WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA IM – 352 – Engenharia da Fluidização Profa. Araí Augusta Bernárdez Pécora Aluno: Johnson Pontes de Moura RA: 101272 O EFEITO DA DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DAS PARTÍCULAS SOBRE A VELOCIDADE DE MÍNIMA FLUIDIZAÇÃO EM TEMPERATURAS ELEVADAS 2o Semestre de 2010 Campinas, 02 de Novembro de 2010 WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR RESUMO Este estudo discorre sobre as velocidades mínimas de fluidização e as devidas correlações existentes entre elas, com diferentes substâncias. Com velocidades mínimas de fluidização de areia, ilmenita, magnetita, calcário e quartzo, determinadas em temperaturas variando de 373 ± 973 K, conseguiram-se o melhor ajuste na equação do modelo de Wen e Yu para os experimentos. Esta correlação foi estendida a todos os dados experimentais obtidos em altas temperaturas por vários pesquisadores, e também foi comparada às correlações já existentes. Houve um percentual de erro muito grande (> 50%). A classificação de pó Geldart foi feita para agrupar todas as substâncias utilizadas pelos diferentes pesquisadores, com base nas propriedades de densidade (material e tamanho de partícula). De acordo com Geldart, o pó do tipo C é altamente coeso e, portanto, não pode ser objeto de fluidização normal. Correlações foram agrupadas e ajustadas para os tipos de pós A, B e D. O arranjo na separação das correlações reduziu bem o percentual de erro. Assim, o uso de correlações distintas para prever a velocidade mínima de fluidização para pós do tipo A, B e D foi fundamentado. Palavras-chave: Velocidade Mínina; Fluidização; Dados Experimentais; Geldart; Correlações. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR LISTA DE TABELAS E FIGURAS TABELAS Tabela 1 - Lista de Dados Experimentais Utilizados................................................6 Tabela 2 - Lista das Correlações Usadas para Prever Umf... ...................................7 Tabela 3 - Desvios Percentuais Entre os Valores Umf Teóricos e Experimentais Para Diferentes Correlações.......................................12 Tabela 4 : Critério Utilizado na Classificação das Substâncias Fornecidas Por Geldart..........................................................................14 FIGURAS Figura 1 – Experiências Iniciais............................................................................... 5 Figura 2 - Umf Vs Temperatura para os Dados Experimentais Obtidos....................................................................................................10 Figura 3 – Ar Vs Re para os Dados Experimentais Obtidos...................................11 Figura 4 - Umf Experimental Vs Umf Teórico..........................................................13 Figura 5 – Ar Vs Re para Todos os Pós do Grupo B..............................................15 Figura 6. Ar Vs Re Para Todos os Pós do Grupo...................................................16 Figura 7 - Ar Vs Re Para Todos os Pós do Grupo A..............................................17 WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................ 5 2 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... 6 3 DETALHES DOS EXPERIMENTOS........................................................... 7 3.1 Experiências Iniciais ................................................................................ 7 3.2 Procedimento Experimental..................................................................... 10 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................... 11 4.1 Determinação de Umf ............................................................................... 11 4.2 Previsão de Correlação para os Dados Experimentais ........................... 13 4.3 Classificação do Pó Geldart .................................................................... 15 4.4 Correlação de Geldart na Classificação do Pó B..................................... 16 4.5 Correlação de Geldart na Classificação do Pó D .................................... 17 4.6 Correlação de Geldart na Classificação do Pó A..................................... 19 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 21 REFERÊNCIAS.............................................................................................. 22 ANEXO A....................................................................................................... 23 Símbolos Utilizados........................................................................................ 23 Símbolos Gregos............................................................................................ 23 WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 1- INTRODUÇÃO Muitos aplicativos de fluidização na indústria química e indústrias afins envolvem processos de operações de alta temperatura. Várias características do leito fluidizado como velocidade mínima de fluidização, expansão do leito, densidade do fluído e da viscosidade variam significativamente em altas temperaturas. Correlações disponíveis que predizem velocidade mínima de fluidização em temperatura ambiente para vários materiais não são totalmente aplicáveis a dados de alta temperatura. Embora no passado recente, obtiveram-se correlações para condições de alta temperatura, estas são aplicáveis seletivamente apenas em substâncias específicas. Uma tentativa foi feita aqui para se chegar a uma correlação aplicável às várias substâncias de leito fluidizado em diferentes temperaturas. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 2- REVISÃO DA LITERATURA Até o presente momento, todos os dados experimentais a altas temperaturas, obtidos por diferentes trabalhadores foram revistos. Mais adiante, a Tabela 1 dá todos os detalhes dos seus experimentos. Boterillet. et. al (1982) concluíram que as correlações para a previsão de Umf tornam-se imprecisas quando aplicadas em altas temperaturas por causa das variações no vácuo do leito. Svoboda e Hartman (1981) apontaram que as previsões teóricas não só foram afetadas pelo vácuo cilíndrico ou pela mínima fluidização, como também pela idade das partículas. Stubington et al (1984) limitaram suas experiências com o carvão preto e caracteres derivados de briquetes de carvão marrom amarelado e aplicaram as correlações de Babu et al (1978), com considerável sucesso. Pattipati e Wen (1981) realizaram seus experimentos com a areia e fundamentaram-se na equação de Wen e Yu (1966). As correlações listadas na Tabela 2 do próximo item foram utilizadas na previsão da Umf. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 3- DETALHES EXPERIMENTAIS 3.1 Experiências Iniciais Os materiais utilizados na presente pesquisa foram: ilmenita (pp ± 4690; dp ± 128 53, 163 13, 200 50), areia (pp ± 2820; dp ± 134 43, 163 calcário (pp ± 2636; dp ± 134 43, 200 13, 200 50), 50) e magnetita quartzo (pp ± 3473; dp ± 163 13, 200 ± 50) (densidade em kg/m3 e diâmetros em µm). A fluidização média é o ar, cujas propriedades, ou seja, densidade e viscosidade, foram avaliadas a partir das seguintes relações: A configuração é a seguinte: a coluna de fluidização (FC) utilizada foi feita de tubo de vidro de sílica com id de 2,8 cm e 72 cm de comprimento. Os detalhes desta coluna são mostrados na Figura 1 abaixo: F1, F2 - Fornos; FC - Coluna de Fluidização; FM – Medidor de fluxo; M1, M2 e M3 - Manômetros; P1, P2 –Torneiras de Pressão; S - Gargalo; SD – Gel Seco de Sílica; SPP – Sonda de Pressão Estática; TC - termopar; V - Válvula. Figura 1 – Experiências Iniciais Fonte: Sangeetha et. al (2000, p. 713) WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Um disco de sílica fundida, sinterizado a uma distância de 25 cm da parte superior da coluna, atua como suporte de leito, bem como um distribuidor de gás. A seção abaixo do distribuidor é revestida de cerâmica e tem um anel Raschig na zona de pré-aquecimento para o ar, com um comprimento de 45 cm. A seção de fluidização é aquecida através de dois tipos de splits, eletricamente, nos fornos cilíndricos de F1 e F2; bem como as seções de préaquecimento. Tabela 1 - Lista de Dados Experimentais Utilizados Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Tabela 2 - Lista das Correlações Utilizadas na Previsão de Umf. Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). O forno F1 tem 32 cm de comprimento e uma capacidade de 760 Watts enquanto que o forno F2 possui 22 cm de comprimento e uma capacidade de 576 Watts. A temperatura do leito foi medida por um termômetro de cromo-alumínio calibrado com invólucro de vidro de sílica. O termômetro está conectado a um controlador de temperatura de 372 cm Aplab com indicador automático para intervalo de 0 ± 1000oC e uma precisão de 10oC - que controla a potência do forno. O ar do compressor usado como meio de fluidização, foi secado por passagem através de uma bateria de torre de secagem (SD) contendo sílica gel. O caudal de ar seco que entra na seção de pré-aquecimento é controlado pelo ajuste de uma válvula de agulha (V) e regulamentado por uma de três vias de um gargalo (S), com um desvio, e é medido por um medidor de fluxo capilar, que foi calibrado contra um medidor umedecido de gás padrão. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR A queda de pressão entre as torneiras de P1 e P2 é medida por meio de um manômetro de água M2 que foi inserido a 5 mm id de um tubo de cobre com seis pequenos orifícios de 1 mm de diâmetro. Em torno do perímetro da sua extremidade, bloqueado até o nível do distribuidor acima do leito, ele foi usado em conjunto com o manômetro de água M3, para medir a queda de pressão em diferentes níveis do leito fluidizado. 3.2 Procedimento Experimental Uma fração de um sólido de dimensão determinada e peso conhecido foi derramada na primeira seção de fluidização da coluna. Os fornos foram ligados, mantendo um fluxo lento de ar através do leito. Após o leito alcançar a temperatura desejada, o suprimento de ar ficou maior e o leito foi preparado para fluidificar vigorosamente. Esta condição foi mantida por cinco minutos e depois o caudal de ar foi reduzido lentamente em fases, para um valor fixo de leito baixo. Em cada caudal de ar foi permitido um tempo suficiente para o fluxo de ar de saída atingir a temperatura estável do leito. A queda de pressão através da embalagem, do distribuidor e do leito, ∆PBD foi anotada. O procedimento acima foi repetido para diferentes temperaturas nos vários materiais utilizados no estudo. A queda de pressão através do distribuidor foi subtraída de ∆PBD para se obter a queda de pressão através do leito ∆PBD. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 4- RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Determinação de Umf De um lote de ∆PBD e velocidade superficial Uo, a velocidade mínima de fluidização no leito com temperatura constante foi obtida com o ponto de intersecção entre a linha extrapolada de queda de pressão no leito fixo e a linha horizontal de queda de pressão máxima teórica. As parcelas de temperatura Umf VS (Fig. 2a, b) foram apresentadas para as substâncias utilizadas. Foi demonstrado claramente que os valores de Umf diminuem com o aumento da temperatura e a diminuição do tamanho das partículas. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Figura 2 - Umf Vs temperatura para os dados experimentais obtidos na atual pesquisa Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 4.2 Previsão de Correlação para os Dados Experimentais As correlações listadas na Tabela. 2 foram utilizadas para prever o Umf para os atuais dados experimentados. A Tabela 3 (coluna 2) apresenta os desvios teóricos percentuais da Umf a partir do valor experimental. Um lote de Ar Vs Re (Fig. 3) indica o mesmo. Algumas destas correlações deram uma porcentagem de erro muito elevada neste estudo. Figura 3 – Ar Vs Re para os dados experimentais obtidos na atual pesquisa Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). Uma vez que algumas dessas correlações não satisfatoriamente predizem o Umf, uma nova correlação é preparada para o experimento dos dados obtidos na atual pesquisa. Os valores de Remf = dppp Umf / µf e Ar = gpt (pp - pt) dp3 / µf2 foram calculados e a nova correlação foi obtida conforme a seguir: WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Esta equação prevê Umf com um erro de 17%. Tabela 3 - Desvios Percentuais Entre os Valores Umf Teóricos e Experimentais Para Diferentes Correlações Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). A Figura 4 apresenta uma representação gráfica de Umf experimental Vs Umf teórico. O Umf teórico calculado usando a Equação 3, juntamente com todas as demais correlações indicadas na Tabela 2, é estendido a todos os dados experimentais listados na Tabela 1. A Tabela 3 (Coluna 3) apresenta as porcentagens de erro. Como todas essas correlações (incluíndo a Equação (3) dão desvios muito altos para os dados (> 50%), não é desejável usar essas equações para todas as substâncias e para todos os tamanhos de partículas. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 4.3 A Classificação do Pó Geldart A classificação de Pó Geldart (31, 32) foi usada em todos os dados experimentais. De acordo com Geldart, os pós podem ser classificados em quatro grupos A, B, C e D com base em suas propriedades. Os pós do tipo C são altamente coesos e, portanto, não podem ser objeto de fluidização normal. Assim, os pós do tipo C não são considerados no presente estudo. Figura 4 - Umf experimentais Vs Umf teórico Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 714). As teorias utilizadas e consideradas por Geldart estão listadas na Tabela 4. Uma vez que a condição (iii) inclui o efeito e a densidade de ambas as partículas, ela tem sido usada aqui para classificar as substâncias apresentadas na Tabela 1. A última coluna da Tab. 1 dá a classificação. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 4.4 Correlação de Pó Geldart na Classificação B Desde o experimento acima que utilizou as substâncias com classificação do pó B, conforme a Equação (3) determina, esta pode ser usada para todas as partículas B. Uma representação gráfica de Ar Vs Re de todas as partículas do grupo B é mostrada na Figura. 5. Também a Tabela 4 (coluna 4) apresenta as porcentagens de erro. Tabela 4 - Critério Utilizado na Classificação das Substâncias Fornecidas por Geldart Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 716). Embora a Equação (3) dê um erro ligeiramente superior em comparação com as equações 6a, 10a, 11a, não há diferença significativa. Esta foi, mais uma vez, mostrada claramente na Figura 5. Assim, pode concluir-se que a Equação (3) pode ser usada com erro mínimo. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Figura 5 – Ar Vs Re para Todos os Pós do Grupo B Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 717). 4.5 Correlação de Geldart na Classificação do Pó D O critério indicado na Tabela 4 (iii) foi aqui utilizado para classificar o pó, conforme o grupo D. Todas as correlações constantes da Tabela 2 quando estendidas ao pó do tipo D deram erro elevado, em comparação com os erros obtidos para o pó do tipo B, apesar de o número de pontos de dados para ambos os tipos de pós B e D serem o mesmo. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Isto requer a utilização de uma equação em separado para cada tipo de pó. A correlação proposta, considerando todas as experiências, conforme os dados do grupo D está listada na Tabela 1. A correlação é (4) Figura 6. Ar Vs Re Para Todos os Pós do Grupo D Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 717). Estão colocadas na forma gráfica Ar Vs Re todas as partículas do grupo D e estas são mostradas na Figura 6 e na Tabela 3 (coluna 5), apresentando as porcentagens de erro correpondentes. Como todas as demais correlações mostram um desvio de pelo menos 30%, algumas mostrando um desvio de até 60% (3a, 9a, 13a, WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 14 a), a melhor correlação é Eq. (4) dando o menor erro de 28%. Desvios muito elevados, devido a outras correlações podem ser atribuídos ao fato de que a classificação em pó Geldart não tem sido utilizada, principalmente, em grandes partículas. 4.6 Correlação de Pó Geldart com Classificação A Para os pós que não foram classificados como B ou D, a densidade de partículas por si só foi considerada (Tabela 4 ii). Estes pós foram classificados como pós do Grupo A, e uma correlação em separado foi proposta: (5) Figura 7 - Ar Vs Re Para Todos os Pós do Grupo A Fonte: Sangeetha et al (2000, p. 717). WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR Uma representação gráfica de Ar Vs Re para todos os grupos de partículas é mostrada na Figura 7, Tabela 3 (coluna 6) dando a porcentagem de erro correspondente. As demais correlações deram desvios muito grandes, superiores a 50%, com exceção de 3a e 9a. A Eq. (5) dá um erro de 28%, que é o mínimo. Esta poderia ser mais reduzida se algum outro critério que não fosse a densidade de partículas pudesse ser considerado. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base neste estudo, as seguintes conclusões podem ser tiradas: para a previsão das velocidades mínimas de fluidização tem sido proposto o uso de correlações diferentes, dependendo da categoria da partícula em análise, com base na classificação de Geldart. As correlações são apresentadas neste artigo, com base na pesquisa em curso e os dados existentes na literatura, observou-se que os desvios são menos de 30%. WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR REFERÊNCIAS BABU, S. P.; SHAH. B.; TALWALKAR. A, A. I. Chem. Eng. Symp. Ser., vol.74, n. 76, p. 176, 1978. BHARATHAN, S.. M. Tech. Thesis, Alagappa College of Technology, Anna University, 1992. BOTERILL, J. S. M.; TEOMAN, Y.; YUREGIR, K. R., PowderTechnol. n. 31, p. 101 -110, 1982. GELDART, D., Powder Technol., n. 7, p. 285-292, 1973. GRACE, J. R.. Handbook of multiphase systems (G. Hetsroni, Ed), Hemisphere, New York, n. 8, p. 6, 1986. MATHUR, A.; SAXENA, SC.; ZHANG, Z. F.. Powder Technol, n. 47, p. 247-256, 1986. RANGA, R.; PATTIPATI, I.; WEN, C. Y.. Ind. Eng. Chem. Process Des., n. 20, p. 705-708, 1981. SATYANARAYANA, K.; RAO, P. G.. Short Communication, I. Chem. Eng., ano 31, n. 2, p. 79-81, 1989. STUBINGTON, J. F.; BARRETT, D.; LOWRY, G.. Chem. Eng. Sci., ano 39, n. 10, p. 1516-1518, 1984. 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