DIVERSIDADE RELIGIOSA NO CONTEXTO ESCOLAR Marielle de Souza Vianna* Resumo O presente artigo discute a importância do Ensino Religioso abordar o conhecimento das diferentes religiões professadas no mundo globalizado em que vivemos, uma vez que o ambiente escolar é o espaço privilegiado para promover o reconhecimento e a valorização da trajetória dos diferentes grupos sociais. Consideramos que os saberes abordados pela disciplina precisam ser pesquisados e contextualizados histórica e socialmente, ou seja, de modo interdisciplinar. A partir dessa perspectiva, destacamos que um dos grandes desafios para a educação é promover o respeito pelo outro como legítimo outro, sem o intento de homogeneizar as culturas, mas sim de celebrar a diversidade cultural. Palavras chave: Ensino religioso. Interdisciplinaridade. Diversidade religiosa. Escola, diversidade cultural e cidadania Vivemos um momento em que muito se discute a questão da multiculturalidade. Entretanto, a diversidade religiosa muitas vezes é tratada como um tabu no espaço escolar. Por isso, se evidencia a importância de oportunizar acesso ao conhecimento das diferentes religiões professadas no mundo globalizado em que vivemos, considerando que a intolerância religiosa promove diversos tipos de discriminação, que em muitas ocasiões podem levar a graves conflitos. Para viver democraticamente em uma sociedade multicultural é preciso conhecer e respeitar as diferentes culturas que a constituem. E o ambiente escolar é o espaço privilegiado para promover o conhecimento e a valorização da trajetória dos diferentes grupos sociais, pois só assim será possível superar atitudes de intolerância em relação às diferenças culturais. A relevância do Ensino Religioso no Ensino Médio se mostra ao analisarmos o mundo plural em que vivemos, onde tantos conflitos de projeção mundial são marcados por questões étnico-religiosas. Desse modo, o diálogo inter-religioso surge como um * Licenciada em Pedagogia (UFRGS). Doutoranda em Teologia (EST) - Bolsista Capes. Integrante do grupo de pesquisa NEFT- Núcleo de estudos de Filosofia e Teologia. Email: [email protected] importante desafio na atualidade também para a educação. Portanto, consideramos que os saberes abordados pela disciplina precisam ser pesquisados e contextualizados histórica e socialmente dentro do espaço escolar. Nesse sentido, podemos observar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – mais especificamente no artigo 33 destaca a importância da temática referente à diversidade religiosa: O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental e assegura o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Uma importante questão surge ao ler o artigo 33, ele se aplica ao Ensino Fundamental. Desse modo, poderíamos nos perguntar qual seria a razão que estaríamos discutindo o Ensino Religioso no Ensino Médio. Uma das possíveis respostas pode ser encontrada na pesquisa ‘Perfil da juventude brasileira’1, pelo Instituto Cidadania que ouviu 3.501 jovens de 15 a 24 anos, contemplando diversidade geográfica e diferenças de renda. A religiosidade entre jovens brasileiros Na pesquisa realizada pelo Instituto Cidadania a religiosidade apareceu com destaque entre os jovens que declararam por meio de respostas espontâneas e múltiplas a sua participação em grupos de jovens e muitos ressaltaram sua participação em ‘grupos de Igrejas’. Um dos aspectos que chama atenção na pesquisa é o grande número de respostas dadas para a questão: o que mais gosta de fazer no fim de semana? Muitos entrevistados responderam que gostam de ir à missa, culto e participar dos encontros de jovens na igreja. De acordo com a pesquisa (Abramo. 2005, p.265) para os jovens na atualidade multiplicaram-se igrejas e grupos de várias tradições religiosas. Para eles também surgem possibilidades de combinar elementos de diferentes espiritualidades em uma síntese ‘pessoal e intransferível. Em síntese: nos dias atuais, aparece constantemente novas 1 Apresentação, metodologia http://www.fpa.org.br/node/5382 e resultados da pesquisa podem ser encontrados no site: possibilidades sincréticas que, ao mesmo tempo (re)produzem identidades institucionais e até novos fundamentalismos.’ Diante do panorama apresentado pela pesquisa do perfil da juventude brasileira, não podemos negligenciar a importância de abrir espaço para o conhecer, discutir, narrar e refletir nas escolas acerca das diferentes religiões e religiosidades presentes na vida dos jovens do nosso país. A partir dessa perspectiva plural percebemos que o panorama religioso apresentado em sua multiplicidade pode proporcionar o compartilhar de experiências e a riqueza de suas simbologias, o que evidencia as diversas faces do sagrado presente em nossa sociedade. Com essas considerações, podemos pensar a disciplina de Ensino Religioso como um espaço para a conversação acerca da diversidade cultural religiosa. Tendo em vista que a conversação trata da convivência, do entendimento, do colóquio, do sondar o próprio pensamento e o do outro através do ato ou efeito de conversar. E nesse contexto, podemos abrir espaços para as narrativas de diferentes formas de religiosidade presentes no ambiente escolar. Para entender a questão da diversidade religiosa no espaço escolar é importante promover discussões que contextualizem esse exercício de cidadania que é contemplado no artigo XVIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos: Toda a pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletiva, em público ou em particular. Esse é um tema que merece mais atenção nas escolas por parte dos educadores e de todos envolvidos no processo educativo, mas em especial pelos professores de Ensino Religioso que podem encontrar nesse enunciado um significativo meio de promover reflexões e ações transformadoras no quadro da intolerância religiosa (mesmo que de forma velada) que se apresenta na contemporaneidade. Segundo Silva e Ribeiro (2007,p.13) : Um dos grandes desafios para a convivência social é encontrar maneiras de diálogo com o diferente. Por muito tempo se procurou encontrar o que os grupos têm em comum. No entanto, descobriu-se que além de ter algo em comum, se faz necessário que a convivência se dê também pela diferença. Nesse sentido, devemos ressaltar que a aceitação do outro, do diferente é um importante aprendizado e exercício de convívio social que precisa ter como base o respeito, por aquilo que encontramos de comum nas diferentes religiões e pelo que nos causa estranhamento, pois “tradição e cultura não podem servir de pretextos para restringir convicções e suas manifestações legítimas”(SILVA. 2007, p.31). O Ensino Religioso e a diversidade religiosa Ao abordarmos o Ensino Religioso tanto no ensino particular, quanto no público o estudo dos fenômenos religiosos devem ser valorizados como patrimônio cultural e histórico da humanidade, enfatizando as diversas expressões e crenças religiosas. Para tanto, é preciso compreender que a religião é um aspecto constitutivo das diferentes culturas que permeia o tecido social, ou seja, não está à parte, mas sim faz parte integrante das culturas. Na abordagem pedagógica do ER (Ensino Religioso) o tema da diversidade tem se tornado um elemento central, constituindo o despertar do diálogo entre diferentes culturas religiosas que podem promover atitudes de respeito e compreensão da alteridade. Portanto, é importante lembrar que as religiões representam parte significativa da memória cultural e do desenvolvimento histórico das sociedades. Desse modo, a abordagem em torno da pluralidade religiosa precisa enfocar as diferentes religiões e não apenas um ou dois segmentos religiosos predominantes na sociedade ocidental. Com as pesquisas recentes realizadas na área do ER2 percebemos a necessidade da construção do respeito e da solidariedade na formação da cidadania. Compreender a diversidade é um dos aspectos mais importantes do exercício cidadão, por isso o ensino sobre a diversidade religiosa pode ser considerado um exercício de compreensão em relação ao mundo que nos cerca. Portanto, é importante enfatizar que o objetivo da promoção do diálogo inter-religioso não é a busca do consenso, mas sim do respeito às diferenças. 2 Pesquisas recentes realizadas no Brasil e na América Latina com a temática: Ensino Religioso e diversidade religiosa estão a disposição no site www.fonaper.com.br do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso. Com essa perspectiva o ER busca estudar e valorizar grupos minoritários, pouco conhecidos, que tantas vezes enfrentam preconceitos, tais como: os movimentos religiosos dos povos indígenas latino-americanos e africanos; religiões orientais; o espiritualismo, a “Nova Era”; as religiões afro-brasileiras como a umbanda e o candomblé. No contexto do diverso panorama religioso da atualidade é importante o estudo das religiões cristãs, judaicas, islâmicas, as centenas de igrejas evangélicas, pentecostais, neopentecostais e outras tantas manifestações religiosas. Portanto, se evidencia a necessidade de acesso a esses saberes para superar estereótipos e preconceitos. A pluralidade das tradições religiosas enriquece os estudos e investigações das religiões, como também se torna um desafio a uma compreensão do significado contemporâneo. Quando pensamos em propor um diálogo entre o que nos é familiar e o que nos é estranho, ocasionamos um esforço de trazer antigas questões para outros caminhos, olhares e abordagens. E para tanto, é necessário um trabalho interdisciplinar envolvendo os estudos das religiões com a História, a Antropologia, a Sociologia e a Arte. Ao identificar a religião como um fenômeno cultural, relacionada com os símbolos que nos identificam, desde as práticas tribais mais primitivas às formas ritualísticas mais elaboradas, podemos verificar a importância de estudos interdisciplinares nessa área. De acordo com Paul Tillich (1974.p.30), a linguagem da fé é a linguagem dos símbolos, o que evidencia a religião como uma produção simbólica, “aquilo que toca o homem incondicionalmente precisa ser expresso por meio de símbolos, porque apenas a linguagem simbólica consegue expressar o incondicional”. Por isso, os símbolos podem ser considerados uma relevante forma de expressão religiosa, considerando que o humano compreende e expressa sua fé no percurso do visível para o invisível. Os símbolos estão relacionados à identidade, por isso percebemos a importância de oportunizar a sua compreensão no espaço escolar, na vida e na convivência social. O estudo das diferentes religiões pode nos mostrar suas narrativas de origem, desenvolvimento do cosmos, do homem, do tempo e do espaço. Nesse sentido, Marilena Chauí (2000.p.298) considera que: A religião não transmuta apenas o espaço, mas também o tempo, dando-lhe a marca do sagrado’ afinal o tempo sagrado é uma narrativa... No entanto, definir concreta e objetivamente o que significa religião é uma difícil tarefa em função do caráter polissêmico do termo. Costuma-se pensar essa definição como crença em Deus, espíritos, seres sobrenaturais, ou ainda, na vida após a morte. Muitas pessoas podem entender o conceito de religião diretamente relacionado com o nome de algumas das grandes religiões mundiais, como por exemplo o Cristianismo, Judaísmo, Hinduísmo, Budismo ou Islamismo. Entretanto, o significado de religião aqui tratado tem um sentido bem mais amplo. A palavra religião originou-se da palavra latina religio, cujo sentido indicava um conjunto de regras, observâncias, advertências e interdições, sem fazer referência a divindades, rituais, mitos ou quaisquer outros tipos de manifestação que contemporaneamente, entendemos como religiosas. Portanto, o conceito sobre religião é uma construção histórica e cultural. Na análise de Durkheim, a religião encontra-se na própria natureza das coisas. Se não fosse assim, a realidade faria uma oposição em que a religião não resistiria. Todas as crenças religiosas conhecidas, sejam simples ou complexas, apresentam um mesmo caráter comum: supõem uma classificação das coisas, reais ou ideais, que os homens concebem, em duas classes, em dois gêneros opostos, designados geralmente por dois termos distintos que as palavras profano e sagrado traduzem bastante bem. A divisão do mundo em dois domínios que compreendem, um, tudo o que é sagrado, outro, tudo o que é profano, tal é o traço distintivo do pensamento religioso: as crenças, os mitos, os gnomos, as lendas, são representações ou sistemas de representações que exprimem a natureza das coisas sagradas, as virtudes e os poderes que lhes são atribuídos, sua história, suas relações mútuas e com as coisas profanas. (Durkheim. 1996. p.19,20) No que se refere aos esquemas de pensamento, percepção, apreciação e de ação, podemos considerar que existe uma correspondência entre as estruturas sociais e as estruturas mentais e que estas se estabelecem através da estrutura dos sistemas simbólicos, destacando-se entre elas a religião. A religião se refere a um sistema comum de crenças e práticas relativas a seres sobre-humanos dentro de universos históricos e culturais específicos. E ainda, é preciso considerar que religiões, religiosidades se expressam em linguagem e formas simbólicas. Segundo Clifford Geertz (1989. p.67) religião está relacionada a: Um sistema de símbolos que atua para estabelecer poderosas, penetrantes e duradouras disposições e motivações nos homens através da formulação de conceitos de uma ordem de existência geral e vestindo essas concepções com tal aura de fatualidade que as disposições e motivações parecem singularmente realistas. No ponto de vista antropológico a religiosidade apresenta como base a capacidade de servir ao indivíduo e ao grupo como fonte de concepções de mundo, elaborando funções culturais de onde irão fluir funções sociais e psicológicas. O sociólogo venezuelano, Otto Maduro, explica que o termo religião é "um vocábulo situado histórica, geográfica, cultural e demograficamente no seio de uma comunidade lingüística e que é esta situação particular que dá o sentido ao vocábulo; um sentido rico, mas no fundo, um sentido complexo, variável, multívoco."(1983.p.31) Ele refere-se à dificuldade de sustentar uma definição da palavra a partir de seu sentido e contexto macrocultural. Maduro (1983.p.31) define a religião sob o aspecto sociológico, reconhecendo suas limitações: Religião é uma estrutura de discursos e práticas comuns a um grupo social referentes a algumas forças (personificadas ou não, múltiplas ou unificadas) tidas pelos crentes com anteriores e superiores ao seu ambiente natural e social. Desse modo, podemos pensar que o problema fundamental a ser colocado no estudo dos fenômenos religiosos pode ser: como determinada cultura constrói, historicamente, seus sistemas religiosos. Por isso, para estudar os fenômenos religiosos deve-se estar atento aos usos e sentidos dos termos que em determinada situação histórica, geram crenças, ações, instituições, livros, condutas, ritos e teologias. A partir dessa perspectiva, a disciplina de E.R. tem a possibilidade de acessibilizar o entendimento de momentos específicos das diversas culturas e seus significados. Portanto, é importante destacar que cada cultura apresenta uma forma particular de perceber o comportamento humano, compreender e ver o mundo. As diferentes cosmovisões mostram diversos modos de ser e agir. Dessa forma, as expressões religiosas concretas existentes emergem como valor constituinte e ação significante da condição humana. Ao considerarmos a questão histórica da disciplina de Ensino Religioso é importante destacar que num primeiro momento o E. R. tinha caráter confessional, ou seja, estava ligado a uma religião específica, como por exemplo ao catolicismo ou às religiões evangélicas. Atualmente essa área de atuação docente tende a acompanhar a pluralidade religiosa que existe em nossa sociedade. E isso nos faz repensar as estruturas dessa disciplina, seus fundamentos, sua didática, suas metodologias, seus conteúdos. Multiculturalidade, um desafio para a educação em tempos de crise Ao pensar em propostas de atividades para contextualizar a diversidade religiosa encontramos na literatura muitas possibilidades de abordagens didáticas (Vianna. 2009,p.184), por exemplo, em obras clássicas, tal como, Dom Quixote de la Mancha do autor espanhol Miguel de Cervantes, que narra os encontros e desencontros das três culturas monoteístas: judaica, cristã e islâmica. Com as pesquisas realizadas (2009, p.184) no período de 2005 a 2009 apresentando Dom Quixote no contexto escolar, no intuito de despertar reflexões acerca das possibilidades e tensões do diálogo inter-religioso, foi possível constatar que essa obra pode despertar importantes discussões nos espaços educativos, pois a narrativa cervantina destaca as relações entre os elementos simbólicos representantes do sagrado e seus desdobramentos para cada uma das religiões. E como considera Mircea Eliade (1969.p.9): “a consciência de um mundo real e com sentido está intimamente relacionada com a descoberta do sagrado.” E essas são importantes descobertas que podemos promover em sala de aula através da narrativa literária. Um outro acesso didático às diferentes expressões das religiosidades presentes no mundo plural em que vivemos é a linguagem cinematográfica. Como afirma Dudley Andrew (1989.p.208) ‘No cinema os seres humanos dizem uns aos outros o que a realidade significa para eles, mas o fazem através da própria realidade, a qual cerca seu mundo como um oceano.’ Por isso a linguagem da ‘sétima arte’ pode aproximar diferentes realidades. Entretanto, para promover debates sobre as diferentes religiões que se apresentam no mundo plural em que vivemos uma das questões centrais para discutir em nossas escolas é a formação do professor. Sabemos que são raros os professores de Ensino Religioso que possuem formação especializada nesta área do saber. Os professores que ministram essa disciplina provém geralmente de outras áreas do conhecimento. E essa falta de formação específica pode gerar problemas para a efetiva discussão do tema no panorama da pluralidade religiosa vivida na contemporaneidade. Por isso, destacamos que o papel do E. R. é possibilitar o conhecimento das diferentes religiões e religiosidades. E a partir dessa perspectiva, promover uma ação transformadora capaz de garantir o respeito à diversidade, a pluralidade e o reconhecimento da importância de todas as tradições religiosas. Nesse contexto, a escola pode ser o espaço para promover o reconhecimento da multiculturalidade religiosa, pois valorizar as diferentes crenças é um passo fundamental para o diálogo inter-religioso. Na medida em que aprofundamos o estudo sobre as religiões, podemos aumentar a compreensão das crenças individuais e superar as barreiras dos preconceitos, atitudes que constroem um mundo hostil e intolerante. Para tanto, se destaca a importância de promover o conhecimento das diversas expressões religiosas no espaço escolar. O grande desafio para a educação em nossos tempos marcado pela pluralidade religiosa é promover o respeito pelo outro como legítimo outro, em sua diferença e singularidade, sem o intento de homogeneizar as culturas, mas sim celebrar a diversidade cultural. Sugestões de filmes para tematizar a diversidade religiosa no espaço escolar: ‘O pequeno Buda’ (1993) - enfoque ao budismo; ‘Os dez mandamentos’ (1956) - aborda o judaísmo; ‘A vida de Jesus Cristo’ (1996) - apresenta a temática do cristianismo; ‘Maomé, o mensageiro de Alah’ (1976) - apresenta o islamismo; ‘O Mahabharata’ (1989) – destaca o hinduismo; ‘Cafundó’(2005) – enfoque à realidade brasileira; ‘Santo forte’ (1999) - religiosidade no Brasil; ‘Lutero’ (2003) - reforma protestante; ‘Amistad’ (1997) aborda a cultura afro; ‘ Kundum’ (1997) - a História do 14º Dalai Lama - cultura chinesa; ‘A Missão’(1986) - cultura indígena e a catequização jesuítica; ‘O Auto da Compadecida’ (2000) - julgamento após a morte; a decisão entre o céu e inferno; ‘Chico Xavier’ (2010) temática espírita, História das Religiões 1: catolicismo, religiões de pequenas sociedades, religiões afro-americanas (1999), História das Religiões 2; judaísmo, hinduísmo, protestantismo, mitos do mediterrâneo – Europa Filmes (1999). Para saber mais: Fundação Ética Mundial http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_content&task=view&id=321&Itemid=89 Fonaper – Fórum Permanente de Ensino Religioso - http://www.fonaper.com.br/ Referências ABRAMO, Helena W. e BRANCO, Pedro Paulo M. (Orgs). Retratos da juventude brasileira: análises de uma pesquisa social. São Paulo: Fundação Perseu Abramo e Instituto Cidadania, 2005. ANDREW, James Dudley. As principais teorias do cinema: uma introdução. Rio de Janeiro. Jorge Zahar, 1989. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000. DURKHEIM, E. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996. ELIADE, Mircea. Origens: História e sentido da religião. Lisboa: Edições 70, 1969. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas, Rio de Janeiro : LTC Editora, 1989. MADURO, Otto. Religião e luta de classes. 2.ed., Rio de Janeiro: Vozes, 1983. TILLICH, Paul. Dinâmica da fé. São Leopoldo: Sinodal, 1974. SILVA, Clemildo A. RIBEIRO, Mario B. 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