on line Informativo da Unicred Vale do Paraíba - 1º Trimestre de 2011 - Edição 28 - Ano 13 Atenção, Cooperados! Mantenha seu cadastro atualizado e não perca as novidades, noticias e acima de tudo oportunidade de bons negócios. Procure seu gerente ou acesso nosso site www.unicredvaledoparaiba.com.br. Palavra do Presidente O que nos espera? Dr. Edmilson Leão Diretor Presidente Unicred Vale do Paraíba Presidente novo? Política nova? Governador novo? Política nova? Mercado Financeiro, novos rumos? Salvo algum imprevisto mundial, não acreditamos que a política monetária financeira irá mudar. Taxa Selic deverá subir pouco, dólar deverá se manter em variação pequena, INFLAÇÃO com aumento, não muito fora do esperado, porém com tendência maior, financiamentos com cortes, crescimento menor do PIB... E, nós, como nos comportaremos frente a este cenário? A Unicred Vale do Paraíba termina 2010 com crescimento significativo em todos os índices. Somos hoje 4092 cooperados! Nosso resultado mais uma vez é positivo, com sobras superiores a 2 milhões de reais. O ano 2011 é um novo desafio, e já projetamos em nosso planejamento a meta de crescimento maior que o de 2010. Como? Depende de nós, pois objetivos como a “Conta Compe”, nº 090 já temos. Não precisamos mais depender de Bancos. Somos hoje capazes e autorizados a termos nosso próprio talão de cheques, realizamos TEDs e DOCs, emitimos boletos de cobrança e quase todos os demais serviços bancários. É claro que precisamos que você, cooperado, acredite mais e mais, trabalhe conosco, use e abuse de seu dever e direito. Que as pessoas jurídicas, cooperativas, hospitais, clínicas, enxerguem o quanto somos competitivos. Cooperado seja nosso garoto (a) propaganda; traga mais um. Explique que na UNICRED o resultado financeiro é NOSSO. Traga todo o movimento bancário para a SUA Unicred Vale do Paraíba. Exija o direito de receber na cooperativa. Acredite nesta família que há mais de uma década dá certo. Saudações Cooperativistas Dr. Edmilson Leão Diretor Presidente 2 Informativo Unicred do Vale do Paraíba Produtos e Serviços Cartão Crédito e Débito MarterCard, você já pediu o seu? Com dois modelos disponíveis a Unicred oferece a seus cooperados a versão Standart e a versão Gold. Com o Unicred MasterCard o cooperado Unicred tem mais vantagens como o Limite em Dobro. O cooperado conta com dois limites de crédito: um para compras à vista e outro para compras parceladas. Veja a comparação: Outra vantagen é nosso Programa de Relacionamento o Pontue Mais dos cartões de crédito Unicred MasterCard, a adesão é automática e gratuita. Para saber mais procure seu gerente, faça o cadastro no site através do link do cartão, consulte seus pontos, e troque por crédito na fatura do cartão, produtos da Americanas.com e da Editora Globo. Caso o seu cartão seja o Gold, troque por milhas áreas. Fale com o seu gerente peça o seu Cartão Unicred MasterCard. Desfrute das vantagens de ser um cooperado Unicred Vale do Paraíba. Crescimento da Cooperativa Hoje estamos com site: www.unicredvaledoparaiba.com.br email.: [email protected] Tiragem: 500 exemplares Fotografia: Banco de Imagem Textos: Caroline Paes - Assessora de Marketing Unicred - Vale do Paraíba 4.092 Cooperados A Diretoria dá as boas vindas aos novos cooperados! Informativo Unicred do Vale do Paraíba 3 Aconteceu - Assembléia Foi realizada em 28 de março de 2011, as 20h00, na Agência Adhemar de Barros, situada na Avenida Adhemar de Barros, 282, Bairro Jd São Dimas – São José dos Campos – SP, para melhor acomodação física, a Assembléia Geral Ordinária da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos e Demais Profissionais da Saúde do Vale do Paraíba – Unicred Vale do Paraíba. Presenças: Estiveram presentes 128 (cento e vinte e oito) associados, conforme assinaturas no livro de presença de Assembléias Gerais, realizando-se a mesma às 20 horas em 3ª e última convocação, esclarecido que nesta data é de 3.859 (três mil oitocentos e cinquenta e nove) o número de associados em condições de votar. “Edital de Convocação” publicado no Jornal O Vale , edição de 11 de março de 2011, páginas 4 (quatro) e 5 (cinco) do Caderno de Classificados e afixado em local visível nas dependências da cooperativa. Composição da Mesa: foram designados para compor a mesa: Diretor Presidente: Dr. Edmilson Leão, Diretor Vice-Presidente: Dr. Danilo de Mattos Spinelli e Secretario: Dr. José Luis Barreto Alves – Diretor Regional. Deliberações: foram aprovadas por unanimidade de votos as seguintes deliberações: Prestação de contas: Destinação das Sobras: Eleição dos Membros do Conselho Membros do Conselho Fiscal Efetivos: - Severino José da Silva Biondi - Dr. Ricardo Wagner de Castro Costa Junior - Dr. Sylvio Tadeu Machado Nunes Membros Suplentes - Dr. Ailton Bonani Freire - Dr. Luiz Heitor Demolinari Junior - Dr. Raul Fernandes de Oliveira Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a Assembléia Geral cuja ata, lida e achada conforme, vai assinada pela Diretoria Executiva da Unicred Vale do Paraíba e pela comissão designada para assinar a Ata. Assumimos integral responsabilidade pela fidelidade das declarações ora prestadas, ficando o Banco Central do Brasil, desde já autorizado a dela nos limites legais e em juízo ou fora dele, o uso que lhe aprouver. A Ata completa se encontra na Unicred Vale do Paraíba. 4 Informativo Unicred do Vale do Paraíba Notícias do mundo corporativo Presidente Dilma Roussef e sua visão do mundo Cooperativista Fortalecer a interlocução do governo federal com o sistema de cooperativas do Brasil. Este foi o compromisso assumido hoje pela coligação Para o Brasil Seguir Mudando, de Dilma Rousseff e Michel Temer, com representantes do setor. Todo o empenho realizado durante o governo do presidente Lula para incentivar o cooperativismo será reforçado numa eventual gestão de Dilma. “Não existe crescimento e desenvolvimento do país sem uma participação expressiva desse setor que emprega e tem mais de 8 milhões de brasileiros associados”, destacou Alessandro Teixeira, um dos coordenadores do programa de governo de Dilma. Ele representou a candidata no encerramento do XIII Congresso Brasileiro de Cooperativismo, que reuniu mais de 800 participantes e 300 delegados de todas as regiões do Brasil. Crescimento O sistema cooperado se desenvolveu ao longo dos últimos sete anos e meio, e os números são extremamente positivos. Ele responde, hoje, por 5,39% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, com uma movimentação de R$ 88,5 bilhões. O setor congrega 7.261 cooperativas e gera 274.190 empregos, com uma receita de US$ 3,6 bilhões em exportações. Para Teixeira, os indicadores mostram o resultado de um processo de aprimoramento e consolidação. As micro e pequenas empresas são essenciais, disse ele, e o sistema cooperado é fundamental. Ele destacou que nos últimos sete anos o governo Lula investiu mais de R$ 10 bilhões em crédito para esta modalidade. “São mais de 13 ramos da atividade, desde serviços das cooperativas agrícolas e industriais aos artesões que tem uma disseminação e auxiliam o desenvolvimento regional brasileiro”, ressaltou. Propostas A proposta do programa de governo é fortalecer e auxiliar com crédito e com a melhoria do ambiente para que as cooperativas prosperem. Teixeira lembrou que todas as políticas públicas desenvolvidas no governo, como o ProUni e as escolas técnicas, são aproveitadas pelos associados das cooperativas. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio de Freitas, dialogar com os presidenciáveis é fundamental para que o segmento siga prosperando. Ele disse que os avanços dos últimos anos fizeram a diferença no setor. “Nós tivemos uma condição de diálogo como o governo Lula tremendo, fantástico”, afirmou Freitas, ao dizer que a OCB integra o Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDES), desde o seu início em 2003. “Tivemos a oportunidade de discutir dentro do CDES com as diversas entidades do governo federal.” Freitas disse que o cooperativismo brasileiro está mudando do eixo “agrorural” para o urbano e vem migrando dos estados do Sul para outras regiões. Segundo ele hoje a maior concentração de cooperativas está no triângulo Rio de Janeiro/São Paulo/Belo Horizonte. O texto acima foi tirado do site da Presidente Dilma Rousseff em 11 de setembro do ano passado, em plena campanha eleitoral; pedimos ao nosso assessor financeiro Norberto Cerutti da NC Consultoria, para comentar do que se espera dessa nova fase. Diante do Mercado Financeiro e tendências econômicas globais quais serão as dificuldades que a Presidente Dilma terá? O cooperativismo de crédito ganhará com isso? Informativo Unicred do Vale do Paraíba O Cooperativismo de Crédito e o Plano de Governo da Presidente Dilma Rousseff Neste final de semana fui procurar no programa de governo da Presidente Dilma o que ela tinha reservado para o Cooperativismo de Crédito. Em suma, pouco ou quase nada. A proposta do programa de governo é fortalecer e auxiliar com crédito e com a melhoria do ambiente para que as cooperativas prosperem. A jornalista Sueli Caldas, no Jornal Estado de SP, em 2010, faz o seguinte comentário sobre o Plano de Governo da então candidata Dilma Rousseff: “Está mais para uma coleção de desejos e promessas - a maioria reprisada das duas últimas campanhas eleitorais - do que para um texto inovador, capaz de avançar em acertos, corrigir erros e criar novas ações, refletindo o aprendizado e a experiência adquiridos em oito anos de governo. Os principais entraves ao progresso e ao desenvolvimento econômico e social não estão ali. Ou melhor, alguns estão, sim, mas burocraticamente listados ou copiados do passado, sem aprofundar suas causas nem indicar caminhos para superá-los”. O que se pode deduzir com isso é que, num primeiro plano, o cooperativismo é importante para o governo e tem seu papel definido no plano nacional como uma alternativa para o setor de economia solidária. Algumas medidas são relacionadas tais como a aprovação imediata de um conjunto de legislações especifica, sen- do: a) Lei Geral do Cooperativismo; b) Normas relativas ao Ato Cooperativo; c) Cooperativas de Trabalho; d) Lei do Estatuto das Cooperativas do Mercosul; e) Revisão da Lei do Super-Simples para incluir as pequenas e médias cooperativas, como beneficiárias de uma tributação mais simples e favorável. Percebe-se que todas as medidas são genéricas e relacionadas com o setor que pouco tem de regulamentação especifica, mas sim, se vale das leis gerais de mercado. Apesar de o cooperativismo ter forte participação no plano econômico e social brasileiro, os governantes deste país não demonstram preocupação com o segmento, do qual dependem uma parcela significativa de brasileiros. Muito se tem falado em números, tais como, quantidade de associados, empregos gerados, participação no PIB e nas exportações brasileiras. Tudo fica bonito no discurso. Para sair do ambiente de desejos e promessas, o que os governantes devem fazer é arregaçar as mangas e começar a fazer, como no mínimo os itens elencados acima. Já quando se busca o ramo crédito não existe nenhuma informação especifica. O que podemos supor é que o mesmo seja contemplado com ações juntos com os demais ramos do cooperativismo. De certo, o que temos é que não há nada de especifico. Por outro lado o que se observa no sistema co- 5 operativo de crédito é um incentivo para que as cooperativas se juntem e ganhem escala e poder de alavancagem de negócios, mas sem esquecer o seu principal objetivo, que é de atender aos associados observando as doutrinas e os princípios que norteiam o cooperativo. Não só no campo econômico, mas também no campo da burocracia, existem muitos gargalos que podem ser melhorados para as cooperativas. Colaborador: Norberto Cerutti Confira os endereços das agências da Unicred Vale do Paraíba Lorena - Matriz: Rua Major Oliveira Borges, 174 Centro - Lorena, SP Tel.: (12) 3159 1350 São José dos Campos - Adhemar Av. Adhemar de Barros, 306 Jd. São Dimas - S.J. dos Campos - SP Tel.: (12) 3209 1912 São José dos Campos - Satélite Av. Andromeda, 1669 Jd. Satélite - S.J. dos Campos, SP Tel.: (12) 3302 6840 Jacareí R. Bernardino de Campos, 44 Centro - Jacareí - SP Tel.: (12) 3961 6570 Caçapava Rua Marquês de Herval, 116 Centro - Caçapava, SP Tel.:(12) 3653 3443 Guaratinguetá Av. Jk de Oliveira, 351 Buriti Shopping - Guaratinguetá - SP Tel.: (12) 3122 4941 Hospital Frei Galvão Rua Domingos Leme - 77 São Benedito - Guaratinguetá Tel.: (12) 3133 5450 Cruzeiro R. Cel Celestino, 1269,lj2 Vila Canevari - Cruzeiro - SP Tel.: (12) 3143 2000 Caraguatatuba R. Sebastião Mariano Nepomuceno, 419 Centro - Caraguatatuba - SP Tel.: (12) 3883 1499 6 Informativo Unicred do Vale do Paraíba Canal da Economia JUROS BANCÁRIOS Procon-SP divulga pesquisa anual de taxas para empréstimo pessoal e cheque especial Pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial, realizada pelo Procon-SP, constatou que no ano de 2010 ocorreu uma maior estabilidade, ao contrário do que ocorreu em 2009 que houve um nítido movimento de queda das taxas médias aplicadas pelas instituições financeiras. uma variação de 27,31%. •Nota da Cooperativa – A taxa da Unicred Vale do Paraíba tem a média mais baixa do mercado, variando somente o perfil do cooperado. O levantamento, que até junho envolveu dez instituições financeiras e fechou o ano com sete*, mostra estabilidade nas duas modalidades pesquisadas, especialmente nos primeiros quatro meses do ano, até agosto os movimentos foram parecidos, com altas pouco expressivas, acentuando-se um pouco no mês de julho. Apesar da relativa estabilidade, a partir de setembro o empréstimo pessoal apresentou maior tendência de queda, se comparado ao cheque especial. O comportamento das taxas de juros acompanhou o movimento da taxa básica da economia – SELIC¹. Cheque especial: a taxa média² foi de 8,88% ao mês, indicando um decréscimo de 0,05 ponto percentual em relação à taxa média de 2009, que era de 8,93% ao mês. O ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 8,79% e finalizou com uma taxa de 9,12% ao mês, registrando variação positiva de 3,75%. O banco que apresentou a maior taxa média³ anual de cheque especial foi o Banco Safra, com 12,3% a.m.; a menor taxa foi praticada pela Caixa Econômica Federal,com 7,02% a.m.; uma diferença de 5,28 pontos percentuais, que representa uma variação de 75,21%. Empréstimo Pessoal: a taxa média² foi de 5,26% ao mês, indicando um decréscimo de 0,23 ponto percentual em relação à taxa média de 2009, que era de 5,49% ao mês. O ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 5,17% e finalizou com uma taxa de 5,27% ao mês, alta de 1,93%. O banco que apresentou a maior taxa média³ anual de empréstimo pessoal foi o Itaú, com 5,92% a.m.; a menor taxa média foi a da Nossa Caixa, no entanto não será considerada para efeito de comparação, tendo em vista a incorporação pelo Banco do Brasil em julho. Consideraremos, portanto, a Caixa Econômica Federal o banco que apresentou a menor taxa média anual de empréstimo pessoal: 4,65% a.m.. Portanto, na comparação entre a maior e menor taxa média anual de 2010 constata-se uma diferença de 1,27 pontos percentuais, que representa Valores em porcentagem. *Informação fornecida pela Cooperativa. * Até o mês de junho, levantamento anual envolveu dez instituições financeiras : Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco. Em julho o Banco Nossa Caixa foi retirado da amostra, tendo em vista a conclusão do processo de incorporação de suas agências pelo Banco do Brasil, ocorrida em 25/06/10. Em setembro, outra alteração: o Banco Real e o Unibanco foram retirados da amostra em função dos processos de incorporação ao Banco Santander e ao Banco Itaú, respectivamente. Dessa forma, a amostra passou a ser constituída de sete bancos. 1 Taxa SELIC é a taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do COPOM. Se for o caso, o Comitê também pode definir o viés, que é a prerrogativa dada ao Presidente do Banco Central para alterar a meta para a taxa SELIC a qualquer momento entre as reuniões ordinárias. 2 taxa média = taxa média anual dos bancos, conforme calculado e demonstrado nas tabelas Comparativo da Taxa de Juros do Empréstimo Pessoal - 2010 e Comparativo da Taxa de Juros do Cheque Especial - 2010 (anexas). 3 taxa média = taxa média anual por banco, conforme calculado e demonstrado nas tabelas Comparativo da Taxa de Juros do Empréstimo Pessoal - 2010 e Comparativo da Taxa de Juros do Cheque Especial - 2010 (anexas). Panorama de Mercado Com o forte crescimento da atividade econômica em 2009, um ciclo de alta dos juros em 2010 era considerado inevitável por parte dos analistas. Logo no início do ano, a retomada do crédito, aliada à expectativa de alta da renda e do emprego começava a representar um desafio para o Banco Central, já que havia o risco de descompasso entre oferta e demanda. Nas duas primeiras reuniões do ano, o COPOM – Comitê de Política Monetária do Banco Central – decidiu manter a taxa básica de juros inalterada: 8,75% ao ano (mesma taxa desde a reunião de julho do ano passado). A preocupação das autoridades monetárias era com a chamada inflação de demanda. No final de fevereiro, o Banco Central anunciou a redução do nível de recursos que os bancos tinham à sua disposição para as operações de crédito, através do aumento dos depó- Informativo Unicred do Vale do Paraíba sitos compulsórios (parcela dos recursos do depositante ou do aplicador financeiro com que os bancos não podem trabalhar, devendo ficar depositada no Banco Central). Foi inaugurada assim a temporada de aperto da liquidez, já que o crédito havia crescido quase 16% no Brasil no período de um ano e era um dos principais fatores de expansão do consumo. Os bancos públicos tiveram um papel importante para elevar a concessão de crédito na economia e fizeram parte da estratégia do governo de adotar medidas anticíclicas frente à crise internacional. No final do primeiro trimestre, a economia mostrava grande vitalidade com bom desempenho do setor produtivo. Por outro lado, havia piora das expectativas inflacionárias, em grande parte devido à forte alta dos preços dos alimentos. Na área externa, embora tenha ocorrido relativa recuperação, a crise mudou de forma: o que começou com o estouro da bolha imobiliária, transformou-se em crise dos bancos e crise do crédito. Depois passou a ser a crise das moedas fortes, principalmente do dólar que começava a perder valor. Por fim, a crise das finanças soberanas: os países de alta renda com dívidas muito elevadas. O cartão de crédito e o cheque especial foram as modalidades de financiamento que mais cresceram no primeiro trimestre, período sazonalmente marcado pelo aperto no orçamento das famílias brasileiras. O dado chama a atenção porque essas duas formas de financiamento são, justamente, as mais caras para o consumidor. De acordo com o presidente da ABECS, a indústria de cartões cresce hoje no Brasil, impulsionada pelos processos de bancarização e ascensão das classes D e E. Nas reuniões de abril e junho, o COPOM promoveu altas de 0,75 ponto percentual na taxa básica da economia. Na reunião de abril a taxa Selic foi fixada em 9,5% - primeira alta de juros desde setembro de 2008, dias antes da quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, estopim da crise financeira internacional. Na reunião de junho a taxa foi fixada em 10,25% ao ano, voltando à casa dos dois dígitos exatamente um ano depois de ficar, pela primeira vez na história, abaixo de 10% anuais. A alta dos juros é parte da política do governo de retirar os estímulos ao crescimento da economia, anunciados durante a crise de 2008 e 2009. Os resultados do PIB, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, demonstravam um desempenho robusto, puxado pela indústria e pelos investimentos. Foi batido o recorde de crescimento não só do conjunto da economia, mas também de vários setores. Esse resultado reforçou a preocupação com o superaquecimento da economia. Na reunião de julho, o Banco Central anunciou um aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. A taxa passou de 10,25% para 10,75% ao ano. Uma mudança no balanço de risco inflacionário levou o COPOM a rever a dosagem do aumento dos juros. Nas duas reuniões subseqüentes (setembro e outubro), o Banco Central decidiu continuar apostando no menor risco inflacionário e manteve a taxa básica em 10,75% ao ano, confirmando as previsões do mercado e rompendo o ciclo de altas que começou em abril. Apesar de alguns analistas reconhecerem que a inflação seguia relativamente pressionada – principalmente por alimentos e serviços – e que a atividade econômica continuava aquecida, sustentada pela vigorosa demanda interna, a opinião geral é que uma alta dos juros naquele momento impulsionaria ainda mais a valorização do real ante o dólar, movimento que o governo vem tentando combater. Em outubro o Ministro da Fazenda anunciou o aumento da alíquota de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incidentes em operações de estrangeiros no mercado de renda fixa brasileiro. O fato de o Brasil ter juros ainda bastante elevados torna essas aplicações muito atrativas para investidores externos. Como o regime cambial no Brasil é flutuante, o forte ingresso de recursos provoca a valorização do real. Na última reunião do ano – ocorrida nos dias 07 e 08 de dezembro – o COPOM decidiu mais uma vez pela manutenção da taxa básica em 10,75% ao ano. Alguns dias antes da reunião, o Banco Central anunciou um pacote de medidas que tem como principais objetivos reduzir o ritmo de expansão da oferta de crédito, reduzir a inadimplência e colocar um freio na inflação. A partir de 13/12/10 os bancos terão que manter um volu- 7 me maior de dinheiro para servir de garantia aos financiamentos para pessoa física, com prazo superior a 24 meses. Para os empréstimos com desconto na folha de pagamento – o crédito consignado – a exigência de garantias maiores só valerá para as operações com prazo superior a 36 meses. A aceleração dos níveis de inadimplência, principalmente nos prazos mais longos de financiamento foi um dos motivos para esta medida. Outra medida anunciada foi uma nova elevação da alíquota do depósito compulsório, medida já adotada no início do ano e que reduz a disponibilidade de recursos a serem emprestados. A estratégia de elevar compulsórios e de utilizar medidas regulatórias para restringir o crédito a pessoas físicas evidenciam a preocupação da autoridade monetária com a euforia consumista, que ganha uma dose extra com as festas de fim de ano. Parece não haver dúvida de que o efeito prático dessas medidas será a redução no número de financiamentos concedidos pelos bancos e a elevação dos juros para o próximo ano. Procon-SP Orienta Diante da nova realidade, o consumidor deve redobrar sua atenção e procurar não se endividar com financiamentos desnecessários, especialmente aqueles já disponibilizados na conta e de fácil contratação. Dados do Banco Central mostram que a dívida do brasileiro no cheque especial aumentou nos primeiros nove meses de 2010. O cheque especial é uma linha que disponibiliza crédito ao correntista, automaticamente, sempre que sua conta estiver sem fundos disponíveis, no limite e condições do contrato. As taxas são vinculadas ao juro praticado no mercado de curtíssimo prazo. Ao emprestar o dinheiro para o cliente, o banco não conta com nenhuma garantia e, portanto, as taxas são altíssimas. A contratação de empréstimos no caixa eletrônico, pela internet ou pelo telefone, sem o intermédio do gerente cresce de forma robusta no país. Aderir a empréstimos de forma independente é uma tendência do mundo moderno, mas a facilidade do processo pode conduzir à tomada de empréstimos por impulso, comprometendo seriamente o orçamento familiar. Fonte: Assessoria de Imprensa Procon-SP Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos e Demais Profissionais da Saúde do Vale do Paraíba - Unicred Vale do Paraíba BALANCETE ANALÍTICO 2011 ATIVO MARÇ-2011 ATIVO CIRCULANTE 82.825.482,98 DISPONIBILIDADE 847.680,83 Caixa 825.926,60 Conta Corrente Banco do Brasil 19.555,32 Conta Corrente Unicred 2.198,91 CHQS E OUTROS PAPEIS A REMETER 70.216,19 OUTROS SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO 70.216,19 APLIC. FINANCEIRAS 23.532.653,13 Fundo Excl. Unicred Central SP/BB 23.532.653,13 OPERAÇÕES DE CRÉDITOS 47.838.039,49 Adiant. a Depositantes 1.591.711,30 Cheque Especial 3.122.013,39 Contratos de Empréstimos 29.212.457,80 (-)Rendas a Apropriar -159.414,79 Descontos de Titulos 2.352.034,43 (-)Rendas a Apropriar’ -83.178,79 Financiamentos 15.064.660,35 (-)Provisão p/ CLD -3.262.244,20 OUTROS CRÉDITOS 1.374.952,68 Adiantamentos e Antecip. Salariais 9.573,42 Adiantamento a Fornecedores 197.838,60 Deposito Judicial Caçapava 354.974,75 Deposito Judicial SJC 617.078,61 Adto para imobilização 0,00 Pendencias a Regularizar 195.487,30 OUTROS VALORES E BENS 9.161.940,66 Bens Não de Uso Proprio 8.922.178,80 Despesas Antecipadas239.761,86 P E R M A N E N T E 2.531.978,35 INVESTIMENTOS 1.318.140,14 Cotas Central São Paulo 1.318.140,14 IMOBILIZADO DE USO1.153.838,21 Instalações 329.792,06 Móveis e Equipamentos 930.517,65 Sistema de Comunicação 17.928,39 Sistema de Proc. De Dados 937.896,23 Sistema de Segurança 94.477,85 Depreciação -1.156.773,97 DIFERIDO 60.000,00 TOTAL DO ATIVO 85.357.461,33 VARIAÇÃO 3,76% 5,71% 0,00% PASSIVO CIRC. 69.729.978,59 4,21% DEPÓSITOS 67.721.216,74 19,48% DEPÓSITOS A VISTA 5.790.664,37 14,09% Pessoa Física 3.955.376,20 Pessoa Jurídica 1.835.288,17 DEPÓSITOS À PRAZO 61.930.552,37 5,39% Depósitos à Prazo 61.930.552,37 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 949.044,29 -37,23% Recebimentos Rem. Bansicredi 949.044,29 OBRIG. P/ EMPREST E REPASSES #DIV/0! Emprestimos Unicred Central S.Paulo 0,00 OUTRAS OBRIGAÇÕES 1.059.717,56 SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS 281.484,08 -6,87% F.A.T.E.S. 281.484,08 COTAS CAPITAL A DEVOLVER 0,00 FISCAIS E PREVIDENCIARIAS 220.390,61 -56,82% IMPOSTOS E CONTR. A RECOLHER 134.313,37 Imp. E Contr. S/ Serv. Terceiros 15.327,44 IMP. E CONTR. S/ SALÁRIOS/OUTROS IMP. 118.985,93 11,98% IRRF a Recolher 11.584,70 INSS a Recolher 64.770,36 FGTS a Recolher 11.473,47 PIS e Contr. Sindical a Recolher 6.865,99 IRRF S/RDC a recolher17.185,74 IOF a Recolher 7.105,67 PROV. P/ RISCOS FISCAIS 86.077,24 -77,91% PIS/COFINS/CSLL s/ato ñ coop. A rec. 30,19 Prov. Passivo contigente (PIS/COFINS) 86.047,05 DIVERSOS 557.842,87 -25,98% PROV. P/ PAGTOS. A EFETUAR 557.842,87 -25,98% Prov. Desp. Pessoal 293.854,89 Prov. Outras Desp.Adm. 11.921,37 Prov. p/ Pgto de Juros ao Capital 82.000,00 Prov. Previdenciaria 0,00 Credores Diversos 170.066,61 PATRIMÔNIO LÍQUIDO15.627.482,74 1,02% CAPITAL SOCIAL 12.264.053,10 RESERVA LEGAL 878.483,73 RESERVA PARA CONTIGENCIAS 40.691,00 Resultado não Operacional 0,00 Sobras Ex.Anterior 2.143.844,81 Sobras Brutas 1o. Semestre 2011 300.410,10 Sobras Brutas 2o. Semestre 2011 0,00 3,61% TOTAL PASSIVO -91,55% 17,02% 0,52% 4,00% -1,10% 0,00% -2,39% 85.357.461,33 3,61% Colaborador: José Eduardo de Almeida Seixas. Gerente de Operações