DA MACROECONOMIA ÀS FINANÇAS
PESSOAIS APÓS A QUEDA DA SELIC
Palestra na
XIII Jornada Paulista de Urologia
Campos do Jordão, 20/4/2013
Prof. Roberto Macedo, CFP®
E-mail: [email protected]
CFP® (Certified Financial Planner), certificação internacional do
Financial Planning Standards Board, outorgada no Brasil pelo
IBCPF (Inst. Bras.de Certificação de Planejadores Financeiros),
ligado à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiros e de Capitais). Voltada para consultoria de finanças
pessoais. Há instituições certificadoras em 24 países. No Brasil: 775
profissionais; 121 aprovados no último exame. Mundialmente: 140
mil em 31/12/11. Maior crescimento anual: Brasil.
Conheço 2 médicos que já tem a certificação. Por quê?
Veremos mais adiante;
Informações: www.ibcpf.org.br
Conteúdo da apresentação
1. Introdução: inflação e PIB
2. Macroeconomia em geral
3. Microeconomia: Dados setoriais e regionais
3. Finanças pessoais com queda da Selic e demografia
1. Introdução: inflação e PIB (preços e quantidades): como está
a economia após as crises econômico-financeiras mundiais de
2007-2008 e de 2011, esta da Eurozona e ainda em andamento.
O aumento, a queda e a estabilização da inflação brasileira
Taxas mensais em % – 1980-2012 – (ICV-FIPE)
Fonte: IPEAdata
Comemoração importante em 2013:
19 Anos do Plano Real: inflação sob
controle; moeda retomou funções
clássicas: meio de pagamento, padrão
de pagamentos futuros e reserva de
valor. População apreciou maior
estabilidade de preços e não vejo
espaço político para um retrocesso.
Cruzeiro
1942-1967
Cruzeiro real
1993-1994
Crise de 2007-2008: recuperação
do PIB no formato de
V, L, U
?
ou
W
ECONOMIA MUNDIAL Variação do PIB – 2011-2014
Produto mundial
2011
4,0
2012
3,2
2013
3,3
2014
4,0
1,6
1,8
1,4
-0,6
0,9
6,4
4,3
9,3
7,7
2,7
1,2
2,2
-0,6
2,0
0,2
5,1
3,4
7,8
4,0
0,9
1,2
1,9
-0,3
1,6
0,7
5,3
3,4
8,0
5,7
3,0
2,2
3,0
1,1
1,4
1,5
5,7
3,8
8,2
6,2
4,0
Economias desenvolvidas
EUA
Área do Euro
Japão
Reino Unido
Economias emergentes
Rússia
China
Índia
Brasil
Fonte: Fundo Monetário Internacional – FMI – Abril de 2013
Brasil – PIB – Taxa de crescimento anual em %
1960-2011 e 2012-2013f*
Source: IBGE and BC. *Forecasts based on Focus report of 04/01/2013.
PIB – Série encadeada - índice trimestral
1º tri de 1991 a 3º tri de 2012
Fonte: IBGE
O PIB brasileiro e suas principais forças
propulsoras no passado recente
1)
O crescimento da economia mundial entre 2003 e 2008, que
ampliou a demanda e os preços de nossas commodities, junto
com a maior produtividade agrícola e da mineração.
2) A ampliação crédito interno (a taxas de juros menores que no
passado): 25% do PIB ou cerca deR$1 trilhão.
3) A acumulação de reservas externas: fundamental para
reduzir/evitar turbulências.
4)
A expansão de programas sociais, mas esse efeito tem sido
exagerado. O Bolsa-Família custa + R$20 bilhões, + 0,5% do
PIB, e a expansão dos benefícios do INSS, mais ligada às
elevações do salário mínimo, foi de + 3% do PIB.
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS
Indicam desempenho da economia mundial – Jan/91 a Set/12 – US$bilhões
Fonte: FMI
Brasil – Extração de Minérios Ferrosos – Jan/91 a Set/12
Índice de Base Fixa Mensal sem Ajuste Sazonal (Média de 2002 = 100)
Fonte: IBGE – Produção Industrial Mensal – Produção Física
Última cotação: 436,14
+0,66%
21/11/12
Fonte: http://www.crbtrader.com/crbindex/images/crb-b4.png
Última cotação: 863,42
-2,04%
21/11/12
Fonte: http://www.crbtrader.com/crbindex/images/crb-b1.png
Reservas Internacionais em US$ bilhões
Janeiro de 2003 a Novembro de 2012
21/11/2012 - US$ 377 bilhões
Fonte: BC
Taxa de Juros Selic – acumulada no mês anualizada
Mar/03 =
26,32%
A partir de 18/4/13: 7,5% a.a.
Mar/13 =
7,25%
Fonte: BC
PIB e subsetores
3º Tri de 2012 com relação ao 3° Tri de 2011
Fonte: IBGE
Milhões
Evolução do Emprego Formal e os Planos Coletivos – 2002-2012
50
44,1
45
40
29,5
28,7
30
34,4
30,5
24,5
25
35,2
33,2
31,4
41,2
39,4
37,6
35
20
47,2
46,3
26,4
36,0
37,1
31,7
28,2
22,6
19,5
16,1
15
10
5
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Beneficiários de planos de assistência médica com ou sem odontologia
2009
2010
2011
2012
Emprego formal
Elaboração José Cechin – FenaSaúde. Fonte: RAIS e CAGED/MTE e Tabnet/ANS - Extraído em 10/8/12.
Nota: Os dados de emprego formal de 2002 a 2011 foram extraídos da RAIS. O dado de 2012 foi calculado
somando-se ao dado de 2011 o saldo entre admitidos e demitidos, extraído da base de dados CAGED.
Leitos de internação e leitos complementares -2005 e 2012
Tipo de Prestador
dez/05
dez/12
Variação %
499.566
503.498
0,8
Público
Filantrópico
Privado
162.258
149.053
188.255
187.082
154.602
161.814
15,3
3,7
-14,1
SUS
375.738
352.830
-6,1
156.587
112.016
107.135
177.383
110.956
64.491
13,3
-1,0
-39,8
123.828
150.668
21,7
5.671
37.037
81.120
9.699
43.646
97.323
71,0
17,8
20,0
Total
Público
Filantrópico
Privado
Não SUS
Público
Filantrópico
Privado
Fonte: Dados cedidos por José Cechin, da FenaSaúde. Fontes originais: MS - CNES - Extraído em 1/4/13. Nota: i)
HOSPITALAR - LEITOS DE INTERNAÇÃO - Quantitativo de leitos em ambientes hospitalares, nas categorias de leitos
cirúrgicos, clínicos, obstétricos, pediátricos, hospital dia e outras especialidades, na quantidade existente e na
disponibilizada para atendimento pelo SUS e atendimento Não SUS. Não considera como leito hospitalar os leitos de
observação. Não são inclusos os leitos complementares (UTI e Unidade Intermediária). ii) HOSPITALAR - LEITOS
COMPLEMENTARES - Quantitativo de leitos em ambientes hospitalares, nas categorias de leitos complementares (UTI e
Unidade Intermediária), na quantidade existente e na disponibilizada para atendimento pelo SUS e atendimento Não SUS.
Baixa taxa de investimento ou de
formação bruta de capital fixo como
porcentagem do PIB é o aspecto mais
vulnerável da economia brasileira
Taxas de Poupança e de Investimento (% PIB)
3º Tri de 2000 a 3º Tri de 2012
Fonte: IBGE
Taxa de Investimento em % do PIB
48
35
24
19
18
Fonte: FMI. Estimativas 2012 para todos os países.
35
24
19
América Latina – Países Selecionados e Indicadores
2009-2012 e previsões para 2013
PIB crescimento em %
Países
Brasil
Investimento Taxa de Desemprego
(FBCF*)
inflação
urbano
como % do
em % em % da força
2009 2010 2011 2012 2013
PIB
2012
de trabalho
(previsões)
2012
2012
-0,3
7,5 2,7
1,0
3,3
19,8
5,5
5,5
-6,0
5,6
3,9
3,8
3,3
23,5
4,6
5,8
Argentina-O**
0,9
9,2
8,9
2,2
4,6
24,9
10,2
7,3
Argentina-P***
-4,2
8,2
5,8
0,5
2,0
N.A.
25,0
N.A.
Colômbia
1,7
4,0
5,9
4,0
3,5
27,9
3,1
10,7
Venezuela
-3,2
-1,5
4,2
5,3
6,0
26,9
18,5
8,0
Chile
-1,0
6,1
6,0
5,5
4,9
27,7
2,9
6,4
Peru
0,9
8,8
6,9
6,4
6,1
32,2
3,2
7,0
Equador
1,0
3,3
8,0
4,8
6,0
24,9
4,9
4,8
Guatemala
0,5
2,9
3,9
3,5
3,5
15,3
3,3
2,7
México
Notas: * = Formação Bruta de Capital Fixo; ** = dados oficiais; *** = dados de fontes privadas.
Fontes: ONU-Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) para crescimento do PIB, investimento,
inflação e desemprego; várias fontes (Banco Central do Brasil, FMI, empresas de consultoria e outras),
para previsões de 2013.
2. Macroeconomia em geral
Fonte: BC – Relatório Focus de 12.04.2013
Fonte: BC – Relatório Focus de 12.04.2013
Fonte: http://www4.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/R20130412.pdf
Assinatura grátis do relatório semanal: http://www4.bcb.gov.br/?FOCUSINCL
A crise no Brasil na atual conjuntura
Crescimento econômico fraco causado por dificuldades:
1. Do lado da demanda: queda da demanda internacional
devido à crise, consumidores retraídos por excesso de
endividamento e inadimplência maior; junto com
empresários por expectativas inibidoras.
2. Do lado da oferta: dificuldades enfrentadas pela indústria
(câmbio, situação argentina, produtividade fraca, falta de
competitividade, queda de demanda), e pela agricultura
em 2012, no Sul e no Nordeste.
3. De ambos os lados: investimentos fracos, tanto os
privados, mas, principalmente os públicos. Como foi dito,
tudo indica que o governo acordou para isso.
Fonte: slide de apresentação do BC
Fonte: slide de apresentação do BC
Riscos
No curto prazo, a inflação maior e a resposta do
governo, a fragilidade da economia mundial, seu
impacto sobre os preços de commodities, em
particular as metálicas, efeito da descontinuidade
das reduções de impostos, respostas imprevistas
aos incentivos (como transferência de demanda
de outros setores) e o consumidor endividado.
Se a inflação se agravar, o governo vai fazer de
tudo para evitar um aumento da Selic. Pode
contrair crédito e aumentar os depósitos
compulsórios dos bancos no Banco Central. Se o
real tender à valorização, poderão vir mais
restrições ao fluxo de dólares para o país.
Implicações do cenário macro para negócios.
Câmbio: reservas garantem real forte no horizonte que se pode contemplar;
baixa probabilidade de forte desvalorização. Governo não queria taxa abaixo
de R$1,70 na virada de 2011 para 2012; recentemente, vem demonstrando que
não quer a taxa abaixo de R2,00, mas tampouco acima de R$2,10 ou um pouco
menos.
Juros: A Selic caiu para 7,25% ao ano, subiu em abril para 7,50% o que não
faz muita diferença e foi preciso mudar ganhos da poupança, para evitar fuga
de fundos de renda fixa e da dívida pública. Na concessão de crédito, queda dos
juros é maior nos bancos públicos.
Crédito: expansão continua a taxas menores; crédito imobiliário pode absorver
algum espaço do crédito ao consumidor, pois não teve até aqui as mesmas
restrições; inadimplência subiu, ainda é baixa, mas restringe concessões.
Crescimento: 2012 deverá fechar com taxa baixa para o PIB, perto de 1,0%,
mas há sinais de uma recuperação na qual o governo aposta para levar a uma
taxa de 4,0% em 2013. Estou mais para 3% do que para 4%.
Atenção às condições locais! (regiões, estados, cidades, setores e ramos).
Sempre é bom ter um plano B na prateleira...
Segue-se um gráfico que sintetiza a
situação da economia : queda das
exportações significa demanda externa
fraca; queda das importações significa
demanda interna fragilizada.
No final do gráfico esboça-se a
recuperação de que se fala no
momento, em grande parte decorrente
dos estímulos governamentais, aos
quais retornaremos mais à frente.
BALANÇA COMERCIAL ACUMULADO –
US$ Mi
Fonte: SECEX
3. Dados setoriais do comércio,
agricultura e indústria, emprego e
desemprego .Muita atenção para as
condições setoriais e locais.
Exemplos: Agricultura e Comércio
Agricultura
IBGE – Levantamento da Produção Agrícola
No terceiro prognóstico de 2013, IBGE estima aumento de 12,0%
na safra de grãos (2013/2012)
A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar
181,3 milhões de toneladas em 2013, 12,0% superior que a obtida
em 2012 (161,9 milhões de toneladas). É o que aponta a terceira
estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola
(LSPA2), de Março de 2013. A área a ser colhida, de 52,7 milhões de
hectares, apresenta acréscimo de 7,9% em relação a 2012, que foi de
48,8 milhões de hectares.
Observação importante: esta é a safra colhida neste ano; a
que será plantada para colheita em 2013 já tem
perspectivas de plantio bem melhores. Importante para
máquinas agrícolas e caminhões.
No gráfico abaixo, que mostra a participação dos estados
na safra prevista, percebe-se a diferente
importância do setor agrícola para os vários estados e
regiões, com implicações locais
Indústria
Comércio
Comercio Varejista
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio (PMC)
Fonte: IBGE (PMC)
Taxa de variação (%) do Volume de Vendas do Varejo por UF
Mês / Igual mês do ano anterior
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Comércio
Emprego e desemprego
Taxa de desocupação de MARÇO de 2002 a FEVEREIRO de 2013,
nas seis Regiões Metropolitanas abrangidas pela pesquisa do IBGE
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Mensal de Emprego.
Saldo de admissões menos desligamentos – Caged
FEVEREIRO de 2012 a FEVEREIRO de 2013 em comparação com
FEVEREIRO de 2011 a FEVEREIRO de 2012 – em milhares
Fonte: MTE – CAGED
Há regiões que por seus setores e
ramos crescem mais que outras e
também são mais resistentes à crise.
Olhando à frente o lado real
Dado o que se passa na China, com mudança de seu
modelo favorecendo o consumo, em princípio as
perspectivas no Brasil são melhores para o setor agrícola
do que para a mineração.
E, aqui, a perspectiva de mais investimentos afetará
particularmente as regiões onde serão localizados. Por
exemplo, por onde passarão as rodovias e ferrovias do
novo plano da presidente Dilma?
Outros casos: Norte: hidroelétricas e mineração; pré e
pós-sal no Sudeste, novas plantas automobilísticas em SP
(Toyota, Hiunday, Chery); NE: refinaria da Petrobrás em
PE, Fiat em PE, Jack na Bahia, e usinas eólicas; CO:
além da agroindústria, farmacêuticos em Anápolis, etc.
5.Finanças pessoais com queda da
Selic
Há alternativas com seus retornos e riscos
Quadro atual: poupança, isenta de IR, a antiga é bom deixar; a nova está abaixo da
inflação, fundos de renda fixa para investidores pequenos é mau negócio; para
médios, depende do valor e da negociação com os bancos.
Alternativas devem ser avaliadas em termos de liquidez, risco e rentabilidade.
1.
Fundos e papéis que garantem indexação, como Tesouro Direto e LTNs-B
2.
Papéis de bancos, negociados caso a caso: CDBs e Letras Financeiras
3.
Letras de Crédito Agrícola, Letras de Crédito Imobiliário, Fundos
Imobiliários outros papéis do mercado de imóveis, isentos de IR
4.
Papéis de empresas privadas, como debêntures, inclusive no mercado
secundário
5. Imóveis e Fundos de Investimentos Imobiliários
6. Ações
7. Dólar e ouro
9.
Empreendimentos próprios ou com parcerias
Importantíssimo: dados demográficos
revelam que as pessoas estão vivendo
mais, mas isso custa caro, pois a
sobrevivência está também ligada à
maior disponibilidade de melhores
tratamentos de saúde. Com a queda
dos juros é preciso guardar mais.
Exemplo: R$2.000.000 a 10% ao ano
rendem R$200.000,00 por ano; a 5%
rendem R$100.000.
Brasil – Expectativa de Vida por Idade
1980, 1991, 2000 e 2004 – Fonte: IBGE
1980
1991
2000
2004
Idade exata
H
M
H
M
H
M
H
M
0
59,7
65,7
63,2
70,9
66,7
74,4
67,9
75,3
10
55,8
61,4
57,7
64,8
59,7
66,9
60,6
67,8
15
51,1
56,6
52,9
60,0
54,9
62,0
55,8
62,9
20
46,5
51,9
48,4
55,2
50,4
57.2
51,2
58,0
25
42,2
47,2
44,2
50,4
46,2
52,4
47,0
53,2
30
37,9
42,7
40,1
45,7
42,0
47,7
42,7
48,5
50
22,0
25,4
24,2
27,9
25,9
29,7
26,3
30,3
55
18,4
21,4
20,7
23,9
22,2
25,6
22,6
26,1
60
15,2
17,6
17,4
20,0
18,8
21,7
19,1
22,2
65
12,2
14,1
14,4
16,4
15,7
18,1
16,0
18,5
70
9,4
10,9
11,5
13,1
12,9
14,8
13,1
15,1
FONTE: IBGE.
Brasil – Expectativa de Vida por Idade
2005 – 2009 – Fonte: IBGE
2005
Idade
Exata
2006
2007
2008
2009
H
M
H
M
H
M
H
M
H
M
0
68,2
75,8
68,5
76,1
68,8
76,4
69,1
76,7
69,4
77,0
10
60,8
68,0
61,1
68,2
61,3
68,4
61,5
68,6
61,8
68,9
15
56,0
63,1
56,2
63,3
56,4
63,5
56,7
63,7
56,9
63,9
20
51,4
58,2
51,7
58,4
51,9
58,7
52,1
58,9
52,3
59,1
25
47,1
53,4
47,4
53,6
47,6
53,8
47,8
54,0
48,0
54,2
30
42,9
48,6
43,1
48,8
43,2
49,1
43,4
49,2
43,6
49,5
50
26,4
30,4
26,5
30,6
26,6
30,8
26,7
30,9
26,9
31,1
55
22,7
26,3
22,8
26,4
22,9
26,6
23,0
26,7
23,1
26,9
60
19,2
22,3
19,3
22,4
19,4
22,6
19,5
22,7
19,5
22,8
65
16,0
18,6
16,1
18,7
16,2
18,8
16,2
19,0
16,3
19,1
70
13,2
15,2
13,2
15,3
13,3
15,4
13,3
15,5
13,4
15,6
Um caso interessante : Médicos com CFP
administrando cooperativas de crédito. Uma
delas mostrou os seguintes resultados:
1. Aplicações acima de R$10 mil: 105% do CDI
2. Com sobras, pagou 158% do CDI
3. Empréstimos com taxas favorecidas, perto de 1,5%
4. Das sobras distribuídas, 60% foram para as contas
dos cooperados e 40% para aumento de capital
5. Tem 1760 associados e emprega apenas 25 pessoas.
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Da macroeconomia às finanças pessoais, após a queda da Selic