1 PUBLICAÇÃO MENSAL DA COOPERATIVA CASTROLANDA – MARÇO 2015 N O N° 105 ANO 11 T Í C I A S Usina de Beneficiamento de Leite recebe habilitação para exportar 2 Geral ENQUETE Editorial // Você acha importante a presença da cultura folclórica na formação das crianças e jovens da comunidade? 88% Sim ,o folclore une as pessoas, mantém a história e os valores passados através de gerações e isso reflete no futuro. 12 % Não, folclore é coisa do passado, nos tempos de hoje não há espaço para essa prática. Confira o número de colaboradores da Castrolanda. Mulheres (fevereiro 2015) 323 Homens (fevereiro 2015) 1.152 Total Efetivo 1.475 (fevereiro 2015) Habilitação para exportar Depois de alguns anos de preços bastante competitivos, devido um desequilíbrio entre demanda e oferta, principalmente por fatores climáticos e aumento de consumo, estamos vivendo um momento onde a oferta é maior do que a demanda, o que é normal nos meses de verão, porém este ano mais acentuado. Toda cadeia de produção passa em alguns momentos por estes desequilíbrios, o que exige de nós ajustes na cadeia produtiva, buscando adequações no processo produtivo, buscando mais eficiência e baixando custos. Com a visão de cadeia de produção, isto deverá acontecer em todos os elos, desde a produção até o mercado final, porém estes ajustes poderão levar algum tempo para trazer o efeito esperado. Em busca de novos mercados, a nossa Indústria conseguiu receber a habilitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para exportar os produtos lácteos UHT, lácteos parcialmente desidratados e os produtos lácteos crus (leite cru pré-beneficiado integral, semidesnatado e ou desnatado), com isto podemos agregar valor à nossa produção. Esta conquista poderá nos propiciar o desenvolvimento de novos produtos que atendem a este fim e viabilizará a entrada dos novos clientes para a prestação de serviços, onde teremos grande demanda, pois na área de lácteos temos poucas empresas no Brasil habilitadas a exportação. Parabéns a toda equipe da Usina de Beneficiamento de Leite por esta conquista, que poderá trazer excelentes resultados para toda a cadeia. Veja a opinião dos visitantes do site: www.castrolanda.coop.br Indicadores de Gestão de Pessoas FRANS BORG NOVOS COOPERADOS MATR. NOME DO COOPERADO 2062 MARGARETA JOHANNA VAN NOUHUYS GROENWOLD PECUÁRIA LEITEIRA ATIVIDADE PRINCIPAL CASTRO-PR CIDADE 2063 VALDEREZ MARIA MANOSSO PECUÁRIA LEITEIRA IPIRANGA-PR 2064 COOP AGROIN. MISTA DE ANGATUBA PECUÁRIA LEITEIRA ANGATUBA-SP 2065 HELIO ROBERTO DE OLIVEIRA PECUÁRIA LEITEIRA CASTRO-PR 2066 LEOCADIA ONIVA DE MEIRA JAROSZ PECUÁRIA LEITEIRA CASTRO-PR Expediente Diretor Presidente Frans Borg Diretor Vice-Presidente Willem Berend Bouwman Diretor Secretário Mario de Araújo Barbosa Diretores Vogais: Richard Hendrik Borg Elizete Telles Petter Peter Greidanus Jan Ate de Jager Diretor Industrial Popke Ferdinand van der Vinne Diretor de Operações Marco Antonio Prado Conselho Fiscal Paulo Roberto Trentin Claudio Henrique Kugler Guilherme Kugler Filho Julio Cesar Martins Galache Eduardo Medeiros Gomes Roberto Sleutjes Comitê de Crédito Elizete Telles Petter Claudio Henrique Kugler Gerrit Van Arragon Popke Ferdinand v. d. Vinne Marco A. Prado Paulo A. Machinski Comitê de Agricultores Jean Leonard Bouwman João Cristiano Kiers Alexander Augustus Mittlestedt Jose Carlos de Moura Camargo Frederik Jacobus Wolters Emerson Luis da Cruz Edson Roberto Freire Comitê de Bovinocultores Roberto Meindert Borg Nelci J.P. Mainardes Sandro Aurelio Hey Lucas Rabbers Charles Hendrik Salomons Alexandre Jean Boer Willem van de Riet Marcio Souza Vilela Comitê de Bataticultores Bert Loman Osmar Tadashi Okubo Jan Ate de Jager Batata Frita Jean Leonard Bouwman Albert Strijker Rabbers Eltje Jan Hendrik Engel Groenwold Comitê de Feijão Alexander A. Mittelstedt Albert Reinder Barkema Eduardo Medeiros Gomes Guilherme Kugler Filho João Galvão Prestes Comitê de suinocultores Marcelo de Jager Mateus Simão Jan Ate de Jager Peter Greidanus Armando Rabbers Elizete Telles Petter Comitê Unidade Industrial de Carnes - UIC Richard Hendrik Borg Popke Ferdinand v. d. Vinne Paulo Marquezini Johannes va der Meer Erik Bosch Adilson Roberto Fuga Ivonei Durigon Comitê de Ovinocultores Marcelo de Jager Roelof Rabbers Comitê Unidade Lácteas UBL/Frísia Teunis J. Groenwold Popke Ferdinand van der Vinne Impressão: Gráfica Midiograf / Jornalista Responsável: Leila Gomes - MTB 6584 Diagramação: Amauri Castro / Tiragem: 1200 exemplares / Periodicidade: Mensal *É permitida a reprodução desde que citada a fonte. Antonio Carlos Campos Sergio Spinardi Jan Noordegraaf Filho Adilson Fuga Edmilton A. Lemos Pool de Leite Mario de Araújo Barbosa Lucas Rabbers Diego Dijkstra Mauro Sergio Souza Lourenço Teixeira Jan Gerrit Berendsen Henrique Costalles Junqueira Superintendente Industrial UIC Ivonei Durigon Superintendente de Operações Lácteas Edmilton Aguiar Lemos Gerentes Jose Carlos Rodrigues – Corporativo Marcio Copacheski – Agrícola Mauro Cezar de Faria – Carnes Cleudiney Iank – Batata Henrique Costalles Junqueira – Leite Everson Orlando Lugarezi – Feijão Eduardo Gomes – Comercial UIC Prentice Balthazar Junior – Novos Negócios Enio Borges de Andrade – Suprimentos Itapetinga Douglas Coleraus – Industrial Itapetininga Escreva para a Redação Envie seus comentários e opiniões sobre as reportagens publicadas para leila@castrolanda. coop.br / Castrolanda Cooperativa Agroindustrial Praça dos Imigrantes, 03 - Caixa Postal 131 - CEP 84.165-970 - Colônia Castrolanda - Castro, PR 3 Corporativo FOTO EM VENDO F-250 4x4 - 2009 PRATA, 163.000 Km, pneus novos, impecável, caçamba pouco utilizada. 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Nossos cooperados dão sempre suporte para visitas técnicas e desta vez a Família Ervino Benke recebeu 20 agricultores da Alemanha em sua propriedade. A máquina pode substituir 100 pessoas comuns. Nenhuma máquina pode substituir uma pessoa criativa.” Elbert Hubbard Divulgação 4 Corporativo Divulgação RECEITA DO MÊS 5 Sorvete de Limão INGREDIENTES: 1 lata de leite condensado ½ xícara (chá) de suco de limão (120ml) 3 claras 3 colheres (sopa) de açúcar (60g) 1 caixinha de creme de leite 2 colheres (sopa) de raspas da casca de limão MODO DE PREPARO: 1 - Numa tigela coloque 1 lata de leite condensado, ½ xícara (chá) de suco de limão e misture bem até engrossar. Reserve. 2 - Coloque numa batedeira 3 claras e bata bem até ficar em ponto de neve. Com a batedeira ainda ligada, adicione, aos poucos, 3 colheres (sopa) de açúcar até formar um merengue. Desligue a batedeira, acrescente 1 caixinha de creme de leite e misture. 3 - Transfira esta mistura para a tigela com a mistura de leite condensado e limão (reservado acima), acrescente 2 colheres (sopa) de raspas de limão e misture delicadamente. 4 - Transfira este creme para um recipiente e leve ao freezer por +/- 4 horas. Retire do freezer e sirva em seguida. Rende 6 porções Fonte: anamariabraga.globo.com/receitas/sorvete-de-limao AGRADECIMENTO A Associação de Moradores agradece a colaboração no investimento ao Centro Cultural de Castrolanda que tem como objetivo preservar a história desta importante região produtiva e a presença da colonização holandesa, bem como, o desenvolvimento do agronegócio da região, que foram as bases para a cultura, a educação e o desenvolvimento social. Com certeza a sua participação demonstra a valorização que tem pela nossa história. Com muita honra agradecemos. 66 Indústria Divulgação PRODUTO Usina de Beneficiame recebe habilitação pa Foi uma grande conquista de nossa Cooperativa e de toda a equipe, pois na área de lácteos temos poucas empresas no Brasil habilitadas a exportação. Essa conquista também irá nos propiciar o desenvolvimento de novos produtos que atendam a este fim e viabilizará a entrada de novos clientes para a prestação de serviços, onde temos grande demanda." EDMILTON AGUIAR LEMOS SUPERINTENDENTE DE OPERAÇÕES LÁCTEAS A Usina de Beneficiamento de Leite (UBL) de Castro, no Paraná, recebeu no último mês a habilitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para exportar os produtos lácteos UHT (bebidas lácteas UHT nos sabores chocolate e morango), lácteos parcialmente desidratados (leite concentrado padronizado e desnatado) e os produtos lácteos crus (leite cru pré-beneficiado integral, semidesnatado e/ou desnatado). PAÍSES - Sob a chancela do SIF-3145, a UBL pode exportar para os seguin- Estados Unidos, Uruguai, Paraguai, Argentina e para os países da lista geral. tes mercados: Segundo Diego Couto de Lima, Coordenador do Controle de Qualidade, nesta lista geral estão os países que não possuem exigências específicas para exportar. “Esta lista pode ser atualizada sempre que o Ministério da Agricultura firmar parcerias como novos mercados”, disse. VALOR - Para o Superintendente de Operações Lácteas Edmilton Aguiar Lemos a obtenção da habilitação para exportação dos produtos da UBL em Castro, soma aos esforços da Cooperativa em agregar valor à produção dos co- operados através do alcance de novos mercados, sempre com foco na qualidade e excelência. “Foi uma grande conquista de nossa Cooperativa e de toda a equipe, pois na área de lácteos temos poucas empresas no Brasil habilitadas a exportação. Essa conquista também irá nos propiciar o desenvolvimento de novos produtos que atendam a este fim e viabilizará a entrada de novos clientes para a prestação de serviços, onde temos grande demanda”. REGISTRO - De acordo com o Coordenador do Controle de Qualidade da UBL, para a indústria conseguir a habilitação para exportação o primeiro passo é obter o Título de Registro. “Este documento é o comprovante que a indústria está registrada no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA, órgão este do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, que é responsável pela inspeção nos estabelecimentos que processam alimentos de origem animal. Este Título é concedido após verificação de que está se cumprindo com todas as exigências dos dispositivos regulamentares em vigor e também atesta a regularidade sanitária, técnica e legal das instalações e etapas do processo de produção. O Título de Registro foi obtido pela UBL em 28 de novembro de 2013”, explica. Diego afirma que após esta etapa concluída, parte-se então para a solicitação de Habilitação para exportação. Indústria ento de Leite ara exportar SERVIÇOS – A Usina de Beneficiamento de Leite além de industrializar produtos da marca própria, Castrolanda e Colônia Holandesa também presta serviços para grandes marcas multinacionais do segmento. O Coordenador de Comercialização de Leite, Rogério Marcus Wolf afirma que a habilitação da UBL para exportar amplia os serviços e abre mercado. “A habilitação para exportar nos capacita ainda mais como prestadores de serviços, uma vez que nossos clientes são exportadores. Sendo assim A habilitação para exportar nos capacita ainda mais como prestadores de serviços, uma vez que nossos clientes são exportadores. Sendo assim todo o processo de produção tem que ter com a Habilitação de Exportação. Sem contar que futuramente, teremos nós a possibilidade de alcançar o mercado externo." ROGÉRIO WOLF COORDENADOR DE COMERCIALIZAÇÃO LEITE todo o processo de produção tem que ter com a Habilitação de Exportação. Sem contar que futuramente, teremos nós a possibilidade de alcançar o mercado externo”, reforça Wolf. EXPORTAÇÃO Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em dezembro o Bra- sil exportou US$34,3 milhões em produtos lácteos. No ano passado o Brasil aumentou seu faturamento com as exportações de lácteos em 254,3% e o volume em 118,0%, na comparação com 2013. Os principais destinos dos produtos lácteos brasileiros foram Venezuela, Angola e Arábia Saudita, respectivamente. Giselle Barth A indústria formaliza junto ao MAPA a intenção de habilitar-se, indicando quais os mercados internacionais deseja manter comércio e também indica quais os produtos pretende comercializar. Na sequência o MAPA realiza um rigoroso processo de Auditoria, onde os Fiscais Federais Agropecuários visitam a unidade e verificam diversos pontos da indústria, incluindo todos os Programas de Autocontrole, implantação de normas como Boas Práticas de Fabricação – BPF, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, também são verificadas as condições das linhas de processo, layout da planta, etc. “Por fim, obtendo-se o parecer favorável na Auditoria, o processo segue todos os trâmites até o órgão responsável pela emissão das Circulares que formalizam a Habilitação para exportação. Nossa unidade do Paraná conseguiu a Habilitação para Exportação em 30 de dezembro de 2014”, conclui Diego. 7 88 Diretoria Corporativo DIVULGAÇÃO A organização dos produtores é feita de tal forma que nos dá uma base sólida para a busca de resultados” FRANS BORG DIRETOR PRESIDENTE CONHECIMENTO Castrolanda sedia evento internacional sobre cooperativismo É muito interessante essa parceria que tivemos com a Alltech pois já participamos da 1ª edição fora, e sem dúvida é enriquecedor a troca de experiências, principalmente porque envolve líderes de diversas regiões do mundo como tivemos a honra de recebêlos aqui num diálogo totalmente aberto sobre as nossas experiências." MARCO ANTONIO PRADO DIRETOR DE OPERAÇÕES A Cooperativa Castrolanda realizou em março (03) em parceria com a Alltech o 2º Encontro Mundial de Líderes Cooperativistas. O evento reuniu 35 pessoas no Memorial da Imigração Holandesa para troca de experiências sobre a realidade do cooperativismo brasileiro e do agronegócio. Frans Borg, Diretor Presidente da Castrolanda que já participou do 1º Encontro realizado na Irlanda no último ano, junto do Diretor de Operações Marco Antonio Prado, apresentaram a história da Castrolanda e o processo de intercooperação das Cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal. INTERESSE - A intercooperação das Cooperativas Castrolanda, Batavo e Capal e área de negócios Leite da Castrolanda foi o ponto central de discussão e interesse do grupo. Winston Giardini, da Alltech apontou o trabalho das cooperativas nos anos 90. “As três cooperativas formavam a Central e a partir de 95 abriram capital da indústria e depois disso cada uma seguiu seu caminho com commodities. A Castrolanda acredito eu, fomentou o processo de retomada desta união com a intercooperação, via agroindustrialização e é hoje a cooperativa líder nos projetos lácteos e carnes enquanto a Cooperativa Batavo lidera as operações de trigo”, destacou. HISTÓRIA - Frans relatou as dificuldades que o grupo enfrentou na época. “Na realidade nós tivemos por 45 anos uma central em leite, suínos, aves e esmagamento de soja. Com a chegada dos anos 90, nós tivemos dificuldades econômicas com o plano real, disputa de mercado com multinacionais e outros fatores que fizeram com que as cooperativas abrissem mão da indústria, o momento não era apropriado para investir. A experiência foi válida. Após isso cada cooperativa seguiu no mercado de commodities, ou seja, mercado spot, o que trazia muita insegurança, tanto para a Cooperativa como para nós cooperados. Percebemos que os produtores também sentiram essa insegurança para investimentos nas suas propriedades, o que fez com que nos reuníssemos novamente neste modelo de intercooperação, em que agora com o conhecimento que temos da cadeia produtiva, nos dá o aprendizado necessário para buscar alianças estratégicas dentro das cadeias de produção”. CULTURA DA CASTROLANDA - Ao ouvir a experiência das Cooperativas, o perfil da Castrolanda e dos seus cooperados, Delfín González da Costa Rica questionou o processo de fidelidade, apontado no início como um dos pontos fortes na Castrolanda. O Presidente Diretoria :: MARCO ANTONIO PRADO :: FRANS BORG Diretor de Operações da Castrolanda Frans respondeu a pergunta valorizando a emigração em grupo nos anos 50. “Há uma integração bastante forte dos cooperados e nós imaginamos que isso vem desde a formação da cooperativa, de que tivemos uma emigração de aproximadamente 50 famílias, que vieram da Holanda em busca de uma nova Pátria e isso se mantém desde a formação de que juntos somos mais fortes, e isso tem grande influência em nossa cultura. Sempre que sou questionado sobre o sucesso da Castrolanda eu cito de que a organização dos produtores é feita de tal forma que nos dá uma base sólida para a busca de resultados”, disse. FIDELIDADE – Sobre a fidelidade dos cooperados o Presidente respondeu. “Quanto à fidelidade de nossos produtores nós trabalhamos durante anos com 100% de fidelização. Com o passar do tempo se buscou uma alternativa de que o produtor pode escolher se trabalha de forma integrada ou não integrada. É ele quem escolhe o processo de participação na cooperativa”, reforçou Frans. INDÚSTRIA – Do Moinho da Castrolanda, sede da apresentação institucional o grupo visitou também a Unidade Industrial de Carnes para conhecer de perto as últimas tecnologias aplicadas no mais recente investimento das Cooperativas ABC e também visitou a Usina de Beneficiamento de Leite para acompanhar os processos industriais completando todo o ciclo da discussão e interesse na Castrolanda: o negócio Leite. AVALIAÇÃO – Para Marco Antonio Prado esse evento fomenta o conhecimento. “É muito interessante essa parceria que tivemos com a Alltech pois já participamos da 1ª edição fora, e sem dúvida é enriquecedor a troca de experiências, principalmente porque envolve líderes de diversas regiões do mundo como tivemos a honra de recebê-los aqui num diálogo totalmente aberto sobre as nossas experiências”, avalia. O 2º Encontro de Líderes Cooperativistas teve início em Curitiba e percorreu outras cidades do Estado, exemplo do cooperativismo brasileiro e um dos principais produtores de grãos, leite e carne do Brasil. O debate do grupo também envolveu varejo e a Lar, cooperativa do Oeste do Estado também recebeu os líderes que encerraram a visita em São Pedro do Ivaí, onde tem a planta da Alltech no Brasil. Diretor Presidente da Castrolanda Saiba mais sobre a Pecuária de Leite no Brasil. • Brasil 6° maior produtor de leite • 22 milhões de vacas • 33 bilhões de litros de leite • Fazendas com média de 16 animais e produção de 4 l/vaca/dia • Fazendas com investimento em tecnologia representam 4 milhões de animais com produção média de 17 l/vaca/dia Produção na Castrolanda. • Produção média de 29 litros/vaca/dia • 2.050 litros/dia/produtor em média • 166 milhões de litros de leite a.a. 9 10 Meio Ambiente REGULARIZAÇÃO Cadastro Ambiental R A Castrolanda em parceria com a Ocepar e Fundação ABC promoveu em março (04) no Memorial da Imigração Holandesa um debate sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Em pauta as obrigatoriedades legais e o novo código Florestal Brasileiro com Patrícia Caron (Castrolanda), Silvio Krinski (Ocepar) e Juliana Prandel (Fundação ABC). O mesmo encontro aconteceu também com os cooperados de Itaberá em São Paulo no fim do último mês. A equipe do jornal Castrolanda Notícias conversou com Patrícia Caron sobre as principais informações do registro público eletrônico de âmbito nacional, o CAR, obrigatório para todos as propriedades e posses rurais do país. No Paraná, os cadastros serão homologados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). As inscrições são feitas por meio eletrônico. O cadastramento no CAR é uma das exigências estabelecidas pelo novo Código Florestal Brasileiro mas ainda apresenta poucas propriedades regularizadas. No Estado do Paraná, o índice atingiu 12% no final de março. Foram registrados apenas 1,8 milhões de hectares dos 15,3 milhões de hectares passíveis de serem cadastrados. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), o Paraná é o 2º Estado brasileiro em número de propriedades rurais, com 93% de pequenos produtores, e os trabalhos de assistência técnica serão realizados em conjunto com o IAP e o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). > O que é o CAR? Trata-se de um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento. > O produtor é obrigado a fazer o CAR? Qual o prazo? Sim. A inscrição no Cadastro Ambiental Rural é obrigatória para todos os imóveis rurais (propriedade ou posse) sejam eles públicos ou privados. (Art.29, da Lei n° 12.651/2012), o prazo dado até o momento é de 05/ 05/2015. Mas o próprio presidente do Instituto Ambiental do Paraná e Sistema Ocepar já solicitaram ao Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Agricultura a prorrogação por mais um ano, conforme preconiza a legislação. > O que o produtor ganha com isso? Há objetivos definidos para o produtor e para o governo? Para o proprietário de imóvel rural não poderá ser imputada sanção administrativa , inclusive restrição a direitos, por qualquer órgão ambiental competente integrante do SISNAMA em razão da não formalização da área da reserva legal. (Art.14, § 2°, da Lei n° 12.651/2012). Já Para o governo com a implantação do CAR fica mais fácil a identificação e o monitoramento das propriedades e posses rurais. > Onde fazer o CAR? Temos como parceira a Fundação ABC para inclusão dos mapas no sistema, mas nada impede que o produtor faça sozinho, ou com apoio da Emater ou Sindicato Rural. A área de Gestão Ambiental da Cooperativa dará todo suporte necessário para qualquer dúvida que o nosso cooperado tenha durante todo o processo de regularização. > Que documentos são necessários? E se o produtor tiver mais áreas, como proceder? • Dados pessoais do declarante: se pessoa física ou jurídica, espólio; endereço para correspondência; número do CPF ou CNPJ, identidade, nacionalidade, pais de origem; se proprietário, posseiro, condômino ou enfiteuta. E, ainda, informações complementares, como moradia no imóvel ou não, se fora do município ou do Pais; quem dirige as atividades de exploração do imóvel. • Informações sobre o imóvel rural: denominação do mesmo, acesso, referência para sua localização mapa de uso ¹ , município, distrito, unidade da fede- Corporativo Ocepar solicita prorrogação do cadastramento no CAR Rural Divulgação O Sistema Ocepar está solicitando ao governo federal a prorrogação da inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), prevista para encerrar no dia 5 de maio. Um ofício foi encaminhado às ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Agricultura, Kátia Abreu, pedindo que o prazo seja estendido por mais um ano, como possibilita a lei. :: PATRÍCIA CARON Gestão Ambiental ração, se na zona rural ou parte dela; incidência em unidade de conservação, terra indígena, ou na faixa de fronteira; nomes dos confrontantes; se o imóvel já foi cadastrado no INCRA ou na Receita Federal. • Situação jurídica do imóvel rural: relacionar o titulo de propriedade caracterização do título, como comarca, cartório, ofício, origem do título, matrícula, folha, área em hectare, se existe área sob posse e se de justo título, ou ocupação, início da posse, se há litígio e a área da posse ou ocupação . Informações, ainda, sobre a existência de outros imóveis do de- Mapa IBGE com os Biomas da região Campos Gerais e São Paulo. clarante. (Parágrafo 1°, I, II, art. 29 da Lei n°12.651/2012). 1: Delimitação do perímetro do imóvel; Delimitação das Área de Preservação Permanentes (APP) (como por exemplo rios e nascentes); Cobertura florestal (vegetação nativa);Delimitação da Reserva Legal (RL) Delimitação das áreas de uso restrito; Delimitação de áreas consolidadas ( se houver); > Haverá fiscalização e qual a penalidade para quem não se cadastrar? Sim, no entanto informo que o Ministério do Meio Ambiente estará a partir da segunda quinzena de abril analisando a solicitação de prorrogação do prazo. Portanto acredito que fiscalização quanto à inscrição deverá ocorrer somente após 06/05/2016. > Em caso de arrendamento de área, este arrendatário também deve fazer o cadastro da área? Não. As obrigações previstas no Código Florestal são de natureza real. A relação jurídica estabelecida pelos contratos de arrendamento, de comodato ou de parceria é de natureza obrigacional. ( Art.2°, § 2°, Lei n° 12.651/2012, portanto é o proprietário obrigado a fazer a inscrição. 11 12 Corporativo Com o aumento de preços, principalmente energia, combustíveis e taxas de juros, devemos ter uma inflação mais alta, o que provoca uma adequação de mercado, pressionando o consumo para baixo, consequentemente também os preços, dessa forma refletindo num resultado pior para quem produz. Certamente após alguns anos de resultados interessantes, devemos nos preparar e administrar esta atual adequação a um novo momento”. ENTRE ASPAS Frans Borg Diretor Presidente A Castrolanda não recomenda essa ou aquela cultura. Nosso formato de trabalho consiste em desenvolver pesquisas aplicadas para cada cultura e prover nossos agrônomos e agricultores com as mais atualizadas informações para a tomada de decisão sobre os diferentes cultivos”. Márcio Copacheski Gerente da Unidade de Negócios Agrícola Como diz o presidente Frans Borg ‘a nossa região se tornou essa potência na produção leiteira em função do quanto os produtores investem em tecnologia e acreditam na assistência técnica’. E se pode dizer, com convicção, que a Fundação ABC é a maior expressão dessa cultura”. “Segurança deve fazer parte do dia a dia e está diretamente relacionada com as atividades a serem realizadas. Não adianta produzirmos grandes volumes, faturarmos muito se tivermos colaboradores doentes e/ ou debilitados. Isto leva toda a equipe a se desmotivar e por consequência baixar a produtividade, além dos custos com afastamentos e com a imagem da Cooperativa”. Volnei Luis Pereira Coordenador da Fábrica de Rações de Piraí do Sul Henrique Costales Junqueira Gerente da Unidade de Negócios Leite O processo de modernização e ampliação das lojas, capacitação das pessoas é tudo resultado do nosso esforço em ter um negócio alinhado com o mercado de hoje”. Jocenei Risden Coordenador das Lojas Agropecuárias “É necessário sermos eficientes na produção para o mercado cada vez mais exigente”. Mauro Cesar de Faria Gerente da Unidade de Negócios Carnes Agroleite 13 EXPOSIÇÃO Expojovem Castrolanda A 4ª Expojovem (Exposição de Gado Jovem da Castrolanda) foi realizada entre os dias 04 a 07 de março, no Pavilhão Agroleite, em Castro. Com o objetivo de incentivar novos expositores locais e identificar animais promissores para a pista do Agroleite o evento reuniu 20 expositores e 156 animais entre as raças holandesa e Jersey. O jurado de pista foi Luiz Luiz Felipe Grecco de Mello, da Semex . RESERVADA GRANDE CAMPEÃ FEMÊA JOVEM Savana Bruno Ana Luisa Arragon 164 Marco E. van der Vinne GRANDE CAMPEÃ FEMÊA JOVEM Jessica Vernon Eloá Arragon 161 Marco E. van der Vinne TERCEIRA MELHOR FEMÊA JOVEM Lauryta Tyler da Waca Nelci Mainardes RESERVADA GRANDE CAMPEÃ FEMÊA JOVEM A.R.K. Mcchutchen Ana 1739 GRANDE CAMPEÃ FEMÊA JOVEM Klaas Reino 1478-1 Charles Hendrik Salomons Lucas Rabbers TERCEIRA MELHOR FEMÊA JOVEM Bur Jr. Andrea 2626 Hendrik de Boer e/ou Reinaldo de Boer. “A ideia é que seja um evento simples que esse evento tenha a participação do maior número de criadores, que tragam seus animais para que possam avaliar o potencial desses animais para as exposições que teremos no ano de 2015. Essa foi a ideia original dos criadores quando propuseram a Castrolanda para fazer a Expojovem e é desta forma que estamos caminhando, de uma maneira bastante simples, esperando criar condições aqui para promover esses animais. São os animais que nos dão a condição de transformar todas as tecnologias que temos aqui nas forragens, na Fábrica de Rações em leite. Estamos num cenário político e econômico bastante desafiador e é nesse momento que a gente deve ainda mais intensificar os trabalhos para conseguir ganhos de produtividade”. Henrique Costales Junqueira Gerente de Negócios Leite. Leilão de Gado Leiteiro O 15º Leilão de Gado Leiteiro, realizado no sábado (07) no Parque de Exposições Dario Macedo, atingiu o volume de R$ 437.400,00 na venda de 40 lotes, 57 animais. A média por animal ficou em R$ 7.673,68. O lote mais caro foi com os animais (HARM PENNY MILLION 2858 – HARM ENGELTJE MILLION 3017) de LUCAS RABBERS vendido para RIVADARIO TURRIM IMBRONIZIO no valor de R$ 21.600,00. O maior comprador foi Armando de Paula Carvalho Filho. Divulgação Divulgação Adriano Renato Kiers Agradeço os expositores de animais, visitantes e também a Cooperativa Castrolanda pela realização deste evento e também as Associações envolvidas na condução dos julgamentos bem como o Luiz Felipe responsável pela pista. É uma honra a presença e apoio de todos vocês aqui conosco”. SGI GESTÃO Colaboradores participam do 1º Seminário SGI de Boas Práticas Masp é implantado na Castrolanda e cases são apresentados para melhoria contínua do desempenho da Cooperativa. Divulgação 14 As boas práticas na Castrolanda foram tema do 1º Seminário SGI realizado hoje (18) durante a manhã, no Memorial da Imigração Holandesa. Diretoria, gerentes, coordenadores, encarregados e colaboradores participaram do encontro que teve como objetivo inspirar os participantes na busca das melhores práticas em seus setores seja na redução de despesas, desperdícios, melhoria da qualidade de vida no trabalho, melhoria no atendimento, segurança, entre outras, para que a cada ano estas boas práticas também possam ser compartilhadas para as demais áreas da Cooperativa. ABERTURA - O Diretor de Operações, Marco Antonio Prado fez uma breve reflexão do Sistema de Gestão Integrado na Castrolanda e as novas ações previstas para ainda este ano, entre elas a realização de um seminário sobre segurança no trabalho. “No ano passado trabalhamos muito os conceitos do Sistema de Gestão Integrado da Castrolanda (Meio Ambiente, Segurança e Qualidade) e também as políticas e agora 2015 é o ano da segurança. Estamos preparando um seminário sobre os trabalhos de Segurança na Cooperativa, o qual em breve será amplamente divulgado e hoje aqui nós vamos acompanhar seis cases de diferentes áreas, tanto de Operações como Industrial para mostrar que o Masp é uma filosofia de gestão que leva a empresa como um todo para melhoria contínua em busca do investimento em aprendizado”. AVALIAÇÃO - O coordenador do SGI, Jonathan Roque Mendes de Souza falou sobre o Masp na Castrolanda e os avanços do sistema desde a implantação. “Foram 10 meses de trabalho, 366 horas de consultoria, 42 colaboradores diretamente envolvidos e trabalhamos intensamente em projetos que agregam conhecimento para busca da causa dos problemas, pois de posse do conhecimento das causas reais, são tomadas medidas par que estes problemas não voltem a acontecer novamente”, disse. LEITE - A programação do Seminário abriu com a apresentação do coordenador das Lojas Agropecuárias da Castrolanda, Jocenei Miguel Risden sobre a otimização da gestão de estoque da loja agropecuária. Em seguida o desempenho econômico da Unidade de Produção de Novilhas foi apresentado pelo supervisor da UPN, Ivo R. dos Santos. Ambos explicaram cada uma destas práticas, fizeram uma breve apresentação do setor, os planos de ação aplicados e os resultados alcançados. Henrique Costales Junqueira, gerente da Unidade de Negócios Leite enfatizou a importância da implantação do MASP. “O maior aprendizado é de que agente precisa analisar os problemas com profundidade para tomada de decisões. Foi uma oportunidade de grande aprendizado e sem dúvida o SGI e o MASP trouxeram a grande integração nas áreas em todo o processo”, avalia. CARNES - A otimização do processo produtivo da Unidade da Fábrica de Rações da Matriz foi apresentada pelo coordenador Tasso Genro, que destacou a ferramenta como oportunidade de aprimorar o conhecimento da equipe, reduzir custos e melhorar o ambiente de trabalho. Para o gerente de negócios Carnes, Mauro Cesar de Faria o MASP deve ser multiplicado em várias áreas da Fábrica. “É uma satisfação muito grande melhorar o desempenho de nossa área e assim contribuir com os resultados da Cooperativa. Nosso objetivo é estender para os demais setores e assim trabalhar em equipe em busca da excelência”, disse. BATATA FRITA – O rendimento da Batata Frita foi explicado pela responsável da área de Qualidade, Reciane Horne Correia que destacou o aumento considerável na redução de perdas de produto durante o empacotamento. Cleudiney Iank agradeceu o comprometimento da equipe e destacou os investimentos na Unidade para melhoria nos processos e padronização dos serviços. AGRÍCOLA - A programação do Seminário ainda contou com dois projetos da área de negócios Agrícola. O Projeto sobre a Devolução interna de cargas foi apresentado por Diógenes Novakoski, coordenador da área de Recepção e Secagem de Cereais e João Paulo da área de Fertilizantes explicou o Projeto de boas práticas para o Tempo no processo de trocas de notas fiscal. EXEMPLO - Para o gerente da Unidade de Negócios Agrícola o Seminário promove a disseminação do conhecimento e integração das áreas. “Achei muito interessante a forma de exposição das boas práticas para os participantes do Seminário. O evento foi objetivo, prático, com excelente controle de tempo e a mensagem foi transmitida pelos exemplos práticos de cada área. Outro fator importante foi o envolvimento dos gestores os quais devem dar exemplo na condução dos programas. Hoje foram dois cases da área Agrícola e já estamos discutindo internamente a participação de outras áreas com projetos em futuros seminários promovidos pelo SGI na Cooperativa”, finaliza Copacheski. MASP – O MASP é a abreviatura usada para o método de análise e soluções de problemas. É um programa utilizado para resoluções de problemas em empresas e trata-se de uma metodologia para manter e controlar a qualidade de produtos, processos ou serviços. A implantação na Castrolanda teve início há menos de um ano e além dos cases apresentados durante o seminário vários setores já estão envolvidos na melhoria contínua do desempenho das tarefas do dia a dia na Cooperativa. SGI – O Sistema de Gestão Integrado da Castrolanda tem por objetivo prover um modelo eficaz que possa ser integrado a outros requisitos da gestão e a manutenção do crescimento. A integração é o ponto-chave na gestão da organização: qualidade, meio ambiente e segurança. As estruturas das normas de cada área são semelhantes e se fundem num único modelo de gestão. A necessidade surgiu a partir da busca por metodologias que possam promover a sustentabilidade dos investimentos. O SGI dentro do planejamento estratégico da Cooperativa padroniza as atividades, o desenvolvimento dos colaboradores, melhora os processos operacionais e permite maior visibilidade para as ações estratégicas nas tomadas de decisões da Diretoria. Corporativo MULHERES EM AÇÃO JOVEM COOPERATIVISTA Integrantes do O futuro de nossa sociedade Programa Mulher Gosta de discutir o futuro? Então fique de olho no Programa Jovem Cooperativista da Castrolanda.! Além de um encontro com a Diretoria jovens participaram de uma visita técnica pelas unidades operacionais e saber mais sobre os processos do trabalho do dia a dia na Cooperativa. A iniciativa é do Projeto Jovens em Ação do Programa de Líderes Feminino (Mulher Cooperativista) que tem como objetivo aproximar o jovem da Cooperativa - Jovens em Ação.! Divulgação Cooperativista Castrolanda visitam Fundação ABC 15 um trabalho de monitoria de pragas como lagartas e percevejos coletados nos campos experimentais. Gostei muito do banco de dados com o histórico das áreas cultivadas e produtividade que serve como auxilio nas produções presentes e futuras. Achei muito importante a divulgação das tecnologias que a fundação ABC realiza anualmente através de shows tecnológicos e no Agroleite”, disse Ana Helena. De acordo com Solange Gomes, a visita técnica ampliou os conhecimentos sobre os serviços prestados pela Fundação. “O que eu queria mesmo era conhecer mais a fundo a Fundação. Sempre se fala, eu mesma já tinho ido levar amostras de solo para análise, mas não sabia exatamente sobre todas as áreas de atuação. Estava ansiosa para conhecer. Achei muito interessante a palestra com o Assessor de Comunicação, principalmente com relação aos cooperados, pois nem todos utilizam os serviços prestados e talvez por não saberem da importância. Tem as taxas que são cobradas, inclusive a fundação realiza trabalhos para fora”, finaliza. A Fundação ABC é uma das pioneiras no desenvolvimento do sistema de plantio direto no país e tem como missão desenvolver soluções no segmento agropecuário com o objetivo de fornecer diferenciais competitivos aos associados das Cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal Rosélia Gomes A o comemorar 30 anos a Fundação ABC abre as portas para os cooperados participarem do programa de visitas e desta vez foram as integrantes do Programa Mulher Cooperativista que tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e os serviços prestados aos cooperados da Batavo, Castrolanda e Capal. Recebidas pelo Assessor de Comunicação, Silvio Bonawitz percorreram os diversos setores e também acompanharam a história através da linha do tempo com os fatos marcantes da Fundação. Para Ana Helena Pereira da Silva o laboratório era a grande expectativa da visita. “Minha expectativa era de conhecer o funcionamento do laboratório da Fundação a ABC e o sistema de pesquisa e desenvolvimento nos campos experimentais”, disse. Ela relata que ainda não conhecia a instituição de pesquisa e conhecia o trabalho por meios dos materiais de comunicação. “Conheci de perto o laboratório muito bem equipado onde fazem análises de solo, potabilidade de água, micotoxinas nos grãos, bromatologia de grãos, rações, silagem de milho e pré secado de azevém e outras. Fomos recebidas pelo Silvio onde nos falou sobre a história e como esta organizada a fundação ABC. Vimos que em todos os setores que passamos os profissionais são altamente capacitados para atender os trabalhos executados. Acompanhamos Corporativo 16 POLÍTICA AGRÍCOLA Cooperativas do PR debatem seguro rural com representantes do governo e seguradores Ocepar “Os produtores rurais sabem da importância e da necessidade de se possuir um seguro rural de qualidade, amparados com os programas de subvenção ao prêmio do seguro rural nos âmbitos federais e estaduais. Este trabalho que esta sendo desenvolvido pelo grupo técnico de estudos sobre o seguro rural, formado pela Ocepar, juntamente com as cooperativas do Paraná, na qual represento a Castrolanda, é de suma importância, visto pelo fato de que o seguro rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola para o produtor rural, pois visa proteger o produtor contra as intempéries climáticas, sejam elas, granizo, seca, geada, excesso de chuva, todas contempladas pelo seguro rural. Todos estes fatores podem desencadear uma série de problemas na produção de grãos dos produtores rurais, impactando no resultado final de sua safra, por isso mais do que proteger nossos produtores rurais, o seguro rural evita também prejuízos na agricultura”. Jefferson Luiz das Neves Analista Financeiro da Castrolanda Pavilhão Agroleite de Estado da Agricultura do Estado do Paraná, Francisco Simioni. Também participaram o professor da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), Vítor Ozaki, que é especialista no assunto, o gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar, Flávio Turra, e o assessor Gilson Martins, que coordenou as atividades. DEBATE - O encontro teve como objetivo discutir a realidade atual do seguro rural e as medidas previstas para a próxima safra em relação a recursos, cobertura e indenizações pendentes, entre outros aspectos. Bracale expôs a situação no âmbito nacional. Ele explicou que os R$ 300 milhões destinados pelo governo federal ao seguro rural no ano passado não foram empenhados e que os R$ 700 milhões aprovados pelo Congresso Nacional para a safra 2015/16 só serão liberados após a sanção da presidente Dilma Rousseff. Já Simioni falou sobre o que está sendo realizado no Paraná para amparar os produtores em caso de perdas de safra causadas por intempéries climáticas. SEGURADORAS – Na terça-feira (24), o grupo de trabalho esteve reunido com representantes de várias seguradoras para debater modelos de seguros existentes e desenhar um produto que seja adequado ao agricultor paranaense em termos de custos e cobertura. Quando você precisa de um herbicida com amplo espectro para trigo, qual a sua escolha? ( ) O mesmo ( ) O mesmo ® ( √ ) Tricea®. A nova opção para controlar o azevém e outras plantas daninhas no trigo Marcas registradas de The Dow Chemical Company ou companhias afiliadas. O grupo de trabalho formado por cooperativas paranaenses do ramo agropecuário para discutir seguro rural está promovendo reuniões sobre o tema na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. Na segunda-feira (23) à tarde, o encontro contou com a presença do coordenador geral de seguro rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gustavo Bracale, e do diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria Chegou Tricea®, o herbicida da Dow AgroSciences que trouxe uma alternativa para a cultura de trigo. Com amplo espectro, Tricea® controla o azevém e outras plantas daninhas, resistentes ou não ao glifosato, e ainda apresenta maior residual, atuando no solo por muito mais tempo. Tricea®. A escolha certa. 0800 772 2492 | www.dowagro.com Negócios Leite 17 Negócios Leite 18 INFORME TÉCNICO Colostragem eficiente: Tempo, Quantidade e Qualidade Dra. Jackeline Thaís da Silva Analista Técnico Sprayfo O colostro é uma fonte importante e indispensável de nutrientes e fatores imunológicos; responsáveis pela proteção da bezerra recém-nascida contra doenças infecciosas nas primeiras semanas de vida (Davis e Drackley, 1998). A imunoglobulina G, conhecida por IgG, é o principal componente do colostro responsável em transferir imunidade da vaca para a bezerra. A absorção desta imunidade está relacionada a diversos fatores, sendo os mais importantes o Tempo decorrido entre o nascimento e a primeira mamada; a Quantidade ofertada à bezerra e a Qualidade do colostro. Após o nascimento da bezerra inicia-se uma corrida contra o relógio para capacidade de absorção de imunidade. O recém-nascido apresenta alta capacidade de absorção dos anticorpos, mas esta é reduzida a cada hora que passa. Aproximadamente 8 horas após o nascimento esta habilidade é muito baixa. No final da década de 70 foi realizado um estudo onde pode ser observado o comportamento da absorção de IgG ao longo do tempo (Figura 1). Outro ponto que também pode ser ressaltado é a relação da quantidade de colostro ingerido pela bezerra e a eficiência na colostragem. Figura 1. Neste estudo, a primeira mamada de colostro foi ofertada na hora 0, 4, 8, 12, 16, 18 ou 24 após o nascimento, e na sequência aferido a quantidade de IgG presente na corrente sanguínea. Para garantir que a absorção foi eficiente, são necessários valores ≥ 10 mg/mL de IgG no soro da bezerra. Como pode ser observado, os animais que receberam a primeira mamada depois de 8 horas não foram capazes de absorver IgG suficiente para garantir a saúde (Figura 1). Podemos observar também que além do tempo a quantidade de colostro ofertada possui forte influencia na adequação da colostragem. As bezerras que receberam quantidade inferior a 2 L de colostro, independente da hora, não apresentaram valores suficientes de IgG no sangue. Portanto, houve falha na colostragem, e as consequências são maior probabilidade de diarreia e taxa de mortalidade. O terceiro fator para colostragem eficiente é tão importante quanto os outros dois. A qualidade do colostro é um dos pontos mais negligenciado na criação de bezerras, e as consequências são medidas em altas taxas de mortalidade e morbidade. Muitos criadores relatam serem eficientes no fornecimento Mais informações no email: [email protected] quanto ao horário e a quantidade, mas não aferem a qualidade. Verificar o colostro apenas visualmente, não permite identificar as características deste alimento tão importante para a bezerra. O ideal é realizar esta verificação com auxílio de refratômetro Brix (manual ou digital) ou colostrômetro antes de ofertar para a bezerra ou congelar. Estas ferramentas são de fácil utilização e podem reduzir significativamente a falha na colostragem. A qualidade do colostro também sofre influência do número de ordenhas. O colostro, primeira secreção láctea após o parto, possui composição diferente da segunda ou terceira ordenha. Na segunda ordenha a composição em sólidos é menor que na primeira, e a principal diferença é a quantidade de IgG, o colostro possui quase o dobro de anticorpos que a segunda ordenha (Tabela 1). Além do IgG existe a diferença na porcentagem de gordura (principal fonte de energia para o neonato) e na lactose. Portanto, para o recém-nascido é imprescindível fornecer colostro de primeira ordenha. Além da redução na taxa de mortalidade e morbidade, o colostro tem alta correlação com a produção futura de leite da bezerra (Faber et al., 2005). A eficiência na criação deve ser medida não apenas pela idade ao primeiro parto, mas também pela produção durante toda a vida da vaca. Colostro (Ordenha pós-parto) Parâmetro 1 2 3 Leite Gravidade específica 1,056 1,040 1,035 1,032 Sólidos, % 23,9 17,9 14,1 12,9 Gordura, % 6,7 5,4 3,9 3,7 Proteína total, % 14,0 8,4 5,1 3,1 Caseína, % 4,8 4,3 3,8 2,5 Albumina, % 0,9 1,1 0,9 0,5 Imunoglobulinas, % 6,0 4,2 2,4 0,09 IgG, mg/mL 48,0 25,0 15,0 0,6 Lactose, % 2,7 3,9 4,4 5,0 Figura 1. Concentração sérica de IgG em bezerras que receberam a primeira mamada de colostro na hora 0, 4, 8, 12, 16, 18 ou 24 após o nascimento, sendo fornecido 0,5; 1 ou 2L de colostro com qualidade semelhante (Adaptado de Stott et al., 1979). Portanto, a colostragem continua sendo a chave para o sucesso da criação de bezerras e sua eficiência depende do Tempo, Quantidade e Qualidade. DAVIS, C.L.; DRACKLEY,J.K. The development, nutrition, and management of the young calf. Ames: Iowa State University Press, p.339, 1998. FABER, S.N.; FABER, N.E.; McCAULEY, T.C.; AX, R.L. Case study: effects of colostrum ingestion on lactational performance. The Profissional Animal Scientist, v.21, p.420-425, 2005. Tabela 1. Composição do colostro e do leite de transição em cada ordenha após o parto. Adaptado de Davis e Drackley (1998) Corporativo V I T R I N E N A BATATA PALHA EXTRA FINA Olha a embalagem que estamos desenvolvendo para em nossa linha de batatas. São as embalagens "stand up pouch". O produto ganha visibilidade nas gôndolas e mais praticidade para os consumidores. Vai ficar linda na sua mesa e o meio ambiente agradece, afinal para produzir estas embalagens são utilizadas cada vez menos plásticos. 19 E S T R A D A Diretoria das Cooperativas da Intercooperação Frísia, Castrolanda e Capal e também o Comitê Misto da ALEGRA foram recepcionados pelos sócios proprietários e Diretoria da Ceratti, num jantar em Vinhedo. No dia seguinte, foram recebidos com um café muito especial a base dos produtos Ceratti e produtos importados da Europa e comercializados no Brasil pela Empresa para então seguirem com a visita as instalações na Planta, onde foi possível ver a produção dos industrializados e a famosa e melhor mortadela do Brasil. O Sócio Proprietário Mario Ceratti Benedetti deu as boas vindas e contou um pouco da História de mais de 80 anos de fundação da empresa. A Diretoria apresentou o plano estratégico do ano de 2015, com perspectiva de crescimento especialmente com entrada dos produtos que serão industrializados pelas Cooperativas com Marca Ceratti. Da mesma forma foi apresentada toda campanha de marketing para entrada dos novos produtos e aumento do volume projetado para o ano. O Diretor Presidente da Castrolanda, Frans Borg agradeceu a recepção e falou da importância desta aliança entre Ceratti e as Cooperativas. Para encerrar a visita o grupo visitou o mercado público de São Paulo onde das 35 lojas que fazem e comercializam os famosos lanches de mortadela, 33 destas lojas usam e comercializam mortadela Ceratti. NOVA COLEÇÃO na linha de botinas da Grife Castrolanda, inclusive a embalagem é personalizada. Tem infantil também, confira! FEIJÃO VERMELHO O feijão é uma das grandes riquezas do prato do brasileiro e agora a linha Tropeiro tem também o feijão vermelho, rico de cálcio, ferro, com benefícios para saúde como, doenças da pele, colesterol, prisão de ventre, afecções do cólon, hipertensão arterial, anemias e convalescenças, ação favorável sobre os folículos capilares. Experimente!!! Coordenadores dos Comitês da Castrolanda, secretários e também relatores de atas da Cooperativa participaram no dia 25/03, do 1º Seminário de Atuação Estratégica na Castrolanda. Promovido pela Assessoria de Cooperativismo o Seminário é uma reflexão sobre o papel dos líderes de comitês sobre o futuro da Castrolanda e a postura estratégica no contexto da Cooperativa. Divulgação C O N H E C I M E N T O 20 ESSA É A CHAVE PARA SUA PRODUÇÃO ESTAR SEMPRE BEM. Para sua produção não parar faça assistência periódica nos seus equipamentos com a marca que mais valoriza o leite. E conte sempre com as peças originais Sulinox, é garantia de qualidade, satisfação e resultado para o seu negócio.