‫בית ספר ביאליק‬
‫ תשע''א‬- ‫ תש''ע‬- 2010
Instituição Educativa:
Colégio Chaim Nachman Bialik
São Paulo, Brasil
Diretora de Estudos Judaicos:
Mariana Gottfried
Equipe de desenvolvimento
Débora Petzenbaum
Denise Sieburth
Lilian Froiman
Tutora metodológica:
Dvora Kolsky
:‫קבוצה‬
______________
:‫שמות המשתתפים‬
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Tutora de Conteúdo :
Rachel Korazim
Diretora dos projetos "Shituf" e "Reshet.il"
Gaby Kleiman
Com o apoio de:
"Keren Pincus" para a Educação Judaica na Diáspora, Israel
e o "Projeto Jail”
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Aula 1
Introdução da Unidade
2
Observe a apresentação e responda as seguintes questões:
1. O que você conclui ao observar estas fotos? justifique.
2. De onde você acha que são essas pessoas? Por quê?
3
3. Onde você acha que essas pessoas vivem? Como chegou a esta
conclusão?
4. O que você acha que essas pessoas fazem para viver? Explique.
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Aulas 2 e 3
Trabalho de Pesquisa
Vocês serão divididos em grupos, cada grupo representará uma agência de turismo
que irá preparar uma apresentação sobre alguns lugares de Israel, que possuem
características diferenciadas dos locais que estamos acostumados a ver em Israel.
Iremos apresentar a vocês estes locais através de um Power point:
1.
Observem o Power point.
2.
Escrevam o que puderem observar a respeito das
características de cada um desses locais de acordo com
as imagens que viram?
3.
Em cada quadro coloquem o nome de um local e façam
um registro de suas observações.
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4.
Agora cada grupo irá sortear um desses locais e iniciará sua pesquisa
seguindo o roteiro abaixo:
Antes de iniciar a pesquisa vocês deverão abrir uma pasta no computador com
o nome do grupo onde irão armazenar as informações pesquisadas.
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Primeira parte:
O que pesquisar:
•
A história do lugar escolhido.
•
Que população vive neste local
•
Quais as fontes de renda desta população.
Segunda Parte
•
No final da pesquisa, vocês podem imprimir o que acharem de mais relevante.
(não há necessidade de imprimir fotos).
•
Todo o material impresso deverá ser guardado em uma pasta com a
identificação do grupo.
•
A seguir colocamos alguns sites que sugerimos para a pesquisa, no entanto
vocês podem buscar informações a respeito dos locais em outros sites. Se assim
o fizerem, não se esqueçam de anotar o endereço do site que utilizarão como
fonte.
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http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Jesaiah_BenAharon
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kibutz
http://wapedia.mobi/pt/Kibutz
http://www.cafetorah.com/Historia-dos-Kibutzim
http://www.google.com.br/images?hl=ptBR&lr=lang_pt&q=akko+israel&um=1&ie=UTF8&source=univ&ei=tt42TKbJ4L78AagpbWzAw&sa=X&oi=image_result_group&ct=titl
e&resnum=4&ved=0CEEQsAQwAw
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modi%27in-Maccabim-Re%27ut
http://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Central_%28Israel%29
http://maps.google.com.br/maps?q=modiin+reut&hl=ptBR&lr=lang_pt&um=1&ie=UTF8&hq=&hnear=Re%27ut,+Modi%27in-MaccabimRe%27ut,+Israel&gl=br&ei=1U2TIzCE4H48Aap_dSsAw&sa=X&oi=geocode_result&ct=
title&resnum=1&ved=0CCcQ8gEwAA
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Aula 4
Chegou a hora de organizar o material pesquisado!!!
• Peguem a pasta com o material do grupo.
• Cada aluno deverá contar ao grupo o resultado de sua pesquisa.
• Comparem as pesquisas.
• Leiam atentamente as observações da morá.
• No final da aula, vocês deverão entregar para a morá um resumo do
material pesquisado.
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Aulas 5 e 6
Preparando a apresentação
• Vocês deverão reler os resumos feitos na última aula levando em conta os
comentários e alterações feitas pela morá.
• Com base na pesquisa e no resumo feito na aula anterior vocês deverão montar
uma apresentação.
• A morá fará um sorteio determinando que tipo de apresentação cada grupo fará
(vídeo, cartaz, Power point e dramatização).
• A apresentação deve ter de 10 a 15 minutos de duração.
• No final da aula, o grupo deverá entregar a apresentação para a morá.
Aula 7
Apresentações dos trabalhos
• A ordem das apresentações será definido através de um sorteio que a morá
realizará.
• Durante as apresentações cada um, individualmente deverá anotar o que
aprendeu com cada uma das apresentações.
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Aula 8
Comparando com o Brasil
• O grupo receberá resumos de alguns lugares no Brasil com características
semelhantes às pesquisadas em Israel.
• Leiam atentamente e preencham a tabela abaixo:
Cidades
Semelhanças
Diferenças
Modiin –
________________
Acco –
________________
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Cidades
Semelhanças
Diferenças
Kibutz Guivat
Brenner ________________
Kibutz Hardoff –
________________
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Alphaville
Bairro idealizado e planejado
por dois engenheiros
Quem conhece Alphaville como é hoje dificilmente conseguiria imaginar como era o
bairro em 1973, ano em que foi construído, o local idealizado por Renato
Albuquerque e Yojiro Takaoka, colegas na Escola Politécnica de São Paulo (USP),
deveria ser um distrito industrial com terrenos para fábricas não-poluentes. De lá
para cá, a região cresceu, mudou o perfil de moradores e hoje é um dos locais que
mais cresce no país, haja vista que somos cerca de 50 mil habitantes, além de
Alphaville e Tamboré receberem um público flutuante de mais de 150 mil pessoas
por dia.
Assim, a região pacata, tranqüila e sossegada não existe mais. No início, o bairro
tinha muita área verde, poucos carros transitando, comércio capaz de suprir
apenas as primeiras necessidades. Ou seja, totalmente ao contrário do que é hoje,
já que aqui há milhares de empresas instaladas, residenciais que tomaram conta de
grande quantidade da área verde, além de arranha-céus, trânsito de veículos,
comércio que não deve nada ao de nenhum outro local, pois conta com
supermercados, shopping centers, hospitais...
Começo
O início aconteceu quando, em 8 de janeiro de 1973, na presença de Antônio de
Pádua Pereira de Almeida, representante de herdeiros do Conde Álvares Penteado,
foi assinado o contrato entre ele e os engenheiros Albuquerque e Takaoka. Ao todo,
foram adquiridos cinco milhões de metros quadrados, que deram origem ao que
hoje conhecemos como Centro Empresarial, Centro Comercial e os residenciais 1 e
2.
Quando as empresas começaram a se instalar, os sócios viram a necessidade de
construir casas para que os executivos dessas empresas ficassem próximos do
trabalho. Foi a partir daí que nasceu o Alphaville Residencial 1.
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Os moradores vinham de São Paulo, em sua maioria, em busca de tranqüilidade e
melhor qualidade de vida. Geralmente, eram casais com filhos pequenos que
queriam segurança e sossego para as crianças brincarem nos parques, andarem
de bicicleta pelas alamedas dos residenciais, praticarem esportes, mas com a
garantia de que todos estavam protegidos não apenas pelos muros que cercam os
condomínios, mas também pela segurança 24 horas que faz as suas rondas.
Alphaville
O nome de batismo foi inspirado no longa-metragem de ficção científica
"Alphaville", escrito e dirigido pelo cineasta francês Jean-Luc Godard, lançado em
1965, e foi o arquiteto José de Almeida Pinto quem sugeriu o nome aos
proprietários da construtora.
Embora a data de comemoração oficial seja dia 21 de setembro, ninguém sabe o
porquê. O arquiteto Reinaldo Pestana, sócio de Almeida Pinto e responsável pelos
projetos de implantação, acredita que se trata da data em que as máquinas
iniciaram a terraplenagem da área. Há quem diga que foi Yojiro Takaoka quem
sugeriu o dia, já que, ao completar 10 anos, na falta de uma data, ele determinou
que os aniversários seriam comemorados no dia 21, início da primavera.
Tatianna Babadobulos
http://www.folhadealphaville.com.br/artigo/?id=4194
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Bom Retiro
No século 19, a região do Bom Retiro, localizada entre os rios Tietê e Tamanduateí,
era formada por algumas chácaras e sítios, como a "Chácara do Bom Retiro" que
nomeou o bairro. Estas propriedades eram usadas como retiros de fim de semana
pela população abastada da cidade, como a família Souza Aranha do Marquês de
Três Rios, hoje nome de uma das ruas centrais do bairro.
O caráter de lazer do bairro só começou a mudar quando as primeiras olarias da
cidade, aproveitando-se da argila presente nas várzeas dos rios, que inundavam
constantemente, estabeleceram-se na região. O primeiro e mais importante destes
estabelecimentos foi a Olaria Manfred, de 1860.
No entanto, o que marcaria profundamente seu desenvolvimento seria a instalação
da Estrada de Ferro São Paulo Railway (hoje Santos-Jundiaí), conhecida como
Estrada de Ferro "Inglesa". Após sua inauguração em 1867, depósitos e indústrias
começaram a se instalar na região, assim como a primeira Hospedaria dos
Imigrantes. Transferida em 1888 para o Brás, a hospedaria foi construída para
atender a grande quantidade de imigrantes que chegava à cidade. Muitos destes
imigrantes acabaram por se instalar no próprio bairro, atraídos pela possibilidade de
emprego e pelos preços baixos dos terrenos recém loteados do Bom Retiro. Nas
últimas décadas do século 19, este processo de loteamento e urbanização do bairro
se intensificou, atingindo inclusive o local ocupado pela Olaria Manfred.
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O bairro essencialmente operário no início do século 20, abrigava, sobretudo
italianos. Grande parte de suas ruas era constituída de casas simples ou cortiços,
alguns pequenos estabelecimentos de serviço especializado, como sapatarias, e
pontos de encontro entre a população. O primeiro grupo escolar da região, o grupo
Marechal Deodoro, localizado na época à rua dos Italianos, data de 1912. No
entanto, desde 1905, o Bom Retiro já abrigava a Escola Livre de Farmácia na rua
Três Rios. Criada em 1898, fez parte da política sanitarista do fim do século XIX
que, preocupada com o impacto das epidemias no meio urbano, criou mecanismos
para controlá-las como o Desinfectório Central, localizado no mesmo bairro à rua
Tenente Pena (atual Museu Emílio Ribas). A Escola de Farmácia, já como
faculdade, foi anexada à USP quando de sua formação em 1934 e foi transferida
para cidade universitária em 1982. O prédio que a abrigava na rua Três Rios, é
ocupado atualmente pela Oficina Cultural Oswald de Andrade.
As atividades comerciais, concentradas na rua José Paulino, não eram exercidas
pelos italianos e sim por imigrantes portugueses e, às vezes, por turcos, sírios ou
libaneses. A antiga rua dos Imigrantes era passagem obrigatória para quem vinha
do centro da cidade, o que propiciou o estabelecimento deste tipo de atividade na
rua.
A rua José Paulino, além de ser conhecida por suas lojas, trás também em sua
história um acontecimento especial para muitos paulistanos. Foi lá que o Sport Club
Corinthians Paulista foi fundado em 1910 por operários, tendo como primeiro
presidente o alfaiate Miguel Bataglia.
A partir dos anos 20, muitos judeus começaram a chegar ao bairro. Vindos
sobretudo da Rússia, Lituânia e Polônia, passaram a exercer aqui o comércio. No
entanto, só começaram a se instalar em grande número no bairro já no final dos
anos 30, em decorrência da 2ª Guerra Mundial.
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Em uma década, a maioria dos moradores do bairro já era de origem judaica. Isto
foi possível, por um lado, pela mudança de muitos italianos que preferiram morar
em outros bairros, como Higienópolis, quando na gestão do prefeito de Prestes
Maia prostitutas da região central foram transferidas para os prostíbulos das ruas
Aimorés e Itaboca. Por outro lado, para os judeus recém chegados era conveniente
morar numa região onde já estavam instalados representantes do seu povo. Isto
lhes conferia a segurança da vida em comunidade e auxílios como trabalho,
moradia e crédito. O bairro também já contava com sinagogas e escolas judaicas.
Os novos imigrantes que não tinham ofício iam trabalhar nas oficinas de confecção
têxtil montadas durante a década de 20 por judeus que já tinham experiência no
ramo. Outros, trabalhavam a prestação, isto é, algum comerciante lhes dava uma
quantidade de tecido que deveria ser vendida de casa em casa e paga
posteriormente.
A partir da década de 60, começaram a chegar os sul-coreanos ao Bom Retiro.
Estes imigrantes passaram a comprar as principais lojas do bairro, sobretudo nos
anos 80, quando se beneficiaram de uma lei de 1982, que anistiava imigrantes
ilegais. Neste período, os judeus começaram a migrar para bairros de caráter mais
residencial. Isto aconteceu sobretudo porque as mais novas gerações de origem
judaica constituíam-se de profissionais liberais que não quiseram continuar com os
negócios da família. Até colégios tradicionais desta comunidade, como o
Renascença, foram transferidos para bairros como Higienópolis que concentra hoje
cerca de 40% dos judeus que vivem na cidade.
Atualmente, o Bom Retiro é uma mescla de várias culturas. Andando pelas ruas do
bairro é possível encontrar judeus ortodoxos, restaurantes e docerias de comida
judaica, a sinagoga mais antiga de São Paulo e o Taib - Teatro Alternativo Israelita
Brasileiro. Encontra-se também em nomes de ruas, cantinas e instituições ligadas à
Igreja Católica (como o colégio Santa Inês e Igreja Dom Bosco) a origem italiana da
sua urbanização. Igrejas presbiterianas, restaurantes e a maioria dos
estabelecimentos comerciais marcam a presença coreana. Ainda há gregos,
lituanos e bolivianos entre os moradores do bairro.
Por Elaine Muniz Pires
do Banco de Dados
http://almanaque.folha.uol.com.br/bairros_bom_retiro.htm
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Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia –
AAAC, Santa Catarina
Contexto
Os municípios catarinenses que compõem as encostas da Serra Geral sofrem um
grande isolamento devido a sua topografia, causando nos últimos anos a migração
de jovens e mulheres para as cidades.
Neste cenário, alguns agricultores trocaram o cultivo de fumo pela produção de
alimentos orgânicos e fundaram em 1999 a Associação de Agroturismo Acolhida na
Colônia (AAAC), quando passaram a organizar suas propriedades para receber
turistas. Buscou-se diferenciar dos padrões da hotelaria convencional, enfatizando a
valorização da simplicidade do campo e do saber dos agricultores. Para
implementar esta proposta, a parceria e a integração à rede internacional de
agroturismo da associação francesa Accueil Paysan foi fundamental, especialmente
na elaboração de normas requeridas para cada serviço oferecido, visando garantir a
qualidade e a segurança para visitantes e agricultores.
Objetivos da Intervenção
Gerar renda a partir do desenvolvimento de novas atividades na propriedade rural,
como serviços de hospedagem e alimentação envolvendo especialmente mulheres
e jovens; Incluir agricultores familiares nas atividades de agroturismo, e preservar o
meio ambiente mediante saneamento básico e produção orgânica.
Plano de Ação/ Metodologia de Trabalho
Criação de grupos de empreendedores em cada Município, que, uma vez
estabelecido, aceitaram construir fossas sépticas, proteger as nascentes, a
produção orgânica e equipar minimamente suas propriedades de acordo com o
caderno de normas - um documento elaborado na qual são definidas as regras
mínimas para que o agricultor possa oferecer um dos serviços do agro-turismo.
Uma vez por ano as propriedades rurais são vistoriadas por uma empresa
terceirizada para ver se estão respeitando esse caderno;
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Repartição de serviços turísticos: Foi realizado um diagnóstico participativo, no
qual cada agricultor conheceu a propriedade dos outros integrantes do grupo e
contribuiu na decisão sobre o serviço, seja hospedagem, alimentação, venda de
produtos, lazer ou turismo de conhecimento, agregando essas atividades sem
abandonar as que o agricultor já desenvolvia;
Um circuito turístico municipal, onde uma propriedade complementa a outra, foi
definido com base nesta experiência. Assim, por exemplo, uma propriedade oferece
hospedagem e café da manhã enquanto outra oferece almoço, complementando-se
mutuamente, evitando o sentimento de concorrência e aumentando a integração do
grupo;
Formação agro-turística para os agricultores, apoiada pelo serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial. Foram realizados, entre outros, visitas técnicas e dias de
campo, que serviram de apoio para os agricultores e cursos nas comunidades
rurais, acerca de temas como saneamento básico, higiene e aparência pessoal e
organização do ambiente interno;
Estabelecimento de um centro de comunicação, equipado com os recursos
necessários de comunicação, tendo em vista que boa parte dos agricultores não
possui telefone. O centro organiza as visitas, de acordo com a demanda e agenda
com os próprios agricultores visitas de consumidores e turistas.
Mobilização dos Cidadãos - Voluntariado
Vários turistas, após a visita da acolhida, resolveram se engajar de maneir
voluntária na elaboração do projeto, seja como arquiteto, técnico ou médico.
Encontra-se em implantação a associação “Amigos da Acolhida”, que propõe reunir
e organizar os voluntários, turistas ou técnicos dispersos para buscar
conjuntamente soluções para a colônia.
Inovação
Oferecer alternativas a agricultores familiares que se encontram num processo de
marginalização através do agroturismo, melhorando ao mesmo tempo as condições
ambientais desses Municípios.
http://www.oei.es/oeivirt/50jeitos.pdf
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Associação de Desenvolvimento
Promover o desenvolvimento sócio-econômico solidário e sustentável da região
sisaleira, através da organização e articulação da população que vive, tece e
compõe o sertão.
Contexto
Os agricultores familiares da região do sisal no Estado da Bahia viviam sem
alternativas de sobrevivência; o sisal, principal produto da região, tinha preços
baixos no mercado. Não havia organização coletiva em torno da produção e da
venda desse produto e nem alternativas de beneficiamento. Diante dessas
condições, a população não tinha outra opção que a migração para outras regiões
em busca de melhores condições de vida. Em 1980, no Município de Valente, os
agricultores locais criaram sua Associação de Desenvolvimento Sustentável e
Solidário da Região Sisaleira (APAEB), visando a melhoria da qualidade de vida da
população da região sisaleira.
Objetivos da Intervenção
Estimular continuamente a organização dos produtores e da população em torno da
re-significação do semi-árido e do povo sertanejo, com possibilidades de garantir as
condições objetivas de sobrevivência; Estimular a produção e a comercialização da
agricultura familiar, implantando unidades produtivas; Desenvolver ações
pedagógicas voltadas para as crianças e jovens do campo.
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Plano de Ação/ Metodologia de Trabalho
Posto de Vendas: A primeira atividade econômica da APAEB foi instalar uma
mercearia para repassar ao mercado os produtos dos pequenos agricultores filiados
a APAEB e revender produtos industrializados por preços baixos, para sócios e a
população em geral;
Cadeia Produtiva de Sisal: Construção de uma batedeira comunitária de sisal,
principal produto agrícola da região, que compra a produção dos agricultores e
processa a matéria-prima para possibilitar a industrialização da fibra, bem como sua
exportação. Assim é garantido que o dinheiro que antes ficava na mão de
atravessadores e intermediários, passe a circular no Município;
Diversificação da produção: Implantação de curtume e fábricas de laticínios,
produtos de couro e sisal, que atuam no mercado consumidor, dentro e fora da
região, e criação de incentivos para o investimento na caprinovinocultura, ideal para
as condições econômicas dos produtores e para o clima da região, pois as cabras e
ovelhas consomem menos água. alimento do que os bovinos;
Convivência com a seca: Capacitações e assistência técnica permanente aos
agricultores ensinando técnicas em caprinocultura, silagem, fenação, alimentação
alternativa, uso da água, cooperativismo, associativismo, entre outros, para
deixarem velhos e equivocados hábitos transmitidos de geração a geração;
Escola Família Agrícola: Criação de espaço numa fazenda para uma escola que
acolhe em média 90 filhos de pequenos agricultores de 6 Municípios, para
crescerem com uma nova mentalidade, sabendo que não é preciso sair do sertão
para a cidade, mas sim adaptar-se às condições. A escola funciona segundo a
pedagogia da alternância, ou seja, o aluno passa uma semana na escola e outra
em casa, repassando o que aprendeu;
Acesso a créditos: Criação de uma cooperativa de crédito (COOPERE) em 1993,
que tem toda a estrutura de um banco, dando empréstimos aos pequenos
agricultores para investirem na propriedade, de acordo com o projeto econômico
elaborado pelos técnicos da APAEB e atua também como intermediária de
programas de crédito do governo federal, repassados aos cooperados;
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Divulgação: Implantação de uma rádio comunitária, um provedor de internet e
produção de um programa de TV, para garantir o compartilhamento das ações,
subsidiar as iniciativas educativas e manter viva a cultural local.
Mobilização dos Cidadãos - Voluntariado
A atuação da APAEB é pautada na mobilização de toda a população do Município,
especialmente dos pequenos agricultores, constituindo-se atualmente na estrutura
que garante a sustentabilidade da região, reduzindo significativamente a emigração.
Inovação
A APAEB mostra a viabilidade de convivência com a seca no sertão, aproveitando
um produto local, o sisal, na sua totalidade, entrando num nicho econômico que
possibilita financiar outros projetos, tanto econômicos quanto educativos na região.
Isso possibilitou frear o êxodo rural, estimulando o desenvolvimento local
sustentável.
http://www.oei.es/oeivirt/50jeitos.pdf
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שקופית 1 - Jewish Agency for Israel