Medicina de Tráfego
ABORDAGEM DO TERAPEUTA EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Dr. Francisco Sant’Anna
05/10/15
ABRAD
Medicina de Tráfego
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atualizações sem prévio aviso, possuindo conteúdo meramente
informativo pertinentes aos assuntos nele contido.
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Vedada a sua Reprodução por quaisquer meios, sem prévia autorização.
Produzido no Brasil.
Médico do Trabalho
Especialista em Medicina do Trabalho
ABTLS Advanced International
Especialista em Álcool e Outras Drogas
Perito Examinador de Trânsito e Transportes
Membro da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego
Pres. da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas
Email: [email protected]
Cel: (21) 99922-8821
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Base Legal.
• Lei 9.503/97 – CTB
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O que diz a Lei:
O Código Nacional de Trânsito classifica de infração
gravíssima dirigir sob efeito de álcool. Na esfera
administrativa, as penas são a apreensão do veículo, a perda
de sete pontos na carteira, o recolhimento da habilitação e
multa.
Na esfera criminal, o réu pode ser condenado de seis meses a
três anos de prisão. A pena se agravará se houver lesão
corporal ou homicídio culposo quando não há intenção de
matar. O réu fica sujeito também a ação civil, com o
pagamento dos danos materiais.
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•
Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência:
Penas — detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
§ 1o As condutas previstas no caput serão constatadas por:
I — concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro
de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar
alveolar; ou
II — sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração
da capacidade psicomotora.
§ 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante
teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal
ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à
contraprova.
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• A Resolução 432, de 23/01/13, do Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), publicada no Diário Oficial da União de 29/01/13, tornou
mais rigorosa ainda a chamada Lei Seca. Agora, a configuração da
infração de trânsito, prevista no Artigo 165 do CTB, com relação ao
teste do etilômetro (bafômetro), se dá quando a medição realizada
alcançar quantidade igual ou superior a 0,05 miligramas de álcool por
litro de ar expelido dos pulmões,a metade da quantidade anterior, que
era de 0,1 mg/L, descontado o erro máximo admissível do aparelho
(0,04mg/L), conforme estabelecido pelo INMETRO, na Portaria
006/02. Portanto a margem de tolerância é o erro máximo admissível.
Para o crime previsto no Artigo 306 do CTB, a infringência se dá
quando a medição realizada no bafômetro for igual ou superior a
0,34mg/L, também descontado o erro máximo admissível de
0,04mg/L.
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Para caracterização da infração, através de exame de sangue, qualquer
concentração de sangue registrada tipifica a infração. Ou seja, no exame
de sangue a tolerância é zero.para a infração administrativa. Já para a
configuração do crime, através do exame de sangue, a dosagem
alcoólica encontrada terá que ser igual ou superior a 6 (seis) decigramas
de álcool por litro de sangue (6dg/L), mantendo-se como anteriormente.
Registre-se que a nova resolução do CONTRAN estabelece, em seu
Artigo 6o (sexto), parágrafo único.que ” serão aplicadas as penalidades
e medidas administrativas previstas no Artigo 165 do Código de Trânsito
Brasileiro (CTB) ao condutor que RECUSAR a se submeter a qualquer
um dos procedimentos previstos na presente resolução, sem prejuízo da
incidência do crime previsto no Artigo 306 do CTB caso o condutor
apresente os sinais de alteração da capacidade psicomotora”.
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• Os procedimentos previstos na Resolução 432/13 para enquadrar
motoristas na infração ou crime de direção alcoolizada são: exame
de sangue; exame clínico com laudo conclusivo firmado por médico
perito; exame de laboratório especializado (especialmente em casos
de consumo de outras substâncias psicoativas que determinem
dependência); teste do etilômetro (bafômetro), além da constatação,
pelo agente de trânsito,com relato de informações dos sinais de
alteração da capacidade psicomotora observados, devendo citar,
quando for o caso, a identificação de testemunhas e a anexação de
fotos, vídeos ou outro meio de prova complementar.
• O cerco, portanto, está apertando para os que insistem em beber e
dirigir.
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PROMOVER MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Conscientizar para a Educação no Trânsito
Mudar o foco das Campanhas de Educação no Trânsito
Diminuir o Consumo de Bebidas Alcoólicas e Drogas
Estabelecer restrições para condutores recem-habilitados
Incentivar o uso de Cinto de Segurança
Aumentar a Fiscalização
Investir em vias e automóveis mais seguros
Usar a tecnologia a favor da segurança
Fonte: Centro VIVA
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PADRÕES DE CONSUMO DE ÁLCOOL
O conceito de padrões de consumo aborda
tanto aspectos médicos quanto psicossociais
do uso de álcool. Os principais padrões de
consumo de álcool mencionados
na literatura científica são o uso moderado, o
beber pesado (BP) e o beber
pesado episódico (BPE).
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• Fatores causadores de Acidentes:
Falha Humana
90% (alcool 86%)
Veículos
04%
Vias
06%
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ACIDENTES DE TRÂNSITO
CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES DE TRANSITO
• Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de
90 % dos acidentes registrados. Principais imprudências
determinantes de acidentes fatais no Brasil: por ordem de
incidência:
– Velocidade excessiva;
– Dirigir sob efeito de álcool e outras drogas;
– Distancia insuficiente em relação ao veiculo dianteiro;
– Desrespeito à sinalização;
– Dirigir sob efeito de remédios e sono.
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FATORES DETERMINANTES DAS IMPRUDÊNCIAS
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•
•
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•
Impunidade / legislação deficiente;
Fiscalização corrupta e sem caráter educativo;
Baixo nível cultural e social;
Baixa valorização da vida e auto estima;
Ausência de espírito comunitário e exacerbação
do caráter individualista;
• Uso do veículo como demonstração de poder e
virilidade.
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Tempo de Reação
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•
Para que uma pessoa responda adequadamente a determinado estimulo, é
necessário que esteja "alerta", caso contrário poderá causar um acidente.
Este estado de "alerta" é afetado por muitos fatores, fazendo com que as
pessoas respondam com maior ou menor rapidez em situações de
emergências.
O intervalo de tempo entre o reconhecimento de uma situação perigosa e a
ação de resposta a esta situação é chamado de tempo de reação, e depende
da condição física e do estado emocional do indivíduo.
O tempo médio de reação de uma pessoa jovem em bom estado de saúde é
de aproximadamente 0,75 segundos. Este é praticamente o tempo que o
cérebro necessita para processar as informações que está recebendo e
definir uma ação.
Fatores que influenciam o tempo de reação:
Definitivos: idade, deficiência física (visão, audição, paralisias etc.);
Temporários: enfermidades passageiras (resfriado comum, dor de cabeça
etc.), álcool, drogas, medicamentos, estado emocional
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DISTÂNCIA MÍNIMA NECESSÁRIA PARA PARAR UM VEÍCULO COM
BASE NO TEMPO DE REAÇÃO E NA VELOCIDADE DO VEÍCULO.
Velocidade (km/h)
50
80
90
100
110
120
Normal (0.75 segs.)
Retardado (2 segs.)
distância metros
10
16
18
20
22
25
distância metros
28
44
37
41
45
66
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PROCEDIMENTOS QUE JÁ SALVARAM MUITAS VIDAS
•
•
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•
Jamais dirija após ingerir bebidas alcoólicas, porém se desejar fazê-lo,
reconheça que seu "tempo de reação" ficará alterado e, portanto procure
dirigir em velocidades muito mais baixas do usual na via que estiver
trafegando.
Não utilize drogas antes e nem durante a condução de veículos. Embora
algumas drogas sejam usadas para estimular habilidades, com relação
ao "tempo de reação" produzem efeito comprovadamente contrário;
Reduza a velocidade quando seu estado emocional estiver
comprometido ou evite dirigir;
Mantenha sempre distância de segurança em relação aos outros
veículos;
Utilize sempre e adequadamente os dispositivos de segurança;
Respeite e procure entender a razão da sinalização de transito, isto
poderá evitar um acidente;
Evite colocar - se em uma condição causadora de acidente;
Finalmente, considere que todo acidente pode e deve ser evitado.
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• Metade das mortes no trânsito envolvem
motoristas embriagados. Mesmo em pequenas
doses, o álcool prejudica a percepção de
velocidade e distância, pode causar dupla visão e
incapacidade de coordenação. A pessoa
alcoolizada tende também a fixar os olhos em um
só movimento e não consegue observar tudo o
que acontece a sua volta no trânsito.
• Algumas drogas para tirar o sono podem fazer o
condutor dormir de olhos abertos. (REBITES)
• É importante que fabricantes e comerciantes
estejam juntos com a sociedade na luta contra o
álcool e outras drogas na direção na direção.
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• Mesmo em pouca quantidade, o álcool e as
drogas provocam alterações no
comportamento e na capacidade física de
quem os consome, comprometendo a
capacidade de conduzir um veículo com
segurança. Beber Socialmente?
• O Código de Trânsito Brasileiro estipula que
o limite máximo aceitável de concentração de
álcool no sangue é ZERO por litro de sangue.
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Em cerca de 50% dos acidentes fatais
ocorridos, existe o envolvimento de
condutores ou pedestres alcoolizados.
Se, além do consumo de álcool, fosse
considerado o consumo de drogas
legais e ilegais, essa porcentagem
seria bem maior.
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Estatísticas em diversas localidades demonstram que
o consumo de álcool está presente em cerca de 75%
dos choques fatais de carros contra obstáculos fixos,
como postes, arvores, muros, etc. Além de ser uma
das principais causas de mortes no trânsito, a
presença de álcool e de drogas também agrava
consideravelmente os ferimentos nos acidentes não
fatais, responsáveis por muitas sequelas permanentes.
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• O álcool e as drogas podem dar uma falsa sensação de
segurança. A pessoa pode até se sentir mais esperta, mas
na verdade:
• a capacidade de percepção de tempo, distâncias e
velocidades está reduzida;
• a pessoa tem pouca ou nenhuma consciência de situações
de perigo;
• ocorrem distúrbios visuais, a visão fica nublada;
• a capacidade de reação rápida diante de emergências é
bastante reduzida;
• até em pouca quantidade, o risco de envolvimento num
acidente aumenta 4 vezes;
• E o pior de tudo é que a pessoa sob efeito de álcool não tem
a percepção de que está alterada, negando que sofra
qualquer alteração.
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•
Existem diversos fatores que interferem na taxa de álcool
no sangue:
a quantidade de álcool ingerida;
a porcentagem de álcool da bebida;
o peso da pessoa (em pessoas mais leves, a concentração
é maior);
a presença de alimentos no estômago, que absorvem mais
rápido o álcool quando está vazio;
o sexo da pessoa: mulheres atingem taxas de álcool no
sangue mais altas;
a raça: pessoas descendentes de algumas raças
metabolizam o álcool mais lentamente, atingindo taxas
mais altas;
a velocidade da ingestão do álcool, que produz taxas mais
altas quando é maior.
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Duas (2) latas (350 ml) de cerveja
bebidas ou (03) copos de chope, em
pouco mais de 1 hora, por um homem
de 70 kg elevam sua taxa de álcool
para próximo de 6dg/l. Para pessoas
mais sensíveis ao álcool, mesmo
abaixo desse limite, o risco de
envolvimento em acidentes aumenta
muito.
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O efeito do álcool está diretamente
relacionado com a concentração no sangue.
Em uma pessoa de cerca de 75 Kg, uma
concentração de 0,03% de álcool no sangue
(provocada por um copo de vinho, por
exemplo) já causa uma sensação de
relaxamento. Triplicando-se a dose (0,09%
de álcool no sangue), a fala e o controle dos
músculos são afetados.
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Com 0,12%, de álcool no sangue a capacidade de
raciocínio lógico é reduzida, e desaparecem as
inibições e o autocontrole. Aos 0,18% a pessoa
tem todo seu comportamento afetado, com
pernas bambas e dificuldade em ficar acordada.
Se o nível de álcool atinge 0,50% do volume do
sangue, a pessoa entra em coma profundo, com
alto risco de morte. Finalmente, se o índice chega
a 1%, a parte do cérebro que controla a
respiração deixa de funcionar, levando à morte.
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A ingestão de álcool, mesmo em
pequenas quantidades, diminui a
coordenação motora e os reflexos,
comprometendo a capacidade de
conduzir veículos, ou operar outras
máquinas. Pesquisas revelam que
grande parte dos acidentes são
provocados por motoristas que haviam
bebido antes de dirigir.
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A quantidade de álcool necessária
para atingir essa concentração no
sangue é equivalente a beber cerca
de 600ml de cerveja (duas latas de
cerveja ou três copos de chope), 200
ml de vinho (duas taças) ou 80 ml de
destilados (duas doses).
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Nível superior a 6 dg/l sangue
Perda de crítica
Diminuição de reflexos
Desvio de atenção
Sono
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Pessoas
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Falha Humana (90%)
:: Desatenção do Condutor e Pedestre;
:: Estado Emocional;
:: Desvio da Atenção;
:: Pensamentos Distantes;
:: Banalização da Vida;
:: Desrespeito as Leis de Transito;
:: Velocidade excessiva é fator de causa e agravante
de acidente de trânsito;
:: Certeza da Impunidade;
:: Ausência de Cinto de Segurança;
:: Qualidade de Saúde;
:: Uso de Álcool e outras Drogas;
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Falha Humana (90%)
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Veiculos
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Vias
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Vias
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Região Sudeste – 52,2% dos Acidentes de
transito do Brasil.
Colisões e Atropelamentos – Faixa etária
13 à 49 anos.
Vítimas  67% - TCE,
42% TRM,
50% - Condutores,
86% - Alcoolizados,
0,3% - Drogados
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Destino Do Álcool No Organismo
Quando se consome uma bebida alcoólica, o álcool que esta
contém demora pouco tempo a chegar ao sangue:
15 a 30 minutos se ingerido fora da refeição.
30 a 60 minutos se ingerido durante a refeição.
Através da boca e do esôfago, o álcool chega ao estômago e ao
intestino,
onde
é
absorvido
pelo
sangue.
O sangue transporta-o a todos os órgãos irrigados do corpo
humano, nomeadamente o fígado, os pulmões, o cérebro, o
coração, ...
É no fígado que se processa a degradação lenta do álcool.
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Álcool Na Condução Veicular
A capacidade de conduzir já fica reduzida com uma
taxa de 0,3 g/l, manifestando-se várias alterações,
como:
- desinibição,
- redução do campo visual e da audição,
- dificuldade na percepção das cores,
- dificuldade na percepção das distâncias e
das velocidades,
- aumento do tempo de reação,
- dificuldade de coordenação motora.
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Efeitos imediatos da embriaguez:
 excitação,
 agressividade,
 ansiedade,
 aceleração dos batimentos cardíacos,
 descoordenação motora,
 náuseas,
 fala lenta e arrastada,
 vômitos,
 confusão,
 sono profundo
 coma e eventualmente a morte.
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TAXAS DE ÁLCOOL
0,1 a o,3 g/ l
0,3 a 0,5 g/ l
0,5 a 0,8 g/ l
0,8 a 1,5 g/ l
1,5 a 3,0 g/ l
3,0 a 5,0g/ l
5,0 g/ l em diante
EFEITOS NO CONDUTOR
Zona de tolerância psicológica. Não há constatação de problema.
Não há sinal clínico aparente, porém os gestos começam sofrer
perturbações. A sensibilidade visual diminui.
Os problemas começam a aparecer. Os tempos de reação são mais
longos. As reações motrizes ficam problemáticas.
O condutor passa por um estado de euforia.
Os reflexos vão ficando problemáticos. A condução já é perigosa.
Condução titubeante. Condutor vê os objetos duplicados.
A embriaguez é total. A condução é impossível.
Coma podendo levar à morte.
Fonte: Álcool, dose e efeito – Dr. Alberto Francisco Sabbag e Dr. Moise Edmond Seid
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Álcool, outras drogas e:
Remédios
Sono
Stress e Fadiga
Alimentação
Acuidade Visual
Acuidade Auditiva
Hipertensão
Diabetes
Epilepsia
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Remédios e Direção:
A auto medicação é um fator grave para a saúde do Condutor,
colocando em risco sua vida e a de terceiros.
Ao consultar um médico exija um exame criterioso, que certamente
salvará sua vida.
Pratique “Direção Segura”, não matando e não morrendo.
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Sonolência e Direção
Acorde e evite esta armadilha.
O sono no ato de dirigir é a segunda maior causa de
acidentes.
A diferença entre ter sono ao volante e dirigir alcoolizado, é
a de que a primeira é fora do seu controle, enquanto o ato de
beber é uma decisão sua.
Pense nisso!
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Stress
Tráfego congestionado, luzes, barulho e poluição podem levar o
sistema nervoso autônomo a desencadear uma reação de
stress.
Acrescente a isto maus motoristas, falta de tempo, uma atitude
impaciente, sensação de desamparo e você consegue uma boa
dose de stress, que é agravada pela posição sedentária de
dirigir veículos.
Para aqueles que frequentemente dirigem em tais condições, o
tráfego se torna uma fonte de stress diária e repetitiva se não
for bem controlada, principalmente por uma mudança de
atitude.
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Alimentação e Stress
A condução de veiculo leva ao desgaste físico e emocional do
organismo, portanto a boa alimentação, a mudança no estilo de
vida e a prática de exercícios físicos, vão tornar o conduzir,
saudável e sem riscos de acidentes.
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Fadiga
A fadiga é uma das causas de
acidentes no trânsito, e decorre:
- Da excessiva atividade física ou
mental.
- Da tensão nervosa.
- Da privação do sono.
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 Os riscos à saúde:
:: Uso de auto-medicação;
:: Alimentação e repouso inadequados,
antes de voltar a dirigir;
:: Uso e abuso de álcool e outras drogas (“Rebites”);
:: Longas jornadas de trabalho (fadiga/stress”);
:: Envolver-se em discussões;
:: Não prevenir acidentes;
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Traumatismo de Tórax
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Traumatismo Abdominal
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Traumatismo de coluna
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Drogas psicoestimulantes
Cocaína
• Em poucos segundos a pessoa experimenta uma sensação crescente de
alegria, euforia e energia, durante aproximadamente de 20 a 40 minutos
Anfetaminas e Análogos
• Causa efeitos marcantes como taquicardia, arritmias cardíacas e
elevação da pressão arterial, prolongam o
• estado de vigília, com elevação da resistência e do ânimo, ocorrência de
• irritabilidade, insônia, aumento do ânimo, anorexia, euforia, nervosismo.
• Depressão e sonolência compõem o estágio final dos efeitos
Cafeína
• Doses elevadas ou muito elevadas, por exemplo, 600 mg, causam
confusão mental, sensação de angústia, agitação, nervosismo, entre
outros.
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Drogas depressoras do SNC
Álcool etílico
Euforia inicial, irritabilidade, agressividade, ciume, perda de contato com a realidade
e depressão
Hipnóticos
Os hipnóticos são substâncias que determinam graus variados de depressão do
SNC.
Hipnóticos Barbitúricos
O dependente dos barbitúricos não consegue exercer suas atividades normais, pela
sonolência e adinamia produzida pela droga
Ansiolíticos
ansiedade, agitação, irritabilidade, tremores, insônia, diarreia, fotofobia,
despersonalização e depressão.
Heroína
Sob o efeito da droga ainda tem déficit de coordenação psicomotora e
diminuição dos reflexos
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Drogas que atuam predominantemente sobre a percepção
Canabióides
Trata-se de um estado alterado de consciência caracterizado por
mudanças emocionais, como euforia moderada e relaxamento;
alterações perceptuais, como distorção do tempo; e intensificação das
experiências sensoriais simples, como comer, assistir a filmes, ouvir
música e ter relações sexuais
Alucinógenos
Alucinações e mudança de comportamento
Inalantes ou Solventes
Alterações da Consciência
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O TERAPEUTA OCUPACIONAL
A definição de Terapia Ocupacional, para Benetton
(1994), é a arte de aplicar conhecimentos científicos e
empíricos e certas habilidades específicas, decorrente
do uso de atividades, à criação de estruturas,
dispositivos e processos que são utilizados para
converter recursos físicos, psicológicos e sociais em
formas adequadas à prevenção, manutenção e
tratamento em Saúde, Educação, na área Social e
outras correlatas.
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ABORDAGEM
• A abordagem do adicto na fase inicial do tratamento é
fundamental para o processo pois avaliação cuidadosa é
essencial para que os indivíduos com problemas
decorrentes do uso de álcool e de outras drogas possam
ter ajuda efetiva.
• O objetivo desta fase é construir, juntamente com o
adicto o retrato detalhado e atual do seu envolvimento
com o consumo, suas consequências, seu meio
ambiente e os resultados desse uso.
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A importância das atividades
As atividades são muito importantes para o parcial
direcionamento do tratamento, pois é a partir delas que
se coleta informações do paciente.
Os processos e procedimentos das atividades são
também importantes para que possa ser trilhada a
manutenção dos pacientes nas atividades.
A atividade também é importante quando termina.
Assim, o paciente é capaz de tocar em algo útil
construído por ele mesmo.
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AUTO-TESTE - (Questionário «CAGE»)
• PERGUNTAS
SIM ou NÃO
 Alguma vez senti que tinha de parar ou diminuir o
consumo de álcool ?
 Alguma vez foi chamado à atenção pelo que bebe?
 Alguma vez me senti culpado por causa do meu
consumo de álcool ?
 De manhã, alguma vez tive de beber para combater
a "ressaca"?
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• 1 ou 2 respostas «sim»:
A pessoa que responder "sim" a 1 ou 2 destas
questões poderá estar em risco de alcoolismo e deve
procurar um especialista para melhor avaliar a sua
situação.
• 3 respostas «sim»:
A pessoa tem, provavelmente, um problema de
dependência.
• 4 respostas «sim»:
A pessoa que responder "sim" às quatro questões
está numa situação de dependência alcoólica,
devendo procurar ajuda especializada.
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O Papel do Terapeuta Ocupacional
a) ser ativo e monitorar o ambiente do grupo;
b) modular a expressão dos afetos para controlar o nível de
ansiedade;
c) encontrar temas, estimular a conversação, perguntar aos
pacientes sua opinião, organizar a conversa, ou seja, coordenar o
grupo;
d) oferecer suporte e proteção propiciando um
ambiente seguro e agradável;
e) criar um clima de compreensão, respeito e empatia, favorecendo a
coesão;
f) facilitar para que o grupo entre em ação grupal.
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PROMOVER MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Conscientizar para a Educação no Trânsito
Mudar o foco das Campanhas de Educação no Trânsito
Diminuir o Consumo de Bebidas Alcoólicas e outras Drogas
Estabelecer restrições para condutores recem-habilitados
Incentivar o uso de Cinto de Segurança
Aumentar a Fiscalização
Investir em vias e automóveis mais seguros
Usar a tecnologia a favor da segurança
Fonte: Centro VIVA
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Trabalhar Características do DQ
Onipotência que se caracteriza pelo fato do adicto ter a impressão de que
tem o controle sobre a as situações em que se envolve.
•
Megalomania onde o adicto apresenta uma tendência exagerada de
crer na possibilidade de realização de algo, visualizando sempre o
resultado, nunca o caminho para concretizá-lo;
•
Manipulação trata-se da mentalidade de que tudo o que for
necessário
para
a
realização
dos
seus
desejos
imediatistas,
principalmente no que se refere ao uso da substância entorpecente.
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Trabalhar Características do DQ
Obsessão: quando o adicto se encontra obcecado pelo desejo de
consumir drogas, e essa obsessão se reflete nas atitudes insanas que
tem.
Compulsão: produz no adicto uma necessidade de continuar a consumir
a substância, o que faz com que ele apresente atitudes incoerentes,
desconexas com a realidade, social em que está inserido.
Ansiedade: refere-se às atitudes do adicto e a necessidade de
satisfação dos seus desejos, quando ele esta prestes a realizar seu
objetivo ultimo a ansiedade pode ser gerada de diversas formas.
• Apatia: inaptidão para uma tarefa ou a falta de empenho na
realização de objetivos e metas é uma característica muito comum em
quase todos os casos de dependência.
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Trabalhar Características do DQ
Auto-suficiência que é um mecanismo de defesa que visa manter
afastado da consciência os sentimentos de inadequação social, o que
gera uma sensação falsa de domínio das situações e conforto
psicológico.
Autopiedade pode ser resultado direto das frustrações que o
dependente vive ou parte estratégica do seu repertório comportamental
que visa a conseguir realizar algum propósito através de um tipo
especifico de manipulação.
Comportamentos antisociais: são gerados como resultantes da
instabilidade emocional que o adicto desenvolve em reflexo aos
complexos esquemas de vínculo com a atividade delituosa e de como a
sua imagem é percebida pelo meio social, isto é a sociedade ver o adicto
como marginalizado.
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