ANO XXV - Abril - 2011
www.camda.com.br
Email: [email protected]
4.000 exemplares
Agronegócio
Safra de cana de SP pode cair
Pecuária
Incidência do percevejo no MS
INFORMATIVO
Interessante
2
Abril/2011
Dia 4: Camda faz 46 anos de crescimento seguro
História principiada em 4 de abril de 1965 começou por um grupo de 11 produtores
A Camda comemora 46 anos de fundação no
próximo 4 de abril. Cumprindo sua missão
de ser âncora para os produtores, atravessou
muitas outras crises amparando seu associado. Aliás, sua fundação se deu no esforço
conjunto em busca de melhores condições
na comercialização do café. Depois de cada
década, foram surgindo alternativas: milho,
gado, profissionalização da cooperativa,
qualidade nos produtos e serviços e em cada
um desses avanços a Camda esteve à frente,
balizando os preços dos produtos, proporcionando desenvolvimento tecnológico, garantindo renda e desenvolvimento social.
Fundação
O objetivo de constituir uma cooperativa
surgiu inicialmente de um produtor rural Mário Matsuda. Este nasceu na cidade de
Araçatuba e desde jovem, começou a batalhar para conseguir um futuro promissor. No
ano de 1958, depois de transitar por algumas
cidades, seus pais Chujiro Matsuda e Toshe
Matsuda mudaram-se para o município de
Adamantina.
E neste local Mário continuou a empreitada
em busca de trabalho e progresso. Seus familiares, na época, também cultivavam o
café e por estarem em uma cidade do interior, dificuldades e dúvidas apareceram: valor
elevado na compra do produto, qual a melhor época para a venda, altas taxas cobradas
por cooperativas distintas entre outros.
Insatisfeito ante desta realidade surgiu o conceito de fundar uma cooperativa, no ano de
1964. Em um bar, na avenida Rio Branco,
Mário se reuniu com outras 11 pessoas e discutiram sobre organizar uma sociedade cooperativa para terem preço melhor na venda
do café e na compra de insumos em geral.
Formalizada a constituição pela Ata lavrada
Expediente
INFORMATIVO
Presidente de honra: Mário Matsuda
CONSELHO DIRETIVO
Osvaldo Kunio Matsuda – diretor presidente
Waldomiro Teixeira de Carvalho Jr. – diretor superintendente
Gumercindo Fernandes da Silva – diretor secretário
Conselho de Administração
Carlos Alberto de Oliveira, Eduardo Pedroso Resek, Julio Marcio Pereira de Oliveira, Luis Carlos Bocchi, Olivar Dosso e Oswaldo de Souza
Machado
Efetivos: Mauro Augusto Lurrino, Nelson Tadao Matsuda e Sergio
Cardim
Suplentes: Adilson Kazuo Kozama, Alcebiades Andreotti e Pedro Frias
ÓRGÃO INFORMATIVO CAMDA
Coordenação e reportagens: Roberta Marchioti
Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3047 - e-mail: [email protected]
Representante Comercial
Agromídia – Tel.: (11) 5092-3305
Guerreiro Agromarketing – Tel.: (44) 3026-4457
Editoração eletrônica: Fabrício Peres – e-mail: [email protected]
Impressão: Gráfica 1000 Cores – Tel.: (18) 3607-1225 – Araçatuba/SP
ENDEREÇOS
Adamantina – administrativo: Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18)
3502-3000 – [email protected]
em 4 de abril de 1965 começou a existir,
então, a Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – Camda, formada na época por apenas 23 associados, com um capital inicial
no valor de Cr$ 22 mil.
O objetivo era fortalecer a comercialização
da produção, aquisição de insumos, mudas,
sementes e outros produtos necessários para
o plantio e a colheita. Outra finalidade desta
união era fundar uma representação firme e
coesa aos órgãos governamentais da época,
sendo que a importante tarefa consistia em ser
uma espécie de indicador da rota a adotar, o
divulgador da mais moderna tecnologia e criador de processos para o manuseio da terra.
Mário Matsuda, Amador de Oliveira Ramos,
Benjamim de Amorim Ramos, Francisco
Cavacini, Geraldo Fernandes da Silva, João
Miguel, José Maria da Silva, Octavio de
Oliveira Ramos, João Pereira da Silva, Tadatoshi Matsuda e Takeshi Matsuda foram os
fundadores da Camda.
Outras pessoas associaram-se de imediato,
perfazendo 23 associados fundadores; são
eles: Arvino Pereira da Silva, Akira Haga,
Aureliano Fonseca, Chujiro Matsuda, Caio
Minoru Haga, José Marcelino Filho, José
Miguel, Mario Miguel, Silvio Miguel, Shiguenobu Okita, Tadashi Matsuda e Tsuneo Okita.
Crescimento e consolidação
Ao longo desses 46 anos, a cooperativa
Camda apresentou um crescimento constante e seguro. Atualmente a diretoria está
composta por Osvaldo Kunio Matsuda, presidente; Waldomiro Teixeira de Carvalho Jr.,
superintendente e Gumercindo Fernandes da
Silva, secretário. No quadro de funcionários
existem 541 profissionais de diversas áreas
atuando sempre no atendimento constante
ao cooperado. A cooperativa Camda, atu-
almente, abrange – através de suas filiais –
quatro Estados brasileiros: São Paulo, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerias e Paraná. E em
2011 passará a atuar também em Goiás, na
cidade de Quirinópolis. No município de
Adamantina (SP) fica situada a matriz (centro administrativo e loja), central de logística,
campo experimental e viveiro de mudas. As
outras 29 unidades estão nas cidades de Andradina (loja, silo e fábrica de suplemento
mineral e ração), Aquidauana, Araçatuba,
Assis, Bataguassu, Campo Grande, Coromandel, Coxim, Dourados, Dracena, Iturama,
Jaú, Junqueirópolis, Lavínia (silo), Lençois
Paulista, Lins, Londrina, Macatuba, Naviraí,
Nova Andradina, Ourinhos, Pacaembu, Paranaíba, Penápolis, Presidente Prudente, Ribas do Rio Pardo, Santa Fé do Sul, São José
do Rio Preto e Três Lagoas.
“A união de forças que se fez presente nos
permite registrar mais uma vitória. Graças à
confiança e sintonia entre cooperados e cooperativa conseguimos chegar aos 46 anos
fortes. Buscamos o crescimento cada vez
maior da Camda”, disse Osvaldo Kunio Matsuda, diretor presidente da Camda.
Adamantina – loja: Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3200 –
[email protected]
Adamantina – logística: Rua Ana Augusta, 4 – Tel.: (18) 3502-3100 [email protected]
Adamantina – campo experimental: Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, KM 588 - Tel.: (18) 9132-1115
Andradina – loja: Av. Guanabara, 2920 - Te.: (18) 3702-7878 – [email protected]
Andradina – fábrica: Avenida Bandeirantes, 3900 - Tel.: (18) 37026560 - [email protected]
Andradina – silo: Rodovia Marechal Rondon, s/n, Km 634 – Tel.: (18)
3702-6050 - [email protected]
Aquidauana: Rua Marechal Mallet, 1020 – Tel.: (67) 3240-2000 - [email protected]
Araçatuba: Av. Governador Mario Covas, 2800 - Tel.: (18) 3636-3350
- [email protected]
Assis: Rua Floriano Peixoto, 201 – Tel.: (18) 3302-2366 - assis@camda.
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Bataguassu: Av. Maracaju, 391 – Tel.: (67) 3541-4200 - bataguassu@
camda.com.br
Campo Grande: Av. Costa e Silva, 332 – Tel.: (67) 3345-4600 - [email protected]
Coromandel: Av.Celestino Dayrell, 1994 – Tel.: (34) 3841-1769 – [email protected]
Coxim: Avenida Virgínia Ferreira, 374 - Tel.: (67) 3291-0800 - coxim@
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Dourados: Avenida Marcelino Pires, 5285 - Tel.: (67) 3416-4900 [email protected]
Dracena: Av. José Bonifácio, 2599 – Tel.: (18) 3821-4835 - dracena@
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Jaú: Av. Zien Nassif, 1240 – Tel.: (14) 3602-1050 - [email protected]
Junqueirópolis: Av. 7 de Setembro, 982 - Tel.: (18) 3841-1417 - [email protected]
Lavinia – silo: Av. Perobal, 154 – Tel.: (18) 3698-1245 - lavinia@
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Lençóis Paulista: Av. Papa João Paulo II, 810 – Tel.: (14) 3269-6200 [email protected]
Lins: Rua Dom Pedro II, 870 - Tel.: (14) 3533-5800 - lins@camda.
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Londrina: Avenida Tiradentes, 2677 - Tel.: (43) 3338-1004 - londrina@
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Macatuba: Rua José Antonio de Moura, 1-61 – Tel.: (14) 3298-9950 [email protected]
Naviraí: Rua Osaka, 39 – Tel.: (67) 3409-4400 – [email protected]
Nova Andradina: Av. Antonio Joaquim de Moura Andrade, 2210 Tel.: (67) 3441-9500 - [email protected]
Ourinhos: Rua dos Expedicionarios, 1113 – Tel.: (14) 3302-6080 - [email protected]
Pacaembu: Av. Vereador José Gomes Duda, 1086 – Tel.: (18) 38629030 - [email protected]
Paranaíba: Av. Eng. Marcelo Miranda Soares, 1335 - Tel.: (67) 36682683 - [email protected]
Penápolis: Av. Antonio Veronesi, 805 – Tel.: (18) 3654-2010 - [email protected]
Presidente Prudente: Av. Brasil, 2955 – Tel.: (18) 3229-7227 - [email protected]
Ribas do Rio Pardo: Rua Aniceta Rodrigues de Souza, 1240 – Tel.: (67)
3238-4600 - [email protected]
Santa Fé do Sul: Av. Navarro de Andrade, 31 – Tel.: (17) 3641-9080 [email protected]
São José do Rio Preto: Avenida Arthur Nonato, 1735 – Tel.: (17) 32017474 - [email protected]
Três Lagoas: Av. Capitão Olinto Mancini, 3236 – Tel.: (67) 3509-1800
- [email protected]
Nota da redação: Os leitores que desejarem manter contato conosco,
para críticas e sugestões, devem enviar correspondência para a rua Chujiro Matsuda, nº 25, caixa postal 0091 – CEP 17800-000 Adamantina/SP
ou e-mail para [email protected]
Número de Cooperados
1965 - 30
1969 - 158
1972 - 625
1975 - 1.978
1982 - 2.603
1984 - 3.377
1987 - 4.926
1996 - 5.157
2002 - 6.758
2004 - 10.003
2010 - 11.020
* Números relativos ao final de cada ano
INFORMATIVO
Abril/2011
A indústria de alimentação animal previu
movimentar em 2010 mais de US$ 16 bilhões, com uma produção de aproximadamente 62 milhões de toneladas - alta de 4%
sobre 2009. Para 2011, a expectativa é que
os preços dos insumos, hoje 10% maiores
que no ano passado, continuem valorizados, devido principalmente ao baixo estoque
de passagem do milho e a incerteza sobre a
soja. As informações são do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal
(Sindirações).
A entidade prevê que até 2020 o país produzirá algo em torno de 80 milhões de toneladas de ração, contra 62 milhões de toneladas em 2010. Ano passado, o produtor rural
obteve bons preços com a soja e o milho,
usados também na fabricação da ração para
frangos, bovinos e suínos. Também o aumento de preços das rações, de abril até dezem-
bro de 2010, trouxe certo otimismo à indústria de alimentação animal.
A avicultura de corte foi responsável por
47% do consumo total de rações em 2010,
o que representa um crescimento de cinco
pontos percentuais ante 2009. “A sobrevalorização da moeda local prejudicou a quantidade de frango exportada que até novembro do ano passado acumulava crescimento
de 6%. A rentabilidade do produtor, por sua
vez, foi comprometida, em parte, pelo custo
da ração que aumentou significativamente”,
comentou Zani.
Futuro
Para 2011, Zani não acredita em falta de ração no mercado brasileiro, que demanda atualmente 35 milhões de toneladas de milho, e
12 milhões de toneladas de soja para complementar a ração animal. Entretanto aposta
em manutenção de preços até o início do se-
interural
Ração ainda em alta no 1º trimestre
gundo trimestre de 2011, dado a expectativa
do setor agrícola em relação aos preços das
commodities. “A tendência de valorização
dessas commodities agrícolas deve continuar
durante o segundo trimestre de 2011, tanto
por conta da baixa oferta e a forte demanda,
quanto pela previsão no atraso da colheita
da soja que pode acarretar em uma provável
redução da área de milho safrinha”, salientou.
Mercado valoriza cafés especiais de Minas Gerais
averdadeemsuasmaos
Investir na produção de cafés especiais se
tornou um negócio rentável para os cafeicultores de Minas Gerais. De acordo com os
dados da Associação Brasileira de Cafés Es-
peciais (BSCA, sigla em inglês), a demanda
pelo produto cresce cerca de 10% ao ano,
enquanto nos grãos comuns o índice fica em
torno de 3%. A alta procura tem trazido resultados positivos para o setor, enquanto a saca
de 60 quilos do café é comercializada a R$
560, o mesmo volume dos cafés normais gira
em torno de R$ 430.
Os preços dos cafés especiais vêm batendo
recordes, principalmente os premiados. Segundo a BSCA, 31 lotes vencedores do 11º
Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, quebraram o recorde mundial de comercialização nos leilões do Cup of Excellence, realizados via internet na terceira semana de janeiro,
ao obterem uma receita total de US$ 738,506
mil. No pregão os lotes também bateram o
recorde nacional de melhor preço médio, al-
cançando o valor de R$ 1,846 mil por saca
de 60 quilos. Segundo o presidente da BSCA,
Luiz Paulo Dias Pereira Filho, o recorde obtido no leilão é resultado da maior dedicação
dos produtores em investir nos cafés especiais. “O cafeicultor a cada dia investe e busca
por maior qualidade. Os resultados são cafés
diferenciados, com preços recordes e que
atraem a atenção de compradores de todo o
mundo”, disse Pereira Filho.
Os produtores mineiros estão em destaque
no mercado de cafés especiais. A estimativa é
que cerca de 10% a 20% da produção mineira
total do grão são de cafés especiais. O volume
é considerado pequeno frente à demanda. O
Estado é responsável pela produção de 51%
dos cafés especiais do país.
(fonte: CNC)
Plantio de florestas aumenta renda do produtor
Cultivar eucalipto ou pinus remunera melhor e contribui para o sequestro de gases de efeito estufa. Ministério apoia setor com linhas de financiamento
O plantio de florestas comerciais é uma
atividade incentivada pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento para
promover o aumento da renda do agricultor
e a sustentabilidade. Ao optar pelo cultivo de
pinus ou eucalipto, o produtor tem a oportunidade de atender à crescente demanda
dos setores madeireiro, moveleiro, energético e de celulose, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura.
O Ministério da Agricultura apoia o produtor de florestas comerciais mediante a concessão de crédito. A principal linha de finan-
ciamento que atende ao setor é o Programa
de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora), com recursos de R$ 150
milhões nesta safra. “O agricultor poderá
produzir floresta comercial de forma direta
ou integrada a outros sistemas de produção
sustentáveis. Dessa forma, poderá utilizar as
linhas de crédito do Programa Agricultura
de Baixo Carbono (ABC)”, destaca o coordenador de Manejo Sustentável dos Sistemas
Produtivos do Ministério da Agricultura, Elvison Ramos.
O Programa ABC, que dispõe de R$ 2 bi-
lhões, é uma das principais ações adotadas
pelo Ministério da Agricultura para reduzir
a emissão de gases de efeito estufa. O governo oferece financiamento a produtores
rurais e promove estudos por meio da Embrapa. Além disso, capacita profissionais
para facilitar a difusão de práticas como
plantio direto na palha, fixação biológica
de nitrogênio, recuperação de pastagens
degradadas e Integração Lavoura-PecuáriaFloresta (ILPF). Todas essas técnicas contribuem para a conservação das áreas de
produção.
Agronegócio
3
INFORMATIVO
Pecuária
4
Abril/2011
Proposta facilita importação de produtos de uso veterinário
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7827/10,
do Senado, que acaba com a obrigatoriedade
de fabricação integral no país dos produtos
de uso veterinário importados. Atualmente,
a legislação sobre o assunto (Decreto-Lei
467/69) obriga o importador a produzir internamente esses produtos após um prazo de
três anos, contados da licença para sua comercialização, exceto quando se comprove a
impossibilidade de fabricação nacional.
Além de acabar com a obrigatoriedade, o
projeto estabelece validade de dez anos para
a licença de comercialização dos produtos
importados. Hoje, esse prazo já é válido para
a produção brasileira.
Demanda interna
Segundo o autor da proposta, senador César
Borges (PR-BA), a norma vigente é incompatível com o atual contexto industrial e comercial do Brasil e do mundo, que preconiza
o livre mercado.
“Não há como manter a proibição de renovação de licença para importação e comercialização de produtos de uso veterinário. A
falta deles poderia acarretar grandes dificuldades para suprir a demanda da cadeia
produtiva brasileira de proteína animal, uma
vez que ela necessita de complementação,
que é conseguida pelo produto importado”,
explica o senador.
César Borges argumenta ainda que a exigência de fabricar no Brasil os produtos de uso
veterinário importados é dificultada pela
subjetividade da legislação. A regra atual, diz
ele, não é clara em relação ao atestado de
impossibilidade de fabricação nacional.
“O processo pode se tornar subjetivo, tornando-se passível de questionamentos jurídicos, até porque as razões da impossibilidade
de produção no Brasil podem ter por base
aspectos técnicos, operacionais, econômicos
ou comerciais.”
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e
será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de
Cidadania.
(fonte: Agrolink)
Fronteira de Mato Grosso do Sul é reconhecida como livre de aftosa
es.gov
A Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE), por meio da Comissão Científica, reconheceu a Zona de Alta Vigilância (ZAV) de
Mato Grosso do Sul como livre de febre aftosa com vacinação. Com isso, todo o estado
passa a ter essa classificação. A decisão foi
comunicada ao secretário de Defesa Agro-
pecuária, Francisco Jardim, pelo diretor-geral
da OIE, Bernard Vallat. “Trata-se do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos
técnicos do Ministério da Agricultura e dos
fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal”, explica o diretor de
Saúde Animal do Ministério da Agricultura,
Guilherme Marques.
Entre as medidas que contribuíram para o
reconhecimento da OIE, o secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, destaca
o controle efetivo do trânsito dos animais,
a vigilância intensiva, a identificação individual do rebanho e a vacinação oficial, que
contou com a fiscalização dos técnicos estaduais e do governo federal. “Essa iniciativa
vai contribuir para conquistarmos mercados
importantes que veem como requisito o estado inteiro estar livre da doença com vacinação”, enfatiza Jardim.
Em 2001, o Mato Grosso do Sul tinha alcançado o status de livre de febre aftosa
com vacinação pela OIE. Mas, com o surgimento de um foco da doença, em 2005, o
organismo internacional decidiu suspender
esse reconhecimento. Em 2008, parte do estado retornou à condição de área livre com
vacinação, exceto a Zona de Alta Vigilância
(ZAV), que foi implantada na época. Após
ações intensivas na região, em agosto de
2010, o Ministério da Agricultura encaminhou o pedido de restituição do status.
A Zona de Alta Vigilância é composta por 13
municípios: Antônio João, Aral Moreira, Bela
Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá,
Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos,
Ponta Porá, Porto Murtinho e Sete Quedas.
Essas cidades fazem fronteira com o Paraguai
e a Bolívia. Nessa região, são criados cerca
800 mil bovinos e búfalos.
Feno: animal de elite é o principal consumidor
O feno é tradicionalmente usado para alimentação de bovinos, equinos, ovinos e caprinos em confinamento, no transporte ou
nos alojamentos para exposições. Nos últimos anos, muitos criadores passaram a usar o
capim enfardado para suprir a falta de pastagem decorrente da alta lotação dos piquetes
ou da redução de forragem, no inverno.
A principal vantagem é a possibilidade de estocar a forrageira para uso posterior. O valor
nutritivo do feno varia conforme as condições
da produção da forrageira, da desidratação,
do enfardamento e armazenagem.
O feno passado, em que o corte da gramínea
ocorreu após a época, fica pobre em nutrientes; já o feno com excesso de umidade pode
causar intoxicação devido à presença de
fungos no fardo. A umidade deve estar entre
12% a 16% e com teor de proteína acima
de 12%.
Classificação - A Embrapa Gado de Leite
classifica os fenos em tipos A, B e C, conforme o teor de umidade, o porcentual de
proteína bruta e de fibra. Na comercialização,
o produto tem preços mais baixos no verão e
início de outono, quando a época favorece o
crescimento dos pastos. A produção de feno
aumenta nesse período, mas a demanda cai,
pois nesta época há sobra de forragem.
(fonte: Estadão)
INFORMATIVO
5
Você tem ideia de quanta água é usada na lavoura para garantir, lá na ponta, uma xícara de
café de qualidade? Pois vai muita. De acordo
com estimativas de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (MG), o processamento
do café por via úmida, método utilizado para
obtenção do café cereja descascado, considerado especial, consome, para cada litro de fruto
processado, cerca de 3 a 5 litros de água limpa.
Trocando em miúdos, se para obter uma saca
de 60 quilos de café é necessário um volume
aproximado de 480 litros de água, a produção
de uma única saca do grão beneficiado, pronto
para ser torrado, pode consumir até 2.400 litros
de água.
Ampliando a conta para o volume total de café
cereja descascado produzido no Brasil (equivalente a cerca de 15% da safra de grãos, ou 7,05
milhões de sacas), o número ficaria próximo
dos 17 bilhões de litros de água.
Mas uma técnica de manejo desenvolvida pelo
pesquisador Sammy Soares, da Embrapa Café,
em parceria com pesquisadores do Instituto
Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e
Extensão Rural (Incaper), e com o Consórcio
de Pesquisa do Café, vem sendo testada com
sucesso por produtores da região de Viçosa
(MG) e Venda Nova do Imigrante (ES) e promete
reduzir drasticamente esse números.
Trata-se de um sistema com estrutura baseada
em caixas d’ água, peneiras e tubos de PVC,
que permite o reuso, por várias vezes - e não
apenas uma utilização, como acontece normalmente -, da água empregada na unidade de
processamento do café para fazer a lavagem e
descascamento dos grãos.
Por decantação — O funcionamento é relativamente simples, segundo explica Soares.
Após lavar e descascar o café em equipamentos próprios, toda a água é bombeada para três
iapar
Reuso da água chega à cafeicultura
caixas d’ água, que funcionam, uma após a
outra, como tanques de decantação. “Nessas
caixas ficam depositados no fundo os resíduos
sólidos maiores. Já livre desses resíduos, a água
passa por uma peneira e está pronta para ser
reutilizada na própria lavagem dos graõs.”
(Fonte: O Estado de S. Paulo Sup./Agrícola)
Mais de nove mil produtores orgânicos estão regularizados
O Ministério da Agricultura divulgou avaliação
mostrando que cerca de 9,5 mil produtores
de orgânicos já estão de acordo com as novas
regras do setor. As normas começaram a valer
desde o dia 1º de janeiro deste ano. “A meta
do Ministério é chegar ao número de 15 mil
agricultores cadastrados no sistema, que vale
para todo o país, até o final deste ano”, destaca
o coordenador de Agroecologia do Ministério
da Agricultura, Rogério Dias. O agricultor que
ainda não se cadastrou no sistema deve se adequar às novas regras e vincular-se a alguma entidade certificadora. Aqueles que fazem venda
direta devem se cadastrar no site do Ministério
da Agricultura. Os interessados também podem procurar as superintendências federais do
ministério para as orientações sobre o processo
de regularização. “Hoje temos três certificadoras atendendo aos interessados e três sistemas
participativos. Além do credenciamento, em
andamento, de mais cinco certificadoras e dois
sistemas participativos”, reforça Rogério Dias.
Dias explica que a legislação brasileira estabelece três instrumentos para garantir a qualidade
dos alimentos: a certificação, os sistemas participativos de garantia e o controle social para
a venda direta sem certificação. Os agricultores que buscarem a certificação e estiverem
de acordo com as normas poderão usar o selo
oficial nos seus produtos. “O selo é fornecido
por certificadoras cadastradas no Ministério da
Agricultura que são responsáveis pela fiscalização dos produtos”, explica o coordenador de
Agroecologia.
Novidades
Rogério Dias também destacou algumas novidades que surgem como oportunidade para
o setor de orgânicos. “Temos a indústria de
cosméticos, têxteis e sementes como áreas
promissoras”, diz. Segundo ele, um número
cada vez maior de pessoas está interessado na
origem dos alimentos que estão consumindo,
dos produtos que utilizam como cosméticos,
cremes e sabonetes.
A indústria têxtil é outra área de destaque no
setor de orgânicos e se torna mais viável no
Brasil. O algodão colorido naturalmente, por
exemplo, é produzido em várias regiões do
país. Já no caso das sementes orgânicas os
benefícios também são visíveis. “A nossa legislação estabeleceu um prazo de cinco anos
para que os produtores trabalhem com sementes orgânicas”, informou. Para isso, o país
precisa de produtores de sementes orgânicas,
que agregam valor à cadeia produtiva. Assim,
o produtor terá mais uma opção de renda nesse
mercado que vem crescendo a cada ano.
Legislação reforça o recolhimento de embalagens
O setor agropecuário deverá se adaptar às novas regras de tratamento e destinação do lixo. O Decreto nº 7.404, publicado em 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei nº 12.305/2010, e estabelece as normas para coleta
seletiva e restituição dos resíduos sólidos do setor produtivo para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada (logística
reversa). A legislação inclui, por exemplo, os procedimentos para fabricação de ração animal a partir de osso bovino e o aproveitamento de
biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar, para produção de energia.
A legislação também reforça o recolhimento, e reaproveitamento de embalagens de agrotóxicos e o tratamento de produtos apreendidos e resíduos produzidos em portos, aeroportos e fronteiras, procedimentos já previstos em lei. Devem cumprir as normas fabricantes, distribuidores
e vendedores de embalagens usadas ou outros resíduos, envolvendo produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes,
lâmpadas e eletroeletrônicos. A determinação é válida para empresas que tiverem acordos firmados com o setor público para a implantação
da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto (acordo setorial).
“O decreto representa um avanço no tratamento adequado do lixo no país e assegura o uso dos subprodutos e resíduos de origem animal
e vegetal normatizados pelo Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa)”, explica o fiscal federal agropecuário Bernardo
Sayão Neto, da Coordenação-geral da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura.
Agricultura
Abril/2011
INFORMATIVO
Abril/2011
Filiais
6
Data de fundação: 1º de abril de 2008
Endereço: Av. Tiradentes, 2.677
e-mail: [email protected]
telefone: (43) 3338.1004
Data de fundação: 5 de abril de 1991
Endereço: Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, km 588
e-mail: [email protected]
telefone: (18) 3502.3072
Filial de Londrina
Filial campo experimental
Atendendo os anseios de seu crescente número de cooperados, a
Camda decidiu ampliar sua área de expansão em mais um Estado:
Paraná. Em 2008, então, inaugurou suas instalações em Londrina.
Em busca de oferecer uma ampla linha de produtos e serviços aos
agropecuaristas da região - sempre com a orientação e acompanhamento de engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas e técnicos agrícolas - a Camda investiu em mais uma
unidade com o intuito de proporcionar melhores opções para o
agronegócio de seus cooperados. Atualmente a unidade tem 8 funcionários atuando para o bem-estar dos associados.
No dia 5 de abril de 1991 a Camda implantou uma área ampla para
produção de mudas de plantas em alta escala – o campo experimental. Neste local, cultivam diversas espécies frutíferas além de
mudas de café, coco anão, eucalipto e florestais nativas. O campo
experimental produz milhares de mudas destinadas aos cooperados,
com o intuito de incentivar o reflorestamento e preservar o meio
ambiente. A cada ano, esta área se expande devido a grande demanda de encomenda de mudas. O local possui ampla infraestrutura e acompanhamento técnico de capacitados agrônomos. Hoje
10 funcionários trabalham no campo experimental.
Data de fundação: 23 de abril de 2004
Endereço: Av. Papa João Paulo II, 810
e-mail: [email protected]
telefone: (14) 3269.6200
Data de fundação: 25 de abril de 1996
Endereço: Av. Governador Mario Covas, 2.800
e-mail: [email protected]
telefone: (18) 3636.3350
Filial de Lençois Paulista
Filial de Araçatuba
A cidade de Lençóis Paulista acolheu a Camda em 2004. Desde
então, a cooperativa tem somado seus esforços aos de todos os
cooperados, no sentido de dar suporte aos produtores rurais. Além
da cana-de-açúcar, a cooperativa vem trabalhando também no
setor cafeeiro e desenvolve um trabalho para incentivar a pecuária
da região.
Apesar de estar atuando há pouco tempo, a filial de Lençois tem
apresentado crescimento expressivo e o número de associados se
multiplica a cada dia, graças à sua filosofia de trabalho e assistência técnica. A filial de Lençois Paulista conta com 7 funcionários.
É nessa cidade, banhada pelo lago de Três Irmãos e cercada por
rodovias que dão acesso a quatro Estados brasileiros, que a Camda
se instalou há 15 anos. Antes disso, porém, os agricultores e pecuaristas da região já recebiam a visita de técnicos da cooperativa,
oferecendo orientação e produtos mais adequados às culturas e às
particularidades dos rebanhos de seus cooperados. A filial de Araçatuba – assim como todas as demais que compõe a rede Camda –
mantém uma constante preocupação com o meio ambiente através
de seus agrônomos e veterinários capacitados. Nesta unidade 12
funcionários fazem parte do quadro de colaboradores.
INFORMATIVO
7
Assembleia Camda: bons resultados
e participação dos cooperados
No dia 24 de fevereiro, quinta-feira, aconteceu na sede do Rotary Club de Adamantina, situado na rua Paul Harris, 130, no município de Adamantina, Estado de São Paulo,
a 45ª Assembleia Geral Ordinária da cooperativa Camda. Na ocasião, contamos com
a presença e prestígio de um grande número
de cooperados, tanto de Adamantina como
de outras cidades onde a Camda têm filiais.
No total cerca de 330 pessoas estiveram presentes.
Foram apresentados dados e números importantes referentes ao ano de 2010. A diretoria
informou aos presentes o número de estabelecimentos e suas localizações; a evolução
do quadro social e do valor do capital social;
números de cooperados - onde fechamos
o ano com um total de 11.021 associados
dos quais mais de 82,3% movimentaram
na cooperativa no exercício; um quadro de
541 funcionários com um corpo técnico especializado no atendimento ao cooperado;
investimentos realizados no ano; recebimento de 28.379 sacas de café e 290.410
de milho; produção própria de sal e ração
- onde a fábrica de suplemento de Andradina
trabalhou em plena capacidade para atender
a crescente demanda da linha de produtos
Minercamda, superando a produção de 432
mil sacas.
Na unidade de campo experimental expuseram também os números. “Houve a
produção, sob encomenda, de mais de 224
mil mudas de café, coco e outras variedades”,
disse Antonio Avelino, diretor administrativo
e financeiro da Camda. O desempenho de
vendas em 2010 atingiu nossas expectativas;
em relação ao ano anterior cresceu 7,3%.
Por fim foi apresentado o planejamento e
metas para 2011; entre elas a diretoria destacou a abertura de uma nova unidade no
Estado de Minas Gerais em Iturama e outra
no município de Quirinópolis no Estado
do Goiás e aquisições: fábrica de ração em
Campo Grande/MS, instalada em área industrial com 20.000 m² de terreno; e terreno em
Campo Grande para construção do centro de
distribuição e da filial. Todos esses dados e
resultados foram apresentados por meio do
Relatório Anual. Apresentaram também, na
assembleia a discussão e aprovação do Balanço do Exercício, Demonstrativo de Sobras
e Pareceres da Auditoria e do Conselho Fiscal. No momento, realizaram a eleição para
o conselho fiscal da Camda, assim composto: conselho efetivo - Nelson Tadao Matsuda,
Mauro Augusto Iurrino e Sergio Cardim; suplentes - Adilson Kazuo Kozama; Alcebiades
Andreotti e Pedro Frias. Aproveitando a oportunidade, a diretoria prestou agradecimentos
aos cooperados presentes pela confiança
prestada à administração, o que pode ser observado na mensagem a seguir. Ao final da
assembleia, houve sorteio de brindes entre
os cooperados presentes e um churrasco de
confraternização para todos.
Diretoria Executiva
Osvaldo Kunio Matsuda - presidente
Waldomiro Teixeira de Carvalho Junior - superintendente
Gumercindo Fernandes da Silva - secretário
Conselho de Administração
Carlos Alberto de Oliveira
Julio Marcio Pereira de Oliveira
Luiz Carlos Bocchi
Olivar Dosso
Oswaldo de Souza Machado
Conselho Fiscal
Efetivos
Mauro Augusto Iurrino
Nelson Tadao Matsuda
Sergio Cardim
Suplentes
Adilson Kazuo Kozama
Alcebiades Andreotti
Pedro Frias
Caros cooperados
Nosso setor é um importante segmento da economia do país. O agronegócio representa o futuro da humanidade em termos de produção
de alimento e de energia o que, em última análise, significa também a geração de riqueza e crescimento do nosso povo. É uma missão admirável de todos nós do agronegócio, missão esta de responsabilidade econômica, ambiental e social.
A Camda continua firme e sólida nos seus propósitos de desenvolvimento. Assim, queremos esclarecer aos nossos cooperados com lisura e
transparência os resultados do exercício de 2010 – ano que iniciou-se com muitas incertezas, alto endividamento no setor e sequelas dos
anos de 2008 e 2009. Porém, tínhamos a convicção de que nossa estrutura administrativa, mais uma vez, poderia fazer a diferença em 2010.
Promovemos mudanças em nosso sistema operacional e funcional, conscientizando a todos que este ano de 2010 seria promissor para o
nosso programa de crescimento. Desta forma, definimos quais estratégias seriam aplicadas para o desenvolvimento sustentado da Camda.
Sabemos que as previsões, tanto para o PIB brasileiro como do agronegócio, crescerão a taxas superiores a 5,5%. Sendo assim, o negócio
Camda somente será sustentável se o crescimento for superior a esse PIB. A diretoria da Camda, sabendo das grandes variações que poderiam
ocorrer no mercado agropecuário, estabeleceu todos os ajustes necessários para ser ainda mais competitiva. Assim focamos principalmente,
em primeiro lugar, os cooperados; em segundo, custos e resultados e em terceiro todos os nossos colaboradores, além da expansão de novos
mercados, como floresta e hortifruti. É de justiça e oportuno atribuir esses resultados à compreensão, confiança e participação de nossos
cooperados, os quais, somando esforços com nossos colaboradores, nos permitiram concluir o ano de 2010 com um crescimento de 7%.
Com determinação, planejamento, transparência e total dedicação aos propósitos e metas, conseguimos vencer os desafios e atender as
expectativas de nossos cooperados, fortalecendo ainda mais a posição da Camda no sistema cooperativo brasileiro.
Obrigado a todos!
OSVALDO KUNIO MATSUDA
Diretor Presidente
Assembleia Camda
Abril/2011
INFORMATIVO
Assembleia Camda
8
Abril/2011
Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – CAMDA
As notas explicativas são parte das demonstrações finaceiras
Relatório dos Auditores Independentes
sobre as Demonstrações financeiras
Aos Cooperados e Administradores da
COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA - CAMDA
Adamantina – SP
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – CAMDA, que compreendem o balanço
patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos
fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas
pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação
da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira da Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina – CAMDA em 31 de dezembro de 2010, o desempenho
de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ribeirão Preto, 21 de janeiro de 2011.
As notas explicativas são parte das demonstrações finaceiras
COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA
CNPJ(MF): 43001981/0001-02
Sede Social: Rua Chujiro Matsuda n.º 25
17800-000 - Adamantina - SP
PARECER DO CONSELHO FISCAL
Nós os abaixo assinados, membros efetivos do CONSELHO
FISCAL, da Cooperativa Agrícola Mista de Adamantina, nos
termos do Estatuto Social, tendo examinado as contas e
demais documentos desta cooperativa, declaramos que o
presente Balanço Geral, reflete fielmente a escrituração das
operações realizadas durante o ano de dois mil e dez, e somos de parecer que o mesmo seja aprovado.
Adamantina, 15 de fevereiro de 2011
CONSELHO FISCAL:
NELSON TADAO MATSUDA
CPF: 028.020.438-89
SÉRGIO CARDIM
CPF: 697.025.518-20
Moore Stephens Prisma Auditores S/S
CRC 2SP017256/O-3
Ricardo Aurélio Rissi
Contador - CRC 1SP137183/O-8
JOSE ROBERTO FERREIRA
CPF: 069.551.228-51
INFORMATIVO
9
Laboratório de Análises Agronômicas Camda
Atualmente, o Brasil destaca-se no cenário
mundial por apresentar uma crescente expansão na área econômica, na qual boa parte dos
pontos acrescidos no superávit brasileiro, no
decorrer dessa última década, é reflexo direto
da alta demanda de exportação de produtos
relacionados ao agronegócio. Informações
enunciadas pelo governo federal, de acordo
com o portal de Economia UOL, revelam que
o agronegócio brasileiro é responsável por
25% do PIB e cerca de 33% dos empregos
por todo o país. No quesito importações, o
segmento representou, no ano passado, US$
64,7 bilhões dum total de R$ 152,2 bilhões
exportados. Com base nessas informações,
observa-se quão impactante é o referido
setor para a economia brasileira, reforçando
a ideia da importância de novos investimentos na área de agronegócios, com ênfase na
agricultura de precisão, seja ela referente ao
pequeno, médio e grande produtor no país.
Agricultura de precisão é toda prática de interferência a fim de estabelecer condições ideais
às espécies cultivadas na agricultura, seja ela
química, física ou biológica.
Paralelo a isso, sabe-se que o conhecimento
e o controle da fertilidade do solo, qualidade da água e nutrição das plantas são de
primordial importância na produtividade
das culturas, quando os outros fatores de
crescimento são adequados, além de definir
uma política de ocupação correta das terras,
respeitando-se a fragilidade dos ambientes
e garantindo o uso sustentado dos recursos
naturais.
O conceito atual da fertilidade do solo é restrito
às condições químicas do solo. Este conceito
mineralista não foi alterado e é amplamente
utilizado no mundo há mais de um século e
meio. O conceito mineralista estabelece uma
relação direta entre a quantidade de nutrientes no solo, determinados quimicamente, e a
produtividade das culturas. Na prática, estabeleceram-se teores (ou valores) críticos ou
faixas adequadas para o bom desenvolvimento das culturas. Assim, é consenso que solos
cujos valores dos indicadores da fertilidade
estão fora das faixas adequadas, em geral produzam menos ou não produzam, enquanto
os de fertilidade adequada tendem a produzir
próximo do seu potencial máximo.
Esse enfoque químico da fertilidade contribui muito para o desenvolvimento da agricultura, principalmente nos países cujos solos são pobres em nutrientes, como o Brasil.
Com a expansão da cafeicultura, fruticultura,
cerealicultura e canavicultura nas regiões em
que a Camda atua, a demanda por serviços
laboratoriais têm apresentado um crescimento muito acentuado, apresentando-se
hoje como um elemento indispensável para
obtenção de sucesso em um ciclo produtivo.
Localizado no município de Adamantina,
onde se situa a matriz da cooperativa, o Laboratório de Análises Agronômicas da Camda veio para prestar serviços de análises de
solo, tecido vegetal e bromatologia aos seus
cooperados, buscando como meta manter
um alto grau de qualidade em todos os seus
processos através da participação de programas - como o Programa de Proficiência
IAC para laboratórios de análise de solo, Programa Interlaboratorial de Análise de Tecido
Vegetal (PIATV) da Esalq-USP e Ensaio de
Proficiência para Laboratórios de Nutrição
Animal (EPLNA) da Embrapa - para obtenção
dos selos de qualidade em análises. Neste
contexto nosso laboratório chega como um
elemento importantíssimo para desenvolvimento das regiões em que a Camda atua, promovendo aos cooperados análises de água,
solos, tecidos vegetais, rações, suplementos
minerais entre outros, de modo a auxiliá-los
no dia-a-dia do campo como forma de melhorar o desenvolvimento e produtividade
tanto da agricultura quanto da pecuária.
Com informações do IAC e PIATV.
Selos de
qualidade
O laboratório de análises agronômicas da Camda terá
início de suas atividades em breve e contará com os
seguintes serviços:
Análises de solo:
Macronutrientes: fósforo, potássio, cálcio, magnésio e
enxofre
Micronutrientes: ferro, manganês, zinco, cobre e boro
Outras determinações: pH, alumínio, acidez total
(H+Al), saturação de bases, capacidade de troca catiônica e matéria orgânica
Análises de Tecido Vegetal (folhas):
Macronutrientes: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio,
magnésio e enxofre
Micronutrientes: ferro, manganês, zinco, cobre e boro
Análises Bromatológicas:
Determinações: matéria seca, proteína bruta, fibra bruta, FDN, FDA, cinzas e extrato etéreo
Macronutrientes: nitrogênio não-protéico, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre
Micronutrientes: ferro, manganês, zinco, cobre e boro
Maria Raquel D. Santos - Engenheira Agrônoma
Laboratório de análises agronômicas Camda
Parcerias e Eventos
Abril/2011
INFORMATIVO
Parcerias e Eventos
10
Abril/2011
Camda recebe pesquisadores do IAC e da APTA para implantação
de experimento para avaliação regional de cultivares de café
O café é a segunda bebida mais consumida do
mundo. Os apreciadores e consumidores da
bebida estão tendendo para a exigência de um
café com maior qualidade, chamado cafés especiais. Levando em conta esta necessidade de
suprir o mercado, há os estudos de variedades
que correspondam a esse critério, podendo assim o agricultor obter uma melhor remuneração no plantio de variedades de café com qualidade de bebida especial e preços diferenciados
pagos ao produtor. Um trabalho desenvolvido
na Estação experimental da Camda, coordenado pelo pesquisador científico Fernando Takayuki Nakayama (APTA) - executado pelo eng.
agr. Anderson Guerra - com a colaboração da
cooperativa teve como objetivo avaliar componentes produtivos e qualitativos de diversos
cultivares de café (Coffea arabica L.), cultivados nas condições edafoclimáticas representativas da região da Alta Paulista. As cultivares
IPR 100, IPR 103 e Catiguá MG2, obtiveram as
maiores produtividades após 3 anos de cultivo.
As cultivares IPR 100 e IPR 103 apresentaram
surpreendentemente qualidade de bebida “a-
penas mole” nas condições na região da Nova
Alta Paulista e foram considerados tolerantes
ao ataque do nematóide Meloidogyne paranaensis, já que a área demonstrou reboleiras
desta espécie de nematóide.
Além destas duas cultivares, a Camda está instalando um novo experimento para teste de
produtividade de 43 linhagens e/ou cultivares
de café, sendo 18 de porte alto e 25 de porte
baixo, como Ouro Verde, Ouro Bronze e Ouro
Amarelo. Para isso, pesquisadores do Centro
de Café – IAC de Campinas e da APTA-PRDTA
de Adamantina visitaram, no mês de fevereiro,
o viveiro de mudas e áreas de experimentações
do Campo Experimental da Camda. Na ocasião, fizeram avaliações e seleções das mudas
que iriam compor os novos experimentos. Este
experimento ocorre através dos pesquisadores
dr. Luiz Carlos Fazuoli, drª. Masako Toma
Braghini e Fernando Takayuki Nakayama.
“A liberação destes materiais para plantio em
escala comercial requer trabalhos minuciosos,
que demandam tempo e dedicação, a fim de
oferecer ao cafeicultor cultivares confiáveis”,
Prof. dr. Antonio Bliska (Unicamp/eng. agrícola e editor
da revista “Plasticultura”), drª. Flavia Bliska (pesquisadora Centro de café IAC/economia agrícola aplicada), dr.
Julio Mistro (pesquisador Centro de café IAC/melhoramento genético), drª. Masako Toma Braghini (bolsista do
CBP&D/Café IAC), Gisele Artioli (agrônoma e gerente
campo experimental Camda) e dr. Luiz Carlos Fazuoli
(pesquisador Centro café IAC/melhoramento genético)
disseram. O objetivo deste experimento é
avaliar a produtividade destes materiais conseguindo identificar cultivares mais produtivas,
resistentes às doenças e pragas, além de frutos
de boa qualidade e adaptados à região.
Confraternização
Equipe da matriz que trabalhou na contagem de
final de ano em confraternização. Festa merecida!
Profissionalismo
Responsável pelo setor de auditoria interna da Camda, Airton Barbosa Nunes, recebeu certificado de conclusão do Programa Especial de Formação Pedagógica na área
de gestão em Administração e Contabilidade, promovido pelo Centro Estadual de Educação Tecnológica, curso realizado na Faculdade de Ciência e Tecnologia de Marília
INFORMATIVO
11
Cooperado de Três Lagoas completa 50 anos na criação de nelore PO
Claudio Fernando Garcia de Souza, no início
da sua vida, foi chamado por um professor
da escola por Claudio Totó - devido seu pai
ter nome de Totó -, e desde então este se tornou o seu nome de guerra até os dias atuais.
Claudio Totó está completando 50 anos de
nelore PO e 15 anos de guzerá, sendo as
mesmas selecionadas pelos seus filhos Fernando Garcia de Souza, Marco Garcia de
Souza e Leda Garcia de Souza com a marca
CS, responsáveis pela completa sequência
do trabalho de melhoramento genético, conhecido como nelore CS.
Na comemoração de 50 anos de nelore,
Claudio fará a divulgação da escrita de seu
livro, onde conta a história do nelore e alguns momentos de sua vida. Fechará esta
ação em grande estilo com um leilão de
gado nelore no dia 1º de outubro de 2011,
comemorando as suas “bodas de ouro” com
amor à pecuária.
Claudio Totó é associado da Camda desde
a fundação da mesma na cidade de Três
Lagoas/MS, em abril de 1997.
Nós da cooperativa Camda agradecemos o
apoio dado pelo cooperado Claudio Totó.
Filial realiza treinamento técnico
Foi realizado na filial de São José do Rio Preto,
em parceria com Arysta e IAC de Campinas,
um treinamento técnico: o Aplique Bem. Na
ocasião, uma unidade móvel do IAC ficou defronte a filial passando instruções sobre a regulagem de pulverizadores e melhor equipamento a ser utilizado para determinada situação de
aplicação, onde nossos cooperados tiveram a
oportunidade de receber informações que irão
ajudá-los a colher mais resultados na aplicação
de seus defensivos agrícolas. “Esta ação é de
muita valia, pois desta forma, transferimos aos
nossos cooperados mais tecnologia de aplicação”, finalizou o gerente da unidade.
Equipe Camda, IAC, Arysta e cooperados
Palestra sobre cafeicultura
ocorre em Coromandel
A filial de Coromandel, em parceria com a Dow,
realizou um evento sobre café destinado aos
cooperados que cultivam esta cultura na região.
Na ocasião, cerca de 18 pessoas participaram da
ação. Na primeira parte da palestra Enio Zanim
(Dow Química) posicionou os presentes sobre
um tratamento alternativo com produtos Dow
para substituir possíveis produtos que poderão
sair do mercado. Em seguida, Claudio A. Fagundes (gerente do comércio de café da Camda)
apresentou um plano de trabalho para receber
o café dos cooperados e as perspectivas de comercialização da próxima safra. Finalizando a
palestra, todos participaram de uma confraternização oferecida pela Dow.
Comemoração na filial de S.J. Rio Preto
A Camda – filial de São José do Rio Preto
– em parceria com seus colaboradores, realizou um balcão de negócios em comemoração ao aniversário da unidade, onde
os cooperados que estiveram presentes,
anteciparam suas compras podendo fazer
bons negócios e se confraternizar com um
churrasco durante o dia todo. Desde já
agradecemos os parceiros que estiveram
presentes neste evento.
Cooperados Miguel Carlos Coimbra Rinaldi, Erickson Antonio Bellintani, Altino Cardoso de Moraes e Ronaldo Arantes Gonçalves (gerente filial)
Parcerias e Eventos
Abril/2011
INFORMATIVO
Cocrealpa
12
Abril/2011
Ocorre a Assembleia Geral Ordinária da Cocrealpa
A Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista
– Cocrealpa realizou sua Assembleia Geral Ordinária relativa ao movimento registrado no exercício de 2010, contando com a presença de
elevado número de cooperados, tanto de Adamantina como das praças onde a Cocrealpa mantém filial. Foi aprovado o Relatório do Conselho
de Administração, Balanço do Exercício, Demonstrativos das Sobras e Pareceres da Auditoria e do
Conselho Fiscal. A Cocrealpa apresentou ótimo
resultado, com sobras brutas de R$ 2.201.376,58,
transferindo parte para o Fates e o Fundo de
Reserva, conforme determina o Estatuto Social,
resultando nas sobras líquidas de R$ 990.619,46,
a qual, após proposta e aprovação pela AGO, será
distribuída em cotas partes de capital aos associados, proporcionalmente ao volume de negócios
realizados pela cooperativa, tanto nas linhas de
aplicações como de empréstimos.
Outros aspectos positivos merecem ser ressaltados, como o expressivo crescimento no seu
patrimônio líquido, alcançando o valor de R$
14.476.469,00, bem como, a manutenção dos
produtos e serviços colocados à disposição dos
associados, como: empréstimos pessoais, crédito
rural, captação de depósitos remunerados, cartão
de crédito múltiplo, internet banking, débitos automáticos, financiamento de veículos e poupança
Cooperada Programada. Bastante destaque também foi dado por parte da diretoria, a realização
de adequação das instalações em quase todas as
filiais, especialmente o prédio próprio da matriz,
com a conclusão da ampla reforma realizada.
Houve eleição para preenchimento dos cargos
estatutários, ficando assim constituídos: conselho
de administração (2011/2014) - Osvaldo Kunio
Matsuda, diretor presidente; César Augusto Molina Martins, diretor operacional; Valdenir Aparecido Bettio, diretor administrativo e vogais
- Dorival Gomieri, Pedro André Campoy, Luiz
Sérgio Mazzoni, Luiz Carlos Bocchi, João Teixeira
Marques Caldeira e José Stellato. Conselho fiscal
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
altamente satisfatório, fruto de nossas atividades operacionais,
aliado à recuperação de operações de crédito, as quais haviam
sensibilizado negativamente nossas sobras no exercício anterior.
Dando continuidade à política de melhor atendimento aos associados, concluímos a reforma e mudamos nossas instalações para
prédio próprio, em área central da praça de Adamantina, onde
permitiu oferecer mais espaço e ambiente mais acolhedor aos
cooperados, bem como, adequar a matriz de melhores condições
de trabalho na área administrativa.
Nesta mesma linha, no segundo semestre inauguramos a filial
de Rinópolis e mudamos a filial de Junqueirópolis para a área
central da cidade, ambas adequadas no novo visual atualmente
adotado. Já estamos diligenciando junto à empresa especializada, para a implantação da marca SICOOB em ambientes
internos e externos de nossas agências, agora já devidamente
definida para padronizar todas as cooperativas integrantes do
sistema “SICOOB Confederação”.
Motivo de grande satisfação foi podermos operar com os cooperados na área de crédito rural – fato que não vinha acontecendo – face aos recursos conseguidos em forma de repasses
junto ao Bancoob e Rede Privada, o que permitiu atender a
demanda existente em quase sua totalidade, eliminando, desta
forma, uma deficiência que enfrentávamos para preenchimento
de nossa verdadeira identidade.
Ainda pendente desde o ano anterior, continuamos no firme
propósito de obter a transformação da Cocrealpa em cooperativa
de “Livre Admissão”, o que nos permitirá alcançar elevada expansão de nossas atividades. Para tanto, no final do 2º semestre firmamos contrato com a empresa “ÁPICE - Consultoria”, para elabora-
EXERCÍCIO 2010
Finalizamos mais um exercício social, apresentamos para apreciação da Assembleia Geral Ordinária, o relatório de gestão,
demonstrando nossas atividades e diretrizes tomadas na condução dos negócios da Cocrealpa, juntamente com os resultados
obtidos durante o ano de 2010, os quais se acham registrados
nos documentos seguintes: relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras, balanços patrimoniais,
demonstrações do resultado (sobras ou perdas), demonstrações
das mutações do patrimônio líquido, demonstrações dos fluxos
de caixa, notas explicativas às demonstrações financeiras, bem
como, parecer do Conselho Fiscal, de acordo com as diretrizes
traçadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), através do Plano
Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional.
No cenário econômico, desfrutamos de um ano de estabilidade
na economia, com expectativa de recuperação e aquecimento do agronegócio, especialmente com os produtos típicos da
região onde atuamos.
No mercado financeiro, convivemos com grande disponibilidade de recursos em poder das instituições financeiras, fruto dos
incentivos governamentais, bem como, do aquecimento da economia, o que provocou redução das taxas praticadas e consequentemente a redução dos ganhos nas aplicações financeiras.
No que se refere às sobras obtidas, podemos afirmar que no
exercício que ora se encerra, alcançamos resultado financeiro
(2011/2012): efetivos - Pedro Paulo Tiveron, Luiz
Eduardo Aléssio e José Geraldo Lott; suplentes Antonio Correia da Silva Neto, José Roberto Ferreira e Laércio Tebar Vidotto.
ção do projeto a ser submetido ao Banco Central do Brasil, o que
esperamos que ocorresse ainda no primeiro semestre de 2011.
Paralelamente, para atendimento às recomendações daquele
Órgão, necessário se torna algumas mudanças tanto de caráter
organizacional como na governança da cooperativa, cuja reestruturação se acha em andamento a cargo da mesma empresa.
Priorizando o bom atendimento de nossos associados, continuamos disponibilizando serviços com padrão de qualidade satisfatório, com custos bastante vantajosos.
No encerramento de mais um exercício, ficamos com a certeza
de ter cumprido os princípios cooperativistas, oferecendo serviços
com qualidade e a um custo inferior ao mercado, tendo a cooperativa alcançada excelente resultado e índices de crescimento
favoráveis em todos os aspectos, com situação financeira de absoluta liquidez.
Para o próximo exercício, diligenciaremos no sentido de abertura de novas filiais e transformação da cooperativa, voltados
para a expansão de nossos negócios operacionais, os quais esperamos que aconteça de forma significativa, com as providências
ora citadas.
Agradecemos os cooperados e colaboradores, conscientes de
que o crescimento e solidez da Cocrealpa devem-se, acima de
tudo, à confiança, participação e fidelidade, aliados à dedicação
e desempenho altamente profissional, sempre demonstrado.
OSVALDO KUNIO MATSUDA
Diretor Presidente
Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras
EXERCÍCIO 2010
Aos Cooperados e Administradores da Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista Sicoob Cocrealpa
Adamantina SP
Examinamos as demonstrações financeiras da Cooperativa de Crédito Rural da Alta Paulista - Sicoob Cocrealpa (“Cooperativa”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010
e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício e semestres findos naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras
A Administração da Cooperativa é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres
de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da
Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Cooperativa. Uma
auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito Rural da
Alta Paulista - Sicoob Cocrealpa em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício e semestres findos naquela data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Ribeirão Preto, 2 de fevereiro de 2011.
Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3 Hélio Mazzi Júnior
Contador – CRC 1SP189107/O-3
INFORMATIVO
13
Cocrealpa
Abril/2011
PARECER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito
Rural da Alta Paulista – COCREALPA, no desempenho de suas funções Legais e Estatutárias, tendo
examinado minuciosamente contas, livros e demais documentos, declara que o presente Balanço
Patrimonial encerrado em 31 de Dezembro de
2010, reflete fielmente a escrituração das operações durante o exercício, e manifesta-se por seus
membros abaixo assinados de parecer favorável.
Adamantina (SP), 09 de fevereiro de 2011
Valter Scheolin
CPF. 044.450.708-66
Luiz Eduardo Aléssio
CPF. 363.536.638-20
Plácido Martins
CPF. 004.959.188-65
INFORMATIVO
Abril/2011
Classificados
14
Ótimas Ofertas
Colheitadeira modelo SLC 6200
Colheitadeira modelo 1175
Ano 1986. Local de visitação:
pátio filial Nova Andradina/MS;
informações fone (67) 3441-9500
– falar com Marcelo Rigolin
Trator modelo 6.600
Ano 1986. Local de visitação:
pátio filial Nova Andradina/MS;
informações fone (67) 3441-9500
– falar com Marcelo Rigolin
Lichia e seringueira
Ano 1977, trator marca Ford, pulverizador acoplado modelo Alba super
2000, cap. 2.000 l - marca Berthold,
equipado com cabine climatizada
marca Max. Local de visitação: pátio central de logística Camda Adamantina/SP; informações fone (18)
3502.3030 – falar com Angelo
Mudas de lichia impor. Austrália; novas variedades s/ sementes. Produz
em clima quente. Seringueira RRIM 600, borbulhas, mudas e sementes.
Tratar com Thales pelo fone (18) 9744.5050 / 3623.2513 - Araçatuba/SP
Propriedade - Venda
Um sítio de 116 ha cultivados com cana. Tratar com Maria do Carmo pelo
fone (43) 9911.4697 – Ibirarema/SP
Propriedade de 22 alqueires, com 25 mil pés de seringueira. Tratar com Jorge pelo fone
(18) 3273.1153 – Presidente Prudente/SP
Semente
Mucuna Aná - Tratar com Clair Zerbini pelo fone (18) 3522.1552 –
Adamantina/SP
Animais
Venda de carneiros - reprodutores e matrizes raças Sta. Ines e Dorper; reprodutores sangue Dorper com Sta. Ines; venda de ovelhas comum prenhas de Dorper. Venda de
cordeiros para corte. Tratar com Fuad Eid Cunha pelo fone (18) 3647.1127/9791.3645 - sítio Rancho Alegre – Glicério/SP
Venda de touros – venda de touros Nelore PO. Preços e condições especiais. Tratar com Laurindo, Ricardo ou Ana Maria Lima pelo fone (18) 3521.1578/9784.2006 rancho Pingo de Leite – Adamantina/SP
Tosquia em ovinos - maior produtividade. Serviços de primeira qualidade e ainda mais: compramos as lãs. Tratar com Elias Oliveira pelo fone (18) 3521.4038 - Adamantina/SP
Venda de ovinos - matrizes e reprodutores. Para pronta entrega raça Suffolk. Tratar com Jair ou Fábio pelo fone (17) 9702.0923 - cabana Santa Filomena – Cedral/SP
Venda de potros/crioulo - com registros trazidos do Rio Grande do Sul. Tratar com Fernando Gonide pelo fone (18) 3581.1062/9707.0833 - Flórida Paulista/SP
Venda de touros – venda permanente de touros e matrizes Nelore Mocha. Tratar com Fábio pelo fone (14) 3622.8411 - Jaú/SP
Venda de ovelhas - ovelhas e borregas para reprodução. Rebanho especializado em ovinocultura de corte. Tratar na Fazenda Pedra Azul pelo fone (18) 9751.5122 –
Santópolis do Aguapeí/SP
Venda de animais - Venda de vacas – venda de 20 vacas holandesas. Tratar com Alipio Martinelli pelo fone (14) 3653.1010 – Brotas/SP
Maquinários
Venda - uma abanadeira de café; valor R$ 1.500. Tratar com Milton Bombarda pelo fone (17) 3266.5096 / 9774.2099
Venda - motor 10 HP com bomba para irrigação e mangueiras de gotejamento. Tratar com José Merino pelo fone (18) 3521.3113 – Adamantina/SP
Venda - um cobridor de cana DMB 2007. Tratar com Cláudio pelo fone (18) 9725.1842
Venda - MF 50X, reformado, com carreta 4 rodas (visitação na Corema Oeste). Tratar com Santo pelo fone (18) 9631.8135 – Adamantina/SP
Venda - Colhedeira de cana Case – Brastof A 7000 - 250, ano 99/98. Tratar com Túlio pelo fone (16) 7811.4843 – Ribeirão Preto/SP
Compra - um pneu de roçadeira. Tratar com Edson pelo fone (11) 6366.0103 / (18) 9723.5002
Venda - Colhedeira de cana Case – Brastof A 7000 - 250, ano 99/98. Tratar com Túlio pelo fone (16) 7811.4843 – Ribeirão Preto/SP
Venda - uma grade aradora 14 x 32 DMB, grade intermediária 48 discos Civemasa, calcareadeira, cobridor de cana DMB, cultivador 2 linhas c/ 2 jogos de discos e mancal à óleo DMB, terraceador DMB s/ uso, sulcador 2 linhas c/ adubadeira DMB, cultivador c/ mancal a graxa. Tratar com Paulo pelo fone (14) 9771.0965 – Macatuba/SP
Venda - um arado 4 bacias Massey Ferguson e arado 3 bacias Tatu. Tratar com José Cesar pelo fone (14) 3268.1481 – Macatuba/SP
Venda - uma plantadeira de plantio direto, marca Semeato, ano 2010, sem uso, por R$ 9 mil. Aceito troca. Tratar com Jair pelo fone (18) 9788.5857 – Mariápolis/SP
Serviços
Eletrosom O.P. – assistência técnica em qualquer tipo de eletrificador de cercas, reparo e bobinas das seguintes marcas: Nellore – Mastershoch, Agria, Monitor – Peon
– Power – Ballerup – Zebu – Walmur – Guaxuca – Scorpion – Vaqueiro- Marcal e outros. Tratar com Orlando na Camda ou pelo fone (18) 3522.1180 - Adamantina/SP
Abril/2011
INFORMATIVO
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Agenda
ANIVERSARIANTES
Fevereiro/
Abril/ 2011
2011
- ABRIL Simpósio de Neonatologia Veterinária
Local: Faculdade de medicina veterinária e zootecnia da Unesp – Botucatu/SP
Informações: www.fmvz.unesp.br
Data: de 1º a 3
25º Treinamento em Nutrição e Formulação de Rações em Microcomputadores para Bovinos de Corte
Local: ESALQ - Centro de Treinamento – Piracicaba/SP
Informações: www.fealq.org.br
Data: de 5 a 7
FENICAFÉ 2011
Local: Pica Pau Country Club – Araguari/MG
Informações: www.fenicafe.com.br
Data: de 6 a 8
Expolondrina - 51ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina
Local: Parque de Exposições Governador Ney Braga – Londrina/PR
Informações: www.srp.com.br
Data: de 7 a 17
Expogrande 2011 - Exposição Agropecuária e Industrial de Campo Grande
Local: Parque de Exposição Laucídio Coelho – Campo Grande/MS
Informações: www.expogrande.com.br
Data: de 14 a 24
Dia
Nome
12233334456678910 11 11 14 14 15 16 16 19 24 24 25 25 26 26 26 29 29 29 29 29 30 -
JURANDIR DEVITO .......................................................................... LAVÍNIA
FABIANO JOSE SALES BRUGNOLI .................................. LOJA ANDRADINA
WAGNER NEVES CORREIA ......................................................... PENÁPOLIS
ELAINE CRISTINA LAZARO MARTINS ........................................ MACATUBA
JULIO CESAR LUCHINI ............................................................... PENÁPOLIS
ROBERTO TOSO DE MELLO ....................................................... PENÁPOLIS
JOAO VICENTE DA SILVA ..................................................... COROMANDEL
CLAUDIA LOPES DE OLIVEIRA ........................................ SANTA FÉ DO SUL
ANDRE LUIZ USTULIM ............................................................ LENÇÓIS PTA
JOSE EDSON ROSSETTO .................................................................CEAGESP
APARECIDO CARLOS SILVA ............................................ JUNQUEIRÓPOLIS
ROBISON RIBEIRO DOS SANTOS .................................... CAMPO GRANDE
JULIO CESAR F P SAPATERRA .......................................... FÁB. ANDRADINA
WILLIANS MACEDO DA SILVA ...............................................................LINS
JALDEIR LOURENCO DA SILVA ....................................................... NAVIRAI
DIEGO DOMINGUES DE OLIVEIRA ........................................... LONDRINA
LUCINEI MARTINS T DOS SANTOS .................................................. MATRIZ
ANISIO BALBINO LOPES .......................................................... ARAÇATUBA
RONILSON SIDNEI PAVANATI DIAS ................................................ LAVÍNIA
SIDNEI DOMINGUES CONSTANTINO ............................................ LAVÍNIA
ALLAN CARLOS DE SOUZA M DIAS ............................ NOVA ANDRADINA
ANA PAULA BONETI SOARES .....................................................LONDRINA
ALEXANDRE GOMES DE OLIVEIRA ........................................... OURINHOS
TANGRIANI AP G V DA SILVA ................................................ TRÊS LAGOAS
CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA ............................................... CONSELHO
CILSON FRANCISCO DA SILVA .................................................. OURINHOS
OLDAIR SANTANA ROMEIRO .......................................... CAMPO GRANDE
JESSICA CRISTINA SOARES ......................................................... PENÁPOLIS
MARILIA COSTA RAMALHO ............................................................. MATRIZ
FERNANDA C ANDRADE GALVAO ................................................... COXIM
CARLUCIO FEDOSSI ........................................................ SANTA FÉ DO SUL
AIRTON BARBOSA NUNES ............................................................... MATRIZ
CARLOS EDUARDO TOMAZ DE AQUINO ...................................... MATRIZ
MOYSES CONRADO ........................................................................ LAVÍNIA
WILSON RIBEIRO ROMERO ................................................. AQUIDAUANA
EDMAR CARLOS DA SILVA .............................................. SANTA FÉ DO SUL
JOAO BATISTA PEREIRA .................................................................. CEAGESP
Filiais
O Informativo Camda
deseja a todos um
Feliz Aniversário
INFORMATIVO
Nossa Gente
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INFORMATIVO
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EDUCAÇÃO FINANCEIRA
COMEÇA EM CASA
Uma relação saudável com o dinheiro na vida adulta depende muito da orientação que recebemos sobre ele
na infância. Quanto melhor for a orientação financeira de uma criança, mais tranquilidade ela terá no futuro.
Uma família que gasta mais do que ganha, vive excedendo o limite do cheque especial, afunda-se em dívidas
e não possui ou sequer pensou em possuir uma reserva financeira, pode fazer com que seus filhos cresçam
com a mesma atitude, ou seja, pode não tornar seus filhos conscientes da importância de poupar. Segundo
a educadora financeira Cássia D’Aquino, o ensino financeiro deve começar antes que seja tarde. Ela afirma
ainda que a formação financeira de uma criança depende muito da mudança de mentalidade dos pais em
relação ao dinheiro. Em países desenvolvidos, como a Inglaterra, por exemplo, a educação financeira já faz
parte do universo escolar, sendo ensinada desde a pré-escola até o ensino médio.
Algumas dicas para ajudar na educação financeira de seu filho:
1- Ensine seu filho a distinguir as coisas que compramos porque “queremos” daquelas que “precisamos”.
2- Estimule a criança a participar do orçamento doméstico, incentivando-a a dar sugestões sobre maneiras
de reduzir despesas.
3- Desde cedo, faça seu filho entender a importância de não desperdiçar e cuidar do dinheiro.
4- Resista à tentação de presentear seu filho a todo o momento. Estipule as ocasiões que você considera mais
propícias para isso.
5- Em hipótese alguma estabeleça relação entre o desempenho nos estudos e o ganho de dinheiro.
6- Cuide para que a mesada seja um instrumento de amadurecimento financeiro da criança e não uma fonte
de conflitos.
7- Fixe um dia para o pagamento da mesada, mantendo-o sempre o mesmo.
8- Não estabeleça como condição para a mesada a realização de tarefas de casa.
9- Ensine a importância de poupar. Proponha uma meta e incentive seu filho a alcançá-la.
10- Não se torture por não dar a seu filho tudo o que ele pede.
(Fonte: www.serasaexperian.com.br)
Crédi-Camda
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INFORMATIVO
Agricultura
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INFORMATIVO
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Pecuaria
Abril/2011
Venha fazer sua análise e tenha maior
segurança para uma boa colheita
Rua Chujiro Matsuda, 40 - Adamantina-SP Fone/Fax (18) 3502-3400 [email protected]
INFORMATIVO
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Nossa Gente
Cooperado
Yoshiharu Oki é casado com Sumako; desta união tiveram 3 filhos: Roberto, Silvia e Celia
Em busca de uma melhor qualidade de
vida, Yoshiharu decidiu morar no Brasil e
isto ocorreu no ano de 1955. “Meu irmão já
morava aqui e com isso, através de uma carta
de chamada, ingressei neste país”, disse. E o
município escolhido foi Adamantina, Estado
de São Paulo – local onde permanece até os
dias atuais.
Assim que chegou foi trabalhar no comércio
em uma espécie de mercearia juntamente
com o irmão e permaneceu nesta função por
14 anos. Depois, adquiriu um caminhão e alguns carros e efetuou serviços de empreiteira
na construção da barragem de Ilha Solteira
– neste negócio, ficou até o ano de 1976. Yoshiharu, então, decidiu mudar de ramo: vendeu sua frota e investiu na compra de uma
propriedade rural no Mourão, onde apostou
na pecuária e plantio de café.
Automaticamente sua história com a Camda
começou. Na época os cafezais domina-
Yoshiharu Oki nasceu no dia 8 de abril de
1935 na cidade de Miharashi em Hiroshima/
KEN. Neste país, juntamente com seus pais
– Seizo Oki (in memorian) e Kowaki Oki
(in memorian) – trabalhou nos mais diversos setores. “O importante era sobreviver;
precisávamos nos envolver no que era mais
viável naquele momento”, comentou.
vam a região e uma boa oportunidade de
escoamento da produção era através da cooperativa. Sendo assim, Yoshiharu tornou-se
cooperado no dia 29 de outubro de 1976 –
sua matrícula é de nº 2.027.
“Os negócios prosperaram e no ano de 1982
adquiri uma propriedade maior para potencializar minha plantação e gado”, falou.
Atualmente, está aposentado pelo comércio, mas continua ativo em suas atividades
do campo, sempre acompanhando de perto
seus interesses agropecuários.
“É muito bom ser cooperado. Na Camda encontro preço, assistência técnica e o melhor:
uma família que conquistei ao longo dos
anos. Os vendedores se tornaram meus amigos e desta forma é bem melhor negociar”.
E finalizou, com simpatia, dizendo: “Cooperativa é a melhor coisa que tem no Brasil”.
Nós do informativo Camda agradecemos
você, Yoshiharu, por compartilhar sua história.
Funcionário
Marlene Queiroz dos Santos irá completar 15 anos de serviços prestados a Camda
Marlene Queiroz dos Santos nasceu na cidade de Água Branca, no Estado de Alagoas,
em 7 de setembro. Neste município morou
até os 5 anos de idade e então, posteriormente, sua mãe definiu mudar de Estado
procurando São Paulo como novo lugar para
se viver. Foi quando optaram por Araçatuba
e neste local permanece até os dias atuais.
Muito ativa, Marlene desde nova queria uma
ocupação profissional. “Comecei trabalhando com um advogado; sem registro e nem
salário. Mas foi bom, pois aprendi diversas
coisas”, comentou. Após 8 meses, mudou-se
de emprego, executando seus serviços então
em alguns escritórios. No ano de 1982 conseguiu seu primeiro emprego com carteira
assinada na Metalúrgica Araçatuba, onde
permaneceu por 3 anos.
“Depois disso nunca mais parei. Trabalhei
como escriturária, faturista, auxiliar de RH,
vendedora de móveis, sempre aprendendo
mais”, disse.
Sempre em busca de novos desafios, em
maio de 1996, notou que existia uma loja em
reforma na cidade. Curiosa, logo procurou
saber o que seria aquele novo empreendimento, descobrindo, então, em se tratar de
uma cooperativa: a Camda. “Naquele exato
momento pensei: vou trabalhar aqui”.
Decidiu então levar um currículo para
análise. “O Jairo (gerente na época) avaliou
o material e depois disso passei por várias
entrevistas. Fui para a matriz e fiquei em
treinamento por uma semana. Depois disso,
me contrataram para cuidar do magazine e
auxiliar o caixa”, recordou. Isso ocorreu em
8 de maio do referido ano.
Em janeiro de 1997 passou a exercer a função de encarregado de caixa – onde está até
hoje. Neste ano, Marlene irá completar 15
anos de serviços prestados a cooperativa.
“Gosto muito do que faço; neste período
aprendi e ensinei muito. Aqui conheci muitas pessoas que trabalharam e saíram para
novos rumos, novas expectativas e outras experiências. A Camda tornou-se um lar, uma
família”, falou.
“Quando comecei a trabalhar aqui, tinha
poucas filiais e as reuniões se concentravam
na matriz, onde se conhecia a todos. Hoje
a Camda expandiu bastante, muitas outras
unidades foram surgindo e a gente passa a
conhecer os novos por telefone. Tenho muito orgulho em trabalhar numa empresa que
cresce a cada dia, a olhos vistos. E eu estou
junto a ela”, finalizou.
Sempre prestigiando nossa gente
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