos tradicionalmente” (Octávio Ianni).
CONSTATAÇÕES:
Comparando
a sociedade
atual com a sociedade
anterior à Revolução
Industrial, o que podemos
destacar de diferenças?
MUDANÇAS SOCIAIS
Podem ser:
 Quantitativas – ex.: ampliação da área urbana


Qualitativas – conceitos, valores, concepções
daquilo que é possível ou aceitável – ex. Lei
Maria da Penha; Estatuto do Idoso
Revolucionárias
REVOLUÇÃO

Houaiss – séc. XV - designa:
"grande transformação, mudança sensível de
qualquer natureza, seja de modo progressivo,
contínuo, seja de maneira repentina";
"movimento de revolta contra um poder
estabelecido, e que visa promover mudanças
profundas nas instituições políticas,
econômicas, culturais e morais".
ARISTÓTELES DESCREVEU DOIS TIPOS DE
REVOLUÇÃO POLÍTICA:
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
Completa mudança de uma constituição para
outra;
Modificação de uma constituição existente.
(Aristóteles – A política)
Variam

métodos,
motivação ideológica.
duração
e
Podem dar-se por formas pacíficas ou violentas.
Resultados  incluem grandes mudanças
na cultura, economia, e drástica mudança das
instituições e ideários sócio-políticos.
SURGE O SER HUMANO
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Teoria criacionista: Deus tudo criou e deixou aos
homens a incumbência de procriarem e
dominarem a terra;
Teoria evolucionista ( Charles Darwin 1809 –
1882):
há uma luta pela sobrevivência.
A natureza é expressão da superação dos mais
ávidos, mais fortes.
Dentre as espécies em evolução, surge então, o
homem.
HOMO


Dentro os hominídeos, conseguiram melhor se
adaptar os hominídeos da espécie Homo sapiens
sapiens – (+- 200 mil anos atrás)
Será posteriormente conceituado a partir de suas
relações, seja com a natureza, seja consigo
mesmo.
PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA
Paleolítico: 500.000 a. C 10.000 a. C
 luta pela sobrevivência em ambiente hostil, através da
coleta de frutos, raízes e folhas, caça e pesca rudimentares
 domínio do fogo, arco e flecha
 Pedra Lascada
Neolítico: 10.000 a. C. 4.000 a. C.
 domesticação dos animais e desenvolvimento da
agricultura;
 intervenção mais incisiva do homem sob a natureza;
 Início da divisão do trabalho (especialização de funções)
 produção e armazenamento de excedente
 surgimento da cerâmica
 invenção da roda
 construção de moradias
 domesticação de animais
 surgimento de manifestações religiosas
 Pedra Polida
IDADE DOS METAIS (+- 4.000 A.C.)
A partir desta fase, com o aumento da produção
ocorre a divisão social do trabalho – diferentes
ofícios: agricultura e artesanato
 passagem da escrita pictórica para a cuneiforme.
 início da metalurgia
 intensificação do comércio
 surgimento da propriedade privada
 revolução urbana
 primeiros sinais de escrita

ESCRITA PICTÓRICA
ESCRITA CUNEIFORME
SOCIEDADE PRIMITIVA

Importância:
A história da sociedade primitiva diz respeito
aos primeiros tempos, cujo estudo permite
esclarecer questões tão importantes como a
origem do homem, o nascimento da religião, das
artes e das ciências, a formação das classes e do
Estado.
TEMPO: ORGANIZAÇÃO
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Judeus  ano 1 = 5.737 a. C.
Egípcios  ano 1 = 2782 a. C.
Babilônios ano 1 = 747 a. C.
Gregos  ano 1 = 776 a. C.
Romanos  ano 1 = 753 a. C.
Muçulmanos  ano 1 = 622 d. C.
O calendário gregoriano é um calendário de origem
europeia, utilizado oficialmente pela maioria dos
países. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII
(1502–1585) em 24 de Fevereiro do ano 1582 em
substituição do calendário juliano implantado pelo
líder romano Júlio César (100–44 a.C.) em 46 a.C.
Os anos bissextos são determinados pela seguinte
regra:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano divisível por 100 não é bissexto.
3- Todo ano divisível por 400 é bissexto.
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

Calendário muçulmano:
A origem do calendário muçulmano se fixa na Hégira,
que comemora a fuga de Maomé, da cidade de Meca
para Medina, que coincide com o dia 16 de julho de
622 da era cristã, no calendário gregoriano.
A civilização islâmica adotou o calendário lunar.
Neste calendário o ano se divide em 12 meses de 29 ou
trinta dias, de forma que o ano tem 354 dias.
Para os muçulmanos o calendário hegiriano começa
em 16 de julho de 622.
Passar do calendário gregoriano ao calendário
muçulmano faz-se da seguinte maneira: subtrai-se
622 da cifra do ano e divide-se por 0,97: O ano 1999
da era cristã é 1999-622 = 1377:0,97 = 1420 da era
hegiriana.
SOCIOLOGIA E O TEMPO

Relativizado - cada indivíduo - cada sociedade
vive e está organizada, com ritmos e interações
específicas

Homem: tempo livre X tempo burocratizado

Dita o ritmo das transformações

Tempo é dinheiro
SOCIOLOGIA E O ESPAÇO
Espaço social: produzido a partir da apropriação
da natureza, da divisão do trabalho e da
diferenciação
 Sagrado X Profano – o sagrado torna-se o centro,
ex. Jerusalém, Roma
 Centro X Periferia – capital, centros econômicos,
políticos, ex. Nova Iorque, São Paulo, Brasília
 Centralidades periféricas
 Integrado X Excluído
 Público X Privado

FORMAÇÃO DO ESTADO – PÁG. 11 DO LIVRO
O Estado apresenta:
• Um governo
• População – “ordenada”
• Território – “delimitado”
• Administra a sociedade e controla a força
militar
• O governo
- A população
- Área geográfica habitada pela população e na
qual, o governo exerce poder político
- O território
CONCEITO DE ESTADO

“O Estado é definido por sua autoridade para
gerar e aplicar o poder coletivo. Como acontece
em todas as instituições sociais, o Estado é
organizado em torno de um conjunto de funções
sociais, incluindo manter a lei, a ordem e a
estabilidade, resolver vários tipos de litígio por
meio do sistema judiciário, encarregar-se da
defesa comum e cuidar do bem-estar da
população de maneira que está além dos meios do
indivíduo, tal como implementar medidas de
saúde pública, prover educação de massa e
financiar pesquisa médica de alto custo.” {escolas,
prisões, hospitais, exército}
ARNOY, Martins. Educação, economia e Estado: base e
superestrutura: relações e mediações. São Paulo: Cortez, 1984.
CONCEITO DE ESTADO - PERSPECTIVA
MARXISTA
“O Estado não é nada mais do que a forma
de organização que os burgueses
necessariamente adotam para garantir a
sua propriedade e seus interesses. O Estado
é a forma pela qual os indivíduos de uma
classe dominante fazem valer seus interesses
comuns.”
 fenômeno histórico passageiro, oriundo da
aparição da luta de classes na sociedade, desde
que, da propriedade coletiva, se passou à
apropriação individual dos meios de produção.
 O poder político é organizado de uma classe para
a opressão de outra.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1984.
CONCEITO DE GOVERNO
Diz respeito ao grupo de pessoas designadas a
executar posições de comando e autoridade, no
interior das instituições estatais.
 Enquanto ocorre um revezamento entre os
diferentes tipos de governo, o Estado consiste
numa estrutura perene, cujas mudanças operam
de maneira lenta e gradual.

TEORIAS SOBRE A ORIGEM DO
ESTADO
Origem familiar: O Estado como
desdobramento da autoridade gerada dentro das
relações de família e baseada nas tradições.
 Origem contratual: Ideia de que a sociedade
política, o Estado, originou-se de um contrato, um
acordo, entre os membros da sociedade humana.
Principais teóricos: Thomas Hobbes, John Locke,
Jean-Jacques Rousseau.
 Origem violenta: Teoria que considera o Estado
produto da violência e da força. A guerra e a
consequente dominação sobre povos vencidos são
um dos modos de formação de novos Estados, de
acordo com essa interpretação.

TEORIA PATRIARCAL

Sustenta a teoria que o Estado deriva de um
núcleo familiar, cuja autoridade suprema
pertenceria ao ascendente varão mais velho
(patriarca). O Estado seriam, assim, uma
ampliação da família patriarcal. Grécia e Roma
tiveram essa origem, segundo a tradição. O
Estado de Israel (exemplo típico) originou-se da
família de Jacob, conforme relato bíblico.
TEORIA MATRIARCAL



A primeira organização familiar
Primitiva convivência - completa promiscuidade
 família matrilínea, naturalmente, por razões
de natureza filosófica - mater semper certa.
Paternidade incerta a mãe a dirigente e
autoridade suprema das primitivas famílias, de
maneira que, o clan matronímico, sendo que a
mais antiga forma de organização familiar, seria
o “fundamento” da sociedade civil.
TEORIA DA ORIGEM PATRIMONIAL




Platão – República  O Estado surge da união
das profissões econômicas.
Cícero explica o Estado como uma organização
destinada a proteger a propriedade e
regulamentar as relações de ordem patrimonial.
Idade Média  O Estado era uma organização
essencialmente de ordem patrimonial.
Modernamente esta teoria foi acolhida pelo
socialismo, doutrina política que considera o fator
econômico como determinante dos fenômenos
sociais.
THOMAS HOBBES (1588 - 1679)
Cada homem alimenta em si a ambição do poder,
a tendência para o domínio sobre os outros
homem, que só cessa com a morte. Só triunfam a
força e a astúcia.
 O indivíduo cede seus direitos a um homem ou a
uma assembléia de homens, que personifica a
coletividade e que assume o encargo de conter o
estado de guerra mútua.
 Autorizo e transfiro a este homem ou assembléia
de homens o meu direito de governar-me a mim
mesmo, com a condição de que vós outros
transfirais também a ele o vosso direito, e
autorizeis todos os seus atos nas mesmas
condições como o faço.

JOHN LOCKE – (1632 – 1704)
Encara o governo como troca de serviços: os
súditos obedecem e são protegidos; a autoridade
dirige e promove justiça; o contrato é utilitário e
sua moral é o bem comum.
 Propriedade privada - direito natural: O Estado
não cria a propriedade, mas reconhece e protege.
 Pregou Locke a liberdade religiosa, sem
dependência

O ISLÃ E A POLÍTICA
O poder político e a estrutura social são
benefícios de Deus
 Às autoridades: interpretar a vontade divina
 A todos: conhecer e observar as leis que são
religiosas e políticas ao mesmo tempo.
 Governante: chefe de Estado e religioso
 Sistema de poder segundo o Corão e a Sunna 
califado = modelo eterno, segundo a vontade de
Deus

O ESTADO DEMOCRÁTICO
Origens
 antigos povos gregos
 Sócrates, Platão e Aristóteles – teoria do “Estado
Ideal” - melhor forma de organização da sociedade
para o atendimento do interesse comum.
 Final séc. XVIII - queda dos Estados absolutistas os reis passavam a ter poderes plenos, reunindo em
suas mãos os Poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário, além do controle espiritual dos súditos.
Governavam de forma arbitrária e despótica,
gerando uma série de injustiças e desequilíbrios
sociais e prejudicando, sobretudo, os interesses de
uma nova classe social que então ascendia – a
burguesia.







-
A revolução burguesa, culminou com o fim do absolutismo
monárquico e da política econômica mercantilista, onde a
burguesia favorecida pelo crescimento econômico pretendia
mais liberdade para ampliação dos negócios.
Alguns filósofos e teóricos passaram a refletir sobre as
melhores formas de organização política e social que poderiam
ser adotadas para a proteção da coletividade e das liberdades
individuais.
O poder político não é dádiva Divina  o poder da sociedade
deve vir das pessoas que a formavam.
O homem  responsável pelo estabelecimento de direitos e
leis que deve seguir;
Surge o conceito de jusnaturalismo  existem direitos que
são naturais ao homem e que fluem da própria natureza
humana os direitos básicos para que o ser humano pudesse
viver de forma digna.
Charles de Montesquieu (1689 – 1755)
separação dos poderes (executivo, legislativo, judiciário)
direitos individuais: “existem as leis da natureza, assim
chamadas porque decorrem unicamente de nosso ser. Para
conhecê-las bem é preciso considerar o homem antes do
estabelecimento das sociedades”.

Resumo: O Estado democrático de direito é um
conceito que designa qualquer Estado que se
aplica a garantir o respeito das liberdades civis,
ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas
garantias fundamentais, através do
estabelecimento de uma proteção jurídica. Em
um estado de direito, as próprias autoridades
políticas estão sujeitas ao respeito das regras de
direito.
O governo
seria apenas uma das instituições que
compõem o Estado, com a função de administrá-lo.
Os governos são transitórios e apresentam
diferentes formas, que variam de um lugar para
outro, enquanto os Estados são permanentes (ao
menos enquanto durar o atual sistema capitalista).

A Nação,
por outro lado, tem seu conceito ligado à
identidade, à cultura e aos aspectos históricos. Por
nação entende-se um agrupamento ou organização de
uma sociedade que partilha dos mesmos costumes,
características, idioma, cultura e que já possuem uma
determinada tradição histórica.


Alguns autores chegam a afirmar que o Estado seria a
institucionalização da Nação. Entretanto, observa-se a
existência de Estados com muitas nações – ou
multinacionais – e algumas nações sem Estado
constituído.
Um exemplo de Estado multinacional é o Brasil, que
possui habitantes de diferentes costumes e etnias, como
os indígenas e os habitantes da região do pampa
gaúcho (que habitam o Sul do Brasil e partes da
Argentina e do Uruguai). Entre as nações sem Estado,
é destaque a situação dos curdos, um povo que habita
regiões do Oriente Médio e que não possui o seu próprio
território, isto é, o seu Estado constituído.
O CONSTITUCIONALISMO – PENSAMENTO
EUROPEU DO SÉC. XVIII




Revolução Francesa - movimento estratégico na
transição dos poderes, em substituição à sociedade do
Ancien Régime = baseada na desigualdade jurídica 
sociedade democrática.
O Ancien Régime: desde a Idade Média (até o século
XIV) até e percorreu o Absolutismo Monárquico (XVIII).
Características: desigualdades sociais e econômicas,
escravidão, ausência de leis; o Rei mandava e
desmandava - poder supremo e absoluto, o governo não
tinha um Estado racional.
Revolução Francesa – 1789= nova etapa da história
humana  valorizou o pensamento iluminista =
Declaração Universal dos Direitos do Homem e do
cidadão contra o Estado de desigualdade jurídica
fundado no Antigo Regime.
CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA
 1824 – 1ª Constituição
D. Pedro I, após a Noite da Agonia, proclama
a 1ª Constituição do Brasil  efetivação e
preponderância do poder do monarca acima
dos poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário
1891 – 2ª Constituição
 1934 – 3ª Constituição
 1937 – 4ª Constituição
 1946 – 5ª Constituição
 1967 – 6ª Constituição
 1988 – 7ª Constituição - atual

ESTA SOCIEDADE TEM:

Aspectos específicos e comuns às diferentes
sociedades;

Problemas sociais;

Teorias sociais.
MOTIVAÇÕES PARA O SURGIMENTO DA
SOCIOLOGIA
Transformações européias – Séc. XIII
 Dos séc. X ao XI - mudanças na Europa Feudal = fim
das invasões bárbaras = paz, segurança e
desenvolvimento  crescimento demográfico (fim das
guerras, recuo das epidemias, queda da mortalidade,
colheitas abundantes
Consequências:
 Maior demanda de alimentos  técnicas agrícolas:
charrua (arado de ferro), uso do cavalo (ferraduras) na
tração; os moinhos melhorados; sistema trienal se
estendeu por toda a Europa; aperfeiçoamento do
artesanato de roupas e objetos pessoais, armas e
armaduras asseguravam maior conforto e capacidade
militar.

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
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https://opiniaosocialista.wordpress.com/textosfundamentais/a-sociedade-primitiva/
http://www.estig.ipbeja.pt/~ac_direito/Bobbio%20
-%20FormasGoverno.pdf
http://clementehistoria.blogspot.com/2009/06/for
mas-de-governo.html
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