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PUBLICAÇÃO MENSAL DA COOPERATIVA CASTROLANDA – ABRIL 2014
O
T
Í
C
I
A
S
Edison Lemos
N
N° 94
ANO 10
POUPANÇA
VERDE
Crescente necessidade de biomassa para geração de energia pelas
novas indústrias que surgem na região; aproveitamento de áreas de
menor aptidão agrícola; oportunidade de agregar renda à propriedade;
apoio decisivo da cooperativa a quem se dispõe a ingressar na
atividade. Esses são alguns dos fatores que fazem do reflorestamento
um bom negócio para o produtor associado a Castrolanda.
Geral
Expediente
Diretor Presidente
Frans Borg
Diretor Vice-Presidente
Willem Berend Bouwman
Editorial
Diretor Secretário
Mário de Araújo Barbosa
Diretores Vogais
Richard Hendrik Borg
Elizete Telles Petter
Peter Greidanus
Jan Ate de Jager
Cada vez mais estamos convencidos de que uma bacia de produção de
leite, bem organizada com produtores profissionalizados e eficientes na
gestão, bem informados e assessorados para uma assistência técnica
preparada para tal; adotando tecnologias apropriadas, produzindo leite
com qualidade, tem um valor incalculável no mercado.
Baseada nesta visão a intercooperação das Cooperativas ABC decidiu construir uma aliança estratégica
com a Cooperativa Colaso.
Esta Cooperativa de Sorocaba, porém com uma indústria de laticínios em Itapetininga, adquire seu
leite na região sudeste do Estado de São Paulo, entre o Município de Itararé e Sorocaba, porém sem
prestar serviços de assistência técnica, fornecimento de insumos, ou outros serviços como qualidade
e controle sanitário, etc.
Como é uma região onde já atuamos na área agrícola e temos alguns produtores de leite produzindo
e fornecendo através do Pool de Leite, como também estamos investindo numa Indústria em
Itapetininga seria nada lógico nós nos concorrermos nesta região, e sim muito mais estratégico
somarmos os interesses comuns de desenvolvermos uma bacia de produção organizada com qualidade
e produtores qualificados em produção e gestão através de uma assistência técnica desenvolvida.
A Colaso capta aproximadamente 200.000 litros de leite por dia, industrializa e coloca no mercado
em forma de leite longa vida, regionalmente, com a marca Colaso.
A estratégia é que as Cooperativas ABC e Colaso busquem sinergias na organização da bacia leiteira
e sua industrialização do leite, administradas pela intercooperação das Cooperativas ABC.
Diretor de Operações
Marco Antonio Prado
Conselho Fiscal
Claudio Henrique Kugler
Mark Allen Harvey
Henk Boele Kassies
Guilherme Kugler Filho
Albert Reinder Barkema
Armando Rabbers
Comitê de Agricultores
Alexander Augustus Mittelstedt
Jean Leonard Bouwman
João Cristiano Kiers
Claudio Henrique Kugler
José Carlos de Moura Camargo
Frederik Jacobus Wolters
Emerson Luis da Cruz
Comitê de Bovinocultores
Lucas Rabbers
Nelci J. P. Mainardes
Sandro Aurélio Hey
Roberto Meindert Borg
Charles Hendrik Salomons
Alexandre Jean Boer
Comitê de Suinocultores
Leonard Loman
Marcelo de Jager
Peter Greidanus
Jan Ate de Jager
Elizete Telles Petter
Armando Rabbers
É mais uma iniciativa no sentido,
“juntos somos mais competitivos”.
Comitê de Bataticultores
Bert Loman
Osmar Tadashi Okubo
Jan Ate de Jager
Batata Frita
Frederik de Jager
Jean Leonard Bouwman
Albert Strijker Rabbers
Comitê de Feijão
Lambert Petter
Alexander A. Mittelstedt
Eduardo Medeiros Gomes
Albert Reinder Barkema
Guilherme Kugler Filho
Indicadores de Gestão de Pessoas
>> Confira o número de colaboradores da Castrolanda.
Comitê Unidades Lácteas UBL/Frísia
Teunis J. Groenwold
Popke Ferdinand van der Vinne
Antonio Carlos Campos
Sergio Spinardi
Jan Noordegraaf Filho
Adilson Roberto Fuga
Edmilton Aguiar Lemos
Gerentes
José Carlos Rodrigues – Corporativo
Márcio Copacheski – Agrícola
Mauro Cesar de Faria – Carnes
Cleudiney Iank – Batata
Henrique Costales Junqueira – Leite
Ivonei Durigon – Industrial Frigorífico
Everson Orlando Lugarezi - Feijão
Eduardo Gomes – Comercial Frigorífico
Enio B. de Andrade – Suprimentos Itapetininga
Douglas Coleraus – Industrial Itapetininga
Homens
(março 2014)
(março 2014)
184
Intranet
Circular
Jornal Castrolanda Notícias
Outros
[email protected]
Cooperativa Agropecuária Castrolanda
Praça dos Imigrantes, 03 - Caixa Postal 131
84.165-970 - Colônia Castrolanda - Castro, PR
*É permitida a reprodução desde que citada a fonte.
924
Através de qual meio de comunicação da Cooperativa você costuma buscar
informações sobre cursos, treinamentos e eventos da Castrolanda?
Site da Cooperativa
Impressão: Gráfica Midiograf
Diagramação: Amauri Castro
Jornalista Responsável: Leila Gomes - MTB 6584
Tiragem: 1200 exemplares
Periodicidade: Mensal
Envie seus comentários e opiniões
sobre as reportagens publicadas para
Mulheres
(março 2014)
ENQUETE
Superintendente de Operações Lácteas
Edmilton Aguiar Lemos
Escreva para a Redação
Total Efetivo
1108
Pool de Leite
Lucas Rabbers
Teunis Jan Groenwold
Henrique Costales Junqueira
Luiz Carlos Campos
Jan van der Vinne
Eldo L. Berger
Contato Comercial: Agromídia 11 5092.3305
Guerreiro Agromarketing: 44 3026.4457
Frans Borg - Diretor Presidente
Unidade de Negócios Leite
Diretor Industrial
Popke Ferdinand van der Vinne
Divulgação
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Veja a opinião dos visitantes do site: www.castrolanda.coop.br
55%
16%
11%
2%
16%
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Ação Social
Como nos anos anteriores o concurso MEU PÉ DE BATATA, já na 5ª edição, arrecada
alimentos dos participantes para serem distribuídos a entidades locais. Na foto
acima a doação de mais de 250 kg de alimentos a Casa da Criança e Adolescente
Padre Marcelo Quilici de Castro /PR. Cleudiney Iank, gerente de negócios batata
da Castrolanda e Reginaldo Dias, consultor técnico comercial da Arysta fizeram a
entrega dos alimentos na entidade.
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Mulheres Cooperativistas
A convite da Cooperativa Batavo, integrantes do Programa de Líderes
Feminino da Castrolanda se reuniram na Batavo para troca de experiências
dos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos pela Castrolanda.
Cadastre o seu classificado no site www.castrolanda.coop.br/classificados
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Um país se faz com homens e livros.
Monteiro Lobato
Corporativo
RECEITA DO MÊS
CONCURSO
RISOTO DE
CORDEIRO
Cooperativa
abre inscrições
para Concurso
de Fotografia
Ingredientes
• 2 cebolas picada
• 2 colheres (sopa) de azeite
• 1 Xícara (chá) de vinho branco
• 2 xícaras (chá) de arroz arbóreo
• 3 xícaras (chá) de água fervente
• 1 tabletes de Caldo de legumes
• 2 colheres (sopa) de manteiga gelada
• 50g de parmesão ralado grosso
•Sal
• 1 kg de carne de carneiro ensopadinho e
desfiada.
• Pimentão vermelho e amarelo em cubos
Enfim, as mais belas paisagens
é o tema deste ano.
Modo de preparo
• Dissolva o caldo em 3 xícaras (chá) de água quente.
• Refogue a carne nos pimentões e um pouco da cebola
• Refolgue a cebola picada no azeite.
• Quando estiver translúcida, acrescente o arroz arbóreo e refogue, para que os grãos possam absorver
toda a gordura. Acrescente o vinho branco e refogue mais um pouco.
• Despeje então, 1/3 do caldo reservado, abaixe o fogo e deixe cozinhar em panela sem
tampa.
• Quando estiver quase seco, acrescentar a metade do caldo restante.
• Mexa algumas vezes, para não pegar no fundo da panela.
• Quando estiver quase seco novamente, acrescente o restante do caldo e mexa um pouco
mais.
• Acrescente o refogado da carne e misture.
• Quando finalmente estiver quase seco novamente, retire a panela do fogo e do calor, acrescente a manteiga gelada e o Parmesão fresco.
• Mexa vigorosamente, tomando apenas o cuidado de não quebrar os grãos.
• Sirva imediatamente.
Fonte: www.comidasereceitas.com.br
O tema escolhido para o concurso 2014 de
fotografia já está lançado: “as mais belas
paisagens”. O objetivo é explorar toda a
riqueza da região em todos os aspectos:
entardecer, flores, árvores, animais e belezas
naturais. Cada participante poderá enviar
um máximo de três fotos, com o mínimo de
3MB. A fotografia deverá ser apresentada
com um título, um breve resumo do que
mostra, tendo que indicar a data e local
onde foi tirada.
> PARTICIPAÇÃO
As fotos deverão ser enviadas para o setor de comunicação
da Cooperativa através do email comunicacao@castrolanda.
coop.br. As fotos vencedoras poderão fazer
parte do calendário 2015 da Cooperativa.
A participação no concurso é gratuita e aberta para todos os
cooperados da Castrolanda.
> VENCEDORAS
Serão escolhidas 3 fotos vencedoras que
melhor se ajustem aos critérios do concurso,
levando em consideração sua qualidade
técnica e artística. A participação implica a cessão por
parte dos participantes a favor da Cooperativa dos direitos
de reprodução, uso, distribuição, comunicação pública e
transformação sobre as obras fotográficas, que poderão
aparecer em impressos, folhetos, web site e outros editados
pela Cooperativa, sempre descritos a autoria.
> PRAZOS
O prazo de recebimento das fotografias
será até o dia 30 de setembro de 2014.
> PRÊMIOS
Os autores das fotografias vencedoras serão
premiados com vale compras na Grife
Castrolanda.
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Negócios Agrícola
POUPANÇA VERDE
O dinheiro que vem
Crescente necessidade de biomassa para geração de energia pelas no
de áreas de menor aptidão agrícola; oportunidade de agregar renda
se dispõe a ingressar na atividade. Esses são alguns dos fatores que
produtor associado a Castrolanda.
Por Edison Lemos
.................................................................................................................................................................
A cooperativa trabalha com
ciclos de corte na faixa de 5
a 6 anos, visando a produção
de madeira mais fina, para
utilização nos secadores para
produção de energia”.
.................................................................................................................................................................
Paulo Cesar da Silva
ENGENHEIRO FLORESTAL DA CASTROLANDA
Até 2013 o setor de reflorestamento da
Castrolanda era apenas uma unidade
de custo, que fazia a distribuição de
matéria prima para abastecer caldeiras
e fornalhas de secagem das unidades
consumidoras. A grosso modo era um
mal necessário. Mas em 2014 essa realidade mudou. Com a ampliação dos
negócios da cooperativa, como a agregação da indústria de leite, ampliação
da capacidade de secagem da matriz,
a implantação do frigorífico de suínos,
houve necessidade de mais produção
e maior variação do tipo de material
ofertado. E a área de produção florestal
se transformou numa Unidade de Negócios, com profissionalismo, investimentos, gestão alinhada às exigências
do mercado, metas a cumprir, e resultados a serem alcançados.
“Fizemos investimentos em equipamento, ampliamos a equipe, hoje conseguimos fornecer lenha para fornalhas
e caldeiras, e também conseguimos
fornecer cavaco, um material mais elaborado, e que vai servir como biomassa
para caldeiras do frigorífico de suínos
e até para o atendimento de clientes
regionais”, detalha o gerente da área
agrícola, agrônomo Márcio Copacheski.
“Estamos otimistas com o cenário e
com muita expectativa neste novo negócio. No planejamento para 2014 fizemos cálculos que demonstram que
existe oportunidade para transformar
o setor num negócio lucrativo para a
cooperativa e para os associados. Es-
tamos prospectando negócios ,fazendo
investimento, estudos, e ampliando a
produção. Crescendo no setor a cooperativa oportuniza a associados que
dispõem de área secundária a investir
em floresta. É uma nova roupagem para
uma área que antes significava apenas
custos e hoje é uma Unidade de Negócios, com estrutura e acompanhamento feito por pessoas especializadas”,
completa o gerente.
Entre as novas oportunidades de negócio prospectadas estão o fornecimento
de cavaco, mediante contrato, para usinas de cana-de-açúcar de São Paulo,
a comercialização de “toras” (madeira
mais grossa normalmente encontrada
nas bordaduras da floresta) com alto
valor agregado, e a produção de sementes de eucalipto da espécie dunnii (a
mais indicada para a região). A semente será disponibilizada para viveiros
parceiros, que produzem as mudas que
vão formar os reflorestamentos fomentados pela cooperativa. “Assim temos a
garantia de um material genético de
qualidade, vindo da seleção das melhores matrizes, capaz de alta produção,
e bom desenvolvimento, o que nos dá
garantia de uma boa produção final”,
informa o engenheiro florestal Paulo
Cesar da Silva, coordenador da área.
Estratégia
O que garante um futuro de bons negócios com o reflorestamento é a crescente necessidade de biomassa para
7
m das árvores
ovas indústrias que surgem na região; aproveitamento
à propriedade; apoio decisivo da cooperativa a quem
e fazem do reflorestamento um bom negócio para o
produção de vapor, numa região como
a dos Campos Gerais, que tem acolhido grandes indústrias voltadas para
o agronegócio, como Ambev, Tetra Pak,
Cargill e outras, além das agroindústrias que levam o selo Castrolanda, já
citadas. Por tudo isso, a produção florestal diversifica a propriedade e se
torna um negócio rentável para o produtor e para a cooperativa.
Entretanto, o agricultor vai agregar
renda porque vai ingressar num negocio com informação, assistência técnica,
insumos, e garantia de compra. “Não
queremos competir com áreas de soja,
de pastagem, ou de produção agrícola.
Somos uma região agrícola, não uma
região produtora de biomassa. Por isso
a Unidade de produção florestal é antes de tudo estratégica. Não podemos
estar completamente dependentes do
mercado, temos que ter pelo menos
80% de nossas necessidades atendidas
por florestas próprias”, diz o gerente
agrícola Copacheski.
De acordo com o engenheiro Paulo Cesar, a Castrolanda possui atualmente
3.000 hectares de floresta própria, dividida entre áreas de reserva legal, áreas
de preservação permanente e áreas de
reflorestamento, com a função de produção de energia. Apenas no reflorestamento são 1.500 hectares, com eucalipto. Uma nova área foi incorporada em
fevereiro último acrescentando mais
300 hectares ao setor. A cooperativa
trabalha com ciclos de corte na faixa
de 5 a 6 anos, visando a produção de
madeira mais fina, para utilização nos
secadores para produção de energia.
O engenheiro informa que a área de
plantio florestal vem experimentando
um crescimento de cerca de 15% ao
ano na região e no próprio estado do
Paraná. Entretanto, o preço da madeira tem se mantido estável, ao menos
nos últimos dois anos. O profissional
também chama a atenção para outro
fato significativo: a substituição do
pinus pelo eucalipto. Há bem pouco
tempo 70% das áreas de reflorestamento eram cobertas por pinus. Hoje
em dia essa proporção se inverteu:
70% das áreas são ocupadas por eucalipto e 30% formadas por pinus. A
razão é que o eucalipto é mais versátil, podendo ser usado para celulose,
madeira, móveis e outros segmentos.
E seu ciclo é mais curto que o pinus,
em torno de 5 a 6 anos.
Há cinco anos a cooperativa supria
30% de sua necessidade de consumo
de energia através de áreas próprias, e
adquiria 70% no mercado. Atualmente
essa proporção se inverteu: 70% do
consumo é próprio e 30% é adquirido
no mercado. No total a Castrolanda
investe cerca de R$ 7 milhões/ano em
madeira para geração de energia em
suas unidades. As áreas de floresta
da cooperativa estão concentradas em
Castro e Piraí do Sul, numa distância
de até 100 km da matriz, próximo de
onde se situam os maiores consumido-
res, que são a usina de leite, a própria
matriz, e novo frigorífico.
Parceria
No programa de fomento florestal que
mantém para seus associados a Castrolanda estabelece condições muito claras
para a parceria:
-Ingressar no fomento significa um
compromisso de, no mínimo 7 anos, ou
até 15/20 anos;
-A parceria com o produtor concede à
cooperativa, através de contrato, a preferência pela compra da madeira;
-O valor de compra acertado é a média de preço dos últimos 6 meses de
comercialização, após estudo de mercado;
-O aproveitamento para o plantio de
floresta se fará em áreas não agricultáveis, de baixa produção, com dificuldades para mecanização agrícola, ou de
declividade acentuada;
Enquanto o governo viabiliza ao silvicultor que deseja implantar uma floresta através de linhas de créditos específicas como o Popflora e outros, com
carência que acompanha as épocas de
corte da floresta (5 a 6 anos), com juro
baixo, a cooperativa faz a ponte entre a
instituição financeira e o agricultor, viabilizando mais facilmente a obtenção
dos recursos.
...................................................................................
Fizemos
investimentos
em equipamento,
ampliamos a
equipe, hoje
conseguimos
fornecer lenha
para fornalhas
e caldeiras,
e também
conseguimos
fornecer cavaco,
um material
mais elaborado,
e que vai servir
como biomassa
para caldeiras
do frigorífico de
suínos e até para
o atendimento
de clientes
regionais”.
..............................................................................
Márcio Copacheski
GERENTE AGRÍCOLA
8
Negócios Agrícola
RECOMENDAÇÃO
Faça bem feito!
Por Edison Lemos
Ao implantar uma área de reflorestamento o produtor deve fazer bem feito. Porque
são, no mínimo, 5 anos que essa floresta
vai estar locada ali, e quando colher o
produtor vai querer ter resultados. Então
não adianta plantar de qualquer maneira
porque a produção vai ser baixa e o resultado não vai ser bom. Produzir mais em
menor área é o ideal. O produtor vai ter
um custo inicial mais elevado com aplicação de herbicidas, adubação e preparo
de solo, mas sua produção será elevada,
diluindo esse custo inicial de implantação,
e o lucro vai ser melhor.
Alguns produtores se decepcionam porque economizam muito na implantação,
deixando a planta sofrer competição em
seu estágio inicial, devido a operações
mal conduzidas como preparo de solo
e pouca ou nenhuma adubação. Então a
floresta, que teria uma boa produção em
5 a 6 anos tem seu ciclo estendido com
isso perdendo-se tempo, e a produção de
que poderia ser de 400 a 500 metros estéreis por hectare cai consideravelmente
não atendo as expectativas do produtor.
Produzir floresta também requer o uso de
tecnologias adequadas, até porque o ciclo
é longo, não é como a soja, onde em 4/5
meses o produtor já está com outra cultura no lugar buscando recuperar o que foi
perdido”.
A recomendação é do engenheiro florestal Paulo Cesar da Silva, coordenador do
setor, que lembra ainda:
“A madeira sempre
vai ter mercado.
E a demanda vai
aumentar cada
vez mais. Com o
crescimento do país
a madeira cada vez
vai ser mais utilizada.
No decorrer dos
anos ela deve ter
um acréscimo na
comercialização, até
por força da pressão
crescente sobre o
corte de madeira
nativa. A perspectiva,
sem dúvida, é de
melhora de mercado”.
Paulo Cesar da Silva
ENGENHEIRO FLORESTAL DA CASTROLANDA
Apostando na
“poupança verde”
Por Edison Lemos
A idéia de contar com uma “poupança
verde” foi o que motivou o produtor
Mark Allen Harvey a investir em reflorestamento. Há 4 anos ele decidiu aproveitar uma área ociosa de cerca de 15
hectares, e agregou nova exploração à
propriedade, adicionando a produção
de madeira à agricultura e produção de
leite já existentes.
O agropecuarista Mário de Araújo Barbosa também baseou-se no conceito de
“poupança verde” quando decidiu incluir a floresta a uma propriedade que
já trabalhava com agricultura, produção de leite e gado de corte. Foi assim
que surgiram 40 hectares de reflorestamento com eucalipto das variedades
dunni e bentame, implantadas com o
apoio da área técnica da Castrolanda
na fazenda situada no bairro São Lourenço, na localidade do Socavão.
Para implantar a silvicultura Mark Harvey igualmente contou com o apoio e
orientação técnica da cooperativa na
correção, preparo de solo, adubação,
plantio e condução do empreendimento. Sem pressa, ele acredita que a demanda por fontes de energia na região,
compense a aposta de produzir utilizando a melhor tecnologia disponível.
O pensamento de Mário Barbosa é muito semelhante. Ele conta que entre os
motivos que o levaram a optar pelo
reflorestamento estiveram: o fomento
promovido pela cooperativa, orientando e praticamente administrando toda
condução da lavoura; seu compromisso
de adquirir a madeira para consumo
próprio; e o aproveitamento de áreas
impróprias para agricultura na propriedade, com declive, capoeiras, baixo uso.
Ele acredita que com o crescimento das
atividades industriais da cooperativa
na área de leite, frigorífico de suínos,
haverá muita demanda por energia, e
consequentemente, maior consumo de
lenha.
A visão de Mário Barbosa vai mais longe ainda, enxergando a possibilidade
de um futuro consórcio. “Como a floresta fica próxima às áreas de pastagens,
vai permitir, colocar gado de corte dentro da floresta, aproveitando o sombreamento para o gado. Pois com as
árvores atingindo altura acima dos dois
metros o gado não representa mais risco de quebra para as árvores”, diz ele.
Contas
Estimativa feita por Mário Barbosa em
conjunto com a área técnica da Castrolanda é de uma produção de 400
metros estéries de madeira por hectare nessa área. Com essa produção, aos
preços atuais das commodities (considerados elevados), a floresta oferece
uma rentabilidade próxima de 50%
daquela que obteria com o plantio de
soja.
“Eu considero 5 anos de área
ocupada com floresta, comparada com 5 anos de plantio de
soja. Isso vai dar uma rentabilidade próxima de 50% do
que ganharia com a soja. Mas
tem que lembrar que essa área
é imprópria para o plantio de
soja. E cabe jogar aí dentro
ainda: o risco menor e o investimento igualmente menor
exigidos pela floresta”, explica
o produtor, fazendo as contas.
Sua intenção é fazer um corte raso
(100%) já no próximo ano, com replantio posterior de toda área. Ele considera que a regeneração (rebrote) pode
até ser mais barata, mas traz consigo
o risco de uma floresta desuniforme,
com menor rentabilidade. E lembra que
o produtor precisa ter o máximo rigor
no controle da formiga, especialmente
nos dois primeiros 4 meses de implantação da floresta. “Como o eucalipto
possui uma casca adocicada, o ataque
pode ser fulminante. A formiga acaba
com o reflorestamento. A dedicação do
produtor nos primeiros meses tem de
ser a mesma empregada na agricultura.
Depois de 2 anos, com o sombreamento
que a floresta provoca já é mais tranqüilo, praticamente deixa de existir a
competição com as ervas”, ensina.
Expectativas de Mário Barbosa com a
floresta são as melhores possíveis. “Eu
acho que é uma opção interessante
para o produtor, que deve ter o cuidado de manter as reservas legais, cuidar
das questões de licenciamento junto ao
IAP. Acho que vai ser muito bom, porque
a demanda na nossa região só tende a
crescer”, diz ele.
9
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10
Negócios Agrícola
A experiência
do Grupo Barkema
................................................................................................................
para o
produtor é
altamente
rentável plantar,
ainda mais
analisando que
daqui a 6 anos a
nossa demanda
vai aumentar
muito”
................................................................................................................
Albert Barkema
Cooperado da Castrolanda
Por Edison Lemos
O começo foi em 2001, com cerca de 20
hectares. Toda área que não estava sendo aproveitada, que não trazia a receita
esperada na agricultura, ou não tinha
um aproveitamento ideal, recebeu a
implantação de floresta. Assim, durante
3 anos plantaram pinus. Já em 2004 foi
introduzido o cultivo de eucalipto, depois de observar que o crescimento do
pinus era muito lento, e que o custo de
implantação do eucalipto (mais alto), ficaria diluído com o retorno mais rápido,
calculado entre 5 a 6 anos.
Em 2007 decidiram adquirir área específica para reflorestamento. E em
2012/2013 começaram a colher as
primeiras florestas de eucalipto. Paralelamente, reinvestem na mesma área
ou conduzem a rebrota, dependendo de
cada situação. Atualmente, o Grupo Barkema explora uma área de 1.200 hectares de floresta, situadas em Castro,
Piraí do Sul e Tibagi, tudo com eucalipto. “Conseguimos uma colheita a cada
6 anos, fazendo um plantio bem feito.
Baseados no uso da melhor
tecnologia conseguimos uma
boa produção e uma boa receita;
nossas terras são férteis especialmente
em Castro, e o clima é bom, o que incrementa o cultivo e viabiliza o empreendimento”, informa Albert Barkema.
Para o Grupo Barkema (avô Reinder, filho Albert, e neto Matheus), o atrativo
para ingressar no cultivo de florestas
se deu a partir da constatação da necessidade do incremento de produção
de madeira na região. Albert diz que
hoje existe oferta de produto, mas acha
que dentro de 5 a 6 anos haverá falta
de matéria prima.
Como investidor ele só vê a demanda
aumentar, e com ela aumentam os preços, que por sua vez elevam a renda do
produtor. Por isso o Grupo hoje reinves-
te e planta, porque acredita no resultado da floresta.
O produtor reconhece que o investimento é alto (em torno de R$ 5 mil por
hectare), mas a maior parte do empreendimento foi custeada com recursos
próprios e parte obtida junto a bancos
privados, que dispunham de linhas específicas para este fim. “Se o produtor
não tem dinheiro para investir, mas tem
área, se ele buscar uma linha de crédito
e custear esse investimento, com certeza dobra o capital em 6 anos. Paga o
custeio e sobra. Então eu acredito que
para o produtor é altamente rentável
plantar, ainda mais analisando que daqui a 6 anos a nossa demanda vai aumentar muito”, acredita Albert Barkema.
No Grupo, o planejamento de toda
atividade é considerado “a alma do
negócio”, inclusive no plantio de floresta. Como qualquer coisa, ele deve
ser muito bem feito. “Primeiramente, o
que conta é a distância e local a ser implantada a floresta. Se for muito longe
do centro consumidor, inviabiliza o negócio. Depois, tendo um planejamento
bem feito e utilizando mudas apropriadas, com correção de solo bem feita, e
o primeiro ano de condução feito com
muito rigor, temos a certeza de uma
boa colheita. Se isso não for bem feito a
floresta não dá retorno. Ou você faz
e faz bem feito, ou não faça!
No Grupo a gente trabalha assim: faz o levantamento, analisa, vê a viabilidade do negócio,
quem vai fazer, como vai fazer,
de que forma... E se planejou
bem, é só executar. E aguardar
o retorno que é garantido”,
conclui Albert.
11
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Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos
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agrícola. Restrição no estado do Paraná: Standak® Top está temporariamente restrito para a cultura do feijão. Registro MAPA:
Standak® Top nº 01209, Amplo® nº 0508, Basagran® 600 nº 0594, Aramo® 200 nº 02200, Poast® nº 01128798, Comet® nº
8801, Opera® Ultra nº 9310, Pirate® nº 5898 e Heat® nº 01013.
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12
Negócios Leite
INFORME
TÉCNICO
Criação de
Divulgação
Bezerras e Novilhas
Marcos Goulart Pereira
Analista Técnico no Núcleo da Garantia
da Qualidade e Medicina de Produção Pecuária Leiteira // Mais informações:
[email protected]
“O que mudou na criação de
bezerras e novilhas nos últimos 20 anos?” Esta foi a palestra
magna do Prof. Dr. James Drackley da
University of Illinois dos Estados Unidos, e toda a temática abordada durante o 4° Simpósio Internacional Leite
Integral, realizado nos dias 26 e 27 de
março de 2014 em Curitiba –PR, reunindo mais de 700 pessoas. Uma programação intensa e com assuntos que
impactam diretamente na criação de
bezerras, esta foi a opinião dos técnicos
da Castrolanda, que puderam participar
deste importante evento internacional.
A sociedade está atenta às
questões de sustentabilidade
nas atividades, acompanhando os impactos ambientais,
econômicos e do bem estar
animal. E, seguindo a frase
que diz “O que move o mundo não são as respostas e
sim as perguntas” motivam a
todos num contínuo ciclo de
estudos científicos e observacionais, dado que a vida é
dinâmica e não exata. Desta for-
ma, os conceitos modificam-se e alguns
pontos relevantes abordados durante
simpósio foram: propor como meta nas
propriedades ter a bezerra com o dobro
de seu peso aos 56-60 dias de vida em
relação ao seu peso no nascimento, ter
as taxas de morbidade (quantidade de
animais doentes tratados) no período
de aleitamento inferior a 10% e a taxa
de mortalidade (quantidade de animais
mortos) inferior a 5%.
Para alcançar estas metas alguns parâmetros técnicos devem ser considerados:
A bezerra ao ser gerada na vaca está
separada de sua mãe através da placenta e esta não permite que as células
de defesa (imunoglobulinas) contra as
doenças sejam passadas para bezerra,
desta forma, necessita receber estas
imunoglobulinas que estão contidas
no colostro, principal alimento e defesa
da bezerra. Algumas imunoglobulinas
permanecem ativas por até 6 meses no
organismo desta bezerra, mas para que
esta imunidade seja efetiva cuidados
são necessários, tais como o acompanhamento do parto para se ter uma
certeza de como foi a condição do nascimento desta bezerra, principalmente
na questão horário, pois a absorção
destas imunoglobulinas é através do
sistema digestivo, na região do intestino, e esta se processa na sua melhor
performance nas primeiras 12 horas de
vida do animal. A cada hora passada a
capacidade de absorção e a qualidade
Figura 01 – colostrometro e proveta
das imunoglobulinas decaem e a quantidade de bactérias contaminantes
presentes no colostro aumentam rapidamente, ou seja, é uma corrida contra
o tempo! Quanto mais cedo o fornecimento melhor, a bezerra deve receber
na primeira hora de vida 3 litros de
colostro de boa qualidade, a sobrevivência da bezerra está correlacionada
com o consumo do colostro. O local
para o nascimento desta bezerra deve
ser o mais limpo e seco possível, para
diminuir as contaminações existentes
deste ambiente e que possam interferir
na absorção do colostro, da mesma forma que as imunoglobulinas passam do
intestino o organismo animal as bactérias também, sendo este o maior desafio
para a recém nascida; importante lembrar que a limpeza e higiene dos tetos,
dos utensílios, dos equipamentos e das
mãos dos que manipulam o colostro e
a bezerra influenciam diretamente na
qualidade sanitária de ambos. Não confie na mamada realizada diretamente
na vaca, é importante saber a qualidade
e quantidade do colostro que a bezerra
está recebendo. Após obter o colostro
é fundamental medir sua qualidade, e,
para isto, existem técnicas e equipamentos que auxiliam, sendo o colostrometro um deles; e disponível nas Lojas
Agropecuárias da Castrolanda (figura
01), que através da densidade indica
a qualidade, sendo a cor verde (Boa), a
cor amarela (Média) e a cor vermelha
(Ruim). Importante ter na propriedade
um banco de colostro, ou seja, o armazenamento de colostro de boa qualidade na forma congelada, para ocasiões
onde não é possível fornecer um colostro de boa qualidade, como animal que
produz um colostro ruim em densidade,
que está com mastite, ou que adianta o
parto e não produz colostro. O descon-
Negócios Leite
gelamento do colostro é um processo
delicado e lento, e deve ser feito de forma técnica para preservar ao máximo
sua qualidade. Lembrando que após o
descongelamento é importante aferir
a qualidade deste colostro antes do
fornecimento. Para fornecer o colostro
pode se empregar a mamadeira ou a
sonda esofágica. Importante realizar a
queima (cura) do cordão umbilical com
tintura de iodo a 10%, sendo este processo realizado no mínimo duas vezes
ao dia e de 3 a 5 dias. As bezerras ao
nascerem apresentam pequena quantidade de gordura corporal e estão muito
sensíveis a temperatura ambiente, sendo quente ou frio, importante observar
a presença de ventos frios ou a insolação direta, pois impactam na absorção
do colostro, bem como durante o seu
desenvolvimento futuro.
Quanto as instalações necessárias para
alojamento das bezerras é importante
observar que tenha uma boa ventilação, quantidade inferior a 0,5m/s (Lundborg, 2005), mas que se evite ventos
diretamente sobre o animal, principalmente os frios; evitar chuvas frias ou
que o animal fique molhado por um
tempo longo, fácil observar pois este
irá tremer e manter o pelo arrepiado,
temperatura de 17 a 21°C e umidade de
50 a 70% (Hanninem, 2007); bom acesso aos alimentos líquidos (leite e água)
e sólidos (concentrado específico: B1B
e B1B Especial) e estes de boa qualidade; seguir corretamente o calendário
sanitário para sua propriedade, atentar
para as doenças parasitárias, como as
coccidioses; controle efetivo de moscas,
sendo estas propagadoras de doenças
como as diarréias e anaplasmoses e a
correta pratica de aplicação de medicamentos; remoção frequente dos dejetos e manter o ambiente organizado
e limpo, considerar o espaço físico que
permita sua movimentação. Segundo a
Profa Gesteira “Não existe o me-
lhor sistema, cada propriedade encontrará a melhor para
sua necessidade, e ao escolher um sistema considere:
custos de instalação e durabilidade, custos com Mão de
Obra e eficiência no trabalho
e atenda às necessidades dos
animais.”
Importante potencializar o consumo de
leite nas bezerras nas 3 primeiras semanas de vida, pois isto irá promover o
crescimento em peso e estatura, impactando na vida futura quando tornar-se
vaca. Em estudos de acompanhamento
mostraram que animais bem tratados
nesta fase (alimentação intensificada)
produziram 20% a mais na 1ª lactação
e com uma persistência maior (Soberon, 2012). Quanto a utilização de leite
descarte para alimentar as bezerras,
Prof. Drackley não recomenda aos animais com até 03 semanas de vida (21
dias), pois impactam negativamente
na vida adulta deste animal, a variação
na composição do leite descarte pode
variar de 17 a 30% no teor de gordura
sobre a matéria seca (Hill, 2006), bem
como no teor de proteína (Hoffman,
2005). Quanto ao uso de sucedâneos
nesta fase de 3 semanas de vida da bezerra não recomenda devido a diferença osmótica da solução que interfere
na saúde da bezerra e pode provocar
diarreias; a qualidade da água empre-
gada na preparação do sucedâneo ou
mesmo na dessedentação, devem ser
avaliadas nos quesitos microbiológicos
e constitucionais (M.Thornsberry, 2012).
A água deve sempre estar disponível
aos animais desde seu primeiro dia de
vida. Quanto a frequência e a temperatura do leite ofertado às bezerras devem ser sempre nos mesmos horários
e temperatura, a bezerra gosta de rotina. A quantidade de leite recomendada
nesta fase de 03 semanas de vida, de
4 a 6 litros de leite por dia apresentou melhor benefício (Ballou, 2011). O
desenvolvimento da bezerra passando
a novilha até chegar na parição, para
que se tenha os animais com estatura e peso, pois o animal deve ganhar
formação musculo esquelética, lembrando que as associações de raça possuem tabelas de crescimento ponderal
desejáveis para cada faixa etária. Prof.
Ballou observou em seus estudos que
o aleitamento por mais de 7 semanas
de vida não houve vantagem e que a
atenção deve ser posta nas 3 primeiras
semanas de vida e que os animais após
a 2 semana de vida responderam bem
ao aumento da quantidade de leite. Por
questões sanitárias é fundamental a
pasteurização do leite a ser fornecido
aos animais.
Quanto ao fornecimento de forragem
as bezerras, segundo estudos conduzidos pela Profa. Terré é importante a
partir da 3 semana de vida e recomenda gramíneas na forma de feno e na
quantidade de 5% no mínimo, as gramíneas e leguminosas podem ser empregadas, mas atenção quanto ao uso
da alfafa que apresenta boa palatabilidade e pode diminuir o consumo do
concentrado. Prof Drackley posicionou
que o feno para bezerras com menos
de 3 semana de idade não deve ser
fornecido, por apresentar baixa digestibilidade e diminuir o consumo de concentrado.
Prof. Facury Filho alerta para a importância de se anotar as doenças das bezerras para que os tratamentos possam
ser avaliados, ressaltou a importância
de um bom calendário vacinal e atenção especial na hidratação das bezerras,
principalmente em quadros de diarreia,
e lembrou que leite não causa diarreia
e sim os contaminantes, que podem ser
microorganismos, alguns medicamentos e toxinas. Importante acompanhar
a infestação parasitaria dos animais
através de exames de fezes, que são
baratos e fáceis de serem executados,
pois os endoparasitas estão dentro do
animal e de difícil visualização no animal vivo.
O funcionamento fisiológico da glândula mamária na vaca está ligado ao
manejo alimentar, genético e no desenvolvimento do animal, e a correta nutrição desde a fase gestacional da bezerra
até a sua parição são imprescindíveis
para o sucesso na sua fase produtiva,
pois a proliferação de células durante
a fase gestacional é interrompida no
parto e o estresse calórico sofrido na
vaca irá interferir no desenvolvimento
da glândula mamária da bezerra em
formação (Daniels, 2014).
Concluindo: “A bezerra
de
hoje é a vaca do futuro”
13
Agroleite
14
RESULTADOS
Vencedores da 3ª Expojovem
realizada em março
A 3ª Expojovem (Exposição de Gado Jovem) foi realizada nos
dias 22 e 23 de março, no Parque de Exposições Dario Macedo.
Com o objetivo de incentivar novos expositores locais e iden-
tificar animais promissores para a pista do Agroleite o evento
reuniu 150 animais das raças holandesa e jersey.
PRÉ-SHOW
Confira os principais resultados:
>> Resultado do Julgamento Raça Holandesa
// CAMPEONATO BEZERRO
Nome do Animal
Expositor
EMILIA SID PARVO 37 FIV
JOHANNES WOLTER STRIJKER
// RESERVADO GRANDE CAMPEÃO
EMILIA SID PARVO 37 FIV
EXP/CRI: JOHANNES WOLTER STRIJKER
// CAMPEONATO BEZERRA INTERMEDIÁRIA
// CAMPEONATO JÚNIOR
// CAMPEONATO BEZERRA JÚNIOR
Nome do Animal
Expositor
KLAAS GOLDCHIP 296 FIV
CHARLES HENDRIK SALOMONS
Nome do Animal
Expositor
J.D.F. CORRIE 1765 LAVANGUARD DIEGO DIJKSTRA E VINICIUS DIJKSTRA
// GRANDE CAMPEÄO
KLAAS GOLDCHIP 296 FIV
EXP/CRI: CHARLES HENDRIK SALOMONS
// CAMPEONATO BEZERRA SÊNIOR
// CAMPEONATO NOVILHA MENOR
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
KLAAS JANIE 1443 TE
CHARLES HENDRIK SALOMONS
ARM LAUREN GOLD CHIP 219 FIV
ARMANDO RABBERS
KLAAS REINO 1395 TE
CHARLES HENDRIK SALOMONS
// CAMPEONATO NOVILHA JÚNIOR
// CAMPEONATO NOVILHA INTERMEDIÁRIA
// CAMPEONATO NOVILHA SÊNIOR
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
EMILIA JANDIRA 1117
JOHANNES WOLTER STRIJKER
RCH STELLA 1228 CHAMPION TE
RAPHAEL CORNELIS HOOGERHEIDE
WILPE BRETT VANILDE 950
LEONEL ARLINDO DALFOVO
Agroleite
// CONJUNTO FÊMEA JOVEM NACIONAL
// CONJUNTO FÊMEA JOVEM NACIONAL
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
C.H.SALOMONS AALTJE 1393 ATWOOD
CHARLES HENDRIK SALOMONS
KLAAS JANIE 1443 TE
// CONJUNTO FÊMEA JOVEM NACIONAL
Expositor
Nome do Animal
Expositor
CHARLES HENDRIK SALOMONS
KLAAS JANIE 1443 TE
CHARLES HENDRIK SALOMONS
>> MELHORES EXPOSITORES
// GRANDE
CAMPEÃ FÊMEA JOVEM
Pos.
EXPOSITOR
1
CHARLES HENDRIK SALOMONS 2
PETRUS JOHANNES MARIA DEKKERS 3
LUCAS RABBERS 4
ARMANDO RABBERS 5
UBEL BORG E/OU ROGERIO EGBERT BORG 6
LEONEL ARLINDO DALFOVO Nome do Animal
Expositor
7
ROBERT SALOMONS KLAAS JANIE 1443 TE
CHARLES HENDRIK SALOMONS
8
JOHANNES WOLTER STRIJKER 9
HANS JAN GROENWOLD 10
RAPHAEL CORNELIS HOOGERHEIDE 11
DIEGO DIJKSTRA E VINICIUS DIJKSTRA 12
NEODO DOS SANTOS AMARAL >> MELHORES CRIADORES
// RESERVADA
GRANDE CAMPEÃ FÊMEA JOVEM
Pos.
CRIADOR
1
CHARLES HENDRIK SALOMONS Nome do Animal
Expositor
2
PETRUS JOHANNES MARIA DEKKERS RCH STELLA 1228 CHAMPION TE
RAPHAEL CORNELIS HOOGERHEIDE
3
LUCAS RABBERS 4
ARMANDO RABBERS 5
LEONEL ARLINDO DALFOVO 6
ROBERT SALOMONS 7
JOHANNES WOLTER STRIJKER 8
UBEL BORG E/OU ROGERIO EGBERT BORG 9
HANS JAN GROENWOLD 10
RAPHAEL CORNELIS HOOGERHEIDE 11
DIEGO DIJKSTRA E VINICIUS DIJKSTRA 12
NEODO DOS SANTOS AMARAL // 3ª
MELHOR FÊMEA JOVEM
Nome do Animal
Expositor
J.D.F. CORRIE 1765 LAVANGUARD
DIEGO DIJKSTRA E VINICIUS DIJKSTRA
15
16
Agroleite
>> Resultado do Julgamento Raça Jersey
// TOURO JUNIOR
// TOURO INTERMEDIÁRIO
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
345 RUBEN RESSURECTION DE SIMÃO
MATEUS SIMÃO
ANISYO COMERICA DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
// GRANDE CAMPEÃO
// RESERVADO GRANDE CAMPEÃO
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
ANISYO COMERICA DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
DINAMO GILLER JOPX
AGROBULL
// BEZERRA MENOR
// BEZERRA JUNIOR
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
JULYANE IATOLA DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
360 LAURA IATOLA RESSURECTION DE SI
MATEUS SIMÃO
// BEZERRA INTERMEDIÁRIA
// BEZERRA SENIOR
Nome do Animal
Expositor
Nome do Animal
Expositor
SANTANA GILLER DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
NAJARA GILLER DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
Agroleite
// NOVILHA INTERMEDIÁRIA
// NOVILHA JUNIOR
Nome do Animal
Expositor
BOLINA RESSURECTION NATALINA ARRAGON
MARCO VAN DER VINNE
// GRANDE CAMPEÃ FÊMEA JOVEM
Nome do Animal
Expositor
BOLINA RESSURECTION NATALINA ARRAGON
MARCO VAN DER VINNE
Nome do Animal
Expositor
YALLA BELVEDERE BELLA ARRAGON
MARCO VAN DER VINNE
// NOVILHA SENIOR
Nome do Animal
Expositor
CHAIENE EXCITATION VIRGINIA ARRAGON MARCO VAN DER VINNE
>> MELHORES EXPOSITORES
// RESERVADA GRANDE CAMPEÃ FÊMEA JOVEM
Pos.
EXPOSITOR
1
NELCI MAINARDES
2
AGROBULL LTDA
3
MARCO VAN DER VINNE
4
MATEUS SIMÃO
5
JOSÉ DELMIRO SOLAK
6
CARLOS HOMERO C. RIBAS
7
VICENTE DE PAULA SANTOS
Nome do Animal
Expositor
8
PAULO TRENTIN
CHAIENE EXCITATION VIRGINIA ARRAGON
MARCO VAN DER VINNE
9
FLAVIO A. PENTEADO
>> MELHORES CRIADORES
// 3ª MELHOR FÊMEA JOVEM
Nome do Animal
Expositor
NAJARA GILLER DA WACA
NELCI JOSE PEDROZO MAINARDES
Pos.
CRIADOR
1
NELCI MAINARDES
2
MARCO VAN DER VINNE
3
MATEUS SIMÃO
4
JOSÉ D. SOLAK
5
AGROBULL LTDA
6
CARLOS HOMERO C. RIBAS
7
PAULO TRENTIN
8
VICENTE DE PAULA SANTOS
9
FLAVIO A. PENTEADO
17
18
Negócios Leite
INTERCOOPERAÇÃO
Colaso será administrada pelas
cooperativas Castrolanda, Batavo
e Capal
Divulgação
Unidas Cooperativas querem organizar bacia leiteira no Estado de São Paulo e aumentar
potencial de produção.
Gaspar João de Geus, Willem Berend Bouwman, Antonio Julião Bezerra Damasio, Frans Borg, Renato João de Castro Greidanus, Fernando Delazari e Jan Noordegraaf Neto.
Uma Assembleia Geral Extraordinária
marcou o início da operação de aliança entre as cooperativas Castrolanda,
Batavo, Capal e a Cooperativa de Laticínios de Sorocaba (Colaso). Unidas
pela intercooperação – cooperação entre cooperativas, um dos princípios do
cooperativismo - essas cooperativas a
partir de agora tem a responsabilidade
de administrar a Colaso. A composição
da Diretoria será formada pelas Cooperativas ABC e Colaso.
ORGANIZAÇÃO - Depois da abertura
de investimentos em Itapetininga a
chegada das cooperativas paranaenses
no Estado de São Paulo criou uma rede
de relacionamentos que vai facilitar o
desenvolvimento regional da cadeia
leiteira junto aos produtores cooperados da Colaso.
POTENCIAL - “Para
a Colaso vai
ter mais sinergia com a intercooperacão e com isso os
benefícios principalmente no
campo e assistência técnica e
com isso buscar o crescimento
na produção de leite no Estado
de São Paulo, grande consumidor de leite. Com a soma das
cooperativas vamos buscar fortalecimento da Colaso naquele
mercado”, disse o Diretor Industrial
da Castrolanda, Popke Ferdinand van
der Vinne.
NÚMEROS – A Colaso com aproxi-
madamente 280 cooperados encerrou
2013 com um faturamento de R$ 180
mi. Com faturamento de R$ 1.7 bi a
Castrolanda possui 786 cooperados. Já
a Batavo registra faturamento de R$
1.4 bi e tem seu quadro formado por
742 cooperados e a Capal com matriz
em Arapoti (PR) com faturamento de
R$ 770 mi, é formada por 1.566 sócios. As cooperativas paranaenses têm
duas unidades industriais no Paraná e
reúnem por dia, 2 milhões de litros de
leite. Em breve vão inaugurar uma unidade em Itapetininga (SP) onde na sua
fase inicial, esta projetada para operar
com um volume de 500 mil litros de
leite/dia. O investimento é de aproximadamente R$ 120 milhões.
.............................................................................................
786
> Batavo
cooperados ......... 742
> Castrolanda
cooperados .........
> Capal
cooperados .....
1.566
Juntas as três cooperativas
produzem:
2 milhões
de litros/dia de Leite
A estratégia é
que as Cooperativas
ABC e Colaso
busquem sinergias
na organização da
bacia leiteira e sua
industrialização do
leite, administradas
pela intercooperação
das Cooperativas ABC.
................................................................................................
Frans Borg
Diretor Presidente
Negócios Carne
19
INTERCOOPERAÇÃO
Unidade Industrial de Carnes
e Ceratti assinam contrato
Parceria comercial com as Cooperativas vai ampliar mix e volume de industrialização da Ceratti.
“Assinamos o contrato de parceria com a Ceratti, empresa
que possui marca de destaque no mercado. Há mais de
18 meses temos trabalhado
neste contrato para que juntos pudéssemos desenvolver a
melhor forma de parceria. No
mercado a Ceratti é uma marca
reconhecida e as Cooperativas
têm excelente capacidade de
produção. Nossas cooperativas
e cooperados são extremamente dedicados às melhores
práticas do campo. Portanto o
potencial de crescimento para
ambas é de extrema importância", disse Ivonei Durigon, gestor da
Unidade Industrial de Carnes.
Para a Ceratti a parceria com a Unidade
Industrial de Carnes é uma oportunidade de preservar a marca e mostrar a
qualidade dos seus produtos. A empresa tem mais de 80 anos de atividade no
Brasil e é reconhecida como a principal
marca de mortadela de alto padrão e
qualidade e segue com este mesmo
conceito para os demais produtos que
industrializa. Sua Unidade Industrial
está localizada em Vinhedo (SP), onde
industrializa mais de 70 produtos. Com
a Unidade Industrial de Carnes pretende ampliar o mix e volume de industrialização de carne suína.
Giselle Barth
Com previsão de início de produção da
linha de Industrializados no início do
próximo ano, a Unidade Industrial de
Carnes acaba de assinar o 1º contrato
entre as partes Castrolanda, Batavo, Capal e Ceratti durante reunião no Café
de Molen na Castrolanda em março
(20). A parceria comercial representa
em torno de 40% do volume a ser produzido na UIC.
20
Agroleite
EXPOSIÇÃO
Algumas empresas solicitaram reservas
já na última edição do evento em 2013.
Faltando pouco mais de três meses
para o Agroleite 2014 e com muitas
obras pelo Parque, a Castrolanda inicia
a locação de áreas para a exposição
de empresas no evento. Algumas empresas já se anteciparam e solicitaram
reservas desde a última edição quando
anunciada a mudança de área já que a
partir deste ano a Pista de Julgamento, ponto central do evento, vai estar
locada ao lado do novo Pavilhão dos
Animais.
As empresas de genética, nutrição, laboratórios, ferramentas, agentes finan-
ceiros, entre outras vão ocupar as áreas
do lado direito do Parque e na esquerda estarão as máquinas e implementos
agrícolas. O mapa está disponível no
site do evento www.agroleitecastrolanda.com.br . Os valores também serão os
mesmos já praticados anteriormente.
Os patrocinadores oficiais tem preferência na localização ao redor da Pista
de Julgamento e em frente ao Pavilhão
dos Animais.
Podem participar todas as empresas
ligadas ao segmento leiteiro, agentes
financeiros, máquinas e implementos,
veículos e caminhões. São esperadas
150 empresas nesta edição. Novamente o público que vier ao Agroleite, estimado em 80 mil pessoas, vai perceber
os investimentos da Castrolanda na cidade do leite.
AGENDA - O evento será realizado de 4
a 8 de agosto e deve receber cerca de
600 animais das raças holandesa, jersey, pardo-suíça, simental e simlandês.
Em negócios a expectativa é superar os
R$ 52 milhões do ano passado.
João Paulo Cobbe
Locações de áreas para exposição de
empresas batem recorde de interesse
AGROLEITE - O Agroleite é um evento técnico voltado a todas as fases da
cadeia do leite. Ele acontece todos os
anos no mês de agosto na cidade de
Castro (PR), capital nacional do leite,
e busca através de sua programação
apresentar o potencial de produção de
leite da região nos aspectos qualitativo
e quantitativo. Na
última edição o
evento recebeu 80 mil pessoas e foram comercializados
R$ 52 milhões durante os
cinco dias.
21
22
MULHERES EM AÇÃO
Ações do PDL em março
Grupo participou de dinâmicas e atividades técnicas por dois dias.
Divulgação
Reunidas na Cooperativa a turma em curso do Programa de Desenvolvimento de Líderes
Cooperativistas participou do módulo “Desenvolvendo a habilidade de influenciar do líder
cooperativista” que teve duração de dois dias. O encontro que teve 28 participantes foi realizado no
auditório da Unidade de Beneficiamento de Batata Semente da Castrolanda. Confira as imagens.
Corporativo
23
Mulher Cooperativista Castrolanda
elabora regimento interno
O grupo de mulheres que finalizaram
o Programa de Desenvolvimento de Líderes Feminino em 2013 irá lançar em
breve o regimento interno. O objetivo
é de estabelecer normas, definir diretrizes, direitos e deveres de maneira
coerente com o estatuto da Cooperativa Castrolanda. O regimento deverá
informar a atuação do grupo Mulher
Cooperativista Castrolanda nas ações
realizadas e será lançado ainda neste
semestre. A redação está sendo desenvolvida em reuniões periódicas com o
conselho administrativo, que é compostos por 10 integrantes para posteriormente ser analisado pelo setor jurídico da cooperativa e validado por todo
o grupo de Mulheres.
....................................................................................................................................................................................
Dá uma alegria muito grande quando
você consegue perceber o envolvimento e
comprometimento das pessoas em prol de
um bem comum e para mim é uma satisfação
muito grande poder participar da construção
deste material tão importante para o papel da
mulher na Cooperativa. A equipe está bastante
concentrada para os detalhes e o regimento vai
ser fundamental para nortear as ações futuras”
....................................................................................................................................................................................
Elsa Maria Kugler
SAIBA MAIS - O
Programa de Desenvolvimento de Líderes (PDL) na
Castrolanda teve início em 2012 com
o objetivo de desenvolver o espírito
cooperativista, resgatando a autoestima, melhorando comportamentos de
liderança e empreendedorismo e estimulando envolvimento e participação
ativa na comunidade. A partir deste
programa as Mulheres Cooperativistas
Castrolanda desenvolvem atividades
dentro de um planejamento estratégico em ações e é neste processo que as
mulheres passam a conhecer melhor os
próprios negócios da família e da Cooperativa. Durante o PDL as mulheres
percebem a necessidade de autoconhecimento, desenvolvem as técnicas para
falar em público, vivenciam momentos
de superação e elaboram projetos que
envolvem a comunidade.
Grupo PDL participa de
reunião em propriedade rural
Divulgação
As mulheres cooperativistas foram recebidas por Beth Rolim na Fazenda Tamanduá, próximo da Cargill. O objetivo
era tratar assuntos do planejamento
anual do grupo Mulher Cooperativista
Castrolanda. Serão realizadas diversas
ações durante o ano que envolvem as
participantes já formadas e as que iniciaram o curso.
“Adorei receber o grupo em nossa propriedade, penso que através destes
encontros, que fortalecemos nossos
laços de amizades e principalmente
mostrar o interesse de todas em nossas atividades, apesar que neste dia
levamos um susto muito grande, um
temporal que inclusive trouxe muitos
estragos em nossa propriedade, mas
graças a Deus ninguém se machucou, foram alguns minutos de tensão,
logo após retomamos nossa reunião,
e com certeza atingimos nossos objetivos quanto ao nosso planejamento
anual”, disse Beth Rolim.
24
Corporativo
FUNDAÇÃO ABC
Divulgação
Castro sedia reunião da Comissão
Brasileira de Pesquisa de Aveia
Por Silvio Bonawitz
Entre os dias 25 e 27 de março, a Fundação ABC foi a anfitriã da 34ª reunião
da Comissão Brasileira de Pesquisa de
Aveia, que reúne pesquisadores, assistentes técnicos, professores e estudantes de universidades.
As palestras e discussões foram realizadas no Moinho da Castrolanda. A edição recebeu 115 participantes, de sete
estados do Brasil. Além da presença
deles, a reunião também contou com a
apresentação de trabalhos científicos,
em forma de banners. Foram 131 ao
todo.
A reunião foi aberta por Andreas Los,
diretor-Presidente da Fundação ABC,
que deu as boas-vindas e mostrou um
histórico da aveia dentro da instituição.
Em seguida, Franke Dijkstra, um dos
pioneiros do plantio direto no Brasil,
falou a todos sobre a história e a importância da aveia na verticalização e
conservação do solo.
Aproveitando a ocasião, ele e outro ícone do plantio direto, Manoel Henrique
Pereira (Nonô), fizeram uma homenagem a Reinhold Stephanes pelos trabalho desenvolvido em prol a agricultura
brasileira. Stephannes já foi Ministro
da Agricultura (2007 a 2010). Também
foi secretário estadual da Agricultura e
presidente da Sociedade Brasileira de
Economia, Administração e Sociologia
Rural.
Outros assuntos apresentados foram
o manejo de doenças e nematoides, o
uso de regulador de crescimento e o
uso de aveia na alimentação animal.
No último dia ainda foram apresentados os resultados de ensaios nacionais
de aveias graníferas e forrageiras.
Para Igor Quirrenbach de Carvalho, coordenador do evento, sediar um evento
como este foi muito importante para
a Fundação ABC. “Como não so-
mos uma instituição acadêmica, não visamos publicações e
atuamos regionalmente, esta
reunião foi uma oportunidade
de divulgar a a pesquisa da
Fundação ABC no segmento
de aveia. Ele eles saíram daqui
impressionados com a infraestrutura e a qualidade dos nossos trabalhos”, finalizou Carvalho.
25
30 de abril
8h às 17h
Castro, PR
Negócios Batata
26
CONCURSO
Johannes Kassies pentacampeão
do concurso Meu Pé de Batata
É a 5ª edição do concurso, cada participante passou cerca de 120 dias cuidando do vaso com a planta.
A premiação da 5ª edição do Concurso
“Meu Pé de Batata” entre cooperados,
colaboradores e técnicos da Unidade
de Beneficiamento de Batata Semente
da Castrolanda foi realizada agora em
março.
“A cada ano o resultado do
evento causa surpresa, pelo
aumento da competitividade e
adesão de mais participantes.
Sendo a integração o ponto
alto do evento, onde todos os
envolvidos na cadeia de produção integram-se. Tenho certeza
que esta integração gera ganhos, tal como aumento da dedicação na produção da cultura, item chave para o aumento
da produtividade” ,disse o coorde-
Divulgação
nador do Concurso Emilson Menarim.
O desafio reuniu participantes que durante aproximadamente 150 dias cuidaram da planta para atingir maior produtividade. O vencedor Johannes
Kassies lidera a posição por 4
anos consecutivos. Em 2º lugar
ficou Odemir V. Lopes e Toni em 3º. A
relação completa dos participantes e
desempenho pode ser acompanhada
no quadro abaixo.
ARYSTA – A Arysta é a patrocinadora oficial do Concurso Meu
Pé de Batata. A empresa atua no Brasil há mais de 40 anos nos
mercados de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, hortaliças,
frutas e pastagem.
Classificação
Produtor
Produtividade (kg/ha)
Produtor
Produtividade (kg/ha)
Produtor
Produtividade (kg/ha)
1º
Johannes Kassies
258.204
18º
Alisson
58.624
2º
Odemir V. Lopes
240.038
19º
Roelof Kassies
57.332
35º
Diego
28.375
36º
Jose Souza
28.125
3º
Toni
135.623
20º
Domingos - Arjan
4º
Argemiro
128.123
21º
Rentz
54.957
37º
Amauri
27.041
54.666
38º
Anderson
26.375
5º
Dizonei
116.248
22º
6º
Jean Bouwman
114.915
23º
Antonio
53.166
39º
Kao
26.291
Augustinho
50.541
40º
Raimundo
23.375
7º
Marciliano Oliveira
114.540
8º
Lagarto (renato)
96.873
24º
Alessandro
47.958
41º
Josnei
23.250
25º
Lourival
47.499
42º
Acir
13.458
9º
Lauro Nunes
10º
Paulo Bloss
82.707
26º
Fabio
43.458
43º
Djalma
11.958
78.874
27º
Jose Carlos GN
43.208
44º
Fernando Ferraz
11.458
11º
12º
Neri
77.249
28º
Albert Rabbers
42.749
45º
Adair
7.125
Jamil dos Santos
69.624
29º
Marcos Kassies
42.333
46º
Elizeu
6.917
13º
Domingos
69.582
30º
Arjan Noordegraaf
38.416
47º
Valdivino
6.542
14º
Clerilson
69.332
31º
Juca
37.999
48º
Anor
5.167
15º
Hamilton
62.582
32º
Antonio Lauir
35.958
49º
Marcio Imperio
2.750
16º
Jan Loman
59.707
33º
Marcelo Rodrigues
34.666
50º
Joao Eudes
708
17º
Reginaldo Arysta
59.457
34º
Valderi de Oliveira
29.166
27
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